Enciclopédia de Romanos 1:1-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

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Versão Versículo
ARA Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
ARC PAULO, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
TB Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho de Deus,
BGB Παῦλος δοῦλος ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃, κλητὸς ἀπόστολος, ἀφωρισμένος εἰς εὐαγγέλιον θεοῦ
BKJ Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus;
LTT Paulo, um escravo de Jesus Cristo, um chamado- ordenado para ser um apóstolo, tendo sido separado para dentro da pregação do evangelho (as boas novas) de ① Deus,
BJ2 Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo,[b] escolhido para o evangelho de Deus,
VULG Paulus, servus Jesu Christi, vocatus Apostolus, segregatus in Evangelium Dei,

rm 1: 2

Versão Versículo
ARA o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras,
ARC O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas santas escrituras,
TB que ele, antes, prometeu pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
BGB ὃ προεπηγγείλατο διὰ τῶν προφητῶν αὐτοῦ ἐν γραφαῖς ἁγίαις
BKJ (que ele antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras),
LTT O qual (evangelho) Ele (Deus) antes- prometeu (por intermédio dos Seus profetas, nas Santas Escrituras)
BJ2 que ele já tinha prometido por meio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras,
VULG quod ante promiserat per prophetas suos in Scripturis sanctis

rm 1: 3

Versão Versículo
ARA com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi
ARC Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
TB acerca de seu Filho (que veio da descendência de Davi, quanto à carne,
BGB περὶ τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ, τοῦ γενομένου ἐκ σπέρματος Δαυὶδ κατὰ σάρκα,
BKJ acerca de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor, que foi feito da semente de Davi, segundo a carne,
LTT Concernente a o Seu Filho (Aquele havendo nascido proveniente- de- dentro- da semente de Davi, quanto à carne (e também),
BJ2 e que diz respeito a seu Filho, nascido da estirpe de Davi segundo a carne,
VULG de Filio suo, qui factus est ei ex semine David secundum carnem,

rm 1: 4

Versão Versículo
ARA e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor,
ARC Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo Nosso Senhor,
TB e que foi com poder declarado Filho de Deus, quanto ao espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos), Jesus Cristo, nosso Senhor,
BGB τοῦ ὁρισθέντος υἱοῦ θεοῦ ἐν δυνάμει κατὰ πνεῦμα ἁγιωσύνης ἐξ ἀναστάσεως νεκρῶν, Ἰησοῦ Χριστοῦ τοῦ κυρίου ἡμῶν,
BKJ e declarou ser o Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos,
LTT Aquele havendo sido publicamente- declarado ① como sendo o ② Filho de Deus em poder (segundo o Espírito de santidade), em- consequência- da ressurreição desde os mortos), Jesus Cristo, o nosso Senhor,
BJ2 estabelecido[c] Filho de Deus com poder por sua ressurreição dos mortos,[d] segundo o Espírito de santidade, Jesus Cristo nosso Senhor,
VULG qui prædestinatus est Filius Dei in virtute secundum spiritum sanctificationis ex resurrectione mortuorum Jesu Christi Domini nostri :

rm 1: 5

Versão Versículo
ARA por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios,
ARC Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
TB pelo qual recebemos a graça e o apostolado por amor do seu nome, para obediência da fé em todas as nações,
BGB δι’ οὗ ἐλάβομεν χάριν καὶ ἀποστολὴν εἰς ὑπακοὴν πίστεως ἐν πᾶσιν τοῖς ἔθνεσιν ὑπὲρ τοῦ ὀνόματος αὐτοῦ,
BKJ pelo qual nós recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as nações, pelo seu nome,
LTT Por- operação- de Quem nós (os apóstolos) (já no passado) recebemos a graça e o apostolado, para dentro da obediência da fé entre todas as nações, para- benefício- de o Seu nome,
BJ2 por quem recebemos a graça e a missão de pregar, para louvor do seu nome, a obediência da fé[e] entre todos os gentios,
VULG per quem accepimus gratiam, et apostolatum ad obediendum fidei in omnibus gentibus pro nomine ejus,

rm 1: 6

Versão Versículo
ARA de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo.
ARC Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo.
TB entre as quais sois também vós chamados para pertencerdes a Jesus Cristo.
BGB ἐν οἷς ἐστε καὶ ὑμεῖς κλητοὶ Ἰησοῦ Χριστοῦ,
BKJ entre os quais sois também vós os chamados por Jesus Cristo;
LTT De entre as quais (nações) sois, também vós, os chamados- convidados por ① Jesus Cristo,
BJ2 dos quais fazeis parte também vós, chamados de Jesus Cristo,
VULG in quibus estis et vos vocati Jesu Christi :

rm 1: 7

Versão Versículo
ARA A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
ARC A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso pai, e do Senhor Jesus Cristo.
TB A todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados para serem santos, graça a vós e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
BGB πᾶσιν τοῖς οὖσιν ἐν Ῥώμῃ ἀγαπητοῖς θεοῦ, κλητοῖς ἁγίοις· χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς ἡμῶν καὶ κυρίου Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ a todos os que estão em Roma, amados de Deus, chamados para serem santos: Graça e paz a vós, de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
LTT A todos aqueles (chamados de Jesus Cristo) estando em Roma, amados de Deus, os chamados- ordenados para serem santos: Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
BJ2 a vós todos que estais em Roma, amados de Deus e chamados à santidade, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
VULG omnibus qui sunt Romæ, dilectis Dei, vocatis sanctis. Gratia vobis, et pax a Deo Patre nostro, et Domino Jesu Christo.

rm 1: 8

Versão Versículo
ARA Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.
ARC Primeiramente dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
TB Primeiramente, dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é divulgada a vossa fé.
BGB Πρῶτον μὲν εὐχαριστῶ τῷ θεῷ μου διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ ⸀περὶ πάντων ὑμῶν, ὅτι ἡ πίστις ὑμῶν καταγγέλλεται ἐν ὅλῳ τῷ κόσμῳ.
BKJ Primeiramente, eu agradeço ao meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé é anunciada em todo o mundo.
LTT Primeiramente, em verdade expresso eu toda a gratidão ao meu Deus através de Jesus Cristo, concernente a vós todos, porque a vossa fé é relatada em todo o mundo.
BJ2 Em primeiro lugar, eu dou graças ao meu Deus mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque vossa fé é celebrada em todo o mundo.
VULG Primum quidem gratias ago Deo meo per Jesum Christum pro omnibus vobis : quia fides vestra annuntiatur in universo mundo.

rm 1: 9

Versão Versículo
ARA Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós
ARC Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
TB Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações,
BGB μάρτυς γάρ μού ἐστιν ὁ θεός, ᾧ λατρεύω ἐν τῷ πνεύματί μου ἐν τῷ εὐαγγελίῳ τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ, ὡς ἀδιαλείπτως μνείαν ὑμῶν ποιοῦμαι
BKJ Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em minhas orações,
LTT Porque testemunha minha é Deus (a Quem presto culto no meu espírito, no evangelho (as boas novas) de o Seu Filho) de como continuamente menção de vós eu faço,
BJ2 Deus, a quem sirvo[f] em meu espírito,[g] anunciando o evangelho do seu Filho, é testemunha de como me lembro
VULG Testis enim mihi est Deus, cui servio in spiritu meo in Evangelio Filii ejus, quod sine intermissione memoriam vestri facio

rm 1: 10

Versão Versículo
ARA em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos.
ARC Pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
TB suplicando que se me abra afinal de qualquer modo um caminho favorável, sendo esta a vontade de Deus, para ir ter convosco.
BGB πάντοτε ἐπὶ τῶν προσευχῶν μου, δεόμενος εἴ πως ἤδη ποτὲ εὐοδωθήσομαι ἐν τῷ θελήματι τοῦ θεοῦ ἐλθεῖν πρὸς ὑμᾶς.
BKJ rogando que de algum modo seja possível, agora por fim, ter uma próspera viagem para ir a vós na vontade de Deus.
LTT Sempre, nas minhas orações, pedindo que, de algum modo, agora finalmente me será oferecida boa ocasião, dentro de a vontade de Deus, de ir até vós.
BJ2 continuamente de vós em minhas orações, pedindo que, de algum modo, com o beneplácito de Deus, se me apresente uma oportunidade de ir ter convosco.
VULG semper in orationibus meis : obsecrans, si quomodo tandem aliquando prosperum iter habeam in voluntate Dei veniendi ad vos.

rm 1: 11

Versão Versículo
ARA Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados,
ARC Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados;
TB Pois tenho grande desejo de ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais firmados,
BGB ἐπιποθῶ γὰρ ἰδεῖν ὑμᾶς, ἵνα τι μεταδῶ χάρισμα ὑμῖν πνευματικὸν εἰς τὸ στηριχθῆναι ὑμᾶς,
BKJ Porque desejo ver-vos, para que eu possa transmitir a vós algum dom espiritual, a fim de que sejais fortalecidos;
LTT Porque anelo vos ver, a fim de vos conceder (compartilhar de) ① alguma dádiva espiritual, para o serdes vós firmados;
BJ2 Realmente, desejo muito ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, que vos possa confirmar,
VULG Desidero enim videre vos, ut aliquid impertiar vobis gratiæ spiritualis ad confirmandos vos :

rm 1: 12

Versão Versículo
ARA isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.
ARC Isto é: para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha.
TB isto é, para que em vós seja eu consolado juntamente convosco pela fé, vossa e minha, que há em nós.
BGB τοῦτο δέ ἐστιν συμπαρακληθῆναι ἐν ὑμῖν διὰ τῆς ἐν ἀλλήλοις πίστεως ὑμῶν τε καὶ ἐμοῦ.
BKJ isto é, para que eu possa ser confortado juntamente convosco, pela fé mútua, tanto a vossa quanto a minha.
LTT E isto é para, entre vós, ser eu consolado- juntamente convosco através da fé mútua, assim vossa como minha.
BJ2 ou melhor, para nos confortar convosco pela fé que nos é comum a vós e a mim.
VULG id est, simul consolari in vobis per eam quæ invicem est, fidem vestram atque meam.

rm 1: 13

Versão Versículo
ARA Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.
ARC Não quero porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
TB Não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes tenho proposto ir ver-vos (mas tenho sido impedido até agora), para conseguir algum fruto entre vós também, como entre os demais gentios.
BGB οὐ θέλω δὲ ὑμᾶς ἀγνοεῖν, ἀδελφοί, ὅτι πολλάκις προεθέμην ἐλθεῖν πρὸς ὑμᾶς, καὶ ἐκωλύθην ἄχρι τοῦ δεῦρο, ἵνα τινὰ καρπὸν σχῶ καὶ ἐν ὑμῖν καθὼς καὶ ἐν τοῖς λοιποῖς ἔθνεσιν.
BKJ Ora, eu não quero que ignoreis irmãos, que muitas vezes eu propus ir até vós, (mas tenho sido impedido até agora), para que eu também possa ter entre vós algum fruto, mesmo entre os demais gentios.
LTT Não desejo, porém, vós desconhecerdes, ó irmãos, que muitas vezes me propus ir até vós (mas fui impedido, até agora) a fim de que algum fruto eu também tenha entre vós, como também (tenho) entre os demais gentios.
BJ2 E não escondo, irmãos, que muita vezes me propus ir ter convosco - e fui impedido até agora para colher algum fruto também entre vós, como entre os outros gentios.
VULG Nolo autem vos ignorare fratres : quia sæpe proposui venire ad vos (et prohibitus sum usque adhuc) ut aliquem fructum habeam et in vobis, sicut et in ceteris gentibus.

rm 1: 14

Versão Versículo
ARA Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;
ARC Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.
TB Eu sou devedor a gregos e a bárbaros, a sábios e a ignorantes;
BGB Ἕλλησίν τε καὶ βαρβάροις, σοφοῖς τε καὶ ἀνοήτοις ὀφειλέτης εἰμί·
BKJ Eu sou devedor, tanto aos gregos como aos bárbaros, tanto aos sábios como aos ignorantes.
LTT Tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como aos sem entendimento, um devedor sou eu.
BJ2 Pois eu me sinto devedor a gregos[h] e a bárbaros, a sábios e a ignorantes.
VULG Græcis ac barbaris, sapientibus, et insipientibus debitor sum :

rm 1: 15

Versão Versículo
ARA por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma.
ARC E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
TB assim, quanto é em mim, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma.
BGB οὕτως τὸ κατ’ ἐμὲ πρόθυμον καὶ ὑμῖν τοῖς ἐν Ῥώμῃ εὐαγγελίσασθαι.
BKJ Então, quanto está em mim, estou pronto para pregar o evangelho também a vós que estais em Roma.
LTT Por isso, tanto quanto está em mim, pronto estou para, também a vós outros que estais em Roma, pregar- as- boas- novas (o evangelho).
BJ2 Daí meu propósito[i] de levar o evangelho também a vós que estais em Roma.
VULG ita (quod in me) promptum est et vobis, qui Romæ estis, evangelizare.

rm 1: 16

Versão Versículo
ARA Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;
ARC Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
TB Pois não me envergonho do evangelho, porque ele é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e depois do grego.
BGB Οὐ γὰρ ἐπαισχύνομαι τὸ ⸀εὐαγγέλιον, δύναμις γὰρ θεοῦ ἐστιν εἰς σωτηρίαν παντὶ τῷ πιστεύοντι, Ἰουδαίῳ τε πρῶτον καὶ Ἕλληνι·
BKJ Porque eu não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
LTT Porque não me envergonho do evangelho (as boas novas) de o Cristo 1029, pois isto (o evangelho) é o poder de Deus para dentro da salvação de todo aquele que está crendo ①: primeiramente do judeu, e também do grego.
BJ2 Na verdade, eu não me envergonho do evangelho: ele é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê,[j] em primeiro lugar[l] do judeu, mas também do grego.
VULG Non enim erubesco Evangelium. Virtus enim Dei est in salutem omni credenti, Judæo primum, et Græco.

rm 1: 17

Versão Versículo
ARA visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.
ARC Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
TB Pois no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
BGB δικαιοσύνη γὰρ θεοῦ ἐν αὐτῷ ἀποκαλύπτεται ἐκ πίστεως εἰς πίστιν, καθὼς γέγραπται· Ὁ δὲ δίκαιος ἐκ πίστεως ζήσεται.
BKJ Porque nele a justiça de Deus é revelada, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé.
LTT Porque a justiça de Deus nele (o evangelho) é revelada: proveniente- de- dentro- de fé, para dentro de fé, mesmo como tem sido escrito: "O justo, porém, em- decorrência- da fé viverá." Hc 2:4
BJ2 Porque nele a justiça[m] de Deus se revela da fé para a fé,[n] conforme está escrito: O justo viverá da fé.
VULG Justitia enim Dei in eo revelatur ex fide in fidem : sicut scriptum est : Justus autem ex fide vivit.

rm 1: 18

Versão Versículo
ARA A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;
ARC Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
TB A ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça daqueles que retêm a verdade em injustiça;
BGB Ἀποκαλύπτεται γὰρ ὀργὴ θεοῦ ἀπ’ οὐρανοῦ ἐπὶ πᾶσαν ἀσέβειαν καὶ ἀδικίαν ἀνθρώπων τῶν τὴν ἀλήθειαν ἐν ἀδικίᾳ κατεχόντων,
BKJ Porque a ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
LTT Porque é manifesta a ira de Deus, proveniente- de- junto- do céu, contra toda a impiedade e injustiça dos homens, os quais 1030 a verdade estão impedindo em injustiça.
BJ2 Manifesta-se, com efeito, a ira de Deus,[p] do alto do céu, contra toda impiedade e injustiça dos homens que mantêm a verdade prisioneira da injustiça.
VULG Revelatur enim ira Dei de cælo super omnem impietatem, et injustitiam hominum eorum, qui veritatem Dei in injustitia detinent :

rm 1: 19

Versão Versículo
ARA porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
ARC Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
TB porquanto o que se pode conhecer de Deus neles está manifesto; pois Deus lho manifestou.
BGB διότι τὸ γνωστὸν τοῦ θεοῦ φανερόν ἐστιν ἐν αὐτοῖς, ὁ ⸂θεὸς γὰρ⸃ αὐτοῖς ἐφανέρωσεν.
BKJ Porque aquilo que de Deus se pode conhecer é manifesto neles, pois Deus o manifestou a eles.
LTT Porquanto, aquilo que é conhecível 1031 a respeito de Deus, manifesto está feito dentro deles (os homens), porque Deus a eles o manifestou.
BJ2 Porque o que se pode conhecer de Deus é manifesto entre eles, pois Deus lho revelou.
VULG quia quod notum est Dei, manifestum est in illis. Deus enim illis manifestavit.

rm 1: 20

Versão Versículo
ARA Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
ARC Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
TB As perfeições invisíveis dele, o seu poder eterno e a sua divindade, claramente se veem desde a criação do mundo, sendo percebidas pelas suas obras, para que eles sejam inescusáveis;
BGB τὰ γὰρ ἀόρατα αὐτοῦ ἀπὸ κτίσεως κόσμου τοῖς ποιήμασιν νοούμενα καθορᾶται, ἥ τε ἀΐδιος αὐτοῦ δύναμις καὶ θειότης, εἰς τὸ εἶναι αὐτοὺς ἀναπολογήτους,
BKJ Porque as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, são claramente vistas, sendo entendidas por meio das coisas que são feitas; o seu eterno poder e divindade, para que eles fiquem inescusáveis;
LTT Porque, desde a criação do mundo, as coisas invisíveis dEle (Deus) são claramente vistas (sendo elas entendidas através das coisas (que estão) criadas): a saber, tanto o Seu eterno poder como a Sua qualidade- de- Pessoa- da- Divindade. (Tudo isto) para serem eles (os homens) inescusáveis:
BJ2 Sua realidade invisível - seu eterno poder e sua divindade - tornou-se inteligível, desde a criação do mundo, através das criaturas, de sorte que não têm desculpa.
VULG Invisibilia enim ipsius, a creatura mundi, per ea quæ facta sunt, intellecta, conspiciuntur : sempiterna quoque ejus virtus, et divinitas : ita ut sint inexcusabiles.

rm 1: 21

Versão Versículo
ARA porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
ARC Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
TB porquanto, conhecendo a Deus, não o glorificaram como a Deus, nem deram graças; antes, se enfatuaram nas suas especulações, e ficou em trevas o seu coração insensato.
BGB διότι γνόντες τὸν θεὸν οὐχ ὡς θεὸν ἐδόξασαν ἢ ηὐχαρίστησαν, ἀλλὰ ἐματαιώθησαν ἐν τοῖς διαλογισμοῖς αὐτῶν καὶ ἐσκοτίσθη ἡ ἀσύνετος αὐτῶν καρδία·
BKJ porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem foram agradecidos, mas se tornaram vãos em suas imaginações, e o seu coração insensato se obscureceu.
LTT Porquanto, havendo eles conhecido a o Deus, não como o Deus O glorificaram, nem Lhe expressaram toda a gratidão, mas foram tornados vazios dentro dos seus discursos- de- arrazoado- lógico, e foi entenebrecido o sem- entendimento coração deles.
BJ2 Pois, tendo conhecido a Deus,[q] não o honraram como Deus nem lhe renderam graças; pelo contrário, eles se perderam em vãos arrazoados, e seu coração insensato ficou nas trevas.
VULG Quia cum cognovissent Deum, non sicut Deum glorificaverunt, aut gratias egerunt : sed evanuerunt in cogitationibus suis, et obscuratum est insipiens cor eorum :

rm 1: 22

Versão Versículo
ARA Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos
ARC Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
TB Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos
BGB φάσκοντες εἶναι σοφοὶ ἐμωράνθησαν,
BKJ Professando-se sábios, tornaram-se loucos.
LTT Professando eles ser sábios, tornaram-se loucos.
BJ2 Jactando-se de possuir a sabedoria, tornaram-se tolos e
VULG dicentes enim se esse sapientes, stulti facti sunt.

rm 1: 23

Versão Versículo
ARA e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
ARC E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
TB e deixaram a glória do Deus incorruptível por uma semelhança de figura de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e de répteis.
BGB καὶ ἤλλαξαν τὴν δόξαν τοῦ ἀφθάρτου θεοῦ ἐν ὁμοιώματι εἰκόνος φθαρτοῦ ἀνθρώπου καὶ πετεινῶν καὶ τετραπόδων καὶ ἑρπετῶν.
BKJ E mudaram a glória do Deus incorruptível por uma imagem feita à semelhança do homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
LTT E mudaram a glória de o Deus incorruptível para dentro de uma semelhança de uma imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
BJ2 trocaram a glória do Deus incorruptível por imagens do homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis.
VULG Et mutaverunt gloriam incorruptibilis Dei in similitudinem imaginis corruptibilis hominis, et volucrum, et quadrupedum, et serpentium.

rm 1: 24

Versão Versículo
ARA Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;
ARC Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
TB Por isso, os entregou Deus, nos desejos impuros dos seus corações, à imundícia, a fim de serem os seus corpos desonrados entre si;
BGB ⸀Διὸ παρέδωκεν αὐτοὺς ὁ θεὸς ἐν ταῖς ἐπιθυμίαις τῶν καρδιῶν αὐτῶν εἰς ἀκαθαρσίαν τοῦ ἀτιμάζεσθαι τὰ σώματα αὐτῶν ἐν ⸀αὐτοῖς,
BKJ Portanto, Deus também os entregou à imundície por meio das luxúrias de seus próprios corações, para desonrarem seus próprios corpos entre si;
LTT Por causa disso, também Deus os abandonou (dentro das concupiscências dos seus próprios corações) para dentro de imundícia, para desonrarem os seus próprios corpos entre ① eles mesmos,
BJ2 Por isso Deus os entregou,[r] segundo o desejo dos seus corações, à impureza em que eles mesmos desonraram seus corpos.
VULG Propter quod tradidit illos Deus in desideria cordis eorum, in immunditiam, ut contumeliis afficiant corpora sua in semetipsis :

rm 1: 25

Versão Versículo
ARA pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!
ARC Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
TB os quais trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram, e serviram a criatura antes que o Criador, que é bendito para sempre. Amém.
BGB οἵτινες μετήλλαξαν τὴν ἀλήθειαν τοῦ θεοῦ ἐν τῷ ψεύδει, καὶ ἐσεβάσθησαν καὶ ἐλάτρευσαν τῇ κτίσει παρὰ τὸν κτίσαντα, ὅς ἐστιν εὐλογητὸς εἰς τοὺς αἰῶνας· ἀμήν.
BKJ os quais mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram mais à criatura do que ao Criador, que é abençoado para sempre. Amém.
LTT Os quais modificaram 1032 a verdade de Deus em uma mentira, e adoraram e serviram- prestaram culto à criatura mais do que ao Criador (o Qual é bendito para todos os séculos. Amém).
BJ2 Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém.[s]
VULG qui commutaverunt veritatem Dei in mendacium : et coluerunt, et servierunt creaturæ potius quam Creatori, qui est benedictus in sæcula. Amen.

rm 1: 26

Versão Versículo
ARA Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;
ARC Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
TB Por isso os entregou Deus a paixões vis; pois as suas mulheres mudaram o uso natural pelo que é contra a natureza.
BGB Διὰ τοῦτο παρέδωκεν αὐτοὺς ὁ θεὸς εἰς πάθη ἀτιμίας· αἵ τε γὰρ θήλειαι αὐτῶν μετήλλαξαν τὴν φυσικὴν χρῆσιν εἰς τὴν παρὰ φύσιν,
BKJ Por esta causa Deus os entregou às afeições vis, porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, para aquele que é contrário à natureza.
LTT Por causa disso, os abandonou Deus para dentro das paixões de infâmia. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural para dentro daquele uso contrário à natureza.
BJ2 Por isso Deus os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza;
VULG Propterea tradidit illos Deus in passiones ignominiæ : nam feminæ eorum immutaverunt naturalem usum in eum usum qui est contra naturam.

rm 1: 27

Versão Versículo
ARA semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.
ARC E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
TB Do mesmo modo, também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua concupiscência uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu desvario.
BGB ὁμοίως τε καὶ οἱ ἄρσενες ἀφέντες τὴν φυσικὴν χρῆσιν τῆς θηλείας ἐξεκαύθησαν ἐν τῇ ὀρέξει αὐτῶν εἰς ἀλλήλους, ἄρσενες ἐν ἄρσεσιν τὴν ἀσχημοσύνην κατεργαζόμενοι καὶ τὴν ἀντιμισθίαν ἣν ἔδει τῆς πλάνης αὐτῶν ἐν ⸀ἑαυτοῖς ἀπολαμβάνοντες.
BKJ E, semelhantemente também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua luxúria uns para com os outros, homens com homens, praticando o que é indecente, e recebendo em si mesmos a recompensa adequada do seu erro.
LTT E, semelhantemente, também os machos, havendo deixado o uso natural da mulher, foram inflamados na concupiscência deles uns para com os outros, machos com ① machos, grosseira- indecência cometendo, e recompensa- justa- e- apropriada (que convinha ao erro deles) recebendo dentro de si mesmos.
BJ2 igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns para com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga da sua aberração.
VULG Similiter autem et masculi, relicto naturali usu feminæ, exarserunt in desideriis suis in invicem, masculi in masculos turpitudinem operantes, et mercedem, quam oportuit, erroris sui in semetipsis recipientes.

rm 1: 28

Versão Versículo
ARA E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,
ARC E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
TB Assim como eles rejeitaram a Deus, tendo dele pleno conhecimento, ele os entregou a um sentimento reprovado, para fazerem essas coisas que não convêm,
BGB Καὶ καθὼς οὐκ ἐδοκίμασαν τὸν θεὸν ἔχειν ἐν ἐπιγνώσει, παρέδωκεν αὐτοὺς ὁ θεὸς εἰς ἀδόκιμον νοῦν, ποιεῖν τὰ μὴ καθήκοντα,
BKJ E, como eles não se importaram em reter Deus em seu conhecimento, Deus os entregou a uma mente reprovada, para fazerem estas coisas que não convêm;
LTT E, como a eles não pareceu- bom 1033 reter Deus no pleno- conhecimento deles, assim os entregou Deus a uma mente reprovada ①, para fazerem coisas que não estão convindo,
BJ2 E como não julgaram bom ter o conhecimento de Deus, Deus os entregou à sua mente incapaz de julgar,[t] para fazerem o que não convém:
VULG Et sicut non probaverunt Deum habere in notitia, tradidit illos Deus in reprobum sensum, ut faciant ea quæ non conveniunt,

rm 1: 29

Versão Versículo
ARA cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores,
ARC Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
TB cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; detratores,
BGB πεπληρωμένους πάσῃ ⸀ἀδικίᾳ πονηρίᾳ πλεονεξίᾳ κακίᾳ, μεστοὺς φθόνου φόνου ἔριδος δόλου κακοηθείας, ψιθυριστάς,
BKJ estando cheios de toda a injustiça, fornicação, maldade, cobiça, malícia; cheios de inveja, assassinato, contenda, engano, malignidade, murmuradores,
LTT Tendo eles sido enchidos de toda a iniquidade, fornicação ① 1034, impiedade, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, enganosa- maquinação, malignidade;
BJ2 repletos[u] de toda sorte de injustiça, perversidade, avidez e malícia;[v] cheios de inveja, assassínios, rixas, fraudes e malvadezas; detratores,
VULG repletos omni iniquitate, malitia, fornicatione, avaritia, nequitia, plenos invidia, homicidio, contentione, dolo, malignitate : susurrones,

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Versão Versículo
ARA caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,
ARC Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
TB difamadores, aborrecíveis a Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,
BGB καταλάλους, θεοστυγεῖς, ὑβριστάς, ὑπερηφάνους, ἀλαζόνας, ἐφευρετὰς κακῶν, γονεῦσιν ἀπειθεῖς,
BKJ caluniadores, aborrecedores de Deus, perversos, orgulhosos, fanfarrões, inventores de coisas más, desobedientes aos pais;
LTT Sendo murmuradores, difamadores, detestadores de Deus, insultadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, aos pais (- e- mães) desobedientes;
BJ2 caluniadores, inimigos de Deus,[x] insolentes, arrogantes, fanfarrões, engenhosos no mal, rebeldes para com os pais,
VULG detractores, Deo odibiles, contumeliosos, superbos, elatos, inventores malorum, parentibus non obedientes,

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Versão Versículo
ARA insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.
ARC Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
TB insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.
BGB ἀσυνέτους, ἀσυνθέτους, ⸀ἀστόργους, ἀνελεήμονας·
BKJ sem entendimento, infiéis nos pactos, sem afeição natural, implacáveis, sem piedade;
LTT Sem entendimento, infiéis nos contratos, sem afeição natural, implacáveis, sem misericórdia;
BJ2 insensatos, desleais, sem coração[z] nem piedade.
VULG insipientes, incompositos, sine affectione, absque fœdere, sine misericordia.

rm 1: 32

Versão Versículo
ARA Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.
ARC Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
TB Eles, conhecendo bem o decreto de Deus, que são dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também consentem aos que as praticam.
BGB οἵτινες τὸ δικαίωμα τοῦ θεοῦ ἐπιγνόντες, ὅτι οἱ τὰ τοιαῦτα πράσσοντες ἄξιοι θανάτου εἰσίν, οὐ μόνον αὐτὰ ποιοῦσιν ἀλλὰ καὶ συνευδοκοῦσιν τοῖς πράσσουσιν.
BKJ os quais, conhecendo o julgamento de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas têm prazer naqueles que as fazem.
LTT Os quais, o justo- julgamento de Deus havendo eles conhecido ((isto é,) que aqueles que tais coisas estão praticando dignos de morte são), não somente as fazem, mas também juntamente- com- outros- pensam- bem daqueles que as estão fazendo.
BJ2 Apesar de conhecerem a sentença de Deus que declara dignos de morte os que praticam semelhantes ações, eles não só as fazem, mas ainda aplaudem os que as praticam.[a]
VULG Qui cum justitiam Dei cognovissent, non intellexerunt quoniam qui talia agunt, digni sunt morte : et non solum qui ea faciunt, sed etiam qui consentiunt facientibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:1

Levítico 20:24 E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós para possuí-la em herança, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos separei dos povos.
Números 16:9 Porventura, pouco para vós é que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel para vos fazer chegar a si, a administrar o ministério do tabernáculo do Senhor e estar perante a congregação para ministrar-lhe;
Deuteronômio 10:8 No mesmo tempo, o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca do concerto do Senhor, para estar diante do Senhor, para o servir e para abençoar em seu nome até ao dia de hoje.
I Crônicas 23:13 Os filhos de Anrão: Arão e Moisés; e Arão foi separado para santificar a Santidade das Santidades, ele e seus filhos, eternamente, e para incensar diante do Senhor, e para o servirem, e para darem a bênção em seu nome, eternamente.
Isaías 49:1 Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe! O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe, fez menção do meu nome.
Jeremias 1:5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
João 13:14 Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
João 15:15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Atos 13:9 Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo e fixando os olhos nele, disse:
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 21:40 E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo:
Atos 22:7 E caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Atos 22:13 vindo ter comigo e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 26:1 Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Atos 26:14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
Atos 26:16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda,
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 11:13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério;
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 1:1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
I Coríntios 9:1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
I Coríntios 15:8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 11:5 Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.
II Coríntios 12:11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.
Gálatas 1:1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos),
Gálatas 1:10 Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 3:5 o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
Filipenses 2:11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Filipenses 3:6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.
Colossenses 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Hebreus 5:4 E ninguém toma para si essa honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.
Hebreus 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 22:6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Apocalipse 22:9 E disse-me: Olha, não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:2

Lucas 1:70 como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo,
Lucas 24:26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 26:6 E, agora, pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, estou aqui e sou julgado,
Romanos 3:2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:3

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
II Samuel 7:12 Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então, farei levantar depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino.
Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Salmos 89:36 A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim;
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 33:15 Naqueles dias e naquele tempo, farei que brote a Davi um Renovo de justiça, e ele fará juízo e justiça na terra.
Jeremias 33:26 também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua semente quem domine sobre a semente de Abraão, Isaque e Jacó; porque removerei o seu cativeiro e apiedar-me-ei deles.
Amós 9:11 Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade;
Mateus 1:1 Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.
Mateus 1:6 Jessé gerou ao rei Davi, e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.
Mateus 1:16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo.
Mateus 1:20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 9:27 E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi.
Mateus 12:23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?
Mateus 15:22 E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Mateus 22:42 dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Mateus 27:43 confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
Lucas 1:31 E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Lucas 1:69 E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo,
Lucas 2:4 E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
João 7:42 Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 10:36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
João 20:28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 2:30 Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono,
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 13:22 E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Romanos 9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Colossenses 1:13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
I Tessalonicenses 1:10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
II Timóteo 2:8 Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho;
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
I João 3:23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
I João 4:2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
I João 4:15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.
I João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
I João 5:5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
II João 1:7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:4

Lucas 18:31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.
Lucas 24:26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?
João 2:18 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso?
Atos 2:24 ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:15 E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.
Atos 4:10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Atos 5:30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.
Atos 13:33 como também está escrito no Salmo segundo: Meu filho és tu; hoje te gerei.
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
II Coríntios 13:4 Porque, ainda que tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Hebreus 5:5 Assim, também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
I Pedro 1:11 indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
II Pedro 1:21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Apocalipse 1:18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:5

Malaquias 1:11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 1:14 Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as nações.
João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
Atos 1:25 para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 15:14 Simão relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
Romanos 3:29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 15:15 Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada,
Romanos 15:18 Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras;
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 9:2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
II Coríntios 3:5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Gálatas 2:8 (porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios),
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 1:12 com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo;
Efésios 3:2 se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:6

Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
Gálatas 1:6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho,
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:21 A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
II Tessalonicenses 2:14 para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
I Pedro 2:21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,
II Pedro 1:10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
Apocalipse 17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:7

Deuteronômio 33:12 E de Benjamim disse: O amado do Senhor habitará seguro com ele; todo o dia o Senhor o protegerá, e ele morará entre os seus ombros.
Salmos 60:5 Para que os teus amados sejam livres, salva-nos com a tua destra e ouve-nos;
Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 6:8 Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Atos 15:23 E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde.
Romanos 1:6 entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 8:39 nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!
Romanos 9:25 Como também diz em Oseias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
I Coríntios 16:23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco.
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
II Coríntios 12:8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
Gálatas 1:3 graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo,
Gálatas 6:18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
Efésios 1:2 a vós graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Filipenses 4:20 Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!
Filipenses 4:23 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!
Colossenses 1:2 aos santos e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos: graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Colossenses 3:12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
Colossenses 3:15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 3:11 Ora, o mesmo nosso Deus e Pai e nosso Senhor Jesus Cristo encaminhem a nossa viagem para vós.
I Tessalonicenses 4:7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
I Tessalonicenses 5:28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
II Tessalonicenses 3:16 Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira. O Senhor seja com todos vós.
II Tessalonicenses 3:18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!
I Timóteo 1:2 a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
I Timóteo 6:2 E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes, os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.
II Timóteo 1:2 a Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.
II Timóteo 4:22 O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém!
Tito 1:4 a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
I Pedro 1:1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
I Pedro 1:15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
II Pedro 1:2 graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
II João 1:3 A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, sejam convosco na verdade e amor.
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 2:29 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 22:21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:8

Mateus 24:14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Lucas 2:1 E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
Atos 11:28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Romanos 6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
Romanos 16:19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal.
I Coríntios 1:4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Efésios 3:21 a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
Efésios 5:20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Filipenses 1:3 Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
Filipenses 1:11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Colossenses 1:3 Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
Hebreus 13:15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:9

I Samuel 12:23 E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito.
Jó 16:19 Eis que também, agora, está a minha testemunha no céu, e o meu fiador, nas alturas.
Marcos 1:1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
João 4:23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Atos 3:26 Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades.
Atos 12:5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Atos 24:14 Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
I Coríntios 14:14 Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.
II Coríntios 1:23 Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma, que, para vos poupar, não tenho até agora ido a Corinto;
II Coríntios 11:10 Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia.
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Gálatas 1:20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Efésios 1:16 não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Filipenses 1:4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas,
Filipenses 1:8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
Filipenses 2:22 Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 1:28 a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo;
I Tessalonicenses 1:2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Tessalonicenses 3:10 orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto e supramos o que falta à vossa fé?
I Tessalonicenses 5:17 Orai sem cessar.
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
I João 5:9 Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:10

Atos 18:21 Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Atos 21:14 E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor!
Atos 27:1 Como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião por nome Júlio, da Coorte Augusta.
Romanos 15:22 Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
I Coríntios 4:19 Mas, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude.
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
I Tessalonicenses 2:18 Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.
I Tessalonicenses 3:10 orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto e supramos o que falta à vossa fé?
Hebreus 13:19 E rogo-vos, com instância, que assim o façais para que eu mais depressa vos seja restituído.
Tiago 4:15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:11

Gênesis 31:30 E agora, se te querias ir embora, porquanto tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?
II Samuel 13:39 Então, tinha o rei Davi saudades de Absalão, porque já se tinha consolado acerca de Amnom, que era morto.
II Samuel 23:15 E teve Davi desejo e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém que está junto à porta!
II Crônicas 20:20 E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.
Atos 8:15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.
Atos 16:5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Romanos 15:23 Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco,
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
Romanos 15:32 a fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria e possa recrear-me convosco.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 12:1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
II Coríntios 1:21 Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
II Coríntios 9:14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há.
II Coríntios 11:4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Gálatas 3:2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
Filipenses 1:8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
Filipenses 2:26 porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
I Tessalonicenses 3:13 para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
II Tessalonicenses 2:17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
I Pedro 5:12 Por Silvano, vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
II Pedro 1:12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade.
II Pedro 3:17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:12

Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Romanos 15:24 quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.
Romanos 15:32 a fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria e possa recrear-me convosco.
II Coríntios 2:1 Mas deliberei isto comigo mesmo: não ir mais ter convosco em tristeza.
II Coríntios 7:4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.
II Coríntios 7:13 Por isso, fomos consolados pela vossa consolação e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.
Efésios 4:5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
I Tessalonicenses 2:17 Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto.
I Tessalonicenses 3:7 por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé,
II Timóteo 1:4 desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
Tito 1:4 a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
II João 1:4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai.
III Joao 1:3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:13

Isaías 27:6 Dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo.
João 4:36 E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
João 12:24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Atos 15:12 Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.
Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Atos 21:19 E, havendo-os saudado, contou-lhes minuciosamente o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
Romanos 15:18 Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras;
Romanos 15:22 Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.
I Coríntios 9:2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.
I Coríntios 10:1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar,
I Coríntios 12:1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
II Coríntios 1:15 E, com essa confiança, quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
II Coríntios 10:13 Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Tessalonicenses 2:18 Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.
I Tessalonicenses 4:13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
II Tessalonicenses 2:7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:14

Provérbios 1:22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Provérbios 8:5 Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de coração.
Isaías 35:8 E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, a quem agora te envio,
Atos 28:2 E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía e por causa do frio.
Atos 28:4 E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver.
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Romanos 8:12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne,
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
Romanos 12:16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
Romanos 13:8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
Romanos 16:19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal.
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
I Coríntios 14:11 Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.
I Coríntios 14:16 Doutra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto o Amém sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
I Coríntios 14:23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos?
II Coríntios 10:12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.
II Coríntios 11:19 Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos.
Efésios 5:15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 3:17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:15

I Reis 8:18 Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome, bem fizeste em o propor no teu coração.
Isaías 6:8 Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.
Mateus 9:38 Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.
Marcos 14:8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Romanos 12:18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
Romanos 15:20 E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
II Coríntios 10:15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:16

Salmos 40:9 Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes.
Salmos 71:15 A minha boca relatará as bênçãos da tua justiça e da tua salvação todo o dia, posto que não conheça o seu número.
Salmos 110:2 O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
Salmos 119:46 Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Jeremias 23:29 Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha?
Marcos 8:38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 9:26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
João 7:35 Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos?
Atos 3:26 Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades.
Romanos 2:9 tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego;
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
I Coríntios 9:12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
I Coríntios 9:18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho.
I Coríntios 14:24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
I Coríntios 15:2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.
II Coríntios 2:12 Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e abrindo-se-me uma porta no Senhor,
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 9:13 visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos,
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
I Pedro 4:16 mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:17

Habacuque 2:4 Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.
João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
Romanos 3:3 Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 9:30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Gálatas 3:11 E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Hebreus 11:6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:18

Lucas 12:46 virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Atos 24:24 Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
Romanos 1:19 porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 1:32 os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
Romanos 2:3 E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?
Romanos 2:15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os,
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
Romanos 5:6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Colossenses 3:6 pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:19

Salmos 19:1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Isaías 40:26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará.
Jeremias 10:10 Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
João 1:9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
Atos 14:16 o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos;
Atos 17:23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
Romanos 1:20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:20

Gênesis 21:33 E plantou um bosque em Berseba e invocou lá o nome do Senhor, Deus eterno.
Deuteronômio 4:19 e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.
Deuteronômio 33:27 O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos; e ele lance o inimigo de diante de ti e diga: Destrói-o.
Jó 31:26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa;
Salmos 8:3 Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
Salmos 19:1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 33:6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
Salmos 90:2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Salmos 104:5 Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum.
Salmos 104:31 A glória do Senhor seja para sempre! Alegre-se o Senhor em suas obras!
Salmos 119:90 A tua fidelidade estende-se de geração a geração; tu firmaste a terra, e firme permanece.
Salmos 139:13 Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
Salmos 148:8 fogo e saraiva, neve e vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra;
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 26:4 Confiai no Senhor perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.
Isaías 40:26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Mateus 5:45 para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
Atos 17:29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
Atos 22:1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
Romanos 1:19 porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2:15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os,
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
Colossenses 1:15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
Colossenses 2:9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
I Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém!
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 11:27 Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:21

Gênesis 6:5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Gênesis 8:21 E o Senhor cheirou o suave cheiro e disse o Senhor em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz.
Deuteronômio 28:29 E apalparás ao meio-dia, como o cego apalpa na escuridade, e não prosperarás nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os dias; e não haverá quem te salve.
II Reis 17:15 E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o Senhor lhes tinha dito que não fizessem como elas.
Salmos 50:23 Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.
Salmos 81:12 Pelo que eu os entreguei aos desejos do seu coração, e andaram segundo os seus próprios conselhos.
Salmos 86:9 Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome.
Eclesiastes 7:29 Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções.
Isaías 44:9 Todos os artífices de imagens de escultura são vaidade, e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo; e suas mesmas testemunhas nada veem, nem entendem, para que eles sejam confundidos.
Isaías 60:2 Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti.
Jeremias 2:5 Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?
Jeremias 10:3 Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado.
Jeremias 10:14 Todo homem se embruteceu e não tem ciência; envergonha-se todo fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida mentira é, e não há espírito nela.
Jeremias 16:19 Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia! A ti virão as nações desde os fins da terra e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito.
Oséias 2:8 Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.
Habacuque 1:15 Ele a todos levanta com o anzol, e apanha-os com a sua rede, e os ajunta na sua rede varredoura; por isso, ele se alegra e se regozija.
Lucas 17:15 E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz.
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 1:19 porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 11:10 escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e encurvem-se-lhes continuamente as costas.
Romanos 15:9 e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e cantarei ao teu nome.
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
II Timóteo 3:2 porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Apocalipse 14:7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Apocalipse 15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:22

Provérbios 25:14 Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas.
Provérbios 26:12 Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele.
Isaías 47:10 Porque confiaste na tua maldade e disseste: Ninguém me pode ver; a tua sabedoria e a tua ciência, isso te fez desviar, e disseste no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra.
Jeremias 8:8 Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.
Jeremias 10:14 Todo homem se embruteceu e não tem ciência; envergonha-se todo fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida mentira é, e não há espírito nela.
Mateus 6:23 Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:23

Deuteronômio 4:15 Guardai, pois, com diligência a vossa alma, pois semelhança nenhuma vistes no dia em que o Senhor, vosso Deus, em Horebe, falou convosco, do meio do fogo;
Deuteronômio 5:8 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;
Salmos 106:20 E converteram a sua glória na figura de um boi que come erva.
Salmos 115:5 Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
Salmos 135:15 Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Isaías 40:18 A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis?
Isaías 40:26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará.
Isaías 44:13 O carpinteiro estende a régua, e emprega a almagra, e aplaina com o cepilho, e marca com o compasso, e faz o seu deus à semelhança de um homem, segundo a forma de um homem, para ficar em casa.
Jeremias 2:11 Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito.
Ezequiel 8:10 E entrei e olhei, e eis que toda forma de répteis, e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede em todo o redor.
Atos 17:29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
Romanos 1:25 pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
I Coríntios 12:2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Apocalipse 9:20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:24

Levítico 18:22 Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é;
Salmos 81:11 Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis.
Oséias 4:17 Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.
Mateus 15:14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
Atos 7:42 Mas Deus se afastou e os abandonou a que servissem ao exército do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel?
Atos 14:16 o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos;
Atos 17:29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
Romanos 1:26 Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
Romanos 6:12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
I Coríntios 6:13 Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
I Coríntios 6:18 Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
Efésios 4:18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
I Tessalonicenses 4:4 que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra,
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:25

Salmos 72:19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória! Amém e amém!
Salmos 145:1 Eu te exaltarei, ó Deus, Rei meu, e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos.
Isaías 44:20 Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não há uma mentira na minha mão direita?
Jeremias 10:14 Todo homem se embruteceu e não tem ciência; envergonha-se todo fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida mentira é, e não há espírito nela.
Jeremias 13:25 Esta será a tua sorte, a porção que te será medida por mim, diz o Senhor; pois te esqueceste de mim e confiaste em mentiras.
Jeremias 16:19 Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia! A ti virão as nações desde os fins da terra e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito.
Amós 2:4 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Judá e por quatro, não retirarei o castigo, porque rejeitaram a lei do Senhor e não guardaram os seus estatutos; antes, se deixaram enganar por suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais.
Habacuque 2:18 Que aproveitará a imagem de escultura, que esculpiu o seu artífice? E a imagem de fundição, que ensina a mentira, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Mateus 6:24 Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
João 2:8 E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram.
Romanos 1:18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
Romanos 1:23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Romanos 9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Efésios 3:21 a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém!
II Timóteo 3:4 traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:26

Gênesis 19:5 E chamaram Ló e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.
Levítico 18:22 Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é;
Deuteronômio 23:17 Não haverá rameira dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel.
Juízes 19:22 Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos.
Romanos 1:24 Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Efésios 4:19 os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para, com avidez, cometerem toda impureza.
Efésios 5:12 Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe.
I Tessalonicenses 4:5 não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
I Timóteo 1:10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Judas 1:10 Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais, se corrompem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:27

Levítico 18:22 Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é;
Levítico 20:13 Quando também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles.
Romanos 1:23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:28

Jó 21:14 E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Provérbios 1:7 O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
Provérbios 1:22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Provérbios 1:29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor;
Provérbios 5:12 e digas: Como aborreci a correção! E desprezou o meu coração a repreensão!
Provérbios 17:16 De que serviria o preço na mão do tolo para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento?
Jeremias 4:22 Deveras o meu povo está louco, já me não conhece; são filhos néscios e não inteligentes; sábios são para mal fazer, mas para bem fazer nada sabem.
Jeremias 6:30 Prata rejeitada lhes chamarão, porque o Senhor os rejeitou.
Jeremias 9:6 A tua habitação está no meio do engano; pelo engano recusam conhecer-me, diz o Senhor.
Oséias 4:6 O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Atos 17:23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
Atos 17:32 E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
Romanos 1:18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Romanos 1:24 Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
Romanos 1:26 Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
I Coríntios 15:34 Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 10:5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
II Coríntios 13:5 Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Efésios 5:4 nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas, antes, ações de graças.
II Tessalonicenses 1:8 como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
II Timóteo 3:8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
Tito 1:16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.
II Pedro 3:5 Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:29

Salmos 41:7 Todos os que me aborrecem murmuram à uma contra mim; contra mim imaginam o mal, dizendo:
Provérbios 16:28 O homem perverso levanta a contenda, e o difamador separa os maiores amigos.
Provérbios 26:20 Sem lenha, o fogo se apagará; e, não havendo maldizente, cessará a contenda.
Romanos 3:10 como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:30

Números 10:35 Era, pois, que, partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os aborrecedores.
Deuteronômio 7:10 e dá o pago em sua face a qualquer dos que o aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem o aborrece; em sua face lho pagará.
Deuteronômio 21:18 Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos,
Deuteronômio 27:16 Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe! E todo o povo dirá: Amém!
I Reis 20:11 Porém o rei de Israel respondeu e disse: Dizei-lhe: Não se gabe quem se cinge como aquele que se descinge.
II Crônicas 19:2 E Jeú, filho de Hanani, o vidente, lhe saiu ao encontro e disse ao rei Josafá: Devias tu ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao Senhor aborrecem? Por isso, virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
II Crônicas 25:19 Tu dizes: Eis que tenho ferido os edomitas, e elevou-se o teu coração, para te gloriares; agora, pois, fica em tua casa; por que te meterias no mal, para caíres tu e Judá contigo?
Salmos 10:3 Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma, bendiz ao avarento e blasfema do Senhor.
Salmos 49:6 Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Salmos 52:1 Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus permanece continuamente.
Salmos 81:15 Os que aborrecem ao Senhor ter-se-lhe-iam sujeitado, e o tempo dele seria eterno.
Salmos 94:4 Até quando proferirão e dirão coisas duras e se gloriarão todos os que praticam a iniquidade?
Salmos 97:7 Confundidos sejam todos os que servem a imagens de escultura, que se gloriam de ídolos inúteis; prostrai-vos diante dele todos os deuses.
Salmos 99:8 Tu os escutaste, Senhor, nosso Deus; tu foste um Deus que lhes perdoaste, posto que vingador dos seus feitos.
Salmos 106:39 Assim, se contaminaram com as suas obras e se corromperam com os seus feitos.
Provérbios 8:36 Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte.
Provérbios 25:23 O vento norte afugenta a chuva, e a língua fingida, a face irada.
Provérbios 30:17 Os olhos que zombam do pai ou desprezam a obediência da mãe, corvos do ribeiro os arrancarão, e os pintãos da águia os comerão.
Eclesiastes 7:29 Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções.
Ezequiel 22:7 Ao pai e à mãe desprezaram em ti, para com o estrangeiro usaram de opressão no meio de ti e ao órfão e à viúva oprimiram em ti.
Mateus 15:4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte.
Mateus 16:21 Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
Lucas 21:16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós.
João 7:7 O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
João 15:23 Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai.
Atos 5:36 Porque, antes destes dias, levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada.
Romanos 2:17 Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
Romanos 2:23 Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?
Romanos 3:27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
II Coríntios 10:15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
II Tessalonicenses 2:4 o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
II Timóteo 3:2 porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 3:5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
Tiago 4:16 Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
II Pedro 2:18 porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
Judas 1:16 Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:31

II Reis 18:14 Então, Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres levarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
Provérbios 18:2 Não toma prazer o tolo no entendimento, senão em que se descubra o seu coração.
Isaías 27:11 Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados; vindo as mulheres, os acenderão, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor.
Isaías 33:8 As estradas estão desoladas, cessam os que passam pelas veredas; ele rompeu a aliança, desprezou as cidades e a homem nenhum estima.
Jeremias 4:22 Deveras o meu povo está louco, já me não conhece; são filhos néscios e não inteligentes; sábios são para mal fazer, mas para bem fazer nada sabem.
Mateus 15:16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
Romanos 1:20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Romanos 3:11 Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
II Timóteo 3:3 sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 1:32

Salmos 50:18 Quando vês o ladrão, consentes com ele; e tens a tua parte com adúlteros.
Oséias 7:3 Com a sua malícia alegram ao rei e com as suas mentiras, aos príncipes.
Marcos 14:10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.
Lucas 11:48 Bem testificais, pois, que consentis nas obras de vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros.
Atos 8:1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
Atos 22:20 E, quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as vestes dos que o matavam.
Romanos 1:18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2:21 tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
Romanos 6:21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

este genitivo "de" pode significar tanto "de propriedade de", como "proveniente de", como "sobre".


 ①

ou "assinalado/ mostrado/ provado ser" .


 ②

 ①

ou "chamados- convidados de- propriedade- de".


 ①

ou "conceder (a revelação de)".


 ①

 1030

Rm 1:18 Aqui, traIdutores da NVI:
(a) enfraquecem a condenação a todos os homens que têm a verdade mas a "estão IMPEDINDO {2722 katecho}" (isto é, estão obstaculando o brilhar e disseminação da verdade), passando a condenação a ser somente para aqueles que "SUPRIMEM" a verdade (eliminem total e definitivamente a verdade da face da terra? Ora, ninguém jamais o conseguirá, o verso não atingiria ninguém!).
(b) enfraquecem que a condenação é a todos que detêm a verdade "EM {1722 en} injustiça" (a construção abrange tanto os que estão vivendo EM injustiça, quanto os que estão contrapondo/ substituindo a verdade PELA injustiça)" passando a condenação a ser somente àqueles que suprimem a verdade contrapondo-a ou substituindo-a "PELA injustiça" (isto só tem a 2ª aplicação?).


 1031

Rm 1:19 "aquilo que é conhecível a respeito de Deus" somente pela observação da criação é muitíssimo menos que o que Ele nos revelou por Sua Palavra, mas é suficiente para começar a atrair os sensíveis para longe dos ídolos e do pecado, e para Si, para a Sua luz.


 ①

Gr. "en", não tivemos coragem de traduzir mais literalmente...


 ①

Gr. "en", não tivemos coragem de traduzir mais literalmente ...


 1033

Rm 1:28 "como a eles não pareceu- bom" ou "como eles não quiseram- buscar- e- examinar- com- desejo- de aprovar", referindo-se à busca e aceitação das evidências de Deus.


 ①

"reprovada": ou" vazia de capacidade de julgamento".


 ①


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

ROMA

56 d.C.
PAULO E PEDRO EM ROMA
Em 57 d.C., durante sua estadia em Corinto, Paulo escreveu aos cristãos de Roma. Passaram-se mais três anos até que ele pudesse visitá-los. O apóstolo permaneceu dois anos em Roma (60-62 d.C.) sob prisão domiciliar' e é provável que tenha ficado preso novamente durante o governo do imperador Nero (66-67 d.C.), quando escreveu II Timóteo, sua última carta. De acordo com a tradição, Paulo foi decapitado em Roma, junto à Via Ostia. A Igreja das Três Fontes, próxima ao terceiro marco miliário, indica o local de sua execução, e a Basílica de São Paulo fora dos Muros, cerca de 1,5 km mais próxima da cidade, marca o local de seu sepultamento. A tradição também afirma que Pedro teve um fim semelhante, mas foi crucificado.° A Basílica de São Pedro, igreja mundialmente famosa no monte do Vaticano, marca o lugar tradicional de seu sepultamento.

ROMA NO TEMPO DE PAULO
Roma se desenvolveu nas imediações do primeiro ponto de travessia do rio Tibre, a cerca de 20 km do mar. Sete colinas - Capitolina, Palatina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina- foram circundadas pelo "muro de Sérvio", datado do século IV a.C., encerrando uma área de 426 hectares. Apesar de um incêndio ter destruído metade do centro de Roma em 64 d.C., vários monumentos existentes no tempo de Paulo sobreviveram, ainda que nem sempre em sua forma original.
O foro de Roma, antigo mercado da cidade, com cerca de 175 m de comprimento por 60 m de largura, ficava num vale entre cinco das sete colinas. A medida que a cidade foi crescendo, as lojas foram transferidas para outros lugares e o foro adquiriu um papel cerimonial. Foi ornamentado com estátuas e colunas comemorativas de vitórias e cercado de pórticos e colunatas. O primeiro foro foi expandido com o acréscimo dos foros de César e Augusto. Ruínas de vários templos ainda podem ser vistas. O mausoléu de Augusto, um cilindro de pedra gigantesco com 88 m de diâmetro e 44 m de altura, com árvores ao redor e uma estátua de bronze de Augusto no alto, se encontra parcialmente preservado junto ao rio Tibre, no norte da cidade. Augusto se gabou de ter encontrado Roma construída com tijolos e tê-la deixado construída com mármore.
O teatro de Marcelo, datado de 23-13 a.C. tinha capacidade para cerca de onze mil espectadores. Dois de seus três andares ainda se encontram parcialmente preservados. O Circus Maximus ocupava o espaço entre as colinas Palatina e Aventina. Construído por Júlio César em 46 a.C., recebeu ampliações posteriores e chegou a ter mais de 600 m de comprimento, mais de 200 m de largura e capacidade para duzentas e cinquenta e cinco mil pessoas. No final da pista de corrida ficava a spin ao redor da qual quatro quadrigas percorriam sete voltas (8,4 km). No século IV, o centro da spina recebeu o obelisco de granito vermelho de Ramsés II (1279-1213 a.C.), um monumento com 32 m de altura, hoje na Piazza del Popolo. Algumas pontes romanas construídas sobre o rio Tibre, como Sublicius, Fabricius e Mulvius, ainda estão em uso hoje em dia.
Catorze aquedutos traziam para a cidade diariamente cerca de um bilhão de litros de água. O grande Aqua Claudia, iniciado em 38 d. C., trazia para Roma água de Subiaco, a 72 km da cidade. Alguns dos arcos que ainda restam dessa construção têm mais de 30 m de altura. Um enorme alojamento de tijolos foi construído para a guarda pretoriana na parte nordeste da cidade. De acordo com registros do início do século IV, Roma possuía 1.797 casas particulares e 46.602 conjuntos habitacionais ou insulae. Partes de vários deles ainda podem ser vistos hoe em dia. Os prédios desses conjuntos eram construídos com cinco ou mais andares, até que Augusto limitou sua altura em 20 m e Nero baixou essa altura máxima para 18 m.° Construídos em concreto revestido com tijolos, muitos dos prédios tinham sacadas em todo o seu redor. Várias janelas grandes se abriam para a rua e para um átrio ou abertura central que permitia a entrada de luz. Uma vez que o vidro era um material raro, é provável que as janelas fossem fechadas com venezianas de madeira. Os moradores dos andares superiores não tinham água e os banhos e latrinas eram comunitários. Em geral, o nível térreo era ocupado por lojas e, como não é de surpreender, os incêndios não eram uma ocorrência rara. Vários túmulos fora da cidade foram preservados. Talvez o mais notável seja a pirâmide de Gaio Céstio, datado de 12 a.C., uma estrutura de concreto revestida de mármore branco.

ROMA DEPOIS DE PAULO
Muitas das construções mais importantes de Roma, como os balneários de Caracala, Diocleciano e Constantino, o mausoléu de Adriano (Castelo de Santo Ângelo), as colunas de Trajano e Marco Aurélio e os arcos de Tito, Septímio Severo e Constantino, são posteriores à visita de Paulo à cidade. Três dessas construções são dignas de comentários mais detalhados. O Coliseu, um enorme anfiteatro elíptico medindo 189 m por 156 m no vale entre as colinas Esquilina e Celia, foi construído entre 70 e 80 d.C. e podia abrigar mais de cinquenta mil pessoas. O anfiteatro possuía 76 entradas e foi inaugurado com cem dias de jogos, nos quais, em apenas um dia, foram usados cinco mil animais para entreter os espectadores. Também era palco de competições de gladiadores e simulações de batalhas navais. O fato de muitos cristãos term sido martirizados nesse local garantiu sua preservação pela igreja católica. O Panteão, datado de 120-124 d.C., era um templo circular dedicado a todos os deuses, construído em concreto revestido de tijolos, com 43 m de altura e diâmetro. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra por uma abertura circular com 8 m de diâmetro no meio da cúpula. Durante o império, Roma se expandiu muito além dos muros de 10 km de extensão construídos no século IV a.C. Mas foi só em 271 .C., depois de uma incursão de tribos germânicas no vale do Pó, que o imperador Aureliano ordenou a construção de muros novos. Com 3,5 m de espessura e construídos em concreto revestido com tijolos, esses muros levaram dez anos para serem concluídos. Com uma extensão total de 19 km, possuíam dezoito portas principais e uma torre quadrada a cada 30 m. Esses muros cercavam uma área de 1.372 hectares.

A CAPITAL DO IMPÉRIO
Roma era a capital de um império que, no século II d.C., se estendia da muralha de Adriano, no norte da Inglaterra, até o rio Eufrates, no leste da Turquia, e do rio Danúbio ao deserto do Saara. Calcula-se que o império possuía 50 a 60 milhões de habitantes, talvez um quinto ou um sexto da população do mundo na época. Em seu auge, a população de Roma pode ter chegado a um milhão, dos quais quatrocentos mil eram escravos. Em 20 a.C., Augusto colocou um marco de miliário dourado no foro romano. Na realidade, o marco era uma coluna de pedra decorada com placas de bronze banhado a ouro com inscrições
registrando a distância entre Roma e as principais cidades do império. Roma era o centro de um sistema viário cont mais de 85.000 km de estradas. Produtos de todas as partes do império e de outros lugares podiam ser encontrados em Roma. Silos gigantescos foram construídos a região sul da cidade, junto ao rio Tibre, para armazenar cereais do Egito. Calcula-se que Roma consumia, por ano, cerca de 150.000 toneladas de cereais, 75 milhões de litros de vinho e 20 milhões de litros de azeite que era usado para fins alimentares e para iluminação. Perto do Tibre, uma oitava colina (Monte Testaccio) com 30 m de altura e 800 m de diâmetro foi criada com ânforas (recipientes de azeite) quebradas. Calcula-se que a colina é formada por 53 milhões de ânforas despedaças, com capacidade total para 2 bilhões de litros de azeite.

ALÉM DE ROMA: A NOVA JERUSALÉM
O apóstolo João foi exilado na ilha grega de Patmos, provavelmente durante o governo do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.). No livro de Apocalipse, João fornece uma descrição detalhada de produtos comercializados em Roma: "Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas" (Ap 18:12-13).
A cidade em sua descrição é chamada de "Babilônia", da qual o juízo vem em uma só hora. Não se sabe ao certo se João estava se referindo especificamente a Roma, porém uma referência às sete colinas (ou "montes") em Apocalipse 17:9 dá espaço para esta suposição. Pode ser mais provável que, em última análise, o apóstolo esteja antevendo a queda de todo o sistema mundial. Não há dúvida que João olha além de Roma e vislumbra a substituta da Babilônia, a Nova Jerusalém. "Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21:22-23).

 

Referências:

Atos 28:16-30

Apocalipse 18:10

Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

rm 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



rm 1:14
Levantar e Seguir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.” — PAULO (Rm 1:14)


De que natureza seria o débito de Paulo quando sabemos que o doutor dos gentios foi humilde tecelão para ganhar o sustento próprio até o fim de sua passagem apostólica, sem ser pesado a ninguém?

Sua afirmativa, no entanto, constitui lição de elevada substância para todos os Espíritos que receberam alguma cousa das verdades poderosas e eternas.

Quem alcançou a felicidade de compreender o ensinamento do Cristo ou de seus emissários recebe um sagrado depósito em valores imortais.

E é justo que quem saiba se constitua em devedor de quem ignora, quem tenha se reconheça como devedor de quem não possua.

No ato de ensinar ou de proporcionar reside, porém, uma das grandes situações desse mecanismo de realização do pagamento.

Ninguém aprenderá entre irritações, nem aproveitará quando a dádiva favoreça os desvios da consciência.

O cristão sincero, portanto, encontrará um meio de convencer sem muitas discussões e um recurso para beneficiar a outrem sem a cooperação mecânica das possibilidades financeiras, de modo absoluto.

A palavra do amigo do gentilismo renova os conceitos de luta das convicções.

Dentro de seu quadro, Nero não mais seria apontado como perseguidor dos mártires, mas como necessitado da luz que os mártires cristãos possuíam.

Esta é uma consoladora verdade que encherá a alma dos aprendizes fiéis de compreensões generosas.

Quando encontres alguém no mundo, com os títulos de ignorante ou de sábio da Terra, que te assalte com ironias, faze-lhe algum bem, por amor a Cristo, saldando a tua dívida.

E além de tudo, considera a tua felicidade, porque podes seguir para Jesus, enquanto o infeliz ainda permanece no mundo da sombra.



rm 1:17
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Página: 61
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Mas o justo viverá pela fé.” — PAULO (Rm 1:17)


Na epístola aos romanos, Paulo afirma que o justo viverá pela fé.

Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos cultos religiosos.

Frequentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes, respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência.

Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos Céus.

Os dias são ridentes e tranquilos? tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São escuros e tristes? confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não desabaria. Veio o abandono do mundo? o Pai jamais nos abandona. Chegaram as enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte? eles são todos bons amigos, por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo.



rm 1:17
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 239
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

21/10/1947


Meus amigos, que as forças divinas nos guardem e protejam. Também nós vos desejamos boa viagem! Não vos incomode a ausência de roteiro, por enquanto. Qualquer que seja a designação do Senhor, cumpramo-la com alegria. Lembremo-nos de que . E foi por isso que Paulo de Tarso declarou que “o justo viverá da fé”. (Rm 1:17) As horas são quase que impenetráveis em sua verdadeira significação. Daí a certeza de nossa vitória na sincera confiança no Pai. Que Ele nos proteja e nos fortaleça, são os votos do amigo e servo humilde,



rm 1:20
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Página: 121
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade se estendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas.” — PAULO (Rm 1:20)


O espetáculo da Criação Universal é a mais forte de todas as manifestações contra o materialismo negativista, filho da ignorância ou da insensatez.

São as coisas criadas que falam mais justamente da natureza invisível.

Onde a atividade que se desdobre sem base?

Toda forma inteligente nasceu de uma disposição inteligente.

O homem conhece apenas as causas de suas realizações transitórias, ignorando, contudo, os motivos complexos de cada ângulo do caminho. A paisagem exterior que lhe afeta o sensório é uma parte minúscula do acervo de criações divinas, que lhe sustentam o habitat, condicionado às suas possibilidades de aproveitamento. O olho humano não verá, além do limite da sua capacidade de suportação. A criatura conviverá com os seres de que necessita no trabalho de elevação e receberá ambiente adequado aos seus imperativos de aperfeiçoamento e progresso, mas que ninguém resuma a expressão vital da Esfera em que respira no que os dedos mortais são suscetíveis de apalpar.

Os objetos visíveis no campo de formas efêmeras constituem breve e transitória resultante das forças invisíveis no Plano eterno.

Cumpre os deveres que te cabem e receberás os direitos que te esperam. Faze corretamente o que te pede o dia de hoje e não precisarás repetir a experiência amanhã.




Wesley Caldeira

rm 1:3
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11444
Capítulo: 4
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Gens é o grupo formado de famílias que descendem de um antepassado comum de origem pura. (COULANGES, 1998, p. 577.)
Uma das vertentes consagradas do Judaísmo sustentava que o Messias deveria pertencer à linhagem de Davi.
A palavra hebreu significa andarilho ou “aquele que atravessa para o outro lado”. (BLAINEY, 2009, p. 95.) Os patriarcas hebreus são apresentados pela Bíblia como uma grande família, deslocando com seus rebanhos e bens, seminômades, pela Idade do Bronze (entre 2000 e 1500 a.C.). Tabuinhas de argila encontradas em escavações referem-se a eles como amuru, que significa: “homens” (am) e “ocidente” (uru), pois habitavam o lado ocidental da Mesopotâmia, a oeste do rio Eufrates.
A história começa quando Abraão é orientado pelo Espírito Iahweh a deixar Ur, uma das cidades mais importantes do mundo antigo, e dirigir-se para uma terra a ser revelada. (GÊNESIS, 12:1 a 3.) Ao fim de longa peregrinação, ele, e depois seu filho Isaque, parece sempre residir em Betel, Siquém, Hebron e Bersabea, ou seja, entre a Judeia e a Samaria do tempo de Jesus. Jacó, filho de Isaque, foge para escapar da cólera de seu irmão Esaú (por lhe ter usurpado a bênção da primogenitura — GÊNESIS, 27:1 a 45) e termina instalado no Egito, sob a proteção de seu filho José,

que fora vendido como escravo por seus irmãos e depois elevado a administrador geral do Egito. (GÊNESIS, 37 ao 46.)
O Antigo Testamento sugere que os outros onze filhos de Jacó e suas proles também se situaram no Egito: Rúben, o mais velho, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, Gade e Aser, Benjamim, Dã e Neftali (GÊNESIS, 46:8 a 25). Algumas décadas depois da morte de José, a descendência de Jacó é escravizada e utilizada na construção das cidades egípcias Pitom e Ramsés (ÊXODO, 1:8 a 14). Com Moisés, vem a libertação e o regresso à Palestina, e, com a liderança de Josué, inicia-se a conquista de Canaã, que se estendeu por sucessivos anos e batalhas.
Surgem as doze tribos de Israel, pois doze eram os filhos de Jacó.
Advém o período dos juízes e o início da monarquia (1100–1000 a.C.). Saul torna-se rei de Israel, mas depois da derrota para os filisteus, na batalha de Gelboé, ele comete suicídio.
Davi é eleito o novo rei, por volta do ano 1004 a.C., e promove expressivo crescimento político e militar. Recupera a independência de Israel, constitui um pequeno império e conquista Jerusalém, fazendo dela sua capital e introduzindo-a na história da raça e da humanidade, embora a área dessa cidade tenha sido ocupada pelo homem desde 4300 a.C. (SOTELO, 2003, p. 63.)
Salomão, filho de Davi, conduz o país ao apogeu. Hábil administrador, ele se torna também célebre por seus provérbios e poemas, por sua corte suntuosa e por construir o Templo para abrigar a Arca da Aliança,2 o que transformou Jerusalém numa cidade santa. Com sua morte, próximo de 928 a.C., o reino se divide em dois: o reino de Israel, unificando dez tribos ao Norte, ressentidas pelos pesados tributos do período de Salomão; e o reino de Judá, englobando duas tribos ao Sul. Israel com capital em Siquém; Judá com capital em Jerusalém.
Davi é mencionado nas páginas do Novo Testamento nas expressões filho de Davi e semente de Davi, ditas a Jesus ou sobre Jesus. Esses títulos foram empregados por pessoas diversas: o cego de Jericó (MARCOS, 10:47),

a mulher siro-fenícia (MATEUS, 15:22), os participantes da entrada triunfal em Jerusalém (MATEUS, 21:9).
O título garantia a pretensão messiânica de quem com ele era honorificado.
John Mackenzie (1983, p. 220) analisou as referências do apóstolo Paulo à descendência davídica de Jesus e concluiu que “a descendência real era um elemento fundamental ao caráter messiânico de Jesus, na visão da Igreja primitiva”. A carta à comunidade cristã fundada em Roma qualifica Jesus como da linhagem de Davi (ROMANOS, 1:3). A segunda carta enviada a Timóteo repete a afirmativa. (2 TIMÓTEO, 2:8.)
Último dos oito filhos de Jessé (de Belém), Davi pertencia à tribo de Judá, e foi apresentado ao rei Saul como músico.
Narra o Antigo Testamento (1 SAMUEL, 16: 14 a 16):
O espírito de Iahweh tinha se retirado de Saul, e um mau espírito, procedente de Iahweh, lhe causava terror, então os servos de Saul lhe disseram: Eis que um mau espírito vindo de Deus te aterroriza. Mande nosso senhor, e os servos que te assistem irão buscar um homem que saiba dedilhar a lira e, quando o mau espírito da parte de Deus te atormentar, ele tocará e tu te sentirás melhor.
Nada há de estranho no texto bíblico quando propõe que o Espírito perturbador havia sido enviado por Deus. Para a teologia do Antigo Testamento, Iahweh é a fonte do bem e do mal, e, por isso, Lúcifer não tinha autonomia para produzir o mal, sem a concordância de Iahweh, como também se vê no célebre episódio de Jó.
Davi adquiriu fama de herói militar ao abater Golias com uma funda3 e uma pedra. A partir daí, origina-se o ciúme e a profunda aversão de Saul por Davi, que passa a ser perseguido pelo rei. Muitas peripécias marcam a história do jovem guerreiro, tendo mesmo prestado serviços mercenários aos filisteus, grandes inimigos de seu povo. De pastor chegou a príncipe e se transformou no governante ideal de Israel.
Para Mackenzie (1983, p. 219):

Davi era o rei ideal porque realizou aquilo que se esperava de um rei e o fez melhor do que qualquer outro rei da tradição hebraica: unificou Israel; com seus êxitos militares, afastou os perigos externos; enriqueceu o seu povo; possibilitou ao israelita sentar-se à sombra de seu vinhedo e de sua figueira sem qualquer temor. Nenhum de seus sucessores o igualou nisso tudo.
A religião de Davi era igual à sua moralidade: a religião e a moral de um homem simples, ambicioso e violento. (MACKENZIE, 1983, p. 219.) Contudo, a tradição hebraica purificou quase completamente a imagem de Davi, diferenciando sobremaneira o mito do homem.
O trono de Israel é o de Judá, e o trono de Judá será sempre o de Davi; sua dinastia será eterna, conforme a profecia de Natã (2 SAMUEL, 7:12, 13,16):
E quando os teus dias estiverem completos e vieres a dormir com teus pais, farei permanecer a tua linhagem após ti, gerada das tuas entranhas e firmarei tua realeza. Será ela que construirá uma casa para meu nome [...]. A tua casa e a tua realeza subsistirão para sempre diante de mim, e o teu trono se estabelecerá para sempre.
A aliança Iahweh e Davi, segundo tradição judaica posterior, prosseguiria em seus descendentes, dentre os quais apareceria outro governante, mais poderoso que Davi, destinado a construir o reino ideal de Iahweh.
Assim, a descendência de Davi se transforma numa questão fundamental da fé messiânica.
Como Jesus se posicionava diante dessa questão?
Na terça-feira antecedente à sua prisão, após ser sabatinado no Templo por chefes dos sacerdotes e anciãos do povo, entre eles saduceus e fariseus, Jesus interrogou aos últimos (MATEUS, 22:41 a 46):
— “Que pensais a respeito do Cristo? Ele é filho de quem?” Responderam-lhe:

— “De Davi”.
A resposta era amplamente conhecida.
JEREMIAS, 23:5 profetizara: “Suscitarei a Davi um germe justo; um rei reinará e agirá com inteligência e exercerá na terra o direito e a justiça”.
Jesus, no entanto, replicou:
— “Como então Davi, falando sob inspiração, lhe chama Senhor, ao dizer: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: senta-te à minha direita [...]’?”
O trecho recitado pertence ao Salmo 110, atribuído a Davi. Sua interpretação messiânica era comumente aceita na época de Jesus.
Luís Alonso Schökel (BÍBLIA, 2000, p. 102, nota 22,41-46) salientou que a versão grega do salmo repete o termo Senhor, em grego, Kyrios. Mas a versão hebraica utiliza, respectivamente, os vocábulos Yhwh e ’adony. E esclareceu Schökel: “[...] o texto hebraico distingue Yhwh e ’adony
(o primeiro divino, o segundo não)”.
Nesse episódio, Jesus distingue a si próprio (’adony) de Deus (Yhwh), como em outros momentos: “A ninguém na terra chameis ‘Pai’, pois um só é o vosso Pai, o celeste” (MATEUS, 23:9). A tradição de chamá-lo Kyrios nascerá mais tarde, na Igreja primitiva.
Ele, por fim, silencia os fariseus com lógica irrespondível:
— “Ora, se Davi lhe chama Senhor, como pode ser seu filho?”
A conclusão induzida por Jesus é óbvia: o Messias é mais que simples descendente de Davi. (BÍBLIA, 2000, p. 102, nota 22, 41-46.)
Ernest Renan (2003, p. 256) bem analisou:
Seu reino celeste não tinha nada em comum com a lembrança de Davi, que preocupava a maioria dos judeus. Seu reino e a libertação que ele projetava eram de uma natureza completamente diferente.
Pelo menos nos três séculos iniciais, expressivos grupos cristãos e comentaristas se opunham à descendência real de Jesus, negando da mesma forma autenticidade às suas genealogias — como faziam os ebionitas, os hebreus, os nazarenos, e Taciano, Marcião, Teodoreto e Isidoro de Pelúsio. (RENAN, 2003, p. 258.)
Jesus em nenhuma circunstância se referiu a si próprio como filho de Davi. Também não desautorizou os que o chamaram filho de Davi, como no episódio do Cego de Jericó (MARCOS, 10:47). Silenciou em relação a várias ideias em moda na sua época, sem que isso importasse em sua adesão a elas. Mas, nessa questão especial, deixou uma interrogação:
— “Ora, se Davi lhe chama Senhor, como pode ser seu filho?”
Mateus asseverou que desse dia em diante ninguém se atreveu mais a interrogá-lo. Era inútil terçar com as armas da inteligência; só poderiam vencê-lo com a violência.
2 N.E.: Tabernáculo em que os hebreus guardavam as tábuas da lei de Moisés.
3 N.E.: Arma para arremessar pedras, balas, flechas etc. feita com uma correia ou corda dobrada, no centro da qual se coloca o que vai ser lançado.


Diversos

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Ideal Espírita

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3236
Capítulo: 86
Página: 205
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Diversos

“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.” — PAULO (Rm 1:14)


O Apóstolo da Gentilidade frisou claramente sua condição de legítimo devedor de todos e essa condição é a de qualquer outro ser da comunidade humana.

A criatura em si, não é apenas a soma das próprias realizações, mas também o produto de débitos inumeráveis para com o grupo a que pertence. Cada um deve incalculáveis tributos às almas com quem convive.

Não nos esqueçamos de que vivemos empenhados à boa vontade dos corações amigos…

À sabedoria dos mais experientes…

Ao carinho dos companheiros próximos…

Ao apoio e ao estímulo dos familiares…

Aos nobres impulsos das relações fraternais…

Portanto, pelo reconhecimento das nossas dívidas comuns, provamos a real inconsequência do orgulho e da vaidade em qualquer coração e a impraticabilidade do insulamento em nosso passo evolutivo.

A dívida importa em compromisso e compromisso significa resgate natural ou compulsório. Todos somos devedores uns dos outros.


Se ainda alimentas algum laivo de superioridade egoística, à frente dos semelhantes, lembra-te das dívidas numerosas, que ainda não saldaste, a começar pelo próprio instrumento físico que te foi emprestado temporariamente.



(Psicografia de Waldo Vieira)



Wanda Amorim Joviano

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Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

31/07/1946


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita paz e saúde.

Estamos juntos na luta de sempre e apresso-me a visitá-los, através do papel e do lápis, em face das perturbações orgânicas que lhes foram impostas pela onda do frio sul. Vocês trazem, efetivamente, uma gripe de grandes proporções, gripe que reclamava para a eliminação necessária. E difícil a um lar a influenciação de certas moléstias à distância do santuário doméstico. Nossa casa é o país do método. E sem ela, por vezes, não é fácil ordenar providências, nem coordenar programas. Agora, com as indicações do nosso amigo, espero tudo esteja e prossiga bem. Muita prudência com o frio, muito cuidado com os órgãos respiratórios.

O pequeno poderá usar Pulsatila e Eupatorium, além do preparado alopático, em uso. Basta que tome 4 gotas do primeiro num cálice d’água pura, pela manhã, e 4 gotas, nas mesmas condições, do segundo, à noite, antes do sono, por espaço de 6 a 7 dias. A medida ser-lhe-á muito útil ao organismo, de modo geral.

Quanto a você, meu caro Rômulo, use por 6 a 7 dias o Boldo, o Lachesis, o Eupatorium e o Carbo Veg., alternadamente. Seu resfriado radica-se em complexidades do sistema nervoso e do fígado, exigindo as mencionadas indicações. Esperamos que com a autoassistência magnética tudo passará como um relâmpago. Assim o desejamos. Que Jesus os abençoe.

Regozije-se, meu filho, com as suas lutas. Quando um homem abandona o campo de ação na Terra, em verdade já começou a morrer, ainda que se encontre favorecido por todas as graças da fortuna e dos prazeres. O que observo com interesse é a graduação intensiva de seus trabalhos. Quando aí no mundo, julgava que seu ideal no serviço a que se entregou pelas suas disposições vocacionais esmoreceria com algum tempo, à frente de tantos obstáculos para ambientar as suas ideias renovadoras. Agora, porém, distanciado dos véus que me obscureciam a visão, noto que o seu ideal é maior e, sobretudo, mais torturado, mais sofredor. Não podia ser de outra maneira. As experiências vividas nesse ou naquele setor de realização com o bem acende uma luz dentro de nós. A princípio, bruxoleia, hesitante, todavia, à medida que nos solidificamos no trabalho cresce e avulta cada vez mais, revelando as deficiências e imperfeições em torno. É o que ocorre a você nessa fase de suas edificações. O que eu lamento é não poder dar-lhe esperanças na compreensão alheia, no campo imediatista. Terá sempre muitos homens ao seu lado, mas não podemos esquecer que as vias públicas também estão sempre cheias deles. O espírito, a essência, a substância do entendimento são raros e daí a sua necessidade de imensa fé em Deus e grande confiança em si mesmo. Prossiga seu esforço, sem contar com a colaboração estranha.

Recordo-me de que Paulo de Tarso, em uma de suas cartas, declara-se “devedor de judeus e gregos”. (Rm 1:14) Nós estamos nessa situação de devedores. Aprendemos, adquirimos a luz espiritual, conquistamos alguma coisa nos domínios do esclarecimento e, por isso mesmo, todas as pessoas quase são nossas credoras de compreensão e assistência. Tenhamos coragem, porém, convictos de que Jesus não passou por outro caminho. Nos atritos gigantescos e ocultos da alma é que alcançamos a claridade sublime de que necessitamos para a penetração de novos e sublimes horizontes. A vanguarda é dos filhos da fortaleza e da decisão, porque aí o lutador é atacado através de todos os flancos. E enquanto você estiver na Terra a sua posição é de lutador. Rejubilemo-nos, contudo, compreendendo que Deus não permite o ingresso de soldados inaptos na frente da batalha. Se alguém é chamado a semelhante região, não se verifica no processo qualquer manifestação de graça barata ou de favoritismo incompreensível. Tal realização traduz esperança dos planos mais altos, esperança de que possamos corresponder ao desígnio divino.

Continue seu ministério quase sozinho, como até agora. Semeie sempre o bem. A colheita virá. Não importa quando. A nossa ordem, por enquanto, é de marcha. Marchemos servindo aos nossos companheiros de luta, confiando no poder de Deus.

Estamos colaborando em favor da tranquilidade dos nossos amigos, referentemente ao caso “Clóvis”. Vocês ajudem, como vêm fazendo, orando por ele. É com amor que venceremos nesse combate tão complexo. Confiemos na proteção divina.

Pelo Roberto, continuo a desvelar-me. Não o vejo há dois dias, mas sempre que posso permaneço ao seu lado, convidando-o espiritualmente a “harmonizar o passo” na caminhada precisa. Espero em Jesus que os nossos esforços se coroem de êxito.

Boa noite, meus filhos. Resguardem-se o bastante. O vento é um belo amigo que costuma transformar-se em doce verdugo. Por vezes, como agora, é necessário precavermo-nos.

Desejo-lhes muita paz e muita alegria, com a luta edificante em que se encontram. E pedindo ao Senhor enriqueça de bênçãos o coração de vocês, abraça-os muito afetuosamente o papai muito amigo de sempre,




Nota da organizadora: em referindo-se a Clóvis Mendes de Moraes, marido de Aurélia, cunhado de Maria e Rômulo Joviano. Nesta encarnação, Clóvis padeceu de distúrbios neurológicos.



Honório Onofre de Abreu

rm 1:20
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(AT 17:28, JO 1:1-3, Hebreus 11:3, Romanos 1:20, Romanos 1:1 Coríntios 2:9-10, Provérbios 3:19, Gênesis 1:1)

Estudamos com esmero a introdução do Espírito Emmanuel na obra Nos Domínios da Mediunidade, de Francisco Cândido Xavier, por sentir ali um resumo extraordinário das potências que geram gravitação e condições diversas de intercâmbio de vida, para efeito de experimentação. Ao intitular este capítulo com os mesmos termos utilizados pelo amigo e benfeitor citado, buscamos aqui, sem presunção, revalidar, a partir de nosso encontro com Sócrates nos páramos do Além, as assertivas dele, ajudando-nos na Terra a compreender os sucessos evolutivos da matéria — o hausto do Criador — sendo dinamizada pelo poder eletromagnético dos Espíritos.


Sugere-se no mundo terráqueo que a Filosofia — a alma do pensamento - fez nascer a Ciência, essa codificação prática e ilustrativa das mais avançadas concepções sobre a Vida. O eminente filho da Hélade Antiga, sem dúvida alguma, fornecia-nos, com suas expressões verbais e profundamente magnéticas, "alma" aos pensamentos e concepções postmortem. Induzindo-nos a sentir o fulgor da Vida Cósmica como manifestação eterna de Deus, ilustrando, de modo multidimensional - como na Terra ainda não se concebe –, os temas essenciais da Criação que, por serem fundamentos, estabelecem as Leis universais e inderrogáveis, capacitava-nos a compreender as responsabilidades relativas, mas crescentes, em termos de vivência e sugestão, de experiência e fixação dos potenciais em eclosão contínua e inimaginável para os que remanescem na carne.


De modo extraordinário, pela orquestração daquele Sábio, estudávamos os fluidos em conjugação — nomeados por Matéria no orbe terrestre. Esse "plasma" divino, imanente na Criação e, por isso, fundamento de todas as expressões cocriadas que vão ao infinito das possibilidades, é a base, o alicerce de todas as manifestações evolutivas dos Seres que dele dependem para se revelarem, através do poder mental. Emmanuel afirmava sempre: "Sentindo, pensas; pensando, ages... ". Esse é o mecanismo. Somos acolhidos, ainda na condição de Princípio Inteligente, por esse "campo" energético, se assim podemos dizer, que é genuína irradiação da Inteligência Suprema, Causa primeira de tudo o que existe. Nele nos envolvemos e jamais deixaremos de tê-lo por intermediário, mesmo quando alcançamos a condição de Espíritos puros, pois ele representa o que poderíamos nomear por "pensamento de Deus". Daí a importância dos estudos apresentados por Allan Kardec sobre os atributos da Divindade, já que, sendo único, perfeitíssimo, incriado, eterno, soberanamente justo e bom, suas expressões, no denominado "Fluido Cósmico ou Universal", são eternas e perfeitas.


Esse "campo espiritual" em que surgimos por Vontade do Eterno é, para os Princípios e Seres ainda rudes e sem saber, o que os mares tépidos (ajuntamento das águas) representaram para o surgimento da vida biológica no planeta. Nossa evolução, do Princípio Inteligente até a condição de Espírito puro, se dá nesses "mantos" indescritíveis que emanam do Pai e Criador, com o objetivo de acolher, deixar florescer e potencializar os filhos do Todo-Sábio. E, como há unidade de poder e de amor em Deus, a se manifestar por inúmeros meios e formas, podemos, a partir dos ensinos recebidos de Sócrates aqui, dizer que nossas criações mentais — força eletromagnética de nossos pensamentos, no nível evolutivo em que nos encontramos - seriam, em escala de cocriação, a emanação pessoal a nos ensejar o próprio reconhecimento — fator sine qua non de nossa Imortalidade. Foi exatamente isso que auscultamos e sentimos do grande precursor do Cristianismo na Terra: "Criados por Deus, vivemos n’Ele e somos nutridos por suas expressões eternas e inalteráveis, convertendo-as, pela prerrogativa que essa Fonte do Amor e da Vida nos concedeu - a inteligência que se ordena na mente —, para nos ver e nos sentir, até que, de criações transitórias e marcadamente personalistas a outras mais abrangentes e mais produtivas em termos comunitários, nos ilustremos e nos capacitemos a "intermediar" as Vontades genuínas do Criador. Orbitamos em torno das próprias criações, que são forças mentais aglutinadas, com maior ou menor duração, dentro da força divina, que poderíamos nomear por divino pensamento de nosso Pai".



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

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Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


rm 1:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:59-68


59. Mas os principais sacerdotes e o sinédrio todo procuravam um falso testemunho contra Jesus a fim de condená-lo à morte,

60. e não acharam (embora) muitas testemunhas falsas se tenham apresentado. Finalmente apareceram duas,

61. dizendo: Ele disse: posso destruir o Santuário de Deus e em três dias reedificá-lo.

62. E levantando-se o Sumo-Sacerdote disselhe: Nada respondes? Que testificam eles contra ti?

63. Mas Jesus calava. E O Sumo-Sacerdote disselhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

64. Disse-lhe Jesus: "Tu o disseste; além disso digo-vos: desde agora vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu".

65. Então o Sumo-Sacerdote rasgou seu manto dizendo: Blasfemou! Que ainda temos necessidade de testemunhas? Vedes que agora ouvistes a blasfêmia!

66. Que vos parece? Respondendo, eles disseram: É réu de morte.

67. Então cuspiram-lhe no rosto e deram socos e esbofetearam,

68. dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem te bateu?

LC 22:63-71


63. E os homens que o guardavam zombavam dele, batendo

64. e, pondo-lhe urna venda, perguntavam dizendo: Profetiza: quem é que te bateu?

65. E blasfemando diziam muitas (coisas) con-

Mar. 14:55-65
55. Mas os principais sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para condená-lo à morte e não acharam,

56. pois muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não eram concordantes.

57. E levantando-se davam falso testemunho contra ele, dizendo:

58. Nós lhe ouvimos dizer: eu destruirei este santuário manufaturado, e em três dias edificarei outro não manufaturado.

59. E nem assim era concordante o testemunho deles.

60. E levantando-se o Sumo-Sacerdote no meio, interrogou Jesus dizendo: Não respondes nada? Que testificam estes contra ti?

61. Mas ele calava e não respondeu nada De novo o Sumo-Sacerdote interrogou-o e disselhe: Tu és o Cristo o Filho do Bendito?

62. E Jesus disse: "Eu sou, e vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".

63. E o Sumo-Sacerdote, rasgando sua túnica, disse: Que temos ainda necessidade de testemunhas?

64. Ouvistes a blasfêmia. Que vos parece? E todos os julgaram ser réu de morte.

65. E Começaram alguns a cuspir nele e, cobrindolhe o rosto, a esbofeteá-lo, dizendolhe: Profetiza! E os guardas retiraram-no a pauladas.

67. dizendo: Se tu és o Cristo, dize-nos. Respondeu-lhes: "Se vos disser, não acreditareis,

68. e se vos interrogar, não me respondereis.

69. Desde agora estará o filho do homem sentaSABEDORIA DO EVANGELHO tra ele.

66. E quando se fez dia, reuniu-se o Conselho dos Anciãos do Povo, dos principais sacerdotes e dos escribas e o retiraram para o sinédrio deles do à direita do poder de Deus".

70. Disseram todos: Então tu és o Filho de Deus? E ele retrucou-lhes: "Vós dizeis que eu sou".

71. Então disseram: Ainda temos necessidade de testemunhas? Pois nós mesmos ouvimos de sua boca.



Mateus afirma que era procurada uma "testemunha falsa", mas a expressão de Marcos é mais fiel à realidade: era procurada uma testemunha contra Jesus, mas que, para eles, fosse verdadeira. Daí a dificuldade de encontrá-la. Muitos apareciam com as mais variadas afirmativas, embora fosse impossível colocá-las de acordo.


E o Deuteronômio (Deuteronômio 17:6) exigia textualmente: "Com a palavra de duas ou três testemunhas se fará matar quem deve morrer; não será morto com a palavra de uma só testemunha".


Finalmente surgiram duas, cujas acusações coincidiram basicamente, embora lhes diferisse a forma, conforme deduzimos dos textos de Mateus e Marcos. Dizia um: "posso destruir", revelando a capacidade de fazê-lo; o outro diz: "destruirei", afirmativa clara de intenção subversiva dolosa. O primeiro falava de reconstrução material: "posso destruir e reedificar"; o segundo distinguia o "Santuário manufaturado" (feito por mãos de homens) e a reconstrução de outro espiritualmente edificado. Portanto, a concordância não era absoluta: apenas coincidiam na ideia fundamental. A frase proferida por Jesus (JO 2:19) dizia: "se o destruirdes" ... e o evangelista assevera que se referia ao "santuário de seu corpo físico".


Instigado a pronunciar-se a respeito da acusação, Jesus permaneceu calado, o que causou admiração a Caifás, habituado a súbitos e raivosos gritos de protesto do réu, interessado em defender-se a qualquer preço.


Nada obtendo por esse caminho, coloca-se o Sumo-Sacerdote na posição de seu cargo e coage a vítim "pelo Deus vivo" a declarar se é, ou não, o "Cristo, o Filho de Deus".


FILHO DE DEUS


Aqui dividem-se os exegetas, afirmando uns (Loisy "Les Evangiles Sinoptiques", t. 2, pág. 604; M.


Maillet, "Jesus, Fils de Dieu", pág. 52; Strack e Billerbeck, o. c., pág. 1. 006, etc.), que a designação" Cristo" e "Filho de Deus" representam uma unidade, com o sentido único de "Messias".


Outros (Buzy, "Evangile selon Saint Marc", pág. 358; Durand, "Evangile selon Saint Matthieu", pág.,
444; Prat, "Jesus-Christ, sa vie, sa doctrine, son oeuvre", t. 2, pág. 349, etc.) acham que a pergunta é dupla:
1. ª se é o Cristo (Messias);
2. ª se é o Filho de Deus no sentido metafísico e teológico, ou seja, se é a "segunda pessoa da santíssima Trindade".

Estes últimos não observaram o anacronismo dessa interpretação, pois a teoria da Trindade só se foi plasmando lentamente, chegando ao ponto atual séculos mais tarde. Mas aqui só nos interessa estudar o sentido, na época, da expressão "Filho de Deus" e seu desenvolvimento nas primeiras décadas, a fim de provar que Caifás jamais pôde entender sua pergunta nesse segundo sentido.


O mosaísmo era estritamente monoteísta, não admitindo qualquer sombra de multiplicidade de "aspectos" na Divindade. Portanto é historicamente inadmissível que o Sumo-Sacerdote colocasse essa questão em termos teológicos, perguntando a um homem se era "Filho de Deus" sensu stricto.


O judaísmo aceitava essa expressão alegoricamente, isto é, era possível a qualquer um ser "Filho de Deus" por ADOÇÃO, inclusive quando a aplicavam ao Messias esperado, pois se baseavam no Salmo (2:7) que cantava: "Tu és meu filho, eu hoje te serei". E qualquer judeu, sem nenhum perigo de blasf êmia, podia declarar-se "Filho de Deus" em sentido amplo, como empregou Pedro (MT 16:16) para afirmar que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (cfr. vol. 4).


A partir daí temos, pois, três sentidos que se foram superpondo no decurso dos séculos:
a) FILHO DE DEUS em sentido metafórico ou alegórico, segundo o pensamento judaico: filho POR ADOÇÃO;
b) FILHO DE DEUS no sentido físico ou material (carnal), por influência do paganismo: um Deus fecundava uma mulher, produzindo um filho;
c) FILHO DE DEUS no sentido metafísico ou teológico: consubstancial com a Divindade.

I - FILHO POR ADOÇÃO


Nos "Atos dos Apóstolos" encontramos Jesus apresentado como "um homem de quem Deus deu testemunho e através do qual fez prodígios e sinais" (AT 2:22). Em Atenas, Paulo diz que Jesus é "o homem pelo qual Deus decidiu discriminar a humanidade" (AT 17:31). Era, pois, o Filho de Deus no sentido metafórico: "Sirvo a Deus, pregando seu Filho" (RM 1:9); "Deus vos chamou à sociedade de seu filho Jesus, o Cristo" (1CO 1:9): "o Cristo Jesus, Filho de Deus, que vos pregamos" (2CO

1:19), etc. ; tudo isso decorre do Salmo citado "Tu és meu filho, eu hoje te gerei", composto em homenagem de um príncipe macabeu (João Hircan?) mas atribuído a Jesus desde os primórdios por Seus discípulos (cfr. AT 13:33 e HB 1:5 e HB 5:5). Para os primeiros cristãos, esse Salmo foi a patente da realeza de Jesus como filho de David.


Mas essa filiação divina é encontrável em outros passos do Antigo Testamento, tendo sido sempre interpretada como filiação ADOTIVA, não sendo considerado blasfêmia dizer-se, nesse sentido, Filho de Deus, como não o era afirmar-se o "Messias".


No Êxodo 4:22-3 lemos "Assim diz YHWH: Israel é meu filho primogênito... deixa ir meu filho".


No Deuteronômio (Deuteronômio 14:1), falando a todo o povo, está: "Sois filhos de YHWH vosso Deus". Isaías (63:16) escreveu: "Pois tu és nosso Pai... agora, YHWH, és nosso Pai". Em Jeremias (Jeremias 31:9) YHWH assevera: "Tornei-me Pai de Israel". No livro da Sabedoria, de Salomão, o autor descreve vividamente, no capítulo 2, o comportamento das criaturas do Antissistema, que infalivelmente investem contra as do Sistema (então como agora), dizendo entre outras coisas: "Cerquemos o justo porque é inútil para nós e contrário às nossas obras... ele diz ter conhecimento de Deus e se diz Filho de Deus" 2:12-3.


E, logo a seguir: "Ele julga-nos de pouca valia e se afasta de nosso modo de viver como de coisas imundas e prefere as sendas dos bons, glorificando-se de ter Deus como Pai. Vejamos, pois, se são verdadeiras suas palavras e verifiquemos qual será seu fim, e saberemos o resultado: se, com efeito, é verdadeiro Filho de Deus, Ele o receberá e o livrará das mãos dos adversários" (Sab. 2:16-18). Tamb ém no Eclesiástico (4:11) lemos as palavras do mestre ao discípulo: "E tu serás obediente como um Filho do Altíssimo " e mais à frente (36:14): "Apiada-se de Israel, que igualaste a teu filho primogênito".


YHWH, pois, o Deus dos judeus, era Pai de todos os israelitas e, por extensão, de todos os homens, no pensamento de Paulo (cfr. RM 1:7; 1CO 1:3; 2CO 1:2; EF 1:2; Filp. 1:2; CL 1:3; 2. ª Tes. 1:2; GL 1:3; 1. ª Tim. 1:2; Tito, 1:4, etc.) Ainda em meados do 2. º século Justino escreve a Tryphon, o judeu (Diál. 48, 2; Patrol. Gr. vol. 6, col. 581; cfr. Lagrange, "Le Messianisme", pág. 218): "Entre vós reconhecem que Jesus é o Cristo (Messias), mesmo afirmando que ele é homem nascido de homens (ánthrôpon ex anthrôpôn genómenon).


II - FILHO CARNAL DE DEUS


Até o final do 1. º século, a maioria dos cristão provinha do judaísmo, mas a partir daí inverte-se a situa ção, e o número dos de origem "pagã" supera de muito o dos do judaísmo.


Ora, na mitologia do paganismo era comum encontrarem-se deuses que possuíam sexualmente mulheres mortais (geralmente virgens), dando origem a filhos: os semi-deuses, os heróis, os grandes vultos.


Facílimo foi adaptar essa concepção divina a Maria, supostamente possuída por um deus, para dar nascimento a um semi-deus, fato que Lucas (proveniente do paganismo e não do judaísmo) aceitou com facilidade, sendo reproduzida a cena com o seguinte diálogo (LC 1:34-35): "Como será, pois não conheço homem? - Um Espírito Santo virá sobre ti e o Poder do Altíssimo te cobrirá, POR ISSO o menino que nascerá de ti será chamado Filho de Deus".


Então Jesus passou a ser considerado fisicamente Filho de Deus, que nessa situação recebeu o nome d "Espírito-Santo".


Como se teria processado a concepção, a penetração do sêmen no útero de Maria? Na cena do mergulho ("Batismo") o Espírito Santo é apresentado numa forma semelhante a uma pomba, que afirma ser Jesus seu Filho. Teria sido essa forma apresentada também para a concepção de Jesus no ventre de Maria, à imitação da forma de cisne, assumida por júpiter para fecundar Leda’?


O mesmo Justino diz a Tryphon (1. ª Apol. 33, 4) que a concepção se deu sem que Maria perdesse a virgindade (kyophorêsai parthênon oúsan pepoiêkê).


Mas o judeu Tryphon objeta: "Nas fábulas gregas diz-se que Danae, ainda virgem, deu à luz Perseu, porque Júpiter a possuíra sob a forma de uma chuva de ouro. Devias envergonhar-te de narrar a mesma coisa. Seria melhor dizeres que teu Jesus era um homem como os outros e demonstrar, pelas Escrituras, se puderes, que ele é o Cristo, porque sua conduta conforme a lei e perfeita lhe mereceu essa dignidad " (Diál. 67,2).


A isso Justino responde (Apol. 54, 2) com argumento fraco e infantil: "Sabendo os demônios, pelos profetas, que o Cristo devia vir, apresentaram muitos pretensos filhos de Júpiter, pensando que conseguiriam fazer passar a história de Cristo como uma fábula semelhante à invenção dos poetas".


Então, para os pagãos que chegavam ao cristianismo, era fácil aceitar que, como Júpiter o fazia, tamb ém o Deus dos judeus podia ter relações sexuais com Maria para gerar Jesus. (Notemos que a raiz de Júpiter - IAO pater - é a mesma de IAU-hé).


Logicamente a interpretação pagã de filho carnal de Deus era superior à ideia de simples filho adotivo, defendida pelos judeus.


III - FILHO CONSUBSTANCIAL DE DEUS


O terceiro passo, que eleva Jesus a filho consubstancial de Deus é iniciado ainda pelo próprio Justino, figura que teve larga repercussão no segundo século da era cristã. Nasceu ele na cidade de Flávia Neápolis, a antiga e famosa cidade de Siquém, no ano 100, e aos trinta anos ingressou no cristianismo. Em suas obras (o "Diálogo" e as duas "Apologias", a l. ª, ou grande e a 2. ª ou pequena) assistimos a toda a elaboração da doutrina teológica que predominaria mais tarde na igreja cristã romana.


Para Justino, depois de certo tempo, Jesus passa a ser Filho de Deus no sentido metafísico, ainda não eterno, como o Pai, pois foi gerado em determinado momento da eternidade, quando então recebe, legitimamente, o título de "Filho" (2. ª Apol. 6,3): "Seu Filho, o único que deve ser chamado Filho; (ho mónos legómenos kyrios hyiós), o Verbo que estava com Deus antes das criaturas (ho lógos prò tôn poiematôn kaì synón), que foi gerado quando, no início, fez e elaborou todas as coisas por meio dele (kaì gennômenos hóte tên archên di"autoú pánta éktise).

Teófilo ("Ad Aulólicum", 2, 22 e 2, 10) tenta explicar como e quando foi o Verbo gerado, e diz que a voz ouvida por Adão só pode ter sido o Verbo de Deus, que também é Filho, e "existe de toda eterni dade, envolvido (endiathêton) no seio de Deus. Quando Deus quis criar o mundo, gerou o Verbo proferindoo (tòn lógon êgénnêse prophorikón) e fazendo dele o primogênito de toda a criação".


Mas tudo isso ocorria um século depois do interrogatório de Caifás, que jamais poderia compreender nem admitir o atributo de Filho de Deus, a não ser por adoção, como todo o povo israelita.


Concluindo, vemos que a pergunta do Sumo-Sacerdote NÃO PODE ser interpretada como filiação nem física nem metafísica do Inefável, mas apenas como filiação ADOTIVA, como aposto gramatical de MESSIAS.


* * *

Em Mateus a resposta é "Tu o disseste"; em Marcos é mais categórico: "Eu sou". Até aí, nada poderia ter ocorrido, nenhuma acusação poderia ser levantada, e o réu não apresentava motivos de condenação à morte.


Lucas registra o diálogo de modo diferente, com a pergunta que supõe pedido de esclarecimento: se Jesus é, ou não é, o Messias. E este responde com lógica que: se ele disser que é o Messias, eles não acreditarão; e se fizer perguntas esclarecedoras, eles não responderão.


Mas, de uma forma ou de outra, a frase acrescentada, e coincidente nos três sinópticos é que provocou celeuma e atraiu a condenação à morte como blasfêmia:

—"Desde agora vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".


Ao ouvir as ousadas assertivas daquele operário altivo, porque cônscio de sua realidade, mas na condição humilhante de prisioneiro algemado, a irritação e o despeito foram incontroláveis no Sumo-

Sacerdote, pois a vítima se dizia, com firmeza tranquila e segurança absoluta, muito superior a ele, autoridade máxima da religião israelita.


E sua reação foi a tradicional: "rasgou suas túnicas’, hábito que vigorava entre os judeus em sinal de protesto, de luto, de dor (cfr. NM 14:6; 2SM 13:19; Esd. 9:3; JÓ 1:20 e JÓ 2:12; JR 36:24 e AT 14:14).


As túnicas (em Mateus tà imátia, em Marcos toús chitônas, no plural porque era hábito vestirem duas ou três nos dias frios, uma por cima da outra), eram rasgadas pela costura (descosturadas violentamente) a partir da gola, por cerca de um palmo (30 cm).


Com a palavra do acusado, afirmando-se não apenas o Messias mas o "Senhor de David", pois fora convidado por YHWH a sentar-se à sua direita; e atribuindo que a ele se referia a visão de Daniel, perdiam valor as testemunhas trazidas. A confissão "blasfematória" era evidente. E triunfante, o Sumo-

Sacerdote aproveita a palavra do réu e consulta o Sinédrio: "Que vos parece"? A resposta veio, parece, unânime e pronta: "É réu de morte"!


Essa condenação não aparece em Lucas. Tendo-o apresentado, no início de seu Evangelho, segundo a concepção pagã, como filho carnal de Deus, podia chegar, neste ponto, à conclusão lógica. E depois da afirmativa de Jesus, de que "se sentaria à direita do Poder de Deus", fazem a indagação ilativa: " Então és Filho de Deus"? Ao que Jesus responde, confirmando-o, embora indiretamente: "Vós dizeis que eu sou"!


A expressão "desde agora" (em Mateus ap"árti, em Marcos apò toú nún) é a afirmação da dignidade que seria conquistada com seu sacrifício; "vereis" (ópsesthe) refere-se a uma visão espiritual; a alusão à sua vinda com as nuvens do céu não aparece em Lucas.

A citação de sentar-se à direita do Poder (isto é, de Deus), é baseada no Salmo (110:1) que reza: "Diz o Senhor ao meu Senhor, senta-se à minha direita, até que ponha teus inimigos como escabelo a teus pés". Essa assertiva era demais forte, pois assim igualava-se a YHWH, assegurando que tinha lugar de honra ao lado dele; já na Festa dos Tabernáculos, em outubro, escapara de ser apedrejado por ter dado a entender a mesma coisa (JO 10:33).


A segunda parte decalca as palavras de Daniel (Daniel 7:13) quando confessa: "Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do Homem, que se chegou até o Ancião dos Dias".


Essa mesma afirmativa já fora feita perante seus discípulos, quando o Mestre lhes falava das dores do "últimos tempos" (cfr. MT 24:30 e MC 13:26; ver vol. 7).


Depois da condenação, o ódio do Antissistema se derrama como metal liquefeito sobre ele, retirado do Sinédrio para aguardar sua ida ao palácio do Procurador Romano: só este tinha poder para ratificar e executar a sentença de morte.


Como fosse voz corrente de que se tratava de um profeta, os guardas (alguns comentadores dizem ter sido os próprios componentes do Sinédrio) cobrem-lhe os olhos com um pano e pedem que adivinhe quem bateu: confusão ainda hoje corrente entre profeta (médium) e adivinho. Nessas horas extravaza o violento e desumano instinto de sadismo dos seres ainda animalizados da humanidade, que batem, socam, cospem, maltratam, revelando a perversidade inata que ainda conservam.


Como sempre, descobrimos preciosa lição que, infelizmente, não é ainda bem compreendida por grande parte da humanidade, e de modo especial contra ela se rebelam os que se encontram a meio caminho da jornada evolutiva: os que já superaram quase toda a fase negativa do Antissistema e dele começam a destacar-se, mas ainda não se firmaram no campo do Sistema, que só agora penetram em passos ainda inseguros e hesitantes.


Dessa forma, negam-se a aceitar, e positivamente não entendem, por que os bons são encarniçadamente perseguidos neste planeta. A alegação baseia-se no escândalo de observar que os Espíritos Superiores não tomam a defesa dos bons, salvando-os das mãos dos maus. Gostariam que as virtudes celestiais fulminassem os perversos, tal como João e Tiago, os "Boanerges" (cfr. MC 3:17), queriam que Jesus fizesse descer fogo sobre a aldeia que se recusou recebê-lo! O próprio Jesus que PODIA solicitar doze legiões de defensores, preferiu submeter-se à Lei e ao que é natural no Antissistema, conforme está descrito no já citado cap. 2 do Livro da Sabedoria, cuja leitura e meditação aconselhamos.


Os dois pólos, negativo e positivo, que constituem respectivamente o Antissistema e o Sistema, encontramse emborcados, como dois funis, um ligado ao outro pela boca mais larga. Tudo o que num é bom, no outro é mau, e vice-versa, em posição absolutamente invertida e contrária.


E como as criaturas encarnam na Terra rigorosamente segundo sua tônica vibratória, pela Lei Universal de sintonia, a maioria da humanidade se encontra na zona intermediária entre Sistema e Anti-

Sistema. Os que, em seu íntimo, já renunciaram ao mal, mas ainda não atingiram degraus mais elevados do Sistema, encarnam nessa faixa em que predomina o divisionismo egoísta, e sofrem o atrito doloroso que arranca do ferro a ferrugem e o fogo consumidor que separa da ganga o ouro puro. E se alguém, dos degraus mais elevados, resolve sacrificar-se e imiscuir-se nas zonas mais baixas para qualquer trabalho regenerador, inevitavelmente terá que submeter-se à situação ambiental predominante, sofrendo os mesmos impactos, embora não no mereça.


Mas não poderia caminhar-se na Senda evolutiva pela trilha do AMOR, sem necessidade de mergulhar no negro abismo do sofrimento? Teoricamente, sim; mas cremos que somente nos planos mais elevados, onde reine o amor de modo absoluto, sem sombras sequer de egoísmo (nem pessoais, nem familiares, nem grupais), pois é o egoísmo que gera o sofrimento. Quem não se libertou totalmente do egoísmo, é automaticamente atraído para o ambiente egoísta, onde predominam ódio, concorrência desleal, violência, falsidade, engano, maldade, mentira, perseguições e destruição.


Descendo das altitudes sublimes, Jesus resolveu, voluntariamente, embrenhar-se no cipoal das paixões de uma humanidade ainda animalizada, a fim de indicar o caminho da libertação. Além dos ensinos teóricos, mister era-lhe dar o exemplo prático de como agir, e por isso resolveu viver e experimentar (páthein) em Si mesmo todas as dificuldades por que deveriam passar aqueles que O seguissem.


E como soara a hora de ascender mais um posto na escala evolutiva, e como para esse passo importante era indispensável sujeitar-se a fim exame rigoroso, a fim de comprovar sua coragem e avaliar sua força, aproveitou-se desse ensejo para executar os dois planos de uma vez; e baixando suas vibra ções o mais que pôde, revestiu o escafandro de carne, para permanecer pregado ao solo do planeta.


Ipso facto, caiu em cheio no ambiente do Antissistema, preparado para receber todo o choque que isso lhe provocaria. Para avaliarmos bem melhor o que passou, imaginemos que um de nós humanos, no ponto atual em que se encontra a humanidade, encarnasse conscientemente numa vara de porcos e agisse de modo diferente deles; que não sofreria? Muito, sem dúvida; mas de certo menos, do que sofreu Jesus na humanidade!


Entre as feras humanas do Antissistema Jesus prosseguiu tranquilamente sua trajetória, até chegar a hora aprazada, quando então se submeteu às provas previstas para sua ascensão. O "Alto-Comando" do Antissistema foi todo mobilizado para essa ocasião. E o exemplo que essa vítima do amor imenso que nos dedica deu a todos nós, mantendo a dignidade, foi dos mais sublimes, calando quando a pergunta era feita fora das normas legais, e corajosamente respondendo quando o indagante possuía autoridade para fazê-lo.


Mas diante do sofrimento, não abriu a boca, como previra Isaías 53:7-3: "Ele foi oprimido, contudo humilhou-se a si mesmo e não abriu a boca. Como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que as tosquiam, assim não abriu ele a boca. Pela opressão e pelo juízo foi ele arrebatado, e quanto à sua geração, quem considerou que ele foi cortado da terra dos viventes?


Por causa da transgressão de meu povo foi ele ferido. Deram-lhe a sepultura com os ímpios e com o rico esteve em sua morte, embora não tenha cometido violência nem houvesse dolo em sua boca".


No entanto, outra consideração que deduzimos dessa lição in artículo mortis (quase poderíamos dizer), é a coragem indômita de afirmar a Verdade acima de tudo. Não se utilizou da desculpa da modéstia, para negar Sua qualidade real. E isso causa tremenda irritação entre os homens ainda envolvidos pela atmosfera do pólo negativo, não só porque não podem dizer o mesmo de si mesmos, com porque não podem admitir que haja seres, iguais externamente a eles, e no entanto espiritual e culturalmente superiores. A inveja e o egoísmo não admitem superioridade nos outros.


E quando não existe a arma da violência, em virtude de maior evolução dos meios sociais humanos, outras armas talvez piores são utilizadas: a maledicência e a calúnia, as campanhas de arrasamento moral dos seres de fato superiores, a fim de desmoralizá-los perante a opinião pública.


O exemplo de Jesus, o Mestre incomparável, é claro e insofismável: à pergunta se era Filho de Deus, ou seja, se pertencia ao Sistema, responde altaneiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois a expressão EU SOU, em hebraico, é exatamente YHWH, o nome impronunciável, a não ser pelo próprio Sumo-Sacerdote uma vez por ano.


Paremos um instante em profunda meditação. De olhos fechados para a neiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois matéria que nos circunda, revejamos a cena: aquele operário cansado, algemado, simples, cercado de adversários ferrenhos, está diante do Sumo-Sacerdote, paramentado a rigor, no trono de sua gloriosa posição suprema. E o réu, cabeça erguida, pronuncia o Nome Indizível diante de todos, afirmando-se ser aquele que todos acreditavam ser o "Deus dos judeus", o Espírito-

Guia da raça, o Supremo Ser para eles, e acrescenta, além disso, as frases do Salmo - de que fora convidado para sentar-se à direita do Altíssimo - do grande profeta Daniel, de que viria, com as nuvens do céu. Que espanto inenarrável deve ter percorrido aquela assembleia, como um arrepio de medo, diante da inqualificável ousadia daquela figura já abatida pela noite indormida, mas, segundo eles, ridiculamente altiva, a proferir uma legítima blasfêmia, imperdoável e merecedora da imediata condenação à morte: "é réu de morte"!


Essa atuação teve numerosos imitadores: por muito menos que isso, a igreja romana queimou muitos homens nas fogueiras da inquisição de triste memória. Nenhuma autoridade humana pode admitir que um ser, socialmente inferior, se diga espiritualmente superior, com autoridade mais elevada que a concedida pelos homens. Nenhum elemento do Antissistema aceitará, jamais, que um homem igual a eles, confesse possuir categoria mais elevada, ainda que pelos exemplos de suas obras se possa deduSABEDORIA DO EVANGELHO zir a realidade da afirmativa. Isso porque o Antissistema não aprendeu a lição de Jesus: "Conhecereis as árvores pelos seus frutos: nenhuma árvore má produzirá bons frutos, e nenhuma árvore boa produzirá maus frutos" (MT 12:33). Até hoje, o Antissistema pretende julgar a árvore por ela mesma: se é alta ou baixa, frondosa ou raquítica, reta ou torta, lisa ou espinhosa, sem levar em consideração os frutos que produza. Essa maneira de julgar tem produzido numerosos hipócritas no seio da humanidade.


Estejamos todos preparados para dar testemunho certo daquilo que realmente somos, diante de quem quer que seja, empregando o mesmo método utilizado por Jesus diante do tribunal religioso dos judeus.


Quando acossados pela maledicência e pela calúnia, proferidas por aqueles que não possuem autoridade moral para fazê-lo, saibamos calar, pois o silêncio é a melhor resposta; soframos em silêncio, orando por aqueles que, mal informados, se deixam levar pelo ódio inato que os mina como chama oculta. Um dia, quando na mesma posição, experimentarão as mesmas acusações.


Quando interrogados por quem tenha o direito legal de fazê-lo, a respeito daquilo que realmente somos, respondamos corajosamente, de acordo com a consciência límpida que tivermos a nosso respeito, sem nos deixarmos levar pelo orgulho, mas também sem nos escondermos por trás da bandeira esfarrapada de uma falsa modéstia: quem sabe e tem consciência de saber, esse é sábio verdadeiro.


Mas, se a vida nos trouxer a felicidade de não sermos colocados no fogo cruzado dos adversários do polo negativo, caminhemos tranquilos, sem esquecer-nos de agradecer ao Pai por essa felicidade sem nome, de não sermos atacados e despedaçados.


De qualquer forma, em qualquer circunstância, recordemos que o que de fato vale, é o fruto que produzirmos em benefício da humanidade, são as lições escritas ou faladas, e sobretudo é a lição do exemplo de desprendimento e de bondade, de perdão e de amor para com todos. Poderão atingir nossa personagem terrena, mas nosso Eu verdadeiro jamais será atingido: foi maltratado, batido, cuspido, ridiculizado o corpo físico de Jesus, mas Seu Eu profundo, o Cristo, não foi tocado, nem até Ele chegaram as ofensas animalescas da violência e do despeito de homens involuídos cheios de ódio.


Essa lição, que Jesus nos ensinou com Seu exemplo sublime, é sempre oportuna para todos os que vivemos no ambiente do pólo negativo, e que, por vezes, acossados pela vaidade de nosso pequeno eu mesquinho, gostaríamos de ripostar aos que nos acusam, devolvendo ofensa por ofensa, e procurando defender-nos das acusações gratuitas: Jesus calava e em Seu coração suplicava que o Pai lhes perdoasse, "pois não sabiam o que diziam".


Obrigado, Mestre, pela lição do Teu exemplo!


rm 1:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:16-21


16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.


17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.


18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.


19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,


20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;


21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.


Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".

Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.


VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE


A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".

No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.


1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).


Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?


2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".


Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.


A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.


Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.


O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".

Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".


O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).

Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".


Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;

Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.


2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.


3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.


II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.


2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;


Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".


Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".

Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.


Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δ’έπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατ’διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατ’άριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τ’ήν τό τ’έσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τ’έσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ’ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατ’άριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ’ ούν µετ’ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν’ ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ’ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.

Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.


Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos – caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".


Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.


I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:

1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".


2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".


II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);

MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;


13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;


GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6

(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).


b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" – 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;


9:26; 1PE 3:18.


III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατ’επιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.

Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;


6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.


b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:

2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.


c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:

2TM 1:9; TT 1:2.


d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;


5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.


O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
‘Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e

2) a quem enviaste, Jesus Cristo".


Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ ‘Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ

ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".


Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".


É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.


Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.


Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.


Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.


Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.


Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.


No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".


Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.


Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.


Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".

O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.


Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.


O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".


Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.


Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).


Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.


E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.


No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.


Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ROMA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:41.9, Longitude:12.5)
Nome Atual: Roma
Nome Grego: Ῥώμη
Atualmente: Itália
Cidade que por muitos séculos foi capital política e cultural do mundo. Atualmente é a capital da Itália Essa civilização desenvolveu-se a partir de uma cidade fundada em 753 a.C. Roma tornou-se a capital de um grande e poderoso império, que derrotou os gregos e dominou toda a Europa. As cidades romanas floresceram em todo o império, com a ajuda de um eficiente sistema de comunicação e de comércio que chegava até a Índia, na Ásia.
Mapa Bíblico de ROMA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Romanos
A Epístola aos

ROMANOS

William M. Greathouse

Introdução

A. IMPORTÂNCIA

A respeito da Epístola aos Romanos, Martinho Lutero escreveu: "Esta epístola é a parte principal do Novo Testamento, e o mais puro evangelho, que certamente merece a honra de um cristão não apenas conhecê-la de memória, palavra por palavra, mas de também dedicar-se a ela diariamente, como alimento para a sua alma. Pois ela nunca será exaustivamente lida ou entendida. E quanto mais é estudada, mais agradável se torna, e melhor parece!"

Estudiosos discutiram a reivindicação de que esta Epístola seja "a parte principal do Novo Testamento". Existem fortes razões para afirmar que os Evangelhos detêm esta distinção, uma vez que eles constituem o testemunho histórico básico de Cristo, mas devemos concordar com a opinião de que "aprende-se a conhecer o que é o evangelho, o que é o conteúdo da fé cristã, na Epístola aos Romanos, melhor do que em qualquer outra parte do Novo Testamento".2

Ao longo dos séculos, esta Epístola, de uma maneira peculiar, foi capaz de dar o impulso para a renovação espiritual. Quando a igreja se desviou do evangelho, um pro-fundo estudo da Epístola aos Romanos repetidamente foi o meio pelo qual se recuperou a perda.

Em um dia de verão do ano 386 d.C., o brilhante Agostinho de Hipona, professor de retórica em Milão, sentou-se chorando no jardim de seu amigo Alípio. Depois de escapar das orações da sua religiosa mãe, Mônica, ele tinha ficado sob a influência do ministério do bispo Ambrósio, em Milão. Quando ele se sentou no jardim, quase convencido a rom-per com a sua antiga vida de pecado, ouviu as vozes de crianças que brincavam. Ele pensou ter ouvido as palavras: Tolle lege! Tolle lege! ("Apanhe e leia! Apanhe e leia!"). Interpretando isto como sendo uma voz de Deus, ele apanhou o pergaminho que estava ao lado do seu amigo e deixou que os seus olhos lessem as palavras: "Não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências" (Rm 13:13-14). "Eu não li mais nada", conta ele, "nem era necessário, pois instantaneamente, ao final destas frases, como se uma luz de serenidade tivesse entrado no meu coração, toda a escuridão da dúvida se dissipou".3 Quem pode avaliar o alcance dos efeitos sobre a igreja e o mundo que teve a iluminação do coração e da mente de Agostinho?

Em novembro de1515; Martinho Lutero, um monge agostiniano e doutor em teologia sagrada na Universidade de Wittenberg, iniciou as suas exposições sobre a Epístola aos Romanos. Ao preparar as suas palestras, ele começou a ver mais e mais claramente o significado do evangelho de Paulo da justificação pela fé. "Certamente eu tinha ficado possuído por um incomum e ardente desejo de entender Paulo na sua Epístola aos Ro-manos", escreveu. "Apesar disso, a despeito do ardor do meu coração, eu me encontrava impedido por uma expressão no primeiro capítulo: 'Nele se descobre a justiça de Deus'. Eu detestava esta expressão: 'justiça de Deus', porque, de acordo com o uso e os hábitos dos doutores, eu tinha sido ensinado a entender isso filosoficamente, como significando, como eles diziam, a justiça ativa ou formal, segundo a qual Deus é justo e pune os peca-dores e os injustos... Dia e noite eu tentei meditar sobre o significado destas palavras... Então, finalmente, Deus teve misericórdia de mim e comecei a compreender que a justi-ça de Deus é aquela dádiva de Deus segundo a qual vive um homem justo, ou seja, a fé... agora eu me sentia como se tivesse renascido completamente, e tivesse entrado no Para-íso".4 O mundo inteiro conhece as conseqüências deste novo discernimento.

No dia 24 de maio de 1738, John Wesley anotou no seu Journal: "À noite, eu fui, muito contra a minha vontade, a uma reunião em Aldersgate Street, onde alguém estava lendo o prefácio de Lutero para a Epístola aos Romanos. Faltando uns quinze minutos para as nove, enquanto ele descrevia a mudança que Deus opera no coração por meio da fé em Cristo, senti o meu coração estranhamente aquecido. Senti que eu realmente confiava em Cristo, e somente em Cristo, para a salvação: e me foi dada a certeza de que ele tinha eliminado os meus pecados, os meus, e que ele tinha me salva-do da lei do pecado e da morte.' Este foi o momento em que nasceu o avivamento evangélico do séculO XVIII.

O que aconteceu com Agostinho, Lutero e Wesley mudou o rumo da civilização oci-dental. Em uma escala menor, coisas semelhantes podem acontecer conosco, se permitir-mos que as palavras desta Epístola cheguem vivas às nossas mentes e aos nossos cora-ções, pelo poder do Espírito Santo.

B. LUGAR E DATA EM QUE FOI ESCRITA

Em nenhuma das outras cartas de Paulo o lugar e a data em que foi escrita estão tão claramente indicados na própria carta, como no caso da carta aos Romanos. Em 15:19-32 o apóstolo deixa claro que ele está se aproximando do ponto culminante do seu ministé-rio no Oriente. Ele pregou o evangelho "desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico", e prossegue dizendo que sente ter concluído a sua missão naquela vasta região. Agora ele planeja ir à Espanha, e visitar a igreja romana no caminho, uma vez que Roma já está evangelizada. Porém antes, ele precisa executar uma tarefa especial em Jerusalém. Durante algum tempo ele se dedicou a fazer uma coleta entre as igrejas da Macedônia e da Grécia, para "os pobres santos" que estavam em Jerusalém. Esta oferta agora está praticamente completa, e Paulo só está esperando a oportunidade para entregá-la.

Como em I Coríntios 16:3-4, Paulo indica que ele planeja terminar o seu trabalho de coleta em Corinto e partir daquela cidade em direção a Jerusalém, e como na época da escrita da segunda carta aos coríntios (veja 9:3-5) ele está executando esse plano e está a caminho de Corinto, é razoável supor que ele escreveu a Epístola aos Romanos em Corinto. Esta opinião encontra apoio no fato de a Epístola ter sido entregue pela diaconisa Febe, que era de Cencréia, o porto leste de Corinto (16.1). Esta teria sido a última visita que o apóstolo fez àquela cidade, uma vez que logo depois, em Jerusalém, teve início o seu longo período de prisão (cf. At 20:2-3). A carta foi ditada a um certo Tércio (16.22).

Os estudiosos não conseguiram estabelecer, com um grau de certeza, a época exata desta última visita a Corinto. A data depende de toda a cronologia que se adote para o ministério de Paulo. A data mais antiga sugerida é entre janeiro e março de 53 d.C., e a mais tardia é entre janeiro e março de 59 d.C.

C. A OCASIÃO EM QUE FOI ESCRITA

Durante muito tempo Paulo tinha planejado visitar a igreja romana (1:8-15; 15.22). Agora finalmente o projeto parece ter se tornado possível, depois da entrega da sua ofer-ta sacramental à igreja-mãe, em Jerusalém. "Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto", escreve, "de lá, passando por vós, irei à Espanha" (15.28). "Ne-nhuma afirmação do apóstolo poderia proclamar com maior eloqüência o que ele imagi-na que é o seu trabalho. Ele é um evangelista, não um pastor. O seu chamado, como ele o entende, é plantar e não regar. Ele não apenas não tem desejo de construir sobre a fundação de outro homem, mas realmente não gosta de construir" .5 Ele espera que a sua oferta — tão importante que ele pretende entregá-la mesmo correndo risco de perder a vida — irá curar a ferida e trazer paz à igreja. Com a apresentação desta oferta, o traba-lho que ele começou em Antioquia (At 13:14) terá chegado ao clímax e ele estará livre para ir ao oeste com o evangelho.

Mas por que Paulo escreveu este tipo de carta aos Romanos? Para começar, durante anos ele tinha estado em controvérsia com o elemento fariseu na igreja, que dava muita importância à lei mosaica. Ele tinha escrito a carta aos Gálatas e a segunda carta aos Coríntios no calor dessa controvérsia. Agora, em Corinto, ele tinha tempo livre e paz. Esta era a sua oportunidade para definir sistematicamente as conclusões às quais o Espírito o tinha guiado, a respeito da questão entre Cristo e a lei. Até certo ponto, é uma expansão sistematizada da carta aos Gálatas, mas a seção ética da Epístola mostra afi-nidades definidas com a primeira carta aos Coríntios.

Além disso, Paulo desejava esclarecer quaisquer mal-entendidos sobre o evangelho que ele pregava. Como esperava que a igreja romana apoiasse o seu plano de evangelizar a Espanha, isto era muito importante. Falsos rumores tinham chegado a Roma a respei-to da mensagem de Paulo. Portanto, uma afirmação cautelosa da sua posição é apresen-tada com a oração de que os romanos lhe dêem uma calorosa acolhida quando ele chegar, e que tenham disposição para ajudá-lo neste trabalho na metade ocidental do império.

D. A IGREJA EM ROMA

Não dispomos de informações diretas sobre a origem do cristianismo em Roma. O seu início está perdido na obscuridade. A tradição de que Pedro foi o seu fundador não tem embasamento histórico, embora haja uma concordância geral de que Pedro teria ido a Roma, e sido martirizado ali.' Existe uma referência a "forasteiros romanos" presentes em Jerusalém no Dia de Pentecostes (At 2:10). É possível que estes converti-dos fossem os primeiros a levar a sua nova fé de volta à "Cidade Eterna". Sabemos que se viajava muito naquela época e que havia uma migração contínua da capital para todos os cantos do império. O capítulo 16 dá testemunho do fato de que muitos dos cristãos na congregação romana tinham vindo à capital originários de outras regiões, especialmente da Asia Menor.

Ambrosiaster, escritor do século IV, fornece o que é o relato mais provável do início cristão em Roma. "É sabido que havia judeus vivendo em Roma na época dos apóstolos, e que aqueles judeus que criam passaram aos romanos a tradição de que eles deveriam professar Cristo e respeitar a lei... não se devia condenar os romanos, mas sim louvar a sua fé, porque sem ver nenhum sinal ou milagre, e sem ver nenhum dos apóstolos, ainda assim eles aceitaram a fé em Cristo, embora segundo um rito judeu".8

Isto parece estar de acordo com a evidência que obtemos da obra Life of Claudius, de Suetônio: "Ele expulsou os judeus de Roma, porque eles se agitavam sob a instigação de Chrestus" (impulsore Chresto). Nada mais se sabe sobre este Chrestus. Era um nome comum entre escravos, e possivelmente Chrestus era um agitador servil. Mas a maioria dos estudiosos é favorável à opinião de que Chrestus é uma alteração de ortografia de Christus (a pronúncia de e e i dificilmente diferia na língua grega desse período). Parece que o público geral, para quem o termo religioso cristão e judeu Christus teria sido in-compreensível, o entendia como o Chrestus familiar. Assim, seria perfeitamente possí-vel, se não provável, que a afirmação de Suetônio seja uma referência aos problemas que surgiram nas sinagogas de Roma quando o cristianismo foi introduzido ali. Seja como for, os judeus cristãos, e também os outros, foram banidos de Roma por um decreto de Cláudio em 49 d.C. Este fato é mencionado em Atos 18:2 como sendo a razão da presença de Áquila e Priscila em Corinto.

Portanto, podemos supor que por volta de 49 d.C. o cristianismo tinha sido introduzi-do na cidade. Se o relato de Ambrosiaster deve ser considerado como confiável, ainda pre-cisamos levar em consideração o fato de que na época em que Paulo escreveu esta Epís-tola a igreja era predominantemente gentílica (cf. 1.13 11:13-25). Não sabemos com exatidão como se desenrolaram os eventos, mas parece provável que o decreto de Cláudio teve o resultado de provocar uma modificação, talvez profunda, na igreja cristã, que foi privada dos seus elementos judeus. Aparentemente no período que se seguiu a 49 d.C., a fé se espalhou rapidamente entre os gentioá de Roma. Posteriormente, a proibição aos judeus foi suavizada e finalmente revogada, mas nesta época a igreja parece ter se separado completamente das sinagogas da cidade. É óbvio, no entanto, que o cristianismo romano manteve "uma aparência mais sóbria e conservadora que o cristianismo de Paulo".9 Isto resultou não somente da influência judaica que já mencionamos, mas também, sem dú-vida, refletia o temperamento legal romano (veja 1.11, com comentários).

E. O TEXTO

Embora não seja um tema crucial, devemos observar dois fatos a respeito do texto desta Epístola.

1) No início da igreja (pelo menos depois de 200 d.C.), a Epístola aos Romanos circulava em duas formas, a mais curta delas sem os capítulos 15:16, exceto a doxologia (16:25-27). Não há dúvida de que Paulo escreveu 15:1-16.24 (a autenticida-de de toda a Epístola é praticamente inquestionável). No entanto, surge a dúvida se o apóstolo escreveu a versão mais curta e mais tarde ampliou-a à sua forma atual, ou se ele escreveu a forma longa, que posteriormente foi reduzida (talvez por outras mãos).

2) O segundo problema é relativo ao capítulo 16. Foi sugerido por críticos modernos que este capítulo originalmente não era parte da Epístola aos Romanos, mas foi incorporado à Epístola por um dos primeiros editores. A maioria daqueles que são favoráveis a esta teoria julga que o capítulo 16 provavelmente é parte de uma carta perdida destinada à igreja de Efeso.

  • As Duas Formas da Epístola aos Romanos
  • É sabido que houve traduções para o latim da Epístola aos Romanos por volta de 200 d.C., que terminam em 14.23, mas que incluem a doxologia (Rm 16:25-27) e muitos manus-critos gregos chegaram até nós nessa forma mais curta. O famoso herege Marcião afir-mava conhecer a Epístola somente nesta forma. Alguns dos manuscritos também omi-tem a expressão "em Roma" em Rm 1.7,15. Isto sugere que a forma curta pode ter feito o seu circuito como uma carta circular.

    Um rápido exame do capítulo 15 revela que é uma continuação do tema de Rm 14:1-23. Na verdade, sem Rm 15:1-6 a discussão ficaria incompleta. Além disso, o plano da Epístola pede uma conclusão como a que encontramos em Rm 15:7-13. A teoria mais provável, e apoi-ada por todos os estudiosos conservadores, é que Paulo escreveu a versão mais longa que foi posteriormente reduzida. Muitos estudiosos acreditam que foi Marcião quem criou a versão reduzida. Pois é sabido que ele cortou livre e drasticamente elementos judaicos dos livros que ele incluiu no seu cânone do Novo Testamento!' Alguns acreditam que a doxologia seja obra de Marcião.

  • A Questão de Rm 16
  • Ao estudar esta questão, devemos ter em mente que não existe nenhuma evidência nos manuscritos para separar o capítulo 16 do 15. Aqueles que questionam se o capítulo 16 pertence à Epístola original fazem isso baseados no fato de que:

    1) parece improvável que Paulo enviasse tão grande número de saudações a indivíduos numa igreja para a qual ele era um estranho;

    2) as exortações de Rm 16:17-20 não estão coerentes com o conteú-do e o tom do restante da Epístola; e

    3) o apóstolo coloca uma bênção em 15.33, aparen-temente concluindo a Epístola neste ponto.

    Realmente são problemas, mas ninguém foi capaz de demonstrar, a partir destas objeções, que Paulo não escreveu esta parte da Epístola aos Romanos. Os estudiosos não foram além das especulações sobre estes temas, e qualquer solução proposta está sujeita a críticas.

    A respeito da primeira objeção podemos ressaltar que em nenhuma das cartas de Paulo a igrejas onde ele é pessoalmente conhecido, o apóstolo destaca indivíduos para fazer-lhes saudações especiais. (Aparentemente, para evitar a demonstração de favori-tismos.) Este talvez seja o argumento mais forte contra a teoria de que o capítulo 16 é um fragmento de alguma carta perdida aos efésios. Por outro lado, Paulo tinha razões para desejar estabelecer contatos pessoais com a igreja romana e pode ter decidido, por essa razão, enviar saudações para quaisquer membros que ele pudesse ter conhecido. Não é improvável que muitos de seus amigos tivessem se mudado para Roma. Todos os cami-nhos levavam à "Cidade Eterna", e havia uma espantosa quantidade de viagens naquela época, especialmente as feitas por comerciantes como Priscila e Áquila (16.3). Também é provável que alguns, talvez muitos, dos amigos que o apóstolo cumprimenta fossem crentes judeus que ele tinha conhecido depois que o decreto de Cláudio os tinha expulsado de Roma em 49 d.C. (veja o tópico D). Outros nomes na lista de Paulo são conhecidos por terem importância identificada com a igreja romana (veja os comentários sobre 16:3-15).

    A dificuldade de considerar a advertência contra "dissensões e escândalos contra a doutrina" que os romanos tinham aprendido (16,17) não é imaginária. Mas Dodd escre-ve: "Quanto ao seu conteúdo, não seria verdade dizer que o único perigo que Paulo percebeu na igreja romana surgiu do grupo judeu. Ele tem em mente, de tempos em tempos, interpretações antiéticas do cristianismo, tais como as encontradas mais tarde em al-guns textos hereges gnósticos, e dirige contra elas os seus enfáticos ensinos sobre as exigências éticas do evangelho (por exemplo, vi. 1-14, viii. 5-13, xii. 2). Embora no corpo da epístola ele não indique definitivamente tais tendências como um perigo à unidade da igreja, pode ter se sentido obrigado a fazer uma advertência contra tal perigo antes do final da carta"."

    O problema ocasionado pela colocação da bênção em 15.33 não é importante. Ela pode ser interpretada simplesmente como uma breve oração que completa a parte prin-cipal da epístola antes das saudações pessoais (cf. 16.20, 24).
    "Estaremos bem acompanhados", observa Barth, "se percebermos o problema mas deixarmos esse assunto em aberto e nos dedicarmos ao texto como ele nos é apresentado, pela impressionante quantidade de evidências textuais e como ele, na verdade, sempre foi lido pela igreja cristã".'


    Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 7
    SEÇÃO I

    A INTRODUÇÃO DE PAULO

    Romanos 1:1-17

    A. A SAUDAÇÃO DO APÓSTOLO, 1:1-7

    Todas as cartas antigas iniciavam-se conforme um modelo: "Gaio a Júnio, sauda-ção". Paulo usa a forma habitual — Paulo... a todos os que estais em Roma — mas ele expande e dá uma ênfase cristã a cada parte da fórmula. A extensão da saudação é explicada pelo fato de que Paulo não havia fundado a igreja em Roma, e ainda não a visitara. Além disso, desde o princípio, o apóstolo sentiu a necessidade de expor os pon-tos de destaque da polêmica que viria a seguir.1 Este fato confere uma importância incomum às suas palavras de abertura. "Elas são muito mais do que uma introdução formal. Repetidas vezes o tremendo tema da carta aparece nelas. O grande assunto é apresentado desde o inicio"?

    Paulo se apresenta como sendo servo (doulos, servo sem liberdade, ou escravo) de Jesus Cristo (1). Isto é mais do que uma expressão de humildade; Paulo está completa-mente à disposição do seu Mestre. "O homem que fala agora é um emissário, compelido a cumprir sua obrigação; o ministro do seu Rei; um servo, não um amo. Por mais impor-tante e grandiosa que possa ter sido a pessoa de Paulo, o tema essencial da sua missão não está nele, mas acima dele".3 Abraão (Gn 26:24; Sl 105:6-42), Moisés (Nm 12:7-8), Davi (2 Sm 7:5-8) e os profetas (Am 3:7; Is 20:3; Jr 7:25) foram chamados de servos do Senhor. Este é o primeiro exemplo de um uso similar no Novo Testamento, e "é impressi-onante a maneira tranqüila como Paulo assume o lugar dos profetas e líderes da Antiga Aliança, e com que tranqüilidade ele substitui pelo nome do seu próprio Mestre uma conexão até agora reservada para o nome de Jeová".4

    Ele ainda se identifica como alguém chamado para apóstolo. A expressão grega (kletos apostolos) significa literalmente "um apóstolo chamado". Godet explica que isto significa "um apóstolo pelo chamado".5 Kletos também tem suas raízes no Antigo Tes-tamento. Abraão (Gn 12:1-3), Moisés (Êx 3:10) e os profetas (Is 6:8-9; Jr 1:4-5; Am 7:14-15) eram servos de Deus por uma convocação divina. A mesma coisa aconteceu com Paulo. Apostolos significa literalmente "um mensageiro" ("alguém enviado") ; é o equi-valente grego a "missionário", que deriva da palavra latina missus. Apóstolo tem dois significados. No sentido mais restrito, é aplicável aos Doze originais (Mac 3.14; Lc 6:13), mas em um sentido mais abrangente é usado para incluir Barnabé (Atos 14:4-14), talvez Tiago, o irmão de Jesus, (Gl 1:19) e outros (Rm 16:7). Paulo era um apóstolo na concep-ção mais ampla do termo, mas ao referir-se a si mesmo como kletos apostolos ele está enfatizando o fato de que ele não é meramente um apóstolo pelo fato de possuir as qualificações descritas em Atos 1:21-22, mas por meio de um encontro pessoal com o Cristo ressuscitado (cf. 1 Co 15.8; Gl 1:1, 15-16). "O seu chamado para ser um apóstolo, uma comissão especial de Cristo, veio diretamente, ele afirma, de 'Jesus Cristo, e de Deus Pai' (Gl 1:1), que lhe atribuíram a responsabilidade de proclamar o evangelho ao mundo gentílico (Gi 1,16) ".6

    Separado para o evangelho, portanto, corresponde a kletos apostolos. Separado (aphorismenos) tem a mesma raiz de fariseu (pharisaios). "Paulo, que se separou da lei, foi separado por Deus para o evangelho".' "Devemos então chamá-lo de fariseu?", per-gunta Barth. "Sim, um fariseu — 'separado', isolado e distinto. Mas ele é um fariseu de uma ordem superior".8 Ele está separado para o evangelho de Deus. A dedicação é a resposta humana para o ato divino da separação. Deus separa os seus servos, que em troca se dedicam a Ele.' A aceitação humana do ato divino de separação mostra o lugar da livre ação moral no cumprimento do plano pré-ordenado de Deus (cf. 1 Co 9.27). O evangelho de Deus é "a sua alegre proclamação da vitória e da exaltação do seu Filho, e a conseqüente anistia e libertação que podemos experimentar por meio da fé nele"?'

    A seguir, Paulo mostra a continuidade da revelação do evangelho com a antiga ali-ança. As boas-novas (o evangelho) tinham sido prometidas pelos seus profetas nas Santas Escrituras (2). O evangelho representa não uma ruptura com o passado, mas uma consumação dele. Assim Paulo escreve em I Coríntios 15:3-4 que "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras... e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras". A repetição insistente de que estas coisas aconteceram de acordo com as Escrituras mostra como este fato era vital para Paulo. "As palavras dos profetas, duran-te muito tempo fechadas a chave, agora estão livres... agora podemos ver e compreender o que estava escrito, porque temos uma 'entrada para o Antigo Testamento' (Lutero) ".

    Embora o evangelho tenha a sua origem em Deus, as boas-novas são acerca de seu Filho (3), em quem todas as promessas do Antigo Testamento são cumpridas (2 Co 1.20), e são realizados todos os atos de salvação de Deus (2 Co 5:18-19). "O evangelho tem um centro ao redor do qual tudo gira. Do começo até o final, ele trata do Filho de Deus".' Uma fórmula breve (provavelmente relacionada à fé) expõe a natureza do Filho de Deus. Ele nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos (3- 4). Várias passagens do Novo Testamento confirmam que Jesus era descendente de Davi (por exemplo, Mt 1:1; Atos 2:30; Ap 5:5) ; entretanto, esta é a única referênciaindubitavelmente feita por Paulo (mas cf. Rm 15:12 ). C. K. Barrett escreve: "É provável que ele mencione isso pelo fato de citar a fórmula que não foi composta por ele mesmo, e não é impossível que ele faça a citação para mostrar a sua ortodoxia a pessoas que, no conhe-cimento dele, iriam reconhecer a formula"." Aqui parece haver um consenso entre os estudiosos modernos. Franz J. Leenhardt ainda observa que a fórmula era provavel-mente de origem palestina, como sugere a preocupação em conectar o Messias com a linhagem de Davi e de maneira similar com a pregação de Pedro no Livro de Atos 14.

    A chave para entender esta fórmula cristológica está em compreender o seu caráter antitético. Segundo a carne Jesus era descendente de Davi, de acordo com a promessa do Antigo Testamento que chama o Messias de Filho de Davi. Mas Cristo não comparti-lha somente a nossa humanidade. Segundo o Espírito de santificação, aquele que em sua existência humana pertenceu à descendência de Davi, foi declarado Filho de Deus em poder... pela ressurreição dos mortos. "Está implícito que existem duas coisas que devem ser ditas a respeito de Cristo, que na verdade não são contraditórias mas sim complementares e diferentes entre si. Cristo pertence a duas esferas ou ordens de existência, representadas respectivamente pela carne e pelo Espírito".'

    Entretanto, uma verdade ainda mais básica se encontra nesta fórmula. Foi Aquele que era desde o princípio Filho de Deus que se manifestou, primeiramente com fraqueza, depois com poder. Foi o Filho pré-existente que encarnou, que Deus "enviou" na carne (Rm 8:3; cf. Rm 8:32; Gl 4:4). A expressão verbal que nasceu no original (genomenou) na verda-de significa a "transição de um estado ou modo de subsistência a outro". "É corretamente parafraseada como 'aquele que nasceu' e é praticamente equivalente à expressão de João `elthontos eis ton kosmon' (`aquele que entrou no mundo') "."

    Então, Jesus como homem era da descendência de Davi, mas foi declarado Fi-lho de Deus em poder pela ressurreição. Declarado (horisthentos) em outros trechos é traduzido como "determinado", "ordenado" ou "limitado" (Lc 22:22; Atos 11:29-17.26, 31; Hb 4:7). John Murray diz diretamente: "Não existe necessidade nem garantia de recor-rer a qualquer outra interpretação que não seja aquela fornecida pelos outros exemplos do Novo Testamento, especificamente que Jesus foi 'indicado' ou 'constituído' Filho de Deus com poder, o que portanto aponta para uma investidura que teve um paralelo his-tórico com o início histórico mencionado no versículo 3".17 A verdade é similar àquela expressa em Hebreus 1:5, sobre a qual Wiley comenta:

    As palavras "hoje te gerei" (Hb 1:5a) são aplicadas por Paulo à Ressurreição em Atos 13:33, e por João em Apocalipse 1:5. O Filho realmente era o "único gerado do Pai" antes de todos os mundos, e a divindade do Filho necessariamente é a base da Encarnação e da Ressurreição; de outra maneira, a sua obra como Mediador estaria excluída. Mas o Filho também foi gerado na Ressurreição, o que marcou o completo nascimento da humanidade de Jesus, do seu estado de humilhação ao da sua glorificação e exaltação."

    Portanto, se traduzirmos horisthentos como declarado ou "designado" (RSV) ou "indicado", não estaremos ameaçando a doutrina da divindade essencial de Cristo. A frase importante é em poder. Paulo não diz que Jesus foi indicado como Filho de Deus, mas sim que ele foi indicado Filho de Deus em poder. Não devemos nos esquecer de que já no versículo 3 o Filho de Deus é encarado não simplesmente como o Filho eterno, mas como o Filho encarnado, sujeito às condições históricas – às condições humanas de ser nascido da descendência de Davi. Nygren traz todas estas idéias a um enfoque: "Certamente desde o início Ele foi o Filho de Deus, mas com fraqueza e humildade. A glória divina, que antes estava oculta, se manifestou depois da ressurreição. A partir daquele instante Ele é o Filho de Deus em um novo sentido: Ele é o Filho de Deus 'em poder', o Filho de Deus em glória e em pleno poder".19

    Três outras expressões desta fórmula exigem um comentário. A mais difícil é a traduzida literal e acertadamente como segundo o Espírito de santificação. Esta é uma referência ao espírito humano de Jesus ou ao Espírito Santo? É um contraste entre a carne e o espírito de Jesus, ou entre a sua natureza humana ("a esfera da carne") por um lado e a sua natureza celestial ("a esfera do Espírito Santo") por outro? Ao colocar a inicial maiúscula em "Espírito de santificação", a versão ARC identifica a expressão com o Espírito Santo. É verdade que Paulo não se refere ao Espírito Santo com esta expres-são (pneuma hagiosynes) – provavelmente de origem semita – em nenhuma outra parte; mas o problema é explicado se nós aceitarmos a tese de que o apóstolo está citando uma fórmula palestina.

    Uma segunda expressão que pode parecer surpreendente àqueles que sabem grego é a traduzida na versão ARC como pela ressurreição dos mortos. A expressão significa literalmente "ressurreição daqueles que estão mortos". Na verdade, Paulo diz que Cristo foi designado como o Filho de Deus em poder "pela ressurreição daqueles que estão mor-tos". Nygren entende que Paulo quer dizer: "Através de Cristo a era da ressurreição se abre para nós. Aquele que crê no Filho de Deus 'passou da morte para a vida' (Jo 5:24) ".20 Em Efésios 1:19-2.7 encontramos uma expansão dessa mesma verdade. O mesmo po-der que levantou Cristo dos mortos nos ressuscitou da morte do pecado. E o significado final é dado em I Coríntios 15:19-58. "Assim, a ressurreição é o momento decisivo da existência do Filho de Deus. Antes disso, ele era o Filho de Deus na fraqueza e na humil-dade. Pela Ressurreição Ele se tornou o Filho de Deus em poder. Mas a Ressurreição também é o momento decisivo, um ponto de mudança na existência da humanidade. Antes dela, toda a raça humana estava sob a influência soberana da morte; mas na Ressurreição de Cristo a vida emerge vitoriosamente, e tem início uma nova época, a época da ressurreição e da vida".2'

    Finalmente, existe a expressão Jesus Cristo, nosso Senhor (3)." A confissão cristã primitiva era simplesmente "Jesus é o Senhor' 1Co 12:3; Fp 2:11). Deus designou Jesus, Filho de Deus em poder, pela Ressurreição, e deu a Ele o nome que está acima de todos os nomes, o nome Senhor. O nome Jesus identifica uma pessoa lembrada, o Filho encar-nado. Cristo fala dele como o Messias prometido de Israel. Senhor o identifica com o indescritível Nome de Deus no Antigo Testamento –Yahweh – traduzido na Septuaginta com a mesma palavra aqui atribuída a Jesus, Kyrios. Deus exaltou Jesus Cristo como Senhor, e lhe deu o Nome que está acima de todos os nomes, para que todos os joelhos se dobrem diante dele, e para que todas as línguas confessem que Ele é Senhor.

    A revelação de que Jesus é Senhor conclui a fórmula "cristológica" que Paulo cita e também amplia e explica a natureza da tarefa do apóstolo, de pregar o evangelho em

    Roma. Do Senhor exaltado e glorificado, Paulo recebeu a graça e o apostolado (5)." Nem todos aqueles que recebem a graça são feitos apóstolos. Mas para Paulo, as duas coisas eram inseparáveis. Ele não foi convertido primeiramente, e depois chamado para ser um apóstolo. Ao contrário, ele recebeu a dupla convocação na estrada para Damasco (cf. Atos 9:15; Gl 1:15-16). Na ocasião da sua conversão ele recebeu o comissionamento de levar o evangelho aos gentios, entre todas as gentes pelo seu nome.

    Como Jesus Cristo é Senhor de todos, todos os joelhos devem dobrar-se diante dele e todas as línguas devem confessar o seu nome. A expressão traduzida como para a obe-diência da fé (eis hupakoen pisteos) tem o seu significado literal nessa tradução. O contexto deixa claro este significado. O domínio de um senhor e a obediência a ele são coisas correlatas. J. A. Beet comenta acertadamente: "O ato de fé é a submissão a Deus".' Como o pecado faz da individualidade o fim e a regra de uma vida, a fé significa abdicar à individualidade e exaltar a Jesus Cristo como Senhor. O objetivo de Paulo é trazer todo ser humano "à obediência da fé".

    O apóstolo agora chega ao ponto onde ele pode se dirigir diretamente à igreja roma-na. A expressão entre as quais sois também vós (6) identifica a congregação romana como predominantemente gentílica. Como apóstolo dos gentios, Paulo tem o direito de lhes dirigir a sua Epístola, e de pregar o evangelho entre eles. No entanto, Paulo se dirige a eles não como a gentios, mas como a cristãos. Eles foram chamados para serem de Jesus Cristo, e, além disso, são amados de Deus, chamados santos (7).

    A expressão chamados para serdes de Jesus Cristo é a tradução mais correta (ARC). A versão NEB traz o texto: "Vocês ouviram o chamado e pertencem a Jesus Cris-to". Como passamos a pertencer a Cristo? Nós temos a tendência de falar da nossa esco-lha voluntária dele. O Novo Testamento se refere ao chamado de Deus. Por essa razão, Paulo se dirige aos romanos como kletoi, os chamados. Sanday e Headlam destacam que existe uma diferença entre o uso desta palavra nos Evangelhos e nas Epístolas. "Nos Evangelhos kletoi são todos os que são convidados a entrar no reino de Deus, aceitem ou não o convite; os eklektoi [os escolhidos ou eleitos] formam um grupo menor, selecionados para uma honra especial (Mt 22:14). No texto de Paulo, ambas as palavras se aplicam às, mesmas pessoas; kletos implica que o chamado não somente foi feito mas também obede-cido".' Ao se referir aos crentes como os chamados, o Novo Testamento mantém diante de nós a verdade de suprema importância da iniciativa divina na salvação, que é comple-ta pela graça, "... não das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9).

    Os cristãos romanos são também amados de Deus (agapetois theou, 7). Aqui Paulo emprega a grande palavra do Novo Testamento para amor — agape. Este agape é o pró-prio amor de Deus, revelado de maneira suprema na cruz, onde Cristo morreu por nós, "sendo nós ainda pecadores" (5.8), mesmo "... nós, sendo inimigos" (5.10). Esse amor foi derramado nos corações dos cristãos pelo Espírito Santo (5.5). "Este amor agora abrange toda a vida deles. A partir de agora, nenhum poder de nenhum tipo pode separá-los do amor de Deus em Jesus Cristo (8:35-39). Quando Paulo fala dos cristãos como 'amados de Deus', ele usa essa palavra no seu sentido mais profundo e mais abrangente. Este substantivo caracteriza a sua existência como cristãos".'

    Finalmente, eles são chamados santos (kletois hagiois). Godet observou que "cha-mados santos é diferente de chamados para serem santos (que poderia fazer supor que eles não o são). O significado é santos por meio do chamado, o que implica que eles já o são na realidade".' Todos os crentes são "santos" (hagioi) no Novo Testamento (Rm 15:25-26, 31; 16.2,15).

    A idéia básica da santificação é a separação. Os santos constituem o povo de Deus que foi separado "de todos os povos que sobre a terra há... para sua herança" (Dt 7:6; I Reis 8:53-1 Pe 2:9-10). Neste sentido, os cristãos romanos eram santos. Eles já não eram mais simples gentios; eles tinham sido "chamados para pertencer a Jesus Cristo". "Eles eram homens que Deus tinha requisitado para Si. Eles podiam ser carnais como os coríntios, 1 Co 3.3; mas, como os coríntios, eles também foram santificados em Cristo, 1 Co 1.2".

    Os santos não são somente os separados, eles também são os purificados. "Uma vez que todo o pecado é a elevação da individualidade à condição de finalidade e regra de vida, o pecado é completamente contrário à santidade. A santidade de Deus o torna into-lerante ao pecado, porque o pecado rouba dele aquilo que a sua santidade exige. Somente os santos são puros, e somente os puros são santos".' Esta purificação começa com a conversão. Comentando a respeito de I Coríntios 6:9-11, John Wesley faz esta observa-ção esclarecedora: " 'Haveis sido lavados, mas haveis sido santificados', diz o apóstolo: especificamente purificados da 'devassidão, da idolatria, da embriaguez' e de todos os demais pecados externos, e, ao mesmo tempo, em um sentido diferente da palavra, eles não estavam santificados, nem lavados, nem purificados internamente da inveja, das más suspeitas, da parcialidade"?' Todos os santos foram purificados do pecado no senti-do que Deus requisita daqueles que romperam com o reinado do pecado em suas vidas; e tendo recebido o Espírito santificador, eles anseiam por se purificarem da raiz do pecado que ainda permanece dentro deles. Completamente santificados são aqueles que se ren-deram completamente a Deus em uma consagração decisiva, e são "transformados pela renovação das suas mentes ou pensamentos" (Rm 6:13-12:1-2; cf. 1 Co 7.1; 1 Tes 5:23-24).

    Agora chegamos às palavras de saudação de Paulo: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (7). A saudação normal de uma carta grega antiga era simplesmente a palavra chairein (saudações). Paulo usa uma palavra similar, charis (gra-ça), que significa o favor gratuito e imerecido que nos é concedido por Deus, e acrescenta eirene (paz), a serenidade interior e o sentimento de um homem de bem pela graça de Deus. Como paz (hebr. shalom) era a saudação normal judaica, graça e paz, a saudação de Paulo em todas as suas cartas combina as formas grega e hebraica de saudação.'

    De Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo é uma expressão significativa, que sugere a união íntima, na mente de Paulo, entre o Pai e Jesus Cristo. A graça vem do Pai por meio de Cristo (Rm 3:24).


    Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 8 até o 17
    B. O INTERESSE DE PAULO PELA IGREJA ROMANA, Rm 1:8-15

    Como Paulo nunca tinha estado em Roma e não tomou parte na fundação da igreja romana, ele sente que precisa anular as suspeitas dos romanos. Antes de fazer qualquer outra coisa, ele precisa "fazer com que todas as barreiras da estranheza e da suspeita sejam derrubadas"."

    Ele começa com um sincero elogio: dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé (8). "Paulo nada sabe de uma fé que é tão escondida, que nada dela é visível. Todo o mundo fala da fé dos irmãos romanos, e isto é motivo de gratidão"?' Meu Deus evidencia a intimidade e a realidade da fé religiosa de Paulo. Ainda assim, ele se dirige a Deus por Jesus Cristo. Wesley observa: "Todas as dádivas de Deus a nosso favor passam por Cristo, e os nossos agradecimentos passam por Cristo e chegam a Deus".' Em todo o mundo pro-vavelmente será melhor interpretado como: "Por toda a igreja cristã e em todos os luga-res as pessoas conhecem a sua fé".

    Paulo prossegue acrescentando, como em todas as suas introduções, que ele ora pelos crentes romanos. O bispo Charles Gore ressalta que ocorre uma profunda diferença nos sentimentos de outras pessoas por nós quando elas têm motivo para acreditar que nós oramos por elas." Paulo se permite esta vantagem. Porque Deus, ... me é testemunha, escreve, de como incessantemente faço menção de vós, ... em minhas orações (9). O seu pedido específico é que pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião (10) de ir ter com os romanos. Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual (charisma pneumatikon, 11). Evidentemente, os romanos per-derão esta capacitação se permanecerem sem um contato pessoal com o apóstolo.

    O caráter desse charisma é melhor interpretado pela leitura das descrições encon-tradas em outras cartas de Paulo. Nele estão tanto o "fruto" do amor divino 1Co 13; Gl 5:16-22-25) quanto os "dons" do serviço ao corpo de Cristo 1Co 12:4-31;14:1-40). "Paulo provavelmente sentia que ao cristianismo romano faltava a qualidade 'carismática' que para ele era tão significativa. A concessão deste 'dom' seria o principal interesse da sua visita, mas dificilmente de uma carta"." No entanto, Karl Barth pensa que "este particular dom do Espírito é simplesmente o evangelho, que, de acordo com 1.5, tinha sido confiado ao apóstolo. Outros homens têm dons diferentes... este dom em particular, a proclamação do evangelho, é o dom do serviço apostólico sobre ele derramado".' Se isto é o que Paulo quer dizer, os romanos receberiam o Espírito ao ouvir o evangelho com fé, e, conseqüentemente, experimentariam o charisma (cf. Atos 19:1-6; Gl 3:2).

    Depois desse início sem rodeios, Paulo expressa a razão do seu desejo de ir visitá-los... a fim de que sejais confortados. Ele não diz "para que eu possa confortá-los". O uso modesto da voz passiva omite a participação pessoal de Paulo. Ele continua: isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha (12). A ênfase recai sobre a reciprocidade do que irá acontecer quando ele fizer a visita. Os cristãos romanos também terão algo para dar ao apóstolo. Paulo aqui exemplifica o espírito de uma pessoa que é genuinamente espiritual. Ele não adota ares de superioridade religiosa (cf. Gl 6:1).

    Paulo pode ser um estrangeiro em Roma, e a igreja pode ter sido fundada por outro homem, mas ainda assim o apóstolo dos gentios pode escrever: Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes me propus ir ter convosco ... para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios (13)." Não há dúvida quanto ao seu direito, ou ao seu desejo, de pregar em Roma. A razão pela qual ele ainda não havia feito essa visita é porque... até agora tenho sido impedido. "Aqui, Paulo não fala (como em 1 Tes 2,18) de um impedimento por Satanás; na verdade, o uso da voz passiva pode (à moda semita) esconder uma referência a Deus — não tinha sido a vontade de Deus que Paulo fosse (cf. Atos 16:6ss., e talvez 1 Co 16.12). Isto provavelmente deve ser interpretado como significando que tarefas urgentes (somente recentemente terminadas, Rm 15:18ss., 22ss.) haviam mantido o apóstolo no Oriente"."

    Paulo quer deixar claro que a razão de sua visita desejada por tanto tempo é maior do que o seu próprio desejo; é o seu dever inevitável. A sua introdução adequadamente atinge o seu ponto máximo na declaração: Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma (14-15). Os gregos e os bárbaros significam praticamente "os cultos e os incul-tos". De maneira similar, os sábios e os ignorantes significam "os instruídos e os rudes"." Paulo simplesmente quer reconhecer o caráter inclusivo da sua dívida. A sua tarefa, como um apóstolo, é trazer todos os homens sob o domínio de Jesus Cristo e à "obediência da fé".

    C. O TEMA DA EPÍSTOLA, 1.16,17

    Estes dois últimos versículos da seção introdutória dão a definição, nos próprios termos de Paulo, do evangelho que ele acaba de dizer que pretende pregar em Roma.' Aqui o apóstolo começa a apresentar o motivo pelo qual a Epístola foi escrita. Dificilmen-te se percebe, no entanto, a transição do tema precedente.

    Ele começa assegurando aos romanos: não me envergonho do evangelho (16).42 Ele deseja que eles entendam que a sua demora não significa algum receio de sua parte acerca do evangelho. "Ninguém deve pensar que ele não poderia ir por estar evitando o desafio que Roma em particular — como o verdadeiro centro do mundo gentílico — poderia representar à sua mensagem. Ele não tem medo de que o evangelho não esteja à altura do seu encontro com a cultura e a vulgaridade acumuladas pela metrópole, nem que os poderes (espirituais ou não), a cultura e a banalidade dominantes ali, possam diminuir o evangelho e até ridicularizar o apóstolo"." Mas esta intrepidez não se baseia em uma confiança nos seus próprios recursos espirituais, nem na sua eloqüência, ou em algo deste tipo. A sua confiança se baseia unicamente no poder do evangelho (cf. 1 Co 2:1-5).

    Barth destaca que Paulo não diz que o evangelho tem este poder, mas que é o poder de Deus — o próprio poder de Deus, único, incomparável, onipotente. Quando o evangelho é proclamado no Espírito Santo, o poder de Deus (dynamis) está trabalhando. Paulo poderia ter usado o termo energeia aqui, mas a sua escolha pela palavra dynamis coloca a ênfase sobre a Fonte e não no processo do poder do evangelho".' Deus é a Fonte da salvação, mas Ele salva por meio da mensagem do evangelho (cf. 1 Co 1:18-21). "E a implicação é que o poder de Deus só é operante para a salvação através do evangelho. É o evangelho que é o poder de Deus para a salvação. A mensagem é a Palavra de Deus, e a Palavra de Deus é viva e poderosa" (cf; Hb 4:12)."

    Salvação (soterian) é o efeito do evangelho. Soteria significa libertação, "tanto no aspecto negativo de libertar da Ira sob a qual está o mundo todo (v. 18 e seguintes), quanto no seu aspecto positivo da distribuição da vida eterna (Mac 10.10; Jo 3:15-16; etc.) "." A posse destes dois privilégios é a saúde do homem (soteria, de sos, de estar são e salvo). A salvação que o evangelho produz é messiânica — ou seja, foi iniciada, embora não consumada, no ministério, na morte, na ressurreição e na ascensão de Cristo, "e desde o início foi marcada pelo poder: nos milagres, na ressurreição e, conseqüente-mente, na obra do Espírito Santo. Foi graças a este poder que o evangelho pregado por Paulo... teve o seu efeito entre aqueles que o ouviam, e sentiam o 'poder da era que viria' (Hb 6:5) ".

    É este prazer da antecipação da salvação no poder do evangelho, que é a chave do pensamento de Paulo. O poder de Deus para salvação está trabalhando em todo aquele que crê. No sentido estrito da palavra grega, os crentes não são salvos, mas estão no processo de serem salvos. Paulo baseia a sua certeza da salvação final no fato de que "Cristo morreu por nós" (Rm 5:9-10). Enquanto isto, os crentes gemem e sofrem durante a espera pela redenção dos seus corpos, pois eles são "salvos em esperança" (Rm 8:23). Mas eles têm a ajuda do Espírito (Rm 8:26-27) até à consumação final da obra da salvação (Rm 13:11).

    Embora a salvação certamente esteja orientada para o final, quando Cristo irá retornar, não é inapropriado pensar nela como tendo três partes, em relação ao passado, ao presente e ao futuro. Quanto ao passado, o crente pode dizer, "eu fui salvo". Ele foi libertado da penalidade e da morte que são trazidos pelo pecado (Ef 2:1-10). Quanto ao presente, ele pode dizer, "eu estou sendo salvo" 1Co 1:18, RSV). Com a graciosa ajuda do Espírito Santo, ele está "trabalhando", ou "desenvolvendo", a sua salvação (Fp 2:12-13). Quanto ao futuro, ele pode dizer, "eu serei salvo" (Rm 5:9-10; 13.11). Ele está antecipan-do a ressurreição final e a consumação de todas as coisas 1Co 15:19-26). "A salvação é da penalidade, do poder, e da presença do pecado. É a Justificação, a Santificação, a Glorificação"." É no seu sentido mais abrangente que Paulo aqui fala do evangelho como o poder de Deus para salvação. Paulo sabe que uma obra foi posta em movi-mento, e permanecerá em movimento. "Tendo por certo isto mesmo..." ele escreveu aos Filipenses, "... que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6).

    De todo aquele que crê indica a única condição sob a qual o evangelho se torna o poder de Deus para salvação. Quando Paulo escreve de todo aquele, ele está ex-pressando a universalidade da oferta de Deus; a expressão que crê indica a gratuidade daquela oferta. Godet explica: "A da qual o apóstolo está falando não é nada mais do que a simples aceitação da salvação oferecida na pregação". Ele continua:

    Deus diz: Eu dou a você; o coração responde: eu aceito; isto é fé. Assim, o ato é

    O receber, mas um receber ativo. Ele não traz nada, exceto o que Deus nos dá, como foi admiravelmente dito por um pobre Bechuana: "É a mão do coração". Deste ato participa toda a personalidade humana: a compressão da bênção oferecida na pro-messa divina, a vontade que surge depois disso, e a confiança do coração que se entrega à promessa, e assim garante a bênção prometida. A pregação da salvação gratuita é o ato pelo qual Deus segura o homem em suas mãos; a fé é o ato pelo qual o homem permite ser segurado.'

    Primeiro do judeu e também do grego ressalta a verdade de que a salvação de Deus é um presente totalmente gratuito. Tanto o judeu quanto o grego devem satisfa-zer as mesmas condições. Ninguém deve pensar que o evangelho é somente para os gre-gos, enquanto os judeus devem encontrar a sua salvação por meio da lei. "Nem mesmo Abraão foi justificado pela lei (Rm 4). Agora que a promessa está cumprida em Cris-to, ela se aplica 'primeiro ao judeu', mas isto não quer dizer, de maneira alguma, que não se aplique aos gentios... o judeu, realmente 'primeiro o judeu', é chamado pela promessa de receber a nova justiça que Deus profere através de Cristo. Mas o gentio é chamado de maneira igualmente verdadeira. Nenhum tem preferência sobre o outro".

    "As boas-novas" constituem o tema de Rm 1:14-16. O evangelho é boas-novas sobre:

    1) o objetivo de Deus, salvação, 16;

    2) o poder de Deus, 16;

    3) o plano de Deus a todo aquele que crê, 16 (W. T. Purkiser).

    Agora Paulo chega ao que podemos chamar do tópico temático da Epístola — a jus-tiça de Deus (17). O evangelho é o poder de Deus para a salvação porque nele — isto é, no evangelho — se descobre a justiça de Deus. Foi a descoberta do significado escritural desta frase que fez de Lutero o reformista do mundo cristão. Anteriormente, ele tinha interpretado a frase à maneira dos estudiosos, como significando "a justiça formal ou ativa segundo a qual Deus é justo e pune os pecadores e os injustos".51

    Dia e noite tentei meditar sobre o significado destas palavras: "Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé". Então, finalmente, Deus teve misericórdia de mim, e comecei a compreender que a justiça de Deus é aquela dádiva de Deus segundo a qual vive um homem justo, ou seja, a fé, e que esta frase — no evangelho se descobre a justiça de Deus — é passiva, indicando que

  • Deus misericordioso nos justifica pela fé, como está escrito: "O justo viverá da fé". Agora me sinto como se tivesse renascido completamente, e tivesse entrado no Para-íso. No mesmo instante o rosto de toda a Escritura tornou-se aparente para mim" 52
  • A compreensão da "justiça de Deus" é a chave, não apenas para esta Epístola, mas para o próprio evangelho.

    Houve muita discussão quanto a se a justiça de Deus (dikaiosyne theou) é aqui

    1) um atributo e uma atividade divinos, ou

    2) uma dádiva concedida por Deus para os homens ("uma justiça da qual Deus é o autor, e o homem é aquele que a recebe"). Sem dúvida, ela é as duas coisas. Sanday e Headlam destacam com propriedade: "A 'justiça de Deus' é uma idéia abrangente que inclui tanto Deus quanto o homem; e nesta passa-gem fundamental da Epístola, nenhum deles deve ser perdido de vista".'

    Como evidência de que o termo significa a justiça do próprio Deus, muitas conside-rações podem ser feitas.

    1) Este é o significado coerente no Antigo Testamento, especial-mente naquelas passagens que formam o histórico deste versículo. Assim, em Isaías 51:5 podemos ler: "Perto está a minha justiça, vem saindo a minha salvação" (cf. Sl 71:15-16; Is 45:21-25; 46.13). Um versículo dos Salmos é muito parecido com o nosso texto: "O Senhor fez notória a sua salvação; manifestou [revelou] a sua justiça perante os olhos das nações" (Sl 98:2).'

    2) Em outros trechos da carta aos Romanos, dikaiosyne tem o significado de "a justiça do próprio Deus". Em Rm 3:21-22 ; 10.3 a expressão tem o significa-do abrangente de Rm 1:17. Em 2.5 ela significa a punição que Deus imporá devido ao pecado no dia do juízo. Em 3.5 é interpretada como a fidelidade com que Deus cumpre as suas promessas. Em Rm 3:25-26 descreve a exibição culminante do ressentimento de Deus contra o pecado. A morte de Cristo é a prova final do desprazer de Deus em relação ao pecado, mas ao mesmo tempo os meios pelos quais a sua justiça "vem saindo" para justificar todo aquele que crê em Cristo. Na morte do seu Filho, a justiça de Deus se torna a sua miseri-córdia salvadora estendida a toda a humanidade.
    3) Finalmente, a maneira como Paulo fala da ira de Deus sendo revelada (apokalyptetai) no versículo 18 é precisamente a maneira como ele afirma que a justiça de Deus é revelada (apokalyptetai) no versículo 17. Isto requer que o genitivo theou (de Deus) tenha o mesmo sentido nos dois versículos.

    Mas, ao mesmo tempo, aqueles que insistem que a justiça de Deus significa "uma dádiva concedida por Deus ao homem", "uma justiça não tanto 'de Deus', mas 'vinda de Deus", têm também um grande apoio para as suas opiniões.

    1) A justiça em questão é descrita como sendo revelada de fé em fé (ek pisteos eis pistin) e na passagem paralela, 3.22, é qualificada como "a justiça de Deus pela fé [dia pisteos] em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem [eis pantas tous pisteuontas]". Isto é, a justiça de Deus é uma dádiva que deve ser recebida pela fé.
    2) Além disso, na citação de Habacuque que Paulo menciona para mostrar o apoio do Antigo Testamento aos seus ensinos, a palavra dikaios é aplicada não a Deus mas ao homem que tem fé: "Mas o justo viverá da fé" (17).

    3) Finalmente, na passagem paralela de Filipenses 3:9, a idéia de Paulo fica inequivoca-mente clara: "Seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo [ten dia pisteos Christoul, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé [ten ek theou dikaiosynen epite pistei]" Sanday e Headlam comentam: "A inserção da preposição ek transfere a justiça de Deus ao homem, ou podemos dizer que traça o pro-cesso da extensão pelo qual ela passa da sua origem para o seu destino"."

    As duas opiniões anteriores podem ser interpretadas não como excludentes, mas sim como complementares uma da outra. A justiça de que Paulo fala não é somente uma dádiva de Deus, mas é a própria justiça de Deus. Ele combina as duas idéias em Rm 3:26 -"para que ele seja justo [dikaion] e justificador [dikaiounta ton] daquele que tem fé em Jesus". Deus é ao mesmo tempo justo em si mesmo, e é o Justificador. Esta é a grande revelação do evangelho, e é esta gloriosa revelação que faz do evangelho o poder de Deus para a salvação." "Pois", afirma Lutero, "Deus não quer nos salvar pela nossa própria justiça, mas por uma justiça externa que não se origina em nós, mas que nos vem de fora de nós, que não surge em nosso planeta terra mas que vem do céu".'

    Assim, o evangelho é a revelação de uma justiça que é de fé em fé (ek pisteos eis pistin). Esta frase modifica a justiça de Deus e não o verbo descobrir. A sentença poderia ter sido escrita assim: "Nele a justiça de Deus é revelada — e isto, de fé em fé". A expressão grega pode ser traduzida como "através da fé, para a fé". O evangelho revela uma justiça que é "baseada na fé e destinada à fé" ", uma justiça que é "pela fé do início ao fim"." Nygren vê a frase como uma sugestão de alguma coisa como a fór-mula protestante sola fide ("somente pela fé"). "Quando a justiça de Deus é revelada no evangelho, ela é para a fé, e somente para a fé"." O evangelho fala freqüentemente de arrependimento e fé; Paulo fala pouco sobre o arrependimento. Isto provavelmente ocorre porque, "segundo a sua interpretação, a palavra 'fé' (ou 'crer') inclui também o arrependimento correspondente. A fé é uma atitude com relação a Deus que envolve uma atitude em relação a si mesmo — é eliminada toda a confiança no merecimento individual. Esta atitude de fé — Paulo irá insistir a este respeito nesta carta — é a única condição para a salvação"." Para dar suporte a esta tese ele cita Habacuque 2:4, Mas o justo viverá da fé.

    A citação de Habacuque tem sido interpretada de muitas maneiras. A palavra traduzida como (hebr. emunah) vem de um verbo que significa "ser firme" e tem o significado de firmeza ou fidelidade. No texto hebraico é "sua fé" (emunatho), mas a Septuaginta o traduz como se fosse emunathi, "minha fé" (de Deus ou do Messias). A referência do profeta, entretanto, não é a Deus nem ao Messias que deverá provar a sua identidade pela corajosa fidelidade para com a sua missão, "mas à alma que crê, que na `fé' tem a pedra de toque da perseverança" (cf. Hb 10:38-39)." "Fidelidade", e não "fé", é o princípio do pensamento de Habacuque. Mas, como Kirkpatrick observa, "esta fidelida-de deve se originar da fé"." Como pistis significa tanto "fidelidade" quanto "fé", Paulo traduz corretamente Habacuque 2:4, Ho dikaios ek pisteos zesetai.

    Uma segunda pergunta deve ser respondida. A expressão da fé (ek pisteos) deve se referir ao predicado viverá (zesetai) ou ao sujeito o justo (ho dikaios) ? Paulo cita Habacuque por que quer dizer "o justo viverá da fé" ou "o justo pela fé viverá"? Certa-mente a pessoa justa irá viver pela sua fé, mas é isto o que Paulo deseja mostrar que a citação está provando? Ele não estará citando Habacuque para confirmar a sua tese de que a justiça de Deus é uma justiça que vem por meio da fé (ek pisteos) ? J. B. Lightfoot, na obra Notes on the Epistles of St. Paul insiste que "ek pisteos aqui corresponde a ek pisteos na primeira parte do versículo, ao ponto que essa expressão pertence, não ao predicado, mas ao sujeito. Aqui é separada de ho dikaios, assim como ali é separada de dikaiosyne".' O texto grego deve ser entendido, então, como ho dikaios ek pisteos, zesetai.' Em uma tradução literal isto significa "O justo pela fé, viverá". A versão NEB apresenta: "Aquele que é justificado pela fé ganhará a vida". Em Galatas 3.11, onde Paulo também cita Habacuque 2:4, o contexto ainda é mais decisivo. Ali, em um pro-fundo conflito com os judeus que atacavam o seu evangelho de justificação somente pela fé, ele cita Habacuque especialmente para enfatizar que a justiça vem não por meio da observância da lei, mas simplesmente pela fé em Cristo. Com base na luz que Cristo lança sobre a afirmação do profeta, Paulo entende que Habacuque está falando de uma justiça que é pela fé. "Tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti" (Gi 3.8). Quando a promessa foi feita pela primeira vez, o seu significado mais profundo não era aparente. Mas o véu que tinha ocultado o significado mais profundo no Antigo Testamento foi removido por Cristo (2 Co 3.14). Agora pode-mos ver o significado mais profundo da afirmação de Habacuque. Mesmo que o profeta não tivesse compreendido a verdade completa sobre a fé a respeito da qual ele escre-veu, o objetivo de Deus era falar da fé que justifica.'

    De acordo com a maneira como Paulo interpreta o mundo religioso, ele está dividido em duas classes:

    1) aqueles que, sendo ignorantes a respeito da justiça de Deus, procu-ram definir a sua própria justiça, e

    2) aqueles que recebem a justiça de Deus através da fé em Jesus Cristo (cf. Rm 10:3-4). A sua citação de Habacuque pretende estabelecer a sua tese central de que o evangelho revela a justiça de Deus pela fé. Ou conseguimos alcan-çar a obediência perfeita, e assim ganhamos o favor de Deus, ou não. Se pudéssemos fazer isto, então todo o evangelho seria destruído, e o sacrifício de Cristo não teria senti-do. Mas como não podemos fazê-lo, então tudo depende da misericórdia e da graça de Deus em Cristo. O propósito de Paulo nesta Epístola é mostrar que não podemos nos justificar nem nos santificar. Em primeiro lugar, a lei nos mostra a nossa culpa perante Deus, e portanto a nossa necessidade de justificação (Rm 1:18-3.20). Em segundo lugar, a lei nos revela a natureza pecaminosa dos nossos corações, e, portanto, a nossa necessida-de de santificação (Rm 7:7-25). Quando Paulo triunfantemente declara o evangelho como sendo o poder de Deus para a salvação, ele está nos garantindo que a graça de Cristo faz por nós aquilo que a lei nunca poderia. Pela fé poderemos ser justificados – tornados justos perante Deus – (Rm 1:1-4.25). Pela fé poderemos ser santificados e viver "na justiça e na verdadeira santidade" (Rm 5:1- 8.39). Esta vida atinge o seu clímax na verdadeira glória (Rm 5:2-8.30). A vida que começa na justificação resulta na santificação, e é consumada na glorificação.

    Nos versículos 14:17 encontramos o tema "O Cristão e o Evangelho":

    1) A obrigação trazida pelo evangelho... sou devedor, 14;
    2) A dedicação ao evangelho... estou pronto, 15;

    3) A inspiração do evangelho... não me envergonho, 16 (John Allan Knight).


    Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 32
    SEÇÃO II

    O EVANGELHO DA JUSTIÇA DE DEUS

    Romanos 1:18-11.36

    A. A JUSTIÇA DE DEUS É NECESSÁRIA, Rm 1:18-3.20

    Esta primeira subdivisão principal da Epístola aos Romanos é básica para o desen-volvimento do tema central de Paulo. Os homens não têm o direito de reivindicar a graça divina; toda a raça de homens incrédulos existe sob a ira de Deus – todos os homens, em geral, porque eles se afastaram do Criador em direção à criatura, e se tornaram moral-mente depravados; os judeus em especial, porque eles desobedeceram à maior revelação de Deus na lei. "Não há um justo, nem um sequer" (Rm 3:10). A conseqüência é que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus (Rm 3:19-20). "O objetivo de Paulo é mostrar que toda a humanidade é moralmente falida, incapaz de reivindicar um veredicto favorável no tribunal de Deus, e está desesperadamente necessitada da sua misericórdia e do seu perdão".'

    1. A Depravação Humana (Rm 1:18-32)

    É possível entender esta passagem meramente como uma descrição do mundo gentílico contemporâneo na sua idolatria e na sua iniqüidade exagerada. Mas limitar esta discus-são penetrante a um período ou a um segmento da humanidade é deixar de perceber nela a Palavra de Deus para nós. Paulo aqui fala da injustiça dos homens (anthropon,
    18) em todas as épocas e culturas. O seu objetivo não é simplesmente informar os cris-tãos romanos sobre muitos dos seus contemporâneos, porém, mais profundamente, mos-trar a condição depravada dos homens pecadores. Ele está descrevendo a condição hu-mana separada do poder redentor de Deus. "A humanidade, como resultado da sua deso-bediência a Deus, se envolveu numa condição desesperada e moralmente enferma".

    a) Introdução: A ira de Deus (1.18). A condição de pecado é uma existência sob a ira de Deus, que do céu se manifesta. A repetição do verbo grego apokalyptetai é prova de uma revelação dupla — de "justiça" (17) e de ira (18). Da mesma maneira como "a justiça de Deus" significa "todas as situações em que o homem está em uma relação correta com Deus", também a ira de Deus significa a condição do homem quando ele se afastou do Criador.' Esta perspectiva deve ser ampliada de modo a abranger toda a humanidade. Cada pessoa, sem exceção, conhece ou a justiça de Deus ou a ira de Deus — o seu amor ou O seu desprazer, o seu poder salvador ou o seu julgamento. "Em Cristo", Lutero observou certa vez, " 'Deus é amor'. Fora de Cristo, 'Nosso Deus é um fogo que consome' ".

    A ira de Deus, assim, não é uma verdade incidental. É parte da auto-revelação divi-na associada com o evangelho. Esta ira... (agora) se manifesta, exatamente como "a justiça de Deus". O tempo do verbo é o presente contínuo, de modo que Paulo está descre-vendo um processo que está acontecendo diante dos nossos olhos.' Mas da mesma forma como a salvação antecipa a manifestação final da justiça de Deus, também a ira antecipa O julgamento final do pecador no "dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" (Rm 2:5).

    O que é a ira de Deus (orge theou) ? Paulo acrescenta à palavra ira o genitivo de Deus somente em outras duas passagens (Ef 5:6; Cl 3:6), e ele nunca usa o verbo "irar-se" tendo Deus como sujeito. Isto levou muitos intérpretes a definir a ira em um sentido completamente impessoal. Dodd afirma que "para Paulo, 'a ira' significava não um de-terminado sentimento ou uma atitude de Deus com relação a nós, mas algum processo ou efeito no campo dos fatos objetivos".5 Em outras passagens, o apóstolo adverte que "tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6:7), e que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). Deus criou uma ordem moral na qual o pecado é o seu próprio castigo e destruição, e neste capítulo a ira divina significa que Deus desiste dos homens em conse-qüência da rebelião e dos maus atos deles (Rm 1:24-32).

    Calvino comenta aqui que "a palavra ira, referindo-se a Deus em termos humanos como é normal nas Escrituras... não implica em alguma emoção em Deus, mas se refere apenas aos sentimentos do pecador que é punido".6 Mas Calvino estará correto? Sem dúvida, devemos ter cuidado ao falar da emoção divina. Entretanto, a maneira como Paulo coloca a ira de Deus em contraposição à sua "justiça" no versículo 17 e usa o verbo dinâmico revelar (versão RA) nos dois casos, sugere que ira representa alguma coisa na atitude e no propósito de Deus. Da mesma maneira como há um processo positi-vo de amor divino e de misericórdia para possibilitar a salvação do homem, assim também existe um processo positivo no desprazer divino pelo pecado. P. T. Forsyth pergunta:

    "Quando um homem acumula os seus pecados e se alegra com a iniqüidade, será Deus um simples espectador do processo? Será que a pressão de Deus sobre o homem não o cega, não o força, não o tranca, não o fecha no pecado, se tão-somente ele se fechar para a misericórdia? Será suficiente dizer que isto nada mais é do que a ação de um processo que Deus simplesmente assiste de uma maneira permissiva? Ele é apenas passivo e não positivo em relação à situação? Pode o Absoluto ser passivo com relação a qualquer coi-sa? Neste caso, onde está a ação interior do Deus pessoal cuja imanência nas coisas é uma das suas maiores revelações modernas?"' Quando Paulo prossegue dizendo "Deus os entregou" (24, 26, 28), isto certamente descreve uma atividade pessoal.

    John Murray encara a ira como "A santa reação de Deus contrária àquilo que é uma contradição da sua santidade".8 Alan Richardson a define como sendo "a condenação justa e implacável de Deus ao pecado em qualquer forma".9 A. M. Hunter dá uma defini-ção abrangente da ira de Deus como "o seu santo amor reagindo contra o mal – o 'vento adverso' da vontade divina soprando contra o pecador, não apenas no Dia do Juízo, mas agora, e resultando na degeneração e na humilhação do pecador"?' Como Deus é Deus, a sua ira é uma realidade terrível. Mas a ira não é ódio. "O ódio é o oposto do amor; a ira é a forma que o amor assume com relação àqueles que se opõem a ele: O ódio é injusto, a ira é justa. O ódio procura destruir; a ira perdoa. Assim, quando Paulo diz que a ira de Deus se revela juntamente com a sua justiça, ele está dizendo que Deus está oferecendo a absolvição, mas que aqueles que se recusarem a aceitá-la serão condenados"."

    A impiedade (asebeia) e a injustiça (adikia) contra as quais se revela a ira divina devem ser distintas, mas não separadas uma da outra, pois ambas nascem da recusa de glorificar a Deus como Deus (Rm 1:20). Asebeia descreve uma ofensa no campo religioso, e se expressa como idolatria, a adoração da criatura ao invés do Criador (Rm 1:19-23). Adikia sig-nifica a perversidade moral e é exemplificada pela imoralidade e pela maldade (Rm 1:24-32). Esses dois pecados são a expressão da disposição por parte dos homens que detêm ("li-mitam", RSV; "sufocam", NEB) a verdade em injustiça. O verbo é usado aqui com o mesmo sentido que em 2 Tes 2:6-7, e transmite a idéia de "reprimir". Portan-to, é adequado para expressar a sua reação à verdade revelada. Isto implica, como Paulo irá demonstrar, que todos os homens têm a verdade, e que pela sua injustiça eles impedem que ela atinja o seu objetivo. Assim, todo o pecado é uma resistência deliberada a Deus.

    Abrindo esta seção com um anúncio do derramamento da ira de Deus sobre os peca-dores, Paulo está preparando o terreno para a declaração da justiça de Deus, que ocorre em Rm 3:21-8.39. Para procurar a ajuda divina, não é suficiente saber que esta ajuda está disponível; o homem deve estar convencido de que ele precisa desesperadamente dela. "A angústia existencial do homem é o que o incita a buscar a Deus; mas a sua angústia deve ser tão profunda e tão devastadora que ela não se satisfaça com respostas enganosas"." Portanto, Paulo começa aqui a descrever a situação difícil do homem pecador, antes de estabelecer o plano pelo qual Deus vem ao seu resgate em Cristo. "Antes de ser salvo, o homem é condenado; mas ele é condenado para ser salvo; a sua condenação é a primeira fase da sua salvação, pois somente aquele que sabe que está perdido busca refúgio na graça e é capaz de apreciar a sua completa gratuidade. É por isso que as 'boas-novas' propriamente ditas são um pré-requisito para a proclamação da 'ira de Deus'

    b) O pecado inicial do homem (1:19-23). Agora, Paulo nos conta por que a ira de Deus se derrama sobre os homens pecadores. A razão é porque os homens recusaram o conhe-cimento de Deus que lhes foi oferecido pelo Criador. A maldade dos homens nada mais é que um sintoma de uma falta ainda mais básica. "Todas as perversões da vida [Paulo irá demonstrar] podem ser rastreadas de volta a uma causa fundamental, e este pecado inicial não é encontrado no campo moral, mas sim no da religião: a perversão da vida surge da perversão da fé".14 Nós violamos a verdade divina. Paulo começa: Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou (19). A tradução da primeira frase (en autois) na versão ARC é neles se manifesta, expressão que significa simplesmente que toda revelação precisa passar pela consciên-cia humana.' Mas observemos que Deus se pode conhecer porque Ele se faz conheci-do. A descoberta humana deve ser compreendida dentro dos limites da revelação divina.

    O Deus invisível se fez conhecido desde a criação do mundo (20). Embora a expressão apo ktiseos kosmou possa ser traduzida como "do universo criado", geralmente se concorda que a idéia de Paulo é temporal: "desde a criação do universo". Desde a sua origem, a criação falou às mentes reflexivas a respeito de Deus. Embora Deus não possa ser conhecido diretamente por meio da razão 1Co 1:21), é possível conhecê-lo. No entan-to, este conhecimento não é confiado a uma pessoa passiva; para saber a respeito de Deus, é necessário adotar uma atitude positiva e receptiva. A criação existe como um convite para o diálogo com Deus. Certas coisas claramente se vêem, mas somente se desejarmos vê-las.

    A contemplação pelo homem do mundo considerado como uma obra de Deus tem dois objetivos:

    1) o seu eterno poder e (2) a sua divindade. O homem está ciente de sua dependência de um Poder (dynamis) que preside toda a sua existência. Por meio desse poder ele vem a existir e, em face dele, reconhece que não é nada. Além disso, quando ele considera a temporalidade da sua própria existência, percebe que este poder é eterno.

    Em segundo lugar, nós vemos divindade (theiotes). O universo não se move por um poder cego, mas por um poder que é divino em caráter — é Deus. "Ou seja, o que se pode ver claramente é que Deus é Deus e não homem. A observação da vida criada é suficiente para mostrar que a criação não provê a chave da sua própria existência".' No entanto, nós deixamos de entender se interpretarmos que Paulo está tentando "provar" a existên-cia de Deus. Na verdade, os pecados que Paulo censura mais tarde neste capítulo não são aqueles dos homens que não acreditam em Deus, mas os daqueles que se recusam a honrar a Deus como Deus. É por isso que os pecadores e os incrédulos são inescusáveis. "Deus certamente pode visitar os homens com ira porque, embora eles possam não ter tido a vantagem de ouvir o evangelho, rejeitaram o conhecimento rudimentar de Deus que foi aberto a eles"."

    A raiz da situação pecadora do homem é que, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças (21). Como uma criatura, o homem deve ao seu Criador glória e ações de graça. Isto não significa meramente reco-nhecer a existência de Deus, mas reconhecer que Ele é Senhor e viver em obediência agradecida. O que se exige é que o homem, alegremente e com gratidão, reconheça que é uma criatura em serviço fiel a Deus. Séculos antes de Paulo, Isaías pronunciou a queixa divina: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, a manjedoura do seu dono, mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende" (Is 1:3). No orgulho do seu coração, o homem se recusa a glorificar a Deus como Deus. Na preocupação consigo mesmo, ele se afasta de Deus como o Centro do seu ser, e como a fonte da sua felicidade — do divino amor rumo ao amor próprio. Ele não deseja reconhecer o Senhor da sua existência; ele decide ser seu próprio senhor e glorificar-se a si mesmo. Este estabeleci-mento do próprio ser como o falso fim da vida é o pecado inicial do homem e a origem de toda a sua miséria.'

    A conseqüência imediata da auto-idolatria é o obscurecimento do seu poder de raciocínio. Como os homens se afastaram de Deus, em seus discursos se desvanece-ram (dialogismois, raciocínio), e o seu coração insensato se obscureceu. Dialogismos é quase sempre usado tanto na Septuaginta quanto no Novo Testamento em um senti-do ruim, de "razões e especulações perversas e egoístas".19 A versão NASB traduz o texto como "se enfatuaram nas suas especulações". Coração (kardia) tem um amplo uso. É o órgão dos sentimentos (9.2), do pensamento (10.6), e da vontade 1Co 4:5-7.37), o "eu" interior e oculto (2.29; 8.27). O significado pretendido por Paulo aqui é que o coração, como centro das afeições, do intelecto e da vontade humana, está obscureci-do e sem sentido, por causa da auto-idolatria: Dizendo-se sábios, tornaram-se lou-cos (22). Sem contato com a realidade, as especulações pretensiosas dos homens são tolas e sem sentido.

    Como os homens perderam o Deus verdadeiro, eles inventaram a "religião" huma-na. Eles mudaram ("substituíram", NASB) a glória do Deus incorruptível em se-melhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis (23). Isto ilustra a profundeza da tolice aonde chega o raciocínio dos homens quando rejeitam a verdade de Deus. "Em seu pensamento reduzem Deus a duas pernas, depois a quatro patas, e finalmente a rastejar sobre o ventre!" E em todo o tempo eles "se dizem sábios" (RSV) !

    c) A depravação moral do homem (Rm 1:24-32). Agora Paulo descreve as conseqüências morais da rebelião do homem contra Deus. Se a raiz do pecado do homem é a perversida-de religiosa, o fruto é a corrupção moral. Arrancado de Deus, da Fonte da sua vida e felicidade, o homem procurou a satisfação na criatura. "A rebelião contra Deus criou um vácuo na natureza humana", escreveu D. R. Davies. "Esse vácuo precisa ser preenchido, se não por Deus, então pelo demônio do ser. Todos os desejos e excessos do comportamen-to humano são tentativas de satisfazer àquele 'doloroso vazio que o mundo nunca poderá preencher'. O homem, como resultado da sua queda da Graça Divina, está condenado a um anelo insaciável".21 É esta divina condenação sobre a humanidade que Paulo retrata no restante deste capítulo. Ele repete três vezes a expressão Deus os entregou [ou Deus os abandonou] (versículos 24:26-28), expressando com uma ênfase assustadora as conseqüências da rebelião do homem. Deus entregou ou abandonou os pecadores à sen-sualidade (24-25), à perversão sexual (26-27), e à vida anti-social (28-32).


    1) Sensualidade (Rm 1:24-25). A conjunção Pelo que também (24) indica que a retri-buição que Paulo vai descrever tem a sua base no pecado antecedente, e é um castigo justo pela rebelião do homem. Como os homens se rebelaram contra Deus, o Criador os abandonou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si. "Eles pecaram degradando a Deus, pelo que também Deus os degradou".22 Nas palavras de Wesley: "Se um homem não adora a Deus como Deus, ele fica tão abandonado a si mesmo que se despoja da sua própria humanidade".' Seguindo o mesmo raciocínio, Barth observa: "Quando Deus é privado da sua glória, os homens também são privados da deles. Profanados nas suas almas, eles também profanaram os seus corpos, pois os homens são uma coisa só.

    Esses homens mudaram a verdade de Deus em mentira (to pseudei, "a menti-ra"). A verdade é que Deus é Deus; a mentira é a exaltação da criatura acima do Criador, que é bendito eternamente (25). Embora a referência imediata do apóstolo nesta passagem seja à idolatria pagã, a sua referência definitiva é ao orgulho pecador do coração humano. A mentira é a usurpação idólatra da glória divina pela criatura. Isto teve início com Satanás, a quem Jesus chama de pai da mentira (Jo 8:44-45). No Jardim, Satanás mentiu ao primeiro casal, prometendo que se eles afirmassem a sua independência do seu Criador seriam "como Deus" (Gn 3:4-5, RSV) em poder e em sabedoria. A conclusão indescritível e irremediável do pecado é se recusar a amar a verdade e acre-ditar na mentira (2 Tes 2:9-12). Isto deve ser condenado para sempre. Tal apostasia é o fim da capacidade moral, e traz a completa desintegração moral e espiritual. A religiosi-dade incurável do coração humano é tal, que se o homem não adorar o Criador, ele inevitavelmente servirá à criatura.

  • Perversão (1:26-27). Pelo que, lemos, Deus os abandonou às paixões infa-mes (26). "Como é a urgência mais explosiva da vida, quando livre do controle mental, o sexo se liberta em perversões selvagens"." A referência óbvia aqui é à homossexualidade, que substitui o uso natural do sexo por aquele que é contrário à natureza. O sexo é o presente de Deus para a humanidade, para a procriação da raça (Gn 1:27-28,
    31) e para a satisfação pessoal em um casamento monógamo (Gn 2:18-24; cf. 1 Co 7.17). A homossexualidade é uma perversão — repugnante e merecedora de pena — deste presente sagrado e tão bonito (cf. 1 Co 6:9-10).' Se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros (27) é uma referência à intensidade desta paixão não natural, e não deve ser confundida com o abrasar-se de I Coríntios 7:9, que encontra uma saída no casamento. Aqui se trata de "arder de uma luxúria insaciável, que não possui um desejo natural e legítimo, do qual a luxúria é uma perversão ou distorção. É a luxúria direcionada a alguma coisa que é, basicamente e sob quaisquer circunstâncias, ilegítima"."
  • As palavras recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro se referem à idéia expressa nos versículos 24:26; entregar-se à imoralidade é a conseqüência judicial da rebelião do homem. O erro recompensado é o pecado da idola-tria descrito em 21-23. A recompensa consiste no "crescimento da própria luxúria insa-tisfeita, juntamente com as terríveis conseqüências morais e físicas da devassidão".28 Esta descrição da sordidez da humanidade pecadora nos prepara para uma análise mais ampla do abandono judicial de Deus no versículo que vem a seguir.

  • Vida anti-social (Rm 1:28-32). Paulo descreveu a "impiedade" do mundo — a rebelião e a idolatria. O seu castigo é duplo: a sensualidade e a perversão. Agora ele descreve o outro aspecto do pecado do mundo — "injustiça" — e o seu castigo, "uma vida dura e inqui-etante"' (cf. Rm 1:18).
  • O apóstolo escreve: E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso (28). A palavra perverso traduzida em algumas versões como "reprovável" (adokimon) significa, literalmente, "não suportando o teste". Existe um jogo de palavras aqui: "Como eles não foram aprova-dos, Deus os entregou a um sentimento ou a um pensamento reprovável"." Barrett tenta representar o jogo no original: "E como eles não procuraram se adaptar para reconhecer a Deus, Deus os entregou a uma mente não adaptada"?' Ao rejeitar a Deus nas suas mentes, a mentalidade deles foi rejeitada. A evidência deste sentimento perverso é a prática das coisas que não convêm. Esta expressão é um termo técnico empregado por autores estóicos que é melhor traduzida como "coisas que não são adequadas" (NASB) ou simplesmente "conduta imprópria" (RSV).

    Na lista de maus hábitos que se segue, não precisamos procurar uma ordem rigoro-samente sistemática, mas nesta aparente desordem Deus detecta um determinado grupo, "uma conexão por meio da associação de idéias". Os primeiros quatro maus hábitos, iniqüidade... malícia, avareza, maldade (29a), se referem às injustiças a respeito do bem-estar e das propriedades dos outros. Os cinco seguintes, inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade (
    - 29b) são as injustiças com as quais magoamos a pessoa do nosso próximo. A seguir vem uma alusão às seis disposições da mente com relação ao orgulho; murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos (29c-30a). Finalmente, as últimas sete palavraá, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, néscios, infiéis nos contratos, sem afeição

    natural, irreconciliáveis, sem misericórdia (30b-31) estão relacionadas com a des-truição de todos os sentimentos e afetos naturais." Fazendo um inventário das más ações do homem, Paulo estava se adaptando a um costume amplamente difundido entre os judeus e também entre os moralistas, ou seja, o de fazer listas de virtudes e de maus hábitos com fins pedagógicos.'

    Na primeira lista, prostituição (29a, porneia) não aparece nos manuscritos mais reconhecidos, e poderia ser omitida. Isto não representa nenhum problema, uma vez que o assunto foi esgotado na seção anterior. Toda iniqüidade (adikia) é um termo abrangente (cf. 1,18) que inclui todos os maus hábitos que se seguem. Perversidade (poneria) contém a idéia de "dano ativo".35 Avareza (pleonexia) tem uma longa história nos escritos éticos gregos. "A sua conotação geral é a da auto-afirmação agressiva e sem escrúpulos. Em Platão, por exemplo, é o mau hábito característico do tirano; e por toda a litera-tura grega descreve o homem que irá perseguir os seus próprios interesses com completa falta de consideração pelos direitos dos demais, e respeito pela humanidade"." Esta falta de escrúpulos pode ser expressa na esfera das relações sexuais, mas nunca será simples-mente luxúria. Maldade (kakia) denota "inclinação no íntimo para a depravação".'

    Os termos de Rm 1:29 b formam um agrupamento natural que abrange as injustiças pelas quais a pessoa do nosso próximo é atingida. O adjetivo cheios de (mestous) significa, literalmente, "recheado, abarrotado".'A inveja (phthonou) freqüentemente aparece combinada pelos autores clássicos com homicídio (phonou), por causa da semelhança no som das duas palavras; "além disso, a inveja leva ao homicídio, como se demonstra pelo exemplo de Caim"." Se a inveja não vai tão longe a ponto de destruir outra pessoa, sempre leva pelo menos à contenda (eridos, "discórdia", RSV, ou "contenda", Phillips). A versão NEB a traduz como "rivalidade". Finalmente, neste caminho uma pessoa procura ofender o seu próximo através do engano (dolos) ou tornar a sua vida infeliz pela ma-lignidade (kakoetheias, "malevolência", Phillips).

    Os murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, sober-bos, presunçosos (29c-
    - 30a) representam maus hábitos centrados no orgulho. Os murmuradores (psithyristas) envenenam o seu próximo através do ouvido; os detratores (katalalous) difamam publicamente as reputações. Os aborrecedores de Deus (theostygeis) são os que odeiam a Deus, "aqueles que vêem que a Sua justiça está atrapalhando a maldade deles".' Embora theostygeis possa ser traduzido como "odiado de Deus", o contexto favorece a tradução ativa adotada por praticamente todos os tradutores. A palavra injuriadores (hybristas) vem de hybris, o mais cruel de todos os peca-dos aos olhos dos gregos. Ele combina orgulho e crueldade. "Hybris é o orgulho que faz com que um homem desafie a Deus, e o desprezo arrogante que faz com que ele esmague os corações dos seus semelhantes".' Essas pessoas arrogantes são inevitavelmente pre-sunçosas (alazonas), pois procuram atrair a admiração afirmando possuir vantagens que na realidade não possuem.

    O último grupo inclui os inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem mise-ricórdia (30b-31). Este grupo "se refere à extinção de todos os sentimentos naturais da humanidade, o afeto filial, a lealdade, a ternura e a piedade"." Os inventores de males são aqueles que passam a vida pensando no mal que pode ser feito aos demais. "Assim Antíoco Epifânio é chamado pelo autor de 2 Macabeus (vii.
    31) "." As pessoas desta espé-cie chegaram a este ponto porque nos seus lares eram desobedientes ao pai e à mãe. A expressão néscio (asynetos) descreve uma pessoa que se recusa a ouvir conselhos ou prestar atenção a advertências; com esta interpretação, há uma ligação natural com o termo anterior (cf. S1 32:8-9). Os infiéis nos contratos (asynthetous) são os "sem fé" (RSV) e os "indignos de confiança" (NASB). Sem afeição natural (astorgous) é a forma negativa de stergein, que significa tratar com carinho, acariciar ou afagar. Astorgous de-nota a destruição de todos os sentimentos de ternura natural, como se pode ver na mãe que abandona ou que mata o seu filho, no pai que abandona a sua família, ou nos filhos que negligenciam os seus pais idosos. Irreconciliáveis (aspondous) não consta nos melhores manuscritos, e, portanto, deve ser omitido. Sem misericórdia (aneleemonas) significa "sem piedade" (NEB) e está intimamente relacionado com astorgous, mas o significado é mais amplo, referindo-se não somente a uma falta de sentimentos de ternu-ra dentro do círculo familiar, mas também ao tipo de dureza de coração que aplaude o jorro do sangue humano em uma briga de gladiadores. Também se refere à insensibilida-de que não se comove pelo espetáculo da calamidade ou da miséria humana.

    Homens como esses que Paulo descreveu, embora conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem (32). Morte aqui significa "morte, como so-mente Deus pode infligir, as dores do Inferno (Hades), que os gentios também reconhe-cem"." A última frase deste versículo tem tido interpretações diversas. Pode significar que encorajar outras pessoas a cometer tais pecados é pior do que cometê-los pessoal-mente. Para Godet, a sugestão é da "mente privada de discernimento, à qual Deus entre-gou os homens, na sua mais monstruosa manifestação; não somente fazer o mal, mas aplaudir aqueles que o fazem!"." John Knox julga que Paulo pode estar indicando um colapso completo dos princípios do mundo pagão, como ele disse: "Não apenas estas coi-sas terríveis são feitas, mas elas são feitas com a aprovação tácita, se não expressa, de toda a sociedade"." Isto sugeriria que Deus se retirou daquela sociedade, deixando-a não apenas no pecado, mas também na escuridão que foi perversamente escolhida. Barrett pensa que a dificuldade pode ser resolvida indo até Rm 2:1-3, onde Paulo trata daqueles que não aprovam as ações de pecado aqui descritas. Antes de fazer isto, ele trata daqueles que as aprovam."

    Aqui há o vácuo e a desintegração final. O caos se instalou, e tudo pode aconte-cer. Os átomos giram, a luta pela existência se enfurece. Até mesmo a razão se torna irracional. As idéias de dever e de companheirismo se tornam completamente instáveis. O mundo está repleto de caprichos pessoais e de injustiça social — este não é o quadro somente de Roma, sob os Césares! Toda a natureza da nossa existên-cia está aqui mostrada diante de nós. A nossa falta de temor e obediência a Deus, e a nossa injustiça permanecem sob a ira dEle.

    Nesta passagem, Paulo não estava tentando fazer um retrato exato e completo da sociedade pagã, nem do homem natural. Ele estava ciente de que alguns pagãos cumpri-am muitas exigências da lei (Rm 2:14), e que os filósofos gregos e romanos condenavam mui-tas das formas de depravação que ele descreveu. Nenhum indivíduo personifica todas as depravações que Paulo enumerou. Mas não é isto o que importa. O seu objetivo, na ver-dade, é levar o leitor a examinar o seu coração e perguntar a si mesmo se ele encontra no seu caráter alguma das características deste retrato de um homem sem Deus.

    Este auto-exame tem a intenção de levar o homem a perceber que também é solidário com uma humanidade que está profundamente devastada pela sua rejei-ção a Deus... Paulo escreve não como um moralista, mas como um pregador do evangelho e para fazer com que percebamos que todos os homens... estão sujeitos à `ira' de Deus. Ninguém é culpado de tantos pecados na sua totalidade, mas ninguém é completamente inocente e ninguém pode afirmar que o que está dito aqui nada tem a ver consigo."

    Em Rm 1:18-32 podem ser vistos "A Natureza e o Progresso do Pecado":

    1) Ingratidão, 21;

    2) Idolatria, 25;

    3) Degradação Moral, 26-32.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 1
    As epístolas de Paulo seguem o costume antigo de começar com os nomes do remetente e do destinatário, de fazer uma saudação e de prosseguir com um parágrafo de ação de graças (como em Rm 1:8-15); ver a Introdução às Epístolas.Rm 1:1 Evangelho:
    Ver a Concordância Temática.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 2
    Sagradas Escrituras:
    Isto é, o que nós chamamos de AT; ver At 3:18, e conforme 1Co 15:3-5.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 3
    Paulo intercala na sua saudação um breve esboço da mensagem evangélica.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 4
    Paulo distingue em Jesus Cristo dois aspectos:
    como homem ou segundo a carne, era descendente do rei Davi e cumpria as expectativas judaicas a respeito do Messias (conforme Mt 1:1; Lc 3:23-32); mas, a partir da ressurreição, começou um novo modo de ser e de agir:
    converteu-se em fonte de santificação para a humanidade, por meio do Espírito Santo, e começou a exercer os plenos poderes de Filho de Deus (At 2:32-33). Em lugar de segundo o espírito de santidade, também se pode traduzir como espírito santificador.Rm 1:3-4 A frase Jesus Cristo, nosso Senhor (ou “Jesus Cristo é o Senhor”) se encontra nas mais antigas confissões de fé; ver Jo 20:28, e conforme At 2:36; Rm 10:9; Fp 2:11.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 5
    Conforme Rm 16:26, onde a epístola termina com esta mesma expressão; conforme também He 5:9; 1Pe 1:22.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 7
    Chamados para serdes santos:
    Isto é, chamados a fazer parte do seu povo santo:
    Com esta expressão, Paulo freqüentemente caracteriza a Igreja, o povo chamado por Deus (conforme Rm 8:30), santificado no nome de Jesus Cristo e pelo Espírito Santo (conforme 1Co 6:11).

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 8
    Parágrafo de ação de graças, com uma oração pelos destinatários (Rm 1:1-7; ver Rm 15:25-29,).

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 14
    A gregos como a bárbaros:
    Os gregos, como os romanos, eram conhecidos como um povo civilizado; os demais povos eram considerados incultos ou bárbaros.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 16
    Esta epístola contém a mais ampla exposição doutrinária de Paulo. Depois de mostrar como todos estão sob o domínio do pecado, tanto os gentios (Rm 1:18-32; Rm 10:9-13.Rm 1:16 Primeiro:
    Deus tinha dado aos judeus as promessas (conforme At 13:46; Rm 3:1-2; Rm 9:1-32).

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 17
    A justiça de Deus:
    Para expressar a obra salvadora de Deus por meio de Jesus Cristo, Paulo utiliza, às vezes, palavras e conceitos relacionados com a justiça (justiça de Deus, justificar, etc.). Assim designa a ação de Deus pela qual ele declara justo o pecador e o livra dos poderes do mal, colocando-o em um relacionamento de amizade com ele mesmo e chamando-o a viver uma vida nova, já no presente (conforme especialmente Rm 3:21-31; Rm 5:1-2.Rm 1:17 Rm 3:28; Gl 2:16,Gl 2:20. De fé em fé: Lit. Outras traduções possíveis:
    Por fé e para a fé; é por fé, do princípio ao fim; ou uma fé em contínuo crescimento.Rm 1:17 Hc 2:4, citado também em Gl 3:11; He 10:38. A citação também pode ser traduzida como O que pela fé é justo viverá.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 20
    Conforme Sl 19:1-4.Rm 1:19-20,

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 21
    Ef 4:17-19.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 22
    Sl 14:1; 1Co 1:20.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 23
    Sl 106:20.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 24
    Conforme Ef 4:19; 2Ts 2:10-12.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 25
    A verdade de Deus em mentira:
    Outra tradução possível:
    Ao invés de seguirem o Deus verdadeiro, seguiram deuses falsos.Rm 1:25 Amém:
    Palavra hebraica usada no AT e no culto judaico especialmente para concluir e reafirmar uma oração (conforme Sl 41:13; Sl 72:19; etc.); às vezes, foi traduzida para o português por “assim seja”. Os cristãos de fala grega continuaram usando essa palavra na mesma forma e com igual sentido. Ver também 1Co 14:16, e conforme 2Co 1:20.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 27
    1Co 6:9-10.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 31
    Este catálogo de vícios tem os seus paralelos na literatura judaica da época e, inclusive, na não-judaica. Ver Vícios, Catálogos de na Concordância Temática.

    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 32
    Conforme Gl 5:19-21.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de Romanos
    Introdução às

    EPÍSTOLAS

    Dos vinte e sete livros do Novo Testamento, vinte e um são cartas escritas a igrejas individuais (Filipenses, II João), a grupos de igrejas (Gálatas, I Pedro), ou a pessoas específicas (Filemom, III João). Dois outros livros contêm cartas dentro deles (At 15:22-29; Ap 1:4-3.22). Este estilo de escrever tem, claramente, um lugar proeminente no Novo Testamento. Contudo, começando com o apóstolo Paulo, os cristãos não somente usaram como também modificaram as convenções da escrita de cartas seguidas na cultura helenista. Para entender melhor as epístolas do Novo Testamento, é útil considerar as funções e convenções da escrita de cartas no mundo greco-romano, assim com a maneira pela qual os apóstolos usaram e adaptaram aquela tradição literária.

    Escrita de Cartas Grega e Romana. A escrita de cartas tem uma longa história no antigo Oriente Próximo. Começou como um meio de comunicação oficial para negócios militares e administração governamental, e exemplo de tais cartas podem ser encontrados até mesmo no Antigo Testamento (2 Sm 11.14,15; Ed 4:6-23;7.11-26). Com o desenvolvimento do papel feito de papiro, a escrita de cartas tornou-se uma forma mais comum de comunicação, mas mesmo então era complicada pela restrição dos correios postais à correspondência do governo. Os ricos podiam despachar servos para entregar suas cartas, mas a maioria das pessoas tinha que confiar em viagens de amigos, ou até em estrangeiros para levar sua correspondência.

    Escrever cartas na época do Novo Testamento era quase exclusivamente um resultado de um relacionamento previamente existente; as pessoas escreviam para pessoas da família ou para outras que elas já haviam encontrado pessoalmente. Suas cartas pretendiam cumprir três propósitos básicos: prover uma informação básica ou necessária, fazer pedidos a alguém socialmente superior, ou dar instruções a um subordinado, e manter e desenvolver o relacionamento pessoal entre os correspondentes. A carta servia como um substituto para a verdadeira presença do escritor. muito freqüentemente, se o correio que entregava as cartas era bem conhecido dos correspondentes formais, ele ou ela iria estender ou esclarecer o conteúdo da carta (conforme 1 Co 1.11; 7:1).

    A forma das cartas helenistas tinha três componentes principais: uma abertura, corpo e uma conclusão. A abertura e a conclusão eram primariamente voltadas ao relacionamento pessoal entre os correspondentes, e sua linguagem pode revelar muito a respeito desse relacionamento. Quando se escrevia a alguém socialmente igual ou subordinado, era costume pôr o nome do remetente primeiro, e depois do destinatário (“A para B, saudações”), seguidos por votos de boa saúde (conforme 3 Jo 1:2). Se o destinatário fosse um superior, esse nome seria colocado primeiro. (“Para B, saudações de A”) e os votos de boa saúde seriam omitidos. O corpo de uma carta era para prover informação ou instruções. As cartas que pretendiam primariamente manter ou construir um relacionamento pessoal, tinham normalmente aberturas e conclusões mais do que longas, e o corpo poderia ser quase inexistente.

    As Cartas de Paulo. Como as viagens missionárias de Paulo o forçavam a estar separado das igrejas que ele fundou, era natural que ele escolhesse escrever cartas para manter seu relacionamento com as congregações. Suas cartas, contudo, não eram simplesmente do tipo “ficar em contato”; cada uma delas era motivada por cuidados ou situações específicas dentro das igrejas, que requeriam sua atenção. A única exceção a este padrão é talvez Romanos, que parece ter sido escrita para uma igreja que Paulo não conhecia pessoalmente, e que não parece haver levantado assuntos específicos levando Paulo a escrever. As cartas de Paulo, então, serviam como um meio de presença apostólica e instrução para as igrejas, quando o próprio não podia estar presente.

    O ofício e função apostólicos de Paulo tinham significativa influência em seu uso da convenção de escrever cartas. Em vez de incluir um desejo por saúde e prosperidade em suas aberturas, Paulo apelava para a graça de Deus sobre os destinatários e fazia uma oração de ações de graças a seu favor (exc. cf. Gl 1:6-9, onde as estreitas relações de Paulo com estas igrejas o levavam a substituir suas ações de graças usuais por repreensões. Desta maneira ele adaptava as fórmulas tradicionais de votos pela saúde física dos destinatários pela função religiosa de preocupação por seu bem estar espiritual. Semelhantemente ele substituía as tradicionais palavras de “adeus” em seus encerramentos , com palavras de bênção e graça. Embora sua prática de citar seu próprio nome primeiro na saudação de abertura pudesse ser entendida como se assumisse uma atitude de maior posição social do que seus leitores, Paulo tempera seu tom de autoridade dirigindo-se a eles em termos familiares como “irmãos” e “amados”. Suas cartas são uma combinação de características convencionais de cartas de família e discursos formais de instrução encontrados em epístolas filosóficas contemporâneas.

    Como muitos escritores de cartas durante este período, Paulo parece ter geralmente usado um amanuense (um escriba profissional) para escrever suas cartas. O escriba Tércio, que escreveu Romanos, inseriu suas próprias saudações pessoais na conclusão (Rm 16:22). Em outros lugares, Paulo parece chamar a atenção para partes de cartas que ele escreveu com sua própria mão. (1Co 16:21; Gl 6:11; conforme 1Pe 5:12). Quando Paulo estava respondendo a comunicações das igrejas, ele tinha suas cartas levadas de volta pelos representantes da congregação (Estéfanas, Fortunato e Acaico em 1 Co 16.17; cf. 7.1; Epafrodito em Fl 4.18). De outro modo, as cartas seriam entregues por colaboradores próximos (Tito em 2 Co 8.16,17).

    As Epístolas Gerais. A questão do grau de influência que as cartas de Paulo tinham na escolha desta forma literária por outros apóstolos está, atualmente, sendo examinada. Isto, pelo menos, é certo: a epístola tornou-se uma forma importante da escrita cristã, não somente para os autores dos últimos livros do Novo Testamento, mas também para os “Pais Apostólicos”, tais como Inácio de Antioquia, Policarpo e Clemente de Roma.

    As cartas de Tiago, Pedro, João e Judas, e a carta aos Hebreus, todas têm diferenças significativas das cartas paulinas. Como regra geral, elas não seguem as convenções formais das cartas helenistas tão de perto quanto Paulo. Hebreus e I João não têm abertura formal, e também I João e Tiago não têm um exemplo claro das saudações usuais de encerramento. Com exceção de 2 e III João, é difícil determinar a quais problemas específicos, se é que existem, estas cartas pretendiam se dirigir, nem fica claro se elas foram escritas para destinatários em especial. Por estas razões, são freqüentemente chamadas de “Epístolas Gerais”. Em sua forma, e também no conteúdo, elas são mais como epístolas filosóficas do que correspondência comum.


    A Epístola de Paulo, o Apóstolo, aos Romanos

    Autor

    Tanto a abertura da carta (1.1), como os detalhes biográficos registrados nos capítulos 1:15, e 16 mostram que o livro de Romanos foi escrito pelo apóstolo Paulo. A carta já era citada e listada como sendo de Paulo durante o século dois. Sua autenticidade raramente tem sido disputada, e nunca de maneira convincente.

    Data e Ocasião

    Paulo escreveu Romanos pouco antes de sua visita a Jerusalém, feita com as ofertas das congregações gentias (15.25; At 24:17). Várias indicações internas sugerem que durante este tempo Paulo residia em Corinto, incluindo a referência a Febe, membro da igreja em Cencréia, o porto de Corinto (16.1,2), as referências a Gaio como sendo o seu anfitrião (1Co 1:14), e a Erasto (At 19:22; 2Tm 4.20). Foi escrita provavelmente durante os três meses que passou na Grécia, descritos em At 20:2-3. Ainda que não seja possível fixar uma data, sabe-se que Gálio (perante quem Paulo apareceu em At 18:12) era proconsul (normalmente um cargo ocupado por um ano) de Acaia em 52 d.C. Paulo ficou em Corinto “muitos dias” (At 18:18 e referência lateral), provavelmente durante o período de 51-53 d.C. Embarcou então para Éfeso para uma visita rápida, e foi a Cesaréia e provavelmente a Jerusalém assim como a Antioquia (At 18:22). Retornando pela Galácia e pela Frígia (At 18:23) para Éfeso, ele residiu lá durante três anos (At 19:8-10) antes de decidir que iria a Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21). A data mais cedo possível para a escrita da carta aos Romanos é então meados do ano 54 d.C.; mas uma data mais avançada proporciona mais tempo para as muitas atividades de Paulo. Sendo assim, a melhor data é entre o fim de 55 d.C. e os primeiros meses de 57 d.C.

    Que a fé dos cristãos romanos era bem conhecida (1.8), e que Paulo tinha desejado visitá-los já havia um bom tempo (1.13), indica que a fé cristã tinha sido estabelecida na capital do império por um bom tempo. Estes fatos são apoiados pelas palavras do historiador romano Suetônio, que diz que Cláudio já tinha expulsado os judeus (em 49 d.C.) por terem protestado “à incitação de Cresto” (evidentemente uma referência a Cristo). Visitantes de Roma estavam presentes no Dia de Pentecostes (At 2:10-11) e podem ter sido os primeiros a trazerem as boas novas à cidade. Sua importância estratégica, assim como o grande número de judeus que lá vivia teriam trazido a mensagem do evangelho a Roma como se atraída por um íma. Apesar da tradição que se alastra através de Irineu, é certo que a igreja não foi fundada por Pedro ou Paulo. É claro que Paulo nunca tinha visitado a igreja (1.8-13), e a ausência de qualquer referência a Pedro ou aos outros apóstolos indica que a igreja romana não tinha sido alvo do ministério apostólico direto.

    Tanto judeus como gentios eram membros da igreja em Roma, e 1.13 indica a predominância de gentios, como também, possivelmente, a advertência aos cristão gentios para que não fossem orgulhosos (11.13-24). O conflito entre fraco e forte em 14.1—15.13 pode ter surgido num contexto como este. É até possível que as várias igrejas localizadas nas casas, nas quais os cristãos se reuniam, refletiam estas divisões (conforme 16.5, 14, 15).

    Quando escreveu Romanos, Paulo analisava o seu ministério e via que ele se encontrava em um ponto crucial. Ele acreditava que tinha desempenhado a sua função no Leste do Mediterrâneo (15.17-23) e que o tempo era certo para sua jornada ao Oeste para a evangelização da Espanha (15.24). Ele esperava visitar os cristãos romanos no caminho, alcançando a sua velha ambição, e talvez ganhando a sua ajuda como igreja de apoio (15.24).

    Sob esta luz, era essencial que ele apresentasse as suas credenciais apostólicas (note o “meu evangelho” em 2.16 e 16.25), para que eles pudessem reconhecer a autenticidade do seu ministério. Paulo pode também ter pensado que era necessário defender o seu ministério das falsas acusações dos boateiros (3.8).

    Ao escrever Romanos, Paulo também estava profundamente atento ao fato de que a igreja cristã deve ser uma comunhão entre judeus e gentios, juntos em um corpo de Cristo. Isto se revela pela importância que ele dá à oferta gentia à igreja de Jerusalém. Também é evidente por todo o livro de Romanos, no tema da unificação do judeu e do gentio — no pecado por causa de Adão, e na graça através de Jesus. A justiça salvadora do evangelho é uma necessidade dos dois, já que todos pecaram; pode ser recebida pelos dois, já que vem através da graça e pela fé. A operação desta justiça salvadora na história é uma pista para os propósitos finais de Deus para os dois — judeus e gentios; e essa justiça salvadora deve ser expressa na vida dos dois — pessoalmente, comunitariamente, e socialmente — no corpo de Cristo, como o novo povo de Deus. A oportunidade de escrever enquanto em Corinto, o fardo pesado da sua visita a Jerusalém, e os planos para visitar Roma antes de pregar o evangelho nos confins da terra, então conhecida, foram todos fatores que contribuíram para que viesse a escrever esta carta.

    Características e Temas

    Romanos é a declaração mais rica, maior, e mais abrangente da parte de Paulo sobre o evangelho. Suas declarações resumidas de verdades imensas são como molas retraídas — quando são liberadas, elas voam pela mente e pelo coração até encherem o horizonte do indivíduo e moldarem a sua vida. João Crisóstomo, o maior pregador do 5º século, pedia que Romanos lhe fosse lido em voz alta uma vez por semana. Agostinho, Lutero, e Wesley, três figuras contribuidoras extremamente importantes à nossa herança cristã, todos vieram à firmeza da fé através do impacto de Romanos em suas vidas. Todos os Reformadores viam Romanos como sendo a chave divina para o entendimento de todas as Escrituras, já que aqui Paulo une todos os grandes temas da Bíblia — pecado, lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça, justificação, santificação, eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito, a esperança cristã, a natureza da vida e da igreja, o lugar do judeu e do não-judeu nos propósitos de Deus, a filosofia da igreja e a história do mundo, o significado e a mensagem do Antigo Testamento, os deveres da cidadania cristã, e os princípios de retidão e moralidade pessoal. Romanos nos concede uma perspectiva através da qual a paisagem completa da Bíblia pode ser vista, e a revelação de como as partes se encaixam no todo se torna clara. O estudo de Romanos é vitalmente necessário para a saúde e entendimento espiritual do cristão.

    Esboço de Romanos
    I. Saudações de Paulo e Introdução Pessoal (1.1-15)

    II. Tema: A Justiça de Deus para Judeus e Gentios (1.16,17)
    III. O Pecado Universal da Humanidade (1.18--3.20)
    A. O pecado dos Gentios (1.18-32)
    B. O Pecado dos Judeus (2.1--3.8)
    C. O Pecado Universal (3.9-20)
    IV. A Justiça de Deus para a Justificação (3.21--5.21)
    A. Provida em Cristo pela Fé (3.21-31)
    B. Provada pelo Exemplo de Abraão (cap. 4)
    C. Bênçãos Garantidas para os Justos (5.1-11)
    D. Enraizada na Obediência de Cristo - o Novo Adão (5.12-21)
    V. A Graça Reina Através da Justiça de Deus (caps. 6-8)
    A. Quebrado o Domínio do Pecado e Sua Influência Resistida (cap. 6)
    B. Crentes Mortos para a Condenação da Lei Embora Ainda Não Feitos
    Sem Pecado (cap. 7)
    C. Aqueles que Vivem pelo Espírito Provam Ser Vitoriosos sobre a Carne
    (cap. 8)
    VI. Deus Demonstra Sua Justiça nos Judeus e Gentios (caps. 9-11)
    A. A Justiça de Deus Estabelecida na História (cap. 9)
    B. A Justiça de Deus Recebida Somente Pela Fé (cap. 10)
    C. A Justiça de Deus Revelada nos Judeus e Gentios (cap. 11)
    VII. A Justiça de Deus Compreendida e Expressada na 5ida de Seu Povo (12.1--
    15.13)
    A. Em Resposta à Consagração (12.1-2)
    B. No Ministério do Corpo de Cristo (12.3-21)
    C. Nas Realidades da Vida Política e Social (cap. 13)
    D. Na Comunhão de Fracos e Fortes (14.1--15-3)
    VIII. Os Planos de Paulo e as Saudações Conclusivas (15.14--16.27)
    A. A Visão de Paulo Para Seu Ministério (15.14-22)
    B. O Plano de Paulo Para Visitar Roma (15.22-23)
    C. Saudações de Paulo aos Cristãos em Roma ((16.1-16)

    D. Advertência de Paulo Contra Inimigos e Certeza de Sua Derrota (16.17-

    20)

    E. Os Companheiros de Paulo Enviam Saudações (16.1-24)
    F. Doxologia Apostólica de Paulo (16.25-27)


    Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    1:1

    Paulo. As cartas antigas começavam com a fórmula geral: "A envia saudações a B". Usando o seu nome romano, Paulo preencheu essa fórmula com significações cristãs, tanto quanto à sua própria descrição (vs. 1-6) como no tocante ao estilo de sua saudação (vs. 7 e 8).

    servo. No grego, alguém totalmente posto à disposição de seu senhor.

    apóstolo. Um mensageiro oficial do evangelho. Ver 2Co 1:1, nota.

    o evangelho de Deus. Deus é ao mesmo tempo a origem e o tema da mensagem cristã; o evangelho é a mensagem "de" Deus. Aqui e em outros lugares, o trinitarianismo de Paulo aflora à superfície (1.3,4; 5:1-5; 8.3,4,9-11,16,17; 14.17,18; 15.16,30).

    * 1:2

    foi por Deus, outrora, prometido. O evangelho foi anunciado sob a forma de promessas na pregação biblicamente registrada dos profetas, na qual a apresentação apostólica do evangelho se alicerçou (16.25-27).

    * 1:3-4

    Uma descrição dos dois estágios do ministério do Salvador, e não uma descrição de suas duas naturezas. Embora fosse Filho de Deus, ele "nasceu da descendência de Davi", a fim de compartilhar de nossas fraquezas, mas foi transformado pelo "espírito da santidade", por ocasião de sua ressurreição, e foi conduzido a um novo estágio de sua existência pessoal humana (1Co 15:45; 2Co 13:4).

    * 1:5-6

    Paulo via Cristo como o autor de sua salvação, e também de sua chamada para ser um evangelista entre os gentios (11.13,14; At 9:15; Ef 3:8).

    * 1:5

    para a obediência por fé. Literalmente, "obediência de fé", indicando tanto a obediência que flui da fé quanto o fato que a fé implica na submissão obediente ao chamamento divino (16.26).

    * 1:7

    Roma. Capital do império romano. Não temos um conhecimento indiscutível sobre a fundação da igreja em Roma, embora visitantes judeus de Roma estivessem entre aqueles que ouviram o evangelho pregado no dia de Pentecoste (At 1:10).

    os amados de Deus... chamados para serdes santos. Os termos usados na saudação mostrarão ser as notas-chaves da própria epístola, como o chamamento divino, o amor, a graça e a paz, que são explicados detalhadamente.

    * 1:8

    dou graças a meu Deus. A gratidão pela obra graciosa de Deus em outras pessoas foi uma característica constante da vida de Paulo (1Co 11:4; Fp 1:3; Cl 1:3; 1Ts 1:2; 2Ts 1:3; 2Tm 3.1; Fm 4).

    em todo o mundo. Espalharam-se por todo o império as notícias da presença de cristãos em Roma, a capital.

    * 1:9

    faço menção de vós. O constante empenho de Paulo à oração refletia o seu devotado serviço e o seu anelo de ser espiritualmente útil. Ele orava em plena submissão à vontade de Deus (vs. 9-12; conforme Ef 1:16; Fp 1:9; Cl 1:9; 1Ts 1:3; 2Ts 1:11; 2Tm 1.3).

    * 1:11

    dom espiritual. Aqui essa expressão, "dom espiritual", não foi usada no sentido funcional de 1Co 12:1. Paulo tinha em mira antes o benefício que flui do exercício de dons funcionais no ministério prestado ao próximo.

    * 1:12

    reciprocamente nos confortemos. O ministério cristão visa ao fortalecimento mútuo do inteiro corpo de Cristo (Ef 4:15,16).

    * 1:13

    me propus ir ter convosco. Não existem registros escritos dessas muitas ocasiões planejadas, mas ver At 19:21-23.11, quanto ao senso de Paulo de ser impulsionado por Deus na direção de Roma.

    impedido. Provavelmente por outras responsabilidades regulares. Ver At 16:6-7, quanto a interrupções nos planos de Paulo, causados ou pelo conselho interno do Espírito Santo ou por declarações proféticas.

    entre os outros gentios. Isso nos sugere que o pensamento de Paulo sobre a Igreja de Roma era composta predominantemente por membros gentílicos.

    * 1:14

    Pois sou devedor. O planejamento de Paulo (v. 13), e sua expectativa (v. 14) estavam arraigados em forte senso de obrigação. Fora-lhe conferido o evangelho para anunciá-lo entre os gentios (11.13,14; conforme Ef 3:1-8).

    gregos. O mundo de cultura helenista (os "sábios").

    bárbaros. Os incultos, os "não-sábios" do mundo antigo.

    * 1:16

    não me envergonho do evangelho. Embora o evangelho pareça loucura para os sábios, Paulo via a sua mensagem como uma demonstração da sabedoria divina (1Co 1:22-25,30), e não se sentia embaraçado diante do caminho divino da salvação. Ver sobre "Salvação", em At 4:12.

    o poder. O regenerador impacto transformador de vida da palavra do evangelho, através do Espírito Santo, é algo essencial, devido à servidão da humanidade ao pecado e a Satanás, e da debilidade e incapacidade espiritual por causa do pecado (5.6; 8:5-9).

    de todo aquele que crê. A salvação é imerecida; mas não é universalmente desfrutada; a fé é requerida para que haja salvação.

    primeiro do judeu. Ao mesmo tempo em que isso era uma verdade em termos da história da redenção (2.9,10; Jo 4:22; conforme Mc 7:24-30), também era o padrão do alcance missionários de Paulo. Assim sendo, ao visitar as cidades do mundo romano, ele começava expondo as Escrituras nas sinagogas, sempre que isso lhe era possível, quando então ele pregava o Cristo como o cumprimento das promessas do Antigo Testamento (At 9:20-13.5,14; 14.1; 17.1,17; 18.4,19,26; 19.8). Mas por toda esta epístola aos Romanos, Paulo teve o cuidado de não negar a validade dos privilégios dados por Deus ao seu próprio povo (3.11,12; 9.4,5).

    * 1:17

    a justiça de Deus. Essa é a frase-chave da epístola aos Romanos (3.21; 5.19; 10.3), regularmente explicada na epístola como "justiça... através (ou da) da fé" (3.22; 9.30; 10.6). A justiça de Deus é demonstrada na retidão de Cristo que é imputada ou considerada por Deus como pertencente aos crentes. Essa imputação da retidão aos pecadores que crêem é plenamente coerente com a retidão pessoal de Deus. Na qualidade de juiz justo e reto (2.5-16), Deus justifica ou declara reto, por meio da morte de seu Filho, aqueles pecadores que confiam em Cristo com verdadeira fé (3.21-26; 5.10). A leitura deste versículo, por parte de Lutero, exerceu um decisivo impacto em sua compreensão sobre a justificação.

    de fé em fé. Paulo acentua o fato de que o Evangelho em cada ponto da sua influência, reclama a necessidade da fé, não das obras.

    como está escrito. O trecho de Hc 2:4 provê a base bíblica para e o sumário do que se segue, indicando que o modo de vida pela fé já era conhecido no Antigo Testamento.

    viverá. A vida em contraste com a morte espiritual, e a vida no sentido de uma contínua comunhão com Deus. Do princípio ao fim, viver piedosamente significa confiar em Deus e depender de sua graça.

    * 1:18

    A ira de Deus. A divina e justa retribuição do Juiz e a sua reação pessoal, provocada pelo mal moral.

    se revela. O julgamento divino não se limita ao futuro; seu antagonismo contra o pecado já se manifesta no mundo. Seus efeitos são visíveis desde agora.

    impiedade e perversão. A ordem das palavras pode ser significativa — visto que a decadência moral segue-se à rebelião teológica. Ou Paulo poderia estar usando juntos esses dois vocábulos para exprimir uma única idéia, a da impiedade iníqua.

    que detêm a verdade. Não significa que a verdade seja buscada mas não possa ser achada, mas antes é que, confrontada com a verdade (que é "claramente reconhecida”, v. 20), a humanidade caída busca impedir e obstruir a sua influência, razão pela qual torna-se "indesculpável" (v. 20). A "desculpa" dos homens é um apelo à ignorância.

    * 1:19

    o que de Deus se pode conhecer. Paulo salienta aqui a realidade e a universalidade da revelação divina, que é perpétua ("desde o princípio do mundo", v. 20) e claramente perceptível ("claramente se reconhecem", v. 20). A invisibilidade, a eternidade e o poder são todos expressos em e através da ordem criada (ver "Revelação Geral", em Sl 19:1). O Deus invisível se revela através do meio visível da criação. Essa revelação é manifesta; ela não é obscurecida, mas é claramente visível. Ver nota teológica "Conhecimento e Culpa", índice.

    * 1:21

    tendo conhecimento de Deus. Com estas palavras, Paulo salientou que a humanidade não somente tem a oportunidade de conhecer a Deus por meio da revelação geral, mas também que essa revelação produz um real conhecimento. O pecado da humanidade consiste na recusa do indivíduo de reconhecer o que já se sabe ser verdade. Apesar de reconhecerem a Deus, as pessoas se recusam em honrá-lo ou em mostrarem-se agradecidas a ele. A conseqüência de terem rejeitado a Deus foi que suas mentes e corações se obscureceram. A recusa de honrar a Deus, leva todos os esforços intelectuais à frustração.

    * 1:22-23

    Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos ... mudaram a glória do Deus incorruptível. A arrogância intelectual, na presença de Deus, exibe um senso de valores invertido; a adoração a Deus é trocada pela devoção a ídolos feitos por homens e que refletem os homens. O indelével instinto para adorar é pervertido mediante a centralização sobre objetos errados (v. 25).

    * 1:24

    Deus entregou tais homens. O julgamento divino envolve a remoção das restrições divinas, tanto sobre os atos pecaminosos como sobre as suas consequências (vs. 26, 28).

    * 1:26-27

    O efeito da perversão da adoração instintiva a Deus é a perversão de outros instintos, que se afastam de suas funções apropriadas. As Escrituras encaram todos os atos homossexuais sob essa luz (Lv 18:22; 21:13). A conseqüência é a degradação do corpo (v. 24), a dominação da concupiscência, a desintegração daquilo que é verdadeiramente "natural" (v. 26), e a escravidão a paixões incontroláveis (v. 27).

    * 1:27

    recebendo, em si mesmos, a merecida punição. Até mesmo em um mundo moralmente caído, e, portanto imprevisível (para a humanidade), a recompensa da colheita está relacionada às sementes implantadas (Gl 6:7,8).

    * 1:28

    por haverem desprezado... o próprio Deus os entregou. O pecado produz o desdém pelos reais valores, e se arrisca a ser deixado por Deus a um espírito de licensiosidade (vs. 29-31).

    * 1:32

    conhecendo eles a sentença de Deus. Paulo via como evidências da culpa e da servidão ao pecado, o fato de que o conhecimento do juízo divino não atua mais como força de restrição, antes, torna-se motivo para mais rebelião ainda, sob a forma de encorajar outros ao pecado. Este texto confirma que parte da revelação de Deus, mediante a natureza, comunica seu caráter moral e um senso de dever moral por parte da humanidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de Romanos
    Prefácio do Editor de Romanos e Gálatas

    O autor dos comentários sobre Romanos e Gálatas para a Commentary Wesleyan Bíblia é o Dr. T. Wilber Dayton, professor de Novo Testamento Interpretação e Linguagem no Seminário Teológico Asbury. Dr. Dayton detém os seguintes graus: AB e BD, Houghton College; MA, Universidade Butler; MRE e Th.D., Seminário Teológico Batista do Norte. Ele foi eleito para ser membro da faculdade de Houghton Honor Society e ao Asbury Theological Seminary capítulo de Theta Phi, sociedade de honra internacional. Ele detém membro da Sociedade de Literatura Bíblica, Sociedade Evangélica Teológica, a Sociedade de Chicago de Pesquisa Bíblica, as Escolas Americana de Pesquisa Oriental, e ele é um ex-presidente da Divisão de Seminário da Associação Nacional de Evangélicos.

    Dr. Dayton ocupou vários cargos de responsabilidade ao longo de sua carreira docente. Estes incluíram o chefe do Departamento de Religião na Wessington Molas College, 1939-1941; Professor de Teologia e do grego e decano da Escola de Divindade de Marion College, 1948-1957; e professor de interpretação do Novo Testamento e idioma no Seminário Teológico Asbury desde 1957. Ele também é diretor da Fundação Metodista Wesleyana Seminário no Seminário Teológico Asbury. Ele foi professor visitante de Novo Testamento e grego no Seminário Bíblico União, Yeotmal, Índia, em 1959.

    Dr. Dayton é um ministro ordenado na Conferência Indiana da Igreja Metodista Wesleyana da América. Ele tem servido como pastor interino ou fornecimento de várias igrejas em todo os anos. Estes incluíram a Comunidade, amigos, Christian, e gratuito Igrejas Metodistas. Evangelismo, igreja e conferências palestras bíblicas, e ministeriais e da faculdade palestras em muitas partes da América e na Índia e no Japão foram incluídas na agenda lotada de Dr. Dayton. Em 1952, ele participou do Lake School Winona de Teologia Seminário voam para a Terra Santa.

    Trabalhos publicados do Dr. Dayton incluem Viver cheio do Espírito Santo (Wesley Press, 1960); Aldersgate Série Bíblica , "Romanos A e B" (Luz e Vida Press, 1960); o Estudo Holman Bible , "Efésios" (AJ Holman Company, 1962); eo Expositor bíblica , "Efésios" (AJ Holman, 1960). Ele tem sido um colaborador freqüente de vários periódicos religiosos e revistas acadêmicas.

    Muitos anos do Dr. Dayton de pesquisa acadêmica, ensino e expor os livros de Romanos e Gálatas de ambos os textos gregos e inglês em sala de aula e de plataformas de conferências bíblicas eminentemente qualificá-lo para a exposição dessas epístolas para a Commentary Wesleyan Bíblia . O autor viveu perto dos escritos de Paulo em Romanos e Gálatas, durante muitos anos, e essa intimidade é claramente refletida nas ricas exposições, claras de ensinamentos do Apóstolo nesses livros. Suas exposições refletem análises cuidadosas dos profundos e às vezes envolvidas argumentos de Paulo, que os tornam facilmente compreensível para o usuário valer após a verdadeira mensagem de escritos do Apóstolo. O estilo do autor é concisa, clara e direta. Tratamento suficiente é dado para passagens difíceis de deixar claro o seu significado, sem sobrecarregar o leitor com um excesso de detalhes desnecessários. Declarações epigramáticas freqüentes fazer os comentários vital e conciso. Eles são, portanto, rendeu facilmente disponível para a memória e cotação por ministros e professores. As aplicações práticas de exposições do Dr. Dayton para o pensamento e as necessidades atuais acrescentar muito ao valor do comentário.

    Excelentes contornos de análise do autor de Romanos e Gálatas são recursos muito valiosos destes comentários. Ministros, professores e o aluno geral Bíblia vai encontrá-los mais esclarecedor e útil para compreender a mensagem do Apóstolo, bem como ricas fontes de insights sobre a verdade divina. O Editor Geral comem com prazer concordar com a declaração do Editor do Novo Testamento da WBC, Dr. Ralph Earle, que escreveu em louvor do comentário sobre Romanos, "Eu sinto que você escreveu um comentário sobre Romanos que vai ficar junto com o melhor em campo. "

    Aqui estão comentários sobre dois dos maiores e mais influentes livros já escritos. Eles refletem ciência contemporânea, profundidade de discernimento espiritual, concisão e clareza de estilo. Eles são de leitura agradável e gratificante.

    Exposição das Epístolas aos Romanos e aos Gálatas do Dr. Dayton são elogiados para os leitores do Commentary Wesleyan Bíblia com a oração que eles podem servir para iluminar suas mentes e enriquecer as suas experiências espirituais nas grandes verdades sobre o Cristo sobre o qual o apóstolo escreveu.

    CHAS. W. CARTER

    Presidente e Editor Geral

    Wesleyan Comentário Bíblico

    Esboço

    I. O EVANGELHO Introduzido (Rm 1:1)

    (Prefácio de estilo Carta aos Doutrinária Treatise)

    Saudação de A. Paulo (1: 1-7)

    1. O chamado para ser apóstolo (1: 1-5)

    1. Sua identidade (Rm 1:1)

    (1) A promessa (Rm 1:2)

    1. Sua identidade (Rm 1:6-A)

    (1) Parte da igreja universal

    (2) pertença a Cristo

    (3) Residente em Roma

    (4) Amado de Deus

    (5) Separem a ser santos

    b. A saudação (Rm 1:7)

    1. Ação de Graças (Rm 1:8)

    1. Longing para visitar Roma (Rm 1:10)

    b. Objetivo da visita (Rm 1:11 , Rm 1:12)

    (1) Para estabelecer-los

    (2) Para trazer encorajamento mútuo

    c. Explicação dos atrasos (Rm 1:13)

    4. Obrigação de compartilhar o evangelho (Rm 1:14)

    1. Para os gregos, o sábio

    b. Para os Barbarians-a imprudente

    5. A ânsia de pregar o evangelho em Roma (Rm 1:15)

    De C. Paulo Tema-O Evangelho (Rm 1:16 , Rm 1:17)

    1. Sua Fonte-Deus (Rm 1:16)

    2. Sua Eficácia (Rm 1:16)

    3. sua extensão-todos os que crêem (Rm 1:16)

    4. Sua Revelação-Justiça (Rm 1:17)

    5. sua operação de Faith (Rm 1:17)

    6. Seu resultado-Life (Rm 1:17)

    II. Do homem injusto julgados (Rm 1:18)

    Rejeição 1. do homem de Deus (1: 18-23)

    1. Sin contra Conhecimento (1: 18-20)

    (1) A revelação da ira de Deus (Rm 1:18)

    (2) A revelação de Deus (Rm 1:19)

    (3) A revelação através de obras (Rm 1:20)

    b. Negligência de Deus (Rm 1:21)

    c. Pretensão do Pride (Rm 1:22)

    d. O sell-out (Rm 1:23)

    Rejeição 2. de Deus de Man (1: 24-28)

    1. Abandonado aos corações impuros (Rm 1:24 , Rm 1:25)

    (1) A perda de respeito pelos corpos (Rm 1:24)

    (2) Perda de reverência a Deus (Rm 1:25)

    (3) Descida em idolatria (Rm 1:25)

    b. Abandonado às emoções depravados (Rm 1:26 , Rm 1:27)

    (1) A homossexualidade feminina (Rm 1:26)

    (2) Homossexualidade Masculina (Rm 1:27)

    (3) A retribuição adequada (Rm 1:27)

    c. Abandonado a imbecilidade moral (Rm 1:28)

    3. A Whirlpool do Pecado (1: 29-32)

    1. A corrupção das relações humanas (1: 29-31)

    (1) Os pecados contra posses (Rm 1:29)

    B. O moralista julgados (2: 1-16)

    1. O princípio da verdade (2: 1-5)

    1. O perigo de se conhecer (Rm 2:1)

    1. A princípio universal (Rm 2:6)

    d. Julgamento imparcial (Rm 2:10 , Rm 2:11)

    3. O princípio da Luz (2: 12-15)

    1. A norma feira (Rm 2:12 , Rm 2:13)

    b. A distinção relativa (Rm 2:14 , Rm 2:15)

    4. O princípio da Motive (Rm 2:16)

    1. Julgamento de segredos (Rm 2:16)

    b. Um perfeito juízo (Rm 2:16)

    C. O homem religioso Julgado (2: 17-29)

    1. A questão de Vantagens (2: 17-20)

    1. Os dons de Deus (Rm 2:17)

    b. Os recursos (Rm 2:18)

    c. A posição favorecida (Rm 2:19 , Rm 2:20)

    2. A Questão de Conduta (2: 21-23)

    1. A acusação de hipocrisia (Rm 2:21)

    1. Vergonhoso exemplo (Rm 2:24)

    b. Desgosto Heathen (Rm 2:24)

    4. A questão da realidade espiritual (2: 25-29)

    1. O valor de forma (Rm 2:25 , Rm 2:27)

    d. A necessidade de realidade (Rm 2:28 , Rm 2:29)

    D. The Whole World julgados (3: 1-20)

    1. As oposições respondidas (3: 1-8)

    1. Vantagens de judeus (Rm 3:1)

    b. A fidelidade de Deus (Rm 3:3)

    c. Equidade de julgamento (Rm 3:5)

    d. Responsabilidade do homem (Rm 3:7)

    2. A prova da Escritura (3: 9-18)

    1. Corrupção de atitude (3: 10-12)

    b. Corrupção da fala (Rm 3:13 , Rm 3:14)

    c. Corrupção de obras (3: 15-18)

    3. O Veredicto da Lei (Rm 3:19 , Rm 3:20)

    1. Responsabilidade Universal (Rm 3:19)

    III. Justificação pela fé (Rm 3:21)

    1. A justiça Revelado (3: 21-23)

    1. Além da lei (Rm 3:21)

    1. Como um presente (Rm 3:24)

    b. Pela graça (Rm 3:24)

    c. Por meio da redenção (Rm 3:24)

    3. Justiça Fornecido (Rm 3:25 , Rm 3:26)

    1. Preparado com antecedência (Rm 3:25)

    1. Em consonância com a lei eo evangelho (Rm 3:27 , Rm 3:28)

    b. Consistente com o monoteísmo (Rm 3:29 , Rm 3:30)

    c. Meios de estabelecer a lei (Rm 3:31)

    B. O Testemunho do Antigo Testamento (4: 1-25)

    1. A justiça de Abraão pela fé (4: 1-12)

    1. Declarada pela Escritura (4: 1-5)

    b. Descrito por Davi (4: 6-8)

    c. Recebido antes circuncisão (Rm 4:9)

    d. Selado pela circuncisão (Rm 4:11 , Rm 4:12)

    Herança de Abraão 2. Através da Fé (4: 13-16)

    1. Impossible por lei (4: 13-15)

    b. Possível somente pela fé (Rm 4:16)

    1. A promessa firme (Rm 4:17)

    b. Uma fé corajosa (Rm 4:17 , Rm 4:21)

    d. A fé recompensada (Rm 4:22)

    4. A Princípio Universal (4: 23-25 ​​)

    1. Prestação Universal (Rm 4:23 , Rm 4:24)

    C. Benefícios para o Justified (5: 1-11)

    1. O que o Justified (5: 1-5)

    1. Paz com Deus (Rm 5:1)

    d. Uma demonstração de amor (Rm 5:5)

    1. Morreu pelos ímpios (Rm 5:6)

    c. Nos justificou (Rm 5:9)

    3. O que Cristo fará (Rm 5:9)

    1. Economize da ira (Rm 5:9)

    4. Qual o Does Justified (Rm 5:11)

    1. Glórias em Deus (Rm 5:11)

    1. Morte a todos através Adão (5: 12-14)

    1. Origem do pecado e da morte (Rm 5:12 , Rm 5:14)

    1. Graça mais certo para todos (Rm 5:15)

    b. Dom gratuito mais eficaz para todos (Rm 5:16)

    c. Um novo reinado para todos (Rm 5:17)

    3. A vida para todos através de Cristo (Rm 5:18 , Rm 5:19)

    1. Fonte de vida de todos (Rm 5:18)

    b. Fonte da justiça para todos (Rm 5:19)

    4. The Triumph of Grace (Rm 5:20 , Rm 5:21)

    1. Offense aumentado por lei (Rm 5:20)

    (implicações morais de justiça através da fé)

    A. libertação do pecado (6: 1-11)

    1. A morte ao pecado (6: 1-4a)

    1. Obrigatório para os cristãos (Rm 6:1-A)

    b. Envolvidos na conversão (Rm 6:2-A)

    2. Uma Nova Vida (Rm 6:4)

    1. Envolvido no Calvário (Rm 6:6)

    4. Liberdade de Sin (6: 8-11)

    1. Morrer com Cristo (Rm 6:8)

    b. Ambos crise e da vida (Rm 6:10)

    c. Recebido pela fé (Rm 6:11)

    B. uma vida santa (6: 12-23)

    1. A New Rei (6: 12-14)

    1. Sin destronado no corpo (Rm 6:12)

    b. Sin destronado nos membros (Rm 6:13)

    2. Um novo princípio de Conduta (6: 15-19)

    1. Operando por consentimento (Rm 6:16)

    b. Estabelecido por meio da obediência (Rm 6:17)

    c. Disciplinar para a justiça (Rm 6:18)

    d. Dedicação integral exigente (Rm 6:19)

    3. Um novo resultado (6: 20-23)

    1. Contrastado para o pecado (Rm 6:20)

    b. Contrastado à morte (Rm 6:21)

    c. Cumprido em santidade (Rm 6:22)

    d. Cumprida no dom de Deus (Rm 6:23)

    C. A função da lei (7: 1-12)

    1. Regido pela Lei (7: 1-3)

    1. Reinado Lifetime (Rm 7:1)

    1. Libertado pela morte de Cristo (Rm 7:4)

    1. Valor de direito (Rm 7:7)

    4. Enganados e morto por Sin (7: 8-11)

    1. Lei abusada pelo pecado (7: 8-10)

    b. Man seduzido e arruinado (Rm 7:11)

    Resistência do D. Sin com a Lei (7: 13-25)

    1. Sin apesar de Conhecimento (7: 13-17)

    1. Lei espiritual (Rm 7:13 , Rm 7:14)

    2. O pecado, apesar da Choice (7: 18-20)

    1. Poder de querer (Rm 7:18)

    3. O pecado apesar de Sentimento (7: 21-25)

    1. A emoção de ideais (Rm 7:21 , Rm 7:22 , Rm 7:25 , Rm 7:23)

    c. A condição miserável (Rm 7:24 , Rm 7:25)

    1. Entregue O Humano (8: 1-3)

    1. Da condenação (Rm 8:1)

    1. Por um padrão oposto (Rm 8:4)

    1. Por habitação do Espírito (Rm 8:9)

    c. Com uma esperança futura (Rm 8:11)

    F. Os Ativos de Grace (8: 12-25)

    1. Liberdade Marvelous (8: 12-14)

    1. Liberdade de carne (Rm 8:12 , Rm 8:13)

    b. Liberdade para viver (Rm 8:13)

    c. A liberdade como filhos (Rm 8:14)

    2. Espírito de Filiação (8: 15-17)

    1. Senso de filiação (Rm 8:15)

    b. Testemunha da filiação (Rm 8:16)

    c. Direitos de filiação (Rm 8:17)

    3. redenção completa (8: 18-23)

    1. Resgate de pessoas (Rm 8:18)

    b. Resgate de ambiente (8: 19-22)

    c. Resgate de corpos (Rm 8:23)

    4. Estabilizar Hope (Rm 8:24 , Rm 8:25)

    1. Salvação na esperança (Rm 8:24)

    b. Motivação pela esperança (8: 24b ,
    25)

    c. Disciplina pela esperança (Rm 8:25)

    G. A Assurance da Graça (8: 26-39)

    1. A ajuda do Espírito Santo (Rm 8:26 , Rm 8:27)

    1. Força para os fracos (Rm 8:26)

    2. A Obra do Pai (8: 28-33)

    1. Providência para o produziu (Rm 8:28)

    b. Padrão para os eleitos (Rm 8:29)

    c. Cumprimento do plano de Deus (Rm 8:30)

    d. A vitória sobre a oposição (Rm 8:31)

    e. Abundância do dom de Deus (Rm 8:32)

    f. Libertação de todos os acusadores (Rm 8:33)

    3. A prestação de Cristo (Rm 8:34)

    1. Morte expiatória (Rm 8:34)

    1. Ao longo de todo o sofrimento (8: 35-37)

    b. Ao longo de todo poder hostil (Rm 8:38 , Rm 8:39)

    c. Em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8:39)

    V. A VERDADE SOBRE ISRAEL (Rom. 9-11)

    (Justiça de Deus Vindicated)

    Equidade de A. Deus para Israel (9: 1-29)

    1. Vantagens de Israel (9: 1-5)

    1. Privilégios em circulação (Rm 9:4)

    1. A questão da hereditariedade (9: 6-8)

    b. A questão da promessa (Rm 9:8)

    c. A questão da escolha de Deus (9: 10-13)

    3. Liberdade de Deus para Escolha (9: 14-24)

    1. Grátis para selecionar (9: 14-16)

    b. Grátis para selecionar e depois rejeitar (Rm 9:17 , Rm 9:18)

    c. Livre para usar para um fim (9: 19-23)

    d. Livre para incluir os gentios (Rm 9:24)

    Rejeição de Israel 4. Anunciada (9: 25-29)

    1. Chamado de gentios (Rm 9:25 , Rm 9:26)

    b. Rejeição de massas judaicas (9: 27-29)

    B. Responsabilidade Humana e Guilt (9: 30-10: 21)

    Rejeição 1. de Israel do Messias (9: 30-33)

    1. Falha para alcançar o propósito de lei (Rm 9:30 , Rm 9:31)

    b. Rejeição do método de Deus (Rm 9:32)

    c. Rejeição de Salvador de Deus (Rm 9:32 , Rm 9:33)

    Substituição 2. de Israel de esforços humanos (10: 1-11)

    1. Os elementos principais de falha (10: 1-3)

    b. O ponto que não foi cumprido (Rm 10:4)

    Negligência 3. de Israel de Oportunidades (10: 12-21)

    1. Disponível para todos os que respondem (10: 12-15)

    b. Disponível para ninguém que rejeitar (10: 16-18)

    c. Disponível para ninguém por causa da hereditariedade (10: 19-21)

    O Propósito de Deus Misericordioso C. (11: 1-36)

    1. Rejeição de Israel parcial (11: 1-10)

    1. A conversão de Paulo (Rm 11:1)

    e. Os judeus endurecidos (11: 8-10)

    2. Rejeição de Israel Temporário (11: 11-32)

    1. Finalidade da rejeição dos judeus (11: 11-15)

    b. Condições de salvação (11: 16-24)

    c. Conversão final dos judeus (11: 25-29)

    d. O propósito de Deus para a salvação (11: 30-32)

    3. Hino de Louvor (11: 33-36)

    1. Sabedoria e do conhecimento de Deus (Rm 11:33)

    b. Independência de Deus (Rm 11:34 , Rm 11:35)

    c. A dependência do homem (Rm 11:36)

    VI. PRINCÍPIOS DA VIDA CRISTÃ (Rm 12:1)

    1. Compromisso com Deus (Rm 12:1)

    1. Apresentado a Deus (Rm 12:1)

    1. Como um-humildade individual (Rm 12:3)

    c. Como ter presentes-mordomia (12: 6-8)

    3. Atitude para com os irmãos (12: 9-16)

    1. Aplicação geral de amor (12: 9-13)

    b. Amor superar a injustiça (Rm 12:14)

    c. Amor produzir simpatia (00:
    15)

    d. Amor preservar a igualdade (Rm 12:16)

    4. Atitude para com todos os homens (12: 17-21)

    1. Paciência Amar (12: 17-19)

    b. Generosidade amorosa (00:20 ,
    21)

    B. O cristão e Cidadania (13 1:14'>13 1:14)

    1. As obrigações ao Governo (13 1:7'>13 1:7)

    1. A submissão à autoridade (Rm 13:1)

    c. Pagamento de impostos (Rm 13:6-A)

    d. Respeito para oficiais (Rm 13:7)

    1. Obrigações descarregada prontamente (Rm 13:8-A)

    d. Justiça preenchidas através do amor (Rm 13:10)

    1. Incentivos e advertências (Rm 13:11 , Rm 13:12)

    b. Exortação à vida santa (Rm 13:13)

    c. Fórmula para a santidade (Rm 13:14)

    C. Christian Liberdade e Diferenças (Rm 14:15)

    1. Tolerância mútua (14: 1-3)

    b. Importância da consciência (Rm 14:4)

    c. A devoção a um só Senhor (14: 6-9)

    d. Um juiz sobre todos (14: 10-12)

    2. Liberdade e Amor (13 15:2'>14: 13 15:2)

    1. Thoughtfulness para os outros (4: 13-16)

    b. Ênfase no espiritual (14: 17-19)

    c. A preocupação com a influência (Rm 14:20 , Rm 14:21)

    d. A insistência na integridade (Rm 14:22 , Rm 14:23)

    e. Princípio de utilidade (Rm 15:1)

    3. O exemplo de Cristo (15: 3-13)

    1. Um padrão de auto-negação (Rm 15:3)

    b. Poder para a harmonia (Rm 15:5)

    c. Um exemplo de imparcialidade (15: 7-12)

    d. Esperança para todos (Rm 15:13)

    VII. O CRISTÃO o servo (Rm 15:14)

    1. Um Ministério Pessoal (15: 14-17)

    2. Um poderoso ministério (Rm 15:18 , Rm 15:19)

    3. Um Ministério Pioneiro (Rm 15:20 , Rm 15:21)

    B. Um Ministério de Planejamento (15: 22-29)

    1. Os planos de longo alcance (15: 22-24)

    2. Actividades equilibrado (15: 25-28)

    3.-Spirit Filled Ministério (Rm 15:29)

    C. Um Ministério Shared (15: 30-16: 2)

    1. Fellowship of Prayer (15: 30-33)

    2. A assistência geral (Rm 16:1)

    D. Cumprimentos e saudações (16: 3-16)

    E. Um Ministério exigências (16: 17-20)

    1. O reconhecimento da False (Rm 16:17 , Rm 16:18)

    2. A obediência à verdade (Rm 16:19 , Rm 16:20)

    F. Saudações de companheiros de Paulo (16: 21-23)

    G. Um Ministério Esperançoso (16: 25-27)

    1. Força Espiritual (Rm 16:25 , Rm 16:26)

    2. Eterna Glória a Deus (Rm 16:27)

    Introdução

    I. AUTORIA

    A. INTERNO DE PROVAS

    O escritor chama-se Paulo (Rm 1:1 e Rm 16:1 . Uma vez que Paulo ainda não tinha visitado Roma, pareceu notável para alguns que ele iria enfrentar tantos amigos e conhecidos na Cidade Imperial como são mencionados aqui. Marcião, de fato, parece ter omitido esses capítulos. E atenção foi chamada para quatro pontos possíveis em que a Epístola poderia muito bem acabar.

    No entanto, existem razões de peso para a confiança na integridade da Epístola como comumente impresso. Sabe-se que Roma atraiu muitas pessoas de todo o Império. E, como Sanday e Headlam sugerem, as três cidades em que Paulo havia passado o tempo mais longo (Antioquia, Éfeso e Corinto) estavam entre os quatro (com Alexandria) que tiveram contato mais ativo com Roma. Não é de estranhar, então, que um certo número de seus convertidos, amigos e conhecidos deveria ter sido entre aqueles que se deslocam a Roma. E Dunelm aponta para o fato de que "possuímos cerca de 300 manuscritos de romanos, e não um desses, até agora, pois é sem ferimentos, não consegue dar a Epístola completos, todos os capítulos como os temos, e no presente despacho (com uma única excepção, a da doxologia final). "omissão de Marcião era, evidentemente, teologicamente motivado. À luz desses fatos, pode-se dizer que, apesar de Paulo teve várias alternativas se ele queria um final precoce da Epístola, ele não parece ter utilizado qualquer um deles. Romanos deve ter vindo da mão de Paulo em algo como sua forma actual.

    II. DATA

    Há um consenso geral de que Paulo escreveu a Epístola de Corinto durante a estadia dos seus três meses na Grécia (At 20:2) pouco antes de seu retorno a Jerusalém de sua chamada terceira viagem missionária. No entanto, é menos fácil de identificar a data exata, que é dependente da cronologia total da vida e ministério de Paulo.

    Um ponto fixo geralmente usado em computação é procuradoria da província de Acaia de Galião. Uma inscrição em Delfos indica que ele era procônsul em AD 52. Uma vez que a duração do mandato, por vezes, durou dois anos, ele poderia ter servido tão cedo quanto 50 ou tão tarde quanto 54. Calculando a partir deste ponto, os estudiosos colocar romanos tão cedo quanto 55 ou tão tarde quanto 59. Na ausência de dados mais específicos, qualquer momento entre 56 e 58 seria uma estimativa razoável.

    III. DESTINO

    É digno de nota que Paulo não trata de "a igreja" em Roma. A falta de organização centralizada pode ter feito isso imprópria. Ou talvez fosse a fim de ser mais inclusiva que ele disse: "todos os que estão em Roma" (Rm 1:7 ).

    Os crentes em Roma estavam aparentemente muito misturado. Muitos deles vieram das províncias. Havia judeus e gentios entre eles. Alguns foram convertidos de Paulo (Rm 16:5) e, definitivamente, se dirige a eles como gentios (Rm 11:13 ). Apesar de crentes judeus eram numerosos entre eles, a igreja deve ter sido predominantemente Gentile.

    Não há nenhuma menção sobre a origem da igreja em Roma. Se Pedro tivesse a fundou e foram, em seguida, seu bispo, como alguns detidos, é impensável que Paulo teria ignorado na lista de saudações. E teria sido contrária à política habitual de Paulo para dar essa atenção definitiva para alguém do projeto (Rm 15:20 ). O melhor palpite parece ser que as pessoas cristãs que se mudou para Roma encontraram-se mutuamente e estabeleceu pequenos núcleos de fiéis para que outros foram, sem dúvida, adicionadas por conversão. Thiessen pensa cinco desses grupos de crentes são discerníveis no capítulo 16 (vv. 5 , 10 , 11 , 14 , 15 ). Essas pessoas precisavam de instrução e ajuda a estabelecer-los na fé e para torná-los uma igreja eficaz.

    IV. OCASIÃO

    Vários fatores parecem fornecer a ocasião para o livro. O longo interesse de Paulo e contínuas orações para os romanos fornecer uma motivação (Rm 1:9 ). Ele teve tempo desejado para visitar Roma, tinha sido impedido por exigente trabalho missionário e os padrões rígidos que ele conscientemente seguiram (Rm 1:10 ; 15: 22-24 ), e, finalmente, se sentiu obrigada a preencher a falta de supervisão apostólica por uma epístola que daria orientação até que ele pudesse chegar em pessoa. É possível, também, que a partida de Phoebe para Roma (Rm 16:1 ). Sendo adiada, ele deve encontrar outra maneira de proclamar o evangelho com clareza e plenitude. Só ele tem o poder de salvar. O Apóstolo, aparentemente, sentiu que poderia dar-lhes nenhum benefício maior do que explicar, tanto quanto possível, as implicações do evangelho de Cristo. Isso iria responder erro antes que pudesse criar raízes, e faria os crentes forte para enfrentar qualquer perigo e ir para a frente a conquista.

    Vindo de origens variadas, os crentes romanos tinham sido expostos a visões amplamente divergentes de justiça e como ele pode ser experimentado. Este Paulo esclarece. Ele faz com que a justiça de Deus, o tema do livro. A partir de 1: 20-3: 20 , ele mostra que o homem seja totalmente incapaz de alcançar a justiça por suas próprias obras. De lá até o capítulo 5 essa justiça é visto ser pela graça mediante a fé. Isto é discutido em grande parte, em termos de justificação e de seus resultados. Os capítulos 6-8 mostram que a santificação também é pela fé. Através Calvário, libertação do pecado está disponível (cap. Rm 6:1 ). A lei nunca poderia fazer isso (cap. Rm 7:1 ). Mas a vida cristã normal no Espírito é cheia de triunfo, esperança e segurança (cap. Rm 8:1 ). O fracasso de Israel é analisada à luz de sua própria desobediência e do propósito salvífico de Deus (cap. 9-11 ). E o resto do livro mostra a aplicação desta justiça para a vida prática, em termos de ética cristã (caps. 12-16 ). Fundamentada na justiça de Deus pela fé, os romanos e que tudo possa ser estabelecido e vitorioso. Este parece ser o propósito do livro.


    Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    I. O EVANGELHO Introduzido (Rm 1:1)

    1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, 2 que ele antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras, 3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a a carne, 4 que foi declarado ser o Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos, mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, 5 pelo qual recebemos a graça eo apostolado, para a obediência da fé entre todas as nações, por amor do seu nome; 6 entre os quais sois também vós, chamados a ser Jesus Cristo de: 7 a todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados a ser santos: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    A saudação em si é breve e reflete o general antigo uso-o nome do escritor, a identificação do destinatário, e as observações elogiosos quanto ao destinatário. Mas, mesmo em tão formal como uma questão carta estilo, genialidade e paixão de Paulo encontrar uma abertura para um forte impulso evangelho. Em vez de lisonjeiro leitores por elogios insinceros, ele confronta-los com gracioso propósito e plano de Deus para eles. Quanto à sua própria identidade, Paulo acha que suficiente para ser conhecido como um servo comunicar o evangelho.

    1. O chamado para ser apóstolo (1: 1-5 ) . A identidade de Paulo é secundário. O chamado de Deus é primário. Ele é o que é pela graça de Deus, que primeiro humilhou-o a um lugar de serviço voluntário e, em seguida, enalteceu a uma posição de apostolado.A palavra servo foi aplicado para os adoradores mesmo no Antigo Testamento, mas especialmente para os profetas que serviram em um sentido especial. No Novo Testamento esta obrigação total do escravo se torna a dedicação total do voluntário "amor-escravo." À medida que os profetas eram "servos do Senhor," de modo que Paulo é um servo de Jesus Cristo. Ele implica, assim, a sua própria obediência implícita a seu Senhor e a autoridade suprema de Jesus Cristo para merecer tal obediência. Mesmo assim, humilde obediência de Paulo reforçou o pedido à atenção de seus leitores. Vindo em negócios de seu Mestre, o seu significado deve ser medida não pela sua própria estatura, mas por seu Senhor. Ato do escravo é recebido como seu Senhor e é suportado por todos os recursos do agregado familiar. Ele é o servo por uma chamada que está na parte geral (compartilhada por todos) e, em parte, específico para ele. Neste último sentido, ele é um apóstolo com uma comissão muito especial. Mesmo isso não é de crédito para si mesmo. É a Deus. Ele é "um apóstolo chamando", como ele pode ser traduzido. Assim, a autoridade divina completo está atrás dele. Com tais credenciais, não é necessário para suportar o nome real hebraico, Saul ("o Desejado" ou "Aquele exigiu"). O nome comum Roman Paulo ("Little") era suficiente. Sua suficiência era do Senhor.

    O evangelho de Paulo também é concebido em termos mais amplos. Ele não pertence apenas a um breve período da história. Muito menos para si mesmo sozinho. É o evangelho de Deus. É a "boa notícia" prometida por Deus através dos profetas no Antigo Testamento. Trata-se da vinda do Filho de Deus em carne humana como os descendentes da linhagem de Davi. Sua verdadeira identidade como, aliás, o Filho eterno de Deus não foi deixado para conjecturas. Prova poderosa e conclusiva foi dada pela ressurreiçãodos mortos, dos quais sua própria ressurreição foi a primeira e a garantia. Embora, pelo poder divino, tem havido várias reanimações, nenhum antes de Cristo adiar o mortal a revista da imortalidade. Só em Cristo, o Senhor da Vida, é a morte tragada na vitória (1Co 15:54 ). "Como não foi que, em Cristo, que é explicada por sua conexão com a humanidade, assim também há o que só pode ser explicado por alguns relação peculiar com Deus", aqui chamado de espírito de santidade. Com tanto a qualificação humana e divina, Ele é com alegria reconhecida como Jesus Cristo, nosso Senhor.

    É esta Um por meio de quem Paulo recebe tanto graça (que salva) e apostolado (que as comissões). Graça, partilhada por todos os redimidos, é sempre o primeiro e fundamental. Chamados e tarefas específicas são secundários, mas essencial para a vida da igreja. A finalidade ou objetivo deste apostolado é a obediência que caracteriza e rendimentos da animada -o ato de aderir a Cristo. O motivo principal é por amor do seu nome -para glorificar a Cristo e fazer o Seu nome diante brilho. O versículo 5 é, assim, a terceira afirmação descritiva referente ao Filho (v. Rm 1:3 ). Ele é da linhagem humana, foi demonstrado ser divino, e é o canal da graça e apostolado.

    2. Pessoas Um Chamado (Rm 1:6 , Rm 1:6 , Rm 1:7 ). Eles pertencem a Jesus Cristo por um chamado. Esta é a coisa distinta sobre eles. Paulo não trata-los como a igreja em Roma. As organizações podem ter sido ligeira ou totalmente inexistente. Mas eles eram crentes-pertença a Deus e amado de Deus.

    O terceiro uso paralelo de "chamado" designa o que o resultado da chamada divina é. Eles são santos (santos) chamando uma vez que pertencem a Cristo, chamando enquanto Paulo era um apóstolo chamando. Como Godet diz,

    Paulo significa que eles são realmente santos, e que, se eles possuem esse título de nobreza diante de Deus, é porque Cristo os honrou com a sua chamada, desenhando algumas das impurezas do paganismo, e levantando outros da consagração externa de Deus do antigo . as pessoas para a consagração espiritual do novo ... Ele passa de dentro para fora, não de fora para dentro; é santidade real.

    O fato central de santidade ou santidade é o da relação existente entre Deus ea pessoa ou coisa consagrada a Ele. Fora dessa idéia de relação com Deus, vem a inferência direta da pureza e limpeza. Somente a limpo pode ser dedicado a Deus. No Novo Testamento, o sentido formal e ritualista desapareceu quase completamente. A santidade é agora relacionamento pessoal com Deus, que envolve a semelhança do caráter moral entre o Santificador e os santificados (He 2:11 ). Santidade, em seguida, torna-se a Cristo, que é imagem de Deus, que é plenitude de vida. E santos são aqueles que são, assim, criado após o padrão de Deus, em verdadeira justiça e santidade (Ef 4:24 ). Assim, todos os cristãos vitais são santos, embora o termo, como sinônimo de Christian, nunca é aplicada a um indivíduo no Novo Testamento. Talvez o termo nunca foi concebido para distinguir um cristão de outra. É aplicável a todos. Para o padrão de santidade, então, nós não olhar para os homens em circulação, mas para o Cristo perfeito.

    Tendo pago o maior elogio possível aos seus leitores, Paulo conclui sua saudação, desejando-lhes bem. Novamente, isto não é mera cortesia. É, antes, um desdobramento da bondade de Deus para eles. A saudação grega "Alegrai-vos", "Seja feliz", ou "Tende bom ânimo", recebe o conteúdo que lhe dá sentido na idéia de graça . E a saudação hebraica de paz torna-se um bestowment divina positiva. Como cumprimentos e saudações tendem a desejar amigos aquilo que mais necessidade ou desejo, por isso Paulo deseja que os romanos o máximo de benefícios. A graça é o favor imerecido, amor e bondade de Deus revelada em Cristo Jesus. "Paz" tem sido chamado de o maior palavra em qualquer idioma. Ele representa o último desejo do-que o coração relacionamento humano correto com Deus, outros, de si mesmo e ambiente que traz segurança e bem-estar permanente. É mais profundo do que ambiente. É pessoal. No entanto, é mais do que o pessoal. É ético e religioso. Tem aspectos temporais, ainda que se apodera de eternidade. Paulo sinceramente ora para que esses favores supremos ser apreciado por seus leitores. E ele tem uma boa esperança de que eles vão, porque a fonte é Deus, nosso Pai , que nos ama, e o Senhor Jesus Cristo, que se entregou por nós. Na fórmula "Senhor Jesus Cristo" Paulo reúne as conotações de Soberania, Saviourhood, e Messias. Todos os três são motivos de esperança.

    JUROS B. PAULO EM povo romano (1: 8-15)

    8 Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, que a sua fé é conhecida em todo o mundo. 9 Pois Deus é minha testemunha, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, como incessantemente faço menção de você, sempre em minhas orações 10 pedido de criação, se por qualquer meio agora finalmente eu pode ser favorecido pela vontade de Deus para convosco. 11 Porque desejo muito ver-te, que eu vos comunicar algum dom espiritual, para a fim de que sejais estabelecido; 12 isto é, que juntamente convosco eu seja consolado em vós, cada um de nós pela fé do outro, a vós ea mim. 13 E eu não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes propus vinde a você (e foi impedido até agora), para que eu possa ter alguma fruta em você também, assim como no resto dos gentios. 14 Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. 15 Assim, tanto quanto está em mim, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma.

    Esta seção é uma introdução geral à epístola. Após o ápice da expressão doutrinária com que a saudação foi embelezada, Paulo se estabelece com as características habituais das porções introdutórias de suas epístolas. Ela expressa recomendação. Ele respira o espírito de amor e de esperança e preocupação. Ele esclarece os motivos e intenções. Ele é cheio de gratidão e devoção a Deus. E isso forma uma ponte natural para as grandes doutrinas que ele deseja expor.

    1. Ação de Graças (Rm 1:8 ) . Orações aqui é a palavra para tudo o que está incluído na idéia da oração: acção de graças, petição, ou solicitação. A palavra para fazer pedido implica uma necessidade pessoal. Toda vez que Paulo orou, ele parecia reverter para a necessidade de visitar Roma. Era uma preocupação de que ele não encontrou nenhuma release. O qualificativo longa se por qualquer meio agora em comprimento indica que ele ainda não tinha chegado a uma garantia clara de que o tempo estava maduro, mas ele agora espera-se que as perspectivas eram mais brilhantes. A paciência do missionário ansioso também é visto em que ele preferia a vontade de Deus para uma viagem prematura. Embora cidadão livre e um romano, ele orou em vez de fazer as malas. A obediência não tem atalhos.

    Anseio de Paulo para ver os romanos foi motivada por mais do que um desejo de gratificação pessoal. Ele estava preocupado com a sua necessidade. Ele deve ir e compartilhar com eles algum dom espiritual. A palavra para o presente (carisma) é da palavra para a graça. Em algumas passagens, denota extraordinários dons do Espírito Santo que habita e que trabalham de uma maneira especial em indivíduos na igreja e em seu modo de vida. Há também a possibilidade muito real de que Paulo pode ter referido o "dom" mais comum do Espírito Santo concedeu no dia de Pentecostes. Urgência foi referido várias vezes na tentativa de os apóstolos para confirmar e equipar os novos convertidos com este "dom" (veja At 8:16 , At 8:17 ; At 10:44 , At 10:45 ; At 19:1 e, possivelmente . 1Ts 3:2ff ), ele sugere que foi a pressão de outros trabalhos missionários que ele nunca parecia violar exceto sob mais direta leadings divina. Ele sistematicamente visitou os grandes centros e as obras estabelecidas a partir da qual o campo poderia ser evangelizados. Roma deve vir, mas na ordem correta.

    4. obrigação de compartilhar o Evangelho (Rm 1:14 ) . Homem orgulhoso sempre dividiu o mundo em duas partes: os que têm as supostas excelências do alto-falante e os que não. Daí a judeus e gentios, o civilizado e bárbaro, aos sábios e os ignorantes. Paulo lembra-se de que todos são iguais em um aspecto: todos são seus credores. Por causa do que Cristo fez por nós, estamos em dívida para com todos os homens. A palavra para devedor corresponde ao "dever" ou "dever ser". Como cristãos, temos a obrigação moral inevitável, uma dívida que temos para com os outros, independentemente da sua posição ou circunstâncias forem.

    5. A ânsia de pregar o evangelho em Roma (Rm 1:15 ) . Aqui é uma dívida que não foi pesado para pagar. Paulo tornou-se tão identificado com Cristo e do evangelho que foi sua maior alegria. Ele disse que, na verdade, "Da minha parte, eu sou toda prontidão." Nada lhe agradaria mais do que ganhar novos crentes e aprofundar as antigas.

    C. PAULO-TEMA DO EVANGELHO (Rm 1:16 , 17)

    16 Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; . primeiro do judeu, e também do grego 17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

    A introdução carta está terminando e o tratado está começando. Estes versos transitórias apresentar o evangelho e são a chave para o livro. Como Godet, observa que "a justiça da fé" é analisado para o final do capítulo 5 , "viverá" é o tema dos capítulos 6-8 , e, em seguida, o desenvolvimento prático é nos capítulos 12-14 .

    Seis afirmações são feitas com confiança e entusiasmo sobre o evangelho.

    1. Sua Fonte-Deus (Rm 1:16 ) . Ser o Seu poder, pode ser pregado antes governantes romanos astutos, sem medo de frustração. O humilde Nazareno, morrendo na cruz vergonhosa, é mais poderoso do que o imperador.

    2. Sua Eficácia (Rm 1:16 ) . Ele alcança a salvação dos perigos ameaçadores para a vida e restaura a vida de Deus na alma do homem. Este é o estado normal de saúde (Godet). A salvação é um fato, aqui e agora, bem como uma esperança escatológica, sólida.

    3. sua extensão-todos os que crêem (Rm 1:16 ) . A limitação não está na provisão de Deus. É a recusa do homem. A salvação é inevitável para quem crê-que comete totalmente, que coloca todo o seu peso sobre Deus. Nenhum ato poderia ser mais simples, mas mais revolucionário do que a fé salvadora.

    4. Sua Revelação-Justiça (Rm 1:17 ) . Ao longo contra o pecado e fracasso do homem é definida uma exibição de justiça, tal como existe em Deus, como é exigido no homem, e como ele é fornecido em Jesus Cristo e Sua expiação.

    5. sua operação de Faith (Rm 1:17 ) . Embora seja obediência, ele está habilitado obediência. O âmbito de aplicação não é de obras humanas para obras humanas. É de fé em fé. É divinamente e divinamente mantida.

    6. Seu resultado-Life (Rm 1:17 ) . O just-quem gosta deste justiça comunicada-live pela fé.

    II. Do homem injusto julgados (Rm 1:18)

    18 Porque a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 porque o que é conhecido de Deus é manifesto entre eles, para Deus manifestou-lo a eles. 20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo são vistos claramente, sendo percebidos por meio das coisas que são feitas, mesmo seu eterno poder e divindade; que eles podem ser inescusáveis; 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas tornou-se nulos em seus próprios raciocínios, eo seu coração insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quatro bestas -footed, e de répteis.

    24 Por isso Deus os entregou às concupiscências de seus corações a imundícia, que seus corpos desonrados entre si: 25 para que eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

    26 Por isso Deus os entregou a paixões infames; porque as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; 27 e semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro que era devido.

    28 E, como eles se recusaram a ter Deus em seu conhecimento, Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; 29 Estando cheios de toda injustiça, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; whisperers, 30 caluniadores, aborrecedores de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, 31 sem compreender, rompedores do Convênio, sem afeição natural, sem misericórdia; 32 que, conhecendo bem o decreto de Deus, para que os que praticam tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas também., aprovam os que as praticam.

    O restante do primeiro capítulo fala em termos gerais de todos os pecadores. A dificuldade é claramente diagnosticados como pior do que a ignorância. É rebelião pecaminosa. O homem não tem feito tão bem quanto ele tem conhecido que deveria. Ele, de fato, comprometida e destruiu seu conhecimento por recusa obstinada da verdade. Ele está condenado pelo esgoto de iniqüidade que ele produziu por si mesmo para se viver.

    Rejeição 1. do homem de Deus (1: 18-23 ) . Teve problema foi a ignorância do homem, um Deus amoroso teria enviado informações. A gravidade da ofensa e situação do homem é visto no desagrado de Deus. Disposição constante de Deus de ira é revelado como a expressão justa, adequada, e natural da Sua santidade em reação ao pecado do homem. Ele é inalteravelmente contrário à atitude do homem e conduta, que é de natureza contrária à justiça e ao contrário do caráter de Deus. O pecado do homem não é uma questão de deficiências inofensivos e neutros. Verdade do Novo Testamento é moral e não especulativa. Aqueles que não agir de acordo com ele impedi-lo e impedi-lo de difundir-se no entendimento de como uma luz, e na condução como uma autoridade de santo e regra apenas (Godet).

    Deus não deixou o homem sem testemunha. Paulo diz que o que pode ser conhecido de Deus por meios naturais é claramente observado por homens injustos. Homem tem conhecimento de Deus, porém ele pode estar relutante em admitir isso. O ateísmo não é natural. É uma sofisticação. A idéia de Deus é evidente entre os homens pecadores em todos os lugares. Própria auto-revelação de Deus representa para a descoberta do homem. Deus revelou-se na natureza, de modo que o que não é visto com os olhos é, no entanto, claramente visto. Existência e atributos de Deus são claras, sendo conhecido por meio dos poderes racionais que Deus deu ao homem com o qual a interpretar seu ambiente. Quanto mais se reflete na natureza, mais ele fala de Deus e Seu poder. Ele deixa o homem sem defesa perante o tribunal de justiça (conforme Sl 19:1 ) . Três vezes nestes versículos são as palavras Deus os entregou. AT Robertson diz: "As palavras soam para nós como torrões sobre o caixão como Deus deixa os homens para trabalhar suas próprias vontades perversas." Este é o terrível preço da liberdade. O homem pode rejeitar a Deus e arruinar-se. A menos que o homem se arrepende e muda de seu pecado, o único recurso de Deus em uma ordem moral é permitir o mal para trabalhar a sua própria vingança terrível. Então, Deus dá o pecador mais corda até que ele se enforca ou se arrepende. O coração do homem foi entregue aos desejos desenfreados, ou paixões. Então Deus deu a ele até que ele mais queria. O apoio de liberado, o homem atraído para a impureza, a saber desrespeito aos humanos corpos e sexo. Desde que o homem havia rejeitado o Criador e escolheu a criatura -flesh-Deus deixá-lo cheirar em sua própria escolha. As escolhas de um coração depravado inevitavelmente degradar a vida emocional. Nada inflama o sensual como indulgência sensual. Por esta razão, Deus abandonou o homem depravado emoções (v. Rm 1:26 ). Assim, as mulheres violadas toda a propriedade natural e tornou-se homossexuais. Da mesma forma, os homens envolvidos em má conduta semelhante e colheu uma safra medonho de confusão e vergonha. Nas Escrituras tais questões não são peculiaridades congênitas infelizes. Eles são a profunda degradação das perversões artificialmente induzida pelo pecado, sob a ira de Deus. Finalmente essa corrupção de escolha e emoção, com a ação correspondente, levou o pedágio natural de inteligência. Recusando-se a Deus, eles perderam o funcionamento confiável da mente. Deus os entregou a um sentimento perverso. Já não a mente dizer a verdade. A tensão do idealismo foi resolvido. Os ideais tinham ido embora. A mente foi reprovado. O homem, porém sofisticado, tornou-se um imbecil moral.

    3. A Whirlpool do Pecado (1: 29-32 ) . Os versículos 29:31 são compostas dos modificadores de -los no versículo 28 . Todas estas palavras descrevem as atitudes, condições e atos daqueles a quem Deus entregou a um sentimento perverso. Os versículos 24:27 tinha lidado com as paixões que degradam o próprio homem. Estes versos mencionar os vícios que o tornam intolerável para os outros. Alguns agrupamentos naturais aparecem através da associação de idéias e os turnos de construções gramaticais. Godet os divide em injustiças cometidas contra o bem-estar e propriedade do próximo (v. Rm 1:29-A ), injustiças com que a pessoa do próximo, é acometida (v. Rm 1:29-A) e termos referentes à extinção de todos os sentimentos naturais da humanidade (vv. Rm 1:30 ). Tudo isso é seguido pelo clímax da imoralidade mind-pagãos reprovados em oposição deliberada ao conhecimento e consciência (v. Rm 1:32 ).

    Em vez de ser preenchido com Deus e à justiça, o homem está cheio do opposite- injustiça. Maldade é perversidade, podridão moral, ou malandragem. Cobiça refere-se a ganância ou graspingness egoísta, que não hesitar em tomar ou destruir aquilo que pertence a outro. Estes três pecados ativos da injustiça são seguidos pela disposição interior de maldade. Isso é literalmente "maldade" -a falta de tudo o que constitui a excelência humana. É maldade, a maldade deliberada que tem prazer em fazer o mal. Tendo-se tornado habitual, a lesão é feito para os outros não para o ganho, mas para seu próprio bem.

    Os da segunda série retratam mal ao próximo. " Envy " , ou inveja, é a fonte natural de assassinato ou um estado de coração que é o seu equivalente em atitude. Com este estado interior não há como evitar de conflitos (a discórdia, a tensão, brigas). Ele recorre ao engano (astúcia, traição, falsidade e discrição) para ferir o próximo. Então, quando o infortúnio cair sobre o vizinho, a malignidade, ou amargura de temperamento, mostra-se na forma maliciosa e astuto em que ele ajuda a tornar a vida miserável.

    Whisperers são detratores secretos. Backbiters são detratores abertas ou difamadores. Ambos têm maneiras cruéis e astúcia de assassinar ou destruir com menos risco. Seu ódio para o homem é igualado apenas por seu ódio de Deus. Os últimos três pecados de orgulho e auto-afirmação são mais abertos e desinibida. O insolente insulto por palavras ou por obras, muitas vezes com violência e maldade. O arrogante é arrogante, orgulhoso, inflado fora de proporção verdade. E os presunçosos vantagens afirmam que eles não possuem. Eles esforçar, lutar, e se estendem por status e posição para a qual eles não são dignos.

    Os últimos pecados são pecados contra os princípios naturais de que a sociedade se baseia. São pecados de brutalidade. inventores de males passam a vida meditando sobre o mal a ser feito para os outros. desobedientes a pais e refere-se a pecar contra a lei natural da competência parental. Eles são carentes de dutifulness natural. Eles também estão sem entender -incapable de emprestar uma orelha a seus sábios conselhos, desprovido de discernimento moral. rompedores do Convênio descreve os infiéis, que não têm escrúpulos em violar contratos. Eles são mesmo sem afeição natural -lacking no amor natural para parentes. Na verdade, eles são unmerciful -utterly desprovido de compaixão por aqueles que sofrem.

    O pior de tudo, não há manto da ignorância. Este é insensatez no seu pior. O homem é perfeitamente consciente da ordenação de Deus e da morte penalidade. essas coisas e para dar moral acordo com o mesmo. Como Liddon diz: "O homem que moralmente consentimentos para o mal nos outros é pior do que o agente, porque ele não pode invocar a força da paixão ou da tentação." Ele inverte o bem mal chamando-padrão moral e ao bem mal.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de Romanos
    Romanos

    Esboço

    Introdução (1:1 -1 7)

    1. Saudação (1:1 -7)
    2. Explicação (1:8-l 7)
    3. Pecado (1:18—3:20 — Justiça necessária)
    4. Os gentios sob pecado (1:18-32)
    5. Os judeus sob pecado (2:1—3:8)
    6. O mundo todo sob pecado (3:9-20)
    7. Salvação (3:21—5:21 — Justiça imputada)
    8. Explicação da justificação (3:21 -31)
    9. Expressão da justificação: o exemplo de Abraão (4:1-25)
    10. Vivência da justificação (5:1 -21)
    11. Santificação (6—8 — Justiça concedida)
    12. Nossa nova posição em Cristo (6)
    13. Nosso novo problema na carne (7)
    14. Nosso novo poder no Espírito (8)
    15. Soberania (9—11 — Justiça rejeitada)
    16. A eleição anterior de Israel (9)
    17. A rejeição presente de Israel (10)
    18. A redenção futura de Israel (11)
    19. Serviço (12:1—15:13 — Justiça praticada)
    20. Consagração a Deus (12)
    21. Sujeição à autoridade (13)
    22. Consideração pelo fraco (14:1 —15:13)
    23. Conclusão (15:14—1 6:27)
    24. A fidelidade de Paulo no ministério (15:14-21)
    25. O futuro de Paulo no ministério (15:22-23)
    26. Os amigos de Paulo no ministério (1 6:1 -23)
    27. A bênção final (1 6:24-27)
    28. A importância

    Algumas partes da Bíblia contêm mais verdades doutrinais que ou-tras, embora todas as Escrituras se-jam inspiradas por Deus e úteis. Sem dúvida, o relato de Romanos tem mais valor prático para nós que algumas listas apresentadas no re-lato de Números. A conversão de Agostinho aconteceu com a leitura de Romanos. O ponto de partida para a reforma de Martinho Lutero foi Rm 1:17: "O justo viverá por fé". John Wesley, fundador do metodismo, converteu-se ao ouvir alguém ler o comentário de Lutero sobre Romanos. Essa epístola é um relato que todos os cristãos devem entender. Por quê?

    1. Ela apresenta verdades dou-trinais — justificação, santificação, adoção, julgamento e identificação com Cristo.
    2. Os capítulos 9—11 apresen-tam verdades dispensacionais, mos-trando o relacionamento de Israel com a igreja no plano eterno de Deus.
    3. Ela apresenta verdades prá-ticas como o ensino do segredo da vitória cristã sobre a carne, os deve-res dos cristãos em relação uns com os outros e o relacionamento deles com o governo.

    Romanos é uma grande expo-sição da fé. Em todo o Novo Tes-tamento, esse é o relato que traz a apresentação mais completa e mais lógica da verdade cristã. Embora o relato não examine de forma deta-lhada alguns tópicos (como o sacer-dócio de Cristo e o retorno do Se-nhor), menciona-os e relaciona-os com outras grandes doutrinas da fé.

    Se um estudioso bíblico desejar ser mestre em qualquer livro da Bíblia, que seja em Romanos! A compreen-são desse relato é a chave que desven-da toda a Palavra de Deus para nós.

    1. O histórico

    Durante uma visita de três meses a Corinto (At 20:1-44), Paulo escreveu Romanos. EmRm 16:23, ele indica que estava com Gaio e Erasto, ambos relacionados com Corinto (1Co 1:14; 2Tm 4:20). É provável que Febe (16:1), que vivia em Cen- créia, porto que servia a Corinto (At 18:18), tenha levado a carta. Origi-nalmente, Aqüila e Priscila, amigos de Paulo, eram de Roma (At 18:2), e constatamos que voltaram a Roma por meio da saudação a eles regis-trada em Rm 16:3.

    Como surgiram os grupos de crentes em Roma? Veja que Pau-lo não dirige a carta "à igreja de Roma", mas "a todos os amados de Deus, que estais em Roma" (1:7). Ao ler o capítulo 16, não pode-mos deixar de notar grupos distin-tos de crentes, o que sugere que não havia uma congregação local (16:5,10-11,14-15). Uma tradição, sem fundamento histórico ou escri- turístico, afirma que Pedro iniciou o ministério em Roma. Embora não se possa provar, alega-se que Pedro viveu 25 anos em Roma. No entan-to, com certeza, haveria uma igreja organizada em Roma, em vez de corpos de crentes espalhados, se Pedro tivesse iniciado o trabalho lá. Paulo sempre saúda os líderes es-pirituais em suas outras cartas; no entanto, emRm 1:6, ele saú-da muitos amigos, mas não Pedro. Com certeza, se o grande apósto-lo Pedro estivesse ministrando em qualquer lugar de Roma, Paulo o citaria em alguma das epístolas (Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemon, II Timóteo) que escreveu em sua prisão. EmRm 15:20, Paulo afirma que não edificou seu trabalho sobre a fundação erguida por outro homem, e esse é o argu-mento mais forte contra Pedro ter iniciado o trabalho em Roma. Pau-lo estava ansioso em visitar Roma e ministrar aos santos de lá (1:13 15:22-24,28,29; At 19:21; At 23:11), mas ele não faria esses planos se outro apóstolo já tivesse iniciado o trabalho lá.

    Assim, como o evangelho che-gou a Roma? At 2:10 indica que havia pessoas de Roma no Pentecos- tes. Priscila e Áqüila eram judeus ro-manos que conheciam o evangelho. No capítulo 16, observe que todos os nomes citados são gentios, o que indica que havia cristãos gentios que gravitavam por Roma e levavam o evangelho para lá. É provável que essas pessoas tenham sido conver-tidas de Paulo de outras igrejas. Na época, Roma era o grande centro do mundo, e não é improvável que mi-lhares de peregrinos fossem a Roma. Rm 1:13-45,Rm 11:13 e 15:14-16 indicam que a maioria dos crentes que receberam a carta era gentia. Naturalmente, essa comunidade cristã também era composta de ju-deus e de muitos gentios, ex-prosélitos judeus.

    1. O motivo para escrever

    Paulo estava para encerrar seu tra-balho na Ásia (15:
    19) e ir a Jerusa-lém com a oferta de amor das igre-jas da Ásia (15:25-26). Seu coração sempre ansiou por pregar em Roma, e essa longa carta foi sua forma de preparar os cristãos para sua che-gada. Enquanto estava em Corinto (At 20:1-44), ele também escreveu a carta aos Gálatas, em que respon-dia aos judaizantes que confun-diam as igrejas da Galácia. Talvez, Paulo quisesse advertir e ensinar os cristãos de Roma a fim de impedir que esses judaizantes atrapalhas-sem seus planos, caso chegassem a Roma antes dele. EmRm 3:8, ele menciona que alguns homens fizeram acusações falsas contra ele. Assim, podemos resumir os motivos para Paulo escrever essa carta da se-guinte forma:

    1. Preparar os cristãos para sua visita e explicar-lhes por que não fora antes (1:8-15; 15:23-29).
    2. Ensinar-lhes as doutrinas bá-sicas da fé cristã a fim de que falsos mestres não os confundissem.
    3. Explicar-lhes o relaciona-mento entre Israel e a igreja para que os judaizantes não os desvias-sem com suas doutrinas.
    4. Ensinar aos cristãos as obri-gações que tinham uns com os ou-tros e com o Estado.
    5. Responder a alguma calúnia lançada contra ele (3:8).
    6. A posição na Bíblia

    No Novo Testamento, Romanos é a primeira de três cartas fundamen-tadas em Hc 2:4: "O justo viverá pela sua fé". Encontramos esse versículo em Rm 1:17 (o tema de Romanos é o justo), em Gl 3:11 (o tema de Gálatas é como o justo deve viver) e em He- breus 10:38 (o tema de Hebreus é viver pela fé).

    Romanos é a primeira epístola do Novo Testamento. Constatamos que a ordem das cartas do Novo Testamento segue 2Tm 3:16: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para...":

    Ensino — Romanos (o grande relato doutrinai).

    Repreensão — 1 e II Coríntios (em que Paulo reprova o pecado).

    Correção — Gálatas (em que Pau-lo corrige os falsos ensinamentos).

    Educação na justiça — Efésios e as outras cartas de Paulo (em que ensina o viver santo fundamentado na doutrina cristã).

    1. O tema

    O tema básico de Paulo é a justiça de Deus. Nesses capítulos, usam-se ter-mos relacionados à justiça, de uma forma ou de outra, mais de 40 vezes. Nos capítulos 1—3, ele apresenta a necessidade de justiça; em 3—8, a provisão de justiça, da parte de Deus, em Cristo; em 9—11, como Israel rejeitou a justiça de Deus, e em 12—16, como devemos praticar a justiça em nossa vida diária.


    Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    1. Saudação (1:1-17)

    As treze cartas de Paulo iniciam-se com o nome do apóstolo. Na épo-ca, costumava-se abrir a carta com o nome do remetente e sua apre-sentação pessoal, em vez de pô-los no fim, como fazemos hoje. Paulo identifica-se como servo e apóstolo e dá toda glória a Deus ao dizer que foi chamado pela graça de Deus (v.

    1. e separado para esse ministério maravilhoso (veja At 13:1-44).

    De imediato, ele afirma que seu ministério é do evangelho, que ele chama "evangelho de Deus" (v.

    1. , o "evangelho de seu Filho" (v.
    2. e o "evangelho de Cristo" (v. 16, ARC). Ele afirma que essas "coisas boas" não são algo novo que ele inventou, mas o cumprimento da promessa do Antigo Testamento da vinda, morte e ressurreição de Cristo. (Veja 1Co 15:1-46, em que "as Escrituras" obviamente refere- se aos escritos do Antigo Testa-mento, já que o Novo Testamento estava sendo escrito nessa época.) Paulo desperta o interesse dos crentes judeus que lêem sua carta ao relacionar o evangelho com o Antigo Testamento.

    O evangelho diz respeito a Cristo: um judeu, segundo a carne (v. 3), mas prova ser o verdadeiro Filho de Deus, segundo o poder do Senhor por intermédio da ressurrei-ção (v. 4). Isso prova a humanidade e a divindade do Deus-Homem, o único que pode ser nosso Mediador. Qual o propósito desse evangelho que custa a vida de Cristo? O versí-culo 5, ao declarar que o objetivo é fazer com que todas as nações obe-deçam pela fé, responde a essa per-gunta. A pessoa que realmente crê em Cristo obedece a ele.

    Nos versículos 6:7, Paulo des-creve seus leitores, os santos de Roma. Eles também são "chama-dos" por Cristo para ser santos, não apóstolos. Observe que santo é o crente que está vivo em Jesus Cristo. Apenas Deus pode trans-formar um pecador em santo! Em-bora vivam na perversa cidade de Roma, eles também são os "ama-dos de Deus"! É maravilhoso que Deus nos chame da mesma forma como chamou seu Filho (Mt 3:1 Mt 3:7): "amados". Jesus afirma que o Pai nos ama da mesma forma que ama a ele (Jo 17:23)!

    Nessa breve saudação, Paulo identifica: (1) o escritor, ele mes-mo; (2) os destinatários, os santos de Roma (não os descrentes); (3) o tema, Cristo e o evangelho da salvação.

    1. Explicação (1:8-17)

    Paulo dá uma dupla explicação: (1) por que escreve a carta (vv. 8-15); e (2) sobre o que escreve (vv. 16-17).

    Paulo desejava visitar os san-tos de Roma havia muito tempo. O testemunho deles espalhara-se pelo Império Romano (v. 8; e veja 1Co 1:5-46). Paulo tinha três motivos para estar ansioso por visitá-los: (1) ajudar a confirmá-los na fé (v. 11); (2) eles seriam uma bênção para ele (v. 12); e (3) para conseguir "algum fru-to" entre eles, isto é, ganhar outros gentios para o Senhor (v. 13). Não esqueça que ele, como mensageiro escolhido de Deus para os gentios, era responsável pelos santos (e pe-cadores) da capital do império! Ele explica que foi "impedido" (v. 13) de visitá-los até aquele momento por causa das muitas oportunidades de ministrar em outros lugares (Rm 15:19-45), não por causa de Satanás (veja 1Ts 2:18). Agora, ele pode vi-sitar Roma, pois acabou o trabalho nas outras regiões. Observe as for-ças motrizes da vida de Paulo (vv. 14-16): "Sou devedor [...]. Estou pronto [...]. Não me envergonho". Faríamos bem em imitar o exemplo do apóstolo em nossa vida.

    Os versículos 16:17 apresen-tam o tema da carta: o evangelho de Cristo revela a justiça de Deus, justi-ça essa fundamentada na fé, não nas obras, e disponível para todos, não apenas para os judeus. Em Roma-nos, Paulo explica como Deus pode ser ambos: o "justo e o justificador", isto é, como ele torna os pecadores justos e, ainda assim, confirma sua santa Lei. Ele citaHc 2:4)! O próxi-mo passo é a idolatria, em que se honra a criatura (até o homem), em vez de o Criador.

    1. Eles mudam a verdade de Deus (vv. 24-25)

    Na verdade, a palavra "mudam" de-veria ser traduzida por "trocam". As pessoas substituíam a verdade de Deus pela mentira de Satanás! O que é a mentira de Satanás? É a ado-ração da criatura, em vez do Cria-dor; do homem, em vez de Deus; das coisas, em vez de Cristo. Sata-nás tentou Cristo para que fizesse isso (Mt 4:8-40). EmRm 1:18, os gentios "detêm a verdade" e, agora, eles "mudam a verdade" em mentira! A crença e a obediência verdadeiras libertam Oo 8:31-32); a rejeição da verdade e a desobediên-cia a ela escravizam.

    1. Eles rejeitam o conhecimento de Deus (vv. 26-32)

    No início, essas pessoas tinham o conhecimento claro de Deus (vv. 19,21) e de seu julgamento contra o pecado (v. 32); agora, porém, alcan-çam o patamar mais baixo de seu declínio: elas não querem nem mes-mo ter o conhecimento de Deus! "Diz o insensato no seu coração: Não há Deus" (Sl 14:1).

    Os resultados desse declínio são trágicos. Os evolucionistas que-rem que creiamos que evoluímos de animais primitivos e ignorantes às criaturas maravilhosas que so-mos hoje. Paulo diz exatamente o contrário: no início, o homem era a criatura mais elevada de Deus, toda-via ele fez de si mesmo um animal! Veja os três julgamentos de Deus:

    1. Deus entregou-os à imundícia e à idolatria (vv. 24-25).
    2. Deus entregou-os às paixões infames (vv. 26-27).
    3. Deus entregou-os a uma disposi-ção mental reprovável (vv. 28ss).

    Deus desistiu deles! Essa é a revelação da ira do Senhor (v. 18). Embora ainda hoje os pecados enumerados aqui sejam praticados com a aprovação da sociedade, eles são muito vis para ser discuti-dos ou definidos. De todo jeito, as pessoas sentem prazer com esses pecados, embora saibam que se-rão julgadas. Nós mesmos estaría-mos nessa escravidão do pecado se não fosse pelo evangelho de Cristo. "Graças a Deus pelo seu dom ine-fável" (2Co 9:15)!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Romanos
    Epístola de Paulo aos Romanos

    Análise

    Após uma saudação e ação de graças apropriadas, o apóstolo Paulo, apelando para um texto do Antigo Testamento (Hc 2:4), introduz o tema de sua epístola que é a justificação pela fé.

    Os três capítulos iniciais estabelecem o primeiro ponto principal: que todos os homens são pecadores. Paulo começa com uma descrição sobre a grosseira idolatria e imoralidade dos gentios; não obstante, em razão da exibição do poder de Deus na natureza e do testemunho de sua própria consciência, que diz que "são passíveis de morte os que tais coisas praticam", os gentios são reputados responsáveis.
    Semelhantemente os judeus, embora recebedores favorecidos, dos oráculos de Deus, são também pecadores. Os gentios pecavam sem a lei - perecerão sem lei; os judeus pecam sob a lei - serão julgados pela lei. "Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados" (2.13).
    Todavia, ninguém é praticante da lei, nem judeus nem gentios; pois "...Não há justo, nem sequer um..." (3.10). Por isso também é que "...ninguém será justificado diante dele por obras da lei..." (3.20).
    Portanto se alguém tiver de ser justificado, o próprio Deus é que deve suprir graciosamente a justiça necessária para o perdão. Isso é realizado em virtude do sacrifício propiciatório de Cristo. Seu sangue derramado satisfaz a justiça de Seu Pai, pelo que Deus pode ser tanto o justo como o justificador daquele que tem fé em Jesus.

    O quarto capítulo, que aborda o caso de Abraão como o principal exemplo do tema, explica ainda como Deus imputa justiça à parte das obras. Em seguida, o capítulo quinto compara Adão com Cristo. Todos aqueles que são representados por Adão foram feitos pecadores por sua única ofensa; mas todos quantos estão em Cristo são feitos justos através de Sua obediência.
    Em resposta à acusação de que a justificação pela fé encoraja o pecado "Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?" (6,1) - o apóstolo explica que o crente sincero voltou-se para Cristo a fim de escapar do pecado. Justificação produz santificação; e a própria luta da santificação (7:14-25) é uma evidência que já escapamos da condenação. Por conseguinte, dependendo da predestinação (8,29) e do imutável amor de Deus (8.39), podemos ter a certeza da salvação.
    A justificação pela fé, a rejeição dos judeus, e a inclusão dos gentios não são coisas incoerentes com as promessas de Deus a Israel. As promessas foram feitas, não aos descendentes físicos, mas sim, aos descendentes espirituais de Abraão. Deus escolheu Isaque e rejeitou a Ismael; Deus escolheu Jacó e rejeitou a Esaú. Essas escolhas e rejeições são inerentes às próprias promessas. A escolha de Deus é soberana. Ele se assemelha a um oleiro que prepara vasos apropriados aos seus propósitos.
    Entretanto, chegará o dia guando os judeus como um todo, que atualmente foram excluídos da Igreja a fim de darem lugar aos gentios, serão novamente enxertados. E se a exclusão dos judeus teve o efeito de reconciliar o mundo, sua futura recepção será como a vida tirada da morte (11.15).
    Por causa dessas misericórdias divinas, cada crente deveria preencher a sua função particular na 1greja com diligência e simplicidade. Semelhantemente, no estado, cada crente deve ser um bom cidadão. E nas questões sociais os crentes mais maduros deveriam acomodar-se aos irmãos mais fracos, que ainda estão presos a escrúpulos supersticiosos.
    Finalmente, Paulo expressa à sua esperança de visitar os romanos a caminho da Espanha, e conclui a epístola com uma vintena de saudações pessoais.

    Autor

    A epístola aos Romanos; a mais longa, a mais sistemática e a mais profunda de todas as epístolas, e talvez o livro mais importante da Bíblia, foi escrita pelo apóstolo Paulo (1.15). Nessa ocasião ele se achava em Corinto (15.26, 16.1, 2). A cuidadosa composição da epístola sugere que após algumas tempestuosas experiências ali, o apóstolo teve um período de tranqüilidade, antes de ter levado o dinheiro para aliviar as necessidades dos santos de Jerusalém. Isso situa a data da obra no início de 58 d.C.
    Diferentemente das outras epístolas, a de Romanos foi escrita a uma igreja que Paulo nunca ainda havia visitado (1.10, 11, 15). Toda a engenhosidade da crítica destrutiva ainda não foi capaz de impugnar a autenticidade desta epístola.
    Esboço
    INTRODUÇÃO E TEMA, 1:1-17 Saudação, 1:1-7 Ação de Graças, 1:8-15 Tema: Justificação pela Fé, 1.16,17 A NECESSIDADE DO EVANGELHOS 1:18-3.20 A Condenação dos Gentios 1:18-32 A Condenação dos Judeus, 2:1-3.8 A Condenação de Todos os Homens, 3:9-20
    BREVE DECLARAÇÃO DO PLANO DE SALVAÇÃO: Justificação pela Fé, 3:21-31 ABRAÃO, UMA CONFIRMAÇÃO DA JUSTIFICAÇÃO, 4:1-25 OS RESULTADOS DA JUSTIFICAÇÃO, 5:1-21
    RÉPLICA À PRIMEIRA OBJEÇÃO À JUSTIFICAÇÃO: Promove o Pecado, 6:1-8.39 A Justificação Produz a Santificação, 6:1-23 Lei e Graça, 7:1-25 Certeza da Salvação, 8:1-39
    RÉPLICA À SEGUNDA OBJEÇÃO: Anula as Promessas de Deus, 9:1-11.36
    A Soberana Escolha de Deus, 9:1-33
    Zelo e Desobediência dos Judeus, 10:1-21
    O Futuro de Israel, 11:1-36
    EXORTAÇÕES PRÁTICAS, 12:1-16-27
    O Serviço na 1greja e Outros Deveres, 12:1-21
    Deveres Políticos 13:1-14
    A responsabilidade Pessoal, 14:1-23
    Ambições Missionárias de Paulo, 15:1-33
    Saudações Pessoais 16:1-27


    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    1.1 Servo. No original, doulos do verbo deo (ligar, algemar, aprisionar). Paulo considerava-se algemado no serviço de Cristo. Bem pode ter aqui a idéia de escravo redimido (comprado) do poder de Satanás por Cristo, seu nova mestre e único com plenos direitos de posse sobre ele (conforme 1Co 6:19 e Gl 1:15).

    1.2 Outrora, prometido. Indica a necessária relação entre o Velho e o Novo Testamentos. As Escrituras também são testemunhas da verdade do evangelho. Sagradas Escrituras -é a primeira vez que esta frase aparece na Bíblia.

    1.3.4 Com respeito a seu Filho... Jesus Cristo, nosso Senhor. Engloba um credo ou confissão que define o conteúdo do "evangelho de Deus".
    1) Nascimento da linhagem de Davi (há uma possível referência ao nascimento virginal nas palavras "segundo a carne",
    2) Declarado como Filho de Deus na ressurreição (assim como Ele era o filho de Deus em fraqueza e humildade durante Sua vida na terra foi exposto na ressurreição como o Filho de Deus em poder).

    1.4 Há u m contraste evidente entre "segundo a carne" (a completa identificação com os homens) e "segundo o espírito" como há entre corpo e espírito. É diferente da distinção feita por Paulo ao descrever a vida natural do homem sem Deus e a vida daquele que morreu em Cristo e ressuscitou para a nova vida no Espírito Santo (Rm 8:1-45).

    1.5 Obediência por fé. Pela desobediência Adão foi separado da glória de Deus (Rm 3:23).

    1.12 Confortemos. A finalidade da carta, como também da visita que Paulo pensa em fazer, é dar-lhes um fundamento seguro. Porém, Paulo espera ser beneficiado juntamente com os irmãos de Roma. Deve haver sempre uma reciprocidade dentro da comunhão espiritual do Corpo de Cristo.

    1.14 Para os gregos todos os não-gregos eram bárbaros (At 28:4).

    1.16 Em 1Co 1:24, Cristo é chamado o "poder de Deus”, indicando novamente que o evangelho é Cristo oferecido e recebido.

    1.17 De fé em fé. Pode ser traduzido, "Baseia-se na fé e apela para a fé". Conforme 3.22 onde é salientado o fato que a salvação não somente vem através da fé como também é oferecida a todos os que crêem. No grego, "fé" e "crer" têm à mesma raiz. Justo. Significa a qualidade de ser justo no sentido de estar bem perante a lei. É um termo forense, que vem dos tribunais e não propriamente relacionado com a moralidade em si.

    1.18 Esta passagem demonstra a culpabilidade do homem fundada na sua pertinaz rejeição da luz fornecida e não em desobediência vinda da ignorância.
    • N. Hom. 1:18-32 A Culpabilidade do Homem:
    1) A provisão de Deus na manifestação de Si mesmo: a) na Sua criação e b) no Seu poder na verdade.
    2) A reação humana: a) impediram a verdade; b) não glorificaram a Deus; c) não deram graças a Deus; d) preferiram a idolatria.
    3) A condenação de Deus: três vezes "Deus os entregou" (v. 24, 26, 28).
    1.18 Impiedade. Significa falta de reverência ou temor de Deus. É uma palavra religiosa enquanto a palavra perversão parece referir-se à corrupção moral.

    1.20 Claramente se reconhecem... sendo percebidos. Ambos os verbos descrevem como, ao contemplar as obras de Deus, o homem pode captar bastante de Sua natureza para preveni-lo do erro de identificar qualquer das coisas da criação com o Criador, assim podendo evitar a contaminação da idolatria no Seu culto.

    1.24 Deus entregou. É a manifestação da retribuição divina neste mundo. Os perdidos gozam eternamente da liberdade horrível que demandaram e assim ficam escravizados por si mesmos. Conforme vv. 26, 28 e At 7:42. São removidas as restrições divinas que preservam o homem das piores coisas.

    1.28 Inconvenientes. Vem da palavra kathekon que era um termo técnico dos estóicos significando aquilo que era conduta digna e conveniente. Conforme Ef 5:4.

    1.32 Este, é um quadro negro, mas real, do que era o paganismo naquela época.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Romanos
    Romanos

    LESLIE C. ALLEN
    Foi, provavelmente, durante o inverno de 56-57 a.C. que, numa casa em Corinto, o apóstolo Paulo escreveu a carta aos Romanos. A sua terceira viagem missionária estava chegando ao fim, e durante três meses ele foi hóspede de Gaio (conforme At 20:3). Ele tinha o privilégio de olhar para trás, para vinte anos de vida e ministério cristãos. Ele havia viajado pelas cidades mais importantes da maioria das províncias orientais do Império Romano, pregando Cristo, estabelecendo novas comunidades de cristãos e edificando-as para que chegassem à santidade e harmonia. Todas as suas cartas anteriores tinham se ocupado com problemas e necessidades de igrejas locais; agora, com base na sua experiência missionária, ele dita a Tércio os seus pensamentos amadurecidos acerca do evangelho de Deus para o mundo e o seu lugar na história e na sociedade.
    Esse é o fim de uma época para Paulo. Ele havia visitado todo o Mediterrâneo oriental pela causa de Cristo e, agora, está tentando ampliar os seus horizontes. De Corinto, ele vai voltar a Jerusalém; de Jerusalém, o apóstolo aos gentios espera cruzar o mar para ir a Roma, a capital do mundo gentílico. Mas Roma vai ser apenas um trampolim. Ele planeja partir de lá para uma campanha na Espanha. Para esse novo empreendimento, vai precisar do apoio das igrejas nas casas em
    Roma; apoio em oração, com pessoal para a sua equipe, ajuda financeira e contatos iniciais. Ele não tinha fundado a comunidade cristã em Roma, e nunca estivera lá. Essa carta tem o propósito de ser a sua carta de apresentação para as pessoas que, em sua maioria, somente tinham ouvido falar dele e, talvez, tivessem ouvido relatos conflitantes. Ele escreve aos cristãos romanos antes de lhes fazer a visita para informá-los dos seus planos. Para obter o apoio deles, explica detalhadamente o conteúdo da sua pregação missionária e a sua relação com os planos passados e futuros de Deus, e a relação da sua mensagem com a sociedade contemporânea. Os primeiros oito capítulos, depois de uma saudação inicial, expõem a base doutrinária do evangelho. O texto “o justo viverá pela fé” é o tema dessa seção. Serve como indicador para o pecado e a morte que caracterizam o mundo religioso e pagão, como também para a oferta universal de justificação e vida eterna em Cristo que Deus faz por meio do seu Espírito. Nos caps. 9 a 11, Paulo argumenta com base nas Escrituras e na sua experiência missionária acerca dos planos de Deus, presentes e futuros, para os judeus e gentios. No restante da carta, ele discute os desdobramentos e implicações do evangelho na comunidade cristã e na sociedade pagã.
    ANÁLISE
    I. SAUDAÇÕES E ORAÇÃO (1:1-15)
    II. TEMA E TEXTO DO EVANGELHO (1:16-17A)
    III. O EVANGELHO PARA O MUNDO: “O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ” (1.17B—8.39)

    1) “O justo [...] pela fé” (1.17b—5.11)
    a) O fracasso do mundo (1.17b—3.20)
    b)    Justificação pela fé (3.21—4.25)
    c)    As alegrias da justificação pela fé (5:1-11)

    2) “... viverá...” (5.12—8.39)
    a)    Vida em Cristo (5.12—7.6)
    b)    Vida no Espírito (7.7—8.30)
    c)    Vida triunfante (8:31-39)
    IV. O EVANGELHO PARA O MUNDO NO PLANO DE DEUS (9.1—11.36)

    1)    A trágica rejeição de Cristo por parte dos judeus (9:1-5)

    2)    O plano atual de Deus para judeus e gentios (9.6—10.21)

    3)    O plano futuro de Deus para judeus e gentios (11:1-32)

    4)    O louvor à sabedoria de Deus (11:33-36)
    V O EVANGELHO EM AÇÃO (12.1—15.13)

    1)    O comportamento na igreja e no mundo (12:1-21)

    2)    Igreja e Estado (13 1:7)

    3)    As motivações para o comportamento cristão (13 8:14)

    4)    A harmonia na comunidade e convicções pessoais (14.1—15.13)
    VI. OS PLANOS MISSIONÁRIOS DE PAULO (15:14-33)
    VIL RECOMENDAÇÕES FINAIS (16:1-27)
    I. SAUDAÇÕES E ORAÇÃO (1:1-15)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32
    v. 1-7. Paulo se apresenta formalmente às igrejas em Roma, pois esse é o primeiro contato que ele tem com elas. Ele apresenta as suas credenciais e mostra a centralidade de Jesus Cristo no evangelho de Deus para o mundo.

    v. 1. Ele não trabalha por conta própria, mas como servo à disposição do seu Rei e Senhor. Servo (lit. “escravo”) tem conotações veterotestamentárias de um ministro de Estado da coroa (e.g., 2Rs 22:12) e de devoção à adoração e ao serviço de Deus (e.g., SI 113.1). A tarefa apostólica de Paulo não é uma carreira que ele escolheu, e, sim, sua resposta ao chamado de Deus, que o escolheu como escolheu Jeremias para ser seu porta-voz (conforme G1 1.15; Jr 1:5). v. 2-4. Que o evangelho é de Deus, fica provado pelo fato de que não era uma novidade humanamente produzida, mas o cumprimento das promessas do AT. O “ato poderoso” (assim na NEB no lugar de “poder”) de Deus ao ressuscitar Jesus dos mortos também era comprovação do evangelho. Esses versículos fazem eco de uma antiga confissão de fé da qual Paulo também fez menção no seu sermão à igreja da Pisídia (At 13:23-32,33). O tema do evangelho é o Filho eterno de Deus, Jesus Cristo, nosso Senhor, o Salvador encarnado e rei prometido que liga os seus súditos a si mesmo e uns aos outros. Ele é Messias com os devidos créditos, nascido da linhagem de Davi na sua vida terrena (como homem\ lit. “carne”) e, por isso, qualificado para ser o Rei do povo de Deus. Como filho mais velho do grande Davi, ele herdou a promessa de coroação e o decreto divino de Sf 2:7: “Tu és meu filho; eu hoje te gerei”. No lugar de declarado, provavelmente devemos ler “decretado”, para captar a alusão. A ressurreição foi o pronunciamento de Deus empossando-o oficialmente como o seu Rei messiânico (conforme At 13:33) em cumprimento do decreto antigo. Filho de Deus talvez seja usado, em parte, como título de Messias (conforme At 9:20 com At 9:22). Cristo cumpriu a sua função de filho ao aceitar oficialmente o seu reinado, mediante o Espírito de santidade significa “no ambiente do Espírito Santo”, referindo-se à vida de Cristo após a ressurreição (conforme 1Pe 3:18). No pensamento rabínico, a época por vir seria a era do Espírito: para a igreja, ela havia iniciado com a ressurreição de Cristo, v. 5. O Sl 2:0,Ef 4:8). O alvo havia sido a obediência que vem pela fé, para fazer os gentios primeiramente confiarem e depois obedecer (conforme NEB).

    v. 6. Essa comissão mundial explica o interesse de Paulo por, e sua autoridade sobre, os próprios romanos. A NVI interpreta corretamente a expressão do original que lit. seria: “chamados de Jesus Cristo”; é Deus Pai quem chama (8.30). Quando Deus proclama a sua intimação, ele reivindica o homem como posse de Cristo e o designa para o destino da salvação (conforme Is 42:6). v. 7. Como o povo de Deus no AT, eles foram inseridos no círculo íntimo do amor de Deus. chamados para serem santos (gr. klêtois hagiois) ou “santos por chamado” (J. N. Darby) faz eco de um termo usado acerca de Israel — “santa reunião” (gr. klêtê hagiã-, Êx 12:16; Lv 23; Nu 28:25). Uma carta comum no século I d.C.começava com “Saudações [gr. chairein] de A para B”. Os cristãos deram a essa abertura convencional um toque espiritual ao substituir chairein por charisgraça. A essa saudação orientada para os gentios, Paulo acrescenta a saudação judaica paz (heb. shãlõm). Essa bela invocação de bênção divina pode ser um eco da bênção araônica de Nu 6:24ss. “Observe como esse nascido e nobre monoteísta consegue pôr Jesus inequivocamente daquele lado da realidade que nós chamamos de divino” (A. M. Hunter).

    v. 8-15. Depois dessa apresentação e introdução oficiais, Paulo, num tom mais pessoal, compartilha a sua oração. Era comum nas cartas da época que a introdução fosse seguida de uma oração a um deus (conforme o comentário de C. H. Dodd para ver exemplos).
    Numa carta cristã, o verdadeiro Deus, que se pode alcançar por meio de Jesus Cristo, assumia o lugar dos deuses em geral. A oração de Paulo era marcada por gratidão, persistência, reconhecimento da soberania de Deus e pelo desejo de ser canal de graça para os outros, v. 8. Notícias da existência de crentes em Roma haviam se espalhado para todas as igrejas do Império Romano, v. 9,10. Como parte da obra cristã que expressava a adoração espiritual que Paulo prestava a Deus {sirvo é a tradução do gr. latreuõ; conforme gr. latreia, “culto” em 12.1), ele desejava muito visitá-los (v. comentário Dt 15:23), mas até aquele momento Deus o tinha mantido em outros lugares (At 19:21). Detenções, tribulações, dois anos de angústia na prisão e um naufrágio precederiam a resposta à sua oração, v. 12. “Ao mesmo tempo, ele se rebaixa à posição deles” (Darby) em humildade e graça. Paulo, com muito tato, logo se corrige e deixa claro que não quer agir de forma autoritária com eles, mas está disposto tanto a dar quanto a receber (conforme 2Co 1:24). Esse versículo se tornou realidade para Paulo: v. At 28:15. v. 14,15. Em Roma, Paulo estava planejando investir tanto em evangelismo quanto na edificação das igrejas. A sua comissão apostólica o tinha investido de um sentimento de obrigação missionária mundial (conforme 1Co 9:161Co 9:17; At 9:15) que, visto que transcendia todos os tipos de civilização e níveis culturais, evidentemente também se estendia à cosmopolita Roma, onde se poderiam encontrar representantes de todos esses tipos, gregos: eram aqueles que tinham adotado a civilização he-lenística internacional, em contraste com os bárbaros ou “não-gregos” que mantiveram a sua cultura e língua nacionais. Além disso, no v. 16 é usado o termo religioso grego, sábios ou ignorantes são termos que denotam pessoas com, e pessoas sem, formação acadêmica.

    II. TEMA E TEXTO DO EVANGELHO (1.16-I7A)
    v. 16. Paulo deve ter feito uma pausa aqui para reflexão. Roma — que sentimentos de grandeza, poder e até mesmo orgulho devem ter surgido na mente de Paulo ao pensar nos cidadãos romanos! Mas o evangelho de Cristo não era somente equivalente às realizações de Roma, mas as ofuscava. Também era algo de que se orgulhar, pois era o próprio meio de Deus — tão dinâmico quanto a ressurreição (conforme v. 4) — de salvar qualquer pessoa no mundo que se confiasse a ele (v. nota acerca da fé em 3.22), uma oferta feita primeiro no tempo ao judeu, depois ao gentio. O evangelho não conhece fronteiras, a não ser a fronteira da fé. v. 17. A justiça de Deus [...] revelada continuamente na pregação do evangelho é uma expressão complexa (v.comentário a seguir). Em resumo, é a forma justa de Deus tornar justos os homens diante dele. Por parte do homem, está “fundamentada na fé e é dirigida à fé” (nr. da NEB; lit. “de fé em fé”, como está na nr. da NVI; conforme 3.22). Paulo toma Hc 2:4 como o seu texto básico: “os justos-pela-fé viverão” (conforme RSV, NEB). No seu sentido original, o texto era uma certeza de que, apesar da ameaça de invasão e sublevação, o homem cuja vida estivesse em concordância com a vontade de Deus seria preservado e prosperaria sob a boa mão de Deus por conta da sua firme lealdade a Deus. No novo cumprimento na era de Cristo, as questões são elevadas a outro plano. Há uma guerra divina contra o pecado. A fidelidade é reduzida ao cerne da fé e associada intimamente com o que é “justo”. A vida prometida é exatamente a vida do Cristo ressurreto. 

    v. 18. O evangelho não somente revela a justiça de Deus. Também “a morte de Jesus Cristo na cruz é a revelação da ira de Deus vinda do céu” (Karl Barth). A ira de Deus é geralmente compreendida como a realização do juízo de Deus na história humana. Mas o paralelismo de é revelada nos v. 17,18 sugere uma referência dupla ao conteúdo do evangelho, e em concordância com isso alguns estudiosos têm explicado a ira em termos da proclamação do juízo por vir no evangelho apostólico. Mc 3:25 e 8.3 demonstram uma ligação íntima entre a cruz e a ira de Deus ou a condenação do pecado. No AT, a “justiça” e a “ira” são consideradas dois lados de uma mesma moeda. Quando a “justiça” é a intervenção de Deus a favor do seu povo oprimido, a “ira” é um aspecto complementar do mesmo processo, a mesma intervenção que os opressores inimigos experimentam (Is 59:16-23; Is 63:1-23). Se a justiça é direcionada à restauração do homem, é dirigida contra o pecado (v.comentário ao final do cap. 5) — toda impiedade e injustiça — e assume a forma da ira. Na proporção em que o pecado é uma força que controla a vida de um homem, a ira precisa ser dirigida contra esse homem até que ele seja resgatado do seu poder. Na cruz, Deus interveio dos céus e “condenou” ou derrotou o “pecado” por meio da morte do seu Filho encarnado (8.3). Sem Cristo, os homens estão condenados a encarar a ira de Deus no dia do juízo (2.5), pois é a própria impiedade deles que os coloca em oposição a Deus e impede que a sua verdade espiritual e moral influencie as suas vidas. Mas já de forma adiantada “o fogo da ira foi aceso no Gólgota” (Barth). O juízo final foi antecipado no Calvário. O pecado foi julgado, e a libertação foi tornada acessível para o crente. Ele está protegido da ira de Deus pelo poder propiciatório do Crucificado (3.25).

    Uma observação a respeito da justiça

    A justiça foi definida por William Manson como “um meio de salvação que faz justiça para com a realidade moral da relação de Deus com os homens, enquanto ao mesmo tempo capacita a restauração dos homens para uma correta relação com Deus”. Essa definição da palavra está longe do que encontraríamos em um dicionário de português. E assim porque as suas raízes estão profundamente fincadas nas Escrituras hebraicas, a sementeira da revelação do NT. No AT, “justo” é principalmente um termo usado no tribunal com o significado de “livre de culpa”, “no direito”. Refere-se ao veredicto de um juiz a um homem que está sendo julgado. Jr 3:11, é a relutância do juiz em investigar a causa da viúva oprimida que lhe confere o epíteto “injusto”.

    Como era de esperar, o termo “justo” passou a ter uma amplitude maior de aplicações além do tribunal. Desenvolveu também um significado moral; possivelmente o homem absolvido ajudado pelo juiz contra os seus adversários recebeu esse veredicto porque tinha agido anteriormente de forma moralmente justa. Mas os usos legal e moral da palavra não são sinônimos. Quando um juiz absolvia um homem e o tornava legalmente “justo”, ele, com isso, não o tornava moralmente justo.

    Como mostrou a referência a Jr 3:11, a idéia de “justiça” passou a ser aplicada à relação entre Deus e o homem. Deus tem, por assim dizer, um tribunal para condenar os delitos e um tribunal de apelação para reverter o veredicto de juízes corruptos do seu povo. A justiça de Deus significa tanto a sua santidade moral quanto a sua atividade sal-vífica a favor de Israel. O termo “justo” se tornou parte do vocabulário da aliança entre Deus e o seu povo. Em Gn 15:6, a “justiça” é o relacionamento correto de Abraão com Deus fundamentado na sua aprovação. O patriarca não estava somente “no seu direito” diante de Deus, seu Juiz, mas também estava “em ordem com” o seu Deus da aliança. Ele estava em posição favorável de aceitação diante de Deus. O relacionamento de aliança significava que os israelitas podiam apelar a Deus para pedir a sua ajuda, assim como em tratados antigos um rei vassalo podia apelar ao seu rei suserano quando era atacado. Quando os estrangeiros invadiam a terra, Israel podia apelar ao supremo Juiz para pedir ajuda. Esse apelo foi feito mesmo quando Israel quebrou a sua parte da aliança e estritamente já não estava qualificado para pedir a “justiça” de Deus — mas Deus mesmo assim intervinha para defender o seu povo indigno! Com isso, estava sendo pavimentada a estrada para o NT, em que Deus revela a “justiça” àqueles completamente fora do relacionamento de aliança em cumprimento das suas próprias e generosas promessas. Em Jz 5:11, a atividade de Deus ao defender Israel contra os cananeus é chamada de “os justos feitos do Senhor”. A sua “justiça” nesse caso (“justos feitos”) é a sua intervenção na guerra. O Juiz executa o seu juízo como um guerreiro; o tribunal não é outro senão o campo de batalha. Em Romanos, a “justiça” é a vitória salvífica de Deus sobre o pecado, o inimigo do homem, como também um atributo moral de Deus e do homem, e o fato de o homem ser aceito por Deus. Na cruz e na ressurreição de Jesus Cristo, Deus agiu com justiça moral e salvífica; ele ofereceu ao homem a dádiva da justiça da aceitação com o propósito de que o homem continuasse a viver uma vida de justiça moral.

    III. O EVANGELHO PARA O MUNDO: “O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ” (1.17B—8.39)

    Paulo explica a doutrina do seu evangelho em termos de Hc 2:4, desenvolvendo a sua relevância para a nova época do cristianismo. Pela morte de Cristo, Deus declarou o homem justo diante dele, se o homem somente se confiar pela fé às mãos de Deus. O homem-justo-pela-fé compartilha — agora em parte e na vida futura totalmente — a vida do Cristo ressurreto e exaltado.


    1) “O justo [...] pela fé” (1.17b—5.11)

    O apóstolo destaca o significado cristão da primeira metade do texto. Palavras associadas à justiça ocorrem 36 vezes nessa seção, e palavras associadas à fé ocorrem 29 vezes. O texto é permeado de uma atmosfera de tribunal. Os homens são culpados no tribunal de Deus, mas pela ajuda de Deus em Cristo um veredicto favorável é obtido. O significado da linguagem forense é que os homens que foram afastados de Deus, vítimas do seu próprio pecado, são reconciliados com Deus em Cristo e libertos das conse-qüências fatais do pecado.
    a) O fracasso do mundo (1.17b—3.20)
    A salvação efetuada por Deus é realçada, primeiro, com o estabelecimento de um escuro pano de fundo do fracasso humano e, depois, com a projeção contra esse pano de fundo do esplendor da graça divina. Paulo prova por que no dia do julgamento a ira de Deus precisa cair sobre o mundo dos judeus e dos gentios antes de apresentar a alternativa da justiça pela fé em Cristo.
    O fracasso do mundo pagão (1.17b-32)
    Paulo fala primeiro da humanidade em geral no v. 18, mas, à medida que continua, tem em mente especificamente os gentios. Ele põe na balança a sociedade helenística da sua época e diz que ela está aquém do padrão divino. O caos domina em todo lugar. Animais se tornaram deuses, o homem se tomou mulher, o errado virou certo. A natureza sem o verdadeiro Deus se tornou desnaturai. O Criador foi rejeitado, e a criação está no caos; para o apóstolo esses dois fatos são causa e efeito, v. 19,20. A ausência da verdade não é culpa de Deus; ela foi propositadamente suprimida. “Não há defesa possível” (NEB) para o não-judeu. Deus mostrou demais de si mesmo no mundo natural para que o homem alegue ignorância. O mundo natural é uma janela através da qual Deus revelou parte de si mesmo ao homem, por meio da qual o homem pensante pode “ver” o poder invisível de Deus e a sua “divindade” (Knox).

    O restante do capítulo é constituído de três seções paralelas agrupadas em torno da frase Deus os entregou, que é solenemente reforçada nos v. 24,26,28. v. 21-24. Visto que não o glorificaram, o seu destino foi a degradação sexual dos seus corpos. Ao rejeitarem as evidências diante deles (conforme At 14:17), os homens substituíram o uso correto da razão (conforme v. 20) por idéias irracionais acerca de Deus. Paulo faz eco da LXX em Jr 2:5; Jr 10:14, em qae fúteis e loucos são termos aplicados a idólatras. Eles degradaram Deus ao nível das coisas criadas. Sl 106:20 está na mente do apóstolo no início do v. 23. Aqui está Israel de novo. O mundo dos gentios também não considerava as obras de Deus (Sl 106:7-13).

    Eles também escorregaram para a idolatria, adorando uma infinidade de bonecos. Assim como Deus “entregou” Israel “nas mãos das nações” (Sl 106:41, na LXX: paredõken), assim Deus entregou (gr. paredõken) os gentios ao seu destino. A experiência de Israel havia sido refletida e ampliada no mundo gentílico. O comportamento errado não era meramente conseqüência da adoração errada, mas um castigo divino por causa dela, embora não fosse o castigo completo pelo pecado deles (conforme 3.25), a separação final de Deus, que é a “morte” (v. 32, conforme 6.23), ou a ira de Deus no dia do juízo (2.5,8). Deus os fez ceifar a colheita que eles mesmos haviam semeado, v. 25-27. Visto que eles Trocaram o verdadeiro Deus por deuses falsos, como castigo temporário também trocaram suas relações sexuais naturais pelo homossexualismo, v. 25. Paulo sai da atmosfera imunda de vícios e idolatria e passa para o ar refrescante da doxo-logia. v. 27. A perversão é a idolatria deles: o termo gr. plane (lit. “perambulação”, “desvario”) é usado, com freqüência, dessa forma na LXX. Castigo é mais lit. “castigo correspondente” ou “salário apropriado” (NEB); o castigo era apropriado para o delito, v. 28. Visto que desprezaram (gr. edokimasan) o conhecimento de Deus, o destino deles era uma mente arruinada (gr. adokimon). O preço que eles pagaram por rejeitarem Deus seria tornar-se refugos morais, v. 29-31. Uma lista aleatória de pecados individuais e de relações pessoais, v. 32. Esse é o clímax do pecado. Consentir, fria e objetivamente, nos pecados dos outros é pior do que sucumbir pessoalmente à tentação no calor do momento. Os gentios haviam abafado de forma indesculpável a sua consciência (conforme 2.15), de forma que o mal era aceito como se fosse o bem. Tudo isso precisa contar com a sentença de morte no dia do juízo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 1

    A. Revelação da identidade do escritor. Rm 1:1.

    1. A palavra que foi traduzida servo significa realmente escravo. Para Paulo, esta expressão significava que ele pertencia a Jesus Cristo. Ele era propriedade de Cristo, e, como tal, tinha uma tarefa divina para realizar. Sua chamada para ser apóstolo veio-lhe claramente em Damasco (At 9:15, At 9:16; At 22:14, At 22:15; At 26:16-18). Ele fora separado para o evangelho de Deus. Em Gálatas, Paulo remonta esta chamada à ocasião do seu nascimento (Gl 1:15), mas aqui em Romanos, ele destaca o propósito de sua separação: para o evangelho que Deus criou. Paulo tinha um Mestre divino, um cargo divino e uma mensagem divina.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17

    INTRODUÇÃO

    Destinatários Originais. Lucra-se mais na leitura das epístolas do Novo Testamento obtendo-se o maior número de dados possíveis, sobre as pessoas que foram os primeiros destinatários dessas obras. Isto é mais do que certo quanto à carta aos romanos. Embora a maior parte dos primeiros onze capítulos do livro pareça ser bastante universal, nos últimos cinco capítulos, o leitor toma conhecimento de uma comunidade em particular com necessidades particulares. Percebemos então que os ensinamentos contidos nos onze capítulos, embora universais em sua aparência, contêm uma certa ênfase que Paulo achou especialmente necessária dar aos crentes em Roma (uma base justa para o julgamento daqueles que não conhecem a lei judia, o relacionamento dos gentios com Abraão e os patriarcas, e outros).

    O apóstolo endereça sua carta aos crentes – "A todos os amados de Deus, que estás em Roma, chamados para serdes santos" (Rm 1:7). Em suas cartas às igrejas Paulo costumava colocar a palavra "igreja" na saudação (cons. 1Co 1:2; 2Co 1:1; Gl 1:2; 1Ts 1:1; 2Ts 1:1) ou a palavra "santo" como título daqueles a quem se dirigia (Ef 1:1; Fp 1:1; Cl 1:2). A saudação aqui é uma variação do segundo dos dois procedimentos. Em Romanos ela não subentende uma organização eclesiástica fortemente unida, e o capítulo 16 dá um quadro de pequenos grupos de crentes em vez de um só grupo grande.

    Esses crentes eram predominantemente judeus ou gentios? A resposta deve ser dada à luz do que Romanos declara explicitamente. É verdade que uma grande parte do conteúdo se relaciona com o povo judeu – como Deus lidou com eles no passado, lida com eles no presente e lidará com eles no futuro. Mas os leitores são tratados de um modo que não deixa dúvidas, quanto ao fato de serem predominantemente gentios (veja Rm 1:5, Rm 1:6;Rm 1:13; Rm 11:13; Rm 15:15, Rm 15:16). Havia provavelmente cristãos judeus na igreja, mas constituíam a minoria.

    Parece-nos pertinente perguntar como a igreja em Roma foi organizada. Infelizmente não existem documentos do primeiro século que nos forneçam a resposta. Algumas sugestões têm sido apresentadas. Já se afirmou que "estrangeiros em Roma, judeus e prosélitos", que testemunharam a vinda do Espírito Santo (At 2:10) retornaram à cidade, e organizaram ali um núcleo de crentes. Entretanto, os cristãos, depois do Pentecostes, não se sentiram imediatamente diferentes dos judeus, nem começaram a organizar igrejas locais separadas das sinagogas. Daí, o começo de uma igreja cristã em Roma, logo depois do Pentecoste, não parece provável. Outros crêem que a igreja em Roma foi organizada por missionários da Antioquia (cons. Hans Lietzmann, The Beginnings of the Christian Church, trad. Bertram Lee Woolf, págs. 111, 133, 199). Uma vez que Antioquia era um centro missionário, parece certamente plausível. Mas a melhor das sugestões parece que diz que a igreja foi organizada e cresceu com os convertidos por Paulo, Estêvão e outros apóstolos que viajaram à cidade imperial a negócios, ou para se estabelecerem lá.

    Quando Pedro e Paulo chegaram a Roma? Quando se comparam as declarações dos Pais da Igreja primitiva com as evidências do Novo Testamento, parece improvável que algum dos apóstolos fosse a Roma antes do ano 60 A.D., isto é, diversos anos depois de escrita a carta aos romanos. Se Pedro estivesse em Roma quando Paulo escreveu esta epístola, Paulo certamente o teria saudado. O desejo que Paulo tinha de há muito de pregar em Roma (Rm 1:11-13) e sua política de não edificar sobre os fundamentos lançados por outro homem (Rm 15:20) toma improvável, que Pedro fosse a Roma antes da ocasião da carta aos romanos.

    Autoria e Data. É quase universal a concordância que Paulo foi o autor desta epístola. Isto se baseia nas declarações dos capítulos Rm 1:1 e 15, no estilo e argumentação proposta nos capítulos intermediários, e no testamento de todos aqueles de antigamente, que citam a epístola.

    As únicas dúvidas quanto à autoria relacionam-se com o capítulo 16 e as doxologias. Em Rm 16:3-16 há uma longa lista de pessoas às quais foram enviadas saudações. Priscila e Áqüila foram mencionados em Rm 10:3-5, mas At 18:18, At 18:19 declara que Paulo os deixou em Éfeso. Por causa disso, alguns concluíram que Rm 16:1, onde é chamado de um dos primeiros frutos da Ásia (isto é, da Ásia Menor). Disto também dá para concluir que esta parte foi escrita para Éfeso. Mas as evidências não exigem tal conclusão. Priscila e Áqüila viajavam muito. Uma vez que vieram da Itália (At 18:2) não seria estranho que para lá retomassem. O fato de Epêneto ser o primeiro convertido da Ásia Menor, não prova que tenha morado lá toda a sua vida. Uma das consistentes práticas de Paulo, nas saudações, era de não mencionar ns nomes dos indivíduos nos lugares onde pessoalmente ministrara (cons. I Co., II Co., I e lI Ts., Fp., Ef. [Éfeso e Ásia Menor] e Gl.). Mas em Romanos e Colossenses ele cita nomes de pessoas nas saudações. Nos lugares onde não estivera, ele poderia incluir todos os conhecidos, a fim de estabelecer contato. Ou se fizesse uma seleção, o propósito seria evidente, de modo que ninguém se sentisse negligenciado.

    São cinco as doxologias ou bênçãos – Rm 15:13; Rm 15:33; Rm 16:20; Rm 16:24; Rm 16:25-27. Em cada caso, ou Deus ou Cristo são invocados para realizarem algo, para ficarem com os leitores, ou para fornecerem-lhes graça. A primeira (Rm 15:13) conclui a seção com uma explanação de Paulo, a respeito da ética cristã, e a necessidade de os cristãos viverem em harmonia e em entendimento mútuo. A segunda (Rm 15:33) termina a seção, na qual Paulo fala de seus planos de viagem e de sua intenção de levar uma coleta a Jerusalém, e pede orações em favor dessa coleta e sua ida a Roma. A terceira (Rm 16:20) segue-se a uma advertência contra aqueles cujas atitudes e palavras são contrárias aquilo que foi ensinado. Paulo assegura a seus leitores que Deus, que dá a paz, logo esmagará Satanás sob os seus pés. Enquanto isso, Paulo expressa seu mais profundo desejo, que a graça do Senhor Jesus possa lhes pertencer. A quarta (Rm 16:24), não tendo bons manuscritos como prova para sustentá-la, foi omitida em todas as versões modernas com base em um texto grego melhor. A última (Rm 16:25-27) é a mais interessante de todas, porque se encontra em diversos lugares nos manuscritos antigos. A família dos textos alexandrinos, e o Manuscrito D da família dos textos orientais, contêm esta doxologia um tanto longa, bem no final do capítulo 16. É aí que deve estar. Alguns outros manuscritos a colocam depois de Rm 14:23. Alguns poucos a colocam depois de Rm 14:23 e em Rm 16:25-27. Um manuscrito, o G, omite esta doxologia completamente. O manuscrito do papiro P46, coloca-a depois de Rm 15:33.

    Alguns mestres tem tentado mostrar que o conteúdo desta última doxologia, caracteriza-o como tendo sido composto no segundo século, como fórmula litúrgica de conclusão (cons. John Knox, "Romanos", The Interpreter’s Bible, IX, 365-68). Dr. Hort, há quase um século atrás, comparou cuidadosamente suas frases com frases de cartas paulinas anteriores e posteriores, e descobriu um notável número de semelhanças (F.J. A. Hort, "On the End of the Epistle to the Romans", in Biblical Essays, compilado por J.B. Lightfoot, págs. 324-329). Conclui-se daí, que existem boas provas para apoiar a autoria de Paulo nesta doxologia final, além do fato de que, se encontra no final ou perto do final de Romanos.

    Mas, por que deveria esta doxologia do final de Romanos, aparecer em diferentes lugares nos diversos manuscritos? Um certo número de fatores podem ter desempenhado o seu papel. Orígenes, no seu comentário sobre a Epístola aos Romanos, declara que o herético Marcion (que fez seus rasgos de pena entre 138-150 A.D.), cortou o final do livro de Romanos a partir de Rm 14:23. Seguidores de Marcion teriam produzido cópias que paravam nesse ponto. Além disso, os títulos das seções – frases sucintas descrevendo o conteúdo estão ausentes dos dois últimos capítulos, nos dois manuscritos da Vulgata – Codex Amiatinus e Codex Fuldensis. A omissão desses capítulos para o público leitor, teria influenciado a colocação da doxologia. Novamente, Paulo ou os cristãos de Roma, imediatamente após sua morte, podem ter encurtado a epístola, a fim de fazê-la circular pelas outras igrejas. O próprio fato de termos tantos manuscritos antigos da carta aos romanos, permite-nos, perceber algumas dessas divergências e observar o que os melhores manuscritos têm produzido. Quer consideremos os manuscritos da mais alta qualidade (o mais importante) ou a quantidade total, a maior parte deles incluem o livro de Romanos todo, com exceção de Rm 16:24, que indubitavelmente não fazia parte do texto original.

    Esta carta foi escrita por Paulo em sua terceira viagem missionária. Uma vez que o apóstolo passou três meses na Grécia (At 20:3) e ele recomendava Febe, a diaconisa de Cencréia (porto ocidental de Corinto) que, provavelmente, foi a portadora da carta a Roma, é muito provável que a carta fosse escrita em Corinto. Mas é possível também, que outra cidade grega, Filipos por exemplo, fosse o lugar. As datas da epístola têm se situado entre 53 A.D, a 58 A.D. Os anos de 55 ou 56 parecem ser os mais prováveis.

    Ocasião e Propósito da Carta. O apóstolo planejou deixar a Grécia e ir para a Palestina com a coleta que recolhera entre as igrejas gentias. Paulo queda que essa coleta fosse apresentada aos santos pobres de Jerusalém por ele, além dos representantes das igrejas gentias. Ele achava que esse gesto dos gentios demonstraria o amor deles, pelos irmãos cristãos da Palestina, e demonstrada a unidade da igreja. Pretendia ir depois para Roma. De Roma queda ir para à Espanha. Antes de Paulo virar as costas, por algum tempo, para seus alvos ocidentais, escreveu esta potente carta aos Romanos e a enviou para o ocidente.

    Que tipo de carta é a Epístola aos Romanos? Foi escrita para um grupo (ou grupos) de crentes em Roma. O fato de que expressa pensamentos grandes, profundos e sublimes sobre Deus, não invalida a classificação deste livro como carta. Paulo orava pelos leitores incessantemente (Rm 1:9, Rm 1:10) e ansiava por ter comunhão com eles (Rm 1:11). Queria que orassem por ele por causa dos perigos que o ameaçavam (Rm 15:30-32). Daí, Romanos não é um tratado de doutrina sistemática. Os pensamentos de Paulo sucedem-se logicamente, mas ele certamente não procura apresentar todos seus ensinamentos doutrinários.

    Romanos não é também um ensaio polêmico - Cristianismo Paulino contra Cristianismo Judeu. A unidade e a união entre os crentes é central na metáfora da oliveira em Rm 11:1:17), e assim estabelece uma harmonia excelente entre ele próprio e seus leitores. Depois ele se atira ao assunto da importância da justiça no relacionamento entre o homem com Deus (1:18 - 8:39). Primeiro, destaca originalmente que o homem não é justo, depois cuidadosamente responde a questão: Como um homem se torna justo diante de Deus? Reforça a questão com a discussão de como o homem justificado diante de Deus, deveria viver. Sendo judeu, Paulo olhava para a humanidade como se fosse dividida em duas classes - judeus e gentios. Como cristão, como olhar para essas duas divisões? Ele responde a pergunta quando examina o plano de Deus para o judeu e para o gentio (9:1 - 11:36). Aqui ele estabelece uma posição distinta para a história da filosofia cristã. Depois, indo para a área da aplicação, dá exortações específicas para os cristãos romanos, quanto a sua aparência, atitudes e práticas (12:1 - 15:13). Concluindo, ele mostra seu interesse profundo pelos crentes romanos (15:14 - 16:27). Eles se encontravam em sua região e ele pretendia visitá-los. Até que isso fosse possível tinha de lhes enviar sudações por carta, admoestando-os e entregando-os a Deus, pois só Ele poderia firmá-los.

    Ao estudar Romanos, não devemos nos esquecer do todo, ao qual cada passagem individual pertence. Arrancar uma passagem do seu contexto, sempre é prejudicial; em Romanos, isto pode produzir, uma inversão completa do que Paulo quis dizer.

    COMENTÁRIO

    Romanos 1

    I. Declarações Introdutórias de Paulo, o Apóstolo. Rm 1:1-17.

    A extensão da introdução prova que Paulo dava grande importância a esta carta. Observe o espírito de dedicação que permeia estas linhas introdutórias. Observe também como ele passa rapidamente de um pensamento para outro.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 2

    2. Historicamente, Deus proclamou este evangelho outrora, por meio de agentes especiais, os profetas. O registro do que proclamaram encontra-se nas Santas Escrituras. Esta última é uma designação técnica para todas as partes da Escritura, a Escritura como um todo.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 2 até o 5

    B. O evangelho identificado com Jesus Cristo. Rm 1:2-5.

    Nestes versículos o Evangelho é considerado em duas dimensões – a histórica e a pessoal.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 3

    3. O evangelho de Deus é sobre Seu Filho. Em primeiro lugar Paulo destaca Sua humanidade: segundo a carne, veio da descendência de Davi. Eis aí em destaque o Seu nascimento. Tornou-se homem.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 4

    4. Logo a seguir destaca a qualidade de ser Filho de Deus: Designado Filho de Deus com poder ... pela ressurreição dos mortos. Em todos os exemplos onde Paulo usa a palavra "mortos" depois da palavra "ressurreição", a palavra grega para "mortos" está no plural. Algumas vezes ele declara explicitamente uma ressurreição de pessoas (cons. 1Co 15:12, 1Co 15:13, 1Co 15:21, 1Co 15:42). Mas aqui em Rm 1:4 e também em At 26:23 ele se refere à ressurreição de Jesus Cristo. Todavia o termo "mortos" está no plural. Portanto, na ressurreição desta pessoa, está implícita a ressurreição de todos os que ressuscitarão por meio dEle. Mas, em Rm, Rm 1:4, Paulo se refere explicitamente à vitória de Cristo sobre a morte (cons. Rm 6:9). O uso do plural aqui é um toque do estilo do escritor.

    Segundo o Espírito de santidade. A ressurreição dos mortos era um fato proclamado pelos cristãos. Mas a poderosa declaração de Jesus como Filho de Deus, decorrente de Sua ressurreição, foi obra do Espírito Santo para iluminação do pleno significado do fato histórico. Alguns mestres consideram o "Espírito de santificação" como uma forma mais forte de "Espírito Santo" (veja Arndt, hagiosyne, pág. 10). Outros acham que a frase se refere ao espírito humano de Cristo, que se caracterizava pela grande santidade – "quanto ao (seu) Espírito de santificação" (veja Sanday e Headlam 1CC, pág. 9; cons. Arndt, pneuma, 2, pág. 681). Outros ainda igualam "santificação" aqui com a Deidade ou Deus. Mas o Espírito de Deus, de acordo com esse ponto de vista, não é o Espírito Santo, mas o Princípio Criador Vivente, Deus operando nos negócios humanos (veja Otto Procksh, TWNT, I, 116: "A Divindade de Cristo toma-se clara por causa da ressurreição na qual a nova criação mostra-se de acordo com o Princípio da . . . Divindade"). Veio (Rm 1:3; AV, foi feito) declara a origem. Designado é a designação daquilo que é. Portanto o humano e o divino estão em contraste nesses dois versículos.

    Deve-se decidir se a frase espírito de santidade (pneuma hagiosynes, Espírito de Santidade, Princípio Criativo da Divindade), modifica a declaração, ou descreve a pessoa de Cristo, ou transmite a idéia da atividade de Deus no mundo. A primeira interpretação, que certamente parece ser a melhor, pede a tradução, "Espírito de Santidade".


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 5

    5. Paulo recebeu graça e o seu apostolado através do Filho. A frase, por amor do seu nome, deveria estar ligada ao apostolado – um apostolado por causa do seu nome.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 6 até o 7

    C. Saudações aos leitores. Rm 1:6, Rm 1:7.

    6,7. Estes versículos esclarecem que os "romanos" a quem se dirige a carta são gentios. Duas vezes Paulo destaca o fato de que foram chamados. Foram chamados para serem santos. A idéia por trás da palavra "santo" não é a de alguém completamente separado dos outros, mas de alguém que é consagrado a Deus. O impacto que um grupo de crentes consagrados ou dedicados a Deus, sobre a sociedade, não deve ser desprezado.

    As palavras graça e paz representam uma fórmula cristã de saudação em cartas (veja Rm 1:7; 1Co 1:3; 2Co 1:2; Gl 1:3; Ef 1:2 ; Fp 1:2; Cl 1:2; 1Ts 1:1; 2Ts 1:2; Tt 1:4; Fm 1:3; 2Pe 1:2; 1Tm 1:2; 2Tm 1:2; II Jo. 3). Graça (Káris) foi usada aqui em lugar de uma expressão grega comum, Kairein, que significa "saudações". Paz tem um paralelo hebraico e aramaico, shalom, que tem a complexa idéia de prosperidade, boa saúde e sucesso. Mas estas saudações cristãs destacam o que Deus fez nas vidas dos crentes. Todavia o, estudante deve sempre lembrar que esta é uma fórmula de saudação - não uma referência independente à graça e paz. A frase deve ser tomada como um todo: Graça . . . e paz ... de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 8

    8. Dou graças a meu Deus. A freqüência da ação de graças nos começos das epístolas de Paulo é um testemunho da intimidade que Paulo tinha com Deus, e de seu ponto de vista alegre (eukaristeo, "dar graças": Rm 1:8; 1Co 1:4; Ef 1:16; Cl 1:3; 1Ts 1:2; 2Ts 1:3; Fm 1:4; 2Tm 1:3). Observe que tanto as graças como as petições são dirigidas a Deus mediante Jesus Cristo. O objeto da ação de graças foi especificamente declarado.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 8 até o 15

    D. O interesse de Paulo pelos romanos faz parte de uma preocupação maior. 1: 8-15.

    Paulo conta a seus leitores o desejo que tem há muito de visitá-los. Tal visita, ele acha, seria boa não só aos romanos, mas para ele também. Roma, com sua população híbrida, sintetizava os vários tipos de pessoas a quem o apóstolo devia uma obrigação.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 9

    9. Observe aqui o destaque dado ao aspecto interior do serviço – a quem sirvo em meu espírito. Deus, que conhece o homem interior, poderia dar testemunho do interesse de Paulo pelos romanos.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 10

    10. Além de mencionar os romanos freqüentemente em suas orações, o apóstolo também sempre orava sobre a sua ida até eles. Aqui se vê que, embora Paulo sinceramente orasse para estar na vontade de Deus em relação a este assunto, não tinha certeza, quando escreveu, se era ou não da vontade de Deus que fosse a Roma. Eis aqui suas próprias palavras: Em todas as minhas orações, suplicando que nalgum tempo . . . se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. Deus não lhe dissera "Não"; por isso Paulo continuou orando.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 11

    11. O dom espiritual era o que Paulo desejava comunicar aos romanos para fortalecimento deles. Não era algum dom especial, como aqueles que Paulo alista em Rm 12:6-8, mas antes um conhecimento crescente das diversas verdades de Deus, que os capacitaria a serem cristãos melhores.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 12

    12. Encorajamento ou consolo seria recebido por Paulo como também por seus leitores, se pudesse visitá-los. Mesmo esse grande evangelista, que talvez jamais foi igualado em estatura espiritual, declara francamente que precisava do consolo que vem da comunhão cristã. Por isso não nos atrevemos subestimar a importância da comunhão cristã no crescimento cristão. A fé mútua é o fato simples de que tanto Paulo como seus leitores eram cristãos. Observe como os pronomes tomam essa fé pessoal – vossa e minha.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 13

    13. A última frase deste versículo deveria ser ligada ao verbo "propor". Eu propus ir ter convosco . . , para conseguir igualmente entre vós algum fruto. Os leitores em Roma eram gentios, e Paulo esperava ter os mesmos resultados, quando lhes pregasse, que tivera ao visitar outros gentios.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 14 até o 15

    14, 15. O apóstolo se considerava devedor daqueles que falavam o grego e daqueles que não o falavam (bárbaros). Esta é uma divisão da humanidade em grupos lingüístico-culturais. O segundo par de contrastes de Rm 1:14 trata da erudição e consecução intelectual.

    Sábios são os que têm um intelecto educado. Ignorantes são aqueles que revelam a sua tolice pelo que fazem. Representantes de todas essas classes encontravam-se em Roma. Com todos Paulo se sentia impelido a prolongar as boas novas. Por isso ele fala da sua ansiedade em anunciar o evangelho ali. É importante notar que ele esperava alcançar todas essas classes pregando aos crentes romanos – a vós outros em Roma. Vemos, portanto, que embora o Cristianismo encontre seu maior número de adeptos entre os membros das classes mais baixas da sociedade (cons. 1Co 1:26-29), há uma urgência constrangedora em alcançar todas as classes de homens.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 16

    16. Contrastando com uma série de pensamentos abstratos, o Evangelho ou as boas novas são dinâmicas. Paulo não se envergonha do Evangelho. E a frase de Cristo (ERC.) não se encontra nos melhores manuscritos. Paulo não se envergonha do Evangelho porque estas boas novas são o poder de Deus, cujo propósito e alvo são a realização da libertação ou salvação. Um homem obtém tal salvação quando a sua constante reação individual diante do Evangelho é a confiança e crença – de todo aquele que crê.

    A palavra grega pisteuo é uma palavra profunda. A crença no conteúdo do Evangelho é apenas parte do seu significado. Acima disso, significa confiança ou entrega pessoal, ao ponto de alguém se entregar a uma outra pessoa. Embora a crença envolva a aceitação de uma verdade ou uma série de verdades, esta reação não é meramente concordância intelectual, mas antes um envolvimento sincero na verdade aceita. Crer em Cristo é entregar-se-Lhe. Confiar em Cristo é envolver-se totalmente nas verdades eternas ensinadas por Ele e a respeito dEle no N.T. Tal envolvimento total produz sinceridade moral, uma dedicação e uma consagração visível em todos os aspectos da vida. Observe que embora a salvação aqui mencionada seja aos judeus primeiro, os gentios experimentam a mesma salvação.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 16 até o 17

    E. Resumo da Natureza e Conteúdo do Evangelho. Rm 1:16, Rm 1:17.

    Nestes versículos encontramos três fatores:
    1) A atitude de Paulo para com o Evangelho;
    2) a natureza do Evangelho; e
    3) o conteúdo do Evangelho. Estes versículos indicam que as boas novas da fé cristã, não são um sistema de filosofia ou código de ética.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 17

    17. No Evangelho a justiça está revelada, a qual Deus concede, produz, imputa. O restante de Romanos conta-nos mais sobre o que está envolvido nesta justiça. Aqui Paulo destaca que a justiça é de fé em fé. Esta justiça (que Deus cria) vem ao cristão apenas por causa da fé. Conforme o crente vai cada vez mais se tornando consciente de tudo quanto significa a justiça de Deus, deve entregar-se ainda mais, se quer receber a justiça de Deus.

    A ordem das palavras na última parte do versículo é esta: o justo pela fé viverá. Aqui se vê o perigo de se seguir a ordem das palavras gregas muito literalmente. Pode dar a entender, que um homem sendo justo de algum outro modo, não viveria, mesmo se cumprisse as exigências de ser justo! A fé está em primeiro lugar, por causa da ênfase em se mostrar que ela é essencial para o homem ser justo.

    O grego dikaios, justo, também pode ser traduzido para reto ou honesto; daí a tradução: o justo (reto, honesto) viverá por fé. Será que o viver descreve a seqüência temporal da vida imediatamente à frente ou refere-se só à vida eterna? Bauer no vocábulo traduzido e editado por Arndt e Gingrich afirma que "a linha divisória entre o presente e o futuro às vezes não existe, ou pelo menos, não é discernível" (Arndt, zao, 2. b. pág. 337). Ele traduziria esta frase assim: aquele que é justo pela fé terá vida. Como é grandioso o papel da fé para a justificação do homem, na vida que ora vive e na vida que está por vir !


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 18

    18. A justiça e a ira de Deus, ambas expressam a atitude divina para com o homem. A justiça é a resposta de Deus para a fé ou confiança, a ira é a sua reação contra a impiedade e injustiça. Ambas manifestou claramente a resposta de Deus. O que faz um homem ímpio ou justo? Ele detém ou suprime a verdade (particípio presente) na esfera da injustiça na qual ele vive. Ele quer evitar a verdade sobre o que ele é, e sobre o que está fazendo. Por isso totalmente tenta desvencilhar-se da verdade.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 20


    1) O Fracasso do Homem em Obter Justiça. 1:18 - 3:20.

    O motivo porque a justiça é tão importante está no fato do homem não possuí-la. Primeiro, ele precisa tomar consciência de que não a tem.

    Através dos tempos, têm havido aqueles que sentiram que Deus tem de ser agradado com o caráter deles. Nestes capítulos, Paulo continua mostrando a frivolidade de tal ponto de vista.

    a) O Fracasso dos Gentios. Rm 1:18-32.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 21

    A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de Deus. 1:18 - 5:21.

    Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e essência de Deus.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 39

    II. A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus.

    1:18 - 8:39

    Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 19

    19. A verdade vem ao homem em sua esfera de injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer. Aqui está a declaração de que Deus é conhecível. Manifesto entre eles. Isto também se poderia traduzir da seguinte forma: manifesta-se-lhes (Arndt, phaneros, pág. 860; en, IV, 4. a, pág.
    260) ou manifesta-se entre eles. O contexto, sem dúvida, favorece as duas últimas traduções. Por que Deus é passível de conhecimento? Ele age. Deus manifestou ou revelou (mostrou) o que dEle mesmo pode ser conhecido pelos homens. Esta revelação é uma auto-revelação, que Deus pode pôr em prática como Ele deseja.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 20

    20. Os atributos invisíveis de Deus. Esta frase se refere à natureza e atributos invisíveis de Deus.

    Desde o princípio do mundo . . . claramente se reconhecem. Aqui Paulo faz uma ousada afirmação. Desde o tempo em que Deus criou o mundo, seus atributos invisíveis – as características que o declaram ser Deus – são claramente percebidas. Por quem e como são claramente percebidas? . . . sendo percebido por meio das coisas que foram criadas. Nas é uma tradução melhor do que pelas (E.R.C.). Os invisíveis atributos de Deus são compreendidos pelos homens que podem se ocupar de reflexões e conhecimento racional. Qual é a base para o seu conhecimento? Das coisas que foram criadas (poiema). A palavra poiema significa "que está feito", "obra" ou "criação". Bauer traduz: nas coisas que foram criadas (Arndt, kathorao, pág. 393), ou pelas coisas que ele criou (Arndt, poiema, pág. 689). O substantivo está no plural. No grego clássico usava-se o plural referindo-se à obras, poemas, ficção, feitos ou atos – isto é, qualquer coisa feita (LSJ. pág. 1429). A palavra poiema encontra-se trinta vezes na LXX. Exceto uma vez, traduz a palavra hebraica ma'aseh, "feito" ou "obra". Na exceção foi traduzida do hebreu po'al, "ato", "feito" ou "obra". Portanto, está claro que as coisas que Deus criou, diz-se que testificam de sua natureza invisível.

    Que aspecto da natureza invisível de Deus elas testificam? Paulo é específico – o seu eterno poder. Na citação, se vê o poder eterno ou perpétuo de Deus. Na mesma proporção em que se desenvolve a perícia do homem na exploração do espaço e na análise da estrutura do átomo, assim, também, deveria crescer sua consciência do poder de Deus.

    A sua própria divindade. O Criador que demonstrou tão ilimitado poder é o Ser supremo com o qual os homens têm de ajustar contas. Observando suas obras, os homens se confrontam com o Deus vivo. Como resultado, ficam indesculpáveis.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 21 até o 23

    21-23. Paulo enumera as coisas que os homens colocaram no lugar do Deus vivo. Que trágica lista de substituições!

    Porquanto, tendo conhecido a Deus. Eis aí, homens que se deparam face a face com as obras de Deus e com o próprio Deus, de modo que o conheceram. Mas eles não reagiram a este conhecimento como deveriam. Eles não o glorificaram (louvaram, honraram, magnificaram) como Deus; nem lhe deram graças. Este fracasso mostra qual deveria ser o fim principal do homem: glorificar o Senhor pelo que Ele é, e dar-Lhe graças pelo que Ele tem feito. Os pensamentos desses gentios voltaram-se para coisas sem valor.

    Obscurecendo-lhes o coração insensato. Rejeitar a Deus, afastarse da luz, produz trevas naturalmente. Estas trevas penetram em seu ser interior – a mente, o raciocínio, as emoções, etc. Na sua idolatria, isto é, em sua citação de substitutos para o ser de Deus, eles realmente pensavam que eram sábios. Pensamentos indignos logo produzem objetos indignos de adoração.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 24 até o 25

    24-25. Os versículos 24:26-28 todos repetem a mesma frase solene: Deus entregou. O Senhor entrega os homens às conseqüências daquilo que eles escolheram para si mesmos. Quando os homens escolhem um modo maligno de viver, também escolhem as conseqüências que essa maneira de vida produz. Esta é a prova que Deus estabeleceu um universo moral.

    Concupiscências (desejos) de seus próprios corações (ou, que seus corações produziram, v. Rm 1:24). A palavra traduzida para concupiscência, pode se referir a "desejos", tanto bons como maus. Aqui, obviamente, refere-se a desejos maus. A tradução "concupiscência" dá a idéia de sensualidade, que se encaixa no contexto da impureza. Observe que Deus entrega os homens àquelas coisas que eles desejam. Como resultado seus corpos se desonraram entre si. A idolatria consiste na adoração e no culto prestado à criatura (v. Rm 1:25); na sensualidade o homem adora e serve a si mesmo.


    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 26 até o 27

    26, 27. A impureza sempre gera mais impureza. Aqui está um juízo, divino no qual Deus entregou os gentios a paixões infames. As mulheres são acusadas de perversão sexual no versículo 26 e os homens no versículo 27. Paulo usa linguagem direta, para condenar a perversão do sexo fora do seu justo lugar, dentro do relacionamento conjugal. Ele considera a união dos sexos no casamento como relacionamento natural (modo natural). Mas ali as mulheres trocaram as relações naturais do sexo, por aquelas que são contrárias à natureza. Os homens fizeram a mesma coisa. Paulo descreve a depravação e degradação do homem inflamado com desejo sensual uns pelos outros. A isto se segue a nota do juízo. Recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro. Paulo não penetra nos detalhes sobre qual seria exatamente a natureza do juízo – as conseqüências psicológicas e físicas. Mas a natureza da penalidade diz-se que corresponde à enormidade do pecado. 28-32. Aqueles que não parecem se encaixar no conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento perverso. A. palavra grega tem estes significados: "baixo", "desqualificado", "indigno", "incapaz de ser aprovado" ou "desaprovado". Eis aí, uma mente que não tem um ponto estável sobre o qual sé edifica a harmonia interior. Tal mente pode produzir só aquelas coisas inconvenientes, (que não convém) ou aquelas coisas que são indignas. A lista dos versículos 29:31 mostra que tal mente está em desarmonia com ela mesma, e com os seus próximos. A anarquia e o caos vêm de uma mente que retira Deus do seu conhecimento. Em alguns bons manuscritos não se encontra a palavra fornicação (AV, v. 29).

    Difamadores são aqueles que falam mal dos outros, ou seja os fofoqueiros. Caluniadores são os que procuram arruinar ou difamar o caráter dos outros – difamadores. O homem que arruína a reputação de outras pessoas, ele mesmo se toma repulsivo.

    Observe a desagradável combinação apresentada no versículo 31: Insensatos, pérfidos, sem afeição natural. Sem misericórdia não se encontra nos bons e antigos manuscritos. Lembre-se de que as pessoas aqui descritas tiveram oportunidade de conhecer os atributos de Deus. Mais ainda, elas sabiam que a morte era a penalidade para o mal. Mesmo assim, além de pecarem com prazer, também aplaudem os outros que pecam. Seu pecado alcançou um ponto onde elas recebem uma satisfação vicária no pecado dos outros.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 19
    Rm 1:19-20 - Os pagãos estão perdidos?


    PROBLEMA:
    Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6). Também, At 4:12 diz a respeito de Cristo: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos". Mas, e se alguém nunca ouviu o Evangelho de Cristo, estará ele eternamente perdido? Paulo parece responder a essa pergunta dizendo que sim. Mas é justo condenar as pessoas que nunca ouviram nada acerca de Cristo?

    SOLUÇÃO: A resposta de Paulo é clara. Ele disse que os pagãos são "indesculpáveis" (Rm 1:20) porque "o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas" (Rm 1:19-20, SBTB).

    Segundo, a pergunta pressupõe inocência por parte do homem não salvo, que nunca ouviu o Evangelho. Mas a Bíblia nos diz que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). Além disso, Rm 1:18-20 diz que Deus se mostra claramente por meio da revelação natural, de forma que "tais homens são, por isso, indesculpáveis". Os seres humanos não são inocentes, tendo em vista a revelação natural de Deus.

    Terceiro, se uma pessoa que nunca ouviu o evangelho na sua vida faz o melhor que pode, tal pessoa apenas está fazendo obras para a salvação. Mas a salvação é pela graça, "porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus" (Ef 2:8). De nenhuma maneira alguém pode fazer qualquer coisa para ter acesso ao céu. Se houvesse um jeito, então a obra de Cristo na cruz teria sido inútil.

    Finalmente, um ponto importante é que a Bíblia diz: "buscai e achareis". Isto é, aqueles que buscarem a luz que têm na natureza, a qual não é suficiente para a salvação, encontrarão a luz de que necessitam para a salvação. He 11:6 diz: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam". At 10:35 acrescenta: "pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável".

    Deus tem muitas maneiras de fazer com que a verdade acerca da salvação por meio de Cristo chegue àqueles que o buscarem. Ele pode enviar um missionário (At 10:1), pode dar-lhes uma visão (Dn 2:1) ou enviar-lhes um anjo (Ap 14:1).


    Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 20
    Rm 1:19-20 - Os pagãos estão perdidos?


    PROBLEMA:
    Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6). Também, At 4:12 diz a respeito de Cristo: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos". Mas, e se alguém nunca ouviu o Evangelho de Cristo, estará ele eternamente perdido? Paulo parece responder a essa pergunta dizendo que sim. Mas é justo condenar as pessoas que nunca ouviram nada acerca de Cristo?

    SOLUÇÃO: A resposta de Paulo é clara. Ele disse que os pagãos são "indesculpáveis" (Rm 1:20) porque "o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas" (Rm 1:19-20, SBTB).

    Segundo, a pergunta pressupõe inocência por parte do homem não salvo, que nunca ouviu o Evangelho. Mas a Bíblia nos diz que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). Além disso, Rm 1:18-20 diz que Deus se mostra claramente por meio da revelação natural, de forma que "tais homens são, por isso, indesculpáveis". Os seres humanos não são inocentes, tendo em vista a revelação natural de Deus.

    Terceiro, se uma pessoa que nunca ouviu o evangelho na sua vida faz o melhor que pode, tal pessoa apenas está fazendo obras para a salvação. Mas a salvação é pela graça, "porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus" (Ef 2:8). De nenhuma maneira alguém pode fazer qualquer coisa para ter acesso ao céu. Se houvesse um jeito, então a obra de Cristo na cruz teria sido inútil.

    Finalmente, um ponto importante é que a Bíblia diz: "buscai e achareis". Isto é, aqueles que buscarem a luz que têm na natureza, a qual não é suficiente para a salvação, encontrarão a luz de que necessitam para a salvação. He 11:6 diz: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam". At 10:35 acrescenta: "pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável".

    Deus tem muitas maneiras de fazer com que a verdade acerca da salvação por meio de Cristo chegue àqueles que o buscarem. Ele pode enviar um missionário (At 10:1), pode dar-lhes uma visão (Dn 2:1) ou enviar-lhes um anjo (Ap 14:1).


    Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 26
    Rm 1:26 - Esse versículo quer dizer então que os homossexuais não devem ser heterossexuais, porque isso seria ir contra a natureza deles?


    PROBLEMA:
    De acordo com alguns homossexuais, quando Paulo refutou o que é "contrário à natureza" em Rm 1:26, ele não estaria declarando o homossexualismo como sendo algo moralmente errado, mas estaria dizendo apenas que ser heterossexual seria algo não natural para eles. "Não natural" teria um sentido sociológico, e não biológico. Assim, em vez de condenar as práticas homossexuais, argumenta-se que essa passagem na realidade as aprova para os homossexuais.

    SOLUÇÃO: Quando a Bíblia declara que a prática homossexual é um ato "contrário à natureza" (Rm 1:26), ela está referindo-se à natureza biológica, e não à sociológica. Primeiro, o sexo é definido biologicamente nas Escrituras desde o princípio. Deus criou o ser humano como "homem e mulher" e então disse-lhes: "frutificai e multiplicai-vos" (Gn 1:27-28, SBTB). Essa reprodução somente seria possível se ele estivesse se referindo ao homem e à mulher biológicos.

    Segundo, a orientação sexual é compreendida do ponto de vista biológico, e não sociológico, quando Deus disse: "por isso, deixa o homem piai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). Apenas um pai e uma mãe biológicos podem ter filhos; portanto a referência a "uma só carne" fala do casamento físico.

    Terceiro, a passagem de Romanos diz que "começaram a cometer atos indecentes, homens com homens" (Rm 1:27, NVI). Isso com clareza indica que esse ato pecaminoso era de natureza homossexual.

    Quarto, o que fizeram não era natural para eles, pois "mudaram o modo natural de suas relações" para relações não naturais (Rm 1:26). Assim, os atos homossexuais foram considerados não-naturais também para os homossexuais.

    Quinto, desejos homossexuais são chamados também de "paixões infames" ou "paixões vergonhosas" (Rm 1:26, NVI). Assim, é evidente que Deus está condenando o pecado sexual praticado entre os que são do mesmo sexo biológico. Os atos homossexuais são contrários à natureza humana como tal, não apenas à orientação sexual de um homossexual


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Romanos
    A EPÍSTOLA AOS ROMANOS

    INTRODUÇÃO

    (Veja também o artigo geral, "As Epístolas de Paulo").

    I. A IGREJA CRISTÃ EM ROMA

    a) Sua origem

    Paulo declara expressamente que não foi o fundador da comunidade de santos da cidade de Roma (Rm 1:10-45; Rm 15:20-45). Temos aí uma exceção à sua regra de não edificar sobre fundamento alheio (2Co 10:16). Reconhece como suas as Igrejas estabelecidas por seus cooperadores. Por quem, como e quando a Igreja de Roma veio a existir é um dos problemas da história da Igreja primitiva. Não é aceitável a tradição de ter sido Pedro o seu fundador, contudo isso não exclui o fato de ter estado esse eminente apóstolo, por certo, uma ou outra vez em Roma, e ter aí sofrido o martírio. Todavia, quando Paulo escreveu esta carta, é evidente que Pedro lá não se achava. Estivesse em Roma esse suposto chefe da Igreja, e certamente Paulo teria mencionado o fato, ou, com efeito, jamais teria endereçado uma epístola àquela comunidade. Crê-se que a igreja de Roma se originou do testemunho e dos trabalhos dos cristãos cidadãos do Império, que viajavam constantemente para a metrópole, e dali para outras partes. Não é improvável que a obra de evangelização tivesse sido começada pelos "forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos" (At 2:10). Essas testemunhas do Pentecostes teriam sido ajudadas posteriormente por cristãos de Antioquia da Síria, Éfeso e Corinto, e assim teve incremento a comunidade. Ao tempo em que Paulo escreveu esta carta, a igreja cristã ali já devia ser razoavelmente grande.

    b) Suas características

    A igreja de Roma evidentemente compunha-se tanto de judeus, como de gentios. Paulo não se dirige a nenhum dignitário eclesiástico, distinto dos outros, ou a quaisquer pessoas de reconhecida autoridade, donde se conclui que ali não havia uma organização central. Crê-se que a igreja se compunha de, pelo menos, quatro diferentes congregações, a saber, a da casa de Áqüila e Priscila, no Aventino; a do Palácio Imperial; a da casa de Hermes; e a da casa de Filólogo (ver Rm 16:3-45).

    Se os judeus cristãos palestinenses fundaram aquela comunidade, devem ter evangelizado primeiro seus patrícios, dos quais havia uma colônia em Roma, com muitas sinagogas. O apóstolo, através de toda esta epístola, dá a entender que judeus iriam lê-la, dirigindo-se-lhes em particular e fazendo muitas alusões ao Velho Testamento (há cerca de sessenta citações diretas) e à história dos filhos de Israel.

    Por outro lado, Paulo, por certo, tinha em mente que gentios iriam também ler sua epístola, os quais constituíam a maior parte daquela comunidade cristã. É a eles que se dirige no começo da carta (Rm 1:1-45). Cfr. também Rm 15:14-45 e Rm 11:13, onde encontramos a declaração inequívoca-"Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios...". Também não deixa de ser significativo que a maior parte dos nomes citados no cap. 16 é de origem grega ou romana. Vê-se, pois, que a igreja cristã de Roma compunha-se de judeus e gentios, sendo estes mais numerosos, e, possivelmente, em grande parte, aceitaram o Cristianismo por via de uma prévia conversão ao Judaísmo. Isso justifica as citações que o apóstolo faz do Velho Testamento e a referência ao problema da raça judaica.

    II. LOCAL E DATA DA EPÍSTOLA

    Não há dúvida quanto à origem geográfica desta epístola. Paulo, em sua terceira viagem missionária, esperou em Corinto os delegados das igrejas gentílicas, os quais levavam as ofertas que haviam sido coletadas para os judeus cristãos pobres de Jerusalém (ver At 20:2-3). Sobre essa coleta, lemos em 1Co 16:1-46 e 2Co 8:0); "Timóteo, meu cooperador" (cfr. 2Co 1:1), "Erasto, tesoureiro da cidade" (cfr.: 2Tm 4:20), estão associados muito claramente a Corinto. Uma epístola como esta aos Romanos, escrita cuidadosa e ponderadamente, só podia ser redigida com calma, quando Paulo pôde fixar residência, durante algum tempo, num lugar. Ele demorou três meses em Corinto, segundo informa o historiador Lucas (At 20:3), tempo este suficiente para a redação da epístola.

    Temos uma indicação da época em que foi escrita no cap. 15, onde o apóstolo revela que está prestes a viajar à Palestina, levando "a coleta para os pobres", quando então espera estar desimpedido para visitar Roma e, depois, a Espanha. Isto se refere ao fim da terceira viagem missionária e à última visita a Jerusalém. Foi às vésperas de sua partida para esta última cidade que ele terminou esta carta e a endereçou a Roma. Relativamente à cronologia exata da vida e obra de Paulo, nenhuma autoridade no assunto pode ser dogmática, mas o tempo da última visita a Jerusalém é colocado entre os anos 56:59 A. D., não sendo possíveis outras datas.

    III. A OCASIÃO DA EPÍSTOLA

    Por que Paulo teria escrito à igreja de Roma, visto como nem ele nem qualquer dos seus companheiros de trabalho a havia fundado, nem ele a visitara antes? A resposta a esta pergunta envolve a questão da forma da epístola. É ela um tratado teológico, ou simplesmente uma carta ocasionada por circunstâncias da carreira de Paulo? Pode ser, de algum modo, uma e outra coisa, mas o ponto é se o apóstolo quis, por iniciativa própria, expor o evangelho que pregava, ou se tomou da pena para escrever uma carta ditada por problemas iminentes. Há quem pense que Paulo sentia estarem contados seus dias, pelo que desejava deixar à posteridade uma declaração definitiva daquilo que pregava. Admite-se que a doutrina do apóstolo, em seus dias, foi mal compreendida, sendo atacada, nunca deixando de ter críticos (especialmente nas fileiras do Judaísmo), não havendo sido jamais apresentada de uma maneira sistemática. Sugere-se, portanto, que Romanos é o documento do testamento final do grande apóstolo dos gentios. Além disso, argumenta-se que a Igreja de Roma era a depositária que convinha deste documento oficial, autorizado. A forma lógica e teológica da epístola, que é a mais sistemática, mais raciocinada e mais doutrinária de quantas cartas Paulo escreveu, não oferece base para a teoria formal. Mas que Romanos é um tratado de teologia, é dizer mais do que os fatos demandam. Notem-se os seguintes argumentos contrários a esta hipótese de ser um elaborado manifesto de teologia paulina.

    Há várias indicações na epístola de que Paulo se dirige a uma comunidade cristã de então, levado por circunstâncias que deram realidade a esta carta.

    Não se justifica mesmo a idéia de que o apóstolo sentia "escaparem-se as areias do tempo" e estar sua carreira prestes a terminar, de modo que fosse necessário deixar seu sistema de teologia à posteridade. Pelo contrário, quando ele escreveu, seus olhos fitavam o futuro de novo tentame missionário.

    Será que, em qualquer caso, Romanos apresenta o ensino completo do apóstolo? Não há, nas outras epístolas que escreveu, mais de sua teologia, a que não dera ocasião imediata aquilo que deu lugar a Romanos?

    O propósito que Paulo teve em escrever está claramente expresso na carta, e ele não teve razão de ocultar quaisquer veleidades teológicas. Escreveu para dar a entender sua real intenção de visitar os cristãos de Roma (ver Rm 1:10-45), de modo que repartisse com eles, como apóstolo de Jesus Cristo, "algum dom espiritual" (cfr. Rm 15:29). Como o cap. 16 revela, aproveita-se o mais possível de suas relações de amizade. Declara-lhes também que sua ida a Roma faz parte de um plano mais vasto (ver Rm 15:15-45). Tanto quanto lhe foi possível, completou a evangelização dos gentios na direção de leste; agora quer empreender nova aventura missionária no oeste. Escreve-lhes para conseguir a cooperação deles nesse plano, uma vez que Roma é um verdadeiro centro estratégico e sua comunidade cristã é um grupo influente naquele sentido. Toda a parte doutrinária da epístola foi escrita com este mesmo propósito, a fim de que a Igreja ali pudesse alcançar a grandeza da graça divina e a amplitude da misericórdia de Deus, tão admirável e tão envolvente, que a evangelização, pela parte que lhe tocava (e a eles também), era absolutamente imperiosa.

    IV. O PROBLEMA TEXTUAL

    A questão agora é se esta epístola é um todo completo, composta em sua inteireza e num mesmo tempo pelo apóstolo, ou se outro autor colaborou com alguma parte, em data anterior ou posterior. O problema surge de quatro lados:

    Uma forma abreviada de Romanos esteve em circulação durante o segundo e o terceiro séculos. Existe evidência textual de que há manuscritos que terminam no cap. 14.

    A epístola, como a possuímos hoje, termina em vários lugares: "E o Deus de paz seja com todos vós. Amém" (Rm 15:33). "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém" (Rm 16:24). "Ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio, de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém" (Rm 16:27).

    No texto breve, revisto, a doxologia que nas versões portuguesas aparece em Rm 16:25-45 vem no final do cap. 14. Alguns manuscritos o inserem tanto no fim do cap. 14 como no final do 16. Intrinsecamente também sua genuinidade tem sido posta em dúvida por alguns, como não sendo do estilo costumeiro de Paulo.

    As saudações pessoais do cap. 16, segundo se alega, não se apropriam às circunstâncias, visto como Paulo, em comparação, era um estranho à igreja de Roma. Apropriam-se antes à igreja de Éfeso.

    Apesar destas objeções, a integridade da epístola ainda se mantém. A solução do problema textual encontra-se provavelmente na crença de que o herege Marcion (que floresceu, em Roma, de 154 a 166 A. D.) deliberadamente cortou os dois últimos capítulos, porque o 15 atribuía ao Judaísmo o papel de preparação para a propaganda do evangelho. Veja-se, por exemplo, o vers. 4: "Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança". Demais disto, o cap. 15 traz pelo menos cinco citações do Velho Testamento, enquanto o cap. 16 era de nenhuma importância para o ponto de vista de Marcion, não lhe sendo contrário nem a favor. A versão maior, como a possuímos, é aceita como sendo a original, visto como a abreviada, que termina no cap. 14, manifesta tendência contrária ao Velho Testamento. Quanto ao cap. 16, é até certo ponto apropriada a menção daquelas pessoas, se se considera que o propósito de Paulo era entrar em contacto com o maior número delas, convindo Roma como lugar de residência aos amigos de Paulo tanto quanto Éfeso, mesmo à parte da hipótese de ser esta última o local de origem de muitas das epístolas paulinas. O ponto de vista por nós aceito é que em Romanos temos uma carta completa, escrita de uma vez pelo apóstolo em Corinto, transmitida até nós hoje em toda a sua integridade. Todas as teorias de fragmentação textual caem por terra em face da unidade da mensagem.


    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 7
    I. PRÓLOGO Rm 1:1-17

    a) A dedicatória (Rm 1:1-7)

    A saudação abreviadamente é-"Paulo a todos os chamados em Roma". A forma é semelhante à adotada em todas as suas cartas, porquanto era este o estilo epistolar ordinariamente usado no primeiro século. Temos no grego muitos exemplos disso, todos seguindo o mesmo modelo, primeiro o nome do escritor, depois o do leitor acompanhado da saudação. Esta fórmula varia na literatura paulina de acordo com as circunstâncias. Aqui, visto dirigir-se a uma igreja que ele não fundou nem até ali visitou, apresenta suas credenciais. É servo de Jesus Cristo (1; lit. "escravo"), pessoa cuja vida é de invariável lealdade e inquestionável obediência, escravo, propriedade de Jesus Cristo. O apóstolo pertencia à classe cujas orelhas foram furadas e cuja liberdade estava em ser cativo. Entre as várias palavras gregas do Novo Testamento, que se traduzem por "servo", este vocábulo doulos é o mais forte e o mais freqüente. É interessante lembrar que a categoria do escravo dependia do seu senhor. Chamado para ser apóstolo (1); lit. "enviado", "mensageiro", assim traduzido em 2Co 8:23; Fp 2:25. É escolha divina, chamamento imperioso para uma função, a que não se pode desobedecer. Na biografia bíblica, este chamado segue normalmente ao apelo para arrependimento e à entrega pessoal pela fé, bem como à convocação para seguir o Senhor no modo de vida. A chamada especial aqui é para o apostolado. Paulo invariavelmente afirmava que fora chamado diretamente para este elevado ofício (cfr. "não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum", Gl 1:1). Essa dignidade normalmente provinha por mediação da Igreja viva. O título pertenceu primeiramente aos Doze, cuja honra procedia de haverem estado com Jesus nos dias de Sua carne. Mais tarde foi dado a outros líderes e pregadores da igreja (cfr. At 14:14). Separado para o evangelho de Deus (1). É assim que Paulo se apresenta. É consagrado ou "posto de parte" para o serviço do evangelho. Dedicação é a resposta do homem ao ato da escolha divina, e estas idéias devem ser postas em relevo. A separação é toda de Deus, que consagra Seus servos, os quais, por seu turno, se dedicam a Ele.

    Temos agora um exemplo do hábito que Paulo tinha de "afastar-se por uma tangente". Na maioria de suas saudações e noutras partes ele expande o pensamento, umas idéias seguindo outras em rápida sucessão. Aqui a palavra "apóstolo" conduz ao "evangelho" que, por sua vez, leva o escritor a uma passagem de grande valor cristológico. O estilo é lacônico e de longo alcance. Passa a definir o evangelho de Deus como divino (1), predito (2) e cristocêntrico (3-5).

    O evangelho não é invenção de homens; procede do céu. Vemos isto na ênfase da preposição-de Deus (1); Paulo tem aqui em mente a origem do evangelho. Antes de descrever sobre que versa esse evangelho, o apóstolo afirma a harmonia que há entre sua mensagem e a revelação dada antes ao povo judeu. Está de acordo com todas as promessas dos antigos profetas; firma-se nas Sagradas Escrituras (2); isto é, no Velho Testamento.

    O principal traço característico do evangelho é apresentar-nos Jesus Cristo como sendo tudo em todas as coisas. Em conseqüência, Paulo se deixa cativar pela apreensão (conhecimento) que tem do Senhor, que Se antecipou em tomar conta dele (apreendê-lo) no poder de Sua ressurreição. Nesta passagem cristológica (vers. 3-5), ele dá ênfase primeiro à encarnação, visto como este é que deve ser o ponto de partida da mensagem evangélica. Mas a vinda de Cristo segundo a carne (3) foi cumprimento de profecia messiânica; desta forma, fica justificada a declaração feita no vers. 2. Depois, segundo o espírito de santidade (4), isto é, quanto à Sua perfeição moral, Ele se manifestou como sendo Filho de Deus desde toda a eternidade mediante o milagre da ressurreição. A palavra declarado (4) da versão de Almeida tem atrás de si o grego "determinado" ou "designado", a sugerir que a obra da redenção do mundo fora predestinada na eternidade, antes da encarnação de Cristo.

    >Rm 1:4

    Este evangelho sublime, divino, profetizado e cristocêntrico torna-se, como tal, a regra dos cristãos. Quem escreve a carta e os que a lêem são um em Jesus Cristo, nosso Senhor (4). Note-se o uso que Paulo faz dos nomes oficiais e universais do Filho de Deus, que é Salvador, Messias e Rei. Mediante Ele, os romanos recebem graça, e, por acréscimo, Paulo recebe o apostolado (5). Graça, favor divino por pecadores indignos, é a nova relação em que os crentes estão para com Deus. O fim para o qual ele recebeu o apostolado é a obediência à fé (5), ou submissão confiante de todos os gentios ao Salvador do mundo. Paulo é o apóstolo da gentilidade, e daí o seu interesse pelos romanos, como participantes potenciais e atuais da graça divina. Donde conclui o direito que tem de se dirigir a eles. A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos (7). Há evidentemente uma comunidade cristã na metrópole, preciosa ao coração de Deus e cujo destino é novidade de vida para a perfeição moral. A dedicatória, propriamente, conclui com uma bênção, em que se combinam graça e paz, uma idéia grega e outra hebraica.


    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 8 até o 12
    b) Ação de graças e súplica (Rm 1:8-12)

    O apóstolo exprime sua satisfação a respeito de cada um dos cristãos romanos, porque a fé que eles possuem não está escondida num canto obscuro, mas é do domínio público. Arautos da fé, têm eles sido a tal ponto que Deus, a quem Paulo adora em espírito pela pregação de Seu Filho, é testemunha da menção contínua que deles faz em suas orações. A idéia central de suas petições é que Deus apresse o dia em que possa encontrá-los, se é da vontade divina, havendo uma razão dupla para esse pedido. É que deseja firmá-los, repartindo com aqueles irmãos um dom espiritual, e também receber o conforto da fé mútua, deles e sua.


    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 13 até o 17
    c) Explicação pessoal (Rm 1:13-17)

    Os cristãos de Roma deviam saber que, embora impedido de realizar esse desejo, Paulo muitas vezes houvera proposto visitá-los, para ver o mesmo trabalho espiritual, feito entre eles como já fora feito alhures, entre outros gentios. Sente-se devedor tanto a civilizados como a incivilizados, a sábios como a ignorantes. A comissão que recebera foi para pregar o evangelho a toda gente e, quanto ao seu ardor pessoal, sente que tem para com os romanos uma dívida de evangelização, porquanto se ufana (note-se a meiose, não me envergonho) de pregar o evangelho, o qual é capaz de salvar a todos quantos crêem, judeus ou gregos, embora aqueles antes que os outros tenham direito e interesse nisso (16). No evangelho a justificação divina (ver a nota introdutória à II seção) revela-se de fé em fé-os crentes levam outros a crer! Isto havia sido revelado igualmente aos profetas (cfr. vers.
    2) como se vê pelas palavras de Habacuque, O justo (isto é o justificado) viverá por fé (17; cfr. Hc 2:4).


    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 32
    II. PRINCÍPIOS DO EVANGELHORm 1:18-45) -O mundo pagão, do tempo de Paulo, adorava ídolos feitos à semelhança de homens (Atenas) e de animais (Egito). Tal politeísmo era a conseqüência religiosa do racionalismo. Os gentios tornaram-se nulos em seus próprios raciocínios (21); isto é, fúteis em suas filosofias. A palavra grega dialogismos é comumente traduzida "imaginação" ou "raciocínio", e, uma vez, "discussão", nesta epístola (Rm 14:1). Cfr. Mt 15:19; Mc 7:21; Lc 2:35; Lc 5:22-42; Lc 24:38; 1Co 3:20; Fp 2:14; 1Tm 2:8; Jc 2:4. "Raciocínios" é o que mais se aproxima da idéia da raiz verbal, que significa "fazer considerações, ou cálculos", ou simplesmente "raciocinar". Essa jatanciosa teorização levava à idolatria, visto como, obscurecendo ou detendo a verdade (18), fazia-os afastar-se de Deus e a excogitar ignóbeis substitutos dEle (23). Eles deviam compreender melhor! Deviam conhecer o que era cognoscível; Deus Se lhes revelara. Sua mão oculta, desde o princípio, podia ser bem discernida. Deus sempre deu testemunho de Si, tanto pela natureza como pela consciência. Não havia desculpas para a ignorância deles. Embora seja paradoxal falar em ver o invisível, as coisas invisíveis de Deus, o seu próprio poder e divindade, "Deus em ação e na Sua essência", nunca estiveram escondidas do homem (20). E assim Paulo condena as filosofias gentílicas por alienarem de Deus os homens, Deus que é a verdade, e por conduzirem ao culto vão dos ídolos. Veja-se no vers. 25 a expressão "mudaram a verdade de Deus em mentira" e compare 2Ts 2:11 n.

    >Rm 1:26

    2. MORALIDADE PAGÃ (Rm 1:26-45) -Uma religião impura resulta numa vida também impura. Esse quadro horrível do paganismo é corroborado por escritores do tempo de Paulo. Foi uma época de vícios desavergonhados e pecados anti-sociais; um tempo de indizível decadência moral. O juízo inevitável de Deus caiu sobre os que preferiam a razão humana à divina revelação. Três vezes o apóstolo assevera que Deus os abandonou: Deus os entregou (24,26,28). Tem-se observado que esse abandono é decididamente punitivo não meramente permissivo no sentido de Deus permitir que os pagãos idólatras O desprezassem; nem privativo, no sentido de privá-los de Sua graça. É castigo positivo pela ignorância culposa e pecaminosidade voluntária.

    O juízo divino foi uma conseqüência inevitável, uma colheita da sementeira feita (27). O mundo pagão entregou-se à lascívia, no uso desnaturado dos corpos em perversões sexuais (26-27), e, finalmente, a uma disposição mental reprovável (28). Observe-se aqui o jogo de palavras. Visto como os pagãos não gostaram (edokimasan) de conservar Deus no seu conhecimento, Deus os entregou a uma disposição mental reprovável (adokimon noun); isto é, exatamente como esses estultos e sórdidos pagãos reprovaram Deus assim o Senhor os abandonou a uma consciência reprovável. O vocábulo grego adokimos originalmente alude à aferição de metais; os que não resistiam ao teste eram "reprovados". O adjetivo é traduzido por três palavras portuguesas: "rejeitado" (He 6:8), "desqualificado" (1Co 9:27) e "reprovado" (Rm 1:28; 2Co 13:5-47; 2Tm 3:8; Tt 1:16). O vers. 32 indica que os pecados aí condenados não resultam de ceder a tentações súbitas, mas são alimentados deliberadamente e estimulados nos outros.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de Romanos

    ROMANOS


    Introdução
    A Importância da Epístola

    A maioria, se não todos, os grandes avivamentos e reformas na história da igreja foram diretamente relacionados com o livro de Romanos. Em setembro AD 386, um nativo do norte da África que havia sido professor por vários anos em Milão, Itália sentou chorando no jardim de seu amigo Alípio, contemplando a maldade de sua vida. Ao sentar-se lá, ele ouviu um canto infantil, "Tolle, lege, Tolle, lege", que em latim significa "Tome-se e ler. Tome-se e ler." Um pergaminho aberto do livro de Romanos estava ao lado dele, e ele pegou. A primeira passagem que lhe chamou a atenção ler ", não em orgias e bebedeiras, não em promiscuidade sexual e sensualidade, não em contendas e inveja. Mas colocar no Senhor Jesus Cristo, e não faz nenhuma provisão para a carne no tocante às suas concupiscências" ( 13 13:14 ). O homem escreveu mais tarde do que a ocasião: "Não existe mais nenhuma que eu iria ler, nem que eu preciso, pois de imediato, como a sentença acabou, —por uma luz, por assim dizer, ou a segurança infundida no meu coração, —todas as trevas da dúvida desapareceu away ( Confessions Livro 8, Capítulo 12). O homem era Aurélio Agostinho, que, após a leitura que curta passagem de Romanos, recebeu Jesus Cristo como Senhor e Salvador e passou a se tornar um dos teólogos e líderes proeminentes da Igreja.

    Pouco mais de um milhar de anos mais tarde, Martinho Lutero, um monge da ordem católica romana em homenagem a Agostinho, estava ensinando o livro de Romanos a seus alunos na Universidade de Wittenberg, na Alemanha. Como ele estudou cuidadosamente o texto, ele se tornou cada vez mais condenado por tema central de Paulo da justificação pela fé. Ele escreveu:
    Eu desejava muito a entender a Epístola de Paulo aos Romanos, e nada ficou no caminho, mas que uma expressão, "a justiça de Deus", porque eu o levei para dizer que a justiça em que Deus é justo e lida com retidão em punir os injustos .. .. Noite e dia ponderei até ... Agarrei a verdade de que a justiça de Deus é que a justiça em que, através da graça e pura misericórdia, ele nos justifica pela fé. Então eu me senti renascer e ter ido através de portas abertas para o paraíso. Toda a Escritura assumiu um novo significado, e que antes de "justiça de Deus" tinha me cheio de ódio, agora tornou-se para mim indescritivelmente doce no amor maior. Esta passagem de Paulo tornou-se para mim uma porta de entrada para o céu. (Conforme Barend Klaas Kuiper, Martin Luther: os anos de formação [Grand Rapids: Eerdmans, 1933], pp 198-208.).

    Vários séculos depois, um ministro ordenado na 1greja da Inglaterra com o nome de João Wesley foi igualmente confuso sobre o significado do evangelho e estava à procura de uma verdadeira experiência de salvação. Para a noite de quarta-feira 24 de maio de 1738, ele escreveu em seu diário,
    Eu fui muito a contragosto a uma sociedade em Aldersgate Street, onde se lia Prefácio de Lutero à Epístola aos Romanos. Cerca de um quarto antes das nove, enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti meu coração estranhamente aquecido. Senti que a confiança em Cristo, somente em Cristo, porque a minha salvação; e uma garantia me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, mesmo meu, e me salvou da lei do pecado e da morte.
    Na avaliação da importância do livro de Romanos, João Calvin disse: "Quando qualquer um ganha um conhecimento desta epístola, ele tem uma entrada aberta para ele para todos os tesouros mais escondidos da Escritura" ( comentários sobre a Epístola de Paulo aos Romanos [Grand Rapids: Baker, 1979], p 1).. Martin Luther disse que Romanos é "a principal parte do Novo Testamento e do evangelho muito mais pura" ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Kregel, 1954], p xiii.). Frederick Godet, o comentarista Swiss Bíblia observou, chamado Romans "catedral da fé cristã" ( Comentário sobre a Epístola de São Paulo aos Romanos [New York: Funk & Wagnalls de 1883], p. 1).

    O famoso do século XVI, tradutor da Bíblia William Tyndale escreveu as seguintes palavras em seu prefácio ao livro de Romanos:
    Porquanto esta epístola é a principal e mais excelente parte do Novo Testamento, e mais puro euangelion , ou seja, boas novas, e que chamamos de evangelho, e também uma luz e um caminho-vos toda a escritura; Eu acho que conhecer que cada homem cristão não apenas conhecê-lo, de forma mecânica e sem o livro, mas também exercitar-se nele sempre continuamente como com o pão de cada dia da alma.Nenhum homem, na verdade, pode lê-lo muito frequentemente, ou estudá-lo muito bem; para o mais estudado é, o que é mais fácil; mais ele é mastigado, o mais agradável que é; e quanto mais groundly ele é procurado, as coisas preciouser são encontrados na mesma, tão grande tesouro das coisas espirituais jaz aí escondeu. ( doutrinais Treatises e apresentações em diferentes partes das Escrituras Sagradas por William Tyndale, Henry Walter, ed [Cambridge: University Press, 1848]., p.484)

    O expositor da Bíblia populares Donald Grey Barnhouse, que transmitir onze anos de mensagens semanais sobre o livro de Romanos, escreveu sobre esta epístola amado,

    Um cientista pode dizer que o leite materno é o alimento mais perfeito que o homem conhece, e pode dar-lhe uma análise que mostra todos os seus componentes químicos, uma lista das vitaminas que contém, e uma estimativa das calorias em uma determinada quantidade. Um bebê terá que o leite sem o conhecimento mais remoto do seu conteúdo, e vai crescer de dia para dia, sorrindo e prosperando em sua ignorância. Assim é com as verdades profundas da palavra de Deus. (Ruína do homem: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], p.3)

    Tem sido dito que os romanos vão deliciar o maior lógico e cativar a mente do gênio consumado, mas ele vai trazer lágrimas para a alma humilde e refresco para a mente mais simples. Ele vai derrubá-lo e depois levantá-lo. Ele vai tira-lo nu e depois vesti-lo com elegância eterna. O livro de romanos tomaram um funileiro Bedford como João Bunyan e transformou-o em o gigante espiritual e mestre literário que escreveu O Peregrino e A Guerra Santa.

    Esta carta cita o Antigo Testamento cerca de 57 vezes, mais do que qualquer outro livro do Novo Testamento. Ele repetidamente utilizado palavras— chave Deus 154 vezes, de direito 77 vezes, Cristo 66 vezes, o pecado 45 vezes, Senhor 44 vezes, e de fé 40 vezes.

    Romanos responde a muitas perguntas relativas ao homem e Deus. Algumas das perguntas mais importantes que respostas são: Qual é a boa notícia de Deus? Jesus é realmente Deus? Como é Deus? Como Deus pode enviar as pessoas para o inferno? Por que os homens rejeitam a Deus e Seu Filho, Jesus Cristo? Por que existem falsas religiões e os ídolos? Qual é o maior pecado do homem? Por que há perversões sexuais, ódio, crime, desonestidade, e todos os outros males no mundo, e por que eles são tão difundida e desenfreada? O que é o padrão pelo qual Deus condena as pessoas? Como pode uma pessoa que nunca ouviram o evangelho ser realizada espiritualmente responsável? Não judeus têm uma responsabilidade maior para acreditar que os gentios? Quem é um verdadeiro judeu? Existe alguma vantagem espiritual para ser judeu? Como é bom o homem em si mesmo? Como o mal é o homem em si mesmo? Qualquer pessoa pode manter perfeitamente as leis de Deus? Como uma pessoa pode saber que ele é um pecador? Como pode um pecador ser perdoado e justificado por Deus? Como é que um cristão relacionado com Abraão? Qual é a importância da morte de Cristo? Qual é a importância da sua ressurreição? Qual é a importância de sua vida presente no céu? Para quem Cristo morreu? Onde posso encontrar os homens a verdadeira paz e esperança? Como são todos homens relacionados espiritualmente a Adão, e como são crentes relacionada espiritualmente a Jesus Cristo? Qual é a graça eo que ele faz? Como é a graça de Deus ea lei de Deus relacionados? Como é que uma pessoa morrer espiritualmente e tornar-se renascer? Qual é a relação do cristão para o pecado? Qual a importância da obediência na vida cristã? Por que está vivendo uma vida cristã fiel tal uma luta? Quantas naturezas é que um cristão tem?
    Ainda mais perguntas são: O que o Espírito Santo faz para um crente? Como é a relação íntima de um cristão a Deus? Por que existe o sofrimento? Será que o mundo alguma vez seria diferente? Quais são eleição e predestinação? Como os cristãos podem orar corretamente? Quão seguro é a salvação de um crente? Qual é o plano de Deus presente para Israel? Qual é o seu plano de futuro para Israel? Por que e para o que os gentios foram escolhidos por Deus? Qual é a responsabilidade do cristão para os judeus e para Israel? O que é verdadeiro compromisso espiritual? Qual é a relação do cristão com o mundo em geral, para os não crentes, para os outros cristãos, e para o governo humano? O que é o verdadeiro amor e como ele funciona? Como os cristãos lidar com questões que não são nem certo nem errado em si mesmos? Qual é a verdadeira liberdade? Quão importante é a unidade na igreja?
    Não é à toa que Frederick Godet, citado acima, uma vez exclamou: "O Saint Paulo! Teve um trabalho teu sido para compor a epístola aos Romanos, que por si só deveria ter prestado ti querido por todos os motivos de som."
    Romanos nos fala hoje tão poderosa quanto ele falou com os homens do primeiro século. Ela fala moralmente, sobre o adultério; prostituição, homossexualidade, ódio, assassinato, mentira e desobediência civil. Ela fala intelectualmente nos dizendo que o homem natural é confuso, porque ele tem um sentimento perverso. Ela fala socialmente, dizendo-nos como devemos nos relacionar uns com os outros. Ela fala psicologicamente, dizendo-nos onde a verdadeira liberdade vem para entregar os homens do fardo de culpa. Ele fala nacionalmente, contando-nos a nossa responsabilidade de governo humano. Ela fala internacionalmente, dizendo-nos o destino final da terra e, sobretudo, o futuro de Israel. Ela fala espiritualmente, respondendo desespero do homem, oferecendo esperança para o futuro. Ela fala teologicamente, ensinando-nos a relação entre a carne eo espírito, entre a lei ea graça, entre obras e fé. Mas, acima de tudo, é profundamente traz o próprio Deus para nós.
    Um poeta anônimo escreveu estas palavras em movimento que captam a maior parte do coração do livro de Romanos:
    O longa e escura da escada Pisei
    Com os pés trêmulos para encontrar meu Deus
    Ganhando um pouco posição a pouco,
    Em seguida, deslizando para trás e perdê-lo.
    Nunca progredindo; esforçando-se ainda
    Com alcance de enfraquecimento e vacilante vontade,
    Sangramento de subir a Deus, enquanto ele
    Serenamente sorriu, me unnoting.
    Então veio um certo tempo, quando eu
    Afrouxou minha espera e caiu assim;
    Desceu para o degrau mais baixo a minha queda,
    Como se eu não tinha subido em tudo.
    Agora, quando eu estava deitado desesperançado,
    Ouça ... uma pisada na escada,
    Na mesma escada onde eu com medo,
    Vacilou e caiu e ficou consternada.
    E eis que, quando a esperança tinha deixado de ser,
    Meu Deus desceu as escadas para mim.

    O Autor

    É impossível entender claramente o livro de Romanos, sem saber algo sobre o seu autor incrível.

    Paulo foi originalmente chamado Saul, depois de o primeiro rei de Israel, e, como seu xará, era da tribo de Benjamim ( Fp 3:5 ), uma cidade próspera ao largo da costa nordeste do Mediterrâneo, na província da Cilícia, localizado no que é a Turquia moderna. Tarso era um centro de aprendizagem e cultura grega, a casa de uma das três universidades mais destacadas no Império Romano. Saul pode ter recebido treinamento lá, assim como em Jerusalém sob o rabino Gamaliel ( At 22:3 ), um ativo valorizado e altamente benéfico. Ele, portanto, tiveram as maiores credenciais possíveis tanto da greco-romana e da sociedade judaica.

    De acordo com o costume judaico, Saul também aprendeu o ofício de seu pai, que foi fazer tendas ( At 18:3. ).

    Foi, provavelmente, enquanto ele estava de volta a Tarso que ele começou a ouvir sobre a nova "seita" que estava enchendo Jerusalém, não só com o seu ensinamento, mas também com os seus convertidos.Como a maioria dos líderes judeus na Palestina, Saul estava profundamente ofendido com a afirmação de Jesus a messianidade e dedicou-se a erradicar a heresia presumido. Ele ainda era um jovem quando ele voltou a Jerusalém, mas devido ao seu zelo e habilidade natural ele logo se tornou um líder na perseguição à igreja. Em vez de seu suavizando o seu coração para o evangelho, o apedrejamento de Estêvão, em primeira endureceu o coração de Saul ainda mais, e ele "começou a devastar a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, ele iria colocá-los na prisão" ( At 8:3 ).

    Não contente com a perseguir os crentes em Jerusalém e Judéia, Saul "foi para o sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "( Atos 9:1-2 ). Saul foi consumido por uma paixão para prender e executar os cristãos, e antes de ir para Damasco, ele tinha perseguido os cristãos em muitas outras "cidades estrangeiras" fora de Israel (ver At 26:11 ).

    Naquela época, Damasco era uma cidade de talvez 150 mil pessoas, incluindo muitos milhares de judeus. Por conseguinte, é possível que os "sinagogas de Damasco" para que Saul referidos poderia ter numerados uma dúzia ou mais. Damasco foi a capital da Síria e foi de 160 km a nordeste de Jerusalém, que exige pelo menos seis dias de tempo de viagem de uma cidade para a outra.
    Mas em seu caminho até lá, assim como "ele se aproximava de Damasco, ... de repente uma luz do céu brilhou em volta dele, e ele caiu no chão, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que você está perseguindo Me '"(? 9: 3-4 ). Em sua defesa perante o rei Agripa muitos anos mais tarde; Paulo relatou que Jesus, em seguida, acrescentou: "É difícil para você chutar os aguilhões" ( At 26:14 ). A aguilhão era uma vara longa, aguçado usada para pastorear gado teimoso como bois. Para manter o movimento animal, ele foi picado no flanco ou logo acima do calcanhar. Na cultura grega a frase "difícil recalcitrar contra os aguilhões" era uma expressão comum usada para indicar oposição à divindade, uma expressão Saul teve, sem dúvida, ouviu muitas vezes enquanto em Tarso. Com essa frase, Jesus estava apontando para Saul que sua perseguição aos cristãos era equivalente a oposição a Deus, exatamente o oposto do que ele pensava que estava fazendo.

    Em medo abjeto Saul respondeu a voz celestial "," Quem és tu, Senhor? E Ele disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" ( At 9:5 )

    Nessa estrada perto de Damasco, Saulo foi maravilhosamente e eternamente transformado. Embora temporariamente cego e tudo, mas sem palavras, durante essa experiência que ele apresentou a sua vida a Cristo.

    É provável que Saulo era tão veementemente empenhados em destruir os seguidores de Jesus que nenhum cristão teria sido capaz de apresentar-lhe o evangelho com sucesso. Só Deus, por intervenção milagrosa, poderia chamar sua atenção. Ele teve que ser totalmente destruída antes que ele iria ouvir a verdade de Deus. Ele foi tão temido pela igreja que até mesmo os apóstolos não falaria com ele quando ele pediu para visitá-los. Eles descobriram que é impossível acreditar que Saulo de Tarso poderia ser um discípulo de Cristo ( At 9:26 ).

    Coerente com o seu zelo natural, tão logo Saul recuperou a visão, foi batizado, e teve algum alimento depois de três dias sem comer ou beber (ver 9: 9 ), "imediatamente ele começou a anunciar Jesus nas sinagogas de Damasco" ( v . 20 ) —as mesmas sinagogas para o qual havia sido dado cartas do sumo sacerdote, permitindo-lhe para prender todos os cristãos que encontrou entre eles! Não é de surpreender que "aqueles ouvi-lo continuou a se surpreender, e diziam 'Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de levá-los presos aos principais sacerdotes ? '"( v. 21 ).

    Por notável iluminação divina, Saul estava imediatamente disponível após a sua conversão não simplesmente para testemunhar o que tinha acontecido com ele, mas para defender o evangelho de maneira tão poderosa que ele confundiu todo judeu descrente que discutiu com ele ", provando que Jesus é o Cristo" ( v 22 ).

    Ele foi tão bem sucedida na proclamação do evangelho que em breve seus antigos cúmplices, junto com outros judeus incrédulos em Damasco, planejava matá-lo. Em sua determinação de exterminar esse traidor de sua causa, que contou com o apoio político e militar do "ethnarch sob Aretas o rei" ( 2Co 11:32 ). "Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo E eles também estavam observando as portas de dia e de noite para que pudessem condená-lo à morte;. Os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no através de uma abertura na parede, reduzindo-o em um grande cesto "( Atos 9:24-25 ).

    Como o próprio Paulo explica em sua carta aos Gálatas, foi neste momento que ele foi para a Arábia, passando três anos, (ver Gal. 1: 17-18 ). Provavelmente foi lá que o apóstolo aprendeu muito e recebeu revelação direta do Senhor. Como ele havia testemunhado anteriormente em Gálatas, o evangelho que ele pregava "não estava de acordo com o homem porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado, mas eu recebi através de uma revelação de Jesus Cristo." ( 1: 11-12 ).

    Depois que o treinamento "seminário divina" em Nabatean Saudita, Saul voltou para Damasco por um breve tempo ( Gl 1:17 ). É possível que ele estava em sua segunda visita que o ethnarch sob o rei Aretas tornou-se envolvido, talvez porque Saul havia despertado a ira real pela pregação do evangelho, enquanto em Saudita, que estava sob o controle do monarca. Se assim for, Saul escapou de Damasco pela segunda vez, desta vez por ser reduzido através da parede de um cesto (ver 2Co 11:33. ).

    Só após este período de três anos fez Saul ir a Jerusalém e conhecer os outros apóstolos. Por intercessão de confiança e gracioso de Barnabé ( At 9:27 ), os apóstolos finalmente reconheceu Saul como um verdadeiro crente e aceito-o à comunhão.

    A cronologia exata deste período na vida de Saul não pode ser determinado, mas ele passou 15 dias em Jerusalém com Pedro ( Gl 1:18 ), momento em que ele pode ou não ter comunicado com os outros apóstolos. Ele logo começou a pregar e ensinar lá e era tão forte em "discutir com os judeus helenistas" que "eles estavam tentando matá-lo. Mas, quando os irmãos souberam disso, levaram-no até Cesaréia e enviado a Tarso ", sua cidade natal ( Atos 9:29-30 ). Ele provavelmente fundaram igrejas em Tarso e em outros lugares da Cilícia, e sabemos que o Senhor usou-lo mais tarde para fortalecer as igrejas daquela área ( At 15:41 ).

    Depois de Barnabé foi enviado pela igreja de Jerusalém para organizar a igreja de Antioquia da Síria, ele ministrou lá por um período de tempo e, então, decidiu recorrer a ajuda de Saul. Depois de pesquisar a Saul em Tarso, Barnabas "levou-o para Antioquia. E sucedeu que, durante um ano inteiro reuniram-se com a igreja, e ensinaram um número considerável." Foi durante este tempo em Antioquia, no âmbito do Ministério conjunta de Saulo e Barnabé, que "os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez" ( Atos 11:22-26 ).

    Quando a fome mundial previsto por Agabus ocorreu, a igreja de Antioquia recebeu contribuições de seus membros para o alívio dos crentes na Judéia, que estavam em necessidade especial. A oferta foi enviado "a cargo de Barnabé e Saulo para os anciãos" em Jerusalém ( Atos 11:28-30 ).

    Como a igreja em Antioquia cresceu, outros profetas e mestres foram levantados, e, eventualmente, o Espírito Santo instruiu os líderes: "Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado."Então, depois que jejuaram, oraram e impuseram as mãos sobre eles, os despediram "( 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3 ). Foi nessa altura que Paulo, ainda chamado Saul, começou seu ministério único como o apóstolo dos gentios.

    O local ea hora da Redação

    Paulo fez três viagens missionárias extensas, relatadas em 13 4:44-21:17'>Atos 13:4-21: 17 , e em seguida uma última viagem a Roma para ser ouvido antes de César ( 27: 1-28: 16 ). Na terceira jornada, ele foi uma terceira vez para Corinto, uma cidade portuária próspera, mas ímpio na província da Acaia, no que é hoje o sul da Grécia. Provavelmente foi durante essa estada em Corinto para coletar outra oferta para os crentes necessitados na Palestina ( Rm 15:26 ) que Paulo escreveu a carta à igreja de Roma.

    Um exame cuidadoso por outros comentaristas organizou os dados cronológicos fornecidos no Livro de Atos e da própria epístola para definir o tempo no início da primavera de AD 58, pouco antes de Paulo partiu para Jerusalém ( Rm 15:25 ) para chegar antes de Pentecostes ( At 20:16 ).

    O Propósito

    Paulo menciona várias Propositos para escrever o livro de Romanos. Primeiro de tudo, ele queria visitar a igreja em Roma, em numerosas ocasiões, mas, até agora, tinham sido impedidos ( Rm 1:13 ). Ele queria ir para lá, ele explicou, "a fim de que eu possa comunicar algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecida" ( v 11 ). Ao contrário da doutrina da Igreja Católica Romana, a Igreja de Roma não foi estabelecida por Pedro ou qualquer outro apóstolo. Paulo deixa claro no final da carta que ele estava determinado a não "edificando sobre alicerce de outro homem" ( 15:20 ), ou seja, não para instruir e liderar uma congregação que tinha sido fundada por um outro líder cristão apóstolo ou outro.

    É provável a igreja em Roma tinha sido fundada por um grupo de cristãos judeus que veio lá da Judéia. É possível que tivesse havido cristãos em Roma, durante muitos anos, converte entre os "visitantes de Roma, tanto judeus como prosélitos" no dia de Pentecostes ( At 2:10 ) que testemunharam a descida do Espírito Santo, ouviram os apóstolos falar em suas próprias línguas nativas, e então escutei poderoso sermão de Pedro. Se assim for, eles teriam sido entre os três mil almas que acreditaram e foram batizadas naquele dia ( v. 41 ).

    Em qualquer caso, embora fossem um grupo dedicado e fiel, e viveu no coração estratégico do Império Romano, os crentes na cidade de Roma não tinha tido o benefício de pregação ou ensino apostólico.Foi que a deficiência de que Paulo queria remediar, visitando com eles por um período de instrução e encorajamento.

    Paulo também queria fazer trabalho evangelístico lá, sugerido por seu dizendo que ele ansiosamente desejado "para pregar o evangelho também a vós que estais em Roma" ( Rm 1:15 ).

    Além dessas razões, Paulo queria visitar a igreja de Roma para o seu próprio bem, que "eu seja consolado em conjunto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, a vós ea mim" (01:12 ) . Ele queria ir para lá, não só por causa de Cristo, mas também para o bem da igreja, por causa dos perdidos, e para seu próprio bem.

    Ele desejava conhecer os crentes em Roma e de tê-los conhecê-lo. Primeiro de tudo, ele queria que eles soubessem o que eles pudessem orar por ele. Embora a maioria deles eram estrangeiros, ele implorou perto do final de sua carta: "Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus, ... para que eu possa vir a vós com alegria, pela vontade de Deus e encontrar refrescante descanso na sua empresa "( 15:30 , 32 ).

    Talvez ele também queria que eles conhecê-lo, de modo que, após a sua estadia em Roma, eles estariam dispostos a ajudar a fornecer os recursos necessários para a sua viagem para a Espanha, onde ele esperava para ministrar em um momento posterior ( 15:28 ) .

    A carta de Paulo à igreja de Roma era, entre outras coisas, uma introdução de si mesmo como um apóstolo. Ele claramente estabelecido o evangelho que ele pregava e ensinava, de modo que os crentes em Roma teria total confiança em sua autoridade. Ele escreveu um tratado monumental para estabelecer-os na verdade e para mostrar que ele era de fato um verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo.

    Quando ele finalmente chegou a Roma foi à custa do governo romano, devido à sua insistência de que, como cidadão romano, ele ser julgado diante de César sobre as acusações feitas contra ele pelos príncipes dos sacerdotes e outros líderes judeus em Jerusalém ( At 25:2 ). Seu ministério em Roma foi, portanto, como um prisioneiro, e foi durante essa prisão que ele escreveu a carta aos Filipenses, no qual ele enviou saudações de "casa de César" ( Fp 4:22 ). Foi também provavelmente a partir de Roma que Paulo escreveu Efésios ( Ef 3:1 ), Colossenses ( Cl 4:10 ), e Filemon ( Filemon 1. ).

    O triunfo espetacular do evangelho durante e através do ministério de Paulo é impossível avaliar, mas que o homem incrível foi energizada e usado pelo Espírito de Deus para realizar coisas muito além do que podemos imaginar. Historiadores estimam que até o fim do período apostólico havia meio milhão de cristãos! Só Deus sabe quantos desses foram trazidos para o Senhor, direta ou indiretamente pelos esforços de Paulo. Através dos séculos o Senhor continuou a utilizar os escritos inspirados pelo Espírito de que apóstolo para ganhar os perdidos e edificar, fortalecer, encorajar e incontáveis ​​milhões corretas de crentes. Ele havia sido separado por Deus desde o ventre de sua mãe, a fim de que ele "poderia pregar [Cristo] entre os gentios" ( Gal. 1: 15-16 ).

    Personagem de Paulo

    Fisicamente, Paulo não era atraente (ver, por exemplo, 2Co 10:10. ; . Gl 4:14 ). Ele foi descrito como sendo de pequena estatura e com cicatrizes no rosto e corpo de seus muitos espancamentos e apedrejamentos. Seja qual for a sua aparência física pode ter sido, em estatura espiritual e magnificência Paulo é certamente insuperável entre os servos de Deus.

    Paulo tinha características pessoais que o fizeram utilizável por Deus. Obviamente, ele possuía uma mente bíblica. Ele estava absolutamente saturada com a Palavra de Deus, que em sua época era o que hoje chamamos o Antigo Testamento. Seu grande intelecto era continuamente imersos nas Escrituras Hebraicas, sendo constantemente instruído por revelação anterior do próprio Deus e Sua vontade.

    No livro de Romanos, por exemplo, Paulo fala com grande competência sobre Abraão. Ele entendeu a relação entre graça e da lei e entre a carne eo espírito. Ao ensinar sobre essas verdades, ele baseia-se os escritos de Moisés, Oséias 1saías, Davi, e outros. Dos livros da lei, ele demonstra familiaridade especial com Gênesis, Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Ele cita Jeremias e Malaquias, e faz alusão a Daniel.Ele cita Joel 2 e Nahum 1 e refere-se a I Samuel, I Reis, e Ezequiel 37 . Seus pensamentos e ensino cruzam continuamente com o Antigo Testamento, talvez dominantemente com Isaías, cujas profecias claramente que ele tinha dominado.

    Citando Is 28:16 , ele declara: "como está escrito: Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nele crê não será decepcionado '" ( Rm 9:33 ). Alguns versos depois, ele cita Is 52:71Rs 19:10 : "Você não sabe o que a Escritura diz na passagem sobre Elias?" ( v 2 ). Duas vezes mais nesse capítulo ele apela para passagens da Escritura não especificadas para reforçar o que ele diz, introduzindo cada citação com: "Assim como está escrito:" ( vv 8. , 26 ; cf. Dt 29:4 ). Ao longo da carta, ele continua a apelar para a autoridade das escrituras (por exemplo, 12:19 ; 14:11 ; 15: 3 ).

    O pensamento bíblico de Paulo foi combinado com um sentido de missão que não seria desviado ou distraído determinado e resoluto. Se derrotado, ele continuou a ministra, e se preso, ele iria começar uma reunião evangelística ( Atos 16:22-25 ). Se apedrejado e deixado para morrer por causa da sua pregação, Deus iria ressuscitá-lo e ele iria seguir o seu caminho ( 14: 19-20 ). Quando um ouvinte cansado caiu de uma janela e morreu enquanto Paulo estava pregando tarde da noite, o apóstolo saiu e ressuscitou dentre os mortos e, em seguida, continuou a sua mensagem ( 20: 9-12 ).

    Paulo atravessado a maior parte do Império Romano de seu tempo, de Jerusalém a Roma e de Cesaréia de Filipe da Macedônia. Ele era um construtor de fundação, incansavelmente declarar o evangelho com convicção por cerca de vinte anos. Enquanto reconfortante e alertando os anciãos de Éfeso, que vieram a Mileto para encontrá-lo, Paulo disse: "O Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações mim. Mas eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( Atos 20:23-24 ).

    Escrevendo à igreja de Corinto, ele disse: "Eu estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" ( 1Co 9:16. ). Em carta posterior a essa mesma igreja que ele escreveu,

    Eu [sou] em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas. ( 2 Cor. 11: 23-28 )

    O apóstolo tinha experimentado todas essas coisas e muito mais, antes que ele escreveu o livro de Romanos. Ele admoestou seu jovem protegido, Timoteo, a "sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." Ele então passou a dizer de si mesmo: "Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" ( 2 Tim. 4: 5-7 ).

    Embora comprometido com a verdade e missão, ele também tinha um imenso ardor sentido, do amor de Deus que permeava tudo o que ele fez, disse e escreveu. O grande apóstolo não pode ser entendida para além de seu profundo amor por Deus, seu amor por irmãos crentes, e seu amor para a humanidade descrente, especialmente seus companheiros judeus. Ele tinha um tal amor permanente para Israel e ansiava tão profundamente para a sua salvação que ele poderia dizer com sinceridade perfeita, "Eu não poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne" ( Rm 9:3. , Rm 8:37 ). Como mencionado anteriormente, quase no fim da carta ele exorta os seus leitores: "Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus" ( 15 : 30 ).

    Como deve ser com cada crente, Paulo estava totalmente sob o controle do amor de Cristo (ver 2Co 5:14 ). Enquanto mais e mais compreendido e experimentado o amor de Deus, ele mais e mais amado a Deus em troca.

    Acima de tudo, no entanto, Paulo viveu e trabalhou para glorificar a Deus. Do Senhor, ele escreveu: "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas A ele seja a glória para sempre Amém.." ( Rm 11:36. ; conforme também 1Co 10:31 ). Ele advertiu seus leitores a ter o mesmo desejo e propósito: "Com uma só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 15: 6 ). Como o apóstolo escolhido especialmente para os gentios, seu grande desejo era para eles "para glorificar a Deus pela sua misericórdia" ( 15: 9 ). As palavras de encerramento, com efeito, dedicar a epístola "ao único Deus, através de Jesus Cristo", a quem vai "seja a glória para sempre" ( 16:27 ).

    Como Donald Grey Barnhouse observou: "Paulo nunca poderia esquecer do poço a partir do qual ele havia sido cavado" ( ruína do homem: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], p. 8). Ele sempre manteve uma perspectiva realista e humilde sobre seu trabalho e sobre si mesmo.

    Paulo foi tão totalmente dedicado a Jesus Cristo, para que ele pudesse admoestar seus leitores com confiança, mas com perfeita humildade: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" ( 1Co 11:1 ) e "Irmãos, sede meus imitadores" ( Fp 3:17. ; cf. Atos 20:18-24 ; 2 Ts 3: 7-9. ).

    Todo pregador que tem proclamado o evangelho desde o primeiro dia de Paulo dependeu de ensino daquele apóstolo para seu material. Os treze Novo Testamento livros escritos por ele são o legado desse grande homem, através da inspiração do Espírito Santo.


    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32

    1. A Boa Nova de Deus — parte 1 (Rm 1:1). O homem caiu pela mesma obstinação, quando Adão e Eva afirmou seu próprio entendimento sobre o certo eo errado acima instrução clara de Deus (Gn 2:16-17; 3: 1-7).

    Por natureza, o homem é egoísta e inclinado a ter o seu próprio caminho. Ele vai empurrar seu egoísmo, tanto quanto as circunstâncias e a tolerância da sociedade permitirá. Quando a auto-vontade é desenfreada, o homem consome tudo e todos ao seu redor em uma busca insaciável de agradar a si mesmo. Quando os amigos, colegas de trabalho, ou um cônjuge deixa de fornecer o que se quer, eles são descartados como um velho par de sapatos. Grande parte da sociedade ocidental moderna tem sido tão imbuído do decoro da auto-estima e auto-vontade que praticamente todos os desejos que veio a ser considerado um direito.
    O objetivo final em muitas vidas, hoje, é pouco mais do que auto-satisfação perpétua. Cada objeto, cada ideia, cada circunstância, e cada pessoa é vista à luz do que ele pode contribuir para os próprios propósitos e bem-estar. Luxúria para a riqueza, bens, fama, posição dominante, popularidade e satisfação física leva as pessoas a perverter tudo o que possuem e todos que sabem. Emprego tornou-se nada mais do que um mal necessário para financiar uma de indulgências. Como é frequentemente observado, há o perigo constante de amar as coisas e usar as pessoas ao invés de amar as pessoas e usar as coisas.Quando essa tentação é sucumbiu a, as relações pessoais estáveis ​​e fiéis se tornar impossível. Uma pessoa envolvida em auto-vontade e auto-realização torna-se cada vez menos capazes de amar, porque, como seu desejo de possuir cresce, seu desejo de dar cernelha. E quando ele perde abnegação para o egoísmo, ele perde a fonte da verdadeira alegria.
    Ganância egoísta afasta progressivamente uma pessoa de todos os outros, incluindo aqueles que estão mais próximos e queridos. O resultado final é a solidão e desespero. Tudo o que se desejava logo cede à lei dos rendimentos decrescentes, e quanto mais se tem dele o que menos satisfaz.
    Em segundo lugar, o pecado produz culpa, outra forma de más notícias. Não importa o quão convincente se tenta justificar o egoísmo, o seu abuso inevitável das coisas e das outras pessoas não podem escapar gerando culpa.
    Como a dor física, a culpa é um dado por Deus aviso de que algo está errado e precisa ser corrigido. Quando a culpa é ignorada ou suprimida, que continua a crescer e intensificar e com ele vem a ansiedade, medo, insônia, e inúmeras outras aflições espirituais e físicas. Muitas pessoas tentam superar essas aflições, mascarando-os com posses, dinheiro, álcool, drogas, sexo, viagens e psicanálise. Eles tentam amenizar sua culpa pela sociedade culpando, os pais, a infância de privações, meio ambiente, códigos morais restritivas, e até mesmo o próprio Deus. Mas a noção de irresponsável de culpar outras pessoas e as coisas só agrava a culpa e aumenta as aflições que o acompanham.

    Em terceiro lugar, o pecado produz falta de sentido, ainda uma outra forma de má notícia e que é endêmica para os tempos modernos. Preso em seu próprio egoísmo, a pessoa auto-indulgente não tem senso de propósito ou significado. A vida se torna um ciclo interminável de tentar preencher um vazio que não pode ser preenchido. O resultado é futilidade e desespero. Para perguntas como: "Por que estou aqui? Qual é o sentido da vida? Que é a verdade?" ele não encontra respostas do mundo, mas as mentiras de Satanás, que é o autor de mentiras e príncipe do atual sistema mundial (conforme Jo 8:44; 2Co 4:42Co 4:4). Ele trouxe a boa notícia de que em Cristo o pecado pode ser perdoado, o egoísmo pode ser superada, a culpa pode ser removida, a ansiedade pode ser aliviada, e da vida pode realmente ter esperança e glória eterna.

    Em sua carta de Romanos, Paulo fala da boa notícia, em muitos aspectos, em cada sentido enfatizando uma beleza única faceta de uma jóia espiritual. Ele a chama de uma boa notícia abençoada, a boa notícia da salvação, a boa notícia de Jesus Cristo, a boa notícia do Filho de Deus, e as boas novas da graça de Deus. A carta começa (1:
    1) e termina (16: 25-26), com a boa notícia.
    Todo o impulso dos dezesseis capítulos de Romanos é destilado em sete primeiros versos. O apóstolo aparentemente era tão feliz por sua mensagem de boas notícias que ele não podia esperar para introduzir seus leitores a essência do que ele tinha a dizer. Ele explodiu em-lo imediatamente.

    Em Romanos 1:1-7 Paulo desdobra sete aspectos das boas novas de Jesus Cristo. Ele primeiro se identifica como o pregador das boas novas (v. 1), que será discutido no presente capítulo. Em seguida, ele fala da promessa (v. 2), a Pessoa (vv. 3-4), a disposição (v. 5 um ), a proclamação (v. 5 b ), a Proposito (5 v. c ), e os privilégios da boa notícia (vv. 6-7).

    O Pregador da Boa Nova

    Paulo, um servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, (1: 1)

    Deus chamou um homem único a ser o principal porta-voz da Sua gloriosa boa notícia. Paulo foi o orador principal de Deus, por assim dizer, para anunciar o evangelho. Um homem singularmente talentoso, ele foi dado "compreensão do mistério de Cristo" divina (Ef 3:4.).

    Essa prática reflete a essência do uso de Paulo do termo doulos em Rm 1:1; Nu 12:7)., Assim como Davi (2Sm 7:5). Em todos esses casos, e em muitos mais no Antigo Testamento, o termo servo carrega a idéia de nobreza humilde e honra. Mas, como já foi referido, a palavra hebraica ( 'ebed ) atrás servo também foi usado de bond-escravos.

    À luz da verdadeira humildade de Paulo e sua considerando-se o principal dos pecadores (1Tm 1:15), é certo que ele não estava arrogando para si o título reverenciado e nobre de servo do Senhor, como usado nas citações acima. Considerava-se de Cristo servo , no sentido mais despretensioso.

    Há, é claro, uma honra e dignidade ligado a todos os verdadeiros servos de Deus, até mesmo os mais aparentemente insignificante, e Paulo estava muito consciente da dignidade imerecida mas real Deus confere àqueles que pertencem a Ele. No entanto, ele estava constantemente ciente também de que a dignidade e honrar a Deus dá aos Seus filhos são puramente de graça, que em si mesmos cristãos ainda são pecadores, depravado, e quem não merece. Ele escreveu à igreja de Corinto: "O que é Apolo E o que é Paulo Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um?" (1Co 3:5). Mas ele continuamente enfatizou que tais posições de honra são as disposições da graça de Deus.

    Autoridade de Paulo como um apóstolo

    chamado como apóstolo, (1: 1b)

    Paulo próxima estabelece a autoridade do seu ministério, com base em seu ser chamado como apóstolo. Talvez uma prestação melhor seria "um chamado para ser apóstolo," que aponta mais claramente o fato de que a sua posição como um apóstolo não era de seu próprio fazer. Ele não se voluntariar para esse cargo, ele nem foi eleito por companheiros crentes. Ele foi divinamente chamado pelo próprio Senhor Jesus Cristo.

    Enquanto Paulo, então chamado Saul, ainda estava cego de seu encontro milagroso com Jesus no caminho de Damasco, o Senhor disse a Ananias sobre Paulo: "Ele é um instrumento escolhido de Mine, para levar o meu nome perante os gentios e reis, e os filhos de Israel "(At 9:15). Em veicular a mensagem para Paulo, Ananias disse: "O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Para você será uma testemunha para com todos homens do que tens visto e ouvido "(Atos 22:14-15). Paulo mais tarde deu a revelação adicional que Cristo já havia dado essa mensagem diretamente a ele, dizendo:

    Levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e uma herança entre os que são santificados pela fé em mim. (Atos 26:16-18)

    Paulo disse aos coríntios: "Eu estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16.). Deus lhe tinha dado uma tarefa que ele nunca tinha sonhado e nunca tinha pedido, e ele sabia que ele estaria em sérios apuros se ele não fosse obediente à sua missão divina.

    Paulo era "um apóstolo (não enviado de homens, nem por intermédio de homem, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)" (Gl 1:1). Em seu sentido mais amplo, apóstolopode se referir a todos os crentes, porque cada crente é enviado ao mundo como uma testemunha de Cristo. Mas o termo é usado principalmente como um título específico e exclusivo para os treze homens (os Doze, com Matthias substituir Judas, e Paulo) que Cristo escolheu pessoalmente e comissionados para proclamar com autoridade o evangelho e levar a igreja primitiva.

    Os treze apóstolos não só foram todos chamados diretamente por Jesus, mas todos foram testemunhas da Sua ressurreição, Paulo de terem encontrado o na estrada de Damasco depois de Sua ascensão. Esses treze apóstolos receberam revelação direta da Palavra de Deus para proclamar com autoridade, o dom da cura, e o poder de expulsar os demônios (Mt 10:1). Seus ensinamentos tornou-se o fundamento da igreja (Ef 2:20), e sua autoridade estendido para além dos organismos locais de crentes para o mundo inteiro acreditar.

    Embora os apóstolos eram "os-enviados" de uma forma única, cada pessoa que fala por Deus devem ser chamados e enviados por Ele. Há muitas pessoas pregando, ensinando, e presumindo a profetizar em nome de Cristo, a quem Cristo claramente não enviou. Eles, obviamente, não têm unção de Deus, pois seus ensinamentos e de vida não coaduna com a Palavra de Deus.

    Os falsos profetas sempre atormentado povo de Deus. Eles corrompido antigo Israel, eles têm corrompido a igreja através de todos os séculos de sua existência, e eles continuam a corromper a igreja hoje.Através de Jeremias, o Senhor disse de tais impostores, "Eu não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não falei para eles, mas eles profetizaram" (Jr 23:21).

    Alguns líderes religiosos não só não dão nenhuma evidência de ser chamado por Deus para pregar e ensinar em Seu nome, mas ainda dão pouca evidência de salvação. Em seu livro O Pastor Reformado,pastor puritano do século XVII, Richard Baxter dedica uma centena de páginas para pregadores do evangelho de aviso para ter certeza antes de tudo de que eles estão verdadeiramente redimidos e segundo que foram chamados por Deus para Seu ministério.

    Poder de Paulo em ser separado para o Evangelho

    separado para o evangelho de Deus, (1: 1-C)

    Porque Paulo foi chamado e enviado por Deus como um apóstolo, toda a sua vida foi separado no serviço do Senhor. Mesmo uma pessoa que foi chamado por Deus para um tipo especial ou local de serviço não pode ser eficaz se não for também separados para Deus para o evangelho de Deus.

    Em todo o Antigo Testamento, Deus previu a criação além de Seu povo escolhido. Para toda a nação Ele declarou: "Está a ser santos para mim, porque eu, o Senhor, sou santo, e eu os separei dos povos, para ser Mine" (Lv 20:26.). Pouco antes de Ele libertou seu povo do exército de Faraó, o Senhor ordenou: "Você deve se dedicar ao Senhor a primeira prole de cada útero, ea primeira cria de todos os animais que você possui; os machos pertencem ao Senhor" (Ex 13:12). Os levitas foram separados como a tribo sacerdotal (Num. 8: 11-14).

    Na versão Septuaginta (grego) de passagens acima de Êxodo, Números e Levítico, as palavras traduzidas "presente", "levantar-se", e "separado" são todas as formas de aphorizō , o termo Paulo usado para o seu ser conjunto apart. Ele é usado de ajuste separado para Deus, o primogênito, de oferecer a Deus primeiros frutos, de consagrar a Deus os levitas, e de separação de Israel a Deus de outros povos. Não deveria haver nenhuma miscigenação do povo escolhido com as nações dos gentios ou do sagrado com o profano e comum.

    O termo aramaico fariseu pode compartilhar uma raiz comum com aphorizō e carrega a mesma idéia de separação. Os fariseus, porém, não foram separados por Deus ou de acordo com os padrões de Deus, mas tinha um pouco se diferenciam de acordo com os padrões de suas próprias tradições (conforme Mt 23:1, Mt 23:2).

    Embora o próprio Paulo havia sido o mais ardente dos fariseus auto-nomeados, ele agora estava separado divinamente, não humanamente. Deus revelou-lhe que ele havia sido separado pela graça de Deus já desde o ventre de sua mãe (Gl 1:15). Quando ele e Barnabé foram separados e comissionados para o trabalho missionário pela igreja de Antioquia, foi sobre a instrução direta do Espírito Santo (At 13:2). Ele também pode ter sido tentados a ter vergonha do evangelho e de Paulo, como sugerido no Paulo do que lhe dizia: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade "(2Tm 2:15).

    Talvez porque Timoteo ficou distraído de seu principal trabalho de pregação e ensino da Palavra e tinha se envolvido em disputas infrutíferas com incrédulos ou crentes imaturos, Paulo admoestou-o ainda mais, dizendo: "Evite tagarelice mundana e vazia, por isso vai levar a uma maior impiedade" (2:16). É até possível que Timóteo estava em perigo de cair em alguma forma de comportamento imoral, o que levou Paulo para avisar: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro "(02:22).
    Apesar Timoteo da vocação e da formação notável, Paulo temia que seu jovem discípulo era capaz de voltar a cair algumas maneiras mundanas. Como muitos cristãos, ele descobriu que a vida pode parecer mais fácil e menos problemático quando compromissos são feitos. Paulo teve de lembrar-lhe que ele foi separado por Deus para a obra de Deus e para mais ninguém e por nada mais.
    O termo euangelion ( Evangelho ) é utilizado cerca de sessenta vezes nesta epístola. William Tyndale definiu-o como "boas novas" ( doutrinais Treatises e apresentações em diferentes partes das Escrituras Sagradas por William Tyndale, Henry Walter, ed. [Cambridge: University Press, 1848], p. 484). É a boa notícia de que Deus vai nos livrar do nosso pecado egoísta, livra-nos da nossa carga de culpa, e dar sentido à vida e torná-lo abundante.

    A coisa mais importante sobre o evangelho é que é de Deus. Paulo deixa isso claro na primeira frase de sua epístola, a fim de que seus leitores não têm confusão em relação a boa notícia específica sobre o qual ele estava falando. Euangelion foi um termo comum usado no culto de adoração ao imperador que era comum nos dias de Paulo. Muitos dos Césares reivindicou divindade para si e exigiu adoração de todas as pessoas do império, livre ou escravo, rico ou pobre, famoso ou desconhecido. Eventos favoráveis ​​relativas ao imperador foram proclamadas aos cidadãos como "boa notícia". O arauto da cidade estaria na praça da aldeia e gritar: "Boas notícias! A esposa do imperador deu à luz um filho", ou, "Boas notícias! Herdeiro do imperador veio de idade", ou, "Boas notícias! A nova imperador tenha aderido ao trono. "

    Especialmente porque ele foi escrito para crentes na capital romana, Paulo queria ter certeza de que seus leitores entenderam que a boa notícia, ele proclamou era de uma ordem totalmente diferente do que as proclamações triviais e vãs sobre os imperadores. O fato de que era de Deus significava que Deus era a fonte do mesmo. Não foi uma boa notícia do homem, mas as boas novas de Deus para o homem.

    Não se pode deixar de se perguntar por que Deus quis se rebaixar a trazer boas notícias para um mundo que rejeita e despreza-Lo. Ninguém merece ouvi-lo, muito menos para ser salvo por ele.
    O pregador expositivo observou Donald Grey Barnhouse disse a lenda fascinante de um jovem francês que foi muito amado por sua mãe, mas no início do sexo caiu na imoralidade. Ele era muito apaixonado por uma mulher sem escrúpulos, que conseguiu ganhar a sua devoção total. Quando a mãe tentou chamar seu filho para longe da associação perversa e degradados, a outra mulher ficou furioso. Ela criticou o jovem, acusando-o de não amá-la verdadeiramente e insistindo que ele demonstrar o seu compromisso com ela por se livrar de sua mãe. O homem resistiu até que uma noite, quando, em um bêbado, ele foi convencido a realizar a demanda hediondo. De acordo com a história, o homem saiu correndo da sala para a casa de sua mãe por perto, brutalmente matou, e até mesmo cortar o coração dela para levar para seu companheiro vil como prova de sua maldade. Mas, como ele correu em em sua loucura insana, ele tropeçou e caiu, sobre a qual o coração sangrando disse ter clamou: "Meu filho, você está machucada?"Dr. Barnhouse, comentou: "Essa é a maneira que Deus ama" ( do homem Ruin: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], pp 21-22.).

    O próprio Paulo era a prova viva de grande amor e misericórdia de Deus. Embora tivesse oposição Cristo e perseguia a igreja, Deus o havia principal porta-voz da Igreja feita. Ele poderia imaginar nenhum papel maior do que ser consagrado a Deus para a proclamação de Seu evangelho, as boas novas da salvação em Cristo. Talvez essa seja uma razão pela qual ele foi tão eficaz. Quem sabia melhor do que Paulo o quão bom a boa notícia realmente era?

    2. A Boa Nova de Deus — parte 2 ( Romanos 1:2-4 )

    Ele, que antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor, ( 1: 2-4 )

    Depois de se apresentar como o pregador do evangelho de Deus ( v. 1 ), Paulo, em seguida, fala da promessa ( v. 2 ) e a Pessoa ( vv. 3-4 ), da boa notícia.

    A promessa da Boa Nova

    Ele, que antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras, ( 1: 2 )

    O evangelho, que se originou com Deus, não era uma reflexão tardia divina, nem foi ensinado pela primeira vez no Novo Testamento. Ele não reflete uma mudança tardia no plano de Deus ou de uma revisão de sua estratégia. Foi prometido por Deus de antemão pelos seus profetas nas santas Escrituras, isto é, no que hoje chamamos de Antigo Testamento.

    Talvez especialmente por causa de seus críticos judeus, Paulo enfatiza, no início da epístola que a boa notícia não se originou com ele ou até mesmo com o ministério terreno de Jesus. Ele foi frequentemente acusado de pregar e ensinar contra Moisés e de proclamar a mensagem revolucionária inédito no judaísmo antigo (cf. At 21:20 ss.). Mas aqui ele deixa claro que a boa notícia que ele ensina é realmente notícia velha do hebraico Escrituras agora cumprida e concluída em Jesus Cristo.

    Uso de Paulo profetas refere-se aos escritores do Antigo Testamento, em geral, os quais eram porta-vozes de Deus, que é o significado básico de profetas . Moisés, por exemplo, foi o grande legislador, mas ele também se considerava um profeta ( Dt 18:15 ). A referência de Paulo para as Sagradas Escrituras foi, provavelmente, para contrastar a divinamente inspirados Antigo Testamento a partir dos muitos escritos rabínicos, que em sua época foram estudados e seguidos mais zelosa que era Escritura. Em outras palavras, embora os escritos rabínicos disse pouco ou nada sobre o evangelho de Deus, as Sagradas Escrituras tinha muito a dizer sobre isso. Eles não se originou com os homens ou refletir o pensamento dos homens, mas eram a Palavra divinamente revelado de Deus vivo.

    A maioria dos judeus daquela época estavam tão acostumados a olhar para rabínica tradição de orientação religiosa que as Sagradas Escrituras foram encarados mais como uma relíquia sagrada que como a fonte da verdade. Mesmo depois de seus três anos de ensino intenso, Jesus teve de repreender alguns dos seus próprios discípulos por não entender e acreditar no que as Escrituras ensinou sobre Ele. Antes que Ele revelou sua identidade aos dois discípulos no caminho de Emaús, Ele lhes disse: "homens e tardos de coração ó tolo para acreditar em tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). E como Ele começou a ensiná-los sobre sua morte e ressurreição, Ele expôs as Escrituras ( v. 27 , cf. v. 32 ).

    Foi um judaísmo tradicional defeituoso que foi revolucionário, originou-homem, homem-centrado, e que foi não fundamentada em Sagradas Escrituras. E foram os proponentes de que a perversão feita pelo homem do judaísmo que se opuseram mais fortemente Jesus. Ele denunciou a devoção religiosa dos escribas e fariseus como sendo hipocrisia em vez de piedade e sua teologia como sendo a falsa tradição dos homens, em vez de a verdade revelada de Deus.

    As frases "Vocês ouviram o que foi dito" e "Vocês ouviram o que os antigos disseram" que Jesus frequentemente utilizados no Sermão da Montanha ( Mt 5:21 , Mt 5:27 , Mt 5:33 , Mt 5:38 , Mt 5:43 ) não se referiu com o Antigo Testamento, mas as tradições rabínicas que contradiziam e invalidou o Antigo Testamento ( Mt 15:6. ). Pedro também acentuou esta mesma verdade em sua primeira carta:

    Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação; procura conhecer o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir. Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar. ( 1 Pe 1: 10-12. )

    Os profetas falaram geral da nova aliança antecipada (cf. Jer 31: 31-34. ; Ez 36:25-27. ), bem como especificamente do Messias que traria essa aliança (cf. . Is 7:18 ; Is 9:6 ; 53: 1-12 ).

    A Pessoa da Boa Nova

    acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor, ( 1: 3— 4 )

    Ambos os versos enfatizam a filiação divina de Cristo. Há um grande mistério no conceito de Jesus como de Deus Filho . Embora Ele é o próprio Deus e Senhor, Ele é ainda o Filho de Deus. Porque a Escritura ensina claramente essas duas verdades, a questão tem a ver não com o fato de Ele é o Filho de Deus , mas em que sentido ele é de Deus Filho.

    Claramente em sua humanidade Jesus foi nascido de um descendente de Davi segundo a carne . Tanto Maria ( Lc 3:23 , Lc 3:31 ), a mãe natural, e José (Jesus Mt 1:6 ; Lc 1:27 ), Jesus 'pai legal, eram descendentes de Davi.

    A fim de cumprir a profecia (ver, por exemplo, 2 Sam 7:12-13. ; Sl 89:3-4. , Sl 89:19 , Sl 89:24 ; Is. 11: 1-5 ; Jer. 23: 5-6 ), o Messias Tinha que ser um descendente de Davi . Jesus cumpriu essas previsões messiânicas, assim como Ele cumpriu todos os outros. À medida que o descendente de Davi, Jesus herdou o direito de restaurar e governar o reino de Davi, o reino prometido que seria sem fim ( Is 9:7. ). Ele, assim, tornou-se o sumo sacerdote perfeito, inteiramente Deus mas também totalmente homem, a fim de que Ele (pode "compadecer-se das nossas fraquezas, ... aquele que foi ele tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" ( He 4:15. ).

    Até mesmo a história secular está repleta de relatos de vida e obra de Jesus. Escrever sobre AD 114, o antigo historiador romano Tácito relatou que Jesus foi o fundador da religião cristã e que Ele foi condenado à morte por Pôncio Pilatos durante o reinado do imperador Tibério ( Anais 15,44). Plínio, o Jovem escreveu uma carta ao imperador Trajano sobre o assunto de Jesus Cristo e seus seguidores (Cartas 10,96-97). Jesus sequer é mencionado no Talmud babilônico judaica ( Sinédrio 43 um , Abodah Zera 16 b -17 um ).

    Escrevendo no D.C 90, antes de o apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse, o historiador judeu Flávio Josefo familiarizado escreveu um breve esboço biográfico de Jesus de Nazaré. Nela, ele disse:

    Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-Lo de um homem, porque Ele era um fazedor de milagres, um professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si muitos dos judeus e muitos dos gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, Ele tinha condenado à cruz, aqueles que amavam a princípio não o abandonaram; pois Ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia como os divinos profetas tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos assim chamada por ele não são extintos no dia de hoje (Antiguidades, vol. 2, livro 18, cap. 3)

    Uma testemunha ainda mais confiável foi o apóstolo João, que escreveu sob a inspiração do Espírito Santo ", por isso você sabe que o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; e este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo "( I João 4:2-3 ).

    João não estava falando de apenas reconhecer o fato da humanidade de Jesus. Incrédulos incontáveis ​​ao longo da história têm sido bastante disposto a admitir que um homem chamado Jesus viveu no primeiro século e que Ele viveu uma vida exemplar e gerou um grande número de seguidores. O deísta Tomé Jefferson acreditava em Jesus existência como homem e na sua importância para a história da humanidade, mas ele não acreditava em Jesus 'divindade. Ele produziu uma edição da Bíblia que eliminou todas as referências ao sobrenatural. Consequentemente, as contas de Jesus em "evangelhos" de Jefferson pertencia a fatos puramente físicos e eventos.
    Isso não é o tipo de exigências reconhecimento de palavras de Deus. O apóstolo estava se referindo a acreditar e aceitar a verdade de que Jesus era o Cristo, o Messias prometido divina, e que Ele veio de Deus e viveu como um homem-Deus entre os homens.
    Foi no momento em que Ele se tornou um ser humano, diz Paulo, que Jesus foi declarado Filho de Deus . Embora o plano era eterno, o título Filho é reservado como um termo de encarnação, aplicado a Jesus em sua plenitude somente após Ele vestiu o manto da humanidade. Ele era o Filho de Deus no sentido de unidade da essência e no papel de obediente, amorosa submissão ao Pai em Sua encarnação auto-esvaziamento. Há, é claro, não há dúvida de que Ele é eternamente Deus e eternamente a segunda pessoa da Trindade, mas Paulo diz que ele foi declarado de Deus Filho quando Ele foi sobrenaturalmente concebido em Maria e foi nascido de um descendente de Davi segundo a carne . Poderíamos dizer, então, que Cristo era o Filho de Deus desde toda a eternidade na expectativa e foi declarado de Deus Filho , em cumprimento na encarnação e para sempre.

    HORIZO ( declarado ) carrega a idéia básica de que delimitam fronteiras. A partir desse termo vem o nosso Inglês horizonte, que se refere à linha de demarcação entre a terra eo céu. De uma forma infinitamente maior, a filiação divina de Jesus Cristo foi marcado fora com clareza absoluta em sua encarnação.

    Citando o Sl 2:72Sm 7:14 , o Pai continua a dizer de Cristo, "Eu vou ser um pai para ele, e ele será para mim um filho" ( He 1:5 . Esta passagem aponta para a ressurreição como a declaração de que a filiação. Isso não é uma contradição. Do ponto de vista de Deus Ele foi gerado como Filho quando Ele veio ao mundo. A realidade de que a união com Deus e da perfeição do seu serviço a Deus foi declarado publicamente ao mundo pelo fato de que Deus o ressuscitou dentre os mortos! (Para uma discussão mais detalhada, ver o comentário do autor sobre Hebreus , pp. 24-29.)

    Cristo foi dado e tomou sobre si a plenitude do título de Filho de Deus , quando ele despojou-se do uso independente de Suas prerrogativas divinas e a plena expressão da Sua majestade, graciosamente humilhando-se e tornar-se totalmente subserviente à vontade e plano da Pai. Em sua carta à igreja em Filipos, Paulo explica que, "Cristo Jesus, ... pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um . servo, ... sendo feitos em semelhança de homens e, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "( Fm 1:2 ). Cristo existe desde toda a eternidade. ". Ele estava no princípio com Deus Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada surgiu que veio a existir" ( João 1:2-3 ). Mas de acordo com o plano divino da redenção, que Ele mesmo planejado com o Pai eo Espírito Santo, Cristo "se fez carne, e habitou entre nós" ( v. 14 a ). Ele ainda possuía alguns de Sua glória divina, a "glória como do unigênito do Pai" ( v. 14 b ), mas a glória Ele reteve foi uma glória velado em carne humana, que não pode ser observada com olhos humanos.

    Como Paulo passa a explicar, a evidência mais conclusiva e irrefutável da filiação divina de Jesus foi dado com o poder, pela ressurreição dos mortos (cf. 13 29:44-13:33'>Atos 13:29-33 ). Por que a demonstração suprema de Sua capacidade de vencer a morte, um poder que pertence somente a Deus Ele mesmo (o Doador da vida), Ele estabeleceu além de toda a dúvida de que ele era de fato Deus, o Filho.

    De acordo com o espírito de santidade é outra maneira de dizer "de acordo com a natureza ea obra do Espírito Santo." Foi o Espírito Santo trabalhando em Cristo, que realizou a ressurreição de Jesus e todos os outros milagre realizado por ele ou a ele associadas. Na encarnação, Jesus Cristo foi concebido pelo poder do Espírito Santo e foi ressuscitado dentre os mortos pelo poder do Espírito Santo, o Espírito de santidade .

    Imediatamente após o batismo de Jesus por João Batista, "os céus se abriram, e ele [João Batista] viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele, e eis que uma voz dos céus, dizendo: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo "( Mateus 3:16-17. ). Todos os membros da Trindade estavam eternamente iguais em todos os sentidos, mas como mencionado acima, na encarnação da Segunda Pessoa da Trindade voluntariamente despojou-se da expressão da plenitude da glória divina e as prerrogativas da divindade. Durante sua humanidade na terra Ele voluntariamente se submeteu à vontade do Pai (cf. Jo 5:30 ) e ao poder do Espírito. A descida do Espírito Santo sobre Ele em Seu batismo foi o início de Jesus para o ministério, um ministério totalmente controlado e pelo poder do Espírito, tanto que Jesus caracterizado rejeição voluntária de Deus como a blasfêmia contra o Espírito Santo ( Mt 12:24. —32 ).

    Aqui, então, é a Pessoa da boa notícia. Ele é plenamente homem ( um descendente de Davi ) e plenamente Deus ( declarado ser o Filho de Deus ). Ao longo de seu ministério, a humanidade, tanto de Jesus e Sua divindade foram retratados. Quando lhe pediram para pagar impostos, Jesus cumpriu. Ele explicou a Pedro que, como Filho de Deus e o regente do universo, incluindo o Império Romano, Ele era legitimamente isentos de tributação. "Mas, para que não dar-lhes [os cobradores de impostos] ofensa," Ele passou a dizer: "ir para o mar, e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir, e quando você abrir a boca, você vai encontrar um stater. Tome isso e dar a eles para você e para mim "( Mt 17:27 ). Em sua humanidade Ele voluntariamente pagou impostos, mas em Sua divindade Ele providenciou o pagamento sobrenaturalmente.

    Uma noite, depois de um longo dia de ensino Jesus entrou num barco com os discípulos e eles partiram para o outro lado do mar da Galiléia. Jesus logo caiu no sono, e quando uma tempestade se levantou e ameaçou virar o barco, os discípulos assustados despertou Jesus, gritando: "Mestre, não te importas que pereçamos? E, sendo despertado, repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio, ficar quieto." E o vento se acalmou e se tornou perfeitamente calmo "( Marcos 4:38-39 ). Em sua humanidade Jesus estava exausto assim como cada pessoa se esgota depois de um dia duro. No entanto, em Sua divindade Ele foi capaz de acalmar instantaneamente uma violenta tempestade.

    Quando estava pendurado na cruz, Jesus estava sangrando e em agonia grave por causa da Sua humanidade. Mas, ao mesmo tempo, em Sua divindade Ele foi capaz de conceder a vida eterna ao ladrão arrependido que pendurou nas proximidades ( Lucas 23:42-43 ).

    Este Filho de Deus e Filho do Homem que foi ressuscitado dentre os mortos pelo poder do Espírito Santo, foi Jesus Cristo, nosso Senhor, Paulo declara. Jesus significa Salvador, Cristo significa Ungido, eSenhor significa governante soberano. Ele é Jesus , porque Ele salva o seu povo dos seus pecados. Ele é Cristo , porque Ele foi ungido por Deus como Rei e Sacerdote. Ele é Senhor , porque Ele é Deus e é o governante soberano do universo.


    3. A Boa Nova de Deus — parte 3 (Romanos 1:5-7)

    por intermédio de quem recebemos a graça e apostolado para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome, entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo; a todos os que são amados de Deus em Roma, chamado como santos: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (1: 5-7)

    A história é contada de um homem muito rico que tinha muitos tesouros de arte valiosas. Seu único filho era bastante comum, mas foi muito amada. Quando o filho morreu inesperAdãoente como um homem jovem, o pai estava tão profundamente entristecido que morreu alguns meses mais tarde. A vontade do Pai estipulou que, em sua morte, todas as suas obras de arte foram a leiloar publicamente e que uma pintura de seu filho era para ser leiloado em primeiro lugar. No dia do leilão da pintura especificado foi apresentado e a licitação foi aberta. Porque nem o menino nem o artista eram bem conhecidos, muito tempo se passou sem uma proposta que está sendo oferecido. Por fim, um funcionário de longa data do pai e amigo do menino timidamente lance setenta e cinco centavos, todo o dinheiro que ele tinha.Quando não havia outras propostas, a pintura foi dada ao servo. Nesse ponto, a venda foi parado e um funcionário ler o restante da vontade, que especificou que quem se importava o suficiente para o seu filho para comprar a pintura dele receberia todo o resto da propriedade.

    Essa comovente história ilustra a provisão de Deus para a humanidade caída. Qualquer um que ama e recebe o Seu Filho, Jesus Cristo, vai herdar a propriedade do Pai celestial, por assim dizer. A boa notícia de Deus é que todos os que recebem o Seu Filho pela fé é abençoada "com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3).

    Em Cristo, o crente tem riquezas para além de qualquer imaginação. O cristão tem a vida que nunca vai acabar (Jo 3:16), uma fonte de água espiritual que nunca vai secar (Jo 4:14), um presente que nunca vai ser perdido (Jo 6:37, Jo 6:39), um amor a partir do qual ele nunca pode ser separada (Rm 8:39), um chamado que nunca vai ser revogada (Rm 11:29), uma fundação que jamais será destruído (2Tm 2:19), e uma herança que nunca vai diminuir (1 Pe 1: 4-5.).

    Em Romanos 1:5-7 Paulo continua a resumir que boa notícia, descrevendo a sua disposição (v. 5 um , a sua proclamação e Proposito (vv. 5) b -6), e seus privilégios (v. 7).

    A Provisão da Boa Nova

    por intermédio de quem recebemos a graça eo apostolado (1: 5a)

    Paulo aqui menciona duas disposições importantes da boa notícia de Deus: conversão, que está junto de Deus a graça, e vocação, que em caso de Paulo era apostolado .

    É possível que Paulo estava falando da graça específica de apostolado, mas parece mais provável que ele estava se referindo, ou, pelo menos, inclusive, a graça pela qual cada crente entra em uma relação salvadora com Jesus Cristo.

    Graça é imerecido, favor imerecido, no qual ele mesmo um crente não pode e não contribuir com nada de valor. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé", Paulo explica em sua carta aos Efésios; "E isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie": (Ef 2:8-9.). Graça é amor misericordioso de Deus, através do qual Ele concede a salvação como um presente para aqueles que confiam em Seu Filho. Quando qualquer pessoa coloca sua confiança em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, Deus respira soberanamente em que pessoa Sua própria vida divina. Os cristãos estão vivos espiritualmente, porque eles nasceram de cima, criado de novo com a própria vida de Deus.

    Um crente não tem causa para a auto-congratulação, porque ele contribui nada para a sua salvação. Realização humana não tem lugar no trabalho divino de salvação de Deus a graça . Somos "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24), a redenção em que o trabalho do homem e jactância do homem são totalmente excluída (vv. 27-28).

    A salvação não vem pelo batismo, da confirmação, pela comunhão, por membros da igreja, pela freqüência à igreja, ao manter os Dez Mandamentos, por tentar viver de acordo com o Sermão da Montanha, servindo outras pessoas, ou até mesmo por servir a Deus. Ele não vem sendo moralmente correta, respeitável, e auto-doação. Também não vem simplesmente por acreditar que existe um Deus ou que Jesus Cristo é o Seu Filho. Até mesmo os demônios reconhecem tais verdades (ver Mc 5:7). Ele só vem quando a pessoa se arrepender do pecado recebe pela fé, a graciosa provisão de perdão oferecido por Deus através da obra expiatória de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

    O grande pregador Donald Grey Barnhouse observou, "Amor que dá para cima é a adoração, amor que vai para o exterior é o afeto, o amor que se inclina é graça" ( Expositions de Bíblia Doutrinas Tirar a Epístola aos Romanos um de s um ponto de partida, vol 1. [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], p 72).. Em uma condescendência divina inimaginável, Deus olhou para baixo em pecaminosa, a humanidade caída e graciosamente oferecido Seu Filho para a sua redenção (João 3:16-17).

    As últimas palavras de um santo antigo foram: "A graça é a única coisa que pode nos tornar semelhantes a Deus. Eu poderia ser arrastado por céu, terra e inferno e eu ainda seria o mesmo pecador, desgraçado poluído a menos que o próprio Deus deve purifica-me pela Sua graça. "
    Outra disposição das boas novas de Deus é o Seu chamando os fiéis para o seu serviço, que é uma forma de apostolado . Paulo abre a epístola, falando de si mesmo, e ele retoma seus comentários pessoais nos versículos 8:15. Nos versículos 2:4, ele fala sobre Jesus Cristo. Mas a partir do final do versículo 4 até o versículo 7, ele está falando sobre os crentes em geral e sobre aqueles em Roma, em particular. Paulo já havia mencionado sua própria vocação e escritório como um apóstolo (v. 1), e, por isso, parece razoável para lançar a partir desta referência ao seu apostolado para discutir chamado divino de Deus e envio de todos os crentes.

    O termo grego Apostolos , que normalmente é simplesmente transliterado como apóstolo, tem o significado básico de "alguém que é enviado" (conforme capítulo discussão 1). Deus soberanamente escolheu treze homens na igreja primitiva para o escritório do apóstolo, dando-lhes autoridade divina original de proclamar e milagrosamente autenticar o evangelho. O escritor de Hebreus mesmo refere-se a Jesus Cristo como um apóstolo (He 3:1). O termo apostolos também é aplicada a Epafrodito ("mensageiro", Fp 2:25), bem como para alguns trabalhadores sem nome em, ou conhecido por, a igreja em Corinto ("mensageiros", 2Co 8:23). Mas esses homens, piedosa como eram, não tinha o escritório do apostolado como Paulo e os Doze. Andronicus, Júnias, Barnabé e Epafrodito eram apóstolos só no sentido de que cada crente é um apóstolo, um chamado e enviado embaixador de Jesus Cristo.

    Às vezes, um aluno atleticamente inepto será colocada em uma equipe por simpatia ou para preencher uma lista, mas o treinador vai raramente, ou nunca, colocá-lo em um jogo. Deus não é assim que funciona. Cada pessoa que se aproxima de Deus através de Seu Filho é colocada sobre a equipe e enviados para jogar o jogo, por assim dizer. Todo aquele que é salvo pela graça soberana de Deus, também é soberanamente chamou para o apostolado. O Senhor nunca permite a conversão sem comissão. Quando pela graça nós "salvos, mediante a fé", Paulo explica, não é nós mesmos, mas "é o dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie." Mas, como ele passa a explicar, quando Deus nos salva nós, assim, tornar-se "feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef. 2: 8-10). Mais tarde, na mesma epístola que Paulo roga crentes "a andar de modo digno da vocação a que fostes chamados" (4: 1).

    Um vencedor em um antigo jogo olímpico grego se diz ter sido convidado, "Spartan, o que você vai ganhar com esta vitória?" Ele respondeu: "Eu, senhor, terá a honra de lutar na linha de frente para o meu rei". Esse espírito deve tipificar a todos por quem Jesus Cristo é o Senhor e Salvador.
    Depois de um dos sermões DL Moody, um homem altamente educado veio até ele e disse: "Desculpe-me, mas você fez onze erros em seu tonight gramática." Em uma repreensão graciosa Moody respondeu: "Eu provavelmente fiz. Minha primeira educação era muito falho. Mas eu estou usando toda a gramática que eu sei a serviço do Mestre. E você?" Em outra ocasião, um homem aproximou-se de Mr. Moody e disse: "Eu não gosto de seu convite. Eu não acho que é o caminho certo para fazê-lo." "Eu aprecio isso", Moody respondeu. "Eu sempre fui desconfortável com isso, também. Eu gostaria de saber uma maneira melhor. Qual é o seu método de convidar as pessoas a Cristo?" "Eu não tenho um", respondeu o homem. "Então eu como o meu melhor", disse o evangelista. Quaisquer que sejam nossas limitações podem ser, quando Deus nos chama, por sua graça, Ele também nos chama para o Seu serviço.
    Ao refletir sobre sua ordenação para o ministério presbiteriano, Barnhouse escreveu:

    O moderador do Presbitério perguntou-me perguntas e eu respondi-los. Eles me disseram para ajoelhar. Homens veio em minha direção, e um homem foi convidado a fazer a oração. Senti sua mão vir na minha cabeça, e em seguida, as mãos dos outros, tocando a minha cabeça, e pressionando para baixo em seus e as outras mãos. O anel de homens fechado, e um homem começou a Oração. Foi uma agradável pequena oração e tinha um tapinha pequena frase nele: "Pai, guardá-lo com o Teu amor, guiá-lo com teu olho, e cinge-lo com teu poder." Fiquei pensando sobre aqueles três verbos, guarda, guia, cingi.Parecia tão tolo quanto realizar uma cerimônia de casamento em cima de duas pessoas que tinham vivido juntos por um quarto de século e que tinha tido uma família de filhos juntos. Eu sabia que tinha sido ordenado há muito tempo, e que as mãos que estavam sobre a minha cabeça eram Mãos que havia sido perfurado, e pregado numa cruz. Anos mais tarde, o homem que fez a oração nesse dia assinou um papel dizendo que ele era contra a doutrina do nascimento virginal, a doutrina da divindade de Jesus Cristo, a doutrina da expiação substitutiva, a doutrina dos milagres de Cristo, e a doutrina da inspiração das Escrituras, como testes para a ordenação ou uma boa posição mans no ministério. Quando eu li o seu nome na lista, eu coloquei minha mão em cima da minha cabeça e sorriu para mim, perguntando quantas vezes dúzia eu tivesse meu corte de cabelo desde as mãos profanas tinha me tocado. E eu tive a profunda consolação de saber que a mão do Senhor Jesus Cristo, ferido e dilacerado por causa dos meus pecados, tinha me tocado e me dado um apostolado que era de Deus e que era mais importante do que qualquer que os homens poderiam aprovar, por sua pequenas cerimônias. (Ruína do homem: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], pp 76-77 Usado com permissão...)

    O relato de Dr. Barnhouse me faz lembrar da minha própria ordenação. Antes de ser aprovado, fui entrevistado por um número de homens que me pediu a todos os tipos de questões relativas a tais coisas como o meu apelo, o meu conhecimento da Escritura, e minhas convicções pessoais e padrões morais. No culto de ordenação aqueles homens reunidos em torno de mim e colocou as mãos sobre minha cabeça. Cada homem, em seguida, orou e depois assinou seu nome para o certificado de ordenação. O primeiro nome no certificado foi escrito consideravelmente maior do que os outros. Mas não muito tempo depois, que o homem que assinou o primeiro e maior abandonado o ministério. Ele se envolveu em imoralidade, negou a virtude da fé, e se tornou um professor de psicologia humanista em uma proeminente universidade secular. Como o Dr. Barnhouse, dou graças a Deus que o meu ministério não vêm de homens, mas de Cristo.

    A proclamação e Propósito da Boa Nova

    para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome, entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo; (1: 5b-6)

    A Proclamação

    para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, (1: 5b)

    Como Paulo, cada crente é chamado não só para a salvação e para o serviço, mas para testemunhar de Cristo, a fim de trazer a obediência da fé nos outros. Paulo usa a frase "obediência da fé" de novo no fim da carta, dizendo que "o mistério que foi mantido em segredo durante longos séculos passado, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento de o Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações, levando a obediência da fé "(Rom. 16: 25-26).

    Uma pessoa que afirma a fé em Jesus Cristo, mas cujo padrão de vida é absoluta desobediência à Palavra de Deus nunca foi resgatado e está vivendo uma mentira. A fé que não se manifesta em uma vida obediente é espúria e inútil (Tiago 2:14-26). Nós não somos salvos no menor parte por obras, não importa quão aparentemente bom; mas como já se referiu, somos salvos para as boas obras. Esse é o propósito da salvação, tanto quanto nossa vida terrena está em causa (Ef 2:10). A mensagem do evangelho é para chamar as pessoas para a obediência da fé, que é aqui utilizado como sinônimo de salvação.

    Embora Paulo não usar o artigo definido antes de  nessa passagem, a idéia é que de fé, referindo-se a todo o ensino das Escrituras, especialmente o Novo Testamento. É o que Jude se refere como "a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (v. 3). Essa fé é a Palavra de Deus, que é a única autoridade divinamente constituída de cristianismo. Afirmação de que a fé leva à, fidelidade viveu-out prática, sem a qual a fé professada é nada mais do que morto e inútil (Jc 2:17, Jc 2:20). A fé genuína é a fé obediente. Para chamar os homens para a obediência da fé é para cumprir a Grande Comissão, para trazer os homens a Jesus Cristo e à observância de tudo o que Ele manda na Sua Palavra (Mt 28:20).

    Não é que a fé mais a obediência igual a salvação, mas que a fé obediente é igual a salvação. A verdadeira fé é verificada em obediência. A fé obediente demonstra-se verdadeira, ao passo que a fé desobedientes prova-se falsa. É por ter fé verdadeira, ou seja, a fé obediente, que Paulo continua a elogiar os crentes romanos. "Dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo para todos vocês", diz ele, "porque sua fé está sendo proclamado por todo o mundo" (Rm 1:8). Com igual clareza e ambiguidades, declarou Pedro no dia de Pentecostes, "Que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado" (At 2:36). O coração dos ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha é que a fé sem obediência não é a fé salvadora, mas é certa evidência de que uma pessoa está seguindo o caminho largo e ilusória do mundo que conduz à perdição, e não a estrada estreita de Deus que conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.).

    Por outro lado, apenas chamando Jesus Senhor, mesmo enquanto fazia o trabalho aparentemente importante em Seu nome, é inútil a menos que essas obras são feitas a partir de fé, são feitas de acordo com a Sua Palavra, e são dirigidas e capacitados pelo Seu Espírito Santo. Com intensidade preocupante, Jesus claramente declarado que a verdade quando disse: "Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniquidade. "Como ele passa a explicar, a pessoa que afirma Ele, mas vive em desobediência contínua de Sua Palavra é a construção de uma casa religiosa na areia, o que acabará por lavar e deixá-lo sem Deus e sem esperança (Mt 7:22-27.). Sem santificação, isto é, uma vida de holiness— "ninguém verá o Senhor" (He 12:14).

    Chamado único de Paulo era os gentios (At 9:15; At 22:21; Rm 11:13;. Gl 1:16). É provável que ele pregou o evangelho durante seus três anos na Arábia (Gl 1:17), mas ele começou seu ministério gravado por pregar aos judeus. Mesmo quando ministrando nas regiões basicamente gentios da Ásia Menor e da Macedónia, ele freqüentemente começou o seu trabalho entre os judeus (ver, por exemplo, At 13:14; At 14:1; At 17:1) e não deseja que qualquer pessoa pereça (2Pe 3:9). Mesmo as verdades divinas e bênçãos que são dadas para a própria causa de seus filhos são , antes de tudo dado "que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" (2Co 4:15). João escreve: "Vede que grande amor que o Pai nos concedeu, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e como nós somos" (1Jo 3:1). Durante Seu ministério terreno, Jesus disse à multidão pecadores: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28) e, "Se alguém tem sede, que ele venha a mim e beba "(Jo 7:37). Do céu, através do apóstolo João, Jesus disse: "O Espírito ea noiva dizem: 'Vem'. E deixe aquele que ouve dizer "Venha." E deixe aquele que tem sede, venha, deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo "(Ap 22:17).

    Mas em Rm 1:7.; Jo 15:16; Jo 17:9; Romanos 9:14-15; Rm 11:5; Colossenses 1:3-5; 1 Tessalonicenses 1: 4-5; 2Ts 2:132Ts 2:13; 2 Tm 1:... 2Tm 1:9; 2Tm 2:10; 1 Ped. 1: 1-2; Ap 13:8).

    Em terceiro lugar, os crentes são de Deus santos . No NASB texto, como é impresso em itálico, indicando que a palavra não está no original grego, mas é fornecida. Parece que uma prestação melhor seria colocar uma vírgula no lugar do que, tendo "amado", chamado ", e santos como bênçãos do crente ligados mas distintos.

    Santos é de hagios , que tem o significado básico de ser posto à parte. No Antigo Testamento, muitas coisas e as pessoas foram divinamente separado por Deus para seus próprios fins. O Tabernáculo e Templo e todos os seus móveis de supremamente a Arca da Aliança e o santo dos santos, foram separados para Ele. A tribo de Levi foi separada para o seu sacerdócio, e toda a nação de Israel foi designado como o Seu povo. Os dízimos e ofertas do povo de Israel consistia em dinheiro e outros presentes especificamente separados para Deus (conforme 1 cap.).

    Freqüentemente, no Antigo Testamento, no entanto, santo refere-se a uma pessoa de ser separado por Deus do mundo e para si mesmo, e, assim sendo feitos semelhantes a Ele em santidade. Para ser separado, nesse sentido, deve ser feito santo e justo. Quer sob o Antigo ou o Novo Pacto, santos são "santos" de Deus.

    Sob a Nova Aliança, no entanto, essas coisas sagradas como o templo, o sacerdócio, Ark, e dízimos não existem mais. Únicas coisas verdadeiramente santos de Deus na terra hoje são o seu povo, a quem Ele criou soberanamente e graciosamente para além de si mesmo por meio de Jesus Cristo. O novo templo de Deus e o novo sacerdócio de Deus é a Sua igreja (1 Cor. 3: 16-17.; 1Pe 2:51Pe 2:5).

    Em uma bela bênção para suas observações introdutórias, diz Paulo, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . As únicas pessoas que podem receber as bênçãos maravilhosas degraça e paz são aqueles que são a pessoa amada, o chamado, e os santos de Deus. Só eles podem realmente chamar Deus seu Pai, porque só eles têm sido adotados em Sua família divina através do Seu verdadeiro Filho, o Senhor Jesus Cristo .

    4. Liderança Espiritual Verdadeira ( Romanos 1:8-15 )

    Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo. Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós, sempre em minhas orações que faz pedido se talvez agora, finalmente, pela vontade de Deus que eu possa ter sucesso em chegar a você. Porque desejo muito ver-te, para que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecido;isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, vossa e minha. E eu não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora), a fim de que eu poderia obter algum fruto entre vós, como também entre os demais gentios. Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. ( 1: 8-15 )

    No seminário, eu aprendi muito com os livros que li, as palestras que eu ouvi, e os papéis que eu escrevi. Mas eu aprendi mais com as atitudes e ações dos homens de Deus com quem eu estudei. Enquanto em torno deles, descobri as suas verdadeiras prioridades, suas verdadeiras convicções, a sua verdadeira devoção a Nosso Senhor.
    Nos versos de sua carta aos Romanos de abertura, Paulo também pôs-se diante de seus leitores para ver antes de ele tentou ensinar-lhes algumas verdades mais profundas do evangelho. Ele abriu o coração e disse, com efeito, "Antes de eu mostrar a minha teologia, eu vou mostrar a você mesmo."

    Pessoas servir ao Senhor de muitos motivos. Alguns servem de esforço legalista, como um meio de salvação e ganhar o favor de Deus. Alguns servir ao Senhor por medo de que, se não o fizerem, eles vão incorrer seu desfavor e talvez até mesmo perder sua salvação. Alguns, como Diótrefes ( 3Jo 1:9 ). É, claro, possível para uma pessoa para começar o serviço cristão fora da verdadeira devoção a Deus e depois cair em uma ocasião ou até mesmo um hábito de realizá-lo mecanicamente, apenas a partir de um sentimento de necessidade. Pastores, professores da Escola Dominical, líderes juvenis, os missionários e todos os outros trabalhadores cristãos podem descuidAdãoente deixar o seu primeiro amor e cair em um barranco de atividade superficial que é realizada em nome do Senhor, mas não é feito em seu poder ou para a Sua glória.

    Mesmo quando o Senhor é servido a partir de um motivo certo e em Seu poder, há sempre permanece perto de uma tentação pronto para ressentimento e auto-piedade quando o nosso trabalho não é apreciado por outros cristãos e, talvez, vai completamente despercebido.
    O apóstolo Paulo foi, sem dúvida, assaltado por muitas tentações de Satanás para desistir de seu ministério, quando ele se opunha, ou desistir de uma, carnal, egocêntrico, e igreja mundana difícil como a que está em Corinto. Mas Paulo foi muito usado do Senhor, porque, pela graça de Deus e provisão, ele sempre manteve seus motivos pura. Porque o seu único propósito era agradar a Deus, o desprazer ou desconsideração de outras pessoas, mesmo daqueles que ele estava servindo, não poderia impedir seu trabalho ou levá-lo a amargura e auto-piedade.
    Em sua abertura palavras para os crentes em Roma, Paulo fala de suas motivações espirituais sinceros em querer ministrar a eles. Com carinho, afeto e sensibilidade que permeiam toda a carta, ele assegura-lhes da sua genuína devoção a Deus e seu amor genuíno para eles. Embora Paulo não tinha pessoalmente fundada ou mesmo visitou a igreja de Roma, ele carregava a paixão sincera de Cristo para seu bem-estar espiritual e um desejo ansioso para desenvolver sua amizade espiritual e pessoal. A carta a Roma revela que Paulo não só tinha o zelo de um profeta, a mente de um professor, e a determinação de um apóstolo, mas também o coração de um pastor.
    Quando receberam a primeira carta de Paulo, os crentes em Roma provavelmente se perguntou por que este grande apóstolo que a maioria deles não sabia se incomodaria em escrever-lhes uma carta tão longa e profunda. Eles também podem ter se perguntado por que, se ele se importava tanto por eles, ele ainda não tinha pago-lhes uma visita. Em versículos 8:15 do capítulo 1 , Paulo dá as respostas para ambas as perguntas. Ele lhes escreveu, porque ele se importava profundamente com sua maturidade espiritual, e ele ainda não tinha visitado-los, porque ele até agora tinham sido impedidos. Nestes poucos versículos o apóstolo põe a nu o seu coração eles a respeito.

    A chave que abre a intenção nesta passagem é a frase "Deus, a quem sirvo em meu espírito" ( v. 9 a ). Paulo tinha sido criado e educado no judaísmo. Ele havia sido ele próprio um fariseu e estava bem familiarizado com o outro conjunto judaica religiosa, os saduceus, os escribas, sacerdotes e os anciãos. Ele sabia que, com poucas exceções, os líderes serviu a Deus em carne e foram motivados por interesse próprio. Sua adoração e serviço foram mecânica, rotineira, externo e superficial. Paulo também foi bem familiarizado com o mundo gentio e sabia que o culto religioso pagão e serviço foram de igual modo externo, superficial, e completamente motivado por interesse próprio.

    Referindo-se a essa religião, Jesus disse à mulher samaritana no poço de Jacó, "Está chegando a hora, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, pois são estes que o Pai procura para seus adoradores Deus é. espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade "( João 4:23-24 ). Adoração que é verdadeira e aceitável a Deus não envolve um determinado local, ritual, ou quaisquer atividades ou formas criadas pelo homem.

    Durante os anos antes de sua salvação, o próprio Paulo tinha adorado e servido a Deus de uma forma externa, a auto-interessado ( Fp 3:4-7. ). Mas agora que ele pertencia a Cristo e tinha o próprio Espírito de Cristo habitando nele, ele adoraram e serviram-Lo em espírito e em verdade, com todo o seu ser. Paulo já estava motivado por um desejo genuíno, interior de servir a Deus pelo amor de Deus, em vez de seu próprio país, em revelada de Deus maneira ao invés de seu próprio país, e no poder de Deus, em vez de seu próprio. Ele não foi motivada pelo interesse próprio ou por pressão dos colegas e não mais focada na tradição religiosa judaica ou mesmo na auto-esforço para manter a lei de Deus. Ele não estava interessado em tentar agradar os outros homens, até mesmo o próprio, mas só Deus ( 1 Cor. 4: 1-5 ).O foco de sua vida e seu ministério foi para glorificar a Deus, proclamando a graça salvadora do evangelho. Ele morava em conformidade com a norma divina, proclamou aos Efésios, servindo a Deus "não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de coração" ( Ef 6:6 ).

    Paulo não servem, porque era "divertido" e auto-satisfação. "Porque também Cristo não agradou a si mesmo", ele aponta mais tarde na epístola; "Mas, como está escrito: 'As injúrias dos que te injuriaram caíram sobre mim" ( Rm 15:3. ). Em carta posterior à igreja de Corinto, ele declarou, "Nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como seus servos por amor de Jesus" ( 2Co 4:51Co 9:19 ).

    Em versículos 8:15 , as palavras de Paulo sugerem nove marcas de verdadeiro serviço espiritual: um espírito de gratidão ( v 8 ), um espírito em causa ( v 9-10 um ), com um espírito voluntário e submisso ( v. 10 b , um espírito amoroso) ( v. 11 ), um espírito humilde ( v. 12 ), um espírito fecundo ( v. 13 ), um espírito obediente ( v. 14 ), um espírito ansioso ( v. 15 ). Um décimo, um espírito arrojado, é mencionado no v. 16 a .

    Um espírito de gratidão

    Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo. ( 1: 8 )

    A primeira marca do verdadeiro serviço espiritual, que Paulo tinha em abundância, é gratidão. Ele era grato pelo que Deus tinha feito para e por meio dele, mas ele era igualmente grato pelo que Deus havia feito em e através de outros crentes. Ele talvez não agradecer aos crentes romanos si mesmos, para que não seja considerado lisonja. Ele disse que, em vez disso, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo para você .

    Gratidão de Paulo era íntimo, em primeiro lugar por causa de sua proximidade espiritual com Deus. Dou graças a Deus, ele declarou. Sem pagão teria feito tal declaração, nem teria a maioria dos judeus que se refere a Deus com um pronome pessoal. Para Paulo, Deus não era uma abstração teológica, mas um Salvador amado e amigo próximo. Como ele testemunha no verso seguinte, ele serviu a Deus em seu espírito, do fundo do seu coração e mente.

    Paulo deu graças por meio de Jesus Cristo, o único mediador eterno entre Deus eo homem. "Ninguém vem ao Pai, senão por mim", disse Jesus ( Jo 14:6 ).

    Gratidão de Paulo também era íntimo por causa de sua intimidade espiritual com outros crentes, mesmo para tais como aqueles em Roma, a maioria dos quais ele não conhece pessoalmente. Dou graças a Deus ... para todos vocês, ou seja, para todos os crentes na igreja em Roma. Sua gratidão foi imparcial e abrangente, sem fazer distinções.
    Em todas as epístolas, mas um, Paulo expressa gratidão por aqueles a quem ele escreve. A exceção foi a carta à igreja na Galácia, que havia desertado do verdadeiro evangelho da graça a um sistema de obras de retidão e estava adorando e servindo na carne por causa da influência dos judaizantes. Não é que as outras igrejas eram perfeitos, o que é evidente desde que Paulo escreveu a maior parte de suas cartas para corrigir doutrina errada ou estar profano. Mas mesmo onde a necessidade de instrução e correção foi ótimo, ele encontrou algo nessas igrejas para que ele pudesse ser gratos.

    Paulo escreveu a carta aos Romanos de Corinto, e no momento em que os judeus não estavam conspirando para matá-lo ( At 20:3. ; Fp 1:3 ).

    Paulo poderia declarar a Timóteo: "Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa" ( 2Tm 1:3. ). Alguns versos depois, ele também advertiu: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro" ( v 22. ).

    Primeiro serviço de Paulo de Deus era a pregação do evangelho de seu Filho, o ministério para o qual o Senhor o chamou e à qual ele deu a cada sopro de sua vida. Mas, como ele passa a explicar, que o serviço de Deus incluiu profunda, a preocupação pessoal para todo mundo que acreditou o evangelho, se eles ouviram dele ou de outra pessoa. Ele não estava preocupado com os santos em Roma porque eram "seus convertidos", que eles não estavam, mas porque ele e eles eram irmãos que tinham o mesmo pai espiritual através de confiança no mesmo divino Filho como seu Salvador.

    Como ele menciona várias vezes na abertura da epístola ( 1: 10-11 , 15 ), e reitera perto do fechamento ( 15:14 , 22 ), ele estava escrevendo para a igreja romana um pouco como um estranho e desconhecido, humanamente falando . Esse fato faz com que a sua intensa preocupação com os crentes de lá ainda mais notáveis ​​e tocantes.

    Talvez porque a maioria deles não o conhecia pessoalmente, Paulo aqui chama o Senhor como testemunha a seu sincero amor e preocupação com seus irmãos e irmãs espirituais em Roma. Ele sabia que Deus, que conhece o verdadeiro motivo e sinceridade de todo coração (cf. 1Co 4:5. ). Em sua carta anterior, o apóstolo advertiu-os a ter devoção a oração incessante ( 1Ts 5:17 ). Ele mesmo modo, aconselhou os crentes de Éfeso para "orar em todo tempo no Espírito e, com isso, tendo em vista estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos" ( Ef 6:18 ).

    Perto do fim de sua carta Romanos Paulo alega: "Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus" ( Rm 15:30. ) .Ele não pediu oração para si mesmo por razões egoístas, mas por causa do ministério, para que pudesse "ser entregue a partir daqueles que [eram] desobediente na Judéia, e que [sua] serviço para Jerusalém [pode] provar aceitável aos santos , de modo que [ele poderia] vir a [Roma] com alegria, pela vontade de Deus "( vv. 31-32 ).

    Embora Paulo não indica as petições particulares que ele fez em nome dos cristãos romanos, podemos seguramente assumir que eles eram semelhantes aos que ele menciona em outras letras. "Eu ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome", escreveu Efésios, "que Ele iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser reforçado com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "( Ef. 3: 14-19 ).

    Isso é orar em profundidade! Paulo orou para que os santos seriam fortalecidos pelo Espírito Santo, que Cristo seria em casa, em seus corações, que seria preenchido com o próprio amor de Deus, e que eles sejam perfeitos em Sua verdade e semelhança.

    Paulo orou para que os crentes de Filipos iria aumentar no amor "ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que [eles] aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo", demonstrando que eles estavam "cheios do fruto de justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus" ( Filipenses 1:9-11. ).

    Ele assegurou a igreja de Colossos: "Nós não paramos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência "( Colossenses 1:9-11 ).

    O conteúdo das orações tudo de Paulo era espiritual. Ele orou para que os crentes individuais, mas ele também ofereceu muitas orações para grupos de crentes. Ele orou para que seus corações seria malha com o coração de Deus, que o seu conhecimento da Sua Palavra seria feita completa, e que a sua obediência à Sua vontade que se faria perfeita. A profundidade e intensidade da oração mede a profundidade e intensidade de preocupação.

    Um espírito voluntário e submisso

    fazer pedido, se talvez agora, finalmente, pela vontade de Deus que eu possa ter sucesso em chegar a você. ( 01:10 b)

    Paulo não só rezava para o bem-estar espiritual da igreja romana, mas estava ansioso para ser usado por Deus como um instrumento para ajudar a responder que a oração de acordo com Sua vontade divina.A igreja tem sido sempre cheio de pessoas que são rápidos para criticar, mas parece curto daqueles que estão dispostos a ser usado por Deus para resolver os problemas com que se preocupar.
    Muitos cristãos estão muito mais dispostos a dar dinheiro para um ministério evangelístico do que eles estão a testemunhar a si mesmos. Em seu livro O Evangelho Blimp (Elgin, Ill: Davi C. Cook, 1983), Joe Bayly conta a história imaginada de um homem que contratou um dirigível para bombardear o seu bairro com folhetos evangelísticos. O ponto do livro, eo filme popular feita a partir dele, foi que alguns crentes vão a grandes extremos para evitar pessoalmente confrontar os outros com o evangelho.

    Uma vez um homem veio até mim depois de um culto de adoração e sugeriu que a igreja fornecer US $ 25.000 para criar um sofisticado serviço de atendimento telefónico que daria uma mensagem do evangelho para os chamadores. Como o homem em O Evangelho Blimp história, este homem queria usar seu esquema principalmente para chegar a um vizinho incrédulo. Por isso, sugeriu: "Por que você não apenas ir lá e dizer-lhe o evangelho a si mesmo?"

    É muito mais fácil e, portanto, mais atraente para a carne, a orar para que outros possam ser usados ​​pelo Senhor do que a orar para que Ele nos usar. Mas como Isaías, quando Paulo ouviu o chamado do Senhor para o serviço ou viu uma necessidade espiritual, ele disse: "Eis-me aqui, envia-me" ( Is 6:8 ).

    Algumas pessoas perguntam: "Se Deus é soberanamente vai realizar o que Ele pretende fazer de qualquer maneira o que é o propósito de orar?" Dr. Donald Grey Barnhouse projetado uma analogia para ilustrar a relação das orações de um crente, a soberania de Deus.
    Vamos supor que o caso de um homem que ama a música de violino. Ele tem os meios para comprar para si um excelente violino, e ele também compra o melhor rádio obtidos. Ele constrói uma biblioteca dos grandes partituras musicais, de modo que ele é capaz de levar qualquer peça que é anunciado na rádio, colocá-lo em sua estante de música, e tocar junto com a orquestra. O locutor diz que o Sr. Ormandy ea Orquestra de Filadélfia vão jogar sétima sinfonia de Beethoven. O homem em sua casa coloca aquela sinfonia em sua posição e ajusta seu violino com o que ouve vindo da orquestra. A música que vem do rádio que poderíamos chamar de predestinados. Ormandy vai seguir a pontuação assim como Beethoven escreveu. O homem em sua sala de estar começa a raspar na primeira parte de violino. Ele sente falta de batidas, ele perde o seu lugar e encontra-lo novamente, ele quebra uma seqüência de caracteres, e pára para corrigi-lo. A música continua e continua. Ele encontra o seu lugar novamente e joga depois da sua moda para o final da sinfonia. Os nomes locutor do próximo trabalho que está a ser jogado eo violinista coloca esse número em seu rack. Dia após semana após mês após ano, ele encontra prazer na raspagem seu violino, juntamente com os violinos dos grandes orquestras. Sua música é determinado com antecedência. O que ele deve fazer é aprender a jogar em seu tempo, em sua chave e seguir o marcador quando ele foi escrito com antecedência. Se ele decide que ele quer jogar Yankee Doodle quando a orquestra está no meio de um número de Brahm, não vai ser dissonância e discórdia na casa do homem, mas não na Academy da Music. Após alguns anos de este o homem pode ser um jogador do violino em vez honroso e pode ter aprendido a submeter-se totalmente com a pontuação que são escritas e siga o programa como jogou. Harmonia e alegria vêm a partir da apresentação e da cooperação.

    Assim é com o plano de Deus. Ele está rolando em direção a nós, desdobrando-se dia a dia, como Ele planejou isso antes da fundação do mundo. Há aqueles que lutam contra ela e que deve finalmente ser lançados nas trevas exteriores, porque Ele não terá em seu céu aqueles que orgulhosamente resistir. Isso não pode ser tolerado mais do que as autoridades permitiriam um homem para trazer seu próprio violino na Academia de Música e começar a jogar Shostakovich quando o programa chamado de Bach. A pontuação do plano de Deus é apresentado na Bíblia. Na medida em que eu aprender, me submeter a ele, e procuram viver de acordo com tudo o que nele está estabelecido, vou encontrar-me com alegria e em harmonia com Deus e Seus planos. Se eu me criado para lutar contra ela, ou em desacordo com o que vem adiante, não pode haver paz no meu coração e na vida. Se no meu coração eu procuro tocar uma música que não é a melodia que o Senhor tem para mim, não pode ser nada além de dissonância. A oração é aprender a tocar a música que o plano eterno de Deus pede e para fazer o que está em harmonia com a vontade do Eterno Compositor e o autor de tudo o que é verdadeiro harmonia na vida e viver.(Ruína do homem: Romanos 1:1-32 [Grand Rapids: Eerdmans, 1952], pp 122-23 Usado com permissão...)

    A prática popular de exigir coisas de Deus e esperando que Ele para atender a essas demandas é pervertida e herética, uma tentativa de influenciar a vontade perfeito e santo de Deus para a própria vontade imperfeita e pecaminosa. Paulo procurou o avanço do reino e glória de Deus através da vontade de Deus, não a sua própria.
    Messias auto-intitulados são sempre megalomaníacos. Eles têm esquemas grandiosos para ganhar o mundo para Cristo. Eles sempre pensam grande, e os seus planos raramente mostram evidências de ser limitado pelos planos de Deus, o qual, a partir de uma perspectiva humana, às vezes parecem pequenos e insignificantes. O ministério de Jesus não se concentrou em converter os grandes líderes do Seu dia ou evangelizar as grandes cidades. Ele escolheu doze homens comuns para treinar como seus apóstolos, e mais de Seu ensino teve lugar em partes insignificantes, muitas vezes isoladas, da Palestina. Ele não levantar grandes somas de dinheiro ou tentar usar a influência de grandes homens a seu favor. Seu único objetivo era fazer a vontade do Pai no caminho de seu pai e no tempo de Seu Pai. Essa é a meta mais elevada para nós, também.

    Um espírito amoroso

    Porque desejo muito ver-te, para que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecido; ( 01:11 )

    Outra marca de serviço espiritual é um espírito amoroso. Paulo queria visitar os crentes romanos a fim de atendê-los com amor em nome de Deus. Ele não queria ir como turista para ver a famosa Via Ápia ou o Fórum ou o Coliseu ou as corridas de bigas. Ele queria ir a Roma para dar de si mesmo, não para entreter ou entregar-se.

    O cristão que olha em seu serviço ao Senhor como um meio de receber a apreciação e satisfação pessoal é inevitavelmente sujeita a decepção e auto-piedade. Mas aquele que se concentra em dar nunca tem esses problemas. Objetivo ministério de Paulo era "apresentar todo homem perfeito em Cristo e para este fim também trabalho,.", Disse ele, "combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" ( Colossenses 1:28-29 ).

    Espírito amoroso do apóstolo se reflete muito bem em sua primeira carta a Tessalônica. "Nós provou ser brandos entre vós", ele escreveu, "como uma mãe cuida de enfermagem com ternura para seus próprios filhos. Tendo assim um carinho Apaixonado por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus " ( I Tessalonicenses 2:7-9. ).

    A característica mais importante do amor genuíno é doação altruísta, e que estava fora de tal amor que Paulo garantiu a igreja em Corinto: "Eu vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas" ( 2 Cor. 0:15 ). Vontade de gastar era vontade de usar todos os seus recursos e energia em seu nome, ea vontade de ser gasto foi a disposição para morrer por eles, se necessário.

    Paulo estava sobrecarregado para o bem-estar físico dos fiéis romanos, mas sua principal preocupação era para o seu bem-estar espiritual, e, portanto, seu principal propósito para o anseio de ver eles era queele poderia dar a eles algum dom espiritual .

    dom Paulo queria transmitir era espiritual , não só no sentido de estar no reino espiritual, mas no sentido de que ela teve sua origem no Espírito Santo. Porque ele estava escrevendo para crentes, Paulo não estava falando sobre o dom gratuito da salvação através de Cristo sobre o qual ele fala em 5: 15-16 . Nem ele poderia ter falado sobre os dons que ele discute em capítulo 12 , porque os dons são concedidos diretamente pelo próprio Espírito, e não através de um instrumento humano. Ele deve, portanto, têm vindo a utilizar o termo dom espiritual em seu sentido mais amplo, referindo-se a qualquer tipo de divinamente poderes espiritual benefício que ele pode trazer para os cristãos romanos, pregando, ensinando, exortando, confortando, orando, guiando, e disciplinador.

    Quaisquer que sejam as bênçãos particulares o apóstolo tinha em mente, eles não eram do superficial, egoísta tipo que muitos membros da Igreja anseiam hoje. Ele não estava interessado em agradar os ouvidos ou satisfazer a sua curiosidade religiosa.
    Paulo queria conferir as bênçãos espirituais para que os crentes romanos para ser estabelecida . Ele queria que esses irmãos e irmãs espirituais "para crescer em todos os aspectos para ele, que é a cabeça, Cristo" ( Ef 4:15 ).

    Uma jovem mulher uma vez me disse que ela tinha sido uma aula de escola dominical de meninas por algum tempo e pensei que ela amava com carinho. Mas numa tarde de sábado em sua faculdade jogo de futebol do Senhor condenado a ela sobre a superficialidade de seu amor por eles. Por causa de sua movimentada sábados, ela raramente gastou mais do que alguns minutos a preparar a lição para o dia seguinte. Daquele dia em diante ela determinado a fazer qualquer sacrifício e dar o tempo que necessário para dar aquelas meninas algo de significado eterno. Esse era o tipo de cometido, amor abnegado Paulo tinha para a igreja em Roma.

    Um espírito humilde

    isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, vossa e minha. ( 01:12 )

    Para que os leitores pensam que ele tinha em mente um one-way bênção, Paulo assegura-lhes que a visita seria para seu benefício, bem como a deles. Embora fosse um apóstolo altamente talentoso e muito usado, tendo a verdade revelada recebeu diretamente de Deus, Paulo nunca pensei que ele estava acima sendo edificados espiritualmente por outros crentes.
    O espírito verdadeiramente agradecido, preocupada, ansiosa, submisso, e amar é também um espírito humilde. A pessoa com esse espírito nunca tem um sentimento de superioridade espiritual e nunca tem domínio sobre aqueles a quem serve, em nome de Cristo.
    Comentando esta passagem em Romanos, João Calvin disse de Paulo, "Observe como modestamente ele expressa o que sente por não recusar-se a buscar o fortalecimento dos novatos inexperientes. Ele quer dizer o que ele diz, também, para ninguém há tão vazio de presentes no Igreja de Cristo, que não pode, em alguma medida contribuir para o nosso progresso espiritual. A má vontade e orgulho, no entanto, evitar que o nosso decorrente desse benefício uns dos outros "(João Calvino, A Epístola do Apóstolo Paulo aos Romanos e aos Tessalonicenses [Grand Rapids : Eerdmans, 1960], p 24)..

    Pedro advertiu anciãos não assenhorear-se aqueles dados a seus cuidados, mas sim para ser exemplos para eles. Ao fazê-lo ", quando o Supremo Pastor, [eles] recebem a imarcescível coroa da glória" ( I Pedro 5:3-4. ). Ele então passou a aconselhar os dois homens mais velhos e mais jovens a vestir-se "com humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" ( v. 5 ).

    Paulo, o maior teólogo que já viveu, também foi um dos homens mais humildes de todos. Ele foi abençoado além da medida, no entanto, ele não tinha orgulho espiritual ou arrogância intelectual. Porque ele não tinha atingido a perfeição espiritual, mas genuinamente perseguiu (cf. Fm 1:3. , dons espirituais) ( 1Co 12:1. ) . Aqui ele usa para introduzir o seu determinado plano para visitar os santos em Roma. Muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora), ele garante a seus leitores. Na medida em que seus próprios planos estavam em causa, ele teria chegado a eles muito tempo antes se não tivesse sido impedido de fazê-lo.

    Sua intenção não era fazer uma visita social, mas para obter algum fruto entre os crentes em Roma, assim como entre os demais gentios a quem ele ministrava.

    O ministério de Paulo foi uma busca incessante para o fruto espiritual. Sua pregação, ensino e escrita não eram fins em si mesmos. O propósito de tudo verdadeiro ministério para Deus é a dar frutos em seu nome e com o Seu poder e para a Sua glória. "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós", declarou Jesus aos seus discípulos: "e vos designei, para que vades e deis fruto, eo vosso fruto permaneça" ( Jo 15:16 ).

    No que diz respeito à vida espiritual, a Bíblia usa o termo fruto de três maneiras. De certa forma, ele é usado como uma metáfora para as atitudes que caracterizam o crente guiado pelo Espírito. Este "fruto do Espírito", nove vezes Paulo nos diz: "é amor, alegria paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" ( Gl 5:22-23. ).

    Em um segundo caminho espiritual fruta refere-se à ação. "Agora, tendo sido libertados do pecado e escravizado a Deus", o apóstolo declara: "você derivar seu benefício [lit., 'fruta'], resultando em santificação" ( Rm 6:22 ), ou seja, uma vida santa. O fruto ativa dos lábios de um cristão é o louvor ( He 13:15. ), eo fruto ativa de suas mãos está dando ( Fp 4:16-17. ; "lucro" é, literalmente, "fruto").

    Em um terceiro caminho espiritual fruto envolve disso, o aumento de convertidos a Cristo e ao aumento de seu crescimento espiritual nEle. Paulo falou de Epêneto como sendo "o primeiro convertido [lit., primícias] para Cristo da Ásia" ( Rm 16:5 ), os crentes que ele pode ter sido fundamental para levar a Cristo.

    Como já observado, em nome da obra do Senhor algumas pessoas se esforçam por prestígio ou de aceitação ou de dinheiro ou de multidões ou influência. Mas um cristão que serve a partir do coração e cuja espiritual serviço é esforça genuínos apenas para ser usado pelo Senhor para dar frutos para Ele. O cristão que se contenta com menos é o que serve apenas externamente.
    Nada é mais encorajador para pastores, professores da Escola Dominical, líderes juvenis, e outros trabalhadores cristãos do que para ver os resultados espirituais na vida daqueles a quem eles ministram.Nada é mais gratificante do que profundamente a alegria duradoura de levar outros a Cristo, ou ajudá-los a crescer no Senhor.

    Um espírito obediente

    Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. ( 01:14 )

    Paulo continua a falar sobre suas atitudes e razões para o ministério, explicando que ele não pregar e ensinar o evangelho por motivos pessoais ou porque a vocação parecia atraente, mas porque ele estavasob a obrigação . "Eu estou sob compulsão", disse ele aos Coríntios; "E ai de mim se eu não anunciar o evangelho Para se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa; mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado." ( 1 Cor 9: 16-17. ).

    Quando o Senhor o chamou para a salvação e ao apostolado, Paulo estava fazendo nada, mas promover o evangelho, mas foi bastante empenhados em destruir-lo a todo custo. Ele parece estar dizendo aos Romanos, com efeito, "Não me agradeça por querer ministro para você. Embora eu te amo e sinceramente querem visitá-lo, eu estava soberanamente nomeado para este ministério muito antes eu tinha um desejo pessoal para ele "(cf. 1Co 9:16 e segs.).

    Cada pastor sincero e trabalhador cristão sabe que há momentos em que o ministério é a sua própria recompensa, quando estudo, preparação, ensino e pastoreio são hilariantes em si mesmos. Há outras vezes, porém, quando o trabalho não parece muito atraente, e ainda assim você ainda estudar, preparar, ensinar e pastor porque você está sob obrigação para com Deus e para aqueles que você está servindo. Cristo é nosso Senhor e nós somos os seus servos; e é um servo pobre que serve apenas quando ele se sente como ele.
    Paulo estava sob a obrigação de pelo menos duas maneiras. Primeiro, ele tinha a obrigação de Deus em favor dos gentios. Porque Deus o havia apontado como um apóstolo única para os gentios ( 1 Rom:. 5 ;At 9:15 ), ele estava sob obrigação divina para ministrar-lhes o evangelho.

    Em segundo lugar, ele tinha uma obrigação, ou da dívida, aos crentes romanos diretamente, por causa de sua necessidade espiritual. Esse é o tipo de obrigação de uma pessoa tem de alguém cuja casa está pegando fogo ou que está se afogando. Quando alguém está em grande perigo e que somos capazes de ajudar, estamos automaticamente e imediatamente sob a obrigação de fazer o que pudermos para salvá-lo. Porque os gentios incrédulos, como judeus incrédulos, enfrentar a morte espiritual, Paulo foi obrigado a ajudar a resgatá-los por meio do evangelho.

    Para gregos e bárbaros e para os sábios como a ignorantes parecem ser frases paralelas, gregos que representam os sábios e bárbaros que representam os tolos . Os gregos daquele dia incluiu pessoas de muitas terras que foram educados na aprendizagem grega e treinados na cultura grega. Eles eram altamente sofisticado e foram muitas vezes encarado como estando em um nível mais elevado do que outros.Eles certamente parecia em si mesmos dessa forma. A língua grega foi pensado para ser a linguagem dos deuses, e da filosofia grega foi pensado para ser um pouco menos do que divina.

    O termo bárbaros , por outro lado, era frequentemente usado para designar aqueles que não foram helenizado, ou seja, não mergulhada no aprendizado e na cultura grega. A palavra é onomatopéica, tendo sido derivado da repetição do som "bar". Para um grego culto, outras línguas parecia tanto rabiscos e foram imitou dizendo "bar, bar, bar, bar." Em seu sentido mais restrito, bárbaros que se refere às massas incultas, rudes, e sem instrução, mas, no seu sentido mais amplo que foi usado de qualquer um que era não-grego.

    Paulo foi, portanto, expressando a sua responsabilidade para com o culto e os iletrados, o sofisticado e simples, os privilegiados e os mais desfavorecidos. Como o Senhor atuou ( 1Pe 1:17 ), Paulo era não faz acepção de pessoas. O evangelho é o grande equalizador, porque cada ser humano é igualmente perdido sem ele e igualmente salvos por ela.

    A primeira pessoa a quem Jesus se revelou como o Messias era uma mulher adúltera que teve um número de maridos e estava vivendo com um homem que não era seu marido. Não só isso, mas ela era um samaritano, um membro de uma raça muito desprezado pelos judeus. No entanto, Jesus chamou a Si mesmo em compaixão amorosa, e ela foi usada para trazer muitos de seus companheiros de samaritanos a fé no Messias (ver João 4:7-42 ).

    Um Espírito Ancioso

    Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. ( 01:15 )

    Obrigação externa de Paulo de ministro não exclui o seu desejo interno para cumprir essa obrigação. Ele não só estava disposto, mas ansioso para pregar o evangelho aos crentes em Roma .

    Ele estava tão determinado a pregar ... em Roma como ele era de ir a Jerusalém, embora soubesse grande perigo o esperava lá. "E agora eis que, encadernado em espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me ( Atos 20:22-23 ). Em seu espírito, ele foi obrigado a ir, porque essa era a vontade de Deus para ele. Por isso ele disse: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( v. 24 ). Paulo sabia que "o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21 ) , que "estar ausente do corpo [é] para ficar em casa com o Senhor" ( 2Co 5:8 ).

    A vida tinha, mas um valor para Paulo: para fazer a obra de Deus. Ele foi consumido por um ávido desejo de servir a Deus, que incluiu a servir os outros em Seu nome. Esse compromisso absoluto foi compartilhada por Epafrodito, que "veio perto da morte para a obra de Cristo" ( Fm 1:2 ). Ele sabia que Roma era um lugar volátil e que os cristãos já tinham experimentado perseguição. Ele sabia que a cidade capital do império estava mergulhada na imoralidade e paganismo, incluindo culto ao imperador. Ele sabia que a maioria dos romanos desprezá-lo e que muitos provavelmente fazer-lhe mal. No entanto, ele foi corajosamente ansioso para ir lá, por causa dele do Senhor e para o bem do povo do Senhor.

    5. O Evangelho de Cristo ( Romanos 1:16-17 )

    Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Para que a justiça de Deus é revelada, de fé em fé; como está escrito: "Mas o justo viverá da fé." ( 1: 16-17 )

    Depois de ter ganhado a atenção de seus leitores, explicando o propósito da sua escrita e, em seguida, apresentando-se ( 1: 1-15 ), Paulo agora afirma a tese da epístola. Estes dois versos expressam o tema do livro de Romanos, e contêm mais verdade de transformação da vida que Deus colocou nas mãos dos homens. Para entender e responder positivamente a esta verdade deve ter o seu tempo e da eternidade completamente alterada. Estas palavras resumem o evangelho de Jesus Cristo, que Paulo então começa a se desdobrar e explicar todo o restante da epístola. Por essa razão, os nossos comentários aqui vai ser um pouco breve e uma discussão mais detalhada sobre estes temas virá mais tarde no estudo

    Como observado no fechamento do último capítulo, a frase introdutória para eu não me envergonho do evangelho adiciona uma nota final do serviço espiritual para aqueles apresentados no versículos 8:15, a marca da ousadia sem vergonha.

    Paulo foi preso em Filipos, expulso de Tessalônica, contrabandeado para fora de Damasco e Berea, riu em Atenas, considerado um tolo em Corinto, e declarou um blasfemo e transgressor da lei, em Jerusalém. Ele foi apedrejado e deixado para morrer em Listra. Alguns pagãos dos dias de Paulo marca o cristianismo como o ateísmo, pois acreditava em um só Deus e como sendo canibais por causa de um mal-entendido da Ceia do Senhor.
    Mas os líderes religiosos judeus de Jerusalém não se intimidar Paulo, nem os pagãos aprendidas e influentes em Éfeso, Atenas e Corinto. O apóstolo estava ansioso agora para pregar e ensinar o evangelho em Roma, a capital do império pagão que governou praticamente todo o mundo conhecido. Ele nunca foi dissuadido pela oposição, nunca desanimado com as críticas, e nunca vergonha, por qualquer motivo,do evangelho de Jesus Cristo. Apesar de que Evangelho era então, e ainda é, hoje, um escândalo para os judeus e loucura para os gentios, que é a única maneira que Deus proveu para a salvação dos homens, e Paulo foi tanto muito feliz e encorajado pelo privilégio de proclamar sua verdade e poder onde quer que fosse.

    Apesar de todo verdadeiro crente sabe que é um pecado grave do que se envergonhar do seu Salvador e Senhor, ele também sabe a dificuldade de evitar que o pecado. Quando temos oportunidade de falar de Cristo, que muitas vezes não o fazem. Sabemos que o evangelho não é atraente, intimidante, e repulsivo para o, pessoa não salva natural e para o sistema espiritual ímpios que agora domina o mundo. O evangelho expõe homem o pecado, a maldade, a depravação, e perdição, e declara o orgulho de ser desprezível e que faz a justiça a ser desprezível aos olhos de Deus. Para o coração pecaminoso dos incrédulos, o evangelho não parece ser uma boa notícia, mas ruim (cf. meus comentários no capítulo 1), e quando ouvem pela primeira vez que eles geralmente reagem com desdém contra o que apresenta-lo ou jogar fora argumentos e teorias contra ela. Por essa razão, o medo dos homens e de não ser capaz de lidar com os seus argumentos, sem dúvida, é o único grande armadilha em testemunhar.

    Diz-se que, se um círculo de giz branco é traçado no chão em torno de um ganso que não vai deixar o círculo, com medo de cruzar a marca branca. De forma semelhante, as marcas de giz de crítica, o ridículo, a tradição ea rejeição evitar muitos crentes de deixar a segurança da comunhão cristã para testemunhar aos perdidos.
    O chamado evangelho da saúde e da riqueza que varreu grande parte da igreja hoje não é ofensivo para o mundo, pois oferece o que o mundo quer. Mas esse evangelho espúrio não oferece o evangelho de Jesus Cristo. Como o falso ensino dos judaizantes, é "um evangelho diferente", isto é, não o evangelho a todos, mas uma distorção ímpios ( Gal. 1: 6-7 ). Jesus condenou veementemente os motivos do sucesso mundano e conforto, e aqueles que apelar para tais motivos jogar bem nas mãos de Satanás.

    Um escriba uma vez se aproximou de Jesus e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." Sabendo que o homem não estava disposto a desistir de seus confortos, a fim de ser um discípulo, o Senhor respondeu: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" ( Mt . 8: 19-20 ). Pouco depois disso ", disse outro dos discípulos Lhe:" Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai '"A frase" enterrar meu pai "não se refere a um serviço de funeral, mas foi um coloquialismo para esperando a morte do pai a fim de receber a herança. Portanto, Jesus disse ao homem: "Segue-me, e permitir que os mortos enterrem seus mortos" ( vv 21-22. ).

    Geoffrey Wilson escreveu: "A impopularidade de um Cristo crucificado levou muitos a apresentar uma mensagem que é mais palatável para o incrédulo, mas a remoção do escândalo da cruz sempre torna a mensagem ineficaz. Um inofensivo evangelho também é um evangelho inoperante. Assim, o cristianismo é ferido mais na casa de seus amigos "( Romanos: A Digest do Comentário Reformada [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1976], 24 p.).

    Há alguns anos, falou em uma reunião de jovens, após o que a esposa do diretor da reunião se aproximou de mim. Expressando uma mentalidade anti-bíblica que é comum na igreja de hoje, ela disse: "Sua mensagem me ofendido, porque você pregou como se todos esses jovens eram pecadores." Eu respondi: "Estou feliz que veio através dessa maneira porque é exatamente a mensagem que eu queria para se comunicar."
    Suprema paixão de Paulo era ver homens salvos. Ele se importava nada para conforto pessoal, popularidade ou reputação. Ele ofereceu nenhum compromisso do evangelho, porque ele sabia que ela é a única energia disponível que pode mudar a vida para a eternidade.
    Em versículos 16:17 , Paulo usa quatro palavras-chave que são cruciais para a compreensão do evangelho de Jesus Cristo: o poder, a salvação, fé e justiça.

    Poder

    pois é o poder de Deus ( 1:16 b)

    Primeiro de tudo, Paulo declara, o evangelho é o poder de Deus . Dunamis ( poder ) é o termo grego a partir do qual a nossa palavra dinamite é derivado. O evangelho traz consigo a onipotência de Deus, cujo poder é suficiente para salvar os homens do pecado e dar-lhes a vida eterna.

    As pessoas têm um desejo inato de ser mudado. Eles querem olhar melhor, sentir-se melhor; ter mais dinheiro, mais poder, mais influência. A premissa de toda a publicidade é que as pessoas querem mudar de alguma forma ou de outra, e o trabalho do publicitário é convencê-los de que seu produto ou serviço irá adicionar uma dimensão desejada para as suas vidas. Muitas pessoas querem ser mudado para o interior de uma forma que vai fazê-los se sentir menos culpado e mais conteúdo, e uma série de programas, filosofias e religiões prometem satisfazer esses desejos. Muitos esquemas feitos pelo homem ter sucesso em fazer as pessoas se sentirem melhor, mas as idéias promovidas não têm poder para remover o pecado que traz os sentimentos de culpa e descontentamento. Também não se pode fazer essas idéias homens com Deus. Na verdade, os mais bem-sucedidos tais abordagens são de seu próprio ponto de vista, mais eles afastar as pessoas de Deus e isolá-los de Sua salvação.

    Por meio de Jeremias, o Senhor disse: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Então, você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal" ( Jr 13:23 ). Não está no poder do homem para mudar sua própria natureza. Em repreendendo os saduceus que tentaram apanhá-lo, Jesus disse: "Você está enganado, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" ( Mt 22:29). Somente o poder de Deus é capaz de superar a natureza pecaminosa do homem e conceder vida espiritual.

    A Bíblia deixa claro que os homens não podem ser alteradas ou salvos pelas boas obras, pela Igreja, por ritual espiritual, ou por quaisquer outros meios humanos. Os homens não podem ser salvos, mesmo mantendo lei própria de Deus que foi dada para mostrar aos homens a sua impotência para atender seus padrões em seu próprio poder. A lei não foi dada para salvar os homens, mas para revelar o seu pecado e, portanto, para conduzir os homens a graça salvadora de Deus.

    Mais tarde, em Romanos, Paulo declara a impotência do homem e do poder de Deus, dizendo: "Quando ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios" ( Rm 5:6. ).

    Paulo lembrou a igreja em Corinto que "a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus" ( 1Co 1:18 ), e "nós pregamos Cristo crucificado , para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza da Deus é mais forte do que os homens "( vv. 23-25 ​​). O que o mundo parece ser absoluto absurdo é, de facto, o poder pelo qual Deus transforma os homens do reino das trevas para o reino da luz, e os entrega a partir do poder da morte e dá-lhes o direito de serem chamados filhos de Deus ( Jo 1:12 ).

    Antigos pagãos zombaram cristianismo não só porque a idéia de expiação substitutiva parecia ridículo em si, mas também porque os seus deuses míticos eram apáticos, individual, e remoto totalmente indiferente ao bem-estar dos homens. A idéia de um carinho, redentor, abnegado Deus estava além de sua compreensão. Ao escavar ruínas antigas em Roma, os arqueólogos descobriram uma pintura irônica que descreve um escravo curvando-se diante de uma cruz com um burro pendurado nela. A legenda diz: "Alexamenos adora seu deus."
    No final do segundo século esta atitude ainda existia. Um homem chamado Celso escreveu uma carta amargamente atacando o Cristianismo. "Que nenhuma pessoa culta aproximar, nenhum sábio, nenhum sensata", disse ele, "para todo esse tipo de coisa que contar o mal; mas, se alguém é ignorante, se for o caso está querendo nos sentido e cultura, se for o caso é um tolo , venha corajosamente [ao cristianismo] "(William Barclay, as cartas aos Coríntios [Filadélfia: Westminster, 1975], p.21; conforme de Orígenes Contra Celso ). "Dos cristãos", ele escreveu ainda: "nós vê-los em suas próprias casas, aparadores de lã, sapateiros e fullers, as pessoas mais incultas e vulgares" (p.21). Ele comparou os cristãos a um enxame de morcegos, para formigas rastejando para fora de seus ninhos, para rãs realizando um simpósio em torno de um pântano, e aos vermes agachados na lama!

    Não querendo construir sobre a sabedoria humana ou apelar para a compreensão humana, Paulo disse aos Coríntios que "quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado "( 1 Cor. 2: 1-2 ). Mais tarde, na carta, Paulo disse: "O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder" ( 4:20 ), o poder redentor de Deus.

    Cada crente, não importa o quão talentoso e maduro, tem limitações e fraquezas humanas. Nossas mentes, corpos e percepções são imperfeitos. No entanto, incrivelmente Deus nos usa como canais de Seu poder redentor e sustentar quando servimos obedientemente.

    Escritura certamente testemunha glorioso poder de Deus ( Ex 15:6. , Seu poder insondável) ( 5:9. ), Seu poder incomparável ( Sl 89:8. ), o Seu eterno poder ( Is 26:4 ) e Seu poder soberano ( Rm 9:21 ). Jeremias declarou de Deus, "É Ele quem fez a terra pelo seu poder, que estabeleceu o mundo por sua sabedoria" ( Jr 10:12 ), e através de que o profeta do Senhor disse de si mesmo: "Eu fiz a terra, os homens e os animais que estão sobre a face da terra, com o meu grande poder e com o meu braço estendido "( Jr 27:5 ). Seu é o poder que pode salvar.

    Salvação

    para a salvação ( 01:16 c)

    Certamente a maior manifestação do poder de Deus é a de trazer os homens para a salvação , de transformar a sua natureza e dando-lhes a vida eterna por meio de Seu Filho. Aprendemos com o salmista que, apesar de sua rebeldia, Deus salvou o seu povo escolhido "por causa do seu nome, para que pudesse fazer conhecer o seu poder" ( Sl 106:8 ), a partir de perdição ( Mt 18:11 ), do pecado ( Mt 1:21 ), e da ira de Deus ( Rm 5:9 ), e da escuridão da falsa religião ( Cl 1:13 ; 1Pe 2:91Pe 2:9 ), mas eles não são os meios de que.

    A salvação não é meramente professa ser um cristão, nem é o batismo, a reforma moral, ir à igreja, receber os sacramentos, ou viver uma vida de auto-disciplina e sacrifício. A salvação é crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. A salvação vem por meio de desistir de sua própria bondade, obras, conhecimento e sabedoria e confiante em terminar o trabalho, perfeito de Cristo.
    A salvação não tem a barreira nacional, racial ou étnica, mas é dada a cada pessoa que crê, primeiro do judeu e também do grego . Foi para o judeu primeiro cronologicamente porque os judeus são o povo de Deus especialmente escolhidos, por meio de quem Ele ordenados salvação para vir ( Jo 4:22 ). O Messias chegou primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel ( Mt 15:24 ).

    O grande evangelista escocês Robert Haldane escreveu,

    Desde os dias de Abraão, seu grande progenitor, os judeus tinham sido altamente distinto de todo o resto do mundo por suas muitas e grandes privilégios. Foi a sua alta distinção que um deles Cristo veio ", o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente." Eles eram assim, como seus parentes, a família real da raça humana, a este respeito, mais alto do que todos os outros, e eles herdaram a terra de Emmanuel.Enquanto, por conseguinte, a aliança evangélica, e, consequentemente, justificação e salvação, igualmente considerados todos os crentes, os judeus realizaram a primeira posição como o antigo povo de Deus, ao passo que as outras nações eram estranhos às alianças da promessa. A pregação do Evangelho devia ser dirigida a eles em primeiro lugar, e, no início, somente a eles, Mt 10:6. ) . "Mas agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e ficam aquém da glória de Deus, sendo justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus "( Rom. 3: 21-24 ).

    O Conde pietista alemão Zinzendorf escreveu, em uma profunda hino,
    Jesus: Teu sangue e justiça
    Minha beleza é, meu vestido glorioso;
    'Meio flamejante mundos, nestes vestidos,
    Com alegria poderei levantar a minha cabeça.
    Corajoso devo ficar em tua grande dia,
    Para que alguma coisa ao meu cargo deve colocar?
    Totalmente absolvido por elas eu sou,
    Do pecado e do medo, da culpa e da vergonha.

    De fé em fé parece paralelo "todo aquele que crê" no versículo anterior. Se assim for, a ideia é "de fé em fé a fé em fé", como se Paulo estavam separando a fé de cada crente individual.

    A salvação pela Sua graça trabalhando através de fé do homem sempre foi o plano de Deus, como Paulo aqui implica na citando Hc 2:4 ).

    Há ênfase aqui na continuidade da fé. Não é um ato único, mas um modo de vida. O verdadeiro crente fez justo viverá pela fé toda a sua vida. Os teólogos chamam isso de "a perseverança dos santos" (cf. Cl 1:22-23 ; Hb 3:12-14. ).

    6. A Ira de Deus ( Rm 1:18 )

    A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade pela impiedade, ( 01:18 )

    Como Paulo começa a se revelar os detalhes do evangelho de Deus em que Sua justiça é revelado (ver vv 16-17. ), ele apresenta uma extensa discussão da condenação do homem que se estende até o capítulo 3 e versículo 20 . Ele começa com uma afirmação inequívoca do justo de Deus ira .

    A idéia de um Deus irado vai contra o pensamento positivo da natureza humana caída e é mesmo uma pedra de tropeço para muitos cristãos. Muito fala de evangelismo contemporâneos apenas sobre a vida abundante em Cristo, a alegria e as bênçãos de salvação, ea paz com Deus que a fé em Cristo traz. Todos esses benefícios são o resultado da verdadeira fé, mas eles não são toda a imagem do plano de salvação de Deus. A verdade corolário do juízo de Deus contra o pecado e aqueles que nela participam também deve ser ouvida.
    Para Paulo, o medo da condenação eterna foi a primeira motivação que ele ofereceu para vir a Cristo, a primeira pressão que ele aplicado a homens maus. Ele estava determinado que eles compreendam a realidade de estar sob a ira de Deus, antes que ele ofereceu-lhes a maneira de escapar dela. Essa abordagem faz tanto sentido lógico e teológica. Uma pessoa não pode apreciar a maravilha da graça de Deus, até que ele sabe sobre as demandas perfeitos da lei de Deus e ele não pode apreciar a plenitude do amor de Deus para ele, até que ele sabe alguma coisa sobre o ardor da ira de Deus contra seu fracasso pecaminoso obedecer perfeitamente essa lei. Ele não pode apreciar o perdão de Deus, até que ele sabe sobre as conseqüências eternas dos pecados que necessitam de uma grande penalidade e precisam de perdão.

    Orge ( ira ) refere-se a uma constante, determinado indignação, não a raiva momentânea, emocional, e muitas vezes descontrolada ( thumos ) a que os seres humanos são propensas.

    Os atributos de Deus são equilibrados na perfeição divina. Se Ele não tinha raiva justa e ira, Ele não seria Deus, tão certo quanto Ele não seria Deus sem o Seu amor misericordioso. Ele perfeitamente odeia assim como Ele ama perfeitamente, justiça perfeitamente amoroso e perfeitamente mal odiar ( Sl 45:7 ). Asafe escreveu: "Na tua repreensão, ó Deus de Jacó, cavaleiro e cavalo foram lançados num sono profundo Tu, só tu, és a ser temido;.? E quem subsistirá à tua presença quando te irares" ( Sl. 76: 6-7 ). Outro salmista lembrou infiel Israel de que Deus tinha feito para os egípcios desafiantes que se recusaram a deixar o seu povo sair:. "Ele enviou-lhes sua ira ardente, fúria e indignação, e angústia, uma banda de destruir anjos Ele nivelou um caminho para Sua ira, Ele não poupou as suas almas da morte, mas entregou a vida deles para a praga, e feriram toda a primeiro-nascido no Egito "( Sl 78:49-51. ). Falando em nome de Israel, Moisés lamentou: "Porque temos sido consumidos pela tua ira, e pelo teu furor temos sido consternado. Tu colocado nossas iniqüidades diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua presença. Pois todos os nossos dias diminuíram em teu furor "( Sl. 90: 7-9 ).

    Os profetas falaram muito do de Deus ira . Isaías declarou: "Até o furor do Senhor dos Exércitos a terra foi queimada, e as pessoas são como combustível para o fogo" ( Is 9:19 ). Jeremias proclamou: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que a minha ira e meu furor se derramará sobre este lugar, sobre o homem e sobre os animais e sobre as árvores do campo e sobre o fruto da terra; e ele vai queimar e não se apagará "( Jr 7:20 ). Através de Ezequiel, Deus advertiu o Seu povo que "a sua prata nem o seu ouro [que] não ser capaz de entregá-los no dia da ira do Senhor. Eles não podem satisfazer seu apetite, nem podem encher seus estômagos, por sua iniqüidade tem tornar-se um motivo de escândalo "( Ez 7:19 ).

    De muitas maneiras bem conhecidas Deus expressou Sua ira contra a humanidade pecadora em épocas passadas. Nos dias de Noé, Ele destruiu toda a humanidade no Dilúvio, com exceção de oito pessoas (Gen. 6-7 ). Várias gerações depois de Noé, Ele confundiu a língua dos homens e os espalhou ao redor da Terra para tentar construir uma torre de idólatra ao céu ( Gn 11:1-9 ). Nos dias de Abraão, Ele destruiu Sodoma e Gomorra, com apenas Ló e sua família escapar ( Gn 18:19 ). Ele destruiu o Faraó e seu exército no mar como eles vão perseguiram os israelitas para trazê-los de volta para o Egito ( Ex. 14). Ele derramou a Sua ira contra os reis pagãos, como Senaqueribe ( II Reis 18:19 ), Nabucodonosor ( Dan. 4 ) e Baltazar ( Dan. 5 ). Ele até derramou a Sua ira contra alguns de seus próprios povos contra-Rei Nadab para fazer "o mal aos olhos do Senhor, e [andando] no caminho de seu pai e no seu pecado com que fizera Israel pecado" ( I Reis 15:25-26 ) e contra Arão e Miriam, "irmão e irmã, para interrogatório de Moisés Moisés revelações Dele ( Num. 12: 1-10 ).

    A ira de Deus é tão claramente exposta no Novo Testamento, tanto em referência ao que Ele já fez e ao que Ele ainda vai fazer no final da época. O evangelho de João, que fala de forma tão eloquente do amor e da graça de Deus, também fala poderosamente da sua ira e indignação. As palavras de consolação "Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna", são seguidos de perto pelo aviso "Aquele que não crê no Filho não deve verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece "( Jo 3:16 , Jo 3:36 ).

    Mais tarde, em sua epístola aos Romanos, Paulo se concentra novamente na ira de Deus, que declara: "Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição" ( 09:22 ). O apóstolo advertiu o Corinthians que quem não ama o Senhor Jesus era para ser eternamente amaldiçoada ( 1Co 16:22 ). Ele disse aos Efésios: "Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" ( Ef 5:6 ). Ele assegurou aos tessalonicenses perseguidos que Deus um dia dar-lhes alívio e que "quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, [Ele tratará] a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e ao aqueles que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus "( II Tessalonicenses 1:7-8. ).

    A doença tem de ser reconhecido e identificado antes de procurar uma cura significa nada. Do mesmo modo e pelo mesmo motivo, a Escritura revela a má notícia antes da boa notícia. Justo juízo de Deus contra o pecado é proclamado antes de seu perdão misericordioso do pecado é oferecido. Uma pessoa não tem motivos para buscar a salvação do pecado se ele não sabe que ele é condenado por ele. Ele não tem nenhuma razão para querer a vida espiritual, a menos que ele percebe que ele está morto espiritualmente.

    Com a única exceção de Jesus Cristo, todo ser humano desde a queda nasceu condenado, porque, quando Adão e Eva caíram, a sentença divina contra todos os pecadores foi aprovada. Portanto Paulo declarou aos Romanos que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:23 ). Ele lembrava aos Efésios: "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da . desobediência Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais "( Ef. 2: 1-3 ).

    No breve espaço de um verso ( Rm 1:18 ), Paulo apresenta seis traços que caracterizam a ira de Deus: a sua qualidade, o seu tempo, a sua origem, a sua extensão e natureza, e sua causa.

    A Qualidade da Ira de Deus

    de Deus ( 1:18 a)

    Em primeiro lugar, a qualidade deste ira é visto no fato de que é divino, é de Deus . É, portanto, diferente de tudo o que conhecemos no mundo atual. A ira de Deus não é como a raiva humana, que é sempre manchada pelo pecado. A ira de Deus é sempre e completamente justo. Ele nunca perde a paciência. O escritor puritano Tomé Watson disse: "Será que Deus é tão infinitamente santo depois ver como, ao contrário de Deus é pecado .... Não é de admirar, portanto, que Deus odeia o pecado, sendo tão diferente para ele, ou melhor, tão contrário a ele,? Ele ataca a sua santidade. "

    Incapaz de conciliar a idéia da ira de Deus com suas próprias idéias de bondade e justiça, um teólogo liberal fez esta afirmação: "Não podemos pensar com coerência total de Deus em termos dos mais altos ideais humanos de personalidade e ainda atribuem a ele a paixão racional de raiva. " Mas é tolice, para não mencionar anti-bíblico, para medir a Deus pelos padrões humanos e para descontar a idéia de Sua ira simplesmente porque a raiva humana está sempre enferma de pecado.

    A ira de Deus não é caprichosa, raiva irracional, mas é a única resposta que um Deus santo poderia ter para o mal. Deus não poderia ser santo e não estar com raiva de mal. Santidade não pode tolerar a falta de santidade. "Teus olhos são tão puros para aprovar o mal, e Tu não podes olhar para maldade com favor", diz Habacuque do Senhor ( Hc 1:13 ). E, como Paulo declara, nem pode amar tolerar falta de santidade, recusando-se a "alegrar-se com a injustiça" ( 1Co 13:6 ; Mateus 21:12-13. ). Ele estava furioso que a casa de seu pai era flagrantemente desonrado. Falando no lugar dos habitantes pecaminosos de Jerusalém, Jeremias reconheceu a justeza da punição deles de Deus, dizendo: "O Senhor é justo, pois me rebelei contra o seu mandamento; ouvir agora, todos os povos, e vede a minha dor; as minhas virgens e meus jovens foram para o cativeiro "( Lm 1:18 ). Ao confessar diante de Josué que ele tinha guardado para si algum montante de Jericó que era para ser reservado para a casa do Senhor, Achan reconheceu que a punição que ele estava prestes a receber foi justo e reto (Josh. 7: 20-25 ).

    Mesmo nas sociedades deformadas e pervertidas dos homens, a indignação contra o vício e crime é reconhecido como um elemento essencial da bondade humana. Esperamos que as pessoas se indignado com injustiça e crueldade. O exegeta grego observou Richard Trench disse: "Não [pode haver] Token mais seguro e mais triste de uma condição moral absolutamente prostrado do que ... não ser capaz de ficar zangado com os pecadores e pelo pecado" ( sinônimos do Novo Testamento [Grand Rapids : Eerdmans, 1983], p 134).. Deus é perfeitamente assim o tempo todo com uma fúria santa.

    O momento da ira de Deus

    é revelada ( 1:18 b)

    Em segundo lugar, o tempo da ira de Deus é visto no fato de que ele é revelado , sendo uma tradução melhor "constantemente revelado." A ira de Deus está continuamente a ser revelado, perpetuamente sendo manifestada. Apokaluptō ( revelado ) tem o significado básico de revelar, trazer à luz, ou fazer conhecido.

    A ira de Deus sempre foi revelada à humanidade caída e repetidamente é ilustrado por toda a Escritura. Foi revelado pela primeira vez no Jardim do Éden, quando Adão e Eva confiança a palavra da serpente acima de Deus. Imediatamente a sentença de morte foi passada sobre eles e sobre todos os seus descendentes. Mesmo a própria terra foi amaldiçoada. Como já mencionado, a ira de Deus foi revelado no Dilúvio, quando Deus se afogou toda a raça humana, exceto para oito pessoas, na destruição de Sodoma e Gomorra, e no afogamento do exército de Faraó. Foi revelado na maldição da lei em cima de cada transgressão e na instituição do sistema sacrificial da aliança mosaica. Mesmo as leis imperfeitas que os homens fazem para deter e punir os malfeitores reflectem e, assim, ajudar a revelar a ira perfeito e justo de Deus.
    De longe, a revelação superando da ira de Deus foi que colocou sobre o seu próprio Filho na cruz, quando Jesus tomou para Si o pecado do mundo e deu à luz a força divina cheio de fúria de Deus como sua pena. Deus odeia o pecado tão profundamente e exige a sua pena para que Ele permitiu que Seu Filho perfeito, amado para ser condenado à morte como o único meio pelo qual a humanidade caída poderia ser resgatados da maldição do pecado.
    O comentador britânico Geoffrey B. Wilson escreveu: "Deus não é espectador ocioso dos acontecimentos no mundo, Ele é dinamicamente ativo nos assuntos humanos A convicção do pecado é constantemente pontuada por julgamento divino." ( Romanos: A Digest do Comentário Reformada [Londres: Bandeira da Verdade], 24 p.). O historiador JA Froude escreveu: "Uma lição, e apenas um, a história pode ser dito para repetir com clareza, que o mundo é construído de alguma forma, em bases morais, para que, no longo prazo, está tudo bem com o bem; a longo executado, ele está doente, com os ímpios "( Estudos curto em grandes temas, vol 1,. "O Science da History" [Londres: Longmans, Green and Co., 1915], 21 p.).

    Perguntamo-nos, então, por que tantas pessoas más prosperar, aparentemente fazendo o mal com impunidade total. Mas se a ira de Deus está atrasado, Sua taça da ira é o tempo todo enchendo, aumentando julgamento para maior pecado. Eles só estão acumulando ira para a vinda dia da ira ( Rm 2:5 [Grand Rapids: Eerdmans , 1952], p. 220).

    A fonte da ira de Deus

    do céu ( 1:18 c)

    A ira de Deus é processado do céu . Apesar presente o poder de Satanás como príncipe do ar e deste mundo, a terra é finalmente dominado pelo céu , do trono de Deus, a partir do qual a sua cólera se constantemente e de forma dinâmica manifesta no mundo dos homens.

    Paulo frequentemente fala sobre a ira, indicando um tempo ou tipo de ira específico. Embora o NASB renderização não indica isso, há um artigo definido antes de ira em Rm 3:5 ).

    Céu revela a ira de Deus de duas maneiras, através de Sua ordem moral e através de sua intervenção pessoal. Quando Deus criou o mundo, Ele construiu em certa moral, bem como as leis físicas que, desde então, presidiram à sua operação. Assim como uma pessoa cai no chão, quando ele salta de um edifício alto, por isso é que ele cair no julgamento de Deus, quando ele se desvia da lei moral de Deus. Isso é built-in ira. Quando uma pessoa peca, não é uma consequência built-in que funciona inexoravelmente. Neste sentido Deus não é especificamente intervir, mas está deixando a lei de causa e moral trabalho efeito.
    A segunda maneira em que Deus revela a sua ira é através de Sua intervenção direta e pessoal. Ele não é uma força cósmica impessoal que definir o universo em movimento para executar o seu próprio curso.A ira de Deus é executado exatamente de acordo com a Sua vontade divina.
    Várias palavras hebraicas que transmitem um carácter altamente pessoal são usados ​​no Antigo Testamento para descrever a ira de Deus. Hara é usada noventa e uma vezes. Refere-se a tornar-se aquecida, a queima de fúria, e é freqüentemente usado por Deus (ver, por exemplo, Gn 18:30 ). Haron é usada quarenta e uma vezes. Ele refere-se exclusivamente à raiva e meio divino "a queima, a ira feroz" (ver, por exemplo, Ex 15:7 ). A quarta prazo para a ira, Ḥēmâh , que também se refere a um veneno ou veneno, é freqüentemente associada com o ciúme e é usado na maioria das vezes de Deus (ver, por exemplo, 2Rs 22:13 ). Davi declarou que "Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias" ( Sl 7:11 ). "Indignação" traduz zā'am , o que significa a espumar pela boca, e é usado mais de vinte vezes no Antigo Testamento, muitas vezes da ira de Deus.

    Se a causa e efeito ira ou a fúria pessoal de Deus é dispensado, a ira se origina no céu.

    A extensão e natureza da ira de Deus

    contra toda a impiedade e injustiça dos homens, ( 01:18 d)

    O quarto e quinto características da ira preocupação de Deus a sua extensão e sua natureza.
    A ira de Deus é universal, sendo descarregada contra tudo que o merecem. Nenhuma quantidade de boa vontade, para dar aos pobres, ajuda ao próximo, ou mesmo serviço a Deus pode excluir uma pessoa do tudo Paulo menciona aqui. Como ele mais tarde explica de forma mais explícita, "tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, ... todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:9 ). Obviamente, algumas pessoas são moralmente melhor do que outros, mas mesmo a pessoa mais moral e reto está muito aquém do padrão de perfeita justiça de Deus. Ninguém escapa.

    Relativa bondade dos homens em comparação com o padrão perfeito de Deus pode ser ilustrado por uma tentativa hipotética a saltar da praia perto de Los Angeles para a Ilha Catalina, uma distância de cerca de 26 milhas. Algumas pessoas não conseguia saltar em tudo, muitos poderiam saltar a poucos metros, e alguns raros poderia saltar vinte ou 25 pés. O salto mais longo concebível, contudo, que cobrem apenas uma pequena fracção da distância requerida. A pessoa mais moral tem como poucas possibilidades de alcançar a justiça de Deus em seu próprio poder como o melhor atleta tem de fazer esse salto para Catalina. Todo mundo fica aquém.

    A segunda ênfase desta frase é sobre a natureza da ira de Deus. Não é como a ira de um louco que ataca indiscriminAdãoente, sem se importar com quem está ferido ou morto. Também não é como a raiva manchada pelo pecado de uma pessoa que procura vingar um mal feito a ele. A ira de Deus é reservado para e justamente dirigida a pecado. Asebia ( impiedade ) e adikia ( injustiça ) são sinônimos, o primeiro salientando uma relação pessoal com defeito a Deus. Deus está irritado porque os homens pecadores são os seus inimigos (ver Rm 5:10 ) e, portanto, "filhos da ira" ( Ef 2:3 ). Quatro vezes ele usa o termo ímpios para descrever o foco da ira de Deus sobre a humanidade pecadora.

    Injustiça engloba a idéia de impiedade, mas concentra-se em seu resultado. Pecado ataca primeiro a majestade de Deus e, em seguida, a Sua lei. Os homens não agir com justiça, porque eles não estão corretamente relacionados com Deus, que é a única medida e fonte da justiça. Iniqüidade inevitavelmente leva à injustiça . Porque relação dos homens a Deus é errado, sua relação com seus semelhantes é errado. Homens tratar os outros homens da maneira que eles fazem, porque eles tratam a Deus da maneira que eles fazem. Inimizade do homem com seu semelhante se origina com o seu ser em inimizade com Deus.

    O pecado é a única coisa que Deus odeia. Ele não odeia as pessoas pobres ou ricos, pessoas burras ou pessoas inteligentes, pessoas sem talento ou pessoas altamente qualificadas. Ele só odeia o pecado que aquelas pessoas, e todos os outros, praticar naturalmente, eo pecado inevitavelmente traz Sua ira.

    A causa da ira de Deus

    que detêm a verdade em injustiça, ( 01:18 e)

    "Mas como é que é," o que pedimos, "que Deus pode realizar todos os responsáveis ​​pela falha moral e espiritual, e ser tão bravo quando algumas pessoas têm muito menos oportunidades do que os outros para ouvir o evangelho e para conhecer a Deus?" A resposta é que, por causa de sua disposição pecaminosa, cada pessoa é naturalmente inclinado a seguir o pecado e resistir a Deus. Esta frase poderia ser processado ", que estão constantemente tentando suprimir a verdade por firmemente segurando para o seu pecado." A injustiça é tanto uma parte da natureza do homem que cada pessoa tem um built-in, natural, desejo compulsivo de suprimir e se opõem a Deus de verdade .

    Como Paulo declara no verso seguinte: "O que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente a eles" ( v 19 ). Seu ponto é que todas as pessoas, independentemente de suas oportunidades em relação a conhecer a Palavra de Deus e ouvir o seu evangelho, têm interna, dado por Deus, prova de Sua existência e natureza, mas são universalmente inclinado a resistir e agressão que a evidência. Não importa o quão pouco de luz espiritual que ele possa ter, Deus garante que qualquer pessoa que busca sinceramente a Ele vai encontrá-Lo. "Você vai me procurar e encontrar-me:" Ele promete: "quando você procura por mim de todo o vosso coração" ( Jr 29:13 ).

    Mas os homens não são naturalmente inclinados a buscar a Deus. Essa verdade foi provado conclusivamente no ministério terreno de Cristo. Mesmo quando cara-a-cara com o Deus encarnado, a luz do mundo, "os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para. as suas obras não sejam reprovadas "( João 3:19-20 ). Como Davi tinha proclamado centenas de anos anteriores ", Diz o insensato no seu coração: Não há Deus." Eles são corruptos, eles tenham cometido atos abomináveis; não há ninguém que faça o bem "( Sl 14:1. ) para capacitá-lo a conhecer e se reconciliar com Deus, se sua desejo é genuína. É porque os homens se recusam a responder a essa prova de que eles estão sob a ira e condenação de Deus. "Este é o julgamento", disse Jesus, "que ... os homens amaram mais as trevas do que a luz" ( Jo 3:19 ). Assim, Deus está zangado com o ímpio todos os dias ( Sl 7:11 ).

    7. Razões para a Ira de Deus — parte 1 (Romanos 1:19-21)

    porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. (1: 19-21)

    O chefe do departamento de evangelismo para uma grande denominação na América disse: "Nós não precisamos de evangelizar os povos do mundo que nunca ouviram a mensagem da salvação. Nós só precisamos de anunciar-lhes que já está salvo . "
    Esse líder reflete a crescente onda de universalismo, a crença de que, porque Deus é muito amorosa e graciosa para enviar alguém para o inferno, em última análise, todos irão para o céu. Se isso fosse verdade, há, obviamente, haveria lugar para julgamento na proclamação do evangelho. Assim como, obviamente, não haveria lugar para evangelismo bíblico, como a pessoa que acabamos de citar alega.
    Alguns anos atrás, um artigo no O Times de Londres informou que quatorze grupos de estudo igreja em Woodford olhou para salmos do Velho Testamento, e concluiu que oitenta e quatro deles foram "não apto para os cristãos a cantar" ("Salmos Escolhido Novo Testamento" [23 de agosto de 1962], sec. 1, p. 10). Eles argumentaram que a ira e vingança refletidos nesses salmos não era compatível com o evangelho cristão do amor e da graça.

    Mas a Escritura deixa claro que a justiça, ira e julgamento são tantos atributos divinos como são o amor, misericórdia e graça. Nos capítulos 27:28 de Deuteronômio mais de cinqüenta versos julgamento detalhe de Deus sobre aqueles que violam os Seus mandamentos. Em resposta ao apelo de Jeremias por vingança contra os seus inimigos, Deus disse:

    "Eis que eu estou a ponto de trazer uma calamidade sobre este lugar, em que os ouvidos de todo mundo que ouve do que vai formigar. Porque deixaram-me e fizeram deste um lugar estranho e ter sacrifícios queimados no-lo a outros deuses, que nem eles nem seus pais, nem os reis de Judá já tinha conhecido, e porque eles encheram este lugar com o sangue dos inocentes e edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal, uma coisa que Eu nunca ordenou ou falou, nem sempre entrar na minha mente e, portanto, eis que vêm dias ", declarou o Senhor", quando este lugar não será mais chamado Tofete ou vale de Ben-Hinom, mas o vale . de abate e farei vão o conselho de Judá e de Jerusalém neste lugar, e eu vou levá-los a cair à espada diante de seus inimigos e pela mão dos que procuram a sua morte, e eu darei sobre suas carcaças alimento para as aves do céu e os animais da terra. " (Jer. 19: 3-7)

    Isaías declarou: "Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em desolação, e Ele vai exterminar os pecadores" (Is 13:9).

    Como foi referido no capítulo anterior, para que alguns pensam que a ira eo julgamento de Deus são os principais conceitos do Antigo Testamento, deve-se notar que o Novo Testamento tem retratos igualmente vivas desses atributos divinos. Quando um grupo de fariseus e saduceus veio a João Batista para o batismo, despediu-os com as palavras mordazes, "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Portanto trazer frutos dignos de arrependimento" (Mat. 3: 7-8). Um pouco mais tarde, ele disse sobre Jesus: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de remover suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo E sua pá ele tem na mão. e Ele vai limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível "(vv 11-12.). Em uma ocasião posterior, João disse a alguns judeus indagando: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (Jo 3:36).

    Jesus era Deus encarnado e, portanto, o amor encarnado, mas Ele falou mais sobre o julgamento e do inferno do que qualquer outra pessoa na Escritura. Ele provavelmente falou mais sobre as verdades do que todo o resto do Novo Testamento combinados. O Sermão do Monte está repleto de advertências sobre a ira divina e julgamento. "Digo-vos que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal", disse Jesus; "E quem disser a seu irmão: 'Raca," será culpado perante o tribunal supremo, e quem dirá:' Insensato ', será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo "(Mt 5:22). . "E, se o teu olho direito te faz tropeçar," Ele disse, "arranca-o e lança-o de ti; pois é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ser lançado no inferno E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti;. Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno "(vv. 29-30). Ele declarou que "os filhos do reino [incrédulos judeus] serão lançados nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes" (8:12).

    Como Ele enviou os Doze para testemunhar em Israel, Jesus lhes disse: "Quem não receber, nem escutar as vossas palavras, como você sair daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo você, ele vai ser mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade "(Mat. 10: 14-15). Mais tarde, durante o mesmo tempo de instrução Ele disse: "Não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; temei antes aquele bur que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno" (v 28). Ele alertou as multidões "que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta para ele no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" (Mat. 12:36 —37; conforme vv 41-42; ver também 13 40:49-16:26; 18: 34-35.; 22:13 23:33-24: 50-51; 25: 26-30).

    Paulo declarou que é por causa do "temor do Senhor [que] procuramos persuadir os homens" (2Co 5:11). Em outras palavras, é por causa do terrível juízo de Deus sobre a humanidade descrente que devemos estar motivados para testemunhar a provisão de Deus de escape através de Jesus Cristo. Lucas relata que, quando Paulo começou a falar sobre "justiça, auto-controle e do juízo vindouro, Félix [o governador] ficou com medo" (At 24:25). Paulo advertiu a igreja de Éfeso: "Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" (Ef 5:6). "Porque, se não escaparam aqueles quando rejeitaram o que na terra os advertia", diz o escritor mais tarde ", muito menos escaparemos nós, que se afastam daquele que nos adverte do céu" (12:25).

    Em sua visão de Patmos, o apóstolo João ouviu um anjo advertir os incrédulos: "Se alguém adorar a besta ea sua imagem, e receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que é misturado com toda a força no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre;. e não têm repouso nem de dia e de noite "(Apocalipse 14:9-11).

    O Novo Testamento termina com o aviso sombrio do próprio Senhor:

    Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade. Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os imorais pessoas e os assassinos e os idólatras, e todo aquele que ama e práticas que encontram-se .... Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro. (Ap 22:14-15, 18-19)

    As pessoas hoje, como nos tempos passados, negar que Deus é irado, e essas negações vêm em duas formas básicas. Um ensina ideias tais como o sono da alma, a noção de que um incrédulo simplesmente entra em sono eterno com a morte, sem sofrer qualquer tipo de punição consciente. A outra forma de negação é o universalismo, que ensina que, em última instância Deus salvará a todos. Mas ambas as heresias contradizem diretamente a Palavra de Deus.
    Quatro precauções estão em ordem no que diz respeito aos ensinamentos espúrios sobre a ira de Deus. Em primeiro lugar, devemos estar cientes do grande apelo para o homem natural de conceitos como o sono alma inconsciente e do universalismo, sendo que ambos negam o julgamento e ira de Deus. Em segundo lugar, devemos reconhecer a ampla influência do liberalismo cristão, que vê Deus como sendo muito amoroso para condenar ninguém e necessariamente nega a autenticidade dos textos que afirmam o contrário. Em terceiro lugar, devemos perceber que os grupos religiosos que negam a ira de Deus são freqüentemente cultual. E em quarto lugar, devemos lembrar que a negação da ira de Deus remove o propósito e motivação para testemunhar, a saber; salvação dos incrédulos do pecado e inferno Deus-glorificando.
    Professor de Bíblia RA Torrey sabiamente escreveu: "vista superficial do pecado e da santidade de Deus e da glória de Jesus Cristo e Suas reivindicações sobre nós, mentira na parte inferior das teorias fracas do castigo do impenitente Quando vemos o pecado em tudo. sua hediondez e enormidade, a santidade de Deus em toda a sua perfeição, e a glória de Jesus Cristo em toda a sua infinitude, nada além de uma doutrina que aqueles que persistem na escolha de pecado, que amam mais as trevas do que a luz, e que persistem em a rejeição do Filho de Deus, deve suportar a angústia eterna, irá satisfazer as demandas de nossas próprias intuições morais .... Quanto mais de perto os homens andam com Deus e com o mais devotado eles se tornam a Seu serviço, o mais provável é que eles estão a acreditar esta doutrina "( O que a Bíblia ensina [New York: Revell, 1898], pp 311-13.).

    Ao longo da história da igreja, homens fiéis de Deus têm entendido e proclamou as verdades bíblicas que Deus é um Deus de justiça e juízo, e que Sua ira é contra toda incredulidade e impiedade. Esse conhecimento foi a grande motivação para o seu serviço incansável em ganhar os perdidos. João Knox implorou diante de Deus: "Dá-me a Escócia ou eu morro." Como o jovem Hudson Taylor contemplado o destino das multidões não alcançados de China, ele orou fervorosamente: "Eu sinto que eu não posso continuar a viver a menos que eu faça alguma coisa para a China." Após o desembarque na Índia, Henry Martyn disse: "Aqui estou eu no meio de meia-noite pagãos e opressão selvagem. Agora, meu caro Senhor, deixe-me queimar por Ti." Adoniram Judson, o missionário famoso para a Birmânia, passou muito tempo, anos cansativos traduzir a Bíblia para que as pessoas. Ele acabou sendo colocado na prisão por causa de seu trabalho, e enquanto não sua esposa morreu. Após ser liberado, ele contraiu uma doença grave que minou o que pouca energia que lhe restava. No entanto, ele orou: "Senhor, deixe-me terminar o meu trabalho. Me poupe tempo suficiente para colocar a Palavra que salva nas mãos do povo." Tiago Chalmers, um missionário escocês para as Ilhas dos Mares do Sul, foi tão sobrecarregado pelos perdidos que alguém escreveu sobre ele: "No serviço de Cristo, ele suportou a dureza, a fome, naufrágio e labuta desgastante, e fez tudo com alegria. Ele arriscou sua vida um mil vezes e, finalmente, foi agredido até a morte, decapitado, e comido por homens cujo amigo ele era e quem ele procurou esclarecer. " Embora ele não foi capaz de ir para o exterior, Robert Arthington habilitado inúmeros outros para ir. Ao trabalhar duro e viver frugalmente ele conseguiu dar mais de US $ 500.000 para o trabalho de missões estrangeiras. Ele testemunhou: "Com prazer que eu iria fazer o chão da minha cama, uma caixa de minha cadeira, e outra caixa de minha mesa, em vez de que os homens devem perecer por falta de conhecimento de Cristo."
    Esses santos fiéis, e muitos outros como eles, ter entendido claramente a ira eo julgamento de Deus ea conseqüente horror dos homens que morrem sem Cristo. Sem esse entendimento não há fundamento para o evangelismo. Se os homens não estão perdidos, sem esperança, e incapaz de glorificar a Deus à parte de Cristo, não há nenhuma razão para que possam ser salvos por Ele.
    A ordem bíblica em qualquer apresentação do evangelho é sempre o primeiro a advertência do perigo e, em seguida, o meio de saída, o primeiro julgamento contra o pecado e, em seguida, os meios de perdão, em primeiro lugar a mensagem de condenação e, em seguida, a oferta de perdão, em primeiro lugar, a má notícia de culpa e, em seguida, a boa notícia da graça. Toda a mensagem eo propósito da graça amorosa, redentor de Deus oferecendo vida eterna, por Jesus Cristo repousa sobre a realidade da culpa universal do homem de abandonar Deus e, assim, estar sob a Sua sentença de condenação eterna e morte.

    Consistente com essa abordagem, o corpo principal de Romanos começa com 1:18, uma clara afirmação da ira de Deus "contra toda a impiedade e injustiça dos homens." Como os pontos apóstolo em sua carta aos Efésios, todos os incrédulos são "por natureza filhos da ira" (2: 3), nascido para a ira de Deus como sua herança natural na humanidade caída. Com a queda, o sorriso de Deus voltou-se para uma carranca. Moisés retoricamente perguntou a Deus: "Quem conhece o poder da tua ira, e teu furor, de acordo com o temor de que é devido a ti?" (Sl 90:11).

    O escritor puritano Tomé Watson disse: "Como o amor de Deus faz todo amargo doce, por isso a maldição de Deus faz com que cada coisa doce amargo" ( Um Corpo da Divindade [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1983 reimpressão], p 0,151). Um escritor mais contemporâneo, George Rogers, disse que de Deus "justa ira nunca sobe, nunca diminui: é sempre na maré enchente na presença do pecado porque Ele é imutavelmente e inflexivelmente justo" ( Estudos em Epístola de Paulo aos Romanos, vol. 1 [Los Angeles: G. Rogers, 1936], p 40)..

    Como Aquele que encanta apenas no que é puro e encantador não podia detestar o que é impuro e feio? Como poderia Ele que é infinitamente santo pecado desrespeito, que por sua própria natureza viola a santidade? Como poderia Aquele que não ama a justiça e odeia agir severamente contra toda a injustiça? Como poderia Aquele que é a soma de todas as excelências olhar com complacência sobre a virtude eo vício da mesma forma? Ele não pode fazer essas coisas, porque Ele é santo, justo e bom. Wrath é a única resposta apenas um Deus perfeitamente santo poderia fazer para os homens perdidos. Portanto, justa ira é cada bocado tanto um elemento da perfeição divina de Deus como qualquer outro de seus atributos, como Paulo faz bastante claro em Romanos 9:22-23 (ver comentários sobre o referido texto).

    Paulo é determinado para nós saber que antes que possamos entender a graça de Deus, devemos primeiro compreender a sua ira, que antes que possamos entender o significado da morte de Cristo, devemos primeiro entender por que o pecado do homem feito de que a morte necessário; que, antes de podermos começar a compreender como Deus amoroso, misericordioso e piedoso é devemos primeiro ver como rebelde, pecador e culpado humanidade descrente é.
    Tragicamente, até mesmo muitos evangélicos têm vindo a soft-pedal do tema da ira e do julgamento de Deus. Mesmo assim tanto quanto uma menção mínima do inferno foi discretamente removido de grande pregação. Wrath, quando mencionado em tudo, é freqüentemente despersonalizada, como se de alguma forma ele é trabalhado de forma automática por alguma operação deistic em que o próprio Deus não está diretamente envolvido.
    Muitos são inclinados a se perguntar se o homem realmente merece um destino tão cruel. Afinal de contas, ninguém pede para nascer. Por que, então, eles supõem, deve uma pessoa que não tinha nada a ver com a sua própria eternidade gastos nascimento no inferno por ter nascido pecador? A pergunta: "Por que está todo mundo nascido sob a ira e condenação de Deus? " merece atenção. São essas mesmas perguntas que Paulo responde em Romanos 1:19-23, onde ele explica por que Deus é justificado em sua ira contra todos os homens pecadores.

    Algumas pessoas, até mesmo alguns pagãos, têm reconhecido o direito de Deus para estar com raiva de pecado do homem. Durante o sacerdócio de Eli, enquanto o jovem Samuel ainda serviam com ele no templo, Israel tinha chegado a um nível espiritual baixo. Houve tokenism religiosa, mas pouca fé ou obediência genuína. Pensando em usar a arca da aliança tanto quanto um encanto mágico para assegurar sua vitória, Israel levou-o para a batalha contra os filisteus. Mas Israel não só perdeu 30 mil homens na batalha, mas também perdeu a arca da aliança para o inimigo. Depois de sofrer inúmeras experiências desastrosas e embaraçosas com a arca, os filisteus decidiu devolvê-lo para Israel. Quando eles voltaram, eles enviaram ao longo de uma oferta pela culpa de amenizar a ira de Deus contra eles. Apesar de sua compreensão do Deus de Israel estava com defeito e a oferta que apresentou a Ele estava completamente pagã, que, no entanto, reconheceu o Seu poder e Seu direito de julgar e puni-los como sendo culpado de violar sua honra (ver 1 Sam. 4-6).

    Quando Acã roubou alguns dos despojos de Jericó, os quais devia ser dada ao Tesouro Tabernáculo, seu pecado levou Israel a ser derrotado em Ai. Quando sua desobediência foi exposto, ele prontamente confessou, dizendo: "Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, o Deus de Israel" (Js 7:20).

    Deus é absolutamente justo, nunca condenando a menos que a condenação é merecido. Achan conhecia a lei de Deus dada por Moisés e ele sabia da proibição especial de Deus em levar os despojos de Jericó para uso pessoal. Os filisteus pagão, por outro lado, sabia que apenas um tremendo poder de Deus. Mas Achan e os filisteus tanto sabia que eles eram culpados diante de Deus e mereceu a sua ira. Em Romanos 1:19-23, Paulo dá quatro razões por que eles e toda pessoa que nasce senão a Jesus Cristo, totalmente merecem estar sob a ira de Deus. Essas razões podem ser identificados como a revelação de Deus, a rejeição do homem, a racionalização do homem, ea religião do homem.

    Revelação de Deus

    porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. (1: 19-20)

    Primeiro de tudo o que Deus é justificado em sua ira contra os pecadores por causa da revelação de Si mesmo para toda a humanidade. Romanos 1:18-2: 16 pertence especialmente para os gentios, que não têm o benefício da Palavra revelada de Deus como fez 1srael. Israel, é claro, foi duplamente culpado, porque ela não só rejeitou naturais revelação de Deus, universal de Si mesmo na criação e na consciência, mas ainda rejeitou a Sua revelação escrita única através das Escrituras.

    O Dom de Revelação

    porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles. (1:19)

    Argumento de Paulo aqui é que, mesmo para além da sua revelação escrita, o que se sabe sobre Deus é evidente dentro gentios pagãos mesmo, pois Deus tornou evidente para eles . O Senhor dá testemunho através de Paulo que a Sua ida, manifestação visível de si mesmo é universalmente conhecido pelo homem. Ele é evidente entre eles , bem como sem eles. Todos os homens têm evidência de Deus, e que os seus sentidos físicos podem perceber Dele seus sentidos interiores pode compreender, até certo ponto. Os filisteus tanto viu e reconheceu o poder de Deus, assim como os cananeus, dos egípcios, e todas as outras pessoas que viveram na Terra. Os rebeldes que construíram a torre de Babel viu e reconheceu a grandeza de Deus, como fizeram os ímpios habitantes de Sodoma e Gomorra. Todos os homens sabem alguma coisa e entender algo da realidade e da verdade de Deus. Eles são responsáveis ​​por uma resposta adequada a essa revelação. Qualquer resposta errada é "indesculpável".

    Teólogo Augustus Strong escreveu: "As Escrituras ... ambos assumem e declaram que o conhecimento de que Deus é, é universal (Rom. 1: 19-21, Rm 1:28, Rm 1:32; Rm 2:15). Deus tem incrustadas as provas de [que ] verdade fundamental na própria natureza do homem, de modo que nenhum lugar é Ele sem uma testemunha "( Teologia Sistemática [Valley Forge, Pa .: Judson, 1979 reimpressão], p.68). O homem não regenerado não tem "nenhuma ajuda e [é] sem Deus no mundo" (Ef 2:12), e não porque ele não tem conhecimento de Deus, mas porque ele naturalmente se rebela contra o conhecimento de Deus que ele tem. Como Paulo já atestado (Rm 1:18), a humanidade pecadora naturalmente suprime a verdade de Deus com a sua própria injustiça.

    Ninguém pode encontrar a Deus por sua própria iniciativa ou por sua própria sabedoria ou à procura. No entanto, Deus nunca deixou o homem à sua própria iniciativa e entendimento, mas providenciou graciosamente abundantes evidências de si mesmo. Ele soberanamente e universalmente feito mesmo evidente para os homens. Nenhuma pessoa pode, portanto, alegar ignorância de Deus, pois, inteiramente à parte da Escritura, Deus sempre revelou e continua a revelar-se ao homem. Deus é perfeitamente justo e, portanto, não poderia, com razão, condenar aqueles que são totalmente ignorantes Dele. Como Paulo inequivocamente afirma aqui, nenhuma pessoa pode reclamar com razão ignorância de Deus, e, portanto, nenhuma pessoa pode se gabar de que a ira de Deus contra ele é injusta. Cada pessoa é responsável pela revelação de Deus, que pode levar a salvação.

    Tertuliano, o proeminente Pai igreja primitiva, disse que não era a pena de Moisés que iniciou o conhecimento do Criador. A grande maioria da humanidade, embora nunca tinha ouvido o nome de Moisés, para não falar do seu livro-conhece o Deus de Moisés, no entanto (cf. Uma Resposta aos judeus , cap. 2).

    A doença deixou Helen Keller como uma menina muito jovem, sem visão, audição e fala. Através de esforços incansáveis ​​e abnegados de Anne Sullivan, Helen finalmente aprendeu a se comunicar através do toque e até aprendeu a falar. Quando Sullivan primeiro tentou dizer Helen sobre Deus, a resposta da moça foi que ela já sabia sobre ele-só não sabia o seu nome (Helen Keller, O Story da My Vida [New York: Grosset & Dunlap, 1905], pp . 368-74).

    Aquilo que é conhecido poderia ser traduzida como "o que é cognoscível." Obviamente, o homem finito não pode saber tudo sobre Deus, mesmo com a perfeita revelação das Escrituras. O ponto de Paulo é que aquilo que é capaz de ser conhecido sobre Deus à parte da revelação especial é de fato conhecida pela humanidade caída. As características de Deus, que se refletem em Sua criação dar testemunho inconfundível a Ele.

    Enquanto ministrava em Listra, Paulo disse à sua audiência Gentil sobre o Deus "que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há." Ele passou a explicar que "em tempos passados ​​[Deus] permitiu que todas as nações andassem nos seus próprios caminhos, e ainda Ele não deixou a si mesmo sem testemunho, em que Ele o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas, satisfaçam os seus corações com alimento e alegria "(Atos 14:15-17). A própria bondade da vida atesta a bondade de Deus, que o fornece.

    Em sua próxima viagem Paulo disse aos filósofos pagãos no Areópago de Atenas,
    Enquanto eu estava passando e examinar os objetos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: "AO DEUS DESCONHECIDO." Portanto, o que você adora na ignorância, isso que eu vos anuncio.

    O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos; Nem tampouco é servido por mãos humanas, como se ele precisava de alguma coisa, uma vez que Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; Ele e feita a partir de uma, todas as nações da humanidade a viver em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados, e os limites da sua habitação, para que buscassem a Deus, se talvez tateassem por Ele e encontrá-lo, ainda que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, nos movemos e existimos.(Atos 17:23-28)

    Em outras palavras, Deus controla as nações, seus limites e seus destinos. Ele controla o tempo, as estações do ano, e todos os outros aspectos, tanto do céu e da terra. Ainda mais notável do que isso, Paulo diz, porque Deus graciosamente escolheu se fazer conhecido e acessível, "Ele não está longe de cada um de nós."

    João fala de Jesus Cristo como "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9).

    O teólogo observou Charles Hodge testemunhou: "Deus, portanto, nunca ficou sem uma testemunha. Sua existência e perfeições já foi tão manifesta que suas criaturas racionais são obrigados a reconhecer e adorá-lo como o verdadeiro e único Deus" ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983 reimpressão], p 37)..

    Revelação natural do próprio Deus não é obscura ou selectiva, observável apenas por algumas almas perceptivos que são especialmente talentosos. Sua revelação de si mesmo através da criação pode serclaramente visto por todos, sendo percebidos por meio do que tem sido feito .

    Mesmo na mais antiga das vezes, muito antes do telescópio e microscópio foram inventados, a grandeza de Deus era evidente tanto na vastidão e nos pequenos meandros da natureza. Os homens podiam olhar para as estrelas e descobrir a ordem fixa de suas órbitas. Eles puderam observar uma pequena semente se reproduzir em uma árvore gigante, exatamente como aquele de onde veio. Eles podiam ver os ciclos maravilhosas das estações do ano, a chuva e neve. Eles testemunharam a maravilha do nascimento humano e da glória do nascer e do pôr do sol. Mesmo sem a revelação especial Davi tinha, eles poderiam ver que "os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Sl 19:1). E que Asafe (Sl 79:11.) E Nahum (1:
    3) falou sobre a grandeza do Seu poder.

    Robert Jastrow, um astrofísico e diretor do Instituto Goddard da NASA para Estudos Espaciais, disse:
    Agora vemos como a evidência astronômica apóia a visão bíblica da origem do mundo .... Os elementos essenciais no relato astronômico e bíblicos de Gênesis são os mesmos. Considere a enormidade do problema: a ciência provou que o universo explodiu em estar em um determinado momento. Ele pergunta o que causa produzido esse efeito? Quem ou o que colocar a matéria e energia para o Universo? E a ciência não pode responder a estas perguntas ....
    Para o cientista que viveu pela sua fé no poder da razão, a história termina como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância; ele está prestes a conquistar o pico mais alto; como ele puxa-se sobre a rocha final, é saudado por um bando de teólogos que estão lá há séculos. ( Deus e os astrônomos [New York: Norton, 1978], pp. 14, 114, 116)

    Com telescópios gigantes, como o instrumento de 200 polegadas de diâmetro em Monte Palomar, na Califórnia astrônomos podem observar objetos 4 bilhões de anos-luz de distância, a uma distância de mais de 25 septillion milhas! (Tiago Reid, Deus, o Atom, e do Universo [Grand Rapids: Zondervan, 1968).

    Em qualquer dado momento, existe uma média de 1.800 tempestades em operação no mundo. A energia necessária para gerar estas tempestades eleva-se a figura incrível Dt 1:3 bilhões de potência. Em comparação, uma grande máquina de terraplenagem tem 420 cavalos de potência e requer uma centena de galões de combustível por dia para operar. Apenas uma dessas tempestades, produzindo uma chuva de quatro polegadas por uma área de dez mil quilômetros quadrados, exigiria energia equivalente à queima de 640 milhões de toneladas de carvão para evaporar a água suficiente para tal chuva. E para resfriar esses vapores e coletá-los em nuvens levaria outra 800.000.000 potência de refrigeração trabalhando noite e dia para cem dias.

    Estudos agrícolas determinaram que o agricultor média em Minnesota recebe 407.510 litros de água da chuva por hectare por ano, a título gratuito, é claro. O estado de Missouri tem cerca de 70.000 quilômetros quadrados e médias 38 centímetros de chuva por ano. Essa quantidade de água é igual a um lago 250 milhas de comprimento, 60 quilômetros de largura e 22 metros de profundidade.

    Os EUA. Museu Natural determinou que existem, pelo menos, 10 milhões de espécies de insectos, incluindo cerca de 2.500 variedades de formigas. Há cerca de 5 bilhões de aves nos Estados Unidos, entre os quais algumas espécies são capazes de voar 500 milhas non-stop em todo o Golfo do México. Pato-real pode voar 60 milhas por hora, águias 100 milhas por hora, e falcões podem mergulhar a velocidades de 180 quilômetros por hora.

    A terra é de 25.000 quilômetros de circunferência, pesa 6 septillion, 588 sextilhões de toneladas, e trava sem suporte no espaço. Ele gira a 1.000 quilômetros por hora, com absoluta precisão e careens através do espaço em torno do Sol a uma velocidade de 1.000 quilômetros por hora em uma órbita 580.000 mil milhas de comprimento.

    A cabeça de um cometa pode ser de 10.000 a 1.000.000 quilômetros de comprimento, tem uma cauda de 100,000 mil milhas de comprimento, e viajar a uma velocidade de 350 quilômetros por segundo. Se a energia irradiada do sol poderia ser convertida em potência, seria o equivalente a 500 milhões, milhões, bilhões de cavalos de potência. Cada segundo que consome cerca de 4 milhões de toneladas de matéria. Para viajar na velocidade da luz (cerca de 186.281 milhas por segundo) em toda a Via Láctea, a galáxia em que o nosso sistema solar está localizado, levaria 125 mil anos. E nossa galáxia é apenas um dos milhões.

    O coração humano é aproximAdãoente do tamanho de um punho de seu dono. Um coração adulto pesa menos de meio quilo, ainda pode fazer bastante trabalho em 12 horas para levantar 65 toneladas de uma polegada fora da terra. Uma molécula de água é composta de apenas três átomos. Mas se todas as moléculas em uma gota de água eram do tamanho de um grão de areia, eles poderiam fazer uma estrada de um pé de espessura e uma ampla meia milha que se estenderia de Los Angeles para Nova York. Surpreendentemente, no entanto, o próprio átomo é em grande parte do espaço, sua matéria real ocupando apenas um trilionésimo de seu volume.
    Exceto para uma mente deliberAdãoente fechado para o óbvio, é inconcebível que tal poder, complexidade e harmonia poderia ter se desenvolvido por qualquer meio, mas a de um Designer Mestre que rege o universo. Seria infinitamente mais razoável pensar que as peças separadas de um relógio poderia ser abalada em um saco e, eventualmente, tornar-se um relógio confiável do que pensar que o mundo poderia ter evoluído em seu estado atual, por mero acaso.

    Mesmo um pagão deve ser capaz de discernir com o salmista, que certamente Aquele que fez o ouvido eo olho é mesmo capaz de ouvir e ver (veja Sl 94:9). Mas se uma pessoa faz jus à luz da revelação que ele tem, Deus proverá para sua ouvir o evangelho de uma maneira ou de outra. Em Sua graça soberana e predeterminado Ele estende a mão para a humanidade pecadora. "Como eu vivo!" declarou o Senhor por intermédio de Ezequiel, "não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta do seu caminho e viva" (Ez 33:11). Deus não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9).

    Porque o eunuco etíope foi sinceramente buscando a Deus, o Espírito Santo enviado Filipe testemunhá-lo. Ao ouvir o evangelho, ele acreditou e foi batizado (Atos 8:26-39). Porque Cornélio, um centurião gentio no exército romano era "um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus continuamente," Deus enviou-lhe Pedro para explicar o evangelho. "Enquanto Pedro ainda estava falando, ... o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a mensagem," e eles foram "batizados em nome de Jesus Cristo" (At 10:2, At 10:48). Porque Lydia era um verdadeiro adorador de Deus, quando ouviu o evangelho, "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (At 16:14).

    Rejeição do homem

    Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. (1:21)

    Deus justifica-se igualmente em Sua ira e julgamento por causa da rejeição voluntária do homem de Deus. Paulo declara explicitamente que embora tendo conhecido a Deus por este natural, revelação geral, os homens incrédulos ainda rejeitaram. Embora o homem é naturalmente consciente da existência e do poder de Deus, ele é tão inato e perversamente inclinado a rejeitar esse conhecimento. A tendência natural da humanidade não regenerada é "continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2Tm 3:13). Como Paulo recorda aos crentes: "Nós também já foram insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja; odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tt 3:3). "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa", Paulo diz: "fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31). Um dia, os vinte e quatro anciãos vai cair antes de Cristo em seu trono celeste e declarar: "Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existiram e foram criadas "(Ap 4:11).

    Como o Breve Catecismo de Westminster declara eloquentemente: "O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre." O homem foi criado para glorificar a Deus (ver Lv 10:1; 13 16:29'>113 16:29'> Crônicas 16: 24-29; Sl 148; Rom. 15: 5-6.), E para ele deixar de dar glória a Deus é, portanto, a afronta final ao seu Criador.

    Depois que eles foram criados à imagem de Deus, Adão e Eva experimentaram continuamente presença e glória de Deus. Eles conversava diretamente com Ele e eles elogiaram Ele e reconheceu a sua glória e honra. Mas quando eles pecaram, desobedecendo a ordem de Deus e procurando ganhar glória e honra para si mesmos, eles "esconderam-se da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim" (Gn 3:8).O Senhor colocou Moisés na fenda da rocha e cobriu-o com a mão, para que ele não ver a Sua glória e ser consumido. Ele, então, permitiu a Moisés para vê-lo parcialmente por trás quando ele passava.Como Deus se apresentou diante de Moisés, Ele também deu uma ladainha de seus atributos divinos, declarando: "O Senhor, o Senhor Deus, compassivo e misericordioso, longânimo, e grande embenignidade e verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado "(Ex 33:20-34:. Ex 33:7; grifo do autor).

    Embora Ele os livrou da escravidão no Egito e deu-lhes a Sua santa lei pela qual a viver, as pessoas persistentemente se rebelou contra Deus e contra o seu líder nomeado, Moisés. No entanto, Deus continuou a manifestar a Sua glória ao Seu povo escolhido. Depois que o Tabernáculo foi construído, o Senhor encheu-o com a Sua glória como o sinal de Sua presença divina com o seu povo (Ex 40:34).Como Israel se movia no deserto por quarenta anos, Deus manifestou Sua presença e Sua glória através da coluna de nuvem que os guiou de dia e a coluna de fogo que lhes tranquilizado por noite (vv. 36-38). Depois que o Templo foi construído por Salomão, a nuvem da glória do Senhor encheu o lugar santo lá (1Rs 8:11). No entanto, Israel continuou a se rebelar contra o Senhor através de inúmeros tipos de adoração falsa (ver Ez. 8: 4-18). Quando ela persistentemente se recusou a se converter dos seus pecados, a glória de Deus, eventualmente, partiu do Templo (Ez. 11: 22-23), e nesse ponto o reino teocrático de Israel chegou ao fim.

    A glória de Deus não voltou a terra até que o Messias veio. Como a encarnação velado da glória de Deus, Jesus Cristo manifestou glória divina através de Sua graça e verdade (Jo 1:14). No Monte da Transfiguração, Jesus se apresentou diante de Pedro, Tiago e João, em uma manifestação única de Sua real esplendor (Mt 17:2 chamadas em todo o universo de proclamar a glória de Deus. Os animais fazem apenas o que Deus criou-os a fazer. As flores florescem assim como Deus os projetou para, ea borboleta delicAdãoente e bem voa de lugar para lugar, atestando a beleza e ordem de Deus.

    Mas reconhecer atributos e atos gloriosos de Deus e glorificá-lo para eles é precisamente o que os homens caídos que não fazer. Milhões e milhões de pessoas têm vivido no meio de maravilhoso universo de Deus e ainda orgulhosamente recusou-se a reconhecê-Lo como seu Criador e afirmar Sua majestade e glória. E, para isso, a rejeição tolo dolosa eles fiquem inescusáveis ​​como estão sob o julgamento justo de Deus. A pessoa que pode viver no meio da maravilhosa criação de Deus e ainda se recusam a reconhecê-Lo como seu Criador e afirmar Sua majestade e glória é um tolo, de fato.

    Por meio de Jeremias, o Senhor advertiu o Seu povo, "Ouça e dar atenção, não seja arrogante, pois o Senhor o disse. Dai glória ao Senhor vosso Deus, antes que Ele traz a escuridão e antes que tropecem vossos pés das montanhas escuras, e enquanto que você está esperando para a luz Ele deixa para a escuridão profunda, e os transforma em tristeza "(13 15:24-13:16'>Jer. 13 15:16). Quando o rei Herodes aceito orgulhosamente aclamação da multidão que ele falou "com a voz de um deus, e não de um homem, ... imediatamente um anjo do Senhor o feriu, porque não deu glória a Deus e, comido de vermes, morreu "(Atos 12:22-23).

    Quando Cristo voltar à Terra ", o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados" (Mt 24:29). E, naquele momento, quando todas as luzes naturais do universo são extintas, resplandecente luz divina da glória eterna de Deus em seu Filho iluminará toda a terra. "Então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória" (v. 30 ).

    Em segundo lugar, porque o homem em seu orgulho não honrar e glorificar a Deus como Criador, ele também deixa de dar graças a Ele por Sua graciosa provisão. Sua incredulidade é feita ainda pior por sua ingratidão. Embora Deus é a fonte de todo o bem que os homens possuem dando-chuva, sol, e outras bênçãos naturais para os justos e injustos (05:45 ver Matt; Atos 14:15-17.) —o Homem natural não consegue agradecer Ele, porque ele não consegue mesmo a reconhecer sua existência.

    Em terceiro lugar, como consequência da sua não honrar e agradecer a Deus, homens caídos tornaram-se fúteis em suas especulações . Para rejeitar a Deus é rejeitar a maior realidade no universo, a realidade que dá o único verdadeiro significado, propósito e compreensão de tudo o resto. Recusando-se a reconhecer a Deus e ter a sua verdade orientar suas mentes, homens pecadores são condenados afúteis missões para a sabedoria através de vários humanos especulações que levam apenas à falsidade e, portanto, ainda maior incredulidade e maldade. O termo especulação abraça raciocínios sem Deus tudo do homem.

    Para abandonar a Deus é a troca de verdade para a falsidade, o que significa para a desesperança, e satisfação para o vazio. Mas uma mente vazia e alma é como um vácuo. Ele não vai ficar por muito tempo vazia, mas vai chamar em falsidade e escuridão para substituir a verdade e acendê-lo rejeitou. A história da humanidade caída é não devolutionary evolutiva. O coração insensato que rejeita e desonra a Deus não se torna iluminado e libertou, como incrédulos sofisticados gostam de afirmar, mas sim torna-se espiritualmente escurecida e mais escravos do pecado. A pessoa que abandona Deus abandona verdade, luz e vida eterna, bem como significado, propósito e felicidade. Ele também abandona o fundamento e motivação para a justiça moral.

    Escuridão espiritual e perversidade moral são inseparáveis. Quando o homem perde a Deus, ele perde força. A filosofia atéia do mundo inevitavelmente leva à perversão moral, porque a incredulidade e imoralidade estão inextricavelmente interligados. "Veja por que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas," Paulo advertiu aos Colossenses, "de acordo com a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2:8). Pela simples razão de que Jesus falou a verdade, eles não acreditariam Ele (Jo 8:45). Esse é o legado da recusa do homem para glorificar a Deus.

    8. Razões para a Ira de Deus — parte 2 ( Romanos 1:22-23 )

    Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis. (1: 22-23 )

    Em Romanos 1:19-23 Paulo descreve o caráter do homem caído. Ele dá quatro razões pelas quais todo mundo nasce sob a ira e condenação de Deus. Os dois primeiros motivos, a revelação de Deus e rejeição do homem, são apresentadas em versos 19:21 e foram discutidos no capítulo anterior . A terceira e quarta razões, racionalização do homem e da religião do homem, são apresentadas em versos 22:23.

    Racionalização do homem

    Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, ( 01:22 )

    Ao rejeitar clara revelação do próprio Deus através de Sua criação, os homens não conseguiram honrar e glorificar a Deus, não conseguiu dar-lhe graças, tornaram-se fúteis em suas especulações filosóficas, e tornou-se tola e escureceu em seus corações ( vv. 19-21 ). Tentando justificar a si mesmos, eles justificaram o seu pecado, assim como a humanidade caída ainda o faz hoje. -se sábios sobre Deus, sobre o universo e sobre si mesmos, eles se tornaram ainda maiores tolos (ver v. 21 d ).

    Séculos antes, Davi havia declarado que os homens que negam Deus e Sua verdade são tolos ( Sl 14:1. , 1Co 1:20 , 1Co 1:25 ; 1Co 2:2 ), porque Ele era a única divindade de que eles tinham qualquer conhecimento. Os próximos dois capítulos de Gênesis deixar claro, porém, que apenas invocar o nome do verdadeiro Deus não impediu que os homens de cair em pecado progressivamente pior e pior. Como antigo Israel provou várias vezes ao longo de sua história, apenas conhecer e afirmar o verdadeiro Deus não quer protegê-la do pecado ou da descrença espiritual e julgamento divino. Como Jesus afirmou claramente no Sermão da Montanha, simplesmente alegando fidelidade ao Senhor não garante a entrada no Seu reino ( Mt 7:21 ).

    No entanto, apesar da maldade rebelde e impenitente do mundo antes do dilúvio, não há nenhuma evidência de que os homens daquela época eram idólatras. O mais antigo exemplo de idolatria mencionada na Bíblia é o da família de Abraão em Ur ( Js 24:2 )

    Junto com os gentios rebeldes, orgulhosos, vaidosos, insensato e escurecidos, muitos judeus também tinham mudaram a glória do Deus incorruptível em que é inglório, vergonhoso, e corruptível . Eles substituído a realidade do santo Deus para a vã imagem de todo o tipo de Suas criaturas.

    Em sua cegueira espiritual, escuridão intelectual, e depravação moral, os homens são, por natureza, inclinado a rejeitar o Espírito Criador para a criatura diabólica. Porque algo mesmo em sua caída exige um deus, mas um que eles gostam melhor do que o Deus verdadeiro, eles inventam divindades da sua própria criação.

    Não é por acaso que os Dez Mandamentos começam com a advertência:. "Não terás outros deuses diante de Mim Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, ou embaixo na terra ou na água . debaixo da terra Você não devem adorá-los ou servi-los "( Ex. 20: 3-5 ). No entanto, ao mesmo tempo em esses e os outros mandamentos e preceitos estavam sendo dada a Moisés, os filhos de Israel estavam fazendo um bezerro de ouro para adorar ( 32: 1-6 ).

    Embora o Senhor continuou a advertir

    Israel e Judá, através de todos os seus profetas e de todos os videntes, dizendo: "Voltai de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos, os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que vos enviei através de meus servos, os profetas, "... eles rejeitaram os seus estatutos e seu pacto que fez com seus pais, e suas advertências com que Ele os alertou. E eles seguiram a vaidade e tornaram-se vãos, como também seguiram as nações que os rodeavam, sobre o qual o Senhor lhes tinha ordenado que não fazer como eles. E deixaram todos os mandamentos do Senhor seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição. ( 13 12:17-16'>II Reis 17:13-16 )

    Rejeição do homem de Deus e abraçar os ídolos pode ser comparado a um filho que assassinou seu pai e, em seguida, fez uma figura fictícia que ele apresenta para o mundo como seu pai. Contudo, o que a humanidade pecadora sempre fez e continua a fazer com Deus é infinitamente mais perverso e sem sentido do que isso.
    Os primeiros criatura homem substitutos para Deus é o próprio, uma imagem em forma de homem corruptível . Em vez de glorificar e adorar a Deus, ele tenta divinizar-se. Embora, sem dúvida, fez esta alegada declaração de sarcasmo derisive, Voltaire estava correto em observar: ". Deus fez o homem à sua imagem e homem retornou o favor"

    Toda forma de idolatria é uma forma de auto-adoração, assim como todas as formas de idolatria é uma forma de demônio, ou Satanás, adoração. Se os seus ídolos são formados fora do seu próprio pensamento depravado ou inspirados por Satanás, todos os deuses falsos apelos à natureza caída do homem e atrai-lo para glorificar e entregar-se. De uma forma ou de outra, toda idolatria é o culto de si e do serviço de Satanás.

    O epítome da auto-adoração humana será a de Anticristo, que vai exigir que todo o mundo adorá-lo no Templo reconstruído em Jerusalém ( II Tessalonicenses 2:3-4. ). Como emissário supremo de Satanás na Terra nos últimos dias, a demanda do Anticristo de culto também vai testemunhar que, apesar de sua auto-glorificação, seu deus real será Satanás, assim como Deus verdadeiro de cada idólatra é Satanás.

    "As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios", declarou Paulo ( 1Co 10:20 ). Em outras palavras, mesmo que uma pessoa pode fazer um ídolo de seu próprio projeto e para seus próprios propósitos fora da madeira, pedra ou metal, demônios aproveitar essa impiedade, personificando as características do deus criado pelo homem é suposto ter. Acontecimentos sobrenaturais foram relatadas de forma confiável em culturas pagãs ao longo da história e em tempos modernos. Embora Satanás é limitado em seu poder sobre a natureza e até mesmo em seu próprio reino sobrenatural, a Escritura deixa claro que ele é capaz de produzir seus próprios tipos de milagres, como feiticeiros de Faraó fez antes de Moisés e Arão ( Ex 7:11. , Ex 7:22 ; Ex 8:7 ; cf. . vv 19-27 )

    Exaltando-se praticamente como um deus, o rei orgulhoso ultrapassou os limites da paciência de Deus, e em um tanto seu poder instantâneo e sua sanidade foram confiscados para "sete períodos de tempo" (ver vv. 25 , 32 ), ou seja, talvez sete meses ou mesmo sete anos.

    "No final desse período," o próprio rei relatou: "Eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu, e minha razão voltou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre" (v. 34 ). Parece que seu castigo trouxe-o a acreditar em Deus, e ele terminou sua confissão com as palavras: "Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras e os seus caminhos justos, e Ele é capaz de humilhar aos que andam na soberba "( v. 37 ).

    Belsazar, o sucessor de Nabucodonosor, não aprendeu nada com a experiência do seu antecessor. Uma noite, ele deu um banquete de luxo para seus nobres, e sob a influência de muito vinho, ele ordenou que os vasos sagrados de ouro que seu pai tinha confiscados do Templo de Jerusalém ser usada para beber na festa. À medida que os foliões beberam provenientes desses navios, eles "louvores aos deuses de ouro e prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. De repente os dedos de uma mão de homem surgiu e começou a escrever em frente ao candelabro no reboco da parede do palácio do rei. " Quando os mágicos e adivinhos do rei aterrorizado não conseguiu decifrar a mensagem, ele apelou para Daniel. Depois lembrando-o de castigo de Nabucodonosor por Deus, Daniel disse ao rei: "No entanto, você, seu filho, Belsazar, não humilharam seu coração, mesmo que você sabia de tudo isso, mas você tem exaltado-se contra o Senhor do céu .... Mas o Deus, em cuja mão está o fôlego da vida, e os vossos caminhos, você não glorificado .... Esta é a interpretação da mensagem: 'MENE'-Deus o teu reino e colocar um fim a isso.' TEKEL ' —Você tem sido pesado na balança e achado deficiente "PERES'-o seu reino foi dividido e entregue aos medos e persas." ( Dan. 5: 1-29 ).

    Belsazar deliberada e abertamente pecado contra o conhecimento de Deus que ele tinha. Ele mesmo flagrantemente perfídia Deus, profanando os vasos sagrados de sua têmpora e adorando ídolos feitos pelo homem, em vez de Deus. Típico de todos os homens pecadores, inclinação natural do rei era transformar a partir do conhecimento que tinha do verdadeiro Deus e transformar a falsos deuses de sua própria escolha.
    AW Tozer sabiamente observou que a idolatria começa na mente quando se perverter ou trocar a idéia de Deus para algo diferente do que ele realmente é ( O Conhecimento do Santo [NY: Harper & Row 1961], pp 9-10.).

    Uma forma ainda mais absurdo da idolatria observado por Paulo é a adoração de aves e de quadrúpedes, e de répteis . Entre as muitas aves adorados no mundo antigo eram a águia, em Roma, e a cegonha e falcão no Egito. Foi por causa águias eram frequentemente deificado pelos romanos que os judeus tão veementemente contra o seu ser exibido em qualquer forma em Israel, especialmente na cidade santa de Jerusalém. Alguns índios americanos ainda adoram vários pássaros, como pode ser visto em seus totens. Thunderbird indiano estilizado tornou-se um símbolo popular na sociedade moderna.

    Ídolos antigos em forma de animais de quatro patas eram quase demasiado numerosos para contar. Os egípcios adoravam os bull-deus Ápis, o gato-deusa Bubastis, a vaca-deusa Hathor, o hipopótamo-deusa Opet, eo deus-lobo Ophois. Como já observado, mesmo os antigos israelitas eram culpados de formar e depois adorar um bezerro de ouro, que tinha a intenção de representar o verdadeiro Deus!Muitos egípcios e cananeus adoravam os touros, alguns dos quais foram enterrados com grandes riquezas, assim como foram os faraós. Diana, ou Artemis, a deusa grega popular nos tempos do Novo Testamento (ver At 19:27 ), não tinha a forma de uma bela mulher, mas sim a de um animal fêmea bruto, feio, com incontáveis ​​mamilos pendurado debaixo dela, supostamente suficiente para sugar o mundo. Outros ídolos antigos eram na forma de tais objetos diversos como camundongos e ratos, elefantes, crocodilos, macacos e do sol e da lua.

    Sabemos, também, a partir de fontes seculares e bem como a partir da Escritura sobre muitos tipos de criaturas rastejantes que foram adorados, muitas das quais ainda são divinizados em algumas partes do mundo de hoje. Entre os seus muitos ídolos, os antigos egípcios adoravam o escaravelho, semelhanças do que são vendidos como lembranças nesse país hoje. O inseto vive em pilhas de esterco e é comumente referido como o besouro. Os assírios se afeiçoou cobras adorando, assim como muitos gregos.

    O nome do deus cananeu Baal-Zebube ( 2Rs 1:2 ), significa "Senhor das moscas". Porque tanta adoração pagã foi associado com moscas, muitos judeus supersticiosos acreditavam que nenhuma mosca ousaria entrar Templo de Deus em Jerusalém (conforme Avot 5: 5 no Talmud). Hindus modernos recusam a matar ou ferir a maioria dos animais e insetos, porque as criaturas pode ser tanto uma divindade ou a forma reencarnado de um ser humano que está transmigrando de um estágio de seu karma para outro.

    Para que não pensemos que o homem sofisticado contemporâneo subiu acima essa loucura bruto, só temos que considerar o aumento monumental em astrologia e outras práticas ocultistas durante as últimas décadas nos Estados Unidos e Europa Ocidental. Muitas figuras líderes mundiais, incluindo cientistas notáveis, são disse a consultar seus horóscopos ou consultores ocultas para obter informações a partir do movimento da estrela ou folhas de chá antes de tomar decisões importantes ou fazer viagens longas.
    Sempre houve pessoas que adoram os ídolos da riqueza, saúde, prazer, prestígio, sexo, esportes, educação, entretenimento, celebridades, sucesso e poder. E em nenhum momento da história tem essas formas de idolatria sido mais difundida e corruptora do que em nossos dias.
    Inúmeros livros, revistas, jogos, filmes e vídeos glorificar a promiscuidade sexual, incesto, estupro, a homossexualidade, a brutalidade, o dolo, a manipulação de outros para sua própria vantagem, e todas as outras formas de imoralidade e impiedade. Muitas dessas coisas são especificamente ocultista-envolvendo magia, feitiços, feitiçaria, ritos sexuais, o sacrifício humano, e mesmo demônio e adoração a Satanás. Poluição moral e espiritual é pandemia na sociedade moderna e é uma forma degenerativa e viciante de idolatria. Tragicamente, ele está sendo embalados e comercializados para chegar a idades mais jovens e mais jovens.
    Muitos anos atrás, JH Clinch escreveu as linhas provocativas e poderosas,
    E ainda dEle nos afastamos,
    E encher nossos corações com coisas sem valor;
    Os fogos da ganância derreter o barro;
    E diante das nascentes ídolo!
    Ambições chama, e paixões calor,
    Por escória maravilhosa alquimia transmute da Terra
    Para levantar algumas bruta dourada para ocupar o lugar de Jeová.
    Quando o homem rejeita a revelação de Deus, qualquer que seja a forma de que a revelação pode ser, ele regride através da racionalização e da religião falsa, finalmente, para a reprovação, o que, emRomanos 1:24-32 , Paulo passa a se relacionar.

    9. Abandonados por Deus ( Romanos 1:24-32 )

    Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
    Por isso Deus os entregou a paixões infames; para as suas mulheres mudaram o uso natural para o que não é natural, e do mesmo modo também os homens abandonaram a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
    E assim como eles não entenderem a reconhecer Deus por mais tempo, Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para fazerem coisas que não são próprios, estando cheios de toda injustiça, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja; homicídio, contenda, engano, malignidade; São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, sem compreender, indigno de confiança, sem amor, sem misericórdia; e, embora eles sabem o decreto de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam. ( 
    1: 24-32 )

    Como Paulo ilustra nestes versos, e desenvolve teologicamente até o final do capítulo 4 , o homem não é basicamente boa, mas mal. Sua natureza é inata inclinação para o pecado. "Não há justo, nem um sequer; ... não há ninguém que faça o bem, não há sequer um .... todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:10. , Rm 3:12 , Rm 3:23 ). Aqueles que ignoram a provisão de Deus para lidar com o pecado e procurar melhorar-se por seu próprio poder, invariavelmente, cometem o pecado mais hediondo de todos, que é a justiça própria e orgulho. Só Deus pode graciosamente remover o pecado ou produzir justiça, e a pessoa que tenta eliminar sua própria culpa ou alcançar sua própria justiça meramente dirige-se mais no pecado e mais de Deus.

    Como um jardim sem fiscalização, quando o homem é deixado a si mesmo o mau sempre sufoca o bom, porque essa é a inclinação de sua natureza caída. O homem não tem capacidade em si mesmo para conter as ervas daninhas de sua pecaminosidade ou a cultivar a boa produção da justiça. Desenvolvimento natural do homem não é para cima, mas para baixo; ele não evolui, mas delegar. Ele não está ascendendo a Deus, mas descendente de Deus. Ele continuou a espiral descendente da depravação ao longo da história; ficando cada vez pior, e quando as restrições do Espírito Santo são removidos durante o período da tribulação final, todo o inferno vai cair na terra como o mal atinge a sua fase final (ver 2 Ts. 2: 3-9 ; Rev. 9: 1 —11 ).

    O homem não pode parar este slide porque ele é naturalmente um escravo do pecado ( Rom. 6: 16-20 ), e quanto mais ele persegue seus esforços enganadores na auto-reforma à parte de Deus, quanto mais ele se torna escravo do pecado, cujo fim último é a morte eterna ( Rom. 6: 16-23 ). Como CS Lewis observa acurado, em seu livro O Problema do Sofrimento, "[O Perdido] desfrutar para sempre a liberdade horrível eles exigiram, e são, portanto, auto-escravizados" (. [New York: Macmillan, 1962], pp 127-28) .

    O principal ponto de Romanos 1:24-32 é que, quando os homens persistentemente abandonar Deus, Deus vai abandoná-los (ver vv 24. , 26 , 28 ). Mesmo quando o povo de Deus ignorar e desobedecê-Lo, Ele pode abandoná-las temporariamente. "Mas o meu povo não ouviu a minha voz", escreveu o salmista em nome do Senhor ", e Israel não obedeceu Me. Por isso, os entregou a obstinação do seu coração, para andar em seus próprios dispositivos" ( Ps . 81: 11-12 ). Oséias relata a mesma realidade trágica, relativo à infidelidade do reino do norte, representado por Efraim, a quem Deus disse: "Efraim está entregue aos ídolos; deixá-lo sozinho" ( Os 4:17. ).

    Em sua mensagem para o sumo sacerdote e outros líderes religiosos em Jerusalém, Estevão lembrou-lhes que, quando os antigos israelitas rejeitaram o Senhor e erguida e adoraram o bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no Monte Sinai: "Deus virou-se e entregou-os para servir o exército dos céus ", ou seja, as divindades de inspiração do demônio que fizeram ( Atos 7:38-42 ). Paulo declarou a uma multidão pagã em Listra: "Em tempos passados ​​[Deus] permitiu que todas as nações seguir seus próprios caminhos ( At 14:16 ).

    Quando Deus abandona os homens à sua própria sorte, a Sua proteção divina é parcialmente retirado. Quando isso ocorre, os homens não só se tornam mais vulneráveis ​​às ciladas destrutivas de Satanás, mas também sofrem a destruição que o próprio pecado trabalha neles e através deles. "Você me deixaram e servido a outros deuses", disse o Senhor a Israel. "Portanto, eu não vos livrarei mais" ( Jz 10:13 ).Quando o Espírito de Deus veio sobre Azarias, Ele disse a Judá: "O Senhor está com você quando você está com ele e se você buscá-Lo Ele vai deixar você encontrá-Lo;. Mas se abandonarmos, Ele te abandonarei" ( 2Cr 15:2 ).

    Romanos 1:24-32 (vividamente retrata as consequências do abandono da humanidade rebelde de Deus, mostrando a essência . vv 24-25 ), a expressão ( . vv 26-27 ), ea extensão ( vv 28-32. ) do homem de pecaminosidade. Cada uma dessas seções progressivamente mais preocupantes é introduzida com a declaração "Deus os entregou".

    A Essência da pecaminosidade do homem

    Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. ( 1: 24-25 )

    Portanto remete para as razões Paulo acaba estabelecidos no versículos 18:23 . Embora Deus se revelou ao homem ( . vv 19-20 ), o homem rejeitou a Deus ( v. 21 ) e, em seguida, racionalizou sua rejeição (22 v. ; cf. v. 18 b ) e suplentes deuses criados de sua própria autoria ( v. 23 ). E porque o homem abandonou Deus, Deus abandonou-homens Ele os entregou . É que o abandono divino e suas conseqüências que Paulo desenvolve em versos 24:32 , a passagem mais sóbria e com medo em toda a epístola.

    Paradidomi ( deu ... over ) é um verbo intensa. No Novo Testamento é usado de dar o próprio corpo para ser queimado ( 1Co 13:3. ; Ef 5:2 ). Ele é usado em um sentido judicial do ser homens comprometidos com a prisão ( Mc 1:14 ; At 8:3. , Mt 5:10:17 , Mt 5:19 , Mt 5:21 ; Mt 18:34 ) e de anjos rebeldes sendo entregue aos abismos da escuridão ( 2Pe 2:4. ) e do Pai de entregar seu próprio Filho à morte propiciatório ( Rm 4:25. ; Rm 8:32).

    Dom de Deus sobre a humanidade pecadora tem um duplo sentido. Primeiro, em uma indireta sentido, Deus os entregou simplesmente retirando sua imobilização e mão protetora, permitindo que as conseqüências do pecado de tomar o seu curso inevitável, destrutivo. Pecado degrada o homem, degrada a imagem de Deus em que ele é feito, e retira-o da dignidade, paz de espírito e uma consciência limpa.Pecado destrói pessoais relacionamentos, casamentos, famílias, cidades e nações. Também destrói igrejas. Tomé Watson disse, "Pecado ... coloca cascalho no nosso pão [e] absinto no nosso cup" ( Um Corpo da Divindade [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1983 reimpressão], p.136).

    Os homens caídos não estão preocupados com o seu pecado, mas apenas sobre a dor das consequências desagradáveis ​​pecado traz. Alguém disse muito bem que o pecado teria menos compradores se as conseqüências foram imediatas. Muitas pessoas, por exemplo, são muito preocupados com as doenças venéreas, mas se ressentem da sugestão de evitá-lo, restringindo a promiscuidade sexual e perversões.Em vez de aderir aos padrões de pureza moral de Deus, eles tentam remover as conseqüências de sua impureza. Eles se voltam para o aconselhamento, à medicina, à psicanálise, às drogas, ao álcool, para viajar, e uma série de outros meios para escapar do que não se pode escapar, exceto pela remoção do seu pecado.
    Diz-se que um arminho preferia morrer a contaminar seu belo casaco de pele; o animal vai para comprimentos incríveis para protegê-lo. O homem não tem essa inclinação a respeito da contaminação do pecado. Ele não pode manter-se puro e não tem nenhum desejo natural de fazê-lo.
    Nem todos da ira de Deus é o futuro. No caso de promiscuidade sexual, talvez mais especificamente e severamente do que em qualquer outra área da moralidade-Deus tem derramado continuamente a Sua ira divina por meio de doença venérea. No que diz respeito a inúmeras outras manifestações de impiedade, Ele derrama Sua ira nas formas de solidão, frustração, falta de sentido, ansiedade e desespero que são tão características da sociedade moderna. Como sofisticado, a humanidade auto-suficiente atrai mais e mais longe de Deus, Deus dá-los para as consequências da sua rebelião espiritual e moral contra ele.Comentador Alan F Johnson disse: "Sem Deus não há verdades permanentes, duradouras, princípios ou normas, eo homem é lançada sobre um mar de especulações e ceticismo e tentativa de auto-salvação" (A Carta da Liberdade [Chicago: Moody, 1974], p. 41).

    O abandono divino dos homens para o seu pecado sobre o qual Paulo fala aqui não é abandono eterna. Enquanto os homens pecadores estão vivos, Deus oferece oportunidade para a sua salvação. Essa é a boa notícia maravilhosa da graça de Deus, que Paulo se desenvolve mais tarde na epístola. Como seu homónimo Antigo Testamento, a Jezebel que foi equivocadas a igreja em Tiatira era a personificação da idólatra, godlessness imoral, mas o Senhor graciosamente deu-lhe oportunidade de se arrepender (veja Ap 2:20-21 ). Apesar de sua justa ira contra o pecado, Deus é paciente para com os pecadores, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" ( 2Pe 3:9 , Paulo lembrou aos cristãos de Corinto: "E tais fostes alguns de vós; mas haveis sido lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo, e no Espírito do nosso Deus "( 1Co 6:11 ). É o pecado que faz com que o evangelho da salvação necessária e que faz com que a oferta de Deus de salvação através de Cristo tão gracioso.

    Em um segundo, direta sentido Deus deu ... sobre a humanidade rebelde por atos específicos de julgamento. A Bíblia está repleta de relatos de ira divina diretamente e sobrenaturalmente derramado sobre os homens pecadores. O dilúvio dos dias de Noé e da destruição de Sodoma e Gomorra, por exemplo, não foram conseqüências naturais indiretos de pecado, mas eram expressões sobrenaturais evidentes de juízo de Deus sobre o pecado bruta e sem arrependimento.

    Deus muitas vezes permite que os homens para ir cada vez mais fundo no pecado, a fim de levá-los ao desespero e mostrar-lhes sua necessidade dEle. Muitas vezes, Ele pune os homens, a fim de curar e restaurar ( Is 19:22 ).

    Foi devido às concupiscências de seus corações eram para impureza que Deus abandonou os homens para o seu pecado. Perdição dos homens não é determinado pelas circunstâncias exteriores de suas vidas, mas pela condição interior de seus corações . O pecado de uma pessoa começa dentro de si mesmo. "Porque do coração", disse Jesus, "saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias Estas são as coisas que contaminam o homem." ( Mat. 15: 19-20 ). Jeremias tinha proclamado a mesma verdade básica: "O coração é mais enganoso do que todas as coisas, e desesperAdãoente corrupto" ( Jr 17:9. ).

    Usado metaforicamente nas Escrituras, "o coração" não representa as emoções ou sentimentos, como geralmente faz no uso moderno, mas sim todo o processo de pensamento, incluindo especialmente a vontade e motivação do homem. Em seu sentido mais amplo, o coração representa a natureza básica de uma pessoa, o seu ser interior e caráter.
    Em nossos dias, a impiedade básica do homem está em nenhum lugar mais claramente expostos do que na admoestação popular para fazer sua própria coisa. "Própria coisa" do homem é o pecado, o que caracteriza todo o seu ser natural. A vontade própria é a essência de todos os pecados. Embora Satanás foi responsável por seu ser tentado a pecar, foi a colocação voluntária de suas próprias vontades acima de Deus que fez com que Adão e Eva a cometer o primeiro pecado.
    Homens rejeitam a Deus porque suas preferências, suas paixões , são para o seu próprio caminho, em vez de Deus. luxúrias traduz epithumia , que pode se referir a qualquer desejo, mas foi o mais usado frequentemente do desejo carnal para o que era pecaminoso ou proibido.

    Falando sobre os crentes, bem como os incrédulos, Tiago declarou que "cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria concupiscência" ( Jc 1:14 ). Porque até mesmo os cristãos são tentados a desejar o seu próprio pecado acima da santidade de Deus, Paulo advertiu os tessalonicenses sobre a queda nas paixões lascivas que caracterizaram gentios pagãos ( 1Ts 4:5 ). Ele usou os mesmos três termos para introduzir a lista de "obras da carne" que estão em conflito perpétuo com "o fruto do Espírito" ( Gl 5:19-23. ). Ele exortou os Efésios: "Não deixe que a imoralidade ou qualquer impureza ou cobiça sequer se nomeie entre vós, como convém a santos" ( Ef 5:3 anos atrás. Um ditado comum em que dia foi "A comida é para o estômago eo estômago para os alimentos", e as pessoas íntimas apóstolo que foi usado até mesmo por alguns cristãos para justificar a imoralidade sexual, comparando comer a indulgência sexual. Ambos foram alegou ser apenas funções biológicas, que poderiam ser usados ​​no entanto pode-se escolher.Resposta ardor de Paulo para que o raciocínio era pervertido, "O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, eo Senhor é para o corpo" ( 1Co 6:13. ).

    Como o apóstolo passa a explicar nessa passagem, a imoralidade sexual não só é o pecado contra o Senhor, mas é o pecado contra o próprio corpo ( v 18 ). Esse é o seu ponto de partida da presente passagem. O corpo que se entrega a impureza sexual é, em si desonrado ; ele é aviltado, desonrado, e degradado.

    Jornais estão repletos de relatos de espancamentos sem sentido para nenhum outro fim que não a diversão pervertida dele. Brutal esposa e abuso de crianças tornaram-se epidemia. A estrela de Indianapolisinformou que molesters criança tem sua própria organização nacional chamado NAMBLA (Man National Association American Boy Amor) que publica um boletim para os membros (Tom Keating, "molestadores Já Organização Own" [15 de abril 1981], p.17). Uma das coisas chocantes do artigo mencionado foi que em um grande seminário para discutir a prevenção da pornografia infantil e crimes conexos, um homem interrompeu o processo e em voz alta defendeu seus direitos e outros homens para entrar em tal perversão. Ultimamente NAMBLA tem sido notícia novamente, pois é cada vez mais ousado e aberto sobre suas atividades.

    Esse é o legado daqueles que trocaram a verdade de Deus pela mentira . Tendo suprimido a verdade de Deus em injustiça ( Rm 1:18 ), o homem rebelde submete-se a mentira, uma mentira . A verdade divina básica que o homem caído é que suprime da própria existência de Deus e, portanto, o seu direito e demanda a ser honrado e glorificado como soberano Senhor (ver vv 19-21. ). Escritura muitas vezes fala de Deus como sendo a verdade, como Jesus declarou de Si mesmo ( Jo 14:6 ). Por meio de Jeremias, o Senhor declarou a apóstata Judá: "Você se esqueceu de mim e confiaste em mentiras" ( Jr 13:25 ). Para abandonar a Deus é abandonar a verdade e se tornar um escravo de falsidade. Para rejeitar a Deus, o Pai da verdade, é tornar-se vulnerável a Satanás, o pai da mentira ( Jo 8:44 ).

    Tragicamente, como na igreja de Corinto dos dias de Paulo, muitas pessoas que afirmam o nome de Cristo hoje sucumbiram à vista auto-orientado do mundo da moralidade. Um colunista do conselho para solteiros recebeu uma carta perguntando como cristãos solteiros pode lidar com seus desejos sexuais e ainda mantêm suas crenças cristãs. O colunista se refere a uma mulher em sua equipe que conduz retiros cristãos solteiros, que responderam que tais decisões foram até cada casal para fazer por si mesmos. Se for fazer sexo antes do casamento iria prejudicar a sua relação ou comprometer seus sistemas de valores pessoais, eles devem abster-se, disse ela. Caso contrário, o sexo em um relacionamento amoroso está tudo certo, sem a sanção do casamento "(Joan Keeler," a experiência single, " Glendale News-Press [13 de agosto de 1981], p. 10).

    Quando os homens se afastou de Deus e Sua verdade, Paulo continua a dizer, então eles honraram e serviram mais a criatura do que o Criador . Como o apóstolo tinha acabado apontou, eles encontraram-se loucamente e perversamente adorando imagens sem vida de sua própria autoria, "sob a forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e rastejando criaturas" ( v. 23 ).

    Talvez incapaz de continuar discutindo essas coisas ruins, sem "subir para o ar", por assim dizer, Paulo insere uma doxologia judaica comum sobre o verdadeiro Deus, o Criador, que é bendito eternamente.Amém. Paulo não conseguiu resistir acrescentando que o pensamento refrescante no mar de sujeira que ele estava descrevendo. Essa palavra de louvor ao Senhor servido, em contraste absoluto, para ampliar a iniqüidade de idolatria e todos os outros a impiedade.

    A Expressão da pecaminosidade do homem

    Por isso Deus os entregou a paixões infames; para as suas mulheres mudaram o uso natural para o que não é natural, e do mesmo modo também os homens abandonaram a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. ( 1: 26-27 )

    Por esta razão, Paulo declara, isto é, por causa do homem de rejeitar o verdadeiro Deus por falsos deuses de sua própria criação, para adorar a criatura do que o Criador- Deus os entregou a paixões degradantes . Pela segunda vez (ver v. 24 ), o apóstolo menciona abandono da humanidade pecadora de Deus. Abandonou-os não só a idolatria, a expressão sexual final de degeneração espiritual do homem, mas também a paixões degradantes , que ele identifica nestes dois versículos como o homossexualismo, a expressão máxima da degeneração moral do homem.

    Para ilustrar as paixões degradantes que se erguem para fora do coração humano caído, Paulo usa a homossexualidade, a mais degradante e repugnante de todas as paixões . Em sua liberdade de homens a verdade de Deus voltou à perversão e até inversão da ordem criada. No fim o seu humanismo resultou na desumanização de cada um deles. A perversão é a expressão ilícito e distorcida de que o que é dado por Deus e natural. A homossexualidade, por outro lado, é a inversão, a expressão daquilo que não é nem dado por Deus, nem natural. Quando o homem abandona o Autor da natureza, ele inevitavelmente abandona a ordem da natureza.

    Algumas mulheres de épocas antigas e ao longo da história têm trocado a função natural para o que não é natural . Paulo não usar Gune , o termo usual para as mulheres , mas sim thēleia , que significa simplesmente feminino. Na maioria das culturas, as mulheres têm sido mais relutante do que os homens a se envolver tanto na promiscuidade sexual ou homossexualidade. Talvez Paulo menciona as mulheres em primeiro lugar porque a sua prática da homossexualidade é especialmente chocante e desanimador. Ao comentar sobre este versículo, teólogo Charles Hodge escreveu: "Paulo primeira refere-se à degradação das mulheres entre as nações, porque eles são sempre o último a ser afetado na decadência dos costumes, e sua corrupção é, portanto, a prova de que toda a virtude está perdido "( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983 reimpressão], p 42)..

    Chrēsis (função) era comumente usado de relação sexual, e, neste contexto, o termo pode referir-se nada mais do que relações sexuais íntimas. Mesmo sociedades mais pagãos têm reconhecido o fato claramente óbvio que a homossexualidade é anormal e não natural . É também uma anormalidade que é único para o homem.

    E da mesma forma, também os homens , diz Paulo, novamente usando um termo grego que significa simplesmente sexo, neste caso, do sexo masculino. Os termos gregos usuais para mulheres e homens, como termos na maioria dos idiomas correspondente, implica uma certa dignidade, e Paulo se recusou a atribuir ainda uma dignidade implícita àqueles que degenerar em homossexualidade.

    Esses homens, diz Paulo, abandonou a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo atos indecentes . Há um nível de queima de luxúria entre os homossexuais que pede a descrição e raramente é conhecido entre os heterossexuais. Os homossexuais de Sodoma eram tão apaixonAdãoente consumido com sua luxúria que eles ignoraram o fato de que eles tinham sido feitos cegos e "cansaram tentando encontrar a porta de entrada" para a casa de Lot, a fim de prosseguir a sua paixão vil ( Gn 19:11 ). Esses povos antigos eram tão moralmente perverso que na Escritura o nome Sodoma tornou-se sinônimo de ateísmo imoral, e sodomia, um termo derivado deste nome, tornou-se ao longo da história um sinônimo para a homossexualidade e outras formas de desvio sexual.

    Nos Estados Unidos e muitos outros países ocidentais, não é incomum para os homens homossexuais ter 300 parceiros por ano. Mesmo quando os relacionamentos estão em uma base amigável, os atos mais bizarros imagináveis ​​estão comprometidos, e mutilação é comum. Em sua biografia ( Onde Morte Delights, por Marshall Houts [New York: Coward-McCann, 1967]), o perito forense New York City Dr. Milton Helpern, que não faz nenhuma pretensão de ser um cristão e evita fazer julgamentos morais sobre a homossexualidade, no entanto, comenta que, depois de ter realizado milhares de autópsias, ele iria avisar quem escolhe um estilo de vida homossexual que estar preparado para as conseqüências: "Quando vemos ... brutal, vários casos de feridas em uma única vítima ... nós simplesmente assumir automaticamente que estamos lidando com uma vítima homossexual e um atacante homossexual .... eu não sei por que é tão, mas parece que as explosões violentas de ciúme entre os homossexuais são largamente superiores às do ciúme de um homem para uma mulher ou uma mulher para um homem. As acusações reprimidas e energia da relação homossexual simplesmente não pode ser contido. Quando o ponto de explosivo é alcançado, o resultado é brutalmente violento .... Mas este é o padrão "normal" destes ataques homossexuais, as múltiplas facadas, as múltiplas agressões sem sentido que, obviamente, deve continuar por muito tempo depois que a vítima morre "(pp. 269-70).

    Um médico legista San Francisco estima que dez por cento dos homicídios de sua cidade, possivelmente relacionado com sado-masoquista sexo entre homossexuais (conforme Bob Greene, "A sociedade tem sido dado Far Too Much Rope", o Chicago Tribune [19 março, 1981], sec. 2 , p. 1). No entanto, apesar de provas contundentes imparcial e tal, muitas pessoas, incluindo um grande número de psicólogos e outros profissionais sociais, persistem em manter não há nenhuma prova científica de que a homossexualidade é anormal ou prejudicial à sociedade. Alguns até afirmam que tenta converter homossexuais aos heterossexuais são eticamente questionável. O governo da cidade de San Francisco tem ainda realizou workshops para ensinar os homossexuais como evitar lesões corporais graves, enquanto exercício de sado-masoquista sexo, embora, por definição, tanto sadismo e masoquismo são destrutivos! O próprio propósito de ambos os desvios é infligir dor e danos, sadismo sobre os outros e sobre si próprio masoquismo. Muitos assassinos em massa parecem ser homossexuais.

    Inimaginavelmente, muitas denominações de igrejas nos Estados Unidos e em outros lugares têm ordenado homossexuais ao ministério e até estabeleceu congregações especiais para os homossexuais. Um grupo denominacional afirma que a homossexualidade não é mais anormal do que canhotos. Uma organização oficial da igreja para homossexuais é chamado Dignidade.

    Em vez de tentar ajudar os filhos a se tornar livre de desvio sexual, muitos pais de homossexuais se uniram para defender seus filhos e para coagir a sociedade, o governo e as igrejas de reconhecer e aceitar a homossexualidade como normal. Em muitos casos, as religiões que consideram a homossexualidade um pecado são responsabilizados pelos resultados trágicos que os homossexuais trazendo sobre si mesmos e sobre suas famílias e amigos. Cristianismo evangélico, em especial, é feita frequentemente o culpado e é acusado de perseguir pessoas inocentes que não pode deixar de ser o que são.

    Mas em ambos os testamentos a Palavra de Deus condena a homossexualidade no mais forte dos termos. Sob a Velha Aliança era punível com a morte. Paulo declara inequivocamente que, embora a homossexualidade pode ser perdoado e purificado, assim como qualquer outro pecado, não homossexual impenitente entrará no céu, assim como fará nenhum fornicador impenitente, idólatra, adúltero, pessoa efeminado, ladrão, avarento, bêbado, maldizente, ou vigarista ( I Coríntios 6:9-11. ; cf. Gal. 5: 19-21 ; Ef 5:3-5. ; 1 Tim. 1: 9-10 ; Jd 1:7 ). A mente que se encontra Deus inútil se torna inútil em si. É debochado, enganado, e merecedor apenas da ira divina de Deus.

    A mentalidade da carne, depravado diz a Deus: "Afasta de nós! Nós nem sequer desejamos ter conhecimento dos teus caminhos. Quem é o Todo-Poderoso, que devemos servi-Lo, e que iríamos ganhar se suplicar-lhe?" ( 21:14-15 ). Embora as pessoas ateus pensam que são sábios, eles são extremamente tola ( Rm 1:22 ). Independentemente de sua inteligência natural e sua aprendizagem no reino físico, nas coisas de Deus, eles são desprovidos até mesmo de "o princípio do conhecimento", porque eles não têm temor reverencial a Ele. Eles são apenas "tolos [que] desprezam a sabedoria ea instrução" ( Pv 1:7. ; cf. Jr 9:6 não é exaustiva, mas é representativa do número virtualmente infinito de vícios com que o homem natural é preenchido.

    Os dois primeiros termos do NASB texto, toda a injustiça e maldade, são abrangentes e geral, sinónimos que abrangem toda a gama dos pecados específicos que se seguem. Algumas versões incluemprostituição entre esses dois primeiros termos, mas essa palavra não é encontrada nos melhores manuscritos gregos. A idéia não é, certamente, inadequado ao contexto, no entanto, porque a prostituição é universalmente condenado nas Escrituras e é freqüentemente incluída por Paulo em listas de vícios (ver 1Co 6:9 ; Cl 3:5 ).

    Se eles reconheçam ou não, até mesmo aqueles que nunca foram expostos à revelação da Palavra de Deus são instintivamente consciente de sua existência e de seus padrões básicos de justiça. "Eles mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência, e os seus pensamentos ora acusando defendê-los" ( Rm 2:15 ).

    Na maioria das sociedades do mundo, mesmo naqueles considerados incivilizado, a maioria dos pecados Paulo lista aqui são consideradas erradas, e muitos são considerados crimes. Os homens sabem inerentemente que as coisas tais como a ganância, a inveja; assassinato, o dolo, a arrogância, desobediência e mercilessness estão errados.
    O pit absoluta de maldade é alcançado, diz Paulo, quando aqueles que estão se envolvido em males também consentem aos outros que as praticam. Para justificar o seu próprio pecado é mau o suficiente, mas para aprovar e incentivar outros a pecar é imensuravelmente pior. Mesmo a melhor das sociedades tiveram aqueles dentro deles que eram flagrantemente mau e perverso. Mas uma sociedade que tolera e defende abertamente males como a promiscuidade sexual, homossexualidade, eo restante atingiu o nível mais profundo da corrupção. Muitas das sociedades mais socialmente avançadas de nossos dias estão nessa categoria. Sexualmente celebridades promíscuas são glamourizada e os direitos dos homossexuais são ardentemente defendeu. Esses atos de pecado estão em contradição direta com a vontade revelada de Deus.
    Uma certa espécie de formigas na África constrói seus ninhos em túneis subterrâneos profundos, onde a sua jovem e sua rainha vivem. Embora possam ser grandes distâncias do ninho em busca de alimento, as formigas operárias dessa espécie são capazes de sentir quando a rainha está sendo molestada e tornam-se extremamente nervoso e descoordenada. Se ela é morta, eles se tornam frenéticos e correr por aí sem rumo até que eles morram.
    Qual a melhor ilustração poderia haver do homem caído. Mesmo em sua rejeição pecaminosa e rebelião, ele não pode funcionar adequAdãoente sem Deus e está destinado apenas para a morte.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Romanos

    ÍNDICE

    Prefácio

    Introdução Geral Introdução às Cartas Paulinas Introdução à Carta aos Romanos

    Capítulo

    1

    Capítulo

    5

    Capítulo 9

    Capítulo

    13

    Capítulo

    2

    Capítulo

    6

    Capítulo 10

    Capítulo

    14

    Capítulo

    3

    Capítulo

    7

    Capítulo 11

    Capítulo

    15

    Capítulo

    4

    Capítulo

    8

    Capítulo 12

    Capítulo

    16

    PREFÁCIO

    Há muitas pessoas que sustentariam que a Carta aos Romanos é o livro maior dos livros do Novo Testamento. Certamente, não há livro que tenha tido maior influencia sobre a teologia da Igreja protestante, e nenhum livro contém mais da quintessência do pensamento de Paulo. Não é um livro fácil de compreender, porque nele Paulo está guiando aos homens às coisas profundas da fé cristã, e freqüentemente escreve com tal exaltação que é difícil desentranhar o fio de suas palavras. Mas, por difícil que possam ser o estudo e a compreensão, a recompensa do estudo é muito preciosa. E é minha esperança que haja muitos que queiram fazer o esforço mental de uma viagem através deste grande livro.

    Romanos é afortunada com seus comentaristas. O volume de W. Sanday y A. C. Headlam, no International Criticai Commentary, é um dos grandes comentários. O volume de C. H. Dodd, no Moffatt Commentary, é um dos dois volumes mais valiosos desta série. Não há uma linha nele que não tenha iluminação. O volume de E. H. Gifford, no Speaker's Commentary, está cheio de ajudas. O pequeno volume de K. E. Kirk, en la Clarendon Bible, é excelente em todo sentido. A obra do James Denney, no Expositor's Greek Testament, é uma das melhores costure que Denney tenha escrito. O comentário de Karl Barth marca o começo de uma época. E o comentário do Anders Nygren, traduzido ao inglês muito recentemente, é um dos maiores de todos os comentários modernos. Todos estes livros estiveram continuamente a meu lado, e minhas dívidas com Dodd, e Sanday e Headlam são muito numerosas para as mencionar.

    A tradução de Romanos é especialmente difícil. usei constantemente as versões American Revised Standard de Moffatt e J. B. Phillips; mas, para fazer claro o significado, vi-me obrigado não poucas vezes a recorrer à paráfrase mais que à tradução.

    foi uma grande experiência viver com Paulo ao longo dos meses em que estive escrevendo este livro; e é minha oração que, alguns dos grandes pensamentos de Paulo, possam brilhar através destas páginas, para o leitor de hoje que busca alcançar o coração do evangelho de Paulo.

    William Barclay

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO GERAL ÀS CARTAS DE PAULO

    As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227). Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita um dito do Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas. Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapi [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem —três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho do Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente

    nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1; 2Co 1:12Co 1:1; Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas Fp 1:1-2; Colossenses 4:12-15; 1 Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo." Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve: "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam, Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2 Tessalonicenses Rm 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO À CARTA AOS ROMANOS

    Uma epístola diferente

    Há uma diferença óbvia entre a carta de Paulo aos Romanos e qualquer outra de suas cartas. Por exemplo, qualquer pessoa que leu primeiro as cartas aos Coríntios, sentirá imediatamente a diferença. Há uma diferença tanto de atmosfera como de método. Uma grande parte desta diferença se deve a um fato básico: quando Paulo escreveu à Igreja de Roma estava escrevendo a uma igreja com a qual não teve parte em sua fundação, e com a qual não teve nenhum contato pessoal. Isto explica por que em Romanos há tão poucos detalhes de problemas práticos, como os que enchem as outras cartas. É por isso que Romanos, à primeira vista, parece tão impessoal. Como o expressou Dibelius: "É, de todas as cartas de Paulo, a menos condicionada pela situação do momento."

    Podemos expressar o de outra maneira. Romanos, dentre todas as cartas de Paulo, é a que está mais perto de ser um tratado teológico. Em todas as demais cartas é tratado algum problema imediato, alguma situação aflitiva, algum engano corrente, algum perigo mortal, que estava ameaçando no momento à Igreja à qual escrevia. Mas Romanos é a abordagem mais próxima de uma sistemática exposição da própria posição teológica de Paulo, independentemente de qualquer conjunto de circunstâncias imediatas.

    Testamentária e profilática

    Por causa disto, dois grandes eruditos aplicaram à carta aos Romanos dois adjetivos muito esclarecedores. Sanday a chamou "testamentária". É como se Paulo tivesse escrito sua última vontade e testamento teológico, como se em Romanos ele estivesse destilando a própria essência da última palavra a respeito de sua fé e crença. Roma era a maior cidade do mundo, a capital do maior império que o mundo jamais viu. Paulo nunca esteve ali, e não sabia se alguma vez o estaria. Mas, ao escrever a tal Igreja em tal cidade, era adequado que lhes expressasse o próprio centro e coração de sua crença, aquilo pelo qual estava disposto a permanecer ou cair em qualquer momento. Burton chamou-a "profilática”.

    O profilático é algo que protege da infecção. Paulo tinha visto muito freqüentemente quanto dano e problemas podiam causar as idéias errôneas, noções tergiversadas, concepções mal orientadas, a respeito da fé e da crença cristãs. Portanto quis enviar à Igreja que estava na cidade que era o centro do mundo, uma carta que corroborasse a estrutura de sua fé de tal maneira que, mesmo que sempre a atacassem as infecções, tivessem na verdadeira palavra da doutrina cristã uma defesa poderosa e efetiva. Ele sentiu que o melhor amparo contra a infecção do falso ensino era o anti-séptico da verdade.

    A ocasião em que Paulo escreveu a Roma

    Paulo em toda sua vida esteve acossado pela idéia de Roma. Um de seus sonhos foi sempre o de visitar Roma e pregar ali. Quando esteve em Éfeso se propôs a percorrer outra vez Acaia e Macedônia, e logo vem a sentença obviamente vertida diretamente do coração: “Depois de ter eu estado ali, é-me necessário que veja também Roma" (At 19:21, TB). Quando as coisas ficaram difíceis em Jerusalém, e a situação ficou ameaçadora e o fim parecia próximo, teve uma daquelas visões que sempre levantavam seu coração. Nessa visão o Senhor se apresentou e lhe disse: “Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma" (At 23:11, RC). Já no primeiro capítulo da carta, anima-se o desejo de Paulo de ver Roma: “Pois tenho grande desejo de ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais firmados" (Rm 1:11, TB). “Por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma" (Rm 1:15). Bem se poderia dizer que o nome de Roma estava escrito no coração de Paulo.

    Quando Paulo realmente escreveu a carta aos Romanos a data foi algum dia do ano 58 d. C., estando ele em Corinto. Estava a ponto de completar um projeto muito querido a seu coração. A Igreja em Jerusalém era a Igreja mãe de todas elas, mas era uma Igreja pobre, e Paulo tinha organizado uma coleta entre as Igrejas jovens para a Igreja de Jerusalém (1Co 16:1 ss., 2Co 9:1 ss.). A coleta significava duas coisas. Era uma preciosa oportunidade para seus novos conversos de pôr em ação a caridade cristã, e era a maneira mais prática de inculcar a todos os cristãos a unidade da Igreja cristã, ensinar que eles não eram membros de congregações isoladas e independentes, mas sim de uma grande Igreja, cada uma de cujas partes tinha uma responsabilidade para com todo o resto. Quando Paulo escreveu Romanos estava justamente por sair para com Jerusalém com esse donativo para a Igreja de Jerusalém. “Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos" (Rm 15:25, RC).

    O objetivo da carta

    Por que, então, escreveria em tal momento?

    1. Paulo sabia que a viagem a Jerusalém não deixaria de ter seus perigos. Sabia que ali tinha inimigos, e ir a Jerusalém era pôr sua vida e sua liberdade nas mãos deles. Ele desejava as orações da Igreja romana antes de empreender esta expedição. “Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor, para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia” (Romanos 15:30-31). Paulo estava mobilizando as orações da Igreja antes de embarcar-se nessa perigosa empresa.
    2. Mas Paulo tinha grandes projetos movendo-se em sua mente. Tem-se dito de Paulo que "estava sempre obcecado pelas regiões mais adiante". Nunca via um barco ancorado sem desejar abordá-lo e levar a mensagem das boas novas aos homens além do mar. Nunca via um panorama de montanhas azuis à distância, sem desejar atravessá-las e levar a história da cruz aos homens que nunca a tinham ouvido. Agora, nesta oportunidade, Paulo estava obcecado pela idéia da Espanha: “Quando partir para a Espanha, irei ter convosco” (Rm 15:24). “Tendo, pois, concluído isto (ou seja, quando tiver entregue a coleta à Igreja de Jerusalém) e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha” (Rm 15:28).

    Por que este grande desejo de ir a Espanha? Roma fazia a Espanha acessível. Alguns dos grandes caminhos e edifícios romanos ainda permanecem até o dia de hoje. E assim acontecia que, justamente nesta época, havia um sopro de grandeza na Espanha. Ocorre que muitas das grandes figura que escreveram seus nomes na história e literatura romanas nesta época eram espanhóis. Havia Marcial, o mestre dos epigramas. Havia Lucano, o poeta épico. Havia Columela e Pomponio Mela, grandes figuras da literatura romana. Havia Quintiliano, o mestre da oratória romana. E, sobre tudo, havia Sêneca, o maior dos filósofo estóicos romanos, tutor do imperador Nero, e primeiro-ministro do Império Romano. Era muito natural que o pensamento de Paulo voasse em direção daquela terra que estava produzindo uma tão cintilante galáxia de grandeza. O que poderia acontecer se homens como esses pudessem ser ganhos para Cristo? Espanha era a meta inevitável para a fé cristã. Na medida do que sabemos, Paulo nunca chegou ali. Na visita a Jerusalém foi detido e nunca mais foi posto em liberdade. Mas, quando Paulo escrevia aos romanos, este era o seu sonho.

    Agora, Paulo era um mestre da estratégia. Como um grande comandante, tinha a visão da disposição total do território. Sentia que na ocasião devia sair da Ásia Menor, que devia deixar a Grécia. Via todo o ocidente diante de si, território virgem para ser ganho para Cristo. Mas, se ia lançar uma campanha no Ocidente, precisava de uma coisa: precisava de uma base de operações. Precisava de um quartel general. Precisava de algum lugar do qual partissem suas linhas de comunicação. Havia uma só base semelhante e essa base era Roma. Por isso foi que Paulo escreveu sua carta a Roma. Ele tinha este grande sonho em seu coração, e este grande plano em sua mente. Precisava de Roma como base para esta nova campanha. Sabia que a Igreja em Roma devia conhecer o seu nome. Mas também sabia, porque era um realista, que os relatórios que chegassem a Roma podiam ser contraditórios. Seus oponentes não eram incapazes de difundir suas calúnias e suas falsas acusações contra ele. Assim, pois, escreveu esta carta para fazer público na 1greja de Roma um manifesto do mesmo centro e essência de sua crença, de maneira que, quando chegasse o momento da ação, pudesse encontrar em Roma uma Igreja bem disposta, da qual se pudesse tender as linhas de comunicação com a Espanha e o Ocidente. Foi com tal plano, e tal intenção, que Paulo, no 58 d. C. se sentou em Corinto a escrever sua carta à Igreja em Roma.

    O esquema da carta

    Romanos é ao mesmo tempo uma carta muito complicada e muito cuidadosamente construída. Portanto nos ajudará a encontrar nosso caminho através dela o ter em mente uma idéia do esquema e estrutura sobre a qual foi escrita. Consta de quatro divisões definidas:

    1. Capítulos 1:8, que tratam do problema da justiça.
    2. Capítulos 9:11, que tratam o problema dos judeus, o povo escolhido.
    3. Capítulos 12:15, que tratam questões práticas da vida diária.
    4. Capítulo 16, que é uma carta de apresentação para Febe, e uma lista final de saudações pessoais.
    5. Quando Paulo usa o termo justiça, entende uma correta relação com Deus. O homem justo é o homem que tem uma correta relação com Deus, e cuja vida o manifesta. Paulo começa com um exame do mundo gentio. Basta olhar a decadência e corrupção daquele mundo gentio para saber que o problema da justiça não tinha sido resolvido. Ele considera o povo judeu. Os judeus tinham procurado resolver o problema da justiça mediante uma meticulosa obediência .à lei. Paulo provou por si mesmo este caminho e encontrou frustração e derrota, porque ninguém sobre a Terra pode jamais obedecer totalmente a lei, e, portanto, todo homem deve ter a consciência constante de estar em dívida com Deus e sob a condenação de Deus. Assim Paulo encontra o caminho à justiça no caminho da confiança total e da entrega total. O único caminho para uma correta relação com Deus é crer na palavra de Deus, e lançar-se, tal como se é, à misericórdia e ao amor de Deus. Este é o caminho da fé. É saber que o importante é , não o que nós podemos fazer por Deus, mas o que Deus fez por nós. Para Paulo o centro da fé cristã era que jamais podemos ganhar ou merecer o favor de Deus, nem precisamos fazê-lo.

    Toda a questão é uma questão de graça, e tudo o que podemos fazer é aceitar em maravilhado amor e gratidão e confiança o que Deus fez por nós. Mas isto não nos liberta de nossas obrigações, nem nos habilita a fazer o que nos agrade; significa que jamais devemos tentar ser dignos do amor que tanto fez por nós. Mas há uma mudança na vida. Já não tentamos cumprir as demandas de uma lei severa, austera e condenatória; já não estamos como criminosos diante de um juiz; somos amantes que deram toda a vida em amor Àquele que nos amou primeiro.

    1. O problema dos judeus era um problema torturante. Em um sentido real eles eram o povo escolhido de Deus, e entretanto, quando o Filho de Deus veio ao mundo, ele o rejeitaram. Que explicação poderia haver para este feito que machuca o coração? A única explicação que Paulo podia achar era que, no fim, tudo era obra de Deus. De algum modo o coração dos judeus foi endurecido; mas nem tudo era fracasso, porque sempre houve um remanescente fiel. Nem foi inutilmente, porque o próprio fato de os judeus rechaçarem a Cristo abriu a porta aos gentios. Nem era o fim do assunto, porque no fim os gentios trariam os judeus e todos os homens seriam salvos. Mas Paulo vai mais longe que isto. O judeu sempre pretendia ser membro do povo escolhido em virtude do fato de ser judeu. Era só questão de linhagem, de sangue, de pura descendência racial de Abraão. Mas Paulo insiste em que o verdadeiro judeu não é aquele cuja ascendência de sangue e carne pode ser traçada desde Abraão. O verdadeiro judeu é o homem que fez a mesma decisão de total entrega a Deus em fé amante como fez Abraão.

    Portanto — argúi Paulo — há muitos judeus de puro sangue que não são absolutamente judeus no real sentido do termo; e há muitas pessoas vindas de todas as nações que são realmente judeus no verdadeiro sentido desta palavra. O novo Israel não era absolutamente uma questão racial; era constituído por aqueles que tinham a mesma fé e a mesma atitude para com Deus que teve Abraão. Ser membro do povo escolhido não era ser um judeu racialmente puro, mas ter tido a mesma fé em Deus que teve Abraão.

    1. O capítulo doze de Romanos é uma declaração ética tão grande que deve ser posta sempre ao lado do Sermão da Montanha. Aqui Paulo formula o caráter ético da fé cristã. Os capítulos Rm 14:1 e 15 abordam um problema que sempre volta. Na Igreja havia um partido estreito que cria que deviam abster-se de certas bebidas e comidas, e que consideravam de grande importância os dias e as cerimônias. Paulo fala deles como dos irmãos mais fracos, porque a fé deles dependia destas coisas externas.

    Havia um partido mais amplo e mais liberal, que se tinha libertado destas regras e normas e observâncias externas. Paulo fala deles como dos irmãos que são mais fortes na fé. Paulo deixa bem claro que suas simpatias estão com o partido mais liberal; mas formula o grande princípio de que ninguém nunca deve fazer nada que fira a consciência de um irmão mais fraco ou que ponha uma pedra de tropeço em seu caminho. Seu ponto de vista global é que nunca devemos fazer nada que torne mais difícil para qualquer pessoa o ser cristão; e que isto bem pode significar renunciar a algo que é correto e seguro para nós, por causa do irmão mais fraco. A liberdade cristã nunca deve ser usada de tal maneira que danifique a vida ou a consciência de outro.

    1. A quarta seção, com a qual termina a carta, é uma carta de recomendação para Febe, uma membro da Igreja de Cencréia, que ia a Roma. A carta termina com uma lista de saudações e uma bênção final.

    Dois problemas

    O capítulo dezesseis de Romanos sempre se apresentou aos eruditos como um problema. Muitos pensaram que realmente não faz parte da carta aos Romanos; e que é realmente uma carta para alguma outra Igreja, que foi acrescentada a Romanos quando foram coligidas as cartas de Paulo.

    Quais são as bases sobre as quais os eruditos chegaram a esta conclusão? Em primeiro lugar, neste capítulo Paulo envia saudações a vinte e seis diferentes pessoas, a vinte e quatro das quais ele menciona pelo nome, e a todas elas parece conhecer muito intimamente. Tão íntimo é seu conhecimento em alguns casos que pode dizer, por exemplo, que a mãe do Rufo foi também uma mãe para ele. Agora, é provável que Paulo conhecesse intimamente a vinte e seis pessoas em uma Igreja que alguma vez tinha visitado, que não tinha baseado e na qual ele alguma vez tinha estado em sua vida? De fato, envia saudações a mais pessoas neste capítulo que o que faz em qualquer outra carta, e entretanto, nunca tinha posto o pé em Roma. Há algo aqui que necessita explicação.

    Mas, se este capítulo não foi escrito a Roma, a quem foi escrito originalmente? É aqui onde Priscila e Áqüila entram no argumento. Sabemos que eles tinham deixado Roma em 52 d. C., quando Cláudio proclamou seu decreto expulsando os judeus (At 18:2). Sabemos que foram com Paulo para Éfeso (At 18:18). Sabemos que estavam em Éfeso quando Paulo escreveu sua carta aos coríntios, menos de dois anos antes de ele escrever Romanos (1Co 16:19). E sabemos que estavam ainda em Éfeso quando foram escritas as epístolas pastorais (2Tm 4:19). É certamente seguro que se tivéssemos encontrado uma carta enviando saudações a Priscila e Áqüila, com segurança teríamos suposto que fora enviada a Éfeso, se não levasse nenhum outro endereço. Há alguma outra evidência que nos faça pensar que o capítulo dezesseis tenha sido enviado a Éfeso em primeiro lugar? Existe a razão perfeitamente geral de que Paulo passou mais tempo em Éfeso que em qualquer outro lugar, e seria natural para ele enviar saudações a muitas pessoas ali. Paulo fala de Epêneto, primeiro fruto de Acaia. Éfeso está na Ásia, e tal referência seria muito natural em uma carta a Éfeso, mas não tão natural em uma carta a Roma. Rm 16:17 fala a respeito de dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes, que soa como se Paulo estivesse falando a respeito de uma possível desobediência a seu próprio ensino, e ele nunca ensinou em Roma.

    Poder-se-á argüir que o capítulo dezesseis estava originalmente dirigido a Éfeso, mas o argumento não é tão forte como parece. Para começar, não há evidência de que o capítulo tenha sido jamais acrescentado em algum outro lugar que não seja a carta aos Romanos. Além disso, é estranho que Paulo não enviou saudações pessoais a Igrejas que conhecia bem. Não há saudações pessoais aos Tessalonicenses, Coríntios, Gálatas e Filipenses, todas as quais eram

    Igrejas que ele conhecia bem; no entanto saudações pessoais em Colossenses, outra Igreja na qual Paulo nunca tinha posto o pé. A razão é realmente muito simples. Se Paulo tivesse enviado saudações pessoais a Igrejas que conhecia bem, teria podido provocar ciúmes; por outro lado, quando escrevia a Igrejas que nunca tinha visitado, seu desejo era estabelecer tantos laços pessoais quanto possível.

    O próprio fato de Paulo nunca ter estado em Roma torna provável que buscasse estabelecer tantas relações pessoais c quanto possível. Novamente, deve-se recordar que Priscila e Áqüila foram expulsos por um decreto de Roma. Acaso não é mais provável que, após passados os problemas, seis ou sete anos mais tarde, voltassem para Roma e retomassem o fio de seus negócios depois de estar em outras cidades? E não é mais provável que muitos dos outros nomes sejam nomes de pessoas que compartilharam esse exílio, que fixaram transitoriamente sua residência em outras cidades, que encontraram a Paulo ali, e que logo, quando a costa ficou limpa, voltaram para Roma a seus antigos lares? Paulo estaria encantado em ter tantos contatos pessoais em Roma e poder aferrar-se deles. E além disso, como veremos quando chegarmos a estudar o capítulo dezesseis em detalhe, muitos dos nomes — as casas de Aristóbulo e Narciso, Amplíato, Nereu e outros — se localizam bem em Roma. Apesar dos argumentos em favor de Éfeso, podemos considerar que não há necessidade de separar o capítulo dezesseis da carta aos Romanos.

    Mas há um problema mais interessante, e muito mais importante, que este. Os manuscritos mais antigos mostram algumas coisas muito curiosas com respeito aos capítulos Rm 14:1, Rm 15:1 e 16. O único lugar para que apareça normalmente uma doxologia é o próprio final. Romanos 16:25— 27 é uma doxologia, e na maioria dos bons manuscritos aparece no final. Mas em certo número de manuscritos aparece no final do capítulo 14; dois bons manuscritos a têm em ambos os lugares; um antigo manuscrito a tem no final do capítulo 15; dois manuscritos não a têm em nenhum lugar, mas deixam um lugar vazio para ela. Há um antigo manuscrito latino que tem uma série de resumos de seções. Nestes resumos os dois últimos são os seguintes:

    50: Sobre o perigo daquele que aflige a seu irmão por causa da comida. Que é obviamente Romanos 14:15-23.

    51: Sobre o mistério do Senhor, guardado em segredo antes de sua paixão, mas depois de sua paixão revelado.

    Isto é, igualmente claro — Romanos 16:25-27 —, a doxologia. Evidentemente, estes sumários foram atos sobre um manuscrito que não continha os capítulos Rm 15:1 e 16. Agora, há uma coisa que arroja um raio de luz sobre isto. Em um manuscrito a menção de Roma em Rm 1:7 e Rm 1:15, é omitida inteiramente. Não há menção de nenhum destinatário. Tudo isto mostra que Romanos circulou em duas formas: uma forma como a temos com dezesseis capítulos, e uma com quatorze capítulos, e possivelmente também uma com quinze capítulos. A explicação deve ser esta. Quando Paulo a escreveu a Roma tinha dezesseis capítulos; mas os capítulos Rm 15:1 e 16 só têm referência a coisas que tinham acontecido em Roma. Eram particulares e pessoais para Roma. Agora, não há carta que dê um compêndio tal da doutrina de Paulo e que de tal maneira dê a essência destilada de seu evangelho.

    O que deve ter acontecido é que Romanos chegou a circular entre todas as Igrejas, com os dois últimos capítulos locais omitidos, exceto a doxologia. Devem ter pensado que Romanos era muito fundamental para deter-se em Roma e ficar ali, e assim devem ter tirado as referências puramente locais e deve ter sido enviada a todas as Igrejas em geral. Quando tentamos neste fascinante problema encontramos que, das épocas mais primitivas, a Igreja sentiu que Romanos era uma expressão tão grande do pensamento de Paulo, que devia chegar a ser, não a posse de uma congregação, mas sim de toda a Igreja. Devemos recordar no enquanto a estudemos que os homens consideraram sempre a carta aos Romanos como a quintessência da mente e do coração de Paulo.


    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 1 até o 32

    Romanos 1

    Um chamado, um Evangelho e uma tarefa — Rm 1:1-7

    Quando Paulo escreve sua carta aos romanos o faz a uma Igreja que não conhece pessoalmente, situada em um lugar onde nunca esteve, a maior cidade do maior império do mundo, razão pela qual escolhe suas palavras com o maior cuidado.
    Paulo começa mostrando seus próprios créditos.
    (1) Chama-se a si mesmo escravo (doulos) de Jesus Cristo, termo no qual há dois antecedentes de pensamento:

    1. O título favorito de Paulo para Jesus é SENHOR (kurios). Este termo em grego se refere a quem tem a posse indiscutida de uma pessoa ou coisa; significa dono ou proprietário, no sentido mais próprio e absoluto. O oposto do termo SENHOR (kurios) é escravo (doulos). Paulo se considera a si mesmo como escravo de Jesus Cristo, seu Dono e Senhor. Jesus o tinha amado e se deu a si mesmo por ele, portanto tem a segurança de já não pertencer-se mais a si mesmo, mas inteiramente a ele. Sob este aspecto o termo descreve a absoluta obrigação de amor.
    2. Mas o termo escravo (doulos) tem outro aspecto. No Antigo Testamento é a palavra comum para referir-se aos grandes homens de Deus. Moisés foi servo, escravo, doulos do Senhor (Js 1:2). O mesmo Josué foi doulos de Deus (Js 24:9). O título mais arrogante dos profetas, aquele que os distingue de outros homens, é o ser servos e escravos de Deus (Am 3:7, Jr 7:25). Quando Paulo se chama a si mesmo escravo de Jesus Cristo está nada menos que se situando na sucessão dos profetas. A grandeza e a glória destes residia no fato de ser escravos de Deus, e assim também para Paulo. Assim, pois, a expressão escravo de Jesus Cristo descreve ao mesmo tempo a obrigação de um grande amor e a honra de um grande ofício.
    3. Paulo se refere a si mesmo como chamado para ser apóstolo. No Antigo Testamento os grandes homens foram os que ouviram o chamado de Deus e responderam a ele. Abraão ouviu o chamado de Deus (Gênesis 12:1-3). Moisés respondeu ao chamado de Deus (Ex 3:10). Jeremias e Isaías foram profetas porque, freqüentemente contra sua vontade, foram levados a ouvir o chamado de Deus e responder (Jeremias 1:4-5; Isaías 6:8-9). Paulo nunca se considerou um homem que aspirou a alguma dignidade, mas sim como alguém a quem lhe foi dado uma tarefa. Jesus disse a seus homens: "Não me escolheram vós , mas sim eu lhes escolhi a vós" (Jo 15:16). Paulo nunca considerou a vida em termos do que ele queria fazer, mas sim do que Deus lhe propunha.
    4. Paulo se descreve a si mesmo como separado para o evangelho de Deus (Barcelona: separado para servir as boas novas de Deus). Ele se achava duplamente separado. Duas vezes em sua vida este mesmo termo (aphorozein) usa-se com referência a ele.
    5. Foi separado por Deus, ao qual imaginava separando-o até antes de nascer para a tarefa que devia realizar (Gl 1:15). Deus tem um plano para cada homem. Todo homem é uma expressão do pensamento de Deus. Nenhuma vida humana carece de propósito, Deus a colocou no mundo para realizar um pouco definido.
    6. Foi separado para os homens. Esta é a mesma expressão utilizada em At 13:2, quando o Espírito Santo ordenou aos dirigentes da Igreja de Antioquia separar a Paulo e Barnabé para a missão especial aos gentios. Paulo era consciente de ter uma tarefa que devia realizar para Deus e para a Igreja de Deus.

    (4) No ato de ser separado, Paulo estava seguro de ter recebido duas coisas. No V. 5 nos diz quais são.

    1. Tinha recebido graça. Graça indica sempre algum dom absolutamente gratuito e totalmente imerecido. Antes de vir a ser cristão. Paulo esperava obter glória perante os homens e méritos aos olhos de Deus, por meio do meticuloso cumprimento das obras da Lei. Agora chega a compreender que o importante não é o que ele poderia fazer, mas o que Deus tinha feito. Isto foi expresso assim: "A Lei estabelece o que o homem deve fazer; o evangelho, o que Deus tem feito." Paulo compreende agora que a salvação não descansa sobre o que o esforço do homem pode fazer, mas sobre o que o amor de Deus tem feito. Tudo foi de graça, gratuito e imerecido.
    2. Paulo recebeu uma tarefa. Foi separado para ser o apóstolo dos gentios. Ele se reconhece eleito, não para receber uma honra especial, mas uma responsabilidade especial. Sabia que Deus o tinha apartado não para sua glória, mas para realizar uma ação laboriosa. Pode ser que haja aqui um trocadilho. Antes Paulo tinha sido fariseu (Fp 3:5). O mesmo nome fariseu pode muito bem significar o separado. É possível que os fariseus fossem chamados assim porque se separaram deliberadamente do povo comum, pois nem sequer permitiam que o bordo de seu manto roçasse a um homem comum. Os fariseus se teriam estremecido com apenas pensar que o oferecimento de Deus pudesse ser dado aos gentios. Para eles os gentios eram "o combustível para os fogos do inferno". Antes Paulo tinha sido como eles, havia-se sentido separado, de tal maneira que não tinha senão desprezo para com todo homem comum. Agora se reconhece separado, de tal maneira que lhe é imposto dedicar toda sua vida a levar as novas do bom amor a todos os homens de todas as raças. O cristianismo sempre nos separa; mas não por privilégio, nem para a própria glória, nem o orgulho, mas para o serviço, a humildade e o amor para com todos os homens.

    Além de apresentar seus créditos, nesta passagem Paulo apresenta em seus esboços essenciais o evangelho que prega. Um evangelho centrado em Jesus Cristo (vs. Rm 1:3 e 4). Com dois elementos em particular:

    1. Um evangelho da encarnação. Paulo fala de um Jesus que era real e verdadeiramente homem. Um dos maiores pensadores da Igreja primitiva o resumiu quando disse de Jesus: "Ele se fez o que nós somos, para nos fazer o que Ele é." Paulo pregava a respeito de alguém que não era uma figura legendária de uma história imaginária, que não era um semideus, metade Deus e metade homem. Ele pregava de alguém que era real e verdadeiramente um com os homens que veio para salvar.
    2. Um evangelho da ressurreição. Se Jesus tivesse vivido uma vida bela e fosse morto heroicamente, sendo este seu fim, poderia ter sido contado entre as figuras grandes e heróicas, mas não teria sido mais que um entre muitos heróis. O fato de que foi único está garantido para sempre pelo evento de sua ressurreição. Os outros morreram e passaram, deixando sua lembrança. Jesus continua vivendo e sua presença conserva ainda eficaz poder.

    A CORTESIA DA GRANDEZA

    Romanos 1:8-15

    Depois de quase dezenove séculos a arrebatada emoção desta passagem ainda vibra nele. Podemos sentir o coração de Paulo estremecendo-se de amor pela Igreja que ele nunca viu. Este era o problema de Paulo ao escrever esta carta. Nunca tinha estado em Roma. Não tinha participado da fundação da Igreja romana. Devia desarmar suspeitas. Devia fazê-los sentir que não era um intruso. Que não estava entremetendo-se onde não tinha direito a fazê-lo. O que devia fazer antes de mais nada era derrubar as barreiras de suspeita e estranhamento.

    1. Paulo, combinando sabedoria e amor, começa com um elogio. Expressa-lhes sua ação de graças a Deus pela fé cristã deles, conhecida por todo mundo. Há pessoas cujas línguas estão afinadas para elogiar, e outras cujas línguas o estão para criticar. Há pessoas cujos olhos estão enfocados para encontrar faltas, e outros cujos olhos o estão para descobrir virtudes.

    Diz-se de Tomas Hardy que, se entrava em um campo, nunca veria as flores silvestres, mas o esterco amontoado em um canto. É um fato que sempre obtemos mais das pessoas elogiando-as que criticando-as. Os homens que levam vantagem sobre os outros são os que insistem em ver em outros o melhor que têm. Nunca houve nada tão belo como a civilização dos gregos em sua época de maior esplendor. E dela disse T. R. Glover que foi fundada sobre "uma fé cega no homem comum".
    Uma das grandes figuras da guerra de 1914-18 foi Donald Hankey, quem escreveu The Student in Arms. Ele conheceu o melhor e o pior dos homens. Em uma oportunidade escreveu a seu casa: "Se sobreviver a esta guerra escreverei um livro chamado 'A bondade vivente', analisando todo o bom e nobre que é inerente às pessoas singela, e tratando de mostrar como isto deve encontrar seu cumprimento e expressão na 1greja." O mesmo Donald Hankey escreveu um magnífico ensaio intitulado The Beloved Captain. Aí descreve como o amado capitão tomava os torpes para ensiná-los ele mesmo. "Ele os observava e eles a ele, e todos homens se esforçavam para dar o melhor de si."

    Ninguém pode buscar salvar os homens a menos que primeiro confie neles. O homem é um pecador que merece o inferno, mas há também em sua alma um herói dormido. Freqüentemente uma palavra de elogio poderá despertar seu dormido heroísmo, quando a crítica e a condenação só poderia levá-lo ao ressentimento e ao desespero.
    Aidan foi o apóstolo dos saxões. Tempos antes, no ano 630, o rei saxão fez um pedido a Inglaterra para que fosse enviado um missionário para pregar o evangelho em seu reino. Assim se fez. O missionário voltou falando da "índole obstinada e bárbara dos ingleses". "Os ingleses não têm boas maneiras", disse, "comportam-se como selvagens." Quando informou que a tarefa não tinha futuro, Aidan tomou a palavra. "Penso, irmão", disse, "que você foi muito severo com aqueles ouvintes faltos de conhecimentos; deveria tê-los guiado gentilmente, dando-lhes primeiro o leite da religião e depois a carne." Assim, Aidan foi enviado a Northumbria, e sua afabilidade ganhou para Cristo aquele povo que a crítica severidade de seu irmão monge tinha rechaçado.

    1. Embora Paulo não conhecia pessoalmente os de Roma, nunca deixou de orar por eles com toda perseverança. É sempre um privilégio e dever cristão apresentar diante do trono da graça nossos amados e todos os companheiros cristãos. Em um de seus sermões sobre o Pai Nosso, Gregório de Nisa tem uma passagem muito lírica a respeito da oração:

    "O efeito da oração é a união com Deus e, se alguém estiver com Deus, está afastado do inimigo. Por meio da oração conservamos nossa castidade, controle e moderação e nos afastamos da vaidade. Ela nos faz esquecer injúrias, superar invejas, anular a injustiça e nos dá correção para o pecado. Por meio da oração obtemos bem-estar físico, um lar feliz e uma poderosa e bem ordenada sociedade... A oração é o selo da virgindade e objeto da fidelidade conjugal. Ela ampara o caminhante, protege o que dorme, e dá coragem aos que permanecem em vigília. .. Ela o refrescará quando você estiver arrasado e o confortará na tristeza. A oração é tanto deleite do contente, como refrigério do aflito... A oração é intimidade com Deus e contemplação do invisível... A oração é o gozo das coisas presentes e a substância das coisas por vir."
    Até separados das pessoas, sem outro dom que a oferecer-lhes, podemos lhes dar a fortaleza e a defesa de nossas orações.

    1. Paulo, em sua humildade, esteve sempre preparado tanto para receber como para dar. Começa dizendo que quer ir a Roma de modo de poder repartir à Igreja romana algum dom que pudesse confirmá-los na fé. Logo muda. Quer ir a Roma para que ele e a Igreja romana possam confortar-se e fortalecer-se mutuamente, e que cada um possa encontrar riquezas na fé do outro. Há dois tipos de professores. Há aqueles cuja atitude é manter-se acima de seus alunos, dizendo o que deveriam e devem aceitar. E há aqueles que, em efeito, dizem: "Venham, aprendamos isto juntos." Paulo é o maior pensador que a Igreja primitiva tenha dado, e mesmo assim, quando pensa nas pessoas às quais deseja pregar, considera-se a si mesmo não só como doador mas também como receptor deles. Ter humildade para ensinar é tê-la para aprender.
    2. O versículo 14 tem em grego um duplo significado quase intraduzível. O termo traduzido "não gregos" é literalmente bárbaros. Paulo pensava em duas coisas. Era devedor por todas as gentilezas que tinha recebido, e era devedor por causa da obrigação que tinha de lhes pregar. Esta oração tão comprimida significa: "Por tudo o que recebi que deles, e sobretudo pelo que é meu dever lhes dar, sinto-me obrigado a todos os homens." Pode parecer estranho que Paulo fale de gregos, quando está escrevendo aos romanos. A esta altura o termo grego tinha perdido totalmente seu sentido étnico. Não indicava a um nativo do país da Grécia. As conquistas de Alexandre o Grande tinham difundido por todo mundo a língua e o pensamento gregos. De modo que o grego não o era por raça e nascimento. Grego era aquele que tinha a mente e a cultura da Grécia. O bárbaro era, literalmente, aquele que ao falar dizia barbar. Quer dizer, aquele que falava uma língua rústica e inarmônica, em contraste com aqueles que falavam a bela e flexível língua dos gregos. Ser grego era possuir uma determinada mente, gênio e cultura. Um deles disse de seu próprio povo: "Os bárbaros podem tropeçar diante da verdade, mas necessitam um grego para entendê-la." O que Paulo quer dizer é que sua mensagem, sua amizade, sua dívida, sua obrigação, era para com o sábio e o simples, o culto e o inculto, o letrado e o letrado. Tinha uma mensagem para o mundo, e sua ambição era dá-lo algum dia também em Roma.

    BOAS NOVAS QUE ORGULHAM

    Romanos 1:16-17

    Chegando a estes dois versículos, passamos os preliminares e ressoa o chamado de trombeta do Evangelho de Paulo. Muitos dos grandes concertos de música clássica começam com um estalo de acordes, para logo anunciar o tema que terá que elaborar e desenvolver. A razão para isso é que freqüentemente foram primeiro oferecidos em reuniões privadas em grandes mansões. Quando o pianista se sentava ao piano ainda havia cochichos e murmúrios. Tocava então os acordes iniciais para atrair a atenção do grupo, e uma vez obtida introduzia o tema. Previamente a estes dois versículos Paulo esteve fazendo contato com as pessoas à quais escreve, atraindo sua atenção. Feita já esta introdução formula agora o tema.
    Temos aqui só dois versículos, mas representam suficientemente a quintessência do evangelho de Paulo para nos manter neles um tempo considerável.
    Paulo começa dizendo que está orgulhoso do Evangelho que tem o privilégio de anunciar. É algo surpreendente pensar no pano de fundo desta declaração. Paulo foi prisioneiro em Filipos, foi deslocado de Tessalônica, fugiu da Beréia, escarneceram-se dele em Atenas. Tinha pregado em Corinto onde sua mensagem foi uma insensatez para os gregos e uma pedra de escândalo para os judeus, e sobre este pano de fundo Paulo declara estar orgulhoso do Evangelho. Havia algo no Evangelho que o fazia triunfalmente vitorioso acima o que os homens pudessem lhe fazer.
    Nesta passagem encontramos três grandes consigna paulinas. São elas, certamente, os três grandes pilares de seu pensamento e fé.

    1. Encontramos o conceito de salvação (soteria). Nessa época da história, a salvação era uma das coisas que os homens estavam buscando. Houve um tempo em que a filosofia grega tinha sido especulativa. Quatro ou cinco séculos antes estes homens se dedicavam a discutir o problema de qual seria o elemento básico primitivo da composição do mundo. A filosofia tinha sido especulativa, resultando em uma filosofia natural. Mas pouco a pouco, com o passar dos séculos, a vida decaiu. Os marcos antigos foram destruídos. Tiranos, conquistadores e perigos ameaçaram os homens. Perseguiram-nos a degeneração e a fraqueza e a filosofia mudou sua ênfase. Veio a ser prática em vez de especulativa. Deixou de ser filosofia natural para converter-se em filosofia moral. Seu meta principal foi construir "um muro de defesa contra o avanço do caos do mundo".

    Epicteto chamou sua sala de conferências "o hospital para a alma doente". Epicuro chamou seu ensino "a medicina da salvação".
    Sêneca, cuja vida coincidiu no tempo com a de Paulo, afirmou que todos os homens estavam orientados ad ad salutem, rumo à salvação. O que precisamos — disse —, é "uma mão que baixe para nos levantar". Os homens, disse ele, têm uma cansativo consciência de "sua fraqueza e ineficácia nas coisas necessárias". Ele disse ser para si mesmo homo non tolerabilis, um homem intolerável. Os homens amam seus vícios, disse com certo desespero, e os odeiam ao mesmo tempo. Neste mundo sem esperança — disse Epicteto — os homens buscam paz "não a proclamada pelo César, a não ser por Deus". Dificilmente haverá uma época da história em que os homens busquem a salvação tão universalmente.

    Foi precisamente essa salvação, esse poder, essa saída que o cristianismo devia oferecer aos homens.
    Consideremos o significado desta soteria — salvação — cristã.

    1. Significava salvação da enfermidade física (Mt 9:21; Lc 8:36). Não era algo totalmente de outro mundo. Tinha como propósito resgatar o homem em corpo e alma.
    2. Significava salvação do perigo (Mt 8:25; Mt 14:30). Não era que a salvação desse ao homem uma vida livre de ameaças e perigos, mas sim lhe conferia algo que dava segurança à sua alma acontecesse o que acontecesse.

    A salvação cristã torna o homem seguro, independentemente de qualquer circunstância externa.

    1. Significava salvação da corrupção da vida. O homem é salvo de uma geração corrupta e perversa (At 2:40). O homem que tem esta salvação cristã possui um tipo de anti-séptico divino que o protege da infecção do mal do mundo.
    2. Significava salvação da perdição (Mt 18:11; Lc 19:10). Jesus devia buscar e salvar o que se perdeu. O não salvo é o homem que se acha extraviado no caminho errado, um caminho que leva a morte. O salvo é o homem que foi posto no caminho correto.
    3. Significava salvação do pecado (Mt 1:21). Um homem é como um escravo de um amo do qual não pode escapar. É como um paciente que pode diagnosticar a enfermidade, que sabe o que anda mal, mas não pode achar o remédio. A salvação cristã o liberta da tirania do pecado.
    4. Significava salvação da ira de Deus (Rm 5:9). Na passagem seguinte teremos ocasião de discutir o significado desta frase. No momento, basta notar que existe no mundo uma lei moral inexorável, que na fé cristã há um inevitável elemento de juízo. Sem a salvação que Cristo traz, a única possibilidade para o homem é a condenação.
    5. Significava uma salvação escatológica. Isto é, encontra sua completa consumação mais além do tempo. Encontrará o seu completo significado e bênção no triunfo final de Jesus Cristo (Rm 13:11; 1Co 5:5; 2Tm 4:18; 1Pe 1:5).

    A fé cristã veio a um mundo desesperado oferecendo salvação — soteria — uma segurança que pode manter o homem seguro no tempo e na eternidade.

    1. Encontramos o conceito de fé. Fé, no pensamento de Paulo é um termo muito rico.
    2. Em seu sentido mais simples significa lealdade, fidelidade. Quando Paulo escreveu aos Tessalonicenses quis conhecer a respeito de sua fé. Isto é, quis saber em que medida sua lealdade se manteve firme na prova. Em 2Ts 1:4 se combinam e paciência. A fé é a constante lealdade e fidelidade que caracterizam o verdadeiro soldado de Jesus Cristo.
    3. significa crença. A convicção de que algo é verdadeiro. Em 1Co 15:17 Paulo diz aos coríntios que se Jesus não ressuscitou dentre os mortos seu fé é vã. Naufraga tudo o que eles tinham crido. A fé é o assentimento de que a mensagem cristã é verdadeira.
    4. significa freqüentemente a religião cristã, como nós falamos da fé. Em 2Co 13:5 Paulo convida seus oponentes a examinar-se para ver se estavam na fé, isto é, para ver se ainda estavam na religião cristã.
    5. é, muitas vezes equivalente a esperança indestrutível. Paulo escreve: “Porque andamos por fé e não por visão” (2Co 5:7, TB).
    6. Mas em seu uso mais caracteristicamente paulino significa aceitação total e confiança absoluta. Significa "apostar a vida" de que há um Deus". Significa estar absolutamente seguro que o que Jesus disse é verdade, e apoiar o tempo e a eternidade sobre essa segurança. "Creio em Deus", disse Stevenson, "e se despertar no inferno continuarei crendo nEe."

    A fé começa com a receptividade. Começa quando o homem quer pelo menos ouvir a mensagem da verdade. Continua com o assentimento intelectual. Primeiro o homem ouve e logo concorda que é verdadeiro. Mas o assentimento intelectual não se expressa necessariamente em ação. Muitos homens sabem perfeitamente que algo é verdadeiro, mas não mudam suas ações para conformá-las a seu entendimento. A etapa final é quando este assentimento intelectual se torna em uma entrega total. Em uma fé totalmente amadurecida o homem ouve a mensagem cristã, concorda em que é verdadeira e logo se entrega a uma vida de total submissão àquela mensagem.

    1. Encontramos o conceito de justificação. Em todo o Novo Testamento não há termos mais difíceis de compreender que os termos justificação, justificar, justiça e justo. Teremos muitas ocasiões de encontrá-los nesta epístola. Aqui podemos apenas traçar as linhas principais sobre as quais se move o pensamento de Paulo.

    O termo grego que Paulo utiliza para justificar é dikaioun, cuja primeira pessoa singular do presente indicativo — justificoé dikaioo. Devemos deixar bem claro que o termo justificar, usado neste sentido, tem um significado completamente diferente do corrente em nosso idioma. Se justificamos a nós mesmos, significa que damos razões para provar que nossa conduta foi correta. Se outra pessoa nos justificar, significa que dá razões para provar que nossos atos foram corretos. Mas todos os verbos que em grego terminam em oo não significam provar que uma pessoa ou coisa é algo, nem fazer com que uma pessoa ou coisa seja algo; sempre significam estimar, considerar, tratar uma pessoa como algo. Agora, se Deus justifica o pecador não quer dizer que encontrou razões para provar que o pecador estava correto. Justamente o contrário. Nem mesmo significa, até aqui, que ele faz do pecador um homem bom. O que significa é que Deus trata o pecador como se não fosse pecador. Em vez de tratar o pecador como um criminoso que deve ser destruído, Deus o trata como um menino que precisa ser amado. Isto é o que significa justificação. Significa que Deus nos conta como amigos e não como inimigos, que Deus não nos trata como os maus merecem ser tratados, mas Ele nos trata como os bons merecem. Significa que Ele não nos olhe como transgressores da lei que devem ser castigados, mas sim como homens e mulheres que só devem ser amados. Esta é a verdadeira essência do evangelho.

    Isto significa que ser justificado é entrar em uma nova relação com Deus, uma relação de amor, confiança e amizade, em lugar de uma relação de distância, inimizade e temor. Já não acudimos a um Deus que irradia castigo terrível, embora justo. Vamos a um Deus que irradia amor perdoador e redentor. Justificação (dikaiosune) é a relação correta entre Deus e o homem. O justo (dikaios) é o homem que está nesta correta relação; e aqui está o ponto-chave: não está nesta correta relação por algo que tenha feito, mas sim pelo que Deus tem feito. Não está nesta correta relação porque tenha completo meticulosamente as obras da lei. Está nesta relação porque com fé total se entregou ao maravilhoso amor e misericórdia de Deus.

    Lemos, em uma sentença bem compacta: O justo viverá pela fé. Agora podemos ver o que esta sentença significa na mente de Paulo: O homem que está em correta relação com Deus, não por obra de suas mãos, mas sim por sua fé absoluta no que o amor de Deus tem feito, é quem realmente compreende o que é a vida no tempo e na eternidade. E para Paulo, a obra total de Jesus foi tornar os homens capazes de olhar nesta nova e preciosa relação com Deus. O temor foi embora e chegou o amor. O Deus a quem os homens tinham considerado um inimigo, converteu-se em amigo.

    A IRA DE DEUS

    Romanos 1:18-23

    Nas passagens anteriores Paulo considerou a relação com Deus, a qual o homem tem acesso por essa fé que é entrega e confiança totais em contraste com a fé que coloca a ira de Deus que o homem pode atrair por sua deliberada cegueira para com Deus e render culto a seus próprios pensamentos e seus próprios ídolos em vez de adorar a Deus.
    Chegamos aqui a um ponto difícil e que deve nos fazer pensar seriamente, pois nos encontramos com o conceito da ira de Deus. Certamente, esta expressão é alarmante e aterradora.
    O que significa? O que pensava Paulo ao usá-la?

    No Antigo Testamento achamos a ira de Deus. Nas partes mais anteriores do Antigo Testamento a ira de Deus está especialmente relacionada com a idéia do povo da aliança. O povo de Israel estava em uma relação especial com Deus. Deus o escolheu e o devotou a uma especial relação com Ele, uma relação que obteriam na medida em que guardassem a Lei de Deus, condição de tal relação (Êxodo 24:3-8). Isto significa duas coisas:

    (a) Significa que na nação qualquer quebrantamento da Lei provocava a ira de Deus. O quebrantamento da Lei destruía a relação, a aliança entre Deus e Israel. Em Números 16 é relatada a rebelião de Coré, Datã e Abirão, e no fim Moisés pede a Arão que realize uma expiação especial pelos pecados do povo “pois de Jeová já saiu a ira” (Nu 16:46, TB). Quando os israelitas se entregaram ao culto de Baal, “a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nu 25:3). Por estar Israel em tal relação especial com Deus, qualquer quebrantamento da Lei de Deus provoca sua ira.

    (b) Mas, além disso, por estar Israel em tão especial e única relação com Deus, qualquer outra nação que o oprima e o submeta à crueldade e injustiça atrai a ira de Deus. Os babilônios maltrataram a Israel, e “Por causa da indignação do SENHOR, não será habitada” (Jr 50:13). Porque Israel tem esta especial relação com Deus, seu pecado e o pecado de outros contra ele criam a ira de Deus.

    A idéia da ira de Deus aparece também nos profetas, mas com uma ênfase distinta. O pensamento religioso judeu dos profetas em adiante estava dominado pela idéia das duas idades. A idade totalmente má e a idade de ouro totalmente boa. A idade presente e a idade por vir — ambas separadas pelo Dia do Senhor. Este seria um dia de terrível retribuição e juízo, quando se teria que destruir o mundo, aniquilar o pecador, reconstruir o universo antes que viesse o Reino de Deus. Seria então quando a ira do Senhor entraria em terrível atividade. “Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação” (Is 13:9). “Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos, a terra está abrasada” (Is 9:19). Ezequiel (Rm 7:19) fala de “dia da indignação do SENHOR”. Deus derramaria sobre as nações sua “indignação e todo o ardor da minha ira” (Sf 3:8).

    Mas os profetas não pensavam que a ira de Deus seria posposta até esse terrível dia de juízo. Para eles a ira de Deus estava em atividade contínua. Quando Israel se separava de Deus, quando era rebelde e infiel, então a ira de Deus se desatava contra ele e o sumia em ruína, desastre, cativeiro e derrota.
    Para os profetas a ira de Deus era algo que estava continuamente em operação, e que alcançaria sua culminação de terror e destruição no vindouro Dia do Senhor.

    Um estudioso contemporâneo expressou-o da seguinte maneira: "Porque Deus é Deus, porque Deus é por natureza santo, não pode tolerar o pecado, e a ira de Deus é sua "reação aniquiladora contra o pecado."

    Isto para nós é difícil de entender e aceitar. De fato, é o tipo de religião que associamos ao Antigo Testamento em vez de ao Novo Testamento. Até Lutero o encontrou difícil. Ele falou do amor de Deus como sua operação própria, e da ira de Deus como sua operação alheia. Era algo desconcertante para a mente cristã.

    Tentaremos ver de que maneira Paulo entendeu esta concepção. O Dr. C. H. Dodd escreve sábia e profundamente sobre o assunto. Paulo fala freqüentemente desta idéia da ira. Mas o que chama a atenção é que embora fale da ira de Deus, nunca fala de que Deus estivesse irado. Paulo fala do amor de Deus e do Deus amante. Fala da graça de Deus e do Deus graciosamente dadivoso, fala da fidelidade de Deus e do Deus fiel a seu povo. Mas, surpreendentemente, embora fale da ira de Deus, nunca se refere a Deus como um ser encolerizado. De modo que, portanto, aqui há algo diferente. Há algo distinto na relação entre o amor e a ira com Deus.

    Ainda mais, Paulo menciona a ira de Deus somente em três ocasiões. Aqui, em Ef 5:6 e em Cl 3:6. Nestas duas passagens se refere à ira de Deus que cai sobre os filhos da desobediência. Mas, mais freqüentemente Paulo fala da ira, sem referência a que seja a ira de Deus, e o faz de certa maneira impessoal, como se fosse preciso escrever com maiúsculas — A Ira — como uma tipo de força impessoal que opera no mundo. Em Rm 3:5 pergunta: “Não cometeria Deus uma injustiça desencadeando sobre nós sua ira?" (Bíblia de Jerusalém). Em Rm 5:9 se refere a ser salvo da Ira. Em Rm 12:19 adverte os homens a não tomarem vingança por si mesmos, mas darem lugar à Ira. Em Rm 13:5 se refere à Ira (o castigo) como um poderoso motivo para manter os homens obedientes. Em Rm 4:5 diz que a Lei produz ira. E em 1Ts 1:10 afirma que Jesus nos libertou da Ira por vir. Agora, aqui se descobre algo estranho. Paulo fala da ira, e entretanto Jesus salva os homens dessa mesma Ira.

    Voltemos aos profetas. Os profetas falaram da ira de Deus, e, muito freqüentemente, sua mensagem era que a ira de Deus viria sobre os homens a menos que eles fossem obedientes.

    Como apareceria e operaria esta ira? Seria vista como cativeiro e derrota, e desastre nacional. Em outras palavras, a mensagem profética era: "Se não forem obedientes a Deus, sua ira os sumirá com a ruína e o desastre". Ezequiel expressa isto mesmo de outra maneira vívida: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:4). Se puséssemos isto em linguagem moderna, deveríamos usar um tipo diferente de terminologia. Diríamos: "Há uma ordem moral neste mundo, e o homem que transgrida a lei moral, mais cedo ou mais tarde, é sujeito a sofrimento."

    Isto é exatamente o que o grande historiador J. A. Froude disse:
    "Uma lição, e somente uma, pode-se dizer que a história repete distintivamente: que, de alguma maneira, o mundo está construído sobre fundamentos morais, que, a longo prazo, é bom para o bom e será mau para o mau."
    A mensagem total dos profetas hebreus era que neste mundo há uma ordem moral. A conclusão é clara: essa ordem moral é a ira de Deus em ação. Deus fez este mundo de tal maneira que quebrantamos suas leis por nossa conta e risco. Agora, se fôssemos deixados somente à mercê desta ordem moral inexorável e implacável, não poderíamos esperar mais que morte e destruição. Certamente, o mundo é feito de tal maneira que a alma pecadora deve morrer — se somente agir a ordem moral. Mas neste dilema do homem irrompe o amor de Deus, e este amor de Deus, por um ato incrível de graça imerecida, arrebata o homem das conseqüências do pecado e o salva da ira da qual se fez merecedor.

    A ira de Deus é o castigo inevitável do pecado. Está inscrita na estrutura do universo. E é, precisamente, das conseqüências de nossa rebelião contra essa ordem moral que nos salva o amor de Deus, pelo que Jesus fez por nós.

    Paulo continua insistindo em que os homens não podem alegar ignorância de Deus. Pelo mundo de Deus poderiam ter visto como Ele é. Sempre é possível dizer algo de um homem pela obra de suas mãos. E é possível dizer algo a respeito de Deus pelo mundo que Ele criou. Os escritores do Antigo Testamento sabiam disso. O livro de Jó, capítulos 38:41, está baseado nesta mesma idéia. Paulo sabia disso. A partir do mundo, fala com os pagãos de Listra (At 14:17).

    Tertuliano, o grande pai cristão primitivo, tinha muito arraigada esta convicção de que Deus pode ser contemplado em seu mundo. "Não foi a pena de Moisés a que iniciou o conhecimento do Criador. . . A grande maioria da humanidade, embora nunca tenham ouvido o nome de Moisés — muito menos de seus livros — não conhecem por essa razão menos o Deus de Moisés." "A natureza", disse, "é a professora; a alma é o aluno." "Uma flor do mato — ainda não uma flor dos prados; uma concha de qualquer mar — ainda não uma pérola do Mar Vermelho; uma pena de ave — por não dizer de pavão, acaso falarão de um pobre Criador?" "Se lhe oferecer uma rosa, não desprezará a seu Criador."
    No mundo podemos ver a Deus. O argumento de Paulo, completamente válido, é que se observarmos o mundo, o sofrimento segue ao pecado. Quebranta as leis da agricultura — a colheita falha. Quebranta as leis da arquitetura — o edifício se desmorona. Quebranta as leis da saúde — seu corpo sofre. Paulo quer dizer: "Olhem o mundo. Note como está construído! De como é o mundo podem inferir como é Deus." O pecador ficou sem desculpa.

    Mas Paulo vai um passo mais adiante. O que fez o pecador? Em lugar de olhar a Deus ele se olhou a si mesmo. Complicou-se em vãs especulações e pensou que era sábio, sem ver que não era mais que um insensato. Por que? Foi um insensato porque fez de suas idéias, suas opiniões, suas especulações a medida e a lei da vida em lugar da vontade de Deus. A insensatez do pecador consistiu em fazer do "homem senhor das coisas". Achou suas normas em suas próprias opiniões e não na lei de Deus, porque olhou dentro de si em vez de olhar para Deus. Viveu em um universo centrado em si mesmo, em lugar de centrado em Deus. Em vez de caminhar olhando para Deus, caminhou olhando-se a si mesmo, e, como qualquer homem que não olha por onde vai, caiu.

    Qual foi o resultado? O resultado disto foi a idolatria. A glória de Deus foi mudada em imagens de formas humanas e animais. Qual é a raiz pecaminosa da idolatria? A raiz pecaminosa da idolatria é o egoísmo. O homem faz um ídolo. Traz-lhe ofertas e lhe apresenta suas orações. Por que? A fim de que sejam promovidos seus próprios esquemas e sonhos e propósitos. Todo o seu culto é por causa de si mesmo e não por causa de Deus.

    Na totalidade desta passagem somos confrontados face a face com o fato de que a verdadeira essência e base do pecado é colocar-se a si mesmo no lugar de Deus. O pecado é que o homem se adore a si mesmo em vez de adorar a Deus.

    OS HOMENS COM OS QUAIS DEUS NADA PODE FAZER

    Romanos 1:24-25

    A palavra traduzida concupiscência (epithumia) é a chave desta passagem. Aristóteles define epithumia como um esforço para alcançar o prazer. Os estóicos a definiram como o esforço para alcançar o prazer que desafia toda razão. Clemente de Alexandria a chamou uma tendência e esforço irrazoável para alcançar aquilo com o que alguém se gratifica a si mesmo. Epithumia é o desejo apaixonado dos prazeres proibidos. É o desejo que leva os homens a fazerem coisas infames e vergonhosas. É o tipo de loucura que leva os homens a fazerem aquelas coisas que nunca teriam feito se este desejo não lhes tivesse tirado seu sentido da honra, prudência e decência. É o sinal do homem que pôs o seu coração nas coisas e prazeres que pode dar este mundo e que esqueceu completamente o Criador do mundo. Este é o modo de vida do homem que de tal maneira mergulhou no mundo que perdeu totalmente o conhecimento de Deus.

    É terrível referir-se a Deus como aquele que abandona a alguém. E há duas razões para isto.

    1. Deus deu ao homem o livre-arbítrio, e respeita esta escolha. Em última análise nem mesmo Deus pode misturar-se nessa liberdade de escolha. EmEf 4:19 Paulo fala dos homens que se abandonaram à lascívia, renderam a ela toda sua vontade. Oséias (Rm 4:17) tem a terrível sentencia: “Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.” Colocou-se uma livre opção diante do homem. Tem que ser assim. Sem opção não pode haver bondade, e sem opção não pode haver amor. Uma bondade forçada não é verdadeira bondade; um amor forçado não é de maneira nenhuma amor. Se os homens deliberadamente derem as costas a Deus, depois que Deus enviou a seu Filho Jesus Cristo ao mundo, nem mesmo Ele pode fazer nada a respeito disso. Quando Paulo se refere a Deus como aquele que abandona os homens na imundície, a expressão abandona está desprovida de toda irritação furiosa. De fato, nem sequer sua nota principal é de condenação e juízo. Sua nota principal é de ansiosa e dolorosa tristeza, como a de um ser amoroso que fez todo o possível e não pode já fazer mais. Descreve exatamente o sentimento do pai que vê a seu filho dar as costas ao lar e ir embora a um país longínquo. Há muito mais tristeza que ira no coração do homem que experimenta semelhante coisa.
    2. E no termo abandona há mais que isto — há juízo. É um dos atos inflexíveis da vida que o pecado engendra pecado. Quanto mais pecador é o homem mais fácil é para ele pecar. Pode começar pecando com certo estremecimento de consciência pelo que está fazendo, e acabar pecando sem nem pensá-lo. Não é que Deus esteja castigando o homem, mas sim ele se torna o castigo sobre si mesmo. Ele se empenhou em ser tal que é escravo do pecado. Os judeus sabiam, e tinham grandes ditados a respeito disso. "Todo cumprimento do dever é recompensado com outro; e toda transgressão é castigada com outra." "Quem quer se esforce por conservar-se puro recebe o poder para fazê-lo; e quem quer que seja impuro as portas do vício se abrem para ele." "Quem levanta um amparo em torno de si está protegido, e quem se rende está entregue." O mais terrível sobre o pecado é justamente este poder para engendrar pecado. A entristecedora responsabilidade do livre-arbítrio é que pode ser utilizado de tal maneira que resulta finalmente destruído e o homem acaba sendo um escravo do pecado, entregue ao caminho errôneo. E o pecado é sempre uma mentira, porque o pecador pensa que seu pecado poderá fazê-lo feliz, sendo que no fim arruína a vida, tanto para ele como para outros, neste mundo e no mundo vindouro.

    UMA ÉPOCA INDECORASA Romanos 1:26-27

    Quando lemos Romanos 1:26-32 pareceria que esta passagem é obra de algum moralista quase histérico que exagerou a situação contemporânea pintando-a com cores de exagero retórico. Descreve uma situação de degeneração moral quase sem paralelos na história humana. Mas Paulo não diz nada que os escritores gregos e romanos da época não tenham dito.

    (1) Aquela foi uma época em que as coisas pareciam estar, e estavam, fora de controle. Virgilio escreveu:
    "O correto e o errado se confundem; há muitas guerras no mundo, muitas formas de engano; nenhuma honra apreciável foi deixado ao arado; os agricultores partiram e os campos produziram lodaçal; a foice endireitou sua curva na folha da espada. No este, o Eufrates se prepara para a guerra, no oeste, Germânia. Ainda mais, as cidades mais estreitamente próximas desfizeram sua mútua associação e descobriram as costas, e a guerra, fúria antinatural dos deuses, brama sobre tudo o mundo; assim como quando os carros no circo irrompem de suas comportas, eles se lançam à carreira, e o condutor, puxando desesperadamente as rédeas, permite-se guiar pelos cavalos, e o carro faz caso omisso do cordão."
    Era um mundo em que a violência corria desenfreada. Quando Tácito chegou a escrever a história deste período, expressou:

    "Estou entrando na história de um período rico em desastres, nublado com guerras, esmigalhado por rebeliões, selvagem em suas próprias horas de paz. .. Tudo era um delírio de ódio e de terror; os escravos eram subornados para trair a seus amos, os empregados a seus patrões. Aquele que não tinha inimigos era destruído por seus amigos."

    Suetônio, escrevendo sobre o reinado de Tibério, disse: "Não passa um dia sem que alguém seja executado." Foi uma época de terror completo e total. "Roma", disse o historiador Lívio, "nem podia agüentar seus maus, nem tinha os remédios que os pudessem curar." O poeta Propercio escreveu: "Eu vejo Roma, a orgulhosa Roma, perecer vítima de sua própria prosperidade." Foi uma idade de suicídio moral.
    Juvenal, o satírico, escreveu: "A terra já não produz nada mais que homens maus e covardes. Por isso Deus, quem quer que seja, olha para baixo, ri-se deles e os despreza." Para o pensador era uma época em que as coisas pareciam estar fora de controle, e quando, como fundo, o homem podia escutar a risada zombadora dos deuses.
    Como disse Sêneca, foi uma época "comovida pela agitação de uma alma que já não se governa a si mesma".
    (2) Foi uma época de luxo sem paralelo. Nos banheiros públicos de Roma a água fria e quente emanava de torneiras de prata. Calígula até fez orvalhar a areia do circo com pó de ouro em lugar de serragem.
    Juvenal disse amargamente: "Um luxo mais desumano que a guerra cobre Roma. . . De nenhuma culpa ou ato de cobiça se carece desde que desapareceu a pobreza romana." "O dinheiro, tutor do vício... e os debilitados ricos escavaram a fortaleza da época com sua detestável luxúria."
    Sêneca se referiu ao "dinheiro, a ruína da verdadeira honra das coisas", e disse: "Não perguntamos quanto vale verdadeiramente uma coisa, mas sim quanto ela custa." Era uma época tão enfastiada das coisas comuns que estava ávida de novas sensações. Lucrécio falou de "aquela amargura que emana da própria fonte do prazer". O crime chegou a ser o único antídoto contra o aborrecimento, até, como disse Tácito, "a maior das infâmias, o mais selvagem dos deleites".

    1. Foi uma época de imoralidade sem paralelo. Não tinha havido um só caso de divórcio nos primeiros 520 anos de história da república romana. O primeiro registro de um romano divorciado de sua esposa foi o de Espúrio Carvillo Ruja em 234 A. C. Mas nesta época, como disse Sêneca, "as mulheres se casam para divorciar-se e se divorciam para casar-se" As damas de linhagem romana datavam os anos pelos nomes de seus maridos e não pelo dos cônsules. Juvenal não podia crer que fosse possível ter a estranha boa sorte de encontrar uma dama de imaculada castidade.

    Clemente de Alexandria fala da típica dama romana de sociedade, "rodeada como Vênus com um dourado cinto de vício". Juvenal escreveu: "É suficiente um marido para a Iberina? Antes a persuadiriam de que se contente com um só olho." Cita o caso de uma mulher que teve oito maridos em cinco anos. Cita o incrível caso da Agripina, a própria imperatriz, esposa de Cláudio, que qual estava acostumada a abandonar o palácio real pelas noites para servir em um bordel por causa de uma luxúria totalmente insaciável. "Mostram espírito intrépido naquelas coisas às quais vilmente de atrevem."
    Não há nada que Paulo haja dito sobre o mundo pagão que os próprios moralistas pagãos já não tivessem dito. E a imoralidade não se detinha nos vícios crus e naturais. A sociedade, do alto abaixo, estava assoberbada de vícios contra a natureza. Dos primeiros quinze imperadores romanos quatorze foram homossexuais.
    Paulo, longe de exagerar o quadro ele o traça com moderação — e era ali onde Paulo estava ansioso para pregar o evangelho, e era ali onde Paulo não se envergonhava do evangelho de Cristo. O mundo necessitava do poder que operasse salvação, e Paulo sabia que em nenhum outro a não ser em Cristo existia esse poder.

    A VIDA QUE NÃO LEVA DEUS EM CONTA

    Romanos 1:28-32

    Dificilmente haja uma passagem que tão claramente assinale o que o acontece ao homem quando deixou que levar Deus em conta. Não é tanto que Deus envie um juízo sobre o homem, mas sim o homem se torna sobre si mesmo o juízo quando não dá lugar a Deus em seu esquema de coisas. Quando um homem afasta a Deus de sua vida se converte em um determinado tipo de homem, e aqui nesta passagem temos uma das mais terríveis descrições literárias desse tipo de homem. Observemos o catálogo de coisas espantosas que entram na vida sem Deus.
    Tais homens fazem aquelas coisas que são indignas de qualquer homem fazer. Os estóicos tinham uma expressão. Falavam da kathekonia, com o qual davam a entender as coisas que são dignas de que um homem faça. Há certas coisas que são parte essencial, natural, instintiva, inerente da humanidade, e certas coisas que não o são. Assim diz Shakespeare em Macbeth:

    "Eu ouso fazer tudo o que pode chegar a fazer um homem; quem se atreve a fazer mais é ninguém."
    O homem que desterra a Deus não só perde a divindade; perde também a humanidade.
    Logo vem a longa lista de coisas terríveis. Tomemos uma por uma.

    Injustiça (adikia). Adikia é exatamente o oposto a dikaiosune, que significa justiça; e os gregos definiam a justiça como dar a Deus e aos homens o que a eles é devido. O homem injusto é aquele que rouba tanto aos homens como a Deus os seus direitos. Ele levantou um altar a si mesmo no centro das coisas e assim se adora a si mesmo com exclusão de Deus e do homem.

    Perversidade (poneria). Em grego este termo significa mais que maldade. Há um tipo de maldade que, principalmente, afeta só a pessoa implicada. Não é essencialmente uma maldade que se exterioriza.

    Quando afeta a outros, como toda maldade, não o faz deliberadamente. Pode ser inconscientemente cruel, mas não insensivelmente cruel. Mas os gregos definiam poneria como o desejo de fazer o mal. É a ativa e deliberada vontade de perverter e infligir injúria. Quando os gregos descreviam a uma mulher como poneria queriam indicar que seduzia deliberadamente ao inocente para apartá-lo de sua inocência. Em grego, um dos títulos mais comuns para Satanás é o de hoponeros, o maligno, aquele que deliberadamente assalta, ataca e aspira destruir a inocência e a bondade dos homens. Poneros descreve o homem que não só é mau, mas também quer fazer a outros tão maus quanto ele; o homem que quer arrastar a outros até seu próprio baixo nível. É uma maldade destruidora.

    Avareza (pleonexia). O termo grego está construído sobre duas palavras que significam ter mais. Os próprios gregos definiram pleonexia como o maldito amor às posses. Este é um vício agressivo. Foi descrito como o espírito que persegue seu próprios interesses com total menoscabo dos direitos dos outros, e até de toda consideração pelo simplesmente humano. Seu termo chave é rapacidade. O escritor cristão Teodoreto, descreve-o como o espírito que tende a ter mais, o espírito que se apodera de coisas que não tem direito a ter. Pode operar em todas as esferas da vida. Se operar na esfera material, significa apoderar-se de dinheiro e bens, prescindindo da honra e da honestidade. Se operar na esfera ética, significa a ambição que atropela a outros para ganhar algo que não lhe está propriamente destinado. Se operar na esfera moral, significa a cobiça desenfreada que busca o prazer onde não tem direito a fazê-lo. Pleonexia é o desejo que não conhece leis.

    Maldade (kakia). Kakia é o termo grego mais geral para maldade. Descreve o caso do homem desprovido de toda qualidade que possa fazê-lo bom. Por exemplo, um kakos krites é um juiz desprovido do conhecimento legal, o sentido moral e a retidão de caráter que lhe são necessários para fazer um juízo justo. É descrito por Teodoreto como "a inclinação da alma para com o pior". O termo que utiliza para inclinação é rope, que significa a inclinação da balança. O homem kakos é o homem cuja vida se inclina para com o pior. Kakia foi descrito como o vício essencial que inclui todos os vícios. Foi descrito como o precursor de todo outro pecado. É a degradação da qual crescem e florescem todos os pecados.

    Inveja fthónos). Há uma inveja boa e uma má. Há uma inveja que revela ao homem sua própria fraqueza e insuficiência, e que o faz ansioso de emular e ficar à altura de algum grande exemplo. Há a inveja que é essencialmente uma coisa detestável. Olhe à pessoa admirável, e nem tanto movida pela aspiração a aquela admirabilidade, como pelo ressentimento que lhe cria a admirabilidade da outra pessoa. É a mais tortuosa e retorcida das emoções humanas.

    Homicídio (fonos). Deve-se recordar sempre que Jesus ampliou incomensuravelmente a visão deste mundo. Jesus insistiu em que não somente os atos de violência, mas também o espírito de ira e ódio deviam ser eliminados. Insistiu que não era suficiente preservar a vida de ações iradas e selvagens. A única coisa suficiente é que até o desejo e a ira sejam desterrados do coração. Podemos não ter golpeado a ninguém em nossa vida, mas quem pode afirmar que alguma vez não quis golpear a ninguém? Faz tempo que Tomás do Aquino disse: "O homem vê a ação, mas Deus conhece a intenção."

    Luta (eris). O significado é a contenção nascida da inveja, a ambição, o desejo de prestígio, posto, posição e preeminência. O haver ciúmes provém do coração. Se o homem estiver livre de ciúmes avançou muito em ver-se livre de tudo aquilo que incita à luta e à disputa. O ser capaz de alegrar-se tanto pelo êxito dos outros como pelo próprio é um dom de Deus.

    Engano (dolos). Podemos chegar melhor ao significado disto por meio do verbo correspondente (doloun). Doloun tem dois usos característicos. É usado para referir-se à falsificação de metais preciosos e à adulteração de vinhos. Dolos é engano; descreve a qualidade do homem que tem uma mente tortuosa e retorcida, o homem que não pode agir de uma maneira reta, o homem que se inclina a usar métodos tortuosos e clandestinos para fazer sua própria vontade, o homem que nunca faz nada se não ser com algum motivo ulterior. Descreve a astúcia ladina do conspirador intrigante que se encontra em toda comunidade e em toda sociedade.

    O espírito que dá a todas o pior sentido às coisas (kakoetheia). Kakoetheia significa literalmente inclinação natural ao mal. Em seu sentido amplo significa malignidade. Aristóteles a definiu em um sentido mais estreito que ainda conserva. Disse que era "o espírito que sempre supõe o pior a respeito de outras pessoas". Plínio a chamou "malignidade de interpretação". Jeremy Taylor disse que é "uma degradação da natureza pela qual tomamos as coisas pelo lado mau, e expomos as coisas sempre no pior sentido". Bem pode ser que este seja o mais corrente de todos os pecados. Se houver dois sentidos possíveis que se possam imputar à ação de alguém, a natureza humana escolherá o pior. É aterrador pensar quantas reputações foram assassinadas com falatórios de comadres, quando a pessoa atribui maliciosamente uma má interpretação a uma ação totalmente inocente. Quando estivermos tentados a fazê-lo assim devemos recordar que Deus ouve e lembra cada palavra que falamos.

    Murmuradores e caluniadores (psithyristes e katalalos). Estes dois termos descrevem as pessoas de línguas infamantes. Mas há uma diferença entre eles. Katalalos, caluniador, descreve o homem que proclama publicamente suas infâmias. Com toda publicidade faz suas acusações e relata seus contos; mas psithyristes descreve o homem que murmura suas histórias maliciosas ao ouvido, é aquele que leva um homem a um canto à parte e murmura suas histórias destruidoras. Ambos são maus, mas o murmurador é o pior. A pessoa, pelo menos pode defender-se de um caluniador público, mas é impotente contra o murmurador secreto que se deleita em destruir reputações.

    Aborrecedores de Deus (theostygeis). Esta expressão descreve o homem que odeia a Deus, porque sabe que o está desafiando. Sabe que se houver um Deus, tanto pior para ele. Deus é para ele a barreira entre ele e seus prazeres. Deus é a cadeia que o impede de fazer exatamente o que quer. De boa vontade eliminaria a Deus se pudesse; para ele um mundo sem Deus seria um mundo no qual poderia haver licença, embora não liberdade.

    Injuriosos (hybristes). Hybris era para os gregos o vício que principalmente conduzia a destruição à mão dos deuses. Há aqui duas linhas principais de pensamento.

    1. Descreve o espírito do homem que é tão orgulhoso que desafia a Deus. É o orgulho insolente que precede à queda. É esquecer que o homem é uma criatura. É o espírito do homem que desafia o destino e a fortuna. É o espírito do homem tão crédulo em sua saúde, seu poder, sua própria força, que pensa que pode viver a vida sozinho.
    2. Descreve o homem que é desenfreada e sadicamente cruel e insultante. Aristóteles o descreve como o espírito que danifica, fere e prejudica a alguém, não por motivo de desforra, nem porque pode ganhar disso alguma utilidade ou vantagem, mas simplesmente pelo mero prazer de fazer mal. Há gente que sente prazer em ver como alguém reage diante de uma palavra cruel. Há pessoas que obtêm um deleite maligno infligindo tristezas mentais e físicas a outros. Isto é hybris. É o sadismo que encontra prazer em machucar a outros pelo simples motivo de danificá-los.

    Soberbos (hyperefanos). Este é o termo três vezes usado na Escritura quando se diz que Deus resiste aos soberbos (Jc 4:6; 1Pe 5:5; Pv 3:24). Teofilactio o chamou "a cúpula de todos os pecados". Teofrasto foi um escritor grego que escreveu uma série de famosas peças sobre o caráter, e definiu a hyperefania como "certo desprezo de todos, exceto a si mesmo". Teofrasto escolheu elementos da vida diária que eram signos de tal arrogância. O homem arrogante, quando lhe é feita uma acusação, rejeita-o aduzindo que não tem tempo para regular de seus próprios negócios. Nunca olha as pessoas na rua, a menos que lhe agrade fazê-lo. Convida a um homem a comer e logo ele mesmo não aparece, mas sim envia a seu servo para atender o convidado. Toda sua vida está rodeada por uma atmosfera de desprezo e se deleita fazendo com que outros se sintam pequenos.

    Altivos (alazon). Alazon é, em grego, um termo com uma história interessante. Significa literalmente aquele que anda errante. Logo chegou a ser a palavra mãe para os enganadores errantes que se gabam de curas que realizaram, e para os marreteiros que alardeiam que suas mercadorias têm uma excelência que em realidade estão longe de possuir. Os gregos definiram alazoneia como o espírito que pretende ter o que não tem. Xenófanes disse que este nome corresponde àqueles que pretendem ser mais ricos e bravos do que são, e que prometem fazer aquilo que realmente são incapazes de fazer, e fazem isto para obter algum benefício ou ganho. Novamente, Teofrasto tem um estudo sobre o caráter de tal homem — o presunçoso, o estirado. É o tipo de homem que se gaba de grandes negócios que só existem em sua imaginação, de contatos com gente influente que não existe absolutamente, de donativos a obras de caridade e serviços públicos que nunca deu ou prestou. Afirma que a casa na qual vive é muito pequena para ele, e que deverá comprar uma maior. O jactancioso tenta impressionar a outros — e o mundo ainda está cheio de tais pessoas.

    Inventores de males (efeuretes kakon). Esta frase descreve o homem que, por assim dizer, não está de acordo com as maneiras comuns e usuais de pecar, mas sim procura novos e recônditos vícios, porque chegou a cansar-se e fartar-se, e busca novas emoções em algum pecado novo.

    Desobedientes aos pais. Tanto os judeus como os romanos colocavam muito alto na escala de virtudes a obediência aos pais. Que os pais deviam ser honrados era um dos Dez Mandamentos. Nos primeiros dias da república romana o pátrio poder, a autoridade do pai, era tão absoluta que tinha poder de vida e morte sobre sua família. A verdadeira razão para incluir este pecado nesta passagem é que, uma vez destruídos os laços familiares, seguem-se necessariamente inumeráveis depravações.

    Néscios (asynetos). Este termo descreve ao homem tolo, aquele que é incapaz de aprender a lição da experiência, aquele que é culpado de incrível sandice, o homem que não quer usar a mente e o cérebro que Deus lhe deu.

    Desleais (asynthetos). Esta palavra devia chegar com uma força particular a um auditório romano. Nos grandes dias de Roma, a honra romana era algo admirável. A palavra de um homem era tão boa quanto seu documento. De fato esta era uma das grandes diferenças entre os romanos e os gregos. O grego era um trapaceiro nato. Os gregos costumavam dizer que se fosse confiado a um governador ou magistrado um talento — 1.000 dólares — mesmo que houvesse dez empregados e contadores para controlá-lo, com toda certeza ele conseguiria malversá— lo; ao passo que o romano, fosse um magistrado em função ou um general em campanha, podia ter que dirigir milhares de talentos sob sua única palavra, e nunca faltaria um só centavo. Ao usar este termo, Paulo não estava lembrando aos romanos a ética cristã somente, mas também suas próprias normas de honra de seus dias mais gloriosos.

    Sem afeto natural (astorgos). Storge era um termo especial dos gregos para referir-se ao amor familiar. Era algo completamente evidente que aquela era uma época na qual o amor familiar estava morrendo. Nunca a vida da criança foi tão precária como naquele tempo. As crianças eram consideradas como uma coisa desafortunada. Quando nascia uma criança, esta era posto aos pés do pai. Se o pai a elevava significava que a reconhecia. Se ele se voltava e a deixava, a criança era literalmente arrojada fora. Não havia noite em que não fossem abandonados no fórum romano trinta ou quarenta crianças. Todas as noites se desprezava literalmente uma quantidade de crianças. Até Sêneca, mente preclara como era, pôde escrever: "Matamos o cão raivoso; aniquilamos o boi furioso; afundamos a faca no gado emprestado para que não infecte o rebanho; afogamos as crianças nascidas fracos e disformes.” Os laços naturais do afeto humano tinham sido destruídos.

    Implacáveis (aneleemon). Não houve outra época em que a vida humana valesse tão pouco. O escravo podia ser morto ou torturado por seu amo, pois era só uma coisa, e a lei dava ao amo um poder ilimitado sobre ele. Conta-se que em uma rica mansão um dos escravos, levando uma bandeja com copos de cristal, tropeçou e um dos copos caiu e se rompeu. No mesmo momento, seu amo o fez arrojar vivo no lago de peixes no meio do pátio, onde as piranhas selvagens o despedaçaram membro por membro e devoraram sua carne viva. Era uma época desumana até nos prazeres, já que foi a grande época dos jogos de gladiadores, quando o povo achava seu deleite em ver os homens matarem-se entre si. Era uma época em que a qualidade da misericórdia tinha desaparecido.

    Finalmente, Paulo diz uma última coisa a respeito daqueles que desterraram a Deus da vida. Acontece normalmente que, embora seja pecador, o homem sabe, e, embora ele mesmo se permita algo, sabe que isso mesmo é imperdoável em outros. Mas naqueles dias os homens tinham alcançado um nível tal que eles próprios pecavam e aprovavam quando outros faziam o mesmo e os animavam a fazê-lo.

    George Bernard Shaw disse certa vez: "Nenhuma nação sobreviveu nunca à perda de seus deuses", e aqui Paulo nos deu um quadro terrível do que acontece quando os homens deliberadamente deixaram que levar Deus em conta, e, no seu devido tempo, Roma também pereceu. O desastre e a degeneração foram de mãos dadas e acabaram em destruição.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 7

    A cidade de Roma

    A cidade de Roma era a capital do Império Romano. Ela foi construída junto ao rio Tibre, em um local que tem sete colinas. Conforme o império aumentava, a cidade também ia crescendo. Por volta da metade do século 1 d.C., Roma talvez tivesse 1.000.000 de habitantes, incluindo um bom número de judeus. É possível que os primeiros cristãos de Roma tenham sido judeus e prosélitos que tinham ido a Jerusalém para o Pentecostes de 33 d.C. O relato em At 2:10 mostra que havia visitantes de Roma entre os que ouviram Pedro e outros discípulos pregar. É provável que alguns deles tenham se tornado cristãos e levado as boas novas de volta para Roma. Quando Paulo escreveu sua carta aos cristãos em Roma por volta de 56 d.C., ele disse que se falava da fé deles “no mundo inteiro”. (Rm 1:7-8) Este vídeo mostra como talvez fossem alguns dos pontos principais de Roma nos dias de Paulo.

    1. Via Ápia

    2. Circo Máximo

    3. Monte Palatino e Palácio de César

    4. Templo de César

    5. Teatros

    6. Panteão

    7. Rio Tibre

    Texto(s) relacionado(s): At 28:14; Rm 1:7

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Romanos Capítulo 1 versículo 15

    Sinagoga na cidade de Óstia

    Esta foto mostra as ruínas de uma sinagoga em Óstia, a cidade que servia como porto para a cidade de Roma. O prédio, que foi construído na segunda metade do século 1 d.C., passou por reformas e alterações, mas acredita-se que originalmente fosse uma sinagoga. O fato de uma sinagoga ter sido construída ali indica que houve judeus morando nos arredores de Roma por um bom tempo. Apesar de os judeus terem sido expulsos da cidade de Roma pelo imperador Cláudio por volta do ano 49 ou 50 d.C., é possível que comunidades de judeus tenham permanecido na região. (At 18:1-2) Depois da morte de Cláudio em 54 d.C., muitos judeus voltaram para Roma. Quando Paulo escreveu sua carta para os irmãos em Roma (por volta do ano 56 d.C.), a congregação era formada por cristãos judeus e não judeus. Foi por isso que Paulo falou em sua carta sobre assuntos relacionados com esses dois grupos, mostrando o que eles precisavam fazer para viver juntos em união. — Rm 1:15-16.

    1. Roma

    2. Óstia

    Texto(s) relacionado(s): At 18:1-2; Rm 1:15-16; Rm 2:9

    Dicionário

    Afeição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento carinhoso em relação a algo ou alguém; estima: havia entre os dois uma grande afeição.
    Apego demonstrado por; estima: havia entre os dois uma grande afeição.
    Capacidade natural para; inclinação ou tendência: tinha afeição pela música.
    Etimologia (origem da palavra afeição). Do latim affectio.onis, de affectione "causar uma boa impressão".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com freqüência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 939

    Fonte: febnet.org.br

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Amém

    Dicionário Comum
    interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
    substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
    Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
    Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
    (a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
    (b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
    (c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
    (d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Anunciar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.
    Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
    Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
    verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Apostolado

    Dicionário Comum
    apostolado s. .M 1. Ação missionária de apóstolo. 2. Propaganda de uma doutrina, idéia ou virtude.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apostolado Missão e serviço de APÓSTOLO (At 1:25); (1Co 9:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Missão de apóstolo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Apóstolo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Avareza

    Dicionário Bíblico
    Apego doentio ao dinheiro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A avareza, ou seja, o apego exagerado aos bens terrenos, é um resquício de animalidade que o homem, malgrado séculos e séculos de civilização, ainda não conseguiu vencer.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    A avareza é uma das mais repugnantes formas do egoísmo, pois demonstra a baixeza da alma que, monopolizando as riquezas necessárias ao bem comum, nem mesmo sabe delas aproveitar-se. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 46

    Avareza é a paixão que se apodera do infeliz cuja única preocupação consiste em acumular riquezas. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A avareza

    Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se avareza [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 91

    Toda avareza é centralização doentia, preparando metas de sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 52

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Avareza Apego exagerado e nojento ao dinheiro (Pv 28:16); (Cl 3:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    avareza (ê) s. f. 1. Apego demasiado e sórdido ao dinheiro. 2. Mesquinhez, sovinice. 3. Ciúme.
    Fonte: Priberam

    Aves

    Dicionário Comum
    fem. pl. de ave

    a·ve 1
    (latim avis, -e)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

    2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

    3. Vagabundo.


    ave de arribação
    Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

    ave de mau agouro
    Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

    Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

    ave de rapina
    Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

    Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

    ave rara
    Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


    ave |àvé| 2
    (palavra latina)
    interjeição

    Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bendito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.
    Fonte: Priberam

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boã

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Carne

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Cheios

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cheio

    chei·o
    (latim plenus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem dentro tanto quanto pode conter. = REPLETOVAZIO

    2. Que tem muito.VAZIO

    3. Que tem em abundância. = ABUNDANTE, FARTO, RICOPARCO

    4. Que tem grande volume ou é muito arredondado. = GORDO, REDONDO, VOLUMOSOMAGRO

    5. Compenetrado.VAZIO

    6. Coberto.

    7. Cujo interior é maciço. = COMPACTOOCO

    8. Que soa nitidamente. = FORTE, SONORO

    9. Que tem o tempo bem preenchido.MORTO

    10. [Informal] Que está em período de gestação (ex.: vaca cheia). = GRÁVIDO, PRENHE

    11. [Informal] Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém. = FARTO, SATURADO

    nome masculino

    12. Espaço preenchido.OCO, VAZIO

    13. Parte sólida (entre vãos ou vazios).VÃO, VAZIO

    14. Grosso da letra.

    15. Parte em que entram todos os instrumentos e vozes (na música).

    16. [Marinha] Voz de comando ao homem do leme, quando o navio tem vento.


    dar em cheio
    Conseguir-se o que se deseja, acertar.

    em cheio
    Completamente, de chapa.

    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Comunicar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Transmitir informação, dar conhecimento de; fazer saber, participar: comunicar eventos futuros; comunico-lhe que sua encomenda chegou.
    verbo pronominal Estar ou ficar em contato com; conversar: comunico-me com minha fé.
    Passar a ser conhecido; transmitir-se: as tristezas do seu divórcio se comunicaram rapidamente pelo bairro.
    Estar em relação; estar ligado por uma passagem comum: as ruas se comunicam pela ponte.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar uma coisa a outra; colocar em contato; ligar, unir: a rua comunica duas avenidas; estrada comunica um país com outro.
    V.bit.Transmitir a mais pessoas; dar a conhecer; propagar: comunicar uma notícia ao povo.
    Passar uma coisa a outra pessoa; oferecer: comunicava felicidade pelo sorriso.
    Transferir algo para alguém; transmitir: comunicar a herança aos filhos.
    Passar para outrem de maneira contagiosa; contaminar: comunicar um vírus aos colegas.
    Etimologia (origem da palavra comunicar). Do latim communicare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Quando uma pessoa fala, ela está se comunicando. Esta palavra vem do Latim communicare, "usar em comum, partilhar". No caso, ela está partilhando: sejam de interesse ou não: informações.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Conhecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Fazer com que alguma coisa seja inserida no conhecimento (memória) de alguém; passar a saber: conhecer as culturas indígenas; conhecer novas sociedades.
    Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
    Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
    Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
    Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
    Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
    Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
    Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
    Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
    verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
    verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
    Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
    Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
    Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Conhecer
    1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl 9:10); (Mt 7:23)

    2) COABITAR (Gn 1:4); (Mt 1:25). 3 Dirigir e abençoar (Sl 1:6);
    v. N
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Conhecer A palavra “conhecer” (grego gignosko) possui na Bíblia um significado muito mais amplo do que o habitual na cultura ocidental. Supõe a idéia de saber (Jo 4:1), mas também a de apreciar (Mt 7:16.20; 12,33; Jo 5:42; 10,27) ou manter relações sexuais (Mt 1:25; Lc 1:34). Por isso, conhecer a Deus é muito mais do que afirmar sua existência. Implica “reconhecer” o papel que ele deve ter na vida de todo ser humano que deve, conseqüentemente, obedecer-lhe (Jo 7:49). Quem não reconhece e obedece, mesmo que aceite a existência de Deus e seu papel de Senhor de sua vida, na realidade o desconhece e é também desconhecido por Deus (Mt 7:23; 25,12; Lc 13:25-27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Conhecido

    Dicionário Comum
    conhecido adj. 1. Que muitos conhece.M 2. De que se tem conhecimento; sabido. 3. Experimentado, versado. 4. Ilustre.
    Fonte: Priberam

    Conhecimento

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Consolado

    Dicionário Comum
    consolado adj. 1. Aliviado de aflição ou dor. 2. Alegre, contente.
    Fonte: Priberam

    Contenda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Processo judicial em que há disputa ou discórdia; litígio: contenda entre herdeiros.
    Ação ou efeito de contender, de brigar, de altercar; briga.
    Circunstância em que ocorre conflitos; discussão: contenda de vizinhos.
    Situação em que há violência, luta, combates armados etc.; guerra.
    Etimologia (origem da palavra contenda). Forma regressiva de contender.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Luta, briga, discussão, controvérsia, debate, contenção; esforço para conseguir alguma coisa.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A contenda estéril é resultado da imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Contenda Briga (Sl 55:9; Fp 2:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Contratos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de contrato

    con·tra·to
    (latim contractus, -us, contracção, aperto, pacto)
    nome masculino

    1. Acordo ou convenção para a execução de algo sob determinadas condições.

    2. Combinação, ajuste.

    3. Promessa aceite.

    4. [Angola, Moçambique] História Regime de trabalho forçado através do qual a administração colonial fornecia mão-de-obra barata às grandes companhias públicas ou privadas. [Confrontar: chibalo.]


    contrato de promessa
    [Jurídico, Jurisprudência] Tipo de contrato em que os contraentes prometem fazer um contrato definitivo (de arrendamento, de compra e venda, de partilha, de trabalho, etc.). = CONTRATO-PROMESSA

    contrato social
    Convenção expressa que regula os direitos e deveres de um povo, bem como a sua forma de governo. = PACTO SOCIAL

    Confrontar: contracto.

    con·trac·to |át| ou |áct| con·tra·to |át| ou con·trac·to |áct| |át|
    (latim contractus, -a, -um, particípio de contraho, -ere, reunir, juntar, diminuir, apertar, causar)
    adjectivo
    adjetivo

    Que sofreu contracção. = CONTRAÍDO

    Confrontar: contrato.

    • Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: contrato ou contracto.
    • Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: contracto.


    • Grafia no Brasil: contrato.
    Fonte: Priberam

    Contrário

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é contra; oposto: teses contrárias.
    Que está em direção oposta: caminhos contrários.
    Desfavorável; não favorável: sorte contrária.
    Inimigo, adversário: equipe contrária.
    Prejudicial; que causa danos: modo de vida contrário à saúde.
    Avesso; que se encontra do lado errado: a blusa está do lado contrário.
    substantivo masculino O que é oposto: provar o contrário.
    locução adverbial Ao contrário. De modo diverso; diversamente, contrariamente.
    Do contrário. Se não for desta forma: faça o pedido, do contrário não há entrega.
    Etimologia (origem da palavra contrário). Do latim contrarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Corruptível

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se conseguiu corromper; que pode ser alvo de corrupção; corrompível.
    Etimologia (origem da palavra corruptível). Do latim corruptibilis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corruptível Que se estraga (1Pe 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Criador

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criador
    1) Título de Deus (Ec 12:1).


    2) Pessoa que faz criação de gado (2Rs 3:4, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    criador (ô), adj. 1. Que cria, que tira do nada. S. .M 1. Deus. 2. Inventor ou primeiro autor. 2. Aquele que se dedica à criação de animais.
    Fonte: Priberam

    Criatura

    Dicionário Comum
    criatura s. f. 1. Coisa criada. 2. Todo ser criado. 3. Homem, por oposição a Deus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criatura
    1) Ser vivo (Ez 47:9); (Ap 5:13)

    2) Pessoa (Mc 16:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 728

    [...] Todas as criaturas são filhas de Deus, portanto irmãs; assim, cor, posição social, religião não as devem separar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Espíritos criados, todos provindos do mesmo princípio, tendo tido no ponto inicial a mesma origem, sendo todos filhos do Altíssimo, filhos de Deus, [...] todos irmãos entre si.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Ainda mesmo por instantes, toda criatura ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditan do, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    Toda criatura, em verdade, é uma planta espiritual, objeto de minucioso cuidado por parte do Divino Semeador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 78

    Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 47

    Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Criação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de criar, de tirar do nada: a criação do mundo.
    Conjunto dos seres criados: as maravilhas da criação.
    Aquilo que se produz, realiza; produção, realização, obra, invento.
    Ação de formar, criar, fundar; formação, fundação.
    Amamentação e educação de uma criança.
    Habilidade criativa; capacidade de inventar, criar, elaborar.
    Departamento que, numa empresa, se destina à execução de algo a partir do nada, geralmente no âmbito das artes, da publicidade.
    [Zoologia] Animal doméstico para alimentação do homem: criação de galinhas.
    [Zoologia] Procriação de animais domésticos e o seu desenvolvimento: criação de coelhos.
    Etimologia (origem da palavra criação). Do latim creatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A Criação é o campo de vosso labor, nela vos moveis; dela viestes à existência, obrigados a contribuir para a realização integral do plano divino, latente, em toda a sua potencialidade, no grande Todo.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10

    [...] A eterna Criação, a eterna renovação dos seres e das coisas é tão-somente a projeção constante do pensamento divino no Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    A Criação universal é uma imensa harmonia na qual a Terra é um insignificante fragmento, bastante pesado e incompreensível.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criação
    1) O ato pelo qual Deus, sem material preexistente, fez com que existisse tudo o que há no universo (Mt 13:35; Gn 1; Hc 11:3).


    2) O UNIVERSO (Rm 8:20).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Criação O mundo em que vivemos (Mc 13:19) e a espécie humana de maneira bem concreta (Mt 19:4; Mc 10:6) são frutos de atos criativos de Deus. Como conseqüência dessa relação com suas criaturas, Deus lhes concede a vida e a mantém (Mt 6:28ss.). O Verbo — que se fez carne e que historicamente conhecemos como Jesus de Nazaré — é Deus e desempenhou um papel essencial na criação, pois “todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada se fez de tudo que foi feito” (Jo 1:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Cré

    Dicionário Comum
    cré | s. m.
    Será que queria dizer crê ou cré?

    cré
    (francês craie, do latim creta, -ae, giz, argila, greda)
    nome masculino

    1. Mineralogia Variedade de calcário, de cor esbranquiçada, amarelada ou acinzentada, que se desfaz facilmente; carbonato de cal amorfo. = GREDA BRANCA


    cré com cré, lé com lé
    Cada qual com os da sua igualha ou da mesma condição social ou moral; lé com lé, cré com cré.

    Fonte: Priberam

    Céu

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Davi

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Amado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Declarado

    Dicionário Comum
    declarado adj. 1. Manifesto, confessado. 2. Claro, evidente.
    Fonte: Priberam

    Demais

    Dicionário Comum
    advérbio De modo excessivo; em exagero: tinha carros demais.
    De modo muito intenso, muito forte: amava-a demais.
    pronome indefinido plural Quando usado como substantivo, aqueles que restam; os que sobram: o professor deve sair, os demais permanecem.
    Quando usado como adjetivo, os outros: estes são os demais alunos.
    Por demais. Exageradamente: ela é por demais ciumenta.
    Etimologia (origem da palavra demais). Do latim demagis; de + magis.
    Fonte: Priberam

    Descendência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Relação de parentesco que se estabelece através da proveniência de um antepassado comum.
    Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
    Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.
    Fonte: Priberam

    Desejo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.
    Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
    Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
    Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
    [Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
    Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
    Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Todo desejo é potencial de criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    O desejo é o ímã da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

    Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Devedor

    Dicionário da FEB
    [...] O devedor é alguém que deve também utilizar a terapia do perdão. Precisa perdoar a si mesmo as escolhas equivocadas do passado, para criar condições psíquicas de quitação dos próprios débitos perante a vida.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    devedor (ô), adj. e s. .M Que, ou aquele que deve.
    Fonte: Priberam

    Divindade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser sagrado, que provém de Deus ou a Ele se refere.
    Essência divina; o próprio Deus.
    O que serve de culto religioso, de acordo com as crenças que admitem mais de um Deus: a divindade da natureza.
    Por Extensão O que pode ser alvo de veneração: ela é uma divindade.
    Característica ou estado de divido, sagrado, do que provém de Deus ou dos deuses.
    [Pouco Uso] Mulher excessivamente bonita: ela é uma divindade.
    Etimologia (origem da palavra divindade). Do latim divinitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade de divino; natureza divina; que tem deidade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Vede a própria Divindade. Ela é toda amor e não pode amar mais do que ama, porque o amor que prodigaliza é toda a infinita imensidade do amor que nela existe.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Divindade
    1) Deus (At 17:29)

    2) Natureza divina (Rm 1:20); (Cl 2:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dom

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualidade inata, natural; aptidão, talento: tem o dom da pintura.
    Aptidão natural para algo ruim; tinha o dom de ser chato!
    Presente oferecido por alguém; dádiva.
    Religião Graça que se recebe de um santo ou entidade espiritual.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim donum.i, "oferenda aos deuses".
    substantivo masculino História Título honorífico colocado antes do nome dos monarcas e o dos membros do alto clero e da nobreza; geralmente se escreve só com a abreviatura D: Dom João 6.
    Religião Título ou denominação dado a certos eclesiásticos: Dom Helder Câmara.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim dominus, "senhor".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Donativo, dádiva, presente
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios. O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, à inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o ho mem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o dom de Deus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dom
    1) Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (He 2:4), RC; (1Pe 4:10). No NT há duas listas de dons: (Rm 12:6-8) e (1Co 12:4-10:2) Presente (Ef 2:8). 3 Oferta (He 5:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Engano

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Engano
    1) Erro causado por descuido (Gn 43:12), RA).

    2) Armadilha; falsidade (Sl 50:19); (At 13:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de enganar (-se).
    Falta de acerto; erro, desacerto.
    Logro, burla.
    Confusão, equívoco.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O engano é precioso contraste a ressaltar as linhas configurativas da atitude melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    Fonte: febnet.org.br

    Erro

    Dicionário da FEB
    Vemos, porém, no fluir da existência que os erros são obras de nossa inexperiência, redundando em maturidade espiritual. [...]
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Acertos

    [...] Nossos erros de hoje serão, fatalmente, as dores de amanhã: o sofrimento que hoje causamos virá, mais cedo ou mais tarde, atingir-nos no mais fundo de nosso ser. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] O erro é o mal, isto é: tudo o que afasta o homem da humildade, do desinteresse, da abnegação, do devotamento, do desejo de progredir pessoalmente e de concorrer para o progresso coletivo de seus irmãos. Numa palavra: é tudo o que o afasta da justiça, do amor e da caridade, do espírito de solidariedade e de fraternidade, únicas bases reais e duráveis da igualdade e da liberdade, para todos, perante Deus e perante os homens, e que, libertando progressivamente o Espírito do sepulcro da carne, lhe prepara o acesso a mundos superiores.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Erros cometidos e ofensas inesperadas, contradições e discórdias, contratempos e desgostos surgem diante de nós, do ponto de vista humano, como sendo convites à inércia, mas, na essência, semelhantes lutas são provas justas e indispensáveis, equivalendo a consultas do plano espiritual, acerca da nossa capacidade de superação das próprias fraquezas, examinando-nos o grau de humildade, entendimento, amor e fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    erro (ê), s. .M 1. Ato de errar. 2. Equívoco, engano. 3. Inexatidão. 4. Uso impróprio ou indevido. 5. Conceito equívoco ou juízo falso. 6. Doutrina falsa. 7. Culpa, falta. 8. Prevaricação.
    Fonte: Priberam

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Escrituras

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escrituras ESCRITURAS SAGRADAS

    Nomes dados ao conjunto dos livros sagrados dos judeus (Mt 22:29). Esses livros são conhecidos entre os cristãos pelo nome de Antigo Testamento.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espiritual

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é da natureza do espírito; incorpóreo: vida espiritual.
    Relativo à religião, à vida devota: exercícios espirituais.
    Que pertence à esfera eclesiástica: o poder espiritual.
    Que se opõe ao que é literal; alegórico: sentido espiritual.
    substantivo masculino Aquilo que é espiritual; poder espiritual: o espiritual e o material.
    expressão Diretor espiritual. Guia de consciências.
    Etimologia (origem da palavra espiritual). Do latim spiritualis.e.
    Fonte: Priberam

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Eterno

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Caráter do que não tem fim; do que dura para sempre.
    Religião Deus, segundo algumas religiões: Pai Eterno.
    adjetivo Que não terá fim; que se inicia, mas não se acaba; infinito: a vida não é eterna, você irá morrer.
    Sem começo nem fim: será que o universo será sempre eterno?
    Que parece não ter fim; que cansa pela duração: eternas discussões.
    Que não se altera, mantendo-se sempre do mesmo jeito; inalterável.
    Figurado Que está continuamente junto de alguém: não desiste da sua eterna ironia.
    Figurado Que nunca será deixado de lado ou esquecido; inesquecível: seu amor por ela é eterno.
    Etimologia (origem da palavra eterno). Do latim aeternus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    perpétuo, contínuo, imortal, sempiterno, eternal, eviterno, perene, perenal. – De eterno, perpétuo e perene diz S. Luiz: – Eterno toma-se muitas vezes por sempiterno, significando o que não teve princípio, nem há de ter fim: neste sentido dizemos que Deus é eterno, que o mundo não é eterno. Toma-se outras vezes em sentido mais restrito, significando o que não há de ter fim, ainda que tenha tido princípio: neste sentido dizemos que o espírito do homem há de existir eternamente; que os prêmios e penas da vida futura hão de ser eternos. Nesta segunda acepção confunde-se talvez eterno com perpétuo, atendendo-se tão somente à ideia comum de durar sempre, em que ambos os vocábulos convêm, e são sinônimos. Há, contudo, entre eles uma notável diferença, que não permite empregá-los indiferentemente em todos os casos. Eterno é o que há de durar sempre; mas este sempre é absoluto, sem limite, sem-fim. – Perpétuo é também o que há de durar sempre; mas este sempre (é relativo) admite certos limites: sempre até o fim dos tempos; sempre até o fim do tempo, ou da duração própria do objeto de que se trata; sempre, em geral, até o fim do tempo determinado pela natureza; pelas leis, pelo costume dos homens, etc. Assim tal pessoa promete ao seu benfeitor gratidão perpétua; tal outra contrai uma obrigação perpétua, isto é, enquanto lhe durar a vida, até o fim dela. O matrimônio é um contrato perpétuo, isto é, até o fim da vida de qualquer dos contraentes. As pirâmides, os obeliscos, as estátuas, etc. são monumentos perpétuos, isto é, durarão até se gastar o mármore, ou o bronze, de que foram construídos. – Perene convém com perpétuo na ideia comum de durar sempre; mas ajunta a esta ideia a de uma ação continuada, ou continuamente renovada. Um monumento é perpétuo pela sua duração, e pode dizer-se perene, porque a cada instante está atestando o fato em memória do qual se erigiu. Os movimentos dos astros são perpétuos e perenes (stellarum perennes, atque perpetui 396 Rocha Pombo cursus – diz Cícero): perpétuos, porque hão de durar enquanto durar a ordem do mundo; perenes, porque hão de durar em ação contínua, incessantemente, sem interrupção. Também dizemos – “fonte perene, manancial perene, e não – perpétuo; porque neste caso atendemos mais particularmente ao fluxo contínuo da água, do que à perpetuidade da sua duração”. – Dos cinco primeiros do grupo não é possível deixar de transcreverse aqui o que escreve Laf. Começa ele estabelecendo que todos têm de comum a ideia de – “sem-fim” – que sugerem. “Eterno é o latim œternus, contração de œviternus, que se formou de aevum “a duração infinita” e da desinência de tempo ternus ou rnus. O ser ou o objeto eterno63 é absolutamente semfim; subsiste, portanto, fora do tempo ou dos séculos. É antônimo de temporal. “... Saber sofrer suplícios temporais para evitar os eternos... Preferir as coisas visíveis e passageiras às invisíveis e às eternas”. (Boss.) Eterno, eternidade, despertam só por si esta grande e medonha ideia de um sempre ou de um futuro inteiramente ilimitado... Perpétuo (perpetuus, de perpeti “durar até o fim”) significa – sem-fim, mas relativamente, isto é, com relação a um fim, a uma época determinada; dentro de certo espaço de tempo. “Que vem a ser uma escravidão perpétua? Não é uma espécie de eternidade?” (Bourd.) Um ditador perpétuo, um secretário perpétuo – entende-se: ditador, secretário por toda a vida. – Contínuo (continuus, de cum e tenere “conservar”) é o que conserva, ou se mantém conjuntamente, o que forma seguimento ou continuidade. Esta palavra indica, como perpétuo, uma sorte de eternidade relativa, uma duração sem-fim dentro de certos limites: “Depois de haverem sofrido neste mundo uma perseguição contínua, os justos acharão no céu uma eterna consolação”. (Boss.) Trabalho, movimento, exercício contínuo; prece, ilusão, fadiga, inquietação contínua. Mas o que é perpétuo é um todo indivisível, que dura de uma maneira permanente ou perseverante: enquanto que aquilo que é contínuo é um todo, ou como um todo composto de partes que se sucedem sem cessar sem interrupção, sem lacuna. “O roble tem uma folhagem perpétua”. (Volt.) “O espírito humano faz nas ciências um contínuo progresso”. (Pasc.) Condena-se alguém a silêncio perpétuo, a exílio perpétuo (a galés perpétuas, a prisão perpétua); fazemos, porém, de alguma coisa uma ocupação, não perpétua mas contínua. Uma experiência contínua nos ensina isto ou aquilo. Todos os corpos estão sujeitos a uma contínua mutação. O que é perpétuo é ou dura sempre (isto é – até o fim da duração que lhe é própria); o que é contínuo vai ou se faz sempre (sem parar, ou sem cessar de ir ou de fazer-se). Um ditador perpétuo um ruído contínuo; um monumento perpétuo, uma lamentação contínua. A distinção é, pois, rigorosa; e, portanto, contínuo não se diz jamais das coisas que são, dos objetos. A recíproca, no entanto, não é verdadeira: perpétuo tem algumas vezes o sentido de contínuo; e tanto que se diz das coisas que se fazem, se passam ou acontecem. Mas então, representam-se essas coisas sinteticamente, abstração feita de toda ideia de sucessividade; e por isso mesmo é que se emprega esta palavra de preferência no singular. Uma guerra perpétua é como um todo sem partes, ou de partes indistintas, que dura longo tempo; enquanto que uma guerra contínua se compõe de combates contínuos, de ações que se sucedem, que repetidas vezes têm lugar. – Imortal, “não suscetível de morte, não sujeito a morrer”, não oferece dificuldade alguma. É um epíteto reservado para os seres vivos ou personificados, para tudo que vive ou parece viver sem termo, perpetuamente, 63 Temos também a forma eternal, quase só usada em linguagem literária, e que parece atenuação de eterno. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 397 para sempre. “Naquela dor, Calipso se julgava infeliz de ser imortal (Fen.)...” – Sempiterno (latim sempiternus, de semper “sempre”) é, no francês – diz Laf. – “uma palavra sem família, desnacionalizada, da qual não nos servimos senão familiarmente e gracejando”; no português, porém, não acontece o mesmo: sempiterno é uma acentuação, se é possível, de eterno; e particularmente se aplica ao que se refere a Deus, ou às coisas da divindade. A sempiterna justiça, o Senhor sempiterno (que não teve princípio, nem acabará nunca). – Eviterno é forma arcaica de eterno, só usada hoje em poesia, ou, em geral, em linguagjem literária. Significa mais propriamente imortal que eterno: é “o que não terá fim, mesmo que tenha tido princípio”. – Perenal é atenuação de perene.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eterno
    1) Que não tem começo nem fim (Gn 21:33)

    2) Antigo (Sl 24:9). 3 Que dura para sempre (Is 35:10); 56.5; (Jr 23:40); (Jo 3:16); (2Co 5:1); (He 13:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos pólos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado, que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo – eterno não quer dizer perpétuo ao infinito. Quando sofremos de uma enfermidade E E Eduradoura, dizemos que o nosso mal é eterno. Que há, pois, de admirar em que Espíritos que sofrem há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também se exprimam? Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo a sua inferioridade divisar o ponto extremo do caminho, crêem que terão de sofrer sempre, o que lhes é uma punição. [...] a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua aplicação a cada indivíduo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    [...] a palavra eterno parece simplesmente significar: longa duração. O termo hebraico ôlam, traduzido por eterno, tem como raiz o verbo âlam, ocultar. Exprime um período cujo fim se desconhece. O mesmo acontece à palavra grega aion e à latina aeternitas. Tem esta como raiz aetas, idade. Eternidade, no sentido em que o entendemos hoje, dir-se-ia em grego aidios e em latim sempiternus, de semper, sempre. [...] As penas eternas significam então: sem duração limitada. Para quem não lhes vê o termo são eternas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] Eterno só o invisível o é, porque o que é visível e tangível deriva de causas invisíveis. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Evangelho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Faco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] Fôlha de navalha, a que, se põe um cabo rústico.
    Etimologia (origem da palavra faco). De faca.
    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Fruto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Gentios

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Glória

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Graça

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Grego

    Dicionário Comum
    adjetivo Da Grécia: povo grego.
    Helênico.
    Figurado Obscuro, ininteligível: isso para mim é grego.
    substantivo masculino Indivíduo natural da Grécia; heleno.
    À grega, modo de preparar diversos alimentos: arroz à grega.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Grego
    1) Natural da Grécia ou descendente de gregos (At 16:1).


    2) Não-judeu; estrangeiro (Rm 1:16).


    3) Judeu que falava grego, criado fora da terra de Israel (At 6:1, RC; RA, helenista).


    4) Língua em que foi escrito o NT (At 21:37;
    v. COINÉ).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Grego 1. Termo empregado ocasionalmente para designar os gentios (Mc 7:26; Jo 7:35).

    2. Os naturais da Grécia. Alguns deles se sentiram atraídos pela fé de Israel e parece que, em alguma ocasião, interessaram-se pela pregação de Jesus (Jo 12:20).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Gregos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de grego

    gre·go |ê| |ê|
    (latim graecus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

    3. Figurado Atrapalhado.

    nome masculino

    4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

    5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

    6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


    agradar a gregos e troianos
    Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

    gregos e troianos
    Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Homicídio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Jurídico] Ato (voluntário ou involuntário) caracterizado pela destruição da vida de uma outra pessoa; ação de assassinar outro ser humano; assassínio ou assassinato.
    Homicídio culposo. Jurídico. Realizado sem a intenção de matar.
    Homicídio doloso. Jurídico. Aquele em que existe a intenção de matar.
    Homicídio qualificado. Jurídico. Em que há agravantes como: crueldade, premeditação, planejamento etc.
    Homicídio privilegiado. Jurídico. Cujas circunstâncias são atenuantes, sendo caracterizado, por isso, como menos grave.
    Etimologia (origem da palavra homicídio). Do latim homicidium.
    Fonte: Priberam

    Imagem

    Dicionário Bíblico
    É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17:3-4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. o neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18:4-6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em ofra (Jz 8:24-27) – essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a israel e a Gideão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imagem
    1) Ídolo (Ex 20:4);
    v. FIGURA 1).

    2) Semelhança (2Co 4:4);
    v. FIGURA 5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.
    Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
    Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
    Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
    Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
    [Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
    Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
    Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
    Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
    [Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
    [Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
    [Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
    [Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
    Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
    Fonte: Priberam

    Impedido

    Dicionário Comum
    impedido adj. 1. Que sofreu impedimento. 2. Vedado ao trânsito. 3. Esp. No futebol, que está no impedimento.
    Fonte: Priberam

    Impiedade

    Dicionário Comum
    impiedade s. f. 1. Qualidade de ímpio. 2. Falta de piedade; crueldade. 3. Ato ou expressão ímpia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Impiedade Qualidade ou estado de quem não tem PIEDADE; irreligião; incredulidade (Pv 11:5); (Rm 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Imundícia

    Dicionário Bíblico

    v. imundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    imundícia s. f. 1. Falta de limpeza; imundice, imundície. 2. Porcaria, sujidade.
    Fonte: Priberam

    Incorruptível

    Dicionário Comum
    incorruptível adj. .M e f. 1. Insuscetível de corrupção. 2. Que não se deixa subornar; íntegro, reto.
    Fonte: Priberam

    Iniquidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade de iníquo, contrário à equidade, à justiça.
    Aquilo que injusto, oposto ao que é justo e igualitário.
    Ato ou comportamento contrário à moral, à religião, à igualdade.
    Comportamento ou ação perversa e maldosa; malevolência.
    Etimologia (origem da palavra iniquidade). Do latim iniquitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Maldade; perversidade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Iniqüidade

    Dicionário Bíblico
    Maldade; perversidade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Iniqüidade Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso (Sl 25:11); 51.5; (Is 13:11); (Mt 7:23); (He 1:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Injustiça

    Dicionário Comum
    injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Injustiça
    1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

    2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Insensato

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Insensato Sem juízo (Pv 15:20; Mt 7:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    insensato adj. 1. Que não é sensato, falto de senso. 2. Contrário ao bom senso e à razão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Falto de senso; louco
    Fonte: Dicionário Adventista

    Inveja

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém.
    Sensação ou vontade indomável de possuir o que pertence a outra pessoa: ela tem inveja do marido da outra; ele tem inveja do seu chefe.
    O objeto, os bens, as posses que são alvos de inveja: seu carro importado era a inveja dos vizinhos todos.
    Etimologia (origem da palavra inveja). Do latim invidia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A inveja é definida nos léxicos como “desgosto, mortificação, pesar causado pela vista da alegria, propriedade ou êxito de outrem, acompanhado do desejo violento de possuir os mesmos bens”.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 28

    O Espiritismo (e todas as religiões) aponta a inveja como sentimento antagônico ao amor, esclarecendo-nos ser preciso bani-la de nossos corações, sem o que não conseguiremos ser felizes.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 28

    A inveja é a víbora que espreita a sua futura vítima a todos os instantes, até encontrar ensejo favorável de inocular-lhe o seu vírus letal...
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1, cap• 4

    [...] quando [o homem] só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se inveja.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 91

    nsultos, provocações, / Não retenhas na memória. / A inveja é sempre um tributo / Que a mesquinhez rende à glória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inveja Sentimento de pesar pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto com o desejo de ter isso para si (Sl 37:1); (Pv 14:30); (1Pe 2:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ir

    Dicionário Bíblico
    Vigilante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.

    Autor: Paul Gardner

    Ira

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


    2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

    Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


    2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

    Autor: Paul Gardner

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Irã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Cidadão
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judeu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que segue o judaísmo, religião do povo hebreu cujo livro sagrado é a Torá ou Tora que contém os cinco primeiros livros da Bíblia; israelita, hebreu.
    Qualquer pessoa de raça hebraica; israelita.
    Pessoa natural ou habitante do Estado de Israel.
    História Indivíduo natural da Judeia.
    História Aquele que descende dos antigos habitantes da Judeia.
    Culinária Tipo de bolo de milho.
    [Regionalismo: Amazonas] Nome dado aos sírios.
    [Regionalismo: Santa Catarina] Apelido dado aos liberais pelos conservadores denominados cristãos.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Espécie de virado ou tutu de feijão.
    Ictiologia Designação comum de papa-terra.
    [Zoologia] Macaco da Amazônia; cuxiú.
    Mineralogia Feixe de capim, com pedras dentro, para formação dos tapumes em trabalhos de mineração.
    adjetivo História Que diz respeito à Judeia ou aos judeus; hebreu, israelita, judaico.
    expressão Judeu errante. Diz-se do indivíduo que viaja muito.
    Etimologia (origem da palavra judeu). Do latim judaeus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esse termo, derivado de Judá, a princípio denotou o pertencente dessa tribo, vindo mais tarde a ser empregado em referência a todos os descendentes de Abraão. Outras designações são: israelitas e hebreus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judeu
    1) Morador da JUDÉIA. Os israelitas que voltaram do CATIVEIRO para a província da Judéia e os seus descendentes passaram a ser chamados de judeus porque a maioria deles era da tribo de Judá (Ed 4:12; Ne 1:2).


    2) No NT o termo também é usado para aqueles que seguiam o JUDAÍSMO e que, às vezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28:15; Jo 1:19; 3.25; At 14:19).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Justiça

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Justo

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Maldade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Crueldade; qualidade da pessoa má; característica do que é ruim.
    Desumanidade; comportamento de quem busca prejudicar ou ofender.
    Sarcasmo; que expressa malícia, vontade de denegrir.
    [Informal] Traquinice; comportamento travesso, traquinas.
    Regionalismo. Rio Grande do Sul. O pus que sai de um machucado.
    Etimologia (origem da palavra maldade). Do latim malitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maldade Aquilo que é mau, que não presta; perversidade; imoralidade; crime; PECADO, ruindade; MAL 1, (Gn 6:5); (Sl 141:5); (1Co 5:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Males

    Dicionário Comum
    malês | adj. s. m.
    masc. pl. de mal

    ma·lês
    (Mali, topónimo + -ês)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    O mesmo que maliano.

    Plural: maleses.

    mal
    (latim male)
    nome masculino

    1. O que é mau, ilícito e não é recomendável (ex.: fazer o mal).BEM

    2. Conjunto de malefícios ou de coisas que provocam consequências negativas (ex.: se tivesse consciência, reparava o mal que fez). = DANO, DESVANTAGEM, PREJUÍZOBEM, PROVEITO, VANTAGEM

    3. Situação desagradável do corpo e do espírito; situação de desconforto ou de insatisfação (ex.: o stress faz um mal terrível).BEM

    4. Sofrimento psicológico ou moral (ex.: males de amor). = AFLIÇÃO, ANGÚSTIA, INQUIETAÇÃO, PESAR, TORMENTO

    5. Facto ou acontecimento negativo (ex.: estou a ler os males do mundo nos jornais). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

    6. Grande desgraça ou conjunto de desgraças (ex.: afirmou que o mal do século eram as drogas). = CALAMIDADE

    7. Qualidade negativa ou prejudicial (ex.: o mal dele é ser tão intransigente; o mal da equipa foi ter desistido de lutar). = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO, INCONVENIENTE, PROBLEMAPERFEIÇÃO, VIRTUDE

    8. O que desabona; conjunto de qualidades negativas (ex.: dizer mal; eu já estava a pensar mal dele, mas estava enganado).BEM

    9. Doença (ex.: diz que a mezinha lhe curou o mal do fígado; mal incurável). = ENFERMIDADE, MOLÉSTIA

    10. Lesão.

    11. Ofensa.

    advérbio

    12. De forma indevida, inconveniente ou desapropriada (ex.: acho que reagi mal; o assunto foi mal resolvido). = INCONVENIENTEMENTEBEM, DEVIDAMENTE

    13. De forma imperfeita ou defeituosa (ex.: cantar mal; ser mal avaliado). = IMPERFEITAMENTEBEM

    14. De maneira que desagrada ou não satisfaz (ex.: a reunião correu mal; ficou mal servido).BEM

    15. Com rudeza ou de forma desagradável (ex.: foi despedido por tratar mal os clientes; falar mal).BEM

    16. Com pouca saúde ou com a saúde em perigo (ex.: ele está mal e foi internado).BEM

    17. De forma negativa ou desfavorável (ex.: o público recebeu mal o novo trabalho da artista; ficou mal impressionado com o grupo de trabalho). = DESFAVORAVELMENTE, NEGATIVAMENTE, SEVERAMENTEBEM, POSITIVAMENTE

    18. Com pouca precisão ou certeza (ex.: conheço mal esse assunto).

    19. De modo ligeiro ou em grau baixo (ex.: este ano mal choveu). = ESCASSAMENTE, LIGEIRAMENTE, POUCOBASTANTE, BEM, EXTREMAMENTE

    conjunção

    20. Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: mal ele abriu a boca, foi mandado calar). = ASSIM QUE, LOGO QUE


    a mal
    À força.

    cortar o mal pela raiz
    Ter uma acção preventiva para evitar consequências negativas ou mais negativas.

    dividir o mal pelas aldeias
    Partilhar por várias pessoas, grupos ou instituições um conjunto de resultados negativos, de tarefas difíceis ou de responsabilidades (ex.: tentamos dividir o mal pelas aldeias).

    distribuir o mal pelas aldeias
    O mesmo que dividir o mal pelas aldeias.

    do mal, o menos
    Expressão que indica que, apesar de se estar numa situação problemática, o facto de haver algo mais positivo ou favorável torna a situação mais suportável ou animadora.

    fazer mal a
    Danificar; prejudicar.

    fazer o mal e a caramunha
    Fazer alguma coisa que causa prejuízo e depois queixar-se.

    mal dos pezinhos
    [Medicina] Doença crónica e progressiva, hereditária, que se caracteriza por falta de sensibilidade e paralisia dos membros inferiores e superiores, caquexia e alteração de funcionamento dos aparelhos digestivo, respiratório e circulatório, podendo também ocorrer perturbações oculares. [Manifesta-se habitualmente na idade adulta, entre os 25 e os 40 anos, embora possa surgir posteriormente.] = PARAMILOIDOSE

    mal e porcamente
    [Informal] De maneira imperfeita, apressada e atabalhoada (ex.: o trabalho foi feito mal e porcamente).

    mal elefantino
    Elefantíase.

    mal francês
    Veneno.

    mal por mal
    O mesmo que do mal, o menos.

    trocar de mal
    [Brasil, Informal] Zangar-se.

    Confrontar: mau.

    Ver também dúvidas linguísticas: superlativo absoluto sintético de mal e comparativo de superioridade: melhor e mais bem.
    Fonte: Priberam

    Malignidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica ou particularidade do que é maligno; em que há maldade ou malvadez; malícia.
    Que age de maneira perversa; má.
    Condição grave e desleal de determinadas enfermidades.
    Etimologia (origem da palavra malignidade). Do latim magnilitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Malignidade Qualidade de MALIGNO 1, (Rm 1:29).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Malícia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que tende a fazer o mal; péssima índole; maldade.
    Aptidão ou inclinação para ludibriar (enganar); que possui astúcia ou se comporta de modo ardil; manha.
    Por Extensão Em que há ou demonstra esperteza; vivacidade.
    Comportamento gracioso; brejeirice.
    Dito picante; maneira de se comportar maldosa; mordacidade.
    Ação de zombar ou satirizar; zombaria.
    Botânica Aspecto comum de algumas plantas das leguminosas, pertencentes ao gênero Mimosa.
    Botânica Designação também usada para nomear plantas como a paricarana e a sensitiva.
    Etimologia (origem da palavra malícia). Do latim malitia.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Malícia
    1) Inclinação para o mal; MALDADE; PECADO (22:5; Sl 7:9; 1Pe 2:16).


    2) Intenção maldosa (Mt 22:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Mentira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de mentir; engano, ludíbrio.
    Hábito, costume ou vício de mentir; falsidade.
    Afirmação que não condiz com a verdade nem com a realidade.
    Ideia equivocada; aspecto ou aparência que induz em erro.
    Aquilo que busca enganar, iludir; ilusão.
    [Popular] Manchinha branca na unha.
    Culinária Bolacha caseira e redonda feita com ovos, açúcar, com massa de pão de ló; mentirinha.
    Culinária Pastel vazio, sem recheio.
    Etimologia (origem da palavra mentira). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Manifestação contrária ao que se pensa, com intenção de enganar, Além do prejuízo que o conhecimento falsificado pode causar ao outro, a mentira encarna a malícia de destruir ou deteriorar o fundamento das relações entre os homens, que se baseiam na verdade e na confiança mútua.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Mentira é tudo o que decorre do mal: falsidades, erros, falsas doutrinas, quer se traduzam por palavras, quer por atos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A mentira é a ação capciosa que visa ao proveito imediato de si mesmo, em detrimento dos interesses alheios em sua feição legítima e sagrada; e essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana, retardando, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 192

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mentira Uma das armas utilizadas pelos adversários

    contra os discípulos de Jesus (Mt 5:11). A gravidade

    dessa ação é lógica, se temos em conta que

    procede do Diabo, que bloqueia a verdade ao

    homem e até mesmo lhe inspira propósitos homicidas

    (Jo 8:40-47).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Menção

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de fazer referência, de citar ou mencionar algo ou alguém; citação.
    Ato de registrar, de tomar nota; registro.
    Comportamento, dito ou ação que indica intenção ou vontade de fazer algo.
    Etimologia (origem da palavra menção). Do latim mentio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Menção Referência (Rm 1:9; Hc 11:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Misericórdia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Morte

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mulheres

    Dicionário Comum
    fem. pl. de mulher

    mu·lher
    (latim mulier, -eris)
    nome feminino

    1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

    2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

    3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

    4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

    5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


    de mulher para mulher
    Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    mulher da vida
    [Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    mulher de armas
    Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

    mulher de Deus
    Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

    mulher de Estado
    [Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

    mulher de lei(s)
    Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

    mulher de letras
    Literata, escritora.

    mulher de negócios
    Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

    mulher de partido
    [Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

    [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

    mulher fatal
    Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

    mulher pública
    Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

    [Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Mãe

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mútua

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que se faz a partir da troca de uma coisa por outra; recíproca.
    Em que há correspondência entre uma parte e outra: paixão mútua.
    expressão [Jurídico] Sociedade Mútua. Sociedade que busca auxiliar, geralmente com empréstimos ou diversos modos de apoio, os membros que dela fazem parte ou que para ela contribuíram.
    Etimologia (origem da palavra mútua). Feminino de mútuo.
    Fonte: Priberam

    Nalgum

    Dicionário Comum
    contração Em algum; junção da preposição em e do pronome indefinido algum: deixei meu livro nalgum canto e agora não me lembro!
    Gramática Indica algo indefinido sobre o qual o falante não tem certeza.
    Etimologia (origem da palavra nalgum). Preposição em + pronome algum.
    Fonte: Priberam

    Natural

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere ou pertence à natureza.
    Produzido pela natureza ou de acordo com suas leis.
    Sem intervenção humana: cachoeira natural.
    Que tem sua origem num local determinado: natural do Brasil.
    Sem agrotóxicos nem ingredientes artificiais; orgânico.
    Que é espontâneo; sem afetação; espontâneo, simples, desafetado.
    Que faz parte do indivíduo desde o seu nascimento; congênito, inato.
    Qualidade particular de alguém; peculiar: a música lhe é natural.
    substantivo masculino e feminino Habitante ou originário de um lugar; indígena.
    substantivo masculino Inclinações de uma pessoa; caráter, índole: o natural do homem.
    locução adverbial Ao natural. Conforme à natureza, à realidade, ao original: pintar alguém ao natural.
    Ao natural. Sem tempero, sem preparo, servido sozinho: peixe ao natural.
    Etimologia (origem da palavra natural). Do latim naturalis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Natural
    1) Que pertence ou vem de uma certa localidade, onde nasceu ou reside (Ex 12:19; At 4:36).


    2) Normal; de acordo com a NATUREZA 1; próprio (Rm 1:26-27; Jd 10, RA).


    3) Perecível, sujeito à morte (1Co 15:44-46, RA).


    4) Que não tem o Espírito Santo; que não é convertido (1Co 2:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Natureza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ambiente em que vive o homem, mas não depende dele para existir.
    Essência dos seres; estado ou condição própria do ser humano.
    Conjunto de caracteres particulares que distingue um indivíduo de outro; caráter, temperamento.
    Organização particular de cada animal: a natureza do peixe é viver na água.
    O que caracteriza ou define algo; qualidade: objetos de natureza diferente.
    Conjunto das coisas que existem realmente; o universo.
    Estado ou condição humana anterior à civilização.
    O que compõe o mundo natural; o que existe e não foi modificado pelo homem.
    Conjunto dos órgãos genitais; genitália: aquela roupa não tapava sua natureza.
    Modo de vida simples, rústico, rural.
    Etimologia (origem da palavra natureza). Do latim natura + eza.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Natureza
    1) O caráter íntimo de uma pessoa ou coisa (Rm 1:26); 2.14, RA; (1Co 11:14)

    2) Por natureza: fisicamente (Rm 2:27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] A Natureza é a essência divina que se manifesta em todas as partes, mantendo-as unidas em nome da harmonia universal estabelecida por Deus. É assim que o homem compreende o que Léon Denis afirmou, ao escrever que “a Natureza nos mostra, em toda a be leza da vida, o prêmio do esforço paciente e corajoso e a imagem dos nossos destinos sem-fim. Ela nos diz que tudo está em seu lugar no Universo; mas também que tudo evolve e se transforma, almas e coisas. A morte é apenas aparente; aos tristes invernos, sucedem os dias primaveris, cheios de vida e de promessas”. [O Grande Enigma] É nesse palco de sublimes manifestações que o Pai Criador, em seus mistérios ainda insondados pela inteligência humana, cria a figura materna, a alma do Universo, que vai receber as obras da Criação e definir-se como o sentido mais elevado da própria Vida. A Mãe Natureza é o elo que une a causa e os efeitos, o interior e o exterior, o homem e Deus. Forma de vida receptora de tudo que é criado, a Mãe, por ser o terreno vivo das manifestações do Amor cósmico, torna-se capaz de acolher em si os seres-filhos desse sentimento e oferecer-lhes, em nome de Deus, novas oportunidades de serviço, através das quais todos os elementos se encontram para o concerto da evolução. Por ser mãe, a natureza alimenta, veste, educa, orienta e define normas de postura do filho diante da existência. Seu discurso é silencioso e contém uma das mais belas melodias universais, a da responsabilidade individual de cada um diante das próprias atitudes, como corolário natural do livre-arbítrio. É essa posição que, se bem compreendida, pode colocar o homem em paz com a consciência e a serviço permanente do trabalho no bem. (1, A Natureza é minhaA Natureza é a grande mestra. Só ela contém a verdade, e todo aquele que saiba vê-la, com olhar filosófico, desvendar-lhe-á os secretos tesouros ocultos aos ignorantes. As leis que regem a evolução proteiforme da matéria física ou vivente atestam que nada aparece súbita e perfeitamente acabado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] A Natureza é a nossa grande educadora [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é um perpétuo futuro. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    A Natureza é um poema de luz [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    O panorama da Natureza é o poema de louvor ao Criador, a mais insofismável prova da sua existência e do seu amor para conosco. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Esse universal princípio inteligente [Deus] é que produz a criação universal, por vós chamada – a Natureza, e é que tudo leva, segundo a lei imutável do progresso e da harmonia, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, assim na ordem espiritual, como na ordem fluídica e na ordem material.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] a Natureza é a grande inspiradora, o templo augusto em que, sob véus misteriosos, o Deus escolhido fala ao coração do prudente, ao Espírito do pensador. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários sobre as obras de Léon Denis

    A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 32

    Não digas, coração, que a vida é triste, / Porque a vida é grandeza permanente / E a Natureza, em tudo é um cântico de glória, / Desde o sol à semente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 1

    A Natureza é a fazenda vasta que o Pai entregou a todas as criaturas. Cada pormenor do valioso patrimônio apresenta significação particular. A árvore, o caminho, a nuvem, o pó, o rio, revelam mensagens silenciosas e especiais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A grande fazenda

    A Natureza é um mostruário dos recursos polimórficos com que a Sabedoria Divina plasmou a Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Em toda parte, a Natureza é uma lição viva de magnificência divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Busca os livros, mas conserva / A tua realidade / Sabendo que a Natureza / É o livro da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Natureza, em toda parte, é um laboratório divino que elege o Espírito de serviço por processo normal de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 82

    [...] A Natureza é mãe amorosa em toda a parte, mas, cada lugar mostra a influen ciação dos filhos de Deus que o habitam.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] A Natureza, representação da Inesgotável Bondade, é mãe benigna que oferece trabalho e socorro a todos os filhos da Criação. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 11

    A Natureza é sempre o livro divino, onde as mãos de Deus escrevem a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem, evolvendo constantemente com o esforço e a dedicação de seus discípulos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 27

    Fonte: febnet.org.br

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obediência

    Dicionário da FEB
    [...] é o consentimento da razão. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obediência Nos evangelhos, a obediência não se identifica com o cumprimento exterior de alguns mandamentos, mas com a adesão de fé a Jesus (Mt 8:27; Mc 4:41). Em contraposição, a rejeição (Mt 18:7; Mc 5:36) e a resistência a ele (Lc 1:17) são desobediências.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de quem obedece, de quem é submisso, dócil.
    Disposição para obedecer.
    Ato pelo qual alguém se conforma com ordens recebidas.
    Autoridade, mando, domínio.
    Licença dada por escrito a um religioso para passar de um convento a outro.
    Um dos três votos dos monges, que consiste em obedecer cegamente às ordens do superior eclesiástico.
    Obediência passiva, submissão cega às ordens recebidas.
    Fonte: Priberam

    Ocasião

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Circunstância favorável para o desenvolvimento de alguma coisa: a ocasião para o assunto ainda não apareceu.
    Momento; intervalo de tempo: naquela ocasião venceu o oponente.
    Conjuntura; reunião de acontecimentos que ocorrem num certo momento: ocasião difícil para a agricultura.
    Motivo; aquilo que causa a existência ou o desenvolvimento de algo: a ocasião do divórcio foi a traição do esposo.
    Etimologia (origem da palavra ocasião). Do latim occasio.onis.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Perverso

    Dicionário Comum
    adjetivo Com maldade, perversidade; ruim ou malvado.
    Que é capaz de prejudicar alguém: assassino perverso.
    Diz-se da pessoa que possui, cria ou pratica perversões sexuais.
    substantivo masculino Quem prejudica intencionalmente uma outra pessoa.
    Algo ou aquilo que expressa perversão ou perversidade.
    Etimologia (origem da palavra perverso). Do latim perversus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Prometido

    Dicionário Comum
    prometido adj. De que se fez promessa. S. .M 1. Aquilo que está prometido. 2. Noivo.
    Fonte: Priberam

    Pronto

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.
    Fonte: Priberam

    Prostituição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de prostituir.
    Comércio profissional do sexo.
    Figurado Uso degradante de uma coisa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Trato sexual com outra ou outro distinto do próprio cônjuge, em troca de dinheiro ou em outra forma de pagamento. Na antiguidade houve inclusive a prostituição sagrada. Os profetas, assim como recorreram à imagem do matrimônio para expressar a intimidade de Deus com seu povo, também empregaram a de prostituição como expressão da infidelidade (cf. Os 2; Ex 16:26; ver também Ap 17:1-19,2).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A prostituição não teve seu início nos primeiros dias da Humanidade, pois os homens ainda não possuíam os vícios e as paixões. Com o desenvolvimento das paixões é que vieram a surgir os maus costumes no seio dos agrupamentos humanos. Antes de Jesus, já existia a prostituição, mas não era tolerada pela religião dominante (que até mesmo aconselhava a lapidação da mulher adúltera), impossibilitando de certo modo a sua expansão. [...] O mercado organizado dos prazeres sexuais não foi uma promoção originariamente das mulheres, mas, sim, dos homens [...]. Sob o aspecto lesivo à nobre finalidade do sexo, na condição imprescritível de instrumento de formação da família, a prostituição, como flagelo social, só é tolerada do ponto de vista do direito ao direcionamento às manifestações do livre-arbítrio feminino, atentatórias ao pleno acatamento à lei de procriação, a que deploravelmente permanecem desatentos o homem e a mulher. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Prostituição
    1) Comércio sexual do corpo (Os 1:2); (Gl 5:19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses da fertilidade (v. ASTAROTE e BAAL). Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23:17-18); (2Rs 23:7)

    2) Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3:6-13); (Ez 16:1-41).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Recompensa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Recompensa Algo que se recebe por algum bem ou mal que se praticou; galardão (Sl 58:11); (Lc 6:32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Indiscutivelmente, a recompensa por excelência, a mais perfeita e justa, será aquela que mais diretamente gratificar o Espírito do educando: a satisfação do dever cumprido. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Ressurreição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Volta à vida; ação de retornar da morte.
    Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
    Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
    [Popular] Cura repentina e não esperada.
    Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
    Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
    Ação ou efeito de ressuscitar.
    Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a
    23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
    36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13 20:21) – Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5:35-42Lc 8:49-56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7:11-15) – e a Lázaro (Jo 11:1-44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42) – e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (14:13-15Sl 49:15 – 73.24 – is 26:14-19Dn 12:2) – diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49:14 – cp.com is 26:14) – mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37:1-14os 6:2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11:23-24 – cp.com At 24:15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12:27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22:23 a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5:28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo 6:39-44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4:2Rm 6:5-8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4). Mas em Rm 8:11 achamos:’ [Deus }… vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.’ A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5:21 – 6.39 – 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento de S. Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra
    (a): que é real –
    (b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
    (c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    […] a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4

    [...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010

    Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5

    [...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressurreição
    1) Volta de um morto à vida (At 1:22).


    2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At 24:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ressurreição Crença que no futuro os seres humanos receberão uma nova vida física, com um novo corpo que se levantará dentre os mortos. O Antigo Testamento contém essa crença (Is 26:19; Ez 37:1-14; Dn 12:2-3), ligando-a também à idéia de um prêmio e um castigo, eternos e conscientes, para os salvos e os condenados. Durante o período do Segundo Templo, a doutrina foi-se delineando mais detalhadamente, constituindo um dos pontos controvertidos entre os saduceus — que a negavam — e o restante do judaísmo (fariseus, essênios, judeu-cristãos etc.).

    Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt 22:23-33 e par.), que significará para os seres humanos a condenação ou a bem-aventurança eternas (Jo 5:29) e na vida realizou alguns milagres relacionados com a ressurreição (Mc 5:21-24; 35-43 e par.; Lc 7:11-17; Jo 11:1-44), embora seja evidente que medeie enorme distância entre estas ressurreições — que não evitaram, mais tarde, a morte de seus beneficiários — e a que terá lugar na consumação dos séculos. Conforme os evangelhos, o próprio Jesus ressuscitou corporalmente: não apenas um espírito, mas com carne e osso (Lc 24:39) e em cujo corpo se podiam reconhecer os vestígios da crucifixão (Jo 20:24-29). O único caso em que não se reconheceu a ressurreição, o evangelista atribui-o ao espiritual cerrar de olhos de suas testemunhas (Lc 24:16.30-32). As aparições de Jesus ressuscitado — das quais 1Co 15:1ss. oferece-nos um breve resumo — abrangeram centenas de pessoas, das quais, duas décadas mais tarde, muitas ainda estavam vivas, provocando não apenas a transformação de seus discípulos — aterrorizados ainda umas horas antes (Jo 20:19) — mas também a conversão de seus irmãos que não acreditavam nele (Jo 7:5; At 1:14) e de adversários resolutos como Paulo.

    Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).

    R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Roma

    Dicionário Bíblico
    A antiga ‘senhora do mundo’, edificada na margem esquerda do Rio Tibre, sobre sete colinas. Esta cidade acha-se somente mencionada nos Atos, epístola aos Romanos, e na segunda epístola a Timóteo. Muitos judeus cativos e emigrantes foram levados a Roma no tempo de Pompeu, tendo-lhes sido destinado um especial território na margem direita do Tibre. Júlio César e Augusto estiveram em boa disposição para com os judeus, e também Tibério na última parte do seu reinado. Cláudio porém decretou ‘que todos os judeus se retirassem de Roma’ (At 18:2) por causa dos tumultos relacionados com a pregação do Cristianismo. Contudo, havia muitos judeus em Roma por ocasião da visita de S. Paulo (At 28:17). o Apóstolo ali esteve preso pelo espaço de dois anos, habitando na sua própria casa alugada, com um soldado a guardá-lo (At 28:16-30). A esse soldado estava ele ligado com cadeias, segundo o costume romano (At 28:20Ef 6:20Fp 1:13) – e nessa habitação ele pregava o Evangelho a todos que vinham vê-lo, não lhe sendo isso proibido (At 28:30-31). Geralmente se acredita que no fim desse tempo ele conseguisse a sua libertação – mas depois de certo tempo foi novamente detido, sofrendo o martírio em Roma durante a perseguição de Nero. A respeito de Roma na 1ª epístola de Pedro e no Apocalipse, vejam-se estes artigos. (*veja Romanos (Epístola aos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roma Capital do Império Romano, fundada em 753 a.C. Ali Paulo esteve preso provavelmente duas vezes (At 28:11-31); (2Tm 1:16-17); cap. 4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Romã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Salvação

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Santas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de santo
    fem. pl. de santa

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    san·ta
    nome feminino

    1. Mulher que foi canonizada.

    2. Imagem dessa mulher.

    3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

    4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


    santa Bárbara!
    Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.

    Fonte: Priberam

    Santificação

    Dicionário da FEB
    A santificação em alicerces do saber e da virtude é obra de crescimento, de esforço, de luta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conheçamo-nos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santificação Ato, estado e processo de se tornar SANTO (Rm 6:19-22; 1Ts 4:1-7). É realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2Ts 2:13; 1Pe 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Processo solene em que o papa declara alguém já falecido como santo, concedendo-lhe o culto sem restrições; esse processo chamado de canonização.
    Exaltação; atribuição de valor ou elevação a algo ou alguém.
    Ação de celebrar algo por meio de rituais religiosos: santificação de um apartamento.
    Ação ou efeito de santificar ou de se santificar.
    Etimologia (origem da palavra santificação). Do latim sanctificatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As palavras do A.T. que se traduzem por santificação, santificar, e santo, implicam uma separação. o fato fundamental, indicado pelo uso destas palavras, é a santidade do próprio Deus. Ele é santo, é o Santo de israel (2 Rs 19.22 – Sl 71:22is 1:4), e é requerida a santidade em todos aqueles que são Dele (Lv 11:44-45 – 19.2 – 21.8 – Js 24:19Sl 22:3is 6:3). E da mesma forma tanto as pessoas como as coisas que estão associadas com o Santíssimo Deus, tendo sido separadas para o Seu serviço, adquirem uma relativa santidade. São pessoas, e coisas santas, estão santificadas. Estas mesmas palavras são do mesmo modo aplieadas ao sétimo dia (Gn 2:3Ne 8:11), ao lugar da sarça ardente (Êx 3:5), ao tabernáculo (Êx 29:44), a Arão e seus filhos (Êx 28:41Lv 8:30), aos seus vestidos (Êx 28:2), ao óleo da unção (Êx 30:25), à convocação (Êx 12:16), ao templo (2 Cr 7.16), ao jejum (Jl 1:14 – 2.15), etc. Este pensamento de separação mostra no A.T. que aqueles objetos e pessoas foram aprovados, quer dizer, santificados, como representando a operação do Espírito Santo dentro do homem (is 62:12Ez 37:28). No N.T. fala Jesus Cristo de Si próprio como sendo Aquele ‘a quem o Pai santificou’ (Jo 10:36), isto é, a quem o Pai consagrou, separou para a Sua obra de redenção – e a Si mesmo Se santificou para que os Seus discípulos fossem santificados na verdade (Jo 17:17-19). Todo o Seu ensinamento está em oposição às formas de justiça, expressas na exterior obediência à Lei. No ensino dos apóstolos a palavra santificar tem o sentido não somente de pôr de parte, ou consagrar (como no caso da mulher ou do marido incrédulo 1 Co 7.14), mas também o de purificação e direção do homem pela obra do Espírito Santo (Rm 15:16 – 2 Ts 2.13 – 1 Pe 1.2). os resultados desta obra são expostos por S. João nas palavras ‘andar na luz’ (1 Jo 1:7), ‘guardar os mandamentos’ de Deus (1 Jo 2:3) – e por S. Paulo nas expressões ‘agradar a Deus’ (1 Ts 4.1), ‘viver de modo digno do Senhor’ (Cl 1:10), ‘corações confirmados em santidade, na presença de nosso Deus’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus’ (2 Co 7.1), etc. (*veja Justificação, Santos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Santos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Segundo

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Semelhantemente

    Dicionário Comum
    advérbio De modo semelhante; em que há ou demonstra semelhança.
    Que está em conformidade com; conformemente.
    Etimologia (origem da palavra semelhantemente). Semelhante + mente.
    Fonte: Priberam

    Semelhança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica do que é semelhante.
    Em que há ou demonstra haver relação ou afinidade entre seres, coisas, pontos de vista; que possui algo em comum; analogia: estão casados, mas não demonstram semelhança alguma.
    Que apresenta uma relação de conformidade entre o modelo e o resultado imitado: há semelhança entre o verdadeiro e a cópia.
    Aquilo que pode ser visto no exterior; aparência ou aspecto.
    Em que pode haver comparação entre uma ou mais coisas; confronto: não há relação de semelhança entre as obras.
    Etimologia (origem da palavra semelhança). Semelhar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    semelhança s. f. 1. Qualidade de semelhante. 2. Conformidade, relação de fisionomia entre duas ou mais coisas ou pessoas que se parecem mutuamente. 3. Analogia, imitação, conformidade, parecença. Sin.: similitude.
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sensualidade

    Dicionário Bíblico
    Luxúria; libertinagem; devassidão; perversão de costumes
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A sensualidade [...] arraigada na conduta e vivenciada através de aspirações descabidas, atira-o [o sensualista] nos abismos do sexo pervertido, do prazer exorbitante, dos gozos, cada vez mais refinados uns, grosseiros outros, produzindo tormentos que se avolumam sem controle, à medida que aumenta a caça pelo inusitado, pelo exótico...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sensualidade LASCÍVIA (Rm 1:27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sentimento

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de sentir, de perceber através dos sentidos, de ser sensível.
    Capacidade de se deixar impressionar, de se comover; emoção.
    Expressão de afeição, de amizade, de amor, de carinho, de admiração.
    Conhecimento intuitivo sobre; consciência: sentimento de dever cumprido.
    Modo de se comportar definido pelo afeto: sentimento ufanista.
    Demonstração de vigor, de energia; entusiasmo: cantava com sentimento.
    Intuição pessoal; pressentimento: tenho um sentimento de que isso vai dar errado!
    Sensação de pesar; expressão de mágoa; tristeza.
    substantivo masculino plural Sentimentos. Manifestação de pesar, de tristeza; pêsames: meus sentimentos por sua perda.
    Reunião das características ou capacidades morais de um indivíduo.
    Etimologia (origem da palavra sentimento). Sentir + mento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o princípio e a fonte das obras que nos aproximam da perfeição e de Deus. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] [é] a capacidade, o poder de auto-sensibilização, a disposição pronta, espontânea, pelo sofrimento do próximo, gerando uma identificação empática com os que padecem – física, econômica ou moralmente – injustiças, ingratidões, preconceitos, privação da liberdade, solidão, abandono, calúnias, prejuízos materiais, violências, torturas, mutilações, exploração, abuso de confiança, fome, miséria, defeitos físicos, psíquicos ou morais, etc., justa ou injustamente. [...] É a piedade pelos enfermos, pelo necessitado, ou oprimido. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 3

    [...] é pensamento, uma ação interiorizada que antecipa uma ulterior atividade externa. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

    É o sentimento que plasma e define a personalidade intrínseca do homem e o dirige, paulatinamente, para a perfeição. Quanto mais o sentimento se aprimora, mais o homem se eleva moralmente, diminuindo a distância que o separa de Deus.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    O sentimento cria, edifica, alimenta, ilumina. O sentimento é a luz divina. Só ele é bastante grande, para elevar-se da esfera comum, quebrando as fórmulas rasteiras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o molde vibrátil em que o pensamento e a causa se formam.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    O sentimento é o santuário da criatura. Sem luz aí dentro, é impossível refletir a paz luminosa que flui incessantemente de cima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sentimento Modo de entender, sentir, reagir e opinar (Fp 2:5; Jc 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Separado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se separou; desligado, isolado.
    Diz-se dos cônjuges cujo matrimônio foi dissolvido.
    locução adverbial Em separado, separadamente, à parte: voto em separado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    separado adj. Afastado, desligado, isolado.
    Fonte: Priberam

    Servo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Soberbos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de soberbo

    so·ber·bo |ê| |ê|
    (latim superbus, -a, -um, altivo, orgulhoso, soberbo, magnífico, esplêndido)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem soberba.

    2. Orgulhoso.

    3. Majestoso; grandioso; belo, sublime; altivo.

    nome masculino

    4. O que tem soberba.

    Fonte: Priberam

    Sois

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
    Não confundir com: sóis.
    Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Somente

    Dicionário Comum
    somente adv. Unicamente, apenas, só.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tais

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
    [Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
    pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
    Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Testemunha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
    Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
    [Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
    Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
    Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
    Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
    Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
    [Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
    Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunha
    1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


    2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Torpeza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica, estado, comportamento de torpe; que demonstra baixeza.
    Ação ou procedimento de ignóbil, vergonhoso, sórdido.
    Que demonstra indecências ou obscenidades.
    Qualidade do que é nojento ou repugnante.
    Etimologia (origem da palavra torpeza). Torpe + eza.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Torpeza Ato OBSCENO, vergonhoso (Rm 1:27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Uso

    Dicionário da FEB
    O uso é o bom senso da vida e o metroda caridade. [...]Uso é moderação em tudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Varão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.
    Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
    Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
    adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
    substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
    Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn 2:23; Jo 1:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo, um escravo de Jesus Cristo, um chamado- ordenado para ser um apóstolo, tendo sido separado para dentro da pregação do evangelho (as boas novas) de ① Deus,
    Romanos 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2822
    klētós
    κλητός
    escuridão, obscuridade
    (and darkness)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G873
    aphorízō
    ἀφορίζω
    separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
    (will separate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κλητός


    (G2822)
    klētós (klay-tos')

    2822 κλητος kletos

    do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

    1. chamado, convidado (para um banquete)
      1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
      2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
        1. selecionado e designado divinamente

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    ἀφορίζω


    (G873)
    aphorízō (af-or-id'-zo)

    873 αφοριζω aphorizo

    de 575 e 3724; TDNT - 5:454,728; v

    1. separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
      1. no mal sentido: excluir por causa de má reputação
      2. no bom sentido: apontar, separar para algum propósito

    Romanos 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O qual (evangelho) Ele (Deus) antes- prometeu (por intermédio dos Seus profetas, nas Santas Escrituras)
    Romanos 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4279
    proepangéllomai
    προεπαγγέλλομαι
    amanhã, em algum tempo ainda por vir, no futuro
    (later)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    προεπαγγέλλομαι


    (G4279)
    proepangéllomai (pro-ep-ang-ghel'-lom-ahee)

    4279 προεπ-αγγελλω proepaggellomai

    voz média de 4253 e 1861; TDNT - 2:586,240; v

    anunciar antes

    prometer antes


    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Concernente a o Seu Filho (Aquele havendo nascido proveniente- de- dentro- da semente de Davi, quanto à carne (e também),
    Romanos 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e foi designadoG3724 ὁρίζωG3724 G5685 FilhoG5207 υἱόςG5207 de DeusG2316 θεόςG2316 comG1722 ἔνG1722 poderG1411 δύναμιςG1411, segundoG2596 κατάG2596 o espíritoG4151 πνεῦμαG4151 de santidadeG42 ἁγιωσύνηG42 pelaG1537 ἐκG1537 ressurreiçãoG386 ἀνάστασιςG386 dos mortosG3498 νεκρόςG3498, a saber, JesusG2424 ἸησοῦςG2424 CristoG5547 ΧριστόςG5547, nossoG2257 ἡμῶνG2257 SenhorG2962 κύριοςG2962,
    Romanos 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3724
    horízō
    ὁρίζω
    preço de uma vida, resgate, suborno
    (with pitch)
    Substantivo
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G42
    hagiōsýnē
    ἁγιωσύνη
    majestade, santidade
    (of holiness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁρίζω


    (G3724)
    horízō (hor-id'-zo)

    3724 οριζω horizo

    de 3725; TDNT - 5:452,728; v

    1. definir, determinar
      1. marcar as fronteiras ou limites (de algum lugar ou coisa)
      2. determinar, designar
        1. aquilo que foi determinado, de acordo com um decreto
        2. ordenar, determinar, designar

    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἁγιωσύνη


    (G42)
    hagiōsýnē (hag-ee-o-soo'-nay)

    42 αγιωσυνη hagiosune

    de 40; TDNT 1:114,14; n f

    1. majestade, santidade
    2. pureza moral

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Romanos 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por- operação- de Quem nós (os apóstolos) (já no passado) recebemos a graça e o apostolado, para dentro da obediência da fé entre todas as nações, para- benefício- de o Seu nome,
    Romanos 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5218
    hypakoḗ
    ὑπακοή
    obediência, complacência, submissão
    (obedience)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G651
    apostolḗ
    ἀποστολή
    o ato de enviar
    (apostleship)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ὑπακοή


    (G5218)
    hypakoḗ (hoop-ak-o-ay')

    5218 υπακοη hupakoe

    de 5219; TDNT - 1:224,34; n f

    obediência, complacência, submissão

    obediência em resposta aos conselhos de alguém, obediência demonstrada na observação dos princípios do cristianismo


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἀποστολή


    (G651)
    apostolḗ (ap-os-tol-ay')

    651 αποστολη apostole

    de 649; TDNT - 1:446,67; n f

    1. o ato de enviar
      1. do envio de um frota
      2. de cônsules com um exército, i.e. de uma expedição
    2. o ato de mandar embora, i.e. dispensar, liberar
    3. algo enviado, esp. de presentes
    4. no NT, o ofício e a dignidade dos apóstolos de Cristo, apostolado

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    De entre as quais (nações) sois, também vós, os chamados- convidados por ① Jesus Cristo,
    Romanos 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2822
    klētós
    κλητός
    escuridão, obscuridade
    (and darkness)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλητός


    (G2822)
    klētós (klay-tos')

    2822 κλητος kletos

    do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

    1. chamado, convidado (para um banquete)
      1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
      2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
        1. selecionado e designado divinamente

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Romanos 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A todos aqueles (chamados de Jesus Cristo) estando em Roma, amados de Deus, os chamados- ordenados para serem santos: Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
    Romanos 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G2822
    klētós
    κλητός
    escuridão, obscuridade
    (and darkness)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4516
    Rhṓmē
    Ῥώμη
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

    κλητός


    (G2822)
    klētós (klay-tos')

    2822 κλητος kletos

    do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

    1. chamado, convidado (para um banquete)
      1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
      2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
        1. selecionado e designado divinamente

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    Ῥώμη


    (G4516)
    Rhṓmē (hro'-may)

    4516 Ρωμη Rhome

    da raiz de 4517; n pr loc Roma = “força”

    1. famosa capital do mundo antigo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Romanos 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Primeiramente, em verdade expresso eu toda a gratidão ao meu Deus através de Jesus Cristo, concernente a vós todos, porque a vossa fé é relatada em todo o mundo.
    Romanos 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2605
    katangéllō
    καταγγέλλω
    um dos principais povos da tribo de Benjamim
    (and Hanan)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καταγγέλλω


    (G2605)
    katangéllō (kat-ang-gel'-lo)

    2605 καταγελλω kataggello

    de 2596 e a raiz de 32; TDNT - 1:70,10; v

    anunciar, declarar, promulgar, fazer conhecido

    proclamar publicamente, publicar

    denunciar, relatar, revelar


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Romanos 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque testemunha minha é Deus (a Quem presto culto no meu espírito, no evangelho (as boas novas) de o Seu Filho) de como continuamente menção de vós eu faço,
    Romanos 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3000
    latreúō
    λατρεύω
    servir por salário
    (shall you serve)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3144
    mártys
    μάρτυς
    testemunha
    (witnesses)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3417
    mneía
    μνεία
    uma lembrança
    (a remembrance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G89
    adialeíptōs
    ἀδιαλείπτως
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    λατρεύω


    (G3000)
    latreúō (lat-ryoo'-o)

    3000 λατρευω latreuo lat-ryoo’-o

    de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v

    1. servir por salário
    2. servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
      1. no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
      2. desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
        1. dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro

    μάρτυς


    (G3144)
    mártys (mar'-toos)

    3144 μαρτυς martus

    de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

    1. testemunha
      1. num sentido legal
      2. num sentido histórico
        1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
      3. num sentido ético
        1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta

    μνεία


    (G3417)
    mneía (mni'-ah)

    3417 μνεια mneia

    de 3415 ou 3403; TDNT - 4:678,596; n f

    1. lembrança, memória, menção


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀδιαλείπτως


    (G89)
    adialeíptōs (ad-ee-al-ipe'-toce)

    89 αδιαλειπτωος adialeiptos

    de 88; adv

    1. sem interrupção, incessantemente, sem cessar

    Romanos 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sempre, nas minhas orações, pedindo que, de algum modo, agora finalmente me será oferecida boa ocasião, dentro de a vontade de Deus, de ir até vós.
    Romanos 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1189
    déomai
    δέομαι
    um lugar no Egito próximo ao Mar Vermelho onde o faraó e o seu exército foram
    (Baal-zephon)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2137
    euodóō
    εὐοδόω
    ter uma viagem rápida e bem sucedida, conducir por um caminho fácil e direto
    (I will make a prosperous journey)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 1ª pessoa do singular
    G2235
    ḗdē
    ἤδη
    (already)
    Advérbio
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G4218
    poté
    ποτέ
    quando
    (when)
    Partícula
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4335
    proseuchḗ
    προσευχή
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (of Meshach)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέομαι


    (G1189)
    déomai (deh'-om-ahee)

    1189 δεομαι deomai

    voz média de 1210; TDNT - 2:40,144; v

    1. carecer, necessitar
    2. desejar, ansiar por
    3. pedir, suplicar
      1. aquilo que se pede
      2. orar, fazer súplicas

    Sinônimos ver verbete 5802


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐοδόω


    (G2137)
    euodóō (yoo-od-o'-o)

    2137 ευοδοω euodoo

    de um composto de 2095 e 3598; TDNT - 5:109,666; v

    ter uma viagem rápida e bem sucedida, conducir por um caminho fácil e direto

    garantir um bom resultado, fazer prosperar

    prosperar, ser bem sucedido


    ἤδη


    (G2235)
    ḗdē (ay'-day)

    2235 ηδη ede

    aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

    1. agora, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    ποτέ


    (G4218)
    poté (pot-eh')

    4218 ποτε pote

    da raiz de 4225 e 5037; partícula

    1. uma vez, i.e., outrora, anteriormente, em algum momento

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσευχή


    (G4335)
    proseuchḗ (pros-yoo-khay')

    4335 προσευχη proseuche

    de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

    1. oração dirigida a Deus
    2. lugar separado ou apropriado para oração
      1. sinagoga
      2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
        1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Romanos 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque anelo vos ver, a fim de vos conceder (compartilhar de) ① alguma dádiva espiritual, para o serdes vós firmados;
    Romanos 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1971
    epipothéō
    ἐπιποθέω
    o aspecto, aparência, expressão
    (The show)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3330
    metadídōmi
    μεταδίδωμι
    a verdade adv
    (certainty)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4152
    pneumatikós
    πνευματικός
    relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é
    (spiritual)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4741
    stērízō
    στηρίζω
    tornar estável, colocar firmemente, pôr a salvo, fixar
    (stedfastly set)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5486
    chárisma
    χάρισμα
    cessar, chegar ao fim
    (of them perish)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπιποθέω


    (G1971)
    epipothéō (ep-ee-poth-eh'-o)

    1971 επιποτεω epipotheo

    de 1909 e potheo (ansiar); v

    almejar, ter saudades de, desejar

    dedicar-se com amor, desejar ardentemente

    cobiçar, abrigar desejos proibidos


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μεταδίδωμι


    (G3330)
    metadídōmi (met-ad-id'-o-mee)

    3330 μεταδιδωμι metadidomi

    de 3326 e 1325; v

    1. dar, compartilhar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πνευματικός


    (G4152)
    pneumatikós (pnyoo-mat-ik-os')

    4152 πνευματικος pneumatikos

    de 4151; TDNT - 6:332,876; adj

    1. relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é semelhante a Deus e serve como seu instrumento ou orgão
      1. aquilo que possue a natureza da alma racional
    2. que pertence ao espírito, ou um ser superior ao ser humano, contudo inferior a Deus
    3. que pertence ao Espírito Divino
      1. de Deus, o Espírito Santo
      2. alguém que está cheio e é governado pelo Espírito de Deus

        relativo ao vento ou à respiração; ventoso, exposto ao vento, que sopra


    στηρίζω


    (G4741)
    stērízō (stay-rid'-zo)

    4741 στηριζω sterizo

    de um suposto derivado de 2476 (like 4731); TDNT - 7:653,1085; v

    tornar estável, colocar firmemente, pôr a salvo, fixar

    fortalecer, tornar firme

    fazer constante, confirmar


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    χάρισμα


    (G5486)
    chárisma (khar'-is-mah)

    5486 χαρισμα charisma

    de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

    favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

    dom da graça divina

    dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

    economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

    graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


    Romanos 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E isto é para, entre vós, ser eu consolado- juntamente convosco através da fé mútua, assim vossa como minha.
    Romanos 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4837
    symparakaléō
    συμπαρακαλέω
    ()
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συμπαρακαλέω


    (G4837)
    symparakaléō (soom-par-ak-al-eh'-o)

    4837 συμπαρακαλεω sumparakaleo

    de 4862 e 3870; v

    chamar ou convidar ou exortar ao mesmo tempo ou juntamente

    fortalecer-se (confortar-se) com outros


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Romanos 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não desejo, porém, vós desconhecerdes, ó irmãos, que muitas vezes me propus ir até vós (mas fui impedido, até agora) a fim de que algum fruto eu também tenha entre vós, como também (tenho) entre os demais gentios.
    Romanos 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1204
    deûro
    δεῦρο
    aterrorizar, espantar, cair sobre, desalentar, ser tomado de súbito terror
    (and troubled)
    Verbo
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G2967
    kōlýō
    κωλύω
    o grupo de colonizadores assírios que foram colocados nas cidades de Samaria depois do
    (the Tarpelites)
    Substantivo
    G3062
    loipoí
    λοιποί
    remanescente, o resto
    ([the] rest)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4178
    pollákis
    πολλάκις
    ()
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4388
    protíthemai
    προτίθεμαι
    colocar diante, mostrar
    (I purposed)
    Verbo - Futuro do pretérito aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 1ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G50
    agnoéō
    ἀγνοέω
    ser ignorante, não conhecer
    (they understood not)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G891
    áchri
    ἄχρι
    até
    (until)
    Preposição


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῦρο


    (G1204)
    deûro (dyoo'-ro)

    1204 δευρο deuro

    de afinidade incerta; adv

    1. de lugar
      1. para este lugar
      2. (quando usado para urgir, convocar) aqui! vem!
    2. de tempo, até aqui, agora

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

    κωλύω


    (G2967)
    kōlýō (ko-loo'-o)

    2967 κωλυω koluo

    de raiz de 2849; v

    impedir, obstar, opor-se

    reter algo de alguém

    negar ou recusar algo a alguém


    λοιποί


    (G3062)
    loipoí (loy-poy')

    3062 λοιπος loipoy

    plural masculino de um derivado de 3007; adv

    1. remanescente, o resto
      1. o resto de qualquer número ou classe em consideração
      2. com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
      3. o resto das coisas, aquilo que ainda permanece


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πολλάκις


    (G4178)
    pollákis (pol-lak'-is)

    4178 πολλακις pollakis

    advérbio multiplicativo de 4183; adv

    1. freqüentemente

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προτίθεμαι


    (G4388)
    protíthemai (prot-ith'-em-ahee)

    4388 προτιθημαι protithemai

    voz média de 4253 e 5087; TDNT - 8:164,1176; v

    1. colocar diante, mostrar
      1. apresentar para ser olhado, expor para ver
      2. expor à visão pública
        1. dos corpos dos mortos
        2. deixar estendido em posição
    2. colocar diante de alguém, propor-se a
      1. propor-se, determinar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀγνοέω


    (G50)
    agnoéō (ag-no-eh'-o)

    50 αγνοεω agnoeo

    de 1 (como partícula negativa) e 3539; TDNT 1:115,18; v

    1. ser ignorante, não conhecer
    2. não entender, desconhecer
    3. errar ou pecar por ignorância, estar errado.

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    ἄχρι


    (G891)
    áchri (akh'-ree)

    891 αχρι achri αχρις achris

    semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

    1. até, até que, etc.

    Romanos 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como aos sem entendimento, um devedor sou eu.
    Romanos 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3781
    opheilétēs
    ὀφειλέτης
    alguém que deve a outro, devedor
    (debtors)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G453
    anóētos
    ἀνόητος
    o homem mais jovem que repreendeu Jó e seus três amigos
    (of Elihu)
    Substantivo
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G915
    bárbaros
    βάρβαρος
    alguém do qual a fala é rude, inculta e agressiva
    ([the] natives)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὀφειλέτης


    (G3781)
    opheilétēs (of-i-let'-ace)

    3781 οφειλετης opheiletes

    de 3784; TDNT - 5:565,746; n m

    1. alguém que deve a outro, devedor
      1. alguém atado por alguma obrigação, obrigado por algum dever
      2. alguém que ainda não indenizou quem ele prejudicou
        1. alguém que está em dívida com Deus ou contra quem Deus pode ordenar punição como algo devido, i.e., um pecador

    ἀνόητος


    (G453)
    anóētos (an-o'-ay-tos)

    453 ανοητος anoetos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 3539; TDNT - 4:961,636; adj

    1. não entendido, ininteligível
    2. insensato, tolo

    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    βάρβαρος


    (G915)
    bárbaros (bar'-bar-os)

    915 βαρβαρος barbaros

    de derivação incerta; TDNT - 1:546,94; adj

    1. alguém do qual a fala é rude, inculta e agressiva
    2. alguém que fala uma língua estrangeira ou estranha que não é entendida por outro
    3. usado pelos gregos para referir-se a qualquer estrangeiro que desconhecia a língua grega, quer mental ou moralmente, com a noção adicional, depois da guerra contra os persas, de rudeza e brutalidade. A palavra é usada no N.T. sem a idéia de desaprovação.

    Romanos 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por isso, tanto quanto está em mim, pronto estou para, também a vós outros que estais em Roma, pregar- as- boas- novas (o evangelho).
    Romanos 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2097
    euangelízō
    εὐαγγελίζω
    Esse
    (this)
    Pronome
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4289
    próthymos
    πρόθυμος
    braseiro, incensário, turíbulo, espevitadeira, bandeja
    (and the censers)
    Substantivo
    G4516
    Rhṓmē
    Ῥώμη
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγελίζω


    (G2097)
    euangelízō (yoo-ang-ghel-id'-zo)

    2097 ευαγγελιζω euaggelizo

    de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v

    1. trazer boas notícias, anunciar boas novas
      1. usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
        1. de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
      2. usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
      3. boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
      4. proclamar boas notícias
        1. instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πρόθυμος


    (G4289)
    próthymos (proth'-oo-mos)

    4289 προθυμος prothumos

    de 4253 e 2372; TDNT - 6:694,937; adj

    1. prontidão, voluntariedade

    Ῥώμη


    (G4516)
    Rhṓmē (hro'-may)

    4516 Ρωμη Rhome

    da raiz de 4517; n pr loc Roma = “força”

    1. famosa capital do mundo antigo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Romanos 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não me envergonho do evangelho (as boas novas) de o Cristo 1029, pois isto (o evangelho) é o poder de Deus para dentro da salvação de todo aquele que está crendo ①: primeiramente do judeu, e também do grego.
    Romanos 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G1870
    epaischýnomai
    ἐπαισχύνομαι
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    ἐπαισχύνομαι


    (G1870)
    epaischýnomai (ep-ahee-skhoo'-nom-ahee)

    1870 επαισχυνομαι epaischunomai

    de 1909 e 153; TDNT - 1:189,*; v

    1. envergonhar-se

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Romanos 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    a fé viverá." Hc 2:4">Porque a justiça de Deus nele (o evangelho) é revelada: proveniente- de- dentro- de fé, para dentro de fé, mesmo como tem sido escrito: "O justo, porém, em- decorrência- da fé viverá." Hc 2:4
    Romanos 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque é manifesta a ira de Deus, proveniente- de- junto- do céu, contra toda a impiedade e injustiça dos homens, os quais 1030 a verdade estão impedindo em injustiça.
    Romanos 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2722
    katéchō
    κατέχω
    não deixar ir, reter, deter
    (were detaining)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3709
    orgḗ
    ὀργή
    palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    (for the sole)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo
    G763
    asébeia
    ἀσέβεια
    falta de reverência a Deus, impiedade, maldade
    (ungodliness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G93
    adikía
    ἀδικία
    injustiça, de um juiz
    (of unrighteousness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατέχω


    (G2722)
    katéchō (kat-ekh'-o)

    2722 κατεχω katecho

    de 2596 e 2192; TDNT - 2:829,286; v

    1. não deixar ir, reter, deter
      1. de partir
      2. conter, impedir (o curso ou progresso de)
        1. aquilo que impede, o Anticristo de manifestar-se
        2. checar a velocidade ou progresso de um navio i.e. dirigir o navio
      3. manter amarrado, seguro, posse firme de
    2. conseguir a posse de, tomar
      1. possuir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀργή


    (G3709)
    orgḗ (or-gay')

    3709 οργη orge

    de 3713; TDNT - 5:382,716; n f

    raiva, disposição natural, mau humor, caráter

    1. movimento ou agitação da alma, impulso, desejo, qualquer emoção violenta, mas esp.
    2. raiva
    3. raiva, ira, indignação
    4. raiva exibida em punição, por isso usado também para punição
      1. de punições impostas pelos magistrados

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀσέβεια


    (G763)
    asébeia (as-eb'-i-ah)

    763 ασεβια asebeia

    de 765; TDNT - 7:185,1010; n f

    1. falta de reverência a Deus, impiedade, maldade

    Sinônimos ver verbete 5879


    ἀδικία


    (G93)
    adikía (ad-ee-kee'-ah)

    93 αδικια adikia

    de 94; TDNT 1:153,22; n f

    1. injustiça, de um juiz
    2. injustiça de coração e vida
    3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça

    Romanos 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porquanto, aquilo que é conhecível 1031 a respeito de Deus, manifesto está feito dentro deles (os homens), porque Deus a eles o manifestou.
    Romanos 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1110
    gnōstós
    γνωστός
    desolar, deixar deserto, devastar
    (and makes it waste)
    Verbo
    G1360
    dióti
    διότι
    cisterna, fonte
    (from a cistern)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5318
    phanerós
    φανερός
    um manancial ou fonte de água junto à fronteira dos territórios de Judá e Benjamim;
    (of Nephtoah)
    Substantivo
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γνωστός


    (G1110)
    gnōstós (gnoce-tos')

    1110 γνωστος gnostos

    de 1097; TDNT - 1:718,119; adj

    1. conhecido, notável

    διότι


    (G1360)
    dióti (dee-ot'-ee)

    1360 διοτι dioti

    de 1223 e 3754; conj

    1. por causa de, porque
    2. pois

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    φανερός


    (G5318)
    phanerós (fan-er-os')

    5318 φανερος phaneros

    de 5316; TDNT - 9:2,1244; adj

    aparente, manifesto, evidente, reconhecido

    manifesto, i.e, claramente reconhecido ou identificado


    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, desde a criação do mundo, as coisas invisíveis dEle (Deus) são claramente vistas (sendo elas entendidas através das coisas (que estão) criadas): a saber, tanto o Seu eterno poder como a Sua qualidade- de- Pessoa- da- Divindade. (Tudo isto) para serem eles (os homens) inescusáveis:
    Romanos 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G126
    aḯdios
    ἀΐδιος
    eterno, perene
    (eternal)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2305
    theiótēs
    θειότης
    ()
    G2529
    kathoráō
    καθοράω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G2937
    ktísis
    κτίσις
    vaguear, desviar-se, vagar perdido, errar
    (they have seduced)
    Verbo
    G3539
    noiéō
    νοιέω
    perceber com a mente, entender, ter entendimento
    (understand you)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G379
    anapológētos
    ἀναπολόγητος
    sem defesa ou desculpa
    (without excuse)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G4161
    poíēma
    ποίημα
    ato ou local de saída, saída, exportação, fonte, manancial
    ([them then] proceeded out)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G517
    aóratos
    ἀόρατος
    mãe
    (his mother)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἀΐδιος


    (G126)
    aḯdios (ah-id'-ee-os)

    126 αιδιος aidios

    de 104; TDNT - 1:168,25; adj

    1. eterno, perene

    Sinônimos ver verbete 5801


    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θειότης


    (G2305)
    theiótēs (thi-ot'-ace)

    2305 θειοτης theiotes

    de 2304; TDNT - 3:123,322; n f

    1. divinidade, natureza divina

    Sinônimos ver verbete 5849


    καθοράω


    (G2529)
    kathoráō (kath-or-ah'-o)

    2529 καθοραω kathorao

    de 2596 e 3708; TDNT - 5:379,706; v

    olhar para baixo, ver de cima, visão do alto

    ver totalmente, perceber claramente, entender


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    κτίσις


    (G2937)
    ktísis (ktis'-is)

    2937 κτισις ktisis

    de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f

    1. ato de fundar, estabelecer, construir, etc
      1. ato de criar, criação
      2. criação, i.e., coisa criada
        1. de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
          1. algo criado
          2. de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
          3. soma ou totalidade das coisas criadas
      3. instituição, ordenança

    νοιέω


    (G3539)
    noiéō (noy-eh'-o)

    3539 νοεω noeo

    de 3563; TDNT - 4:948,636; v

    perceber com a mente, entender, ter entendimento

    pensar sobre, prestar atenção, ponderar, considerar



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναπολόγητος


    (G379)
    anapológētos (an-ap-ol-og'-ay-tos)

    379 αναπολογητος anapologetos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 626; adj

    1. sem defesa ou desculpa
    2. aquilo que não pode ser defendido, indescupável

    ποίημα


    (G4161)
    poíēma (poy'-ay-mah)

    4161 ποιημα poiema

    de 4160; TDNT - 6:458,895; n n

    1. aquilo que foi feito
    2. uma obra
      1. das obras de Deus como criador

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ἀόρατος


    (G517)
    aóratos (ah-or'-at-os)

    517 αορατος aoratos

    de 1 (como partícula negativa) e 3707; TDNT - 5:368,706; adj

    1. despercebido, ou que não pode ser visto, p.e. invisível

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porquanto, havendo eles conhecido a o Deus, não como o Deus O glorificaram, nem Lhe expressaram toda a gratidão, mas foram tornados vazios dentro dos seus discursos- de- arrazoado- lógico, e foi entenebrecido o sem- entendimento coração deles.
    Romanos 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1261
    dialogismós
    διαλογισμός
    o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
    (thoughts)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G1360
    dióti
    διότι
    cisterna, fonte
    (from a cistern)
    Substantivo
    G1392
    doxázō
    δοξάζω
    pensar, supor, ser da opinião
    (they should glorify)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3154
    mataióō
    ματαιόω
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4654
    skotízō
    σκοτίζω
    cobrir com escuridão, escurecer
    (will be darkened)
    Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G801
    asýnetos
    ἀσύνετος
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διαλογισμός


    (G1261)
    dialogismós (dee-al-og-is-mos')

    1261 διαλογισμος dialogismos

    de 1260; TDNT - 2:96,155; n m

    1. o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
      1. pensamento, raciocínio interior
      2. propósito, desígnio
    2. deliberação, questionamento a respeito do que é verdade
      1. hesitação, dúvida
      2. disputa, argüição

    διότι


    (G1360)
    dióti (dee-ot'-ee)

    1360 διοτι dioti

    de 1223 e 3754; conj

    1. por causa de, porque
    2. pois

    δοξάζω


    (G1392)
    doxázō (dox-ad'-zo)

    1392 δοξαζω doxazo

    de 1391; TDNT - 2:253,178; v

    1. pensar, supor, ser da opinião
    2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
    3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
    4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
      1. conceder glória a algo, tornar excelente
      2. tornar renomado, causar ser ilustre
        1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    ματαιόω


    (G3154)
    mataióō (mat-ah-yo'-o)

    3154 ματαιοω mataioo

    de 3152; TDNT - 4:523,571; v

    1. tornar vazio, fútil, insensato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σκοτίζω


    (G4654)
    skotízō (skot-id-zo)

    4654 σκοτιζω skotizo

    1. de 4655; TDNT - 7:423,1049; v
    2. cobrir com escuridão, escurecer

      ser coberto com trevas, ser escurecido

      1. dos corpos celestiais quando privados de luz
      2. metáf.
        1. dos olhos
        2. do entendimento
        3. da mente

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀσύνετος


    (G801)
    asýnetos (as-oon'-ay-tos)

    801 ασυνετος asunetos

    de 1 (como partícula negativa) e 4908; TDNT - 7:888,1119; adj

    1. ininteligente, tolo, sem entendimento, estúpido

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Professando eles ser sábios, tornaram-se loucos.
    Romanos 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G3471
    mōraínō
    μωραίνω
    ser tolo, agir tolamente
    (becomes tasteless)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G5335
    pháskō
    φάσκω
    ()


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    μωραίνω


    (G3471)
    mōraínō (mo-rah'-ee-no)

    3471 μωραινω moraino

    1. de 3474; TDNT - 4:832,620; v
    2. ser tolo, agir tolamente
      1. fazer tolo
        1. provar que uma pessoa é tola ou algo é tolice
      2. tornar insípido e sem sabor
        1. do sal que perdeu sua força e sabor

    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    φάσκω


    (G5335)
    pháskō (fas'-ko)

    5335 φασκω phasko

    prolongação do mesmo que 5346; v

    1. afirmar, alegar, anunciar ou declarar

    Romanos 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E mudaram a glória de o Deus incorruptível para dentro de uma semelhança de uma imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
    Romanos 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1504
    eikṓn
    εἰκών
    cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
    (Divide)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2062
    herpetón
    ἑρπετόν
    animal que rasteja, réptil
    (creeping things)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G236
    allássō
    ἀλλάσσω
    ir, partir
    (they went up)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3667
    homoíōma
    ὁμοίωμα
    de Canaã
    (of Canaan)
    Substantivo
    G4071
    peteinón
    πετεινόν
    que voa, alado
    (birds)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5074
    tetrápous
    τετράπους
    retirar, fugir, partir, mover, vaguear, perder-se, bater as asas
    (and departed)
    Verbo
    G5349
    phthartós
    φθαρτός
    ()
    G862
    áphthartos
    ἄφθαρτος
    incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
    (imperishable)
    Adjetivo - neutro acusativo singular


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰκών


    (G1504)
    eikṓn (i-kone')

    1504 εικων eikon

    de 1503; TDNT - 2:381,203; n f

    1. imagem, figura, semelhança
      1. imagem das coisas (as coisas celestiais)
        1. usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
        2. a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
      2. a imagem de alguém
        1. alguém no qual a semelhança de outro é vista
        2. aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
        3. a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑρπετόν


    (G2062)
    herpetón (her-pet-on')

    2062 ερπετον herpeton

    neutro de um derivado de herpo (rastejar); n n

    1. animal que rasteja, réptil
      1. usado principalmente para serpentes
    2. qualquer tipo de animal
      1. animais quadrúpedes e pássaros
      2. animais marinhos

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλάσσω


    (G236)
    allássō (al-las'-so)

    236 αλλασσω allasso

    de 243; TDNT - 1:251,40; v

    1. mudar, trocar uma coisa por outra, transformar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοίωμα


    (G3667)
    homoíōma (hom-oy'-o-mah)

    3667 ομοιωμα homoioma

    de 3666; TDNT - 5:191,684; n n

    1. aquilo que foi feito à semelhança de algo
      1. figura, imagem, semelhança, representação
      2. semelhança, i.e., similitude, que está próximo à igualdade ou identidade

    πετεινόν


    (G4071)
    peteinón (pet-i-non')

    4071 πετεινον peteinon

    de um derivado de 4072; n n

    1. que voa, alado
    2. animal que voa ou tem asas, pássaros
      1. as aves do céu, i.e., voando no céu (ar)

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τετράπους


    (G5074)
    tetrápous (tet-rap'-ooce)

    5074 τετραπους tetrapous

    de 5064 e 4228; adj

    1. animal quadrúpede

    φθαρτός


    (G5349)
    phthartós (fthar-tos')

    5349 φθαρτος phthartos

    de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. corruptível, que perece

    ἄφθαρτος


    (G862)
    áphthartos (af'-thar-tos)

    862 αφθαρτος aphthartos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
      1. de coisas
    2. imortal
      1. do que morreu mas ressuscitou

    Sinônimos ver verbete 5886


    Romanos 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa disso, também Deus os abandonou (dentro das concupiscências dos seus próprios corações) para dentro de imundícia, para desonrarem os seus próprios corpos entre ① eles mesmos,
    Romanos 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1352
    dió
    διό
    portanto / por isso
    (Therefore)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G167
    akatharsía
    ἀκαθαρσία
    armar uma tenda, mover uma tenda
    (and pitched [his] tent)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1939
    epithymía
    ἐπιθυμία
    desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria
    (desires)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G818
    atimázō
    ἀτιμάζω
    desonrar, insultar, tratar com desprezo
    (treated shamefully)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διό


    (G1352)
    dió (dee-o')

    1352 διο dio

    de 1223 e 3739; conj

    1. portanto, por esse motivo, por causa de

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀκαθαρσία


    (G167)
    akatharsía (ak-ath-ar-see'-ah)

    167 ακαθαρσια akatharsia

    de 169; TDNT - 3:427,381; n f

    1. impureza
      1. física
      2. no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida devassa
        1. de motivos impuro

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιθυμία


    (G1939)
    epithymía (ep-ee-thoo-mee'-ah)

    1939 επιθυμια epithumia

    de 1937; TDNT - 3:168,339; n f

    1. desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    ἀτιμάζω


    (G818)
    atimázō (at-im-ad'-zo)

    818 ατιμαζω atimazo

    de 820; v

    1. desonrar, insultar, tratar com desprezo
      1. seja em palavra, ação ou pensamento

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os quais modificaram 1032 a verdade de Deus em uma mentira, e adoraram e serviram- prestaram culto à criatura mais do que ao Criador (o Qual é bendito para todos os séculos. Amém).
    Romanos 1: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2128
    eulogētós
    εὐλογητός
    um filho Jealelel, um descendente de Judá e irmão de Zifa n pr loc
    (Ziph)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2936
    ktízō
    κτίζω
    (Piel) contaminar, sujar
    (shall I defile)
    Verbo
    G2937
    ktísis
    κτίσις
    vaguear, desviar-se, vagar perdido, errar
    (they have seduced)
    Verbo
    G3000
    latreúō
    λατρεύω
    servir por salário
    (shall you serve)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3337
    metallássō
    μεταλλάσσω
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4573
    sebázomai
    σεβάζομαι
    ()
    G5579
    pseûdos
    ψεῦδος
    mentira
    (falsehood)
    Substantivo - neutro acusativo singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐλογητός


    (G2128)
    eulogētós (yoo-log-ay-tos')

    2128 ευλογητος eulogetos

    de 2127; TDNT - 2:764,275; adj

    1. abençoado, louvado

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κτίζω


    (G2936)
    ktízō (ktid'-zo)

    2936 κτιζω ktizo

    provavelmente semelhante a 2932 (da idéia de propriedade do manufator); TDNT - 3:1000,481; v

    1. tornar habitável; povoar, um lugar, região, ilha
      1. fundar uma cidade, colônia, estado
    2. criar
      1. de Deus criando o universo
      2. formar, modelar, i.e., mudar ou transformar completamente

    κτίσις


    (G2937)
    ktísis (ktis'-is)

    2937 κτισις ktisis

    de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f

    1. ato de fundar, estabelecer, construir, etc
      1. ato de criar, criação
      2. criação, i.e., coisa criada
        1. de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
          1. algo criado
          2. de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
          3. soma ou totalidade das coisas criadas
      3. instituição, ordenança

    λατρεύω


    (G3000)
    latreúō (lat-ryoo'-o)

    3000 λατρευω latreuo lat-ryoo’-o

    de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v

    1. servir por salário
    2. servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
      1. no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
      2. desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
        1. dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro

    μεταλλάσσω


    (G3337)
    metallássō (met-al-las'-so)

    3337 μεταλλασσω metallasso

    de 3326 e 236; TDNT - 1:259,40; v

    1. trocar, mudar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    σεβάζομαι


    (G4573)
    sebázomai (seb-ad'-zom-ahee)

    4573 σεβαζομαι sebazomai

    voz média de um derivado de 4576; TDNT - 7:172,1010; v

    temer, ter medo

    honrar religiosamente, adorar


    ψεῦδος


    (G5579)
    pseûdos (psyoo'-dos)

    5579 ψευδος pseudos

    de 5574; TDNT - 9:594,1339; n n

    1. mentira
    2. falsidade consciente e intencional
    3. num sentido amplo, tudo que não é o que parece ser
      1. de preceitos perversos, ímpios, enganadores

    Romanos 1: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa disso, os abandonou Deus para dentro das paixões de infâmia. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural para dentro daquele uso contrário à natureza.
    Romanos 1: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2338
    thēlys
    θῆλυς
    do sexo feminino
    (female)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G3337
    metallássō
    μεταλλάσσω
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3806
    páthos
    πάθος
    tudo o que acontece a alguém, quer o que seja triste ou alegre
    (passions)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5446
    physikós
    φυσικός
    levar uma carga
    (thereof be strongly laid)
    Verbo
    G5449
    phýsis
    φύσις
    natureza
    (nature)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5540
    chrēsis
    χρῆσις
    uso
    (use)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G819
    atimía
    ἀτιμία
    culpabilidade, culpa, ofensa, pecado, erro
    (according to the sin)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θῆλυς


    (G2338)
    thēlys (thay'-loos)

    2338 θηλυς thelus

    do mesmo que 2337; adj

    do sexo feminino

    mulher, fêmea


    μεταλλάσσω


    (G3337)
    metallássō (met-al-las'-so)

    3337 μεταλλασσω metallasso

    de 3326 e 236; TDNT - 1:259,40; v

    1. trocar, mudar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πάθος


    (G3806)
    páthos (path'-os)

    3806 παθος pathos

    do substituto de 3958; TDNT - 5:926,798; n n

    1. tudo o que acontece a alguém, quer o que seja triste ou alegre
      1. espec. calamidade, infortúnio, mal, aflição
    2. sentimento experimentado pela mente
      1. aflição da mente, emoção, paixão
      2. ato apaixonado
      3. usado pelos gregos num sentido positivo ou negativo
      4. no NT, num sentido mau, paixão depravada, paixões vis

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    φυσικός


    (G5446)
    physikós (foo-see-kos')

    5446 φυσικος phusikos

    de 5449; TDNT - 9:251,1283; adj

    produzido pela natureza, inato

    de acordo com a natureza

    governado pelos (instintos da) natureza


    φύσις


    (G5449)
    phýsis (foo'-sis)

    5449 φυσις phusis

    de 5453; TDNT - 9:251,1283; n f

    1. natureza
      1. natureza das coisas, força, leis, ordem da natureza
      2. como oposto ao que é monstruoso, anormal, perverso
      3. como oposto ao que foi produzido pela arte do homem: os ramos naturais, i.e., ramos por obra da natureza
      4. nascimento, origem física
      5. modo de sentir e agir que pelo longo hábito tornou-se natural
      6. a soma de propriedades e poderes inatos pelos quais uma pessoa difere das outras, distintas peculiaridades nativas, características naturais: a força natural, ferocidade, e intratabilidade dos animais

    χρῆσις


    (G5540)
    chrēsis (khray'-sis)

    5540 χρησις chresis

    de 5530; n f

    1. uso
      1. do uso sexual de um mulher

    ἀτιμία


    (G819)
    atimía (at-ee-mee'-ah)

    819 ατιμια atimia

    de 820; n f

    1. desonra, ignomínia, desgraça

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 1: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, semelhantemente, também os machos, havendo deixado o uso natural da mulher, foram inflamados na concupiscência deles uns para com os outros, machos com ① machos, grosseira- indecência cometendo, e recompensa- justa- e- apropriada (que convinha ao erro deles) recebendo dentro de si mesmos.
    Romanos 1: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1572
    ekkaíō
    ἐκκαίω
    engolir (líquidos)
    (drink)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2338
    thēlys
    θῆλυς
    do sexo feminino
    (female)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2716
    katergázomai
    κατεργάζομαι
    realizar, executar, conquistar
    (working out)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3668
    homoíōs
    ὁμοίως
    pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
    (of Chenaanah him)
    Substantivo
    G3715
    órexis
    ὄρεξις
    leãozinho
    (a young)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4106
    plánē
    πλάνη
    desvio, ato de vaguear por
    (deception)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G489
    antimisthía
    ἀντιμισθία
    ()
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5446
    physikós
    φυσικός
    levar uma carga
    (thereof be strongly laid)
    Verbo
    G5540
    chrēsis
    χρῆσις
    uso
    (use)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G618
    apolambánō
    ἀπολαμβάνω
    receber
    (having taken away)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - nominativo masculino Singular
    G730
    árrhēn
    ἄῤῥην
    cedro
    (cedar)
    Substantivo
    G808
    aschēmosýnē
    ἀσχημοσύνη
    inconveniência, uma ação imprópria, indecência
    (shame)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκκαίω


    (G1572)
    ekkaíō (ek-kah'-yo)

    1572 εκκαιω ekkaio

    de 1537 e 2545; v

    1. queimar
    2. colocar fogo
    3. estar inflamado, queimar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θῆλυς


    (G2338)
    thēlys (thay'-loos)

    2338 θηλυς thelus

    do mesmo que 2337; adj

    do sexo feminino

    mulher, fêmea


    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατεργάζομαι


    (G2716)
    katergázomai (kat-er-gad'-zom-ahee)

    2716 κατεργαζομαι katergazomai

    de 2596 e 2038; TDNT - 3:634,421; v

    1. realizar, executar, conquistar
    2. resolver, i.e., fazer aquilo do qual alguma coisa resulta
      1. de coisas: produzir, resultar em

        modelar i.e. tornar alguém próprio para algo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοίως


    (G3668)
    homoíōs (hom-oy'-oce)

    3668 ομοιως homoios

    de 3664; adv

    1. do mesmo modo, igualmente

    ὄρεξις


    (G3715)
    órexis (or'-ex-is)

    3715 ορεξις orexis

    de 3713; TDNT - 5:447,727; n f

    1. desejo, ânsia, anelo
    2. desejo impulsivo, luxúria, apetite
      1. usado tanto no bom como no mau sentido; dos desejos naturais, legais, e próprios (do apetite para comida), bem como dos desejos corruptos e ilícitos

    Sinônimos ver verbete 5906


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πλάνη


    (G4106)
    plánē (plan'-ay)

    4106 πλανη plane

    de 4108 (como abstrato); TDNT - 6:228,857; n f

    1. desvio, ato de vaguear por
      1. alguém desviado do caminho direito, perambular para cá e para lá
    2. metáf.
      1. desvio mental
        1. erro, opinião errada em relação à moral ou à religião
      2. erro que se mostra em ação, modo errado de agir
      3. erro, aquilo que induz ao erro, engano ou fraude

    ἀντιμισθία


    (G489)
    antimisthía (an-tee-mis-thee'-ah)

    489 αντιμιστια antimisthia

    de um composto de 473 e 3408; TDNT - 4:695,599; n f

    1. um prêmio dado em compensação, retribuição, recompensa

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    φυσικός


    (G5446)
    physikós (foo-see-kos')

    5446 φυσικος phusikos

    de 5449; TDNT - 9:251,1283; adj

    produzido pela natureza, inato

    de acordo com a natureza

    governado pelos (instintos da) natureza


    χρῆσις


    (G5540)
    chrēsis (khray'-sis)

    5540 χρησις chresis

    de 5530; n f

    1. uso
      1. do uso sexual de um mulher

    ἀπολαμβάνω


    (G618)
    apolambánō (ap-ol-am-ban'-o)

    618 απολαμβανω apolambano

    de 575 e 2983; v

    1. receber
      1. do que é devido ou prometido
    2. levar de volta, recuperar
      1. receber por meio de retribuição
    3. tomar de outros, tomar a parte
    4. receber alguém com hospitalidade

    ἄῤῥην


    (G730)
    árrhēn (ar'-hrane)

    730 αρρην arrhen ou αρσην arsen

    provavelmente de 142; adj

    1. macho; varão

    ἀσχημοσύνη


    (G808)
    aschēmosýnē (as-kay-mos-oo'-nay)

    808 ασχημοσυνη aschemosune

    de 809; n f

    1. inconveniência, uma ação imprópria, indecência
      1. a respeito dos orgãos genitais da mulher
      2. de nudez de alguém, vergonha

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    Romanos 1: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, como a eles não pareceu- bom 1033 reter Deus no pleno- conhecimento deles, assim os entregou Deus a uma mente reprovada ①, para fazerem coisas que não estão convindo,
    Romanos 1: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1381
    dokimázō
    δοκιμάζω
    testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    (to discern)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1922
    epígnōsis
    ἐπίγνωσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2520
    kathḗkō
    καθήκω
    a cidade nomeada como o ponto de partida para a fronteira da tribo de Aser e alocada
    (was Helkath)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3563
    noûs
    νοῦς
    cálice n m
    (And the cup)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G96
    adókimos
    ἀδόκιμος
    não resistindo a teste, não aprovado
    (a depraved)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo


    δοκιμάζω


    (G1381)
    dokimázō (dok-im-ad'-zo)

    1381 δοκιμαζω dokimazo

    de 1384; TDNT - 2:255,181; v

    1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπίγνωσις


    (G1922)
    epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

    1922 επιγνωσις epignosis

    de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento preciso e correto
      1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

    Sinônimos ver verbete 5894


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καθήκω


    (G2520)
    kathḗkō (kath-ay'-ko)

    2520 καθηκω katheko

    de 2596 e 2240; TDNT - 3:437,385; v

    1. abaixar, descer
    2. vir a, chegar a
      1. ficar bem
      2. estar ajustado

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νοῦς


    (G3563)
    noûs (nooce)

    3563 νους nous

    provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m

    1. mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
      1. faculdades mentais, entendimento
      2. razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
      3. o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente

        um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos

    Sinônimos ver verbete 5917



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀδόκιμος


    (G96)
    adókimos (ad-ok'-ee-mos)

    96 αδοκιμος adokimos

    de 1 (como partícula negativa) e 1384; TDNT 2:255,181; adj

    1. não resistindo a teste, não aprovado
      1. propriamente usado para metais e moedas
    2. aquilo que quando testado, não é aprovado tal como deveria
      1. desqualificado para, desaprovado, falso, espúrio, condenado

    Romanos 1: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tendo eles sido enchidos de toda a iniquidade, fornicação ① 1034, impiedade, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, enganosa- maquinação, malignidade;
    Romanos 1: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1388
    dólos
    δόλος
    ()
    G2054
    éris
    ἔρις
    culpa, carregado de culpa, estranho adj
    (strange)
    Substantivo
    G2549
    kakía
    κακία
    maldade, malícia, malevolência, desejo de injuriar
    (trouble)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2550
    kakoḗtheia
    κακοήθεια
    ()
    G3324
    mestós
    μεστός
    filho de Coate, neto de Levi, tio de Moisés e Arão, e pai de Corá; progenitor dos isaritas
    (and Izhar)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4124
    pleonexía
    πλεονεξία
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4189
    ponēría
    πονηρία
    depravação, iniqüidade, corrupção
    (malice)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5355
    phthónos
    φθόνος
    limpo, livre de, isento, claro, inocente
    (released)
    Adjetivo
    G5408
    phónos
    φόνος
    cortar, recortar, cortar em pedaços, dividir
    (you shall cut)
    Verbo
    G5588
    psithyristḗs
    ψιθυριστής
    ()
    G93
    adikía
    ἀδικία
    injustiça, de um juiz
    (of unrighteousness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    δόλος


    (G1388)
    dólos (dol'-os)

    1388 δολος dolos

    de um verbo primário arcaico, dello (provavelmente significando “atrair com engano”; cf 1185); n m

    1. astúcia, engano, fraude, malícia

    ἔρις


    (G2054)
    éris (er'-is)

    2054 ερις eris

    de afinidade incerta; n f

    1. contenda, disputa, discussão

    κακία


    (G2549)
    kakía (kak-ee'-ah)

    2549 κακια kakia

    de 2556; TDNT - 3:482,391; n f

    1. maldade, malícia, malevolência, desejo de injuriar
    2. iniqüidade, depravação
      1. iniqüidade que não se envergonha de quebrar a lei

        mal, aborrecimento

    Sinônimos ver verbete 5855


    κακοήθεια


    (G2550)
    kakoḗtheia (kak-o-ay'-thi-ah)

    2550 κακοητεια kakoetheia

    de um composto de 2556 e 2239; TDNT - 3:485,391; n f

    mau caráter, depravação de coração e vida

    sutileza maligna, astúcia maliciosa


    μεστός


    (G3324)
    mestós (mes-tos')

    3324 μεστος mestos

    de derivação incerta; adj

    1. cheio
      1. com referência a pessoas, cujas mentes estão como se preenchidas com pensamentos e emoções, sejam boas ou ruins

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πλεονεξία


    (G4124)
    pleonexía (pleh-on-ex-ee'-ah)

    4124 πλεονεξια pleonexia

    de 4123; TDNT - 6:266,864; n f

    1. desejo ávido de ter mais, cobiça, avareza

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    πονηρία


    (G4189)
    ponēría (pon-ay-ree'-ah)

    4189 πονηρια poneria

    de 4190; TDNT - 6:562,912; n f

    depravação, iniqüidade, corrupção

    malícia

    propósito e desejos maus

    Sinônimos ver verbete 5855


    φθόνος


    (G5355)
    phthónos (fthon'-os)

    5355 φθονος phthonos

    provavelmente semelhante a raiz de 5351; n m

    inveja

    por inveja, i.e., motivado pela inveja


    φόνος


    (G5408)
    phónos (fon'-os)

    5408 φονος phonos

    de uma palavra primária arcaica pheno (assassinar); n m

    1. assassinato, massacre

    ψιθυριστής


    (G5588)
    psithyristḗs (psith-oo-ris-tace')

    5588 ψιθυριστης psithuristes

    do mesmo que 5587; n m

    1. aquele que murmura, caluniador secreto, detrator, dedo-duro

    ἀδικία


    (G93)
    adikía (ad-ee-kee'-ah)

    93 αδικια adikia

    de 94; TDNT 1:153,22; n f

    1. injustiça, de um juiz
    2. injustiça de coração e vida
    3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça

    Romanos 1: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sendo murmuradores, difamadores, detestadores de Deus, insultadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, aos pais (- e- mães) desobedientes;
    Romanos 1: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1118
    goneús
    γονεύς
    ()
    G213
    alazṓn
    ἀλαζών
    pressionar, ser pressionado, apressar, urgir, ter pressa, ser estreito
    (and urged)
    Verbo
    G2182
    epheuretḗs
    ἐφευρετής
    uma cidade nas terras baixas de Judá
    (And Zanoah)
    Substantivo
    G2319
    theostygḗs
    θεοστυγής
    ()
    G2556
    kakós
    κακός
    ser levedado, ser azedo
    (it was leavened)
    Verbo
    G2637
    katálalos
    κατάλαλος
    faltar, estar sem, decrescer, estar faltando, ter uma necessidade
    (and were abated)
    Verbo
    G5197
    hybristḗs
    ὑβριστής
    pingar, gotejar, destilar, profetizar, pregar, discursar
    (dropped)
    Verbo
    G5244
    hyperḗphanos
    ὑπερήφανος
    ato de mostrar-se acima dos outros, que se eleva sobre, que se coloca acima dos outros,
    ([the] proud)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G545
    apeithḗs
    ἀπειθής
    ()


    γονεύς


    (G1118)
    goneús (gon-yooce')

    1118 γονευς goneus

    da raíz de 1096; n m

    1. pais, o pai ou a mãe, progenitores

    ἀλαζών


    (G213)
    alazṓn (al-ad-zone')

    213 αλαζων alazon

    de ale (vadiação); TDNT - 1:226,36; n m

    1. pretencioso, ostentador, orgulhoso

    Sinônimos ver verbete 5885


    ἐφευρετής


    (G2182)
    epheuretḗs (ef-yoo-ret'-ace)

    2182 εφευρετης epheuretes

    de um composto de 1909 e 2147; n m

    1. inventor, planejador

    θεοστυγής


    (G2319)
    theostygḗs (theh-os-too-gace')

    2319 θεοστυγης theostuges

    de 2316 e a raíz de 4767; adj

    1. que odeia a Deus, excepcionalmente impiedoso e perverso

    κακός


    (G2556)
    kakós (kak-os')

    2556 κακος kakos

    aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

    1. de uma natureza perversa
      1. não como deveria ser
    2. no modo de pensar, sentir e agir
      1. baixo, errado, perverso

        desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

    Sinônimos ver verbete 5908


    κατάλαλος


    (G2637)
    katálalos (kat-al'-al-os)

    2637 καταλαλος katalalos

    de 2596 e a raiz de 2980; TDNT - 4:3,495; adj

    1. difamador, caluniador

    ὑβριστής


    (G5197)
    hybristḗs (hoo-bris-tace')

    5197 υβριστης hubristes

    de 5195; TDNT - 8:295,1200; n m

    pessoa insolente

    alguém que, cheio de orgulho, amontoa linguagem insultante sobre os outros ou comete contra eles um ato vergonhoso e errado

    Sinônimos ver verbete 5885


    ὑπερήφανος


    (G5244)
    hyperḗphanos (hoop-er-ay'-fan-os)

    5244 υπερηφανος huperephanos

    de 5228 e 5316; TDNT - 8:525,1231; adj

    ato de mostrar-se acima dos outros, que se eleva sobre, que se coloca acima dos outros, preeminente

    que sobrevaloriza seus próprios meios ou méritos, que despreza os outros ou até trata-os com desprezo, arrogante

    Sinônimos ver verbete 5885


    ἀπειθής


    (G545)
    apeithḗs (ap-i-thace')

    545 απειθης apeithes

    de 1 (como partícula negativa) e 3982; TDNT - 6:10,818; adj

    1. não persuasível, não submisso, desobediente, obstinado

    Romanos 1: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sem entendimento, infiéis nos contratos, sem afeição natural, implacáveis, sem misericórdia;
    Romanos 1: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G415
    aneleḗmōn
    ἀνελεήμων
    ()
    G794
    ástorgos
    ἄστοργος
    sem afeição natural, insociável (Rm 1.31 marg.), cruel (2Tm 3.3 RA), desafeiçoado (2Tm
    (heartless)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G801
    asýnetos
    ἀσύνετος
    ()
    G802
    asýnthetos
    ἀσύνθετος
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo


    ἀνελεήμων


    (G415)
    aneleḗmōn (an-eleh-ay'-mone)

    415 ανελεημων aneleemon

    de 1 (como partícula negativa) e 1655; TDNT - 2:487,222; adj

    1. sem misericórdia, impiedoso

    ἄστοργος


    (G794)
    ástorgos (as'-tor-gos)

    794 αστοργος astorgos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de stergo (tratar com carinho); adj

    1. sem afeição natural, insociável (Rm 1:31 marg.), cruel (2Tm 3:3 RA), desafeiçoado (2Tm

      3.3 RA)


    ἀσύνετος


    (G801)
    asýnetos (as-oon'-ay-tos)

    801 ασυνετος asunetos

    de 1 (como partícula negativa) e 4908; TDNT - 7:888,1119; adj

    1. ininteligente, tolo, sem entendimento, estúpido

    ἀσύνθετος


    (G802)
    asýnthetos (as-oon'-thet-os)

    802 ασυνθετος asunthetos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 4934; adj

    1. não composto, simples
    2. que não mantém um acordo, infiel

    Sinônimos ver verbete 5892


    Romanos 1: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os quais, o justo- julgamento de Deus havendo eles conhecido ((isto é,) que aqueles que tais coisas estão praticando dignos de morte são), não somente as fazem, mas também juntamente- com- outros- pensam- bem daqueles que as estão fazendo.
    Romanos 1: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1345
    dikaíōma
    δικαίωμα
    aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
    (ordinances)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4909
    syneudokéō
    συνευδοκέω
    estar satisfeito com, aprovar junto com (outros)
    (consent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G5108
    toioûtos
    τοιοῦτος
    ()
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δικαίωμα


    (G1345)
    dikaíōma (dik-ah'-yo-mah)

    1345 δικαιωμα dikaioma

    de 1344; TDNT - 2:219,168; n n

    1. aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
      1. o que foi estabelecido e ordenado pela lei, uma ordenança
      2. decisão judicial, sentença
        1. de Deus
          1. sentença favorável pela qual ele absolve a humanidade e a declara aceitável
          2. desfavorável: sentença de condenação
    2. uma ato ou feito justo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    συνευδοκέω


    (G4909)
    syneudokéō (soon-yoo-dok-eh'-o)

    4909 συνευδοκεω suneudokeo

    de 4862 e 2106; v

    1. estar satisfeito com, aprovar junto com (outros)
    2. estar satisfeito ao mesmo tempo com, consentir, concordar com
      1. aplaudir

    τοιοῦτος


    (G5108)
    toioûtos (toy-oo'-tos)

    5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

    de 5104 e 3778; adj

    1. como esse, desta espécie ou tipo

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo