Enciclopédia de Marcos 8:1-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

mc 8: 1

Versão Versículo
ARA Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse:
ARC NAQUELES dias, havendo mui grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
TB Naqueles dias, como houvesse de novo concorrido uma grande multidão, e não tivesse o que comer, chamou Jesus os discípulos e disse-lhes:
BGB Ἐν ἐκείναις ταῖς ἡμέραις ⸂πάλιν πολλοῦ⸃ ὄχλου ὄντος καὶ μὴ ἐχόντων τί φάγωσιν, ⸀προσκαλεσάμενος τοὺς ⸀μαθητὰς λέγει αὐτοῖς·
HD Naqueles dias, havendo novamente uma turba numerosa, que não tinha o que comer, convocando os discípulos, lhes diz:
BKJ Naqueles dias, sendo a multidão muito grande, e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
LTT Naqueles dias, a multidão (que O seguia) sendo muito grande e não tendo ela o que comer, então, havendo Jesus chamado a Si os Seus discípulos, lhes diz:
BJ2 Naqueles dias, novamente uma grande multidão se ajuntou e não tinha o que comer, por isso Ele chamou os discípulos e disse-lhes:
VULG In diebus illis iterum cum turba multa esset, nec haberent quod manducarent, convocatis discipulis, ait illis :

mc 8: 2

Versão Versículo
ARA Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer.
ARC Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm que comer.
TB Tenho compaixão deste povo, porque há três dias que está sempre comigo e nada tem que comer;
BGB Σπλαγχνίζομαι ἐπὶ τὸν ὄχλον ὅτι ἤδη ἡμέραι τρεῖς προσμένουσίν μοι καὶ οὐκ ἔχουσιν τί φάγωσιν·
HD Estou compadecido com a turba, porque já permanece comigo há três dias, e não tem o que comer;
BKJ Eu tenho compaixão da multidão, porque já estão comigo há três dias, e não têm o que comer;
LTT "Tenho íntima- e- grande- compaixão sobre os homens- em- multidão, porque já há três dias permanecem eles coMigo, e não têm o que comer.
BJ2 Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem o que comer.
VULG Misereor super turbam : quia ecce jam triduo sustinent me, nec habent quod manducent :

mc 8: 3

Versão Versículo
ARA Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe.
ARC E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.
TB se eu os mandar para suas casas em jejum, desfalecerão no caminho; pois alguns há que vieram de longe.
BGB καὶ ἐὰν ἀπολύσω αὐτοὺς νήστεις εἰς οἶκον αὐτῶν, ἐκλυθήσονται ἐν τῇ ὁδῷ· ⸂καί τινες⸃ αὐτῶν ⸀ἀπὸ μακρόθεν ⸀ἥκασιν.
HD se eu os despedir em jejum para casa deles, desfalecerão no caminho, {pois} alguns vieram de longe.
BKJ e, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho; porquanto vários deles vieram de longe.
LTT E, se Eu os deixar ir em jejum para suas próprias casas, no caminho afrouxarão- quanto- força, porque alguns deles vieram procedentes de longe."
BJ2 Se Eu os mandar em jejum para casa, desfalecerão pelo caminho, pois muitos vieram de longe.
VULG et si dimisero eos jejunos in domum suam, deficient in via : quidam enim ex eis de longe venerunt.

mc 8: 4

Versão Versículo
ARA Mas os seus discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?
ARC E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
TB Disseram seus discípulos: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
BGB καὶ ἀπεκρίθησαν αὐτῷ οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ ⸀ὅτι Πόθεν τούτους δυνήσεταί τις ὧδε χορτάσαι ἄρτων ἐπ’ ἐρημίας;
HD E os seus discípulos lhe responderam: De onde poderá alguém saciá-los com pães, aqui no deserto?
BKJ E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá um homem satisfazer estes homens com pão aqui no deserto?
LTT E Lhe responderam os Seus discípulos: "Proveniente de onde poderá algum homem satisfazer a estes homens com pão, aqui, sobre um deserto?"
BJ2 Seus discípulos lhe responderam: Como poderia alguém, aqui num deserto, saciar com pão a tanta gente?
VULG Et responderunt ei discipuli sui : Unde illos quis poterit saturare panibus in solitudine ?

mc 8: 5

Versão Versículo
ARA E Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles: Sete.
ARC E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
TB Ele perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles: Sete.
BGB καὶ ⸀ἠρώτα αὐτούς· Πόσους ἔχετε ἄρτους; οἱ δὲ εἶπαν· Ἑπτά.
HD Perguntava-lhes: Quantos pães tendes? Disseram: Sete.
BKJ E ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
LTT E Ele lhes perguntava: "Quantos pães tendes vós?" E Lhe disseram: "Sete."
BJ2 Ele perguntou: Quantos pães tendes? Responderam: Sete,
VULG Et interrogavit eos : Quot panes habetis ? Qui dixerunt : Septem.

mc 8: 6

Versão Versículo
ARA Ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, partiu-os, após ter dado graças, e os deu a seus discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo.
ARC E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão.
TB Ordenou ao povo que se assentasse no chão; tomando os sete pães, depois de haver dado graças, partiu-os e entregou a seus discípulos, para que os distribuíssem; e eles os distribuíram pela multidão.
BGB καὶ ⸀παραγγέλλει τῷ ὄχλῳ ἀναπεσεῖν ἐπὶ τῆς γῆς· καὶ λαβὼν τοὺς ἑπτὰ ἄρτους εὐχαριστήσας ἔκλασεν καὶ ἐδίδου τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ ἵνα ⸀παρατιθῶσιν καὶ παρέθηκαν τῷ ὄχλῳ.
HD Ordenou à turba recostar-se sobre a terra e, tomando os sete pães, rendeu graças, partiu-os e dava aos seus discípulos para que oferecessem, e {eles} ofereceram à turba.
BKJ E ele ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para colocarem diante deles, e puseram-nos diante do povo.
LTT E Ele ordenou aos homens- em- multidão sentarem sobre o chão. E, havendo Jesus tomado os sete pães, e havendo expressado toda a gratidão (a Deus), os partiu, e os dava aos Seus discípulos a fim de que os pusessem diante da multidão; e eles os puseram diante dos homens- em- multidão.
BJ2 Mandou que a multidão se assentasse pelo chão e, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos para que eles os distribuíssem. E eles os distribuíram à multidão.
VULG Et præcepit turbæ discumbere super terram. Et accipiens septem panes, gratias agens fregit, et dabat discipulis suis ut apponerent, et apposuerunt turbæ.

mc 8: 7

Versão Versículo
ARA Tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos.
ARC Tinham também uns poucos de peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.
TB Tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos.
BGB καὶ εἶχον ἰχθύδια ὀλίγα· καὶ εὐλογήσας ⸀αὐτὰ εἶπεν ⸂καὶ ταῦτα παρατιθέναι⸃.
HD Tinham também uns poucos peixinhos; abençoando-os, disse {para} também oferecer esses.
BKJ E tendo alguns pequenos peixes, ele os abençoou, e também ordenou-lhes para que colocassem diante deles.
LTT (Os discípulos) tinham também uns poucos peixinhos; e, havendo Jesus expressado toda a gratidão (a Deus), ordenou serem postos diante (dos homens- em- multidão) também estes (peixinhos).
BJ2 Tinham ainda alguns peixinhos. Depois de os ter abençoado, mandou que os distribuíssem também.
VULG Et habebant pisciculos paucos : et ipsos benedixit, et jussit apponi.

mc 8: 8

Versão Versículo
ARA Comeram e se fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos.
ARC E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete alcofas.
TB Todos comeram e se fartaram; e levantaram, dos pedaços que sobejaram, sete alcofas.
BGB ⸂καὶ ἔφαγον⸃ καὶ ἐχορτάσθησαν, καὶ ἦραν περισσεύματα κλασμάτων ἑπτὰ σπυρίδας.
HD Comeram e saciaram-se; e levaram , das sobras dos pedaços, sete cestos redondos.
BKJ Então eles comeram, e saciaram-se; e tomaram dos pedaços que sobraram, sete cestos.
LTT E os homens comeram, e foram saciados; e levantaram- e- levaram (das porções (de pão e de peixe) que estavam excedendo) sete cestões (de carregar mantimentos).
BJ2 Eles comeram e ficaram saciados. Dos pedaços que sobraram, recolheram sete cestos.
VULG Et manducaverunt, et saturati sunt, et sustulerunt quod superaverat de fragmentis, septem sportas.

mc 8: 9

Versão Versículo
ARA Eram cerca de quatro mil homens. Então, Jesus os despediu.
ARC E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.
TB Eram cerca de quatro mil homens.
BGB ἦσαν ⸀δὲ ὡς τετρακισχίλιοι. καὶ ἀπέλυσεν αὐτούς.
HD Eram cerca de quatro mil; e despediu-os.
BKJ E os que haviam comido eram cerca de quatro mil; e ele os despediu.
LTT E eram aqueles varões havendo comido quase quatro mil varões; e Ele os despediu.
BJ2 E eram cerca de quatro mil. E então os despediu.
VULG Erant autem qui manducaverunt, quasi quatuor millia : et dimisit eos.

mc 8: 10

Versão Versículo
ARA Logo a seguir, tendo embarcado juntamente com seus discípulos, partiu para as regiões de Dalmanuta.
ARC E, entrando logo no barco com os seus discípulos, foi para as partes de Dalmanuta.
TB Depois, Jesus os despediu, e entrando logo na barca com seus discípulos, dirigiu-se para o território de Dalmanuta.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἐμβὰς εἰς τὸ πλοῖον μετὰ τῶν μαθητῶν αὐτοῦ ἦλθεν εἰς τὰ μέρη Δαλμανουθά.
HD Entrou imediatamente no barco e dirigiu-se para as partes de Dalmanuta.
BKJ E ele entrando imediatamente no barco com os seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.
LTT E, imediatamente depois havendo Jesus entrado para o barco com os Seus discípulos, veio para dentro das partes (da cidade) de Dalmanuta ①.
BJ2 Imediatamente, subindo para o barco com seus discípulos, partiu para a região da Dalmanuta.
VULG Et statim ascendens navim cum discipulis suis, venit in partes Dalmanutha.

mc 8: 11

Versão Versículo
ARA E, saindo os fariseus, puseram-se a discutir com ele; e, tentando-o, pediram-lhe um sinal do céu.
ARC E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
TB Saíram os fariseus e começaram a discutir com ele, procurando obter dele um sinal do céu, para o experimentarem.
BGB Καὶ ἐξῆλθον οἱ Φαρισαῖοι καὶ ἤρξαντο συζητεῖν αὐτῷ, ζητοῦντες παρ’ αὐτοῦ σημεῖον ἀπὸ τοῦ οὐρανοῦ, πειράζοντες αὐτόν.
HD Os fariseus saíram e começaram a debater com ele, testando-o, procurando da parte dele um sinal do céu.
BKJ E vindo os fariseus, começaram a questioná-lo, tentando-o, procurando um sinal do céu.
LTT E saíram- a- público os fariseus e começaram a disputar com Ele, exigindo de- ao- lado- dEle um (maior) sinal ① (naquele instante) proveniente- de- junto- do céu, pondo-O à prova.
BJ2 Saíram os fariseus e começaram a discutir com Ele. Para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal vindo do céu.
VULG Et exierunt pharisæi, et cœperunt conquirere cum eo, quærentes ab illo signum de cælo, tentantes eum.

mc 8: 12

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, arrancou do íntimo do seu espírito um gemido e disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará sinal algum.
ARC E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.
TB Ele, dando um profundo suspiro em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração nenhum sinal será dado.
BGB καὶ ἀναστενάξας τῷ πνεύματι αὐτοῦ λέγει· Τί ἡ γενεὰ αὕτη ⸂ζητεῖ σημεῖον⸃; ἀμὴν λέγω ⸀ὑμῖν, εἰ δοθήσεται τῇ γενεᾷ ταύτῃ σημεῖον.
HD Suspirando profundamente em seu espírito, diz: Por que esta geração busca um sinal? Amém vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração.
BKJ E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que procura esta geração um sinal? Na verdade eu vos digo que a esta geração não se dará nenhum sinal.
LTT E, havendo Jesus suspirado profundamente no Seu espírito, diz: "Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo : como se ① será dado a esta geração um sinal!"
BJ2 Suspirando profundamente em seu espírito, Ele disse: Por que esta geração procura um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração nenhum sinal[g] será dado.
VULG Et ingemiscens spiritu, ait : Quid generatio ista signum quærit ? Amen dico vobis, si dabitur generationi isti signum.

mc 8: 13

Versão Versículo
ARA E, deixando-os, tornou a embarcar e foi para o outro lado.
ARC E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para a outra banda.
TB E, deixando-os, tornou a embarcar e foi para o outro lado.
BGB καὶ ἀφεὶς αὐτοὺς ⸂πάλιν ἐμβὰς⸃ ἀπῆλθεν εἰς τὸ πέραν.
HD Deixando-os, após embarcar novamente, partiu para o outro lado.
BKJ E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado.
LTT E Ele, havendo-os deixado e havendo novamente entrado para o barco, partiu para o outro lado (do Mar da Galileia).
BJ2 E deixando-os, embarcou de novo e foi para a outra margem.
VULG Et dimittens eos, ascendit iterum navim et abiit trans fretum.

mc 8: 14

Versão Versículo
ARA Ora, aconteceu que eles se esqueceram de levar pães e, no barco, não tinham consigo senão um só.
ARC E eles se esqueceram de levar pão, e no barco não tinham consigo senão um pão.
TB Os discípulos esqueceram-se de levar pão e não tinham consigo na barca senão um só.
BGB Καὶ ἐπελάθοντο λαβεῖν ἄρτους, καὶ εἰ μὴ ἕνα ἄρτον οὐκ εἶχον μεθ’ ἑαυτῶν ἐν τῷ πλοίῳ.
HD Esqueceram-se de pegar os pães, e não tinham consigo senão um pão no barco
BKJ Ora, os discípulos tinham se esquecido de levar pães, e no barco não tinham consigo senão um pão.
LTT E se esqueceram os Seus discípulos de levar pães. E, exceto exatamente um pão, não tinham nada (mais) consigo, no barco.
BJ2 Eles haviam se esquecido de levar pães e tinham apenas um pão no barco.
VULG Et obliti sunt panes sumere : et nisi unum panem non habebant secum in navi.

mc 8: 15

Versão Versículo
ARA Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
ARC E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
TB Jesus deu-lhes este preceito: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
BGB καὶ διεστέλλετο αὐτοῖς λέγων· Ὁρᾶτε, βλέπετε ἀπὸ τῆς ζύμης τῶν Φαρισαίων καὶ τῆς ζύμης Ἡρῴδου.
HD E ordenava-lhes, dizendo: Olhai! Vede {a procedência} do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
BKJ E ele ordenou-lhes, dizendo: Fiquem atentos, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
LTT E Ele lhes ordenava, dizendo: "Olhai, montai- vigilante- guarda para longe do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes (Antipas)."
BJ2 Ele recomendou então: Cuidado! Guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
VULG Et præcipiebat eis, dicens : Videte, et cavete a fermento pharisæorum, et fermento Herodis.

mc 8: 16

Versão Versículo
ARA E eles discorriam entre si: É que não temos pão.
ARC E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
TB Eles discorriam entre si, porque não tinham pão.
BGB καὶ διελογίζοντο πρὸς ⸀ἀλλήλους ὅτι ἄρτους οὐκ ⸀ἔχουσιν.
HD E eles arrazoavam uns com os outros: Não temos pães.
BKJ E eles arrazoavam entre si, dizendo: Isto é porque não temos pão.
LTT E eles arrazoavam (dirigindo-se) uns para os outros, dizendo: porque não temos pães."
BJ2 Eles, no entanto, refletiam entre si, porque não tinham pães.
VULG Et cogitabant ad alterutrum, dicentes : quia panes non habemus.

mc 8: 17

Versão Versículo
ARA Jesus, percebendo-o, lhes perguntou: Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido?
ARC E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido?
TB Ele, percebendo-o, lhes perguntou: Por que discorreis, por não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem entendeis? Tendes o vosso coração endurecido?
BGB καὶ ⸀γνοὺς λέγει αὐτοῖς· Τί διαλογίζεσθε ὅτι ἄρτους οὐκ ἔχετε; οὔπω νοεῖτε οὐδὲ συνίετε; ⸀πεπωρωμένην ἔχετε τὴν καρδίαν ὑμῶν;
HD Sabendo {disso}, diz: Por que arrazoais que não tendes pães? Ainda não percebestes nem entendestes? Tendes vosso coração endurecido?
BKJ E Jesus, percebendo isso, disse-lhes: Por que argumentais, por não terdes pão? Ainda não percebeis, nem compreendeis? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
LTT E, havendo Jesus conhecido isto, lhes diz: "Por que arrazoais porque não tendes pães? Não ainda percebeis, nem compreendeis? Ainda tendes o vosso coração tendo sido endurecido ①?
BJ2 Mas, percebendo, Ele disse: Por que pensais que é por não terdes pães? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Tendes o coração endurecido?
VULG Quo cognito, ait illis Jesus : Quid cogitatis, quia panes non habetis ? nondum cognoscetis nec intelligitis ? adhuc cæcatum habetis cor vestrum ?

mc 8: 18

Versão Versículo
ARA Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais
ARC Tendo olhos, não vedes? e, tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais,
TB Tendo olhos, não vedes? Tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais,
BGB ὀφθαλμοὺς ἔχοντες οὐ βλέπετε καὶ ὦτα ἔχοντες οὐκ ἀκούετε; καὶ οὐ μνημονεύετε
HD Tendo olhos, não vedes; tendo ouvidos, não ouvis; e não vos lembrais.
BKJ Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais?
LTT Olhos tendo, não vedes? E, ouvidos tendo, não ouvis? E não vos lembrais? Jr 5:21
BJ2 Tendes olhos e não vedes, ouvidos e não ouvis? Não vos lembrais
VULG oculos habentes non videtis ? et aures habentes non auditis ? nec recordamini,

mc 8: 19

Versão Versículo
ARA de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam eles: Doze!
ARC Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
TB quando parti os cinco pães para cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Responderam eles: Doze.
BGB ὅτε τοὺς πέντε ἄρτους ἔκλασα εἰς τοὺς πεντακισχιλίους, πόσους κοφίνους ⸂κλασμάτων πλήρεις⸃ ἤρατε; λέγουσιν αὐτῷ· Δώδεκα.
HD Quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos de vime tomastes cheios de pedaços? Dizem-lhe: Doze.
BKJ Quando eu parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços tomastes? E eles disseram-lhe: Doze.
LTT Quando os cinco pães parti Eu para os cinco mil varões, quantos cestos (de uso geral) cheios de porções (de pão e de peixe) levantastes- e- levastes?" Eles Lhe dizem: "Doze."
BJ2 de quando parti os cinco pães para cinco mil homens, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Disseram-lhe: Doze. -
VULG quando quinque panes fregi in quinque millia : quot cophinos fragmentorum plenos sustulistis ? Dicunt ei : Duodecim.

mc 8: 20

Versão Versículo
ARA E de quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam: Sete!
ARC E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.
TB Quando parti os sete para quatro mil, quantas alcofas levantastes? Responderam: Sete.
BGB ὅτε ⸀καὶ τοὺς ἑπτὰ εἰς τοὺς τετρακισχιλίους, πόσων σπυρίδων πληρώματα κλασμάτων ἤρατε; ⸂καὶ λέγουσιν αὐτῷ⸃· Ἑπτά.
HD Quando {parti} os sete {pães} para os quatro mil, quantos cestos redondos tomastes cheios de pedaços? Dizem-lhe: Sete.
BKJ E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços tomastes? E disseram-lhe: Sete.
LTT "E, quando os sete pães parti Eu para os quatro mil varões, quantos cestões (de carregar mantimentos) cheios de porções (de pão e de peixe) levantastes- e- levastes?" E eles Lhe disseram: "Sete."
BJ2 E dos sete para quatro mil, quantos cestos de pedaços recolhestes? Disseram: Sete.
VULG Quando et septem panes in quatuor millia : quot sportas fragmentorum tulistis ? Et dicunt ei : Septem.

mc 8: 21

Versão Versículo
ARA Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda?
ARC E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?
TB Disse-lhes: Ainda não entendeis?
BGB καὶ ἔλεγεν αὐτοῖς· ⸀Οὔπω συνίετε;
HD E dizia-lhes: Como não entendeis?
BKJ E ele lhes disse: Como é que vocês não compreendem ainda?
LTT E Ele lhes dizia: "Como ainda não entendeis?"
BJ2 Então lhes disse: Nem assim compreendeis?[h]
VULG Et dicebat eis : Quomodo nondum intelligitis ?

mc 8: 22

Versão Versículo
ARA Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse.
ARC E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que lhe tocasse.
TB Então, chegaram a Betsaida. Trouxeram-lhe um cego e pediram-lhe que o tocasse.
BGB Καὶ ⸀ἔρχονται εἰς Βηθσαϊδάν. καὶ φέρουσιν αὐτῷ τυφλὸν καὶ παρακαλοῦσιν αὐτὸν ἵνα αὐτοῦ ἅψηται.
HD Dirigem-se a Betsaida; trazem-lhe um cego, rogando-lhe que o tocasse.
BKJ E ele chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um homem cego, e pediram-lhe para tocá-lo.
LTT E Ele chega para dentro de Betsaida; e Lhe trazem um homem cego, e Lhe rogam que o toque.
BJ2 E chegaram a Betsaida. Trouxeram-lhe então um cego, rogando que Ele o tocasse.
VULG Et veniunt Bethsaidam, et adducunt ei cæcum, et rogabant eum ut illum tangeret.

mc 8: 23

Versão Versículo
ARA Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa?
ARC E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
TB Jesus, tomando o cego pela mão, conduziu-o para fora da aldeia; cuspindo-lhe nos olhos, pôs as mãos sobre ele e perguntou-lhe: Vês alguma coisa?
BGB καὶ ἐπιλαβόμενος τῆς χειρὸς τοῦ τυφλοῦ ⸀ἐξήνεγκεν αὐτὸν ἔξω τῆς κώμης, καὶ πτύσας εἰς τὰ ὄμματα αὐτοῦ, ἐπιθεὶς τὰς χεῖρας αὐτῷ, ἐπηρώτα αὐτόν· Εἴ τι ⸀βλέπεις;
HD Segurando a mão do cego, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntava-lhe: Vês alguma coisa?
BKJ E ele tomou o homem cego pela mão, e o levou para fora da aldeia; e ele cuspindo nos seus olhos, e impondo suas mãos sobre ele, perguntou-lhe se ele enxergava alguma coisa.
LTT E, havendo Jesus pegado da mão do cego, o levou para- fora- da aldeia; e, (depois de) havendo cuspido para dentro dos olhos dele, e (depois de) havendo posto as Suas mãos sobre ele, lhe perguntava se alguma coisa vê.
BJ2 Tomando o cego pela mão, levou-o para fora do povoado e, cuspindo-lhe aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Percebes alguma coisa?
VULG Et apprehensa manu cæci, eduxit eum extra vicum : et exspuens in oculos ejus impositis manibus suis, interrogavit eum si quid videret.

mc 8: 24

Versão Versículo
ARA Este, recobrando a vista, respondeu: Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando.
ARC E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
TB Este, elevando os olhos, respondeu: Vejo os homens, porque, como árvores, os percebo andando.
BGB καὶ ἀναβλέψας ἔλεγεν· Βλέπω τοὺς ἀνθρώπους ὅτι ὡς δένδρα ὁρῶ περιπατοῦντας.
HD Recobrando a visão, dizia: Vejo os homens, porque os vejo como árvores que andam.
BKJ E ele, olhando para cima, disse: Eu vejo homens como árvores, andando.
LTT E, havendo o cego olhado para cima, dizia: "Vejo os homens como (se fossem) árvores, (porém) andando."
BJ2 E ele, começando a ver,[i] disse: Vejo as pessoas como se fossem árvores andando.
VULG Et aspiciens, ait : Video homines velut arbores ambulantes.

mc 8: 25

Versão Versículo
ARA Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito.
ARC Depois tornou a pôr-lhe as mãos nos olhos, e ele, olhando firmemente ficou restabelecido, e já via ao longe e distintamente a todos.
TB Então, lhe pôs outra vez as mãos sobre os olhos; e ele, olhando atentamente, ficou são; e distinguia tudo com clareza.
BGB εἶτα πάλιν ⸀ἐπέθηκεν τὰς χεῖρας ἐπὶ τοὺς ὀφθαλμοὺς αὐτοῦ, καὶ ⸂διέβλεψεν καὶ ἀπεκατέστη καὶ ἐνέβλεπεν⸃ τηλαυγῶς ⸀ἅπαντα.
HD Então, novamente impôs as mãos sobre os seus olhos; ele viu {em profundidade} e restabeleceu-se; e via {pormenorizadamente} com clareza a todos.
BKJ Depois disto, ele colocou novamente suas mãos sobre os seus olhos, e o fez olhar para cima; e ele foi restaurado, e viu a cada homem claramente.
LTT Depois disto, novamente Ele (Jesus) pôs as Suas mãos sobre os olhos dele (o cego), e o fez olhar para cima; e ele foi restaurado, e viu claramente a todos os homens.
BJ2 Em seguida, Ele colocou novamente as mãos sobre os olhos do cego, que viu distintamente e ficou restabelecido e podia ver tudo nitidamente e de longe.
VULG Deinde iterum imposuit manus super oculos ejus : et cœpit videre : et restitutus est ita ut clare videret omnia.

mc 8: 26

Versão Versículo
ARA E mandou-o Jesus embora para casa, recomendando-lhe: Não entres na aldeia.
ARC E mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.
TB Depois, o mandou para sua casa e disse: Não entres nem na aldeia.
BGB καὶ ἀπέστειλεν αὐτὸν ⸀εἰς οἶκον αὐτοῦ λέγων· Μηδὲ εἰς τὴν κώμην ⸀εἰσέλθῃς.
HD E o enviou para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.
BKJ E ele o mandou embora para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém da aldeia.
LTT E Ele (Jesus) o enviou para dentro da casa dele (o cego), dizendo: "Nem para a aldeia (Betsaida) entres, nem digas isto a ninguém na aldeia. 533"
BJ2 E mandou-o para casa, dizendo: Não entres no povoado!
VULG Et misit illum in domum suam, dicens : Vade in domum tuam : et si in vicum introieris, nemini dixeris.

mc 8: 27

Versão Versículo
ARA Então, Jesus e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesareia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu?
ARC E saiu Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
TB Saiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu?
BGB Καὶ ἐξῆλθεν ὁ Ἰησοῦς καὶ οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ εἰς τὰς κώμας Καισαρείας τῆς Φιλίππου· καὶ ἐν τῇ ὁδῷ ἐπηρώτα τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ λέγων αὐτοῖς· Τίνα με λέγουσιν οἱ ἄνθρωποι εἶναι;
HD Saiu Jesus com os seus discípulos em direção às aldeias de Cesareia de Filipe e, no caminho, perguntava aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser eu?
BKJ E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesareia de Filipe; no caminho ele perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
LTT E saiu Jesus (e os Seus discípulos) para- dentro- das aldeias de Cesareia de Filipe. E, no caminho, Ele perguntava aos Seus discípulos, lhes dizendo: "Quem dizem os homens ser Eu?"
BJ2 Jesus partiu, com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de Felipe e, no caminho, perguntou a seus discípulos: Quem dizem os homens que EU SOU?
VULG Et egressus est Jesus, et discipuli ejus in castella Cæsareæ Philippi : et in via interrogabat discipulos suos, dicens eis : Quem me dicunt esse homines ?

mc 8: 28

Versão Versículo
ARA E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas.
ARC E eles responderam: João Batista; e outros, Elias; mas outros, Um dos profetas.
TB Eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Um dos profetas.
BGB οἱ δὲ ⸂εἶπαν αὐτῷ λέγοντες⸃ ⸀ὅτι Ἰωάννην τὸν βαπτιστήν, καὶ ἄλλοι Ἠλίαν, ἄλλοι δὲ ⸂ὅτι εἷς⸃ τῶν προφητῶν.
HD Disseram-lhe: {Uns}, {que é} João Batista; outros, {que é} Elias; e outros, {que é} um dos profetas.
BKJ E eles responderam: João, o Batista; mas alguns dizem: Elias; e outros: Um dos profetas.
LTT E estes responderam: "João, o submersor;" e outros responderam: "Elias;" outros, porém, responderam: "Exatamente um dos profetas."
BJ2 Responderam-lhe: João Batista; outros, Elias; outros ainda, um dos profetas. -
VULG Qui responderunt illi, dicentes : Joannem Baptistam, alii Eliam, alii vero quasi unum de prophetis.

mc 8: 29

Versão Versículo
ARA Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo.
ARC E ele lhes disse: Mas vós quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
TB Ele lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que sou eu? Respondeu-lhe Pedro: Tu és o Cristo.
BGB καὶ αὐτὸς ⸂ἐπηρώτα αὐτούς⸃· Ὑμεῖς δὲ τίνα με λέγετε εἶναι; ⸀ἀποκριθεὶς ὁ Πέτρος λέγει αὐτῷ· Σὺ εἶ ὁ χριστός.
HD E ele lhes perguntava: E vós, quem dizeis ser eu? Em resposta, Pedro diz: Tu és o Cristo.
BKJ E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
LTT E Ele lhes diz: "Vós, porém, Quem dizeis ser Eu?" E Pedro, (nisso) havendo respondido, Lhe diz: "Tu és o Cristo."
BJ2 E vós, perguntou Ele, quem dizeis que EU SOU? Pedro respondeu: Tu és O Cristo.
VULG Tunc dicit illis : Vos vero quem me esse dicitis ? Respondens Petrus, ait ei : Tu es Christus.

mc 8: 30

Versão Versículo
ARA Advertiu-os Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito.
ARC E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.
TB Ordenou-lhes Jesus que a ninguém falassem a respeito dele.
BGB καὶ ἐπετίμησεν αὐτοῖς ἵνα μηδενὶ λέγωσιν περὶ αὐτοῦ.
HD Ele os advertiu para que a ninguém dissessem a respeito dele.
BKJ E ele ordenou-lhes que não contassem a nenhum homem sobre ele.
LTT E Ele severamente lhes proibiu, a fim de que a ninguém relatem aquilo concernente a Ele.
BJ2 Então proibiu-os severamente de falar a alguém a seu respeito.
VULG Et comminatus est eis, ne cui dicerent de illo.

mc 8: 31

Versão Versículo
ARA Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse.
ARC E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.
TB Então, começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem padecesse muitas coisas, que fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, que fosse morto e que depois de três dias ressuscitasse.
BGB Καὶ ἤρξατο διδάσκειν αὐτοὺς ὅτι δεῖ τὸν υἱὸν τοῦ ἀνθρώπου πολλὰ παθεῖν καὶ ἀποδοκιμασθῆναι ⸀ὑπὸ τῶν πρεσβυτέρων καὶ τῶν ἀρχιερέων καὶ τῶν γραμματέων καὶ ἀποκτανθῆναι καὶ μετὰ τρεῖς ἡμέρας ἀναστῆναι·
HD E começou a ensinar-lhes que é necessário o filho do homem padecer muitas {coisas}, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, ser morto e levantar-se depois de três dias.
BKJ E ele começou a ensinar-lhes que o Filho do homem deveria sofrer muitas coisas, e ser rejeitado pelos anciãos, e pelos principais sacerdotes e escribas, que fosse morto, e após três dias ressuscitar.
LTT E Ele começou a lhes ensinar que era necessário o Filho do homem muitas coisas padecer, e ser rejeitado para longe dos anciãos (do Sinédrio) e principais dos sacerdotes, e para longe dos escribas, e ser morto; mas, depois de três dias, ressuscitar.
BJ2 E começou a ensinar-lhes: O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morto e, depois de três dias ressuscitar.
VULG Et cœpit docere eos quoniam oportet Filium hominis pati multa, et reprobari a senioribus, et a summis sacerdotibus et scribis, et occidi : et post tres dies resurgere.

mc 8: 32

Versão Versículo
ARA E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo.
ARC E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo.
TB Isso dizia claramente. Pedro, chamando-o à parte, começou a admoestá-lo.
BGB καὶ παρρησίᾳ τὸν λόγον ἐλάλει. καὶ προσλαβόμενος ⸂ὁ Πέτρος αὐτὸν⸃ ἤρξατο ἐπιτιμᾶν αὐτῷ.
HD Falava {sobre o} assunto abertamente. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo.
BKJ E ele falava estas palavras publicamente. E Pedro, tomando-o, começou a repreendê-lo.
LTT E abertamente Ele falava a Palavra. E, havendo-O tomado à parte, Pedro começou a repreendê-lO.
BJ2 Dizia isso abertamente. Pedro, chamando-o de lado, começou a recriminá-lo.
VULG Et palam verbum loquebatur. Et apprehendens eum Petrus, cœpit increpare eum.

mc 8: 33

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.
ARC Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.
TB Mas Jesus, virando-se e olhando para seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Sai de diante de mim, Satanás, porque não cuidas das coisas de Deus, mas sim das dos homens.
BGB ὁ δὲ ἐπιστραφεὶς καὶ ἰδὼν τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ ἐπετίμησεν ⸀Πέτρῳ ⸂καὶ λέγει⸃· Ὕπαγε ὀπίσω μου, Σατανᾶ, ὅτι οὐ φρονεῖς τὰ τοῦ θεοῦ ἀλλὰ τὰ τῶν ἀνθρώπων.
HD Ele, porém, voltando-se e vendo os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Vai para trás de mim, Satanás , porque não compreendes as coisas de Deus, mas as dos homens.
BKJ Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Para trás de mim, Satanás; porque tu não tens gosto das coisas que são de Deus, mas das coisas que são dos homens.
LTT Ele, porém, havendo-Se voltado, e havendo olhado para os Seus discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: "Arreda-te para trás de mim, ó Satanás 534; porque não compreendes- saboreias as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens."
BJ2 Ele, porém, voltando-se e vendo seus discípulos, recriminou a Pedro, dizendo: Afasta-te de mim, Satanás, porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!
VULG Qui conversus, et videns discipulos suos, comminatus est Petro, dicens : Vade retro me Satana, quoniam non sapis quæ Dei sunt, sed quæ sunt hominum.

mc 8: 34

Versão Versículo
ARA Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
ARC E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
TB Chamando a si a multidão com seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
BGB Καὶ προσκαλεσάμενος τὸν ὄχλον σὺν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ εἶπεν αὐτοῖς· ⸂Εἴ τις⸃ θέλει ὀπίσω μου ⸀ἐλθεῖν, ἀπαρνησάσθω ἑαυτὸν καὶ ἀράτω τὸν σταυρὸν αὐτοῦ καὶ ἀκολουθείτω μοι.
HD Chamando a si a turba, juntamente com seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer seguir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.
BKJ E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.
LTT E havendo Jesus chamado a Si os homens- em- multidão juntamente- com os Seus discípulos, disse a eles ①: "Quem quer que deseja em- seguimento- a Mim vir: negue ele a si mesmo, e levante- e- carregue sobre si a sua cruz, e siga-Me ele.
BJ2 Chamando a multidão, juntamente com seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
VULG Et convocata turba cum discipulis suis, dixit eis : Si quis vult me sequi, deneget semetipsum : et tollat crucem suam, et sequatur me.

mc 8: 35

Versão Versículo
ARA Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.
ARC Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
TB Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho salvá-la-á.
BGB ὃς γὰρ ⸀ἐὰν θέλῃ τὴν ⸂ψυχὴν αὐτοῦ⸃ σῶσαι ἀπολέσει αὐτήν· ὃς δ’ ἂν ⸀ἀπολέσει τὴν ⸄ψυχὴν αὐτοῦ⸅ ἕνεκεν ἐμοῦ καὶ τοῦ εὐαγγελίου ⸀σώσει αὐτήν.
HD Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa e pelo Evangelho, a salvará.
BKJ Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por minha causa e do evangelho, salvá-la-á.
LTT Porque todo- e- qualquer- homem que quiser a sua vida salvar, a perderá. Mas, todo- e- qualquer- homem que perder a sua vida por causa de (o amor deles a) Mim e ao evangelho (as boas novas), esse a salvará.
BJ2 Pois aquele que quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas, o que perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, irá salvá-la.
VULG Qui enim voluerit animam suam salvam facere, perdet eam : qui autem perdiderit animam suam propter me, et Evangelium, salvam faciet eam.

mc 8: 36

Versão Versículo
ARA Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
ARC Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
TB Que aproveita a um homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?
BGB τί γὰρ ⸀ὠφελεῖ ⸀ἄνθρωπον ⸂κερδῆσαι τὸν κόσμον ὅλον καὶ ζημιωθῆναι⸃ τὴν ψυχὴν αὐτοῦ;
HD Porquanto, que benefício tem o homem se ganhar o mundo inteiro, e sua alma sofrer perda?
BKJ Porquanto, que lucro tem o homem em ganhar o mundo inteiro, se perder a sua própria alma?
LTT Pois, que lucrará um homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria alma?
BJ2 Com efeito, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida?
VULG Quid enim proderit homini, si lucretur mundum totum et detrimentum animæ suæ faciat ?

mc 8: 37

Versão Versículo
ARA Que daria um homem em troca de sua alma?
ARC Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?
TB Que daria um homem em troca da sua vida?
BGB ⸂τί γὰρ⸃ ⸀δοῖ ἄνθρωπος ἀντάλλαγμα τῆς ψυχῆς αὐτοῦ;
HD Pois, que daria o homem em troca de sua alma?
BKJ Ou que dará o homem em troca de sua alma?
LTT Ou, que dará um homem como um resgate pela sua alma?
BJ2 Pois o que o homem em troca da sua vida?
VULG Aut quid dabit homo commutationis pro anima sua ?

mc 8: 38

Versão Versículo
ARA Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
ARC Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
TB Porque, se alguém, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do Homem quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
BGB ὃς γὰρ ἐὰν ἐπαισχυνθῇ με καὶ τοὺς ἐμοὺς λόγους ἐν τῇ γενεᾷ ταύτῃ τῇ μοιχαλίδι καὶ ἁμαρτωλῷ, καὶ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἐπαισχυνθήσεται αὐτὸν ὅταν ἔλθῃ ἐν τῇ δόξῃ τοῦ πατρὸς αὐτοῦ μετὰ τῶν ἀγγέλων τῶν ἁγίων.
HD Porquanto, quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, nesta geração adúltera e pecadora, também o filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
BKJ Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
LTT Porque todo- e- qualquer- homem que (nesta geração adúltera e pecadora) se envergonhar de Mim e das Minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando Ele vier na glória de o Seu Pai, com os anjos santos."
BJ2 De fato, aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também O Filho do Homem, se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos.
VULG Qui enim me confusus fuerit, et verba mea in generatione ista adultera et peccatrice, et Filius hominis confundetur eum, cum venerit in gloria Patris sui cum angelis sanctis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:1

Mateus 15:32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
Marcos 6:34 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:2

Salmos 103:13 Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.
Salmos 145:8 Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia.
Salmos 145:15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.
Miquéias 7:19 Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
Mateus 4:2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
Mateus 6:32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
Mateus 9:36 E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor.
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 20:34 Então, Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.
Marcos 1:41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!
Marcos 5:19 Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.
Marcos 6:34 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Marcos 9:22 E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
Lucas 7:13 E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
Lucas 15:20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
João 4:6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta.
João 4:30 Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele.
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Hebreus 5:2 e possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:3

Juízes 8:4 E, como Gideão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo.
I Samuel 14:28 Então, respondeu um do povo e disse: Solenemente, conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Pelo que o povo desfalecia.
I Samuel 30:10 E seguiu-os Davi, ele e os quatrocentos homens, pois que duzentos homens ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
Isaías 40:31 Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:4

Números 11:21 E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
II Reis 4:42 E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma.
II Reis 7:2 Porém um capitão, em cuja mão o rei se encostava, respondeu ao homem de Deus e disse: Eis que, ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poder-se-ia fazer isso? E ele disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém daí não comerás.
Salmos 78:19 E falaram contra Deus e disseram: Poderá Deus, porventura, preparar-nos uma mesa no deserto?
Mateus 15:33 E os seus discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para saciar tal multidão?
Marcos 6:36 despede-os, para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e comprem pão para si, porque não têm o que comer.
Marcos 6:52 pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido.
João 6:7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:5

Mateus 14:15 E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si.
Mateus 15:34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete e uns poucos peixinhos.
Marcos 6:38 E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes.
Lucas 9:13 Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:6

I Samuel 9:13 Entrando vós na cidade, logo o achareis, antes que suba ao alto para comer; porque o povo não comerá até que ele venha, porque ele é o que abençoa o sacrifício, e depois comem os convidados; subi, pois, agora, que hoje o achareis.
Mateus 14:18 E ele disse: Trazei-mos aqui.
Mateus 15:35 Então, mandou à multidão que se assentasse no chão.
Mateus 26:26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
Marcos 6:39 E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em grupos, sobre a erva verde.
Lucas 9:14 Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em grupos de cinquenta em cinquenta.
Lucas 12:37 Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
Lucas 24:30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu.
João 2:5 Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.
João 6:10 E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
João 6:23 (contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças);
Romanos 14:6 Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
I Coríntios 10:30 E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças?
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
I Timóteo 4:3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:7

Mateus 14:19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão.
Lucas 6:41 E por que atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
Lucas 24:41 E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
João 21:5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
João 21:8 E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:8

I Reis 17:14 Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.
II Reis 4:2 E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
II Reis 4:42 E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma.
Salmos 107:8 Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
Salmos 145:16 Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes.
Mateus 16:10 Nem dos sete pães para quatro mil e de quantos cestos levantastes?
Marcos 8:19 quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
Lucas 1:53 encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos,
João 6:11 E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
João 6:32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
João 6:47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
Apocalipse 7:16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:9

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:10

Mateus 15:39 E, tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se ao território de Magdala.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:11

Êxodo 17:2 Então, contendeu o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?
Êxodo 17:7 E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?
Deuteronômio 6:16 Não tentareis o Senhor, vosso Deus, como o tentastes em Massá.
Malaquias 3:15 Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade se edificam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam.
Mateus 12:38 Então, alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Mateus 16:1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
Mateus 19:3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Mateus 21:23 E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?
Mateus 22:15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
Mateus 22:18 Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
Mateus 22:23 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram,
Mateus 22:34 E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
Marcos 2:16 E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
Marcos 7:1 E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.
Marcos 12:15 Então, ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.
Lucas 10:25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 11:16 E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu.
Lucas 11:53 E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas,
Lucas 12:54 E dizia também à multidão: Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva; e assim sucede.
João 4:48 Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
João 6:30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
Atos 5:9 Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
I Coríntios 1:22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
I Coríntios 10:9 E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:12

Isaías 53:3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Mateus 12:39 Mas ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal, senão o do profeta Jonas,
Mateus 16:4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
Marcos 3:5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
Marcos 6:6 E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando.
Marcos 7:34 E, levantando os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, isto é, abre-te.
Marcos 9:19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
Lucas 11:29 E, ajuntando-se a multidão, começou a dizer: Maligna é esta geração; ela pede um sinal; e não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas.
Lucas 16:29 Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.
Lucas 19:41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,
Lucas 22:67 e lhe perguntaram: Se tu és o Cristo, dize-nos. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis;
João 11:33 Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se.
João 12:37 E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam nele,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:13

Salmos 81:12 Pelo que eu os entreguei aos desejos do seu coração, e andaram segundo os seus próprios conselhos.
Jeremias 23:33 Quando, pois, te perguntar este povo, ou qualquer profeta, ou sacerdote, dizendo: Qual é o peso do Senhor?, então, lhe dirás: Vós sois o peso, eu vos deixarei, diz o Senhor.
Oséias 4:17 Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.
Oséias 9:12 Ainda que venham a criar seus filhos, eu os privarei deles, para que não fique nenhum homem; porque também ai deles, quando deles me apartar!
Zacarias 11:8 E destruí os três pastores num mês, porque se angustiou deles a minha alma, e também a sua alma teve fastio de mim.
Mateus 7:6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem.
Mateus 15:14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
Lucas 8:37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
João 8:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós ir.
João 12:36 Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Essas coisas disse Jesus; e, retirando-se, escondeu-se deles.
Atos 13:45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
Atos 18:6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:14

Mateus 16:5 E, passando seus discípulos para a outra banda, tinham-se esquecido de fornecer-se de pão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:15

Êxodo 12:18 No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães asmos até vinte e um do mês à tarde.
Levítico 2:11 Nenhuma oferta de manjares, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum oferecereis oferta queimada ao Senhor.
Números 27:19 E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles,
I Crônicas 28:9 E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.
I Crônicas 28:20 E disse Davi a Salomão, seu filho: Esforça-te, e tem bom ânimo, e faze a obra; não temas, nem te apavores, porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes toda a obra do serviço da Casa do Senhor.
Provérbios 19:27 Cessa, filho meu, ouvindo a instrução, de te desviares das palavras do conhecimento.
Mateus 14:1 Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus.
Mateus 16:6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
Mateus 16:11 Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus?
Mateus 22:15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
Marcos 12:13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
Lucas 12:1 Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
Lucas 12:15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
I Coríntios 5:6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
I Timóteo 5:21 Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade.
I Timóteo 6:13 Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
II Timóteo 2:14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:16

Mateus 16:7 E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não nos fornecemos de pão.
Lucas 9:46 E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
Lucas 20:5 E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: do céu, ele nos dirá: Então, por que o não crestes?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:17

Isaías 63:17 Por que, ó Senhor, nos fazes desviar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que te não temamos? Faz voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua herança.
Mateus 15:17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?
Mateus 16:8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão?
Marcos 2:8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
Marcos 3:5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
Marcos 6:52 pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido.
Marcos 16:14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
João 2:24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia
João 16:30 Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Hebreus 5:11 Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:18

Deuteronômio 29:4 porém não vos tem dado o Senhor um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje.
Salmos 69:23 Escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.
Salmos 115:5 Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
Isaías 6:9 Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
Isaías 42:18 Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Ezequiel 12:2 Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde.
Mateus 13:14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Marcos 4:12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
João 12:40 Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
Atos 28:26 dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido, ouvireis e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de maneira nenhuma percebereis.
Romanos 11:8 Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
II Pedro 1:12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:19

Mateus 14:17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
Marcos 6:38 E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes.
Lucas 9:12 E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos campos e aldeias ao redor, se agasalhem e achem o que comer, porque aqui estamos em lugar deserto.
João 6:5 Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:20

Mateus 15:34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete e uns poucos peixinhos.
Marcos 8:1 Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:21

Salmos 94:8 Atendei, ó brutais dentre o povo; e vós, loucos, quando sereis sábios?
Mateus 16:11 Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus?
Marcos 6:52 pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido.
Marcos 8:12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.
Marcos 8:17 E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
Marcos 9:19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
João 14:9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
I Coríntios 6:5 Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
I Coríntios 15:34 Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:22

Mateus 8:3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Mateus 8:15 E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.
Mateus 9:29 Tocou, então, os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé.
Mateus 11:21 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido com pano de saco grosseiro e com cinza.
Marcos 2:3 E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
Marcos 5:27 ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta.
Marcos 6:45 E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão.
Marcos 6:55 e, percorrendo toda a terra em redor, começaram a trazer em leitos, onde quer que sabiam que ele estava, os que se achavam enfermos.
Lucas 9:10 E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.
Lucas 10:13 Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco de pano grosseiro e cinza, se teriam arrependido.
João 1:44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
João 12:21 Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:23

Isaías 44:2 Assim diz o Senhor que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi.
Isaías 51:18 De todos os filhos que teve, nenhum há que a guie mansamente; e, de todos os filhos que criou, nenhum que a tome pela mão.
Jeremias 31:32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
Marcos 5:23 e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.
Marcos 7:33 E, tirando-o à parte de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua.
João 9:6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
Atos 9:8 E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
Hebreus 8:9 não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:24

Juízes 9:36 E, vendo Gaal aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Zebul, ao contrário, lhe disse: As sombras dos montes vês por homens.
Isaías 29:18 E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos.
Isaías 32:3 E os olhos dos que veem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.
I Coríntios 13:9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:25

Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Mateus 13:12 porque àquele que tem se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:26

Mateus 8:4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mateus 9:30 E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: Olhai que ninguém o saiba.
Mateus 12:16 E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem,
Marcos 5:43 E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
Marcos 7:36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
Marcos 8:23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:27

Mateus 16:13 E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
Lucas 9:18 E aconteceu que, estando ele orando em particular, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:28

Malaquias 4:5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
Mateus 14:2 E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele.
Mateus 16:14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas.
Marcos 6:14 E ouviu isso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório) e disse: João, o que batizava, ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele.
Marcos 9:11 E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
Lucas 9:7 E o tetrarca Herodes ouvia tudo o que se passava e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dos mortos,
João 1:21 E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:29

Mateus 16:15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
Marcos 4:11 E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
Lucas 9:20 E disse-lhes: E vós quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.
João 1:41 Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
João 4:42 E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 11:27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
I Pedro 2:7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
I João 4:15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.
I João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:30

Mateus 8:4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mateus 16:20 Então, mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.
Marcos 7:36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
Marcos 8:26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.
Marcos 9:9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
Lucas 9:21 E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:31

I Samuel 8:7 E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele.
I Samuel 10:19 Mas vós tendes rejeitado hoje a vosso Deus, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos, e lhe tendes dito: Põe um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o Senhor, pelas vossas tribos e pelos vossos milhares.
Salmos 118:22 A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.
Isaías 53:3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Oséias 6:2 Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dele.
Jonas 1:17 Deparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.
Mateus 12:40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.
Mateus 16:21 Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
Mateus 17:22 Ora, achando-se eles na Galileia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens,
Mateus 20:17 E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes:
Mateus 21:42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso e é maravilhoso aos nossos olhos?
Marcos 9:31 porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens e matá-lo-ão; e, morto, ele ressuscitará ao terceiro dia.
Marcos 10:33 dizendo: Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios,
Marcos 12:10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina;
Lucas 9:22 dizendo: É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia.
Lucas 17:25 Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta geração.
Lucas 18:31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.
Lucas 24:6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,
Lucas 24:26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 2:19 Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
João 12:48 Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia.
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Atos 7:35 A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera no sarçal.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
I Coríntios 15:4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:32

Mateus 16:22 E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.
Marcos 4:38 E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos?
Lucas 10:40 Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
João 13:6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
João 16:25 Disse-vos isso por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
João 16:29 Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que, agora, falas abertamente e não dizes parábola alguma.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:33

Gênesis 3:4 Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Levítico 19:17 Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo e nele não sofrerás pecado.
II Samuel 19:22 Porém Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversários? Morreria alguém hoje em Israel? Por que, porventura, não sei que hoje fui feito rei sobre Israel?
Jó 2:10 Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.
Salmos 141:5 Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que a minha cabeça não rejeitará; porque continuarei a orar a despeito das maldades deles.
Provérbios 9:8 Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e amar-te-á.
Mateus 4:10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
Mateus 6:31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?
Mateus 15:23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
Marcos 3:5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
Marcos 3:34 E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
Lucas 4:8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.
Lucas 9:55 Voltando-se, porém, repreendeu-os e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
Lucas 22:61 E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe tinha dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes.
Romanos 8:5 Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.
I Coríntios 5:5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.
Filipenses 3:19 O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
I Timóteo 5:20 Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor.
Tito 1:13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé,
Tiago 3:15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:34

Números 14:24 Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança.
I Reis 14:8 e rasguei o reino da casa de Davi, e a ti to dei, e tu não foste como o meu servo Davi, que guardou os meus mandamentos e que andou após mim com todo o seu coração para fazer somente o que era reto aos meus olhos;
Mateus 5:29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
Mateus 7:13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Mateus 10:38 E quem não toma a sua cruz e não segue após mim não é digno de mim.
Mateus 16:24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
Mateus 27:32 E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.
Marcos 7:14 E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me, vós todos, e compreendei.
Marcos 9:43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,
Marcos 10:21 E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.
Lucas 9:23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Lucas 14:33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Lucas 20:45 E, ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos:
João 10:27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
João 13:36 Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes, agora, seguir-me, mas, depois, me seguirás.
João 19:17 E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota,
João 21:19 E disse isso significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isso, disse-lhe: Segue-me.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Romanos 6:6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
I Coríntios 8:13 Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
I Coríntios 9:19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais.
I Coríntios 15:31 Eu protesto que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
II Tessalonicenses 3:11 Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs.
Tito 2:12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
Hebreus 13:13 Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
II Pedro 1:14 sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado.
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:35

Ester 4:11 Todos os servos do rei e o povo das províncias do rei bem sabem que para todo homem ou mulher que entrar ao rei, no pátio interior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu, nestes trinta dias, não sou chamada para entrar ao rei.
Jeremias 26:20 Também houve um homem que profetizava em nome do Senhor: Urias, filho de Semaías, de Quiriate-Jearim. Ele profetizou contra esta cidade e contra esta terra, conforme todas as palavras de Jeremias.
Mateus 5:10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
Mateus 10:22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 10:39 Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
Mateus 16:25 porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
Mateus 19:29 E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna.
Lucas 6:22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.
Lucas 9:24 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.
Lucas 17:33 Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á, e qualquer que a perder salvá-la-á.
João 12:25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
Atos 9:16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
I Coríntios 9:23 E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele.
II Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
II Timóteo 4:6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Hebreus 11:35 As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:36

Jó 2:4 Então, Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
Jó 22:2 Porventura, o homem será de algum proveito a Deus? Antes, a si mesmo o prudente será proveitoso.
Salmos 49:17 Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.
Salmos 73:18 Certamente, tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
Malaquias 3:14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Mateus 4:8 Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.
Mateus 16:26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Lucas 9:25 Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?
Lucas 12:19 e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
Lucas 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Romanos 6:21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
Hebreus 11:24 Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Tiago 1:9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
Apocalipse 18:7 Quanto ela se glorificou e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:37

Salmos 49:7 nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 8:38

Deuteronômio 33:2 Disse, pois: O Senhor veio de Sinai e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
Daniel 7:10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Zacarias 14:5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
Mateus 8:20 E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
Mateus 10:32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 12:39 Mas ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal, senão o do profeta Jonas,
Mateus 13:41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniquidade.
Mateus 16:4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
Mateus 24:30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Mateus 26:64 Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Marcos 14:62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Lucas 9:26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
Lucas 12:8 E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus.
Lucas 19:26 Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.
João 5:27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.
João 12:34 Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu que convém que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem?
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
I Tessalonicenses 1:7 de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
Hebreus 11:16 Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Hebreus 11:26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Hebreus 13:13 Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
Judas 1:14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 8 : 6
recostar-se
Lit. “cair para trás, recostar-se; posicionar-se para comer, reclinar-se à mesa”.

Marcos 8 : 6
oferecessem
Lit. “colocar ao lado de; colocar diante de”, propor; demonstrar (por extensão); apresentar; confiar, depositar/colocar/entregar algo aos cuidados de alguém; recomendar”.

Marcos 8 : 7
oferecer
Lit. “colocar ao lado de; colocar diante de”, propor; demonstrar (por extensão); apresentar; confiar, depositar/colocar/entregar algo aos cuidados de alguém; recomendar”.

Marcos 8 : 8
saciaram-se
Lit. “saciar-se, satisfazer-se, fartar-se, estar satisfeito”.

Marcos 8 : 8
levaram
Lit.”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover, levar”.

Marcos 8 : 8
redondos
Lit. “algo redondo, trançado ou dobrado; qualquer coisa enrolada em um círculo; cesta de junco, trançada, espaçosa, em forma de círculo, capaz de conter um homem”.

Marcos 8 : 10
Entrou
Lit. “embarcou no barco”.

Marcos 8 : 11
debater
Lit. “procurar, buscar, indagar, inquirir com outras pessoas; debater; deliberar”. O verbo faz remissão aos debates rabínicos em que se reuniam os estudiosos para debater algum ponto das Escrituras. Trata-se de expressão técnica da tradição rabínica.

Marcos 8 : 11
testando-o
Lit. “tentar, experimentar; testar, pôr à prova; desafiar”.

Marcos 8 : 12
Suspirando profundamente
Lit. “gemer, urrar; sussurrar, suspirar; roncar, mugir – com intensidade”.

Marcos 8 : 12
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

Marcos 8 : 16
arrazoavam
Lit. “pensar, opinar, raciocinar; disputar, arrazoar, argumentar, considerar; planejar, cogitar, ter um desígnio”.

Marcos 8 : 17
Sabendo
Lit. “conhecer, saber; reconhecer; perceber, discernir; aprender, averiguar”. Esse verbo diz respeito à mente, como instância do conhecimento e do juízo.

Marcos 8 : 17
percebestes
Lit. “perceber, notar, dar-se conta; observar; entender, ter em mente; ter um sentido, significar; meditar, projetar”. Esse verbo diz respeito à mente, como instância da inteligência, do intelecto, do pensamento, da decisão.

Marcos 8 : 17
entendestes
Lit. “apreender, entender, pegar a ideia; compreender-se, entender-se, acordar; enviar ou lançar junto”.

Marcos 8 : 19
vime
Lit. “cesta feita de vime”.

Marcos 8 : 19
tomastes
Lit. ”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover”.

Marcos 8 : 20
redondos
Lit. “algo redondo, trançado ou dobrado; qualquer coisa enrolada em um círculo; cesta de junco, trançada, espaçosa, em forma de círculo, capaz de conter um homem”.

Marcos 8 : 24
Recobrando
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista, tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:
1) a direção para onde se esta olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista.

Marcos 8 : 24
como
Possivelmente, essa frase corresponderia a uma expressão idiomática, cujo significado exato não é mais possível recuperar.

Marcos 8 : 24
andam
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Marcos 8 : 25
viu {em profundidade}
Lit. “ver através de, ao redor; divisar, olhar firmemente, fixamente ao longe (a distância), ver de forma abrangente; examinar, considerar”. A preposição “dia”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe o sentido de alcance, profundidade de visão, ausência de barreiras (através de). Nesse caso, a ideia é de que o cego passou a ver ao longe, ou seja, sua visão adquiriu alcance, não havendo barreiras para ela. Dizendo de maneira metafórica, ele adquiriu compreensão (visão em profundidade) das pessoas e das coisas.

Marcos 8 : 25
restabeleceu-se
Lit. “restabelecer (-se), restaurar (-se); ficar curado”.

Marcos 8 : 25
{pormenorizadamente}
Lit. “fixar os olhos em alguém/algo, fitar, focar (pessoa/objeto); olhar incisivamente, minuciosamente, pormenorizadamente, atentamente; distinguir, discernir”. A preposição “em”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe o sentido de foco, penetração. Nesse caso, a ideia é de que o cego passou a ver de forma penetrante, fixa, incisiva, focalizada. Dizendo de maneira metafórica, ele adquiriu discernimento (visão incisiva, focalizada) das pessoas e das coisas.

Marcos 8 : 25
clareza
Lit. “com clareza, claramente, distintamente (cada coisa/pessoa); extensamente (ao longe)”.

Marcos 8 : 25
todos
Lit. “todos (juntos, sem exceção); cada (pessoa/coisa); todo (inteiro, ao mesmo tempo)”.

Marcos 8 : 28
Disseram-lhe:
Lit. “falaram-lhe, dizendo que”.

Marcos 8 : 31
levantar-se
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Marcos 8 : 32
assunto
Lit. “a palavra; assunto, matéria; coisa”.

Marcos 8 : 33
Satanás
ΣατανᾶςΣατανᾶν (Satanás / Sanatan) Lit. “adversário”. Palavra de origem semítica.

Marcos 8 : 34
após
Lit. “atrás de; após”.

Marcos 8 : 34
negue
Lit. “negar; recusar, repelir”.

Marcos 8 : 34
tome
Lit. “erguer (com as mãos) para carregar; levantar um objeto a fim de transportá-lo”.

Marcos 8 : 35
vida
Lit. “alma; vida”.

Marcos 8 : 36
ganhar
Lit. “tirar proveito, lucrar, poupar, ganhar”.

Marcos 8 : 36
alma
Lit. “alma; vida”.

Marcos 8 : 36
sofrer
Lit. “sofrer perda, dano, prejuízo; receber uma multa”.

Marcos 8 : 37
troca
Lit. “troca; preço pago em troca de alguma coisa, recompensa”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

cidade na região de Magdala, na costa ocidental do Mar da Galileia.


 ①

 ①

"se": ironia/ sarcasmo. Equivale a uma enfática negação.


 ①

tendo sido coberto por calo, não podendo ver.


 534

Mc 8:33 "Satanás": palavra usada tanto porque o comportamento de Pedro era o de um adversário, como porque, por trás de Pedro, estava a influência de "O adversário" (significado de Satanás).


 ①

de ambos os grupos.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

HERODES, O GRANDE

40-4 a.C.
HERODES PASSA A SER REI
Dos últimos governantes da Judeia, o maior foi, sem dúvida, Herodes, o Grande, que não era judeu. Seu pai, Antipater, era idumeu, descendente dos edomitas do Antigo Testamento e sua mãe, Cipros, era árabe nabateia. Em 47 a.C,, os romano: nomearam Antipater governador da judeia. Ele, por sua vez, nomeou o filho, Herodes, prefeito Galiléia. Em 40 a.C., o Senado romano conferiu a Herodes o título de "rei dos judeus", mas para obter o poder correspondente ao título ele teve de lutar durante três anos contra o governante hasmoneu Antígono e sitar Jerusalém. Ao longo de todo o seu governo, Herodes foi um amigo e aliado leal de Roma.

MESTRE DE INTRIGAS
Herodes tomou Mariamne, neta do sacerdote exilado Hircano Il, como uma de sua dez esposas e, desse modo, procurou legitimar seu governo aos olhos dos judeus. Em 29 a.C., mandou assassinar Mariamne e iniciou uma erradicação sistemática da família hasmonéia. Em 7 a.C., ordenou que até seus dois filhos com Mariamne, Alexandre Aristobulo fossem mortos. Alguns dias antes de sua morte em 4 a.C., Herodes ordenou a execução de outro filho, Anupater. Referindo-se à proibição da lei judaica de comer carne de porco, o imperador romano Augusto comentou em tom de gracejo que era mais seguro ser um porco de Herodes do que ser seu filho!! Outras vítimas de Herodes foram o sumo sacerdote Aristóbulo III, afogado por ordem do rei na piscina em Jericó em 36 a.C.e o sumo sacerdote reempossado Hircano II, em 30 a.C. O GRANDE CONSTRUTOR O maior projeto de Herodes foi, sem dúvida, a reconstrução do templo de Jerusalém do qual trataremos em detalhes mais adiante. Desse templo, resta apenas o Muro das Lamentaçõe (muro ocidental), mas uma análise de vários outros projetos de Herodes mostra como sua construções eram grandiosas Na cidade chamada Torre de Estrato, no Mediterrâneo, Herodes construiu um porto com 36 m de profundidade, protegido por um quebra-mar de 60 m de largura. O maior porte artificial do Mediterrâneo recebeu o nome de Cesaréia, em homenagem a imperador romano. Blocos maciços com até 13,5 m de comprimento toram usados para fazer os oura-mares um canal foi criado especialmente para remover a areia do porto Esse local com uma área de 66 hectares conhecido hoje como Qisaya, possuía depósitos enormes, aquedutos, um hipódromo, um teatro e um anfiteatro, sendo que este último ainda não havia sido escavado quando da publicação desta obra. Herodes realizou várias obras em Samaria, antiga capital de Israel, o reino do norte. A cidade construída por ele na região recebeu o nome de Sebaste (Augusta) em homenagem ao imperador romano. O local, ainda conhecido como Sebaste nos dias de hoje, possuía uma área de 64 hectares, com uma rua ladeada de colunas, um hipódromo e um teatro.
Em Hebrom, o rei construiu um monumento colossal aos patriarcas (Haram el-Khalil), cercado por um muro alto e ornamentado de forma simples, porém imponente com pilastras alternadas com rebaixamentos. A maior pedra dessa construção mede 7,5 m por 1,4 m.
Em Massada, um monte escarpado com vista para o mar Morto, construiu uma grande fortaleza, cercada com muros de 6 m de altura, 3,5 m de largura e 38 torres, cada uma com pelo menos 21 m de altura. Na extremidade norte, a única parte desse local que fica à sombra durante a maior parte do dia, Herodes mandou construiu um palácio de três andares, suspenso sobre um desfiladeiro.
Em Jericó, construiu um palácio de inverno com jardins ornamentais e duas fortalezas nas imediações: uma em Tell el-Akabe, com vista para o Wadi Qelt, e outra chamada Ciprus, em homenagem à sua mãe, com vista para a cidade. Outras fortalezas construídas por Herodes foram Hircânia (Khirbet Mird), 13 km a sudeste de Jerusalém, próxima ao mar Morto, e Maqueronte (el-Mekawer), uma construção espetacular do outro lado do mar Morto, na atual Jordânia.
De acordo com Josefo, João Batista foi decapitado na fortaleza de Maqueronte.
Por fim, convém mencionar o Herodium, atual Jebel Fureidis, uma fortaleza circular no alto de uma colina artificial que fica 11 km ao sul de Jerusalém. Ela demarca o local de uma batalha travada em 40 a.C, na qual Herodes rechaçou um ataque violento de opositores judeus. A fortaleza era cercada por dois muros concêntricos e para chegar até la era preciso subir duzentos degraus. Herodes foi sepultado no Herodium, mas o paradeiro de seus restos mortais ainda é um mistério.

HERODES, O PAGÃO
Sempre desejoso de obter o favor dos romanos, Herodes construiu templos para Roma e Augusto em Cesaréia e Sebaste. Restaurou o templo de Apolo Pítio em Rodes, consagrou aos deuses duas estátuas na Acrópole em Atenas e aceitou a presidência honorária dos Jogos Olímpicos em Olímpia, na Grécia. Graças às suas origens iduméias e ao fato de simpatizar com práticas pagãs e ter erradicado os hasmoneus, Herodes nunca obteve popularidade mais ampla entre os judeus.

A MORTE DE HERODES
Depois de uma enfermidade longa e dolorosa, talvez sífilis, Herodes morreu em Jericó em 4 de março de 4 a.C. Seu corpo foi levado em procissão por 40 km até o Herodium, local que ele havia preparado para seu sepultamento. O reino foi dividido entre os três filhos restantes: a Judeia e a Samaria ficaram com Arquelau; a Galileia e a região da Peréia, do outro lado do Jordão, ficaram com Herodes Antipas (também chamado de Herodes o Tetrarca) e os territórios do nordeste ficaram com Filipe.' Salomé, que era irmã de Herodes, também recebeu dois territórios menores.

Referências

Mateus 14:3-12

Marcos 6:17-29

Mateus 2:22

Lucas 3:1

O Herodium (Jebel Fureidis), local onde Herodes, o Grande, foi sepultado.
O Herodium (Jebel Fureidis), local onde Herodes, o Grande, foi sepultado.
territórios governados por Herodes, o Grande Depois da morte de Herodes, seu reino foi dividido entre seus filhos. Dois territórios pequenos foram deixados para sua irmã, Salomé.
territórios governados por Herodes, o Grande Depois da morte de Herodes, seu reino foi dividido entre seus filhos. Dois territórios pequenos foram deixados para sua irmã, Salomé.
Moeda de Herodes, o Grande.
Moeda de Herodes, o Grande.
Em Cesaréia, Herodes construiu o maior porto artificial do mar Mediterrâneo. Uma parte dessa obra pode ser vista ainda nos dias de hoje.
Em Cesaréia, Herodes construiu o maior porto artificial do mar Mediterrâneo. Uma parte dessa obra pode ser vista ainda nos dias de hoje.

HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.
AS MOTIVAÇÕES DE HERODES
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.

O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc 13:16).
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.

PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.

INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.

OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos 3:2. Oito dias depois de seu nascimento, Jesus foi apresentado no Pátio das Mulheres.* Numa das laterais desse pátio ficavam treze recipientes em forma de trombeta onde eram colocadas as ofertas em dinheiro. Somente os homens judeus podiam entrar no pátio seguinte, o Pátio de Israel, que dava para o Pátio dos Sacerdotes. Neste, diante do santuário, ficava o altar dos sacrifícios ao qual se tinha acesso por uma rampa. Acreditava-se que era o local onde Abraão havia começado a cumprir a ordem divina de sacrificar seu filho Isaque e onde Davi havia construído um altar ao Senhor na eira do jebuseu Araúna." Esse lugar faz parte, hoje, da mesquita do Domo da Rocha.

O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.

 

Referências

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Lucas 2:21-38

Marcos 12:41-42

Lucas 21:1-2

Gênesis 22:2-13

II Samuel 24:18-25

Mateus 27:51

Marcos 15:38

Lucas 23:45

Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Reconstituição do templo de Herodes
Reconstituição do templo de Herodes
Templo construído por Heródes
Templo construído por Heródes

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mc 8:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 8:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 8:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 8:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 8:2
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Página: 23
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Tenho compaixão da multidão.” — JESUS (Mc 8:2)


Os Espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos, grandes devedores à multidão.

Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.

Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la. Explora-lhe as paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue. O sacerdócio organizado, quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos escarnecedores.

Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e adversários em legiões.

Acima de todas as possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do Amigo Divino.

Jesus prossegue trabalhando. Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos, velhos cansados e mães aflitas, volta-se para a turba sofredora e alimenta-lhe a esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.

Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.

O Senhor observa o que fazes. Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.



mc 8:3
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 124
Página: 259
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.” — JESUS (Mc 8:3)


A preocupação de Jesus pela multidão necessitada continua viva, através do tempo.

Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor providencial do Mestre Divino?

Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento do Céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da Paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram.

Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, através de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles.

Nesses postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a igreja ao próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para o recinto do próprio coração.

Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das ideias religiosas.

Inclina-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação e amor sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz. Mais que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.



mc 8:5
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 133
Página: 299
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Quantos pães tendes? E disseram-lhe: — Sete.” — (Mc 8:5)


Quando Jesus, à frente da multidão faminta, indagou das possibilidades dos discípulos para atendê-la, decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro preciso.

“Quantos pães tendes?”

A pergunta denuncia a necessidade de algum concurso para o serviço da multiplicação.

Conta-nos o evangelista Marcos que os companheiros apresentaram-lhe sete pãezinhos, dos quais se alimentaram mais de quatro mil pessoas, sobrando apreciável quantidade.

Teria o Mestre conseguido tanto se não pudesse contar com recurso algum?

A imagem compele-nos a meditar quanto ao impositivo de nossa cooperação, para que o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de vida abundante.

Poderá o Cristo edificar o santuário da felicidade em nós e para nós, se não puder contar com os alicerces da boa vontade em nosso coração?

A usina mais poderosa não prescinde da tomada humilde para iluminar um aposento.

Muitos esperam o milagre da manifestação do Senhor, a fim de que se lhes sacie a fome de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte, continua ressoando, inesquecível: — Que tendes?

Infinita é a Bondade de Deus, todavia, algo deve surgir de nosso “eu”, em nosso favor.

Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de que o Senhor fará o resto.



mc 8:5
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Página: 31
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Quantos pães tendes?” — JESUS (Mc 8:5)


Observemos que o Senhor, diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros: “de quantos pães necessitamos?” mas, sim, “quantos pães tendes?”

A passagem denota a precaução de Jesus no sentido de alertar os discípulos para a necessidade de algo apresentar à Providência Divina como base para o socorro que suplicamos.

Em verdade, o Mestre conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das migalhas que os apóstolos lhe ofereciam.

O ensinamento é precioso para a nossa experiência de oração.

Não vale rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.

Não adianta solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça, como é de todo impróprio rogar os talentos do amor, calcinando o coração no fogo do ódio.

Decerto, o Senhor operará maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a marcha…

Dispensará socorro aos que amas, transformará o quadro social em que te situas e exaltará o templo doméstico em que respiras…

Contudo, para isso, é necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em ti mesmo para a extensão do progresso e para a vitória do bem.

Não te esqueças, pois, de que no auxílio aos outros não prescindirá o Senhor do auxílio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.




(Reformador, março 1957, p. 54)


mc 8:11
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do Céu.” — (Mc 8:11)


No Espiritismo cristão, de quando a quando aparecem aprendizes do Evangelho sumamente interessados em atender a certas solicitações, no capítulo dos fenômenos psíquicos.

Buscam sinais tangíveis, incontestáveis. Mas, na maioria das vezes, o movimento não passa de [simples] repetição do gesto dos fariseus antigos. Médiuns e companheiros outros [em grande número,] não se precatam de que os pedidos de demonstrações do céu são formulados por tentação. Há ilações lógicas no assunto, que cabe não desprezar.

Se um espírito permanece encarnado na Terra como poderá fornecer sinais de Júpiter? Se as solicitações dessa natureza endereçadas ao próprio Cristo foram consideradas como gênero de  tentação ao Mestre, pelo Evangelho, com que direito poderão impô-las os discípulos novos aos seus amigos do invisível? Ao contrário disto, [aliás,] os aprendizes fiéis devem estar preparados ao fornecimento de demonstrações da Terra. É justo que o cristão não possa projetar uma tela mágica sobre as nuvens errantes, mas pode revelar como [se] exerce o ministério da fraternidade no mundo. Nunca desdobrará a paisagem total onde se movimentam os seres invisíveis, [em outros campos vibratórios;] mas está habilitado a prestar colaboração [intensiva] no esclarecimento dos homens do porvir.

Quem solicite sinais do céu pode ser ignorante ou portador de má-fé; entretanto, os que tentem satisfazê-los andam muito distraídos do que aprenderam com o Cristo. Se te requisitam demonstrações estranhas, podes replicar, com segurança, que não estás designado à produção de maravilhas e explicar a teu irmão que permaneces determinado a aprender com o Mestre, [a ciência da Vida Abundante,] a fim de ofereceres à Terra o teu sinal de amor e luz, firme na fé, por não sucumbires às tentações.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo bastante nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1951 pela FEB e é a 145ª lição do livro “”


mc 8:24
Levantar e Seguir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens, pois, os vejo como árvores que andam.” — (Mc 8:24)


O cego de Bethsaida, retomando os dons sagrados da vista, proferiu observações de grande interesse. Sua comparação é das mais belas.

O reino das árvores apresenta silenciosas mensagens aos que saibam ouvi-lo. Qual acontece, no caminho das criaturas, existem árvores de todos os feitios.

Veem-se as que se cobrem apenas de ramos farfalhados à maneira dos homens palavrosos; as tortuosas, copiando os seres indecisos, ensaiando passos para o ingresso nas estradas retilíneas; as de tronco espinhoso, imitando os espíritos mais ásperos e ainda envenenados; as frutíferas que auxiliam carinhosamente as criaturas, não obstante os golpes e incompreensões recebidos, dando a ideia das almas santificadas, que servem ao Bem e à Verdade, no silêncio divino.

Nessa flora, como os seres ignorantes e grosseiros que ainda não chegaram a ser homens espirituais, não obstante a sua forma física, existem igualmente as plantas invasoras e parasitárias que não chegaram a ser árvores, apesar da forma verde de suas folhas.

Quem não terá visto, alguma vez, a erva daninha, tentando sufocar a laranjeira, imitando as lutas da estrada humana?

Quem não terá observado a trepadeira fascinante, florindo na coroa de uma árvore centenária, dando a impressão de ser tão alta e de tronco tão robusto, quanto ela?

Que homem não terá reconhecido o ataque das plantas minúsculas que costumam esconder as estradas e invadir as propriedades ao abandono?

O plano dos vegetais oferece às criaturas lições de profundo valor.

Se já podes ver, como aquele cego feliz de Bethsaida, procura ser um elemento útil e digno, entre as árvores que andam.



mc 8:34
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 80
Página: 212
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“…Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” — JESUS (Mc 8:34)


“Rejubilai-vos, diz Jesus, quando os homens vos odiarem e perseguirem por minha causa, visto que sereis recompensados no Céu. Podem traduzir-se assim estas verdades: Considerai-vos ditosos, quando haja homens que, pela sua má vontade para convosco, vos deem ocasião de provar a sinceridade da vossa fé, porquanto o mal que vos façam redundará em proveito vosso. Lamentai-lhes a cegueira, porém, não os maldigais.” —


Julgávamos, antigamente, que nossas cruzes, as que devemos carregar, ao encontro do Senhor, se constituíam, unicamente daquelas dos exercícios louváveis mas incompletos da piedade religiosa. E perdemos, em parte, muitas reencarnações, hipnotizados por sentimentalismo enfermiço, ilhando-nos, sem perceber, nas miragens da própria imaginação para esbarrar, em seguida, com os pesadelos do tempo largado inútil.

Com a Doutrina Espírita, que nos revela o significado real das palavras do Cristo, aprendemos hoje que não bastam fugas e omissões do campo de luta a fim de alcançarmos a meta sublime.

Assevera Jesus que se nos dispomos a encontrá-lo, é preciso renunciar a nós mesmos e tomar nossa cruz. Essa renúncia, porém, não será semelhante à fonte seca. É necessário que ela demonstre rendimento de valores espirituais, em nosso favor e a benefício daqueles que nos cercam, ensinando-nos o desapego ao bem próprio pelo bem de todos.

À face disso, nossas cruzes incluem todas as realidades que o mundo nos oferece, dentro das quais somos convocados a esquecer-nos na construção da felicidade geral.

Os fardos que nos cabem transportar, a fim de que venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas vezes contêm as dores das grandes separações, as farpas do desencanto, as provações em família, os sacrifícios mudos, em que os entes amados nos pedem largos períodos de aflição, os desastres do Plano físico que nos cortam a alma, o abandono daqueles mesmos que nos baseavam todas as esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução, quase sempre, somos constrangidos a marchar, aguardando debalde o concurso alheio.

Não nos enganemos. O próprio Cristo transportou o madeiro que a nossa ignorância lhe atribuiu, palmilhando senda marginada de exigências, injúrias, pancadas e deserções.

Ninguém abraça o roteiro do Evangelho para estirar-se em redes de fantasia. O cristão é chamado a melhorar e elevar o nível da vida e para quem efetivamente vive em Cristo, a vida é um caminho pavimentado de esperança e trabalho, alegria e consolo, mas plenamente aberto às surpresas e ensinamentos da verdade, sem qualquer ilusão.



mc 8:34
Espera Servindo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

E disse-nos Jesus:

— “Aquele que se propuser a encontrar-me, tome a sua cruz e siga-me os passos.” (Mc 8:34)


Apreendeste as afirmações do Senhor e prometeste servir na Causa do Bem.

De começo sobraram esperanças. Alegrias indefiníveis se te derramaram da alma.

Entretanto, a viagem da subida, acompanhando o Eterno Benfeitor, assumiu aspectos inesperados.

Dificuldades apareceram. E testes complicados de fé ativa se te mostram a cada dia.

Repontam ciladas e tropeços. Horas surgem, nas quais as tuas construções íntimas parecem desabar.

No entanto, continua aprendendo e auxiliando.

Vozes acomodatícias se te fazem ouvir. Apesar de tudo, não pares e segue sempre.

Em muitos episódios do caminho, o desânimo te convida ao repouso.

Ouves companheiros que se marginalizaram no desalento, superestimam os entraves da jornada que se faz mais difícil. Ainda assim, confia no Senhor e não te imobilizes.

Não contes amarguras. Considera as bênçãos que usufruis.

Sustenta a cruz das provas que te honorifica, sem deixá-la cair no chão da inércia. Lembra-te de que o Senhor segue à nossa frente.

Ainda mesmo sob as pedradas da incompreensão, esquece o mal e faze o bem. Haja o que houver, não retrocedas.

E quando, porventura, as trevas te pareçam adensar, em derredor de teus passos, recorda que a sombra espessa da meia-noite é sempre o anúncio de novo alvorecer.



mc 8:35
Harmonização

Categoria: Livro Espírita
Ref: 4060
Capítulo: 5
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: — O Senhor te repreenda.” — (Jd 1:9)


Em todos os lugares destinados ao esforço da fé, existem pessoas interessadas em fermentar a maldição sobre aqueles que não afinem o entendimento pela craveira de sua compreensão.

Quantas horas gastas em perlengas que terminam pelo ódio destruidor.

Quantos recursos preciosos desbaratados pelo espírito de discussão azeda cujo ponto final é o ataque condenatório?

O Evangelho, porém, nos ensina a não amaldiçoar nem mesmo os que se arvoram atrevidamente em adversários de Deus.

Muitos trabalhadores distribuem energias valiosas em atritos formidandos, crentes de que atendem à Construção Divina.

Sem dúvida, a discussão esclarecedora é sempre fonte de luz, mas a polêmica vinagrosa é o processo de inutilização de germens promissores.

Essa perigosa atitude é filha de inadvertência ou incompreensão, porque o discípulo deveria saber que haverá sempre um recurso de servir amorosamente, de sua parte, e sempre um meio de iluminação por parte de Deus.

Às vezes, a objurgatória nada mais espera, além da confusão e das sombras.

Dar silêncio com boas obras é programa excelente que raros aprendizes se recordam de executar.

As tentações são inúmeras. Os inimigos do bem rodeiam os continuadores fiéis de Jesus em todos os campos de serviço.

Ninguém fuja ao esclarecimento fraternal, à verdade generosa, mas quando se trate de pronunciar palavras definitivas de rompimento ou condenação, recorda o ensinamento de Judas em sua epístola mundial. – Quando discutia com o adversário da luz de Deus, o arcanjo Miguel não ousou proferir juízo de maldição e preferiu aguardar a pronúncia divina.

Observando isto, não podemos esquecer que ele era Arcanjo e nós, simples discípulos em aprendizado.



mc 8:36
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Página: 131
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” — JESUS (Mc 8:36)


As criaturas terrestres, de modo geral, ainda não aprenderam a ganhar. Entretanto, o espírito humano permanece no planeta em busca de alguma coisa. É indispensável alcançar valores de aperfeiçoamento para a vida eterna.

Recomendou Jesus aos seus tutelados procurassem, insistissem…

Significa isso que o homem se demora na Terra para ganhar na luta enobrecedora. Toda perturbação, nesse sentido, provém da mente viciada das almas em desvio.

O homem está sempre decidido a conquistar o mundo, mas nunca disposto a conquistar-se para uma esfera mais elevada. Nesse falso conceito, subverte a ordem, nas oportunidades de cada dia. Se Deus lhe concede bastante saúde física, costuma usá-la na aquisição da doença destruidora; se consegue amealhar possibilidades financeiras, tenta açambarcar os interesses alheios.

O Mestre Divino não recomendou que a alma humana deva movimentar-se despida de objetivos e aspirações de ganho; salientou apenas que o homem necessita conhecer o que procura, que espécie de lucros almeja, a que fins se propõe em suas atividades terrestres.

Se teus desejos repousam nas aquisições factícias, relativamente a situações passageiras ou a patrimônios fadados ao apodrecimento, renova, enquanto é tempo, a visão espiritual, porque de nada vale ganhar o mundo que te não pertence e perderes a ti mesmo, indefinidamente, para a vida imortal.




Irmão X

mc 8:1
Pontos e Contos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

À frente da turba faminta, Jesus multiplicou os pães e os peixes, (Mc 8:1) atendendo à necessidade dos circunstantes.

O fenômeno maravilhara.

O povo jazia entre o êxtase e o júbilo intraduzíveis.

Fora quinhoado por um sinal do Céu, maior que os de Moisés e Josué.

Frêmito de admiração e assombro dominava a massa compacta.

Relacionavam-se, ali, pessoas procedentes das regiões mais diversas.

Além dos peregrinos, em grande número, que se adensavam habitualmente em torno do Senhor, buscando consolação e cura, mercadores da Idumeia, negociantes da Síria, soldados romanos e cameleiros do deserto ali se congregavam em multidão, na qual se destacavam as exclamações das mulheres e o choro das criancinhas.

O povo, convenientemente sentado na relva, recebia, com interjeições gratulatórias, o saboroso pão que resultara do milagre sublime.

Água pura em grandes bilhas era servida, após o substancioso repasto, pelas mãos robustas e felizes dos apóstolos.

E Jesus, após renovar as promessas do Reino de Deus, de semblante melancólico e sereno contemplava os seguidores, da eminência do monte.

Semelhava-se, realmente, a um príncipe, materializado, de súbito, na Terra, pela suavidade que lhe transparecia da fronte excelsa., tocada pelo vento que soprava, de leve…

Expressões de júbilo eram ouvidas, aqui e ali.

Não fornecera Ele provas de inexcedível poder? não era o maior de todos os profetas? não seria o libertador da raça escolhida?

Recolhiam os discípulos a sobra abundante do inesperado banquete, quando Malebel, espadaúdo assessor da Justiça em Jerusalém, acercou-se do Mestre e clamou para a multidão haver encontrado o restaurador de Israel. Esclareceu que conviria receber-lhe as determinações, desde aquela hora inesquecível, e os ouvintes reergueram-se, à pressa, engrossando fileiras, ao redor do Messias Nazareno.

Jesus, em silêncio, esperou que alguém lhe endereçasse a palavra e, efetivamente, Malebel não se fez rogado.

— Senhor — indagou, exultante —, és, em verdade, o arauto do novo Reino?

— Sim — respondeu o Cristo, sem titubear.

— Em que alicerces será estabelecida a nova ordem? — prosseguiu o oficial do Sinédrio, dilatando o diálogo.

— Em obrigações de trabalho para todos.

O interlocutor esfregou o sobrecenho com a mão direita, evidentemente inquieto, e continuou:

— Instituir-se-á, porém, uma organização hierárquica?

— Como não? — acentuou o Mestre, sorrindo.

— Qual a função dos melhores?

— Melhorar os piores.

— E a ocupação dos mais inteligentes?

— Instruir os ignorantes.

— Senhor, e os bons? Que farão os homens bons, dentro do novo sistema?

— Ajudarão aos maus, a fim de que estes se façam igualmente bons.

— E o encargo dos ricos?

— Amparar os mais pobres para que também se enriqueçam de recursos e conhecimentos.

— Mestre — tornou Malebel, desapontado —, quem ditará semelhantes normas?

— O amor pelo sacrifício, que florescerá em obras de paz no caminho de todos.

— E quem fiscalizará o funcionamento do novo regime?

— A compreensão da responsabilidade em cada um de nós.

— Senhor, como tudo isto é estranho! — considerou o noviço, alarmado — desejarás dizer que o Reino diferente prescindirá de palácios, exércitos, prisões, impostos e castigos?

— Sim — aclarou Jesus, abertamente —, dispensará tudo isso e reclamará o espírito de renúncia, de serviço, de humildade, de paciência, de fraternidade, de sinceridade e, sobretudo, do amor de que somos credores, uns para com os outros, e a nossa vitória permanecerá muito mais na ação incessante do bem com o desprendimento da posse, na esfera de cada um, que nos próprios fundamentos da Justiça, até agora conhecidos no mundo.

Nesse instante, justamente quando os doentes e os aleijados, os pobres e os aflitos desciam da colina tomados de intenso júbilo, Malebel, o destacado funcionário de Jerusalém, exibindo terrível máscara de sarcasmo na fisionomia dantes respeitosa, voltou as costas ao Senhor, e, acompanhado por algumas centenas de pessoas bem situadas na vida, deu-se pressa em retirar-se, proferindo frases de insulto e zombaria…

O milagre dos pães fora rapidamente esquecido, dando a entender que a memória funciona dificilmente nos estômagos cheios, e, se Jesus não quis perder o contato com a multidão, naquela hora célebre, foi obrigado a descer também.


(.Humberto de Campos)

mc 8:34
Cartas e Crônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Declara-se você esgotado pelos conflitos internos da instituição espírita de que se fez devotado servidor, e revela-se faminto de uma solução para os problemas que lhe atormentam a antiga casa de fé.

Lutas entre companheiros e hostilidades constantes minaram o altar do templo, onde, muitas vezes, você observou a manifestação da Providência Divina, através de abnegados mensageiros da luz, e hoje, ao invés da fraternidade e da confiança, do entusiasmo e da alegria, imperam no santuário a discórdia e a dúvida, o desânimo e a tristeza.

Pede-nos você um esclarecimento, entretanto, a propósito do assunto, lembro-me de velha e valorosa árvore que conheci em minha primeira infância. Verde e forte, assemelhava-se a uma catedral na obra prodigiosa da Natureza. Cheia de ninhos, era o palácio predileto das aves cantoras que, em suas frondes, trinavam felizes: Tropeiros exaustos encontravam à sua sombra, que protegia cristalina fonte, o reconforto é a paz, o repouso e o abrigo. Lenhadores, de quando em quando, furtavam-lhe pedaços vivos e peregrinos ingratos roubavam-lhe ramos preciosos para utilidades diversas. Tempestades terríveis caíam sobre ela, anualmente, oprimindo-a e dilacerando-a, mas parecia refazer-se, sempre mais bela. Coriscos alcançaram-na em muitas ocasiões; mas a árvore robusta ressurgia, sublime. Ventanias furiosas, periodicamente, inclinavam-lhe a copa, decepando-lhe galhos vigorosos; a canícula demorada impunha-lhe pavorosa sede e a enxurrada costumava rodeá-la de pesados detritos… O tronco, porém, sempre adornado de milhares e milhares de folhas seivosas, parecia inabalável e invencível.

Um dia, contudo, alguns bichinhos começaram a penetrá-la de modo imperceptível.

Ninguém lhes conferiria qualquer significação.

Microscópicos, incolores, quase intangíveis, que mal poderiam trazer ao gigante do solo?

Viajores e servos do campo não lhes identificaram a presença.

Mas os bichinhos multiplicaram-se, indefinidamente, invadiram as raízes e ganharam o coração da árvore vigorosa, devorando-o, pouco a pouco…

E o vegetal que superara as ameaças do céu e as tentações da terra, em reduzido tempo, triste e emurchecido, transformava-se em lenho seco, destinado ao fogo.

Assim também, meu caro, são muitas das associações respeitáveis, quando não se acautelam contra os perigos, aparentemente sem importância. São admiráveis na caridade e na resistência aos golpes do exterior. Suportam, com heroísmo e serenidade, estranhas provações e contundentes pedradas. Afrontam a calúnia e a maldade, a perseguição e o menosprezo público, dentro de inalterável paciência e indefinível força moral…

Visitadas, entretanto, pelos vermes invisíveis da inveja ou do ciúme, da incompreensão ou da suspeita, depressa se perturbam e se desmantelam, incapazes de reconhecer que os melindres pessoais são parasitos destruidores das melhores organizações do espírito.

Quando o “disse-me-disse” invade uma instituição; o demônio da intriga se incumbe de toldar a água viva do entendimento e da harmonia, aniquilando todas as sementes divinas do trabalho digno e do aperfeiçoamento espiritual.

Que fazer? — pergunta você, assombrado.

Dentro de minha nova condição, apenas conheço um remédio: nossa adaptação individual e coletiva à prática real do Evangelho do Cristo.

Contra os corrosivos bichinhos do egoísmo degradante, usemos os antissépticos da Boa Nova.

— “Se alguém quiser alcançar comigo a luz divina da ressurreição — disse o Senhor —, negue a si mesmo, tome a cruz dos próprios deveres, cada dia, e siga os meus passos.” (Mc 8:34)

Quando pudermos realizar essa caminhada, com esquecimento de nossas carunchosas suscetibilidades, estaremos fora do alcance dos sinistros micróbios da treva, imunizados e tranquilos em nosso próprio coração.


(.Humberto de Campos)


Eliseu Rigonatti

mc 8:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Eliseu Rigonatti
(Mt 15:1-39; Mc 7:1-23)
1 Então chegaram a ele alguns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:

2 Porque violam os teus discípulos a tradição dos antigos? pois não lavam as mãos quando comem pão.


3 E ele, respondendo-lhes disse: E vós também porque transgredis o mandamento de Deus pela vossa tradição? Porque Deus disse:

4 Honra a teu pai e à tua mãe e o que amaldiçoar a seu pai ou à sua mãe, morra de morte.


5 Porém vós, outros dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou à sua mãe: Toda a oferta que eu faço a Deus te aproveitará a ti.


6 Pois é certo que o tal não honrará a seu pai ou à sua mãe; assim é que vós tendes feito vão o mandamento de Deus pela vossa tradição.


7 Hipócritas, bem profetizou de vós outros Isaias, quando diz:

8 Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.


9 Em vão pois me honram, ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens.


É muito mais fácil observarem-se preceitos materiais do que preceitos morais. Os preceitos materiais se apoiam em formalidades exteriores, ritos vãos, ostentação, orgulho e hipocrisia. Ao passo que a observância dos preceitos morais parte do íntimo do indivíduo; sem íntimo regenerado, sem reforma interior não é possível praticá-los.


A observância dos preceitos morais satisfaz a consciência e a observância dos preceitos materiais satisfaz a vaidade, as conveniências mundanas e o comodismo.


Os preceitos materiais constituem doutrinas e mandamentos que vêm dos homens; são moldados segundo as conveniências da matéria e na prática deles jamais o coração toma parte.


Quanto a honrar Jesus com os lábios, mas não tê-lo no coração, é justamente alguém querer esquivar-se à reforma intima, dando, contudo, hipócritas demonstrações de seguir os ensinamentos dele. Isso acontece, ordinariamente, com os oradores que pregam em todos os lugares a doutrina de Jesus, porém não vivem de conformidade com o que ensinam aos outros; a semelhante proceder dá-se o nome de hipocrisia. E Jesus que amava os humildes, os fracos, os pecadores e os ignorantes, insurgia-se contra os hipócritas e não os tolerava. E lhes condena as práticas religiosas materiais, com as quais julgavam ocultar dos olhos de Deus os vícios e os crimes, que não queriam extirpar de seus corações.


10 E chamando a si as turbas lhes disse: Ouvi e entendei.


11 Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem.


O uso da palavra é um dom divino, que devemos aproveitar para o bem. As palavras más que ferem nosso próximo, a maledicência promotora da desarmonia, da desconfiança, da suspeita e da calúnia que mancham as reputações alheias; toda a palavra que pode trazer perturbações a nosso próximo e até causar-lhe ruínas, isso é o que torna o homem imundo.


É um péssimo hábito querer alguém dirigir a vida dos outros ou se imiscuir nela pela palavra. Há certas ocasiões em que é preciso saber calar, para que se evitem males maiores. O silêncio é uma joia de inestimável valor, mas que raros encarnados sabem apreciar. A maioria gasta o tempo em conversas fúteis e mesmo de baixa qualidade, que não beneficiam nem a si nem ao próximo. Ë preciso que nós nos recordemos que constantemente irradiamos fluidos, os quais são criados e dirigidos pelo nosso pensamento. Pensamentos puros criam fluidos puros e conversas puras dão mais força a esses fluidos, que podem ir beneficiar grandemente todos aqueles a quem são dirigidos; e se a conversa for elevada beneficiará e fortalecerá a todos. Pensamentos impuros criam fluidos impuros que prejudicam quem os emite e as palavras daí oriundas, podem ir prejudicar os outros e voltarem a ferir quem as pronuncia, em virtude do choque de retorno, que faz com que o bem e o mal voltem a seus promotores.


12 Então, chegando-se a ele seus discípulos, lhe disseram: Sabes que os fariseus, depois que ouviram o que disseste, ficaram escandalizados?


Os fariseus ficaram escandalizados por dois motivos: os ensinamentos que Jesus trazia, eram novos e poucos estavam à altura de compreendê-los.


Depois notaram que os ensinamentos de Jesus estavam em completo desacordo com o gênero de vida, que eles, os fariseus, levavam, não só na parte material, como também na parte religiosa; porque através da religião que aparentavam servir, na realidade serviam a seus próprios interesses. Para seguirem os ensinamentos de Jesus, teriam de reformar radicalmente seus corações, seus costumes e suas instituições, o que os deixou abalados.


Na verdade, não se corrigem sem lutas os hábitos errôneos arraigados na alma desde inúmeras gerações; era preciso que os fariseus fizessem grande esforço para isso; Jesus convidava-os, mas eles o repeliam.


13 Mas ele, respondendo, lhes disse: Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada pela raiz.


14 Deixai-os; cegos são e condutores de cegos; e se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no barranco.


As árvores que o Pai celestial não plantou são as religiões organizadas pelos homens com fins meramente lucrativos. São organizações mundiais que desfrutam do poder e do conforto materiais, desde o primeiro dia em que se tornaram religiões oficiais, isto é, protegidas dos governos. Onde quer que formos, sempre as encontraremos de braços dados com os poderosos e a amealharem o ouro da terra. Jamais cuidaram de cultivar a espiritualidade dos povos; ao contrário, seus principais esforços tenderam sempre a conservar os povos na ignorância para auferirem maior proveito. Seus sacerdotes, cegos pelo brilho das coisas terrenas e afastados das leis divinas, dão péssimos exemplos ao povo; e mandam que seus adeptos observem fórmulas, rituais e práticas vãs, fazendo com que se percam na materialidade as almas que deveriam encaminhar para Deus.


À medida que a humanidade se for esclarecendo espiritualmente, irão desaparecendo tais religiões, até chegar a época em que estarão completamente extirpadas da face da terra.


E também plantas que o Pai não plantou, são os vícios, as paixões inferiores e o mal em suas variadas manifestações. O progresso espiritual dos homens fará com que estas plantas sejam arrancadas do coração de cada um dos filhos de Deus.


15 E respondendo, Pedro lhe disse: Explica-nos essa parábola.


16 E respondendo Jesus: Também vós outros estais sem inteligência?


17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce ao ventre, e se lança depois num lugar excuso?


18 Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e estas são as que fazem o homem imundo:

19 Porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias;


20 Estas coisas são as que fazem imundo o homem. O comer porém com as mãos por lavar, isso não faz imundo o homem.


Jesus insiste na reforma íntima de cada um, deixando bem patente que de nada valem as cerimônias exteriores. É no íntimo do indivíduo que se gera o mal, o qual depois se concretiza em atos. Por conseguinte, sem reforma interior, jamais conseguiremos purificar nossos corações. E sem coração purificado, jamais sairão da bôca coisas que honrem e elevem a alma.


A MULHER CANANEIA


(Mc 7:24-30)

21 E tendo saído daquele lugar, retirou-se Jesus para as partes de Tiro e de Sidônia.


22 E eis que uma mulher Cananeia, que tinha saído daqueles confins, gritou, dizendo-lhe: Filho de David, tem compaixão de mim, que está minha filha miseravelmente atormentada do demônio.


23 Mas ele não respondeu palavra. E chegando-se seus discípulos lhe pediam, dizendo: Despede-a porque vem gritando atrás de nós.


24 E ele respondendo lhes disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas que pereceram da casa de Israel.


25 Mas ela veio e o adorou, dizendo: Senhor, valei-me.


26 E respondendo, lhe disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães.


27 E ela replicou: Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos.


28 Então respondendo Jesus, lhe disse: Ó mulher, grande é a tua fé; façase contigo como queres. E desde aquela hora ficou sã a sua filha.


A mulher cananeia simboliza todas as nações da terra que um dia acorrerão a abraçar o Evangelho. Jesus pregou o Evangelho aos Israelitas e assim mesmo a uma diminuta parte deles. Ele veio plantar a semente do Evangelho; outros se encarregariam de cuidar dela, até que se tornasse uma árvore generosa, a cuja sombra descansaria a humanidade. Por isso é que ele diz que foi enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel.


À primeira vista, parece que Jesus não tinha se apiedado da mulher cananeia, cuja filha estava obsidiada. Tal não era, porém, o pensamento do Mestre, cujo coração pulsava em uníssono com os corações dos sofredores que o clamavam. Com sua palavra, que parece envolver uma recusa, quis Jesus provar se aquela mulher tinha fé suficiente para merecer a graça que pedia. Pela sua resposta, a mulher demonstrou a grande fé que possuía.


Jesus, então, sentiu-se à vontade para curar-lhe a filha, isto é, para afastar o espírito obsessor que a atormentava.


É digno de notar-se, mais uma vez, que Jesus procura pacientemente despertar a fé nos corações dos que recorriam a ele; porque a fé e uma prova de regeneração eae obediência às leis divinas.


Em nossos dias, há muitos que se dirigem ao Espiritismo para se curarem.


Contudo, cada um receberá segundo seu merecimento, em virtude das provas e das expiações pelas quais terá de passar, oriundas de existências anteriores.


Entretanto, os que não se curarem, mas que procurarem as fontes espirituais cheios de fé, pelo menos conseguirão minorar seus padecimentos, pela grande fortaleza moral que adquirirão.


A SEGUNDA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES


(Mc 8:1-10)

29 E tendo Jesus saido dali, veio ao longo do mar de Galileia e, subindo a um monte, se assentou ali.


30 Então concorreu a ele uma grande multidão de povo, que trazia consigo mudos, coxos, mancos e outros muitos; e lançaram-os a seus pés e ele os sarou.


31 De sorte que se admiravam as gentes, vendo falar os mudos, andar os coxos, ver os cegos; e engrandeciam por isso ao Deus de Israel.


32 Mas Jesus chamando a seus discípulos, disse: Tenho compaixão destas gentes, porque há já três dias que perseveram comigo, e não têm o que comer; e não quero despedi-los em jejum para que não desfaleçam no caminho.


33 E os discípulos lhe disseram: Como poderemos nós pois achar neste deserto tantos pães que fartem tão grande multidão de gente?


34 E Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes vós? E eles responderam: Sete e uns poucos de peixinhos.


35 Mandou ele então à gente que se recostasse sobre a terra.


86 E tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, os partiu e deu aos seus discípulos e os discípulos os deram ao povo.


37 E comeram todos e se fartaram. E dos fragmentos que sobejaram, levantaram sete alcofas cheias.


38 E os que comeram foram quatro mil homens, fora meninos e mulheres.


39 E despedido a gente, entrou Jesus em uma barca, e passou os limites de Magedan.


Jesus é o despenseiro divino. Compadeceu-se da humanidade que marchava na aridez da matéria, e franqueou-lhe a despensa celeste, onde há pão espiritual para todas as almas famintas, luz para clarear todas as trevas, consolo para todas as aflições, esperanças para todos os desalentados. Jesus multiplica incessantemente sua palavra, de modo que nunca deixará de fartar as multidões que acorrem a ele, e sempre sobrará para os que vierem depois.


Como já foi explicado, o fenômeno da multiplicação dos pães pertence à categoria dos fenômenos de efeitos físicos. Jesus, que manejava com facilidade as leis fluídicas que regem nosso globo, fazia com que se materializassem em suas mãos os bocados de pão que, em seguida, eram dados ao povo. Nada há de anormal nesse fenômeno, que já tem sido reproduzido em sessões espíritas de efeitos físicos, guardando-se as devidas proporções, onde os espíritos, servindo-se de médiuns de efeitos físicos já têm materializado não só bocados de pão, como outros objetos.



Humberto de Campos

mc 8:10
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Conta a narrativa de Marcos que, voltando Jesus de uma das suas excursões, se encaminhou para o território de Dalmanuta, (Mc 8:10) onde vários fariseus se puseram a discutir com ele, para experimentá-lo. Entremostrando a dor que lhe causava a incompreensão ambiente, o Mestre exclamou com a sua energia serena: — “Por que pede esta geração um sinal do Céu?” (Mc 8:11)

Era frequente buscarem o Messias com a preocupação exclusiva do maravilhoso. Alguns exigiam os milagres mais extravagantes, no ar, no firmamento, nas águas. Jesus não afirmava ser o Filho de Deus?!… No exercício do seu ministério, não expulsara Espíritos malignos, não curara paralíticos e leprosos? Os fariseus, principalmente, eram os que desejavam crer nos ensinamentos novos, mas, dentro das normas do velho egoísmo humano, reclamavam prévias compensações do sobrenatural ao apoio do dia seguinte.

De todos os discípulos, era o que mais se preocupava com a dilatação, que lhe parecia necessária, da zona de influenciação do Senhor junto dos homens considerados mais importantes e mais ricos. Não raro, insistia com Jesus para que atendesse às exigências dos fariseus bem aquinhoados de autoridade e de riqueza.

Naquele dia de breve repouso em Dalmanuta,  o Mestre descansava na choupana de um velho pescador por nome Zacarias, quando o discípulo surgiu inesperadamente, reclamando-lhe a atenção nestes termos:

— Senhor, numerosos homens de importância estão na localidade e desejam o sinal de vossa missão divina! Reparando que Jesus guardara silêncio, Tomé continuou a falar, desejoso de acender entusiasmo em torno do seu alvitre.

— São altos funcionários de Herodes, em companhia de doutores de Jerusalém, que excursionam por estas paragens… Além disso, estão acompanhados de patrícios romanos, interessados em conhecer o lago  e as suas aldeias mais influentes. Esses viajantes ilustres fizeram-me portador de um convite atencioso e amável, pois vos esperam em casa do centurião Cornélio Cimbro!.

Jesus, entretanto, depois de longo silêncio, no qual pareceu examinar detidamente a atitude mental do interlocutor, perguntou com serenidade, mas em tom algo doloroso:

— Que desejam de mim?

— Querem conhecer-vos, Mestre! — replicou o apóstolo, mais confortado.

— Não é necessário que me vejam a mim, mas que sintam a verdade que trago de Nosso Pai — redarguiu Jesus, com tranquila firmeza.

Deixando transparecer o desgosto que aquela resposta lhe causava, Tomé insistiu:

— Mestre, Mestre, atendei-os!… Que será do Evangelho do Reino e de nós mesmos, sem o apoio dos influentes e prestigiosos? Acreditais na vitória sem o amparo das energias que dominam o mundo? Mostrai-vos a esses homens, revelai-lhes o vosso poder divino, pois, ao demais, eles apenas desejam conhecer-vos de perto!…

— Tomé — exclamou o Senhor, com energia —, Deus não exige que os homens o conheçam senão no santuário do perfeito conhecimento de si mesmos. Eu venho de meu Pai e tenho de ensinar as suas verdades divinas. Nunca reclamei dos meus discípulos as suas homenagens pessoais, apenas tenho recomendado a todos que se amem, reciprocamente, através da vida!

E, desfazendo as ponderações descabidas do discípulo, continuou:

— Julgas, então, que o Evangelho do Reino seja uma causa dos homens perecíveis? Se assim fosse, as nossas verdades seriam tão mesquinhas como as edificações precárias do mundo, destinadas à renovação pela morte, nos eternos caminhos do tempo. Os patrícios romanos e os doutores de Jerusalém não terão de entregar a alma a Deus, algum dia? Quem será, desse modo, o mais forte e poderoso: Deus, que é o Pai de sabedoria infinita, na eternidade de sua glória, ou um césar romano, que terá de rolar do seu trono enfeitado de púrpura, para o pó tenebroso da sepultura?!

Tomé escutava-o, surpreso e entristecido; todavia, com o propósito de se justificar, acrescentou comovido:

— Mestre, compreendo as vossas observações divinas; no entanto, esses forasteiros desejavam apenas um sinal de Deus nos céus.

— Mas, se são incapazes de perceber a presença do Nosso Pai, como poderão reconhecer-lhe um simples sinal? — perguntou Jesus, com todo o vigor da sua convicção. — Os pais humanos sabem que sem o seu esforço, ou sem a generosa cooperação de alguém que os substitua, à frente da família, não seria possível o desenvolvimento de seus filhos, no que se refere à assistência material; contudo, os homens do mundo encontram a casa edificada da Natureza, com a exatidão de suas leis, e timbram sempre em negar a assistência da Providência Divina. Vai, Tomé, e dize-lhes que o Evangelho do Reino não se destina aos que se encontrem satisfeitos e confortados na Terra; destina-se justamente aos corações que aspiram a uma vida melhor!

Ante a firmeza das elucidações, o apóstolo não mais insistiu. Ainda, porém, interrogou, hesitante:

— Mestre, qual será então a nossa senha? Como provar às criaturas que o nosso esforço está com Deus?

— Uma só lágrima, que console e esclareça um coração atormentado — explicou Jesus —, vale mais do que um sinal imenso no céu, destinado tão somente a impressionar os miseráveis sentidos da criatura. A nossa senha, Tomé, é a nossa própria exemplificação, na humildade e no trabalho. Quando quiseres esclarecer o espírito de alguém, nunca lhe mostres que sabes alguma coisa; sofre, porém, com as suas dores e colherás resultado. A redenção consiste em amar intensamente. Se te interessas por um amigo, suporta os seus infortúnios e imperfeições, anda em sua companhia nos dias amargos e dolorosos! O nosso sinal é o do amor que eleva e santifica, porque só ele tem a luz que atravessa os grandes abismos. Vai e não descreias, porque não triunfaremos no mundo somente pelo que fizermos, mas também pelo que deixarmos de fazer, no âmbito das suas falsas grandezas!…




Desde esse dia, o apóstolo Tomé reformou a sua concepção sobre as mensagens do Céu, no capítulo dos milagres; entretanto, não conseguia escapar a pequeninas indecisões, em matéria de fé. Não podia excluir de sua imaginação o desejo de uma vitória ampla e fácil do Evangelho, pela renovação imediata do mundo.

Dentro em pouco, porém, a onda das perseguições vinha desfazer a suave e divina ventura. O Mestre fora preso. Com exceção de , que se conservara junto de sua mãe, todos os discípulos se afastaram espavoridos.

Também ele não resistiu às grandes vacilações do triste momento. Debandara. Todavia, depois, sentira o coração pungido de remorsos acerbos. Almejava contemplar o Mestre querido, ouvir, se possível, pela última vez, uma palavra de exprobração dos seus lábios divinos. Disfarçando-se, então, de maneira a tornar-se irreconhecível, a fim de se livrar das iras da multidão, incorporou-se, nas ruas movimentadas, ao ruidoso cortejo. Seu coração batia acelerado. Rompeu a massa popular e aproximou-se do Messias, que caminhava sob a cruz a passos vacilantes, seguido de perto pelos soldados que o protegiam contra os ataques da plebe. Sentiu que uma grande angústia lhe dilacerava as fibras mais delicadas da alma. Contudo, seguiu sempre, até que o madeiro se ergueu, exibindo o sentenciado sob os raios do Sol claro, no topo de uma colina, como para apresentar espetáculo às vistas do mundo inteiro.

Tomé contemplou fixamente o Mestre e notou que o espírito se lhe mantinha firme. Sua fisionomia serena, não obstante o martírio daquela hora, não refletia senão o amor profundo que lhe conhecera nos dias mais lindos e mais tranquilos. Seus pés, que tanto haviam caminhado para a semeadura do bem, estavam ensanguentados. Suas mãos generosas e acariciadoras eram duas rosas vermelhas, gotejando o sangue do suplício. Sua fronte, em que se haviam abrigado os pensamentos mais puros do mundo, se mostrava aureolada de espinhos.

Tomé se pôs a chorar discretamente; logo, porém, como se o olhar do Mestre o buscasse, entre os milhares de criaturas reunidas, observou que Jesus o fitara e, magnetizado pela sua feição divina, avançou, hesitante. Desejava escutar daqueles lábios adorados a reprovação franca e sincera que merecia o seu condenável procedimento, fugindo ao testemunho da hora extrema. Aproximou-se ofegante da cruz e, deixando perceber que apenas cedia a uma necessidade espiritual naquele instante supremo, ouviu Jesus dizer-lhe em voz quase imperceptível:

— Tomé, no Evangelho do Reino, o sinal do Céu tem de ser o completo sacrifício de nós mesmos!…

O apóstolo compreendeu-lhe as palavras e chorou amargamente.




Não obstante a advertência do Messias, feita do cimo da cruz da humilhação e do sofrimento, o discípulo continuava naquela atitude que se caracterizava por dúvidas quase invencíveis. Considerava o Cristo a mais alta figura da Humanidade, em se tratando do amor que ilumina as estradas escabrosas da vida material; mas, no que se referia ao raciocínio, Tomé mantinha certas restrições. Sua alma se deixava empolgar por inúmeras indecisões, quando a notícia fulgurante da ressurreição estalou em Jerusalém, por entre vivas manifestações de alegria.

, , , bem como outros companheiros, tinham visto o Senhor, tinham-lhe escutado a palavra consoladora e divina. Incerto de si mesmo, quase vencido na sua escassa fé, o discípulo procurou os amigos diletos, ansiando pela manifestação do Mestre adorado. Reunida a pequena comunidade, depois das preces habituais, Jesus penetrou na sala humilde com sereno sorriso, desejando aos companheiros paz e bom ânimo, como nos dias venturosos e risonhos da Galileia. Tomé, sentindo o coração bater-lhe precipitado, ergueu os olhos. O Senhor, percebendo-lhe os pensamentos mais ocultos, aproximou-se do discípulo de fé vacilante e o convidou a tocar-lhe as chagas. Depois de pronunciar as palavras que as narrativas apostólicas registraram, (Jo 20:24) acrescentou bondosamente: — “Tomé, põe a tua mão nas minhas chagas e não te esqueças de que é o sinal…”

Então, a razão fria do apóstolo notou que um clarão novo o invadia e lhe penetrava a alma. Compreendeu finalmente que o martírio do coração que ama se reveste de misterioso poder. Tocado pela humildade do Mestre redivivo, prosternou-se e chorou. Suas lágrimas eram de ventura e lhe proporcionavam ao Espírito um júbilo para cujo preço todos os tronos da Terra eram miseráveis e pequeninos. Sua alma acabava de vencer uma grande batalha. O coração triunfara do cérebro, o sentimento lhe acrisolara a fé. [Sobre Tomé e o problema da fé, vide o ]


(.Humberto de Campos)


Amélia Rodrigues

mc 8:10
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Jesus era a Primavera após a demorada invernia.

 

Por onde passava, deixava marcas de luz e jamais era esquecido.

 

Seu porte soberano, sem jactância, e sua irradiação de paz despertavam sentimentos contraditórios: amavam-nO, os que sofriam, aqueles que anelavam por ternura e eram carentes de amor; ou detestavam-nO, aqueloutros que eram soberbos, mentirosos, inseguros nas funções que desonravam, os poderosos da ilusão. . .

 

Sem dúvida, porém, maior era o número dos que O amavam, a seu modo, dentro da estreiteza dos seus interesses e aspirações.

 

Não desprezando a ninguém, Ele preferia os simples e desconsiderados, pois que para eles viera e esses O buscavam com impaciência.

 

* * *

 

Os hebreus eram, ao tempo de Jesus, um povo especial.

 

Preservadores da crença no Deus único, fiéis às suas tradições e profetas, pecavam pelas exigências do culto externo das aparências, a que davam máxima importância,em detrimento do conteúdo, do interior e profundidade da mensagem.

 

Os vários cativeiros sob mãos déspotas fizeram alguns deles herdeiros de desmesurado orgulho de uma raça que nunca se dobrava e, como é natural, de muitos levianos, maledicentes, hipócritas, aqueles que sobreviviam bem em qualquer situação e facilmente se voltavam contra quem lhes constituía ameaça real ou imaginária, diminuindo-lhes o falso prestígio. . .

 

Iguais a outros povos que sofreram a servidão, desejavam uma pátria forte e dominadora, leis impiedosas, especialmente contra os fracos e pecadores, pecadores que, de certo modo, eram quase todas as criaturas.

 

Na impossibilidade de execrarem os romanos e os esmagar, naquela conjuntura, odiavam César e o império, conspirando continuamente e atormentando os indefesos, como mecanismo de transferência das suas frustrações.

 

Desconheciam ou ignoravam o amor, sempre zelando pelos interesses imediatistas.

 

Odiavam, quase sempre, e celebrizaram-se no farisa- ísmo, uma das suas seitas dominantes, pelas rixas contra as demais, pelas intrigas. . .

 

Nesse tecido social, vinha Jesus implantar uma Nova Ordem.

 

Não é fácil, com a compreensão de hoje, entender aqueles acontecimentos conforme a psicologia da época. Os parâmetros diversificados, a cultura humanística e as circunstâncias, totalmente diversas, dificultam o entendimento. . .

 

Jesus era a Estrela, e o povo, abismo em sombras. 46 Muitas vezes, no pantanal sombrio refletem os astros sua luz sobre as águas paradas, que ocultam miasmas e morte.

 

Assim brilhava Jesus, incomparavelmente transparente e puro.

 

As tardes eram o pentagrama virgem, no qual Ele colocava as suas canções de sabedoria e amor, envolvendo os ouvintes na música ímpar do reino de Deus.

 

O povo acorria às praias onde Ele se encontrava e amontoava-se, aguardando.

 

O bulício misturava-se à ansiedade geral, e o comércio das dores exibia os mais diferentes espécimes de sofrimento, que Ele, compadecido, atendia. . .

 

Dalmanuta era uma cidade de médio porte, à beira do lago de Genesaré.

 

Enriquecida por um clima ameno, em face da sua situação geográfica, parecia derramar-se dos outeiros circunjacentes na direção das águas.

 

Era arborizada, e suas vinhas produziam capitosos vinhos, enquanto se lhe multiplicavam as variedades de grãos.

 

Ali as águas eram piscosas.

 

Burgo tradicional, às vezes competia com a bela e rica Magdala.

 

Jesus gostava de passar pelas cidades ribeirinhas, e Dalmanuta sempre se beneficiava da sua presença.


Aquele não era um dia especial; no entanto, a sua fama projetava-O alto, para desagrado dos seus já inúme-

ros inimigos.

 

Sucediam-se curas e multiplicavam-se os fenômenos incomuns por Ele operados: visão a distância, levitação no lago, multiplicação de pães e peixes, materialização, transfiguração. . .

 

Os homens parecem repetir-se através dos séculos.

 

O que é evidente para uns, é suspeitoso para outros. Aquilo que a uns convence, a outros desacredita.

 

Os que vêem e comprovam não servem de baliza para os que não viram e não constataram.

 

No passado era assim . . . e ainda hoje assim prossegue. Quando Ele subiu na barca com os discípulos, rumou na direção de Dalmanuta. (Marcos 8:10-13) A Primavera chegava às sombras densas.

 

Logo que se dispôs a falar, os fariseus começaram a disputar com Ele, solicitando-lhe um sinal do céu, para O experimentarem.

 

Nenhum sinal serve para quem não deseja crer.

 

Medindo os demais pela própria pequena estatura, esses indivíduos estão sempre contra, pedindo sinais, atacando.

 

Todos os grandes homens têm sido vítimas desses homens grandes e perturbadores.

 

Donos da verdade, enxovalham os demais, porque não se podem a eles igualar.

 

Mesquinhos e venais, disfarçam-se de defensores da verdade, que conspurcam, para impedir que se destaquem os filhos da luz.

 

Mas eles não merecem consideração nem apreço; não são dignos de atenção.

 

Discutidores, buscam sempre confundir, por serem incapazes de ensinar corretamente.

 

Sempre enxergam os erros alheios ou o que supõem como tal, porque errar é o seu cotidiano, facilmente projetando a sombra nos outros e logo identificando-a. . .

 

Jesus os conhecia e não lhes retribuía atenção; nunca os valorizou, destituídos que eram de valor.

 

Porque estivessem em quase todos os lugares, Jesus, suspirando profundamente, disse: - Por que pede essa gente um sinal? Em verdade vos digo: sinal algum lhe será concedido.

 

Ele era o sinal. Sua vida, seus ditos e feitos eram o sinal.

 

Desde que ninguém falava como Ele falava, nem fazia o que Ele realizava, essa era a Presença.

 

Mas eles não queriam ver.


Cegos, viviam às apalpadelas, buscando o que despre-

zavam e desejando o que rejeitavam.

 

Dalmanuta, naquela tarde, não teve Jesus.

 

A multidão correu noutra direção, aquela para onde Ele foi, porque, deixando-os, embarcou de novo, e foi para outra margem.

 

. . . Eles, os fariseus, não O mereciam.

 

mc 8:27
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Aquele momento, já não há razões para dúvidas ou incertezas.


A Natureza fez-se esplêndida pauta musical onde se gravam as notas sublimes do seu Messianato.


Cada palavra é um acorde feito em luz.


Todo gesto, um alegríssimo de paz.


As onomatopeias da paisagem sucedem-se e logo se misturam às profundas mensagens do Seu amor.


Os amigos já O viram desatar homens das amarras que inibem, imobilizam ou dificultam o acesso à luta, ao bem operante.


Ao contato da Sua presença ímpar, modificam-se as situações, alteram-se os contornos dos problemas, diminuem os complicados óbices, quando colocados à frente. Ninguém O perturba ou confunde.


Uma expressão do Seu olhar, um movimento da Sua face e os astuciosos se revelam, rendidos.


Qualquer ardil se faz de fácil transposição. As ciladas não O alcançam.


A Sua sombra, em caindo sobre alguém enfermo, restitui-lhe a saúde, e através das Suas roupas se distendem as mercês.


Não O contraditam nem O atemorizam.


Suave, dulcifica a alma, ameniza a aspereza dos fatores externos violentos, e acalma os tumultos interiores persistentes.


Vigoroso, invectiva contra o erro, arrosta as consequências das atitudes, verbera contra o crime e a simonia diante dos acumpliciados com a usurpação e a hedionda hipocrisia.


São aqueles os dias da esperança, das festas da alma.


Refertam-se os Espíritos humildes com as fortunas do bem.


Os amigos já O conhecem, pelo menos dispõem de todo os dados para O identificarem.


Eram, porém, homens algo confusos, subitamente arrancados das pequenezas materiais para as excelsitudes do espírito.


Içados, de súbito, das covas sombrias e sem perspectivas para os altiplanos de perene claridade, sentiam-se aturdidos.


Amavam a luz e temiam-na.


Comiam o pão da verdade, mas o não digeriam.


Sorviam a linfa do conforto libertador e não se contentavam, fugindo para as torpes querelas, as mesquinhas disputas, os debates infantis.


O tempo, todavia, fortalecia-os, a pouco e pouco, para os cometimentos, e aqueles temores infundados se transformavam em força invencível, em estoicismos arrebatadores de fé.


* * *

Possuindo todas as seguras informações, careciam da revelação que Ele deveria dispensar-lhes.


Começariam as dores, as antífonas da amargura e os prólogos da ventura superior.


* * *

A manhã esplendente de sol é moldura para a intervenção do Alto, e o ar balsâmico do dia, o hálito da vida em música de fundo.


— Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? —, inquire Jesus aos discípulos, num transporte sublime.


Não mais haverá silêncios a partir daquela hora, abafando as vozes do amanhecer para a vida nova.


— Uns, que tu és João Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. — Redarguem em uníssono, na mesma voz.


É uma eloquência coral, harmônica, sincronizada.


Sim, eles criam na reencarnação e aguardavam, em febre de expectativa, que retornasse algum dos mortos queridos, a fim de este atestar a chegada do Rei.


Os embaixadores, no entanto, passaram, apresentaram-se e foram recusados.


Elias ali estava renascido em João, com as credenciais do reino, e, sem embargo, não o queriam compreender.


Fazia-se indispensável, portanto, desvelar-se-lhes de uma vez, a fim de que não mais se surpreendessem ante os sucessos futuros.


— E vós, quem dizeis que sou? —, interrogou diretamente a Simão.


A dúlcida voz embala.


A pergunta frontal, sem rebuços, não dá margem a opções nem a disfarces.


— Es o Cristo, Filho de Deus vivo — desata o venerando amigo, penetrado pela luz da verdade.


Há uma orquestração no ar e um súbito acalanto morrendo em planíssimo para que ocorra um profundo "staccato".


Ali está o Rei diante deles, atônitos e deslumbrados.


— Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue, quem te revelou, mas meu Pai, que está nos Céus — arremata Jesus.


Soa o instante em que os segredos cedem lugar às notícias alvissareiras, os mistérios desaparecem ante as claras enunciações, e as bases, os fundamentos da era nova são fixados em definitivo nos corações e nas mentes.


Nasce a Igreja da Revelação Espiritual. Estão autorizados os intercâmbios. Os dois mundos confraternizam em abundância.


Cesareia de Filipe fez-se o santuário para a comunhão com o Mundo Maior.


A cidade opulenta dos homens cede os seus arredores em flor para a convivência com os ministros imponderáveis do Senhor da Terra.


Desvelou-se Jesus aos companheiros, em definitivo.


A grande luz do Alto jorra em abundância, e a plenitude da vida estua.


A alvorada da verdade, no entanto, é também o amanhecer das dores.


No mundo não haverá lugar para ela, por enquanto.


O duelo das ilusões, na disputa do palco da dominação das consciências, recebe a adesão das forças ignóbeis da Treva que pretende permanência.


Afirma-se a chegada do amor, enquanto se juncam de expressões de ódios e dores os corações.


Jesus não esconde as aflições que desabarão sobre os pioneiros da renovação.


Ele próprio não escapará à sanha das tenebrosas artimanhas dos homens pigmeus, que tentarão defrontar o homem Filho de Deus.


Numa antevisão dos padecimentos futuros, adverte aqueles Espíritos em repentino crescimento e lhes informa sobre o pesado tributo de dor e abnegação que Ele deve dar, a fim de romper os turvos compromissos da Humanidade com a mentira e facilitar a sua religação com Deus.


Reporta-se às supremas doações que Lhe serão exigidas, para as quais veio.


Está decidido.


Ninguém se surpreenda.


Os amigos se atemorizam, e Pedro, receoso, em perfeita sintonia com as entidades irresponsáveis que teimam por sitiá-los e fazê-los recuar, chama o Senhor à parte e admoesta-O.


A batalha é sutil e perigosa.


Indispensável enfrentá-la com decisão, sob qualquer que seja o disfarce que se insinue.


Vendo o que ocorre além das zonas físicas que envolvem o discípulo atônito, Jesus profere a severa frase com que expulsa a insinuação e desarticula o programa de perturbações nefastas:

— Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo;


porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.


Não se compadece a verdade em relação à fantasia.


Nenhuma concessão se lhe faz.


Ele veio para o momento culminante, que um dia chega para todos, e de que ninguém consegue eximir-se.


Testificar pelo exemplo o conteúdo da palavra - eis a meta.


A entidade satânica que urde na alma de Pedro a debilidade e apresenta a visão da vida, conforme a tecedura da limitação humana, vai rechaçada.


A delicada mediunidade do Apóstolo que recebeu a inspiração do Céu, há pouco, num instante de invigilância sintoniza com a representação do mal de que se nutrem os Espíritos empedernidos na perversidade.


Pela ponte mediúnica transitam anjos e demônios, conforme a concessão mental e emocional do seu detentor, a cada momento.


Pedro dá-se conta do equívoco, desperta e se eleva outra vez.


Inunda-se de esperanças, liberta-se.


O Mestre, integérrimo, com os olhos postos na glória do sacrifício, exalta a dor por amor e culmina o ensino, definindo, perenemente, os rumos e as balizas do seu messianato.


— Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.


Abrem-se de par em par as portas da Imortalidade, e a Igreja da Revelação Espiritual está construída nas almas.


O "Senhor dos Espíritos" decifra um dos enigmas do mundo além das sombras - a inspiração e projeta claridade nos abismos da sepultura ignorada.


A vida supera a morte; o Espírito triunfa.


E dia de perene amanhecer!


O ar começa a pesar, carreado pelo calor das horas.


A sinfonia atinge os acordes últimos.


O grande final se apaga em sons que se misturam às vozes da paisagem.


Jamais silenciarão.


O concerto melódico invadirá os ouvidos do mundo e das gerações.


Chega o Sol vitorioso.


A luz está no mundo. (Marcos 8:27-34)



Honório Onofre de Abreu

mc 8:18
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Segundo a Gnose, que geralmente sugere a matéria como o sepulcro do Espírito, tão só o conhecimento perdido por efeito desse contato do ser espiritual com o mundo material é capaz de resgatá-lo para a superação dessa proclamada "perdição", que as faixas densas estabelecem sobre o Espírito.


Não ignoramos, ao estudarmos os fundamentos filosófico-científicos do Espiritismo, que o fluido cósmico, transmutado em matéria densa consoante a conhecemos na Terra, estabelece uma "quebra" nos circuitos vibracionais do Espírito, para efeito didático, tendo em vista a planificação reencarnatória dele, com todos os ingredientes de depuração e prova que lhe interessam à afirmação pessoal diante de si e da Criação, em nome da ascese ao Divino.


Equívoco seria qualquer interpretação fechada na análise do assunto que tange o sublime e sábio movimento da Lei de Amor do Excelso Pai, operando a capacitação moral de Seus filhos ante o infinito de Suas potências eternas. Devemos respeitar, nesse capítulo das crenças e concepções mais fechadas e radicais, as necessidades psíquicas daqueles que interpretam assim e resolvem viver à risca sua particular leitura das cousas.


Temos aprendido, no trato das Revelações Divinas, que "palavra" é "espada" - a expressão da Lei codificada, tanto para "guardar" os domínios sagrados da Criação, quanto para "ceifar" tudo aquilo que o Senhor não plantou (Hebreus 4:12; Efésios 6:17; Gênesis 3:24).


Em justa apreciação das propostas filosóficas espiritualistas sobre a "matéria", relembramos que a própria Igreja Romana, durante séculos malsinou o corpo e a carne por instrumentos de "Satanás", e, com isso logramos compreender que a matéria é expressão da Lei de Justiça operando a depuração do Espírito, a fim de que ele se desperte dos "clamores" objetivos do sistema material mais fechado, sobre cujos territórios mutantes e ilusórios o ser essencial, criado por Deus, lança raízes eletromagnéticas de poder relativo, para identificação clara e dinâmica de seus potenciais até então desconhecidos.


Objetivamente, o primeiro reino do Espírito (e relacionamos aqui a condição elementar do Princípio Inteligente, que ele fora) é o mundo material, pois a trindade "Deus, espírito e matéria" é o alicerce inarredável da Criação, facultando aos estudiosos a harmônica percepção da vida cósmica, dentro da lógica e do bom senso passíveis de desenvolvimento no planeta. E como Deus é eterno, fonte da Criação, espírito e matéria guardam, na essência, a natureza divina - esta última cognominada "hausto do Criador ou força nervosa do Todo-sábio".


Em sua Segunda epístola aos coríntios, Paulo se reporta ao tema quando escreve: "O qual [o Cristo] nos fez também capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica" (2 Coríntios 3:6).


Temos ciência de que a experiência desativa toda e qualquer presunção ilusória, e, se a reencarnação configura estágio de despertamento de potências e aferição de valores, toda vez que a Verdade se mostre através do esforço, da vivência, isso representará a "palavra divina" a Lei de Deus.


Torna-se possível depreender que a Verdade Divina é o "espírito" que triunfa da letra, da palavra, pois tudo o que mostra a vontade de Deus guarda o poder de destruir a mentira, de matar a ilusão. A "palavra", como instrumento da Mensagem, fere como "espada", se existem interesses contrários à Lei. Por isso, a letra mata o "interesse pessoal". Vinculando o assunto de largo alcance moral ao processo reencarnatório, entendemos que, de cada existência, quando deixamos florescer uma personalidade definida, ao desencarnar levamos apenas a essência do aprendizado - o "espírito que vivifica": "Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual" (1 Coríntios 15:44).


No Evangelho do Senhor, as imagens são uma espécie de criptograma para os que desenvolvem a habilidade de ver e ouvir ("olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" - MC 8:18; AT 28:26-27), daí o imperativo de sintonizar as propostas do Cristo, hoje viabilizadas pela dinâmica clara e objetiva presente nos conteúdos doutrinários do Consolador.


A "palavra", em sua feição de "espada", oriunda da "letra", tem o poder de matar a ilusão e o engodo em que nos refugiamos por efeito do culto personalista (negação de nossa natureza divina e universal) por esse processo de estiolamento do ego, quando dor e sofrimento nos socorrem para efeito de depuração. Vamos encontrar a lógica da Providência sendo exposta ainda por Paulo, coadjuvando Jesus em Sua missão redentora: "Insensato! o que tu semeias não é vivificado se primeiro não morrer" (1 Coríntios 15:36).


mc 8:22
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 9:29


TOCOU, ENTÃO, OS OLHOS DELES, DIZENDO: CONFORME A VOSSA FÉ, SEJA FEITO A VÓS.


TOCOU, ENTÃO, OS OLHOS DELES, DIZENDO: - A cegueira também é uma das expressões que se repete nos registros evangélicos. identificamos os cegos de natureza física, expiando suas faltas do passado, quando seus olhos argutos foram utilizados para malsinar as existências alheias. E temos os cegos de discernimento, de ingratidão, de leviandade, de zombaria, de incredulidade, de ignorância.


As referências cristãs são inúmeras: O CEGO DE BETSAIDA (Mc 8:22-26), O CEGO DE JERICÓ (Mc 10:46-52), dentre outros. Em Mateus, Capítulo 23, versículos 16, 17, 19, 24:26, Jesus explicita condições de cegueira moral, obstruindo, no íntimo das criaturas, o fluxo da vida e da felicidade real.


O assunto não passou desapercebido a Allan Kardec, que inseriu no item 20, do Capítulo 8, de O Evangelho segundo o Espiritismo, a bela comunicação de Vianney, cura d’Ars, intitulada BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM FECHADOS OS OLHOS.


Todo TOQUE de Jesus é fator de transformação, porque as forças que d’Ele emanam sempre dizem das Verdades Divinas, impulsionando as mentes e os corações a outras órbitas de experiência e vida essencial (O Livro dos Espíritos, questões 627:628).


CONFORME A VOSSA FÉ, SEJA FEITO A VÓS. - O homem físico estará sempre atrelado ao clima sufocante e restritivo das necessidades materiais, invariavelmente repetindo, com alguma satisfação, os hábitos e prazeres de seus ancestrais.


A fé, como síntese da inteligência moral - nascida do senso que ressuma de todas as suas vivências somadas pelas reencarnações e estimuladas pelas genuínas revelações de Deus - é o recurso poderosíssimo da projeção espiritual da criatura. Todo o Capítulo 19 de O Evangelho segundo o Espiritismo esquadrinha e dimensiona, para a razão humana, o atributo sublime da fé.


Transcendendo as operações comuns de sobrevivência - as mesmas que caracterizam, de modo mais primitivo, a existência dos animais, nossos irmãos menores - a fé, em bases seguras (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 1, item 8), revela o Filho de Deus, consciente e caridoso. Vencendo os condicionamentos estreitos, que escravizam o homem à matéria, aos conceitos reducionistas de suas possibilidades essenciais, reconhece a grandeza e a infinitude do Amor Paterno, sentindo que [. ] NÃO LHE DÁ DEUS O ESPÍRITO POR MEDIDA (Palavras de Vida Eterna, Capítulo 2).


DEUS É AMOR (1Jo 4:16) e n’Ele operamos o despertamento de nossos potenciais de espírito, mas é preciso recordar que [. ] DO RIO DE GRAÇAS DA VIDA, CADA ALMA SOMENTE RETIRA A PORÇÃO DE RIQUEZAS QUE POSSA PERCEBER E UTILIZAR PROVEITOSAMENTE.


A fé torna-se o fundamento de nossa iluminação, permitindo-nos, se consciente e lúcida, as mais sublimes realizações espirituais (Pensamento e Vida, Capítulo 6).



Allan Kardec

mc 8:22
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 317
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
mc 8:27
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10008
Capítulo: 4
Página: 87
Allan Kardec
Jesus, tendo vindo às cercanias de Cezaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: “Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?” - Eles lhe responderam: “Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” - Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 16:13-17; Marcos 8:27-30)

Honório Abreu

mc 8:25
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

"Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo"(MC 13:33). Se o "cair em si" (LC 15:17; AT 9:4; MC 14:72) representa o "choque" de quem se distraiu ou se desviou do reto caminho, num contexto de efeito, de consequência, para retomada de realizações em plano de consciência, a advertência de Jesus sobre vigilância se reveste de caracteres muito especiais, pertinentes ao processo de evolução consciente.


O instinto, estudado por Allan Kardec no capítulo 3 de sua obra A Gênese, já, por si, representa todo o automatismo de sobrevivência ativado e requintado durante o período em que o Princípio Inteligente estagiou nos ambientes basilares de expansão da vida na Terra: os reinos mineral, vegetal e animal. Com muita inspiração do Alto, na Revelação Espírita o instinto é definido como uma espécie de inteligência rudimentar, antecedendo as atividades refletidas - base das operações inteligentes, expressando consciência. É por essa linha vibracional de vida, que denuncia uma espécie de "genoma espiritual", que os princípios e os seres mais primitivos se movem, fazendo-nos recordar um "campo magnético" ambientador e fomentador de valores - as potências então dormentes da alma. A princípio, toda essa saga de sobrevivência regida pela instintividade guarda o escopo de preparar forças, de despertar potências, qual ocorre com as sementes que, para revelarem a espécie, primeiramente lançam raízes no solo, com que se nutrem e se garantem ("Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus" - MT 5:43-45).


Essas reflexões de ordem doutrinária espírita nos facultam instrumentos lógicos para que, no estudo da recomendação de Jesus sobre a necessidade de vigilância, possamos compreender os saltos quânticos que estão definidos na mente desperta, ou seja, quando a inteligência passa a orquestrar o progresso consciente da criatura ("Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" - Efésios 5:14). Sob o instinto ou no plano das sensações, somos regidos pela Lei, e as circunstâncias nos conduzem como uma espécie de rio cujo percurso e destino geralmente se desconhece... Já no plano da vigilância, a mente opera pelo discernimento, pois então se dota de recursos que guindam a alma ao plano da inteligência dinâmica, da razão, do bom senso. Nesse passo, o livre-arbítrio se constitui de registros colhidos de inumeráveis reencarnações (André Luiz nos informa que já são, somente na Terra, duzentos mil anos de atividade mental - Evolução em Dois Mundos, parte primeira, capítulo 3).


No resumo apresentado por Marcos, em seu Evangelho (MC 13:34-37), observamos a Parábola do Servo Vigilante, na qual o Senhor (Jesus Cristo, nosso "guia e modelo", operando a Vontade de Deus) se ausenta e dá autoridade a seus servos (debaixo da Lei, todos somos servos, nos preparando para a condição de "Filhos de Deus"). Esse movimento diz respeito à emancipação íntima de alguém que já dispõe de valores evolutivos e que, em posição de despertamento, é capaz de identificar oportunidades valiosas de qualificação espiritual ("Olhai" - MC 13:33; "E já via ao longe e distintamente a todos" - MC 8:25).


Há uma cadência de vida no Universo que estamos ainda longe de poder compreender na sua integralidade, mas é possível estudar as estações, os ciclos, de modo que os sinais são sempre balizas, e, nesse sentido, o Evangelho de Jesus se nos apresenta como o divino código da verdade e do amor. Se não podemos precisar a chegada do "Senhor"(aferição, prova, resgate), devemos zelar pela integridade íntima da casa a nós entregue para administração - nosso íntimo. A vigilância proposta pelo Mestre seria o grande primeiro passo, em termos de vida inteligente e desperta para os valores reais do Espírito, requisitandonos atenção, empenho, foco, interesse, esforço, compenetração, consciência, porque vigilância não é um verbo estático, ele é dinâmico, interativo, tem uma expressão de "permanência": "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte" (JO 8:51).


Quando não dominamos determinadas áreas de trabalho ou realização, a atenção, no sentido de vigilância, é atestado de segurança e responsabilidade. Isso perdura como uma espécie de "tensão" promotora, até que esse cuidado, esse zelo, seja "automatizado", quer dizer, se converta em hábito e virtude: "Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá" (LC 12:43-44).



Wesley Caldeira

mc 8:27
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11459
Capítulo: 19
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A Palestina tinha posição geográfica estratégica no cenário internacional do século I. Era, então, o ponto de articulação entre a Ásia e a África, além de se situar em frente a ilhas e países do Mediterrâneo oriental.
Depois de sua anexação a Roma, a Palestina foi dividida em cinco distritos administrativos — Judeia, Galileia, Samaria, Pereia e Decápole.
Jesus concentrou-se especialmente na Galileia e na Judeia, onde vivia a maioria dos “filhos da casa de Israel”.
Fora os deslocamentos da infância, a primeira viagem de seu ministério foi a de Nazaré até o Jordão, onde foi batizado por João. (MATEUS, 3:13.)
Esse trajeto se estendia por cerca de 150 quilômetros.
Enrico Galbiati o descreveu (in GHIBERTI, 1986, p. 140-141).
Das colinas que cercam Nazaré, Jesus desceu por uma passagem ao pé do Monte do Precipício e alcançou a planície do Esdrelon, pantanosa em alguns pontos. Ele tomou a direção sudeste, no rumo de Citópolis e do vale do Jordão. A temperatura, nesse trecho, podia chegar a 45°C.
Percorridos 35 quilômetros, depois de Citópolis, fazia-se uma parada. Na vizinhança, o Jordão começava a se mostrar, serpenteando seu curso.

Mais 50 quilômetros e se chegava à colina do Alexandreion, fortaleza em que Herodes, o Grande, havia guardado seu tesouro. Era ali que os viajantes preferiam pernoitar.
Adiante, a viagem se tornava mais amena nos próximos 35 quilômetros, até Jericó.
Jericó é a cidade mais antiga da Terra, fundada pelo menos sete milênios antes de Cristo. Está no oásis mais fértil da Palestina.
Mais para o leste, 10 quilômetros à frente, num trecho do Jordão, o povo procurava João para o batismo. Era o lugar onde os hebreus haviam atravessado o Jordão para entrarem na terra prometida, ficando entre o Monte Nebo, onde Moisés morreu, e Jericó.
Esse foi o caminho que Jesus percorreu a maior parte das vezes para ir a Jerusalém, subindo, a partir de Jericó, a depressão do vale do Jordão até Jerusalém, por 30 quilômetros. O desnível entre Jericó e a Judeia, no alto, superava mil metros. Esse caminho, o Uadi el-Kelt, lugar da parábola do Bom Samaritano, era uma estrada romana, ainda hoje utilizada, embora exista outra mais moderna.
A alternativa a esse itinerário seria viajar pelos montes da Samaria, interposta entre a Galileia e a Judeia — uma viagem também de 150 quilômetros. De Jerusalém a Siquém eram 60 quilômetros. Um dia e meio durou o percurso que Jesus fez na ocasião de seu encontro com a mulher samaritana. Por volta do meio-dia (JOÃO, 4:6), Ele e os apóstolos chegaram ao poço de Jacó, às portas de Siquém. De Siquém seguia-se para Gine, o último vilarejo da Samaria. Entrava-se na planície do Esdrelon, evitando- se a cidade de Tiberíades, considerada impura; chegava-se a Magdala e costeava-se o lago de Genesaré até Cafarnaum, a “cidade de Jesus” (MATEUS, 9:1) e epicentro de seu ministério.
As rusgas entre samaritanos e judeus criavam embaraços aos peregrinos que utilizavam a Samaria para chegar a Jerusalém.
Depois da transfiguração no Tabor, Jesus manifestou resoluta disposição de ir a Jerusalém. (LUCAS, 9:51 a 53.) Ele mandou mensageiros à sua frente. Os mensageiros entraram numa aldeia da Samaria para preparar o descanso noturno. Jesus, no entanto, não foi admitido, porque os aldeães perceberam que seu aspecto era de quem ia para Jerusalém. Tiago e João, por isso, perguntaram:
— “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?”
Jesus os repreendeu:
— “Vós não sabeis de que espírito sois”. (LUCAS, 9:54 e 55 − BÍBLIA, 1993.)
E foram para outra aldeia.
Uma caravana pequena, menos protegida, preferia normalmente o caminho de Jericó, por não poder se defender de eventual hostilidade samaritana.
Cafarnaum se distanciava 45 quilômetros de Nazaré, ou seja, um dia de caminhada, passando por Magdala e pelo Monte Tabor.
Por Cafarnaum passava a estrada que ligava a Palestina à Síria, a estrada de Damasco, celebrizada pela conversão de Saulo de Tarso.
De Cafarnaum se viajava com facilidade a outras cidades importantes, como Tiro e Sidon (onde ocorreu o episódio da mulher cananeia), como Cesareia de Filipe, em cuja estrada Jesus questionou aos apóstolos “Quem dizem os homens que eu sou?” (MARCOS, 8:27.)
A cidade de Séforis, reconstruída ao longo da juventude de Jesus, a seis quilômetros de Nazaré, possuía estrada importantíssima, que ligava a Baixa Galileia a Ptolomaida, cidade na costa do mar Mediterrâneo. Ptolomaida era servida pela estrada Via Maris (caminho do mar), artéria internacional que, por um lado, ligava a Palestina ao Egito; e à Síria e à Mesopotâmia, por outro.
As aldeias e cidades em torno do lago eram visitadas de barco.
Os evangelhos falam de uma viagem de Jesus à Decápole, quando ocorreu a cura do obsidiado de Gadara (MATEUS, 8:28) ou Gerasa (MARCOS,

5:1). Gadara e Gerasa eram duas cidades próximas entre si. Com outras oito cidades independentes, formavam uma federação, a Decápole. As dez cidades davam ao viajante a impressão de estar na Grécia, seja pelas construções, seja pelo tipo de vida de seus habitantes.
A província da Pereia (em grego, “região além” do Jordão), onde estava a fortaleza Maqueronte, prisão de João Batista, foi visitada por Jesus pouco antes de sua última viagem a Jerusalém. (MARCOS,10:1.)
Quando Jesus chamou os doze para irem a Jerusalém, nesta que seria a última jornada, ao vê-lo tão resoluto, as expectativas de seus seguidores se exaltaram; certamente, o reino de Deus iria se manifestar naquela Páscoa.
Por isso, no curso dessa viagem, Salomé requereu posição de destaque no reino para seus dois filhos, Tiago e João, sem atinar que, pouco antes, no mesmo caminho, Ele havia anunciado novamente sua morte iminente.
Em Jericó, ao entrar (segundo LUCAS, 18:35), ou ao sair (conforme MATEUS, 20:29 e MARCOS, 10:46), Ele curou um mendigo cego, de acordo com Marcos e Lucas, ou dois cegos, segundo Mateus. O texto de Mateus tem tendência a dobrar; em Gadara, para ele, foram dois obsidiados. O correto, porém, é que, ao entrar em Jericó, Jesus cura o cego Bartimeu.
— “Que queres que eu te faça?”
Respondeu o cego:
— “Rabbúni! Que eu possa ver novamente”. (MARCOS,10:51.)
Jesus dormiu em Jericó, na casa de Zaqueu, o publicano.
Zaqueu era o chefe dos coletores de impostos de Jericó. (LUCAS, 19:2.)
“Residindo em suntuoso palacete [...] se cercara de luxo, de modo a encher de bens externos o vazio do coração, por saber-se detestado por toda a cidade”. (FRANCO, 1987, p. 143.)

No entardecer daquele dia, a chegada de Jesus e a cura de Bartimeu provocaram alvoroço em Jericó e “uma explosão emocional na alma de Zaqueu”. (FRANCO, 1987, p. 145.)
De baixa estatura, o publicano subiu numa árvore. Ele não ousava falar com Jesus, mas queria ao menos vê-lo.
Quando o Nazareno se aproximou do lugar onde Zaqueu estava, disse- lhe:
— “Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa”.
Jesus tinha disponibilidade para conviver, mesmo diante da hora grave que se aproximava.
Porque as pessoas murmurassem maliciosas, Zaqueu se prontificou a dar metade de seus bens aos pobres e a restituir quatro vezes mais no que houvesse prejudicado alguém (embora a lei só exigisse restituição em dobro).
E Jesus asseverou:
— “Hoje a salvação entrou nesta casa”. (LUCAS, 19:9.)
No outro dia, Jesus seguiu pelo Uadi el-Kelt. Faltavam 30 quilômetros para se chegar a Jerusalém. Caminho poeirento, por encostas nuas de vegetação. Por outro lado, a altitude favorecia uma temperatura mais agradável. Quase ao final da jornada, no Monte das Oliveiras, a estrada se bifurcava, levando a Betânia e a Jerusalém.
Betânia era uma aldeia singela, mas rica de encantos naturais. Os bosques de oliveiras e figueiras, as plantações de cevada e as casinhas brancas formavam bela paisagem campestre na encosta do Monte das Oliveiras. Contudo, o que tornava aquela aldeia muito aprazível a Jesus era a presença dos três irmãos: Lázaro, Marta e Maria.
Depois de três dias de viagem, Ele chegou a Betânia num sábado, 8 de nisã. O nisã é o primeiro mês do calendário judaico, correspondente a março e abril do calendário gregoriano. Então, Jesus chegou a Betânia em 28 de março, seis dias antes da Páscoa (JOÃO, 12:1), que ocorreria em 14

de nisã — apesar da inexatidão do calendário judaico tornar esses cálculos duvidosos, advertiu Renan (2003, p. 350, nota 10).
A granja de Lázaro seria o local de sua hospedagem durante os dias da festa.
O Espírito Amélia Rodrigues, com seu dom invulgar, descreveu a vivenda como uma casinha em forma de cubo, cercada de roseiras, cedros e pessegueiros, e suas paredes eram cobertas de trepadeiras. A varanda era ampla, e suas colunas abraçadas por hera verde-escura. (FRANCO, 187, p. 151.)
No primeiro dia em Betânia, ofereceram a Jesus uma ceia na casa de Simão, o leproso. (MATEUS, 26:6.) Lázaro estava à mesa, Marta servia. Então Maria, para surpresa de todos, entrou com um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro e derramou nos pés de Jesus, quebrando em seguida o vaso, como se usava fazer quando se desejava tratar um hóspede com distinção. (RENAN, 2003, p. 351.) E ela, no ardor de sua afeição pelo Cristo, enxugou seus pés com os longos cabelos. O precioso perfume recendeu por toda a casa, para alegria de muitos.
O nardo é essência derivada do óleo de uma planta indiana. Naquele tempo, era embalado comumente em vaso de alabastro, artisticamente moldado em forma de pera, com gargalo fino e cumprido. MATEUS, 26:7 e MARCOS, 14:3 informam que o bálsamo foi derramado sobre a cabeça de Jesus; JOÃO, 12:3 indica que foi sobre os pés.
Irritados com o que supunham ser desperdício, alguns discípulos recriminaram Maria e disseram que o perfume poderia ter sido vendido por alta soma, e o dinheiro entregue aos pobres.
Jesus intercedeu por ela:
—“Por que aborreceis a mulher? Ela, de fato, praticou uma boa ação para comigo. Na verdade, sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis. Derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para me sepultar. Em verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o Evangelho, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória”. (MATEUS, 26:10 a 13.)
Jesus definiu a homenagem amorosa de Maria como uma unção sepulcral antecipada. Ele exaltou o significado profundo de seu gesto repleto de afeição, que alguns dos presentes não puderam entender. A cena contrastou generosidade e mesquinhez. A preocupação em dar o preço do perfume aos pobres era aparente, ocultava cobiça. Trezentos denários (MARCOS, 14:5) equivaliam a trezentos dias de salário de um trabalhador comum.
JOÃO, 12:4 informou que a proposta de se vender o perfume por 300 denários veio de Judas; dele, que receberia trinta moedas ou siclos de prata para delatar o paradeiro de Jesus. Sintomaticamente, conta Mateus que, logo após Jesus defender Maria, Judas procurou os chefes dos sacerdotes e lhes propôs:
— “O que me dareis se eu o entregar?” (MATEUS, 26:15.)
Trinta siclos de prata foi a oferta; era o preço da indenização que o ÊXODO, 21:32 impunha ao dono de um boi que matasse um escravo alheio.
A tese da predestinação de Judas à traição, sob a premissa de que era necessário um traidor, não tem respaldo nas leis morais reveladas pelo Espiritismo, nem nos ensinos de Jesus, ou mesmo no Antigo Testamento.
Judas não viveu predestinação, mas tentação. E tentação é o assédio que sofrem as disposições morais novas ante a pressão das antigas e infelizes tendências, a se insinuarem na existência atual como estímulos perigosos, empurrando o invigilante para fora das linhas do equilíbrio. Na verdade, em vez de um mal, a tentação é um recurso da sabedoria da vida para dar à criatura o conhecimento de si própria. É ela, a tentação, que afere a reabilitação depois das quedas íntimas, funcionando como um degrau de acesso à fortaleza espiritual.
Três anos antes, na primeira coleta de recursos entre os discípulos, de iniciativa de Judas, e após reunir o modesto saldo das doações, o filho de Simão de Keriote exclamou, satisfeito, apresentando a miúda bolsa presa às dobras de sua túnica:
— “Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa...”
Conta Humberto de Campos (in XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 40) que Jesus o olhou serenamente e desejou:
— “Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!”


Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira

mc 8:27
Diretrizes de Segurança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira
Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira

O homem moderno vive massificado por expressiva soma de informações que não consegue digerir emocionalmente.


Têm preferência as notícias que o agridem, atingindo-lhe o sentimento e perturbando-lhe a razão, graças à violência em alucinação e ao sexo em desgoverno, exibindo os mitos do prazer e do triunfo; como se a criatura fosse apenas um ser fisiológico, dirigido pela sensação.


Esmaecem a cultura e a ética no universo da atualidade comportamental, enquanto o despautério propõe modelos psicológicos alienados que passam a conduzir a mole que os alimenta e os atende com paixão.


As filosofias imediatistas surgem pela madrugada e desaparecem ao entardecer das emoções, deixando-os vazios perturbadores na mente e no sentimento dos seus aficionados.


As doutrinas religiosas, esquecidas do homem e preocupadas com os grupos, associam Dionísio e Paulo, Cristo e Baco, realizando banquetes em favor dos seus deuses, enquanto os atiram às masmorras dos vícios e das degradações.


As conquistas científicas beneficiam as elites, enquanto o indivíduo, esquecido, encharca-se de rebeldia, contaminado pela desesperação que campeia.


Há também, inegavelmente, homens que são extraordinários exemplos de amor e de abnegação, como Instituições de beneficência e dignificação humana, de solidariedade e de progresso, quais florações de bênçãos nas terras áridas dos sentimentos individuais e coletivos.


Assim considerando, saudamos, neste pequeno livro, o esforço conjugado de dois obreiros do Cristo, interessados em esclarecer os companheiros da marcha evolutiva, em torno da vida e da sua finalidade, dos fenômenos existenciais e da morte física, da paranormalidade e da sobrevivência do Espírito, da obsessão e do serviço ao bem, nos encontros fraternos de estudos espíritas, nos quais foram sabatinados pelo desejo honesto e saudável, por parte dos seus interrogadores, ansiosos por aprenderem mais.


Não são conceitos novos, nem trazem nada de original, porquanto a Doutrina Espírita os explicita com admirável claridade, mas constituem uma contribuição louvável e prática para quem deseja uma vida pautada nas diretrizes da sadia moral e do bom tom.


Esperamos que estas páginas logrem oferecer segurança comportamental e discernimento mental a todos aqueles que, desconhecendo os temas abordados ou tendo deles uma informação apenas superficial, resolvam-se por meditá-los, incorporando-os ao seu cotidiano.


Exorando ao Senhor que a todos nos abençoe, formulamos votos de paz e plenitude para os nossos caros leitores.


Joanna de Ângelis Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 30/8/1989, na sessão mediúnica do Centro Espírita "Caminho da Redenção", em Salvador-Bahia. SEGURA DIRETRIZ Meditando sobre as páginas fulgurantes da Boa Nova, identificaremos o questionamento, a pergunta, como elemento de capital importância, no relacionamento do Divino Amigo com os diversos indivíduos que O rodeavam, nos instantes mais variados dos caminhos. "Senhor, que farei para conseguir a vida eterna?"’, perguntou-Lhe o intérprete da lei, desejando obter a preciosa orientação. "Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?" 2, indagaram os Discípulos, que com Ele desciam do Tabor, após expressiva demonstração da imortalidade gloriosa. "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" 3, interrogou Legião, identificando a autoridade do Bem sobre a ilusão maléfica e perturbadora.


Essas e muitas outras questões foram respondidas pelo Mestre, buscando atender cada qual, de acordo com a necessidade e o entendimento dos questionadores.


Entretanto, Jesus, por Sua vez, indagou aos que O cercavam, procurando fazê-los meditar, considerando-se que Ele sabia o que lhes ia nas almas, nos pensamentos, na condição de Celeste Zagal do rebanho humano: "Quem dizem os homens que eu Sou?" 4.


E fez ressaltar, junto aos Discípulos, a crença popular no fenômeno da reencarnação. "Mas, se falei bem, por que me feres?" 5.


Deu ocasião, assim, para que a exibição vaidosa e a cobardia fossem denunciadas e abatidas pela coragem e grandeza de espírito. "Que queres que eu te faça?" 6.


E ensinou a importância de que tenhamos superiores e claros objetivos, em nossa fé, quando nos dirijamos às Supremas Fontes da Vida.


Perguntas, profundas ou simples, compuseram a pauta de formidáveis ocasiões de aprendizado feliz, ao longo de todo o Evangelho de Jesus Cristo.


Desse modo, quando, no Movimento Espírita, vemos os irmãos das lides terrenas se encontrarem para o estudo e, dentro dele, dedicarem algum tempo para dissiparem dúvidas, de modo honesto e salutar, vibramos com a possibilidade de que tais questões e suas respectivas respostas, apareçam documentadas para a elucidação de muitos, em torno de diversos pontos da doutrina veneranda do Espiritismo.


Louvamos ao Senhor, frente a esse pequeno trabalho, que, com certeza, se não representa novidade no contexto espírita, será segura diretriz, para tantos que anseiam por entender melhor ou ampliar reflexões e conhecimentos sobre a prática espiritista.


Certo da bênção do Excelente Mestre para este singelo livro, anelamos por prosseguir estudando e avançando a serviço da Seara do Bem, na qual nos encontramos engajados, pela misericórdia de nosso Pai.


Camilo Página psicografada pelo médium. Raul Teixeira, em 04/9/1989, na sessão mediúnica da Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ.


Notas do médium
1) - Lc 10:25
2) - Mc 9:11-3
3) - Mc 5:7
4) - Mc 8:27
5) - Jo 18:23
6) - Mc 10:51

Léon Denis

mc 8:29
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Léon Denis

Como palhetas de ouro nas ondas turvas de um rio, a Igreja mescla, em seu ensino, a pura moral evangélica à vacuidade das próprias concepções.


Acabamos de ver que, depois da morte do Mestre, os primeiros cristãos possuíam, em sua correspondência com o mundo invisível, abundante fonte de inspirações. Utilizavam-na abertamente. Mas as instruções dos Espíritos nem sempre estavam em harmonia com as opiniões do sacerdócio nascente, que, se nessas relações achava um amparo, nelas muitas vezes encontrava também uma crítica severa e, às vezes, mesmo uma condenação.


Pode-se ver no livro do padre de Longueval, liv como, à medida que se constitui a obra dogmática da Igreja, nos primeiros séculos, os Espíritos afastam-se pouco a pouco dos cristãos ortodoxos, para inspirar os que eram então designados sob o nome de heresiarcas.


Montanus, diz também o abade Fleury, lv tinha duas profetisas, duas senhoras nobres e ricas, chamadas Priscila e Maximiza.


Carente também obtinha revelações. lvi Apolônio de Tainá contavase entre esses homens favorecidos pelo céu, que são assistidos por um "espírito sobrenatural". lvii Quase todos os mestres da escola de Alexandria eram inspirados por gênios superiores.


Todos esses Espíritos, apoiando-se na opinião de S. Paulo: "o que por ora possuímos em conhecimento e profecia é muito imperfeito" (I Coríntios, XIII, 9) - traziam, diziam eles, uma revelação que vinha confirmar e completar a de Jesus.


Desde o século III, afirmavam que os dogmas impostos pela Igreja, como um desafio à razão, não eram mais que um obscurecimento do pensamento do Cristo.


Combatiam os faustos já excessivos e escandalosos dos bispos, insurgindo-se energicamente contra o que aos seus olhos era uma corrupção da moral. (Nota lviii: Padre de Longuevsl, História da igreja galicana, 1, 84.) Essa oposição crescente tornava-se intolerável aos olhos da Igreja. Os "heresiarcas", aconselhados e dirigidos pelos Espíritos, entravam em luta aberta contra ela. Interpretavam o Evangelho com amplitude de vistas que a Igreja não podia admitir, sem cavar a ruína dos seus interesses materiais. Quase todos se tornavam neoplatônicos, aceitando a sucessão das vidas do homem e o que Orígenes denominava "os castigos medicinais", isto é, punições proporcionais às faltas da alma, reencarnada em novos corpos, para resgatar o passado e purificar-se pela dor. Essa doutrina, ensinada pelos Espíritos e cuja sanção Orígenes e muitos padres da Igreja, como vimos, encontravam nas Escrituras, era mais conforme com a justiça e misericórdia divinas. Deus não pode condenar as almas a suplícios eternos, depois de uma vida única, mas deve-lhes fornecer os meios de se elevarem mediante existências laboriosas e provas aceitas com resignação e suportadas com coragem.


Essa doutrina de esperança e de progresso não inspirava, aos olhos dos chefes da Igreja, o suficiente terror da morte e do pecado.


Não permitia firmar sobre bases convenientemente sólidas a autoridade do sacerdócio. O homem, podendo resgatar-se a si próprio das suas faltas, não necessitava do padre. O dom de profecia, a comunicação constante com os Espíritos, eram forças que, sem cessar, minavam o poder da Igreja. Esta, assustada, resolveu pôr termo à luta, sufocando o profetismo. Impôs silêncio a todos os que, invisíveis ou humanos, no intuito de espiritualizar o Cristianismo, afirmavam ideias cuja elevação a amedrontava.


Depois de ter, durante três séculos, reconhecido no dom de profecia, ou de mediunidade acessível a todos, conforme a promessa dos apóstolos, um soberano meio de elucidar os problemas religiosos e fortificar a fé, a Igreja chegou a declarar que tudo o que provinha dessa fonte não era mais que pura ilusão ou obra do demônio. Ela se declarou, do alto da sua autoridade, a única profecia viva, a única revelação perpétua e permanente. Tudo o que dela não provinha foi condenado, amaldiçoado. Todo esse lado grandioso do Evangelho, de que temos falado; toda a obra dos profetas que o completava e esclarecia, foi recalcado para a sombra. Não se tratou mais dos Espíritos nem da elevação dos seres na escala das existências e dos mundos, nem do resgate das faltas cometidas, nem de progressos efetuados e trabalhos realizados através do infinito dos espaços e do tempo.


Perderam-se de vista todos os ensinos; a tal ponto se esqueceu a verdadeira natureza dos dons de profecia que os modernos comentadores das Escrituras dizem que "a profecia era o dom de explicar aos fiéis os mistérios da religião". lix Os profetas eram, a seu ver, "o bispo e o padre que julgavam, pelo dom do discernimento e as regras da Escritura, se o que fora dito provinha do espírito de Deus ou do espírito do demônio": - contradição absoluta com a opinião dos primeiros cristãos, que nos profetas viam inspirados, não de Deus mas dos Espíritos, como o diz S.


João, na passagem de sua primeira Epístola (IV, 1), já citada.


Um momento, ter-se-ia podido acreditar que, aliada aos descortinos profundos dos filósofos de Alexandria, a doutrina de Jesus ia prevalecer sobre as tendências do misticismo judeu-cristão e lançar a Humanidade na ampla via do progresso, à fonte das altas inspirações espirituais. Mas os homens desinteressados, que amavam a verdade pela verdade, não eram bastante numerosos nos concílios. Doutrinas que melhor se adaptavam aos interesses terrenos da Igreja foram elaboradas por essas célebres assembleias, que não cessaram de imobilizar e materializar a Religião. Graças a elas e sob a soberana influência dos pontífices romanos é que se elevou, através dos séculos, esse amálgama de dogmas estranhos, que nada têm de comum com o Evangelho e lhe são muitíssimo posteriores - sombrio edifício em que o pensamento humano, semelhante a uma águia engaiolada, impotente para desdobrar as asas e não vendo mais que uma nesga do céu, foi encerrado durante tanto tempo como em uma catacumba.


Essa pesada construção, que obstrui o caminho à Humanidade, surgiu na Terra em 325 com o concílio de Nicéia e foi concluída em 1870 com o último concílio de Roma. Tem por alicerce o pecado original e por coroamento a imaculada conceição e a infalibilidade papal.


É por essa obra monstruosa que o homem aprende a conhecer esse Deus implacável e vingativo, esse inferno sempre atuante, esse paraíso fechado a tantas almas valorosas, a tantas generosas inteligências, e facilmente alcançado por uma vida de alguns dias, terminada após o batismo - concepções que têm impelido tantos seres humanos ao ateísmo e ao desespero.


* * *

Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs. Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos.


Começa com essa estranha concepção do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito-Santo.


Jesus trouxera ao mundo uma noção da divindade, desconhecida ao Judaísmo. O Deus de Jesus já não é o déspota zeloso e parcial que protege Israel contra os outros povos; é o Deus Pai da Humanidade. Todas as nações, todos os homens, são seus filhos. É o Deus em quem tudo vive, move-se e respira, imanente em a Natureza e na consciência humana.


Para o mundo pagão, como para os judeus, essa noção de Deus encerrava toda uma revolução moral. A homens que tudo haviam chegado a divinizar e a temer tudo o que haviam divinizado, a doutrina de Jesus revelava a existência de um só Deus, Criador e Pai, por quem todos os homens são irmãos e em cujo nome eles se devem afeição e assistência. Ela tornava possível a comunhão com esse Pai, pela união fraternal dos membros da família humana.


Franqueava a todos o caminho da perfeição pelo amor ao próximo e pela dedicação à Humanidade.


Essa doutrina, simples e grande ao mesmo tempo, devia elevar o espírito humano a alturas admiráveis, até ao Foco divino, cuja irradiação todo homem pode sentir dentro em si mesmo. Como foi essa ideia simples e pura, que podia regenerar o mundo, transformada a ponto de se tornar irreconhecível?


É o resultado das paixões e dos interesses materiais que entraram em jogo no mundo cristão, depois da morte de Jesus.


A noção da Trindade, colhida numa lenda hindu que era a expressão de um símbolo, veio obscurecer e desnaturar essa alta ideia de Deus. A inteligência humana podia elevar-se a essa concepção do Ser eterno, que abrange o Universo e dá a vida a todas as criaturas: não pode a si mesma explicar como três pessoas se unem para constituir um só Deus. A questão da consubstancialidade em nada elucida o problema. Em vão nos advertiriam que o homem não pode conhecer a natureza de Deus.


Neste caso, não se trata dos atributos divinos mas da lei dos números e medidas, lei que tudo regula no Universo, mesmo as relações que ligam a razão humana à razão suprema das coisas.


Essa concepção trinitária, tão obscura, tão incompreensível, oferecia, entretanto, grande vantagem às pretensões da Igreja.


Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia ao poderoso Espírito, a que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor sobre ela recaía e assegurava o seu poder. Nisso está o segredo da sua adoção pelo concílio de Nicéia.


As discussões e perturbações que suscitou essa questão agitaram os espíritos durante três séculos e só vieram a cessar com a proscrição dos bispos arianos, ordenados pelo imperador Constâncio, e o banimento do papa Libero que recusava sancionar a decisão do Concílio. (Nota lx: Ver, quanto às particularidades desses fatos. E. Bellemare, Espírita e Cristão, Pág. 212.) A divindade de Jesus, rejeitada por três concílios, o mais importante dos quais foi o de Antioquia (269), foi, em 325, proclamada pelo de Nicéia, nestes termos: "A Igreja de Deus, católica e apostólica, anatematiza os que dizem que houve um tempo em que o Filho não existia, ou que não existia antes de haver sido gerado. " Essa declaração está em contradição formal com as opiniões dos apóstolos. Ao passo que todos acreditavam o Filho criado pelo Pai, os bispos do século IV proclamavam o Filho igual ao Pai, "eterno como ele, gerado e não criado", opondo assim um desmentido ao próprio Cristo, que dizia e repetia: "meu Pai é maior do que eu".


Para justificar essa afirmação, apoia-se a Igreja em certas palavras do Cristo, que, se exatas, foram mal compreendidas, mal interpretadas. Em João (X, 33), por exemplo, se diz: "Nós te apedrejamos porque, sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo".


A resposta de Jesus destrói essa acusação e revela o seu pensamento íntimo: "Não está escrito na vossa lei: - Eu disse: vós sois deuses?" (João, X, 34). (Nota lxi: Essas palavras se referem à seguinte passagem do Salmo LXXXI, v. 6: "Eu disse: vós sois deuses e todos filhos do Excelso.") "Se ela chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida... " (João, X, 35).


Todos sabem que os antigos, latinos e orientais, chamavam deuses a todos quantos, por qualquer motivo, se tornavam superiores ao comum dos homens. (Nota lxii: Ver nota complementar nº 8.) O Cristo preferia a essa qualificação abusiva, a de filho de Deus para designar os que investigavam e observavam os divinos ensinamentos. É o que ele expõe no versículo seguinte: "Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. " (Mateus, V, 9).


Os apóstolos atribuíam o mesmo sentido a essa expressão: "Todos os que são levados pelo Espírito de Deus, esses tais são filhos de Deus. " (S. Paulo, Epístola aos Romanos, VIII, 14) Jesus o confirma em muitas circunstâncias: "A mim, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque dizeis vós "Tu blasfemas", por eu ter dito que sou Filho de Deus?" (João, X, 36) (Nota lxiii: Se, em sua linguagem parabólica, Jesus algumas vezes se denomina filho de Deus, com muito mais freqüência se designa filho do homem. Esta expressão se encontra setenta e seis vezes nos Evangelhos.) A um israelita redarguiu: "Porque me chamais bom? Ninguém é bom senão Deus, unicamente. " (Lucas, XVIII, 19). "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Não busco a minha vontade, mas à vontade daquele que me enviou. " (João, V, 30).


As seguintes palavras são ainda mais explícitas: "Procurais tirar-me à vida, a mim que sou um homem, que vos tenho dito a verdade que de Deus ouvi. " (João, VIII, 40) "Se me amásseis, certamente havíeis de folgar que eu vá para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. " (João, XIV, 28) "Jesus diz à Madalena: Vai a meus irmãos e dize-lhes que eu vou para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. " (João, XX, 17) Assim, longe de externar a ideia sacrílega de que era Deus, em todas as circunstâncias Jesus fala do Ser infinito como a criatura deve falar do Criador, ou ainda como um subordinado fala do seu senhor.


Nem mesmo sua mãe acreditava na sua divindade, e todavia quem mais autorizado que ela a admiti-la? Não recebera a visita do anjo que lhe anunciava a vinda do Menino, abençoado pelo Altíssimo e por sua graça concebido?. (Nota lxiv: Lucas 1, 26-28.) Porque tenta, pois, embaraçar-lhe a obra, imaginando que ele perdera o juízo? (Nota lxv: Marcos, 3, 21.) Há aí contradição patente.


Os apóstolos por sua vez não viam em Jesus senão um missionário enviado do céu, um espírito sem dúvida superior por suas luzes e virtudes, mas humano. Sua atitude para com ele, sua linguagem, o provam claramente.


Se o tivessem considerado um Deus não se teriam prosternado diante dele, não seriam genuflexos que lhe teriam falado? ao passo que a sua deferência e respeito não ultrapassem o devido a um mestre, a um homem eminente. E ao demais esse título do mestre (em hebreu rabi) que lhe dispensavam habitualmente. Os evangelhos dão o testemunho disso. Quando lhe chamam de Cristo, não vêem nesse qualitativo senão o sinônimo de enviado de Deus.


Respondeu Pedro: "Tu és o Cristo. " (marcos, VIII,29).


O pensamento dos apóstolos acha-se explicado, esclarecido por certas passagens dos Atos (II,22). Pedro, dirigindo-se à multidão: "Varões israelitas, ouvi minhas palavras. Jesus Nazareno foi um varão (virium), aprovado por Deus entre nós, com virtudes, prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de nós. " Encontra o mesmo pensamento expresso em Lucas, XXIV, 19: "Jesus de Nazaré foi um profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo. " Se os primeiros cristãos tivessem acreditado na divindade de Jesus, se dele houvessem feito um Deus, sua religião teria se submergido na multidão que o império Romano admitia, em cada qual existindo divindades particulares. Os arroubos de entusiasmos dos apóstolos, a indomável energia dos mártires, tinham sua origem na ressurreição de Cristo. Considerando-o um homem semelhante a eles, viam nessa ressurreição a prova manifesta da sua própria imortalidade. São Paulo confirma com absoluta clareza essa opinião, quando diz: "Pois se não há ressurreição de mortos, nem Cristo ressuscitou.


E se Cristo não ressuscitou, é logo vã a nossa pregação, é também vã a nossa fé. E somos assim mesmo convencidos por falsos testemunhos de Deus, dizendo que ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou, se os mortos não ressuscitam". (Nota lxvi: I Coríntios, XV, 13-15.) Assim, para os discípulos de Jesus, como para todos os que atentamente, e sem paixão, estudam o problema dessa existência admirável, o Cristo, segundo a expressão que a si próprio aplica, não é mais que o "profeta" de Deus, isto é, um intérprete, um portavoz de Deus, um Espírito dotado de faculdades especiais, de poderes excepcionais, mas não superiores à natureza humana.


Sua clarividência, suas inspirações, o dom de curar que possuía em tão elevado grau, encontra-se em épocas diversas e em diferentes graus, em outros homens.


Pode-se comprovar a existência dessas faculdades nos médiuns de nossos dias, não agrupadas, reunidas de modo a constituírem uma poderosa personalidade como a do Cristo, mas dispersas, distribuídas por grande número de indivíduos. As curas de Jesus não são milagres, (Nota lxvii: O que se denomina milagres são fenômenos produzidos pela ação de forças desconhecidas, que a ciência descobre cedo ou tarde. Não pode existir milagre no sentido de postergarão das leis naturais. Com a violação dessas leis, a desordem e a confusão penetrariam no mundo. Deus não pode ter estabelecido leis para, em seguida, as violar. Ele nos daria, assim, o mais pernicioso exemplo; porque, se violamos a lei, poderemos ser punidos, ao passo que Deus, fonte da lei, terá atentado contra ela?) mas a aplicação de um poder fluídico e magnético, que novamente se encontra mais ou menos desenvolvido, em certos curadores da nossa época. Essas faculdades estão sujeitas a variações, a intermitências que no próprio Cristo se observam, como o provam os versículos do Evangelho de Marcos (VI, 4, 5): "Mas Jesus lhes dizia: Um profeta só deixa de ser honrado em sua pátria, em sua casa e entre seus parentes. E não podia ali fazer milagre algum. " Todos os que têm de perto observado os fenômenos do Espiritismo, do magnetismo e da sugestão, e remontado dos efeitos à causa que os produz, sabem que existe uma grande analogia entre as curas operadas pelo Cristo e as obtidas pelos que exercem modernamente essas funções. Como ele, mas com menos força e êxito, os curadores espíritas tratam dos casos de obsessão e possessão e, com o auxílio de passes, tocando os indivíduos pela imposição das mãos, libertam os doentes dos males produzidos pela influência dos Espíritos impuros, daqueles que a Escritura designa sob o nome de demônios: "À tarde, porém, apresentaram-lhe muitos endemoninhados, dos quais ele expelia os maus espíritos com a sua palavra; e curou todos os enfermos. " (Mateus, VIII, 16) A maior parte das moléstias nervosas provém das perturbações causadas por estranhas influências em nosso organismo fluídico, ou perispírito. A Medicina, que estuda simplesmente o corpo material, não pôde descobrir a causa desses males e os remédios a eles aplicáveis. Por isso é quase sempre impotente para os curar. A ação fluídica de certos homens, firmados na vontade, na prece e na assistência dos Espíritos elevados, pode fazer cessarem essas perturbações, restituir ao invólucro fluídico dos doentes as suas vibrações normais e forçar a se retirarem os maus Espíritos. Era o que Jesus obtinha facilmente, como o obtinham, depois dele, os apóstolos e os santos.


* * *

Os conhecimentos difundidos entre os homens pelo moderno Espiritualismo permitem melhor compreender e definir a alta personalidade do Cristo. Jesus era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. Ele próprio o afirma: "Eu não falei de mim mesmo, mas o Pai que me enviou é o mesmo que me prescreveu o que devo dizer e o que devo falar. " (João, XII, 49) A todas as raças humanas, em todas as épocas da História, enviou Deus missionários, Espíritos superiores, chegados, por seus esforços e merecimentos, ao mais alto grau da hierarquia espiritual.


Podem-se acompanhar, através dos tempos, os sulcos dos seus passos. Suas frontes dominam, sobranceiras, a multidão dos humanos que eles têm o encargo de dirigir para as altitudes intelectuais.


O céu os apercebeu para as lutas do pensamento; dele receberam o poder e a intrepidez.


Jesus é um desses divinos missionários e é de todos o maior.


Destituído da falsa auréola da divindade, mais imponente nos parece ele. Seus sofrimentos, seus desfalecimentos, sua resignação, deixam-nos quase insensíveis, se oriundos de um Deus, mas tocamnos, comovem-nos profundamente em um irmão. Jesus é, de todos os filhos dos homens, o mais digno de admiração. É extraordinário no sermão da montanha, em meio à turba dos humildes. É maior ainda no Calvário, quando a sombra da cruz se estende sobre o mundo, na tarde do suplício.


Nele vemos o homem que ascendeu à eminência final da evolução, e neste sentido é que se lhe pode chamar deus, assim conciliando os apologistas da sua divindade com os que a negam. A humanidade e a divindade do Cristo representam os extremos de sua individualidade, como o são para todo ser humano. Ao termo de nossa evolução, cada qual se tornará um "Cristo", será um com o Pai e terá alcançado a condição divina.


A passagem de Jesus pela Terra, seus ensinamentos e exemplos, deixaram traços indeléveis; sua influência se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje, ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu. Governador espiritual deste planeta, veio, com seu sacrifício, encarreirá-lo para a senda do bem e é sob a sua direção oculta e com o seu apoio que se opera essa nova revelação, que, sob o nome de moderno espiritualismo, vem restabelecer sua doutrina, restituir aos homens o sentimento dos próprios deveres, o conhecimento de sua natureza e dos seus destinos.



Diversos

mc 8:34
Coletânea do Além [Feesp]

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.

Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.

A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma Esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.

A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados Planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.

A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.

Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, (Mt 11:28) também asseverou: “tomai a vossa cruz e segui-me!”, (Mc 8:34) esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.

Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.



mc 8:34
Educandário de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.

Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.

A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma Esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.

A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados Planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.

A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.

Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, (Mt 11:28) também asseverou: “tomai a vossa cruz e segui-me!”, (Mc 8:34) esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.

Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.



mc 8:34
Juntos Venceremos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Joaquim Pires, desencarnado, chegou à fronteira da Esfera Superior com problemas que lhe obstavam a marcha. Respondia a perguntas diversas, quando o Mensageiro do Mais Alto inquiriu se havia sido ele um cristão autêntico.

Pires gaguejou e passou a justificar-se:

— Que procurei seguir o Cristo, não tenho dúvida. Entretanto, quem poderá dizer que isso é fácil?

Em todos os templos das várias correntes de Cristianismo, surpreendi negações e contradições que me congelaram as esperanças…

Pregadores do Evangelho, de palavra inflamada, terminavam preleções santificantes para se desmandarem, logo após, em rixas deprimentes.

Vi condutores de fé, ensinando amor e deitando as unhas no próximo; discípulos eminentes das lições do Senhor, reportando-se à caridade e mandando prender infelizes crianças que lhes batiam à porta, esmolando comida; outros se revelavam eméritos professores de doutrina em tribunas douradas, destruindo lares e ligações respeitáveis.

Outros ainda, enquanto necessitados de trabalho e dinheiro, se mostravam humildes e generosos, mas logo se viam guindados a destaque profissional e finança grossa, mandavam às favas a Seara Evangélica, encerrando-se nas torres de marfim do próprio reconforto…


E ajuntava, solene:

— Modelar-me por Jesus! Ser um apóstolo do Mestre!… Isto foi sempre meu grande sonho, mas não achei exemplo em que me escorasse… Por todos os lados, apenas encontrei religiosos desertores, mentirosos, velhacos e fracalhões…


O Enviado de Cima, porém, explicou, prestimoso:

— Sim, todos nós, os companheiros de Jesus temos nele o padrão a mirar e todos prosseguimos na direção do alvo que nos cabe atingir, com acertos e desacertos, elevações e quedas… Uns mais, outros menos…


— É como digo — tornou Joaquim, exaltadamente — em todas as fases de minha existência na Terra, quis, com sinceridade, acompanhar Jesus, no entanto, a malta de sonegadores do Evangelho é comprida demais.


O examinador sorriu, com benevolência, e aduziu:

— Joaquim, nas suas referências, há um pequeno engano que é preciso retificar. Jesus convidou pioneiros e amigos para a causa redentora a que se empenhava, mas não recomendou, em tempo nenhum, para que alguém os acompanhasse.


E, abrindo o Novo Testamento nas anotações do apóstolo Marcos, assinalou o Mc 8:34, e falou em voz alta: — Eis a palavra simples e franca do Senhor, conforme o texto da Boa Nova: “Então convocando a multidão e, juntamente os seus discípulos, disse-lhes: se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga; me.”


Feito isso, rematou:

— Como é fácil de perceber, há muita diferença entre seguir o Cristo e seguir os cristãos, não é mesmo?

Pires aprovou num gesto mudo e baixou a cabeça, em silêncio, a fim de pensar e repensar.


(.Humberto de Campos)


(Psicografia de Francisco C. Xavier)


mc 8:35
Astronautas do Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Diversos
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Conforme lhe comuniquei pessoalmente, recebemos a segunda mensagem de nosso amigo, o escritor Sr. Cid Franco.

O ponto de O Livro dos Espíritos sob o qual gravitam os pensamentos e os comentários da reunião foi a pergunta e a resposta da questão 733. () Julgamos a página do nosso inesquecível poeta e escritor muito original, segundo o nosso entendimento.


Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo tanto quanto o Cristo busca sobreviver em nós?

Não passaremos de símios acorrentados à teia dos cromossomos, nascendo, morrendo e renascendo a fim de aprender a edificar a vida pelo amor, mas acabando por ceder às tentações do ódio para destruí-la qual vem acontecendo na sucessão dos evos.

Que será de nós sem a sobrevivência em Cristo?

Quem livrará os povos superdesenvolvidos dos polvos da ambição e dos cogumelos do extermínio?

Time Square, Piccadilly, Champs Elysées, Festivais de Cannes, Passarelas de Roma, Carnavais do Rio, quem vos garantirá, na retorta da existência, a transformação gradativa convertendo-vos o brilho exterior em felicidade real?

Sociedades de Nações, Academias de Ciências, Institutos de Pesquisas e Organizações Culturais, quem vos assegurará a subida em demanda do sol do sentimento, para que os vossos raciocínios brilhem de sublimação à plena luz?


Companheiros que vos ocultais sob a névoa grossa da anfetamina ou que transitais nas alucinações do ácido lisérgico, quem vos soerguerá com paciência, restituindo-vos o equilíbrio nas trilhas naturais?

Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo?

Sem Ele, ai de vós entregues às mandíbulas das máquinas, semelhantes a insaciáveis do sangue das vítimas!

E ai de nós no Plano Espiritual da Terra, que não podemos rogar piedade aos computadores nem pedir vida nova aos foguetes espaciais!


Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo? Homens, comunidades e nações conhecem a resposta…

Sem sobrevivermos em Cristo, na marcha em direção à solidariedade isenta das pedras do sarcasmo e livre dos punhos e golpes da violência, não passaremos de animais amando e odiando, edificando e arrasando, nas viagens de ida e volta berço-túmulo e túmulo-berço, embora refulgindo no ápice das conquistas biológicas, transistorizadas em nossas lembranças ancestrais a rebentarem através de guerras e mais guerras, conforme a filosofia do imanente e segundo o registro do imemorial.


Cid Franco


Todos ressuscitaremos, como afirmou o apóstolo Paulo na primeira carta aos coríntios. (1co 15:51) A mensagem poética de Cid Franco nos traz a confirmação disso, nesta Páscoa de 1973, por duas maneiras. Dá-nos primeiro a prova da sua própria ressurreição e depois nos convida, a todos, para a ressurreição em Cristo. E para ilustrar numa visão histórica e mundial a realidade da ressurreição, mostra-nos o perigo do círculo vicioso das reencarnações em que podemos cair pelo apego animal aos planos inferiores, sem a iluminação em Cristo.

Sobreviver após a morte é uma lei natural. Todos nós e todas as coisas estamos sujeitos a essa lei. Mas sobreviver em Cristo é superar essa exigência biológica para atingir os Planos superiores do Espírito. Não foi isso o que Jesus ensinou ao dizer: (Mc 8:35) “Quem se apegar à sua vida perdê-la-á, mas quem a perder por amor de mim, esse a encontrará”?

O saudoso poeta de “A Procura de Cristo” e de “Trovas para o meu Senhor” continua a proclamar do Além o que sustentava no Aquém. Adverte-nos quanto ao perigo das máquinas devoradoras, da loucura tecnológica que enleia os povos nos tentáculos do polvo da ambição e ameaça-os com os cogumelos do extermínio. Convida-nos a vencer os alucinógenos da filosofia do imanente, dos tóxicos do pragmatismo, para podermos sobreviver na vida em abundância que o Cristo nos revela em sua ressurreição.

Páscoa quer dizer passagem e nós todos teremos a nossa páscoa individual ao passar desta vida para a outra. O poeta nos convida à Páscoa cristã — não a da passagem do Mar Vermelho — mas a da travessia do Mar Vivo nas águas lustrais do Evangelho.


Irmão Saulo


Espíritos Diversos

mc 8:36
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Disse o Mestre: “buscai e achareis.” (Lc 11:9)

Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.


Afirmou o Senhor: “cada árvore é conhecida pelos frutos.” (Mt 7:20)

Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.


Proclamou o Cristo: “orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mc 14:38)

O Espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.


Ensinou o Mentor Divino: “não condeneis e não sereis condenados.” (Lc 6:37)

Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.


Falou Jesus: “quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á.” (Lc 9:24)

Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.


Disse o Mestre: “não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma.” (Mc 8:36)

A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.


Afirmou o Senhor: “não é o que entra pela boca que contamina o espírito.” (Mt 15:11)

A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.


Ensinou o Mentor Divino: “andai enquanto tendes luz.” (Jo 12:35)

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.


Proclamou o Cristo: “orai pelos que vos perseguem e caluniam.” (Mt 5:44)

Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.


Falou Jesus: “a cada um será concedido segundo as próprias obras.” (Mt 16:27)

Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Grupo Emmanuel

mc 8:37
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 159
Grupo Emmanuel

Lc 9:25


Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?


PORQUE, QUE APROVEITA AO HOMEM - Realmente, a vida se constitui de buscas em que cada qual espera alcançar metas capazes de lhe proporcionar euforia e serenidade pessoais.


Dizendo-nos que aproveita ao homem, Jesus endossa este fato, indicando-nos fatores a serem trabalhados na busca de afirmação espiritual. Essa seleção se faz imperiosa, porque, qual vantagem existe na conquista de muita coisa exterior, se a paz, reflexo da vida verdadeira, ficar comprometida?


GRANJEAR O MUNDO TODO, - Obter, conquistar, adquirir. Ainda que fosse possível granjear o mundo todo, na sua feição material, isso seria muito pouco, segundo nos afiançam os amigos do Plano Maior, se comparado com migalhas da vida espiritual e dos seus bens. E devemos ainda considerar que tudo quanto é material e passageiro - se colocado como fim e não como um meio para favorecer a nossa evolução - seria diabólico.


Valorizando mais as coisas do mundo do que as do Espírito, nos colocamos a serviço das trevas, com sérios prejuízos. E, não pensemos que os cuidados do mundo não trazem problemas, não originam sofrimentos!.


PERDENDO-SE - O caminho a ser seguido deve ser o de Jesus. O que Ele palmilhou e nos aconselha a fazer o mesmo, para o nosso bem, e para adquirirmos a vida permanente. Se acompanhamos outros, se perseguimos objetivos diferentes, é natural que nos percamos nos labirintos das paixões, do egoísmo, dos desequilíbrios de toda a sorte, na ânsia de viver os prazeres de uma vida que se esgota, que provoca a morte.


OU PREJUDICANDO-SE A SI MESMO? - Que se perde. Quem se confunde, acaba prejudicado. E os prejuízos não são apenas espirituais, são físicos também. Com o desequilíbrio, contraímos muitas doenças. Deixamos de merecer a confiança do próximo.


Frequentemente, porém, os desajustes de alguém se refletem, prejudicando terceiros. São estes, pessoas que se envolveram igualmente nos processos de sua queda ou se dispuseram, em nome do Amor, a auxiliál o a reerguer-se do plano infeliz a que se jungiu em face da Lei de Causa e Efeito.


Que daria o homem pelo resgate de sua alma? - (Mc 8:37) .


Responderíamos: tudo. E é por isso que encontramos nos caminhos do mundo analfabetos, cegos, surdos, estropiados, cancerosos, hansenianos.


Estão dando tudo que representava muito para a sua visão deturpada das pessoas, das coisas e das paisagens do mundo, para a libertação de suas almas.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 8:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 14:15-21


15. Tendo chegado a tarde, aproximaram-se dele seus discípulos, dizendo: "este lugar é deserto e a hora está avançada; despede as multidões para que, indo às aldeias, possam comprar seus alimentos".


16. Mas Jesus disse-lhes: "Não precisam ir; dai-lhes vós de comer".


17. Eles disseram-lhe: "Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes".


18. Disse-lhes ele: "Trazei-mos cá".


19. E ordenando à multidão que se reclinasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, deu graças e, partindo os pães, entregou-os aos discípulos, e os discípulos os entregaram à multidão.


20. E todos comeram e se fartaram; e eles apanharam dos fragmentos doze cestos cheios.


21. Ora, os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.


LC 9:12-17


12. O dia começava a declinar e, aproximandose de Jesus os doze disseram: "Despede a multidão para que, indo às aldeias e sítios vizinhos, se hospedem e achem provisões, pois estamos aqui num lugar deserto".


13. Ele, porém, lhes disse: "Dai-lhes vós de comer". Responderam-lhe eles: "Não temos mais que cinco pães e dois peixes, a não ser que devamos ir comprar comida para todo esse povo".


14. Pois eram quase cinco mil homens. Então disse a seus discípulos: "Fazei-os reclinar-se em turmas de cinquenta cada uma".


15. Assim o fizeram, o mandaram a todos reclinar-se.


16. E tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, deu graças e os partiu; e entregou aos seus discípulos, para que os distribuíssem à multidão.


17. Todos comeram e se fartaram; e foram recolhidos doze cestos dos fragmentos que sobraram.


MC 6:35-44


35. E já estando a hora muito adiantada, chegandose a ele seus discípulos, disseram: "este lugar é deserto e já é muito tarde;


36. despede-os para que vão aos sítios e às aldeias circunvizinhas comprar pão para si, pois que têm eles para comer"?


37. Mas respondendo, disse Jesus: "Dai-lhes vós de comer". E disseram-lhe: "Deveremos, então, ir comprar duzentos denários de pão e dar-lhes de comer"?


38. Mas ele lhes perguntou: "Quantos pães tendes? ide ver". Depois de se terem certificado, responderam: "Cinco pães e dois peixes".


39. Então ordenou aos discípulos que a todos fizessem reclinar em grupos sobre a relva verde.


40. E sentaram-se em grupos de cem e cinquenta.


41. E ele tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, deu graças e, partindo os pães, os ia entregando aos discípulos para eles distribuírem; e repartiu por todos os dois peixes.


42. Todos comeram e ficaram satisfeitos.


43. E recolheram dos fragmentos doze cestos cheios de pão e de peixes.


44. Ora, os que comeram os pães foram cinco mil homens.


Jo 6:5-13


5. Então, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: "Onde compraremos pão para que eles comam"?


6. Mas dizia isso para experimentá-lo, pois já sabia o que ia fazer.


7. Respondeu-lhe Filipe: "Duzentos denários de pão não lhes bastam para que cada um receba um pouco".


8. Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Pedro, disse-lhe:


9. "Está aqui um rapazinho que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas que é isto para tantos"?


10. Disse Jesus: "Fazei que os homens se reclinem". Ora, havia naquele lugar muito feno. Recostaram-se, pois, os homens em número de cerca de cinco mil. 11. Jesus, então, tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os aos discípulos, e os discípulos aos que estavam reclinados; e do mesmo modo os peixinhos, quanto queriam.


12. Depois de saciados, disse Jesus a seus discípulos: "Recolhei os fragmentos que sobraram, para que nada se perca".


13. Assim os recolheram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido. Pelas anotações dos quatro evangelistas, o percurso do barco e a caminhada do povo deve ter ocorrido na parte da manhã, pois eles anotam que tudo começou quando "a tarde começa a declinar" (cerca de 15 ou 16 horas); que era a "primeira parte da tarde", deduz-se do vers. 23, onde se repete que "a tarde chegara", isto é, a entrada da noite, depois das 18 horas.


Ao ver Jesus entusiasmado a falar e a multidão pendente de suas palavras de amor, os discípulos resolve "quebrar o encanto", trazendo o Mestre Inefável à realidade da vida material. Chamam Sua atenção sobre a hora e a carência de alimentos naquele local, sugerindo que despeça a turba para que ela tenha tempo de comprar comida. A essa hora, ainda seria possível encontrar sítios e lojas onde conseguila.


Mas Jesus os provoca: "dai-lhes vós de comer"! Espanto geral: "a toda aquela gente"?


Segundo João, Jesus volta-se para Filipe, (será porque ele teria nascido nessa Betsaida?) e se inform "onde seria possível comprar pão". Filipe espanta-se, pois duzentos denários (um denário equivale à importância atual de um dólar) não bastariam.


O Mestre ordena que verifiquem quantos pães havia. André, irmão de Pedro, diz que "um rapazinho tem cinco pães de cevada e dois peixinhos".


Antes de fazer qualquer coisa, Jesus manda que se recostem todos os ouvintes em grupos de 50 e 100, que se reclinem na "relva verde" (o que indica estarmos na primavera, única época do ano em que cresce erva verde nessa região). Já por João sabemos que estávamos nas vésperas da Páscoa (abril do ano 30), a segunda Páscoa da "vida pública" de Jesus. A divisão em grupos facilitou a contagem dos homens presentes.


Depois Jesus começa a ação. "Levanta os olhos ao céu" (cfr. MC 7:34; JO 11:41 e JO 17:1), gesto que diferia do costume israelita: "a regra de orar é ter os olhos baixos e o coração levantado ao céu", diz Rabbi Ismael Bar José (cfr. Strack-Billerbeck, o. c. t. 2, pág. 246). A oração prescrita para antes de comer-se o pão era: "Louvado sejas Tu, Senhor, nosso Deus, Rei do universo, porque fizeste a terra produzir o pão". O termo grego eulógêse tem o sentido de "dar graças", "agradecer" (donde vem o nosso" elogio") - João usa eucharistêsas, que tem a mesma significação - melhor que benzer ou abençoar.


Depois disso "partiu o pão", ritual comum entre os israelita: o dono da casa sempre procedia à klásis tou ártou para distribuí-lo, depois da ação de graças, aos convivas ou hóspedes.


Todos comeram e se fartaram. Depois Jesus manda recolher os fragmentos em cestos (grego kophínos, hebraico quppâh), que todo israelita levava sempre consigo quando fazia qualquer excursão. Lógico que o povo, tendo saído às pressas, não os tinha; mas os discípulos (exatamente doze) deviam tê-los; levado.


* * *

OBSERVAÇÕES


1. Quanto à historicidade do fato - É atestado pelos quatro evangelistas e repetido mais tarde uma segunda vez por Mateus 15:32-3 e Marcos 8:1-3 e faz parte de toda a tradição evangélica e cristã dos primeiros séculos. 2. Quanto ao número à e pessoas - Parece realmente que reunir cinco mil homens (fora mulheres e crianças) numa "corrida" por aldeias que podiam ter, cada uma, somente algumas centenas de habitantes, levando-os a uma planície deserta a cinco ou dez quilômetros, não deve ter sido muito fácil. Cinco mil pessoas é, de fato, uma multidão considerável.


3. Quanto à novidade do fato - Não foi inédito. Lemos em 2RS 4:42-44, o seguinte: "Um homem veio de Baal-Shalishah e trouxe ao Homem de Deus (Eliseu) uns pães de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo em seu alforge. Eliseu disse: "Dá ao povo para que coma". Disse-lhe seu servo: " Que dizes? Hei de eu por isto diante de cem homens"? Porém ele retrucou: "dá ao povo para que coma, porque assim diz YHWH: comerão e sobrará" . Então lhos pos diante, comeram e ainda sobrou, conforme a palavra de YHWH".


4. Quanto à possibilidade da realização - São aventadas várias hipóteses, quanto à possibilidade física ou natural dessa multiplicação de pães. Naturalmente, certas escolas nem cogitam desse estudo, pois admitem a prióri o milagre, que jamais podemos aceitar, pelo menos como é ele definido: "um fato contra as leis da natureza". Se fora dito: "contra as leis que conhecemos", poderíamos aceitar o "milagre" sem escrúpulos, pois de fato desconhecemos a grande maioria das leis da natureza; e mesmo as que "pretendemos" conhecer, será que as conhecemos realmente? Não serão elas diferentes do que pensamos? O que é gravidade? Como e por que se dá a "transmutação da matéria" na assimilação do bolo alimentar em nosso organismo? O fato é que nada pode ser feito contra as leis da natureza, já que estas são a manifestação divina e Deus jamais pode contradizer-se. Entretanto, contra as leis "que conhecemos", muita coisa pode ocorrer, que não podemos explicar por ignorância nossa. Que diria um selvagem ao ver-nos tocar um botão e, só com isso, acender as luzes de um salão? Gritaria "milagre"! Porque esse gesto iria contra tudo o que ele conhecia.


Antes de entrarmos na análise das diversas hipóteses que podemos formular em nossa incapacidade ignorante, recordemos que Jesus é a encarnação de YHWH, construtor do planeta, como um de seus arquitetos, e portanto conhecia profundamente as mais minuciosas e precisas leis e todos os segredos da física e da química, suas combinações e transformações, a desintegração e reintegração dos átomos, as mutações das moléculas, etc. Com essa base indiscutível e plena de conhecimento, que não poderia Ele fazer? Passemos agora à análise das suposições que podemos imaginar.


a) hipnotismo (alucinação coletiva) ou ilusionismo - Se fora um fato apenas visto... Mas acontece que, depois de saciados, foram recolhidos doze cestos de fragmentos, matéria sólida e palpável.


b) transporte dos pães - O "transporte" consiste numa desmaterialização do objeto no local em que se encontra; na transferência de suas moléculas astrais pelo espaço até o local desejado, mesmo atra vessando paredes; e na rematerialização das moléculas no local desejado. A possibilidade desse fato é atestada à saciedade por numerosos casos concretos que se realizam em sessões espíritas que contam com a presença de um simples médium de "efeitos físicos", por vezes homem cheio de imperfeições humanas. Poderia ter sido feito por Jesus, sem necessidade, como nós temos, de câmaraescura.


etc.


c) transmutaçâo da matéria - Já acenamos ao que se passa em nosso organismo: na assimilação alimentar aos tecidos orgânicos. Mas há milhares de outros exemplos: um grão de milho, enterrado no solo, transmuda a matéria sugada da terra em centenas de outros grão de milho. Assim se dá com o trigo e com todos os vegetais. Por que não poderia ter sido realizada uma transmutação instantânea da matéria? Os faquires comuns, na Índia, não fazem que em poucos minutos, com um simples olhar, uma semente brote e a planta cresça, operação que normalmente levaria trinta dias? d) pura criação mental pela coagulação de fluidos astrais. A única diferença desse fato, com o que qualquer um de nós pode realizar, embora no estágio evolutivo atrasadíssimo em que nos encontramos, é a quantidade e a rapidez. No resto, não. "A fé é a substância das coisas esperadas" (Hebr

11:1). Portanto, havendo a substância no plano mental, fácil é condensá-la no plano astral e coagulála no plano material. O processo, comprovado pela ciência hodierna, já era conhecido pelo autor do livro de Job, mais de mil anos antes de Cristo. Aí lemos (os 10:10): "Derramaste-me (o espírito) no jarro (no ventre materno) como leite, e, como queijo, me coagulaste (o corpo astral)". Assim, aproveitando as moléculas existentes na atmosfera, podiam elas ser condensadas e coaguladas sob forma de pães de cevada ou de peixes. Compreendendo que a energia é uma só, diferenciandose a matéria pela constituição atômica (número de prótons, eléctrons, etc, em torno do núcleo) e pela estrutura molecular, é viável executar (para quem no saiba e possa!) a tarefa de reunir átomos e moléculas materiais da energia (prana) que se encontra na própria atmosfera, dando-lhes a constituição atômica e a estrutura molecular desejadas.


5. Quanto à interpretação - Todos os comentadores, desde os mais antigos textos cristãos, interpretam a multiplicação dos pães como uma "figura" ou "símbolo" da Eucaristia, da qual todos podem alimentar-se, sem que jamais termine, multiplicando-se ilimitadamente.


A Eucaristia (palavra grega que significa "ação de graças") ou comunhão, consiste na ingestão de uma partícula de pão sem fermento como símbolo da introdução, no corpo espiritual, do Cristo Vivo.


Tal como o ensino é feito atualmente, exagerando-se a parte material (de que a partícula de pão s "transubstância" na carne real, no sangue verdadeiro, nos ossos físicos de Jesus), o cristão menos elucidado acredita comer o corpo físico Dele (o que não deixa de constituir uma "antropofagia" ...) . No entanto, a realidade da Eucaristia é de uma sublimidade simbólica jamais alcançada em qualquer outra iniciação terrena.


O pão, sem fermento, de trigo puro (sem mistura) é bem a materialização de um dos elementos divinos mais belos da natureza. Deus, a Essência Absoluta de todas as coisas, encontra-se dentro de tudo o que existe. Mas nós O sentimos mais facilmente nas coisas limpas do que nas sujas, muito mais na beleza de uma flor, do que na podridão do estrume, onde, no entanto, também está. Assim, o cristão evoluído vê, no pão, a substância divina, e prepara-se espiritualmente para sentir que, quando seu corpo físico ingere o pão, ele concomitantemente está recebendo em seu espírito a substância divina; e mais: que assim como seu corpo material assimila a substância do pão a seu organismo, assim seu espírito também assimila, a suas energias, a força da substância divina existente no pão.


Tudo isso traz revivificação de energias espirituais, renascimento de fé, ampliação de fervor e, além de tudo, a noção viva e sensível, de que o Cristo Vivo reside realmente dentro de cada um de nós. Divino simbolismo que Jesus aconselha que Seus discípulos repitam todas as vezes que se sentarem à mesa, partindo pão comum, agradecendo-o a Deus e distribuindo-o aos companheiros: "todas as vezes que comerdes esse pão e beberdes esse vinho", "lembrai-vos de mim" (cfr. 1CO 11:24 e LC 22:19); e mais claro ainda, quando diz, após distribuir o vinho: "fazei isto todas as vezes que bebeis, em minha recordação" (1CO 11:25).


Não é, pois, rigorosamente falando, a instituição de uma cerimônia especial para comemorar um fato, mas uma recordação constante e específica de um fato que deverá repetir-se a cada vez que ingerirmos pão ou bebermos vinho. Cada vez que nos alimentarmos, recordemos que a Substância última do alimento é a Divindade que nos dá vida. E cada vez que partirmos o pão para dele nos servirmos, assim como cada vez que saborearmos o vinho, recordaremos aquela ocasião em que Jesus o fez, antes de exemplificar-nos, com Seu sacrifício, a estrada a seguir em nossa evolução.


Comemoração simples, ao alcance de todos, dos mais pobres (no reino de Deus não há privilegiados), realizada nas mesas de nossos lares, por mais modestos que sejam, sem necessidade de pompas externas, de ritos exóticos, de ordenanças inibidoras. O simples partir de nosso pão cotidiano é uma recordação, é magnífico e inigualável simbolismo, que temos que realizar com devoção, em comemoração sincera e íntima que devemos fazer "em memória" do Mestre Inefável e Amoroso.


Estamos diante de um ensinamento básico, na iniciação revelada por Jesus a seus discípulos, a qual deverá ser transferida para cada um de nós por meio de nossa individualidade, quando tiver soado a hora de recebê-la.


Sigamos cuidadosamente os passos da narrativa nos quatro intérpretes do pensamento do Mestre Incompar ável, atentando para os pormenores que parecem, à primeira vista, nada significar.


Vimos, no último capítulo, que a individualidade desejava retirar-se com seus veículos (discípulos) para uma solidão, a fim de repousar, conversando com eles e ouvindo-os, depois da viagem que haviam feito no plano terreno, adquirindo experiências novas. No entanto, ao chegar ao local escolhido, vê-se cercada "pela multidão" que correra para alcançá-la "na outra margem" ... Representa isso os órgãos e as células de uma personalidade que desperta para a espiritualidade.


E mais uma vez verificamos que a "graça" descerá a nós proveniente do Deus Interno, mas que, antecipandoa, é indispensável que o livre-arbítrio a preceda, correndo-lhe ao encontro. E não a busca na Terra, mas no plano espiritual ("na outra margem", isto é, no outro pólo da matéria).


Ao contemplar aquela multidão sedenta de verdade, o Espírito a acolhe com bondade e lhe "ensina" as grandes e eternas verdades, curando as que estão enfermas e reequilibrando as perturbadas. Os veículos todos ouvem com tamanha atenção, que esquecem a hora de sua alimentação material que entretanto, lhes é indispensável ao prosseguimento da vida no planeta denso.


Os "discípulos", que aqui podem significar a parte mais elevada dos veículos e células, isto é, o intelecto, fazem ver ao Espírito - que vive fora do tempo e do espaço - o avanço da hora terrena e a necessidade de reabastecer de fluidos mais sólidos as células e órgãos astrais e físicos. É necessário que busquem, também, o pão físico.


Começa aqui a lição preciosa. A individualidade afirma que o próprio intelecto pode sustentar os veículos inferiores, sem que eles precisem buscar alhures outro sustento. Há uma admiração, fruto da ignorância a respeito dos "poderes mentais". Vem então a pergunta: "quantos pães tendes"?


O pão material é o alimento básico do corpo físico; mas já foi ensinado que havia outro pão, o "pão sobressubstancial" (cfr. MT 6:11, volume 2, página 161), que alimenta ainda mais, porque quem dele come consegue a "Vida Imanente", que dispensa os cuidados mais grosseiros, prescindindo até mesmo dos materiais densos para seu sustento.


O intelecto esclarece que só existem CINCO pães e DOIS peixinhos.


Voltamos aqui à numerologia dos arcanos. Recordemos.


CINCO, no plano divino, é a Providência ou Vontade Divina que governa a vida universal, alimentandoa e sustentando-a. No plano humano é a vontade do homem que dirige sua força vital. No plano da natureza é a força viva de todo o universo. Além de tudo isso, o CINCO é o símbolo do Cristo (o tetragrama sagrado YHWH) quando mergulhado na carne, formando a representação da mônada encarnada para sua redenção (o pentagrama humano YH-SH-WH, isto é, com as vogais: YHESHWAH, Jesus). Tudo isso é representado figurativamente pela estrela de cinco pontas, que jus tamente é o HOMEM (a ponta de cima é a cabeça, as duas laterais. os braços. e as duas inferiores, as pernas).


Temos, pois, nos CINCO pães, um simbolismo perfeito da Mônada Divina mergulhada na carne, formando O HOMEM. Veremos, mais adiante, no capítulo intitulado "O Pão da Vida", que Jesus explica tudo em pormenores; esta multiplicação dos pães serviu de experiência prática, para que o, discípulos pudessem compreender, mais tarde, a explicação teórica.


Resta-nos, ainda, ver os DOIS peixinhos. O arcano DOIS exprime, no plano divino, a segunda manifesta ção da Divindade; no plano humano, a receptividade feminina; no plano da natureza, os planetas fecundados. Aí temos, pois, a lição superiormente dada para quem possa entendê-la. O intelecto diz que apenas possui, para dar como alimento à multidão de células, o Ser-Humano vivificado pela Divindade e a receptividade passiva (total) da mulher, que está pronta para acolher em si mesma a semente da Verdade, fazendo-a frutificar em si.


A individualidade diz que basta isto. Nada mais é necessário para a alimentar a multidão, além do ser disposto a receber o ensino. E em vista de tudo estar preparado, ergue os olhos ao céu (eleva suas vibrações), parte o pão (separa o espírito da matéria) e, agradecendo a ótima disposição de tudo, distribui a verdade para todos, cada grupo de células reunido em seu conjunto de órgãos ("em grupos de cinquenta e cem") e todos comem e se fartam.


Vem então a ordem de recolher os fragmentos que sobraram (as verdades que possam ser reveladas à grande massa profana) para não se perderem. E ficam repletos DOZE cestos (os DOZE emissários).


Já vimos (Vol 2) a significação do arcano DOZE: a esfera da ação do Messias e a redenção completa (veja acima nas págs. 66/67). Então, as verdades recolhidas nos DOZE cestos servirão para o ensino dos "que estão de fora" e que não podem ainda receber a Verdade Total ("muita coisa ainda tenho a dizer-vos, mas não podeis suportar agora", JO 16:12). Assim é que temos, nos Evangelhos sob o véu da letra material (os cestos) os fragmentos das verdades que foram reveladas, e que só puderam chegar até nós em fragmentos e sob formas de alegorias e metáforas, a fim de que a Verdade não fosse desvirtuada por quem não na compreendesse.


Anotam os evangelistas que estavam presentes a esse banquete sobre a relva verde (em a natureza virgem e fecunda a um tempo), CINCO MIL homens; o CINCO conserva a mesma representação simb ólica supracitada; o MIL dá ideia do "sem-limite". Na realidade, refere-se isto à humanidade: CINCO é o HOMEM) englobadamente considerada em seu número ilimitado (MIL) de milhares e milhares de criaturas, e representada - em cada um de nossos corpos físicos - pelas células organizadas em órgãos, tal como a humanidade está organizada em raças e nações.


Capítulo importante como vemos, do qual ainda muitos ensinamentos ainda podem ser extraídos, e que será mais bem compreendido depois de lida e estudada a lição intitulada "O Pão da Vida".


mc 8:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:32-38


32. Então, tendo Jesus chamado seus discípulos, disse: "Tenho compaixão deste povo, porque já há três dias permanece comigo e não tem nada que comer; não quero despedi-los famintos, para que não desfaleçam no caminho".


33. Disseram-lhe os discípulos: "Como encontraremos, neste deserto, tantos pães para fartar tão grande multidão"?


34. E disse-lhes Jesus: "Quantos pães tendes?" Responderam: "Sete e alguns peixinhos".


35. E tendo mandado ao povo que se reclinasse no chão,


36. tomou os sete pães e os peixes e, dando graças, partiu-os e os deu aos discípulos, e os discípulos ao povo.


37. E todos comeram e se fartaram; e apanharam os fragmentos que sobraram em sete certas cheias.


38. Os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.


MC 8:1-9


17. Naqueles dias, sendo muito grande a multidão e não tendo nada que comer, Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:


18. "Tenho compaixão deste povo, porque já há três dias permanece comigo e não tem nada que comer;


19. e se eu os mandar para suas casas famintos, desfalecerão no caminho, pois alguns há que vieram de grande distância".


20. E responderam-lhe seus discípulos: "Como poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto"?


21. E perguntou-lhes: "Quantos pães tendes"? Responderam eles: "Sete".


22. E ordenou ao povo que se reclinasse no chão; e tomando os sete pães, dando graças, partiu-os e entregou a seus discípulos para que os distribuíssem; e eles os distribuíram à multidão.


23. Tinham também alguns peixinhos; e abençoandoos disse: "Distribuí também estes".


24. Todos comeram e se saciaram e apanharam dos fragmentos sobrados sete cestas.


25. Eram os que comeram quatro mil homens.


E os despediu.


Alguns críticos pretendem que esta seja simples repetição da primeira multiplicação dos pães (veja vol.


3. º). No entanto, não apenas Mateus 16:9-3 como Marcos 8:19-3 colocam na boca de Jesus a citação expressa das duas multiplicações como dois fatos distintos.


Se alguns pormenores se repetem, pela semelhança das situações, outros diferem frontalmente. Lá os discípulos têm a iniciativa, dando como causa o avançado da hora; aqui é Jesus que lhes chama a atenção para o fato de que a multidão O acompanhava havia três dias, não obstante não ter o que comer; na primeira havia cinco pães e dois peixinhos, neste há sete pães e "alguns" peixinhos; na outra eram cinco mil pessoas, nesta são quatro mil; a anterior realizou-se no território de Filipe, tendo vindo a multid ão de Cafarnaum e arredores; a última ocorreu na Decápole, com o povo do local; lá foram recolhidos doze cestos (kophínos), aqui sete cestas (spurídas), ou seja, recipiente de maior capacidade, segundo atesta João Crisóstomo (Patrol Graeca, vol. 58, col. 527), sendo mesmo citada em Atos (Atos 9:25) como tendo servido a Paulo para descer dos muros de Damasco; na primeira o povo recosta-se na relva", denotando a primavera, mas na segunda acomoda-se "por terra", sinal de que estamos no verão, com o solo ressequido.


A pergunta dos discípulos revela a impossibilidade material de encontrar alimento: póthen tanto pode ser "onde", quanto "como" (lugar ou modo), mas qualquer dos dois exprime falta total de meios para consecução do objetivo desejado. Essa pergunta é citada como falta de confiança naqueles que, pouco antes, haviam presenciado situação semelhante com solução prodigiosa, dada pelo Mestre. Por que não supor gesto semelhante e inculcar-lho? Serve-nos de lição observar que jamais os discípulos sugeriram meios insólitos para auferir vantagens: não requisitaram atravessar o lago a pé, mesmo depois de testemunharem essa possibilidade por parte de Jesus e de Pedro; não pediram outras "pescarias inesperadas" para facilitar-lhes o trabalho e poupar-lhes as energias; não esperam aqui outra multiplicação de pães; e por vezes até procuram afastar os pedintes, queixando-se da amolação que trazem ao grupo, sem nunca supor que serão atendidos por vias extraordinárias.


Limita-se o Mestre a ordenar, como na vez anterior, que o povo se sente organizadamente e, dando graças (aqui Mateus e Marcos usam o verbo eucharistêsas - empregado por João na primeira cena - ao invés de eulógêsen que haviam escrito), partiu os pães e fê-los distribuir juntamente com os peixinhos.


Os evangelistas anotam terem sido quatro mil os convivas, esclarecendo Mateus "sem contar mulheres e crianças". Esse número também comprova a duplicidade de ações; fora criação ou acréscimo, o natural seria vermos a proporção aumentada: 5 pães para 5. 000 pessoas - 7 pães para 7. 000 pessoas. O contrário é que se verifica: aumenta o número de pães e decresce o de convivas.


Tendo-se realizado o prodígio entre não-judeus, observamos que não houve nenhum movimento para colocar uma coroa real na cabeça do taumaturgo.


Mateus e Marcos, que não registaram a aula consequente à primeira multiplicação dos pães - só narrada por João, cap. 16 - apresentam, sob forma de novo simbolismo, o avanço necessário. Observamos, então, que os números variam: sete, em lugar de cinco.


SETE, nos arcanos, significa vitória, exprimindo a "afirmação da Divindade, do Espírito, sobre a matéria; da lei do Ternário sobre o Quaternário a lei do domínio sobre o mundo das causalidades. No plano humano é o caminho bem escolhido, ou seja, o triunfo sobre as provações. No plano físico é o êxito realizador, a vitória sobre os obstáculos criados pela inércia da matéria" (Serge Marco to une, "La Science Secrete des Initiés", pág. 95).


É nesse arcano SETE que está construído o planeta Terra e tudo o que nele habita, porque é neste planeta Terra que a humanidade terá que conquistar a vitória final do Espírito sobre a matéria; aqui vencerá a Divindade. Daí ser esse número considerado cabalístico desde a mais remota antiguidade, com forte vibração e potencialidade insuperável.


Na primeira lição, tivemos CINCO pães para CINCO mil pessoas: é a Vontade ou Providência divina a governar o mundo, sustentando-o e alimentando-o (veja vol. 3. º); nesta segunda aparecem SETE pães para QUATRO mil pessoas, ou seja, é a vitória do Espírito (tríade superior) sobre a matéria (quaternário inferior). Na outra, os discípulos (Espírito) pedem ao Mestre a alimentação; nesta, a iniciativa de dar parte do Mestre, da Individualidade: é que a primeira exprime o primeiro movimento do livre-arbítrio do eu pequeno (personalidade ou personagem) que busca a espiritualização; nesta aparece a resposta espontânea em que o Espírito atende à solicitação anterior.


Outro ponto a considerar é que na primeira são recolhidos DOZE cestos: material que seria distribuído através dos DOZE emissários às multidões famintas (profanos, não-iniciados); mas na segunda o sobejo é recolhido em SETE cestas; não é mais para distribuição do material aos profanos: é o lucro obtido com a vitória do Espírito sobre a matéria. Daí a minúcia da modificação da palavra empregada, de kophínos para spurídas, isto é, de cestos para cestas, de um recipiente menor (menos valia) para um maior (mais valia).


Sob o ponto de vista espiritual, a lição é evidente e fácil: aqueles que aspiram ao Supremo Encontro, têm que passar pela via-purgativa (a fome ou jejum de três dias); depois pela via contemplativa (prece ou meditação, sentados na terra nua); e finalmente pela via unitiva (a assimilação do alimento espiritual), obtendo-se, por fim, o fruto dessa união (as sete cestas). Em poucas linhas simbólicas, os evangelistas Mateus e Marcos resumiram a lição dada, por extenso, pelo evangelista João.


mc 8:11
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:38-42


38. Então alguns dos escribas e fariseus disseram: "Mestre, queremos ver algum sinal (feito" por ti".

39. Ele, porém, respondeu: "Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal se lhe dará, senão o sinal do profeta Jonas.

40. Porque assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.

41. Os homens ninivitas se levantarão no julgamento com esta geração e a condenarão: pois modificaram sua mente com a pregação de Jonas; eis um maior que Jonas aqui.

42. A rainha do sul despertará no juízo com esta geração e a condenará: pois veio dos confins da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis um maior que Salomão aqui". MC 8:11-13 11. Saíram os fariseus e começaram a discutir com ele, procurando dele obter um sinal celeste experimentando-o.

12. Ele, suspirando em seu Espírito, disse: "Por que esta geração pede um sinal? em verdade vos digo que a esta geração nenhum sinal será dado".

13. E deixando-os, tornou a embarcar e foi para o outro lado.

MT 16:1-4


1. Chegaram os fariseus e saduceus e, para experimentá-lo pediram que lhes mostrasse um sinal celeste.

2. Mas ele respondendo-lhes, disse: "Chegando a tarde, dizeis: Bom tempo, porque o céu está vermelho; 3. e pela manhã: Hoje (teremos) tempestade, porque o céu (está) vermelho e carregado. Hipócritas, sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu, e não podeis (discernir) os sinais dos tempos?

4. Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal se lhes dará senão" de Jonas".

E deixando-os, retirou-se.


LC 11:29-32


29. Como afluíssem as multidões, começou a dizer: "Esta é uma geração má: pede um sinal e nenhum sinal se lhe dará, senão o sinal de Jonas.

30. Pois assim como Jonas se tornou um sinal para os ninivitas, assim também o Filho do Homem o será para esta geração.

31. A rainha do sul despertará no juízo com os homens desta geração e os condenará; pois veio dos confins da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis um maior que Salomão aqui.

32. Os homens ninivitas se levantarão no julgamento com esta geração e a condenarão, porque modificaram sua mente com a pregação de Jonas; e eis um maior que Jonas aqui".



O fato de aparecer duas vezes em Mateus, pode significar que realmente a cena se repetiu. É a opinião de Lagrange, apoiado em alguns manuscritos e versões, bem como na tradição de Taciano, Eusébio e João Crisóstomo, seguido nisto por Pirot, Entretanto, Tischendorf, Hort, Soden, Vogels, firmam opini ão contrária, por causa da omissão do Sinaítico, do Vaticano e das versões copta, armênia e siríacas (sinaítica e curetoniana), assim como da tradição de Orígenes e talvez Jerônimo. De qualquer forma, não havendo segurança, resolvemos englobar tudo num só comentário, pois os termos são quase idênticos.


Os fariseus, escribas e saduceus pedem que, como comprovação de seu ministério, Jesus lhes forneça um "sinal celeste". É como podemos entender o ek ou apò tou ouranou: sinal proveniente do céu (hebraico: min hachâmaim). Não bastam as palavras e as curas, fenômenos terrenos: querem algo supernatural, tal como (nota Pirot) faz exatamente a igreja católica romana, quando exige dos candidatos à canonização, sinais extraordinários (milagres!). Se Jesus voltasse à Terra, novamente teria que submeterse às mesmas exigências, e talvez desse literalmente as mesmas respostas... Os homens eram e são julgados não pelo que SÃO, mas pelo que FAZEM.


Habituados à leitura do Antigo Testamento, conheciam eles os sinais "celestes" realizados como demonstração da autoridade divina: o maná caído do céu (EX 16:12ss); Josué que fez "parar o sol" (JS 10:12, JS 10:13); Elias que faz descer fogo do céu expressamente para provar a legitimidade de sua intervenção, ou faz chover (1RS 17:1; 1RS 18:38, 1RS 18:45; 2° Reis 1:10-12); Isaias que fez recuar a sombra no quadrante de Acaz (IS 38:7-8).


Ora, jamais se deixou Jesus arrastar, pelo que conhecemos das Escrituras e de Sua formação psicológica.


a realizar atas espetaculares, embora, segundo Suas próprias palavras, pudesse fazê-lo (cfr. MT 26:53). Seus poderes eram usados apenas para beneficiar outras criaturas necessitadas, ou como base de ensinamento para Seus discípulos.


Jesus recusa o sinal, invectivando aquela "geração", termo que pode referir-se a Seus contemporâneos em geral, ou particularmente ao clero hierosolimitano, que o condenou à morte e que estava ali presente, por seus representantes credenciados. Qualquer que seja o sentido, a "geração" é acusada de" adúltera e má".


O qualificativo "adúltera" (moichális) é aplicado no sentido bíblico (veja vol 2 e vol 4). Concordam com isso Pirot (o. c. vol. 9. º, pág. 163) que diz serem adúlteros "os infiéis a seu deus" (sic.) ; e o jesuíta Padre Max Zerwick (Analysis Philogica Novi Testamenti Graeci, Roma, 1960, pág. 31): defectio a Deo; qui cum populo suo quasi matrimonio se junxit, adulterium in Vetere Testamento appellatur, isto é, o afastamento de Deus que se uniu a seu povo como em matrimônio, é chamado adultério, no Antigo Testamento".


Entretanto, Jesus abre uma exceção: eles presenciarão novamente o "sinal de Jonas" (Jonas, 2:1), só que, em lugar de ficar "no ventre do peixe", Jesus permanecerá no "coração da terra" (morto e enterrado) três dias e três noites. Na realidade, sepultado numa sexta-feira à tarde (antes das 18 horas), levantouse no domingo pela manhã, tendo permanecido, pois, parte de sexta-feira, todo o sábado, e parte do Domingo; e duas noites: a de sexta para sábado e a de sábado para domingo. No entanto, Strack & Billerbeck (o. c., pág. 649) cita Rabbi Eleazar bar Azaria (100 A. D.) : "um dia e uma noite fazem um "iona (24 horas), mas um "iona começado, vale um

"iona inteiro".


A citação de Jonas evoca Ninive, cidade "pagã", mas que atendeu à pregação do profeta e modificou seu modo de agir. E ali, perante o clero de Jerusalém. estava alguém maior (pleion) que Jonas.


Outra lembrança é trazida: a rainha de Sabá saiu de sua Terra, empreendendo longa viagem para ouvir a sabedoria de Salomão (1RS 1:1ss). No entanto, apesar de maior que Salomão, Jesus não trepidou em vir pessoalmente ao encontro dos israelitas, para trazer-lhes a sabedoria de Deus: e não O queriam ouvir! Por isso, os ninivitas e a rainha do Sul, são testemunhas contra aquela "geração" incrédula e orgulhosa, no dia do discernimento.


No segundo trecho de Mateus há outro pormenor: Jesus compara os sinais meteorológicos da aparência do céu, que tinham sido observados por eles, com os sinais da época messiânica, predita pelos profetas.


Se eles sabiam dizer, ao chegar a tarde "Bom tempo, céu vermelho", e pela manhã: "Temporal, céu vermelho e carregado", como não tinham capacidade de perceber as palavras dos profetas, que haviam falado a respeito do Messias?


A grande ansiedade da personagem humana volta-se para os fenômenos exteriores: sinais, "milagres", manifestações de espíritos, ectoplasmias, materializações, curas espirituais espetaculares, operações realizadas por entidades do astral, etc. etc. A busca é aflita, intessante, angustiosa. Organizam-se centros de estudos, grupos de pesquisa, reuniões médicas; observam-se rituais, armam-se sessões de efeitos físicos, prendem-se os médiuns em gaiolas fechadas a cadeado, e este é coberto com esparadrapo que leva a assinatura dos assistentes, tudo em teatralização bem montada para o aplauso público.


Visa tudo isso, em grande parte, à caça de prosélitos, para aumentar o número de cabeças, como se o valor de um sistema religioso se computasse como a riqueza de um vaqueiro: pela contagem das rezes.


E se essas "cabeças" forem "coroadas" pela nobreza do sangue ou da riqueza, isso dá para "encher a boca" de vanglória, como se a matéria pudesse trazer prestígio ao campo espiritual. Organizamse festas, espetáculos pomposos, exterioridades vazias, com os mais variados pretextos: todos se julgam "merecedores" de assistir a fenômenos extraordinários de toda ordem, realizados no momento preciso em que são desejados. como passes de mágica.


E para movimentar as massas são oferecidas vantagens imediatas, pessoais ou familiares, vindo a seguir a curiosidade inconsequente: ver, ouvir, presenciar: assistir, testemunhar, aprender de fora, como verniz que encobre e lustra um móvel de madeira geralmente ordinária e talvez até bichada no miolo. Criam-se cursos, sociedades, ordens, confrarias, associações, congregações, com o escopo de autoelogios, de incensação mútua, dos louvores trocados reciprocamente, distribuindo-se ou assumindose os títulos mais solenes e pomposos, de mestres, veneráveis, gurus, adeptos, iniciados, swâmis,

... anandas, etc. Quanto mais honrarias e comendas se distribuem: mais comparsas aparecem, em busca de destaques - mas não de trabalho - adorando-se os "cargos", mas não os "encargos".


Em outras palavras, encontramos a curiosidade intelectual que se repasta nos termos complicados, nas etimologias abstrusas, nos segredos "indizíveis", só revelados aos que atingiram determinados graus prefixados numa escala hierárquica artificialmente criada e caprichosamente organizada (ou aos que pagaram as quotas correspondentes a esses graus...) ; tudo é feito num sigilo grotesco e ilusório, facilmente desvendável e decepcionante, pois quando se vem a conhecer "o grande mistério", se verifica que é assunto ultra-superado, talvez escrito há séculos ou milênios e que só se acha sem divulgação porque a massa perdeu o contato com línguas antigas (hebraico, sânscrito, grego, persa antigo, copta, tibetano e até latim). Só é mistério porque alguém descobriu como "novidade" e disso se serve para mostrar-se (ou julgar-se) superior aos outros, só revelando sua descoberta aos seus "eleitos".


Vale-se desses segredos de polichinelo como de um escabelo para manter-se superior aos demais companheiros, conquistando a auréola de douto ou de sábio, de ser privilegiado, que os ignorantes lhe confirmam.


Os "mestres" legítimos, os que realmente trazem mandato dos planos superiores, jamais agem dessa forma, nem concordam com essas criancices: fazem como Salomão (Sab. 7:13) "aprendi sem hipocrisia, transmito sem inveja". Não procuram agradar nem lhes interessam aplausos, nem aumento quantitativo de discípulos, nem se envaidecem porque conquistam sequazes nas altas esferas sociais, políticas, intelectuais ou financeiras: visam apenas à qualidade, à evolução íntima, preferindo, por vezes, pescadores e publicanos humildes, a doutores da lei e escribas.


Cristo deu-nos a lição, com Seu exemplo e com Suas palavras, como sempre: "nenhum sinal lhes será dado" a esse amontoado de vaidades, a esses que julgam que uma doutrina só pode vencer se tiver a aprovação, o beneplácito e a adesão deles! ... Mas eles passam, e a doutrina, se for boa, se for legítima, permanece durante séculos iluminando as criaturas.


Sinal celeste? Mas "eles" só têm altitude para compreender o "céu" meteorológico, que prenuncia tempo bom ou borrascoso. Mas o "céu" da alma, o "reino dos céus" do coração, lhes está totalmente fora do alcance evolutivo. Por isso pedem sinais exteriores, já que não sabem ouvir a voz silenciosa do Cristo Interno.


Mas só lhes será dado o "sinal de lonas". As palavras relembram a tradição, tal como ficou registrada no livro, embora sentidos outros possam surgir.


Jonas (cujo nome Iona significa "pombo") recebe de YHWH a incumbência de dirigir-se à cidade de Nínive, capital da Assíria, para anunciar que dentro de 40 dias ela será destruída. Fugindo da ordem, o vidente vai a Társis, cidade do sul da Espanha, o extremo oposto... O navio é sacudido por forte temporal, com risco de naufragar. Jonas apresenta-se como "responsável" daquilo e pede para ser lançado ao mar, o que é feito. Um "peixe" o engole e três dias depois o lança na praia, perto de Nínive, onde ele anuncia a destruição da cidade. Todos nele acreditam e, do rei ao último dos cidadãos, modificam sua conduta, sendo então poupada a cidade, que não é destruída, o que muito decepciona Jonas, que teme passar por mentiroso.


Evidentes a alegoria e o simbolismo, que transparecem de todos os pormenores.


Ao receber ordem de desempenhar sua tarefa, o Espírito pode rebelar-se e pretender fugir: tem o seu livre-arbitrio. Mas as borrascas que surgem no planeta (barco) são tão pavorosas que ele - que invigilante e irresponsável dormia no porão - desperta e acusa-se culpado, solicitando dos senhores do carma a pena merecida. É então lançado no vórtice do plano astral, até que seja "engolido" por um peixe, em cujo ventre passa três dias e três noites ou seja, até que novamente mergulhe no liquido amniótico, qual peixe n"água e, no ventre materno viva o número exato de dias e noites (simbolizado no número perfeito três) e depois é "vomitado", vendo a luz na região certa em que deve cumprir sua tarefa, depois de "renascido" ou "ressuscitado". Ora, mutatis mutandis, é precisamente isso que ocorrerá com Jesus, que ficará no "coração da terra" o tempo necessário, para depois reerguer-se e continuar Sua trajetória no plano que Lhe é próprio.


Podemos alargar os horizontes e verificar que o Mestre ficará oculto durante o signo de "piscis" (até o ano 2. 000, mais ou menos), no "coração (ou interior) da terra", voltando a aparecer na era do Aquário.


Outra interpretação, no setor dos mistérios iniciáticos, nos esclareceria que o único sinal que o ser evoluído pode dar, é submeter-se pessoalmente à experiência (páthein) ou paixão, com uma morte, mesmo violenta, mas aparente, podendo dali sair, superando-a e arrebentando-lhe os grilhões. Esse passo deve ser vivido no último plano: supremamente difícil e arriscado, são poucos os que, mesm "iniciados", podem tentar vencê-lo. Jesus conquistou o seu, e com vitória notável, demonstrando o domínio pleno e o comando seguro dos veículos inferiores: depois de passar o tempo necessário no" inferno" (parte baixa geograficamente, o "coração da terra", ou centro), volveu à vida, como se nada Lhe houvesse acontecido, triunfante e glorioso, conquistando com justiça o título e o posto de "Sumo Sacerdote" (HB 2:20) ou "Rei".


Esse seria o único sinal que Ele daria a "esta geração", ou seja, a "quem tivesse olhos de ver": sua vitória total no setor espiritual, conquistada exatamente, através da derrota do plano material.


O simbolismo místico também está suficientemente claro: para conquista do triunfo espiritual, é mister inicialmente "mergulhar" no coração da terra (no corpo), onde se esconde o Cristo Interno pujante de vida; de beleza. Depois desse encontro sublime, é que virá a superação de todos os óbices e a derrota da morte e das fraquezas. E aqui compreendemos as palavras do Mestre: "eis aqui alguém maior que Jonas, maior que Salomão". A rainha do sul foi buscar longe a sabedoria de um homem, de Salomão.


Pois o Cristo, maior que Salomão, está em nosso âmago, esperando por nós, para manifestar-se.


Por que não ir a Ele, não ouvir-Lhe a voz? A alusão ao monarca antigo ajuda esta interpretação, pois as obras que escreveu ("Sabedoria" e sobretudo "Cântico dos Cânticos") são, sem sombra de dúvida, tratados místicos que ensinam a busca do Cristo Interno, para quem sabe entendê-las.


mc 8:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 1:1-4

Por este prólogo, ficamos sabendo que muitos haviam tentando escrever a história da vida de Jesus.


Mas as obras eram desorganizadas, já que os autores não possuíam cultura. Lucas, por ser médico, estava acostumado ao estudo sistemático, tendo por isso competência para traçar um quadro numa ordem que era mais lógica que cronológica.


É o que ele tenta fazer. Habituado, porém, à pesquisa científica, antes de fazê-lo empreende a busca de pessoas que haviam conhecido de perto o Mestre e acompanhado Sua vida, já que o médico grego não chegara a encontrar-se pessoalmente com Jesus.


Pelo que narra, e por suas viagens ao lado de Paulo, passando por Éfeso, chegamos à conclusão de que uma das pessoas ouvidas foi Maria, a mãe de Jesus, que passou os últimos anos de sua vida nessa cidade, em companhia de João (o Evangelista).


Lucas deseja começar "desde o princípio" (άνοθεν). Esse advérbio grego pode ter dois sentidos principais: " do alto" (donde o sentido de "desde o começo", isto é, "do ponto mais alto no tempo"), e tamb ém o sentido de "de novo". Ambos podem caber aqui: "depois de haver investigado tudo cuidadosamente de novo", ou seja, sem fiar-se ao que apenas lera nos muitos escritos anteriores.
A obra é dedicada a Teófilo, palavra grega θεόφιλος que significa "amigo de Deus". De modo geral, afirmam os comentadores tratar-se de uma personagem real e viva àquela época, por causa do títul "excelentíssimo" que lhe é anteposto. E deduzem ser o "Teófilo" convertido por Pedro em Antióquia, e do qual fala a obra Recognitiones (Patrologia Grega, vol. 1, col. 1453), dizendo-se "o mais elevado entre todos os poderosos da cidade".

Entretanto, parece-nos dirigir-se Lucas aos cristãos que realmente fossem "amigos de Deus no mais sublime ou excelente sentido". Não confundamos o sentido atual do título "excelentíssimo", aplicado habitualmente às pessoas de condição social elevada, com o sentido etimológico da palavra, ainda usado por nós, quando dizemos: "esta pintura está excelente". A época de Lucas, não nos consta ser corrente o título honorífico; mas é indubitável que o sentido etimológico existia.


Compreendamos, então: "ó amigo excelente de Deus".


O mesmo tipo de prólogo lemos no início dos "Atos dos Apóstolos", obra também do mesmo autor Lucas, e que serviria de continuação natural ao Evangelho que ele escrevera. Nos Atos lemos: "em minha primeira narrativa, ó Teófilo, contei"...


Se pois, os cristãos, a quem se dirigia Lucas, eram "excelentes", no mais elevado grau (excelentíssimos), o evangelista tinha a intenção de dedicar-lhes uma obra com revelações profundas, alegóricas e simbólicas, que pudessem trazer algo mais didático quanto à espiritualização; e não apenas o relat "histórico e cronológico".


Queixam-se os comentadores profanos de que não há datas nos, Evangelhos, e que portanto os fatos não podem ser situados "cronologicamente na História". Mas eles não escreveram para a personalidade transitória: trouxeram ensinos para a individualidade eterna, transitoriamente de passagem pela Terra

("enquanto estou nesta TENDA DE VIAGEM", 2PE 1:13). E por isso, o essencial era o sentido profundo, que se escondia nas entrelinhas, e que hoje precisa ser lido mais com o coração do que com o intelecto.


RESUMO DA TEORIA DA ORIGEM E DO DESTINO DO ESPÍRITO


Os cristãos, pelo menos os que eram, "excelentíssimos amigos de Deus", deviam ter conhecimento do sentido profundo (digamos "oculto") que havia nos ensinos e nas palavras de Jesus, assim como nos de toda a Antiga Escritura (da qual dizia Paulo que, àquela época, "ainda não fora levantado o véu", 2CO 3:14) com referência à origem e destino da criatura humana.


Cada ensinamento e cada fato constituem, por si mesmos, uma alusão, clara ou velada, à orientação que Jesus deu à Humanidade, para que pudesse jornadear com segurança pela Terra.


Afastados de Deus, da Fonte de Luz (não por distância física, mas por frequência vibratória muito mais baixa), o Espírito tinha a finalidade de tornar a elevar sua frequência, para novamente aproximar-se do Grande Foco de Luz Incriada.


Note-se bem que, estando Deus em toda parte e em tudo (EF 4:6) e em todos (1CO 15:28), ninguém e nada pode jamais "separar-se" de Deus, donde tudo provém e no Qual se encontram todas as coisas, já que Deus é a substância última, a essência REAL de tudo e de todos. Tudo o que "existe", EST EX, ou seja, está de fora, exteriorizado, mas não "fora" de Deus, e sim DENTRO DELE.

Assim, a centelha divina, o "Raio de Luz", afastando-se do Foco - não por distanciamento físico, mas por abaixamento de suas vibrações, chegou ao ponto ínfimo de vibrações por segundo, caindo no frio da matéria (de 1 a 16 vibrações por segundo). Daí terá novamente que elevar sua frequência vibratória até o ponto de energia e, continuando sua elevação, até o espírito, e mais além ainda, onde nosso intelecto não alcança.


A criatura humana, pois, no estágio atual - a quem Jesus trouxe Seus ensinamentos - é uma Centelha-

Divina, porque provém de Deus (AT 17:28, "Dele também somos geração"). Mas está lançada numa peregrinação pela Terra, numa jornada árdua para o Infinito. Na criatura, então, a essência fundamental é a Centelha-Divina, a Mônada: isso constitui nosso EU PROFUNDO ou EU SUPREMO, também denominado CRISTO INTERNO, que é a manifestação da Divindade.


Entretanto, um raio-de-sol, por mais que se afaste de sua fonte, nunca pode ser dela separado, nunca pode "destacar-se" dela (quem jamais conseguiu "isolar" um raio-de-sol de sua fonte? qualquer tentativa de interceptá-lo, fá-lo retirar-se para trás, e só permanecemos com a sombra e as trevas) . Assim o ser humano, o EU profundo, jamais poderá ser "destacado" nem "separado" de sua Fonte, que é Deus; poderá afastar-se aparentemente, por esfriamento, devido à baixa frequência vibratória que assumiu.


Ora, acontece que esse Raio-de-Sol (a Centelha-Divina) se torna o que chamamos um "Espírito", ao assumir uma individualidade. Esse espírito apresenta tríplice manifestação ("à imagem e semelhança dos elohim", GN 1:26):

— 1 - a Centelha-Divina - o EU, o AMOR;


-2 - a Mente Criadora - o Verbo, o AMANTE

— 3 - o Espírito Individualizado - o Filho, o AMADO, que é sua manifestação no tempo e no espaço.


Encontramos, pois, o ser humano constituído, fundamental e profundamente, pela Centelha-Divina, que é o EU profundo (o "atma" dos hindus); a mente criadora e inspiradora, que reside no coração (há 86 passagens no Evangelho que o afirmam categoricamente), e a individualização, que constitui o Esp írito, iluminado pela Centelha (hindu: "búdico"), com sua expressão "causal", porque é a causa de toda evolução.


Essa trípice manifestação da Mônada é chamada a INDIVIDUALIDADE ou o TRIÂNGULO SUPERIOR do ser humano atual.


Entretanto, ao baixar mais suas vibrações, esse conjunto desce à matéria ("torna-se carne", JO I: 14), manifestando-se no tempo e no espaço, e constituindo a PERSONALIDADE ou o QUATERNARIO INFERIOR, para onde passa sua consciência, enquanto se encontra "crucificada" no corpo físico.


É chamado "quaternário" porque se subdivide em quatro partes:

— 1 - o Intelecto (também denominado mente concreta, porque age no cérebro físico e através dele);


— 2 - o astral, plano em que vibram os sentimentos e emoções;


— 3 - o duplo etérico, em que vibram as sensações e instintos;


— 4 - o corpo físico ou denso, que é a materialização de nossos pensamentos, isto é, dos pensamentos e desejos do Espírito, acumulando em si e exteriorizando na Terra, todos os efeitos produzidos pelas ações passadas do próprio Espirito.


Entre a Individualidade e a Personalidade, existe uma PONTE de ligação, através da qual a consciênci "pequena" da Personalidade (única ativa e consciente no estágio atual das grandes massas humanas), pode comunicar-se com a consciência "superior" da Individualidade (que os cientistas começam a entrever e denominam, ora "superconsciente", ora "inconsciente profundo") . Essa ponte de ligação é chamada INTUIÇÃO.


Temos, então, no processo mental, três aspectos:

— 1 - o Pensamento criador, produzido pela Mente Inspiradora;


— 2 - o Raciocínio, produzido pelo cérebro físico, e que é puramente discursivo;


— 3 - a ligação entre os dois, que se realiza pela Intuição.


Podemos portanto definir a INTUIÇÃO como "o contato que se estabelece entre a mente espiritual (individualidade) e o intelecto (personalidade)".


Em outras palavras: "é o afloramento do superconsciente no consciente atual".


Todas essas explicações são indispensáveis para a compreensão dos símbolos e alegorias que se encontram nos fatos evangélicos, nos ensinamentos de Jesus, assim como no de todos os demais mestres da Humanidade.


Como toda Escritura "divinamente revelada ", isto é, trazida à Humanidade para ajudá-la a encaminharse na senda evolutiva, o Evangelho. apresenta DOIS sentidos principais:

— 1 - um sentido para a personalidade (sentido literal, único que pode ser percebido por aqueles que só trabalham com raciocínio, e não realizaram ainda, por meio da intuição, sua ligação com a consciência profunda);


— 2 - um sentido para a individualidade (que é o alegórico, o simbólico, e o místico ou espiritual).


Ambos são REAIS e produzem seus efeitos, cada qual em sua escala própria na fase evolutiva em que se encontra o leitor.


Quando aprendemos a descobrir, num FATO, o sentido simbólico, ou quando vemos que uma PERSONAGEM representa um simbolismo, isto NÃO significa que o fato não se tenha realizado, nem que a personagem não tenha tido existência REAL. Não. Há que atentar continuamente para isto: os FATOS REALIZARAM-SE; as PERSONALIDADES EXISTIRAM.


Desses fatos, porém, e dessas personagens (que AMBOS tiveram existência REAL), deduzimos e compreendemos um sentido profundo alegórico, simbólico ou místico, um ensinamento oculto, que só pode aparecer a quem tenha "olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração de entender" (cfr. MC 8:17-18," não compreendes ainda nem entendeis ? tendes vosso coração endurecido? tendo olhos não vedes, tendo ouvidos não ouvis?" e também DT 29:4, "Mas YHWH não vos deu até hoje coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir").


Uma coisa, porém, é essencial: NÃO PERDE O EQUILÍBRIO. Nada de exageros, nem para um lado (vendo só a parte e o sentido literal), nem para o outro (interpretando o Evangelho apenas como simbolismo e negando o sentido literal) . Os dois TÊM que ser levados em conta. AMBOS são REAIS e instrutivos.


Assim, verificamos que todas as personagens citadas são reais, físicas, existentes na matéria, mas constituem, além disso, TAMBÉM, um símbolo para esclarecer a caminhada evolutiva do Espírito através de suas numerosas vidas sucessivas, iniciadas no infinito da eternidade e que terminarão na eternidade do infinito, embora, no momento presente, estejam jornadeando através do tempo finito e do espaço limitado.


A fim de dar um pequeno e rápido exemplo, num relancear d’olhos, daremos em esquema os símbolos mais acentuados das personagens evangélicas. A pouco e pouco chamaremos a atenção de nossos leitores sobre outras personalidades e fatos que forem ocorrendo.


TRÍADE SUPERIOR ou INDIVIDUALIDADE eterna, que reencarna muitas vezes até total libertação de todos os desejos, conquistada através das experiências de prazer e dor.


O que é | O que faz
O que é

Centelha-Divina, Atma, Mônada, EU profundo - CRISTO INTERNO.


O que faz

Envolve-se e desenvolve, sem já mais errar nem sofrer, porque é perfeita e onisciente, como emanação da Divindade.


O que é

Mente-espiritual (Manas) Vibra no plano mental, criando ideias e formas e individualizando o Espírito, lançando-o à personalidade para fazê-lo evoluir.


O que faz

Criador de Ideias e inspirador, que transmite os impulsos e chamados do EU profundo, forçando a evoluir. Mas, desligado da personalidade pela supremacia do intelecto, com ele só se comunica por lampejos, pela intuição.


O que é

Espírito - Vibra no plano causal, registro das causas e experiências e impulsionador dos efeitos.


O que faz Involui e evolui, errando e aprendendo, através da dor e das experiências adquirida em sua imensa jornada evolutiva.


INTUIÇÃO - ponte de ligação entre a mente e o intelecto, ou seja, entre a individualidade e a personalidade.


O CRISTO


CRISTO, a terceira manifestação de Deus, o Filho Unigênito do Pai (ou Verbo), está integralmente em todas as coisas criadas, embora nenhuma coisa criada seja O CRISTO senão quando souber anularse totalmente, para deixar que o Cristo se manifeste nela.


Há exemplos que poderão esclarecer esta verdade.


Apanhe um espelho grande: ele refletirá o sol. Quebre esse espelho num milhão de pedacinhos: cada pedacinho de per si refletirá o sol. Já reparou nisso? Se o desenho estivesse NO espelho, e ele se partisse, cada pedacinho ficaria com uma parte minúscula de um só desenho grande. Mas com o sol não é isso que se dá: cada pedacinho do espelho refletirá o sol todinho.


Ora. embora não possamos dizer que o pedaço de espelho SEJA o sol, teremos que confessar que ali ESTÁ o sol, todo inteiro, com seu calor e sua luz. E quanto mais puro, perfeito e sem jaça for o espelho, melhor refletirá o sol. E as manchas que o espelho tiver, tornando defeituosa e manchada a imagem do sol, deverão ser imputadas ao espelho, e não ao sol que continua perfeito. O reflexo dependerá da qualidade do espelho; assim a manifestação Crística nas criaturas dependerá de sua evolução e pureza, e em nada diminuirão a perfeição do Cristo.


Outra comparação pode ser feita: um aparelho de televisão. A cena representada no estúdio é uma só, mas as imagens e o som poderão multiplicar-se aos milhares, sem que nada perca de si mesma a cena do estúdio. E no entanto, em cada aparelho receptor entrará a imagem TOTAL e INTEGRAL. Se algum defeito houver no aparelho receptor, a culpa será da deficiência do aparelho, e não da imagem projetada. E podemos dizer que a cena ESTÁ toda no aparelho receptor, embora esse aparelho NÃO SEJA a cena. Assim o Cristo ESTÁ em todas as criaturas, INTEGRALMENTE, não obstante cada criatura só manifestá-lo conforme seu estágio evolutivo, isto é, com a imagem distorcida pelas deficiências DA CRIATURA que o manifesta, e NÃO do Cristo, cuja projeção é perfeita.


O rádio é outro exemplo, e muito outros poderiam ser trazidos.


Da mesma forma que, quanto melhor o espelho, a televisão ou o aparelho de rádio, tanto melhor poder ão manifestar o sol, a imagem e o som, assim ocorre com a manifestação da força cristônica em cada criatura.


Por isso é que JESUS, a criatura mais perfeita e pura (pelo menos em relação à Terra), pode integralmente e sem Jaça. E por faze-lo. justamente, é que foi denominado Jesus, o CRISTO.


E porque o Cristo é a manifestação integral de DEUS, foi com razão que a Humanidade o confundiu com o próprio Deus. Tanto mais que, em se tratando da encarnação de Jeová (YHWH), conforme predissera Isaías (Isaías 60:2), e sendo Jeová considerado como Deus, mais do que justo era que Jesus fosse considerado Deus; não Deus O ABSOLUTO, o Pai, mas o FILHO DE DEUS, Sua manifestação entre os homens, "aquele que é" (YHWH = Jeová), como Jesus mesmo se definiu: "antes que Abraão fosse feito, EU SOU" (JO 8:58). Ora, "EU SOU" é exatamente o sentido de YHWH (YAHWEH ou Jeová).


Então o próprio Jesus confirmou que Ele era Jeová, a encarnação de Jeová.


Na realidade, em relação a nós tão pequenos e imperfeitos, a manifestação divina em Jesus foi total, e bem pode Ele ser dito Deus (embora não em sentido absoluto); da mesma forma que podemos dizer que o reflexo do sol num espelho de cristal puríssimo seja O SOL; ou que a música reproduzida por ótimo aparelho de rádio ou de vitrola, seja A ORQUESTRA. Nesse sentido, Jesus é indubitavelmente Deus, porque "Nele reside a PLENITUDE DA DIVINDADE" (CL 2:9). Entretanto, TODAS AS CRIATURAS também têm em si essa mesma plenitude ("da PLENITUDE DELE TODOS NÓS RECEBEMOS", JO 1:16), apesar de não na manifestarem por causa das próprias deficiências e defeitos.


Foi nesse sentido que Jesus pode confirmar o Salmista (SL 81:6) e dizer: "vós SOIS deuses" (JO 10:35), da mesma forma que podemos afirmar que cada pequenino reflexo do sol num espelho é o sol; embora em sentido relativo, já que o sol, em sentido absoluto, é UM só; e também DEUS, em sentido absoluto, é UM só, se bem que esteja manifestado integral e plenamente em TODOS (1CO 15:28) e em TUDO (EF 4:6).


MANIFESTAÇÃO CRÍSTICA


Aproveitando o assunto que ventilamos, procuremos dizer de modo sumário e sucinto, simplificando ao máximo (para poder ser compreendidos por todos), COMO essa Manifestação Divina ESTA em todas as coisas e COMO, através da evolução, as criaturas irão manifestando cada vez mais e melhor o CRISTO INTERNO.


Comparemos o fato ainda ao sol (O ser que melhor representa, para nós da Terra, a Divindade - e que por isso foi apresentado antigamente como a maior manifestação divina). Um raio-de-sol, sempre ligado à sua fonte, afasta-se, no espaço e no tempo, de seu foco. Após caminhar durante oito minutos, atravessando 150 milhões de quilômetros, chega a nós, sofrendo várias refrações ao entrar na atmosfera terrestre. Sua luminosidade é diminuída e seu calor abrandado, por causa desse afastamento. No entanto o raio-de-sol, que perdeu luz e calor, não perdeu sua essência íntima.


Da mesma forma, a Centelha-Divina, sem jamais separar-se nem destacar-se de seu Foco, afasta-se dele, não espacial nem temporalmente, mas VIBRACIONALMENTE, isto é, baixando suas vibrações, envolvendo-se em si mesma, concentrando-se, contraindo-se, e chega ao ponto mais baixo que conhecemos, solidificando-se na matéria. Proveniente da vibração mais alta que possamos imaginar, o raio luminoso que partiu da Fonte de Luz Incriada vai gradativamente baixando o número de suas vibra ções e diminuindo a frequência por segundo, de acordo com o princípio já comprovado pela ciência da física. No entanto, jamais chega a zero (ao nada), porque a energia jamais se destrói.


Esse fato científico de que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas "transformada", é perfeitamente certo. A mesma quantidade de energia que existia, neste globo, há milhões ou bilhões de anos, continua a mesma, sem crescer nem diminuir. Perfeito: porque essa energia é exatamente a manifesta ção divina; e sendo infinito Deus, nada pode ser-lhe acrescentado nem tirado: o infinito não pode sofrer aumento nem diminuição de qualquer espécie.


Então, o FOCO-DE-LUZ-INCRIADA é Deus, que irradia por Sua própria natureza, assim como o sol.


Sendo luz, TEM que iluminar; sendo calor, TEM que aquecer; sendo energia, TEM que irradiá-la, e tudo por NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEVITAVEL.


Mas à medida que sua irradiação se afasta, vai baixando sua frequência vibratória, segundo o "efeito de Compton" que diz: "quando uma radiação de frequência elevada encontra um elétron livre, sua frequ ência diminui" (além de outras consequências, que não vêm ao caso no momento).


Portanto, à proporção que se afasta do Foco (sem dele destacar-se jamais), sua frequência espiritual baixa para ENERGIA, e daí desce mais para a MATÉRIA. (Consulte-se, a propósito, a "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi). Entretanto, permanecera sempre a vibrar, porque, no Universo, tudo o que existe é vibração e tem movimento. A frequência vibratória pode chegar ao mínimo, mas nunca atingirá o zero (o nada), segundo a "teoria dos limites": por mais que aumente o divisor ou denominador

(1/10n+1), mesmo aproximando-se do infinitamente pequeno, jamais chegará a zero.


Ora, quando o Raio Espiritual, dotado de Mente Inteligente - o que é natural, por causa da Fonte de onde proveio que é a Inteligência Universal - parte de seu Foco, automaticamente esse Raio baixa suas vibrações e se torna INDIVIDUAL (ESPÍRITO).


Esse Espírito, pelo movimento inicial da partida (Lei de Inércia) vai descendo suas vibrações até o ponto máximo, sendo então a Centelha-Divina envolvida pela matéria, na qual o Espírito se transforma, ou melhor, da qual o Espírito se reveste. O Raio-de-Luz se concentra, contrai, condensa e cristaliza, solidificando-se.


O processo é claro: o Raio-Divino tem EM SI, potencialmente, a matéria (já que o MAIS contém o MENOS) e a vibração mais elevada contém em si, potencialmente, a vibração mais baixa. Não havendo diferença outra, entre espírito e matéria, senão a da escala vibratória, se o espírito baixa demais suas vibrações, ele chega à materialização, ou seja, congela-se, na expressão de Albert Einstein. Mas o oposto é também verdadeiro: a matéria contém EM SI, potencialmente, o espírito: bastar-lhe-á fazer elevar-se sua frequência vibratória, para retornar a ser espírito puro. A essa descida vibratória do raio-de-luz, chamaram outrora os teólogos, por falta de melhor expressão, de QUEDA DOS ANJOS. E a prova de que tinham noção do que estavam dizendo, é que chamaram ao pólo oposto do espírito (a matéria) de "adversário" do espírito (ou seja, DIABO, que em grego significa" opositor" ou "adversário"); e mais ainda: o "guia e chefe" do adversário era chamado LUCIFER, palavra latina que significa "portador da luz". Observe-se bem: se a matéria era o opositor do espírito (porque em pólos opostos), e se o "chefe" personificado era "Lúcifer" (portador da luz), isto demonstra que, pelo menos inconscientemente, se sabia que a MATÉRIA TINHA A LUZ EM SI, era "portadora da luz", isto é, do espírito-divino.


OBJEÇÕES


Antes de prosseguir, vamos responder a algumas objeções: 1. ª - Se O Raio-de-Luz possui MENTE DIVINA (portanto consciente e onisciente e perfeita), como se torna capaz de erros?


R. - O Raio-de-Luz, a Centelha-Divina, jamais erra, nem sofre, nem involui: sua tarefa é envolver-se, concentrar-se, contrair-se, para impulsionar à evolução a individualização que dele mesmo surgiu.


Essa individualização, ou Espírito, é um NOVO SER, que surge "simples e ignorante" (resposta n. º115 de "O Livro dos Espírito" de Allan Kardec). E o próprio espírito que responde, esclarece: "ignorante no sentido de não saber", de não ter colhido ainda experiências.


Há, pois, uma diferença fundamental entre a Centelha-Divina e o Espírito.


O Espírito é criado pela (por ocasião da) individualização da Centelha. Como se dá isso?


A Centelha é a irradiação da Divindade, do Princípio Inteligente Universal e Incriado; é Sua manifesta ção, com a Mente própria de origem divina. Mas o Espírito é a individualização que nasce dessa Centelha, e por isso é "obra de Deus, filho de Deus". (resposta n... º 77, idem ibidem).


O Espírito, portanto, pelo menos logicamente tem um princípio, embora a Centelha, por ser emanação direta de Deus, seja ETERNA quanto o próprio Deus.


Mas, como a irradiação é uma NECESSIDADE INTRÍNSECA da Divindade, assim também a individualiza ção da Centelha é uma NECESSIDADE INTRÍNSECA dessa mesma Centelha. Toda Centelha que parte do Foco Divino inexoravelmente se individualiza. Donde pode afirmar-se que o Espírito não tem princípio, porque é o resultado necessário e inevitável da própria essência da Divindade. Allan Kardec recebeu na resposta 78 quase que essas mesmas palavras: "podemos dizer que não temos principio, significando que, sendo eterno, Deus há de ter criado sempre, ininterruptamente". E na resposta 79, vem a definição clara e insofismável de tudo o que asseveramos acima, confirmando a nossa tese:

"os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente"; é esse "Princípio Inteligente" que chamamos DEUS, que se manifesta necessária e inevitavelmente pelas Centelhas-Divinas que Dele se irradiam, pelos Raios-de-Luz que Dele partem.


Então a Centelha-Divina (que tem a mesma essência do Princípio Inteligente) jamais erra nem sofre nem involui, porque, tal como sua Fonte-Incriada (DEUS) é inatingível a qualquer força finita, temporal ou espacial, e isto por sua própria natureza, que é divina. E como tudo o Que é de essência divina é REAL, sua individualização é REAL e constitui UM ESPÍRITO REAL. Mas esse Espírito, como individualidade, ainda é "simples e ignorante". Então a Centelha-Divina, que o anima, impulsiona-o a descer até a matéria, e permanece dentro dele através de todos os passos de seu aprendizado experimental, ou seja, de sua evolução, a fim de que, individualizado como está, conquiste conhecimento e sabedoria, através das experiências por ele mesmo vividas, e finalmente atinja POR SI, o estado de perfeição em que foi criado, mas já então PERFEITO E SÁBIO. A Centelha-Divina jamais o abandona. DE DENTRO DELE impulsiona-o evoluir, dirigindo-lhe, todos os movimentos e aspirações, mas sem forçá-lo nem coagi-lo: é uma força natural e constante que o atrai a si, à sua própria perfeição intrínseca e divina.


Resumindo: por que é da natureza da Centelha a individualização de um Espírito? Porque NÃO PODE DEIXAIR DE FAZÊ-LO. Sendo a Centelha um Raio-de-Luz que parte do Foco-Incriado, que é Deus, o Princípio Inteligente, e portanto, possuindo ela também a ESSÊNCIA DIVINA, ela tem, EM SI MESMA, como NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEXORÁVEL, a objetividade concreta, a realidade objetiva. Em consequência, essa Centelha é UM EU, um ser objetivo e real, e NÃO PODE deixar de produzir um SER OBJETIVO. E como o Princípio Inteligente ou Foco-de-Luz-Incriado irradi "sempre e ininterruptamente", assim "Deus há de ter criado sempre e ininterruptamente" e continua criando até hoje: "meu Pai até agora trabalha (produz com seu trabalho = έργαςεгαι) como ensinou Jesus em JO 5:17).

A Centelha, então, É NOSSO VERDADEIRO "EU", que apenas se envolve e desenvolve, se contrai e descontrai, impelindo nosso Espírito à evolução. O Espírito, aprisionado na matéria (involuído) é que terá que evoluir, pelo impulso da Centelha (nosso EU) que está INCLUÍDO e em nosso Espírito.


Firmemos ainda o fato de que a Centelha possui MENTE SÁBIA E PERFEITA, mas o Espírito recebe o influxo desse atributo como uma potencialidade, e ele deverá desenvolver-se (evoluir) aprendendo a custa própria, até chegar a sintonia total, à união absoluta com o CRISTO INTERNO (que é a Centelha-

Divina, nosso verdadeiro EU). Só nesse ponto pode a MENTE de nosso EU agir livremente atrav és do nosso Espírito. Recordemos as palavras do CRISTO (o EU profundo) de Jesus: "Eu e o PAI somos UM" (JO 10:30); e referindo-se a seus discípulos, acrescenta: "para que como Tu, Pai, és em mim (Cristo), e eu em TI, também sejam eles em nós" (JO 17:21); e ainda: "para que sejam UM, assim como nós SOMOS UM, eu (Cristo) neles (Espíritos) e Tu (Pai) em mim (Cristo)" (JO 17:22-23).


A sabedoria da Centelha, do Cristo-Interno, ou seja, de nosso EU, é total e plena, mas só pode ser recebida por nosso Espírito gradativamente, aos poucos, de acordo com a capacidade que nosso espírito for conquistando através de seu esforço próprio. Assim, à proporção que o Espírito evolui, a Mente de nosso EU poderá expressar-se com maior amplitude.


Recordemos, ainda, que o Espírito, à medida que se vai aperfeiçoando, vai "construindo para si" veículos materiais cada vez mais aperfeiçoados. Começou na escala mais baixa da matéria - o MINERAL - e Jesus ensinou: "meu Pai pode suscitar destas pedras filhos de Abraão" (MT 3:9 e LC 3:8), coisa que já fora explicada no Gênesis (Gênesis 2:7) quando está dito que a origem do homem é o pó da terra, isto é, o MINERAL. Mas o EU irá forçando o aperfeiçoamento dos veículos, fazendo aparecerem qualidades maiores, com o desenvolvimento do DUPLO ETÉRICO, passando a manifestar-se no reino-vegetal; depois desenvolverá o CORPO ASTRAL, e penetrará o reino-animal. Em outras palavras poderíamos dizer: o mineral desenvolve a sensação física, quando então atinge o reino-vegetal (e hoje está cientificamente comprovado que os vegetais "sentem"); e o faz enviando seus átomos, em serviço, para ajudar a formar o corpo dos vegetais, animais e homens, em conta to com os quais os átomos minerais adquirem experiência. Continuando a evolução, desenvolver-se-á a sensibilidade, como a têm os animais.


Até aí, a Mente da Centelha (do EU profundo) age sem embaraços, e por isso vemos que a LEI funciona sem distorções nesses reinos, e o vegetal e o animal não "erram" nem são responsabilizados.


Quando entretanto surge a racionalização do intelecto, que começou a desenvolver-se no reinoanimal, o Espírito passa a servir-se dos veículos do reino-hominal, com cérebro muito mais evoluído.


Começa a verificar-se a "independização" do Espírito, que se desliga do Mental (do EU profundo) para poder aprender a discernir, a decidir-se e a escolher POR SI a estrada que deverá percorrer em seu progresso lento mas infalível. A Mente (o EU profundo) limita-se a dirigir os veículos inferiores (as células, os órgãos, o metabolismo etc.) e deixa ao Espírito a tarefa de dirigir-se externamente, por meio do raciocínio, a fim de adquirir experiência própria, com sua responsabilidade pessoal. Aí sentem-se melhor as dualidades da Individualidade e da Personalidade.


O Espírito, nesse ponto, julga que é o verdadeiro eu, e CRESCE, abafando a voz do EU REAL, que só quer agir por lampejos, através da voz silenciosa das intuições, para deixar ao Espírito inteira liberdade e total responsabilidade. Nesse ponto é que o Espírito "expulso do paraíso" (GN 3:24), penetra o mundo da responsabilidade," comendo com o suor de seu rosto " (GN 3:19) e "conhecendo o bem e o mal" (GN 13:22). O intelecto," mente concreta" da personalidade, e que já evoluiu após tantos milênios de milênios de jornadas pela Terra nos planos inferiores, assume a liderança, para DECIDIR POR SI, tendo pois a responsabilidade total de todos os seus atos, suas palavras e seus pensamentos. 2. ª - Sendo onisciente a Força Cósmica ou Princípio Inteligente, por que lança seus raios divinos para que atravessem, com o Espirito, uma evolução longa e trabalhosa, de afastamento e reaproxima ção? Não lhe seria mais fácil dar, de imediato, o conhecimento e a sabedoria a todos os Espíritos que surgem de seus Raios divinos, sem fazê-los percorrer tão árdua jornada?


R - A radiação da Luz é LEI. Ninguém poderá conceber um Foco de Luz que não irradie luz. A individualização desse raio num Espírito é NECESSIDADE inexorável. A realidade objetiva é inevitável, por ser divina a essência.


Comecemos, então, por não imaginar Deus como UMA PESSOA semelhante a um homem (embora em proporções infinitas), que faça caprichosamente isto ou aquilo e que tenha preferências e predileções pessoais. NÃO! Deus é A FÔRÇA CÓSMICA, é a INTELIGÊNCIA (ou o Princípio Inteligente) UNIVERSAL, é a MENTE RACIONAL INFINITA E INCRIADA. Mas também é tão NATURAL quanto a Natureza toda, que é a manifestação Dele. Deus é A LEI, igual em todos os tempos e lugares, e igual mesmo fora do tempo e do espaço, e vibra em todos os planos: espiritual, moral, mental e físico.


Consideremos ainda que Deus é A LIBERDADE, embora Deus NÃO SEJA LIVRE. Um homem pode escolher entre O bem e o mal. Deus não pode fazê-lo: por sua própria natureza essencial, SÓ PODE FAZER O BEM E O CERTO. A Onipotência divina só existe na direção do BEM e do AMOR, porque a Força Cósmica é IMPLACAVELMENTE BOA E AMOROSA.


Ora, a LEI estabeleceu que tudo o que surgisse de si passasse pelos mesmos passos de aprendizado, SEM PRIVILÉGIOS. E é isso O que ocorre.


Ninguém pode saciar sua fome se outra pessoa comer por ele. Ninguém aprenderá uma língua, se outra pessoa estudar por ele. Donde deduzimos que todo aprendizado tem que ser PESSOAL. Qualquer experi ência é, pois, um aprendizado INTRANSFERÍVEL.


Desta maneira, o Espírito que se individualiza é "simples e ignorante", isto é, AINDA nada sabe. E terá que aprender. Como o fará? Através das experiências vividas por ele mesmo. Eis a razão da necessidade dessa evolução árdua, trabalhosa e de duração infinita.


Mas então, argumenta-se, POR QUE esse Espírito, que NASCE DA Centelha-Divina perfeita e onisciente, não é desde logo perfeito e onisciente? Um filho é sempre da mesma natureza, família, gênero e espécie que seu pai e sua mãe...


Não há dúvida que sim. Como não há dúvida de que o Espírito é da MESMA NATUREZA E ESS ÊNCIA do Raio-de-Luz. No entanto, pela lei que vige nos planos que conhecemos, nós deduzimos as Leis dos Planos desconhecidos. Assim como o que nasce da planta é uma SEMENTE que terá que desenvolver-se e não uma árvore já grande; assim como de um animal adulto nasce um filhote minúsculo, que terá que crescer; assim como do homem nasce uma criancinha pequenina, que terá que desenvolverse e aprender (e não outra criatura adulta), assim também (a LEI é a mesma em todos os planos), compreende-se que foi estabelecido que o Espírito fosse criado "simples e ignorante" para então, por si mesmo, desenvolver-se.


Agora se nos perguntarem "POR QUE Deus fez assim e não diferente"? - responderemos: NAO SABEMOS.


Mas quem somos nós para tomar satisfações de Deus (RM 9:21) ? Se assim é, é porque assim é o MELHOR. Quando evoluirmos mais, compreenderemos. Tenhamos paciência. No curso primário, não podemos pretender o conhecimento de demonstrações abstrusas próprias do curso universit ário. Aceitemos o que a professora nos diz: tensão se escreve com S, e atenção com ç. O aluno pode perguntar: "por quê?" Ela responderá: "porque vem do latim", e nada mais. No ginásio, o aluno aprenderá que a primeira palavra provém de tenSionem, com S, e a segunda de attenTionem, com T, que passa ao português para C ou ç. Mas só quando o aluno chegar à Faculdade, é que poderá descobrir O PORQUÊ de uma ser assim e outra diferente no próprio latim, quando estudar a etimologia da língua latina e penetrar os segredos do etrusco e do sânscrito. Até lá, terá que contentar-se com ACEITAR sem discutir, sabendo que deve haver para isso razões que ele desconhece AINDA, mas que um dia conhecerá. Assim nós. Se não podemos penetrar todos os SEGREDOS, aceitemos, por enquanto.


Mais tarde, se evoluirmos bastante, nós o compreenderemos.


A CURVA INVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO


Podemos tentar apresentar graficamente esse imenso ciclo de involução-evolução. Representaremos aparte espiritual (tríade superior), ou seja, a Centelha-Divina, a Mente e o Espírito, por um triângulo.


Representaremos o quaternário inferior por um quadrado, sendo: o traço horizontal inferior, a matéria densa; o traço vertical à esquerda de quem olha, o duplo etérico; o traço vertical à direita de quem olha, o corpo astral. E o traço horizontal por cima dessas linhas verticais, o intelecto. Temos aí a personalidade completa.


Vejamos, então, o triângulo, que tem, incluso em si, potencialmente, o quadrado, isto é, uma futura personalidade. O quadrado está representado em preto, porque o espírito ainda se encontra nas "trevas"

da Ignorância (do não-saber) : Numa projeção linear, esse triângulo torna-se achatado, formando uma linha horizontal: dentro dela, porém, está contida, "incluída" ou "envolvida", a Centelha-Divina, o EU profundo, acompanhado de Sua mente e do Espírito recém-individualizado. Essa linha, portanto, que contém a Centelha-Divina, é Lúcifer, é "portadora da Luz"; é o pólo oposto do Espírito, é o adversário (ou diabo) que teremos que vencer pela evolução, e que tantas vezes foi "personificado" nos Evangelhos. A Centelha-Divina, o EU profundo, comandará toda a evolução do Espírito, através desse e de todos os demais veículos materiais que forem sendo paulatinamente formados por ele, para poder expressar-se cada vez melhor.


Representemos assim essa projeção: Por aí compreendemos que, tendo baixado suas vibrações até o átomo material, daí se iniciará a subida, através do reino-mineral, do reino-vegetal, do reino-animal, do reino-hominal, até voltar ao reinodivino ou, como dizia Jesus, ao "Reino-de-Deus", embora passando, acima do homem, por outros reinos, que desconhecemos em virtude de nossa pequenez e atraso (como reino-angélico, reinoarcang élico, reino-seráfico etc.) .


Verifica-se, assim, a realidade palpável do ensino de Jesus, quando dizia: "O REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE VÓS" (ίϊ βαοιλει α τοϋ θεού έуτός ΰµώυ έστιυ, LC 17:21). Essa Verdade pode ser dita a qualquer das fases evolutivas, porque dentro de TODAS e de CADA UMA DELAS, está, REAL e ESSENCIALMENTE, o Reino-de-Deus, potencialmente contido. Firmemos mais uma vez: Reino-de-Deus tem o mesmo sentido de nossas expressões: reino-vegetal ou reino-animal. E por isso pôde Jesus afirmar (JO 10:34), sublinhando o Salmista (SL 81:6) : "Vós SOIS deuses".

Da mesma maneira, dirigindo-nos a uma semente, poderíamos dizer: "a árvore ESTA dentro de ti". E falando a um vegetal, poderíamos repetir: "o REINO-ANIMAL ESTA dentro de ti".


Comprovamos, assim, que Reino-de-Deus (ou reino-dos-céus, isto é, reino-da-individualidade), não é um paraíso EXTERNO, onde ficaríamos a gozar de algo EXTERIOR a nós; mas, ao contrário, reinode-

Deus é UMA EVOLUÇAO NOSSA, à qual DEVEMOS CHEGAR, por força natural de nosso progresso interno.


E quando para lá não formos espontaneamente, iremos obrigados pela dor e pelo sofrimento, que nos impelem para a frente e para o alto, qual aguilhão que açoda bois vagarosos. Todavia, a dor não é indispens ável: dentro de cada ser está o impulso para a evolução, dado pela Centelha-Divina ou EU profundo, e o Espírito poderá escolher caminhos de perfeição espontaneamente, sem precisar ser aguilhoado.


Com efeito, todos os seres querem "progredir". Mas enquanto não compreendem o verdadeiro sentido da evolução CERTA, buscam o progresso em atalhos enganosos (riquezas, prazeres, poder, gozos etc.) e por isso vem a dor para corrigir o Espírito, até que ele, mais amadurecido e experiente, aprenda POR SI quão falsas são essas estradas largas, que só levam ao desgosto, ao tédio e à dor. Voltase, então, de modo geral, para a busca ansiosa de outros progressos (nobreza, posição, cultura, intelectualismo, religião), até descobrir que NÃO É nenhum desses caminhos externos, por mais nobre e elevado que seja, que constitui o Reino-de-Deus: este só pode ser encontrado, como disse Jesus, DENTRO DE SI MESMO (έυτός ύµωυ έστιυ).

No gráfico representativo desta teoria, procuraremos esclarecer o pensamento.


Partindo do ponto em que a Centelha-Divina, o Eu profundo, está no SEIO de Deus, apenas iniciado o afastamento vibratório do FOCO INCRIADO, com a matéria potencialmente contida dentro de si, vemos que dai a Centelha parte, natural e necessariamente (inexoravelmente), por efeito da irradiação inevitável do Foco de Luz, e por força da Lei de Inércia, dirigindo-se ao pólo oposto, e congelando-se na matéria.


Dai então, a Centelha ou EU profundo, faz que a matéria vá desenvolvendo através dos milênios, o duplo-etérico, o corpo-astral, e o intelecto, até constituir a personalidade completa e desenvolvida. Já pode, então, a Mente Divina do EU profundo, por meio da INTUIÇAO, agir sobre o intelecto, até que obtenha o predomínio da MENTE DIVINA (isto é, da individualidade). Continua, então, a caminhada: a individualidade ABSORVERÁ a PERSONALIDADE em si, e o Espírito voltará ao estado primitivo, mas JÁ COM EXPERIÊNCIA E SABEDORIA, conquistadas por si mesmo através da longa linha evolutiva. Por isso o quadrado interno (que representa a personalidade) já é apresentado, no fim do ciclo, não mais em preto ("trevas" da ignorância), mas branco, exprimindo a Luz da Sabedoria.


Aí está a RAZÃO de toda nossa evolução, e o PORQUÊ, de nossa, existência.


Resumindo tudo: partindo a Centelha do Foco de Luz (por necessidade intrínseca), esta, também por necessidade intrínseca (ou seja, porque é de essência divina, sua existência é uma essência real e objetiva, um EU real), causa a individualização de um Espírito, de um SER com existência também real e objetiva, e participante da Essência Divina.


Em outras palavras: ao afastar-se do Foco de Luz, que a irradia por necessidade intrínseca, a Centelha Divina (EU profundo) causa a individualização de um Espírito. também por necessidade intrínseca.


Isto é, sendo de ESSÊNCIA DIVINA, a existência do EU é uma essência real e objetiva, que SE REVESTE de um Espírito, individualizando-o e fazendo-o copartícipe de sua Mente. Mas, atuando por meio de um Espírito ainda "simples e ignorante’. (não-sábio), o EU profundo PRECISA fazê-lo evoluir, para poder expressar-se por seu intermédio. Começa então a evolução a partir do átomo, para fazêlo chegar ao ponto máximo, ao estado crístico ("até que TODOS cheguemos... à medida da estatura da plenitude DE CRISTO ", EF 4:13). E a confirmação: "tudo se encadeia em a natureza desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo" (resposta 540 de "O, Livro dos Espíritos", de Allan Kardec).


Ao chegar à "medida da estatura da plenitude de Cristo", o Espírito já evoluiu o bastante, para permitir ao EU profundo ou Cristo Interno, a manifestação plena da Divindade, tal como ocorreu a JESUS,

("Nele habita TODA A PLENITUDE DA DIVINDADE". CL 2:9), embora "DA PLENITUDE DELE TODOS NÓS recebamos (JO 1:16).


Entre o estado inicial ("simples e ignorante") do Espírito e seu estado final (perfeito e sábio), a distância é inimaginável. No estágio último, o Espírito já conquistou SABEDORIA e AMOR. Então a Centelha-

Divina, o EU profundo, já POSSUI UM VEÍCULO pelo qual pode manifestar-se total e completamente: chegou ao fim de sua evolução (qual a podemos conceber em nossa pequenez e atraso), embora esse final jamais atinja o fim, porque, por mais que evolua, JAMAIS ALCANÇARA O INFINITO, que é sua meta. Quem conhece matemática, compare esta nossa afirmativa à assíntota da hipérbole, e verá que estamos com a razão. (Por aí entrevemos que a Ciência - e a matemática, que é a ciênciaexata por excelência - é a PESQUISA DA DIVINDADE que está contida em todas as coisas. E por isso, a Ciência constitui a verdadeira e única RELIGIÂO, para levar a criatura - dentro do limite dos possíveis - ao conhecimento de Deus.) Paulo, o grande Apóstolo, ao comentar o versículo 18 do Salmo 68, "subindo às alturas, levou cativo o cativeiro", escreve, resumindo todo esse processo: "que significa subiu, senão que também desceu às regiões (vibrações) mais baixas da Terra? aquele que desceu é o mesmo que subiu muito além de todos os céus, para encher todas as coisas" (E!. 4:9-10). O Salmista revela-nos que o Espírito, ao subir, leva cativa a matéria, que fora o seu cativeiro, durante tantos milênios. Para uma ideia muito pálida, observe-se o gráfico, na página seguinte.


mc 8:34
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 14:25-33


25. Saía com ele grande multidão e, voltando-se disse (Jesus) a eles:

26. "Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, e a mãe, e a esposa, e os filhos, e os irmãos, e as irmãs, e até também a própria alma, não pode ser meu discípulo;

27. quem não carrega sua cruz e vem atrás de mim, não pode ser meu discípulo.

28. Quem de vós, pois, querendo edificar uma torre, primeiro não se senta a calcular o gasto, se tem para acabar?

29. Para que não suceda que, pondo o alicerce e não podendo terminar, os que vêem comecem a caçoar dele,

30. dizendo: "este homem começou a edificar e não pode terminar".

31. Ou que rei, saindo a lançar-se em guerra com outro rei, primeiro não senta, deliberando se é forte com dez mil, para enfrentar ao que vem com vinte mil contra ele?

32. Se não, estando ele ainda longe, envia uma legação, pedindo as (condições) para a paz 33. Assim, pois, qualquer de vós que não se destaca de todas as suas posses, não pode ser meu discípulo".



As "multidões" saíam, acompanhando Jesus, correndo atrás de Sua fascinante personalidade humana, maravilhadas com Seus poderes psíquicos, com Suas "palavras de amor" (LC 4:22; vol. 2), de sabedoria e autoridade. O Mestre observa os componentes do grupo: quantos ali estão a Ele se prendem somente por causa dos benefícios recebidos ou a receber... Não. Não é isso o que importa, não é isso que interessa. Não é imitá-Lo externamente, nas palavras e gestos. E algo mais profundo e misterioso.


Volta-Se, então, e mais uma vez fala, repisando temas já versados outras ocasiões, a fim de fixar responsabilidades e alertar contra entusiasmos fáceis e efêmeros. Já expusera longamente, certa feita, as condições essenciais para ser Seu discípulo (cfr. MT 16:24-28; MC 8:34-38; LC 9:23: -27; vol. 4).


Novamente frisa, com outras palavras, as condições indispensáveis para que possa alguém ingressar na senda do discipulado.


1. ª - "odiar" (míseô) os parentes, por mais próximos e queridos que sejam, e cita: "pai, mãe, esposa, filhos (em geral, dos dois sexos, tékna), irmãos, irmãs. Em MT 10:37 (vol. 3), são citados: pai, mãe, filho, nora e filha. E pelas palavras aí registradas por esse evangelista, compreendemos o sentido deste "odiar". Lá encontra-se: ho philôn patéra è mêtéra hyper emé, isto é, "o que ama o pai ou a mãe acima de mim" (mais que a mim). Trata-se, portanto, de dois termos de comparação entre dois amores, levada ao extremo exagero por metáfora, devido à exuberância do linguajar oriental.


2. ª - Não apenas os seres queridos "externos", mas até a própria alma (psyché), ou seja, sua personagem terrena. Em outro passo (MT 16:24; MC 8:34; LC 9:23; vol. 4) essa exigência é dita com a expressão "negue-se a si mesmo". Então, desligamento total de amores personativos externos e internos.


3. ª - Carregar sua cruz, já explicado no vol. 4.


4. ª - Caminhar após Ele (idem, ibidem).


5. ª - Calcular sua capacidade. Exigência que pela vez primeira aparece. Ou seja, fazer o indispensável balanço no que possua de compreensão, de cultura, intelectual, de conhecimento, para ver se tem possibilidade de iniciar e terminar o estudo e a "construção da torre".


6. ª - Calcular suas possibilidades, isto é, as forças de que dispõe para enfrentar um adversário numeroso e ferrenho.


7. ª - E última: destacar-se (o verbo grego apotássô é composto de tásso, "por no lugar devido", e apó, longe de"), ou seja, saber colocar nos devidos lugares, bem longe um do outro, o Espírito e os bens materiais (hypárchousin) ...


Para esclarecer de vez o sentido do vers. 26, vamos reler o Bhagavad-Gita. Arjuna vê, formados no exército que devia combater, "seus avós, sogros, tios, irmãos e primos com seus respectivos filhos e netos, seus camaradas, professores e amigos" (I,26 - por coincidência o mesmo número do artigo!) e assim fala: " Ó Krishna, ao ver estes meus parentes reunidos aqui, desejosos de lutar, meus membros cedem. arde-me a boca, meu corpo tirita, meus cabelos arrepiam-se, o arco me escorrega das mãos, a pele se me abrasa. Ó Krishna, não sou capaz de manter-me, os pensamentos se me confundem, vejo maus presságios. Não aspiro a vitória, nem a reino, nem a prazeres.


Mestres, tios, filhos e netos, avós, sogros, além de outros parentes - que inspiravam o desejo de império, alegria e prazeres - eles próprios estão aí, em ordem de batalha, renunciando à vida e à fortuna. Que valem, pois, reino, alegria, e mesmo a existência, ó Govinda’?


A esses guerreiros não quero matar, embora por eles seja eu morto, nem pelo domínio dos três mundos, quanto mais por causa desta Terra, ó matador de Madhu. ó Janárdana, que prazer pode advir a nós do assassínio dos filhos de Dhritarashtra? Só o erro se apossará de nós, por termos massacrado esses malfeitores. Portanto, não devemos matar esses filhos de Dhritarashtra, que são nossos parentes; como podemos nós, ó Madhava, ter felicidade, destruindo nossos próprios parentes? Embora eles, dominados pela ambição, não vejam mal em destruir a família, nem erro em hostilizar amigos. Mas, ó Janárdana, por que não recuarmos deste erro, já que percebemos claramente o mal em destruir a família"? (I, 28-

39).


No capítulo segundo, Krishna esclarece Arjuna de que todos esses "entes caros" são as exterioridades transitórias e ilusórias, os veículos inferiores da personagem terrena, com seus vícios (e, por isso, destruindo-os, realmente não há prazer em reinos nem em alegrias terrenas) mas que precisamos combater para atingir a essência íntima, o Eu verdadeiro: "esses corpos são perecíveis, (II,18). Mas o Eu é "eterno, onipresente, imutável, permanente, perpétuo" (II, 39), pois é no linguajar evangélico, o" reino dos céus ". A explicação é bastante clara. " O sábio, dotado de conhecimento, abandonando o fruto de suas ações, torna-se livre dos grilhões do berço e alcança o estado que está além de todo mal. Quando teu intelecto houver atravessado o pântano da ilusão, então, e só então atingirás a indiferença em relação às coisas ouvidas e por ouvir. Quando teu intelecto, agindo pelas várias opiniões antagônicas das Escrituras, se firma inabalavelmente no Eu, então atingirás a Yoga (auto-realização ou união com Deus)" (II, 51-53).


E continua: "Ó Partha, quando um homem chega a satisfazer-se apenas com o Eu pelo Eu, e baniu completamente todos os desejos da alma, então se diz que ele possui firme sabedoria.


Aquele cuja alma não se agita em calamidades, e que não aspira ao poder, e que está liberto do apego, do medo e da cólera é em verdade tido como um santo de firme sabedoria.


Aquele que é liberto de todo apego, e que não se rejubila ao receber o bem, nem se perturba ao receber o mal, tem sua sabedoria bem confirmada. Sua sabedoria começou a ficar bem filmada, quando ele retirou inteiramente seus sentidos dos objetos dos sentidos, como a tartaruga renuncia aos membros. O encarnado, pela prática da abstinência (não dando alimento aos sentidos), pode amortecer os sentimentos dos sentidos, mas os anseios ainda permanecem em seu coração; todos os anseios se abatem, quando tiver visto o Supremo. Ó filho de Kunti, os sentidos (parentes) são perigosos, chegam mesmo a arrastar à força o esp írito de um homem sensato que está lutando pela perfeição. O homem de firme sabedoria, tendo-o subjugado a todos eles (os sentidos, seus "parentes" mais caros) fica fixado em Mim, o Supremo, Aquele que tem os sentidos sob controle, tem a sabedoria bem firmada.


Cuidando dos objetos dos sentidos, o homem e torna apegado a eles. Do apego nasce o anseio, e do anseio a cólera. Da cólera nasce o delírio, e este causa a perda de memória. Com esta arruina-se a faculdade de escolha, e com a ruína desta faculdade o homem perece. Mas aquele que se domina alcança a paz e circula por entre os objetos com os sentidos controlados, isento de qualquer anseio ou aversão. Na paz, cessa a infelicidade e o espírito cheio de paz em breve se firma na sabedoria. Não há sabedoria para o instável nem para o que não medita. E como poderá haver ventura para quem não tem paz? O espírito que condescende com os sentidos indisciplinados e errantes, arrasta consigo sua sabedoria, exatamente como um barco na água é arrastado pelo vento. Portanto, ó poderosamente-armado, sabedoria firme é a daquele cujos sentidos estão bem afastados de todos os objetivos dos sentidos".


O ensinamento do Espírito, do Cristo, é um em todas as épocas e em todos os quadrantes, porque "há um só corpo e um só Espírito... um só Senhor, uma só fé, um só mergulho, um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, e é por todos e está em todos" (EF 4:3-6).


Fica, pois definitivamente explicado o sentido profundo e simbólico do verbo "odiar" neste trecho evangélico, tão incompreendido até hoje.


Mas passemos à interpretação do texto no campo iniciático.


Ainda uma vez encontramos preciosas lições de como deve preparar-se aquele que pretende ingressar na "Assembleia do Caminho", essa criação sublime de Mestre e Hierofante Divino, que veio pessoalmente instruir-nos. Vejamos as condições requeridas:

1 - Compreensão absoluta do desligamento total de tudo o que é terreno, como seu corpo, suas sensações, suas emoções, seu intelectualismo humano, com todos os seus agregados "animais", que a ele se colaram durante o percurso evolutivo pelos reinos inferiores: preguiça, sensualismo, paixões, vaidade e orgulho; de tão arraigados, com ele mesmo confundidos, são considerados "parentes consanguíneos: pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs. Tudo o que constitui matéria, duplo etérico (sangue) e astral deve ser abandonado e como que "odiado", voltando-se o candidato na direção oposta: o "Espírito Puro". Como, de modo geral, o ambiente familiar é contrário a qualquer elevação espiritual do iniciado (e Jesus tinha experiência pessoal disso, cfr. MC 3:21 e MC 3:33-35), o candidato deve estar convicto de que, também, seu progresso espiritual está desligado de qualquer laço familiar, se for indispensável cortar os afetos (emoções) para dedicar-se integralmente ao Espírito. Muito mais fortes são as ligações espirituais, que as consanguíneas. A fraternidade espiritual é REAL E ETERNA, já que somos filhos do mesmo PAI ETERNO; ao passo que o parentesco sanguíneo é passageiro, de uma só encarnação, podendo, na seguinte, ser realizado em outro grupo, em outra terra, em outra raça.


2 - Entretanto, não são apenas os apegos externos que precisam ser cortados, mas até o do próprio eu pequeno, da personagem terrena transitória - o filho único tão querido - a própria "alma", com suas idiossincrasias, seus gostos, suas características temperamentais. Esse é o maior apego nosso. E não basta convencer-se disso, mas é preciso realizar (ou seja, páthein) experimentar, "sofrer" destaque total e passar a viver no Eu verdadeiro. Só realizando esses dois desligamentos é que o candidato poderá tornar-se discípulo. E aqui mais uma vez comprovamos o emprego da terminologia técnica das escolas iniciáticas: discípulo o que põe o pé na senda para iniciar a caminhada. Só após perlustrar o discipulado em seus graus primeiros (discípulo em provação e discípulo aceito) é que pode pretender o ingresso na iniciação. E dificilmente se obtém isso numa só existência terrena. Os próprios "Mestres de Sabedoria" continuam até hoje a denominar-se a Si mesmos. "Discípulos". Daí não acreditarmos em quem se chama a si próprio de "iniciado": quem o diz, não o é; porque quem verdadeiramente é iniciado, não o diz 3 - A terceira condição para ser discípulo-aceito, é receber com alegria o peso da própria cruz, que tem vários aspectos. Inicialmente, é a própria encarnação, quando a criatura se torna consciente de que se acha "pregado" na cruz de carne, limitado em suas possibilidades, grudado ao chão de matéria.


Mas, além desse peso, outros podem superpor-se: pobreza, falta de meios e de ambiente, aderentes incompreensivos, exploradores e abusadores, dores e sofrimentos, deficiências físicas humilhações e desprezos, perseguições e até morte. E, não obstante tudo isso, continuar firme o trajeto, sem abaterse nem desanimar.


4 - O passo seguinte é o de palmilhar a estrada que o Mestre exemplificou, com Sua humildade, Seu espírito de sacrifício, Sua dedicação integral ao serviço à humanidade, Sua união com o Pai, Seu amor sem condições a todos. "Vem atrás de mim" ou "segui-Lo", quando são frases proferidas pelo Cristo, significa realmente unir-se a Ele, buscá-lo por todos os meios, "mendigar o Espírito" com lágrimas, procurando "ajustar-se" com a sintonia crística, até unificação final.


5 - Para ingressar no discipulado, faz-se ainda mister capacidade cultural, a fim de bem compreender os ensaios, sem limitações nem distorções. Muitos há que desejam ardentemente ingressar como discípulosaceitos ou, até mesmo, atingir a iniciação. Inegavelmente, são, muitas vezes pessoas ardorosas de amor e ansiosas de perfeição. Mas não possuem as condições essenciais para isso, não têm conhecimento. Para iniciação são essenciais três condições pessoais: amor, amadurecimento e sabedoria (cfr. vol. 5) "Jesus crescia em sabedoria, amadurecimento e amor" (LC 2:5; vol. 1). Então, os que não conquistarem o conhecimento, e ainda precisarem dedicar-se ao estudo, não são cortados do espiritualismo: podem seguir a via devocional ou a via mística. Mas não a senda iniciática. A via devocional e a mística são linhas evolutivas pessoais, ao passo que a senda iniciática é grupal, e prepara a criatura para o magistério sacerdotal. Ora, sem cultura e conhecimento, como se poderá ensinar?


Há enorme perigo não apenas de desviar-se, mas, pior ainda, de afastar do rumo certo aqueles que neles confiam. Daí serem tão rigorosas as escolas que preparam discípulos para a iniciação na admissão de candidatos. Jesus, em diversas ocasiões - como esta agora - alerta quanto às condições indispensáveis para ingressar no discipulado: examine-se se tem capacidade intelectual desenvolvida, para que não inicie uma obra e se veja obrigado a parar na metade do caminho.


6 - Outro requisito para entrar na Escola é saber se conseguiu vitória, ou se está capacitado para obtê-la, contra os inimigos internos e externos. Em outras palavras, se seus instintos inferiores animais não estão mais fortes que sua capacidade de luta. O "rei" (o Espírito) precisa calcular suas forças, a fim de ver se são superiores às do "outro rei" (a personagem). Se forem inferiores as forças do Espírito, este "pede as condições de paz". Isto é (por exemplo) se a sensualidade predominar e o Espírito não tiver condições de sublimá-la, obedeça à força de sua personagem e se dedique à família, sem pensar em desapegar-se; se a violência do temperamento não pode ser dominada, afaste-se da senda nessa vida, e volte quando puder contar com o domínio de suas energias exuberantes. E assim por diante. Então, calcule bem suas possibilidades de luta e de vitória, antes de lançar-se ao combate, a fim de não arriscar-se a derrotas espetaculares que, além de descoroçoá-lo, podem trazer sérios prejuízos à instituição a que se filia. Daí o rigor que os instrutores manifestam, antes de receber alguém, e o longo período probacional a que são submetidos: comprovar que superaram todos os vícios.


Aqueles que ingressam na senda por sua alta recreação, de modo geral caem fragorosamente, quer desviando-se para a magia negra, quer aniquilando-se até na parte humana: corrúptio óptimi, péssima, ou seja, a corrupção do melhor, é a pior.


7 - Finalmente é mister destacar-se de todos os bens materiais, de todas as "posses" para que não seja por elas "possuído". Deverá ser capaz de dar tudo, e passar o resto da existência a mendigar seu sustento.


Ainda que isso não lhe seja exigido, no entanto deve ser capaz de fazê-lo sem sofrimento moral.


Portanto, desapego total...


Essas são as regras para todas as épocas e regiões do globo, sem exceção. Como vemos, encontramos no ensino crístico a orientação completa e integral. A única necessidade é saber interpretar Suas palavras de sabedoria, e não apenas fixar-se na letra fria e morta.


mc 8:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 12:20-36


20. Havia, porém, alguns, dos que sobem para adorar, na festa,

21. e estes, então, foram a Filipe, o de Betsaida da Galileia, e pediram-lhe, dizendo: Senhor, queremos ver Jesus.

22. Foi Filipe e disse a André; foram André e Filipe e disseram a Jesus.

23. Jesus respondeu-lhes dizendo: "Chegou a hora, para que o Filho do Homem se transubstancie.

24. Em verdade, em verdade digo-vos: se o grão de trigo, caindo na terra, não morre, ele permanece só; mas se morre, produz muito fruto.

25. Quem ama sua alma, a perde; e quem odeia sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente.

26. Se alguém me servir, siga-me, e onde eu estou, aí também estará o meu servidor; se alguém me servir, o Pai o recompensará.

27. Agora minha alma se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora.

28. "Pai, transubstancia teu nome". Veio então um som do céu: Já transubstanciei e de novo transubstanciarei.

29. Então a multidão que (ali) estava a ouviu e disse ter havido um trovão; outros diziam: um anjo lhe falou.

30. Respondeu Jesus e disse: "Não por mim veio este som, mas por vós.

31. Agora é a discriminação deste mundo, agora o príncipe deste mundo será lançado fora,

32. e se eu for elevado da terra, atrairei todos para mim mesmo. "

33. Isso, porém, dizia, significando de que morte devia morrer.

34. Respondeu-lhe então o povo: nós ouvimos da lei que o Cristo permanece para o eon e como dizes tu que deve ser elevado o Filho do Homem? Quem é esse Filho do Homem?

35. Disse-lhes, então, Jesus: "Ainda por breve tempo a luz está em vós. Andai enquanto tendes luz, para que a treva não vos apanhe, (pois) quem anda na treva não vê aonde vai.

36. Enquanto tendes a luz, sede fiéis à luz, para que vos torneis filhos da luz". Jesus disse estas coisas e, indo, ocultou-se deles.



Trecho de suma importância no ensino. Inicialmente, entretanto, vamos esclarecer alguns versículos.


Eram chamados hellênés os gregos; os judeus que viviam na Grécia eram ditos hellênistaí. Ora, aqui trata-se de hellênés. Portanto, não judeus. Talvez simpatizantes ou, como se dizia então, "tementes a Deus" (phoboúmenos tòn theón) ou "piedosos" (seboménoi).


Sendo gregos, é lógico que procurassem Filipe, e este se pusesse de acordo com André. Reparemos em que são dois nomes legitimamente gregos. Os dois levaram os novos visitantes à presença do Mestre, fazendo a apresentação.


Afirmam alguns hermeneutas que as palavras que Jesus profere a seguir nada têm que ver com os gregos.


Discordamos, primeiro porque o evangelista liga os dois episódios com as palavras: "respondelhes (aos gregos) dizendo"; em segundo lugar, pelo que comentaremos na segunda parte.


Outra observação quando ao verbo doxázô. Vimos que "glorificar" não cabe (cfr. vol. 5 e vol. 6), como é dado nas traduções correntes. Mas anotemos que dóxa também significa "substância" (e nisto somos apoiados pelo monge beneditino alemão Dom Odon Casel, em "Richesse du Mystere du Christ", pág. 240 - como já anotamos no vol. 4). Ora, se dóxa tem o sentido de substância, o verbo doxázô significará" transubstanciar", como vimos no vol. 4.


Neste trecho, parece-nos ser esse o sentido que cabe melhor no contexto. Veremos por que.


Salientamos, ainda, que a frase "Quem ama sua alma a perde" ... já apareceu em MT 10:39 (vol. 3); em MT 16:25; MC 8:35; LC 9:24; vol. 4; e aparecerá ainda em LC 17:33.


O "som" (phônê), ou "voz" que se ouviu, é fenômeno atestado em outras ocasiões: no "mergulho" (MT 3:17; MC 3:11; LC 3:22; vol. 1) e na "transfiguração" (MT 17:5; MC 9:7; LC 9:35; vol. 4); e ocorreria com Paulo às portas de Damasco (AT 9:4; AT 22:7 e AT 26:14).


Que o "reino do messias" não teria fim, fora dito por IS 9:7.


No vers. 32 há uma variante nos códices: A - "atrairei TODOS" (pántes) - papiro 75 (duvidoso); Sinaítico (de 2. ª mão), A, B, K, L, W, X, delta, theta, pi, psi, 0250 e muitos minúsculos; versões: siríaca harcleense; copta boaírica; armênia; pais: Orígenes (grego), Atanásio, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Nono, Cirilo.


B - "atrairei TUDO" (pánta) - papiro 66 (o mais antigo conhecido, do 2. º/3. º século), Sinaítico (mão original); versões: todas as ítalas, vulgata; gótica; geórgia; siríacas sinaítica, peschitta, palestinense; coptas saídica. achmimiana; etíope; Diatessáron; pais: Orígenes (latino) e Agostinho.


Ambas as lições, portanto, estão bem escudadas por numerosos manuscritos. Mas também ambas as lições são válidas, porque a atração evolutiva em direção à Divindade é de todos os homens, mas também é de todas as coisas.


Estudo mais cuidadoso do texto revela-nos beleza impressionante e ensinamentos profundos.


Eis como entendemos este passo, dentro de nossa tese de que Jesus criou uma Escola Iniciática nos velhos moldes das Escolas de Mistérios, com a denominação de "Assembleia (ekklêsía ou igreja) do Caminho". Embora afoita, não estamos tão isolados como possa parecer. O mesmo monge beneditino que citamos linhas acima (e notemos de passagem que seu nome ODON significa em grego "caminho" e é a palavra usada nos Atos dos Apóstolos; ekklêsía toú ódou) em sua obra "Le Mystere du Christ", pág. 102, escreve (o grifo é dele): "A terminologia antiga (dos mistérios gregos) passou inteiramente ao cristianismo, mas aí se tornou, por sua superioridade espiritual, a forma e a expressão de valores, de noções incomparavelmente mais puras e mais elevadas". Muito nos alegra essa confirmação de nossa tese.


Então, acreditamos que esse grupo de gregos era uma representação oficial de alguma Escola da Grécia (provavelmente Elêusis, em vista das palavras de Jesus). O grupo foi a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, porque na Escola se teve conhecimento do "drama sacro" que aí se realizaria nessa semana, e era interessante um contato com o Hierofante Jesus.


A maneira de agir dos gregos foi a ritualmente correta, não se dirigindo diretamente ao Mestre, mas buscando antes um de Seus discípulos, a fim de identificar-se por meio do "sinal" ou "senha" (1). E escolheram alguém que talvez já lhes fosse conhecido, pelo menos de nome.


(1) Entre outros, há o testemunho de Apuleio (2. º séc.) que confirma nossas palavras, na defesa ("Apologia") que fez no Tribunal, ao ser acusado de magia. Escreve: "Tomei parte em muitas iniciações sagradas na Grécia. Certos sinais (sêmeíon) e objetos (monymenta) delas, que me foram entregues (paradídômi) pelos sacerdotes, conservo-os cuidadosamente (cfr. vol. 4) - Sacrorum pléraque initia in Graecia participavi. Eorum quidem signa et monumenta trádita mihi a sacerdótibus, sédulo conservo (55,8). E mais adiante, confirmando os sinais ou senhas de que falamos: "Se acaso está presente algum meu copartícipe daquelas solenidades, DÊ A SENHA, e pode ouvir o que guardo. Pois na verdade, não serei coagido jamais, sob nenhuma ameaça, a revelar aos profanos o que recebi para silenciar" - Si qui forte adest eorundem sollemnium mihi párticeps, SIGNUM DATO, et audias licet quae ego adservem. Nam équidem nullo unquam perículo compellar, quae reticenda recepi, haec ad profanos anuntiare (56, 9-10).


Jesus recebeu os emissários (apóstolos) da Escola grega e entrou logo no assunto elevado, em termos que eles podiam entender, dos quais João registrou o resumo esquemático.


Em primeiro lugar confirma chegado o momento em que o "Filho do Homem (veremos que essa expressão bíblica não era familiar aos gregos) ia ser transubstanciado. Isso lhes era conhecido. Tratavase da denominada "Morte de Osíris", que transtormaria o iniciado que a ela se submetesse em Adepto, o sacerdote em sumo sacerdote (cfr. HB 5:10 e HB 6:20), como que mudando-lhe a substância íntima (transubstanciando seu pneuma).


Que era esse o sentido, vem comprová-lo o versículo seguinte: "se o grão de trigo, caindo na terra, não morre: permanece só; mas se morre produz muito fruto".


Essa imagem era plenamente compreensível a discípulos da Escola de Elêusis, cujo símbolo central era o trigo e a uva, que Jesus transformou - ou transubstanciou - em pão e vinho.


Na Escola de Elêusis celebrava-se o drama sacro de Deméter, a mãe cuja filha Coré (Perséfone), que representa o grão de trigo, fora arrebatada por Hades, deus subterrâneo, e "desceu à região inferior" (káthodos), simbolízando o enterramento do grão de trigo, para mais tarde ressuscitar como espiga "ascender" (ánodos) para o céu aberto (a superfície da terra). Parece-nos ouvir o trecho do "Símbolo dos Apóstolos" de Nicéia: "desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu" ...


A ausência de Coré (o grão de trigo enterrado) faz Deméter ser chamada "Mãe Dolorosa" (Dêmêtêr Achaía). Mas, depois de voltar à superfície, Deméter entrega a Triptólemo uma espiga de trigo, para que ele a distribua por toda a Terra, enquanto Coré o coroa de louros: é o "muito fruto" que produz o grão de trigo, se morrer debaixo da terra.


Temos nesse drama (resumido na frase de Jesus, o Cristo) dois aspectos simbólicos:

1. º - O Espírito humano, esse grão sagrado, tem que ser arrebatado para a região interior que é este nosso planeta ("caindo na terra"), para "morrer" na reencarnação, a fim de mais tarde renascer do mundo dos espíritos (cfr. G. Méautis, "Les Mysteres d"Eleusis", pág. 64).


2. º - na subida evolutiva, através da iniciação, é indispensável, para galgar os últimos degraus, "morte em vida", com a descida do espírito às regiões sombrias, enquanto o corpo permanece em estado cataléptico (no Egito, essa cerimônia era realizada na "Câmara do Rei", na pirâmide de Qhéops); depois o espírito regressava ao corpo, revivificando-o, mas já transubstanciado em adepto (1).


(1) Essa transubstanciação de Jesus, diz Pedro (2PE 1:16) que os discípulos contemplaram, e emprega o termo tipicamente iniciático, epoptaí: "mas nos tornamos contempladores da majestade dele" (all" epoptaí genêthéntes tês ekeínou megaleiátêtos).

Qualquer dos dois sentidos explica maravilhosamente o significado profundo da frase seguinte: "Quem ama sua alma (psychê) a perde", pois não evolui, nem no primeiro sentido, pois não reencarnou, nem no segundo, por não avançar no "Caminho"; e prossegue: "Quem odeia (mísein) sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente (zôê aiônios)". Isso é dito no sentido de querer experimentála com todo o rigor, sem pena, submetendo-a às dores físicas e emocionais, como quem a " odiasse", para transformá-la ou transubstanciá-la, de trigo em pão (triturando-a e cozinhando-a no fogo) e de uva em vinho (pisando-a e fazendo-a fermentar).


A psychê é a que mais sofre nessas provas, em virtude do pavor emocional. Mas, superada a crise, achar-se-á transubstanciada pela união mística, na vida imanente, com seu Deus, a cuja "família" passará a pertencer.


Tanto assim que prossegue o discurso do Cristo: "Se alguém me servir (prestar serviço, diakónêi), siga-me (busque-me), e onde eu estou, aí também estará meu servidor "; é a "vida imanente" a união perfeita com o Cristo Interno, com o EU profundo; precisamos "servir ao EU", ajudá-lo. E segue: "Se me servir, o Pai o recompensará", insistência na ideia da imanência total, como será dito mais adiante: " Se alguém me amar e praticar meu ensino, meu Pai o amará e nós (o Pai e Cristo) viremos a ele e faremos nele morada" (JO 14:23).


Após haver explicado isso, acrescenta o exemplo pessoal: "Agora minha alma (psychê) se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora!" É o caso acima citado: a alma se agita, freme, perturba-se, mas o Espírito (aquele que diz minha alma), a domina com força.


indaga então: "suplicarei ao Pai que me livre desta hora, quando vou passar pela dolorosa transubstanciação, só para satisfazer à minha alma? Absolutamente: foi para isso que aqui vim; não posso submeter-me às exigências emocionais que me queiram afastar da meta nem ao pavor anímico de uma personagem transitória.


Dirige, então, ao Pai um apelo, mas no sentido contrário àquele: "Pai, transubstancia teu nome!". Já vimos, (vol. 2) que o nome é a "manifestação externa de nossa essência profunda, que é constituída pela Centelha Divina" ou Cristo Interno, que é o produto do Som (Pai). Então, nós somos o nome do Pai, já que somos a exteriorização de Sua substância.


A prece solenemente proferida do fundo dalma tem resposta imediata: faz-se ouvir um som (som de uma voz) que diz: "Já transubstanciei e de novo transubstanciarei"! A vibração das ondas mentais foi tão forte e poderosa, que suas partículas foram aproveitadas para um fenômeno de voz direta, embora só alguns tenham percebido as palavras. Esses deram a opinião de que era um "anjo" ("mensageiro") que falara. Mas a massa do povo só percebeu o rumor, e o atribuiu a um trovão. Como profanos não podiam alcançar o que se passava.


Neste ponto, Jesus volta-Se para os emissários da Escola grega, para dizer-lhes que "essa voz" viera a fim de confirmar Suas palavras. Não O conhecendo, talvez pudessem ficar desconfiados da procedência e realidade do que estavam ouvindo. Um testemunho por parte de uma entidade extraterrena (ou melhor, incorpórea) seria suficiente para garantir que estavam, de fato, diante de um Mestre.


Depois desse incidente, prosseguem os esclarecimentos, ainda mais enigmáticos: "Agora é a discriminação deste mundo; agora o príncipe deste mundo será lançado fora". A expressão refere-se ao pequeno eu do microcosmo personalístico, que é príncipe (ou principal, archôn) neste planeta. Não pode referir-se ao célebre "diabo" ou "satanás", nem às "forças planetárias do mal", de vez que essa previsão não se deu até hoje. Jesus não diria "agora", duas vezes", se fosse algo a realizar-se milênios após. E que não se realizou, é fato verificável, até hoje, por qualquer um. A humanidade não se redimiu: o "diabo anda solto", as maldades campeiam em todos os setores, inclusive nos religiosos e cristãos. Como poderia aceitar-se esse sentido? Seria supor Jesus mentiroso.


No sentido "pessoal", entretanto, verifica-se que o previsto ocorreu, e na mesma semana em que falava.


Assim como dantes se referira a seu corpo como o "templo" (MC 14:58 e JO 2:19), diante e para os judeus, agora, para os gregos, a ele se refere como "mundo", o kósmos, imagem que lhes era muito mais familiar. E da mesma forma que para os israelitas falava da personagem humana denominandoa e personificando-a como "satanás" ou "diabo", para os gregos, que não se utilizavam desses termos, emprega "príncipe deste mundo".


E uma vez "lançada fora" a personagem terrena, o EU ou Espírito será elevado ao céu, retirado da Terra: ao ocorrer isso, o Cristo atrairá a Ele todos e tudo; aberto o caminho ("o EU é o caminho", JO 14:6) todos poderão buscar, seguir e unir-se ao EU ou Cristo Interno.


Aqui entra em cena o evangelista, para dar uma explicação, que é entendida de dois modos, de acordo com a compreensão do leitor; o profano entende à letra: "como "morreu" na cruz, suspenso do chão, o "elevado da Terra" se refere à Crucificação". Mas para quem vem acompanhando o desenvolvimento do ensino do Mestre, outro sentido é muito mais claro e evidente. Se fosse interpretação à letra, era totalmente inútil o esclarecimento: qualquer mentalidade medíocre veria esse sentido, tão transparente é ele. Justamente porque o autor se esforçou em querer explicar uma coisa tão clara, é que desconfiamos haver segunda interpretação: Jesus quis significar, com essas palavras "de que morte devia morrer", isto é, não era a morte normal, a desencarnação vulgar, mas a "morte em vida", conhecida nas escolas como "morte de Osíris". Veremos a seu tempo.


Os gregos fazem duas perguntas:

1. ª - Se foi dito que O Cristo permaneceria por todo o eon, como seria ele elevado da Terra?


2. ª - Quem é esse Filho do Homem?


Esta segunda pergunta demonstra, sem a menor hesitação, que eram gregos os que ali estavam. Seria inconcebível que hebreus, familiarizados com os profetas, sobretudo com Dabiel, não soubessem a que se referia a expressão "Filho do Homem", especialmente depois de ter Jesus repetido essa expressão tantas e tantas vezes, referindo-se a si mesmo. Mas a expressão era desconhecida à Escola de Elêusis. Justifica-se, por isso, a pergunta.


O evangelista não anotou as respostas, que devem ter sido dadas, mas apenas resume a conclusão do discurso: "Ainda por breve tempo a luz está em vós (não "entre" vós, como nas traduções vulgares: em grego está "en).


A luz é o Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12); "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (JO 9:5); "A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas" (JO 3:19); e "Vós sois a luz do mundo" (MT 5:14).


Ora, o Cristo estava visivelmente, através de Jesus, manifestado ao mundo. Mas isso seria por pouco tempo, pois brevemente "seria elevado da Terra". Então, eles, que também eram a luz, refletiriam neles a Luz crística. Esse reflexo duraria ainda breve tempo. Que fosse aproveitado com urgência, para não serem surpreendidos pela escuridão, pois na treva não se vê aonde vai. Seja então aproveitada a luz que está neles e mantida integral fidelidade a ela, para que também nos tornemos "filhos da luz", ou seja, iluminados (Buddhas). Há uma gradação, entre a luz estar "em nós", e nós nos "tornarmos luz".


Após essa magnífica aula, Jesus retira-se e oculta-se deles: entra em meditação.



Huberto Rohden

mc 8:29
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 84
Huberto Rohden
Chegou Jesus às bandas de Cesareia de Filipe e dirigiu a seus discípulos esta pergunta: "Quem diz a gente ser o Filho do homem?"
Responderam-lhe: "Dizem uns que é João Batista; outros, Elias; ainda outros, Jeremias, ou alguns dos profetas".
"E vós -- perguntou-lhes - quem dizeis que sou eu?"
Respondeu Simão Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!"
Tornou-lhe Jesus: "Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que to revelou, mas, sim, meu Pai que está no céu. Digo-te eu que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei as chaves do reino do céu; tudo o que ligares sobre a terra será também ligado no céu, e tudo o que desligares sobre a terra será também desligado no céu".
Em seguida, inculcou aos discípulos que a ninguém dissessem ser ele o Cristo (Mt. 16, 13-20).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BETSAIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.917, Longitude:35.633)
Nome Grego: Βηθσαϊδά
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus 11:21
Mapa Bíblico de BETSAIDA


CESARÉIA

Atualmente: ISRAEL
Capital da província romana da Judeia. Cidade portuária
Mapa Bíblico de CESARÉIA


CESARÉIA DE FELIPE

Atualmente: ISRAEL
A cidade está situada em uma das nascentes do Rio Jordão. Possui uma parede calcária que provavelmente é a rocha citada em Mateus 16:18 onde Jesus diz a Simão que ele é a rocha sobre a qual edificará sua igreja. Nesta pedra se rendia culto ao deus Pã cujo santuário e inscrições se conservam até hoje. A cidade foi capital da Tetrarquia de Felipe, príncipe herodiano.
Mapa Bíblico de CESARÉIA DE FELIPE


DALMANUTA

Nome Grego: Δαλμανουθα
Atualmente: Israel
Região. Marcos 8:10

Dalmanuta foi o destino desconhecido de Jesus nas margens do Mar da Galileia após ter alimentado as quatro mil pessoas, conforme registrado no Evangelho de Marcos (Marcos 8:10). Acredita-se, por vezes, estar nas imediações de Magdala, a alegada cidade natal de Maria Madalena, uma vez que a passagem paralela no Evangelho de Mateus (Mateus 15:39), refere-se de "Magadã", que tem sido considerada como uma variante de "Magdala".

Mapa Bíblico de DALMANUTA


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


CESAREIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.5, Longitude:34.883)
Nome Atual: Cesareia
Nome Grego: Καισάρεια
Atualmente: Israel
Mapa Bíblico de CESAREIA


CESAREIA DE FILIPE

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.25, Longitude:35.7)
Nome Atual: Banias
Nome Grego: Καισάρεια τῆς Φιλίππου
Atualmente: Israel
Mapa Bíblico de CESAREIA DE FILIPE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
DÁDIVAS DE ALIMENTO E VISÃO (Marcos 8:1-26)

1. Alimentando Mais de 4.000 Pessoas (Marcos 8:1-10)

Muitas vezes tem sido discutido se esta história não seria simplesmente um outro relato da mesma circunstância anterior em que mais de 5.000 pessoas foram alimenta-das (6:30-44). Mas as diferenças significativas no propósito e nos detalhes tornam essa conclusão bastante improvável. Marcos "deliberadamente registrou os dois Milagres da Alimentação tendo em vista o desenvolvimento do tema principal da primeira metade de seu Evangelho, a abertura dos olhos cegos dos discípulos"."

Enquanto Jesus e seus discípulos ainda estavam na terra de Decápolis (Marcos 7:31-37), uma grande multidão se reuniu novamente. Deve-se observar mais uma vez que essa era uma área na qual o endemoninhado gadareno (ou geraseno), depois da sua libertação, havia sido encarregado de contar todas as grandes coisas que o Senhor havia feito por ele (5.19). Podemos ter aqui uma "breve visão daquilo que o testemunho de um ho-mem pode fazer para Cristo".

Levado pela compaixão, porque a multidão não tinha o que comer (2), Jesus não estava disposto a deixá-la partir em jejum para casa (3), para que não desfalecessem no caminho. Eles haviam estado em sua companhia durante três dias e seus alimentos tinham finalmente acabado. Alguns deles tinham vindo de longe (veja os comentários sobre Marcos 3:8, como exemplo das distâncias que as pessoas viajavam para ouvir Jesus).

A compaixão de Jesus fez com que Ele desafiasse a indecisão dos discípulos.' Sua pergunta pode parecer singularmente sem sentido: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? (4). Será que não se lembravam do milagre dos pães e dos peixes quando mais de cinco mil pessoas foram alimentadas? Em sua defesa poderíamos dizer que até os cristãos mais maduros às vezes sentem dúvidas, mesmo depois de terem tido uma grande experiência com Deus. Além disso, um tempo considerável deve ter decorrido desde o milagre anterior. Talvez sua atitude não era agora de desrespeito, mas de embaraço pessoal, porque não podiam ajudar e nem tinham qualquer expectativa a respeito daquilo que Jesus poderia fazer."

Dessa vez, com sete pães (6) e uns poucos peixinhos (7) à sua disposição, Jesus novamente ordenou à multidão que se reclinasse no chão, enquanto Ele, tomando os sete pães, dava graças." Nada é mencionado desta vez sobre as pessoas se reclinan-do em grupos, nem de grama sobre a qual deveriam se sentar. Mais uma vez os discípu-los tomaram os pedaços de pão das mãos de Jesus e puseram-nos diante da multidão. Da mesma forma, Jesus abençoou os peixinhos e ordenou que os discípulos os distribuíssem.

E comeram e saciaram-se (8). A tradução "eles comeram até se saciar" (NEB) trans-mite a idéia da linguagem original. Os preciosos pedaços da carne partida que sobraram foram guardados em sete cestos. A palavra usada aqui significa provavelmente que sobrou mais alimento do que na ocasião anterior quando eles "levantaram doze cestos cheios de pedaços" (Marcos 6:43). No presente caso, o cesto (sphuris) era maior que a cesta de vime usada antes (kophinos). O recipiente menor, com a forma aproximada de um jarro de água, era usado pelos judeus para carregar o alimento e, assim, evitar a contamina-ção. O recipiente maior era feito de cordas ou bambús e tinha o aspecto de um balaio grande. Foi em um desses que o apóstolo Paulo escapou pelo muro de Damasco (Atos 9:25).

Os quatro mil (9) a quem Jesus dispensou totalmente saciados representavam o mundo dos não-judeus (Decápolis tinha uma grande população de gentios).

Os cinco mil a quem Jesus havia previamente alimentado representavam o mundo judeu. O "pão que vem do céu" era suficiente e adequado para alimentar e satisfazer a ambos

Logo (10) depois desse episódio, Jesus e seus discípulos entraram no barco e foram para as regiões de Dalmanuta, um lugar não identificado situado na margem ociden-tal do mar da Galiléia. Outros escritos dizem Magadã ou Magdala, de onde Maria Madalena poderia ter vindo.

  1. Uma Capciosa Exigência de Provas (Marcos 8:11-13)

Como em outras ocasiões, os fariseus (11), reunidos dessa vez com os saduceus (Mt 16:1), vieram para debater e disputar com ele. Eles pediam, para o tentarem, um sinal do céu, isto é, queriam testar a Sua afirmação de que vinha de Deus. Ignorando os sinais silenciosos, mas preciosos, que já haviam sido exibidos, os críticos exigiam alguma coisa espetacular, talvez um repentino relâmpago ou uma voz vinda diretamente do céu.

Jesus já havia rejeitado a tentação de deslumbrar os homens em relação ao Reino (Mt 4:6-7). Sob tais condições, a fé como decisão pessoal é impossível . Deus tem os seus sinais, mas eles não são aqueles exigidos pela incredulidade. Com grande sentimento, Jesus, suspirando profundamente' em seu espírito (12), respondeu: A esta gera-ção não se dará sinal algum. A linguagem do original implica: "Se eu fizer tal coisa, que Deus me castigue!""

O que vem a seguir sugere como a incredulidade afasta os homens de Cristo. E Ele deixando-os (13), entrou em um barco e foi para o outro lado. A religião espiritual também fica ameaçada em nossos tempos por aqueles que "pedem sinais" 1Co 1:22). Jesus prometeu apenas um sinal, o sinal do profeta Jonas (Lc 11:29), isto é, o próprio Cristo crucificado e ressuscitado. "Uma vida santificada, e a manifestação do perfeito amor, são os sinais mais seguros de que alguém está cheio do Espírito Santo",' e isto supera qualquer prova física.

  1. O Fermento dos Fariseus (Marcos 8:14-21)

Para entender o ensino de Jesus contido nesses versículos, é preciso fazer referência ao material precedente (11-13) e ler a referência paralela em Mateus 16:5-12. Dois pen-samentos estão entrelaçados aqui. Os discípulos se esqueceram de levar pão (14) suficiente, e no barco não tinham consigo senão um pão. Como isso estava trazendo alguma ansiedade, Jesus os repreendeu pela pouca fé e a curta memória deles. Ele os lembrou que quando Ele repartiu os cinco pães entre os cinco mil (19), eles haviam enchido doze cestos de pedaços, e também haviam enchido sete cestos quando Ele deu de comer aos quatro mil (20). Eles não deveriam se preocupar por suas provisões serem insuficientes. Alguns meses mais tarde, quando Jesus perguntou se lhes faltara alguma coisa quando os enviou em uma missão sem levar nenhum recurso, "eles responderam: Nada" (Lc 22:35). Nesse momento, entretanto, eles ainda não haviam entendido plena-mente que Deus iria suprir todas as suas necessidades (Fp 4:19).

Entretanto, um outro pensamento domina essa seção e leva alguém a perguntar-se por que Jesus ainda está dizendo: Como não entendeis ainda? (21) Como os discípulos estavam discutindo sobre o pão, Jesus usou a ocasião para adverti-los contra alguma coisa sugerida pelo pão, isto é, o fermento, o poder penetrante do pecado.

Guardai-vos ("Cuidem-se", 15, NEB) do fermento dos fariseus e... de Herodes. No processo de fabricação do pão separa-se um pouco da massa de farinha a fim de promover a fermentação e obter o fermento necessário para fazer novos pães. Na men-te dos hebreus, esse fermento passou a simbolizar a influência sinistra e crescente do pecado no coração humano.

O fermento dos fariseus era a hipocrisia propagada através dos ensinos daqueles homens (Mt 16:12; Lc 12:1). De forma ríspida, crítica e ignorante, eles exigiram de Jesus um sinal do céu, mesmo depois desses sinais terem sido amplamente mostrados. O fer-mento de Herodes era o mundanismo ateu de um governante de terceira classe que havia silenciado João e teria destruído Jesus. "Aquela raposa" (Lc 13:32) foi o nome que Jesus lhe deu certa vez.

Ansiosos pela falta de pão, e confusos pelo assunto que Jesus estava tentando expor, os discípulos pareciam ter olhos que não viam e ouvidos que não ouviam (cf. Jr 5:21; Ez 12:2). Entretanto, eles estavam dispostos a aprender, portanto Jesus continuou pacien-temente com a sua explicação. Mas, fazendo um contraste, Ele deixou os fariseus imersos em sua obstinada cegueira e partiu para outro lugar.

A força desse parágrafo deve permanecer entre nós. Que todos os crentes possam estar prevenidos contra o fermento do pecado, seja ele a hipocrisia ou o mundanismo, e fugir destas coisas como se foge de uma praga.

4. O Cego de Betsaida (Marcos 8:22-26)

Caminhando vagarosamente desde a margem ocidental do Mar da Galiléia (10, 13), através das aldeias de Cesaréia de Filipe (27), para o norte (ver o mapa), Jesus e os discípulos chegaram naturalmente a Betsaida, uma considerável cidade localizada há um quilômetro e meio da margem nordeste do lago.' "Originariamente, era uma peque-na aldeia, porém Filipe, o tetrarca da Galiléia, elevou-a à posição de cidade e deu-lhe o nome de Julias, em homenagem a Júlia, a filha do imperador."'

Algumas pessoas que tinham fé em Jesus e compaixão pelos necessitados levaram um cego (22) até o Mestre e rogaram-lhe que fizesse o que fazia normalmente -tocasse o enfermo. Caracteristicamente, Marcos registra os detalhes como se tivesse sido uma testemunha ocular. Jesus tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia (23), procurando "privacidade e silêncio para o tratamento".' Colocando saliva sobre os olhos do homem (que todos acreditavam ter poderes curativos), Jesus realmente o tocou (impondo-lhe as mãos) e depois perguntou-lhe se via alguma coisa. Passo a passo, como no caso do surdo e gago de Decápolis (Marcos 7:31-37), Jesus enco-rajou e fortaleceu a fé do cego.

A linguagem da resposta do homem, no original, expressa a sua excitação. "Podería-mos traduzi-la da seguinte forma: Posso realmente ver as pessoas, pois elas me parecem árvores — a diferença é que elas andam!."" O fato é que o homem podia simplesmente ver, mas indistintamente. Cole, um inglês, observa que "qualquer um que tenha sido levado a pedir desculpas a um poste, depois de uma colisão, por causa da neblina de Londres, irá estimar... 'imediatamente' a 'colunar semelhança' que existe entre o 'tronco' de uma árvore e um homem!".65

O Senhor colocou suas mãos (25) uma segunda vez sobre aqueles olhos enfermos. "O homem olhou firmemente... ficou restabelecido, e via tudo distintamente — mesmo o que estava à distância" (NT Amplificado).' O milagre foi completo e total. O homem não ficou nem com miopia nem com hipermetropia! Não está claro nas Escrituras porque Jesus realizou esse milagre em duas etapas, embora muitas explicações tenham sido oferecidas pelos estudiosos da Bíblia. Pode ser que Marcos tenha introduzido essa histó-ria como uma espécie de parábola relacionada com os discípulos que somente então havi-am começado a entender Jesus. "Em breve, depois do segundo toque do Seu Espírito no Pentecostes, eles passariam a ver as coisas claramente.""

Como no caso do paralítico (Marcos 2:11), Jesus mandou-o (26) embora para sua casa, aparentemente no campo, onde sua família seria a primeira a tomar conhecimento da alegre notícia. Ele recebeu a ordem de não entres na aldeia, e de não transmitir as boas-novas a ninguém, para que a publicidade não impedisse a viagem de Jesus a Cesaréia de Filipe. Jesus se recusava a ceder à tentação de ser conhecido como um grande opera-dor de milagres.

SEÇÃO V

A CAMINHO DE JERUSALÉM

Marcos 8:27-10.52

A. A GRANDE CONFISSÃO E A TRANSFIGURAÇÃO, Marcos 8:27-9.29

Geralmente os comentaristas consideram esses versículos como o ponto intermediá-rio do Evangelho de Marcos e o início de uma importante divisão. A Cruz estava apenas a seis meses de distância e muita coisa ainda restava a ser feita na preparação dos discípulos para aquele acontecimento tão traumático. Até então, o ministério de Jesus havia se desenvolvido principalmente junto às multidões, mas daí em diante ele seria dedicado especialmente aos seus seguidores imediatos.

1. A Confissão de Pedro (Marcos 8:27-30)

Era imperativo que Jesus afastasse das multidões o seu pequeno grupo e o levasse para longe da jurisdição do pouco amistoso Antipas. Dessa forma saiu Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe (27). Herodes Filipe, reconhecido como o melhor filho de Herodes, o Grande, havia reconstruído e remodelado essa cidade em honra ao seu imperador, Tibério. Era uma bela cidade, situada aos pés do imponente monte Hermom e próxima às principais fontes do rio Jordão. A adoração ao deus Pã da Grécia era muito popular, como também a adoração ao imperador romano. A cidade era um centro de religião pagã e um lugar dramático para a Grande Confissão.

Para experimentar o entendimento espiritual deles, Jesus perguntou aos seus discí-pulos: Quem dizem os homens que eu sou? Deve-se observar que eles não responde-ram que algum homem acreditava ser Ele o Cristo, ou o Messias. As pessoas respondiam João Batista, Elias (28), Jeremias (Mt 16:14), um dos profetas, mas não o Cristo. Porém, por mais estranho que possa parecer, isso foi muito auspicioso. O conceito popu-lar do Messias era tal que Jesus precisou de muito esforço para evitar que as multidões o aclamassem rei.

Depois, seguiu-se uma pergunta exploradora que nenhum homem pode evitar quan-do entra em contato com Cristo: Mas vós quem dizeis que eu sou? (29). Em um lampejo de revelação Pedro respondeu: Tu és o Cristo. Jesus de Nazaré era realmente o Cristo, o longamente esperado Messias; mas Seu povo estava esperando um líder polí-tico, cuja glória iria se assemelhar, a grosso modo, ao entendimento cristão do Segundo Advento.' Tais esperanças vãs só poderiam levar a um holocausto – e sob pretensos Mes-sias as tragédias aconteceram. Embora por mais alegre que Jesus possa ter-se sentido com essa resposta de Pedro (Mt 16:17), isso era compreensível porque Ele admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele (30). A própria capacidade de Pedro havia excedido sua compreensão, como os versículos seguintes deixam bem claro.

  1. A Primeira Previsão da Paixão (Marcos 8:31-33)

Pedro havia acabado de confessar que Jesus era o Cristo, o longamente esperado Messias (29). Como os discípulos partilhavam do errôneo conceito sobre um Messias que iria subjugar os inimigos do judaísmo com uma vingança apocalíptica, Jesus começou imediatamente a ensinar-lhes (31) que Seus sofrimentos logo chegariam. Essa era a primeira previsão da Sua paixão; e outras iriam segui-la (Marcos 9:31-10:32-24). Importava que o Filho do Homem' padecesse muito. Como alguém que tinha vindo para fazer a vontade do Pai, era necessário (como os sinópticos afirmam) que Ele sofresse.

Embora os profetas tivessem falado a respeito de um Servo Sofredor (cf. Is 52:13-53.12), a idéia de que um Cristo invencível seria rejeitado' pelo Supremo Sinédrio (for-mado pelos três grupos mencionados no versículo 31), e seria morto, era incompreensí-vel para Pedro e seus companheiros. A garantia de que depois de três dias' Ele iria ressuscitar não despertou atenção. Provavelmente, com um ar condescendente, Pedro o tomou à parte (32) e começou a repreendê-lo.

A resposta de Jesus deve ter assustado o grupo. Afastando-se de Pedro e olhando para os seus discípulos (33) Ele repreendeu a Pedro na frente de todos. Retira-te de diante de mim, Satanás.

Mas, por que essa repreensão tão forte? Porque, tendo em mente a opinião popular sobre o Messias, Jesus ouviu novamente a voz de Satanás para afastá-lo da Cruz (Mt 4:3-10). "O tentador não pode fazer um ataque mais terrível do que quando ataca na voz daqueles que nos amam pensando que estão apenas procurando o nosso bem."' Pedro não tinha o divino entendimento, era apenas humano. "Não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens" (33).

Encontramos aqui:

1) A confusão das pessoas, 27-28;

2) A confissão de Pedro, 29-30;

3) A consagração de Cristo, 31;

4) A contradição da Cruz, 32-35.

  1. O Custo de Encorajar o Discipulado (Marcos 8:34-9.
    1)

E chamando a si a multidão, que nunca parecia estar distante, Jesus deixou bem claro a todos e também aos seus discípulos, que o servo não está acima do seu senhor (Mt 10:24). Se o Filho do Homem devia sofrer a rejeição e a morte (31), se alguém guises‑se vir após Ele, devia primeiro negar a si mesmo e tomar a sua cruz a fim de segui-lo. Nas ocasiões decisivas o pretenso seguidor deveria dizer "não" a si mesmo e carregar a sua cruz. Isso iria levar a um contínuo relacionamento do seguidor com o Líder. Era como se Jesus estivesse dizendo: "Se você quer ser meu discípulo deve começar a viver como um homem a caminho do patibulo".6

Para aqueles que possam ter sentido que o custo do discipulado era demasiado alto, Jesus tinha mais uma palavra sobre o custo de encorajar os pretendentes: "Quem quiser preservar sua própria vida irá perdê-la" (35, Goodspeed). Aqui a alma e a vida estão interligadas porque são traduções da mesma palavra (psyche), mas um segundo sentido está subentendido. Um apóstata poderia salvar a sua vida (35) negando o Filho do Homem nessa geração... pecadora (38), mas iria perder a sua alma (36). Se, nesse processo, ele ganhasse todo o mundo, qual seria o seu proveito... que apro-veitaria? A parábola do rico insensato é um caso semelhante (Lc 12:16-21). Se alguém juntou muitos tesouros nesta vida, mas perdeu a sua alma, o que poderia dar em troca (37) pelo resgate da sua alma? Por maiores que tenham sido suas posses, ele não terá com que comprá-la de volta.

Fazendo um contraste, aqueles mártires que perdem a vida por amor de Cristo e do evangelho, irão salvá-la (35). Ridícula é a arma que matou os seus milhares, mas o que acontecerá com aquele que se envergonhar do Filho do Homem quando Ele vol-tar na glória do Pai, cercado pelos santos anjos? (38) Aqui a palavra adúltera signifi-ca espiritualmente desleal.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 1
Relato muito parecido com o de Mc 6:30-44 e paralelos. A cena se situa na terra dos gentios (Decápolis, conforme Mc 7:31 e ver Mt 4:25,), relacionando-o assim com a atividade de Jesus entre os não-judeus.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 7
Abençoou-os:
Ver Mt 14:19,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 10
Dalmanuta:
Lugar desconhecido, sem dúvida situado na margem ocidental do mar da Galiléia. Ver Mt 15:39,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 11
Mt 12:38; Lc 11:16; Jo 6:30. Um sinal do céu:
Ou um sinal da parte de Deus. Ver Mt 16:1,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 12
Mt 12:39; Mt 16:4; Lc 11:29.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 13
O outro lado:
Isto é, a margem oriental do mar da Galiléia.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 15
Lc 12:1. Fermento:
Substância que, misturada com a massa do pão, a faz fermentar.Mc 8:15 Herodes:
Herodes Antipas (Mt 14:1,).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 18
Jr 5:21; Ez 12:2; conforme Mc 4:12.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 19
Mc 6:43.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 20
Conforme v. Mc 8:8.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 22
Nota-se a semelhança com o que está escrito em Mc 7:32-37.Mc 8:22 Betsaida:
Povoado situado à margem nordeste do mar da Galiléia.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 23
Aplicando-lhe saliva aos olhos:
Ver Mc 7:33,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 26
Em vários manuscritos se acrescenta:
e nem o digas a ninguém na aldeia.Mc 8:26 Ver Mc 1:34,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 27
Com esta confissão de fé feita por Pedro, culmina a primeira parte de Mc (Mc 1:16-30), através da qual é mostrado que, pelos seus atos e palavras, Jesus revela-se como o Messias.Mc 8:27 Cesaréia de Filipe:
Cidade romana situada ao norte do mar da Galiléia, em pleno território gentio.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 28
João Batista:
Mc 6:14-15; Lc 9:7-8.Mc 8:28 Elias:
Conforme 1Rs 17:1,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 29
Conforme Jo 6:68-69. O Cristo:
Título grego equivalente a o Messias, de origem hebraica. Ambas as palavras significam “ungido”, “consagrado”; ver a Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 30
Que a ninguém dissessem:
Ver Mc 1:34,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 31
A segunda parte do Evangelho começa com o anúncio da morte e ressurreição de Jesus. A importância desses acontecimentos é sublinhada pela tripla repetição do anúncio (conforme também Mc 9:31; Mc 10:32-34). Assim, Jesus instrui os seus discípulos sobre a missão que devem cumprir até as suas últimas conseqüências. Ver Mc 1:34,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 33
Satanás:
Ver Mt 16:23,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 35
Mt 10:38-39; Lc 14:27; Lc 17:33; Jo 12:24-25. Tome a sua cruz:
Sobre esta metáfora, ver Mt 10:38,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 36
A sua alma:
A palavra grega significa alma, vida ou a pessoa mesma. Ver Mt 16:25-26,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 38
Adúltera:
Ver Mt 12:39,Mc 8:38 Mt 10:33; Lc 12:9.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
*

8.1-10

Uma segunda multiplicação miraculosa de pães. Jesus depois indica o profundo significado teológico desses dois milagres (8.18-21).

* 8:2

Tenho compaixão. Posto que esta multiplicação aconteceu provavelmente em Decápolis (7.31), é evidente que Jesus estende sua compaixão das ovelhas perdidas da casa de Israel (6,34) aos gentios, quando cura a filha da mulher siro-fenícia (7.24-30) e quando realiza seu ministério em território gentio (7.31-37). Por suas ações Jesus anuncia a futura missão mundial da igreja.

* 8:4

neste deserto. Ver nota em 1.4. A pergunta dos discípulos, diante do que Jesus já tinha feito anteriormente — em circunstâncias semelhantes — justifica a repreensão dada por Jesus nos vs. 17-18.

* 8:10

Dalmanuta. Presumivelmente à margem ocidental do Mar da Galiléia, embora sua localização exata não seja conhecida.

* 8:11

fariseus. Ver nota em 2.16.

sinal do céu. Jesus não realiza sinais a pedido, especialmente àqueles que estão “tentando-o” (conforme 1.13; Mt 4:1-11). Os fariseus queriam um sinal para confirmar que Jesus era um Messias político, como eles estavam esperando (v. 15, nota).

* 8:14

senão um só. Este detalhe da narrativa liga esta passagem aos dois milagres das multiplicações de pães.

* 8:15

fermento dos fariseus... de Herodes. Jesus emprega o assunto cotidiano do pão, como uma metáfora (Lc 12:1, nota). Aquilo que parece um pedido inocente e legítimo de um sinal (quanto ao desejo de Herodes por milagres ver Lc 23:8), é, na verdade, uma rejeição do seu ministério e de todos os seus sinais anteriores. Jesus está advertindo seus discípulos contra concepções superficiais de seu papel, e os está preparando para o seu ensino com relação ao verdadeiro sentido de sua vinda e de sua cruz (vs. 27, 31). Tal ensino permaneceu incompreensível para muitos judeus (1Co 1:22, 23).

* 8:17

o não terdes pão. Os pensamentos dos discípulos são ainda dominados por preocupações de ordem material, preocupações que os deixam cegos para a verdadeira vocação de seu Mestre e abertos para serem tentados pelo “fermento” dos fariseus.

* 8:21

Não compreendeis ainda. Aqui, o papel de Jesus no ensino e no treinamento dos Doze está implícito na narrativa (3.14, nota). Sua pergunta a eles é uma censura por deixarem de perceber que o Senhor — que providenciou alimento miraculosamente para cinco mil e para quatro mil homens e suas famílias — é capaz de cuidar das necessidades físicas de doze pessoas. Na verdade, eles deviam saber que Jesus é digno de sua fé total, em tudo aquilo que lhes revelará nos dias futuros.

* 8:22

Betsaida. Uma cidade pesqueira à margem norte do Mar da Galiléia e terra natal de Filipe, André e Pedro.

* 8:23

saliva aos olhos. Ver nota em 7.33.

* 8:24

como árvores... andando. A restauração da visão, neste caso, é gradual.

* 8:26

Não entres na aldeia. Jesus tinha levado o cego para fora da cidade (v. 23), assim é plausível que a mensagem deste milagre fosse dirigida a Seus discípulos. Eles devem entender que Jesus está curando gradualmente sua cegueira espiritual. Enquanto no v. 21, eles ainda não tinham entendido quem é Jesus, eles também, como o homem cego (v. 25), estão quase para ver “claramente” o mistério de sua pessoa (vs. 27-30).

* 8:27

Cesaréia de Filipe. Uma cidade ao sopé do monte Hermon e próxima da nascente do rio Jordão. Herodes, o Grande, construiu ali um templo de mármore a Cesar Augusto e seu filho Filipe mudou o nome da cidade de Paneas para Cesaréia. Para distingui-la de outra Cesaréia — o bem conhecido porto mediterrâneo — ela foi conhecida como Cesaréia de Filipe.

* 8:29

Mas vós, quem dizeis que eu sou. Outra vez é enfatizada a preeminência dos Doze, na revelação da pessoa de Jesus (v. 21; 3.14). Jesus desconsidera aquilo que o povo diz (v. 27), mas retém como verdade divinamente revelada a confissão dos Doze (Mt 16:16, 17 e notas).

Tu és o Cristo. Lit. “o Ungido” (1Sm 2:10; Mt 1:1 e notas). Esta é a primeira vez, na narrativa de Marcos, que o nome “Cristo” aparece (aparece também no título do seu Evangelho, 1.1). A confissão de Pedro (como aquele que fala pelos Doze) junto com a Transfiguração que se segue (9.2-13) são o ponto alto na revelação da pessoa de Jesus e uma reviravolta no seu ministério terreno. De agora em diante, o seu ensino se concentrará sobre sua morte iminente, e ele logo começará sua viagem para Jerusalém.

* 8:30

a ninguém dissessem. Ver notas em 1.34; 5.19, conforme 9.9. Estranhamente, neste ponto alto da revelação vem a ordem para conservá-la em sigilo. Mas, olhando para trás, a razão fica clara. Jesus não permite que noções políticas de sua obra Messiânica comprometam sua verdadeira vocação de Messias Sofredor, cuja obra essencialmente moral e espiritual da redenção será total.

* 8.31—10.52. Esta seção conta minuciosamente a convergência do ministério terreno de Jesus em direção ao seu clímax (8.29, nota). Contém três predições da morte e ressurreição de Jesus (8.31; 9.31; 10:33-34); relata o começo de sua viagem a Jerusalém e dá ensino substancial sobre a verdadeira messianidade e discipulado.

* 8:31

necessário. Por trás desta palavra está todo o peso das profecias bíblicas e da necessidade divinamente ordenada (9.31; Lc 22:37; 24:7, 26, 44). As predições de Jesus concernentes à sua morte e ressurreição procedem de seu modo de entender as Escrituras do Antigo Testamento.

Filho do homem. Ver nota em 2.10.

sofresse muitas coisas. A predição do Messias Sofredor vem particularmente de 13 23:53-12'>Is 52:13—53.12. Ver também Zc 9:9; 12:10; 13:7; e todo o Antigo Testamento sobre o tema geral do justo sofredor.

anciãos. Membros leigos do Sinédrio, a corte que governava os negócios judeus. A corte era composta dos anciãos, principais sacerdotes e mestres da lei (os escribas).

principais sacerdotes. Jesus prediz que as ricas famílias do sumo sacerdócio, que eram aliadas dos saduceus, se envolverão na sua morte.

depois de três dias. Ver Os 6:2. Esta é também expressão convencional de um curto período.

ressuscitasse. Ver Is 52:13; 53:10; conforme Sl 110:1; Dn 13:14.

* 8:32

expunha claramente. Em contraste com o seu ensino público através das parábolas (4.10-11), os Doze recebem privativamente plena instrução (conforme Jo 16:25, 29). O claro ensino particular de Jesus se tornará a base da pregação pública de seus discípulos, depois da Páscoa (At 2:29-4.13 29:31-28.31).

Pedro...começou a reprová-lo. Quando o próprio Pedro, líder entre os Doze, falha em aceitar que o Messias precisa sofrer, pode-se apreciar a sabedoria do segredo de Jesus com relação ao seu ofício messiânico. Note-se a observação de Paulo que, para muitos, “a palavra da cruz é loucura” (1Co 1:18, conforme Gl 3:13).

* 8:33

Arreda, Satanás. Satanás agora está operando até mesmo entre os próprios discípulos de Jesus, não somente em Judas, mas também em Pedro, cuja intervenção teria anulado o plano da redenção e realizado o objetivo de Satanás.

* 8:34

tome a sua cruz. Prisioneiros condenados eram geralmente obrigados a carregar o madeiro de sua cruz até o lugar de execução (conforme 15.21).

* 8:37

em troca de sua alma. A mesma palavra grega é traduzida aqui por “alma” e, no v. 35, por “vida”. Nenhum valor monetário ou material pode ser pago por isto (Sl 49:7-9, ao qual Jesus talvez se refira).

* 8:38

na glória de seu Pai. Ainda que no presente tempo de humilhação o “Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20), um dia ele será revelado com esplendor divino como o Filho de Deus (12.6-11; 14.62, conforme Dn 7:13).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
8.1ss Este é um milagre distinto ao da alimentação dos cinco mil descrito no capítulo 6. Naquela ocasião, quase todos eram judeus. Esta vez, Jesus ministraba a uma multidão de gentis na região do Decápolis. As obras e a mensagem do Jesus começavam a ter impacto em um grande número de gentis. O fato de que Jesus ministrase com muita compaixão aos não judeus, dava grande confiança ao público do Marcos, que era em sua maioria romano.

8.1-3 Alguma vez lhe pareceu que Deus esteve tão ocupado com assuntos mais importantes que não lhe foi possível ocupar-se de suas necessidades? Assim como Jesus se ocupou daquela gente e sua necessidade, O se ocupa das nosso cada dia. Em outra ocasião Jesus disse: "Não lhes trabalhem em excesso, pois, dizendo: O que comeremos, ou o que beberemos, ou o que vestiremos?[...] seu pai celestial sabe que têm necessidade de todas estas coisas" (Mt 6:31-32). Tem preocupações que, segundo seu parecer, não interessam a Deus? Para O não há assunto muito grande nem tão pequeno que escape a seu interesse.

8:11 Os fariseus tratavam de explicar os milagres anteriores do Jesus dizendo que foram obras da sorte, a coincidência ou o poder de Satanás. Demandavam um sinal no céu, algo que só Deus poderia fazer. Jesus rechaçou tal demanda porque sabia que nem um milagre como esse bastaria para convencê-los. Já tinham resolvido não acreditar. Os corações podem chegar a ser tão duros que nem sequer os acontecimentos e demonstrações mais convincentes os fazem trocar.

8:15 Marcos menciona a levedura do rei Herodes e dos fariseus, enquanto que Mateus fala da levedura dos fariseus e dos saduceos". A audiência do Marcos, em sua maioria de gentis, tem que ter ouvido falar do rei Herodes, mas não necessariamente da seita judia conhecida como os saduceos. Assim, Marcos descreve a parte da declaração do Jesus que muitos de seus leitores podiam entender. Quando Marcos se refere ao rei Herodes, fala dos herodianos, grupo de judeus que respaldavam a dito rei. Muitos deles eram também saduceos.

8.15ss Nesta passagem a levedura simboliza o mau. Como uma pequena quantidade de levedura é suficiente para fazer uma fornada de pão, do mesmo modo, os corações endurecidos dos líderes judeus podiam penetrar e poluir a sociedade inteira e obter que se levantasse contra Jesus.

8:17, 18 Como é possível que os discípulos depois de ser testemunhas de tantos dos milagres do Jesus, foram tão lentos em descobrir sua verdadeira identidade? Viram-no alimentar a mais de cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes (6.35-44), mas voltam a duvidar que pudesse alimentar a outro grupo grande.

Muitas vezes somos também terrivelmente lentos em compreender. Embora Cristo nos ajudou a sair graciosos de tentações no passado, custa-nos acreditar que possa fazê-lo ainda no futuro. Está seu coração muito fechado para receber tudo o que Deus pode fazer por você? Não seja como os discípulos. Recorde que Cristo o tem feito e tenha fé para acreditar que o voltará a fazer.

8:25 por que Jesus tocou ao homem duas vezes antes que pudesse ver? Este milagre não era difícil para o Jesus, mas quis fazê-lo por etapas, possivelmente para mostrar aos discípulos que algumas sanidades seriam graduais e não fotos instantâneas, ou para demonstrar que a verdade espiritual não sempre se percebe com claridade desde o começo. Entretanto, antes que Jesus se fora, o homem se sanou por completo.

8:27 Cesarea do Filipo era uma cidade bem pagã, conhecida porque adoravam deuses gregos e tinham templos dedicados à adoração do antigo deus Baal. Herodes Felipe, mencionado em Mc 6:17, trocou o nome da cidade da Cesarea a Cesarea do Filipo, para que não a confundissem com a costeira cidade da Cesarea (At 8:40), capital do território governado por seu irmão, Herodes Antipas. Esta cidade pagã, onde reconheciam a muitos deuses, foi um lugar apropriado para que Jesus pedisse aos discípulos que reconhecessem sua identidade como Filho de Deus.

8:28 Para ler a história do João o Batista, veja-se Mc 1:1-11 e 6:14-29. Para ler a história do Elías, veja-se 2 Rsseis 17:20-2 Rseis 1:2.

8:29 Jesus consultou aos discípulos sobre quem acreditava a gente que era O; logo lhes perguntou: "Quem dizem que sou?" Não é suficiente saber o que outros pensam do Jesus. Você deve saber, entender e aceitar que Jesus é o Messías. Deve passar da simples curiosidade ao compromisso, da admiração à adoração.

8.29-31 O nome Filho do Homem é o que Jesus utiliza mais para referir-se ao mesmo. Provém de Dn 7:13 onde filho de homem é uma figura celestial, a que ao final dos tempos tem autoridade e poder. O nome se refere ao Jesus o Messías, o homem representativo, o agente humano de origem divina vindicado Por Deus. Nesta passagem, Filho do Homem está estreitamente vinculado à confissão do Pedro sobre o Jesus como Cristo e confirma seu significado messiânico.

A partir deste momento, Jesus falou claramente a respeito de sua morte e ressurreição. Começou a prepará-los para o que lhe aconteceria lhes dizendo em três oportunidades que logo morreria (Dn 8:31; Dn 9:31; Dn 10:33-34).

8:30 por que Jesus pediu a seus discípulos que não dissessem a ninguém a verdade a respeito Do? Jesus sabia que necessitavam mais instrução a respeito da obra que realizaria com sua morte e ressurreição. Sem mais ensino, os discípulos só teriam o quadro pela metade. Quando confessaram que Jesus era o Cristo, ainda não sabiam tudo o que significava.

8:31 Daí em adiante, Jesus falou clara e diretamente a seus discípulos a respeito de sua morte e ressurreição. A fim de começar a prepará-los para o que lhe aconteceria, disse-lhes em três oportunidades que logo morreria (8.31; 9.31; 10.33, 34).

8:32, 33 Nesse momento, Pedro não considerava os propósitos de Deus, a não ser solo seus desejos e sentimentos naturais. Queria que Cristo fora o Rei e não o servo sufriente profetizado no Isaías 53. Estava preparado para receber a glória de ser seguidor do Messías, mas não a perseguição.

A vida cristã não é um caminho pavimentado para as riquezas e o ócio. Freqüentemente significa duro trabalho, perseguição, privações e sofrimento profundo. Pedro viu sozinho uma parte do quadro. Não repitamos o mesmo engano; em troca, notemos em quão bom Deus pode produzir do aparentemente mau e na ressurreição que segue à crucificação.

8:33 Freqüentemente Pedro era o que falava com nome dos discípulos. Ao dirigir-se a ele, Jesus sem dúvida falava com todos em forma indireta. É estranho, mas os discípulos tratavam de evitar que Jesus fora à cruz, sua verdadeira missão sobre a terra. Satanás tentou ao Jesus no mesmo sentido (Mateus 4). Enquanto que os motivos de Satanás eram diabólicos, aos discípulos os motivava o amor e a admiração que sentiam pelo Jesus. Entretanto, a tarefa dos discípulos não era guiar e protegê-lo, a não ser lhe seguir. Solo depois de sua morte e ressurreição chegariam a entender cabalmente por que Jesus tinha que morrer.

8:34 Os romanos, a audiência original do Marcos, sabiam o que significa carregar com uma cruz. A crucificação era uma forma de execução usada pelos romanos nos casos de criminosos perigosos. O prisioneiro carregava sua cruz até o lugar da execução, com o qual demonstrava submissão ao poder de Roma.

Ao falar de levar a cruz, Jesus quis ilustrar o sentido do que se requer para lhe seguir. Não está em contra do prazer; tampouco quer dizer que devemos procurar dor innecesariamente. O que quis dizer foi que lhe seguir, momento detrás momento, requer de esforço heróico e de fazer sua vontade até nos momentos difíceis, quando o futuro se apresenta incerto.

8:35 nos gastar pela causa das boas novas não significa em maneira alguma que nossas vidas careçam de valor. Significa que nada, nem sequer a vida mesma, é comparável com o que podemos ganhar com Cristo. Jesus quer que decidamos lhe seguir em lugar de levar uma vida de pecado e autosatisfacción. Quer que deixemos de tratar de controlar nossas vidas e deixar que O as controle. Isto tem sentido porque solo O, como Criador, sabe o que é viver na verdade. Pede-nos submissão, não automóvel desprezo; pede-nos nos despojar do egocentrismo que nos diz que sabemos melhor que Deus como conduzir nossas vidas.

8.36, 37 Muitas pessoas se passam a vida procurando prazer. Jesus disse, entretanto, que o prazer centrado nas posses, a posição ou o poder, ao fim e ao cabo não valem nada. Tudo o que possua na terra é temporária; não deve obter-se em troca de sua alma. Se trabalhar arduamente para conseguir o que quer, é possível que chegue a ter uma vida "prazenteira", mas ao final verá que é oca e vazia. Está disposto a fazer da busca de Deus um pouco mais importante que a egoísta busca do prazer? Siga ao Jesus e saberá o que significa realmente desfrutar da vida e de uma vez ter vida eterna.

8:38 Jesus constantemente investe a perspectiva do mundo ao falar de salvação e perdição, de perda e achado. Aqui nos confronta com uma eleição. Quem se envergonhe do Jesus e o rechacem nesta vida, verão-o com claridade no dia do julgamento, mas já será muito tarde. Quem o veja assim agora e o aceitam, escaparão da vergonha do rechaço no julgamento final.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
c. Alimentação dos quatro mil (8: 1-10)

1 Naqueles dias, quando havia novamente uma grande multidão, e eles não tinham nada para comer, ele chamou a si os seus discípulos e disse-lhes: 2 Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem nada para comer: 3 e se eu mandar em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe. 4 E os seus discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém para preencher esses homens de pão aqui no deserto? 5 E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete. 6 E ele manda o povo que se sentasse no chão; e tomando os sete pães, e tendo dado graças, o partiu e deu a seus discípulos, para que os distribuíssem; e colocá-las diante da multidão. 7 Tinham também alguns peixinhos; e tendo os abençoou, ele mandou que estes também fossem distribuídos. 8 E comeram, e se fartaram; e tomaram-se, de pedaços que sobejaram, sete cestos. 9 E eles eram cerca de quatro mil e mandou-os de distância. 10 E, entrando logo no barco com seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.

Considerando que a alimentação dos cinco mil estão registrados nos quatro Evangelhos, a alimentação dos quatro mil está relacionada apenas por Mateus e Marcos. Neste caso, as contas de Marcos e de Mateus são quase exatamente o mesmo (ver Mt 15:32 ). Marcos acrescenta um pequeno detalhe no versículo 3 , quando ele diz que muitas das pessoas tinham de vir de longe, e assim ia desmaiar pelo caminho, se eles tiveram que voltar para casa para alimentar. Caracteristicamente Marcos usa a mais vívida presente histórico tenso no versículo 6 , onde Mateus tem o particípio aoristo.

No final do incidente ele diz que Jesus atravessou o lago para Dalmanutha. Mateus tem "Magadan". Nem localização é conhecida hoje. Mas presumivelmente ambos os termos referem-se a planície densamente povoada de Genesaré (conforme Mc 6:53 ), que estava no lado oeste do lago.

A crítica muitas vezes questionou como os discípulos poderia ter perguntado o que está registrado no versículo 4 , depois de terem testemunhado o milagre de alimentar cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes. Mas ele é gravado em Mc 6:52 que eles não entenderam o significado do incidente anterior. Um longo tempo decorrido entre os dois eventos, e é característica da natureza humana para esquecer as bênçãos de Deus no passado. Além disso, a questão dos discípulos pode ser interpretada como a expressão de uma pitada de antecipação, ao invés de incredulidade completa. Quando Jesus colocou o problema do que fazer com uma multidão faminta (vv. Mc 8:1-3 ), os apóstolos responderam que, enquanto eles não foram capazes de fazer nada sobre isso, talvez Jesus faria algo. Allen escreveu: "As palavras significam exatamente o que eles colocam para eles, e que pode muito bem ter sido uma nota de expectativa," De onde ... a menos que você oferece? ' "

d. Pedido de sinal (8: 11-13)

11 E saíram os fariseus e começaram a discutir com ele, pedindo-lhe um sinal do céu, tentando-o. 12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? em verdade vos digo que, não se dará sinal ser dado a esta geração. 13 E deixando-os, e, novamente, entrar em o barco partiu para o outro lado.

Os rabinos disse que quando o Messias veio Ele iria mostrar uma luz do céu como prova de que ele realmente era o Messias. Aparentemente, isso foi o que os fariseus estavam exigindo aqui.

Isto irá explicar a aparente discrepância entre essa conta e Mateus. Este último diz que nenhum sinal seria dado, mas que de Jonas (Mt 16:4)

14 E eles se esqueceram de levar pão; e eles não tinham no barco com eles mais do que um pão. 15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. 16 E eles discorriam entre si, dizendo: Nós temos nem pão. 17 E Jesus, percebendo isso disse-lhes: Por que arrazoais, que não tendes pão? não vos ainda não percebem, nem entender? tendes o vosso coração endurecido? 18 Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais? 19 Quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Eles disseram-lhe: Doze. 20 E quando os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? E eles disseram-lhe: Sete. 21 E disse-lhes: Não vos ainda não entendeu?

Em seu caminho através do lago Jesus solenemente advertiu Seus discípulos para vos do fermento dos fariseus e de Herodes . Mateus em sua conta paralela diz que "o fermento dos fariseus e saduceus" (Mt 16:6 . Que patético é pergunta de fechamento de Jesus no versículo 21 !

b. Cego de Betsaida (8: 22-26)

22 Então chegaram a Betsaida. E trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. 23 E ele pegou o cego pela mão, e levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, pôs as mãos sobre ele, perguntou-lhe: Vês tu devia? 24 E ele olhou para cima e disse: Vejo os homens; para eu contemplo -los .como árvores que andam 25 Então, novamente ele impôs as mãos sobre os olhos; e ele com os olhos fitos, e foi restaurado, e viu todas as coisas claramente. 26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia.

Betsaida Julias foi localizado na margem leste do rio Jordão, perto de onde ele deságua no extremo norte do lago da Galiléia. Anteriormente uma aldeia, que tinha sido reconstruído e ampliado por Filipe, o tetrarca (filho de Herodes, o Grande) como sua capital de Golã. Ele o chamou de Julias em homenagem a Júlia, a filha do imperador Augusto.

O milagre registrado aqui é encontrado somente no Evangelho de Marcos. O amor conta evidências de Marcos para detalhes vívidos, baseado provavelmente nas observações afiadas de Pedro. Dizem-nos que Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Aqui vemos a reflexão proposta do grande Médico. O cego iria se distrair com o clamor das multidões ao redor dele. Então Jesus levou-o para um local tranquilo, onde Ele poderia ter toda a atenção do homem. Provavelmente Ele queria que isso seja uma experiência espiritual para o companheiro aflito, bem como a cura física. Então, também, Ele queria evitar a publicidade indevida.

Este incidente e a cura do surdo-mudo da Decápole (7: 31-37) são os dois únicos milagres que são registradas por Marcos sozinho. Eles têm muito em Ct 1:1)

27 E Jesus, saindo, e os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo-lhes: Quem dizem os homens que eu sou? 28 E disseram-lhe, dizendo: João Batista; outros, Elias; mas outros: Um dos profetas. 29 e perguntou-lhes, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu e disse-lhe: Tu és o Cristo. 30 E ordenou-lhes que a ninguém dissessem aquilo dele.

A confissão de Pedro em Cesareia de Filipe é registrado em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme Mt 16:13. ; Lc 9:18 ). Neste caso, o relato de Mateus é de longe o mais completo (veja as notas lá). Marcos tem apenas dois, muito pequenas, detalhes únicos. Ele diz que Jesus e os discípulos saíram para as aldeias de Cesaréia de Filipe, ou seja, os subúrbios-passo que Mateus usa a palavra "partes." Marcos também indica que ele foi enquanto eles estavam no caminho que o questionamento ocorreu. Ele dá uma forma mais curta da confissão: Tu és o Cristo ; isto é, o Messias.

Jesus cobrados os discípulos não dar publicidade ao seu messianismo. O verbo, utilizado em todas as três contas deste incidente, é um composto forte, ocorrendo vinte e nove vezes no Novo Testamento. Todos menos cinco dessas vezes ela é traduzida como "censura" na ReiTiago 5ersion (conforme vv. Mc 8:32 , 32 ). Ele é usado de repreender demônios e natureza de Cristo. Aqui ele deve ser processado "cobrado de forma estrita." Jesus não queria que uma proclamação pública de Sua messianidade que poderia precipitar uma revolução contra o domínio romano. As condições políticas na Palestina estavam tensos no primeiro século, e não teria tomado muito de uma faísca para inflamar a estopa inflamável do nacionalismo. Este foi exatamente o que Jesus tentou evitar.

O significado deste incidente é bem expressa por Stamm: "A viagem de Jesus e os seus discípulos a Cesaréia de Filipe é o ponto médio do Evangelho de Marcos, bem como o ponto de viragem do ministério de Jesus ... Agora, um novo tema é introduzido.: O Filho do o homem deve sofrer e morrer. "

d. Prediction of Passion (8: 31-9: 1)

31 E começou a ensinar-lhes que o Filho do homem padecesse muitas coisas, que fosse rejeitado pelos anciãos, e os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria. 32 E falou o dizendo abertamente. . E Pedro, tomando-o, começou a repreendê-lo 33 Mas ele, virando-se e olhando para seus discípulos, repreendeu a Pedro, e disse: Para trás de mim, Satanás; pois tu mindest não as coisas de Deus, mas as que são dos homens. 34 E, chamando a si a multidão com os seus discípulos, e disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz , e siga-me. 35 Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa e do evangelho a salvará. 36 Pois de que vale a um homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? 37 Pois o que diria o homem em troca da sua vida? 38 Porque, quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem também deve se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. I E disse-lhes: Em verdade vos digo que, há alguns aqui dos que estão por , cargo que em nenhum provarão a morte até que vejam o reino de Deus com poder.

A palavra começou (v. Mc 8:31) é significativo. Ele marca um novo ponto de partida no ministério de Jesus. Até agora, o Mestre tinha sido principalmente lidando com a multidões-cura, ensinando, pregando. A partir de agora ele passava a maior parte do seu tempo instruindo os seus discípulos, preparando-os para o momento em que Ele deve deixá-los e eles teriam de continuar o trabalho do Reino.

Um tópico principal nesse ensino privado foi vinda de Sua morte e ressurreição. Em comum com todos os judeus, os apóstolos esperavam um Messias que viria em glória para reinar sobre um reino terreno. Era necessário que o Mestre deve corrigir este equívoco na mente dos Seus discípulos. Eles devem ser ensinados que o Filho do homem (o Messias) iria sofrer e morrer, mas depois de três dias ressuscitaria. Para os detalhes da previsão, veja as notas sobre Mt 16:21 .

Este foi o primeiro de três previsões da Paixão (ver Mc 9:31 ; 10: 32-34 ). Todos os três sinóticos enfatizar essa fase do ministério privado de Jesus aos Seus discípulos. Marcos acrescenta uma observação aqui: E ele falou esta dizendo abertamente (ou, "claramente"). Como resultado Pedro levou . O particípio meio aorista significa literalmente "tomando-o para si mesmo." Parece querer dizer que o apóstolo procurou tirar o Mestre para um lado, para reprová-lo para falar assim. Mas quando Pedro começou arepreendê -lo, Jesus repreendeu o discípulo, por sua vez. Voltando sobre provavelmente significa que Cristo transformou, de modo a enfrentar tanto Pedro e os discípulos.

Jesus declarou que alguns de seus ouvintes não morreria até que eles tinham visto o reino de Deus vindo com poder . Esta última frase é encontrada somente em Marcos.

Por uma estranha incoerência este versículo é colocado no início do capítulo nove em Marcos, como se refere à Transfiguração (ver em Mt 16:28. ), enquanto que em Mateus vai com o capítulo anterior. Esta última é a divisão correta. Marcos 9:1 pertence ao capítulo oito.

Sobre o significado deste versículo Alexander tem um comentário muito útil. Ele escreve:

As soluções desta questão que tenham sido propostos são censuráveis, principalmente porque também exclusiva e restritiva da promessa de um único ponto do tempo, ao passo que ele realmente tem referência a uma mudança gradual ou progressiva, a instituição do Reino de Cristo no coração dos homens e na sociedade em geral, de que processos demorados os dois pontos mais importantes são a efusão do Espírito no dia de Pentecostes, e da destruição de Jerusalém mais de um quarto de século mais tarde, entre o que aponta, como os de sua criação e sua consumação, encontra-se a morte lenta da dispensação mosaica, ea construção gradual do reino do Messias.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
Decapólis (palavra grega para "dez cidades") era uma liga de dez ci-dades que funcionavam como um país dentro de outro. Essas cidades tinham exército, sistema judiciário, moeda corrente próprios e desfru-tavam de um alto nível de cultura gentia. Esse capítulo descreve os eventos que aconteceram na região de Decápolis, enquanto Jesus minis-trava para os gentios.

  1. Compaixão (Mc 8:1-41)

Sempre que Jesus via as multidões necessitadas, sentia-se movido pela compaixão e queria ajudá-las (Mt 9:36; Mt 14:14; Mc 6:34). Não deve-mos confundir esse milagre com o relatado em 6:32-44, pois cada um tem suas características próprias:

Mc 6:32-41

  1. Cinco mil pessoas, maioria de judeus
  2. Estavam com Jesus havia um dia (Mc 6:35)
  3. Aconteceu na Galiléia
  4. Cinco pães e dois peixes
  5. Doze cestos de sobras (cestos pequenos)

Mc 8:1-41

  1. Quatro mil pessoas, maioria de gentios
  2. Estavam com Jesus havia três dias (Mc 8:2)
  3. Aconteceu perto de Decápolis
  4. Sete pães e alguns peixes
  5. Sete cestos de sobras (cestos grandes)

É difícil entender por que os Doze ficaram perplexos a respeito de alimentar a multidão, uma vez que Jesus já alimentara uma grande mul-tidão. Contudo, eles, como nós, eram propensos a esquecer todos os bene-fícios que ele lhes fizera (SI 103:1-2)!

  1. Preocupação (Mc 8:10-41)

Jesus e seus discípulos retornam à Galiléia e encontram-se com os fa-riseus, e estes querem um sinal do céu. A alimentação Dt 5:0; Gl 5:1-48; 1Co 5:0; Jo 3:14), essa é a primeira vez que Jesus fala abertamente a seus dis-cípulos que ele morrerá e ressusci-tará. (Veja 9:30-32; 10:32-34.) Os Doze, como a maioria dos judeus ortodoxos, criam que seu Messias viria em poder e glória e derro-taria os inimigos deles, não para ser derrotado por seus inimigos. A confissão de fé de Pedro vem do Pai (Mt 16:17), não da tagarelice da multidão; todavia, a confusão de Pedro originou-se no demônio, que não quer que compreendamos a doutrina da cruz. Pedro queria a glória, mas não o sofrimento que leva à glória! Leia as duas epís-tolas de Pedro e veja quanto ele menciona a respeito de sofrimento e de glória.

  1. Consagração (Mc 8:34-41)

Tornamo-nos filhos de Deus ao crer em Cristo e confessá-lo como o Filho do Senhor (1Jo 4:1-62) que morreu por nós na cruz e ressus-citou (Rm 10:9-45). Tornamo-nos discípulos de Jesus Cristo ao nos entregar totalmente a ele, ao tomar nossa cruz e segui-lo. Se vivemos para nós mesmos, perdemos nossa vida, e ele sente vergonha de nós; contudo, se vivemos para Cristo, salvamos nossa vida e o glorifica-mos (Jo 12:23-43). O discipulado salva-nos da tragédia de desper-diçar nossa vida. Embora haja so-frimento em tomar a cruz e seguir Jesus, esse sofrimento sempre leva à glória.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
8:1-9 Conforme Mt 15:32n. Mt 16:9 afirma claramente que houve dois milagres em que Jesus multiplicou pães.

8.2,3 Compaixão. Jesus mostra o amor (agape) divino que se interessa profundamente pelos famintos. Interesse na justiça social, que parte de um amor verdadeiro e espiritual, glorifica a Deus (1Jo 3:17). Três dias. A importância do ensino do Mestre foi reconhecida pelo povo. Oxalá os crentes contemporâneos tivessem um desejo igualmente ardente de conhecer a verdade bíblica. De longe. Se este milagre foi realizado perto de Decápolis (7.31), é provável que o povo participante fosse, na sua maioria, gentio (conforme 7.27).

8.10 Dalmanuta. Mateus diz Magadã (conforme Mt 15:39n). Este nome ainda não foi, encontrado fora dessa citação aqui.

8.11,12 Sinal do céu. Como Elias demonstrou no monte Carmelo (1Rs 18:20-11). Para Jesus, um sinal ainda mais valioso havia acabado de manifestar-se no pão partido e multiplicado que representa Seu corpo morto na cruz em nosso lugar (Mt 12:38n). Esta geração. Refere-se aos fariseus que, em sua hipocrisia, tipificavam a todos os judeus que rejeitaram Jesus, buscando a salvação por meios próprios (obras religiosas).

8.15 Fermento. Os judeus, seguindo o mandamento de Deus (Êx 13:7,), evitam o uso de toda levedura na semana imediatamente após a Páscoa. Na época de Cristo, a levedura simbolizava a má inclinação do homem. Jesus aplica o símbolo de levedura à corrupção espiritual daqueles que procuram derrotar seu Messias.

8.19,20 Cestos... cestos. Palavras distintas, no grego. o primeiro era um cesto feito de junco, e o segundo era um cesto de tecido que serviu como "elevador" para Paulo (At 9:25) foi reconstruída por Filipe, tetrarca que a chamou de "Júlia" em honra à filha de Augusto, que também se chamava Júlia.

8.23 Vês alguma coisa. Neste único milagre de Jesus operado em duas etapas, a primeira ("recobrando a visão", gr anablepein, Conforme 10,51) talvez tivesse apenas restaurado a função dos olhos, e a segunda, a ação no cérebro que lhe dava percepção mental daquilo que os globos oculares captavam.

8.25 Claramente. Restabelecida a boa focalizarão visual, ele viu perfeitamente.

8.26 Não entres. Variantes dos antigos manuscritas dão outra possibilidade: "Não fales a ninguém, na aldeia" (conforme 5.20).

8.27 Com a confissão de Pedro começa a segunda metade de Marcos, Não mais Jesus dirige ensinamentos para as multidões, mas aos discípulos. Começam a ser dados avisos referentes a Sua morte, como também à ressurreição. • N. Hom. Quem é Cristo?
1) Para os fariseus e religiosos satisfeitos - Ele é um perigoso enganador;
2) Para o povo indiferente - Ele é um guia religioso (v. 28);
3) Para o discípulo com Ele comprometido - é o Messias, o "ungido" sumo Sacerdote que oferece Sua vida em sacrifício vicário (Is 53:0). Filho do homem. Conforme Lc 9:22n. Rejeitado. (Conforme Sl 118:22- Mc 12:10). A sugestão satânica que levaria os inimigos de Jesus a crucificá-lO, aqui consegue levar um discípulo como Pedro a reprová-lO. Em ambos os casos é rejeitada a salvação tão convidativa, oferecida por meio da morte do Messias. Anciãos. São os membros leigos, do Sinédrio (conforme 11.27, etc.).

8.33 Os seus discípulos. Jesus sabia que os discípulos pensavam como Pedro. Coisas de Deus. A frase significa "adotar o lado de Deus", "comprometer-se com a causa de Deus", Só Deus compreende realmente a profundidade do problema do pecado, como também a única solução.

8.34 A multidão. O convite que Jesus apresenta nesta passagem, não apenas se estende aos doze, mas a todo homem. Negue. Dizer "não" (conforme 14.30ss, 72), não apenas ao pecado, mas principalmente a si mesmo, ao ego, que é a fonte da vontade, oposta à de Deus. Vir após mim, e siga-me, são expressões que significam a mesma coisa. Tome a sua cruz. Como o criminoso, que era forçado a carregar sua própria cruz para o local da execução. • N. Hom. (Conforme Lc 9:18). Aqui, Jesus tem em vista a segunda morte (Ap 21:8) Deus não aceita gorjetas, nem subornos (conforme He 9:27).

8.38 O destino final da pessoa depende da realidade do discipulado, i.e., do fato de não se envergonhar de Cristo nesta vida. Mim e das minhas palavras. Não há possibilidade de separarmos Jesus de Suas palavras eternas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38
A multiplicação dos pães para 4 mil homens (8:1-10). (Texto paralelo: Mt 15:32-40.)

Por semelhante que essa narrativa seja em muitos aspectos àquela em que Cristo alimentou 5 mil homens (6:30-44), há, no entanto, algumas diferenças interessantes entre os dois relatos. Este milagre foi realizado no território dos gentios, i.e., na “região de Decápolis” (7.31), a sudeste do mar da Ga-liléia; por isso, tem sido sugerido plausivel-mente que, enquanto na multiplicação dos pães para 5 mil homens Jesus estava simbolizando sua capacidade de conceder o pão i da vida aos judeus, na multiplicação dos pães 1 para 4 mil homens ele estava simbolizando I a sua capacidade de conceder o pão da vida J    aos gentios (v. p. 1.078). O tipo de cesto usado para recolher os pedaços de pão parece ter sido diferente nos dois milagres, pois no primeiro o cesto é denotado pelo substantivo grego kophinos (6.43), enquanto no segundo ! é denotado pelo substantivo grego spyris (v. i 8), sendo este (de acordo com alguns estu-I diosos) um tipo maior de cesto do que o pri-{ meiro e suficientemente grande para que um | adulto pudesse sentar dentro dele (At 9:25).

A região de Dalmanuta (v. 10) para a qual | Jesus partiu depois de realizar o milagre não foi identificada ainda, e Mateus substituiu i essa expressão por “região de Magadã” (Mt 15:39), os fariseus agora pediram-lhe um sinal do céu, dando a entender, provavelmente, um tipo de visão apocalíptica. Jesus, no entanto, se recusou a atender à exigência deles, percebendo que, se esse tipo de espetáculo fosse concedido, a lealdade dos homens para com ele seria forçada, e a necessidade de exercer a fé por parte deles, que ele sabia ser tão vital, seria omitida.

A falta de pão dos discípulos (8:14-21). (Texto paralelo: Mt 16:5-40.)

Enquanto estavam no barco (v. 13) cruzando o mar de Dalmanuta (v. 10) para Betsaida (v. 22), Jesus advertiu os seus discípulos acerca do fermento dos fariseus (i.e., a falsa religião) e acerca do fermento de Herodes (i.e., a falta de religião) (v. 15). Os discípulos, supondo que Jesus estava falando de fermento literal, em vez de usar a palavra metaforicamente para denotar o mal moral de natureza corruptora, entenderam que Jesus estava se queixando de eles não terem levado pão suficiente para as suas necessidades comunitárias na travessia que estavam fazendo (v. 16). Jesus ficou aborrecido com os seus discípulos por conta disso; não tanto por terem entendido mal a sua figura de linguagem, mas por terem imaginado que a escassez de pão pudesse ter sido uma preocupação para ele. Lembrando-os de como, com as provisões mais insignificantes, ele tinha duas vezes alimentado grandes multidões (v. 19,20), os censurou por terem o coração [...] endurecido (v. 17; v.comentário de

3.5), e aplicou a eles a palavra de Is 6:0,Jo 1:45 etc.) e quando, pouco depois, sacrificaram suas casas e seu meio de vida para estarem na companhia dele (Mc 1:16-41; Mc 2:14). Decidido a indagá-los acerca disso, Jesus os conduziu aos povoados nas proximidades de Cesaréia de Filipe (v. 27), i.e., os arredores dessa cidade que estava situada nas encostas mais baixas do monte Hermom, perto da nascente do rio Jordão. Paneas foi o seu nome originário; mas, depois de ser reconstruída pelo tetrarca Filipe, foi renomeada “Cesaréia”, em honra ao imperador romano; porém, para distingui-la da cidade com o mesmo nome na costa do Mediterrâneo, o seu nome completo se tornou “Cesaréia de Filipe”, também em reconhecimento ao seu fundador. Jesus iniciou a sua investigação ao perguntar aos discípulos acerca da opinião que os homens em geral tinham dele. A resposta deles (v. 28) foi semelhante à registrada em 6.14,15 (v.comentário ad loc.). Ao testar os próprios discípulos a respeito disso, Pedro, sem dúvida o porta-voz do grupo inteiro, respondeu: “Tu és o Cristo” (v. 29), querendo dizer, com isso, “Tu és o Messias, o Salvador apontado por Deus para o seu povo, cujo advento foi predito nas nossas Escrituras Sagradas”. A razão de Jesus proibi-los de difundir essa verdade (v. 30) foi que ele não quis que as pessoas integrassem essa identificação no conceito “político” da sua posição de Messias que muitos deles defendiam e imaginassem, por conseqüência, que Jesus estava destinado a expulsar as legiões romanas da Palestina.

A primeira predição da Paixão (8:31-33). (Textos paralelos: Mt 16:21-40; Lc 9:22.)

Com os discípulos unanimemente convictos de que Jesus era o Messias, ele finalmente pôde lhes dar instruções explícitas acerca da sua morte que estava próxima (embora alusões incidentais a ela tenham sido feitas anteriormente, e.g., 2.20). Ele lhes disse que era necessário que o Filho do homem sofresse (v. 31), sendo a causa dessa necessidade considerada por ele, sem dúvida, como a vontade de Deus, visto que essa vontade estava expressa em textos bíblicos como Is 53:0): “Para trás de mim\ Satanás” (v. 33).

O ensino de Jesus acerca do preço do discipulado (8.34—9,1) (Textos paralelos: Mt 16:24-40; Lc 9:23-42.)

Jesus, tendo indicado o que a incumbência de ser o Messias significava para ele, prosseguiu e se pôs a explicar o que o discipulado significaria para os apóstolos e seus outros ouvintes. A pessoa que se alistava para a sua causa, ele ensinou, teria de negar-se a si mesma (v. 34), i.e., abandonar a atitude dè egocentrismo, e tomar a sua cruz, i.e.f éstar preparada para enfrentar o martírio, cont a humilhação de ter de carregar a viga tratts* versai da sua cruz para o local da execução que era a prática sob o domínio dos rómaábs (Jo 19:17). Ele teria de estar disposto, portanto. a perder a sua vida mortal; e tudo isso por causa de Cristo e pelo evangelho (v. 35)( i.e., pela causa de espalhar as boas novas do Reino de Deus; pois somente dessa forma essa pessoa iria obter a verdadeira vida, a vida da era por vir. Aqueles, ao contrário, que colocassem como objetivo salvar a sua vida (mortal), especialmente os que tentavam enriquecer, e ganhar o mundo inteiro (v. 36), seriam desamparados espirituais na ordem eterna das coisas, e o próprio Cristo lhes manifestaria o seu desprezo (v. 38).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Marcos Capítulo 6 do versículo 31 até o 50

IV. As Retiradas de Cristo da Galiléia. 6:31 - 9:50.

O Senhor cobriu a Galiléia tão completamente com a sua mensagem que os galileus, em cada setor da vida, estavam cônscios do seu ministério. Entre pessoas simples a sua popularidade estava num ponto tão alto que queriam coroá-lo seu rei pela força. A antipatia dos líderes religiosos dos judeus estava perigosamente atingindo o ponto de saturação. E o próprio Herodes estava agora ficando preocupado com a popularidade de Cristo. A situação estava se desenvolvendo na direção de uma crise prematura, enquanto o ministério de Cristo ainda não estava completo. O resultado foi que Jesus fez quatro retiradas sistemáticas da Galiléia, uma para o litoral ocidental do mar (Mc 6:31-56), uma para a região de Tiro e Sidom (Mc 7:24-30), uma para Decápolis (7:31 - 8:9), e a quarta para Cesaréia de Filipe (8:10 - 9:50). Durante esse tempo Cristo estava ocupado com o treinamento dos doze discípulos em preparação para o momento de sua morte.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 7 versículo 31

D. Retirada para Decápolis. 7:31 - 8:9.

A volta da região de Tiro e Sidom não levou Cristo de volta à Galiléia; em vez disso, o caminho que tomou contornava a praia ocidental do lago, levando-o à Decápolis. Ali Jesus curou o surdo que tinha um impedimento da fala (Mc 7:31-37), e alimentou a multidão de 4.000.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 10 até o 50

E. Retirada para Cesaréia de Filipe. 8:10 - 9:50.

A quarta e última retirada da Galiléia foi para o norte na região de Cesaréia de Filipe. Vindo de Decápolis, Jesus atravessou o Mar da Galiléia na direção da costa oriental, onde os fariseus o encontraram pedindo-lhe um sinal (Mc 8:10-12). Depois ele viajou de barco dirigindo-se para o nordeste na direção de Betsaida Julias (Mc 8:13-21), onde curou um cego (Mc 8:22-26). Dali sua viagem o levou por terra até às vizinhanças de Cesaréia de Filipe. Aqui novamente, a principal atividade de Cristo foi instruir os discípulos com referência a temas tais como a sua pessoa, sua morte e ressurreição, o discipulado deles e a sua vinda em glória prefigurada na Transfiguração (8:27 - 9:13). Aqui também ele curou outro endemoninhado (Mc 9:14-29). Depois disso, Cristo retornou à Galiléia, prosseguindo com a instrução dos Doze (Mc 9:30-50).


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 19 até o 20

19, 20. Os discípulos tão depressa esqueceram-se das lições básicas da ocasião em que os cinco e os quatro mil foram alimentados. O Filho de Deus não precisa se preocupar com a alimentação de treze homens numa curta viagem através do lago. Há pouco demonstrara o seu poder fornecendo alimento a mais do que nove mil pessoas.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 11
Mc 8:11-12 - Jesus se contradisse ao dizer que nenhum sinal seria dado? (Conforme Mt 12:38-39.)


PROBLEMA:
Em Marcos, os fariseus pediram um sinal a Jesus, mas ele disse que àquela geração não seria dado sinal algum. Mas o relato de Mateus diz que Cristo respondeu afirmando que o sinal do profeta Jonas lhe seria dado (a saber, a ressurreição de Jesus).

SOLUÇÃO: Primeiramente, o ponto principal nessa questão é que Cristo não quis atender o pedido que eles fizeram de um sinal imediato. Jesus não disse em Mateus que o sinal do profeta Jonas seria dado de imediato. Esse sinal (de sua morte e ressurreição) ocorreria mais tarde. Assim, mesmo em Mateus ele não atendeu ao pedido dos fariseus.

Jesus recusava-se a fazer milagres apenas como espetáculo (Lc 23:8). Ele não lançava "pérolas aos porcos". Entretanto, realizou milagres para confirmar que era o Messias (Jo 20:31), e a ressurreição foi o milagre que coroou tal condição (conforme At 2:22-32).

Em segundo lugar, é evidente que em mais de uma ocasião Jesus foi solicitado a dar um sinal. Lc 11:16, Lc 11:29-30 afirma que outros pediam dele um sinal do céu. Aqui em Lucas, Jesus responde de forma semelhante à de Mt 12:1; 1Co 12:11).


Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 12
Mc 8:11-12 - Jesus se contradisse ao dizer que nenhum sinal seria dado? (Conforme Mt 12:38-39.)


PROBLEMA:
Em Marcos, os fariseus pediram um sinal a Jesus, mas ele disse que àquela geração não seria dado sinal algum. Mas o relato de Mateus diz que Cristo respondeu afirmando que o sinal do profeta Jonas lhe seria dado (a saber, a ressurreição de Jesus).

SOLUÇÃO: Primeiramente, o ponto principal nessa questão é que Cristo não quis atender o pedido que eles fizeram de um sinal imediato. Jesus não disse em Mateus que o sinal do profeta Jonas seria dado de imediato. Esse sinal (de sua morte e ressurreição) ocorreria mais tarde. Assim, mesmo em Mateus ele não atendeu ao pedido dos fariseus.

Jesus recusava-se a fazer milagres apenas como espetáculo (Lc 23:8). Ele não lançava "pérolas aos porcos". Entretanto, realizou milagres para confirmar que era o Messias (Jo 20:31), e a ressurreição foi o milagre que coroou tal condição (conforme At 2:22-32).

Em segundo lugar, é evidente que em mais de uma ocasião Jesus foi solicitado a dar um sinal. Lc 11:16, Lc 11:29-30 afirma que outros pediam dele um sinal do céu. Aqui em Lucas, Jesus responde de forma semelhante à de Mt 12:1; 1Co 12:11).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 26
Mc 8:1

8. SEGUNDA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES (Mc 8:1-41) -Veja notas sobre Mt 15:32-40. O principal problema que se apresenta aqui é a sugestão que a narrativa seja a forma alotrópica do incidente em que cinco mil pessoas foram alimentadas (Mc 6:35-41). É inegável que há considerável concordância até nos termos. Esta hipótese alega que os discípulos teriam sido incrivelmente estúpidos se tivessem feito a pergunta do vers. 4 (Donde poderá alguém fartá-los?), à luz da sua experiência anterior. Por outro lado, há diferenças ponderosas. Neste segundo caso, o povo passou três dias no deserto (2) enquanto no primeiro caso os cinco mil passaram apenas um dia. Na primeira narrativa, os discípulos recomendam que o povo seja despedido; nesta, é Jesus que insiste no contrário pela Sua própria iniciativa. A diferença no número de pessoas, embora não tenha a mesma importância, não é sem peso. Usa-se uma palavra diferente para cestos (8). Aqui o gr. é spyris, um artigo feito de vergas ou de juncos, usado por comerciantes gentios, e dum tamanho suficiente para carregar um homem (At 9:25). O termo usado no primeiro incidente é kophinos, que se referia ao cesto para provisões dos judeus. Veja 6.43 n., Jesus distingue nitidamente entre os dois termos nos versos 19:20. Veja também Mt 16:9-40 n. É realmente insatisfatório tratar estas diferenças como "modificações de uma tradição", e parece que os próprios críticos-estavam embaraçados, quando foram obrigados a sugerir que Marcos, geralmente muito perto da tradição original, deixasse os interesses homiléticos modificarem as palavras do nosso Senhor. Sobre a perplexidade dos discípulos, Trench diz o seguinte, na sua obra Notes on the Miracles: "É somente o homem de madura fé, a qual os próprios apóstolos neste período nem possuíam, que argumenta do passado para o futuro, e que realmente tira proveito e confiança da sua experiência no passado da fidelidade e amor de Deus (cfr. 1Sm 17:34-9; 2Cr 16:7-14)". A obstinação e estupidez do coração humano são descritas com freqüência nas Escrituras, cfr. Êx 14:31 e Êx 16:2-3. Jesus lamentou esta condição nos vers. 17-21. O ponto significativo do incidente é que Jesus se encontrava entre gentios, aos quais também se ofereceu o pão da vida, tanto como aos judeus. Dalmanuta (10): única menção do lugar, e até aqui não identificado. Mt 15:39 se refere a Magdala (ARC), ou Magadã (ARA), e isto sugere que atravessaram o mar outra vez até a banda ocidental.

>Mc 8:12

9. PEDE-SE UM SINAL DO CÉU (Mc 8:11-41) -Os vers. 11-13 se comparam a Mt 16:1-40, onde Jesus condena os fariseus por não discernir os sinais dos tempos. O pedido era insincero, visto que os fariseus estavam mais interessados em fabricar provas que Jesus não fosse o Messias, do que contemplar a possibilidade do contrário. Cfr. Mt 12:38-40; Lc 11:29-42. Não lhes faltavam sinais na terra, e o comentário de Jesus aos discípulos (19-21) implica que as duas multiplicações dos pães tivessem aquele cunho. Mas é do céu que eles desejavam sinal: uma voz, um sinal no sol ou na lua, seria para eles mais convincente do que a satisfação da necessidade humana. Mesmo se se houvesse algum fenômeno extraterreno, sua aceitação seria duvidosa, pois é irremediável a cegueira de quem não quer ver. Jesus silenciou em face da perversidade moral dos fariseus. E deixando-os (13); as palavras marcam o trágico momento de abandono.

Jesus aproveitou o ensejo de advertir aos discípulos que tais influências corruptas são a principal causa de cegueira espiritual (15). Cfr. Mt 16:5-40. Lc 12:1 ensina que o fermento dos fariseus era a hipocrisia; o de Herodes, provavelmente, mundanismo e sensualidade. Aqui os próprios discípulos desconhecem por completo o significado espiritual e íntimo do ensino do Mestre, pensando que Ele se referisse a algum fermento literal, para o uso do qual os fariseus tinham leis meticulosas. A falta de percepção dos discípulos não se compara à dos fariseus, pois estes, Jesus resolveu abandonar. Aqueles, que evidenciaram inércia espiritual, precisavam e recebiam a infinita paciência do Senhor. O fato é confortador. O trecho salienta a importância de percepção espiritual, uma qualidade rara mesmo entre discípulos. Essa qualidade reside mais no coração do que na cabeça, e se aplica à simpatia moral antes que à erudição intelectual. Cfr. 1Co 2:9-46; Ef 1:17.

>Mc 8:22

10. A CURA DE UM CEGO EM BETSAIDA (Mc 8:22-41) -Há semelhanças notáveis entre este milagre e a cura do surdo e gago (Mc 7:31-41). Estes dois milagres se encontram somente em Marcos. Nos dois casos, o paciente foi isolado da multidão, o método da cura foi a aplicação de saliva e o toque da mão, e toda forma de publicidade foi evitada. O aspecto singular deste milagre é que a cura foi gradual. O homem, recobrando a vista, disse: "Vejo os homens porque como árvores os vejo, andando" (24). Foi-lhe necessário outro toque da mão para conseguir perfeita recuperação da vista. Este detalhe altamente distinto em si mesmo confirma a historicidade do incidente. É difícil resistir à conclusão de que Marcos introduz esta narrativa propositadamente. Os discípulos eram naquele tempo comparáveis ao cego na primeira fase de cura. E aqui brilham os raios de esperança. Toda a obra de Cristo é completa, e só a perfeição O satisfaz. Aquele que começou a boa obra há de completá-la. Brevemente, pelo segundo toque do Seu Espírito em Pentecoste, eles verão todas as coisas nitidamente.

Desde este ponto, o que domina a narrativa é a aproximação da Paixão, de que há três predições claras (Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33).


Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 27 até o 38
l) O Messias e Seus sofrimentos (Mc 8:27-41) -Veja notas sobre Mt 16:13-40; Lc 9:18-42. Cesaréia de Filipe é a cidade mais setentrional alcançada por Cristo. Distingue-se de Cesaréia Stratonis na costa mediterrânea, a sede do governo romano mencionada diversas vezes nos Atos. Jesus apresentou aos discípulos duas perguntas. A primeira (27), de caráter geral, obteve a informação de que os homens reconheciam nEle uma pessoa destacada somente. A segunda foi repto para eles pessoalmente, e Pedro como porta-voz do colégio apostólico, faz a tremenda declaração que Ele é o Messias, prometido desde a antigüidade. É sugestivo que a bem-aventurança do Senhor sobre Pedro é omitida aqui. Sem dúvida, Pedro guardou o silêncio sobre isto. Compare o trecho paralelo em Mt 16:13-40. Depois da cegueira dos fariseus e a obtusão dos discípulos, Jesus se regozija em ver que a luz começa a penetrar. A vista deles ainda está na fase inicial, pois é patente que, como o homem recentemente curado, sua vista espiritual não era perfeita. Todavia, os que conheciam Jesus melhor, O reverenciavam mais. Nossa experiência com seres humanos não é assim. Muitas vezes a familiaridade produz desprezo; o fulgor da santidade se desvanece, quando a vida de alguém é examinada de perto. É justamente o contrário com Cristo.

A confissão de Pedro constitui o ponto crítico, tanto no ensino de Jesus, como na narrativa evangélica. Jesus mesmo era cônscio da sua missão messiânica pelo menos desde o início do Seu ministério público, senão antes. Cfr. Lc 2:49. Ele compreendeu, desde o início, o lugar de sofrimento e a indispensabilidade da cruz no Seu caminho redentor (Jo 2:19; Jo 3:14). Mas é somente nesta hora decisiva que Ele fala abertamente (32). Daqui em diante, a narrativa de Marcos é dominada pelo único propósito de estabelecer a verdade de que Jesus não foi surpreendido pelos acontecimentos, cujo desdobramento já fora vaticinado desde os séculos, como parte do conselho divino anteriormente determinado (At 4:28).

Os discípulos tinham razão quanto ao fato da identidade de Cristo, mas erraram na sua maneira de compreendê-lo. Os profetas do Velho Testamento anteciparam dois aspectos da vinda do Messias, o triunfante (Is 11:0; 1Pe 1:10-60. Os judeus nutriam esperanças das implicações materiais e políticas do primeiro, e convenientemente deixavam de lado, ou rejeitavam, a sugestão espiritual do segundo. Neste tempo, os próprios discípulos partilhavam os conceitos gerais quanto ao Messias. Portanto, Jesus começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas cousas (31). Os discípulos foram assombrados por esta divulgação, e Pedro, talvez depois de deliberar o assunto, chamou o Senhor à parte, e começou a reprová-lo (32). Nas palavras de Pedro, Jesus identificou uma voz conhecida (Lc 4:5-42). É solene contemplar o fato que um discípulo bem intencionado pode pela sua falta de espiritualidade, tomar-se instrumento de Satanás. O objetivo do genuíno discipulado é a absoluta conformidade com a mente divina, como se revelava em Jesus, que compreendia as coisas de Deus (33). Paulo usa uma frase semelhante em Cl 3:2. O seu significado se estende pelos ensinos subseqüentes.

>Mc 8:34

2. CONDIÇÕES DO DISCIPULADO (Mc 8:34-41; Lc 9:23-42. Marcos menciona aqui, pela primeira vez, a cruz (34), cuja notória associação romana criou um efeito espantador entre os apóstolos, que não se regista no leitor moderno. Para o discípulo, a cruz há de significar exatamente o que significou para o Senhor; não tão somente inconveniência e desassossego, mas a morte.

Define-se a atitude do discípulo em relação ao mundo neste contexto. Ele experimentará hostilidade ferrenha que resultará em perseguição, à qual não há de resistir. (Jo 15:19; Gl 6:14). Ele há de aceitar as últimas conseqüências da obediência, e se for necessário, há de arriscar tudo. Sua atitude para consigo é de autonegação, abdicando o trono ocupado por seu ego, a fim de que Cristo seja entronizado e a vida dominada por Ele. Em relação ao seu Senhor, ele há de se submeter inteiramente à vontade divina (34). Paradoxalmente, tal autonegação e tal submissão é o ganho mais seguro e duradouro, enquanto a vida egocêntrica de auto-expressão, tão estimada pelos filósofos modernos, leva o homem a perder sua alma. E uma vez perdida, que dará o homem em troca, para remi-la? (37) Tal perda é irrevogável.

Depois de uma doutrina tão severa, Jesus anima os discípulos falando da Sua vinda (8,38)


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38

28. O Provedor Compassivo (Marcos 8:1-10)

Naqueles dias, quando havia novamente uma grande multidão e eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: "Eu me sinto compaixão para com as pessoas, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não têm nada para comer. Se eu mandá-los embora com fome para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de muito longe. "E seus discípulos lhe responderam:" Onde ninguém vai ser capaz de encontrar pão suficiente aqui neste lugar desolado para satisfazer essas pessoas? "E Ele estava pedindo-lhes:" Quantos pães você tem "E eles disseram," Seven "E Ele dirigiu as pessoas a sentar-se no chão?.; e tomando os sete pães, deu graças, partiu-os, e começou a dar-lhes a seus discípulos para servir a eles, e eles serviram-los para as pessoas. Eles também tinham alguns peixinhos; E depois que ele os havia abençoado, Ele ordenou que estes para ser servido bem. E eles comeram e ficaram saciados; e eles apanharam sete grandes cestos cheios do que sobrou dos pedaços. Cerca de quatro mil estavam lá; Ele e os despediu. E imediatamente ele entrou no barco com seus discípulos e veio para o distrito de Dalmanutha. (8: 1-10)

Logo após a alimentação dos cinco mil (Marcos 6:35-44) e o sermão sobre o pão da vida (conforme Jo 6:35, Jo 6:51), o Senhor deixou a Galiléia por um tempo prolongado de treinamento particular com os Doze. Ele e seus discípulos foram primeiro para a região de Tiro, onde Jesus ministrou a uma mulher siro-fenícia que exibiu muita fé nele (7: 24-30). Em seguida, eles viajaram para o norte através de Sidon, e depois para o leste e para o sul para a região da Decápole no lado sudeste do Mar da Galiléia (v. 31). Ao todo, a sua jornada circular pelo território Gentil provável durou dois ou três meses, desde que o Doze com instrução pessoal focado do seu Senhor.

Durante esse tempo, os discípulos teria sido perfeitamente ciente de que eles não estavam na terra de Israel, uma realidade que se encaixam os fins de ensino de Jesus como Ele começou a prepará-los para a Grande Comissão: para ir a todo o mundo e pregai o evangelho a pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20.; At 1:8). Esse preconceito profundamente enraizado foi em frente ao coração de Deus, que a partir de decreto original de eternidade destina a mensagem de salvação para espalhar a partir de seu povo escolhido para todas as nações (conforme Gn 12:3), que limitou as praias do sudeste do mar da Galiléia. As pessoas lá tinha ouvido falar de Jesus (conforme Mc 5:20), de modo que quando ele chegou, enormes multidões saíram para encontrá-Lo em uma montanha perto do lago (conforme Mt 15:29). Não, Ele curou os doentes que foram trazidos a ele, incluindo o coxo, aleijados, cegos, surdos, mudos e muitos outros (v 30; conforme Mc 7:1).

O evento registrado em Marcos 8:1-10 culmina viagem de Jesus através dessas áreas gentios. Esta passagem pode ser dividido em quatro segmentos: a compaixão misericordioso do Senhor, a consternação míope dos discípulos, a criação milagrosa de uma refeição, eo cultivo ministério dos Doze.

A Compaixão Misericordioso do Senhor

Naqueles dias, quando havia novamente uma grande multidão e eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: "Eu me sinto compaixão para com as pessoas, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não têm nada para comer. Se eu mandá-los embora com fome para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de muito longe "(8: 1-3).

A primeira alimentação de milhares (Marcos 6:35-44) teve lugar no lado nordeste do Mar da Galiléia, perto da hora da festa da Páscoa (Jo 6:4;. Jo 6:10). Vários meses se passaram desde que provavelmente evento milagroso, um ponto sugerido pela descrição das encostas como mera "terra" nesta ocasião (Mt 15:35; Mc 8:6; Mc 7:1;. Mt 14:14; Mt 15:32; Mt 20:34 , Mc 1:41; Mc 6:34;. Lc 7:13), só aqui e na passagem paralela (Mt 15:32) fez Jesus, falando na primeira pessoa, declarar esta sobre si mesmo. O verbo traduzido sentir compaixão (da palavra grega splanchnizomai ) significa literalmente "a ser movido em um de intestino", os órgãos viscerais, onde os sentimentos de dor são sentidas, de forma que os antigos os consideravam a sede das emoções. A ideia era semelhante ao expressões modernas como uma "angustiante" emoção ou um sentimento "no poço de sua barriga." A palavra Inglês compaixão vem de uma palavra latina que significa "sofrer com", e transmite sentimentos de profunda simpatia , compaixão e bondade para com aqueles que estão sofrendo.

Em todo o Antigo Testamento, Deus revelou-se repetidamente como o Deus de compaixão. Em Ex 34:6: "Porque o Senhor teu Deus" misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade. " é um Deus compassivo; . Ele não te deixará, nem te destruir nem se esquecerá do pacto com vossos pais que jurou a eles "O livro de Salmos ecoa essa verdade:" O Senhor é misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em benignidade "(Sl 103:8; conforme 2Cr 36:142Cr 36:14;. Ne 9:17;. Jl 2:13). Como o profeta Jeremias declarou, mesmo após a queda de Jerusalém, "misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam, porque as suas misericórdias não desfaleça" (Lm 3:22;.. Conforme Mq 7:19).

Porque Ele é Deus, compaixão divina marcou a vida de Cristo. Jesus expressou misericordioso cuidado tanto para as necessidades espirituais das pessoas; (. Mt 14:14) (conforme Mt 9:36. Mc 6:34) e para as suas aflições físicas; Ele estendeu esse cuidado para judeus e gentios (conforme Mt 8:5-13; 15:. 22-31; Marcos 7:31-37). Nesta ocasião, o Senhor sentiu compaixão desta multidão especificamente porque tinhapermanecido com Ele por três dias com nada para comer. Na ânsia de ouvir o ensinamento de Jesus e testemunhar seus milagres, o povo se recusou a ir para casa, mesmo que isso significasse dormir fora e perdendo algumas refeições. Oprimido com o Senhor Jesus, eles colocaram a fome de lado. Ele reconheceu que talvez eles mesmos nem sequer percebem. Falando aos Seus discípulos, o Senhor disse: Se eu mandá-los embora com fome para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de muito longe. A palavra fraca (do verbo grego ekluō ) significa "enfraquecer" ou "entrar em colapso", como uma corda que fica mole quando unstrung. Sabendo que o povo não tinha comido por três dias, e que alguns deles estariam viajando longas distâncias para voltar para casa, Jesus respondeu com compaixão.

A consternação Míope dos Discípulos

E seus discípulos lhe responderam: "Onde ninguém vai ser capaz de encontrar pão suficiente aqui neste lugar desolado para satisfazer essas pessoas?" E Ele estava pedindo-lhes: "Quantos pães tendes?" E eles disseram: "Sete". (8: 4-5)

Os discípulos responderam Jesus, perguntando: "Onde é que ninguém será capaz de encontrar pão suficiente aqui neste lugar desolado para satisfazer essas pessoas?" À primeira vista, os Doze parecem reagir em quase da mesma forma que antes, durante a alimentação do milhares perto de Betsaida (6: 35-37). Certamente, eles não tinham esquecido o que Jesus tinha feito alguns meses antes. Então, por que eles pedem quase a mesma pergunta de antes? Será que eles não conhecem o Senhor Jesus poderia fornecer como havia feito antes? A resposta é que eles fizeram. A pergunta é melhor entendida como uma espécie de reconhecimento Lingua-in-cheek do milagre mais cedo, e sua própria admissão de que eles tinham novamente não adequação ou recursos para uma grande necessidade tal. Ele não tinha a intenção de pôr em dúvida o poder milagroso de Jesus, mas, em vez de enfatizar o fato de que, se uma multidão deste grande ia ser alimentado naquele local remoto, seria necessário uma outra criação de alimentos. A palavra traduzida para satisfazer, do verbo grego chortazō , deriva seu significado no mundo da criação de animais onde ele descreveu comer o gado até que estivessem completamente cheio.É a mesma palavra usada para descrever a multidão satisfeita em Mc 6:42.

Se os discípulos tinha alguma dúvida sobre o que estava prestes a acontecer, não era o poder de Jesus questionaram mas seu propósito. Esta multidão consistiu de gentios, pessoas de fora da aliança com Abraão a quem os judeus considerados impuros. Era uma coisa por Jesus para curá-los, mas a criação de uma refeição foi um passo adiante. Para o povo judeu para comer com os gentios foi proibido pelos regulamentos rabínicos (conforme At 10:28; At 11:3.). Compreensivelmente, essa idéia teria provavelmente causou consternação entre os discípulos. No entanto, Jesus estava ensinando-lhes uma lição importante sobre o quão longe o evangelho se estenderia. Assim, este milagre serviu como um clímax apropriado para o tempo que Ele e os Doze passou a viajar pelo território Gentil.

A fim de destacar a natureza milagrosa do que Ele estava prestes a fazer e, talvez, para lembrar os discípulos de que Ele havia feito antes, Jesus estava pedindo-lhes: "Quantos pães tendes?" E eles disseram: "Sete". Em versículo 7, Marcos explica que "eles também tinham alguns peixinhos." Antes da criação anterior de alimentos para milhares, os discípulos encontraram cinco pães e dois peixes (Mc 6:41). Nesta ocasião, eles conseguiram coletar sete pães e alguns peixes. Pão e peixes compreendeu a refeição típica para aqueles que viviam ao redor do lago. Obviamente, tais suprimentos escassos eram inúteis na alimentação de uma multidão tão grande. Os apóstolos sabia disso, mas eles também conhecia o poder do seu Senhor Criador.

A criação miraculosa de uma refeição

E Ele dirigiu as pessoas para sentar-se no chão; e tomando os sete pães, deu graças, partiu-os, e começou a dar-lhes a seus discípulos para servir a eles, e eles serviram-los para as pessoas. Eles também tinham alguns peixinhos; E depois que ele os havia abençoado, Ele ordenou que estes para ser servido bem. E eles comeram e ficaram saciados; e eles apanharam sete grandes cestos cheios do que sobrou dos pedaços. Cerca de quatro mil estavam lá; Ele e os despediu. (8: 6-9)

Como Jesus tinha feito antes, Ele dirigiu as pessoas a sentar-se no chão, talvez em grupos de cem e de cinqüenta (conforme Mc 6:40), a fim de separá-los para a distribuição da refeição. Tomando os sete pães, uma forma de massa fina e crocante, deu graças, partiu-os. Ao dar graças ao Pai, Jesus não só como modelo o que significa depender de Deus para provisões diárias (conforme Mt 6:11), Ele também significou para a multidão de curiosos que o poder por trás do milagre era divino.

Sem qualquer esforço ou tensão aparente, Jesus começou a dar pedaços de pão aos seus discípulos para servir a eles, e eles serviram-los para as pessoas. Eles também tinham alguns peixinhos; E depois que ele os havia abençoado, Ele ordenou que estes para ser servido bem. Tal como acontece com a prestação milagrosa anterior, nenhuma explicação natural é possível. Esta foi a criação espontânea e contínua do pão e do peixe pelo Criador de todas as coisas a si mesmo (conforme Jo 1:1; Cl 1:16; He 1:3). Estas cestas foram diferentes do que os pequenos cestos (do grego kophinos ) que os discípulos utilizados na ocasião anterior. Jesus mais tarde a distinção entre as duas refeições milagrosas, lembrando os discípulos dos diferentes cestas que haviam usado. Em Marcos 8:18-20, Jesus perguntou-lhes:

"Você não se lembra, quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos [de kophinos ] cheios de pedaços que você pegou? "Eles disseram-lhe:" Doze "." Quando parti os sete para o quatro mil, quantos cestos [de spuris ] cheios de pedaços levantastes? "E eles disseram-lhe:" Sete ".

Os diferentes tipos de cestas não são a única distinção entre esta alimentação miraculosa e aquela que ocorreu mais cedo (em Marcos 6:35-44). Os locais (Betsaida vs. Decápole); o público (judeus contra os gentios); o número de homens presentes (5.000 vs. 4.000); o comprimento de tempo demorou a multidão de antemão (um dia vs três dias); e o número de pães (cinco versus sete) foram todos diferentes. Além disso, Jesus se distinguiu entre os dois eventos (Marcos 8:18-20); Mateus e Marcos registrou ambas as ocasiões como sendo dois milagres separados. Embora alguns céticos modernos sugerem que estes dois eventos devem ser confundidos, essa noção é claramente não suportado pelo texto bíblico.

O comentário de Marcos que cerca de quatro mil estavam lá apenas se refere ao número total de homens. A passagem paralela em Mt 15:38 que faz ponto explícito: "Aqueles que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças." Com quatro mil famílias representadas, a multidão poderia facilmente ter numeradas entre quinze e vinte mil. Nem Mateus nem Marcos gravar a resposta das pessoas, apesar de serem, sem dúvida, exultante. Talvez alguns deles quis fazer Jesus rei, assim como a multidão tinha tentado fazer perto de Betsaida (conforme Jo 6:15). Como naquela ocasião, após a refeição,ele terminou o evento surpreendente e os despediu.

O cultivo Ministério dos Doze

E imediatamente ele entrou no barco com seus discípulos e veio para o distrito de Dalmanutha. (8:10)

Após os três dias do ministério intenso, cheio de curas milagrosas e culminando em uma refeição sobrenatural, Jesus deixou a região da Decápole para retornar à Galiléia para um curto período de tempo.Imediatamente ele entrou no barco com seus discípulos e veio para o distrito de Dalmanutha. A passagem paralela, Mt 15:39, identifica o seu destino como "a região de Magadan." Os dois relatos não são contraditórias, mas usar dois nomes diferentes para se referir à mesma área entre as cidades de Magdala e Cafarnaum. A volta de Jesus para a Galiléia trouxe Sua excursão em território Gentil círculo-do pleno Tiro Sidon para a Decápole e de volta para a Galiléia. A cruz era agora menos de um ano de distância, e que não seria muito antes de Jesus transitou Seu foco do ministério para a Judéia e Jerusalém.

Como mencionado acima, a viagem de Jesus em terras gentios desde os Doze com um tempo prolongado de formação pessoal e instrução crítica. No processo, eles receberam preparação inestimável em pelo menos quatro áreas. Primeiro, eles foram expostos a pessoa divina de Jesus. Eles testemunharam Sua autoridade sobre os demônios (Marcos 7:29-30), o Seu poder sobre a doença (7: 31-37), e sua capacidade de criar alimentos espontaneamente (8: 1-9). Eles observaram que as pessoas com doenças incuráveis ​​e deficiências físicas, da cegueira à paralisia à surdez-foram trazidos para Jesus e curou imediatamente e completamente por ele. Os discípulos compreenderam que só Deus poderia ser a fonte de tal poder, que é por isso que eles confessaram Jesus para ser o Filho de Deus (conforme Mt 14:33;. Mt 16:16).

Em segundo lugar, eles aprenderam que a eventual prioridade na vida é a adoração. Como Jesus já havia explicado a uma mulher em Samaria, "Está chegando a hora, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; para estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade "(João 4:23-24). Durante sua jornada fora da Galileia, os discípulos viram que o princípio concretizados em um contexto Gentil. Foi uma siro-fenícia quem Jesus elogiado por sua grande fé (Mt 15:28). E foi a Gentil multidões na região da Decápole que testemunharam os milagres de Jesus e "glorificaram ao Deus de Israel" (v. 31). Por outro lado, os líderes religiosos de Israel tinha substituído religião coldhearted cheio de regras rabínicas e restrições para a verdadeira adoração (Marcos 7:1-13). É essencial reconhecer que a diferença.

Em terceiro lugar, depois de ter estado lá, para ambas as refeições Jesus milagrosamente criados, os discípulos começaram a entender os recursos divinos disponíveis para eles. Apesar de sua fé ainda era fraco neste sentido (conforme 8: 16-21), era necessário que eles abraçam a promessa de Mateus 6:31-33,

Não se preocupe, então, dizer, ou "O que vamos beber?" Ou "Que vamos vestir a roupa?" Pois os gentios procuram avidamente todas estas coisas "O que vamos comer?"; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Os discípulos não tinham capacidade em si mesmos para alimentar multidões famintas ou dar vida espiritual às almas perdidas. Mas Jesus fez. Seus recursos eram infinitos, Seu ilimitado poder, e Sua precisão perfeita providencial. Eles simplesmente precisava depender dele (conforme 13 5:58-13:6'>Heb. 13 5:6). Ao envolvê-los na distribuição de alimentos para as multidões, o Senhor proporcionou-lhes uma ilustração vívida de cuidados inesgotável de Deus que foi especialmente projetado não para o corpo, mas a alma.

Em quarto lugar, os discípulos testemunharam a compaixão do Senhor exibido drasticamente em relação às pessoas a quem judeus do primeiro século, geralmente tratados com desprezo e desdém. Fazia sentido para eles que o Messias iria fazer milagres para o povo de Israel. Mas pensar que Ele também iria expulsar demônios, curar doenças, e criar refeições para os gentios representou uma grande mudança de paradigma. No entanto, foi uma lição que os discípulos precisavam desesperAdãoente de aprender, como Jesus preparou-os para levar a mensagem de salvação até os confins do mundo. Como disse um comentarista explica:

Dos pais da igreja em diante a igreja tem justamente percebido que na alimentação dos quatro mil Jesus traz economia de pão para os gentios, como ele trouxe mais cedo para os judeus na alimentação dos cinco mil. A viagem para os gentios em 7: 24-8: 9 se evidenciando que eles não são nem fora do alcance da salvação, nem acostumados a ele. Como o livro de Jonas, os três vinhetas em Marcos 7:24-8: 9 revelam que supostos outsiders gentios são de fato surpreendentemente receptivos à palavra de Deus em Jesus. A viagem de Jesus a Tiro, Sidon, ea Decápole prova que embora os gentios são ostracizados pelos judeus, eles não são ostracizados por Deus. Invectiva judaica contra os gentios não reflete uma invectiva divina. Há aqui uma lição para o povo de Deus em todas as épocas, que os seus inimigos não são nem abandonado por Deus nem além da compaixão de Jesus. (Tiago R. Edwards, O Evangelho segundo Marcos [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 232)

Pouco tempo antes, o ministério galileu Jesus havia culminado com milhares de judeus sendo milagrosamente alimentado. Sua incursão no território Gentil semelhante terminou com a criação de uma refeição sobrenatural. Ambas as ocasiões foram previews dos próximos glórias do reino messiânico, em que todos os remidos, judeus e gentios, vão participar no banquete comemorativo do Cordeiro (conforme Ap 19:9;. Conforme He 2:17; 1Jo 3:161Jo 3:16 ). Para satisfazer a fome física da multidão depois de três dias necessários compaixão e poder sobrenatural, mas para salvar suas almas para a eternidade necessário algo sacrifício muito mais sobrenatural. Jesus voluntariamente foi à cruz para carregar todo o peso da punição divina pelos pecados de todos os que já crêem n'Ele (conforme 2Co 5:21).

29. A cegueira espiritual (Marcos 8:11-26)

Saíram os fariseus e começaram a discutir com ele, pedindo-lhe um sinal do céu, para testá-lo. Suspirando profundamente em seu espírito, Ele disse: "Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que, nenhum sinal lhe será dado a esta geração. "Deixá-los, Ele embarcou novamente e foi para o outro lado. E eles se esqueceram de levar pão, e não tem mais do que um pão no barco com eles. E Ele estava dando ordens a eles, dizendo: "Cuidado! Cuidado com o fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. "Eles começaram a discutir entre si o fato de que eles não tinham pão. E Jesus, consciente disto, disse-lhes: "Por que você discutir o fato de que você não tem pão? Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? E você não se lembra, quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços que você pegou? "Eles disseram-lhe:" Doze "." Quando parti os sete para os quatro mil, quantos muitas grandes cestos cheios de pedaços de pão fez você pegar? "E eles disseram-lhe:" Sete ". E Ele estava dizendo a eles:" Você ainda não entendeu? "E eles chegaram a Betsaida. E trouxeram um cego a Jesus e implorou-lhe que o tocasse. Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e depois cuspindo-lhe nos olhos e colocando-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Você vê alguma coisa?" E ele olhou para cima e disse: "Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam por aí." Em seguida, novamente ele impôs as mãos sobre os olhos; e ele olhou intensamente e foi restaurado, e começou a ver tudo com clareza. E Ele mandou-o para sua casa, dizendo: (8: 11-26) "Nem sequer entrar na aldeia."

Desde a queda de Adão e Eva no pecado (Gn 3:6-19), todo ser humano nasceu cego espiritualmente (conforme Rm 1:21; Rm 3:23.). Os olhos de seus corações são obscurecidas pelo pecado (conforme Ef 4:17-18.) E escurecido por Satanás (conforme 2 Cor. 4: 3-4), de modo que eles naturalmente amam as trevas e odeiam a luz (João 3:19-20). Incapaz de compreender a verdade (1Co 2:14), eles arrastam a sua vida tateando em busca de respostas (conforme At 17:27) como vagueiam em confusão moral e espiritual (Sl 82:5..).

Para alguns, esta cegueira é temporário. Pela graça de Deus, suas mentes são iluminados pelo Espírito Santo para ver a luz do evangelho e abraçar o Senhor Jesus Cristo na fé salvadora (conforme At 26:18; 1Jo 2:81Jo 2:8; conforme Jo 1:9; Jo 9:5). O apóstolo Paulo comparou-o com o milagre da criação: "Porque Deus, que disse: 'luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na rosto de Cristo "(2Co 4:6), os crentes têm a mente de Cristo, através da qual eles possam compreender e verdade espiritual apropriada (1 Cor. 2: 10-16; Ef 5:1; 1Ts 5:51Ts 5:5).

Para muitos outros, a sua cegueira é permanente e eterna. Recusando-se a aceitar o Senhor Jesus na fé salvadora, eles permanecem na escuridão total de rebelião pecaminosa e incredulidade (conforme Jo 1:4-5; 1Jo 2:91Jo 2:9). Os líderes religiosos judeus da época de Jesus, por exemplo, se consideravam os mais esclarecidos de todos os povos (conforme Jo 9:41). No entanto, o Senhor condenou-os como "líderes cegos" (Mt 15:14 NVI). Apesar de terem sido dada Escrituras do Antigo Testamento e as alianças bíblicas, sua cegueira espiritual era tão aguda que eles se recusaram a receber seu próprio Messias (Jo 1:11).

Quando os pecadores persistem em rejeitar a verdade, chega um ponto em que Deus dá-los para as consequências de sua incredulidade (Rm 1:24, 28-32). Eles são, portanto, confirmou em sua cegueira como um ato de julgamento divino, ea verdade é escondido deles (conforme Mc 4:12). Jesus referiu-se a esta forma de cegueira quando Ele chorou sobre Jerusalém ", dizendo:" Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos de seus olhos "(Lucas 19:41-42). Como os líderes religiosos não se arrependerem, mas continuamente endureceram o coração em vez disso, eles cruzaram a linha passado que eles não poderiam se arrepender (conforme Marcos 3:28-30). Assim, o julgamento tornou-se inevitável (conforme Lucas 19:43-44; Jo 3:18).

Esta seção (Marcos 8:11-26) ilustra a diferença entre aqueles que estão permanentemente cegos e aqueles cuja cegueira é apenas temporária. Por um lado, falta de vontade dos fariseus para receber a verdade significava uma condição terminal, com consequências devastadoras para sempre. Por outro lado, os discípulos de Jesus ansiosamente desejada para abraçar a verdade. Embora, por vezes, se esforçou para compreender as realidades espirituais, a sua falta de clareza era apenas temporário. Finalmente, ao curar um homem cego, Jesus proporcionou uma ilustração vívida de cegueira temporária e visão espiritual.

A cegueira permanente dos fariseus

Saíram os fariseus e começaram a discutir com ele, pedindo-lhe um sinal do céu, para testá-lo. Suspirando profundamente em seu espírito, Ele disse: "Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que, nenhum sinal lhe será dado a esta geração "(8: 11-12).

Depois de passar um longo tempo com seus discípulos em território Gentil, viajando de Tiro (7: 24-30) para Sidon (07:
31) para a Decápole (7: 31-8: 9), Jesus voltou para a região judeu da Galiléia (8:10).Tendo chegado a Dalmanutha na região de Magadan (Mt 15:39), localizado em algum lugar ao longo da costa ocidental do lago não muito longe de Cafarnaum, o Senhor foi logo confrontado por um grupo hostil de fariseus. Motivado por despeito e malícia, seu único interesse em Jesus foi para desacreditá-lo e traçar seu assassinato. A sua atitude ameaçadora estava em contraste com a dos gentios, que acolheu Jesus e louvou a Deus por causa de Deus (Mt 15:31;. Mc 7:37).

Em seu confronto com Jesus, os fariseus exibiu três características das pessoas com cegueira espiritual permanente. Primeiro, eles encontraram um terreno comum em seu ódio para a Light. De acordo com a passagem paralela em Mt 16:1). Os fariseus eram legalistas exigentes que buscaram separar-se de qualquer forma de contaminação moral ou cultural. Zeloso para proteger o judaísmo institucional da influência grega, elevaram as tradições rabínicas a um lugar de autoridade igual com as Escrituras (conforme Mc 7:8). (Para mais informações sobre os fariseus, consulte o capítulo 7 deste volume.) Os saduceus, por outro lado, não teve em conta as tradições orais dos fariseus. Embora eles pagaram serviço de bordo para a Torah, eles negaram as doutrinas fundamentais, como a existência de anjos, a ressurreição do corpo, e da imortalidade da alma (conforme Mc 12:18; Atos 4:1-2; At 23:8) foram os responsáveis ​​das políticas e operações do templo, incluindo práticas lucrativas (e corruptos) como dinheiro em mudança e a venda de animais para o sacrifício (cf . Marcos 11:15-19; João 2:14-17). Apesar de sua animosidade significativa para o outro, os fariseus e saduceus estavam unidos pela sua rejeição comum do Salvador.

Alimentada por um ódio mútuo para Jesus, os representantes de ambas as partes começaram a discutir com ele, pedindo-lhe um sinal do céu. A superstição popular judaica alegou que demônios poderia imitar terrena milagres (como os sinais realizados pelos magos na corte do Faraó; Ex . 7: 11-12, 22), mas só Deus poderia fazer maravilhas no céu. Os líderes religiosos não podia negar que Jesus realizou milagres na terra, mas eles insistiram em que Ele o fez através do poder de Satanás (conforme Mc 3:22). Assim, se Jesus foram incapazes de realizar um milagre nos céus, seria reforçar sua reivindicação ao povo que Ele não estava habilitada por Deus.

Claramente, tornando a procura de um sinal do céu não era nada mais do que a criação de uma armadilha, destinado a testar Jesus na esperança de que ele iria falhar e ser desacreditadas. Como era, Jesus já tinha fornecido ampla evidência para demonstrar Seu poder divino (incluindo celeste sinais-cf Mc 1:9-11; 4:. 39-41), mas se recusou a crer nEle. Os líderes religiosos claramente não precisam receber mais provas por ver mais um milagre; mesmo que Jesus acomodados seu pedido, sua incredulidade teria permanecido inalterada (conforme João 12:37-40). Entre os fariseus, que interagiram com Jesus, Nicodemos é o único exemplo registrado de alguém cuja fé salvação começou a ganhar vida quando ele reconheceu a verdade auto-evidente que o poder de Jesus era divino. Como ele disse a Cristo: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus como um professor; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele "(Jo 3:2).

Por esta e outras ocasiões, os líderes religiosos apresentaram uma segunda característica da cegueira espiritual permanente: eles responderam a luz adicional com a rejeição mais intensa. Os fariseus e saduceus não eram diferentes do que Faraó, que, com cada sinal de que Moisés realizou, endureceu o seu coração ainda mais (Ex 8:32;. Ex 9:12, etc.). Ao invés de responder com fé para a luz do Salvador, eles recuaram ainda mais longe na escuridão. Jesus respondeu emocionalmente a sua falta de fé resoluta por suspirando profundamente em seu espírito. Uma forma simples de este mesmo verbo é encontrado em Mc 7:34, onde Jesus suspirou em resposta ao sofrimento de um homem surdo. Aqui, a forma composto expressa emoção ainda mais forte. A cegueira voluntária dos líderes religiosos quebrou o coração do Senhor, mais tarde, causando-lhe a chorar sobre o povo de Jerusalém (Lc 19:41).

Jesus repreendeu sua incredulidade indesculpável com uma pergunta condenando. Ele disse: "Por que pede esta geração um sinal?" Olhando para além de apenas os fariseus e saduceus, que estavam diante dele, o Senhor indiciado toda a geração de israelitas que seguiram seus ensinamentos apóstata (conforme Mt 16:4; Jz 2:1), os judeus da época de Jesus se mostrou semelhante infiel. Sua rejeição voluntária era tal que nenhum sinal seria convencê-los a acreditar. Quando confrontado com a luz, eles correram mais fundo na escuridão envolta de suas tradições farisaicas. Houve, portanto, nenhuma razão para Jesus para realizar um outro milagre, uma vez que teria apenas agravado a sua culpa. A permanência de sua cegueira era tal que Jesus emitiu um veredicto inalterável: Em verdade vos digo que, nenhum sinal lhe será dado a esta geração. O Senhor não obrigaria as exigências perversas dos incrédulos de coração duro.

A passagem paralela em Mateus 16:1-5 se expande sobre o relato de Marcos:

Os fariseus e saduceus, e testar Jesus, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas Ele respondeu-lhes: "Ao cair da tarde, você diz:" Vai ser bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã, "Haverá uma tempestade de hoje, porque o céu está de um vermelho sombrio." Você sabe como discernir o aspecto do céu, mas não pode discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e um sinal não será dado, senão o sinal do profeta Jonas. "E Ele os deixou e foi embora.

Porque os fariseus e saduceus insistiu em ver um sinal no céu, Jesus usou uma ilustração envolvendo os céus para expor a sua loucura. Seu método de previsão do tempo, olhando para a cor do céu era primitivo e grosseiro. No entanto, ironicamente, eles foram melhores do que os meteorologistas teólogos. Eles poderiam reconhecer uma tempestade que se aproxima de algo tão sutil como uma tonalidade avermelhada manhã, mas eles falharam em reconhecer a vinda do Messias, apesar da abundante evidência de que estava bem na frente deles. Se os inúmeros milagres que Jesus já tinha realizado não poderia convencê-los, nada mais faria (conforme Jo 5:36; 10: 37-38). A referência de Jesus para o sinal de Jonas que se refere à Sua morte e ressurreição (conforme Mt 12:1).

Em sua teimosia de coração duro, os líderes religiosos ilustrou uma terceira característica da cegueira espiritual permanente: a rejeição persistente da luz inevitavelmente traz escuridão eterna. O início do versículo 13 explicita as consequências terminais da sua incredulidade deliberada: Jesus deixou-os (conforme Mt 16:4, Rm 1:26, Rm 1:28). Eles eram cegos (Mt 23:17, Mt 23:19) e guias de cegos (24 v.), Levando seus seguidores para o inferno por conhecimento de causa se recusar a acreditar (conforme Mt 23:15). As consequências de sua cegueira do terminal foram para sempre irreversível. Eles tinham muito tempo que rejeitaram o Messias (conforme Mc 3:6), e, consequentemente, tinha rejeitado-los. A Bíblia descreve adequAdãoente o inferno como "trevas exteriores" (Mt 8:12;. Mt 22:13; Mt 25:30), porque é um lugar de cegueira espiritual eterna. A trágica realidade é que o mundo inteiro está cheio de pessoas que, como esses líderes religiosos apóstatas, rejeitaram a luz. Porque eles amam as trevas do pecado (Jo 3:19), que um dia serão lançados nas trevas de castigo eterno.

Que Jesus deixou os fariseus e saduceus significou mais do que uma separação temporária. Este intercâmbio constituiu conflito final de Jesus com os líderes religiosos da Galiléia. Mais uma vez, eles tentaram colocá-Lo a um teste Ele seria um fracasso (conforme Dt 6:16). E mais uma vez, eles não conseguiram e Ele os repreendeu por sua incredulidade de coração duro. Deste ponto em diante, os milagres do Senhor, como Suas parábolas, serão essencialmente destinado a seus discípulos, e não para os líderes religiosos ou mesmo as multidões. Além disso, o Seu ministério público na Galiléia tinha chegado a seu fim. Quando mais tarde ele fez uma viagem pela região, Ele fez isso em segredo (conforme Mc 9:30). A população da Galiléia tinha sido dada ampla oportunidade de se arrepender e crer, mas não o fizeram (conforme Mt 11:20-24.). Tendo sido definitivamente rejeitado por eles, Jesus mudou seu foco para a Judeia e de Jerusalém, e, finalmente, a cruz.

A cegueira temporária dos Discípulos

Deixá-los, Ele embarcou novamente e foi para o outro lado. E eles se esqueceram de levar pão, e não tem mais do que um pão no barco com eles. E Ele estava dando ordens a eles, dizendo: "Cuidado! Cuidado com o fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. "Eles começaram a discutir entre si o fato de que eles não tinham pão. E Jesus, consciente disto, disse-lhes: "Por que você discutir o fato de que você não tem pão? Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? E você não se lembra, quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços que você pegou? "Eles disseram-lhe:" Doze "." Quando parti os sete para os quatro mil, quantos muitas grandes cestos cheios de pedaços de pão que você pegar "E eles disseram-lhe:" Seven "e ele estava dizendo a eles:" Você ainda não compreender "(8: 13-21)?.?

Em contraste com os líderes religiosos judeus e geração apóstata eles representavam, um pequeno remanescente de verdadeiros crentes viu a luz e segui-lo (conforme Jo 1:12). Esse grupo, conhecido como os discípulos (da palavra grega Mathetes , significando "aprendizes"), incluídos os doze apóstolos e outros fiéis seguidores de Jesus. Ao contrário dos fariseus, que amavam a escuridão, os discípulos amados a luz e procurou a verdade. Eles voluntariamente rejeitou os líderes religiosos cegos, a fim de seguir a Jesus (conforme Mc 10:28), porque eles sabiam que Ele seja a luz do mundo (conforme Mc 8:29; Jo 6:69).

Deixando os fariseus e saduceus incorrigíveis atrás, Jesus e seus discípulos outra vez embarcou e foi para o outro lado do mar da Galileia, atravessando o lago à sua costa nordeste. A partida de Jesus simbolizava uma trágica realidade: os líderes religiosos da Galiléia haviam rejeitado a luz e as trevas se estabeleceram em porque a luz foi embora. Mas o Senhor foi acompanhado por seus discípulos, os que tinham abraçado a Ele na fé salvadora. Apesar de terem sido uma vez espiritualmente cegos como os fariseus, o véu sobre os seus corações tinha sido levantada pela regeneração divina para que pudessem acreditar (conforme 2 Cor. 3: 15-18). Mesmo assim, ainda havia momentos em que os discípulos não conseguiram entender as coisas que Jesus ensinou-los (conforme Mc 9:32; Lc 2:50; Lc 9:45; Lc 12:16 João 14:9-20: 9). Ao contrário dos líderes religiosos, a sua falta de clareza sobre as questões espirituais foi apenas temporária.

Nesta ocasião, os discípulos demonstraram sua obtusidade, quando, apesar do significativo intercâmbio que acabara de acontecer, eles ficaram preocupados com o mundano. Enquanto viajavam através do lago, crescendo cada vez mais com fome, eles perceberam que eles se esqueceram de levar pão, e não tem mais do que um pão no barco com eles. As costas do nordeste perto de Betsaida eram menos povoada e bastante remota (conforme Mc 6:35; Lc 13:21; Mc 3:6), e cada um representava uma ameaça espiritual grave aos discípulos. O fermento dos fariseus incluídos tanto os seus erros doutrinários e hipocrisia pessoal (conforme Lc 12:1). O fermento dos saduceus consistiu de pragmatismo, o racionalismo e materialismo. Sua negação de verdades doutrinárias-chave, como a ressurreição do corpo e da imortalidade da alma, e sua vontade de usar o templo para explorar as pessoas financeiramente, fez seus ensinamentos tão perigosos como os dos fariseus (conforme Mt 16:12 .) O fermento de Herodes que se refere ao comportamento depravado, imoral que caracteriza Herodes Antipas e todos os que o emulado (conforme Mc 6:21-28). Os herodianos eram secularistas que acolheram abertamente as influências imorais da cultura romana. Mas esse tipo de mundanismo não tinha lugar entre os seguidores de Cristo (conforme I João 2:15-17). Assim, a admoestação de Jesus desde uma advertência sombria contra as sempre presentes tentações do legalismo, a hipocrisia, o racionalismo, o materialismo, a imoralidade, e mundanismo.

Por incrível que pareça, os discípulos responderam a instrução de Jesus, pensando apenas cerca de alimento físico. O Senhor estava usando linguagem figurada para avisá-los sobre as influências espirituais destrutivas, mas eles achavam que Ele estava falando sobre levedura literal (conforme Mt 16:12). Com jantar em suas mentes, eles começaram a discutir entre si o fato de que eles não tinham pão. Embora a cruz era menos de um ano de distância, os seguidores de Jesus ainda estavam mais preocupados com realidades físicas do que as verdades espirituais. Consequentemente, eles perderam completamente o significado da instrução do Senhor. Como em outras ocasiões, a sua resposta demonstrou a fraqueza de sua fé (conforme Mt 6:30;. Mt 8:26; Mt 14:31). Embora seus olhos tinham sido abertos para abraçar a verdade do evangelho, alguns elementos da frieza espiritual manteve-se claramente. Ciente disso, o Senhor exibiu paciência em sua resposta aos discípulos, embora Ele foi, sem dúvida, entristecido pela sua thickheadedness. Jesus disse-lhes: "Por que você discutir o fato de que você não tem pão?" A natureza de sua conversa evidenciou um nível de imaturidade, falta de compreensão, e uma fé fraca.

Mais cedo, quando Jesus explicou que Ele iria ensinar as multidões em parábolas, disse a seus discípulos: "A vós foi dado o mistério do Reino de Deus, mas os que estão fora colocar tudo em parábolas, para que, enquanto vendo, podem ver e não perceber, e, ouvindo, ouçam e não entendam, caso contrário, eles podem voltar e ser perdoado "(Marcos 4:11-12). Nesta ocasião, Jesus virou dessas demonstrações para perguntas retóricas que formavam uma leve repreensão para os discípulos: Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? Os discípulos não estavam na mesma categoria que as multidões descrentes. Eles haviam sido dada compreensão espiritual e seus corações não eram difíceis. Assim, não havia desculpa para a sua total falta de percepção.

A última coisa que os discípulos precisavam se preocupar com a era onde encontrar comida. Em duas ocasiões recentes, que tinham testemunhado Jesus milagrosamente criar refeições para milhares de pessoas (Marcos 6:33-44; 8: 1-10). À luz do seu poder, que não tinha motivos para estar muito preocupados com o que iriam comer. Jesus lembrou-lhes esta verdade, pedindo-lhes ainda mais, "E você não se lembra, quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços que você pegou?" Eles disseram-lhe: "Doze". "Quando parti os sete para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes?" E eles disseram-lhe: "Sete." Porque eles estavam na presença do Criador, não era, obviamente, não há necessidade para se distrair com a falta de alimentos. Seu foco necessário para ser sobre as lições espirituais vitais Jesus estava ensinando. Ainda graciosamente com firmeza, o Senhor moveu Seus discípulos em direção à verdade divina. Depois de deixar claro que ele não estava falando sobre o fermento literal, Ele estava dizendo a eles: "Você ainda não entendeu?" Mt 16:12 indica que eles finalmente fez.

Embora os discípulos exibiu confusão nesta ocasião, sua falta de entendimento espiritual não era permanente, como a dos fariseus e dos saduceus. Um claro contraste pode ser visto entre os dois. Os líderes religiosos encontraram terreno comum em seu ódio por Jesus; os discípulos estavam unidos em seu amor por Ele. Os fariseus e saduceus reagiu a luz adicional com maior rejeição; os discípulos responderam com um desejo mais profundo para saber mais. Os líderes 'escuridão se aprofundou, os discípulos' escuridão se dissipou. Ao persistir em sua incredulidade, os líderes religiosos foram abandonados por Ele e, finalmente, lançado no inferno eterno. Ao abraçar o Senhor Jesus na fé salvadora, os discípulos foram abraçados por Ele e, finalmente, congratulou-se com o céu eterno.

Assim, apesar dos problemas e deficiências dos discípulos, o Senhor estava feliz por ensiná-los. Considerando que os líderes religiosos foram desligados da revelação divina, devido à sua incredulidade, os seguidores de Jesus (especialmente os doze) foram os destinatários privilegiados de sua instrução constante. Mesmo depois de sua morte e ressurreição, o Senhor continuou a ensinar durante quarenta dias até que Ele subiu ao céu (At 1:3).

Essa revelação, dada por Cristo aos apóstolos através do Espírito Santo (por exemplo, "o ensinamento dos apóstolos" em At 2:42), é mantida para cada geração de crentes nos escritos do Novo Testamento.

Embora o Senhor não tem dado nova revelação desde o encerramento do cânon do Novo Testamento e da passagem da era apostólica, os crentes têm sido dada a Escritura completo, a Palavra de Cristo (Cl 3:16), com poderes e iluminada pelo Espírito Espírito (I Coríntios 2:14-16; conforme Sl 119:1:.. Sl 119:18). A revelação divina na Escritura é tudo o que eles precisam para a vida e santidade (conforme 2 Tim. 3: 16-17; 2 Pedro 1: 2-3). Como crentes imergir-se na verdade da Escritura, eles inevitavelmente crescer em santidade (I Pedro 2:1-3) e Cristo (2Co 3:18.). Foi o Espírito que inicialmente abriu seus olhos para a verdade, e é o Espírito que continua a elucidar essa mesma verdade da Palavra de Deus em seus corações (1Jo 2:27). Para aqueles que conhecem o Senhor Jesus, qualquer confusão que pode ter nesta vida é apenas temporária. Um dia eles vão entrar a luz eterna do céu (conforme Ap 21:23-25). Como Paulo expressou aos Coríntios: "Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, assim como eu também foram totalmente conhecido "(1Co 13:12).

Uma ilustração de cegueira temporária

E chegaram a Betsaida. E trouxeram um cego a Jesus e implorou-lhe que o tocasse. Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e depois cuspindo-lhe nos olhos e colocando-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Você vê alguma coisa?" E ele olhou para cima e disse: "Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam por aí." Em seguida, novamente ele impôs as mãos sobre os olhos; e ele olhou intensamente e foi restaurado, e começou a ver tudo com clareza. E Ele mandou-o para sua casa, dizendo: (8: 22-26) "Nem sequer entrar na aldeia."

Depois de navegar através do lago, Jesus e os discípulos chegaram ao seu destino na costa nordestina. Chegaram a Betsaida, a cidade natal de Pedro, André, Filipe, e, possivelmente, Nathanael (conforme Jo 1:44-45). A cidade de Betsaida era perto do lugar onde Jesus alimentou cinco mil homens, além de mulheres e crianças (Marcos 6:41-44), e é provável que muitos dos moradores locais foram alimentados nessa refeição. (Para mais informações sobre Betsaida, consulte o capítulo 22 do volume atual.)

Palavra, sem dúvida, se espalhou rapidamente, quando Jesus chegou, e as pessoas começaram a vir para ser curado por Ele. Entre eles estavam os amigos ou parentes que trouxeram um cego a Jesus. De acordo com fontes judaicas, a cegueira era difundida no mundo antigo (conforme Lv 19:14;. Lv 21:18; Dt 27:18;. Dt 28:29; 2Sm 5:62Sm 5:6; 29:15), e Jesus curou um número de cegos em todo o Seu ministério (Mateus 9:27-31; 11:. Mt 11:5; Mt 12:22; 15: 30-31; 20 : 30-34; Mt 21:14; Marcos 10:46-52; Lc 4:18; 18: 35-42; João 9:1-12.; conforme Is 42:7). Além disso, como os outros com deficiências ou doenças debilitantes, eles eram considerados amaldiçoados por Deus (conforme Jo 9:1-2). Esse tipo de estigma fez viver com a cegueira duplamente doloroso.

Os amigos ou parentes que trouxeram este homem Jesus implorou-lhe que o tocasse. As pessoas Senhor muitas vezes curadas, mesmo aqueles a quem a instituição religiosa judaica considerado intocável, por tocá-los. Quando a mãe-de-lei de Pedro estava doente, com febre, Jesus tomou-a pela mão e levantou-a (Mc 1:31). Quando um leproso caiu diante dEle, o Senhor "estendeu a mão, tocou-o" a fim de curá-lo (v 40).. De acordo com Mc 3:10: "Ele tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensadas em torno dele, a fim de tocá-Lo." Em Mc 5:23, Jairo suplica por sua filha que estava morrendo, pedindo a Jesus para entrar leigos Suas mãos sobre ela. Ao longo do caminho, uma mulher com uma hemorragia incurável foi curada simplesmente por tocar a orla do manto de Jesus (vv. 27-29). Mesmo em descrente Nazaré, Jesus "pôs as mãos sobre alguns doentes e os curou" (6: 5). Marcos mais tarde relata que "onde quer que Ele entrou em aldeias, cidades ou campos, eles estavam colocando os enfermos nas praças, e implorando-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam sendo curado "(06:56). A vontade do Senhor para tocar os doentes e sofredores demonstra Sua infinita bondade amorosa. Ao contrário dos líderes religiosos arisco de Israel, que evitou qualquer coisa ou pessoa que possa causar contaminação cerimonial, Jesus não manter distância de pessoas feridas. Ele refletiu a compaixão de Deus e demonstrou que tenderheartedness misericordioso através do toque pessoal.

Jesus respondeu com a misericórdia divina para situação deste homem. Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia. graciosamente e com ternura, o Senhor acompanhou-o para um lugar onde eles poderiam ter mais privacidade. Este é um dos dois milagres (juntamente com a cura do surdo em 7: 32-37) que são registrados apenas por Marcos. Assim como havia feito anteriormente para o homem surdo (07:33; conforme Jo 9:6; Jo 9:11, Jo 9:15). O fato de que o homem viu homens olhando como árvores que andam em torno implica que as coisas que ele viu foram mal fora de foco. Ele entendeu que ele poderia ver as outras pessoas, mas eles eram tão distorcido que eram indistinguíveis das árvores. (Os homens a quem ele viu foram provavelmente os discípulos, que tinham acompanhado Jesus eo cego de Betsaida.) Então, novamente, impondo-lhe as mãos sobre os olhos; e ele olhou intensamente e foi restaurado, e começou a ver tudo com clareza. Pela segunda vez, Jesus tocou os olhos do homem. Desta vez, o homem olhou intensamente (do verbo gregodiaplebō , que significa "ver através" ou "para ver com um olhar penetrante"). A névoa se foi. Sua visão estava em foco perfeito, de modo que ele foi capaz de ver tudo com clareza afiada.

Curandeiros modernos às vezes alegam que este versículo suporta a noção de curas incompletos, mas é evidente que não. Nenhuma das curas do Senhor já resultou na restauração parcial, imperfeito, ou gradual, nem nunca existiu um período de reabilitação necessário. Este milagre não foi excepção. Em questão de segundos, o cego passou de debilitante cegueira a visão perfeita. Essa é, obviamente, muito longe de o fraudulência e fracasso que caracteriza curandeiros auto-proclamados hoje. (Para uma crítica cheia de cura pela fé moderna, ver o capítulo 8 da John Macarthur, Fogo estranho [Nashville: Tomé Nelson, de 2013].)

Jesus instruiu muitas vezes aqueles que Ele curou não contar a ninguém sobre sua experiência. (Para mais informações sobre por que o Senhor fez isso, veja o capítulo 18 do volume atual.) Ele fez o mesmo aqui. Depois de restaurar a visão do homem, Jesus mandou-o para sua casa, dizendo: "Nem sequer entrar na aldeia." Neste caso, a proibição do Senhor serviu como uma confirmação do julgamento divino. Como os líderes religiosos apóstatas, os moradores de Betsaida não tinha nenhuma desculpa para a sua incredulidade. Eles haviam testemunhado muitos milagres, mas eles se recusaram a se arrepender (Matt. 11: 20-24). Conseqüentemente, o Senhor iria emitir uma dura repreensão contra eles:

"Ai de vós, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. . Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para vós "(13 42:10-14'>Lucas 10:13-14)

Por escoltando o homem fora da cidade, e ao negar-lhe a oportunidade de voltar e proclamar o que aconteceu, Jesus confirmou a permanência de incredulidade de Betsaida e seu próprio julgamento. Como os fariseus a quem Jesus confrontados anteriormente (Marcos 8:11-13), os moradores de Betsaida foram condenados a cegueira espiritual eterna.

O relato desse milagre é simples o suficiente para uma criança de compreender. No entanto, a configuração em que ela é colocada dá um significado importante. Não é por acaso que a cura de um homem fisicamente cego seguido imediatamente a demonstração de cegueira espiritual permanente pelos líderes religiosos (8: 11-13) e cegueira espiritual temporária pelos discípulos (8: 14-21).

Este foi um milagre realizado por Jesus privada para os seus discípulos, e destacou uma série de verdades importantes para eles. Em primeiro lugar, ele serviu como uma confirmação da divindade de Jesus, uma vez que apenas o poder divino poderia abrir os olhos dos cegos (146 conforme Ps: 8.). No próximo seção de Marcos, talvez pensando sobre esse milagre, Pedro justamente confessou: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16;. Conforme Mc 8:29). Em segundo lugar, desde que os discípulos com um vislumbre do futuro reino messiânico, quando Cristo reinará de Jerusalém por mil anos (conforme Ap 20:1-6).Durante esse tempo, a morte ea doença será bastante reduzido, incluindo doenças como a cegueira (conforme Is 29:18; Is 35:5; Mc 9:31; Mc 10:32).

Finalmente, este milagre serviu como uma ilustração para os discípulos de cegueira espiritual temporária. Espiritualmente falando, uma vez que tinham sido como que o homem cego. Tendo sido criado no judaísmo tradicional, eles tinham sido ensinados a seguir a orientação dos fariseus e escribas cegos (Mt 23:16). Mesmo com a luz da Escritura do Antigo Testamento (conforme Sl 119:105.), E as vantagens inerentes em fazer parte da nação escolhida de Deus (conforme Rm 3:2.), Sua compreensão da verdade espiritual tinha sido irremediavelmente embaçada por séculos de tradição rabínica e hipocrisia religiosa. Tudo isso mudou quando conheceu o Salvador. Seu toque salvar removido o véu da escuridão que uma vez envolta seus corações incrédulos (conforme 2 Cor. 3: 14-15). Em um ato de compaixão infinita, o Senhor Jesus milagrosamente deu-lhes os olhos da fé, como ele faz para cada pecador que Ele salva, para que eles pudessem apreender claramente a verdade pela primeira vez. Ele é, como o apóstolo João descreve ele, "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9)

Jesus saiu, junto com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho Ele questionou os Seus discípulos, dizendo-lhes: "Quem dizem os homens que eu sou?" Disseram-lhe, dizendo: "João Batista; e os outros, que é Elias; mas outros, um dos profetas. "E ele continuou questionando-os:" Mas quem dizeis que eu sou? "Pedro respondeu, e disse-lhe:" Tu és o Cristo ". E Ele os alertou para não contar a ninguém sobre Ele. E começou a ensinar-lhes que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria. E Ele estava afirmando o assunto abertamente. E Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo. Mas se virando e olhando para seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: "Para trás de mim, Satanás; para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem "(8: 27-33).

Nenhuma pergunta é mais importante do que: "Quem é Jesus Cristo?" É de importância suprema, porque como as pessoas reagem ao Senhor Jesus determina o seu destino eterno (Jo 3:36; conforme Jo 14:6). Aqueles que erroneamente responder a essa pergunta vai enfrentar o julgamento divino (conforme Jo 3:18; 1Co 16:221Co 16:22.). Eles podem ver Jesus como um bom professor, um exemplo moral, ou mesmo um profeta humano. Como esta passagem demonstra, essas designações são manifestamente insuficientes e incompletos.

A Bíblia revela que Jesus era muito mais do que um professor benevolente ou líder inspirador. Como Marcos afirma no início do seu evangelho, Ele é o "Cristo, o Filho de Deus" (Mc 1:1, Jo 1:14)

Repetidamente e de forma clara, os quatro Evangelhos reiterar o tema que Jesus é o Messias (por exemplo, Mt 1:18; Mt 16:16; Mt 23:10; 26:. 63-64; Mc 1:1; Lc 2:11, Lc 2:26; Lc 4:41; Lc 24:46; Jo 1:17, Jo 1:41; 4: 25-26; Jo 11:27; Jo 17:3; Mt 27:43, Mt 27:54; Mc 3:11; Mc 15:39; Lc 1:35; 3: 21-22; Lc 4:41; Lc 9:35; Lc 22:70; Lc 1:34 João 49:05-18; 10 : 30, 36; 11: 4; 14: 9-10; 19: 7). A razão os relatos evangélicos foram escritas foi demonstrar as verdades duplas. Como João explicou, falando para si mesmo e os outros evangelistas, "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(Jo 20:31; conforme 1Jo 5:201Jo 5:20).

A questão fundamental de quem é Jesus constitui o cerne desta passagem (Marcos 8:27-33). Neste ponto o ministério do Senhor, os Doze tinham estado com ele por mais de dois anos. Sua expectativa esperançosa desde o início foi a de que Ele era o Messias e Filho de Deus. Como André disse Pedro, após a primeira reunião de Jesus, "Encontramos o Messias" (Jo 1:41); Nathanael semelhante exclamou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel "(Jo 1:49). Os discípulos foram igualmente familiarizado com o testemunho de João Batista, que declarou que Jesus era o Filho de Deus (Jo 1:34) e o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Durante o curso do ministério de Jesus, os apóstolos tinham sido surpreendido com o seu ensino autoritário (conforme Mc 1:22, Mc 1:27; Jo 6:68), impressionado com seu poder divino (conforme Mc 2:12; Mc 4:41) e conscientes de sua própria pecaminosidade em contraste com sua perfeição divina (Lc 5:8). Apenas alguns meses antes, depois de Jesus milagrosamente andou sobre a água e acalmou instantaneamente uma violenta tempestade (Marcos 6:45-52), eles responderam por adorá-Lo e dizendo: (Mt 14:33 "Tu és o Filho de Deus!". ). No dia seguinte, quando muitos dos seguidores de Jesus o abandonaram (conforme Jo 6:66), Pedro disse em nome de seus companheiros apóstolos, "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (Jo 6:69; conforme Mt 16:16;. Lc 9:20) que os apóstolos, por meio de seu porta-voz Pedro, afirmou que a verdade com maior convicção e confiança do que nunca, fazer isso contra o cenário de confusão generalizada entre as multidões e crescente hostilidade dos líderes religiosos de Israel. Aquilo que começou como uma expectativa cheia de esperança tornou-se uma certeza fixo de coração. ApropriAdãoente, essa passagem marca o clímax do evangelho de Marcos e o culminar de formação dos Doze de Jesus. Seu discipulado havia sido intensificado nos últimos meses, como o Senhor retirou-se cada vez mais as multidões da Galiléia para se concentrar em mentoring Seus apóstolos. Depois de semanas de instrução concentrada, esta essencialmente constituída seu exame final.

Do ponto de vista de Pedro e os outros discípulos, esta passagem também representa o trauma emocional final: a alta mais elevada, seguido pela menor baixa. A confissão de Pedro sobre Jesus marca o ápice cristológica do evangelho de Marcos, enquanto seu confronto posterior de Jesus foi recebido pelo reprimenda mais pungente qualquer crente poderia receber.

A boa notícia: a confissão de Pedro

Jesus saiu, junto com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho Ele questionou os Seus discípulos, dizendo-lhes: "Quem dizem os homens que eu sou?" Disseram-lhe, dizendo: "João Batista; e os outros, que é Elias; mas outros, um dos profetas. "E ele continuou questionando-os:" Mas quem dizeis que eu sou? "Pedro respondeu, e disse-lhe:" Tu és o Cristo ". E Ele os alertou para não contar a ninguém sobre Ele. (8: 27-30)

Depois de Sua milagre final em Betsaida, a cura do cego (8: 22-26), Jesus saiu, junto com seus discípulos. Eles viajaram ao norte do Mar da Galiléia, andando alguns 25 milhas para as aldeias de Cesaréia Filipepi, localizado perto da antiga cidade israelita de Dan (conforme Jz 20:1 ). Marcos explica que foi enquanto eles ainda estavam no caminho para a região circundante de Cesareia de Filipe que a conversa gravada nestes versos ocorreu.

De acordo com Lc 9:18, Jesus estava orando, como era seu costume (conforme Mt 14:23; Mt 19:13; Mt 26:36, Mt 26:39, Mt 26:42, Mt 26:44; Mc 1:35; Mc 6:46; Mc 14:32, Mc 14:39; Lc 3:21; Lc 5:16; Lc 6:12; 9: 28-29; Lc 11:1, 41-45).Após retornar aos discípulos, Ele presenteou-os com um "exame final" que consiste em apenas duas perguntas. A opinião humana primeiro entrevistados sobre a identidade de Jesus; o segundo zerado com a verdade divina sobre quem ele realmente é.

Em primeiro lugar, Ele questionou Seus discípulos, dizendo-lhes: "Quem dizem os homens que eu sou?" por pessoas (uma forma plural da palavra grega Anthropos , um termo geral para "homem" ou "pessoa"), Jesus não estava referindo— aos líderes religiosos, mas para as multidões não confirmadas de pessoas que se reuniram para ouvi-Lo ensinar e, especialmente, para testemunhar Seus milagres (conforme Jo 6:2 usa a palavra ochlos ". multidões", que significa "multidões" ou Claro, o Senhor já sabia o que as massas pensava nele (conforme Jo 2:24-25). Mas Ele queria que os apóstolos para apreciar plenamente o contraste entre a percepção ea verdade.

Respondendo à sua pergunta, os discípulos contaram as opiniões populares variados. Disseram-lhe que alguns, como Herodes Antipas, considerada Jesus para ser João Batista ressuscitou dos mortos (Marcos 6:14-16). Outros assumiu Jesus era Elias, a quem Deus prometeu enviar "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Ml 4:5; João 10:37-38), as pessoas ainda não acreditam Nele. Eles sabiam que Ele tinha poder divino e, portanto, o considerava um profeta como Elias, Jeremias, ou João. No entanto, porque eles esperavam agenda do Messias para incluir a ser um libertador militar que derrubaria os ocupantes pagãs de Roma e estabelecer um reino temporal e autônoma em Israel (conforme João 6:14-15), eles não estavam dispostos a abraçar-Lo como o Messias.

Depois de ouvir-los a responder, Jesus seguiu com uma segunda consulta, muito importante. Ele continuou questionando-os: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" Em todos os três relatos evangélicos deste evento, a palavra que você é enfático (conforme Mt 16:15;. Lc 9:20). Examinando a opinião das multidões pode ter sido um exercício educativo para os discípulos, mas follow-up pergunta de Jesus chegou ao cerne da questão. Nada era mais importante do que como eles responderam.

Como todos os judeus do primeiro século, os discípulos tinham sido levantadas esperando que o Messias para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer Seu reino em Jerusalém. Quando se tornou claro que os líderes religiosos rejeitaram Jesus (por exemplo, Mc 3:6), e que Ele não iria usar o seu poder milagroso para derrubar Roma (conforme Jo 6:15), os discípulos devem ter se perguntado se Ele realmente era o Messias. Estas mesmas considerações causado João Batista para expressar reservas semelhantes. Como relata Mateus: "Quando João, enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: 'Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" (Mat. 11: 2-3). O Senhor respondeu a João, apontando para seus milagres, o que claramente estabelecidos Suas credenciais messiânicos (conforme vv. 4-6). Mas, como o exemplo de João demonstra, mesmo os israelitas mais fiéis se esforçou para superar suas noções preconcebidas do que o Messias iria ser e fazer.

No entanto, em contraste com a opinião popular de seus conterrâneos, os discípulos expressa o que cada crente sabe ser verdade (conforme Jo 20:31;. Mt 19:27; Jo 6:68), Pedro, respondendo, disse-lhe: "Tu és o Cristo".declaração completa de Pedro é registrada em Mt 16:16: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." Significativamente, esta é apenas a segunda vez no evangelho de Marcos que o título Cristo ( Christos, a palavra grega para "Messias") tem sido utilizado; sendo a primeira no verso de abertura (1: 1). O termo "Messias", a partir da palavra hebraica mashiach , significa "ungido" (conforme Lc 4:18; At 10:38; He 1:9; 2Sm 22:512Sm 22:51.) E mais tarde passou a se referir especificamente ao grande libertador escatológico e régua cuja vinda foi ansiosamente aguardado pelos judeus (conforme Dan 9: 25-26; conforme Is. 9: 1-7; 11: 1-5.; Is 61:1). Mas eles tinham vindo a saber que Jesus era de fato o Messias, o Filho de Deus.

A convicção firme que enchia seu coração não era de seu próprio fazer. Como Jesus disse a Pedro, em resposta: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus" (Mt 16:17). Os discípulos poderia tomar nenhum crédito para este avanço teológico da fé. Eles acreditavam que só porque o Pai (Jo 6:44) tinha desenhado, o Filho revelou-Se a eles (Mt 11:27.), E do Espírito tinha aberto os olhos para a verdade (I Coríntios 2:10-14. ; 2 Cor 3: 15-18)..

Com mentes cheias de fé e da segurança, os apóstolos foram, sem dúvida ansiosos para espalhar a notícia sobre Jesus que Pedro tinha acabado articulada. Mas o Senhor os advertiu que a ninguém contassem sobre Ele. A palavra avisado (do verbo grego epitimaō ) refere-se a uma advertência forte ou repreensão severa (conforme Mc 1:25; Mc 3:12; Mc 4:39; Mc 9:25; Mc 10:13, Mc 10:48). Neste caso, a insistência de Jesus sobre o seu silêncio foi motivado por mais do que um desejo de acabar com o entusiasmo desenfreado das multidões (conforme Jo 6:14-15). O Senhor sabia que sua obra ainda não foi concluída, e, portanto, a mensagem do evangelho ainda estava incompleto (conforme 1 Cor. 15: 1-4). Seria prematuro para os apóstolos para ir para o mundo e pregai o evangelho até depois de sua morte e ressurreição (Mat. 28:;: 8 19-20 Atos 1). Para demonstrar que esta foi a principal motivação por trás Sua advertência, o Senhor imediatamente começaram a discutir os acontecimentos de sua paixão (Mc 8:31; conforme Mt 16:20-23; Lucas 9:21-22.). (Para uma discussão mais aprofundada sobre a razão Jesus emitido esses tipos de avisos, ver o capítulo 18 deste volume.)

O Bad News: Confrontation de Pedro

E começou a ensinar-lhes que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria. E Ele estava afirmando o assunto abertamente. E Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo. Mas se virando e olhando para seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: "Para trás de mim, Satanás; para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem "(8: 31-33).

A última coisa que os discípulos esperava ouvir nos saltos de este grande momento de revelação e clareza foi um anúncio da morte de Jesus. Compreensivelmente, a declaração devastada eles. Eles sabiam que Jesus era o Messias, mas não conseguia entender o pensamento de que Ele iria sofrer e ser morto.
Marcos observa que Jesus começou a ensiná-los sobre a sua morte, o que indica que a partir deste ponto em diante Sua morte seria um tema repetido de Sua instrução para eles (conforme Mt 17:9, 22-23; Mc 9:31; Mc 10:33, Mc 10:45; Jo 12:7; At 7:56.) e sua humanidade (conforme Fm 1:2. Fm 1:8; He 2:17).

Como o Senhor previu o que aconteceria, ele explicou que deve sofrer muitas coisas. Ao usar a palavra deve , Jesus indicou que os tormentos Ele iria suportar eram a parte imutável propósito do Pai para Ele. Embora Pedro não conseguiu captar essa verdade nesta ocasião (conforme v. 32), que mais tarde veio a entender de forma clara e proclamar que Jesus foi "entregue por [para ser crucificado] pelo plano pré-determinado e pré-conhecimento de Deus" (At 2:23, Lc 22:37; At 3:18; 4: 27-28; 13 27:44-13:29'>13 27:29). A cruz não foi um acidente; era parte do plano divino de salvação desde a eternidade passada. Como o próprio Jesus explicou a respeito do propósito de Sua missão terrena: "Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mc 10:45).

O sofrimento Jesus enfrentaria significava que ele iria ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria. Os líderes religiosos de Israel rejeitaria seu próprio Messias, colocando-o através de um julgamento simulado , entregando-o aos romanos, e injustamente e hatefully orquestrar Sua execução. Embora Jesus já havia falado sobre a Sua morte, Ele tinha feito isso de forma velada. Em Mt 12:40, Ele disse aos fariseus: "Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra." Ele semelhante declarou às autoridades do templo: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei" (Jo 2:19). Agora Ele estava afirmando o assunto claramente aos Seus discípulos, com um nível de clareza que nem mesmo eles poderiam interpretar mal (conforme Marcos 8:14-21).

A notícia enviou os apóstolos cambaleando. Eles estavam convencidos de sua pessoa divina, mas agora eles lutaram com o plano divino. Em sua perplexidade, que quer completamente perdida ou mal compreendida a parte sobre a ressurreição (conforme Jo 20:9). Os discípulos não tinham paradigma em que o Messias, o Ungido de Deus, que traria a salvação e bênção para Israel e para o mundo, seria rejeitado e morto pelas próprias pessoas que Ele veio salvar (Jo 1:11). Como a maioria de seus compatriotas judeus, tinham herdado más interpretações das passagens familiares do Antigo Testamento, que predisseram que o Messias deve sofrer (conforme Sl 16:10; Sl 22:1; Is 50:1; Zc 11:12-13; Zc 12:10). Como Isaías profetizou sete séculos antes em relação a Cristo:

 

Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens,
Um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos;
E, como um de quem os homens escondiam o rosto
Era desprezado, e nós não fizemos dele caso algum.
Certamente nossas tristezas Ele mesmo levou,
E as nossas dores Ele carregou;
No entanto, nós mesmos o reputávamos por aflito,
Ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
E por sua pisaduras fomos sarados.
Todos nós como ovelhas, nos desviamos,
Cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho;
Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos
Para cair sobre ele.
Ele foi oprimido e ele foi afligido,
No entanto, Ele não abriu a sua boca;
Como um cordeiro que é levado ao matadouro,
E como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
Então, Ele não abriu a sua boca.
Da opressão e do juízo foi tirado;
E, como para a sua geração, que considerou
Que Ele foi cortado da terra dos viventes
Pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido?
Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios,
No entanto, Ele estava com um homem rico na sua morte,
Porque Ele nunca fez injustiça,
Também não houve engano na sua boca.
Mas o Senhor estava satisfeito
Esmagá-lo, fazendo-o enfermar;
Se Ele tornaria-se como uma oferta pela culpa,
Ele verá a sua posteridade,
Ele prolongará os seus dias;
E o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Como resultado do trabalho da sua alma,
Ele verá, e ficará satisfeito;
Com o seu conhecimento o Justo,
O meu Servo, justificará a muitos,
Como ele vai suportar as suas iniqüidades.
Por isso, vou colocar-Lhe uma parte com os grandes,
E Ele vai dividir o espólio com o forte;
Porquanto derramou a sua alma na morte,
E foi contado com os transgressores;
No entanto, ele levou sobre si o pecado de muitos,

E intercedeu pelos transgressores. (Is. 53: 3-12)

 

Apesar de que a passagem, eles ficaram chocados com o D.C Jesus. Em sua resistência às palavras de seu Senhor, Pedro deixou de ser um porta-voz de Deus (Mt 16:17) para ser o porta-voz de Satanás. Como Marcos narra, Pedro tomou Jesus à parte, começou a repreendê-lo. Por incrível que pareça, um ex-pescador teve a audácia de contradizer o próprio Criador, o que ele tinha acabado identificado como Messias e Filho de Deus. Ao invés de submeter-se a seu Senhor soberano, Pedro enfrentou Jesus com uma réplica abrasivo, "Deus me livre, Senhor! Isso deve acontecer nunca to You "(Mt 16:22). Repreensão traduz a mesma palavra Marcos usado anteriormente para falar de severa advertência de Jesus para os discípulos (v. 30). A palavra implica um nível de juízo de autoridade de um superior a alguém sob seu comando ou supervisão. Não só tinha Pedro presunçosamente elevado sua própria autoridade acima de Jesus, ele contradisse diretamente os propósitos redentores de Deus. O que Jesus disse que deve ter lugar, Pedro impetuosa insistiu que "nunca aconteceu."

Se Pedro ficara chocado com anteriores palavras de Jesus sobre si mesmo em relação a Sua morte que vem, ele deve ter sido totalmente abalada por que o Senhor disse a respeito dele. Virando-se e olhando para seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: "Para trás de mim, Satanás ; para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem. " Mt 16:23 notas que Jesus também acrescentou: "Você é uma pedra de tropeço para mim." O fato de que Jesus virou-se para todos os Doze para ouvir sugere que Pedro estava articulando o que todos eles estavam pensando. Eles recuou ao pensar que seu Senhor iria sofrer e morrer, embora apenas Pedro teve a ousadia rash para realmente confrontar Jesus sobre ele. Assim, tudo o que precisava ouvir a repreensão de Jesus. A palavrarepreendeu traduz a mesma palavra que Marcos usou da confrontação de Cristo de Pedro no versículo 32.

Intenções de Pedro pode aparecer nobre na superfície. Ele naturalmente reagiu ao pensamento de que o Senhor e Messias a quem ele amava seria rejeitado e assassinado. Além disso, ele e os outros apóstolos tinham sacrificado muito para seguir a Jesus (conforme Mt 19:27.). Além de suas esperanças de glória reino no futuro, eles tinham vindo a depender dele completamente no presente. Parecia impossível que pudesse ser tirado deles. Mas por repreender Jesus, Pedro, além de esquecer seu lugar, colocar os seus próprios desejos egoístas acima dos planos e propósitos de Deus. O apóstolo míope precisava ser lembrado de que os planos de Deus transcender o raciocínio humano (conforme 1 Cor. 1: 18-31). Como explica o próprio Deus: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos do que seus pensamentos '"(Is. 55: 8-9; conforme Sl 92:1). Os discípulos ainda não entendeu o plano de Deus, mas Jesus estava operando em perfeita conformidade com a vontade do Pai (conforme Mc 14:36; Jo 4:34; Jo 5:30; Jo 6:38).

Em resposta, Jesus empatou uma repreensão devastador que deve ter batido Pedro como um golpe mortal, "Arreda, Satanás." Por se opor os propósitos de Deus e exigente Jesus evitar a cruz, Pedro tinha realmente tornar-se um porta-voz para o diabo. O Senhor entendeu que o plano da redenção e do caminho para a glória necessário sofrimento e morte (Fm 1:2.). Ele se recusou a colocar um desejo de conforto pessoal acima de Sua submissão ao Pai celeste (conforme Lucas 22:42-44). Embora o diabo tentou Jesus intensamente no deserto (Mc 1:13), os ataques de Satanás não terminou aí. De acordo com Lc 4:13 (NVI), após os 40 dias terminou, Satanás "afastou-se dele até um momento oportuno", o que significa que ele estava sempre à procura de maneiras de seduzir Jesus (conforme He 2:18;. He 4:15 ). Transgressão grave de Pedro desde que oportunidade nesta ocasião. Sabendo que a cruz significaria sua queda e derrota (conforme Gn 3:15; Jo 12:31; Colossenses 2:14-15.; He 2:14), Satanás tentou vigorosamente para inviabilizar plano de redenção de Deus. Jesus nunca sucumbiu às tentações (conforme He 2:18;. He 4:15).

Pedro errou muito naquele dia, perto de Cesareia de Filipe, mas ele logo viria a compreender e valorizar a cruz profundamente. Menos de um ano depois, no dia de Pentecostes, ele corajosamente ficar em Jerusalém com os outros apóstolos e proclamar o evangelho de um crucificado e ressuscitado Messias (Atos 2:22-24). Perto do fim de sua vida, escrevendo aos crentes na Ásia Menor, Pedro explicou o significado glorioso da crucificação: "Porque também Cristo morreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para que Ele possa nos levar a Deus, tendo foi condenado à morte na carne, mas vivificado no espírito "(1Pe 3:18; conforme 1Pe 2:24). O que os discípulos consideradas a última palavra má notícia no mesmo dia perto de Cesareia de Filipe foi, na realidade, a melhor notícia que o mundo já recebeu. Foi o próprio coração do Evangelho. Por morte e ressurreição, Jesus Cristo, o Filho de Deus, pagou a penalidade do pecado e da morte conquistou, de forma que todos os que crêem n'Ele tenha a vida eterna (conforme Jo 3:16; Jo 6:40; Rm 10.: 9-10; 2 Cor 5: 20-21; 1Tm 1:151Tm 1:15)...

31. Perdendo a vida para salvá-la (Marcos 8:34-38)

E Ele convocou a multidão com os discípulos, e disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Pois o que dará o homem em troca da sua alma? Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos ". (8: 34-38)

Após grande confissão de Pedro de Jesus como o Messias e Filho de Deus (8:29;. Conforme Mt 16:16), esta passagem brilha como uma jóia da coroa para que o resto do Marcos oferece o cenário dourado. É neste ponto que o próprio Jesus, o evangelista divina, convida todos os pecadores para abraçá-lo na fé salvadora e tornar-se seus discípulos.

Em contraste com as platitudes, sentir-se bem centrados no homem que permeiam a cristandade contemporânea, o evangelho pregado por Jesus foi uma chamada decepcionante para a abnegação, sofrimento e entrega absoluta. Evangelhos falsos seduzir seus ouvintes com promessas de prosperidade material, a cura física, sucesso terreno, auto-estima, e uma vida fácil. O verdadeiro evangelho desfere um golpe mortal para essas falsificações. O Senhor Jesus chama Seus seguidores a quebrantamento humilde, uma vida de auto-sacrifício, e uma vontade de suportar as dificuldades por amor a Ele.

Esta breve mas sermão fundamentais de Jesus está registrada em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme Mt 16:1), e reflete ensino consistente do Senhor sobre o caráter da fé salvadora e do custo do discipulado (conforme Mt 10:32-33; Mc 10:1; Lucas 9:57-62; 12: 51-53; 13 23:42-13:24'>13 23:24; Lc 17:33; Jo 8:31; 12: 24-25). Como Jesus já havia dito Doze quando os enviou por toda a Galiléia (conforme Marcos 6:7-13),

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim.Quem acha a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por minha causa a encontrará "(Mt 10:37-39.).

Em uma ocasião posterior, o Senhor igualmente contestada uma grande multidão que considerar o custo de segui-Lo: "Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar "(Lucas 14:27-28)?. O evangelho que Jesus pregou foi nem um apelo ao povo de necessidades sentidas, nem uma mensagem de salvação fácil. Ele ligou para submissão total e compromisso sem reservas a Ele.

Esta parte concisa, poderosa da Escritura podem ser classificados em três categorias: o princípio do verdadeiro discipulado, o paradoxo do verdadeiro discipulado, ea punição para falso discipulado.

O Princípio

E Ele convocou a multidão com os discípulos, e disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me." (8:34)

O reconhecimento de que Jesus era o Messias divino, como articulado pela confissão de Pedro (8:29), representou um momento de euforia de realização e clareza para os apóstolos. Sua alegria foi rapidamente ofuscada pela notícia de que Jesus tem de sofrer e morrer (v. 31). O Doze tiveram dificuldade em aceitar a noção de um Messias sofredor, como evidenciado pela reação impetuosa de Pedro (v. 32). Na realidade, eles estavam montando suas mentes sobre os interesses do homem (v. 33), pensando apenas em glória e bênçãos para si no reino messiânico. O que eles não compreendia, era que o plano de redenção de Deus exigia um sacrifício pelo pecado (conforme Is 53:1).

Depois de ter explicado aos apóstolos que ele ia morrer, Jesus chamou a multidão com seus discípulos e começou a divulgar que o sofrimento e perseguição seria o lote para qualquer pessoa que desejasegui-Lo. A natureza sóbria de palavras de Jesus afirmou a realidade dos apóstolos 'fé. Eles já tinham experimentado o custo de deixar famílias, casas e ocupações para trás para seguir Jesus (Marcos 10:28-30). Seu ensinamento nesta passagem reforçou seu compromisso absoluto com Ele. Para os descrentes no meio da multidão, as palavras de Jesus vir após mim composta um convite aberto para colocar a sua fé n'Ele e se juntar a seus discípulos. Para fazê-lo iria custar-lhes tudo. Como o Senhor fez transparente, verdadeira fé salvadora é caracterizada por auto-negação, carregar a cruz, e obediência submissa.

A abnegação. A pessoa que deseja seguir a Cristo em primeiro lugar deve negar a si mesmo. O verbo negar (do grego aparneomai ) é um termo forte, que significa "não ter qualquer associação com" ou "repudiar completamente." A mesma palavra é usada para descrever negação de Pedro de Jesus (Marcos 14:30-31, Mc 14:72) e negação de Cristo no céu dos que negam diante dos homens (Lc 12:9). Não era o fariseu auto-confiante que Jesus declarou ser justos, mas os pecadores indignos indignos e confesso que clamou por misericórdia (Lc 18:14).

Os ouvintes de Jesus necessário reconhecer que eles não poderiam merecer o favor de Deus por meio de conformidade exterior para os rituais e tradições do judaísmo. Incapaz de manter a lei perfeitamente (Jc 2:10), eles caíram com tristeza curta de padrão de perfeição santa (03:23 Rom.) De Deus, e, portanto, merecia condenação divina e da morte eterna (Rm 6:23). Só ao rejeitar os seus esforços de auto-justos como inútil e agarrando-se a dom gratuito de Deus da justiça, mediante a fé em Cristo podiam ser salvos (conforme Rom. 3: 24-28). Quando o apóstolo Paulo foi regenerado por Deus, ele denunciou seus ex boas obras como fariseu, chamando-os de inúteis (Fp 3:3-8.). Segundo explicou, a verdadeira justiça não é uma "justiça de [sua] próprias derivada da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé" (v. 9). O pecador nega a si mesmo quando ele abandona a auto-confiança e auto-confiança, em vez dependendo da potência e da misericórdia de Cristo para a salvação.

O chamado do evangelho para a auto-negação, é necessário também o arrependimento do pecado e da ambição egoísta (Lc 5:32; Lc 14:26; Lc 24:47). Aqueles que seguem a Cristo devem fazê-lo em Seus termos, não deles. Eles devem estar dispostos a romper completamente com o seu antigo modo de vida (conforme Is 55:6-7.), Voltando-se para Deus da falsidade (1Ts 1:9; Ef 4:22; Cl 3:5), tendo sido substituído por amor indiviso para o seu Mestre (Mt 10:37; Jo 8:42; Jo 14:15).

Assim, para perseguir Cristo exige não só abraçar Jesus Cristo como Salvador, mas também de todo o coração submeter-se a Ele como Senhor. No momento da salvação, aqueles que anteriormente eram escravos do pecado são transformados em escravos da justiça (Rom 6: 17-18.) (1Co 7:22; 1Pe 2:161Pe 2:16) e servos de Cristo, para que Sua desejos, propósitos, e vai se tornar dominante em suas vidas. Sua Palavra torna-se o seu mandato e Sua glória a sua maior ambição (2Co 5:9.); e em outros lugares, "Já estou crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20;. conforme Gl 6:14).

Rolamento Cruz. A pessoa que quer vir após Cristo deve, em segundo lugar, tome a sua cruz. A cruz nos dias de Jesus não era o, símbolo sentimental icônico que tornou-se mais de dois milênios de história.Para aqueles que vivem no primeiro século, uma cruz foi universalmente entendido como um instrumento de execução, semelhante à maneira como uma cadeira elétrica pode ser visto nos tempos modernos.Ao contrário de formas contemporâneas de execução, cruzes foram projetados para prolongar a agonia de morte para o maior tempo possível. Como instrumentos de tortura, vergonha, e execução, que foram reservados para os piores criminosos e inimigos do Estado. Os romanos crucificaram suas vítimas em público, ao longo das estradas, como um lembrete terrível do que aconteceu com aqueles que provocaram a autoridade imperial de César. As estimativas sugerem que mais de trinta mil judeus foram crucificados durante a vida de Jesus. Assim, quando o Senhor usou uma cruz para explicar o custo do discipulado, Sua audiência sabia exatamente o que ele quis dizer.

A lição de Jesus foi que aqueles que desejavam ser Seus discípulos, ao invés de buscar a prosperidade e facilidade, deve estar disposto a suportar a perseguição, rejeição, sofrimento e até mesmo o martírio por amor a Ele. Para seguir a Cristo foi a embarcar em um caminho de adversidade e maus-tratos. Como o Senhor explicou mais tarde aos seus discípulos:

Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. (João 15:18-21; conforme Mt 10:24-25).

Nem todo crente vai morrer como um mártir, mas cada fiel seguidor de Jesus vai adorar Cristo tão completamente que mesmo a morte não é um preço alto demais para a alegria eterna. Todos os crentes, inevitavelmente, sofrem em algum grau, porque o mundo odeia aqueles que pertencem a Ele (2Tm 3:12). Assim, para tomar a cruz é uma metáfora para estar disposto a pagar qualquer preço para a gloriosa dádiva da vida Ele dá (conforme I Pedro 4:12-14). A verdadeira conversão leva uma pessoa a ver o Senhor Jesus e a esperança do céu como tão precioso que nenhum sacrifício pessoal é demais. Como o apóstolo Paulo explicou aos crentes de Corinto ", para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que não são vistas ; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas "(2 Cor. 4: 17-18).

Aqueles que inicialmente professam a Cristo, mas não estão dispostos a sofrer por amor a Ele, expor o fato de que eles não são verdadeiramente Seus discípulos. Como o próprio Senhor explicou na parábola dos solos, "Estes são aqueles em que foi semeado em solo rochoso, que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria; e eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários; então, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam "(Marcos 4:16-17). Por outro lado, aqueles que suportar as provações e dificuldades para a honra de Cristo provar a veracidade de sua fé (I Pedro 1:6-7).

Obediência leal. Em terceiro lugar, como as palavras de Jesus siga-me indicar, discipulado exige obediência leal e constante com Ele. O verbo follow (a forma da palavra grega akoloutheō ) é o mesmo verbo encontrado em Jo 10:27, onde Jesus descreveu os crentes como o seu rebanho, "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem." Como ovelha submeter-se a voz de seu pastor, os verdadeiros seguidores de Cristo são caracterizados por amorosa obediência a Ele e à Sua Palavra. Como o Senhor explicou a um grupo de "judeus que haviam crido nele:" Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos "(Jo 8:31)

No final de seu ministério, Jesus reiterou a verdade que a fé nEle implica submissão a Ele. Usando imagens semelhante a esta passagem (Marcos 8:34-38), o Senhor declarou: "Quem ama a sua vida perdê-la, e aquele que odeia a sua vida neste mundo, conservá-la para a vida eterna. Se alguém me servir, siga-me; e onde eu estou, estejais meu servo será também; se alguém me servir, meu Pai o honrará "(Jo 12:25-26). Na noite antes da Sua morte, no cenáculo com os seus discípulos, o Senhor lembrou-lhes: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (Jo 14:15), e "Se alguém me ama, guardará a minha palavra "(v. 23), e novamente," Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando "(Jo 15:14; conforme Jo 14:21, Jo 14:24; Jo 15:10). Claramente, Jesus considerou uma vida de obediência a ser uma realidade inegociável do discipulado genuíno.

O resto do Novo Testamento ecoa essa mesma realidade. Embora os crentes não são salvos com base em suas boas obras (Ef. 2: 8-9; Tito 3:5-7), aqueles que foram salvos, inevitavelmente demonstrar o fruto de uma vida digna (conforme Mt 3:1; Gl 5:22-23). Assim, a obediência torna-se uma prova de fogo para a regeneração (conforme Lc 6:43-45). Como o apóstolo João explicou,

Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele;mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus tem realmente sido aperfeiçoado. Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou. (I João 2:3-6; conforme 1Jo 3:24; 1Jo 5:3).

É importante notar que a auto-negação, carregar a cruz, e obediência não são obras meritórias que de alguma forma ganhar a salvação. Nem eles compreendem uma lista de passos seqüenciais que devem ser seguidos para ser salvos do pecado. Pelo contrário, são as características inerentes da fé arrependido e do novo nascimento, que é o dom de Deus (Ef 2:8.). Transmitida pelo Seu Espírito, no momento da salvação. Aqueles a quem Deus salva Ele se transforma, dando-lhes um novo coração (conforme Ez 36:25-27.), De modo que por amor a Salvador, eles ansiosamente negar-se, suportar o sofrimento, e submeter obedientemente à Sua Palavra.

A Paradox

Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Pois o que dará o homem em troca da sua alma? (8: 35-37)

O Senhor expôs sobre a natureza do verdadeiro discipulado usando um paradoxo. Como Jesus explicou, Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, esse a salvará. Aqueles dispostos a entregar suas vidas a Cristo, preferindo se apegar ao pecado, ambição egoísta, e aceitação por parte do mundo, um dia vai perder suas almas para a morte eterna. Mas quem está disposto a abandonar tudo por amor de Cristo receberão a vida eterna. Jesus, é claro, não estava sugerindo que todas as formas de auto-sacrifício tem valor espiritual ou eterna, mas apenas aquilo que é feito para o Seu amor e do Evangelho.

Em Mateus 13, o Senhor ilustrou este princípio paradoxal com duas parábolas sobre o reino da salvação:

O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente; e de gozo, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46)

Da mesma forma que se pode vender tudo o que possui para ganhar algo de muito maior valor, de modo que os fiéis estão ansiosos para desistir de tudo para ganhar a Cristo e à salvação sozinho Ele fornece.Como o apóstolo Paulo explicou, falando das obras de justiça própria, ele abandonou por causa de Cristo, "Eu considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas e considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo "(Fm 1:3), que em breve será consumido pelo fogo (II Pedro 3:10-12). Mas a alma de cada pessoa vai viver para sempre. Para aqueles que alegremente abraçar essa realidade, é incrível pensar que alguém iria perder a eternidade no céu por algumas décadas fugazes de auto-indulgência nesta vida. No entanto, isso é o que a maioria das pessoas (Mt 7:13). Tal é o poder do pecado humano (conforme João 8:42-47).

Em uma ocasião diferente, o Senhor Jesus ilustrou esta verdade com uma parábola sobre um idiota rico que só pensava no presente e não fazer planos para a eternidade. Como Lucas relata:

E Ele lhes disse uma parábola, dizendo: "A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? 'Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer: vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens. E direi à minha alma: "Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz. "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua alma é exigido de você; e agora quem será o proprietário o que você preparou? '. Então, é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus "(Lucas 12:16-21)

Para ganhar o mundo inteiro, mas rejeitam a Cristo é perder a alma para o inferno. Mas a desistir de tudo que o mundo oferece para o bem de segui-Lo é ganhar riquezas eternas (conforme Mt 6:19-21.).

A punição

Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. (08:38)

O objetivo da primeira vinda de Jesus era para sofrer e morrer como o único sacrifício pelo pecado aceitável a Deus (Mc 10:45). Mas, como lembrou seu público, um dia futuro está chegando quando Ele voltará como único soberano em triunfo e julgamento (conforme Ap 19:11-16). Como o Juiz divino (Jo 5:22), Jesus Cristo é o determinador do destino eterno de cada pessoa. Quem rejeita a Cristo nesta vida, sendo envergonhar Dele e Suas palavras, será rejeitado por ele no juízo (conforme Matt. 10: 32-33). Neste contexto, vergonha (do verbo grego epaischunomai ) significa desprezar, rejeitar ou recusar-se a aceitar.As únicas pessoas que serão salvos são aqueles que têm vergonha de si mesmos, mas não se envergonha de Lo.

Todo pecador deveria ser totalmente envergonhado sobre seus próprios maus pensamentos, palavras e ações, mesmo sobre o orgulho farisaico e hipocrisia. Como observado anteriormente, o evangelho chama os pecadores, ao negar-se, abandonando o pecado ea justiça própria. Os verdadeiros crentes são caracterizados por quebrantamento, humildade e uma tristeza que leva ao arrependimento. Em contrapartida, os incrédulos têm vergonha, não de si mesmos, mas de Cristo. Eles amam seu pecado, para que a sua "glória é para confusão deles" (Fp 3:19;. Conforme Jr 6:15.); eles prezam a aprovação deste mundo (Jo 12:43), e são, portanto, dispostos a abraçar o sofrimento inerente no seguimento de Cristo. Além disso, eles não vêem necessidade de o evangelho, achando que pode ganhar o céu através de uma justiça de sua própria criação (conforme Rm 10:3, 1Co 1:23).

Embora o Senhor Jesus merecia honra, glória e louvor, Ele foi rejeitado por seu próprio povo (Jo 1:11). A nação de Israel havia aguardado Sua chegada por séculos. Mas quando Ele veio, os líderes religiosos e as pessoas tinham vergonha de seu próprio Messias. O Senhor se referiu a eles (e todas as pessoas como eles), como esta geração adúltera e pecadora. Ao usar essa descrição, Jesus não estava se referindo ao adultério literal, mas a prostituição espiritual (conforme Is 57:1;. Os 2:13). Do primeiro século judaísmo tinha substituído a verdadeira religião com tradições mortas e legalismo superficial. Embora a nação já não adoravam ídolos físicas, religião farisaica havia criado um grande ídolo do sistema rabínico de cerimônias, tradições e rituais externos (Marcos 7:6-13; conforme 13 40:23-36'>Mt 23:13-36.).

Se alguém se envergonhar de Cristo nesta vida, como os líderes apóstatas de Israel, o Filho do Homem também se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. Usando Antigo Testamento imagens que foi prontamente familiarizados aos seus ouvintes, Jesus declarou o fim terrível que aguarda a todos que O rejeitam (conforme Mt 25:1, o profeta contou uma poderosa visão de que o julgamento futuro:

 

Eu ficava olhando
Até tronos foram criadas,
E um ancião de dias se assentou;
Sua veste era branca como a neve
E o cabelo da sua cabeça como a pura lã.
Seu trono estava em chamas com chamas,
As rodas eram um fogo ardente.
Um rio de fogo manava
E saía de diante dele;
Milhares e milhares de pessoas foram assistir a Ele,
E miríades de miríades estavam diante dele;
O tribunal se sentou,
E os livros foram abertos ...
Eu continuei olhando nas visões da noite,
E eis que, com as nuvens do céu
Um como um Filho do Homem estava chegando,
E Ele veio até o Ancião dos Dias
E foi apresentado diante dele.
E foi-lhe dado o domínio,
Glória e um reino,
Que todos os povos, nações e homens de todas as línguas
Pode servi-Lo.
Seu domínio é um domínio eterno
Que não passará;
E o Seu reino é um
O que não será destruído.

 

Ao usar o título Filho do Homem (a designação Ele aplicou a Si mesmo mais do que qualquer outro nos Evangelhos), Jesus diretamente ligado a Si mesmo para a visão de Daniel. Um dia, no cumprimento dessa profecia, o Senhor Jesus voltará como Rei e Juiz (Mc 14:62). Ele voltará à Terra em glória para estabelecer Seu reinado sobre o mundo inteiro. A cruz áspera será substituído por um trono real. Quando esse dia de ajuste de contas vem, o Senhor vai destruir seus inimigos (II Tessalonicenses 1:7-10.), E eles serão lançados no inferno eterno (conforme Ap 14:10-11).

Para os crentes, o retorno de Cristo é o seu bem-aventurada esperança, uma promessa reconfortante que eles esperam ansiosamente para ver cumprida (Tito 2:11-14; Ap 22:20). Entretanto, eles não têm vergonha de Cristo ou a Sua Palavra (Rm 1:16;.. Fp 1:20;. 2Tm 1:122Tm 1:12; 1Pe 4:161Pe 4:16). Tendo abandonado o seu pecado e do esforço próprio, e totalmente abraçado ao Senhor Jesus com fé, eles descansar com a certeza de que eles estão perdoados e redimidos. A realidade é que o seu maravilhoso Salvador não se envergonha deles também. Como o livro de Hebreus revela, Jesus "não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11), e "Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus" (He 11:16).

Para os descrentes, a certeza do julgamento final é uma realidade aterradora (Heb. 10: 29-31). Como as Escrituras declaram: "É aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disso o juízo" (He 9:27). Naquele dia, aqueles que se recusaram a abandonar seu pecado ou que confiavam em seus esforços de auto-justos serão em caráter irrevogável e eternamente condenado ao inferno (conforme Mt 7:1). Mas aqueles que obedeceram a convite do abrangente evangelho do Senhor Jesus Cristo em humilde, arrependido fé, não será confundido (Rm 9:33). Tendo abandonado este mundo para a causa de Cristo, eles vão viver com Ele para sempre no mundo vindouro. Como o próprio Senhor prometeu, falando das glórias da nova terra, "Aquele que vencer herdará estas coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho" (Ap 21:7).



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 1 até o 38

Marcos 8

Compaixão e desafio — Mar. 8:1-10 A cegueira que deseja um sinal — Mar. 8:11-13 A experiência não aproveitada — Mar. 8:14-21 Um cego aprende a ver — Mar. 8:22-26 A grande descoberta — Mar. 8:27-30 O tentador fala na voz de um amigo — Mar. 8:31-33 Mc 8:34 Mc 8:35 O valor supremo da vida — Mar. 8:36-37 Mc 8:38Mc 9:1

COMPAIXÃO E DESAFIO

Marcos 8:1-10

Neste incidente há duas coisas intimamente entrelaçadas.

(1) Há a compaixão de Jesus. Uma e outra vez vemos Jesus movido pela compaixão para com os homens. O mais notável a respeito de Jesus é sua consideração. Agora, a consideração é uma virtude que nunca descuida os detalhes da vida. Jesus olhou à multidão; tinham estado com ele três dias; e agora recordou que estavam longe de seus lares. Podia haver-se pensado que a mente de quem tinha vindo mostrar aos homens o esplendor e a majestade da verdade e o amor de Deus, estaria acima da preocupação pelo que ia acontecer a sua congregação em sua viagem de volta a seus lares. Mas Jesus não era assim. Confrontado com uma alma perdida ou um corpo doente, seu primeiro instinto era ajudar. A verdade é que o primeiro instinto de muitas pessoas é não ajudar.

Em uma conferência me encontrei com um homem com o qual estávamos comentando os perigos de certo trecho do caminho para chegar ao povo em que nos encontrávamos. "Sim", disse. "É um trecho bastante ruim. Ao passar hoje por aí vi um acidente". "Deteve-se você a ajudar?" perguntei-lhe. "Claro que não", disse. "Não ia perder tempo me misturando em uma coisa assim". É humano querer evitar a moléstia de ajudar; é divino ser movidos por tal compaixão e piedade que nos vejamos compelidos a ajudar.
(2) Há o desafio de Jesus. Quando Jesus teve compaixão da multidão e quis lhe dar algo de comer, os discípulos imediatamente assinalaram a dificuldade prática de que estavam em um lugar deserto, e que em quilômetros quadrados não havia onde obter mantimentos. Aí Jesus lhes devolveu a pergunta: "O que vocês têm, com o que poderiam ajudar?" A compaixão se converteu em desafio. De fato, Jesus lhes estava dizendo: "Não tratem de passar a responsabilidade a outra pessoa. Não digam que ajudariam se tivessem algo que dar. Não digam que nestas circunstâncias é impossível ajudar. Tomem o que têm e dêem e vejamos o que acontece".

Uma das festas judaicas mais prazerosas é a do Purim. Cai em 14 de março, e comemora a libertação que o livro de Ester apresenta. É, acima de tudo, uma ocasião para fazer obséquios; e uma de suas regras é que, não importa quão pobre alguém seja, deve procurar alguém mais pobre que ele e lhe dar um obséquio. Jesus não tem tempo para o espírito que aguarda até que todas as circunstâncias sejam perfeitas antes de pensar em ajudar. Diz: "Se vir alguém em dificuldade, ajude com o que tem. Você nunca sabe o que pode significar sua ação".
No pano de fundo deste relato há duas coisas interessantes.

A primeira é esta. Este incidente aconteceu na margem afastada do Mar da Galiléia no distrito chamado Decápolis. A que se deveu essa tremenda congregação de quatro mil pessoas? Não há dúvida de que a cura do surdo com o impedimento para falar deve ter despertado interesse e reunido a multidão. Mas um comentarista fez uma sugestão mais interessante. Em Marcos 5:1-20 já lemos sobre a cura do endemoninhado gadareno. Este incidente também teve lugar em Decápolis. Nesse momento o resultado imediato foi que rogaram a Jesus que fosse embora. Mas recordamos que o endemoninhado curado quis seguir ao Jesus e este o enviou a sua parental, para que lhes dissesse que grandes coisas o Senhor tinha feito por ele. Seria possível que parte dessa grande multidão era devido à atividade missionária do endemoninhado curado? Teremos aqui uma vislumbre do que pode fazer por Cristo o testemunho de um homem? Terá havido aquele dia na multidão pessoas que se juntaram a Cristo e acharam suas almas devido ao relato de um homem do que Cristo tinha feito por sua alma?

João Bunyan conta que sua conversão foi devida ao fato de ter ouvido a três ou quatro anciãs que, sentadas ao Sol, falavam "a respeito de um novo nascimento, a obra de Deus em seus corações". Estavam falando do que Deus tinha feito por elas. Bem pode ser que naquele dia houvesse na multidão em Decápolis muitos que ali estavam porque ouviram um homem falar a respeito do que Jesus fizera por ele.

A segundo coisa por trás deste relato é isto. É estranho que a palavra que aqui se emprega para cesta é diferente da que se usa no relato similar de Marcos 6. No Mc 6:44, a palavra é kofinos, que descreve a cesta em que os judeus levavam sua comida, uma cesta estreita no pescoço e larga na parte de abaixo, parecida em sua forma a um cântaro para água. A palavra que se usa aqui é sfuris, que descreve uma cesta conhecida tecnicamente como cesta; foi em uma dessas cestas em que Paulo foi descido da muralha de Damasco (At 9:25); e era o tipo de cestas que os gentios usavam.

Como já dissemos, este incidente ocorreu em Decápolis, que estava do outro lado do lago e que tinha uma grande população gentílica. É possível que devamos ver na alimentação da multidão em Mc 6:1; Is 11:1; Jr 22:4; Jr 23:5; Jr 30:9). Mas à medida que passava o tempo se fazia infelizmente evidente que essa sonhada grandeza nunca se obteria por meios naturais. As dez tribos foram levadas a Assíria e se perderam para sempre. Os babilônios conquistaram e arrasaram a Jerusalém e levaram cativos os judeus.

Logo vieram a ser seus amos os persas; depois os gregos e finalmente os romanos. Longe de alcançar domínio algum, durante séculos os judeus não souberam o que era ser completamente livres e independentes. De modo que surgiu outra linha de pensamento. É verdade que nunca se desvaneceu completamente a idéia de um grande rei da estirpe de Davi, que esteve sempre entrelaçada de algum modo com seus pensamentos; mas começaram a sonhar mais e mais com um dia em que Deus interviria na história e obteria por meios sobrenaturais o que nunca poderia obter-se por meios naturais. O poder divino faria o que o poder humano era impotente para fazer.
Entre os dois Testamentos se escreveu toda uma avalanche de livros que eram sonhos e prognósticos dessa nova era e essa intervenção de Deus. Este gênero de obras é chamado apocalipse, palavra que significa literalmente revelação. Estes livros pretendiam ser revelações do futuro. A eles devemos ir para descobrir o que creiam as judeus nos dias de Jesus sobre o Messias e a obra do Messias e a nova era. Contra seus sonhos e visões e esperanças é que devemos colocar o sonho de Jesus.

Nos mencionados livros aparecem certas idéias básicas. Seguiremos aqui a classificação de tais idéias que dá Schürer, autor de uma grande obra sobre a história do povo judeu nos dias de Jesus.

  1. Antes da vinda do Messias haveria uma época de terrível tribulação. Um verdadeiro "parto" messiânico. Seriam os dores de parto de uma nova era. Estalariam sobre o mundo todos os terrores concebíveis: seriam pisoteadas todas as normas de honra e decência; o mundo se tornaria um caos físico e moral.

"E a honra será tornada em vergonha,
E a fortaleza humilhada em menos aprecio,
E destruída a probidade,
E a formosura se tornará em fealdade...

E se levantará a inveja naqueles que não tinham pensado nada de si mesmos.

E a paixão se apoderará de quem é pacífico,
E muitos serão arrastados pela ira para ferir a muitos,
E se levantarão exércitos para derramar sangue,
E ao final eles perecerão junto com eles."
(2 Baruc 27)

Haveria "terremotos nos lugares, tumulto de povos, intrigas de nações, confusão dos chefes, inquietação dos príncipes" (4 Ed 9:3).

"Do céu cairão à Terra espadas ardentes. Aparecerão luzes, grandes e brilhantes, cintilando em meio dos homens; e a Terra, a mãe universal, sacudirá-se naqueles dias na mão do Eterno. E os peixes do mar e os animais da terra e as incontáveis tribos de coisas que voam e todas as almas dos homens e todos os mares tremerão diante da presença do Eterno e haverá pânico. E os altos picos das montanhas e as colinas dos gigantes serão derrubados, e o lôbrego abismo será visível a todos. E os altos barrancos nas majestosas montanhas estarão cheios de cadáveres, e das pedras emanará sangue e cada corrente alagará o plano... E Deus julgará a todos com a guerra e a espada, e descerá enxofre do céu, sim, pedras e chuva e granizo incessantes e aflitivas. E a morte será sobre os animais quadrúpedes... Sim, a mesma terra beberá o sangue dos que perecem e os animais se fartarão de carne" (Oráculos sibilinos 3:363 ss.).

A Mishnah enumera como sinais de que o advento do Messias está próximo:

"Que a arrogância aumenta, a ambição brota, a vida dá fruto mas o vinho é caro. O governo se entrega à heresia. Não há instrução. A sinagoga está entregue à luxúria. Galiléia é destruída, Gablan assolada. Os habitantes da região vão de cidade em cidade sem achar compaixão. A sabedoria dos entendidos é aborrecida, os piedosos desprezados, a verdade está ausente. Os moços insultam aos anciãos, os anciãos comparecem ante os meninos. O filho despreza o pai, a filha se rebela contra a mãe, a nora contra a sogra. Os inimigos do homem são seus parentes."

O tempo anterior à vinda do Messias seria uma época em que o mundo se faria em pedaços e todos os vínculos se relaxariam. A ordem física e o moral se desabariam.

  1. Em meio deste caos, viria Elias como precursor e arauto do Messias. Ele sanaria as rupturas e poria ordem no caos para preparar o caminho ao Messias. Em particular consertaria as disputas. De fato, a lei oral judaica estabelecia que as disputas sobre a propriedade de dinheiro e bens raízes, ou algo cujo dono fora desconhecido, deveriam aguardar "até que Elias venha". Quando viesse Elias, o Messias não demoraria muito em chegar.
  2. Então entraria o Messias. A palavra Messias e a palavra Cristo significam a mesma coisa. Messias é a palavra hebraica que significa Ungido e Cristo a palavra grega. A unção se empregava para consagrar a um rei, e o Messias era o Rei Ungido de Deus. É importante recordar que Cristo não é um nome, é um título. Às vezes era imaginado como um rei da estirpe de Davi, porém mais freqüentemente como um grande personagem divino, sobre-humano, que irrompia na história para refazer o mundo e no final vindicar o povo de Deus.
  3. As nações se aliariam e congregariam contra o campeão de Deus.

"Os reis das nações se lançarão contra esta terra trazendo retribuição

sobre si mesmos. Tratarão de assolar o santuário do Deus poderoso e dos homens mais nobres, quando chegarem à terra. Os reis malditos colocarão cada um seu trono em um anel ao redor da cidade com seu povo junto a eles. E então, com voz potente, Deus falará com todas as nações indisciplinadas, de mentes vazias e virá sobre elas juízo do Deus poderoso, e tudo perecerá à mãos do Eterno" (Oráculos Sibilinos 3:363-372).

"Será que quando todas as nações ouvirem a sua voz (a do Messias), cada um deixará sua própria terra e as guerras que têm uns contra outros, e se congregará uma inumerável multidão ansiosa de lutar contra ele" (4 Esdras Mc 13:33-35

Com o pano de fundo que acabamos de ver sobre a concepção comum do Messias é que devemos ler esta parte.
Quando Jesus relacionava o messianismo com o sofrimento e a morte, estava fazendo o que para os discípulos eram manifestações tão incríveis como incompreensíveis. Durante toda a sua vida tinham pensado no Messias como um conquistador irresistível, e agora se encontravam frente a uma idéia que os deixava confundidos. Por isso Pedro protestou tão violentamente. Para ele todo isso era uma impossibilidade total.
Por que Jesus repreendeu tão severamente ao Pedro? Porque Pedro estava expressando em palavras as mesmas tentações que nesse momento acossavam a Ele. Jesus não queria morrer. Sabia que possuía poderes que podia empregar para vencer. Nesse momento estava sendo repetida a batalha das tentações do deserto. Era o diabo que voltava a tentá-lo a prostrar-se e adorá-lo, a tomar seu caminho em lugar do caminho de Deus.

É coisa estranha, e às vezes terrível, que o tentador nos fale na voz de um amigo bem intencionado. Decidimo-nos por um proceder que indevidamente nos trará moléstias, perdas, impopularidade, sacrifício. E nesse momento pode vir algum amigo bem intencionado e com a melhor das intenções, tentar deter-nos.
Conheci um homem que decidiu tomar uma atitude que quase indevidamente lhe provocaria dificuldades. Um amigo se aproximou e buscou dissuadi-lo. "Lembre-se", disse-lhe, "que você tem esposa e uma família. Não pode fazer isso".

É muito possível que alguém nos ame tanto que queira nos evitar dificuldades e insipidezes. O tentador não pode nos levar um ataque mais terrível que quando nos ataca na voz daqueles que nos amam e que querem buscar só nosso bem. Isto foi o que aconteceu a Jesus naquele dia; por isso reagiu tão severamente. Nem mesmo a voz imperatória do amor deve silenciar a imperiosa voz de Deus.

O CAMINHO DO DISCÍPULO

Mc 8:34

Quando chegamos a esta parte do Evangelho de Marcos estamos tão perto do coração e centro da fé cristã, que devemos estudá-lo quase frase por frase. Se a gente pudesse sair cada dia com uma só destas orações presa no coração e dominando a vida, séria muito mais que suficiente para guiá-lo.
À primeira vista aqui se destacam duas coisas:

  1. A honestidade quase assustadora de Jesus. Ninguém poderia dizer jamais que tinha seguido a Jesus sob falsos atrativos. Ele nunca buscou subornar aos homens, oferecendo um caminho fácil. Não lhes ofereceu paz; ofereceu-lhes glória. Dizer a alguém que devia estar para tomar uma cruz era dizer-lhe que devia estar disposto a ser considerado como um criminoso e a morrer. A honestidade dos grandes líderes foi sempre uma de suas principais características.

Nos dias da Segunda guerra mundial, quando Sir Winston Churchill assumiu a direção de Grã-Bretanha, tudo o que ofereceu aos ingleses foi "sangue, suor e lágrimas". Depois do cerco de Roma, em 1849, Garibaldi, o grande patriota italiano, lançou sua famosa proclama: "Soldados, todos nossos esforços contra forças superiores foram inúteis.

Não tenho nada que lhes oferecer, mais que fome e sede, dificuldades e morte; mas convoco a todos os que amam a sua pátria a que se unam a mim." Jesus nunca buscou atrair a si aos homens oferecendo um caminho fácil; buscou desafiá-los, despertar o cavalheirismo dormido em suas almas, oferecendo-lhes um caminho mais elevado e mais difícil que outro qualquer. Ele não veio para tornar a fácil a vida, e sim para tornar grandes aos homens.

  1. O fato de que Jesus nunca chamou os homens a fazer ou enfrentar nada que Ele mesmo não estivesse preparado para fazer ou enfrentar. Esta é por certo a característica do líder que os homens seguirão. Quando Alexandre Magno se lançou em perseguição de Darío, realizou uma das marchas mais assombrosas da história. Em onze dias percorreram três mil e trezentos estádios. Seus homens estavam a ponto de render-se, principalmente por causa da sede, pois não havia água.

Plutarco relata a história.

"Enquanto estavam neste apuro, aconteceu que alguns macedônios que tinham carregado água em odres sobre suas mulas, de um rio que tinham encontrado, chegaram por volta do meio-dia ao lugar onde estava Alexandre, e vendo-o quase exausto de sede, encheram de água um elmo e o ofereceram. Ele perguntou a quem levavam a água, e eles lhe disseram que a seus filhos, acrescentando que se só se salvava a vida dele, eles bem poderiam reparar essa perda e não lhes importava embora todos perecessem. Então ele tomou o elmo em suas mãos, e ao olhar a seu redor viu todos os que estavam perto que estiravam as cabeças para ele e olhavam ansiosamente a bebida; então a devolveu sem provar uma gota. 'Porque', disse, 'se beber eu sozinho, outros se desalentariam.' Os soldados, nem bem tomaram conhecimento desta temperança e magnanimidade na ocasião, clamaram todos a uma que os conduzisse adiante ousadamente, e começaram a açoitar seus cavalos. Porque disseram que enquanto tivessem semelhante rei desafiariam o cansaço e a sede, e se considerariam pouco menos que imortais."

Era fácil seguir a um líder que nunca exigia de seus homens o que ele mesmo não estava disposto a suportar. Um famoso general romano, Quinto Fábio Cunctator, estava discutindo com seu estado maior como apoderar-se de uma posição difícil. Alguém sugeriu determinada manobra para capturá-la. "Só custará as vistas de uns poucos homens", disse o conselheiro. Fábio o olhou e disse: "Está você disposto a ser um desses poucos?"
Jesus não era o tipo de condutor que se sentia longe e brinca com a vida dos homens como se fossem pedras de xadrez. O que exigia que enfrentassem, Ele mesmo estava disposto a enfrentar. Jesus tem direito a nos pedir que carreguemos uma cruz, porque Ele a carregou primeiro.

  1. Jesus disse de quem queria ser seu discípulo: "Negue-se a si mesmo." Entenderemos melhor o sentido desta exigência se tomarmos muito simples e literalmente: "Diga não a si mesmo." Quem quiser seguir a Cristo deve dizer sempre não a si mesmo e sim a Cristo. Deve dizer não a seu natural amor à comodidade e o conforto. Deve dizer não a tudo proceder apoiado no egoísmo e o egotismo. Deve dizer não aos instintos e desejos que o impulsionam a tocar e gostar e dirigir as coisas proibidas. Deve dizer sim, sem vacilação, à voz e o mandato de Jesus Cristo. Deve ser capaz de dizer com o Paulo que já não é ele quem vive, mas sim Cristo vive nele. Não vive já para seguir sua própria vontade, e sim para seguir a vontade de Cristo, e, nesse serviço, acha sua perfeita liberdade.

ACHAR A VIDA PELO ATO DE PERDÊ-LA

Mc 8:35

Há certas coisas que se perdem guardando-as e se salvam usando— as. Assim ocorre com os talentos que alguém possa ter. Se os usa, desenvolvem-se em algo ainda maior. Se não os usa, termina-se por perdê-los. Sobretudo, a vida é assim.
A história está cheia de exemplos de homens que, perdendo sua vida, obtiveram a vida eterna.

A fins do século IV havia em alguma parte do Oriente um monge chamado Telêmaco, que tinha decidido abandonar o mundo e viver sozinho, em oração e meditação e jejum, para salvar sua alma. De modo que em sua vida solitária não procurava outra coisa senão o contato com Deus. Mas de repente sentiu que estava equivocado. Um dia se levantou de seus joelhos e repentinamente advertiu que essa vida que estava vivendo não se baseava na negação do eu, e sim em um amor egoísta de Deus. Compreendeu que para servir a Deus devia servir aos homens, que o deserto não era lugar para que vivesse um cristão, estando as cidades cheias de homens e mulheres, e cheias de pecado e portanto de necessidade. Determinou, pois, despedir-se do deserto e dirigir-se à maior cidade do mundo, Roma, que ficava do outro lado do mundo. Viajou mendigando pelo caminho através de terras e mares até chegar a Roma. Nesse então Roma tinha adotado oficialmente o cristianismo. Chegou um momento em que Stílico, o general romano, tinha obtido uma importante vitória sobre os godos. A Stílico lhe concedeu um triunfo romano. A diferença dos dias antigos era que agora as multidões iam às Iglesias cristãs e não aos templos pagãos. Fizeram-se as procissões e as celebrações e Stílico cavalgou em triunfo com o jovem imperador Honório a seu lado. Mas uma coisa tinha subsistido na Roma cristã. Ainda existia o circo e as lutas de gladiadores.

Já não se lançavam os cristãos aos leões; mas ainda os prisioneiros capturados na guerra tinham que lutar e matar-se entre si para diversão do povo romano. Ainda os homens rugiam com o desejo de sangue ao presenciar as lutas. Telêmaco se dirigiu ao circo. Havia oitenta mil pessoas. Estavam terminando as carreiras de carros e a multidão, tensa, aguardava que saíssem os gladiadores. Quando saíram à arena, lançaram sua habitual saudação: "Ave, César, os que vão morrer te saúdam!" Começou a luta, e Telêmaco se escandalizou. Homens por quem Cristo tinha morrido se estavam matando entre si para divertir a um povo supostamente cristão. Saltou a barreira, e se encontrou entre os gladiadores e, por um momento, eles se detiveram. "Que continue o jogo", rugiu a multidão. Eles empurraram a um lado o ancião, vestido ainda com suas roupas de ermitão. Mas voltou a interpor-se entre eles. A multidão começou a jogar-lhe pedras; insistiam aos gladiadores para que o matassem e o tirassem do meio. O comandante dos jogos deu uma ordem; a espada de um gladiador se levantou, relampejou e deu o golpe; e Telêmaco caiu morto. E repentinamente se fez silêncio na turba. Foram compungidos porque um santo precisou morrer dessa maneira. Repentinamente a massa compreendeu o que era realmente essa morte. Naquele dia os jogos terminaram abruptamente e nunca se reataram.

Telêmaco, morrendo, tinha-lhes posto fim. Como diz Gibbon: "Sua morte foi mais útil à humanidade que sua vida." Perdendo a vida tinha feito muito mais do que jamais teria feito se a tivesse poupado em sua devoção solitária no deserto.
Deus nos deu a vida para usá-la, não para guardá-la. Se vivermos cuidadosamente, poupando a vida, pensando sempre primeiro em nosso proveito, comodidade, conforto, segurança; se nossa única meta é fazer a vida tão longa e livre de cuidados como podemos, se não fizermos esforço algum salvo para nós mesmos, estamos perdendo a vida todo o tempo. Mas se gastarmos nossa vida por outros, se esquecermos a saúde e o tempo e a riqueza e a comodidade em nosso desejo de fazer algo por Jesus e pelos homens por quem Ele morreu, estamos todo o tempo ganhando a vida.
O que teria sido do mundo se médicos, homens de ciência e inventores não tivessem estado dispostos a fazer arriscados experimentos freqüentemente em seus próprios corpos? O que teria sido da vida se todos tivessem querido somente permanecer tranqüilos e cômodos em seus lares, e não tivesse havido. tal coisa como exploradores e pioneiros? O que ocorreria se todas as mães se negassem a correr o risco de conceber um filho? O que aconteceria se todos os homens gastassem em si mesmos tudo o que têm?
A própria essência da vida consiste em arriscá-la e gastá-la, não em poupá-la e acumulá-la. Certamente, é o caminho do cansaço, o esgotamento, o dar até o supremo, mas é melhor queimar-se cada dia que enferrujar-se, porque esse é o caminho à felicidade e a Deus.

O VALOR SUPREMO DA VIDA

Marcos 8:36-37

Um homem pode viver uma vida que, em um sentido, seja um êxito e em outro sentido não valha a pena ser vivida. A intenção real deste dito de Jesus é perguntar: "Onde vocês põem seus valores na vida?" É possível pôr nossos valores no que não corresponde e descobrir que é assim quando já é muito tarde.

  1. Pode-se sacrificar a honra à utilidade. Pode desejar coisas materiais e não ser muito escrupuloso quanto à maneira de obtê-las. O mundo está cheio de tentações a uma desonestidade produtiva. George Macdonald fala em um de seus livros de um dono de loja de tecidos que sempre usava o polegar para medir um pouquinho menos de pano. "Tirava de sua alma", diz, "para pôr em seu moedeiro." A verdadeira pergunta, a pergunta que mais cedo ou mais tarde terá que ser respondida é: "Como aparecerá aos olhos de Deus o balanço de nossa vida?" Depois de tudo, Deus é o auditor que, no fim, todos devemos enfrentar.
  2. Pode-se sacrificar os princípios à popularidade. Pode ser que o homem bonachão, agradável, dócil se poupe de muitas moléstias. Pode que o homem inflexivelmente dedicado a um princípio se torne antipático. A verdadeira questão que todos teremos que enfrentar no final, não é "o que pensam disto os homens?", e sim "o que pensa Deus?" O que decide o destino não é o veredicto da opinião pública, e sim o veredicto de Deus.
  3. Pode-se sacrificar as coisas perduráveis pelas coisas fúteis. Sempre é mais fácil ter um êxito barato. Um escritor pode sacrificar o que seria realmente grande pelo êxito barato de um momento. Um músico pode produzir frivolidades efêmeras quando poderia estar produzindo algo que fora real e duradouro. A gente pode escolher um trabalho que produza mais dinheiro e comodidade, e voltar as costas a um trabalho no qual poderia prestar mais serviço a seus semelhantes. A gente pode desperdiçar a vida em pequenezas e perder as coisas verdadeiramente importantes. Uma mulher pode preferir uma vida de prazer e de pretendida liberdade, em vez do serviço de seu lar e a criação de uma família. Mas a vida tem uma maneira de revelar os valores verdadeiros e condenar os falsos à medida que passam os anos. Uma coisa barata não é duradoura.
  4. Podemos resumir tudo dizendo que é possível sacrificar a eternidade no momento presente. Libertar-nos-íamos de todo tipo de enganos se sempre olhássemos as coisas à luz da eternidade. Muitas coisas são agradáveis no momento, mas ruinosas depois. A prova da eternidade, a prova de buscar ver as coisas como Deus as vê, é a prova mais real de todas.

O homem que vê as coisas como Deus as vê nunca gastará sua vida nas coisas que perdem sua alma.

QUANDO O REI VIER AOS SEUS

Mc 8:38; Mc 9:1.

Uma coisa nos sai ao encontro nesta passagem: a confiança de Jesus. Acaba de falar sobre sua morte; não tem dúvida alguma de que lhe espera a cruz; mas, não obstante, está absolutamente seguro de que no final o triunfo será dele. A primeira parte desta passagem expressa uma verdade muito natural e singela. Quando o Rei vier em seu Reino, será fiel a aqueles os que foram fiéis. Ninguém pode esperar evitar todas as dificuldades e moléstias de alguma grande empresa e logo recolher os benefícios dela. Ninguém pode recusar-se a participar de uma campanha e esperar participar da partilha de condecorações quando a campanha termina com êxito. Jesus está dizendo aqui: "Em um mundo hostil e difícil, o cristianismo está em apuros nestes dias. Se em tais circunstâncias alguém se envergonha de mostrar que é cristão, se tiver medo de revelar de que lado está, não pode esperar alcançar um lugar de honra quando o Reino vier."
A última parte deste texto tem feito muitos a pensar seriamente. Jesus diz que muitos dos que estavam com Ele não morreriam até ver a vinda do Reino em poder. O que causa a dificuldade é que tomam isto como uma referência à Segunda Vinda; e se for assim, Jesus estava equivocado, porque não retornou em poder e glória durante a vida daqueles que se encontravam ali. Mas não é uma referência à Segunda Vinda. Considere-a situação em que Jesus estava falando. Até então, só uma vez tinha saído da Palestina, e logo que tinha cruzado a fronteira de Tiro e Sidom.
Só uns poucos tinham ouvido dele, e isso em um país muito pequeno. Palestina tinha só uns duzentos quilômetros de Norte a Sul, e uns sessenta e cinco deste a Oeste: sua população era aproximadamente de uns quatro milhões. Falar em termos de conquista do mundo quando não tinha saído do mais pequeno dos países, era algo estranho. Para piorar as coisas, até nesse pequeno país tinha provocado a inimizade dos líderes ortodoxos, e daqueles em cujas mãos estava o poder, a ponto de que o certo era que não podia esperar outra coisa senão a morte como um herege e foragido. Diante de uma situação como essa deve ter havido muitos que se desesperavam para que o cristianismo tivesse algum futuro; que sentiam que em pouco tempo seria completamente varrido e eliminado do mundo. E, humanamente falando, esses pessimistas tinham razão. Vejamos agora o que aconteceu. Pouco mais de trinta anos depois, o cristianismo se estendeu pela Ásia Menor. Na Antioquia se constituiu uma grande Igreja cristã. Tinha penetrado no Egito. Os cristãos eram fortes na Alexandria. Tinha atravessado o mar e chegado até Roma, depois de haver-se estendido pela Grécia.
Como uma maré impossível de deter, difundiu-se pelo mundo. Era literal e assombrosamente certo que em vida de muitos dos que ali estavam, o cristianismo tinha vindo em poder. Longe de estar errado, Jesus tinha toda a razão.

O assombroso a respeito de Jesus é que jamais conheceu o desespero. Diante da estupidez da mente dos homens, diante da oposição, diante da crucificação e a morte, nunca duvidou de seu triunfo final, porque nunca duvidou de Deus. Teve sempre a certeza de que o que é impossível ao homem, é possível para Deus.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 2
Tenho pena: Ou: “Tenho compaixão”. — Veja a nota de estudo em Mt 9:36.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 8
cestos grandes: Ou: “cestos de provisões”. A palavra grega usada aqui, sfyrís, parece se referir a um tipo de cesto maior do que aqueles que foram usados quando Jesus alimentou cerca de 5.000 homens. (Veja a nota de estudo em Mr 6:​43.) O texto de At 9:25 (veja a nota de estudo) usa essa mesma palavra grega ao dizer que os discípulos ‘fizeram Paulo descer num cesto por uma abertura na muralha’ para tirá-lo de Damasco.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 9
cerca de 4.000 homens: Apenas o relato paralelo de Mt 15:38 menciona mulheres e crianças ao relatar esse milagre. É possível que nessa ocasião Jesus tenha alimentado mais de 12.000 pessoas.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 10
Dalmanuta: Esse nome não é mencionado em nenhuma outra parte da Bíblia e também não aparece em fontes não bíblicas, mas foi preservado no Evangelho de Marcos. Não se sabe exatamente onde esse lugar ficava, mas parece que era perto da margem oeste do mar da Galileia, visto que o relato paralelo de Mateus chama a região aonde Jesus chegou de Magadã. (Veja a nota de estudo em Mt 15:39.) Assim, Dalmanuta pode ter sido outro nome da região de Magadã.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 12
suspirou profundamente: Marcos se refere com frequência aos sentimentos e às reações de Jesus. (Mc 3:5-7:​34; 9:​36; 10:13-​16,
21) Aqui Marcos usa um verbo grego que não é usado em nenhum outro lugar das Escrituras Gregas Cristãs. Esse verbo é uma forma intensificada de um verbo relacionado, usado em Mr 7:​34 (veja a nota de estudo), e expressa uma forte reação emocional. Esse suspiro profundo talvez mostrasse como Jesus estava frustrado com a atitude dos fariseus, que insistiam em pedir um sinal do céu, desconsiderando as claras demonstrações de poder que já tinham visto.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 15
fermento: Ou: “levedo”. A Bíblia muitas vezes usa a palavra “fermento” para representar coisas negativas como o pecado e a maldade, e aqui ela representa a influência e os ensinos prejudiciais das pessoas de quem Jesus estava falando. (Mt 16:​6, 11, 12; 1Co 5:​6-8) A repetição dessa palavra neste versículo indica que o “fermento” dos fariseus era diferente do “fermento” de Herodes e de seus partidários, os herodianos. O grupo dos herodianos era mais político do que religioso. Um exemplo do seu “fermento” está em Mc 12:13-​15, quando eles e os fariseus armaram uma armadilha para Jesus, tentando envolvê-lo na questão política do pagamento de impostos.

Herodes: Alguns manuscritos bem antigos dizem “herodianos”. — Veja o Glossário, “Partidários de Herodes”.


Moeda produzida por Herodes Antipas

Estas fotos mostram os dois lados de uma moeda de liga de cobre produzida por volta da época do ministério de Jesus. Quem mandou produzir a moeda foi Herodes Antipas, que era o tetrarca (governador distrital) da Galileia e da Pereia. É provável que Jesus estivesse passando pela Pereia para ir a Jerusalém quando os fariseus disseram a ele que Herodes queria matá-lo. Jesus respondeu chamando Herodes de ‘aquela raposa’. (Veja a nota de estudo em Lc 13:32.) A maioria dos súditos de Herodes eram judeus. Por isso ele produziu moedas com imagens que não ofendessem os judeus, como uma folha de palmeira (1) e uma grinalda (2).

Texto(s) relacionado(s): Mt 14:3; Mc 8:15; Lc 3:1; Lc 9:7; Lc 13:31-32

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 19
cestos: Ao relatar as duas vezes em que Jesus fez o milagre de alimentar as multidões (veja as notas de estudo em Mr 6:​43; 8:​8, 20 e os relatos paralelos em Mt 14:20-15:37; 16:​9, 10), os Evangelhos de Mateus e de Marcos descrevem da mesma forma o tipo de cesto que foi usado em cada ocasião. No relato em que Jesus alimentou uns 5.000 homens, tanto Mateus como Marcos usam a palavra grega kófinos (traduzida como “cesto”). No relato em que ele alimentou uns 4.000 homens, os dois Evangelhos usam a palavra grega sfyrís (traduzida como “cesto grande”). Isso indica que Mateus e Marcos estavam presentes nas duas ocasiões ou que souberam desses detalhes por meio de pessoas que presenciaram o milagre.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 20
cestos grandes: Ou: “cestos de provisões”. — Veja as notas de estudo em Mr 8:​8, 19.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 22
um cego: O Evangelho de Marcos é o único que relata que Jesus curou esse cego. — Mr 8:​22-​26.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 27
Cesareia de Filipe: Veja a nota de estudo em Mt 16:13.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 28
João Batista: Veja as notas de estudo em Mt 3:1; Mc 1:4.

Elias: Veja a nota de estudo em Mt 11:14.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 29
o Cristo: Veja a nota de estudo em Mt 16:16.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 31
Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt 8:​20.

anciãos: Lit.: “homens idosos”. Na Bíblia, a palavra grega presbýteros se refere principalmente a uma pessoa que tem autoridade e responsabilidade numa comunidade ou nação. Embora essa palavra possa ser usada às vezes para indicar idade (como acontece em Lc 15:25 e At 2:17), ela não se refere apenas a quem é idoso. Neste versículo, a palavra “anciãos” se refere a homens de autoridade entre os judeus. Muitas vezes eles são mencionados junto com outros dois grupos: os principais sacerdotes e os escribas. O Sinédrio era formado por homens desses três grupos. — Mc 11:27-14:43, 53; 15:1; veja a nota de estudo em Mt 16:21 e o Glossário, “Ancião; Homem idoso”.

principais sacerdotes: Veja a nota de estudo em Mt 2:4 e o Glossário.

escribas: Veja a nota de estudo em Mt 2:4 e o Glossário.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 33
Para trás de mim: De acordo com o relato paralelo em Mt 16:23, Jesus disse também: “Você é uma pedra de tropeço para mim.” (Veja a nota de estudo em Mt 18:7.) Com essas palavras, Jesus censurou Pedro de modo firme. Jesus não aceitaria que nada o impedisse de cumprir a vontade de seu Pai. Essas palavras também podem ter lembrado Pedro de que, como seguidor de Jesus, ele devia apoiá-lo.

Satanás: Veja a nota de estudo em Mt 16:23.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 34
negue a si mesmo: Ou: “renuncie seus direitos sobre si mesmo”. A expressão grega usada aqui indica que a pessoa deve estar disposta a abrir mão completamente de sua vontade e entregar o controle de sua vida a Deus. Essa expressão também pode ser traduzida como “diga não a si mesmo”, porque seguir a Cristo pode envolver dizer não a desejos pessoais, ambições ou preferências. (2Co 5:14-15) Mateus usa o mesmo verbo grego traduzido como “negar” quando fala sobre Pedro negar que conhecia Jesus. — Mc 14:30-31, 72.

estaca de tortura: Veja a nota de estudo em Mt 16:24.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 35
vida: Ou: “alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 36
vida: Ou: “alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 37
vida: Ou: “alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 8 versículo 38
adúltera: Ou: “infiel”. Assim como uma esposa que é infiel ao marido é considerada adúltera, uma pessoa que está num pacto com Deus, mas é infiel, é considerada adúltera em sentido espiritual. Os israelitas eram culpados de adultério espiritual porque violaram o pacto da Lei, misturando a religião falsa com a adoração de Jeová. (Je 3:​8, 9; 5:​7, 8; 9:2; 13 27:23-10; Os 7:4) Por motivos parecidos, Jesus chamou de adúltera a geração de judeus de seus dias. (Mt 12:39-16:
4) Se um cristão que faz parte do novo pacto se contaminar com este mundo, ele estará cometendo adultério em sentido espiritual. De certa forma, isso também se aplica a todos os que se dedicaram a Jeová. — Tg 4:4.


Dicionário

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Aldeia

Dicionário Comum
substantivo feminino Pequena povoação menor que uma vila.
Etnologia Povoação de indígenas; aldeamento: aldeia de índios.
Religião Local de reunião onde, no candomblé de caboclo, pessoas se reúnem, especialmente para celebrações.
[Regionalismo: Rio Grande do Sul] Conjunto de habitações das famílias dos soldados.
Etimologia (origem da palavra aldeia). Do árabe ad-daya.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Aldeia Pequeno agrupamento de casas, geralmente construídas perto de uma cidade cercada de muralhas, onde seus moradores podiam se abrigar em tempo de guerra (Lv 25:31).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Alma

Dicionário Bíblico
O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
Fonte: Priberam

Amor

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Anciãos

Dicionário Bíblico
Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Anjos

Dicionário Comum
masc. pl. de anjo

an·jo
(latim angelus, -i)
nome masculino

1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

2. Figurado Criancinha.

3. Pessoa de muita bondade.

4. Figura que representa um anjo.

5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

6. Mulher formosa.


anjo custódio
Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

Os anjos no Antigo Testamento

A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


Os anjos como executores do juízo de Deus
Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


Anjos interlocutores
Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


Os anjos e o louvor a Deus
Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

Os anjos no período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

Os anjos no Novo Testamento

No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


Os anjos e a tentação de Jesus
Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


Os anjos e o tema do testemunho
Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


Os anjos e o dia do Senhor
Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


Os anjos em cenas de morte e ressurreição
Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


Os anjos em outras referências nos evangelhos
Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


Os anjos no livro de Atos
Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


Os anjos nas cartas de Paulo
Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


Os anjos no livro de Hebreus
Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


Os anjos no livro de Apocalipse
Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

Sumário

A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Aqui

Dicionário Comum
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Fonte: Dicio

Barco

Dicionário Comum
substantivo masculino Nome comum dado às embarcações pequenas: barco a vela.
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
embarcação, navio; nau, fragata, caravela, galera, galé, iate, batel, batelão, alvarenga, lancha, barca, chata, catraia, bote, xaveco, tartana, manchua, gôndola, galeota, canoa, junco, piroga, igara, barcaça, galeão, bergantim, brigue, escuna. – Barco é “termo genérico, menos porém que embarcação, pois é restrito à ideia de construção; enquanto que embarcação designa qualquer corpo flutuante que pode conter pessoas ou coisas. A jangada é uma embarcação, mas não é um barco. – Navio é a embarcação destinada a navegar no mar alto, mas só se diz dos barcos cobertos, para os quais é termo genérico. – Embarcação não se diz hoje dos navios de guerra; barco, sim”. – Como os precedentes, todos os vocábulos que se seguem apresentam de comum a ideia de “próprios para transporte por água (rio, ou mar)”. – Nau era o maior navio outrora empregado principalmente na guerra. – A fragata, como força agressiva, era inferior à nau. – A caravela era menor que a fragata, e servia tanto para a guerra como para o tráfego marítimo. – Galera = “antiga embarcação, estreita e comprida, de vela e remos, com dois ou três mastros”. – Galé é embarcação de baixo bordo, de vela e remos, usada outrora. – Galeota (diminutivo de galé) é pequeno barco, elegante e luxuoso; e, como o iate, serve mais para recreio. O iate, no entanto, é maior, e pode até prestar-se para longas viagens. – Batel e escaler são pequenas embarcações que conduzem para bordo dos navios não atracados ao cais. O escaler distingue-se do outro em ser movido ou poder mover-se tanto a remos como a vela, sendo o batel movido só a esforço do remeiro. Talvez por isso é que se diz – “batel da vida” (e nunca – escaler...) fazendo alusão ao esforço e trabalho com que é levado. – Batelão (aumentativo de batel) é “barca rasa e grande, larga e aberta como a alvarenga”. Servem ambas para o trasbordo de cargas, rebocadas dos navios para os trapiches ou vice-versa. – Lancha é “embarcação pequena e sem tilha (coberta) que anda tanto à vela como a remos”, e que serve também para o serviço de carga e descarga de navios, e transporte de passageiros de terra para os vapores, e vice-versa. – Barca = “embarcação larga e pouco funda” (C. de Fig.). – Barcaça é barca maior. – Chata é “barcaça larga e de pouco fundo, empregada, como o batelão e a alvarenga, no serviço de transporte de cargas dentro da baía”. – Catraia é bote pequeno. – Bote é batel de rio, pequeno escaler, movido a remos. – Xaveco – espécie de fragata usada outrora pelos mouros no corso do Mediterrâneo. – Tartana era um xaveco menor, de um só mastro. – Manchua – “pequeno barco usado nas costas da Ásia”. – Gôndola – “pequena embarcação (como a galeota) movida a remos, usada principalmente para recreio”. – Galeão (aum. de galé) – “antigo navio Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 235 de alto bordo; nau de guerra”. (C. de Fig.) – Bergantim – “pequena fragata, de dois mastros, e também movida a remos”. – Brigue – “bergantim maior”. – Escuna – “brigue tendo vergas no mastro da proa e sem mastaréu de joanete”. – Canoa – “pequena embarcação, feita quase sempre de um só tronco de árvore escavado”, e de uso nas enseadas e nos rios. – Junco – “pequena canoa ou batel, fino e leve, usado pelos chineses”. – Piroga e igara – “canoas de índios”.
Fonte: Dicio

Batista

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Adepto do batismo.
substantivo masculino Aquele que batiza.
Nome dado a São João, que batizou a Cristo.
substantivo masculino plural Adeptos da doutrina em que o batismo só é administrado aos adultos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Aquele que batiza
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Batista [Aquele que Batiza]

Apelido dado a João, o profeta que veio preparar o povo para receber o MESSIAS (Lc 9:19).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Betsaida

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Betsaida Literalmente, casa dos pescadores. Local nas imediações do lago de Tiberíades, possivelmente a leste da foz do Jordão, e de onde eram naturais Pedro, André e Filipe.

E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Betsaida [Casa da Pesca] - Cidade, também chamada de Betsaida Júlia, que ficava à margem nordeste do lago da Galiléia. Ali nasceram Pedro, André e Filipe (Jo 1:44). Essa cidade foi condenada por Jesus (Mt 11:21). Ali ele alimentou mais de 5000 pessoas (Lc 9:10-17) e curou um cego ((Mc 8:22-26).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Casa da pesca. Parece ter havido dois lugares com este nome: um deles foi a terra natal de André, Pedro e Filipe – o outro estava perto do sítio onde se deu a alimentação das 5000 pessoas. 1. A primeira destas povoações, Betsaida da Galiléia, ficava ao noroeste do lago de Genesaré, à beira da água, não muito distante de Cafarnaum (Mt 11:21Mc 6:45Lc 10:13Jo 1:44). A existência desta Betsaida é, contudo, negada por muitos homens doutos. 2. A outra Betsaida, onde se realizou o milagre da multiplicação dos pães (Lc 9:10-17), ficava no lado oriental do lago, perto da foz do Jordão. Perto estava, também, o deserto de Betsaida (Mt 14:15-21Lc 9:10). A povoação, tendo sido apenas uma aldeiaem outros tempos, foi reedificada, embelezada, e elevada à categoria de cidade por Filipe, o tetrarca, que lhe deu o nome de ‘Julias’ em honra de Júlia, filha do imperador romano César Augusto. Diz-se que Filipe ali morreu e foi sepultado. o lugar das ruínas de El-Tell, numa encosta ao oriente do Jordão, tem sido identificado com Betsaida Julias. Se houve apenas uma Betsaida, como muitos supõem, era esse o lugar que umas vezes se acha incluído na Galiléia, e outras vezes como pertencente aos gaulanitas. (*veja o mapa de israel no tempo de Jesus)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Caminho

Dicionário Comum
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
Autor: César Vidal Manzanares

Casa

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Cego

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem não consegue ver; indivíduo que, por alguma razão, foi privado de sua visão.
adjetivo Que não consegue ver; que perdeu a visão: aluno cego.
Desvairado; que deixou de possuir razão: amor cego.
Figurado Que não está perfeitamente afiado: faca cega.
Figurado Desmedido; que perdeu o controle: subordinação cega.
Figurado Que não se desmancha facilmente: nó cego.
Etimologia (origem da palavra cego). Do latim caecus.a.um.
Fonte: Priberam

Cesareia

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Cesaréia

Dicionário Bíblico
(Não se deve confundir com Cesaréia de Filipe.) Chama-se hoje Kaisarich, cidade situada na costa do mar Mediterrâneo, cerca de trinta e três quilômetros ao sul do monte Carmelo, precisamente acima da linha que separa a Samaria da Galiléia, na estrada principal, que vai de Tiro ao Egito. Foi edificada por Herodes, o Grande, com muita beleza e magnificência, sendo-lhe dado pelo seu fundador o nome de Cesaréia em honra do César de Roma. Era a metrópole romana da Judéia, e foi a residência oficial dos reis herodianos, e de Félix, e de Festo, e de outros procuradores romanos. Foi nesta cidade que Herodes Agripa i, neto de Herodes, o Grande, foi ferido de repugnante enfermidade (At 12:19 – 23.23 – 25.1,4,6,13 – 12.21 a 23). Cesaréia era a terra de residência de Filipe, o evangelista, e diácono (At 8:40 – 21,8) – foi o porto em que Paulo embarcou para Tarso, quando foi obrigado a sair de Damasco (At 9:30) – nesta cidade vivia Cornélio, o centurião romano, sendo também ali que se deu o fato da sua conversão (At 10:1-24 – 11,11) – e foi também neste lugar que Paulo desembarcou, na volta da sua segunda e terceira viagens missionárias (At 18:22 – 21,8) – dali partiu para Jerusalém (At 21:15) – e para ali voltou, já preso, sendo guardado em cadeias por Félix, pelo espaço de dois anos, antes de ser mandado para Roma pelo governador Festo (At 23:23-33 – 24.27 – 25.4). Cesaréia possuía um grande e esplêndido porto. Vendo-se do mar, havia um templo dedicado a César e a Roma, contendo estátuas colossais do imperador romano.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cesaréia Porto que Herodes, o Grande, construiu em honra a César Augusto na costa do Mediterrâneo, a 40 km de Samaria. Cornélio, o CENTURIÃO, era de lá (At 10). Paulo esteve preso 2 anos ali (At 23:31—26.32).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cesaréia 1. C. Palestina ou marítima. Local situado a uns 30 km ao sul da atual Haifa. Construída entre 20 e 9 a.C. por Herodes, o Grande, no lugar onde estavam as torres de Estraton, que lhe foram presenteadas por Augusto. Era o porto mais importante da Palestina e servia de residência aos governadores romanos. 2. C. de Filipos. Local próximo às nascentes do Jordão, ao norte da Palestina. Seu nome original Panéias ou Panias foi mudado por Herodes no ano 3 a.C. Nas proximidades dessa cidade Pedro reconheceu Jesus como messias e Filho de Deus (Mc 8:27; Mt 16:33ss.).

f. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Cestos

Dicionário Comum
masc. pl. de cesto

ces·to |ê| |ê| 1
(alteração de cesta)
nome masculino

1. Artefacto semelhante a cesta, mas mais fundo, ainda que não tão largo.

2. Recipiente que se assemelha a esse artefacto (ex.: cesto da roupa, cesto do pão).

3. [Desporto] Aro, geralmente circundado por uma rede, por onde se faz passar a bola para pontuar nos jogos de basquetebol.

4. [Desporto] Acto de introduzir a bola nesse aro, que corresponde a uma pontuação num jogo de basquetebol.


cair em cesto roto
[Informal] Ser ignorado ou desaproveitado.

cesto da gávea
[Náutica] Plataforma na meia altura do mastro. = GÁVEA

cesto de costura
Açafate em que se guarda a costura.

cesto vindimo
Grande cesto de vime. = CABANEIRO, POCEIRO

Confrontar: sesto, sexto.

ces·to |é| |é| 2
(latim caestus, -us)
nome masculino

Espécie de luva constituída por uma correia de couro com reforço metálico, enrolada à volta das mãos ou braços dos pugilistas. = MANOPLA

Confrontar: sesto, sexto.

ces·to |é| |é| 3
(grego kestós, -ê, -ón, cozido, bordado)
nome masculino

Cinto bordado.

Confrontar: sesto, sexto.
Fonte: Priberam

Cheios

Dicionário Comum
masc. pl. de cheio

chei·o
(latim plenus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem dentro tanto quanto pode conter. = REPLETOVAZIO

2. Que tem muito.VAZIO

3. Que tem em abundância. = ABUNDANTE, FARTO, RICOPARCO

4. Que tem grande volume ou é muito arredondado. = GORDO, REDONDO, VOLUMOSOMAGRO

5. Compenetrado.VAZIO

6. Coberto.

7. Cujo interior é maciço. = COMPACTOOCO

8. Que soa nitidamente. = FORTE, SONORO

9. Que tem o tempo bem preenchido.MORTO

10. [Informal] Que está em período de gestação (ex.: vaca cheia). = GRÁVIDO, PRENHE

11. [Informal] Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém. = FARTO, SATURADO

nome masculino

12. Espaço preenchido.OCO, VAZIO

13. Parte sólida (entre vãos ou vazios).VÃO, VAZIO

14. Grosso da letra.

15. Parte em que entram todos os instrumentos e vozes (na música).

16. [Marinha] Voz de comando ao homem do leme, quando o navio tem vento.


dar em cheio
Conseguir-se o que se deseja, acertar.

em cheio
Completamente, de chapa.

Fonte: Priberam

Chão

Dicionário Comum
substantivo masculino A superfície do solo que pisamos; o pavimento da casa; piso, solo: cair ao chão; limpar o chão.
Superfície plana, lisa; terra plana.
Pequena propriedade de terra: vou para o meu chão.
adjetivo Desprovido de saliências; plano, liso.
Figurado Que expressa tranquilidade; franco, simples, singelo.
Sem enfeites; simples.
Pouco alto; rasteiro.
Etimologia (origem da palavra chão). Do latim planu, plano.
Fonte: Priberam

Cinco

Dicionário Comum
numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
Que representa essa quantidade: documento número cinco.
Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
Fonte: Priberam

Coisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Comer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Compaixão

Dicionário da FEB
[...] é o sentimento que melhor a ela [caridade] conduz, porque a compaixão, quando real, provoca a ação, tendo por impulsores a abnegação e o sacrifício, degraus maravilhosos que suavemente elevam o ser às alturas da perfeição e que ele sobe auxiliado pelas asas das virtudes que caracterizam a caridade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Compaixão Pena; piedade; dó (Mc 9:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
A palavra compaixão vem do latim compassio, que significa o ato de partilhar o sofrimento de outra pessoa.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece.
Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.
Fonte: Priberam

Coração

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
Autor: César Vidal Manzanares

Cristo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Cruz

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cruz
1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Céu

Dicionário da Bíblia de Almeida
Céu
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dado

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
Fonte: Priberam

Dalmanuta

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: um balde, magreza
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dalmanuta V. MAGDALA (Mc 8:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dalmanuta Local para onde caminhou Jesus e seus discípulos após a segunda multiplicação dos pães (Mc 8:10). É possível que se identifique com Magadã de Mt 15:39.
Autor: César Vidal Manzanares

Dara

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria
Fonte: Dicionário Adventista

Dará

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Deixar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Retirar-se para o exterior de algo; sair: deixou o apartamento.
Não fazer mais parte de algo; demitir-se: deixou o trabalho.
Cessar o esforço, a dedicação a: deixar as aulas de violão.
Fazer com que algo seja esquecido; não querer lembrar; esquecer: deixar ideias antigas.
Abandonar vícios, hábitos, ações ou comportamentos: deixar o tabaco, o álcool.
Afastar-se; geralmente, após a morte: ela deixou dois filhos.
Deixar de estar ligado a; soltar: quando há chuvas, algumas pétalas deixam a roseira.
Deixar de lado; não levar em consideração: deixar os defeitos para analisar as qualidades.
Dar autorização para; permitir: ele deixou a filha ir ao concerto.
Fazer com que seja possível; dar possibilidades para; possibilitar: a tempestade não deixou os carros seguirem.
verbo bitransitivo Não se lembrar de; esquecer: deixou o celular em casa.
Guardar ou colocar em (certo local): deixe o DVD sobre a cadeira.
Transportar alguém para; levar: deixou o aluno no shopping.
Procrastinar; transferir: deixar este trabalho para amanhã.
Passar a herança adiante: deixou um carro para a filha.
Optar por outra coisa: deixar o trabalho pela música.
verbo pronominal Não resistir a: deixou-se destruir pelo vício.
verbo transitivo direto e pronominal Acabar um relacionamento com; separar-se de: deixou o esposo; embora pareçam infelizes, o casal não se deixa.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ocasionar algo (sentimentos) em alguém: deixou tristezas quando foi embora.
verbo transitivo direto predicativo Fazer com que algo ou alguém fique de determinada forma: o cansaço deixou-a indisposta.
Designar: a avó deixou-a como única herdeira.
Etimologia (origem da palavra deixar). Do latim laxare.
Fonte: Priberam

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Deserto

Dicionário de Sinônimos
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário de Sinônimos
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.
Fonte: Dicionário Adventista

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Discípulos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

Autor: César Vidal Manzanares

Disputar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Competir; esforçar-se para conseguir algo desejado pelos demais: disputava o prêmio literário; disputou o emprego com o pai.
verbo transitivo indireto Concorrer; participar de uma competição: eles disputam com os candidatos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer parte de uma competição esportiva: disputar uma luta; disputava o campeonato com os concorrentes.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Tentar obter ou guardar para si: algumas pessoas disputam espaço; as empresas disputam os melhores candidatos.
verbo transitivo indireto e intransitivo Debater; argumentar contrariamente a: disputava com o aluno sobre história; o professor debate até persuadir os alunos.
Etimologia (origem da palavra disputar). Do latim disputare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Disputar Discutir (Jo 6:52).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Donde

Dicionário Comum
contração De onde; de que lugar; expressa proveniência, origem, procedência: donde veio este envelope?
Daí; expressa finalização: deixou de beber, donde vem o dinheiro que economizou.
Etimologia (origem da palavra donde). De + onde.
Fonte: Priberam

Doze

Dicionário Comum
numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
Que representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Doze OS DOZE

V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
Autor: César Vidal Manzanares

Déu

Dicionário Comum
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Elias

Dicionário Bíblico
o SENHoR é Deus. 1. Elias era tesbita, natural de Gileade, país ao oriente do Jordão, e foi ‘o maior e o mais romântico caráter que houve em israel’. É dramático o seu aparecimento público. No reinado de Acabe, rei de israel, que recebia a forte influência de Jezabel, sua mulher, a nação caiu na idolatria, esquecendo o pacto do SENHoR. Veio, então, de repente a Acabe, por meio de Elias, esta terrível mensagem : ‘Tão certo como vive o Senhor, Deus de israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá, nestes anos segundo a minha palavra’ (1 Rs 17.1). Elias era dotado de um temperamento impetuoso e ardente – tendo nascido nas serras de Gileade, amava as terras montanhosas. Pela narrativa dos fatos podemos depreender, na realidade, certos aspectos e traços pessoais. os seus cabelos eram compridos e abundantes (2 Rs 1.8). Era também forte, pois, não sendo assim, não teria podido correr até grande distância diante do carro de Acabe, nem teria suportado um jejum de quarenta dias. o seu vestuário constava de peles, presas com um cinto de couro, e de uma capa de pele de carneiro, que se tornou proverbial (1 Rs 19.13). A seca que houve no país pela maldade do rei e do povo durou três anos e seis meses (Lc 4:25Tg 5:17). A fome que se manifestou foi rigorosa, e a Fenícia foi, também um dos territórios atingidos pelo terrível flagelo. Tendo Elias entregado a sua mensagem, escondeu-se de Acabe num profundo vale ao oriente do Jordão, onde corria o ribeiro de Querite. ‘os corvos lhe traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao entardecer – e bebia da torrente’ (1 Rs 17.6). Passado algum tempo, secou o riacho de Querite e Elias foi mandado procurar outro lugar, e ele se levantou e foi para Sarepta, povoação próxima de Sidom, o próprio país de Jezabel (1 Rs 17.8,9). Ali se encontrou com uma mulher viúva, que andava apanhando lenha para cozinhar a última refeição, que ela e seu filho tinham para comer, pensando que dentro de pouco tempo morreriam de fome. E quando Elias pediu para si um pouco desta pequena porção de alimento, ela fez como o profeta lhe recomendou. A sua fé foi recompensada, porque, ainda que a fome teve a duração de três anos, nunca lhe faltou a farinha, e nunca se acabou o azeite (1 Rs 17.10 a 16 – Lc 4:26). Durante a sua residência em Sarepta, Elias teve a oportunidade de mostrar o poder do Senhor, visto que o filho da viúva tinha adoecido e morrido. A consternada mãe acusou o profeta de ter trazido à sua casa tal infelicidade – mas, havendo-lhe ele entregado vivo o filho, foi obrigada a confessar: ‘Nisto conheço agora que tu és homem de Deus’ (1 Rs 17.17 a 24). No terceiro ano da calamidade, as terras estavam tão secas, e a fome era tão dura que o próprio Acabe, e obadias, chefe da sua casa, tiveram de procurar por toda parte forragem para não morrerem os seus cavalos e mulas. Fizeram-se então, em Samaria, os preparativos para uma expedição. E nesta ocasião mandou o Senhor a Elias que fosse ter com Acabe, fazendo, ao mesmo tempo, a promessa de que mandaria chuva, e desta maneira acabou a seca em israel. No caminho, Elias encontrou obadias, e tranqüilizou-o quanto aos seus receios a respeito do rei, dizendo-lhe, ao mesmo tempo, que procurasse Acabe (1 Rs 18.7 a 16). o encontro do rei com o profeta, o desafio do servo do Senhor, no monte Carmelo, dirigido aos profetas de Baal, o resultado daquela cena, a vinda da chuva, tudo isto é descrito com uma tal viveza que é difícil ser excedida (1 Rs 18.17 a 46). Pela desumana mortandade dos profetas de Baal (*veja Dt 13:5-18. 20), excitou Elias a cólera de Jezabel, declarando esta terrível mulher que o mesmo que havia sido feito aos sacerdotes de Baal o seria e ele. Elias podia afrontar um rei colérico, mas a ameaça de uma mulher enraivecida o levou a procurar de novo o deserto, onde, em desespero, desejou que a morte o levasse. Mas Deus, na Sua infinita bondade, o guardou, alimentou, e guiou pelo deserto, numa jornada de quarenta dias, até que chegou a Horebe, ‘o monte de Deus’. Ali, pelas manifestações das terríveis forças da Natureza, como o tufão, o terremoto, e o fogo, ouvindo-se depois ‘um cicio tranqüilo e suave’, sentiu Elias na sua alma que estava na presença de Deus. A investigadora pergunta ‘que fazes aqui, Elias?’ teve como resposta um protesto de lealdade ao Senhor e, ao mesmo tempo, o reconhecimento da sua derrota, da sua solidão, e o receio de lhe tirarem a vida. o profeta recebe, então, a ordem de voltar à sua abandonada tarefa, no conhecimento íntimo de que a causa de Deus permanecia segura. Repreendido, e, contudo, cheio de coragem, volta Elias à sua missão – ao encontrar no caminho Eliseu, que lhe havia de suceder, lançou sobre ele a sua capa, e o levou a deixar a lavoura (1 Rs 19). Dois anos mais tarde, foi Elias mandado à presença de Acabe para avisá-lo, e ao mesmo tempo reprovar o seu procedimento no caso da vinha de Nabote. Da perturbada alma de Acabe, quando viu aproximar-se Elias, saiu este grito: ‘Já me achaste, inimigo meu?’ (1 Rs 21.20). o seu arrependimento adia o julgamento dos seus pecados, mas não o anula (*veja Acabe e Nabote ). Depois destes acontecimentos aparece Elias como mensageiro de Deus, para repreender Acazias, que, tendo subido ao trono após a morte do seu pai Acabe, havia procurado o auxílio dos deuses estranhos. o plano de Acazias para lançar mão da pessoa do profeta é frustrado por haver descido, nessa ocasião, fogo do céu (2 Rs 1 – *veja também Lc 9:54-56). Na ocasião em que fazia uma visita às escolas dos profetas em Betel e Jericó, Elias soube que estava para ter fim a sua carreira neste mundo (2 Rs 2). Quando Elias e Eliseu partiam de Jericó, e se dirigiam para um lugar além do Jordão, foram acompanhados por cinqüenta estudantes, que assim puderam observar a miraculosa separação das águas do rio por meio do manto de Elias. Tendo Eliseu pedido uma dobrada porção do espírito de Elias, isto é, que pudesse ser herdeiro do seu ministério e da sua influência (uma alusão ao duplo quinhão, que o primogênito recebia pela morte do pai), foi-lhe respondido que, embora a petição fosse extraordinária, seria atendida,
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Veja Elias, o profeta.


2. Um dos filhos de Jeroão e líder de clã. Era benjamita e vivia em Jerusalém (1Cr 8:27).


3. Descendente de Harim, um dos que, ao invés de desposar mulheres da própria tribo, casaram-se com estrangeiras (Ed 10:21). Juntou-se aos que se divorciaram de tais mulheres, depois que ouviram o ensino da lei, ministrado por Esdras.


4. Descendente de Elão. Também é mencionado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:26).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Elias [Javé É Deus] - Profeta TESBITA que enfrentou em várias ocasiões o rei Acabe e Jezabel, sua mulher (1Ki 17—21). Foi levado ao céu num redemoinho (2Rs 2:1-15). Apareceu com Moisés na TRANSFIGURAÇÃO (Mt 17:3-4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Elias Literalmente, Deus é YHVH. Profeta que desenvolveu sua atividade durante o reinado de Acab e Jezabel (séc. IX a.C.). O profetismo posterior (Ml 3:23) situou sua chegada antes do Dia do Senhor. Os evangelhos — partindo do próprio Jesus — identificam essa vinda de Elias com o ministério de João Batista (Mt 11:14. 17,10-12). Sem dúvida, alguns dos contemporâneos de Jesus relacionaram a figura deste com a do profeta (Mt 16:14). Era crença popular que Elias ajudava os que passavam por aflições, o que explica o equívoco de alguns dos presentes na crucifixão de Jesus (Mt 27:47; Mc 15:35).
Autor: César Vidal Manzanares

Ensinar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

Fonte: febnet.org.br

Entrar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
Fonte: Priberam

Envergonhar

Dicionário Comum
verbo transitivo Causar vergonha, embaraço ou acanhamento a.
Confundir, humilhar, comprometer.
Fonte: Priberam

Eram

Dicionário Comum
3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

ser |ê| |ê| -
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
verbo copulativo

1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

3. Consistir em.

4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

5. Estar, ficar, tornar-se.

6. Exprime a realidade.

7. Acontecer, ocorrer, suceder.

8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

verbo transitivo

9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

verbo intransitivo

12. Exprime a existência.

13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

verbo auxiliar

15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

nome masculino

16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

17. O ente humano.

18. Existência, vida.

19. O organismo, a pessoa física e moral.

20. Forma, figura.


a não ser que
Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.

não poder ser
Não ser possível.

não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.

o Ser dos Seres
Deus.

qual é
[Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.

ser com
Proteger.

ser dado a
Ter inclinação para.

ser da gema
Ser genuíno.

ser de crer
Ser crível; merecer fé.

ser humano
O homem. = HUMANO

ser pensante
O homem.

Fonte: Priberam

Es

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Escribas

Dicionário da FEB
Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

13 52:23-34).

A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

Autor: César Vidal Manzanares

Espírito

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Evangelho

Dicionário Comum
substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Evangelho
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Fariseus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
2) e os impostos (12:13).

Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

Fonte: febnet.org.br

Fermento

Dicionário da FEB
O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
o simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. Aos hebreus era proibido o uso do fermento durante os sete dias da Páscoa, em memória do que os seus antepassados tinham feito, quando saíram do Egito, tendo sido obrigados a levar com eles pão fabricado à pressa sem fermento, visto como os egípcios já lhes diziam que deixassem o país (Êx 12:15-19Lv 2:11). A insipidez do pão asmo é um apropriado símbolo da aflição (Dt 16:3). o fermento é empregado em figura para significar um poder gradualmente transforma dor, como é, por exemplo, a silenciosa influência do Evangelho no coração do homem (Mt 13:33 – 16.11 – 1 Co 5.6).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
fermento s. .M 1. Agente capaz de produzir fermentação, como levedura. 2. Germe de paixões, revoluções etc.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fermento Massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouquinho na massa do pão para fazê-lo crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt 13:33) como do mal (Gl 5:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Filho

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Filipe

Dicionário Comum
substantivo masculino Ictiologia Peixe teleósteo escombriforme (Vomer setipinnis).
[Regionalismo: Bahia] Saco de couro para guardar comida.
Conjunto de duas sementes, de frutas inconhas, como duas bananas grudadas uma na outra.
Ornitologia Nome vulgar de um pássaro (Myiophobus fasciatus, da família dos Tiranídeos, que ocorre no Brasil. No Espírito Santo é chamado caga-sebo.
Etimologia (origem da palavra filipe). De Filipe, nome próprio.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1:28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1:45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.
Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6:7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12:20-22).
Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14:8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.
Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Quatro diferentes pessoas são conhecidas por esse nome no Novo Testamento. É importante fazer uma distinção entre Filipe, um dos doze apóstolos, e o diácono, às vezes chamado de “o evangelista”, o qual foi muito dedicado à obra de Deus na 1greja primitiva (At 6:5).

1Filipe, o apóstolo Mencionado nos evangelhos e em Atos. Em Mateus 10:3, Marcos 3:18 e Lucas 6:14 aparece na lista dos doze apóstolos. Sabe-se muito pouco sobre ele além do que está escrito no evangelho de João. Era da mesma cidade de Pedro e André, ou seja, Betsaida, na Galiléia (Jo 1:44). Era uma localidade principalmente dedicada à pesca, situada a nordeste do ponto onde o rio Jordão desaguava no mar da Galiléia. Existe certa discussão sobre sua localização exata. Filipe, o tetrarca, aproximadamente 30 anos antes reconstruíra essa cidade e a chamou de “Júlias”, em homenagem à filha do imperador romano. A associação que a localidade tinha com o tetrarca talvez explique o nome do apóstolo: os pais com certeza colocaram o nome de Filipe em homenagem ao governante.

De acordo com o evangelho de João, provavelmente Filipe foi o quarto apóstolo a ser escolhido por Jesus (Jo 1:43). Nas listas dos evangelhos sinóticos ele sempre aparece em quinto lugar, talvez porque os dois irmãos Tiago e João eram sempre mencionados juntos. É no evangelho de João que ele recebe maior atenção. Fica claro em sua resposta imediata à ordem de Cristo “segue-me” que ele rapidamente creu ser Jesus o cumprimento do que Moisés escrevera no Antigo Testamento. Seu entusiasmo fica evidente pela maneira como apresentou Natanael ao Filho de Deus (1:46).

Três pontos são dignos de menção aqui. Primeiro, Filipe, assim como Pedro e André, é um bom exemplo daquelas pessoas que “receberam” a Jesus rápida e entusiasticamente, numa época em que a maioria dos “seus não o receberam” (Jo 1:11). Segundo, embora existam indicações de que ele era tímido e fraco na fé (veja adiante), imediatamente testemunhou de Jesus, quando falou sobre Ele a Natanael. Esse tema do testemunho sobre Cristo, um mandamento dirigido a todos os cristãos, é desenvolvido extensivamente no evangelho de João (veja especialmente Jo 5:31-46). João Batista já havia dado testemunho sobre Jesus (1:7s), bem como André e seu irmão Pedro (1:41). Posteriormente, o testemunho do Antigo Testamento sobre Jesus é mencionado (5:39), assim como o da samaritana (4:39-42), o do Espírito Santo (15:
26) e, é claro, o dos apóstolos (15:27). Terceiro, o conteúdo desse testemunho torna-se evidente quando Filipe testemunhou não somente sobre um homem surpreendente, mas sobre o que estava escrito na Lei de Moisés a respeito de Jesus. Talvez Filipe pensasse em Cristo como “o profeta” (Dt 18:19, um versículo ao qual João 1:21 faz alusão). Ele cria que as Escrituras se cumpriam, um ponto que João estava determinado a estabelecer em todo seu evangelho.

Filipe é mencionado novamente em João 6. Jesus voltou-se para ele para testálo, ao perguntar-lhe onde comprariam pão para alimentar 5:000 pessoas (6:5,6). Não sabemos se Cristo desejava testar particularmente a fé de Filipe ou se ele era a pessoa mais indicada para responder a tal pergunta, por conhecer aquela região do grande “mar da Galiléia” (6:1; talvez estivessem próximos de Betsaida). Jesus, entretanto, lançou o desafio, embora já tivesse seus próprios planos de operar um milagre. Filipe não teve fé e tampouco o entendimento para imaginar qualquer solução que não custasse uma fortuna em dinheiro para alimentar aquela multidão. Essa falta de compreensão foi vista também nos demais discípulos, em várias ocasiões; ficou patente em Filipe (Jo 14:8), quando pediu a Jesus que lhe “mostrasse o Pai”. Isso, segundo ele, “seria suficiente”. A resposta de Cristo teve um tom profundamente triste. Filipe e os outros estiveram com Jesus por muito tempo. Viram-no em ação e ouviram seus ensinos. Mesmo assim, não perceberam que, ao contemplar Jesus, viam o próprio Pai. Enfaticamente Cristo lhe perguntou como fazia tal pergunta depois de tanto tempo em sua presença. A resposta era que Filipe e seus companheiros ainda não tinham seus olhos espirituais abertos adequadamente para entender essas coisas. Essa seria a tarefa do Espírito Santo logo mais — abrir totalmente seu entendimento (14:25,26). Ao relatar incidentes como esse aos seus leitores, João demonstrava a profundidade dos ensinos de Jesus e destacava sua importância. A unidade do Pai e do Filho estava firmemente estabelecida na resposta dada por Cristo à pergunta de Filipe.

Em João 12:21-22 alguns gregos aproximaram-se de Filipe e solicitaram uma audiência com Jesus. Talvez o tenham procurado porque tinha nome grego. Esses homens certamente são significativos nesse ponto do evangelho, pois indicaram que havia outras pessoas interessadas em Jesus e apontaram para adiante, ao tempo em que outras ovelhas seriam acrescentadas ao rebanho do Senhor, as que não pertenciam ao povo de Israel (10:15,16). Antes que isso acontecesse, Jesus já teria morrido. Portanto, foi apropriado que em João 12:23 a resposta de Cristo apontasse para adiante, para sua própria morte e ressurreição. Não está claro se Filipe promoveu ou não o encontro dos gregos com Jesus. A última menção ao seu nome é em Atos 1:13, entre os discípulos reunidos no Cenáculo.

2Filipe, o evangelista Às vezes também chamado de diácono, é mencionado pela primeira vez em Atos 6:5. Os apóstolos perceberam que o trabalho de administração da Igreja em Jerusalém era muito pesado; portanto, precisavam de ajuda. Muitas pessoas convertiam-se ao Evangelho. Os cristãos de origem grega reclamaram que suas viúvas eram desprezadas na distribuição diária de alimentos. Os apóstolos observaram que perdiam muito tempo na solução desse tipo de problema (At 6:2) e negligenciavam o ministério da Palavra de Deus. Portanto, sete homens foram indicados e escolhidos entre os que eram “cheios do Espírito Santo e de sabedoria”. Os apóstolos oraram e impuseram as mãos sobre eles e os nomearam para o serviço social da Igreja. Este incidente é uma interessante indicação de quão cedo na vida da Igreja houve um reconhecimento de que Deus dá diferentes “ministérios” e “dons” a diversas pessoas. Este fato reflete também o reconhecimento pela Igreja de que os que são chamados para o ministério da palavra de Deus” (v. 2) jamais devem ter outras preocupações. O
v. 7 indica o sucesso dessa divisão de tarefas: “De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos...”.

Quando começaram as primeiras perseguições contra os cristãos em Jerusalém (na época em que Estêvão foi martirizado), Filipe dirigiu-se para Samaria, onde rapidamente tornou-se um importante missionário. Perto do final do livro de Atos, Paulo e Lucas o visitaram em Cesaréia, onde vivia e era conhecido como “evangelista” (At 21:8).

Atos 8 concede-nos uma ideia do tipo de trabalho no qual Filipe esteve envolvido em Samaria. Proclamou o Evangelho, operou milagres e desenvolveu um ministério que mais parecia o de um apóstolo do que de um cooperador ou administrador. Seu trabalho naquela localidade foi especialmente importante para a mensagem do livro de Atos. Lucas mostra como a Grande Comissão foi cumprida, sob a direção do Espírito Santo. Atos 1:8 registra o mandamento de Jesus para os discípulos, a fim de que fossem testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da Terra. Por meio de Filipe, esse testemunho chegou a Samaria. Muitas pessoas se converteram por meio de sua mensagem e foram batizadas (8:12). Posteriormente, os apóstolos Pedro e João foram até lá e confirmaram que o Evangelho era aceito de bom grado pelos gentios e samaritanos.

Enquanto esteve em Samaria, Filipe enfrentou um problema com um mágico chamado Simão, o qual, quando viu os milagres operados por ele, creu e batizouse. Não se sabe ao certo se sua conversão foi genuína, pois mais tarde ele é duramente repreendido por Pedro (8:20-24).

Filipe também teve oportunidade de pregar para um eunuco etíope. Provavelmente foi por meio deste homem que mais tarde o Evangelho se espalhou por toda a Etiópia, pois aquele cidadão era um importante oficial do governo e estava a caminho de sua casa (8:27,28). O fato de que Filipe era realmente um homem “cheio do Espírito Santo” é visto na maneira como o Espírito o levou a falar com o eunuco, que viajava em sua carruagem. Ele lhe expôs as Escrituras do Antigo Testamento à luz do advento de Cristo; o eunuco creu e foi batizado. A referência a Filipe como “o evangelista” em Atos 21:8 indica claramente que bem mais tarde em sua vida ainda era amplamente reconhecido por seu zelo missionário.

3Filipe, o filho de Herodes, o Grande Em Marcos 6:17 (veja Mt 14:3; Lc 3:19) a morte de João Batista é lembrada quando as pessoas sugeriram que talvez Jesus fosse João, o qual revivera. Ao mencionar esse incidente, Marcos referiu-se ao casamento de Herodes com Herodias, a qual fora esposa de seu irmão Filipe. As referências a esse governante, cuja esposa posteriormente foi tomada por Herodes, proporciona o pano de fundo histórico para a repreensão de João Batista a Herodes: o Batista o repreendeu por causa de seu casamento ilegal; como resultado, foi decapitado (Mt 14:3-12).

A pressuposição geral é que este só pode ser Herodes Filipe, o tetrarca (veja abaixo), filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra. Josefo, entretanto, identificou o primeiro marido de Herodias como Herodes, filho de Herodes, o Grande, e Mariane. Herodes, é claro, era o nome de família. Josefo contudo não menciona o segundo nome de seu filho. Certamente é possível que o primeiro marido de Herodias fosse Herodes Filipe, o que justificaria sua designação por Marcos como “Filipe”. Isso significa que dois filhos de Herodes, o Grande, foram chamados de Filipe, pois tal coisa seria possível, desde que houvesse duas mães envolvidas.

4Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites Esse governante, conhecido como Filipe Herodes, era filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra, de Jerusalém. Lucas 3:1 descreve seu governo sobre a Ituréia e Traconites. É impossível determinar onde eram os limites de seu território, mas Josefo declara que incluía Auranites, Gaulanites e Batanéia. Portanto, esta área estendia-se do oeste da parte norte do rio Jordão, incluindo uma região considerável a leste do rio e norte de Decápolis. O lago Hulé e a cidade conhecida como Cesaréia de Filipe também estavam dentro desse território. Filipe governou nessa região do ano 4 d.C. até sua morte em 33 d.C. Durante esse período foi responsável pela reconstrução de Cesaréia de Filipe (anteriormente conhecida como Peneiom) e a cidade pesqueira de Betsaida, no extremo norte do mar da Galiléia. Era considerado pela população como o melhor e mais justo de todos os Herodes. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filipe [Amigo de Cavalos]


1) Um dos apóstolos, natural de Betsaida, que levou Natanael a Jesus (Jo 1:44-45) e fez o mesmo com um grupo de gregos (Jo 12:20-23).


2) Judeu HELENISTA, apelidado de “o evangelista”, um dos escolhidos para ajudar na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At 6:5). Pregou em Samaria (At 8:4-8) e levou o eunuco etíope a Cristo (At 8:26-40).


3) TETRARCA (v. HERODES 4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Filipe 1. Nome de um dos Doze. Ver Apóstolos.

2. Herodes Filipe (ou Filipo) I. Seu nome real era Boeto. Filho de Herodes, o Grande, e de Mariamne 2. Marido de Herodíades. Afastado da sucessão em 5 a.C., marchou para Roma sem sua esposa, para lá residir como um civil (Mt 14:3; Mc 6:17).

3. Herodes Filipe (ou Filipo) II. Filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra. Tetrarca da Ituréia e Traconítide, assim como das regiões próximas do lago de Genesaré (Lc 3:1) de 4 a.C. a 34 d.C. Em idade avançada, casou-se com Salomé, a filha de Herodíades.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo 1:43-44). Filipe, pela sua vez, trouxe a Jesus o seu amigo Natanael, que certamente havia de ter falado muito sobre as promessas do A.T. a respeito do Messias (Jo 1:45). Foi um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:14At 1:13) – Jesus o interrogou naquela ocasião em que houve o milagre da alimentação de cinco mil pessoas (Jo 6:5-7). Ele e André, no último tempo da vida de Jesus, trouxeram-lhe ‘alguns gregos’, que desejavam ver o Divino Mestre (Jo 12:20-22) – e na última ceia dirigiu a Jesus esta súplica ‘mostra-nos o Pai, e isso nos basta’ (Jo 14:8). Encontra-se ainda Filipe entre os apóstolos, reunidos no cenáculo depois da ascensão, mas não torna a ser mencionado no N.T. 2. o segundo dos sete diáconos (At 6:5). Talvez pertencesse a Cesaréia, na Palestina, onde mais tarde vivia ele com as suas filhas (At 21. 8,9). Depois do apedrejamento de Estêvão, pregou Filipe em Sebasta ou Samaria, onde operou muitos milagres, sendo muitos os convertidos. E foram batizados – mas quando os apóstolos em Jerusalém souberam que Samaria havia recebido a palavra de Deus, mandaram para lá Pedro e João, que, dirigindo-se àquela cidade e falando àqueles crentes, oraram para que o Espírito Santo viesse sobre eles. No tempo em que Filipe estava ali, um anjo lhe ordenou que tomasse o caminho que vai de Jerusalém à antiga Gaza. obedeceu, e deu-se o fato de ele encontrar um eunuco etíope, que era mordomo da rainha Candace. Filipe continuou o seu trabalho de evangelização em Azoto (Asdode), e caminhou depois ao longo da costa de Cesaréia (At 8). Nada mais se sabe dele pelo espaço de vinte anos, até ao tempo em que Paulo e seus companheiros se hospedaram em sua casa, vivendo então o diácono com as suas quatro filhas, que possuíam o dom da profecia. Ele era conhecido como um dos sete, sendo também cognominado ‘o Evangelista’ (At 21:8). 3. Filho de Herodes, o Grande (Mt 14:3). (*veja Herodes.) 4. outro filho de Herodes, o Grande – tetrarca da ituréia (Lc 3:1).
Fonte: Dicionário Adventista

Fora

Dicionário Comum
advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fonte: Priberam

Ganhar

Dicionário Comum
verbo transitivo Adquirir, obter lucro, tirar como proveito: ganhar dinheiro.
Vencer, alcançar vantagem, sucesso, numa competição ou debate: ganhar a batalha, ganhar o processo.
Conquistar, granjear, captar: ganhar a confiança.
Obter por acaso: ganhar o grande prêmio da loteria.
Estender-se, propagar-se: o fogo ganhou o edifício.
Perceber (ordenado, salário): o que ganha, mal dá para viver.
Atingir, chegar a: ganhou a porta de casa.
Recuperar: ganhar o tempo perdido.
Figurado Progredir: ideias que ganham terreno.
Ganhar caminho, avançar.
verbo intransitivo Melhorar: o livro ganhou com a tradução.
Crescer em consideração, obter vantagem: muitos ganham em ser vaidosos e impostores.
Fonte: Priberam

Geração

Dicionário da Bíblia de Almeida
Geração
1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112:2); (Mt 1:17)

2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt 32:5); (Fp 2:15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt 1:1 e a ‘história’ em Gn 2:4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15:16) – mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (42:16).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.
Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
[Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fonte: febnet.org.br

Glória

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Graças

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Herodes

Dicionário da Bíblia de Almeida
Herodes Nome comum de vários reis 1DUMEUS que governaram a Palestina de 37 a.C. até 70 d.C.


1) Herodes, o Grande (37 a 4 a.C.), construiu Cesaréia, reconstruiu o Templo e mandou matar as criancinhas em Belém (Mt 2:1-18). Quando morreu, o seu reino foi dividido entre os seus três filhos: Arquelau, Antipas e Filipe.


2) Arquelau governou a Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt 2:22).


3) Herodes Antipas governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Foi ele quem mandou matar João Batista (Mt 14:1-12). Jesus o chamou de “raposa” (Lc 13:32).


4) Filipe, TETRARCA que governou bem, de 4 a.C a 34 d.C., a região que ficava a nordeste do lago da Galiléia, isto é, Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites (Lc 3:1).


5) Herodes Agripa I governou, de 41 a 44 d.C., toda a terra de Israel, como havia feito Herodes, o Grande, seu avô. Esse Agripa mandou matar Tiago (At 12:1-23).


6) Herodes Agripa II governou o mesmo território que Filipe havia governado (50-70 d.C.). Paulo compareceu perante esse Agripa (At 25:13—26.32).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Herodes 1. O Grande. Fundador da dinastia (c. 73-4 a.C.). Menosprezado pelos judeus por causa de sua origem não-judia (era idumeu) e por suas práticas pagãs (permitiu que lhe rendessem culto nos locais não-judeus de seu reino), reestruturou o Templo de Jerusalém. Mt 2:1ss. registra o nascimento de Jesus durante seu reinado (c. 6-4 a.C.) e menciona a intenção de Herodes de matar o Menino, confirmada com a matança dos inocentes.

Esse fato não é mencionado em outras fontes, mas combina com o que sabemos do caráter do monarca. Após sua morte, a família de Jesus retornou do exílio no Egito (Mt 2:19-22).

2. Arquelau. Filho de Herodes, o Grande. Etnarca da Judéia (de 4 a.C. a 6 d.C.). Após ser deposto, a Judéia passou a depender diretamente da administração romana até o ano 41 d.C.

3. Herodes Antipas. Filho de Herodes, o Grande. Tetrarca da Galiléia (4 a.C. a 39 d.C.). Ordenou a decapitação de João Batista (Mt 14:1-12 e par.) e interveio no processo de Jesus (Lc 23:6ss.).

4. Herodes Agripa I. Foi nomeado rei da Judéia pelo imperador Cláudio em 41 d.C. Hábil político, soube atrair o afeto da população judia (as fontes rabínicas referem-se a ele em termos elogiosos), embora simpatizante do paganismo de seus súditos não-judeus. Para granjear aceitação de uma parte da população, desencadeou uma perseguição contra os judeucristãos de seu território. Durante essa perseguição, Tiago foi martirizado (embora improvável, supõe-se que também seu irmão João) e Pedro encarcerado, salvando-se da execução ao fugir da prisão em que estava confinado (At 12:1ss.). Herodes Agripa I morreu repentinamente em 44 d.C. 5. Agripa II, filho de Agripa I (17-100 d.C.). Governador da Galiléia e da Peréia e diante dele Paulo compareceu durante um processo (At 25:13ss.).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament; A. H. m. Jones, The Herods of Judaea, Oxford 1938; S. Perowne, The Life and Times of Herod the Great, Londres 1957; Idem, The Later Herods, Londres 1958; A. Schalit, König Herodes, Berlim 1969; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
herodes | s. m. 2 núm.

he·ro·des
nome masculino de dois números

1. Figurado Homem feio e muito mau, especialmente em relação às crianças.

2. Tirano.

Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Quatro gerações diferentes de pessoas, todas com o título da dinastia Herodes, aparecem nos Evangelhos e em Atos.


1. Herodes, o Grande, da Iduméia, foi o primeiro grande rei-vassalo de Israel, depois do domínio romano. Reinou de 37 a 4 a.C., mediante a imposição de pesadas taxas sobre os judeus, a exigência do trabalho forçado e a construção de grandes edifícios públicos. Paranóico quanto à possibilidade de seu trono ser usurpado, executou muitos membros da própria família e alguns de seus colaboradores. A história sobre sua inquietação, quando soube a respeito do nascimento de Jesus, e sua subseqüente ordem do “massacre dos inocentes” (Mt 2:1-20) encaixa-se muito bem em seu padrão de comportamento.


2. Antipas. Depois da morte de Herodes, o Grande, seus domínios foram divididos entre seus três filhos: Arquelau (Mt 2:22), Filipe (Mc 6:17) e Antipas, o Herodes que aparece durante a idade adulta de Jesus, quando este exercia seu ministério. Como tetrarca da Galiléia (Lc 3:1; At 13:1; Mc 8:15), Herodes Antipas governou de 4 a 39 d.C. Ele mandou decapitar João Batista (Mt 14:3-12; Mc 6:17-19; Lc 3:19-20) e posteriormente teve dúvidas sobre se Jesus era João que voltara à vida (Mt 14:1-2; Mc 6:14-16; Lc 9:79). Lucas mostra certo interesse pela família herodiana, pois é o único evangelista que situa sua narrativa dentro dos eventos da história do império. Joana, a esposa de um dos oficiais de Antipas, tornou-se seguidora de Cristo (Lc 8:3). Jesus repreendeu Herodes “à revelia”, ao chamá-lo de “aquela raposa” (Lc 13:31-33) e foi levado à presença dele quando Pilatos tentou sem sucesso evitar a exigência dos líderes judeus pela crucificação de Cristo (Lc 23:6-16).


3. Agripa I. Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo; portanto, neto de Herodes, o Grande. Foi o governante da Galiléia até 44 d.C. Foi ele quem mandou executar Tiago, o filho de Zebedeu, e determinou a prisão de Pedro, em Atos 12; logo depois foi ferido mortalmente por um anjo do Senhor e morreu comido pelos vermes (vv. 19b-23).


4. Agripa II. Filho de Agripa I, foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando este encontrava-se preso em Cesaréia, entre 57 e 59 d.C. (At 25:13-26:1-32). C.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
filho de herói
Fonte: Dicionário Adventista

Homem

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Ir

Dicionário Bíblico
Vigilante
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.

Autor: Paul Gardner

Jejum

Dicionário Bíblico
Havia somente um dia no ano, isto é, o dia da expiação, em que a Lei prescrevia o jejum a todos os israelitas (Lv 16:29-31). Durante o exílio foram estabelecidos para cada ano quatro dias de jejum pela queda de Jerusalém (Jr 52:6) – pela destruição do templo (2 Rs 25.8,9 – Jr 52:12) – pelo assassinato de Gedalias (2 Rs 25.25 – Jr 41:1-2) – e pelo principio do cerco (2 Rs 25.1 – Jr 52:4 – e Zc 8:19-20). No A. T. o jejum acha-se relacionado com o luto pelos mortos (1 Sm 31.13 – 2 Sm l.
12) – com o infortúnio e tristeza (Jz 20:25 – 1 Sm 1.7 – 20.34 – Ne 1:4Sl 35:13 – 109.24 – Jl 1:14 – 2.12,15) – e com a expressão da dor pelos pecados (Dt 9:18 – 1 Sm 7.6 – 1 Rs 21.27 – Ed 10:6Ne 9:1Sl 69:10Jn 3:5). os fariseus jejuavam duas vezes na semana (Lc 18:12), na segunda-feira e na quinta-feira. A oração e o jejum estavam unidos na prática daqueles crentes que vinham do gentilismo (At 13:1-3 – 14.23). S. Paulo nos avisa, procurando desviar o nosso espírito da idéia de dar ao jejum um valor independente (Rm 14:2-6, 17,21 – Cl 2:16-21,22,23 – 1 Tm 4.3 a 5.8 – 5.23). Em Mt 17:21Mc 9:29 – 1 Co 7.5, não vem a palavra ‘jejum’ nos melhores manuscritos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Sabe-se que o jejum – abstenção ou redução na dose usual de alimentos, sólidos ou líquidos – constitui uma forma de penitência comum a várias religiões.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O jejum

Consiste o jejum moral no remorso das faltas graves que cometeis todos os dias para com Deus, transgredindo suas leis, deixando de praticar o amor e a caridade, entregando-vos ao orgulho, ao egoísmo, à inveja, vícios que muitas vezes não chegais mesmo a lobrigar no fundo de vossos corações [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] jejum moral, espiritual, que se resume na abstenção de tudo o que seja mal, isto é: de tudo o que, nos pensamentos, nas palavras e nos atos, seja contrário à Lei Divina, evangelicamente revelada, de justiça, de amor, de caridade, de fraternidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Quanto ao jejum, consiste ele em vos absterdes de pensamentos culposos, inúteis, frívolos sequer, dos pensamentos, segundo o disse Jesus, de adultério, de fornicação, de latrocínio, de roubo, de homicídio, de avareza, de felonia, de falso testemunho, de dissolução, de inveja, de ciúme, de maledicência, de orgulho, de egoísmo, de loucura, significando este último termo todos os transbordamentos de paixões que arrastam o Espírito a cair irrefletidamente nos mais abomináveis excessos; em vos absterdes de todas as maldades, por palavras e por atos; em vos absterdes, finalmente, de qualquer falta, por mínima que pareça. E não é tudo. O jejum espiritual consiste ainda em praticar a sobriedade na satisfação das necessidades materiais, a sinceridade na modéstia, na regularidade dos costumes, na austeridade do proceder; em praticar de todo coração, pelo pensamento, pela palavra e pelos atos, a humildade, o desinteresse, o perdão e o esquecimento das injúrias e das ofensas, o devotamento, a justiça, o amor e a caridade, para com todos, na ordem material, na ordem moral e na ordem intelectual, no lar doméstico e no seio da grande família humana.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Jejum – abstenção e superação dos vícios.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] o jejum que realmente funciona é o da abstinência de maus pensamentos, de sentimentos inferiores, venenos sutis que desajustam nossa alma, candidatando-nos à perturbação.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Jejum

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jejum Prática de não se alimentar por certo tempo (1Rs 21:9). Como prática religiosa, é voluntário, exige pureza de vida (Is 58:3-7) e exclui a exibição (Mt 6:16-18). Em duas passagens no NT relata-se que a liderança da Igreja, seguindo o costume judaico, orou com jejum (At 13:2-3; 14.23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jejum Abstenção voluntária de alimentos por motivos espirituais. Jesus jejuou antes das tentações do diabo (Mt 4:1-2; Lc 4:1ss.) e considerou imprescindível essa prática em relação à expulsão de certa espécie de demônios (Mt 17:21; Mc 9:29). Entretanto, manteve uma postura nada rigorosa em relação ao jejum dos fariseus e dos discípulos de João Batista (Mt 9:14ss.; Mc 2:18ss.) e censurou as atitudes hipócritas que podiam acompanhar essa prática (Mt 6:16; Lc 18:9-14).

J. Bonnard, o. c.; J. Driver, o. c.; ERE V; L. Poittevin e E. Charpentier, El Evangelio según Mateo, Estella 121993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Abstinência de alimentos: debilitado por longo jejum.
Abstinência de alimentos por espírito de mortificação: hoje é dia de jejum.
Estar em jejum, não ter ainda comido nada no dia; fig. ignorar alguma coisa.
Quebrar o jejum, fazer a primeira refeição do dia; comer alguma coisa que interrompa o jejum de preceito.
Sua origem é desconhecida, mas o costume de jejuar já desempenhou um papel importante nas práticas de todos os grandes grupos religiosos.
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

João

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Veja João, o apóstolo.


2. Veja João Batista.


3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
João
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
João A) Evangelho de João

1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

4. A ausência de referências aos pagãos.

5. A importância dos saduceus no evangelho.

6. A ausência de referências à destruição do templo.

7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

B - João, o Apóstolo

Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

C - João, o Apóstolo

Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

D - João, o Teólogo

Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
Fonte: Dicionário Adventista

Lado

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte direita ou esquerda de um corpo, de um objeto, de um lugar: tem uma mancha no lado esquerdo.
Sítio, lugar, banda: vai para aquele lado?
Partido, facção, fileira: houve.
Fonte: Priberam

Levar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Passar de um lugar a outro; transportar: levar a encomenda para São Paulo.
Afastar de um lugar; retirar: levar a família do campo para a cidade.
Ter certa duração; consumir (tempo): o trabalho levou duas horas.
verbo transitivo direto e pronominal Induzir alguém a; persuadir: a miséria levou-os ao crime; levou-se para a religião.
verbo transitivo direto Manter relações; tratar com; lidar: sabe levar os alunos.
Possuir ou receber algo; ganhar, receber: ele leva uma fama ruim.
Receber (prêmio ou castigo): levar uma surra.
Receber como pagamento: levou a cesta básica.
Causar morte a; matar: a doença o levou.
Usar como vestimenta; vestir: levar um belo vestido.
Ter capacidade para; comportar, suportar: o caminhão leva 20 toneladas.
Passar (a vida); viver: levar uma vida difícil.
Ser portador de: levar uma mensagem.
Ir de um lugar para outro; conduzir: o caminho leva ao campo.
Levar adiante; continuar: levou o projeto por tempo indeterminado.
Carregar consigo; trazer: levava somente dinheiro.
Exibir alguma coisa; passar: levar um bom filme.
Ser usado como meio de transporte: levar passageiros.
verbo pronominal Deixar-se dominar ou guiar: levar-se pelos sentimentos.
expressão Levar a cabo. Colocar fim em; acabar, concluir, terminar.
Levar a efeito. Fazer alguma coisa; realizar.
Levar a melhor. Sair vitorioso; vencer.
Levar em conta, fazer caso de. Ter em consideração; considerar.
Levar na cabeça. Ser ou sair prejudicado.
Levar pelos ares. Causar a explosão de; explodir.
Levar um coice. Ser vítima de ingratidão, de uma grosseria.
Levar vantagem. Ganhar algo prejudicando alguém; avantajar-se.
Etimologia (origem da palavra levar). Do latim levare.
Fonte: Priberam

Longe

Dicionário Comum
advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Mil

Dicionário Comum
numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Morto

Dicionário Comum
adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
Que está extinto; que se apagou.
Privado de animação, de atividade: cidade morta.
Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
Que não se usa mais, que não se fala mais.
Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

[...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos

Fonte: febnet.org.br

Mui

Dicionário Comum
advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
Gramática Forma apocopada de muito.
Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.
Fonte: Priberam

Multidão

Dicionário Comum
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Fonte: Priberam

Mundo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Mãos

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Olhos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Paes

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Pai

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Palavras

Dicionário Comum
fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

Fonte: Priberam

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

Paô

Dicionário Comum
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Fonte: Priberam

Pedaços

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Pede

Dicionário Comum
substantivo deverbal Solicita; ação de solicitar, de fazer um pedido ou solicitação: ele sempre me pede dinheiro!
Implora; ação de implorar, de rogar insistentemente: ele pede a Deus melhores condições de vida; pede, pede, mas nunca alcança!
Gramática A grafia "pedi" tem o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pede). Forma regressiva de pedir.
Fonte: Priberam

Pedro

Quem é quem na Bíblia?

Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

A vocação de Pedro

Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

O apostolado de Pedro

Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

Os escritos de Pedro

De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
pedra, rocha
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
Fonte: Priberam

Peixinhos

Dicionário Comum
derivação masc. pl. de peixe
derivação masc. pl. astr. de peixe

pei·xe
(latim piscis, -is)
nome masculino

1. [Zoologia] Animal vertebrado que nasce e vive na água e que respira por guelras.

2. [Informal] Mulher vistosa.

3. [Brasil, Informal] Pessoa que é privilegiada por ser protegida de outra. = PEIXINHO


peixes
nome masculino plural

4. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.)

5. [Astrologia] Signo do Zodíaco, entre Aquário e Carneiro. (Geralmente com inicial maiúscula.)

nome de dois géneros e de dois números

6. [Astrologia] Indivíduo desse signo. = PISCIANO


falar aos peixes
[Informal] Vomitar.

pregar aos peixes
[Informal] Perder tempo a dar conselhos a quem não presta atenção ou falar a quem não percebe ou quem despreza o que se lhe diz. = PREGAR NO DESERTO

Fonte: Priberam

Perde

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de perder
2ª pess. sing. imp. de perder

per·der |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Deixar de ter alguma coisa útil, proveitosa ou necessária, que se possuía, por culpa ou descuido do possuidor, ou por contingência ou desgraça.

2. Sofrer prejuízo, dano, ruína, detrimento ou diminuição em.

3. Não conseguir o que se deseja ou ama.

4. Desperdiçar, dissipar, malbaratar, menosprezar.

5. Deixar de gozar, de atender, deixar passar despercebido.

6. Descair do conceito, crédito ou estima.

7. Esquecer.

8. Causar dano ou ruína a, ou o mal ou a desgraça de.

9. Junto com alguns nomes, faltar à obrigação do que significam, ou fazer alguma coisa em contrário, como: perder o respeito, a vergonha, a educação, a cortesia, etc.

10. Tratando-se de guerra, morrer, ficar prisioneiro ou ser derrotado.

verbo intransitivo

11. Sofrer dano, prejuízo, quebra, etc.

12. Diminuir de valor, merecimento, conceito, etc.

13. Ser vencido (em jogo, aposta, etc.).

verbo pronominal

14. Errar o caminho, transviar-se.

15. Não achar saída.

16. Não achar meio de remover uma dificuldade.

17. Deixar de ser ouvido ou percebido.

18. Desaparecer, sumir-se, extinguir-se, esvaecer-se.

19. Estragar-se.

20. Inutilizar-se.

21. Conturbar-se, arrebatar-se.

22. Desvairar-se, desorientar-se.

23. Confundir-se, baralhar-se.

24. Sofrer dano ou prejuízo.

25. Arruinar-se.

26. Ficar pobre ou desgraçado.

27. Entregar-se aos vícios.

28. Perverter-se.

29. Pecar.

30. Ficar desonrado.

31. Deixar-se irresistivelmente dominar por uma paixão, por um afecto veemente.

32. Ficar preocupado, absorvido.

33. Naufragar.

34. Pôr-se em risco de perder a vida.

35. Não se aproveitar de alguma coisa.

36. Cair em desuso.

Fonte: Priberam

Perder

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Deixar de possuir algo concreto ou abstrato: perdeu a herança; perdeu o amor.
Fracassar; não obter a vitória; ser derrotado: o time perdeu o campeonato.
Esquecer alguma coisa em algum lugar: perdeu o dinheiro no ônibus.
Desperdiçar; utilizar algo erradamente: perdeu tempo no banco.
Passar a possuir menos do que tinha anteriormente: perdeu peso.
Deixar para trás: perdeu uma chance incrível.
Chegar atrasado e não conseguir alcançar o pretendido: perdeu o avião.
Deixar de ver ou de ouvir alguém porque essa pessoa morreu: perdeu o pai.
Deixar de gostar ou de sentir: perdeu a alegria de viver.
Arruinar; causar destruição em: o temporal perdeu os vegetais.
verbo transitivo direto e intransitivo Deixar de aproveitar ou de desfrutar de: perdeu os benefícios do emprego; o comunismo perdeu a guerra.
verbo pronominal Sumir; não ser mais visível aos olhos: o sol perdeu-se no mar.
Confundir-se; deixar de saber; estar atrapalhado: perdeu-se na rodoviária.
Ficar completamente absorvido por: perdia-se em devaneios.
verbo transitivo direto e pronominal Cair em sofrimento; guiar-se em direção ao que é ruim: o álcool a perdeu eternamente; perdeu-se com as próprias escolhas.
Etimologia (origem da palavra perder). Do latim perdere.
Fonte: Priberam

Por

Dicionário Comum
preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.
Fonte: Priberam

Porquanto

Dicionário Comum
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Fonte: Priberam

Pães

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Pão

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pão
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Quase

Dicionário Comum
advérbio De distância aproximada; de modo perto ou próximo; aproximadamente: são quase sete horas; viveu até quase os cem anos.
Em que há uma pequena diferença para menos: o aluno quase conseguiu a nota máxima.
Uma quantidade qualquer; um pouco: o carro está quase estragado.
Na iminência de; prestes a: Maria está quase casada.
Etimologia (origem da palavra quase). Do latim quasi.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quase adv. 1. Perto, proximamente, no espaço e no tempo. 2. Com pouca diferença. 3. Pouco mais ou menos. 4. Por um pouco que não.
Fonte: Priberam

Quatro

Dicionário Comum
numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.
Fonte: Priberam

Regiões

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Resgate

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Resgate Ver Redenção.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Resgate Preço pago para libertação (Sl 49:7; Mt 20:28).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Resgate é suor necessário com o pranto da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - No campo do espírito

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
É o preço que se paga para obter uma pessoa ou coisa, que alguém conserva em seu poder. Tudo o que se dá em compensação de uma pessoa é o seu resgate, e assim se diz que um homem resgata a sua vida (Êx 21:30), põe pela sua vida uma certa quantidade de dinheiro (Êx 30:1236:18 – Sl 49.
7) – e algumas espécies de sacrifícios podiam ser considerados como resgates, isto é, eram feitos em substituição da pessoa que fazia a oferta. Desta maneira se diz a respeito de Jesus Cristo que Ele deu a Sua vida ‘em resgate por muitos’ (Mt 20:28Mc 10:45 – 1 Tm 2.6), substituindo-os, carregando com as suas dores, suportando a pena que de outra sorte teriam eles de sofrer (*veja também Rm 3:24 – 1 Co 1.30 – Ef 1:7 – 4.30 – Hb 9:15 – 1 Pe 1.18). (*veja Expiação.)
Fonte: Dicionário Adventista

Restabelecido

Dicionário Comum
restabelecido adj. Que recuperou as forças ou a saúde.
Fonte: Priberam

Retira

Dicionário Comum
retira | s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de retirar
2ª pess. sing. imp. de retirar

re·ti·ra
(derivação regressiva de retirar)
nome feminino

[Pouco usado] Acto ou efeito de retirar ou de se retirar. = RETIRADA


re·ti·rar -
(re- + tirar)
verbo transitivo

1. Puxar para trás.

2. Cessar de conceder.

3. Tirar.

4. Desviar.

5. Obter.

verbo intransitivo e pronominal

6. Ir-se embora.

7. Afastar-se, sair, fugir, bater em retirada.

8. Recolher-se.

9. Desistir, deixar de prosseguir.

10. Abandonar.

11. Tirar-se da presença de.

12. [Tipografia] Imprimir o verso da folha.

Fonte: Priberam

Sacerdotes

Dicionário Comum
masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Veja Levitas.

Autor: Paul Gardner

Salvar

Dicionário Comum
verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
Conservar intacto: salvar a honra.
Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
Reservar alguma coisa para uso posterior.
Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
salvar
v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
Fonte: Priberam

Santos

Dicionário Comum
masc. pl. de santo

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de santo

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
(1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
(2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
Fonte: Dicionário Adventista

Satanas

Dicionário Bíblico
hebraico: adversário; grego: Satan
Fonte: Dicionário Adventista

Satanás

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Satanás Ver Diabo, Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Satanás [Adversário] - V. DIABO (Mt 12:26).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O diabo; Belzebu, Satã.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

[...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Satã é a inteligência perversa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Quem é quem na Bíblia?

O nome

Significado

O vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel 29:4, os comandantes filisteus objetaram quanto ao fato de Davi estar entre eles e insistiram para que fosse mandado de volta ao seu povo: “Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste. Não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário (isto é, satanás)”. Algumas vezes este termo é usado precedido de artigo e nesses casos indica “o Satanás”, ou seja, o adversário pessoal de Deus e de seu povo. De fato, no Novo Testamento torna-se o título desse ser angelical caído, mas ainda assim poderoso. Ele é chamado especificamente de “vosso adversário” (1Pe 5:8).


Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis 3:1. Em Apocalipse 12:9-20:2, é novamente chamado de “a antiga serpente” e também de “dragão”, “o diabo ou Satanás”. O termo “diabo” (derivado de uma raiz que significa “acusar”) é usado regularmente no Novo Testamento (aproximadamente 36 vezes); outros nomes ajudam a criar um quadro desse ser pessoal do mal. Em Apocalipse 9:11 ele é o “Abadom” ou, em grego, “Apoliom”. Esse “destruidor” é “o anjo do abismo”, a “estrela que caiu do céu” (v. 1). Termos descritivos como Apoliom ou “o anjo do abismo” num certo sentido referem-se mais à personificação da destruição e da morte do que a outro nome para Satanás. De qualquer maneira, em última análise tal “destruição” certamente emana dele próprio (v. 1, a estrela caída); portanto, frases, termos e nomes como esses contribuem para o nosso entendimento sobre tal ser. Descrições ainda mais surpreendentes referentes a Satanás incluem: “deus deste século” (2Co 4:4); “príncipe dos demônios” (Mt 12:24); “príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2); “poder deste mundo tenebroso” (Ef 6:12); “tentador” (Mt 4:3); “maligno” (Mt 13:19). Em II Coríntios 6:15 é chamado de “Belial” e em Mateus 12:24, de “Belzebu”. Em João 8:44 Jesus o chamou de “homicida desde o princípio” e de “mentiroso e pai da mentira”.

A descrição bíblica


Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel 28:11-19 proporciona alguns antecedentes, embora o seu nome não seja mencionado. A passagem relaciona-se diretamente a uma profecia contra o rei de Tiro e por isso há argumentos de que nada tem que ver com Satanás. Parece provável, contudo, que as referências a um “querubim” e o fato de estar presente no “Éden, o jardim de Deus” signifiquem que o autor aplicava verdades sobre Satanás ao rei de Tiro ou descrevia o diabo, que nesta instância é representado pelo rei humano. Em qualquer caso é possível aprender algo sobre Satanás, direta ou indiretamente.

Ele era “o selo da perfeição” (Ez 28:12) e “perfeito em formosura”, mas não deixava de ser uma criatura (v. 15). Vivia no “monte santo de Deus” e era “querubim da guarda ungido” pelo próprio Deus (v. 14). Finalmente, achou-se iniqüidade nele (v. 15), seu interior se encheu de violência e pecou (v. 16). Isso fez com que fosse expulso do “monte santo de Deus”. Foi lançado sobre a Terra e tornado em cinza aos olhos de todos os que o contemplavam (vv. 16-18). Outras descrições de anjos desalojados do céu são encontradas em Judas 6 e II Pedro 2:4 (veja também Is 14:12-17, onde o rei da Babilônia é descrito em termos bem similares a esses usados por Ezequiel com relação ao rei de Tiro).
Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe 5:8). Diferentemente de Jesus, que é “a luz do mundo”, Satanás pode apenas fingir, transformando-se “em anjo de luz”, a fim de enganar o povo de Deus (2Co 11:14).

Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (1:2). O Senhor, entretanto, conhecia o coração de Jó, sua integridade e confiança; permitiu que Satanás exercesse um relativo poder sobre ele durante algum tempo, para prová-lo e tentá-lo. As piores coisas que o diabo pôde lançar contra Jó falharam em fazê-lo negar a Deus. Outro incidente no qual Satanás tentou fazer com que um homem temente ao Senhor se desviasse é mencionado em I Crônicas 21:1. O diabo tentou o rei Davi, fazendo-o desobedecer à Lei de Deus e cometer o pecado de recensear o povo contra a vontade de Deus. Diferentemente de Jó, que permaneceu íntegro, Davi sucumbiu à tentação e imediatamente o juízo do Todo-poderoso caiu sobre ele, por causa de sua transgressão. Mesmo no julgamento, entretanto, houve provisão para o perdão e novamente ele foi restaurado a um relacionamento adequado com o Senhor, a despeito dos esforços de Satanás em contrário.

O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.

No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus 4:1-12 e nas passagens paralelas em Marcos 1 e Lucas 4. A obediência de Jesus era especificamente à Palavra de Deus, a qual citou contra Satanás.

A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc 4:15). As pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas Satanás tenta roubá-la de dentro delas. Ciente de que “a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” (Rm 10:17), o diabo faz tremendos esforços para impedir as pessoas de ouvir e entender a mensagem de Cristo (2Co 4:4).

Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31; Jo 16:11). Em certo sentido, o extraordinário poder do diabo como príncipe ou dominador deste mundo foi visto claramente quando Jesus foi crucificado. Cristo reconheceu brevemente o poder do diabo em João 14:30; em última análise, ver a cruz como vitória de Satanás na verdade seria vê-la com olhos fechados por ele. Foi naquele momento, que aparentemente representava o maior triunfo do diabo, quando Cristo morreu na cruz, que o extraordinário poder de Deus, seu controle total sobre todas as coisas e sua fidelidade para com seu povo (o alvo dos ataques de Satanás) foram realmente vistos.


Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn 3:15). Embora sem dúvida esse seja o conhecimento do povo de Deus através dos séculos, foi particularmente verdadeiro com relação a Jesus Cristo. Satanás o feriu na crucificação, mas exatamente naquele momento a maldição do Todo-poderoso se cumpriu: o preço pelo pecado foi pago, o povo de Deus foi redimido e o Senhor venceu a morte por meio da ressurreição de Jesus, as primícias daqueles que dormem (1Co 15:20). Satanás foi ferido mortalmente.

Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm 8:35). Em todas as coisas, Deus e o seu Cristo têm o poder final e completo. O diabo não é onisciente (não conhece todas as coisas) nem onipotente (não tem poder absoluto) e nem mesmo onipresente (não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo). De fato, ele mesmo reconheceu suas limitações em sua discussão com Deus sobre Jó, a quem reconheceu que o Senhor protegera (1:10).

Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At 5:3). Satanás foi capaz, pelo menos temporariamente, de impedir o trabalho de Paulo (1Ts 2:18) e o apóstolo advertiu Timóteo sobre as pessoas nas igrejas que se desviaram para seguir o diabo (1Tm 5:15).

A defesa do cristão

Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt 4:10) mostra o caminho diante de nós. Cristo usou as Escrituras (a Palavra de Deus) como principal defesa contra o diabo. Devemos dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, tanto aos mandamentos como às promessas. Devemos viver pela fé no Todo-poderoso, cuja Palavra tem o poder de salvar. Devemos viver em obediência à Palavra, para termos a proteção do Senhor. A Palavra de Deus não é somente uma arma defensiva contra Satanás — é também ofensiva, pois é a “espada do Espírito” (Ef 6:17). A fé em Deus e em sua Palavra torna-se um escudo com o qual todas as flechas inflamadas do maligno podem ser apagadas (v. 16).

Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At 26:17-18). Também sabem que a vitória sobre o diabo, conquistada na cruz, será finalmente demonstrada ao mundo, na volta de Cristo após o Arrebatamento da Igreja, quando o golpe final na cabeça da serpente será testemunhado por toda a humanidade (Rm 16:20; Ap 20:10). Usar a Palavra de Deus desta maneira, como uma defesa prática contra o tentador e o acusador, exige obediência fiel e diária. A submissão ao Senhor é o outro lado da moeda que diz “resisti ao diabo” (Tg 4:7). Os passos práticos da obediência à Palavra de Deus, ou seja, na diligência, no cuidado para com as outras pessoas, sem jamais permitir que o sol se ponha sobre a ira etc., são meios que impedem o diabo de encontrar um “lugar” na vida do cristão (Ef 4:27-28). As tentações lançadas por ele devem ser vencidas a todo custo. A Bíblia não oferece nenhuma forma mística para tal atitude, mas sim conselhos simples e práticos, como, por exemplo, não se abster desnecessariamente de ter relações sexuais com o cônjuge, “para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co 7:5). Evidentemente tal defesa prática contra o diabo só é possível por causa da presença do Espírito Santo: “Porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1Jo 4:4).

Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm 5:1). A obra contínua de intercessão de Cristo em favor do crente o protege, sustenta e possibilita o perdão do Pai.

A destruição de Satanás

A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis 3:15 e Ezequiel 28:19, mas tornou-se explícito no Novo Testamento com o advento de Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição (Mt 25:41; Lc 10:18). O livro de Apocalipse, dirigido a uma igreja perseguida, que sofria sob o tormento de Satanás e seus seguidores, dá uma atenção especial à sua derrota final e o seu lançamento “no lago de fogo”. Alguns acreditam que a vinda de Cristo será antecedida por uma grande atividade por parte de Satanás; entretanto, qualquer que seja a maneira que esses eventos finais da história se revelem, Apocalipse deixa absolutamente claro que sua influência, poder e controle serão destruídos completamente, de maneira que no novo céu e na nova terra não estarão mais presentes. Até mesmo a morte, que Satanás tem usado para criar medo e rebelião no mundo, não existirá mais. É difícil compreender a glória dessa expulsão final. Os crentes oram por isso há muito tempo (1Co 16:22; Ap 6:10), mas será um dia que trará a maior glória a Deus, o Salvador, e trará grande paz e alegria a todos os crentes, pois “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:4; veja também Ap 20:7-14; 2Ts 2:3-12; Ap 12:9-12; etc.). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Senão

Dicionário Comum
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Fonte: Priberam

Sete

Dicionário Comum
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
Autor: César Vidal Manzanares

Sinal

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sinal Ver Milagre.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
[Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
[Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
[Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
[Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
[Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Tomé

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Tomé Forma abreviada de um termo procedente do hebraico tô’am (gêmeo), equivalente ao grego Dídimo. Era o nome de um dos Doze apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; Jo 11:16; 14,5; 20,24-28; 21,2).
Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Este termo deriva da palavra aramaica para “gêmeo” (gr. “Dídimo”: Jo 11:16; Jo 20:4; Jo 21:2). No Novo Testamento, Tomé era um dos doze apóstolos de Jesus. Em Mateus, Marcos e Lucas a única vez em que é mencionado pelo nome é na lista com os nomes dos doze discípulos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15). Em cada passagem faz par com Mateus, talvez para refletir a prática de Jesus de enviar os discípulos de dois em dois (Mc 6:7). Em sua única aparição em Atos, Tomé faz par com Filipe (At 1:13).

No evangelho de João, Tomé aparece com um pouco mais de freqüência. No cap 11:16, impulsivamente exortou seus companheiros a ir todos para Jerusalém com Jesus, a fim de morrer junto com o Mestre. No cap 14:5, demonstrou estar confuso, quando perguntou a Jesus sobre o caminho que conduz ao Pai. No cap 21:2, era simplesmente um membro do grupo de pescadores. A única passagem de relevância teológica, que valeu a Tomé o rótulo de “incrédulo”, encontra-se no cap 20:24-28. Por não estar presente nas aparições anteriores do Cristo ressurrecto, Tomé recusou-se a acreditar até que pudesse ver e tocar em Jesus. Quando teve oportunidade de fazer isso, reconheceu a divindade de Cristo com as impressionantes palavras (principalmente para um judeu monoteísta): “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28). O testemunho de Tomé é uma das mais fortes evidências sobre a ressurreição de Cristo, mas João preocupou-se em enfatizar a resposta de Jesus: “Porque me viste, creste. Bem-aventurados os que não viram, e creram” (v. 29).

Certas lendas cristãs apresentam várias possibilidades históricas sobre o ministério de Tomé; uma, provavelmente a verdadeira, é que fundou igrejas na Índia. Pelo menos três escritos apócrifos são falsamente atribuídos a ele. Nada mais se sabe sobre esse apóstolo. C.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tomé [Gêmeo]

Nome hebraico do apóstolo também conhecido por Dídimo, nome grego que também quer dizer “gêmeo”. É mencionado em Mc 3:18; Jo 11:16; 14.5; 20:24-29; 21.2.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Gêmeo. Tomé, chamado Dídimo, em grego, (Jo 11:16 – 20.24: 21,2) era um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15). A lealdade para com o seu Mestre (Jo 11:16) coexistia nele com uma certa incredulidade (Jo 14:5 – 20.25), a qual, de um modo especial, se manifestou a propósito da ressurreição. A sua mente tinha-se fixado muito na crucifixão (cp.com a sua pormenorizada declaração em Jo 20:25) – e a prova que ele propôs estava em conformidade com as palavras anteriores de Jesus Cristo (Lc 24:39-40). Cristo ressuscitado deu a Tomé a prova que ele tinha requerido – e ele então exprimiu a sua crença desta maneira: ‘Senhor meu e Deus meu’ (Jo 20:26-29). Depois disto viu ele outra vez a Jesus no mar de Tiberíades (Jo 21:2). Diz uma lenda que Tomé foi pregar o Evangelho ‘aos índios, sos chineses, e aos cusitas, e às ilhas de perto e de longe’. os cristãos da igreja de S. Tomé sobre a Costa de Malabar consideram-no como o seu fundador.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20:24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.
Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21:2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.
Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
Fonte: Priberam

Três

Dicionário Comum
numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Via

Dicionário Comum
via s. f. 1. Lugar por onde se vai ou se é levado. 2. Direção, linha. 3. O espaço compreendido (nas estradas férreas) entre os dois trilhos; bitola. 4. Anat. Qualquer canal do organismo. 5. Rumo, rota. 6. Meio, modo. 7. Causa. 8. Exemplar de uma letra ou documento comercial etc. Prep. Por meio de: Transmissão via Embratel. — Via-láctea, Astr.: nebulosa branca tênue, de contornos irregulares, que se observa nas noites calmas; galáxia. Via-sacra: série de catorze quadros que representam as cenas principais da paixão de Cristo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Caminho terrestre, aéreo, marítimo ou fluvial que liga duas localidades: vias transitáveis.
Meio por meio do qual algo ou alguém é transportado: chegou por via aérea.
Figurado Meio de que se vale alguém para alcançar um fim: a via da persuasão.
Cada uma das cópias igualmente válidas de um documento: a primeira via de um contrato.
[Medicina] Meio através do qual se ministra um medicamento: via oral.
[Anatomia] Canal do organismo; ducto: vias urinárias.
Espaço entre dois carris ferroviários; bitola.
preposição Pelo caminho de; por: vai a Londres via Paris.
Por meio de; através de; por: recebeu a notícia via e-mail.
locução adverbial Em via de, prestes a: está em via de se formar.
(Por) via de regra. Normalmente, comumente, em geral.
expressão Vias de fato. Ações violentas, pancadas: os desafetos chegaram às vias de fato.
Etimologia (origem da palavra via). A palavra via tem sua origem no latim via, e significa "estrada, caminho".
Fonte: Priberam

Vida

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Vir

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Fonte: Priberam

árvores

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. conj. de arvorar
Será que queria dizer árvores?

ar·vo·rar -
(árvore + -ar)
verbo transitivo

1. Pôr em posição vertical. = EMPINAR, ENDIREITAR, LEVANTAR

2. Pôr em sítio alto. = ERGUER, HASTEAR, IÇAR

3. Fingir ter. = ALARDEAR

4. [Pouco usado] Plantar árvores. = ARBORIZAR

verbo transitivo e pronominal

5. [Popular] Atribuir(-se) título, cargo, condição ou qualidade.

verbo intransitivo

6. [Pouco usado] Sair de repente. = ABALAR, FUGIR

Fonte: Priberam

és

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα ὤν πάμπολυς ὄχλος καί μή ἔχω τίς φάγω προσκαλέομαι Ἰησοῦς αὑτοῦ μαθητής αὐτός λέγω
Marcos 8: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Naqueles dias, sendo a multidão muito grande, e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
Marcos 8: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4341
proskaléomai
προσκαλέομαι
dor, sofrimento
(of their sufferings)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

προσκαλέομαι


(G4341)
proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

4341 προσκαλεομαι proskaleomai

voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

convocar

chamar para si

  1. ordenar a vir
  2. metáf.
    1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
    2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

σπλαγχνίζομαι ἐπί ὄχλος ὅτι προσμένω τρεῖς ἡμέρα ἤδη προσμένω μοί καί οὐ ἔχω τίς φάγω
Marcos 8: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eu tenho compaixão da multidão, porque já estão comigo há três dias, e não têm o que comer;
Marcos 8: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2235
ḗdē
ἤδη
(already)
Advérbio
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G4357
prosménō
προσμένω
permanecer com, continuar com
(they continue)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G4697
splanchnízomai
σπλαγχνίζομαι
ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se
(he was moved with compassion)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5140
treîs
τρεῖς
fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
(the floods)
Verbo
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἤδη


(G2235)
ḗdē (ay'-day)

2235 ηδη ede

aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

  1. agora, já

Sinônimos ver verbete 5815


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


προσμένω


(G4357)
prosménō (pros-men'-o)

4357 προσμενω prosmeno

de 4314 e 3306; TDNT - 4:579,581; v

permanecer com, continuar com

manter-se firme a: a graça de Deus recebida pelo Evangelho

ficar, esperar


σπλαγχνίζομαι


(G4697)
splanchnízomai (splangkh-nid'-zom-ahee)

4697 σπλαγχνιζομαι splagchnizomai

voz média de 4698; TDNT - 7:548,1067; v

  1. ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se achava que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τρεῖς


(G5140)
treîs (trice)

5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

  1. três

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

ἐάν ἀπολύω αὐτός ἀπολύω εἰς αὑτοῦ οἶκος νήστις ἐκλύω ἔν ὁδός γάρ τίς αὐτός ἥκω μακρόθεν
Marcos 8: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho; porquanto vários deles vieram de longe.
Marcos 8: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1590
eklýō
ἐκλύω
soltar, desprender, tornar livre
(they faint)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do plural
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2240
hḗkō
ἥκω
ter vindo, ter chegado, estar presente
(will come)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3113
makróthen
μακρόθεν
()
G3523
nēstis
νῆστις
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G630
apolýō
ἀπολύω
libertar
(to send away)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκλύω


(G1590)
eklýō (ek-loo'-o)

1590 εκλυω ekluo

de 1537 e 3089; v

  1. soltar, desprender, tornar livre
  2. dissolver, metáf., afrouxar, relaxar, extenuar
    1. ter a força de alguém relaxada, estar esfraquecido até a exaustão, tornar-se fraco, tornarse cansativo, estar cansado
    2. desanimar, perder a esperança

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἥκω


(G2240)
hḗkō (hay'-ko)

2240 ηκω heko

verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

  1. ter vindo, ter chegado, estar presente
  2. metáf.
    1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
    2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μακρόθεν


(G3113)
makróthen (mak-roth'-en)

3113 μακροθεν makrothen

de 3117; TDNT - 4:372,549; adv

  1. de longe, á distância

νῆστις


(G3523)
nēstis (nace'-tis)

3523 νηστις nestis

da insep. partícula negativa ne- (não) e 2068; TDNT - 4:924,632; n f

  1. jejum, não ter comido


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀπολύω


(G630)
apolýō (ap-ol-oo'-o)

630 απολυω apoluo

de 575 e 3089; v

  1. libertar
  2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
    1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
    2. mandar partir, despedir
  3. deixar livre, libertar
    1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
    2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
    3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
    4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
  4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
  5. ir embora, partir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί αὐτός μαθητής αὐτός ἀποκρίνομαι πόθεν δύναμαι τίς χορτάζω τούτους ἄρτος ὧδε ἐπί ἐρημία
Marcos 8: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá um homem satisfazer estes homens com pão aqui no deserto?
Marcos 8: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2047
erēmía
ἐρημία
um lugar isolado
(a secluded place)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4159
póthen
πόθεν
maravilha, sinal, milagre, prodígio
(those wonders)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5526
chortázō
χορτάζω
(Qal) guardar, cercar, trancar
(covering)
Verbo
G5602
hōde
ὧδε
aqui
(here)
Advérbio
G611
apokrínomai
ἀποκρίνομαι
respondendo
(answering)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐρημία


(G2047)
erēmía (er-ay-mee'-ah)

2047 ερημια eremia

de 2048; TDNT - 2:657,255; n f

  1. lugar ermo, região desabitada, deserto

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πόθεν


(G4159)
póthen (poth'-en)

4159 ποθεν pothen

da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv

  1. de lugar: de onde, de que condição
  2. de origem ou fonte: de que autor ou doador
  3. de causa: como é isto?, como pode ser?

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

χορτάζω


(G5526)
chortázō (khor-tad'-zo)

5526 χορταζω chortazo

de 5528; v

  1. alimentar com ervas, grama, feno; saciar, satisfazer com alimento, nutrir, engordar
    1. de animais

      saciar ou satisfazer as pessoas

      realizar ou satisfazer o desejo de alguém


ὧδε


(G5602)
hōde (ho'-deh)

5602 ωδε hode

da forma adverbial de 3592; adv

  1. aqui, para este lugar, etc.

ἀποκρίνομαι


(G611)
apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

611 αποκρινομαι apokrinomai

de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

  1. responder a uma questão proposta
  2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί αὐτός ἐπερωτάω πόσος ἄρτος ἔχω δέ ἔπω ἑπτά
Marcos 8: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
Marcos 8: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4214
pósos
πόσος
quão grande
(how great)
Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πόσος


(G4214)
pósos (pos'-os)

4214 ποσος posos

de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

quão grande

quanto

quantos


ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

παραγγέλλω ὄχλος ἀναπίπτω ἐπί γῆ καί λαμβάνω ἑπτά ἄρτος κλάω εὐχαριστέω καί δίδωμι αὑτοῦ μαθητής ἵνα παρατίθημι παρατίθημι ὄχλος
Marcos 8: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para colocarem diante deles, e puseram-nos diante do povo.
Marcos 8: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2168
eucharistéō
εὐχαριστέω
aparar, podar
(you shall prune)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2806
kláō
κλάω
um dos homens que permaneceu de pé à esquerda de Esdras enquanto ele lia a lei para o
(and Hashbadana)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G377
anapíptō
ἀναπίπτω
(H
(and show yourselves men [it])
Verbo
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G3853
parangéllō
παραγγέλλω
transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar
(having instructed)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G3908
paratíthēmi
παρατίθημι
cochicho, encantamento
(enchantment)
Substantivo
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

εὐχαριστέω


(G2168)
eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

2168 ευχαριστεω eucharisteo

de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

ser grato, sentir gratidão

dar graças, agradecer


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κλάω


(G2806)
kláō (klah'-o)

2806 κλαω klao

verbo primário; TDNT - 3:726,437; v

  1. quebrar
    1. usado no NT para o partir do pão ou comunhão

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἀναπίπτω


(G377)
anapíptō (an-ap-ip'-to)

377 αναπιπτω anapipto

de 303 e 4098; v

  1. deitar-se
  2. reclinar à mesa, recostar

ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


παραγγέλλω


(G3853)
parangéllō (par-ang-gel'-lo)

3853 παραγελλω paraggello

de 3844 e a raiz de 32; TDNT - 5:761,776; v

transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar

comandar, ordenar, incumbir

Sinônimos ver verbete 5844


παρατίθημι


(G3908)
paratíthēmi (par-at-ith'-ay-mee)

3908 παρατιθημι paratithemi

de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v

  1. colocar ao lado ou próximo ou diante
    1. comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
    2. colocar-se diante de (alguém) em ensino
    3. partir (de si mesmo), explicar
  2. colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
    1. depositar
    2. confiar, entregar aos cuidados de alguém

ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔχω καί ὀλίγος ἰχθύδιον καί εὐλογέω ἔπω αὐτός καί παρατίθημι
Marcos 8: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E tendo alguns pequenos peixes, ele os abençoou, e também ordenou-lhes para que colocassem diante deles.
Marcos 8: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G2127
eulogéō
εὐλογέω
louvar, celebrar com louvores
(bless)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2485
ichthýdion
ἰχθύδιον
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3641
olígos
ὀλίγος
uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
(and Calneh)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3908
paratíthēmi
παρατίθημι
cochicho, encantamento
(enchantment)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εὐλογέω


(G2127)
eulogéō (yoo-log-eh'-o)

2127 ευλογεω eulogeo

de um composto de 2095 e 3056; TDNT - 2:754,275; v

  1. louvar, celebrar com louvores
  2. invocar bênçãos
  3. consagrar algo com solenes orações
    1. pedir a bênção de Deus sobre algo
    2. pedir a Deus para abençoar algo para o uso de alguém
    3. pronunciar uma bênção consagratória sobre
  4. de Deus
    1. fazer prosperar, tornar feliz, conferir bênçãos a
    2. favorecido por Deus, abençoado

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἰχθύδιον


(G2485)
ichthýdion (ikh-thoo'-dee-on)

2485 ιχθυδιον ichthudion

diminutivo de 2486; n n

  1. peixinho

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ὀλίγος


(G3641)
olígos (ol-ee'-gos)

3641 ολιγος oligos

de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

  1. pouco, pequeno, limitado
    1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
    2. de tempo: curto
    3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παρατίθημι


(G3908)
paratíthēmi (par-at-ith'-ay-mee)

3908 παρατιθημι paratithemi

de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v

  1. colocar ao lado ou próximo ou diante
    1. comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
    2. colocar-se diante de (alguém) em ensino
    3. partir (de si mesmo), explicar
  2. colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
    1. depositar
    2. confiar, entregar aos cuidados de alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ φάγω καί χορτάζω καί κλάσμα περίσσευμα αἴρω ἑπτά σπυρίς
Marcos 8: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então eles comeram, e saciaram-se; e tomaram dos pedaços que sobraram, sete cestos.
Marcos 8: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2801
klásma
κλάσμα
fragmento, pedaço quebrado
(fragments)
Substantivo - neutro genitivo plural
G4051
perísseuma
περίσσευμα
abundância, na qual alguém se delicia
(abundance)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4711
spyrís
σπυρίς
cesta de bambu, (cesta feita de tranças, cesta de lanche, cesto)
(baskets)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G5526
chortázō
χορτάζω
(Qal) guardar, cercar, trancar
(covering)
Verbo


αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κλάσμα


(G2801)
klásma (klas'-mah)

2801 κλασμα klasma

de 2806; TDNT - 3:726,437; n n

  1. fragmento, pedaço quebrado
    1. sobras de comida

περίσσευμα


(G4051)
perísseuma (per-is'-syoo-mah)

4051 περισσευμα perisseuma

de 4052; TDNT - 6:63,828; n n

  1. abundância, na qual alguém se delicia
    1. daquilo que preenche o coração

      aquilo que sobra, resíduo, restos


σπυρίς


(G4711)
spyrís (spoo-rece')

4711 σπυρις spuris

de 4687 (como um trançado); n f

  1. cesta de bambu, (cesta feita de tranças, cesta de lanche, cesto)

    Sinônimos ver 5939


φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

χορτάζω


(G5526)
chortázō (khor-tad'-zo)

5526 χορταζω chortazo

de 5528; v

  1. alimentar com ervas, grama, feno; saciar, satisfazer com alimento, nutrir, engordar
    1. de animais

      saciar ou satisfazer as pessoas

      realizar ou satisfazer o desejo de alguém


ἦν φάγω ὡς τετρακισχίλιοι καί αὐτός ἀπολύω
Marcos 8: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E os que haviam comido eram cerca de quatro mil; e ele os despediu.
Marcos 8: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G5070
tetrakischílioi
τετρακισχίλιοι
filho mais velho de Arão com Eliseba; caiu morto diante do santuário no deserto por
(Nadab)
Substantivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G630
apolýō
ἀπολύω
libertar
(to send away)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

τετρακισχίλιοι


(G5070)
tetrakischílioi (tet-rak-is-khil'-ee-oy)

5070 τετρακισχιλιοι tetrakischilioi

do advérbio multiplicativo de 5064 e 5507; adj

  1. quatro mil

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀπολύω


(G630)
apolýō (ap-ol-oo'-o)

630 απολυω apoluo

de 575 e 3089; v

  1. libertar
  2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
    1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
    2. mandar partir, despedir
  3. deixar livre, libertar
    1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
    2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
    3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
    4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
  4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
  5. ir embora, partir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

εὐθέως καί ἐμβαίνω εἰς πλοῖον μετά αὑτοῦ μαθητής ἔρχομαι εἰς μέρος Δαλμανουθά
Marcos 8: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele entrando imediatamente no barco com os seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.
Marcos 8: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1148
Dalmanouthá
Δαλμανουθά
()
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1684
embaínō
ἐμβαίνω
()
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3313
méros
μέρος
brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
(he shined forth)
Verbo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4143
ploîon
πλοῖον
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


Δαλμανουθά


(G1148)
Dalmanouthá (dal-man-oo-thah')

1148 δαλμανουθα Dalmanoutha

provavelmente de origem aramaica דלמנותא; n pr loc

Dalmanuta = “tição brando”

  1. Cidade do lado oeste do Mar da Galiléia, próxima a Magdala

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμβαίνω


(G1684)
embaínō (em-ba'-hee-no)

1684 εμβαινω embaino

de 1722 a a raíz de 939; v

  1. entrar, subir

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μέρος


(G3313)
méros (mer'-os)

3313 μερος meros

de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

  1. parte
    1. parte devida ou designada a alguém
    2. sorte, destino
  2. uma das partes constituintes de um todo
    1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
    2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πλοῖον


(G4143)
ploîon (ploy'-on)

4143 πλοιον ploion

de 4126; n n

  1. um navio

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἐξέρχομαι Φαρισαῖος ἄρχομαι συζητέω αὐτός πειράζω αὐτός ζητέω παρά αὐτός σημεῖον ἀπό οὐρανός
Marcos 8: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E vindo os fariseus, começaram a questioná-lo, tentando-o, procurando um sinal do céu.
Marcos 8: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Novembro de 29
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2212
zētéō
ζητέω
purificar, destilar, coar, refinar
(refined)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3772
ouranós
οὐρανός
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G3985
peirázō
πειράζω
tentar para ver se algo pode ser feito
(to be tempted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4592
sēmeîon
σημεῖον
pequenez, pouco, um pouco
(a little)
Substantivo
G4802
syzētéō
συζητέω
procurar ou examinar junto
(to question)
Verbo - presente infinitivo ativo
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

ζητέω


(G2212)
zētéō (dzay-teh'-o)

2212 ζητεω zeteo

de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

  1. procurar a fim de encontrar
    1. procurar algo
    2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
    3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
  2. procurar, i.e., requerer, exigir
    1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐρανός


(G3772)
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πειράζω


(G3985)
peirázō (pi-rad'-zo)

3985 πειραζω peirazo

de 3984; TDNT - 6:23,822; v

  1. tentar para ver se algo pode ser feito
    1. tentar, esforçar-se
  2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
    1. num bom sentido
    2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
    3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
      1. instigar ao pecado, tentar
        1. das tentações do diabo
    4. o uso do AT
      1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
      2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
      3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

σημεῖον


(G4592)
sēmeîon (say-mi'-on)

4592 σημειον semeion

de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

  1. sinal, marca, símbolo
    1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
    2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
      1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
      2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

συζητέω


(G4802)
syzētéō (sood-zay-teh'-o)

4802 συζητεω suzeteo

de 4862 e 2212; TDNT - 7:747,1099; v

procurar ou examinar junto

no NT, discutir, disputar, questionar


Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἀναστενάζω αὑτοῦ πνεῦμα ἀναστενάζω λέγω τίς ἐπιζητέω οὗτος γενεά σημεῖον ἀμήν ὑμῖν λέγω γενεά εἰ ταύτη δίδωμι σημεῖον εἰ
Marcos 8: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que procura esta geração um sinal? Na verdade eu vos digo que a esta geração não se dará nenhum sinal.
Marcos 8: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Novembro de 29
G1074
geneá
γενεά
paternidade, nascimento, natividade
(generations)
Substantivo - nominativo Feminino no Plural
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G2212
zētéō
ζητέω
purificar, destilar, coar, refinar
(refined)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G389
anastenázō
ἀναστενάζω
(only)
Advérbio
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4592
sēmeîon
σημεῖον
pequenez, pouco, um pouco
(a little)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γενεά


(G1074)
geneá (ghen-eh-ah')

1074 γενεα genea

de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

  1. paternidade, nascimento, natividade
  2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
    1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
    2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
      1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
  3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
  4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ζητέω


(G2212)
zētéō (dzay-teh'-o)

2212 ζητεω zeteo

de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

  1. procurar a fim de encontrar
    1. procurar algo
    2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
    3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
  2. procurar, i.e., requerer, exigir
    1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ἀναστενάζω


(G389)
anastenázō (an-as-ten-ad'-zo)

389 αναστεναζω anastenazo

de 303 e 4727; v

  1. tirar suspiros profundos fundo do peito, suspirar profundamente

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σημεῖον


(G4592)
sēmeîon (say-mi'-on)

4592 σημειον semeion

de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

  1. sinal, marca, símbolo
    1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
    2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
      1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
      2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἀφίημι αὐτός ἐμβαίνω εἰς πλοῖον πάλιν ἀπέρχομαι εἰς πέραν
Marcos 8: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado.
Marcos 8: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Novembro de 29
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1684
embaínō
ἐμβαίνω
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4008
péran
πέραν
sobre
(over)
Preposição
G565
apérchomai
ἀπέρχομαι
declaração, discurso, palavra
(to my speech)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμβαίνω


(G1684)
embaínō (em-ba'-hee-no)

1684 εμβαινω embaino

de 1722 a a raíz de 939; v

  1. entrar, subir

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πέραν


(G4008)
péran (per'-an)

4008 περαν peran

aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv

  1. através, do outro lado

ἀπέρχομαι


(G565)
apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

565 απερχομαι aperchomai

de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

  1. ir embora, partir
    1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
  2. passar, terminar, abandonar
    1. de deixar maldades e sofrimentos
    2. de coisas boas roubadas de alguém
    3. de um estado transitório das coisas

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

καί ἐπιλανθάνομαι λαμβάνω ἄρτος καί οὐ ἔν πλοῖον ἔχω μετά ἑαυτού εἰ μή εἷς ἄρτος
Marcos 8: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, os discípulos tinham se esquecido de levar pães, e no barco não tinham consigo senão um pão.
Marcos 8: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1950
epilanthánomai
ἐπιλανθάνομαι
esquecer
(they forgot)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4143
ploîon
πλοῖον
()
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιλανθάνομαι


(G1950)
epilanthánomai (ep-ee-lan-than'-om-ahee)

1950 επιλανθανομαι epilanthanomai

voz média de 1909 e 2990; v

esquecer

negligenciar, não mais preocupar-se com

  1. esquecido, entregue ao esquecimento, i.e. despreocupado com

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πλοῖον


(G4143)
ploîon (ploy'-on)

4143 πλοιον ploion

de 4126; n n

  1. um navio

ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

διαστέλλομαι αὐτός λέγω ὁράω βλέπω ἀπό ζύμη Φαρισαῖος καί ζύμη Ἡρώδης
Marcos 8: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele ordenou-lhes, dizendo: Fiquem atentos, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Marcos 8: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1291
diastéllomai
διαστέλλομαι
despedaçar, dividir, distinguir, dispor, ordenar
(instructed he)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2219
zýmē
ζύμη
dispersar, ventilar, lançar fora, joeirar, dissipar, padejar, espalhar, ser dispersado, ser
(and strewed [it])
Verbo
G2264
Hērṓdēs
Ἡρώδης
cruzados (os braços), ato de dobrar (referindo-se a mãos), bater (as mãos)
(folding)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


διαστέλλομαι


(G1291)
diastéllomai (dee-as-tel'-lom-ahee)

1291 διαστελλομαι diastellomai

voz média de 1223 e 4724; TDNT - 7:591,*; v

  1. despedaçar, dividir, distinguir, dispor, ordenar
  2. abrir a si mesmo i.e. a própria mente, mostrar distintamente
  3. admoestar, ordenar, acusar

ζύμη


(G2219)
zýmē (dzoo'-may)

2219 ζυμη zume

provavelmente de 2204; TDNT - 2:902,302; n f

fermento

metáf. de corrupção intelectual e moral inveterada, vista em sua tendência de infectar os outros

Fermento é aplicado àquilo que, mesmo em pequena quantidade, pela sua influência, impregna totalmente algo; seja num bom sentido, como na parábola Mt 13:33; ou num mau sentido, de influência perniciosa, “um pouco de fermento leveda toda a massa”


Ἡρώδης


(G2264)
Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


καί διαλογίζομαι πρός ἀλλήλων λέγω ὅτι οὐ ἔχω ἄρτος
Marcos 8: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eles arrazoavam entre si, dizendo: Isto é porque não temos pão.
Marcos 8: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1260
dialogízomai
διαλογίζομαι
um filho ou descendente de Efraim n pr loc
(Bered)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo


διαλογίζομαι


(G1260)
dialogízomai (dee-al-og-id'-zom-ahee)

1260 διαλογιζομαι dialogizomai

de 1223 e 3049; TDNT - 2:95,155; v

  1. colocar lado a lado diferentes razões, tomar os argumentos em consideração, arrazoar, pensar sobre, deliberar

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

Ἰησοῦς γινώσκω αὐτός λέγω τίς διαλογίζομαι ὅτι οὐ ἔχω ἄρτος οὔπω νοιέω οὐδέ συνίημι ἔχω ὑμῶν καρδία ἔτι πωρόω
Marcos 8: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Jesus, percebendo isso, disse-lhes: Por que argumentais, por não terdes pão? Ainda não percebeis, nem compreendeis? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
Marcos 8: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1260
dialogízomai
διαλογίζομαι
um filho ou descendente de Efraim n pr loc
(Bered)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3539
noiéō
νοιέω
perceber com a mente, entender, ter entendimento
(understand you)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G3768
oúpō
οὔπω
não
(not)
Advérbio
G4456
pōróō
πωρόω
última chuva, chuva da primavera
(that the latter rain)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4920
syníēmi
συνίημι
causar ou levar com
(do they understand)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


διαλογίζομαι


(G1260)
dialogízomai (dee-al-og-id'-zom-ahee)

1260 διαλογιζομαι dialogizomai

de 1223 e 3049; TDNT - 2:95,155; v

  1. colocar lado a lado diferentes razões, tomar os argumentos em consideração, arrazoar, pensar sobre, deliberar

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νοιέω


(G3539)
noiéō (noy-eh'-o)

3539 νοεω noeo

de 3563; TDNT - 4:948,636; v

perceber com a mente, entender, ter entendimento

pensar sobre, prestar atenção, ponderar, considerar



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

οὔπω


(G3768)
oúpō (oo'-po)

3768 ουπω oupo ou ου πω

de 3756 e 4452; adv

  1. ainda não

πωρόω


(G4456)
pōróō (po-ro'-o)

4456 πωροω poroo

aparentemente de poros (tipo de pedra); TDNT - 5:1025,816; v

  1. recobrir com uma pele espessa, endurecer ao recobrir com um calo
  2. metáf.
    1. tornar o coração endurecido
    2. fazer-se duro, calejado, tornar-se insensível, perder a capacidade de entender

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συνίημι


(G4920)
syníēmi (soon-ee'-ay-mee)

4920 συνιημι suniemi

de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v

  1. causar ou levar com
    1. num sentido hostil, de combatentes
  2. colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
    1. colocar ou unir na mente
      1. i.e., entender: pessoa de entendimento
      2. expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)

Sinônimos ver verbete 5825


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔχω ὀφθαλμός οὐ βλέπω καί ἔχω οὖς οὐ ἀκούω οὐ μνημονεύω
Marcos 8: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais?
Marcos 8: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3421
mnēmoneúō
μνημονεύω
estar atento a, lembrar, trazer à mente
(remember)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μνημονεύω


(G3421)
mnēmoneúō (mnay-mon-yoo'-o)

3421 μνημονευω mnemoneuo

de um derivado de 3420; TDNT - 4:682,596; v

  1. estar atento a, lembrar, trazer à mente
    1. pensar em e sentir por alguém ou algo
    2. manter na memória, guardar na mente

      fazer menção de


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτε κλάω πέντε ἄρτος εἰς πεντακισχίλιοι πόσος κόφινος πλήρης κλάσμα αἴρω λέγω αὐτός δώδεκα
Marcos 8: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quando eu parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços tomastes? E eles disseram-lhe: Doze.
Marcos 8: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G1427
dṓdeka
δώδεκα
doze
(twelve)
Adjetivo - neutro acusativo plural
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2801
klásma
κλάσμα
fragmento, pedaço quebrado
(fragments)
Substantivo - neutro genitivo plural
G2806
kláō
κλάω
um dos homens que permaneceu de pé à esquerda de Esdras enquanto ele lia a lei para o
(and Hashbadana)
Substantivo
G2894
kóphinos
κόφινος
cesta, cesta de vime
(hand-baskets)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3753
hóte
ὅτε
quando
(when)
Advérbio
G4000
pentakischílioi
πεντακισχίλιοι
()
G4002
pénte
πέντε
()
G4134
plḗrēs
πλήρης
cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
(full)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G4214
pósos
πόσος
quão grande
(how great)
Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

δώδεκα


(G1427)
dṓdeka (do'-dek-ah)

1427 δωδεκα dodeka

de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

  1. doze
    1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

κλάσμα


(G2801)
klásma (klas'-mah)

2801 κλασμα klasma

de 2806; TDNT - 3:726,437; n n

  1. fragmento, pedaço quebrado
    1. sobras de comida

κλάω


(G2806)
kláō (klah'-o)

2806 κλαω klao

verbo primário; TDNT - 3:726,437; v

  1. quebrar
    1. usado no NT para o partir do pão ou comunhão

κόφινος


(G2894)
kóphinos (kof'-ee-nos)

2894 κοφινος kophinos

de derivação incerta; n m

  1. cesta, cesta de vime

    Sinônimos ver 5939


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτε


(G3753)
hóte (hot'-eh)

3753 οτε hote

de 3739 e 5037; partícula

  1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

πεντακισχίλιοι


(G4000)
pentakischílioi (pen-tak-is-khil'-ee-oy)

4000 πεντακισχιλιοι pentakischilioi

de 3999 e 5507; adj

  1. quinhentos

πέντε


(G4002)
pénte (pen'-teh)

4002 πεντε pente

número primário; n indecl

  1. cinco

πλήρης


(G4134)
plḗrēs (play'-race)

4134 πληρης pleres

de 4130; TDNT - 6:283,867; adj

  1. cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
    1. de recipientes ocos ou feitos para serem preenchidos
    2. de uma surperfície, completamente coberta
    3. da alma, totalmente permeada com
  2. inteiro, i.e., completo
    1. que não tem falta de nada, perfeito

πόσος


(G4214)
pósos (pos'-os)

4214 ποσος posos

de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

quão grande

quanto

quantos


ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ ὅτε ἑπτά εἰς τετρακισχίλιοι πόσος σπυρίς πλήρωμα κλάσμα αἴρω δέ ἔπω ἑπτά
Marcos 8: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços tomastes? E disseram-lhe: Sete.
Marcos 8: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2801
klásma
κλάσμα
fragmento, pedaço quebrado
(fragments)
Substantivo - neutro genitivo plural
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3753
hóte
ὅτε
quando
(when)
Advérbio
G4138
plḗrōma
πλήρωμα
parentesco, nascimento, filho, parentes
(of his birth)
Substantivo
G4214
pósos
πόσος
quão grande
(how great)
Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
G4711
spyrís
σπυρίς
cesta de bambu, (cesta feita de tranças, cesta de lanche, cesto)
(baskets)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G5070
tetrakischílioi
τετρακισχίλιοι
filho mais velho de Arão com Eliseba; caiu morto diante do santuário no deserto por
(Nadab)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κλάσμα


(G2801)
klásma (klas'-mah)

2801 κλασμα klasma

de 2806; TDNT - 3:726,437; n n

  1. fragmento, pedaço quebrado
    1. sobras de comida

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτε


(G3753)
hóte (hot'-eh)

3753 οτε hote

de 3739 e 5037; partícula

  1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

πλήρωμα


(G4138)
plḗrōma (play'-ro-mah)

4138 πληρωμα pleroma

de 4137; TDNT - 6:298,867; n n

  1. aquilo que é (tem sido) preenchido
    1. um navio, na medida em que está cheio (i.e. tripulado) com marinheiros, remadores, e soldados
    2. no NT, o corpo dos crentes, que está cheio da presença, poder, ação, riquezas de Deus e de Cristo
  2. aquilo que enche ou com o qual algo é preenchido
    1. aquelas coisas com as quais um navio está cheio, bens e mercadorias, marinheiros, remadores, soldados
    2. consumação ou plenitude do tempo

      plenitude, abundância

      cumprimento, realização


πόσος


(G4214)
pósos (pos'-os)

4214 ποσος posos

de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

quão grande

quanto

quantos


σπυρίς


(G4711)
spyrís (spoo-rece')

4711 σπυρις spuris

de 4687 (como um trançado); n f

  1. cesta de bambu, (cesta feita de tranças, cesta de lanche, cesto)

    Sinônimos ver 5939


τετρακισχίλιοι


(G5070)
tetrakischílioi (tet-rak-is-khil'-ee-oy)

5070 τετρακισχιλιοι tetrakischilioi

do advérbio multiplicativo de 5064 e 5507; adj

  1. quatro mil

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί αὐτός λέγω οὐ συνίημι πῶς
Marcos 8: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele lhes disse: Como é que vocês não compreendem ainda?
Marcos 8: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3768
oúpō
οὔπω
não
(not)
Advérbio
G4920
syníēmi
συνίημι
causar ou levar com
(do they understand)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

οὔπω


(G3768)
oúpō (oo'-po)

3768 ουπω oupo ou ου πω

de 3756 e 4452; adv

  1. ainda não

συνίημι


(G4920)
syníēmi (soon-ee'-ay-mee)

4920 συνιημι suniemi

de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v

  1. causar ou levar com
    1. num sentido hostil, de combatentes
  2. colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
    1. colocar ou unir na mente
      1. i.e., entender: pessoa de entendimento
      2. expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)

Sinônimos ver verbete 5825


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἔρχομαι εἰς Βηθσαϊδά καί αὐτός φέρω τυφλός παρακαλέω αὐτός ἵνα αὐτός ἅπτομαι
Marcos 8: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um homem cego, e pediram-lhe para tocá-lo.
Marcos 8: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Julho de 29
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G5185
typhlós
τυφλός
cego
(blind [men])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5342
phérō
φέρω
carregar
(was brought)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G680
háptomai
ἅπτομαι
separar, reservar, retirar, reter
(reserved)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G966
Bēthsaïdá
Βηθσαϊδά
uma pequena vila pesqueira na margem oeste do Lago de Genesaré, casa de André,
(Bethsaida)
Substantivo - vocativo feminino no singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

τυφλός


(G5185)
typhlós (toof-los')

5185 τυφλος tuphlos

de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

cego

mentalmente cego


φέρω


(G5342)
phérō (fer'-o)

5342 φερω phero

verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

1) carregar

  1. levar alguma carga
    1. levar consigo mesmo
  2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
    1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
    2. de uma rajada de vento, para impelir
    3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
  3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
    1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βηθσαϊδά


    (G966)
    Bēthsaïdá (bayth-sahee-dah')

    966 βηθσαιδα Bethsaida

    de origem aramaica, cf 1004 e 6719 בית צידה; n pr loc

    Betsaida = “casa de peixe”

    1. uma pequena vila pesqueira na margem oeste do Lago de Genesaré, casa de André, Pedro, Felipe e João
    2. uma vila na baixa Gaulanitis, na margem oeste do Lago de Genesaré, não distante de onde o Jordão nele desemboca

    ἐπιλαμβάνομαι τυφλός χείρ ἐξάγω αὐτός ἔξω κώμη καί πτύω εἰς αὐτός ὄμμα ἐπιτίθημι αὐτός χείρ ἐπερωτάω αὐτός βλέπω εἰ τίς
    Marcos 8: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele tomou o homem cego pela mão, e o levou para fora da aldeia; e ele cuspindo nos seus olhos, e impondo suas mãos sobre ele, perguntou-lhe se ele enxergava alguma coisa.
    Marcos 8: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Julho de 29
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1627
    ekphérō
    ἐκφέρω
    pescoço, garganta
    (their throat)
    Substantivo
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G1949
    epilambánomai
    ἐπιλαμβάνομαι
    distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser
    (and was moved)
    Verbo
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2968
    kṓmē
    κώμη
    aldeias
    (villages)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3659
    ómma
    ὄμμα
    ()
    G4429
    ptýō
    πτύω
    ()
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5185
    typhlós
    τυφλός
    cego
    (blind [men])
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκφέρω


    (G1627)
    ekphérō (ek-fer'-o)

    1627 εκφερω ekphero

    de 1537 e 5342; v

    1. levar, trazer
      1. o morto para o sepultamento
    2. levar i.e. conduzir
    3. levar adiante, i.e. produzir
      1. da terra produzindo plantas

    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    ἐπιλαμβάνομαι


    (G1949)
    epilambánomai (ep-ee-lam-ban'-om-ahee)

    1949 επιλαμβανομαι epilambanomai

    voz média de 1909 e 2983; TDNT - 4:9,*; v

    1. pegar em adição, agarrar, tomar posse de, surpreender, alcançar, chegar a
      1. agarrar ou apoderar-se de algo com as mãos, prender, capturar
      2. metáf. livrar alguém do perigo, ajudar, socorrer

    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κώμη


    (G2968)
    kṓmē (ko'-may)

    2968 κωμη kome

    de 2749; n f

    lugar de descanso para onde os trabalhadores campo retornam no final do dia, vila, aldeia, povo

    nome da cidade cercada por vilas que pertencem à sua municipalidade

    os moradores das vilas



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄμμα


    (G3659)
    ómma (om'-mah)

    3659 ομμα omma

    de 3700; n n

    1. olho

    πτύω


    (G4429)
    ptýō (ptoo'-o)

    4429 πτυω ptuo

    palavra raiz (cf 4428); v

    cuspir


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τυφλός


    (G5185)
    typhlós (toof-los')

    5185 τυφλος tuphlos

    de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

    cego

    mentalmente cego


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    καί ἀναβλέπω λέγω ὅτι βλέπω ἄνθρωπος ὡς δένδρον ὁράω περιπατέω
    Marcos 8: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele, olhando para cima, disse: Eu vejo homens como árvores, andando.
    Marcos 8: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Julho de 29
    G1186
    déndron
    δένδρον
    uma cidade no teritório de Rúbem, mencionada em conexão com Nebo, e na época de
    (Baal-meon)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G308
    anablépō
    ἀναβλέπω
    levantar os olhos, olhar para cima
    (receive sight)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    δένδρον


    (G1186)
    déndron (den'-dron)

    1186 δενδρον dendron

    provavelmente de drus (carvalho); n n

    1. árvore

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναβλέπω


    (G308)
    anablépō (an-ab-lep'-o)

    308 αναβλεπω anablepo

    de 303 e 991; v

    1. levantar os olhos, olhar para cima
    2. recuperar a visão (perdida)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    εἶτα πάλιν ἐπιτίθημι χείρ ἐπί αὐτός ὀφθαλμός καί αὐτός ποιέω ἀναβλέπω ἀποκαθίστημι καί ἅπας ἐμβλέπω τηλαυγῶς
    Marcos 8: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Depois disto, ele colocou novamente suas mãos sobre os seus olhos, e o fez olhar para cima; e ele foi restaurado, e viu a cada homem claramente.
    Marcos 8: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Julho de 29
    G1227
    diablépō
    διαβλέπω
    olhar através, penetrar pela visão
    (you will see clearly)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G1534
    eîta
    εἶτα
    roda, remoinho, redemoinho, girar
    (in the heaven)
    Substantivo
    G1689
    emblépō
    ἐμβλέπω
    voltar os olhos de alguém sobre
    (Look)
    Verbo - imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - 2ª pessoa do plural
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G5081
    tēlaugōs
    τηλαυγῶς
    inclinado, voluntário, nobre, generoso
    (of a willing)
    Adjetivo
    G537
    hápas
    ἅπας
    tudo
    (all)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G600
    apokathístēmi
    ἀποκαθίστημι
    a cara dele
    (his face)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διαβλέπω


    (G1227)
    diablépō (dee-ab-lep'-o)

    1227 διαβλεπω diablepo

    de 1223 e 991; v

    1. olhar através, penetrar pela visão
      1. olhar fixamente, olhar firme para alguém
      2. ver claramente

    εἶτα


    (G1534)
    eîta (i'-tah)

    1534 ειτα eita

    de afinidade incerta; adv

    1. então
    2. próximo, depois disto

    ἐμβλέπω


    (G1689)
    emblépō (em-blep'-o)

    1689 εμβλεπω emblepo

    de 1722 e991; v

    voltar os olhos de alguém sobre

    olhar para

    metáf. olhar com a mente, considerar


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    τηλαυγῶς


    (G5081)
    tēlaugōs (tay-low-goce')

    5081 τηλαυγως telaugos

    de um composto de um derivado de 5056 e 827; adv

    1. ao longe e evidentemente

    ἅπας


    (G537)
    hápas (hap'-as)

    537 απας hapas

    de 1 (como partícula de união) e 3956; TDNT - 5:886,795; adj

    1. todo, inteiro, todos juntos, completo

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἀποκαθίστημι


    (G600)
    apokathístēmi (ap-ok-ath-is'-tay-mee)

    600 αποκαθιστεμι apokathistemi

    de 575 e 2525; TDNT - 1:387,65; v

    1. restabelecer para o seu estado anterior
    2. estar em seu estado anterior

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἀποστέλλω αὐτός ἀποστέλλω εἰς αὐτός οἶκος λέγω μηδέ εἰσέρχομαι εἰς κώμη
    Marcos 8: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele o mandou embora para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém da aldeia.
    Marcos 8: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Julho de 29
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2968
    kṓmē
    κώμη
    aldeias
    (villages)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3366
    mēdé
    μηδέ
    preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
    (the honor)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κώμη


    (G2968)
    kṓmē (ko'-may)

    2968 κωμη kome

    de 2749; n f

    lugar de descanso para onde os trabalhadores campo retornam no final do dia, vila, aldeia, povo

    nome da cidade cercada por vilas que pertencem à sua municipalidade

    os moradores das vilas


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μηδέ


    (G3366)
    mēdé (may-deh')

    3366 μηδε mede

    de 3361 e 1161; partícula

    1. e não, mas não, nem, não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί Ἰησοῦς καί αὐτός μαθητής ἐξέρχομαι εἰς κώμη Καισάρεια Φίλιππος καί ἔν ὁδός ἐπερωτάω αὑτοῦ μαθητής λέγω αὐτός τίς λέγω ἄνθρωπος μέ εἶναι
    Marcos 8: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesareia de Filipe; no caminho ele perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
    Marcos 8: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2968
    kṓmē
    κώμη
    aldeias
    (villages)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5376
    Phílippos
    Φίλιππος
    levantar, levar, tomar, carregar
    (has made insurrection)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    κώμη


    (G2968)
    kṓmē (ko'-may)

    2968 κωμη kome

    de 2749; n f

    lugar de descanso para onde os trabalhadores campo retornam no final do dia, vila, aldeia, povo

    nome da cidade cercada por vilas que pertencem à sua municipalidade

    os moradores das vilas


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φίλιππος


    (G5376)
    Phílippos (fil'-ip-pos)

    5376 φιλιππος Philippos

    de 5384 e 2462; n pr m

    Filipe = “amante de cavalos”

    um apóstolo de Cristo

    um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém

    tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)

    ver 2542, Cesaréia de Felipe


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἀποκρίνομαι Ἰωάννης Βαπτιστής δέ ἄλλος Ἡλίας καί ἄλλος εἷς προφήτης
    Marcos 8: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles responderam: João, o Batista; mas alguns dizem: Elias; e outros: Um dos profetas.
    Marcos 8: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2243
    Hēlías
    Ἡλίας
    profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras
    (Elijah)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G910
    Baptistḗs
    Βαπτιστής
    isolamento, afastamento, separação
    (alone)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    Ἡλίας


    (G2243)
    Hēlías (hay-lee'-as)

    2243 Ηλιας Helias

    de origem hebraica 452 אליהו; TDNT - 2:928,306; n pr m

    Elias = “meu Deus é Jeová”

    1. profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.

    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βαπτιστής


    (G910)
    Baptistḗs (bap-tis-tace')

    910 βαπτιστης Baptistes

    de 907; TDNT - 1:545,92; n m

    1. aquele que batiza, um batizador
    2. alguém que administra o rito do batismo
    3. o sobrenome de João, o precursor de Cristo

    καί αὐτός λέγω δέ ὑμεῖς τίς λέγω μέ εἶναι δέ ἀποκρίνομαι Πέτρος αὐτός λέγω σύ εἶ Χριστός
    Marcos 8: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
    Marcos 8: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπιτιμάω αὐτός ἵνα μηδείς λέγω περί αὐτός
    Marcos 8: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele ordenou-lhes que não contassem a nenhum homem sobre ele.
    Marcos 8: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἄρχομαι διδάσκω αὐτός ὅτι δεῖ υἱός ἄνθρωπος πάσχω πολύς ἀποδοκιμάζω ἀπό πρεσβύτερος ἀρχιερεύς καί γραμματεύς ἀποκτείνω καί μετά τρεῖς ἡμέρα ἀνίστημι
    Marcos 8: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele começou a ensinar-lhes que o Filho do homem deveria sofrer muitas coisas, e ser rejeitado pelos anciãos, e pelos principais sacerdotes e escribas, que fosse morto, e após três dias ressuscitar.
    Marcos 8: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3958
    páschō
    πάσχω
    uma pedra preciosa
    (a jacinth)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5140
    treîs
    τρεῖς
    fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
    (the floods)
    Verbo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G593
    apodokimázō
    ἀποδοκιμάζω
    ()
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πάσχω


    (G3958)
    páschō (pas'-kho)

    3958 πασχω pascho

    que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

    1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
      1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
      2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
        1. de um pessoa doente

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    τρεῖς


    (G5140)
    treîs (trice)

    5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

    número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

    1. três

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀποδοκιμάζω


    (G593)
    apodokimázō (ap-od-ok-ee-mad'-zo)

    593 αποδοκιμαζω apodokimazo

    de 575 e 1381; TDNT - 2:255,181; v

    1. desaprovar, rejeitar, repudiar

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λόγος λαλέω παρῥησία καί Πέτρος προσλαμβάνω αὐτός ἄρχομαι ἐπιτιμάω αὐτός
    Marcos 8: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele falava estas palavras publicamente. E Pedro, tomando-o, começou a repreendê-lo.
    Marcos 8: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3954
    parrhēsía
    παῤῥησία
    liberdade em falar, franqueza na fala
    (plainly)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4355
    proslambánō
    προσλαμβάνω
    ser baixo, ser humilhado
    (and brought low)
    Verbo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παῤῥησία


    (G3954)
    parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

    3954 παρρησια parrhesia

    de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

    1. liberdade em falar, franqueza na fala
      1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
      2. sem abigüidade ou circunlocução
      3. sem o uso de figuras e comparações

        confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

        comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    προσλαμβάνω


    (G4355)
    proslambánō (pros-lam-ban'-o)

    4355 προσλαμβανω proslambano

    de 4314 e 2983; TDNT - 4:15,495; v

    1. levar a, pegar a mais, tomar para si mesmo
      1. tomar como companheiro
      2. tomar pela mão a fim de pôr de lado
      3. tomar ou receber em casa, com a idéia paralela de bondade
      4. receber, i.e., conceder acesso ao coração
        1. acolher em amizade e relação
      5. tomar para si mesmo, tomar: i.e., comida

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐπιστρέφω καί εἴδω αὑτοῦ μαθητής ἐπιτιμάω Πέτρος λέγω ὑπάγω ὀπίσω μοῦ Σατανᾶς ὅτι οὐ φρονέω θεός ἀλλά ἄνθρωπος
    Marcos 8: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Para trás de mim, Satanás; porque tu não tens gosto das coisas que são de Deus, mas das coisas que são dos homens.
    Marcos 8: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1994
    epistréphō
    ἐπιστρέφω
    eles, lhes
    (them)
    Pronome
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4567
    Satanâs
    Σατανᾶς
    obra
    (works [are])
    Substantivo
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G5426
    phronéō
    φρονέω
    tirar
    (shake off)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπιστρέφω


    (G1994)
    epistréphō (ep-ee-stref'-o)

    1994 επιστρεφω epistrepho

    de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

    1. transitivamente
      1. retornar para
        1. para o louvor do verdadeiro Deus
      2. fazer retornar, voltar
        1. ao amor e obediência a Deus
        2. ao amor pelas crianças
        3. ao amor à sabedoria e retidão
    2. intransitivamente
      1. voltar-se para si mesmo
      2. virar-se, volver-se, dar volta
      3. retornar, voltar

    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    Σατανᾶς


    (G4567)
    Satanâs (sat-an-as')

    4567 σατανας Satanas

    de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

    1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
      1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
        1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
        2. engana os homens pela sua astúcia
        3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
        4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
        5. é derrotado com a ajuda de Deus
        6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
      2. pessoa semelhante a Satanás

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    φρονέω


    (G5426)
    phronéō (fron-eh'-o)

    5426 φρονεω phroneo

    de 5424; TDNT - 9:220,1277; v

    1. ter entendimento, ser sábio
    2. sentir, pensar
      1. ter uma opinião de si mesmo, pensar a respeito de si, ser modesto, não permitir que a opinião que se tem de si mesmo (apesar de correta) exceda os limites da modéstia
      2. pensar ou refletir sobre a própria opinião
      3. ser do mesmo pensamento, i.e., concordar, compartilhar os mesmos pontos de vista, ser harmonioso
    3. dirigir a mente para algo, procurar, esforçar-se por
      1. cuidar dos próprios interesses ou vantagens
      2. ser do partido de alguém, apoiá-lo (nas causas públicas)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί προσκαλέομαι ὄχλος σύν αὑτοῦ μαθητής ἔπω αὐτός ὅστις θέλω ἔρχομαι ὀπίσω μοῦ ἑαυτού ἀπαρνέομαι αἴρω αὑτοῦ σταυρός καί ἀκολουθέω μοί
    Marcos 8: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.
    Marcos 8: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G190
    akolouthéō
    ἀκολουθέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G4716
    staurós
    σταυρός
    cruz
    (cross)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G533
    aparnéomai
    ἀπαρνέομαι
    negar
    (let him deny)
    Verbo - Médio Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἀκολουθέω


    (G190)
    akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

    190 ακολουθεω akoloutheo

    de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

    TDNT - 1:210,33; v

    1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
    2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
      1. apoiar o seu partido

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    σταυρός


    (G4716)
    staurós (stow-ros')

    4716 σταυρος stauros

    da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

    1. cruz
      1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
      2. crucificação à qual Cristo foi submetido

        “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπαρνέομαι


    (G533)
    aparnéomai (ap-ar-neh'-om-ahee)

    533 απαρνεομαι aparneomai

    de 575 e 720; TDNT - 1:471,*; v

    1. negar
      1. declarar não conhecimento ou ligação com alguém
      2. esqueçer de si mesmo, perder a visão ou interesse próprio

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὅς ἄν γάρ θέλω σώζω αὑτοῦ ψυχή ἀπόλλυμι αὐτός δέ ὅς ἄν ἀπόλλυμι αὑτοῦ ψυχή ἕνεκα ἐμοῦ καί εὐαγγέλιον οὗτος σώζω αὐτός
    Marcos 8: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por minha causa e do evangelho, salvá-la-á.
    Marcos 8: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1752
    héneka
    ἕνεκα
    amontoar, empilhar
    (than to dwell)
    Verbo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἕνεκα


    (G1752)
    héneka (hen'-ek-ah)

    1752 ενεκα heneka ou ενεκεν heneken ou εινεκεν heineken

    de afinidade incerta; prep

    a fim de que, por causa de, para

    por esta causa, conseqüentemente


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ τίς ὠφελέω ἄνθρωπος ἐάν κερδαίνω κόσμος ὅλος καί ζημιόω αὑτοῦ ψυχή
    Marcos 8: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porquanto, que lucro tem o homem em ganhar o mundo inteiro, se perder a sua própria alma?
    Marcos 8: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G2210
    zēmióō
    ζημιόω
    afetar com prejuízo, dar prejuízo a
    (loses)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2770
    kerdaínō
    κερδαίνω
    ganhar, adquirir, obter ganho
    (he gains)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G5623
    ōpheléō
    ὠφελέω
    rei da Assíria, filho de Salmaneser, e pai de Senaqueribe; governou de 721 - 702 a.C.;
    (when Sargon)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ζημιόω


    (G2210)
    zēmióō (dzay-mee-o'-o)

    2210 ζημιοω zemioo

    de 2209; TDNT - 2:888,299; v

    afetar com prejuízo, dar prejuízo a

    manter um prejuízo, receber injúria, sofrer perda


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κερδαίνω


    (G2770)
    kerdaínō (ker-dah'-ee-no)

    2770 κερδαινω kerdaino

    de 2771; TDNT - 3:672,428; v

    1. ganhar, adquirir, obter ganho
    2. metáf.
      1. de ganho provindo de evitar ou escapar do mal ( “não envolver-se”, resguardar-se”. Daí, “ser poupado”)
      2. ganhar alguém, i.e, conquistá-lo para o reino de Deus, ganhar alguém para a fé em Cristo
      3. ganhar o favor e a comunhão com Cristo

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ὠφελέω


    (G5623)
    ōpheléō (o-fel-eh'-o)

    5623 ωφελεω opheleo

    do mesmo que 5622; v

    1. assistir, ser útil ou vantajoso, ser eficaz

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἤ τίς δίδωμι ἄνθρωπος ἀντάλλαγμα αὑτοῦ ψυχή
    Marcos 8: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ou que dará o homem em troca de sua alma?
    Marcos 8: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G465
    antállagma
    ἀντάλλαγμα
    aquilo que é dado em lugar de outra coisa por meio de troca
    ([as] an exchange for)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀντάλλαγμα


    (G465)
    antállagma (an-tal'-ag-mah)

    465 ανταλλαγμα antallagma

    de um composto de 473 e 236; TDNT - 1:252,40; n n

    1. aquilo que é dado em lugar de outra coisa por meio de troca
    2. o que é dado ou com o objetivo de manter ou de adquirir outra coisa

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ ὅς ἄν ἔν ταύτη γενεά μοιχαλίς καί ἀμαρτωλός ἐπαισχύνομαι μέ καί ἐμός λόγος καί υἱός ἄνθρωπος ἐπαισχύνομαι αὐτός ὅταν ἔρχομαι ἔν δόξα αὑτοῦ πατήρ μετά ἅγιος ἄγγελος
    Marcos 8: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
    Marcos 8: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1870
    epaischýnomai
    ἐπαισχύνομαι
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3428
    moichalís
    μοιχαλίς
    adúltero
    (adulterous)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαισχύνομαι


    (G1870)
    epaischýnomai (ep-ahee-skhoo'-nom-ahee)

    1870 επαισχυνομαι epaischunomai

    de 1909 e 153; TDNT - 1:189,*; v

    1. envergonhar-se

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μοιχαλίς


    (G3428)
    moichalís (moy-khal-is')

    3428 μοιχαλις moichalis

    1. forma prolongada do feminino de 3432; TDNT - 4:729,605; n f
    2. mulher infiel

      como a aliança íntima de Deus com o povo de Israel era comparada a um casamento, aquele que caia em idolatria era como se cometesse adultério ou prostituição

      1. fig. equiv. a ser infiel a Deus, sujo, apóstata


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo