Enciclopédia de Marcos 1:1-45
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O NASCIMENTO DE JESUS
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- O CLIMA NA PALESTINA
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- Região da Sefalá
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Livros
- O Evangelho dos Humildes
- O Evangelho por Dentro
- As Chaves do Reino
- O Caminho do Reino
- Vivendo Com Jesus
- Trigo de Deus
- …Até o Fim dos Tempos
- Primícias do Reino
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Boa Nova
- Luz na Escola
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Fonte Viva
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Caminho, Verdade e Vida
- Antologia Mediúnica do Natal
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Seara dos Médiuns
- Florações Evangélicas
- A Gênese
- Luz Imperecível
- Da Manjedoura A Emaús
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O NASCIMENTO DE JESUS
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- O CLIMA NA PALESTINA
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- Região da Sefalá
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Livros
- O Evangelho dos Humildes
- O Evangelho por Dentro
- As Chaves do Reino
- O Caminho do Reino
- Vivendo Com Jesus
- Trigo de Deus
- …Até o Fim dos Tempos
- Primícias do Reino
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Boa Nova
- Luz na Escola
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Fonte Viva
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Caminho, Verdade e Vida
- Antologia Mediúnica do Natal
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Seara dos Médiuns
- Florações Evangélicas
- A Gênese
- Luz Imperecível
- Da Manjedoura A Emaús
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
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- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 1: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. |
ARC | PRINCÍPIO do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus; |
TB | Princípio do evangelho de Jesus Cristo. |
BGB | Ἀρχὴ τοῦ εὐαγγελίου Ἰησοῦ ⸀χριστοῦ. |
HD | Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, {filho de Deus}. |
BKJ | O princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus, |
LTT | |
BJ2 | Princípio do Evangelho |
VULG |
mc 1: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Conforme está escrito na profecia de Isaías: Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho; |
ARC | Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. |
TB | Conforme está escrito no profeta Isaías: |
BGB | ⸀Καθὼς γέγραπται ἐν ⸂τῷ Ἠσαΐᾳ τῷ προφήτῃ⸃· ⸀Ἰδοὺ ἀποστέλλω τὸν ἄγγελόν μου πρὸ προσώπου σου, ὃς κατασκευάσει τὴν ὁδόν ⸀σου· |
HD | Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio meu anjo perante a tua face, o qual preparará teu caminho; |
BKJ | como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu mensageiro diante de tua face, que preparará o teu caminho diante de ti. |
LTT | Como tem sido escrito nos Profetas |
BJ2 | Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti,a fim de preparar o teu caminho; |
VULG | Sicut scriptum est in Isaia propheta : |
mc 1: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; |
ARC | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
TB | Voz do que clama no deserto: |
BGB | φωνὴ βοῶντος ἐν τῇ ἐρήμῳ· Ἑτοιμάσατε τὴν ὁδὸν κυρίου, εὐθείας ποιεῖτε τὰς τρίβους αὐτοῦ, |
HD | Voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas sendas. |
BKJ | A voz de um que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai os seus caminhos. |
LTT | |
BJ2 | voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas veredas. |
VULG |
mc 1: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. |
ARC | Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados. |
TB | apareceu João Batista no deserto, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados. |
BGB | ἐγένετο Ἰωάννης ⸀ὁ βαπτίζων ἐν τῇ ⸀ἐρήμῳ κηρύσσων βάπτισμα μετανοίας εἰς ἄφεσιν ἁμαρτιῶν. |
HD | João Batista apareceu no deserto, anunciando o mergulho do arrependimento para perdão dos pecados. |
BKJ | João batizava no deserto, e pregava o batismo de arrependimento para remissão dos pecados. |
LTT | |
BJ2 | João Batista esteve no deserto proclamando um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados, |
VULG |
mc 1: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Saíam a ter com ele toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém; e, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. |
ARC | E toda a província da Judeia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
TB | Saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
BGB | καὶ ἐξεπορεύετο πρὸς αὐτὸν πᾶσα ἡ Ἰουδαία χώρα καὶ οἱ Ἱεροσολυμῖται ⸂πάντες, καὶ ἐβαπτίζοντο⸃ ⸂ὑπ’ αὐτοῦ ἐν τῷ Ἰορδάνῃ ποταμῷ⸃ ἐξομολογούμενοι τὰς ἁμαρτίας αὐτῶν. |
HD | Assim, acorriam para ele toda a região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém; confessando os seus pecados, eram mergulhados por ele no rio Jordão. |
BKJ | E iam ter com ele toda a terra da Judeia, e os de Jerusalém, e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
LTT | E saíam até ele toda a multidão da província da Judeia e os |
BJ2 | E iam até ele toda a região da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando seus pecados. |
VULG | Et egrediebatur ad eum omnis Judææ regio, et Jerosolymitæ universi, et baptizabantur ab illo in Jordanis flumine, confitentes peccata sua. |
mc 1: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | As vestes de João eram feitas de pelos de camelo; ele trazia um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. |
ARC | E João andava vestido de pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. |
TB | João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e comia gafanhotos e mel silvestre. |
BGB | ⸂καὶ ἦν⸃ ὁ Ἰωάννης ἐνδεδυμένος τρίχας καμήλου καὶ ζώνην δερματίνην περὶ τὴν ὀσφὺν αὐτοῦ, καὶ ἔσθων ἀκρίδας καὶ μέλι ἄγριον. |
HD | João andava vestido de pêlos de camelo e com um cinturão de couro em torno dos quadris; comendo gafanhotos e mel silvestre. |
BKJ | E João vestia-se com pelos de camelo, e com um cinto de pele em torno de sua cintura, e ele comia locustas e mel silvestre; |
LTT | E estava João tendo se vestido de |
BJ2 | João se vestia de couro de camelo |
VULG | Et erat Joannes vestitus pilis cameli, et zona pellicea circa lumbos ejus, et locustas et mel silvestre edebat. |
mc 1: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias. |
ARC | E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, ao qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas alparcas. |
TB | Ele pregava: Depois de mim vem, aquele que é mais poderoso do que eu, diante do qual não sou digno de abaixar-me para lhe desatar a correia das sandálias. |
BGB | καὶ ἐκήρυσσεν λέγων· Ἔρχεται ὁ ἰσχυρότερός μου ὀπίσω μου, οὗ οὐκ εἰμὶ ἱκανὸς κύψας λῦσαι τὸν ἱμάντα τῶν ὑποδημάτων αὐτοῦ· |
HD | E proclamava, dizendo: Depois de mim, vem quem é mais forte do que eu, de quem não sou digno de, curvando-me, desatar a correia das sandálias. |
BKJ | e pregava, dizendo: Após mim vem um que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de, inclinando-me, desatar a correia das sandálias. |
LTT | E pregava, dizendo: |
BJ2 | E proclamava: Depois de mim, vem o mais forte do que eu, de quem não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. |
VULG | Et prædicabat dicens : Venit fortior me post me, cujus non sum dignus procumbens solvere corrigiam calceamentorum ejus. |
mc 1: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. |
ARC | Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. |
TB | Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo. |
BGB | ⸀ἐγὼ ἐβάπτισα ⸀ὑμᾶς ὕδατι, αὐτὸς δὲ βαπτίσει ὑμᾶς ⸀ἐν πνεύματι ἁγίῳ. |
HD | Eu vos mergulhei na água, ele, porém, vos mergulhará no Espírito Santo. |
BKJ | Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; mas ele vos batizará com o Espírito Santo. |
LTT | |
BJ2 | Eu vos tenho batizado com água. Ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. |
VULG | Ego baptizavi vos aqua, ille vero baptizabit vos Spiritu Sancto. |
mc 1: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no rio Jordão. |
ARC | E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galileia, foi batizado por João, no Jordão. |
TB | Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no Jordão |
BGB | Καὶ ἐγένετο ἐν ἐκείναις ταῖς ἡμέραις ἦλθεν Ἰησοῦς ἀπὸ Ναζαρὲτ τῆς Γαλιλαίας καὶ ἐβαπτίσθη ⸂εἰς τὸν Ἰορδάνην ὑπὸ Ἰωάννου⸃. |
HD | E sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré, da Galileia, e foi mergulhado por João, no Jordão. |
BKJ | E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no Jordão. |
LTT | |
BJ2 | Aconteceu, naqueles dias, que Jesus veio de Nazaré da Galiléia e foi batizado por João no rio Jordão. |
VULG |
mc 1: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. |
ARC | E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele. |
TB | Logo ao sair da água, viu os céus abrirem-se e o Espírito como pomba descer sobre ele. |
BGB | καὶ ⸀εὐθὺς ἀναβαίνων ⸀ἐκ τοῦ ὕδατος εἶδεν σχιζομένους τοὺς οὐρανοὺς καὶ τὸ πνεῦμα ⸀ὡς περιστερὰν καταβαῖνον ⸀εἰς αὐτόν· |
HD | Subindo imediatamente da água, viu os céus sendo rasgados , e o espírito descendo como pomba sobre ele. |
BKJ | E imediatamente, saindo da água, ele viu os céus abertos, e o Espírito como pomba descendo sobre ele; |
LTT | E imediatamente, estando |
BJ2 | E, logo ao subir da água, ele viu os céus rasgando e o Espírito, como uma pomba, descer até Ele, |
VULG | Et statim ascendens de aqua, vidit cælos apertos, et Spiritum tamquam columbam descendentem, et manentem in ipso. |
mc 1: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. |
ARC | E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo. |
TB | E ouviu-se uma voz dos céus: Tu és o meu Filho dileto, em ti me agrado. |
BGB | καὶ φωνὴ ἐγένετο ἐκ τῶν οὐρανῶν· Σὺ εἶ ὁ υἱός μου ὁ ἀγαπητός, ἐν ⸀σοὶ εὐδόκησα. |
HD | Houve uma voz dos céus: Tu és o meu filho amado, em quem me comprazo. |
BKJ | e ali veio uma voz do céu, dizendo: Tu és o meu Filho amado em quem eu me comprazo. |
LTT | E uma voz saiu proveniente- de- dentro- dos céus, dizendo: " |
BJ2 | e uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em Ti me comprazo. |
VULG | Et vox facta est de cælis : Tu es Filius meus dilectus, in te complacui. |
mc 1: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E logo o Espírito o impeliu para o deserto, |
ARC | E logo o Espírito o impeliu para o deserto. |
TB | Imediatamente, o Espírito o impeliu para o deserto. |
BGB | Καὶ εὐθὺς τὸ πνεῦμα αὐτὸν ἐκβάλλει εἰς τὴν ἔρημον. |
HD | E, imediatamente, o espírito o impeliu para o deserto. |
BKJ | E imediatamente o Espírito o conduziu para o deserto. |
LTT | E imediatamente o Espírito |
BJ2 | E logo o Espírito o impeliu para o deserto. |
VULG |
mc 1: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam. |
ARC | E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam. |
TB | Ali ficou quarenta dias tentado por Satanás; estava com as feras, e os anjos o serviam. |
BGB | καὶ ⸀ἦν ἐν τῇ ἐρήμῳ ⸂τεσσεράκοντα ἡμέρας⸃ πειραζόμενος ὑπὸ τοῦ Σατανᾶ, καὶ ἦν μετὰ τῶν θηρίων, καὶ οἱ ἄγγελοι διηκόνουν αὐτῷ. |
HD | Estava no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, e os anjos começaram a servi-lo. |
BKJ | E ele esteve ali no deserto quarenta dias, tentado por Satanás; e estava entre as feras, e os anjos o serviam. |
LTT | E Ele |
BJ2 | E Ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás; e vivia entre as feras, e os anjos o serviam. |
VULG | Et erat in deserto quadraginta diebus, et quadraginta noctibus : et tentabatur a Satana : eratque cum bestiis, et angeli ministrabant illi. |
mc 1: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, |
ARC | E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho do reino de Deus, |
TB | Depois de João ser preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus |
BGB | ⸂Καὶ μετὰ⸃ τὸ παραδοθῆναι τὸν Ἰωάννην ἦλθεν ὁ Ἰησοῦς εἰς τὴν Γαλιλαίαν κηρύσσων τὸ ⸀εὐαγγέλιον τοῦ θεοῦ |
HD | Depois de João ter sido entregue, Jesus foi à Galileia, proclamando o Evangelho de Deus, |
BKJ | Ora, depois que João foi colocado na prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do reino de Deus, |
LTT | |
BJ2 | Depois que João foi preso, veio Jesus para a Galiléia proclamando o Evangelho de Deus: |
VULG |
mc 1: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | dizendo: |
ARC | E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho. |
TB | e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho. |
BGB | καὶ λέγων ὅτι Πεπλήρωται ὁ καιρὸς καὶ ἤγγικεν ἡ βασιλεία τοῦ θεοῦ· μετανοεῖτε καὶ πιστεύετε ἐν τῷ εὐαγγελίῳ. |
HD | e dizendo: Está completado o tempo , e está próximo o Reino de Deus; arrependei-vos e crede no Evangelho. |
BKJ | e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. |
LTT | E dizendo: |
BJ2 | "O tempo está realizado |
VULG | et dicens : Quoniam impletum est tempus, et appropinquavit regnum Dei : pœnitemini, et credite Evangelio. |
mc 1: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Caminhando junto ao mar da Galileia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. |
ARC | E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. |
TB | Caminhando ao lado do mar da Galileia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançarem a rede ao mar, porque eram pescadores. |
BGB | ⸂Καὶ παράγων⸃ παρὰ τὴν θάλασσαν τῆς Γαλιλαίας εἶδεν Σίμωνα καὶ Ἀνδρέαν τὸν ⸀ἀδελφὸν Σίμωνος ⸀ἀμφιβάλλοντας ἐν τῇ θαλάσσῃ, ἦσαν γὰρ ἁλιεῖς· |
HD | Passando ao redor do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, lançando {a rede} no mar, pois eram pescadores. |
BKJ | E, andando junto do mar da Galileia, ele viu Simão e André, seu irmão, os quais lançavam a rede ao mar, pois eles eram pescadores. |
LTT | Ora, andando |
BJ2 | Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, o irmão de Simão. Lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. |
VULG | Et præteriens secus mare Galilææ, vidit Simonem, et Andream fratrem ejus, mittentes retia in mare (erant enim piscatores), |
mc 1: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disse-lhes Jesus: |
ARC | E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. |
TB | Disse-lhes Jesus: Segui-me, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. |
BGB | καὶ εἶπεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Δεῦτε ὀπίσω μου, καὶ ποιήσω ὑμᾶς γενέσθαι ἁλιεῖς ἀνθρώπων. |
HD | Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e vos farei que se tornem pescadores de homens. |
BKJ | E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. |
LTT | E lhes disse Jesus: |
BJ2 | Disse-lhes Jesus: "Segui-me |
VULG | et dixit eis Jesus : Venite post me, et faciam vos fieri piscatores hominum. |
mc 1: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. |
ARC | E, deixando logo as suas redes, o seguiram. |
TB | No mesmo instante, deixaram as redes e o seguiram. |
BGB | καὶ ⸀εὐθὺς ἀφέντες τὰ ⸀δίκτυα ἠκολούθησαν αὐτῷ. |
HD | E, deixando imediatamente as redes, seguiram-no. |
BKJ | E, imediatamente, eles abandonaram as suas redes, e o seguiram. |
LTT | E, imediatamente, havendo eles deixado as redes deles, O seguiram. |
BJ2 | E imediatamente, deixando as redes, eles o seguiram. |
VULG | Et protinus relictis retibus, secuti sunt eum. |
mc 1: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. |
ARC | E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, |
TB | Passando um pouco adiante, viu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que estavam na sua barca consertando as redes. |
BGB | καὶ ⸀προβὰς ὀλίγον εἶδεν Ἰάκωβον τὸν τοῦ Ζεβεδαίου καὶ Ἰωάννην τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ, καὶ αὐτοὺς ἐν τῷ πλοίῳ καταρτίζοντας τὰ δίκτυα, |
HD | Avançando um pouco, viu Tiago, {filho} de Zebedeu, e João, seu irmão, eles próprios no barco, restaurando suas redes, |
BKJ | E ele, indo um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que também estavam no barco consertando as suas redes. |
LTT | E, havendo Jesus ido dali um pouco mais adiante, viu Jacobo (o filho de Zebedeu) e João (o irmão deste |
BJ2 | Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, eles também no barco, consertando as redes. |
VULG | Et progressus inde pusillum, vidit Jacobum Zebedæi, et Joannem fratrem ejus, et ipsos componentes retia in navi : |
mc 1: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus. |
ARC | E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele. |
TB | Logo os chamou; e eles, tendo deixado na barca a Zebedeu, seu pai, com os empregados, foram após Jesus. |
BGB | καὶ ⸀εὐθὺς ἐκάλεσεν αὐτούς. καὶ ἀφέντες τὸν πατέρα αὐτῶν Ζεβεδαῖον ἐν τῷ πλοίῳ μετὰ τῶν μισθωτῶν ἀπῆλθον ὀπίσω αὐτοῦ. |
HD | e os chamou imediatamente. E deixando seu pai, Zebedeu, no barco com os empregados , foram após ele. |
BKJ | E imediatamente ele os chamou; e eles deixando o seu pai Zebedeu no barco com os servos assalariados, o seguiram. |
LTT | E Ele |
BJ2 | E logo os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, partiram em seu seguimento. |
VULG | et statim vocavit illos. Et relicto patre suo Zebedæo in navi cum mercenariis, secuti sunt eum. |
mc 1: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga. |
ARC | Entraram em Capernaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. |
TB | Entraram em Cafarnaum; e, no sábado seguinte, indo ele à sinagoga, pôs-se a ensinar. |
BGB | Καὶ εἰσπορεύονται εἰς Καφαρναούμ. καὶ ⸀εὐθὺς τοῖς σάββασιν ⸂ἐδίδασκεν εἰς τὴν συναγωγήν⸃. |
HD | Entram em Cafarnaum, e após entrar na Sinagoga, logo no sábado, ensinava. |
BKJ | E eles entraram em Cafarnaum, e imediatamente no dia do shabat entrou na sinagoga, e ensinava. |
LTT | |
BJ2 | Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, forem à sinagoga. E ali ele ensinava. |
VULG |
mc 1: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. |
ARC | E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. |
TB | Admiravam-se do seu ensino, porque ele os ensinava como quem tinha autoridade e não como os escribas. |
BGB | καὶ ἐξεπλήσσοντο ἐπὶ τῇ διδαχῇ αὐτοῦ, ἦν γὰρ διδάσκων αὐτοὺς ὡς ἐξουσίαν ἔχων καὶ οὐχ ὡς οἱ γραμματεῖς. |
HD | Maravilhavam-se do seu ensino, pois estava ensinando a eles como quem tem autoridade e não como os escribas. |
BKJ | E eles admiravam-se da sua doutrina, pois ele os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. |
LTT | E maravilhavam-se da Sua doutrina, porque Ele os estava ensinando na- qualidade- |
BJ2 | Estavam espantados com o seu ensinamento, pois Ele os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. |
VULG | Et stupebant super doctrina ejus : erat enim docens eos quasi potestatem habens, et non sicut scribæ. |
mc 1: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual bradou: |
ARC | E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: |
TB | Estava na sinagoga um homem possesso de um espírito imundo, |
BGB | καὶ ⸀εὐθὺς ἦν ἐν τῇ συναγωγῇ αὐτῶν ἄνθρωπος ἐν πνεύματι ἀκαθάρτῳ καὶ ἀνέκραξεν |
HD | E logo estava na Sinagoga deles um homem com um espírito impuro; e ele gritou, |
BKJ | E ali estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo; e ele gritava, |
LTT | E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, e este |
BJ2 | Na ocasião, estava na sinagoga deles um homem possuído de um espírito impuro, |
VULG | Et erat in synagoga eorum homo in spiritu immundo : et exclamavit, |
mc 1: 24
Versão | Versículo |
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ARA | Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! |
ARC | Ah! que temos contigo, Jesus nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. |
TB | que gritou: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a perder-nos. Bem sei quem és; és o Santo de Deus! |
BGB | λέγων· ⸀Τί ἡμῖν καὶ σοί, Ἰησοῦ Ναζαρηνέ; ἦλθες ἀπολέσαι ἡμᾶς; οἶδά σε τίς εἶ, ὁ ἅγιος τοῦ θεοῦ. |
HD | dizendo: O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Sei quem tu és: O santo de Deus. |
BKJ | dizendo: Deixe-nos sozinhos; o que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus. |
LTT | Dizendo: "Deixa-nos Tu sozinhos! Que temos nós conTigo, ó Jesus, Aquele nazareno? Vieste nos fazer perecer? Bem Te tenho conhecido, Quem és: o Santo de Deus!" |
BJ2 | dizendo: Que queres de nós, |
VULG | dicens : Quid nobis et tibi, Jesu Nazarene ? venisti perdere nos ? scio qui sis, Sanctus Dei. |
mc 1: 25
Versão | Versículo |
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ARA | Mas Jesus o repreendeu, dizendo: |
ARC | E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. |
TB | Mas Jesus repreendeu-o, dizendo: Cala-te e sai desse homem. |
BGB | καὶ ἐπετίμησεν αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς λέγων· Φιμώθητι καὶ ἔξελθε ἐξ αὐτοῦ. |
HD | Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te , e sai dele. |
BKJ | Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. |
LTT | E o repreendeu Jesus, dizendo: |
BJ2 | Jesus porém, o conjurou severamente: Cala-te e sai dele. |
VULG | Et comminatus est ei Jesus, dicens : Obmutesce, et exi de homine. |
mc 1: 26
Versão | Versículo |
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ARA | Então, o espírito imundo, agitando-o violentamente e bradando em alta voz, saiu dele. |
ARC | Então o espírito imundo, convulsionando-o, e clamando com grande voz, saiu dele. |
TB | O espírito imundo, agitando-o violentamente e brandando em alta voz, saiu dele. |
BGB | καὶ σπαράξαν αὐτὸν τὸ πνεῦμα τὸ ἀκάθαρτον καὶ ⸀φωνῆσαν φωνῇ μεγάλῃ ἐξῆλθεν ἐξ αὐτοῦ. |
HD | O espírito impuro, convulsionando-o e bradando em alta voz, saiu dele. |
BKJ | Então o espírito imundo, convulsionando-o, e gritando em alta voz, saiu dele. |
LTT | Então o espírito imundo, |
BJ2 | Então o espírito impuro, sacudindo-o violenta,ente e saltando grande grito, deixou-o. |
VULG | Et discerpens eum spiritus immundus, et exclamans voce magna, exiit ab eo. |
mc 1: 27
Versão | Versículo |
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ARA | Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! |
ARC | E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? que nova doutrina é esta? pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! |
TB | Todos ficaram tão admirados, que uns aos outros perguntavam: Que é isso? Uma nova doutrina com autoridade! Ele manda aos próprios espíritos imundos, e eles lhe obedecem! |
BGB | καὶ ἐθαμβήθησαν ⸀ἅπαντες, ὥστε συζητεῖν ⸂πρὸς ἑαυτοὺς⸃ λέγοντας· Τί ἐστιν τοῦτο; ⸂διδαχὴ καινή⸃· κατ’ ἐξουσίαν καὶ τοῖς πνεύμασι τοῖς ἀκαθάρτοις ἐπιτάσσει, καὶ ὑπακούουσιν αὐτῷ. |
HD | E todos ficaram assombrados , de sorte que debatiam entre si, dizendo: Que é isto? Uma novo ensino? Com autoridade, ordena aos espíritos impuros, e eles o obedecem. |
BKJ | E eles todos se espantaram, de tal modo que questionavam entre si, dizendo: Que coisa é esta? Que nova doutrina é esta? Porque com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. |
LTT | E se admiraram todos, a ponto de perguntarem |
BJ2 | Todos então se admiraram, perguntando uns aos outros: Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade! até mesmo aos espíritos impuros dá ordens, |
VULG | Et mirati sunt omnes, ita ut conquirerent inter se dicentes : Quidnam est hoc ? quænam doctrina hæc nova ? quia in potestate etiam spiritibus immundis imperat, et obediunt ei. |
mc 1: 28
Versão | Versículo |
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ARA | Então, correu célere a fama de Jesus em todas as direções, por toda a circunvizinhança da Galileia. |
ARC | E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia. |
TB | Divulgou-se logo a sua fama por toda a circunvizinhança da Galileia. |
BGB | ⸂καὶ ἐξῆλθεν⸃ ἡ ἀκοὴ αὐτοῦ εὐθὺς ⸀πανταχοῦ εἰς ὅλην τὴν περίχωρον τῆς Γαλιλαίας. |
HD | A sua fama logo espalhou-se em todo lugar, por toda a circunvizinhança da Galileia. |
BKJ | E imediatamente sua fama se espalhou por toda a região ao redor da Galileia. |
LTT | E logo largamente se espalhou a Sua fama para dentro de toda a região ao redor da Galileia. |
BJ2 | Imediatamente a sua fama se espalhou em todos o lugar, em toda a redondeza da Galiléia. |
VULG | Et processit rumor ejus statim in omnem regionem Galilææ. |
mc 1: 29
Versão | Versículo |
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ARA | E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André. |
ARC | E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João. |
TB | Em seguida, tendo saído da sinagoga, foram com Tiago e João à casa de Simão e André. |
BGB | Καὶ ⸀εὐθὺς ἐκ τῆς συναγωγῆς ⸂ἐξελθόντες ἦλθον⸃ εἰς τὴν οἰκίαν Σίμωνος καὶ Ἀνδρέου μετὰ Ἰακώβου καὶ Ἰωάννου. |
HD | Após sair da Sinagoga, logo vieram para a casa de Simão e André, com Tiago e João. |
BKJ | E, em seguida, saindo eles da sinagoga, entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. |
LTT | |
BJ2 | E logo ao sair da sinagoga, foi |
VULG |
mc 1: 30
Versão | Versículo |
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ARA | A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela. |
ARC | E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela. |
TB | A sogra de Simão estava de cama, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela. |
BGB | ἡ δὲ πενθερὰ Σίμωνος κατέκειτο πυρέσσουσα, καὶ ⸀εὐθὺς λέγουσιν αὐτῷ περὶ αὐτῆς. |
HD | A sogra de Simão estava deitada e febril; e logo lhe falam sobre ela. |
BKJ | Mas a mãe da esposa de Simão estava deitada doente com febre, e logo lhe falaram a respeito dela. |
LTT | E a sogra de Simão estava deitada queimando- com- a- grande- febre; e imediatamente falam a Ele |
BJ2 | A sogra de Simão estava de cama com febre, e eles imediatamente o mencionaram a Jesus. |
VULG | Decumbebat autem socrus Simonis febricitans : et statim dicunt ei de illa. |
mc 1: 31
Versão | Versículo |
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ARA | Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los. |
ARC | Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os. |
TB | Ele, aproximando-se da enferma e tomando-a pela mão, a levantou; a febre a deixou, e ela começou a servi-los. |
BGB | καὶ προσελθὼν ἤγειρεν αὐτὴν κρατήσας τῆς ⸀χειρός· καὶ ἀφῆκεν αὐτὴν ὁ ⸀πυρετός, καὶ διηκόνει αὐτοῖς. |
HD | Aproximando-se, ergueu-a, agarrando-a pela mão, e a febre a deixou; e servia-os. |
BKJ | E ele veio, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e ela os serviu. |
LTT | Então, havendo Ele chegado a ela, a levantou havendo tomado a mão dela; e a febre a deixou imediatamente |
BJ2 | Aproximando-se Ele a tomou pela mão e a fez levantar-se. A febre a deixou e ela se pós a servi-los. |
VULG | Et accedens elevavit eam, apprehensa manu ejus : et continuo dimisit eam febris, et ministrabat eis. |
mc 1: 32
Versão | Versículo |
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ARA | À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoninhados. |
ARC | E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos, e os endemoninhados. |
TB | À tarde, estando já o sol posto, traziam-lhe todos os doentes e endemoninhados; |
BGB | Ὀψίας δὲ γενομένης, ὅτε ⸀ἔδυ ὁ ἥλιος, ἔφερον πρὸς αὐτὸν πάντας τοὺς κακῶς ἔχοντας καὶ τοὺς δαιμονιζομένους· |
HD | Chegado o fim da tarde, quando o sol se pôs, traziam-lhe todos os que estavam mal, e endaimoniados. |
BKJ | E, quando o sol se pôs, trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos, e os possuídos com demônios. |
LTT | O anoitecer, então, havendo chegado, quando se pôs o sol, trouxeram até Ele |
BJ2 | Ao entardecer, quando o sol se pôs, trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos e endemoninhados. |
VULG |
mc 1: 33
Versão | Versículo |
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ARA | Toda a cidade estava reunida à porta. |
ARC | E toda a cidade se ajuntou à porta. |
TB | e toda a cidade estava reunida à porta. |
BGB | καὶ ⸂ἦν ὅλη ἡ πόλις ἐπισυνηγμένη⸃ πρὸς τὴν θύραν. |
HD | Toda a cidade reuniu-se junto à porta {da casa de Simão}. |
BKJ | E toda a cidade estava reunida à porta. |
LTT | E toda a cidade estava tendo sido ajuntada à porta |
BJ2 | E a cidade inteira aglomerou-se à porta. |
VULG | et erat omnis civitas congregata ad januam. |
mc 1: 34
Versão | Versículo |
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ARA | E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era. |
ARC | E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam. |
TB | Ele curou muitos que se achavam doentes de diversas moléstias e expeliu muitos demônios, não permitindo que estes falassem, porque sabiam quem ele era. |
BGB | καὶ ἐθεράπευσεν πολλοὺς κακῶς ἔχοντας ποικίλαις νόσοις, καὶ δαιμόνια πολλὰ ἐξέβαλεν, καὶ οὐκ ἤφιεν λαλεῖν τὰ δαιμόνια, ὅτι ᾔδεισαν ⸀αὐτόν. |
HD | E curou muitos que estavam mal, acometidos de diversas doenças, e expulsou muitos daimones; e não deixava os daimones falar, porque o conheciam. |
BKJ | E ele curou muitos que estavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque eles o conheciam. |
LTT | E Ele curou muitos estando enfermos de diversas enfermidades, e a muitos demônios expulsou; porém não deixava falar os demônios, porque eles O conheciam. |
BJ2 | E Ele curou muitos doentes de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios. Não consentia, porém, que os demônios falassem, pois eles o conheciam. |
VULG | Et curavit multos, qui vexabantur variis languoribus, et dæmonia multa ejiciebat, et non sinebat ea loqui, quoniam sciebant eum. |
mc 1: 35
Versão | Versículo |
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ARA | Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava. |
ARC | E, levantando-se de manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. |
TB | Levantando-se antes da madrugada, saiu, e foi a um lugar deserto, e ali orava. |
BGB | Καὶ πρωῒ ἔννυχα λίαν ἀναστὰς ἐξῆλθεν καὶ ἀπῆλθεν εἰς ἔρημον τόπον κἀκεῖ προσηύχετο. |
HD | Levantando-se de madrugada, saiu e retirou-se para um lugar ermo; ali orava. |
BKJ | E, de madrugada, levantando-se muito antes de o dia clarear, ele saiu e foi a um lugar deserto, e ali orava. |
LTT | E, muito cedo de manhã, ainda noite, havendo Ele Se levantado, saiu e foi para dentro de um lugar deserto, e ali orava. |
BJ2 | De madrugada, estando ainda escuro, Ele se levanta e retirou-se para um lugar deserto e ali orava, |
VULG |
mc 1: 36
Versão | Versículo |
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ARA | Procuravam-no diligentemente Simão e os que com ele estavam. |
ARC | E seguiram-no Simão e os que com ele estavam. |
TB | Simão e seus companheiros foram procurá-lo; |
BGB | καὶ ⸀κατεδίωξεν αὐτὸν ⸀Σίμων καὶ οἱ μετ’ αὐτοῦ, |
HD | Perseguiu-o Simão e os que {estavam} com ele; |
BKJ | E seguiram-no Simão e os que com ele estavam. |
LTT | E O procuravam Simão e aqueles que estavam consigo. |
BJ2 | Simão e os seus companheiros o procuravam ansiosos |
VULG | Et prosecutus est eum Simon, et qui cum illo erant. |
mc 1: 37
Versão | Versículo |
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ARA | Tendo-o encontrado, lhe disseram: Todos te buscam. |
ARC | E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam. |
TB | e, encontrando-o, disseram: Todos te buscam. |
BGB | καὶ ⸂εὗρον αὐτὸν καὶ⸃ λέγουσιν αὐτῷ ὅτι Πάντες ⸂ζητοῦσίν σε⸃. |
HD | o encontraram, e lhe dizem: Todos te procuram. |
BKJ | E, ao encontrá-lo, disseram-lhe: Todos os homens procuram por ti. |
LTT | E, havendo-O achado, Lhe dizem: "Todos Te buscam." |
BJ2 | e, quando o acharam, disseram-lhe: Todos te procuram. |
VULG | Et cum invenissent eum, dixerunt ei : Quia omnes quærunt te. |
mc 1: 38
Versão | Versículo |
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ARA | Jesus, porém, lhes disse: |
ARC | E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim. |
TB | Disse-lhes Jesus: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu também aí pregue, porque para isso vim. |
BGB | καὶ λέγει αὐτοῖς· Ἄγωμεν ⸀ἀλλαχοῦ εἰς τὰς ἐχομένας κωμοπόλεις, ἵνα καὶ ἐκεῖ κηρύξω, εἰς τοῦτο γὰρ ⸀ἐξῆλθον. |
HD | Diz-lhes: Vamos a outros lugares, aos que possuem povoados, para que também ali proclame, pois vim para isto. |
BKJ | E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu possa pregar ali também; porque para isso é que eu vim. |
LTT | E Ele lhes diz: |
BJ2 | Disse-lhes: Vamos a outros lugares, às aldeias da vizinhança, a fim de pregar também ali, pois foi para isso que eu vim." |
VULG | Et ait illis : Eamus in proximos vicos, et civitates, ut et ibi prædicem : ad hoc enim veni. |
mc 1: 39
Versão | Versículo |
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ARA | Então, foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios. |
ARC | E pregava nas sinagogas deles por toda a Galileia, e expulsava os demônios. |
TB | Foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expelindo os demônios. |
BGB | καὶ ⸀ἦλθεν κηρύσσων ⸂εἰς τὰς συναγωγὰς⸃ αὐτῶν εἰς ὅλην τὴν Γαλιλαίαν καὶ τὰ δαιμόνια ἐκβάλλων. |
HD | Veio para as Sinagogas deles, pela Galileia inteira, proclamando e expulsando os daimones. |
BKJ | E ele pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios. |
LTT | |
BJ2 | E foi por toda a Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. |
VULG | Et erat prædicans in synagogis eorum, et in omni Galilæa, et dæmonia ejiciens. |
mc 1: 40
Versão | Versículo |
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ARA | Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me. |
ARC | E aproximou-se dele um leproso, que rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. |
TB | Chegou-se a ele um leproso, fazendo-lhe a sua rogativa e, ajoelhando-se, disse: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo. |
BGB | Καὶ ἔρχεται πρὸς αὐτὸν λεπρὸς παρακαλῶν αὐτὸν καὶ ⸀γονυπετῶν λέγων αὐτῷ ὅτι Ἐὰν θέλῃς δύνασαί με καθαρίσαι. |
HD | E vem a ele um leproso, rogando-lhe, {ajoelhando-se}, e dizendo- -lhe: Se quiseres podes purificar-me. |
BKJ | E vindo a ele um leproso, suplicava-lhe, ajoelhando-se diante dele, lhe dizendo: Se tu quiseres, podes purificar-me. |
LTT | E aproxima-se dEle um leproso rogando-Lhe e pondo-se de joelhos diante dEle, e dizendo-Lhe: "Se queres, bem podes me tornar- limpo |
BJ2 | Um leproso foi até Ele, implorando-lhe de joelho: Se queres, tens o poder de purificar-me. |
VULG |
mc 1: 41
Versão | Versículo |
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ARA | Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: |
ARC | E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero; sê limpo. |
TB | Jesus, compadecido dele, estendeu a mão e tocou-o, dizendo: Quero; fica limpo! |
BGB | ⸀καὶ ⸀ὀργισθεὶς ἐκτείνας τὴν χεῖρα ⸂αὐτοῦ ἥψατο⸃ καὶ λέγει αὐτῷ· Θέλω, καθαρίσθητι· |
HD | Compadecido , estendendo a mão, tocou-lhe, e lhe diz: Quero, seja purificado! |
BKJ | E Jesus, movido com compaixão, estendeu sua mão, e tocou-o, e disse-lhe: Eu quero, seja purificado. |
LTT | E Jesus, havendo sido movido- de- íntima- e- grande- compaixão, havendo estendido a Sua mão, o tocou, e lhe diz: |
BJ2 | Movido de compaixão, estendeu a mão, toucou-o e disse-lhe: Eu quero, sê purificado. |
VULG | Jesus autem misertus ejus, extendit manum suam : et tangens eum, ait illi : Volo : mundare. |
mc 1: 42
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo. |
ARC | E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. |
TB | No mesmo instante, desapareceu-lhe a lepra, e ficou limpo. |
BGB | καὶ ⸀εὐθὺς ἀπῆλθεν ἀπ’ αὐτοῦ ἡ λέπρα, καὶ ἐκαθαρίσθη. |
HD | Imediatamente, a lepra afastou-se dele, e foi purificado. |
BKJ | E, tendo ele dito isto, imediatamente a lepra saiu dele, e ele foi purificado. |
LTT | E, havendo Jesus falado isto, imediatamente se foi a lepra para longe dele |
BJ2 | E logo a lepra o deixou. E ficou purificado. |
VULG | Et cum dixisset, statim discessit ab eo lepra, et mundatus est. |
mc 1: 43
Versão | Versículo |
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ARA | Fazendo-lhe, então, veemente advertência, logo o despediu |
ARC | E, advertindo-o severamente, logo o despediu. |
TB | Advertindo-lhe com energia, logo o despediu, |
BGB | καὶ ἐμβριμησάμενος αὐτῷ ⸀εὐθὺς ἐξέβαλεν αὐτόν, |
HD | Depois de adverti-lo severamente, logo o expulsou. |
BKJ | E, advertindo-lhe severamente, logo o despediu, |
LTT | E, havendo Jesus enfaticamente o advertido, imediatamente o despediu, |
BJ2 | Advertindo-o severamente, despediu-o logo. |
VULG | Et comminatus est ei, statimque ejecit illum, |
mc 1: 44
Versão | Versículo |
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ARA | e lhe disse: |
ARC | E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho. |
TB | dizendo: Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferecer-lhe pela tua purificação o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho. |
BGB | καὶ λέγει αὐτῷ· Ὅρα μηδενὶ μηδὲν εἴπῃς, ἀλλὰ ὕπαγε σεαυτὸν δεῖξον τῷ ἱερεῖ καὶ προσένεγκε περὶ τοῦ καθαρισμοῦ σου ἃ προσέταξεν Μωϋσῆς εἰς μαρτύριον αὐτοῖς. |
HD | Diz-lhe: Olha, não digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta, pela tua purificação, que Moisés ordenou, em testemunho para eles. |
BKJ | dizendo-lhe: Olha, nada digas a nenhum homem; mas vai pelo teu caminho, e mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação as coisas que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho. |
LTT | E lhe diz: |
BJ2 | Dizendo-lhe: Não digas nada a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece por tua purificação o que Moisés prescreveu, para que lhes sirva de prova. Ele, porém, assim que partiu, começou a proclamar ainda mais e a divulgar a notícia, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente numa cidade: permanecia fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo. |
VULG | et dicit ei : Vide nemini dixeris : sed vade, ostende te principi sacerdotum, et offer pro emundatione tua, quæ præcepit Moyses in testimonium illis. |
mc 1: 45
Versão | Versículo |
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ARA | Mas, tendo ele saído, entrou a propalar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de não mais poder Jesus entrar publicamente em qualquer cidade, mas permanecia fora, em lugares ermos; e de toda parte vinham ter com ele. |
ARC | Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas, e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele. |
TB | Porém ele, saindo dali, começou a publicar o caso por toda parte e a divulgá-lo, de modo que Jesus já não podia entrar abertamente numa cidade, mas ficava fora em lugares despovoados; e de todos os lados iam ter com ele. |
BGB | ὁ δὲ ἐξελθὼν ἤρξατο κηρύσσειν πολλὰ καὶ διαφημίζειν τὸν λόγον, ὥστε μηκέτι αὐτὸν δύνασθαι φανερῶς εἰς πόλιν εἰσελθεῖν, ἀλλὰ ἔξω ⸀ἐπ’ ἐρήμοις τόποις ἦν· καὶ ἤρχοντο πρὸς αὐτὸν ⸀πάντοθεν. |
HD | Ao sair, começou a proclamar muitas {coisas} e a divulgar o assunto , de modo que não mais podia entrar publicamente em uma cidade, mas permanecia {do lado de} fora, nos lugares ermos, e se dirigiam a ele de todas as partes. |
BKJ | Mas ele, saindo dali, começou a proclamar muitas coisas, e divulgar o assunto, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas permanecia fora, em lugares desertos; e vinham até ele de todas as partes. |
LTT | Ele |
VULG | At ille egressus cœpit prædicare, et diffamare sermonem, ita ut jam non posset manifeste introire in civitatem, sed foris in desertis locis esset, et conveniebant ad eum undique. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:1
Referências Cruzadas
Salmos 2:7 | Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. |
Mateus 3:17 | E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Mateus 4:3 | E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. |
Mateus 14:33 | Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus. |
Mateus 17:5 | E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. |
Lucas 1:2 | segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra, |
Lucas 1:35 | E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. |
Lucas 2:10 | E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, |
João 1:14 | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
João 1:34 | E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus. |
João 1:49 | Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. |
João 3:16 | |
João 6:69 | e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. |
João 20:31 | Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. |
Atos 1:1 | Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, |
Romanos 1:1 | Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus, |
Romanos 8:3 | Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, |
Romanos 8:32 | Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? |
Hebreus 1:1 | Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, |
I João 1:1 | O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida |
I João 5:11 | E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. |
Salmos 40:7 | Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim: |
Malaquias 3:1 | Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. |
Mateus 2:5 | E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta: |
Mateus 3:1 | E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia |
Mateus 11:10 | |
Mateus 26:24 | |
Mateus 26:31 | Então, Jesus lhes disse: |
Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
Lucas 1:70 | como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo, |
Lucas 1:76 | E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, |
Lucas 3:2 | sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. |
Lucas 7:27 | |
Lucas 18:31 | E, tomando consigo os doze, disse-lhes: |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Mateus 3:3 | Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
Lucas 3:4 | segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas. |
João 1:15 | João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. |
João 1:19 | E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? |
João 3:28 | Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. |
Mateus 3:1 | E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia |
Mateus 3:6 | e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Lucas 1:77 | para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados, |
Lucas 3:2 | sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. |
João 3:23 | Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados. |
Atos 10:37 | esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judeia, começando pela Galileia, depois do batismo que João pregou; |
Atos 13:24 | tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o batismo do arrependimento. |
Atos 19:3 | Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João. |
Atos 22:16 | E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor. |
Levítico 26:40 | Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo, |
Josué 7:19 | Então, disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor, Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes. |
Salmos 32:5 | Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá) |
Provérbios 28:13 | O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia. |
Mateus 3:5 | Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; |
Mateus 4:25 | E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão. |
João 1:28 | Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. |
João 3:23 | Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados. |
Atos 2:38 | E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. |
Atos 19:18 | Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos. |
I João 1:8 | Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. |
Levítico 11:22 | Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, e o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, e o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie. |
II Reis 1:8 | E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita. |
Zacarias 13:4 | E acontecerá, naquele dia, que os profetas se envergonharão, cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem. |
Mateus 3:4 | E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Mateus 3:14 | Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? |
Lucas 3:16 | respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Lucas 7:6 | E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; |
João 1:27 | Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. |
João 3:28 | Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. |
Atos 13:25 | Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as sandálias dos pés. |
Provérbios 1:23 | Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. |
Isaías 32:15 | até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque. |
Isaías 44:3 | Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes. |
Ezequiel 36:25 | Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. |
Joel 2:28 | E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Atos 1:5 | |
Atos 2:4 | E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. |
Atos 2:17 | E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; |
Atos 10:45 | E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. |
Atos 11:15 | E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio. |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
I Coríntios 12:13 | Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. |
Tito 3:5 | não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, |
Mateus 2:23 | E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. |
Mateus 3:13 | Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. |
Lucas 3:21 | E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu, |
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Isaías 64:1 | Ó! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes se escoassem diante da tua face! |
Mateus 3:16 | E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. |
Lucas 3:22 | e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido. |
João 1:31 | E eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. |
Salmos 2:7 | Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. |
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Mateus 3:17 | E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Mateus 17:5 | E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. |
Marcos 9:7 | E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. |
Lucas 9:35 | E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. |
João 1:34 | E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus. |
João 3:16 | |
João 3:35 | O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos. |
João 5:20 | |
João 5:37 | |
João 6:69 | e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. |
João 12:28 | |
Romanos 1:4 | declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor, |
Colossenses 1:13 | Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, |
II Pedro 1:17 | porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. |
Mateus 4:1 | Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. |
Lucas 4:1 | E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. |
Êxodo 24:18 | E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu o monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites. |
Êxodo 34:28 | E esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos. |
Deuteronômio 9:11 | Sucedeu, pois, que, ao fim dos quarenta dias e quarenta noites, o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, as tábuas do concerto. |
Deuteronômio 9:18 | E me lancei perante o Senhor, como dantes; quarenta dias e quarenta noites, não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis pecado, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira. |
Deuteronômio 9:25 | E prostrei-me perante o Senhor aqueles quarenta dias e quarenta noites em que estava prostrado; porquanto o Senhor dissera que vos queria destruir. |
I Reis 19:5 | E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. |
Mateus 4:10 | Então, disse-lhe Jesus: |
Mateus 26:53 | |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
Hebreus 2:17 | Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Mateus 4:12 | Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia. |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 9:35 | E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 11:2 | E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos |
Mateus 14:2 | E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele. |
Lucas 3:20 | acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere. |
Lucas 4:17 | E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: |
Lucas 4:43 | Ele, porém, lhes disse: |
Lucas 8:1 | E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele, |
João 3:22 | Depois disso, foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judeia; e estava ali com eles e batizava. |
Atos 20:25 | E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. |
Atos 28:23 | E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde. |
Efésios 2:17 | E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto; |
Daniel 2:44 | Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre. |
Daniel 9:25 | Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. |
Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
Mateus 4:17 | Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: |
Mateus 10:7 | |
Mateus 21:31 | |
Lucas 10:9 | |
Lucas 10:11 | |
Lucas 24:47 | |
Atos 2:36 | Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. |
Atos 20:21 | testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. |
Romanos 16:26 | mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, |
Gálatas 4:4 | mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, |
Efésios 1:10 | de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Mateus 4:18 | E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. |
Mateus 10:2 | Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; |
Marcos 3:16 | Simão, a quem pôs o nome de Pedro; |
Marcos 3:18 | André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote, |
Lucas 5:1 | E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré. |
Lucas 6:14 | Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; |
João 1:40 | Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido. |
João 6:8 | E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: |
João 12:22 | Filipe foi dizê-lo a André, e, então, André e Filipe o disseram a Jesus. |
Atos 1:13 | E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. |
Ezequiel 47:10 | Será também que os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva. |
Mateus 4:19 | E disse-lhes: |
Lucas 5:10 | e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: |
Atos 2:38 | E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. |
Mateus 19:27 | Então, Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos? |
Marcos 10:28 | E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos. |
Lucas 5:11 | E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram. |
Lucas 14:33 | |
Lucas 18:28 | E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. |
Filipenses 3:8 | E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo |
Mateus 4:21 | E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. |
Marcos 3:17 | Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; |
Marcos 5:37 | E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago. |
Marcos 9:2 | E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles. |
Marcos 10:35 | E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que pedirmos. |
Marcos 14:33 | E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se. |
Atos 1:13 | E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. |
Atos 12:2 | e matou à espada Tiago, irmão de João. |
Deuteronômio 33:9 | aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto. |
I Reis 19:20 | Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; porque que te tenho eu feito? |
Mateus 4:21 | E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. |
Mateus 8:21 | E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai. |
Mateus 10:37 | |
Marcos 10:29 | E Jesus, respondendo, disse: |
Lucas 14:26 | |
II Coríntios 5:16 | Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. |
Mateus 4:13 | E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Marcos 1:39 | E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios. |
Marcos 2:1 | E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. |
Marcos 6:2 | E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? |
Marcos 10:1 | E, levantando-se dali, foi para o território da Judeia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume. |
Lucas 4:16 | E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. |
Lucas 4:31 | E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. |
Lucas 10:15 | |
Lucas 13:10 | E ensinava no sábado, numa das sinagogas. |
Atos 13:14 | E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se. |
Atos 17:2 | E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras, |
Atos 18:4 | E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos. |
Jeremias 23:29 | Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha? |
Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
Mateus 13:54 | E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas? |
Mateus 23:16 | |
Marcos 7:3 | Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; |
Lucas 4:32 | E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade. |
Lucas 21:15 | |
João 7:46 | Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem. |
Atos 6:10 | E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. |
Atos 9:21 | Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes? |
II Coríntios 4:2 | antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. |
Hebreus 4:12 | Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. |
Mateus 12:43 | |
Marcos 1:34 | E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam. |
Marcos 5:2 | E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, |
Marcos 7:25 | porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. |
Marcos 9:25 | E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: |
Lucas 4:33 | E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo, e este exclamou em alta voz, |
Êxodo 14:12 | Não é esta a palavra que te temos falado no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto. |
Salmos 16:10 | Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. |
Salmos 89:18 | Porque o Senhor é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei. |
Daniel 9:24 | Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. |
Mateus 2:23 | E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. |
Mateus 8:29 | E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? |
Marcos 5:7 | E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. |
Lucas 1:35 | E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. |
Lucas 4:34 | dizendo: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. |
Lucas 8:28 | E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes. |
Lucas 8:37 | E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou. |
Lucas 24:19 | E ele lhes perguntou: |
João 6:69 | e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. |
Atos 2:27 | Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. |
Atos 3:14 | Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida. |
Atos 4:27 | Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, |
Atos 24:5 | Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos; |
Tiago 2:19 | Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem. |
Apocalipse 3:7 |
Salmos 50:16 | Mas ao ímpio diz Deus: Que tens tu que recitar os meus estatutos e que tomar o meu concerto na tua boca, |
Marcos 1:34 | E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam. |
Marcos 3:11 | E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. |
Marcos 9:25 | E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: |
Lucas 4:35 | E Jesus o repreendeu, dizendo: |
Lucas 4:41 | E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. |
Atos 16:17 | Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. |
Marcos 9:20 | E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando. |
Marcos 9:26 | E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. |
Lucas 9:39 | Eis que um espírito o toma, e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado. |
Lucas 9:42 | E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai. |
Lucas 11:22 |
Mateus 9:33 | E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. |
Mateus 12:22 | Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. |
Mateus 15:31 | de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel. |
Marcos 7:37 | E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos. |
Marcos 10:24 | E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: |
Marcos 10:32 | E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir, |
Lucas 4:36 | E veio espanto sobre todos, e falavam uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem? |
Lucas 9:1 | E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; |
Lucas 10:17 | E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. |
Miquéias 5:4 | E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor, seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra. |
Mateus 4:24 | E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava. |
Mateus 9:31 | Mas, tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra. |
Marcos 1:45 | Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele. |
Lucas 4:17 | E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: |
Lucas 4:37 | E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca. |
Mateus 8:14 | E Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre. |
Marcos 1:21 | Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. |
Marcos 1:23 | E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: |
Lucas 4:38 | Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela. |
Lucas 9:58 | E disse-lhe Jesus: |
Marcos 5:23 | e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva. |
João 11:3 | Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. |
I Coríntios 9:5 | Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? |
Tiago 5:14 | Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; |
Salmos 103:1 | Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. |
Salmos 116:12 | Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? |
Mateus 27:55 | E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para o servir, |
Marcos 5:41 | E, tomando a mão da menina, disse-lhe: |
Marcos 15:41 | as quais também o seguiam e o serviam, quando estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém. |
Lucas 8:2 | e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; |
Atos 9:41 | E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. |
Mateus 4:24 | E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava. |
Mateus 8:16 | E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, |
Marcos 1:21 | Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. |
Marcos 3:2 | E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem. |
Lucas 4:40 | E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, impondo as mãos sobre cada um deles, os curava. |
Marcos 1:5 | E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
Atos 13:44 | E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus. |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Marcos 1:25 | E repreendeu-o Jesus, dizendo: |
Marcos 3:12 | E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem. |
Lucas 4:41 | E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. |
Atos 16:16 | E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. |
Salmos 5:3 | Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei. |
Salmos 109:4 | Em paga do meu amor, são meus adversários; mas eu faço oração. |
Mateus 14:23 | E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. |
Marcos 6:46 | E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar. |
Lucas 4:42 | E, sendo já dia, saiu e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. |
Lucas 5:16 | Porém ele retirava-se para os desertos e ali orava. |
Lucas 6:12 | E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. |
Lucas 22:39 | E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. |
João 4:34 | Jesus disse-lhes: |
João 6:15 | Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte. |
Efésios 6:18 | orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos |
Filipenses 2:5 | De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, |
Hebreus 5:7 | O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. |
Zacarias 11:11 | E foi quebrada, naquele dia, e conheceram assim os pobres do rebanho, que me aguardavam, que isso era palavra do Senhor. |
Marcos 1:5 | E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
João 11:48 | Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação. |
João 12:19 | Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que todos vão após ele. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Lucas 2:49 | E ele lhes disse: |
Lucas 4:18 | |
Lucas 4:43 | Ele, porém, lhes disse: |
João 9:4 | |
João 16:28 | |
João 17:4 | |
João 17:8 |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Marcos 1:21 | Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. |
Marcos 7:30 | E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, pois o demônio já tinha saído. |
Lucas 4:41 | E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. |
Lucas 4:43 | Ele, porém, lhes disse: |
Gênesis 18:14 | Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. |
Levítico 13:1 | Falou mais o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo: |
Números 12:10 | E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa. |
Deuteronômio 24:8 | Guarda-te da praga da lepra e tem grande cuidado de fazer conforme tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer. |
II Samuel 3:29 | Fique-se sobre a cabeça de Joabe e sobre toda a casa de seu pai, e nunca da casa de Joabe falte quem tenha fluxo, nem quem seja leproso, nem quem se atenha a bordão, nem quem caia à espada, nem quem necessite de pão. |
II Reis 5:5 | Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi e tomou na sua mão dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro, e dez mudas de vestes. |
II Reis 7:3 | E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos? |
II Reis 15:5 | E o Senhor feriu o rei, e este ficou leproso até ao dia da sua morte e habitou numa casa separada; porém Jotão, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra. |
II Crônicas 6:13 | Porque Salomão tinha feito uma base de metal, de cinco côvados de comprimento, e de cinco côvados de largura, e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio; e pôs-se nela em pé, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para o céu, |
Mateus 8:2 | E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. |
Mateus 11:5 | |
Mateus 17:14 | E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo: |
Marcos 9:22 | E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. |
Marcos 10:17 | E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 5:12 | E aconteceu que, quando estava em uma daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me. |
Lucas 17:12 | e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. |
Lucas 22:41 | E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, |
Atos 7:60 | E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. |
Efésios 3:14 | Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, |
Gênesis 1:3 | E disse Deus: Haja luz. E houve luz. |
Salmos 33:9 | Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu. |
Mateus 9:36 | E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor. |
Marcos 4:39 | E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: |
Marcos 5:41 | E, tomando a mão da menina, disse-lhe: |
Marcos 6:34 | E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas. |
Lucas 7:12 | E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. |
Hebreus 1:3 | O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; |
Hebreus 2:17 | Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Salmos 33:9 | Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu. |
Mateus 15:28 | Então, respondeu Jesus e disse-lhe: |
Marcos 1:31 | Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os. |
Marcos 5:29 | E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. |
João 4:50 | Disse-lhe Jesus: |
João 15:3 |
Mateus 9:30 | E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: |
Marcos 3:12 | E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem. |
Marcos 5:43 | E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer. |
Marcos 7:36 | E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam. |
Lucas 8:56 | E seus pais ficaram maravilhados, e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido. |
Levítico 14:1 | Depois, falou o Senhor a Moisés, dizendo: |
Mateus 8:4 | Disse-lhe, então, Jesus: |
Mateus 23:2 | dizendo: |
Lucas 5:14 | E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas disse-lhe: |
Lucas 17:14 | E ele, vendo-os, disse-lhes: |
Romanos 15:4 | Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. |
I Coríntios 10:11 | Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. |
Salmos 77:11 | Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor; certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. |
Mateus 9:31 | Mas, tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra. |
Mateus 28:15 | E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje. |
Marcos 2:1 | E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. |
Marcos 2:13 | E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. |
Marcos 3:7 | E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia, |
Lucas 5:15 | Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. |
João 6:2 | E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. |
Tito 1:10 | Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
este genitivo "de" pode significar tanto "de propriedade de", como "proveniente de", como "sobre".
"aggelos" pode ser traduzido por "anjo" ou por "mensageiro".
remissão é perdão.
KJB.
Mc
- Primeiro, João e André (discípulos de João, o submersor), no rio Jordão, seguem e ouvem o Cristo, creem que Ele é o Messias, e André chama seu irmão Simão (Jo
- Depois, Simão, estando pescando no Lago de Genesaré (= Mar da Galileia), recebe o milagre de extraordinária pescaria, exclama "Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador", ouve de Jesus "Não temas; desde agora em diante estarás capturando (vivos) homens" (Lc
período de sete sábados entre a Festa dos Pães Ázimos e a de Pentecostes?
qualidade que realmente tinha.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Quarenta (40)
E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.
(Mateus 4:2 - Marcos 1:13 - Lucas 4:2)
E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.
(Êxodo 16:35)
Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.
(Gênesis 7:4)
No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 40 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Mem" (מ).
Essa letra seria um paralelo a nossa letra "eme".
Água, em hebraico, é "main" (מים) e a primeira letra, o "mem" possuía uma grafia mais primitiva mais parecida com as ondas.
Quando o autor bíblico insere o número 40, está chamando a atenção do estudioso para o tema central. Quando o assunto é deserto, o tema central é a água.
As letras, no hebraico, além dos fonemas, possuem significados e ainda outro significado oculto, e quase sempre cifrado, pelo número correspondente.
O que precisamos saber aqui é que o 40, nessas passagens, refere-se a água, O 40 está pedindo ao estudioso que reflita sobre o significado da água para o morador do deserto e, a partir desse ponto, extrair os sentidos espirituais do que representa a água para quem mora no deserto. O primeiro significado é a Fertilidade e a Destruição.
Para se entender esse significado, precisa-se antes entender como é o deserto de Israel. Quando pensamos em deserto, a primeira imagem que nos vem na cabeça é a do deserto do Saara, mas o deserto de Israel, apresentado na Bíblia, não é esse.
O Saara é liso, cheio de dunas que se movem com o vento, feito de areia.
O deserto de Israel é diferente. Rochoso, cheio de escarpas, abismos, precipícios, penhascos, desfiladeiros, montanhas, vales. É seco e árido com pouquíssima vegetação.
Essa região possui dois climas bem distintos. Uma grande parte do ano, essa região permanece árida e muito seca e no outro período com chuvas.
No topo das cadeias montanhosas da região do Líbano, sobretudo no topo do monte Líbano, tem acúmulo de gelo e neve. Em um certo período do ano, a neve derrete e escorre pelos penhascos, e vai escoando por toda a Palestina até chegar no mar Morto.
Movimentos parecidos com esses acontecem em outros montes da região, como no monte Sinai. Nessas regiões rochosas cheia de precipícios, a água desce levando tudo: gente, rebanhos, casas.
No tempo de Jesus, quando alguém olhava para o céu e via nuvens escuras, tremiam de medo.
Sabiam que viria um período de destruição. Quando uma chuva se aproximava, os pastores corriam com seus rebanhos para os montes mais altos.
Depois, quando a chuva passava, o subsolo, no lençol freático, ficava cheio de água. O solo ficava fértil. Nessa época, depois das chuvas, podia-se furar poços e explorar a água pelo resto do ano.
A água trazia um caos e destruição. Depois, trazia vida. Viver, depois das chuvas, ficava mais fácil.
Então, para o povo hebreu, água (מים) representa transformação através de grandes abalos, transtornos, confusões.
Outro período da vida do deserto é o árido.
Quando Jesus foi peregrinar no deserto, foi no período árido. Saiu da Galileia para Jerusalém pelo deserto. Naquele tempo, existiam diversos caminhos que levavam à Judeia quem vinha de Galileia. O caminho mais difícil era o que passava pelo deserto. Esse foi o caminho escolhido por Jesus (possivelmente junto com João Batista). Nessas travessias, no período árido, uma moringa de água representa outra coisa: conforto e consolo.
A água, então, representa a força transformadora de Deus (a força renovadora, revitalizadora), mas também o poder que Deus têm de consolar, confortar, aliviar o sofrimento.
No caso da peregrinação de Jesus no deserto, teve um componente adicional. A tentação.
Mateus 4:1
ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
Nos primeiros capítulos da obra "O céu e o inferno", Kardec nos lembra que "demônio" é aquela má tendência que todos nós temos no nosso psiquismo. É aquele impulso infeliz em mim que ainda não presta.
Quando Jesus aceita conviver como um ser humano, aceita também enfrentar tudo o que o ser humano enfrenta, como pegar uma gripe. Ele também aceitou conviver com todo o tipo de seres humanos: encarnados e desencarnados.
Jesus aceitou conviver com o Pilatos, aceitou conviver com aquele soldado que colocou a coroa de espinhos a cabeça dele e aceitou, também, conviver com os espíritos desencarnados que vimem ao nosso redor. Jesus foi, então, "assediado" por um espírito desencarnado:
Mateus 4:2
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
Jesus, como tinha aceitado todas as agruras da experiência humana, sentiu fome e a entidade infeliz disse:
Mateus 4:3
Disse-lhe o diabo: Se és filho de Deus, dize a esta pedra que se torne pão.
A entidade fez uma alusão à passagem do povo pelo deserto conduzido por Moisés, que ficou peregrinando 40 anos o deserto e receberam de Deus o maná.
Jesus, peregrinando 40 dias no deserto, recebeu do diabo a oferta de pão.
Fica claro que, no deserto, tanto Deus quando o Diabo oferecem comida.
Mateus 4:4
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
O maná não é pão. Mana é farinha, ou seja, um ingrediente. Deus não mandava a comida pronta, mandava um ingrediente. Quando vem das mãos de Deus, não vem pão, vem farinha e o homem precisa trabalhar para transformar o ingrediente em comida. Isso porquê deus nunca nos dá uma coisa pronta. Deus não oferece facilidades, mas a matéria-prima.
Para poder ter pão, o homem precisava trabalhar.
Já o Diabo, oferece facilidade. Representa a porta larga.
Quando uma facilidade é apresentada na nossa vida, devemos ter cuidado pois é a tentação que chegou.
A dificuldade é Deus. Chamemos as dificuldades de "propostas de serviço". É a oportunidade de trabalho durante a nossa travessia da Galileia para Jerusalém.
Durante as nossas travessias do Egito para Canaã.
Do diagnóstico à alta.
O socorro de Deus chega em forma de convite ao trabalho.
Quando um paciente sofre de diverticulite, pode ter dois tipos de propostas médicas.
Um médico pode dizer ao paciente que a proposta de cura é caminhar, comer muita fibra e beber bastante água.
O paciente vai precisar ter disciplina e perseverança. Vai precisar se esforçar. O paciente precisa trabalhar pela sua própria cura, pois a medicina sã exige que o paciente tenha disciplina, empenho, força de vontade para melhorar, exige dieta, esforço físico. Não tem mágica. A cura não acontece num estalo de dedos.
Agora, se outro médico pode dizer que existe um remédio, muito caro, mas que garante que nunca mais o paciente terá diverticulite na vida. Neste caso, precisamos ter cuidado, pois se você está no meio do deserto, desesperado e sofrendo propostas tentadoras, este pode ser o Diabo.
Entre a matrícula na faculdade até o diploma de formatura existe uma outra trajetória no deserto. Nessa trajetória, para enfrentar as dificuldades de uma matéria difícil, virá das mãos de Deus, através do professor, as oportunidades de estudar aos domingos em aulas extras para ajudar com o estudo a matéria.
Também virá aquele professor indecoroso que oferecerá a facilidade de aprovar o aluno em troca de dinheiro.
Vai ter sempre uma porta larga e outra estreita. A cura, de verdade, vem sempre pala porta estreita.
Neste ponto, podemos dizer que o 40 significa a transformação que ocorre pelo esforço realizado para passar pela porta estreita quando uma dificuldade é apresentada, mas superada com esforço e trabalho.
Se nessa transformação você for tentado a seguir por uma porta larga, não fará esforço e não será transformado.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O NASCIMENTO DE JESUS
Na pequena cidade de Belém, na Judeia, ocorreu um fato que, apesar do cálculo errado feito no sexto século pelo monge Dionísio Exíguo, é usado para dividir a história em duas partes: a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo). Localizada 9 km ao sul de Jerusalém, Belém era a cidade de origem da família de Davi e, de acordo com o profeta Miquéias, seria o lugar onde nasceria aquele "cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".
O Evangelho de Lucas relata que a mãe de Jesus, Maria, e seu marido José cumpriram um decreto de César Augusto (31 a.C. - 14 d.C.) e viajaram 120 km de Nazaré até Belém para serem registrados. Também observa que esse foi primeiro censo realizado quando Quirino era governador da Síria. Sabe-se que Públio Sulpício Quirino cumpriu dois mandatos governador da Síria: de 6 a 4 a.C. e de 6 a 9 d.C. Assim, o censo não pode ter sido realizado no período entre 3 a.C.e 5 d.C. e, portanto, Jesus não pode ter nascido no ano designado de forma conjetural como 1 d.C. A proposta de que seu nascimento ocorreu antes dessa data corroborada pela morte de outro personagem histórico importante: Herodes, o Grande, no final de marco de 4 a.C
NÃO HAVIA LUGAR NA HOSPEDARIA
A história do nascimento de Jesus em Belém é descrita nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Marcos e loão não a mencionam. Lucas diz apenas: "Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc
PASTORES NOS CAMPOS
Lucas registra que um anjo apareceu à noite a alguns pastores que estavam nos campos guardando seus rebanhos do ataque de ladrões e animais predadores. Esses rebanhos tão próximos de Jerusalém talvez fossem reservados para os sacrifícios no templo. O anjo anunciou: "Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lc
Talvez tenhamos aqui uma indicação da época do ano, pois as ovelhas normalmente ficavam nos pastos entre os meses de marco e novembro. Os meses de inverno_ eram frios e, portanto inadequados para os animais pastarem. Assim, ao que parece, Jesus não nasceu em dezembro quando se celebra essa ocasião. Comemoramos o Natal em dezembro porque os cristãos primitivos decidiram celebrar a vinda do Senhor ao mundo durante o festival romano do "sol invicto" no solstício de inverno, observado em 25 de dezembro. Lucas registra que Jesus foi circuncidado e recebeu seu nome no templo, depois de "completados oito dias". Descreve também como Simeão, um homem devoto, e a profetisa Ana identificaram o bebê de imediato como o redentor prometido dos judeus.
OS MAGOS
De acordo com o Evangelho de Mateus, Maria e o menino Jesus receberam visitantes misteriosos
vindos do Oriente, os quais o texto grego chama de magoi, um termo latinizado para magi e traduzido como "magos" ou "sábios". Esse acontecimento parece ter ocorrido algum tempo depois do nascimento de Jesus, pois sua família estava vivendo numa casa. Talvez as acomodações de emergência, quaisquer que fossem, tenham se mostrado inadequadas para uma criança pequena. A reação de Herodes ao ordenar que todos os meninos de Belém com até dois anos de idade fossem mortos pode indicar que Jesus estava com quase três anos de idade quando os visitantes chegaram. De onde esses magos vieram? Muitos propõem que eram da Babilônia, o centro da astronomia ,antiga. Astrólogos babilônios ocupavam-se desde tempos remotos com a observação dos astros que pressagiavam o bem ou o mal para a "terra do Ocidente", ou seja, a Síria-Palestina. No entanto. é mais provável que os magos fossem provenientes_ da Pérsia. A palavra magos é derivada do termo persa magush, que denotava uma classe de astrólogos. O número três é associado tradicinnalmente aos magos devido as três presentes oferecidos. A designação "reis" não possui base neotestamentária, originando-se de um desejo de retratar os visitantes do Oriente com o cumprimento de três profecias do Antigo Testamento nas quais reis prestam homenagem ao Senhor.
SEGUINDO A ESTRELA
De acordo com o Evangelho de Mateus, os magos ficaram sabendo do nascimento de Jesus pela observação das estrelas. Uma estrela específica chamou a sua atenção e reconheceram que anunciava o nascimento do "rei dos judeus". Conforme Mateus relata, a estrela que conduziu os magos a Belém havia aparecido no Oriente numa determinada ocasião e se movido adiante deles até parar no local onde o menino se encontrava. Pesquisas sobre essa estrela que deve ter aparecido antes da morte de Herodes, o Grande, no final de março de 4 a.C. sugerem as seguintes hipóteses:
- 1. A conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes ocorreu três vezes durante o ano 7 a.C. (em maio, outubro e dezembro). No entanto, deve ter sido um fenômeno de curta duração e não seria descrito como sendo apenas uma estrela.
- 2. Há quem proponha uma supernova, uma estrela que "explode". Sugeriu-se que registros chineses de 4 a.C. mencionam uma supernova visível próxima à estrela Alfa Aquiles, mas as supernovas são fenômenos astronômicos extremamente raros e não se deslocam no céu. Além disso, e o termo em questão diz respeito, na verdade, a um cometa.
- 3. Registros chineses se referem a três cometas. Um, visto em agosto de 12 a.C.. é o famoso cometa de Halley. também mencionado em registros romanos, masque passou muito antes do nascimento de Jesus. Outro cometa, avistado em abril de 4a.C. também não pode ser considerado a estrela. Sua passagem foi tardia demais. pois Herodes faleceu no final de março daquele ano. Resta, ainda, um cometa visível por setenta dias entre março e abril de 5 a.C. chamado em chinês. de sui-hsing (estrela-vassoura), ou seja, um cometa com uma cauda. Ao percorrer seu caminho ao redor do sol, o cometa fica temporariamente invisível, como a estrela dos magos que desaparece enquanto eles viajam de Jerusalém a Belém.
OURO, INCENSO E MIRRA
Mateus registra que os magos presentearam o menino Jesus com ouro, incenso e mirra. O incenso e a mirra eram originários do sul da Arábia, o reino de Sabá no Antigo Testamento. Isso não significa, porém, que os magos vieram de lá, pois as caravanas percorriam rotas movimentadas levando esses produtos para a Síria e a Palestina ao norte e também para a Babilônia, de modo que os magos podem ter comprado o incenso e a mirra na Babilônia. É igualmente possível que tenham comprado os presentes a caminho da Palestina, no bazar de Damasco, ou mesmo no mercado de Jerusalém. O ouro representa o esplendor real, O incenso era um ingrediente do incenso sagrado queimado no tabernáculo em sinal de adoração e para fumigar o ambiente. A mirra, um dos ingredientes do óleo da unção era usada em cosméticos e no embalsamamento. Foi misturada com aloés e aplicada ao corpo de Jesus depois da crucificação.
A FUGA PARA O EGITO
Conforme o Evangelho de Mateus, a pressuposição dos magos de que o "rei dos judeus" nasceria em Jerusalém os• levou a informar Herodes, o Grande (37-4 a.C.), do nascimento desse rei que desejavam visitar. Advertido por um anjo num sonho, José levou sua família para o Egito.
A VOLTA A NAZARÉ
Depois da morte de Herodes, a família de Jesus voltou a se estabelecer em Nazaré, uma cidade pequena e inexpressiva nos montes da Galileia. Com exceção do registro de uma viagem a Jerusalém quando Jesus estava com doze anos de idade, não sabemos mais nada sobre a vida dele até o início de seu ministério público, cerca de dezoito anos depois. Maria, sua mãe, deve ter se perguntado como o nascimento virginal! e os acontecimentos extraordinários relacionados a ele preparariam Jesus para cumprir a missão divina resumida no nome que o anjo instruiu José a dar ao menino: "Lhe porás o nome de Jesus [o Senhor salva], porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt
Referências
Samuel 16.1
Miquéias 5.2
Isaías 49.7
Isaías 60:3
Êxodo 30:23-34
João 19.39
Mateus
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am



O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm





JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
JERUSALÉM E SEUS ARREDORESJerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.
UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.
PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"
A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At
OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.
TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.
FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.
A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.
Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.
Referências
João 19.13
João 9.7
João 5:2-9
Lucas
A GEOGRAFIA DA PALESTINA
Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
Região da Sefalá
VALE DO RIFTE DO JORDÃOAs forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam
1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.
2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.
3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.
Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt
1) ou simplesmente "o mar" (Mt
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico. Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os
PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn
UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).




GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.
PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt
A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.
OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.
JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.
JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.
A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.
DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.
JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.
A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.
O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt
O último ano do ministério de Jesus
Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a Galiléia e vai a Sidom e Tiro, onde liberta de possessão demoníaca a filha de uma mulher da região.
2) Volta à Galiléia.
3) Passando por Decápolis, cura um homem surdo e quase mudo.
4) Alimenta mais de quatro mil pessoas e depois viaja de barco para Magadã.
5) Parte para Cesaréia de Filipe, onde Pedro declara que Jesus é o Cristo.
6) Pedro, Tiago e João testemunham a transfiguração de Jesus, provavelmente no monte Hermom.
7) Retorna a Cafarnaum, onde paga o imposto do templo.
8) Visita Jerusalem para participar da Festa dos Tabernáculos.
9) É recebido por Maria, Marta e Lázaro, em Betânia.
10) Ministra na Peréia.
11) Volta a Betânia e ressuscita Lázaro.
12) Retira-se para Efraim.
13) Volta a Betânia e se hospeda na casa de Simão, o leproso, onde Maria derrama um perfume caríssimo sobre os pés de Jesus.
Referências:
João 10:22-39
João 10:40-42
João 13.1
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
3 a.C. |
Templo em Jerusalém |
Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista |
||||
c. 2 a.C. |
Nazaré; Judeia |
Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete |
||||
2 a.C. |
Região montanhosa da Judeia |
Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto |
||||
2 a.C., c. 1.º de outubro |
Belém |
Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne” |
Jo |
|||
Perto de Belém; Belém |
Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus |
|||||
Belém; Jerusalém |
Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia) |
|||||
1 a.C. ou 1 d.C. |
Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré |
Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré |
||||
12 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo |
||||
Nazaré |
Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt |
|||||
29 d.C., c. abril |
Deserto, rio Jordão |
João Batista inicia seu ministério |
Jo |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
29 d.C., c. outubro |
Rio Jordão, talvez em Betânia do outro lado do Jordão, ou perto dela |
Jesus é batizado e ungido; Jeová o reconhece como seu Filho e lhe dá sua aprovação |
||||
Deserto da Judeia |
É tentado pelo Diabo |
|||||
Betânia do outro lado do Jordão |
João Batista identifica Jesus como o Cordeiro de Deus; os primeiros discípulos se juntam a Jesus |
Jo |
||||
Caná da Galileia; Cafarnaum |
Primeiro milagre, água transformada em vinho; visita Cafarnaum |
|||||
30 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Purifica o templo |
||||
Conversa com Nicodemos |
||||||
Judeia; Enom |
Vai à zona rural da Judeia, seus discípulos batizam; João dá seu último testemunho sobre Jesus |
|||||
Tiberíades; Judeia |
João é preso; Jesus viaja para a Galileia |
Mt |
||||
Sicar, em Samaria |
Ensina samaritanos no caminho para a Galileia |
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
||||
Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
|||||
Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
|||||
Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
|||||
Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
|||||
Cura leproso; multidões o seguem |
||||||
Cafarnaum |
Cura paralítico |
|||||
Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
||||||
Judeia |
Prega em sinagogas |
|||||
31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
||||
Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
|||||
Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
|||||
Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
|||||
Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
||||
Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
|||||
Naim |
Ressuscita filho de viúva |
|||||
Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
|||||
Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
|||||
Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
|||||
Expulsa demônios; pecado imperdoável |
||||||
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
||||||
Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
Fonte Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 153
Página: 345
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“E logo os chamou.” — (Mc 1:20)
Em alguns círculos do Cristianismo, semelhante passagem, alusiva ao encontro do Senhor com os discípulos, é interpretada simplesmente como sendo um apelo do Cristo ao ministério religioso. Todavia, podemos imprimir-lhe significado mais amplo. Em cada situação do caminho, é possível registrar o chamamento celeste.
No templo familiar, onde surgem problemas difíceis…
Ante o companheiro desconhecido, que pede cooperação…
À frente do adversário, que espera entendimento e tolerância…
Ao pé do enfermo, que aguarda assistência e carinho…
À face do ignorante, que reclama socorro e ensinamento…
Junto à criança, que roga bondade e compreensão..
Por onde formos, Jesus, Mestre Silencioso, nos chama ao testemunho da lição que aprendemos.
Nas menores experiências, no trabalho ou no lazer, no lar ou na via pública, eis que nos convida ao exercício incessante do bem.
Nesse sentido, o discípulo do Evangelho encontra no mundo o santuário de sua fé e na Humanidade a sua própria família.
Assinalando, pois, a norma cristã, como inspiração para todas as lides cotidianas, ouçamos a palavra do Senhor em todos os ângulos do caminho, procurando segui-lo com invariável fidelidade, hoje e sempre.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“E logo os chamou.” — (Mc 1:20)
Em alguns círculos do Cristianismo, semelhante passagem, alusiva ao encontro do Senhor com os discípulos, é interpretada simplesmente como sendo um apelo do Cristo ao ministério religioso. Todavia, podemos imprimir-lhe significado mais amplo. Em cada situação do caminho, é possível registrar o chamamento celeste.
No templo familiar, onde surgem problemas difíceis…
Ante o companheiro desconhecido, que pede cooperação…
À frente do adversário, que espera entendimento e tolerância…
Ao pé do enfermo, que aguarda assistência e carinho…
À face do ignorante, que reclama socorro e ensinamento…
Junto à criança, que roga bondade e compreensão..
Por onde formos, Jesus, Mestre Silencioso, nos chama ao testemunho da lição que aprendemos.
Nas menores experiências, no trabalho ou no lazer, no lar ou na via pública, eis que nos convida ao exercício incessante do bem.
Nesse sentido, o discípulo do Evangelho encontra no mundo o santuário de sua fé e na Humanidade a sua própria família.
Assinalando, pois, a norma cristã, como inspiração para todas as lides cotidianas, ouçamos a palavra do Senhor em todos os ângulos do caminho, procurando segui-lo com invariável fidelidade, hoje e sempre.
Caminho, Verdade e Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 144
Página: 303
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.” — (Mc 1:24)
Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo, no Calvário.
Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu Evangelho redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.
Semelhante circunstância deve ser lembrada porque também os Espíritos maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.
Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do corpo da criatura. Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.
Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.
Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos. Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.
E quando Jesus se aproxima, através do Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa: “Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?”
É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.
Antologia Mediúnica do Natal
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960
de “O Livro dos Médiuns”
Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.
Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.
Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)
O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)
Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.
Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)
Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)
Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.
Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.
Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.
Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.
Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.
Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)
E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)
Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)
E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.
É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.
Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador.
N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
Seara dos Médiuns
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960
de “O Livro dos Médiuns”
Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.
Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.
Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)
O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)
Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.
Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)
Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)
Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.
Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.
Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.
Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.
Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.
Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)
E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)
Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)
E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.
É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.
Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
Joanna de Ângelis
Florações Evangélicas
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3312
Capítulo: 2
Página: 16
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Ainda hoje Jesus é a esperança que se tornou realidade. Israel desejava um Rei arbitrário e vingador. A Humanidade tentou fazê-Lo dominador e cruel através dos séculos. Israel aguardava e ainda espera um Enviado implacável no seu ódio de raça e de ambição. A Humanidade procurou torná-Lo senhor de todos, esmagando os insubmissos e rebeldes. . . Hoje também ainda é assim. Jesus, porém, nestes dias de inquietação e desassossego, é a esperança que domina os espíritos e a paz que penetra os corações. O homem subjuga o homem, os governos se entrechocam no domínio das armas, a fome ameaça e dizima milhões de vidas cada ano, as enfermidades espalham pavores, a escassez de amor enlouquece, no entanto, neste clima sócio- moral da atualidade, Jesus retorna e convida a outras cogitações. Canta um novo e permanente Natal no burgo das almas da Terra que O esperam. Estado interior, Jesus é comunhão de alma para alma a emboscar-se nos homens confiantes. O Cristo amansa as paixões e suaviza as Inquietações da vida, fixando naqueles que O conhecem os caracteres iniludíveis da Sua presença.
Sentindo a mensagem d’Ele no espírito que agora se volta para as coisas elevadas da vida — após o cansaço e o desgosto das investidas infrutíferas na vivência da ilusão — não te permitas contaminar pelos fluídos maléficos destes dias turbulentos. Movimenta os braços e atua na ação enobrecedora a benefício dos que sofrem. E, se ao te reclinares ao leito estiveres assinalado por alguma dor ou desencantado por qualquer afronta, mergulha o pensamento na mensagem d’Ele e busca escutá-lo no coração. Fazendo o necessário silêncio interior, ouvirás a Sua voz em acalanto de ternura e alento, encorajando-te para prosseguir, constatando que em verdade Ele veio e demora-se ao teu lado, esperando, hoje como ontem, que o mundo moral da Terra modifique o seu clima e haja paz perene entre todos os homens, através dos teus sacrifícios desde agora.
“Segui-me, e eu farei que vos torneis pescador es de homens".
(Marcos, 1:17)
“Mas o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-Lhe dar cumprimento às profecias que Lhe anunciaram o advento; a autoridade Lhe vinha da natureza excepcional do Seu Espírito e da Sua missão divina".
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 1º — Item 4)
Allan Kardec
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
Grupo Emmanuel
Jo 1:14
E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
E O VERBO SE FEZ CARNE, - Verbo, palavra, ação. Segundo o próprio Evangelista: No princípio era o Verbo (Jo 1:1) .
O Verbo, palavra, verdade que tange o Espírito, é o instrumento que vem preparando-o, através dos séculos para sua concreta afirmação em termos de Amor.
Por muitos milênios, a Verdade foi veiculada verbalmente pelos Profetas e outros emissários, os quais, apesar de seus testemunhos, não conseguiram vivenciá-la integralmente.
Chega o momento, porém, em que a misericórdia do Criador presenteia a Humanidade com Seu Filho, que reuniria, em Si mesmo, todas as expressões do verbo, até então falado e comentado, atingindo seu ápice pela vivenciação, a abrir-se em vida abundante.
Fazendo-se carne, nivelou-se a nós, colocou-se em condições idênticas a todos, para nos ensinar, falando e vivendo, numa linguagem ao alcance de todos.
O verbo é sempre a manifestação daquilo que reside na intimidade.
No plano abrangente da Divindade é a Lei, em Sabedoria e grandeza, tocando todos os ângulos inerentes ao mor que sustenta o Universo.
Irradiado por aqueles que já se identificam com os valores superiores, atinge os que os ouvem com sensibilidade. Entidades sábias e benevolentes, que nos ensinam com Amor, acionando com seu magnetismo, expendido com autoridade, os potenciais de seus ouvintes, induzindo-os a dinamizar os talentos que carreiam, em favor de si mesmos, nos mecanismos que regem o crescimento dos seres. O verbo consubstancia portanto, o melhor que cada um é capaz de refletir.
Em se tratando de Jesus, a Sua materialização ou concretização, indicada no registro se fez carne, nos conduz à essência de todas as potencialidades do Criador, na forma de Amor, colocadas sem símbolos, à percepção das criaturas, por Sua didática viva, em termos de exemplificação.
E HABITOU ENTRE NÓS, - Ou seja, vivendo onde estamos, enfrentando os mesmos problemas, as mesmas dificuldades e, ainda mais, a ignorância dos homens.
Jesus mostrou que Suas lições podem ser entendidas, vividas e exemplificadas, no ambiente em que nos encontramos. E assim fazendo habilitava a Humanidade a penetrar nas faixas do Bem em seu aspecto dinâmico, a pulsar em todo o Universo. E isto Ele fez a céu aberto, nos montes, nos campos, nas praias. Nada de ambientes especiais, nada de mosteiros, de estufas ou templos.
Jesus, orando pelos discípulos, disse: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (Jo 17:15) .
E VIMOS A SUA GLÓRIA, - Jesus igual a nós e como nós, também, filho de Deus; mas diferente, porque Sua proposta foi fazer exclusivamente a vontade do Pai. Nisso reside toda a Sua glória. Nós temos feito a nossa vontade, na qualidade de criaturas imperfeitas. Jesus foi glorioso no falar: E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. (Mc 1:22) . E foi glorioso também na ação: E aqueles homens se maravilharam, dizendo: que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mt 8:27) .
COMO A GLÓRIA DO UNIGÊNITO DO PAI, - Unigênito: filho único. Dos filhos de Deus, Jesus é o maior que a Terra conheceu. Único, na evolução d’Ele, com relação ao mundo em que vivemos, ou seja, dos que passaram e vêm passando pela Terra, somente Jesus, identificando a glória do Pai, fezs e, por afinidade, Filho d’Ele. Filho que, consciente de sua missão, levou a efeito o trabalho que lhe foi conferido, entregando ao Pai, do qual se fazia intérprete, todo o mérito de Sua realização, segundo depreendemos da mensagem do Evangelho: . para que o Pai seja glorificado no filho. (JO
14 e 13) .
Na extensão do Bem Maior que equilibra o Universo, o Cristo é a força dinamizada a partir de cada ser que, consciente ou inconsciente reflete o pensamento de Deus no contexto em que esteja ajustado. É o bloco compacto do Amor, unigênito, ímpar em toda a extensão universal, por existir e se estender para além das individualidades. Operacionalizado, com discernimento, deixa no coração o júbilo do cumprimento da vontade do Pai. É o impulso do Bem que dimana do próprio Criador, garantindo luz e segurança. Glorificados, portanto, serão todos quantos busquem refleti-lo em plenitude, na caminhada de redenção.
CHEIO DE GRAÇA - Graça é a síntese de todas as virtudes. Virtudes perante a Paternidade Divina, a consciência e diante dos homens, cuja vivenciação será sempre o feliz reflexo da infinita Misericórdia de Deus, na faixa de ação em que se localiza o Espírito.
E DE VERDADE. - Se a Verdade absoluta é a palavra de Deus (Jo 17:17) , a expressar-se em Suas Leis, em Seus Ditames, em Jesus está também a Verdade plena, como orientador e educador da Humanidade. E nós, ainda detendo a verdade relativa, somos convidados a nos aproximarmos d’Ele na busca da visão correta dos padrões que nos proporcionarão a libertação.
Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (Jo 8:31 e Jo 8:32).
Wesley Caldeira
Da Manjedoura A Emaús
Categoria: Livro Espírita
Ref: 11458
Capítulo: 18
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Vicente de Paulo (in KARDEC, 2013c, cap. XIII, it. 12) asseverou que:
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas. Sem ela não existem as outras. [...]
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por Ele à criatura. [...]
Por tantas maneiras a caridade foi referida!
Brasílio Machado definiu-a como a capacidade que o coração tem de se pulverizar para melhor se espalhar. (SOBRINHO, 1987, p. 241.)
Alguém disse que a caridade dá o tamanho do coração; e outrem, que ela é o coração no gesto.
Nunca houve, assim, coração tão grande e gestos tão cheios do coração, como se viu em Jesus.
Mas se a estrada para o triunfo pessoal se chama caridade constante para com os outros, o primeiro passo de cada dia se chama compaixão.
A parábola do Bom Samaritano projetou com discrição o que Ele próprio trazia na alma: compaixão.
Certo samaritano atravessava a garganta rochosa do Uadi el-Kelt, na velha estrada que ligava Jerusalém a Jericó. Caminho íngreme, paisagem bizarra, o samaritano se aproximou de um homem ferido por salteadores. Chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximou-se, cuidou de suas chagas, derramando óleo e vinho, e depois o colocou em sua própria montaria, conduzindo-o à hospedaria e dispensando-lhe cuidados. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: “Cuida muito bem deste homem, e tudo o que gastares a mais no meu regresso eu te restituirei”. (LUCAS, 10:33 a 35.)
O samaritano moveu-se de compaixão e compôs um tratado de amor. Deteve-se pelo outro, compadeceu-se, esqueceu-se de si mesmo; cuidou, levou o outro consigo, responsabilizando-se por ele e se comprometendo a regressar.
Uma vez Jesus retirou seus apóstolos para um lugar deserto a fim de que descansassem das viagens recentes, e muitos o viram partir de barco e foram a seu encalço, formando aos poucos uma verdadeira multidão, com cerca de cinco mil homens. Conta MARCOS, 6:34 que, vendo isso, Jesus “ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor” e “começou a ensinar-lhes muitas coisas”, e depois os alimentou com os pães e peixes multiplicados.
Jesus procurava educar antes de amparar o corpo. Remendo de pano novo em roupa velha repuxa a roupa e o rasgo torna-se maior; vinho novo em odres velhos estoura os odres, o vinho entorna e os odres ficam inutilizados. (MATEUS, 9:16 e 17.) A Jesus interessava mais a regeneração da alma, para que a alma doente não voltasse a desajustar o corpo.
Por compaixão, Ele se fizera um pastor diligente e afetuoso, mesmo para as ovelhas perdidas fora da casa de Israel.
“Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim”, gritava a mulher siro-fenícia, a cananeia. (MATEUS, 15:22 a 28.) Num primeiro momento, Jesus aparentou se recusar a confortá-la, mas tão só para despertar a compaixão dos apóstolos, que não se manifestou. Então, com delicadeza e afabilidade, Ele sondou os sentimentos da suplicante: “Não fica bem tirar o pão dos filhos e atirá-lo aos cachorrinhos”. Ela insistiu: “Isso é verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Ele admirou-se: “Mulher, grande é a tua fé”.
Em outra vez, um grupo de anciãos de Cafarnaum procurou Jesus para interceder em favor do servo do oficial romano do lugar. O centurião era amado, sabia distribuir com justiça as leis do império que representava, e agora sofria vendo um empregado querido, enfermo, abeirar-se da morte. Enquanto caminhava para ver o doente, outro grupo de amigos do oficial se antecipava a Jesus, com uma mensagem do centurião (LUCAS, 7:6 a 8):
— “Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa; nem mesmo me achei digno de ir ao teu encontro. Dize, porém, uma palavra, para que o meu criado seja curado. Pois também eu estou sob uma autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e a um digo ‘Vai!’ e ele vai; e a outro ‘Vem!’ e ele vem”.
Jesus admirou-se:
— “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
E a distância já se ouvia festivo alarido na casa do chefe da centúria. O servo estava curado.
Em sua origem etimológica, milagre vem de mirari e significa admirável, coisa extraordinária. Em sentido teológico, sugere uma derrogação das leis da natureza, por ato do poder divino; a ocorrência de um fato, produzido por Deus, fora do curso natural das coisas.
Três são os termos usados nos evangelhos para designar os milagres: dýnamis, ação poderosa; terás, prodígio; semeion, sinal.
Para a mentalidade moderna, milagre é aquilo que supera as leis da natureza. Para o homem bíblico, porém, milagre é tudo que, de acordo ou não com as leis naturais, expressa uma intervenção decisiva de Deus para beneficiar o homem, que, sozinho, não poderia obter tal benefício. É sob essa perspectiva que os evangelhos relatam os milagres. (GHIBERTI, 1986, p. 194.)
O que a teologia interpretou como derrogação das leis naturais foi apenas uma gama de fenômenos cujas leis eram ignoradas.
Considerou Allan Kardec (2013e, cap. XIII, it. 14):
[...] dos fatos reputados como milagrosos, ocorridos antes do advento do Espiritismo e que ainda no presente ocorrem, a maior parte, senão todos, encontram explicação nas novas leis que ele veio revelar. Esses fatos, portanto, se compreendem, embora sob outro nome, na ordem dos fenômenos espíritas e, como tais, nada têm de sobrenatural. [...]
Num sábado de outubro, tempo da Festa dos Tabernáculos em Jerusalém, os apóstolos avistaram um nado-cego (cego de nascença) assentado em uma das portas do Templo, com sua tigela de madeira para a mendicância. E perguntaram:
— “Rabi, quem pecou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?” (JOÃO, 9:2.)
Jesus respondeu que nem Ele pecou (do grego amartia — desvio), nem seus pais. Não se tratava de uma punição, em face do binômio pecado-castigo.
E acrescentou:
— “Mas é para que nele sejam manifestadas as obras de Deus”.
As mais prestigiadas traduções empregam “para que”. A doença, acima de tudo, tem finalidade; não ocorre simplesmente para ligar o presente ao passado, num resgate alicerçado em culpa pretérita; acontece para se levar a uma meta, no campo do aprendizado e do crescimento pessoal. Aquela cegueira era para manifestar as obras de Deus.
A cegueira pode ser uma expiação. Emmanuel informou que “artistas que se aviltaram, arrastando emoções alheias às monstruosidades da sombra, invocam a internação na cegueira física”. (XAVIER, 2013g, cap. 26, p. 62.)
Naquele caso, porém, o sacrifício do nado-cego significava oportunidade de aprendizagem preciosa, pois, muitas vezes, a cegueira é a melhor terapia para que se estabeleça a visão espiritual, quando já se padece da cegueira espiritual por orgulho e presunção. Ao lado disso, sua cura, por Jesus, serviria para exaltar a luminosa comunhão do Cristo com o Altíssimo.
Jesus, compadecido, cuspiu na terra, fez lama com a saliva e aplicou- a sobre os olhos do cego, ordenando que ele fosse se lavar na piscina de Siloé. Ele foi e voltou enxergando. (JOÃO, 9:6 e 7.)
Não houve derrogação das leis naturais.
Uma substância conhecida dos meios iniciáticos desde épocas remotas operou a recuperação orgânica.
Ao cuspir no pó e formar com isso aquela singular pomada, um agente terapêutico foi inoculado na lama, o fluido.
Fluido: termo genérico usado para exprimir a característica das substâncias que correm ou se expandem à maneira de um líquido ou gás; fluente. Há fluidos materiais ponderáveis (como os líquidos) e imponderáveis (como os caloríficos e luminosos). Mas também há fluidos imateriais, espirituais, de variadas qualidades, que modelam a realidade invisível, o plano espiritual. Condensados no corpo espiritual do indivíduo, esses fluidos podem fornecer princípios reparadores ao corpo.
Allan Kardec (2013e, cap. XIV, it. 31) explicou que o Espírito, encarnado ou desencarnado, pode ser um agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico:
[...] A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. [...]
Ademais, sentimentos e pensamentos constroem linhas de força de harmonia ou desarmonia, repercutindo vibratoriamente nos tecidos orgânicos. A maioria das moléstias físicas procede da alma, seja como linhas de força expiatórias criadas em inúmeras existências, seja como linhas de força com raízes na existência em andamento. (XAVIER, 2013i, cap. 157.)
Por vezes, a ação dos fluidos é lenta e exige continuidade para que se produzam os resultados almejados; por outras, é rápida, porque o agente doador é dotado de fluidos mais puros e de mais acentuada força na vontade. As curas que utilizam os fluidos como agentes terapêuticos só se diferenciam entre si pela intensidade e rapidez do processo, variando conforme o doador e o grau de perturbação vibratória em que vive o paciente, pois a recepção e a assimilação dos fluidos dependem de fatores cármicos.
Jesus é Espírito puro, a mais elevada potência psíquica que a humanidade conheceu. Daí imaginar-se a pureza de seus fluidos e o poder de sua vontade. Em poucos momentos, à ação deles, um leproso se recuperava de seu estigma, e paralíticos recobravam os movimentos.
Ele manipulava suas energias perispirituais de variadas maneiras: ora só estendia as mãos sobre o doente, ora tocava nele, ou se deixava tocar. No surdo-mudo pôs sua saliva na língua do paciente. (MARCOS, 7:33.) Em certos casos, utilizou a palavra como veículo para fazer vibrar e direcionar seus fluidos. Quanto ao servo do centurião, dirigiu a ação pelo pensamento, ou determinou que algum Espírito integrante de sua falange providenciasse a restauração do enfermo.
Com o nado-cego, Jesus preocupou-se com duas medidas, quais sejam, formar o emplasto de lodo com que envolveu seus olhos e enviá-lo para se lavar nas águas da piscina de Siloé, ali próxima.
Na base do fenômeno permaneceu a ação dos fluidos; o método de aplicá-los é que se modificou. A lama de saliva e terra, por si só, não continha qualquer virtude curativa, mas estava impregnada de fluidos puríssimos, concentrados no emplasto úmido, em face da natural aptidão da água para fixar os fluidos, servindo o pó para aderir a umidade aos olhos do cego. Ou seja, a lama foi reservatório para os fluidos do Cristo.
Já a ida à piscina de Siloé gerou o efeito de potencializar a fé do paciente. Aquela piscina era famosa desde os tempos de Isaías, que lhe elogiou as águas, supostamente milagrosas. Os doentes banhavam-se nela, esperançosos de refazimento e cura. A fé é uma virtude e, também, uma força atrativa, gerando uma propriedade aspirante, assimiladora. Por essa razão, Jesus salientava frequentemente: “se tiveres fé”, ou “a tua fé te salvou”.
A compaixão é poderoso catalizador da vontade e da sublimação dos fluidos.
Jesus, com sua compaixão, é a união entre o sofrimento e a irrupção da Misericórida divina.
Em sua visita a Nazaré, durante o ministério, Ele selecionou um texto de Isaías para leitura na sinagoga (LUCAS, 4:18 e 19):
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça ao Senhor.
Evangelizar era a maior expressão de sua compaixão. Evangelizar para facultar o perdão, a visão espiritual, a liberdade e o amor a Deus. Sobretudo porque era das feridas morais originadas da ausência dessas substâncias imunológicas que os parasitas mais destrutivos provocavam as infecções mais desestruturadoras: o orgulho, o egoísmo, o ódio e o vício.
A obsessão, como patologia mental de causa extrínseca, naqueles dias como na atualidade, era síndrome de repercussões alarmantes.
Allan Kardec (2013b, cap. XXIII, it. 237) definiu a obsessão como “o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas”.
O Codificador classificou o processo obsessivo em três estágios, conforme os efeitos e a intensidade do constrangimento negativo.
A obsessão pode ser catalogada como simples se o obsedado tem consciência do constrangimento, notando a fonte intrusa e perturbadora. Numa fase além, se o obsessor já abrigou a sugestão perniciosa na emoção e no pensamento do obsedado, fazendo dela um comando hipnótico para driblar o senso crítico do paciente, levando-o à alienação, tem-se a obsessão por fascinação. Se o apoderamento se completa, já se constrangendo o obsedado a tomar atitudes e assumir condutas ao governo do obsessor, manifesta-se o último estágio, a obsessão por subjugação.
Por outras palavras, a obsessão simples se verifica por meio da sugestão; a fascinação tem como instrumento a indução; a coação é o mecanismo da subjugação.
Com razão, Emmanuel (in XAVIER, 2013h, cap. 18, p. 65) afirmou que “a vida de Jesus, na Terra, foi uma batalha constante e silenciosa contra obsessões, obsidiados e obsessores”.
Herodes, associado a entidades espirituais criminosas, mandou matar as crianças belemitas.
Espíritos ardilosos e mistificadores supuseram poder tentá-lo, no deserto.
Alguns familiares o hostilizavam publicamente, chamando-o de louco, influenciados pelos inimigos espirituais da causa.
Maria de Magdala foi curada de obsessão cruel, manipulada por sete usurpadores do plasma sexual.
Pedro sofria de obsessão periódica, como demonstraram os episódios da estrada de Cesareia e do Cenáculo, do Getsêmani e do pátio do palácio de Anás.
Judas vivia perigosa fascinação, enceguecido pela ambição.
Caifás se consumia em paranoia por efeito de suas afinidades espirituais.
Pilatos tinha crises de medo. O ato de lavar as mãos repetiu-se alucinador, como tentativa de autoliberação. Fixada a neurose de culpa, com o sangue de Jesus “nas mãos”, que representava todas as suas vítimas, dominado por remorsos e amarguras, ele praticou suicídio, após ser “banido para Viena, nas Gálias” (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. X, p. 168),
jogando-se em queda numa “cratera profunda de um vulcão extinto” (FRANCO, 1988, p. 200).
Sacerdotes, escribas, fariseus e saduceus sentiram-se autorizados, pelos inimigos da verdade, a acusá-lo, injuriá-lo e tramar sua morte.
No Pretório, a multidão preferiu Barrabás.
Entidades galhofeiras e vulgares assumiram as agressões dos soldados romanos, esbofeteando-o, cuspindo-lhe e ferindo-o como forma de extravasar toda ojeriza ao que é bom, belo e sublime.
Na cruz, Giestas17 foi a voz dos mentores das trevas, que vieram, ao final, açoitá-lo com o sarcasmo, supondo poderem esfriar-lhe o amor.
Em todas as horas, Ele respondeu com a compaixão, ora a expressar- se como advertência enérgica, fluidos curadores, ensinos iluminativos, ora como orações.
Aos que desejavam a libertação do jugo opressor das mentes enfermas, Ele os socorreu; aos que se compraziam no tormentoso conúbio, respeitou-lhes a escolha, mas sempre lhes deixando no coração um sopro renovador, para abreviar-lhes a doença.
A base da obsessão é a mentossíntese, isto é, simbiose das mentes, pela troca de fluidos mentais multiformes. E porque Jesus possuía percepção profunda, conhecendo o melhor momento de abordar os padecentes, sua ação desobsessiva era breve e eficaz.
Na sinagoga de Cafarnaum, um obsidiado por um “espírito impuro” gritou (MARCOS, 1:24 a 27):
— “Que queres de nós, Jesus Nazareno? [...] Sei quem tu és: o Santo de Deus!”
Jesus o repreendeu, ordenando a liberação do enfermo. O “espírito impuro” agitou-se, gritou e saiu.
Surpreendidos, os presentes perguntaram:
— “Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade! Até mesmo aos espíritos impuros dá ordens, e eles lhe obedecem!”
O geraseno subjugado por pertinaz obsessão, que vivia entre os sepulcros, com restos de cordas atados nos pulsos e tornozelos, das tentativas de se prendê-lo, quando viu Jesus exclamou (MARCOS, 5:7 a 9):
— “Que queres de mim, Jesus, filho do Deus altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!”
Jesus perguntou-lhe o nome e obteve a resposta antológica:
— “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
A psiquiatria contemporânea diagnosticaria o evento como síndrome de personalidades múltiplas, causada por dissociação ou fragmentação da individualidade; uma organização anormal do psiquismo, gerando sistemas de personalidades independentes na mesma pessoa.
Joanna de Ângelis, a nobre benfeitora espiritual, reconheceu que muitos desejos não realizados podem estacionar nas camadas do subconsciente como do inconsciente e interferir na conduta dos indivíduos. Recordou que muitos traumas relacionados a esses desejos podem se exteriorizar na consciência em processo conflituoso. Destacou, todavia, que existem outros componentes para a compreensão das personificações parasitárias ou múltiplas, “qual a interferência dos Espíritos desencarnados através dos processos mediúnicos, alguns deles vigorosos, que produzem estados obsessivos”, e as reminiscências de existências passadas, identificadas com experiências fortes, não diluídas no inconsciente, e que “continuam ressumando desses profundos alicerces e depósitos, assumindo controle sobre o Eu atual”. (FRANCO, 1999, p. 135.)
No caso do geraseno, ou gadareno, tratava-se de uma síndrome obsessiva com diversos participantes, ou um condomínio espiritual de mentes ociosas e atormentadas.
Após a descida do Tabor, um pai aflito aguardava Jesus em Cafarnaum (LUCAS, 9:38 e 39):
— “Mestre, rogo-te que venhas ver o meu filho, porque é meu filho único. Eis que um espírito o toma e subitamente grita, sacode-o com violência e o faz espumar; é com grande dificuldade que o abandona, deixando-o dilacerado”.
Jesus, fazendo a anamnese do paciente, interrogou ao pai sobre o surgimento das crises e foi informado que elas vinham da infância.
— “E muitas vezes o atira ao fogo ou na água para fazê-lo morrer”. (MARCOS, 9:22.)
O fato poderia ser explicado por um dos capítulos da neuropatologia, a epilepsia.
A medicina do século XX ofereceu variadas explicações à epilepsia: desde tumores até causas traumáticas, genéticas, endócrinas, tóxicas, emocionais.
Além dessas origens, a crise epileptiforme pode representar o sintoma de um transtorno espiritual, podendo ser o efeito de pavores inspirados por lembranças culposas de outras existências; clichês macabros impressos na mente e que ressurgem do inconsciente passado; medos induzidos pelas antigas vítimas e agora vingadores sedentos etc.
Bezerra de Menezes (in FRANCO, 1985, p. 104) ofereceu lúcida distinção:
Indubitavelmente há processos perniciosos de obsessão, que fazem lembrar crises epilépticas, tal a similitude da manifestação. [...] o hóspede perturbador exterioriza a personalidade de forma característica, através da psicofonia atormentada, diferindo da epilepsia genuína. Nesta, após a convulsão vem a coma; naquela, à crise sucede o transe, no qual o obsessor, nosso infeliz irmão perseguidor, se manifesta.
O relato evangélico sugere que o quadro enfermiço do menino possuía natureza mista, o que ocorre na maioria dos casos. Tinha causa orgânica, que se revelou nos primeiros anos daquela existência. Tinha causa obsessiva, imposta pela vítima do passado que, enlouquecida de ressentimento, formou um quadro psicótico de vingança e se investiu da posição de cobrador, complicando a enfermidade do menino. O pai havia observado que, após a crise, o algoz espiritual dificilmente o deixava.
Jesus interveio no processo de dominação, diluindo com seus fluidos a nuvem de energias mórbidas que encharcava o sistema nervoso do menino, corrigindo ao mesmo tempo o transtorno neurológico.
Para se ter uma ideia do quanto se afadigou Jesus no socorro aos enfermos de toda sorte, excetuados os capítulos do Evangelho de Marcos relacionados à paixão, as descrições dos “milagres” ocupam 47% de seu texto. E, naturalmente, os evangelhos reconstituíram apenas uma parcela de tudo o que Ele fez.
Jesus inaugurou uma era nova para o amor na Terra, o tempo da caridade — o amor em movimento, incessante.
Para isso, Ele veio dos continentes celestes: para compartilhar a dor, para que a dor ganhasse significado e dimensão além da sensação.
O homem caído da parábola fez do samaritano um anjo.
Estaria aí a resposta ao enigma? Por que Deus tolerou a dor, entre os efeitos da liberdade do homem?
Talvez o grande papel da dor seja despertar o anjo nos caídos, quando por seus olhos relampagueia o fulgor inesquecível da gratidão; ou acordar o anjo nos benfeitores, cujos corações se embargam de compaixão.
Como pode ser fecunda a dor! Como é sempre fecunda a caridade!
17 Nota do autor: Nome do malfeitor suspenso na cruz, ao lado de Jesus, que o insultou, dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós” (LUCAS, 23:39), assim identificado pelo Espírito Amélia Rodrigues. (FRANCO, 2000, p. 149.)
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
40. E o menino crescia e fortificava-se, enchendo-se de sabedoria, e a benevolência de Deus estava sobre ele.
41. Seus pais iam anualmente a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
42. Quando o menino tinha doze anos, subiram eles, conforme o costume da festa;
43. e findos os dias da festa, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém. sem que o soubessem seus pais.
44. Mas estes, julgando que ele estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, procurando-o entre os parentes e conhecidos;
45. e não no achando, regressaram a Jerusalém à procura dele.
46. Três dias depois o encontraram no Templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os;
47. e todos os que o ouviam, muito se admiravam de sua inteligência e de suas respostas.
48. Logo que seus pais o viram, ficaram surpreendidos, e sua mãe perguntou-lhe: "Filho, por que procedeste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos aflitos".
49. Ele lhes respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar no que é de meu Pai"?
50. Eles porém não compreenderam as palavras que ele dizia.
51. Então desceu com eles e foi para Nazaré e estava-lhes sujeito. Mas sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.
52. E Jesus progredia em sabedoria, em maturidade e em benevolência (amor) diante de Deus e dos homens.
Lucas coloca o regresso a Nazaré logo após a apresentação ao Templo, ignorando por completo qualquer outro acontecimento. Diz-nos ele que o menino crescia e fortificava-se (na parte física) enchendose de sabedoria (na parte intelectual). Alguns manuscritos acrescentam "fortificava-se em espírito". O interessante a notar é que o evangelista salienta que o desenvolvimento da personalidade de Jesus se processava normalmente: não possuía a sabedoria total infusa, mas a adquiria aos poucos. Essa opinião é acatada por certos autores, como Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, vol. 75, col. 1332) e Tomás de Aquino (Summa Theologica, III, q. XII, a. 2). Explicam que, como "homem" (como personalidade) Jesus progrediu segundo as leis naturais, crescendo seu conhecimento concomitantemente com o corpo.
A lei mosaica ordenava que todos os homens que chegassem à idade da puberdade deveriam visitar o Templo de Jerusalém três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na festa dos Tabernáculos (EX 23:14-17; EX 34:23 e DT 16:16), preceito que não incluía as mulheres. A ida de Jesus aos doze anos não era ainda obrigatória, de vez que só aos quinze o homem se tornava realmente "israelita" ou "filho do preceito" (bar misheváh).
A festa da Páscoa durava sete dias, finalizando com grande solenidade (EX 12:15 ss; LV 23:5 ss; e DT 16:1 ss). O menino, com doze anos e muita inteligência, não era vigiado. Assim, ao organizar-se o primeiro acampamento à noite, na viagem de regresso, José e Maria deram por falta dele. Não o acharam entre os parentes e amigos. No dia seguinte regressaram a Jerusalém, observando outros grupos que saíam da cidade e não no encontraram durante todo aquele dia, nem mesmo na casa de conhecidos. No terceiro dia, resolveram ir ao Templo, e lá o descobriram, sentado entre os doutores (ou melhor, entre os "mestres" - didáskaloi).
As perguntas que lhes fazia, e as respostas que lhes dava, encheram os velhos mestres de admiração e estupor, em vista da sabedoria muito acima de sua idade, que ele revelava.
Os pais também ficaram atônitos, tanto pela cena que presenciavam, como pelo modo de agir com eles. Vem a frase de repreensão de Maria, que, falando a Jesus a respeito de José (única vez que isto acontece) lhe dá o título de "pai": "teu pai e eu".
Jesus responde. São as primeiras palavras Suas que este Evangelho reporta.
A resposta é incisiva e esclarecedora: ele precisava estar no que era de Seu pai. Há três interpretações da expressão grega έν τοϊς τοΰ πατρό
ς . 1. ª) no que é de meu Pai; 2. ª) na cas8. de meu Pai; 3. ª) nos neg ócios de meu Pai.
Ao regressar a Nazaré, Jesus estava sujeito a seus pais (obediência), desenvolvendo-se gradativamente na parte intelectual (sabedoria), na parte psíquica e emocional (maturidade) e na parte moral e espiritual (benevolência ou amor).
A anotação de Lucas (prescindindo das particularidades narradas por Mateus) ensina-nos que o Homem-
Novo se recolhe à Galileia ("jardim fechado") consagrando-se ao Senhor. Nesse ambiente, o espírito, embora "menino", cresce e se fortifica, enchendo-se de Sabedoria e aprofundando-se cada vez mais em seu coração, conquistando ("tomando de assalto", MT 11:12) o Reino de Deus, e imergindo na benevolência divina que o envolve.
Ao completar doze anos de consagração íntima a Deus, e preparação pessoal, o menino vai pela vez primeira enfrentar o grande centro religioso.
Por que aos "doze anos"? O arcano 12 tem profundo significado: no plano superior simboliza os messias ou enviados; no plano humano exprime o holocausto, o sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade. O sacrifício é sempre feito no plano da matéria (os 12 signos zodiacais), que é especializado para a experimentação e provação dos espíritos, único plano cm que estes recebem o impulso indispensável para a subida.
O evangelista anota que Jesus SUBIU para Jerusalém (que significa "visão da paz"). Se é verdade que Jerusalém estava construída no alto de um monte, não o é menos que para "ver-se a paz" verdadeira é mister subir vibracionalmente ao plano do espírito.
Seus pais José e Maria (isto é, os que conseguiram o "nascimento do menino", o intelecto e a intuição) são chamados aos seus afazeres, e DESCEM de Jerusalém para o mundo de lutas (plano advers ário, ou diabólico). Repentinamente, "dão por falta" do Cristo, de quem perderam o contato. Aí come ça ansiosa busca entre parentes e conhecido (talvez voltando ao antigo hábito de orações a santos e guias). Mas não no encontram.
São então forçados a voltar a Jerusalém, a reingressar na "visão da paz", e só depois de algum tempo (três dias) de permanência nesse estado de meditação, é que o surpreendem novamente "no Templo", ou seja, no local sagrado onde habita a Centelha Divina: o coração, "templo de Deus", "Tabernáculo do Espírito Santo".
O intelecto e a intuição alegram-se ao reencontrá-lo, e o recriminam por haver desaparecido. A resposta é exata: "onde me encontraríeis, senão neste templo interior do coração, senão no que é de meu Pai"? Então, para que procurar? Já sabemos todos onde encontrá-lo.
Depois, mais firmes na fé, unidos mais do que nunca ao Cristo Interno, compreendem que deverão voltar ao "mundo" levando-o consigo, sem distrair-se com "parentes e conhecidos". Lidando no mundo sem perder contato com Deus em nossos corações. E é isso o que faz a intuição, que tudo percebeu, e "guardou tudo o que ocorreu em seu coração", em seu registro íntimo.
E no versículo final está resumida toda a ascensão sublime: Jesus progredia no tríplice aspecto: da individualidade (sabedoria), da personalidade (maturidade) e da divindade (benevolência = amor), não só em relação a Deus, como em relação aos homens. É o progresso que temos que perlustrar: avançar sempre, conquistando cada vez mais nos três campos.
SIMBOLISMO CÓSMICO
Acenamos (Visita dos Magos, 5 - O Astro) que O nascimento de Jesus passou a ser comemorado a 25 de dezembro, para conformar-se à data do "nascimento" do sol no solstício do inverno. Aprofundemos as observações - atentos a que estamos sempre referindo-nos ao hemisfério NORTE.
Jesus e comparado ao SOL (que exprime fogo, produzido pela fricção da madeira - era filho de u "carpinteiro" - e, qual o fogo, produz Luz). Eis algumas das datas escolhidas além dessa citada e seu cotejo com os fatos astronômicos:
1. - A concepção de Maria (Virgem) é colocada a 8 de dezembro, quando a constelação Virgo surge nos céus do hemisfério boreal, antes do solstício de inverno.
2. - Nove meses após, o nascimento de Mana é comemorado a 8 de setembro (signo de Virgo), quando a lua surge nessa constelação.
3. - A 25 de março, signo de Aries (Carneiro), festeja-se a anunciação (à concepção de Jesus), exatamente no início da primavera, estação da fecundação geral na Terra, quando em Roma se celebrava à festa de Anna Perenna (recordemos que, pela tradição a mãe de Maria era chamada Ana) ; Anna Perenna era representada pela lua, que se renovava todos os meses. No mês de março também eram comemoradas as concepções em Devanaguy (mãe de Krishna) e em Isis (mãe de Hórus).
4. - Três meses após, recorda-se a visita de Maria a Isabel, a 2 de julho, época em que Maria se oculta, para só reaparecer no nascimento de Jesus. Aí exatamente, no signo de Câncer (Carangueijo) a constelação de Virgo se oculta anualmente sob o horizonte do hemisfério norte, não sendo vista.
5. - A 25 de dezembro, signo de Capricórnio, após haver chegado ao horizonte a constelação de Virgo a 8 de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus (assim como o de Krishna, de Hórus e de Apolo), correspondendo a data à entrada do Sol no solstício do inverno (natalis Solis invicti). O hemisfério boreal celeste apresenta, nessa época, a seguinte configuração: aos pés de Virgo, a cabeça da constelação da Serpente ("a mulher te ferirá na cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". GN 3:15). A oeste a constelação do Touro e de Orion, com suas três estrelas em fila, em direção a Virgo, representando os "três reis magos". Completa o quadro a constelação do Carneiro, que lembra a homenagem dos "pastores". E justamente o sol inicia sua nova eclíptica na constelação de Virgo (daí Jesus filho da Virgem Maria).
6. - O mês de maio era consagrado, entre os egípcios, a Isis, mãe de Hórus. e entre os romanos a Maia (donde tirou o nome) a deusa da fecundação primaveril do planeta, senão, por isso, entre eles, o mês preferido para os casamentos.
7. - Quando a Terra ingressou no signo de Aries, 2. 000 anos antes de Cristo, o sacrifício religioso típico era o do cordeiro, salientado também na festa da Páscoa. Na época de Jesus ingressou a Terra no signo de Peixes. A palavra "peixe", em grego ІΧΟΥΣ, contém as iniciais da frase "Jesus Cristo, filho de Deus. Salvador" (Іησους Χριστος θεου Υιος Σωτηρ) . E a figura do "peixe" simbolizou Jesus entre os primitivos cristãos. Com Sua vinda, cessaram também os sacrifícios cruentos de cordeiros: pedia-se aos que acreditavam Nele, que se sacrificassem, corrigindo seus vícios. E o ritual para indicar a mudança de vida, a passagem do "homem-velho" (signo de Aries) ao "homemnovo, signo de Peixes), era exatamente imitar a vida dos peixes, mergulhando dentro d’água (batismo). Aos apóstolos diz Jesus que os fará "pescadores de homens" MT 4:19, MC 1:17). E o batismo permaneceu na Terra durante toda a era dos Peixes, oficialmente, como símbolo de admissão na "barca" de Pedro.
LC 3:1-6
1. No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia. Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Felipe tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,
2. sendo sumos sacerdotes Anãs e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
3. E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros,
4. como está escrito no livro das palavras de Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas I veredas;
5. todo o vale será aterrado e todo monte e cuteiro será arrasado, os caminhos tortos far-se-ão direitos e os escabrosos, planos,
6. e todo homem verá a salvação de Deus". MT 3:1-6
1. Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia:
2. "Reformai vosso pensamento, porque se aproxima de vós o reino dos céus".
3. Porque é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas".
4. Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentavase de gafanhotos e mel silvestre.
5. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão.
6. E eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.
MC 1:1-6
1. Princípio da Boa Nova de Jesus Cristo.
2. Conforme está escrito no profeta Isaías: "Eis aí envio eu meti anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho;
3. Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas",
4. apareceu João Batista no deserto, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros.
5. E saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém. e eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.
6. Ora João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta. da cintura, e comia gafanhotos e mel silvestre.
Depois de adiantado o trabalho, já no capítulo 3. º, Lucas dá-nos finalmente apontamentos mais precisos para estabelecermos uma cronologia da vida de Jesus. Estudemos os vários dados históricos fornecidos. 1. º - "No 15. º ano do reinado de Tibério César"
Tibério sucedeu a Augusto, à morte deste, no dia 19 de agosto de 767 de Roma, 14 de nossa era (Dion, 56, 31). Nessa ocasião, assumiu o título de "César", e começou de fato a "reinar".
Segundo essa cronologia, o 15. º ano de seu reinado, na qualidade de César, ocorre de 19-8-28 a 19-8- 29 de nossa era (781 a 782 de Roma). O início da pregação de João ter-se-ia dado nesse ano de 28; o mergulho de Jesus (que contaria então 35 anos) teria ocorrido antes da Páscoa de 29, e sua morte na Páscoa (14 de nisan) do ano 31 de nossa era (784 de Roma) contando Jesus 37 anos de idade.
Há duas variantes na interpretação dessa data: a) diz-se que, de fato, Tibério foi "associado" ao governo de Augusto no ano 11 (764 de Roma).
No entanto, não usava o título de César, nem tampouco assumiu as rédeas do governo, porque não permaneceu em Roma. Com efeito, no ano 7 Tibério partiu para a Dalmácia, levando reforço de tropas a Germânico (Dion, 55, 31); no fim do ano 8 regressa a Roma (Dion, 56:11) aonde chega no início do ano 9, assistindo aos jogos triunfais em sua homenagem (Dion, 56, 1). Na primavera (maio), volta à Dalmácia (Suet., Tib., 16) dirigindo-se, no outono (outubro-novembro) ao Reno (Germânia). No ano 10 Tibério está novamente em Roma, e no dia 10 de janeiro faz a dedicação do Templo da Concórdia (Mommsen, Hist. Rom., 10, pág. 60). Logo após segue para o Reno, assumindo o comando das tropas romanas e passa nessa região todo esse ano e o ano 11 (Mommsen, Hist. RM 9, pág. 61) assim como o ano 12 (Hermann Shulz, Quaestiones Ovidianae, pág. 55). No ano 13 (Schulz, ibidem), em Roma, celebra a 16 de janeiro o triunfo pela guerra da Panonia, recebendo de Augusto, novamente, o poder tribunício sem limite de tempo (Dion, 65, 28). Nessa época e no início do ano 14, Augusto faz o recenseamento ajudado por Tibério (Suet., Oct. 27). A 19 de agosto de 14 Tibério assume o governo, começa a reinar no lugar de Augusto (Dion, 56, 29-31 e Suet., OCt., 100).
Nem para Roma, nem mesmo para as províncias, poderiam ser consideradas essas atividades de Tib ério, sobretudo extra urbem, como "reinado de Tibério César".
Esta 2. ª interpretação anteciparia todas as datas do Evangelho de dois anos, ou seja: a pregação de João e o mergulho de Jesus (que contaria 33 anos) seriam no ano 27, e sua morte no ano 29, tendo Jesus 35 anos (Cfr. Hieron., De Viris, 5; Catálogo Filocaliano e Libri Paschales do 5. º século, in Patrizi, De Evange1is, III, pág. 515).
Essa interpretação foi aceita pelo catolicismo romano, pois em 1929 comemorou com um "Ano Santo" o 19. º centenário da morte de Jesus.
b) Ponderam alguns estudiosos que o ano, na Síria, é computado a partir de 1. º de outubro. E raciocinam que talvez fosse considerado o primeiro ano do reinado o período de 19-8-14 a 1-10-14 (um mês e meio), sendo o período de 1-10-14 a 1-10-15 considerado como o segundo ano de reinado.
Essa interpretação daria um resultado intermediário às datas evangélicas, fixando-se a pregação de João e o mergulho de Jesus (que teria 34 anos) no ano 28, e Sua morte do ano 30 (tendo Jesus 36 anos). Cfr. Fouard, Vie de Jésus, II, pág. 445-448; Wieseler, Chronologische Synopse, pág. 334 e Cáspari, Einleitung, pág. 44; Pirot, Saint Jean Baptiste, pág. 123-127.
Difícil, porém, que um rápido período de pouco mais de um mês tivesse sido considerado como "Primeiro ano". 2. º - "Sendo Pôncio Pilatos Governador da Judeia"
Pôncio Pilatos foi nomeado "procurador" da Judeia, em substituição a Valério Grato, no ano 26 (Josefo, Ant. Jud., 18, 4, 2). No ano 36, Lúcio Vitélio, legado imperial na Síria, enviou Pilatos a Roma, por causa de acusações, cuja defesa não foi aceita por Calígula (Josefo, Ant. Jud., 18, 6, 10), que nomeou Marulo para substituí-lo. A cidade de residência dos procuradores romanos era Cesareia de Filipe. 3. º - "Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região de Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene" O título de "tetrarca" havia muito não designava mais o governador de um reino dividido em quatro, tanto que Antônio conferiu esse título, em 41 A. C., a Herodes o Grande, governador único da Palestina.
Todavia, à morte deste (4 A. C.), a região resultou mesmo dividida em quatro partes, sendo seus governantes: I - Arquelau, filho de Herodes o Grande e da samaritana Maltace. Recebeu, com o título de "etnarca", a Judeia, a Iduméia e a Samaria. que ele governou só dez anos: em vista de sua crueldade, foi exilado no ano 6 de nossa era para a cidade de Viena nas Gálias. Por seu afastamento, seu território passou a ser governado pelo procurador romano.
II - Herodes Antipas (ou Antípater), irmão do precedente, foi feito herdeiro por seu pai, com o título de tetrarca da Galileia e da Peréia, que governou até cerca do ano 39, quando foi exilado com sua esposa Herodíades, por Calígula, para Lyon, nas Gálias, tendo falecido na Espanha (Josefo, Ant. Jud., 18,7,2).
III - Herodes Felipe, filho de Herodes o Grande com Cleópatra de Jerusalém, foi, de 4 A. C. até 32 A. D., tetrarca da Batanéia, Traconites, Auranítides, Gaulanítides e Panéias, cidade que ele reconstruiu com o nome de Casareia de Felipe. Lucas cita apenas as duas regiões extremas.
IV - Lisânias, filho de Lisânias I, que reconquistou sua tetrarquia à morte de Herodes o Grande, governando Abilene, no Anti-Líbano, a oeste de Damasco, limite extremo-norte do ministério de Jesus. 4. º - "Sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás"
Anás (Hannah ou Ananus) era sumo-sacerdote desde o ano 6 A. C. e foi deposto em 15 A. D. por Valério Grato, governador da Judeia, que nomeou em seu lugar Ismael, filho de Fabi; em 16, Eleazer, filho de Anás, sucede a Ismael; em 17 é sumo sacerdote Simon, filho de Kamit; e em 18 sucede-lhe José, chamado Caifás, genro de Anás. Caifás manteve o cargo ininterruptamente, até 36, quando foi deposto por Vitélio. Como sogro de Caifás, Anás ter-se-lhe-ia agregado, exercendo grande influência sobre ele, a ponto de Lucas citar os dois como Pontífices Supremos, quando, por lei, deveria haver um.
Entramos, agora, nos textos equivalentes dos sinópticos, com pequeníssimas variantes.
"Veio a João a palavra de Deus", ou seja, chegou-lhe a inspiração do Alto. O deserto de Judá (Juízes 1:16) estendia-se ao sul de Arad, a leste de Bersabé. Mas o deserto da Judeia era a planície de Jericó.
João vivera retirado, entre os essênios, dos quais guarda as características, inclusive o hábito da purifica ção pela água.
Havia três tipos de "ablução" entre os judeus: l. ª) as prescritas pela Lei Mosaica em LV 14:1-32 (em caso de lepra), em LV 15:1-33 (após as relações sexuais) e em LV 11:24-27 (após tocar um cadáver). 2. ª) os "batismos" (mergulhos) essênios, para iniciação de novos membros, que se tornavam "iniciados" ou "purificados" (catharói), 3. ª) O "batismo" dos prosélitos judeus, que vinham do paganismo, e que conhecemos através de uma discussão entre as escolas de Hillel e de Chamai, e que parece ter sido um rito bem firmado já um século antes de nossa era. No 1. º século de nossa era, por influencia da escola de Hillel, tornou-se o rito de iniciação por excelência.
João não permanece parado, mas percorre toda a circunvizinhança do Jordão, pregando "o mergulho da reforma mental".
A palavra "batismo" significa realmente "mergulho", e o verbo "batizar" tem o sentido exato de "mergulhar" . Não é possível outra interpretação, da letra que é bastante clara.
O termo vulgarmente traduzido por "arrependimento" (metánoia) tem o sentido preciso de "reforma mental" (metá e noús). Não é, pois, um arrependimento no sentido de "chorar o mal que praticou", mas sim a modificação radical dos pensamentos, da mente, e do comportamento: a reforma mental.
A expressão είς άφεσιν άµαρτιώυ, geralmente traduzida "para remissão dos pecados", tem, na realidade, o sentido de "’para rejeição dos erros", Com efeito άφεσις é rejeição, repúdio, afastamento; e
άµαρτιώ
ν tem o significado muito mais vasto que pecados": é o erro em geral, qualquer erro. Pelos demais textos do Novo Testamento, verificamos que esse é o melhor sentido para essa expressão.
Interessante observar que Mateus emprega constantemente (31 vezes) "reino dos céus", que nos demais evangelistas aparece como "reino de Deus" (que Mateus só usa 4 vezes). Ambas se equivalem.
Como o nome Inefável não devia ser pronunciado, a ele se substituía a palavra Céus, no plural (no hebraico, shamaim e no aramaico shemata só havia a forma do plural). Mateus, mais arraigadamente judeu, evitava o emprego do tetragrama, escrúpulo abandonado pelos outros escritores.
O texto é de Isaías (40:3), extraído dos Septuaginta, e em Lucas aparece mais completo 40:3-3. Isaías referia-se literalmente à intervenção de Ciro, com seu edito de 538 A. C., considerado um messias, por haver salvo os israelitas do cativeiro da Babilônia. Mas Lucas emite a primeira parte do versículo 5, que, completo, diz: "e a Glória de Yahweh se manifestará e toda carne (todo homem) juntamente o verá".
Marcos, sob o nome de Isaías cita no versículo 2 o texto de Malaquias (Malaquias 3:1), com o qual emenda a cita ção de Isaías.
O que diz Malaquias confirma que João Batista é a reencarnação de Elias. E as palavras de Isaías referem o que se costumava fazer para preparar o caminho dos reis que iam visitar as cidades de seu reino: tornar mais retas as veredas, aterrar os vales, aplainar os montes e outeiros, tirar as pedras do caminho, etc. Tudo isso pode ser interpretado moralmente, no sentido de preparar os homens para receber as verdades que Jesus viria pregar.
Mateus e Marcos dão-nos a descrição física do arauto. Usava uma veste de "pelo de camelo". A palavra veste compreende as duas peças principais, a túnica e o manto. A túnica era presa aos rins por um cinto de couro.
Esse era exatamente o trajo de Elias, que trazia um cinto de couro para. prender a túnica de pelo de camelo (2RS 1:7-8) e além disso levam-nos a confirmar a crença de que João era realmente essênio.
Quanto à alimentação, fala-se em gafanhotos e mel silvestre. Os beduínos e nômades de Amman e de Petra ainda hoje utilizam esse alimento casualmente: tiram a cabeça, as patas e as asas, assam o gafanhoto sobre brasas, e dizem que não é desagradável ao paladar.
Mateus afirma que muitos eram mergulhados, "confessando seus erros", coisa que se explica pela exaltação religiosa, não rara em movimentos de alto teor místico.
O estudo do simbolismo leva-nos a várias conclusões.
Em primeiro lugar verificamos que as anotações de datas e cronologias são dadas em relação a João, e não a Jesus. Com efeito, João representa a personalidade, que ainda está sujeita a tempo e espaço, ao passo que Jesus, a individualidade, transcende tudo isso e vive na eternidade sem datas e sem pontos de referência.
Anotemos de passagem o simbolismo de alguns dos nomes citados. Além de João (Yohânan = Yahweh é favorável), temos uma descrição rápida do ambiente em que João começou o ministério da pregação. O governador supremo o "César", era a figuração de Roma, representada pelo Rio Tibre (Tiber
—Tibérius) e seu representante, lançado como uma ponte (Pontius) armada (Pilatus = armado d "pila", uma arma romana), dominava a religião (Judeia = louvor a Deus); Herodes, o idumeu (edom = vermelho, sangue), domina a região fechada (coração, Galileia) e o amigo dos cavalos (Felipe) na região rude e árida (Traconites); mas aquele que dissipa a mágoa (Lisânias) governa a planície verdejante (Abilene). Como superiores religiosos oficiais a graça (Anás) dominado pelo opressor (Caif ás). Esse o painel confuso da Terra, quando a grande personalidade de João inicia sua missão de Precursor: uns poucos bem intencionados, mas a maioria vivendo, por ignorância, na maldade e no materialismo.
Nessa situação, vem ao arauto a "palavra de Deus (não se trata do Lagos, palavra ativa, principio criador, mas de REMA, palavra discursiva, articulada, que dá ordens), incitando-o a dar início à ação.
A personalidade não é influenciada pelo Logos, que apenas atua na individualidade (coração).
João (a personalidade) falava ainda no deserto de individualidades, exortando as criaturas ainda no lano animalizado à reforma mental, a fim de renunciarem à inferioridade e renascerem pela água, em nova personalidade (da mesma forma que o renascimento do corpo se efetua através do mergulho no líquido amniótico do ventre materno). O "mergulho", pois é um renascer simbólico, como se a criatura entrasse no ventre materno da Mãe Terra e de lá saísse purificado dos erros das existências anteriores, nova criança, homem renovado.
Todas as arestas precisam ser aparadas, os excessos amputados, as deficiências preenchidas, retificadas as veredas das intenções, afastadas as pedras, embotados os espinhos, para que a personalidade possa elevar-se, vendo a salvação que vem de Deus e atingindo assim, através do ingresso no "reino dos céus", isto é, do viver na individualidade, a capacidade de aprender os ensinos de Jesus.
Todos os que já estavam no plano do "louvor a Deus" (Judeia) e na "visão da paz" (Jerusalém) ouviam a voz a clamar e iam em busca do mergulho para o novo nascimento. Só quando a criatura atinge determinado grau de maturidade e que pode ouvir o apelo divino; porque toda reforma e toda melhoria em que vir de dentro para fora: o chamado deve ecoar no coração, para que este possa responder com honesta sinceridade.
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 16:24-28
24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.
26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?
27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.
28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1
34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.
36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?
37. E que daria um homem em troca de sua alma?
38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".
LC 9:23-27
23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.
24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.
25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?
26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.
27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.
Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.
Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.
Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.
Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).
As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.
No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.
Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:
1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).
2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);
3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).
Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).
O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.
Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.
A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.
Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?
O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.
As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.
Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").
E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).
A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.
Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.
O versículo seguinte apresenta variantes.
MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.
MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).
LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).
E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.
Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.
Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.
A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;
Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).
Penetremos mais a fundo o sentido.
Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.
Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.
Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.
Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.
O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.
Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.
Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.
Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".
Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).
Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).
Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?
Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).
Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).
No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.
Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-
Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).
A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.
Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.
SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).
Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.
Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).
E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).
Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...
Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.
Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).
Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.
Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.
Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.
Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.
E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:
a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;
b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).
c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.
Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.
No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.
Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.
O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.
Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.
A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE
Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.
DEUS NO HOMEM
Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.
A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).
O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).
Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).
Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.
De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".
A CONCEPÇÃO DO HOMEM
O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).
Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;
2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;
3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.
Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".
Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;
B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;
C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).
No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.
ENCARNAÇÃO
Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.
Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.
COMPARAÇÃO
Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.
Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).
Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;
B - a Antena Emissora, que produz as centelas;
C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.
Mal comparando, aí teríamos:
a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;
b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida
c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.
Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:
a) - a captação da onda
b) - sua transformação
c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;
B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).
Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).
Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).
Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.
Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive
—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.
Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ
ό CRISTO - coração (Centelha)
πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ
ξ carne (Corpo)
A - O EMPREGO DAS PALAVRAS
Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.
KARDÍA
Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).
Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.
MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;
4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;
9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);
RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;
Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.
2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.
NOÚS
Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).
Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado
14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).
LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.
4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.
PNEUMA
Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;
2. ª Tim. 2:7; HB 11:13
1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).
Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:
a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.
(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.
b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.
A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.
Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.
2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).
Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).
Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.
Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :
a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.
b) - pneuma como espírito desencarnado:
I - evoluído ou puro, 107 vezes:
MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.
II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:
MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.
c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)
d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.
PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).
ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.
DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)
MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.
Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;
8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).
II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:
• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);
• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);
• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).
Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).
Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).
DIÁNOIA
Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).
PSYCHÊ
Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).
A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).
No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;
Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .
Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.
Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.
O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).
Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.
não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:
EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.
EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.
1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.
EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.
SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.
Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)
SOMA
Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).
Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.
No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);
MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).
HAIMA
Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.
O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.
A palavra é assim usada no N. T. :
a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;
b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).
c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).
d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).
SÁRX
Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".
Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.
B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS
Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.
Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.
INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM
Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.
Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).
Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).
Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:
1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".
2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.
3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.
4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao
. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.
5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).
Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).
O CORPO
Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.
Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).
Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).
Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).
Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).
Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).
Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.
Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".
Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.
Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus
sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.
Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.
ALMA
Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.
Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).
A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.
Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.
atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.
A MENTE
Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.
E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).
A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.
Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).
O CORAÇÃO
Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.
Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.
Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).
Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:
a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;
b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;
c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.
a) -
A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).
Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).
Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;
E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).
Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).
Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ
ι.
Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).
Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.
E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)
Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ
ν.
João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).
θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ
ν.
b) -
Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).
E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).
A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).
A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).
E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).
Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).
Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).
c) -
Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.
Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.
Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.
Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).
Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.
Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.
Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).
#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό
ς.
Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".
E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".
Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.
Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).
#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ
ν.
Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).
Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ
ν).
Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".
Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.
Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".
Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).
Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).
A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.
ESCOLA INICIÁTICA
Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.
Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.
Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.
Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.
Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).
Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.
A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).
E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".
Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.
TERMOS ESPECIAIS
Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.
Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.
Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.
Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.
Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".
Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.
Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.
Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).
Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.
Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).
Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).
Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.
Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.
Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.
Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.
Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.
Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.
Mystagogo o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.
Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.
Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).
Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").
Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.
Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.
Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).
Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.
Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.
Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.
Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.
Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".
Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.
Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).
Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.
Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .
Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.
Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.
Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.
Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.
TRADIÇÃO
D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".
Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.
O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).
Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".
No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.
Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).
O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.
E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).
"PALAVRA OUVIDA"
A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).
Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.
Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).
Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).
O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).
O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).
Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.
Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).
Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".
Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".
A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.
Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.
DYNAMIS
Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.
Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.
Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.
Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).
EON
O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;
MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.
Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.
A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).
DÓXA
Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).
Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".
Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.
Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).
MISTÉRIO
Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.
Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:
1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);
2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.
Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).
O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).
O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).
Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).
O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).
O PROCESSO
O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.
Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:
1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.
2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.
3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.
Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".
4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.
5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.
6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.
7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".
Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.
Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.
O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).
NO CRISTIANISMO
Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.
então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).
No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").
No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.
Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.
Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.
E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.
A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).
Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".
Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).
Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).
Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.
CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.
através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.
Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.
Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;
V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.
Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.
TEXTOS DO N. T.
O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.
A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).
B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".
Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".
1. ª Cor. 2:1 "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".
1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".
1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".
EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"
EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".
EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".
EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.
EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".
CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".
CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".
CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".
2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".
1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".
1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".
No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.
CULTO CRISTÃO
Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".
Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).
Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).
Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).
OS SACRAMENTOS
O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".
No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.
Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,
2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.
2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).
3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.
4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.
Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é
verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).
5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.
6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.
7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".
Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.
Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.
Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.
Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.
Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.
Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.
Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.
Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.
A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.
E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.
Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.
No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.
Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?
Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.
Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.
Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").
Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 10:34-39
34. Não penseis que vim lançar paz à Terra: não vim lançar paz, mas uma espada,
35. pois vim separar o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra.
36. Assim, os inimigos do homem são os de sua própria casa.
37. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim,
38. e quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim,
39. O que acha sua alma, a perderá; mas o que perde sua alma por minha causa, a achará.
LC 12:49-53
49. Fogo vim lançar sobre a Terra, e que (mais) quero, se já foi aceso?
50. Num mergulho tive de ser mergulhado, e quanto me angustio até que ele termine!
51. Pensais que estou aqui na Terra para trazer paz? Não, eu vo-lo digo: nada mais que divisão,
52. pois de ora em diante haverá numa casa cinco pessoas em desacordo, três contra duas e duas contra três:
53. estarão divididos pai contra filho e filho contra pai; mãe contra filha e filha contra mãe; sogra contra sua nora e nora contra sogra.
Comecemos a análise pelo texto de Lucas, com a frase inexistente em Mateus: "vim lançar fogo sobre a Terra, e que mais quero, se já está aceso"?
O verbo grego balein é "lançar", e não "trazer", como se lê com frequência nas traduções correntes. A segunda parte da frase pode ter várias interpretações, entre as quais preferimos a literal: kaì tí thélô ei êdê anêphthê, "que (mais) quero, se já foi aceso"? (anêphthê é o aoristo segundo passivo de anaptô).
Mas podem atribuir-se-lhe outros sentidos: "e quanto desejo que já tivesse sido acesso", ou ainda: "e como estou alegre (cfr. Sir. 23:14) de já ter sido aceso".
Perguntam os exegetas que "fogo" é esse, e citam o significado de "prova" ou "castigo" que se aplicava a esse termo no Antigo Testamento: e mais, o de "purificar" (ZC 13:9); "depurar os metais" (ML 3:2ss; EC 2:5:4. º Mac. 9:22): ou também "o calor das paixões" (JR 4:14; JR 20:9; JR 23:29; EC 9:8 e EC 23:16). Gregório Magno (Patrol. Lat. vol. 76 col. 1223) diz tratar-se do "Espírito Santo". Vemos, então, que entre os próprios hermeneutas se verificam as divisões preditas por Jesus; e Seus discípulos muitas vezes se separam só por causa da interpretação de Suas palavras, criando-se novas seitas a combater-se inútil e ridiculamente.
Logo depois Jesus confessa, num desabafo muito humano, o sacrifício extraordinário que fez por nós: "tive de ser mergulhado num mergulho": compreendemos como custou o doloroso baixamento de Suas vibrações divinas, para "encarnar", mergulhando na grosseria da matéria física, fato salientado por Paulo (FP 2:6-8): "Jesus que, subsistindo em forma de Deus, não julgou usurpação ser como Deus, mas esvaziou-se, tendo tomado a aparência de escravo, tornando-se semelhante aos homens e achandose na condição de homem: humilhou-se, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz". E esse holocausto do mergulho O angustiava, suspirando Ele pela libertação quando finalmente largasse a matéria.
Transforma depois seu ensino, que toma a forma de uma pergunta a que o próprio Mestre responde pela negativa, afirmando que veio trazer a divisão. O verbo grego dikázô exprime literalmente "dividir em dois" ou "partir ao meio", donde derivou a nossa "dicotomia".
Cita então um exemplo: uma casa de cinco pessoas, sendo 1. o pai; 2. a filha; 3. o filho casado; 4. sua esposa; e 5. a mãe (que também é a sogra). Entre todos surgiriam divisões e desacordo.
Essas mesmas palavras encontram-se em Mateus. E de fato havia a crença de que, precedendo a vinda do Messias, haveria muitas dores e catástrofes (chamadas habelê Meshiah, isto é, "as dores do Messias"), que, em MT 24:8 são ditas ôdínes. Em Sanhedrim 97a, lemos: "Na semana de anos em que deve vir o filho de David, desencadear-se-ão guerras no sétimo ano, mas no fim do sétimo ano chegará o filho de David".
A doutrina pregada por Jesus torna-se, pois, a ocasião (embora não a causa) desses conflitos, que terminarão em perseguições violentas e sanguinárias, e "os inimigos do homem são os de sua própria casa", fato explicado com pormenores alguns séculos antes pela Bhagavad-Gita.
Quando Jesus compara o amor que a Ele devemos ter, maior que o dedicado a pais e filhos, emprega o termo philéô, que exprime o amor terno e instintivo; e não agapáô, que é a afeição respeitosa dirigida a um benfeitor. Entre os israelitas daquela época era comum ser o mestre colocado antes do pai: "o pai nos colocou neste mundo, mas o mestre, que nos ensina a sabedoria, nos dá a vida do outro mundo" (Tratado Baba Messias, 2, 11).
A frase seguinte (vers. 38) apresenta maior dificuldade. A cruz constituía um suplício infamante, só aplicado a escravos e criminosos de baixo nível. Jesus não havia ainda, com sua crucificação, enobrecido esse emblema. No entanto, o fato de "carregar sua cruz" era corrente, pois os condenados carregavam até o local do suplício a trava superior, onde seriam pregados ou amarrados. Uma vez presos a ele, era ele suspenso e pendurado nos postes já permanentemente fincados no chão para esse efeito. A cruz (staurós, derivado da palavra tau que designava a letra T) era bastante conhecida na antiguidade como símbolo, quer a "ansata" no Egito, símbolo da imortalidade e da junção espírito-matéria; quer a Jaina na Índia (conhecida também como svástica; em sânscrito svasti quer dizer "saudar") antiquíssima, simbolizando a criação do fogo pelo atrito e adotada mais tarde como símbolo do "sinal da cruz" que o cristão traça sobre si mesmo; e por isso figura nas catacumbas de Roma e no "púlpito" de Santo Ambrósio em Milão, Itália.
Realmente a metáfora "carregar sua cruz" para significar a aceitação da prova, não aparece na literatura rabínica. Mas Cristo exige para seus discípulos, que carreguem sua cruz e O sigam (literalmente: " sigam após mim", akolouthei opísô mou): caminhamos como crucificados na carne, seguindo Seu exemplo.
O último versículo de Mateus é um ensinamento em forma axiomática, realçado pela contradictio in términis (contradição entre as palavras), formando bela antítese. A oposição entre alma e corpo (vida material e vida espiritual) era comum entre os rabinos. Lemos em Talmud, 66 a: "Que fará um homem para viver? - Dar-se-á a morte. Que fará um homem para morrer? - Dar-se-á a vida".
Cristo adota o pensamento, acrescentando uma condição taxativa: por minha causa: quem acha sua alma, locupletando-a com as satisfações terrenas, sem cogitar do espírito, a perde; mas quem, por causa do Espírito, perde sua alma nas dores e dificuldades terrenas, a encontrará mais aperfeiçoada; após transpassar o túnel estreito e escuro do túmulo.
A continuação do ensino se vai aprofundando aos poucos em revelações fortes mas de meridiana clareza.
Sigamos a mesma ordem, comentando antes o texto de Lucas.
Em primeiro lugar: a individualidade (Jesus) declara ter vindo "lançar fogo sobre a Terra". Com efeito, a matéria inerte e mesmo a vivificada pela força da vida animal e psíquica, pode considerar-se apagada se não tiver em si o "fogo" do Espírito desperto, consciente de si, a trabalhar pela evolução.
Quem lança esse fogo nos seres humanos é a individualidade, ao assumir seu legítimo posto de supremacia na criatura humana. Para lançar, porém, esse fogo espiritual, a individualidade necessita mergulhar no corpo físico, encarcerando-se na carne; e durante toda a sua permanência nesse mergulho, vive angustiada (synéchomai), ansiosa por libertação, a fim de voar livre em seu mundo próprio.
O Espírito, individualização da Centelha Divina, quando consegue comunicar seu fogo próprio espiritual (o "mergulho de fogo", cfr. MT 3:11; MC 1:8; LC c: 16, vol. 1 página 119 ss) ao ser humano, sente em si a alegria de vê-lo arder na espiritualização integral; no entanto, seu aprisionamento lhe faz sofrer todas as restrições de um cárcere cheio de lutas. Com efeito, o domínio da individualidade numa criatura lança-a em lutas titânicas externas, embora garantindo uma paz interior inabalável.
Mas a "descida" da individualidade traz, não a paz, à personalidade, mas a divisão em dois, a "dicotomia" entre matéria e espírito. Se bem que a matéria nada mais seja que a condensação (congelamento) do espírito, ocorre que, no momento de a individualidade assumir o comando, a personalidade adquire a consciência de uma dualidade, da nítida separação (dicotomia), com a característica de oposição entre espírito e matéria. Centenas, e talvez milhares de autores já se referiram a essa luta entre os dois pólos "opostos" (positivo e negativo, Sistema e Antissistema, alma e corpo). Há pois raz ões ponderosas de afirmar que, no mergulho na carne, a individualidade vem produzir, de início, a dicotomia entre espírito e matéria.
Essa divisão, todavia, não reside unicamente nas extremidades opostas. Também os planos intermediários estarão sujeitos a ela. Assim, numa "casa" (ou seja, numa pessoa humana), onde há cinco pessoas (o pai: o espírito; a mãe: a inteligência; o filho: o corpo astral; com sua esposa: o duplo etérico; a filha: a carne), a luta entre os elementos é grande e contínua. O pai ("espirito") quer impor-se ao filho (corpo astral, emoções), mas estas se opõem a ele; a mãe (inteligência) quer superar a filha (a carne), mas esta se rebela e não quer obedecer a ela, vencendo-a com o sono, o cansaço, etc. ; a sogra (ainda a inteligência) busca dominar a nora (as sensações físicas), mas estas são mais poderosas e levam de vencida a inteligência. Quem não conhece a dificuldade de a inteligência desarraigar hábitos (vícios) como de fumo, de bebidas, de gula, de preguiça, etc"? Ou os obstáculos causados à intelig ência pela fadiga do corpo? Ou o descontrole que o espírito sofre, perturbado pelas emoções da cólera e da raiva, do amor descontrolado e do ciúme, etc. ?
Bem razão tem a individualidade de proclamar que não veio "lançar a paz, mas a espada". E por isso," os inimigos do homem são os de sua própria casa", isto é, as máximas lutas que uma criatura tem que enfrentar são, realmente, contra seus próprios veículos inferiores, que causam os maiores distúrbios e perturbações, obstáculos e embaraços na caminhada da senda evolutiva. Muito mais fácil derrotar um inimigo externo que a si mesmo: "vencedor verdadeiro é o que vence a si mesmo", lemos algures. Indispensável, pois, harmonizar os veículos entre si e depois sintonizá-los com o Espírito.
Daí a conclusão: não é digno do Espírito, do Cristo Interno, quem "mais ama seu pai ou sua mãe, seu filho ou sua filha". No sentido em que estamos examinando a questão, essas palavras exprimem os veículos mais densos (da personalidade): seu intelecto, suas emoções, suas sensações, seu comodismo.
Quem mais ama essas partes personalísticas do que ao Cristo Interno, não é digno do Cristo Interno: está voltado para as falsas realidades transitórias terrenas, externas a seu verdadeiro EU, ao invés de apegar-se à realidade real perene, eterna, infinita. Não é digno da realidade, quem se apega às apar ências. Não é digno da individualidade eterna, quem valoriza mais a personalidade momentânea.
Não é digno do Espírito quem lhe prefere a matéria. Não é digno do Cristo, quem lhe antepõe o mundo e suas ilusões.
Consequentemente, para ser digno do Cristo-que-em-nós-habita, e que constitui nosso verdadeiro e real Eu Profundo, é indispensável "tomar sua cruz", ou seja, carregar seu corpo físico e seus demais veículos (quando estamos de pé, de braços abertos, temos a configuração de uma cruz) e seguir o exemplo que Jesus nos deu. O mergulho do Espírito na matéria densa é uma crucificação, é "ser pregado na cruz". Essa cruz tem que ser carregada até o fim (até o "Gólgota", que quer dizer "caveira"), por maiores angústias que isso nos cause ("num mergulho tive que ser mergulhado, e quanto me angustio até que ele termine" ...) . Jamais podemos deixar que a "cruz" (o corpo) carregue e arraste nos so Eu para o pólo oposto, para Satanás (a matéria); mas carregá-la nós para o cimo da montanha, que é o Espírito, seguindo passo a passo o Cristo Interno. Este é o caminho certo da evolução, ditado taxativamente por Jesus, a individualidade mais evoluída, que nos deu Seu exemplo, servindo-nos de modelo, como nossa irmão mais velho, "primogênito entre muitos irmãos" (RM 8:29).
Não se trata, porém, de despersonalizar-se por motivos de fuga, de covardia; mas por uma causa que é a única que vale: por causa da união, da fusão, da unificação com o Cristo Interno, dessa personalidade transitória, que se anula para ser substituída pela individualidade permanente e divina. Só por esse motivo ("por minha causa", diz o Cristo) é que vale a despersonalização da criatura. E o homem Jesus, símbolo da individualidade, deu-nos o exemplo com indiscutível clareza, como veremos a seu tempo, em comentários futuros.
Daí se chega à conclusão: "quem acha sua alma (sua psiquê) a perderá". De fato, quem na Terra descobre sua personalidade (psiquismo) e a coloca no pedestal, acima de tudo, acaba perdendo-a, porque ela é destruída pela "morte", no fim de cada ciclo de existência terrena (cfr. HB 9:27). No entanto, aquele que, por causa do Cristo Interno, aniquila ainda na vida terrena sua personalidade ("perde sua alma") esse a encontrará, isto é, descobrirá sua individualidade eterna, residente no imo de si mesmo.
Em nosso atraso confundimos muito a individualidade com a personalidade. Julgamos que esta constitui nosso verdadeiro eu imortal, que jamais será destruído. No entanto, ao progredirmos, verificamos nosso engano: o Eu profundo, a Individualidade, é a única coisa que permanece. Mas para descobrir ("achar") seu verdadeiro Espírito Eterno, é mister perder sua "alma" (personalidade) transitória.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 12:1-12
Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.
O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.
Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.
1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.
2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.
Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...
3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:
a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;
b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!
Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).
4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.
5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.
Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.
6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.
Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).
De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.
PNEUMA HAGION
Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?
Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:
1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.
MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.
Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).
2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.
3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.
Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.
4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.
5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.
Resumindo:
Mat. | Marc. | Luc. | Luc. | João | ||
Ev. | Ev. | Ev. | At. | Ev. | Totais | |
1. tò pneuma tò hágion | 1 | 3 | 2 | 15 | 21 | |
2. pneuma hágion | 3 | 1 | 7 | 17 | 1 | 29 |
3. tò hágion pneuma | 2 | 7 | 9 | |||
4. tò pneuma | 4 | 2 | 2 | 11 | 10 | 29 |
5. pneuma | 3 | 2 | 4 | 6 | 15 | |
totais | 11 | 6 | 15 | 54 | 17 | 103 |
O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.
No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.
A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".
A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.
No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.
Seguem se as instruções dadas aos iniciados:
1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.
Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.
2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos
—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.
Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.
3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.
Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.
E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.
Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.
4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?
Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?
5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.
Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.
6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.
Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.
7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.
Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.
Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.
Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:
1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;
2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;
3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;
4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.
Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;
5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;
6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.
Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 3:22-24
22. Depois disto, foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judeia, e ali se demorava com eles e mergulhava.
23. João também estava mergulhando em Enon, perto de Salim, porque ali havia muitas águas, e (o povo) ia e era mergulhado,
24. pois João não tinha sido ainda lançado ao cárcere.
Ao sair de Jerusalém, após as festas da Páscoa, Jesus permanece nas cercanias com seus discípulos, exercendo o mesmo ministério que João, que se havia retirado para Enon, perto de Salim, oito milhas ao sul de Citópolis, na Samaria. Nesse local, havia várias fontes, e João não tinha sido encarcerado.
Parece que esta observação é feita no intuito de salientar que o ministério público de Jesus começou antes da prisão do Batista, já que, pelos sinópticos, que silenciam sobre esse período, pareceria que Jesus só operara publicamente depois desse fato (cfr. MT 4:12 e MC 1:14).
Por enquanto, o texto não esclarece. Mas no cap. 4, vers. 2, está dito que Jesus não mergulhava "pessoalmente", mas apenas os discípulos o faziam.
Depois da manifestação na Cidade da Paz, permanece a individualidade no "Louvor a Deus", aproveitandose das circunstâncias para exercitar seus discípulos (as personalidades ainda incompletas), no ministério material de ritos, que as ajudassem a desvencilhar-se dos defeitos inerentes à separatividade.
Tinham assim oportunidade de entrar em contato com a massa e, de tanto repetir a necessidade da reforma mental e da purificação, essas palavras, proferidas para os outros, iriam penetrando por endosmose no próprio subconsciente, preparando-os, na mentalização positiva, para a libertação dos defeitos seculares. Em sua evolução, o "espírito" necessita passar pelos diversos degraus da exercita ção, porque "a natureza não dá saltos". Daí ser indispensável, até hoje, que haja diversas agremia ções religiosas, para que sejam atendidas todas as criaturas, nos mais diversos graus de evolução.
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 15
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 26:57-58
LC 22:54
MC 14:53-54
JO 18:15-16
Segundo o testemunho de Mateus e Marcos, estavam reunidos na casa de Caifás os principais sacerdotes, os anciãos e os escriba: portanto o pessoal que constituía o Sinédrio. Marcos anota que estava "todos", mas deve ter havido generalização indébita, pois Nicodemos e José de Arimateia (cfr. LC 23:51) não deviam estar presentes.
Como e por que lá estavam essas autoridades? Tendo fornecido os servos para a captura de Jesus, talvez ali tivessem ficado a conversar, enquanto aguardavam o resultado da "batida".
Mas o julgamento oficial do Sinédrio não se realizou em seguida, durante a noite, o que era proibido, sob pena de nulidade, quer pelo Talmud (Sanhedrin, 4, 5ss) quer pelo Direito Romano. Lucas diz claramente (22:66) que o interrogatório foi feito "Logo que se tornou dia" (hôs egéneto hêmêra). E esclarece que não foi na casa de Caifás, e sim no Sinédrio (id. ib), na sala do Gagith, que os gregos denominavam" Conselho" (boulê ou bouleutêrion), que ficava a oeste do templo.
Por que tamanha pressa? Em vista da festa da Páscoa, que começava às 18 horas daquela mesma sextafeira, impondo o repouso sabático juntamente com o repouso pascal. Se houvesse delongas, havia, além disso, o temor de algum levantamento popular favorável ao prisioneiro. Por isso, precipitaram-se os acontecimentos.
Pedro seguia Jesus "de longe", enquanto "outro discípulo, que era conhecido do sumo-sacerdote", também seguia o grupo. Discute-se quem seria esse "outro discípulo". A maioria propende em aceitar que era João, embora Durand ("Évangile selon S. Jean", pág. 468) não o aceite, sob a alegação de que um simples pescador do lago de Tiberíades, na Galileia, dificilmente teria "conhecimento pessoal"
com o Sumo-Sacerdote. E lança a hipótese de ter sido aquele jovem que fugiu nu (Marcos), que se vestira e acompanhava tudo: este morava em Jerusalém e devia pertencer a família abastada, como vimos.
Não vemos razão para isso. Primeiro porque esse jovem não é apresentado como "discípulo", como" um dos doze", que são os que recebem a classificação de discípulos. Em segundo lugar porque o Sumo-Sacerdote não era obrigatoriamente "amigo" do discípulo: apenas "o conhecia". E pode a express ão ter sido usada lato sensu: o "outro discípulo" era conhecido dos servos do Sumo-Sacerdote, que eram os que atendiam à porta.
Como era conhecido? Não era ele sócio da companhia de pesca de seu pai (cfr. MT 4:21 e MC 1:20; vol. 2)? Não poderia João ser o elemento de ligação que negociava peixe na casa de Caifás? Qual a dificuldade insuperável para que, sendo conhecido na casa do Sumo-Sacerdote, os servos lhe abrissem a porta e lhe aceitassem o pedido de deixar que Pedro também entrasse no pátio?
Por ser conhecido dos que atendiam à porta, entrou. Ao ver que Pedro ficara de fora, volta e consegue que entre, em elegante gesto de cortesia. Assim poderiam os dois acompanhar de perto o processo de Jesus, confortando-o com suas presenças amigas e dedicadas.
Lógico que, num processo de Iniciação, sobretudo em grau tão elevado, ninguém abaixo de um Sumo-
Sacerdote legalmente constituído possa funcionar. O posto alcançado atribui poderes, mesmo místicos, por menos evoluída que seja a criatura.
Num processo comum de prisão, o acusado não teria necessidade de comparecer perante Caifás: Barrabás não foi lá levado. Nem mesmo perante o Sinédrio, pois a transferência da autoridade religiosa para a civil era feita por funcionários subalternos. Mas no caso de Jesus não se tratava de criminoso comum: era indispensável que fosse ouvida a palavra da mais alta autoridade religiosa.
Como não era lícito nem legal o julgamento depois do sol posto, aguardaram o novo surgir do sol para efetuá-lo. Mas durante esse período, que deve ter sido longo e cansativo, a vítima do holocausto cruento permaneceu sob a custódia da autoridade máxima da religião.
Isolado em quietude externa, longe de todos, pode permanecer mergulhado em Si mesmo, haurindo de Sua união espiritual com o Pai as forças energéticas necessárias à provação duríssima que deveria atravessar dentro de algumas horas: o grande acontecimento começara, e antes do tumultuar do avanço violento do Antissistema, era mister uma parada, distante das personagens encarnadas, para concentrar-Se no Foco de Luz Incriada, e para sintonizar com o Som Inaudível que lhe transmitiriam energia a fim de superar a prova iniciática.
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 20:20-28
MC 10:35-45
Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.
Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.
Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"
Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).
Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.
Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).
A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?
Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!
Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.
Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).
Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!
Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!
Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.
51:17,22; EZ 23:31-33).
Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.
Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell
& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.
2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".
Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".
Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).
As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?
Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?
Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".
Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.
Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.
Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".
Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!
Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?
Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.
Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".
Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.
O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.
Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.
Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.
Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!
Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).
Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).
Esta lição abrange vários tópicos:
- a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;
- b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";
- c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);
- d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).
Vejamo-lo em ordem.
I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.
O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.
Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".
O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?
Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.
Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.
O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).
II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!
O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...
Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".
Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.
Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.
Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.
A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.
Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO
15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).
Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.
O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?
A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.
Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";
ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.
(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.
III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;
16:15, etc. etc.) .
Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.
Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".
Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...
IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.
Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS
DO SERVIÇO.
Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.
O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".
Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.
Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.
DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.
Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.
Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.
Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.
Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.
Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.
Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
CAFARNAUM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.883, Longitude:35.567)Nome Grego: Καπερναούμ
Atualmente: Israel
Cidade em que situava-se a casa de Pedro. Mateus

GALILÉIA
Atualmente: ISRAELRegião de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JORDÃO
Atualmente: ISRAELConstitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.

JUDÉIA
Atualmente: ISRAELProvíncia romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel

NAZARÉ
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.7, Longitude:35.3)Nome Atual: Nazaré
Nome Grego: Ναζαρέτ
Atualmente: Israel
Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade. A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré. Nazaré era uma pequena cidade, situada na Galiléia (norte de Israel). Não é citada no Antigo Testamento. E aparece apenas 9 vezes no NT. Em Jo

Judeia
Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.
Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.
No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.
No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.
No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.
Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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O Evangelho Segundo
MARCOS
Introdução
A. ORIGEM
Embora o Evangelho de Marcos em si mesmo seja anônimo (os títulos dos quatro Evangelhos foram adicionados mais tarde), é praticamente certo que o autor foi João Marcos, um nativo de Jerusalém, primo de Barnabé, um associado íntimo de Pedro e, talvez, também de Paulo. Desde o início do século II, o nome de Marcos, e nenhum outro, tem sido sempre associado com este Evangelho. Esse é um fato notável. Em uma época em que a igreja procurava atribuir autoridade apostólica à sua literatura, é altamente improvável que um nome secundário pudesse estar associado com um Evangelho, a me-nos que houvesse uma boa razão para isso. Papias, Justino, o Mártir, o Prólogo Anti-Marcionita de Marcos, Irineu e o Cânon Muratório, todos atribuem o Evangelho a Mar-cos, como um intérprete de Pedro. Nas palavras de Vincent Taylor: "Não pode haver dúvida de que o autor do Evangelho foi Marcos, o assistente de Pedro".'
Foram levantadas algumas dúvidas quanto a este Marcos poder ser identificado com o Marcos do Novo Testamento,' mas as objeções não são de peso e o consenso é que a identificação deve ser feita. "Podemos assumir como praticamente certo que o Marcos que escreveu o Evangelho, aquele mencionado em 1 Pedro 5.13, o Marcos do livro de Atos e das cartas de Paulo são a mesma pessoa."'
A implicação de tudo isso deve estar clara. Se o primeiro Evangelho surgiu da pena de um homem que tinha contato íntimo com os primeiros líderes da jovem igreja cristã, podemos ter certeza de que ele nos deu um relato preciso e historicamente confiável da vida e do ministério de Jesus. Mais que isso, podemos ter certeza de que Marcos reflete as crenças e convicções teológicas da primeira geração dos cristãos, o que incluía o teste-munho visual das poderosas obras de Jesus. Isto é de uma importância incomensurável. A única esperança do homem está em "Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós... ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte..." (Atos
B. DATA E LOCAL
A época em que foi escrito é freqüentemente fixada entre 65-70 d.C. Isto está de acordo com a suposição de que Marcos escreveu depois da morte de Pedro (que provavel-mente ocorreu durante a perseguição de Nero em 64-65 d.0 ), mas antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C. No entanto, muitos acreditam que o Evangelho foi escrito an-tes, talvez nos anos 50 d.C. Esta determinação da data se baseia na crença de que o Evangelho de Lucas e o Livro de Atos foram escritos antes da morte de Paulo (aproxima-damente no ano 64 d.C.), e conseqüentemente o Evangelho de Marcos (uma das fontes de Lucas) teria sido escrito antes.
Uma hipótese sólida considera Roma como o local onde Marcos escreveu o Evange-lho, com mais probabilidade do que qualquer outra cidade antiga, embora Alexandria e Antioquia também tenham sido mencionadas. Como Marcos explica costumes judeus (por exemplo, 7:3-4) e traduz termos aramaicos (5.41, et passim), fica claro que ele estava escrevendo para leitores não-judeus. O testemunho da tradição (o Prólogo Anti-Marcionita, Irineu, Clemente de Alexandria) aponta para Roma, como também o faz a presença de muitas palavras emprestadas do latim (como centurion, denarius, etc.). As implicações da perseguição e dos sofrimentos também apóiam esta opinião. Pedro (1 Pe 5,13) afirma especificamente que Marcos, seu "filho", estava com ele na "Babilônia", o que se acredita ser uma referência a Roma. Se o Rufo de Marcos
C. FONTES
De acordo com Papias, bispo de Hierápolis (aproximadamente em 140 d.C.), Marcos foi o intérprete de Pedro, e escreveu um relato preciso de todas as coisas de que ele se lembrava da pregação e dos ensinos de Simão.' Esta tradição, confirmada por outros escri-tores do século II, foi ignorada por aqueles que questionam a confiabilidade histórica do Evangelho. Entretanto, há evidências internas consideráveis que relacionam o Evangelho com Pedro: Marcos começa no ponto em que Pedro se torna um discípulo e caracteriza o ministério da Galiléia como centrado em Cafarnaum, o lar de Pedro; detalhes vividos suge-rem o relato de um testemunho visual; acontecimentos favoráveis a Pedro são omitidos, ao passo que eventos menos favoráveis, tais como a negação, são narrados com considerável integridade. A opinião que prevalece é a de que Pedro foi uma das principais fontes de Marcos. "Ele [Marcos] essencialmente registra o que ouviu Pedro contar, complementando essas informações com outros materiais que ele sabia que eram confiáveis."'
Outro fator a considerar, freqüentemente associado com resultados negativos, é co-nhecido como a crítica da forma. Esta matéria tenta descobrir as fontes orais que estão por trás dos Evangelhos. Se o de Marcos foi o primeiro Evangelho a ser escrito, como se acredita amplamente, houve um período de 25 anos ou mais em que a mensagem do Evangelho circulava principalmente em forma oral.' Os críticos da forma estudaram o que se acredita ser unidades de tradição nos Evangelhos, e as classificaram em uma grande variedade de categorias ou "formas" (por exemplo, histórias de frases proferidas, histórias de milagres, etc.). Os críticos mais radicais ensinam ou sugerem que estas unidades foram criações da igreja, e são destituídas de base histórica.
O subjetivismo dos advogados radicais da crítica da forma, como se pode ver pela ausência de um acordo, desacreditou o movimento em seu aspecto negativo. Alguns estu-diosos, por outro lado, usaram a crítica da forma para demonstrar a exatidão e a confiabilidade dos registros do Evangelho. Não há dúvida de que é verdade que as unida-des variadas da história do Evangelho foram amplamente pregadas e ensinadas por meio de algumas formas vantajosas para a sua memorização e para o seu uso no discipulado. Mas "aquelas formas se cristalizaram quando houve a possibilidade de com-provar a sua exatidão"! João Marcos não poderia ter escrito e circulado, com sucesso, um relato da vida e dos ensinos de Jesus que fosse contrário aos fatos ainda largamente conhecidos durante a geração posterior à crucificação Existe um sentimento de que o Evangelho de Marcos é fruto do testemunho combinado da primeira geração de crentes.
Este ponto de vista foi resumido de maneira comovente: "Como através de um vidro um pouco embaçado, podemos ver o evangelista trabalhando e ao fundo muitos outros de quem ele obteve as informações... atrás dele está a atividade de ensino de uma igreja viva. Ele compartilha estas informações, e depende delas... o seu Evangelho é muito mais do que uma obra particular; é um produto da vida da igreja, inspirada pelo Espírito de Deus".8
Portanto, as fontes de Marcos foram principalmente a pregação e o ministério de ensino de Pedro, combinados com elementos da tradição oral e das suas próprias lem-branças pessoais, e possivelmente com alguns documentos escritos.
D. OS MILAGRES
Talvez seja justo dizer que a igreja passou por um período durante o qual o elemento miraculoso na Bíblia esteve grandemente desacreditado. A atmosfera dos nossos dias é mais amiga da idéia dos milagres. A ciência tem uma visão mais humilde dos limites das leis naturais. "Já não existe mais nenhuma razão para negar, com base na ciência ou na filosofia, que Deus pode usar forças ou leis que o homem ainda não descobriu."'
Também ficou claro, através dos estudos bíblicos e teológicos, que a tradição dos primeiros cristãos está permeada por uma crença nos milagres dos Evangelhos. Certa-mente uma pessoa é livre, com base na sua própria filosofia e nas suas suposições, para rejeitar os milagres; mas ela deve, ao mesmo tempo, admitir que essa postura não é coerente com o cristianismo histórico. Nós somos gratos pelo renascimento contemporâ-neo do cristianismo evangélico histórico, com a sua firme confiança de que Jesus de Nazaré foi verdadeiramente um "varão aprovado por Deus...com maravilhas, prodígios e sinais" (Atos
Por mais dignos que possam ser os motivos de homens como Bultmann, é possível que tenham interpretado mal o pensamento moderno, porque ali reside uma profunda fome. De qualquer maneira, a pregação da doutrina da cruz sempre pareceu tolice para aqueles que perecem, e ainda é verdade que, na sabedoria de Deus, Ele escolheu salvar os homens "pela loucura da pregação" 1Co
E. PROPÓSITO
Uma das conclusões inequívocas dos estudos bíblicos é a de que os Evangelhos fo-ram escritos com um objetivo religioso e teológico. Embora Marcos não expresse o seu objetivo tão abertamente como João o faz, ele não seria essencialmente diferente. "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo
Isto não significa que os evangelistas não tinham interesse nos fatos da história. Existem boas razões para acreditar que o trabalho deles seja historicamente confiável. No entanto, isto significa que eles escreveram com um objetivo religioso em mente, e não com a preocupação de estar de acordo com os cânones da pesquisa histórica moderna.
Por meio do testemunho de Pedro e de outras testemunhas (e possivelmente incluin-do as suas próprias lembranças), João Marcos teve uma visão do Homem de Nazaré, que também foi o Messias, o celestial Filho do Homem, e o Filho de Deus. Nele o reino de Deus se aproximou. Este poderoso Filho de Deus enfrentou Satanás e os seus asseclas -demônios, enfermidades e a morte — em um conflito mortal e emergiu como vencedor. Marcos queria que toda a humanidade visse o Servo Sofredor, e que o seguisse até o Gólgota, passando pelo sepulcro vazio, e chegando até à glória que há de vir. Ele queria encorajar e proteger os crentes que se preparavam para enfrentar o ostracismo, a ridicularização e o brutal martírio sob os imperadores romanos hostis.
E foi assim que João Marcos, que uma vez falhou e desapontou o apóstolo Paulo (Act
Poderoso Filho de Deus, Salvador eterno e vivo ‑
Ele conhece o caminho; ele nos conduzirá com segurança.'
Esboço
I. O INÍCIO DO EVANGELHO, 1:1-13
- A Idéia Central, 1.1
- João – Aquele Que Batizava, 1:2-8
- O Batismo de Jesus, 1:9-11
- A Tentação de Jesus, 1:12-13
II. O INÍCIO DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA, 1:14-3.6
- Os Primeiros Passos na Galiléia, 1:14-20
- Um Sábado em Cafarnaum
1: 21-34 - A Primeira Viagem de Pregação, 1:35-45
- Conflitos Com os Fariseus, 2:1-3.6
III. O FIM DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA, 3:7-6.13
- A Saída Para a Costa, 3:7-12
- A Escolha dos Doze, 3:13-19
- Amigos e Adversários
3: 20-35 - Um Ministério em Parábolas, 4:1-34
- Um Ministério de Milagres, 4:35-5.43
- Um Profeta Sem Honra, 6:1-6
- A Missão dos Doze, 6:7-13
IV. UM MINISTÉRIO ALÉM DA GALILÉIA, 6:14-8.26
- Os Fantasmas dos Temores de Herodes, 6:14-29
- Milagres e Ensinos Junto ao Mar, 6:30-56
- O Conflito Com a Tradição dos Anciãos
7: 1-23 - Duas Curas Entre os Gentios
7: 24-37 - Dádivas de Alimento e Visão, 8:1-26
V. A CAMINHO DE JERUSALÉM, 8:27-10.52
- A Grande Confissão e a Transfiguração, 8:27-9.29
- A Caminho Pela Galiléia, 9:30-50
- O Ministério na Peréia, 10:1-52
VI. O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM, 11:1-13.37
- Eventos que Precederam o Ministério, 11:1-26
- Ensinos e Debates em Jerusalém, 11:27-12.44
- O Discurso no Monte das Oliveiras, 13
1: 37
VII. A NARRATIVA DA PA o, 14:1-15.47
- Acontecimentos que Levaram à Prisão, 14:1-52
- Os Julgamentos, a Crucificação e o Sepultamento, 14:53-15.47
VIII. A RESSURREIÇÃO, 16:1-20
- O Sepulcro Vazio, 16:1-8
- O Epílogo, 16:9-20
O INÍCIO DO EVANGELHO
A. A IDÉIA CENTRAL, Marcos
Estas palavras iniciais, princípio do evangelho (1), recordam Gênesis
Uma explicação significativa é oferecida por Sherman E. Johnson,2 que fala deste versículo como uma "idéia central" do Evangelho de Marcos. A idéia de Marc 1.1 permeia o livro e estabelece a sua essência.
O termo evangelho (euangelion) e o seu verbo correspondente (euangelidzo) são ricos em associações bíblicas e históricas. No Antigo Testamento Grego (a Septuaginta), essas palavras estão relacionadas com o anúncio de boas-novas, especialmente de vitóri-as (veja I Reis
A expressão evangelho de significa que se trata de uma obra a respeito de Jesus Cristo ou por e através dele? Ela significa as duas coisas. Jesus veio para que pudesse existir um evangelho. A história da sua encarnação, crucificação, ressurreição e ascen-são constitui os fatos do evangelho. No entanto, Jesus também veio para pregar (falar sobre) o evangelho.
Quer este versículo seja visto como um título para o livro, quer somente aponte para o ministério de João Batista, ele serve muito bem como uma "idéia central" para todo o Evangelho de Marcos. Na frase Jesus Cristo, Filho de Deus, Marcos nos deu a essên-cia da sua história: Jesus é o equivalente grego de Josué ("o Senhor é Salvação") ; Cristo é o vocábulo do Novo Testamento para Messias; e a expressão Filho de Deus' é o maior título possível. A divindade do nosso Senhor foi a rocha na qual os primeiros cristãos edificaram a sua fé.
A expressão como está escrito (2) deve ter uma ênfase especial como um cumpri-mento preciso das Escrituras: exatamente como está escrito. No profeta Isaías é uma expressão que pode ser escrita como: "Em Isaías, o profeta", e assim consta nos melho-res manuscritos. Tanto Malaquias
Por que o "batizador" apareceu no deserto? (4) A resposta se encontra na longa associação de Israel com os lugares desérticos do Oriente Próximo. Foi no deserto que Deus deu a Lei e conduziu o seu povo escolhido com mão poderosa e com braço estendido. Os judeus sempre acreditaram que o Messias também apareceria no de-serto, para trazer a salvação final a Israel. A comunidade de Qumrã, que ficou famo-sa graças aos Rolos do Mar Morto, estava localizada em uma região desértica. Evi-dentemente, João pregou na Peréia, porque foi Herodes Antipas que o prendeu al-gum tempo depois.
Apareceu João batizando, porém, mais do que batizar, ele pregava com fervor. Ele era a voz do que clama no deserto. Pregando, no sentido da palavra grega, queria dizer anunciando em voz alta. Com João Batista, Israel ouviu a voz autêntica da profe-cia, que havia ficado por tanto tempo silenciosa naquelas terras. João pregava o arrepen-dimento — não uma penitência ou uma tristeza sentimental, mas a atitude de se voltar radicalmente a Deus. Sem isso, a remissão ou o perdão dos pecados era impossível.
Dos convertidos ao judaísmo (prosélitos) se exigia, dentre outras coisas, que fossem batizados. Mas aqui estava um profeta áspero que exigia o arrependimento, o batismo e a confissão dos pecados, até mesmo dos filhos de Abraão.
Apesar do fato de os seus ouvintes precisarem andar aproximadamente trinta quilômetros, e descer 1.200 metros para ter com João (5), grandes multidões vinham de toda a Judéia, incluindo, naturalmente, Jerusalém. João era o líder de um movi-mento religioso verdadeiramente grande, um fato confirmado por Josefo.5 A influência do "batizador" chamou a atenção de Herodes Antipas, com trágicos resultados; aquela influência ainda era um fator vivo na perspectiva religiosa do povo pouco tempo antes da crucificação (Marcos 11:27-33). Quando os convertidos arrependidos eram batizados, eles confessavam os seus pecados. Alguns entendem o verbo batizar como reflexivo (a mesma forma que a passiva, em grego). Grant escreve: "Batizado por ele significa 'na sua presença', ou 'sob as suas instruções'; o batismo judaico, e provavelmente também o batismo cristão dos primeiros tempos, se auto-administrava: 'eles se batizavam em sua presença' "6. Mas esta não é a maneira mais natural de interpretar a linguagem aqui, nem em Atos
A aparência de João era tão rude quanto a região onde ele ministrava, pois anda-va vestido de pêlos de camelo (6) e usava um cinto de couro de animal. A sua ali-mentação diária incluía gafanhotos, que era um alimento desprezado por todos, exceto pelos mais pobres (apesar de aprovado em Lv
Ao falar do batismo no Espírito Santo, Marcos certamente deve ter tido em mente o Pentecostes. Muitas passagens do Antigo Testamento falam do derramamento do Espíri-to Santo (veja Jl
C. O BATISMO DE JESUS, Marcos 1:9-11
Naqueles dias, em alguma ocasião durante o grande avivamento religioso promo-vido por João, Jesus veio da Galiléia para iniciar o seu ministério. Nazaré ficava ao norte e a oeste; a Peréia, onde João estava batizando, ficava ao sul e a leste do Jordão (veja o mapa). A hora crucial e decisiva para Jesus havia chegado. O vilarejo que Ele tinha deixado, Nazaré (9), tinha sido o seu lar desde a infância (Mt
Muitas vezes os cristãos lêem com perplexidade que Jesus buscou o batismo pelas mãos de João. Sem considerar o fato de que Ele queria se identificar com o movimento religioso de João, surge a pergunta: Por quê? Ele não tinha o sentimento de necessidade pessoal, como fica claro no seu testemunho em João
Mais tarde (Marcos 10.38), Jesus se referiu aos seus sofrimentos e à sua morte como sendo um batismo. Podemos acreditar que este simbolismo também estava presente aqui. Ou-tra consideração deve ser feita. O fato de que o nosso Senhor se submeteu ao batismo é uma garantia suficiente para a prática do batismo cristão.
Quando Jesus saiu da água (10), Ele logo, ou imediatamente, viu os céus "aber-tos". A palavra grega aqui (schizomenous) é uma expressão vívida e apocalíptica, e deve ser imediatamente reconhecida pelas suas conotações modernas. É um particípio pre-sente indicando que a ação estava em curso. A oração angustiada do homem: "Ó! Se fendesses os céus" (Is
Temos muitas oportunidades de observar a ênfase de Marcos na verdadeira divinda-de de Jesus Cristo. Mas também podemos observar aqui que a voz dos céus (11), ex-pressando a aprovação do Pai, deve ter sido uma fonte de segurança inigualável para o nosso Senhor. Ele caminhou mais pela fé do que pela visão (Hb
Embora esta cena seja descrita por Marcos de maneira breve, não podemos duvidar de que para Jesus ela foi fundamental. O batismo, para Ele, foi "o momento de decisão... de identificação... de aprovação... de capacitação".11
Destacando o versículo 9, G. Campbell Morgan observa que Jesus vai
1) para o batismo,
2) para a unção,
3) para a tentação, e explica isso, respectivamente, como vindo:
1) para os homens pecadores,
2) para Deus, para a unção do Espírito,
3) para Satanás, a fim de enfrentar o conflito.
D. A TENTAÇÃO DE JESUS, Marcos 1:12-13
Marcos registra somente os detalhes mais superficiais da tentação. Veja as passa-gens correspondentes em Mateus
O advérbio favorito de Marcos, logo (12), indica a relação íntima entre o batismo e a tentação. Os cumes da visão são, freqüente e rapidamente, seguidos pelos vales da ten-tação. "Uma pessoa começa uma vida de discipulado com uma subida, uma alegria. A seguir vem o deserto da dúvida e da incerteza."'
Não foi por acaso que Jesus encontrou Satanás no deserto (13). O Espírito o impeliu (12) para lá. O verbo (ekballo) é um verbo forte, que significa "expulsar", e é usado mais tarde nas narrativas das ocasiões em que Jesus expulsou demônios. Uma forte persuasão interior do Espírito impeliu Jesus a colocar-se na ofensiva em seu con-flito com Satanás. O caminho do Servo Sofredor estava diante dEle. Não se conhece esta localização no deserto, mas era um lugar tão desolado que em outras passagens é associado com demônios (por exemplo, Lc
Ser tentado por Satanás (13) significava, em primeiro lugar, que Jesus estava sendo posto à prova, como implica o verbo peirazo. O contexto, no entanto, sugere algo mais. Não era "apenas 'ser tentado', mas ser tentado a afastar-se do caminho indicado".13 A tentação foi vigorosa e longa, durando quarenta dias (cf. a experiência de Moisés em Êx
Naquele lugar solitário e de provações, Jesus tinha como companhias seres em um estranho contraste. As feras estavam com Ele, assim como os anjos que o serviam. Somente Marcos registra os animais, possivelmente como uma imagem da desolação e da ausência de ajuda humana, mas talvez também como uma idéia de companhia. O jejum e a fome estão implícitos no serviço dos anjos. O verbo está no tempo imperfeito e pode indicar uma continuidade de ação, embora o fortalecimento possa ter vindo depois da provação. Os anjos trouxeram a certeza da presença de Deus, assim como a resistência física, uma experiência que seria repetida posteriormente, sob a sombra da cruz (Lc
SEÇÃO II
O INÍCIO DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA
A. OS PRIMEIROS PASSOS NA GALILÉIA, 1:14-20
1. A Pregação de Jesus (Marcos 1:14-15)
O progresso do Reino não pode ser bloqueado. Quando Herodes Antipas silenciou João, esse foi o sinal para que Jesus desse início à sua pregação. Entregue à prisão (14) significa literalmente "entregue a outra pessoa". Este era, evidentemente, um termo técnico no jargão policial daqueles dias. Mas implica mais do que isso, pois a mesma linguagem é usada como uma referência a Jesus e à traição que Ele sofreu: Ele também foi "entregue" aos seus inimigos.
Veio Jesus... pregando (14) o evangelho, "as boas-novas de Deus".1 Que brilhante promessa encontra-se nestas palavras! Nada de tristeza ou destruição, mas boas-novas – e vindas do próprio Deus. Esperança, salvação, vida abundante – tudo isto está implí-cito. Finalmente, "o relógio de Deus estava marcando a hora";2 o tempo estava cumpri-do. Aqui a palavra para tempo não é chronos (um período de tempo), mas kairos ("um tempo oportuno ou adequado").3
Existe uma maré nos assuntos dos homens
Que, quando sobe, leva à felicidade;
Omitida, toda a viagem da sua vida
Fica restrita ao raso e à infelicidade.
Nós precisamos aproveitar a corrente quando ela nos serve,
Ou perderemos as nossas chances.'
Assim foi com a nação de Israel. A hora crucial do seu destino tinha chegado, e ela não percebeu isso. Uma geração mais tarde, Jerusalém estava destruída, enquanto os gentios ouviam e recebiam o evangelho (cf. Ef
O Reino de Deus (15) provavelmente pode ser considerado como o tema unificador de toda a Bíblia.' Ele não deixava de ser familiar para aqueles que ouviram a Jesus. A palavra reino (basileia) pode ser usada em um sentido abstrato ou concreto, como reina-do ou domínio. A soberania ou a autoridade de Deus é um fato presente no nosso mundo moral, mas é contestado pela rebelião do homem. Apesar disso, "Deus está no trono", e Ele realmente reina, fazendo com que até a ira do homem converta-se em louvor ao seu nome. Entretanto, um dia o Reino irá se tornar um domínio sobre o qual Deus governará sem contradições. Estes dois temas permeiam a idéia do Reino de Deus por todas as Escrituras: realidade presente, expectativa e esperança futuras. Quando veio Jesus para a Galiléia, pregando, o Reino verdadeiramente estava próximo. "O reino de Deus ficou próximo dos homens na pessoa de Jesus, e na sua pessoa ele realmente con-fronta os homens."' Em Marcos 14.42 a mesma palavra grega é usada como uma referência à proximidade do traidor.
A primeira palavra de Jesus, assim como a de João, era Arrependei-vos; voltem-se para Deus com uma mudança de pensamento radical. João só via a ameaça do julgamen-to, e falava pouca coisa além disso. Jesus também via a promessa da redenção e incluiu esse comentário positivo: crede no evangelho. Esta é uma tradução literal do grego, e diz-se que é a única ocorrência clara dessa frase no Novo Testamento. "A conversão [o arrependimento] a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (Atos
2. O Chamado dos Quatro Pescadores (Marcos 1:16-20)
Esta história é a seqüência natural da proclamação do Evangelho na seção anterior. Os homens pressentiam uma autoridade na Palavra de Jesus, e respondiam ao Seu cha-mado como sendo o chamado daquele que tinha o direito de exigir tais coisas.
Era um momento casual, embora crítico, quando Jesus estava andando junto ao mar (16). Lucas, que tinha navegado em um mar de verdade (o Mediterrâneo) fala do "lago de Genesaré" (5.1). As dimensões do mar da Galiléia eram aproximadamente 13 x 21 quilômetros. Não era um grande espaço de água, mas um agitado centro de atividade pesqueira na Galiléia. Simão (o equivalente do Novo Testamento a Simeão) e André esta-vam trabalhando e lançavam a rede ao mar. Tratava-se de uma rede pesada, circular, com uma corda que era puxada e a fechava como uma bolsa, aprisionando os peixes.
Quando Jesus disse: Vinde após mim (17), Ele estava chamando homens ocupados e corajosos. Acostumados aos perigos do mar imprevisível, e familiarizados com a paci-ência — o requisito dos pescadores — eles teriam as qualidades necessárias para serem pescadores de homens. Eles ainda tinham o que aprender, como deixam claro as pala-vras: eu farei que sejais. O verdadeiro objetivo do discipulado é visto na razão que Deus dá para chamar estes homens. "Cristo chama homens, não tanto pelo que eles são, mas sim pelo que Ele é capaz de fazer com que eles se tornem."7
O chamado e a resposta parecem bastante repentinos — logo (18), na linguagem do "estilo nervoso" de Marcos — mas é possível que eles já conhecessem Jesus através do ministério de João Batista.
Um pouco adiante, Jesus encontrou dois irmãos pescadores, Tiago... e João, seu irmão (19). Os vívidos detalhes desta cena convenceram muitos estudiosos de que estamos diante do relato de uma testemunha ocular: Pedro. O primeiro par de irmãos é descrito como efetivamente pescando; o segundo par como tranqüilamente consertando as duas redes, "colocando-as em ordem" (Goodspeed). A palavra consertando é interessante, e também é usada para "reconstruir uma ruína ou curar um osso quebrado".8
Jesus prontamente chamou os filhos de Zebedeu. Só era possível ser discípulo através de um convite. Este termo bíblico é cheio de significado teológico. Mais tarde, Jesus lembrou aos seus discípulos: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós" (Jo
Simão e André deixaram as suas redes (18), o seu meio de sustento, ao passo que Tiago e João deixaram o seu pai Zebedeu (20), assim como o seu próspero negócio (o que é indicado pela presença de empregados) '. Era uma escolha custosa, como ocorre com todos os seguidores do Senhor. "Qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo" (Lc
B. UM SÁBADO EM CAFARNAUM, Marcos 1:21-34
1. Um Endemoninhado na Sinagoga (Marcos 1:21-28)
Diversos aspectos característicos do estilo de Marcos podem ser observados nesta seção (Earle) : o presente histórico, o uso constante de kai ("e", "também") e de euthus ("logo", "diretamente", "imediatamente"). Tudo isso confere vivacidade de expressão ao relato, e possivelmente reflete o estilo de pregar de Pedro, conforme a lembrança de Marcos.
Embora Nazaré fosse o vilarejo onde Jesus cresceu, Cafarnaum se tornou a sua sede ou o seu quartel-general na Galiléia. Uma cidade importante na costa noroeste do lago (veja o mapa), a cerca de três quilômetros do Jordão, Cafarnaum (21) estava perto da fronteira do território de Antipas, daí a presença de um posto de alfândega ou cabine de coleta de impostos (2.14). Aqui Jesus, no sábado, entrou na sinagoga para adorar e para ensinar.
Uma prática regular na vida de Jesus era a adoração no Templo de Jerusalém, e nas sinagogas das cidades onde Ele estivesse. As sinagogas eram construídas voltadas a Jerusalém. A sinagoga era um lugar de adoração no sábado, e, durante a semana, uma escola para as crianças e uma corte onde eram julgadas as ofensas menores. Aqui Jesus ensinava. Marcos registrou mais as obras de Jesus do que as suas palavras, mas isto não significa que o evangelista tenha considerado que o ministério de ensino do Senhor fosse uma atividade secundária. Em dezesseis das dezessete vezes onde o verbo ensinar aparece no texto de Marcos, ele se refere a Jesus.
Os ouvintes maravilharam-se (22) não apenas com a doutrina de Jesus, com o que Ele ensinava, porém mais particularmente pela maneira como Ele ensinava. A sua pala-vra tinha autoridade e não era meramente um eco dos demais líderes religiosos e das suas idéias, como acontecia com os escribas.
Entre os presentes, estava uma pessoa que até então não tinha sido nem ajudada nem incomodada, um homem com um espírito imundo (23). Marcos usa esta expres-são dez vezes, Mateus duas, e Lucas seis. A possessão demoníaca é uma idéia ofensiva a algumas mentes modernas, mesmo quando falamos das forças demoníacas dos nossos dias! Talvez nada pudesse agradar mais a Satanás do que a igreja considerar como seres mitológicos tanto ele quanto os seus asseclas. Considere os espíritos impuros que contro-lam os homens: maldade, vaidade, avareza, lascívia, solidão, desespero, brutalidade. Uma tradução literal deste versículo é "um homem em um espírito imundo".
Reconhecendo Jesus como o Santo de Deus (24), o espírito imundo gritou, conster-nado: Que temos contigo? O espírito imundo não tinha nada em comum com Jesus. Com o seu ego debilitado, o homem nada mais era do que um instrumento para o seu opressor. Bem sei quem és é uma afirmação encontrada diversas vezes no Evangelho. "Os demônios freqüentemente sentem o poder daquele que os expulsa."'
A resposta à pergunta Vieste destruir-nos? seria: "Certamente!". "Para isto o Fi-lho de Deus se manifestou" (1 Jo
Jesus repreendeu-o (25). Este verbo é usado na Septuaginta para representar a palavra divina de repreensão, uma contrapartida da palavra divina da criação. Cala-te é um termo freqüentemente traduzido como "Fique quieto!" ou "Silêncio!"; cf. Mt
O espírito imundo saiu dele (26), mas não antes de agitá-lo. Os demônios, com seu senso vingativo, pareciam obedecer sempre com o máximo de destruição possível, gritan-do, provocando convulsões em suas vítimas, deixando-as freqüentemente como mortas. Contudo, o reino de Satanás teve que dar passagem para o Reino de Deus.
No versículo 27, assim como no 22, vemos uma indicação da impressão causada por Jesus. Os homens se admiraram (27) ou maravilharam-se (22) pelos Seus ensinos e também pelas Suas obras. As obras conferiram autenticidade às palavras. "A admiração (v. 22) se transformou em temor."' "Que é isto? Que nova doutrina é esta?" Como era de se esperar, correu a sua fama por toda a província da Galiléia (28), embora isso não fosse bom.
2. A Cura da Sogra de Pedro (Marcos 1:29-31)
Estes versículos contêm outra lembrança de Pedro; a história é contada a partir do seu ponto de vista, e aconteceu especificamente em sua casa.
A cura com certeza aconteceu no sábado, porque Jesus e os seus discípulos vieram imediatamente, logo (euthus), da sinagoga à casa de Simão e de André (29). Não está claro se isto quer dizer que era a casa de André, assim como a de Pedro. O seu nome pode ter sido incluído somente por causa do seu relacionamento com Pedro. De qualquer forma, esta casa se tornou uma espécie de quartel-general para o ministério de Jesus na Galiléia.' Com Tiago e João presentes, é evidente que os quatro discípulos agora acom-panhavam Jesus aonde quer que Ele fosse.
Pedro estava um pouco espantado por descobrir que a sua sogra... estava deitada, com febre (30). Logo no dia em que os convidados do sábado estavam presentes! Conse-qüentemente, Pedro era um homem casado por ocasião do seu chamado. À luz de I Coríntios
Nessa hora de necessidade, o anfitrião se voltou para o seu Convidado, pedindo ajuda. Logo ("imediatamente") lhe falaram dela. Com misericórdia e ternura caracte-rísticas, Jesus, chegando-se a ela, tomou-a pela mão (31; cf. v. 41). O médico Lucas lembra que o Senhor "inclinou-se para ela" (4.39). ... a febre a deixou e o evento memo-rável deixou uma impressão indelével na mente de Pedro. Sem nenhum dos típicos efei-tos colaterais, a sogra de Pedro se levantou e serviu os distintos visitantes. "Dessa for-ma, a gratidão encontra a sua expressão no serviço."'
3. Uma Obra de Cura ao Pôr-do-Sol (Marcos 1:32-34)
Era impossível que um Homem com tal autoridade e tais obras pudesse permanecer oculto. As multidões teriam vindo a Jesus mais cedo naquele dia, mas elas foram constrangidas pela lei judaica que proibia a execução de trabalhos no sábado (Jr
As grandes multidões, tão em evidência mais tarde, começavam a aparecer. E toda a cidade se ajuntou à porta (33). Aonde quer que Jesus fosse, Ele era sensível às necessidades humanas. Na sinagoga, na casa, e agora pelas ruas, Ele respondeu aos pedidos de saúde, curando muitos. A palavra todos do versículo 32, e a palavra muitos do versículo 34, não são contrastantes. As palavras são invertidas em Mateus
Novamente, aqueles que estavam possuídos o conheciam, mas Ele não deixava falar os demônios (34). O segredo messiânico não deveria ser divulgado de forma prema-tura, especialmente por testemunhas indignas de confiança. Johnson escreve: "A natureza de Jesus não deveria ser revelada, até que Ele mesmo estivesse pronto a fazê-lo"."
C. A PRIMEIRA VIAGEM DE PREGAÇÃO, Marcos 1:35-45
1. Jesus Sozinho em Oração (Marcos 1:35-39)
Na manhã seguinte, muito cedo, estando ainda escuro (35), Jesus foi para um lugar deserto para estar a sós com o Pai. A frase indicativa de tempo do versículo 35 é pouco usual, e significa "muito cedo, quando ainda era noite"." A. T. Robertson acredita que Marcos se refere à primeira parte da última vigília da noite, entre 3 e 6 horas da manhã.' Apesar das exaustivas exigências das atividades de pregação e cura do dia anterior, Jesus procurou revigorar o seu espírito muito cedo, através da oração.
Senhor, que mudança em nós tão pouco tempo Passado na Sua presença possibilitará! Que fardos pesados tirará dos nossos corações! Que terrenos ressecados serão revigorados como que pela chuva! 18
Marcos faz uma menção especial a Jesus orando no início, na metade e no final do seu ministério (aqui; Marcos 6.46; e Marcos 14.32). Ele orou muitas outras vezes, é claro, como Lucas registra. Não é assustadora a frase: "Se Jesus precisava orar, quanto mais nós!"?
Com uma indicação de desalento, Simão e os que com ele estavam (36) "segui-ram-no". Pedro não conseguia entender por que, face à crescente popularidade, Jesus adotava tal atitude. Deve ter sido realmente desconcertante quando o Mestre respon-deu: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue (38). As multidões vinham e se admiravam com os milagres, mas poucos chegavam a crer no Evangelho. Com uma forte determinação, Jesus se mantinha firme no propósito para o qual Ele saiu... e veio... de Deus (cf. Jo
2. A Cura de um Leproso (Marcos 1:40-45)
Enquanto a fama de Jesus se espalhava, a palavra de esperança chegou a uma sombria residência onde vivia um leproso. Desesperado pela sua situação, ele vem (literalmente) até Jesus, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, e lhe diz: Se queres, bem podes limpar-me. O leproso tinha mais fé no poder de Jesus do que na vontade dEle.
Exigia-se que os leprosos evitassem o contato com os demais humanos, permanecen-do fora das casas e gritando "Impuro!" como um aviso aos demais (cf. Lv 13). Este leproso deve ter sido uma imagem digna de pena: "As suas roupas emprestadas, sem cabelos, o seu lábio superior coberto e a sua voz rouca gritando 'Impuro' "2° A lepra mencionada na Bíblia incluía problemas de pele, além da verdadeira lepra: também incluía fungos, en-contrados nas roupas ou nas paredes da casa (Lv
Movido de grande compaixão (41; Earle traduz esta expressão como "tomado pela compaixão")," Jesus estendeu a mão e, arriscando-se à contaminação cerimonial, tocou o homem que não devia ser tocado.' Jesus freqüentemente tocava aqueles que Ele curava (por exemplo, em Marcos 7,33) e era tocado por aqueles que procuravam a cura (cf. Marcos 3.10). O Mestre tinha a capacidade e, ao mesmo tempo, a vontade de curar o leproso, e disse-lhe: Quero, sê limpo! A inexprimível compaixão daquele que pode "compadecer-se das nossas fraquezas" (Hb
A purificação do leproso foi instantânea e completa: logo a lepra desapareceu (42). A palavra de Jesus, sê limpo, era semelhante à expressão usada pelos sacerdotes e pode ser um sinal do seu sacerdócio.
Jesus, advertindo-o severamente, logo o despediu (43). O Senhor o fez com veemência. Embrimesamenos, advertindo-o severamente, "originalmente significa resfolegar ou suspirar, e é um termo usado na Bíblia Grega para expressar indignação, desaprovação e outras fortes emoções; cf. 14.5; Jo
A desobediência do ex-leproso à primeira advertência, por mais nobres que fossem os seus motivos, serviu apenas para impedir o trabalho do Senhor nas cidades; Ele já não podia entrar publicamente na cidade (45), mas conservava-se fora em lugares de-sertos. Sem dúvida, o homem curado fez a viagem até Jerusalém para oferecer pela tua purificação o que Moisés determinou (Lv
Sob o título "O Mestre e os Seus Homens", poderíamos considerar:
1) a mensagem do Mestre, 14-15;
2) os homens do Mestre, 16-20;
3) o ministério do Mestre, 21-45.
Champlin
Palavra de origem grega que significa “boa notícia”. Ver a Introdução aos Evangelhos.Mc
Como tema principal do seu Evangelho, Marcos vai mostrando progressivamente o caráter messiânico e divino de Jesus. Cf., p. ex., Mc
A palavra grega traduzida aqui por arrependimento (metanóia) significa mudar de atitude e converter-se a Deus (ver Mt
O batismo de João não era só uma purificação religiosa, mas também o símbolo de uma verdadeira conversão. Conforme At
Considerados comestíveis em diversos países orientais (conforme Lv
A frase também pode ser entendida como meu único Filho. Em ti me comprazo ou a quem elegi ou preferi. Gn
Ver Mt
He 2:18; He 4:15.Mc
Nome que significa o acusador ou o adversário e que é aplicado ao diabo.
Ver Mc
Ver a Concordância Temática. Conforme Mt
Ou Voltai-vos a Deus:
Ver Mc
“Tu és o Cristo” (Mc
Ver a Concordância Temática.Mc
Ver a Concordância Temática.Mc
Casa de reunião e instrução dos judeus; ver a Concordância Temática. Qualquer pessoa competente podia ser convidada, durante a reunião, para explicar as Escrituras. (conforme Lc
Ver a Introdução ao NT. Baseavam o seu ensino, sobretudo, na autoridade das Escrituras e na de outros mestres, mas Jesus ensinava com autoridade própria.
Demônio ou espírito mau. Ver Demônio na Concordância Temática. Os relatos dos Evangelhos atribuem muitas desordens físicas e mentais à influência de espíritos maus. Jesus quer libertar o ser humano do mal em todas as suas manifestações.
Vieste perder-nos.Mc
Expressão que se refere à relação especial de Jesus com Deus.
Ver Mc
Eles conheciam Jesus.
No sentido imediato, parece se referir à vinda de Jesus de Cafarnaum (v. Mc
Genebra
O Autor
Nenhum dos quatro Evangelhos declara seu autor. Juntos, fornecem à Igreja um testemunho autorizado e coletivo da pessoa e da obra de Jesus através dos apóstolos — um tema freqüentemente enfatizado em Marcos (3.14; 4.10; 5.37; 8.32 e notas). Não há nada de inconsistente nos apóstolos se utilizarem de cooperadores tais como João Marcos, cujo o nome aparece no alto deste Evangelho, para transformar este testemunho individual e coletivo em escrita. Quanto aos relacionamentos entre João Marcos e os apóstolos, ver At
A autoria de Marcos é estabelecida por certas considerações externas. Apesar de o título “Segundo Marcos” não ser original, ele aparece em todas as antigas listas canônicas e em muitos manuscritos arcaicos e acredita-se que tenha sido incluído bem no início da história do texto. Em segundo lugar, os primeiros pais da Igreja tais como Papias (140 d.C.), Justino Mártir (150 d.C.), Irineu (185 d.C.) e Clemente de Alexandria (195 d.C.), afirmam que Marcos escreveu o segundo Evangelho. Papias refere-se a Marcos como o “intérprete de Pedro”. Outra razão para se aceitar a autenticidade da autoria de Marcos é que, nos segundo e terceiro séculos da Igreja, livros que falsamente afirmavam ter autoria apostólica geralmente atribuíam sua autoria a apóstolos bem conhecidos em vez de figuras secundárias como João Marcos.
No próprio texto, uma indicação velada da ligação de Marcos com este Evangelho pode ser observada em outra nota aparentemente irrelevante de um “certo rapaz” que fugiu quando Jesus foi preso. Alguns intérpretes sugeriram que esta é a forma de Marcos referir-se a si próprio na ocasião (14.51, nota). A evidência possível da posição de Marcos como “intérprete”de Pedro (acima) é a ordem cronológica simplificada dos acontecimentos em Marcos, que se reflete na narração de Pedro daqueles fatos no Livro de Atos (At
Data e Ocasião
Se Marcos foi usado por Mateus e Lucas, ele é o mais antigo dos Evangelhos e não pode ser datado depois do ano 70 d.C. aproximadamente. Geralmente é admitido que os Evangelhos de Mateus e Lucas foram escritos por volta de 80 a 90 d.C. De qualquer forma, se os livros de Lucas e Atos foram concluídos em torno de 62 d.C., quando termina a narrativa de Atos, Marcos seria ainda anterior. Além dessas considerações, há base para argumentar que todos os livros do Novo Testamento foram escritos antes de 70 d.C., a data da destruição do templo em Jerusalém e, portanto, ele vem da primeira geração apostólica.
Os pais da Igreja sustentavam que Marcos foi dirigido à igreja de Roma ou, genericamente, à Itália. Esta tese é reforçada pela associação de Marcos com Pedro, que em 1Pe
Características e Temas
1. O Propósito do Evangelho
O primeiro propósito de Marcos é apresentar por escrito o testemunho dos apóstolos aos fatos da vida, morte e ressurreição de Jesus. Marcos não pretende escrever uma biografia completa ou mesmo um completo relato do ministério público de Jesus. O registro histórico é simplificado, adaptando-se à estrutura básica da proclamação do Evangelho: o início do ministério de Jesus com João Batista; o ministério público de Jesus na Galiléia e nas regiões circunvizinhas; e sua jornada final a Jerusalém para o sacrifício na cruz. Segundo o Evangelho de João, Jesus fez pelo menos cinco visitas a Jerusalém (Marcos
2. Jesus como o Verdadeiro Israelita.
Marcos retrata Jesus como o verdadeiro Israelita cuja vida completa demonstra a necessidade de submissão à Palavra escrita de Deus (1.13, nota; 12:35-37). Neste aspecto, e mais genericamente no serviço e no sofrimento (8.34-9.1), Jesus é apresentado e apresenta a si próprio como o modelo para seus discípulos.
3. Jesus como o Filho de Deus.
Marcos apresenta a divindade de Jesus como Filho de Deus e Filho do Homem (1.11; 2.10, 28; 3.11; 5.7; 9.7; 14.62; 15,39) brilhando através do estado ambíguo de humilhação necessário para seu chamado messiânico terreno. Marcos também chama a atenção para o desejo de Jesus esconder sua verdadeira identidade como Messias e Filho de Deus (o assim chamado “segredo messiânico”) daqueles que inevitavelmente não o entenderiam (1.34, 44; 3.12; 5.43; 7.36,37; 8.26, 30; 9.9).
4. O Evangelho como o Poder de Deus.
Marcos enfatiza a importância da pregação e do ensino da mensagem do Evangelho, não apenas como uma verdade teológica mas como o “poder de Deus” (12.24; conforme Rm
5. A Missão aos Gentios.
Marcos mostra o interesse de Jesus para com os gentios e a validade da missão da Igreja para eles. Esta ênfase aparece no perfil básico do livro, no cuidado tomado para explicar os termos e os costumes judaicos, na declaração de que o templo era uma “casa de oração para todas as nações” (11.17), e na confissão final de Cristo pela boca de um gentio (15.39).
Dificuldades de Interpretação
A questão do estilo literário do Evangelho de Marcos tem ocupado estudiosos continuamente, especialmente nos últimos duzentos anos. A questão é importante porque determina o contexto para se interpretar os elementos individuais do Evangelho. Alguns acreditam que os Evangelhos têm um único estilo literário, correspondente a uma mensagem Cristã única. Outros acham que os Evangelhos devem ser comparados às biografias gregas e romanas que combinam em uma obra literária feitos extraordinários e ensinamentos memoráveis. Os Evangelhos diferem de tais biografias, mais notadamente na ênfase que colocam nos últimos dias e na morte de Jesus, e no seu silêncio sobre a maior parte de sua vida adulta. Já foi dito que os Evangelhos são narrativas da Paixão com longas introduções.
Marcos mesmo situa o começo de seu Evangelho no Antigo Testamento (1.1-4, notas), e seu ponto de referência básico deve ser encontrado lá, especialmente no livro de Êxodo. Êxodo é o documento de uma Aliança cujo enfoque é o registro de como a Aliança foi iniciada sob a liderança de Moisés. Este enfoque corresponde nos Evangelhos ao significado da morte de Jesus, na qual ele derramou o sangue da Nova Aliança (14.24 e nota). O resto do Êxodo diz respeito à carreira de Moisés, o mediador da Aliança; um registro dos sinais que Deus realizou através dele para estabelecer a fé do povo de Deus no meio do Egito incrédulo; e um registro da legislação da Aliança. Da mesma forma, Jesus chamou para si um novo povo, demonstrando sua autoridade através de milagres e sinais, e outorgou seu ensinamento como o “novo mandamento” (Jo
Esboço de Marcos
I. Prólogo: o Início do Ministério de Jesus (1.1-13)
A. O Testemunho de João Batista a Jesus (1.1-8)
B. O Batismo de Jesus e o Testemunho do Pai (1.9-11)
C. A Tentação de Jesus (1.12,13)
II. O Ministério Público de Jesus na Galiléia (1.14-6.44)
A. O Ministério Inicial (1.14-3.12)
1. A Chegada à Galiléia (1.14,15)
2. A Chamamento dos Primeiros Discípulos (1.16-20)
3. Exorcismos e Curas em Cafarnaum (1.21-34)
4. Ministério em Toda a Galiléia (1.35-45)
5. Uma Cura em Cafarnaum (2.1-12)
6. Chamamento de Levi (2.13-17)
7. Controvérsias com as Autoridades (2.18-3.12)
B. O Ministério Posterior (3.13
1. O Chamamento dos Doze (3.13-19)
2. Controvérsias em Cafarnaum (3.20-35)
3. As Parábolas do Reino (4.1-34)
4. A Jornada em Decápolis (4.35-5.20)
5. Retorno à Galiléia (5.21-6.6)
6. Missão dos Doze na Galiléia (6.7-30)
7. Alimento para Cinco Mil na Galiléia (6.31-44)
III. Ministério às Regiões Gentias (6.45-9.32)
A. Visita a Genesaré (6.45-7.23)
B. Ministério em Tiro, Sidom e Decápolis (7.24-8.9)
C. Ministério às Regiões de Cesaréia de Felipe (8.10-9.32)
IV. Retorno a Cafarnaum; Conclusão do Ministério na Galiléia (9.33-50)
V. Viagem Final para a Judéia e Jerusalém (cap. 10)
A. Ensinamento a Caminho de Jerusalém (10.1-45)
B. Uma Cura em Jericó (10.46-52)
VI. A Paixão (caps. 11—15)
A. Entrada Triunfal em Jerusalém (11.1-11)
B. Purificação do Templo (11.12-26)
C. Controvérsias nos Pátios do Templo (11.27—12.44)
D. Profecias no Monte das Oliveiras (cap. 13)
E. Ungido em Betânia (14.1-11)
F. Refeição Pascal em Jerusalém (14.12-31)
G. Prisão e Julgamento de Jesus (14.32—15.20)
H. Morte e Sepultamento de Jesus (15.21-47)
VII. Aparições Ressurretas em Jerusalém (cap. 16)
Mapa da página 1574 em arquivo
Cidades do Ministério na Galiléia. Jesus iniciou seu ministério público em Caná, onde agraciou uma festa de casamento com sua presença e transformou água em vinho (Jo
Em Cafarnaum ele chamou Mateus para ser seu discípulo (Mc
Corazim e Betsaída foram cidades as quais Jesus fustigou por sua incredulidade (Mt
Mapa da página 1582 em arquivo
O Evangelho num Pequeno Recanto. Num pequeno recanto do mundo mediterrâneo Jesus anunciou o evangelho do reino. Essa proclamação veio em meio ao tumulto político em que os exércitos e os políticos de Roma concorriam entre si pelas melhores posições nestes territórios recém-anexados da Judéia e da Galiléia. Os acontecimentos nesta parte do mundo foram do interesse da cidade imperial de Roma, especialmente a reivindicação por alguém ser o rei dos judeus. E os judeus que habitavam nos locais distantes do Império Romano certamente acompanhavam as notícias de sua pátria. Mesmo sendo apenas um pequeno recanto, a Judéia e a Galiléia tinham uma relevância maior do que seu tamanho.
1:1
Princípio. Diferente de Mateus e Lucas, Marcos não contém uma narrativa do nascimento de Jesus. O "princípio" (cf. Gn
evangelho. Um termo de comunicado e correspondência política ou pessoal, que significa "boas novas". Os gregos usavam esta palavra para referir eventos tais como o nascimento de um imperador ou uma grande vitória militar.
de Jesus Cristo. Esta frase pode ser entendida ou como "a respeito de Jesus Cristo", ou como "da parte de Jesus Cristo". O Evangelho é “a respeito” de Jesus Cristo, mas é também "da parte" dele (Rm
Filho de Deus. Marcos apresenta a Jesus, no começo do seu Evangelho, como o divino e eterno Filho. Ver notas em 13
* 1:2
está escrito. Colocando aqui esta citação do Antigo Testamento, Marcos procura mostrar o progresso orgânico da revelação sob o controle do divino Senhor da História. Se o Antigo Testamento é o início e a fonte do Evangelho, o Evangelho revelado através de Jesus Cristo é a interpretação final e inspirada do Antigo Testamento.
na profecia. Ver referência lateral. A citação é uma cadeia de textos (Êx
* 1:4
João. As citações do Antigo Testamento colocam João Batista na pré-planejada história do trato de Deus com seu povo segundo a Aliança.
no deserto. A pregação de João, no deserto, lembra a Israel, simbolicamente, as suas origens na Aliança celebrada no Êxodo (conforme Jr
batismo de arrependimento. A comunidade de Qunran, com a qual João pode ter tido contato em sua juventude, praticava rituais de purificações e batismos. Também os convertidos ao judaísmo eram batizados. A inovação de João foi exigir um único batismo de israelitas que já estavam na comunidade da Aliança. Para ele, o exigir um tal gesto de arrependimento radical é um sinal da chegada da Nova Aliança. Ver nota em Mt
para remissão de pecados. João, na verdade, não concede perdão de pecados. O perdão definitivo de pecados pertence ao pacto (Jr
* 1:5
toda... todos. Isto é uma hipérbole (recurso literário que exagera), indicando que o povo da Aliança foi a João numa grande multidão, sem dúvida como famílias inteiras (4.1; 6.44 e notas).
* 1:6
pêlos de camelo. As vestimentas e o alimento de João o identificam como um tipo clássico de profeta do Antigo Testamento (2Rs
* 1:7
E pregava. A identidade daquele a quem João anuncia e diante de quem ele se sente indigno de ajoelhar-se, é evidente nas profecias do Antigo Testamento já citadas. É o "Senhor" que, "de repente, virá a seu templo... o Anjo da Aliança", tendo sido precedido pelo "meu mensageiro" (Ml
* 1:8
Espírito Santo. A nova Aliança traz renovação ao povo de Deus (Jr
* 1:9
Naqueles dias. De acordo com Jo
por João foi batizado. Jesus sabe que isto é parte do plano divino, para “cumprir toda justiça" (Mt
* 1:10
logo. Esta importante palavra (às vezes traduzida "imediatamente") é característica de Marcos (doze vezes no restante do Novo Testamento e quarenta e duas vezes em Marcos). A palavra sugere, talvez, não rapidez, mas a certeza e a inevitabilidade do soberano plano de Deus, recordando os endireitados (a mesma raiz grega) caminhos divinamente preparados para a vinda de Jesus e seu ministério.
Espírito descendo. A descida do Espírito é um sinal da Messianidade de Jesus (v. 8, nota). No batismo de Jesus, como mais tarde no batismo cristão (Mt
* 1:11
Tu és o meu Filho amado. O mistério da pessoa de Jesus encontra expressão na divina declaração. Ele, a Segunda Pessoa da Trindade, é, ao mesmo tempo, o representante do crente, o verdadeiro e fiel “filho” de Israel (Êx
* 1:12
o Espírito o impeliu. O verbo grego traduzido por “impelir” é forte e dá a idéia de necessidade divina e escriturística. O Espírito está impelindo Jesus para o “deserto”, exatamente como Israel — chamado “filho” (Êx
* 1:13
quarenta dias. Possivelmente uma referência simbólica aos quarenta anos da experiência de Israel, no deserto (Dt
feras. Este detalhe dá ênfase ao fato de que o deserto é um lugar de maldição, onde o diabo manda (Mt
mas os anjos o serviam. Anjos acompanharam 1srael no deserto (Êx
* 1:14
Depois de João... para a Galiléia. Alega-se freqüentemente que a cronologia dos três Evangelhos Sinóticos é irreconciliável com a de João, por três principais razões:
a) a purificação do templo é colocada em diferentes períodos do ministério de Jesus (11.15, nota);
b) nos Evangelhos Sinóticos Jesus vai a Jerusalém só uma vez, na última semana do seu ministério, enquanto no de João ele esteve lá cinco vezes;
c) em João, Jesus tem o seu primeiro ministério na Judéia ao mesmo tempo que João Batista (Jo
* 1:15
O tempo está cumprido. Os tempos passados, especialmente os atos de salvação de Deus em favor de seu povo Israel, atingiram seu clímax no atual tempo de salvação, através de Jesus.
o reino de Deus está próximo. O reino de Deus é aquele estado final de acontecimentos onde o supremo reinado de Deus é plenamente reconhecido sobre o universo transformado, e nos corações do seu povo redimido e glorificado. Este reino “está próximo” no sentido de que a vinda de Jesus põe em movimento tudo aquilo que contribui para a sua realização. Deus exige arrependimento e crença como respostas a estas novas. Ver nota no v. 4.
* 1:16
mar da Galiléia. É um lago interior de aproximadamente 21 km de comprimento por treze de largura. É conhecido no Novo Testamento como Lago de Genesaré (Lc
* 1:17
Vinde após mim... pescadores de homens. Marcos, imediatamente, mostra Jesus chamando discípulos para segui-lo e chamarem outros para ele. Este primeiro ministério referido, na igreja nascente, tem como seu objetivo principal buscar os perdidos. Esta ênfase sobre a evangelização foi bem percebida por Paulo, que disse: “Ai de mim se não pregar o Evangelho” (1Co
* 1:19
Tiago... João. Note-se que Jesus não recruta seus apóstolos e “pescadores de homens” dentre os da “intelligentsia” religiosa, mas dentre as pessoas simples, de atividades comuns.
* 1:20
empregados. Este pormenor sugere um pequeno e próspero negócio.
* 1:22
como quem tem autoridade. O ensino de Jesus é diferente do ensino dos escribas, porque está ligado à sua pessoa (2,10) e à sua interpretação das Escrituras (12.35-40). Seu conteúdo é novo, anunciando a vinda do reino (v. 15) e a derrota de Satanás (v. 27).
* 1:24
Que temos nós contigo. Esta expressão distancia a pessoa que fala daquela a quem se dirige. Ocorre em outro lugar no Novo Testamento (Jo
Nazareno. Nazaré ficava ao ocidente do Mar da Galiléia e era a cidade natal de Jesus.
Santo de Deus. Jesus é descrito deste modo só neste incidente (Lc
* 1:25
Cala-te. Esta forte expressão dá ênfase ao poder de Jesus para estabelecer o seu reino em face da presença do mal.
* 1:29
Tiago e João. Ver v. 19.
* 1:30
A sogra de Simão. Pedro era casado (ver também 1Co
* 1:32
ao cair do sol. Jesus já tinha curado no dia de Sábado (v. 25). Nesta ocasião, o povo esperava ainda o pôr do sol, quando o Sábado terminava, para levar seus doentes a Jesus.
* 1:34
muitos demônios. A quantidade de possessão demoníaca, na população judaica da Galiléia (v. 32, nota) é surpreendente, ainda que a influência pagã ou gentílica, na Galiléia, não deva ser esquecida.
não lhes permitindo que falassem. Este é o primeiro exemplo daquilo que tem sido chamado o “segredo Messiânico” (v. 43; 3.12; 4.10,11; 5.19; 8.30; 9.9). A revelação de Jesus como o Messias tinha de começar discretamente e avançar por estágios, de modo que o plano de Deus, para a morte de seu servo, não fosse comprometido por qualquer excesso de entusiasmo popular.
* 1:35
lugar deserto. Lit., “lugar desabitado”, onde Jesus trava sua luta espiritual (v. 12, conforme v. 3) e que é também, como o antigo Israel, um tipo da presente caminhada cristã (1Co
* 1:38
para isso é que eu vim. Jesus afirma seu programa de pregação evangelística com firme clareza. Em Lucas (19,10) ele diz: “porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”. E assim ele se move, percorrenco a Galiléia várias vezes (v. 39; 6.6; Lc
* 1:40
um leproso. Sob a lei mosaica, certas doenças de pele tornavam a pessoa cerimonialmente impura, excluindo-a do convívio da sociedade (Lv
* 1:43
veemente advertência. Ver nota no v. 34. O verbo grego expressa profunda emoção, como no caso de Jesus diante do túmulo de Lázaro (Jo
* 1:44
servir de testemunho. Jesus respeita a lei mosaica como o grande sumo sacerdote de outra linhagem (Hb
* 1:45
entrou a propalar muitas coisas. Este não é o tempo para a proclamação desenfreada (v. 34, nota), ainda que devesse chegar o tempo, na história da redenção (depois da ressurreição), quando a pregação aberta seria adequada (Mt
Matthew Henry
A. NASCIMENTO E PREPARAÇÃO DO Jesus, O SERVO (1.1-13)
Jesus não chegou sem anúncio prévio nem em forma inesperada. Os profetas do Antigo Testamento anunciaram com toda claridade a vinda daquele, enviado Por Deus mesmo, que ofereceria salvação ao mundo inteiro. Logo veio João o Batista e anunciou que o Messías < longamente esperado > havia finalmente chegado e logo estaria no meio do povo. Na obra de Deus no mundo de hoje em dia, Jesus não vem sem prévio anúncio nem em forma inesperada. Entretanto, muitos o seguem rechaçando. Temos às testemunhas da Bíblia para mostrar o caminho, mas alguns decidem desdenhá-los como o fizeram com o João o Batista em seu dia.
B. MENSAGEM E MINISTÉRIO DO Jesus, O SERVO (1.14-13,37)
1. O ministério do Jesus na Galilea
2. O ministério do Jesus além da Galilea
3. O ministério do Jesus em Jerusalém
Jesus tinha todo o poder do Deus Todo-poderoso: ressuscitou aos mortos, deu vista aos cegos, restaurou os corpos disformes e acalmou os mares tormentosos. Mas apesar desse poder, veio como servo. Podemos usar sua vida como um patrão para saber como viver o dia de hoje. Como Jesus serve a Deus e a outros, assim devemos fazê-lo nós.
C. MORTE E RESSURREIÇÃO DO Jesus, O SERVO (14.1-16,20)
Jesus veio como servo e muitos não o reconheceram nem o aceitaram como o Messías. Nós também devemos ser cuidadosos e não rechaçar a vontade de Deus só porque sua presença não se ajuste a nossa idéia de como deve ser ele.
Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA Jesucristo Solo Jesucristo é o Filho de Deus. No Marcos, Jesus demonstrou sua divindade por derrotar à enfermidade, aos demônios e à morte. Embora tinha poder para ser o Rei da terra, decidiu obedecer ao Pai e morrer por nós. Quando Jesus se levantou de entre os mortos demonstrou que era Deus, que podia perdoar pecados e que tem poder para trocar nossas vidas. Se confiarmos em seu perdão, podemos começar uma nova vida com ele como nosso guia. Servo Como o Messías, Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento ao vir à terra. Mas não veio como um rei conquistador, mas sim como um servo. Ajudou aos homens, falou-lhes de Deus e os sanou. É mais, ao dar sua vida em sacrifício pelos pecados, realizou o supremo ato de serviço. Ante o exemplo do Jesus, devemos estar dispostos a servir a Deus e a nossos semelhantes. No reino de Cristo a verdadeira grandeza se mostra no serviço e no sacrifício. A ambição, o amor ao poder ou às posições jamais devem ser nossa motivação; em troca, devemos trabalhar na obra de Deus porque lhe amamos. Milagres Marcos se refere mais aos milagres do Jesus que a seus sermões. vê-se que Jesus é um homem de poder e ação, não só de palavras. Jesus realizou milagres para convencer às pessoas a respeito de quem era ele e para ensinar aos discípulos que na verdade era Deus. Quanto mais convencidos estejamos que Jesus é Deus, melhor veremos seu poder e seu amor. Suas poderosas obras nos dizem que ele é capaz de salvar a qualquer sem importar seu passado. Seus milagres de perdão trazem sanidade, integridade e mudança de vida aos que confiam nele. Extensão do evangelho Jesus primeiro dirigiu seu ministério público aos judeus. Quando os líderes judeus se opuseram, ele procurou os gentis, sanou-os e lhes pregou o evangelho. Soldados romanos, sírios e outros gentis ouviram as boas novas. Muitos acreditaram e o seguiram. A mensagem final do Jesus a seus discípulos foi uma provocação a ir por todo mundo a pregar o evangelho de salvação. Jesus passou por sobre as barreiras nacionais, raciais e econômicas para difundir suas boas novas. A mensagem do Jesus, mensagem de fé e perdão, é para todo mundo, não somente para nossa igreja, nossa vizinhança ou nossa nação. Devemos nos projetar além de nosso povo e de nossas necessidades para fazer realidade a visão mundial do Jesucristo de que em todas partes ressone esta grande mensagem e a gente se salve do pecado e da morte. LUGARES CHAVE NO Marcos Dos quatro Evangelhos, a narrativa do Marcos é a mais cronológica; quer dizer, a maioria dos relatos seguem a ordem no que ocorreram. Não obstante ser o mais breve dos quatro Evangelhos, Marcos contém a maior quantidade de relatos; está cheio de ação. A maioria da ação se centra na Galilea, onde Jesus começou seu ministério. Capernaum lhe serve como base de operações (1.21; 2.1; 9.33), de onde visitou cidades como Betsaida, onde sanou a um cego, (8.22ss); Genesaret, onde realizou muitos milagres (6.53ss); Tiro e Sidón (ao norte), onde realizou muitas sanidades, jogou fora demônios e se encontrou com a mulher sirofenicia (3.8; 7.24ss); e Cesarea do Filipo, onde Pedro declarou que Jesus era o Messías (8.27ss). depois de seu ministério na Galilea e suas regiões adjacentes, Jesus se dirigiu ao sur,hacia Jerusalém (10.1). antes de partir, disse a seus discípulos em três ocasiões que lhe crucificariam ali, mas que ressuscitaria(8.31; 9.31; 10.33, 34).Wesley
por Ralph Earle
Esboço
O Servo e seu serviço
I. DEFINIÇÃO DO EMPREGADO (1: 1-13) A. Em Eternity (McIntrodução
I. AUTORIA
O testemunho da igreja primitiva é unânime em afirmar que a Segunda Evangelho foi escrito por JoãoMarcos. Essa visão é raramente questionada hoje.
Papias (AD
140) é a primeira testemunha. Eusébio cita-o afirmando: "João, o presbítero também disse isso, Marcos ser o intérprete de Pedro, tudo o que ele gravou, ele escreveu com grande precisão, mas não no entanto, na ordem em que foi falado ou feito por nosso Senhor, pois ele não ouviu nem seguiu nosso Senhor, mas como disse antes, ele estava em companhia de Pedro, que lhe deu tal instrução como era necessário, mas não para dar uma história de discursos do nosso Senhor ".
Justino Mártir (AD
150) refere-se a este Evangelho como "Memórias de Pedro." Irineu (AD
185) diz que após a "partida" (morte?) de Pedro e Paulo, que estava pregando em Roma, "Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também nos transmitiu por escrito o que tinha sido pregado por Pedro. "
Clemente de Alexandria (AD 195), citado por Eusébio, fala de forma mais explícita. Ele diz: "Quando Pedro tinha proclamado a palavra publicamente em Roma ...; como houve um grande número de presentes, pediram Marcos, que o tinha seguido de longe, e bem lembrado que ele tinha dito, para reduzir estas coisas aos escritos, e que depois de compor o evangelho que ele deu para aqueles que solicitou dele . "Clement acrescenta:" E, quando Pedro entendeu, ele directamente nem prejudicada nem incentivou-o ".
Outras citações poderiam ser dados. Mas estes servirá para mostrar o duplo testemunho da igreja primitiva que neste Marcos Evangelho deu a pregação de Pedro. A única coisa que se sabe é se o Evangelho foi escrito antes ou depois da morte de Pedro.
O nome completo do autor foi João Marcos. João era um nome comum entre os judeus. Marcus era o seu nome romano. Ele seria chamado pelo ex quando entre os judeus, mas por este último no mundo gentio.
A primeira menção de Marcos está no Livro de Atos. Enquanto Pedro estava na prisão, uma reunião de oração foi realizada em seu nome na casa de "Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos" (At
Marcos acompanhou Paulo e Barnabé de Jerusalém a Antioquia (Atos
Tal não foi o caso. O jovem finalmente fez bom. Paulo menciona duas vezes Marcos como estar com ele em Roma (Cl
II. DATA
A maioria dos estudiosos americanos e britânicos data de hoje marca no ANÚNCIO de 65-70, ou pelo menos entre 60 e 70. Alguns lugar que uma ou duas décadas mais tarde. A datação tradicional conservadora é na década de 50. Esta datação foi mesmo defendido pelo estudioso liberal alemão observou Harnack.
O raciocínio por trás disso é que Atos foi escrito sobre AD 62, no final da de Paulo dois anos de aprisionamento em Roma, que Mateus e Lucas foi escrita um pouco mais cedo (cerca de AD 60), e que os dois últimos usou Marcos como fonte . Este raciocínio colocaria a composição do Evangelho de Marcos de volta na década de 50.
Como é o caso de muitas outras questões históricas, não podemos chegar a uma conclusão dogmática. O melhor que podemos dizer é que Marcos estava quase certamente escrito entre 50 e 70.
III. LUGAR
Sobre este ponto, há pouca dúvida. A igreja primitiva afirmou que o Evangelho foi escrito em Roma. A evidência interna tende a corroborar esta.
IV. PERSONAGEM
A personalidade de Pedro se reflete claramente nas principais características deste Evangelho. Sua ativa, alienação impulsivo é destaque aqui, como era em sua pregação. Marcos pegou o espírito, assim como a voz, do apóstolo.
A primeira característica é a rapidez de acção . A narrativa se move rapidamente, muitas vezes com muitos incidentes em cada capítulo. A ocorrência freqüente de "e" é perceptível. A palavra grega traduzida como "logo" (ASV) é encontrada com mais de quarenta vezes. Este livro é eminentemente o Evangelho de ação. Apenas um longo discurso de Jesus é encontrado aqui, o Sermão do Monte (cap. Mc
Esta ênfase na ação se encaixa bem com a tradição que o Evangelho de Marcos foi escrito em Roma. Os romanos enfatizou atividade, em vez de discurso. Aliás, é notório que este Evangelho tem dez palavras em latim, alguns dos quais não são encontrados em outras partes do Novo Testamento. Ele também fornece explicações de palavras e costumes judaicos. Isso mostra que ele foi escrito para leitores gentios.
Uma segunda característica distintiva é nitidez de detalhe . Embora o Evangelho de Marcos é o mais curto, que muitas vezes dá detalhes vívidos que tornam a ação mais pictórico. Isso pode ser facilmente visto em qualquer harmonia dos Evangelhos. Marcos dá mais atenção do que os outros evangelistas para os olhares e os gestos de Jesus.
Uma terceira característica proeminente é picturesqueness de inscrição . Em conexão com a alimentação dos cinco mil, Marcos é o único que diz que o povo sentou-se em "fileiras" (literalmente, "canteiros") sobre a "grama". A imagem impressionou Pedro, que a descreveu em sua pregação, e Marcos tem preservado para sempre. Quase se pode ver as centenas de pessoas vestidos com roupas orientais brilhantes de vermelho e amarelo, parecendo canteiros de flores na encosta verde.
O caráter romano do Evangelho confronta o leitor logo no início. Não há genealogia aqui, como em Mateus e Lucas. Os romanos não estavam muito preocupados em que um homem veio como o que ele poderia fazer. Eles se preocupava mais em energia do que pedigree. Então Marcos apresentou Jesus a eles como o grande conquistador , que conquistou demônios, doença e morte. Ele também retratou-Lo como o Servo do Senhor . Servos não faça pedigrees desfile. Eles oferecem serviço em seu lugar. Isso é o que Jesus fez.
A coisa mais impressionante sobre o início de Marcos é que ele não tem narrativas da infância. Com apenas uma breve introdução, que consiste em uma conta do ministério de João Batista, e do batismo e da tentação de Jesus-a narrativa do Evangelho mergulha imediatamente para o ministério público do Mestre. Os curtas 13 versos aqui estão em contraste surpreendente com os 76 versículos em Mateus e 183 em Lucas antes de chegar a este ponto. Marcos apresenta Jesus como o Trabalhador Wonder.
". O Evangelho da vida árdua" DA Hayes chamou este Ele diz: "Marcos sozinho registrou o fato de que duas vezes em seu ministério nem Jesus nem os que estavam trabalhando com ele mesmo teve tempo para comer."
Filho de Deus está faltando em alguns dos primeiros manuscritos e por isso é omitido em algumas traduções modernas. Mas é retida nas versões padrão (ASV, RSV, NEB). É plenamente de acordo com a ênfase de Marcos sobre a divindade de Jesus. O Salvador é o Filho eterno de Deus.
IN TIME B. (1: 2-13) 1. Sua Introdução (1: 2-8) 2 Mesmo como está escrito em Isaías, o profeta, Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti, Quem preparará o teu caminho; 3 A voz do que clama no deserto: Faça ye Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas; 4 João veio, que batizou no deserto, pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados. 5 E saíam a ter com ele toda a terra da Judéia e todos os moradores de Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. 6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e tinha um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. 7 E pregava, dizendo: Vem depois me ele que é mighter do que eu, a correia dos cujos sapatos eu não sou digno de, abaixando-desatar. 8 Eu vos batizei em água; mas ele vos batizará no Espírito Santo.João Batista foi o precursor de Jesus. Ele apareceu em cena para preparar o caminho para a vinda de Cristo. Sua função era apresentar aos judeus o seu Messias.
Para todas as implicações da frase está escrito ver o comentário sobre Mt
O batismo de Jesus por João é descrito em todos os três Evangelhos sinópticos, principalmente por Mateus (ver em Mt
As pequenas diferenças de redacção em contas paralelas nos Evangelhos sinópticos com freqüência qualquer divergência de significado também é ilustrado aqui. Marcos tem o Espírito (v. Mc
A tentação é descrito em maior extensão por Mateus e Lucas, ambos os quais indicam três assaltos climáticas por Satanás (ver em Mt
Ao se referir ao tentador, Mateus e Lucas usam o termo "o diabo" - diabolos , "caluniador", ou "falso acusador" -que Marcos nunca usa. Em vez disso ele tem Satanás , que significa "adversário" palavra hebraica -a transliterado para o grego e, em seguida, para o Inglês. No Novo Testamento, diabolos ocorre 38 vezes, Satanas 36 vezes.
II. SERVIÇO do servo (1: 14-13: 37) A. na Galiléia (1: 14-4: 34) 1. Início do Ministério (1: 14-15) 14 Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, 15 e dizendo: O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo: arrependei-vos e crede no evangelho.A grande ministério galileu de Jesus começou com a prisão de João Batista. Entregue-se pode ser traduzido quer "colocar na prisão" (KJV) ou "preso". traduções mais recentes preferir o último.
Quando João foi feita a partir da cena, Jesus tomou seu lugar como a figura profética proeminente. Ele começou a pregar (proclamando) o evangelho de Deus . Esta frase é encontrado várias vezes nas epístolas de Paulo. Ela significa a boa notícia que vem de Deus.
A ênfase específica aqui foi: "foi cumprida O tempo eo reino de Deus está próximo" (tempos perfeitos). Tempo é kairos , que significa " o direito, apropriado, tempo favorável ... tempo fixo definido. ... uma das alternativas. termos escatológicos principais ... o momento de crise, os últimos tempos . "Este foi o" momento oportuno "para a nação judaica para aceitar o reino de Deus na pessoa do Messias. Mas o momento (Seu ministério) passou, a nação que rejeitou o reino de Deus foi punido severamente por Roma.
Mateus e Marcos ambos indicam que Jesus repetiu João na pregação, Arrependei-vos. Mas o último acrescenta: e crer no evangelho . Este era o novo, distintivo, nota Christian. O arrependimento ea fé são os dois pré-requisitos para a salvação.
2. Chamada de Pescadores (1: 16-20) 16 E, andando junto do mar da Galiléia, viu Simão e André, irmão de Simão lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. 17 E Jesus disse-lhes: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. 18 E logo eles deixaram as redes, seguiram- Nu 19:1 E, passando um pouco mais adiante, viu Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. 20 E logo os chamou; e eles deixaram seu pai Zebedeu no barco com os empregados, e foi atrás dele.As contas deste incidente em Mateus e Marcos são quase exatamente o mesmo (ver em Mt
Este foi um dia agitado na vida de Jesus, sem dúvida, típico de muitos, tais durante Seu ministério público. Desde que foi o dia de sábado a sábado, o sábado judaico-Ele foi para a sinagoga . Esta palavra significa literalmente "um ajuntamento". Como no caso da "igreja", que foi usado pela primeira vez para a congregação e, em seguida, para o edifício. O último é o significado aqui.
Na sinagoga Ele ensinou . Os meios imperfeito "começou a ensinar." Era o costume de sinagogas locais para convidar viajando rabinos para falar nos serviços (conforme At
Os adoradores na sinagoga foram maravilhavam da sua doutrina . Os escribas tinham o hábito de citar as opiniões dos rabinos anteriores. Mas Jesus falou com o divino direto autoridade que surpreender seus ouvintes.
Ao serviço era um homem com um espírito imundo , literalmente, "em um espírito imundo", ou sob seu poder. Ele clamou; ., provavelmente, "gritou" ou "gritou" o descreveria corretamente Que temos nós contigo é literalmente, "O que para nós e para ti?" Isto é, "O que há entre nós?" Moffatt deixa-lo: "Que negócio tê-lo conosco?" Isso, provavelmente, expressa o sentido bem.
O endemoninhado identificado Jesus como o Santo de Deus . Embora alguns tenham negado que esta era uma designação para o Messias, Vincent Taylor observa corretamente que, embora "não é um título messiânico conhecido", ainda que provavelmente é usado aqui "com significado Messiânico."
O Mestre silenciou o demônio e ordenou que saísse do homem. Cala-te (v. Mc
A crueldade sádica do espírito imundo é revelado no versículo 26 . Rasgando ele é melhor traduzida por "tê-lo em convulsão". Lucas (Mc
Mais uma vez o povo estava espantado com o Mestre. Primeiro seu espanto tinha sido causado por Sua autoridade no ensino (v. Mc
O sábado judaico durou de pôr do sol na sexta à noite até o por do sol no sábado. Então, quando o sol se ajustou as multidões, animado com a notícia dos dois milagres que Jesus tinha realizado naquele dia, veio correndo para a casa de Pedro. Agora que o sábado foi mais poderiam transportar o seu doente e os endemoninhados . Para Mateus e Lucas contas Marcos acrescenta normalmente: E toda a cidade se ajuntou à porta (v. Mc
Mateus não gravar este incidente, embora Lucas (4: 42-44) faz. O serviço do sol cura foi seguido de uma reunião de oração do nascer do sol. Mas, para este último não havia empurrões, multidões-apenas ruidosos o Mestre sozinho em comunhão com o Pai.Ele precisava de força e orientação para o novo dia.
As duas cláusulas do verso de abertura de 35 são muito fortes no grego: "E muito no início da manhã, quando ainda era noite." Jesus deixou os discípulos dormindo, e procurou a solidão de um lugar deserto; ou seja, um local solitário fora da cidade.
Finalmente Pedro despertado. Faltando o Mestre, ele e seus companheiros discípulos "caçou" (katedioxen ). Quando finalmente descobri-lo, eles relataram que tudo Cafarnaum estava procurando por ele (v. Mc
Mas, no momento da oração de Jesus tinha recebido Suas ordens para o dia. Ele não deve retornar para Cafarnaum, neste momento, mas avançar para as próximas cidades . Há Ele deve pregar, para as pessoas precisavam de salvação espiritual mais do que a cura física. Em seguida, acrescentou: Para este fim é que vim . Isto poderia referir-se a sua saída Cafarnaum cedo naquela manhã. Mas, provavelmente, tem referência a sua vinda do céu. Sua missão à Terra foi para salvar a humanidade.
O versículo 39 é composto por uma declaração sumária de um ministério sinagoga em toda a Galiléia. Junto com sua pregação, ele expulsou demônios.
b. Limpando um leproso (1: 40-45) 40 E lá vem se dele um leproso, suplicando-lhe e, ajoelhando-se diante dele, e dizendo-lhe: Se tu quiseres, podes purificar-me. 41 E, sendo movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou-o, e disse-lhe: Quero; . sê limpo 42 . Imediatamente a lepra se apartou dele, e ficou limpo 43 E ordenou-lhe de forma rigorosa, e imediatamente mandou para fora, 44 e disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai mostrar -te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho. 45 Mas ele saiu, e começou a publicar-se muito, e espalhou o assunto, de modo que Jesus já não podia entrar abertamente em uma cidade, mas se fora em lugares desertos; e vieram a ele de todos os lados.Esta cura milagrosa é gravado em três sinóticos (ver Mt
Marcos (com Lucas) diz que logo , ou imediatamente, o leproso era purificado (v. Mc
Mas foi tudo em vão. Marcos (sozinho) acrescenta que o homem curado saiu e publicados no exterior a matéria (v. Mc
Wiersbe
Esboço
Introdução (1:1-13)
- Ministério do Servo na Galiléia (1:14—9:50)
- Sucesso inicial (1:14—6:29)
- Retirada (6:30—9:32)
- Ministério final na Galiléia (9:33-50)
- A jornada do Servo para Jerusalém (10)
- A última semana do ministério do Servo (Mc 11—15)
- A vitória do Servo (16)
Características: Marcos registra cerca de metade dos milagres de Jesus. Apenas o relato de Marcos apresenta a cura do homem surdo e gago (7:31-37) e a de um cego (8:22-26). Das 18 parábolas que ele registra, duas são exclusivas do seu evangelho (4:26-29; 13:34-
- . Marcos apresenta um único discurso longo e foca na ação, não na fala (cap. 13). Com freqüência, ele menciona as ações de nosso Senhor, como "olhando ao redor", e a manifestação de suas emoções. Na verdade, seu evangelho é um relato encorajador da vida e obra de Jesus Cristo, o Servo de Deus.
- Autor
João Marcos, líder da igreja de Jeru-salém, vivia em Jerusalém com sua mãe, Maria (At
Marcos para a fé em Cristo. A tradi-ção chama Marcos de "o intérpre-te de Pedro", o que sugere que seu evangelho é um registro do relato de Pedro sobre as palavras e obras de Jesus. (Veja 2Pe
- Tema
Marcos escrevia principalmente para leitores romanos e enfatizava Jesus como o Servo de Deus (Mc
- Proclamação (Mc
1: )1-41
Marcos declara desde o início que Jesus é o Filho de Deus, testemunho que ele dá ao longo do livro (1:11; 3:11; 5:7; 9:7; 12:6; 13
- Reconhecimento (Mc
1: )9-41
Jesus não foi batizado porque era um pecador arrependido, já que ele é o Filho de Deus sem pecados. Seu ba-tismo com água é um retrato de seu batismo com sofrimento na cruz (Lc
- Poder (Mc
1: )14-41
Jesus chegou à Galiléia como pre-gador e anunciava as boas-novas de que o reino de Deus chegara para os homens na pessoa do Servo do Senhor. Jesus, antes de revelar os fatos sobre sua morte na cruz, ain-da podia convidar as pessoas a crer nele para que fossem salvas.
- Poder sobre o destino (vv. 16-20)
Alguns meses antes, Pedro, André, Tia-go e João conheceram Jesus e creram nele (Jo
- Poder sobre demônios (vv. 21-28)
Jesus fez seu "quartel-general" em Cafarnaum (2:1; 9:
33) e partiu de lá para vários lugares do país a fim de ministrar. Ele, com freqüência, ensi-nava nas sinagogas locais e, nesse sá-bado específico, libertou um homem do poder de um espírito imundo. Mesmo os demônios têm de confes-sar que Jesus é o Filho de Deus, mas a confissão deles não os salva (Jc 2:19). Muitas vezes, Marcos registra o ma- ravilhamento das pessoas (1:22,27; 2:12; 5:20,42; 6:2,51; 7:37; 10:26; 11:18). Essa obra de poder espalhou a fama de Jesus por outros lugares.
- Poder sobre a doença (Mc
1: ; 2Pe29 3: ). Tecnicamente, Jesus torna-se "impuro" quando toca o leproso, mas seu toque traz cura imediata para o homem. Para co-nhecer o ritual de restauração pelo qual o leproso curado tem de pas-sar, leia Levítico 14 e note que o ri-tual é um retrato da obra expiatória de Cristo. Marcos menciona outras três vezes a compaixão de Jesus (6:34; 8:2; 9:22).9 - Poder em oração (vv. 35-39)
Independentemente de quanto o Servo trabalhe para ajudar os outros, ele sempre reserva um tempo no início da manhã para estar com seu Pai (Is
50: ). Essa era a fonte de seu poder, pois Jesus serviu na terra da mesma forma que você e eu devemos servir: pela fé e depen-dendo da força do Espírito. Deus nao abençoa o esforço dos trabaIhadores que são ocupados demais para orar Jo4 15: ). Se o Filho do Senhor tinha de passar um tempo em oração enquanto ministrava na terra, imagine quanto mais nós pre-cisamos orar!5
Russell Shedd
Análise
O segundo evangelho é muito distinto quanto ao caráter. A personalidade de Pedro é refletida em quase todas as páginas. Semelhantemente a ele, é vivo em seus movimentos, ativo, impulsivo. Rapidez de ação é sua característica principal. As narrativas passam rapidamente de um acontecimento para outro. O evangelho de Marcos tem sido muito bem chamado de filme do ministério de Jesus.
Vivacidade de detalhes é outra característica notável. Embora Marcos seja o mais breve dos quatro evangelhos, freqüentemente inclui detalhes vívidos que não podem ser encontrados nos relatos de Mateus e de Lucas sobre os mesmos acontecimentos. Considerável atenção é dada à aparência e aos gestos de Jesus.
Uma terceira característica proeminente é a descrição pitoresca. No relato de Marcos sobre a distribuição de pão para os cinco mil, ele nos diz que o povo se assentou em "grupos" na relva verde. O vocábulo grego significa "canteiros de flores", e reflete a bela paisagem de grupos de pessoas trajadas com roupas brilhantes, vermelhas e amarelas, à moda oriental, assentadas no tapete verdejante das faldas da colina.
O evangelho de Marcos é predominantemente o evangelho da ação. Inclui somente um dos longos discursos de Jesus (o discurso do monte das Oliveiras), mas demora-se sobre os Seus feitos.- Fornece-nos mais as obras do que as palavras de Cristo. Marcos registra dezoito dos milagres de Jesus, mas apenas quatro de suas parábolas.
Essa ênfase sobre a ação é apropriada num evangelho escrito provavelmente em Roma, e visando primariamente aos romanos. Marcos emprega dez latinismos e apresenta um número de referências ao Antigo Testamento menor do que o dos outros escritores evangélicos. Ele explica os costumes dos judeus para os seus leitores romanos. Nem ao menos usa a palavra "lei", que ocorre por oito vezes em Mateus, por nove vezes em Lucas, e por quinze vezes em João.
Devido ao fato que Marcos escrevia para os romanos, omitiu toda referência à genealogia e infância de Jesus. Os romanos interessavam-se mais em poder do que em, descendência. Por isso é que, em Marcos, Jesus é apresentado como o grande Conquistador - da tempestade, dos demônios, das enfermidades e da morte, Ele é o Servo do Senhor (conforme Isaías): primeiramente o Servo conquistador, e em seguida o Servo sofredor, e, finalmente, o Servo triunfante, por ocasião de Sua ressurreição.
Embora o Evangelho de Marcos seja primariamente histórico, também recebe forte coloração teológica. O primeiro versículo nos dá a nota chave: "...evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus". Por muitas e diversas vezes, à divindade de Jesus e enfatizada, quer explícita quer implicitamente. Ele é o Filho do Homem, o Messias, Aquele por Quem os séculos haviam esperado. Em uma das mais vigorosas passagens dos evangelhos sinóticos, Jesus é citado a declarar que o Filho do Homem veio para "dar a sua vida em resgate por muitos" (10.45). Conforme é indicado pelo primeiro versículo do livro, esse é, em primeiro lugar, o evangelho de Jesus Cristo, as boas novas da salvação através de Sua morte expiatória.
Autor
A igreja primitiva é quase inteiramente unânime ao atribuir o segundo evangelho a Marcos, primo de Barnabé e associado de Paulo e Pedro, Uma forte tradição igualmente sustenta a asseveração que nesse evangelho encontramos a pregação de Pedro, que chamou Marcos de "meu filho Marcos" (1Pe
Esboço
O PERÍODO DA PREPARAÇÃO, 1:1-13 O Ministério de João
Primeira Retirada: O Endemoninhado Geraseno, 4:35-5.20 A Ressurreição da Filha de Jairo, 5:21-43 A Rejeição em Nazaré, 6:1-6 A Missão dos Doze, 6:7-13 A Morte de João Batista, 6:14-29
Segunda Retirada: Alimentando os Cinco Mil, 6:30-56
A Controvérsia sobre a Purificação, 7:1-23
Terceiro Período, 7:24-9.50
Terceira Retirada: Tiro e Sidom, 7:24-30
Curando o Surdo-Mudo, 7:31-37
Quarta Retirada: Alimentando os Quatro Mil, 8:1-10
Ensinando e Curando, 8.11 -26
Quinta Retirada: Cesaréia de Filipe, 8:28-9.1
A Transfiguração, 9:2-29
Ensino sobre a Humanidade, 9:30-50
O MINISTÉRIO NA PERÉIA, 10:1-52
Ensino sobre o Divórcio, 11:1-16
As Riquezas e a Ambição, 10:17-45
O Cego Bartimeu, 10:46-52
A SEMANA DA PAIXÃO, 11:1-15.47
Domingo - A Entrada Triunfal, 11:1-11
Segunda-feira - A Maldição da Figueira, 11:12-14
A Purificação do Templo, 11:15-19
Terça-feira - Fé e Temor, 11:20-33
Parábola e Controvérsias, 12:1-44
Discurso do Monte das Oliveiras, 13
A Unção em Betânia, 14:1-11
Quinta-feira - A Última Ceia, 14:12-25
Sexta-feira - Jesus no Getsêmani, 14:26-52
Os Julgamentos Judaicos
O Julgamento Romano, 15:1-20
A Crucificação e o Sepultamento, 15:21-47
A RESSURREIÇÃO, 16:1-20
1) Jesus é profetizado no AT-.
2) Ele é pré-existente e divino;
3) Tem uma relação ímpar com Deus Pai (sem ser gerado no sentido humano);
4) Jesus é o Messias, o Servo de Jeová, plenamente identificado com o povo eleito; conseqüentemente Ele foi capaz de cumprir Sua missão salvadora (10.45),
1.2 Está escrito. Normalmente, esta frase introduz citações do AT.
1.3 Do Senhor. Fica claro, no contexto, que o Jeová do AT é identificado com Jesus Cristo no NT (conforme Rm
1.4 João. Forma simplificada de Johanen ("dom de Jeová"). Era parente de Jesus, uma vez que suas mães eram primas (conforme Lc
1.6 Gafanhotos e mel. I.e., alimento natural de áreas não habitadas (conforme Lv
1.8 Espírito. João batiza apenas com água, simbolizando a lavagem dos pecados renunciados, mas Cristo dará o dom do Espírito Santo é com Ele a filiação adotiva de Deus (conforme Jo
1.9 Jesus foi batizado:
1) Para endossar a autoridade de João;
2) Para se identificar com os pecadores que buscavam o perdão de Deus (2Co
3) Para publicamente confirmar e anunciar Seu ministério;
4) Para ser apontado por João como o Messias (Jo
1.10 Como pomba. Conforme Gn
1.11 As palavras por Deus pronunciadas lembram Is
1.12 Impeliu. Esta palavra forte entende-se pela fato de tudo indicar que o autor, Marcos, ao compor seu evangelho tinha em mira a instrução de novos convertidos na fé. Como Cristo, eles devem prever que o batismo dará início a um período de provação.
• N. Hom. 1.17 A vocação do evangelista implica:
1) No discipulado ("vinde após mim”),
2) Em ser treinado por Cristo ("eu vos farei");
3) Esforço de ganhar homens (pescar);
4) Pôr os interesses seculares em segundo plano ("deixaram ... as redes").
1.13 Antes da primeira época do ministério na Galiléia, Jesus ministrou em Jerusalém e na Judéia (conforme Jo
1.29 Casa do Simão. Segundo uma tradição muito antiga; Marcos nos fornece um relatório da pregação e memórias de Pedro.
1:29-31; 40-45 Milagres de cura: ainda que Jesus tinha duas naturezas, a divina e a humana, o plano de Deus na encarnação era que Ele fosse verdadeiro homem (cf.Rm
1.34 Jesus não quer o testemunho dos demônios (1.25; 3.12).
1.35,36 Madrugado. Gr proi, usada por Marcos para designar a última vigília da noite, das 3 Jl
1) são repugnantes;
2) espalham-se;
3) são incuráveis, fora da operação graciosa de Deus;
4) Cristo é a única solução: a) quer porque se compadece; b) pode fazê-lo porque velo de Deus (Jo
NVI F. F. Bruce
STEPHEN S. SHORT
Autoria e destinatários
Este evangelho, como os outros três no cânon do Novo Testamento, foi escrito de forma anônima. Que o seu autor foi João Marcos, no entanto, é atestado por autores eclesiásticos do século II, como Papias, Ireneu, Clemente de Alexandria etc. João Marcos viveu em Jerusalém com Maria, sua mãe, durante o período inicial da Igreja, sendo a sua casa um local de encontro nos primeiros anos (At
O fato de que foi enquanto Marcos estava em Roma que ele escreveu esse evangelho é atestado por Ireneu, Clemente de Alexandria, Orígenes, Eusébio e Jerônimo. Evidências disso deduzidas do próprio evangelho podem ser encontradas no número considerável de termos latinos que Marcos emprega, preferindo estes aos equivalentes gregos,
e.g., suas palavras para “carrasco” (6.27), “vasilhas de metal” (7.4), “imposto” (12.14), “pequeninas moedas de cobre” (12.42), “açoitar” (15.15), “pretório” (15.16), “centu-rião” (15.39). Mais uma indicação, embora decididamente equivocada, de que o evangelho de Marcos foi escrito originariamente para cristãos em Roma, onde ele o produziu, consiste na menção de “Rufo” em 15.21, que, por inferência, era conhecido por todos, e sua possível identificação com o cristão que vivia em Roma chamado “Rufo”, mencionado em Rm
Data
O martírio de Pedro por meio de crucificação foi predito por Jesus (Jo
1.14). Há autores cristãos do início da Era Cristã que afirmam que isso ocorreu em Roma, em conexão com a perseguição de Nero aos cristãos em 64 d.C. Mas esses autores expressam opiniões diferentes acerca de se Pedro estava vivo ou não quando Marcos escreveu esse evangelho. Clemente de Alexandria e Orígenes criam que Pedro ainda estava vivo, enquanto Ireneu e o autor do Prólogo anti-Marcião do evangelho de Marcos acreditavam que ele estava morto. Pode-se deduzir que essa também era a opinião de Papias, embora ele não afirme isso categoricamente. Essa é a opinião mais defendida hoje, com a conseqüência de que se considere em geral que o evangelho de Marcos tenha sido escrito c. 65 d.C. Harnack, no entanto, tinha a opinião de que o evangelho foi escrito “durante a sexta década do século I, no mais tardar” (Date of the Acts and of the Synoptic Gospels, 1911, p. 133), pois para ele não era fato incontestável que Pedro tivesse morrido antes de Marcos ter escrito o evangelho. Harnack achava que, em virtude de como termina o livro de Atos, não precisava de explicações o fato de esse livro ter sido escrito antes da morte de Paulo, e isso em 62 d.C., ou perto disso, e, nesse caso, o “primeiro livro” de Lucas (At
Características
O evangelho de Marcos é o mais breve dos evangelhos do cânon. E conciso e repleto
de ação, uma característica que seria cativante para a mente prática dos romanos, para quem, sem dúvida, foi originariamente escrito. A parte dedicada aos atos de Jesus, em comparação com as suas palavras, é maior no evangelho de Marcos do que nos outros. Dezoito milagres são registrados, em contraste com apenas quatro parábolas completas. Nota-se um número excepcionalmente grande de relatos de expulsão de demônios por parte de Jesus (1:23-27,32-34; 3.11,22-27; 5:1-20; 7:25-30; 9:17-29). O evangelho fornece poucos comentários acerca desses acontecimentos, e em geral as ações falam por si mesmas.
Diferentemente de biografias comuns, o evangelho de Marcos não relata nada acerca do nascimento de Jesus, seu crescimento e aparência; tampouco especifica a duração do seu ministério público, nem sua idade na época da crucificação. Cerca de um terço do relato é dedicado à descrição dos oito dias entre a entrada de Jesus montado no jumento e sua ressurreição.
Tema
A tese desse evangelho é que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Isso é afirmado no prólogo do livro (1.1). A medida que a história se desenvolve, Marcos mostra como Jesus foi proclamado “Filho de Deus” por seu Pai celestial (1.11; 9.7), pelos demônios, que possuíam conhecimento sobrenatural (3.11; 5.7), e por si mesmo (12.6; 14.61,62). O clímax da história é atingido quando um homem de nacionalidade romana faz essa proclamação (15.39), sendo a intenção clara do autor que a sua ação fosse imitada por aqueles de nacionalidade romana que viessem a ler o seu livro.
ANALISE
I. EVENTOS 1NTRODUTÓRIOS (1:1-13)
II. O MINISTÉRIO NA GALILÉIA (1.14—7.23)
III. A JORNADA NO NORTE (7.24—8.26)
IV. A JORNADA PARA JERUSALÉM (8.27—10.52)
V. O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM (11.1—13.37)
VI. A PAIXÃO (14.1—15.47)
VII. A RESSURREIÇÃO (16:1-20)
O ministério de João Batista (1:1-8).
(Textos paralelos: Mt
Marcos informa os seus leitores de que o Antigo Testamento havia predito que a chegada do Messias seria precedida pela vinda do precursor, citando para isso Ml
40.3. Ele identifica esse “pré-cursor” com João Batista, ao indicar que João pregou no deserto (v. 4; conforme Is
O batismo de Jesus (1:9-11). (Textos paralelos: Mt
Jesus recebeu o batismo de João (v. 9) como forma de identificação com os pecadores, numa prefiguração do seu ato, com significado ainda maior, que ocorreria na sua crucificação. Tanto o Espírito (v. 10) quanto o Pai (v. 11) deram testemunho de Jesus como sendo o Filho messiânico de Deus, o Espírito em forma de pomba e o Pai em palavras ecoando Sf
A tentação de Jesus (1.12,13). (Textos paralelos: Mt
Na tentação de Jesus, ele foi incitado por Satanás a se desviar do caminho divinamente designado de serviço e sofrimento final. Veja um estudo mais abrangente disso no comentário de Lucas ad loc. Entre os evangelistas, somente Marcos menciona a presença de animais selvagens durante a tentação de Jesus. E mais provável que a sua menção sirva mais para destacar o horror da experiência do que para retratá-los como amistosos e submissos a Jesus.
II. O MINISTÉRIO NA GALILÉIA (1.14—7.23)
A pregação inicial de Jesus na Ga-liléia (1.14,15). (Textos paralelos: Mt
Antes da viagem de Jesus para a Galiléia (v. 14), ele tinha desempenhado o seu ministério inicial na Judéia, como está descrito em Jo
O relato pressupõe que esses pescadores tinham um conhecimento prévio de Jesus, e isso é confirmado em Jo
A expulsão de um demônio na sinagoga (1:21-28). (Texto paralelo: Lc
Em Cafarnaum, situada na margem noroeste do mar da Galiléia, como também em outros lugares da Galiléia, Jesus teve freqüen-tes oportunidades de ensino na sinagoga no sábado. Na ocasião descrita aqui, a apresentação que fez do seu tema (v. 15) foi caracterizada por uma autoridade que deixou pasmos os seus ouvintes e os forçou a compará-lo com os mestres com que estavam acostumados (v. 22). Essa autoridade e imponência também foram mostradas quando expulsou um demônio de uma pessoa da congregação. O demônio, em contraste com os espectadores, penetrou no mistério da pessoa de Jesus e, assim, ele conhecia a explicação da autoridade de Jesus. O grito do demônio “O que queres conosco?” significa “Por que estás te intrometendo conosco?”, pois os demônios sabiam que o estabelecimento do Reino de Deus por parte de Jesus necessariamente significava a destruição deles (v. 24). A finalidade das palavras e atos de Jesus na sinagoga naquele dia era despertar a admiração do povo como um todo, e não evocar sua fé; e assim foi em toda a Galiléia (v. 28).
A cura da sogra de Pedro (1:29-31).
(Textos paralelos: Mt
Essa história mostra o poder de Jesus na cura de um tipo diferente de enfermidade, i.e., a febre. E o seu método de cura foi diferente, sendo registrado aqui o aperto da sua mão, em vez de uma expressão vocal. A rapidez e completude da cura da mulher são demonstradas pelo fato de ela servir o grupo à mesa imediatamente depois. Embora tanto essa cura quanto a anterior tenham sido realizadas no sábado, não se menciona oposição alguma a elas, visto que esses casos eram urgentes, e o segundo, além disso, foi realizado numa casa particular.
A cura das multidões ao anoitecer (1:32-34). (Textos paralelos: Mt
O povo de Cafarnaum, consciente agora dos poderes de cura de Jesus e desejando conseguir dele a restauração da saúde dos seus amigos doentes, levou (v. 32; lit. “carregou”) os amigos até Jesus à porta da casa de Pedro, esperando até depois dopôr-do-sol para fazer isso, quando, tendo passado o sábado, esse “trabalho” de carregá-los era permitido pela lei. Jesus curou muitos (v. 34), o que, de acordo com a expressão idiomática aramaica, significa “todos os que foram levados a ele”. Embora os demônios discernissem a natureza da pessoa de Jesus, este considerou inadequado que isso fosse anunciado por esses subordinados de Satanás (v. 34).
Viajando e pregando em toda a Gali-léia (1:35-39). (Texto paralelo: Lc
A oração de Jesus durante esse seu retiro (v. 34; que, de forma incomum não é mencionada por Lucas), revela sua comunhão com o Pai celestial e sua dependência dele. Pode ter sido ocasionada, em parte, pelo desapontamento de Cristo de que seus milagres estavam evocando somente uma reação de admiração, e não de compromisso com ele. Determinado a não permitir que fosse interrompido no seu ministério de pregação em virtude da fama que havia obtido como aquele que curava, Jesus prosseguiu para outras cidades da Galiléia, em vez de retornar para Cafarnaum.
A cura de um leproso (1:40-45). (Textos paralelos: Mt
Embora Jesus estivesse decidido a não buscar propositadamente os doentes para curá-los, ele estava preparado para curar doentes como esse leproso que acidentalmente cruzou o seu caminho enquanto ele estava empenhado em tarefas mais vitais. A lepra, como é descrita na Bíblia, provavelmente não deve ser identificada com a doença que atualmente leva esse nome, embora certamente fosse uma enfermidade grave e considerada pelos rabinos humanamente incurável, uma crença endossada por Cristo (Lc
Moody
INTRODUÇÃO
O autor. Embora o Evangelho de Marcos não cite o nome do seu autor, temos evidências suficientes para identificarmos o mesmo. Todos os testemunhos disponíveis dos Pais da Igreja primitiva citam Marcos, o ajudante de Pedro, como sendo o escritor do livro. A tradição relacionada com a autoria de Marcos retrocede até Papias no fim do primeiro século ou logo no começo do segundo, e foi confirmada pelos escritos de homens tais como Irineu, Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo, como também no Prólogo Anti-Marcionita do segundo século. Que Marcos, o companheiro de Pedro, era o João Marcos de At
Sobre tais bases, portanto, de evidências externas e internas, podese afirmar confiantemente que João Marcos, o filho de Maria, e o ajudante de Paulo e Pedro, foi o autor do segundo Evangelho. Ouvimos pela primeira vez sobre Marcos em At
Data e Local. Não há nenhuma declaração explícita no Evangelho, nem no restante do Novo Testamento, da qual possamos constatar uma data específica para a origem do livro. Ultimamente a maioria dos mestres colocam-na entre 50 e 80 A.D., com preponderância de opiniões favorecendo 65-70 A. D. Nossa melhor base para a data é a informação que temos dos Pais da Igreja. Irineu diz: "Mateus também produziu um
Evangelho escrito em hebreu em seu próprio dialeto, enquanto Pedro e Paulo estavam pregando em Roma e estabelecendo os fundamentos da igreja. Depois de sua partida, Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também escreveu para nós, anotando o que foi pregado por Pedro" (Irineu Contra as Heresias III 1.1). A palavra exodon, aqui traduzida para "partida", foi usada em Lc
Características. Diversas peculiaridades notáveis da narrativa de Marcos fazem dela uma exceção entre os Evangelhos. O estilo foi descrito como pitoresco, enérgico e dramático. Um realismo vivo caracteriza tanto o estilo de Marcos como a sua narrativa simples dos fatos. Os acontecimentos foram descritos sem alteração ou interpretação extensa, e sua apresentação foi marcada pela qualidade da exatidão encontrada nas narrativas das testemunhas oculares. Um vigor pronunciado e uma nota de urgência podem ser sentidos em quase todas as passagens da obra. A palavra característica deste Evangelho de ação é euthys, o qual ocorre cerca de quarenta e uma vezes e foi traduzido para logo, imediatamente, sem demora, dentro em pouco. Os tempos gregos são usados com eficiência para aumentar o efeito dramático e descritivo da história de uma vida que já é dramática em virtude de sua natureza intrínseca. Em numerosos lugares aparecem palavras de vigor fora do comum, tais como "impeliu" (Mc
Em harmonia com essas peculiaridades entra a brevidade do livro propriamente dito e a narrativa concisa dos acontecimentos característicos (conf. Mc
Conteúdo. O Evangelho começa com um breve relato dos acontecimentos que deram início ao ministério público de nosso Senhor, isto é, seu batismo e tentação. Marcos omitiu assim, propositalmente é claro, qualquer referência ao nascimento e os primeiros trinta anos da vida de Cristo. Ele também não menciona o começo do ministério na Judéia, que foi registrado em 13
Quase simultaneamente, nosso Evangelho registra o começo da hostilidade a Cristo da parte dos líderes judeus. Esta oposição intensificou-se até se transformar em uma das características principais do segundo período da obra na Galiléia. Como resultado da inimizade desses líderes e da supersticiosa suspeita de Herodes Antipas, Jesus deu início a uma série de sistemáticas retiradas da região da Galiléia, sempre permanecendo na área em geral e freqüentemente retornando a Cafarnaum para uma rápida estada. Durante esses dias sua ocupação principal era de treinar os discípulos. A hora para a qual ele propositalmente se dirigia estava se aproximando rapidamente e foi nesse ponto que ele começou a preparar os seus, repetindo explicações, para a consumação de sua obra terrena com a morte e ressurreição.
Após as retiradas para treinamento dos discípulos, Marcos traça a última viagem de Cristo a Jerusalém através da Peréia. Ao fazê-lo nosso autor tornou a omitir considerável porção de material. Passou por cima de todo o ministério posterior na Judéia e a maior parte do trabalho além do Jordão na Peréia. De acordo com a característica brevidade do Evangelista, ele entra imediatamente na narrativa da Semana da Paixão. A este curto período Marcos dedica quase seis dos seus dezesseis capítulos, uma proporção inteiramente justificada quando se percebe que essa é a consumação proposital para a qual a vida de nosso Senhor se dirigiu.
COMENTÁRIO
Essas palavras representam um título indicativo do conteúdo do livro como um todo. O evangelho aqui não é o livro, mas a mensagem, as boas novas da salvação por meio de Jesus Cristo. Os fatos da vida e morte de Cristo formara o princípio do Evangelho, o que significa que a pregação apostólica foi a continuação. Filho de Deus. Para Marcos, não menos do que para João, a divindade de Cristo é de primária importância, e assim ele a inclui no título do seu Evangelho.
2. Conforme está escrito. Esta cláusula deve ser ligada ao versículo 4. O batismo e a pregação de João estavam de acordo com as Escrituras. Esta era uma fórmula usada para indicar "um contrato inalterável" (Adolf Deissmann, Paul. A Study in Social and Religious History, pág, 101). Na profecia. A citação aqui é provavelmente uma fusão de Ml
II. A Preparação para o Ministério de Cristo. Mc
A. Seu precursor. Mc
Passando por cima do nascimento e primeiros anos da vida de Cristo, Marcos volta-se imediatamente para os acontecimentos que introduziram o ministério público do Senhor. Conforme profetizado no V. T., Jesus foi precedido por um arauto enviado a preparar os homens para o seu aparecimento. João Batista veio como o último representante da velha ordem com o propósito expresso de introduzir a personalidadechave da nova.
3. Esta porção da citação é uma reprodução quase exata da Septuaginta, em Is
4. A palavra batizar significa mergulhar ou submergir e assim se refere à imersão. Não era um rito inteiramente novo, uma vez que o batismo dos prosélitos judeus era uma forma de auto-imersão (G. F. Moore, Judaism in the First Three Centuries of the Christian Era, I, 331335). João proclamou o batismo de arrependimento, isto é, um batismo caracterizado por, e significando arrependimento. No N.T, o arrependimento tem um significado mais profundo do que o seu sentido original de mudança da mente. Passou a se referir a uma íntima mudança de direção e propósito, um afastamento do pecado em direção da justiça. Josefo tornou claro que este era o pré-requisito para o batismo de João (Antiquities of the Jews, XVIII, v. 2).
Para remissão dos pecados. A preposição grega eis era usada, às vezes, com o significado de "por causa de". Portanto, o significado pode ser que João batizava por causa do perdão dos pecados.
5. Falando em hipérbole, Marcos descreve as multidões que acorriam de todas as partes da Judéia. Saíam a ter. O imperfeito descreve, à moda de um filme, a vinda contínua de pessoas para serem batizadas (também imperfeito). O rito era realizado no rio Jordão, uma expressão que deve ser entendida literalmente.
7. Nos versículos
8. O derramamento do Espírito Santo era esperado como
característica do período messiânico (Jl
9. No Jordão. A preposição grega eis significando "em", "no", com as palavras "saiu da água" (v. 10) indica uma entrada no rio, sugerindo imersão. Respondendo à pergunta por que o Cristo sem pecado foi batizado com o batismo do arrependimento, pode-se dizer que esse foi um ato deliberado de identificação com os pecadores. Além disso, ele dava todo apoio ao ministério de João, e ser batizado era a coisa certa a fazer (Mt
B. Seu Batismo. Mc
O ponto alto no ministério do precursor foi quando o "mais forte" do que ele veio se submeter ao batismo. Esse ato marcou o início oficial do ministério público de Jesus.
10. Observe a primeira ocorrência do logo característico de Marcos (euthys); veja Características, na 1ntrodução. A palavra de Marcos que foi traduzida para rasgar é muito incisiva no original, significando mesmo rasgar, romper-se. O Espírito. Conf. Is
12. E logo. A mesma palavra de Mc
A palavra Espírito refere-se ao Espírito Santo, tal como em Mc
C. Sua Tentação. Mc
Marcos, em conciso sumário, registra a tentação de Cristo em dois versículos, onde Mateus e Lucas empregam onze e treze versículos respectivamente. O ministério do Salvador deveria começar desse modo. Mais ainda ele manifesta sua solidariedade com a humanidade submetendo-se às tentações do ser humano (1Co
13. Veja comentários sobre Mt
14. Depois de João ter sido preso. Essas palavras sugerem que Marcos conscientemente passa por cima de um número de acontecimentos. Veja Jo. 1:35 - 4:42. O evangelho. . . de Deus. Provas encontradas em manuscritos são fortemente a favor da omissão das palavras do reino. A mensagem que Cristo continuou proclamando (kerussõn, ação contínua) durante o ministério na Galiléia foram as boas novas que vêm de Deus.
III. O Ministério de Cristo na Galiléia. 1:14 - 6:30.
A. A Chamada dos Quatro Primeiros Discípulos. Mc
Novamente Marcos omite uma porção da vida e obra de Cristo, passando da tentação diretamente para o começo do ministério na Galiléia. Depois de uma declaração introdutória (vs. Mc
15. Marcos acrescenta uma amplificação da mensagem.
O tempo está cumprido. A estação (kairos) da preparação, o período do V.T., chegara à consumação de acordo com o plano de Deus (cons. Gl
O reino de Deus refere-se à soberania, ao reino real, de Deus (Arndt, pág. 134, 135). Essa sabedoria divina foi descrita como estando próxima, ou melhor, como tendo se aproximado. Não estava ainda presente de fato, mas potencialmente. Os termos da entrada eram:
Arrependei-vos e crede no evangelho. A mensagem de João foi uma mensagem de arrependimento, mas aqui se acrescentou uma observação nova e positiva. O reino nestes versículos é espiritual e presente (conf. Jo
16. Simão e André já conheciam o Cristo na qualidade de Messias (Jo
21. Cafarnaum era uma cidade importante na principal estrada para Damasco, sede de uma alfândega, a cidade dos cinco primeiros discípulos que Jesus chamou, como também o quartel-general do seu ministério galileu. Ensinava. Era costume convidar pessoas qualificadas para ensinarem na sinagoga.
B. Primeira Viagem Missionária na Galiléia. Mc
O ministério na Galiléia destacou-se por três viagens missionárias, nas quais Cristo sistematicamente levou a sua mensagem a todas as partes da Galiléia. A primeira e a terceira dessas viagens são contadas por Marcos. Nesta seção descreveu o ministério em Cafarnaum e no interior da Galiléia, colocando maior ênfase no primeiro. Versículos 2134 descrevem um dia de atividades na cidade à beira-mar.
22. Maravilharam-se. Uma palavra vigorosa, significando impressionar intensamente. Doutrina. A sua maneira de ensinar, como também o conteúdo, foi o que os impressionou, por causa da diferença que havia do ensino dos escribas. Estes últimos eram estudantes e mestres da lei escrita e oral, que ensinavam citando a palavra da autoridade dos escribas antes deles. Jesus falava como tendo autoridade direta de Deus.
24. Que temos nós contigo? Literalmente, "O que há entre nós?" O homem fala por si mesmo e pelo demônio que está nele.
Bem sei quem és. Ele tinha consciência da verdadeira identidade de Cristo como o Santo de Deus, indicando conhecimento sobrenatural concedido pelo demônio.
25. Cala-te! Uma palavra forte que significa amordaçar. A força da ordem é quase igual ao nosso "cala boca". Sai. Ambos os imperativos deste versículo são ordens para obediência imediata.
26. Agitando violentamente. O espírito convulsionou o homem ao deixá-lo.
29. Deixando a sinagoga, eles foram à casa de Simão, onde André, seu irmão, parece que morava. Tiago e João os acompanharam, mas não se deve entender que a casa também fosse deles. Provavelmente era a casa citada em outras ocasiões posteriores que servia de quartel-general a Jesus e à qual ele retornava das suas viagens missionárias.
30. Achando-se acamada com febre. Marcos descreve a sogra de Pedro prostrada na cama e queimando de febre.
32. Esse ocupado dia em Cafarnaum era um sábado (v. 21), sendo esta provavelmente a razão da cuidadosa explicação de Marcos que os doentes foram trazidos à tarde, ao cair do sol. A cura não devia ser efetuada no sábado, como também não se devia carregar nenhum fardo. Trouxeram-lhe. O imperfeito grego significa ação continua, significando que continuaram a trazê-los um depois do outro. Endemoninhados. Daimonizomenous significa "possuídos pelo demônio". Conf. Mc
34. Não lhes permitindo que falassem. Os demônios estavam identificando Jesus como o Cristo, o Filho de Deus (Lc
35. Alta madrugada refere-se à primeira parte da última vigília da noite, talvez entre as três e as quatro horas da manhã. Seu propósito era passar o tempo orando em preparação da viagem missionária que o devia levar a toda a Galiléia.
39. Nenhuma hipérbole foi pretendida na expressão, por toda a Galiléia. Pelo contrário, a intenção foi a de fornecer um breve resumo da primeira viagem missionária na Galiléia.
40. Sem dúvida a cura do leproso (vs. Mc
43. Veemente advertência. O verbo de Marcos indica forte emoção, e foi usado aqui no sentido de uma advertência muito forte. No original significa irado.
Logo o despediu, ou, literalmente, empurrou-o para fora
(exebalen; conf. Mc
44. Não digas nada a ninguém; mas vai. Devia apresentar-se imediatamente ao sacerdote cumprindo as exigências da Lei (Lv
45. Deixando o homem de obedecer imediatamente acrescentou tremenda popularidade a Jesus como operador de milagres. As multidões eram tão grandes que ele achou necessário realizar as reuniões em lugares ermos, isto é, lugares desabitados ou não cultivados. Vinham ter com ele como rios (érchonto, tempo imperfeito) vindos de todas as partes.
Dúvidas
PROBLEMA: Tanto Mateus (capítulo
1) como Lucas (capítulo
3) mencionam os ancestrais de Jesus (veja Mt
SOLUÇÃO: Marcos apresenta Cristo como um servo, e servos não necessitam de genealogia. O público romano, a quem Marcos direcionou o seu Evangelho, não tinha interesse em saber de onde um servo tinha vindo, mas sim em saber o que ele poderia fazer.
Diferentemente do público romano de Marcos, o público-alvo judeu de Mateus esperava pelo Messias, o Rei. Assim, Mateus dá os antecedentes de Jesus, até suas raízes judaicas como Filho do rei Davi (Mt
João, por outro lado, apresenta Cristo como o Filho de Deus. Portanto, ele o aponta para a eternidade com o Pai.
Considere o seguinte quadro comparativo dos quatro Evangelhos, que explica por que Marcos não precisava apresentar a genealogia de Jesus.
MATEUS
MARCOS
LUCAS
JOÃO
Cristo é apresentado como
Rei
Servo
Homem
Deus
Símbolo
Leão
Touro
Homem
Águia
Ênfase
Soberania
Ministério
Humanidade
Divindade
Público-alvo
Judeus
Romanos
Gregos
O mundo
Seus antecedentes mostram
Quem é Rei (filho de Davi)
(São anônimos)
Sua humanidade
Sua divindade
PROBLEMA: Marcos comete alguns erros ao citar essa profecia de Malaquias, como demonstram as palavras em itálico:
"Eis que eu envio o meu
mensageiro, que preparará
o caminho diante de mim".
Marcos Mc
"Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho."
SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, deve-se salientar que, apesar da alteração de palavras, o sentido original é mantido. Em vista de um dos princípios fundamentais de compreensão dos textos difíceis (veja Introdução), "uma citação não tem de ser uma repetição exata do que está escrito". Contanto que o sentido seja mantido, as palavras podem ser diferentes.
Em segundo lugar, nesse caso, Marcos simplesmente reforça o sentido acrescentando "diante da tua face". Isso está implícito na passagem original, mas é explicitado no livro de Marcos.
Em terceiro lugar, a alteração de "mim" (primeira pessoa) para "teu" (segunda pessoa) é necessária porque é Deus quem está falando na passagem de Malaquias, ao passo que Marcos fala acerca de Deus. Se ele não tivesse feito esta alteração, ele teria alterado o significado.
Francis Davidson
INTRODUÇÃO
Ver o Artigo Geral "Os Quatro Evangelhos."
I. AUTORIA
Este evangelho não menciona o seu autor. Entretanto, a autoria de Marcos, assistente de Pedro, nunca foi seriamente posta em dúvida. Não se duvida tampouco que este Marcos seja aquele "João, que tinha por sobrenome Marcos", a quem o Novo Testamento se refere oito vezes. Era parente de Barnabé (Cl
II. DATA E LUGAR DA OBRA
Quanto à data do segundo evangelho, as opiniões variam muito dentro dos 35 anos entre 40 A. D. e 75 A. D. Marcos é agora aceito, quase universalmente, como o mais antigo dos quatro evangelhos. Por um lado, a declaração de Irineu que Marcos compõs seu evangelho "depois da saída (exodos) de Pedro e Paulo", indica uma data não anterior a 68. A. D., e não posterior a 70 A. D., ano da destruição de Jerusalém, se aceitarmos a hipótese, não absolutamente segura, de que esta "saída" significa a morte. Dr. Vincent Taylor apóia a data 65 a 67 A. D. e considera precárias as teorias de uma data mais antiga. Por outro lado, a relação de Marcos com os outros sinóticos, especialmente com Lucas que precede os At (Ver At
A maioria dos eruditos, seguindo evidências antigas, apontam Roma como o lugar em que foi escrito. Dr. Graham Scroggie considera que 1Pe
É provável que este evangelho fosse escrito para leitores gentílicos em geral e mais particularmente para os romanos. Há relativamente poucas citações e alusões tiradas do Velho Testamento; expressões aramaicas são interpretadas (v.g. Mc
III. MARCOS E PEDRO
Uma tradição oriunda de Papias (70-130 A. D.) reconhece, atrás da narrativa de Marcos, a pregação e autoridade do apóstolo Pedro. Esta afirmação de Papias é conservada por Eusébio da seguinte maneira: "Marcos, sendo o intérprete de Pedro, escreveu acuradamente tudo quanto ele se lembrou das coisas ditas e feitas pelo Senhor, porém não as colocou em ordem". Outros escritores patrísticos confirmam esta tradição que, segundo Dr. Vincent Taylor, "é tão segura que, ainda não a possuíssemos, seríamos obrigados a postular algo parecido". Isto não quer dizer que Marcos era apenas um secretário ou amanuense, nem tampouco que não usou material de outras fontes, inclusive as suas próprias reminiscências. É patente que o autor, embora não um dos doze apóstolos, possuía conhecimento muito íntimo dos fatos narrados, em que se revelam todos os sinais de originalidade. A ordem e classificação de material adotadas por Marcos são certamente criticadas pela tradição de Papias. Aparentemente, o evangelho segue uma ordem homilética, em vez de cronológica.
As evidências internas da influência petrina são as seguintes:
O evangelho começa com a chamada de Pedro, sem referência alguma à natividade de Cristo.
O evangelho focaliza o ministério na Galiléia, e mais especialmente nos arredores de Cafarnaum, cidade de Pedro.
A vividez das descrições indica que são as experiências pessoais de uma testemunha ocular.
São omitidos alguns pormenores que destacam a pessoa de Pedro, em a narração da confissão de Pedro, em Cesaréia de Filipe, e do seu andar sobre o mar. São relatadas minuciosamente as suas derrotas, como a negação do Mestre.
IV. FONTES
Uma vez aceita a prioridade de Marcos, as pesquisas quanto às fontes deste evangelho não têm obtido o mesmo êxito como no caso de Mateus e de Lucas.
A tradição oral tornou-se o objeto de intensos estudos nos últimos cinqüenta anos, estudos estes que deram origem à Crítica de Forma propalada por Martin Dibelius. A Crítica de Forma propõe a existência, antes de serem escritos os evangelhos que possuímos, de pequenos círculos de tradição. Estes círculos conservariam o evangelho pelo método oral, embora houvesse alguns evangelhos escritos, como o prefácio de Lucas indica. A nomenclatura desses círculos difere conforme o crítico. B. S. Easton divide o material da maneira seguinte: Ditados, Parábolas, Diálogos, Narrativas Miraculosas e Narrativas da Paixão. V. Taylor distingue Histórias Declarativas, Histórias Miraculosas e Histórias sobre Jesus. A evidente diversidade entre as diferentes análises aponta para o perigo inerente nelas, a saber, a pura subjetividade que as determina, tendo em vista a impossibilidade de verificação externa, que se usa para a Crítica Textual. Uma vez que se propõem investigações além dos documentos escritos, qualquer hipótese razoável pode ser sugerida. Por outro lado, há valor na insistência dos críticos da forma que o evangelho era pregado antes de ser escrito. Com o decorrer do tempo, muito material assumiu forma mais definida para os fins mnemónico e catequético, e disto há indicações na ordem tópica que Marcos adota.
Quanto à sua forma e caráter, esta tradição oral é em grande parte semítica. A presença de uma considerável influência aramaica no grego de Marcos indica isto, sem porém levar-nos a conclusão, mantida por C. C. Torrey e outros, de que o evangelho fosse tradução de um original aramaico. O importante é que este fato aumenta incontestavelmente o valor histórico da obra, visto que Marcos, embora gentílico nas suas simpatias, se coloca perto da tradição dos cristãos judeus. Quanto às fontes documentárias, a questão principal é se Marcos conheceu e utilizou o duvidoso documento "Q". Na opinião do Cônego Streeter é quase certo que "Q" precede Marcos; outros pretendem reconhecer vestígios de "Q" no seu evangelho. Além desta possibilidade indecisa, não há mais para dizer. Alguns procuram provar a existência duma edição preliminar, uma espécie de ensaio, conhecida como Ur-Markus, isto é, Marcos Original, mas esta sugestão altamente subjetiva pode ser considerada apenas uma hipótese. Em síntese, podemos dizer que a fonte principal deste evangelho é a pregação e ensino de Pedro, cujo sermão em Cesaréia constitui realmente um resumo do evangelho (At
V. TEOLOGIA
a) A Pessoa de Cristo
Consta que Marcos apresenta a pessoa de Cristo como Servo de Jeová (Is
d) Afinidade com o ensino paulino
Foi mencionada acima a sugestão que Marcos fosse sujeito à influência paulina. É assunto de importantes debates desde muito tempo. É verdade que há muito em comum tanto no vocabulário como nas idéias entre este evangelho e os escritos de Paulo. Entretanto, esta semelhança é verificável em quase todos os escritos da igreja primitiva. Por outro lado, é verdade também que muitas das expressões e conceitos doutrinários tipicamente paulinos, como por exemplo "justiça", "justificação pela fé", "união com Cristo", "vida no Espírito" etc., são inteiramente ausentes em Marcos. Só podemos dizer que Marcos viveu e escreveu num ambiente romano e paulino e, mais ainda, que talvez conhecesse algumas das epístolas mais primitivas. Como observa o Dr. V. Taylor: "Marcos nem refaz, nem ofusca a tradição histórica. Seu Jesus é o Jesus da Galiléia".
No profeta Isaías (2). Realmente uma citação de Ml
São indicadas também a índole e influência do ministério preparatório de João. O que se prepara é o coração humano. O ministério de João se caracteriza pelo seu poder moral. O batismo de arrependimento tem em mira a remissão dos pecados (4). Arrependimento: O grego (metanoia) significava originalmente "mudança de pensamento". Porém, em o Novo Testamento o seu sentido denota um ato deliberado pelo qual se recobra o juízo, com a resultante mudança de conduta. Os pormenores deste aspecto do ministério de João Batista são apresentados em Lc
O vestido e a alimentação de João (6) revelam sua austeridade e separação dos interesses materiais. Seu indumento era típico dos profetas e relembra Elías (2Rs
É notável que Jesus, embora batizado por João, não confessou pecado, e a Igreja primitiva sempre ficou firme quanto à imaculabilidade absoluta dEle. Para Jesus, Seu batismo significa primeiro o cumprir de toda a justiça (cfr. Mt
1. A CURA DE UM ENDEMONINHADO NA SINAGOGA (Mc
Enquanto Jesus estava falando, ou Sua presença ou Sua mensagem, ou ambas, provocaram uma manifestação por um homem endemoninhado. O fenômeno de possessão diabólica dá relevo especial ao período da vida terrestre do nosso Senhor. Há apenas dois casos no Velho Testamento, e dois no Novo fora dos evangelhos. Distingue-se nitidamente de desordens psíquicas. Os demônios eram reais, e sabiam da missão messiânica de Jesus antes dos discípulos, fato este que não lhes foi permitido divulgar. (vers. 34; Jc 2:19). Jesus vinha do Seu recente encontro com o Príncipe do Mal (13). Não admira que os espíritos inferiores de maldade reconhecessem nEle seu vencedor (24). A autoridade da palavra de Cristo se revela não tão somente na excelência da Sua doutrina mas também na força do Seu comando. Pronunciada Sua palavra, logo o espírito imundo convulsiona o homem e sai dele. Lucas, como médico, acrescenta o fato que saiu dele "sem lhe fazer mal" (Lc
2. A CURA DA SOGRA DE PEDRO (Mc
3. CURAS DEPOIS DE PÔR-SE O SOL (Mc
4. RETIRO À SOLIDÃO E UMA VOLTA NA GALILÉIA (Mc
5. PURIFICAÇÃO DE UM LEPROSO (Mc
John MacArthur
MARCOS
Introdução a Marcos
"O início do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus" (1: 1). Aqueles abertura de palavras para o evangelho de Marcos, não só indicar o propósito por trás de sua composição, mas pode ter servido como seu título original. No entanto, como os outros três evangelhos, o trabalho tem sido conhecido em toda a história da igreja com o nome de seu autor.
Marcos aparece várias vezes no livro de Atos, onde seu nome é dado como "João, que também foi chamado Marcos" (Atos
Embora tivesse traído a confiança de Paulo na primeira viagem missionária, João Marcos mais tarde se tornou um membro valorizado da equipe do ministério do apóstolo. Em Colossenses
É provável que João Marcos foi restaurado ao ministério utilidade, pelo menos em parte, através da orientação de Pedro. Como um líder na igreja de Jerusalém, Pedro estava familiarizado com a casa da mãe de Marcos (At
Autor
Assim como os outros três, o segundo evangelho não incluir o nome do seu autor. No entanto, o testemunho universal da igreja primitiva confirma que foi escrita por Marcos. O início pai igreja Papias de Hieropolis, escrita em algum momento entre O D.C 95-140, explicou que o conteúdo do Marcos foi derivado dos sermões de Pedro, uma observação consistente com a sua estreita relação. De acordo com Papias,
Marcos tendo-se tornado o intérprete de Pedro, escreveu com precisão tudo o que ele se lembrava. Não foi, no entanto, em ordem exata que ele relatou as palavras ou atos de Cristo. Pois ele nem ouvi o Senhor nem o acompanhou. Mas depois, como eu disse, ele acompanhou Pedro, que acomodaram suas instruções para as necessidades [dos ouvintes], mas sem a intenção de dar uma narrativa regular de ditos do Senhor. Pelo que Marcos não cometeu nenhum erro, por escrito, assim, algumas coisas como ele lembrava deles. Para de uma coisa ele teve o cuidado especial, para não omitir qualquer coisa que ele tinha ouvido falar, e não colocar nada fictício nas declarações. ( A exposição das palavras do Senhor, 6, citado em Eusébio, História da Igreja, 3.39.15-16)
O apologista do século II Justino Mártir (c. 100-165) do mesmo modo descrito evangelho de Marcos como as "memórias de Pedro" e sugeriu que foi composta por Marcos na 1tália. Os líderes cristãos posteriores, como Irineu, Orígenes e Clemente de Alexandria, ecoou os sentimentos semelhantes. O historiador da Igreja do século IV Eusébio de Cesaréia (. C 263-339) sugere que Marcos escreveu seu evangelho, a pedido de ouvintes de Pedro:
Uma grande luz da religião brilhou nas mentes dos ouvintes de Pedro, de modo que eles não estavam satisfeitos com uma única audiência ou com o ensino não escrito da proclamação divina, mas com todo o tipo de exortação [eles] suplicou Marcos, cujo evangelho é ainda na existência, vendo que ele era seguidor de Pedro, para deixá-los uma declaração por escrito do ensinamento dado verbalmente, não pararam até que o persuadiu, e assim tornou-se a causa da escritura chamado o Evangelho segundo Marcos. E dizem que o apóstolo, sabendo pela revelação do Espírito para o que tinha sido feito, ficou satisfeito com o seu zelo, e ratificou a escritura para o estudo nas igrejas. ( História da Igreja , 2.15.1-2)
Qualquer que seja o catalisador específico que levou Marcos a escrever seu evangelho, o testemunho uniforme da primeira tradição afirma que ele é o seu autor, provavelmente compor a seu relato enquanto em Roma para o benefício dos fiéis que estavam lá.
Quando foi escrito e público-alvo
Os pais da igreja discordam sobre se Marcos escreveu seu evangelho, antes ou depois do martírio de Pedro. (Pedro foi morto sob Nero c 67-68..) Estudo evangélico contemporâneo geralmente coloca a data de composição antes de D.C 70, uma vez que a declaração de Jesus em 13: 2 sugere fortemente que o Evangelho de Marcos foi escrito antes de o templo foi destruído. Embora muitos estudiosos modernos afirmam que Marcos completou seu evangelho antes de Mateus e Lucas, o que lhes permite usar o seu evangelho como uma fonte para a deles, que a afirmação é duvidosa. (Para mais informações sobre este ponto, ver a discussão a seguir.) Assim, o namoro dos outros evangelhos não é determinante para estabelecer a data de Marcos. Em toda a probabilidade, Marcos completou o seu evangelho, seja enquanto acompanhava Pedro, em Roma (no final dos anos 50 ou início dos anos
60) ou logo após a morte do apóstolo (no final dos anos 60).
Ao contrário do Evangelho de Mateus, que abordou um público judeu, ou o evangelho de Lucas, que foi composta para um indivíduo específico (Lc
Proposito e Temas
O propósito de Marcos para a escrita é indicado pelo verso de abertura: a articular "o evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus" (1: 1). Esse tema atinge o seu clímax a meio caminho através de sua história de dezesseis capítulo. Em 8:29, Pedro respondeu a pergunta de Jesus: "Quem dizeis que eu sou?", De triunfalmente declarando: "Tu és o Cristo." Essa confissão marca o ponto alto doutrinária do evangelho de Marcos. A narrativa anterior constrói a ele ea narrativa subseqüente flui e continua a construir sobre ela. Os oito primeiros capítulos demonstrar que Jesus é o Cristo, com base em suas palavras de autoridade e obras miraculosas; os oito finalistas com base na Sua morte sacrificial e ressurreição gloriosa. Mas tudo se centra na verdade fundamental de que Pedro proclamou: Jesus é o Cristo. Ele é o Filho de Deus e Salvador do mundo.
No levantamento que a verdade, Marcos apresenta Jesus como o Servo Sofredor (10:45; conforme Is
36) e as limitações humanas (04:38; 11:12; 13:32). Mas ele também destaca a divindade de Jesus como o Filho de Deus (1:11; 3:11; 5: 7; 9: 7; 12: 6; 13
20) .
Marcos move-se rapidamente através de muito do ministério de Cristo, usando a palavra "imediatamente" (ou euthus em grego) mais do que os outros três evangelistas combinados. Consequentemente, muitas vezes ele deixa de fora os discursos longos incluídos nos outros evangelhos e dá apenas trechos curtos. Ele também omite a conta do nascimento de Jesus, a escolha para começar com o batismo do Senhor eo início do Seu ministério público.
Tal como os outros evangelistas, Marcos tem claramente um propósito evangelístico. A declaração de propósito do evangelho de João aplica-se a Marcos, bem como: "Estas coisas foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(Jo
Marcos Prioridade eo problema sinótico
Porque os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) semelhanças impressionantes partes (por exemplo, Matt. 9: 2-8; Marcos
Uma série de razões argumentar contra a noção de prioridade de Marcos e da hipótese de "Two Fonte" (ie, que Marcos e Q foram as duas fontes utilizadas por Mateus e Lucas). Em primeiro lugar, a esmagadora testemunho dos primeiros dezoito séculos da história da Igreja afirma que Mateus escreveu seu evangelho em primeiro lugar, não Marcos. Em segundo lugar, como uma testemunha ocular apostólica aos eventos que ele descreveu, Mateus não teria nenhuma razão para depender de um não-testemunha ocular como Marcos. Em terceiro lugar, embora Lucas cuidadosamente investigados os recursos disponíveis para ele (Lc
Esboço
1. O Precurso do Novo Rei (Marcos
O início do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Como está escrito no profeta Isaías: "Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente, o qual preparará o teu caminho; Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. "João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. E toda a terra da Judéia estava saindo com ele, e todos os habitantes de Jerusalém; e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João andava vestido de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro em torno de sua cintura, e sua dieta se de gafanhotos e mel silvestre. E ele estava pregando, e dizendo: "Depois de mim One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará com o Espírito Santo "(1: 1-8).
Nenhuma narrativa é mais convincente, e nenhuma mensagem mais essencial, do que o evangelho de Jesus Cristo. É a maior história já contada, pois centra-se na melhor pessoa que já andou nesta terra. A história de Seu ministério terreno está perfeitamente gravado em quatro contas-escritas complementares sob a inspiração do Espírito Santo por Mateus, Marcos, Lucas e João. Seus escritos, conhecidos coletivamente como os quatro evangelhos, fornecem um registro factual da vida, morte e ressurreição de Jesus. Mateus e João foram testemunhas oculares apostólicas para os eventos dos quais eles escreveram; Lucas cuidadosamente investigados os detalhes do ministério de nosso Senhor, a fim de produzir o seu testemunho (conforme Lc
A palavra evangelho é familiar para nós, frequentemente utilizado para designar os quatro primeiros livros do Novo Testamento. Mas essa não é a forma como os escritores bíblicos empregou o termo, nem é como Marcos usa-lo no verso de seu relato histórico de abertura. No Novo Testamento, o evangelho nunca é uma referência a um livro; ao contrário, ela sempre se refere à mensagem de salvação. Esse é o significado pretendido de Marcos aqui. Sua audiência do primeiro século teria entendido a palavra "evangelho" significa "boas novas" ou "boas novas" da salvação. Mas teve um significado ainda mais específico que teria sido familiar para ambos os povos judeus e gentios, nos tempos antigos.
Judeus do primeiro século teria sido familiarizado com a palavra euangelion de sua ocorrência no-a Septuaginta tradução grega do Antigo Testamento hebraico. Lá ele é usado para falar de vitória militar, triunfo político, ou de resgate física (conforme 1Sm
Nesses versos, a Septuaginta traduz a palavra hebraica para "uma boa notícia" ( basar ) com formas da palavra grega euangelion. Em Isaías 40, esta "boa notícia" consistiu em mais do que meras notícias da vitória militar ou resgate físico. Abrangeu uma mensagem de vitória final, triunfo e salvamento eterna, tornando-se a melhor notícia possível. Depois de trinta e nove capítulos do julgamento e repreensão, Isaiah concluiu a sua obra-prima profética (nos capítulos
Em Is
O termo euangelion também teve um significado especial para aqueles que estão fora do judaísmo. Embora em grande parte ignorante da história judaica, do primeiro século romanos teriam entendido da mesma forma o termo para se referir às boas novas de um rei que vem. A inscrição romana que remonta a 9 BC fornece insights sobre como a palavra do evangelho foi entendida em um antigo contexto Gentil. Falando do nascimento de César Augusto, uma porção da inscrição diz:
Considerando que a Providência ... que ordenou a toda a nossa vida, mostrando preocupação e zelo, ordenou a consumação mais perfeita para a vida humana, dando a ele Augustus, preenchendo-o com força para fazer o trabalho de um benfeitor entre os homens, e enviando-lhe, por assim dizer, [como] um salvador para nós e aqueles que virão depois de nós, para fazer a guerra para cessar, para criar ordem em todos os lugares ... e que o nascimento do deus [Augusto] foi o início de o mundo das boas novas que chegaram aos homens por ele ... ( . Inscrip Priene, citado de Gene L. Gree, as cartas aos Tessalonicenses, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 94)
A inscrição fala de "boas novas" (uma forma de euangelion ) para descrever o nascimento e reinado de César Augusto, um governante a quem os romanos considerado como seu libertador divino. A palavraevangelho funcionou assim como um termo técnico, mesmo na sociedade secular, para se referir à chegada, ascendência, e triunfo de um imperador.
Como esses exemplos de ambas as fontes judaicas e pagãs ilustrar, os leitores do relato de Marcos do primeiro século teria entendido o evangelho para ser um pronunciamento real, declarando que um poderoso monarca tinha chegado ninguém que iria inaugurar uma nova ordem da salvação, a paz e bênção. Sob a inspiração do Espírito Santo, Marcos escolheu essa palavra, a fim de comunicar-tanto de forma eficaz para os judeus e para os gentios, que ele estava apresentando a boa notícia do Rei divino.
Marcos abre seu relato, observando que este é o início de sua declaração real. Tal naturalmente está à frente de seu relato histórico. No entanto, ele também serve como um lembrete de que o que se segue não é o fim da história. A história de Jesus Cristo ainda está sendo escrito. O Rei não foi totalmente tomado seu trono. Um dia, Ele voltará para estabelecer o Seu reino e Ele reinará como o eterno Soberano. O relato de Marcos só começa a contar a história da chegada, ascendência, o estabelecimento, e entronização do novo rei, que é muito mais gloriosa do que todos os outros reis.
Desta forma, o recorde de Marcos da vida do Senhor Jesus abre com uma linguagem que seria um sinal para seus leitores que o mais glorioso Rei chegou-e não é de César. Na verdade, este monarca divino define-se contra todos os outros rivais terrenos incluindo César. Ele é o tema, não só da história de Marcos, mas de toda a história. E qual é o seu nome? Marcos não perde tempo em declarar que Ele é: Jesus Cristo, o Filho de Deus.
O nome de Jesus (em grego, Iesous ) é o seu nome humano. É uma forma grega do nome Josué (hebraico, Yeshua ), que significa "O Senhor é a salvação." Como o anjo explicou a José: "E lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt . 1:21). O termo Cristo não é um nome, mas um título. É a tradução grega da palavra hebraica traduzida como "messias", que significa "ungido". A título real, ele foi usado no Antigo Testamento para se referir aos reis divinamente designado de Israel (conforme 1Sm
Em seu relato do evangelho de Jesus Cristo, Marcos é consumido com a chegada do maior Rei nunca: a Monarch messiânica que irá apresentar Seu glorioso reino da salvação e inaugurar uma nova era para o mundo. Mas o Evangelho de Marcos é apenas o começo da boa notícia, porque a história do reino de Cristo continuará através de toda a história humana e para a eternidade. Marcos introduz o Salvador soberano, olhando para três facetas de sua chegada real: a promessa do novo rei, o profeta do novo rei, e a preeminência do novo rei.
A promessa do novo rei
Como está escrito no profeta Isaías: "Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente, o qual preparará o teu caminho; Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. "(1: 2-3)
Tendo introduzido seu relato como uma proclamação real do Rei divino, Marcos continua sua narrativa através da introdução de precursor do Rei, João Batista. O foco inicial do Marcos on João, em vez de Jesus, pode parecer surpreendente para os leitores modernos. Mas ele está em perfeita consonância com o propósito de Marcos (para apresentar Jesus Cristo como o rei divino) e teria sido esperado por sua audiência do primeiro século. Monarcas terrestres no mundo antigo, invariavelmente, enviou mensageiros oficiais antes deles para preparar o caminho, anunciar a sua vinda, e fazer as pessoas prontas para recebê-los.Assim também, a chegada do Rei divino foi precedida por um arauto real que anunciou claramente a Sua vinda.
A fim de introduzir João Batista, Marcos faz referência a duas profecias do Antigo Testamento-Ml
O apelo de Marcos para a antiga profetas hebreus é um passo importante, demonstrando que a chegada do Rei não era um plano secundário ou uma reflexão tardia. Este foi o plano que Deus tinha vindo a trabalhar desde a eternidade passada. De acordo com esse plano, os antigos profetas tinham previsto a vinda de centenas precursor do Rei de anos antes de ele nascer. Marcos começa fazendo referência Ml
Tal como acontece com muitas passagens do livro de Isaías, as profecias de Isaías 40 (incluindo o versículo
3) antecipou tanto a curto prazo, cumprimento parcial e um longo prazo, o cumprimento integral.No curto prazo, as palavras de Isaías 40 prometeu aos judeus do cativeiro babilônico que fariam um dia voltar para Israel. Deus iria levá-los de volta à sua terra natal depois de sete décadas de escravidão, fazendo um caminho reto de libertação para eles. Quando eles chegaram, o Senhor estaria com eles (conforme Is. 40: 9-11). Mas a profecia de Isaías foi além do cativeiro babilônico-uma vez que nem tudo o que Isaías profetizou se cumpriu durante o retorno dos judeus para Israel no século VI AC No sentido de longo prazo, a profecia de Isaías apontou para a vinda do Rei messiânico, e ao que que precederia Ele como Seu precursor.
Tudo isso foi prometido no Antigo Testamento. Marcos destaca essas promessas, porque ele sabe que irá ressoar com seus leitores, sejam judeus ou gentios. Chegada-estar do Rei devidamente precedida por um arauto real-foi prometido por Deus através dos profetas hebreus em séculos passados. Mas há um aspecto adicional a essas profecias do Antigo Testamento que não deve ser negligenciado. Eles não apenas descrever o precursor do Messias, eles também revelam o caráter divino do próprio Messias.
O texto completo do Ml
O mundo nunca tinha visto um rei assim. O Deus do universo irrompeu na história para prover a salvação, a bênção ea paz. Sua chegada havia sido prometido desde há muito tempo. Ele foi precedido por um arauto real que proclamou Sua vinda. O nome do rei é Jesus, e Ele é o Cristo, o Filho de Deus.
O Profeta do New Rei
João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. E toda a terra da Judéia estava saindo com ele, e todos os habitantes de Jerusalém;e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João andava vestido de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro em torno de sua cintura, e sua dieta se de gafanhotos e mel silvestre. (1: 4-6)
Depois de fazer referência a profecia do Antigo Testamento sobre o precursor do Messias, Marcos continua afirmando o seu nome: . João Batista O nome João era comum no primeiro século Israel. Significa "o Senhor é bom" e é o equivalente grego do nome hebraico "Joanã" (conforme 2Rs
O deserto teve grande significado na história judaica; era um lembrete constante do êxodo do Egito e entrada na Terra Prometida. Esse significado não teria sido facilmente esquecido por aqueles que viajaram para ouvir de João pregação e testemunhar o seu ministério de batismo. Como William Lane explica:
A convocação para ser batizado no rio Jordão significava que Israel deve vir mais uma vez para o deserto. Como Israel há muito tempo havia se separado do Egito por uma peregrinação através das águas do Mar Vermelho, a nação é exortado novamente para experimentar a separação; as pessoas são chamadas a um segundo êxodo, em preparação para um novo pacto com Deus ... Como o povo ouvir o convite de João e sair com ele no deserto muito mais está envolvido de contrição e confissão. Eles voltam para um lugar de julgamento, o deserto, onde o estado de Israel como filho amado de Deus deve ser restabelecida na troca de orgulho para a humildade. A vontade de voltar para o deserto significa o reconhecimento da história de Israel como um de desobediência e rebeldia, e um desejo de começar mais uma vez. ( O Evangelho segundo Marcos, Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1974], 50-51)
O ministério de João centrada na pregação de um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Como observado anteriormente, nos tempos antigos, o enviado do rei chegando iria antes dele, removendo todos os obstáculos no caminho e ter certeza que as pessoas estavam prontas para receber o rei. Mas como foram as pessoas para se preparar para a chegada do Rei messiânico? Eles precisavam abandonar os seus pecados e receber o perdão de Deus. A fim de demonstrar seu arrependimento, João chamou para ser batizado.
De João batismo foi um ato de uma única vez, distinguindo-a de outras lavagens judeus rituais. Na prática judaica, o paralelo mais próximo de batismo de João era a lavagem de uma única vez de prosélitos gentios, um ritual que simbolizava tanto sua rejeição do paganismo e sua aceitação da verdadeira fé. A cerimônia foi a marca de uma pessoa de fora de tornar-se uma parte do povo escolhido de Deus. Para um prosélito Gentil para ser batizado era nada de extraordinário. Mas o chamado de João para os judeus, para ser batizado era radical. Em essência, é necessário que eles vejam a si mesmos como pessoas de fora que tem que reconhecer que eles não eram mais apto para o reino do Messias do que os gentios. O batismo de João confrontou diretamente a hipocrisia religiosa que permeou judaísmo do primeiro século. Ele desafiou os seus ouvintes a considerar a realidade que nem ser um descendente físico de Abraão, nem um observador meticuloso das leis farisaicas foram motivos suficientes que permitam ganhar o ingresso para o reino de Deus.
Em vez disso, o que era necessário era uma mudança interna da pessoa coração, mente e vontade. A palavra arrependimento ( metanoia ) implica uma verdadeira viragem do pecado e si a Deus (conforme 1Ts
Uma evidência inicial de que a transformação do coração genuíno era uma vontade de ser batizado. Aqueles cujo orgulho justo auto-permaneceu nunca iria passar por uma tal público, humilhando ato. Mas aqueles cujas mentes tinha realmente virou-se para abandonar o seu pecado e orgulho ansiosamente declaram-se não melhor do que os gentios-pecadores que reconheceram sua indignidade e sua necessidade de caminhar justamente diante de Deus. Assim, o batismo marcou a profissão exterior de arrependimento interior; não gerar arrependimento, mas foi o seu resultado (Mat. 3: 7-8). Além disso, o ato debatismo não produziu o perdão dos pecados , mas serviu como um símbolo externo do fato de que, por meio da fé e arrependimento, os pecadores são graciosamente perdoados por Deus (conforme Lc
Nenhum judeu do primeiro século queria ficar de fora do reino messiânico. E assim o povo de Israel se reuniram a partir das cidades para o deserto, a fim de ouvir a partir desta acidentada, profeta contracultural. Como explica Marcos, toda a terra da Judéia estava saindo com ele, e todos os habitantes de Jerusalém; e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Nas palavras de um comentarista:
Ao fazer a peregrinação à Jordânia, aqueles que acreditavam que a mensagem de João mostrou que eles queriam ser visivelmente separados daqueles sob julgamento quando o Senhor veio. Eles queriam ser membros da futura purificada Israel. O batismo de Submetidos João ajudou a antecipar que eles não eram apenas povo pactuado de Deus, mas que iriam permanecer nesse pacto depois de Deus lançou os outros de fora. A fim de ter a certeza de que seriam incluídos no futuro perdoado Israel cuja iniquidade seria removido, eles precisavam se arrepender e pedir perdão pessoal agora. (Marcos Horne, O Victory De acordo com Marcos [Moscow, ID: Canon Press, 2003], 27)
Multidões de Jerusalém, Jericó, e toda a terra da Judéia veio ouvir João, para confessar os seus pecados, e para ser batizado por ele. Por confessando os seus pecados, as pessoas concordaram com Deus que tinha quebrado a lei e precisava ser perdoado. Mas, no final, este renascimento mostrou-se, em grande parte superficial. Infelizmente, a nação que se reuniram para João, no auge de sua popularidade viria a rejeitar o Messias a quem todo o seu ministério apontou.
O território da Judéia era a mais meridional divisão de Israel do primeiro século, com Samaria e da Galiléia, ao norte. Ele incluiu a cidade de Jerusalém e se estendia do Mar Mediterrâneo, a oeste com o rio Jordão, a leste, e de Bethel, no norte de Beersheba, no sul. O rio Jordão é ainda maior rio de Israel, que flui a partir do Mar da Galiléia para o sul para o Mar Morto. A tradição sugere que João começou seu ministério de batismo nos vaus na altura de Jericó.
Tendo descrito a natureza do ministério de João (em vv. 4-5), Marcos continua no versículo 6, descrevendo o próprio João. O Novo Testamento registra muitas histórias maravilhosas sobre João Batista-desde a sua concepção sobrenatural por pais idosos, ao seu ser cheio do Espírito Santo, enquanto no ventre de sua mãe, para o fato de que Jesus o chamou de o maior homem que tinha vivido até aquele tempo. Mas Marcos deixa de fora esses detalhes. Na verdade, sua descrição de João é curto e direto ao ponto: João andava vestido de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro em torno de sua cintura, e sua dieta era gafanhotos e mel silvestre (1: 6). Descrição física de João se encaixa um homem que viveu no deserto, onde a moda de vestuário foram ignorados para a durabilidade, e onde gafanhotos e mel silvestredesde sustento viável.
Mas há mais aqui do que uma declaração superficial sobre guarda-roupa e hábitos alimentares de João. Um vestido de pelo feito de pêlos de camelo, cingidos ao redor da cintura por um áspero cinto de couro, teria designado João como profeta. Na verdade, o profeta Elias se vestia roupa similar. Em 2Rs
Jesus reiterou a conexão entre Elias e João em Mateus
Dieta de João incluído gafanhotos, que a lei mosaica permitidos os israelitas para comer (Lv
Mesmo pequena descrição de Marcos de João é suficiente para indicar que ele deve ter sido uma figura chocante para aqueles que o viram. Ele afirmava ser um mensageiro de Deus, mas o seu estilo de vida era radicalmente diferente do que os outros líderes religiosos do judaísmo do primeiro século. Esses líderes (os saduceus e fariseus) foram refinado, bem-vestido, e sofisticado. João claramente não se preocupam com confortos mundanos e ainda fez um ponto de recusar-los. Sua roupa austera, dieta e estilo de vida eram em si mesmos uma repreensão da elite religiosa de Israel, que o espectáculo de a pompa e circunstância de suas posições privilegiadas. Ele confrontou as pessoas comuns também, já que muitos deles admirava as vantagens mundanas de seus líderes. Significativamente, João não chamar as pessoas para viver ou se vestir como ele fez. Seu objetivo não era para transformá-los em recluses sociais ou ascetas. No entanto, sua aparência física serviu como um lembrete dramático que os prazeres e atividades deste mundo podem ser obstáculos que impedem as pessoas de rejeitar o seu pecado e voltar-se para Deus.
A preeminência do New Rei
E ele estava pregando, e dizendo: "Depois de mim One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias. Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará com o Espírito Santo "(1: 7-8).
A soma do ministério de João é articulado nestes dois versículos. Todo o propósito por trás de sua pregação (literalmente, proclamando) era apontar seus ouvintes para o One que estava vindo atrás dele.Isso é o que significa ser o precursor, o arauto que dirigiu a atenção de todos longe de si mesmo e para com o próximo rei. Como João explicou mais tarde aos seus discípulos: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo
Assim, ele disse às multidões, "Depois de me One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias." O Greek inclui um artigo definido, indicando que João estava falando sobre o One que estava por vir. O ministério de João não tenha precedido apenas qualquer rei ou monarca. Antes, ele estava apontando para o rei divino cuja vinda foi predito pelos profetas do Antigo Testamento. João prontamente reconheceu que esta vinda Rei era mais poderoso do que ele. O Messias seria maior em todos os aspectos, tanto assim que João não se considerava mesmo estando apto a se abaixar e desatar a correia de suas sandálias. Desvinculação sandálias de mestrado e cuidando dos seus pés empoeirados foi uma tarefa realizada pelo menor de escravos. O argumento de João, então, foi a de que ele não se considerava digno de ser ainda o menor escravo de um rei tão infinitamente exaltado.
João continuou a distanciar-se de Cristo, observando a diferença imensurável entre os dois ministérios: "Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará com o Espírito Santo. " É como se João está dizendo: "Tudo o que posso fazer é lavá-lo do lado de fora com a água. . Mas Ele pode transformar e purificar-vos no interior "Ser batizado com o Espírito Santo refere-se ao trabalho de regeneração da salvação (conforme Ez
No Cenáculo, o Senhor Jesus prometeu enviar o Espírito Santo aos seus discípulos como "outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós "(João
Declaração de João sobre o Espírito Santo deve ter emocionado o coração dos judeus fiéis que o ouviram pregar. De acordo com as promessas do Antigo Testamento, que esperavam para o dia em que Deus iria "derramar [Suas] Espírito sobre toda a humanidade" (Jl
A mensagem de João resume o coração do evangelho, trazendo-nos de volta à utilização de Marcos do termo no versículo 1. O evangelho é notícia-os bons boas novas de um novo rei, que está trazendo um novo reino. O novo rei é o Messias esperado. Ele é o próprio Deus. O seu reino é um reino de perdão, bênção e salvação. Ele vem para aqueles que se arrependem. E aqueles que serão batizados com o Espírito Santo. Este evangelho é o ponto culminante de toda a história redentora passado e a porta para toda glória futura. E João Batista, o arauto fiel e precursor, tinha chegado a anunciar a sua chegada.
2. O significado do batismo de Jesus (Marcos
Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. Imediatamente, quando saía da água, viu os céus de abertura, e do Espírito, como uma pomba descendo sobre Ele; e uma voz vinda dos céus: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (1: 9-11)
Desde o primeiro verso, o evangelho de Marcos declara-se para ser um anúncio jubiloso do Rei divino: Jesus Cristo, o Filho de Deus. A palavra do evangelho ( euangelion ), no seu contexto do primeiro século, significou a adesão de um rei para o seu trono (1: 1). Marcos está escrevendo sobre grande Rei de Deus, o Soberano cuja vinda sinalizou o início de uma nova era para o mundo. Porque ele estava escrevendo para um público romano, Marcos intencionalmente destaque detalhes que ele sabia que iria demonstrar a soberania imperial de Cristo na mente dos seus leitores gentios. Ele começou com o precursor do Rei, João Batista (1: 2-8). O Rei messiânico, como qualquer monarca legítimo no mundo antigo, foi precedida por um arauto real que proclamou Sua vinda e preparou o caminho para a Sua chegada. Como o precursor profético, o ministério da preparação de João foi caracterizado por pregar o arrependimento e apontando seus ouvintes ao Rei vindouro.
Nesta seção (1: 9-11), Marcos continua a enfatizar a realeza divina de Cristo. Mas o foco muda de antecipação da data de chegada, como parece o Rei em cena para começar Seu ministério público. De acordo com o seu tema, Marcos apresenta o batismo de Jesus como uma cerimônia de coroação real, em que a autoridade do rei messiânico é afirmado pelo próprio céu.
Foi provavelmente um dia de verão no ano AD 26, quando, para surpresa de João, Jesus estava entre as multidões que tinham vindo para ser batizado. Como explica Marcos, Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. A frase naqueles dias refere-se a um ponto não especificado durante o ministério de João (conforme vv. 4-8). João provavelmente estava pregando antes do batismo de Jesus por seis meses ou mais.
Relatado por todos os quatro Evangelhos (13
Por razões de sua audiência não-judeu, Marcos explica que a pequena aldeia de Nazaré foi localizado na região da Galiléia área —um grande parte habitada por gentios. ( Nazaré era tão obscura que não é sequer mencionado na antiga literatura judaica do primeiro século.) Galiléia tinha sido conquistada pelos israelitas durante o tempo de Josué e fazia parte do reino do norte de Israel, nos dias do reino dividido . Mas, quando o reino do norte caiu para a Assíria (em 722 AC ), os assírios os israelitas deportados e muitos gentios veio morar na região. Consequentemente, os judeus da Judéia viram Galiléia, e até mesmo os seus irmãos judeus que viviam ali, com um certo nível de desdém. De acordo com Jo
"Mas não haverá mais tristeza para ela que estava na angústia; em épocas anteriores Ele tratou a terra de Zabulon ea terra de Neftali com desprezo, mas mais tarde virá o glorioso o caminho do mar, do outro lado do Jordão, a Galiléia dos gentios.
As pessoas que andam em trevas
Vai ver uma grande luz;
Aqueles que vivem em uma terra escura,
A luz brilhará sobre eles. "
Claramente, era o plano de Deus o tempo todo que o Messias, embora nascido em Belém da Judéia (conforme Mq
Marcos já identificou João como João Batista (v. 4), um nome que diretamente associada a ele com sua prática exclusiva de batizar judeus. Embora os rituais do judaísmo incluiu várias lavagens cerimoniais, batismo (por imersão completa em água) não era uma parte normal da prática religiosa judaica. O paralelo mais próximo foi Gentil prosélito batismo-in que os gentios convertidos ao Judaísmo foram lavados para significar a sua entrada no judaísmo. Para João para chamar os judeus de ser batizado, de uma forma projetada para os gentios, foi chocante e original. Para confessar que não eram melhores do que os gentios era, para muitos judeus, indignas e ofensivas. Se o batismo era desagradável para os pecadores hipócritas em público de João, quanto mais censurável deve ter parecido para o Messias-se a buscar o batismo. O batismo de João era um sinal de arrependimento, projetado para pecadores como uma declaração de que haviam abandonado seus maus caminhos e se voltou para Deus. Mas Jesus era o Filho de Deus sem pecado. Por que ele precisaria ser batizado?
João, sem dúvida, sabia tudo sobre Jesus, depois de ter aprendido sobre o Messias de seus pais, Zacarias e Isabel. Desde o nascimento, João entendeu que ele era para ser o precursor do Messias. Ele também sabia que Jesus, o filho de Maria, era o Filho de Deus, o Salvador prometido de Israel. No entanto, parece que João nunca conheceu pessoalmente Jesus. Os pais de João, que eram idosos quando ele nasceu, provavelmente morreu quando era relativamente jovem. O próprio João cresceu no deserto da Judéia (Lc
Mas uma vez que o momento inicial de desconhecimento passou-and João de repente percebi que este homem estava em pé diante dele, tudo o que sabia sobre o Messias inundada em sua mente. Este era o Cordeiro de Deus sem pecado (Jo
Reconhecendo a incongruência óbvio, João respondeu a Jesus no caminho que poderíamos esperar. De acordo com Mt
De uma perspectiva cristológica, falta de vontade de João para batizar Jesus ressalta uma verdade teológica fundamental sobre o caráter de Cristo. É uma das maiores afirmações da impecabilidade de Cristo encontrado nos Evangelhos. João sabia que Jesus era santa, imaculada, sem mácula, e sem pecado (conforme He 4:15). É por isso que ele hesitou em batizá-lo. O batismo de João era um batismo para os pecadores, e Jesus não estava nessa categoria. Assim, mesmo em sua relutância em batizar Jesus, João cumpriu o papel de um arauto prestando testemunho à perfeição do divino Rei messiânico.
Assim, para que Proposito que Jesus veio para ser batizado? A resposta a essa questão tem sido objecto de muita especulação e conjectura. Mas não precisa ser. Uma comparação entre os quatro evangelhos revela que Jesus veio para ser batizado por duas razões: em primeiro lugar, para cumprir toda a justiça e, segundo, para autenticar divinamente Seu ministério.
Para cumprir toda a justiça
De acordo com Mt
Jesus respondeu acusações de João, explicando que Seu batismo era necessário e adequado, para que Ele possa cumprir todos os requisitos justos de Deus. Foi a vontade de Deus por João para batizar o povo (conforme Jo
Além disso, através do Seu batismo, Jesus se identificou com os pecadores Ele veio salvar. Ele cumpriu toda a justiça, não só através da Sua vida de perfeita obediência, mas também através da Sua morte substitutiva na cruz, em que Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus Ele "(2Co
Simbolicamente, o batismo de Jesus olhou para a frente para a cruz, assim como o batismo cristão agora parece voltar a ele. Como o Senhor disse aos discípulos em Lc
Assim, era adequada para ele, para ser batizado, a fim de que pudesse cumprir toda a justiça, tanto como um ato de obediência à vontade do Pai e como uma maneira de se identificar com os pecadores para quem ele iria morrer como um substituto justo.
Para autenticar Divinely Seu Ministério
Imediatamente, quando saía da água, viu os céus de abertura, e do Espírito, como uma pomba descendo sobre Ele; e uma voz vinda dos céus: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (1: 10-11)
Marcos não incluem o diálogo gravado por Mateus, que teve lugar entre Jesus e João. Em vez disso, Marcos enfoca o evento espetacular que imediatamente seguiu o batismo de Jesus: a coroação divina do Rei messiânico. Em sintonia com o estilo de ritmo acelerado de seu evangelho, Marcos emprega o advérbio euthus (que significa imediatamente ou "imediamente") mais do que os outros escritores três evangelho usando combinada-lo onze vezes no primeiro capítulo sozinho (1: 3 [onde é traduzido como "straight"], 10, 12, 18, 20, 21, 28, 29, 30, 42, 43).
Quando Jesus estava chegando para fora da água, enquanto Ele estava orando (conforme Lc
Tente imaginar a vós mesmos a cena que o nosso texto descreve ... Como Jesus vem para fora da água, o Espírito de Deus desce sobre Ele em forma uma aparência-in visível como uma pomba-repousa sobre ele. João diz que "repousar sobre ele," como se o Espírito foi desde então a ser seu companheiro constante e, na verdade, era assim. Ao mesmo tempo que a pomba desceu e iluminado em Cristo, ouviu-se uma voz do céu, dizendo: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." Esta era a voz de Deus, o Pai-Ele fez não se revela em forma corpórea, mas pronunciou palavras maravilhosas como ouvidos mortais nunca tinha ouvido! O Pai revelou não para os olhos, como o Espírito fez, mas para os ouvidos e-as palavras que Ele falou indicou claramente que era Deus, o Pai dar testemunho de Seu Filho amado. Assim que a entrada de Cristo em Seu ministério público na terra foi a oportunidade escolhida para a manifestação pública da união íntima entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo! (Charles Spurgeon, "Lições do Batismo de Cristo," sermão 3298, 4 de março de 1866)
A coroação do Messias era distintamente trinitária; Ainda não foi aberto à opinião pública. Quando Jesus olhou para cima, viu os céus se abrem. Mas esta não era uma visão particular dada somente a Ele. João Batista, presumivelmente, entre muitos outros espectadores, desde o testemunho ocular à realidade desses eventos gloriosos (Jo
A descrição de Marcos da O Open Sky divisão é, compreensivelmente, dramático. Sua palavra para aberto é uma forma de Schizo ("rasgar, rasgar"), o mesmo verbo que mais tarde usado para descrever o rasgar do véu no templo depois da morte de Jesus (Mc
Unção de Jesus com o Espírito Santo era fundamentalmente única. O Espírito desceu sobre Ele para capacitá-lo para o ministério; a descida do Espírito era também um sinal visível a João Batista e todos os outros na multidão que assistia que Jesus realmente era o Ungido cuja vinda havia sido prevista pelos profetas. Aqui, finalmente, foi a tão esperada Rei, o Filho de Deus-o ministério de João Aquele a quem apontou.
A descida visível do Espírito Santo foi acompanhada pela afirmação audível do Pai: e uma voz vinda dos céus: "Tu és o meu Filho amado, em ti me agrado" (01:11). Cada membro da Trindade era simultaneamente presentes no batismo de Jesus. O Filho em Sua humanidade fisicamente em pé na água, o Espírito visivelmente descendo sobre Ele, e que o Pai no céu de forma audível expressando a sua aprovação. Em pelo menos duas outras ocasiões, o Pai seria igualmente confirmam a pessoa e obra de Seu Filho, na transfiguração (Mt
Havia muitos que testemunharam o ministério de Cristo, anjos, João Batista, seus seguidores. Mas o testemunho do Pai foi o mais importante de tudo (conforme Jo
Não só é o Filho igual em essência com Deus, mas Ele também é amado por Deus. Do ponto de vista do Pai, Ele é o meu Filho, o único que leva esse privilégio eterna. Ele é exclusivamente o objeto de maior afeição do Pai (conforme Jo
No maior testemunho da perfeição sem pecado de Jesus Cristo jamais poderia ser dada. A autenticação final do Filho veio a afirmação verbal do Pai acompanhada pela manifestação visível do Espírito. Tal constitui a inauguração divina do novo rei-Deus sem pecado, o Filho amado de que foi ungido e pelo poder do Espírito Santo para salvar os pecadores e estabelecer Seu reino. Esta é a coroação do Messias, uma cerimônia em que toda a Trindade estava envolvido.
Mais tarde, no ministério de Jesus, quando os líderes religiosos lhe perguntou: "Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?" (Mc
E Jesus disse-lhes: "Eu vou te fazer uma pergunta, e você me responda, e então eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Responde-me. "Eles começaram a se entre si, dizendo:" Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: "Então por que você não acredita nele?" Mas vamos dizer, 'Dos homens'? "— Eles estavam com medo do povo, para que todos considerados João ter sido um profeta real. Respondendo Jesus, eles disseram: "Nós não sabemos." E Jesus disse-lhes: "Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas." (Vv. 29-33)
Porque eles não estavam dispostos a reconhecer a legitimidade do ministério, e batizando, por extensão, João Jesus próprio batismo, o Senhor não tinha mais nada a dizer a eles. Se eles não iriam reconhecer a Sua coroação, a discussão acabou antes mesmo de começar. Em essência, Jesus estava dizendo: "Se você se recusa a admitir que João era um profeta de Deus, então você não vai reconhecer a realidade do que ocorreu em meu batismo, onde o Espírito me ungiu e que o Pai Me afirmou. E se você rejeitar isso, então não há nada mais posso acrescentar para convencê-lo sobre a fonte de minha autoridade. "Isso é como crítico batismo de Jesus foi. Foi Sua coroação, ea inauguração divina de Seu ministério público.
3. A autoridade de Jesus Cristo (Marcos
Imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto. E Ele estava no deserto 40 dias, sendo tentado por Satanás; e Ele estava entre as feras, e os anjos o serviam. Agora, depois que João foi levado em custódia, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, e dizendo: "O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; . arrepender e crer no evangelho ", como ele estava indo ao longo do mar da Galileia, viu Simão e André, irmão de Simão, lançando uma rede ao mar; pois eram pescadores. E Jesus disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." Imediatamente eles deixaram as suas redes eo seguiram. Indo um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. Imediatamente Ele os chamou; e eles deixaram seu pai Zebedeu no barco com os empregados, e retirou-se para segui-Lo. (1: 12-20)
As glórias do Senhor Jesus Cristo são inesgotáveis. A plenitude da Sua majestade e a maravilha da Sua pessoa não pode ser concebido ou contido. Toda verdade compreensível sobre Ele enriquece o seu povo profundamente, de modo que eles anseiam por mais. Enquanto Sua história humana é o tema dos quatro Evangelhos, o Filho eterno é o tema de toda a Bíblia. Cada registro do evangelho é único, refletindo a perspectiva e Proposito de cada autor inspirado, assim que os quatro Evangelhos apresentam um retrato perfeitamente harmoniosa, historicamente precisas, e Santo revelou-Espírito de Jesus.
De acordo com o seu estilo condensado, fast-paced, Marcos deixa a conta do nascimento de Jesus de Mateus e Lucas, e começa o seu evangelho, concentrando a atenção sobre o ministério de Jesus 'precursor, João Batista (1: 2-8). Marcos não ficar lá. Sua breve levantamento do ministério de João desloca rapidamente para o divino Aquele de quem João pregou. Quando chegou a hora de ser revelado a Israel, Jesus deixou Nazaré e veio para o Rio Jordão. Lá, ele foi batizado por João (1: 9-11) —o evento que constituiu a sua cerimônia de coroação divina ea inauguração do Seu ministério público.
Nos versos que se seguem (1: 12-20), Marcos continua seu ritmo acelerado. ApropriAdãoente, a palavra imediatamente ocorre três vezes nestes nove versículos. Considerando que Mateus e Lucas cada fornecer uma conta detalhada da tentação de Jesus, breve registro de Marcos é indicado em dois versos (vv. 12-13). Em seguida, ele pula o ministério de Jesus na Judéia inicial (registrado em 13
A resposta remonta ao versículo 1, onde Marcos anunciou que seu relato foi uma proclamação real (ou "evangelho") de Jesus Cristo, o Rei messiânico e do Filho de Deus. É o propósito firme de Marcos que mantém sua narrativa simplificada. A fim de passar para a parte principal da história, Marcos passa rapidamente a esses detalhes que irão estabelecer claramente as credenciais reais de Jesus Cristo. As vinhetas que Marcos selecionado nestes versos de abertura não são uma variedade aleatória de dados desconexos, mas eventos que demonstram colectivamente que Jesus é o Rei messiânico, pensativo conectado.Seqüência de Marcos é projetado para mostrar que Jesus não só foi precedida por um arauto real (1: 2-8), mas como qualquer monarca antigo seria, Ele foi coroado e comissionados como um rei com um grande ponto de distinção: no seu caso , Ele foi coroado pelo próprio Deus (vv. 9-11) —algo nenhum outro rei poderia reivindicar. Depois de seu batismo, Jesus demonstrou sua autoridade real sobre todas as forças do mal ao derrotar seu arquiinimigo no deserto (vv. 12-13). Em seguida, exerceu Sua soberania pregando Sua mensagem reino da salvação do pecado (vv. 14-15). No segmento final, ordenou a Seus servos para segui-Lo (vv. 16-20).
Essa ênfase na autoridade real de Jesus fornece o fio condutor através dessas breves episódios em Marcos
Reino Jesus "pode: sua autoridade sobre Satanás
Imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto. E Ele estava no deserto 40 dias, sendo tentado por Satanás; e Ele estava entre as feras, e os anjos o serviam. (1: 12-13)
Em todos os três Evangelhos sinópticos, a conta da tentação de Jesus segue diretamente Seu batismo. Os dois eventos estão em forte contraste. Tendo recebido os elogios reais do Céu, Jesus imediatamenteenfrentou os ataques ferozes do inferno. Sua coroação pelo Espírito e confirmação do Pai são seguidos imediatamente por seu confronto com o diabo. Dada a majestade de Seu batismo, os leitores podem esperar uma gloriosa celebração completa com coros angélicos e doxologies retumbantes. Em vez disso, eles são arremessados para o deserto, com quase um momento para recuperar o fôlego. Não há tempo para saborear a alegria e glória do batismo. A descrição de Marcos nem sequer incluir uma frase de transição: Imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto.
Um dos paradoxos visíveis através do ministério terrestre de Jesus, todo o caminho para a cruz, foi que Ele veio à terra, não só como o Rei messiânico, mas também como a Slave Sofrimento. Como Rei, Ele foi exaltado e glorificado, um ponto majestosamente ilustrado em Seu batismo. Como a Slave sofrimento, ele foi humilhado e maltratado, uma realidade vividamente demonstrado durante sua tentação. O mais exaltado também foi o mais humilhado. A justaposição do batismo de Jesus com Sua tentação manifesta essas realidades contrastantes cedo. O contraste definitiva viria em sua morte, onde foi contado como um criminoso, enquanto um sinal declarando que Ele seja Rei pairava sobre a cabeça ensangüentada.
O Espírito aqui é o Espírito Santo. De acordo com Lc
Marcos não revelar a razão pela qual o Espírito Santo impeliu a ir para o deserto, mas Mt
A aposta não poderia ter sido maior, especialmente após sua cerimônia de coroação messiânica. Será que Ele, como o Rei divinamente comissionado, ser capaz de atender e conquistar seu arquiinimigo? Ele poderia suportar os assaltos mais sedutoras o diabo poderia imaginar? Ele nunca seria capaz de estabelecer Seu reino se ele fosse incapaz de derrubar o usurpador. Era seu dever real para esmagar a cabeça da serpente (Gn
Marcos resumiu encontro de Cristo com o diabo em uma frase sucinta: . E Ele estava em no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás Tanto Mateus e Lucas indicam que Jesus passou todo o período de quarenta dias sem comer (Mt
Em cada caso, Satanás tentou persuadir Cristo a abandonar Sua humilhação para exercer Seu direito divino além da capacitação do Espírito e fora da vontade do Pai. Para isso teria prejudicado efeitos salvíficos de Deus. O sucesso da missão terrena de Jesus dependia de Sua humilhação, levando a cruz. Como Paulo disse aos Filipenses, Jesus "se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fm
Deve ser entendido que esta não foi uma experiência única, mesmo singular da tentação para Jesus. He 4:15 explica que ele foi "tentado em todas as coisas [ou em todos os pontos em sua vida] como somos, mas sem pecado." Desde a infância, ele enfrentou as mesmas tentações do pecado que cada ser humano experimenta. Nem isso seria a última vez que ele iria ser tentado. Em Lc
Se o novo rei era para ser triunfante, Ele tinha que demonstrar a sua vitória sobre o diabo em seu esforço mais inteligente e oportuno. Ele não podia reivindicar o poder absoluto e completo sobre si o pecado, se Ele não demonstrou poder pessoal para derrotar Satanás. Seu chamado para libertar os pecadores não teria sentido, se ele mesmo não tinha sido capaz de saciar os dardos inflamados do maligno. Por isso, o Seu ministério público começou por confrontar diretamente o mais poderoso governante demônio que se opõe a Deus e todos os Seus propósitos.
Tudo o Filho de Deus tinha conhecido desde a eternidade era infinita honra, poder e privilégio divino. Aqui, como um homem no momento de sua maior fraqueza, ele se empenharam por Satanás para reivindicar o que era seu por direito, como o Filho de Deus, mas de uma forma que era contrário ao plano do Pai. Será que Jesus resistir a essas tentações intensas? Ele iria aguentar o teste, reivindicar a vitória sobre os esquemas de sedução do diabo, e, assim, demonstrar sua divindade?
Frase final de Marcos e os anjos o serviam implica que Mateus e Lucas estado explicitamente que, de fato, Jesus triunfou sobre toda a tentação Satanás trouxe, saindo vitorioso de seu isolamento de quarenta dias no deserto. A palavra ministrando ( diakoneo ) indica que esses anjos desde Jesus com os alimentos. Mas os anjos também ministraram a Ele por sua presença, que serviram como uma confirmação de que o Pai que enviou-lhes ainda estava bem satisfeito com o Seu Filho.
Vida e ministério posterior de Jesus provar a Sua santidade divina além argumento. Foi aqui, durante a Sua tentação no deserto, que Sua Santidade foi agredido de forma mais aguda e implacavelmente. Foi só depois de "o diabo tinha terminado todas as tentações, [que] ele deixou" (Lc
Unido Mensagem de Jesus: sua autoridade sobre Pecado
Agora, depois que João foi levado em custódia, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, e dizendo: "O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho "(1: 14-15).
Marcos seguiu sua breve descrição da tentação de Cristo com uma introdução concisa igualmente para ministério de pregação de Jesus. Pelo menos seis meses se passaram desde o batismo de Jesus. Ele tinha sido na Judéia, ministrando lá e até mesmo a limpeza do templo (conforme 13
Galiléia era a região norte da terra de Israel. A partir de uma perspectiva judaica do primeiro século, foi considerada como a periferia, localizadas longe do centro religioso de Jerusalém. O fato de que Jesus lançou o seu ministério em plena potência na Galiléia era em si mesmo uma repreensão à apostasia e corrupção que existia em Jerusalém naquela época.
Quando Jesus veio para a Galiléia, Ele estava pregando o evangelho de Deus. viajando de cidade em cidade, de sinagoga em sinagoga, e na zona rural, Jesus pregou a verdade de boas novas de Deus sobre Si mesmo e Seu reino da salvação (conforme Lc
Como em 1: 1, o termo Evangelho traz consigo a idéia de pronunciamento real: a chegada de um rei e seu reino. Jesus ' Evangelho proclamação não foi excepção. Assim, Ele estava dizendo: "O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho. " Cristo ofereceu aos ouvintes um lugar em Seu reino eterno de salvação, a esfera de perdão e redenção, caso se arrependam de seus pecados e crêem nEle como Senhor e Salvador. A clareza e simplicidade da mensagem de Jesus se destaca como um exemplo para todos os que buscam a pregar e ensinar fielmente hoje. Preachers não são chamados para analisar a cultura, fazer discursos politicamente carregados, ou projetar novos truques para persuadir o público. Ao contrário, eles são chamados a proclamar a mesma mensagem que o próprio Jesus pregou: a boa notícia da salvação eterna que vem de Deus.
O D.C Cristo, que é cumprido o tempo indicado que Sua vinda marcou o ponto de viragem da história da salvação. A palavra tempo é kairos . Ele não se refere ao tempo do relógio ou tempo de calendário (como a palavra grega chronos faz), mas fala do ponto fixo na história para um evento a ocorrer. Como Paulo explicou em Gl
Isso foi ótimo momento memorável de Deus. As promessas do Antigo Testamento sobre o Messias e Seu reino de salvação estavam prestes a ser realizado. Cristo veio não só para vencer Satanás, mas para destruir o pecado em si, e as suas consequências para o seu povo. O novo Rei tinha vindo a fim de iniciar o seu reino. A mensagem era inconfundível: o reino de Deus está próximo. Em essência, Jesus estava dizendo: "Porque eu sou o Rei, onde quer que eu sou Meu reino está presente."
O reino que Jesus proclamou que devem ser compreendidas em três dimensões: como um reino espiritual, um reino milenar, e um reino eterno. Embora seja invisível e espiritual no presente, que um dia vai se manifestar como um reino terreno físico. Em Sua primeira vinda, o rei pregou a Boa Nova da salvação. Consequentemente, Ele estabeleceu o Seu reino espiritual nos corações de todos os que crêem (Lc
Em sua segunda vinda, o Rei vai estabelecer seu reino de uma forma visível e temporal aqui na terra. De acordo com Apocalipse
No presente, o reino é constituído por todos os que abraçar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. O rei governa e reside nos corações daqueles que pertencem a Ele. Seu reino avança uma alma de cada vez. Ela vai continuar até que Ele volte para estabelecer Seu reino terrestre, seguido pelo Seu reino eterno.
Como é que um assunto de Satanás escapar que tirano e entrar no reino de Cristo? A resposta de Jesus é simples e direta: se arrepender e crer no evangelho. A palavra se arrependem ( metanoeo ) significa voltar-se para o lado oposto. Depois virou-se de seu pecado e incredulidade, os pecadores devem crer no evangelho significando eles se transformam em fé ao Senhor Jesus Cristo, confiando em Deus e Sua obra consumada da redenção do pecado e da vitória sobre a morte. Como Paulo explica em Rm
O Mar da Galiléia é realmente um grande lago de água doce-sitting aproximAdãoente 690 pés abaixo do nível do mar e medindo 13 milhas de comprimento e sete milhas de largura em seus pontos mais expansiva. No Antigo Testamento, ele era conhecido como o Mar de Quinerete (ou Genneseret em grego), uma forma de a palavra hebraica kinnor que significa "harpa" ou "lira" (conforme Nu 34:11;. Js
Quando Ele encontrou Simão e André ao longo da costa, Jesus disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens". A declaração de Jesus foi uma ordem, não um pedido. Ao contrário dos rabinos, que instruíram as pessoas a seguir as suas tradições legalistas, Jesus ordenou esses pescadores da Galiléia para segui-Lo. E ele o fez com autoridade final, um poder que nenhum escriba ou fariseu possuía (conforme Mc
Jesus prometeu que fazer eles se tornarem pescadores de homens, uma analogia que teriam imediatamente compreendido. Em vez de lançar as redes para os peixes, eles seriam treinados para pregar o evangelho com o objetivo de reunir em pecadores. Eles estariam preparados pelo próprio Jesus para se tornarem anunciadores do reino através da proclamação do evangelho de Deus. Com este comando, Jesus estabeleceu o meio pelo qual o seu reino seria avançar. Ele usa os pecadores que Ele soberanamente identifica e intimação transformada. Tal autoridade absoluta por trás de tal convocação pertence somente ao Rei messiânico, que possui o direito divino de exigir e obter esse tipo de lealdade. Notavelmente, imediatamente eles deixaram as suas redes eo seguiram. Embora estes pescadores acidentados foram quase ingênuos, não houve resistência ou hesitação de sua parte. Eles imediatamente largou tudo para seguir a Jesus. Sua resposta demonstra tanto a autoridade do Senhor e no poder que se move em aqueles que Ele chama para responder.
A cena é essencialmente repetida nos versículos
Esse tipo de obediência incrível seria repetido com o resto dos discípulos muito semelhante Levi, que simplesmente se afastou de sua cabine de cobrança de impostos para seguir Jesus (Mc
O poder do Senhor sobre o pecado e Satanás ainda é demonstrada hoje, cada vez que um coração não redimida é dado vida e libertados do domínio de Satanás e do poder do pecado e da penalidade (conforme Ef. 2: 1-4). Tendo crentes resgatado do pecado, o Rei emprega-los em seu serviço, capacitando-os através do Seu Espírito para ser instrumentos para o avanço do Seu reino. Tudo isso acontece sob a autoridade de Sua prerrogativa soberana (Ef. 1: 18-23). Aquele que derrotou Satanás, tanto no deserto e na cruz; Aquele que declarou vitória sobre o pecado, através da proclamação do evangelho; e Aquele que demonstra continuamente seu poder na vida daqueles a quem Ele salva e capacita-somente Ele é o Rei messiânico. Todos regra, autoridade, poder e domínio pertencem a Ele (Ef
Para aqueles que conhecem e amam o Senhor Jesus Cristo, não há alegria maior do que ver seu reino avançado através da proclamação fiel do Seu evangelho. A promessa que fez a André e Pedro, às margens do Mar da Galiléia ainda se aplica a todos os que estão dispostos a proclamar unwaveringly Sua mensagem: Segue-me, e eu vos farei pescadores de homens. Em um sermão sobre o assunto, o renomado pregador do século XIX, Charles Spurgeon incentivou seus ouvintes com estas palavras:
Quando Cristo nos chama por Sua graça que não devemos apenas lembrar o que somos, mas nós também devemos pensar no que Ele pode nos fazer ... Ele não parecia uma coisa provável que os pescadores humildes iria desenvolver em apóstolos; que os homens tão acessíveis com o líquido seria tão grande em casa, em pregando sermões e em convertidos instruindo. Um teria dito: "Como pode ser isso? Você não pode fazer fundadores das igrejas fora de camponeses da Galiléia "Isso é exatamente o que Cristo fez.; e quando são humilhados diante dos olhos de Deus por um senso de nossa própria indignidade, podemos nos sentir encorajados a seguir Jesus por causa do que Ele pode nos fazer ... O que você vê em si mesmos neste momento nada que é desejável, vêm você e seguir a Cristo por causa do que Ele pode fazer de você. Você não ouvir a Sua voz doce te chamando e dizendo: "Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens?"
Mais tarde, no mesmo sermão, Spurgeon em relação as suas palavras de encorajamento com algumas palavras adequadas de advertência.
Jesus diz: "Siga-me, eu vos farei pescadores de homens", mas se você ir no seu próprio caminho, com a sua própria rede, você vai fazer nada disso, e que o Senhor promete que você não ajuda nisso.Instruções do Senhor fazer-se nosso líder e exemplo. É, "Siga -me , siga -me . Pregar Meu Evangelho. Pregar o que eu pregava. Ensine o que eu ensinei, e manter a isso. "Com isso servilismo abençoado que se torna um cuja ambição é ser um copista, e nunca para ser um original, copiar Cristo mesmo em jotas e tis. Faça isso, e Ele vos farei pescadores de homens; mas se você não fizer isso, você poderá pescar em vão. (Charles Spurgeon, Como se tornar pescadores de homens, sermão 1906)
4. A autoridade do Rei Divino (Marcos
Entraram em Cafarnaum; e, logo no sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. Ficaram surpreendidos com os ensinos; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Só então, havia um homem na sinagoga com espírito imundo; e clamou, dizendo: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! "E Jesus repreendeu-o, dizendo:" Fique quieto, e sai dele! "Jogando-o em convulsões, o espírito imundo gritou em alta voz, e saiu dele .Todos ficaram maravilhados, de modo que eles debateram entre si, dizendo: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade! Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. "Imediatamente a notícia sobre Ele espalhou por toda parte em todo o distrito em torno da Galiléia. (1: 21-28)
Questão mais crítica da vida é: "Quem é Jesus Cristo?" Como uma pessoa responde a essa pergunta tem implicações eternas. Nada é mais essencial, tanto para esta vida ou a vida por vir, do que saber a verdade sobre Jesus. No entanto, poucos parecem seriamente interessado em justamente entender quem Ele é e por que Ele veio. Tragicamente, muitas pessoas cegamente assumir que Jesus era apenas um bom professor, um idealista moral, ou um ativista social incompreendido cuja vida terminou em tragédia há dois milênios. Não é assim que a Escritura apresenta-Lo, nem é de acordo com o que Ele declarou-se.
O evangelho de Marcos (como os outros três) fornece uma resposta definitiva a esta questão no primeiro versículo. Mc
Marcos
A história começa no versículo 21 com a recontagem inspirada de um incidente em que Jesus demonstrou sua autoridade sobre o reino demoníaco. Marcos já salientou a autoridade de Cristo sobre Satanás, o pecado e pecadores nos versículos
A passagem se revela um contraste impressionante entre a resposta das pessoas a autoridade de Jesus ea resposta dos demônios. Por um lado, as pessoas ficaram impressionados com o poder ea autoridade de Jesus (vv. 22, 27). Eles reagiram com admiração, curiosidade e surpresa, porque Ele ensinava como ninguém que nunca tinha ouvido antes. Por outro lado, os demônios estavam aterrorizados por Cristo. Eles responderam em horror, pavor e pânico. Essas reações divergentes estão no cerne do entendimento do significado desta passagem. Ambos os demônios e as pessoas eram pecadores. No entanto, apenas os demônios gritaram de medo. Eles entenderam Jesus era seu juiz que iria lançá-los no inferno. As pessoas certamente não.
Ironicamente, no primeiro semestre do evangelho de Marcos, os únicos seres certeza da verdadeira identidade de Jesus eram os demônios. Os líderes judeus rejeitaram (3: 6, 22); as multidões estavam curiosos, mas em grande parte não confirmadas (6: 5-6; conforme Jo
Não há salvação para os anjos caídos (He 2:16). No entanto, os pecadores que vêm para uma verdadeira compreensão da autoridade do Filho de Deus, e são aterrorizados pela ameaça do inferno são convidados a fugir da ira e executado em santo temor a Cristo para o perdão e graça da salvação. No entanto, a grande maioria dos pecadores que ouvir as boas novas do céu ainda se recusam a temer o inferno e vir a Cristo pelo dom da salvação. Essa é a grande ironia representado por esta passagem. Os demônios reconheceram quem era Jesus, mas não têm a possibilidade de salvação. As multidões foram oferecidos o perdão divino, mas eles se recusaram a reconhecer Aquele que por si só pode fornecê-la. Dito de outra forma, os demônios estavam aterrorizados e não poderia ser poupada; o povo estava espantado e não seriam salvos. Consequentemente, as pessoas espantadas (que não acredito) e os demônios aterrorizados (que fazem "crêem, e estremecem" —Jc 2:19 KJV) vai finalmente acabar no mesmo lago de fogo eterno (Ap
É importante ressaltar que durante o ministério de Jesus, os demônios não atacá-lo. Eles assaltaram as almas dos pecadores, mas nunca Jesus. Na verdade, sempre que um confronto ocorrido, foi Jesus quem os atacou. Sua simples presença enviou-os em pânico frenético. Embora invisíveis a olho nu, não eram invisíveis para ele. Eles podem ser capazes de esconder de si mesmas pessoas-disfarçando como anjos de luz (2Co
Ao longo de todo o seu ministério, o domínio de Jesus sobre os demônios era absoluta e incontestável-indicativo do fato de que Ele possuía o poder absoluto sobre o diabo e toda a força dos anjos caídos no "domínio das trevas" (Cl
Uma das principais funções desempenhadas pela sinagoga era a leitura pública e exposição das Escrituras, uma prática que voltou, pelo menos, ao tempo de Neemias. A política conhecida como "a liberdade da sinagoga" permitiu que qualquer obra qualificada na congregação para entregar a exposição da passagem do Antigo Testamento. Esse privilégio foi muitas vezes estendido para rabinos visitar, como foi nesta ocasião para Jesus. O apóstolo Paulo de forma semelhante usado tais oportunidades para proclamar o evangelho em várias cidades em todo o Império Romano (conforme At
Marcos não detalha o conteúdo da mensagem de Jesus pregado à congregação que sábado em Cafarnaum. Em vez disso, ele se concentrou na resposta do povo. Eles estavam maravilhados com o seu ensino;pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. As pessoas ficaram chocadas. Nunca antes eles ouviram um rabino falar com tal poder, precisão e seriedade.
A palavra autoridade ( exousia ) fala de regra, o domínio, a competência, o pleno direito, poder, privilégio e prerrogativa. Jesus ensinou com absoluta convicção, objetividade, domínio e clareza. Ele falou a verdade, com a confiança inabalável do Rei divino, e as pessoas só poderiam responder de maravilha (conforme Mt
Escribas eram os professores primários na sociedade judaica do primeiro século. Eles rastrearam sua herança de volta para Ezra, que, de acordo com Ed
Quando Jesus começou a explicar o texto bíblico perfeitamente com clareza, convicção e autoridade, seus ouvintes ficaram atordoados. Eles nunca tinha ouvido nada parecido. Seu espanto está ligada a palavra espantado ( ekplessō ), que significa literalmente "a ser atingido fora de si" com espanto e admiração. Para usar o vernáculo, Jesus soprou-los para fora de suas mentes. Há uma série de palavras do Novo Testamento que pode ser traduzida como "espantado" ou "atônito." Este é um dos mais fortes e mais intensa. A mensagem de Jesus era tão fascinante e poderoso que Sua audiência sentado em silêncio atordoado, pendurado em cada palavra que Ele proferiu (conforme Lc
O temor em silêncio seria violentamente interrompido pelos gritos vindos através dos lábios de um homem possuído pelo demônio. Era o demônio que estava em pânico com a verdade da pregação de Jesus e não podia permanecer escondido no homem por mais tempo. Marcos introduz o demônio no versículo 23, observando o imediatismo da reação do espírito maligno a pregação de Jesus. Incapaz de se conter, o demônio entrou em erupção em um acesso de raiva gritos em resposta à verdade o Filho de Deus proclamada.
Não é surpreendente encontrar este espírito maligno pendurado em torno da sinagoga. Os demônios tinham desenvolvido um falso sistema de religião hipócrita que foi muito bem sucedido em Israel do primeiro século. Como é a sua natureza, os demônios se esconder no meio da religião falsa, disfarçando-se como anjos de luz (2Co
Nesta ocasião, o homem possuído pelo demônio respondeu gritando no topo de seus pulmões-o demônio dentro dele empréstimo cordas vocais do homem de expressar terror puro. Em uma explosão de medo misturado com raiva, o demônio perguntou: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! " O uso de pronomes no plural ( nós e nós ) sugerem que este demônio em particular foi fazer estas perguntas em nome dos anjos caídos em todos os lugares. Como aqueles que se juntaram no fracassado golpe de Satanás (conforme Is
Ao falar de Cristo, este espírito demoníaco empregada dois nomes e um diferentes dos quais expressos seu antagonismo, o outro o seu medo. A primeira, Jesus de Nazaré, carregava um tom de desdém desdenhoso. Nazaré era uma cidade obscura, realizada em baixa estima por outros israelitas (conforme Jo
Ao mesmo tempo, o espírito do mal sabia exatamente quem era Jesus. Conseqüentemente, seu desprezo é misturado com medo apavorado. Como um anjo caído miserável, sua resposta foi um dos inimizade misturado com medo. Ele chamou Jesus o Santo de Deus , porque ele estava plenamente consciente da autoridade divina de Jesus. Este espírito imundo, sendo caracterizado por uma depravação final e incurável maldade, encolheu-se na presença de perfeita virtude e santidade.
Os demônios sabiam que "o Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo
A realidade iminente de julgamento futuro explica a resposta do demônio para Jesus naquele dia de sábado em Cafarnaum. Como um agente de Satanás, ele teria, sem dúvida, preferiu permanecer sem ser detectada escondido nas sombras da religião hipócrita. Em vez disso, sobrecarregado com medo e pânico, ele só poderia revelar-se em uma explosão dramática.
A Autoridade de Seu Poder
E Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto, e sai dele!" Jogando-o em convulsões, o espírito imundo gritou em alta voz, e saiu dele. Todos ficaram maravilhados, de modo que eles debateram entre si, dizendo: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade! Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. "Imediatamente a notícia sobre Ele espalhou por toda parte em todo o distrito em torno da Galiléia. (1: 25-28)
Embora o dia escatológico do juízo eterno para Satanás e seus anjos ainda não chegou (conforme Ap
Imperturbável pelo histrionismo do demônio, Jesus repreendeu-o. Como o Rei divino, Ele possuía a autoridade inerente para comandar este anjo caído. No diálogo, a negociação, ou luta era necessário.Exorcismos tentados envolvendo várias fórmulas e rituais não eram incomuns entre os judeus da época do Novo Testamento, embora não produziu verdadeiro sucesso. Mas a taxa de sucesso de Jesus foi perfeito. Ele nunca deixou de expulsar os demônios Ele confrontou, nem ele confiar em quaisquer fórmulas especiais ou rituais para fazê-lo. Ele simplesmente emitiu um comando e os demônios obedecidas.
O Senhor delegou esse poder aos Seus apóstolos e eles fizeram o mesmo (Lc
Repreensão de Jesus veio na forma de dois imperativos curtas: "Fique quieto, e sai dele!" O demônio não teve escolha a não ser obedecer imediatamente. O primeiro comando silenciou o demônio; o segundo levou-o para fora. Durante todo o ministério de Jesus, Ele repetidamente proibiu os espíritos imundos para depor sobre Ele (conforme Mc
Segundo a ordem de Jesus, sai dele, resultou na saída violenta do demônio. O espírito imundo preferiu permanecer para manter cativo alma do homem para o inferno. Mas ele foi forçado a ir, de má vontade, mas não em voz baixa. Como Marcos registros, jogando-o em convulsões, o espírito imundo gritou em alta voz, e saiu dele. Com um protesto dramática final, fazendo com que o corpo do homem a convulsionar, o demônio soltou um grito final, ele partiu.
A cena é uma reminiscência de outro demônio Jesus encontrou, mais tarde, em seu ministério, um dia depois de sua transfiguração. Marcos relata que a história em Marcos
Quando Jesus viu que uma multidão foi rapidamente recolhimento, Ele repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: "Você é surdo e espírito mudo, eu te ordeno, sai dele e não entrar nele novamente." Depois gritando e jogando-o terríveis convulsões, saiu; eo menino ficou tão parecido com um cadáver que a maioria deles disse: "Ele está morto!" Mas Jesus, tomando-o pela mão e levantou-o; e ele se levantou.
Como o demônio descrito em Mc
Nem Marcos nem Lucas fornecer nenhuma informação biográfica sobre o homem que foi entregue. Mas a falta de detalhes é intencional, porque o foco não é sobre ele. É com Aquele que o libertou da possessão demoníaca. ApropriAdãoente, a atenção centra-se no Filho de Deus, que novamente exibido publicamente Seu poder divino. Por Sua própria autoridade Comandou o demônio para fugir. Apenas o rei divino tem o poder necessário para quebrar o cativeiro de Satanás. Ele pode destruir o diabo, desmantelar as suas forças, e entregar as almas cativas.
O poder de Jesus era inconfundível, de modo que aqueles que se sentaram na sinagoga, que já tinha sido surpreendido por seu ensinamento, todos se admiraram a sua capacidade de entregar este homem possuído pelo demônio. Eles não tinham nenhuma categoria para que eles tinham acabado de presenciar, de modo que eles debateram entre si, dizendo: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade!Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. " A multidão começou a zumbir com entusiasmo sobre o que havia acontecido. Eles haviam sido atordoados pela autoridade de seu ensino e, em seguida, igualmente chocado com o poder Ele exerceu sobre os espíritos imundos. O debate não foi um formal, mas sim a conversa animado de admiração expressa por aqueles que ficaram maravilhados.Eventualmente, no entanto, que o debate iria crescer mais polarizador. Embora ninguém poderia negar a Sua autoridade sobre os demônios, os líderes religiosos que começam a questionar a fonte dessa autoridade (conforme Mt
Nesse meio tempo, palavra sobre Jesus começou a sair. Como Marcos explica, "Imediatamente a notícia sobre Ele espalhou por toda parte em todo o distrito em torno da Galiléia." Este foi apenas o começo. Mc
A combinação de ambas as respostas é necessário para a salvação. Os pecadores precisam ser tanto apavorado e espantado: aterrorizado por um juiz tal e espantado com tal Salvador. Não é suficiente simplesmente para se surpreender com Jesus Cristo. Ele não está satisfeito com a mera curiosidade, admiração ou espanto. Ele quer que os pecadores para o temem como o Juiz e, em seguida, correr para Ele como o Salvador.
As pessoas que ouviram Jesus ensinar e testemunhou a sua autoridade sobre esse dia de sábado em Cafarnaum ficaram sem desculpas. No entanto, a população daquela cidade, em última instância rejeitou como seu Senhor e Salvador (Mt
5. Unido Alimentação (Marcos
E logo depois que saíram da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. Agora mãe-de-lei de Simon foi deitada com febre; e imediatamente eles falaram com Jesus sobre ela. E Ele veio para ela e levantou-a, tomando-a pela mão, ea febre a deixou, e ela esperou sobre eles. Ao cair da tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era. No início da manhã, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da casa, e foi para um lugar isolado, e ali orava. Simon e seus companheiros procurá-lo; o encontraram, e disse-lhe: "Todo mundo está olhando para você." Ele disse-lhes: "Deixem-nos ir para outro lugar para as cidades vizinhas, para que eu pregue ali também; por que é que eu vim. "E Ele entrou em suas sinagogas por toda a Galiléia, pregando e expulsando os demônios. (1: 29-39)
Vivemos em um mundo devorado por doença, dor e morte. Nem sempre foi assim. Como Moisés explicado em Gn
Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, tudo mudou. O pecado entrou no mundo e trouxe consigo a doença, decadência e morte. Toda a criação foi amaldiçoado (Gn. 3: 17-19; Rm
Mesmo todos os avanços da ciência moderna não pode remover as pragas nosso mundo sofre. Dois mil anos atrás, no entanto, as condições eram muito piores. A tecnologia médica era essencialmente inexistente, o que significa que as pessoas simplesmente definhava sob os efeitos de doenças e lesões.
Embora Jesus Cristo veio para que pudesse resgatar espiritualmente pecadores que estavam mortos em suas transgressões e enfrentando a ira de Deus (1Tm
O incidente registrado em Marcos
Como o Salvador do mundo, o Messias tinha de ser capaz de resgatar as almas do pecado e Satanás. Como a ressurreição ea vida (Jo
Nesta seção (vv. 29-39), Jesus continuou a evidência de que ele era o divino, o Filho de Deus compassivo. A passagem pode ser dividido em três seções: a prova da Sua pessoa (vv 29-34.), O poder da sua acção (35 v.), E que a prioridade da sua missão (vv 36-39.).
A prova da Sua Pessoa
E logo depois que saíram da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. Agora mãe-de-lei de Simon foi deitada com febre; e imediatamente eles falaram com Jesus sobre ela. E Ele veio para ela e levantou-a, tomando-a pela mão, ea febre a deixou, e ela esperou sobre eles. Ao cair da tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era. (1: 29-34)
Um típico sinagoga serviço terminou por volta do meio-dia. Quatro primeiros discípulos de Jesus, a quem chamou apenas um curto período de tempo anterior (conforme Mc
Imediatamente após sair da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. Todos estes quatro homens haviam sido no negócio de pesca ao longo do mar da Galiléia. Estes não eram simplórios pouco sofisticados, como às vezes tem sido imaginado, mas comerciantes bem sucedidos que, aparentemente, teve um grande operação sediada em Cafarnaum. Peixe era uma carne grampo em tempos antigos e do Mar da Galiléia rendeu o suficiente para exportar seus produtos ao longo dessa parte do mundo mediterrâneo. Estes dois conjuntos de irmãos tinham abandonado atividades terrenas para seguir Jesus e buscar o reino dos céus (1: 16-20). Na sinagoga, naquela manhã, eles receberam um lugar na primeira fila para observar Sua autoridade real. Isso teria sido o assunto de sua conversa enquanto caminhavam.
Simão, também chamado Pedro (conforme Mt
Neste ponto, no início do ministério de Jesus, Pedro morava em Cafarnaum com sua estendida sua esposa e filhos, sua mãe-de-lei, o seu irmão André, ea família de André, inclusive da família.Arqueólogos desenterraram o local tradicional da casa de Pedro, a uma curta caminhada das antigas ruínas da sinagoga. Um comentarista descreve desta forma:
Dentro de um tiro de pedra da sinagoga de Cafarnaum se encontra uma estrutura que pode razoavelmente ser identificada como a casa de Pedro. A casa faz parte de um grande complexo "insula", em que as portas e janelas abertas para um pátio interior, em vez de para fora, para a rua. O tribunal, com acesso por uma porta de entrada da rua, era o centro da vida das habitações em torno dele, contendo lareiras, mós para grãos, mão-prensas, e escadas para telhados de habitações. As moradias foram construídas com paredes pesadas de basalto negro sobre o qual um telhado plano de madeira e sapé foi colocado.(Tiago R. Edwards, O Evangelho segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 59)
Ao entrar residência de Pedro, Jesus e seus discípulos teriam se encontrado em um grande pátio praça rodeada por edifícios. Claramente, Pedro era mais do que apenas um trabalhador não qualificado com uma vara de pesca. Significativamente, as investigações arqueológicas descobriram marcas devocionais sagrados escritos na pedra e riscados no gesso. As gravuras indicam que a casa de Pedro era um local de encontro mais cedo para os cristãos, e, provavelmente, uma igreja, que remonta ao final do século I ou início do segundo.
Como discípulos de Jesus, e como os moradores de Cafarnaum, que viviam perto da sinagoga, que teria sido natural para Pedro e André para convidar Jesus, junto com Tiago e João, para a sua casa para a refeição do meio-dia. Pedro também tinha uma motivação secundária. Como Marcos explica, "Agora a mãe-de-lei de Simão estava deitada com febre; e imediatamente eles falaram com Jesus sobre ela. "Lucas, o médico fornece o detalhe acrescentou que era uma febre alta (Lc
A febre foi o suficiente para que ela estava na cama alta, fraco demais para se levantar e cumprimentar os convidados que vieram para a casa dela. As exigências da vida cotidiana no primeiro século não pagar a maioria das pessoas o luxo de ficar na cama só porque não se sentia bem. Isso teria sido especialmente verdadeiro quando os convidados foram convidados. É provável que ela estava extremamente doente. Respondendo com compaixão, Jesus veio para ela enquanto ela estava deitada e levantou-a. A gravidade da sua doença era irrelevante para Jesus, que repreendeu a febre (Lc
No final do versículo 31, Marcos observa que após a mãe-de-lei de Pedro se levantou, ela esperou sobre eles. Ela estava completamente curada. Seus sintomas haviam desaparecido. Não houve período de recuperação. Um momento, ela tinha sido fraco demais para fazer qualquer coisa, mas se deitar. O seguinte, ela estava de pé, cheio de energia e pronto para ajudar a preparar o jantar de sábado. Era como se ela nunca tinha estado doente.
Os milagres de cura de Jesus, como este, estão em forte contraste com as alegadas curas de "curandeiros" contemporâneos e televangelistas carismáticos. O mundo sempre foi atormentado por falsos curandeiros que se aproveitam do sofrimento físico de pessoas desesperadas a fim de extorquir dinheiro deles. Apesar de suas reivindicações ousadas, curandeiros modernos são nada mais do que os burlões espirituais. Eles podem ter a capacidade de manipular multidões de pessoas suscetíveis, mas eles não têm o poder de curar realmente ninguém.
As curas de Jesus não poderia ser mais diferente do que as falsificações contemporâneas. Ao contrário de curandeiros, que supostamente curar doenças invisíveis, Jesus curou as pessoas com doenças orgânicas inegáveis e deficiências físicas, tais como surdez, cegueira, hanseníase, e paralisia. Em certa ocasião, Jesus recolocado a orelha perdida, de tal forma que foi totalmente restaurado (Lucas
Jesus também curou imediatamente e completamente. Aqueles que experimentaram Seu poder de cura não precisava de tempo para a recuperação ou recuperação. Mãe-de-lei de Pedro é um excelente exemplo do imediatismo de curas de Jesus. Ela não precisa esperar para se sentir melhor. O Senhor não instruí-la para levá-lo fácil para algumas semanas para que seu corpo se recuperar. Ela passou de definhando na cama para funcionar com força total.
Curandeiros modernos, para controlar a ilusão, cuidadosamente prescreen as pessoas que eles permitem ao palco. Mas Jesus curou indiscriminAdãoente. Ele curou todos que vieram a Ele, não importa a natureza da sua doença ou enfermidade. Na passagem paralela de Lc
Significativamente, Jesus fez os milagres de cura em plena vista do público, durante o curso normal de seu ministério diário enquanto se movia através de uma multidão de pessoas de um lugar para outro.Ele não necessitam de um ambiente altamente controlado, a fim de manipular as multidões e as circunstâncias. Ao contrário, Ele foi capaz de curar qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar de qualquer doença. Não houve categorias de doença além de seu poder. Não é de surpreender, sempre que Ele realizou um milagre, palavra sobre Ele rapidamente se espalhou por toda a cidade ou região onde Ele estava ministrando. A cura da mãe-de-lei de Pedro não foi excepção. Ele desencadeou uma resposta em toda a cidade.
Marcos descreve o que aconteceu a seguir: Quando chegou a noite, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio . Depois de ouvir o que aconteceu, as pessoas imediatamente determinado a vir e ver Jesus. Eles tiveram que esperar até depois do sol se pôr , porque a lei judaica proibiu-os de exercer alguma coisa ou alguém no sábado. De acordo com o cômputo judaico de tempo, o dia terminou ao pôr do sol (por volta das 6:12 PM ), como o céu começou a escurecer e as primeiras estrelas se tornaram visíveis.Assim que o sol se punha, os moradores de Cafarnaum levado às pressas para o transporte de seus amigos e parentes doentes para Jesus. Na verdade, a multidão do lado de fora da casa de Pedro era tão grande que, como explica Marcos, toda a cidade se reuniram na porta.
Apesar do fluxo constante de pessoas carentes (o imperfeito do verbo traduzido começou a trazer indica que eles se divertir e vindo), Jesus com infinita compaixão impôs as mãos sobre cada um deles e os curava (Lc
Alguns estavam doentes com várias doenças e Jesus imediatamente lhes completamente todo. Outros foram possuído pelo demônio, por isso Jesus expulsou muitos demônios, e ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era. Jesus proibiu os demônios de falar, porque, aparentemente, ele não queria afirmação de sua identidade a partir da agentes de Satanás.Seu testemunho a Ele só teria confundido a questão. Isto é semelhante à experiência de Paulo em Filipos, quando uma escrava possuído pelo demônio deu afirmando testemunho do apóstolo.
Aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por leitura da sorte. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. (Atos
Paulo expulsou o demônio para parar o engano. Demons preferem ser disfarçado como anjos de luz (conforme 2Co
Presumivelmente, centenas de pessoas foram curadas nesta ocasião. No entanto, este foi apenas uma noite na vida de nosso Senhor. Jesus iria continuar a exibir este tipo de poder divino em todo o seu ministério de três anos. Na verdade, existem algumas noventa textos evangélicos que caracterizam as curas de Cristo. Durante o ministério de Jesus, houve uma explosão de cura sem paralelo, que praticamente banido da doença a partir de Israel. Nada como isso já ocorreu, em todos os séculos antes ministério terrestre de Jesus ou depois.
Curandeiros modernos podem afirmar que o tipo de curas que Jesus realizou sempre ocorreram ao longo da história e ainda estão acontecendo hoje. Nada poderia estar mais longe da verdade. Os milagres de Jesus foram as únicas e inegável, e as pessoas que os testemunharam respondeu em choque total. Como as multidões afirmou em Mc
Jesus realizou milagres, por não fornecer cuidados de saúde gratuitos, mas para afirmar o verdadeiro evangelho e para validar sua afirmação de ser o Rei messiânico, o Filho de Deus, e o Salvador do mundo (conforme Jo
Em relato paralelo de Mateus, ele concluiu esses eventos, fazendo uma referência a Is
A fim de redimir os homens e mulheres a partir dos efeitos devastadores do pecado, o próprio Jesus teria que sofrer e morrer. A doença, tristeza e morte não poderia ser permanentemente removidos até que o próprio pecado foi derrotado. Através de Sua morte, Jesus pagou a penalidade para o pecado, e por meio de Sua ressurreição, Ele venceu a morte. Assim, através da morte e ressurreição, o Senhor Jesus derrotou o pecado ea morte para todos os que depositam sua fé nEle.
Obra redentora de Cristo será finalmente cumprida para os crentes no futuro, quando recebem seus corpos ressurreição (conforme Rm
O poder de sua Ação
No início da manhã, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da casa, e foi para um lugar isolado, e ali orava. (01:35)
Dadas as enormes multidões que tinham se reunido em frente à casa de Pedro, logo após o por do sol, o ministério de Jesus aos doentes e enfermos deve ter durado bem na noite. Era provável meia-noite muito antes da última das pessoas havia deixado. Depois de um dia tão cansativo do ministério, Jesus precisava de mais do que uma mera refresco sono poderia proporcionar.
Então, no início da manhã, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da casa, e foi para um lugar isolado, e ali orava. A prova da Sua pessoa havia sido demonstrado em seus milagres, mas o poder por trás de Sua ação foi a oração. Ele estava sujeito à vontade do Pai e que operam no poder do Espírito. Consequentemente, um momento de comunhão privada com Seu Pai era crítica. Antes de o sol até mesmo veio, Jesus levantou-se, o que sugere que ele estava dormindo, mesmo se tivesse sido apenas por algumas horas curtas-e Ele foi embora para um lugar isolado , a fim de desfrutar de comunhão com o Pai. A palavra traduzida lugar isolado ( erēmos ) é a mesma palavra traduzida como "deserto", anteriormente Marcos 1 (vv. 3, 4, 12, 13).
Os Evangelhos registram várias ocasiões, quando Jesus foi para um lugar isolado, a fim de orar (conforme Mt
Vida de oração de Jesus era mais do que apenas um modelo para os seus discípulos a seguir. Era uma parte essencial de sua obediência e submissão. Na encarnação, o Filho de Deus anular o uso independente de seus atributos divinos (conforme Fm
Jesus tinha vindo para pregar as boas novas do Seu reino vindouro (conforme Mc
De acordo com essa prioridade, Jesus optou por não voltar a Cafarnaum naquele dia. Pelo contrário, Ele entrou em suas sinagogas por toda a Galiléia, pregando e expulsando os demônios (v. 39). Nesse único verso, Marcos resume semanas, se não meses de tempo que Jesus continuou fazendo exatamente o que Ele havia feito em Cafarnaum-pregando as boas novas e dominando os demônios. Desta forma, Jesus tanto validado Sua identidade como Rei messiânico, ao mesmo tempo, proclamando que a salvação só pode ser encontrada através da fé em seu nome (conforme At
Por "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador?Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas!"
Nesta seção (1: 29-39), Marcos sucintamente reúne três elementos centrais do ministério terrestre de Jesus. A prova de Sua realeza divina estava em seus milagres. O poder que sustentou seu ministério veio de sua vida de oração, como Ele submeteu ao Pai e dependia do Espírito. A prioridade de seu ministério era pregar o evangelho para os perdidos, para que por meio dele, tenham a vida eterna.
6. O Senhor eo leproso (Marcos
E um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Se você estiver disposto, pode tornar-me limpo." Movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe "Estou disposto; será purificado. "Imediatamente a lepra o deixou e ficou limpo. E Ele severamente o avisou e imediatamente mandou-o embora, e Ele lhe disse: "Veja que você não dizer nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, como um testemunho para eles. "Mas ele saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia por aí, a tal ponto que Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade, mas ficou de fora das zonas pouco; e que eles estavam vindo a Ele de todo o lado. (1: 40-45)
Os Evangelhos não chegar perto de gravação de todos os milagres de cura que Jesus realizou. João sugere que um registro tão completo seria impossível. Como explicou no final do seu evangelho, "Há também muitas outras coisas que Jesus fez, que se fossem escritas em detalhe, penso que nem mesmo o próprio mundo não poderia conter os livros que seriam escritos" (Jo
Como observado nos capítulos anteriores deste volume, o propósito dos milagres de Jesus foi validar o fato de que Ele é verdadeiramente que Ele afirmava ser: o Rei messiânico, o Filho de Deus, e o Salvador do mundo. Cada milagre de andar sobre a água para expulsar demônios para curar a sua autoridade sobrenatural doente demonstrada, quer sobre a natureza, Satanás, doença ou pecado e da morte.Seus milagres autenticada da veracidade da sua afirmação e mensagem. A prioridade no seu ministério não estava realizando milagres, mas pregar o evangelho (Mc
Como Jesus viajou de lugar para lugar pregando o evangelho do reino, Ele validado que a pregação por inúmeras demonstrações de poder divinos. O escopo de seu ministério milagroso foi tão extenso que Ele essencialmente banido doença e possessão demoníaca da terra de Israel durante os três anos e meio de Seu ministério público (ver Mateus
Significativamente, embora os líderes nunca negou qualquer um dos seus milagres, eles não tentam mudar a fonte de seu poder de Deus para o diabo. Em vez de reconhecer que Ele estava operando por meio do poder do Espírito Santo, eles abertamente o acusou de ser habilitada por Satanás (Mt
Dada a extensão do ministério de cura de Jesus, é provável que Ele curou muitos leprosos (conforme Mt
Mas o que torna esta conta tão significativa que três escritores do evangelho iria escolher para incluí-lo em seus registros da vida e ministério de Jesus? Parte da resposta a essa pergunta é encontrada no efeito que isso teve sobre a cura ministério público de Jesus. Sua popularidade disparou como resultado deste milagre particular, a fim de que Ele "já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco" (Mc
A passagem divide facilmente em três características principais: situação do leproso (v. 40), a disposição do Senhor (vv 41-44.), E situação do Senhor (v 45)..
Predicament do leproso
E um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Se você estiver disposto, você pode limpar-me." (1:40)
Marcos não dá detalhes sobre o homem que veio a Jesus, a não ser para explicar que ele era um leproso. Lucas acrescenta que ele estava "coberto de lepra" (Lc
No antigo Oriente Próximo, qualquer número de doenças de pele poderia ter dado à pele uma aparência escamosa (de inflamações crônicas como eczema à infecções do couro cabeludo por fungos). A palavra hebraica tzaraath (geralmente traduzido como "lepra" no Antigo Testamento) é suficientemente ampla para abranger vários tipos de doenças de pele, alguns mais graves do que outros. Mas o tipo mais grave da lepra nos tempos bíblicos provável consistia em o que hoje é conhecida como doença de Hansen, uma infecção bacteriana devastador que desfigurada aparência de uma pessoa e debilitado seu sistema nervoso, muitas vezes levando à morte.
Historiadores médicos acreditam que a doença de Hansen pode ter se originado no Egito, uma vez que a bactéria que causa foi descoberto em pelo menos uma múmia egípcia. Uma das doenças mais temidas no mundo antigo, era uma infecção contagiosa que pode ser transmitida tanto pelo ar e através do toque físico. Até hoje, não há cura para a doença, embora possa ser controlada com medicação. Os sintomas incluíam esponjosos, tumoral inchaços que apareceram no rosto e no corpo. Como as bactérias se tornou sistêmica, que começou a afetar órgãos internos e ao mesmo tempo fazendo com que os ossos começam a deteriorar. Ele também enfraquecido o sistema imunológico da vítima, fazendo com que os leprosos suscetíveis a outras doenças, como a tuberculose.
O Senhor deu instruções específicas e regulamentações rigorosas em matéria de hanseníase, a fim de proteger o seu povo escolhido (conforme Lev. 13). Qualquer pessoa suspeita de ter a doença teve de ser examinado por um padre. Se a condição parecia ser mais do que um problema de pele superficial, a pessoa foi colocado em quarentena por sete dias. Se os sintomas pioraram, mais uma semana de isolamento foi necessária. Após 14 dias, o sacerdote pronuncia a pessoa a ser limpo ou imundo-dependendo se ou não, a erupção tinha continuou a se espalhar. Em alguns casos, os sintomas eram tão óbvio que um tempo de espera não era necessária, e que a pessoa seria declarado impuro. 13
De acordo com 13
Quanto ao leproso que tem a infecção, as roupas devem ser rasgadas, e os cabelos de sua cabeça será descoberta, e ele cobrirá o seu bigode e grito: "Imundo! Impuro "Ele permanecerá imundo todos os dias, durante o qual ele tem a infecção!; é imundo. Ele deve viver sozinho; a sua habitação será fora do acampamento.
A fim de evitar infectar outras pessoas, os leprosos foram colocados em quarentena, legalmente proibidos de viver em qualquer município israelita (conforme Nu 5:2 diz que "ele caiu em seu rosto." Ele encostou-se em humilde adoração diante de Jesus. Reconhecendo sua própria indignidade, o leproso chamado Jesus "Senhor" (Lc
O leproso viu-se não só como ser desprezado pelos homens, mas também amaldiçoado por Deus (conforme 2 Cr 26: 17-21.). Porque a teologia comum disse doença física foi uma consequência do pecado, este leproso certamente se considerava um pecador. E assim, em desespero, ele veio a Jesus para pedir a libertação. Ele sabia que não poderia presumir sobre Jesus 'misericórdia, por isso o prefácio, "se você estiver disposto." No entanto, o seu pedido também exalava fé corajosa com base no que ele sabia que Jesus tinha feito. Ele não tinha nenhuma dúvida sobre o poder de Jesus, para que ele afirmava, "Você pode limpar-me."
Só podemos imaginar a reação do povo enquanto eles observavam a cena dramática se desdobrar. Horror misturada com indignação deve ter varreu a multidão de curiosos. Alguns provavelmente encolheu com medo assustado, cobrindo suas bocas como eles rapidamente recuou. Talvez outros olhou em torno de pedras e paus para afastar o proscrito indesejada. Outros certamente ficou olhando em silêncio atordoado, sem saber como o próprio Jesus iria responder.
Provisão do Senhor
Movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: "Eu estou disposto; será purificado. "Imediatamente a lepra o deixou e ficou limpo. E Ele severamente o avisou e imediatamente mandou-o embora, e Ele lhe disse: "Veja que você não dizer nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, como um testemunho para eles "(1: 41-44).
Do ponto de vista de judaísmo do primeiro século, Jesus tinha todo o direito de ser indignados com o comportamento do leproso. O homem tinha violado a saúde pública, as normas sociais, e até mesmo as estipulações da lei mosaica. Mas o Senhor não cresceu com raiva. Em vez disso, Ele foi movido de compaixão. Ele simpatizava com a situação do homem, sentiu a agonia de seu isolamento e angústia, e aflito com os efeitos do pecado neste mundo (conforme Jo
Em Lv
Em segundo lugar, Jesus enviou imediatamente lo embora, dizendo-lhe para "Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, como um testemunho para eles."Antes de retomar o seu lugar na sociedade, este homem necessário para cumprir os requisitos do a lei mosaica sobre doenças contagiosas da pele, conforme descrito em Levítico 14. A prescrição necessárias, tendo dois pássaros e matando um deles em um vaso de barro sobre águas vivas. O outro pássaro, juntamente com madeira de cedro, um fio de escarlate, e hissopo, foi então mergulhado no sangue da ave que tinha sido morto. O ex-leproso era aspergido sete vezes e declarado limpo pelo sacerdote, e a ave viva foi posto em liberdade em um campo aberto. A pessoa foi posteriormente obrigado a lavar suas roupas, raspar todo o cabelo (incluindo as sobrancelhas), e se banhará em água. Depois de permanecer fora da sua tenda por sete dias, ele iria trazer ofertas adequadas ao sacerdote no oitavo dia. Então, ao oferecer os sacrifícios necessários, ele seria ungido com óleo pelo sacerdote, o que significa que ele estava limpo.
Declaração final de Jesus, que este seria um testemunho para eles, foi principalmente dirigida aos sacerdotes que serviam no templo. Quaisquer padres envolvidos em pronunciar este antigo leproso limpo teria sido confrontado com a realidade do poder de cura inegável de Cristo. Enquanto eles podem ter visto algumas doenças de pele remediar-se, e assim por ter sido familiarizado com tal ritual exigido, esta demonstração de poder de cura milagrosa de Jesus seria chocante para os sacerdotes. Assim, essa cura na Galiléia serviria como um poderoso testemunho em Jerusalém. As palavras de Jesus também serviu como um testemunho para todos os espectadores que ele não menosprezar requisitos do Antigo Testamento. Enquanto Ele detestava a hipocrisia farisaica de tradição carregada de religião, Jesus sempre defendeu o Antigo Testamento.
Predicament do Senhor
Mas ele saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia por aí, a tal ponto que Jesus já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco; e que eles estavam vindo a Ele de todo o lado. (01:45)
Embora a instrução do Senhor tinha sido clara e inequívoca, o ex-leproso mostrou desobediente. Apesar de ter demonstrado humildade e submissão a Cristo em fazer o seu pedido de cura, em sua excitação eufórica ele saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia ao redor. Era exatamente o oposto do que Jesus lhe havia ordenado que fazer.
Antes de ser curado, o leproso era um estranho forçados a viver em lugares isolados longe dos centros populacionais de Israel. Agora, por meio de sua desobediência, o ex-pária colocar Aquele que o curou em uma situação um pouco semelhante. Pelo seu testemunho público do que tinha acontecido com ele, o homem curado adicionado ao frenesi multidão ao redor de Jesus , de tal forma que Jesus já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco.
O historiador judeu do primeiro século Josephus relatou que havia cerca de 240 cidades e aldeias da Galiléia. Jesus queria ir a todos eles, a fim de pregar o evangelho (Marcos
Conseqüentemente, o Senhor começou a ministrar em áreas isoladas, seja no deserto ou pela costa do Mar da Galiléia. Sempre que ele se aventurou de volta para lugares como Cafarnaum, as multidões de britagem estavam esperando (Mc
Mesmo quando Jesus ficou longe das cidades e aldeias da Galiléia, o povo não ficar longe dele. Na verdade, eles estavam vindo a Ele de todo o lado. Embora Ele permaneceu no deserto, as multidões exigindo O procuraram e seguiram-onde quer que fosse. Como Marcos registra mais tarde, em seu evangelho, "Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele "(Mc
Antes de deixar esta passagem, é importante considerar a justaposição de Jesus e o homem a quem Ele curou. O leproso começou no deserto, em isolamento. Depois de se encontrar Jesus, ele foi capaz de se misturar livremente na cidade. Por outro lado, Jesus começou na cidade. Após o encontro, o leproso, ele foi isolado para o deserto. Nesse sentido, Jesus tomou o lugar do leproso. Como disse um comentarista explica:
Marcos começou esta história com Jesus no interior e o leproso do lado de fora. No final da história, Jesus está "fora em lugares desertos." Jesus eo leproso trocaram de lugar. No início de seu ministério, Jesus já é um estranho na sociedade humana. Marcos lança-lo no papel do Servo do Senhor, que carrega as iniqüidades dos outros (Is
A conta do leproso, portanto, fornece uma metáfora maravilhosa para o que Jesus fez na cruz. Como pecadores, crentes eram leprosos espirituais, uma vez que viviam em alienação e isolamento de Deus.Deus providenciou um caminho de salvação através de Seu Filho, Jesus Cristo. A fim de conseguir que o plano da redenção, o Filho deixou a presença de Deus e entrou em isolamento. Na cruz, Jesus foi abandonado. Ele foi rejeitado por homens e até mesmo abandonado pelo Pai (Mt
Foi por conta da desobediência da humanidade que Ele sofreu. No entanto, para aqueles que vêm a Ele com fé humilde, reconhecendo a sua própria indignidade e pedindo misericórdia, Ele oferece a limpeza completa. Para o leproso espiritual que grita de fé ", se você estiver disposto, pode tornar-me limpo" (Mc
Barclay
ÍNDICE
Prefácio
Introdução Geral Introdução a Marcos
Capítulo
1
Capítulo
5
Capítulo 9
Capítulo
13
Capítulo
2
Capítulo
6
Capítulo 10
Capítulo
14
Capítulo
3
Capítulo
7
Capítulo 11
Capítulo
15
Capítulo
4
Capítulo
8
Capítulo 12
Capítulo
16
PREFÁCIO
Tenho muitas dívidas que devo reconhecer. É assim que o Evangelho de Marcos foi muito afortunado quanto a seus comentaristas, e o material que nos legaram é realmente inapreciável em seu valor. Por sua vez o International Criticai Commentary deixou a desejar, pois o volume sobre Marcos na série por Ezra P. Gould, que fora um trabalho inadequado, acha-se hoje ultrapassado. Dos Comentários que demandam pouco ou nada de grego, o volume a respeito de Marcos na Bíblia de Clarendon é excelente. O escrito por A. E. J. Rawlinson, Westminster Commentary, é um dos melhores em idioma inglês. O Moffatt Commentary por B. Harvie Branscomb não é o útil bastante para o leitor comum, como o são outros volumes nesta incomparável série. Duas das mais recentes obras sobre Marcos, The Gospel According to Saint Mark, por R. H. Lightfoot e A Study in Mark de Austin Farrer, são duas obras mais para o estudioso que para o público em geral. No texto grego há dois dos mais grandiosos Comentários: o escrito pelo H. B. Swete no Macmillan Commentary, que fora publicado em 1898, embora resulte ainda indispensável, e esse monumento de erudição chamado Commentary on Mark, publicado em 1952 pelo Dr. Vincent Taylor, possuidor de uma tal envergadura que pode ser cotejado com os maiores Comentários de todos os tempos.
Eu, agora, redescobri quão excelente obra é o Evangelho de Marcos. "A arte", disse um crítico romano, "está oculta em algumas obras de modo que à medida que se aprofunda se vai revelando mais e mais". E é somente quando a gente vive com Marcos e o estuda durante meses que nos damos conta cabal de que grande artista ele foi.
É minha esperança e minha oração que este livro não só seja adequado para capacitar os leitores a conhecer melhor o Evangelho de Marcos, mas também aproximá-los do Senhor e Salvador cuja vida Marcos viu de perto, sentindo-se inspirado a escrever.
William Barclay Trinity College, Glasgow,
Novembro, 1955.
INTRODUÇÃO GERAL
Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A.,
S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.
Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.
INTRODUÇÃO A MARCOS
Os evangelhos sinóticos
Os primeiros três evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas, são conhecidos geralmente como os evangelhos sinóticos. A palavra sinótico provém de duas palavras gregas que significam ver conjuntamente; e estes três Evangelhos se chamam sinóticos porque se podem colocar em colunas paralelas e ver desse modo "conjuntamente" seus materiais comuns. Poderia afirmar-se que entre os três, Marcos é o mais importante. Poderia continuar a argumentação, e afirmar que o Evangelho de São Marcos é o Livro mais importante do mundo, porque quase todos estão de acordo em que Marcos é o mais antigo dos Evangelhos, e portanto é a primeira vida de Jesus que chega até nós. Marcos pode não ter sido o primeiro homem que escreveu uma vida de Jesus. Sem lugar a dúvida, houve intentos mais singelos de pôr por escrito a história da vida de Jesus; mas seu Evangelho é certamente a "biografia" de Jesus mais antiga que chegou até nós.
A árvore genealógica dos Evangelhos
Quando pensamos na forma como chegaram a ser escritos os Evangelhos, devemos retornar imaginariamente para uma época em que no mundo não havia livros impressos. Os Evangelhos foram escritos muito tempo antes que se inventasse a imprensa; quando cada livro devia ser escrito à mão cuidadosamente e com grande trabalho. É evidente que nessa época só existiam umas poucas cópias de cada livro. Como sabemos, ou como deduzimos que Marcos foi o primeiro de todos os Evangelhos? Quando lemos os Evangelhos, embora o façamos em uma tradução moderna, damo-nos conta de que há entre eles extraordinárias similitudes. Contêm os mesmos feitos, muito freqüentemente contados com as mesmas palavras; e transmitem os ensinos de Jesus em versões quase idênticas. Se compararmos a história da alimentação dos cinco mil nos três Evangelhos (Marcos
Quando examinamos o assunto mais de perto, vemos que Marcos pode dividir-se em 105 passagens. Destas 105 passagens, 93 aparecem em Mateus e 81 em Lucas. Somente quatro não estão incluídos em Mateus ou em Lucas. Mais convincente ainda é o seguinte. Marcos tem 661 versículos; Mt
Tanto Mateus como Lucas seguem, em geral, a ordem dos acontecimentos que encontramos em Marcos. Às vezes Mateus altera a ordem, e às vezes Lucas o faz. Mas quando se produzem estas mudanças, Mateus e Lucas nunca fazem a mesma modificação; um ou outro sempre concordam com Marcos. Um exame detalhado dos três Evangelhos torna evidente que Mateus e Lucas tinham diante seu a Marcos enquanto escreviam seus respectivos livros; e usaram este Evangelho como a base no qual adicionaram os materiais novos que lhes pareceu conveniente incluir.
É emocionante recordar que quando lemos o Evangelho de Marcos estamos lendo a primeira vida de Jesus, a vida de Jesus sobre a que necessariamente devem haver-se baseado todas as outras vistas de Jesus que se escreveram com posterioridade.
Marcos, o autor do Evangelho
Quem era, pois, este Marcos que escreveu o Evangelho? O Novo Testamento nos diz várias coisas sobre ele. Era filho de uma dama de Jerusalém, de nome Maria, cujos recursos econômicos eram folgados e cuja casa era o lugar de reunião e encontro da igreja primitiva (At
Paulo e Barnabé saíram em sua primeira viagem missionária, levaram a Marcos consigo para que lhes servisse de ajudante e secretário (At
É possível que tenha retornado porque tinha medo de enfrentar o que todo mundo sabia era um dos caminhos mais perigosos que havia naquela época, um caminho muito difícil e infectado de bandoleiros e assaltantes. Ou possivelmente tenha retornado porque cada vez se fazia mais evidente que o chefe da expedição era Paulo, e Marcos pôde haver— se sentido incômodo ao ver que seu tio passava a segundo plano. Ou talvez, porque não estava de acordo com o tipo de trabalho missionário que Paulo fazia. Crisóstomo — possivelmente em um relâmpago de visão imaginativa — disse que Marcos tinha retornado porque sentia saudades de sua mãe. Paulo e Barnabé concluíram sua primeira viagem missionária e começaram a fazer planos para uma segunda viagem. Barnabé desejava levar a Marcos nesta segunda expedição. Mas Paulo se negou a contar com um homem "que os tinha abandonado na Panfília" (Atos
Não sabemos se esta informação corresponde ou não à realidade, mas sabemos que quando volta a aparecer, o faz da maneira mais surpreendente. Quando Paulo escreveu a Carta aos Colossenses da prisão de Roma, Marcos estava no cárcere com ele (Cl
As fontes de Informação de Marcos
O valor da história que nos relata um escritor depende de suas fontes de informação. Perguntamo-nos, portanto, de onde tirou Marcos a informação que tinha com respeito à vida e a obra de Jesus? Vimos que a casa de Marcos foi desde o começo um dos centros da comunidade cristã em Jerusalém. Muitas vezes deve ter escutado os irmãos contarem suas lembranças pessoais de Jesus. Mas é muito provável que Marcos tenha tido a melhor fonte de informação possível.
Para fins do século II viveu um homem chamado Papias, que se interessou em recolher e transmitir toda a informação que pudesse sobre os primeiros dias da Igreja. Papias nos diz que o Evangelho de Marcos não é outra coisa senão uma recopilação dos materiais biográficos de Jesus que Pedro utilizava em sua pregação. E Pedro foi o maior dos apóstolos. Marcos esteve tão perto de Pedro, e foi tão querido por ele, que Pedro pôde escrever, referindo-se a ele, "Marcos, meu filho..." (l Pedro Mc
"Marcos, que era o intérprete de Pedro, pôs por escrito, embora não ordenadamente, tudo o que recordava daquilo que em sua vida Cristo havia dito ou feito. Porque ele mesmo não era um dos que tinham escutado ou seguido ao Senhor. Tinha seguido a Pedro, como eu disse, posteriormente, e Pedro adaptava sua instrução às necessidades práticas, sem procurar de maneira alguma ordenar sistematicamente as palavras do Senhor. De modo que Marcos não se equivocou ao pôr por escrito algumas das coisas que recordava com respeito a Jesus, porque seu próprio objetivo era não omitir nem falsear nada do que tinha ouvido."
Podemos supor, então, que no Evangelho de Marcos temos tudo o que ele recordava ter ouvido Pedro pregar. Portanto, há duas razões pelas quais o Evangelho de Marcos é um Livro de suprema importância. Em primeiro lugar, é o mais antigo de todos os Evangelhos. Se foi escrito pouco tempo depois da morte de Pedro, sua data tem que ser, aproximadamente, o ano 65 de nossa era. Em segundo lugar, incorpora nada menos que o que Pedro pregou e ensinou sobre Jesus. Podemos dizer que Marcos é a maior aproximação que jamais possuiremos do relato de uma testemunha presencial da vida de Jesus.
O final perdido
Há um detalhe muito interessante a respeito do Evangelho de Marcos. Em sua versão original, o Evangelho conclui em Mc
O que ocorreu, então? É possível que Marcos tenha morrido, talvez sido martirizado, antes de terminar seu Evangelho. Também é possível, e mais provável, que em algum momento tenha ficado uma só cópia deste Evangelho, da qual tivesse sido arrancado o final do texto. Houve uma época em que a Igreja abandonou por um pouco o uso do Evangelho de Marcos. Preferiam Mateus ou Lucas. É possível que este abandono chegasse até tal ponto que chegou a ficar somente uma cópia do Evangelho, e esta estivesse mutilada. Se ocorreu deste modo estivemos a ponto de perder o Evangelho que em mais de um sentido é o mais importante de todos.
As características do Evangelho de Marcos
Vejamos agora quais são as características do Evangelho de Marcos, de tal maneira que possamos ir descobrindo à medida que leiamos e estudemos o texto.
- O Evangelho de Marcos é o mais próximo que jamais conseguiremos chegar de um relato original da vida de Jesus. Seu propósito foi dar uma imagem de Jesus tal qual Ele era. Westcott o qualificou que "uma transcrição tirada da vida real". A. B. Bruce disse que foi escrito "do ponto de vista da lembrança vívida e carinhosa", e que sua grande característica é o "realismo". Se alguma vez chegarmos a algo que se pareça com uma "biografia de Jesus", terá que basear-se em Marcos, pois Marcos sente prazer em contar os acontecimentos da vida de Jesus da maneira mais singela e dramática possível.
- Marcos nunca esqueceu o aspecto divino de Jesus. Começa seu Evangelho com a declaração de fé: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Não deixa lugar a dúvidas com respeito ao que acreditava que era Jesus. E em repetidas oportunidades fala do impacto que Jesus produzia nas mentes e os corações de quem o escutava. Marcos tem sempre presente como os homens ficavam atônitos e maravilhados diante do Senhor. “Maravilhavam-se da sua doutrina” (Mc
1: ), “Todos se admiraram” (Mc22 1: ). Frases como estas aparecem uma e outra vez. E este assombro não somente era o das multidões que rodeavam ao Mestre, e sim, também e mais ainda o do círculo íntimo dos discípulos. “E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este...” (Mc27 4: ), “e, entre si, ficaram muito assombrados e maravilhados” (Mc41 6: , RC), "os discípulos se assombraram de suas palavras" (Mc51 10: , Mc24 10: ). Para Marcos, Jesus não era simplesmente um homem entre os homens: era Deus entre os homens, atraindo os homens a maravilhar-se e sentir saudades ao ouvir suas palavras e presenciar suas ações.26 - Ao mesmo tempo, não há Evangelho que nos apresente uma imagem tão humana de Jesus. De fato, a imagem deste em Marcos é tão humana que às vezes os outros evangelistas a modificam como se temessem dizer o que Marcos havia dito. Para Marcos Jesus é simplesmente "o carpinteiro" (Mc
6: ). Mateus, posteriormente, dirá "o filho do carpinteiro" (Mt3 13: ), como se a identificação de Jesus com um ofício artesanal fosse um atrevimento. Quando Marcos conta a história das tentações de Jesus, diz que o Espírito “o impeliu” ao deserto (Mc55 1: ). Mateus e Lucas não gostam de dizer que o Espírito "impulsionou" Jesus, e em seus Evangelhos lemos que Jesus "foi levado" pelo Espírito ao deserto" (Mt12 4: ; Lc1 4: ). Nenhum nos fala tanto sobre as emoções de Jesus como Marcos. Jesus suspirou profundamente em seu espírito (Mc1 7: ; Mc34 8: ), foi comovido pela compaixão (Mc12 6: ), maravilhou-se da incredulidade (Mc34 6: ), foi comovido até a cólera justiceira (Mc6 3: ; Mc5 8: ; Mc33 10: ). Somente Marcos nos diz que quando Jesus olhou ao jovem rico “o amou” (Mc14 10: ). Jesus podia sentir fome (Mc21 11: ). Podia estar cansado e querer repousar (Mc12 6: ). No Evangelho de Marcos é onde obtemos a imagem de um Jesus que vivia as mesmas paixões humanas que nós vivemos. A humanidade da imagem de Jesus que Marcos nos oferece, aproxima-o muito a nós.31 - Uma das características de Marcos é que em repetidas oportunidades inserida em sua narração pequenos detalhes vívidos que são o sinal da testemunha ocular. Tanto Mateus como Marcos contam como Jesus tomou a um menino e o pôs no meio do círculo dos apóstolos. Mateus (Mt
18: ) diz: "E chamando Jesus a um menino, o pôs em meio deles". Marcos adiciona algo que ilumina a imagem (Mc2 9: ): “Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes:..." No formoso relato de Jesus e os meninos, quando Jesus repreende a seus discípulos por impedir que os meninos venham a Ele, somente Marcos conclui dizendo: “Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (1336 41: '>Marcos10-16 10: ; conforme 1313-16 40: '>Mateus19-15 19: ; Lucas13-15 18: ). Toda a ternura de Jesus fica manifesta nestes pequenos detalhes vívidos que Marcos adiciona. Quando Marcos relata a alimentação dos cinco mil, só ele diz que se sentaram em grupos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta e como pareciam canteiro de flores sobre a erva verde (Mc15-17 6: ). Imediatamente, aparece a cena ante nossos olhos. Quando Jesus e seus discípulos viajaram pela última vez juntos a Jerusalém, só Marcos nos diz que “Jesus ia adiante dos seus discípulos” (Mc40 10: ; conforme Mateus 20;17, Lc32 18: ); nessa frase se destaca com cores muito humanas toda a solidão de Jesus. Quando Marcos narra a história da tempestade, encontramos em seu testemunho um detalhe que não aparece em nenhum dos outros Evangelhos. “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro” (Mc31 4: ); é este toque o que outorga toda sua vida à cena. É indubitável que todos estes detalhes se devem ao fato de que Pedro foi uma testemunha presencial, e que voltava a lembrar todos esses detalhes na visão fiel de sua memória.38 - A simplicidade e o realismo de Marcos influem também em seu estilo.
- Não é um estilo cuidadoso e gentil. Conta a história como poderia havê-lo feito um menino. Acrescenta orações, relacionado-as entre si com uma simples conjunção "e". No capítulo 3, no original em idioma grego, encontramos 34 orações ou frases uma depois de outra com o único elo de uma "e", depois do verbo principal. É o modo como nos contaria algum episódio um menino ansioso para dizer o que lhe aconteceu.
- Marcos gosta das palavras "imediatamente" ou "em seguida depois" que aparecem quase 30 vezes, de diversas maneiras, no Evangelho. Às vezes se diz que uma narração "parte". Mas a história que nos conta Marcos não parte, mas sim corre em uma sorte de ofegante intento de fazer que a história fora tão vívida para seus leitores como o era para ele.
- Marcos recorre freqüentemente ao presente histórico. Quer dizer, fala de fatos que transcorreram no tempo presente e não no passado. "E ouvindo Jesus isto, lhes diz..." (Mc
2: ); "E quando chegam perto de Jerusalém... envia a dois dos discípulos e lhes diz..." (Mc17 11: );1-2
"E logo, enquanto Ele ainda estava falando, vem Judas, que era um dos
*
doce..." (Mc
- Marcos mais de uma vez nos dá as palavras aramaicas que Jesus usou ao falar. À filha de Jairo, Jesus lhe diz: "Talita cumi" (Mc
5: ). Ao homem surdo-mudo Jesus lhe diz: "Efrata" (Mc41 7: ). A oferta dedicada é "Corbã" .(Mc34 7: ). No jardim Jesus diz "Aba, Pai" (Mc11 14: ). Sobre a cruz grita: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” (Mc36 15: ). Às vezes era como se Pedro voltasse a escutar a voz de Jesus que falava, e não podia menos que repetir as mesmas palavras que Ele tinha utilizado, em um idioma estranho para seus ouvintes.34
O Evangelho essencial
Não seria injusto falar de Marcos como "o Evangelho essencial". Devemos estudar com tenro cuidado o Evangelho mais antigo que possuímos, o Evangelho onde voltamos a ouvir a pregação do próprio apóstolo Pedro em pessoa.
O começo da história — Mar. 1:1-4 O arauto do Rei — Mar. 1:5-8 O dia da decisão — Mar. 1:9-11 O tempo da prova — Mar. 1:12-13 A mensagem das boas novas — Mar. 1: 14-15 Jesus escolhe os seus amigos — Mar. 1:16-20
N. do T.: Na versão Almeida assim como em outras versões em línguas modernos, estas discrepâncias dos tempos verbais são uniformemente mudadas ao passado, que modifica este detalhe do estilo de Marcos.
Jesus começa sua campanha — Mar. 1:21-22 A primeIra vitória sobre os poderes do mal — Mar. 1:23-28 Um milagre em particular — Mar. 1:29-31 Começam as multidões — Mar. 1:32-34 A hora de paz e o desafio da ação — Mar. 1:35-39 O leproso é curado — Mar. 1:40-45
O COMEÇO DA HISTÓRIA
Marcos começa a história de Jesus desde muito atrás. A história de Jesus não começa com seu nascimento na Terra; nem sequer começa com a aparição no deserto de João Batista; começou com os sonhos dos profetas, muito, muitíssimo tempo atrás; isto equivale a dizer que começou faz muito, muito tempo, na mente de Deus. Os estóicos acreditavam firmemente no ordenado intuito divino das coisas.
"As coisas de Deus", disse Marco Aurélio, "estão cheias de previsão. Todas as coisas fluem do céu". Há muito que podemos aprender aqui.
- Tem-se dito que "os pensamentos da juventude são pensamentos longos, muito compridos" e que assim também são os pensamentos de Deus. Deus é um Deus que realiza seus propósitos. A história não é um caleidoscópio de acontecimentos desconectados, presididos pelo azar; é um processo dirigido por um Deus capaz de ver o fim no princípio.
- Nós estamos inundados nesse processo, e por nossa posição podemos colaborar com Ele ou entorpecê-lo. Em um sentido é uma honra tão grande contribuir a um processo de magnitude transcendente como é um privilégio ver a meta final desse processo. A vida séria muito diferente se em lugar de suspirar por uma meta distante e inalcançável pelo. momento fizéssemos tudo o que está a nosso alcance para que essa meta esteja dia a dia um pouquinho mais perto de nós. Nunca se chegará a uma meta se faltar quem trabalhe para torná-lo possível. Como dissesse um poeta, não haveria árvores frondosas que nos cobrissem sob sua sombra, se alguém não as tivesse plantado, para que nós continuássemos regando-as.
A entrevista profética que Marcos utiliza é sugestiva.
Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho. Esta passagem é de Ml
Este é um fato que pode ser demonstrado. Bruce Barton relata que o primeiro trabalho que se lhe encarregou como jornalista foi uma série de artigos para denunciar ao evangelista Billy Sunday. Escolheram-se três cidades. "Falei com os comerciantes destas cidades", diz Barton, "e estes me disseram que durante as reuniões e depois de terminadas estas, muitos se tinham aproximado de seus mostradores para pagar dívidas tão antigas que desde muito tempo tinham sido "apagadas dos livros." Foi visitar presidente da câmara de comércio de uma cidade que Billy Sunday tinha visitado três anos antes. "Não sou membro de nenhuma igreja", disse-lhe. "Nunca vou ao culto ou à missa, mas posso lhe dizer uma coisa. Se se propor agora trazer Billy Sunday a esta cidade, e se soubéssemos por antecipado tanto como sabemos agora dos resultados de sua missão, e se as Igrejas não pudessem reunir os recursos necessários para trazê-lo, eu poderia conseguir todo o dinheiro necessário em meio-dia somente entre homens que jamais pisam em uma igreja. Billy Sunday levou desta cidade onze mil dólares. Mas um circo leva a mesma soma em um dia, e não deixa nada. Sunday deixou uma atmosfera moral diferente."
A denúncia que Barton se propôs escrever se converteu assim em um tributo ao poder transformador do evangelho. Quando Billy Graham pregou em Shreveport, Louisiana, as vendas de álcool diminuíram em quarenta por cento, e as vendas de Bíblias aumentaram em trezentos por cento. Durante uma missão em Seattle, entre os resultados imediatos que se obtiveram, diz-se de uma maneira muito singela: "Vários julgamentos de divórcio que estavam pendentes foram cancelados." Em Greensboro, Carolina do Norte, o relatório afirma: "Toda a estrutura social da cidade foi afetada."
Uma das maiores histórias sobre o que pode fazer o cristianismo a encontramos no fato real do motim da tripulação do Bounty. Os amotinados foram desembarcados na ilha Pitcairn. Havia nove amotinados, seis nativos, dez mulheres nativas e uma moça de quinze anos de idade. Um dos homens conseguiu fabricar uma espécie muito primitiva de álcool. A situação que resultou deste fato foi terrível. Morreram todos, exceto Alexander Smith. Smith encontrou uma Bíblia. Leu-a e se propôs fundar um Estado, com os nativos da ilha, apoiado exclusivamente nos ensinos da Bíblia; todos fariam o que a Bíblia dizia que devia fazer-se. Passaram vinte anos antes que um navio americano infiltrasse na ilha. Encontraram uma comunidade completamente cristã. Não havia cárcere, porque não se cometiam crimes. Não havia hospital, porque ninguém adoecia. Não havia manicômio, porque ninguém ficava louco. Não havia analfabetos; em nenhum lugar do mundo a vida humana e a propriedade privada eram tão invioláveis e seguras como ali. O cristianismo tinha limpado aquela sociedade. Ao vir Cristo, o antídoto da fé cristã limpa o veneno moral que infecta a sociedade e a deixa pura e sã.
João veio anunciando o batismo de arrependimento. O judeu conhecia muito bem os lavamentos rituais. Levítico
Em primeiro lugar, devia circuncidar-se, porque esse era o sinal do povo da aliança; em segundo lugar devia oferecer um sacrifício por ele, porque, como pagão, necessitava expiação, e somente o sangue derramado podia expiar o pecado; em terceiro lugar, devia batizar-se, ação que simbolizava a purificação de toda a impureza de sua vida anterior. Era natural, portanto, que o batismo não fosse uma simples aspersão com água, e sim ser um verdadeiro banho, no que se lavava todo o corpo. O judeu conhecia o batismo; mas o mais surpreendente do batismo de João era que ele, um judeu, pedia aos judeus que se submetessem a esse ritual que somente era obrigatório para os gentios. João fazia a tremendo descoberta de que ser judeu no sentido racial não significava necessariamente pertencer ao povo escolhido de Deus; o judeu podia estar exatamente na mesma posição que o gentio; não era a vida judia, a não ser a vida purificada a que pertencia a Deus.
O batismo ia acompanhado pela confissão. Em todo ato de volta a Deus devia haver confissão ante três pessoas diferentes.
- Alguém deve confessar-se a si mesmo. Forma parte da natureza humana que fechemos os olhos ao que não queremos ver, e sobretudo, por essa mesma razão, fechamos os olhos a nossos pecados. Alguém conta o primeiro passo de um homem para a graça. Uma manhã, ao barbear-se, olhando-se ao espelho, repentinamente exclamou: "Rato imundo!" E desde esse dia começou a ser um homem diferente. Sem dúvida quando o filho pródigo abandonou seu lar se imaginou que era um personagem aventureiro e ousado. antes de dar o primeiro passo de volta ao lar, teve que olhar-se a si mesmo atentamente e dizer-se: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas
15: ). Não há ninguém no mundo que nos resulte tão difícil enfrentar como nós mesmos. E o primeiro passo para o arrependimento e para uma correta relação com Deus é admitir nosso pecado ante nossa própria consciência.17-18 - Deve-se confessar a todos aqueles a quem se ofendeu. Não valeria de muito dizer a Deus que lamentamos nosso passado, a menos que também vamos com as mesmas palavras a todos aqueles a quem tenho causar pena, ofendido ou machucado. É necessário eliminar as barreiras humanas antes de que caiam as barreiras que nos separam de Deus. No reavivamento da Igreja do Este Africano a confissão de pecados foi uma das características mais típicas. Um marido e sua esposa eram membros do mesmo grupo. Um deles veio à reunião e no momento da confissão disse que tinham tido uma briga em casa. O ministro nativo disse imediatamente: "Não deveria ter vindo a confessar esta briga agora; primeiro deveria ter arrumado o problema e depois, sim, podia confessá— la." Pode, com muita freqüência, ocorrer que seja muito mais fácil confessar um pecado a Deus que confessá-lo aos homens. Mas não pode haver perdão sem humilhação.
- Deve confessar-se diante de Deus. O fim do orgulho é o princípio do perdão. Quando alguém diz: "pequei", é quando Deus tem a oportunidade de dizer: "Eu te perdôo." O homem que quer encontrar-se ante Deus em igualdade de condições não descobrirá o arrependimento, a não ser aquele que em humilde contrição e murmurando envergonhado diz: "Deus, tenha misericórdia por mim, pecador."
O ARAUTO DO REI
É evidente que o ministério de João foi poderosamente efetivo, porque as multidões iam a escutá-lo e a submeter-se a seu batismo. por que João conseguiu produzir tal impacto em sua nação?
- João era um homem que vivia sua mensagem. Não somente suas palavras, e sim ser toda sua vida era um protesto. Três coisas nele marcavam a realidade de seu protesto contra o mundo de sua época.
- O lugar onde vivia. Vivia no deserto. Entre o centro da Judéia e o Mar Morto se estende um dos desertos mais terríveis do mundo. É um deserto de pedra calcária; ali parece que a casca terrestre tivesse sido retorcida e deformada. A reverberação do calor o envolve como em uma névoa luminosa; a pedra calcária se esquenta e ao pisá-la ressona como se fora oca e por debaixo de nossos pés se estendesse um imenso forno. Chega até muito perto do Mar Morto, onde começa a descender até seu nível em uma sucessão de pavorosos e inescapáveis precipícios. No Antigo Testamento várias vezes é chamado Jesimom, que significa a devastação. João não vivia na cidade. Era um homem do deserto, de suas solidões e desolações. Evidentemente era um homem que se deu uma oportunidade para escutar a voz de Deus.
- Os roupas que levava. Vestia uma túnica tecida com cabelo de camelo e um cinturão de couro lhe rodeava a cintura. Elias tinha usado a mesma roupa (2Rs
1: ). Olhá-lo era recordar, não aos oradores de moda da época, a não ser aos antigos profetas que viviam na maior simplicidade e evitavam os luxos efeminados e brandos que matam a alma.8 - A comida com que se alimentava. Sua dieta consistia em lagostas e mel silvestre. Ambas as palavras se emprestam a duas interpretações diversas. As lagostas podem ser os insetos deste —nome, porque a Lei permitia que os comesse (Levítico
11: ); mas também podem ser um tipo de feijão ou grão-de-bico ou noz, o carob, que era o alimento dos mais pobres entre os pobres. O mel pode ser um mel silvestre que as abelhas selvagens faziam no interior de árvores cavadas; ou pode ser uma seiva doce que emanava da casca de certas árvores. Não importa muito qual seja o significado exato dessas palavras. Significam, de todos os modos, que a dieta do João era uma das mais simples. Este era João. Assim se mostrava às pessoas. A gente tinha que escutar a um homem assim. Diz-se de Carlyle que "pregava o evangelho do silêncio em vinte volumes". Há muitos que pregam uma mensagem que eles mesmos negam. mais de um dono de uma avultada conta bancária, pregou contra a acumulação de tesouros na Terra; e mais de um elogiou as bênçãos da pobreza vivendo em uma casa cheia de comodidades. Mas no caso de João, o homem mesmo era a mensagem, e por isso a multidão o escutava.22-23 - Sua mensagem era efetivo porque lhe dizia às pessoas o que eles, no íntimo do coração, já sabiam; trazia-lhes algo que eles, no mais profundo de suas almas, estavam esperando.
- Os judeus tinham um dito segundo o qual "se todos os judeus observassem perfeitamente a Lei durante um só dia, viria o Reino de Deus". Quando João chamava os homens ao arrependimento, estava confrontando-os com uma escolha e uma decisão que no intimo de seus corações sabiam que deviam fazer. Muito tempo antes, Platão havia dito que a educação não consistia em dizer às pessoas coisas novas, e sim em extrair de suas memórias as coisas que já sabiam. Nenhuma mensagem é tão efetiva como a que consegue falar diretamente com a consciência do ouvinte, e esta mensagem se volta irresistível quando provém de um homem que a olhos vista tem todo o direito de falar.
- O povo de Israel sábia que durante trezentos anos a voz da profecia tinha estado calada. Estavam esperando uma palavra autêntica que viesse de Deus. E em João a escutaram. Em todas as esferas da vida é fácil reconhecer o perito. Um famoso violinista nos contou que quando Toscanini subia ao pódio de onde se dirige a orquestra, todos sentiam imediatamente que os envolvia a autoridade desse homem. Imediatamente reconhecemos ao médico que sabe curar. Percebemos quando um orador conhece seu tema. João tinha vindo de Deus, e escutá— lo falar era dar-se conta disso.
- Sua mensagem era efetiva porque João era totalmente humilde. Seu próprio veredicto sobre sua pessoa era que nem sequer era digno de cumprir o dever de um escravo. As sandálias daquela época eram simples reveste que se asseguravam mediante cordões que passavam por entre os dedos do pé. Então os caminhos não eram as modernas rotas pavimentadas. Durante as temporadas de seca eram colchões de pó; quando tinha chovido se convertiam em rios de barro.
Tirar as sandálias do caminhante era o trabalho que correspondia ao escravo. João não reclamava nada para si, mas sim pedia tudo para Cristo a quem proclamava. A evidente humildade deste homem, a maneira como soube colocar-se em um segundo plano, sua completa identificação com sua mensagem, impulsionavam às pessoas a escutá-lo.
- Outro modo de expressar o mesmo é dizendo que a mensagem de João era escutado porque assinalava para algo e alguém que não era ele mesmo. Dizia aos homens que seu batismo os lavava com água, mas o que viria os lavaria com o Espírito Santo; e embora a água podia lavar o corpo, o Espírito Santo podia limpar a vida e o coração. O Dr. G. J. Jeffrey, um famoso pregador, usa muito freqüentemente um exemplo favorito. Quando fazemos uma chamada telefônica de longa distância e demora, o operador nos dirá: "Estou tentando conectá-lo." Quando se conseguiu a conexão, entretanto, o operador desaparece, e nos deixa em contato direto com a pessoa com quem queríamos falar.
O propósito de João não era ocupar ele mesmo o centro do cenário, a não ser conectar aos homens com o que era mais forte e grande que ele; e os homens o escutavam, porque não se destacava a si mesmo, a não ser Aquele que todos necessitamos.
O DIA DA DECISÃO
Para qualquer que o pense, o batismo de Jesus apresenta um problema. O batismo do João era um batismo de arrependimento. Estava dirigido a quem lamentava seus pecados e queriam expressar sua determinação de deixá-los atrás definitivamente. O que poderia tal batismo que ver com Jesus? Não era Ele imaculado, e não era o batismo de João desnecessário e inadequado para Ele? Para Jesus o batismo significou quatro coisas.
- Para Ele foi o momento da decisão. Durante trinta anos se ficou no Nazaré. Tinha completo com seu trabalho e tinha atendido às necessidades de seu lar com fidelidade. Durante muito tempo deve ter sido consciente de que tinha que lhe chegar o momento de sair. Deve ter esperado um sinal. O sinal foi a aparição de João. Viu que esse era o momento em que dobra lançar sua própria missão. Em toda vida há momentos de decisão, que podem aceitar-se ou rechaçar-se. Aceitá-los é triunfar na vida; rechaçá-los ou evitá-los é fracassar. A todo ser humano chega um momento decisivo que não volta a repetir-se.
A vida desperdiçada, a vida frustrada, a vida cheia de descontente, e muito freqüentemente a vida trágica é a vida carente de decisão.
Uma vida sem rumo fixo nunca pode ser uma vida feliz. Quando apareceu João, Jesus soube que lhe fala chegado o momento da decisão. Nazaré era pacifica, e seu lar era doce. Mas ele respondeu ao chamado e ao desafio de Deus.
- Foi para Ele o momento da identificação. É muito certo que Jesus não precisava arrepender-se de pecados que tinha cometido; mas aqui havia um movimento popular de retorno a Deus; e Jesus estava decidido a identificar-se com esse movimento que se orientava para Deus. A gente pode ter comodidades, riqueza e segurança, mas se virmos que surge um movimento que trará coisas melhores aos pobres e os aos que carecem de moradia decente e aos que demais da conta e aos mal pagos, não há rapasse que não nos identifiquemos com ele. A verdadeira e identificação é aquela do que se soma a um macaco para seu próprio proveito a não ser para o bem deles.
No sonho de João Bunyan, Cristão chega junto com o Intérprete a um palácio cuja entrada estava muito vigiada e atravessá-la era necessário liberar um combate. Na porta um homem com um tinteiro, que anotava os nomes dos que estavam dispostos a entrar no combate. Todos retrocediam, até que Cristão viu um homem "de aspecto muito robusto chegar-se ao homem sentado ali para escrever, lhe dizendo: "você anote meu nome, senhor." Quando há desejos de lutar em favor dos homens, o cristão é o que dirá: "Anote meu nome, senhor", porque isso mesmo é o que Jesus fez quando foi para ser batizado.
- Foi para Ele o momento da aprovação. Ninguém abandona seu lar e se lança a percorrer caminhos ignotos. Deve estar muito seguro de que tem razão. Jesus tinha decidido qual séria seu curso de ação, e agora procurava o selo de aprovação divino. Na época de Jesus os judeus falavam do que chamavam a Bath Qol, que significa "a filha de uma voz". Naquela época tinham chegado a acreditar em toda uma série de céus, no mais alto dos quais morava Deus, em luz inacessível. Havia momentos excepcionais em que os céus se abriam e Deus falava; mas para eles Deus era um ser tão remoto que o único que se escutava era o eco de sua voz. A voz de Deus chegou a Jesus de maneira direta. Tal como assinala Marcos, esta foi uma experiência pessoal de Jesus, e não uma proclamação pública que tivesse podido servir como prova à multidão. A voz do céu não disse: "Este é meu filho amado", tal como o recorda Mateus (Mt
3: ), e sim: "Tu és meu filho amado", dirigindo-se diretamente a Jesus. No batismo Jesus submeteu a Deus sua decisão e essa decisão foi inequivocamente passada.17 - Foi para Jesus o momento de sua capacitação. Nesse momento descendeu sobre O Espírito Santo. Aqui temos um certo simbolismo. O Espírito descendeu como tivesse descendido uma pomba. O símbolo não foi escolhido por acaso. A pomba é símbolo da mansidão e a suavidade.
Tanto Mateus como Lucas nos falam da pregação de João (Mat. 3:7-12; Luc. 3:7-13). A mensagem do João era a mensagem da tocha que está posta à raiz da árvore, lista para iniciar seu corte, era a mensagem da separação entre o grão e a palha, a mensagem do fogo consumidor. Era uma mensagem de condenação e não uma boa nova. Mas desde o começo mesmo do ministério de Jesus a imagem da pomba é uma imagem de mansidão e suavidade. Conquistará, mas sua conquista será a conquista do amor.
O TEMPO DA PROVA
Tão logo passou a glória da hora do batismo, sobreveio a batalha das tentações. Há algo que se sobressai, aqui, com tanta nitidez que não poderíamos deixar de vê-lo. Foi o Espírito que impeliu a Jesus ao deserto para sua hora de prova. Esse mesmo Espírito que desceu sobre Ele em seu batismo agora o impele para que suporte sua prova. Nesta vida nos resulta impossível escapar ao ataque da tentação; mas há algo que é certo: as tentações não nos são enviadas para nos fazer cair; são-nos enviadas para fortalecer o nervo e a medula de nossas mentes e corações e almas. Não têm como propósito provocar nossa ruína, e sim contribuir para o nosso bem. Têm como objetivo ser provas das quais sairemos melhores guerreiros e atletas de Deus.
Suponhamos que um jovem é jogador de futebol; suponhamos que está desempenhando-se bastante bem na segunda divisão de uma equipe e constitui uma verdadeira "promessa". O que fará seu diretor técnico? Certamente não o fará jogar na terceira divisão, onde poderia caminhar durante toda a partida, sem nenhum esforço, e fazer um bom papel; procurará a forma de fazê-lo jogar na primeira divisão, onde sem dúvida tem que ser provado como nunca antes; dar-lhe-á a oportunidade de provar-se a si mesmo e a outros, em uma situação difícil, seu autêntico valor. Esta é a função da tentação. É a prova a que nos submete para provar nossa dignidade e sair dela fortalecidos para a luta.
Quarenta dias é uma frase que não deve interpretar-se literalmente. É a expressão que os hebreus utilizavam freqüentemente quando queriam referir-se a um termo longo de tempo. Assim se diz que Moisés esteve quarenta dias na montanha com Deus (Ex
Foi Satanás quem tentou e provou a Jesus. O desenvolvimento da concepção de Satanás é muito interessante. A palavra Satanás, em hebraico, significa simplesmente "adversário" e no Antigo Testamento é usada em repetidas oportunidades com respeito aos adversários humanos comuns. O anjo do Senhor é o Satã que se interpõe no caminho do Balaão (Nu 22:22). Os filisteus temem que Davi demonstre ser seu satanás (1Sm
A responsabilidade de Satanás era dizer tudo o que pudesse dizer-se contra cada homem. O outro título de Satanás é "o Diabo". A palavra "diabo" provém do grego diábolos que significa caluniador. Há um passo bem curto entre a idéia de alguém que se ocupa em espiar aos homens para acusá-los ante Deus e a idéia daquele que com deliberação e malícia calunia ao homem na presença de Deus. Mas no Antigo Testamento, Satanás ainda é um emissário de Deus e não o perverso inimigo supremo da divindade. É o adversário do homem.
Mas agora, a palavra desce o último degrau em sua carreira abismal. Em seu cativeiro, os judeus aprenderam algo do pensamento persa. A filosofia persa se apóia na idéia de que no universo há dois poderes, um poder da luz e um poder das trevas, Ormuz e Arimã, um poder do bem e um poder do mal. O universo inteiro é o campo de batalha entre estes dois e o homem deve escolher a quem, terá que servir nesse conflito cósmico. De fato, é assim coma nos apresenta e sentimos a vida. Dizendo-o em poucas palavras, neste mundo estão Deus e o adversário de mas. Era quase inevitável que Satanás chegasse a ser considerado o Adversário por excelência. Isto é o que significa seu nome; isto é o que sempre foi para o homem; Satanás se converte na essência de tudo o que está contra Deus.
Quando chegamos ao Novo Testamento encontramos que o Diabo ou Satanás é o que está por trás da enfermidade e o sofrimento humano (Lc
Agora, aqui temos exatamente toda a essência da história da tentação. Jesus tinha que decidir como teria que conduzir sua missão. Tinha consciência da tremenda tarefa que o esperava e também dos extraordinários poderes que estavam ao seu dispor. Deus lhe estava dizendo: "Leva meu amor aos homens, ama-os até ao ponto de morrer por eles; conquista-os mediante este amor invencível embora para fazê— lo tenha que terminar em uma cruz." Por sua parte, Satanás lhe dizia: "Usa teu poder para amaldiçoar aos homens; elimina a teus inimigos; ganha no mundo para Deus mediante o poder, a força e o derramamento de sangue." Deus lhe dizia: "Estabelece um reino de amor"; Satanás lhe sugere: "Estabelece uma ditadura da força." Naquele dia Jesus precisou escolher entre o caminho de Deus e o caminho do adversário de Deus.
A breve historia das tentações no Marcos conclui com dois vívidos toques.
- Estava com as feras. No deserto habitavam o leopardo, o urso, o javali e o chacal. Este detalhe pelo general se interpreta como um sublinhado do caráter terrível da cena. Mas possivelmente não seja assim. Possivelmente não haja terror neste detalhe, porque pode ser que as feras tenham sido amigas de Jesus. Entre os sonhos que se associavam à dourada era messiânica quando viesse o Messias, estava a esperança de que deixaria de existir a inimizade entre o homem e as feras. “Naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança” (Os
2: ). “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará... A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar” (Isa. 11:6-9). Muito tempo depois, São Francisco pregaria sobre as bestas selvagens; e possivelmente tenhamos nesta passagem a primeira antecipação desse momento bendito quando o homem e o reino animal viverão juntos em paz. É possível que tenhamos aqui um quadro no qual, antes que os homens, os animais reconheceram a seu amigo e rei.18
(2) Os anjos O serviam. Na hora da prova sempre se fazem presentes os reforços divinos. Quando Elias e seu servo estavam encerrados em Dotam, rodeados por seus inimigos e sem esperança alguma de salvação, Eliseu pôde abrir os olhos de seu servo para que visse como, dos quatro cantos, chegavam até eles carros de fogo e cavalos que iam em sua ajuda, enviados por Deus (2Rs
A MENSAGEM DAS BOAS NOVAS
Neste resumo da mensagem de Jesus aparecem três grandes palavras da fé cristã, de importância dominante.
- Fala-se, em primeiro lugar, de boas novas. Jesus veio aos homens trazendo o que eram preeminentemente boas notícias. Se seguirmos a palavra euanguelion, evangelho, boas novas, com o passar do Novo Testamento poderemos compreender uma boa parte de seu significado.
- Trata-se de boas novas com respeito à verdade (Gl
2: ; Cl5 1: ). Até a vinda de Jesus os homens só podiam adivinhar ou procurar provas a verdade com respeito a Deus. "Quem me desse o saber onde achar a Deus!", exclama Jó (Jó5 23: ). Marco Aurélio diz que o homem só pode ver obscuramente, e a palavra que usa para dizer "obscuramente" é a que em grego significa "ver debaixo d'água". Mas com a vinda de Jesus os homens podem ver com claridade como é Deus. Já não precisam adivinhar ou procurar provas.3 - Trata-se de boas novas de esperança (Cl
1: ). O mundo antigo era um mundo pessimista. Sêneca falou de "nossa impotência frente a costure que nos são necessárias". Em sua luta em favor do bem os homens eram derrotados. A vinda de Jesus traz esperança a seus corações desesperançados.23 - Trata-se de boas novas de paz (Ef
6: ). O castigo por ser homem é possuir uma personalidade dividida. No ser do homem estão mesclados, de maneira estranha, o anjo e a besta. conta-se que em certa oportunidade encontraram a Schopenhauer, o lúgubre filósofo, passeando. Perguntaram-lhe: "Quem é você?" Sua resposta foi: "Queria que você me pudesse dizer isso." Robert Burns, o poeta escocês, disse com respeito a si mesmo: "Minha vida é como as ruínas dê um templo. O que poder, que força em algumas de suas partes! Que proporção inalterável! Mas que ocos mais feios, que ruínas em outras!" O problema do homem foi sempre que é acossado tanto pelo pecado como pela bondade. A vinda de Jesus integra em uma única personalidade a esse ser humano dividido. Obtém a vitória sobre seu eu dividido ao ser conquistado pelo Jesus Cristo. trata-se de boas novas com respeito às promessas de Deus (Ef15 3: ).6
É certo que os homens sempre pensaram mais em um Deus de ameaças que em um Deus de promessas. Todas as religiões não cristãs concebem a um deus terrivelmente exigente. Só o cristianismo nos fala de um Deus que está mais disposto a dar do que nós somos capazes de pedir.
- Trata-se de boas novas com respeito à imortalidade (2Tm 1:10). Para o pagão, a vida era o caminho para a morte; mas Jesus veio com a boa notícia de que estamos em caminho para a vida e não para a morte.
- Trata-se de boas novas de salvação. (Ef
1: ). E esta salvação não é somente uma realidade negativa; também é uma realidade positiva. Não se trata simplesmente da liberação de castigos ou de poder fugir dos pecados que se foram cometido no passado; é o poder de viver vitoriosamente a vida e derrotar ao pecado. A mensagem de Jesus era certamente uma mensagem de boas novas.13 - Está a palavra arrepender-se. Agora, o arrependimento não é tão fácil como às vezes pensamos. A palavra grega por arrependimento significa, literalmente, mudança de mente. Nós estamos expostos a confundir duas coisas: a aflição pelas conseqüências do pecado e a aflição pelo pecado mesmo. Há muitos que estão desesperadamente afligidos pela situação desastrosa em que os colocou o pecado; mas se tivessem a segurança de que fora possível, de algum jeito, evitar as conseqüências de seu pecado, voltariam a fazer exatamente quão mesmo antes. Mas o verdadeiro arrependimento significa não só que alguém está aflito pelas conseqüências de seu pecado, mas também chegou a odiar ao pecado em si. Em sua autobiografia, Montaigne escreveu: "Deveríamos levar os meninos a se habituarem a odiar o vício pelo que o vício é, de tal modo que não só o evitem na ação, mas também o abominem em seus corações — deste modo até o pensamento de sua possibilidade lhes resultaria repulsivo, seja qual for a forma que assuma."
O arrependimento significa que o homem que amava o pecado chega a odiá-lo precisamente porque é pecado, por seu pecaminosidade.
- Está, em terceiro lugar, a palavra crer. "Creiam", diz Jesus, "no evangelho." Crer no evangelho significa simplesmente tomar a Jesus pela palavra, crer que Deus é a classe de Deus que Jesus nos disse que era, crer que Deus ama de tal maneira ao mundo que fará qualquer sacrifício para nos atrair novamente a ele, crer que todo isso, que parece muito bom para ser verdade, é realmente verdadeiro.
JESUS ESCOLHE OS SUS AMIGOS
Assim que Jesus tomou sua decisão e determinou qual teria que ser seu método, começou a formar um grupo de colaboradores. Todo dirigente deve começar por alguma parte. Precisa rodear-se de um grupo de pessoas amigas em quem possa descarregar seu coração e em cujas mentes possa escrever sua mensagem. Assim, aqui Marcos mostra a Jesus literalmente lançando os alicerces de seu Reino e chamando a seus primeiros seguidores.
Na Galiléia havia muitos pecadores. Josefo, que durante algum tempo foi governador da região, e que é o grande ou historiador judeu, diz-nos que durante sua estadia ali, trezentos e trinta barcos de pesca sulcavam as águas do lago. O povo comum da Palestina muito raramente comia carne; em geral não podiam consumi-la mais de uma vez por semana. O peixe era seu alimento principal (Lc
Os nomes das cidades que rodeavam o lago demonstram até que ponto era importante a indústria do peixe. Betsaida significa "a casa do pescador", Tariquea, outra das populações costeiras, significa "o lugar do pescado salgado, e era ali onde se preparava o peixe para seu envio a Jerusalém e até para a mesma Roma. A indústria do pescado salgado era muito importante na Galiléia.
Os pescadores usavam dois tipos de redes. Nos evangelhos são mencionadas ou implicadas ambas. Usavam a rede denominada sagené.
Esta era uma espécie de rede de pescaria ou rede varredora. Jogavam-na ao mar pela popa do navio, e estava dotada de contrapesos colocados de tal modo que, uma vez arrojada, ficava em posição vertical debaixo da água. O navio avançava e, então, atraíam-se as quatro pontas da rede que, deste modo, formava uma espere de bolsa que se arrastava e na qual eram apanhados os peixes. A outra rede, a que estavam usando Pedro e André, chamava-se anfiblestron. Era muito menor. Era habilmente lançada à água com a mão. Tinha a forma de uma sombrinha ou "meio mundo". Ao arrastá-la pela água encerrava os peixes.
Naturalmente é de grande interesse estudar aos homens que Jesus escolheu como seus primeiros seguidores.
- Devemos notar o que eram. Eram pessoas muito simples. Não provinham das escolas ou das universidades; não foram tirados dentre os eclesiásticos ou a aristocracia; não eram homens instruídos, nem possuíam riquezas. Eram pescadores. Quer dizer, eram pessoas do povo comum. Ninguém creu como Jesus no homem comum.
Certa vez George Bernard Shaw disse: "Nunca experimentei sentimento algum para com as classes operárias, exceto o desejo de aboli-las e substituí-las por pessoas razoáveis." Em uma novela intitulada O Patrício, seu autor, John Galsworthy faz a Milton, um dos personagens, dizer: "A chusma...como a desprezo! Odeio sua estupidez egoísta, odeio o som de sua voz, o aspecto de seu rosto. É tão repugnante, tão pequena!" Em um acesso de ira, Carlyle disse que na 1nglaterra havia vinte e sete milhões de habitantes — a maioria tolos!
Jesus nunca pensou assim. Lincoln disse: "Deus deve amar as pessoas comuns. Ele fez tanto!" Pareceria que Jesus tivesse dito: "Dêem— me doze homens comuns que se entreguem a Mim e com eles mudarei o mundo." Ninguém deve pensar tanto no que é, e sim no que Jesus pode fazer dele. Tampouco deve pensar-se no que alguém opina de outros, e sim no que Jesus vê neles.
- Devemos notar o que estavam fazendo quando Jesus os chamou. Estavam realizando seu trabalho habitual. Quando Ele os abordou, pescavam e remendavam suas redes. Assim tinha acontecido com mais de um profeta. “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Amós
7: ). Um homem pode receber o chamado de Deus não somente na casa de Deus, não somente quando está orando, e sim em meio de seu trabalho cotidiano. O homem que vive em um mundo que está cheio de Deus não pode escapar de Deus.14-15 - Devemos notar como os chamou. O chamado de Jesus foi "Sigam-me". Não deve pensar-se que esse era o primeiro dia que aqueles pescadores viam o Jesus. Sem dúvida tinham formado parte da multidão que ouvia seu pregação. Sem dúvida teriam ficado falando longamente com Ele depois de dispersa a multidão. Sem dúvida já tinham experimentado a magia de sua presença e o magnetismo de seu olhar. Mas Jesus não lhes disse: "Tenho um sistema teológico que eu gostaria que vocês investigassem; tenho algumas teorias que gostaria que conhecessem; desenvolvi um sistema de ética que queria discutir com vocês." Disse-lhes: "Sigam-me." Tudo começou com a reação pessoal dos pescadores diante de Jesus; tudo começou com esse puxão no coração com que nasce uma lealdade incomovível. Isso não quer dizer que não haja quem entre no cristianismo por via das idéias; significa que para a maioria de nós seguir a Cristo é como apaixonar-se. Alguém disse que "as pessoas se maravilham por diversas razões, no entanto pode-se amá-las sem razão nenhuma." A coisa se produz simplesmente porque eles são eles e nós somos nós. "E eu", disse Jesus, "quando for levantado da terra atrairei a todos a mim mesmo" (Jo
12: ). Na grande maioria dos casos quem segue ao Jesus foram atraídos para Ele não por seus conceitos, mas sim pelo que Ele é.32 - Por último, devemos notar o que Jesus lhes ofereceu. Ofereceu— lhes uma tarefa. Não os convocou ao ócio e ao descanso, e sim ao serviço. Tem-se dito que o que todo homem precisa é de "algo no que possa investir sua vida". De maneira que Jesus convocou àqueles homens não a uma comodidade sem sobressaltos nem a uma letárgica inatividade, a não ser a uma tarefa na qual teriam que queimar-se e gastar-se, e, finalmente, morrer, pelo Jesus Cristo e por seus semelhantes. Chamou-os uma tarefa na qual só poderiam conseguir algo para si mesmos entregando-se integralmente a Ele e aos demais.
JESUS COMEÇA SUA CAMPANHA
O relato de Marcos se desenvolve em uma série de passos lógicos e naturais. Jesus reconheceu no surgimento de João Batista o chamado de Deus à ação. Foi batizado e recebeu o selo da aprovação divina e foi equipado para sua missão. Foi posto a prova pelo diabo, e escolheu o método que usaria e o caminho que teria que tomar. Escolheu a seus homens para estar rodeado de um grupo de almas as gema em cujos corações pudesse escrever sua mensagem. E agora Jesus deve lançar deliberadamente sua campanha. Se alguém tiver uma mensagem para transmitir em nome de Deus o lugar natural aonde irá é a Igreja, onde se reúnem o povo de Deus. Isso, precisamente, é o que Jesus fez. Começou sua campanha na sinagoga.
Há certas diferenças básicas entre a sinagoga e a Igreja tal como hoje a conhecemos.
(a) A sinagoga era primordialmente uma instituição de ensino. O culto serviço ou que se celebrava na sinagoga consistia somente em três coisas: oração, leitura da palavra de Deus e sua exposição ou explicação. Não havia nem música, nem cantos, nem sacrifícios. pode-se dizer que o templo era o lugar da adoração e do sacrifício; a sinagoga, por outro lado, era o lugar do ensino e da instrução. A sinagoga era muito mais influente, porque havia um só templo: o templo de Jerusalém. Mas se tinha estabelecido que onde houvesse dez famílias judias devia organizar uma sinagoga e, portanto, em qualquer lugar houvesse uma colônia judia
havia uma sinagoga. Se alguém tinha uma nova mensagem que pregar, o lugar natural onde fazê-lo era a sinagoga.
(b) Por outro lado, a sinagoga oferecia, além disso, a oportunidade para comunicar tal mensagem. A sinagoga estava presidida por certos membros diretores. Havia o Presidente da Sinagoga. Ele era o responsável pela administração dos assuntos da sinagoga e o que devia encarregar-se dos acertos para seus serviços. Havia também os distribuidores de esmolas. Diariamente se recolhia uma oferenda em dinheiro e em espécie entre os que tinham suficiente para poder ofertar. Uma vez recolhida esta oferta, era distribuída entre os pobres. Aos mais pobres eram entregues mantimentos suficientes como para quatorze refeições por semana. E também havia o Chazzan. Ele era o responsável pelos rolos sagrados em que estavam copiadas as Escrituras, e se encarregava de tirá-los de seu cofre ao começar cada serviço e voltá-los a guardar uma vez que terminava o serviço. Também era responsável pela limpeza da sinagoga, de tocar a trombeta de prata que anunciava a todos a chegada do shabbat ou dia de repouso e de impartir educação primária aos meninos da comunidade. Mas o que a sinagoga não tinha era um pregador ou professor religioso permanente.
Quando os judeus se reuniam para o serviço na sinagoga, o Presidente da Sinagoga podia convidar a qualquer dos presentes, que em seu critério fora competente para tal tarefa, para que fora e explicasse as Escrituras. Não existia um ministério profissional da palavra. É por isso que Jesus pôde iniciar sua campanha nas sinagogas. A oposição ainda não se converteu em hostilidade aberta. Todos sabiam que era um homem que tinha uma mensagem; e por essa razão, precisamente, as sinagogas das comunidades judias lhe proporcionavam um púlpito do qual instruir e exortar aos homens.
Mas quando Jesus ensinava na sinagoga, todo o método e a atmosfera de seu ensino eram como uma nova revelação. Não ensinava como os escribas, que eram os expertos na Lei. Quais eram estes escribas? Para os judeus o mais sagrado no mundo era a Torá, a Lei. O núcleo da Lei eram os Dez Mandamentos, mas o termo "a Lei" significava, na prática, os cinco primeiros livros da Bíblia, ou o Pentateuco, como se costumou chamá-lo. Para os judeus a Lei era completamente divina. Cria-se que tinha sido entregue diretamente por Deus a Moisés. Era absolutamente santa e obrigatória. Diziam: "Quem opina que a Torá não provém de Deus, não terá parte no mundo vindouro." "Quem diz que Moisés escreveu sequer uma só das palavras da Torá por seu próprio conhecimento ou sabedoria é um blasfemo que nega a palavra de Deus."
Agora, se a Torá for até tal ponto divina, seguem-se duas conseqüências necessárias. Em primeiro lugar, deve fazer lhe objeto do estudo mais cuidadoso e meticuloso possível. Em segundo lugar, a Torá se expressa, em princípios gerais, em termos muito amplos; mas se sua instrução tem que ver com a totalidade da vida, deve fazer-se explícito o que nela está contido de maneira implícita. As grandes leis devem traduzir-se em regras e normas concretas. Assim argüiam. A fim de encarregar-se deste estudo e de efetuar este desenvolvimento surgiu entre os judeus um grupo de estudiosos. Estes estudiosos eram os escribas, os peritos na Lei. Os mais importantes entre os escribas recebiam o título de Rabino.
Os escribas deviam cumprir com três deveres.
- Dos grandes princípios morais da Torá deviam extrair um sistema de normas e regulamentações que cobrissem todas as situações que pudessem apresentar-se na vida. Reduziam os princípios a regras e regulamentos. Evidentemente esta tarefa era literalmente interminável. A religião judaica começou com os grandes princípios morais da Lei e acabou em uma infinidade de regras, normas e preceitos. Começou como religião, terminou como legalismo:
- A tarefa dos escribas era, além disso, transmitir e ensinar essa Lei e seus desenvolvimentos. As regras menores, deduzidas e extraídas das principais normas generais da Lei jamais foram postas por escrito; eram conhecidas como a Lei Oral. Mas embora nunca foram consignadas por escrito, eram consideradas mais obrigatórias ainda que a Lei escrita. Durante gerações e gerações de escribas foi ensinado e conservado na memória. O bom estudante — dizia um provérbio — devia ter uma memória "como uma cisterna bem revestida de argila, que não perca nem uma só gota d’água que se guarda nela". Os escribas eram homens que se enredavam eles mesmos e a outros em um labirinto de regras e preceitos. A religião chegou a ser nada mais que uma simples obediência de regras.
- Por último, era também dever dos escribas julgar em casos individuais; e pela natureza das coisas, virtualmente cada caso individual deve ter originado uma nova lei.
No que diferia tanto o ensino de Jesus do ensino dos escribas? Jesus ensinava com autoridade pessoal. Nenhum escriba se atrevia a pronunciar um veredito pessoal. Sempre começava dizendo: "Há um ensino que diz..." e se considerava obrigado a citar as autoridades nas quais se baseava. Se afirmava algo fundamentava-o citando a Fulano, Beltrano e Zutano, grandes professores da antiguidade. O último que tivesse podido esperar-se de um escriba era um julgamento independente.
Quão diferente era Jesus! Quando Jesus falava, o fazia como se não fosse necessário apoiar-se em autoridade alguma, como se a seu fosse mais que suficiente. Falava com uma independência total. Não citava professores nem mencionava expertos. Falava com a autoridade da voz de Deus. Para o público era como uma brisa celestial ouvir alguém que falava assim. A indisputável certeza com que Jesus falava era uma perfeita antítese do modo de ensinar dos escribas, com suas inumeráveis e cansativas referências e citações. Ressoava a nota da autoridade pessoal, e é esta autoridade que é capaz de captar a atenção de qualquer ser humano.
A PRIMEIRA VITÓRIA SOBRE OS PODERES DO MAL
Se as palavras de Jesus tinham maravilhado aos que estavam na sinagoga, suas ações os deixavam atônitos e estupefatos. Na sinagoga havia um homem possesso por um espírito imundo. O homem produziu um alvoroço, e Jesus o curou. Em todo o evangelho encontraremos a estes homens que eram possuídos por espíritos imundos, demônios ou diabos.
O que há por trás disso? Os judeus, e por certo toda a antiguidade clássica, acreditavam firmemente na existência e atividade de demônios ou espíritos maléficos. Como diz Harnack, "todo mundo e sua atmosfera circundante estava cheio de demônios. Não somente a idolatria, e sim cada aspecto e forma da vida estavam governados por tal gênero de espíritos. sentavam-se em tronos e rondavam ao redor dos berços. A Terra era literalmente um inferno."
O doutor A. Rendle Short menciona um fato que nos assinala até que ponto o homem da antiguidade acreditava na existência real dos demônios. Em muitos cemitérios antigos se encontra uma grande quantidade de cadáveres cujas caveiras foram trepanadas. Quer dizer, são caveiras nas que se praticou um buraco. Em um cemitério, de cem crânios, seis tinham sido trepanados. Com os precários recursos cirúrgicos da época a operação não era nada fácil. Além disso, era evidente, pelo crescimento extra do osso, que a operação tinha sido praticada em vida. Por outro lado, o buraco era muito pequeno para ter tido alguma utilidade prática cirúrgica ou médica. Sabe-se, também, que o disco de osso que se tirava do crânio muito freqüentemente era levado como um amuleto, pendurando do pescoço. A razão de ser da trepanação era permitir que o demônio pudesse abandonar o corpo do paciente. Se os cirurgiões da antiguidade estavam dispostos a realizar tal operação, e se os pacientes estavam dispostos a suportá-la (não havia anestesia!), a crença na existência real dos demônios deve ter sido bastante forte.
De onde vinham os demônios? As respostas eram três.
- Alguns criam que eram tão velhos como a mesma criação.
- Outros criam que eram os espíritos de homens malvados que depois de morrer continuavam realizando suas maldades.
- A maioria relacionava a origem dos demônios com a antiga história de Gênesis
6: (veja-se II Pedro1-8 2: ).4-5
Os judeus tinham elaborado esta história da seguinte maneira. Havia dois anjos que abandonaram a Deus e vieram a esta Terra porque se sentiram atraídos pela beleza das mulheres mortais. Seus nomes eram Asael e Shemaksai. Um deles retornou a Deus, o outro ficou na Terra e satisfez sua luxúria. Os demônios que habitam a Terra são os filhos e os filhos dos filhos daquele Shemaksai. A palavra que designa coletivamente os demônios é mazzikin, que significa "que faz o mal". De maneira que os demônios eram seres malignos, intermediários entre Deus e o homem que andavam pelo mundo para fazer mal aos homens.
Os demônios, segundo a crença judia, podiam comer e beber e gerar filhos. Eram terrivelmente numerosos. Segundo alguns, fala-se se até sete milhões e meio de demônios. Cada homem tinha dez mil demônios a sua direita e dez mil a sua esquerda. Viviam em lugares imundos, como por exemplo nas tumbas, e nos locais onde não havia água para limpar— se. No deserto, onde habitavam muitos demônios, podia ouvir-se o seu uivar; daí ser comum a frase "um deserto uivante". Eram particularmente perigosos para o viajante solitário, para a mulher a ponto de dar a luz, para o noivo e a noiva durante a noite de bodas, para os meninos que ficavam fora de suas casas depois do pôr-do-sol, e para os que tinham que viajar de noite. Atuavam principalmente ao calor do meio-dia e entre o pôr e o nascer do Sol. Havia um demônio da cegueira, um demônio da lepra e um demônio das enfermidades do coração. Podiam transferir aos homens seus dons malignos. Por exemplo, o mal de olho, que trocava a boa sorte em má sorte, e no qual todos acreditavam, era um dom demoníaco a certos seres humanos. Agiam em colaboração com alguns animais, por exemplo a serpente, o touro, o asno e o mosquito. Os demônios macho eram chamados shedin e os fêmea, lilin, nome que provinha do Lilith. Os demônios fêmea tinham cabelo comprido e eram inimigos especialmente dos meninos, por isso os meninos tinham seus anjos guardiães (Mt
Não importa se acreditarem ou não em tudo isto; o importante não é se for verdade ou não. O importante é que na época do Novo Testamento a gente acreditava. Ainda usamos a expressão "Pobre diabo!" Esta é uma relíquia dos tempos antigos. O homem que se acreditava possesso "era consciente de si mesmo e também de outra presencia nele que o arrastava e o dominava interiormente." Isto explica por que os possessos muito freqüentemente gritavam quando Jesus ia a seu encontro. Sabiam que alguns, pelo menos, criam que Jesus era o Messias; sabiam que o reino do Messias seria o fim de todos os demônios; e o homem que acreditavam estar possesso por um demônio falava como um demônio ao comparecer diante da presença de Jesus. Havia muitos exorcistas que pretendiam ser capazes de expulsar demônios. Tão real era esta crença que a Igreja cristã por volta do ano 340 possuía uma ordem de "exorcistas". Mas havia uma diferença. O exorcista judeu ou pagão comum usava complicados encantamentos e frases e ritos mágicos. Jesus tirava o demônio das pessoas endemoninhadas com uma só palavra, simples, clara, breve. Ninguém tinha visto antes nada semelhante. O poder não estava no encantamento, na fórmula mágica, no rito elaborado; o poder estava em Jesus, e quem o via agir ficava atônito.
O que diremos de tudo isto? Paul Tournier em uma de suas obras escreve o seguinte: "Indubitavelmente há muitos médicos que em sua luta contra a enfermidade experimentaram, como eu, o sentimento de que não enfrentavam algo passivo, e sim um inimigo vivo, inteligente e de muitos recursos." O doutor Rendle Short chega, de maneira provisória, à conclusão de que, em realidade, "os acontecimentos deste mundo e seus desastres morais, suas guerras e sua maldade, suas catástrofes físicas e a enfermidade, podem ser o resultado de uma guerra entre forças tais como as que vemos no livro do Jó, a malícia do diabo por um lado e as limitações impostas por Deus, de outro".
Este é um tema sobre o qual não se pode dogmatizar. Podemos assumir três posições diferentes. (1) Podemos relegar o tema da posse demoníaca totalmente ao terreno do pensamento primitivo. Podemos dizer que era uma maneira primitiva de explicar os fenômenos naturais, antes que se soubesse tudo o que hoje se sabe sobre o corpos e a mente dos homens. (2) Podemos aceitar como verdadeiro o fato da posse demoníaca, tanto nos tempos neotestamentários como em nosso tempo. (3) Se aceitarmos a primeira posição devemos explicar a atitude de Jesus e suas ações. Pode ser, por um lado, que ele não soubesse mais que seus contemporâneos sobre este tema, o que não é difícil porque Jesus não era um cientista e não veio para ensinar ciência. Ou, por outro lado, sabia perfeitamente bem que não podia curar a um homem doente a menos que aceitasse plenamente a realidade de sua enfermidade. Era real para o doente e devia tratar-lhe como real se queria obter uma cura. Chegamos à conclusão, pois, de que há algumas respostas que nós não conhecemos.
UM MILAGRE EM PARTICULAR
Na sinagoga, Jesus tinha falado e agido da maneira mais extraordinária. O culto da sinagoga chegou a seu fim, e Jesus foi com seus amigos à casa do Pedro. Segundo o costume judaico a principal comida durante o shabbat era celebrada imediatamente depois da reunião na sinagoga, à hora sexta, ou seja, às doze do dia. O dia, para os judeus, começava às seis da manhã, e as horas se contavam a partir desta. É muito possível que Jesus tenha reclamado seu direito a descansar depois da excitante experiência da sinagoga, que deve tê-lo deixado exausto. Mas outra vez mais exigiu-lhe que fizesse uso de seu poder, e outra vez mais o vemos dando de si mesmo a seu próximo. Este milagre nos diz algo a respeito de três pessoas.
(1) Diz-nos algo a respeito de Jesus. Ele não necessitava público para fazer uso de seu poder. Estava preparado para curar tanto no pequeno círculo de uma modesta casa de pescadores como na sinagoga cheia de gente. Nunca estava muito cansado para ajudar. A necessidade de outros era mais importante que seu próprio desejo de descanso. Mas sobre tudo voltamos a ver aqui, como já tínhamos visto antes, a particularidade dos métodos que usava Jesus para curar. Fala muitas curadores na época de Jesus, mas estes trabalhavam valendo-se de complicados encantamentos, fórmulas mágicas e outros recursos do mesmo tipo. Na sinagoga Jesus tinha pronunciado com autoridade uma. só palavra e isso tinha bastado para produzir uma total sanidade. Ele mesmo volta a ocorrer aqui. A sogra do Pedro sofria do que o Talmud denomina "febre ardente". Um mal que estava, e ainda está bastante generalizado naquela parte da Palestina. O Talmud chega até estabelecer qual era o método para seu tratamento.
Devia-se atar uma faca de ferro, mediante uma mecha de cabelos, a um espinheiro. O primeiro dia se recitava nesse lugar Êxodo
- Diz-nos algo a respeito dos discípulos. Eles não tinham conhecido a Jesus durante muito tempo, mas até nesse breve lapso já se acostumaram a pôr diante do Mestre todos os seus problemas. A sogra do Pedro estava doente; o lar singelo estava transtornado; para os discípulos já tinha chegado a ser a coisa mais natural do mundo levar ao Jesus o problema.
Paul Tournier nos diz como chegou a descobrir uma das coisas mais importantes de sua vida. Acostumava a visitar um ancião pastor que nunca o deixava ir-se orar com ele. Surpreendia-o a extrema simplicidade de suas orações. Parecia que não se tratasse mas sim da continuação de uma conversação familiar entre o piedoso ancião e Jesus.
"Quando voltava para casa", continua Tournier, "comentava com minha esposa e juntos pedíamos a Deus que nos desse essa mesma familiaridade com o Jesus que possuía o ancião. Após o Jesus foi o centro de minha devoção e meu companheiro de viagem permanente. Ao interessa o que eu faço (conforme Ec
- Diz-nos algo, também, com respeito à sogra do Pedro. Assim que esteve lã ficou a servir aos convidados. Usou sua saúde recuperada para servir a outros. Há uma grande família tradicional escocesa cujo lema é "Salvos para servir". Jesus nos ajuda para que nós possamos ajudar a outros.
COMEÇAM AS MULTIDÕES
As coisas que Jesus fazia em Cafarnaum não podiam ocultar-se. O surgimento de um poder e uma autoridade tão grandes não podiam ter-se mantido em segredo. Portanto, ao cair da tarde, a casa de Pedro tinha sido virtualmente sitiada por uma multidão que procurava o toque curador de Jesus. Aguardaram até a queda do Sol porque a Lei proibia que se atravessasse uma cidade em dia sábado levando cargas (veja-se Jr
Três vezes vimos Jesus em ação na cura dos doentes. Primeiro, curou na sinagoga; em segundo lugar, curou a sogra de um de seus amigos, estando na casa desta; e agora, em terceiro lugar, curou na rua.
Jesus reconhecia a necessidade de cada pessoa, em qualquer lugar. Dizia-se do famoso doutor Johnson que bastava estar em desgraça para poder contar com sua ajuda e amizade.
Jesus estava disposto a usar seu poder em qualquer lugar e situação, sempre que alguém necessitasse dele. Não escolhia nem o lugar nem a pessoa; compreendia a reclamação universal da necessidade humana. As pessoas se congregavam em torno de Jesus porque reconheciam nele a um homem capaz de fazer coisas. Havia muitos que podiam dar conferências ou ensinar ou pregar. Mas aqui estavam diante de alguém que não somente falava, mas também fazia. Um provérbio inglês diz que "se alguém pode construir uma armadilha para ratos melhor que a de seus vizinhos a gente vai até ele, embora viva em meio de um bosque".
A pessoa que as pessoas apreciam é a que faz melhor as coisas. Jesus podia e pode ainda hoje produzir resultados. Mas aqui também encontramos sinais do princípio da tragédia. Acudiam multidões, mas acudiam porque queriam algo. Não acudiam porque amassem a Jesus, nem porque tivessem percebido o resplendor de uma nova realidade; em última análise o que queriam era servir-se dEle. Isso é o que quase todos querem fazer com Deus e com o Filho de Deus. Por uma oração elevada a Deus em momentos de prosperidade, oferecem-lhe dez mil em tempo de adversidade. Muitos que jamais pensaram em orar quando o Sol brilhava sobre suas vidas, começam a fazê-lo quando sopra o tufão.
Alguém há dito que para muitos a religião forma parte do "serviço de ambulâncias" e não da "primeira linha de combate". A religião, segundo eles, é para os momentos de crise. Somente quando têm feito de suas vidas um enredo, ou quando recebem um golpe muito forte, lembram-se de Deus. É uma verdade permanente que todos devemos acudir ao Jesus porque somente O pode nos dar as coisas que nos fazem falta para viver como se deve. Mas se essa aproximação e os dons que recebemos do não produzem em nós gratidão e amor, há algo tragicamente equivocado. Deus não é alguém a quem podemos usar nos dias de infortúnio; é alguém a quem devemos ter presente cada um dos dias de nossa vida.
A HORA DE PAZ E O DESAFIO DA AÇÃO Marcos
Basta ler o relato das coisas que aconteceram em Cafarnaum para ver que Jesus nunca podia ficar sozinho. Ele sabia, entretanto, que não podia viver sem Deus; que ia estar todo o tempo dando; de vez em quando, pelo menos, tinha que receber; que se ia gastar sua vida no serviço de outros; devia uma e outra vez chamar em sua ajuda todos os reforços espirituais de que pudesse dispor. Isto equivale a dizer que Jesus sabia que não podia viver sem a oração.
Em um pequeno livro titulado A prática da oração, o doutor A. D. Belden tem algumas magníficas definições da oração: "A oração pode definir-se como a apelação da alma a Deus." Não orar é ser culpado da incrível insensatez de ignorar "a possibilidade de somar a Deus a nossos recursos". "Na oração damos uma oportunidade à perfeita mente de Deus para que alimente nossos próprios poderes espirituais." Jesus sabia tudo isto. Sabia que se fosse sair ao encontro dos homens precisava antes encontrar-se com Deus. E se a oração era necessária para Jesus, quanto mais não o será para nós? Mas até em sua hora de paz e comunhão com Deus vieram a buscá-lo. Não havia maneira de que Jesus pudesse lhes fechar a porta.
Em certa oportunidade Rose Macaulay, a novelista inglesa, disse que tudo o que pedia na vida era ter "uma habitação para ela sozinha". Isto era precisamente o que ao Jesus faltava. Um grande médico há dito que o dever da medicina é "às vezes curar, freqüentemente aliviar o sofrimento e sempre oferecer consolo". Jesus sempre reconheceu como seu este dever. há-se dito que a obrigação de um médico é ajudar às pessoas "a viver e a morrer" e os homens sempre estão vivendo e morrendo. Forma parte da natureza humana normal levantar barreiras e procurar tempo e lugar onde se possa estar a sós; isto é o que Jesus nunca fez. face à consciência que tinha de sua própria fadiga, de estar exausto, mais forte era sua noção do insistente e lhe desgastem clamor da necessidade humana. Por isso, quando chegaram até O, levantou-se e deixando atrás a paz da oração se dispôs a enfrentar o desafio de sua tarefa. A oração nunca fará nosso trabalho por nós. O que se pode fazer é nos fortalecer para as tarefas que devemos realizar.
Assim, pois, Jesus partiu em uma excursão de pregação pelas sinagogas de toda Galiléia. Em Marcos esta excursão está resumida em um versículo, mas deve ter durado semanas e até meses. Em sua excursão Jesus por volta de duas coisas: pregava e curava. Havia três pares de coisas que Jesus nunca separou.
- Jesus nunca separou as palavras da ação. Nunca pensou que se cumpriu uma missão pelo simples enunciado de suas exigências. Jamais lhe ocorreu pensar que tinha completo com a tarefa que lhe tinha atribuído com apenas exortar aos homens a aproximar-se de Deus e praticar o bem. A exortação sempre era levada a ação. Fosdick, o famoso pregador americano nos conta de um estudante que comprou os melhores livros e a melhor equipe disponíveis, e conseguiu uma cadeira cômoda para sentar-se a estudar, com um suporte de livro especial para apoiar o livro. Feitos todos estes preparativos, sentou-se e ficou dormido. O homem que emprega todas suas energias em falar, mas nunca chega a fazer o que diz, é muito semelhante a este estudante.
- Jesus nunca separou o corpo da alma. Tem havido tipos de cristianismo que falaram como se o corpo não tivesse importância alguma. Mas o ser humano é tanto corpo como alma. E a tarefa do cristianismo é redimir a totalidade do ser humano e não uma parte. É felizmente certo que um homem pode passar fome e miséria, viver em uma pocilga e estar doente e, entretanto, passar momentos muito doces na companhia de Deus; mas isso não justifica que o deixemos na miséria e o sofrimento. As missões às raças primitivas não se limitam a levar a Bíblia; levam também a educação e a medicina; levam a escola e o hospital. É um engano falar do "evangelho social" como se se tratasse de um extra, de um agregado, uma opção, ou até uma parte separada da mensagem cristã. A mensagem cristã prega e trabalha em favor do corpo e da alma de todos os seres humanos.
- Jesus nunca separou a Terra do céu. Há aqueles que estão tão preocupados com o céu que se esquecem da Terra e se convertem, então, em visionários e idealistas pouco práticos. E há aqueles que estão tão preocupados com a Terra que se esquecem do céu e limitam o bem aos bens materiais. Jesus sonhava com um momento em que a vontade de Deus se cumprisse na Terra como no céu (Mt
6: ). Sonhava com uma época em que o céu e a Terra seriam uma mesma coisa.10
O LEPROSO É CURADO
No Novo Testamento não há enfermidade que seja enfrentada com maior terror e lástima que a lepra. Quando Jesus enviou aos Doze encomendou: "Sanem doentes, limpem leprosos..." (Mt
Há três classes de lepra.
- A lepra nodular ou tubercular. Esta começa com uma letargia e com dores nas juntas que não podem atribuir-se a causa alguma conhecida. Depois aparecem no corpo, especialmente nas costas, manchas sem cor, dispostas de maneira simétrica. Sobre estas manchas se firmam pequenos nódulos que primeiro são rosados e logo se tornam escuros. A pele engrossa. Os nódulos, nesta etapa, começam a amontoar— se, especialmente nas dobras das bochechas, o nariz, os lábios e a frente. O aspecto humano do paciente vai desaparecendo pouco a pouco, até que — como diziam os antigos — parece mais um leão ou um sátiro que uma pessoa. Os nódulos aumentam, ulceram-se e segregam uma substância de mau aroma. A voz se volta rouca e a respiração se faz dificultosa, pela ulceração das cordas vocais. Desaparecem as pálpebras, os olhos adquirem um aspecto peculiar ao desaparecer a piscada: Sempre se ulceram as mãos e os pés. Pouco a pouco o doente se converte em um massa de carne ulcerada. O curso médio da enfermidade é de nove anos e conclui com a perda da razão, o coma e, finalmente, a morte. O doente se converte em um ser repulsivo, tanto para outros como para si mesmo.
- A lepra anestésica. Os passos iniciais são os mesmos; mas nesta classe de lepra ficam afetadas as extremidades nervosas. A área infectada perde totalmente a sensibilidade. Isto pode acontecer sem que o doente se dê conta. Pode ser que não o note até que não sofre uma queimadura ou escaldadura e pela primeira vez experimenta a ausência de dor ali onde seria normal que o houvesse. À medida que a enfermidade segue seu curso, o dano sofrido pelos nervos produz manchas na pele que terminam ulcerando-se sob a forma de ampolas abertas. Os músculos se desgastam e os tendões se, contraem, até que as mãos semelham garras. Os unhas sempre se desfiguram. Segue a ulceração crônica das mãos e os pés. produz-se a perda progressiva dos dedos de mãos e pés, até que por último é possível que se perca toda uma mão ou um pé. Esta forma de enfermidade pode durar entre vinte e trinta anos. É uma espécie de terrível morte progressiva do corpo.
(3) O terceiro tipo de lepra, a mais comum, é uma combinação das duas anteriores. Deve destacar-se que a medicina moderna encontrou remédios efetivos para combater e até curar definitivamente a lepra. Hoje em dia um leproso pode seguir vivendo de maneira normal, e não chegará a desfigurar-se, se se atender, porque é possível manter sob perfeito controle o desenvolvimento da enfermidade. Mas nada disso se conhecia nos tempos de Jesus.
Sem dúvida na Palestina, nos tempos de Jesus, havia muitos leprosos. Levítico 13 descreve a lepra e é evidente que na época do Novo Testamento o termo "lepra" cobria outras enfermidades da pele além da lepra propriamente dita. Parece haver-se usado, por exemplo, para denominar a psoríase, uma enfermidade que cobre porções da pele com escamas brancas, de onde a expressão "um leproso branco como a neve". Também se chamava "lepra" ao herpes, uma enfermidade muito comum no Oriente. A palavra hebraica que se usa para denominar a lepra é tsaraath. Em Lv
É natural que com conhecimentos médicos muito primitivos não se pudesse distinguir entre as diferentes enfermidades da pele, e que se incluíra sob um mesmo nome as mortais e incuráveis junto com as menos graves e relativamente inofensivas. Qualquer enfermidade da pele fazia que o doente fosse considerado impuro. O radiava do contato com outros seres humanos; devia viver sozinho em campo aberto; devia andar com a roupa feita farrapos, levar a cabeça descoberta, cobrir-se com um trapo o lábio superior e gritar quando alguém lhe aproximava: "Imundo! "Imundo! para comunicar sua presença.
O mesmo ocorria durante a Idade Média, quando simplesmente se aplicava a lei do Moisés. O sacerdote, vestido com seus hábitos cerimoniosos e com um crucifixo na mão, conduzia ao leproso à igreja e lia ante ele o serviço fúnebre. A partir desse momento o considerava como um morto, embora seguia vivendo. Devia vestir-se com um manto negro, que todos pudessem reconhecer, e habitar em um lazarento. Não podia entrar na igreja, mas lhe permitia espiar a missa através de um buraco praticado especialmente com esse objeto. O leproso não só devia sofrer a dor física de sua enfermidade; tinha que suportar a angústia mental e o sofrimento de ser separado da sociedade normal dos humanos e ser fugido, como se fora a mesma praga.
Se o leproso se curava e a verdadeira lepra naquela época era incurável, de modo que aqui estamos falando de outras enfermidades similares cobertas com o mesmo termo devia submeter-se a uma complicada cerimônia de restauração que se descreve no Levítico 14. Examinava-o um sacerdote. O doente curado devia levar duas aves, uma das quais se sacrificava em cima de uma correnteza. Além disso, tomava madeira de cedro, grão e hissopo, as que eram empapadas com o sangue do ave sacrificada, junto com o ave viva. Logo esta última era solta para que se fora voando. O doente curado se lavava, raspava-se e lavava sua roupa. Sete dias depois voltava a ser revisado. Então tinha que rapá-la cabeça e as sobrancelhas. Realizavam-se certos sacrifícios (dois cordeiros sem defeitos e uma cordeira; três décimos de uma medida f] de farinha fina mesclada com azeite e uma porção [log] de azeite). Aos pobres se exigia menos. O doente curado era tocado com o azeite e o sangue dos sacrifícios no lóbulo da orelha direita, no polegar direito e no polegar do pé direito. Por último, era novamente revisado, e se verdadeiramente a enfermidade tinha desaparecido permitia que se reintegrasse à sociedade, com um certificado estendido pelo sacerdote.
Sobre este pano de fundo, contemplamos uma das imagens mais reveladoras de Jesus:
- Não expulsou de sua presença a um homem que tinha violado a Lei. O leproso não tinha direito de dirigir-lhe a palavra. Jesus sai ao encontro da desesperadora necessidade humana com um espírito de pormenorizada compaixão.
- Jesus estendeu sua mão e o tocou. Jesus toca um homem impuro. Para ele não era um homem impuro, era só um ser humano que necessitava desesperadamente sua ajuda.
- Depois de curá-lo, Jesus o envia a cumprir com o ritual que prescrevia a Lei. Cumpriu a Lei e a justiça humanas. Não desafiava as convenções, mas sim, quando era necessário, submetia-se a elas.
Notas de Estudos jw.org
boas novas a respeito de Jesus Cristo: Essa expressão grega também poderia ser traduzida como “boas novas de Jesus Cristo”, ou seja, as boas novas que Jesus pregou.
o Filho de Deus: Alguns manuscritos omitem a expressão “o Filho de Deus”, mas ela aparece num número maior de manuscritos mais antigos.
Evangelho de Marcos — Alguns acontecimentos importantes

Sempre que possível, os acontecimentos foram alistados em ordem cronológica
O mapa de cada Evangelho destaca uma série diferente de acontecimentos
1. Ministério de João Batista no deserto, próximo ao rio Jordão (Mt
2. Batismo de Jesus no rio Jordão; Jeová identifica Jesus como seu Filho (Mt
3. Jesus inicia sua pregação na Galileia (Mt
4. Na beira do mar da Galileia, Jesus convida quatro discípulos para serem pescadores de homens (Mt
5. Jesus ensina na sinagoga em Cafarnaum (Mc
6. Jesus sobe a um monte perto de Cafarnaum e escolhe os 12 apóstolos (Mc
7. Jesus acalma uma violenta tempestade no mar da Galileia (Mt
8. Provavelmente em Cafarnaum, uma mulher toca na roupa de Jesus e é curada (Mt
9. Jesus alimenta cerca de 5.000 homens na margem nordeste do mar da Galileia (Mt
10. Jesus manda seus discípulos irem de barco para Betsaida (Mt
11. Na região de Tiro e Sídon, Jesus cura a filha de uma mulher siro-fenícia (Mt
12. Jesus atravessa a região de Decápolis a caminho do mar da Galileia (Mc
13. Jesus cura um cego em Betsaida (Mc
14. Jesus ensina na Pereia (Mt
15. Jesus cura dois cegos perto de Jericó (Mt
16. Jesus purifica o templo (Mt
17. No Pátio das Mulheres, Jesus vê uma viúva pobre colocar duas moedas nos cofres do tesouro (Mc
18. A caminho do monte das Oliveiras, Jesus prediz a destruição de Jerusalém (Mt
19. Em Jerusalém, discípulos fazem preparativos para a última Páscoa (Mc
20. Jesus é levado para a casa do sumo sacerdote Caifás (Mt
21. Jesus é novamente levado diante do Sinédrio, dessa vez, na sala do Sinédrio (Mc
Veja!: A palavra grega idoú, que às vezes é traduzida como “veja” ou “vejam”, costuma ser usada para chamar a atenção do leitor para o que vai ser dito em seguida. Ela incentiva o leitor a visualizar a cena ou a observar algum detalhe da narrativa. Também é usada para enfatizar algo ou para apresentar algo novo ou surpreendente. Nas Escrituras Gregas Cristãs, os livros de Mateus, Lucas e Apocalipse são os que mais usam essa palavra. Em hebraico existe uma expressão equivalente, e ela é usada muitas vezes nas Escrituras Hebraicas.
Endireitem as suas estradas: Veja a nota de estudo em Mt
no deserto: Ou seja, no deserto da Judeia. — Veja a nota de estudo em Mt
batismo em símbolo de arrependimento: Lit.: “batismo de arrependimento”. O batismo realizado por João não lavava, ou eliminava, os pecados daquelas pessoas. Em vez disso, servia como demonstração pública de que elas estavam arrependidas dos pecados que tinham cometido contra a Lei e que estavam decididas a mudar seu modo de agir. Esse arrependimento ajudou a conduzir aquelas pessoas ao Cristo. (Gál 3:
24) Assim o trabalho de João estava preparando um povo para ver, ou reconhecer, “a salvação” que Deus tinha providenciado. — Lu 3:3-6; veja as notas de estudo em Mt 3:2, 8, 11 e o Glossário, “Batismo; Batizar”; “Arrependimento”.
Deserto

A palavra hebraica midhbár e a palavra grega éremos, traduzidas como “deserto” na Bíblia, geralmente se referem a regiões pouco habitadas e não cultivadas. Muitas vezes são regiões relativamente secas, com moitas e capim, e até pastos. Mas essas palavras também podem descrever regiões extremamente secas que poderiam ser consideradas verdadeiros desertos. Nos Evangelhos, a palavra “deserto” geralmente se refere ao deserto da Judeia. Foi nesse deserto que João Batista viveu e pregou e que Jesus foi tentado pelo Diabo. — Mc
batizados: Ou “imersos; mergulhados”. — Veja a nota de estudo em Mt 3:11 e o Glossário, “Batismo; Batizar”.
confessando abertamente os seus pecados: Veja a nota de estudo em Mt
gafanhotos: Veja a nota de estudo em Mt
mel silvestre: Veja a nota de estudo em Mt
Roupa e aparência de João Batista

João Batista usava uma roupa feita de pelo de camelo e um cinto de couro que podia ser usado para carregar pequenos objetos. O profeta Elias usava uma roupa parecida. (2Rs
Gafanhotos

Na Bíblia, a palavra “gafanhotos” pode se referir a qualquer espécie de gafanhoto com antenas curtas, especialmente as que migram formando grandes nuvens. Segundo uma pesquisa feita em Jerusalém, 75% do corpo do gafanhoto do deserto é proteína. No Oriente Médio, as pessoas que hoje costumam comer gafanhotos removem a cabeça, as pernas, as asas e o abdome deles e deixam só o tórax, que pode ser comido cozido ou cru. Dizem que o sabor do gafanhoto é parecido com o do camarão ou do caranguejo, e que ele é rico em proteínas.
Texto(s) relacionado(s): MtMel silvestre

O mel que João comia talvez fosse produzido por uma espécie silvestre de abelhas conhecida como Apis mellifera syriaca, que é nativa da região. São abelhas bem adaptadas ao clima quente e seco do deserto da Judeia, mas por serem agressivas elas não servem para a apicultura. A foto 1 é de uma colmeia construída por abelhas silvestres, e a foto 2 é de um favo cheio de mel. No século 9 a.C., já era costume em Israel criar abelhas em cilindros de barro para produzir mel. Pesquisadores encontraram restos dessas colmeias em cilindros de barro em escavações de uma antiga área urbana (local conhecido hoje como Tel Rehov), no vale do Jordão. O mel dessas colmeias era produzido por uma espécie de abelha que aparentemente foi trazida da região que hoje é a Turquia.
Texto(s) relacionado(s): Mtsandálias: Veja a nota de estudo em Mt 3:11.
Sandálias

Nos tempos bíblicos, as sandálias eram feitas com uma sola reta que ficava presa nos pés por tiras de couro. A sola podia ser de couro, madeira ou algum outro material fibroso. As sandálias eram citadas em figuras de linguagem e usadas em gestos simbólicos em alguns tipos de transações. Por exemplo, se um homem não quisesse realizar o casamento de cunhado com uma viúva de sua família, a viúva devia tirar a sandália do pé dele, e a família dele sofreria a desonra de ficar conhecida como “a casa daquele de quem se tirou a sandália”. (Dt
os batizará com espírito santo: Ou: “mergulhará vocês na santa força ativa”. João anunciou aqui que Jesus realizaria um novo tipo de batismo, o batismo com espírito santo. Os que são batizados com espírito santo se tornam filhos de Deus gerados por espírito e passam a ter a esperança de viver no céu e reinar sobre a terra. — Ap 5:9, 10.
Rio Jordão

João batizou Jesus no rio Jordão, mas não se sabe o local exato do batismo.
Texto(s) relacionado(s): MtVista do vale de Jezreel

Esta foto foi tirada do alto de um monte próximo a Nazaré e mostra a vista para o sul. O vale que se estende de leste a oeste é o vale de Jezreel. (Js
43) Essa palavra grega é traduzida de várias formas dependendo do contexto, incluindo “imediatamente; sem demora; assim que; logo”. O fato de Marcos usar essa palavra muitas vezes — mais de 40 vezes no seu Evangelho — dá mais vida ao seu relato e o torna dinâmico.
viu: Pelo visto, se refere a Jesus. Conforme Jo 1:32, 33, João, o Batizador, também viu a mesma coisa. Mas o relato de Marcos parece descrever o que aconteceu do ponto de vista de Jesus.
os céus: Veja a nota de estudo em Mt
os céus se abrindo: Parece que nesse momento Jeová fez com que Jesus se lembrasse das verdades que tinha aprendido com seu Pai enquanto ainda estava nos céus. Talvez Jeová também tenha permitido que ele se lembrasse de detalhes da vida que tinha tido antes de vir para a Terra. As coisas que Jesus falou a partir de seu batismo, especialmente na oração em que ele abriu o coração para seu Pai na noite da Páscoa de 33 d.C., mostram que ele sabia de sua vida anterior nos céus. Essa oração também mostra que Jesus se lembrava de coisas que tinha ouvido de seu Pai, do que viu seu Pai fazer e da glória que tinha tido nos céus. (Jo
5) Pode ser que, quando Jesus foi batizado e ungido, Jeová tenha feito com que ele se lembrasse de todas essas coisas.
como pomba: As pombas eram usadas na adoração a Deus. Elas podiam ser oferecidas como sacrifício. (Mc
sobre ele: Ou: “para dentro dele”, ou seja, para entrar nele.
Você é meu Filho: Enquanto vivia no céu, Jesus já era o Filho de Deus. (Jo
38) Mas parece razoável concluir que aqui, quando Jeová disse “você é meu Filho”, ele não estava apenas confirmando quem Jesus era. Pelo visto, o fato de Jeová ter dito essas palavras enquanto derramava o espírito santo indicava que Jesus tinha se tornado seu Filho gerado por espírito. Naquele momento, Jesus ‘nasceu de novo’ com a esperança de voltar a viver no céu e foi ungido, ou escolhido, para ser Rei e Sumo Sacerdote. — Jo
eu o aprovo: Ou: “você me agrada muito; você me dá muita alegria”. A mesma expressão é usada em Mt
Deserto da Judeia, ao oeste do rio Jordão

Foi nessa região árida que João Batista começou seu trabalho de pregação e que Jesus foi tentado pelo Diabo.
Texto(s) relacionado(s): Mtos animais selvagens: Na época de Jesus, havia muito mais animais selvagens naquela região do que há hoje. O deserto era o habitat de hienas, javalis, leões, leopardos e lobos. Marcos é o único dos escritores dos Evangelhos que diz que havia animais selvagens naquela região. Pelo visto, ele escreveu pensando principalmente nos leitores não judeus, incluindo romanos e outros que talvez não conhecessem bem a geografia de Israel.
Animais selvagens do deserto

O deserto em que Jesus passou 40 dias e 40 noites era o habitat de animais como o leão (1), o leopardo (2) e a hiena-listrada (3). Os leões já não são encontrados nessa região por centenas de anos. Os leopardos e as hienas ainda habitam a região, mas em anos recentes eles raramente têm sido vistos.
Texto(s) relacionado(s): Mc44) e ao “tempo determinado” da sua morte. — Mt
o Reino de Deus: A expressão “Reino de Deus” ocorre 14 vezes no Evangelho de Marcos. Mateus só usa essa expressão quatro vezes. (Mt
43) Mas Mateus usa umas 30 vezes a expressão paralela “Reino dos céus”. (Compare Mc
43) Os quatro Evangelhos mencionam o Reino mais de 100 vezes, a maioria delas em frases ditas por Jesus. — Veja as notas de estudo em Mt
lançando suas redes: Veja a nota de estudo em Mt
pescadores: Veja a nota de estudo em Mt
Lançando uma rede

Os pescadores do mar da Galileia usavam redes circulares, ou tarrafas, que talvez tivessem 6 metros ou mais de diâmetro. Havia dois tipos de tarrafas. Um tipo tinha a malha fina para pegar peixes menores, e o outro tinha a malha mais larga para pegar peixes maiores. A tarrafa tinha pedras ou pesos de chumbo presos na beirada em toda a volta. Quando o pescador jogava a tarrafa corretamente, ela se abria e atingia a água em formato de círculo. As beiradas da rede afundavam primeiro, e os peixes ficavam presos conforme a tarrafa ia descendo até o fundo. Então o pescador mergulhava para pegar os peixes capturados ou puxava a tarrafa com cuidado até a margem. Pescar com uma tarrafa era diferente de pescar com uma rede de arrasto, o que geralmente exigia um grupo de pescadores em um ou mais barcos. A tarrafa podia ser lançada por um pescador que estava sozinho num barco ou na beira do mar (dentro ou fora da água). Para usar bem a tarrafa, os pescadores precisavam ter muita habilidade e fazer grande esforço.
Texto(s) relacionado(s): MtPeixes do mar da Galileia

A Bíblia menciona muitas vezes os peixes, a pesca e os pescadores do mar da Galileia. Existem cerca de 18 espécies de peixes no mar da Galileia. Dessas espécies, só umas dez interessam aos pescadores, e elas podem ser divididas em três grupos importantes do ponto de vista comercial. Um grupo é o dos barbos. As três espécies desse grupo apresentam barbilhões (filamentos semelhantes a bigodes) nos cantos da boca. Por isso receberam o nome semítico de biny, que significa “pelo”. Os barbos se alimentam de moluscos, caracóis e peixes pequenos. O Barbus longiceps (1) atinge 75 centímetros e pode pesar mais de 7 quilos. O segundo grupo é conhecido como musht. Uma de suas espécies é a Tilapia galilea (2). A palavra musht significa “pente” em árabe. Ele tem esse nome porque suas cinco espécies têm uma barbatana dorsal que parece um pente. Certa variedade de musht pode atingir 45 centímetros e pesar uns 2 quilos. O terceiro grupo é o da sardinha-do-quinerete. O desenho mostra uma Acanthobrama terrae sanctae (3), que lembra um arenque pequeno. Desde os tempos antigos, é comum fazer conserva desse peixe.
Texto(s) relacionado(s): MtZebedeu: Veja a nota de estudo em Mt
sinagoga: Veja o Glossário.
Sinagoga em Cafarnaum

As paredes de calcário branco que aparecem nesta foto fazem parte de uma sinagoga construída entre o fim do século 2 d.C. e o início do século 5 d.C. Embaixo dessas paredes, pode-se ver uma estrutura de basalto negro. Alguns acreditam que partes dessa estrutura sejam os restos de uma sinagoga do século 1 d.C. Se isso for verdade, é possível que esse seja um dos lugares onde Jesus ensinou e que seja o lugar onde ele curou o homem possesso de demônio mencionado em Mr 1:23-27 e Lu 4:33-36.
Texto(s) relacionado(s): Mcnão como os escribas: Os escribas tinham o costume de citar rabinos respeitados para apoiar seus ensinos. Mas Jesus citava a Palavra de Deus quando ensinava. Ele falava como um representante de Jeová e, por isso, ensinava como quem tinha autoridade. — Jo 7:16.
ele gritou: Quando o homem gritou as palavras registradas no versículo 24, Jesus censurou o espírito impuro, não o homem, já que era o espírito quem estava por trás daquelas palavras. — Mr 1:25; Lu 4:35.
conosco . . . Eu: Visto que o versículo 23 só menciona um espírito impuro, esse espírito impuro deve ter usado o plural “conosco” para se referir aos demônios em geral e o singular “eu” para se referir apenas a si mesmo.
os doentes e os possessos de demônios: Às vezes os demônios causavam problemas físicos nas pessoas que eles controlavam. (Mt
18) Nesses casos, a Bíblia deixa claro que a causa daqueles problemas de saúde eram os demônios e não uma doença. Mas Jesus curava as pessoas qualquer que fosse a causa do sofrimento delas. — Mt 4:24; 8:16; Mr 1:34.
de joelhos: No Antigo Oriente Próximo, as pessoas se ajoelhavam para mostrar respeito, principalmente se estivessem fazendo um pedido a alguém com mais autoridade. Marcos é o único escritor dos Evangelhos que diz especificamente que o leproso se ajoelhou.
tocou no homem: Veja a nota de estudo em Mt
Eu quero: Veja a nota de estudo em Mt
19) A atitude humilde de Jesus era muito diferente da atitude orgulhosa daqueles hipócritas que oravam “nas esquinas das ruas principais, para serem vistos pelos homens”. (Mt
mostre-se ao sacerdote: De acordo com a Lei mosaica, quando um leproso achava que estava curado, um sacerdote precisava examiná-lo para confirmar isso. Além disso, o leproso tinha que ir até o templo e apresentar como oferta o que Moisés determinou, conforme descrito em Le 14:2-32.
Dicionário
Abertos
(latim aperio, -ire)
1. Fazer cessar o estado de fechado (ex.: abri as janelas). = DESCERRAR ≠ ENCERRAR, FECHAR
2.
Fazer cessar o estado de
3. Desunir, alargar (ex.: abram alas).
4. Fazer funcionar ou circular (ex.: hoje vieram abrir o gás).
5. Destapar (ex.: não abras a panela de pressão).
6. Desembrulhar ou rasgar (ex.: abre a prenda).
7. Escavar para tornar fundo (ex.: abrir um buraco). = DESATERRAR, PERFURAR
8. Tornar acessível (ex.: abriram a estrada). = DESIMPEDIR, DESOBSTRUIR
9. Dar início a (ex.: o professor convidado abrirá a conferência). = COMEÇAR, INICIAR ≠ ENCERRAR
10.
Dar uma oportunidade de (ex.: isto abre novas
11.
Desapertar botões ou fecho (ex.: abriu o
12. Gravar (ex.: abrir um entalhe).
13. Cessar de estar fechado (ex.: a loja abre às 15h).
14. Deixar entrar; não impedir a acesso por uma porta (ex.: bati à porta e foi o miúdo que abriu).
15. Rachar-se (ex.: a parede está a abrir).
16. Desanuviar-se (ex.: a tarde vai abrir).
17. Ter início (ex.: a época da caça já abriu). = COMEÇAR, PRINCIPIAR
18. Deixar de estar fechado (ex.: as rosas ainda não se abriram).
19. Revelar os seus sentimentos (ex.: abre-te comigo). = DESABAFAR ≠ FECHAR-SE
20. Abrir fenda (ex.: o muro está a abrir-se). = FENDER-SE
21. Estender-se (ex.: o airbag abriu-se com o embate).
22. [Portugal, Informal] Soltar ventosidades pelo ânus. = PEIDAR-SE
a abrir
[Portugal, Informal]
A grande velocidade (ex.: ele conduz sempre a abrir).
(latim apertus, -a, -um, sem cobertura, aberto, exposto)
1. Que não tem cobertura.
2. Que não tem resguardo; livre, franco.
3. Vasto, extenso.
4. Desdobrado.
5. Cortado, rasgado.
6. Gravado.
7. Não cicatrizado.
8. Patente.
9. Livre.
10. Inaugurado.
11. Vigilante.
12. Que denota franqueza.
13. Que se pronuncia com força e abrindo a boca.
Adiante
Ah
Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
[Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.
Ainda
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Ali
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Amado
substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.
Andando
(latim ambulo, -are, caminhar, passear)
1. Mover-se, mudando de lugar.
2. Dar passos (ex.: o menino ainda não anda). = CAMINHAR
3.
Estar em
4. Divagar, percorrer (ex.: vou andar um pouco).
5. Passar, decorrer (ex.: não sentiram o tempo andar).
6. Sentir-se (com prolongação de tempo).
7. Portar-se, proceder, agir.
8. Ter desenvolvimento (ex.: parece que o processo não anda). = DESENVOLVER-SE, PROSSEGUIR
9. [Informal] Desaparecer rapidamente (ex.: o bolo já andou).
10. Caminhar durante determinada extensão (ex.: andou um metro e caiu). = PERCORRER
11. Achar-se, encontrar-se (ex.: ele andava no Norte do país, não sei bem onde). = ESTAR
12. Deslocar-se com um meio de transporte (ex.: andar de carro; andar a cavalo).
13. Corresponder aproximadamente a (ex.: o preço anda pelos 2€).
14.
Estar ocupado numa
15. Estar acompanhado por (ex.: não andes com estranhos).
16. [Informal] Ter com outrem uma relação amorosa (ex.: ele anda com uma colega; andaram durante uns meses). = NAMORAR
17. Apresentar como qualidade ou característica temporária (ex.: tu andas cansada).
18.
Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da
19. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem). = ESTAR
20. Modo de andar.
21.
22. Cada uma das camadas ou fiadas sobrepostas (ex.: bolo de quatro andares).
23. Figurado Modo de proceder.
24.
Pavimento de uma edificação acima do
25. Cada uma das moradias de um edifício de habitação (ex.: o prédio tem quatro andares por piso; vende-se andar com vista para o mar). = APARTAMENTO
26. Geologia Estrato que corresponde a uma idade.
andar modelo
Apartamento que se destina a ser mostrado aos futuros compradores.
pôr a andar
Mandar embora.
pôr-se a andar
Ir-se embora.
André
André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo
Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc
Anjo
A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...
v. 53 – Gl
[Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Apregoar
v. 1. tr. dir. Anunciar com pregão. 2. tr. dir. Convocar por pregoeiros. 3. tr. dir. Declarar em público; divulgar, publicar. 4. pron. Gabar-se, inculcar-se.
Arrependimento
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5
[...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41
O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto
O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
[...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética
[...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•
[...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161
No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.
Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc
O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc
Autoridade
1) Poder (Mt
2) Pessoa que tem poder público (At
seus discípulos (Mt
Ao lado dessa autoridade única, legítima, encontram-se outras constituídas, cuja origem não é humana, mesmo que tenha essa aparência (Jo
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18, it• 9
O organismo que possui esse poder.
Designação atribuída ao representante de um governo ou de determinado seguimento: autoridade eleitoral.
Liberação oficial que permite a realização de alguma coisa.
Quem possui muito conhecimento em determinada área/assunto: ela é uma autoridade em genética.
Que pode ser utilizado como fundamento; base: quem te deu autoridade para dizer isso?
Que adiciona força para convencer: o professor adicionou autoridade à palestra.
Tipo de personalidade que faz com que alguém tenha domínio sobre outra pessoa.
Etimologia (origem da palavra autoridade). Do latim auctoritas.atis.
Barco
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Batismo
Religião Batizado; a cerimônia em que alguém recebe esse sacramento.
Religião Ablução; ritual que consiste na lavagem dos pés para purificação ou iniciação.
Cerimônia através da qual um objeto é benzido, atribuindo-lhe geralmente um nome.
Admissão; ação de ser admitido em qualquer religião, seita, organização ou partido.
Capoeira. Cerimônia em que os alunos combatem publicamente com seus mestres ou colegas, passando a fazer parte daquela irmandade, confraria.
Por Extensão Adulteração; ação de adulterar, modificando o conteúdo de algo, geralmente falsificando ou cometendo fraude: batismo da gasolina.
De batismo. Indica, geralmente, o nome que alguém recebeu ao nascer: nome de batismo.
Etimologia (origem da palavra batismo). Do latim baptismus.i; pelo grego batptismós.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
Esse batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do Cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 42
O batismo com o Espírito Santo é a comunhão com os Espíritos elevados que velam por vós; mas, para chegar a essa comunhão, era preciso, ao tempo da missão terrena de Jesus, e o é ainda, ser puro, cheio de zelo, de amor e de fé, como o eram os apóstolos fiéis.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
O batismo em Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidas pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção das mediunidades que lhes são outorgadas. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
O batismo por meio da água, que João Batista administrou e que Jesus recebeu para ensinar pelo exemplo, comprovando assim que esse batismo não passava de uma figura, era, a um tempo, material e simbólico; material pela ablução do corpo; simbólico pelo arrependimento e pela humildade que a ablução consagrava e que tinham a proclamá-los a confissão pública que, diante de todos, cada uma fazia, em voz alta, dos seus pecados, isto é, de suas faltas, de suas torpezas, de todas as infâmias que podem germinar no coração humano. O batismo pela água era, pois, uma preparação para o batismo pelo Espírito Santo e pelo fogo, batismo este que vem de Deus e que o Cristo defere aos que dele se tornam dignos, concedendo-lhes a assistência e o concurso dos Espíritos purificados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos. [...] Ser batizado [...] é colocar-se a criatura, verdadeiramente, sob a proteção de Deus, sob a do Mestre, protetor e governador do planeta, e sob a influência, a inspiração dos bons Espíritos do Senhor. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 298
No tempo de Jesus, batizava-se em água corrente o prosélito procedente do paganismo, significando sua purificação da impureza idolátrica. Da mesma forma, os sectários do Mar Morto praticavam ritos relacionados com a imersão, ligados também a um simbolismo de purificação. Como no caso dos prosélitos, os essênios de Qumrán consideravam que a pessoa abandonava uma situação de perdição para entrar numa de salvação, embora a pertença a uma ou outra não estivesse definida em termos raciais ou nacionais, mas exclusivamente espirituais. Algo semelhante encontramos em João Batista. Este pregou um batismo como sinal de arrependimento para perdão dos pecados (Mc
Jesus recebeu o batismo de João, passando no curso do mesmo por uma experiência do Espírito Santo, que reafirmou sua autoconsciência de filiação divina e de sua messianidade (Mc
Quanto a Jesus assumir o batismo de João, parece haver uma identificação simbólica do messias sofredor com os pecadores chamados à conversão. Parece que os discípulos de João que começaram a seguir Jesus também batizaram (Jo
Os relatos sobre a ressurreição de Jesus mostram-no ordenando a seus discípulos a pregação do evangelho, cuja aceitação deve simbolizar-se mediante o batismo administrado com uma fórmula trinitária, que atribui um só nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt
G. Barth, El bautismo en el tiempo del cristianismo primitivo, Salamanca 1986; L. f. Badia, The Qumran Baptism and John the Baptist’s Baptism, Lanham 1980; G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament, Grand Rapids 1962; J. W. Dale, Baptizo, Bauconda 1991; J. Jeremias 1nfant Baptism in the First Four Centuries, Filadélfia 1962; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Diccionario de las tres religiones monoteístas...
Batizado
Bem
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Cafarnaum
Escavações realizadas neste século apresentaram os restos do que pode ter sido a casa de Pedro — segundo outros autores, a do próprio Jesus — e os restos de uma sinagoga construída sobre as bases da que este conheceu.
E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.
Cala
Pequena enseada entre rochedos.
Calá
Camelo
Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
[Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
[Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
Camelô
Caminho
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Casa
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Cedo
De manhã; ao raiar do dia: ela precisa acordar cedo para ir à escola.
De curta duração; que ocorre num espaço curto de tempo; depressa: cedo aparecerão os arrependimentos.
Etimologia (origem da palavra cedo). Do latim cito.
Chegado
Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
Cidade
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Cinto
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Como
Compaixão
Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7
A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15
Confessando
Correia
Tira que possibilita o movimento das peças que nela estão encaixadas, geralmente fazendo girar: correia da bomba de água.
Tiras de couro usadas no equipamento para arrear um cavalo: sela presa por correias.
Etimologia (origem da palavra correia). Do latim corrigia.ae.
Corréu
Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
Couro
[Brasil] Pop. Bola de futebol.
[Brasil] Dar no couro, acertar em cheio; ter aptidão para alguma coisa.
Levar, arrancar couro e cabelo, tirar tudo, dar prejuízo total a alguém.
Credé
1. Dar fé a; acreditar.
2. Ter para si; julgar, supor.
3. Ter fé religiosa.
4. Julgar-se; confiar-se.
Cristo
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Cumprido
Dali
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Demônios
Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn
Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc
No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc
Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo
A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt
m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.
Depois
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Desatar
v. 1. tr. dir. Desfazer, tirar o nó ou laço de. 2. tr. dir. Libertar, livrar. 3. pron. Desligar-se, soltar-se. 4. tr. ind. Começar de repente; prorromper.
Deserto
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Destruir
Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.
Deus
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Diante
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Dias
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Digno
Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
1) Merecedor (Sl
2) Apropriado (Ef
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dito
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
Divulgar
verbo pronominal Tornar conhecido; fazer com que algo, alguém ou si próprio, se torne conhecido; promover-se: divulgou-se para os investidores.
Etimologia (origem da palavra divulgar). Do latim divulgare, "publicar".
Doutrina
Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
[Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
[Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is
2) Um desses ensinamentos (1Co
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Enfermos
1. Doente.
2. Débil.
3. Figurado Que não funciona bem; anormal.
Entrar
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
Entregue
Que se encontra completamente absolvido por algo: entregue ao álcool.
Absorto; que se volta para si próprio: entregue aos pensamentos.
Por Extensão Cansado; que está exausto ou enfraquecido: entregue ao cansaço.
Possuidor; que conserva a posse de: estava entregue de seu documento.
Gramática Particípio irregular do verbo entregar.
Etimologia (origem da palavra entregue). Forma regressiva de entregar.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Envio
Eram
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).
2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).
3. Consistir em.
4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).
5. Estar, ficar, tornar-se.
6. Exprime a realidade.
7. Acontecer, ocorrer, suceder.
8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).
9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).
10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).
11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).
12. Exprime a existência.
13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).
14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).
15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).
16. Aquilo que é, que existe. = ENTE
17. O ente humano.
18. Existência, vida.
19. O organismo, a pessoa física e moral.
20. Forma, figura.
a não ser que
Seguido de
não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.
não poder ser
Não ser possível.
não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.
o Ser dos Seres
Deus.
qual é
[Brasil, Informal]
Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).
ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.
ser com
Proteger.
ser dado a
Ter inclinação para.
ser da gema
Ser genuíno.
ser de crer
Ser crível; merecer fé.
ser humano
O homem.
=
HUMANO
ser pensante
O homem.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Escribas
Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed
Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.
Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo
A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Escrito
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Escuro
Tirante a negro: roupa escura.
Figurado Pouco inteligível; oculto; misterioso.
Monótono, triste: canto escuro.
Sem lustre, sem brilho.
Pouco distinto: voz escura.
Pouco lícito: negócio escuro.
substantivo masculino Negrume, escuridão: ter medo do escuro.
Às escuras, sem luz, às apalpadelas; com ignorância do assunto.
Espírito
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Veja Espírito Santo.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Espíritos
Evangelho
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1
No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10
Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço
[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2
[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio
Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão
[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros
[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3
Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1
[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2
[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33
O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36
O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33
[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66
[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171
[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20
Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225
O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11
[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem
[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1
[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos
[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita
[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz
Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120
[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua
[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62
O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
Face
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
1) Rosto (Lm
2) Presença (2Ts
Falar
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
Fama
Condição do que é muito conhecido publicamente: tua fama te precede!
Por Extensão Notícia sem comprovação ou inventada; boato.
Etimologia (origem da palavra fama). Do latim fama.ae.
Febre
Conjunto de perturbações que acompanham esse estado (agitação, aceleração do pulso, sensação de calor e de doença).
Figurado Agitação, paixão viva e desordenada: febre política.
Volúpia, mania, desejo ardente: febre de colecionar.
Febre aftosa, doença infecciosa que ataca sobretudo o gado vacum.
Febre amarela, doença tropical endêmica, com surtos epidêmicos, causada por vírus e transmitida ao homem por mosquitos (especialmente o Aedes aegypti).
Febre do feno, manifestação alérgica provocada pela inalação do pólen de certas gramíneas, na época da floração.
Febre paludosa, malária, impaludismo. (O mesmo que febre palustre.).
Febre terçã, forma clínica do impaludismo em que o acesso febril sobrevém cada 48 horas (ou de três em três dias).
Febre tifóide, doença infecciosa produzida pelo bacilo de Eberth.
Feras
1. Feroz.
2. Selvagem, bravio.
3. Inculto.
4.
5. Violento.
6. Áspero.
7. Forte, vigoroso, são.
8. Bravatas, fanfarronadas.
(latim fera, -ae)
1. Animal feroz, geralmente um mamífero carniceiro.
2. Pessoa cruel.
3. Pessoa muito zangada.
4. [Brasil, Informal] Que ou quem é mal-educado. = MALCRIADO
5. [Brasil, Informal] Que ou quem é corajoso. = VALENTE
Filho
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Fora
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Forte
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Gafanhotos
(de gafa)
1.
Entomologia
Designação comum a
2. Botânica Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA
3. [Regionalismo] Ornitologia Gavião.
4.
Traje de
5.
[Brasil, Popular]
A
6.
[Brasil]
[Armamento]
Mola que faz subir ou descer o
7. Antigo Varredor de ruas.
Plural: gafanhotos |ô|.Galiléia
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Grande
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Homem
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Ido
(Heb. “no tempo”).
1. O mencionado em Zacarias
2. Pai de Ainadabe, um dos doze governadores distritais de Salomão (1Rs
3. Filho de Joá, gersonita, líder de um dos clãs dos levitas (1Cr
4. Filho de Zacarias, era capitão sobre a meia tribo de Manassés em Gileade, durante o reinado de Davi (1Cr
5. Ido, o vidente, foi profeta nos dias de Roboão, rei de Judá, e de Jeroboão I, rei de Israel. Entre outras coisas, era o responsável pela manutenção dos registros genealógicos (2Cr
6. Servidor do Templo, era um líder judeu em Casifia, na Pérsia, no tempo de Esdras (Ed
substantivo masculino plural Idos. Esse tempo passado; os dias decorridos: nos idos da minha juventude.
substantivo deverbal Ação do verbo ir, deslocar de um lugar para outro: ele tinha ido à igreja.
Etimologia (origem da palavra ido). Part. de ir.
substantivo masculino Idioma internacional que, criado de modo artificial, se assemelha ao esperanto.
Etimologia (origem da palavra ido). De origem questionável.
Imundo
12) – da lepra (Lv
15) – de contato com os mortos (Nm
20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv
1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv
2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At
Indo
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Irmão
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Isaias
Isaías
Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.
O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is
Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.
A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is
Isaías era casado com uma “profetisa” (Is
Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is
Uzias (Is 6)
O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is
A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).
Jotão: O período da crítica social (Is
Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis
A mensagem de Isaías
Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is
Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).
O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is
Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is
Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs
Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.
Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is
A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías
O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is
O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is
O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is
Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C
Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs
Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is
Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs
Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.
O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs
Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs
A mensagem final
A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:
1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is
2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is
3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is
Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is
Jerusalém
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
Jesus
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Joelhos
(latim geniculum, -i)
1. Parte anterior da articulação média da perna.
2. [Técnica] Articulação, dobradiça.
3. Aparelho que sujeita um instrumento ao seu tripé.
em cima do joelho
Às pressas ou sem os devidos cuidados (ex.: o trabalho foi feito em cima do joelho).
em cima dos joelhos
O mesmo que em cima do joelho.
Jordão
14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
João
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
Judeia
Judéia
Junto
Lepra
[Medicina] Doença crônica infecciosa causada pelo bacilo de Hansen, definida por lesões na pele e transmitida pelo contato direto com essas lesões; hanseníase.
Figurado Defeito difícil de erradicar; vício moral.
Figurado Aquilo que pode possui consequências danosas ou contagiosas: a preguiça é a lepra da atualidade.
[Pejorativo] Pessoa de que não possui uma boa reputação.
[Informal] Jogador que não possui habilidade.
[Informal] Designação comum da sarna canina.
Etimologia (origem da palavra lepra). Do grego lépra.
Doença que ataca a pele das pessoas; embora seja curável em nossos dias, é uma moléstia grave e apresenta-se em diferentes formas. Nos tempos bíblicos, não havia tratamento disponível para esta enfermidade, que causava sérias desfigurações no físico dos infectados. Geralmente os sinais da doença apareciam primeiro no rosto. No Antigo Testamento, os leprosos eram isolados. Levítico 13 oferece descrições detalhadas de alguns dos sintomas das enfermidades consideradas “impurezas cerimoniais”. De acordo com os sintomas, a pessoa ficava isolada da comunidade por um determinado período de tempo. Às vezes esse isolamento durava alguns anos. Se os sintomas desaparecessem com o tempo, a pessoa voltava à vida normal, mas somente depois da verificação do sacerdote, o qual dava a palavra final nesta questão.
No Novo Testamento, vários leprosos encontraram-se com Jesus. Assim como fazia com outros grupos marginalizados, Cristo os aceitava, conversava com eles e os curava (Mt
13) e
14) provavelmente incluía outras doenças da pele, além da lepra conhecida hoje. Um tipo de mofo era chamado de lepra (Lv
Leproso
Figurado Nojento, repulsivo, repugnante; vicioso, vil.
Limpar
Figurado Ser alvo de limpeza, de purificação; redimir-se: limpar a cabeça dos problemas; limpou-se de corpo e alma.
verbo transitivo direto e bitransitivo Figurado Acabar com o que pode prejudicar, danificar: limpar a casa dos insetos.
verbo transitivo direto [Popular] Esvaziar (comendo, bebendo); levar tudo (roubando, comprando, vendendo): limpou o prato; o ladrão limpou a casa.
Polir de modo a brilhar: limpar os cristais.
Limpar a garganta; pigarrear.
verbo intransitivo Desanuviar-se (o céu): o tempo limpou.
Etimologia (origem da palavra limpar). Do latim limpare.
Limpo
Mondado: terrenos limpos.
Expurgado, isento: vida limpa de mistérios.
Sereno, claro, desanuviado: céu limpo de outono.
[Brasil] Pop. Sem dinheiro, liso.
Estar limpo com alguém, gozar da confiança de alguém.
Tirar a limpo, averiguar, tirar as dúvidas.
Pôr em pratos limpos, evidenciar uma questão, ou assunto, aclarar os pontos duvidosos.
substantivo masculino [Brasil] Faixa de terreno em que não há vegetação.
1) Livre de sujeira (Mt
2) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente puros, podiam ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus (Is
3) Que tem pureza moral (Sl
4) Curado (2Rs
Lombos
1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.
2. Costas, dorso; lombada, lomba.
3. Região lombar; zona dos rins.
Lugar
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Lugares
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.
2. Ponto (em que está alguém).
3. Localidade.
4. Pequena povoação.
5. Trecho, passo (de livro).
6. Posto, emprego.
7. Dignidade.
8. Profissão.
9. Ocasião.
10. Vez.
11. Azo.
12. Dever, obrigação.
13. Situação, circunstâncias.
14. Posto de venda.
dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.
em lugar de
Em substituição de.
=
EM VEZ DE
em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.
haver lugar
O mesmo que ter lugar.
lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.
lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.
lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.
lugares tópicos
Lugares-comuns.
não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.
ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma
um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.
Manhã
As primeiras horas do dia; amanhecer.
Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
De manhãzinha. Muito cedo.
De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
As primeiras horas do dia; amanhecer.
Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
De manhãzinha. Muito cedo.
De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
Mar
1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js
2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt
3) MONSTRO (Jó
====================================
O MAR
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus
O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Maís
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Mel
Figurado Doçura, suavidade: sorriso de mel.
Moisés
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Mostra
Movido
Mão
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Nazareno
adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante dessa cidade.
Nome que os judeus davam aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.
Escola nazarena, grupo de pintores alemães instalados em Roma (1813), que se inspiravam no idealismo ingênuo dos primitivos italianos. (O mais conhecido dos nazarenos é Overbeck.).
O Nazareno, nome dado a Jesus Cristo.
Este nome aparece três vezes nos evangelhos e refere-se a Jesus (Mt
A origem da palavra continua em debate. Provavelmente a resposta é bem simples, porque Jesus era conhecido como proveniente da cidade de Nazaré. A expressão “de Nazaré”, para se referir a Cristo ocorre com maior freqüência (17 vezes nos evangelhos e Atos). O fato de que Nazaré era uma cidade um tanto desprezada naquela época talvez indique o desdém que se vinculou à palavra no final do ministério de Jesus, no seu uso, por exemplo, em Marcos
Mateus descreve a maneira como Jesus foi desprezado pelas pessoas que o cercavam (Mt
A associação com Nazaré, o lugar desprezado onde Cristo fora criado, provavelmente ajudou esse escritor a ver mais profundamente o cumprimento de todas as profecias que sugeriam um Messias desprezado e rejeitado (por exemplo, Is
P.D.G.
1) Natural ou morador de NAZARÉ (Mt
2) Nome que os judeus no início davam aos cristãos (At
2. Cognome que designava os judeu-cristãos (At
3. Denominação dos cristãos no Corão.
4. Uma das denominações dos cristãos no Talmude e outras fontes judaicas.
Nazaré
São consideráveis as descobertas arqueológicas relacionadas às origens do cristianismo nesta cidade. Destacam-se, especialmente, a casa de Maria em Nazaré (descoberta em 1953, ao se encomendar à Custódia da Terra Santa a tarefa de demolir a igreja da Anunciação em Nazaré e iniciar a construção de uma nova), a sinagoga judeu-cristã anterior ao templo bizantino que dificilmente pode ser datado antes do séc. II, a casa de José em Nazaré (no lugar da igreja de São José, na mesma localidade, com abundantes descobertas judeu-cristãs) e o denominado decreto de Nazaré.
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; B. Bagatti, The Church...; J. Briand, L’ Église...
A - Decreto de Nazaré
Talvez seja esta uma das fontes epigráficas mais controvertidas em relação ao cristianismo primitivo. Trata-se de uma peça inscrita em mármore e que está no Cabinet des Medailles de Paris desde 1879. Fazia parte da coleção Froehner, e o único dado acerca de sua origem é a nota que figura no inventário manuscrito do próprio Froehner, designado como “Dalle de marbre envoyée de Nazareth en 1878” (“Laje de mármore enviada de Nazaré em 1878”). A primeira pessoa que demonstrou interesse pela peça foi m. Rostovtzeff, uns cinqüenta anos depois que ela chegou, provavelmente, a Paris. O mencionado historiador chamou a atenção de f. Cumont sobre a descoberta e este decidiu torná-la pública em 1930. A inscrição está em grego, embora haja a possibilidade de ter sido escrita originalmente em latim, iniciada pela expressão “Diátagma Kaísaros” (decreto de César). Traduzido do grego, seu texto é o que segue: “É meu desejo que os sepulcros e as tumbas que foram erigidos como memorial solene de antepassados ou filhos ou parentes permaneçam perpetuamente sem ser molestados. Fique de manifesto que, em relação com qualquer um que os tenha destruído ou que tenha retirado de alguma forma os corpos que ali estavam enterrados ou os tenha levado, com intenção de enganar, a outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados ali, ou tenha retirado as lajes ou outras pedras, ordeno que, contra a tal pessoa, seja executada a mesma pena em relação com os solenes memoriais dos homens que a estabelecida por respeito aos deuses. Pois muito mais respeito se há de dar aos que estão enterrados. Que nada os moleste de forma alguma. De outra maneira, é minha vontade que se condene à morte tal pessoa pelo crime de expoliar tumbas”.
Para alguns autores, essa fonte seria a versão grega do edito latino de Augusto, publicado no ano 8 do procurador Copônio, por ocasião de uma profanação do Templo ocasionada por samaritanos que jogaram ossos em seu recinto. Essa interpretação é inadmissível por diversas razões. Em primeiro lugar, a análise paleográfica da escrita da inscrição revela que a mesma pertence à primeira metade do séc. I d.C. Além disso, Nazaré — com o restante da Galiléia — caiu sob o domínio imperial em 44 a.C. Portanto, o imperador ao qual se refere o decreto deve ser, forçosamente, Cláudio. Infelizmente, nem todos os detalhes relacionados com o decreto são fáceis de ser resolvidos. Assim, deve-se perguntar se a mesma — que foi enviada de Nazaré a Paris — foi encontrada na mesma Nazaré e, se assim foi, se esteve fixada em Nazaré e por que motivo. Não menos difícil de determinar é a “ratio legis” do decreto e a explicação relativa à severidade da pena. Não era novidade o saque de túmulos, mas essa é uma disposição emanada diretamente do imperador e que, além disso, pretende ser sancionada com o exercício da pena capital. Uma explicação plausível é que Cláudio já poderia conhecer o caráter expansivo do cristianismo. Se tivesse investigado um pouco o assunto, saberia que a base do impulso do cristianismo residia, em boa parte, na afirmação de que seu fundador — um condenado judeu — agora estava vivo.
Já que a explicação mais simples era que o corpo fora roubado pelos discípulos para enganar o povo com o relato da ressurreição de seu mestre (conforme Mt
Nova
O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
Sem experiência: funcionária nova no cargo.
Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Olha
Panela que serve para fazer a olha.
Pai
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Partes
Porções; as parcelas que compõem o todo: as partes do corpo.
Os órgãos sexuais externos: não queria mostrar as partes ao médico; partes íntimas.
Subterfúgios; as tentativas de enganar: não me apareça com partes.
Os talentos ou boas características de uma pessoa.
Ver também: parte.
Etimologia (origem da palavra partes). Plural de parte.
Pescadores
(pescar + -dor)
1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).
2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO
3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO
4. Certo peixe que persegue os outros.
5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO
pescadores de homens
Religião
Os apóstolos.
(pescar + -dor)
1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).
2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO
3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO
4. Certo peixe que persegue os outros.
5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO
pescadores de homens
Religião
Os apóstolos.
Pomba
Vasilha de cobre, usada nos engenhos de açúcar, para onde se passa o caldo limpo da cana.
[Brasil] Pop. Região púbica da mulher.
[Brasil: Nordeste] Pop. Pênis.
Para Jesus, ela é a imagem da pureza e da simplicidade (Mt
Ponto
Gramática Sinal ortográfico empregado após uma palavra abreviada (ponto abreviativo), ou sobre as letras i e j.
Figurado Questão, assunto: insista sobre esse ponto; estado, situação: encontrar-se no mesmo ponto; período, grau: estar no ponto mais alto da carreira.
Figurado Modo de considerar as coisas; opinião pessoal: este é o meu ponto.
[Literatura] Em literatura, recurso de o autor falar sobre o que está narrando de modo abrangente, conspectivo.
Lugar determinado; lugar de parada de veículos de transporte coletivo, para embarque e desembarque de passageiros: ponto de partida, de chegada, de saída etc.
Furo feito num tecido com agulha enfiada de linha, retrós etc., para coser; pedaço de linha compreendido entre dois furos da agulha no fio costurado; tipo de bordado que se faz no tecido com uma agulha enfiada com linha de seda, de lã etc.: ponto de cruz.
[Matemática] Figura geométrica sem dimensões; intersecção de duas linhas.
[Música] Sinal colocado à direita de uma nota ou de uma pausa, para aumentar da metade a duração dessa nota ou dessa pausa.
Culinária Grau de cozimento da calda do açúcar, conveniente à preparação da massa de certos doces.
Unidade empregada para aquilatar o aproveitamento de um aluno, o valor de um atleta etc.; nota.
Unidade de cálculo das vantagens do seguro de velhice em alguns regimes de aposentadoria.
Sinal gráfico empregado em diversas técnicas e ciências, para diversos fins.
expressão Pontos cardeais. O norte, o sul, o leste e o oeste.
Ponto de fusão, de ebulição, de liquefação, temperatura em que um corpo entra em fusão, em ebulição, ou se liquefaz.
Entregar os pontos. Render-se ao adversário, desistir.
Pôr os pontos nos ii (ou is). Recompor a verdade de uma situação, sem omissões ou disfarces.
Em ponto. Exatamente, precisamente: às onze horas em ponto.
A ponto de, quase, prestes: o Ministério esteve a ponto de cair.
De ponto em branco. Com apuro, com esmero.
Assinar o ponto. Escrever o nome em livro próprio, existente nas repartições públicas, para controle de presença.
[Popular] Dormir no ponto. Não agir no momento oportuno.
Ponto de vista. Lugar onde fica o observador; local de onde se vê melhor (uma paisagem, uma construção etc.).
Etimologia (origem da palavra ponto). Do latim punctum, i "picada".
Porta
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
Princípio
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Prisão
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Cativeiro; condição de quem está preso: a prisão deixou-o traumatizado.
Presídio; casa de detenção: passou a maioria da sua vida na prisão.
Por Extensão Clausura; local fechado, geralmente escuro: sua casa é uma prisão sem saída.
Figurado Laço; o que limita ou acaba com a liberdade de: o vício era a sua prisão.
Figurado O que prende a atenção: a televisão é uma prisão para algumas crianças.
Por Extensão Corrente; o que é utilizado para atar, prender, aprisionar.
Prisão domiciliar. Detenção de alguém em sua residência, geralmente por problemas de saúde.
Etimologia (origem da palavra prisão). Do latim prehensio.onis.
Profeta
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
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O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
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OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Província
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
Próximo
O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
Que se parece ou se assemelha; análogo.
substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
advérbio Em local perto: vive próximo.
Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
1) Que está perto (Mt
2) Ser humano; pessoa (Lv
Publicamente
Etimologia (origem da palavra publicamente). De público + mente.
Purificação
v. IMUNDO). No sentido cristão a purificação é o ato e o processo de viver uma vida moralmente limpa, de obediência a Deus e de amor ao próximo. Ela é realizada por meio da nossa fé no poder da morte de Cristo em nosso lugar e pelo nosso arrependimento dos pecados (Fp
Religião católica Cerimônia que precede a ablução, no ato da missa.
Festa em honra da Santa Virgem, no dia 2 de fevereiro.
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Quarenta
Ord. Quadragésimo.
Quero
(latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
1. Ter a vontade ou a intenção de.
2. Anuir ao desejo de outrem.
3. Ordenar, exigir.
4. Procurar.
5. Poder (falando de coisas).
6. Requerer, ter necessidade de.
7. Fazer o possível para, dar motivos para.
8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).
9. Admitir, supor.
10. Exprimir terminantemente a vontade.
11. Amar, estimar.
12. Desejar estar, desejar ver-se.
13. Amar-se.
14. Desejo, vontade.
queira Deus!
Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer
Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.
querer bem
Amar.
querer mal
Odiar.
queira
Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).
sem querer
Não de propósito.
Rede
É feita pelo entrelaçamento de fibras que são ligadas por nós ou entrelaçadas nos pontos de cruzamento. As redes podem ser feitas de algodão, raiom, náilon ou outras fibras. A rede de trançado simples é mais comum, mas a rede de trançado duplo é mais resistente.
Redes
(latim rete, -is)
1. Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.
2. Utensílio de malha larga para apanhar peixes ou outros animais.
3. Tecido de malha de algodão ou seda com que as mulheres envolvem o cabelo.
4. Tecido metálico que serve para resguardar as vidraças.
5. Utensílio de malha de arame para resguardar a comida.
6. Tecido de arame.
7.
8.
[Portugal: Madeira, Brasil]
Meio arcaico de transporte, geralmente para uma pessoa deitada, que usava um
9.
[Desporto]
Tira de tecido de malha que divide um campo de
10.
Conjunto de linhas de
11. [Anatomia] Entrelaçamento de nervos, fibras, etc.
12. Figurado Diz-se de tudo que leva adiante de si e apanha ou arrasta quanto encontra.
13. Complicação de coisas.
14. Cilada.
15. [Informática] Sistema de computadores ligados entre si, para partilha de dados e informação.
16. [Informática] O mesmo que internet.
rede de dormir
rede social
Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam
Plataforma online que permite estabelecer esse tipo de relações.
rede varredora
[Pesca]
Rede de arrastar que apanha grande quantidade de peixe.
Redor
Reino
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Remissão
Rio
Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.
Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.
Sacerdote
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
v. SACERDÓCIO).
Sai
Nome de vários pássaros.
Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne
Nome de vários pássaros.
Nome de vários pássaros.
Santo
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece
O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
1) Que possui SANTIDADE (Is
2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...
Satanas
Satanás
O nome
SignificadoO vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel
Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis
A descrição bíblica
Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel
Ele era “o selo da perfeição” (Ez
Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe
Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (Jó
O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.
No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus
A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc
Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo
Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn
Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm
Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At
A defesa do cristão
Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt
Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At
Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm
A destruição de Satanás
A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131
[...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Satã é a inteligência perversa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Saído
Que ressai; saliente: queixo saído.
[Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
[Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.
Se
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Sei
(latim sapere, ter sabor, conhecer)
1. Possuir o conhecimento de. = CONHECER ≠ DESCONHECER
2. Não ignorar. = CONHECER ≠ DESCONHECER, IGNORAR
3. Estar habilitado para.
4. Ser capaz de. = CONSEGUIR
5. Ter experiência.
6. Ter consciência de.
7. Ter conhecimento. ≠ IGNORAR
8. Estar certo.
9. Ter sabor ou gosto.
10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).
11. Ser sabido, conhecido.
12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA
13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).
14. Figurado Prudência; sensatez.
15. Malícia.
a saber
Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens.
=
ISTO É
sabê-la toda
[Informal]
Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.
Senhor
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Servir
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Silvestre
Diz-se da vegetação que medra espontaneamente, que não precisa ser cultivada pelo homem; selvagem, selvático; bravio.
Simão
Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.
1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.
2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos
Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo
Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc
3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).
Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc
4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.
Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt
A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc
Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At
Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt
A.B.L.
5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus
6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo
7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt
Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At
8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At
Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).
O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.
9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At
1) PEDRO (Mt
2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo
3) O leproso (Mc
4) CIRENEU (Mt
5) CURTIDOR (At
6) FARISEU (Lc
7) MÁGICO (At
8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt
9) Ir
2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt
3. Um dos irmãos de Jesus (Mt
4. Um fariseu (Lc
5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt
6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt
7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo
Sinagoga
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.
Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc
J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...
Assembléia de fiéis na religião judaica.
Sogra
Sol
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1
O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10
[...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3
Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33
O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42
que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter
(Mt
escureceu (Lc
o resplendor dos justos e de Jesus (Mt
ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de
condições (Mt
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
Sorte
Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
Sábado
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Jesus guardou os sábados (Mc
S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Sé
Sérvia
(latim servio, -ire, ser escravo)
1. Ser criado de.
2. Ser útil ou prestável a.
3. Aviar.
4. Fornecer.
5. Pôr na mesa (refeição ou tempero).
6. Ministrar (comida, bebida, etc.).
7. Cuidar de.
8. Empregar; usar.
9. Auxiliar; favorecer; ajudar.
10. Desempenhar quaisquer funções.
11. Viver na dependência de alguém.
12. Viver ou trabalhar como servo.
13. Ser útil, vantajoso.
14. Ser favorável.
15. Dar serventia.
16. Fazer as vezes de.
17. Causar.
18. Dignar-se.
19. Aproveitar-se.
20. Utilizar-se de uma iguaria, à mesa.
Tarde
advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.
Tempo
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tentado
Ter
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.
Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10
[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico
O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex
2) Declaração; afirmação (Jo
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Tiago
Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.
1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.
2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos
Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc
As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt
Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc
Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos
Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.
Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc
O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc
Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At
A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At
3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt
4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas
1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc
2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt
3) Irmão de Jesus (Mt
4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At
=========================
EPÍSTOLA DE TIAGO
Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).
2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).
3. O menor. Filho da outra Maria (Mc
4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt
K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...
Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Vamos
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Verdade
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Vestido
Vim
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Voz
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Zebedeu
(Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt
água
Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
εὐαγγέλιον
(G2098)
do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n
- recompensa por boas notícias
- boas novas
- as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
- as boas novas da salvação através de Cristo
- a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
- o evangelho
- quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
Ἡσαΐας
(G2268)
de origem hebraica 3470
Isaías = “socorro de Javé”
- famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias
καθώς
(G2531)
κατασκευάζω
(G2680)
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πρό
(G4253)
preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep
- antes
πρόσωπον
(G4383)
de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n
- face
- a fronte da cabeça humana
- semblante, expressão
- o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
- aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
- circunstâncias e condições externas
- usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas
aparência externa de coisas inanimadas
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἐν
(G1722)
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
ἑτοιμάζω
(G2090)
de 2092; TDNT - 2:704,266; v
- tornar pronto, preparar
- fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
- metáf.
- originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
- preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos
εὐθύς
(G2117)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
τρίβος
(G5147)
φωνή
(G5456)
provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f
- som, tom
- de algo inanimado, com instrumentos musicais
- voz
- do som de palavras expressas
- discurso
- de uma linguagem, língua
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βοάω
(G994)
aparentemente uma forma prol. de uma palavra primária; TDNT - 1:625,108; v
- gritar de alegria, de dor etc.
- chorar, falar com uma voz alta e forte
- clamar por ajuda, implorar ajuda
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
μετάνοια
(G3341)
de 3340; TDNT - 4:975,636; n f
- como acontece a alguém que se arrepende, mudança de mente (de um propósito que se tinha ou de algo que se fez)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἄφεσις
(G859)
de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f
- livramento da escravidão ou prisão
- remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
βάπτισμα
(G908)
de 907; TDNT - 1:545,92; n n
- imersão, submersão
- de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
- do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
- do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido
de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.
Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.
ἐκπορεύομαι
(G1607)
ἐν
(G1722)
ἐξομολογέω
(G1843)
Ἱεροσολυμίτης
(G2415)
de 2414; TDNT - 7:292,1028; n m
- cidadão ou habitante de Jerusalém
Ἰορδάνης
(G2446)
Ἰουδαία
(G2449)
feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”
num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia
num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποταμός
(G4215)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
χώρα
(G5561)
de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f
- espaço localizado entre dois lugares ou limites
- região ou país, i.e., um espaço de terreno
- região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
- região com cidades e vilas que cercam uma metrópole
terra que lavrada ou cultivada, chão
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
δερμάτινος
(G1193)
de 1192; adj
- feito de pele ou couro
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐνδύω
(G1746)
ἀκρίς
(G200)
aparentemente do mesmo que 206; n f
- gafanhoto, locusta, em particular a espécie que infesta principalmente os países orientais, devastando campos e arvoredos. Enxames incontáveis deles quase a cada primavera são levados pelo vento da Arábia até a Palestina, e tendo devastado aquele país, migram para as regiões mais ao norte, até perecerem caindo no mar. Os orientais acostumaram a comer locustas, quer cru ou assado e temperado com sal (ou preparado de outros modos). Os israelitas também tinham permisão para comer locustas.
ἐσθίω
(G2068)
fortalecido por uma palavra primária
- comer
- comer (consumir) uma coisa
- ingerir, comer uma refeição
metáf. devorar, consumir
ζώνη
(G2223)
provavelmente semelhante a raiz de 2218; TDNT - 5:302,702; n f
- cinta, cinto, servindo não somente para cingir vestes, mas também, desde que tivesse uma cavidade, para carregar dinheiro
θρίξ
(G2359)
caso genitivo trichos, etc., de derivação incerta; n f
cabelo
pelo
Sinônimos ver verbete 5851Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κάμηλος
(G2574)
de origem hebraica 1581
- camelo
μέλι
(G3192)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 4:552,577; n n
- mel
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀσφῦς
(G3751)
de afinidade incerta; TDNT - 5:496,736; n f
- quadril (lombo)
- cingir, cercar, os lombos
- lombo, (dois) quadris
- o lugar onde os hebreus achavam que o poder generativo residia (sêmen)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
ἄγριος
(G66)
de 68; adj
- vivendo ou crescendo no campo ou na floresta
- de animais, selvagem, feroz
- de campos, silvestre, selvagem, não cultivado, rústico, não lavrado
- quando referindo-se a homens e animais num sentido moral, selvagem silvestre, feroz
- grosseiro, rude
- de sentimento violento, veemente, furioso
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἱκανός
(G2425)
de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj
- suficiente
- mais do que suficiente, bastante
- suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio
ἱμάς
(G2438)
talvez do mesmo que 260; n m
- correia de couro, uma tira
- no NT, refere-se às correias com as quais os cativos ou criminosos eram amarrados ou açoitados
- das correias ou cordas pelas quais as sandálias eram atadas ao pé; correia para sandálias
ἰσχυρός
(G2478)
de 2479; TDNT - 3:397,378; adj
- forte, poderoso
- de seres vivos
- forte, física ou mentalmente
- de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
- sobre coisas inanimadas
- forte, violento, firme, seguro
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
κύπτω
(G2955)
provavelmente da raiz de 2949; v
- inclinar-se, curvar, curvar a cabeça
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λύω
(G3089)
palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v
- libertar alguém ou algo preso ou atado
- bandagens para os pés, sapatos
- de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
- de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
- soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
- de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
- amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
- desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
- uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
- leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
- anular, subverter
- por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
- declarar ilegal
- soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
- dissolver algo coerente em partes, destruir
- metáf., derrubar, por de lado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ὑπόδημα
(G5266)
de 5265; TDNT - 5:310,702; n n
- o que é atado, sandália, uma sola presa ao pé com tiras
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἅγιος
(G40)
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὕδωρ
(G5204)
da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n
- água
- de água dos rios, das fontes, das piscinas
- da água do dilúvio
- da água em algum repositório da terra
- da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
- das ondas do mar
- fig. usado de muitas pessoas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰορδάνης
(G2446)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Ναζαρέθ
(G3478)
de derivação incerta; n pr loc
Nazaré = “o que é guardado”
- residência habitual e cidade natal de Cristo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταβαίνω
(G2597)
de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v
- descer, vir para baixo, abaixar
- o lugar do qual alguém desceu
- descer
- como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
- dos seres celestiais descendo à terra
- ser lançado para baixo
- de coisas
- vir (i.e. ser enviado) para baixo
- vir (i.e. cair) para baixo
- das regiões superiores
metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha
ἀναβαίνω
(G305)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
περιστερά
(G4058)
de derivação incerta; TDNT - 6:63,830; n f
- pomba
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
σχίζω
(G4977)
aparentemente, verbo primário; TDNT - 7:959,1130; v
partir, rachar em partes, rasgar
dividir ao rasgar
dividir em pedaços, ser dividido
ὕδωρ
(G5204)
da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n
- água
- de água dos rios, das fontes, das piscinas
- da água do dilúvio
- da água em algum repositório da terra
- da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
- das ondas do mar
- fig. usado de muitas pessoas
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐν
(G1722)
εὐδοκέω
(G2106)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀγαπητός
(G27)
de 25; TDNT 1:21,5; adj
- amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
φωνή
(G5456)
provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f
- som, tom
- de algo inanimado, com instrumentos musicais
- voz
- do som de palavras expressas
- discurso
- de uma linguagem, língua
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκβάλλω
(G1544)
de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v
- expulsar, expelir, mandar sair
- com noção de violência
- expelir (expulsar)
- expulsar
- do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
- uma coisa: excremento da barriga na fossa
- expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
- compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
- empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
- ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
- fazer sair com força, puxar
- com implicacões da força superar força oposta
- fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
- rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
- sem noção de violência
- fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
- fazer sair, gerar
- excetuar, omitir, i.e. não receber
- levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διακονέω
(G1247)
de 1249; TDNT - 2:81,152; v
- ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
- ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
- ser servido ou ministrado a
- atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
- de mulheres preparando comida
- ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
- aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
- cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
- em igrejas cristãs, servir como diácono
- ministrar
- participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
- ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
θηρίον
(G2342)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
Σατανᾶς
(G4567)
de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m
- adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
- ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
- incita à apostasia de Deus e ao pecado
- engana os homens pela sua astúcia
- diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
- pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
- é derrotado com a ajuda de Deus
- na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
- pessoa semelhante a Satanás
τεσσαράκοντα
(G5062)
década de 5064; TDNT - 8:135,1172; adj
- quarenta
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
εὐαγγέλιον
(G2098)
do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n
- recompensa por boas notícias
- boas novas
- as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
- as boas novas da salvação através de Cristo
- a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
- o evangelho
- quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραδίδωμι
(G3860)
de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v
- entregar nas mãos (de outro)
- tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
- entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
- entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
- entregar por traição
- fazer com que alguém seja levado por traição
- entregar alguém para ser ensinado, moldado
- confiar, recomendar
- proferir verbalmente
- comandos, ritos
- proferir pela narração, relatar
- permitir
- quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
- entregar-se, apresentar-se
ἐγγίζω
(G1448)
de 1451; TDNT - 2:330,194; v
- aproximar-se, juntar uma coisa a outra
- chegar perto, abordar
ἐν
(G1722)
εὐαγγέλιον
(G2098)
do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n
- recompensa por boas notícias
- boas novas
- as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
- as boas novas da salvação através de Cristo
- a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
- o evangelho
- quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καιρός
(G2540)
de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m
- medida exata
- medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
- tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
- tempo oportuno ou próprio
- tempo certo
- período limitado de tempo
- para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μετανοέω
(G3340)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
πληρόω
(G4137)
de 4134; TDNT - 6:286,867; v
- tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
- fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
- Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
- tornar pleno, i.e., completar
- preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
- consumar: um número
- fazer completo em cada particular, tornar perfeito
- levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
- efetuar, trazer à realização, realizar
- relativo a deveres: realizar, executar
- de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
- cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
ἁλιεύς
(G231)
de 251; n m
- pescador
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
παράγω
(G3855)
Ἀνδρέας
(G406)
de 435; n pr m
André = “varonil”
- um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δεῦτε
(G1205)
de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv
- venha até aqui, venha aqui, venha
- interjeição, vem!, venha agora!
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἁλιεύς
(G231)
de 251; n m
- pescador
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δίκτυον
(G1350)
provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n
- rede (de pesca)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δίκτυον
(G1350)
provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n
- rede (de pesca)
ἐν
(G1722)
Ζεβεδαῖος
(G2199)
de origem hebraica, cf 2067
Zebedeu = “meu dom”
- pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé
Ἰάκωβος
(G2385)
o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”
filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12
um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor
Tiago, o meio-irmão de Cristo
um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταρτίζω
(G2675)
de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v
- restituir, i.e. preparar, examinar, completar
- emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
- completar
- preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
- preparar ou ajustar para si mesmo
- eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀλίγος
(G3641)
de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj
- pouco, pequeno, limitado
- de número: multidão, quantidade, ou tamanho
- de tempo: curto
- de grau ou intensidade: leve, desprezível
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
προβαίνω
(G4260)
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐν
(G1722)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
Ζεβεδαῖος
(G2199)
de origem hebraica, cf 2067
Zebedeu = “meu dom”
- pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
μισθωτός
(G3411)
de 3409; TDNT - 4:695,599; adj
- empregado, mercenário
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
εἰσπορεύομαι
(G1531)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Καπερναούμ
(G2584)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σάββατον
(G4521)
de origem hebraica 7676
- sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
- instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
- sábado, dia de sábado
sete dias, uma semana
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γραμματεύς
(G1122)
de 1121; TDNT - 1:740,127; n m
- escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
- na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
- professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
διδαχή
(G1322)
de 1321; TDNT - 2:163,161; n f
- ensino
- aquilo que é ensinado
- doutrina, ensino a respeito de algo
- o ato de ensinar, instrução
- nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκπλήσσω
(G1605)
ἐξουσία
(G1849)
de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f
- poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
- licença ou permissão
- poder físico e mental
- habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
- o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
- o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
- universalmente
- autoridade sobre a humanidade
- especificamente
- o poder de decisões judiciais
- da autoridade de administrar os afazeres domésticos
- metonimicamente
- algo sujeito à autoridade ou regra
- jurisdição
- alguém que possui autoridade
- governador, magistrado humano
- o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
- sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
- véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
- sinal de autoridade real, coroa
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀκάθαρτος
(G169)
de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj
- não purificado, sujo, imundo
- em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
- em um sentido moral: de pensamento e vida impuros
ἐν
(G1722)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀνακράζω
(G349)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Ναζαρηνός
(G3479)
de 3478; TDNT - 4:874,625; adj
- habitante de Nazaré
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἅγιος
(G40)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀπόλλυμι
(G622)
de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v
- destruir
- sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
- tornar inútil
- matar
- declarar que alguém deve ser entregue à morte
- metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
- perecer, estar perdido, arruinado, destruído
- destruir
- perder
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἐπιτιμάω
(G2008)
de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v
- mostrar honra a, honrar
- aumentar o preço de
- julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
- acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
- admoestar ou exigir com severidade
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
φιμόω
(G5392)
de phimos (mordaça); v
- fechar a boca com uma mordaça, amordaçar
- metáf.
- fechar a boca, tornar mudo, reduzir ao silêncio
- tornar-se mudo
- ser mantido sob controle
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἀκάθαρτος
(G169)
de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj
- não purificado, sujo, imundo
- em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
- em um sentido moral: de pensamento e vida impuros
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
σπαράσσω
(G4682)
prolongação de spairo (segurar, aparentemente reforçado de 4685 pela idéia de contração espasmódica); v
- convulsionar, chorar
φωνέω
(G5455)
de 5456; TDNT - 9:301,1287; v
- soar, emitir um som, falar
- de um galo: cacarejar
- de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
- chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
- mandar buscar, intimar
- ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
- convidar
- dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome
φωνή
(G5456)
provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f
- som, tom
- de algo inanimado, com instrumentos musicais
- voz
- do som de palavras expressas
- discurso
- de uma linguagem, língua
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διδαχή
(G1322)
de 1321; TDNT - 2:163,161; n f
- ensino
- aquilo que é ensinado
- doutrina, ensino a respeito de algo
- o ato de ensinar, instrução
- nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀκάθαρτος
(G169)
de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj
- não purificado, sujo, imundo
- em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
- em um sentido moral: de pensamento e vida impuros
ἐξουσία
(G1849)
de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f
- poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
- licença ou permissão
- poder físico e mental
- habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
- o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
- o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
- universalmente
- autoridade sobre a humanidade
- especificamente
- o poder de decisões judiciais
- da autoridade de administrar os afazeres domésticos
- metonimicamente
- algo sujeito à autoridade ou regra
- jurisdição
- alguém que possui autoridade
- governador, magistrado humano
- o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
- sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
- véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
- sinal de autoridade real, coroa
ἐπιτάσσω
(G2004)
θαμβέω
(G2284)
de 2285; TDNT - 3:4,312; v
- estar assombrado
- surpreender, terrificar
- ficar pasmado
- estar aterrorizado
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καινός
(G2537)
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
συζητέω
(G4802)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὑπακούω
(G5219)
ἅπας
(G537)
ὥστε
(G5620)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἀκοή
(G189)
de 191; TDNT - 1:221,34; n f
- o sentido de ouvir
- o orgão de audição, o ouvido
- aquilo que é ouvido
- instrução (oral)
- pregação do evangelho
- boato, relatório, notícia, rumor
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
πανταχοῦ
(G3837)
caso genitivo (como advérbio de lugar) de um suposto derivado de 3956; adv
- em todo lugar
περίχωρος
(G4066)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
Ἰάκωβος
(G2385)
o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”
filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12
um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor
Tiago, o meio-irmão de Cristo
um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκία
(G3614)
Ἀνδρέας
(G406)
de 435; n pr m
André = “varonil”
- um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατάκειμαι
(G2621)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πενθερά
(G3994)
de 3995; n f
- sogra
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πυρέσσω
(G4445)
de 4443; TDNT - 6:956,981; v
- estar doente com febre
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διακονέω
(G1247)
de 1249; TDNT - 2:81,152; v
- ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
- ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
- ser servido ou ministrado a
- atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
- de mulheres preparando comida
- ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
- aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
- cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
- em igrejas cristãs, servir como diácono
- ministrar
- participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
- ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade
ἐγείρω
(G1453)
provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v
- despertar, fazer levantar
- despertar do sono, acordar
- despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
- fazer levantar de um assento ou cama etc.
- levantar, produzir, fazer aparecer
- fazer aparecer, trazer diante do público
- levantar-se, insurgir-se contra alguém,
- levantar i.e. fazer nascer
- de construções, levantar, construir, erigir
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρατέω
(G2902)
de 2904; TDNT - 3:910,466; v
- ter poder, ser poderoso
- ser o chefe, ser mestre de, governar
- ter a posse de
- tornar-se mestre de, obter
- segurar
- segurar, pegar, apoderar-se
- agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
- segurar
- segurar na mão
- manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
- manter cuidadosamente e fielmente
- tornar a segurar, reter
- da morte que continua a reter alguém
- controlar, reter
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
προσέρχομαι
(G4334)
πυρετός
(G4446)
de 4445; TDNT - 6:956,981; n m
calor ardente
febre
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δαιμονίζομαι
(G1139)
voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v
- estar sob o poder de um demônio.
No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύνω
(G1416)
formas prolongadas de uma palavra primária arcaica
- entrar
- afundar, ser mergulhado em, submergir, descer
- usado no NT para o pôr do sol
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἥλιος
(G2246)
de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m
sol
raios do sol
luz do dia
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κακῶς
(G2560)
de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv
miserável, estar doente
impropriamente, erradamente
falar mal de, expressar ódio contra alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
ὄψιος
(G3798)
de 3796; adj
- tardio
- vespertino
- entre três e seis horas da tarde
- das seis horas da tarde até o começo da noite
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπισυνάγω
(G1996)
θύρα
(G2374)
aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f
- porta
- vestíbulo
- usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
- em uma parábola ou metáfora
- porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
- “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
- a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκβάλλω
(G1544)
de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v
- expulsar, expelir, mandar sair
- com noção de violência
- expelir (expulsar)
- expulsar
- do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
- uma coisa: excremento da barriga na fossa
- expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
- compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
- empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
- ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
- fazer sair com força, puxar
- com implicacões da força superar força oposta
- fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
- rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
- sem noção de violência
- fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
- fazer sair, gerar
- excetuar, omitir, i.e. não receber
- levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θεραπεύω
(G2323)
do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v
servir, realizar o serviço
sarar, curar, restaurar a saúde
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κακῶς
(G2560)
de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv
miserável, estar doente
impropriamente, erradamente
falar mal de, expressar ódio contra alguém
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
νόσος
(G3554)
de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f
- doença, enfermidade
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ποικίλος
(G4164)
de derivação incerta; TDNT - 6:484,901; adj
várias cores, multicor
de vários tipos
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔννυχον
(G1773)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λίαν
(G3029)
de afinidade incerta; adv
- grandemente, excedentemente, medida excessivamente além dos limites
προσεύχομαι
(G4336)
πρωΐ
(G4404)
ἀνίστημι
(G450)
de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v
- fazer levantar, erguer-se
- levantar-se do repouso
- levantar-se dentre os mortos
- erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
- levantar, ficar de pé
- de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
- de pessoas sentadas
- daquelas que deixam um lugar para ir a outro
- daqueles que se preparam para uma jornada
- quando referindo-se aos mortos
- surgir, aparecer, manifestar-se
- de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
- daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
- levantar-se contra alguém
τόπος
(G5117)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m
- lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
- lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
- um lugar (passagem) num livro
- metáf.
- a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
- oportunidade, poder, ocasião para agir
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταδιώκω
(G2614)
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἀλλαχόθεν
(G237)
de 243; adv
- de outro lugar
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
κωμόπολις
(G2969)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
ἄγω
(G71)
uma palavra primária; v
- guiar, conduzir
- conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
- seguir acompanhando até um lugar
- comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
- conduzir, trazer
- levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
- guiar, conduzir
- conduzir, guiar, dirigir
- guiar através, conduzir para algo
- mover, impelir: pela força e influência da mente
- passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
- ir, partir
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκβάλλω
(G1544)
de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v
- expulsar, expelir, mandar sair
- com noção de violência
- expelir (expulsar)
- expulsar
- do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
- uma coisa: excremento da barriga na fossa
- expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
- compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
- empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
- ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
- fazer sair com força, puxar
- com implicacões da força superar força oposta
- fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
- rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
- sem noção de violência
- fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
- fazer sair, gerar
- excetuar, omitir, i.e. não receber
- levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γονυπετέω
(G1120)
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
καθαρίζω
(G2511)
de 2513; TDNT - 3:413,381; v
- tornar limpo, limpar
- de mancha física e sujeira
- utensílios, comida
- um leproso, limpar pela cura
- remover pela limpeza
- num sentido moral
- livrar da contaminação do pecado e das culpas
- purificar de iniqüidade
- livrar da culpa de pecado, purificar
- consagrar pela limpeza ou purificação
- consagrar, dedicar
anunciar que está limpo num sentido levítico
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λεπρός
(G3015)
do mesmo que 3014; TDNT - 4:233,529; adj
escameado, áspero
leproso, infectado com lepra
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
παρακαλέω
(G3870)
de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v
- chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
- dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
- admoestar, exortar
- rogar, solicitar, pedir
- esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
- consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
- receber consolação, ser confortado
- encorajar, fortalecer
- exortando, confortando e encorajando
- instruir, ensinar
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐκτείνω
(G1614)
de 1537 e teino (estender); TDNT - 2:460,219; v
- estender, alargar, avançar
- sobre, em direção a, contra alguém
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
καθαρίζω
(G2511)
de 2513; TDNT - 3:413,381; v
- tornar limpo, limpar
- de mancha física e sujeira
- utensílios, comida
- um leproso, limpar pela cura
- remover pela limpeza
- num sentido moral
- livrar da contaminação do pecado e das culpas
- purificar de iniqüidade
- livrar da culpa de pecado, purificar
- consagrar pela limpeza ou purificação
- consagrar, dedicar
anunciar que está limpo num sentido levítico
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σπλαγχνίζομαι
(G4697)
voz média de 4698; TDNT - 7:548,1067; v
- ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se achava que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
ἅπτομαι
(G680)
reflexivo de 681; v
- firmar-se em, aderir a, apegar-se
- tocar
- relações sexuais com uma mulher, coabitação
- prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
- tocar, assaltar ou atacar alguém
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καθαρίζω
(G2511)
de 2513; TDNT - 3:413,381; v
- tornar limpo, limpar
- de mancha física e sujeira
- utensílios, comida
- um leproso, limpar pela cura
- remover pela limpeza
- num sentido moral
- livrar da contaminação do pecado e das culpas
- purificar de iniqüidade
- livrar da culpa de pecado, purificar
- consagrar pela limpeza ou purificação
- consagrar, dedicar
anunciar que está limpo num sentido levítico
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέπρα
(G3014)
do mesmo que 3013; TDNT - 4:233,529; n f
leproso
moléstia cutânea muito desagradável, irritante e perigosa. Seu vírus, que geralmente impregna o corpo inteiro, é comum no Egito e no Oriente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐκβάλλω
(G1544)
de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v
- expulsar, expelir, mandar sair
- com noção de violência
- expelir (expulsar)
- expulsar
- do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
- uma coisa: excremento da barriga na fossa
- expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
- compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
- empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
- ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
- fazer sair com força, puxar
- com implicacões da força superar força oposta
- fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
- rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
- sem noção de violência
- fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
- fazer sair, gerar
- excetuar, omitir, i.e. não receber
- levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir
ἐμβριμάομαι
(G1690)
de 1722 e brimaomai (falar de modo bravo); v
- encarregar com séria admoestação, instruir com rigor, criticar duramente
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δεικνύω
(G1166)
forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v
- mostrar, expor aos olhos
- metáf.
- fornecer evidência ou prova de algo
- mostrar pelas palavras ou ensino
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἱερεύς
(G2409)
de 2413; TDNT - 3:257,349; n m
- sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
- refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus
metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo
καθαρισμός
(G2512)
de 2511; TDNT - 3:429,381; n m
- limpeza, purificação, uma purgação ou lavagem ritual
- da lavagem dos judeus antes e depois de suas refeições
- da purificação levítica de mulheres depois do parto
- limpeza de culpa de pecados feito pelo sacrifício expiatório de Cristo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαρτύριον
(G3142)
de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n
- testemunho
μηδείς
(G3367)
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
προστάσσω
(G4367)
προσφέρω
(G4374)
de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v
- levar a, conduzir a
- alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
- trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
- juntar
- ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
- conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém
σεαυτοῦ
(G4572)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπάγω
(G5217)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διαφημίζω
(G1310)
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἔξω
(G1854)
de 1537; TDNT - 2:575,240; adv
- fora, do lado de fora
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μηκέτι
(G3371)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάντοθεν
(G3840)
advérbio (de fonte) de 3956; adv
- de todos os lados, de todas as direções
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
τόπος
(G5117)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m
- lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
- lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
- um lugar (passagem) num livro
- metáf.
- a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
- oportunidade, poder, ocasião para agir
φανερῶς
(G5320)
de 5318; adv
- manifestadamente
- abertamente, claramente
- abertamente
ὥστε
(G5620)
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo