Enciclopédia de Marcos 1:1-45

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

mc 1: 1

Versão Versículo
ARA Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
ARC PRINCÍPIO do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus;
TB Princípio do evangelho de Jesus Cristo.
BGB Ἀρχὴ τοῦ εὐαγγελίου Ἰησοῦ ⸀χριστοῦ.
HD Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, {filho de Deus}.
BKJ O princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus,
LTT  499 Princípio do evangelho (as boas novas) de ① Jesus Cristo, o ② Filho de Deus 500;
BJ2 Princípio do Evangelho[a] de Jesus Cristo. Filho de Deus.[b]
VULG Initium Evangelii Jesu Christi, Filii Dei.

mc 1: 2

Versão Versículo
ARA Conforme está escrito na profecia de Isaías: Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho;
ARC Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
TB Conforme está escrito no profeta Isaías:
BGB ⸀Καθὼς γέγραπται ἐν ⸂τῷ Ἠσαΐᾳ τῷ προφήτῃ⸃· ⸀Ἰδοὺ ἀποστέλλω τὸν ἄγγελόν μου πρὸ προσώπου σου, ὃς κατασκευάσει τὴν ὁδόν ⸀σου·
HD Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio meu anjo perante a tua face, o qual preparará teu caminho;
BKJ como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu mensageiro diante de tua face, que preparará o teu caminho diante de ti.
LTT Como tem sido escrito nos Profetas 501 ("Eis que Eu envio o Meu mensageiro ① adiante da Tua face, o qual preparará o Teu caminho diante de Ti.
BJ2 Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti,a fim de preparar o teu caminho;
VULG Sicut scriptum est in Isaia propheta : Ecce ego mitto angelum meum ante faciem tuam, qui præparabit viam tuam ante te.

mc 1: 3

Versão Versículo
ARA voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas;
ARC Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
TB Voz do que clama no deserto:
BGB φωνὴ βοῶντος ἐν τῇ ἐρήμῳ· Ἑτοιμάσατε τὴν ὁδὸν κυρίου, εὐθείας ποιεῖτε τὰς τρίβους αὐτοῦ,
HD Voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas sendas.
BKJ A voz de um que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai os seus caminhos.
LTT A voz daquele clamando no deserto: 'Preparai a estrada de o Senhor (Jesus), planos- e- retos fazei os Seus caminhos'."), Ml 3:1; Is 40:3
BJ2 voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas veredas.
VULG Vox clamantis in deserto : Parate viam Domini, rectas facite semitas ejus.

mc 1: 4

Versão Versículo
ARA apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados.
ARC Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.
TB apareceu João Batista no deserto, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados.
BGB ἐγένετο Ἰωάννης ⸀ὁ βαπτίζων ἐν τῇ ⸀ἐρήμῳ κηρύσσων βάπτισμα μετανοίας εἰς ἄφεσιν ἁμαρτιῶν.
HD João Batista apareceu no deserto, anunciando o mergulho do arrependimento para perdão dos pecados.
BKJ João batizava no deserto, e pregava o batismo de arrependimento para remissão dos pecados.
LTT Apareceu João submergindo no deserto e pregando a submersão (como sinal) de arrependimento e em- consequência- da ① remissão ② dos pecados.
BJ2 João Batista esteve no deserto proclamando um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados,
VULG Fuit Joannes in deserto baptizans, et prædicans baptismum pœnitentiæ in remissionem peccatorum.

mc 1: 5

Versão Versículo
ARA Saíam a ter com ele toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém; e, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão.
ARC E toda a província da Judeia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
TB Saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
BGB καὶ ἐξεπορεύετο πρὸς αὐτὸν πᾶσα ἡ Ἰουδαία χώρα καὶ οἱ Ἱεροσολυμῖται ⸂πάντες, καὶ ἐβαπτίζοντο⸃ ⸂ὑπ’ αὐτοῦ ἐν τῷ Ἰορδάνῃ ποταμῷ⸃ ἐξομολογούμενοι τὰς ἁμαρτίας αὐτῶν.
HD Assim, acorriam para ele toda a região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém; confessando os seus pecados, eram mergulhados por ele no rio Jordão.
BKJ E iam ter com ele toda a terra da Judeia, e os de Jerusalém, e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
LTT E saíam até ele toda a multidão da província da Judeia e os (habitantes) de Jerusalém; e todos eram submersos por ele dentro do rio Jordão, confessando os pecados deles.
BJ2 E iam até ele toda a região da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando seus pecados.
VULG Et egrediebatur ad eum omnis Judææ regio, et Jerosolymitæ universi, et baptizabantur ab illo in Jordanis flumine, confitentes peccata sua.

mc 1: 6

Versão Versículo
ARA As vestes de João eram feitas de pelos de camelo; ele trazia um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre.
ARC E João andava vestido de pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.
TB João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e comia gafanhotos e mel silvestre.
BGB ⸂καὶ ἦν⸃ ὁ Ἰωάννης ἐνδεδυμένος τρίχας καμήλου καὶ ζώνην δερματίνην περὶ τὴν ὀσφὺν αὐτοῦ, καὶ ἔσθων ἀκρίδας καὶ μέλι ἄγριον.
HD João andava vestido de pêlos de camelo e com um cinturão de couro em torno dos quadris; comendo gafanhotos e mel silvestre.
BKJ E João vestia-se com pelos de camelo, e com um cinto de pele em torno de sua cintura, e ele comia locustas e mel silvestre;
LTT E estava João tendo se vestido de (roupa de) pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor dos seus lombos, e comendo gafanhotos e mel silvestre.
BJ2 João se vestia de couro de camelo[c] e se alimentava de gafanhoto e mel silvestre.
VULG Et erat Joannes vestitus pilis cameli, et zona pellicea circa lumbos ejus, et locustas et mel silvestre edebat.

mc 1: 7

Versão Versículo
ARA E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias.
ARC E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, ao qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas alparcas.
TB Ele pregava: Depois de mim vem, aquele que é mais poderoso do que eu, diante do qual não sou digno de abaixar-me para lhe desatar a correia das sandálias.
BGB καὶ ἐκήρυσσεν λέγων· Ἔρχεται ὁ ἰσχυρότερός μου ὀπίσω μου, οὗ οὐκ εἰμὶ ἱκανὸς κύψας λῦσαι τὸν ἱμάντα τῶν ὑποδημάτων αὐτοῦ·
HD E proclamava, dizendo: Depois de mim, vem quem é mais forte do que eu, de quem não sou digno de, curvando-me, desatar a correia das sandálias.
BKJ e pregava, dizendo: Após mim vem um que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de, inclinando-me, desatar a correia das sandálias.
LTT E pregava, dizendo: "Vem, após mim, Aquele (Jesus) que é mais poderoso do que eu, do Qual não sou digno de, havendo-me abaixado, desatar a correia dos Seus sapatos.
BJ2 E proclamava: Depois de mim, vem o mais forte do que eu, de quem não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias.
VULG Et prædicabat dicens : Venit fortior me post me, cujus non sum dignus procumbens solvere corrigiam calceamentorum ejus.

mc 1: 8

Versão Versículo
ARA Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
ARC Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
TB Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo.
BGB ⸀ἐγὼ ἐβάπτισα ⸀ὑμᾶς ὕδατι, αὐτὸς δὲ βαπτίσει ὑμᾶς ⸀ἐν πνεύματι ἁγίῳ.
HD Eu vos mergulhei na água, ele, porém, vos mergulhará no Espírito Santo.
BKJ Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; mas ele vos batizará com o Espírito Santo.
LTT Eu, em verdade, vos submergi dentro de água; Ele, porém, vos submergirá dentro de o Espírito Santo ①."
BJ2 Eu vos tenho batizado com água. Ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
VULG Ego baptizavi vos aqua, ille vero baptizabit vos Spiritu Sancto.

mc 1: 9

Versão Versículo
ARA Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no rio Jordão.
ARC E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galileia, foi batizado por João, no Jordão.
TB Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no Jordão
BGB Καὶ ἐγένετο ἐν ἐκείναις ταῖς ἡμέραις ἦλθεν Ἰησοῦς ἀπὸ Ναζαρὲτ τῆς Γαλιλαίας καὶ ἐβαπτίσθη ⸂εἰς τὸν Ἰορδάνην ὑπὸ Ἰωάννου⸃.
HD E sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré, da Galileia, e foi mergulhado por João, no Jordão.
BKJ E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no Jordão.
LTT E aconteceu, naqueles dias, que veio Jesus proveniente- de- junto- de Nazaré da Galileia, e foi submerso por João, para dentro do (rio) Jordão.
BJ2 Aconteceu, naqueles dias, que Jesus veio de Nazaré da Galiléia e foi batizado por João no rio Jordão.
VULG Et factum est : in diebus illis venit Jesus a Nazareth Galilææ : et baptizatus est a Joanne in Jordane.

mc 1: 10

Versão Versículo
ARA Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele.
ARC E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele.
TB Logo ao sair da água, viu os céus abrirem-se e o Espírito como pomba descer sobre ele.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἀναβαίνων ⸀ἐκ τοῦ ὕδατος εἶδεν σχιζομένους τοὺς οὐρανοὺς καὶ τὸ πνεῦμα ⸀ὡς περιστερὰν καταβαῖνον ⸀εἰς αὐτόν·
HD Subindo imediatamente da água, viu os céus sendo rasgados , e o espírito descendo como pomba sobre ele.
BKJ E imediatamente, saindo da água, ele viu os céus abertos, e o Espírito como pomba descendo sobre ele;
LTT E imediatamente, estando (Jesus) subindo (para a margem) proveniente- de- junto- da água, viu os céus sendo divididos- por- rasgadura, e o Espírito (Santo), à semelhança de uma pomba, descendo sobre Ele.
BJ2 E, logo ao subir da água, ele viu os céus rasgando e o Espírito, como uma pomba, descer até Ele,
VULG Et statim ascendens de aqua, vidit cælos apertos, et Spiritum tamquam columbam descendentem, et manentem in ipso.

mc 1: 11

Versão Versículo
ARA Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
ARC E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.
TB E ouviu-se uma voz dos céus: Tu és o meu Filho dileto, em ti me agrado.
BGB καὶ φωνὴ ἐγένετο ἐκ τῶν οὐρανῶν· Σὺ εἶ ὁ υἱός μου ὁ ἀγαπητός, ἐν ⸀σοὶ εὐδόκησα.
HD Houve uma voz dos céus: Tu és o meu filho amado, em quem me comprazo.
BKJ e ali veio uma voz do céu, dizendo: Tu és o meu Filho amado em quem eu me comprazo.
LTT E uma voz saiu proveniente- de- dentro- dos céus, dizendo: "Tu és o Meu Filho, o (Meu Filho) amado, em Quem Me comprazi. " Sl 2:7; Gn 22:2; Is 42:1
BJ2 e uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em Ti me comprazo.
VULG Et vox facta est de cælis : Tu es Filius meus dilectus, in te complacui.

mc 1: 12

Versão Versículo
ARA E logo o Espírito o impeliu para o deserto,
ARC E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
TB Imediatamente, o Espírito o impeliu para o deserto.
BGB Καὶ εὐθὺς τὸ πνεῦμα αὐτὸν ἐκβάλλει εἰς τὴν ἔρημον.
HD E, imediatamente, o espírito o impeliu para o deserto.
BKJ E imediatamente o Espírito o conduziu para o deserto.
LTT E imediatamente o Espírito (Santo) O guia # para dentro do deserto.
BJ2 E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
VULG Et statim Spiritus expulit eum in desertum.

mc 1: 13

Versão Versículo
ARA onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam.
ARC E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
TB Ali ficou quarenta dias tentado por Satanás; estava com as feras, e os anjos o serviam.
BGB καὶ ⸀ἦν ἐν τῇ ἐρήμῳ ⸂τεσσεράκοντα ἡμέρας⸃ πειραζόμενος ὑπὸ τοῦ Σατανᾶ, καὶ ἦν μετὰ τῶν θηρίων, καὶ οἱ ἄγγελοι διηκόνουν αὐτῷ.
HD Estava no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, e os anjos começaram a servi-lo.
BKJ E ele esteve ali no deserto quarenta dias, tentado por Satanás; e estava entre as feras, e os anjos o serviam.
LTT E Ele (Jesus) estava ali no deserto quarenta dias, sendo posto à prova por Satanás. E (Jesus) estava com as feras, e os anjos O serviam.
BJ2 E Ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás; e vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
VULG Et erat in deserto quadraginta diebus, et quadraginta noctibus : et tentabatur a Satana : eratque cum bestiis, et angeli ministrabant illi.

mc 1: 14

Versão Versículo
ARA Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus,
ARC E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho do reino de Deus,
TB Depois de João ser preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus
BGB ⸂Καὶ μετὰ⸃ τὸ παραδοθῆναι τὸν Ἰωάννην ἦλθεν ὁ Ἰησοῦς εἰς τὴν Γαλιλαίαν κηρύσσων τὸ ⸀εὐαγγέλιον τοῦ θεοῦ
HD Depois de João ter sido entregue, Jesus foi à Galileia, proclamando o Evangelho de Deus,
BKJ Ora, depois que João foi colocado na prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do reino de Deus,
LTT E, depois de ser João entregue à prisão, veio Jesus para dentro da Galileia, pregando o evangelho (as boas novas) do reinar de Deus 502,
BJ2 Depois que João foi preso, veio Jesus para a Galiléia proclamando o Evangelho de Deus:
VULG Postquam autem traditus est Joannes, venit Jesus in Galilæam, prædicans Evangelium regni Dei,

mc 1: 15

Versão Versículo
ARA dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.
ARC E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho.
TB e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.
BGB καὶ λέγων ὅτι Πεπλήρωται ὁ καιρὸς καὶ ἤγγικεν ἡ βασιλεία τοῦ θεοῦ· μετανοεῖτε καὶ πιστεύετε ἐν τῷ εὐαγγελίῳ.
HD e dizendo: Está completado o tempo , e está próximo o Reino de Deus; arrependei-vos e crede no Evangelho.
BKJ e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.
LTT E dizendo: "Tem sido cumprido o tempo, e tem chegado vizinho ① o reinar de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho (as boas novas)."
BJ2 "O tempo está realizado[e] e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e credes no Evangelho.
VULG et dicens : Quoniam impletum est tempus, et appropinquavit regnum Dei : pœnitemini, et credite Evangelio.

mc 1: 16

Versão Versículo
ARA Caminhando junto ao mar da Galileia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.
ARC E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
TB Caminhando ao lado do mar da Galileia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançarem a rede ao mar, porque eram pescadores.
BGB ⸂Καὶ παράγων⸃ παρὰ τὴν θάλασσαν τῆς Γαλιλαίας εἶδεν Σίμωνα καὶ Ἀνδρέαν τὸν ⸀ἀδελφὸν Σίμωνος ⸀ἀμφιβάλλοντας ἐν τῇ θαλάσσῃ, ἦσαν γὰρ ἁλιεῖς·
HD Passando ao redor do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, lançando {a rede} no mar, pois eram pescadores.
BKJ E, andando junto do mar da Galileia, ele viu Simão e André, seu irmão, os quais lançavam a rede ao mar, pois eles eram pescadores.
LTT Ora, andando (Jesus) ao lado do Mar da Galileia, viu Simão e André (o irmão deste Simão) lançando uma grande- rede para dentro do mar, pois eles eram pescadores. 503
BJ2 Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, o irmão de Simão. Lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
VULG Et præteriens secus mare Galilææ, vidit Simonem, et Andream fratrem ejus, mittentes retia in mare (erant enim piscatores),

mc 1: 17

Versão Versículo
ARA Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
ARC E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.
TB Disse-lhes Jesus: Segui-me, e eu farei que vos torneis pescadores de homens.
BGB καὶ εἶπεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Δεῦτε ὀπίσω μου, καὶ ποιήσω ὑμᾶς γενέσθαι ἁλιεῖς ἀνθρώπων.
HD Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e vos farei que se tornem pescadores de homens.
BKJ E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens.
LTT E lhes disse Jesus: "Vinde vós em- seguimento- a Mim, e Eu vos farei ser tornados pescadores de homens."
BJ2 Disse-lhes Jesus: "Segui-me[f] e eu vos farei pescadores de homens.
VULG et dixit eis Jesus : Venite post me, et faciam vos fieri piscatores hominum.

mc 1: 18

Versão Versículo
ARA Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.
ARC E, deixando logo as suas redes, o seguiram.
TB No mesmo instante, deixaram as redes e o seguiram.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἀφέντες τὰ ⸀δίκτυα ἠκολούθησαν αὐτῷ.
HD E, deixando imediatamente as redes, seguiram-no.
BKJ E, imediatamente, eles abandonaram as suas redes, e o seguiram.
LTT E, imediatamente, havendo eles deixado as redes deles, O seguiram.
BJ2 E imediatamente, deixando as redes, eles o seguiram.
VULG Et protinus relictis retibus, secuti sunt eum.

mc 1: 19

Versão Versículo
ARA Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes.
ARC E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
TB Passando um pouco adiante, viu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que estavam na sua barca consertando as redes.
BGB καὶ ⸀προβὰς ὀλίγον εἶδεν Ἰάκωβον τὸν τοῦ Ζεβεδαίου καὶ Ἰωάννην τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ, καὶ αὐτοὺς ἐν τῷ πλοίῳ καταρτίζοντας τὰ δίκτυα,
HD Avançando um pouco, viu Tiago, {filho} de Zebedeu, e João, seu irmão, eles próprios no barco, restaurando suas redes,
BKJ E ele, indo um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que também estavam no barco consertando as suas redes.
LTT E, havendo Jesus ido dali um pouco mais adiante, viu Jacobo (o filho de Zebedeu) e João (o irmão deste Jacobo). E estes estavam no barco (deles) consertando as suas redes.
BJ2 Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, eles também no barco, consertando as redes.
VULG Et progressus inde pusillum, vidit Jacobum Zebedæi, et Joannem fratrem ejus, et ipsos componentes retia in navi :

mc 1: 20

Versão Versículo
ARA E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus.
ARC E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele.
TB Logo os chamou; e eles, tendo deixado na barca a Zebedeu, seu pai, com os empregados, foram após Jesus.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἐκάλεσεν αὐτούς. καὶ ἀφέντες τὸν πατέρα αὐτῶν Ζεβεδαῖον ἐν τῷ πλοίῳ μετὰ τῶν μισθωτῶν ἀπῆλθον ὀπίσω αὐτοῦ.
HD e os chamou imediatamente. E deixando seu pai, Zebedeu, no barco com os empregados , foram após ele.
BKJ E imediatamente ele os chamou; e eles deixando o seu pai Zebedeu no barco com os servos assalariados, o seguiram.
LTT E Ele (Jesus) imediatamente os chamou. E, havendo eles deixado o pai deles (Zebedeu) no barco, com os trabalhadores- braçais- por- dia, (logo) partiram em- seguimento- a Ele (Jesus).
BJ2 E logo os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, partiram em seu seguimento.
VULG et statim vocavit illos. Et relicto patre suo Zebedæo in navi cum mercenariis, secuti sunt eum.

mc 1: 21

Versão Versículo
ARA Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga.
ARC Entraram em Capernaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
TB Entraram em Cafarnaum; e, no sábado seguinte, indo ele à sinagoga, pôs-se a ensinar.
BGB Καὶ εἰσπορεύονται εἰς Καφαρναούμ. καὶ ⸀εὐθὺς τοῖς σάββασιν ⸂ἐδίδασκεν εἰς τὴν συναγωγήν⸃.
HD Entram em Cafarnaum, e após entrar na Sinagoga, logo no sábado, ensinava.
BKJ E eles entraram em Cafarnaum, e imediatamente no dia do shabat entrou na sinagoga, e ensinava.
LTT E entram para Cafarnaum e, imediatamente depois, noS sábadoS ①, havendo Jesus ido para dentro da sinagoga, ali Ele ensinava.
BJ2 Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, forem à sinagoga. E ali ele ensinava.
VULG Et ingrediuntur Capharnaum : et statim sabbatis ingressus in synagogam, docebat eos.

mc 1: 22

Versão Versículo
ARA Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
ARC E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.
TB Admiravam-se do seu ensino, porque ele os ensinava como quem tinha autoridade e não como os escribas.
BGB καὶ ἐξεπλήσσοντο ἐπὶ τῇ διδαχῇ αὐτοῦ, ἦν γὰρ διδάσκων αὐτοὺς ὡς ἐξουσίαν ἔχων καὶ οὐχ ὡς οἱ γραμματεῖς.
HD Maravilhavam-se do seu ensino, pois estava ensinando a eles como quem tem autoridade e não como os escribas.
BKJ E eles admiravam-se da sua doutrina, pois ele os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.
LTT E maravilhavam-se da Sua doutrina, porque Ele os estava ensinando na- qualidade- ① de tendo Ele autoridade, e não como os escribas.
BJ2 Estavam espantados com o seu ensinamento, pois Ele os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
VULG Et stupebant super doctrina ejus : erat enim docens eos quasi potestatem habens, et non sicut scribæ.

mc 1: 23

Versão Versículo
ARA Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual bradou:
ARC E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
TB Estava na sinagoga um homem possesso de um espírito imundo,
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἦν ἐν τῇ συναγωγῇ αὐτῶν ἄνθρωπος ἐν πνεύματι ἀκαθάρτῳ καὶ ἀνέκραξεν
HD E logo estava na Sinagoga deles um homem com um espírito impuro; e ele gritou,
BKJ E ali estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo; e ele gritava,
LTT E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, e este (espírito imundo) bradou,
BJ2 Na ocasião, estava na sinagoga deles um homem possuído de um espírito impuro,[g] que gritava
VULG Et erat in synagoga eorum homo in spiritu immundo : et exclamavit,

mc 1: 24

Versão Versículo
ARA Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!
ARC Ah! que temos contigo, Jesus nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
TB que gritou: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a perder-nos. Bem sei quem és; és o Santo de Deus!
BGB λέγων· ⸀Τί ἡμῖν καὶ σοί, Ἰησοῦ Ναζαρηνέ; ἦλθες ἀπολέσαι ἡμᾶς; οἶδά σε τίς εἶ, ὁ ἅγιος τοῦ θεοῦ.
HD dizendo: O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Sei quem tu és: O santo de Deus.
BKJ dizendo: Deixe-nos sozinhos; o que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus.
LTT Dizendo: "Deixa-nos Tu sozinhos! Que temos nós conTigo, ó Jesus, Aquele nazareno? Vieste nos fazer perecer? Bem Te tenho conhecido, Quem és: o Santo de Deus!"
BJ2 dizendo: Que queres de nós,[h] Jesus Nazareno? Vieste[i] para arruinar-nos? Sei quem tu és: o Santo de Deus."[j]
VULG dicens : Quid nobis et tibi, Jesu Nazarene ? venisti perdere nos ? scio qui sis, Sanctus Dei.

mc 1: 25

Versão Versículo
ARA Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem.
ARC E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele.
TB Mas Jesus repreendeu-o, dizendo: Cala-te e sai desse homem.
BGB καὶ ἐπετίμησεν αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς λέγων· Φιμώθητι καὶ ἔξελθε ἐξ αὐτοῦ.
HD Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te , e sai dele.
BKJ Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele.
LTT E o repreendeu Jesus, dizendo: "Sê tu calado, e sai proveniente- de- dentro- dele."
BJ2 Jesus porém, o conjurou severamente: Cala-te e sai dele.
VULG Et comminatus est ei Jesus, dicens : Obmutesce, et exi de homine.

mc 1: 26

Versão Versículo
ARA Então, o espírito imundo, agitando-o violentamente e bradando em alta voz, saiu dele.
ARC Então o espírito imundo, convulsionando-o, e clamando com grande voz, saiu dele.
TB O espírito imundo, agitando-o violentamente e brandando em alta voz, saiu dele.
BGB καὶ σπαράξαν αὐτὸν τὸ πνεῦμα τὸ ἀκάθαρτον καὶ ⸀φωνῆσαν φωνῇ μεγάλῃ ἐξῆλθεν ἐξ αὐτοῦ.
HD O espírito impuro, convulsionando-o e bradando em alta voz, saiu dele.
BKJ Então o espírito imundo, convulsionando-o, e gritando em alta voz, saiu dele.
LTT Então o espírito imundo, (já) o havendo feito- entrar- em- convulsões e havendo clamado com grande voz, saiu proveniente- de- dentro- dele.
BJ2 Então o espírito impuro, sacudindo-o violenta,ente e saltando grande grito, deixou-o.
VULG Et discerpens eum spiritus immundus, et exclamans voce magna, exiit ab eo.

mc 1: 27

Versão Versículo
ARA Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
ARC E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? que nova doutrina é esta? pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
TB Todos ficaram tão admirados, que uns aos outros perguntavam: Que é isso? Uma nova doutrina com autoridade! Ele manda aos próprios espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
BGB καὶ ἐθαμβήθησαν ⸀ἅπαντες, ὥστε συζητεῖν ⸂πρὸς ἑαυτοὺς⸃ λέγοντας· Τί ἐστιν τοῦτο; ⸂διδαχὴ καινή⸃· κατ’ ἐξουσίαν καὶ τοῖς πνεύμασι τοῖς ἀκαθάρτοις ἐπιτάσσει, καὶ ὑπακούουσιν αὐτῷ.
HD E todos ficaram assombrados , de sorte que debatiam entre si, dizendo: Que é isto? Uma novo ensino? Com autoridade, ordena aos espíritos impuros, e eles o obedecem.
BKJ E eles todos se espantaram, de tal modo que questionavam entre si, dizendo: Que coisa é esta? Que nova doutrina é esta? Porque com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem.
LTT E se admiraram todos, a ponto de perguntarem (dirigindo-se) para si mesmos, dizendo: "Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com (Sua própria e intrínseca) autoridade Ele (Jesus) ordena até mesmo aos espíritos imundos, e eles Lhe obedecem!"
BJ2 Todos então se admiraram, perguntando uns aos outros: Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade! até mesmo aos espíritos impuros dá ordens,[l] e eles lhe obedecem!
VULG Et mirati sunt omnes, ita ut conquirerent inter se dicentes : Quidnam est hoc ? quænam doctrina hæc nova ? quia in potestate etiam spiritibus immundis imperat, et obediunt ei.

mc 1: 28

Versão Versículo
ARA Então, correu célere a fama de Jesus em todas as direções, por toda a circunvizinhança da Galileia.
ARC E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia.
TB Divulgou-se logo a sua fama por toda a circunvizinhança da Galileia.
BGB ⸂καὶ ἐξῆλθεν⸃ ἡ ἀκοὴ αὐτοῦ εὐθὺς ⸀πανταχοῦ εἰς ὅλην τὴν περίχωρον τῆς Γαλιλαίας.
HD A sua fama logo espalhou-se em todo lugar, por toda a circunvizinhança da Galileia.
BKJ E imediatamente sua fama se espalhou por toda a região ao redor da Galileia.
LTT E logo largamente se espalhou a Sua fama para dentro de toda a região ao redor da Galileia.
BJ2 Imediatamente a sua fama se espalhou em todos o lugar, em toda a redondeza da Galiléia.
VULG Et processit rumor ejus statim in omnem regionem Galilææ.

mc 1: 29

Versão Versículo
ARA E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André.
ARC E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João.
TB Em seguida, tendo saído da sinagoga, foram com Tiago e João à casa de Simão e André.
BGB Καὶ ⸀εὐθὺς ἐκ τῆς συναγωγῆς ⸂ἐξελθόντες ἦλθον⸃ εἰς τὴν οἰκίαν Σίμωνος καὶ Ἀνδρέου μετὰ Ἰακώβου καὶ Ἰωάννου.
HD Após sair da Sinagoga, logo vieram para a casa de Simão e André, com Tiago e João.
BKJ E, em seguida, saindo eles da sinagoga, entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João.
LTT E, imediatamente, provenientes- de- dentro- da sinagoga havendo eles (Jesus e os Seus discípulos) saído, entraram para a casa de Simão e de André, com Jacobo e João.
BJ2 E logo ao sair da sinagoga, foi[m] à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
VULG Et protinus egredientes de synagoga, venerunt in domum Simonis et Andreæ, cum Jacobo et Joanne.

mc 1: 30

Versão Versículo
ARA A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela.
ARC E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela.
TB A sogra de Simão estava de cama, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela.
BGB ἡ δὲ πενθερὰ Σίμωνος κατέκειτο πυρέσσουσα, καὶ ⸀εὐθὺς λέγουσιν αὐτῷ περὶ αὐτῆς.
HD A sogra de Simão estava deitada e febril; e logo lhe falam sobre ela.
BKJ Mas a mãe da esposa de Simão estava deitada doente com febre, e logo lhe falaram a respeito dela.
LTT E a sogra de Simão estava deitada queimando- com- a- grande- febre; e imediatamente falam a Ele (a Jesus) a respeito dela.
BJ2 A sogra de Simão estava de cama com febre, e eles imediatamente o mencionaram a Jesus.
VULG Decumbebat autem socrus Simonis febricitans : et statim dicunt ei de illa.

mc 1: 31

Versão Versículo
ARA Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los.
ARC Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
TB Ele, aproximando-se da enferma e tomando-a pela mão, a levantou; a febre a deixou, e ela começou a servi-los.
BGB καὶ προσελθὼν ἤγειρεν αὐτὴν κρατήσας τῆς ⸀χειρός· καὶ ἀφῆκεν αὐτὴν ὁ ⸀πυρετός, καὶ διηκόνει αὐτοῖς.
HD Aproximando-se, ergueu-a, agarrando-a pela mão, e a febre a deixou; e servia-os.
BKJ E ele veio, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e ela os serviu.
LTT Então, havendo Ele chegado a ela, a levantou havendo tomado a mão dela; e a febre a deixou imediatamente 504; e ela os servia.
BJ2 Aproximando-se Ele a tomou pela mão e a fez levantar-se. A febre a deixou e ela se pós a servi-los.
VULG Et accedens elevavit eam, apprehensa manu ejus : et continuo dimisit eam febris, et ministrabat eis.

mc 1: 32

Versão Versículo
ARA À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoninhados.
ARC E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos, e os endemoninhados.
TB À tarde, estando já o sol posto, traziam-lhe todos os doentes e endemoninhados;
BGB Ὀψίας δὲ γενομένης, ὅτε ⸀ἔδυ ὁ ἥλιος, ἔφερον πρὸς αὐτὸν πάντας τοὺς κακῶς ἔχοντας καὶ τοὺς δαιμονιζομένους·
HD Chegado o fim da tarde, quando o sol se pôs, traziam-lhe todos os que estavam mal, e endaimoniados.
BKJ E, quando o sol se pôs, trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos, e os possuídos com demônios.
LTT O anoitecer, então, havendo chegado, quando se pôs o sol, trouxeram até Ele (Jesus) todos aqueles homens estando enfermos e aqueles homens estando- endemoniados.
BJ2 Ao entardecer, quando o sol se pôs, trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos e endemoninhados.
VULG Vespere autem facto cum occidisset sol, afferebant ad eum omnes male habentes, et dæmonia habentes :

mc 1: 33

Versão Versículo
ARA Toda a cidade estava reunida à porta.
ARC E toda a cidade se ajuntou à porta.
TB e toda a cidade estava reunida à porta.
BGB καὶ ⸂ἦν ὅλη ἡ πόλις ἐπισυνηγμένη⸃ πρὸς τὴν θύραν.
HD Toda a cidade reuniu-se junto à porta {da casa de Simão}.
BKJ E toda a cidade estava reunida à porta.
LTT E toda a cidade estava tendo sido ajuntada à porta (da casa de Simão).
BJ2 E a cidade inteira aglomerou-se à porta.
VULG et erat omnis civitas congregata ad januam.

mc 1: 34

Versão Versículo
ARA E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era.
ARC E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
TB Ele curou muitos que se achavam doentes de diversas moléstias e expeliu muitos demônios, não permitindo que estes falassem, porque sabiam quem ele era.
BGB καὶ ἐθεράπευσεν πολλοὺς κακῶς ἔχοντας ποικίλαις νόσοις, καὶ δαιμόνια πολλὰ ἐξέβαλεν, καὶ οὐκ ἤφιεν λαλεῖν τὰ δαιμόνια, ὅτι ᾔδεισαν ⸀αὐτόν.
HD E curou muitos que estavam mal, acometidos de diversas doenças, e expulsou muitos daimones; e não deixava os daimones falar, porque o conheciam.
BKJ E ele curou muitos que estavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque eles o conheciam.
LTT E Ele curou muitos estando enfermos de diversas enfermidades, e a muitos demônios expulsou; porém não deixava falar os demônios, porque eles O conheciam.
BJ2 E Ele curou muitos doentes de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios. Não consentia, porém, que os demônios falassem, pois eles o conheciam.[n]
VULG Et curavit multos, qui vexabantur variis languoribus, et dæmonia multa ejiciebat, et non sinebat ea loqui, quoniam sciebant eum.

mc 1: 35

Versão Versículo
ARA Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.
ARC E, levantando-se de manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
TB Levantando-se antes da madrugada, saiu, e foi a um lugar deserto, e ali orava.
BGB Καὶ πρωῒ ἔννυχα λίαν ἀναστὰς ἐξῆλθεν καὶ ἀπῆλθεν εἰς ἔρημον τόπον κἀκεῖ προσηύχετο.
HD Levantando-se de madrugada, saiu e retirou-se para um lugar ermo; ali orava.
BKJ E, de madrugada, levantando-se muito antes de o dia clarear, ele saiu e foi a um lugar deserto, e ali orava.
LTT E, muito cedo de manhã, ainda noite, havendo Ele Se levantado, saiu e foi para dentro de um lugar deserto, e ali orava.
BJ2 De madrugada, estando ainda escuro, Ele se levanta e retirou-se para um lugar deserto e ali orava,
VULG Et diluculo valde surgens, egressus abiit in desertum locum, ibique orabat.

mc 1: 36

Versão Versículo
ARA Procuravam-no diligentemente Simão e os que com ele estavam.
ARC E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
TB Simão e seus companheiros foram procurá-lo;
BGB καὶ ⸀κατεδίωξεν αὐτὸν ⸀Σίμων καὶ οἱ μετ’ αὐτοῦ,
HD Perseguiu-o Simão e os que {estavam} com ele;
BKJ E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
LTT E O procuravam Simão e aqueles que estavam consigo.
BJ2 Simão e os seus companheiros o procuravam ansiosos
VULG Et prosecutus est eum Simon, et qui cum illo erant.

mc 1: 37

Versão Versículo
ARA Tendo-o encontrado, lhe disseram: Todos te buscam.
ARC E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
TB e, encontrando-o, disseram: Todos te buscam.
BGB καὶ ⸂εὗρον αὐτὸν καὶ⸃ λέγουσιν αὐτῷ ὅτι Πάντες ⸂ζητοῦσίν σε⸃.
HD o encontraram, e lhe dizem: Todos te procuram.
BKJ E, ao encontrá-lo, disseram-lhe: Todos os homens procuram por ti.
LTT E, havendo-O achado, Lhe dizem: "Todos Te buscam."
BJ2 e, quando o acharam, disseram-lhe: Todos te procuram.
VULG Et cum invenissent eum, dixerunt ei : Quia omnes quærunt te.

mc 1: 38

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim.
ARC E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim.
TB Disse-lhes Jesus: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu também aí pregue, porque para isso vim.
BGB καὶ λέγει αὐτοῖς· Ἄγωμεν ⸀ἀλλαχοῦ εἰς τὰς ἐχομένας κωμοπόλεις, ἵνα καὶ ἐκεῖ κηρύξω, εἰς τοῦτο γὰρ ⸀ἐξῆλθον.
HD Diz-lhes: Vamos a outros lugares, aos que possuem povoados, para que também ali proclame, pois vim para isto.
BKJ E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu possa pregar ali também; porque para isso é que eu vim.
LTT E Ele lhes diz: "Passemos para dentro das aldeias vizinhas, a fim de que também ali Eu pregue; porque para isso tenho vindo."
BJ2 Disse-lhes: Vamos a outros lugares, às aldeias da vizinhança, a fim de pregar também ali, pois foi para isso que eu vim."[o]
VULG Et ait illis : Eamus in proximos vicos, et civitates, ut et ibi prædicem : ad hoc enim veni.

mc 1: 39

Versão Versículo
ARA Então, foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios.
ARC E pregava nas sinagogas deles por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
TB Foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expelindo os demônios.
BGB καὶ ⸀ἦλθεν κηρύσσων ⸂εἰς τὰς συναγωγὰς⸃ αὐτῶν εἰς ὅλην τὴν Γαλιλαίαν καὶ τὰ δαιμόνια ἐκβάλλων.
HD Veio para as Sinagogas deles, pela Galileia inteira, proclamando e expulsando os daimones.
BKJ E ele pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
LTT E Ele estava (continuadamente) pregando nas sinagogas deles, por toda a Galileia ①, e aos demônios expulsando.
BJ2 E foi por toda a Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
VULG Et erat prædicans in synagogis eorum, et in omni Galilæa, et dæmonia ejiciens.

mc 1: 40

Versão Versículo
ARA Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me.
ARC E aproximou-se dele um leproso, que rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
TB Chegou-se a ele um leproso, fazendo-lhe a sua rogativa e, ajoelhando-se, disse: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo.
BGB Καὶ ἔρχεται πρὸς αὐτὸν λεπρὸς παρακαλῶν αὐτὸν καὶ ⸀γονυπετῶν λέγων αὐτῷ ὅτι Ἐὰν θέλῃς δύνασαί με καθαρίσαι.
HD E vem a ele um leproso, rogando-lhe, {ajoelhando-se}, e dizendo- -lhe: Se quiseres podes purificar-me.
BKJ E vindo a ele um leproso, suplicava-lhe, ajoelhando-se diante dele, lhe dizendo: Se tu quiseres, podes purificar-me.
LTT E aproxima-se dEle um leproso rogando-Lhe e pondo-se de joelhos diante dEle, e dizendo-Lhe: "Se queres, bem podes me tornar- limpo (da lepra)."
BJ2 Um leproso foi até Ele, implorando-lhe de joelho: Se queres, tens o poder de purificar-me.
VULG Et venit ad eum leprosus deprecans eum : et genu flexo dixit ei : Si vis, potes me mundare.

mc 1: 41

Versão Versículo
ARA Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!
ARC E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero; sê limpo.
TB Jesus, compadecido dele, estendeu a mão e tocou-o, dizendo: Quero; fica limpo!
BGB ⸀καὶ ⸀ὀργισθεὶς ἐκτείνας τὴν χεῖρα ⸂αὐτοῦ ἥψατο⸃ καὶ λέγει αὐτῷ· Θέλω, καθαρίσθητι·
HD Compadecido , estendendo a mão, tocou-lhe, e lhe diz: Quero, seja purificado!
BKJ E Jesus, movido com compaixão, estendeu sua mão, e tocou-o, e disse-lhe: Eu quero, seja purificado.
LTT E Jesus, havendo sido movido- de- íntima- e- grande- compaixão, havendo estendido a Sua mão, o tocou, e lhe diz: "Quero; sê tu tornado limpo (da lepra)!"
BJ2 Movido de compaixão, estendeu a mão, toucou-o e disse-lhe: Eu quero, sê purificado.
VULG Jesus autem misertus ejus, extendit manum suam : et tangens eum, ait illi : Volo : mundare.

mc 1: 42

Versão Versículo
ARA No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo.
ARC E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
TB No mesmo instante, desapareceu-lhe a lepra, e ficou limpo.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἀπῆλθεν ἀπ’ αὐτοῦ ἡ λέπρα, καὶ ἐκαθαρίσθη.
HD Imediatamente, a lepra afastou-se dele, e foi purificado.
BKJ E, tendo ele dito isto, imediatamente a lepra saiu dele, e ele foi purificado.
LTT E, havendo Jesus falado isto, imediatamente se foi a lepra para longe dele (o leproso), e ele foi tornado limpo (da lepra) ①.
BJ2 E logo a lepra o deixou. E ficou purificado.
VULG Et cum dixisset, statim discessit ab eo lepra, et mundatus est.

mc 1: 43

Versão Versículo
ARA Fazendo-lhe, então, veemente advertência, logo o despediu
ARC E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
TB Advertindo-lhe com energia, logo o despediu,
BGB καὶ ἐμβριμησάμενος αὐτῷ ⸀εὐθὺς ἐξέβαλεν αὐτόν,
HD Depois de adverti-lo severamente, logo o expulsou.
BKJ E, advertindo-lhe severamente, logo o despediu,
LTT E, havendo Jesus enfaticamente o advertido, imediatamente o despediu,
BJ2 Advertindo-o severamente, despediu-o logo.
VULG Et comminatus est ei, statimque ejecit illum,

mc 1: 44

Versão Versículo
ARA e lhe disse: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo.
ARC E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
TB dizendo: Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferecer-lhe pela tua purificação o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho.
BGB καὶ λέγει αὐτῷ· Ὅρα μηδενὶ μηδὲν εἴπῃς, ἀλλὰ ὕπαγε σεαυτὸν δεῖξον τῷ ἱερεῖ καὶ προσένεγκε περὶ τοῦ καθαρισμοῦ σου ἃ προσέταξεν Μωϋσῆς εἰς μαρτύριον αὐτοῖς.
HD Diz-lhe: Olha, não digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta, pela tua purificação, que Moisés ordenou, em testemunho para eles.
BKJ dizendo-lhe: Olha, nada digas a nenhum homem; mas vai pelo teu caminho, e mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação as coisas que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
LTT E lhe diz: "Olha, a ninguém digas nada (disso); porém vai, a ti mesmo mostra ao sacerdote, e oferece, a respeito da tua purificação, aquilo que Moisés determinou, para testemunho a eles."
BJ2 Dizendo-lhe: Não digas nada a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece por tua purificação o que Moisés prescreveu, para que lhes sirva de prova. Ele, porém, assim que partiu, começou a proclamar ainda mais e a divulgar a notícia, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente numa cidade: permanecia fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
VULG et dicit ei : Vide nemini dixeris : sed vade, ostende te principi sacerdotum, et offer pro emundatione tua, quæ præcepit Moyses in testimonium illis.

mc 1: 45

Versão Versículo
ARA Mas, tendo ele saído, entrou a propalar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de não mais poder Jesus entrar publicamente em qualquer cidade, mas permanecia fora, em lugares ermos; e de toda parte vinham ter com ele.
ARC Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas, e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
TB Porém ele, saindo dali, começou a publicar o caso por toda parte e a divulgá-lo, de modo que Jesus já não podia entrar abertamente numa cidade, mas ficava fora em lugares despovoados; e de todos os lados iam ter com ele.
BGB ὁ δὲ ἐξελθὼν ἤρξατο κηρύσσειν πολλὰ καὶ διαφημίζειν τὸν λόγον, ὥστε μηκέτι αὐτὸν δύνασθαι φανερῶς εἰς πόλιν εἰσελθεῖν, ἀλλὰ ἔξω ⸀ἐπ’ ἐρήμοις τόποις ἦν· καὶ ἤρχοντο πρὸς αὐτὸν ⸀πάντοθεν.
HD Ao sair, começou a proclamar muitas {coisas} e a divulgar o assunto , de modo que não mais podia entrar publicamente em uma cidade, mas permanecia {do lado de} fora, nos lugares ermos, e se dirigiam a ele de todas as partes.
BKJ Mas ele, saindo dali, começou a proclamar muitas coisas, e divulgar o assunto, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas permanecia fora, em lugares desertos; e vinham até ele de todas as partes.
LTT Ele (o ex leproso), porém, havendo saído, começou a apregoar muito isto, e a divulgar a palavra; de forma que não mais podia Ele (Jesus) publicamente entrar para a cidade, mas conservava-se fora, em lugares desertos; e vinham a Ele de todas as partes.
VULG At ille egressus cœpit prædicare, et diffamare sermonem, ita ut jam non posset manifeste introire in civitatem, sed foris in desertis locis esset, et conveniebant ad eum undique.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:1

Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mateus 14:33 Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Lucas 1:2 segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 1:1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
Romanos 8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Hebreus 1:1 Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:2

Salmos 40:7 Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim:
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 2:5 E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta:
Mateus 3:1 E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
Mateus 11:10 porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Mateus 26:31 Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
Lucas 1:15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
Lucas 1:70 como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo,
Lucas 1:76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos,
Lucas 3:2 sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
Lucas 7:27 Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho.
Lucas 18:31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:3

Isaías 40:3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.
Mateus 3:3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Lucas 3:4 segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas.
João 1:15 João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
João 1:19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
João 3:28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:4

Mateus 3:1 E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
Mateus 3:6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Lucas 1:77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados,
Lucas 3:2 sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
João 3:23 Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados.
Atos 10:37 esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judeia, começando pela Galileia, depois do batismo que João pregou;
Atos 13:24 tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o batismo do arrependimento.
Atos 19:3 Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.
Atos 22:16 E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:5

Levítico 26:40 Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,
Josué 7:19 Então, disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor, Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes.
Salmos 32:5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)
Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
Mateus 3:5 Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão;
Mateus 4:25 E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão.
João 1:28 Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
João 3:23 Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 19:18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:6

Levítico 11:22 Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, e o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, e o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie.
II Reis 1:8 E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita.
Zacarias 13:4 E acontecerá, naquele dia, que os profetas se envergonharão, cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem.
Mateus 3:4 E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:7

Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Mateus 3:14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
Lucas 3:16 respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Lucas 7:6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado;
João 1:27 Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias.
João 3:28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
Atos 13:25 Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as sandálias dos pés.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:8

Provérbios 1:23 Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
Isaías 32:15 até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Atos 1:5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 10:45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Atos 11:15 E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio.
Atos 19:4 Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
I Coríntios 12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:9

Mateus 2:23 E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
Mateus 3:13 Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele.
Lucas 3:21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:10

Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Isaías 64:1 Ó! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes se escoassem diante da tua face!
Mateus 3:16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
Lucas 3:22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.
João 1:31 E eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:11

Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Marcos 9:7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
Lucas 9:35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:20 Porque o Pai ama ao Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
João 5:37 E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer;
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 12:28 Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado e outra vez o glorificarei.
Romanos 1:4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor,
Colossenses 1:13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
II Pedro 1:17 porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:12

Mateus 4:1 Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
Lucas 4:1 E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:13

Êxodo 24:18 E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu o monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
Êxodo 34:28 E esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos.
Deuteronômio 9:11 Sucedeu, pois, que, ao fim dos quarenta dias e quarenta noites, o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, as tábuas do concerto.
Deuteronômio 9:18 E me lancei perante o Senhor, como dantes; quarenta dias e quarenta noites, não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis pecado, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
Deuteronômio 9:25 E prostrei-me perante o Senhor aqueles quarenta dias e quarenta noites em que estava prostrado; porquanto o Senhor dissera que vos queria destruir.
I Reis 19:5 E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.
Mateus 4:10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
Mateus 26:53 Ou pensas tu que eu não poderia, agora, orar a meu Pai e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:14

Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Mateus 4:12 Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia.
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 9:35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 11:2 E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos
Mateus 14:2 E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele.
Lucas 3:20 acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere.
Lucas 4:17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
Lucas 4:43 Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Reino de Deus, porque para isso fui enviado.
Lucas 8:1 E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele,
João 3:22 Depois disso, foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judeia; e estava ali com eles e batizava.
Atos 20:25 E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:15

Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Daniel 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 4:17 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 10:7 e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus.
Mateus 21:31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus.
Lucas 10:9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.
Lucas 10:11 Até o pó que da vossa cidade se nos pegou sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto: já o Reino de Deus é chegado a vós.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
Atos 2:36 Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
Atos 20:21 testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:16

Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Marcos 3:16 Simão, a quem pôs o nome de Pedro;
Marcos 3:18 André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote,
Lucas 5:1 E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré.
Lucas 6:14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
João 1:40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido.
João 6:8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
João 12:22 Filipe foi dizê-lo a André, e, então, André e Filipe o disseram a Jesus.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:17

Ezequiel 47:10 Será também que os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva.
Mateus 4:19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
Lucas 5:10 e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:18

Mateus 19:27 Então, Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos?
Marcos 10:28 E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos.
Lucas 5:11 E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram.
Lucas 14:33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Lucas 18:28 E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos.
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:19

Mateus 4:21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
Marcos 3:17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
Marcos 5:37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.
Marcos 9:2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.
Marcos 10:35 E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que pedirmos.
Marcos 14:33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 12:2 e matou à espada Tiago, irmão de João.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:20

Deuteronômio 33:9 aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto.
I Reis 19:20 Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; porque que te tenho eu feito?
Mateus 4:21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
Mateus 8:21 E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai.
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Marcos 10:29 E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
II Coríntios 5:16 Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:21

Mateus 4:13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Marcos 1:39 E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
Marcos 2:1 E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
Marcos 6:2 E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
Marcos 10:1 E, levantando-se dali, foi para o território da Judeia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume.
Lucas 4:16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.
Lucas 4:31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados.
Lucas 10:15 E tu, Cafarnaum, serás levantada até ao céu? Até ao inferno serás abatida.
Lucas 13:10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas.
Atos 13:14 E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se.
Atos 17:2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras,
Atos 18:4 E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:22

Jeremias 23:29 Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha?
Mateus 7:28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
Mateus 13:54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?
Mateus 23:16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.
Marcos 7:3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;
Lucas 4:32 E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
João 7:46 Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
Atos 6:10 E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.
Atos 9:21 Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:23

Mateus 12:43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Marcos 1:34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
Marcos 5:2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,
Marcos 7:25 porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés.
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
Lucas 4:33 E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo, e este exclamou em alta voz,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:24

Êxodo 14:12 Não é esta a palavra que te temos falado no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto.
Salmos 16:10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
Salmos 89:18 Porque o Senhor é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Mateus 2:23 E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
Mateus 8:29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
Marcos 5:7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Lucas 4:34 dizendo: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
Lucas 8:28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
Lucas 8:37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
Lucas 24:19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Atos 2:27 Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção.
Atos 3:14 Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.
Atos 4:27 Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel,
Atos 24:5 Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;
Tiago 2:19 Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:25

Salmos 50:16 Mas ao ímpio diz Deus: Que tens tu que recitar os meus estatutos e que tomar o meu concerto na tua boca,
Marcos 1:34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
Marcos 3:11 E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
Lucas 4:35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal.
Lucas 4:41 E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.
Atos 16:17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:26

Marcos 9:20 E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando.
Marcos 9:26 E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
Lucas 9:39 Eis que um espírito o toma, e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado.
Lucas 9:42 E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.
Lucas 11:22 Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:27

Mateus 9:33 E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.
Mateus 12:22 Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
Mateus 15:31 de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.
Marcos 7:37 E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.
Marcos 10:24 E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus!
Marcos 10:32 E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir,
Lucas 4:36 E veio espanto sobre todos, e falavam uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?
Lucas 9:1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades;
Lucas 10:17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:28

Miquéias 5:4 E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor, seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra.
Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 9:31 Mas, tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.
Marcos 1:45 Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
Lucas 4:17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
Lucas 4:37 E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:29

Mateus 8:14 E Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
Marcos 1:21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
Marcos 1:23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
Lucas 4:38 Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela.
Lucas 9:58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:30

Marcos 5:23 e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.
João 11:3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
I Coríntios 9:5 Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
Tiago 5:14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:31

Salmos 103:1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
Salmos 116:12 Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?
Mateus 27:55 E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para o servir,
Marcos 5:41 E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talitá cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo: levanta-te.
Marcos 15:41 as quais também o seguiam e o serviam, quando estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém.
Lucas 8:2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
Atos 9:41 E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:32

Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 8:16 E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
Marcos 1:21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
Marcos 3:2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
Lucas 4:40 E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, impondo as mãos sobre cada um deles, os curava.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:33

Marcos 1:5 E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Atos 13:44 E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:34

Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Marcos 1:25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.
Marcos 3:12 E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
Lucas 4:41 E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.
Atos 16:16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:35

Salmos 5:3 Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei.
Salmos 109:4 Em paga do meu amor, são meus adversários; mas eu faço oração.
Mateus 14:23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
Marcos 6:46 E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar.
Lucas 4:42 E, sendo já dia, saiu e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles.
Lucas 5:16 Porém ele retirava-se para os desertos e ali orava.
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
João 6:15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Filipenses 2:5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:36

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:37

Zacarias 11:11 E foi quebrada, naquele dia, e conheceram assim os pobres do rebanho, que me aguardavam, que isso era palavra do Senhor.
Marcos 1:5 E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
João 3:26 E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele.
João 11:48 Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.
João 12:19 Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que todos vão após ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:38

Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Lucas 2:49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
Lucas 4:43 Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Reino de Deus, porque para isso fui enviado.
João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
João 17:8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:39

Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Marcos 1:21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
Marcos 7:30 E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, pois o demônio já tinha saído.
Lucas 4:41 E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.
Lucas 4:43 Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Reino de Deus, porque para isso fui enviado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:40

Gênesis 18:14 Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
Levítico 13:1 Falou mais o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo:
Números 12:10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa.
Deuteronômio 24:8 Guarda-te da praga da lepra e tem grande cuidado de fazer conforme tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer.
II Samuel 3:29 Fique-se sobre a cabeça de Joabe e sobre toda a casa de seu pai, e nunca da casa de Joabe falte quem tenha fluxo, nem quem seja leproso, nem quem se atenha a bordão, nem quem caia à espada, nem quem necessite de pão.
II Reis 5:5 Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi e tomou na sua mão dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro, e dez mudas de vestes.
II Reis 7:3 E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos?
II Reis 15:5 E o Senhor feriu o rei, e este ficou leproso até ao dia da sua morte e habitou numa casa separada; porém Jotão, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra.
II Crônicas 6:13 Porque Salomão tinha feito uma base de metal, de cinco côvados de comprimento, e de cinco côvados de largura, e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio; e pôs-se nela em pé, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para o céu,
Mateus 8:2 E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Mateus 17:14 E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo:
Marcos 9:22 E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
Marcos 10:17 E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 5:12 E aconteceu que, quando estava em uma daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me.
Lucas 17:12 e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe.
Lucas 22:41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
Atos 7:60 E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:41

Gênesis 1:3 E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
Salmos 33:9 Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
Mateus 9:36 E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor.
Marcos 4:39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
Marcos 5:41 E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talitá cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo: levanta-te.
Marcos 6:34 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Lucas 7:12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:42

Salmos 33:9 Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
Mateus 15:28 Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.
Marcos 1:31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
Marcos 5:29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.
João 4:50 Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse e foi-se.
João 15:3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:43

Mateus 9:30 E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: Olhai que ninguém o saiba.
Marcos 3:12 E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
Marcos 5:43 E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
Marcos 7:36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
Lucas 8:56 E seus pais ficaram maravilhados, e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:44

Levítico 14:1 Depois, falou o Senhor a Moisés, dizendo:
Mateus 8:4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mateus 23:2 dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
Lucas 5:14 E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas disse-lhe: Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho.
Lucas 17:14 E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos.
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
I Coríntios 10:11 Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 1:45

Salmos 77:11 Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor; certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade.
Mateus 9:31 Mas, tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.
Mateus 28:15 E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje.
Marcos 2:1 E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
Marcos 2:13 E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
Marcos 3:7 E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia,
Lucas 5:15 Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades.
João 6:2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
Tito 1:10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 1 : 4
Batista
Lit. “O que batiza/faz imersão”. Nome derivado do verbo, com o sentido de “aquele que batiza/aquele que realiza a imersão”.

Marcos 1 : 4
mergulho
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Marcos 1 : 4
arrependimento
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Marcos 1 : 4
perdão
Lit. “perdão (pecado, ofensa, mal); remissão (dívida, pena); libertação (escravidão, prisão); liberação (permitir a saída)”.

Marcos 1 : 5
habitantes de Jerusalém
Lit. “Ierosolumitas”.

Marcos 1 : 5
confessando
Lit. “confessar (publicamente), reconhecer, admitir; concordar, prometer, consentir; exaltar, enaltecer, louvar, agradecer”.

Marcos 1 : 5
mergulhados
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Marcos 1 : 6
andava vestido
Lit. “era vestido”. Trata-se do verbo “ser” no imperfeito acoplado a um particípio no Perfeito.

Marcos 1 : 6
quadris
Lit. “quadris (lombo, região dos rins), cintura; rins (sentido idiomático para fertilidade do aparelho reprodutor); genitália (sentido idiomático); geração (metonímia).

Marcos 1 : 8
mergulhei
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Marcos 1 : 9
mergulhado
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Marcos 1 : 10
rasgados
Lit. “dividir, cortar, rasgar; fender, rachar”.

Marcos 1 : 12
impeliu
Lit. “lançar para fora”, expelir, expulsar; extrair, tirar; impelir”.

Marcos 1 : 13
Satanás
ΣατανᾶςΣατανᾶν (Satanás / Sanatan) Lit. “adversário”. Palavra de origem semítica.

Marcos 1 : 13
servi-lo
Lit. “servir à mesa, serviço doméstico (pessoal); suprir, prover; cuidar; auxiliar, apoiar, ajudar”. O verbo se encontra no imperfeito ingressivo, transmitindo a idéia de início da ação no passado.

Marcos 1 : 14
proclamando
Lit. “proclamar como arauto, agir como arauto”. Sugere a gravidade e a formalidade do ato, bem como a autoridade daquele que anuncia em voz alta e solenemente a mensagem.

Marcos 1 : 15
completado
Lit. “encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir”. Visto que a exegese rabínica evita uma abordagem puramente abstrata das escrituras, era comum perguntar-se: “Quem cumpriu esse trecho da escritura”. Essa indagação levava os intérpretes a citar personagens, sobretudo os patriarcas, com o objetivo de demonstrar o cumprimento da escritura em suas vidas, e a escritura sendo cumprida (vivenciada) por suas vidas.

Marcos 1 : 15
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

Marcos 1 : 15
arrependei-vos
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Marcos 1 : 16
lançando
Lit. “lançar ao redor, em volta”.

Marcos 1 : 17
Vinde após mim
Expressão idiomática que significa “Sede meus discípulos”. Era dever dos discípulos, na Palestina do primeiro século, acompanhar seu Mestre, com o objetivo de observá-lo no cumprimento dos preceitos estabelecidos na Torah.

Marcos 1 : 19
Avançando
Lit. “Ir adiante, ir antes”.

Marcos 1 : 20
empregados
Lit. “assalariado, jornaleiro (que recebe por jornada de trabalho), empregado”.

Marcos 1 : 22
Maravilhavam-se
Lit. “maravilhar-se, impressionar-se, surpreender-se, espantar-se”.

Marcos 1 : 24
O que queres de nós
Lit. “o que para nós e ti”. Trata-se de expressão idiomática

Marcos 1 : 25
Cala-te
Lit. “amordaçar, afoçinhar”, em sentido figurado: silenciar, pôr alguém em silêncio, calar alguém.

Marcos 1 : 26
convulsionando-o
Lit. “deixar em pedaços, dilacerar; atormentar; contorcer-se, convulsionar”.

Marcos 1 : 26
em alta voz
Lit. “com grande voz”. Expressão idiomática semítica para expressar “em alta voz”.

Marcos 1 : 27
assombrados
Lit. “assombrar-se, ficar admirado, estupefato”.

Marcos 1 : 27
debatiam
Lit. “discutir, debater; argumentar; disputar”.

Marcos 1 : 28
fama
Lit. “ato de ouvir, audição; coisa ouvida; relato; reputação, fama”.

Marcos 1 : 28
espalhou-se
Lit. “saiu”.

Marcos 1 : 28
circunvizinhança
Lit. “circunvizinhança, arredores, região”.

Marcos 1 : 30
deitada
Lit. “ser lançado; ser posto, colocado, depositado; estar deitado”.

Marcos 1 : 30
febril
Lit. “tendo febre”.

Marcos 1 : 32
se pôs
Lit. “desceu”.

Marcos 1 : 32
os que estavam mal
Lit. “os que tinham mal”.

Marcos 1 : 32
endaimoniados
Lit. “sob a ação dos daimon”. Trata-se dos obsedados, pessoas sujeitas à influência perniciosa de espíritos sem esclarecimento, magoados ou malévolos, razão pela qual se optou pela transliteração do termo grego. Na sequência, Jesus os auxilia mediante o diálogo com esses espíritos. É preciso levar em conta, nesta passagem, a força das expressões idiomáticas semíticas, tais como “expulsou pela palavra”.

Marcos 1 : 34
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Marcos 1 : 35
de madrugada
Lit. “muito cedo dentro da noite”, de madrugada. Na última vigília da noite (4ª). O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h). Neste trecho, segundo o Evangelista, Jesus teria acordado entre 4h e 6h da manhã.

Marcos 1 : 38
aos que possuem povoados
Lit. “para os que possuem pequenas aldeias-cidades/povoados/vilarejos”.

Marcos 1 : 40
purificar-me
Lit. “limpar, lavar, purificar”.

Marcos 1 : 41
Compadecido
Lit. “compadecer-se, ter compaixão, ter piedade; mostrar simpatia”.

Marcos 1 : 43
adverti-lo
Lit. “acusar ou proibir severamente, veementemente; censurar”.

Marcos 1 : 43
expulsou
Lit. “lançar para fora”, expelir, expulsar; extrair, tirar; impelir”.

Marcos 1 : 44
apresenta
Lit. “levar perante, levar para, oferecer, apresentar”.

Marcos 1 : 45
assunto
Lit. “palavra; assunto, discurso”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 499

Mc, todo o livro: ver nota preambular (antes do verso 1 do cap. Mc 1:1) de Hebreus: em boa parte ela também se aplica ao presente livro, particularmente quando fala sobre a salvação na 70ª Semana Daniel e no reinar dos CÉUS (o Milênio prometido a Israel).


 ①

este genitivo "de" pode significar tanto "de propriedade de", como "proveniente de", como "sobre".


 ②

 ①

"aggelos" pode ser traduzido por "anjo" ou por "mensageiro".


 ①

 ②

remissão é perdão.


 ①

 #

KJB.


 ①

 503

Mc 1:16-20; Lc 5:1-11; Jo 1:35-41 não se contradizem quanto ao CHAMAMENTO DE ANDRÉ E SIMÃO:
- Primeiro, João e André (discípulos de João, o submersor), no rio Jordão, seguem e ouvem o Cristo, creem que Ele é o Messias, e André chama seu irmão Simão (Jo 1:35-41), para ouví-lO e para nEle crer.
- Depois, Simão, estando pescando no Lago de Genesaré (= Mar da Galileia), recebe o milagre de extraordinária pescaria, exclama "Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador", ouve de Jesus "Não temas; desde agora em diante estarás capturando (vivos) homens" (Lc 5:1-11), de modo que Simão e seu irmão André, recebem o chamado "Vinde após Mim, e Eu vos farei ser pescadores de homens" (Mc 1:16-20, note que Mar da Galileia = Lago de Genesaré).


 ①

período de sete sábados entre a Festa dos Pães Ázimos e a de Pentecostes?


 ①

qualidade que realmente tinha.


 ①



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Quarenta (40)

 


E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.

(Mateus 4:2 - Marcos 1:13 - Lucas 4:2)

 


E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

(Êxodo 16:35)

 


Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.

(Gênesis 7:4)

 


No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 40 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Mem" (מ). 

Essa letra seria um paralelo a nossa letra "eme".

Água, em hebraico, é "main" (מים) e a primeira letra, o "mem" possuía uma grafia mais primitiva mais parecida com as ondas.

Quando o autor bíblico insere o número 40, está chamando a atenção do estudioso para o tema central. Quando o assunto é deserto, o tema central é a água.

As letras, no hebraico, além dos fonemas, possuem significados e ainda outro significado oculto, e quase sempre cifrado, pelo número correspondente.

O que precisamos saber aqui é que o 40, nessas passagens, refere-se a água, O 40 está pedindo ao estudioso que reflita sobre o significado da água para o morador do deserto e, a partir desse ponto, extrair os sentidos espirituais do que representa a água para quem mora no deserto. O primeiro significado é a Fertilidade e a Destruição.

Para se entender esse significado, precisa-se antes entender como é o deserto de Israel. Quando pensamos em deserto, a primeira imagem que nos vem na cabeça é a do deserto do Saara, mas o deserto de Israel, apresentado na Bíblia, não é esse.

O Saara é liso, cheio de dunas que se movem com o vento, feito de areia.

O deserto de Israel é diferente. Rochoso, cheio de escarpas, abismos, precipícios, penhascos, desfiladeiros, montanhas, vales. É seco e árido com pouquíssima vegetação. 

Essa região possui dois climas bem distintos. Uma grande parte do ano, essa região permanece árida e muito seca e no outro período com chuvas.

No topo das cadeias montanhosas da região do Líbano, sobretudo no topo do monte Líbano, tem acúmulo de gelo e neve. Em um certo período do ano, a neve derrete e escorre pelos penhascos, e vai escoando por toda a Palestina até chegar no mar Morto.

Movimentos parecidos com esses acontecem em outros montes da região, como no monte Sinai. Nessas regiões rochosas cheia de precipícios, a água desce levando tudo: gente, rebanhos, casas.

No tempo de Jesus, quando alguém olhava para o céu e via nuvens escuras, tremiam de medo.

Sabiam que viria um período de destruição. Quando uma chuva se aproximava, os pastores corriam com seus rebanhos para os montes mais altos.

Depois, quando a chuva passava, o subsolo, no lençol freático, ficava cheio de água. O solo ficava fértil. Nessa época, depois das chuvas, podia-se furar poços e explorar a água pelo resto do ano.

A água trazia um caos e destruição. Depois, trazia vida. Viver, depois das chuvas, ficava mais fácil.

Então, para o povo hebreu, água (מים) representa transformação através de grandes abalos, transtornos, confusões.

Outro período da vida do deserto é o árido.

Quando Jesus foi peregrinar no deserto, foi no período árido. Saiu da Galileia para Jerusalém pelo deserto. Naquele tempo, existiam diversos caminhos que levavam à Judeia quem vinha de Galileia. O caminho mais difícil era o que passava pelo deserto. Esse foi o caminho escolhido por Jesus (possivelmente junto com João Batista). Nessas travessias, no período árido, uma moringa de água representa outra coisa: conforto e consolo.

A água, então, representa a força transformadora de Deus (a força renovadora, revitalizadora), mas também o poder que Deus têm de consolar, confortar, aliviar o sofrimento.

No caso da peregrinação de Jesus no deserto, teve um componente adicional. A tentação.
 

Mateus 4:1

ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 

Nos primeiros capítulos da obra "O céu e o inferno", Kardec nos lembra que "demônio" é aquela má tendência que todos nós temos no nosso psiquismo. É aquele impulso infeliz em mim que ainda não presta.

Quando Jesus aceita conviver como um ser humano, aceita também enfrentar tudo o que o ser humano enfrenta, como pegar uma gripe. Ele também aceitou conviver com todo o tipo de seres humanos: encarnados e desencarnados.

Jesus aceitou conviver com o Pilatos, aceitou conviver com aquele soldado que colocou a coroa de espinhos a cabeça dele e aceitou, também, conviver com os espíritos desencarnados que vimem ao nosso redor. Jesus foi, então, "assediado" por um espírito desencarnado:

Mateus 4:2

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

Jesus, como tinha aceitado todas as agruras da experiência humana, sentiu fome e a entidade infeliz disse:

Mateus 4:3

Disse-lhe o diabo: Se és filho de Deus, dize a esta pedra que se torne pão. 

A entidade fez uma alusão à passagem do povo pelo deserto conduzido por Moisés, que ficou peregrinando 40 anos o deserto e receberam de Deus o maná.

Jesus, peregrinando 40 dias no deserto, recebeu do diabo a oferta de pão.

Fica claro que, no deserto, tanto Deus quando o Diabo oferecem comida.

Mateus 4:4

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
 

O maná não é pão. Mana é farinha, ou seja, um ingrediente. Deus não mandava a comida pronta, mandava um ingrediente. Quando vem das mãos de Deus, não vem pão, vem farinha e o homem precisa trabalhar para transformar o ingrediente em comida. Isso porquê deus nunca nos dá uma coisa pronta. Deus não oferece facilidades, mas a matéria-prima. 

Para poder ter pão, o homem precisava trabalhar.

Já o Diabo, oferece facilidade. Representa a porta larga.

Quando uma facilidade é apresentada na nossa vida, devemos ter cuidado pois é a tentação que chegou.

A dificuldade é Deus. Chamemos as dificuldades de "propostas de serviço". É a oportunidade de trabalho durante a nossa travessia da Galileia para Jerusalém.

Durante as nossas travessias do Egito para Canaã.

Do diagnóstico à alta.

O socorro de Deus chega em forma de convite ao trabalho.

Quando um paciente sofre de diverticulite, pode ter dois tipos de propostas médicas.

Um médico pode dizer ao paciente que a proposta de cura é caminhar, comer muita fibra e beber bastante água.

O paciente vai precisar ter disciplina e perseverança. Vai precisar se esforçar. O paciente precisa trabalhar pela sua própria cura, pois a medicina sã exige que o paciente tenha disciplina, empenho, força de vontade para melhorar, exige dieta, esforço físico. Não tem mágica. A cura não acontece num estalo de dedos.

Agora, se outro médico pode dizer que existe um remédio, muito caro, mas que garante que nunca mais o paciente terá diverticulite na vida. Neste caso, precisamos ter cuidado, pois se você está no meio do deserto, desesperado e sofrendo propostas tentadoras, este pode ser o Diabo.

Entre a matrícula na faculdade até o diploma de formatura existe uma outra trajetória no deserto. Nessa trajetória, para enfrentar as dificuldades de uma matéria difícil, virá das mãos de Deus, através do professor, as oportunidades de estudar aos domingos em aulas extras para ajudar com o estudo a matéria.

Também virá aquele professor indecoroso que oferecerá a facilidade de aprovar o aluno em troca de dinheiro.

Vai ter sempre uma porta larga e outra estreita. A cura, de verdade, vem sempre pala porta estreita.

Neste ponto, podemos dizer que o 40 significa a transformação que ocorre pelo esforço realizado para passar pela porta estreita quando uma dificuldade é apresentada, mas superada com esforço e trabalho.

Se nessa transformação você for tentado a seguir por uma porta larga, não fará esforço e não será transformado.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O NASCIMENTO DE JESUS

c. 5 a.C.
O NASCIMENTO DE JESUS EM BELÉM
Na pequena cidade de Belém, na Judeia, ocorreu um fato que, apesar do cálculo errado feito no sexto século pelo monge Dionísio Exíguo, é usado para dividir a história em duas partes: a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo). Localizada 9 km ao sul de Jerusalém, Belém era a cidade de origem da família de Davi e, de acordo com o profeta Miquéias, seria o lugar onde nasceria aquele "cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".
O Evangelho de Lucas relata que a mãe de Jesus, Maria, e seu marido José cumpriram um decreto de César Augusto (31 a.C. - 14 d.C.) e viajaram 120 km de Nazaré até Belém para serem registrados. Também observa que esse foi primeiro censo realizado quando Quirino era governador da Síria. Sabe-se que Públio Sulpício Quirino cumpriu dois mandatos governador da Síria: de 6 a 4 a.C. e de 6 a 9 d.C. Assim, o censo não pode ter sido realizado no período entre 3 a.C.e 5 d.C. e, portanto, Jesus não pode ter nascido no ano designado de forma conjetural como 1 d.C. A proposta de que seu nascimento ocorreu antes dessa data corroborada pela morte de outro personagem histórico importante: Herodes, o Grande, no final de marco de 4 a.C

NÃO HAVIA LUGAR NA HOSPEDARIA
A história do nascimento de Jesus em Belém é descrita nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Marcos e loão não a mencionam. Lucas diz apenas: "Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc 2:6-7). O termo grego para "hospedaria" é usado posteriormente por Lucas em seu Evangelho para se referir ao "aposento" "salão de hóspedes" onde Jesus realizou refeição pascal com seus discípulos pouco antes de sua crucificação. Assim, tendo em vista grande número de pessoas de fora de Belém em função do censo, Maria e José não conseguiram encontrar um quarto de hóspedes. Não sabemos a certo onde o nascimento ocorreu. Na metade do século II, Justino Mártir escreveu que Jesus nasceu numa caverna. Os escritores dos Evangelhos são menos específicos, mas sabe-se que alguém providenciou uma comida manjedoura (um cocho em que se colocava a de animais), na qual Maria e José colocaram Jesus. A "Igreja da Natividade", que fica sobre uma caverna considerada tradicionalmente como o local do nascimento de Jesus, foi construída pelo imperador Constantino em 325 d.C. e ampliada por Justiniano (527-565 d.C.).

PASTORES NOS CAMPOS
Lucas registra que um anjo apareceu à noite a alguns pastores que estavam nos campos guardando seus rebanhos do ataque de ladrões e animais predadores. Esses rebanhos tão próximos de Jerusalém talvez fossem reservados para os sacrifícios no templo. O anjo anunciou: "Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lc 2:11-12). Os pastores se dirigiram apressadamente a local indicado e encontraram o bebê deitado na manjedoura, conforme o anjo tinha dito.
Talvez tenhamos aqui uma indicação da época do ano, pois as ovelhas normalmente ficavam nos pastos entre os meses de marco e novembro. Os meses de inverno_ eram frios e, portanto inadequados para os animais pastarem. Assim, ao que parece, Jesus não nasceu em dezembro quando se celebra essa ocasião. Comemoramos o Natal em dezembro porque os cristãos primitivos decidiram celebrar a vinda do Senhor ao mundo durante o festival romano do "sol invicto" no solstício de inverno, observado em 25 de dezembro. Lucas registra que Jesus foi circuncidado e recebeu seu nome no templo, depois de "completados oito dias". Descreve também como Simeão, um homem devoto, e a profetisa Ana identificaram o bebê de imediato como o redentor prometido dos judeus.

OS MAGOS
De acordo com o Evangelho de Mateus, Maria e o menino Jesus receberam visitantes misteriosos
vindos do Oriente, os quais o texto grego chama de magoi, um termo latinizado para magi e traduzido como "magos" ou "sábios". Esse acontecimento parece ter ocorrido algum tempo depois do nascimento de Jesus, pois sua família estava vivendo numa casa. Talvez as acomodações de emergência, quaisquer que fossem, tenham se mostrado inadequadas para uma criança pequena. A reação de Herodes ao ordenar que todos os meninos de Belém com até dois anos de idade fossem mortos pode indicar que Jesus estava com quase três anos de idade quando os visitantes chegaram. De onde esses magos vieram? Muitos propõem que eram da Babilônia, o centro da astronomia ,antiga. Astrólogos babilônios ocupavam-se desde tempos remotos com a observação dos astros que pressagiavam o bem ou o mal para a "terra do Ocidente", ou seja, a Síria-Palestina. No entanto. é mais provável que os magos fossem provenientes_ da Pérsia. A palavra magos é derivada do termo persa magush, que denotava uma classe de astrólogos. O número três é associado tradicinnalmente aos magos devido as três presentes oferecidos. A designação "reis" não possui base neotestamentária, originando-se de um desejo de retratar os visitantes do Oriente com o cumprimento de três profecias do Antigo Testamento nas quais reis prestam homenagem ao Senhor.

SEGUINDO A ESTRELA
De acordo com o Evangelho de Mateus, os magos ficaram sabendo do nascimento de Jesus pela observação das estrelas. Uma estrela específica chamou a sua atenção e reconheceram que anunciava o nascimento do "rei dos judeus". Conforme Mateus relata, a estrela que conduziu os magos a Belém havia aparecido no Oriente numa determinada ocasião e se movido adiante deles até parar no local onde o menino se encontrava. Pesquisas sobre essa estrela que deve ter aparecido antes da morte de Herodes, o Grande, no final de março de 4 a.C. sugerem as seguintes hipóteses:

OURO, INCENSO E MIRRA
Mateus registra que os magos presentearam o menino Jesus com ouro, incenso e mirra. O incenso e a mirra eram originários do sul da Arábia, o reino de Sabá no Antigo Testamento. Isso não significa, porém, que os magos vieram de lá, pois as caravanas percorriam rotas movimentadas levando esses produtos para a Síria e a Palestina ao norte e também para a Babilônia, de modo que os magos podem ter comprado o incenso e a mirra na Babilônia. É igualmente possível que tenham comprado os presentes a caminho da Palestina, no bazar de Damasco, ou mesmo no mercado de Jerusalém. O ouro representa o esplendor real, O incenso era um ingrediente do incenso sagrado queimado no tabernáculo em sinal de adoração e para fumigar o ambiente. A mirra, um dos ingredientes do óleo da unção era usada em cosméticos e no embalsamamento. Foi misturada com aloés e aplicada ao corpo de Jesus depois da crucificação.

A FUGA PARA O EGITO
Conforme o Evangelho de Mateus, a pressuposição dos magos de que o "rei dos judeus" nasceria em Jerusalém os• levou a informar Herodes, o Grande (37-4 a.C.), do nascimento desse rei que desejavam visitar. Advertido por um anjo num sonho, José levou sua família para o Egito.

A VOLTA A NAZARÉ
Depois da morte de Herodes, a família de Jesus voltou a se estabelecer em Nazaré, uma cidade pequena e inexpressiva nos montes da Galileia. Com exceção do registro de uma viagem a Jerusalém quando Jesus estava com doze anos de idade, não sabemos mais nada sobre a vida dele até o início de seu ministério público, cerca de dezoito anos depois. Maria, sua mãe, deve ter se perguntado como o nascimento virginal! e os acontecimentos extraordinários relacionados a ele preparariam Jesus para cumprir a missão divina resumida no nome que o anjo instruiu José a dar ao menino: "Lhe porás o nome de Jesus [o Senhor salva], porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21).

 

Referências

Samuel 16.1

Miquéias 5.2

Lucas 2:2

Lucas 22:11

Lucas 2:21-38

Salmo 72:10;

Isaías 49.7

Isaías 60:3

Mateus 2:2-9

Êxodo 30:23-34

João 19.39

Mateus 1:23

Visitantes em Belém O mapa mostra o caminho que Maria e José provavelmente percorreram de Nazaré a Belém, e também o caminho percorrido pelos magos. Também mostra o provável caminho de José e Maria ao fugirem para o Egito quando Jesus ainda era bebê.
Visitantes em Belém O mapa mostra o caminho que Maria e José provavelmente percorreram de Nazaré a Belém, e também o caminho percorrido pelos magos. Também mostra o provável caminho de José e Maria ao fugirem para o Egito quando Jesus ainda era bebê.
Interior da Igreja da Natividade, em Belém.
Interior da Igreja da Natividade, em Belém.

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
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ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Os quatro Evangelhos em ordem cronológica

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.

Acontecimentos que antecederam o ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

3 a.C.

Templo em Jerusalém

Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista

   

Lc 1:5-25

 

c. 2 a.C.

Nazaré; Judeia

Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete

   

Lc 1:26-56

 

2 a.C.

Região montanhosa da Judeia

Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto

   

Lc 1:57-80

 

2 a.C., c. 1.º de outubro

Belém

Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne”

Mt 1:1-25

 

Lc 2:1-7

Jo 1:1-5, 9-14

Perto de Belém; Belém

Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus

   

Lc 2:8-20

 

Belém; Jerusalém

Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia)

   

Lc 2:21-38

 

1 a.C. ou 1 d.C.

Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré

Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré

Mt 2:1-23

 

Lc 2:39-40

 

12 d.C., Páscoa

Jerusalém

Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo

   

Lc 2:41-50

 
 

Nazaré

Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt 13:55-56; Mc 6:3)

   

Lc 2:51-52

 

29 d.C., c. abril

Deserto, rio Jordão

João Batista inicia seu ministério

Mt 3:1-12

Mc 1:1-8

Lc 3:1-18

Jo 1:6-8, 15-28


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O começo do ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

29 d.C., c. outubro

Rio Jordão, talvez em Betânia do outro lado do Jordão, ou perto dela

Jesus é batizado e ungido; Jeová o reconhece como seu Filho e lhe dá sua aprovação

Mt 3:13-17

Mc 1:9-11

Lc 3:21-38

Jo 1:32-34

Deserto da Judeia

É tentado pelo Diabo

Mt 4:1-11

Mc 1:12-13

Lc 4:1-13

 

Betânia do outro lado do Jordão

João Batista identifica Jesus como o Cordeiro de Deus; os primeiros discípulos se juntam a Jesus

     

Jo 1:15-29-51

Caná da Galileia; Cafarnaum

Primeiro milagre, água transformada em vinho; visita Cafarnaum

     

Jo 2:1-12

30 d.C., Páscoa

Jerusalém

Purifica o templo

     

Jo 2:13-25

Conversa com Nicodemos

     

Jo 3:1-21

Judeia; Enom

Vai à zona rural da Judeia, seus discípulos batizam; João dá seu último testemunho sobre Jesus

     

Jo 3:22-36

Tiberíades; Judeia

João é preso; Jesus viaja para a Galileia

Mt 4:12-14:3-5

Mc 6:17-20

Lc 3:19-20

Jo 4:1-3

Sicar, em Samaria

Ensina samaritanos no caminho para a Galileia

     

Jo 4:4-43


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Eliseu Rigonatti

mc 1:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Eliseu Rigonatti

MT 3:1-12


MC 1:1-8

LC 3:1-20


JO 1:19-34

1 Naqueles dias pois veio João Batista pregando no deserto da Judeia.


2 E dizendo: Fazei penitência; porque está próximo o reino dos céus.


3 Porque este é de quem falou o Profeta Isaías, dizendo: Voz do que clama no deserto; aparelhai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas.


4 Ora o mesmo João tinha um vestido de peles de camelo e uma cinta de couro em roda de seus rins; e a sua comida era gafanhotos e mel silvestre.


5 Então vinha a ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a terra da comarca do Jordão.


6 E confessando os seus pecados, eram por ele batizados no Jordão.


7 Mas vendo que muitos dos fariseus e dos saduceus vinham ao seu batismo, lhes disse: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?


8 Fazei pois dignos frutos de penitência.


9 E não queirais dizer dentro de vós mesmos: Nós temos por pai a Abrahão; porque eu vos digo que poderoso é Deus para fazer que nasçam destas pedras filhos a Abrahão.


10 Porque já o machado está posto à raiz das árvores. Toda a árvore pois que não dá bom fruto será cortada e lançada no fogo.


11 Eu na verdade vos batizo em água para vos trazer d penitência; porém o que há de vir depois de mim émais poderoso do que eu; e eu não sou digno de lhe ministrar o calçado; ele vos batizará no Espírito Santo: e no fogo.


12 A sua pá na sua mão se acha; e ele a limpará muito bem a sua eira; e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará as palhas num fogo que jamais se apagará.


A figura máscula de João Batista inicia a idade evangélica, na qual estamos. Pregador rude, homem de um viver austerissimo, desprezou as comodidades da vida, a ponto de se alimentar com o que achava no deserto e de se vestir com a pele de animais. Assim impressionou fortemente o povo, que acorria a ouvi-lO e a pedir-lhe conselhos. Poderoso médium inspirado, foi o transmissor das mensagens do Alto, pelas quais se anunciava a chegada do Mestre e o começo dos trabalhos de regeneração da humanidade.


A todos os que queriam tornar-se dignos do reino dos céus, João aconselhava que fizessem penitência.


Qual seria essa penitência, primeiro passo a ser dado em direção ao reino de Deus?


Não eram as longas orações, nem os donativos e esmolas; nem as peregrinações aos lugares santos nem as construções de capelas; nem os jejuns nem os votos nem as promessas; não era a adoração de imagens nem a entronização delas.


A penitência não consistia em formalidades exteriores, mas sim na reforma do caráter e na retificação dos atos errados que cada um tinha praticado.


De que valem formalidades exteriores se o íntimo de cada qual permanece o mesmo? As práticas exteriores podem enganar os homens, mas não enganam a Deus, nosso Pai.


Qual o valor da confissão de erros a um homem, que, geralmente, erra tanto quanto seus irmãos?


Permanecendo o erro de pé, pode haver justificativa diante de Deus, nosso Pai?


A verdadeira confissão se faz quando se procura a pessoa a quem se ofendeu e com ela se conserta o erro.


Roubaste teu irmão? Restitui-lhe o que lhe roubaste.


Defraudaste alguém? Entrega-lhe o que lhe pertence.


Cometeste adultério? Purifica-te por um viver honesto. Tens vícios?


Abandona-os.


És mau, vingativo, rancoroso? Torna-te bom, perdoas sê indulgente.


És rico? Ajuda o pobre.


És pobre? Não murmures contra tua situação.


És sábio? Instrui o ignorante.


És forte? Ampara o fraco.


És empregado Obedece diligentemente.


És patrão? Sê humano para com teus subalternoS.


Sois pais? Encaminhai VOSSOS filhos pelas veredas do bem.


Sois esposos? Tratai-vos com carinho, amor e amizade, fazendo do lar um santuário de virtudes, de abnegação e de devotamento.


Sois filhos? Respeitai vossos pais.


Estes são alguns dos dignos frutos de penitência que João ordenava que se fizessem.


Já o machado está posto à raiz das árvores é uma das mais belas, sugestivas e vigorosas das figuras usadas por João, para demonstrar-nos o que sucederá depois de a Terra ter recebido o Evangelho.


O Evangelho é a lei eterna de Deus, reguladora dos atos de cada um de nós, não só no plano terreno, como em qualquer outro plano do Universo. O Pai promulgou uma só lei para seus filhos, não importa em que plano habitem.


O Evangelho é o Regulamento Moral que cumpre observar. Ora, acontecerá que serão banidos da Terra os espíritos que não se conformarem com a lei evangélica. Os endurecidos no mal e nos vícios e sem vontade de se reformarem, desencarnarão. Depois de desencarnados não se reencarnarão mais na terra; emigrarão da terra para planos do Universo que estiverem de acordo com seus caracteres.


E Jesus terá limpa sua eira, isto é, a terra será habitada somente pelos espíritos evangelizados. E a palha, isto é, os espíritos que não aceitarem o Evangelho, em novos ambientes sofrerão as transformações que os levarão, futuramente, a caminho do Bem.


O BATISMO DE JESUS


(Mt 3:13-17; MC 1:9-11; Lc 3:21-23)

13 Então veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por ele.


14 Porém João impedia, dizendo: Eu sou o que devo ser batizado por ti e tu vens a mim?


15 E respondendo, Jesus lhe disse: Deixa por ora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. E ele então o deixou.


16 E depois que Jesus foi batizado, saiu logo para fora da água; e eis que se lhe abriram os céus; e viu o Espírito de Deus, que descia como pomba e que vinha sobre ele.


17 E eis uma voz dos céus que dizia: — Este é meu filho amado, no qual tenho posto toda minha complacência.


Este ponto, em que os EvangeliStaS tratam do batismo do Mestre, deu origem a intermináveis discussões, que sempre se reacendem ao depararem com circunstâncias favoráveis.


Todas as seitas que se constituíram ao influxo das palavras evangélicas, adotaram o batismo. Algumas de um modo racional, pois só permitem que seus adeptos se batizem na idade em que possam julgar o ato que praticam. Outras obrigam seus seguidores a se batizarem na prmeira infância, idade em que lhes é impossível avaliarem a cerimônia na qual tomam parte inconscientemente.


O batismo em nossos dias é uma formalidade exterior, sem significado moral e serve apenas para a satisfação de vaidades e preconceitos arraigados nos coraçõeS dos pais. o Espiritismo não adota o batismo. O batismo, diante das revelações do Espiritismo. é uma cerimônia do passado, inútil no presente.


E por que Jesus se batizou?


Porque lhe convinha cumprir toda a justiça, segundo ele próprio o declara a João.


O precursor encerra o período das fórmulas exteriores, quais até então se adorava o Pai. Jesus inaugura o período em que se presta veneração a Deus em espírito e verdade, no santuário da consciência de cada um de seus filhos.


O batismo de João era bem diferente do que conhecemos em nossos dias.


Pregando no deserto as alvoradas do reino dos céus, dirigia enérgico convite a todos para que se preparassem para o luminoso dia da redenção. Seduzidos pela sua palavra vibrante de fé, muitos dos ouvintes se arrependiam da vida delituosa que tinham levado e confessavam-lhe as faltas, como penhor e que não tornariam a cometê-las. E João batizava-os, isto é, lavava-os, dando a entender que o arrependimento sincero, seguido do firme propósito de não mais reincidir no erro, limpa o espírito como a água limpa o corpo.


E João prega que Jesus batizaria no Espírito Santo e no fogo. Entrando jesus na água para ser batizado, é como se dissesse: Até agora foi assim; daqui por diante, será conforme lhes vou ensinar.


E seu batismo é do Espírito Santo e de fogo.


O avaro que deixa de ser avarento.


O hipócrita, que se torna sincero.


O orgulhoso que se torna humilde.


O mau que se torna bom.


Os viciados que abandonam os vícios.


Os inimigos que esquecem os ódios que os separavam se abraçam à luz do Evangelho.


O forte que se lembra de proteger o fraco.


O rico que procura concorrer para o bem-estar dos pobres.


O pobre que não murmura.


Os que, apesar de seus padecimentos, bendizem a vontade de Deus.


Todos esses não sofrem um verdadeiro batismo de fogo?


O batismo de fogo, pois, com o qual Jesus nos batiza, é o esforço que ele nos convida a fazer para que nos livremos das paixões inferiores, que nos dominam; livres delas, estaremos batizados, isto é, puros diante de Deus, nosso Pai.


O Espírito Santo é a denominação dada à coletividade dos espíritos desencarnados, que lutam pela implantação do reino de Deus na face da terra.


Batizar-se no Espírito Santo significa receber-se a mediunidade. Todos os que recebem a mediunidade se colocam àdisposição dos espíritos do Senhor para os trabalhos de evangelização que se desenvolvem no plano terrestre. É um batismo de renúncia, devotamento, abnegação e humildade. Todos são chamados para o sagrado batismo do Espírito Santo, porque todos podem trabalhar para o advento do reino dos céus.


Quando Jesus saiu da água, João viu a legião dos fulgurantes espíritos que seguiam Jesus e ouviu o cântico que entoavam ao Senhor nas alturas. E para ser compreendido pelo povo, traduziu a visão celeste por um símbolo material.



Honório Onofre de Abreu

mc 1:1
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 21:25


O BATISMO DE JOÃO ERA DE ONDE, DO CÉU OU DOS HOMENS? ELES ARRAZOAVAM ENTRE SI, DIZENDO: SE DISSERMOS DO CÉU, ELE NOS DIRÁ: ENTÃO, POR QUAL RAZÃO NÃO CRESTES NELE?


O BATISMO DE JOÃO ERA DE ONDE, DO CÉU OU DOS HOMENS?

– A indagação de Jesus aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo judeu, em resposta ao seu questionamento sobre a origem de sua autoridade (Mt 21:23), vem emoldurar a beleza de sua missão e cria transparente método para avaliação de situações e propósitos.


Nessa circunstância da presença do Mestre entre nós, identificamos, de um lado, o formalismo religioso, interessado em vantagens imediatas (Mt 23:13-32) e, do outro, o Filho de Deus, vivendo o Amor e a Verdade para salvação dos homens (Jo 1:17-18, Jo 1:27, 29:34).


João, o Batista, simboliza a Lei, e sua enérgica presença prepara o caminho para a chegada do REINO (Jo 1:23-26; Jo 5:33; Mc 1:9; Mt 3:1-14; Mt 11:13-18; Mt 17:13) .


O assunto, que pede discernimento e fere o cerne da questão da autoridade em pauta neste estudo, remonta ao nosso movimento pelo Espiritismo sério e bem compreendido, a partir de suas bases em Allan Kardec.


Atentemos para a indagação do Cristo acerca da origem do que João realizava: o batismo da renovação moral.


Como o PRECURSOR, operando através do rigor da Lei que a tudo corrige (Mc 1:1-6), João assumia, em si mesmo, o que pregava a toda gente - e isso desestabilizava o artificialismo religioso vigente (Mt 7:15-18; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 21, item 11).


Na atualidade, médiuns e mediunidades, dirigentes e pregadores, no afã de converter os semelhantes ou ensinar-lhes a Doutrina, não devem perder de vista estas sublimes advertências, já que a PORTA que acessa o REINO DE DEUS é ESTREITA, solicitando renúncia e humildade, abnegação e bom ânimo para o cumprimento do que reza a Lei de Deus (O Livro dos Médiuns, parte primeira, Capítulo 3, item 28 e parte segunda, Capítulo 20, itens 227 a 229).


ELES ARRAZOAVAM ENTRE SI, DIZENDO: SE DISSERMOS DO CÉU, ELE NOS DIRÁ: ENTÃO, POR QUAL RAZÃO NÃO CRESTES NELE? - A hipocrisia e a falsidade ideológica são próprias do interesse pessoal, filho do egoísmo, e que responde por todas as aberrações e desvios da Humanidade (Jo 8:42-44; 1Tm 1:5-7).


Efetivamente, não se pode SERVIR A DEUS E A MAMON, pois a identidade com a Luz da consciência é a salvaguarda da integridade íntima, precursora da felicidade real (Jo 16:33; O Livro dos Espíritos, questões 911 a 916; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 18, item 15).


mc 1:3
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

O Espiritismo chegou ao mundo trazendo as "chaves", com as quais tudo torna-se inteligível, e é graças a isso que os textos bíblicos passam a exercer o seu verdadeiro papel, qual seja, o de revelar os conteúdos divinos aos "olhos de ver", para que a evolução consciente se processe por vontade lúcida e ativa do indivíduo.


O Evangelho ensina que, dando plena execução à Lei de Justiça, João, o Batista, se incumbe de preparar "o caminho do Senhor", endireitando "as suas veredas" (MC 1:3). Como "Precursor", numa expressiva simbologia que vincula a base do edifício da redenção espiritual - o alicerce, representado por essa Justiça (Lei de Causa e Efeito) - ao Amor, que é a expressão de Deus na Criação, ele avoca sobre si e sobre todos nós as demonstrações do "arrependimento", que, segundo os estudos do Codificador Allan Kardec na sua obra O céu e o inferno, é o ponto de partida para o resgate e a libertação das criaturas viciosas e desviadas do caminho reto, das Leis do Pai. "E, desde os dias de João Batista até agora - diz Jesus –, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele" (MT 11:12), ou seja, movimentando-nos pelas reencarnações sucessivas sob a regência da Lei, dentro do princípio que seja dado "a cada um segundo as suas obras" (MT 16:27), temos nos comportado com insatisfação, geralmente atendendo no plano das obrigações e cumprindo os nossos deveres por temor, por imposição, de fora para dentro, gerando, com essa "resistência íntima", um amontoado de aflições e de culpas não declaradas, que terminam por contaminar nosso psiquismo, tornando-nos desarmônicos, pessoas duvidosas ou dúbias diante da vida.


O benfeitor Emmanuel já explorara o assunto, definindo, com brilhantismo, que a fé nasceu no "berço rústico do temor", e muitos de nós ainda caminhamos aderindo aos projetos do bem por "medo" das consequências, por interesse em ganhar algo ou se defender de possíveis problemas, e não propriamente por convicção e entrega irrestrita dos sentimentos. Esse é o retrato das lutas que estão sintetizadas na afirmativa de Jesus, de que, até João, o Reino dos Céus é tomado por assalto, por violência.


Mesmo nós, os espíritas, que somos tão bem informados sobre as leis e sua ação em favor de nosso progresso, às vezes sofremos terrivelmente por "ter de cumprir a lei", tantas vezes fazendo os outros sofrerem igualmente. Falta-nos, a par do conhecimento de natureza superior aquele toque de serenidade, oriundo da consciência desperta, para administração correta dos componentes do destino, sem pressa nem reclamação, sem tédio nem má vontade. Seja no estado de expiação ou mesmo no de prova, a paciência é ingrediente de harmonia para solução mais rápida dos problemas. Essa "violência" considerada pelo Mestre e em vigência para todos os que estamos submetidos à Lei de Justiça - querendo ou não - é que responde pelo alongamento pela intensificação de nossas dores sobre a Terra, pois a adesão que signifique o "bem sofrer" nos libera para o Reino dos Céus, quando a consciência está desobrigada da culpa, do remorso, das contaminações. Para mais amplitude do que está encerrado nessa sofrida conquista do Reino, temos no Evangelho uma sequência muito bela do processo regido pela Lei: "E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão" (MT 10:21).


Não existe paz sem batalha. Não podemos aguardar virtudes sem luta íntima. A humildade nasce de muito esforço pelo autodomínio pelo flexionamento da cerviz, buscando enxergar o outro com seu direito, e empenhando-se em respeitá-lo. Isso é um processo, pede paciência. Dessa forma, a conquista do Reino, durante esse período da evolução em que nossa alma se mostra rebelde, irreverente, irrequieta inconformada, atabalhoada, se dá pela violência, pois temos de nos controlar, de nos converter - e isso caracteriza a grande luta do crescimento espiritual. A Lei, nessa fase, se mostra dura, rígida fechada, e, por isso, ela constrange e mata (desativa) os dispositivos do "homem velho", numa espécie de compensação entre forças externas e internas, visando a desativação do gênio, da personalidade, do que é vicioso, do que foge da consciência. Mas não nos iludamos quanto aos que revelam mais serenidade e mais domínio de si mesmos, pois eles também estão em embates profundos na intimidade, com a diferença de que suas lutas são travadas com consciência de causa, o que então sugere o estado de compreensão e harmonia neles.


Segundo o texto citado, que se encontra em MT 10:21 primeiramente entrega-se "à morte", ou seja, alguém chega ao indivíduo com problemas, que se apresenta inadaptado, e oferece uma solução que, aos olhos dele, faz sentido. Nessa hora, todas as razões e motivos, que o induziam ao estado de perturbação, começam a ser erradicados. Pode ser um livro renovador, pode ser uma conversa esclarecedora, consoladora, pode ser uma atitude de amizade, de perdão, de ternura etc. Então, "entregar à morte" representa aquele momento em que ocorre a assimilação de um conteúdo novo, de natureza positiva, promotora, libertadora. E depois disso vem a morte que se dá com o pai o entregando, mas é o filho quem vai matar, com a paciência necessária. Não mata por eliminação, mas por um processo de desativação.


O pai, nesse caso, representa o "homem velho" - tudo aquilo que há milênios constituía a nossa forma de ver, de sentir, de fazer as coisas. O filho, que tem o poder de matar, de desativar o "velho", é a renovação o "Filho do homem".


Então, o Evangelho, conhecido e meditado, opera a "entrega à morte" e a adoção gradativa das lições de Jesus, no coração, faz nascer o "Filho do homem", o qual poderá, dessa forma, desarticular o "velho" em nós, pois significa iluminação, sublimação, superação, no rumo da consciência cósmica. Esse é o processo de sair do jugo da Lei, que atua de fora para dentro, enquanto a Mensagem do Cristo é "espírito e vida", de dentro para fora.



Honório Abreu

mc 1:3
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Ninguém negará que, por efeito da presença de Espíritos nobres e mais iluminados, a vida na Terra alcança níveis melhores e mais consentâneos com os propósitos divinos estampados em a Natureza, que reflete o poder Criador. Esses "escolhidos" são os que se projetam pelo próprio esforço, sendo elementos que balizam o curso das experiências humanas, por educadores morais das massas: "E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada" (LC 9:52). Ainda por efeito dos vícios interpretativos dos homens, inclusive nas religiões que se pautam por política e convenções transitórias, o termo "escolhido" guarda um sentido de "privilegiado", de "destacado", para se impor aos demais com suas falsas credenciais intelectivas ou materiais... ("Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" - MT 22:14).


Entretanto, se há "escolhidos" no plano social, a título de liderança, os há projetados das experiências somadas no campo interno da alma que jornadeia incansavelmente pela Terra através das reencarnações.


São esses "caracteres" de natureza moral que são pinçados pela sabedoria da Vida a fim de alavancarem o progresso das criaturas, dentro do determinismo da perfeição. Note-se que essas aquisições de ordem moral (regras de bem proceder) que emergem como raios de consciência da mente do indivíduo são como os "profetas" que antecedem o Cristo, por prepararem o seu caminho (alicerces): "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" (MC 1:3). A partir disso, entendemos como se pode "abreviar aqueles dias" (MT 24:22), ou seja, os períodos primitivos em que o ego a tudo determina, quando a força é o direito e o "reino de Mamom" é disputado ferozmente. As sínteses, em todos os campos de trabalho e realização, respondem pelo fim dos ciclos, inaugurando outro patamar de experiências e projeções: "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (JO 3:14); "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (I Coríntios 1:18).


Nos versículos de 22 a 27, do capítulo 24 de Mateus (MT 24:22-27), temos uma nova laçada do formoso Sermão Profético, mas é imperioso registrar que o despertamento moral, então evidente nos textos, pode não ter força suficiente de impedir aos que se inserem nessa crise de expansão de potenciais o engodo e a deserção, se não houver vigilância íntima e apuro na busca das conquistas efetivas. "Falsos cristos e falsos profetas" podem surgir e implementar nessas mentes a "cristalização" dogmática, em aspecto religioso, ou mesmo ideias de superioridade ou de inferioridade, preconceituosas e fechadas: "Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis" (MT 24:26). Se o deserto representa a transição entre terras férteis, uma que já foi e se esgotou e outra que é fruto de profecia, ainda imprecisa, ali se processa, pelo esvaziamento de propostas personalistas, os clamores genuínos da alma: "Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías" (JO 1:23). Ultrapassado o deserto pelo esforço de seguir a Verdade, imperioso não "sair" do contexto promotor de vida, por mais ele nos custe (fidelidade aos deveres morais). Já a referência ao interior da casa, dentro desse contexto, busquemos, a título de ilustração, na passagem registrada por Mateus, no capítulo 12, versículos de 43 a 45 (MT 12:43-45): "E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.


Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má".


O "Filho do Homem", como expressão genuína de nossa projeção moral através dos esforços reencarnatórios, lançando, por vibrações efetivas, manifestas em obras e realizações de melhor nível, as linhas essenciais de consciência e amor a Deus, em identidade com o Evangelho, funciona por "relâmpago" (clarão de consciência) que sai do âmago da criatura (símbolo do oriente) e se mostra nas últimas consequências do que ela faz por si e pelos semelhantes (dinamismo do ocidente): "Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente" (IS 43:5).



Amélia Rodrigues

mc 1:6
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Marcos 1:6 Enquanto a balada do Evangelho derramava alegrias nas mentes ingênuas e nos corações sofridos das massas, as multidões se acotovelavam e se empurravam para vê-lo, toca-lo, estarem perto dele.


Todos aqueles que tinham dificuldades e problemas, viam em Jesus o Seu libertador, e nele depositavam sua confiança, sua ansiedade.


Ele passeava o olhar compassivo e em todos infundia ânimo e esperança, confortando-os com ou sem palavras, mediante a irradiação do Seu psiquismo e da Sua ternura incomparáveis.


Simultaneamente, porém, a noite que predominava nos corações dos opressores e governantes impiedosos, dos do-minadores de um dia, dos religiosos presunçosos e ricos de in-veja, dos cobiçosos, de todos aqueles que somente desfrutavam de primazias e honras, temendo perdê-las, preparava o caldo de cultura do ódio para infamá-lo, para o pegarem em alguma contradição, cujas armadilhas estabeleciam com cinismo e sofisma. bem urdidos.


Mas Jesus os conhecia e se fazia inalcançável às suas tricas farisaicas hediondas e venais.


Aumentava o número daqueles que se beneficiavam com o Seu socorro, e crescia a onda que se propunha afogá-lo nas suas águas torvas e iníquas.


A sinagoga era lugar de orações e recitativos da Lei, de unção, de companheirismo... Mas também de encontros para a sordidez e para vingança, para a sedição e para a perversidade.


Ali se refugiavam o orgulho e a presunção, que a governavam, ditando regras de bom proceder para o povo necessitado. Entre eles, os que se permitiam todos os privilégios, tornavam-se conhecidos pelas suas mesquinharias e fraquezas, pelos seus comportamentos vis e perturbadores, que sabiam disfarçar diante daqueles que os ouviam e respeitavam, embora eles não se respeitassem a si mesmos, pois que se isso ocorresse, impor-se-iam outra conduta moral.


Assim sendo, e sempre que Lhe era possível o fazia, Jesus entrou de novo numa sinagoga. Havia ali um homem que tinha a mão paralisada...


A multidão que ora O seguia já não era somente de galileus e de sírios, mas também de judeus de Jerusalém, de Tiro, de muitas partes, atraída pelo Seu verbo e pela Sua força de libertação.


Lá fora, na paisagem irisada de luz, as anêmonas balouçavam nas hastes frágeis, e violetas miúdas derramavam perfume nos rios do vento que O conduzia por toda parte.


A astúcia dos adversários esperava que Ele se propusesse a curar no sábado, a fim de terem motivo para prendê-lo por desacato à Lei que estabelecia o repouso nesse dia.


O Mestre conhecia-lhes a intimidade dos sentimentos ultores e a vileza moral em que se debatiam. Por isso mesmo, não os temia, antes se compadecia da sua miséria espiritual.


Jesus disse ao homem que tinha a mão mirrada:

— Levanta-te e vem para o meio.


Convidar para o centro é dignificar o ser humano, que vive atirado na margem, ignorado, desrespeitado e esquecido. Essa é uma forma de restituir a identidade da criatura que merece respeito e carinho.


Ante o espanto natural e a possibilidade de Ele ferir os costumes legais, ouviram-no interrogar:

— (...) E licito no sábado fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.


A pusilanimidade deles não corria risco de perdê-los, tomando uma definição. Esses cruéis perseguidores são de sentimentos elevados mortos, quais sonâmbulos com ideias fixas no ódio e na incúria.


Ficar calado é assentir sem comprometer-se, tendo chance de assumir outra posição, aquela que seja mais conveniente.


Passeando à volta de si um olhar sem cólera sobre eles, en-tristecido pelo endurecimento de seus corações, disse ao homem:

— (...) Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.


Nesse episódio, a paranormalidade do Mestre é novamente evidente. Ele tem o poder de restaurar os tecidos, influenciando o campo modelador da forma física, trabalhando nas células com a sua mente extraordinária.


A mão mirrada é também símbolo que encontra respaldo nas pessoas que nunca abrem o coração para ajudar, dando-lhe movimento de fraternidade. Ela fica mirrada por falta de ação dignificante e operosa, perdendo a finalidade para a qual foi elaborada pelo Pensamento Divino.


O encontro real com Jesus permite que retome a sua forma, tornando-se igual à outra, àquela que não foi atingida pela circunstância punitiva.


Depois de se retirarem — deixando-os boquiabertos e invejosos — os fariseus deliberaram com os herodianos contra Jesus acerca dos meios de matá-lo.


Os pigmeus morais, impossibilitados de crescer espi-ritualmente para alcançar os missionários do Bem e do Amor, arquitetam planos para destruí-los, ignorando que não se ani-quilam valores humanos com artimanhas que jamais alcançam a realidade dos seres.


Esses perseguidores são almas mirradas, sem ideais nem nobreza, perdidos no tempo e que naufragaram no egoísmo, debatendo-se nas suas malhas sem conseguir libertação. Pertencem a todos os tempos e caminham ao lado dos constru-tores da dignidade humana a fim de prová-los, de os submeter ao seu cadinho purificador. Transformam-se em testes de resis-tência para homens e mulheres que anelam pelo mundo melhor e se doam a essa causa.


São duros de coração, que não se enternece, nem se comove. O órgão vibra e impulsiona o sangue, mas nada tem a ver com a emotividade, com os sentimentos de beleza e de fraternidade. Terminam por tornarem-se carcereiros de si mesmos, enjaulando-se nas celas da indiferença que os entorpece e mata.


Jesus os defrontará com mais assiduidade, porém, sem atribuir-lhes qualquer significado ou considerar-lhes a distinção que se permitem, aumentando neles o ódio e a perseguição.


Eles passam, e a vida os esquece, mas não se olvidam de como agiram, de como são e do quanto necessitam para a reedificação.


Há muitas mãos mirradas na sociedade dos dias atuais. Perderam a função superior e estiolaram as fibras que as consti-tuem no jogo apetitoso dos interesses inferiores. Encontram-se no centro dos grupos, experimentam destaque, mas não são atuantes no Bem nem na compaixão, para receber aqueles que eles mesmos expulsaram do seu convívio e ficaram na marginalidade.


Agora constituem o grupo dos antigos fariseus e herodianos que sempre as usavam para perseguir e matar. Trouxeram-nas internamente mirradas, embora o exterior seja normal e atraente. Estão imobilizadas no cimento em que se encarceraram, aguardando Jesus, para chamá-los ao meio e curá-los.


mc 1:9
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: -1
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Não obstante profundamente arraigado na História o pensamento cristão, ainda existem aqueles que teimam em negar a existência de Jesus, informando que Ele pertence à galeria dos mitos, bem como a Sua doutrina é resultado de lendas e elaborações imaginosas muito ao gosto da tradição oriental...


A linguagem dos fatos não lhes basta, e a palavra insuspeita de inúmeros historiadores não lhes constitui prova.


Descomprometido, Flávio Josefo se refere à existência do Mestre e aos acontecimentos que Lhe cercaram a vida, inscrevendo-0 nos fastos do Império Romano, sem qualquer riqueza de comentários.


A incomum adesão de milhares de pessoas em poucos anos após a Sua morte, as notáveis Cartas de Paulo e as narrações das Testemunhas daqueles dias, que vieram a formar os Evangelhos, igualmente, para eles, não passam de suspeitosos documentos elaborados com o fim de torná-10 real, arrancando-0 do campo conceptual para o terrestre.


Desencadeadas as perseguições contra os Seus seguidores, sejam na Palestina, logo após Sua morte, ou em Roma, a partir de Nero, ou em todo o Império, quase imediatamente, historiadores criteriosos, que se opunham à Doutrina, testemunharam a Sua realidade. Entre outros, Tácito, nos Anais, 15:44, referindo-se ao incêndio de Roma e à acusação assacada por Nero e seus famanazes contra os cristãos, para livrarem-se da suspeita geral que lhes atribuía a responsabilidade do crime, diz:

... Embora os conhecidos esforços humanos de todos, os da liberalidade do imperador e dos sacrifícios oferecidos aos deuses, nada era suficiente para liberar a crença, que se generalizava, de que o incêndio fora ordenado. Desse modo, para acabar com esse rumor, Nero conseguiu encontrar os responsáveis nos cristãos, gentalha odiada por todos, face às suas abominações, e os castigou com incomum crueldade. Cristo, de quem tomam o nome, foi executado por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Detida por um iftstante, esta superstição daninha apareceu de novo, não somente na Judeia, onde se encontrava o mal enraizado, mas igualmente em Roma, esse lugar onde se narra, etc...


Apesar do parcialismo do historiador sobre a crença cristã, a sua referência em torno da morte de Jesus, nos dias de Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério, testemunha a existência real do Crucificado.


Para bem situarmos Jesus e Sua Doutrina no contexto histórico da Humanidade, devemos recuar um pouco mais no tempo.


Lendo-se o Evangelho de Lucas, anotamos que o nascimento de Jesus aconteceu durante o período de César Augusto, sendo Quirino, o Governador da Síria (Lucas 2:2). E dando curso à narração, assevera que nos dias de Herodes, rei da Judeia (Lucas 1:5). Por sua vez, estudando a genealogia do Senhor, Mateus situa-0 na história, e em Israel, informando que o Seu nascimento se deu nos dias do rei Herodes (Mateus 2:1). Aconteceu naqueles dias, esclarece Marcos 1:9, reafirmando a Sua existência plena e humana.


O povo hebreu, que constituía uma ilha do monoteísmo no oceano politeísta, deveria encontrar na doutrina cristã o apoio para as suas assertivas, porquanto Jesus não combateu a tradição, a Lei, nem os Profetas, mas antes veio dar-lhes cumprimento, na condição do Messias esperado, que não foi aceito pelo orgulho farisaico, nem a soberba sacerdotal.


Assim, no começo, o Cristianismo não era Doutrina antagônica ao Judaísmo. Pelo contrário, os seus fundamentos se fixam na Revelação de Moisés, nos Profetas, desvestidos porém, dos cultos externos, das aparências, dos convencionalismos, dos radicalismos e exageros, da hipocrisia que caracterizava a observância religiosa, interessada mais nos valores do mundo que nos do espírito.


A simplicidade e a pureza real pregadas por Jesus entravam em choque com o poder temporal e as paixões mundanas, que disputavam primazia e destaque, mesmo que em detrimento de outras criaturas então reduzidas à condição de ralé.


Com o tempo, à medida que os judeus ortodoxos investiam contra a Doutrina de libertação, foi-se criando uma fissura, que se alargou, até o momento em que os dogmas, alterando o pensamento primitivo do Mestre, e as adaptações ao paganismo greco-romano, criaram um deturpado Cristianismo, que deixava a condição de vítima gloriosa do poder temporal, para tornar-se algoz dos que se lhe opunham, ou que, mesmo sendo favoráveis, não concordavam com os desmandos dos seus líderes nem sua conduta absurda, abominável.


Ocorre que, todo pensamento que se populariza, à medida que se expande das nascentes, sofre as injunções do percurso e dos condicionamentos ancestrais daqueles que o aceitam, gerando confusão.


É semelhante ao que sucede à água pura da fonte correndo pelo solo lodoso que lhe serve de leito...


Prevendo essa ocorrência infeliz, Jesus prometeu o Consolador, que viria restaurar a Sua palavra esquecida, dizer coisas novas e ficar para sempre com os Seus discípulos (João 14:16 e seguintes).


O Consolador encontra-se na Terra, há mais de um século, e a restauração tem começo, confirmando Jesus e Sua Doutrina, na História, como o caminho seguro e único para a plenificação.


mc 1:14
…Até o Fim dos Tempos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Os acontecimentos se precipitavam incontroláveis.

 

A região desértica e triste, que reverdecera sob a chuva de esperanças da palavra do Batista, seria o cenário de inusitadas ocorrências, preparando o amanhecer de uma nova e demorada Era - a do amor.

 

* * *

 

O amor ainda não abrasava os corações. Apenas em pequenos grupos vicejava, unindo familiares e greis que se prendiam a interesses recíprocos.

 

Raramente o sentimento de amor a Deus oferecia equipamentos para uma vida de confiança e irrestrita dedicação à fé.

 

Da mesma forma, o amor à Pátria esmaecera nos corações e o mercenarismo era o recurso legal para formar os exércitos e defensores da sociedade.

 

O sentimento de fraternidade espontânea quão desinteressada cedia lugar à mesquinhez moral do comportamento que assinalava pela traição, discórdia e realização do ego.

 

O amor começaria naquele momento a distender as suas raízes e desabrochar-se pela aridez das criaturas, alternando o comportamento humano.

 

Não se tratava de uma tarefa simples e fácil, porquanto iria alterar os conceitos da Filosofia hedonista, do imediatismo, ensejando uma transformação da sociedade, que só os lentos milênios conseguiriam materializar.

 

Para tanto, fazia-se inadiável começar; para isso veio Jesus.

 

* * *

 

As tribulações que Ele experimenta foram rudes.

 

Era necessário macerar-se, a fim de permanecer em Deus e o Pai nEle.

 

Por isso, o demorado jejum se fizera indispensável.

 

Tratava-se da preparação silenciosa, mortificadora, a fim de poder enfrentar a algaravia, o tumulto e as competições traiçoeiras que logo mais viriam.

 

As tentações foram rechaçadas pelo Seu caráter rigoroso e o momento havia chegado.

 

João acabara de ser preso e os prognósticos eram sombrios.

 

Ele ousara desafiar Herodes Ântipas com o verbo flamejante, censurando-lhe a conduta reprochável da vida em concubinato com a cunhada Heroíades.

 

Os pigmeus morais, que se fazem grandes no mundo, não perdoamos gigantes da verdade, que os incomodam ou desconsideram as suas malezas.

 

Como parecera que João, ultrapassara os limites do suportável, seguindo pelo assassinato legal, eram as únicas maneiras de silenciar-lhe a voz.

 

Clamando no deserto, ele viera anunciar o Construtor do mundo novo, e lograra chamar a atenção das massas, que acorriam a escutá-lo, a fim de que estivessem vigilantes.

 

Seria naqueles dias, e a hora se fazia próxima.

 

Desse modo, o seu encarceramento, parecendo encerrar-lhe o ministério público, era o sinal de mudança dos tempos.

 

Nesse momento, apareceu Jesus, na Galileia, anunciando o novo panorama. Sua voz, clara e doce, com matizes de sabedoria e força, começou a informar: - Completou-se o tempo e o reino de Deus está perto: arrependei-vos e acreditai na Boa Nova.

 

Os ouvidos e corações que aguardavam, escutaram-no e logo a multidão se reuniu para escutá-lo.

 

O verbo inflamava-se ao expor as bases das Mensagens e os objetivos transformadores de que se fazia portadora.

 

Não se tratava de mais um recurso salvacionista de ocasião, mas, de todo um portentoso, trabalho de iluminação de consciência com a natural transformação moral, que lhe era subsequente para a renovação e felicidade da criatura e do mundo.

 

Não era fácil absorver-lhe de imediato os profundos conteúdos. No entanto, a poderosa irradiação de beleza e ternura que dele se espraiava seduzia quantos lhes escutavam o convite.

 

Sorrisos confraternizavam com esperanças de melhores tempos, os de superação dos sofrimentos.

 

As criaturas não se apercebem que antes da colheita farta, é necessário cortar a terra, matar a semente, cuidar da planta com o contributo do suor e da constância para fruir a etapa final, que é o recolher sazonado.

 

Mas isso, naquele tempo, não importava.

 

Havia sede e fome de paz, de justiça e de pão, e como Ele prometia Boas notícias em torno do reino de amor e fartura, o que interessava era consegui-lo de imediato.

 

Estavam sendo, porém lançadas as primeiras balizas; tornava-se preciso reunir os obreiros, aqueles que iriam trabalhar nas fundações da nova sociedade humana.

 

Ele saiu, portanto, após o primeiro discurso e rumou na direção das bandas do mar da Galileia.

 

Seria aquela região capital do reino na sua face terrestre.

 

Ali estavam as gentes simples, sofridas, necessitadas, mais fáceis de ser trabalhadas, mais susceptível ao amor.

 

Logo viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.


As criaturas humanas, mergulhadas no oceano das paixões, necessitavam de ser resgatadas. Desse modo, ele disse aos dois homens, que se detiveram a olhá-lo:

—Vinde após mim e farei de vós pescadores de homens.

 

Dominados pela voz e pela magia da Sua presença, sem qualquer discussão ou comentário, eles, de imediato, deixaram as redes e seguiram-no.

 

Iniciava-se uma odisseia como jamais houvera antes e nunca mais volveria a acontecer.

 

Os convidados deixavam tudo e acompanhavam-no.

 

Pareciam conhecê-Lo e o conheciam. Sentiam-se amados e amavam apesar dos seus limites.

 

Logo após, a pequena distância, Ele viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco a consertar as redes, e também os chamou.

 

A Sua voz penetrava a acústica da alma, e sem outra alternativa, como se O aguardassem, eles deixando no barco seu pai com os assalariados seguiram-no e dirigiram-se a Cafarnaum.

 

Eles não conheciam qualquer plano ou projeto, como era a empresa e qual o seu desempenho nela nada sabiam. . . Apenas de seguiram-no.

 

Era original a Sua mensagem.

 

Os potentados do mundo, quando desejam algo, planejam-no, estudam-no e discutem os programas.

 

Os convidados a participar das suas empresas debatem os interesses, argumentam em defesa dos seus desejos, tomam e gastam tempo em considerações e diálogo infindáveis.

 

Com Ele, não, tudo era diferente, porque a Sua era uma proposta única, irrecusável, incomum.

 

Com quatro amigos, dois irmãos e mais dois, Ele iniciou a mais portentosa marcha revolucionária da Humanidade: a construção do reino de Deus nos corações.

 

No sábado, Ele entrou na sinagoga e passou a ensinar, fundamentado na Tradição e no texto do dia, sem ter recebido informação prévia do tema para a discussão.

 

Sua palavra exteriorizava autoridade superior aos escribas e fariseus, facultando que todos se deslumbrassem ate os seus ímpares conceitos, jamais antes escutados.

 

De nenhuma Causa a humanidade tomara conhecimento com aquelas características.

 

* * *

 

Enquanto João amargava a prisão em Masquerus, na Peréia, Jesus vinha à luz na verdejante e sorridente Galileia.

 

Um período entrava em crepúsculo, em sombras e outro iniciava em amanhecer de lúculas alvinitentes, iluminadoras.


Marcos 1:14-21

mc 1:44
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
A felicidade explodia em sua alma, como se uma cascata acabasse de irromper no canto de uma estrondosa sinfonia. [29]

Acontecera repentinamente.


Vira-O ao longe descendo a montanha e a multidão com Ele.


Parecia nimbado de estranha luz.


Pairava à sua volta um halo de serena tranquilidade. Algo se passara nele.


Inusitada coragem impelira-o à frente.


Até ali fora um animal desvairado, caçado e foragido. Proibido de entrar nas cidades, vagava pelos campos, quase sempre misturado à farândola dos desgraçados do seu jaez.


Quando afloraram as primeiras manchas roxas na pele tostada e as pústulas nauseabundas e doridas começaram a apodrecer o corpo, também principiara a morrer. . .


Todos o escorraçaram.


Os vínculos da família se arrebentaram e os sonhos da juventude converteram-se em trevas hediondas.


Acossado, fora expulso.


Nome, procedência, ficaram para trás.


Agora, era somente um imundo!


As dores acerbas lhe mataram a fé como trucidaram todas as esperanças.


Apátrida no berço de nascimento.


Foragido sem crime.


Confundido aos animais, cobria-se com o manto das noites estreladas e os trapos infectos, e ante o açoite dos ventos e a queda das chuvas, disputava as furnas com as feras e os detritos com os cães. . .


Perdera a faculdade de chorar.


Insensibilizara-se.


Sentia apenas sua própria dor, profunda e cruel, vergastando-o sem cessar.


* * *

— Senhor, se Tu quiseres, bem podes limpar-me! Eu creio que és Aquele que todos esperamos. Dize: quero! . . .


As lágrimas aljofraram pela vez primeira nos olhos, depois de muitos anos. A voz se estrangulou na garganta intumescida.


— Quero: sê limpo!


Um estertor nervoso sacudira-lhe todas as fibras. Um imenso descontrole tomou-lhe o organismo alquebrado.


Desejou gritar; não pôde fazê-lo.


Experimentava a sensação de uma transformação geral e violenta.


Estupefato, sem o domínio da razão, àquela hora, acompanhava, atônito, a renovação dos tecidos febris e apodrecidos que se operava celeremente.


O corpo era, novamente, um diamante na ganga dos trapos miseráveis.


Arrojou-se ao solo, "sobre o rosto" e gritou, tartamudeando:

— Que queres . . . que eu . . . faça? . . .


Oh! Infinita alegria!


Todo o seu ser fremia de júbilos.


— Não o digas a ninguém. Vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece, pela tua purificação o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho.


O Estranho Rabi tornara-se diáfano. Uma beleza incomparável d’Ele se irradiava. Parecia sorrir.


A turba acercou-se, muda de espanto, e constatou-lhe a cura.


Estuante, emoções em desalinho, saiu a correr.


Mente em torvelinho, coração descompassado, voltava à cidade. . .


Antes, a pedradas fora expulso. Agora, cantando felicidade, retornava.


Pelo caminho, no entanto, sem poder guardar silêncio, contava o prodígio de que fora objeto.


A noite caíra sem preâmbulos.


A luz das estrelas longínquas o Mestre reuniu os discípulos, em agradável aconchego.


Chegada a hora do repasto e preparada a fogueira aquecedora, foram distribuídos pão e peixe defumado. Acercando-se do Rabi, Simão indagou curioso:

— Seria necessário que o leproso pagasse o tributo?


— A lei, os respeitos de justiça, respondeu Jesus.


E desejando esclarecer os companheiros não refeitos da grande emoção, prosseguiu:

— Legalmente, ele estava morto. Trazido à vida, por mercê de Nosso Pai, deverá ser reconhecido por aqueles que representam a tradição. O tributo, não o entendamos como pagamento ou louvor, puro e simples, mas como expressão de testemunho de reingresso nos estatutos dos homens.


Espicaçado pela curiosidade, André indagou:

— Será justa a recomendação de silêncio? Não se faz necessário que todos identifiquem os sinais da Mensagem de Vida, para que se disponham ao Reino de Deus que está próximo?


O Mestre espraiou os olhos em derredor, como a delimitar os sítios onde se encontrava, e redarguiu:

— Não transcorreu muito tempo, eu vos falei que sois o sal da Terra. . . . Para que serve o sal, se perde o sabor? Diluindo-se no repasto, o sal se faz presente sem alarde e todos o podem identificar. . .


E depois de uma breve pausa, como se desejasse caracterizar melhor os dias próximos, esclareceu:

— O Reino dos Céus não se fará notado pelas atrações externas.


A Terra sempre foi rica de homens e mulheres prodigiosos, profetas e rabis, curadores e adivinhos. Acima deles todos, no entanto, o Filho do Homem há velado.


E esclarecendo melhor os discípulos incipientes, prosseguiu:

— O leproso de hoje contaminou-se espiritualmente em pretérito próximo. Ontem, soberbo e egoísta, banhou-se nas lágrimas dos oprimidos, abusando do corpo como os ventos bravios das tamareiras solitárias. Retornou aos caminhos de tormento em si mesmo atormentado, para ressarcir penosamente. O legado que hoje recebeu é de responsabilidade antes que de merecimento. O Pai misericordioso não deseja a punição do filho rebelde ou ingrato, mas a sua renovação. . .


Como se consultasse o leve cicio da noite, arrematou com um acento de tristeza na voz:

— Nem todos, porém, podem isto compreender.


Neste momento, apalpando as carnes refeitas, exibe o corpo aos curiosos e fala sobre Aquele a Quem desconhece com alegria e leviandade. A cura mais importante não a experimentou: é aquela que não se restringe à forma, e sim, ao Espírito. Lavada a morfeia, ele continua leproso. Acautelai-vos do contágio das misérias que os olhos não veem, mas que entenebrecem a razão e perturbam o coração. . .


Simão, desejando mais esclarecimentos, inquiriu com respeito:

— Rabi, se o doente não se pôde beneficiar com a cura, ter-lhe-ia sido esta de utilidade?


— Simão, — respondeu, bondoso, Jesus — o Reino dos Céus é uma mensagem de amor para todos: desalentados e sofredores, atormentados e enfermos, todos receberão o convite de acordo com as suas necessidades. A nós compete espalhar as dádivas de luz e bênçãos, sem a preocupação imediata de como serão recebidas ou utilizadas. Cada coração é responsável pelas sementes que recolhe.


Fruindo a dádiva de luz, pode escolher onde entesourar as esperanças. O Sol espraia vida em todo lugar, indistintamente e, embora o pântano continue pútrido, o astro-rei insiste sobre o seu dorso, semeando a esperança onde a peste e a morte se agasalham. . .


Levantou-se e, afastando-se do grupo, em silêncio, mergulhou na noite e desapareceu.


A montanha continuava envolta em sombras, ao fundo.


Enquanto as gemas dos minutos formavam o colar dos séculos, os acontecimentos daquele dia passavam para os dias do amanhã sem-fim. . .







Cairbar Schutel

mc 1:9
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3740
Capítulo: 94
Página: -
Cairbar Schutel

“E disse-lhes Jesus: Ide; por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. O que crer e for batizado será salvo; mas o que não crer será condenado. "


(Marcos, XVI, 15-16.)


Naqueles dias Jesus veio de Nazaré da Galileia, e por João foi batizado no Jordão. Logo ao sair da água, viu os Céus abrirem-se e o Espírito Santo, como pomba, descer sobre ele; e ouviu-se uma voz dos Céus: Tu és o meu filho dileto, em ti me agrado. "


(Marcos, I, 9-11.)


“Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João para ser batizado por ele. Mas João objetava-lhe: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Respondeu-lhe Jesus: Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele anuiu. E batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se abriram os Céus e viu o Espírito de Deus descer como pomba e vir sobre ele; e uma voz dos Céus disse: Este é o meu filho dileto, em quem me agrado. "


(Mateus, III, 13-17.)


“Quando todo o povo havia recebido o batismo, tendo sido Jesus também batizado e estando a orar, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do Céu: Tu és o meu filho dileto e em ti me agrado. "


(Lucas, III, 21-22.)


“No dia seguinte viu João a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim há de vir um homem que tem passado adiante de mim porque existia antes de mim Eu não o conhecia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim batizar com água. E João deu testemunho dizendo: Vi o Espírito descer do Céu como pomba, e permaneceu sobre ele. Eu não o conhecia, mas o que me enviou a batizar com água disse-me: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele; esse é o que batiza com o Espírito Santo. E eu tenho visto e testificado que ele é o Filho de Deus. "


(João. I. 29-34.)


Não basta ler os Evangelhos; é preciso estudá-los. Os que se limitam a uma simples leitura dos Evangelhos não têm o direito de citá-los para fazerem prevalecer suas ideias preconcebidas.


Quantos Evangelhos foram escritos para fazer um Evangelho?


Quatro: Evangelho segundo Mateus, segundo Marcos, segundo Lucas e segundo João, sem enumerar as cartas apostólicas dirigidas às diversas Igrejas existentes naquele tempo.


Não se pode, portanto, limitar a interpretação da Palavra a um Evangelho; é preciso pôr todos eles em confronto, e, além de tudo, é indispensável buscar na letra dos Evangelhos o espírito que vivifica.


Pelo que se depreende da leitura dos quatro Evangelhos, com referência ao batismo, ficamos compreendendo que esta expressão — batismo — tem uma significação muito diferente daquela que as Igrejas lhe deram.


Examinemos detidamente os quatro Evangelistas. Marcos limita-se a dizer que Jesus foi batizado por João no Rio Jordão e que dissera a seus discípulos que fossem por todo o mundo, pregassem o Evangelho a toda criatura; o que cresse e fosse batizado seria salvo, mas o que não cresse seria condenado.


Mateus diz que Jesus fez questão de receber o batismo de João, e acrescenta que, ao sair Jesus da água, o povo que estava presente ouviu uma voz que disse: “Este é o meu Filho dileto"; e que essa voz vinha dos Céus. Diz mais o trecho que “Viu os Céus abrirem-se e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. " Aquele ouviu-se, do texto, comparado como o viu, indica bem claramente que foram muitos os que ouviram, mas um só viu. O leitor verá mais adiante que a manifestação visual atingiu unicamente a João Batista, ao passo que a auditiva, atingiu a todos que estavam por essa ocasião no Jordão.


Este ponto é importante para a boa interpretação.


Lucas diz somente que: tendo o povo recebido o batismo de João, Jesus também o recebeu.


João não diz que Jesus houvesse recebido o batismo de João, mas parece esclarecer bem o fim do encontro que o Mestre teve com o Batista: Eu não o conhecia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim batizar com água. Eu não o conhecia, mas o que me enviou a batizar com água, disse-me: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Eu tenho visto e testificado que esse é o Filho de Deus.


O texto, por si só, é tão claro que dispensa qualquer interpretação. Até justificar plenamente o motivo por que João fora batizar.


O Evangelista nada diz sobre a recepção do batismo por Jesus, ou de Jesus ter sido batizado por João. Será possivel que este Evangelista, que acompanhava todos os passos de seu Mestre Amado, silenciasse sobre o batismo, ponto que, ao ver das Igrejas, é o mais importante, se de tato Jesus tivesse sido batizado por João?


Em face dos Evangelhos, pode-se afirmar peremptoriamente que o Batista batizou a Jesus?


Mas nós sabemos que esse ato se realizou, visto Mateus tê-lo afirmado; o motivo principal, entretanto, não se prende ao batismo-

sacramento, mas sim à pregação do Cristo, à manifestação de Jesus, como veremos.


Jesus, diz Mateus, apresentou-se a João para receber o seu batismo.


Mas com que fim? Será que o Espírito mais puro que veio à Terra terse-ia maculado, de modo a necessitar lavar-se dessas manchas? E julgava João ter o seu batismo virtude superior a do Cordeiro de Deus, como ele o chamou?


Está claro que, sendo Jesus limpo e puro, não poderia: pedir asseio nem pureza a uma água como a do Jordão.


Os padres e ministros, afeitos ao batismo, dizem que Jesus assim procedeu para dar exemplo. Mas exemplo de que? No Evangelho nada consta dessa lição de exemplo. Exemplo de submissão? Mas João Batista era o primeiro a dizer que o seu batismo nenhum valor tinha, e que o fim a que foi destinada essa “prática" não foi outro que o de ficar conhecendo a Jesus e manifestá-lo, apresentá-lo às multidões.


Jesus não quis dar exemplo de espécie alguma, mas o seu fito foi darse a conhecer a João, o seu Precursor, para que ele se desempenhasse da missão de apresentá-lo como o Messias que devia vir. E o espírito testificou quando disse ao Batista: “Este é o meu filho dileto em quem me comprazo. " No versículo 31 do capítulo I do Evangelista João lê-se que “João Batista não conhecia a Jesus mas tinha ciência da sua vinda", e, mais ainda, que o fim de João batizando o povo era atrair grande multidão a ver se no meio desse povo poderia encontrar o Messias e reconhecê-lo como o Espírito o havia anunciado.


No versículo 33, João repete novamente não conhecer a Jesus, mas o que o enviou a batizar com água, disse-lhe: “Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele, esse é o que batiza com o Espírito Santo; eu tenho visto e testificado que ele é o Filho de Deus. " Jesus não podia dizer a João: “Eu sou o Messias" porque mesmo naquele tempo muitos tratantes se diziam “messias" representantes de Deus.


Ele tinha de revelar-se como Messias e não se dizer Messias, e o Espírito precisava testificar, como aconteceu.


Acresce ainda outra circunstância: João não exaltava o seu batismo. E tanto é assim que aos que vinham a ele pedindo o batismo, o Profeta do Deserto dizia: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?


Dai, pois, frutos dignos de arrependimento e não digais dentro de vós: temos Abraão por pai. . . "


(Mateus, III, 7-9.)


O batismo de João, desvirtuado pelas seitas que dividiram o Cristianismo, não é mais que o arrependimento, a mudança de vida, para a recepção da Doutrina de Jesus e o consequente batismo do Espírito. E foi assim que Pedro e André, que eram discípulos de João Batista, se fizeram discípulos de Jesus.


Mas, digamos mais alguma coisa sobre, o batismo, já que a isso nos propusemos.


Todos sabem que as Igrejas Romana e Protestante como também a Ortodoxa, tem cada qual a sua espécie de batismo. Dentre todas, porém, a que mais se salienta pelos seus aparatos é a Romana.


Falemos, de preferência sobre esta, porque é, para nós, a religião tradicional, a que se constitui obrigatória no nosso país, a que obrigava todos a se submeterem a seus sacramentos, até à proclamação da República, a qual, graças a Deus, nos livrou de tal opressão e cativeiro.


O “batismo de Roma" consiste em duas ou três palavras pronunciadas pelo padre, que aplica água, azeite e sal, ao “catecúmeno". Diz a Igreja que, com esse sacramento, o indivíduo fica limpo do “pecado original" e, salvo de todas as penas, está apto para entrar no Céu.


Façamos uma análise profunda desse sacramento, com a seguinte comparação.


Tomemos duas crianças, ambas filhas de pais cristãos: uma morreu depois de receber o batismo, a outra também morreu, mas antes de receber tal sacramento.


Segundo a Igreja, uma foi para o Céu, outra para o Limbo.


Mas, que mérito tem a criança que se batizou para ir ao Céu, e que demérito tem a que não se batizou para ir ao Limbo, se tanto uma como a outra não Influíram para tal fim?


A que recebeu o batismo, não o recebeu pelos seus esforços, por sua vontade; a que deixou de receber tal “graça" também nada fez para que assim acontecesse; como pode o Supremo Senhor, que é todo amor e justiça, galardoar uma e condenar outra?


Outra consideração também nos ocorre: A Igreja, para justificar o “seu batismo", diz ser ele o antídoto do pecado original que, de Adão e Eva, se transmitiu a todo o gênero humano.


Mas, que Deus é esse em quem a Igreja crê existirem sentimentos tão revoltantes de ódio a ponto de castigar pecados antigos, de pessoas que nenhuma afinidade tinham conosco, exercendo a sua vingança em toda a Humanidade!? “O filho, diz Ezequiel, não responde pelas faltas dos pais, nem estes pelas daqueles. " O Evangelho diz: “Cada um é responsável por suas obras. " E isto é claro, lógico e racional. Até o “peru da fábula", com que o sr. Jaubert ganhou o prêmio nos jogos florais de Toulose, defende-se da acusação que lhe moviam por haver o “Adão dos Perus" pecado, e dizem que, além da unânime absolvição do Tribunal, ganhou palmas do auditório.


Mas deixemos de lado a ironia inocente e argumentemos.


Vamos escolher um casal, marido e mulher, que, quando crianças, foram batizados na Igreja. Mais tarde apareceu na cidade onde residiam um bispo ou “missionário", e o batismo foi confirmado com o “crisma".


Está claro que o pecado que assinalava esses dois entes desapareceu, se que “o batismo apaga o pecado original".


Logo depois eles têm um filho: essa criança não pode absolutamente ter vestígio algum de pecado, visto seus pais já se haverem libertado desse sinal ignominioso!


Ou quererão os sacerdotes dizer que o Espírito é oriundo de Adão e Eva, e não de Deus? Mas se assim é, o sacerdócio desconhece os Evangelhos e os princípios mais rudimentares da Religião!


A nosso ver, que está de pleno acordo com os textos evangélicos, o verdadeiro batismo não ultrapassa os limites do Espírito.


Nunca, de forma alguma, pode ser um ato material.


Promover a educação da criança, ensiná-la a amar a Deus e ao próximo, a ser humilde, boa, caritativa, indulgente, laboriosa e espiritual, eis o começo do preparo espírita para a consequente recepção do batismo do Espírito Santo, cuja tarefa está confiada exclusivamente a Jesus e àqueles designados por Ele, como se depreende da leitura dos Evangelhos.


Acresce ainda outra circunstância, que melhor elucida a questão do batismo: este vem depois de estabelecida a crença.


A crença deve, portanto, preceder sempre o batismo. “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. O que crer e for batizado será salvo; mas o que não crer, será condenado. "


(Marcos, XVI, 15-16.)


Nesta passagem vê-se claramente que é condição imprescindível para a recepção do batismo — o crer; a crença precede sempre à “graça" do batismo. Por esse motivo Jesus mandou os seus discípulos pregarem o Evangelho a toda criatura. É de notar que Jesus não os enviou a batizar, mas sim a pregar o Evangelho, para que o “batismo" viesse depois pelo Espírito.


Assim o entendeu sabiamente Paulo, o Doutor dos Gentios, conforme se depara nos Atos dos Apóstolos, XIX, 1-7: “Enquanto Apoio estava em Corinto, Paulo, tendo atravessado as regiões mais altas, foi a Éfeso;


achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes o Espírito Santo quando crestes? Responderam eles: Não, nem sequer ouvimos falar que o Espírito Santo é dado, ou que há Espírito Santo. Que batismo pois, recebestes? perguntou ele. Responderam-lhe eles: o batismo de João.


Paulo, porém, disse: João batizou com o batismo do arrependimento dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em nome do Senhor Jesus. Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, velo sobre eles o Espírito Santo, e falavam em diversas línguas e profetizavam. Eram ao todo cerca de doze homens. " Esta interpretação está de pleno acordo com as palavras do Batista, no capítulo III, 7-12 do Evangelho segundo Mateus.


Conclui-se, pois, que o intuito de João Batista, indo ao Jordão batizar com o batismo do arrependimento, em primeiro lugar foi atrair as multidões para recomendar aos homens: “Preparei o caminho do Senhor;


endireitai as suas veredas; arrependei-vos do mal; praticai o bem;


espiritualizai-vos. " Em segundo lugar foi, como disse o próprio João, “para que Jesus fosse manifestado a Israel" e ao mesmo tempo para que ele, o Batista, ficasse conhecendo a Jesus, de acordo com o sinal que lhe daria Aquele que o tinha enviado, ou seja: “Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele, esse é o que batiza com o Espírito Santo. "


(João, 1-33.)


A seu turno, Jesus não foi a João Batista com o fim de receber batismo de espécie alguma, mas sim para apresentar-se ao seu precursor como o Messias anunciado e fosse, por sua vez, anunciado por João como o Enviado de Deus, revestido de todos os sinais do Céu, como se verificou ao ouvir-se a voz: “Tu és o meu Filho dileto, em ti me agrado. "


(Marcos, I, 11 .)


A questão do batismo tem preocupado grandes pensadores da Era Cristã.


Desde os Apóstolos, uns eram de opinião que se devia efetuar o batismo da água por imersão, ao passo que outros julgavam essa prática de nenhum valor.


No capítulo III, 22, do Evangelista João, lê-se que Jesus foi com seus discípulos, para a Judeia e “ali se demorava com eles, e batizava. " Mas no mesmo Evangelho, talvez devido à controvérsia já existente sobre o batismo, o mesmo Evangelista, no capítulo IV, 2, diz claramente que “Jesus mesmo não batizava, mas sim, seus discípulos. " Em I Cort., I, 14-17, há um trecho em que se nota a dissensão que havia por causa do batismo, onde Paulo diz: “Dou graças que a nenhum de vós batizei, senão a Cristo e a Gaio; para que ninguém diga que fostes batizados no meu nome. E batizei também a família de Estéfanas; além destes não sei se batizei algum outro. Pois não me enviou Cristo a batizar, mas a pregar o Evangelho; não em sabedoria de palavras, para que não seja vã a cruz do Cristo. " Pedro diz em Atos dos Apóstolos, X, 47, ter ordenado batizar com água, em nome de Jesus Cristo, uns gentios que tinham recebido o Espírito Santo, mas parece ter-se arrependido daquele ato, quando" referindo-se ao batismo, diz na sua I Epístola Capítulo III, 21: “. . . através das águas, a qual, figurando o batismo, agora vos salva, NÃO A PURIFICAÇÃO DA IMUNDÍCIE DA CARNE, mas a questão a respeito de uma boa consciência para com Deus. " Pelo que se observa, apesar de ser o batismo por imersão aplicado aos que já haviam recebido a palavra e tinham crido, ainda assim era esse ato condenado por muitos seguidores de Jesus.


No tempo de Tertuliano muitos filósofos cristãos insurgiram-se contra a virtude do batismo, por entenderem que uma simples ablução com água não pode ter o condão de lavar os pecados e de abrir o caminho para o Céu.


Foi esse o modo de se expressar de ilustres homens do século II, que deu origem ao Tratado do Batismo, de Tertuliano, obra que parece também condenar o batismo das crianças, embora não participe da opinião dos seus contemporâneos, que condenavam o batismo tal como era feito.


São inúmeras as seitas que, desde o começo, dividiram o Cristianismo, e não aceitavam terminantemente o batismo, prática que serviu como pedra de escândalo na interpretação da Palavra clara, simples e humilde do Meigo Rabi da Galileia.


Os marcosianos, os valentinianos, os quintilianos sustentavam que a graça, como dom espiritual, não podia nascer de sinais visíveis e exteriores.


Os selencianos e os hermianos rejeitaram também a água, mas, interpretando materialmente, à letra; os Evangelhos, substituíram aquela matéria pelo fogo!


Na Idade Média houve muitas agremiações religiosas oriundas do Cristianismo que combatiam “o batismo da Igreja", tais como os maniqueus, os albigenses e outros. Eles declaravam peremptoriamente que, com o simples batismo pela água, era absolutamente impossivel comunicar ao neófito o Espírito Santo: para eles, o verdadeiro batismo espiritual consistia na imposição das mãos, invocando sobre o neófito o Espírito Santo e salmeando a oração dominical.


Os valdenses e outros rejeitavam como inútil o batismo das crianças, por não haver ainda naquela idade a fé indispensável.


Os anabatistas rejeitavam o batismo das crianças como inútil, porque exigiam para a validade do sacramento a fé do neófito, a qual não julgavam substituível pela fé dos padrinhos.


Santo Tomás de Aquino sustentava que a eficácia do batismo dependia da própria fé do neófito, que não podia ser substituída pela fé dos padrinhos.


Os armênios julgam o batismo mero símbolo e afirmam, no tocante ao batismo das crianças, não verem nessas crianças culpa alguma para serem condenadas por não terem sido batizadas.


Os quakers negam em absoluto a utilidade do batismo.


Finalmente, longe iríamos se passássemos para estas páginas a síntese do que se tem escrito e discutido sobre o batismo.


Submetido ao crivo da razão, ao calor da discussão, ele não pode permanecer, porque não é de Jesus Cristo; é palavra que passa, é “matéria" que seca e desaparece como a flor da erva; é um culto, como tantos outros, oriundas da adoração ao “bezerro de ouro", que tem absorvido judeus e gentios, desviando suas vistas dos preceitos preconizados pelo Filho de Deus, cujos ensinos o Espiritismo vem restabelecer, convencendo os homens da Justiça, da Verdade e da Lei.



Humberto de Campos

mc 1:14
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes da gloriosa época de .

Caio Júlio César Otávio chegara ao poder, não obstante o lustre de sua notável ascendência, por uma série de acontecimentos felizes. As mentalidades mais altas da antiga República não acreditavam no seu triunfo. Aliando-se contra a usurpação de Antônio, com os próprios conjurados que haviam praticado o assassínio de seu pai adotivo, suas pretensões foram sempre contrariadas por sombrias perspectivas. Entretanto, suas primeiras vitórias começaram com a instituição do triunvirato e, em seguida, os desastres de Antônio, no Oriente, lhe abriram inesperados caminhos.

Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassinado.

Uma nova era principiara com aquele jovem enérgico e magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas.

Por toda parte levantavam-se templos e monumentos preciosos. O hino de uma paz duradoura começava em Roma para terminar na mais remota de suas províncias, acompanhado de amplas manifestações de alegria por parte da plebe anônima e sofredora.

A cidade dos Césares se povoava de artistas, de espíritos nobres e realizadores. Em todos os recantos, permanecia a sagrada emoção de segurança, enquanto o organismo das leis se renovava, distribuindo os bens da educação e da justiça.

No entanto, o inesquecível Imperador era franzino e doente. Os cronistas da época referem-se, por mais de uma vez, às manchas que lhe cobriam a epiderme, transformando-se, de vez em quando, em dartros dolorosos. Otávio nunca foi senhor de uma saúde completa. Suas pernas viviam sempre enroladas em faixas e sua caixa torácica convenientemente resguardada contra os golpes de ar que lhe motivavam incessantes resfriados. Com frequência, queixava-se de enxaquecas, que se faziam seguir de singulares abatimentos.

Não somente nesse particular padecia o Imperador das extremas vicissitudes da vida humana. Ele, que era o regenerador dos costumes, o restaurador das tradições mais puras da família, o maior reorganizador do Império, foi obrigado a humilhar os seus mais fundos e delicados sentimentos de pai e de soberano, lavrando um decreto de banimento de sua única filha, exilando-a na Ilha de Pandatária, por efeito da sua vida de condenáveis escândalos na Corte, sendo compelido, mais tarde, a tomar as mesmas providências em relação à sua neta. Notou que a companheira amada de seus dias se envolvia, na intimidade doméstica, em contínuas questões de envenenamento dos seus descendentes mais diretos, experimentando ele, assim, na família, a mais angustiosa ansiedade do coração.

Apesar de tudo, seu nome foi dado ao século ilustre que o vira nascer. Seus numerosos anos de governo se assinalaram por inolvidáveis iniciativas. A alma coletiva do Império nunca sentira tamanha impressão de estabilidade e de alegria. A paisagem gloriosa de Roma jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que surgem Vergílio, Horácio,  Ovídio,  Salústio,  Tito Lívio  e Mecenas,  como favoritos dos deuses.

Em todos os lugares lavravam-se mármores soberbos, esplendiam jardins suntuosos, erigiam-se palácios e santuários, protegia-se a inteligência, criavam-se leis de harmonia e de justiça, num oceano de paz inigualável. Os carros de triunfo esqueciam, por algum tempo, as palmas de sangue e o sorriso da deusa Vitória não mais se abria para os movimentos de destruição e morticínio.

O próprio Imperador, muitas vezes, em presidindo às grandes festas populares, com o coração tomado de angústia pelos dissabores de sua vida íntima, se surpreendeu, testemunhando o júbilo e a tranquilidade geral do seu povo e, sem que conseguisse explicar o mistério daquela onda interminável de harmonia, chorando de comoção, quando, do alto de sua tribuna dourada, escutava a famosa composição de , onde se destacavam estes versos de imorredoura beleza:

Ó Sol fecundo,

Que com teu carro brilhante

Abres e fechas o dia!…

Que surges sempre novo e sempre igual!

Que nunca possas ver

Algo maior do que Roma.

É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a Esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza. Acercavam-se de Roma e do mundo não mais espíritos belicosos, como Alexandre  ou Aníbal,  porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos.

É por essa razão que o ascendente místico da era de Augusto se traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no limiar de uma transformação celestial.

Ia chegar à Terra o Sublime Emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bênçãos magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa Nova. Era a “festa do noivado” (Mt 22:2) a que Jesus se referiu no seu ensinamento imorredouro.

Depois dessa festa dos corações, qual roteiro indelével para a concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.

E, para que essas características se conservassem entre os homens, como expressão de sua sábia vontade, Jesus recomendou aos seus apóstolos que iniciassem o seu glorioso testamento com os hinos e os perfumes da Natureza, sob a claridade maravilhosa de uma estrela a guiar reis e pastores à manjedoura rústica, (Lc 2:1) onde se entoavam as primeiras notas de seu cântico de amor, e o terminassem com a luminosa visão da Humanidade futura, na posse das bênçãos de redenção. É por esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor e da alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e termina com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista por João, nas suas divinas profecias do Ap 21:1.


(.Irmão X)


Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

mc 1:15
Luz na Escola

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares




Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mc 1:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 1:20
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 153
Página: 345
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E logo os chamou.” — (Mc 1:20)


Em alguns círculos do Cristianismo, semelhante passagem, alusiva ao encontro do Senhor com os discípulos, é interpretada simplesmente como sendo um apelo do Cristo ao ministério religioso. Todavia, podemos imprimir-lhe significado mais amplo. Em cada situação do caminho, é possível registrar o chamamento celeste.

   No templo familiar, onde surgem problemas difíceis…

   Ante o companheiro desconhecido, que pede cooperação…

   À frente do adversário, que espera entendimento e tolerância…

   Ao pé do enfermo, que aguarda assistência e carinho…

   À face do ignorante, que reclama socorro e ensinamento…

   Junto à criança, que roga bondade e compreensão..


Por onde formos, Jesus, Mestre Silencioso, nos chama ao testemunho da lição que aprendemos.

Nas menores experiências, no trabalho ou no lazer, no lar ou na via pública, eis que nos convida ao exercício incessante do bem.

Nesse sentido, o discípulo do Evangelho encontra no mundo o santuário de sua fé e na Humanidade a sua própria família.

Assinalando, pois, a norma cristã, como inspiração para todas as lides cotidianas, ouçamos a palavra do Senhor em todos os ângulos do caminho, procurando segui-lo com invariável fidelidade, hoje e sempre.



mc 1:20
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E logo os chamou.” — (Mc 1:20)


Em alguns círculos do Cristianismo, semelhante passagem, alusiva ao encontro do Senhor com os discípulos, é interpretada simplesmente como sendo um apelo do Cristo ao ministério religioso. Todavia, podemos imprimir-lhe significado mais amplo. Em cada situação do caminho, é possível registrar o chamamento celeste.

   No templo familiar, onde surgem problemas difíceis…

   Ante o companheiro desconhecido, que pede cooperação…

   À frente do adversário, que espera entendimento e tolerância…

   Ao pé do enfermo, que aguarda assistência e carinho…

   À face do ignorante, que reclama socorro e ensinamento…

   Junto à criança, que roga bondade e compreensão..


Por onde formos, Jesus, Mestre Silencioso, nos chama ao testemunho da lição que aprendemos.

Nas menores experiências, no trabalho ou no lazer, no lar ou na via pública, eis que nos convida ao exercício incessante do bem.

Nesse sentido, o discípulo do Evangelho encontra no mundo o santuário de sua fé e na Humanidade a sua própria família.

Assinalando, pois, a norma cristã, como inspiração para todas as lides cotidianas, ouçamos a palavra do Senhor em todos os ângulos do caminho, procurando segui-lo com invariável fidelidade, hoje e sempre.



mc 1:24
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 144
Página: 303
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.” — (Mc 1:24)


Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo, no Calvário.

Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu Evangelho redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.

Semelhante circunstância deve ser lembrada porque também os Espíritos maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.

Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do corpo da criatura. Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.

Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos. Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.

E quando Jesus se aproxima, através do Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa: “Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?”

É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.



mc 1:29
Antologia Mediúnica do Natal

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


mc 1:29
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 1:29
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 1:29
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.



Joanna de Ângelis

mc 1:17
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3312
Capítulo: 2
Página: 16
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
E Ele veio! Multissecularmente aguardado como a esperança de Israel, ei-Lo que surge no período em que a História repete as glórias de Péricles e o pensamento cultiva as belezas, conquanto a barbaria comandasse homens e governos, estabelecendo um marco novo para a contagem das Idades em relação ao porvir. Não que os tempos fossem diferentes. Herodes, na sua jactância, não passava de subalterno áulico de César, guindado à posição de relevo graças à impiedade de que se fazia instrumento. A política de dominação, em toda parte, estabelecia a exploração do homem pelo homem e a opressão da força em detrimento do direito. A sociedade desvairava e o valor do homem eram as suas posses transitórias. As ambições se avolumavam traçando as diretrizes do poder e estiolavam as mais nobres florações do sentimento. . . As artes e a cultura, porém, desabrochavam nesses dias, ensejando maiores ideais na capital do Império que exportava conceitos de paz e beleza não obstante o clangor da guerra e o aríete das arbitrariedades. . . . . . E Ele veio! A Sua presença assinalou de paz o período da nova Era. Não a paz externa, lavrada em audaciosos conciliábulos e sustentada pela usurpação do crime: Era uma aragem de ventura que penetrava os Espíritos e os pacificava interiormente, predispondo-os ao amor. Seu verbo manso e ameno, marchetado da severidade que dimana do conhecimento da Vida e da Verdade, modificou a estrutura do pensamento filosófico e social, desde então traçando nova pauta para as criaturas do porvir. Perseguições e calúnias — miasmas dos pequenos homens de todos os tempos — não Lhe diminuíram a grandeza do ensino nem a elevação do serviço. E mesmo crucificado não foi vencido. . . Submisso pela humildade excelsa nunca apareceu alquebrado, curvado ante os contemporâneos. Ereto esteve na Cruz, donde partiu para a Pátria Verdadeira, incitando-nos a segui-Lo.
* * *

Ainda hoje Jesus é a esperança que se tornou realidade. Israel desejava um Rei arbitrário e vingador. A Humanidade tentou fazê-Lo dominador e cruel através dos séculos. Israel aguardava e ainda espera um Enviado implacável no seu ódio de raça e de ambição. A Humanidade procurou torná-Lo senhor de todos, esmagando os insubmissos e rebeldes. . . Hoje também ainda é assim. Jesus, porém, nestes dias de inquietação e desassossego, é a esperança que domina os espíritos e a paz que penetra os corações. O homem subjuga o homem, os governos se entrechocam no domínio das armas, a fome ameaça e dizima milhões de vidas cada ano, as enfermidades espalham pavores, a escassez de amor enlouquece, no entanto, neste clima sócio- moral da atualidade, Jesus retorna e convida a outras cogitações. Canta um novo e permanente Natal no burgo das almas da Terra que O esperam. Estado interior, Jesus é comunhão de alma para alma a emboscar-se nos homens confiantes. O Cristo amansa as paixões e suaviza as Inquietações da vida, fixando naqueles que O conhecem os caracteres iniludíveis da Sua presença.
* * *

Sentindo a mensagem d’Ele no espírito que agora se volta para as coisas elevadas da vida — após o cansaço e o desgosto das investidas infrutíferas na vivência da ilusão — não te permitas contaminar pelos fluídos maléficos destes dias turbulentos. Movimenta os braços e atua na ação enobrecedora a benefício dos que sofrem. E, se ao te reclinares ao leito estiveres assinalado por alguma dor ou desencantado por qualquer afronta, mergulha o pensamento na mensagem d’Ele e busca escutá-lo no coração. Fazendo o necessário silêncio interior, ouvirás a Sua voz em acalanto de ternura e alento, encorajando-te para prosseguir, constatando que em verdade Ele veio e demora-se ao teu lado, esperando, hoje como ontem, que o mundo moral da Terra modifique o seu clima e haja paz perene entre todos os homens, através dos teus sacrifícios desde agora.


“Segui-me, e eu farei que vos torneis pescador es de homens".

(Marcos, 1:17)


“Mas o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-Lhe dar cumprimento às profecias que Lhe anunciaram o advento; a autoridade Lhe vinha da natureza excepcional do Seu Espírito e da Sua missão divina".

(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 1º — Item 4)



Allan Kardec

mc 1:21
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 328
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Grupo Emmanuel

mc 1:22
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 184
Grupo Emmanuel

Jo 1:14


E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.


E O VERBO SE FEZ CARNE, - Verbo, palavra, ação. Segundo o próprio Evangelista: No princípio era o Verbo (Jo 1:1) .


O Verbo, palavra, verdade que tange o Espírito, é o instrumento que vem preparando-o, através dos séculos para sua concreta afirmação em termos de Amor.


Por muitos milênios, a Verdade foi veiculada verbalmente pelos Profetas e outros emissários, os quais, apesar de seus testemunhos, não conseguiram vivenciá-la integralmente.


Chega o momento, porém, em que a misericórdia do Criador presenteia a Humanidade com Seu Filho, que reuniria, em Si mesmo, todas as expressões do verbo, até então falado e comentado, atingindo seu ápice pela vivenciação, a abrir-se em vida abundante.


Fazendo-se carne, nivelou-se a nós, colocou-se em condições idênticas a todos, para nos ensinar, falando e vivendo, numa linguagem ao alcance de todos.


O verbo é sempre a manifestação daquilo que reside na intimidade.


No plano abrangente da Divindade é a Lei, em Sabedoria e grandeza, tocando todos os ângulos inerentes ao mor que sustenta o Universo.


Irradiado por aqueles que já se identificam com os valores superiores, atinge os que os ouvem com sensibilidade. Entidades sábias e benevolentes, que nos ensinam com Amor, acionando com seu magnetismo, expendido com autoridade, os potenciais de seus ouvintes, induzindo-os a dinamizar os talentos que carreiam, em favor de si mesmos, nos mecanismos que regem o crescimento dos seres. O verbo consubstancia portanto, o melhor que cada um é capaz de refletir.


Em se tratando de Jesus, a Sua materialização ou concretização, indicada no registro se fez carne, nos conduz à essência de todas as potencialidades do Criador, na forma de Amor, colocadas sem símbolos, à percepção das criaturas, por Sua didática viva, em termos de exemplificação.


E HABITOU ENTRE NÓS, - Ou seja, vivendo onde estamos, enfrentando os mesmos problemas, as mesmas dificuldades e, ainda mais, a ignorância dos homens.


Jesus mostrou que Suas lições podem ser entendidas, vividas e exemplificadas, no ambiente em que nos encontramos. E assim fazendo habilitava a Humanidade a penetrar nas faixas do Bem em seu aspecto dinâmico, a pulsar em todo o Universo. E isto Ele fez a céu aberto, nos montes, nos campos, nas praias. Nada de ambientes especiais, nada de mosteiros, de estufas ou templos.


Jesus, orando pelos discípulos, disse: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (Jo 17:15) .


E VIMOS A SUA GLÓRIA, - Jesus igual a nós e como nós, também, filho de Deus; mas diferente, porque Sua proposta foi fazer exclusivamente a vontade do Pai. Nisso reside toda a Sua glória. Nós temos feito a nossa vontade, na qualidade de criaturas imperfeitas. Jesus foi glorioso no falar: E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. (Mc 1:22) . E foi glorioso também na ação: E aqueles homens se maravilharam, dizendo: que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mt 8:27) .


COMO A GLÓRIA DO UNIGÊNITO DO PAI, - Unigênito: filho único. Dos filhos de Deus, Jesus é o maior que a Terra conheceu. Único, na evolução d’Ele, com relação ao mundo em que vivemos, ou seja, dos que passaram e vêm passando pela Terra, somente Jesus, identificando a glória do Pai, fezs e, por afinidade, Filho d’Ele. Filho que, consciente de sua missão, levou a efeito o trabalho que lhe foi conferido, entregando ao Pai, do qual se fazia intérprete, todo o mérito de Sua realização, segundo depreendemos da mensagem do Evangelho: . para que o Pai seja glorificado no filho. (JO

14 e 13) .


Na extensão do Bem Maior que equilibra o Universo, o Cristo é a força dinamizada a partir de cada ser que, consciente ou inconsciente reflete o pensamento de Deus no contexto em que esteja ajustado. É o bloco compacto do Amor, unigênito, ímpar em toda a extensão universal, por existir e se estender para além das individualidades. Operacionalizado, com discernimento, deixa no coração o júbilo do cumprimento da vontade do Pai. É o impulso do Bem que dimana do próprio Criador, garantindo luz e segurança. Glorificados, portanto, serão todos quantos busquem refleti-lo em plenitude, na caminhada de redenção.


CHEIO DE GRAÇA - Graça é a síntese de todas as virtudes. Virtudes perante a Paternidade Divina, a consciência e diante dos homens, cuja vivenciação será sempre o feliz reflexo da infinita Misericórdia de Deus, na faixa de ação em que se localiza o Espírito.


E DE VERDADE. - Se a Verdade absoluta é a palavra de Deus (Jo 17:17) , a expressar-se em Suas Leis, em Seus Ditames, em Jesus está também a Verdade plena, como orientador e educador da Humanidade. E nós, ainda detendo a verdade relativa, somos convidados a nos aproximarmos d’Ele na busca da visão correta dos padrões que nos proporcionarão a libertação.


Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (Jo 8:31 e Jo 8:32).



Wesley Caldeira

mc 1:24
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11458
Capítulo: 18
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Outra virtude não existe mais bela.
Vicente de Paulo (in KARDEC, 2013c, cap. XIII, it. 12) asseverou que:
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas. Sem ela não existem as outras. [...]
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por Ele à criatura. [...]
Por tantas maneiras a caridade foi referida!
Brasílio Machado definiu-a como a capacidade que o coração tem de se pulverizar para melhor se espalhar. (SOBRINHO, 1987, p. 241.)
Alguém disse que a caridade dá o tamanho do coração; e outrem, que ela é o coração no gesto.
Nunca houve, assim, coração tão grande e gestos tão cheios do coração, como se viu em Jesus.
Mas se a estrada para o triunfo pessoal se chama caridade constante para com os outros, o primeiro passo de cada dia se chama compaixão.
A parábola do Bom Samaritano projetou com discrição o que Ele próprio trazia na alma: compaixão.

Certo samaritano atravessava a garganta rochosa do Uadi el-Kelt, na velha estrada que ligava Jerusalém a Jericó. Caminho íngreme, paisagem bizarra, o samaritano se aproximou de um homem ferido por salteadores. Chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximou-se, cuidou de suas chagas, derramando óleo e vinho, e depois o colocou em sua própria montaria, conduzindo-o à hospedaria e dispensando-lhe cuidados. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: “Cuida muito bem deste homem, e tudo o que gastares a mais no meu regresso eu te restituirei”. (LUCAS, 10:33 a 35.)
O samaritano moveu-se de compaixão e compôs um tratado de amor. Deteve-se pelo outro, compadeceu-se, esqueceu-se de si mesmo; cuidou, levou o outro consigo, responsabilizando-se por ele e se comprometendo a regressar.
Uma vez Jesus retirou seus apóstolos para um lugar deserto a fim de que descansassem das viagens recentes, e muitos o viram partir de barco e foram a seu encalço, formando aos poucos uma verdadeira multidão, com cerca de cinco mil homens. Conta MARCOS, 6:34 que, vendo isso, Jesus “ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor” e “começou a ensinar-lhes muitas coisas”, e depois os alimentou com os pães e peixes multiplicados.
Jesus procurava educar antes de amparar o corpo. Remendo de pano novo em roupa velha repuxa a roupa e o rasgo torna-se maior; vinho novo em odres velhos estoura os odres, o vinho entorna e os odres ficam inutilizados. (MATEUS, 9:16 e 17.) A Jesus interessava mais a regeneração da alma, para que a alma doente não voltasse a desajustar o corpo.
Por compaixão, Ele se fizera um pastor diligente e afetuoso, mesmo para as ovelhas perdidas fora da casa de Israel.
“Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim”, gritava a mulher siro-fenícia, a cananeia. (MATEUS, 15:22 a 28.) Num primeiro momento, Jesus aparentou se recusar a confortá-la, mas tão só para despertar a compaixão dos apóstolos, que não se manifestou. Então, com delicadeza e afabilidade, Ele sondou os sentimentos da suplicante: “Não fica bem tirar o pão dos filhos e atirá-lo aos cachorrinhos”. Ela insistiu: “Isso é verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Ele admirou-se: “Mulher, grande é a tua fé”.
Em outra vez, um grupo de anciãos de Cafarnaum procurou Jesus para interceder em favor do servo do oficial romano do lugar. O centurião era amado, sabia distribuir com justiça as leis do império que representava, e agora sofria vendo um empregado querido, enfermo, abeirar-se da morte. Enquanto caminhava para ver o doente, outro grupo de amigos do oficial se antecipava a Jesus, com uma mensagem do centurião (LUCAS, 7:6 a 8):
— “Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa; nem mesmo me achei digno de ir ao teu encontro. Dize, porém, uma palavra, para que o meu criado seja curado. Pois também eu estou sob uma autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e a um digo ‘Vai!’ e ele vai; e a outro ‘Vem!’ e ele vem”.
Jesus admirou-se:
— “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
E a distância já se ouvia festivo alarido na casa do chefe da centúria. O servo estava curado.
Em sua origem etimológica, milagre vem de mirari e significa admirável, coisa extraordinária. Em sentido teológico, sugere uma derrogação das leis da natureza, por ato do poder divino; a ocorrência de um fato, produzido por Deus, fora do curso natural das coisas.
Três são os termos usados nos evangelhos para designar os milagres: dýnamis, ação poderosa; terás, prodígio; semeion, sinal.
Para a mentalidade moderna, milagre é aquilo que supera as leis da natureza. Para o homem bíblico, porém, milagre é tudo que, de acordo ou não com as leis naturais, expressa uma intervenção decisiva de Deus para beneficiar o homem, que, sozinho, não poderia obter tal benefício. É sob essa perspectiva que os evangelhos relatam os milagres. (GHIBERTI, 1986, p. 194.)

O que a teologia interpretou como derrogação das leis naturais foi apenas uma gama de fenômenos cujas leis eram ignoradas.
Considerou Allan Kardec (2013e, cap. XIII, it. 14):
[...] dos fatos reputados como milagrosos, ocorridos antes do advento do Espiritismo e que ainda no presente ocorrem, a maior parte, senão todos, encontram explicação nas novas leis que ele veio revelar. Esses fatos, portanto, se compreendem, embora sob outro nome, na ordem dos fenômenos espíritas e, como tais, nada têm de sobrenatural. [...]
Num sábado de outubro, tempo da Festa dos Tabernáculos em Jerusalém, os apóstolos avistaram um nado-cego (cego de nascença) assentado em uma das portas do Templo, com sua tigela de madeira para a mendicância. E perguntaram:
— “Rabi, quem pecou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?” (JOÃO, 9:2.)
Jesus respondeu que nem Ele pecou (do grego amartia — desvio), nem seus pais. Não se tratava de uma punição, em face do binômio pecado-castigo.
E acrescentou:
— “Mas é para que nele sejam manifestadas as obras de Deus”.
As mais prestigiadas traduções empregam “para que”. A doença, acima de tudo, tem finalidade; não ocorre simplesmente para ligar o presente ao passado, num resgate alicerçado em culpa pretérita; acontece para se levar a uma meta, no campo do aprendizado e do crescimento pessoal. Aquela cegueira era para manifestar as obras de Deus.
A cegueira pode ser uma expiação. Emmanuel informou que “artistas que se aviltaram, arrastando emoções alheias às monstruosidades da sombra, invocam a internação na cegueira física”. (XAVIER, 2013g, cap. 26, p. 62.)
Naquele caso, porém, o sacrifício do nado-cego significava oportunidade de aprendizagem preciosa, pois, muitas vezes, a cegueira é a melhor terapia para que se estabeleça a visão espiritual, quando já se padece da cegueira espiritual por orgulho e presunção. Ao lado disso, sua cura, por Jesus, serviria para exaltar a luminosa comunhão do Cristo com o Altíssimo.
Jesus, compadecido, cuspiu na terra, fez lama com a saliva e aplicou- a sobre os olhos do cego, ordenando que ele fosse se lavar na piscina de Siloé. Ele foi e voltou enxergando. (JOÃO, 9:6 e 7.)
Não houve derrogação das leis naturais.
Uma substância conhecida dos meios iniciáticos desde épocas remotas operou a recuperação orgânica.
Ao cuspir no pó e formar com isso aquela singular pomada, um agente terapêutico foi inoculado na lama, o fluido.
Fluido: termo genérico usado para exprimir a característica das substâncias que correm ou se expandem à maneira de um líquido ou gás; fluente. Há fluidos materiais ponderáveis (como os líquidos) e imponderáveis (como os caloríficos e luminosos). Mas também há fluidos imateriais, espirituais, de variadas qualidades, que modelam a realidade invisível, o plano espiritual. Condensados no corpo espiritual do indivíduo, esses fluidos podem fornecer princípios reparadores ao corpo.
Allan Kardec (2013e, cap. XIV, it. 31) explicou que o Espírito, encarnado ou desencarnado, pode ser um agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico:
[...] A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. [...]
Ademais, sentimentos e pensamentos constroem linhas de força de harmonia ou desarmonia, repercutindo vibratoriamente nos tecidos orgânicos. A maioria das moléstias físicas procede da alma, seja como linhas de força expiatórias criadas em inúmeras existências, seja como linhas de força com raízes na existência em andamento. (XAVIER, 2013i, cap. 157.)
Por vezes, a ação dos fluidos é lenta e exige continuidade para que se produzam os resultados almejados; por outras, é rápida, porque o agente doador é dotado de fluidos mais puros e de mais acentuada força na vontade. As curas que utilizam os fluidos como agentes terapêuticos só se diferenciam entre si pela intensidade e rapidez do processo, variando conforme o doador e o grau de perturbação vibratória em que vive o paciente, pois a recepção e a assimilação dos fluidos dependem de fatores cármicos.
Jesus é Espírito puro, a mais elevada potência psíquica que a humanidade conheceu. Daí imaginar-se a pureza de seus fluidos e o poder de sua vontade. Em poucos momentos, à ação deles, um leproso se recuperava de seu estigma, e paralíticos recobravam os movimentos.
Ele manipulava suas energias perispirituais de variadas maneiras: ora só estendia as mãos sobre o doente, ora tocava nele, ou se deixava tocar. No surdo-mudo pôs sua saliva na língua do paciente. (MARCOS, 7:33.) Em certos casos, utilizou a palavra como veículo para fazer vibrar e direcionar seus fluidos. Quanto ao servo do centurião, dirigiu a ação pelo pensamento, ou determinou que algum Espírito integrante de sua falange providenciasse a restauração do enfermo.
Com o nado-cego, Jesus preocupou-se com duas medidas, quais sejam, formar o emplasto de lodo com que envolveu seus olhos e enviá-lo para se lavar nas águas da piscina de Siloé, ali próxima.
Na base do fenômeno permaneceu a ação dos fluidos; o método de aplicá-los é que se modificou. A lama de saliva e terra, por si só, não continha qualquer virtude curativa, mas estava impregnada de fluidos puríssimos, concentrados no emplasto úmido, em face da natural aptidão da água para fixar os fluidos, servindo o pó para aderir a umidade aos olhos do cego. Ou seja, a lama foi reservatório para os fluidos do Cristo.
Já a ida à piscina de Siloé gerou o efeito de potencializar a fé do paciente. Aquela piscina era famosa desde os tempos de Isaías, que lhe elogiou as águas, supostamente milagrosas. Os doentes banhavam-se nela, esperançosos de refazimento e cura. A fé é uma virtude e, também, uma força atrativa, gerando uma propriedade aspirante, assimiladora. Por essa razão, Jesus salientava frequentemente: “se tiveres fé”, ou “a tua fé te salvou”.
A compaixão é poderoso catalizador da vontade e da sublimação dos fluidos.
Jesus, com sua compaixão, é a união entre o sofrimento e a irrupção da Misericórida divina.
Em sua visita a Nazaré, durante o ministério, Ele selecionou um texto de Isaías para leitura na sinagoga (LUCAS, 4:18 e 19):
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça ao Senhor.
Evangelizar era a maior expressão de sua compaixão. Evangelizar para facultar o perdão, a visão espiritual, a liberdade e o amor a Deus. Sobretudo porque era das feridas morais originadas da ausência dessas substâncias imunológicas que os parasitas mais destrutivos provocavam as infecções mais desestruturadoras: o orgulho, o egoísmo, o ódio e o vício.
A obsessão, como patologia mental de causa extrínseca, naqueles dias como na atualidade, era síndrome de repercussões alarmantes.
Allan Kardec (2013b, cap. XXIII, it. 237) definiu a obsessão como “o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas”.
O Codificador classificou o processo obsessivo em três estágios, conforme os efeitos e a intensidade do constrangimento negativo.
A obsessão pode ser catalogada como simples se o obsedado tem consciência do constrangimento, notando a fonte intrusa e perturbadora. Numa fase além, se o obsessor já abrigou a sugestão perniciosa na emoção e no pensamento do obsedado, fazendo dela um comando hipnótico para driblar o senso crítico do paciente, levando-o à alienação, tem-se a obsessão por fascinação. Se o apoderamento se completa, já se constrangendo o obsedado a tomar atitudes e assumir condutas ao governo do obsessor, manifesta-se o último estágio, a obsessão por subjugação.
Por outras palavras, a obsessão simples se verifica por meio da sugestão; a fascinação tem como instrumento a indução; a coação é o mecanismo da subjugação.
Com razão, Emmanuel (in XAVIER, 2013h, cap. 18, p. 65) afirmou que “a vida de Jesus, na Terra, foi uma batalha constante e silenciosa contra obsessões, obsidiados e obsessores”.
Herodes, associado a entidades espirituais criminosas, mandou matar as crianças belemitas.
Espíritos ardilosos e mistificadores supuseram poder tentá-lo, no deserto.
Alguns familiares o hostilizavam publicamente, chamando-o de louco, influenciados pelos inimigos espirituais da causa.
Maria de Magdala foi curada de obsessão cruel, manipulada por sete usurpadores do plasma sexual.
Pedro sofria de obsessão periódica, como demonstraram os episódios da estrada de Cesareia e do Cenáculo, do Getsêmani e do pátio do palácio de Anás.
Judas vivia perigosa fascinação, enceguecido pela ambição.
Caifás se consumia em paranoia por efeito de suas afinidades espirituais.
Pilatos tinha crises de medo. O ato de lavar as mãos repetiu-se alucinador, como tentativa de autoliberação. Fixada a neurose de culpa, com o sangue de Jesus “nas mãos”, que representava todas as suas vítimas, dominado por remorsos e amarguras, ele praticou suicídio, após ser “banido para Viena, nas Gálias” (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. X, p. 168),

jogando-se em queda numa “cratera profunda de um vulcão extinto” (FRANCO, 1988, p. 200).
Sacerdotes, escribas, fariseus e saduceus sentiram-se autorizados, pelos inimigos da verdade, a acusá-lo, injuriá-lo e tramar sua morte.
No Pretório, a multidão preferiu Barrabás.
Entidades galhofeiras e vulgares assumiram as agressões dos soldados romanos, esbofeteando-o, cuspindo-lhe e ferindo-o como forma de extravasar toda ojeriza ao que é bom, belo e sublime.
Na cruz, Giestas17 foi a voz dos mentores das trevas, que vieram, ao final, açoitá-lo com o sarcasmo, supondo poderem esfriar-lhe o amor.
Em todas as horas, Ele respondeu com a compaixão, ora a expressar- se como advertência enérgica, fluidos curadores, ensinos iluminativos, ora como orações.
Aos que desejavam a libertação do jugo opressor das mentes enfermas, Ele os socorreu; aos que se compraziam no tormentoso conúbio, respeitou-lhes a escolha, mas sempre lhes deixando no coração um sopro renovador, para abreviar-lhes a doença.
A base da obsessão é a mentossíntese, isto é, simbiose das mentes, pela troca de fluidos mentais multiformes. E porque Jesus possuía percepção profunda, conhecendo o melhor momento de abordar os padecentes, sua ação desobsessiva era breve e eficaz.
Na sinagoga de Cafarnaum, um obsidiado por um “espírito impuro” gritou (MARCOS, 1:24 a 27):
— “Que queres de nós, Jesus Nazareno? [...] Sei quem tu és: o Santo de Deus!”
Jesus o repreendeu, ordenando a liberação do enfermo. O “espírito impuro” agitou-se, gritou e saiu.
Surpreendidos, os presentes perguntaram:

— “Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade! Até mesmo aos espíritos impuros dá ordens, e eles lhe obedecem!”
O geraseno subjugado por pertinaz obsessão, que vivia entre os sepulcros, com restos de cordas atados nos pulsos e tornozelos, das tentativas de se prendê-lo, quando viu Jesus exclamou (MARCOS, 5:7 a 9):
— “Que queres de mim, Jesus, filho do Deus altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!”
Jesus perguntou-lhe o nome e obteve a resposta antológica:
— “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
A psiquiatria contemporânea diagnosticaria o evento como síndrome de personalidades múltiplas, causada por dissociação ou fragmentação da individualidade; uma organização anormal do psiquismo, gerando sistemas de personalidades independentes na mesma pessoa.
Joanna de Ângelis, a nobre benfeitora espiritual, reconheceu que muitos desejos não realizados podem estacionar nas camadas do subconsciente como do inconsciente e interferir na conduta dos indivíduos. Recordou que muitos traumas relacionados a esses desejos podem se exteriorizar na consciência em processo conflituoso. Destacou, todavia, que existem outros componentes para a compreensão das personificações parasitárias ou múltiplas, “qual a interferência dos Espíritos desencarnados através dos processos mediúnicos, alguns deles vigorosos, que produzem estados obsessivos”, e as reminiscências de existências passadas, identificadas com experiências fortes, não diluídas no inconsciente, e que “continuam ressumando desses profundos alicerces e depósitos, assumindo controle sobre o Eu atual”. (FRANCO, 1999, p. 135.)
No caso do geraseno, ou gadareno, tratava-se de uma síndrome obsessiva com diversos participantes, ou um condomínio espiritual de mentes ociosas e atormentadas.
Após a descida do Tabor, um pai aflito aguardava Jesus em Cafarnaum (LUCAS, 9:38 e 39):

— “Mestre, rogo-te que venhas ver o meu filho, porque é meu filho único. Eis que um espírito o toma e subitamente grita, sacode-o com violência e o faz espumar; é com grande dificuldade que o abandona, deixando-o dilacerado”.
Jesus, fazendo a anamnese do paciente, interrogou ao pai sobre o surgimento das crises e foi informado que elas vinham da infância.
— “E muitas vezes o atira ao fogo ou na água para fazê-lo morrer”. (MARCOS, 9:22.)
O fato poderia ser explicado por um dos capítulos da neuropatologia, a epilepsia.
A medicina do século XX ofereceu variadas explicações à epilepsia: desde tumores até causas traumáticas, genéticas, endócrinas, tóxicas, emocionais.
Além dessas origens, a crise epileptiforme pode representar o sintoma de um transtorno espiritual, podendo ser o efeito de pavores inspirados por lembranças culposas de outras existências; clichês macabros impressos na mente e que ressurgem do inconsciente passado; medos induzidos pelas antigas vítimas e agora vingadores sedentos etc.
Bezerra de Menezes (in FRANCO, 1985, p. 104) ofereceu lúcida distinção:
Indubitavelmente há processos perniciosos de obsessão, que fazem lembrar crises epilépticas, tal a similitude da manifestação. [...] o hóspede perturbador exterioriza a personalidade de forma característica, através da psicofonia atormentada, diferindo da epilepsia genuína. Nesta, após a convulsão vem a coma; naquela, à crise sucede o transe, no qual o obsessor, nosso infeliz irmão perseguidor, se manifesta.
O relato evangélico sugere que o quadro enfermiço do menino possuía natureza mista, o que ocorre na maioria dos casos. Tinha causa orgânica, que se revelou nos primeiros anos daquela existência. Tinha causa obsessiva, imposta pela vítima do passado que, enlouquecida de ressentimento, formou um quadro psicótico de vingança e se investiu da posição de cobrador, complicando a enfermidade do menino. O pai havia observado que, após a crise, o algoz espiritual dificilmente o deixava.
Jesus interveio no processo de dominação, diluindo com seus fluidos a nuvem de energias mórbidas que encharcava o sistema nervoso do menino, corrigindo ao mesmo tempo o transtorno neurológico.
Para se ter uma ideia do quanto se afadigou Jesus no socorro aos enfermos de toda sorte, excetuados os capítulos do Evangelho de Marcos relacionados à paixão, as descrições dos “milagres” ocupam 47% de seu texto. E, naturalmente, os evangelhos reconstituíram apenas uma parcela de tudo o que Ele fez.
Jesus inaugurou uma era nova para o amor na Terra, o tempo da caridade — o amor em movimento, incessante.
Para isso, Ele veio dos continentes celestes: para compartilhar a dor, para que a dor ganhasse significado e dimensão além da sensação.
O homem caído da parábola fez do samaritano um anjo.
Estaria aí a resposta ao enigma? Por que Deus tolerou a dor, entre os efeitos da liberdade do homem?
Talvez o grande papel da dor seja despertar o anjo nos caídos, quando por seus olhos relampagueia o fulgor inesquecível da gratidão; ou acordar o anjo nos benfeitores, cujos corações se embargam de compaixão.
Como pode ser fecunda a dor! Como é sempre fecunda a caridade!
17 Nota do autor: Nome do malfeitor suspenso na cruz, ao lado de Jesus, que o insultou, dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós” (LUCAS, 23:39), assim identificado pelo Espírito Amélia Rodrigues. (FRANCO, 2000, p. 149.)


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 1:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 2:40-52

40. E o menino crescia e fortificava-se, enchendo-se de sabedoria, e a benevolência de Deus estava sobre ele.


41. Seus pais iam anualmente a Jerusalém, pela festa da Páscoa.


42. Quando o menino tinha doze anos, subiram eles, conforme o costume da festa;


43. e findos os dias da festa, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém. sem que o soubessem seus pais.


44. Mas estes, julgando que ele estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, procurando-o entre os parentes e conhecidos;


45. e não no achando, regressaram a Jerusalém à procura dele.


46. Três dias depois o encontraram no Templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os;


47. e todos os que o ouviam, muito se admiravam de sua inteligência e de suas respostas.


48. Logo que seus pais o viram, ficaram surpreendidos, e sua mãe perguntou-lhe: "Filho, por que procedeste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos aflitos".


49. Ele lhes respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar no que é de meu Pai"?


50. Eles porém não compreenderam as palavras que ele dizia.


51. Então desceu com eles e foi para Nazaré e estava-lhes sujeito. Mas sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.


52. E Jesus progredia em sabedoria, em maturidade e em benevolência (amor) diante de Deus e dos homens.


Lucas coloca o regresso a Nazaré logo após a apresentação ao Templo, ignorando por completo qualquer outro acontecimento. Diz-nos ele que o menino crescia e fortificava-se (na parte física) enchendose de sabedoria (na parte intelectual). Alguns manuscritos acrescentam "fortificava-se em espírito". O interessante a notar é que o evangelista salienta que o desenvolvimento da personalidade de Jesus se processava normalmente: não possuía a sabedoria total infusa, mas a adquiria aos poucos. Essa opinião é acatada por certos autores, como Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, vol. 75, col. 1332) e Tomás de Aquino (Summa Theologica, III, q. XII, a. 2). Explicam que, como "homem" (como personalidade) Jesus progrediu segundo as leis naturais, crescendo seu conhecimento concomitantemente com o corpo.


A lei mosaica ordenava que todos os homens que chegassem à idade da puberdade deveriam visitar o Templo de Jerusalém três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na festa dos Tabernáculos (EX 23:14-17; EX 34:23 e DT 16:16), preceito que não incluía as mulheres. A ida de Jesus aos doze anos não era ainda obrigatória, de vez que só aos quinze o homem se tornava realmente "israelita" ou "filho do preceito" (bar misheváh).


A festa da Páscoa durava sete dias, finalizando com grande solenidade (EX 12:15 ss; LV 23:5 ss; e DT 16:1 ss). O menino, com doze anos e muita inteligência, não era vigiado. Assim, ao organizar-se o primeiro acampamento à noite, na viagem de regresso, José e Maria deram por falta dele. Não o acharam entre os parentes e amigos. No dia seguinte regressaram a Jerusalém, observando outros grupos que saíam da cidade e não no encontraram durante todo aquele dia, nem mesmo na casa de conhecidos. No terceiro dia, resolveram ir ao Templo, e lá o descobriram, sentado entre os doutores (ou melhor, entre os "mestres" - didáskaloi).


As perguntas que lhes fazia, e as respostas que lhes dava, encheram os velhos mestres de admiração e estupor, em vista da sabedoria muito acima de sua idade, que ele revelava.


Os pais também ficaram atônitos, tanto pela cena que presenciavam, como pelo modo de agir com eles. Vem a frase de repreensão de Maria, que, falando a Jesus a respeito de José (única vez que isto acontece) lhe dá o título de "pai": "teu pai e eu".


Jesus responde. São as primeiras palavras Suas que este Evangelho reporta.


A resposta é incisiva e esclarecedora: ele precisava estar no que era de Seu pai. Há três interpretações da expressão grega έν τοϊς τοΰ πατρό

ς . 1. ª) no que é de meu Pai; 2. ª) na cas8. de meu Pai; 3. ª) nos neg ócios de meu Pai.


Ao regressar a Nazaré, Jesus estava sujeito a seus pais (obediência), desenvolvendo-se gradativamente na parte intelectual (sabedoria), na parte psíquica e emocional (maturidade) e na parte moral e espiritual (benevolência ou amor).


A anotação de Lucas (prescindindo das particularidades narradas por Mateus) ensina-nos que o Homem-

Novo se recolhe à Galileia ("jardim fechado") consagrando-se ao Senhor. Nesse ambiente, o espírito, embora "menino", cresce e se fortifica, enchendo-se de Sabedoria e aprofundando-se cada vez mais em seu coração, conquistando ("tomando de assalto", MT 11:12) o Reino de Deus, e imergindo na benevolência divina que o envolve.


Ao completar doze anos de consagração íntima a Deus, e preparação pessoal, o menino vai pela vez primeira enfrentar o grande centro religioso.


Por que aos "doze anos"? O arcano 12 tem profundo significado: no plano superior simboliza os messias ou enviados; no plano humano exprime o holocausto, o sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade. O sacrifício é sempre feito no plano da matéria (os 12 signos zodiacais), que é especializado para a experimentação e provação dos espíritos, único plano cm que estes recebem o impulso indispensável para a subida.


O evangelista anota que Jesus SUBIU para Jerusalém (que significa "visão da paz"). Se é verdade que Jerusalém estava construída no alto de um monte, não o é menos que para "ver-se a paz" verdadeira é mister subir vibracionalmente ao plano do espírito.


Seus pais José e Maria (isto é, os que conseguiram o "nascimento do menino", o intelecto e a intuição) são chamados aos seus afazeres, e DESCEM de Jerusalém para o mundo de lutas (plano advers ário, ou diabólico). Repentinamente, "dão por falta" do Cristo, de quem perderam o contato. Aí come ça ansiosa busca entre parentes e conhecido (talvez voltando ao antigo hábito de orações a santos e guias). Mas não no encontram.


São então forçados a voltar a Jerusalém, a reingressar na "visão da paz", e só depois de algum tempo (três dias) de permanência nesse estado de meditação, é que o surpreendem novamente "no Templo", ou seja, no local sagrado onde habita a Centelha Divina: o coração, "templo de Deus", "Tabernáculo do Espírito Santo".


O intelecto e a intuição alegram-se ao reencontrá-lo, e o recriminam por haver desaparecido. A resposta é exata: "onde me encontraríeis, senão neste templo interior do coração, senão no que é de meu Pai"? Então, para que procurar? Já sabemos todos onde encontrá-lo.


Depois, mais firmes na fé, unidos mais do que nunca ao Cristo Interno, compreendem que deverão voltar ao "mundo" levando-o consigo, sem distrair-se com "parentes e conhecidos". Lidando no mundo sem perder contato com Deus em nossos corações. E é isso o que faz a intuição, que tudo percebeu, e "guardou tudo o que ocorreu em seu coração", em seu registro íntimo.


E no versículo final está resumida toda a ascensão sublime: Jesus progredia no tríplice aspecto: da individualidade (sabedoria), da personalidade (maturidade) e da divindade (benevolência = amor), não só em relação a Deus, como em relação aos homens. É o progresso que temos que perlustrar: avançar sempre, conquistando cada vez mais nos três campos.


SIMBOLISMO CÓSMICO


Acenamos (Visita dos Magos, 5 - O Astro) que O nascimento de Jesus passou a ser comemorado a 25 de dezembro, para conformar-se à data do "nascimento" do sol no solstício do inverno. Aprofundemos as observações - atentos a que estamos sempre referindo-nos ao hemisfério NORTE.


Jesus e comparado ao SOL (que exprime fogo, produzido pela fricção da madeira - era filho de u "carpinteiro" - e, qual o fogo, produz Luz). Eis algumas das datas escolhidas além dessa citada e seu cotejo com os fatos astronômicos:

1. - A concepção de Maria (Virgem) é colocada a 8 de dezembro, quando a constelação Virgo surge nos céus do hemisfério boreal, antes do solstício de inverno.


2. - Nove meses após, o nascimento de Mana é comemorado a 8 de setembro (signo de Virgo), quando a lua surge nessa constelação.


3. - A 25 de março, signo de Aries (Carneiro), festeja-se a anunciação (à concepção de Jesus), exatamente no início da primavera, estação da fecundação geral na Terra, quando em Roma se celebrava à festa de Anna Perenna (recordemos que, pela tradição a mãe de Maria era chamada Ana) ; Anna Perenna era representada pela lua, que se renovava todos os meses. No mês de março também eram comemoradas as concepções em Devanaguy (mãe de Krishna) e em Isis (mãe de Hórus).


4. - Três meses após, recorda-se a visita de Maria a Isabel, a 2 de julho, época em que Maria se oculta, para só reaparecer no nascimento de Jesus. Aí exatamente, no signo de Câncer (Carangueijo) a constelação de Virgo se oculta anualmente sob o horizonte do hemisfério norte, não sendo vista.


5. - A 25 de dezembro, signo de Capricórnio, após haver chegado ao horizonte a constelação de Virgo a 8 de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus (assim como o de Krishna, de Hórus e de Apolo), correspondendo a data à entrada do Sol no solstício do inverno (natalis Solis invicti). O hemisfério boreal celeste apresenta, nessa época, a seguinte configuração: aos pés de Virgo, a cabeça da constelação da Serpente ("a mulher te ferirá na cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". GN 3:15). A oeste a constelação do Touro e de Orion, com suas três estrelas em fila, em direção a Virgo, representando os "três reis magos". Completa o quadro a constelação do Carneiro, que lembra a homenagem dos "pastores". E justamente o sol inicia sua nova eclíptica na constelação de Virgo (daí Jesus filho da Virgem Maria).


6. - O mês de maio era consagrado, entre os egípcios, a Isis, mãe de Hórus. e entre os romanos a Maia (donde tirou o nome) a deusa da fecundação primaveril do planeta, senão, por isso, entre eles, o mês preferido para os casamentos.


7. - Quando a Terra ingressou no signo de Aries, 2. 000 anos antes de Cristo, o sacrifício religioso típico era o do cordeiro, salientado também na festa da Páscoa. Na época de Jesus ingressou a Terra no signo de Peixes. A palavra "peixe", em grego ІΧΟΥΣ, contém as iniciais da frase "Jesus Cristo, filho de Deus. Salvador" (Іησους Χριστος θεου Υιος Σωτηρ) . E a figura do "peixe" simbolizou Jesus entre os primitivos cristãos. Com Sua vinda, cessaram também os sacrifícios cruentos de cordeiros: pedia-se aos que acreditavam Nele, que se sacrificassem, corrigindo seus vícios. E o ritual para indicar a mudança de vida, a passagem do "homem-velho" (signo de Aries) ao "homemnovo, signo de Peixes), era exatamente imitar a vida dos peixes, mergulhando dentro d’água (batismo). Aos apóstolos diz Jesus que os fará "pescadores de homens" MT 4:19, MC 1:17). E o batismo permaneceu na Terra durante toda a era dos Peixes, oficialmente, como símbolo de admissão na "barca" de Pedro.


LC 3:1-6

1. No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia. Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Felipe tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,


2. sendo sumos sacerdotes Anãs e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.


3. E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros,


4. como está escrito no livro das palavras de Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas I veredas;


5. todo o vale será aterrado e todo monte e cuteiro será arrasado, os caminhos tortos far-se-ão direitos e os escabrosos, planos,


6. e todo homem verá a salvação de Deus". MT 3:1-6


1. Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia:


2. "Reformai vosso pensamento, porque se aproxima de vós o reino dos céus".


3. Porque é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas".


4. Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentavase de gafanhotos e mel silvestre.


5. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão.


6. E eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.


MC 1:1-6

1. Princípio da Boa Nova de Jesus Cristo.


2. Conforme está escrito no profeta Isaías: "Eis aí envio eu meti anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho;


3. Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas",


4. apareceu João Batista no deserto, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros.


5. E saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém. e eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.


6. Ora João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta. da cintura, e comia gafanhotos e mel silvestre.


Depois de adiantado o trabalho, já no capítulo 3. º, Lucas dá-nos finalmente apontamentos mais precisos para estabelecermos uma cronologia da vida de Jesus. Estudemos os vários dados históricos fornecidos. 1. º - "No 15. º ano do reinado de Tibério César"

Tibério sucedeu a Augusto, à morte deste, no dia 19 de agosto de 767 de Roma, 14 de nossa era (Dion, 56, 31). Nessa ocasião, assumiu o título de "César", e começou de fato a "reinar".


Segundo essa cronologia, o 15. º ano de seu reinado, na qualidade de César, ocorre de 19-8-28 a 19-8- 29 de nossa era (781 a 782 de Roma). O início da pregação de João ter-se-ia dado nesse ano de 28; o mergulho de Jesus (que contaria então 35 anos) teria ocorrido antes da Páscoa de 29, e sua morte na Páscoa (14 de nisan) do ano 31 de nossa era (784 de Roma) contando Jesus 37 anos de idade.


Há duas variantes na interpretação dessa data: a) diz-se que, de fato, Tibério foi "associado" ao governo de Augusto no ano 11 (764 de Roma).


No entanto, não usava o título de César, nem tampouco assumiu as rédeas do governo, porque não permaneceu em Roma. Com efeito, no ano 7 Tibério partiu para a Dalmácia, levando reforço de tropas a Germânico (Dion, 55, 31); no fim do ano 8 regressa a Roma (Dion, 56:11) aonde chega no início do ano 9, assistindo aos jogos triunfais em sua homenagem (Dion, 56, 1). Na primavera (maio), volta à Dalmácia (Suet., Tib., 16) dirigindo-se, no outono (outubro-novembro) ao Reno (Germânia). No ano 10 Tibério está novamente em Roma, e no dia 10 de janeiro faz a dedicação do Templo da Concórdia (Mommsen, Hist. Rom., 10, pág. 60). Logo após segue para o Reno, assumindo o comando das tropas romanas e passa nessa região todo esse ano e o ano 11 (Mommsen, Hist. RM 9, pág. 61) assim como o ano 12 (Hermann Shulz, Quaestiones Ovidianae, pág. 55). No ano 13 (Schulz, ibidem), em Roma, celebra a 16 de janeiro o triunfo pela guerra da Panonia, recebendo de Augusto, novamente, o poder tribunício sem limite de tempo (Dion, 65, 28). Nessa época e no início do ano 14, Augusto faz o recenseamento ajudado por Tibério (Suet., Oct. 27). A 19 de agosto de 14 Tibério assume o governo, começa a reinar no lugar de Augusto (Dion, 56, 29-31 e Suet., OCt., 100).


Nem para Roma, nem mesmo para as províncias, poderiam ser consideradas essas atividades de Tib ério, sobretudo extra urbem, como "reinado de Tibério César".


Esta 2. ª interpretação anteciparia todas as datas do Evangelho de dois anos, ou seja: a pregação de João e o mergulho de Jesus (que contaria 33 anos) seriam no ano 27, e sua morte no ano 29, tendo Jesus 35 anos (Cfr. Hieron., De Viris, 5; Catálogo Filocaliano e Libri Paschales do 5. º século, in Patrizi, De Evange1is, III, pág. 515).


Essa interpretação foi aceita pelo catolicismo romano, pois em 1929 comemorou com um "Ano Santo" o 19. º centenário da morte de Jesus.


b) Ponderam alguns estudiosos que o ano, na Síria, é computado a partir de 1. º de outubro. E raciocinam que talvez fosse considerado o primeiro ano do reinado o período de 19-8-14 a 1-10-14 (um mês e meio), sendo o período de 1-10-14 a 1-10-15 considerado como o segundo ano de reinado.


Essa interpretação daria um resultado intermediário às datas evangélicas, fixando-se a pregação de João e o mergulho de Jesus (que teria 34 anos) no ano 28, e Sua morte do ano 30 (tendo Jesus 36 anos). Cfr. Fouard, Vie de Jésus, II, pág. 445-448; Wieseler, Chronologische Synopse, pág. 334 e Cáspari, Einleitung, pág. 44; Pirot, Saint Jean Baptiste, pág. 123-127.


Difícil, porém, que um rápido período de pouco mais de um mês tivesse sido considerado como "Primeiro ano". 2. º - "Sendo Pôncio Pilatos Governador da Judeia"

Pôncio Pilatos foi nomeado "procurador" da Judeia, em substituição a Valério Grato, no ano 26 (Josefo, Ant. Jud., 18, 4, 2). No ano 36, Lúcio Vitélio, legado imperial na Síria, enviou Pilatos a Roma, por causa de acusações, cuja defesa não foi aceita por Calígula (Josefo, Ant. Jud., 18, 6, 10), que nomeou Marulo para substituí-lo. A cidade de residência dos procuradores romanos era Cesareia de Filipe. 3. º - "Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região de Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene" O título de "tetrarca" havia muito não designava mais o governador de um reino dividido em quatro, tanto que Antônio conferiu esse título, em 41 A. C., a Herodes o Grande, governador único da Palestina.


Todavia, à morte deste (4 A. C.), a região resultou mesmo dividida em quatro partes, sendo seus governantes: I - Arquelau, filho de Herodes o Grande e da samaritana Maltace. Recebeu, com o título de "etnarca", a Judeia, a Iduméia e a Samaria. que ele governou só dez anos: em vista de sua crueldade, foi exilado no ano 6 de nossa era para a cidade de Viena nas Gálias. Por seu afastamento, seu território passou a ser governado pelo procurador romano.


II - Herodes Antipas (ou Antípater), irmão do precedente, foi feito herdeiro por seu pai, com o título de tetrarca da Galileia e da Peréia, que governou até cerca do ano 39, quando foi exilado com sua esposa Herodíades, por Calígula, para Lyon, nas Gálias, tendo falecido na Espanha (Josefo, Ant. Jud., 18,7,2).


III - Herodes Felipe, filho de Herodes o Grande com Cleópatra de Jerusalém, foi, de 4 A. C. até 32 A. D., tetrarca da Batanéia, Traconites, Auranítides, Gaulanítides e Panéias, cidade que ele reconstruiu com o nome de Casareia de Felipe. Lucas cita apenas as duas regiões extremas.


IV - Lisânias, filho de Lisânias I, que reconquistou sua tetrarquia à morte de Herodes o Grande, governando Abilene, no Anti-Líbano, a oeste de Damasco, limite extremo-norte do ministério de Jesus. 4. º - "Sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás"

Anás (Hannah ou Ananus) era sumo-sacerdote desde o ano 6 A. C. e foi deposto em 15 A. D. por Valério Grato, governador da Judeia, que nomeou em seu lugar Ismael, filho de Fabi; em 16, Eleazer, filho de Anás, sucede a Ismael; em 17 é sumo sacerdote Simon, filho de Kamit; e em 18 sucede-lhe José, chamado Caifás, genro de Anás. Caifás manteve o cargo ininterruptamente, até 36, quando foi deposto por Vitélio. Como sogro de Caifás, Anás ter-se-lhe-ia agregado, exercendo grande influência sobre ele, a ponto de Lucas citar os dois como Pontífices Supremos, quando, por lei, deveria haver um.


Entramos, agora, nos textos equivalentes dos sinópticos, com pequeníssimas variantes.


"Veio a João a palavra de Deus", ou seja, chegou-lhe a inspiração do Alto. O deserto de Judá (Juízes 1:16) estendia-se ao sul de Arad, a leste de Bersabé. Mas o deserto da Judeia era a planície de Jericó.


João vivera retirado, entre os essênios, dos quais guarda as características, inclusive o hábito da purifica ção pela água.


Havia três tipos de "ablução" entre os judeus: l. ª) as prescritas pela Lei Mosaica em LV 14:1-32 (em caso de lepra), em LV 15:1-33 (após as relações sexuais) e em LV 11:24-27 (após tocar um cadáver). 2. ª) os "batismos" (mergulhos) essênios, para iniciação de novos membros, que se tornavam "iniciados" ou "purificados" (catharói), 3. ª) O "batismo" dos prosélitos judeus, que vinham do paganismo, e que conhecemos através de uma discussão entre as escolas de Hillel e de Chamai, e que parece ter sido um rito bem firmado já um século antes de nossa era. No 1. º século de nossa era, por influencia da escola de Hillel, tornou-se o rito de iniciação por excelência.


João não permanece parado, mas percorre toda a circunvizinhança do Jordão, pregando "o mergulho da reforma mental".


A palavra "batismo" significa realmente "mergulho", e o verbo "batizar" tem o sentido exato de "mergulhar" . Não é possível outra interpretação, da letra que é bastante clara.


O termo vulgarmente traduzido por "arrependimento" (metánoia) tem o sentido preciso de "reforma mental" (metá e noús). Não é, pois, um arrependimento no sentido de "chorar o mal que praticou", mas sim a modificação radical dos pensamentos, da mente, e do comportamento: a reforma mental.


A expressão είς άφεσιν άµαρτιώυ, geralmente traduzida "para remissão dos pecados", tem, na realidade, o sentido de "’para rejeição dos erros", Com efeito άφεσις é rejeição, repúdio, afastamento; e
άµαρτιώ

ν tem o significado muito mais vasto que pecados": é o erro em geral, qualquer erro. Pelos demais textos do Novo Testamento, verificamos que esse é o melhor sentido para essa expressão.


Interessante observar que Mateus emprega constantemente (31 vezes) "reino dos céus", que nos demais evangelistas aparece como "reino de Deus" (que Mateus só usa 4 vezes). Ambas se equivalem.


Como o nome Inefável não devia ser pronunciado, a ele se substituía a palavra Céus, no plural (no hebraico, shamaim e no aramaico shemata só havia a forma do plural). Mateus, mais arraigadamente judeu, evitava o emprego do tetragrama, escrúpulo abandonado pelos outros escritores.


O texto é de Isaías (40:3), extraído dos Septuaginta, e em Lucas aparece mais completo 40:3-3. Isaías referia-se literalmente à intervenção de Ciro, com seu edito de 538 A. C., considerado um messias, por haver salvo os israelitas do cativeiro da Babilônia. Mas Lucas emite a primeira parte do versículo 5, que, completo, diz: "e a Glória de Yahweh se manifestará e toda carne (todo homem) juntamente o verá".


Marcos, sob o nome de Isaías cita no versículo 2 o texto de Malaquias (Malaquias 3:1), com o qual emenda a cita ção de Isaías.


O que diz Malaquias confirma que João Batista é a reencarnação de Elias. E as palavras de Isaías referem o que se costumava fazer para preparar o caminho dos reis que iam visitar as cidades de seu reino: tornar mais retas as veredas, aterrar os vales, aplainar os montes e outeiros, tirar as pedras do caminho, etc. Tudo isso pode ser interpretado moralmente, no sentido de preparar os homens para receber as verdades que Jesus viria pregar.


Mateus e Marcos dão-nos a descrição física do arauto. Usava uma veste de "pelo de camelo". A palavra veste compreende as duas peças principais, a túnica e o manto. A túnica era presa aos rins por um cinto de couro.


Esse era exatamente o trajo de Elias, que trazia um cinto de couro para. prender a túnica de pelo de camelo (2RS 1:7-8) e além disso levam-nos a confirmar a crença de que João era realmente essênio.


Quanto à alimentação, fala-se em gafanhotos e mel silvestre. Os beduínos e nômades de Amman e de Petra ainda hoje utilizam esse alimento casualmente: tiram a cabeça, as patas e as asas, assam o gafanhoto sobre brasas, e dizem que não é desagradável ao paladar.


Mateus afirma que muitos eram mergulhados, "confessando seus erros", coisa que se explica pela exaltação religiosa, não rara em movimentos de alto teor místico.


O estudo do simbolismo leva-nos a várias conclusões.


Em primeiro lugar verificamos que as anotações de datas e cronologias são dadas em relação a João, e não a Jesus. Com efeito, João representa a personalidade, que ainda está sujeita a tempo e espaço, ao passo que Jesus, a individualidade, transcende tudo isso e vive na eternidade sem datas e sem pontos de referência.


Anotemos de passagem o simbolismo de alguns dos nomes citados. Além de João (Yohânan = Yahweh é favorável), temos uma descrição rápida do ambiente em que João começou o ministério da pregação. O governador supremo o "César", era a figuração de Roma, representada pelo Rio Tibre (Tiber

—Tibérius) e seu representante, lançado como uma ponte (Pontius) armada (Pilatus = armado d "pila", uma arma romana), dominava a religião (Judeia = louvor a Deus); Herodes, o idumeu (edom = vermelho, sangue), domina a região fechada (coração, Galileia) e o amigo dos cavalos (Felipe) na região rude e árida (Traconites); mas aquele que dissipa a mágoa (Lisânias) governa a planície verdejante (Abilene). Como superiores religiosos oficiais a graça (Anás) dominado pelo opressor (Caif ás). Esse o painel confuso da Terra, quando a grande personalidade de João inicia sua missão de Precursor: uns poucos bem intencionados, mas a maioria vivendo, por ignorância, na maldade e no materialismo.


Nessa situação, vem ao arauto a "palavra de Deus (não se trata do Lagos, palavra ativa, principio criador, mas de REMA, palavra discursiva, articulada, que dá ordens), incitando-o a dar início à ação.


A personalidade não é influenciada pelo Logos, que apenas atua na individualidade (coração).


João (a personalidade) falava ainda no deserto de individualidades, exortando as criaturas ainda no lano animalizado à reforma mental, a fim de renunciarem à inferioridade e renascerem pela água, em nova personalidade (da mesma forma que o renascimento do corpo se efetua através do mergulho no líquido amniótico do ventre materno). O "mergulho", pois é um renascer simbólico, como se a criatura entrasse no ventre materno da Mãe Terra e de lá saísse purificado dos erros das existências anteriores, nova criança, homem renovado.


Todas as arestas precisam ser aparadas, os excessos amputados, as deficiências preenchidas, retificadas as veredas das intenções, afastadas as pedras, embotados os espinhos, para que a personalidade possa elevar-se, vendo a salvação que vem de Deus e atingindo assim, através do ingresso no "reino dos céus", isto é, do viver na individualidade, a capacidade de aprender os ensinos de Jesus.


Todos os que já estavam no plano do "louvor a Deus" (Judeia) e na "visão da paz" (Jerusalém) ouviam a voz a clamar e iam em busca do mergulho para o novo nascimento. Só quando a criatura atinge determinado grau de maturidade e que pode ouvir o apelo divino; porque toda reforma e toda melhoria em que vir de dentro para fora: o chamado deve ecoar no coração, para que este possa responder com honesta sinceridade.


mc 1:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


mc 1:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 10:34-39


34. Não penseis que vim lançar paz à Terra: não vim lançar paz, mas uma espada,


35. pois vim separar o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra.


36. Assim, os inimigos do homem são os de sua própria casa.


37. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim,


38. e quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim,


39. O que acha sua alma, a perderá; mas o que perde sua alma por minha causa, a achará.


LC 12:49-53


49. Fogo vim lançar sobre a Terra, e que (mais) quero, se já foi aceso?


50. Num mergulho tive de ser mergulhado, e quanto me angustio até que ele termine!


51. Pensais que estou aqui na Terra para trazer paz? Não, eu vo-lo digo: nada mais que divisão,


52. pois de ora em diante haverá numa casa cinco pessoas em desacordo, três contra duas e duas contra três:


53. estarão divididos pai contra filho e filho contra pai; mãe contra filha e filha contra mãe; sogra contra sua nora e nora contra sogra.


Comecemos a análise pelo texto de Lucas, com a frase inexistente em Mateus: "vim lançar fogo sobre a Terra, e que mais quero, se já está aceso"?


O verbo grego balein é "lançar", e não "trazer", como se lê com frequência nas traduções correntes. A segunda parte da frase pode ter várias interpretações, entre as quais preferimos a literal: kaì tí thélô ei êdê anêphthê, "que (mais) quero, se já foi aceso"? (anêphthê é o aoristo segundo passivo de anaptô).


Mas podem atribuir-se-lhe outros sentidos: "e quanto desejo que já tivesse sido acesso", ou ainda: "e como estou alegre (cfr. Sir. 23:14) de já ter sido aceso".


Perguntam os exegetas que "fogo" é esse, e citam o significado de "prova" ou "castigo" que se aplicava a esse termo no Antigo Testamento: e mais, o de "purificar" (ZC 13:9); "depurar os metais" (ML 3:2ss; EC 2:5:4. º Mac. 9:22): ou também "o calor das paixões" (JR 4:14; JR 20:9; JR 23:29; EC 9:8 e EC 23:16). Gregório Magno (Patrol. Lat. vol. 76 col. 1223) diz tratar-se do "Espírito Santo". Vemos, então, que entre os próprios hermeneutas se verificam as divisões preditas por Jesus; e Seus discípulos muitas vezes se separam só por causa da interpretação de Suas palavras, criando-se novas seitas a combater-se inútil e ridiculamente.


Logo depois Jesus confessa, num desabafo muito humano, o sacrifício extraordinário que fez por nós: "tive de ser mergulhado num mergulho": compreendemos como custou o doloroso baixamento de Suas vibrações divinas, para "encarnar", mergulhando na grosseria da matéria física, fato salientado por Paulo (FP 2:6-8): "Jesus que, subsistindo em forma de Deus, não julgou usurpação ser como Deus, mas esvaziou-se, tendo tomado a aparência de escravo, tornando-se semelhante aos homens e achandose na condição de homem: humilhou-se, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz". E esse holocausto do mergulho O angustiava, suspirando Ele pela libertação quando finalmente largasse a matéria.


Transforma depois seu ensino, que toma a forma de uma pergunta a que o próprio Mestre responde pela negativa, afirmando que veio trazer a divisão. O verbo grego dikázô exprime literalmente "dividir em dois" ou "partir ao meio", donde derivou a nossa "dicotomia".


Cita então um exemplo: uma casa de cinco pessoas, sendo 1. o pai; 2. a filha; 3. o filho casado; 4. sua esposa; e 5. a mãe (que também é a sogra). Entre todos surgiriam divisões e desacordo.


Essas mesmas palavras encontram-se em Mateus. E de fato havia a crença de que, precedendo a vinda do Messias, haveria muitas dores e catástrofes (chamadas habelê Meshiah, isto é, "as dores do Messias"), que, em MT 24:8 são ditas ôdínes. Em Sanhedrim 97a, lemos: "Na semana de anos em que deve vir o filho de David, desencadear-se-ão guerras no sétimo ano, mas no fim do sétimo ano chegará o filho de David".


A doutrina pregada por Jesus torna-se, pois, a ocasião (embora não a causa) desses conflitos, que terminarão em perseguições violentas e sanguinárias, e "os inimigos do homem são os de sua própria casa", fato explicado com pormenores alguns séculos antes pela Bhagavad-Gita.


Quando Jesus compara o amor que a Ele devemos ter, maior que o dedicado a pais e filhos, emprega o termo philéô, que exprime o amor terno e instintivo; e não agapáô, que é a afeição respeitosa dirigida a um benfeitor. Entre os israelitas daquela época era comum ser o mestre colocado antes do pai: "o pai nos colocou neste mundo, mas o mestre, que nos ensina a sabedoria, nos dá a vida do outro mundo" (Tratado Baba Messias, 2, 11).


A frase seguinte (vers. 38) apresenta maior dificuldade. A cruz constituía um suplício infamante, só aplicado a escravos e criminosos de baixo nível. Jesus não havia ainda, com sua crucificação, enobrecido esse emblema. No entanto, o fato de "carregar sua cruz" era corrente, pois os condenados carregavam até o local do suplício a trava superior, onde seriam pregados ou amarrados. Uma vez presos a ele, era ele suspenso e pendurado nos postes já permanentemente fincados no chão para esse efeito. A cruz (staurós, derivado da palavra tau que designava a letra T) era bastante conhecida na antiguidade como símbolo, quer a "ansata" no Egito, símbolo da imortalidade e da junção espírito-matéria; quer a Jaina na Índia (conhecida também como svástica; em sânscrito svasti quer dizer "saudar") antiquíssima, simbolizando a criação do fogo pelo atrito e adotada mais tarde como símbolo do "sinal da cruz" que o cristão traça sobre si mesmo; e por isso figura nas catacumbas de Roma e no "púlpito" de Santo Ambrósio em Milão, Itália.


Realmente a metáfora "carregar sua cruz" para significar a aceitação da prova, não aparece na literatura rabínica. Mas Cristo exige para seus discípulos, que carreguem sua cruz e O sigam (literalmente: " sigam após mim", akolouthei opísô mou): caminhamos como crucificados na carne, seguindo Seu exemplo.


O último versículo de Mateus é um ensinamento em forma axiomática, realçado pela contradictio in términis (contradição entre as palavras), formando bela antítese. A oposição entre alma e corpo (vida material e vida espiritual) era comum entre os rabinos. Lemos em Talmud, 66 a: "Que fará um homem para viver? - Dar-se-á a morte. Que fará um homem para morrer? - Dar-se-á a vida".


Cristo adota o pensamento, acrescentando uma condição taxativa: por minha causa: quem acha sua alma, locupletando-a com as satisfações terrenas, sem cogitar do espírito, a perde; mas quem, por causa do Espírito, perde sua alma nas dores e dificuldades terrenas, a encontrará mais aperfeiçoada; após transpassar o túnel estreito e escuro do túmulo.


A continuação do ensino se vai aprofundando aos poucos em revelações fortes mas de meridiana clareza.


Sigamos a mesma ordem, comentando antes o texto de Lucas.


Em primeiro lugar: a individualidade (Jesus) declara ter vindo "lançar fogo sobre a Terra". Com efeito, a matéria inerte e mesmo a vivificada pela força da vida animal e psíquica, pode considerar-se apagada se não tiver em si o "fogo" do Espírito desperto, consciente de si, a trabalhar pela evolução.


Quem lança esse fogo nos seres humanos é a individualidade, ao assumir seu legítimo posto de supremacia na criatura humana. Para lançar, porém, esse fogo espiritual, a individualidade necessita mergulhar no corpo físico, encarcerando-se na carne; e durante toda a sua permanência nesse mergulho, vive angustiada (synéchomai), ansiosa por libertação, a fim de voar livre em seu mundo próprio.


O Espírito, individualização da Centelha Divina, quando consegue comunicar seu fogo próprio espiritual (o "mergulho de fogo", cfr. MT 3:11; MC 1:8; LC c: 16, vol. 1 página 119 ss) ao ser humano, sente em si a alegria de vê-lo arder na espiritualização integral; no entanto, seu aprisionamento lhe faz sofrer todas as restrições de um cárcere cheio de lutas. Com efeito, o domínio da individualidade numa criatura lança-a em lutas titânicas externas, embora garantindo uma paz interior inabalável.


Mas a "descida" da individualidade traz, não a paz, à personalidade, mas a divisão em dois, a "dicotomia" entre matéria e espírito. Se bem que a matéria nada mais seja que a condensação (congelamento) do espírito, ocorre que, no momento de a individualidade assumir o comando, a personalidade adquire a consciência de uma dualidade, da nítida separação (dicotomia), com a característica de oposição entre espírito e matéria. Centenas, e talvez milhares de autores já se referiram a essa luta entre os dois pólos "opostos" (positivo e negativo, Sistema e Antissistema, alma e corpo). Há pois raz ões ponderosas de afirmar que, no mergulho na carne, a individualidade vem produzir, de início, a dicotomia entre espírito e matéria.


Essa divisão, todavia, não reside unicamente nas extremidades opostas. Também os planos intermediários estarão sujeitos a ela. Assim, numa "casa" (ou seja, numa pessoa humana), onde há cinco pessoas (o pai: o espírito; a mãe: a inteligência; o filho: o corpo astral; com sua esposa: o duplo etérico; a filha: a carne), a luta entre os elementos é grande e contínua. O pai ("espirito") quer impor-se ao filho (corpo astral, emoções), mas estas se opõem a ele; a mãe (inteligência) quer superar a filha (a carne), mas esta se rebela e não quer obedecer a ela, vencendo-a com o sono, o cansaço, etc. ; a sogra (ainda a inteligência) busca dominar a nora (as sensações físicas), mas estas são mais poderosas e levam de vencida a inteligência. Quem não conhece a dificuldade de a inteligência desarraigar hábitos (vícios) como de fumo, de bebidas, de gula, de preguiça, etc"? Ou os obstáculos causados à intelig ência pela fadiga do corpo? Ou o descontrole que o espírito sofre, perturbado pelas emoções da cólera e da raiva, do amor descontrolado e do ciúme, etc. ?


Bem razão tem a individualidade de proclamar que não veio "lançar a paz, mas a espada". E por isso," os inimigos do homem são os de sua própria casa", isto é, as máximas lutas que uma criatura tem que enfrentar são, realmente, contra seus próprios veículos inferiores, que causam os maiores distúrbios e perturbações, obstáculos e embaraços na caminhada da senda evolutiva. Muito mais fácil derrotar um inimigo externo que a si mesmo: "vencedor verdadeiro é o que vence a si mesmo", lemos algures. Indispensável, pois, harmonizar os veículos entre si e depois sintonizá-los com o Espírito.


Daí a conclusão: não é digno do Espírito, do Cristo Interno, quem "mais ama seu pai ou sua mãe, seu filho ou sua filha". No sentido em que estamos examinando a questão, essas palavras exprimem os veículos mais densos (da personalidade): seu intelecto, suas emoções, suas sensações, seu comodismo.


Quem mais ama essas partes personalísticas do que ao Cristo Interno, não é digno do Cristo Interno: está voltado para as falsas realidades transitórias terrenas, externas a seu verdadeiro EU, ao invés de apegar-se à realidade real perene, eterna, infinita. Não é digno da realidade, quem se apega às apar ências. Não é digno da individualidade eterna, quem valoriza mais a personalidade momentânea.


Não é digno do Espírito quem lhe prefere a matéria. Não é digno do Cristo, quem lhe antepõe o mundo e suas ilusões.


Consequentemente, para ser digno do Cristo-que-em-nós-habita, e que constitui nosso verdadeiro e real Eu Profundo, é indispensável "tomar sua cruz", ou seja, carregar seu corpo físico e seus demais veículos (quando estamos de pé, de braços abertos, temos a configuração de uma cruz) e seguir o exemplo que Jesus nos deu. O mergulho do Espírito na matéria densa é uma crucificação, é "ser pregado na cruz". Essa cruz tem que ser carregada até o fim (até o "Gólgota", que quer dizer "caveira"), por maiores angústias que isso nos cause ("num mergulho tive que ser mergulhado, e quanto me angustio até que ele termine" ...) . Jamais podemos deixar que a "cruz" (o corpo) carregue e arraste nos so Eu para o pólo oposto, para Satanás (a matéria); mas carregá-la nós para o cimo da montanha, que é o Espírito, seguindo passo a passo o Cristo Interno. Este é o caminho certo da evolução, ditado taxativamente por Jesus, a individualidade mais evoluída, que nos deu Seu exemplo, servindo-nos de modelo, como nossa irmão mais velho, "primogênito entre muitos irmãos" (RM 8:29).


Não se trata, porém, de despersonalizar-se por motivos de fuga, de covardia; mas por uma causa que é a única que vale: por causa da união, da fusão, da unificação com o Cristo Interno, dessa personalidade transitória, que se anula para ser substituída pela individualidade permanente e divina. Só por esse motivo ("por minha causa", diz o Cristo) é que vale a despersonalização da criatura. E o homem Jesus, símbolo da individualidade, deu-nos o exemplo com indiscutível clareza, como veremos a seu tempo, em comentários futuros.


Daí se chega à conclusão: "quem acha sua alma (sua psiquê) a perderá". De fato, quem na Terra descobre sua personalidade (psiquismo) e a coloca no pedestal, acima de tudo, acaba perdendo-a, porque ela é destruída pela "morte", no fim de cada ciclo de existência terrena (cfr. HB 9:27). No entanto, aquele que, por causa do Cristo Interno, aniquila ainda na vida terrena sua personalidade ("perde sua alma") esse a encontrará, isto é, descobrirá sua individualidade eterna, residente no imo de si mesmo.


Em nosso atraso confundimos muito a individualidade com a personalidade. Julgamos que esta constitui nosso verdadeiro eu imortal, que jamais será destruído. No entanto, ao progredirmos, verificamos nosso engano: o Eu profundo, a Individualidade, é a única coisa que permanece. Mas para descobrir ("achar") seu verdadeiro Espírito Eterno, é mister perder sua "alma" (personalidade) transitória.


mc 1:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
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* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.


mc 1:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:22-24


22. Depois disto, foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judeia, e ali se demorava com eles e mergulhava.


23. João também estava mergulhando em Enon, perto de Salim, porque ali havia muitas águas, e (o povo) ia e era mergulhado,


24. pois João não tinha sido ainda lançado ao cárcere.


Ao sair de Jerusalém, após as festas da Páscoa, Jesus permanece nas cercanias com seus discípulos, exercendo o mesmo ministério que João, que se havia retirado para Enon, perto de Salim, oito milhas ao sul de Citópolis, na Samaria. Nesse local, havia várias fontes, e João não tinha sido encarcerado.


Parece que esta observação é feita no intuito de salientar que o ministério público de Jesus começou antes da prisão do Batista, já que, pelos sinópticos, que silenciam sobre esse período, pareceria que Jesus só operara publicamente depois desse fato (cfr. MT 4:12 e MC 1:14).


Por enquanto, o texto não esclarece. Mas no cap. 4, vers. 2, está dito que Jesus não mergulhava "pessoalmente", mas apenas os discípulos o faziam.


Depois da manifestação na Cidade da Paz, permanece a individualidade no "Louvor a Deus", aproveitandose das circunstâncias para exercitar seus discípulos (as personalidades ainda incompletas), no ministério material de ritos, que as ajudassem a desvencilhar-se dos defeitos inerentes à separatividade.


Tinham assim oportunidade de entrar em contato com a massa e, de tanto repetir a necessidade da reforma mental e da purificação, essas palavras, proferidas para os outros, iriam penetrando por endosmose no próprio subconsciente, preparando-os, na mentalização positiva, para a libertação dos defeitos seculares. Em sua evolução, o "espírito" necessita passar pelos diversos degraus da exercita ção, porque "a natureza não dá saltos". Daí ser indispensável, até hoje, que haja diversas agremia ções religiosas, para que sejam atendidas todas as criaturas, nos mais diversos graus de evolução.


mc 1:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 15
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:57-58


57. Os que prenderam Jesus, levaram-(no) a Caifás, o Sumo-Sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.

58. Mas Pedro o seguia de longe até o pátio do Sumo Sacerdote, e, entrando aí, sentou-se com os servos para ver o fim.

LC 22:54


54. Tendo-o prendido, (o) levaram e introduziram na casa do Sumo-Sacerdote; mas Pedro seguia-o de longe.

MC 14:53-54


53. E levaram Jesus ao sumo-sacerdote e se reuniram todos os principais sacerdotes e os anciãos e os escribas.

54. E Pedro seguiu-o de longe, até dentro do pátio do sumo-sacerdote, e estava sentado junto com os servos, aquecendo-se junto ao fogo.

JO 18:15-16


15. Mas seguiam Jesus Simão Pedro e outro discípulo. E esse discípulo era conhecido do sumo-sacerdote e entrou junto com Jesus no pátio do sumo-sacerdote.

16. E Pedro ficou de fora, à porta. Saiu, então, o outro discípulo, o conhecido do sumosacerdote, e falou com a porteira e fez Pedro entrar.



Segundo o testemunho de Mateus e Marcos, estavam reunidos na casa de Caifás os principais sacerdotes, os anciãos e os escriba: portanto o pessoal que constituía o Sinédrio. Marcos anota que estava "todos", mas deve ter havido generalização indébita, pois Nicodemos e José de Arimateia (cfr. LC 23:51) não deviam estar presentes.


Como e por que lá estavam essas autoridades? Tendo fornecido os servos para a captura de Jesus, talvez ali tivessem ficado a conversar, enquanto aguardavam o resultado da "batida".


Mas o julgamento oficial do Sinédrio não se realizou em seguida, durante a noite, o que era proibido, sob pena de nulidade, quer pelo Talmud (Sanhedrin, 4, 5ss) quer pelo Direito Romano. Lucas diz claramente (22:66) que o interrogatório foi feito "Logo que se tornou dia" (hôs egéneto hêmêra). E esclarece que não foi na casa de Caifás, e sim no Sinédrio (id. ib), na sala do Gagith, que os gregos denominavam" Conselho" (boulê ou bouleutêrion), que ficava a oeste do templo.


Por que tamanha pressa? Em vista da festa da Páscoa, que começava às 18 horas daquela mesma sextafeira, impondo o repouso sabático juntamente com o repouso pascal. Se houvesse delongas, havia, além disso, o temor de algum levantamento popular favorável ao prisioneiro. Por isso, precipitaram-se os acontecimentos.


Pedro seguia Jesus "de longe", enquanto "outro discípulo, que era conhecido do sumo-sacerdote", também seguia o grupo. Discute-se quem seria esse "outro discípulo". A maioria propende em aceitar que era João, embora Durand ("Évangile selon S. Jean", pág. 468) não o aceite, sob a alegação de que um simples pescador do lago de Tiberíades, na Galileia, dificilmente teria "conhecimento pessoal"

com o Sumo-Sacerdote. E lança a hipótese de ter sido aquele jovem que fugiu nu (Marcos), que se vestira e acompanhava tudo: este morava em Jerusalém e devia pertencer a família abastada, como vimos.


Não vemos razão para isso. Primeiro porque esse jovem não é apresentado como "discípulo", como" um dos doze", que são os que recebem a classificação de discípulos. Em segundo lugar porque o Sumo-Sacerdote não era obrigatoriamente "amigo" do discípulo: apenas "o conhecia". E pode a express ão ter sido usada lato sensu: o "outro discípulo" era conhecido dos servos do Sumo-Sacerdote, que eram os que atendiam à porta.


Como era conhecido? Não era ele sócio da companhia de pesca de seu pai (cfr. MT 4:21 e MC 1:20; vol. 2)? Não poderia João ser o elemento de ligação que negociava peixe na casa de Caifás? Qual a dificuldade insuperável para que, sendo conhecido na casa do Sumo-Sacerdote, os servos lhe abrissem a porta e lhe aceitassem o pedido de deixar que Pedro também entrasse no pátio?


Por ser conhecido dos que atendiam à porta, entrou. Ao ver que Pedro ficara de fora, volta e consegue que entre, em elegante gesto de cortesia. Assim poderiam os dois acompanhar de perto o processo de Jesus, confortando-o com suas presenças amigas e dedicadas.


Lógico que, num processo de Iniciação, sobretudo em grau tão elevado, ninguém abaixo de um Sumo-

Sacerdote legalmente constituído possa funcionar. O posto alcançado atribui poderes, mesmo místicos, por menos evoluída que seja a criatura.


Num processo comum de prisão, o acusado não teria necessidade de comparecer perante Caifás: Barrabás não foi lá levado. Nem mesmo perante o Sinédrio, pois a transferência da autoridade religiosa para a civil era feita por funcionários subalternos. Mas no caso de Jesus não se tratava de criminoso comum: era indispensável que fosse ouvida a palavra da mais alta autoridade religiosa.


Como não era lícito nem legal o julgamento depois do sol posto, aguardaram o novo surgir do sol para efetuá-lo. Mas durante esse período, que deve ter sido longo e cansativo, a vítima do holocausto cruento permaneceu sob a custódia da autoridade máxima da religião.


Isolado em quietude externa, longe de todos, pode permanecer mergulhado em Si mesmo, haurindo de Sua união espiritual com o Pai as forças energéticas necessárias à provação duríssima que deveria atravessar dentro de algumas horas: o grande acontecimento começara, e antes do tumultuar do avanço violento do Antissistema, era mister uma parada, distante das personagens encarnadas, para concentrar-Se no Foco de Luz Incriada, e para sintonizar com o Som Inaudível que lhe transmitiriam energia a fim de superar a prova iniciática.


mc 1:29
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CAFARNAUM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.883, Longitude:35.567)
Nome Grego: Καπερναούμ
Atualmente: Israel
Cidade em que situava-se a casa de Pedro. Mateus 4:13
Mapa Bíblico de CAFARNAUM


GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JORDÃO

Atualmente: ISRAEL
Constitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.
Mapa Bíblico de JORDÃO


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


NAZARÉ

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.7, Longitude:35.3)
Nome Atual: Nazaré
Nome Grego: Ναζαρέτ
Atualmente: Israel
Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade. A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré. Nazaré era uma pequena cidade, situada na Galiléia (norte de Israel). Não é citada no Antigo Testamento. E aparece apenas 9 vezes no NT. Em Jo 1:46 – aparece como uma cidade desprezada e de má fama. A IMPORTÂNCIA de Nazaré veio com o Senhor Jesus, porque ele foi criado em Nazaré, vivendo nesta cidade até aos 30 anos (Lc 3:23). Em seu ministério Jesus voltou a Nazaré, mas foi rejeitado. Localiza-se numa região mais baixa a 370m acima do nível do mar. A arqueologia aponta para uma civilização que viveu nesta região na idade do ferro (900 a 550 anos antes de Cristo). Hoje Nazaré é uma cidade relativamente grande. A distância de Nazaré a região de Jerusalém é de 150 quilômetros aproximadamente, lugar em que nasceu João Batista numa região montanhosa. E que Maria visitou Isabel e permaneceu certo tempo. Durante o alistamento, quando Jesus estava para nascer, Maria teve que refazer o percurso, agora mais longo, pois Belém, está 10 Km à sul de Jerusalém, em companhia de José e de outras pessoas que iam para a Judéia pelo mesmo motivo.
Mapa Bíblico de NAZARÉ


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Marcos

O Evangelho Segundo

MARCOS

Introdução

A. ORIGEM

Embora o Evangelho de Marcos em si mesmo seja anônimo (os títulos dos quatro Evangelhos foram adicionados mais tarde), é praticamente certo que o autor foi João Marcos, um nativo de Jerusalém, primo de Barnabé, um associado íntimo de Pedro e, talvez, também de Paulo. Desde o início do século II, o nome de Marcos, e nenhum outro, tem sido sempre associado com este Evangelho. Esse é um fato notável. Em uma época em que a igreja procurava atribuir autoridade apostólica à sua literatura, é altamente improvável que um nome secundário pudesse estar associado com um Evangelho, a me-nos que houvesse uma boa razão para isso. Papias, Justino, o Mártir, o Prólogo Anti-Marcionita de Marcos, Irineu e o Cânon Muratório, todos atribuem o Evangelho a Mar-cos, como um intérprete de Pedro. Nas palavras de Vincent Taylor: "Não pode haver dúvida de que o autor do Evangelho foi Marcos, o assistente de Pedro".'

Foram levantadas algumas dúvidas quanto a este Marcos poder ser identificado com o Marcos do Novo Testamento,' mas as objeções não são de peso e o consenso é que a identificação deve ser feita. "Podemos assumir como praticamente certo que o Marcos que escreveu o Evangelho, aquele mencionado em 1 Pedro 5.13, o Marcos do livro de Atos e das cartas de Paulo são a mesma pessoa."'

A implicação de tudo isso deve estar clara. Se o primeiro Evangelho surgiu da pena de um homem que tinha contato íntimo com os primeiros líderes da jovem igreja cristã, podemos ter certeza de que ele nos deu um relato preciso e historicamente confiável da vida e do ministério de Jesus. Mais que isso, podemos ter certeza de que Marcos reflete as crenças e convicções teológicas da primeira geração dos cristãos, o que incluía o teste-munho visual das poderosas obras de Jesus. Isto é de uma importância incomensurável. A única esperança do homem está em "Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós... ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte..." (Atos 2:22-24). Uma narrativa confiável dessas boas-novas tem um valor incalculável.

B. DATA E LOCAL

A época em que foi escrito é freqüentemente fixada entre 65-70 d.C. Isto está de acordo com a suposição de que Marcos escreveu depois da morte de Pedro (que provavel-mente ocorreu durante a perseguição de Nero em 64-65 d.0 ), mas antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C. No entanto, muitos acreditam que o Evangelho foi escrito an-tes, talvez nos anos 50 d.C. Esta determinação da data se baseia na crença de que o Evangelho de Lucas e o Livro de Atos foram escritos antes da morte de Paulo (aproxima-damente no ano 64 d.C.), e conseqüentemente o Evangelho de Marcos (uma das fontes de Lucas) teria sido escrito antes.

Uma hipótese sólida considera Roma como o local onde Marcos escreveu o Evange-lho, com mais probabilidade do que qualquer outra cidade antiga, embora Alexandria e Antioquia também tenham sido mencionadas. Como Marcos explica costumes judeus (por exemplo, 7:3-4) e traduz termos aramaicos (5.41, et passim), fica claro que ele estava escrevendo para leitores não-judeus. O testemunho da tradição (o Prólogo Anti-Marcionita, Irineu, Clemente de Alexandria) aponta para Roma, como também o faz a presença de muitas palavras emprestadas do latim (como centurion, denarius, etc.). As implicações da perseguição e dos sofrimentos também apóiam esta opinião. Pedro (1 Pe 5,13) afirma especificamente que Marcos, seu "filho", estava com ele na "Babilônia", o que se acredita ser uma referência a Roma. Se o Rufo de Marcos 15:21 deve ser identificado com o Rufo mencionado em Romanos 16:13, a hipótese a favor de Roma é ainda mais fortalecida.

C. FONTES

De acordo com Papias, bispo de Hierápolis (aproximadamente em 140 d.C.), Marcos foi o intérprete de Pedro, e escreveu um relato preciso de todas as coisas de que ele se lembrava da pregação e dos ensinos de Simão.' Esta tradição, confirmada por outros escri-tores do século II, foi ignorada por aqueles que questionam a confiabilidade histórica do Evangelho. Entretanto, há evidências internas consideráveis que relacionam o Evangelho com Pedro: Marcos começa no ponto em que Pedro se torna um discípulo e caracteriza o ministério da Galiléia como centrado em Cafarnaum, o lar de Pedro; detalhes vividos suge-rem o relato de um testemunho visual; acontecimentos favoráveis a Pedro são omitidos, ao passo que eventos menos favoráveis, tais como a negação, são narrados com considerável integridade. A opinião que prevalece é a de que Pedro foi uma das principais fontes de Marcos. "Ele [Marcos] essencialmente registra o que ouviu Pedro contar, complementando essas informações com outros materiais que ele sabia que eram confiáveis."'

Outro fator a considerar, freqüentemente associado com resultados negativos, é co-nhecido como a crítica da forma. Esta matéria tenta descobrir as fontes orais que estão por trás dos Evangelhos. Se o de Marcos foi o primeiro Evangelho a ser escrito, como se acredita amplamente, houve um período de 25 anos ou mais em que a mensagem do Evangelho circulava principalmente em forma oral.' Os críticos da forma estudaram o que se acredita ser unidades de tradição nos Evangelhos, e as classificaram em uma grande variedade de categorias ou "formas" (por exemplo, histórias de frases proferidas, histórias de milagres, etc.). Os críticos mais radicais ensinam ou sugerem que estas unidades foram criações da igreja, e são destituídas de base histórica.

O subjetivismo dos advogados radicais da crítica da forma, como se pode ver pela ausência de um acordo, desacreditou o movimento em seu aspecto negativo. Alguns estu-diosos, por outro lado, usaram a crítica da forma para demonstrar a exatidão e a confiabilidade dos registros do Evangelho. Não há dúvida de que é verdade que as unida-des variadas da história do Evangelho foram amplamente pregadas e ensinadas por meio de algumas formas vantajosas para a sua memorização e para o seu uso no discipulado. Mas "aquelas formas se cristalizaram quando houve a possibilidade de com-provar a sua exatidão"! João Marcos não poderia ter escrito e circulado, com sucesso, um relato da vida e dos ensinos de Jesus que fosse contrário aos fatos ainda largamente conhecidos durante a geração posterior à crucificação Existe um sentimento de que o Evangelho de Marcos é fruto do testemunho combinado da primeira geração de crentes.

Este ponto de vista foi resumido de maneira comovente: "Como através de um vidro um pouco embaçado, podemos ver o evangelista trabalhando e ao fundo muitos outros de quem ele obteve as informações... atrás dele está a atividade de ensino de uma igreja viva. Ele compartilha estas informações, e depende delas... o seu Evangelho é muito mais do que uma obra particular; é um produto da vida da igreja, inspirada pelo Espírito de Deus".8

Portanto, as fontes de Marcos foram principalmente a pregação e o ministério de ensino de Pedro, combinados com elementos da tradição oral e das suas próprias lem-branças pessoais, e possivelmente com alguns documentos escritos.

D. OS MILAGRES

Talvez seja justo dizer que a igreja passou por um período durante o qual o elemento miraculoso na Bíblia esteve grandemente desacreditado. A atmosfera dos nossos dias é mais amiga da idéia dos milagres. A ciência tem uma visão mais humilde dos limites das leis naturais. "Já não existe mais nenhuma razão para negar, com base na ciência ou na filosofia, que Deus pode usar forças ou leis que o homem ainda não descobriu."'

Também ficou claro, através dos estudos bíblicos e teológicos, que a tradição dos primeiros cristãos está permeada por uma crença nos milagres dos Evangelhos. Certa-mente uma pessoa é livre, com base na sua própria filosofia e nas suas suposições, para rejeitar os milagres; mas ela deve, ao mesmo tempo, admitir que essa postura não é coerente com o cristianismo histórico. Nós somos gratos pelo renascimento contemporâ-neo do cristianismo evangélico histórico, com a sua firme confiança de que Jesus de Nazaré foi verdadeiramente um "varão aprovado por Deus...com maravilhas, prodígios e sinais" (Atos 2:22).

Por mais dignos que possam ser os motivos de homens como Bultmann, é possível que tenham interpretado mal o pensamento moderno, porque ali reside uma profunda fome. De qualquer maneira, a pregação da doutrina da cruz sempre pareceu tolice para aqueles que perecem, e ainda é verdade que, na sabedoria de Deus, Ele escolheu salvar os homens "pela loucura da pregação" 1Co 1:21). E, felizmente, "muitos dos melhores cientistas, filósofos e estudiosos bíblicos são humildes crentes em uma abordagem sobre-natural do cristianismo histórico".10

E. PROPÓSITO

Uma das conclusões inequívocas dos estudos bíblicos é a de que os Evangelhos fo-ram escritos com um objetivo religioso e teológico. Embora Marcos não expresse o seu objetivo tão abertamente como João o faz, ele não seria essencialmente diferente. "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20:31).

Isto não significa que os evangelistas não tinham interesse nos fatos da história. Existem boas razões para acreditar que o trabalho deles seja historicamente confiável. No entanto, isto significa que eles escreveram com um objetivo religioso em mente, e não com a preocupação de estar de acordo com os cânones da pesquisa histórica moderna.

Por meio do testemunho de Pedro e de outras testemunhas (e possivelmente incluin-do as suas próprias lembranças), João Marcos teve uma visão do Homem de Nazaré, que também foi o Messias, o celestial Filho do Homem, e o Filho de Deus. Nele o reino de Deus se aproximou. Este poderoso Filho de Deus enfrentou Satanás e os seus asseclas -demônios, enfermidades e a morte — em um conflito mortal e emergiu como vencedor. Marcos queria que toda a humanidade visse o Servo Sofredor, e que o seguisse até o Gólgota, passando pelo sepulcro vazio, e chegando até à glória que há de vir. Ele queria encorajar e proteger os crentes que se preparavam para enfrentar o ostracismo, a ridicularização e o brutal martírio sob os imperadores romanos hostis.

E foi assim que João Marcos, que uma vez falhou e desapontou o apóstolo Paulo (Act 13:13-15:36-39) tomou uma pena e um papiro e registrou esta história para todas as épocas. Ele a contou ansiosamente, usando o presente histórico e o imperfeito, como se os eventos estivessem acontecendo diante dos seus olhos. Entremeando a sua narrativa com a palavra euthus ("logo", ou "imediatamente") e conectando as suas frases com kai ("também", "e"), ele escreveu o Evangelho da ação com vivacidade, colorido e detalhes que somente uma testemunha poderia recordar. Embora aparentemente simples e natu-ral, o resultado foi, na verdade, um documento religioso profundo, solidamente baseado nos fatos, que é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Poderoso Filho de Deus, Salvador eterno e vivo ‑

Ele conhece o caminho; ele nos conduzirá com segurança.'

Esboço

I. O INÍCIO DO EVANGELHO, 1:1-13

  1. A Idéia Central, 1.1
  2. João – Aquele Que Batizava, 1:2-8
  3. O Batismo de Jesus, 1:9-11
  4. A Tentação de Jesus, 1:12-13

II. O INÍCIO DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA, 1:14-3.6

  1. Os Primeiros Passos na Galiléia, 1:14-20
  2. Um Sábado em Cafarnaum 1:21-34
  3. A Primeira Viagem de Pregação, 1:35-45
  4. Conflitos Com os Fariseus, 2:1-3.6

III. O FIM DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA, 3:7-6.13

  1. A Saída Para a Costa, 3:7-12
  2. A Escolha dos Doze, 3:13-19
  3. Amigos e Adversários 3:20-35
  4. Um Ministério em Parábolas, 4:1-34
  5. Um Ministério de Milagres, 4:35-5.43
  6. Um Profeta Sem Honra, 6:1-6
  7. A Missão dos Doze, 6:7-13

IV. UM MINISTÉRIO ALÉM DA GALILÉIA, 6:14-8.26

  1. Os Fantasmas dos Temores de Herodes, 6:14-29
  2. Milagres e Ensinos Junto ao Mar, 6:30-56
  3. O Conflito Com a Tradição dos Anciãos 7:1-23
  4. Duas Curas Entre os Gentios 7:24-37
  5. Dádivas de Alimento e Visão, 8:1-26

V. A CAMINHO DE JERUSALÉM, 8:27-10.52

  1. A Grande Confissão e a Transfiguração, 8:27-9.29
  2. A Caminho Pela Galiléia, 9:30-50
  3. O Ministério na Peréia, 10:1-52

VI. O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM, 11:1-13.37

  1. Eventos que Precederam o Ministério, 11:1-26
  2. Ensinos e Debates em Jerusalém, 11:27-12.44
  3. O Discurso no Monte das Oliveiras, 13 1:37

VII. A NARRATIVA DA PA o, 14:1-15.47

  1. Acontecimentos que Levaram à Prisão, 14:1-52
  2. Os Julgamentos, a Crucificação e o Sepultamento, 14:53-15.47

VIII. A RESSURREIÇÃO, 16:1-20

  1. O Sepulcro Vazio, 16:1-8
  2. O Epílogo, 16:9-20

Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 1
SEÇÃO

O INÍCIO DO EVANGELHO

Marcos 1:1-13

A. A IDÉIA CENTRAL, Marcos 1:1

Estas palavras iniciais, princípio do evangelho (1), recordam Gênesis 1:1: "No princípio, criou Deus..." e João 1:1: "No princípio, era o Verbo". Este primeiro versículo deve ser considerado como um título para o livro todo, ou simplesmente como uma intro-dução para o ministério de João, descrito em 2-8? A opinião de que este é um título para todo o Evangelho de Marcos é amplamente aceita e é razoável, embora algumas inter-pretações diferentes também sejam possíveis.1 Marcos pode ter tido em mente o ministé-rio de João Batista como o ponto inicial da proclamação do evangelho. Isto estaria de acordo com Atos 10:36 ss.

Uma explicação significativa é oferecida por Sherman E. Johnson,2 que fala deste versículo como uma "idéia central" do Evangelho de Marcos. A idéia de Marc 1.1 permeia o livro e estabelece a sua essência.

O termo evangelho (euangelion) e o seu verbo correspondente (euangelidzo) são ricos em associações bíblicas e históricas. No Antigo Testamento Grego (a Septuaginta), essas palavras estão relacionadas com o anúncio de boas-novas, especialmente de vitóri-as (veja I Reis 1:42-1 Sm 31.9). As palavras também têm um uso secular em conexão com o anúncio do nascimento de um herdeiro real e o seu progresso, atingindo níveis sucessi-vos de realizações. O evangelho é a publicação de boas-novas, a chegada do Reino há tanto tempo esperado.

A expressão evangelho de significa que se trata de uma obra a respeito de Jesus Cristo ou por e através dele? Ela significa as duas coisas. Jesus veio para que pudesse existir um evangelho. A história da sua encarnação, crucificação, ressurreição e ascen-são constitui os fatos do evangelho. No entanto, Jesus também veio para pregar (falar sobre) o evangelho.

Quer este versículo seja visto como um título para o livro, quer somente aponte para o ministério de João Batista, ele serve muito bem como uma "idéia central" para todo o Evangelho de Marcos. Na frase Jesus Cristo, Filho de Deus, Marcos nos deu a essên-cia da sua história: Jesus é o equivalente grego de Josué ("o Senhor é Salvação") ; Cristo é o vocábulo do Novo Testamento para Messias; e a expressão Filho de Deus' é o maior título possível. A divindade do nosso Senhor foi a rocha na qual os primeiros cristãos edificaram a sua fé.


Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 2 até o 45
B. JOÃO — AQUELE QUE BATIZAVA, Marcos 1:2-8

A expressão como está escrito (2) deve ter uma ênfase especial como um cumpri-mento preciso das Escrituras: exatamente como está escrito. No profeta Isaías é uma expressão que pode ser escrita como: "Em Isaías, o profeta", e assim consta nos melho-res manuscritos. Tanto Malaquias 3:1 quanto Isaías 40:3 são citados nos versículos 2:3, porém Marcos evidentemente se referiu a Isaías como o representante das duas referências apropriadas.' O evangelho já tinha começado nos "amplos pensamentos de Deus", encontrados nos escritos dos profetas. Deus tinha prometido enviar um precur-sor à frente do Ungido para preparar o caminho para a sua vinda. Meu anjo... voz do que clama (2-3) são expressões que se referem ao "Elias" que os judeus esperavam antes da vinda do Messias (9.11ss.). Com base em Malaquias 3:1 ss., o precursor seria alguém que os ameaçaria, expressando que o julgamento estava por vir, e por esta razão enfatizaria a necessidade da purificação. Um caminho honrado e integridade pessoal eram necessários para aqueles que iriam receber Aquele que viria. Portanto, podemos conectar os versículos 2:4 da seguinte maneira: Como está escrito... apa-receu João batizando.

Por que o "batizador" apareceu no deserto? (4) A resposta se encontra na longa associação de Israel com os lugares desérticos do Oriente Próximo. Foi no deserto que Deus deu a Lei e conduziu o seu povo escolhido com mão poderosa e com braço estendido. Os judeus sempre acreditaram que o Messias também apareceria no de-serto, para trazer a salvação final a Israel. A comunidade de Qumrã, que ficou famo-sa graças aos Rolos do Mar Morto, estava localizada em uma região desértica. Evi-dentemente, João pregou na Peréia, porque foi Herodes Antipas que o prendeu al-gum tempo depois.

Apareceu João batizando, porém, mais do que batizar, ele pregava com fervor. Ele era a voz do que clama no deserto. Pregando, no sentido da palavra grega, queria dizer anunciando em voz alta. Com João Batista, Israel ouviu a voz autêntica da profe-cia, que havia ficado por tanto tempo silenciosa naquelas terras. João pregava o arrepen-dimento — não uma penitência ou uma tristeza sentimental, mas a atitude de se voltar radicalmente a Deus. Sem isso, a remissão ou o perdão dos pecados era impossível.

Dos convertidos ao judaísmo (prosélitos) se exigia, dentre outras coisas, que fossem batizados. Mas aqui estava um profeta áspero que exigia o arrependimento, o batismo e a confissão dos pecados, até mesmo dos filhos de Abraão.

Apesar do fato de os seus ouvintes precisarem andar aproximadamente trinta quilômetros, e descer 1.200 metros para ter com João (5), grandes multidões vinham de toda a Judéia, incluindo, naturalmente, Jerusalém. João era o líder de um movi-mento religioso verdadeiramente grande, um fato confirmado por Josefo.5 A influência do "batizador" chamou a atenção de Herodes Antipas, com trágicos resultados; aquela influência ainda era um fator vivo na perspectiva religiosa do povo pouco tempo antes da crucificação (Marcos 11:27-33). Quando os convertidos arrependidos eram batizados, eles confessavam os seus pecados. Alguns entendem o verbo batizar como reflexivo (a mesma forma que a passiva, em grego). Grant escreve: "Batizado por ele significa 'na sua presença', ou 'sob as suas instruções'; o batismo judaico, e provavelmente também o batismo cristão dos primeiros tempos, se auto-administrava: 'eles se batizavam em sua presença' "6. Mas esta não é a maneira mais natural de interpretar a linguagem aqui, nem em Atos 8:38-16.33.

A aparência de João era tão rude quanto a região onde ele ministrava, pois anda-va vestido de pêlos de camelo (6) e usava um cinto de couro de animal. A sua ali-mentação diária incluía gafanhotos, que era um alimento desprezado por todos, exceto pelos mais pobres (apesar de aprovado em Lv 11:22), e mel silvestre, obtido das fen-das nas rochas. João era um profeta, que estava no mesmo nível dos grandes profetas do Antigo Testamento, como indicavam as suas vestes (II Reis 1:8; Zc 13:4). Mais tarde, Jesus falou dele com afeto, e lhe fez o mais alto elogio daquela época (Mt 11:11). Apesar de tudo isso, João sabia que o seu ministério deveria ser apenas um ministério prepa-ratório: Após mim vem aquele... (7). João era um homem verdadeiramente humilde Por mais que a sua mensagem e o seu ministério fossem importantes, João sabia que não passava de um precursor de Alguém mais poderoso do que ele. Era dever dos escra-vos levar as sandálias dos seus senhores e atar ou desatar as correias. Mas João Batista se sentia indigno de realizar até mesmo o serviço de um escravo para Aquele que iria batizar com o Espírito Santo (8).

Ao falar do batismo no Espírito Santo, Marcos certamente deve ter tido em mente o Pentecostes. Muitas passagens do Antigo Testamento falam do derramamento do Espíri-to Santo (veja Jl 2:28ss.; Ez 36:25-27; et al.). Além disso, o derramamento do Espírito estava relacionado com a vinda do Messias.' Voltar-se radicalmente a Deus, com a con-fissão dos pecados — uma atitude simbolizada pela água do batismo — é algo significativo, mas somente uma preparação para a vinda dAquele cujo meio de batismo é o fogo do Espírito Santo.

C. O BATISMO DE JESUS, Marcos 1:9-11

Naqueles dias, em alguma ocasião durante o grande avivamento religioso promo-vido por João, Jesus veio da Galiléia para iniciar o seu ministério. Nazaré ficava ao norte e a oeste; a Peréia, onde João estava batizando, ficava ao sul e a leste do Jordão (veja o mapa). A hora crucial e decisiva para Jesus havia chegado. O vilarejo que Ele tinha deixado, Nazaré (9), tinha sido o seu lar desde a infância (Mt 2:23), mas era um lugar obscuro. Ela não é mencionada no Antigo Testamento, nem em Josefo, nem no Talmude. Isto estava de acordo com a revelação messiânica de nosso Senhor. Mas a palavra do poderoso ministério de João tinha chegado até mesmo a Nazaré, muito além da Judéia e da Peréia.

Muitas vezes os cristãos lêem com perplexidade que Jesus buscou o batismo pelas mãos de João. Sem considerar o fato de que Ele queria se identificar com o movimento religioso de João, surge a pergunta: Por quê? Ele não tinha o sentimento de necessidade pessoal, como fica claro no seu testemunho em João 8:46a; Ele não confessou pecados, como os demais. Além disso, como Mateus registra, Jesus teve que vencer as próprias objeções de João (Mt 3:14ss.). Cranfield responde bem a esta pergunta: "A submissão de Jesus ao batismo de arrependimento de João foi sua autodedicação, madura, para com a sua missão de auto-identificação com os pecadores que, no devido tempo, o levaria até a cruz".8 Aqui, Ele literalmente "foi contado com os transgressores" (Is 53:12).

Mais tarde (Marcos 10.38), Jesus se referiu aos seus sofrimentos e à sua morte como sendo um batismo. Podemos acreditar que este simbolismo também estava presente aqui. Ou-tra consideração deve ser feita. O fato de que o nosso Senhor se submeteu ao batismo é uma garantia suficiente para a prática do batismo cristão.

Quando Jesus saiu da água (10), Ele logo, ou imediatamente, viu os céus "aber-tos". A palavra grega aqui (schizomenous) é uma expressão vívida e apocalíptica, e deve ser imediatamente reconhecida pelas suas conotações modernas. É um particípio pre-sente indicando que a ação estava em curso. A oração angustiada do homem: "Ó! Se fendesses os céus" (Is 64:1) foi completamente atendida na experiência de Jesus. Descen-do dos céus sobre (ou, possivelmente, para dentro de) Jesus, estava o Espírito na "ter-nura, pureza, e mansidão"' de uma pomba. O movimento do Espírito como um pássaro, em Gênesis 1:2, pode estar sugerido.

Temos muitas oportunidades de observar a ênfase de Marcos na verdadeira divinda-de de Jesus Cristo. Mas também podemos observar aqui que a voz dos céus (11), ex-pressando a aprovação do Pai, deve ter sido uma fonte de segurança inigualável para o nosso Senhor. Ele caminhou mais pela fé do que pela visão (Hb 4:15). Meu Filho amado é uma expressão que pode ser traduzida como: "Meu Filho, o Amado". Essas palavras significam que Ele era o único Filho do Pai. F. C. Grant observa que a voz divina normal-mente fala as Palavras das Escrituras — neste caso, o Salmo 2:7 combinado com Isaías 42:1. Mais do que um título messiânico, essas palavras de aprovação divina eram uma confirmação para Jesus da Sua própria consciência de que Ele era o Filho de Deus. "Não pode haver dúvida de que para Marcos... a divina filiação de Jesus era única, e totalmen-te sobrenatural.' Lucas acrescenta uma observação comovente à história ao registrar que Jesus estava orando (Lc 3:21) durante este acontecimento.

Embora esta cena seja descrita por Marcos de maneira breve, não podemos duvidar de que para Jesus ela foi fundamental. O batismo, para Ele, foi "o momento de decisão... de identificação... de aprovação... de capacitação".11

Destacando o versículo 9, G. Campbell Morgan observa que Jesus vai

1) para o batismo,

2) para a unção,

3) para a tentação, e explica isso, respectivamente, como vindo:

1) para os homens pecadores,

2) para Deus, para a unção do Espírito,

3) para Satanás, a fim de enfrentar o conflito.

D. A TENTAÇÃO DE JESUS, Marcos 1:12-13

Marcos registra somente os detalhes mais superficiais da tentação. Veja as passa-gens correspondentes em Mateus 4:1-11 e Lucas 4:1-13, para uma descrição mais com-pleta. Essas passagens provavelmente representam narrativas mais expandidas da his-tória concisa de Marcos. Como Jesus estava sozinho na ocasião das tentações, podemos supor que a informação das três narrativas veio do próprio Senhor.

O advérbio favorito de Marcos, logo (12), indica a relação íntima entre o batismo e a tentação. Os cumes da visão são, freqüente e rapidamente, seguidos pelos vales da ten-tação. "Uma pessoa começa uma vida de discipulado com uma subida, uma alegria. A seguir vem o deserto da dúvida e da incerteza."'

Não foi por acaso que Jesus encontrou Satanás no deserto (13). O Espírito o impeliu (12) para lá. O verbo (ekballo) é um verbo forte, que significa "expulsar", e é usado mais tarde nas narrativas das ocasiões em que Jesus expulsou demônios. Uma forte persuasão interior do Espírito impeliu Jesus a colocar-se na ofensiva em seu con-flito com Satanás. O caminho do Servo Sofredor estava diante dEle. Não se conhece esta localização no deserto, mas era um lugar tão desolado que em outras passagens é associado com demônios (por exemplo, Lc 8:29-11.24). O lugar da prova e da tentação é um lugar solitário.

Ser tentado por Satanás (13) significava, em primeiro lugar, que Jesus estava sendo posto à prova, como implica o verbo peirazo. O contexto, no entanto, sugere algo mais. Não era "apenas 'ser tentado', mas ser tentado a afastar-se do caminho indicado".13 A tentação foi vigorosa e longa, durando quarenta dias (cf. a experiência de Moisés em Êx 34:28 e a de Elias em 1 Rs 19.8). Satanás, o agente, significa "adversário". Em deter-minadas versões Mateus e Lucas utilizam o termo "demônio", que também significa "caluniador". A grande missão de Jesus era combater e derrotar o reino de Satanás; portanto, era desejável que Ele, desde o princípio, atacasse o inimigo em um combate decisivo. Jesus repudiou o comportamento de um Messias revolucionário, e escolheu o caminho do amor sacrificial. Somente o Getsêmani e o Gólgota iriam revelar o alto preço desta escolha.

Naquele lugar solitário e de provações, Jesus tinha como companhias seres em um estranho contraste. As feras estavam com Ele, assim como os anjos que o serviam. Somente Marcos registra os animais, possivelmente como uma imagem da desolação e da ausência de ajuda humana, mas talvez também como uma idéia de companhia. O jejum e a fome estão implícitos no serviço dos anjos. O verbo está no tempo imperfeito e pode indicar uma continuidade de ação, embora o fortalecimento possa ter vindo depois da provação. Os anjos trouxeram a certeza da presença de Deus, assim como a resistência física, uma experiência que seria repetida posteriormente, sob a sombra da cruz (Lc 22:43).

SEÇÃO II

O INÍCIO DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA

Marcos 1:14-3.6

A. OS PRIMEIROS PASSOS NA GALILÉIA, 1:14-20

1. A Pregação de Jesus (Marcos 1:14-15)

O progresso do Reino não pode ser bloqueado. Quando Herodes Antipas silenciou João, esse foi o sinal para que Jesus desse início à sua pregação. Entregue à prisão (14) significa literalmente "entregue a outra pessoa". Este era, evidentemente, um termo técnico no jargão policial daqueles dias. Mas implica mais do que isso, pois a mesma linguagem é usada como uma referência a Jesus e à traição que Ele sofreu: Ele também foi "entregue" aos seus inimigos.

Veio Jesus... pregando (14) o evangelho, "as boas-novas de Deus".1 Que brilhante promessa encontra-se nestas palavras! Nada de tristeza ou destruição, mas boas-novas – e vindas do próprio Deus. Esperança, salvação, vida abundante – tudo isto está implí-cito. Finalmente, "o relógio de Deus estava marcando a hora";2 o tempo estava cumpri-do. Aqui a palavra para tempo não é chronos (um período de tempo), mas kairos ("um tempo oportuno ou adequado").3

Existe uma maré nos assuntos dos homens

Que, quando sobe, leva à felicidade;
Omitida, toda a viagem da sua vida
Fica restrita ao raso e à infelicidade.
Nós precisamos aproveitar a corrente quando ela nos serve,
Ou perderemos as nossas chances.'

Assim foi com a nação de Israel. A hora crucial do seu destino tinha chegado, e ela não percebeu isso. Uma geração mais tarde, Jerusalém estava destruída, enquanto os gentios ouviam e recebiam o evangelho (cf. Ef 1:10).

O Reino de Deus (15) provavelmente pode ser considerado como o tema unificador de toda a Bíblia.' Ele não deixava de ser familiar para aqueles que ouviram a Jesus. A palavra reino (basileia) pode ser usada em um sentido abstrato ou concreto, como reina-do ou domínio. A soberania ou a autoridade de Deus é um fato presente no nosso mundo moral, mas é contestado pela rebelião do homem. Apesar disso, "Deus está no trono", e Ele realmente reina, fazendo com que até a ira do homem converta-se em louvor ao seu nome. Entretanto, um dia o Reino irá se tornar um domínio sobre o qual Deus governará sem contradições. Estes dois temas permeiam a idéia do Reino de Deus por todas as Escrituras: realidade presente, expectativa e esperança futuras. Quando veio Jesus para a Galiléia, pregando, o Reino verdadeiramente estava próximo. "O reino de Deus ficou próximo dos homens na pessoa de Jesus, e na sua pessoa ele realmente con-fronta os homens."' Em Marcos 14.42 a mesma palavra grega é usada como uma referência à proximidade do traidor.

A primeira palavra de Jesus, assim como a de João, era Arrependei-vos; voltem-se para Deus com uma mudança de pensamento radical. João só via a ameaça do julgamen-to, e falava pouca coisa além disso. Jesus também via a promessa da redenção e incluiu esse comentário positivo: crede no evangelho. Esta é uma tradução literal do grego, e diz-se que é a única ocorrência clara dessa frase no Novo Testamento. "A conversão [o arrependimento] a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (Atos 20:21) continuam sendo as duas palavras-chave do evangelho.

2. O Chamado dos Quatro Pescadores (Marcos 1:16-20)

Esta história é a seqüência natural da proclamação do Evangelho na seção anterior. Os homens pressentiam uma autoridade na Palavra de Jesus, e respondiam ao Seu cha-mado como sendo o chamado daquele que tinha o direito de exigir tais coisas.

Era um momento casual, embora crítico, quando Jesus estava andando junto ao mar (16). Lucas, que tinha navegado em um mar de verdade (o Mediterrâneo) fala do "lago de Genesaré" (5.1). As dimensões do mar da Galiléia eram aproximadamente 13 x 21 quilômetros. Não era um grande espaço de água, mas um agitado centro de atividade pesqueira na Galiléia. Simão (o equivalente do Novo Testamento a Simeão) e André esta-vam trabalhando e lançavam a rede ao mar. Tratava-se de uma rede pesada, circular, com uma corda que era puxada e a fechava como uma bolsa, aprisionando os peixes.

Quando Jesus disse: Vinde após mim (17), Ele estava chamando homens ocupados e corajosos. Acostumados aos perigos do mar imprevisível, e familiarizados com a paci-ência — o requisito dos pescadores — eles teriam as qualidades necessárias para serem pescadores de homens. Eles ainda tinham o que aprender, como deixam claro as pala-vras: eu farei que sejais. O verdadeiro objetivo do discipulado é visto na razão que Deus dá para chamar estes homens. "Cristo chama homens, não tanto pelo que eles são, mas sim pelo que Ele é capaz de fazer com que eles se tornem."7

O chamado e a resposta parecem bastante repentinos — logo (18), na linguagem do "estilo nervoso" de Marcos — mas é possível que eles já conhecessem Jesus através do ministério de João Batista.

Um pouco adiante, Jesus encontrou dois irmãos pescadores, Tiago... e João, seu irmão (19). Os vívidos detalhes desta cena convenceram muitos estudiosos de que estamos diante do relato de uma testemunha ocular: Pedro. O primeiro par de irmãos é descrito como efetivamente pescando; o segundo par como tranqüilamente consertando as duas redes, "colocando-as em ordem" (Goodspeed). A palavra consertando é interessante, e também é usada para "reconstruir uma ruína ou curar um osso quebrado".8

Jesus prontamente chamou os filhos de Zebedeu. Só era possível ser discípulo através de um convite. Este termo bíblico é cheio de significado teológico. Mais tarde, Jesus lembrou aos seus discípulos: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós" (Jo 15:16).

Simão e André deixaram as suas redes (18), o seu meio de sustento, ao passo que Tiago e João deixaram o seu pai Zebedeu (20), assim como o seu próspero negócio (o que é indicado pela presença de empregados) '. Era uma escolha custosa, como ocorre com todos os seguidores do Senhor. "Qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo" (Lc 14:33).9

B. UM SÁBADO EM CAFARNAUM, Marcos 1:21-34

1. Um Endemoninhado na Sinagoga (Marcos 1:21-28)

Diversos aspectos característicos do estilo de Marcos podem ser observados nesta seção (Earle) : o presente histórico, o uso constante de kai ("e", "também") e de euthus ("logo", "diretamente", "imediatamente"). Tudo isso confere vivacidade de expressão ao relato, e possivelmente reflete o estilo de pregar de Pedro, conforme a lembrança de Marcos.

Embora Nazaré fosse o vilarejo onde Jesus cresceu, Cafarnaum se tornou a sua sede ou o seu quartel-general na Galiléia. Uma cidade importante na costa noroeste do lago (veja o mapa), a cerca de três quilômetros do Jordão, Cafarnaum (21) estava perto da fronteira do território de Antipas, daí a presença de um posto de alfândega ou cabine de coleta de impostos (2.14). Aqui Jesus, no sábado, entrou na sinagoga para adorar e para ensinar.

Uma prática regular na vida de Jesus era a adoração no Templo de Jerusalém, e nas sinagogas das cidades onde Ele estivesse. As sinagogas eram construídas voltadas a Jerusalém. A sinagoga era um lugar de adoração no sábado, e, durante a semana, uma escola para as crianças e uma corte onde eram julgadas as ofensas menores. Aqui Jesus ensinava. Marcos registrou mais as obras de Jesus do que as suas palavras, mas isto não significa que o evangelista tenha considerado que o ministério de ensino do Senhor fosse uma atividade secundária. Em dezesseis das dezessete vezes onde o verbo ensinar aparece no texto de Marcos, ele se refere a Jesus.

Os ouvintes maravilharam-se (22) não apenas com a doutrina de Jesus, com o que Ele ensinava, porém mais particularmente pela maneira como Ele ensinava. A sua pala-vra tinha autoridade e não era meramente um eco dos demais líderes religiosos e das suas idéias, como acontecia com os escribas.

Entre os presentes, estava uma pessoa que até então não tinha sido nem ajudada nem incomodada, um homem com um espírito imundo (23). Marcos usa esta expres-são dez vezes, Mateus duas, e Lucas seis. A possessão demoníaca é uma idéia ofensiva a algumas mentes modernas, mesmo quando falamos das forças demoníacas dos nossos dias! Talvez nada pudesse agradar mais a Satanás do que a igreja considerar como seres mitológicos tanto ele quanto os seus asseclas. Considere os espíritos impuros que contro-lam os homens: maldade, vaidade, avareza, lascívia, solidão, desespero, brutalidade. Uma tradução literal deste versículo é "um homem em um espírito imundo".

Reconhecendo Jesus como o Santo de Deus (24), o espírito imundo gritou, conster-nado: Que temos contigo? O espírito imundo não tinha nada em comum com Jesus. Com o seu ego debilitado, o homem nada mais era do que um instrumento para o seu opressor. Bem sei quem és é uma afirmação encontrada diversas vezes no Evangelho. "Os demônios freqüentemente sentem o poder daquele que os expulsa."'

A resposta à pergunta Vieste destruir-nos? seria: "Certamente!". "Para isto o Fi-lho de Deus se manifestou" (1 Jo 3:8). O que aqui está em forma de pergunta pode tam-bém ser encarado como uma afirmação. Tanto o medo quanto o desafio foram expressos pelos demônios.

Jesus repreendeu-o (25). Este verbo é usado na Septuaginta para representar a palavra divina de repreensão, uma contrapartida da palavra divina da criação. Cala-te é um termo freqüentemente traduzido como "Fique quieto!" ou "Silêncio!"; cf. Mt 22:12, onde o convidado para o casamento, que não estava vestido adequadamente, emudeceu. O mesmo ocorre em Mateus 22:34, onde Jesus silenciou os saduceus. Jesus não aceitaria um testemunho de uma fonte indigna, nem desejaria, a esta altura, enfatizar o fato de ser o Messias.

O espírito imundo saiu dele (26), mas não antes de agitá-lo. Os demônios, com seu senso vingativo, pareciam obedecer sempre com o máximo de destruição possível, gritan-do, provocando convulsões em suas vítimas, deixando-as freqüentemente como mortas. Contudo, o reino de Satanás teve que dar passagem para o Reino de Deus.

No versículo 27, assim como no 22, vemos uma indicação da impressão causada por Jesus. Os homens se admiraram (27) ou maravilharam-se (22) pelos Seus ensinos e também pelas Suas obras. As obras conferiram autenticidade às palavras. "A admiração (v. 22) se transformou em temor."' "Que é isto? Que nova doutrina é esta?" Como era de se esperar, correu a sua fama por toda a província da Galiléia (28), embora isso não fosse bom.

2. A Cura da Sogra de Pedro (Marcos 1:29-31)

Estes versículos contêm outra lembrança de Pedro; a história é contada a partir do seu ponto de vista, e aconteceu especificamente em sua casa.
A cura com certeza aconteceu no sábado, porque Jesus e os seus discípulos vieram imediatamente, logo (euthus), da sinagoga à casa de Simão e de André (29). Não está claro se isto quer dizer que era a casa de André, assim como a de Pedro. O seu nome pode ter sido incluído somente por causa do seu relacionamento com Pedro. De qualquer forma, esta casa se tornou uma espécie de quartel-general para o ministério de Jesus na Galiléia.' Com Tiago e João presentes, é evidente que os quatro discípulos agora acom-panhavam Jesus aonde quer que Ele fosse.

Pedro estava um pouco espantado por descobrir que a sua sogra... estava deitada, com febre (30). Logo no dia em que os convidados do sábado estavam presentes! Conse-qüentemente, Pedro era um homem casado por ocasião do seu chamado. À luz de I Coríntios 9:5, a sua esposa pode tê-lo acompanhado em viagens missionárias posteriores. Lucas fala de "muita febre" (4.38), possivelmente malária, devido aos pântanos ao redor do lago.

Nessa hora de necessidade, o anfitrião se voltou para o seu Convidado, pedindo ajuda. Logo ("imediatamente") lhe falaram dela. Com misericórdia e ternura caracte-rísticas, Jesus, chegando-se a ela, tomou-a pela mão (31; cf. v. 41). O médico Lucas lembra que o Senhor "inclinou-se para ela" (4.39). ... a febre a deixou e o evento memo-rável deixou uma impressão indelével na mente de Pedro. Sem nenhum dos típicos efei-tos colaterais, a sogra de Pedro se levantou e serviu os distintos visitantes. "Dessa for-ma, a gratidão encontra a sua expressão no serviço."'

3. Uma Obra de Cura ao Pôr-do-Sol (Marcos 1:32-34)

Era impossível que um Homem com tal autoridade e tais obras pudesse permanecer oculto. As multidões teriam vindo a Jesus mais cedo naquele dia, mas elas foram constrangidas pela lei judaica que proibia a execução de trabalhos no sábado (Jr 17:21-22). Agora, tendo chegado a tarde, quando se estava pondo o sol e o sábado estava terminado," trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados (32). Depois da expulsão do demônio do homem na sinagoga, e da cura na casa de Pedro, aqueles que tinham alguma dessas aflições naturalmente foram trazidos.

As grandes multidões, tão em evidência mais tarde, começavam a aparecer. E toda a cidade se ajuntou à porta (33). Aonde quer que Jesus fosse, Ele era sensível às necessidades humanas. Na sinagoga, na casa, e agora pelas ruas, Ele respondeu aos pedidos de saúde, curando muitos. A palavra todos do versículo 32, e a palavra muitos do versículo 34, não são contrastantes. As palavras são invertidas em Mateus 8:16.

Novamente, aqueles que estavam possuídos o conheciam, mas Ele não deixava falar os demônios (34). O segredo messiânico não deveria ser divulgado de forma prema-tura, especialmente por testemunhas indignas de confiança. Johnson escreve: "A natureza de Jesus não deveria ser revelada, até que Ele mesmo estivesse pronto a fazê-lo"."

C. A PRIMEIRA VIAGEM DE PREGAÇÃO, Marcos 1:35-45

1. Jesus Sozinho em Oração (Marcos 1:35-39)

Na manhã seguinte, muito cedo, estando ainda escuro (35), Jesus foi para um lugar deserto para estar a sós com o Pai. A frase indicativa de tempo do versículo 35 é pouco usual, e significa "muito cedo, quando ainda era noite"." A. T. Robertson acredita que Marcos se refere à primeira parte da última vigília da noite, entre 3 e 6 horas da manhã.' Apesar das exaustivas exigências das atividades de pregação e cura do dia anterior, Jesus procurou revigorar o seu espírito muito cedo, através da oração.

Senhor, que mudança em nós tão pouco tempo Passado na Sua presença possibilitará! Que fardos pesados tirará dos nossos corações! Que terrenos ressecados serão revigorados como que pela chuva! 18

Marcos faz uma menção especial a Jesus orando no início, na metade e no final do seu ministério (aqui; Marcos 6.46; e Marcos 14.32). Ele orou muitas outras vezes, é claro, como Lucas registra. Não é assustadora a frase: "Se Jesus precisava orar, quanto mais nós!"?

Com uma indicação de desalento, Simão e os que com ele estavam (36) "segui-ram-no". Pedro não conseguia entender por que, face à crescente popularidade, Jesus adotava tal atitude. Deve ter sido realmente desconcertante quando o Mestre respon-deu: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue (38). As multidões vinham e se admiravam com os milagres, mas poucos chegavam a crer no Evangelho. Com uma forte determinação, Jesus se mantinha firme no propósito para o qual Ele saiu... e veio... de Deus (cf. Jo 8:42-13.3). Pregar o evangelho era mais significativo para Ele do que curar os enfermos. Portanto, Ele deixou os arredores de Cafarnaum para empreender uma viagem de pregação pelas cidades... por toda a Galiléia (39). "Lite-ralmente, 'cidades-aldeia'... cidades pelo tamanho, aldeias porque não tinham muralhas."' Isto parece sugerir uma viagem com a duração de algumas semanas ou meses. Indepen-dentemente da duração desta primeira viagem de pregação, onde quer que Jesus fosse Ele pregava as boas-novas e expulsava os demônios. O reino de Satanás estava sen-do atacado pelo poderoso Filho de Deus.

2. A Cura de um Leproso (Marcos 1:40-45)

Enquanto a fama de Jesus se espalhava, a palavra de esperança chegou a uma sombria residência onde vivia um leproso. Desesperado pela sua situação, ele vem (literalmente) até Jesus, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, e lhe diz: Se queres, bem podes limpar-me. O leproso tinha mais fé no poder de Jesus do que na vontade dEle.

Exigia-se que os leprosos evitassem o contato com os demais humanos, permanecen-do fora das casas e gritando "Impuro!" como um aviso aos demais (cf. Lv 13). Este leproso deve ter sido uma imagem digna de pena: "As suas roupas emprestadas, sem cabelos, o seu lábio superior coberto e a sua voz rouca gritando 'Impuro' "2° A lepra mencionada na Bíblia incluía problemas de pele, além da verdadeira lepra: também incluía fungos, en-contrados nas roupas ou nas paredes da casa (Lv 13:47-14.34). Este homem estava "cheio de lepra" (Lc 5:12).

Movido de grande compaixão (41; Earle traduz esta expressão como "tomado pela compaixão")," Jesus estendeu a mão e, arriscando-se à contaminação cerimonial, tocou o homem que não devia ser tocado.' Jesus freqüentemente tocava aqueles que Ele curava (por exemplo, em Marcos 7,33) e era tocado por aqueles que procuravam a cura (cf. Marcos 3.10). O Mestre tinha a capacidade e, ao mesmo tempo, a vontade de curar o leproso, e disse-lhe: Quero, sê limpo! A inexprimível compaixão daquele que pode "compadecer-se das nossas fraquezas" (Hb 4:15) dificilmente poderia ser descrita de maneira mais comovente.

A purificação do leproso foi instantânea e completa: logo a lepra desapareceu (42). A palavra de Jesus, sê limpo, era semelhante à expressão usada pelos sacerdotes e pode ser um sinal do seu sacerdócio.

Jesus, advertindo-o severamente, logo o despediu (43). O Senhor o fez com veemência. Embrimesamenos, advertindo-o severamente, "originalmente significa resfolegar ou suspirar, e é um termo usado na Bíblia Grega para expressar indignação, desaprovação e outras fortes emoções; cf. 14.5; Jo 11:33-38".23 O homem foi advertido, antes de mais nada, a não dizer nada a ninguém (44) sobre a sua maravilhosa liberta-ção, e também mostra-te ao sacerdote... para lhes servir de testemunho.

A desobediência do ex-leproso à primeira advertência, por mais nobres que fossem os seus motivos, serviu apenas para impedir o trabalho do Senhor nas cidades; Ele já não podia entrar publicamente na cidade (45), mas conservava-se fora em lugares de-sertos. Sem dúvida, o homem curado fez a viagem até Jerusalém para oferecer pela tua purificação o que Moisés determinou (Lv 14:1-7). Esta seria uma expressão de grati-dão a Deus, e também um cumprimento das exigências legais. Fazendo isso, ele daria um testemunho aos sacerdotes que o examinassem e ao povo que testemunhou a obra pode-rosa, considerada pelos rabinos como sendo "tão difícil quanto ressuscitar os mortos"."

Sob o título "O Mestre e os Seus Homens", poderíamos considerar:

1) a mensagem do Mestre, 14-15;

2) os homens do Mestre, 16-20;

3) o ministério do Mestre, 21-45.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Marcos
Introdução ao Livro Importância do Evangelho de Marcos Este Evangelho, o segundo dos livros do Novo Testamento, contém pouco material que não apareça igualmente em Mateus e Lucas. Apenas cinco passagens de Marcos (Mc 3:7-12 e Lc 8:40-56; Lc 6:14-29; Mt 6:30 com Mt 14:13-21 e Lc 9:10-17). À medida que progride, o desenvolvimento dramático do segundo Evangelho cresce em intensidade, até alcançar o seu ponto culminante no relato da paixão, crucificação e ressurreição de Jesus. O Senhor anuncia três vezes esses acontecimentos aos seus discípulos: “O Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas... e o entregarão aos gentios; hão de... matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará” (Mc 10:33-34; Mt 20:18-19 e Lc 9:22; Lc 9:44; Lc 18:32-33; Mc 16:19-20). Leitores, tempo e lugar Com respeito à composição de Marcos, é provável que teve lugar em Roma ou, talvez, na Antioquia da Síria, antes do ano 70, data em que Jerusalém foi destruída. Não há base cronológica que permita datá-la com exatidão, de forma que alguns historiadores a situam entre 65 e 70, isto é, nos anos que seguiram à perseguição de 64, decretada por Nero; outros situam a data em torno do ano 63; e ainda outros a fazem retroceder até a década de 50. A antiga tradição eclesiástica viu neste Evangelho a influência dos ensinamentos de Pedro, de quem Marcos teria sido discípulo. Em princípio, foi escrito para leitores de origem gentílica, residentes fora da Palestina. Assim o sugere, entre outras peculiaridades, o fato de que o autor acrescenta à tradução grega expressões cujo original aramaico incorpora ao texto com a maior fidelidade (conforme Mc 5:41; Mc 7:11,Mc 7:34; Mc 14:36; Mc 15:22,Mc 15:34). Estrutura do Evangelho A estrutura formal de Marcos tem dado lugar a diversas análises e a diferentes possibilidades de dividir o texto. A que mais adiante se oferece toma como base a revelação progressiva que Jesus faz de si mesmo: por um lado, a sua personalidade (conforme Mc 1:7-8,Mc 1:10-11; Mc 4:41; Mc 8:27-29; Mc 9:7), o seu poder frente à natureza, à dor e à morte (conforme Mc 1:30-31,Mc 1:40-42; Mc 2:3-12; Mc 4:37-39; Mc 5:22-42; Mc 6:45-51) e a sua luta contra as forças do mal (conforme Mc 1:24-27; Mc 3:11; Mc 5:15,Mc 5:19; Mc 9:25-27); por outro lado, a índole da sua missão, primeiro como mestre e profeta (conforme Mc 1:37-39; Mc 2:18-28; Mc 3:13-19,Mc 3:23-29; Mc 4:1-34; Mc 9:2-45; Mc 13:3-37; Mc 14:61-62) e definitivamente como Senhor e Salvador (Mc 16:15-18). Esboço: Prólogo (Mc 1:1-15) Pregação de João Batista (Mc 1:1-8) Começo do ministério de Jesus (Mc 1:9-15) 1. Jesus, o Messias (Mc 1:16-30) a. Atividades e ensinamentos de Jesus (Mc 1:16-12) b. Proclamação do Reino de Deus (Mc 3:13-6) c. Jesus se revela como o Messias (Mc 6:7-30) 2. Jesus, o Filho do Homem (Mc 8:31-20) a. Jesus anuncia a sua morte (Mc 8:31-11) b. Atividades de Jesus em Jerusalém (Mc 11:12-37) c. Paixão, morte e ressurreição (Mc 14:1-20)

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 1
Evangelho:
Palavra de origem grega que significa “boa notícia”. Ver a Introdução aos Evangelhos.Mc 1:1 Filho de Deus:
Como tema principal do seu Evangelho, Marcos vai mostrando progressivamente o caráter messiânico e divino de Jesus. Cf., p. ex., Mc 1:24,Mc 1:34; Mc 2:5; Mc 3:11; Mc 8:29-31; Mc 14:61-62; Mc 15:39.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 2
Ml 3:1.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 3
Is 40:3.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 4
De arrependimento:
A palavra grega traduzida aqui por arrependimento (metanóia) significa mudar de atitude e converter-se a Deus (ver Mt 3:2,).Mc 1:4-5 Batismo de arrependimento para remissão de pecados:
O batismo de João não era só uma purificação religiosa, mas também o símbolo de uma verdadeira conversão. Conforme At 2:38; At 13:24.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 6
João vestia-se como o profeta Elias (2Rs 1:8; conforme Zc 13:4). Provavelmente, usasse uma capa de pêlos de camelo e se cobrisse, da cintura para baixo até os joelhos, com uma veste de couro que substituía a túnica.Mc 1:6 Gafanhotos:
Considerados comestíveis em diversos países orientais (conforme Lv 11:22).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 7
Jo 1:15,Jo 1:27,Jo 1:30. Desatar a alguém as correias das sandálias era um serviço humilde, próprio de um escravo.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 8
Jo 1:33; At 1:5; At 2:1-4.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 9
Nazaré: Naquele tempo, um povoado pequeno da Galiléia, região situada ao norte da Palestina.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 11
O meu Filho amado:
A frase também pode ser entendida como meu único Filho. Em ti me comprazo ou a quem elegi ou preferi. Gn 22:2; Sl 2:7; Is 42:1; Sobre a alusão a essas passagens, ver Mt 3:17, Observar também Mt 12:18; Mc 9:7; Lc 9:35; 2Pe 1:17.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 13
Quarentas dias:
Ver Mt 4:2,Mc 1:13 Sendo tentado por Satanás:
He 2:18; He 4:15.Mc 1:13 Satanás:
Nome que significa o acusador ou o adversário e que é aplicado ao diabo.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 14
Marcos resume aqui a pregação de Jesus, que, basicamente, consiste no anúncio da chegada do Reino de Deus, no chamamento para voltar-se a Deus e aceitar com fé a boa notícia de salvação.Mc 1:14 João Batista foi preso por ordem de Herodes Agripa (ver Mt 4:12,; conforme Mc 6:17-18).Mc 1:14 O evangelho de Deus:
Ver Mc 1:1,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 15
Reino de Deus:
Ver a Concordância Temática. Conforme Mt 3:2.Mc 1:15 Arrependei-vos:
Ou Voltai-vos a Deus:
Ver Mc 1:4,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 16
Na primeira parte do Evangelho, descrevem-se as várias etapas nas quais Jesus revela aos seus discípulos quem ele é. Essa revelação, com obras e palavras, culmina com a declaração de fé feita por Pedro:
“Tu és o Cristo” (Mc 8:29).Mc 1:16 Mar da Galiléia:
Ver a Concordância Temática.Mc 1:16 Simão, que depois foi chamado Pedro ou Simão Pedro. (Mc 3:16). Ver Mt 16:18,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 18
Jo 1:35-42.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 19
Tiago:
Ou Jacó. Ver Mt 4:21,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 21
Embora Jesus fosse de Nazaré, o centro da sua atividade na Galiléia foi Cafarnaum, a maior cidade situada à beira do mar da Galiléia.Mc 1:21 O sábado:
Ver a Concordância Temática.Mc 1:21 Sinagoga:
Casa de reunião e instrução dos judeus; ver a Concordância Temática. Qualquer pessoa competente podia ser convidada, durante a reunião, para explicar as Escrituras. (conforme Lc 4:16-21; At 13:14-15).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 22
Mt 7:28-29. Os escribas:
Ver a Introdução ao NT. Baseavam o seu ensino, sobretudo, na autoridade das Escrituras e na de outros mestres, mas Jesus ensinava com autoridade própria.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 23
Espírito imundo:
Demônio ou espírito mau. Ver Demônio na Concordância Temática. Os relatos dos Evangelhos atribuem muitas desordens físicas e mentais à influência de espíritos maus. Jesus quer libertar o ser humano do mal em todas as suas manifestações.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 24
Esta frase pode também ser interpretada como uma afirmação:
Vieste perder-nos.Mc 1:24 Jo 6:69. O Santo de Deus:
Expressão que se refere à relação especial de Jesus com Deus.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 32
Resumem a atividade de Jesus. Conforme também Mc 1:39; Mc 3:7-12; Mc 4:33-34; Mc 6:53-56. Esses resumos dão coesão aos vários relatos que formam o Evangelho.Mc 1:32 Esperavam até à tarde porque se pensava que levar os enfermos até onde estava Jesus era um “trabalho” proibido no sábado. Com o cair do sol, terminava o sábado e começava o dia seguinte. Endemoninhados:
Ver Mc 1:23,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 34
Jesus não permitia que os demônios falassem e, segundo Mc 1:43-44).Mc 1:34 Sabiam quem ele era:
Eles conheciam Jesus.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 35
Mt 14:23; Mc 6:46; Lc 5:16; Lc 6:12.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 38
Eu vim:
No sentido imediato, parece se referir à vinda de Jesus de Cafarnaum (v. Mc 1:35), se bem que também pode-se entender em relação a toda a sua missão, que Deus lhe havia confiado (conforme Lc 4:43).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 39
Mt 4:23; Mt 9:35.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 40
A pessoa com lepra era considerada religiosamente impura; ao ser curada, ficava também limpa e capacitada para o culto a Deus. Ver Mt 8:2,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 44
Não digas nada a ninguém:
Ver Mc 1:34,Mc 1:44 O que Moisés determinou:
Lv 14:1-32; ver Mt 8:4,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de Marcos
O Evangelho segundo Marcos

O Autor

Nenhum dos quatro Evangelhos declara seu autor. Juntos, fornecem à Igreja um testemunho autorizado e coletivo da pessoa e da obra de Jesus através dos apóstolos — um tema freqüentemente enfatizado em Marcos (3.14; 4.10; 5.37; 8.32 e notas). Não há nada de inconsistente nos apóstolos se utilizarem de cooperadores tais como João Marcos, cujo o nome aparece no alto deste Evangelho, para transformar este testemunho individual e coletivo em escrita. Quanto aos relacionamentos entre João Marcos e os apóstolos, ver At 12:12-25; 13 5:3; Cl 4:10; 2Tm 4.11; Fm 24.

A autoria de Marcos é estabelecida por certas considerações externas. Apesar de o título “Segundo Marcos” não ser original, ele aparece em todas as antigas listas canônicas e em muitos manuscritos arcaicos e acredita-se que tenha sido incluído bem no início da história do texto. Em segundo lugar, os primeiros pais da Igreja tais como Papias (140 d.C.), Justino Mártir (150 d.C.), Irineu (185 d.C.) e Clemente de Alexandria (195 d.C.), afirmam que Marcos escreveu o segundo Evangelho. Papias refere-se a Marcos como o “intérprete de Pedro”. Outra razão para se aceitar a autenticidade da autoria de Marcos é que, nos segundo e terceiro séculos da Igreja, livros que falsamente afirmavam ter autoria apostólica geralmente atribuíam sua autoria a apóstolos bem conhecidos em vez de figuras secundárias como João Marcos.

No próprio texto, uma indicação velada da ligação de Marcos com este Evangelho pode ser observada em outra nota aparentemente irrelevante de um “certo rapaz” que fugiu quando Jesus foi preso. Alguns intérpretes sugeriram que esta é a forma de Marcos referir-se a si próprio na ocasião (14.51, nota). A evidência possível da posição de Marcos como “intérprete”de Pedro (acima) é a ordem cronológica simplificada dos acontecimentos em Marcos, que se reflete na narração de Pedro daqueles fatos no Livro de Atos (At 3:13-14; 10. 36-43).

Data e Ocasião

Se Marcos foi usado por Mateus e Lucas, ele é o mais antigo dos Evangelhos e não pode ser datado depois do ano 70 d.C. aproximadamente. Geralmente é admitido que os Evangelhos de Mateus e Lucas foram escritos por volta de 80 a 90 d.C. De qualquer forma, se os livros de Lucas e Atos foram concluídos em torno de 62 d.C., quando termina a narrativa de Atos, Marcos seria ainda anterior. Além dessas considerações, há base para argumentar que todos os livros do Novo Testamento foram escritos antes de 70 d.C., a data da destruição do templo em Jerusalém e, portanto, ele vem da primeira geração apostólica.

Os pais da Igreja sustentavam que Marcos foi dirigido à igreja de Roma ou, genericamente, à Itália. Esta tese é reforçada pela associação de Marcos com Pedro, que em 1Pe 5:13 dirige-se aos cristãos na “Babilônia” (uma provável referência a Roma), pela influência do latim no texto grego; e pela provável referência aos membros da igreja de Roma (15.21; conforme Rm 16:13). A tradução de termos semíticos (3.17; 5.41; 15,22) e a cuidadosa explicação dos costumes judeus (7.2-4; 15,42) sugere que são previstos leitores gentios, embora sem excluir gentios convertidos ao judaísmo.



Características e Temas

1. O Propósito do Evangelho

O primeiro propósito de Marcos é apresentar por escrito o testemunho dos apóstolos aos fatos da vida, morte e ressurreição de Jesus. Marcos não pretende escrever uma biografia completa ou mesmo um completo relato do ministério público de Jesus. O registro histórico é simplificado, adaptando-se à estrutura básica da proclamação do Evangelho: o início do ministério de Jesus com João Batista; o ministério público de Jesus na Galiléia e nas regiões circunvizinhas; e sua jornada final a Jerusalém para o sacrifício na cruz. Segundo o Evangelho de João, Jesus fez pelo menos cinco visitas a Jerusalém (Marcos 1:14, nota). Mateus e Lucas registram mais dos ensinamentos de Jesus do que Marcos, mas o objetivo de Marcos é diferente. Usando detalhes históricos, ele apresenta uma narrativa ampla do que os apóstolos pregavam sobre a cruz de Cristo (At 1:21-22; 2:22-24; 1Co 2:2).

2. Jesus como o Verdadeiro Israelita.

Marcos retrata Jesus como o verdadeiro Israelita cuja vida completa demonstra a necessidade de submissão à Palavra escrita de Deus (1.13, nota; 12:35-37). Neste aspecto, e mais genericamente no serviço e no sofrimento (8.34-9.1), Jesus é apresentado e apresenta a si próprio como o modelo para seus discípulos.

3. Jesus como o Filho de Deus.

Marcos apresenta a divindade de Jesus como Filho de Deus e Filho do Homem (1.11; 2.10, 28; 3.11; 5.7; 9.7; 14.62; 15,39) brilhando através do estado ambíguo de humilhação necessário para seu chamado messiânico terreno. Marcos também chama a atenção para o desejo de Jesus esconder sua verdadeira identidade como Messias e Filho de Deus (o assim chamado “segredo messiânico”) daqueles que inevitavelmente não o entenderiam (1.34, 44; 3.12; 5.43; 7.36,37; 8.26, 30; 9.9).

4. O Evangelho como o Poder de Deus.

Marcos enfatiza a importância da pregação e do ensino da mensagem do Evangelho, não apenas como uma verdade teológica mas como o “poder de Deus” (12.24; conforme Rm 1:16) sobre o mal e a doença (1.27; conforme 16:15-18).

5. A Missão aos Gentios.

Marcos mostra o interesse de Jesus para com os gentios e a validade da missão da Igreja para eles. Esta ênfase aparece no perfil básico do livro, no cuidado tomado para explicar os termos e os costumes judaicos, na declaração de que o templo era uma “casa de oração para todas as nações” (11.17), e na confissão final de Cristo pela boca de um gentio (15.39).

Dificuldades de Interpretação

A questão do estilo literário do Evangelho de Marcos tem ocupado estudiosos continuamente, especialmente nos últimos duzentos anos. A questão é importante porque determina o contexto para se interpretar os elementos individuais do Evangelho. Alguns acreditam que os Evangelhos têm um único estilo literário, correspondente a uma mensagem Cristã única. Outros acham que os Evangelhos devem ser comparados às biografias gregas e romanas que combinam em uma obra literária feitos extraordinários e ensinamentos memoráveis. Os Evangelhos diferem de tais biografias, mais notadamente na ênfase que colocam nos últimos dias e na morte de Jesus, e no seu silêncio sobre a maior parte de sua vida adulta. Já foi dito que os Evangelhos são narrativas da Paixão com longas introduções.

Marcos mesmo situa o começo de seu Evangelho no Antigo Testamento (1.1-4, notas), e seu ponto de referência básico deve ser encontrado lá, especialmente no livro de Êxodo. Êxodo é o documento de uma Aliança cujo enfoque é o registro de como a Aliança foi iniciada sob a liderança de Moisés. Este enfoque corresponde nos Evangelhos ao significado da morte de Jesus, na qual ele derramou o sangue da Nova Aliança (14.24 e nota). O resto do Êxodo diz respeito à carreira de Moisés, o mediador da Aliança; um registro dos sinais que Deus realizou através dele para estabelecer a fé do povo de Deus no meio do Egito incrédulo; e um registro da legislação da Aliança. Da mesma forma, Jesus chamou para si um novo povo, demonstrando sua autoridade através de milagres e sinais, e outorgou seu ensinamento como o “novo mandamento” (Jo 13:34) da Nova Aliança. Como um registro da vida e dos ensinamentos de Jesus, Marcos assume seu lugar na história da redenção como um documento canônico do Novo Testamento.

Esboço de Marcos

I. Prólogo: o Início do Ministério de Jesus (1.1-13)

A. O Testemunho de João Batista a Jesus (1.1-8)

B. O Batismo de Jesus e o Testemunho do Pai (1.9-11)

C. A Tentação de Jesus (1.12,13)

II. O Ministério Público de Jesus na Galiléia (1.14-6.44)

A. O Ministério Inicial (1.14-3.12)

1. A Chegada à Galiléia (1.14,15)

2. A Chamamento dos Primeiros Discípulos (1.16-20)

3. Exorcismos e Curas em Cafarnaum (1.21-34)

4. Ministério em Toda a Galiléia (1.35-45)

5. Uma Cura em Cafarnaum (2.1-12)

6. Chamamento de Levi (2.13-17)

7. Controvérsias com as Autoridades (2.18-3.12)

B. O Ministério Posterior (3.13 6:44)

1. O Chamamento dos Doze (3.13-19)

2. Controvérsias em Cafarnaum (3.20-35)

3. As Parábolas do Reino (4.1-34)

4. A Jornada em Decápolis (4.35-5.20)

5. Retorno à Galiléia (5.21-6.6)

6. Missão dos Doze na Galiléia (6.7-30)

7. Alimento para Cinco Mil na Galiléia (6.31-44)

III. Ministério às Regiões Gentias (6.45-9.32)

A. Visita a Genesaré (6.45-7.23)

B. Ministério em Tiro, Sidom e Decápolis (7.24-8.9)

C. Ministério às Regiões de Cesaréia de Felipe (8.10-9.32)

IV. Retorno a Cafarnaum; Conclusão do Ministério na Galiléia (9.33-50)
V. Viagem Final para a Judéia e Jerusalém (cap. 10)

A. Ensinamento a Caminho de Jerusalém (10.1-45)

B. Uma Cura em Jericó (10.46-52)

VI. A Paixão (caps. 11—15)

A. Entrada Triunfal em Jerusalém (11.1-11)

B. Purificação do Templo (11.12-26)

C. Controvérsias nos Pátios do Templo (11.27—12.44)

D. Profecias no Monte das Oliveiras (cap. 13)

E. Ungido em Betânia (14.1-11)

F. Refeição Pascal em Jerusalém (14.12-31)

G. Prisão e Julgamento de Jesus (14.32—15.20)

H. Morte e Sepultamento de Jesus (15.21-47)

VII. Aparições Ressurretas em Jerusalém (cap. 16)

Mapa da página 1574 em arquivo

Cidades do Ministério na Galiléia. Jesus iniciou seu ministério público em Caná, onde agraciou uma festa de casamento com sua presença e transformou água em vinho (Jo 2:1-11). Na sinagoga de Nazaré, Jesus anunciou que ele era o cumprimento da profecia de Isaías (Lc 4:16-22). Mas sua cidade natal o rejeitou, e ele foi para Cafarnaum, uma próspera cidade de pesca situada ao longo de uma rota de comércio internacional. Lá ele estabeleceu a base do seu ministério.

Em Cafarnaum ele chamou Mateus para ser seu discípulo (Mc 2:14) e curou o servo paralítico de um centurião (Mt 8:5-13), assim como a sogra de Pedro (Mt 8:14,15). O Mar da Galiléia, com sua indústria da pesca, foi o cenário de diversos milagres. Em Naim, Jesus misericordiosamente ressuscitou o filho único de uma viúva (Lc 7:11-17).

Corazim e Betsaída foram cidades as quais Jesus fustigou por sua incredulidade (Mt 11:21). A área de Gadara foi onde Jesus curou os endemoniados (Mt 8:28-34).

Mapa da página 1582 em arquivo

O Evangelho num Pequeno Recanto. Num pequeno recanto do mundo mediterrâneo Jesus anunciou o evangelho do reino. Essa proclamação veio em meio ao tumulto político em que os exércitos e os políticos de Roma concorriam entre si pelas melhores posições nestes territórios recém-anexados da Judéia e da Galiléia. Os acontecimentos nesta parte do mundo foram do interesse da cidade imperial de Roma, especialmente a reivindicação por alguém ser o rei dos judeus. E os judeus que habitavam nos locais distantes do Império Romano certamente acompanhavam as notícias de sua pátria. Mesmo sendo apenas um pequeno recanto, a Judéia e a Galiléia tinham uma relevância maior do que seu tamanho.


Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45
*

1:1

Princípio. Diferente de Mateus e Lucas, Marcos não contém uma narrativa do nascimento de Jesus. O "princípio" (cf. Gn 1:1; Jo 1:1) é identificado com o ministério de João Batista (conforme At 1:22) e com as profecias do Antigo Testamento, anunciando a vinda de João Batista.

evangelho. Um termo de comunicado e correspondência política ou pessoal, que significa "boas novas". Os gregos usavam esta palavra para referir eventos tais como o nascimento de um imperador ou uma grande vitória militar.

de Jesus Cristo. Esta frase pode ser entendida ou como "a respeito de Jesus Cristo", ou como "da parte de Jesus Cristo". O Evangelho é “a respeito” de Jesus Cristo, mas é também "da parte" dele (Rm 1:9; 1Co 9:12; 2Co 10:14). O Evangelho de Marcos reivindica autoridade divina e se oferece como a palavra de Cristo através de seus apóstolos, à Igreja (conforme Ap 1:1).

Filho de Deus. Marcos apresenta a Jesus, no começo do seu Evangelho, como o divino e eterno Filho. Ver notas em 13 32:14-36; 15.39, conforme Rm 1:3.

* 1:2

está escrito. Colocando aqui esta citação do Antigo Testamento, Marcos procura mostrar o progresso orgânico da revelação sob o controle do divino Senhor da História. Se o Antigo Testamento é o início e a fonte do Evangelho, o Evangelho revelado através de Jesus Cristo é a interpretação final e inspirada do Antigo Testamento.

na profecia. Ver referência lateral. A citação é uma cadeia de textos (Êx 23:20; Ml 3:1; Is 40:3), referentes a mensageiros que Deus tem enviado como meio de preparação.

* 1:4

João. As citações do Antigo Testamento colocam João Batista na pré-planejada história do trato de Deus com seu povo segundo a Aliança.

no deserto. A pregação de João, no deserto, lembra a Israel, simbolicamente, as suas origens na Aliança celebrada no Êxodo (conforme Jr 2:2). O deserto é o lugar tradicional de encontro entre Deus e seu povo.

batismo de arrependimento. A comunidade de Qunran, com a qual João pode ter tido contato em sua juventude, praticava rituais de purificações e batismos. Também os convertidos ao judaísmo eram batizados. A inovação de João foi exigir um único batismo de israelitas que já estavam na comunidade da Aliança. Para ele, o exigir um tal gesto de arrependimento radical é um sinal da chegada da Nova Aliança. Ver nota em Mt 3:6.

para remissão de pecados. João, na verdade, não concede perdão de pecados. O perdão definitivo de pecados pertence ao pacto (Jr 31:34) que o Messias inaugurará.

* 1:5

toda... todos. Isto é uma hipérbole (recurso literário que exagera), indicando que o povo da Aliança foi a João numa grande multidão, sem dúvida como famílias inteiras (4.1; 6.44 e notas).

* 1:6

pêlos de camelo. As vestimentas e o alimento de João o identificam como um tipo clássico de profeta do Antigo Testamento (2Rs 1:8; Zc 13:4).

* 1:7

E pregava. A identidade daquele a quem João anuncia e diante de quem ele se sente indigno de ajoelhar-se, é evidente nas profecias do Antigo Testamento já citadas. É o "Senhor" que, "de repente, virá a seu templo... o Anjo da Aliança", tendo sido precedido pelo "meu mensageiro" (Ml 3:1).

* 1:8

Espírito Santo. A nova Aliança traz renovação ao povo de Deus (Jr 31:33, 34; Ez 37:14) através do Filho e do Espírito, que o Filho possui em medida plena (Is 42:1; 61:1).

* 1:9

Naqueles dias. De acordo com Jo 2:20, um dos primeiros atos de Jesus, que se seguiu ao seu batismo, teve lugar quando a reconstrução do templo estava no seu quadragésimo sexto ano. Posto que Herodes começou a reconstrução, no ano 19 a.C., Jesus foi batizado por volta de 27 d.C.

por João foi batizado. Jesus sabe que isto é parte do plano divino, para “cumprir toda justiça" (Mt 3:15), pelo qual, em sua humanidade, ele se identifica plenamente com a condição humana e começa o processo de levar os pecados da humanidade. Ver nota teológica "O Batismo de Jesus", índice.

* 1:10

logo. Esta importante palavra (às vezes traduzida "imediatamente") é característica de Marcos (doze vezes no restante do Novo Testamento e quarenta e duas vezes em Marcos). A palavra sugere, talvez, não rapidez, mas a certeza e a inevitabilidade do soberano plano de Deus, recordando os endireitados (a mesma raiz grega) caminhos divinamente preparados para a vinda de Jesus e seu ministério.

Espírito descendo. A descida do Espírito é um sinal da Messianidade de Jesus (v. 8, nota). No batismo de Jesus, como mais tarde no batismo cristão (Mt 28:19) todas as três pessoas da Trindade estão envolvidas. A iniciativa do Pai, a obra vicária do Filho e glória e o poder capacitador do Espírito estão todos presentes.

* 1:11

Tu és o meu Filho amado. O mistério da pessoa de Jesus encontra expressão na divina declaração. Ele, a Segunda Pessoa da Trindade, é, ao mesmo tempo, o representante do crente, o verdadeiro e fiel “filho” de Israel (Êx 4:23), em quem o Pai se compraz e a quem o Pai reconhece como Filho, tanto no sentido pessoal como no sentido oficial (Sl 2:7; Is 42:1). Ver nota no v. 1.

* 1:12

o Espírito o impeliu. O verbo grego traduzido por “impelir” é forte e dá a idéia de necessidade divina e escriturística. O Espírito está impelindo Jesus para o “deserto”, exatamente como Israel — chamado “filho” (Êx 4:23) e batizado em Moisés no mar (1Co 10:2, conforme 13 2:14-31'>Êx 14:13-31) — foi conduzido pelo Espírito nas colunas de nuvem e fogo (Êx 14:19-20), ao longo do caminho da provação, no deserto.

* 1:13

quarenta dias. Possivelmente uma referência simbólica aos quarenta anos da experiência de Israel, no deserto (Dt 1:3, conforme v. 12, nota).

feras. Este detalhe dá ênfase ao fato de que o deserto é um lugar de maldição, onde o diabo manda (Mt 12:43, conforme Ef 2:2). Jesus entra neste domínio e amarra o valente (ver nota em 3:23-27). Esta é uma espécie de reconstituição da prova a que Adão foi submetido. Ainda que Adão tenha sido provado num jardim e não tenha sido ameaçado por feras, ele sucumbiu à tentação de Satanás. No deserto, Jesus, o segundo Adão, começa a derrotar Satanás e inicia sua obra de redenção, sendo aprovado no teste de obediência filial.

mas os anjos o serviam. Anjos acompanharam 1srael no deserto (Êx 14:19; 23:20; 32:34; 33:2). A experiência de Jesus no deserto é um tipo da que o cristão tem no mundo, que é experenciada por causa do domínio de Satanás (Ef 6:12). Ver nota em 10.30.

* 1:14

Depois de João... para a Galiléia. Alega-se freqüentemente que a cronologia dos três Evangelhos Sinóticos é irreconciliável com a de João, por três principais razões:

a) a purificação do templo é colocada em diferentes períodos do ministério de Jesus (11.15, nota);
b) nos Evangelhos Sinóticos Jesus vai a Jerusalém só uma vez, na última semana do seu ministério, enquanto no de João ele esteve lá cinco vezes;

c) em João, Jesus tem o seu primeiro ministério na Judéia ao mesmo tempo que João Batista (Jo 3:22-24), enquanto nos Sinóticos Jesus começa o seu ministério na Galiléia. Contudo, ao dizer que um ministério na Galiléia começa só depois que João Batista é preso, Marcos não está negando que houve um ministério anterior na Judéia; esse ministério simplesmente não faz parte de sua narrativa.

* 1:15

O tempo está cumprido. Os tempos passados, especialmente os atos de salvação de Deus em favor de seu povo Israel, atingiram seu clímax no atual tempo de salvação, através de Jesus.

o reino de Deus está próximo. O reino de Deus é aquele estado final de acontecimentos onde o supremo reinado de Deus é plenamente reconhecido sobre o universo transformado, e nos corações do seu povo redimido e glorificado. Este reino “está próximo” no sentido de que a vinda de Jesus põe em movimento tudo aquilo que contribui para a sua realização. Deus exige arrependimento e crença como respostas a estas novas. Ver nota no v. 4.

* 1:16

mar da Galiléia. É um lago interior de aproximadamente 21 km de comprimento por treze de largura. É conhecido no Novo Testamento como Lago de Genesaré (Lc 5:1) ou Mar de Tiberíades (Jo 6:1).

* 1:17

Vinde após mim... pescadores de homens. Marcos, imediatamente, mostra Jesus chamando discípulos para segui-lo e chamarem outros para ele. Este primeiro ministério referido, na igreja nascente, tem como seu objetivo principal buscar os perdidos. Esta ênfase sobre a evangelização foi bem percebida por Paulo, que disse: “Ai de mim se não pregar o Evangelho” (1Co 9:16).

* 1:19

Tiago... João. Note-se que Jesus não recruta seus apóstolos e “pescadores de homens” dentre os da “intelligentsia” religiosa, mas dentre as pessoas simples, de atividades comuns.

* 1:20

empregados. Este pormenor sugere um pequeno e próspero negócio.

* 1:22

como quem tem autoridade. O ensino de Jesus é diferente do ensino dos escribas, porque está ligado à sua pessoa (2,10) e à sua interpretação das Escrituras (12.35-40). Seu conteúdo é novo, anunciando a vinda do reino (v. 15) e a derrota de Satanás (v. 27).

* 1:24

Que temos nós contigo. Esta expressão distancia a pessoa que fala daquela a quem se dirige. Ocorre em outro lugar no Novo Testamento (Jo 2:4).

Nazareno. Nazaré ficava ao ocidente do Mar da Galiléia e era a cidade natal de Jesus.

Santo de Deus. Jesus é descrito deste modo só neste incidente (Lc 4:34). Os demônios tremem na presença da santidade divina.

* 1:25

Cala-te. Esta forte expressão dá ênfase ao poder de Jesus para estabelecer o seu reino em face da presença do mal.

* 1:29

Tiago e João. Ver v. 19.

* 1:30

A sogra de Simão. Pedro era casado (ver também 1Co 9:5), mostrando que o casamento é normal entre os líderes cristãos. Ao mesmo tempo, o celibato permanece como uma possibilidade legítima (Mt 19:12; 1Co 7:7-8, 32).

* 1:32

ao cair do sol. Jesus já tinha curado no dia de Sábado (v. 25). Nesta ocasião, o povo esperava ainda o pôr do sol, quando o Sábado terminava, para levar seus doentes a Jesus.

* 1:34

muitos demônios. A quantidade de possessão demoníaca, na população judaica da Galiléia (v. 32, nota) é surpreendente, ainda que a influência pagã ou gentílica, na Galiléia, não deva ser esquecida.

não lhes permitindo que falassem. Este é o primeiro exemplo daquilo que tem sido chamado o “segredo Messiânico” (v. 43; 3.12; 4.10,11; 5.19; 8.30; 9.9). A revelação de Jesus como o Messias tinha de começar discretamente e avançar por estágios, de modo que o plano de Deus, para a morte de seu servo, não fosse comprometido por qualquer excesso de entusiasmo popular.

* 1:35

lugar deserto. Lit., “lugar desabitado”, onde Jesus trava sua luta espiritual (v. 12, conforme v. 3) e que é também, como o antigo Israel, um tipo da presente caminhada cristã (1Co 10:1-11; 13 12:58-13.13'>Hb 13:12-13).

* 1:38

para isso é que eu vim. Jesus afirma seu programa de pregação evangelística com firme clareza. Em Lucas (19,10) ele diz: “porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”. E assim ele se move, percorrenco a Galiléia várias vezes (v. 39; 6.6; Lc 8:1).

* 1:40

um leproso. Sob a lei mosaica, certas doenças de pele tornavam a pessoa cerimonialmente impura, excluindo-a do convívio da sociedade (Lv 13:46).

* 1:43

veemente advertência. Ver nota no v. 34. O verbo grego expressa profunda emoção, como no caso de Jesus diante do túmulo de Lázaro (Jo 11:33, 38).

* 1:44

servir de testemunho. Jesus respeita a lei mosaica como o grande sumo sacerdote de outra linhagem (Hb 7:11—8.13), mas não está preso e nem limitado por ela. Ainda que tocar um leproso fosse uma violação às leis da pureza ritual (Lv 5:3), Jesus o tocou quando o curou.

* 1:45

entrou a propalar muitas coisas. Este não é o tempo para a proclamação desenfreada (v. 34, nota), ainda que devesse chegar o tempo, na história da redenção (depois da ressurreição), quando a pregação aberta seria adequada (Mt 10:27; Lc 12:2-3).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de Marcos
Marcos

Cronologia

Herodes o Grande começa seu reinado 37 a.C.

Nasce Jesus 6/5 a.C.

Fuga ao Egito 5/4 a.C.

Morte do Herodes o Grande 4 a.C.

Retorno ao Nazaret 4/3 a.C.

O menino Jesus visita o templo 6/7 D.C.

Tiberio César coroado imperador 14

Começa o ministério do João 26

Jesus inicia seu ministério 26/27

Jesus escolhe aos doze discípulos 28

Jesus alimenta a cinco mil e 29

Jesus é crucificado, ressuscita e sobe ao céu 30

DADOS ESSENCIAIS

PeROPÓSITO:

Apresentar a pessoa, obra e ensinos do Jesus

AUTOR:

João Marcos. Não foi um dos doze discípulos, mas acompanhou ao Paulo em sua primeira viagem missionária

(At 13:13).

DESTINATÁRIO:

Os cristãos em Roma, onde se escreveu o Evangelho

DATA:

Entre 55 e 65 D.C.

MARCO HISTÓRICO:

O Império Romano sob o Tiberio César. O Império, onde se falava um só idioma, contava com um excelente sistema de transporte e comunicações. Além disso estava amadurecido para escutar a mensagem do Jesus, o qual se expandiu com rapidez de província em província, e logo depois de nação em nação

VERSÍCULO CHAVE:

< Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, a não ser para servir, e para dar sua vida em resgate como muitos > (10.45).

PESSOAS CHAVE:

Jesus, os doze discípulos, Pilato, os líderes religiosos e os judeus

LUGARES CHAVE:

Capernaum, Nazaret, Cesarea do Filipo, Jericó, Betania, Monte dos Olivos, Jerusalém, Gólgota

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

Marcos foi o primeiro Evangelho que se escreveu. Há trinta e um versículos que não se citam em outros Evangelhos. Marcos narra mais milagres que qualquer outro dos Evangelhos.

¡SOMOS o número um...! Os maiores, fortes e formosos... campeões! Cada estas dia proclama audazes afirmam declarações de supremacia. Todos queremos ser triunfadores. Perdedores são os que não ficam nos primeiros lugares. Em direto contraste estão as palavras do Jesus: < E o que de vós queira ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, a não ser para servir, e para dar sua vida em resgate como muitos > (10.44, 45). Jesus é quão maior existe, Deus encarnado, nosso Messías, mas entrou na história como servo. Esta é a mensagem do Marcos. Escrito para animar aos cristãos romanos e provar além de toda dúvida que Jesus é o Messías, Marcos apresenta uma rápida sucessão de vívidos quadros do Jesus em ação e nos revela sua verdadeira identidade mais pelo que faz que pelo que diz. É Jesus em movimento.

Marcos não fala do nascimento do Jesus, começa seu Evangelho com a predicación do João o Batista. Desde aí, passa rapidamente pelo batismo do Jesus, a tentação no deserto e o chamado a seus discípulos. Marcos entra totalmente no ministério público do Jesus. Vemos o Jesus enfrentando-se aos demônios, sanando a um leproso, perdoando e sanando ao paralítico cujos amigos baixaram ante a presença do Senhor.

Logo, Jesus chama o Mateus (Leví) e tem um jantar com ele e seus questionáveis sócios. Este incidente inicia o conflito com os fariseus e outros líderes religiosos que o condenaram por comer com pecadores e quebrantar o dia de repouso.

No capítulo 4, Marcos se detém para dar uma amostra dos ensinos do Jesus: a parábola do sembrador e a ilustração da semente de mostarda. Logo volta a entrar totalmente na ação. Jesus calma a tempestade, joga fora demônios e sã à filha do Jairo.

depois de retornar ao Nazaret por uns dias e experimentar o rechaço em sua cidade natal, Jesus comissiona aos discípulos a pulverizar a semente das boas novas por todo lugar. Aumenta a oposição do Herodes e os fariseus; decapitam ao João o Batista, mas Jesus segue adiante e alimenta a cinco mil, ajuda à mulher sirofenicia, sã a um surdo e alimenta a quatro mil pessoas.

Finalmente chegou o momento de enfrentar aos discípulos com sua verdadeira identidade. Sabiam em realidade quem era ele? Pedro o proclamou como o Messías, mas imediatamente demonstrou que não entendia a missão do Jesus. depois da transfiguración, Jesus continuou ensinando e sanando, confrontando aos fariseus quanto ao divórcio e ao jovem rico a respeito da vida eterna. O cego Bartimeo recebe sanidade.

Os acontecimentos se desagradem com rapidez para o clímax. A Santa Janta, a traição, a crucificação e a ressurreição se apresentam dramaticamente, junto com mais ensinos do Jesus.

Marcos mostra a um Jesus ativo: servindo, sacrificando-se, salvando! Ao ler Marcos, esteja preparado para a ação, permita que Deus atue em sua vida e sinta o desafio a mover-se para servir neste mundo.

Bosquejo

A. NASCIMENTO E PREPARAÇÃO DO Jesus, O SERVO (1.1-13)

Jesus não chegou sem anúncio prévio nem em forma inesperada. Os profetas do Antigo Testamento anunciaram com toda claridade a vinda daquele, enviado Por Deus mesmo, que ofereceria salvação ao mundo inteiro. Logo veio João o Batista e anunciou que o Messías < longamente esperado > havia finalmente chegado e logo estaria no meio do povo. Na obra de Deus no mundo de hoje em dia, Jesus não vem sem prévio anúncio nem em forma inesperada. Entretanto, muitos o seguem rechaçando. Temos às testemunhas da Bíblia para mostrar o caminho, mas alguns decidem desdenhá-los como o fizeram com o João o Batista em seu dia.

B. MENSAGEM E MINISTÉRIO DO Jesus, O SERVO (1.14-13,37)

1. O ministério do Jesus na Galilea

2. O ministério do Jesus além da Galilea

3. O ministério do Jesus em Jerusalém

Jesus tinha todo o poder do Deus Todo-poderoso: ressuscitou aos mortos, deu vista aos cegos, restaurou os corpos disformes e acalmou os mares tormentosos. Mas apesar desse poder, veio como servo. Podemos usar sua vida como um patrão para saber como viver o dia de hoje. Como Jesus serve a Deus e a outros, assim devemos fazê-lo nós.

C. MORTE E RESSURREIÇÃO DO Jesus, O SERVO (14.1-16,20)

Jesus veio como servo e muitos não o reconheceram nem o aceitaram como o Messías. Nós também devemos ser cuidadosos e não rechaçar a vontade de Deus só porque sua presença não se ajuste a nossa idéia de como deve ser ele.

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

Jesucristo

Solo Jesucristo é o Filho de Deus. No Marcos, Jesus demonstrou sua divindade por derrotar à enfermidade, aos demônios e à morte. Embora tinha poder para ser o Rei da terra, decidiu obedecer ao Pai e morrer por nós.

Quando Jesus se levantou de entre os mortos demonstrou que era Deus, que podia perdoar pecados e que tem poder para trocar nossas vidas. Se confiarmos em seu perdão, podemos começar uma nova vida com ele como nosso guia.

Servo

Como o Messías, Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento ao vir à terra. Mas não veio como um rei conquistador, mas sim como um servo. Ajudou aos homens, falou-lhes de Deus e os sanou. É mais, ao dar sua vida em sacrifício pelos pecados, realizou o supremo ato de serviço.

Ante o exemplo do Jesus, devemos estar dispostos a servir a Deus e a nossos semelhantes. No reino de Cristo a verdadeira grandeza se mostra no serviço e no sacrifício. A ambição, o amor ao poder ou às posições jamais devem ser nossa motivação; em troca, devemos trabalhar na obra de Deus porque lhe amamos.

Milagres

Marcos se refere mais aos milagres do Jesus que a seus sermões. vê-se que Jesus é um homem de poder e ação, não só de palavras. Jesus realizou milagres para convencer às pessoas a respeito de quem era ele e para ensinar aos discípulos que na verdade era Deus.

Quanto mais convencidos estejamos que Jesus é Deus, melhor veremos seu poder e seu amor. Suas poderosas obras nos dizem que ele é capaz de salvar a qualquer sem importar seu passado. Seus milagres de perdão trazem sanidade, integridade e mudança de vida aos que confiam nele.

Extensão do evangelho

Jesus primeiro dirigiu seu ministério público aos judeus. Quando os líderes judeus se opuseram, ele procurou os gentis, sanou-os e lhes pregou o evangelho. Soldados romanos, sírios e outros gentis ouviram as boas novas. Muitos acreditaram e o seguiram. A mensagem final do Jesus a seus discípulos foi uma provocação a ir por todo mundo a pregar o evangelho de salvação.

Jesus passou por sobre as barreiras nacionais, raciais e econômicas para difundir suas boas novas. A mensagem do Jesus, mensagem de fé e perdão, é para todo mundo, não somente para nossa igreja, nossa vizinhança ou nossa nação. Devemos nos projetar além de nosso povo e de nossas necessidades para fazer realidade a visão mundial do Jesucristo de que em todas partes ressone esta grande mensagem e a gente se salve do pecado e da morte.

LUGARES CHAVE NO Marcos

Dos quatro Evangelhos, a narrativa do Marcos é a mais cronológica; quer dizer, a maioria dos relatos seguem a ordem no que ocorreram. Não obstante ser o mais breve dos quatro Evangelhos, Marcos contém a maior quantidade de relatos; está cheio de ação. A maioria da ação se centra na Galilea, onde Jesus começou seu ministério. Capernaum lhe serve como base de operações (1.21; 2.1; 9.33), de onde visitou cidades como Betsaida, onde sanou a um cego, (8.22ss); Genesaret, onde realizou muitos milagres (6.53ss); Tiro e Sidón (ao norte), onde realizou muitas sanidades, jogou fora demônios e se encontrou com a mulher sirofenicia (3.8; 7.24ss); e Cesarea do Filipo, onde Pedro declarou que Jesus era o Messías (8.27ss). depois de seu ministério na Galilea e suas regiões adjacentes, Jesus se dirigiu ao sur,hacia Jerusalém (10.1). antes de partir, disse a seus discípulos em três ocasiões que lhe crucificariam ali, mas que ressuscitaria(8.31; 9.31; 10.33, 34).


Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45
1:1 Quando a gente experimenta a emoção de um grande acontecimento, sente que deve contar-lhe a alguém. Contar a história pode fazer reviver a experiência passada. Ao ler as primeiras palavras do Marcos se sente essa emoção. Imagine em meio da multidão enquanto Jesus sã e insígnia. Imagine como um de seus discípulos. Reaja a suas palavras de amor e de estímulo. E recorde que Jesus veio por cada homem e por cada mulher, por quem vivo hoje em dia e pelos que viveram faz dois mil anos.

1:1 Marcos não foi um dos doze discípulos do Jesus, mas é muito possível que tenha conhecido ao Jesus pessoalmente. Escreveu este Evangelho em forma de relato ágil, como uma novela popular. O livro apresenta ao Jesus como um homem que respaldava suas palavras com feitos que sempre demonstravam quem era: o Filho de Deus. devido a que escreveu seu Evangelho para os cristãos de Roma, onde se adoravam muitos deuses, queria que soubessem que Jesus é o único e verdadeiro Filho de Deus.

1:2 por que veio Jesus naquele momento preciso da história? O mundo civilizado gozava de uma relativa paz durante o governo de Roma. Viajar era fácil e havia um idioma comum. Possivelmente as notícias a respeito da vida, morte e ressurreição do Jesus se pulverizaram com rapidez pelo vasto Império Romano.

No Israel, as pessoas comuns estavam listas para seguir ao Jesus. Durante quatrocentos anos não tiveram profeta de Deus, dos dias do Malaquías (o escritor do último livro do Antigo Testamento). Cada vez estavam mais espectadores pela pronta chegada de um grande profeta ou possivelmente o Messías mencionado no Antigo Testamento (veja-se Lc 3:15).

1:2, 3 Isaías foi um dos maiores profetas do Antigo Testamento. A segunda metade de seu livro está dedicada à promessa da salvação. Isaías escreveu sobre a vinda do Messías, Jesucristo, e sobre o homem que anunciaria sua vinda, João o Batista. O chamado do João às pessoas de "preparem" significava que teriam que abandonar sua maneira de viver, renunciar a seus pecados, procurar o perdão de Deus e estabelecer uma relação com o todo-poderoso Deus mediante a fé e a obediência a sua palavra que é a Bíblia (Is 1:18-20; Is 57:15).

1:2, 3 Em Mc 1:2-3 temos uma entrevista tirada de Ml 3:1 e Is 40:3.

1:2, 3 Centenas de anos antes, o profeta Isaías predisse a vinda do João o Batista e do Jesus. Como soube? Deus prometeu ao Isaías que um Libertador viria ao Israel e que uma voz se elevaria no deserto para lhe preparar o caminho. As palavras do Isaías respiraram a muitos ao lhes fazer olhar para o futuro, ao Messías. Saber que Deus cumpre suas promessas nos consola. Marcos escreveu muito sobre o futuro e Deus cumprirá suas promessas. Ao ler este livro, que é parte da Palavra de Deus, compreendamos que é algo mais que uma história: é Deus que revela seus planos quanto à história da humanidade.

1:4 por que será que o Evangelho do Marcos começa com a história do João o Batista e não menciona o nascimento do Jesus? Naqueles tempos, aos oficiais romanos de importância sempre lhes precedia um anunciador ou arauto. Quando o arauto chegava a um povo, a gente sabia que algum personagem proeminente estava ao chegar. Já que Marcos escreveu sobre tudo para cristãos romanos, começou seu livro com o João o Batista, cuja missão era anunciar a vinda do Jesus, o homem mais importante que jamais tenha vivido. Aos cristãos romanos não tivesse interessado tanto o nascimento do Jesus como o arauto que lhe preparou o caminho.

1:4 João decide viver no deserto: (1) para manter-se afastado das distrações e poder ouvir melhor as instruções divinas; (2) para obter a total atenção do povo; (3) para simbolizar um violento rompimento com a hipocrisia dos líderes religiosos mais interessados em seus luxuosos lares e posições de autoridade que na obra de Deus; (4) para dar cumprimento às profecias do Antigo Testamento que diziam que João seria uma "voz que clama no deserto; preparem caminho ao Jeová" (Is 40:3).

1:4 No ministério do João, o batismo era um sinal visível de que uma pessoa decidia trocar, deixar sua forma de vida de pecado e egoísmo e voltar-se para Deus. João adotou um conhecida costume e lhe deu um novo sentido. Os judeus freqüentemente batizavam gentis, os que se convertiam ao judaísmo. Mas batizar a um judeu como sinal de arrependimento foi uma radical separação do costume judia. A igreja primitiva lhe deu ao batismo um significado maior, ao associá-lo com a morte e ressurreição do Jesus (vejam-se, por exemplo, Rm 6:3-4; 1Pe 3:21).

1:5 O propósito da predicación do João foi preparar ao povo para aceitar ao Jesus como o Filho de Deus. Quando João lançou ao povo a provocação de confessar seus pecados individualmente, assinalou o começo de uma nova forma de ter relação com Deus.

É necessário que você troque antes de ouvir e entender a mensagem do Jesus? A gente tem que reconhecer que necessita o perdão antes que possa aceitar o perdão; o verdadeiro arrependimento deve produzir-se antes de que a pessoa tenha verdadeira fé no Jesucristo. Como preparação para receber a Cristo, devemos nos arrepender e renunciar às atrações do mundo que levam a morte, às tentações pecaminosas e às atitudes perniciosas.

1:6 A vestimenta do João não era precisamente o último grito da moda daqueles dias. vestia-se como o profeta Elías (2Rs 1:8) para distinguir-se dos líderes religiosos cujas largas túnicas refletiam o orgulho que sentiam por sua posição (2Rs 12:38). A surpreendente aparência do João refletia sua extraordinária mensagem.

1.7, 8 Embora João era o primeiro profeta genuíno em quatrocentos anos, Jesus o Messías seria imensamente melhor que ele. João particularizou quão pequeno era ante Aquele que vinha. Não se considerava digno nem sequer de realizar para O as tarefas mais humildes, como desatar a correia de suas sandálias. O que João começou, Jesus o finalizou. O que João preparou, Jesus o realizou.

1:8 João disse que Jesus batizaria com o Espírito Santo e fogo e que enviaria o Espírito Santo para que vivesse em cada crente. O batismo em água que João pregava preparava à pessoa para receber a mensagem de Cristo. Demonstrava humildade e assinalava a disposição de abandonar o pecado. Este era o começo do processo espiritual. Quando Jesus batiza com o Espírito Santo, entretanto, toda a pessoa se reforma por dito poder. Este batismo é o resultado da obra completa do Jesus.

1:9 Se o batismo do João era sozinho arrependimento de pecados, por que se batizou Jesus? Até os maiores profetas (Isaías, Jeremías, Ezequiel) tiveram que confessar seus pecados e arrepender-se. Jesus não, porque foi pecado. Embora não era necessário, Jesus se batizou por estas razões: (1) para atestar de sua consagração a sua missão de trazer a mensagem de salvação a todas as nações; (2) para demonstrar que Deus aprovava e respaldava sua missão; (3) para identificar-se com nossa condição humana e pecadora; (4) para começar oficialmente seu ministério público (Jo 1:31-34); (5) para nos dar um exemplo que temos que imitar. O batismo do João era diferente do batismo cristão na igreja (veja-se At 19:2-5).

1:9 Jesus cresceu no Nazaret, onde viveu de menino (Mt 2:22-23). Nazaret era uma pequena aldeia na Galilea, localizada-se a meio caminho entre o mar da Galilea e o mediterrâneo. A cidade era desprezada e evitada por muitos judeus porque tinha a reputação de ser independente. Nazaret era um cruzamento de caminho para rotas de intercâmbio e tinha contato com outras culturas (veja-se Jo 1:46).

1.10, 11 O Espírito Santo descendeu em forma de pomba sobre o Jesus e uma voz dos céus proclamou em nome do Pai que Jesus é seu divino Filho. Aqui vemos os três membros da Trindade juntos: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo.

1:12, 13 Satanás é um anjo que se rebelou contra Deus. É real, não é simbólico, e sempre trabalha contra Deus e de quem o obedece. Tentou a Eva no Éden e a persuadiu a pecar; tentou ao Jesus no deserto e não obteve que caísse. Ser tentado não é pecado. Tentar a outros ou ceder à tentação sim o é. se desejar mais informação a respeito da tentação do Jesus, leoa Mt 4:1-11.

1:12, 13 Para identificar-se por completo com o ser humano, Jesus teve que enfrentar a tentação de Satanás. Já que Jesus enfrentou a tentação e saiu vitorioso dela, pode nos ajudar em duas formas muito importantes: (1) a maneira de exemplo em como enfrentar a tentação sem pecar, e (2) como ayudador que sabe o que necessitamos, já que O passou por essa mesma experiência. (Em Hb 4:15 encontramos mais cataloga ao Jesus e a tentação.)

1.12, 13 Jesus se separou da gente e se foi ao deserto, onde Satanás o tentou. A tentação nos resulta malote só quando cedemos a ela. Não devemos aborrecer os momentos de prova, porque através delas se fortalece nosso caráter e Deus nos ensina valiosas lições. Quando enfrentarmos a Satanás e tenhamos que nos ver a com suas tentações e a confusão que nos apresenta, recordemos ao Jesus. O usou a Palavra de Deus frente a Satanás e triunfou. Nós podemos fazer o mesmo.

1:12, 13 Os anjos são mensageiros celestiales que cumprem a vontade de Deus ou a comunicam aos homens. O termo anjo significa mensageiro e geralmente identifica ao mais alto grau de seres espirituais que habitam na presença de Deus. Mas também pode referir-se aos anjos de Satanás (Mt 25:41) e parece aplicar-se aos pastores que servem de mensageiros de Deus às sete Iglesias da Ásia (Apocalipse 1:3). A presença de Deus em forma Angélica é óbvia em Gn 16:7-14; Gn 22:11-19; Ex 3:2-4; Jz 2:1; Jz 6:11-14; Jz 13:3. A palavra grega ángelos, que em alguns casos se traduz como mensageiro, emprega-se também para designar a homens em passagens como Lc 7:24 e Jc 2:25. As escrituras declaram que os anjos são: (1) seres criados (Cl 1:16); (2) inumeráveis (Dn 7:10); (3) de diversos ordens e filas (Jd_1:9); (4) poderosos (Sl 103:20); (5) espíritos sem corpos materiais (Hb_1:14); (6) livres de limitações físicas (At 12:5-10); (7) extremamente sábios (2Rs 14:20); (8) capazes de apresentar-se em forma humana (Jo 20:12).

1.14, 15 Quais são as boas novas de Deus? Estas primeiras palavras do Jesus no Marcos nos dão a essência de seu ensino: que o tão esperado Messías havia vinho para iniciar o Reino pessoal de Deus na terra. A maioria das pessoas que ouviram esta mensagem estavam na opressão, pobres e sem esperanças. As palavras do Jesus foram boas novas para elas porque lhes ofereciam liberdade, bênções e esperanças.

1:16 A pesca era a indústria mais importante em torno do mar da Galilea. A pesca com redes era o método mais usado. Capernaum, que chegou a ser o novo centro de operações do Jesus, era nesse tempo a maior de ao redor de trinta aldeias de pescadores situadas ao redor do mar (Mt 4:12-13).

1.16-20 Se está acostumado a pensar que os discípulos do Jesus eram grandes homens de fé desde que se uniram ao Jesus. Mas a verdade é que tiveram que crescer na fé de igual modo que qualquer crente (Mc 14:48-50, Mc 14:66-72; Jo 14:1-9; Jo 20:26-29).

Ao parecer, esta não foi a única vez que Jesus chamou o Pedro (Simón), Jacóo e João para que lhe seguissem (em Lc 5:1-11 e em Jo 1:35-42 lemos de outras duas vezes). Demorou para que o chamado do Jesus e sua mensagem penetrassem, mas o importante é isto: embora tinham muito que crescer, seguiram-lhe. Do mesmo modo, temos perguntas e vacilações, mas nunca devemos deixar de crescer ao seguir ao Jesus.\par\par b 1.21 devido a que o templo em Jerusalém estava muito longe para que muitos judeus viajassem até ali para adorar regularmente, muitos povos tinham sinagogas que serviam como lugares de adoração e escolas. Dos tempos do Esdras, ao redor de 450 a.C., um grupo de dez famílias judias podia fundar uma sinagoga. Ali, durante a semana, os meninos varões estudavam a Lei do Antigo Testamento e a religião judia. As meninas não se admitiam. Cada dia de repouso, o Sabat, os homens se reuniam para escutar o ensino da Palavra de Deus através de um rabino. devido a que os rabinos ou professores não eram permanentes, os principais da sinagoga acostumavam pedir aos professores visitantes que falassem. Por isso Jesus freqüentemente falava nas cidades que visitava.

1:21 Jesus se acabava de mudar do Nazaret ao Capernaum (Mt 4:12-13). Capernaum era uma cidade muito próspera, com grandes riquezas, ao igual a grandes pecados e decadência. devido a que aquartelava muitos soldados romanos, a influência pagã do Império Romano se encontrava em qualquer lugar. Era o lugar ideal para que Jesus enfrentasse a judeus e a gentis com as boas novas do Reino de Deus.

1:22 Freqüentemente, os professores judeus citavam a famosos rabinos para dar mais autoridade a suas palavras. Mas Jesus não precisava fazê-lo. Como era Deus, conhecia perfeitamente as Escrituras e seu significado. O era a autoridade suprema.

1:23 Os demônios são espíritos de maldade sob as ordens de Satanás. Seu trabalho é fazer pecar às pessoas. Satanás não os criou, porque Deus é o Criador de tudo; são anjos cansados que se uniram a Satanás em sua rebelião. Em sua estado de degeneração podem fazer que uma pessoa fique muda, surda, cega ou demente. Mas sempre que se enfrentaram ao Jesus, perderam seu poder. Deus põe limites ao que fazem; não podem fazer nada sem sua permissão. Durante o tempo em que Jesus viveu na terra, aos demônios lhes permitiu estar muito ativos para demonstrar de uma vez e para sempre que Cristo tem poder e autoridade sobre eles.

1.23ss Para muitos sicólogos a posse demoníaca é uma forma primitiva de descrever as enfermidades mentais. Entretanto, está claro que um demônio era o que controlava a este homem. Marcos enfatiza as lutas contra o poder demoníaco para demonstrar a superioridade do Jesus. Narra muitos relatos que mostram ao Jesus jogando fora demônios. Jesus não tinha que realizar um elaborado ritual de exorcismo. Sua palavra era suficiente para expulsar aos demônios.

1.23, 24 Os demônios souberam em seguida que Jesus era o Filho de Deus. Ao incluir este fato em seu Evangelho, Marcos estabeleceu os créditos do Jesus, mostrando que até o mundo das trevas o reconhecia como o Messías.

1.29-31 Cada escritor dos Evangelhos escreveu de uma perspectiva um tanto diferente; por isso os relatos têm detalhes diferentes em cada Evangelho. No Mateus, Jesus tocou à mulher. No Marcos, ajudou-a a incorporar-se. No Lucas, falou-lhe com a febre que imediatamente a deixou. Mas não há conflito nos relatos. Cada escritor escolheu enfatizar detalhes diferentes do mesmo caso com o propósito de ressaltar certas características do Jesus.

1:32, 33 A gente se aproximou do Jesus ao entardecer quando o sol ficava. Era o dia de repouso (1,21) que começava com pôr-do-sol da sexta-feira e terminava com pôr-do-sol do sábado. Os líderes judeus diziam que era contra a Lei sanar no dia de repouso (Mt 12:10; Lc 13:14). A gente não queria quebrantar esta Lei, nem a que proibia viajar no dia de repouso. Por isso esperaram até o entardecer. depois de pôr-do-sol, as multidões se sentiram em liberdade de procurar o Jesus para que os sanasse.

1:34 por que Jesus não queria que os demônios revelassem quem era? (1) Ao mandar aos demônios que guardassem silêncio, demonstrava sua autoridade e poder sobre eles. (2) Jesus queria que a gente acreditasse no por suas palavras e feitos, não pelo que pudessem dizer os demônios. (3) Jesus queria revelar sua identidade como o Messías segundo seu próprio programa e não conforme ao de Satanás. Este queria que a gente seguisse ao Jesus por sua popularidade e não porque era o Filho de Deus, que podia liberá-los do pecado e seu poder.

1:35 Jesus dedicava tempo à oração. Procurar tempo para orar não é fácil, embora a oração é o vínculo vital entre nós e Deus. Como Jesus, devemos procurar tempo para falar com Deus, embora isso signifique que tenhamos que nos levantar antes que o dia esclareça.

1:39 Os romanos dividiram o território do Israel em três regiões: Galilea, Samaria e Judea. Galilea estava na região mais setentrional e tinha ao redor de 100 km de comprimento por 50 de largura. Jesus passou muito tempo de seu ministério nesta região, um lugar ideal para ensinar, sobre tudo porque havia mais de 250 populações e aldeias concentradas nesta pequena região, com muitas sinagogas.

1:40, 41 Com relação ao Levítico 13:14 os líderes judeus declararam que a lepra era imunda. Isto queria dizer que aos leprosos lhes proibia participar de toda atividade religiosa ou social. devido a que a Lei dizia que qualquer pessoa se fazia imunda pelo contato com um imundo, alguns atiravam pedras aos leprosos para mantê-los a distância. Mas Jesus tocou aos leprosos.

O verdadeiro valor de uma pessoa não é externo, a não ser interno. Embora uma pessoa esteja doente ou deformada, em seu interior não é menos valiosa ante Deus. Ninguém é tão repugnante como para que O não o toque. Em um sentido, todos somos leprosos porque nos deformou a fealdade do pecado. Mas Deus, ao enviar a seu Filho Jesus, há-nos meio doido para nos dar a sanidade.

Quando se sentir rechaçado por alguém, detenha-se e pense o que sente Deus por essa pessoa e por você.

1:43, 44 Embora a lepra era incurável, diversas classes de enfermidades de pele se classificaram como "lepra". Segundo as leis do Antigo Testamento (Levítico 13:14), quando um leproso se curava devia apresentar-se ante um sacerdote para ser examinado. Logo o leproso devia dar uma oferenda de gratidão no templo. Jesus se ajustou a estas leis ao enviar ao homem ao sacerdote, demonstrando o total respeito que tinha pela Lei de Deus. Enviar o leproso sanado ao sacerdote constituía uma forma de verificar o grande milagre ante a comunidade.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de Marcos
O Evangelho Segundo São Marcos

por Ralph Earle

Esboço

O Servo e seu serviço

I. DEFINIÇÃO DO EMPREGADO (1: 1-13)

A. Em Eternity (Mc 1:1)

. 1 Sua Introdução (1: 2-8)

. 2 Sua Instalação (1: 9-11)

. 3 sua iniciação (1: 12-13)

II. SERVICE do servo (1: 14-13: 37)

A. Na Galiléia (1: 14-4: 34)

. 1 Início do Ministério (1: 14-15)

. 2 Chamada de Pescadores (1: 16-20)

. 3 Day em Cafarnaum (1: 21-34)

. a cura um endemoninhado (1: 21-28)

. b cura na casa de Pedro (1: 29-31)

. c Cura no Sunset (1: 32-34)

. 4 Posto da Galiléia (1: 35-45)

. a Praying na Sunrise (1: 35-39)

. b Limpeza um leproso (1: 40-45)

. 5 Voltar em Cafarnaum (2: 1-17)

. a cura de um paralítico (2: 1-12)

. b Chamando Levi (2: 13-14)

. c comer com pecadores (2: 15-17)

. 6 Conflito com fariseus (2: 18-3: 6)

. uma questão de jejum (2: 18-22)

. b Pergunta da observância do sábado (2: 23-3: 6)

(1) Trabalhar no sábado (2: 23-28)

(2) A cura no sábado (3: 1-6)

. 7 de popularidade com as pessoas (3: 7-35)

. a Cura da Muitos (3: 7-12)

. b Nomear os Doze (3: 13-19a)

. c discutindo com escribas (Mc 3:19)

. 8 Ensino em parábolas (4: 1-34)

. a Parábola do Semeador (4: 1-9)

. b Explicação da parábola (4: 10-20)

. c Lâmpada na Lampstand (4: 21-25)

. d semente que cresce Secretly (4: 26-29)

. e semente de mostarda (4: 30-32)

. f muitas parábolas (4: 33-34)

B. Em Entorno (4: 35-9: 50)

. 1 Primeiro Retiro e Return (4: 35-6: 29)

. uma tempestade no lago (4: 35-41)

. b Demoniac de Gerasa (5: 1-20)

. c Plea de Jairo (5: 21-24)

. d mulher com hemorragia (5: 25-34)

. e filha de Jairo (5: 35-43)

. f Rejeição em Nazaré (6: 1-6)

. g Envio dos Doze (6: 7-13)

. h Morte de João (6: 14-29)

. 2 Segunda Retiro e Return (6: 30-7: 23)

. a alimentação dos Cinco Mil (6: 30-44)

. b Walking on the Water (6: 45-52)

. c cura em Genesaré (6: 53-56)

. d conflito sobre limpeza (7: 1-23)

. 3 Terceiro Retiro e Return (7: 24-8: 13)

. a mulher da Fenícia (7: 24-30)

. b Deaf Mute da Decápole (7: 31-37)

. c Alimentação de quatro mil (8: 1-10)

. d Pedido de sinal (8: 11-13)

. 4 Quarta Retreat and Return (8: 14-9: 50)

. um fermento de fariseus (8: 14-21)

. b homem cego de Betsaida (8: 22-26)

. c Pronunciamento de Pedro (8: 27-30)

. d Prediction of Passion (8: 31-9: 1)

. e Transfiguração de Jesus (9: 2-8)

. f Identificação de Elias (9: 9-13)

. g Cura de Epilepsia (9: 14-29)

. h Prediction of Passion (9: 30-32)

. i Voltar em Cafarnaum (9: 33-37)

. j Repreensão de sectarismo (9: 38-50)

C. Em Perea (10: 1-52)

. 1 Ensino em Perea (Mc 10:1)

. 3 Recepção de Crianças (10: 13-16)

. 4 caminho da vida eterna (10: 17-22)

. 5 advertência contra Riches (10: 23-31)

. 6 Prediction of Passion (10: 32-34)

. 7 Política de discípulos (10: 35-45)

. 8 Cura de Bartimeu (10: 46-52)

D. Na Judéia (11: 1-13: 37)

. 1 Chegando a Jerusalém (11: 1-24)

. a Acclaim de Crowd (11: 1-10)

b. Coming to Temple (Mc 11:11)

. c Cursing de Fig Tree (11: 12-14)

. d Lavagem do Templo (11: 15-19)

. e Character of Faith (11: 20-25)

. 2 Challenge to Jesus (11: 27-12: 37)

. uma questão de autoridade (11: 27-33)

. b Questão de Manejo (12: 1-12)

. c Pergunta de Tributos (12: 13-17)

. d Pergunta da Ressurreição (12: 18-27)

. e Questão de prioridade (12: 28-34)

. f Pergunta em Reply (12: 35-37)

. 3 Condenação e Louvor (12: 38-44)

. a Condenação dos escribas (12: 38-40)

. b Comenda da Viúva (12: 41-44)

. 4 em relação ao futuro (13 1:37'>13 1:37)

. a Prediction of Destruction (13 1:2'>13 1:2)

. b Plea de discípulos (13 3:8'>13 3:8)

. c A perseguição dos discípulos (13 9:13'>13 9:13)

. d Prediction of Desolation (13 14:23'>13 14:23)

. e Prediction of Darkness (13 24:27'>13 24:27)

. f Parábola da Figueira (13 28:32'>13 28:32)

. g Plea para Vigilância (13 33:37'>13 33:37)

III. SACRIFÍCIO do servo (Mc 14:16)

. 1 Conspiracy e Comfort (14: 1-11)

. um Conselho to Kill (14: 1-2)

. b Comfort da Consagração (14: 3-9)

. c Conspiracy para Capture (14: 10-11)

. 2 Páscoa e Previsão (14: 12-31)

. a preparação para a Páscoa (14: 12-16)

. b Páscoa com os discípulos (14: 17-21)

. c Apresentação da Eucaristia (14: 22-25)

. d previsão sobre Pedro (14: 26-31)

B. Getsêmani e Gólgota (14: 32-15: 47)

. 1 Agony e Arrest (14: 32-52)

. a amargura da Copa (14: 32-42)

. b Betrayal por Companion (14: 43-50)

. c Befriending por Juventude (14: 51-52)

. 2 Trial and Denial (14: 53-72)

. um Trial by Sinédrio (14: 53-65)

. b Denial por Pedro (14: 66-72)

. 3 Pilatos e de pessoas (15: 1-21)

. um Problema de Pilatos (15: 1-5)

. b Excepção de Pessoas (15: 6-15)

. c Perseguição na Praetorium (15: 16-21)

. 4 Execução e Enterro (15: 22-47)

. a grade e Robbers (15: 22-32)

. b trevas e da morte (15: 33-41)

. c bondade e cortesia (15: 42-47)

C. Ressurreição e Reaparecimento (16: 1-20)

. 1 Ressurreição (16: 1-8)

. 2 reaparições (16: 9-20)

a. Para Maria Madalena (16: 9-11)

b. Para dois discípulos (16: 12-13)

c. Para o Eleven (16: 14-18)

. 3 Reposição (16: 19-20)

Introdução

I. AUTORIA

O testemunho da igreja primitiva é unânime em afirmar que a Segunda Evangelho foi escrito por JoãoMarcos. Essa visão é raramente questionada hoje.

Papias (AD
140) é a primeira testemunha. Eusébio cita-o afirmando: "João, o presbítero também disse isso, Marcos ser o intérprete de Pedro, tudo o que ele gravou, ele escreveu com grande precisão, mas não no entanto, na ordem em que foi falado ou feito por nosso Senhor, pois ele não ouviu nem seguiu nosso Senhor, mas como disse antes, ele estava em companhia de Pedro, que lhe deu tal instrução como era necessário, mas não para dar uma história de discursos do nosso Senhor ".

Justino Mártir (AD
150) refere-se a este Evangelho como "Memórias de Pedro." Irineu (AD
185) diz que após a "partida" (morte?) de Pedro e Paulo, que estava pregando em Roma, "Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também nos transmitiu por escrito o que tinha sido pregado por Pedro. "

Clemente de Alexandria (AD 195), citado por Eusébio, fala de forma mais explícita. Ele diz: "Quando Pedro tinha proclamado a palavra publicamente em Roma ...; como houve um grande número de presentes, pediram Marcos, que o tinha seguido de longe, e bem lembrado que ele tinha dito, para reduzir estas coisas aos escritos, e que depois de compor o evangelho que ele deu para aqueles que solicitou dele . "Clement acrescenta:" E, quando Pedro entendeu, ele directamente nem prejudicada nem incentivou-o ".

Outras citações poderiam ser dados. Mas estes servirá para mostrar o duplo testemunho da igreja primitiva que neste Marcos Evangelho deu a pregação de Pedro. A única coisa que se sabe é se o Evangelho foi escrito antes ou depois da morte de Pedro.

O nome completo do autor foi João Marcos. João era um nome comum entre os judeus. Marcus era o seu nome romano. Ele seria chamado pelo ex quando entre os judeus, mas por este último no mundo gentio.

A primeira menção de Marcos está no Livro de Atos. Enquanto Pedro estava na prisão, uma reunião de oração foi realizada em seu nome na casa de "Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos" (At 12:12 ). É possível que este foi o local da Última Ceia e do Pentecostes.

Marcos acompanhou Paulo e Barnabé de Jerusalém a Antioquia (Atos 00:25) e, em seguida, tornou-se seu assistente na primeira viagem missionária (At 13:5 ). Marcos foi com Barnabé para Chipre, enquanto Paulo escolheu um novo associado Silas. Parecia que Marcos estava completamente, tanto quanto Paulo estava preocupado.

Tal não foi o caso. O jovem finalmente fez bom. Paulo menciona duas vezes Marcos como estar com ele em Roma (Cl 4:10 ; Filemom 24 ). Ele é identificado como o "primo de Barnabé" (Cl 4:10 ). Na última carta do grande apóstolo, ele escreve: "Toma a Marcos e traze-o de ti; porque ele é útil para mim para ministrar "( 2Tm 4:11 ). Ele não poderia ter pago qualquer elogio maior para o antigo "desistente" do que para solicitar a sua presença nesses últimos dias na Terra.

II. DATA

A maioria dos estudiosos americanos e britânicos data de hoje marca no ANÚNCIO de 65-70, ou pelo menos entre 60 e 70. Alguns lugar que uma ou duas décadas mais tarde. A datação tradicional conservadora é na década de 50. Esta datação foi mesmo defendido pelo estudioso liberal alemão observou Harnack.

O raciocínio por trás disso é que Atos foi escrito sobre AD 62, no final da de Paulo dois anos de aprisionamento em Roma, que Mateus e Lucas foi escrita um pouco mais cedo (cerca de AD 60), e que os dois últimos usou Marcos como fonte . Este raciocínio colocaria a composição do Evangelho de Marcos de volta na década de 50.

Como é o caso de muitas outras questões históricas, não podemos chegar a uma conclusão dogmática. O melhor que podemos dizer é que Marcos estava quase certamente escrito entre 50 e 70.

III. LUGAR

Sobre este ponto, há pouca dúvida. A igreja primitiva afirmou que o Evangelho foi escrito em Roma. A evidência interna tende a corroborar esta.

IV. PERSONAGEM

A personalidade de Pedro se reflete claramente nas principais características deste Evangelho. Sua ativa, alienação impulsivo é destaque aqui, como era em sua pregação. Marcos pegou o espírito, assim como a voz, do apóstolo.

A primeira característica é a rapidez de acção . A narrativa se move rapidamente, muitas vezes com muitos incidentes em cada capítulo. A ocorrência freqüente de "e" é perceptível. A palavra grega traduzida como "logo" (ASV) é encontrada com mais de quarenta vezes. Este livro é eminentemente o Evangelho de ação. Apenas um longo discurso de Jesus é encontrado aqui, o Sermão do Monte (cap. Mc 13:1 ). Marcos dá mais de obras de Jesus e menos de Suas palavras do que os outros três Evangelhos. Ele registra dezoito anos de milagres do Mestre, em comparação com vinte cada nos muito mais longos livros de Mateus e Lucas. Mas ele inclui apenas quatro parábolas, em comparação com quinze em Mateus e em Lucas dezenove.

Esta ênfase na ação se encaixa bem com a tradição que o Evangelho de Marcos foi escrito em Roma. Os romanos enfatizou atividade, em vez de discurso. Aliás, é notório que este Evangelho tem dez palavras em latim, alguns dos quais não são encontrados em outras partes do Novo Testamento. Ele também fornece explicações de palavras e costumes judaicos. Isso mostra que ele foi escrito para leitores gentios.

Uma segunda característica distintiva é nitidez de detalhe . Embora o Evangelho de Marcos é o mais curto, que muitas vezes dá detalhes vívidos que tornam a ação mais pictórico. Isso pode ser facilmente visto em qualquer harmonia dos Evangelhos. Marcos dá mais atenção do que os outros evangelistas para os olhares e os gestos de Jesus.

Uma terceira característica proeminente é picturesqueness de inscrição . Em conexão com a alimentação dos cinco mil, Marcos é o único que diz que o povo sentou-se em "fileiras" (literalmente, "canteiros") sobre a "grama". A imagem impressionou Pedro, que a descreveu em sua pregação, e Marcos tem preservado para sempre. Quase se pode ver as centenas de pessoas vestidos com roupas orientais brilhantes de vermelho e amarelo, parecendo canteiros de flores na encosta verde.

O caráter romano do Evangelho confronta o leitor logo no início. Não há genealogia aqui, como em Mateus e Lucas. Os romanos não estavam muito preocupados em que um homem veio como o que ele poderia fazer. Eles se preocupava mais em energia do que pedigree. Então Marcos apresentou Jesus a eles como o grande conquistador , que conquistou demônios, doença e morte. Ele também retratou-Lo como o Servo do Senhor . Servos não faça pedigrees desfile. Eles oferecem serviço em seu lugar. Isso é o que Jesus fez.

A coisa mais impressionante sobre o início de Marcos é que ele não tem narrativas da infância. Com apenas uma breve introdução, que consiste em uma conta do ministério de João Batista, e do batismo e da tentação de Jesus-a narrativa do Evangelho mergulha imediatamente para o ministério público do Mestre. Os curtas 13 versos aqui estão em contraste surpreendente com os 76 versículos em Mateus e 183 em Lucas antes de chegar a este ponto. Marcos apresenta Jesus como o Trabalhador Wonder.

". O Evangelho da vida árdua" DA Hayes chamou este Ele diz: "Marcos sozinho registrou o fato de que duas vezes em seu ministério nem Jesus nem os que estavam trabalhando com ele mesmo teve tempo para comer."


Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45
O Servo e seu serviço

I. DEFINIÇÃO DO EMPREGADO (1: 1-13)

A. Na eternidade (Mc 1:1 ). "Evangel" vem diretamente da palavra grega para o evangelho.

Filho de Deus está faltando em alguns dos primeiros manuscritos e por isso é omitido em algumas traduções modernas. Mas é retida nas versões padrão (ASV, RSV, NEB). É plenamente de acordo com a ênfase de Marcos sobre a divindade de Jesus. O Salvador é o Filho eterno de Deus.

IN TIME B. (1: 2-13)

1. Sua Introdução (1: 2-8)

2 Mesmo como está escrito em Isaías, o profeta,

Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti,

Quem preparará o teu caminho;

3 A voz do que clama no deserto:

Faça ye Preparai o caminho do Senhor,

Endireitai as suas veredas;

4 João veio, que batizou no deserto, pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados. 5 E saíam a ter com ele toda a terra da Judéia e todos os moradores de Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. 6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e tinha um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. 7 E pregava, dizendo: Vem depois me ele que é mighter do que eu, a correia dos cujos sapatos eu não sou digno de, abaixando-desatar. 8 Eu vos batizei em água; mas ele vos batizará no Espírito Santo.

João Batista foi o precursor de Jesus. Ele apareceu em cena para preparar o caminho para a vinda de Cristo. Sua função era apresentar aos judeus o seu Messias.

Para todas as implicações da frase está escrito ver o comentário sobre Mt 4:4 .

2. Sua Instalação (1: 9-11)

9 E aconteceu naqueles dias, que Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. 10 E, logo que saiu da água, viu os céus rasgou, e do Espírito como uma pomba descer sobre ele; 11 e uma voz vinda dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

O batismo de Jesus por João é descrito em todos os três Evangelhos sinópticos, principalmente por Mateus (ver em Mt 3:13. ). Carinho de Marcos para fortes, palavras-reflexo vívidas de Pedro pregação-é ilustrado aqui, como em muitos outros lugares. Mateus e Lucas dizem que os céus se "aberto". Mas Marcos diz rasgou (schizomenous ).

As pequenas diferenças de redacção em contas paralelas nos Evangelhos sinópticos com freqüência qualquer divergência de significado também é ilustrado aqui. Marcos tem o Espírito (v. Mc 1:10 ), ao passo que Mateus tem "o Espírito de Deus" e Lucas "o Espírito Santo". Estas são expressões equivalentes.

3. Sua iniciação (1: 12-13)

12 E logo o Espírito o impeliu para o deserto. 13 E ele estava no deserto quarenta dias, tentado por Satanás; e ele estava com as feras; e os anjos o serviam.

A tentação é descrito em maior extensão por Mateus e Lucas, ambos os quais indicam três assaltos climáticas por Satanás (ver em Mt 4:1. ; Lc 4:1 ). Mas, embora o relato de Marcos é muito mais breve, ele tem aqui, como sempre, um ou dois itens distintos não incluídas nos outros evangelhos. Ele diz que o Espírito Santo impeliu para frente (ekballei) para o deserto, um termo muito mais forte do que os outros dois têm. Taylor diz que "parece indicar forte, se não violenta, de propulsão." Marcos só menciona os feras como estar com Jesus (v. Mc 1:13 ), rasgando o ar da noite com seus uivos estranhos. O primeiro destes dois itens ilustra picturesqueness característica de Marcos da descrição; o segundo exemplifica sua nitidez de detalhe.

Ao se referir ao tentador, Mateus e Lucas usam o termo "o diabo" - diabolos , "caluniador", ou "falso acusador" -que Marcos nunca usa. Em vez disso ele tem Satanás , que significa "adversário" palavra hebraica -a transliterado para o grego e, em seguida, para o Inglês. No Novo Testamento, diabolos ocorre 38 vezes, Satanas 36 vezes.

II. SERVIÇO do servo (1: 14-13: 37)

A. na Galiléia (1: 14-4: 34)

1. Início do Ministério (1: 14-15)

14 Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, 15 e dizendo: O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo: arrependei-vos e crede no evangelho.

A grande ministério galileu de Jesus começou com a prisão de João Batista. Entregue-se pode ser traduzido quer "colocar na prisão" (KJV) ou "preso". traduções mais recentes preferir o último.

Quando João foi feita a partir da cena, Jesus tomou seu lugar como a figura profética proeminente. Ele começou a pregar (proclamando) o evangelho de Deus . Esta frase é encontrado várias vezes nas epístolas de Paulo. Ela significa a boa notícia que vem de Deus.

A ênfase específica aqui foi: "foi cumprida O tempo eo reino de Deus está próximo" (tempos perfeitos). Tempo é kairos , que significa " o direito, apropriado, tempo favorável ... tempo fixo definido. ... uma das alternativas. termos escatológicos principais ... o momento de crise, os últimos tempos . "Este foi o" momento oportuno "para a nação judaica para aceitar o reino de Deus na pessoa do Messias. Mas o momento (Seu ministério) passou, a nação que rejeitou o reino de Deus foi punido severamente por Roma.

Mateus e Marcos ambos indicam que Jesus repetiu João na pregação, Arrependei-vos. Mas o último acrescenta: e crer no evangelho . Este era o novo, distintivo, nota Christian. O arrependimento ea fé são os dois pré-requisitos para a salvação.

2. Chamada de Pescadores (1: 16-20)

16 E, andando junto do mar da Galiléia, viu Simão e André, irmão de Simão lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. 17 E Jesus disse-lhes: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. 18 E logo eles deixaram as redes, seguiram- Nu 19:1 E, passando um pouco mais adiante, viu Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. 20 E logo os chamou; e eles deixaram seu pai Zebedeu no barco com os empregados, e foi atrás dele.

As contas deste incidente em Mateus e Marcos são quase exatamente o mesmo (ver em Mt 4:18 ). A um item diferenciado em Marcos é a menção de de Zebedeu servidores contratados . Tiago e João não deixou seu pai desolado quando abandonaram o negócio de pesca para seguir Jesus.

3. Dia em Cafarnaum (1: 21-34)

1. Curando um endemoninhado (1: 21-28)

21 E eles entram em Cafarnaum; e, logo no sábado, indo ele entrou na sinagoga e ensinava. 22 E maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. 23 E logo, estava na sinagoga um homem com um imundo espírito; e ele gritou, 24 dizendo: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno tu? Vieste para nos destruir? Bem sei quem és: o Santo de Dt 25:1 . O incidente particular descrita aqui é omitido por Mateus, mas estreitamente paralelo em Lc 4:31 . É o primeiro milagre de Jesus registrada por Marcos e Lucas.

Este foi um dia agitado na vida de Jesus, sem dúvida, típico de muitos, tais durante Seu ministério público. Desde que foi o dia de sábado a sábado, o sábado judaico-Ele foi para a sinagoga . Esta palavra significa literalmente "um ajuntamento". Como no caso da "igreja", que foi usado pela primeira vez para a congregação e, em seguida, para o edifício. O último é o significado aqui.

Na sinagoga Ele ensinou . Os meios imperfeito "começou a ensinar." Era o costume de sinagogas locais para convidar viajando rabinos para falar nos serviços (conforme At 13:15 ).

Os adoradores na sinagoga foram maravilhavam da sua doutrina . Os escribas tinham o hábito de citar as opiniões dos rabinos anteriores. Mas Jesus falou com o divino direto autoridade que surpreender seus ouvintes.

Ao serviço era um homem com um espírito imundo , literalmente, "em um espírito imundo", ou sob seu poder. Ele clamou; ., provavelmente, "gritou" ou "gritou" o descreveria corretamente Que temos nós contigo é literalmente, "O que para nós e para ti?" Isto é, "O que há entre nós?" Moffatt deixa-lo: "Que negócio tê-lo conosco?" Isso, provavelmente, expressa o sentido bem.

O endemoninhado identificado Jesus como o Santo de Deus . Embora alguns tenham negado que esta era uma designação para o Messias, Vincent Taylor observa corretamente que, embora "não é um título messiânico conhecido", ainda que provavelmente é usado aqui "com significado Messiânico."

O Mestre silenciou o demônio e ordenou que saísse do homem. Cala-te (v. Mc 1:25) é, literalmente, "ser amordaçados!" Jesus não queria que o depoimento de uma tal trimestre. Também é provável que Ele estava proibindo qualquer declaração pública de sua messianidade, para que não haja uma revolução política contra Roma.

A crueldade sádica do espírito imundo é revelado no versículo 26 . Rasgando ele é melhor traduzida por "tê-lo em convulsão". Lucas (Mc 4:35) diz que o demônio não prejudica definitivamente ele.

Mais uma vez o povo estava espantado com o Mestre. Primeiro seu espanto tinha sido causado por Sua autoridade no ensino (v. Mc 1:22 ). Agora, maravilhados da sua autoridade na expulsão de demônios. Isso era algo novo . Não é de estranhar que o relatório do que aconteceu neste propagação sinagoga de serviço logo por toda a Galiléia (v. Mc 1:28 ). Era uma notícia emocionante.

b. A cura na casa de Pedro (1: 29-31)

29 E logo, quando eles saíram da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e Jo 30:1. ). Marcos sozinho menciona que os quatro pescadores discípulos acompanhado Jesus casa da sinagoga. Era costume na época, não para comer antes de ir a serviço no dia de sábado. Os cinco homens chegaram com fome, esperando uma boa refeição para ser aguardando-los: Em vez disso, encontrou a mãe-de-lei de Pedro na cama com uma febre alta. Mas, como sempre, o Mestre estava no controle da situação. Logo a senhora doente estava bem e servir a refeição.

c. Cura no Sunset (1: 32-34)

32 E à tarde, quando o sol se ajustou, trouxeram-lhe todos os enfermos, e os que estavam possuídos por demônios. 33 E toda a cidade se ajuntou à porta. 34 e ele curou muitos que se achavam enfermos com mergulhadores doenças, e expulsou muitos demônios; e ele não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam.

O sábado judaico durou de pôr do sol na sexta à noite até o por do sol no sábado. Então, quando o sol se ajustou as multidões, animado com a notícia dos dois milagres que Jesus tinha realizado naquele dia, veio correndo para a casa de Pedro. Agora que o sábado foi mais poderiam transportar o seu doente e os endemoninhados . Para Mateus e Lucas contas Marcos acrescenta normalmente: E toda a cidade se ajuntou à porta (v. Mc 1:33 ). Pelo menos assim pareceu a Pedro, e Marcos capturou sua vívida descrição desse serviço por do sol cura. Mais uma vez o Mestre amordaçados os demônios que procuraram para testemunhar a Sua divindade (conforme Lc 4:41 ).

4. Posto da Galiléia (1: 35-45)

1. Rezar em Sunrise (1: 35-39)

35 E na parte da manhã, um grande tempo antes do dia, ele se levantou e saiu, e partiu para um lugar deserto, e ali orava. 36 E Simão e os que estavam com ele o seguiu; 37 e eles o encontraram, e . dize-lhe: Todos te buscam 38 E disse-lhes: Deixai-nos ir para outro lugar às aldeias vizinhas, para que eu pregue ali também; pois para isto que vim. 39 e, entrando em suas sinagogas por toda a Galileia, pregando e expulsando os demônios.

Mateus não gravar este incidente, embora Lucas (4: 42-44) faz. O serviço do sol cura foi seguido de uma reunião de oração do nascer do sol. Mas, para este último não havia empurrões, multidões-apenas ruidosos o Mestre sozinho em comunhão com o Pai.Ele precisava de força e orientação para o novo dia.

As duas cláusulas do verso de abertura de 35 são muito fortes no grego: "E muito no início da manhã, quando ainda era noite." Jesus deixou os discípulos dormindo, e procurou a solidão de um lugar deserto; ou seja, um local solitário fora da cidade.

Finalmente Pedro despertado. Faltando o Mestre, ele e seus companheiros discípulos "caçou" (katedioxen ). Quando finalmente descobri-lo, eles relataram que tudo Cafarnaum estava procurando por ele (v. Mc 1:37 ). Sem dúvida, havia muitas pessoas que não conseguiram fazê-lo para o serviço de cura na noite anterior.

Mas, no momento da oração de Jesus tinha recebido Suas ordens para o dia. Ele não deve retornar para Cafarnaum, neste momento, mas avançar para as próximas cidades . Há Ele deve pregar, para as pessoas precisavam de salvação espiritual mais do que a cura física. Em seguida, acrescentou: Para este fim é que vim . Isto poderia referir-se a sua saída Cafarnaum cedo naquela manhã. Mas, provavelmente, tem referência a sua vinda do céu. Sua missão à Terra foi para salvar a humanidade.

O versículo 39 é composto por uma declaração sumária de um ministério sinagoga em toda a Galiléia. Junto com sua pregação, ele expulsou demônios.

b. Limpando um leproso (1: 40-45)

40 E lá vem se dele um leproso, suplicando-lhe e, ajoelhando-se diante dele, e dizendo-lhe: Se tu quiseres, podes purificar-me. 41 E, sendo movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou-o, e disse-lhe: Quero; . sê limpo 42 . Imediatamente a lepra se apartou dele, e ficou limpo 43 E ordenou-lhe de forma rigorosa, e imediatamente mandou para fora, 44 e disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai mostrar -te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho. 45 Mas ele saiu, e começou a publicar-se muito, e espalhou o assunto, de modo que Jesus já não podia entrar abertamente em uma cidade, mas se fora em lugares desertos; e vieram a ele de todos os lados.

Esta cura milagrosa é gravado em três sinóticos (ver Mt 8:1. ). Movido pela compaixão (somente em Marcos) é o particípio aoristo passivo e é melhor traduzida O uso do aoristo sugere "a ser agarrado com compaixão." reação súbita e imediata de Jesus, quando confrontado com a necessidade humana.

Marcos (com Lucas) diz que logo , ou imediatamente, o leproso era purificado (v. Mc 1:42 ). No versículo 43 só ele usa uma palavra forte para estritamente cobrado. Originalmente, o verbo grego significava para cheirar como um cavalo. Ele indicou o sentimento profundo com o qual Jesus ordenou o leproso para não contar a ninguém, exceto o padre sobre sua cura. Cristo sabia que os sacerdotes hostis não relatar o assunto. Ele estava procurando evitar publicidade indevida, porque as vastas multidões, querendo ser curado ou para testemunhar milagres, foram impedindo-lo de realizar sua mais importante missão de pregação do evangelho.

Mas foi tudo em vão. Marcos (sozinho) acrescenta que o homem curado saiu e publicados no exterior a matéria (v. Mc 1:45 ). O resultado foi que Jesus tinha de evitar as cidades e se esconder em lugares solitários. No entanto, as pessoas procuraram-lo e continuou chegando (imperfeito) a Ele de todo o lado.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de Marcos
Marcos

Esboço

Introdução (1:1-13)

  1. Ministério do Servo na Galiléia (1:14—9:50)
  2. Sucesso inicial (1:14—6:29)
  3. Retirada (6:30—9:32)
  4. Ministério final na Galiléia (9:33-50)
  5. A jornada do Servo para Jerusalém (10)
  6. A última semana do ministério do Servo (Mc 11—15)
  7. A vitória do Servo (16)

Características: Marcos registra cerca de metade dos milagres de Jesus. Apenas o relato de Marcos apresenta a cura do homem surdo e gago (7:31-37) e a de um cego (8:22-26). Das 18 parábolas que ele registra, duas são exclusivas do seu evangelho (4:26-29; 13:34-

  1. . Marcos apresenta um único discurso longo e foca na ação, não na fala (cap. 13). Com freqüência, ele menciona as ações de nosso Senhor, como "olhando ao redor", e a manifestação de suas emoções. Na verdade, seu evangelho é um relato encorajador da vida e obra de Jesus Cristo, o Servo de Deus.
  2. Autor

João Marcos, líder da igreja de Jeru-salém, vivia em Jerusalém com sua mãe, Maria (At 12:12). Alguns estu-diosos pensam que ele era o jovem que fugiu do jardim quando Jesus foi preso (Mc 14:51-41). En-tretanto, Paulo, antes de morrer, re-conheceu o ministério de Marcos e falou muito bem dele (Cl 4:10; 2Tm 4:11). Pedro chamava Marcos de "meu filho" (1Pe 5:13), o que pode indicar que foi Pedro quem trouxe

Marcos para a fé em Cristo. A tradi-ção chama Marcos de "o intérpre-te de Pedro", o que sugere que seu evangelho é um registro do relato de Pedro sobre as palavras e obras de Jesus. (Veja 2Pe 1:15.)

  1. Tema

Marcos escrevia principalmente para leitores romanos e enfatizava Jesus como o Servo de Deus (Mc 10:44-41). Uma de suas palavras- chave é "logo" (ou "imediatamen-te"), que aparece cerca de 40 vezes em seu evangelho. Marcos retrata Jesus como o Servo de Deus que está constantemente em movimen-to, sempre satisfazendo todo tipo de necessidades das pessoas. O fato de Marcos explicar os costumes ju-deus e traduzir palavras aramaicas indica que ele tinha leitores gentios em mente. Marcos também enfatiza o discipulado e a perseguição. Sem dúvida, esse evangelho foi um gran-de encorajamento para os cristãos perseguidos durante o governo de Nero (64-67 d.C.).


Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45
A palavra evangelho significa "boas novas" (Mc 1:14-41; Mc 8:35; Mc 10:29; Mc 13:10; Mc 14:9; Mc 16:15). O Antigo Testamento usava a palavra para "boas-novas de vitória" (1Rs 1:42; Is 40:9; Is 41:27; Is 52:7; Is 61:1); e, no Novo Testamento, ela designa a mensagem de Jesus Cristo, o Filho de Deus que mor-reu pelos pecados do mundo (1Co 15:1-46; Gl 1:6-48). Marcos dá-nos as "credenciais" pessoais de Jesus Cris-to, o Servo de Deus.

  1. Proclamação (Mc 1:1-41)

Marcos declara desde o início que Jesus é o Filho de Deus, testemunho que ele dá ao longo do livro (1:11; 3:11; 5:7; 9:7; 12:6; 13 32:14-61-62; 15:39). Marcos citaMl 3:1, no versículo 2, eIs 40:3, no ver-sículo 3, duas passagens que se re-ferem a João Batista, quem preparou o caminho do Senhor. Sempre que uma pessoa notável vai a uma cida-de, fazem-se reparos nas estradas a fim de facilitar a jornada delas. Na-quela época, o povo de Israel estava em um período de "deserto espiritu-al", e João tinha de prepará-los para a chegada do Filho de Deus, o Servo (Lc 1:13-42,Lc 1:67-42). João foi o último profeta do Antigo Testamento e apresentou o Messias à nação (Mt 11:1-40).

  1. Reconhecimento (Mc 1:9-41)

Jesus não foi batizado porque era um pecador arrependido, já que ele é o Filho de Deus sem pecados. Seu ba-tismo com água é um retrato de seu batismo com sofrimento na cruz (Lc 12:50), quando as "ondas e vagas" do julgamento de Deus vêm sobre ele (SI 42:7; Jo 2:3). Ele "cumpr[e] toda a justiça" por intermédio de sua morte, sepultamento e ressur-reição (Mt 3:15). A voz do Pai e o Espírito, na forma de uma pomba, reconhecem a divindade do Servo. Sua vitória sobre Satanás é uma pro-va adicional de sua filiação divina. O primeiro Adão fracassou em um adorável jardim (Gn 3; 1Co 15:45), enquanto o último Adão derrotou o inimigo em um deserto terrível.

  1. Poder (Mc 1:14-41)

Jesus chegou à Galiléia como pre-gador e anunciava as boas-novas de que o reino de Deus chegara para os homens na pessoa do Servo do Senhor. Jesus, antes de revelar os fatos sobre sua morte na cruz, ain-da podia convidar as pessoas a crer nele para que fossem salvas.

  1. Poder sobre o destino (vv. 16-20)

Alguns meses antes, Pedro, André, Tia-go e João conheceram Jesus e creram nele (Jo 1:35-43), mas esse era o cha-mado deles para o ministério em tem-po integral como discípulos. Zebedeu devia ter um negócio lucrativo, já que podia contratar trabalhadores, por isso a partida dos filhos não o empobreceu. Pelo menos, sete dos discípulos do Se-nhor eram pescadores profissionais Oo 21:1-2). Os pescadores têm coragem, tenacidade e disposição para trabalhar duro e sabem trabalhar em grupo. Es-sas são boas qualidades para os "pes-cadores de homens".

  1. Poder sobre demônios (vv. 21-28)

Jesus fez seu "quartel-general" em Cafarnaum (2:1; 9:
33) e partiu de lá para vários lugares do país a fim de ministrar. Ele, com freqüência, ensi-nava nas sinagogas locais e, nesse sá-bado específico, libertou um homem do poder de um espírito imundo. Mesmo os demônios têm de confes-sar que Jesus é o Filho de Deus, mas a confissão deles não os salva (Jc 2:19). Muitas vezes, Marcos registra o ma- ravilhamento das pessoas (1:22,27; 2:12; 5:20,42; 6:2,51; 7:37; 10:26; 11:18). Essa obra de poder espalhou a fama de Jesus por outros lugares.

  1. Poder sobre a doença (Mc 1:29; 2Pe 3:9). Tecnicamente, Jesus torna-se "impuro" quando toca o leproso, mas seu toque traz cura imediata para o homem. Para co-nhecer o ritual de restauração pelo qual o leproso curado tem de pas-sar, leia Levítico 14 e note que o ri-tual é um retrato da obra expiatória de Cristo. Marcos menciona outras três vezes a compaixão de Jesus (6:34; 8:2; 9:22).

    1. Poder em oração (vv. 35-39)

    Independentemente de quanto o Servo trabalhe para ajudar os outros, ele sempre reserva um tempo no início da manhã para estar com seu Pai (Is 50:4). Essa era a fonte de seu poder, pois Jesus serviu na terra da mesma forma que você e eu devemos servir: pela fé e depen-dendo da força do Espírito. Deus nao abençoa o esforço dos trabaIhadores que são ocupados demais para orar Jo 15:5). Se o Filho do Senhor tinha de passar um tempo em oração enquanto ministrava na terra, imagine quanto mais nós pre-cisamos orar!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Introdução ao Livro de Marcos
O Evangelho Segundo Marcos

Análise

O segundo evangelho é muito distinto quanto ao caráter. A personalidade de Pedro é refletida em quase todas as páginas. Semelhantemente a ele, é vivo em seus movimentos, ativo, impulsivo. Rapidez de ação é sua característica principal. As narrativas passam rapidamente de um acontecimento para outro. O evangelho de Marcos tem sido muito bem chamado de filme do ministério de Jesus.

Vivacidade de detalhes é outra característica notável. Embora Marcos seja o mais breve dos quatro evangelhos, freqüentemente inclui detalhes vívidos que não podem ser encontrados nos relatos de Mateus e de Lucas sobre os mesmos acontecimentos. Considerável atenção é dada à aparência e aos gestos de Jesus.

Uma terceira característica proeminente é a descrição pitoresca. No relato de Marcos sobre a distribuição de pão para os cinco mil, ele nos diz que o povo se assentou em "grupos" na relva verde. O vocábulo grego significa "canteiros de flores", e reflete a bela paisagem de grupos de pessoas trajadas com roupas brilhantes, vermelhas e amarelas, à moda oriental, assentadas no tapete verdejante das faldas da colina.
O evangelho de Marcos é predominantemente o evangelho da ação. Inclui somente um dos longos discursos de Jesus (o discurso do monte das Oliveiras), mas demora-se sobre os Seus feitos.- Fornece-nos mais as obras do que as palavras de Cristo. Marcos registra dezoito dos milagres de Jesus, mas apenas quatro de suas parábolas.
Essa ênfase sobre a ação é apropriada num evangelho escrito provavelmente em Roma, e visando primariamente aos romanos. Marcos emprega dez latinismos e apresenta um número de referências ao Antigo Testamento menor do que o dos outros escritores evangélicos. Ele explica os costumes dos judeus para os seus leitores romanos. Nem ao menos usa a palavra "lei", que ocorre por oito vezes em Mateus, por nove vezes em Lucas, e por quinze vezes em João.
Devido ao fato que Marcos escrevia para os romanos, omitiu toda referência à genealogia e infância de Jesus. Os romanos interessavam-se mais em poder do que em, descendência. Por isso é que, em Marcos, Jesus é apresentado como o grande Conquistador - da tempestade, dos demônios, das enfermidades e da morte, Ele é o Servo do Senhor (conforme Isaías): primeiramente o Servo conquistador, e em seguida o Servo sofredor, e, finalmente, o Servo triunfante, por ocasião de Sua ressurreição.

Embora o Evangelho de Marcos seja primariamente histórico, também recebe forte coloração teológica. O primeiro versículo nos dá a nota chave: "...evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus". Por muitas e diversas vezes, à divindade de Jesus e enfatizada, quer explícita quer implicitamente. Ele é o Filho do Homem, o Messias, Aquele por Quem os séculos haviam esperado. Em uma das mais vigorosas passagens dos evangelhos sinóticos, Jesus é citado a declarar que o Filho do Homem veio para "dar a sua vida em resgate por muitos" (10.45). Conforme é indicado pelo primeiro versículo do livro, esse é, em primeiro lugar, o evangelho de Jesus Cristo, as boas novas da salvação através de Sua morte expiatória.

Autor

A igreja primitiva é quase inteiramente unânime ao atribuir o segundo evangelho a Marcos, primo de Barnabé e associado de Paulo e Pedro, Uma forte tradição igualmente sustenta a asseveração que nesse evangelho encontramos a pregação de Pedro, que chamou Marcos de "meu filho Marcos" (1Pe 5:13). As características desse evangelho casam bem com a personalidade de Pedro. A maioria dos eruditos sustenta que é o primeiro dos evangelhos canônicos escritos. Pode ser datado com segurança entre 59 e 70 d.C.

Esboço

O PERÍODO DA PREPARAÇÃO, 1:1-13 O Ministério de João 1:1-8 O Batismo de Jesus, 1:9-11 A Tentação de Jesus, 1.12,13 O MINISTÉRIO GALILEU, 1:14-9.50 Primeiro Período, 1:14-3.12 Os Quatro Primeiro Discípulos 1:14-20 Um Dia Atarefado em Cafarnaum 1:21-45 Curando o Paralítico, 2:1-12 A Chamada de Levi, 2:13-22 Uma Controvérsia sobre o Sábado, 2:23-3.12 Segundo Período, 3:13 7:23 Amigos e Adversários 3:13-35 Ensinando por Parábolas, 4:1-34

Primeira Retirada: O Endemoninhado Geraseno, 4:35-5.20 A Ressurreição da Filha de Jairo, 5:21-43 A Rejeição em Nazaré, 6:1-6 A Missão dos Doze, 6:7-13 A Morte de João Batista, 6:14-29

Segunda Retirada: Alimentando os Cinco Mil, 6:30-56

A Controvérsia sobre a Purificação, 7:1-23
Terceiro Período, 7:24-9.50

Terceira Retirada: Tiro e Sidom, 7:24-30

Curando o Surdo-Mudo, 7:31-37

Quarta Retirada: Alimentando os Quatro Mil, 8:1-10

Ensinando e Curando, 8.11 -26

Quinta Retirada: Cesaréia de Filipe, 8:28-9.1

A Transfiguração, 9:2-29
Ensino sobre a Humanidade, 9:30-50
O MINISTÉRIO NA PERÉIA, 10:1-52
Ensino sobre o Divórcio, 11:1-16
As Riquezas e a Ambição, 10:17-45
O Cego Bartimeu, 10:46-52
A SEMANA DA PAIXÃO, 11:1-15.47
Domingo - A Entrada Triunfal, 11:1-11
Segunda-feira - A Maldição da Figueira, 11:12-14
A Purificação do Templo, 11:15-19
Terça-feira - Fé e Temor, 11:20-33
Parábola e Controvérsias, 12:1-44
Discurso do Monte das Oliveiras, 13 1:37
A Unção em Betânia, 14:1-11
Quinta-feira - A Última Ceia, 14:12-25
Sexta-feira - Jesus no Getsêmani, 14:26-52
Os Julgamentos Judaicos 14:53-72
O Julgamento Romano, 15:1-20
A Crucificação e o Sepultamento, 15:21-47
A RESSURREIÇÃO, 16:1-20


Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45
1.1 Evangelho. No grego mais antigo significa "um galardão oferecido para se levar as boas novas". Depois o termo foi usado como as próprias "boas novas". Aqui se refere ao anúncio das boas novas por Jesus Cristo e também ao conteúdo desse evangelho trazido por Cristo Princípio indica a introdução ao evangelho, da proclamação de João Batista. É muito provável que Marcos tivesse sido o primeiro evangelho a ser composto e serviu de base aos evangelhos de Mateus e Lucas, sendo, os três, conhecidos como os "Sinóticos" (termo originário de uma palavra grega que significa "ver de um ponto de vista'). Jesus. Conforme Mt 1:21n; Lc 1:3; Jo 10:38; Jo 14:10; He 1:2). Os conceitos inerentes ao título são:
1) Jesus é profetizado no AT-.
2) Ele é pré-existente e divino;
3) Tem uma relação ímpar com Deus Pai (sem ser gerado no sentido humano);
4) Jesus é o Messias, o Servo de Jeová, plenamente identificado com o povo eleito; conseqüentemente Ele foi capaz de cumprir Sua missão salvadora (10.45),

1.2 Está escrito. Normalmente, esta frase introduz citações do AT.

1.3 Do Senhor. Fica claro, no contexto, que o Jeová do AT é identificado com Jesus Cristo no NT (conforme Rm 10:13).

1.4 João. Forma simplificada de Johanen ("dom de Jeová"). Era parente de Jesus, uma vez que suas mães eram primas (conforme Lc 1:36). Seu ministério começou c. 27 d.C., proclamando a vinda iminente do Messias e Seu reino. João proclamou a urgência do arrependimento devido à aproximação deles.

1.6 Gafanhotos e mel. I.e., alimento natural de áreas não habitadas (conforme Lv 11:22).

1.8 Espírito. João batiza apenas com água, simbolizando a lavagem dos pecados renunciados, mas Cristo dará o dom do Espírito Santo é com Ele a filiação adotiva de Deus (conforme Jo 3:3, Jo 3:5). Deve-se notar à diferença entre o batismo de João e o batismo cristão, pois este último contém o simbolismo de identificação com a morte e a ressurreição de Cristo. Os judeus também batizavam prosélitos (convertidos ao judaísmo). Os essênios (seita que compôs os rolos do Mar Morto) batizavam, os judeus que ingressavam na sua fraternidade. João trata todos os judeus como necessitados de arrependimento. Josefo relata sobre a profunda influência que João exercia sobre o povo em geral (Antigüidades XVIII, 116-19).

1.9 Jesus foi batizado:
1) Para endossar a autoridade de João;
2) Para se identificar com os pecadores que buscavam o perdão de Deus (2Co 5:21);
3) Para publicamente confirmar e anunciar Seu ministério;
4) Para ser apontado por João como o Messias (Jo 1:53) e ficar cheio do Espírito (Lc 3:22).

1.10 Como pomba. Conforme Gn 1:2.

1.11 As palavras por Deus pronunciadas lembram Is 42:1; Gn 22:2 e Sl 2:7 (conforme Mt 12:18).

1.12 Impeliu. Esta palavra forte entende-se pela fato de tudo indicar que o autor, Marcos, ao compor seu evangelho tinha em mira a instrução de novos convertidos na fé. Como Cristo, eles devem prever que o batismo dará início a um período de provação.

• N. Hom. 1.17 A vocação do evangelista implica:
1) No discipulado ("vinde após mim”),
2) Em ser treinado por Cristo ("eu vos farei");
3) Esforço de ganhar homens (pescar);
4) Pôr os interesses seculares em segundo plano ("deixaram ... as redes").

1.13 Antes da primeira época do ministério na Galiléia, Jesus ministrou em Jerusalém e na Judéia (conforme Jo 1:19-43. Cafarnaum era um centro de comércio e distribuição de peixes. Com um centurião (8,5) e uma coletaria de impostos (Mt 9:9), não deixava de ter sua importância para os romanos.

1.29 Casa do Simão. Segundo uma tradição muito antiga; Marcos nos fornece um relatório da pregação e memórias de Pedro.

1:29-31; 40-45 Milagres de cura: ainda que Jesus tinha duas naturezas, a divina e a humana, o plano de Deus na encarnação era que Ele fosse verdadeiro homem (cf.Rm 8:30n).

1.34 Jesus não quer o testemunho dos demônios (1.25; 3.12).
1.35,36 Madrugado. Gr proi, usada por Marcos para designar a última vigília da noite, das 3 Jl 6:05ss), era natural que se tornasse um símbolo de pecado. • N. Hom. A lepra e o pecado:
1) são repugnantes;
2) espalham-se;
3) são incuráveis, fora da operação graciosa de Deus;
4) Cristo é a única solução: a) quer porque se compadece; b) pode fazê-lo porque velo de Deus (Jo 3:2), c) fá-lo curar porque veio para isso (Mc 10:45). 1.43 Veemente. Uma palavra muito forte (conforme Jo 11:33, Jo 11:38) frisando a importância de guardar o segredo sobre Sua pessoa e missão messiânicas até após a ressurreição (cf. Jo 6:1 Jo 6:5). Os judeus esperavam um Messias guerreiro, político, nacionalista, não o Salvador do mundo e da condição de pecado do homem (10.45).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Marcos
MARCOS

STEPHEN S. SHORT

Autoria e destinatários

Este evangelho, como os outros três no cânon do Novo Testamento, foi escrito de forma anônima. Que o seu autor foi João Marcos, no entanto, é atestado por autores eclesiásticos do século II, como Papias, Ireneu, Clemente de Alexandria etc. João Marcos viveu em Jerusalém com Maria, sua mãe, durante o período inicial da Igreja, sendo a sua casa um local de encontro nos primeiros anos (At 12:12) e talvez o principal local de encontros em Jerusalém. Provavelmente foi o local da “Ultima Ceia” de Jesus e da sua aparição na noite do domingo de Páscoa. Marcos acompanhou Paulo e Bar-nabé na primeira etapa da primeira viagem missionária (At 13:4-13). Mais tarde, ele serviu com Barnabé em Chipre (At 15:39) e, mais tarde ainda, estava em Roma (Cl 4:10Fm 1:24; também 1Pe 5:13, em que “Babilônia”, como em Ap 14:8, parece ser um código para “Roma”).

O fato de que foi enquanto Marcos estava em Roma que ele escreveu esse evangelho é atestado por Ireneu, Clemente de Alexandria, Orígenes, Eusébio e Jerônimo. Evidências disso deduzidas do próprio evangelho podem ser encontradas no número considerável de termos latinos que Marcos emprega, preferindo estes aos equivalentes gregos,

e.g., suas palavras para “carrasco” (6.27), “vasilhas de metal” (7.4), “imposto” (12.14), “pequeninas moedas de cobre” (12.42), “açoitar” (15.15), “pretório” (15.16), “centu-rião” (15.39). Mais uma indicação, embora decididamente equivocada, de que o evangelho de Marcos foi escrito originariamente para cristãos em Roma, onde ele o produziu, consiste na menção de “Rufo” em 15.21, que, por inferência, era conhecido por todos, e sua possível identificação com o cristão que vivia em Roma chamado “Rufo”, mencionado em Rm 16:13 (pressupondo que Rm 16:0 sugere que ele testemunhou a crucificação de Jesus); e que, em algumas delas (e.g., 5.37; 9.2; 14.33,66-72 etc.), ele era um dos poucos presentes; (c) a inclusão desses detalhes no relato sugere que a descrição em questão se originou numa testemunha ocular (e.g., 1.19; 4.38; 6.39; e menções como os atos e gestos de Jesus como são relatados em 3.5; 7.33; 8.23; 10.16 etc.).

Data

O martírio de Pedro por meio de crucificação foi predito por Jesus (Jo 21:18,Jo 21:19; 2Pe

1.14). Há autores cristãos do início da Era Cristã que afirmam que isso ocorreu em Roma, em conexão com a perseguição de Nero aos cristãos em 64 d.C. Mas esses autores expressam opiniões diferentes acerca de se Pedro estava vivo ou não quando Marcos escreveu esse evangelho. Clemente de Alexandria e Orígenes criam que Pedro ainda estava vivo, enquanto Ireneu e o autor do Prólogo anti-Marcião do evangelho de Marcos acreditavam que ele estava morto. Pode-se deduzir que essa também era a opinião de Papias, embora ele não afirme isso categoricamente. Essa é a opinião mais defendida hoje, com a conseqüência de que se considere em geral que o evangelho de Marcos tenha sido escrito c. 65 d.C. Harnack, no entanto, tinha a opinião de que o evangelho foi escrito “durante a sexta década do século I, no mais tardar” (Date of the Acts and of the Synoptic Gospels, 1911, p. 133), pois para ele não era fato incontestável que Pedro tivesse morrido antes de Marcos ter escrito o evangelho. Harnack achava que, em virtude de como termina o livro de Atos, não precisava de explicações o fato de esse livro ter sido escrito antes da morte de Paulo, e isso em 62 d.C., ou perto disso, e, nesse caso, o “primeiro livro” de Lucas (At 1:1), i.e., seu evangelho, teria sido escrito pouco antes disso, e o evangelho de Marcos, por consequência (muito evidentemente uma fonte do evangelho de Lucas), teria sido ainda antes. E difícil perceber qualquer razão convincente para se abandonar a argumentação de Harnack. Na sua referência ao relato de Marcos, T. W. Manson declarou: “A composição do evangelho pode ser datada vários anos antes da época comumente aceita” (Studies in the Gospels and Epistles, p. 45), sugerindo entre 58 e 65 d.C. (ibid., p. 5).

Características

O evangelho de Marcos é o mais breve dos evangelhos do cânon. E conciso e repleto
de ação, uma característica que seria cativante para a mente prática dos romanos, para quem, sem dúvida, foi originariamente escrito. A parte dedicada aos atos de Jesus, em comparação com as suas palavras, é maior no evangelho de Marcos do que nos outros. Dezoito milagres são registrados, em contraste com apenas quatro parábolas completas. Nota-se um número excepcionalmente grande de relatos de expulsão de demônios por parte de Jesus (1:23-27,32-34; 3.11,22-27; 5:1-20; 7:25-30; 9:17-29). O evangelho fornece poucos comentários acerca desses acontecimentos, e em geral as ações falam por si mesmas.
Diferentemente de biografias comuns, o evangelho de Marcos não relata nada acerca do nascimento de Jesus, seu crescimento e aparência; tampouco especifica a duração do seu ministério público, nem sua idade na época da crucificação. Cerca de um terço do relato é dedicado à descrição dos oito dias entre a entrada de Jesus montado no jumento e sua ressurreição.

Tema

A tese desse evangelho é que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Isso é afirmado no prólogo do livro (1.1). A medida que a história se desenvolve, Marcos mostra como Jesus foi proclamado “Filho de Deus” por seu Pai celestial (1.11; 9.7), pelos demônios, que possuíam conhecimento sobrenatural (3.11; 5.7), e por si mesmo (12.6; 14.61,62). O clímax da história é atingido quando um homem de nacionalidade romana faz essa proclamação (15.39), sendo a intenção clara do autor que a sua ação fosse imitada por aqueles de nacionalidade romana que viessem a ler o seu livro.

ANALISE

I. EVENTOS 1NTRODUTÓRIOS (1:1-13)
II. O MINISTÉRIO NA GALILÉIA (1.14—7.23)
III.    A JORNADA NO NORTE (7.24—8.26)
IV.    A JORNADA PARA JERUSALÉM (8.27—10.52)
V. O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM (11.1—13.37)
VI.    A PAIXÃO (14.1—15.47)
VII.    A RESSURREIÇÃO (16:1-20)


NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45
I. EVENTOS 1NTRODUTÓRIOS (1:1-13)

O ministério de João Batista (1:1-8).

(Textos paralelos: Mt 3:1-40; Lc 3:1-42; Jo 1:19-43.)

Marcos informa os seus leitores de que o Antigo Testamento havia predito que a chegada do Messias seria precedida pela vinda do precursor, citando para isso Ml 3:1 e Is

40.3. Ele identifica esse “pré-cursor” com João Batista, ao indicar que João pregou no deserto (v. 4; conforme Is 40:3) e ao lembrar que a roupa de João (v. 6) era parecida com a de Elias (2Rs 1:8), que, em Ml 4:5, é equiparado ao mensageiro de Ml 3:1. A mensagem de João era dupla: (a) Ele chamou os homens ao arrependimento, acrescentando que, se eles fizessem isso, a purificação que ele efetuava por meio do batismo simbolizaria a purificação das suas almas efetuada por Deus (v. 4); (b) ele anunciou o seu Sucessor, que batizaria as pessoas com o Espírito (v. 7,8). Isso Jesus fez no dia de Pentecoste (At 1:5).

O batismo de Jesus (1:9-11). (Textos paralelos: Mt 3:13-40; Lc 3:21,Lc 3:22.)

Jesus recebeu o batismo de João (v. 9) como forma de identificação com os pecadores, numa prefiguração do seu ato, com significado ainda maior, que ocorreria na sua crucificação. Tanto o Espírito (v. 10) quanto o Pai (v. 11) deram testemunho de Jesus como sendo o Filho messiânico de Deus, o Espírito em forma de pomba e o Pai em palavras ecoando Sf 2:7 e Is 42:1. Somente Marcos, em contraste com os evangelistas posteriores, menciona a visão da pomba e as palavras do céu como tendo sido percebidas pelo próprio Jesus.

A tentação de Jesus (1.12,13). (Textos paralelos: Mt 4:1-40; Lc 4:1-42.)

Na tentação de Jesus, ele foi incitado por Satanás a se desviar do caminho divinamente designado de serviço e sofrimento final. Veja um estudo mais abrangente disso no comentário de Lucas ad loc. Entre os evangelistas, somente Marcos menciona a presença de animais selvagens durante a tentação de Jesus. E mais provável que a sua menção sirva mais para destacar o horror da experiência do que para retratá-los como amistosos e submissos a Jesus.

II. O MINISTÉRIO NA GALILÉIA (1.14—7.23)

A pregação inicial de Jesus na Ga-liléia (1.14,15). (Textos paralelos: Mt 4:1217; Lc 4:14-42; Jo 4:43-43.)

Antes da viagem de Jesus para a Galiléia (v. 14), ele tinha desempenhado o seu ministério inicial na Judéia, como está descrito em Jo 1:29-43.)

O relato pressupõe que esses pescadores tinham um conhecimento prévio de Jesus, e isso é confirmado em Jo 1:35-43, em que se mostra que eles já acreditavam que Jesus era o Messias de Israel. Ao confirmar assim o seu direito à lealdade total das pessoas para com ele, Jesus demonstrou consciência da sua autoridade pessoal. A ordem que Jesus lhes deu de segui-lo (v. 17) incluía não somente o aspecto de que deveriam acompanhá-lo nas suas jornadas, mas que deveriam aceitar um relacionamento de discípulo— rabino com ele. A promessa dele de fazer dos discípulos pescadores de homens estava relacionada à tarefa de eles ganharem pessoas para a causa dele. Pedro fez Jesus lembrar do sacrifício que fez de seu meio de vida pela causa de Jesus em 10.28.

A expulsão de um demônio na sinagoga (1:21-28). (Texto paralelo: Lc 4:31-42.)

Em Cafarnaum, situada na margem noroeste do mar da Galiléia, como também em outros lugares da Galiléia, Jesus teve freqüen-tes oportunidades de ensino na sinagoga no sábado. Na ocasião descrita aqui, a apresentação que fez do seu tema (v. 15) foi caracterizada por uma autoridade que deixou pasmos os seus ouvintes e os forçou a compará-lo com os mestres com que estavam acostumados (v. 22). Essa autoridade e imponência também foram mostradas quando expulsou um demônio de uma pessoa da congregação. O demônio, em contraste com os espectadores, penetrou no mistério da pessoa de Jesus e, assim, ele conhecia a explicação da autoridade de Jesus. O grito do demônio “O que queres conosco?” significa “Por que estás te intrometendo conosco?”, pois os demônios sabiam que o estabelecimento do Reino de Deus por parte de Jesus necessariamente significava a destruição deles (v. 24). A finalidade das palavras e atos de Jesus na sinagoga naquele dia era despertar a admiração do povo como um todo, e não evocar sua fé; e assim foi em toda a Galiléia (v. 28).

A cura da sogra de Pedro (1:29-31).

(Textos paralelos: Mt 8:14,Mt 8:15; Lc 4:38,Lc 4:39.)

Essa história mostra o poder de Jesus na cura de um tipo diferente de enfermidade, i.e., a febre. E o seu método de cura foi diferente, sendo registrado aqui o aperto da sua mão, em vez de uma expressão vocal. A rapidez e completude da cura da mulher são demonstradas pelo fato de ela servir o grupo à mesa imediatamente depois. Embora tanto essa cura quanto a anterior tenham sido realizadas no sábado, não se menciona oposição alguma a elas, visto que esses casos eram urgentes, e o segundo, além disso, foi realizado numa casa particular.

A cura das multidões ao anoitecer (1:32-34). (Textos paralelos: Mt 8:16,Mt 8:17; Lc 4:40.)

O povo de Cafarnaum, consciente agora dos poderes de cura de Jesus e desejando conseguir dele a restauração da saúde dos seus amigos doentes, levou (v. 32; lit. “carregou”) os amigos até Jesus à porta da casa de Pedro, esperando até depois dopôr-do-sol para fazer isso, quando, tendo passado o sábado, esse “trabalho” de carregá-los era permitido pela lei. Jesus curou muitos (v. 34), o que, de acordo com a expressão idiomática aramaica, significa “todos os que foram levados a ele”. Embora os demônios discernissem a natureza da pessoa de Jesus, este considerou inadequado que isso fosse anunciado por esses subordinados de Satanás (v. 34).

Viajando e pregando em toda a Gali-léia (1:35-39). (Texto paralelo: Lc 4:42-42.)

A oração de Jesus durante esse seu retiro (v. 34; que, de forma incomum não é mencionada por Lucas), revela sua comunhão com o Pai celestial e sua dependência dele. Pode ter sido ocasionada, em parte, pelo desapontamento de Cristo de que seus milagres estavam evocando somente uma reação de admiração, e não de compromisso com ele. Determinado a não permitir que fosse interrompido no seu ministério de pregação em virtude da fama que havia obtido como aquele que curava, Jesus prosseguiu para outras cidades da Galiléia, em vez de retornar para Cafarnaum.

A cura de um leproso (1:40-45). (Textos paralelos: Mt 8:2-40; Lc 5:12-42.)

Embora Jesus estivesse decidido a não buscar propositadamente os doentes para curá-los, ele estava preparado para curar doentes como esse leproso que acidentalmente cruzou o seu caminho enquanto ele estava empenhado em tarefas mais vitais. A lepra, como é descrita na Bíblia, provavelmente não deve ser identificada com a doença que atualmente leva esse nome, embora certamente fosse uma enfermidade grave e considerada pelos rabinos humanamente incurável, uma crença endossada por Cristo (Lc 4:27). Mas os judeus criam que o Messias, quando viesse, seria capaz de curar leprosos (Mt 11:5); e esse leproso estava convicto de que Jesus podia curá-lo (v. 40). Depois de tê-lo purificado, Jesus proibiu o homem de falar sobre a sua cura, pois não queria que as pessoas viessem a ele somente para receber benefícios físicos; mas o homem desobedeceu, não sendo capaz de reprimir a sua alegria. Jesus também lhe disse que fosse ao sacerdote em Jerusalém, em obediência às regras de Lv 14, para que isso servisse de testemunho, significando talvez “para que eles possam perceber que eu não desrespeito a lei cerimonial arbitrariamente, mas somente quando ela conflita com a lei do amor”. Um incidente em que a lei cerimonial foi suprimida pela lei do amor tinha sido fornecido pelo fato de Jesus tocar o leproso.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 1

INTRODUÇÃO

O autor. Embora o Evangelho de Marcos não cite o nome do seu autor, temos evidências suficientes para identificarmos o mesmo. Todos os testemunhos disponíveis dos Pais da Igreja primitiva citam Marcos, o ajudante de Pedro, como sendo o escritor do livro. A tradição relacionada com a autoria de Marcos retrocede até Papias no fim do primeiro século ou logo no começo do segundo, e foi confirmada pelos escritos de homens tais como Irineu, Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo, como também no Prólogo Anti-Marcionita do segundo século. Que Marcos, o companheiro de Pedro, era o João Marcos de At 12:12, At 12:25 e Mc 15:37-39), o que aponta para Pedro como a fonte principal do material que Marcos usou. A isto pode-se acrescentar a referência de Pedro feita a Marcos, chamando-o de seu filho (1Pe 5:13).

Sobre tais bases, portanto, de evidências externas e internas, podese afirmar confiantemente que João Marcos, o filho de Maria, e o ajudante de Paulo e Pedro, foi o autor do segundo Evangelho. Ouvimos pela primeira vez sobre Marcos em At 12:12, onde se fala de uma reunião de oração na casa de sua mãe. Jovem ainda, viajou com Paulo e Barnabé até Perge em sua primeira viagem missionária (At 13:5, At 13:13). Tendo ele retornado para casa em lugar de continuar com o grupo, Paulo recusou-se a levá-lo na sua segunda viagem (At 15:36-41). Então Marcos acompanhou seu primo Barnabé (Cl 4:10) à ilha de Chipre. Bem mais tarde, ele aparece com Paulo durante a sua primeira prisão em Roma (Cl 4:10; Fm 1:23). Esteve com Pedro na Babilônia (1Pe 5:13) e Paulo, durante a sua segunda prisão, pediu a Timóteo que trouxesse Marcos a Roma porque tinha provado ser útil ao trabalho (2Tm 4:11).

Data e Local. Não há nenhuma declaração explícita no Evangelho, nem no restante do Novo Testamento, da qual possamos constatar uma data específica para a origem do livro. Ultimamente a maioria dos mestres colocam-na entre 50 e 80 A.D., com preponderância de opiniões favorecendo 65-70 A. D. Nossa melhor base para a data é a informação que temos dos Pais da Igreja. Irineu diz: "Mateus também produziu um

Evangelho escrito em hebreu em seu próprio dialeto, enquanto Pedro e Paulo estavam pregando em Roma e estabelecendo os fundamentos da igreja. Depois de sua partida, Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também escreveu para nós, anotando o que foi pregado por Pedro" (Irineu Contra as Heresias III 1.1). A palavra exodon, aqui traduzida para "partida", foi usada em Lc 9:31, onde foi traduzida para "morte", referindo-se à morte de nosso Senhor. O apóstolo Pedro também usa a palavra aludindo à sua própria morte iminente (veja 2Pe 1:15). Que Irineu coloca a autoria de Marcos depois da morte de Pedro e Paulo ficou corroborado pelo Prólogo Anti-Marcionita, o qual declara de maneira explícita: "Depois da morte do próprio Pedro, ele escreve este mesmo evangelho. . . Tal evidência exige que se lhe dê uma data depois de 67 A. D., o ano provável do martírio de Paulo. Por outro lado, o fato de que a predição a destruição de Jerusalém (Mc 13:1) e Espírito Santo (Mc 1:8) são usados sem qualquer explicação.

Características. Diversas peculiaridades notáveis da narrativa de Marcos fazem dela uma exceção entre os Evangelhos. O estilo foi descrito como pitoresco, enérgico e dramático. Um realismo vivo caracteriza tanto o estilo de Marcos como a sua narrativa simples dos fatos. Os acontecimentos foram descritos sem alteração ou interpretação extensa, e sua apresentação foi marcada pela qualidade da exatidão encontrada nas narrativas das testemunhas oculares. Um vigor pronunciado e uma nota de urgência podem ser sentidos em quase todas as passagens da obra. A palavra característica deste Evangelho de ação é euthys, o qual ocorre cerca de quarenta e uma vezes e foi traduzido para logo, imediatamente, sem demora, dentro em pouco. Os tempos gregos são usados com eficiência para aumentar o efeito dramático e descritivo da história de uma vida que já é dramática em virtude de sua natureza intrínseca. Em numerosos lugares aparecem palavras de vigor fora do comum, tais como "impeliu" (Mc 1:12), comparado com "conduzido" que aparece nos outros Evangelhos Sinóticos (Mt 4:1; Lc 4:1).

Em harmonia com essas peculiaridades entra a brevidade do livro propriamente dito e a narrativa concisa dos acontecimentos característicos (conf. Mc 1:12, Mc 1:13; Mt 4:1-11).

Conteúdo. O Evangelho começa com um breve relato dos acontecimentos que deram início ao ministério público de nosso Senhor, isto é, seu batismo e tentação. Marcos omitiu assim, propositalmente é claro, qualquer referência ao nascimento e os primeiros trinta anos da vida de Cristo. Ele também não menciona o começo do ministério na Judéia, que foi registrado em 13 4:3'>Jo. 2:13 4:3. Sem qualquer explicação sobre os acontecimentos intermediários, o autor passa da tentação para o ministério na Galiléia. O primeiro período da obra ao norte da Palestina foi marcada por tremendo sucesso com multidões se ajuntando para ouvir o novo mestre, resultando em que ele achou necessário restringir os ajuntamentos ao campo (Mc 1:45). Vinha gente da Judéia e Iduméia para o sul da Peréia para o leste e de Tiro e Sidom para o norte (Mc 3:7, Mc 3:8).

Quase simultaneamente, nosso Evangelho registra o começo da hostilidade a Cristo da parte dos líderes judeus. Esta oposição intensificou-se até se transformar em uma das características principais do segundo período da obra na Galiléia. Como resultado da inimizade desses líderes e da supersticiosa suspeita de Herodes Antipas, Jesus deu início a uma série de sistemáticas retiradas da região da Galiléia, sempre permanecendo na área em geral e freqüentemente retornando a Cafarnaum para uma rápida estada. Durante esses dias sua ocupação principal era de treinar os discípulos. A hora para a qual ele propositalmente se dirigia estava se aproximando rapidamente e foi nesse ponto que ele começou a preparar os seus, repetindo explicações, para a consumação de sua obra terrena com a morte e ressurreição.

Após as retiradas para treinamento dos discípulos, Marcos traça a última viagem de Cristo a Jerusalém através da Peréia. Ao fazê-lo nosso autor tornou a omitir considerável porção de material. Passou por cima de todo o ministério posterior na Judéia e a maior parte do trabalho além do Jordão na Peréia. De acordo com a característica brevidade do Evangelista, ele entra imediatamente na narrativa da Semana da Paixão. A este curto período Marcos dedica quase seis dos seus dezesseis capítulos, uma proporção inteiramente justificada quando se percebe que essa é a consumação proposital para a qual a vida de nosso Senhor se dirigiu.

COMENTÁRIO

Mc 1:1.

Essas palavras representam um título indicativo do conteúdo do livro como um todo. O evangelho aqui não é o livro, mas a mensagem, as boas novas da salvação por meio de Jesus Cristo. Os fatos da vida e morte de Cristo formara o princípio do Evangelho, o que significa que a pregação apostólica foi a continuação. Filho de Deus. Para Marcos, não menos do que para João, a divindade de Cristo é de primária importância, e assim ele a inclui no título do seu Evangelho.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 2

2. Conforme está escrito. Esta cláusula deve ser ligada ao versículo 4. O batismo e a pregação de João estavam de acordo com as Escrituras. Esta era uma fórmula usada para indicar "um contrato inalterável" (Adolf Deissmann, Paul. A Study in Social and Religious History, pág, 101). Na profecia. A citação aqui é provavelmente uma fusão de Ml 3:1 e Ex 23:20.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 2 até o 8

II. A Preparação para o Ministério de Cristo. Mc 1:2-13.

A. Seu precursor. Mc 1:2-8.

Passando por cima do nascimento e primeiros anos da vida de Cristo, Marcos volta-se imediatamente para os acontecimentos que introduziram o ministério público do Senhor. Conforme profetizado no V. T., Jesus foi precedido por um arauto enviado a preparar os homens para o seu aparecimento. João Batista veio como o último representante da velha ordem com o propósito expresso de introduzir a personalidadechave da nova.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 3

3. Esta porção da citação é uma reprodução quase exata da Septuaginta, em Is 40:3.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 4

4. A palavra batizar significa mergulhar ou submergir e assim se refere à imersão. Não era um rito inteiramente novo, uma vez que o batismo dos prosélitos judeus era uma forma de auto-imersão (G. F. Moore, Judaism in the First Three Centuries of the Christian Era, I, 331335). João proclamou o batismo de arrependimento, isto é, um batismo caracterizado por, e significando arrependimento. No N.T, o arrependimento tem um significado mais profundo do que o seu sentido original de mudança da mente. Passou a se referir a uma íntima mudança de direção e propósito, um afastamento do pecado em direção da justiça. Josefo tornou claro que este era o pré-requisito para o batismo de João (Antiquities of the Jews, XVIII, v. 2).

Para remissão dos pecados. A preposição grega eis era usada, às vezes, com o significado de "por causa de". Portanto, o significado pode ser que João batizava por causa do perdão dos pecados.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 5

5. Falando em hipérbole, Marcos descreve as multidões que acorriam de todas as partes da Judéia. Saíam a ter. O imperfeito descreve, à moda de um filme, a vinda contínua de pessoas para serem batizadas (também imperfeito). O rito era realizado no rio Jordão, uma expressão que deve ser entendida literalmente.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 7

7. Nos versículos 7:8 Marcos registra o âmago da mensagem do Batista. Ele pregava, ou proclamava como um arauto (kerussõ), o fato da vinda de alguém. Correia. A tira de couro usada para amarrar as sandálias. João não se considerava digno de servir o Mestre nem mesmo na qualidade de escravo.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 8

8. O derramamento do Espírito Santo era esperado como

característica do período messiânico (Jl 2:28, Jl 2:29; At 1:5; At 2:4, 1621). Todo o período compreendido entre o primeiro e o segundo advento de Cristo é considerado messiânico, marcado pelo ministério do Espírito.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 9

9. No Jordão. A preposição grega eis significando "em", "no", com as palavras "saiu da água" (v. 10) indica uma entrada no rio, sugerindo imersão. Respondendo à pergunta por que o Cristo sem pecado foi batizado com o batismo do arrependimento, pode-se dizer que esse foi um ato deliberado de identificação com os pecadores. Além disso, ele dava todo apoio ao ministério de João, e ser batizado era a coisa certa a fazer (Mt 3:15).


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 9 até o 11

B. Seu Batismo. Mc 1:9-11.

O ponto alto no ministério do precursor foi quando o "mais forte" do que ele veio se submeter ao batismo. Esse ato marcou o início oficial do ministério público de Jesus.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 10

10. Observe a primeira ocorrência do logo característico de Marcos (euthys); veja Características, na 1ntrodução. A palavra de Marcos que foi traduzida para rasgar é muito incisiva no original, significando mesmo rasgar, romper-se. O Espírito. Conf. Is 61:1; At 10:38.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 12

12. E logo. A mesma palavra de Mc 1:10.

A palavra Espírito refere-se ao Espírito Santo, tal como em Mc 1:8, Mc 1:10. A tentação de Jesus não foi um acidente inevitável. O vigoroso estilo de Marcos pode ser observado na palavra impeliu, quando outros Evangelhos usam "conduziu".


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 12 até o 13

C. Sua Tentação. Mc 1:12,Mc 1:13.

Marcos, em conciso sumário, registra a tentação de Cristo em dois versículos, onde Mateus e Lucas empregam onze e treze versículos respectivamente. O ministério do Salvador deveria começar desse modo. Mais ainda ele manifesta sua solidariedade com a humanidade submetendo-se às tentações do ser humano (1Co 10:13).


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 13

13. Veja comentários sobre Mt 4:1-11 e Lc 4:1-13 para detalhes da tentação. Que foi uma tentação genuína à qual Cristo achou necessário resistir pode-se deduzir de He 2:18; He 4:15. Foi uma realidade, não uma farsa, e por meio de sua terrível realidade Cristo foi qualificado a ser nosso Sumo Sacerdote e nosso Exemplo em momentos de tentação. Que ele não se entregaria às solicitações do tentador foi assegurado pela onipotência de sua santa vontade.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 14

14. Depois de João ter sido preso. Essas palavras sugerem que Marcos conscientemente passa por cima de um número de acontecimentos. Veja Jo. 1:35 - 4:42. O evangelho. . . de Deus. Provas encontradas em manuscritos são fortemente a favor da omissão das palavras do reino. A mensagem que Cristo continuou proclamando (kerussõn, ação contínua) durante o ministério na Galiléia foram as boas novas que vêm de Deus.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 14 até o 20

III. O Ministério de Cristo na Galiléia. 1:14 - 6:30.

A. A Chamada dos Quatro Primeiros Discípulos. Mc 1:14-20.

Novamente Marcos omite uma porção da vida e obra de Cristo, passando da tentação diretamente para o começo do ministério na Galiléia. Depois de uma declaração introdutória (vs. Mc 1:14, Mc 1:15), ele conta a chamada dos quatro pescadores para o discipulado.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 15

15. Marcos acrescenta uma amplificação da mensagem.

O tempo está cumprido. A estação (kairos) da preparação, o período do V.T., chegara à consumação de acordo com o plano de Deus (cons. Gl 4:4).

O reino de Deus refere-se à soberania, ao reino real, de Deus (Arndt, pág. 134, 135). Essa sabedoria divina foi descrita como estando próxima, ou melhor, como tendo se aproximado. Não estava ainda presente de fato, mas potencialmente. Os termos da entrada eram:

Arrependei-vos e crede no evangelho. A mensagem de João foi uma mensagem de arrependimento, mas aqui se acrescentou uma observação nova e positiva. O reino nestes versículos é espiritual e presente (conf. Jo 3:3, Jo 3:5; Cl 1:13). Em outras passagens, as Escrituras descrevem o reino futuro, escatológico.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 16

16. Simão e André já conheciam o Cristo na qualidade de Messias (Jo 1:40-42). Também é provável que João (Mc 1:19) fosse um dos mencionados em Jo 1:35-39, que seguiram Jesus.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 21

21. Cafarnaum era uma cidade importante na principal estrada para Damasco, sede de uma alfândega, a cidade dos cinco primeiros discípulos que Jesus chamou, como também o quartel-general do seu ministério galileu. Ensinava. Era costume convidar pessoas qualificadas para ensinarem na sinagoga.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 21 até o 45

B. Primeira Viagem Missionária na Galiléia. Mc 1:21-45.

O ministério na Galiléia destacou-se por três viagens missionárias, nas quais Cristo sistematicamente levou a sua mensagem a todas as partes da Galiléia. A primeira e a terceira dessas viagens são contadas por Marcos. Nesta seção descreveu o ministério em Cafarnaum e no interior da Galiléia, colocando maior ênfase no primeiro. Versículos 2134 descrevem um dia de atividades na cidade à beira-mar.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 22

22. Maravilharam-se. Uma palavra vigorosa, significando impressionar intensamente. Doutrina. A sua maneira de ensinar, como também o conteúdo, foi o que os impressionou, por causa da diferença que havia do ensino dos escribas. Estes últimos eram estudantes e mestres da lei escrita e oral, que ensinavam citando a palavra da autoridade dos escribas antes deles. Jesus falava como tendo autoridade direta de Deus.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 24

24. Que temos nós contigo? Literalmente, "O que há entre nós?" O homem fala por si mesmo e pelo demônio que está nele.

Bem sei quem és. Ele tinha consciência da verdadeira identidade de Cristo como o Santo de Deus, indicando conhecimento sobrenatural concedido pelo demônio.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 25

25. Cala-te! Uma palavra forte que significa amordaçar. A força da ordem é quase igual ao nosso "cala boca". Sai. Ambos os imperativos deste versículo são ordens para obediência imediata.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 26

26. Agitando violentamente. O espírito convulsionou o homem ao deixá-lo.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 29

29. Deixando a sinagoga, eles foram à casa de Simão, onde André, seu irmão, parece que morava. Tiago e João os acompanharam, mas não se deve entender que a casa também fosse deles. Provavelmente era a casa citada em outras ocasiões posteriores que servia de quartel-general a Jesus e à qual ele retornava das suas viagens missionárias.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 30

30. Achando-se acamada com febre. Marcos descreve a sogra de Pedro prostrada na cama e queimando de febre.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 32

32. Esse ocupado dia em Cafarnaum era um sábado (v. 21), sendo esta provavelmente a razão da cuidadosa explicação de Marcos que os doentes foram trazidos à tarde, ao cair do sol. A cura não devia ser efetuada no sábado, como também não se devia carregar nenhum fardo. Trouxeram-lhe. O imperfeito grego significa ação continua, significando que continuaram a trazê-los um depois do outro. Endemoninhados. Daimonizomenous significa "possuídos pelo demônio". Conf. Mc 1:34, Mc 1:39.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 34

34. Não lhes permitindo que falassem. Os demônios estavam identificando Jesus como o Cristo, o Filho de Deus (Lc 4:41) mas ele repetidamente recusou (gr. imperfeito) deixá-los falar. Esse conhecimento de sua pessoa é mais uma evidência de que não eram simplesmente casos de doença mental.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 35

35. Alta madrugada refere-se à primeira parte da última vigília da noite, talvez entre as três e as quatro horas da manhã. Seu propósito era passar o tempo orando em preparação da viagem missionária que o devia levar a toda a Galiléia.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 39

39. Nenhuma hipérbole foi pretendida na expressão, por toda a Galiléia. Pelo contrário, a intenção foi a de fornecer um breve resumo da primeira viagem missionária na Galiléia.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 40

40. Sem dúvida a cura do leproso (vs. Mc 1:40-45). Observe a fé do leproso na capacidade de Cristo.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 43

43. Veemente advertência. O verbo de Marcos indica forte emoção, e foi usado aqui no sentido de uma advertência muito forte. No original significa irado.

Logo o despediu, ou, literalmente, empurrou-o para fora

(exebalen; conf. Mc 1:12).


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 44

44. Não digas nada a ninguém; mas vai. Devia apresentar-se imediatamente ao sacerdote cumprindo as exigências da Lei (Lv 14:1 e segs.). Até que fosse declarado limpo pelas autoridades, não tinha o direito de reassumir seus relacionamentos sociais normais. Devia ser feito para servir de testemunho ao povo. Nenhuma testemunha seria mais forte nem teria mais autoridade do que a declaração que o sacerdote fizesse de que o leproso estava limpo.


Moody - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 45

45. Deixando o homem de obedecer imediatamente acrescentou tremenda popularidade a Jesus como operador de milagres. As multidões eram tão grandes que ele achou necessário realizar as reuniões em lugares ermos, isto é, lugares desabitados ou não cultivados. Vinham ter com ele como rios (érchonto, tempo imperfeito) vindos de todas as partes.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 1
Mc 1:1 - Por que Marcos não dá nenhuma genealogia de Jesus, como o fazem Mateus e Lucas?


PROBLEMA:
Tanto Mateus (capítulo
1) como Lucas (capítulo
3) mencionam os ancestrais de Jesus (veja Mt 1:1). Entretanto, Marcos não fornece genealogia alguma. Por que tal omissão?

SOLUÇÃO: Marcos apresenta Cristo como um servo, e servos não necessitam de genealogia. O público romano, a quem Marcos direcionou o seu Evangelho, não tinha interesse em saber de onde um servo tinha vindo, mas sim em saber o que ele poderia fazer.

Diferentemente do público romano de Marcos, o público-alvo judeu de Mateus esperava pelo Messias, o Rei. Assim, Mateus dá os antecedentes de Jesus, até suas raízes judaicas como Filho do rei Davi (Mt 1:1). Lucas também apresenta Cristo como o homem perfeito, citando os ancestrais de Cristo até o primeiro homem, Adão (Lc 3:38).

João, por outro lado, apresenta Cristo como o Filho de Deus. Portanto, ele o aponta para a eternidade com o Pai.

Considere o seguinte quadro comparativo dos quatro Evangelhos, que explica por que Marcos não precisava apresentar a genealogia de Jesus.


MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

Cristo é apresentado como

Rei

Servo

Homem

Deus

Símbolo

Leão

Touro

Homem

Águia

Ênfase

Soberania

Ministério

Humanidade

Divindade

Público-alvo

Judeus

Romanos

Gregos

O mundo

Seus antecedentes mostram

Quem é Rei (filho de Davi)

(São anônimos)

Sua humanidade

Sua divindade


Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 2
Mc 1:2 - Como se pode justificar o erro de Marcos na citação dessa profecia do AT?

PROBLEMA: Marcos comete alguns erros ao citar essa profecia de Malaquias, como demonstram as palavras em itálico:

Ml 3:1

"Eis que eu envio o meu
mensageiro, que preparará
o caminho diante de mim".

Marcos Mc 1:2

"Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho."


SOLUÇÃO:
Em primeiro lugar, deve-se salientar que, apesar da alteração de palavras, o sentido original é mantido. Em vista de um dos princípios fundamentais de compreensão dos textos difíceis (veja Introdução), "uma citação não tem de ser uma repetição exata do que está escrito". Contanto que o sentido seja mantido, as palavras podem ser diferentes.

Em segundo lugar, nesse caso, Marcos simplesmente reforça o sentido acrescentando "diante da tua face". Isso está implícito na passagem original, mas é explicitado no livro de Marcos.
Em terceiro lugar, a alteração de "mim" (primeira pessoa) para "teu" (segunda pessoa) é necessária porque é Deus quem está falando na passagem de Malaquias, ao passo que Marcos fala acerca de Deus. Se ele não tivesse feito esta alteração, ele teria alterado o significado.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Introdução ao Livro de Marcos
O EVANGELHO SEGUNDO S. MARCOS

INTRODUÇÃO

Ver o Artigo Geral "Os Quatro Evangelhos."

I. AUTORIA

Este evangelho não menciona o seu autor. Entretanto, a autoria de Marcos, assistente de Pedro, nunca foi seriamente posta em dúvida. Não se duvida tampouco que este Marcos seja aquele "João, que tinha por sobrenome Marcos", a quem o Novo Testamento se refere oito vezes. Era parente de Barnabé (Cl 4:10); a afirmação de 1Pe 5:13 pode significar que ele se converteu por meio de Pedro. Nos escritos patrísticos dos primeiros quatro séculos há abundante evidência para a autoria marcana. Papias, Justino Mártir, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes, Eusébio e Jerônimo se referem à autoria de Marcos.

II. DATA E LUGAR DA OBRA

Quanto à data do segundo evangelho, as opiniões variam muito dentro dos 35 anos entre 40 A. D. e 75 A. D. Marcos é agora aceito, quase universalmente, como o mais antigo dos quatro evangelhos. Por um lado, a declaração de Irineu que Marcos compõs seu evangelho "depois da saída (exodos) de Pedro e Paulo", indica uma data não anterior a 68. A. D., e não posterior a 70 A. D., ano da destruição de Jerusalém, se aceitarmos a hipótese, não absolutamente segura, de que esta "saída" significa a morte. Dr. Vincent Taylor apóia a data 65 a 67 A. D. e considera precárias as teorias de uma data mais antiga. Por outro lado, a relação de Marcos com os outros sinóticos, especialmente com Lucas que precede os At (Ver At 1:1), sugere uma data nos meados do século. Uma data entre 50 e 55 A. D. nos daria uma posição entre os dois extremos.

A maioria dos eruditos, seguindo evidências antigas, apontam Roma como o lugar em que foi escrito. Dr. Graham Scroggie considera que 1Pe 5:13 tende a confirmar esta idéia, caso Babilônia significasse Roma. Outros sugerem Alexandria, Cesaréia e Antioquia da Síria.

É provável que este evangelho fosse escrito para leitores gentílicos em geral e mais particularmente para os romanos. Há relativamente poucas citações e alusões tiradas do Velho Testamento; expressões aramaicas são interpretadas (v.g. Mc 5:41); os costumes dos judeus são explicados (v.g. Mq 7:3-33); algumas palavras latinas aparecem. O teor geral da obra, que representa a incessante atividade do Senhor e Seu poder sobre os demônios, a enfermidade e a morte, atrairia o leitor romano, interessado mais em atividade do que em palavras.

III. MARCOS E PEDRO

Uma tradição oriunda de Papias (70-130 A. D.) reconhece, atrás da narrativa de Marcos, a pregação e autoridade do apóstolo Pedro. Esta afirmação de Papias é conservada por Eusébio da seguinte maneira: "Marcos, sendo o intérprete de Pedro, escreveu acuradamente tudo quanto ele se lembrou das coisas ditas e feitas pelo Senhor, porém não as colocou em ordem". Outros escritores patrísticos confirmam esta tradição que, segundo Dr. Vincent Taylor, "é tão segura que, ainda não a possuíssemos, seríamos obrigados a postular algo parecido". Isto não quer dizer que Marcos era apenas um secretário ou amanuense, nem tampouco que não usou material de outras fontes, inclusive as suas próprias reminiscências. É patente que o autor, embora não um dos doze apóstolos, possuía conhecimento muito íntimo dos fatos narrados, em que se revelam todos os sinais de originalidade. A ordem e classificação de material adotadas por Marcos são certamente criticadas pela tradição de Papias. Aparentemente, o evangelho segue uma ordem homilética, em vez de cronológica.

As evidências internas da influência petrina são as seguintes:

O evangelho começa com a chamada de Pedro, sem referência alguma à natividade de Cristo.

O evangelho focaliza o ministério na Galiléia, e mais especialmente nos arredores de Cafarnaum, cidade de Pedro.

A vividez das descrições indica que são as experiências pessoais de uma testemunha ocular.

São omitidos alguns pormenores que destacam a pessoa de Pedro, em a narração da confissão de Pedro, em Cesaréia de Filipe, e do seu andar sobre o mar. São relatadas minuciosamente as suas derrotas, como a negação do Mestre.

IV. FONTES

Uma vez aceita a prioridade de Marcos, as pesquisas quanto às fontes deste evangelho não têm obtido o mesmo êxito como no caso de Mateus e de Lucas.

A tradição oral tornou-se o objeto de intensos estudos nos últimos cinqüenta anos, estudos estes que deram origem à Crítica de Forma propalada por Martin Dibelius. A Crítica de Forma propõe a existência, antes de serem escritos os evangelhos que possuímos, de pequenos círculos de tradição. Estes círculos conservariam o evangelho pelo método oral, embora houvesse alguns evangelhos escritos, como o prefácio de Lucas indica. A nomenclatura desses círculos difere conforme o crítico. B. S. Easton divide o material da maneira seguinte: Ditados, Parábolas, Diálogos, Narrativas Miraculosas e Narrativas da Paixão. V. Taylor distingue Histórias Declarativas, Histórias Miraculosas e Histórias sobre Jesus. A evidente diversidade entre as diferentes análises aponta para o perigo inerente nelas, a saber, a pura subjetividade que as determina, tendo em vista a impossibilidade de verificação externa, que se usa para a Crítica Textual. Uma vez que se propõem investigações além dos documentos escritos, qualquer hipótese razoável pode ser sugerida. Por outro lado, há valor na insistência dos críticos da forma que o evangelho era pregado antes de ser escrito. Com o decorrer do tempo, muito material assumiu forma mais definida para os fins mnemónico e catequético, e disto há indicações na ordem tópica que Marcos adota.

Quanto à sua forma e caráter, esta tradição oral é em grande parte semítica. A presença de uma considerável influência aramaica no grego de Marcos indica isto, sem porém levar-nos a conclusão, mantida por C. C. Torrey e outros, de que o evangelho fosse tradução de um original aramaico. O importante é que este fato aumenta incontestavelmente o valor histórico da obra, visto que Marcos, embora gentílico nas suas simpatias, se coloca perto da tradição dos cristãos judeus. Quanto às fontes documentárias, a questão principal é se Marcos conheceu e utilizou o duvidoso documento "Q". Na opinião do Cônego Streeter é quase certo que "Q" precede Marcos; outros pretendem reconhecer vestígios de "Q" no seu evangelho. Além desta possibilidade indecisa, não há mais para dizer. Alguns procuram provar a existência duma edição preliminar, uma espécie de ensaio, conhecida como Ur-Markus, isto é, Marcos Original, mas esta sugestão altamente subjetiva pode ser considerada apenas uma hipótese. Em síntese, podemos dizer que a fonte principal deste evangelho é a pregação e ensino de Pedro, cujo sermão em Cesaréia constitui realmente um resumo do evangelho (At 10:34-43). A esta fonte principal seriam acrescentadas uma parte geral da tradição oral, as reminiscências pessoais de Marcos, e talvez material tirado de outros documentos.

V. TEOLOGIA

a) A Pessoa de Cristo

Consta que Marcos apresenta a pessoa de Cristo como Servo de Jeová (Is 52:13-23, em que Jesus discursa sobre dois acontecimentos bem separados em tempo, a saber: a destruição de Jerusalém em 70 A. D., e Sua segunda vinda em glória. Contudo, é preciso reconhecer que Marcos escreve do Reino de Deus em termos predominantemente escatológicos. As idéias básicas deste conceito são, primeiro, o governo real dum Deus soberano, e em segundo lugar, de um reino ou comunidade em que se ingressa (Mc 9:47; Mc 10:23). As declarações sobre este segundo conceito podem conter uma possível significação futura, também, mas outras referências, como Mc 14:25 e Mc 15:43, se aplicam, inegavelmente, a um cumprimento futuro.

d) Afinidade com o ensino paulino

Foi mencionada acima a sugestão que Marcos fosse sujeito à influência paulina. É assunto de importantes debates desde muito tempo. É verdade que há muito em comum tanto no vocabulário como nas idéias entre este evangelho e os escritos de Paulo. Entretanto, esta semelhança é verificável em quase todos os escritos da igreja primitiva. Por outro lado, é verdade também que muitas das expressões e conceitos doutrinários tipicamente paulinos, como por exemplo "justiça", "justificação pela fé", "união com Cristo", "vida no Espírito" etc., são inteiramente ausentes em Marcos. Só podemos dizer que Marcos viveu e escreveu num ambiente romano e paulino e, mais ainda, que talvez conhecesse algumas das epístolas mais primitivas. Como observa o Dr. V. Taylor: "Marcos nem refaz, nem ofusca a tradição histórica. Seu Jesus é o Jesus da Galiléia".


Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 8
I. A PREPARAÇÃO Mc 1:1-41; Lc 3:1-42. Cfr. Jo 1:6-43. É provável que Marcos queria que o primeiro versículo servisse como título da obra. O evangelho (1): não apenas o livro, mas o seu conteúdo das "boas novas concernentes a Jesus Cristo". Os vers. 2 e 3 podem ser considerados como parênteses e, neste caso, o primeiro versículo é ligado ao vers. 4 assim: "Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus...; apareceu João no deserto". Esta sugestão atraente dá relevo ao fato de que as boas novas da vinda do Messias começaram num reavivamento espiritual e não, como se esperava, numa revolução política. Entretanto, este arranjo do texto tende a subordinar a importância da citação do Velho Testamento. É preferível a ARA no primeiro verso, onde termina com ponto, deixando-o como título do livro.

>Mc 1:2

No profeta Isaías (2). Realmente uma citação de Ml 3:1, e não de Isaías. A frase mais importante, no deserto (3), tem sua aplicação no vers. 4. Marcos cita Isaías como autor desta frase (cfr. Is 40:3) e talvez incorpore a citação de Malaquias, por ser tão apropriada. As duas profecias são apresentadas a fim de mostrar a natureza da missão de João Batista, corno preparação para a vinda do Messias. Ambas as citações, no seu significado primitivo, se referem ao povo de Deus à procura de Jeová. Aqui se aplicam, muito sugestivamente, a Jesus Cristo.

>Mc 1:4

São indicadas também a índole e influência do ministério preparatório de João. O que se prepara é o coração humano. O ministério de João se caracteriza pelo seu poder moral. O batismo de arrependimento tem em mira a remissão dos pecados (4). Arrependimento: O grego (metanoia) significava originalmente "mudança de pensamento". Porém, em o Novo Testamento o seu sentido denota um ato deliberado pelo qual se recobra o juízo, com a resultante mudança de conduta. Os pormenores deste aspecto do ministério de João Batista são apresentados em Lc 3:1-42 (ver notas). Toda a província da Judéia sentiu o seu impacto. Jesus mesmo veio da Galiléia (9), mas mede-se a influência da missão de João Batista pelo fato de a Judéia ser profundamente tocada por sua mensagem. A confissão de pecados era oral, uma pública confissão, após o que eram mergulhados (baptizo, forma intensiva de bapto) nas águas do rio, como um ato simbólico.

>Mc 1:6

O vestido e a alimentação de João (6) revelam sua austeridade e separação dos interesses materiais. Seu indumento era típico dos profetas e relembra Elías (2Rs 1:8), a quem João se assemelha em diversos aspectos (Mc 9:13). Gafanhotos: alimento somente da classe mais humilde. Consta que os beduínos ainda os comem tostados ou salgados. O testemunho de João focaliza aquele que é mais forte do que eu (7), cuja vinda estava próxima, e que ia batizar não com água, mas com o Espírito Santo (8). O ensino do Velho Testamento concordava que estas seriam as características dos dias do Messias (Is 44:3; Ez 36:26; Os 2:28).


Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 9 até o 11
b) O batismo de Jesus (Mq 1:9-33; Lc 3:21-42. Jesus se apresenta à beira do Jordão em toda simplicidade, como um da multidão que deseja o batismo de João. Mateus narra a surpresa e a desconfiança de João (Mc 3:14-41), na ocasião em que este entrou em contato com o corpo sagrado do Senhor para batizá-lo. João O batizou somente depois da insistência do Senhor. Logo (10): o primeiro uso desta palavra predileta de Marcos, que ocorre quarenta e uma vezes nesta obra. Quando Jesus subiu do Rio Jordão, uma tríplice experiência O destacou entre os demais, identificando-O na sua única relação com Deus. Em primeiro lugar, ele viu os céus abertos (10), ou melhor, rasgarem-se (schizomenous), facultando a vista desembaraçada das coisas celestiais (cfr. Jo 3:12-43; Is 44:1). Em segundo lugar, ele viu o Espírito que como pomba descia sobre ele. É patente que a forma de pomba era visível, e não apenas um símile de ternura para descrever o fenômeno, pois Lucas elucida a experiência com as palavras "em forma corpórea" (Lc 3:22). Alguns fazem a sugestão interessante de uma alusão a Gn 1:2, onde o Espírito paira sobre as águas primevas. Em terceiro lugar, brada a voz do Pai dos céus, testemunhando que este é Seu Filho (11). Cfr. Mc 11:7 e Jo 12:28. As palavras relembram Sl 9:7 e Is 42:1. Revela-se numa luz claríssima a Santa Trindade, focalizando a Pessoa do Filho. Para o homem conhecer o trino Deus, é preciso que o primeiro encontro sempre seja com a pessoa de Cristo, o Filho.

É notável que Jesus, embora batizado por João, não confessou pecado, e a Igreja primitiva sempre ficou firme quanto à imaculabilidade absoluta dEle. Para Jesus, Seu batismo significa primeiro o cumprir de toda a justiça (cfr. Mt 3:15 n.); em segundo lugar, um ato de identificação com o povo, sendo "contado com os transgressores" (Is 53:12); e em terceiro lugar, um ato de consagração ao Seu ministério.


Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 12 até o 13
c) A tentação de Jesus (Mq 1:12-33; Lc 4:1-42. Sem dúvida foi o próprio Jesus que divulgou os pormenores deste incidente. O relatório de Marcos é brevíssimo, o que é muito curioso, tendo em consideração o evidente interesse do autor no triunfo do Filho de Deus sobre as potestades das trevas. Todos os sinóticos concordam em dar relevo à íntima relação entre o batismo e a tentação de Cristo. Na sua obra Life and Times of Jesus the Messiah, Edersheim sugere que Jesus, impelido pelo Espírito, fosse ativo no Seu batismo e passivo na tentação. Pelo batismo Ele cumpriu toda a justiça, e pela tentação Sua justiça foi provada. Antes de iniciar Seu ministério, cujo propósito foi raptar e destruir de uma vez o poder de Satanás em vidas humanas, foi-lhe mister encontrar e vencer aquele inimigo no campo de batalha da Sua própria vida. Cfr. He 2:18; He 4:15. A solidão do lugar se faz sentir pela frase estava com as feras (13, ARA) -uma minúcia incluída somente por Marcos. A severidade da luta se vê no fato de que os anjos o serviam (13. cfr. Lc 22:43). Uma explicação puramente psicológica desta história não é satisfatória. Tudo foi real-tanto o encontro, como a pessoa de Satanás e os anjos. Em menor grau, cada discípulo que se sente chamado a uma tarefa penosa só pode esperar um conflito semelhante, em que uma vitória parecida é possível. Marcos julga desnecessário mencionar quem foi o vencedor.

Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 14 até o 20
II. O MINISTÉRIO NA GALILÉIA Mc 1:14-41) -Cfr. Mt 4:12-40; Lc 4:14-42. Segundo Marcos, o ministério começou depois de João ter sido preso (14), o que implica um intervalo entre o batismo de Jesus e seu ministério na Galiléia. Marcos não revela nada a respeito da atividade de Jesus naquele período. Neste como em outros assuntos, o evangelho de S. João completa a narrativa sinótica (cfr. Jo 1:19-43) -Veja Mt 4:18-40 n. Compare Lc 5:1-42. Era fundamental no ministério de Jesus a escolha e preparação dos Doze, que iam compartilhar com Ele a responsabilidade de proclamar as boas novas, durante Sua vida, e de continuar a disseminá-las depois da Sua ascensão. Os dois pares de irmãos mencionados aqui já conheciam Jesus (veja Jo 1:15-43) e criam que fosse o Messias. Agora Ele os chama ao passo definitivo de deixarem a pescaria para segui-lO incondicionalmente. A vida de pescador os preparava bem nas qualidades de paciência e persistência necessárias para o serviço de ganhar os homens para Cristo. No entanto, precisava-se de mais ainda, e se estivessem dispostos a segui-lO naquela hora, Ele prometia fazer deles pescadores de homens. Quando Cristo os chama, Ele tem em mira, não tanto no que são agora, como no que se tornarão mais tarde pela obediência à Sua direção.

Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 21 até o 45
b) O primeiro sábado em Cafarnaum (Mc 1:21-41.

1. A CURA DE UM ENDEMONINHADO NA SINAGOGA (Mc 1:21-41) - Salientam-se neste evangelho os ensinos de Jesus; veja Mc 2:13; Mc 4:1; Mc 6:2, Mc 6:6, Mc 6:34. Sinagoga (21): etimologicamente, uma reunião, ou assembléia. Por extensão, significa o lugar em que a congregação se reúne. Pouco se sabe das origens da sinagoga. As reuniões eram mormente para instrução; o edifício se usava também como tribunal de justiça, (Lc 12:11; Lc 21:12), onde se aplicavam penalidades. Era costume o presidente da sinagoga (gr. archisynagogos) resolver quem lesse e expusesse as Escrituras aos sábados. Este costume ofereceu muitas oportunidades a Jesus, nesta fase inicial do Seu ministério, pois, por onde quer que aparecesse, foi-lhe facultado o ensino. Mais tarde, Paulo aproveitaria o mesmo ensejo. A autoridade intrínseca no ensino de Jesus oferece vivo contraste com as declarações dos mestres judeus, que se baseavam invariavelmente na tradição ou no parecer dos famosos rabinos.

Enquanto Jesus estava falando, ou Sua presença ou Sua mensagem, ou ambas, provocaram uma manifestação por um homem endemoninhado. O fenômeno de possessão diabólica dá relevo especial ao período da vida terrestre do nosso Senhor. Há apenas dois casos no Velho Testamento, e dois no Novo fora dos evangelhos. Distingue-se nitidamente de desordens psíquicas. Os demônios eram reais, e sabiam da missão messiânica de Jesus antes dos discípulos, fato este que não lhes foi permitido divulgar. (vers. 34; Jc 2:19). Jesus vinha do Seu recente encontro com o Príncipe do Mal (13). Não admira que os espíritos inferiores de maldade reconhecessem nEle seu vencedor (24). A autoridade da palavra de Cristo se revela não tão somente na excelência da Sua doutrina mas também na força do Seu comando. Pronunciada Sua palavra, logo o espírito imundo convulsiona o homem e sai dele. Lucas, como médico, acrescenta o fato que saiu dele "sem lhe fazer mal" (Lc 4:35). Jesus nunca deitou as mãos num endemoninhado para libertá-lo. Bastava a palavra falada. O povo se admirou e logo se ouviu o zunzum de conversação (27). A fama de Jesus espraiou-se rapidamente em toda aquela região.

>Mc 1:29

2. A CURA DA SOGRA DE PEDRO (Mc 1:29-41) -Veja Mt 8:14-40; Lc 4:38-42. A casa de Simão e André (29): desde agora torna-se o centro de operações de Jesus na Galiléia (veja Mc 2:1; Mc 3:19; Mc 9:33; Mc 10:10). Segundo Jo 1:44, estes dois irmãos eram de Betsaida. Uma hipótese sugere que mudaram de casa no intervalo. Outra propõe que Betsaida fosse o bairro dos pescadores em Cafarnaum. 1Co 9:5 confirma o fato de Pedro ser casado e, mais ainda, que sua mulher o acompanhava no seu ministério subseqüente. Para Pedro, esta ocasião no seu próprio lar foi inolvidável. Nota-se quão rápida e completa foi a cura, pelo fato de a sogra restaurada servi-los (31) à refeição sabática, sem o menor sinal do cansaço e debilidade que normalmente seguem a febre.

>Mc 1:32

3. CURAS DEPOIS DE PÔR-SE O SOL (Mc 1:32-41) -Veja Mt 8:16-40; Lc 4:40-42. O sábado findava ao sol posto. Tornou-se lícito então carregar os doentes, sem infração da lei. Os que sofriam doenças físicas não eram classificados com os endemoninhados (32-34). O povo começou a correr para a porta da casa, e logo uma multidão formou. Jesus não desapontou as massas, pois a compaixão e poder divinos sempre se manifestam a favor dos que O buscam na sua necessidade.

>Mc 1:35

4. RETIRO À SOLIDÃO E UMA VOLTA NA GALILÉIA (Mc 1:35-41) -Cfr. Lc 4:42-42. Surpreendentemente, Jesus, no meio desta atividade, se levantou alta madrugada (35) e se afastou à surdina da cidade, antes de todo mundo acordar. A história é narrada do ponto de vista dos que, dentro de casa, descobriram sua ausência, e logo sentiram que Ele estava perdendo maravilhosas oportunidades em Cafarnaum, sem apreciar o alcance do Seu êxito. Imediatamente Simão Pedro assume a liderança, e junto com seus amigos, procuravam-nO diligentemente (36, ARA). No original, o verbo usado aqui ocorre só esta vez no Novo Testamento, embora usado freqüentemente nos LXX, v. g. Sl 33:6. Os motivos que levaram Jesus a retirar-se eram o desejo para comunhão com o Pai (35) e a necessidade de pregar em outros lugares (38). Cafarnaum não podia gozar do monopólio do Seu ministério. Para isso é que eu vim (38): refere-se, não a Sua saída da cidade, mas à Sua missão outorgada pelo Pai (Lc 4:43).

>Mc 1:40

5. PURIFICAÇÃO DE UM LEPROSO (Mc 1:40-41) -Veja notas sobre Mt 8:1-40 e Lc 5:12-42. As curas milagrosas evidentemente suscitaram muito entusiasmo popular, ao ponto que houve perigo, tão comum também em nossos dias, que este tipo de ministério ofuscasse a obra mais espiritual e fundamental do evangelho. Não se encontra menção de curas no verso 39, por esta razão. Este caso de um leproso, porém, suscitou a compaixão do Senhor, e sua cura não se explica, de maneira nenhuma, por auto-sugestão, nem pelos métodos usados nas curas "pela fé". A lepra da Bíblia varia muito quanto à sua malignidade, algumas dermatites sendo incluídas nesta classificação. Se quiseres (40): compare a expressão semelhante "se tu podes" em Mc 9:22. A Escritura nunca diz que o leproso fosse restaurado, mas purificado. Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão (41). "A compaixão de Cristo se expressa por meio daquela mão que nos segura" (Plummer). Depois de experimentar primeiro o poder de Cristo, o homem pôde cumprir as exigências da lei (Lc 14:2-42). A experiência cristã segue esta ordem (Rm 8:1-45). O fato que o homem podia cumprir a lei serviu de testemunho (44) tanto para os sacerdotes como para o povo. Para conservar aquela ordem, o leproso recebeu a rigorosa instrução de guardar silêncio (44). Sua desobediência fez com que o Senhor mudasse, temporariamente, Seu ministério da cidade para o campo (45).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Introdução ao Livro de Marcos

MARCOS

Introdução a Marcos

"O início do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus" (1: 1). Aqueles abertura de palavras para o evangelho de Marcos, não só indicar o propósito por trás de sua composição, mas pode ter servido como seu título original. No entanto, como os outros três evangelhos, o trabalho tem sido conhecido em toda a história da igreja com o nome de seu autor.

Marcos aparece várias vezes no livro de Atos, onde seu nome é dado como "João, que também foi chamado Marcos" (Atos 0:12-25; conforme 15:37, 39). Ele era primo de Barnabé (Cl 4:10), e casa de sua mãe em Jerusalém serviu como um local de encontro para a igreja primitiva (At 12:12). Como um homem jovem, presumivelmente, João Marcos acompanhou Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária (At 12:25; At 13:5). Como resultado de uma falha imperdoável de Marcos, Paulo recusou-se a levá-lo em uma viagem subsequente (Atos 15:37-38). A questão provocou uma forte discussão entre Paulo e Barnabé, levando-os a separar (At 15:39). Barnabé levou Marcos com ele para o Chipre, enquanto Paulo embarcou em uma segunda viagem missionária com Silas (Atos 15:39-41).

Embora tivesse traído a confiança de Paulo na primeira viagem missionária, João Marcos mais tarde se tornou um membro valorizado da equipe do ministério do apóstolo. Em Colossenses 4:10-11, Paulo instruiu seus leitores para acolher Marcos como um de seus "colegas de trabalho para o reino", que tinha provado "para ser um incentivo" a ele durante sua primeira prisão romana (conforme Fm 1:24).

É provável que João Marcos foi restaurado ao ministério utilidade, pelo menos em parte, através da orientação de Pedro. Como um líder na igreja de Jerusalém, Pedro estava familiarizado com a casa da mãe de Marcos (At 12:12) e pode ter encontrado Marcos através dela. A amizade entre Pedro e Marcos era tal que o apóstolo tornou-se uma figura de pai espiritual para Marcos, referindo-se a ele como "meu filho" (1Pe 5:13). Se alguém entendeu o processo de restauração após a falha, foi Pedro, que foi graciosamente restaurada por Cristo depois de negar-lhe três vezes (conforme João 18:15-17, 25-27; 21: 15-17). A influência de Pedro, sem dúvida, ajudou Marcos superar as fragilidades e vacilações de sua juventude para que ele pudesse realizar fielmente o que Deus o chamou para fazer.


Autor

Assim como os outros três, o segundo evangelho não incluir o nome do seu autor. No entanto, o testemunho universal da igreja primitiva confirma que foi escrita por Marcos. O início pai igreja Papias de Hieropolis, escrita em algum momento entre O D.C 95-140, explicou que o conteúdo do Marcos foi derivado dos sermões de Pedro, uma observação consistente com a sua estreita relação. De acordo com Papias,

Marcos tendo-se tornado o intérprete de Pedro, escreveu com precisão tudo o que ele se lembrava. Não foi, no entanto, em ordem exata que ele relatou as palavras ou atos de Cristo. Pois ele nem ouvi o Senhor nem o acompanhou. Mas depois, como eu disse, ele acompanhou Pedro, que acomodaram suas instruções para as necessidades [dos ouvintes], mas sem a intenção de dar uma narrativa regular de ditos do Senhor. Pelo que Marcos não cometeu nenhum erro, por escrito, assim, algumas coisas como ele lembrava deles. Para de uma coisa ele teve o cuidado especial, para não omitir qualquer coisa que ele tinha ouvido falar, e não colocar nada fictício nas declarações. ( A exposição das palavras do Senhor, 6, citado em Eusébio, História da Igreja, 3.39.15-16)

O apologista do século II Justino Mártir (c. 100-165) do mesmo modo descrito evangelho de Marcos como as "memórias de Pedro" e sugeriu que foi composta por Marcos na 1tália. Os líderes cristãos posteriores, como Irineu, Orígenes e Clemente de Alexandria, ecoou os sentimentos semelhantes. O historiador da Igreja do século IV Eusébio de Cesaréia (. C 263-339) sugere que Marcos escreveu seu evangelho, a pedido de ouvintes de Pedro:
Uma grande luz da religião brilhou nas mentes dos ouvintes de Pedro, de modo que eles não estavam satisfeitos com uma única audiência ou com o ensino não escrito da proclamação divina, mas com todo o tipo de exortação [eles] suplicou Marcos, cujo evangelho é ainda na existência, vendo que ele era seguidor de Pedro, para deixá-los uma declaração por escrito do ensinamento dado verbalmente, não pararam até que o persuadiu, e assim tornou-se a causa da escritura chamado o Evangelho segundo Marcos. E dizem que o apóstolo, sabendo pela revelação do Espírito para o que tinha sido feito, ficou satisfeito com o seu zelo, e ratificou a escritura para o estudo nas igrejas. ( História da Igreja , 2.15.1-2)

Qualquer que seja o catalisador específico que levou Marcos a escrever seu evangelho, o testemunho uniforme da primeira tradição afirma que ele é o seu autor, provavelmente compor a seu relato enquanto em Roma para o benefício dos fiéis que estavam lá.

Quando foi escrito e público-alvo

Os pais da igreja discordam sobre se Marcos escreveu seu evangelho, antes ou depois do martírio de Pedro. (Pedro foi morto sob Nero c 67-68..) Estudo evangélico contemporâneo geralmente coloca a data de composição antes de D.C 70, uma vez que a declaração de Jesus em 13: 2 sugere fortemente que o Evangelho de Marcos foi escrito antes de o templo foi destruído. Embora muitos estudiosos modernos afirmam que Marcos completou seu evangelho antes de Mateus e Lucas, o que lhes permite usar o seu evangelho como uma fonte para a deles, que a afirmação é duvidosa. (Para mais informações sobre este ponto, ver a discussão a seguir.) Assim, o namoro dos outros evangelhos não é determinante para estabelecer a data de Marcos. Em toda a probabilidade, Marcos completou o seu evangelho, seja enquanto acompanhava Pedro, em Roma (no final dos anos 50 ou início dos anos
60) ou logo após a morte do apóstolo (no final dos anos 60).

Ao contrário do Evangelho de Mateus, que abordou um público judeu, ou o evangelho de Lucas, que foi composta para um indivíduo específico (Lc 1:3). Esses detalhes apoiar as reivindicações dos pais da igreja primitiva que o evangelho de Marcos foi escrito a partir de Roma para os crentes de lá. Como um registro histórico divinamente inspirada e precisa da vida e ministério do Senhor Jesus, o evangelho de Marcos tem permanecido uma profunda bênção para muitos cristãos ao longo dos tempos e um poderoso testemunho para o mundo incrédulo.

Proposito e Temas

O propósito de Marcos para a escrita é indicado pelo verso de abertura: a articular "o evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus" (1: 1). Esse tema atinge o seu clímax a meio caminho através de sua história de dezesseis capítulo. Em 8:29, Pedro respondeu a pergunta de Jesus: "Quem dizeis que eu sou?", De triunfalmente declarando: "Tu és o Cristo." Essa confissão marca o ponto alto doutrinária do evangelho de Marcos. A narrativa anterior constrói a ele ea narrativa subseqüente flui e continua a construir sobre ela. Os oito primeiros capítulos demonstrar que Jesus é o Cristo, com base em suas palavras de autoridade e obras miraculosas; os oito finalistas com base na Sua morte sacrificial e ressurreição gloriosa. Mas tudo se centra na verdade fundamental de que Pedro proclamou: Jesus é o Cristo. Ele é o Filho de Deus e Salvador do mundo.

No levantamento que a verdade, Marcos apresenta Jesus como o Servo Sofredor (10:45; conforme Is 53:10-12.). Ele enfatiza a humanidade de Jesus, incluindo Suas emoções humanas (1:41; 3: 5; 06:34; 08:12; 09:
36) e as limitações humanas (04:38; 11:12; 13:32). Mas ele também destaca a divindade de Jesus como o Filho de Deus (1:11; 3:11; 5: 7; 9: 7; 12: 6; 13 32:14-61-62; 15:39). Autoridade divina de Cristo é evidenciado em seu poder sobre os demônios (1: 24-27, 32, 34, 39; 03:11, 15; 05:13 07:29-09:25), sobre a doença (1: 30-31 , 40-42; 2:11; 3: 5, 10; 05:29, 41-42; 6: 5, 56; 7: 32-35; 8: 23-25; 10: 46-52), sobre o pecado (2:10), sobre o sábado (02:28; conforme 7: 1-13), e sobre as forças da natureza (4:39; 6: 41-43, 49-51; 11:14,
20) .

Marcos move-se rapidamente através de muito do ministério de Cristo, usando a palavra "imediatamente" (ou euthus em grego) mais do que os outros três evangelistas combinados. Consequentemente, muitas vezes ele deixa de fora os discursos longos incluídos nos outros evangelhos e dá apenas trechos curtos. Ele também omite a conta do nascimento de Jesus, a escolha para começar com o batismo do Senhor eo início do Seu ministério público.

Tal como os outros evangelistas, Marcos tem claramente um propósito evangelístico. A declaração de propósito do evangelho de João aplica-se a Marcos, bem como: "Estas coisas foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(Jo 20:31; conforme 1Jo 5:201Jo 5:20). Os pecadores são ordenados a se arrepender e crer no Senhor Jesus Cristo (1:15), abandonando as loucuras de religião hipócrita (conforme 2: 23-28; 7: 1-13 12:38-40), a fim de acompanhar o Senhor em obediência sincera (conforme 1: 17-20; 2:14; 8: 34-38; 10:21; 15:41; 16: 19-20).

Marcos Prioridade eo problema sinótico

Porque os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) semelhanças impressionantes partes (por exemplo, Matt. 9: 2-8; Marcos 2:3-12; Lucas 5:18-26), alguns estudiosos-modernos que rejeitam a verdade de inspiração divina e, portanto, tem que explicar as semelhanças nos Evangelhos-insistem que eles devem ter emprestado um do outro. Os defensores dessa dependência literária geralmente argumentam que Marcos escreveu seu evangelho em primeiro lugar, e Mateus e Lucas, posteriormente, utilizou-o como uma fonte para compor suas contas. Além disso, eles alegam que o material apresentado em Mateus e Lucas, mas não em Marcos foi derivado de uma segunda fonte chamado "Q" (que significa a palavra alemã Quelle, que significa "fonte").

Uma série de razões argumentar contra a noção de prioridade de Marcos e da hipótese de "Two Fonte" (ie, que Marcos e Q foram as duas fontes utilizadas por Mateus e Lucas). Em primeiro lugar, a esmagadora testemunho dos primeiros dezoito séculos da história da Igreja afirma que Mateus escreveu seu evangelho em primeiro lugar, não Marcos. Em segundo lugar, como uma testemunha ocular apostólica aos eventos que ele descreveu, Mateus não teria nenhuma razão para depender de um não-testemunha ocular como Marcos. Em terceiro lugar, embora Lucas cuidadosamente investigados os recursos disponíveis para ele (Lc 1:3; conforme Jo 14:26), de modo que quaisquer semelhanças entre as suas contas devem ser atribuídos à Sua orientação soberana em vez de modernas teorias da dependência literária.

Esboço

  • Prólogo: In O Wilderness (1: 1-13)
  • Cristo é precedida por um Precursor (1: 1-8)
  • Ele é batizado por João (1: 9-11)
  • Ele é tentado pelo diabo (1: 12-13)
  • O início do ministério de Cristo: Na Galiléia e as áreas circundantes (1: 14-7: 23)
  • Ele proclama sua mensagem evangélica (1: 14-15)
  • Ele chama seus primeiros discípulos (1: 16-20)
  • Ele ensina e cura em Cafarnaum (1: 21-34)
  • Ele estende sua Ministério por toda a Galiléia (1: 35-45)
  • Ele defende seu Ministério dos líderes religiosos (2: 1-3: 6)
  • Ele ministra às multidões (3: 7-12)
  • Ele nomeia os Doze (3: 13-19)
  • Ele repreende a blasfêmia dos escribas (3: 20-30)
  • Delineia Sua Família Espiritual (3: 31-35)
  • Ele começa a ensinar em parábolas (4: 1-34)
  • Os solos (4: 1-8)
  • A razão para Parábolas (4: 9-12)
  • A parábola dos Solos Explicada (4: 13-20)
  • A lâmpada (4: 21-25)
  • A Semente e Sleep (4: 26-29)
  • A semente de mostarda (4: 30-34)
  • Ele demonstra o seu poder divino (4: 35-5: 43)
  • Ele acalma uma tempestade poderosa (4: 35-41)
  • Que expulsa uma legião de demônios (5: 1-20)
  • Ele Cura uma Mulher doentes incuráveis ​​(5: 21-34)
  • Ele levanta uma menina Morto (5: 35-43)
  • Ele se surpreende com a incredulidade de Nazareth (6: 1-6)
  • Ele envia os seus discípulos por toda a Galiléia (6: 7-13)
  • Ele ganha um poderoso inimigo em Herodes (6: 14-29)
  • Ele se reúne com os discípulos (6: 30-32)
  • Ele se alimenta Milhares perto de Betsaida (6: 33-44)
  • Ele anda na água (6: 45-52)
  • Ele Cura muitas pessoas (6: 53-56)
  • Ele confronta as tradições dos fariseus (7: 1-23)
  • A Expansão do ministério de Cristo: em vários gentios Regiões (7: 24-9: 50)
  • Tiro e Sidon: ele entrega a filha de uma mulher Gentil (7: 24-30)
  • Decápole: Ele cura um homem surdo (7: 31-37)
  • O Sudeste Shore da Galiléia: Ele Novamente Feeds Milhares (8: 1-9)
  • Dalmanutha: ele confronta incredulidade dos fariseus (8: 10-12)
  • O Other Side da O Lake: Ele repreende os Discípulos (8: 13-21)
  • Betsaida: ele restaura a visão de um homem cego (8: 22-26)
  • Cesaréia de Filipe e Cafarnaum: Ele Encarrega os Discípulos (8: 27-9: 50)
  • Pedro confessa que Jesus é o Cristo (8: 27-30)
  • Jesus prediz seu sofrimento e morte (8: 31-33)
  • Ele articula o custo do discipulado (8: 34-38)
  • Ele é gloriosamente Transfigurada (9: 1-10)
  • Ele responde a uma pergunta sobre Elias (9: 11-13)
  • Ele entrega um menino endemoninhado (9: 14-29)
  • Ele Reitera a realidade de sua morte iminente (9: 30-32)
  • Ele define a grandeza como Servanthood (9: 33-37)
  • Ele Identifica fruto espiritual Genuina (9: 38-41)
  • Ele adverte aqueles que faria com que os crentes a tropeçar (9: 42-50)
  • A Conclusão do ministério de Cristo: o caminho para Jerusalém (10: 1-52)
  • Ele dá instruções a respeito do divórcio (10: 1-12)
  • Ele abençoa as crianças (10: 13-16)
  • Ele desafia a Jovem Rico (10: 17-27)
  • Ele confirma a promessa de recompensa Celestial (10: 28-31)
  • Ele prepara o Disciples para seu sofrimento e morte (10: 32-34)
  • Ele chama os discípulos a uma atitude de serviço desinteressado (10: 35-45)
  • Ele cura um homem cego de Jericó (10: 46-52)
  • A consumação do ministério de Cristo: Jerusalém (11: 1-16: 20)
  • Ele entra na cidade Triunfante (11: 1-11)
  • Ele amaldiçoa a figueira (11: 12-14)
  • Ele Purifica o Templo (11: 15-19)
  • Ele ensina publicamente no Templo (11: 20-12: 44)
  • Prelude: A lição da árvore de figo (11: 20-26)
  • A respeito de sua Autoridade (11: 27-33)
  • No que diz respeito a sua rejeição (12: 1-12)
  • Em relação Pagamento de impostos (12: 13-17)
  • Quanto à ressurreição (12: 18-27)
  • Quanto ao grande mandamento (12: 28-34)
  • Em relação verdadeira filiação de Cristo (12: 35-37)
  • Em relação aos escribas (12: 38-40)
  • Em relação a oferta da viúva (12: 41-44)
  • Ele ensina sobre End Times no Monte das Oliveiras (13 1:37)
  • Ele é ungido, traídos e Arrested (14: 1-72)
  • Judas conspira para trair Jesus (14: 1-2, 10-11)
  • Cristo é ungido em Betânia (14: 3-9)
  • Ele come uma refeição final com os discípulos em Jerusalém (14: 12-31)
  • Ele ora em Getsêmani (14: 32-42)
  • Ele é traído no Getsêmani (14: 43-52)
  • Ele é colocado em teste na Casa do Sumo Sacerdote (14: 53-72)
  • Ele é julgado perante Pilatos e condenado à morte (15: 1-41)
  • Ele é colocado em julgamento no Pretório de Pilatos (15: 1-15)
  • Ele é levado para o Gólgota e crucificado (15: 16-41)
  • Ele está enterrado no túmulo de José de Arimatéia (15: 42-47)
  • Ele ressuscita dos mortos (16: 1-8)
  • Postscript para o Evangelho de Marcos (16: 9-20)

  • John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45

    1. O Precurso do Novo Rei (Marcos 1:1-8)

    O início do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Como está escrito no profeta Isaías: "Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente, o qual preparará o teu caminho; Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. "João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. E toda a terra da Judéia estava saindo com ele, e todos os habitantes de Jerusalém; e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João andava vestido de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro em torno de sua cintura, e sua dieta se de gafanhotos e mel silvestre. E ele estava pregando, e dizendo: "Depois de mim One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará com o Espírito Santo "(1: 1-8).

    Nenhuma narrativa é mais convincente, e nenhuma mensagem mais essencial, do que o evangelho de Jesus Cristo. É a maior história já contada, pois centra-se na melhor pessoa que já andou nesta terra. A história de Seu ministério terreno está perfeitamente gravado em quatro contas-escritas complementares sob a inspiração do Espírito Santo por Mateus, Marcos, Lucas e João. Seus escritos, conhecidos coletivamente como os quatro evangelhos, fornecem um registro factual da vida, morte e ressurreição de Jesus. Mateus e João foram testemunhas oculares apostólicas para os eventos dos quais eles escreveram; Lucas cuidadosamente investigados os detalhes do ministério de nosso Senhor, a fim de produzir o seu testemunho (conforme Lc 1:3-4); e, segundo a tradição da igreja primitiva, Marcos escreveu seu evangelho baseado na pregação do apóstolo Pedro. Embora escrita por homens diferentes, essas quatro contas harmonizam perfeitamente, fornecendo seus leitores com uma compreensão completa-Orbed da pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo. (Para uma harmonia integrada dos Evangelhos, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012]) Dos quatro evangelistas, somente Marcos usou a palavra do evangelho ( euangelion ) para apresentar sua história do Senhor Jesus. De acordo com seu estilo rápido, staccato, Marcos abre seu relato com uma breve frase introdutória: ". O início do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus"

    A palavra evangelho é familiar para nós, frequentemente utilizado para designar os quatro primeiros livros do Novo Testamento. Mas essa não é a forma como os escritores bíblicos empregou o termo, nem é como Marcos usa-lo no verso de seu relato histórico de abertura. No Novo Testamento, o evangelho nunca é uma referência a um livro; ao contrário, ela sempre se refere à mensagem de salvação. Esse é o significado pretendido de Marcos aqui. Sua audiência do primeiro século teria entendido a palavra "evangelho" significa "boas novas" ou "boas novas" da salvação. Mas teve um significado ainda mais específico que teria sido familiar para ambos os povos judeus e gentios, nos tempos antigos.

    Judeus do primeiro século teria sido familiarizado com a palavra euangelion de sua ocorrência no-a Septuaginta tradução grega do Antigo Testamento hebraico. Lá ele é usado para falar de vitória militar, triunfo político, ou de resgate física (conforme 1Sm 31:9; 18: 20-27; 2Rs 7:9)

     

    Nesses versos, a Septuaginta traduz a palavra hebraica para "uma boa notícia" ( basar ) com formas da palavra grega euangelion. Em Isaías 40, esta "boa notícia" consistiu em mais do que meras notícias da vitória militar ou resgate físico. Abrangeu uma mensagem de vitória final, triunfo e salvamento eterna, tornando-se a melhor notícia possível. Depois de trinta e nove capítulos do julgamento e repreensão, Isaiah concluiu a sua obra-prima profética (nos capítulos 40:66) com promessas de esperança e libertação. Essas promessas proclamou a realidade do futuro reino de Deus e da restauração de seu povo.

    Em Is 52:7.), que é novamente traduzido por euangelion na Septuaginta. Significativamente, esta passagem precede extensa discussão de Isaías do Servo Sofredor, o Messias através de quem esta salvação prometida viria (13 23:53-12'>Is. 52: 13 53:12). Quando Marcos afirmou que este foi o evangelho de Jesus Cristo, seu uso da palavra Christos (o equivalente grego do hebraico " Messias ") teria feito essa conexão inevitável nas mentes de quem está familiarizado com a Septuaginta. A palavra do evangelho , que foi associado com o Messias, era uma palavra de entronização e exaltação real; as notícias gloriosas do Rei dos reis que vêm para tomar o Seu trono de direito.

    O termo euangelion também teve um significado especial para aqueles que estão fora do judaísmo. Embora em grande parte ignorante da história judaica, do primeiro século romanos teriam entendido da mesma forma o termo para se referir às boas novas de um rei que vem. A inscrição romana que remonta a 9 BC fornece insights sobre como a palavra do evangelho foi entendida em um antigo contexto Gentil. Falando do nascimento de César Augusto, uma porção da inscrição diz:

    Considerando que a Providência ... que ordenou a toda a nossa vida, mostrando preocupação e zelo, ordenou a consumação mais perfeita para a vida humana, dando a ele Augustus, preenchendo-o com força para fazer o trabalho de um benfeitor entre os homens, e enviando-lhe, por assim dizer, [como] um salvador para nós e aqueles que virão depois de nós, para fazer a guerra para cessar, para criar ordem em todos os lugares ... e que o nascimento do deus [Augusto] foi o início de o mundo das boas novas que chegaram aos homens por ele ... ( . Inscrip Priene, citado de Gene L. Gree, as cartas aos Tessalonicenses, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 94)

    A inscrição fala de "boas novas" (uma forma de euangelion ) para descrever o nascimento e reinado de César Augusto, um governante a quem os romanos considerado como seu libertador divino. A palavraevangelho funcionou assim como um termo técnico, mesmo na sociedade secular, para se referir à chegada, ascendência, e triunfo de um imperador.

    Como esses exemplos de ambas as fontes judaicas e pagãs ilustrar, os leitores do relato de Marcos do primeiro século teria entendido o evangelho para ser um pronunciamento real, declarando que um poderoso monarca tinha chegado ninguém que iria inaugurar uma nova ordem da salvação, a paz e bênção. Sob a inspiração do Espírito Santo, Marcos escolheu essa palavra, a fim de comunicar-tanto de forma eficaz para os judeus e para os gentios, que ele estava apresentando a boa notícia do Rei divino.

    Marcos abre seu relato, observando que este é o início de sua declaração real. Tal naturalmente está à frente de seu relato histórico. No entanto, ele também serve como um lembrete de que o que se segue não é o fim da história. A história de Jesus Cristo ainda está sendo escrito. O Rei não foi totalmente tomado seu trono. Um dia, Ele voltará para estabelecer o Seu reino e Ele reinará como o eterno Soberano. O relato de Marcos só começa a contar a história da chegada, ascendência, o estabelecimento, e entronização do novo rei, que é muito mais gloriosa do que todos os outros reis.

    Desta forma, o recorde de Marcos da vida do Senhor Jesus abre com uma linguagem que seria um sinal para seus leitores que o mais glorioso Rei chegou-e não é de César. Na verdade, este monarca divino define-se contra todos os outros rivais terrenos incluindo César. Ele é o tema, não só da história de Marcos, mas de toda a história. E qual é o seu nome? Marcos não perde tempo em declarar que Ele é: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

    O nome de Jesus (em grego, Iesous ) é o seu nome humano. É uma forma grega do nome Josué (hebraico, Yeshua ), que significa "O Senhor é a salvação." Como o anjo explicou a José: "E lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt . 1:21). O termo Cristo não é um nome, mas um título. É a tradução grega da palavra hebraica traduzida como "messias", que significa "ungido". A título real, ele foi usado no Antigo Testamento para se referir aos reis divinamente designado de Israel (conforme 1Sm 2:10 ; 2Sm 22:51) e, finalmente, para o grande libertador escatológico e governante, o Messias (Dan 9: 25-26; conforme Is. 9: 1-7.;. 11: 1-5; Is 61:1). Durante todo o curso de seu ministério terreno, Jesus demonstrou repetidamente a Si mesmo para ser o Rei divino, e Marcos tem o cuidado de apresentar o caso irresistível de seus leitores (conforme 3:11; 5: 7; 9: 7; 13 32:15-39). No primeiro semestre de seu registro do evangelho (capítulos 1:8), Marcos destaca palavras e surpreendentes obras do Senhor. Na segunda metade (capítulos 9:16), ele se concentra sobre a morte e ressurreição de Jesus.Ambas as seções chegar à mesma conclusão inevitável: através de suas palavras, obras, morte e ressurreição, Jesus provou ser o Rei messiânico prometido, o Filho de Deus e Salvador do mundo. A confissão de Pedro articula este tema em linguagem inconfundível: "Tu és o Cristo" (Mc 8:29; conforme Mt 16:16.). Que este majestoso confissão está no meio do livro é certamente por acaso. Ela representa o coração da mensagem de Marcos: o Senhor Jesus é exatamente o que Ele afirmava ser.

    Em seu relato do evangelho de Jesus Cristo, Marcos é consumido com a chegada do maior Rei nunca: a Monarch messiânica que irá apresentar Seu glorioso reino da salvação e inaugurar uma nova era para o mundo. Mas o Evangelho de Marcos é apenas o começo da boa notícia, porque a história do reino de Cristo continuará através de toda a história humana e para a eternidade. Marcos introduz o Salvador soberano, olhando para três facetas de sua chegada real: a promessa do novo rei, o profeta do novo rei, e a preeminência do novo rei.


    A promessa do novo rei

    Como está escrito no profeta Isaías: "Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente, o qual preparará o teu caminho; Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. "(1: 2-3)

    Tendo introduzido seu relato como uma proclamação real do Rei divino, Marcos continua sua narrativa através da introdução de precursor do Rei, João Batista. O foco inicial do Marcos on João, em vez de Jesus, pode parecer surpreendente para os leitores modernos. Mas ele está em perfeita consonância com o propósito de Marcos (para apresentar Jesus Cristo como o rei divino) e teria sido esperado por sua audiência do primeiro século. Monarcas terrestres no mundo antigo, invariavelmente, enviou mensageiros oficiais antes deles para preparar o caminho, anunciar a sua vinda, e fazer as pessoas prontas para recebê-los.Assim também, a chegada do Rei divino foi precedida por um arauto real que anunciou claramente a Sua vinda.

    A fim de introduzir João Batista, Marcos faz referência a duas profecias do Antigo Testamento-Ml 3:1; Jo 12:14; At 1:20; At 7:42; Rm 3:4; 1Co 1:31; 9:.. 1Co 9:9; 2 Cor 8:. 2Co 8:15; 2Co 9:9; Gl 4:22; He 10:7). O fato de que Marcos não mencionar o nome de Malaquias, mas introduz tanto com a frase "Como está escrito em Isaías, o profeta," não é problemática. Não era incomum naquela época, quando citando vários profetas do Antigo Testamento, para referir-se apenas para o mais proeminente e tuck nos outros. Porque estas duas profecias se encaixam tão perfeitamente e ambas se referem à mesma pessoa, eles podem ter sido frequentemente utilizadas em conjunto pelos primeiros cristãos. Os outros evangelistas também aplicou essas passagens do Antigo Testamento com João (conforme Mt 3:1; Mt 11:10; Lucas 3:4-6; Lc 7:27; Jo 1:23).

    O apelo de Marcos para a antiga profetas hebreus é um passo importante, demonstrando que a chegada do Rei não era um plano secundário ou uma reflexão tardia. Este foi o plano que Deus tinha vindo a trabalhar desde a eternidade passada. De acordo com esse plano, os antigos profetas tinham previsto a vinda de centenas precursor do Rei de anos antes de ele nascer. Marcos começa fazendo referência Ml 3:1; Lc 7:27).

    Tal como acontece com muitas passagens do livro de Isaías, as profecias de Isaías 40 (incluindo o versículo
    3) antecipou tanto a curto prazo, cumprimento parcial e um longo prazo, o cumprimento integral.No curto prazo, as palavras de Isaías 40 prometeu aos judeus do cativeiro babilônico que fariam um dia voltar para Israel. Deus iria levá-los de volta à sua terra natal depois de sete décadas de escravidão, fazendo um caminho reto de libertação para eles. Quando eles chegaram, o Senhor estaria com eles (conforme Is. 40: 9-11). Mas a profecia de Isaías foi além do cativeiro babilônico-uma vez que nem tudo o que Isaías profetizou se cumpriu durante o retorno dos judeus para Israel no século VI AC No sentido de longo prazo, a profecia de Isaías apontou para a vinda do Rei messiânico, e ao que que precederia Ele como Seu precursor.

    Tudo isso foi prometido no Antigo Testamento. Marcos destaca essas promessas, porque ele sabe que irá ressoar com seus leitores, sejam judeus ou gentios. Chegada-estar do Rei devidamente precedida por um arauto real-foi prometido por Deus através dos profetas hebreus em séculos passados. Mas há um aspecto adicional a essas profecias do Antigo Testamento que não deve ser negligenciado. Eles não apenas descrever o precursor do Messias, eles também revelam o caráter divino do próprio Messias.

    O texto completo do Ml 3:1). Marcos, é claro, referências apenas a primeira parte de Ml 3:1, encontramos as palavras do Pai: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito."

    O mundo nunca tinha visto um rei assim. O Deus do universo irrompeu na história para prover a salvação, a bênção ea paz. Sua chegada havia sido prometido desde há muito tempo. Ele foi precedido por um arauto real que proclamou Sua vinda. O nome do rei é Jesus, e Ele é o Cristo, o Filho de Deus.


    O Profeta do New Rei

    João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. E toda a terra da Judéia estava saindo com ele, e todos os habitantes de Jerusalém;e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João andava vestido de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro em torno de sua cintura, e sua dieta se de gafanhotos e mel silvestre. (1: 4-6)

    Depois de fazer referência a profecia do Antigo Testamento sobre o precursor do Messias, Marcos continua afirmando o seu nome: . João Batista O nome João era comum no primeiro século Israel. Significa "o Senhor é bom" e é o equivalente grego do nome hebraico "Joanã" (conforme 2Rs 25:23; 1Cr 3:15; Jr 40:8). Ele tinha, de fato, cresceu no deserto (conforme Lc 1:80) e é aí que ele pregou e ministrou, longe da agitação das cidades.

    deserto teve grande significado na história judaica; era um lembrete constante do êxodo do Egito e entrada na Terra Prometida. Esse significado não teria sido facilmente esquecido por aqueles que viajaram para ouvir de João pregação e testemunhar o seu ministério de batismo. Como William Lane explica:

    A convocação para ser batizado no rio Jordão significava que Israel deve vir mais uma vez para o deserto. Como Israel há muito tempo havia se separado do Egito por uma peregrinação através das águas do Mar Vermelho, a nação é exortado novamente para experimentar a separação; as pessoas são chamadas a um segundo êxodo, em preparação para um novo pacto com Deus ... Como o povo ouvir o convite de João e sair com ele no deserto muito mais está envolvido de contrição e confissão. Eles voltam para um lugar de julgamento, o deserto, onde o estado de Israel como filho amado de Deus deve ser restabelecida na troca de orgulho para a humildade. A vontade de voltar para o deserto significa o reconhecimento da história de Israel como um de desobediência e rebeldia, e um desejo de começar mais uma vez. ( O Evangelho segundo Marcos, Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1974], 50-51)

    O ministério de João centrada na pregação de um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Como observado anteriormente, nos tempos antigos, o enviado do rei chegando iria antes dele, removendo todos os obstáculos no caminho e ter certeza que as pessoas estavam prontas para receber o rei. Mas como foram as pessoas para se preparar para a chegada do Rei messiânico? Eles precisavam abandonar os seus pecados e receber o perdão de Deus. A fim de demonstrar seu arrependimento, João chamou para ser batizado.

    De João batismo foi um ato de uma única vez, distinguindo-a de outras lavagens judeus rituais. Na prática judaica, o paralelo mais próximo de batismo de João era a lavagem de uma única vez de prosélitos gentios, um ritual que simbolizava tanto sua rejeição do paganismo e sua aceitação da verdadeira fé. A cerimônia foi a marca de uma pessoa de fora de tornar-se uma parte do povo escolhido de Deus. Para um prosélito Gentil para ser batizado era nada de extraordinário. Mas o chamado de João para os judeus, para ser batizado era radical. Em essência, é necessário que eles vejam a si mesmos como pessoas de fora que tem que reconhecer que eles não eram mais apto para o reino do Messias do que os gentios. O batismo de João confrontou diretamente a hipocrisia religiosa que permeou judaísmo do primeiro século. Ele desafiou os seus ouvintes a considerar a realidade que nem ser um descendente físico de Abraão, nem um observador meticuloso das leis farisaicas foram motivos suficientes que permitam ganhar o ingresso para o reino de Deus.

    Em vez disso, o que era necessário era uma mudança interna da pessoa coração, mente e vontade. A palavra arrependimento ( metanoia ) implica uma verdadeira viragem do pecado e si a Deus (conforme 1Ts 1:9;. 2Tm 2:25). A fruta (ou posterior comprovação) de que a transformação interna é visto no comportamento alterado. Como João Batista disse as multidões ", pois, frutos dignos de arrependimento, e não começar a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão," pois eu vos digo que até destas pedras Deus é capaz de levantar-se filhos de Abraão "(Lc 3:8.).

    Uma evidência inicial de que a transformação do coração genuíno era uma vontade de ser batizado. Aqueles cujo orgulho justo auto-permaneceu nunca iria passar por uma tal público, humilhando ato. Mas aqueles cujas mentes tinha realmente virou-se para abandonar o seu pecado e orgulho ansiosamente declaram-se não melhor do que os gentios-pecadores que reconheceram sua indignidade e sua necessidade de caminhar justamente diante de Deus. Assim, o batismo marcou a profissão exterior de arrependimento interior; não gerar arrependimento, mas foi o seu resultado (Mat. 3: 7-8). Além disso, o ato debatismo não produziu o perdão dos pecados , mas serviu como um símbolo externo do fato de que, por meio da fé e arrependimento, os pecadores são graciosamente perdoados por Deus (conforme Lc 24:47; At 3:19; At 5:31).. Embora o ministério do batismo de João precedeu o batismo cristão (conforme Atos 19:3-4), que desempenhou um papel vital na preparação das pessoas para a chegada do Messias.Como o apóstolo Paulo explicou muitos anos mais tarde, "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus" (At 19:4). Sermões inflamados de João levou o povo para resolver os seus pecados, como eles consideravam a possibilidade de ser excluído do reino de Deus. Antes que eles pudessem ouvir as boas novas da salvação, eles precisavam ser confrontados com as más notícias a respeito de sua própria maldade. Somente mediante a fé genuína e arrependimento poderia seus pecados sejam perdoados.

    Nenhum judeu do primeiro século queria ficar de fora do reino messiânico. E assim o povo de Israel se reuniram a partir das cidades para o deserto, a fim de ouvir a partir desta acidentada, profeta contracultural. Como explica Marcos, toda a terra da Judéia estava saindo com ele, e todos os habitantes de Jerusalém; e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Nas palavras de um comentarista:

    Ao fazer a peregrinação à Jordânia, aqueles que acreditavam que a mensagem de João mostrou que eles queriam ser visivelmente separados daqueles sob julgamento quando o Senhor veio. Eles queriam ser membros da futura purificada Israel. O batismo de Submetidos João ajudou a antecipar que eles não eram apenas povo pactuado de Deus, mas que iriam permanecer nesse pacto depois de Deus lançou os outros de fora. A fim de ter a certeza de que seriam incluídos no futuro perdoado Israel cuja iniquidade seria removido, eles precisavam se arrepender e pedir perdão pessoal agora. (Marcos Horne, O Victory De acordo com Marcos [Moscow, ID: Canon Press, 2003], 27)

    Multidões de Jerusalém, Jericó, e toda a terra da Judéia veio ouvir João, para confessar os seus pecados, e para ser batizado por ele. Por confessando os seus pecados, as pessoas concordaram com Deus que tinha quebrado a lei e precisava ser perdoado. Mas, no final, este renascimento mostrou-se, em grande parte superficial. Infelizmente, a nação que se reuniram para João, no auge de sua popularidade viria a rejeitar o Messias a quem todo o seu ministério apontou.

    O território da Judéia era a mais meridional divisão de Israel do primeiro século, com Samaria e da Galiléia, ao norte. Ele incluiu a cidade de Jerusalém e se estendia do Mar Mediterrâneo, a oeste com o rio Jordão, a leste, e de Bethel, no norte de Beersheba, no sul. O rio Jordão é ainda maior rio de Israel, que flui a partir do Mar da Galiléia para o sul para o Mar Morto. A tradição sugere que João começou seu ministério de batismo nos vaus na altura de Jericó.

    Tendo descrito a natureza do ministério de João (em vv. 4-5), Marcos continua no versículo 6, descrevendo o próprio João. O Novo Testamento registra muitas histórias maravilhosas sobre João Batista-desde a sua concepção sobrenatural por pais idosos, ao seu ser cheio do Espírito Santo, enquanto no ventre de sua mãe, para o fato de que Jesus o chamou de o maior homem que tinha vivido até aquele tempo. Mas Marcos deixa de fora esses detalhes. Na verdade, sua descrição de João é curto e direto ao ponto: João andava vestido de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro em torno de sua cintura, e sua dieta era gafanhotos e mel silvestre (1: 6). Descrição física de João se encaixa um homem que viveu no deserto, onde a moda de vestuário foram ignorados para a durabilidade, e onde gafanhotos e mel silvestredesde sustento viável.

    Mas há mais aqui do que uma declaração superficial sobre guarda-roupa e hábitos alimentares de João. Um vestido de pelo feito de pêlos de camelo, cingidos ao redor da cintura por um áspero cinto de couro, teria designado João como profeta. Na verdade, o profeta Elias se vestia roupa similar. Em 2Rs 1:8, grifo do autor)

    Jesus reiterou a conexão entre Elias e João em Mateus 11:12-14. Lá Ele disse as multidões que O seguiam ", desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você estiver disposto a aceitá-lo, o próprio João é o Elias que havia de vir "(conforme Ml 4:5.

    Dieta de João incluído gafanhotos, que a lei mosaica permitidos os israelitas para comer (Lv 11:22). Locusts desde uma boa fonte de proteínas e pode ser preparado em uma variedade de maneiras. Uma vez que as asas e pernas foram removidas, o corpo pode ser assado, cozido, seco, e até mesmo moído e cozido em pão. mel selvagem foi também disponíveis (conforme Jz. 14: 8-9; 1Sm 14:25), e fornecida uma contraparte doce para gafanhotos. Simples dieta de João estava de acordo com o seu estatuto como um Nazireu ao longo da vida (conforme Lc 1:15).

    Mesmo pequena descrição de Marcos de João é suficiente para indicar que ele deve ter sido uma figura chocante para aqueles que o viram. Ele afirmava ser um mensageiro de Deus, mas o seu estilo de vida era radicalmente diferente do que os outros líderes religiosos do judaísmo do primeiro século. Esses líderes (os saduceus e fariseus) foram refinado, bem-vestido, e sofisticado. João claramente não se preocupam com confortos mundanos e ainda fez um ponto de recusar-los. Sua roupa austera, dieta e estilo de vida eram em si mesmos uma repreensão da elite religiosa de Israel, que o espectáculo de a pompa e circunstância de suas posições privilegiadas. Ele confrontou as pessoas comuns também, já que muitos deles admirava as vantagens mundanas de seus líderes. Significativamente, João não chamar as pessoas para viver ou se vestir como ele fez. Seu objetivo não era para transformá-los em recluses sociais ou ascetas. No entanto, sua aparência física serviu como um lembrete dramático que os prazeres e atividades deste mundo podem ser obstáculos que impedem as pessoas de rejeitar o seu pecado e voltar-se para Deus.


    A preeminência do New Rei

    E ele estava pregando, e dizendo: "Depois de mim One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias. Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará com o Espírito Santo "(1: 7-8).

    A soma do ministério de João é articulado nestes dois versículos. Todo o propósito por trás de sua pregação (literalmente, proclamando) era apontar seus ouvintes para o One que estava vindo atrás dele.Isso é o que significa ser o precursor, o arauto que dirigiu a atenção de todos longe de si mesmo e para com o próximo rei. Como João explicou mais tarde aos seus discípulos: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). Ele corretamente entendida e abraçou seu papel como mensageiro do Messias.

    Assim, ele disse às multidões, "Depois de me One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias." O Greek inclui um artigo definido, indicando que João estava falando sobre One que estava por vir. O ministério de João não tenha precedido apenas qualquer rei ou monarca. Antes, ele estava apontando para o rei divino cuja vinda foi predito pelos profetas do Antigo Testamento. João prontamente reconheceu que esta vinda Rei era mais poderoso do que ele. O Messias seria maior em todos os aspectos, tanto assim que João não se considerava mesmo estando apto a se abaixar e desatar a correia de suas sandálias. Desvinculação sandálias de mestrado e cuidando dos seus pés empoeirados foi uma tarefa realizada pelo menor de escravos. O argumento de João, então, foi a de que ele não se considerava digno de ser ainda o menor escravo de um rei tão infinitamente exaltado.

    João continuou a distanciar-se de Cristo, observando a diferença imensurável entre os dois ministérios: "Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará com o Espírito Santo. " É como se João está dizendo: "Tudo o que posso fazer é lavá-lo do lado de fora com a água. . Mas Ele pode transformar e purificar-vos no interior "Ser batizado com o Espírito Santo refere-se ao trabalho de regeneração da salvação (conforme Ez 36:24-27.; João 3:5-6). Esta não é uma referência a uma experiência postconversion extático, como alguns carismáticos contemporâneos afirmam. Pelo contrário, é a lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que ocorre no momento da salvação (At 1:5; 1Co 12:13; Tito 3:5-7.). Esta é a purificação da nova aliança, e a transformação do novo nascimento.

    No Cenáculo, o Senhor Jesus prometeu enviar o Espírito Santo aos seus discípulos como "outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós "(João 14:16-17). Essa promessa foi inicialmente cumprida no dia de Pentecostes (Atos 2:1-4).Desde essa altura, todo o crente experimenta a presença interior do Espírito Santo, que começa no momento da salvação (conforme 1Co 6:19).

    Declaração de João sobre o Espírito Santo deve ter emocionado o coração dos judeus fiéis que o ouviram pregar. De acordo com as promessas do Antigo Testamento, que esperavam para o dia em que Deus iria "derramar [Suas] Espírito sobre toda a humanidade" (Jl 2:28), quando Ele "espalharei água pura sobre [eles]", e "dar [a eles] um coração novo e porei um espírito novo dentro [eles]" (Ez. 36: 25-26).Naquele dia, os seus corações seriam finalmente batizado no próprio poder e pessoa do próprio Deus (conforme Jr 31:33.). Este poder sobrenatural distingue o ministério do novo rei de qualquer outro. João não foi capaz de dar o Espírito Santo. Só Deus pode fazer isso. E o Rei vindouro é Deus em carne humana, e Ele vos batizará pecadores com o poder salvador de trabalho regenerativo do Espírito.

    A mensagem de João resume o coração do evangelho, trazendo-nos de volta à utilização de Marcos do termo no versículo 1. O evangelho é notícia-os bons boas novas de um novo rei, que está trazendo um novo reino. O novo rei é o Messias esperado. Ele é o próprio Deus. O seu reino é um reino de perdão, bênção e salvação. Ele vem para aqueles que se arrependem. E aqueles que serão batizados com o Espírito Santo. Este evangelho é o ponto culminante de toda a história redentora passado e a porta para toda glória futura. E João Batista, o arauto fiel e precursor, tinha chegado a anunciar a sua chegada.

    2. O significado do batismo de Jesus (Marcos 1:9-11)

    Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. Imediatamente, quando saía da água, viu os céus de abertura, e do Espírito, como uma pomba descendo sobre Ele; e uma voz vinda dos céus: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (1: 9-11)

    Desde o primeiro verso, o evangelho de Marcos declara-se para ser um anúncio jubiloso do Rei divino: Jesus Cristo, o Filho de Deus. A palavra do evangelho ( euangelion ), no seu contexto do primeiro século, significou a adesão de um rei para o seu trono (1: 1). Marcos está escrevendo sobre grande Rei de Deus, o Soberano cuja vinda sinalizou o início de uma nova era para o mundo. Porque ele estava escrevendo para um público romano, Marcos intencionalmente destaque detalhes que ele sabia que iria demonstrar a soberania imperial de Cristo na mente dos seus leitores gentios. Ele começou com o precursor do Rei, João Batista (1: 2-8). O Rei messiânico, como qualquer monarca legítimo no mundo antigo, foi precedida por um arauto real que proclamou Sua vinda e preparou o caminho para a Sua chegada. Como o precursor profético, o ministério da preparação de João foi caracterizado por pregar o arrependimento e apontando seus ouvintes ao Rei vindouro.

    Nesta seção (1: 9-11), Marcos continua a enfatizar a realeza divina de Cristo. Mas o foco muda de antecipação da data de chegada, como parece o Rei em cena para começar Seu ministério público. De acordo com o seu tema, Marcos apresenta o batismo de Jesus como uma cerimônia de coroação real, em que a autoridade do rei messiânico é afirmado pelo próprio céu.
    Foi provavelmente um dia de verão no ano AD 26, quando, para surpresa de João, Jesus estava entre as multidões que tinham vindo para ser batizado. Como explica Marcos, Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. A frase naqueles dias refere-se a um ponto não especificado durante o ministério de João (conforme vv. 4-8). João provavelmente estava pregando antes do batismo de Jesus por seis meses ou mais.

    Relatado por todos os quatro Evangelhos (13 40:3-17'>Mateus 3:13-17; Lc. 3: 21-22; João 1:29-34), este é o único encontro entre Jesus e João registrado no Novo Testamento. Embora eles foram relacionados e mais tarde se contactaram através de seus discípulos (conforme Mt 11:2). De acordo com Lc 3:23, Ele tinha cerca de 30 anos de idade, quando Ele veio de Nazaré, na Galiléia , para ser batizado e começar Seu ministério.

    Por razões de sua audiência não-judeu, Marcos explica que a pequena aldeia de Nazaré foi localizado na região da Galiléia área —um grande parte habitada por gentios. ( Nazaré era tão obscura que não é sequer mencionado na antiga literatura judaica do primeiro século.) Galiléia tinha sido conquistada pelos israelitas durante o tempo de Josué e fazia parte do reino do norte de Israel, nos dias do reino dividido . Mas, quando o reino do norte caiu para a Assíria (em 722 AC ), os assírios os israelitas deportados e muitos gentios veio morar na região. Consequentemente, os judeus da Judéia viram Galiléia, e até mesmo os seus irmãos judeus que viviam ali, com um certo nível de desdém. De acordo com Jo 7:41, muitos encontraram impensável que o Messias poderia sair da Galiléia. Indignado, eles perguntaram: "Certamente, o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" A pergunta deles traiu uma ignorância da profecia do Antigo Testamento. Em Isaías 9:1-2, o profeta disse sobre o Messias:

    "Mas não haverá mais tristeza para ela que estava na angústia; em épocas anteriores Ele tratou a terra de Zabulon ea terra de Neftali com desprezo, mas mais tarde virá o glorioso o caminho do mar, do outro lado do Jordão, a Galiléia dos gentios.

     

    As pessoas que andam em trevas
    Vai ver uma grande luz;
    Aqueles que vivem em uma terra escura,
    A luz brilhará sobre eles. "

    Claramente, era o plano de Deus o tempo todo que o Messias, embora nascido em Belém da Judéia (conforme Mq 5:2), mas a localização exata da cidade que é debatido.

    Marcos já identificou João como João Batista (v. 4), um nome que diretamente associada a ele com sua prática exclusiva de batizar judeus. Embora os rituais do judaísmo incluiu várias lavagens cerimoniais, batismo (por imersão completa em água) não era uma parte normal da prática religiosa judaica. O paralelo mais próximo foi Gentil prosélito batismo-in que os gentios convertidos ao Judaísmo foram lavados para significar a sua entrada no judaísmo. Para João para chamar os judeus de ser batizado, de uma forma projetada para os gentios, foi chocante e original. Para confessar que não eram melhores do que os gentios era, para muitos judeus, indignas e ofensivas. Se o batismo era desagradável para os pecadores hipócritas em público de João, quanto mais censurável deve ter parecido para o Messias-se a buscar o batismo. O batismo de João era um sinal de arrependimento, projetado para pecadores como uma declaração de que haviam abandonado seus maus caminhos e se voltou para Deus. Mas Jesus era o Filho de Deus sem pecado. Por que ele precisaria ser batizado?

    João, sem dúvida, sabia tudo sobre Jesus, depois de ter aprendido sobre o Messias de seus pais, Zacarias e Isabel. Desde o nascimento, João entendeu que ele era para ser o precursor do Messias. Ele também sabia que Jesus, o filho de Maria, era o Filho de Deus, o Salvador prometido de Israel. No entanto, parece que João nunca conheceu pessoalmente Jesus. Os pais de João, que eram idosos quando ele nasceu, provavelmente morreu quando era relativamente jovem. O próprio João cresceu no deserto da Judéia (Lc 1:80), enquanto Jesus passou sua infância em uma aldeia da Galiléia obscura. E, apesar de João, quando ainda era um bebê no ventre de sua mãe, "saltou de alegria", quando na presença de Cristo por nascer (Lc 1:44 ESV), não há nenhuma indicação na Escritura que João e Jesus já conheci antes do batismo de Jesus . Esta conclusão é reforçada pela observação de João Batista em Jo 1:33. Falando de Jesus, João explicou: "Eu não o reconheceu, porém, que me enviou a batizar em água disse-me: 'Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Espírito. "A palavra reconhecer ( oida ) significa "saber com os olhos", sugerindo que João nunca tinha visto Jesus antes, ou pelo menos não em um tempo muito longo. Consequentemente, João não reconheceu Jesus, porque ele não sabia o que ele era.

    Mas uma vez que o momento inicial de desconhecimento passou-and João de repente percebi que este homem estava em pé diante dele, tudo o que sabia sobre o Messias inundada em sua mente. Este era o Cordeiro de Deus sem pecado (Jo 1:29). Sua vida necessária nenhuma confissão ou arrependimento. Ele não precisava de conversão ou de transformação. Então, por que Ele vem para ser batizado?

    Reconhecendo a incongruência óbvio, João respondeu a Jesus no caminho que poderíamos esperar. De acordo com Mt 3:14, "João tentava dissuadi-lo, dizendo: 'Eu tenho necessidade de ser batizado por ti, e tu vens a mim?" A frase "tentou impedir que" representa um único verbo grego ( diekōluen ) . O imperfeito indica que João era continuamente tentando impedir Jesus, enfatizando como inadequado parecia para o Senhor para receber um batismo projetado para os pecadores. Ao invés de batizando Jesus, João procurou ser batizado por ele. Para João, que parecia mais de remodelação desde que Jesus era o pecado messiânica Rei e João foi, mas seu pecado, humilde servo (conforme Mc 1:7, quando João "viu muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao batismo, disse-lhes:" Raça de víboras, quem vos ensina a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento. "" Quando os líderes religiosos judeus chegaram, João confrontado publicamente sua hipocrisia farisaica e ordenou-lhes que se arrepender. Ele se recusou a batizá-los por conta de seu orgulho, duplicidade e impenitência. Quando Jesus veio, a reação de João foi totalmente diferente. Sua relutância para batizar Jesus provindo de sua percepção de que Jesus não tinha pecado. Se alguém não precisava ser batizado, com certeza que era ele.

    De uma perspectiva cristológica, falta de vontade de João para batizar Jesus ressalta uma verdade teológica fundamental sobre o caráter de Cristo. É uma das maiores afirmações da impecabilidade de Cristo encontrado nos Evangelhos. João sabia que Jesus era santa, imaculada, sem mácula, e sem pecado (conforme He 4:15). É por isso que ele hesitou em batizá-lo. O batismo de João era um batismo para os pecadores, e Jesus não estava nessa categoria. Assim, mesmo em sua relutância em batizar Jesus, João cumpriu o papel de um arauto prestando testemunho à perfeição do divino Rei messiânico.

    Assim, para que Proposito que Jesus veio para ser batizado? A resposta a essa questão tem sido objecto de muita especulação e conjectura. Mas não precisa ser. Uma comparação entre os quatro evangelhos revela que Jesus veio para ser batizado por duas razões: em primeiro lugar, para cumprir toda a justiça e, segundo, para autenticar divinamente Seu ministério.


    Para cumprir toda a justiça

    De acordo com Mt 3:15, Jesus respondeu a João com estas palavras: "Deixa neste momento; para, desta forma, é nos convém cumprir toda a justiça. "Jesus não negou a avaliação de João de Sua perfeição sem pecado. Em vez disso, ele explicou que o que parecia inadequado foi, de fato, necessário nesta ocasião especial ("neste momento"). O Senhor entendeu que a relutância de João foi motivada por reverência humilde e profunda lealdade. Assim, Ele não repreendeu João por sua reticência. Ao contrário, Ele pediu a João que se entregue a Ele, confiando que o que Ele estava pedindo era de acordo com o plano perfeito de Deus.

    Jesus respondeu acusações de João, explicando que Seu batismo era necessário e adequado, para que Ele possa cumprir todos os requisitos justos de Deus. Foi a vontade de Deus por João para batizar o povo (conforme Jo 1:33). Porque Jesus perfeitamente submetida à vontade de Deus em tudo, convinha que aquele também para receber o batismo de João. Obediência de Jesus foi abrangente e completa-Viveu em perfeito alinhamento com a vontade de Seu Pai celeste (conforme Jo 5:30). Ele cumpriu os requisitos de Deus perfeitamente em todos os aspectos, mas porque Deus tinha autorizado o batismo de João, Jesus lhe é submetido.

    Além disso, através do Seu batismo, Jesus se identificou com os pecadores Ele veio salvar. Ele cumpriu toda a justiça, não só através da Sua vida de perfeita obediência, mas também através da Sua morte substitutiva na cruz, em que Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus Ele "(2Co 5:21). O preceito da lei de Deus era a morte como um pagamento pelo pecado. A morte de Cristo pagou essa dívida na íntegra (Cl 2:14). Séculos antes, o profeta Isaías declarou que o Messias seria "contado com os transgressores; mas Ele mesmo carregou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu "(Is 53:12;. conforme 1Pe 3:18). No primeiro ato de seu ministério, aquele que não tinha pecado se identificou publicamente com aqueles que não tinham justiça. O Cordeiro imaculado submetidos a um batismo projetado para os pecadores, um prenúncio do fato de que em breve submeter-se a uma morte merecida por pecadores.

    Simbolicamente, o batismo de Jesus olhou para a frente para a cruz, assim como o batismo cristão agora parece voltar a ele. Como o Senhor disse aos discípulos em Lc 12:50: "Eu tenho um batismo de sofrer, e como me angustio até que seja cumprida!" Em outra ocasião, Ele disse a Tiago e João, "Você não sabe o que você é pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? "(Mc 10:38). Sendo rebaixada para a água e, em seguida, subir novamente retratado Sua morte e ressurreição. Ele estava imerso no rio da morte, a fim de levar os pecados daqueles que cressem nEle.

    Assim, era adequada para ele, para ser batizado, a fim de que pudesse cumprir toda a justiça, tanto como um ato de obediência à vontade do Pai e como uma maneira de se identificar com os pecadores para quem ele iria morrer como um substituto justo.


    Para autenticar Divinely Seu Ministério

    Imediatamente, quando saía da água, viu os céus de abertura, e do Espírito, como uma pomba descendo sobre Ele; e uma voz vinda dos céus: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (1: 10-11)

    Marcos não incluem o diálogo gravado por Mateus, que teve lugar entre Jesus e João. Em vez disso, Marcos enfoca o evento espetacular que imediatamente seguiu o batismo de Jesus: a coroação divina do Rei messiânico. Em sintonia com o estilo de ritmo acelerado de seu evangelho, Marcos emprega o advérbio euthus (que significa imediatamente ou "imediamente") mais do que os outros escritores três evangelho usando combinada-lo onze vezes no primeiro capítulo sozinho (1: 3 [onde é traduzido como "straight"], 10, 12, 18, ​​20, 21, 28, 29, 30, 42, 43).

    Quando Jesus estava chegando para fora da água, enquanto Ele estava orando (conforme Lc 3:21), uma cena dramática imediatamente começou a se desenrolar. Este majestoso, cena trinitária pode ser melhor descrito como comissionamento real do Messias, um evento glorioso, que englobava coroação oficial tanto de Jesus e com a inauguração divina de Seu ministério público. A cerimônia régio incluiu dois elementos-visivelmente, o Filho foi ungido pelo Espírito Santo; audível, Ele foi afirmado por Seu Pai celestial. O famoso pregador britânico do século XIX, Charles Spurgeon resumiu o significado deste evento com estas palavras:

    Tente imaginar a vós mesmos a cena que o nosso texto descreve ... Como Jesus vem para fora da água, o Espírito de Deus desce sobre Ele em forma uma aparência-in visível como uma pomba-repousa sobre ele. João diz que "repousar sobre ele," como se o Espírito foi desde então a ser seu companheiro constante e, na verdade, era assim. Ao mesmo tempo que a pomba desceu e iluminado em Cristo, ouviu-se uma voz do céu, dizendo: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." Esta era a voz de Deus, o Pai-Ele fez não se revela em forma corpórea, mas pronunciou palavras maravilhosas como ouvidos mortais nunca tinha ouvido! O Pai revelou não para os olhos, como o Espírito fez, mas para os ouvidos e-as palavras que Ele falou indicou claramente que era Deus, o Pai dar testemunho de Seu Filho amado. Assim que a entrada de Cristo em Seu ministério público na terra foi a oportunidade escolhida para a manifestação pública da união íntima entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo! (Charles Spurgeon, "Lições do Batismo de Cristo," sermão 3298, 4 de março de 1866)
    A coroação do Messias era distintamente trinitária; Ainda não foi aberto à opinião pública. Quando Jesus olhou para cima, viu os céus se abrem. Mas esta não era uma visão particular dada somente a Ele. João Batista, presumivelmente, entre muitos outros espectadores, desde o testemunho ocular à realidade desses eventos gloriosos (Jo 1:32).

    A descrição de Marcos da O Open Sky divisão é, compreensivelmente, dramático. Sua palavra para aberto é uma forma de Schizo ("rasgar, rasgar"), o mesmo verbo que mais tarde usado para descrever o rasgar do véu no templo depois da morte de Jesus (Mc 15:38). A imagem é uma reminiscência de Is 64:1). O Filho de Deus assumiu a carne humana, humildemente submetendo-se a vontade do Pai e do poder do Espírito Santo (conforme Jo 4:34). Em cada ponto importante do ministério de Jesus, o Espírito foi ativamente no trabalho: Seu nascimento (Lc 1:35), Seu batismo (Mc 1:10), Sua tentação (Mc 1:12), Seu ministério (Lc 4:14 ), Seus milagres (Mt 12:28; At 10:38), sua morte (He 9:14), e Sua ressurreição (Rm 1:1). Em todos os pontos e em todos os sentidos, Jesus Cristo foi perfeitamente cheio do Espírito Santo. Ele nunca resistiu, entristecido, ou extinguido o Espírito, mas sempre operou sob total controle do Espírito, andando em perfeita obediência à vontade do Pai.

    Unção de Jesus com o Espírito Santo era fundamentalmente única. O Espírito desceu sobre Ele para capacitá-lo para o ministério; a descida do Espírito era também um sinal visível a João Batista e todos os outros na multidão que assistia que Jesus realmente era o Ungido cuja vinda havia sido prevista pelos profetas. Aqui, finalmente, foi a tão esperada Rei, o Filho de Deus-o ministério de João Aquele a quem apontou.
    A descida visível do Espírito Santo foi acompanhada pela afirmação audível do Pai: e uma voz vinda dos céus: "Tu és o meu Filho amado, em ti me agrado" (01:11). Cada membro da Trindade era simultaneamente presentes no batismo de Jesus. O Filho em Sua humanidade fisicamente em pé na água, o Espírito visivelmente descendo sobre Ele, e que o Pai no céu de forma audível expressando a sua aprovação. Em pelo menos duas outras ocasiões, o Pai seria igualmente confirmam a pessoa e obra de Seu Filho, na transfiguração (Mt 17:5). No batismo de Jesus, elogio superlativo do Pai ressaltou a gloriosa verdade sobre a perfeição absoluta do Filho.

    Havia muitos que testemunharam o ministério de Cristo, anjos, João Batista, seus seguidores. Mas o testemunho do Pai foi o mais importante de tudo (conforme Jo 5:32; Jo 8:18). E qual foi o testemunho do Pai?"Você é o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." Nenhum profeta nunca tinha sido dito que. Profetas poderia ser chamado de amigos de Deus (Jc 2:23), servos de Deus (Dt 34:5.). Mas nenhum profeta jamais foi chamado Filho de Deus. No entanto, mais de cinqüenta vezes nos relatos evangélicos, Jesus Cristo é chamado o Filho de Deus. Nesta ocasião, o testemunho veio do próprio Pai. Suas palavras são uma reminiscência do Sl 2:7).. Mesmo título de Pai de Deus é uma referência à sua relação essencial com Jesus Cristo, o Filho (Mt 11:27; João 5:17-18.; 10: 29-33; 14: 6-11; 17: 1-5; Rm 15:6 explica, até os seus inimigos sabiam que Jesus "foi que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus."

    Não só é o Filho igual em essência com Deus, mas Ele também é amado por Deus. Do ponto de vista do Pai, Ele é o meu Filho, o único que leva esse privilégio eterna. Ele é exclusivamente o objeto de maior afeição do Pai (conforme Jo 5:20), de uma forma que é compartilhado com nenhum outro como Ele. Amados ( agapetos ) expressa a relação infinitamente profunda e eternamente profunda apreciado pelo Pai com o Filho . Embora a mesma palavra é usada de amor do Pai para os crentes (Rm 1:7), o Pai, é eterna e completamente bem satisfeito com Ele (conforme Is 42:1). Em Israel do Antigo Testamento, um sacrifício aceitável a Deus tinha que ser sem mancha nem mácula (conforme Ex 12:5). Na cruz, a justiça de Deus estava totalmente satisfeito com o puro sacrifício do Filho. Assim, o Pai estava bem satisfeito com o Filho, tanto em sua vida e em sua morte.

    No maior testemunho da perfeição sem pecado de Jesus Cristo jamais poderia ser dada. A autenticação final do Filho veio a afirmação verbal do Pai acompanhada pela manifestação visível do Espírito. Tal constitui a inauguração divina do novo rei-Deus sem pecado, o Filho amado de que foi ungido e pelo poder do Espírito Santo para salvar os pecadores e estabelecer Seu reino. Esta é a coroação do Messias, uma cerimônia em que toda a Trindade estava envolvido.

    Mais tarde, no ministério de Jesus, quando os líderes religiosos lhe perguntou: "Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?" (Mc 11:28), Jesus respondeu, apontando-os para o batismo :

    E Jesus disse-lhes: "Eu vou te fazer uma pergunta, e você me responda, e então eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Responde-me. "Eles começaram a se entre si, dizendo:" Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: "Então por que você não acredita nele?" Mas vamos dizer, 'Dos homens'? "— Eles estavam com medo do povo, para que todos considerados João ter sido um profeta real. Respondendo Jesus, eles disseram: "Nós não sabemos." E Jesus disse-lhes: "Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas." (Vv. 29-33)
    Porque eles não estavam dispostos a reconhecer a legitimidade do ministério, e batizando, por extensão, João Jesus próprio batismo, o Senhor não tinha mais nada a dizer a eles. Se eles não iriam reconhecer a Sua coroação, a discussão acabou antes mesmo de começar. Em essência, Jesus estava dizendo: "Se você se recusa a admitir que João era um profeta de Deus, então você não vai reconhecer a realidade do que ocorreu em meu batismo, onde o Espírito me ungiu e que o Pai Me afirmou. E se você rejeitar isso, então não há nada mais posso acrescentar para convencê-lo sobre a fonte de minha autoridade. "Isso é como crítico batismo de Jesus foi. Foi Sua coroação, ea inauguração divina de Seu ministério público.

    3. A autoridade de Jesus Cristo (Marcos 1:12-20)

    Imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto. E Ele estava no deserto 40 dias, sendo tentado por Satanás; e Ele estava entre as feras, e os anjos o serviam. Agora, depois que João foi levado em custódia, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, e dizendo: "O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; . arrepender e crer no evangelho ", como ele estava indo ao longo do mar da Galileia, viu Simão e André, irmão de Simão, lançando uma rede ao mar; pois eram pescadores. E Jesus disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." Imediatamente eles deixaram as suas redes eo seguiram. Indo um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. Imediatamente Ele os chamou; e eles deixaram seu pai Zebedeu no barco com os empregados, e retirou-se para segui-Lo. (1: 12-20)

    As glórias do Senhor Jesus Cristo são inesgotáveis. A plenitude da Sua majestade e a maravilha da Sua pessoa não pode ser concebido ou contido. Toda verdade compreensível sobre Ele enriquece o seu povo profundamente, de modo que eles anseiam por mais. Enquanto Sua história humana é o tema dos quatro Evangelhos, o Filho eterno é o tema de toda a Bíblia. Cada registro do evangelho é único, refletindo a perspectiva e Proposito de cada autor inspirado, assim que os quatro Evangelhos apresentam um retrato perfeitamente harmoniosa, historicamente precisas, e Santo revelou-Espírito de Jesus.
    De acordo com o seu estilo condensado, fast-paced, Marcos deixa a conta do nascimento de Jesus de Mateus e Lucas, e começa o seu evangelho, concentrando a atenção sobre o ministério de Jesus 'precursor, João Batista (1: 2-8). Marcos não ficar lá. Sua breve levantamento do ministério de João desloca rapidamente para o divino Aquele de quem João pregou. Quando chegou a hora de ser revelado a Israel, Jesus deixou Nazaré e veio para o Rio Jordão. Lá, ele foi batizado por João (1: 9-11) —o evento que constituiu a sua cerimônia de coroação divina ea inauguração do Seu ministério público.
    Nos versos que se seguem (1: 12-20), Marcos continua seu ritmo acelerado. ApropriAdãoente, a palavra imediatamente ocorre três vezes nestes nove versículos. Considerando que Mateus e Lucas cada fornecer uma conta detalhada da tentação de Jesus, breve registro de Marcos é indicado em dois versos (vv. 12-13). Em seguida, ele pula o ministério de Jesus na Judéia inicial (registrado em 13 43:4-2'>João 2:13-4: 2), juntamente com suas viagens através Samaria (João 4:3-42)., Re-entrar a história com a sua chegada na Galiléia (vv 14— 15). Nos versículos 16:20, com aparentemente sem conexão com os versículos anteriores, Marcos avança para descrever vocação de Pedro, André, Tiago e João de Jesus. Mais uma vez, a natureza staccato do evangelho de Marcos é evidenciado na brevidade destas vinhetas. Por que Marcos tomar este rapidamente de um trecho curto para o próximo movimento abordagem condensado? Por que ele colocá-los juntos neste caminho?

    A resposta remonta ao versículo 1, onde Marcos anunciou que seu relato foi uma proclamação real (ou "evangelho") de Jesus Cristo, o Rei messiânico e do Filho de Deus. É o propósito firme de Marcos que mantém sua narrativa simplificada. A fim de passar para a parte principal da história, Marcos passa rapidamente a esses detalhes que irão estabelecer claramente as credenciais reais de Jesus Cristo. As vinhetas que Marcos selecionado nestes versos de abertura não são uma variedade aleatória de dados desconexos, mas eventos que demonstram colectivamente que Jesus é o Rei messiânico, pensativo conectado.Seqüência de Marcos é projetado para mostrar que Jesus não só foi precedida por um arauto real (1: 2-8), mas como qualquer monarca antigo seria, Ele foi coroado e comissionados como um rei com um grande ponto de distinção: no seu caso , Ele foi coroado pelo próprio Deus (vv. 9-11) —algo nenhum outro rei poderia reivindicar. Depois de seu batismo, Jesus demonstrou sua autoridade real sobre todas as forças do mal ao derrotar seu arquiinimigo no deserto (vv. 12-13). Em seguida, exerceu Sua soberania pregando Sua mensagem reino da salvação do pecado (vv. 14-15). No segmento final, ordenou a Seus servos para segui-Lo (vv. 16-20).

    Essa ênfase na autoridade real de Jesus fornece o fio condutor através dessas breves episódios em Marcos 1:12-20. O escopo dessa autoridade se estende a três áreas: sobre Satanás e seu reino (vv 12-13.), Sobre o pecado e seu domínio (vv 14-15.), E mais de pecadores em sua salvação e submissão (vv 16-20. ). Se o novo rei é para tomar o Seu trono de direito, ele deve demonstrar seu poder e derrubar o usurpador. Se Ele vai conquistar o reino do pecado e gratuitos seus cativos, Ele deve ter total poder sobre o mal. Se Ele é resgatar pessoas perdidas, Ele deve ter a prerrogativa eo poder de transformá-los em Seus servos justos, para que por meio deles Ele pode avançar Sua verdade reino e poder para o mundo. Claramente, esse tipo de autoridade-sobre Satanás, o pecado, e não os pecadores, só é real, é divino.


    Reino Jesus "pode: sua autoridade sobre Satanás

    Imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto. E Ele estava no deserto 40 dias, sendo tentado por Satanás; e Ele estava entre as feras, e os anjos o serviam. (1: 12-13)

    Em todos os três Evangelhos sinópticos, a conta da tentação de Jesus segue diretamente Seu batismo. Os dois eventos estão em forte contraste. Tendo recebido os elogios reais do Céu, Jesus imediatamenteenfrentou os ataques ferozes do inferno. Sua coroação pelo Espírito e confirmação do Pai são seguidos imediatamente por seu confronto com o diabo. Dada a majestade de Seu batismo, os leitores podem esperar uma gloriosa celebração completa com coros angélicos e doxologies retumbantes. Em vez disso, eles são arremessados ​​para o deserto, com quase um momento para recuperar o fôlego. Não há tempo para saborear a alegria e glória do batismo. A descrição de Marcos nem sequer incluir uma frase de transição: Imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto.

    Um dos paradoxos visíveis através do ministério terrestre de Jesus, todo o caminho para a cruz, foi que Ele veio à terra, não só como o Rei messiânico, mas também como a Slave Sofrimento. Como Rei, Ele foi exaltado e glorificado, um ponto majestosamente ilustrado em Seu batismo. Como a Slave sofrimento, ele foi humilhado e maltratado, uma realidade vividamente demonstrado durante sua tentação. O mais exaltado também foi o mais humilhado. A justaposição do batismo de Jesus com Sua tentação manifesta essas realidades contrastantes cedo. O contraste definitiva viria em sua morte, onde foi contado como um criminoso, enquanto um sinal declarando que Ele seja Rei pairava sobre a cabeça ensangüentada.
    Espírito aqui é o Espírito Santo. De acordo com Lc 4:1, Lc 4:18). A palavra impelido ( ekballō em grego) é uma palavra forte, que significa "expulsar" ou "para obrigar um para partir." O verbo se encaixa estilo dramático de Marcos e, certamente, não implica que Jesus era resistente à liderança do Espírito. Em vez disso, ele ressalta a realidade que o Espírito estava no controle perfeitamente levando Jesus para cumprir cada um dos elementos do plano do Pai.

    Marcos não revelar a razão pela qual o Espírito Santo impeliu a ir para o deserto, mas Mt 4:1 é claro que Deus não pode tentar ninguém. Deus permitiu que o Seu Filho para ser testado com o único propósito que através de Sua vitória Jesus demonstrasse seu poder absoluto e autoridade sobre os dispositivos do diabo. Tentação de Cristo, então não aconteceu pela vontade de Satanás. Na vontade de Deus, que era outra forma de autenticar o Filho.

    A aposta não poderia ter sido maior, especialmente após sua cerimônia de coroação messiânica. Será que Ele, como o Rei divinamente comissionado, ser capaz de atender e conquistar seu arquiinimigo? Ele poderia suportar os assaltos mais sedutoras o diabo poderia imaginar? Ele nunca seria capaz de estabelecer Seu reino se ele fosse incapaz de derrubar o usurpador. Era seu dever real para esmagar a cabeça da serpente (Gn 3:15), "para destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8). A explicação de Marcos que Ele estava com as feras enfatiza a realidade de que ele estava completamente isolado do cuidado humano. Tais animais indomáveis ​​pode ter incluído leopardos, raposas, chacais e porcos selvagens.

    Marcos resumiu encontro de Cristo com o diabo em uma frase sucinta: . E Ele estava em no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás Tanto Mateus e Lucas indicam que Jesus passou todo o período de quarenta dias sem comer (Mt 4:1; Lc 4:2) e Elias (1Rs 19:8.; Lucas 4:3-4). Depois de Jesus resistiu, o Diabo o levou a um alto monte e ofereceu-lhe domínio sobre todas as nações do mundo (Mat. 4: 8-10; Lucas 4:5-8). Mais uma vez, Jesus rejeitou estratagema de Satanás. Finalmente, o diabo o levou ao pináculo do templo, pedindo a Jesus para dar uma demonstração pública de sua messianidade, saltando para fora da borda (Mat. 4: 5-7; Lucas 4:9-12). Mais uma vez, Jesus recusou. Em face de cada ataque, o Rei respondeu com escritura do Deuteronômio.

    Em cada caso, Satanás tentou persuadir Cristo a abandonar Sua humilhação para exercer Seu direito divino além da capacitação do Espírito e fora da vontade do Pai. Para isso teria prejudicado efeitos salvíficos de Deus. O sucesso da missão terrena de Jesus dependia de Sua humilhação, levando a cruz. Como Paulo disse aos Filipenses, Jesus "se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fm 1:2.).

    Deve ser entendido que esta não foi uma experiência única, mesmo singular da tentação para Jesus. He 4:15 explica que ele foi "tentado em todas as coisas [ou em todos os pontos em sua vida] como somos, mas sem pecado." Desde a infância, ele enfrentou as mesmas tentações do pecado que cada ser humano experimenta. Nem isso seria a última vez que ele iria ser tentado. Em Lc 22:28, Jesus disse aos discípulos que eles eram aqueles que "têm permanecido comigo nas minhas tentações" (NVI). Ele foi novamente agredido no jardim do Getsêmani, como Ele antecipou a cruz (Lc 22:53). Mas ele nunca foi tentado tão intensamente durante um período tão longo de tempo como ele estava no deserto. Esta foi a grande tentativa de Satanás para levá-lo a pecar e ser desacreditado como Messias e Salvador.

    Se o novo rei era para ser triunfante, Ele tinha que demonstrar a sua vitória sobre o diabo em seu esforço mais inteligente e oportuno. Ele não podia reivindicar o poder absoluto e completo sobre si o pecado, se Ele não demonstrou poder pessoal para derrotar Satanás. Seu chamado para libertar os pecadores não teria sentido, se ele mesmo não tinha sido capaz de saciar os dardos inflamados do maligno. Por isso, o Seu ministério público começou por confrontar diretamente o mais poderoso governante demônio que se opõe a Deus e todos os Seus propósitos.
    Tudo o Filho de Deus tinha conhecido desde a eternidade era infinita honra, poder e privilégio divino. Aqui, como um homem no momento de sua maior fraqueza, ele se empenharam por Satanás para reivindicar o que era seu por direito, como o Filho de Deus, mas de uma forma que era contrário ao plano do Pai. Será que Jesus resistir a essas tentações intensas? Ele iria aguentar o teste, reivindicar a vitória sobre os esquemas de sedução do diabo, e, assim, demonstrar sua divindade?
    Frase final de Marcos e os anjos o serviam implica que Mateus e Lucas estado explicitamente que, de fato, Jesus triunfou sobre toda a tentação Satanás trouxe, saindo vitorioso de seu isolamento de quarenta dias no deserto. A palavra ministrando ( diakoneo ) indica que esses anjos desde Jesus com os alimentos. Mas os anjos também ministraram a Ele por sua presença, que serviram como uma confirmação de que o Pai que enviou-lhes ainda estava bem satisfeito com o Seu Filho.

    Vida e ministério posterior de Jesus provar a Sua santidade divina além argumento. Foi aqui, durante a Sua tentação no deserto, que Sua Santidade foi agredido de forma mais aguda e implacavelmente. Foi só depois de "o diabo tinha terminado todas as tentações, [que] ele deixou" (Lc 4:13) e os anjos chegou. Jesus tinha entrado no deserto como o Rei recém-comissionados. Ele deixou como o monarca conquistador. Jesus continuou a dominar Satanás e seus demônios durante todo o seu ministério.


    Unido Mensagem de Jesus: sua autoridade sobre Pecado

    Agora, depois que João foi levado em custódia, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, e dizendo: "O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho "(1: 14-15).

    Marcos seguiu sua breve descrição da tentação de Cristo com uma introdução concisa igualmente para ministério de pregação de Jesus. Pelo menos seis meses se passaram desde o batismo de Jesus. Ele tinha sido na Judéia, ministrando lá e até mesmo a limpeza do templo (conforme 13 43:4-3'>Jo 2:13-4: 3). Marcos ignorado esses eventos, junto com Jesus 'viagem através Samaria (João 4:4-42), para se concentrar sobre os primórdios da Jesus' ministério público na Galiléia. Marcos pega a história depois que João foi levado em custódia, um evento que ele irá descrever em mais detalhes em 06:17. Foi após a prisão de João Batista que Jesus começou sua pregação pública e de milagres na Galiléia. Antes disso, João ainda estava batizando no Jordão e Jesus estava ministrando na Judéia, para que seus dois ministérios sobrepostas (conforme Jo 3:24). Depois da prisão de João, Jesus voltou para a Galileia para extenso ministério ali (conforme Mt 4:12).

    Galiléia era a região norte da terra de Israel. A partir de uma perspectiva judaica do primeiro século, foi considerada como a periferia, localizadas longe do centro religioso de Jerusalém. O fato de que Jesus lançou o seu ministério em plena potência na Galiléia era em si mesmo uma repreensão à apostasia e corrupção que existia em Jerusalém naquela época.
    Quando Jesus veio para a Galiléia, Ele estava pregando o evangelho de Deus. viajando de cidade em cidade, de sinagoga em sinagoga, e na zona rural, Jesus pregou a verdade de boas novas de Deus sobre Si mesmo e Seu reino da salvação (conforme Lc 4:14-30). Método de alcançar o mundo no primeiro século do Pai era através da pregação (ou anúncio) do evangelho, primeiro pelo Senhor Jesus. Na idade moderna, pregação ainda é o meio que Deus ordenou, como porta-vozes fiéis reino arauto verdade. Ministros contemporâneos têm a mesma mensagem divina de proclamar, e ministério fiel sempre articula essa mensagem clara e exclusivamente. O evangelho de Deus (um termo-Rom comum Novo Testamento 1: 1; 15:16; 2Co 11:7) refere-se à verdade que vem de Deus a Si mesmo para o mundo quanto a salvação do pecado e julgamento disponíveis somente através de Jesus Cristo.

    Como em 1: 1, o termo Evangelho traz consigo a idéia de pronunciamento real: a chegada de um rei e seu reino. Jesus ' Evangelho proclamação não foi excepção. Assim, Ele estava dizendo: "O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho. " Cristo ofereceu aos ouvintes um lugar em Seu reino eterno de salvação, a esfera de perdão e redenção, caso se arrependam de seus pecados e crêem nEle como Senhor e Salvador. A clareza e simplicidade da mensagem de Jesus se destaca como um exemplo para todos os que buscam a pregar e ensinar fielmente hoje. Preachers não são chamados para analisar a cultura, fazer discursos politicamente carregados, ou projetar novos truques para persuadir o público. Ao contrário, eles são chamados a proclamar a mesma mensagem que o próprio Jesus pregou: a boa notícia da salvação eterna que vem de Deus.

    O D.C Cristo, que é cumprido o tempo indicado que Sua vinda marcou o ponto de viragem da história da salvação. A palavra tempo é kairos . Ele não se refere ao tempo do relógio ou tempo de calendário (como a palavra grega chronos faz), mas fala do ponto fixo na história para um evento a ocorrer. Como Paulo explicou em Gl 4:4.). O ministério de Jesus teve lugar de acordo com o calendário soberana de Deus. Esta foi a hora em que o mundo tinha sido há muito tempo de espera; foi o momento mais significativo na história da Terra. O Salvador tinha chegado para pagar integralmente a pena para o pecado e, assim, proporcionar a salvação para todos os eleitos, desde o início da história até o fim.

    Isso foi ótimo momento memorável de Deus. As promessas do Antigo Testamento sobre o Messias e Seu reino de salvação estavam prestes a ser realizado. Cristo veio não só para vencer Satanás, mas para destruir o pecado em si, e as suas consequências para o seu povo. O novo Rei tinha vindo a fim de iniciar o seu reino. A mensagem era inconfundível: o reino de Deus está próximo. Em essência, Jesus estava dizendo: "Porque eu sou o Rei, onde quer que eu sou Meu reino está presente."

    reino que Jesus proclamou que devem ser compreendidas em três dimensões: como um reino espiritual, um reino milenar, e um reino eterno. Embora seja invisível e espiritual no presente, que um dia vai se manifestar como um reino terreno físico. Em Sua primeira vinda, o rei pregou a Boa Nova da salvação. Consequentemente, Ele estabeleceu o Seu reino espiritual nos corações de todos os que crêem (Lc 17:21). O reino de Cristo está a ser avançado até agora, como pecadores vir a fé salvadora em Deus e são transferidos para fora do domínio das trevas, e para o reino governado pelo Filho de Deus (Cl 1:13). Para seguir Jesus Cristo é buscar a expressão ea honra de seu reino ea sua justiça. Tal é o sentido espiritual e invisível do reino.

    Em sua segunda vinda, o Rei vai estabelecer seu reino de uma forma visível e temporal aqui na terra. De acordo com Apocalipse 20:1-6, que o reino vai durar mil anos. Durante esse período, todas as promessas milenares do Antigo Testamento serão cumpridas literalmente. Jesus Cristo reinará como Rei em Jerusalém, e de todo o mundo estarão sob seu domínio. Após o reino milenar, Deus vai inaugurar o reino eterno final criando um novo céu e uma nova terra, onde o Deus trino reinará para todo o sempre (Ap 22:1-5).

    No presente, o reino é constituído por todos os que abraçar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. O rei governa e reside nos corações daqueles que pertencem a Ele. Seu reino avança uma alma de cada vez. Ela vai continuar até que Ele volte para estabelecer Seu reino terrestre, seguido pelo Seu reino eterno.
    Como é que um assunto de Satanás escapar que tirano e entrar no reino de Cristo? A resposta de Jesus é simples e direta: se arrepender e crer no evangelho. A palavra se arrependem ( metanoeo ) significa voltar-se para o lado oposto. Depois virou-se de seu pecado e incredulidade, os pecadores devem crer no evangelho significando eles se transformam em fé ao Senhor Jesus Cristo, confiando em Deus e Sua obra consumada da redenção do pecado e da vitória sobre a morte. Como Paulo explica em Rm 10:9, André estava com João Batista, quando João apontou para Jesus e declarou: (Jo 1:36) "Eis o Cordeiro de Deus!". Depois de passar o dia com Jesus, André foi e encontrou o seu irmão Simão Pedro, que também chegou a ver o Senhor (vv. 40-42). Apesar de vários meses se passaram desde que o encontro introdutório, Jesus perseguido esses irmãos para chamá-los a abandonar seu trabalho mundano e segui-Lo para compartilhar sua obra eterna.

    O Mar da Galiléia é realmente um grande lago de água doce-sitting aproximAdãoente 690 pés abaixo do nível do mar e medindo 13 milhas de comprimento e sete milhas de largura em seus pontos mais expansiva. No Antigo Testamento, ele era conhecido como o Mar de Quinerete (ou Genneseret em grego), uma forma de a palavra hebraica kinnor que significa "harpa" ou "lira" (conforme Nu 34:11;. Js 13:27. ). O nome era apropriado porque o lago é mais ou menos o formato de uma harpa. Ele também se tornou conhecido como o mar de Tiberíades (Jo 6:1). Eles eram homens proeminentes, não diaristas pobres. Simon Pedro, por exemplo, é dono de seu próprio lar, na cidade de Cafarnaum (Lc 4:38), e João era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15).

    Quando Ele encontrou Simão e André ao longo da costa, Jesus disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens". A declaração de Jesus foi uma ordem, não um pedido. Ao contrário dos rabinos, que instruíram as pessoas a seguir as suas tradições legalistas, Jesus ordenou esses pescadores da Galiléia para segui-Lo. E ele o fez com autoridade final, um poder que nenhum escriba ou fariseu possuía (conforme Mc 1:22). As implicações de seu comando eram extremas e inconfundível: abandonar tudo, inclusive suas carreiras como pescadores, e siga-me. Foi uma inegociável, abrangente mandato único, do rei aos seus primeiros temas escolhidos. O Senhor viria a ecoar o mesmo tipo de chamada em termos espirituais para todos os que vêm a Ele. Ele disse em Mc 8:34: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me." Essa primeira chamada para os discípulos era uma ilustração da exaustiva chamar o Senhor dá a todos quem iria entrar no Seu reino, e não o abandono de uma carreira terrena, mas de todos os outros mestres.

    Jesus prometeu que fazer eles se tornarem pescadores de homens, uma analogia que teriam imediatamente compreendido. Em vez de lançar as redes para os peixes, eles seriam treinados para pregar o evangelho com o objetivo de reunir em pecadores. Eles estariam preparados pelo próprio Jesus para se tornarem anunciadores do reino através da proclamação do evangelho de Deus. Com este comando, Jesus estabeleceu o meio pelo qual o seu reino seria avançar. Ele usa os pecadores que Ele soberanamente identifica e intimação transformada. Tal autoridade absoluta por trás de tal convocação pertence somente ao Rei messiânico, que possui o direito divino de exigir e obter esse tipo de lealdade. Notavelmente, imediatamente eles deixaram as suas redes eo seguiram. Embora estes pescadores acidentados foram quase ingênuos, não houve resistência ou hesitação de sua parte. Eles imediatamente largou tudo para seguir a Jesus. Sua resposta demonstra tanto a autoridade do Senhor e no poder que se move em aqueles que Ele chama para responder.

    A cena é essencialmente repetida nos versículos 19:20, onde Jesus chamados e capacitados mais dois discípulos a segui-Lo: Indo um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco, consertando o redes. Imediatamente Ele os chamou; e eles deixaram seu pai Zebedeu no barco com os empregados, e retirou-se para segui-Lo. Os filhos de Zebedeu eram nada, mas covardes. Na verdade, eles iriam ganhar o apelido de "Sons da Thunder" (Mc 3:17). Em uma ocasião, eles com raiva sugeriu fazer descer fogo do céu para destruir uma aldeia que se recusou a recebê-los (Lc 9:54). Estando mais longe do litoral, estes irmãos de fogo estavam ocupados consertando as redes, uma parte crítica de reparar o equipamento de pesca para a próxima viagem para fora. O seu pai, Zebedeu e seus agentes contratados também estavam lá, todos trabalhando como parte da operação de pesca maior. No entanto, em um instante, o "Sons da Thunder" foram obrigados a deixar tudo e todos para seguir o Senhor Jesus Cristo.

    Esse tipo de obediência incrível seria repetido com o resto dos discípulos muito semelhante Levi, que simplesmente se afastou de sua cabine de cobrança de impostos para seguir Jesus (Mc 2:14). Sua resposta pode parecer chocante do ponto de vista humano. Do ponto de vista divino, não é de todo surpreendente. Como Jesus explicou aos Seus discípulos em Jo 15:16: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a você. "Claramente, o escopo da autoridade de Jesus abrangeu os discípulos a quem ele chamou para segui-Lo. Foi por meio dessas pecadores regenerados e transformados, e sua proclamação do Evangelho, que Jesus iria avançar seus propósitos Reino (conforme Mt 28:18-20.).

    O poder do Senhor sobre o pecado e Satanás ainda é demonstrada hoje, cada vez que um coração não redimida é dado vida e libertados do domínio de Satanás e do poder do pecado e da penalidade (conforme Ef. 2: 1-4). Tendo crentes resgatado do pecado, o Rei emprega-los em seu serviço, capacitando-os através do Seu Espírito para ser instrumentos para o avanço do Seu reino. Tudo isso acontece sob a autoridade de Sua prerrogativa soberana (Ef. 1: 18-23). Aquele que derrotou Satanás, tanto no deserto e na cruz; Aquele que declarou vitória sobre o pecado, através da proclamação do evangelho; e Aquele que demonstra continuamente seu poder na vida daqueles a quem Ele salva e capacita-somente Ele é o Rei messiânico. Todos regra, autoridade, poder e domínio pertencem a Ele (Ef 1:21).

    Para aqueles que conhecem e amam o Senhor Jesus Cristo, não há alegria maior do que ver seu reino avançado através da proclamação fiel do Seu evangelho. A promessa que fez a André e Pedro, às margens do Mar da Galiléia ainda se aplica a todos os que estão dispostos a proclamar unwaveringly Sua mensagem: Segue-me, e eu vos farei pescadores de homens. Em um sermão sobre o assunto, o renomado pregador do século XIX, Charles Spurgeon incentivou seus ouvintes com estas palavras:

    Quando Cristo nos chama por Sua graça que não devemos apenas lembrar o que somos, mas nós também devemos pensar no que Ele pode nos fazer ... Ele não parecia uma coisa provável que os pescadores humildes iria desenvolver em apóstolos; que os homens tão acessíveis com o líquido seria tão grande em casa, em pregando sermões e em convertidos instruindo. Um teria dito: "Como pode ser isso? Você não pode fazer fundadores das igrejas fora de camponeses da Galiléia "Isso é exatamente o que Cristo fez.; e quando são humilhados diante dos olhos de Deus por um senso de nossa própria indignidade, podemos nos sentir encorajados a seguir Jesus por causa do que Ele pode nos fazer ... O que você vê em si mesmos neste momento nada que é desejável, vêm você e seguir a Cristo por causa do que Ele pode fazer de você. Você não ouvir a Sua voz doce te chamando e dizendo: "Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens?"
    Mais tarde, no mesmo sermão, Spurgeon em relação as suas palavras de encorajamento com algumas palavras adequadas de advertência.
    Jesus diz: "Siga-me, eu vos farei pescadores de homens", mas se você ir no seu próprio caminho, com a sua própria rede, você vai fazer nada disso, e que o Senhor promete que você não ajuda nisso.Instruções do Senhor fazer-se nosso líder e exemplo. É, "Siga -me , siga -me . Pregar Meu Evangelho. Pregar o que eu pregava. Ensine o que eu ensinei, e manter a isso. "Com isso servilismo abençoado que se torna um cuja ambição é ser um copista, e nunca para ser um original, copiar Cristo mesmo em jotas e tis. Faça isso, e Ele vos farei pescadores de homens; mas se você não fizer isso, você poderá pescar em vão. (Charles Spurgeon, Como se tornar pescadores de homens, sermão 1906)

    4. A autoridade do Rei Divino (Marcos 1:21-28)

    Entraram em Cafarnaum; e, logo no sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. Ficaram surpreendidos com os ensinos; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Só então, havia um homem na sinagoga com espírito imundo; e clamou, dizendo: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! "E Jesus repreendeu-o, dizendo:" Fique quieto, e sai dele! "Jogando-o em convulsões, o espírito imundo gritou em alta voz, e saiu dele .Todos ficaram maravilhados, de modo que eles debateram entre si, dizendo: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade! Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. "Imediatamente a notícia sobre Ele espalhou por toda parte em todo o distrito em torno da Galiléia. (1: 21-28)

    Questão mais crítica da vida é: "Quem é Jesus Cristo?" Como uma pessoa responde a essa pergunta tem implicações eternas. Nada é mais essencial, tanto para esta vida ou a vida por vir, do que saber a verdade sobre Jesus. No entanto, poucos parecem seriamente interessado em justamente entender quem Ele é e por que Ele veio. Tragicamente, muitas pessoas cegamente assumir que Jesus era apenas um bom professor, um idealista moral, ou um ativista social incompreendido cuja vida terminou em tragédia há dois milênios. Não é assim que a Escritura apresenta-Lo, nem é de acordo com o que Ele declarou-se.

    O evangelho de Marcos (como os outros três) fornece uma resposta definitiva a esta questão no primeiro versículo. Mc 1:1). Consequentemente, a única resposta certa para o seu domínio soberano é submeter e adorá-Lo como o eterno Rei dos reis e do glorioso Filho de Deus. Qualquer representação de Jesus que mina ou menospreza sua verdadeira pessoa e posição não só é inadequada, é blasfemo. Embora muitos humilhar e menosprezar Ele agora, tudo um dia vai reconhecê-lo pelo que ele realmente é. Como o apóstolo Paulo disse aos Filipenses: "No nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus o Pai »(Fil. 2: 10-11).

    Marcos 1:21-28 é uma passagem que ilustra dramaticamente tanto a autoridade soberana de Jesus Cristo e da falta de vontade obstinada dos pecadores incrédulos para reconhecer e se submeter a essa autoridade. A passagem vem na esteira da introdução de Marcos (nos versos 1:20.), No qual ele apresentou cinco provas para demonstrar que Jesus é realmente o rei divino: Jesus foi precedido por um precursor real (1: 2-8), com experiência uma cerimônia de coroação divina (1: 9-11), derrotou o seu arqui-inimigo do príncipe das trevas (1: 12-13), proclamou a mensagem do reino da salvação (1: 14-15), e ordenou aos seus cidadãos do Reino de segui-Lo (1: 16-20). Anunciado por João, encomendado pelo Pai, cheio do Espírito Santo, vitorioso sobre o pecado e Satanás, e acompanhado de seus discípulos, o Senhor Jesus iniciou seu ministério público com cada credencial necessária demonstrada. Assim, de forma sucinta mas convincente, fast-moving de Marcos, condensado e introdução selectiva estabelecido o caráter messiânico e natureza divina do Senhor Jesus. Deste ponto em diante, como Marcos começa o corpo de seu registro do evangelho, ele vai abrandar o seu ritmo para se concentrar mais intensamente em eventos específicos do ministério do Rei messiânico.

    A história começa no versículo 21 com a recontagem inspirada de um incidente em que Jesus demonstrou sua autoridade sobre o reino demoníaco. Marcos já salientou a autoridade de Cristo sobre Satanás, o pecado e pecadores nos versículos 12:20. Nesta seção (vv. 21-28), ele continua esse tema, focalizando especificamente em um confronto dramático de um dia de sábado entre Jesus e um demônio. Mais uma vez, a entidade cósmica de Jesus é vividamente colocado em exposição, não deixando dúvidas sobre a capacidade do Rei para dominar demônios e para obliterar o cativeiro satânico que pode conter os pecadores cativo todo o caminho para o inferno.
    A passagem se revela um contraste impressionante entre a resposta das pessoas a autoridade de Jesus ea resposta dos demônios. Por um lado, as pessoas ficaram impressionados com o poder ea autoridade de Jesus (vv. 22, 27). Eles reagiram com admiração, curiosidade e surpresa, porque Ele ensinava como ninguém que nunca tinha ouvido antes. Por outro lado, os demônios estavam aterrorizados por Cristo. Eles responderam em horror, pavor e pânico. Essas reações divergentes estão no cerne do entendimento do significado desta passagem. Ambos os demônios e as pessoas eram pecadores. No entanto, apenas os demônios gritaram de medo. Eles entenderam Jesus era seu juiz que iria lançá-los no inferno. As pessoas certamente não.

    Ironicamente, no primeiro semestre do evangelho de Marcos, os únicos seres certeza da verdadeira identidade de Jesus eram os demônios. Os líderes judeus rejeitaram (3: 6, 22); as multidões estavam curiosos, mas em grande parte não confirmadas (6: 5-6; conforme Jo 2:24); e até mesmo seus discípulos exibiram uma dureza de coração persistente (08:17). Mas os demônios sabia ao certo. Como Marcos explica: "Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: 'Tu és o Filho de Deus!'" (03:11). Saber exatamente quem era Jesus e que Ele tinha o poder de fazer, eles responderam com terror temente Ele poderia lançá-los imediatamente para o abismo (Lc 8:31; conforme Ap 9:1). Suas mentes antigas estavam cheios de uma das informações sobre o seu celeste rebelião, derrota e expulsão; eles entenderam o castigo eterno que ainda espera por eles no lago de fogo (Mt 25:41). Compreensivelmente, os demônios foram completamente aterrorizado na presença de Jesus. Agora que o filho tinha vindo à terra para começar a criação de seu governo, os anjos maus tinha todos os motivos para ser atormentado pelo terror.

    Não há salvação para os anjos caídos (He 2:16). No entanto, os pecadores que vêm para uma verdadeira compreensão da autoridade do Filho de Deus, e são aterrorizados pela ameaça do inferno são convidados a fugir da ira e executado em santo temor a Cristo para o perdão e graça da salvação. No entanto, a grande maioria dos pecadores que ouvir as boas novas do céu ainda se recusam a temer o inferno e vir a Cristo pelo dom da salvação. Essa é a grande ironia representado por esta passagem. Os demônios reconheceram quem era Jesus, mas não têm a possibilidade de salvação. As multidões foram oferecidos o perdão divino, mas eles se recusaram a reconhecer Aquele que por si só pode fornecê-la. Dito de outra forma, os demônios estavam aterrorizados e não poderia ser poupada; o povo estava espantado e não seriam salvos. Consequentemente, as pessoas espantadas (que não acredito) e os demônios aterrorizados (que fazem "crêem, e estremecem" —Jc 2:19 KJV) vai finalmente acabar no mesmo lago de fogo eterno (Ap 20:10-15 ).

    É importante ressaltar que durante o ministério de Jesus, os demônios não atacá-lo. Eles assaltaram as almas dos pecadores, mas nunca Jesus. Na verdade, sempre que um confronto ocorrido, foi Jesus quem os atacou. Sua simples presença enviou-os em pânico frenético. Embora invisíveis a olho nu, não eram invisíveis para ele. Eles podem ser capazes de esconder de si mesmas pessoas-disfarçando como anjos de luz (2Co 11:14) e habitação confortavelmente dentro dos limites da religião apóstata. Mas eles não podiam esconder do olhar onisciente de Cristo. Em Sua presença, eles explodiram a sua cobertura, devido ao poder constrangedor de seu medo.

    Ao longo de todo o seu ministério, o domínio de Jesus sobre os demônios era absoluta e incontestável-indicativo do fato de que Ele possuía o poder absoluto sobre o diabo e toda a força dos anjos caídos no "domínio das trevas" (Cl 1:13). Ele é capaz de dominar os pecadores Satanás quem controla o sistema deste mundo (1Jo 5:19), e que tem oculto (2 Cor. 4: 3-4) e prende-los em cativeiro (Hb 2:14-15.) —para definir pecadores libertará (Jo 8:36). Como o apóstolo João explicou, "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8; Lc. 4: 16-31), Jesus estabeleceu seu quartel-general durante Seu ministério galileu (conforme Mc 2:1). O sistema judaico de sinagogas tinham inicialmente desenvolvido no século VI AC, durante o exílio babilônico. Antes do exílio, adoração centrada em um só lugar, o templo em Jerusalém. Quando o templo de Salomão foi destruído, e os judeus estavam em cativeiro por 70 anos, as pessoas começaram a reunir-se em pequenas reuniões de grupo. Mesmo depois que os judeus voltaram à sua pátria e reconstruiu o templo, eles continuaram a estruturar a vida comunitária das aldeias e cidades locais em torno do que se tinha tornado sinagogas oficiais (a palavra grega traduzida sinagoga significa "reunião" ou "assembléia"). Como resultado, a sinagoga tornou-se o centro da vida judaica-a comunidade local de culto local, uma sala de reuniões, uma escola e uma sala de audiências.Tradicionalmente, uma sinagoga pode ser formado em qualquer lugar onde havia pelo menos dez homens judeus. Consequentemente, as cidades maiores do mundo antigo, muitas vezes continha numerosas sinagogas.

    Uma das principais funções desempenhadas pela sinagoga era a leitura pública e exposição das Escrituras, uma prática que voltou, pelo menos, ao tempo de Neemias. A política conhecida como "a liberdade da sinagoga" permitiu que qualquer obra qualificada na congregação para entregar a exposição da passagem do Antigo Testamento. Esse privilégio foi muitas vezes estendido para rabinos visitar, como foi nesta ocasião para Jesus. O apóstolo Paulo de forma semelhante usado tais oportunidades para proclamar o evangelho em várias cidades em todo o Império Romano (conforme At 9:20; At 13:5), os participantes em Cafarnaum teria sido ansioso para ouvi-Lo ensinar.

    Marcos não detalha o conteúdo da mensagem de Jesus pregado à congregação que sábado em Cafarnaum. Em vez disso, ele se concentrou na resposta do povo. Eles estavam maravilhados com o seu ensino;pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. As pessoas ficaram chocadas. Nunca antes eles ouviram um rabino falar com tal poder, precisão e seriedade.

    A palavra autoridade ( exousia ) fala de regra, o domínio, a competência, o pleno direito, poder, privilégio e prerrogativa. Jesus ensinou com absoluta convicção, objetividade, domínio e clareza. Ele falou a verdade, com a confiança inabalável do Rei divino, e as pessoas só poderiam responder de maravilha (conforme Mt 7:28-29.). Que contraste palavras profundamente penetrantes de Jesus eram os pontifications esotéricos dos escribas, que gostava de citar os pontos de vista de multidões de outros rabinos. Eles frequentemente ensinada de maneiras que eram mística, confusa e, muitas vezes focado em minúcias. Mas Jesus era claramente diferente. Ele não derivar Sua teologia a partir das reflexões de outras pessoas, nem ele oferecem uma variedade de possíveis explicações. Seu ensino era absoluta não arbitrária. Era lógico e concreto, não evasiva ou esotérico. Seus argumentos eram razoáveis, inescapável, e focado em questões essenciais.

    Escribas eram os professores primários na sociedade judaica do primeiro século. Eles rastrearam sua herança de volta para Ezra, que, de acordo com Ed 7:10 e Neemias 8:4-8, ler a lei e explicou que para o povo. A maioria das pessoas tinha acesso limitado às Escrituras, cujas cópias foram muito caros para comuns, pessoas da classe trabalhadora ao próprio. Consequentemente, eles iriam para a sinagoga para ouvir as Escrituras lido e explicado pelos escribas. Porque eles lidaram com as Escrituras, os escribas ficaram tão reverenciado que eles receberam o título de "rabino", significando "honrado." Ao longo dos séculos, desde o tempo de Esdras para a época de Cristo, o ensinamento dos escribas cresceu menos focada sobre o texto da Escritura e mais focado no que rabinos anterior tinha dito. No primeiro século, os escribas orgulhavam-se de estar familiarizado com todos os pontos de vista possíveis. Em vez de explicar fielmente o significado simples das Escrituras, se deleitavam em reflexões complexas, alegorias fantasiosas, idéias obscuras, noções místicas, e os ensinamentos dos rabinos anteriores.

    Quando Jesus começou a explicar o texto bíblico perfeitamente com clareza, convicção e autoridade, seus ouvintes ficaram atordoados. Eles nunca tinha ouvido nada parecido. Seu espanto está ligada a palavra espantado ( ekplessō ), que significa literalmente "a ser atingido fora de si" com espanto e admiração. Para usar o vernáculo, Jesus soprou-los para fora de suas mentes. Há uma série de palavras do Novo Testamento que pode ser traduzida como "espantado" ou "atônito." Este é um dos mais fortes e mais intensa. A mensagem de Jesus era tão fascinante e poderoso que Sua audiência sentado em silêncio atordoado, pendurado em cada palavra que Ele proferiu (conforme Lc 19:48).

    O temor em silêncio seria violentamente interrompido pelos gritos vindos através dos lábios de um homem possuído pelo demônio. Era o demônio que estava em pânico com a verdade da pregação de Jesus e não podia permanecer escondido no homem por mais tempo. Marcos introduz o demônio no versículo 23, observando o imediatismo da reação do espírito maligno a pregação de Jesus. Incapaz de se conter, o demônio entrou em erupção em um acesso de raiva gritos em resposta à verdade o Filho de Deus proclamada.

    Não é surpreendente encontrar este espírito maligno pendurado em torno da sinagoga. Os demônios tinham desenvolvido um falso sistema de religião hipócrita que foi muito bem sucedido em Israel do primeiro século. Como é a sua natureza, os demônios se esconder no meio da religião falsa, disfarçando-se como anjos de luz (2Co 11:14.) E perpetuando erro e engano (conforme 1Tm 4:1, Jesus disse aos fariseus: "Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai.Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim. "Esses versos resumem o coração do conflito. Satanás e suas hostes propagar mentiras com o objetivo de perpetuar a morte espiritual. Mas Jesus é o caminho, a verdade ea vida (Jo 14:6, não há casos registrados de possessão demoníaca. No livro de Atos, há apenas dois (Atos 16:16-18; 13 44:19-16'>19: 13-16). Os Evangelhos, no entanto, abundam com ele (Mt 4:24; Mt 8:28; Mt 9:33; 10:. Mt 10:8; 12: 22-27; Marcos 1:23-27; 5: 4-13; Mc 9:25; Lc 4:41; Lc 8:2; Lc 9:39; Lc 13:11). Confrontado com a glória do Filho de Deus, os demônios revelaram suas identidades, muitas vezes de forma violenta e notáveis.

    Nesta ocasião, o homem possuído pelo demônio respondeu gritando no topo de seus pulmões-o demônio dentro dele empréstimo cordas vocais do homem de expressar terror puro. Em uma explosão de medo misturado com raiva, o demônio perguntou: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! " O uso de pronomes no plural ( nós e nós ) sugerem que este demônio em particular foi fazer estas perguntas em nome dos anjos caídos em todos os lugares. Como aqueles que se juntaram no fracassado golpe de Satanás (conforme Is 14:1), os demônios uma vez serviam na presença de Deus. Eles sabiam que cada membro da Trindade intimamente e imediatamente reconheceu Jesus como o Filho de Deus, sempre que eles encontraram-se em Sua presença. Eles sabiam que Ele era o Santo de Deus, o Rei messiânico que tinha vindo para salvar o mundo do poder de Satanás (Lc 4:41).

    Ao falar de Cristo, este espírito demoníaco empregada dois nomes e um diferentes dos quais expressos seu antagonismo, o outro o seu medo. A primeira, Jesus de Nazaré, carregava um tom de desdém desdenhoso. Nazaré era uma cidade obscura, realizada em baixa estima por outros israelitas (conforme Jo 1:46). Os líderes judeus, em particular, usou o termo como pejorativo, porque eles zombaram da idéia de que o Messias viria de tão humilde, origens da Galiléia (conforme Jo 7:41, Jo 7:52). Ao se referir a cidade natal de Jesus, o demônio se juntou ao desprezo das multidões descrentes.

    Ao mesmo tempo, o espírito do mal sabia exatamente quem era Jesus. Conseqüentemente, seu desprezo é misturado com medo apavorado. Como um anjo caído miserável, sua resposta foi um dos inimizade misturado com medo. Ele chamou Jesus o Santo de Deus , porque ele estava plenamente consciente da autoridade divina de Jesus. Este espírito imundo, sendo caracterizado por uma depravação final e incurável maldade, encolheu-se na presença de perfeita virtude e santidade.

    Os demônios sabiam que "o Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8), temiam a hora da sua destruição final havia chegado. Mais tarde, no ministério de Jesus, outros demônios pediu quase a mesma pergunta: "O negócio é que temos uns com os outros, Filho de Deus?Vocês vieram aqui para nos atormentar antes do tempo? "(Mt 8:29). Os demônios reconhecido exatamente quem era Jesus. Eles sabiam que Ele tinha total autoridade e poder para lançá-los para o castigo eterno no dia designado o julgamento de Deus. É por isso que eles repetidamente respondeu com tal pânico e consternação (conforme Jc 2:19).

    A realidade iminente de julgamento futuro explica a resposta do demônio para Jesus naquele dia de sábado em Cafarnaum. Como um agente de Satanás, ele teria, sem dúvida, preferiu permanecer sem ser detectada escondido nas sombras da religião hipócrita. Em vez disso, sobrecarregado com medo e pânico, ele só poderia revelar-se em uma explosão dramática.


    A Autoridade de Seu Poder

    E Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto, e sai dele!" Jogando-o em convulsões, o espírito imundo gritou em alta voz, e saiu dele. Todos ficaram maravilhados, de modo que eles debateram entre si, dizendo: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade! Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. "Imediatamente a notícia sobre Ele espalhou por toda parte em todo o distrito em torno da Galiléia. (1: 25-28)

    Embora o dia escatológico do juízo eterno para Satanás e seus anjos ainda não chegou (conforme Ap 20:10), este demônio foi dado um antegozo da autoridade absoluta de Cristo sobre ele. Ele foi expulso pelo mesmo poder que um dia lançou-o no lago de fogo.

    Imperturbável pelo histrionismo do demônio, Jesus repreendeu-o. Como o Rei divino, Ele possuía a autoridade inerente para comandar este anjo caído. No diálogo, a negociação, ou luta era necessário.Exorcismos tentados envolvendo várias fórmulas e rituais não eram incomuns entre os judeus da época do Novo Testamento, embora não produziu verdadeiro sucesso. Mas a taxa de sucesso de Jesus foi perfeito. Ele nunca deixou de expulsar os demônios Ele confrontou, nem ele confiar em quaisquer fórmulas especiais ou rituais para fazê-lo. Ele simplesmente emitiu um comando e os demônios obedecidas.

    O Senhor delegou esse poder aos Seus apóstolos e eles fizeram o mesmo (Lc 9:1). Ao invés de se envolver em exorcismos, os crentes hoje são chamados a se envolver em evangelismo. Sempre que levar o evangelho aos não crentes e eles colocaram sua fé no Senhor Jesus Cristo, o Espírito Santo lava-los limpos, transferir a sua residência, e os demônios são expulsos.

    Repreensão de Jesus veio na forma de dois imperativos curtas: "Fique quieto, e sai dele!" O demônio não teve escolha a não ser obedecer imediatamente. O primeiro comando silenciou o demônio; o segundo levou-o para fora. Durante todo o ministério de Jesus, Ele repetidamente proibiu os espíritos imundos para depor sobre Ele (conforme Mc 1:34). Apesar de sua identificação de Jesus foi preciso, Ele não precisava de qualquer publicidade dos agentes de Satanás. Como era, os líderes religiosos acusaram de fundição "demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24). Permitindo que os demônios para continuar falando sobre Ele só teria adicionado suporte para as especulações sneering dos fariseus. Assim, sempre que eles afirmaram sua identidade, ele calá-los (conforme Atos 16:16-19).

    Segundo a ordem de Jesus, sai dele, resultou na saída violenta do demônio. O espírito imundo preferiu permanecer para manter cativo alma do homem para o inferno. Mas ele foi forçado a ir, de má vontade, mas não em voz baixa. Como Marcos registros, jogando-o em convulsões, o espírito imundo gritou em alta voz, e saiu dele. Com um protesto dramática final, fazendo com que o corpo do homem a convulsionar, o demônio soltou um grito final, ele partiu.

    A cena é uma reminiscência de outro demônio Jesus encontrou, mais tarde, em seu ministério, um dia depois de sua transfiguração. Marcos relata que a história em Marcos 9:25-27:

    Quando Jesus viu que uma multidão foi rapidamente recolhimento, Ele repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: "Você é surdo e espírito mudo, eu te ordeno, sai dele e não entrar nele novamente." Depois gritando e jogando-o terríveis convulsões, saiu; eo menino ficou tão parecido com um cadáver que a maioria deles disse: "Ele está morto!" Mas Jesus, tomando-o pela mão e levantou-o; e ele se levantou.

    Como o demônio descrito em Mc 1:23, esse demônio mostrou sua oposição rebelde a Cristo com uma surra final, violenta de sua vítima. Mas foi só um frenesi momentâneo. Como qualquer outro anjo caído, ele não foi páreo para o poder soberano do Rei divino, e uma vez que ele saiu, o menino que ele havia atormentado foi curada. Embora o endemoninhado na sinagoga de Cafarnaum foi igualmente lançada em convulsão, o demônio fez nenhum dano. Como Lucas explica na conta paralela: "Quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal" (Lc 4:35).

    Nem Marcos nem Lucas fornecer nenhuma informação biográfica sobre o homem que foi entregue. Mas a falta de detalhes é intencional, porque o foco não é sobre ele. É com Aquele que o libertou da possessão demoníaca. ApropriAdãoente, a atenção centra-se no Filho de Deus, que novamente exibido publicamente Seu poder divino. Por Sua própria autoridade Comandou o demônio para fugir. Apenas o rei divino tem o poder necessário para quebrar o cativeiro de Satanás. Ele pode destruir o diabo, desmantelar as suas forças, e entregar as almas cativas.
    O poder de Jesus era inconfundível, de modo que aqueles que se sentaram na sinagoga, que já tinha sido surpreendido por seu ensinamento, todos se admiraram a sua capacidade de entregar este homem possuído pelo demônio. Eles não tinham nenhuma categoria para que eles tinham acabado de presenciar, de modo que eles debateram entre si, dizendo: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade!Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. " A multidão começou a zumbir com entusiasmo sobre o que havia acontecido. Eles haviam sido atordoados pela autoridade de seu ensino e, em seguida, igualmente chocado com o poder Ele exerceu sobre os espíritos imundos. O debate não foi um formal, mas sim a conversa animado de admiração expressa por aqueles que ficaram maravilhados.Eventualmente, no entanto, que o debate iria crescer mais polarizador. Embora ninguém poderia negar a Sua autoridade sobre os demônios, os líderes religiosos que começam a questionar a fonte dessa autoridade (conforme Mt 12:24).

    Nesse meio tempo, palavra sobre Jesus começou a sair. Como Marcos explica, "Imediatamente a notícia sobre Ele espalhou por toda parte em todo o distrito em torno da Galiléia." Este foi apenas o começo. Mc 1:39 relata que "Ele entrou em suas sinagogas por toda a Galiléia pregando e expulsando os demônios." O Rei divino lançou seu ministério público, colocando em demonstrações de poder sobre os espíritos malignos sem precedentes em Israel e no mundo (conforme Mt 9:33). Ele ensinou como ninguém e Ele possuía e usou a força que ninguém nunca tinha visto. Atrás Seu poder era a autoridade de Jesus. Os demônios reconheceram e ficaram aterrorizados; as multidões testemunhou Ele e ficaram maravilhados. Os demônios acreditava ele, mas não pôde ser salvo; as multidões se recusou a acreditar em Deus e, portanto, não seriam salvos.

    A combinação de ambas as respostas é necessário para a salvação. Os pecadores precisam ser tanto apavorado e espantado: aterrorizado por um juiz tal e espantado com tal Salvador. Não é suficiente simplesmente para se surpreender com Jesus Cristo. Ele não está satisfeito com a mera curiosidade, admiração ou espanto. Ele quer que os pecadores para o temem como o Juiz e, em seguida, correr para Ele como o Salvador.

    As pessoas que ouviram Jesus ensinar e testemunhou a sua autoridade sobre esse dia de sábado em Cafarnaum ficaram sem desculpas. No entanto, a população daquela cidade, em última instância rejeitou como seu Senhor e Salvador (Mt 11:23;. Lc 10:15). Talvez eles consideravam Jesus um bom professor, um idealista moral, ou um ativista social incompreendido. Nenhuma dessas conclusões foi adequada. Eles podem ter sido surpreendido por ele no momento, mas a menos que eles vieram para abraçá-lo na poupança como o Filho de Deus, confiando nEle como o Salvador do mundo, e submeter-se a Ele como o Senhor de todo-adoradores de fé sua surpresa acabou por ser inútil. Ele não era melhor do que o terror tremor dos demônios. Por isso, é para todos os que rejeitam a verdadeira pessoa e obra de Jesus Cristo.

    5. Unido Alimentação (Marcos 1:29-39)

    E logo depois que saíram da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. Agora mãe-de-lei de Simon foi deitada com febre; e imediatamente eles falaram com Jesus sobre ela. E Ele veio para ela e levantou-a, tomando-a pela mão, ea febre a deixou, e ela esperou sobre eles. Ao cair da tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era. No início da manhã, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da casa, e foi para um lugar isolado, e ali orava. Simon e seus companheiros procurá-lo; o encontraram, e disse-lhe: "Todo mundo está olhando para você." Ele disse-lhes: "Deixem-nos ir para outro lugar para as cidades vizinhas, para que eu pregue ali também; por que é que eu vim. "E Ele entrou em suas sinagogas por toda a Galiléia, pregando e expulsando os demônios. (1: 29-39)

    Vivemos em um mundo devorado por doença, dor e morte. Nem sempre foi assim. Como Moisés explicado em Gn 1:31, depois que Deus criou o universo, Ele "viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom." A criação era sem mancha e sem defeito, um reflexo do One impecável que tinha falado na sua existência.

    Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, tudo mudou. O pecado entrou no mundo e trouxe consigo a doença, decadência e morte. Toda a criação foi amaldiçoado (Gn. 3: 17-19; Rm 8:20), e Adão e Eva estavam separados de Deus e banidos do Éden. Doença, o sofrimento, e a realidade da morte servem como lembretes dolorosos do fato inevitável que nós residimos em um planeta caído.

    Mesmo todos os avanços da ciência moderna não pode remover as pragas nosso mundo sofre. Dois mil anos atrás, no entanto, as condições eram muito piores. A tecnologia médica era essencialmente inexistente, o que significa que as pessoas simplesmente definhava sob os efeitos de doenças e lesões.

    Embora Jesus Cristo veio para que pudesse resgatar espiritualmente pecadores que estavam mortos em suas transgressões e enfrentando a ira de Deus (1Tm 1:15), Ele escolheu para demonstrar que o poder de salvar, bem como seu profundo amor e compaixão, entregando pessoas de suas doenças e demônios. Capacidade entregar Jesus também serviu como uma prévia das condições de Sua vinda reino terreno, em que Satanás e seus demônios serão vinculados (Apocalipse 20:1-3), a maldição serão mitigados, e os seus efeitos muito reduzidos, até que é completamente removido na perfeição justo do estado eterno no céu (Apocalipse 21:1-22: 5).

    O incidente registrado em Marcos 1:29-34 ocorreu no mesmo dia em que os eventos registrados nos versículos 21:28, quando um homem possuído pelo demônio foi entregue de forma dramática na sinagoga. Pouco tempo depois, Jesus e seus discípulos viajaram para casa de Pedro, onde Jesus demonstrou sua autoridade sobre os efeitos físicos do pecado. Juntas, as duas passagens destacar a natureza sobrenatural do poder soberano de Jesus. Sempre que Ele confrontou tanto demônios ou doença, ambos fugiram em seu comando. Esse tipo de domínio fornece a prova inegável da divindade de Jesus, corroborando a tese de Marcos que Jesus é o Rei messiânico, o Filho de Deus (1: 1).

    Como o Salvador do mundo, o Messias tinha de ser capaz de resgatar as almas do pecado e Satanás. Como a ressurreição ea vida (Jo 11:25), Ele tinha que ter poder sobre ambos os efeitos físicos e espirituais da maldição. Como o Redentor, Ele tinha que ser capaz de resgatar tanto a alma que estava perdido e o corpo que estava em decomposição (Rm 8:23). Jesus consistentemente demonstrado necessário poder celestial, lançando várias vezes os demônios e curar doenças para expor o seu domínio total sobre ambos os reinos espirituais e físicas devastadas pelo pecado. Por esses milagres Ele demonstrou que Ele possuía o poder de dar vida eterna a almas e corpos, equipando-os para a glória ressuscitado no céu.

    Nesta seção (vv. 29-39), Jesus continuou a evidência de que ele era o divino, o Filho de Deus compassivo. A passagem pode ser dividido em três seções: a prova da Sua pessoa (vv 29-34.), O poder da sua acção (35 v.), E que a prioridade da sua missão (vv 36-39.).


    A prova da Sua Pessoa

    E logo depois que saíram da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. Agora mãe-de-lei de Simon foi deitada com febre; e imediatamente eles falaram com Jesus sobre ela. E Ele veio para ela e levantou-a, tomando-a pela mão, ea febre a deixou, e ela esperou sobre eles. Ao cair da tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era. (1: 29-34)

    Um típico sinagoga serviço terminou por volta do meio-dia. Quatro primeiros discípulos de Jesus, a quem chamou apenas um curto período de tempo anterior (conforme Mc 1:16-20), teria atendido o serviço sinagoga com Ele e, juntamente com as multidões, foi surpreendido por sua pregação (v. 22) e espantado com a Sua autoridade sobre o demônio que confrontou Ele (v. 27). Como o tumulto cessou, e as pessoas foram demitidos, os quatro antigos pescadores veio com Jesus para fora da sinagoga, sem dúvida, falando animAdãoente com o outro sobre a libertação espetacular que tinham acabado de presenciar.

    Imediatamente após sair da sinagoga, eles entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João. Todos estes quatro homens haviam sido no negócio de pesca ao longo do mar da Galiléia. Estes não eram simplórios pouco sofisticados, como às vezes tem sido imaginado, mas comerciantes bem sucedidos que, aparentemente, teve um grande operação sediada em Cafarnaum. Peixe era uma carne grampo em tempos antigos e do Mar da Galiléia rendeu o suficiente para exportar seus produtos ao longo dessa parte do mundo mediterrâneo. Estes dois conjuntos de irmãos tinham abandonado atividades terrenas para seguir Jesus e buscar o reino dos céus (1: 16-20). Na sinagoga, naquela manhã, eles receberam um lugar na primeira fila para observar Sua autoridade real. Isso teria sido o assunto de sua conversa enquanto caminhavam.

    Simão, também chamado Pedro (conforme Mt 16:18;. Jo 1:42), e André eram originalmente de Betsaida, uma cidade na costa norte do Mar da Galiléia (conforme Jo 1:44). Eles haviam se mudou para Cafarnaum, sem dúvida, por uma questão de negócio. Primeiro Coríntios 9:5 indica que Simão Pedro era casado e que sua esposa viajaram com ele em suas viagens ministeriais posteriores. A tradição da Igreja sugere ainda que Pedro e sua esposa tiveram pelo menos um filho, embora o Novo Testamento é omissa sobre esse ponto.

    Neste ponto, no início do ministério de Jesus, Pedro morava em Cafarnaum com sua estendida sua esposa e filhos, sua mãe-de-lei, o seu irmão André, ea família de André, inclusive da família.Arqueólogos desenterraram o local tradicional da casa de Pedro, a uma curta caminhada das antigas ruínas da sinagoga. Um comentarista descreve desta forma:
    Dentro de um tiro de pedra da sinagoga de Cafarnaum se encontra uma estrutura que pode razoavelmente ser identificada como a casa de Pedro. A casa faz parte de um grande complexo "insula", em que as portas e janelas abertas para um pátio interior, em vez de para fora, para a rua. O tribunal, com acesso por uma porta de entrada da rua, era o centro da vida das habitações em torno dele, contendo lareiras, mós para grãos, mão-prensas, e escadas para telhados de habitações. As moradias foram construídas com paredes pesadas de basalto negro sobre o qual um telhado plano de madeira e sapé foi colocado.(Tiago R. Edwards, O Evangelho segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 59)

    Ao entrar residência de Pedro, Jesus e seus discípulos teriam se encontrado em um grande pátio praça rodeada por edifícios. Claramente, Pedro era mais do que apenas um trabalhador não qualificado com uma vara de pesca. Significativamente, as investigações arqueológicas descobriram marcas devocionais sagrados escritos na pedra e riscados no gesso. As gravuras indicam que a casa de Pedro era um local de encontro mais cedo para os cristãos, e, provavelmente, uma igreja, que remonta ao final do século I ou início do segundo.
    Como discípulos de Jesus, e como os moradores de Cafarnaum, que viviam perto da sinagoga, que teria sido natural para Pedro e André para convidar Jesus, junto com Tiago e João, para a sua casa para a refeição do meio-dia. Pedro também tinha uma motivação secundária. Como Marcos explica, "Agora a mãe-de-lei de Simão estava deitada com febre; e imediatamente eles falaram com Jesus sobre ela. "Lucas, o médico fornece o detalhe acrescentou que era uma febre alta (Lc 4:38), sugerindo que sua condição foi relacionada com uma infecção grave. Sua filha e filho-de-lei foram claramente em causa, tanto assim que, logo que Jesus entrou na casa, a família ", perguntou ele ajudá-la" (Lc 4:38). Tendo acabado de ver o Seu poder em exibição na sinagoga, e familiarizado com outros milagres que fazia (conforme Lc 4:23), que recorreu a ele para curá-la.

    A febre foi o suficiente para que ela estava na cama alta, fraco demais para se levantar e cumprimentar os convidados que vieram para a casa dela. As exigências da vida cotidiana no primeiro século não pagar a maioria das pessoas o luxo de ficar na cama só porque não se sentia bem. Isso teria sido especialmente verdadeiro quando os convidados foram convidados. É provável que ela estava extremamente doente. Respondendo com compaixão, Jesus veio para ela enquanto ela estava deitada e levantou-a. A gravidade da sua doença era irrelevante para Jesus, que repreendeu a febre (Lc 4:39), e tomando-a pela mão, a febre a deixou . Naquela manhã, na sinagoga, Ele havia repreendeu o espírito imundo, e o demônio partiu. Se no reino espiritual ou física, sempre que Jesus emitiu uma repreensão, os efeitos foram imediatos.

    No final do versículo 31, Marcos observa que após a mãe-de-lei de Pedro se levantou, ela esperou sobre eles. Ela estava completamente curada. Seus sintomas haviam desaparecido. Não houve período de recuperação. Um momento, ela tinha sido fraco demais para fazer qualquer coisa, mas se deitar. O seguinte, ela estava de pé, cheio de energia e pronto para ajudar a preparar o jantar de sábado. Era como se ela nunca tinha estado doente.

    Os milagres de cura de Jesus, como este, estão em forte contraste com as alegadas curas de "curandeiros" contemporâneos e televangelistas carismáticos. O mundo sempre foi atormentado por falsos curandeiros que se aproveitam do sofrimento físico de pessoas desesperadas a fim de extorquir dinheiro deles. Apesar de suas reivindicações ousadas, curandeiros modernos são nada mais do que os burlões espirituais. Eles podem ter a capacidade de manipular multidões de pessoas suscetíveis, mas eles não têm o poder de curar realmente ninguém.

    As curas de Jesus não poderia ser mais diferente do que as falsificações contemporâneas. Ao contrário de curandeiros, que supostamente curar doenças invisíveis, Jesus curou as pessoas com doenças orgânicas inegáveis ​​e deficiências físicas, tais como surdez, cegueira, hanseníase, e paralisia. Em certa ocasião, Jesus recolocado a orelha perdida, de tal forma que foi totalmente restaurado (Lucas 22:50-51). Ele fez a forma mais extrema de cura quando Ele levantou alguém dentre os mortos (Mc 5:42; Lucas 7:14-15; João 11:43-44).

    Jesus também curou imediatamente e completamente. Aqueles que experimentaram Seu poder de cura não precisava de tempo para a recuperação ou recuperação. Mãe-de-lei de Pedro é um excelente exemplo do imediatismo de curas de Jesus. Ela não precisa esperar para se sentir melhor. O Senhor não instruí-la para levá-lo fácil para algumas semanas para que seu corpo se recuperar. Ela passou de definhando na cama para funcionar com força total.

    Curandeiros modernos, para controlar a ilusão, cuidadosamente prescreen as pessoas que eles permitem ao palco. Mas Jesus curou indiscriminAdãoente. Ele curou todos que vieram a Ele, não importa a natureza da sua doença ou enfermidade. Na passagem paralela de Lc 4:40, Lucas explica que, "Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. "Como Lucas aponta, Jesus pôs as mãos sobre" cada um deles ", curando todos os que vieram. As curas de Jesus não exigia a fé dos participantes, uma vez que a maioria das pessoas que Ele curou eram incrédulos. Embora alguns deles veio a fé, como resultado da cura, como um dos dez leprosos (Lucas 17:17-19), a maioria não o fez, como os outros nove.

    Significativamente, Jesus fez os milagres de cura em plena vista do público, durante o curso normal de seu ministério diário enquanto se movia através de uma multidão de pessoas de um lugar para outro.Ele não necessitam de um ambiente altamente controlado, a fim de manipular as multidões e as circunstâncias. Ao contrário, Ele foi capaz de curar qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar de qualquer doença. Não houve categorias de doença além de seu poder. Não é de surpreender, sempre que Ele realizou um milagre, palavra sobre Ele rapidamente se espalhou por toda a cidade ou região onde Ele estava ministrando. A cura da mãe-de-lei de Pedro não foi excepção. Ele desencadeou uma resposta em toda a cidade.
    Marcos descreve o que aconteceu a seguir: Quando chegou a noite, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio . Depois de ouvir o que aconteceu, as pessoas imediatamente determinado a vir e ver Jesus. Eles tiveram que esperar até depois do sol se pôr , porque a lei judaica proibiu-os de exercer alguma coisa ou alguém no sábado. De acordo com o cômputo judaico de tempo, o dia terminou ao pôr do sol (por volta das 6:12 PM ), como o céu começou a escurecer e as primeiras estrelas se tornaram visíveis.Assim que o sol se punha, os moradores de Cafarnaum levado às pressas para o transporte de seus amigos e parentes doentes para Jesus. Na verdade, a multidão do lado de fora da casa de Pedro era tão grande que, como explica Marcos, toda a cidade se reuniram na porta.

    Apesar do fluxo constante de pessoas carentes (o imperfeito do verbo traduzido começou a trazer indica que eles se divertir e vindo), Jesus com infinita compaixão impôs as mãos sobre cada um deles e os curava (Lc 4:40). A declaração de Marcos, que Ele curou muitos, não implica que havia alguns que não foram curados. Pelo contrário, ela fala com o fato de que Ele curou um grande número de pessoas nessa ocasião. Muitas pessoas doentes e que sofrem veio vê-lo, e dos muitos que vieram todos foram curados (conforme Mt 8:16).

    Alguns estavam doentes com várias doenças e Jesus imediatamente lhes completamente todo. Outros foram possuído pelo demônio, por isso Jesus expulsou muitos demônios, e ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era. Jesus proibiu os demônios de falar, porque, aparentemente, ele não queria afirmação de sua identidade a partir da agentes de Satanás.Seu testemunho a Ele só teria confundido a questão. Isto é semelhante à experiência de Paulo em Filipos, quando uma escrava possuído pelo demônio deu afirmando testemunho do apóstolo.

    Aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por leitura da sorte. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. (Atos 16:16-18)

    Paulo expulsou o demônio para parar o engano. Demons preferem ser disfarçado como anjos de luz (conforme 2Co 11:14). Nesta ocasião, em Cafarnaum, Jesus sabia que sua intenção de afirmar sua identidade e os silenciou. Nem o próprio diabo nem seus demônios podem tanto quanto falar uma palavra sem a permissão do Senhor soberano.

    Presumivelmente, centenas de pessoas foram curadas nesta ocasião. No entanto, este foi apenas uma noite na vida de nosso Senhor. Jesus iria continuar a exibir este tipo de poder divino em todo o seu ministério de três anos. Na verdade, existem algumas noventa textos evangélicos que caracterizam as curas de Cristo. Durante o ministério de Jesus, houve uma explosão de cura sem paralelo, que praticamente banido da doença a partir de Israel. Nada como isso já ocorreu, em todos os séculos antes ministério terrestre de Jesus ou depois.

    Curandeiros modernos podem afirmar que o tipo de curas que Jesus realizou sempre ocorreram ao longo da história e ainda estão acontecendo hoje. Nada poderia estar mais longe da verdade. Os milagres de Jesus foram as únicas e inegável, e as pessoas que os testemunharam respondeu em choque total. Como as multidões afirmou em Mc 2:12, depois que Jesus curou um paralítico: "Nós nunca vimos nada parecido com isso." Uma resposta similar é registrada em Mt 9:33, depois de Jesus entregou um homem mudo que estava possuído pelo demônio: " Nada como isso já foi visto em Israel "Ainda que Jesus delegou seu poder milagroso aos apóstolos, a fim de autenticar os seus ministérios (Mc 6:1; 2 Cor 0:12; Heb.. 2: 3-4), dons sobrenaturais de cura e de milagres faleceu quando era apostólica terminou.

    Jesus realizou milagres, por não fornecer cuidados de saúde gratuitos, mas para afirmar o verdadeiro evangelho e para validar sua afirmação de ser o Rei messiânico, o Filho de Deus, e o Salvador do mundo (conforme Jo 10:38). Seus milagres sem qualquer dúvida razoável sobre a Sua autoridade sobre os demônios e doenças, tanto sobre a criação espiritual e física. Eles apresentou Seu poder para vencer o pecado e Satanás, e confirmou sua capacidade tanto para resgatar as almas do pecado, da morte e do inferno e para levantar corpos dos mortos para a vida eterna.

    Em relato paralelo de Mateus, ele concluiu esses eventos, fazendo uma referência a Is 53:4; He 4:15.). Os escritores do evangelho repetidamente falam de compaixão de Jesus para aqueles que experimentaram seu toque de cura (Mt 9:36;. Mt 15:32; Mc 1:41; Lc 10:33). Ele suportou o peso do sofrimento humano por solidarizando com aqueles que experimentaram. Em segundo lugar, Ele se entristeceu com o poder destrutivo que faz com que o próprio sofrimento físico-pecado. Quando Jesus chorou no túmulo de Lázaro, não foi porque seu amigo tinha morrido, pois Ele sabia que Lázaro logo seria ressuscitado para a vida. Pelo contrário, foi devido à realidade do pecado, que traz sofrimento e morte para cada pessoa (Rm 5:12). Ele não podia testemunhar a dor da doença e da morte, sem, simultaneamente, sendo tristes com os efeitos da maldição.Terceiro, e mais importante, Jesus tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças por vencer o pecado tão completamente que, em última análise, toda a doença e sofrimento será eliminado. O Rei desde um prenúncio da natureza gloriosa do seu reino eterno, a partir do qual toda a tristeza e doença será banido para sempre.

    A fim de redimir os homens e mulheres a partir dos efeitos devastadores do pecado, o próprio Jesus teria que sofrer e morrer. A doença, tristeza e morte não poderia ser permanentemente removidos até que o próprio pecado foi derrotado. Através de Sua morte, Jesus pagou a penalidade para o pecado, e por meio de Sua ressurreição, Ele venceu a morte. Assim, através da morte e ressurreição, o Senhor Jesus derrotou o pecado ea morte para todos os que depositam sua fé nEle.

    Obra redentora de Cristo será finalmente cumprida para os crentes no futuro, quando recebem seus corpos ressurreição (conforme Rm 8:22-25; Rm 13:11.). Naquele dia glorioso, todos que confiaram em Cristo será dada corpos físicos que são sempre livres do pecado, da doença e da ameaça de morte. Apesar de que a esperança está ainda no futuro para aqueles deste lado da sepultura, Jesus provou que Ele é capaz de cumprir essa promessa por que Ele fez todo o Seu ministério.


    O poder de sua Ação

    No início da manhã, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da casa, e foi para um lugar isolado, e ali orava. (01:35)

    Dadas as enormes multidões que tinham se reunido em frente à casa de Pedro, logo após o por do sol, o ministério de Jesus aos doentes e enfermos deve ter durado bem na noite. Era provável meia-noite muito antes da última das pessoas havia deixado. Depois de um dia tão cansativo do ministério, Jesus precisava de mais do que uma mera refresco sono poderia proporcionar.
    Então, no início da manhã, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da casa, e foi para um lugar isolado, e ali orava. A prova da Sua pessoa havia sido demonstrado em seus milagres, mas o poder por trás de Sua ação foi a oração. Ele estava sujeito à vontade do Pai e que operam no poder do Espírito. Consequentemente, um momento de comunhão privada com Seu Pai era crítica. Antes de o sol até mesmo veio, Jesus levantou-se, o que sugere que ele estava dormindo, mesmo se tivesse sido apenas por algumas horas curtas-e Ele foi embora para um lugar isolado , a fim de desfrutar de comunhão com o Pai. A palavra traduzida lugar isolado ( erēmos ) é a mesma palavra traduzida como "deserto", anteriormente Marcos 1 (vv. 3, 4, 12, 13).

    Os Evangelhos registram várias ocasiões, quando Jesus foi para um lugar isolado, a fim de orar (conforme Mt 14:23;. Mc 1:35, Lc 4:42; Jo 6:15). É claro que essas não eram as únicas vezes que ele orou.Todo o seu ministério foi marcado pela contínua comunicação com Seu Pai. Jesus rezou antes de Seu batismo (Lc 3:21), antes de chamar os Doze (Lucas 6:12-13), antes de alimentar a multidão (Jo 6:11), em sua transfiguração (Lucas 9:28-29), antes que Ele ressuscitou Lázaro (João 11:41-42), no cenáculo (Mateus 26:26-27.), no Getsêmani (Mateus. 26: 36-46)., e mesmo enquanto pendurado na cruz (Mt 27:46 ). A perfeita união que existia entre Jesus eo Pai está em destaque em João 17:1-26, onde uma oração prolongada de Cristo é gravado. Ele sempre rezou para que todas aquelas coisas que estavam na vontade de Deus seria realizado (conforme Mt 26:39, Mt 26:42), e Ele ensinou seus discípulos a fazer o mesmo (Mt 6:10).

    Vida de oração de Jesus era mais do que apenas um modelo para os seus discípulos a seguir. Era uma parte essencial de sua obediência e submissão. Na encarnação, o Filho de Deus anular o uso independente de seus atributos divinos (conforme Fm 1:2). Pedro e seus companheiros (provavelmente incluindo André, Tiago e João) entrou para a caça e procurou por Ele . Quando o grupo de busca, eventualmente encontrados Ele, Pedro disse-lhe: "Todo mundo está olhando para você." Toda a população de Cafarnaum juntou a caçada para localizar Jesus (Lc 4:42). Mas, como as multidões que esperavam para um pequeno-almoço gratuito pela manhã, após Jesus alimentou os milhares (conforme João 6:24-26), e tantos outros (conforme Jo 2:24-25), essas multidões não tinha nada mais do que um auto-interesse superficial em Jesus.

    Jesus tinha vindo para pregar as boas novas do Seu reino vindouro (conforme Mc 1:14-15). Seu objetivo final não era para livrar as pessoas de doenças temporais, mas para salvá-los do pecado e do juízo eterno.Necessidades físicas de reunião das pessoas era uma demonstração de compaixão e poder divino, mas Ele veio para redimir os pecadores. Com isso em vista, que era hora de ir e pregar o evangelho nas cidades e nas regiões vizinhas. Jesus respondeu a Pedro e os outros discípulos de uma forma que provavelmente os surpreendeu. . Em vez de capitalizar sua recente popularidade em Cafarnaum, Jesus decidiu deixar Ele lhes disse: "Deixem-nos ir para outro lugar para as cidades vizinhas, para que eu pregue ali também; por que é que eu vim. " Embora Ele compassivamente curou os doentes e alimentou os famintos, Jesus definiu a sua missão com estas palavras: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" (Lc 5:32). Em outra ocasião, ele disse aos seus ouvintes de forma semelhante, "O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10 ESV). O Senhor procurou pecadores perdidos e chamou-os ao arrependimento através da pregação do evangelho.Como Marcos explicado anteriormente, "Jesus veio para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus e dizendo:" O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho "(1: 14-15). Os milagres de Jesus validado Sua mensagem do evangelho, mas os próprios milagres não poderia salvar ninguém. A salvação veio apenas quando as pessoas com fé arrependido para a pregação do evangelho.

    De acordo com essa prioridade, Jesus optou por não voltar a Cafarnaum naquele dia. Pelo contrário, Ele entrou em suas sinagogas por toda a Galiléia, pregando e expulsando os demônios (v. 39). Nesse único verso, Marcos resume semanas, se não meses de tempo que Jesus continuou fazendo exatamente o que Ele havia feito em Cafarnaum-pregando as boas novas e dominando os demônios. Desta forma, Jesus tanto validado Sua identidade como Rei messiânico, ao mesmo tempo, proclamando que a salvação só pode ser encontrada através da fé em seu nome (conforme At 4:12). Quando Ele ensinou ao longo das sinagogas da Galiléia, Sua ênfase era sobre a proclamação do evangelho. O apóstolo Paulo, mais tarde, articular a importância de tal pregação em 13 45:10-15'>Romanos 10:13-15:

    Por "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador?Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas!"
    Nesta seção (1: 29-39), Marcos sucintamente reúne três elementos centrais do ministério terrestre de Jesus. A prova de Sua realeza divina estava em seus milagres. O poder que sustentou seu ministério veio de sua vida de oração, como Ele submeteu ao Pai e dependia do Espírito. A prioridade de seu ministério era pregar o evangelho para os perdidos, para que por meio dele, tenham a vida eterna.

    6. O Senhor eo leproso (Marcos 1:40-45)

    E um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Se você estiver disposto, pode tornar-me limpo." Movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe "Estou disposto; será purificado. "Imediatamente a lepra o deixou e ficou limpo. E Ele severamente o avisou e imediatamente mandou-o embora, e Ele lhe disse: "Veja que você não dizer nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, como um testemunho para eles. "Mas ele saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia por aí, a tal ponto que Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade, mas ficou de fora das zonas pouco; e que eles estavam vindo a Ele de todo o lado. (1: 40-45)

    Os Evangelhos não chegar perto de gravação de todos os milagres de cura que Jesus realizou. João sugere que um registro tão completo seria impossível. Como explicou no final do seu evangelho, "Há também muitas outras coisas que Jesus fez, que se fossem escritas em detalhe, penso que nem mesmo o próprio mundo não poderia conter os livros que seriam escritos" (Jo 21:25). A extensão do ministério de cura de Cristo é talvez melhor capturado nas palavras de Lc 6:19: "E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curando a todos eles "(grifo nosso). Em apenas que um dia, Jesus curou todos os que vieram a ele, o que significa que seus milagres de cura provavelmente chegaram a centenas ou mesmo milhares. Os escritores do evangelho fornecer apenas uma amostragem dos sinais sobrenaturais que Ele realizou.

    Como observado nos capítulos anteriores deste volume, o propósito dos milagres de Jesus foi validar o fato de que Ele é verdadeiramente que Ele afirmava ser: o Rei messiânico, o Filho de Deus, e o Salvador do mundo. Cada milagre de andar sobre a água para expulsar demônios para curar a sua autoridade sobrenatural doente demonstrada, quer sobre a natureza, Satanás, doença ou pecado e da morte.Seus milagres autenticada da veracidade da sua afirmação e mensagem. A prioridade no seu ministério não estava realizando milagres, mas pregar o evangelho (Mc 1:38). Ele veio para chamar os pecadores ao arrependimento e à fé salvadora (1:15).

    Como Jesus viajou de lugar para lugar pregando o evangelho do reino, Ele validado que a pregação por inúmeras demonstrações de poder divinos. O escopo de seu ministério milagroso foi tão extenso que Ele essencialmente banido doença e possessão demoníaca da terra de Israel durante os três anos e meio de Seu ministério público (ver Mateus 4:23-24; 8.: 16-17; Mt 9:35; Mt 14:14; Mt 15:30; Mt 19:2). Foi um desencadeamento maciço do poder divino, sem paralelo na história. Ele fez os líderes judeus tomar conhecimento.

    Significativamente, embora os líderes nunca negou qualquer um dos seus milagres, eles não tentam mudar a fonte de seu poder de Deus para o diabo. Em vez de reconhecer que Ele estava operando por meio do poder do Espírito Santo, eles abertamente o acusou de ser habilitada por Satanás (Mt 12:24). Isso não era apenas uma acusação ridícula dada Seu caráter sem pecado perfeito e comportamento, mas uma irracional, já que Ele estava lançando continuamente os demônios de Satanás. Ele expôs sua cegueira razoável pelo único axioma em Mateus 12:25-26: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo; Como, então, subsistirá o seu reino "Não havia nenhuma desculpa válida para recusar-se a acreditar Sua mensagem (conforme Jo 10:38; Jo 14:31)?. A rejeição dos fariseus e dos saduceus que não foi devido a falta de provas, mas apenas a sua própria dureza de coração pecaminoso. Com todos os milagres que eles rejeitaram, seus corações se tornaram mais calejado e eles foram ainda indiciados. No final, eles se recusaram a acreditar que, apesar de a prova esmagadora de Sua ressurreição.

    Dada a extensão do ministério de cura de Jesus, é provável que Ele curou muitos leprosos (conforme Mt 11:1; Lc 7:22). No entanto, o detalhe do Novo Testamento Evangelhos apenas duas ocasiões específicas em que os leprosos foram milagrosamente restaurado por Jesus. Esta passagem relata um daqueles (Marcos 1:40-45; conforme Mt 8:1-4; Lucas 5:12-16.). Os outros envolvidos dez homens leprosos, os quais foram curados, mas apenas um deles voltou para agradecer (Lucas 17:12-19). Também os Evangelhos mencionam um homem chamado Simão, o leproso (Mt 26:6 deve ser visto como representante de outras ocasiões em que Jesus encontrou os leprosos e os curou de sua doença debilitante e alienante.

    Mas o que torna esta conta tão significativa que três escritores do evangelho iria escolher para incluí-lo em seus registros da vida e ministério de Jesus? Parte da resposta a essa pergunta é encontrada no efeito que isso teve sobre a cura ministério público de Jesus. Sua popularidade disparou como resultado deste milagre particular, a fim de que Ele "já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco" (Mc 1:45; Lc 5:15). Mas há outra razão que esta conta é tão importante: ele serve como um poderoso analogia com a verdade da salvação, ilustrando a pecadores restauração espiritual experiência quando eles respondem com fé para o evangelho. Por um lado, o leproso era um pária que foi forçado a ficar em lugares isolados. Mas ele se aventurou na cidade, reuniu-se Jesus, e foi milagrosamente curado. Por outro lado, Jesus, que estava inicialmente na cidade, após a cura do leproso, mudou-se para os locais isolados. Para curar esse homem de sua lepra, o Senhor teve que trocar de lugar com ele. O Salvador estava disposto a tornar-se uma pessoa de fora para que um leproso intocável, o estranho final, poderia ser resgatado e restaurado. Aí é retratado a realidade dos lugares evangelho Jesus negociados com os pecadores, a fim de livrá-los do pecado. Na cruz, fora da cidade, Jesus foi tratado como um pária, de modo que aqueles que realmente foram desterrados pode ser reconciliado com Deus e aceitos como cidadãos de sua cidade celestial.

    A passagem divide facilmente em três características principais: situação do leproso (v. 40), a disposição do Senhor (vv 41-44.), E situação do Senhor (v 45)..


    Predicament do leproso

    E um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Se você estiver disposto, você pode limpar-me." (1:40)

    Marcos não dá detalhes sobre o homem que veio a Jesus, a não ser para explicar que ele era um leproso. Lucas acrescenta que ele estava "coberto de lepra" (Lc 5:12). Como tal, a sua condição teria sido óbvio para qualquer um que o viu, tornando-o um pária no antigo Israel. A palavra "lepra" é derivado da palavra grega lepros ("scale") e refere-se à aparência escamosa da pele de um leproso.

    No antigo Oriente Próximo, qualquer número de doenças de pele poderia ter dado à pele uma aparência escamosa (de inflamações crônicas como eczema à infecções do couro cabeludo por fungos). A palavra hebraica tzaraath (geralmente traduzido como "lepra" no Antigo Testamento) é suficientemente ampla para abranger vários tipos de doenças de pele, alguns mais graves do que outros. Mas o tipo mais grave da lepra nos tempos bíblicos provável consistia em o que hoje é conhecida como doença de Hansen, uma infecção bacteriana devastador que desfigurada aparência de uma pessoa e debilitado seu sistema nervoso, muitas vezes levando à morte.

    Historiadores médicos acreditam que a doença de Hansen pode ter se originado no Egito, uma vez que a bactéria que causa foi descoberto em pelo menos uma múmia egípcia. Uma das doenças mais temidas no mundo antigo, era uma infecção contagiosa que pode ser transmitida tanto pelo ar e através do toque físico. Até hoje, não há cura para a doença, embora possa ser controlada com medicação. Os sintomas incluíam esponjosos, tumoral inchaços que apareceram no rosto e no corpo. Como as bactérias se tornou sistêmica, que começou a afetar órgãos internos e ao mesmo tempo fazendo com que os ossos começam a deteriorar. Ele também enfraquecido o sistema imunológico da vítima, fazendo com que os leprosos suscetíveis a outras doenças, como a tuberculose.

    O Senhor deu instruções específicas e regulamentações rigorosas em matéria de hanseníase, a fim de proteger o seu povo escolhido (conforme Lev. 13). Qualquer pessoa suspeita de ter a doença teve de ser examinado por um padre. Se a condição parecia ser mais do que um problema de pele superficial, a pessoa foi colocado em quarentena por sete dias. Se os sintomas pioraram, mais uma semana de isolamento foi necessária. Após 14 dias, o sacerdote pronuncia a pessoa a ser limpo ou imundo-dependendo se ou não, a erupção tinha continuou a se espalhar. Em alguns casos, os sintomas eram tão óbvio que um tempo de espera não era necessária, e que a pessoa seria declarado impuro. 13 12:3-13:17'>Levítico 13:12-17 descreve também uma forma menos grave de hanseníase que causou toda a pele a ficar branco. Nesses casos, a pessoa foi declarada limpa depois que ele ou ela já não era contagiante. Esta forma menor de hanseníase provavelmente consistia de psoríase, eczema, vitiligo, hanseníase tuberculóide, ou, possivelmente, uma condição conhecida agora como leukodermia. Mas quando uma pessoa foi diagnosticada com a forma grave da lepra (ou seja, a doença de Hansen), as ramificações foram imediatos e grave.

    De acordo com 13 45:3-13:46'>Levítico 13:45-46, os leprosos teve que isolar-se da sociedade:

    Quanto ao leproso que tem a infecção, as roupas devem ser rasgadas, e os cabelos de sua cabeça será descoberta, e ele cobrirá o seu bigode e grito: "Imundo! Impuro "Ele permanecerá imundo todos os dias, durante o qual ele tem a infecção!; é imundo. Ele deve viver sozinho; a sua habitação será fora do acampamento.

    A fim de evitar infectar outras pessoas, os leprosos foram colocados em quarentena, legalmente proibidos de viver em qualquer município israelita (conforme Nu 5:2 diz que "ele caiu em seu rosto." Ele encostou-se em humilde adoração diante de Jesus. Reconhecendo sua própria indignidade, o leproso chamado Jesus "Senhor" (Lc 5:12), e confiou a prerrogativa soberana do Salvador e poder conhecido, dizendo: "Se você estiver disposto, você pode limpar-me."

    O leproso viu-se não só como ser desprezado pelos homens, mas também amaldiçoado por Deus (conforme 2 Cr 26: 17-21.). Porque a teologia comum disse doença física foi uma consequência do pecado, este leproso certamente se considerava um pecador. E assim, em desespero, ele veio a Jesus para pedir a libertação. Ele sabia que não poderia presumir sobre Jesus 'misericórdia, por isso o prefácio, "se você estiver disposto." No entanto, o seu pedido também exalava fé corajosa com base no que ele sabia que Jesus tinha feito. Ele não tinha nenhuma dúvida sobre o poder de Jesus, para que ele afirmava, "Você pode limpar-me."

    Só podemos imaginar a reação do povo enquanto eles observavam a cena dramática se desdobrar. Horror misturada com indignação deve ter varreu a multidão de curiosos. Alguns provavelmente encolheu com medo assustado, cobrindo suas bocas como eles rapidamente recuou. Talvez outros olhou em torno de pedras e paus para afastar o proscrito indesejada. Outros certamente ficou olhando em silêncio atordoado, sem saber como o próprio Jesus iria responder.


    Provisão do Senhor

    Movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: "Eu estou disposto; será purificado. "Imediatamente a lepra o deixou e ficou limpo. E Ele severamente o avisou e imediatamente mandou-o embora, e Ele lhe disse: "Veja que você não dizer nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, como um testemunho para eles "(1: 41-44).

    Do ponto de vista de judaísmo do primeiro século, Jesus tinha todo o direito de ser indignados com o comportamento do leproso. O homem tinha violado a saúde pública, as normas sociais, e até mesmo as estipulações da lei mosaica. Mas o Senhor não cresceu com raiva. Em vez disso, Ele foi movido de compaixão. Ele simpatizava com a situação do homem, sentiu a agonia de seu isolamento e angústia, e aflito com os efeitos do pecado neste mundo (conforme Jo 11:34). Motivado pela compaixão genuína, Jesus estendeu a mão, tocou-o. Desde que esse homem tinha sido diagnosticado com hanseníase, ninguém havia tocado. No entanto, aqui, em um momento de total vulnerabilidade, enquanto ele estava deitado no pó implorando por libertação, o próprio Filho de Deus estendeu a mão, curou-o com um toque.

    Em Lv 5:3; Mc 7:36; Mc 8:26), a fim de evitar a adição de mais combustível para o fogo da histeria messiânica que já havia sido provocada por seus milagres de cura (conforme Jo 6:14-15).

    Em segundo lugar, Jesus enviou imediatamente lo embora, dizendo-lhe para "Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, como um testemunho para eles."Antes de retomar o seu lugar na sociedade, este homem necessário para cumprir os requisitos do a lei mosaica sobre doenças contagiosas da pele, conforme descrito em Levítico 14. A prescrição necessárias, tendo dois pássaros e matando um deles em um vaso de barro sobre águas vivas. O outro pássaro, juntamente com madeira de cedro, um fio de escarlate, e hissopo, foi então mergulhado no sangue da ave que tinha sido morto. O ex-leproso era aspergido sete vezes e declarado limpo pelo sacerdote, e a ave viva foi posto em liberdade em um campo aberto. A pessoa foi posteriormente obrigado a lavar suas roupas, raspar todo o cabelo (incluindo as sobrancelhas), e se banhará em água. Depois de permanecer fora da sua tenda por sete dias, ele iria trazer ofertas adequadas ao sacerdote no oitavo dia. Então, ao oferecer os sacrifícios necessários, ele seria ungido com óleo pelo sacerdote, o que significa que ele estava limpo.

    Declaração final de Jesus, que este seria um testemunho para eles, foi principalmente dirigida aos sacerdotes que serviam no templo. Quaisquer padres envolvidos em pronunciar este antigo leproso limpo teria sido confrontado com a realidade do poder de cura inegável de Cristo. Enquanto eles podem ter visto algumas doenças de pele remediar-se, e assim por ter sido familiarizado com tal ritual exigido, esta demonstração de poder de cura milagrosa de Jesus seria chocante para os sacerdotes. Assim, essa cura na Galiléia serviria como um poderoso testemunho em Jerusalém. As palavras de Jesus também serviu como um testemunho para todos os espectadores que ele não menosprezar requisitos do Antigo Testamento. Enquanto Ele detestava a hipocrisia farisaica de tradição carregada de religião, Jesus sempre defendeu o Antigo Testamento.


    Predicament do Senhor

    Mas ele saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia por aí, a tal ponto que Jesus já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco; e que eles estavam vindo a Ele de todo o lado. (01:45)

    Embora a instrução do Senhor tinha sido clara e inequívoca, o ex-leproso mostrou desobediente. Apesar de ter demonstrado humildade e submissão a Cristo em fazer o seu pedido de cura, em sua excitação eufórica ele saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia ao redor. Era exatamente o oposto do que Jesus lhe havia ordenado que fazer.

    Antes de ser curado, o leproso era um estranho forçados a viver em lugares isolados longe dos centros populacionais de Israel. Agora, por meio de sua desobediência, o ex-pária colocar Aquele que o curou em uma situação um pouco semelhante. Pelo seu testemunho público do que tinha acontecido com ele, o homem curado adicionado ao frenesi multidão ao redor de Jesus , de tal forma que Jesus já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco.

    O historiador judeu do primeiro século Josephus relatou que havia cerca de 240 cidades e aldeias da Galiléia. Jesus queria ir a todos eles, a fim de pregar o evangelho (Marcos 1:38-39). A resposta cada vez mais esmagadora das pessoas tornaram isso impossível. As multidões que se amontoaram tornou-se tão grande e exigindo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade.

    Conseqüentemente, o Senhor começou a ministrar em áreas isoladas, seja no deserto ou pela costa do Mar da Galiléia. Sempre que ele se aventurou de volta para lugares como Cafarnaum, as multidões de britagem estavam esperando (Mc 2:2). A multidão ficou animado com a sua cura e Seus milagres, mas eles foram em grande parte não tem interesse na mensagem do evangelho (conforme Jo 6:66) —a realidade que acabaria por culminar em sua crucificação, como eles se voltaram contra ele em uma forma mortal apesar de seus milagres.

    Mesmo quando Jesus ficou longe das cidades e aldeias da Galiléia, o povo não ficar longe dele. Na verdade, eles estavam vindo a Ele de todo o lado. Embora Ele permaneceu no deserto, as multidões exigindo O procuraram e seguiram-onde quer que fosse. Como Marcos registra mais tarde, em seu evangelho, "Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele "(Mc 3:7-8 ).

    Antes de deixar esta passagem, é importante considerar a justaposição de Jesus e o homem a quem Ele curou. O leproso começou no deserto, em isolamento. Depois de se encontrar Jesus, ele foi capaz de se misturar livremente na cidade. Por outro lado, Jesus começou na cidade. Após o encontro, o leproso, ele foi isolado para o deserto. Nesse sentido, Jesus tomou o lugar do leproso. Como disse um comentarista explica:

    Marcos começou esta história com Jesus no interior e o leproso do lado de fora. No final da história, Jesus está "fora em lugares desertos." Jesus eo leproso trocaram de lugar. No início de seu ministério, Jesus já é um estranho na sociedade humana. Marcos lança-lo no papel do Servo do Senhor, que carrega as iniqüidades dos outros (Is 53:11), e cujo rolamento deles faz com que ele ser "contado com os transgressores" (Is 53:12). (Tiago R. Edwards, O Evangelho segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 72)

    A conta do leproso, portanto, fornece uma metáfora maravilhosa para o que Jesus fez na cruz. Como pecadores, crentes eram leprosos espirituais, uma vez que viviam em alienação e isolamento de Deus.Deus providenciou um caminho de salvação através de Seu Filho, Jesus Cristo. A fim de conseguir que o plano da redenção, o Filho deixou a presença de Deus e entrou em isolamento. Na cruz, Jesus foi abandonado. Ele foi rejeitado por homens e até mesmo abandonado pelo Pai (Mt 27:46). No entanto, porque Ele foi tratado como um pária, os crentes foram aceites e congratulou-se na presença de Deus.

    Foi por conta da desobediência da humanidade que Ele sofreu. No entanto, para aqueles que vêm a Ele com fé humilde, reconhecendo a sua própria indignidade e pedindo misericórdia, Ele oferece a limpeza completa. Para o leproso espiritual que grita de fé ", se você estiver disposto, pode tornar-me limpo" (Mc 1:40) Resposta compassivo do Senhor é sempre o mesmo:. "Estou disposto, será purificado" (v 41 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Marcos

    ÍNDICE

    Prefácio

    Introdução Geral Introdução a Marcos

    Capítulo

    1

    Capítulo

    5

    Capítulo 9

    Capítulo

    13

    Capítulo

    2

    Capítulo

    6

    Capítulo 10

    Capítulo

    14

    Capítulo

    3

    Capítulo

    7

    Capítulo 11

    Capítulo

    15

    Capítulo

    4

    Capítulo

    8

    Capítulo 12

    Capítulo

    16

    PREFÁCIO

    Tenho muitas dívidas que devo reconhecer. É assim que o Evangelho de Marcos foi muito afortunado quanto a seus comentaristas, e o material que nos legaram é realmente inapreciável em seu valor. Por sua vez o International Criticai Commentary deixou a desejar, pois o volume sobre Marcos na série por Ezra P. Gould, que fora um trabalho inadequado, acha-se hoje ultrapassado. Dos Comentários que demandam pouco ou nada de grego, o volume a respeito de Marcos na Bíblia de Clarendon é excelente. O escrito por A. E. J. Rawlinson, Westminster Commentary, é um dos melhores em idioma inglês. O Moffatt Commentary por B. Harvie Branscomb não é o útil bastante para o leitor comum, como o são outros volumes nesta incomparável série. Duas das mais recentes obras sobre Marcos, The Gospel According to Saint Mark, por R. H. Lightfoot e A Study in Mark de Austin Farrer, são duas obras mais para o estudioso que para o público em geral. No texto grego há dois dos mais grandiosos Comentários: o escrito pelo H. B. Swete no Macmillan Commentary, que fora publicado em 1898, embora resulte ainda indispensável, e esse monumento de erudição chamado Commentary on Mark, publicado em 1952 pelo Dr. Vincent Taylor, possuidor de uma tal envergadura que pode ser cotejado com os maiores Comentários de todos os tempos.

    Eu, agora, redescobri quão excelente obra é o Evangelho de Marcos. "A arte", disse um crítico romano, "está oculta em algumas obras de modo que à medida que se aprofunda se vai revelando mais e mais". E é somente quando a gente vive com Marcos e o estuda durante meses que nos damos conta cabal de que grande artista ele foi.

    É minha esperança e minha oração que este livro não só seja adequado para capacitar os leitores a conhecer melhor o Evangelho de Marcos, mas também aproximá-los do Senhor e Salvador cuja vida Marcos viu de perto, sentindo-se inspirado a escrever.

    William Barclay Trinity College, Glasgow,

    Novembro, 1955.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A.,

    S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO A MARCOS

    Os evangelhos sinóticos

    Os primeiros três evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas, são conhecidos geralmente como os evangelhos sinóticos. A palavra sinótico provém de duas palavras gregas que significam ver conjuntamente; e estes três Evangelhos se chamam sinóticos porque se podem colocar em colunas paralelas e ver desse modo "conjuntamente" seus materiais comuns. Poderia afirmar-se que entre os três, Marcos é o mais importante. Poderia continuar a argumentação, e afirmar que o Evangelho de São Marcos é o Livro mais importante do mundo, porque quase todos estão de acordo em que Marcos é o mais antigo dos Evangelhos, e portanto é a primeira vida de Jesus que chega até nós. Marcos pode não ter sido o primeiro homem que escreveu uma vida de Jesus. Sem lugar a dúvida, houve intentos mais singelos de pôr por escrito a história da vida de Jesus; mas seu Evangelho é certamente a "biografia" de Jesus mais antiga que chegou até nós.

    A árvore genealógica dos Evangelhos

    Quando pensamos na forma como chegaram a ser escritos os Evangelhos, devemos retornar imaginariamente para uma época em que no mundo não havia livros impressos. Os Evangelhos foram escritos muito tempo antes que se inventasse a imprensa; quando cada livro devia ser escrito à mão cuidadosamente e com grande trabalho. É evidente que nessa época só existiam umas poucas cópias de cada livro. Como sabemos, ou como deduzimos que Marcos foi o primeiro de todos os Evangelhos? Quando lemos os Evangelhos, embora o façamos em uma tradução moderna, damo-nos conta de que há entre eles extraordinárias similitudes. Contêm os mesmos feitos, muito freqüentemente contados com as mesmas palavras; e transmitem os ensinos de Jesus em versões quase idênticas. Se compararmos a história da alimentação dos cinco mil nos três Evangelhos (Marcos 6:30-44; Mateus 14:12-21; Lucas 9:10-17), vemos que é narrada quase exatamente com as mesmas palavras e do mesmo modo. Um exemplo muito claro desta característica é a história do paralítico (Marcos 2:1-12; Mateus 9:1-8; Lucas 5:17-26). Estes claros relatos são tão similares que até um pequeno parêntese — "diz então ao paralítico" — aparece nos três Evangelhos exatamente no mesmo lugar. As correspondências entre os três Evangelhos são tantas e tão próximas que nos vemos obrigados ou informar uma das duas conclusões seguintes. Ou os três extraem seus materiais de uma fonte comum, ou dois dos três se apóiam no terceiro.

    Quando examinamos o assunto mais de perto, vemos que Marcos pode dividir-se em 105 passagens. Destas 105 passagens, 93 aparecem em Mateus e 81 em Lucas. Somente quatro não estão incluídos em Mateus ou em Lucas. Mais convincente ainda é o seguinte. Marcos tem 661 versículos; Mt 1:1 versículos; Lc 1:1 versículos. Dos 661 versículos de Marcos, Mateus reproduz não menos de 606. Às vezes modifica ligeiramente as palavras, mas chega a copiar 51 por cento das palavras que usa Marcos. Lucas reproduz 320 versículos dos 661 de Marcos, e usa 53 por cento do texto literal deste Evangelho. Há 55 versículos do Marcos que não se encontram em Mateus, mas Lucas utiliza 31 destes. O resultado é que há somente 24 versículos de Marcos que não se encontram, também, em Mateus ou Lucas. Isto faz muito verossímil que Mateus e Lucas tenham usado a Marcos como base de seus respectivos Evangelhos. Porém há outra maneira que confirma a hipótese.
    Tanto Mateus como Lucas seguem, em geral, a ordem dos acontecimentos que encontramos em Marcos. Às vezes Mateus altera a ordem, e às vezes Lucas o faz. Mas quando se produzem estas mudanças, Mateus e Lucas nunca fazem a mesma modificação; um ou outro sempre concordam com Marcos. Um exame detalhado dos três Evangelhos torna evidente que Mateus e Lucas tinham diante seu a Marcos enquanto escreviam seus respectivos livros; e usaram este Evangelho como a base no qual adicionaram os materiais novos que lhes pareceu conveniente incluir.

    É emocionante recordar que quando lemos o Evangelho de Marcos estamos lendo a primeira vida de Jesus, a vida de Jesus sobre a que necessariamente devem haver-se baseado todas as outras vistas de Jesus que se escreveram com posterioridade.

    Marcos, o autor do Evangelho

    Quem era, pois, este Marcos que escreveu o Evangelho? O Novo Testamento nos diz várias coisas sobre ele. Era filho de uma dama de Jerusalém, de nome Maria, cujos recursos econômicos eram folgados e cuja casa era o lugar de reunião e encontro da igreja primitiva (At 12:12). Desde o começo, Marcos foi criado no próprio centro da comunidade cristã. Era, por outro lado, sobrinho de Barnabé, e quando

    Paulo e Barnabé saíram em sua primeira viagem missionária, levaram a Marcos consigo para que lhes servisse de ajudante e secretário (At 12:25). Esta viagem foi muito desafortunado para Marcos. Quando chegaram a Perge, Paulo propôs abandonar a costa e dirigir-se para o interior, até chegar à meseta central da Ásia Menor; mas, por alguma razão, Marcos abandonou a expedição neste ponto e voltou para sua casa (At 13:13).

    É possível que tenha retornado porque tinha medo de enfrentar o que todo mundo sabia era um dos caminhos mais perigosos que havia naquela época, um caminho muito difícil e infectado de bandoleiros e assaltantes. Ou possivelmente tenha retornado porque cada vez se fazia mais evidente que o chefe da expedição era Paulo, e Marcos pôde haver— se sentido incômodo ao ver que seu tio passava a segundo plano. Ou talvez, porque não estava de acordo com o tipo de trabalho missionário que Paulo fazia. Crisóstomo — possivelmente em um relâmpago de visão imaginativa — disse que Marcos tinha retornado porque sentia saudades de sua mãe. Paulo e Barnabé concluíram sua primeira viagem missionária e começaram a fazer planos para uma segunda viagem. Barnabé desejava levar a Marcos nesta segunda expedição. Mas Paulo se negou a contar com um homem "que os tinha abandonado na Panfília" (Atos 15:37-40). Tão séria foi a diferença entre eles que Paulo e Barnabé se separaram e, pelo que sabemos, nunca voltaram a trabalhar juntos. Durante alguns anos, Marcos desaparece da história. A tradição nos diz que teria viajado ao Egito fundando ali a Igreja de Alexandria.

    Não sabemos se esta informação corresponde ou não à realidade, mas sabemos que quando volta a aparecer, o faz da maneira mais surpreendente. Quando Paulo escreveu a Carta aos Colossenses da prisão de Roma, Marcos estava no cárcere com ele (Cl 4:10). Em outra nas Cartas da prisão, Filemom, Paulo menciona a Marcos na lista de seus colaboradores (versículo 24). E quando Paulo estava esperando a morte, já muito perto do fim, escreveu a Timóteo, seu homem de maior confiança, dizendo: "Toma ao Marcos e traga-o contigo, porque me é útil para o ministério" (2Tm 4:11). Estas palavras são muito diferentes das que Paulo pronunciou com respeito ao Marcos quando o acusou de tê-los defraudado. Não sabemos o que pode ter acontecido nesse ínterim, mas evidentemente Marcos conseguiu conquistar o título de "o homem que soube redimir-se". O único colaborador que Paulo quis, quando se aproximava o fim de seu ministério, foi Marcos.

    As fontes de Informação de Marcos

    O valor da história que nos relata um escritor depende de suas fontes de informação. Perguntamo-nos, portanto, de onde tirou Marcos a informação que tinha com respeito à vida e a obra de Jesus? Vimos que a casa de Marcos foi desde o começo um dos centros da comunidade cristã em Jerusalém. Muitas vezes deve ter escutado os irmãos contarem suas lembranças pessoais de Jesus. Mas é muito provável que Marcos tenha tido a melhor fonte de informação possível.
    Para fins do século II viveu um homem chamado Papias, que se interessou em recolher e transmitir toda a informação que pudesse sobre os primeiros dias da Igreja. Papias nos diz que o Evangelho de Marcos não é outra coisa senão uma recopilação dos materiais biográficos de Jesus que Pedro utilizava em sua pregação. E Pedro foi o maior dos apóstolos. Marcos esteve tão perto de Pedro, e foi tão querido por ele, que Pedro pôde escrever, referindo-se a ele, "Marcos, meu filho..." (l Pedro Mc 5:13). Eis aqui o que lemos em Papias:

    "Marcos, que era o intérprete de Pedro, pôs por escrito, embora não ordenadamente, tudo o que recordava daquilo que em sua vida Cristo havia dito ou feito. Porque ele mesmo não era um dos que tinham escutado ou seguido ao Senhor. Tinha seguido a Pedro, como eu disse, posteriormente, e Pedro adaptava sua instrução às necessidades práticas, sem procurar de maneira alguma ordenar sistematicamente as palavras do Senhor. De modo que Marcos não se equivocou ao pôr por escrito algumas das coisas que recordava com respeito a Jesus, porque seu próprio objetivo era não omitir nem falsear nada do que tinha ouvido."

    Podemos supor, então, que no Evangelho de Marcos temos tudo o que ele recordava ter ouvido Pedro pregar. Portanto, há duas razões pelas quais o Evangelho de Marcos é um Livro de suprema importância. Em primeiro lugar, é o mais antigo de todos os Evangelhos. Se foi escrito pouco tempo depois da morte de Pedro, sua data tem que ser, aproximadamente, o ano 65 de nossa era. Em segundo lugar, incorpora nada menos que o que Pedro pregou e ensinou sobre Jesus. Podemos dizer que Marcos é a maior aproximação que jamais possuiremos do relato de uma testemunha presencial da vida de Jesus.

    O final perdido

    Há um detalhe muito interessante a respeito do Evangelho de Marcos. Em sua versão original, o Evangelho conclui em Mc 16:8. Sabemos por duas razões. Em primeiro lugar, os versículos que seguem (Marcos 16:9-20) não aparecem em nenhum dos manuscritos importantes dos primeiros séculos. Só os encontramos em manuscritos posteriores e de qualidade inferior. Em segundo lugar, o estilo grego é muito diferente, tanto que não pode ter sido escrito pela mesma pessoa que escreveu o Evangelho. Mas é quase impossível que o Evangelho original tenha terminado em Mc 16:8.

    O que ocorreu, então? É possível que Marcos tenha morrido, talvez sido martirizado, antes de terminar seu Evangelho. Também é possível, e mais provável, que em algum momento tenha ficado uma só cópia deste Evangelho, da qual tivesse sido arrancado o final do texto. Houve uma época em que a Igreja abandonou por um pouco o uso do Evangelho de Marcos. Preferiam Mateus ou Lucas. É possível que este abandono chegasse até tal ponto que chegou a ficar somente uma cópia do Evangelho, e esta estivesse mutilada. Se ocorreu deste modo estivemos a ponto de perder o Evangelho que em mais de um sentido é o mais importante de todos.

    As características do Evangelho de Marcos

    Vejamos agora quais são as características do Evangelho de Marcos, de tal maneira que possamos ir descobrindo à medida que leiamos e estudemos o texto.

    1. O Evangelho de Marcos é o mais próximo que jamais conseguiremos chegar de um relato original da vida de Jesus. Seu propósito foi dar uma imagem de Jesus tal qual Ele era. Westcott o qualificou que "uma transcrição tirada da vida real". A. B. Bruce disse que foi escrito "do ponto de vista da lembrança vívida e carinhosa", e que sua grande característica é o "realismo". Se alguma vez chegarmos a algo que se pareça com uma "biografia de Jesus", terá que basear-se em Marcos, pois Marcos sente prazer em contar os acontecimentos da vida de Jesus da maneira mais singela e dramática possível.
    2. Marcos nunca esqueceu o aspecto divino de Jesus. Começa seu Evangelho com a declaração de fé: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Não deixa lugar a dúvidas com respeito ao que acreditava que era Jesus. E em repetidas oportunidades fala do impacto que Jesus produzia nas mentes e os corações de quem o escutava. Marcos tem sempre presente como os homens ficavam atônitos e maravilhados diante do Senhor. “Maravilhavam-se da sua doutrina” (Mc 1:22), “Todos se admiraram” (Mc 1:27). Frases como estas aparecem uma e outra vez. E este assombro não somente era o das multidões que rodeavam ao Mestre, e sim, também e mais ainda o do círculo íntimo dos discípulos. “E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este...” (Mc 4:41), “e, entre si, ficaram muito assombrados e maravilhados” (Mc 6:51, RC), "os discípulos se assombraram de suas palavras" (Mc 10:24, Mc 10:26). Para Marcos, Jesus não era simplesmente um homem entre os homens: era Deus entre os homens, atraindo os homens a maravilhar-se e sentir saudades ao ouvir suas palavras e presenciar suas ações.
    3. Ao mesmo tempo, não há Evangelho que nos apresente uma imagem tão humana de Jesus. De fato, a imagem deste em Marcos é tão humana que às vezes os outros evangelistas a modificam como se temessem dizer o que Marcos havia dito. Para Marcos Jesus é simplesmente "o carpinteiro" (Mc 6:3). Mateus, posteriormente, dirá "o filho do carpinteiro" (Mt 13:55), como se a identificação de Jesus com um ofício artesanal fosse um atrevimento. Quando Marcos conta a história das tentações de Jesus, diz que o Espírito “o impeliu” ao deserto (Mc 1:12). Mateus e Lucas não gostam de dizer que o Espírito "impulsionou" Jesus, e em seus Evangelhos lemos que Jesus "foi levado" pelo Espírito ao deserto" (Mt 4:1; Lc 4:1). Nenhum nos fala tanto sobre as emoções de Jesus como Marcos. Jesus suspirou profundamente em seu espírito (Mc 7:34; Mc 8:12), foi comovido pela compaixão (Mc 6:34), maravilhou-se da incredulidade (Mc 6:6), foi comovido até a cólera justiceira (Mc 3:5; Mc 8:33; Mc 10:14). Somente Marcos nos diz que quando Jesus olhou ao jovem rico “o amou” (Mc 10:21). Jesus podia sentir fome (Mc 11:12). Podia estar cansado e querer repousar (Mc 6:31). No Evangelho de Marcos é onde obtemos a imagem de um Jesus que vivia as mesmas paixões humanas que nós vivemos. A humanidade da imagem de Jesus que Marcos nos oferece, aproxima-o muito a nós.
    4. Uma das características de Marcos é que em repetidas oportunidades inserida em sua narração pequenos detalhes vívidos que são o sinal da testemunha ocular. Tanto Mateus como Marcos contam como Jesus tomou a um menino e o pôs no meio do círculo dos apóstolos. Mateus (Mt 18:2) diz: "E chamando Jesus a um menino, o pôs em meio deles". Marcos adiciona algo que ilumina a imagem (Mc 9:36): “Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes:..." No formoso relato de Jesus e os meninos, quando Jesus repreende a seus discípulos por impedir que os meninos venham a Ele, somente Marcos conclui dizendo: “Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (13 41:10-16'>Marcos 10:13-16; conforme 13 40:19-15'>Mateus 19:13-15; Lucas 18:15-17). Toda a ternura de Jesus fica manifesta nestes pequenos detalhes vívidos que Marcos adiciona. Quando Marcos relata a alimentação dos cinco mil, só ele diz que se sentaram em grupos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta e como pareciam canteiro de flores sobre a erva verde (Mc 6:40). Imediatamente, aparece a cena ante nossos olhos. Quando Jesus e seus discípulos viajaram pela última vez juntos a Jerusalém, só Marcos nos diz que “Jesus ia adiante dos seus discípulos” (Mc 10:32; conforme Mateus 20;17, Lc 18:31); nessa frase se destaca com cores muito humanas toda a solidão de Jesus. Quando Marcos narra a história da tempestade, encontramos em seu testemunho um detalhe que não aparece em nenhum dos outros Evangelhos. “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro” (Mc 4:38); é este toque o que outorga toda sua vida à cena. É indubitável que todos estes detalhes se devem ao fato de que Pedro foi uma testemunha presencial, e que voltava a lembrar todos esses detalhes na visão fiel de sua memória.
    5. A simplicidade e o realismo de Marcos influem também em seu estilo.
    6. Não é um estilo cuidadoso e gentil. Conta a história como poderia havê-lo feito um menino. Acrescenta orações, relacionado-as entre si com uma simples conjunção "e". No capítulo 3, no original em idioma grego, encontramos 34 orações ou frases uma depois de outra com o único elo de uma "e", depois do verbo principal. É o modo como nos contaria algum episódio um menino ansioso para dizer o que lhe aconteceu.
    7. Marcos gosta das palavras "imediatamente" ou "em seguida depois" que aparecem quase 30 vezes, de diversas maneiras, no Evangelho. Às vezes se diz que uma narração "parte". Mas a história que nos conta Marcos não parte, mas sim corre em uma sorte de ofegante intento de fazer que a história fora tão vívida para seus leitores como o era para ele.
    8. Marcos recorre freqüentemente ao presente histórico. Quer dizer, fala de fatos que transcorreram no tempo presente e não no passado. "E ouvindo Jesus isto, lhes diz..." (Mc 2:17); "E quando chegam perto de Jerusalém... envia a dois dos discípulos e lhes diz..." (Mc 11:1-2);

    "E logo, enquanto Ele ainda estava falando, vem Judas, que era um dos

    *

    doce..." (Mc 14:43). Sabemos que assim é como narram os fatos as pessoas mais singelas. Demonstra-nos até que ponto a história de Jesus era para Marcos uma história viva, que acontecia sob seus olhos enquanto nos ia contando.

    1. Marcos mais de uma vez nos dá as palavras aramaicas que Jesus usou ao falar. À filha de Jairo, Jesus lhe diz: "Talita cumi" (Mc 5:41). Ao homem surdo-mudo Jesus lhe diz: "Efrata" (Mc 7:34). A oferta dedicada é "Corbã" .(Mc 7:11). No jardim Jesus diz "Aba, Pai" (Mc 14:36). Sobre a cruz grita: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” (Mc 15:34). Às vezes era como se Pedro voltasse a escutar a voz de Jesus que falava, e não podia menos que repetir as mesmas palavras que Ele tinha utilizado, em um idioma estranho para seus ouvintes.

    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 1 do versículo 1 até o 45

    O Evangelho essencial

    Não seria injusto falar de Marcos como "o Evangelho essencial". Devemos estudar com tenro cuidado o Evangelho mais antigo que possuímos, o Evangelho onde voltamos a ouvir a pregação do próprio apóstolo Pedro em pessoa.

    Marcos 1

    O começo da história — Mar. 1:1-4 O arauto do Rei — Mar. 1:5-8 O dia da decisão — Mar. 1:9-11 O tempo da prova — Mar. 1:12-13 A mensagem das boas novas — Mar. 1: 14-15 Jesus escolhe os seus amigos — Mar. 1:16-20

    N. do T.: Na versão Almeida assim como em outras versões em línguas modernos, estas discrepâncias dos tempos verbais são uniformemente mudadas ao passado, que modifica este detalhe do estilo de Marcos.

    Jesus começa sua campanha — Mar. 1:21-22 A primeIra vitória sobre os poderes do mal — Mar. 1:23-28 Um milagre em particular — Mar. 1:29-31 Começam as multidões — Mar. 1:32-34 A hora de paz e o desafio da ação — Mar. 1:35-39 O leproso é curado — Mar. 1:40-45

    O COMEÇO DA HISTÓRIA

    Marcos 1:1-4

    Marcos começa a história de Jesus desde muito atrás. A história de Jesus não começa com seu nascimento na Terra; nem sequer começa com a aparição no deserto de João Batista; começou com os sonhos dos profetas, muito, muitíssimo tempo atrás; isto equivale a dizer que começou faz muito, muito tempo, na mente de Deus. Os estóicos acreditavam firmemente no ordenado intuito divino das coisas.
    "As coisas de Deus", disse Marco Aurélio, "estão cheias de previsão. Todas as coisas fluem do céu". Há muito que podemos aprender aqui.

    1. Tem-se dito que "os pensamentos da juventude são pensamentos longos, muito compridos" e que assim também são os pensamentos de Deus. Deus é um Deus que realiza seus propósitos. A história não é um caleidoscópio de acontecimentos desconectados, presididos pelo azar; é um processo dirigido por um Deus capaz de ver o fim no princípio.
    2. Nós estamos inundados nesse processo, e por nossa posição podemos colaborar com Ele ou entorpecê-lo. Em um sentido é uma honra tão grande contribuir a um processo de magnitude transcendente como é um privilégio ver a meta final desse processo. A vida séria muito diferente se em lugar de suspirar por uma meta distante e inalcançável pelo. momento fizéssemos tudo o que está a nosso alcance para que essa meta esteja dia a dia um pouquinho mais perto de nós. Nunca se chegará a uma meta se faltar quem trabalhe para torná-lo possível. Como dissesse um poeta, não haveria árvores frondosas que nos cobrissem sob sua sombra, se alguém não as tivesse plantado, para que nós continuássemos regando-as.

    A entrevista profética que Marcos utiliza é sugestiva.

    Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho. Esta passagem é de Ml 3:1. Em seu contexto original é uma ameaça. Nos dias do Malaquias os sacerdotes tinham descuidado seu ministério. As oferendas sacrificiais eram animais defeituosos e de segunda qualidade; o serviço do templo era desempenhado sem entusiasmo. O mensageiro viria para limpar e purificar a adoração do Templo, antes que o Ungido de Deus aparecesse sobre a Terra. Logo, a vinda de Cristo é uma purificação da vida. E o mundo necessitava essa purificação. Sêneca chamou Roma "um poço cego de iniqüidade". Juvenal se referiu a esta cidade como "o sujo esgoto na qual confluíam as correntes de águas servidas de toda . Síria e Acaia". Em qualquer lugar chega o cristianismo, traz a purificação.

    Este é um fato que pode ser demonstrado. Bruce Barton relata que o primeiro trabalho que se lhe encarregou como jornalista foi uma série de artigos para denunciar ao evangelista Billy Sunday. Escolheram-se três cidades. "Falei com os comerciantes destas cidades", diz Barton, "e estes me disseram que durante as reuniões e depois de terminadas estas, muitos se tinham aproximado de seus mostradores para pagar dívidas tão antigas que desde muito tempo tinham sido "apagadas dos livros." Foi visitar presidente da câmara de comércio de uma cidade que Billy Sunday tinha visitado três anos antes. "Não sou membro de nenhuma igreja", disse-lhe. "Nunca vou ao culto ou à missa, mas posso lhe dizer uma coisa. Se se propor agora trazer Billy Sunday a esta cidade, e se soubéssemos por antecipado tanto como sabemos agora dos resultados de sua missão, e se as Igrejas não pudessem reunir os recursos necessários para trazê-lo, eu poderia conseguir todo o dinheiro necessário em meio-dia somente entre homens que jamais pisam em uma igreja. Billy Sunday levou desta cidade onze mil dólares. Mas um circo leva a mesma soma em um dia, e não deixa nada. Sunday deixou uma atmosfera moral diferente."
    A denúncia que Barton se propôs escrever se converteu assim em um tributo ao poder transformador do evangelho. Quando Billy Graham pregou em Shreveport, Louisiana, as vendas de álcool diminuíram em quarenta por cento, e as vendas de Bíblias aumentaram em trezentos por cento. Durante uma missão em Seattle, entre os resultados imediatos que se obtiveram, diz-se de uma maneira muito singela: "Vários julgamentos de divórcio que estavam pendentes foram cancelados." Em Greensboro, Carolina do Norte, o relatório afirma: "Toda a estrutura social da cidade foi afetada."
    Uma das maiores histórias sobre o que pode fazer o cristianismo a encontramos no fato real do motim da tripulação do Bounty. Os amotinados foram desembarcados na ilha Pitcairn. Havia nove amotinados, seis nativos, dez mulheres nativas e uma moça de quinze anos de idade. Um dos homens conseguiu fabricar uma espécie muito primitiva de álcool. A situação que resultou deste fato foi terrível. Morreram todos, exceto Alexander Smith. Smith encontrou uma Bíblia. Leu-a e se propôs fundar um Estado, com os nativos da ilha, apoiado exclusivamente nos ensinos da Bíblia; todos fariam o que a Bíblia dizia que devia fazer-se. Passaram vinte anos antes que um navio americano infiltrasse na ilha. Encontraram uma comunidade completamente cristã. Não havia cárcere, porque não se cometiam crimes. Não havia hospital, porque ninguém adoecia. Não havia manicômio, porque ninguém ficava louco. Não havia analfabetos; em nenhum lugar do mundo a vida humana e a propriedade privada eram tão invioláveis e seguras como ali. O cristianismo tinha limpado aquela sociedade. Ao vir Cristo, o antídoto da fé cristã limpa o veneno moral que infecta a sociedade e a deixa pura e sã.
    João veio anunciando o batismo de arrependimento. O judeu conhecia muito bem os lavamentos rituais. Levítico 11:15 os descreve em detalhe. "O judeu", diz Tertuliano, "lava-se todos os dias, porque todos os dias contrai impureza." As bacias de bronze e a purificação simbólicas estavam entretecidas na trama mais íntima do ritual judeu. Um gentil era necessariamente impuro, porque nunca tinha obedecido as leis judias. portanto, quando um gentio se convertia em partidário, quer dizer, quando se convertia ao judaísmo, devia cumprir com três coisas.

    Em primeiro lugar, devia circuncidar-se, porque esse era o sinal do povo da aliança; em segundo lugar devia oferecer um sacrifício por ele, porque, como pagão, necessitava expiação, e somente o sangue derramado podia expiar o pecado; em terceiro lugar, devia batizar-se, ação que simbolizava a purificação de toda a impureza de sua vida anterior. Era natural, portanto, que o batismo não fosse uma simples aspersão com água, e sim ser um verdadeiro banho, no que se lavava todo o corpo. O judeu conhecia o batismo; mas o mais surpreendente do batismo de João era que ele, um judeu, pedia aos judeus que se submetessem a esse ritual que somente era obrigatório para os gentios. João fazia a tremendo descoberta de que ser judeu no sentido racial não significava necessariamente pertencer ao povo escolhido de Deus; o judeu podia estar exatamente na mesma posição que o gentio; não era a vida judia, a não ser a vida purificada a que pertencia a Deus.

    O batismo ia acompanhado pela confissão. Em todo ato de volta a Deus devia haver confissão ante três pessoas diferentes.

    1. Alguém deve confessar-se a si mesmo. Forma parte da natureza humana que fechemos os olhos ao que não queremos ver, e sobretudo, por essa mesma razão, fechamos os olhos a nossos pecados. Alguém conta o primeiro passo de um homem para a graça. Uma manhã, ao barbear-se, olhando-se ao espelho, repentinamente exclamou: "Rato imundo!" E desde esse dia começou a ser um homem diferente. Sem dúvida quando o filho pródigo abandonou seu lar se imaginou que era um personagem aventureiro e ousado. antes de dar o primeiro passo de volta ao lar, teve que olhar-se a si mesmo atentamente e dizer-se: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15:17-18). Não há ninguém no mundo que nos resulte tão difícil enfrentar como nós mesmos. E o primeiro passo para o arrependimento e para uma correta relação com Deus é admitir nosso pecado ante nossa própria consciência.
    2. Deve-se confessar a todos aqueles a quem se ofendeu. Não valeria de muito dizer a Deus que lamentamos nosso passado, a menos que também vamos com as mesmas palavras a todos aqueles a quem tenho causar pena, ofendido ou machucado. É necessário eliminar as barreiras humanas antes de que caiam as barreiras que nos separam de Deus. No reavivamento da Igreja do Este Africano a confissão de pecados foi uma das características mais típicas. Um marido e sua esposa eram membros do mesmo grupo. Um deles veio à reunião e no momento da confissão disse que tinham tido uma briga em casa. O ministro nativo disse imediatamente: "Não deveria ter vindo a confessar esta briga agora; primeiro deveria ter arrumado o problema e depois, sim, podia confessá— la." Pode, com muita freqüência, ocorrer que seja muito mais fácil confessar um pecado a Deus que confessá-lo aos homens. Mas não pode haver perdão sem humilhação.
    3. Deve confessar-se diante de Deus. O fim do orgulho é o princípio do perdão. Quando alguém diz: "pequei", é quando Deus tem a oportunidade de dizer: "Eu te perdôo." O homem que quer encontrar-se ante Deus em igualdade de condições não descobrirá o arrependimento, a não ser aquele que em humilde contrição e murmurando envergonhado diz: "Deus, tenha misericórdia por mim, pecador."

    O ARAUTO DO REI

    Marcos 1:5-8

    É evidente que o ministério de João foi poderosamente efetivo, porque as multidões iam a escutá-lo e a submeter-se a seu batismo. por que João conseguiu produzir tal impacto em sua nação?

    1. João era um homem que vivia sua mensagem. Não somente suas palavras, e sim ser toda sua vida era um protesto. Três coisas nele marcavam a realidade de seu protesto contra o mundo de sua época.
    2. O lugar onde vivia. Vivia no deserto. Entre o centro da Judéia e o Mar Morto se estende um dos desertos mais terríveis do mundo. É um deserto de pedra calcária; ali parece que a casca terrestre tivesse sido retorcida e deformada. A reverberação do calor o envolve como em uma névoa luminosa; a pedra calcária se esquenta e ao pisá-la ressona como se fora oca e por debaixo de nossos pés se estendesse um imenso forno. Chega até muito perto do Mar Morto, onde começa a descender até seu nível em uma sucessão de pavorosos e inescapáveis precipícios. No Antigo Testamento várias vezes é chamado Jesimom, que significa a devastação. João não vivia na cidade. Era um homem do deserto, de suas solidões e desolações. Evidentemente era um homem que se deu uma oportunidade para escutar a voz de Deus.
    3. Os roupas que levava. Vestia uma túnica tecida com cabelo de camelo e um cinturão de couro lhe rodeava a cintura. Elias tinha usado a mesma roupa (2Rs 1:8). Olhá-lo era recordar, não aos oradores de moda da época, a não ser aos antigos profetas que viviam na maior simplicidade e evitavam os luxos efeminados e brandos que matam a alma.
    4. A comida com que se alimentava. Sua dieta consistia em lagostas e mel silvestre. Ambas as palavras se emprestam a duas interpretações diversas. As lagostas podem ser os insetos deste —nome, porque a Lei permitia que os comesse (Levítico 11:22-23); mas também podem ser um tipo de feijão ou grão-de-bico ou noz, o carob, que era o alimento dos mais pobres entre os pobres. O mel pode ser um mel silvestre que as abelhas selvagens faziam no interior de árvores cavadas; ou pode ser uma seiva doce que emanava da casca de certas árvores. Não importa muito qual seja o significado exato dessas palavras. Significam, de todos os modos, que a dieta do João era uma das mais simples. Este era João. Assim se mostrava às pessoas. A gente tinha que escutar a um homem assim. Diz-se de Carlyle que "pregava o evangelho do silêncio em vinte volumes". Há muitos que pregam uma mensagem que eles mesmos negam. mais de um dono de uma avultada conta bancária, pregou contra a acumulação de tesouros na Terra; e mais de um elogiou as bênçãos da pobreza vivendo em uma casa cheia de comodidades. Mas no caso de João, o homem mesmo era a mensagem, e por isso a multidão o escutava.
    5. Sua mensagem era efetivo porque lhe dizia às pessoas o que eles, no íntimo do coração, já sabiam; trazia-lhes algo que eles, no mais profundo de suas almas, estavam esperando.
    6. Os judeus tinham um dito segundo o qual "se todos os judeus observassem perfeitamente a Lei durante um só dia, viria o Reino de Deus". Quando João chamava os homens ao arrependimento, estava confrontando-os com uma escolha e uma decisão que no intimo de seus corações sabiam que deviam fazer. Muito tempo antes, Platão havia dito que a educação não consistia em dizer às pessoas coisas novas, e sim em extrair de suas memórias as coisas que já sabiam. Nenhuma mensagem é tão efetiva como a que consegue falar diretamente com a consciência do ouvinte, e esta mensagem se volta irresistível quando provém de um homem que a olhos vista tem todo o direito de falar.
    7. O povo de Israel sábia que durante trezentos anos a voz da profecia tinha estado calada. Estavam esperando uma palavra autêntica que viesse de Deus. E em João a escutaram. Em todas as esferas da vida é fácil reconhecer o perito. Um famoso violinista nos contou que quando Toscanini subia ao pódio de onde se dirige a orquestra, todos sentiam imediatamente que os envolvia a autoridade desse homem. Imediatamente reconhecemos ao médico que sabe curar. Percebemos quando um orador conhece seu tema. João tinha vindo de Deus, e escutá— lo falar era dar-se conta disso.
    8. Sua mensagem era efetiva porque João era totalmente humilde. Seu próprio veredicto sobre sua pessoa era que nem sequer era digno de cumprir o dever de um escravo. As sandálias daquela época eram simples reveste que se asseguravam mediante cordões que passavam por entre os dedos do pé. Então os caminhos não eram as modernas rotas pavimentadas. Durante as temporadas de seca eram colchões de pó; quando tinha chovido se convertiam em rios de barro.

    Tirar as sandálias do caminhante era o trabalho que correspondia ao escravo. João não reclamava nada para si, mas sim pedia tudo para Cristo a quem proclamava. A evidente humildade deste homem, a maneira como soube colocar-se em um segundo plano, sua completa identificação com sua mensagem, impulsionavam às pessoas a escutá-lo.

    1. Outro modo de expressar o mesmo é dizendo que a mensagem de João era escutado porque assinalava para algo e alguém que não era ele mesmo. Dizia aos homens que seu batismo os lavava com água, mas o que viria os lavaria com o Espírito Santo; e embora a água podia lavar o corpo, o Espírito Santo podia limpar a vida e o coração. O Dr. G. J. Jeffrey, um famoso pregador, usa muito freqüentemente um exemplo favorito. Quando fazemos uma chamada telefônica de longa distância e demora, o operador nos dirá: "Estou tentando conectá-lo." Quando se conseguiu a conexão, entretanto, o operador desaparece, e nos deixa em contato direto com a pessoa com quem queríamos falar.

    O propósito de João não era ocupar ele mesmo o centro do cenário, a não ser conectar aos homens com o que era mais forte e grande que ele; e os homens o escutavam, porque não se destacava a si mesmo, a não ser Aquele que todos necessitamos.

    O DIA DA DECISÃO

    Marcos 1:9-11

    Para qualquer que o pense, o batismo de Jesus apresenta um problema. O batismo do João era um batismo de arrependimento. Estava dirigido a quem lamentava seus pecados e queriam expressar sua determinação de deixá-los atrás definitivamente. O que poderia tal batismo que ver com Jesus? Não era Ele imaculado, e não era o batismo de João desnecessário e inadequado para Ele? Para Jesus o batismo significou quatro coisas.

    1. Para Ele foi o momento da decisão. Durante trinta anos se ficou no Nazaré. Tinha completo com seu trabalho e tinha atendido às necessidades de seu lar com fidelidade. Durante muito tempo deve ter sido consciente de que tinha que lhe chegar o momento de sair. Deve ter esperado um sinal. O sinal foi a aparição de João. Viu que esse era o momento em que dobra lançar sua própria missão. Em toda vida há momentos de decisão, que podem aceitar-se ou rechaçar-se. Aceitá-los é triunfar na vida; rechaçá-los ou evitá-los é fracassar. A todo ser humano chega um momento decisivo que não volta a repetir-se.

    A vida desperdiçada, a vida frustrada, a vida cheia de descontente, e muito freqüentemente a vida trágica é a vida carente de decisão.
    Uma vida sem rumo fixo nunca pode ser uma vida feliz. Quando apareceu João, Jesus soube que lhe fala chegado o momento da decisão. Nazaré era pacifica, e seu lar era doce. Mas ele respondeu ao chamado e ao desafio de Deus.

    1. Foi para Ele o momento da identificação. É muito certo que Jesus não precisava arrepender-se de pecados que tinha cometido; mas aqui havia um movimento popular de retorno a Deus; e Jesus estava decidido a identificar-se com esse movimento que se orientava para Deus. A gente pode ter comodidades, riqueza e segurança, mas se virmos que surge um movimento que trará coisas melhores aos pobres e os aos que carecem de moradia decente e aos que demais da conta e aos mal pagos, não há rapasse que não nos identifiquemos com ele. A verdadeira e identificação é aquela do que se soma a um macaco para seu próprio proveito a não ser para o bem deles.

    No sonho de João Bunyan, Cristão chega junto com o Intérprete a um palácio cuja entrada estava muito vigiada e atravessá-la era necessário liberar um combate. Na porta um homem com um tinteiro, que anotava os nomes dos que estavam dispostos a entrar no combate. Todos retrocediam, até que Cristão viu um homem "de aspecto muito robusto chegar-se ao homem sentado ali para escrever, lhe dizendo: "você anote meu nome, senhor." Quando há desejos de lutar em favor dos homens, o cristão é o que dirá: "Anote meu nome, senhor", porque isso mesmo é o que Jesus fez quando foi para ser batizado.

    1. Foi para Ele o momento da aprovação. Ninguém abandona seu lar e se lança a percorrer caminhos ignotos. Deve estar muito seguro de que tem razão. Jesus tinha decidido qual séria seu curso de ação, e agora procurava o selo de aprovação divino. Na época de Jesus os judeus falavam do que chamavam a Bath Qol, que significa "a filha de uma voz". Naquela época tinham chegado a acreditar em toda uma série de céus, no mais alto dos quais morava Deus, em luz inacessível. Havia momentos excepcionais em que os céus se abriam e Deus falava; mas para eles Deus era um ser tão remoto que o único que se escutava era o eco de sua voz. A voz de Deus chegou a Jesus de maneira direta. Tal como assinala Marcos, esta foi uma experiência pessoal de Jesus, e não uma proclamação pública que tivesse podido servir como prova à multidão. A voz do céu não disse: "Este é meu filho amado", tal como o recorda Mateus (Mt 3:17), e sim: "Tu és meu filho amado", dirigindo-se diretamente a Jesus. No batismo Jesus submeteu a Deus sua decisão e essa decisão foi inequivocamente passada.
    2. Foi para Jesus o momento de sua capacitação. Nesse momento descendeu sobre O Espírito Santo. Aqui temos um certo simbolismo. O Espírito descendeu como tivesse descendido uma pomba. O símbolo não foi escolhido por acaso. A pomba é símbolo da mansidão e a suavidade.

    Tanto Mateus como Lucas nos falam da pregação de João (Mat. 3:7-12; Luc. 3:7-13). A mensagem do João era a mensagem da tocha que está posta à raiz da árvore, lista para iniciar seu corte, era a mensagem da separação entre o grão e a palha, a mensagem do fogo consumidor. Era uma mensagem de condenação e não uma boa nova. Mas desde o começo mesmo do ministério de Jesus a imagem da pomba é uma imagem de mansidão e suavidade. Conquistará, mas sua conquista será a conquista do amor.

    O TEMPO DA PROVA

    Marcos 1:12-13

    Tão logo passou a glória da hora do batismo, sobreveio a batalha das tentações. Há algo que se sobressai, aqui, com tanta nitidez que não poderíamos deixar de vê-lo. Foi o Espírito que impeliu a Jesus ao deserto para sua hora de prova. Esse mesmo Espírito que desceu sobre Ele em seu batismo agora o impele para que suporte sua prova. Nesta vida nos resulta impossível escapar ao ataque da tentação; mas há algo que é certo: as tentações não nos são enviadas para nos fazer cair; são-nos enviadas para fortalecer o nervo e a medula de nossas mentes e corações e almas. Não têm como propósito provocar nossa ruína, e sim contribuir para o nosso bem. Têm como objetivo ser provas das quais sairemos melhores guerreiros e atletas de Deus.

    Suponhamos que um jovem é jogador de futebol; suponhamos que está desempenhando-se bastante bem na segunda divisão de uma equipe e constitui uma verdadeira "promessa". O que fará seu diretor técnico? Certamente não o fará jogar na terceira divisão, onde poderia caminhar durante toda a partida, sem nenhum esforço, e fazer um bom papel; procurará a forma de fazê-lo jogar na primeira divisão, onde sem dúvida tem que ser provado como nunca antes; dar-lhe-á a oportunidade de provar-se a si mesmo e a outros, em uma situação difícil, seu autêntico valor. Esta é a função da tentação. É a prova a que nos submete para provar nossa dignidade e sair dela fortalecidos para a luta.

    Quarenta dias é uma frase que não deve interpretar-se literalmente. É a expressão que os hebreus utilizavam freqüentemente quando queriam referir-se a um termo longo de tempo. Assim se diz que Moisés esteve quarenta dias na montanha com Deus (Ex 24:18); Elas viveu durante quarenta dias sustentado pela comida que lhe deu um anjo (1Rs 19:8). Então, não se trata literalmente de quarenta dias, mas sim de um lapso bastante longo.

    Foi Satanás quem tentou e provou a Jesus. O desenvolvimento da concepção de Satanás é muito interessante. A palavra Satanás, em hebraico, significa simplesmente "adversário" e no Antigo Testamento é usada em repetidas oportunidades com respeito aos adversários humanos comuns. O anjo do Senhor é o Satã que se interpõe no caminho do Balaão (Nu 22:22). Os filisteus temem que Davi demonstre ser seu satanás (1Sm 29:4); Davi considera que Abisai era seu satanás (2Sm 19:22); Salomão proclama que Deus lhe deu tal paz e prosperidade que não fica satanás algum que lhe oponha (1Rs 5:4). O termo começou significando "adversário" no sentido mais general desta palavra. Mas não demoraria para descender um degrau em seu caminho para o abismo; isto acontece quando passa a significar "que apresenta a acusação (o fiscal) em um processo contra alguém". É neste sentido que aparece no primeiro capitulo do livro de Jó. Note-se que neste capítulo o satanás é nada menos que um dos filhos de Deus (1:6); mas a tarefa específica de Satanás era vigiar aos homens (1:7) e procurar do que acusá-los na presença de Deus. Satanás era o acusador dos homens no tribunal divino. A palavra se usa com este sentido no 2:2 e Zc 3:2.

    A responsabilidade de Satanás era dizer tudo o que pudesse dizer-se contra cada homem. O outro título de Satanás é "o Diabo". A palavra "diabo" provém do grego diábolos que significa caluniador. Há um passo bem curto entre a idéia de alguém que se ocupa em espiar aos homens para acusá-los ante Deus e a idéia daquele que com deliberação e malícia calunia ao homem na presença de Deus. Mas no Antigo Testamento, Satanás ainda é um emissário de Deus e não o perverso inimigo supremo da divindade. É o adversário do homem.

    Mas agora, a palavra desce o último degrau em sua carreira abismal. Em seu cativeiro, os judeus aprenderam algo do pensamento persa. A filosofia persa se apóia na idéia de que no universo há dois poderes, um poder da luz e um poder das trevas, Ormuz e Arimã, um poder do bem e um poder do mal. O universo inteiro é o campo de batalha entre estes dois e o homem deve escolher a quem, terá que servir nesse conflito cósmico. De fato, é assim coma nos apresenta e sentimos a vida. Dizendo-o em poucas palavras, neste mundo estão Deus e o adversário de mas. Era quase inevitável que Satanás chegasse a ser considerado o Adversário por excelência. Isto é o que significa seu nome; isto é o que sempre foi para o homem; Satanás se converte na essência de tudo o que está contra Deus.

    Quando chegamos ao Novo Testamento encontramos que o Diabo ou Satanás é o que está por trás da enfermidade e o sofrimento humano (Lc 13:16); é Satanás o que seduz a Judas (Lc 22:3); contra o diabo é que devemos lutar (I Pedro 5:8-9; Jc 4:7); a obra de Cristo quebranta o poder do diabo (Lucas 10:1-19); o diabo está destinado à destruição final (Mt 25:41). Satanás é o poder que se opõe a Deus.

    Agora, aqui temos exatamente toda a essência da história da tentação. Jesus tinha que decidir como teria que conduzir sua missão. Tinha consciência da tremenda tarefa que o esperava e também dos extraordinários poderes que estavam ao seu dispor. Deus lhe estava dizendo: "Leva meu amor aos homens, ama-os até ao ponto de morrer por eles; conquista-os mediante este amor invencível embora para fazê— lo tenha que terminar em uma cruz." Por sua parte, Satanás lhe dizia: "Usa teu poder para amaldiçoar aos homens; elimina a teus inimigos; ganha no mundo para Deus mediante o poder, a força e o derramamento de sangue." Deus lhe dizia: "Estabelece um reino de amor"; Satanás lhe sugere: "Estabelece uma ditadura da força." Naquele dia Jesus precisou escolher entre o caminho de Deus e o caminho do adversário de Deus.
    A breve historia das tentações no Marcos conclui com dois vívidos toques.

    1. Estava com as feras. No deserto habitavam o leopardo, o urso, o javali e o chacal. Este detalhe pelo general se interpreta como um sublinhado do caráter terrível da cena. Mas possivelmente não seja assim. Possivelmente não haja terror neste detalhe, porque pode ser que as feras tenham sido amigas de Jesus. Entre os sonhos que se associavam à dourada era messiânica quando viesse o Messias, estava a esperança de que deixaria de existir a inimizade entre o homem e as feras. “Naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança” (Os 2:18). “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará... A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar” (Isa. 11:6-9). Muito tempo depois, São Francisco pregaria sobre as bestas selvagens; e possivelmente tenhamos nesta passagem a primeira antecipação desse momento bendito quando o homem e o reino animal viverão juntos em paz. É possível que tenhamos aqui um quadro no qual, antes que os homens, os animais reconheceram a seu amigo e rei.

    (2) Os anjos O serviam. Na hora da prova sempre se fazem presentes os reforços divinos. Quando Elias e seu servo estavam encerrados em Dotam, rodeados por seus inimigos e sem esperança alguma de salvação, Eliseu pôde abrir os olhos de seu servo para que visse como, dos quatro cantos, chegavam até eles carros de fogo e cavalos que iam em sua ajuda, enviados por Deus (2Rs 6:17). Jesus não foi abandonado nesta batalha, nem o somos nós.

    A MENSAGEM DAS BOAS NOVAS

    Marcos 1:14-15

    Neste resumo da mensagem de Jesus aparecem três grandes palavras da fé cristã, de importância dominante.

    1. Fala-se, em primeiro lugar, de boas novas. Jesus veio aos homens trazendo o que eram preeminentemente boas notícias. Se seguirmos a palavra euanguelion, evangelho, boas novas, com o passar do Novo Testamento poderemos compreender uma boa parte de seu significado.
    2. Trata-se de boas novas com respeito à verdade (Gl 2:5; Cl 1:5). Até a vinda de Jesus os homens só podiam adivinhar ou procurar provas a verdade com respeito a Deus. "Quem me desse o saber onde achar a Deus!", exclama Jó (23:3). Marco Aurélio diz que o homem só pode ver obscuramente, e a palavra que usa para dizer "obscuramente" é a que em grego significa "ver debaixo d'água". Mas com a vinda de Jesus os homens podem ver com claridade como é Deus. Já não precisam adivinhar ou procurar provas.
    3. Trata-se de boas novas de esperança (Cl 1:23). O mundo antigo era um mundo pessimista. Sêneca falou de "nossa impotência frente a costure que nos são necessárias". Em sua luta em favor do bem os homens eram derrotados. A vinda de Jesus traz esperança a seus corações desesperançados.
    4. Trata-se de boas novas de paz (Ef 6:15). O castigo por ser homem é possuir uma personalidade dividida. No ser do homem estão mesclados, de maneira estranha, o anjo e a besta. conta-se que em certa oportunidade encontraram a Schopenhauer, o lúgubre filósofo, passeando. Perguntaram-lhe: "Quem é você?" Sua resposta foi: "Queria que você me pudesse dizer isso." Robert Burns, o poeta escocês, disse com respeito a si mesmo: "Minha vida é como as ruínas dê um templo. O que poder, que força em algumas de suas partes! Que proporção inalterável! Mas que ocos mais feios, que ruínas em outras!" O problema do homem foi sempre que é acossado tanto pelo pecado como pela bondade. A vinda de Jesus integra em uma única personalidade a esse ser humano dividido. Obtém a vitória sobre seu eu dividido ao ser conquistado pelo Jesus Cristo. trata-se de boas novas com respeito às promessas de Deus (Ef 3:6).

    É certo que os homens sempre pensaram mais em um Deus de ameaças que em um Deus de promessas. Todas as religiões não cristãs concebem a um deus terrivelmente exigente. Só o cristianismo nos fala de um Deus que está mais disposto a dar do que nós somos capazes de pedir.

    1. Trata-se de boas novas com respeito à imortalidade (2Tm 1:10). Para o pagão, a vida era o caminho para a morte; mas Jesus veio com a boa notícia de que estamos em caminho para a vida e não para a morte.
    2. Trata-se de boas novas de salvação. (Ef 1:13). E esta salvação não é somente uma realidade negativa; também é uma realidade positiva. Não se trata simplesmente da liberação de castigos ou de poder fugir dos pecados que se foram cometido no passado; é o poder de viver vitoriosamente a vida e derrotar ao pecado. A mensagem de Jesus era certamente uma mensagem de boas novas.
    3. Está a palavra arrepender-se. Agora, o arrependimento não é tão fácil como às vezes pensamos. A palavra grega por arrependimento significa, literalmente, mudança de mente. Nós estamos expostos a confundir duas coisas: a aflição pelas conseqüências do pecado e a aflição pelo pecado mesmo. Há muitos que estão desesperadamente afligidos pela situação desastrosa em que os colocou o pecado; mas se tivessem a segurança de que fora possível, de algum jeito, evitar as conseqüências de seu pecado, voltariam a fazer exatamente quão mesmo antes. Mas o verdadeiro arrependimento significa não só que alguém está aflito pelas conseqüências de seu pecado, mas também chegou a odiar ao pecado em si. Em sua autobiografia, Montaigne escreveu: "Deveríamos levar os meninos a se habituarem a odiar o vício pelo que o vício é, de tal modo que não só o evitem na ação, mas também o abominem em seus corações — deste modo até o pensamento de sua possibilidade lhes resultaria repulsivo, seja qual for a forma que assuma."

    O arrependimento significa que o homem que amava o pecado chega a odiá-lo precisamente porque é pecado, por seu pecaminosidade.

    1. Está, em terceiro lugar, a palavra crer. "Creiam", diz Jesus, "no evangelho." Crer no evangelho significa simplesmente tomar a Jesus pela palavra, crer que Deus é a classe de Deus que Jesus nos disse que era, crer que Deus ama de tal maneira ao mundo que fará qualquer sacrifício para nos atrair novamente a ele, crer que todo isso, que parece muito bom para ser verdade, é realmente verdadeiro.

    JESUS ESCOLHE OS SUS AMIGOS

    Marcos 1:16-20

    Assim que Jesus tomou sua decisão e determinou qual teria que ser seu método, começou a formar um grupo de colaboradores. Todo dirigente deve começar por alguma parte. Precisa rodear-se de um grupo de pessoas amigas em quem possa descarregar seu coração e em cujas mentes possa escrever sua mensagem. Assim, aqui Marcos mostra a Jesus literalmente lançando os alicerces de seu Reino e chamando a seus primeiros seguidores.

    Na Galiléia havia muitos pecadores. Josefo, que durante algum tempo foi governador da região, e que é o grande ou historiador judeu, diz-nos que durante sua estadia ali, trezentos e trinta barcos de pesca sulcavam as águas do lago. O povo comum da Palestina muito raramente comia carne; em geral não podiam consumi-la mais de uma vez por semana. O peixe era seu alimento principal (Lc 11:11; Mt 7:10; Marcos 6:30-44; Lc 24:42). O peixe em geral era comido salgado, porque não existiam os meios para transportá-lo fresco. O peixe fresco era um dos pratos muito especiais que se comia nas grandes cidades como Roma.

    Os nomes das cidades que rodeavam o lago demonstram até que ponto era importante a indústria do peixe. Betsaida significa "a casa do pescador", Tariquea, outra das populações costeiras, significa "o lugar do pescado salgado, e era ali onde se preparava o peixe para seu envio a Jerusalém e até para a mesma Roma. A indústria do pescado salgado era muito importante na Galiléia.

    Os pescadores usavam dois tipos de redes. Nos evangelhos são mencionadas ou implicadas ambas. Usavam a rede denominada sagené.

    Esta era uma espécie de rede de pescaria ou rede varredora. Jogavam-na ao mar pela popa do navio, e estava dotada de contrapesos colocados de tal modo que, uma vez arrojada, ficava em posição vertical debaixo da água. O navio avançava e, então, atraíam-se as quatro pontas da rede que, deste modo, formava uma espere de bolsa que se arrastava e na qual eram apanhados os peixes. A outra rede, a que estavam usando Pedro e André, chamava-se anfiblestron. Era muito menor. Era habilmente lançada à água com a mão. Tinha a forma de uma sombrinha ou "meio mundo". Ao arrastá-la pela água encerrava os peixes.

    Naturalmente é de grande interesse estudar aos homens que Jesus escolheu como seus primeiros seguidores.

    1. Devemos notar o que eram. Eram pessoas muito simples. Não provinham das escolas ou das universidades; não foram tirados dentre os eclesiásticos ou a aristocracia; não eram homens instruídos, nem possuíam riquezas. Eram pescadores. Quer dizer, eram pessoas do povo comum. Ninguém creu como Jesus no homem comum.

    Certa vez George Bernard Shaw disse: "Nunca experimentei sentimento algum para com as classes operárias, exceto o desejo de aboli-las e substituí-las por pessoas razoáveis." Em uma novela intitulada O Patrício, seu autor, John Galsworthy faz a Milton, um dos personagens, dizer: "A chusma...como a desprezo! Odeio sua estupidez egoísta, odeio o som de sua voz, o aspecto de seu rosto. É tão repugnante, tão pequena!" Em um acesso de ira, Carlyle disse que na 1nglaterra havia vinte e sete milhões de habitantes — a maioria tolos!

    Jesus nunca pensou assim. Lincoln disse: "Deus deve amar as pessoas comuns. Ele fez tanto!" Pareceria que Jesus tivesse dito: "Dêem— me doze homens comuns que se entreguem a Mim e com eles mudarei o mundo." Ninguém deve pensar tanto no que é, e sim no que Jesus pode fazer dele. Tampouco deve pensar-se no que alguém opina de outros, e sim no que Jesus vê neles.

    1. Devemos notar o que estavam fazendo quando Jesus os chamou. Estavam realizando seu trabalho habitual. Quando Ele os abordou, pescavam e remendavam suas redes. Assim tinha acontecido com mais de um profeta. “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Amós 7:14-15). Um homem pode receber o chamado de Deus não somente na casa de Deus, não somente quando está orando, e sim em meio de seu trabalho cotidiano. O homem que vive em um mundo que está cheio de Deus não pode escapar de Deus.
    2. Devemos notar como os chamou. O chamado de Jesus foi "Sigam-me". Não deve pensar-se que esse era o primeiro dia que aqueles pescadores viam o Jesus. Sem dúvida tinham formado parte da multidão que ouvia seu pregação. Sem dúvida teriam ficado falando longamente com Ele depois de dispersa a multidão. Sem dúvida já tinham experimentado a magia de sua presença e o magnetismo de seu olhar. Mas Jesus não lhes disse: "Tenho um sistema teológico que eu gostaria que vocês investigassem; tenho algumas teorias que gostaria que conhecessem; desenvolvi um sistema de ética que queria discutir com vocês." Disse-lhes: "Sigam-me." Tudo começou com a reação pessoal dos pescadores diante de Jesus; tudo começou com esse puxão no coração com que nasce uma lealdade incomovível. Isso não quer dizer que não haja quem entre no cristianismo por via das idéias; significa que para a maioria de nós seguir a Cristo é como apaixonar-se. Alguém disse que "as pessoas se maravilham por diversas razões, no entanto pode-se amá-las sem razão nenhuma." A coisa se produz simplesmente porque eles são eles e nós somos nós. "E eu", disse Jesus, "quando for levantado da terra atrairei a todos a mim mesmo" (Jo 12:32). Na grande maioria dos casos quem segue ao Jesus foram atraídos para Ele não por seus conceitos, mas sim pelo que Ele é.
    3. Por último, devemos notar o que Jesus lhes ofereceu. Ofereceu— lhes uma tarefa. Não os convocou ao ócio e ao descanso, e sim ao serviço. Tem-se dito que o que todo homem precisa é de "algo no que possa investir sua vida". De maneira que Jesus convocou àqueles homens não a uma comodidade sem sobressaltos nem a uma letárgica inatividade, a não ser a uma tarefa na qual teriam que queimar-se e gastar-se, e, finalmente, morrer, pelo Jesus Cristo e por seus semelhantes. Chamou-os uma tarefa na qual só poderiam conseguir algo para si mesmos entregando-se integralmente a Ele e aos demais.

    JESUS COMEÇA SUA CAMPANHA

    Marcos 1:21-22

    O relato de Marcos se desenvolve em uma série de passos lógicos e naturais. Jesus reconheceu no surgimento de João Batista o chamado de Deus à ação. Foi batizado e recebeu o selo da aprovação divina e foi equipado para sua missão. Foi posto a prova pelo diabo, e escolheu o método que usaria e o caminho que teria que tomar. Escolheu a seus homens para estar rodeado de um grupo de almas as gema em cujos corações pudesse escrever sua mensagem. E agora Jesus deve lançar deliberadamente sua campanha. Se alguém tiver uma mensagem para transmitir em nome de Deus o lugar natural aonde irá é a Igreja, onde se reúnem o povo de Deus. Isso, precisamente, é o que Jesus fez. Começou sua campanha na sinagoga.
    Há certas diferenças básicas entre a sinagoga e a Igreja tal como hoje a conhecemos.
    (a) A sinagoga era primordialmente uma instituição de ensino. O culto serviço ou que se celebrava na sinagoga consistia somente em três coisas: oração, leitura da palavra de Deus e sua exposição ou explicação. Não havia nem música, nem cantos, nem sacrifícios. pode-se dizer que o templo era o lugar da adoração e do sacrifício; a sinagoga, por outro lado, era o lugar do ensino e da instrução. A sinagoga era muito mais influente, porque havia um só templo: o templo de Jerusalém. Mas se tinha estabelecido que onde houvesse dez famílias judias devia organizar uma sinagoga e, portanto, em qualquer lugar houvesse uma colônia judia

    havia uma sinagoga. Se alguém tinha uma nova mensagem que pregar, o lugar natural onde fazê-lo era a sinagoga.

    (b) Por outro lado, a sinagoga oferecia, além disso, a oportunidade para comunicar tal mensagem. A sinagoga estava presidida por certos membros diretores. Havia o Presidente da Sinagoga. Ele era o responsável pela administração dos assuntos da sinagoga e o que devia encarregar-se dos acertos para seus serviços. Havia também os distribuidores de esmolas. Diariamente se recolhia uma oferenda em dinheiro e em espécie entre os que tinham suficiente para poder ofertar. Uma vez recolhida esta oferta, era distribuída entre os pobres. Aos mais pobres eram entregues mantimentos suficientes como para quatorze refeições por semana. E também havia o Chazzan. Ele era o responsável pelos rolos sagrados em que estavam copiadas as Escrituras, e se encarregava de tirá-los de seu cofre ao começar cada serviço e voltá-los a guardar uma vez que terminava o serviço. Também era responsável pela limpeza da sinagoga, de tocar a trombeta de prata que anunciava a todos a chegada do shabbat ou dia de repouso e de impartir educação primária aos meninos da comunidade. Mas o que a sinagoga não tinha era um pregador ou professor religioso permanente.

    Quando os judeus se reuniam para o serviço na sinagoga, o Presidente da Sinagoga podia convidar a qualquer dos presentes, que em seu critério fora competente para tal tarefa, para que fora e explicasse as Escrituras. Não existia um ministério profissional da palavra. É por isso que Jesus pôde iniciar sua campanha nas sinagogas. A oposição ainda não se converteu em hostilidade aberta. Todos sabiam que era um homem que tinha uma mensagem; e por essa razão, precisamente, as sinagogas das comunidades judias lhe proporcionavam um púlpito do qual instruir e exortar aos homens.
    Mas quando Jesus ensinava na sinagoga, todo o método e a atmosfera de seu ensino eram como uma nova revelação. Não ensinava como os escribas, que eram os expertos na Lei. Quais eram estes escribas? Para os judeus o mais sagrado no mundo era a Torá, a Lei. O núcleo da Lei eram os Dez Mandamentos, mas o termo "a Lei" significava, na prática, os cinco primeiros livros da Bíblia, ou o Pentateuco, como se costumou chamá-lo. Para os judeus a Lei era completamente divina. Cria-se que tinha sido entregue diretamente por Deus a Moisés. Era absolutamente santa e obrigatória. Diziam: "Quem opina que a Torá não provém de Deus, não terá parte no mundo vindouro." "Quem diz que Moisés escreveu sequer uma só das palavras da Torá por seu próprio conhecimento ou sabedoria é um blasfemo que nega a palavra de Deus."

    Agora, se a Torá for até tal ponto divina, seguem-se duas conseqüências necessárias. Em primeiro lugar, deve fazer lhe objeto do estudo mais cuidadoso e meticuloso possível. Em segundo lugar, a Torá se expressa, em princípios gerais, em termos muito amplos; mas se sua instrução tem que ver com a totalidade da vida, deve fazer-se explícito o que nela está contido de maneira implícita. As grandes leis devem traduzir-se em regras e normas concretas. Assim argüiam. A fim de encarregar-se deste estudo e de efetuar este desenvolvimento surgiu entre os judeus um grupo de estudiosos. Estes estudiosos eram os escribas, os peritos na Lei. Os mais importantes entre os escribas recebiam o título de Rabino.

    Os escribas deviam cumprir com três deveres.

    1. Dos grandes princípios morais da Torá deviam extrair um sistema de normas e regulamentações que cobrissem todas as situações que pudessem apresentar-se na vida. Reduziam os princípios a regras e regulamentos. Evidentemente esta tarefa era literalmente interminável. A religião judaica começou com os grandes princípios morais da Lei e acabou em uma infinidade de regras, normas e preceitos. Começou como religião, terminou como legalismo:
    2. A tarefa dos escribas era, além disso, transmitir e ensinar essa Lei e seus desenvolvimentos. As regras menores, deduzidas e extraídas das principais normas generais da Lei jamais foram postas por escrito; eram conhecidas como a Lei Oral. Mas embora nunca foram consignadas por escrito, eram consideradas mais obrigatórias ainda que a Lei escrita. Durante gerações e gerações de escribas foi ensinado e conservado na memória. O bom estudante — dizia um provérbio — devia ter uma memória "como uma cisterna bem revestida de argila, que não perca nem uma só gota d’água que se guarda nela". Os escribas eram homens que se enredavam eles mesmos e a outros em um labirinto de regras e preceitos. A religião chegou a ser nada mais que uma simples obediência de regras.
    3. Por último, era também dever dos escribas julgar em casos individuais; e pela natureza das coisas, virtualmente cada caso individual deve ter originado uma nova lei.

    No que diferia tanto o ensino de Jesus do ensino dos escribas? Jesus ensinava com autoridade pessoal. Nenhum escriba se atrevia a pronunciar um veredito pessoal. Sempre começava dizendo: "Há um ensino que diz..." e se considerava obrigado a citar as autoridades nas quais se baseava. Se afirmava algo fundamentava-o citando a Fulano, Beltrano e Zutano, grandes professores da antiguidade. O último que tivesse podido esperar-se de um escriba era um julgamento independente.

    Quão diferente era Jesus! Quando Jesus falava, o fazia como se não fosse necessário apoiar-se em autoridade alguma, como se a seu fosse mais que suficiente. Falava com uma independência total. Não citava professores nem mencionava expertos. Falava com a autoridade da voz de Deus. Para o público era como uma brisa celestial ouvir alguém que falava assim. A indisputável certeza com que Jesus falava era uma perfeita antítese do modo de ensinar dos escribas, com suas inumeráveis e cansativas referências e citações. Ressoava a nota da autoridade pessoal, e é esta autoridade que é capaz de captar a atenção de qualquer ser humano.

    A PRIMEIRA VITÓRIA SOBRE OS PODERES DO MAL

    Marcos 1:23-28

    Se as palavras de Jesus tinham maravilhado aos que estavam na sinagoga, suas ações os deixavam atônitos e estupefatos. Na sinagoga havia um homem possesso por um espírito imundo. O homem produziu um alvoroço, e Jesus o curou. Em todo o evangelho encontraremos a estes homens que eram possuídos por espíritos imundos, demônios ou diabos.
    O que há por trás disso? Os judeus, e por certo toda a antiguidade clássica, acreditavam firmemente na existência e atividade de demônios ou espíritos maléficos. Como diz Harnack, "todo mundo e sua atmosfera circundante estava cheio de demônios. Não somente a idolatria, e sim cada aspecto e forma da vida estavam governados por tal gênero de espíritos. sentavam-se em tronos e rondavam ao redor dos berços. A Terra era literalmente um inferno."
    O doutor A. Rendle Short menciona um fato que nos assinala até que ponto o homem da antiguidade acreditava na existência real dos demônios. Em muitos cemitérios antigos se encontra uma grande quantidade de cadáveres cujas caveiras foram trepanadas. Quer dizer, são caveiras nas que se praticou um buraco. Em um cemitério, de cem crânios, seis tinham sido trepanados. Com os precários recursos cirúrgicos da época a operação não era nada fácil. Além disso, era evidente, pelo crescimento extra do osso, que a operação tinha sido praticada em vida. Por outro lado, o buraco era muito pequeno para ter tido alguma utilidade prática cirúrgica ou médica. Sabe-se, também, que o disco de osso que se tirava do crânio muito freqüentemente era levado como um amuleto, pendurando do pescoço. A razão de ser da trepanação era permitir que o demônio pudesse abandonar o corpo do paciente. Se os cirurgiões da antiguidade estavam dispostos a realizar tal operação, e se os pacientes estavam dispostos a suportá-la (não havia anestesia!), a crença na existência real dos demônios deve ter sido bastante forte.
    De onde vinham os demônios? As respostas eram três.

    1. Alguns criam que eram tão velhos como a mesma criação.
    2. Outros criam que eram os espíritos de homens malvados que depois de morrer continuavam realizando suas maldades.
    3. A maioria relacionava a origem dos demônios com a antiga história de Gênesis 6:1-8 (veja-se II Pedro 2:4-5).

    Os judeus tinham elaborado esta história da seguinte maneira. Havia dois anjos que abandonaram a Deus e vieram a esta Terra porque se sentiram atraídos pela beleza das mulheres mortais. Seus nomes eram Asael e Shemaksai. Um deles retornou a Deus, o outro ficou na Terra e satisfez sua luxúria. Os demônios que habitam a Terra são os filhos e os filhos dos filhos daquele Shemaksai. A palavra que designa coletivamente os demônios é mazzikin, que significa "que faz o mal". De maneira que os demônios eram seres malignos, intermediários entre Deus e o homem que andavam pelo mundo para fazer mal aos homens.

    Os demônios, segundo a crença judia, podiam comer e beber e gerar filhos. Eram terrivelmente numerosos. Segundo alguns, fala-se se até sete milhões e meio de demônios. Cada homem tinha dez mil demônios a sua direita e dez mil a sua esquerda. Viviam em lugares imundos, como por exemplo nas tumbas, e nos locais onde não havia água para limpar— se. No deserto, onde habitavam muitos demônios, podia ouvir-se o seu uivar; daí ser comum a frase "um deserto uivante". Eram particularmente perigosos para o viajante solitário, para a mulher a ponto de dar a luz, para o noivo e a noiva durante a noite de bodas, para os meninos que ficavam fora de suas casas depois do pôr-do-sol, e para os que tinham que viajar de noite. Atuavam principalmente ao calor do meio-dia e entre o pôr e o nascer do Sol. Havia um demônio da cegueira, um demônio da lepra e um demônio das enfermidades do coração. Podiam transferir aos homens seus dons malignos. Por exemplo, o mal de olho, que trocava a boa sorte em má sorte, e no qual todos acreditavam, era um dom demoníaco a certos seres humanos. Agiam em colaboração com alguns animais, por exemplo a serpente, o touro, o asno e o mosquito. Os demônios macho eram chamados shedin e os fêmea, lilin, nome que provinha do Lilith. Os demônios fêmea tinham cabelo comprido e eram inimigos especialmente dos meninos, por isso os meninos tinham seus anjos guardiães (Mt 18:10).

    Não importa se acreditarem ou não em tudo isto; o importante não é se for verdade ou não. O importante é que na época do Novo Testamento a gente acreditava. Ainda usamos a expressão "Pobre diabo!" Esta é uma relíquia dos tempos antigos. O homem que se acreditava possesso "era consciente de si mesmo e também de outra presencia nele que o arrastava e o dominava interiormente." Isto explica por que os possessos muito freqüentemente gritavam quando Jesus ia a seu encontro. Sabiam que alguns, pelo menos, criam que Jesus era o Messias; sabiam que o reino do Messias seria o fim de todos os demônios; e o homem que acreditavam estar possesso por um demônio falava como um demônio ao comparecer diante da presença de Jesus. Havia muitos exorcistas que pretendiam ser capazes de expulsar demônios. Tão real era esta crença que a Igreja cristã por volta do ano 340 possuía uma ordem de "exorcistas". Mas havia uma diferença. O exorcista judeu ou pagão comum usava complicados encantamentos e frases e ritos mágicos. Jesus tirava o demônio das pessoas endemoninhadas com uma só palavra, simples, clara, breve. Ninguém tinha visto antes nada semelhante. O poder não estava no encantamento, na fórmula mágica, no rito elaborado; o poder estava em Jesus, e quem o via agir ficava atônito.
    O que diremos de tudo isto? Paul Tournier em uma de suas obras escreve o seguinte: "Indubitavelmente há muitos médicos que em sua luta contra a enfermidade experimentaram, como eu, o sentimento de que não enfrentavam algo passivo, e sim um inimigo vivo, inteligente e de muitos recursos." O doutor Rendle Short chega, de maneira provisória, à conclusão de que, em realidade, "os acontecimentos deste mundo e seus desastres morais, suas guerras e sua maldade, suas catástrofes físicas e a enfermidade, podem ser o resultado de uma guerra entre forças tais como as que vemos no livro do Jó, a malícia do diabo por um lado e as limitações impostas por Deus, de outro".

    Este é um tema sobre o qual não se pode dogmatizar. Podemos assumir três posições diferentes. (1) Podemos relegar o tema da posse demoníaca totalmente ao terreno do pensamento primitivo. Podemos dizer que era uma maneira primitiva de explicar os fenômenos naturais, antes que se soubesse tudo o que hoje se sabe sobre o corpos e a mente dos homens. (2) Podemos aceitar como verdadeiro o fato da posse demoníaca, tanto nos tempos neotestamentários como em nosso tempo. (3) Se aceitarmos a primeira posição devemos explicar a atitude de Jesus e suas ações. Pode ser, por um lado, que ele não soubesse mais que seus contemporâneos sobre este tema, o que não é difícil porque Jesus não era um cientista e não veio para ensinar ciência. Ou, por outro lado, sabia perfeitamente bem que não podia curar a um homem doente a menos que aceitasse plenamente a realidade de sua enfermidade. Era real para o doente e devia tratar-lhe como real se queria obter uma cura. Chegamos à conclusão, pois, de que há algumas respostas que nós não conhecemos.

    UM MILAGRE EM PARTICULAR

    Marcos 1:29-31

    Na sinagoga, Jesus tinha falado e agido da maneira mais extraordinária. O culto da sinagoga chegou a seu fim, e Jesus foi com seus amigos à casa do Pedro. Segundo o costume judaico a principal comida durante o shabbat era celebrada imediatamente depois da reunião na sinagoga, à hora sexta, ou seja, às doze do dia. O dia, para os judeus, começava às seis da manhã, e as horas se contavam a partir desta. É muito possível que Jesus tenha reclamado seu direito a descansar depois da excitante experiência da sinagoga, que deve tê-lo deixado exausto. Mas outra vez mais exigiu-lhe que fizesse uso de seu poder, e outra vez mais o vemos dando de si mesmo a seu próximo. Este milagre nos diz algo a respeito de três pessoas.

    (1) Diz-nos algo a respeito de Jesus. Ele não necessitava público para fazer uso de seu poder. Estava preparado para curar tanto no pequeno círculo de uma modesta casa de pescadores como na sinagoga cheia de gente. Nunca estava muito cansado para ajudar. A necessidade de outros era mais importante que seu próprio desejo de descanso. Mas sobre tudo voltamos a ver aqui, como já tínhamos visto antes, a particularidade dos métodos que usava Jesus para curar. Fala muitas curadores na época de Jesus, mas estes trabalhavam valendo-se de complicados encantamentos, fórmulas mágicas e outros recursos do mesmo tipo. Na sinagoga Jesus tinha pronunciado com autoridade uma. só palavra e isso tinha bastado para produzir uma total sanidade. Ele mesmo volta a ocorrer aqui. A sogra do Pedro sofria do que o Talmud denomina "febre ardente". Um mal que estava, e ainda está bastante generalizado naquela parte da Palestina. O Talmud chega até estabelecer qual era o método para seu tratamento.

    Devia-se atar uma faca de ferro, mediante uma mecha de cabelos, a um espinheiro. O primeiro dia se recitava nesse lugar Êxodo 3:2-3, o segundo dia Ex 3:4 e o terceiro dia Ex 3:5. Logo se pronunciava certa fórmula mágica e desse modo se supunha que se conseguia uma cura total. Jesus não tomou em conta o aparato da magia popular e com um gesto e uma palavra de incomparável autoridade e poder curou à doente. A palavra que significa "autoridade" na passagem anterior em grego é exousía; e exousía significa um conhecimento excepcional junto com um poder excepcional. Isso era, precisamente, o que Jesus possuía e o que esteve disposto a usar nesse humilde lar. Paul Tournier, um médico cristão, escreve: "Meus pacientes muito freqüentemente me dizem: 'Admiro a paciência com que você escuta tudo o que lhe digo.' Não se trata de paciência, mas sim de autêntico interesse." Para Jesus um milagre não era uma maneira de aumentar seu prestígio; ajudar aos doentes não era para ele uma tarefa desagradável e trabalhosa; ajudava instintivamente, porque estava interessado de maneira suprema em todos os que necessitavam sua ajuda.

    1. Diz-nos algo a respeito dos discípulos. Eles não tinham conhecido a Jesus durante muito tempo, mas até nesse breve lapso já se acostumaram a pôr diante do Mestre todos os seus problemas. A sogra do Pedro estava doente; o lar singelo estava transtornado; para os discípulos já tinha chegado a ser a coisa mais natural do mundo levar ao Jesus o problema.

    Paul Tournier nos diz como chegou a descobrir uma das coisas mais importantes de sua vida. Acostumava a visitar um ancião pastor que nunca o deixava ir-se orar com ele. Surpreendia-o a extrema simplicidade de suas orações. Parecia que não se tratasse mas sim da continuação de uma conversação familiar entre o piedoso ancião e Jesus.

    "Quando voltava para casa", continua Tournier, "comentava com minha esposa e juntos pedíamos a Deus que nos desse essa mesma familiaridade com o Jesus que possuía o ancião. Após o Jesus foi o centro de minha devoção e meu companheiro de viagem permanente. Ao interessa o que eu faço (conforme Ec 9:7) e se preocupa pessoalmente por mim. É um amigo com quem posso conversar sobre tudo o que me acontece. Compartilha comigo meu gozo e minha dor, minhas esperanças e meus temores. Está comigo quando um paciente me abre seu coração e ele o escuta comigo, e muito melhor do que eu posso fazê— lo. E quando o paciente se foi posso falar com o Jesus sobre isso." Nisto radica a essência mesma da vida cristã. Como diz o hino: "Leva-o a Deus em oração..." De maneira que muito em breve em seu discipulado os primeiros cristãos se acostumaram ao que seria depois o hábito de toda sua vida: levar ao Jesus todos seus problemas e lhe pedir ajuda.

    1. Diz-nos algo, também, com respeito à sogra do Pedro. Assim que esteve lã ficou a servir aos convidados. Usou sua saúde recuperada para servir a outros. Há uma grande família tradicional escocesa cujo lema é "Salvos para servir". Jesus nos ajuda para que nós possamos ajudar a outros.

    COMEÇAM AS MULTIDÕES

    Marcos 1:32-34

    As coisas que Jesus fazia em Cafarnaum não podiam ocultar-se. O surgimento de um poder e uma autoridade tão grandes não podiam ter-se mantido em segredo. Portanto, ao cair da tarde, a casa de Pedro tinha sido virtualmente sitiada por uma multidão que procurava o toque curador de Jesus. Aguardaram até a queda do Sol porque a Lei proibia que se atravessasse uma cidade em dia sábado levando cargas (veja-se Jr 17:24). Levar uma carga teria sido realizar um trabalho e estava proibido trabalhar no sábado. Naquela época, é obvio, ninguém tinha relógio; o sábado ia das 6 da manhã até as 6 da tarde e a Lei dizia que o sábado tinha terminado e era outro dia a partir do momento em que podiam ver-se três estrelas no céu. De maneira que a multidão do Cafarnaum esperou até o Sol se pôs e puderam ver-se as três estrelas, e então saíram, levando seus doentes a Jesus; e Ele os sanou.

    Três vezes vimos Jesus em ação na cura dos doentes. Primeiro, curou na sinagoga; em segundo lugar, curou a sogra de um de seus amigos, estando na casa desta; e agora, em terceiro lugar, curou na rua.
    Jesus reconhecia a necessidade de cada pessoa, em qualquer lugar. Dizia-se do famoso doutor Johnson que bastava estar em desgraça para poder contar com sua ajuda e amizade.
    Jesus estava disposto a usar seu poder em qualquer lugar e situação, sempre que alguém necessitasse dele. Não escolhia nem o lugar nem a pessoa; compreendia a reclamação universal da necessidade humana. As pessoas se congregavam em torno de Jesus porque reconheciam nele a um homem capaz de fazer coisas. Havia muitos que podiam dar conferências ou ensinar ou pregar. Mas aqui estavam diante de alguém que não somente falava, mas também fazia. Um provérbio inglês diz que "se alguém pode construir uma armadilha para ratos melhor que a de seus vizinhos a gente vai até ele, embora viva em meio de um bosque".
    A pessoa que as pessoas apreciam é a que faz melhor as coisas. Jesus podia e pode ainda hoje produzir resultados. Mas aqui também encontramos sinais do princípio da tragédia. Acudiam multidões, mas acudiam porque queriam algo. Não acudiam porque amassem a Jesus, nem porque tivessem percebido o resplendor de uma nova realidade; em última análise o que queriam era servir-se dEle. Isso é o que quase todos querem fazer com Deus e com o Filho de Deus. Por uma oração elevada a Deus em momentos de prosperidade, oferecem-lhe dez mil em tempo de adversidade. Muitos que jamais pensaram em orar quando o Sol brilhava sobre suas vidas, começam a fazê-lo quando sopra o tufão.

    Alguém há dito que para muitos a religião forma parte do "serviço de ambulâncias" e não da "primeira linha de combate". A religião, segundo eles, é para os momentos de crise. Somente quando têm feito de suas vidas um enredo, ou quando recebem um golpe muito forte, lembram-se de Deus. É uma verdade permanente que todos devemos acudir ao Jesus porque somente O pode nos dar as coisas que nos fazem falta para viver como se deve. Mas se essa aproximação e os dons que recebemos do não produzem em nós gratidão e amor, há algo tragicamente equivocado. Deus não é alguém a quem podemos usar nos dias de infortúnio; é alguém a quem devemos ter presente cada um dos dias de nossa vida.

    A HORA DE PAZ E O DESAFIO DA AÇÃO Marcos 1:35-39

    Basta ler o relato das coisas que aconteceram em Cafarnaum para ver que Jesus nunca podia ficar sozinho. Ele sabia, entretanto, que não podia viver sem Deus; que ia estar todo o tempo dando; de vez em quando, pelo menos, tinha que receber; que se ia gastar sua vida no serviço de outros; devia uma e outra vez chamar em sua ajuda todos os reforços espirituais de que pudesse dispor. Isto equivale a dizer que Jesus sabia que não podia viver sem a oração.
    Em um pequeno livro titulado A prática da oração, o doutor A. D. Belden tem algumas magníficas definições da oração: "A oração pode definir-se como a apelação da alma a Deus." Não orar é ser culpado da incrível insensatez de ignorar "a possibilidade de somar a Deus a nossos recursos". "Na oração damos uma oportunidade à perfeita mente de Deus para que alimente nossos próprios poderes espirituais." Jesus sabia tudo isto. Sabia que se fosse sair ao encontro dos homens precisava antes encontrar-se com Deus. E se a oração era necessária para Jesus, quanto mais não o será para nós? Mas até em sua hora de paz e comunhão com Deus vieram a buscá-lo. Não havia maneira de que Jesus pudesse lhes fechar a porta.

    Em certa oportunidade Rose Macaulay, a novelista inglesa, disse que tudo o que pedia na vida era ter "uma habitação para ela sozinha". Isto era precisamente o que ao Jesus faltava. Um grande médico há dito que o dever da medicina é "às vezes curar, freqüentemente aliviar o sofrimento e sempre oferecer consolo". Jesus sempre reconheceu como seu este dever. há-se dito que a obrigação de um médico é ajudar às pessoas "a viver e a morrer" e os homens sempre estão vivendo e morrendo. Forma parte da natureza humana normal levantar barreiras e procurar tempo e lugar onde se possa estar a sós; isto é o que Jesus nunca fez. face à consciência que tinha de sua própria fadiga, de estar exausto, mais forte era sua noção do insistente e lhe desgastem clamor da necessidade humana. Por isso, quando chegaram até O, levantou-se e deixando atrás a paz da oração se dispôs a enfrentar o desafio de sua tarefa. A oração nunca fará nosso trabalho por nós. O que se pode fazer é nos fortalecer para as tarefas que devemos realizar.
    Assim, pois, Jesus partiu em uma excursão de pregação pelas sinagogas de toda Galiléia. Em Marcos esta excursão está resumida em um versículo, mas deve ter durado semanas e até meses. Em sua excursão Jesus por volta de duas coisas: pregava e curava. Havia três pares de coisas que Jesus nunca separou.

    1. Jesus nunca separou as palavras da ação. Nunca pensou que se cumpriu uma missão pelo simples enunciado de suas exigências. Jamais lhe ocorreu pensar que tinha completo com a tarefa que lhe tinha atribuído com apenas exortar aos homens a aproximar-se de Deus e praticar o bem. A exortação sempre era levada a ação. Fosdick, o famoso pregador americano nos conta de um estudante que comprou os melhores livros e a melhor equipe disponíveis, e conseguiu uma cadeira cômoda para sentar-se a estudar, com um suporte de livro especial para apoiar o livro. Feitos todos estes preparativos, sentou-se e ficou dormido. O homem que emprega todas suas energias em falar, mas nunca chega a fazer o que diz, é muito semelhante a este estudante.
    2. Jesus nunca separou o corpo da alma. Tem havido tipos de cristianismo que falaram como se o corpo não tivesse importância alguma. Mas o ser humano é tanto corpo como alma. E a tarefa do cristianismo é redimir a totalidade do ser humano e não uma parte. É felizmente certo que um homem pode passar fome e miséria, viver em uma pocilga e estar doente e, entretanto, passar momentos muito doces na companhia de Deus; mas isso não justifica que o deixemos na miséria e o sofrimento. As missões às raças primitivas não se limitam a levar a Bíblia; levam também a educação e a medicina; levam a escola e o hospital. É um engano falar do "evangelho social" como se se tratasse de um extra, de um agregado, uma opção, ou até uma parte separada da mensagem cristã. A mensagem cristã prega e trabalha em favor do corpo e da alma de todos os seres humanos.
    3. Jesus nunca separou a Terra do céu. Há aqueles que estão tão preocupados com o céu que se esquecem da Terra e se convertem, então, em visionários e idealistas pouco práticos. E há aqueles que estão tão preocupados com a Terra que se esquecem do céu e limitam o bem aos bens materiais. Jesus sonhava com um momento em que a vontade de Deus se cumprisse na Terra como no céu (Mt 6:10). Sonhava com uma época em que o céu e a Terra seriam uma mesma coisa.

    O LEPROSO É CURADO

    Marcos 1:40-45

    No Novo Testamento não há enfermidade que seja enfrentada com maior terror e lástima que a lepra. Quando Jesus enviou aos Doze encomendou: "Sanem doentes, limpem leprosos..." (Mt 10:8). A sorte do leproso era verdadeiramente dura. E. W. G. Masterman, em seu artigo sobre a lepra no Dictionary of Christ and the Gospels (Dicionário sobre Cristo e os Evangelhos), de onde extraímos muita da informação que segue, diz: "Nenhuma outra enfermidade reduz ao ser humano durante tantos anos a uma ruína tão repugnante." Examinemos, primeiro, os fatos.

    Há três classes de lepra.

    1. A lepra nodular ou tubercular. Esta começa com uma letargia e com dores nas juntas que não podem atribuir-se a causa alguma conhecida. Depois aparecem no corpo, especialmente nas costas, manchas sem cor, dispostas de maneira simétrica. Sobre estas manchas se firmam pequenos nódulos que primeiro são rosados e logo se tornam escuros. A pele engrossa. Os nódulos, nesta etapa, começam a amontoar— se, especialmente nas dobras das bochechas, o nariz, os lábios e a frente. O aspecto humano do paciente vai desaparecendo pouco a pouco, até que — como diziam os antigos — parece mais um leão ou um sátiro que uma pessoa. Os nódulos aumentam, ulceram-se e segregam uma substância de mau aroma. A voz se volta rouca e a respiração se faz dificultosa, pela ulceração das cordas vocais. Desaparecem as pálpebras, os olhos adquirem um aspecto peculiar ao desaparecer a piscada: Sempre se ulceram as mãos e os pés. Pouco a pouco o doente se converte em um massa de carne ulcerada. O curso médio da enfermidade é de nove anos e conclui com a perda da razão, o coma e, finalmente, a morte. O doente se converte em um ser repulsivo, tanto para outros como para si mesmo.
    2. A lepra anestésica. Os passos iniciais são os mesmos; mas nesta classe de lepra ficam afetadas as extremidades nervosas. A área infectada perde totalmente a sensibilidade. Isto pode acontecer sem que o doente se dê conta. Pode ser que não o note até que não sofre uma queimadura ou escaldadura e pela primeira vez experimenta a ausência de dor ali onde seria normal que o houvesse. À medida que a enfermidade segue seu curso, o dano sofrido pelos nervos produz manchas na pele que terminam ulcerando-se sob a forma de ampolas abertas. Os músculos se desgastam e os tendões se, contraem, até que as mãos semelham garras. Os unhas sempre se desfiguram. Segue a ulceração crônica das mãos e os pés. produz-se a perda progressiva dos dedos de mãos e pés, até que por último é possível que se perca toda uma mão ou um pé. Esta forma de enfermidade pode durar entre vinte e trinta anos. É uma espécie de terrível morte progressiva do corpo.

    (3) O terceiro tipo de lepra, a mais comum, é uma combinação das duas anteriores. Deve destacar-se que a medicina moderna encontrou remédios efetivos para combater e até curar definitivamente a lepra. Hoje em dia um leproso pode seguir vivendo de maneira normal, e não chegará a desfigurar-se, se se atender, porque é possível manter sob perfeito controle o desenvolvimento da enfermidade. Mas nada disso se conhecia nos tempos de Jesus.

    Sem dúvida na Palestina, nos tempos de Jesus, havia muitos leprosos. Levítico 13 descreve a lepra e é evidente que na época do Novo Testamento o termo "lepra" cobria outras enfermidades da pele além da lepra propriamente dita. Parece haver-se usado, por exemplo, para denominar a psoríase, uma enfermidade que cobre porções da pele com escamas brancas, de onde a expressão "um leproso branco como a neve". Também se chamava "lepra" ao herpes, uma enfermidade muito comum no Oriente. A palavra hebraica que se usa para denominar a lepra é tsaraath. Em Lv 13:47 se fala da tsaraath da roupa e em Lv 14:33 da das casas. Refere-se, é obvio, a algum tipo de mofo ou cogumelo que cobre a roupa ou as paredes, ou a algum tipo de verme que corrói a madeira ou de líquen que destrói as pedras. A palavra hebraica tsaraath, lepra, parece ter abrangido no pensamento judeu qualquer enfermidade cutânea progressiva.

    É natural que com conhecimentos médicos muito primitivos não se pudesse distinguir entre as diferentes enfermidades da pele, e que se incluíra sob um mesmo nome as mortais e incuráveis junto com as menos graves e relativamente inofensivas. Qualquer enfermidade da pele fazia que o doente fosse considerado impuro. O radiava do contato com outros seres humanos; devia viver sozinho em campo aberto; devia andar com a roupa feita farrapos, levar a cabeça descoberta, cobrir-se com um trapo o lábio superior e gritar quando alguém lhe aproximava: "Imundo! "Imundo! para comunicar sua presença.

    O mesmo ocorria durante a Idade Média, quando simplesmente se aplicava a lei do Moisés. O sacerdote, vestido com seus hábitos cerimoniosos e com um crucifixo na mão, conduzia ao leproso à igreja e lia ante ele o serviço fúnebre. A partir desse momento o considerava como um morto, embora seguia vivendo. Devia vestir-se com um manto negro, que todos pudessem reconhecer, e habitar em um lazarento. Não podia entrar na igreja, mas lhe permitia espiar a missa através de um buraco praticado especialmente com esse objeto. O leproso não só devia sofrer a dor física de sua enfermidade; tinha que suportar a angústia mental e o sofrimento de ser separado da sociedade normal dos humanos e ser fugido, como se fora a mesma praga.

    Se o leproso se curava e a verdadeira lepra naquela época era incurável, de modo que aqui estamos falando de outras enfermidades similares cobertas com o mesmo termo devia submeter-se a uma complicada cerimônia de restauração que se descreve no Levítico 14. Examinava-o um sacerdote. O doente curado devia levar duas aves, uma das quais se sacrificava em cima de uma correnteza. Além disso, tomava madeira de cedro, grão e hissopo, as que eram empapadas com o sangue do ave sacrificada, junto com o ave viva. Logo esta última era solta para que se fora voando. O doente curado se lavava, raspava-se e lavava sua roupa. Sete dias depois voltava a ser revisado. Então tinha que rapá-la cabeça e as sobrancelhas. Realizavam-se certos sacrifícios (dois cordeiros sem defeitos e uma cordeira; três décimos de uma medida f] de farinha fina mesclada com azeite e uma porção [log] de azeite). Aos pobres se exigia menos. O doente curado era tocado com o azeite e o sangue dos sacrifícios no lóbulo da orelha direita, no polegar direito e no polegar do pé direito. Por último, era novamente revisado, e se verdadeiramente a enfermidade tinha desaparecido permitia que se reintegrasse à sociedade, com um certificado estendido pelo sacerdote.

    Sobre este pano de fundo, contemplamos uma das imagens mais reveladoras de Jesus:

    1. Não expulsou de sua presença a um homem que tinha violado a Lei. O leproso não tinha direito de dirigir-lhe a palavra. Jesus sai ao encontro da desesperadora necessidade humana com um espírito de pormenorizada compaixão.
    2. Jesus estendeu sua mão e o tocou. Jesus toca um homem impuro. Para ele não era um homem impuro, era só um ser humano que necessitava desesperadamente sua ajuda.
    3. Depois de curá-lo, Jesus o envia a cumprir com o ritual que prescrevia a Lei. Cumpriu a Lei e a justiça humanas. Não desafiava as convenções, mas sim, quando era necessário, submetia-se a elas.

    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 1
    boas novas: Veja as notas de estudo em Mt 4:23-24:14 e o Glossário.

    boas novas a respeito de Jesus Cristo: Essa expressão grega também poderia ser traduzida como “boas novas de Jesus Cristo”, ou seja, as boas novas que Jesus pregou.

    o Filho de Deus: Alguns manuscritos omitem a expressão “o Filho de Deus”, mas ela aparece num número maior de manuscritos mais antigos.


    Evangelho de Marcos — Alguns acontecimentos importantes

    Sempre que possível, os acontecimentos foram alistados em ordem cronológica

    O mapa de cada Evangelho destaca uma série diferente de acontecimentos

    1. Ministério de João Batista no deserto, próximo ao rio Jordão (Mt 3:1-2; Mc 1:3-5; Lc 3:2-3)

    2. Batismo de Jesus no rio Jordão; Jeová identifica Jesus como seu Filho (Mt 3:13-16, 17; Mc 1:9-11; Lc 3:21-22)

    3. Jesus inicia sua pregação na Galileia (Mt 4:17; Mc 1:14-15; Lc 4:14-15)

    4. Na beira do mar da Galileia, Jesus convida quatro discípulos para serem pescadores de homens (Mt 4:18-22; Mc 1:16-20)

    5. Jesus ensina na sinagoga em Cafarnaum (Mc 1:21; Lc 4:31-38)

    6. Jesus sobe a um monte perto de Cafarnaum e escolhe os 12 apóstolos (Mc 3:13-15; Lc 6:12-13)

    7. Jesus acalma uma violenta tempestade no mar da Galileia (Mt 8:23-26; Mc 4:37-39; Lc 8:22-24)

    8. Provavelmente em Cafarnaum, uma mulher toca na roupa de Jesus e é curada (Mt 9:19-22; Mc 5:25-29; Lc 8:43-44)

    9. Jesus alimenta cerca de 5.000 homens na margem nordeste do mar da Galileia (Mt 14:19-21; Mc 6:39-42, 44; Lc 9:14-16, 17; Jo 6:10-11)

    10. Jesus manda seus discípulos irem de barco para Betsaida (Mt 14:22; Mc 6:45)

    11. Na região de Tiro e Sídon, Jesus cura a filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15:21-22, 28; Mc 7:24-26, 29)

    12. Jesus atravessa a região de Decápolis a caminho do mar da Galileia (Mc 7:31)

    13. Jesus cura um cego em Betsaida (Mc 8:22-25)

    14. Jesus ensina na Pereia (Mt 19:1-3; Mc 10:1-2)

    15. Jesus cura dois cegos perto de Jericó (Mt 20:29-30, 34; Mc 10:46-47, 51, 52; Lc 18:35-40-43)

    16. Jesus purifica o templo (Mt 21:12-13; Mc 11:15-17; Lc 19:45-46)

    17. No Pátio das Mulheres, Jesus vê uma viúva pobre colocar duas moedas nos cofres do tesouro (Mc 12:42-44; Lc 21:1-4)

    18. A caminho do monte das Oliveiras, Jesus prediz a destruição de Jerusalém (Mt 24:1-2; Mc 13:1-2; Lc 21:5-6)

    19. Em Jerusalém, discípulos fazem preparativos para a última Páscoa (Mc 14:13-16; Lc 22:10-13)

    20. Jesus é levado para a casa do sumo sacerdote Caifás (Mt 26:57-59; Mc 14:60-62; Lc 22:54)

    21. Jesus é novamente levado diante do Sinédrio, dessa vez, na sala do Sinédrio (Mc 15:1; Lc 22:66-69)

    Texto(s) relacionado(s): Mc 1:1

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 2
    Isaías, o profeta: A citação que vem depois dessas palavras é uma combinação das profecias de Ml 3:1 e Is 40:3. As duas profecias se cumprem em João, o Batizador. O trecho entre parênteses é de Malaquias e destaca o papel de João como mensageiro. O trecho de Isaías começa no versículo 3 e chama atenção para o conteúdo da mensagem de João. A citação inteira é atribuída a Isaías, talvez porque o trecho de Isaías seja o que contém a parte principal.

    Veja!: A palavra grega idoú, que às vezes é traduzida como “veja” ou “vejam”, costuma ser usada para chamar a atenção do leitor para o que vai ser dito em seguida. Ela incentiva o leitor a visualizar a cena ou a observar algum detalhe da narrativa. Também é usada para enfatizar algo ou para apresentar algo novo ou surpreendente. Nas Escrituras Gregas Cristãs, os livros de Mateus, Lucas e Apocalipse são os que mais usam essa palavra. Em hebraico existe uma expressão equivalente, e ela é usada muitas vezes nas Escrituras Hebraicas.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 3
    Jeová: Esta é uma citação direta de Is 40:3. No texto hebraico original de Isaías, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). (Veja o Apêndice C1.) Marcos explica que a profecia de Isaías predisse o que “João, o Batizador” (Mc 1:4) faria para preparar o caminho para Jesus, o representante de Deus. — Veja as notas de estudo em Mt 3:3; Jo 1:23.

    Endireitem as suas estradas: Veja a nota de estudo em Mt 3:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 4
    o Batizador: Ou: “o Imersor; o Mergulhador”. A palavra traduzida como “Batizador” aqui e em Mr 6:​14, 24 é um verbo grego no particípio. Essa forma do verbo também poderia ser traduzida como “aquele que batiza”. Ela é um pouco diferente do substantivo grego Baptistés, que foi traduzido como “Batista” em Mr 6:​25; 8:​28, em Mateus e em Lucas. Tanto “Batizador” como “Batista” são usados para se referir a João em Mr 6:​24, 25. — Veja a nota de estudo em Mt 3:1.

    no deserto: Ou seja, no deserto da Judeia. — Veja a nota de estudo em Mt 3:1.

    batismo em símbolo de arrependimento: Lit.: “batismo de arrependimento”. O batismo realizado por João não lavava, ou eliminava, os pecados daquelas pessoas. Em vez disso, servia como demonstração pública de que elas estavam arrependidas dos pecados que tinham cometido contra a Lei e que estavam decididas a mudar seu modo de agir. Esse arrependimento ajudou a conduzir aquelas pessoas ao Cristo. (Gál 3:​
    24) Assim o trabalho de João estava preparando um povo para ver, ou reconhecer, “a salvação” que Deus tinha providenciado. — Lu 3:​3-6; veja as notas de estudo em Mt 3:​2, 8, 11 e o Glossário, “Batismo; Batizar”; “Arrependimento”.


    Deserto

    A palavra hebraica midhbár e a palavra grega éremos, traduzidas como “deserto” na Bíblia, geralmente se referem a regiões pouco habitadas e não cultivadas. Muitas vezes são regiões relativamente secas, com moitas e capim, e até pastos. Mas essas palavras também podem descrever regiões extremamente secas que poderiam ser consideradas verdadeiros desertos. Nos Evangelhos, a palavra “deserto” geralmente se refere ao deserto da Judeia. Foi nesse deserto que João Batista viveu e pregou e que Jesus foi tentado pelo Diabo. — Mc 1:12.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:1; Mt 4:1; Mc 1:4; Lc 3:2; Lc 4:1

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 5
    todo o território . . . todos os habitantes: As palavras “todo” e “todos” são uma hipérbole para enfatizar que muitas pessoas deram atenção à pregação de João. Não quer dizer que todos os habitantes da Judeia ou de Jerusalém realmente foram vê-lo.

    batizados: Ou “imersos; mergulhados”. — Veja a nota de estudo em Mt 3:​11 e o Glossário, “Batismo; Batizar”.

    confessando abertamente os seus pecados: Veja a nota de estudo em Mt 3:6.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 6
    roupa de pelo de camelo: Veja a nota de estudo em Mt 3:4.

    gafanhotos: Veja a nota de estudo em Mt 3:4.

    mel silvestre: Veja a nota de estudo em Mt 3:4.


    Roupa e aparência de João Batista

    João Batista usava uma roupa feita de pelo de camelo e um cinto de couro que podia ser usado para carregar pequenos objetos. O profeta Elias usava uma roupa parecida. (2Rs 1:8) O tecido de pelo de camelo era rústico e geralmente era usado pelos pobres. Já os ricos usavam roupas macias feitas de seda ou de linho. (Mt 11:​7-9) Visto que João era nazireu desde o nascimento, é possível que ele nunca tenha cortado o cabelo. A roupa e a aparência de João Batista provavelmente deixavam bem claro que sua vida era simples, totalmente dedicada a fazer a vontade de Deus.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:4; Mc 1:6

    Gafanhotos

    Na Bíblia, a palavra “gafanhotos” pode se referir a qualquer espécie de gafanhoto com antenas curtas, especialmente as que migram formando grandes nuvens. Segundo uma pesquisa feita em Jerusalém, 75% do corpo do gafanhoto do deserto é proteína. No Oriente Médio, as pessoas que hoje costumam comer gafanhotos removem a cabeça, as pernas, as asas e o abdome deles e deixam só o tórax, que pode ser comido cozido ou cru. Dizem que o sabor do gafanhoto é parecido com o do camarão ou do caranguejo, e que ele é rico em proteínas.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:4; Mc 1:6

    Mel silvestre

    O mel que João comia talvez fosse produzido por uma espécie silvestre de abelhas conhecida como Apis mellifera syriaca, que é nativa da região. São abelhas bem adaptadas ao clima quente e seco do deserto da Judeia, mas por serem agressivas elas não servem para a apicultura. A foto 1 é de uma colmeia construída por abelhas silvestres, e a foto 2 é de um favo cheio de mel. No século 9 a.C., já era costume em Israel criar abelhas em cilindros de barro para produzir mel. Pesquisadores encontraram restos dessas colmeias em cilindros de barro em escavações de uma antiga área urbana (local conhecido hoje como Tel Rehov), no vale do Jordão. O mel dessas colmeias era produzido por uma espécie de abelha que aparentemente foi trazida da região que hoje é a Turquia.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:4; Mc 1:6

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 7
    mais forte: Veja a nota de estudo em Mt 3:​11.

    sandálias: Veja a nota de estudo em Mt 3:​11.


    Sandálias

    Nos tempos bíblicos, as sandálias eram feitas com uma sola reta que ficava presa nos pés por tiras de couro. A sola podia ser de couro, madeira ou algum outro material fibroso. As sandálias eram citadas em figuras de linguagem e usadas em gestos simbólicos em alguns tipos de transações. Por exemplo, se um homem não quisesse realizar o casamento de cunhado com uma viúva de sua família, a viúva devia tirar a sandália do pé dele, e a família dele sofreria a desonra de ficar conhecida como “a casa daquele de quem se tirou a sandália”. (Dt 25:9-10) Uma pessoa entregar a sua sandália a alguém significava que ela estava transferindo para ele uma propriedade ou o direito de resgate. (Rt 4:7) Desamarrar o cordão das sandálias de uma pessoa ou carregar as sandálias dela era um serviço humilde, geralmente feito por um escravo. João Batista mencionou esse costume para mostrar que ele era inferior ao Cristo.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:11; Mc 1:7; Lc 3:16

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 8
    batizei vocês: Ou: “mergulhei vocês”. — Veja a nota de estudo em Mt 3:​11 e o Glossário, “Batismo; Batizar”.

    os batizará com espírito santo: Ou: “mergulhará vocês na santa força ativa”. João anunciou aqui que Jesus realizaria um novo tipo de batismo, o batismo com espírito santo. Os que são batizados com espírito santo se tornam filhos de Deus gerados por espírito e passam a ter a esperança de viver no céu e reinar sobre a terra. — Ap 5:​9, 10.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 9
    daqueles dias: De acordo com Lu 3:​1-3, João, o Batizador, começou seu ministério “no décimo quinto ano do reinado de Tibério César”, ou seja, por volta de abril de 29 d.C. (Veja a nota de estudo em Lc 3:1.) Cerca de seis meses depois, por volta de outubro de 29 d.C., Jesus foi até João para ser batizado por ele. — Veja o Apêndice A7-B.


    Rio Jordão

    João batizou Jesus no rio Jordão, mas não se sabe o local exato do batismo.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:13; Mc 1:9

    Vista do vale de Jezreel

    Esta foto foi tirada do alto de um monte próximo a Nazaré e mostra a vista para o sul. O vale que se estende de leste a oeste é o vale de Jezreel. (Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5) Esse vale fértil foi palco de vários acontecimentos importantes citados na Bíblia. Um pouco mais ao fundo, à esquerda, está a colina de Moré, com a aldeia de Nein em sua encosta. Antigamente, era ali que ficava a cidade de Naim, onde Jesus ressuscitou o filho de uma viúva. (Jz 7:1; Lc 7:11-15) Bem ao fundo, está o monte Gilboa. (1Sm 31:1-8) Visto que Jesus cresceu em Nazaré, é possível que ele tenha vindo ao monte em que esta foto foi tirada, de onde poderia ver vários locais importantes da história de Israel. — Lc 2:39-40.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 2:23; Mc 1:9; Lc 2:51; Jo 1:45

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 10
    Imediatamente: Esta é a primeira das 11 ocorrências da palavra grega euthýs no capítulo 1 de Marcos. (Mr 1:​10, 12, 18, 20, 21, 23, 28, 29, 30, 42,
    43) Essa palavra grega é traduzida de várias formas dependendo do contexto, incluindo “imediatamente; sem demora; assim que; logo”. O fato de Marcos usar essa palavra muitas vezes — mais de 40 vezes no seu Evangelho — dá mais vida ao seu relato e o torna dinâmico.

    viu: Pelo visto, se refere a Jesus. Conforme Jo 1:​32, 33, João, o Batizador, também viu a mesma coisa. Mas o relato de Marcos parece descrever o que aconteceu do ponto de vista de Jesus.

    os céus: Veja a nota de estudo em Mt 3:16.

    os céus se abrindo: Parece que nesse momento Jeová fez com que Jesus se lembrasse das verdades que tinha aprendido com seu Pai enquanto ainda estava nos céus. Talvez Jeová também tenha permitido que ele se lembrasse de detalhes da vida que tinha tido antes de vir para a Terra. As coisas que Jesus falou a partir de seu batismo, especialmente na oração em que ele abriu o coração para seu Pai na noite da Páscoa de 33 d.C., mostram que ele sabia de sua vida anterior nos céus. Essa oração também mostra que Jesus se lembrava de coisas que tinha ouvido de seu Pai, do que viu seu Pai fazer e da glória que tinha tido nos céus. (Jo 6:46-7:28, 29; 8:26, 28, 38; 14:2; 17:
    5) Pode ser que, quando Jesus foi batizado e ungido, Jeová tenha feito com que ele se lembrasse de todas essas coisas.

    como pomba: As pombas eram usadas na adoração a Deus. Elas podiam ser oferecidas como sacrifício. (Mc 11:15; Jo 2:14-16) Também serviam para simbolizar inocência e pureza. (Mt 10:16) A pomba que Noé soltou da arca trouxe de volta uma folha de oliveira. Isso indicava que as águas do Dilúvio estavam baixando (Gn 8:11) e que a Terra estava entrando num período de paz e descanso (Gn 5:29). É possível que Jeová tenha usado a pomba no batismo de Jesus para deixar claro que ele era o Messias, o Filho de Deus puro e sem pecado que daria a vida pela humanidade e traria um período de paz e descanso quando fosse Rei. O modo como o espírito de Deus, ou sua força ativa, desceu sobre Jesus pode ter lembrado uma pomba batendo rapidamente suas asas ao se aproximar de seu ninho.

    sobre ele: Ou: “para dentro dele”, ou seja, para entrar nele.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 11
    uma voz saiu dos céus: Esta é a primeira das três vezes em que os Evangelhos relatam que Jeová falou diretamente com humanos. — Veja as notas de estudo em Mc 9:7; Jo 12:28.

    Você é meu Filho: Enquanto vivia no céu, Jesus já era o Filho de Deus. (Jo 3:16) E, quando nasceu como humano, Jesus era um “filho de Deus”, assim como Adão era antes de pecar. (Lc 1:35-3:
    38) Mas parece razoável concluir que aqui, quando Jeová disse “você é meu Filho”, ele não estava apenas confirmando quem Jesus era. Pelo visto, o fato de Jeová ter dito essas palavras enquanto derramava o espírito santo indicava que Jesus tinha se tornado seu Filho gerado por espírito. Naquele momento, Jesus ‘nasceu de novo’ com a esperança de voltar a viver no céu e foi ungido, ou escolhido, para ser Rei e Sumo Sacerdote. — Jo 3:3-6; 6:51; veja também Lc 1:31-33; Hb 2:17-5:1, 4-10; 7:1-3.

    eu o aprovo: Ou: “você me agrada muito; você me dá muita alegria”. A mesma expressão é usada em Mt 12:18, que cita a profecia de Is 42:1 sobre o Messias, ou Cristo. Quando falou que aprovava seu Filho e o ungiu com espírito santo, Jeová deixou bem claro que Jesus era o Messias prometido. — Veja as notas de estudo em Mt 3:​17; 12:18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 12
    o espírito o impeliu . . . a ir: Ou: “a força ativa o fez ir”. A palavra grega pneúma se refere aqui ao espírito de Deus, que pode atuar como uma força que impele ou motiva a pessoa a fazer as coisas de acordo com a vontade de Deus. — Lc 4:1; veja o Glossário, “Espírito”.


    Deserto da Judeia, ao oeste do rio Jordão

    Foi nessa região árida que João Batista começou seu trabalho de pregação e que Jesus foi tentado pelo Diabo.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 3:1; Mt 4:1; Mc 1:12; Lc 4:1

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 13
    Satanás: Veja a nota de estudo em Mt 4:​10.

    os animais selvagens: Na época de Jesus, havia muito mais animais selvagens naquela região do que há hoje. O deserto era o habitat de hienas, javalis, leões, leopardos e lobos. Marcos é o único dos escritores dos Evangelhos que diz que havia animais selvagens naquela região. Pelo visto, ele escreveu pensando principalmente nos leitores não judeus, incluindo romanos e outros que talvez não conhecessem bem a geografia de Israel.


    Animais selvagens do deserto

    O deserto em que Jesus passou 40 dias e 40 noites era o habitat de animais como o leão (1), o leopardo (2) e a hiena-listrada (3). Os leões já não são encontrados nessa região por centenas de anos. Os leopardos e as hienas ainda habitam a região, mas em anos recentes eles raramente têm sido vistos.

    Texto(s) relacionado(s): Mc 1:13

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 15
    Chegou o tempo determinado: Neste contexto, o “tempo determinado” (em grego, kairós) se refere ao tempo predito nas Escrituras para Jesus começar seu ministério na Terra, dando às pessoas a oportunidade de ter fé nas boas novas. A mesma palavra grega é usada para se referir ao “tempo” de inspeção que chegou com o ministério de Jesus (Lc 12:56-19:
    44) e ao “tempo determinado” da sua morte. — Mt 26:18.

    o Reino de Deus: A expressão “Reino de Deus” ocorre 14 vezes no Evangelho de Marcos. Mateus só usa essa expressão quatro vezes. (Mt 12:28-19:24; 21:31; 21:
    43) Mas Mateus usa umas 30 vezes a expressão paralela “Reino dos céus”. (Compare Mc 10:23 com Mt 19:23-24.) O Reino era o tema da pregação de Jesus. (Lu 4:​
    43) Os quatro Evangelhos mencionam o Reino mais de 100 vezes, a maioria delas em frases ditas por Jesus. — Veja as notas de estudo em Mt 3:2-4:​17; 25:34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 16
    mar da Galileia: Veja a nota de estudo em Mt 4:​18.

    lançando suas redes: Veja a nota de estudo em Mt 4:18.

    pescadores: Veja a nota de estudo em Mt 4:18.


    Lançando uma rede

    Os pescadores do mar da Galileia usavam redes circulares, ou tarrafas, que talvez tivessem 6 metros ou mais de diâmetro. Havia dois tipos de tarrafas. Um tipo tinha a malha fina para pegar peixes menores, e o outro tinha a malha mais larga para pegar peixes maiores. A tarrafa tinha pedras ou pesos de chumbo presos na beirada em toda a volta. Quando o pescador jogava a tarrafa corretamente, ela se abria e atingia a água em formato de círculo. As beiradas da rede afundavam primeiro, e os peixes ficavam presos conforme a tarrafa ia descendo até o fundo. Então o pescador mergulhava para pegar os peixes capturados ou puxava a tarrafa com cuidado até a margem. Pescar com uma tarrafa era diferente de pescar com uma rede de arrasto, o que geralmente exigia um grupo de pescadores em um ou mais barcos. A tarrafa podia ser lançada por um pescador que estava sozinho num barco ou na beira do mar (dentro ou fora da água). Para usar bem a tarrafa, os pescadores precisavam ter muita habilidade e fazer grande esforço.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:18; Mc 1:16

    Peixes do mar da Galileia

    A Bíblia menciona muitas vezes os peixes, a pesca e os pescadores do mar da Galileia. Existem cerca de 18 espécies de peixes no mar da Galileia. Dessas espécies, só umas dez interessam aos pescadores, e elas podem ser divididas em três grupos importantes do ponto de vista comercial. Um grupo é o dos barbos. As três espécies desse grupo apresentam barbilhões (filamentos semelhantes a bigodes) nos cantos da boca. Por isso receberam o nome semítico de biny, que significa “pelo”. Os barbos se alimentam de moluscos, caracóis e peixes pequenos. O Barbus longiceps (1) atinge 75 centímetros e pode pesar mais de 7 quilos. O segundo grupo é conhecido como musht. Uma de suas espécies é a Tilapia galilea (2). A palavra musht significa “pente” em árabe. Ele tem esse nome porque suas cinco espécies têm uma barbatana dorsal que parece um pente. Certa variedade de musht pode atingir 45 centímetros e pesar uns 2 quilos. O terceiro grupo é o da sardinha-do-quinerete. O desenho mostra uma Acanthobrama terrae sanctae (3), que lembra um arenque pequeno. Desde os tempos antigos, é comum fazer conserva desse peixe.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:18; Mc 1:16; Lc 5:6; Jo 21:9-10

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 17
    pescadores de homens: Veja a nota de estudo em Mt 4:​19.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 18
    o seguiram: Veja a nota de estudo em Mt 4:20.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 19
    Tiago . . . e seu irmão João: Veja a nota de estudo em Mt 4:​21.

    Zebedeu: Veja a nota de estudo em Mt 4:21.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 20
    com os empregados: Apenas Marcos menciona que o negócio de pesca de Zebedeu e seus filhos tinha “empregados”. Pedro, que pelo visto era sócio deles e presenciou a maior parte dos acontecimentos que Marcos registrou, pode ter passado para Marcos essa informação. (Lu 5:​5-​11; veja também a “Introdução a Marcos”.) Além de Zebedeu e seus filhos terem empregados, de acordo com o relato de Lucas, eles tinham mais de um barco. Isso indica que o negócio deles estava indo bem. — Veja a nota de estudo em Mt 4:​18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 21
    Cafarnaum: Veja a nota de estudo em Mt 4:​13.

    sinagoga: Veja o Glossário.


    Sinagoga em Cafarnaum

    As paredes de calcário branco que aparecem nesta foto fazem parte de uma sinagoga construída entre o fim do século 2 d.C. e o início do século 5 d.C. Embaixo dessas paredes, pode-se ver uma estrutura de basalto negro. Alguns acreditam que partes dessa estrutura sejam os restos de uma sinagoga do século 1 d.C. Se isso for verdade, é possível que esse seja um dos lugares onde Jesus ensinou e que seja o lugar onde ele curou o homem possesso de demônio mencionado em Mr 1:​23-​27 e Lu 4:​33-​36.

    Texto(s) relacionado(s): Mc 1:21; Lc 4:31

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 22
    seu modo de ensinar: Essa expressão, que também pode ser traduzida como “seus ensinos”, se refere não apenas ao modo como Jesus ensinou, mas também às coisas que ele ensinou.

    não como os escribas: Os escribas tinham o costume de citar rabinos respeitados para apoiar seus ensinos. Mas Jesus citava a Palavra de Deus quando ensinava. Ele falava como um representante de Jeová e, por isso, ensinava como quem tinha autoridade. — Jo 7:​16.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 23
    um espírito impuro: Marcos usa essa expressão e a palavra “demônio” como sinônimos. (Compare Mr 1:​23, 26, 27 com 1:​34, 39 e também Mr 3:​11, 30 com 3:​15, 22.) Essa expressão destaca a impureza moral e espiritual dos demônios e a má influência deles sobre os humanos.

    ele gritou: Quando o homem gritou as palavras registradas no versículo 24, Jesus censurou o espírito impuro, não o homem, já que era o espírito quem estava por trás daquelas palavras. — Mr 1:​25; Lu 4:​35.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 24
    O que você quer conosco, . . . ?: Veja a nota de estudo em Mt 8:​29.

    conosco . . . Eu: Visto que o versículo 23 só menciona um espírito impuro, esse espírito impuro deve ter usado o plural “conosco” para se referir aos demônios em geral e o singular “eu” para se referir apenas a si mesmo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 25
    Cale-se: Lit.: “Seja amordaçado”. Aquele espírito impuro sabia que Jesus era o Cristo, ou Messias, e o chamou de “o Santo de Deus” no versículo 24. Mas Jesus não permitia que os demônios dessem testemunho sobre ele. — Mr 1:​34; 3:​11, 12.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 30
    sogra de Simão: Veja a nota de estudo em Lc 4:38.

    com febre: Veja a nota de estudo em Lc 4:38.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 32
    após o pôr do sol: O sábado judaico terminava no pôr do sol. (Lv 23:32; Mr 1:​21; veja as notas de estudo em Mt 8:​16; 26:20.) Depois desse horário, todos os judeus podiam levar seus doentes para ser curados, sem medo de serem repreendidos por outros. — Veja também Mr 2:​1-5; Lu 4:​31-​40.

    os doentes e os possessos de demônios: Às vezes os demônios causavam problemas físicos nas pessoas que eles controlavam. (Mt 12:22-17:15-​
    18) Nesses casos, a Bíblia deixa claro que a causa daqueles problemas de saúde eram os demônios e não uma doença. Mas Jesus curava as pessoas qualquer que fosse a causa do sofrimento delas. — Mt 4:​24; 8:​16; Mr 1:​34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 33
    a cidade toda: A palavra “toda” provavelmente é usada aqui como uma hipérbole, da mesma forma que as palavras “todo” e “todos” em Mc 1:5. É uma maneira bem expressiva de falar de um grande número de pessoas.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 34
    sabiam que ele era Cristo: Alguns manuscritos gregos dizem “eles o conheciam”, o que poderia ser traduzido como “eles sabiam quem ele era”. O relato paralelo em Lu 4:​41 diz: “Sabiam que ele era o Cristo.”


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 37
    Todos: Sem dúvida uma hipérbole para enfatizar que muitas pessoas estavam procurando Jesus.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 39
    pregando . . . em toda a Galileia: Essa ocasião marca o começo da primeira viagem de pregação de Jesus pela Galileia com os quatro discípulos que ele tinha acabado de escolher — Pedro, André, Tiago e João. — Mr 1:​16-​20; veja o Apêndice A7-C.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 40
    um leproso: Veja a nota de estudo em Mt 8:2 e o Glossário, “Lepra; Leproso”.

    de joelhos: No Antigo Oriente Próximo, as pessoas se ajoelhavam para mostrar respeito, principalmente se estivessem fazendo um pedido a alguém com mais autoridade. Marcos é o único escritor dos Evangelhos que diz especificamente que o leproso se ajoelhou.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 41
    teve pena: Ou: “teve compaixão”. (Veja a nota de estudo em Mt 9:​36.) Algumas traduções modernas da Bíblia dizem que Jesus ficou irritado ou que “ficou cheio de ira”. Mas a maioria dos manuscritos bem antigos, incluindo os mais antigos e mais confiáveis, diz “teve pena (compaixão)”. Além disso, o contexto indica que Jesus agiu motivado por compaixão, não por raiva.

    tocou no homem: Veja a nota de estudo em Mt 8:3.

    Eu quero: Veja a nota de estudo em Mt 8:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 1 versículo 44
    não contar nada a ninguém: Jesus provavelmente deu essa ordem porque não queria glória para si mesmo. Ele não queria fazer nada que desviasse a atenção das pessoas de Jeová Deus e das boas novas do Reino. Agindo assim, ele cumpriu a profecia de Is 42:​1, 2, que diz que o servo de Jeová ‘não faria que sua voz fosse ouvida na rua’, ou seja, não tentaria chamar atenção. (Mt 12:15-​
    19) A atitude humilde de Jesus era muito diferente da atitude orgulhosa daqueles hipócritas que oravam “nas esquinas das ruas principais, para serem vistos pelos homens”. (Mt 6:5) Parece que Jesus queria que as pessoas chegassem à conclusão de que ele era o Cristo com base em provas concretas, não em relatos sensacionalistas de seus milagres.

    mostre-se ao sacerdote: De acordo com a Lei mosaica, quando um leproso achava que estava curado, um sacerdote precisava examiná-lo para confirmar isso. Além disso, o leproso tinha que ir até o templo e apresentar como oferta o que Moisés determinou, conforme descrito em Le 14:​2-​32.


    Dicionário

    Abertos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de abrir
    masc. pl. de aberto

    a·brir -
    (latim aperio, -ire)
    verbo transitivo

    1. Fazer cessar o estado de fechado (ex.: abri as janelas). = DESCERRARENCERRAR, FECHAR

    2. Fazer cessar o estado de inactividade de certas coisas (ex.: os comerciantes já abriram as lojas).

    3. Desunir, alargar (ex.: abram alas).

    4. Fazer funcionar ou circular (ex.: hoje vieram abrir o gás).

    5. Destapar (ex.: não abras a panela de pressão).

    6. Desembrulhar ou rasgar (ex.: abre a prenda).

    7. Escavar para tornar fundo (ex.: abrir um buraco). = DESATERRAR, PERFURAR

    8. Tornar acessível (ex.: abriram a estrada). = DESIMPEDIR, DESOBSTRUIR

    9. Dar início a (ex.: o professor convidado abrirá a conferência). = COMEÇAR, INICIARENCERRAR

    10. Dar uma oportunidade de (ex.: isto abre novas perspectivas). = PROPORCIONAR

    11. Desapertar botões ou fecho (ex.: abriu o casaco). = DESAPERTARFECHAR

    12. Gravar (ex.: abrir um entalhe).

    verbo intransitivo

    13. Cessar de estar fechado (ex.: a loja abre às 15h).

    14. Deixar entrar; não impedir a acesso por uma porta (ex.: bati à porta e foi o miúdo que abriu).

    15. Rachar-se (ex.: a parede está a abrir).

    16. Desanuviar-se (ex.: a tarde vai abrir).

    17. Ter início (ex.: a época da caça já abriu). = COMEÇAR, PRINCIPIAR

    verbo pronominal

    18. Deixar de estar fechado (ex.: as rosas ainda não se abriram).

    19. Revelar os seus sentimentos (ex.: abre-te comigo). = DESABAFARFECHAR-SE

    20. Abrir fenda (ex.: o muro está a abrir-se). = FENDER-SE

    21. Estender-se (ex.: o airbag abriu-se com o embate).

    22. [Portugal, Informal] Soltar ventosidades pelo ânus. = PEIDAR-SE


    a abrir
    [Portugal, Informal] A grande velocidade (ex.: ele conduz sempre a abrir).


    a·ber·to |é| |é|
    (latim apertus, -a, -um, sem cobertura, aberto, exposto)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não tem cobertura.

    2. Que não tem resguardo; livre, franco.

    3. Vasto, extenso.

    4. Desdobrado.

    5. Cortado, rasgado.

    6. Gravado.

    7. Não cicatrizado.

    8. Patente.

    9. Livre.

    10. Inaugurado.

    11. Vigilante.

    12. Que denota franqueza.

    13. Que se pronuncia com força e abrindo a boca.

    Fonte: Priberam

    Adiante

    Dicionário Comum
    adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.
    Fonte: Priberam

    Ah

    Dicionário Comum
    interjeição Exprime alegria, tristeza, dor; compaixão: ah, como sofro!
    Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
    Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
    Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
    Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
    [Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
    Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Amado

    Dicionário Comum
    adjetivo Do que se gosta em excesso; que é alvo de amor; diz-se da pessoa que se amou muito.
    substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
    Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.
    Fonte: Priberam

    Andando

    Dicionário Comum
    gerúndio de andar

    an·dar -
    (latim ambulo, -are, caminhar, passear)
    verbo intransitivo

    1. Mover-se, mudando de lugar.

    2. Dar passos (ex.: o menino ainda não anda). = CAMINHAR

    3. Estar em actividade ou funcionamento (ex.: o relógio precisa de corda para andar). = FUNCIONAR, TRABALHAR

    4. Divagar, percorrer (ex.: vou andar um pouco).

    5. Passar, decorrer (ex.: não sentiram o tempo andar).

    6. Sentir-se (com prolongação de tempo).

    7. Portar-se, proceder, agir.

    8. Ter desenvolvimento (ex.: parece que o processo não anda). = DESENVOLVER-SE, PROSSEGUIR

    9. [Informal] Desaparecer rapidamente (ex.: o bolo já andou).

    verbo transitivo

    10. Caminhar durante determinada extensão (ex.: andou um metro e caiu). = PERCORRER

    11. Achar-se, encontrar-se (ex.: ele andava no Norte do país, não sei bem onde). = ESTAR

    12. Deslocar-se com um meio de transporte (ex.: andar de carro; andar a cavalo).

    13. Corresponder aproximadamente a (ex.: o preço anda pelos 2€).

    14. Estar ocupado numa actividade (ex.: ele anda na jardinagem).

    15. Estar acompanhado por (ex.: não andes com estranhos).

    verbo transitivo e intransitivo

    16. [Informal] Ter com outrem uma relação amorosa (ex.: ele anda com uma colega; andaram durante uns meses). = NAMORAR

    verbo copulativo

    17. Apresentar como qualidade ou característica temporária (ex.: tu andas cansada).

    verbo auxiliar

    18. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: andou correndo, andas a comer pouco). = ESTAR

    19. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem). = ESTAR

    nome masculino

    20. Modo de andar.

    21. Acto ou efeito de andar.

    22. Cada uma das camadas ou fiadas sobrepostas (ex.: bolo de quatro andares).

    23. Figurado Modo de proceder.

    24. Pavimento de uma edificação acima do rés-do-chão (ex.: mora no terceiro andar). = PISO

    25. Cada uma das moradias de um edifício de habitação (ex.: o prédio tem quatro andares por piso; vende-se andar com vista para o mar). = APARTAMENTO

    26. Geologia Estrato que corresponde a uma idade.


    andar modelo
    Apartamento que se destina a ser mostrado aos futuros compradores.

    pôr a andar
    Mandar embora.

    pôr-se a andar
    Ir-se embora.

    Fonte: Priberam

    André

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Forte, másculo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1:36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1:38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1:41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
    André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1:29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
    André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6:8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4:18-19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1:35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
    André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12:20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
    Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo 1:40-44). Natural de Betsaida, da Galiléia, André previamente fora seguidor de João Batista e estava presente quando este apontou Jesus como o Cordeiro de Deus. Juntamente com os outros três discípulos chamados em João 1, André recebeu sua comissão formalmente como discípulo itinerante, de tempo integral, no início do ministério de Jesus na Galiléia. Na época, André, Pedro, Tiago e João eram todos pescadores (Mt 4:18; Mc 1:16). André faz par com seu irmão Pedro na lista dos doze discípulos em Mateus 10:2 e Lucas 6:14 (mas não em Mc 3:18 ou At 1:13), para sugerir que pelo menos parte do tempo os dois irmãos formavam uma dupla no ministério de Cristo (cf. Mc 6:7). Marcos 13:3 registra que estes quatro discípulos pescadores estavam presentes no “Discurso de Jesus”, no monte das Oliveiras”. Em João 6:8, André informou a Jesus, um pouco constrangido, que só havia cinco pães e dois peixes disponíveis para a multidão de cinco mil homens. Em João 12:22, ele também foi um dos intermediários os quais disseram a Jesus que certos gregos desejavam falar com Ele. A despeito das alegações contrárias, não existe um padrão consistente no comportamento de André, nem dados suficientes nas páginas das Escrituras para se deduzir qualquer princípio teológico significativo baseado em seu caráter ou sua personalidade. Vários atos apócrifos são atribuídos a ele, embora sem nenhuma evidência histórica. Nada mais é conhecido sobre ele com algum fundamento histórico. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    André [Varonil]

    Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc 1:29; Jo 1:35-42; Mt 4:18-19; Mc 3:18; Jo 6:8-9; 12.22.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    André Um dos doze apóstolos de Jesus (Jo 1:35-42; Mt 4:18-20; Mc 13:3ss.). Seguramente, nada sabemos a respeito dele além do que o Novo Testamento apresenta. Segundo uma tradição tardia, foi martirizado em Patras na Acaia, por volta do ano 60. A tradição de ter morrido em uma cruz em forma de aspa com certeza carece de base histórica e não surgiu antes do séc. XIV.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Anjo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
    Fonte: Priberam

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Apregoar

    Dicionário Bíblico
    Publicar; divulgar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apregoar PROCLAMAR (Ex 32:5; Lc 4:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    apregoar
    v. 1. tr. dir. Anunciar com pregão. 2. tr. dir. Convocar por pregoeiros. 3. tr. dir. Declarar em público; divulgar, publicar. 4. pron. Gabar-se, inculcar-se.
    Fonte: Priberam

    Arrependimento

    Dicionário Bíblico
    Arrependimento é o sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. Neste último sentido se diz a respeito de Deus, como se vê em Gn 6:6 – 1 Sm 15.11, etc. – e, semelhantemente, as ações divinas são, a outros respeitos, apresentadas por meio de ter-mos que se aplicam propriamente em relação ao homem (Gn 8:1 – 11.5). os profetas, em muitas das suas passagens, chamam o homem ao arrependimento dos seus pecados e à mudança de vida (is 55:7Jr 3:12-14Ez 14:6Jl 2:12-13). Com respeito a alguns exemplos de arrependimento e confissão de pecados, no A.T., *veja Nm 12:11 – 1 Sm 15.24 a 31 – 2 Sm 12.13 – 1 Rs 21.27 a 29 – 2 Cr 12.6,7. No N. T. uma palavra traduzida por ‘arrependimento’ denota pesar por coisa feita (Mt 21:30), e é usada em relação a Judas (Mt 27:3). outra palavra (na sua forma verbal ou substantiva) exprime uma mudança de idéias, que se manifesta numa mudança de vida e de propósitos. É a palavra usada na pregação de Jesus (Mt 4:17, etc.), na dos Apóstolos (At 2:38 – 5.31, etc.), nas Epístolas (Rm 2:4, etc.), e no Apocalipse (2.5, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    remorso, pesar, contrição, atrição, compunção, penitência. – Segundo Lacerda, arrependimento “é o sentido pesar, a pena pungente de haver cometido erro ou culpa, acompanhado do desejo veemente de emenda e reparação. – Indica a palavra remorso, no sentido translato, o remordimento, a angústia que nos atormenta a consciência quando delinquimos, ou perpetramos algum grave delito. – Pesar é a recordação molesta e penosa causada pela falta que se cometeu. – Contrição é palavra religiosa, e significa a dor profunda e sincera de ter ofendido a Deus por ser quem é, e porque o devemos amar 27 E, no entanto, o uso autoriza o emprego desta palavra tratando-se de qualquer substância que dá perfume. 208 Rocha Pombo de todo o coração sobre todas as coisas. A contrição alcança-nos o perdão de Deus; o tempo diminui o pesar; a reparação aquieta o arrependimento; os remorsos, porém, perseguem o malvado impenitente até à sepultura”. – Atrição é quase o mesmo que contrição: é também termo de teologia, e exprime a ideia de que o atrito se impressiona mais com o castigo do que com a dor da consciência. – A compunção (define Bruns.) “é uma contrição levada ao mais alto grau, pois é a dor profunda (e amargurada) de ter ofendido a Deus, dor que não provém do receio do castigo, senão do verdadeiro amor divino...” – Penitência é ao mesmo tempo “a compunção, o arrependimento do contrito, com o desejo de sofrer penas que lhe resgatem a culpa cometida”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5

    [...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41

    O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto

    O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    [...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
    Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética

    [...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
    Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•

    [...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Arrependimento Decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa (Mt 3:2-8); (2Co 7:9-10); (2Pe 3:9). O comp lemento do arrependimento é a FÉ 2. E os dois juntos constituem a CONVERSÃO. V. REMORSO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    arrependimento s. .M 1. Ato de arrepender-se; pesar sincero de algum ato ou omissão. 2. Contrição. 3. Mudança de deliberação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Arrependimento Em hebraico, o termo utilizado é “teshuváh”, que procede de uma raiz verbal que significa voltar ou retornar.

    No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.

    Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc 1:14-15) e afirma que se perecerá se não houver arrependimento (Lc 13:1-5).

    O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc 15:1-32). O arrependimento é, portanto, voltar-se à graça de Deus, recebê-la humilde e agradecidamente e, então, levar uma vida conforme os princípios do Reino. E até mesmo àquele que se arrepende e já não tem possibilidade de mudar de vida, porque está prestes a morrer, Deus mostra seu amor, acolhendo-o no paraíso (Lc 23:39-43).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Autoridade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Autoridade
    1) Poder (Mt 9:6).


    2) Pessoa que tem poder público (At 4:5, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Autoridade Poder assentado sobre a legitimidade (Mt 12:2.10; 22,17). A que Jesus possui permite-lhe fazer milagres de cura, expulsar demônios e reinterpretar a Lei de Deus (Mt 7:29; 9,6; 9,8; Mc 1:27); purificar o Templo (Mt 21:23-27 e par.); julgar os seres humanos (Jo 5:27); entregar sua vida e ressuscitar (Jo 10:18. Comp. Jo 2:19-22) e dar a vida eterna (Jo 17:2). Jesus possuía essa autoridade onipotente (Mt 28:19-20) antes mesmo de nascer (Jo 17:1ss.) e a delega agora a

    seus discípulos (Mt 10:1ss.), que devem exerce-la da mesma forma que ele o fez como Servo de Javé (Mt 20:25-28; Mc 10:42-45; Lc 22:24-27).

    Ao lado dessa autoridade única, legítima, encontram-se outras constituídas, cuja origem não é humana, mesmo que tenha essa aparência (Jo 19:10-11). Assim a possui o Diabo sobre os reinos deste mundo (Lc 4:6).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    poder, potestade, força. – Segundo Lacerda, “autoridade é a superioridade legal, quer a lei seja divina, quer natural, humana, ou de opinião”. – Poder é a autoridade que se acompanha da força necessária para fazer-se obedecer. Potestade supõe o poder que a sustenta. Os nossos clássicos davam a esta palavra a significação geral de poder. “Pobre está já (Roma) tão decaída da antiga potestade”. – Força, aqui, é “a resultante dos elementos materiais em que funda o poderoso o seu poder”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A autoridade [...] é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. [...] Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18, it• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Direito que determina o poder para ordenar; poder exercido para fazer com que (alguém) obedeça.
    O organismo que possui esse poder.
    Designação atribuída ao representante de um governo ou de determinado seguimento: autoridade eleitoral.
    Liberação oficial que permite a realização de alguma coisa.
    Quem possui muito conhecimento em determinada área/assunto: ela é uma autoridade em genética.
    Que pode ser utilizado como fundamento; base: quem te deu autoridade para dizer isso?
    Que adiciona força para convencer: o professor adicionou autoridade à palestra.
    Tipo de personalidade que faz com que alguém tenha domínio sobre outra pessoa.
    Etimologia (origem da palavra autoridade). Do latim auctoritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Barco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum dado às embarcações pequenas: barco a vela.
    Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
    expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
    Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    embarcação, navio; nau, fragata, caravela, galera, galé, iate, batel, batelão, alvarenga, lancha, barca, chata, catraia, bote, xaveco, tartana, manchua, gôndola, galeota, canoa, junco, piroga, igara, barcaça, galeão, bergantim, brigue, escuna. – Barco é “termo genérico, menos porém que embarcação, pois é restrito à ideia de construção; enquanto que embarcação designa qualquer corpo flutuante que pode conter pessoas ou coisas. A jangada é uma embarcação, mas não é um barco. – Navio é a embarcação destinada a navegar no mar alto, mas só se diz dos barcos cobertos, para os quais é termo genérico. – Embarcação não se diz hoje dos navios de guerra; barco, sim”. – Como os precedentes, todos os vocábulos que se seguem apresentam de comum a ideia de “próprios para transporte por água (rio, ou mar)”. – Nau era o maior navio outrora empregado principalmente na guerra. – A fragata, como força agressiva, era inferior à nau. – A caravela era menor que a fragata, e servia tanto para a guerra como para o tráfego marítimo. – Galera = “antiga embarcação, estreita e comprida, de vela e remos, com dois ou três mastros”. – Galé é embarcação de baixo bordo, de vela e remos, usada outrora. – Galeota (diminutivo de galé) é pequeno barco, elegante e luxuoso; e, como o iate, serve mais para recreio. O iate, no entanto, é maior, e pode até prestar-se para longas viagens. – Batel e escaler são pequenas embarcações que conduzem para bordo dos navios não atracados ao cais. O escaler distingue-se do outro em ser movido ou poder mover-se tanto a remos como a vela, sendo o batel movido só a esforço do remeiro. Talvez por isso é que se diz – “batel da vida” (e nunca – escaler...) fazendo alusão ao esforço e trabalho com que é levado. – Batelão (aumentativo de batel) é “barca rasa e grande, larga e aberta como a alvarenga”. Servem ambas para o trasbordo de cargas, rebocadas dos navios para os trapiches ou vice-versa. – Lancha é “embarcação pequena e sem tilha (coberta) que anda tanto à vela como a remos”, e que serve também para o serviço de carga e descarga de navios, e transporte de passageiros de terra para os vapores, e vice-versa. – Barca = “embarcação larga e pouco funda” (C. de Fig.). – Barcaça é barca maior. – Chata é “barcaça larga e de pouco fundo, empregada, como o batelão e a alvarenga, no serviço de transporte de cargas dentro da baía”. – Catraia é bote pequeno. – Bote é batel de rio, pequeno escaler, movido a remos. – Xaveco – espécie de fragata usada outrora pelos mouros no corso do Mediterrâneo. – Tartana era um xaveco menor, de um só mastro. – Manchua – “pequeno barco usado nas costas da Ásia”. – Gôndola – “pequena embarcação (como a galeota) movida a remos, usada principalmente para recreio”. – Galeão (aum. de galé) – “antigo navio Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 235 de alto bordo; nau de guerra”. (C. de Fig.) – Bergantim – “pequena fragata, de dois mastros, e também movida a remos”. – Brigue – “bergantim maior”. – Escuna – “brigue tendo vergas no mastro da proa e sem mastaréu de joanete”. – Canoa – “pequena embarcação, feita quase sempre de um só tronco de árvore escavado”, e de uso nas enseadas e nos rios. – Junco – “pequena canoa ou batel, fino e leve, usado pelos chineses”. – Piroga e igara – “canoas de índios”.
    Fonte: Dicio

    Batismo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sacramento que, segundo o cristianismo, retira o pecado original de quem o recebe, sendo a partir de então considerado cristão.
    Religião Batizado; a cerimônia em que alguém recebe esse sacramento.
    Religião Ablução; ritual que consiste na lavagem dos pés para purificação ou iniciação.
    Cerimônia através da qual um objeto é benzido, atribuindo-lhe geralmente um nome.
    Admissão; ação de ser admitido em qualquer religião, seita, organização ou partido.
    Capoeira. Cerimônia em que os alunos combatem publicamente com seus mestres ou colegas, passando a fazer parte daquela irmandade, confraria.
    Por Extensão Adulteração; ação de adulterar, modificando o conteúdo de algo, geralmente falsificando ou cometendo fraude: batismo da gasolina.
    De batismo. Indica, geralmente, o nome que alguém recebeu ao nascer: nome de batismo.
    Etimologia (origem da palavra batismo). Do latim baptismus.i; pelo grego batptismós.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rito cristão que simboliza a purificação do pecado e a identificação com Jesus. A aspersão, a imersão e a efusão são as três modalidades do batismo com água praticado hoje pelos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    João batizava os homens na água, e Jesus no Espírito – e o batismo de Jesus é a vida do Espírito, porque seu batismo é a palavra – e as palavras de Jesus são espírito e vida.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    Esse batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do Cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 42

    O batismo com o Espírito Santo é a comunhão com os Espíritos elevados que velam por vós; mas, para chegar a essa comunhão, era preciso, ao tempo da missão terrena de Jesus, e o é ainda, ser puro, cheio de zelo, de amor e de fé, como o eram os apóstolos fiéis.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo em Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidas pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção das mediunidades que lhes são outorgadas. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo por meio da água, que João Batista administrou e que Jesus recebeu para ensinar pelo exemplo, comprovando assim que esse batismo não passava de uma figura, era, a um tempo, material e simbólico; material pela ablução do corpo; simbólico pelo arrependimento e pela humildade que a ablução consagrava e que tinham a proclamá-los a confissão pública que, diante de todos, cada uma fazia, em voz alta, dos seus pecados, isto é, de suas faltas, de suas torpezas, de todas as infâmias que podem germinar no coração humano. O batismo pela água era, pois, uma preparação para o batismo pelo Espírito Santo e pelo fogo, batismo este que vem de Deus e que o Cristo defere aos que dele se tornam dignos, concedendo-lhes a assistência e o concurso dos Espíritos purificados.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos. [...] Ser batizado [...] é colocar-se a criatura, verdadeiramente, sob a proteção de Deus, sob a do Mestre, protetor e governador do planeta, e sob a influência, a inspiração dos bons Espíritos do Senhor. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 298

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Batismo Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de uma igreja cristã. O batismo é sinal de arrependimento e perdão (At 2:38) e união com Cristo (Gl 3:26-27), tanto em sua morte como em sua ressurreição (Rm 6:3-5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Batismo Rito de imersão em água, que simbolizava a consagração espiritual. Essa prática, igual à da ablução que às vezes é definida com esse mesmo termo, era comum entre os judeus (Ex 29:4; 30,20; 40,12; Lv 16:26.28; 17,15; 22,4.6).

    No tempo de Jesus, batizava-se em água corrente o prosélito procedente do paganismo, significando sua purificação da impureza idolátrica. Da mesma forma, os sectários do Mar Morto praticavam ritos relacionados com a imersão, ligados também a um simbolismo de purificação. Como no caso dos prosélitos, os essênios de Qumrán consideravam que a pessoa abandonava uma situação de perdição para entrar numa de salvação, embora a pertença a uma ou outra não estivesse definida em termos raciais ou nacionais, mas exclusivamente espirituais. Algo semelhante encontramos em João Batista. Este pregou um batismo como sinal de arrependimento para perdão dos pecados (Mc 1:4), isto é, o batismo não perdoava os pecados, todavia era sinal de que se realizara a conversão que precedia o perdão. Nesse sentido, João opôs-se aos que, sem a conversão anterior necessária, pretendiam receber o batismo (Mt 3:7ss.). Uma vez mais, a condição para a salvação não era pertencer a um grupo — os “filhos de Abraão” — mas a mudança no relacionamento com Deus.

    Jesus recebeu o batismo de João, passando no curso do mesmo por uma experiência do Espírito Santo, que reafirmou sua autoconsciência de filiação divina e de sua messianidade (Mc 1:10 e par.). Conforme o quarto evangelho, esse episódio foi compartilhado com o próprio Batista (Jo 1:29-34).

    Quanto a Jesus assumir o batismo de João, parece haver uma identificação simbólica do messias sofredor com os pecadores chamados à conversão. Parece que os discípulos de João que começaram a seguir Jesus também batizaram (Jo 4:1-2), embora Jesus não o tivesse praticado.

    Os relatos sobre a ressurreição de Jesus mostram-no ordenando a seus discípulos a pregação do evangelho, cuja aceitação deve simbolizar-se mediante o batismo administrado com uma fórmula trinitária, que atribui um só nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt 28:19), posterior à pregação do evangelho de salvação (Mc 16:15-16). É, portanto, indiscutível que as primeiras Igrejas cristãs recorreram ao batismo como rito de entrada nelas, que simbolizava a conversão e a adesão a Jesus como messias e Senhor (At 2:38; 8,12.38; 9,18; 10,48; 10,48; 1Co 1:14.16 etc.).

    G. Barth, El bautismo en el tiempo del cristianismo primitivo, Salamanca 1986; L. f. Badia, The Qumran Baptism and John the Baptist’s Baptism, Lanham 1980; G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament, Grand Rapids 1962; J. W. Dale, Baptizo, Bauconda 1991; J. Jeremias 1nfant Baptism in the First Four Centuries, Filadélfia 1962; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Diccionario de las tres religiones monoteístas...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Batizado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cerimônia religiosa com que se celebra o batismo.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Cafarnaum

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cafarnaum Literalmente, povo de Nahum. Cidade galiléia situada à margem oeste do lago de Tiberíades, próximo à desembocadura do Jordão. Por sua situação de fronteira, contava com aduana (Mt 9:9) e com um destacamento de soldados romanos (Mt 8:5-13), embora não pareça tratar-se de um local helenizado. Durante certo tempo foi local de residência de Jesus (Mt 4:13; 9,1), que a amaldiçoou por sua incredulidade (Mt 11:23).

    Escavações realizadas neste século apresentaram os restos do que pode ter sido a casa de Pedro — segundo outros autores, a do próprio Jesus — e os restos de uma sinagoga construída sobre as bases da que este conheceu.

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Aldeia de Naum. Achava-se situada ao norte do mar da Galiléia. A sentença contra ela pronunciada e contra outras povoações foi singularmente cumprida. Cafarnaum é, para nós, um lugar interessante pelo fato de ter sido residência de Jesus Cristo e dos Seus Apóstolos, e centro de tantas maravilhas. Cafarnaum era a Sua própria cidade (Mt 9:1). Era quando voltava para ali que se dizia estar Jesus na Sua casa (Mc 2:1). Foi aqui que se deu a chamada de Mateus (Mt 9:9). os irmãos Simão Pedro e André eram de Cafarnaum (Mc 1:29). Aqui, também, Jesus operou a cura do criado do centurião (Mt 8:5Lc 7:1), e da sogra de Simão Pedro (Mt 8:14Mc 1:30Lc 4:38), mandou levantar o paralítico (Mt 9:6Mc 2:9Lc 5:24), e curou aquele homem atormentado de um espírito imundo (Mc 1:32Lc 4:33). o filho do homem nobre (Jo 4:46), apesar de habitar em Cafarnaum, foi curado por meio de palavras, que parece terem sido proferidas em Caná de Galiléia. Foi em Cafarnaum que ocorreu aquele caso de ser chamado um menino para uma lição aos Seus discípulos (Mt 18:1Mc 9:33) – e, estando ele na sinagoga, foi pronunciado o maravilhoso discurso que se lê em Jo 6. Era uma importante estação de alfândega, e tinha uma guarnição de tropas romanas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cafarnaum [Aldeia de Naum] - Cidade que ficava junto ao mar da Galiléia. Foi o centro das atividades de Jesus durante o seu ministério na Galiléia (Mt 4:13); 8:5-17; 9:1-26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lugar em que se guardam muitos objetos, sem ordem.
    Fonte: Priberam

    Cala

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pequena abertura em fruto para se ver se está maduro.
    Pequena enseada entre rochedos.
    Fonte: Priberam

    Calá

    Dicionário Bíblico
    Firmeza. Uma das mais antigas cidades da Assíria, fundada por Assur (Gn 10:11) – acha-se identificada com Ninrode, cujas ruínas estão situadas cerca de 32 km. ao sul de Konyunjik (Nínive). Tiglate-Pileser, Esar-Hadom, e outros monarcas, erigiram na real Calá edifícios de considerável extensão e grande magnificência. os objetos assírios, que se acham no Museu Britânico, são na maior parte, provenientes da antiga cidade de Calá.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Calá Cidade que ficava às margens do rio TIGRE, na Assíria (Gn 10:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Camelo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum dado ao mamífero ruminante da família dos camelídeos que possui duas corcovas sobre o dorso e é utilizado como meio de locomoção e como animal de carga em regiões desérticas.
    Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
    [Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
    Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
    Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum dado ao mamífero ruminante da família dos camelídeos que possui duas corcovas sobre o dorso e é utilizado como meio de locomoção e como animal de carga em regiões desérticas.
    Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
    [Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
    Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
    Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o mais valioso de todos os animais nas desertas regiões do oriente. os camelos serviam para levar pessoas (1 Sm 30.17), para transportar cargas, e para puxar carros (is 21:7). os camelos pequenos podem com uma carga de 800 arratéis, e os grandes com meia tonelada. Assim carregados, eles percorrem 45 a 60 km por dia, num andamento regular de cerca de cinco quilômetros por hora. o grande valor do camelo é poder ele estar sem comer e sem beber por um longo período de tempo, não lhe fazendo mal essa falta de alimentação. É sabido que eles podem viajar uns dez dias sem necessidade de beber. o camelo da Arábia é dotado de uma série de bolsas d”água que guarnecem o primeiro estômago, podendo, assim, levar consigo, como reserva, perto de sete litros d”água. A sua corcova é composta de gordurosas células, o que representa uma reserva de alimento, aumentando o seu volume quando o animal se acha bem tratado, e trabalha pouco, enrugando-se quando tem trabalho pesado e má alimentação. A carne do camelo era alimento proibido pela Lei, porque, embora o camelo seja animal ruminante, não tem unhas fendidas (Lv 11:4Dt 14:7). o seu leite é muito usado. Jacó preparou um presente, incluindo trinta camelas de leite, para Esaú (Gn 32:15). o pêlo do camelo, tecido em pano, era usado para fazer as sacolas do selim, tendas, e a roupa simples do deserto. João Batista tinha um vestido de pêlos de camelo, o vestido de profeta (Mt 3:4Mc 1:6 – *veja 2 Rs 1.8 e Zc 13:4). Faziam-se com a pele do camelo tendas, escudos, arneses e baús. os aparelhos de um camelo constavam de uma grande sela de madeira, em volta da corcova, e sobre a qual se prendia um tapete, e um pano de lã. Sentam-se em cima os homens com as pernas cruzadas, mas as mulheres e crianças são levadas dentro de uma leve armação de madeira suspensa como um cesto grande sobre os lados da sela. A proverbial expressão ‘é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha’ (Mt 19:24) está perfeitamente em harmonia com a linguagem oriental: não se sabe bem se ‘o fundo da agulha’ era a pequena porta de um portão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Camelo Animal de carga (2Rs 8:9), IMPURO (Lv 11:4). Com o seu pêlo se fazia um tecido (Mt 3:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Camelo Animal de montaria e tiro característico do Oriente Médio. Aproveitava-se sua pele para confeccionar vestimentas (Mt 3:4). Seu tamanho era expressão comum que Jesus empregou para indicar que os fariseus se ocupavam de minúcias, mas se esqueciam do mais importante (Mt 23:24), assim como para indicar que o amor às riquezas impede totalmente a entrada no Reino de Deus (Mt 19:24; Mc 10:25; Lc 18:25).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Camelô

    Dicionário Etimológico
    A origem da palavra é o árabe khamlat , nome que se dava aos tecidos rústicos comercializados em feiras livres e apregoados aos berros pelos vendedores, os camelôs de séculos atrás. Foi quando se popularizou, na França, o verbo cameloter, vender quinquilharias, coisas de pouco valor, na palavra eloqüente e vibrante do camelô, aquele que escolhe lugar movimentado em via pública: de preferência, com intenso passa-passa: para anunciar suas mercadorias. É o vendedor ambulante que apregoa bungigangas a platéias bestificadas. Com seu poder de convencimento, muitas vezes esses verdadeiros artistas, vitoriosos no ofício, enricam e viram donos de impérios. Que o diga o magnata Sílvio Santos: que, entretanto, jamais se esqueceu do apinhado Largo da Carioca. Foi lá que começou sua fulgurante carreira.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Caminho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cedo

    Dicionário Comum
    advérbio Que ocorre antes do tempo; que acontece antes do combinado.
    De manhã; ao raiar do dia: ela precisa acordar cedo para ir à escola.
    De curta duração; que ocorre num espaço curto de tempo; depressa: cedo aparecerão os arrependimentos.
    Etimologia (origem da palavra cedo). Do latim cito.
    Fonte: Priberam

    Chegado

    Dicionário Comum
    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
    Fonte: Priberam

    Cidade

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Cinto

    Dicionário Etimológico
    do latim cinctu, cingido, de cingere, rodear, apertar, prender. Diferentemente dos antigos cintos de castidade, os de segurança podem ser abertos com um leve toque.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cinto Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr 13:1; Mc 1:6). O cinto usado pelos sacerdotes era uma faixa feita de linho bordado (Ex 39:29). A espada do soldado era presa ao cinto (2Sm 20:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    cinto s. .M 1. Correia ou tira que cerca a cintura com uma só volta; cinta. 2. Cós. 3. Cerco.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Compaixão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece.
    Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
    Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
    Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra compaixão vem do latim compassio, que significa o ato de partilhar o sofrimento de outra pessoa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] é o sentimento que melhor a ela [caridade] conduz, porque a compaixão, quando real, provoca a ação, tendo por impulsores a abnegação e o sacrifício, degraus maravilhosos que suavemente elevam o ser às alturas da perfeição e que ele sobe auxiliado pelas asas das virtudes que caracterizam a caridade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Compaixão Pena; piedade; dó (Mc 9:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Confessando

    Dicionário Comum
    confessando s. .M Aquele que se vai confessar.
    Fonte: Priberam

    Correia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Correia Tira, geralmente de couro, usada para prender alguma coisa (At 22:25).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Tira de couro com que se prendia a sandália ao pé. Constava de duas correias, passando uma delas entre o dedo grande do pé e o segundo, e a outra em volta do calcanhar e sobre o peito do pé. Desatar as correias era tarefa de um servo (Mc 1:7).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faixa larga de couro ou de pano usada para cingir, para apertar; cinto.
    Tira que possibilita o movimento das peças que nela estão encaixadas, geralmente fazendo girar: correia da bomba de água.
    Tiras de couro usadas no equipamento para arrear um cavalo: sela presa por correias.
    Etimologia (origem da palavra correia). Do latim corrigia.ae.
    Fonte: Priberam

    Corréu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é acusado de conduta criminosa em conjunto com outro ou outros acusados no mesmo processo penal; coacusado.
    Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
    Fonte: Priberam

    Couro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pele espessa de certos animais.
    [Brasil] Pop. Bola de futebol.
    [Brasil] Dar no couro, acertar em cheio; ter aptidão para alguma coisa.
    Levar, arrancar couro e cabelo, tirar tudo, dar prejuízo total a alguém.
    Fonte: Priberam

    Credé

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de crer

    crer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Dar fé a; acreditar.

    2. Ter para si; julgar, supor.

    verbo intransitivo

    3. Ter fé religiosa.

    verbo pronominal

    4. Julgar-se; confiar-se.


    Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Cumprido

    Dicionário Comum
    cumprido adj. Realizado, executado.
    Fonte: Priberam

    Dali

    Dicionário Comum
    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
    Fonte: Priberam

    Demônios

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Desatar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Desatar Soltar; desamarrar (Is 5:27; Jo 1:27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    desatar
    v. 1. tr. dir. Desfazer, tirar o nó ou laço de. 2. tr. dir. Libertar, livrar. 3. pron. Desligar-se, soltar-se. 4. tr. ind. Começar de repente; prorromper.
    Fonte: Priberam

    Deserto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Destruir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
    Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
    verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
    verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
    verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
    Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Digno

    Dicionário Comum
    adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.
    Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
    Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
    Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
    Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Digno
    1) Merecedor (Sl 18:3); (Mt 3:11)

    2) Apropriado (Ef 4:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Divulgar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Tornar público, fazer conhecido de todos ou do maior número; apregoar, propagar, difundir: divulgar um produto.
    verbo pronominal Tornar conhecido; fazer com que algo, alguém ou si próprio, se torne conhecido; promover-se: divulgou-se para os investidores.
    Etimologia (origem da palavra divulgar). Do latim divulgare, "publicar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Divulgar Tornar conhecido; DIFUNDIR (Mc 1:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Doutrina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
    Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
    [Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
    Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
    O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
    Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
    [Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
    Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doutrina
    1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


    2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Enfermos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de enfermo

    en·fer·mo |ê| |ê|
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Doente.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Débil.

    3. Figurado Que não funciona bem; anormal.

    Fonte: Priberam

    Entrar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
    Fonte: Priberam

    Entregue

    Dicionário Comum
    adjetivo Entregado; que se conseguiu entregar a alguém; cuja posse foi confiada a outra pessoa: os produtos foram entregues na loja.
    Que se encontra completamente absolvido por algo: entregue ao álcool.
    Absorto; que se volta para si próprio: entregue aos pensamentos.
    Por Extensão Cansado; que está exausto ou enfraquecido: entregue ao cansaço.
    Possuidor; que conserva a posse de: estava entregue de seu documento.
    Gramática Particípio irregular do verbo entregar.
    Etimologia (origem da palavra entregue). Forma regressiva de entregar.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Envio

    Dicionário Comum
    envio s. .M Ato de enviar.
    Fonte: Priberam

    Eram

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.

    Fonte: Priberam

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escribas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Escuro

    Dicionário Comum
    adjetivo Obscuro, falto de luz.
    Tirante a negro: roupa escura.
    Figurado Pouco inteligível; oculto; misterioso.
    Monótono, triste: canto escuro.
    Sem lustre, sem brilho.
    Pouco distinto: voz escura.
    Pouco lícito: negócio escuro.
    substantivo masculino Negrume, escuridão: ter medo do escuro.
    Às escuras, sem luz, às apalpadelas; com ignorância do assunto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    obscuro, sombrio, tenebroso, caliginoso. – Diz Roq. muito bem destes vocábulos: Todos exprimem falta de luz em corpos ou lugares, mas com diferente grau, ou a diversos respeitos. No que é escuro falta a luz ordinária, mas resta ainda alguma claridade. Dia escuro é o em que se não vê o sol, que está coberto, anuviado, mas em que se vê o suficiente para se distinguir os objetos. No que é obscuro falta a claridade indispensável; é o escuro cerrado, ou carregado. Dia obscuro é o em que há névoa espessa, que impede ver os objetos, a não ser muito de perto. No sombrio falta a plenitude do dia. Um bosque é sombrio quando a espessura do arvoredo impede que nele penetre toda a luz do dia, e não dá passo senão a débeis reflexos. O que é tenebroso carece de toda luz. O inferno é tenebroso porque não penetra ali nenhuma luz. – Caliginoso é palavra poética e latina (caliginosus) e exprime não só o último grau de escuridade como a extrema cegueira no órgão visual; por isso se diz: olhos caliginosos, por escurecidos, cegos, física ou moralmente; e não se poderia dizer escuros62, nem sombrios, nem tenebrosos. – No sentido figurado, escuro dizemos comumente do que se não entende ou ouve bem, do que é triste: pensamento, texto escuro; voz, palavras escuras. – Obscuro dizemos particularmente do que não tem lustre, nem nobreza: nascimento, lugar obscuro; nome obscuro. Sombrio não se diz senão do ar e feições do rosto do homem triste, e 62 Aliás, escuros ainda se diz. É muito usual – escureceu a vista. 390 Rocha Pombo do caráter e dos pensamentos das pessoas que vivem fora de alegria. – Tenebroso dizemos com propriedade das ações, dos projetos, das empresas odiosas e secretas, envoltas em véus impenetráveis. – Caliginoso dizemos acertadamente da grande cegueira de entendimento, da grande obscuridade do que escapa à nossa perspicácia e previsão. Em bons autores pode ler-se: “Olhos caliginosos dos sectários, da malevolência; o caliginoso polo do futuro”.
    Fonte: Dicio

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Evangelho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Face

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Falar

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Fama

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conceito formado sobre algo ou alguém; reputação, renome, celebridade.
    Condição do que é muito conhecido publicamente: tua fama te precede!
    Por Extensão Notícia sem comprovação ou inventada; boato.
    Etimologia (origem da palavra fama). Do latim fama.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Em latim, esta palavra resumia o conjunto de opiniões sobre determinado indivíduo. Era um dos três elementos levados em consideração para definir o status da pessoa, além do poder e do prestígio. Na realidade, o vocábulo tem origem no grego pheme, notícia. Numa acepção bem singela, quem é muito noticiado tem fama, é famoso: o que, é claro, não significa que tenha bom caráter. Al Capone era famosíssimo e crapulíssimo. Fama era também uma Deusa latina. Mensageira de Júpiter, possuía 100 bocas, 100 ouvidos e muitos olhos em suas longas asas. Do vocábulo original derivaram-se palavras como famigerado, que inicialmente era sinônimo de notável e hoje, como sabemos, tem significado muito negativo. Da mesma forma, infame não é flor que se cheire, bem ao contrário. Cultivar a fama é boa receita, tudo bem, mas nunca esquecer que a dignidade deve andar de braço dado com ela.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Febre

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Elevação anormal da temperatura constante (animais superiores e homem) sob a influência de uma causa mórbida.
    Conjunto de perturbações que acompanham esse estado (agitação, aceleração do pulso, sensação de calor e de doença).
    Figurado Agitação, paixão viva e desordenada: febre política.
    Volúpia, mania, desejo ardente: febre de colecionar.
    Febre aftosa, doença infecciosa que ataca sobretudo o gado vacum.
    Febre amarela, doença tropical endêmica, com surtos epidêmicos, causada por vírus e transmitida ao homem por mosquitos (especialmente o Aedes aegypti).
    Febre do feno, manifestação alérgica provocada pela inalação do pólen de certas gramíneas, na época da floração.
    Febre paludosa, malária, impaludismo. (O mesmo que febre palustre.).
    Febre terçã, forma clínica do impaludismo em que o acesso febril sobrevém cada 48 horas (ou de três em três dias).
    Febre tifóide, doença infecciosa produzida pelo bacilo de Eberth.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As doenças febris são muito comuns nos países do oriente. os médicos dividiam as febres em ‘grandes’ e ‘menores’, e Lucas, como médico, é exato quando escreve que a sogra de Pedro sofria de uma febre muito alta. (Lc 4:38) – comparai com as narrativas paralelas de Mt 8:14 e Mc 1:30). outros de que fala o N.T. e que tiveram febre, são o filho do régulo (Jo 4:52) e o pai de Públio (At 28:8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Febre No Antigo Testamento, a febre era considerada um dos castigos de Deus contra seu povo, quando este incorria em infidelidade (Lc 26:16). Ocasionalmente, a ela se atribui uma causa demoníaca (Lc 4:39; Mt 8:15; Mc 1:31), que obriga uma atuação de caráter sobrenatural (Jo 4:52). Os evangelhos citam várias curas de febre realizadas por Jesus.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Feras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de fero
    fem. pl. de fera

    fe·ro |é| |é|
    adjectivo
    adjetivo

    1. Feroz.

    2. Selvagem, bravio.

    3. Inculto.

    4. Indómito.

    5. Violento.

    6. Áspero.

    7. Forte, vigoroso, são.


    feros
    nome masculino plural

    8. Bravatas, fanfarronadas.


    fe·ra |é| |é|
    (latim fera, -ae)
    nome feminino

    1. Animal feroz, geralmente um mamífero carniceiro.

    2. Pessoa cruel.

    3. Pessoa muito zangada.

    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    4. [Brasil, Informal] Que ou quem é mal-educado. = MALCRIADO

    5. [Brasil, Informal] Que ou quem é corajoso. = VALENTE

    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Forte

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
    Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
    Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
    Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
    Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
    Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
    Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
    Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
    Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
    Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
    De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
    Com alto teor alcoólico: bebida forte.
    Financeiramente estável: moeda forte.
    Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
    substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
    substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
    advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
    Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Gafanhotos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de gafanhoto

    ga·fa·nho·to |ô| |ô|
    (de gafa)
    nome masculino

    1. Entomologia Designação comum a insectos ortópteros saltadores. = SALTÃO

    2. Botânica Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA

    3. [Regionalismo] Ornitologia Gavião.

    4. Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e com abas compridas atrás. = FRAQUE

    5. [Brasil, Popular] A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria. = GASPARINHO

    6. [Brasil] [Armamento] Mola que faz subir ou descer o cão nas armas de fogo.

    7. Antigo Varredor de ruas.

    Plural: gafanhotos |ô|.
    Fonte: Priberam

    Galiléia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Ido

    Dicionário Bíblico
    Amado. l. Um provedor de Salomão (1 Rs 4.14). 2. Um descendente de Gérson, o levita (1 Cr 6.21). No versículo 41 é Adaías. 3. Filho de Zacarias, da tribo de Manassés (1 Cr 27.21).4. Profeta e vidente que acusou Jeroboão, filho de Nebate (2 Cr 9.29). o escritor Josefo julga ter sido este profeta aquele que foi morto por um leão (1 Rs 13). As obras de ido, das quais não há vestígio algum, constituíam um repositório do historiador, e faziam parte da literatura histórica e profética. *veja 1 Cr 27.21 – 29.29 – 2 Cr 12.15 – 13.22, etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “no tempo”).


    1. O mencionado em Zacarias 1:1 não deve ser confundido com muitos outros personagens cujos nomes são traduzidos como Ido, mas representam formas diferentes no hebraico. O de Zacarias 1:1-7 é o pai de Baraquias, ou do próprio Zacarias (Ed 5:1; Ed 6:14). Também identificado em Neemias 12:16. Esta passagem sugere que Ido era o líder de uma família de sacerdotes, após o exílio.


    2. Pai de Ainadabe, um dos doze governadores distritais de Salomão (1Rs 4:14).


    3. Filho de Joá, gersonita, líder de um dos clãs dos levitas (1Cr 6:21).


    4. Filho de Zacarias, era capitão sobre a meia tribo de Manassés em Gileade, durante o reinado de Davi (1Cr 27:21). Este Zacarias claramente não se trata do profeta.


    5. Ido, o vidente, foi profeta nos dias de Roboão, rei de Judá, e de Jeroboão I, rei de Israel. Entre outras coisas, era o responsável pela manutenção dos registros genealógicos (2Cr 12:15-2Cr 13:22).


    6. Servidor do Templo, era um líder judeu em Casifia, na Pérsia, no tempo de Esdras (Ed 8:17). Alguns fatores, como coincidências nas genealogias, identificam-no com o mesmo Ido de Neemias 12:4, ancestral do profeta Zacarias (Ne 12:16; Ed 5:1; Ed 6:14). E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    adjetivo Passado; que se foi; que decorreu ou passou: momentos idos.
    substantivo masculino plural Idos. Esse tempo passado; os dias decorridos: nos idos da minha juventude.
    substantivo deverbal Ação do verbo ir, deslocar de um lugar para outro: ele tinha ido à igreja.
    Etimologia (origem da palavra ido). Part. de ir.
    substantivo masculino Idioma internacional que, criado de modo artificial, se assemelha ao esperanto.
    Etimologia (origem da palavra ido). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Imundo

    Dicionário Bíblico
    Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. o estar imundo podia provir do parto (Lv
    12) – da lepra (Lv 13:14) – de certas emissões (Lv
    15) – de contato com os mortos (Nm 19:11-22 – 31.19,
    20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv 11:39-40 – 17.15, 16 – 22,8) – e de certos atos no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:1-10). Logo que se observava a impureza, eram providenciadas certas formas de purificação (Lv 11:24-25, 28, 39, 40 – 15.5, 8, 21 – Nm 19:11-22). Quando alguém, estando imundo, não fazia conhecido o seu estado, e não tratava por isso da sua purificação, precisava oferecer um sacrifício de expiação do pecado. Na vida judaica dos tempos posteriores, foi imensa a significação espiritual dos ritos de purificação em inumeráveis formalidades, que eram empregadas (conf. Mc 7:2-8). (*veja Alimentação imunda.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imundo
    1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv 15:25), com o corpo de um morto (Lv 22:4) ou com um alimento proibido (Jz 13:4). V. PURIFICAÇÃO.


    2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At 10:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    imundo adj. 1. Impuro, sujo. 2. Sórdido, indecente, imoral.
    Fonte: Priberam

    Indo

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Isaias

    Dicionário Bíblico
    Salvação do Senhor. É isaías justamente chamado ‘o mais ilustre dos profetas’. Mas ele foi tão grande estadista como era profeta, tomando parte ativa nos negócios públicos durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. A respeito de seu pai Amoz nada se sabe (1.1 – 2.1). É, também, incerta a tradição de que isaías foi condenado à morte por Manassés. Era casado, e sua mulher foi por ele apelidada de ‘a profetisa’ (is 8:3). Tiveram dois filhos, dos quais nada se sabe, a não ser os seus nomes simbólicos (is 7:3 – 8.3,4). Deve ter exercido a sua missão de profeta durante um longo período de tempo. Calculando pelo menor tempo, passaram-se quarenta anos desde o último ano de Uzias (c. 740 a.C. – is 6:1) até ao ano em que Jerusalém foi libertada dos ataques de Senaqueribe (701 a.C.), sendo então que o profeta desaparece da história. Foram contemporâneos de isaías os profetas oséias e Miquéias. Além do livro de isaías, sabemos por 2 Cr 26.22 que o Profeta escreveu uma narração dos ‘atos de Uzias’. Perdeu-se esta obra, bem como outros escritos do profeta. A vida de isaías está intimamente relacionada com as histórias de Samaria e Judá, mas principalmente com este reino, e deve ser estudada nesta relação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Isaías

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Deus é a minha salvação.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.

    O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is 63:1-6), os problemas sociais (3:1-17) e a vida rural (5:1-7). Ele também personifica a criação: o sol e a lua (24:23), o deserto (35:1), as montanhas e as árvores (44:23; 55:12). Emprega zombarias (14:4-23), expressões apocalípticas (Is 24:27), sarcasmo (44:9-20), personificações, metáforas, jogos de palavras, aliterações e assonâncias.

    Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.

    A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is 1:66), com base na similaridade e na repetição dos temas e no vocabulário empregado por todo o livro. Os críticos tiveram de reconhecer que os antigos argumentos da coleção de passagens isoladas e a divisão do livro em diferentes seções não são mais defensáveis. Isso não significa que tenham aceito a unidade do livro; pelo contrário, apenas reconheceram a similaridade dos temas. A mensagem unificada de julgamento e salvação é um dos temas prevalecentes.

    Isaías era casado com uma “profetisa” (Is 8:3). Não se sabe se este era realmente seu ministério ou se era chamada assim por ser esposa do profeta. Por meio desta união, tiveram dois filhos, cujos nomes simbólicos refletiam toda a mensagem do livro. O primeiro recebeu o nome de Sear-Jasube, que significa “(somente) um remanescente voltará” (Is 7:3; veja adiante). O segundo chamou-se Maer-Salal-Has-Baz, que significa “rápido-despojo-presa-segura” (Is 8:1; veja adiante).

    Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
    (1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
    (2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
    (3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
    (4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is 1:1). Veja Profetas e Profecia.

    Uzias (Is 6)

    O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is 6:1), por volta de 740 a.C. Sob esse reinado, Judá alcançara notável progresso econômico (2Cr 26:6-15) e fizera uma tentativa de se restabelecer como potência política. O ano da morte de Uzias é mencionado em conexão com a extraordinária visão que Isaías experimentou (6:1), a qual também marcou o início de um ministério profético que se estendeu por um período de 40 anos. De acordo com alguns teólogos, a visão não constituiu o chamado original, mas significou uma renovação do chamado profético.

    A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
    (1). somente Deus é exaltado e santo;
    (2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
    (3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).

    Jotão: O período da crítica social (Is 1:5)

    Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis 15:19), subjugara as cidades ao longo da rota de Nínive até Damasco, inclusive a própria capital da Síria (732 a.C.). Quando Jotão morreu, nuvens negras, como prenúncio de uma grande tempestade, formavam-se no horizonte de Judá e logo o reino foi lançado no meio de uma torrente de eventos internacionais que o reduziriam a um estado vassalo do Império Assírio. Durante este período, o profeta criticou a religiosidade do povo (Is 1:10-16), a insensibilidade e injustiça dos líderes (1:21ss), o orgulho (2:6ss) e a vida de licenciosidade moral que haviam abraçado (Is 3:5).

    A mensagem de Isaías 1:5 antecipou e preparou a visão de Deus que o profeta teve (Is 6). Ele apresenta a exaltação e a glória do Senhor em contraste com o orgulho humano, o estilo de vida vigente (na religião, na política, na legislação e na economia) que virtualmente excluía Deus. Por um lado, esse modo de existência às vezes é extremamente religioso, como era o caso do povo de Judá. Iam ao Templo, faziam seus sacrifícios, comemoravam os dias santos e oravam (Is 1:10-15), mas não encontravam o favor do Senhor. Por outro lado, estruturavam a vida a partir de uma complexa trama, por meio da qual buscavam a segurança para se proteger de qualquer adversidade possível. O profeta, porém, declarou que essa segurança seria derrubada no dia do julgamento, a fim de que somente Deus fosse exaltado: “Os olhos do homem arrogante serão abatidos, e o orgulho dos homens será humilhado; só o Senhor será exaltado naquele dia” (2:11).

    Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is 3:10).

    Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is 5:16). O profeta viu que só o Senhor é o Rei verdadeiro e fiel, cuja soberania se estenderá a toda a humanidade. Nenhum poder na Terra pode comparar-se ao seu domínio. Esse contraste absoluto entre Deus e o homem, que prevalece por toda a mensagem, originou-se na visão do Senhor. O profeta tivera uma visão de Deus como o grande Rei, no ano em que Uzias, um rei humano, morrera: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo” (Is 6:1). Desde que a glória do Senhor enchia toda a Terra (6:3), excluía qualquer glória vã dos reis humanos, os quais estavam condenados em sua presença (3:8), porque não tinham tratado de forma apropriada seus semelhantes. Não haviam mantido a ordem. Pelo contrário, os efeitos do seu egoísmo e ganância tinham gerado a anarquia: “Esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor” (5:7). Exaltado em santidade e imparcial em seus julgamentos, o Senhor tem contas a acertar com os líderes, por causa das ações deles: “O Senhor se levanta para pleitear; sai a julgar os povos. O Senhor vem em juízo contra os anciãos do seu povo, e contra os seus príncipes: Sois vós os que consumistes esta vinha; o espólio do pobre está em vossas casas” (3:13,14). O remanescente. Terceiro, o Senhor reservará um remanescente para si. Esse tema reforça a ênfase bíblica na fidelidade de Deus. O Senhor se manterá fiel às suas alianças e às promessas que fez aos patriarcas. Esse remanescente será lavado, purificado e restaurado à comunhão com o Deus santo (Is 4:3-4). Verão sua glória (4:2; cf. 40:
    6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).

    O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is 2:2-4) e de um povo santo e glorioso sob sua proteção especial (4:2-6). Na segunda, encorajou o remanescente dos judeus com um futuro além do exílio. Na primeira, Isaías projetou a inclusão dos gentios, os quais se submeteriam à Lei de Deus e o adorariam. Esses também experimentariam sua proteção. A mensagem de Isaías era uma preparação para o Evangelho do Senhor Jesus, na maneira como profetizou sobre a plena inclusão dos gentios na aliança e nas promessas de Deus.

    Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is 7:9)

    Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs 16:3). O cronista relaciona as práticas idolátricas instituídas por ele e explica que essa foi a causa dos seus problemas internacionais (2Cr 28:2-4). Acaz era um homem insolente, que confiava em soluções políticas e não nas promessas de Deus. Quando enfrentou a aliança do rei Rezim, da Síria, com Peca, rei de Israel, e o avanço expansionista da Assíria, quis agir por conta própria, independentemente de Yahweh. Respondeu, entretanto, com grande temor quando a Síria e Israel vieram contra ele, com o propósito de destroná-lo e levantar outro rei que fosse simpático aos esquemas políticos deles (2Rs 16:5; Is 7:6). Neste contexto, Isaías o desafiou a não temer o poder dos inimigos (Is 7:4), mas, ao invés disso, olhar para a presença de Deus em Jerusalém, como o poderio de Judá (Is 7:7; Is 8:10). Acaz, entretanto, ignorou a mensagem do profeta, e pediu ajuda a Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2Rs 16:7). Este, reagindo rapidamente diante da ameaça da aliança siro-efraimita na frente ocidental, marchou através da Fenícia até a Filistia (734 a.C.), destruiu Damasco (732 a.C.) e subjugou Israel. Também reduziu Judá a um estado vassalo (2Rs 15:29-2Rs 16:7-9; 2Cr 28:19; Is 8:7-8).

    Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.

    Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is 7:9) e olhar para o “Emanuel” (Deus conosco) como o sinal da proteção divina sobre seu povo. Também profetizou que Ele se tornaria rei (uma clara rejeição à liderança de Acaz!). O governo do Emanuel traria paz e seria caracterizado pela justiça e imparcialidade (Is 9:6-7). De fato, seu governo correspondia ao domínio de Deus, de maneira que, como resultado, traria o reino do Senhor à Terra.

    A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías 8:18: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor. Somos sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião”. Esses nomes confirmavam o aspecto duplo de salvação e juízo.

    O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is 8:16-17).

    O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is 8:1-3), amplia a mensagem da soberania de Deus no juízo. Quando seu povo recusava a fazer sua vontade, rejeitava o Santo: “Deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is 1:4). As nações também farão uma tentativa de estabelecer uma “nova ordem”, mas no final o vontade de Deus prevalecerá (Is 8:10).

    O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is 7:3) traz uma dimensão tanto negativa como positiva. Negativamente, haverá apenas um remanescente, depois que Deus lançar seu juízo (Is 6:13). Positivamente, nem todos serão destruídos. Pelo menos alguns serão poupados, com os quais o Senhor renovará seu compromisso (Is 1:9; Is 4:2-4). Esse remanescente seria caracterizado pela confiança no Senhor: “Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel” (Is 10:20).

    Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C

    Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs 18:4-22), que chegaram ao clímax com a celebração da festa da Páscoa (2Cr 30); enfrentou a difícil tarefa de ajustar-se à presença assíria; encarou a política expansionista de Sargão II (722 a 705 a.C.), o qual se envolvera em campanhas militares e subjugara as nações ao leste (Elão, Babilônia), oeste (região da Síria e Efraim) e também mais ao sul, até Wadi-el-Arish, na fronteira sudoeste de Judá (715 a.C.).

    Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is 20:2). Essa aparência incomum do profeta deveria atrair a curiosidade do povo e serviria como ilustração prática que ensinaria sobre a certeza da derrota do Egito. Assim como o profeta andou despido e descalço, da mesma maneira os egípcios seriam despojados no exílio e serviriam à Assíria. Além disso, os israelitas descobririam que eram verdadeiros tolos, porque Judá resistira ao Santo de Israel e confiara no Egito para receber apoio político. Deus falou sobre eles: “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, que se estribam em cavalos, e têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor” (Is 31:1).

    Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs 18:7). Suas tropas seguiram através de Judá (701 a.C.) e conquistaram mais de 46 cidades (algumas das quais provavelmente estejam relacionadas em Is 10:28-32 e Mq 1:10-16). Senaqueribe registrou sua vitória em seus anais: “Quanto a Ezequias, o judeu, que não se inclinou em submissão sob o meu jugo, quarenta e seis de suas cidades fortes e muradas, e inumeráveis vilas menores em sua vizinhança, sitiei e conquistei, fazendo rampas de terra e então pressionando por meio do ataque de soldados a pé, fazendo brechas no muro, cavando túneis e enfraquecendo suas defesas. Obriguei 200:150 pessoas a saírem das cidades: jovens e velhos, homens e mulheres, inumeráveis cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado grande e miúdo, considerando tudo como espólio de guerra”.

    Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.

    O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs 19:35-36). Essa situação desesperadora está retratada em Isaías 1:5-9.

    Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs 20:1-19; 2Cr 32:24-26; Is 38:1-22). Durante esse tempo, o Senhor fez com que ele prosperasse e realizasse muitas obras para fortalecer Jerusalém e Judá contra um futuro ataque assírio (2Cr 32:27-29). Esses anos de vida, entretanto, tornaram-se uma bênção parcial. Numa atitude arrogante, Ezequias mostrou todos seus tesouros e fortificações aos enviados do rei da Babilônia, MerodaqueBaladã (bab. Marduque-apla-iddina). Por isso, a condenação de Deus assombraria Judá por mais um século: “Certamente virão dias em que tudo o que houver em tua casa, e tudo o que entesouraram os teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia. Não ficará coisa alguma, diz o Senhor” (Is 39:6). Essas palavras estabeleceram o pano de fundo para a interpretação dos oráculos de Isaías sobre o livramento da Babilônia (Is 40:48).

    A mensagem final

    A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:


    1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11:9).


    2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is 13:1-27:13).


    3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is 25:1-27:13). Ambos os temas (juízo e salvação) encontram um desenvolvimento adicional em Isaías 28:1-35:10 e foram ilustrados na vida de Ezequias (Is 36:39). O significado da nova ordem de salvação recebeu uma elaboração profética em Isaías 40:55. Esta seção começa com a nota de conforto (Is 40:1) e termina com um convite para experimentar livremente a salvação de Deus, comparada com o pão e o vinho (Is 55:1-3). Dentro desses capítulos o profeta elaborou o tema do servo, que inclui o bem conhecido Servo Sofredor (Is 52:13-53:12), o que sofre em favor de outros, embora Ele próprio seja inocente. A combinação desse tema com a profecia messiânica de Isaías 11 nos dão a base do ensino apostólico de que o Messias, descendente de Davi, primeiramente sofreria para depois assentar-se na glória.

    Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is 56:66). O profeta enfatizou cuidadosamente a salvação do Senhor, a fim de equilibrar a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Por um lado, dosou as promessas de Deus com um modo de vida comprometido com a responsabilidade social (Is 56:9-58:14). Também equilibrou a realidade da demora com a perspectiva do poder de Deus e do futuro glorioso preparado para o remanescente (Is 59:1-62:12). Isaías afirmou o juízo universal do Senhor (Is 63:66), enquanto abria a porta para os judeus e gentios participarem da nova obra de Deus: a criação de um novo céu e uma nova terra (Is 65:13-25). A mensagem profética antecipa o futuro, a fim de revelar o plano de Deus no ministério do Senhor Jesus e na mensagem dos apóstolos. W.A.VG.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Isaías [Salvação de Javé] - NOBRE 1, e profeta de Judá nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). Sua chamada se deu em 740 a.C. (cap. 6), e o seu ministério se estendeu por 47 anos (V. ISAÍAS, LIVRO DE).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jerusalém

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jesus

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Joelhos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de joelho

    jo·e·lho |â| ou |ê| |ê|
    (latim geniculum, -i)
    nome masculino

    1. Parte anterior da articulação média da perna.

    2. [Técnica] Articulação, dobradiça.

    3. Aparelho que sujeita um instrumento ao seu tripé.


    em cima do joelho
    Às pressas ou sem os devidos cuidados (ex.: o trabalho foi feito em cima do joelho).

    em cima dos joelhos
    O mesmo que em cima do joelho.

    Fonte: Priberam

    Jordão

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o Jordão é essencialmente o rioda Palestina e o limite natural do país ao oriente. Caracteriza-se pela sua profundidade abaixo da superfície geral da região que atravessa, pela sua rápida descida e força da corrente em muitos sítios, e pela sua grande sinuosidade. Nasce nas montanhas da Síria, e corre pelo lago Merom, e pelo mar da Galiléia, desaguando, por fim, no mar Morto, depois de um percurso de quase 320 km. Nas suas margens não existe cidade alguma notável, havendo duas pontes e um considerável número de vaus, o mais importante dos quais é o Bete-Seã. Não é rio para movimento comercial ou para pesca. No seu curso encontram-se vinte e sete cachoeiras, e muitas vezes transbordam as suas águas. o Jordão é, pela primeira vez, nomeado em Gn 13:10. Ainda que não há referência ao fato, deve Abraão ter atravessado o rio, como Jacó, no vau de Sucote (Gn 32:10). A notável travessia dos filhos de israel, sob o comando de Josué, efetuou-se perto de Jericó (Js 3:15-16, 4.12,13). A miraculosa separação das águas pela influência de Elias e de Eliseu (2 Rs 2.8 a
    14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc 1:9 e refs.) e as multidões (Mt 3:6). A ‘campina do Jordão’ (Gn 13:10) é aquela região baixa, de um e de outro lado do Jordão, que fica para a parte do sul.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jordão Rio principal da Palestina, que nasce no monte Hermom, atravessa os lagos Hulé e da Galiléia e desemboca no mar Morto. O Jordão faz muitas curvas, estendendo-se por mais de 200 km numa distância de 112 km, entre o lago da Galiléia e o mar Morto. O rio tem a profundidade de um a três m e a largura média de 30 m. Na maior parte de seu curso, o rio encontra-se abaixo do nível do mar, chegando a 390 m abaixo deste nível ao desembocar no mar Morto. O povo de Israel atravessou o rio a seco (Js 3); João Batista batizava nele, e ali Jesus foi batizado (Mat 3:6-13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jordão O rio mais importante da Palestina, embora não-navegável. Nasce na confluência dos rios das montanhas do Antilíbano, a 43 m acima do nível do mar, e flui para o sul, pelo lago Merom (2 m acima do nível do mar). Depois de percorrer 16 km, chega ao lago de Genesaré (212 m abaixo do nível do mar) e prossegue por 350 km (392 m abaixo do nível do mar) até a desembocadura no Mar Morto. Nas proximidades desse rio, João Batista pregou e batizou.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    João

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judeia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    latim: terra dos judeus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judéia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Lepra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Na antiguidade, qualquer patologia que, atingindo a pele de uma maneira geral, se caracterizava por ser contagiosa ou crônica.
    [Medicina] Doença crônica infecciosa causada pelo bacilo de Hansen, definida por lesões na pele e transmitida pelo contato direto com essas lesões; hanseníase.
    Figurado Defeito difícil de erradicar; vício moral.
    Figurado Aquilo que pode possui consequências danosas ou contagiosas: a preguiça é a lepra da atualidade.
    [Pejorativo] Pessoa de que não possui uma boa reputação.
    [Informal] Jogador que não possui habilidade.
    [Informal] Designação comum da sarna canina.
    Etimologia (origem da palavra lepra). Do grego lépra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Hoje conhecida como “hanseníase”, se bem que o termo bíblico abarcasse também outros tipos de doença da pele. Pode provocar paralisia, deformidades e gangrena.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Doença que ataca a pele das pessoas; embora seja curável em nossos dias, é uma moléstia grave e apresenta-se em diferentes formas. Nos tempos bíblicos, não havia tratamento disponível para esta enfermidade, que causava sérias desfigurações no físico dos infectados. Geralmente os sinais da doença apareciam primeiro no rosto. No Antigo Testamento, os leprosos eram isolados. Levítico 13 oferece descrições detalhadas de alguns dos sintomas das enfermidades consideradas “impurezas cerimoniais”. De acordo com os sintomas, a pessoa ficava isolada da comunidade por um determinado período de tempo. Às vezes esse isolamento durava alguns anos. Se os sintomas desaparecessem com o tempo, a pessoa voltava à vida normal, mas somente depois da verificação do sacerdote, o qual dava a palavra final nesta questão.

    No Novo Testamento, vários leprosos encontraram-se com Jesus. Assim como fazia com outros grupos marginalizados, Cristo os aceitava, conversava com eles e os curava (Mt 8:2-3; Mt 17:2; Mt 26:6; Mc 14:3; Lc 7:22; etc.). O único leproso citado pelo nome foi Simão (Mc 14:3), o qual proporciona um interessante exemplo de como Cristo era inteiramente capaz de aceitar as pessoas socialmente desprezadas. Mateus e Marcos registram que Jesus jantou na casa dele (Mt 26:6-7; Mc 14:3). Veja Simão, o leproso. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lepra Entre os judeus, palavra que se referia a um bom número de enfermidades (moléstias) da pele. A Lei de Moisés considerava impuros os seres humanos, objetos e animais afetados por esse mal (Lv 13:14). Cada caso devia ser examinado por um sacerdote, que julgava se era contagioso e se o enfermo estava curado. Jesus realizou a cura de vários leprosos e respeitou a lei mosaica (Mt 10:8; 11,5; 26,6; Mc 1:40-44; Lc 4:27; 17,12-19).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lepra Doença caracterizada pela brancura (Ex 4:6) e por inchações, tumores ou manchas que desfiguram a pele. Sua descrição no Livro de Levítico (Lev
    13) e
    14) provavelmente incluía outras doenças da pele, além da lepra conhecida hoje. Um tipo de mofo era chamado de lepra (Lv 13:47-59); 14:33-57). Os leprosos eram forçados a morar longe das outras pessoas e, quando se aproximassem delas, deviam gritar: “Imundo, imundo!” Jesus curou leprosos (Mt 8:2-4); (Lc 17:11-)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Leproso

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que ou aquele que tem lepra; morfético, hanseniano, lázaro.
    Figurado Nojento, repulsivo, repugnante; vicioso, vil.
    Fonte: Priberam

    Limpar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tornar limpo, asseado; tirar as impurezas, as sujeiras de; varrer, lavar, higienizar: limpar a casa; limpar o trigo.
    Figurado Ser alvo de limpeza, de purificação; redimir-se: limpar a cabeça dos problemas; limpou-se de corpo e alma.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Figurado Acabar com o que pode prejudicar, danificar: limpar a casa dos insetos.
    verbo transitivo direto [Popular] Esvaziar (comendo, bebendo); levar tudo (roubando, comprando, vendendo): limpou o prato; o ladrão limpou a casa.
    Polir de modo a brilhar: limpar os cristais.
    Limpar a garganta; pigarrear.
    verbo intransitivo Desanuviar-se (o céu): o tempo limpou.
    Etimologia (origem da palavra limpar). Do latim limpare.
    Fonte: Priberam

    Limpo

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem mancha; asseado; desembaraçado de imundícies.
    Mondado: terrenos limpos.
    Expurgado, isento: vida limpa de mistérios.
    Sereno, claro, desanuviado: céu limpo de outono.
    [Brasil] Pop. Sem dinheiro, liso.
    Estar limpo com alguém, gozar da confiança de alguém.
    Tirar a limpo, averiguar, tirar as dúvidas.
    Pôr em pratos limpos, evidenciar uma questão, ou assunto, aclarar os pontos duvidosos.
    substantivo masculino [Brasil] Faixa de terreno em que não há vegetação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Limpo
    1) Livre de sujeira (Mt 27:59)

    2) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente puros, podiam ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus (Is 66:20); (Lv 4:12); 13.6).

    3) Que tem pureza moral (Sl 24:4).

    4) Curado (2Rs 5:14), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lombos

    Dicionário Comum
    lombo | s. m. | s. m. pl.

    lom·bo
    nome masculino

    1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

    2. Costas, dorso; lombada, lomba.


    lombos
    nome masculino plural

    3. Região lombar; zona dos rins.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Costas; dorso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Lugares

    Dicionário Comum
    masc. pl. de lugar

    lu·gar
    (latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
    nome masculino

    1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

    2. Ponto (em que está alguém).

    3. Localidade.

    4. Pequena povoação.

    5. Trecho, passo (de livro).

    6. Posto, emprego.

    7. Dignidade.

    8. Profissão.

    9. Ocasião.

    10. Vez.

    11. Azo.

    12. Dever, obrigação.

    13. Situação, circunstâncias.

    14. Posto de venda.


    dar lugar a
    Ser seguido de ou ser a causa de algo.

    em lugar de
    Em substituição de. = EM VEZ DE

    em primeiro lugar
    Antes de tudo, antes de mais nada.

    haver lugar
    O mesmo que ter lugar.

    lugar do morto
    Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

    lugar de honra
    O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

    lugar geométrico
    Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

    lugares tópicos
    Lugares-comuns.

    não aquecer o lugar
    Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

    ter lugar
    Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

    um lugar ao sol
    Situação de privilégio ou de vantagem.

    Confrontar: logar.
    Fonte: Priberam

    Manhã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Manhã Expressão que se refere à quarta vigília da noite — de 3 a 6 horas — (Mt 16:3; 20,1; 21,18; 27,1; Mc 1:35; 11,20; 13 35:15-1; 16,2.9; Jo 18:28; 20,1; 21,4).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Mar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Mel

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Substância viscosa e açucarada formada pelo néctar que as abelhas extraem das flores.
    Figurado Doçura, suavidade: sorriso de mel.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o clima quente, a profusão de flores, as fendas nas rochas calcárias do país (Sl 81:16), tudo isso faz que a Palestina abunde em abelhas, e seja uma ‘terra que mana leite e mel’ (Êx 3:8). o mel silvestre é hoje abundante, e sem dúvida o era também no tempo de Sansão (Jz 14:8-9), Jônatas (1 Sm 14.25 a 27), e João Batista (Mt 3:4). Em tempos posteriores também se deu o nome de mel a um espesso xarope, feito de uvas ou tâmaras. É possível que seja a esse mel artificial que se refere a passagem de 2 Cr 31.5 e outras. o mel não podia servir em nenhuma oferta de manjares (Lv 2:11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mel Produto comestível procedente das abelhas. Era abundante no deserto da Judéia e um dos componentes básicos da alimentação de João Batista (Mt 3:4; Mc 1:6).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Moisés

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mostra

    Dicionário Comum
    mostra s. f. 1. Ato ou efeito de mostrar. 2. Manifestação, sinal. 3. Exibição. 4. Aparência, aspecto, exterioridade. 5. Exemplar, modelo, tipo. S. f. pl. Aparências, atos exteriores, gestos, manifestações, sinal.
    Fonte: Priberam

    Movido

    Dicionário Comum
    movido adj. 1. Impelido, induzido. 2. Enfezado, raquítico.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nazareno

    Dicionário Comum
    adjetivo De Nazaré.
    adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante dessa cidade.
    Nome que os judeus davam aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.
    Escola nazarena, grupo de pintores alemães instalados em Roma (1813), que se inspiravam no idealismo ingênuo dos primitivos italianos. (O mais conhecido dos nazarenos é Overbeck.).
    O Nazareno, nome dado a Jesus Cristo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. o opróbrio de Nazaré, a que se refere um homem, que era galileu (Jo 1:46), pode ter-se originado na má reputação pela falta de religiosidade e pelo relaxamento de costumes. A palavra hebraica, vertida para nazareno, é ‘netser’, que significa ‘renovo’, e é idêntica à palavra usada em is 11:1: ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo.’ E desta maneira, todas as vezes que chamaram a Jesus o ‘Nazareno’, estavam pronunciando, com conhecimento ou sem o saber, um dos nomes do anunciado Messias. E assim se explica a alusão em Mt 2:23. o epíteto de nazareno é aplicado com desprezo aos seguidores de Jesus em At 24:5. o nome ainda existe em árabe, como uma simples designação dos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este nome aparece três vezes nos evangelhos e refere-se a Jesus (Mt 2:23; Mc 14:67; Mc 16:6). Em Atos 24:5 foi usado pelo orador Tértulo, no julgamento de Paulo diante do governador Félix, a fim de descrever a seita que o apóstolo supostamente liderava, ou seja, para apresentar o próprio cristianismo.

    A origem da palavra continua em debate. Provavelmente a resposta é bem simples, porque Jesus era conhecido como proveniente da cidade de Nazaré. A expressão “de Nazaré”, para se referir a Cristo ocorre com maior freqüência (17 vezes nos evangelhos e Atos). O fato de que Nazaré era uma cidade um tanto desprezada naquela época talvez indique o desdém que se vinculou à palavra no final do ministério de Jesus, no seu uso, por exemplo, em Marcos 16:6. Provavelmente isso ajuda a explicar o uso deste termo em Mateus 2:23, onde o evangelista diz que cumpriram-se as Escrituras no sentido de que Jesus seria chamado “Nazareno”.

    Mateus descreve a maneira como Jesus foi desprezado pelas pessoas que o cercavam (Mt 11:16-19; Mt 12:14-24; Mt 15:7-8).

    A associação com Nazaré, o lugar desprezado onde Cristo fora criado, provavelmente ajudou esse escritor a ver mais profundamente o cumprimento de todas as profecias que sugeriam um Messias desprezado e rejeitado (por exemplo, Is 49:7; Is 53:3; Sl 22:6-7; etc.). Ainda com relação ao cumprimento das mensagens proféticas, não é que necessariamente os profetas dissessem que o Messias viria de Nazaré, mas, sim, que seria desprezado, como acontecia com as pessoas provenientes de Nazaré nos dias de Mateus.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nazareno
    1) Natural ou morador de NAZARÉ (Mt 2:23).


    2) Nome que os judeus no início davam aos cristãos (At 24:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Nazareno 1. Cognome de Jesus, oriundo talvez de sua procedência de Nazaré (Mc 1:24; Mt 2:23), embora também pudesse conter um jogo de palavras que o relacionassem com o “nazir” ou descendente de Davi que seria o messias (Is 11:1).

    2. Cognome que designava os judeu-cristãos (At 24:5).

    3. Denominação dos cristãos no Corão.

    4. Uma das denominações dos cristãos no Talmude e outras fontes judaicas.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Nazaré

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nazaré Cidade localizada no sul da Galiléia. Ali Jesus cresceu e ali vivia a sua família (Lc 1:26-27); (Lc 2:4), (Lc 2:51); (Lc 4:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Nazaré Pequena vila da Galiléia, onde Jesus passou sua infância (Lc 1:26ss.) e inaugurou seu ministério messiânico (Lc 4:16ss.). Nela viviam Maria e os irmãos de Jesus (Mt 13:54-55; Mc 6:3ss.). No geral, seus habitantes não creram em Jesus, o que os privou de receber as bênçãos dele (Mc 6:1-6).

    São consideráveis as descobertas arqueológicas relacionadas às origens do cristianismo nesta cidade. Destacam-se, especialmente, a casa de Maria em Nazaré (descoberta em 1953, ao se encomendar à Custódia da Terra Santa a tarefa de demolir a igreja da Anunciação em Nazaré e iniciar a construção de uma nova), a sinagoga judeu-cristã anterior ao templo bizantino que dificilmente pode ser datado antes do séc. II, a casa de José em Nazaré (no lugar da igreja de São José, na mesma localidade, com abundantes descobertas judeu-cristãs) e o denominado decreto de Nazaré.

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; B. Bagatti, The Church...; J. Briand, L’ Église...

    A - Decreto de Nazaré

    Talvez seja esta uma das fontes epigráficas mais controvertidas em relação ao cristianismo primitivo. Trata-se de uma peça inscrita em mármore e que está no Cabinet des Medailles de Paris desde 1879. Fazia parte da coleção Froehner, e o único dado acerca de sua origem é a nota que figura no inventário manuscrito do próprio Froehner, designado como “Dalle de marbre envoyée de Nazareth en 1878” (“Laje de mármore enviada de Nazaré em 1878”). A primeira pessoa que demonstrou interesse pela peça foi m. Rostovtzeff, uns cinqüenta anos depois que ela chegou, provavelmente, a Paris. O mencionado historiador chamou a atenção de f. Cumont sobre a descoberta e este decidiu torná-la pública em 1930. A inscrição está em grego, embora haja a possibilidade de ter sido escrita originalmente em latim, iniciada pela expressão “Diátagma Kaísaros” (decreto de César). Traduzido do grego, seu texto é o que segue: “É meu desejo que os sepulcros e as tumbas que foram erigidos como memorial solene de antepassados ou filhos ou parentes permaneçam perpetuamente sem ser molestados. Fique de manifesto que, em relação com qualquer um que os tenha destruído ou que tenha retirado de alguma forma os corpos que ali estavam enterrados ou os tenha levado, com intenção de enganar, a outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados ali, ou tenha retirado as lajes ou outras pedras, ordeno que, contra a tal pessoa, seja executada a mesma pena em relação com os solenes memoriais dos homens que a estabelecida por respeito aos deuses. Pois muito mais respeito se há de dar aos que estão enterrados. Que nada os moleste de forma alguma. De outra maneira, é minha vontade que se condene à morte tal pessoa pelo crime de expoliar tumbas”.

    Para alguns autores, essa fonte seria a versão grega do edito latino de Augusto, publicado no ano 8 do procurador Copônio, por ocasião de uma profanação do Templo ocasionada por samaritanos que jogaram ossos em seu recinto. Essa interpretação é inadmissível por diversas razões. Em primeiro lugar, a análise paleográfica da escrita da inscrição revela que a mesma pertence à primeira metade do séc. I d.C. Além disso, Nazaré — com o restante da Galiléia — caiu sob o domínio imperial em 44 a.C. Portanto, o imperador ao qual se refere o decreto deve ser, forçosamente, Cláudio. Infelizmente, nem todos os detalhes relacionados com o decreto são fáceis de ser resolvidos. Assim, deve-se perguntar se a mesma — que foi enviada de Nazaré a Paris — foi encontrada na mesma Nazaré e, se assim foi, se esteve fixada em Nazaré e por que motivo. Não menos difícil de determinar é a “ratio legis” do decreto e a explicação relativa à severidade da pena. Não era novidade o saque de túmulos, mas essa é uma disposição emanada diretamente do imperador e que, além disso, pretende ser sancionada com o exercício da pena capital. Uma explicação plausível é que Cláudio já poderia conhecer o caráter expansivo do cristianismo. Se tivesse investigado um pouco o assunto, saberia que a base do impulso do cristianismo residia, em boa parte, na afirmação de que seu fundador — um condenado judeu — agora estava vivo.

    Já que a explicação mais simples era que o corpo fora roubado pelos discípulos para enganar o povo com o relato da ressurreição de seu mestre (conforme Mt 28:13), o imperador poderia ter determinado a imposição de uma pena severíssima para evitar a repetição de tal crime na Palestina. A ordem — segundo essa linha de suposição — poderia ter tomado a forma de um rescrito dirigido ao procurador da Judéia ou ao legado na Síria e, presumivelmente, ter-se-iam distribuído cópias nos lugares da Palestina associados de maneira especial com o movimento cristão, o que implicaria Nazaré e, possivelmente, Jerusalém e Belém. Num sentido bem semelhante ao aqui exposto, manifestou-se A. Momigliano e, mais tarde, autores como f. f. Bruce. m. P. Charlesworth, Documents illustrating the Reigns of Claudius and Nero, Cambridge 1939, p. 15, n. 17; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    É hoje En-Nasirah. Uma cidade fechada entre montes rochosos e estéreis, formando o espinhaço meridional do Líbano, que termina na planície de Esdrelom. Foi a terra natal de José e Maria, o sítio da anunciação, a residência de Jesus por vinte e oito anos, e o lugar onde começou a ensinar a Sua doutrina (Mt 2:23 – 4.13 – Mc 1:9Lc 1:26-27, 56 – 2.4,16 a 30,39,51 – Jo 1:45). os galileus, e em particular o povo de Nazaré, eram desprezados pelos habitantes da Judéia. (*veja Nazareno.) Mostra-se ali a ‘Fonte da Virgem’ como sendo o lugar onde, segundo a tradição, recebeu a mãe de Jesus a saudação do anjo (Lc 1:28). Certamente, durante a sua vida em Nazaré, devia a Virgem Maria ter ido muitas vezes a esta fonte buscar água, e pode presumir-se que tivesse sido acompanhada do seu Filho, quando pequeno. Há, ali, um notável precipício, quase perpendicular, de 12 a 15 metros de altura, que deve ser aquele mesmo aonde os enfurecidos conterrâneos de Jesus o levaram para dali o precipitarem (Lc 4:29). A vista que se descortina do cume de Neby ismail, um dos montes por detrás da cidade, é muito bela. Deve-se notar que, embora a cidade estivesse isolada, estava perto de uma das grandes estradas, que naquele tempo era muito percorrida pelos negociantes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Nova

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
    O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
    De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
    Sem experiência: funcionária nova no cargo.
    Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
    Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Comida de origem espanhola feita de chouriço, carne, grão-de-bico, ervilhas e diversos temperos.
    Panela que serve para fazer a olha.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Partes

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Algo ou alguém que participa num acordo ou litígio judicial: não há acordo possível entre as partes; nome das partes.
    Porções; as parcelas que compõem o todo: as partes do corpo.
    Os órgãos sexuais externos: não queria mostrar as partes ao médico; partes íntimas.
    Subterfúgios; as tentativas de enganar: não me apareça com partes.
    Os talentos ou boas características de uma pessoa.
    Ver também: parte.
    Etimologia (origem da palavra partes). Plural de parte.
    Fonte: Priberam

    Pescadores

    Dicionário Comum
    masc. pl. de pescador

    pes·ca·dor |ô| |ô|
    (pescar + -dor)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    nome masculino

    4. Certo peixe que persegue os outros.

    5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO


    pescadores de homens
    Religião Os apóstolos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de pescador

    pes·ca·dor |ô| |ô|
    (pescar + -dor)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO

    nome masculino

    4. Certo peixe que persegue os outros.

    5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO


    pescadores de homens
    Religião Os apóstolos.

    Fonte: Priberam

    Pomba

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim palumba, "pombo bravo", relacionado a colomba, "pomba".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fêmea do pombo.
    Vasilha de cobre, usada nos engenhos de açúcar, para onde se passa o caldo limpo da cana.
    [Brasil] Pop. Região púbica da mulher.
    [Brasil: Nordeste] Pop. Pênis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pomba Denominação que engloba diversas aves como a pomba-rola, a pomba-torcaz, o pombinho e a rolinha. Era a oferenda reservada aos pobres, especialmente nos ritos de purificação, o que explica sua venda no Templo (Mt 21:12; Jo 2:14-16).

    Para Jesus, ela é a imagem da pureza e da simplicidade (Mt 10:16). Durante o batismo de Jesus, o Espírito Santo desceu sobre ele em forma de pomba (Mt 3:16; Mc 1:10; Lc 3:22; Jo 1:32). O símbolo da pomba não é muito claro nesse acontecimento. Tem-se demonstrado a possibilidade de referir-se ao amor de Deus (Ct 2:14; 5,2) ou à nova criação, que se inicia com o messias (Gn 1:2; Os 7:11).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A primeira menção que se faz da pomba na Bíblia é em Gn 8:8-10,12. Noé empregou esta ave com o fim de saber quanto tinha baixado as águas do dilúvio. As pombas são abundantes na Palestina, tanto no seu estado livre, como domesticadas. São classificadas por Moisés entre os animais limpos, e sempre foram aves da mais alta estima nas nações orientais. o Salmo 68:13 refere-se ao brilho de suas asas, quando se levantam a voar. A pomba é mencionada como símbolo de simplicidade, de inocência, gentileza, afeição e fidelidade (os 7:11 – Mt 10.)S) – e podia ser oferecida em sacrifício pela gente pobre, quando não podia apresentar oblação mais custosa. Foi nestas condições que Maria ofereceu ‘um par de rolas ou dois pombinhos’, depois do nascimento de Cristo (Lv 12:8Lc 2:22-24). Lê-se em is 60:8: ‘Quem são estes que vêm voando como nuvens, e como pombas ao seu pombal?’ A pele brilhantemente avermelhada, em volta dos olhos pretos da rola, explica as palavras de Ct 5:12. o esterco de pombos é muito empregado para adubar as terras no oriente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ponto

    Dicionário Bíblico
    País junto do mar. o território a nordeste da Ásia Menor, adjacente ao mar Negro. É limitado ao sul pela Capadócia – ao oriente pela Cálquida – e ao ocidente pela Paflagônia e Galácia. Em tempos mais antigos fazia parte da Capadócia, quando esta era uma satrapia da Pérsia. No ano 480 (a.C.), contribuiu com 100 navios para a armada de Xerxes. Quase quatrocentos anos mais tarde, Mitrídates, o Grande, alargou os limites do Ponto, e auxiliou os gregos na guerra contra os citas, estendendo-se então a sua influência até ao Danúbio. Dentro dalguns anos, porém, ele perdeu uma parte considerável do seu território, tornando-se o Ponto uma província romana, cerca do ano 64 (a.C.). Nos últimos tempos da vida de Paulo, a parte nordeste formava a província da Bitínia e Ponto, ao passo que o resto do território estava compreendido na vasta província da Galácia. Era a residência de certo número de judeus, que estavam em Jerusalém no grande dia de Pentecoste, vivendo Áqüila também ali, bem como os cristãos a quem Pedro se dirige na sua epístola (At 2:9 – 18.2 – 1 Pe 1.1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ponto PROVÍNCIA romana situada no Norte da ÁSIA MENOR (At 2:9; 18.2; 1Pe 1:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sinal de pontuação que indica a pausa final de uma frase.
    Gramática Sinal ortográfico empregado após uma palavra abreviada (ponto abreviativo), ou sobre as letras i e j.
    Figurado Questão, assunto: insista sobre esse ponto; estado, situação: encontrar-se no mesmo ponto; período, grau: estar no ponto mais alto da carreira.
    Figurado Modo de considerar as coisas; opinião pessoal: este é o meu ponto.
    [Literatura] Em literatura, recurso de o autor falar sobre o que está narrando de modo abrangente, conspectivo.
    Lugar determinado; lugar de parada de veículos de transporte coletivo, para embarque e desembarque de passageiros: ponto de partida, de chegada, de saída etc.
    Furo feito num tecido com agulha enfiada de linha, retrós etc., para coser; pedaço de linha compreendido entre dois furos da agulha no fio costurado; tipo de bordado que se faz no tecido com uma agulha enfiada com linha de seda, de lã etc.: ponto de cruz.
    [Matemática] Figura geométrica sem dimensões; intersecção de duas linhas.
    [Música] Sinal colocado à direita de uma nota ou de uma pausa, para aumentar da metade a duração dessa nota ou dessa pausa.
    Culinária Grau de cozimento da calda do açúcar, conveniente à preparação da massa de certos doces.
    Unidade empregada para aquilatar o aproveitamento de um aluno, o valor de um atleta etc.; nota.
    Unidade de cálculo das vantagens do seguro de velhice em alguns regimes de aposentadoria.
    Sinal gráfico empregado em diversas técnicas e ciências, para diversos fins.
    expressão Pontos cardeais. O norte, o sul, o leste e o oeste.
    Ponto de fusão, de ebulição, de liquefação, temperatura em que um corpo entra em fusão, em ebulição, ou se liquefaz.
    Entregar os pontos. Render-se ao adversário, desistir.
    Pôr os pontos nos ii (ou is). Recompor a verdade de uma situação, sem omissões ou disfarces.
    Em ponto. Exatamente, precisamente: às onze horas em ponto.
    A ponto de, quase, prestes: o Ministério esteve a ponto de cair.
    De ponto em branco. Com apuro, com esmero.
    Assinar o ponto. Escrever o nome em livro próprio, existente nas repartições públicas, para controle de presença.
    [Popular] Dormir no ponto. Não agir no momento oportuno.
    Ponto de vista. Lugar onde fica o observador; local de onde se vê melhor (uma paisagem, uma construção etc.).
    Etimologia (origem da palavra ponto). Do latim punctum, i "picada".
    Fonte: Priberam

    Porta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Princípio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
    Fonte: Priberam

    Prisão

    Dicionário da FEB
    [...] A prisão quase sempre é uma oportunidade salvadora, principalmente quando a liberdade perdeu, em nossas mãos, o sentido do respeito e da dignidade da vida.
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Detenção; ação de prender, de aprisionar alguém que cometeu um crime.
    Cativeiro; condição de quem está preso: a prisão deixou-o traumatizado.
    Presídio; casa de detenção: passou a maioria da sua vida na prisão.
    Por Extensão Clausura; local fechado, geralmente escuro: sua casa é uma prisão sem saída.
    Figurado Laço; o que limita ou acaba com a liberdade de: o vício era a sua prisão.
    Figurado O que prende a atenção: a televisão é uma prisão para algumas crianças.
    Por Extensão Corrente; o que é utilizado para atar, prender, aprisionar.
    Prisão domiciliar. Detenção de alguém em sua residência, geralmente por problemas de saúde.
    Etimologia (origem da palavra prisão). Do latim prehensio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A detenção, como castigo, embora primitivamente em uso entre os egípcios (Gn 39:20 – 40.3 – 42.17), não era ordenada pela lei judaica, sendo, contudo, o suposto criminoso guardado até ao seu julgamento (Lv 24:12Nm 15:34). Durante o período da conquista, e do juizado, na verdade até ao tempo de Saul, não há indicação alguma de que os hebreus tivessem prisões. Foi depois a prisão uma parte do palácio real (1 Rs 22.27). isto era assim segundo o costume das nações circunvizinhas (2Rs 25:27Ne 3:25 – Jr 3L2). Houve outra forma de prisão, na qual uma casa particular servia para ter o acusado em lugar seguro (Jr 37:15). os prisioneiros sustentavam-se à sua própria custa, combinando todos a sua alimentação. No tempo de Cristo, cada palácio, ou fortaleza, tinha a sua prisão, geralmente lugares subterrâneos (Lc 3:20At 12:4-10). o Sinédrio tinha, também, um lugar para detenção de pessoas acusadas de qualquer delito (At 5:18-23 – 8.3). Em todas as prisões eram usadas cadeias e troncos para terem bem seguros os presos, e até, segundo o costume dos romanos, estavam eles ligados aos soldados. Geralmente, como no caso de Paulo, os amigos tinham entrada nos cárceres (Mt 11:2 – 25.36,39 – At 24:23). Além das prisões referidas, qualquer lugar conveniente poderia servir de encarceramento. (Gn 37:24Jr 38:6-11.) Metaforicamente, chama-se prisão a uma condição baixa (Ec 4:14) – e também o estado em que Deus guarda Satanás (Ap 20:7). E o mesmo nome se dá ao estado de escravidão espiritual em que os pecadores são retidos por Satanás, em razão das suas próprias más ações e desejos (is 42:7 – 53.8). o inferno é semelhante a uma prisão (1 Pe 3.19). os cativos, os escravos, etc., são chamados prisioneiros (3:18Sl 69:33is 49:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Profeta

    Dicionário Bíblico
    Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

    O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

    Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

    Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

    ====================

    O PROFETA

    O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

    =====================

    OS PROFETAS

    Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

    Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

    O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

    O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

    Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

    L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Província

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (At 1:1). Os atuais Estados do Brasil correspondem mais ou menos às províncias do tempo do Império.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Próximo

    Dicionário Comum
    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Publicamente

    Dicionário Comum
    advérbio De modo público; em público; à vista de todos: criticou o juiz publicamente.
    Etimologia (origem da palavra publicamente). De público + mente.
    Fonte: Priberam

    Purificação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Purificação Cerimônia para tornar puro ou LIMPO um objeto, um lugar ou uma pessoa a fim de poderem ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus (Lv 13—16;
    v. IMUNDO). No sentido cristão a purificação é o ato e o processo de viver uma vida moralmente limpa, de obediência a Deus e de amor ao próximo. Ela é realizada por meio da nossa fé no poder da morte de Cristo em nosso lugar e pelo nosso arrependimento dos pecados (Fp 5:26-27; Tt 2:14; Hc 1:3; 1Jo 3:2-3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    As purificações ordenadas pela lei judaica eram, muitas vezes, observadas no cumprimento de votos (At 21:23-24). (*veja Nazireu.) As lavagens cerimoniais ou abluções faziam parte dos mais antigos ritos religiosos – mas a purificação, na sua simplicidade, segundo a lei judaica, tinha por fim afastar os israelitas do uso daqueles supersticiosos ritos, e tantas vezes bárbaros, que os pagãos praticavam nas suas lustrações. A ninguém era permitido aproximar-se de Deus, sem empreender a dupla purificação do altar e da bacia – o que se poderá, talvez, espiritualizar, considerando esses atos como simbólicos do sangue e do espírito de Jesus (Êx 30:18 e seg – Hb 10:19-22). A lavagem de todo o corpo era de uso na admissão dos prosélitos judaicos em tempos posteriores, bem como em algumas abluções prescritas pela lei (Êx 29:4Lv 14:8). Havia, também, um preceito, segundo o qual se derramava água nas mãos e nos pés, ou se fazia uma simples aspersão (Nm 8:7 – 19.18 – Dt 21:6). Nos sacrifícios solenes era o aspergimento do sangue uma indispensável cerimônia, simbolizando o derramamento do sangue de Cristo pelos nossos pecados (Lv 1:5 – 1 Pe 1.2). Era, também, algumas vezes, empregada a unção com óleo (Êx 30:26-28Lv 14:27-29).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de purificar.
    Religião católica Cerimônia que precede a ablução, no ato da missa.
    Festa em honra da Santa Virgem, no dia 2 de fevereiro.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quarenta

    Dicionário Comum
    numeral Cardinal equivalente a quatro dezenas.
    Ord. Quadragésimo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quarenta nu.M 1. Denominação do número cardinal equivalente a quatro dezenas. 2. Quadragésimo. S. .M 1. Aquele ou aquilo que ocupa o último lugar numa série de quarenta. 2. Representação desse número em algarismos arábicos ou romanos.
    Fonte: Priberam

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Rede

    Dicionário Bíblico
    os egípcios faziam as suas redes de fio de linho, usando uma farpa própria, de madeira – e, como as redes do Egito eram bem conhecidas dos primitivos judeus (is 19:8), é possível que a forma e material fossem os mesmos nos dois países. As redes que se usavam para as aves no Egito eram de duas espécies: armadilhas e laços. (*veja Caçador.) A rede emprega-se como uma imagem dos sutis artifícios dos inimigos de Deus (Sl 9:15 – 25.15 – 31.4), significando, também, o inevitável castigo da Providência (Lm 1:13Ez 12:13os 7:12). Usa-se igualmente o termo a respeito da obra, que de um modo semelhante à corda, enfeita o capitel da coluna (1 Rs l.17).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rede Fios trançados em forma de MALHA, usada para caçar (Is 51:20), enfeitar (Jr 52:23) ou pescar (Mt 4:18). Figuradamente, CILADA (Sl 57:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tecido de malha com aberturas regulares.
    É feita pelo entrelaçamento de fibras que são ligadas por nós ou entrelaçadas nos pontos de cruzamento. As redes podem ser feitas de algodão, raiom, náilon ou outras fibras. A rede de trançado simples é mais comum, mas a rede de trançado duplo é mais resistente.
    Fonte: Priberam

    Redes

    Dicionário Comum
    fem. pl. de rede
    Será que queria dizer redês?

    re·de |ê| |ê|
    (latim rete, -is)
    nome feminino

    1. Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.

    2. Utensílio de malha larga para apanhar peixes ou outros animais.

    3. Tecido de malha de algodão ou seda com que as mulheres envolvem o cabelo.

    4. Tecido metálico que serve para resguardar as vidraças.

    5. Utensílio de malha de arame para resguardar a comida.

    6. Tecido de arame.

    7. Artefacto, de tecido ou malha resistente, suspenso pelas duas extremidades, onde se dorme ou descansa.

    8. [Portugal: Madeira, Brasil] Meio arcaico de transporte, geralmente para uma pessoa deitada, que usava um artefacto de tecido ou malha resistente, suspenso numa grande vara que era suportada por uma pessoa em cada uma das extremidades.

    9. [Desporto] Tira de tecido de malha que divide um campo de ténis, de vólei ou uma mesa de pingue-pongue.

    10. Conjunto de linhas de caminhos-de-ferro, telefónicas, telegráficas, de canais, etc.

    11. [Anatomia] Entrelaçamento de nervos, fibras, etc.

    12. Figurado Diz-se de tudo que leva adiante de si e apanha ou arrasta quanto encontra.

    13. Complicação de coisas.

    14. Cilada.

    15. [Informática] Sistema de computadores ligados entre si, para partilha de dados e informação.

    16. [Informática] O mesmo que internet.


    rede de dormir
    Rectângulo de tecido de malha que se suspende para nele se dormir ou descansar.

    rede social
    Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam na sua maioria através de plataformas da Internet.

    Plataforma online que permite estabelecer esse tipo de relações.

    rede varredora
    [Pesca] Rede de arrastar que apanha grande quantidade de peixe.

    Fonte: Priberam

    Redor

    Dicionário Comum
    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Remissão

    Dicionário Bíblico
    Compensação, paga; satisfação; perdão total dos pecados, concedido por Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Remissão Ato de REMITIR dívida (Dt 15:1) ou pecados (Mt 26:28).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Rio

    Dicionário Bíblico
    os rios da Palestina, à exceção doJordão, estão ou inteiramente secos no verão, e convertidos em quentes passadiços de pedras claras, ou então reduzidos a pequeníssimos regatos, correndo em estreito leito bastante profundo, e oculto à vista por um denso crescimento de arbustos. A palavra arábica Wady, que ocorre tantas vezes na moderna geografia da Palestina, significa um vale seco ou o regato que ocasionalmente corre por ele. A palavra que geralmente é trasladada para ribeiro tem a significação de Wady. Foi mandado a Elias que se escondesse no Querite (1 Rs 17.3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Curso de água natural que deságua noutro, no mar ou num lago: os rios correm para o mar.
    Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
    Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
    expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
    Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Curso de água natural que deságua noutro, no mar ou num lago: os rios correm para o mar.
    Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
    Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
    expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
    Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rio Curso de água natural de volume considerável (Sl 66:6). Nos países do mundo bíblico havia rios que tinham água somente no tempo das chuvas; outros eram permanentes. Os rios da Palestina mencionados na Bíblia são os seguintes: ARNOM, JABOQUE, JORDÃO e QUISOM. Só o Jordão corre o ano todo. Os outros secam no verão e são chamados de wadys. Rios de fora da Palestina: AAVA, ABANA, EUFRATES, FARPAR, GIOM, GOZÃ, NILO, PISOM, QUEBAR, TIGRE ou Hidéquel e ULAI.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sacerdote

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Santo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Satanas

    Dicionário Bíblico
    hebraico: adversário; grego: Satan
    Fonte: Dicionário Adventista

    Satanás

    Quem é quem na Bíblia?

    O nome

    Significado

    O vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel 29:4, os comandantes filisteus objetaram quanto ao fato de Davi estar entre eles e insistiram para que fosse mandado de volta ao seu povo: “Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste. Não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário (isto é, satanás)”. Algumas vezes este termo é usado precedido de artigo e nesses casos indica “o Satanás”, ou seja, o adversário pessoal de Deus e de seu povo. De fato, no Novo Testamento torna-se o título desse ser angelical caído, mas ainda assim poderoso. Ele é chamado especificamente de “vosso adversário” (1Pe 5:8).


    Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis 3:1. Em Apocalipse 12:9-20:2, é novamente chamado de “a antiga serpente” e também de “dragão”, “o diabo ou Satanás”. O termo “diabo” (derivado de uma raiz que significa “acusar”) é usado regularmente no Novo Testamento (aproximadamente 36 vezes); outros nomes ajudam a criar um quadro desse ser pessoal do mal. Em Apocalipse 9:11 ele é o “Abadom” ou, em grego, “Apoliom”. Esse “destruidor” é “o anjo do abismo”, a “estrela que caiu do céu” (v. 1). Termos descritivos como Apoliom ou “o anjo do abismo” num certo sentido referem-se mais à personificação da destruição e da morte do que a outro nome para Satanás. De qualquer maneira, em última análise tal “destruição” certamente emana dele próprio (v. 1, a estrela caída); portanto, frases, termos e nomes como esses contribuem para o nosso entendimento sobre tal ser. Descrições ainda mais surpreendentes referentes a Satanás incluem: “deus deste século” (2Co 4:4); “príncipe dos demônios” (Mt 12:24); “príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2); “poder deste mundo tenebroso” (Ef 6:12); “tentador” (Mt 4:3); “maligno” (Mt 13:19). Em II Coríntios 6:15 é chamado de “Belial” e em Mateus 12:24, de “Belzebu”. Em João 8:44 Jesus o chamou de “homicida desde o princípio” e de “mentiroso e pai da mentira”.

    A descrição bíblica


    Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel 28:11-19 proporciona alguns antecedentes, embora o seu nome não seja mencionado. A passagem relaciona-se diretamente a uma profecia contra o rei de Tiro e por isso há argumentos de que nada tem que ver com Satanás. Parece provável, contudo, que as referências a um “querubim” e o fato de estar presente no “Éden, o jardim de Deus” signifiquem que o autor aplicava verdades sobre Satanás ao rei de Tiro ou descrevia o diabo, que nesta instância é representado pelo rei humano. Em qualquer caso é possível aprender algo sobre Satanás, direta ou indiretamente.

    Ele era “o selo da perfeição” (Ez 28:12) e “perfeito em formosura”, mas não deixava de ser uma criatura (v. 15). Vivia no “monte santo de Deus” e era “querubim da guarda ungido” pelo próprio Deus (v. 14). Finalmente, achou-se iniqüidade nele (v. 15), seu interior se encheu de violência e pecou (v. 16). Isso fez com que fosse expulso do “monte santo de Deus”. Foi lançado sobre a Terra e tornado em cinza aos olhos de todos os que o contemplavam (vv. 16-18). Outras descrições de anjos desalojados do céu são encontradas em Judas 6 e II Pedro 2:4 (veja também Is 14:12-17, onde o rei da Babilônia é descrito em termos bem similares a esses usados por Ezequiel com relação ao rei de Tiro).
    Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe 5:8). Diferentemente de Jesus, que é “a luz do mundo”, Satanás pode apenas fingir, transformando-se “em anjo de luz”, a fim de enganar o povo de Deus (2Co 11:14).

    Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (1:2). O Senhor, entretanto, conhecia o coração de Jó, sua integridade e confiança; permitiu que Satanás exercesse um relativo poder sobre ele durante algum tempo, para prová-lo e tentá-lo. As piores coisas que o diabo pôde lançar contra Jó falharam em fazê-lo negar a Deus. Outro incidente no qual Satanás tentou fazer com que um homem temente ao Senhor se desviasse é mencionado em I Crônicas 21:1. O diabo tentou o rei Davi, fazendo-o desobedecer à Lei de Deus e cometer o pecado de recensear o povo contra a vontade de Deus. Diferentemente de Jó, que permaneceu íntegro, Davi sucumbiu à tentação e imediatamente o juízo do Todo-poderoso caiu sobre ele, por causa de sua transgressão. Mesmo no julgamento, entretanto, houve provisão para o perdão e novamente ele foi restaurado a um relacionamento adequado com o Senhor, a despeito dos esforços de Satanás em contrário.

    O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.

    No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus 4:1-12 e nas passagens paralelas em Marcos 1 e Lucas 4. A obediência de Jesus era especificamente à Palavra de Deus, a qual citou contra Satanás.

    A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc 4:15). As pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas Satanás tenta roubá-la de dentro delas. Ciente de que “a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” (Rm 10:17), o diabo faz tremendos esforços para impedir as pessoas de ouvir e entender a mensagem de Cristo (2Co 4:4).

    Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31; Jo 16:11). Em certo sentido, o extraordinário poder do diabo como príncipe ou dominador deste mundo foi visto claramente quando Jesus foi crucificado. Cristo reconheceu brevemente o poder do diabo em João 14:30; em última análise, ver a cruz como vitória de Satanás na verdade seria vê-la com olhos fechados por ele. Foi naquele momento, que aparentemente representava o maior triunfo do diabo, quando Cristo morreu na cruz, que o extraordinário poder de Deus, seu controle total sobre todas as coisas e sua fidelidade para com seu povo (o alvo dos ataques de Satanás) foram realmente vistos.


    Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn 3:15). Embora sem dúvida esse seja o conhecimento do povo de Deus através dos séculos, foi particularmente verdadeiro com relação a Jesus Cristo. Satanás o feriu na crucificação, mas exatamente naquele momento a maldição do Todo-poderoso se cumpriu: o preço pelo pecado foi pago, o povo de Deus foi redimido e o Senhor venceu a morte por meio da ressurreição de Jesus, as primícias daqueles que dormem (1Co 15:20). Satanás foi ferido mortalmente.

    Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm 8:35). Em todas as coisas, Deus e o seu Cristo têm o poder final e completo. O diabo não é onisciente (não conhece todas as coisas) nem onipotente (não tem poder absoluto) e nem mesmo onipresente (não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo). De fato, ele mesmo reconheceu suas limitações em sua discussão com Deus sobre Jó, a quem reconheceu que o Senhor protegera (1:10).

    Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At 5:3). Satanás foi capaz, pelo menos temporariamente, de impedir o trabalho de Paulo (1Ts 2:18) e o apóstolo advertiu Timóteo sobre as pessoas nas igrejas que se desviaram para seguir o diabo (1Tm 5:15).

    A defesa do cristão

    Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt 4:10) mostra o caminho diante de nós. Cristo usou as Escrituras (a Palavra de Deus) como principal defesa contra o diabo. Devemos dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, tanto aos mandamentos como às promessas. Devemos viver pela fé no Todo-poderoso, cuja Palavra tem o poder de salvar. Devemos viver em obediência à Palavra, para termos a proteção do Senhor. A Palavra de Deus não é somente uma arma defensiva contra Satanás — é também ofensiva, pois é a “espada do Espírito” (Ef 6:17). A fé em Deus e em sua Palavra torna-se um escudo com o qual todas as flechas inflamadas do maligno podem ser apagadas (v. 16).

    Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At 26:17-18). Também sabem que a vitória sobre o diabo, conquistada na cruz, será finalmente demonstrada ao mundo, na volta de Cristo após o Arrebatamento da Igreja, quando o golpe final na cabeça da serpente será testemunhado por toda a humanidade (Rm 16:20; Ap 20:10). Usar a Palavra de Deus desta maneira, como uma defesa prática contra o tentador e o acusador, exige obediência fiel e diária. A submissão ao Senhor é o outro lado da moeda que diz “resisti ao diabo” (Tg 4:7). Os passos práticos da obediência à Palavra de Deus, ou seja, na diligência, no cuidado para com as outras pessoas, sem jamais permitir que o sol se ponha sobre a ira etc., são meios que impedem o diabo de encontrar um “lugar” na vida do cristão (Ef 4:27-28). As tentações lançadas por ele devem ser vencidas a todo custo. A Bíblia não oferece nenhuma forma mística para tal atitude, mas sim conselhos simples e práticos, como, por exemplo, não se abster desnecessariamente de ter relações sexuais com o cônjuge, “para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co 7:5). Evidentemente tal defesa prática contra o diabo só é possível por causa da presença do Espírito Santo: “Porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1Jo 4:4).

    Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm 5:1). A obra contínua de intercessão de Cristo em favor do crente o protege, sustenta e possibilita o perdão do Pai.

    A destruição de Satanás

    A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis 3:15 e Ezequiel 28:19, mas tornou-se explícito no Novo Testamento com o advento de Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição (Mt 25:41; Lc 10:18). O livro de Apocalipse, dirigido a uma igreja perseguida, que sofria sob o tormento de Satanás e seus seguidores, dá uma atenção especial à sua derrota final e o seu lançamento “no lago de fogo”. Alguns acreditam que a vinda de Cristo será antecedida por uma grande atividade por parte de Satanás; entretanto, qualquer que seja a maneira que esses eventos finais da história se revelem, Apocalipse deixa absolutamente claro que sua influência, poder e controle serão destruídos completamente, de maneira que no novo céu e na nova terra não estarão mais presentes. Até mesmo a morte, que Satanás tem usado para criar medo e rebelião no mundo, não existirá mais. É difícil compreender a glória dessa expulsão final. Os crentes oram por isso há muito tempo (1Co 16:22; Ap 6:10), mas será um dia que trará a maior glória a Deus, o Salvador, e trará grande paz e alegria a todos os crentes, pois “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:4; veja também Ap 20:7-14; 2Ts 2:3-12; Ap 12:9-12; etc.). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Satanás Ver Diabo, Demônios.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Satanás [Adversário] - V. DIABO (Mt 12:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

    [...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Satã é a inteligência perversa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O diabo; Belzebu, Satã.
    Fonte: Priberam

    Saído

    Dicionário Comum
    adjetivo Que saiu.
    Que ressai; saliente: queixo saído.
    [Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
    [Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.
    Fonte: Priberam

    Se

    Dicionário Comum
    se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servir

    Dicionário da FEB
    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
    Fonte: Priberam

    Silvestre

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Silvestre Do mato (Nu 11:5, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Coberto de silvas.
    Diz-se da vegetação que medra espontaneamente, que não precisa ser cultivada pelo homem; selvagem, selvático; bravio.
    Fonte: Priberam

    Simão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Popular] Macaco.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sinagoga

    Dicionário da FEB
    Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

    Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

    Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

    J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
    Assembléia de fiéis na religião judaica.
    Fonte: Priberam

    Sogra

    Dicionário Comum
    sogra s. f. A mãe da mulher, em relação ao genro, ou a mãe do marido em relação à nora.
    Fonte: Priberam

    Sol

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
    Fonte: Priberam

    Sorte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
    Fonte: Priberam

    Sábado

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Sérvia

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de servir
    3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de servir
    Será que queria dizer sérvia?

    ser·vir -
    (latim servio, -ire, ser escravo)
    verbo transitivo

    1. Ser criado de.

    2. Ser útil ou prestável a.

    3. Aviar.

    4. Fornecer.

    5. Pôr na mesa (refeição ou tempero).

    6. Ministrar (comida, bebida, etc.).

    7. Cuidar de.

    8. Empregar; usar.

    9. Auxiliar; favorecer; ajudar.

    verbo intransitivo

    10. Desempenhar quaisquer funções.

    11. Viver na dependência de alguém.

    12. Viver ou trabalhar como servo.

    13. Ser útil, vantajoso.

    14. Ser favorável.

    15. Dar serventia.

    16. Fazer as vezes de.

    17. Causar.

    verbo pronominal

    18. Dignar-se.

    19. Aproveitar-se.

    20. Utilizar-se de uma iguaria, à mesa.

    Confrontar: servil.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Sérvia provavelmente deriva da palavra eslava "ally"; o nome dos sórbios da atual Alemanha tem a mesma origem. Os sérvios migraram para os Bálcãs da região da Alemanha conhecida como Lusácia, onde os sórbios atualmente vivem. Alguns estudiosos modernos colocam que "Sérvia" representa apenas a pronúncia da mesma raiz das línguas iranianas para Croácia.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Tarde

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tarde Começo da noite ou fim da primeira vigília (Mt 28:1; Mc 11:19; 13,35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte do dia que vai do meio-dia ao começo da noite: a tarde está linda.
    advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
    A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
    locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
    Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
    Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
    Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tarde adv. 1. Fora do tempo ajustado, conveniente ou próprio. 2. Próximo à noite. S. f. Parte do dia entre as 12 horas e o anoitecer.
    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tentado

    Dicionário Comum
    tentado adj. Atraído, seduzido.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Testemunho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tiago

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Vamos

    Dicionário Comum
    1ª pess. pl. pres. ind. de Ir
    1ª pess. pl. imp. de Ir
    1ª pess. pl. pres. conj. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Vestido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestido ROUPA (Mt 9:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vim

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Zebedeu

    Dicionário Bíblico
    Era pescador da Galiléia, pai de Tiago e João, discípulos de Cristo, e marido de Salomé. Estes dois filhos foram chamados por Jesus, na ocasião em que estavam no barco de seu pai, ajudando-o a consertar as redes. A família tinha bens suficientes para ter criados ao seu serviço. As relações entre João e o sumo sacerdote também nos sugerem a sua posição social (Mt 4:21 – 27.M – Mc 1:20 – 15.40 – Jo 18:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Zebedeu Pescador do mar da Galiléia, casado com Salomé e pai dos apóstolos Tiago e João (Mt 4:21).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zebedeu [Javé É Um Presente] - Pescador da Galiléia, pai de Tiago e de João (Mc 1:19-20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt 4:21-22; Mc 1:19-20; Lc 5:10). Parece que ocasionalmente os dois irmãos voltavam a se dedicar à pesca e é bastante provável que essa família razoavelmente bem estabelecida tenha apoiado Jesus financeiramente durante seu ministério. Aparentemente Zebedeu mantinha uma sociedade com Simão Pedro (Lc 5:8-10). Quando comparamos Mateus 27:56 com Marcos 15:40, deduzimos que a esposa de Zebedeu chamava-se Salomé. A preocupação dela com Jesus indica que não foram somente os filhos que atenderam ao chamado de Cristo e decidiram segui-lo e servi-lo. (Confira Mt 10:2; Mt 26:37; Mc 3:17; Mc 10:35; Mc 16:1; Jo 21:2. Veja Tiago e João.) P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    água

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
    Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
    Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
    Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
    Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
    [Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
    [Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
    Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
    Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.
    Autor: César Vidal Manzanares

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἀρχή εὐαγγέλιον Ἰησοῦς Χριστός υἱός θεός
    Marcos 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus,
    Marcos 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15ª ano de Tibério
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G746
    archḗ
    ἀρχή
    o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
    (Arioch)
    Substantivo


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀρχή


    (G746)
    archḗ (ar-khay')

    746 αρχη arche

    de 756; TDNT - 1:479,81; n f

    1. começo, origem
    2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
    3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
    4. a extremidade de uma coisa
      1. das extremidades de um navio
    5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
      1. de anjos e demônios

    ὡς γράφω ἔν προφήτης ἰδού ἐγώ ἀποστέλλω πρό σοῦ πρόσωπον μοῦ ἄγγελος ὅς κατασκευάζω σοῦ ὁδός ἔμπροσθεν σοῦ
    Marcos 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu mensageiro diante de tua face, que preparará o teu caminho diante de ti.
    Marcos 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15ª ano de Tibério
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2268
    Hēsaḯas
    Ἡσαΐας
    o queneu, marido de Jael, que matou Sísera cravando uma estaca na sua testa
    (Heber)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2680
    kataskeuázō
    κατασκευάζω
    guarnecer, equipar, preparar, tornar pronto
    (will prepare)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἡσαΐας


    (G2268)
    Hēsaḯas (hay-sah-ee'-as)

    2268 Ησαιας Hesaias

    de origem hebraica 3470 ישעיהו; n pr m

    Isaías = “socorro de Javé”

    1. famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    κατασκευάζω


    (G2680)
    kataskeuázō (kat-ask-yoo-ad'-zo)

    2680 κατασκευαζω kataskeuazo

    de 2596 e um derivado de 4632; v

    1. guarnecer, equipar, preparar, tornar pronto
      1. de alguém que torna algo pronto para uma pessoa ou coisa
      2. de construtores, construir, erigir, com a idéia implícita de adornar e equipar com o todo o necessário

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    φωνή βοάω ἔν ἔρημος ἑτοιμάζω ὁδός κύριος ποιέω αὐτός τρίβος εὐθύς
    Marcos 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A voz de um que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai os seus caminhos.
    Marcos 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15ª ano de Tibério
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2090
    hetoimázō
    ἑτοιμάζω
    eu
    (I)
    Pronome
    G2117
    euthýs
    εὐθύς
    reto, plano
    (straight)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5147
    tríbos
    τρίβος
    ()
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G994
    boáō
    βοάω
    se possível, por favor, ai!, com licença por favor
    (Please)
    Partícula


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    ἑτοιμάζω


    (G2090)
    hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

    2090 ετοιμαζω hetoimazo

    de 2092; TDNT - 2:704,266; v

    1. tornar pronto, preparar
      1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
    2. metáf.
      1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
      2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

    εὐθύς


    (G2117)
    euthýs (yoo-thoos')

    2117 ευθυς euthus

    talvez de 2095 e 5087; adj e adv

    reto, plano

    direito, justo, verdadeiro, sincero

    diretamente, imediatamente, em seguida


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τρίβος


    (G5147)
    tríbos (tree'-bos)

    5147 τριβος tribos

    de tribo (“esfregar”, semelhante a teiro, truo, e a raiz de 5131, 5134); n f

    1. caminho, estrada

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βοάω


    (G994)
    boáō (bo-ah'-o)

    994 βοαω boao

    aparentemente uma forma prol. de uma palavra primária; TDNT - 1:625,108; v

    1. gritar de alegria, de dor etc.
    2. chorar, falar com uma voz alta e forte
    3. clamar por ajuda, implorar ajuda

    Sinônimos ver verbete 5823


    γίνομαι Ἰωάννης βαπτίζω ἔν ἔρημος κηρύσσω βάπτισμα μετάνοια εἰς ἄφεσις ἀμαρτία
    Marcos 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    João batizava no deserto, e pregava o batismo de arrependimento para remissão dos pecados.
    Marcos 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15ª ano de Tibério
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3341
    metánoia
    μετάνοια
    acender, queimar, colocar fogo
    ([that] you shall set)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G859
    áphesis
    ἄφεσις
    você / vocês
    (you)
    Pronome
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G908
    báptisma
    βάπτισμα
    imaginar, tramar, inventar (mau sentido)
    (he had devised)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    μετάνοια


    (G3341)
    metánoia (met-an'-oy-ah)

    3341 μετανοια metanoia

    de 3340; TDNT - 4:975,636; n f

    1. como acontece a alguém que se arrepende, mudança de mente (de um propósito que se tinha ou de algo que se fez)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄφεσις


    (G859)
    áphesis (af'-es-is)

    859 αφεσις aphesis

    de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f

    1. livramento da escravidão ou prisão
    2. remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    βάπτισμα


    (G908)
    báptisma (bap'-tis-mah)

    908 βαπτισμα baptisma

    de 907; TDNT - 1:545,92; n n

    1. imersão, submersão
      1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
      2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
      3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

        de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

        Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.


    ἐκπορεύομαι πρός αὐτός πᾶς χώρα Ἰουδαῖος Ἰουδαία καί Ἱεροσολυμίτης καί πᾶς ἐξομολογέω αὑτοῦ ἀμαρτία βαπτίζω ὑπό αὐτός ἔν ποταμός Ἰορδάνης
    Marcos 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E iam ter com ele toda a terra da Judeia, e os de Jerusalém, e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
    Marcos 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15ª ano de Tibério
    G1607
    ekporeúomai
    ἐκπορεύομαι
    balançar, tremer
    (shook)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1843
    exomologéō
    ἐξομολογέω
    conhecimento, opinião
    (my opinion)
    Substantivo
    G2415
    Hierosolymítēs
    Ἱεροσολυμίτης
    ()
    G2446
    Iordánēs
    Ἰορδάνης
    único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no
    (Jordan)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4215
    potamós
    ποταμός
    córrego, rio
    (River)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    ἐκπορεύομαι


    (G1607)
    ekporeúomai (ek-por-yoo'-om-ahee)

    1607 εκπορευομαι ekporeuomai

    de 1537 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir embora, sair, partir
    2. metáf.
      1. sair, escapar, proceder
        1. de sentimentos, afeições, ações, dizeres
      2. fuir
        1. de um rio
      3. projetar, da boca de alguém
      4. espalhar, de um rumor

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξομολογέω


    (G1843)
    exomologéō (ex-om-ol-og-eh'-o)

    1843 εξομολογεω exomologeo

    de 1537 e 3670; TDNT - 5:199,687; v

    1. confessar
    2. professar
      1. reconhecer aberta e alegremente
      2. para a honra de alguém: celebrar, dar louvor a
      3. prometer publicamente que faréi algo, concordar, comprometer-se com

    Ἱεροσολυμίτης


    (G2415)
    Hierosolymítēs (hee-er-os-ol-oo-mee'-tace)

    2415 Ιεροσολυμιτης Hierosolumites

    de 2414; TDNT - 7:292,1028; n m

    1. cidadão ou habitante de Jerusalém

    Ἰορδάνης


    (G2446)
    Iordánēs (ee-or-dan'-ace)

    2446 Ιορδανης Iordanes

    de origem hebraica 3383 ירדן; TDNT - 6:608,921; n pr loc

    Jordão = “descendente”

    1. único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no Anti-Líbano até a desembocadura no Mar Morto.

    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποταμός


    (G4215)
    potamós (pot-am-os')

    4215 ποταμος potamos

    provavelmente de um derivado do substituto de 4095 (cf 4224); TDNT - 6:595,921; n m

    córrego, rio

    corrente

    inundações


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    ἐνδύω Ἰωάννης ἦν θρίξ κάμηλος αὑτοῦ περί ὀσφύς ζώνη δερμάτινος καί ἐσθίω ἀκρίς καί μέλι ἄγριος
    Marcos 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E João vestia-se com pelos de camelo, e com um cinto de pele em torno de sua cintura, e ele comia locustas e mel silvestre;
    Marcos 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15ª ano de Tibério
    G1193
    dermátinos
    δερμάτινος
    ()
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1746
    endýō
    ἐνδύω
    filho de Ismael e, mais provavelmente, o fundador da tribo ismaelita da Arábia n pr loc
    (and Dumah)
    Substantivo
    G200
    akrís
    ἀκρίς
    gafanhoto, locusta, em particular a espécie que infesta principalmente os países orientais,
    (locusts)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2223
    zṓnē
    ζώνη
    cingido, apertado, alerta, usado com 4975 em Pv 30.31
    (The strutting)
    Substantivo
    G2359
    thríx
    θρίξ
    cabelo
    (hair)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2574
    kámēlos
    κάμηλος
    a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
    (to Lebo-hamath)
    Substantivo
    G3192
    méli
    μέλι
    uma cidade em Judá, cidade natal de Mesulemete, esposa do rei Manassés
    (Jotbah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3751
    osphŷs
    ὀσφῦς
    uma capital dos hititas a nordeste de Israel, junto ao rio Eufrates, capturada pelo faraó
    (at Carchemish)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G66
    ágrios
    ἄγριος
    vivendo ou crescendo no campo ou na floresta
    (wild)
    Adjetivo - neutro nominativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δερμάτινος


    (G1193)
    dermátinos (der-mat'-ee-nos)

    1193 δερματινος dermatinos

    de 1192; adj

    1. feito de pele ou couro

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐνδύω


    (G1746)
    endýō (en-doo'-o)

    1746 ενδυοω enduo

    de 1722 e 1416 (no sentido de entrar em uma veste) TDNT - 2:319,192; v

    1. entrar numa (roupa), vestir, vestir-se

    ἀκρίς


    (G200)
    akrís (ak-rece')

    200 ακρις akris

    aparentemente do mesmo que 206; n f

    1. gafanhoto, locusta, em particular a espécie que infesta principalmente os países orientais, devastando campos e arvoredos. Enxames incontáveis deles quase a cada primavera são levados pelo vento da Arábia até a Palestina, e tendo devastado aquele país, migram para as regiões mais ao norte, até perecerem caindo no mar. Os orientais acostumaram a comer locustas, quer cru ou assado e temperado com sal (ou preparado de outros modos). Os israelitas também tinham permisão para comer locustas.

    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    ζώνη


    (G2223)
    zṓnē (dzo'-nay)

    2223 ζωνη zone

    provavelmente semelhante a raiz de 2218; TDNT - 5:302,702; n f

    1. cinta, cinto, servindo não somente para cingir vestes, mas também, desde que tivesse uma cavidade, para carregar dinheiro

    θρίξ


    (G2359)
    thríx (threeks)

    2359 θριξ thrix

    caso genitivo trichos, etc., de derivação incerta; n f

    cabelo

    pelo

    Sinônimos ver verbete 5851


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κάμηλος


    (G2574)
    kámēlos (kam'-ay-los)

    2574 καμηλος kamelos

    de origem hebraica 1581 גמל; TDNT - 3:592,413; n m/f

    1. camelo

    μέλι


    (G3192)
    méli (mel'-ee)

    3192 μελι meli

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 4:552,577; n n

    1. mel


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀσφῦς


    (G3751)
    osphŷs (os-foos')

    3751 οσφυς osphus

    de afinidade incerta; TDNT - 5:496,736; n f

    1. quadril (lombo)
      1. cingir, cercar, os lombos
    2. lombo, (dois) quadris
      1. o lugar onde os hebreus achavam que o poder generativo residia (sêmen)

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἄγριος


    (G66)
    ágrios (ag'-ree-os)

    66 αγριος agrios

    de 68; adj

    1. vivendo ou crescendo no campo ou na floresta
      1. de animais, selvagem, feroz
      2. de campos, silvestre, selvagem, não cultivado, rústico, não lavrado
    2. quando referindo-se a homens e animais num sentido moral, selvagem silvestre, feroz
      1. grosseiro, rude
      2. de sentimento violento, veemente, furioso

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί κηρύσσω λέγω ὀπίσω μοῦ ἔρχομαι ἰσχυρός μοῦ ὅς οὐ εἰμί ἱκανός κύπτω λύω ἱμάς αὐτός ὑπόδημα
    Marcos 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e pregava, dizendo: Após mim vem um que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de, inclinando-me, desatar a correia das sandálias.
    Marcos 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2425
    hikanós
    ἱκανός
    viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
    (and live)
    Verbo
    G2438
    himás
    ἱμάς
    o rei de Tiro que enviou operários e materiais a Jerusalém para construir tanto o palácio
    (Hiram)
    Substantivo
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G2955
    kýptō
    κύπτω
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5266
    hypódēma
    ὑπόδημα
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἱκανός


    (G2425)
    hikanós (hik-an-os')

    2425 ικανος hikanos

    de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj

    1. suficiente
      1. mais do que suficiente, bastante
      2. suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio

    ἱμάς


    (G2438)
    himás (hee-mas')

    2438 ιμας himas

    talvez do mesmo que 260; n m

    1. correia de couro, uma tira
      1. no NT, refere-se às correias com as quais os cativos ou criminosos eram amarrados ou açoitados
      2. das correias ou cordas pelas quais as sandálias eram atadas ao pé; correia para sandálias

    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    κύπτω


    (G2955)
    kýptō (koop'-to)

    2955 κυπτω kupto

    provavelmente da raiz de 2949; v

    1. inclinar-se, curvar, curvar a cabeça

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὑπόδημα


    (G5266)
    hypódēma (hoop-od'-ay-mah)

    5266 υποδημα hupodema

    de 5265; TDNT - 5:310,702; n n

    1. o que é atado, sandália, uma sola presa ao pé com tiras

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐγώ μέν ὑμᾶς βαπτίζω ἔν ὕδωρ δέ ὑμᾶς βαπτίζω ἔν πνεῦμα ἅγιος
    Marcos 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; mas ele vos batizará com o Espírito Santo.
    Marcos 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5204
    hýdōr
    ὕδωρ
    água
    (water)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὕδωρ


    (G5204)
    hýdōr (hoo'-dore)

    5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

    da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

    1. água
      1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
      2. da água do dilúvio
      3. da água em algum repositório da terra
      4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
      5. das ondas do mar
      6. fig. usado de muitas pessoas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα γίνομαι ἔρχομαι Ἰησοῦς ἀπό Ναζαρέτ Γαλιλαία καί ὑπό Ἰωάννης βαπτίζω εἰς Ἰορδάνης
    Marcos 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no Jordão.
    Marcos 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2446
    Iordánēs
    Ἰορδάνης
    único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no
    (Jordan)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3478
    Nazaréth
    Ναζαρέθ
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰορδάνης


    (G2446)
    Iordánēs (ee-or-dan'-ace)

    2446 Ιορδανης Iordanes

    de origem hebraica 3383 ירדן; TDNT - 6:608,921; n pr loc

    Jordão = “descendente”

    1. único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no Anti-Líbano até a desembocadura no Mar Morto.

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Ναζαρέθ


    (G3478)
    Nazaréth (nad-zar-eth')

    3478 Ναζαρεθ Nazareth ou Ναζαρετ Nazaret ou Ναζαρα

    de derivação incerta; n pr loc

    Nazaré = “o que é guardado”

    1. residência habitual e cidade natal de Cristo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    καί εὐθέως ἀναβαίνω ἀπό ὕδωρ εἴδω οὐρανός σχίζω καί πνεῦμα καταβαίνω ὡσεί περιστερά ἐπί αὐτός
    Marcos 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente, saindo da água, ele viu os céus abertos, e o Espírito como pomba descendo sobre ele;
    Marcos 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4058
    peristerá
    περιστερά
    medir, estender
    (when they did measure [it])
    Verbo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4977
    schízō
    σχίζω
    um sacerdote de Baal em Jerusalém na época de Atalia
    (Mattan)
    Substantivo
    G5204
    hýdōr
    ὕδωρ
    água
    (water)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    περιστερά


    (G4058)
    peristerá (per-is-ter-ah')

    4058 περιστερα peristera

    de derivação incerta; TDNT - 6:63,830; n f

    1. pomba

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σχίζω


    (G4977)
    schízō (skhid'-zo)

    4977 σχιζω schizo

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 7:959,1130; v

    partir, rachar em partes, rasgar

    dividir ao rasgar

    dividir em pedaços, ser dividido


    ὕδωρ


    (G5204)
    hýdōr (hoo'-dore)

    5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

    da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

    1. água
      1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
      2. da água do dilúvio
      3. da água em algum repositório da terra
      4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
      5. das ondas do mar
      6. fig. usado de muitas pessoas

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί γίνομαι φωνή ἐκ οὐρανός σύ εἶ μοῦ υἱός ἀγαπητός ἔν ὅς εὐδοκέω
    Marcos 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e ali veio uma voz do céu, dizendo: Tu és o meu Filho amado em quem eu me comprazo.
    Marcos 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2106
    eudokéō
    εὐδοκέω
    parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    (I was well pleased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐδοκέω


    (G2106)
    eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

    2106 ευδοκεω eudokeo

    de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

    1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
      1. achar bom, escolher, determinar, decidir
      2. fazer de boa vontade
      3. estar pronto a, preferir, escolher

        estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    καί εὐθύς πνεῦμα αὐτός ἐκβάλλω εἰς ἔρημος
    Marcos 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente o Espírito o conduziu para o deserto.
    Marcos 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐκεῖ ἔν ἔρημος ἦν τεσσαράκοντα ἡμέρα πειράζω ὑπό Σατανᾶς ἦν μετά θηρίον καί ἄγγελος αὐτός διακονέω
    Marcos 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele esteve ali no deserto quarenta dias, tentado por Satanás; e estava entre as feras, e os anjos o serviam.
    Marcos 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
    G1247
    diakonéō
    διακονέω
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2342
    thēríon
    θηρίον
    torcer, girar, dançar, contorcer-se, temer, tremer, trabalhar, estar em angústia, estar com
    (And he waited)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3985
    peirázō
    πειράζω
    tentar para ver se algo pode ser feito
    (to be tempted)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G4567
    Satanâs
    Σατανᾶς
    obra
    (works [are])
    Substantivo
    G5062
    tessarákonta
    τεσσαράκοντα
    golpear, bater
    (will plague)
    Verbo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διακονέω


    (G1247)
    diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

    1247 διακονεω diakoneo

    de 1249; TDNT - 2:81,152; v

    1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
      1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
        1. ser servido ou ministrado a
      2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
        1. de mulheres preparando comida
      3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
        1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
        2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
        3. em igrejas cristãs, servir como diácono
      4. ministrar
        1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
        2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θηρίον


    (G2342)
    thēríon (thay-ree'-on)

    2342 θηριον therion

    diminutivo do mesmo que 2339; TDNT - 3:133,333; n n

    animal

    animal selvagem, besta selvagem, besta

    metáf. um ser bruto,lascivo, selvagem, feroz

    Sinônimos ver verbete 5846 e 5930


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πειράζω


    (G3985)
    peirázō (pi-rad'-zo)

    3985 πειραζω peirazo

    de 3984; TDNT - 6:23,822; v

    1. tentar para ver se algo pode ser feito
      1. tentar, esforçar-se
    2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
      1. num bom sentido
      2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
      3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
        1. instigar ao pecado, tentar
          1. das tentações do diabo
      4. o uso do AT
        1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
        2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
        3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

    Σατανᾶς


    (G4567)
    Satanâs (sat-an-as')

    4567 σατανας Satanas

    de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

    1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
      1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
        1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
        2. engana os homens pela sua astúcia
        3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
        4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
        5. é derrotado com a ajuda de Deus
        6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
      2. pessoa semelhante a Satanás

    τεσσαράκοντα


    (G5062)
    tessarákonta (tes-sar-ak'-on-tah)

    5062 τεσσαρακοντα tessarakonta

    década de 5064; TDNT - 8:135,1172; adj

    1. quarenta

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μετά Ἰωάννης παραδίδωμι ἔρχομαι Ἰησοῦς εἰς Γαλιλαία κηρύσσω εὐαγγέλιον θεός
    Marcos 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, depois que João foi colocado na prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do reino de Deus,
    Marcos 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março e Abril de 28
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    λέγω ὅτι καιρός πληρόω καί βασιλεία θεός ἐγγίζω μετανοέω καί πιστεύω ἔν εὐαγγέλιον
    Marcos 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.
    Marcos 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3340
    metanoéō
    μετανοέω
    mudar a mente, i.e., arrepender-se
    (Repent)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετανοέω


    (G3340)
    metanoéō (met-an-o-eh'-o)

    3340 μετανοεω metanoeo

    de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

    mudar a mente, i.e., arrepender-se

    mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

    Sinônimos ver verbete 5862



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    περιπατέω παρά θάλασσα Γαλιλαία εἴδω ἀδελφός Σίμων καί Ἀνδρέας βάλλω ἀμφίβληστρον ἔν θάλασσα γάρ ἦν ἁλιεύς
    Marcos 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, andando junto do mar da Galileia, ele viu Simão e André, seu irmão, os quais lançavam a rede ao mar, pois eles eram pescadores.
    Marcos 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G231
    halieús
    ἁλιεύς
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3855
    parágō
    παράγω
    passar por
    (passing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G406
    Andréas
    Ἀνδρέας
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    ἁλιεύς


    (G231)
    halieús (hal-ee-yoos')

    231 αλιευς halieus

    de 251; n m

    1. pescador

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    παράγω


    (G3855)
    parágō (par-ag'-o)

    3855 παραγω parago

    de 3844 e 71; TDNT - 1:129,20; v

    1. passar por
      1. guiar após, conduzir por
      2. desviar, corromper
        1. levar
      3. conduzir a
        1. conduzir a diante, levar para frente
    2. passar por, passar
      1. partir, ir embora
    3. metáf. disaparecer

    Ἀνδρέας


    (G406)
    Andréas (an-dreh'-as)

    406 Ανδρεας Andreas

    de 435; n pr m

    André = “varonil”

    1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    ἔπω αὐτός Ἰησοῦς δεῦτε ὀπίσω μοῦ καί ὑμᾶς ποιέω γίνομαι ἁλιεύς ἄνθρωπος
    Marcos 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens.
    Marcos 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1205
    deûte
    δεῦτε
    venha até aqui, venha aqui, venha
    (Come follow)
    Verbo - imperativo - 2ª pessoa do plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G231
    halieús
    ἁλιεύς
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δεῦτε


    (G1205)
    deûte (dyoo'-teh)

    1205 δευτε deute

    de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv

    1. venha até aqui, venha aqui, venha
    2. interjeição, vem!, venha agora!

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἁλιεύς


    (G231)
    halieús (hal-ee-yoos')

    231 αλιευς halieus

    de 251; n m

    1. pescador

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἀφίημι εὐθέως αὑτοῦ δίκτυον αὐτός ἀκολουθέω
    Marcos 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, imediatamente, eles abandonaram as suas redes, e o seguiram.
    Marcos 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1350
    díktyon
    δίκτυον
    redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
    (who redeemed)
    Verbo
    G190
    akolouthéō
    ἀκολουθέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    δίκτυον


    (G1350)
    díktyon (dik'-too-on)

    1350 δικτυον diktuon

    provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n

    1. rede (de pesca)

    Sinônimos ver verbete 5808


    ἀκολουθέω


    (G190)
    akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

    190 ακολουθεω akoloutheo

    de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

    TDNT - 1:210,33; v

    1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
    2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
      1. apoiar o seu partido

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ὀλίγος προβαίνω ἐκεῖθεν εἴδω Ἰάκωβος ὁ Ζεβεδαῖος καί Ἰωάννης αὐτός ἀδελφός αὐτός ἔν πλοῖον καταρτίζω δίκτυον
    Marcos 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele, indo um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que também estavam no barco consertando as suas redes.
    Marcos 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1350
    díktyon
    δίκτυον
    redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
    (who redeemed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2199
    Zebedaîos
    Ζεβεδαῖος
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2675
    katartízō
    καταρτίζω
    restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    (mending)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3641
    olígos
    ὀλίγος
    uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    (and Calneh)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4143
    ploîon
    πλοῖον
    ()
    G4260
    probaínō
    προβαίνω
    semelhante a coalhada, liso, untuoso, hipócrita
    (than butter)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίκτυον


    (G1350)
    díktyon (dik'-too-on)

    1350 δικτυον diktuon

    provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n

    1. rede (de pesca)

    Sinônimos ver verbete 5808


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ζεβεδαῖος


    (G2199)
    Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

    2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

    de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

    Zebedeu = “meu dom”

    1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταρτίζω


    (G2675)
    katartízō (kat-ar-tid'-zo)

    2675 καταρτιζω katartizo

    de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

    1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
      1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
        1. completar
      2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
        1. preparar ou ajustar para si mesmo
      3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀλίγος


    (G3641)
    olígos (ol-ee'-gos)

    3641 ολιγος oligos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

    1. pouco, pequeno, limitado
      1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
      2. de tempo: curto
      3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πλοῖον


    (G4143)
    ploîon (ploy'-on)

    4143 πλοιον ploion

    de 4126; n n

    1. um navio

    προβαίνω


    (G4260)
    probaínō (prob-ah'-ee-no)

    4260 προβαινω probaino

    de 4253 e a raiz de 939; v

    1. ir adiante, continuar

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί εὐθέως αὐτός καλέω ἀφίημι ἔν πλοῖον αὑτοῦ πατήρ Ζεβεδαῖος μετά μισθωτός ἀπέρχομαι ὀπίσω αὐτός
    Marcos 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente ele os chamou; e eles deixando o seu pai Zebedeu no barco com os servos assalariados, o seguiram.
    Marcos 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2199
    Zebedaîos
    Ζεβεδαῖος
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3411
    misthōtós
    μισθωτός
    flanco, lado, partes extremas, recônditos
    (and his border)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4143
    ploîon
    πλοῖον
    ()
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    Ζεβεδαῖος


    (G2199)
    Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

    2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

    de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

    Zebedeu = “meu dom”

    1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μισθωτός


    (G3411)
    misthōtós (mis-tho-tos')

    3411 μισθωτος misthotos

    de 3409; TDNT - 4:695,599; adj

    1. empregado, mercenário


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πλοῖον


    (G4143)
    ploîon (ploy'-on)

    4143 πλοιον ploion

    de 4126; n n

    1. um navio

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    καί εἰσπορεύομαι εἰς Καπερναούμ καί εὐθέως σάββατον εἰσέρχομαι διδάσκω εἰς συναγωγή
    Marcos 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles entraram em Cafarnaum, e imediatamente no dia do shabat entrou na sinagoga, e ensinava.
    Marcos 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1531
    eisporeúomai
    εἰσπορεύομαι
    ir para dentro, entrar
    (entering)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - nominativo neutro no Singular
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2584
    Kapernaoúm
    Καπερναούμ
    Cafarnaum
    (Capernaum)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    εἰσπορεύομαι


    (G1531)
    eisporeúomai (ice-por-yoo'-om-ahee)

    1531 εισπορευομαι eisporeuomai

    de 1519 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir para dentro, entrar
      1. de pessoas
      2. de coisas
        1. ser levado ou colocado dentro
        2. como comida na boca
    2. metáf. de afeições que entram na alma

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καπερναούμ


    (G2584)
    Kapernaoúm (cap-er-nah-oom')

    2584 Καπερναουμ Kapernaoum

    de origem hebraica, provavelmente 3723 e 5151 כפר נחום; n pr loc

    Cafarnaum = “vila de conforto”

    1. cidade próspera da Galiléia, situada na margem ocidental do Mar da Galiléia ou Lago de Genesaré, próximo ao lugar onde o Jordão deságua no lago


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐκπλήσσω ἐπί αὐτός διδαχή γάρ αὐτός διδάσκω ἦν ὡς ἔχω ἐξουσία καί οὐ ὡς γραμματεύς
    Marcos 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles admiravam-se da sua doutrina, pois ele os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.
    Marcos 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1605
    ekplḗssō
    ἐκπλήσσω
    ferir, expelir com uma pancada, expulsar
    (were astonished)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκπλήσσω


    (G1605)
    ekplḗssō (ek-place'-so)

    1605 εκπλησσω ekplesso

    de 1537 e 4141; v

    1. ferir, expelir com uma pancada, expulsar
    2. expulsar através de pancada, expelir
      1. comumente, entrar em pânico, ficar chocado, ficar maravilhado
    3. maravilhar-se, espantar-se, ficar assombrado

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἦν ἔν αὐτός συναγωγή ἄνθρωπος ἔν πνεῦμα ἀκάθαρτος καί ἀνακράζω
    Marcos 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ali estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo; e ele gritava,
    Marcos 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G349
    anakrázō
    ἀνακράζω
    como? interj
    (and how)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀνακράζω


    (G349)
    anakrázō (an-ak-rad'-zo)

    349 ανακραζω anakrazo

    de 303 e 2896; TDNT - 3:898,465; v

    1. lamentar profundamente (fazendo uso da voz), bradar, gritar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ἡμῖν καί σοί Ἰησοῦς Ναζαρηνός ἔρχομαι ἀπόλλυμι ἡμᾶς εἴδω σέ τίς εἶ ἅγιος θεός
    Marcos 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dizendo: Deixe-nos sozinhos; o que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus.
    Marcos 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3479
    Nazarēnós
    Ναζαρηνός
    de Israel
    (of Israel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    Ναζαρηνός


    (G3479)
    Nazarēnós (nad-zar-ay-nos')

    3479 Ναζαρηνος Nazarenos

    de 3478; TDNT - 4:874,625; adj

    1. habitante de Nazaré


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    καί Ἰησοῦς αὐτός ἐπιτιμάω λέγω φιμόω καί ἐξέρχομαι ἐκ αὐτός
    Marcos 1: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele.
    Marcos 1: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5392
    phimóō
    φιμόω
    fechar a boca com uma mordaça, amordaçar
    (he was speechless)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    φιμόω


    (G5392)
    phimóō (fee-mo'-o)

    5392 φιμοω phimoo

    de phimos (mordaça); v

    1. fechar a boca com uma mordaça, amordaçar
    2. metáf.
      1. fechar a boca, tornar mudo, reduzir ao silêncio
      2. tornar-se mudo
    3. ser mantido sob controle

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί πνεῦμα ἀκάθαρτος σπαράσσω αὐτός καί κράζω μέγας φωνή ἐξέρχομαι ἐκ αὐτός
    Marcos 1: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então o espírito imundo, convulsionando-o, e gritando em alta voz, saiu dele.
    Marcos 1: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4682
    sparássō
    σπαράσσω
    ()
    G5455
    phōnéō
    φωνέω
    o 5o
    (and Sabtechah)
    Substantivo
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σπαράσσω


    (G4682)
    sparássō (spar-as'-so)

    4682 σπαρασσω sparasso

    prolongação de spairo (segurar, aparentemente reforçado de 4685 pela idéia de contração espasmódica); v

    1. convulsionar, chorar

    φωνέω


    (G5455)
    phōnéō (fo-neh'-o)

    5455 φωνεω phoneo

    de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

    1. soar, emitir um som, falar
      1. de um galo: cacarejar
      2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
    2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
    3. mandar buscar, intimar
      1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
      2. convidar
      3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πᾶς θαμβέω ὥστε συζητέω πρός αὑτοῦ λέγω τίς ἐστί οὗτος τίς τοῦτο καινός διδαχή ὅτι κατά ἐξουσία καί ἐπιτάσσω πνεῦμα ἀκάθαρτος καί αὐτός ὑπακούω
    Marcos 1: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles todos se espantaram, de tal modo que questionavam entre si, dizendo: Que coisa é esta? Que nova doutrina é esta? Porque com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem.
    Marcos 1: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G2004
    epitássō
    ἐπιτάσσω
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2284
    thambéō
    θαμβέω
    estar assombrado
    (were astonished)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2537
    kainós
    καινός
    novo
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4802
    syzētéō
    συζητέω
    procurar ou examinar junto
    (to question)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5219
    hypakoúō
    ὑπακούω
    uma especiaria
    (spices)
    Substantivo
    G537
    hápas
    ἅπας
    tudo
    (all)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐπιτάσσω


    (G2004)
    epitássō (ep-ee-tas'-so)

    2004 επιτασσω epitasso

    de 1909 e 5021; v

    1. mandar, ordenar, comandar, dar ordens

    θαμβέω


    (G2284)
    thambéō (tham-beh'-o)

    2284 θαμβεω thambeo

    de 2285; TDNT - 3:4,312; v

    1. estar assombrado
    2. surpreender, terrificar
      1. ficar pasmado
      2. estar aterrorizado

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καινός


    (G2537)
    kainós (kahee-nos')

    2537 καινος kainos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

    1. novo
      1. com respeito à forma
        1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
      2. com respeito à substância
        1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    συζητέω


    (G4802)
    syzētéō (sood-zay-teh'-o)

    4802 συζητεω suzeteo

    de 4862 e 2212; TDNT - 7:747,1099; v

    procurar ou examinar junto

    no NT, discutir, disputar, questionar


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπακούω


    (G5219)
    hypakoúō (hoop-ak-oo'-o)

    5219 υπακουω hupakouo

    de 5259 e 191; TDNT - 1:223,34; v

    1. ouvir, escutar
      1. de alguém que ao toque na porta vem ver quem é (responsabilidades de um porteiro)
    2. ouvir uma ordem
      1. obedecer, ser obediente a, submeter-se

    ἅπας


    (G537)
    hápas (hap'-as)

    537 απας hapas

    de 1 (como partícula de união) e 3956; TDNT - 5:886,795; adj

    1. todo, inteiro, todos juntos, completo

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐξέρχομαι εὐθύς ἀκοή αὐτός εἰς ὅλος περίχωρος Γαλιλαία
    Marcos 1: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente sua fama se espalhou por toda a região ao redor da Galileia.
    Marcos 1: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G189
    akoḗ
    ἀκοή
    o sentido de ouvir
    (news)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3837
    pantachoû
    πανταχοῦ
    filho de Betuel, irmão de Rebeca e pai de Lia e Raquel n pr loc
    ([was] Laban)
    Substantivo
    G4066
    períchōros
    περίχωρος
    conflito, contenda
    (a strife)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἀκοή


    (G189)
    akoḗ (ak-o-ay')

    189 ακοη akoe

    de 191; TDNT - 1:221,34; n f

    1. o sentido de ouvir
    2. o orgão de audição, o ouvido
    3. aquilo que é ouvido
      1. instrução (oral)
        1. pregação do evangelho
      2. boato, relatório, notícia, rumor

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    πανταχοῦ


    (G3837)
    pantachoû (pan-takh-oo')

    3837 πανταχου pantachou

    caso genitivo (como advérbio de lugar) de um suposto derivado de 3956; adv

    1. em todo lugar

    περίχωρος


    (G4066)
    períchōros (per-ikh'-o-ros)

    4066 περιχωρος perichoros

    de 4012 e 5561; adj

    1. o que se encontra próximo a, o que é vizinho de
      1. a região próxima de
      2. a região do Jordão

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί εὐθέως ἐξέρχομαι ἐκ συναγωγή ἔρχομαι μετά Ἰάκωβος καί Ἰωάννης εἰς οἰκία Σίμων καί Ἀνδρέας
    Marcos 1: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, em seguida, saindo eles da sinagoga, entraram na casa de Simão e André, com Tiago e João.
    Marcos 1: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G406
    Andréas
    Ἀνδρέας
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    Ἀνδρέας


    (G406)
    Andréas (an-dreh'-as)

    406 Ανδρεας Andreas

    de 435; n pr m

    André = “varonil”

    1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    πενθερά Σίμων κατάκειμαι πυρέσσω καί εὐθέως αὐτός λέγω περί αὐτός
    Marcos 1: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Marcos 1: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2621
    katákeimai
    κατάκειμαι
    um levita porteiro do templo n pr loc
    (to Hosah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3994
    pentherá
    πενθερά
    [a] sogra
    ([the] mother-in-law)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4445
    pyréssō
    πυρέσσω
    o deus dos amonitas e fenícios a quem alguns israelitas sacrificaram seus filhos no vale
    (Milcom)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατάκειμαι


    (G2621)
    katákeimai (kat-ak'-i-mahee)

    2621 κατακειμαι katakeimai

    de 2596 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

    1. haver se deitado, i.e., cair prostrado
      1. do doente
      2. daqueles nas refeições, reclinar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πενθερά


    (G3994)
    pentherá (pen-ther-ah')

    3994 πενθερα penthera

    de 3995; n f

    1. sogra

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πυρέσσω


    (G4445)
    pyréssō (poo-res'-so)

    4445 πυρεσσω puresso

    de 4443; TDNT - 6:956,981; v

    1. estar doente com febre

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί προσέρχομαι κρατέω αὐτός χείρ ἐγείρω αὐτός καί εὐθέως πυρετός αὐτός ἀφίημι διακονέω αὐτός
    Marcos 1: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele veio, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e ela os serviu.
    Marcos 1: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1247
    diakonéō
    διακονέω
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4446
    pyretós
    πυρετός
    calor ardente
    (fever)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    διακονέω


    (G1247)
    diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

    1247 διακονεω diakoneo

    de 1249; TDNT - 2:81,152; v

    1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
      1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
        1. ser servido ou ministrado a
      2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
        1. de mulheres preparando comida
      3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
        1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
        2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
        3. em igrejas cristãs, servir como diácono
      4. ministrar
        1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
        2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    πυρετός


    (G4446)
    pyretós (poo-ret-os')

    4446 πυρετος puretos

    de 4445; TDNT - 6:956,981; n m

    calor ardente

    febre


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    δέ γίνομαι ὄψιος ὅτε δύνω ἥλιος φέρω πρός αὐτός πᾶς ἔχω κακῶς καί δαιμονίζομαι
    Marcos 1: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, quando o sol se pôs, trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos, e os possuídos com demônios.
    Marcos 1: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1139
    daimonízomai
    δαιμονίζομαι
    estar sob o poder de um demônio.
    (being possessed by demons)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1416
    dýnō
    δύνω
    um bando, tropa, bando de salteadores
    (a troop)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2246
    hḗlios
    ἥλιος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (to Hobab)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2560
    kakōs
    κακῶς
    ferver, espumar, produzir espuma, fermentar
    (and daubed)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G3798
    ópsios
    ὄψιος
    noite
    (evening)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δαιμονίζομαι


    (G1139)
    daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

    1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

    voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

    1. estar sob o poder de um demônio.

      No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύνω


    (G1416)
    dýnō (doo'-no)

    1416 δυνω duno ou δυμι dumi ou δυω duo

    formas prolongadas de uma palavra primária arcaica δυω duo (descer); TDNT - 2:318,192; v

    1. entrar
    2. afundar, ser mergulhado em, submergir, descer
      1. usado no NT para o pôr do sol

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἥλιος


    (G2246)
    hḗlios (hay'-lee-os)

    2246 ηλιος helios

    de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m

    sol

    raios do sol

    luz do dia


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κακῶς


    (G2560)
    kakōs (kak-oce')

    2560 κακως kakos

    de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv

    miserável, estar doente

    impropriamente, erradamente

    falar mal de, expressar ódio contra alguém



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    ὄψιος


    (G3798)
    ópsios (op'-see-os)

    3798 οψιος opsios

    de 3796; adj

    1. tardio
    2. vespertino
      1. entre três e seis horas da tarde
      2. das seis horas da tarde até o começo da noite

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὅλος πόλις ἦν ἐπισυνάγω πρός θύρα
    Marcos 1: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E toda a cidade estava reunida à porta.
    Marcos 1: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1996
    episynágō
    ἐπισυνάγω
    o nome a ser dado a um vale de sepulturas; ravina ou estreito, agora conhecido como ’a
    (of Hamon-gog)
    Substantivo
    G2374
    thýra
    θύρα
    vidente
    (seer)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπισυνάγω


    (G1996)
    episynágō (ep-ee-soon-ag'-o)

    1996 επισυναγω episunago

    de 1909 e 4863; v

    reunir com outros, trazer para juntar-se com os que já estão reunidos

    juntar-se contra

    juntar-se em um lugar


    θύρα


    (G2374)
    thýra (thoo'-rah)

    2374 θυρα thura

    aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

    1. porta
      1. vestíbulo
      2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
      3. em uma parábola ou metáfora
        1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
        2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
        3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    καί θεραπεύω πολύς ἔχω κακῶς ποικίλος νόσος καί ἐκβάλλω πολύς δαιμόνιον οὐ δαιμόνιον ἀφίημι λαλέω ὅτι εἴδω αὐτός
    Marcos 1: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele curou muitos que estavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque eles o conheciam.
    Marcos 1: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2560
    kakōs
    κακῶς
    ferver, espumar, produzir espuma, fermentar
    (and daubed)
    Verbo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3554
    nósos
    νόσος
    queimar, ressecar, marcar
    (do be burned)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4164
    poikílos
    ποικίλος
    várias cores, multicor
    (various)
    Adjetivo - Dativo Feminino no Plural
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κακῶς


    (G2560)
    kakōs (kak-oce')

    2560 κακως kakos

    de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv

    miserável, estar doente

    impropriamente, erradamente

    falar mal de, expressar ódio contra alguém


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    νόσος


    (G3554)
    nósos (nos'-os)

    3554 νοσος nosos

    de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f

    1. doença, enfermidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποικίλος


    (G4164)
    poikílos (poy-kee'-los)

    4164 ποικιλος poikilos

    de derivação incerta; TDNT - 6:484,901; adj

    várias cores, multicor

    de vários tipos


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἀνίστημι πρωΐ λίαν ἔννυχον ἀπέρχομαι ἐξέρχομαι εἰς τόπος ἔρημος κἀκεῖ προσεύχομαι
    Marcos 1: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, de madrugada, levantando-se muito antes de o dia clarear, ele saiu e foi a um lugar deserto, e ali orava.
    Marcos 1: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1773
    énnychon
    ἔννυχον
    ()
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2546
    kakeî
    κἀκεῖ
    um tipo de lagarto, somente na lista dos animais impuros
    (and the snail)
    Substantivo
    G3029
    lían
    λίαν
    ()
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4404
    prōḯ
    πρωΐ
    molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
    (the brick kiln)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔννυχον


    (G1773)
    énnychon (en'-noo-khon)

    1773 εννυχον ennuchon

    neutro de um composto de 1722 e 3571; adj

    1. noturno

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖ


    (G2546)
    kakeî (kak-i')

    2546 κακει kakei ou και εκει

    de 2532 e 1563; adv

    e lá

    lá também


    λίαν


    (G3029)
    lían (lee'-an)

    3029 λιαν lian

    de afinidade incerta; adv

    1. grandemente, excedentemente, medida excessivamente além dos limites

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    πρωΐ


    (G4404)
    prōḯ (pro-ee')

    4404 πρωι proi

    de 4253; adv

    de manhã, cedo

    a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    καταδιώκω αὐτός Σίμων καί αὐτός μετά αὐτός
    Marcos 1: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
    Marcos 1: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2614
    katadiṓkō
    καταδιώκω
    estrangular, estrangular-se
    (and hanged himself)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταδιώκω


    (G2614)
    katadiṓkō (kat-ad-ee-o'-ko)

    2614 καταδιωκω katadioko

    de 2596 e 1377; v

    1. seguir após, seguir de perto, dar seguimento

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εὑρίσκω αὐτός αὐτός λέγω ὅτι πᾶς σέ ζητέω
    Marcos 1: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ao encontrá-lo, disseram-lhe: Todos os homens procuram por ti.
    Marcos 1: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί αὐτός λέγω ἄγω εἰς ἔχω κωμόπολις ἵνα κηρύσσω κἀκεῖ γάρ εἰς τοῦτο ἐξέρχομαι
    Marcos 1: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu possa pregar ali também; porque para isso é que eu vim.
    Marcos 1: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G237
    allachóthen
    ἀλλαχόθεν
    ()
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G2969
    kōmópolis
    κωμόπολις
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλλαχόθεν


    (G237)
    allachóthen (al-lakh-oth'-en)

    237 αλλοχθεν allachothen

    de 243; adv

    1. de outro lugar

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    κωμόπολις


    (G2969)
    kōmópolis (ko-mop'-ol-is)

    2969 κωμοπολις komopolis

    de 2968 e 4172; n f

    1. vila que se aproxima de uma cidade em tamanho e número de habitantes, cidade-vila, povoado

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί εἰς ὅλος Γαλιλαία κηρύσσω ἦν ἔν συναγωγή αὐτός καί ἐκβάλλω δαιμόνιον
    Marcos 1: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
    Marcos 1: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    27 d.C.
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι πρός αὐτός λεπρός παρακαλέω αὐτός αὐτός γονυπετέω λέγω αὐτός ὅτι ἐάν θέλω δύναμαι καθαρίζω μέ
    Marcos 1: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E vindo a ele um leproso, suplicava-lhe, ajoelhando-se diante dele, lhe dizendo: Se tu quiseres, podes purificar-me.
    Marcos 1: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1120
    gonypetéō
    γονυπετέω
    ()
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3015
    leprós
    λεπρός
    escameado, áspero
    (a leper)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γονυπετέω


    (G1120)
    gonypetéō (gon-oo-pet-eh'-o)

    1120 γονυπετεω gonupeteo

    de um composto de 1119 e a alternativa de 4098; TDNT - 1:738,126; v

    1. ajoelhar-se. Expressa súplica de ajuda, bem como reverência e honra

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λεπρός


    (G3015)
    leprós (lep-ros')

    3015 λεπρος lepros

    do mesmo que 3014; TDNT - 4:233,529; adj

    escameado, áspero

    leproso, infectado com lepra


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς σπλαγχνίζομαι ἐκτείνω χείρ ἅπτομαι αὐτός καί λέγω αὐτός θέλω καθαρίζω
    Marcos 1: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, movido com compaixão, estendeu sua mão, e tocou-o, e disse-lhe: Eu quero, seja purificado.
    Marcos 1: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1614
    ekteínō
    ἐκτείνω
    enxofre
    (brimstone)
    Substantivo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4697
    splanchnízomai
    σπλαγχνίζομαι
    ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se
    (he was moved with compassion)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκτείνω


    (G1614)
    ekteínō (ek-ti'-no)

    1614 εκτεινω ekteino

    de 1537 e teino (estender); TDNT - 2:460,219; v

    1. estender, alargar, avançar
      1. sobre, em direção a, contra alguém

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σπλαγχνίζομαι


    (G4697)
    splanchnízomai (splangkh-nid'-zom-ahee)

    4697 σπλαγχνιζομαι splagchnizomai

    voz média de 4698; TDNT - 7:548,1067; v

    1. ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se achava que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εὐθέως αὐτός ἔπω ἀπό αὐτός ἀπέρχομαι λέπρα καί καθαρίζω
    Marcos 1: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo ele dito isto, imediatamente a lepra saiu dele, e ele foi purificado.
    Marcos 1: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3014
    lépra
    λέπρα
    leproso
    (leprosy)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέπρα


    (G3014)
    lépra (lep'-rah)

    3014 λεπρα lepra

    do mesmo que 3013; TDNT - 4:233,529; n f

    leproso

    moléstia cutânea muito desagradável, irritante e perigosa. Seu vírus, que geralmente impregna o corpo inteiro, é comum no Egito e no Oriente



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐμβριμάομαι καί ἐμβριμάομαι αὐτός εὐθέως αὐτός ἐκβάλλω
    Marcos 1: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Marcos 1: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1690
    embrimáomai
    ἐμβριμάομαι
    e
    (and)
    Substantivo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐμβριμάομαι


    (G1690)
    embrimáomai (em-brim-ah'-om-ahee)

    1690 εμβριμαομαι embrimaomai

    de 1722 e brimaomai (falar de modo bravo); v

    1. encarregar com séria admoestação, instruir com rigor, criticar duramente

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί αὐτός λέγω ὁράω ἔπω μηδείς μηδείς ἀλλά ὑπάγω δεικνύω σεαυτοῦ ἱερεύς καί προσφέρω περί σοῦ καθαρισμός Μωσῆς προστάσσω εἰς μαρτύριον αὐτός
    Marcos 1: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dizendo-lhe: Olha, nada digas a nenhum homem; mas vai pelo teu caminho, e mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação as coisas que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
    Marcos 1: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1166
    deiknýō
    δεικνύω
    casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
    (is married)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2409
    hiereús
    ἱερεύς
    sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    (priest)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2512
    katharismós
    καθαρισμός
    limpeza, purificação, uma purgação ou lavagem ritual
    (cleansing)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3142
    martýrion
    μαρτύριον
    ()
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4367
    prostássō
    προστάσσω
    um dos filhos de Bani que mandou embora a sua esposa estrangeira por causa da ordem
    (Machnadebai)
    Substantivo
    G4374
    prosphérō
    προσφέρω
    levar a, conduzir a
    (they offered)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4572
    seautoû
    σεαυτοῦ
    um exilado dos filhos de Bani que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
    (Maadai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεικνύω


    (G1166)
    deiknýō (dike-noo'-o)

    1166 δεικνυω deiknuo

    forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v

    1. mostrar, expor aos olhos
    2. metáf.
      1. fornecer evidência ou prova de algo
      2. mostrar pelas palavras ou ensino

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἱερεύς


    (G2409)
    hiereús (hee-er-yooce')

    2409 ιερευς hiereus

    de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

    1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
      1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

        metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


    καθαρισμός


    (G2512)
    katharismós (kath-ar-is-mos')

    2512 καθαρισμος katharismos

    de 2511; TDNT - 3:429,381; n m

    1. limpeza, purificação, uma purgação ou lavagem ritual
      1. da lavagem dos judeus antes e depois de suas refeições
      2. da purificação levítica de mulheres depois do parto
      3. limpeza de culpa de pecados feito pelo sacrifício expiatório de Cristo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαρτύριον


    (G3142)
    martýrion (mar-too'-ree-on)

    3142 μαρτυριον marturion

    de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n

    1. testemunho

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    προστάσσω


    (G4367)
    prostássō (pros-tas'-so)

    4367 προστασσω prostasso

    de 4314 e 5021; TDNT - 8:37,1156; v

    1. designar ou atribuir, limitar a
    2. mandar, ordenar, prescrever, comandar
      1. apontar, definir

    προσφέρω


    (G4374)
    prosphérō (pros-fer'-o)

    4374 προσφερω prosphero

    de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

    1. levar a, conduzir a
      1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
      2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
      3. juntar
    2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
      1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

    σεαυτοῦ


    (G4572)
    seautoû (seh-ow-too')

    4572 σεαυτου seautou

    caso genitivo de 4571 e 846; pron

    1. te, ti mesmo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐξέρχομαι ἄρχομαι κηρύσσω πολύς καί διαφημίζω λόγος ὥστε μηκέτι δύναμαι αὐτός εἰσέρχομαι φανερῶς εἰς πόλις ἀλλά ἦν ἔξω ἔν τόπος ἔρημος καί πανταχόθεν ἔρχομαι πρός αὐτός
    Marcos 1: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele, saindo dali, começou a proclamar muitas coisas, e divulgar o assunto, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas permanecia fora, em lugares desertos; e vinham até ele de todas as partes.
    Marcos 1: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1310
    diaphēmízō
    διαφημίζω
    cozinhar, coser, assar, grelhar, amadurecer, tornar-se maduro
    (brought forth)
    Verbo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3371
    mēkéti
    μηκέτι
    uma cidade no território baixo de Judá listada próxima a Laquis
    (and Joktheel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3840
    pántothen
    πάντοθεν
    ()
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5320
    phanerōs
    φανερῶς
    manifestadamente
    (openly)
    Advérbio
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαφημίζω


    (G1310)
    diaphēmízō (dee-af-ay-mid'-zo)

    1310 διαφημιζω diaphemizo

    de 1223 e um derivado de 5345; v

    1. propagar, disseminar, espalhar, anunciar
    2. propagar sua fama ou reputação

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μηκέτι


    (G3371)
    mēkéti (may-ket'-ee)

    3371 μηκετι meketi

    de 3361 e 2089; adv

    1. não mais; já não; a partir de agora, não mais


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάντοθεν


    (G3840)
    pántothen (pan-toth'-en)

    3840 παντοθεν pantothen

    advérbio (de fonte) de 3956; adv

    1. de todos os lados, de todas as direções

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    φανερῶς


    (G5320)
    phanerōs (fan-er-oce')

    5320 φανερως phaneros

    de 5318; adv

    1. manifestadamente
      1. abertamente, claramente
      2. abertamente

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo