Enciclopédia de Neemias 10:1-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 10: 1

Versão Versículo
ARA Os que selaram foram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, e Zedequias,
ARC E OS que selaram foram Neemias, o tirsata, filho de Hacalias, e Zedequias,
TB Ora, os que selaram foram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, e Zedequias,
HSB וְעַ֖ל הַחֲתוּמִ֑ים נְחֶמְיָ֧ה הַתִּרְשָׁ֛תָא בֶּן־ חֲכַלְיָ֖ה וְצִדְקִיָּֽה׃
BKJ Ora, os que selaram foram: Neemias, o tirsata, o filho de Hacalias, e Zedequias,
LTT E os que selaram (a aliança) foram: Neemias, o tirsata ‹governador›, filho de Hacalias, e Zedequias,
BJ2 ...Por causa disso tudo, assumimos um sério compromisso, por escrito. No documento selado constam os nomes dos nossos chefes, levitas e sacerdotes...[z]
VULG Signatores autem fuerunt Nehemias, Athersatha filius Hachelai, et Sedecias,

ne 10: 2

Versão Versículo
ARA Seraías, Azarias, Jeremias,
ARC Seraías, Azarias, Jeremias,
TB Seraías, Azarias, Jeremias,
HSB שְׂרָיָ֥ה עֲזַרְיָ֖ה יִרְמְיָֽה׃
BKJ Seraías, Azarias, Jeremias,
LTT Seraías, Azarias, Jeremias,
BJ2 No documento selado constavam:[a] Neemias, filho de Hacalias, e Sedecias,
VULG Saraias, Azarias, Jeremias,

ne 10: 3

Versão Versículo
ARA Pasur, Amarias, Malquias,
ARC Pasur, Amarias, Malquias,
TB Pasur, Amarias, Malquias,
HSB פַּשְׁח֥וּר אֲמַרְיָ֖ה מַלְכִּיָּֽה׃
BKJ Pasur, Amarias, Malquias,
LTT Pasur, Amarias, Malquias,
BJ2 Saraías, Azarias, Jeremias,
VULG Pheshur, Amarias, Melchias,

ne 10: 4

Versão Versículo
ARA Hatus, Sebanias, Maluque,
ARC Hatus, Sebanias, Maluque,
TB Hatus, Sebanias, Maluque,
HSB חַטּ֥וּשׁ שְׁבַנְיָ֖ה מַלּֽוּךְ׃
BKJ Hatus, Sebanias, Maluque,
LTT Hatus, Sebanias, Maluque,
BJ2 Fasur, Amarias, Melquias,
VULG Hattus, Sebenia, Melluch,

ne 10: 5

Versão Versículo
ARA Harim, Meremote, Obadias,
ARC Harim, Meremote, Obadias,
TB Harim, Meremote, Obadias,
HSB חָרִ֥ם מְרֵמ֖וֹת עֹֽבַדְיָֽה׃
BKJ Harim, Meremote, Obadias,
LTT Harim, Meremote, Obadias,
BJ2 Hatus, Sebanias, Meluc,
VULG Harem, Merimuth, Obdias,

ne 10: 6

Versão Versículo
ARA Daniel, Ginetom, Baruque,
ARC Daniel, Ginetom, Baruque,
TB Daniel, Ginetom, Baruque,
HSB דָּנִיֵּ֥אל גִּנְּת֖וֹן בָּרֽוּךְ׃
BKJ Daniel, Ginetom, Baruque,
LTT Daniel, Ginetom, Baruque,
BJ2 Harim, Meremot, Abdias,
VULG Daniel, Genthon, Baruch,

ne 10: 7

Versão Versículo
ARA Mesulão, Abias, Miamim,
ARC Mesulão, Abias, Miamim,
TB Mesulão, Abias, Miamim,
HSB מְשֻׁלָּ֥ם אֲבִיָּ֖ה מִיָּמִֽן׃
BKJ Mesulão, Abias, Miamim,
LTT Mesulão, Abias, Miamim,
BJ2 Daniel, Genton, Baruc,
VULG Mosollam, Abia, Miamin,

ne 10: 8

Versão Versículo
ARA Maazias, Bilgai, Semaías; estes eram os sacerdotes.
ARC Maaseias, Bilgai, Semaías; estes foram os sacerdotes.
TB Maazias, Bilgai, Semaías, sacerdotes.
HSB מַֽעַזְיָ֥ה בִלְגַּ֖י שְׁמַֽעְיָ֑ה אֵ֖לֶּה הַכֹּהֲנִֽים׃ ס
BKJ Maaseias, Bilgai, Semaías; estes eram os sacerdotes.
LTT Maazias, Bilgai, Semaías: estes eram os sacerdotes.
BJ2 Mosolam, Abias, Miamin,
VULG Maazia, Belgai, Semeia : hi sacerdotes.

ne 10: 9

Versão Versículo
ARA E os levitas: Jesua, filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel
ARC E os levitas: Jesua, filho de Azanias, Binuí, dos filhos de Henadade, Cadmiel;
TB E levitas: Jesua, filho de Azarias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel
HSB וְֽהַלְוִיִּ֑ם וְיֵשׁ֙וּעַ֙ בֶּן־ אֲזַנְיָ֔ה בִּנּ֕וּי מִבְּנֵ֥י חֵנָדָ֖ד קַדְמִיאֵֽל׃
BKJ E os levitas: Jesua, o filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, e Cadmiel;
LTT E os levitas: Jesuá, filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel,
BJ2 Maazias, Belgai, Semeias: esses são os sacerdotes.
VULG Porro Levitæ, Josue filius Azaniæ, Bennui de filiis Henadad, Cedmihel,

ne 10: 10

Versão Versículo
ARA e os irmãos deles: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
ARC E seus irmãos: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
TB e seus irmãos, Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
HSB וַאֲחֵיהֶ֑ם שְׁבַנְיָ֧ה הֽוֹדִיָּ֛ה קְלִיטָ֖א פְּלָאיָ֥ה חָנָֽן׃
BKJ e os seus irmãos: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
LTT E seus irmãos: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
BJ2 Depois os levitas: Josué, filho de Azanias, Benui, dos filhos de Henadad, Cadmiel,
VULG et fratres eorum, Sebenia, Odaia, Celita, Phalaia, Hanan,

ne 10: 11

Versão Versículo
ARA Mica, Reobe, Hasabias,
ARC Mica, Reobe, Hasabias,
TB Mica, Reobe, Hasabias,
HSB מִיכָ֥א רְח֖וֹב חֲשַׁבְיָֽה׃
BKJ Mica, Reobe, Hasabias,
LTT Mica, Reobe, Hasabias,
BJ2 e seus irmãos Sequenias, Odovias, Celita, Falaías, Hanã,
VULG Micha, Rohob, Hasebia,

ne 10: 12

Versão Versículo
ARA Zacur, Serebias, Sebanias,
ARC Zacur, Serebias, Sebanias,
TB Zacur, Serebias, Sebanias,
HSB זַכּ֥וּר שֵׁרֵֽבְיָ֖ה שְׁבַנְיָֽה׃
BKJ Zacur, Serebias, Sebanias,
LTT Zacur, Serebias, Sebanias,
BJ2 Micas, Roob, Hasebias,
VULG Zachur, Serebia, Sabania,

ne 10: 13

Versão Versículo
ARA Hodias, Bani e Beninu.
ARC Hodias, Bani, Beninu.
TB Hodias, Bani e Beninu.
HSB הוֹדִיָּ֥ה בָנִ֖י בְּנִֽינוּ׃ ס
BKJ Hodias, Bani, Beninu.
LTT Hodias, Bani e Beninu.
BJ2 Zacur, Serebias, Sebanias,
VULG Odaia, Bani, Baninu.

ne 10: 14

Versão Versículo
ARA Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
ARC Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
TB Chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
HSB רָאשֵׁ֖י הָעָ֑ם פַּרְעֹשׁ֙ פַּחַ֣ת מוֹאָ֔ב עֵילָ֥ם זַתּ֖וּא בָּנִֽי׃
BKJ Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
LTT Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
BJ2 Odias, Bani Canani.
VULG Capita populi, Pharos, Phahathmoab, Ælam, Zethu, Bani,

ne 10: 15

Versão Versículo
ARA Buni, Azgade, Bebai,
ARC Buni, Asgade, Bebai,
TB Buni, Azgade, Bebai,
HSB בֻּנִּ֥י עַזְגָּ֖ד בֵּבָֽי׃
BKJ Buni, Azgade, Bebai,
LTT Buni, Azgade, Bebai,
BJ2 Os chefes do povo: Faros, Faat-Moab, Elam, Zetu, Bani,
VULG Bonni, Azgad, Bebai,

ne 10: 16

Versão Versículo
ARA Adonias, Bigvai, Adim,
ARC Adonias, Bigvai, Adim,
TB Adonias, Bigvai, Adim,
HSB אֲדֹנִיָּ֥ה בִגְוַ֖י עָדִֽין׃
BKJ Adonias, Bigvai, Adim,
LTT Adonias, Bigvai, Adim,
BJ2 Buni, Azgad, Bebai,
VULG Adonia, Begoai, Adin,

ne 10: 17

Versão Versículo
ARA Ater, Ezequias, Azur,
ARC Ater, Hisquias, Azur,
TB Ater, Ezequias, Azur,
HSB אָטֵ֥ר חִזְקִיָּ֖ה עַזּֽוּר׃
BKJ Ater, Ezequias, Azur,
LTT Ater, Ezequias, Azur,
BJ2 Adonias, Beguai, Adin,
VULG Ater, Hezecia, Azur,

ne 10: 18

Versão Versículo
ARA Hodias, Hasum, Besai,
ARC Hodias, Hasum, Besai,
TB Hodias, Hasum, Bezai,
HSB הוֹדִיָּ֥ה חָשֻׁ֖ם בֵּצָֽי׃
BKJ Hodias, Hasum, Besai,
LTT Hodias, Hasum, Bezai,
BJ2 Ater, Ezequias, Azur,
VULG Odaia, Hasum, Besai,

ne 10: 19

Versão Versículo
ARA Harife, Anatote, Nebai,
ARC Harife, Anatote, Nebai,
TB Harife, Anatote, Nobai,
HSB חָרִ֥יף עֲנָת֖וֹת [נובי] (נֵיבָֽי׃)
BKJ Harife, Anatote, Nebai,
LTT Harife, Anatote, Nebai,
BJ2 Adias, Hasum, Besai,
VULG Hareph, Anathoth, Nebai,

ne 10: 20

Versão Versículo
ARA Magpias, Mesulão, Hezir,
ARC Magpias, Mesulão, Hezir,
TB Magpias, Mesulão, Hezir,
HSB מַגְפִּיעָ֥שׁ מְשֻׁלָּ֖ם חֵזִֽיר׃
BKJ Magpias, Mesulão, Hezir,
LTT Magpias, Mesulão, Hezir,
BJ2 Haref, Anatot, Nebai,
VULG Megphias, Mosollam, Hazir,

ne 10: 21

Versão Versículo
ARA Mesezabel, Zadoque, Jadua,
ARC Mezezabel, Zadoque, Jadua,
TB Mesezabel, Zadoque, Jadua,
HSB מְשֵׁיזַבְאֵ֥ל צָד֖וֹק יַדּֽוּעַ׃
BKJ Mesezabel, Zadoque, Jadua,
LTT Mesezabeel, Zadoque, Jadua,
BJ2 Megfias, Mosolam, Hazir
VULG Mesizabel, Sadoc, Jeddua,

ne 10: 22

Versão Versículo
ARA Pelatias, Hanã, Anaías,
ARC Pelatias, Hanã, Anaias,
TB Pelatias, Hanã, Anaías,
HSB פְּלַטְיָ֥ה חָנָ֖ן עֲנָיָֽה׃
BKJ Pelatias, Hanã, Anaías,
LTT Pelatias, Hanã, Anaías,
BJ2 Mesezebel, Sadoc, Jedua,
VULG Pheltia, Hanan, Anaia,

ne 10: 23

Versão Versículo
ARA Oseias, Hananias, Hassube,
ARC Oseias, Hananias, Hasube,
TB Oseias, Hananias, Hassube,
HSB הוֹשֵׁ֥עַ חֲנַנְיָ֖ה חַשּֽׁוּב׃
BKJ Oseias, Hananias, Hassube,
LTT Oseias, Hananias, Hassube,
BJ2 Feltias, Hanã, Anaías,
VULG Osee, Hanania, Hasub,

ne 10: 24

Versão Versículo
ARA Haloés, Pilha, Sobeque,
ARC Holoes, Pilha, Sobeque,
TB Haloés, Pilha, Sobeque,
HSB הַלּוֹחֵ֥שׁ פִּלְחָ֖א שׁוֹבֵֽק׃
BKJ Haloés, Pileá, Sobeque,
LTT Haloés, Pilha, Sobeque,
BJ2 Oséias, Hananias Hasub,
VULG Alohes, Phalea, Sobec,

ne 10: 25

Versão Versículo
ARA Reum, Hasabna, Maaseias,
ARC Reum, Hasabna, Maaseias;
TB Reum, Hasabná, Maaseias,
HSB רְח֥וּם חֲשַׁבְנָ֖ה מַעֲשֵׂיָֽה׃
BKJ Reum, Hasabna, Maaseias;
LTT Reum, Hasabná, Maaseias,
BJ2 Aloés, Falea, Sobec,
VULG Rehum, Hasebna, Maasia,

ne 10: 26

Versão Versículo
ARA Aías, Hanã, Anã,
ARC E Aías, Hanã, Anã,
TB Aías, Hanã, Anã,
HSB וַאֲחִיָּ֥ה חָנָ֖ן עָנָֽן׃
BKJ e Aías, Hanã, Anã,
LTT E Aías, Hanã, Anã,
BJ2 Reum, Hasabna, Maasias,
VULG Echaia, Hanan, Anan,

ne 10: 27

Versão Versículo
ARA Maluque, Harim e Baaná.
ARC Maluque, Harim, Baana.
TB Maluque, Harim e Baaná.
HSB מַלּ֥וּךְ חָרִ֖ם בַּעֲנָֽה׃
BKJ Maluque, Harim e Baaná.
LTT Maluque, Harim e Baaná.
BJ2 Aías, Hanã Anã,
VULG Melluch, Haran, Baana.

ne 10: 28

Versão Versículo
ARA O resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo e todos os que se tinham separado dos povos de outras terras para a Lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os que tinham saber e entendimento,
ARC E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos, e suas filhas; todos os sábios e entendidos;
TB O resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netinins e todos os que se tinham separado dos povos de outras terras para seguir a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os que tinham conhecimento e entendimento
HSB וּשְׁאָ֣ר הָעָ֡ם הַכֹּהֲנִ֣ים הַ֠לְוִיִּם הַשּׁוֹעֲרִ֨ים הַמְשֹׁרְרִ֜ים הַנְּתִינִ֗ים וְֽכָל־ הַנִּבְדָּ֞ל מֵעַמֵּ֤י הָאֲרָצוֹת֙ אֶל־ תּוֹרַ֣ת הָאֱלֹהִ֔ים נְשֵׁיהֶ֖ם בְּנֵיהֶ֣ם וּבְנֹתֵיהֶ֑ם כֹּ֖ל יוֹדֵ֥עַ מֵבִֽין׃
BKJ E o restante do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus, e todos aqueles que haviam se separado dos povos das terras para a lei de Deus, as suas esposas, os seus filhos, e as suas filhas, cada um tendo conhecimento, e tendo entendimento;
LTT E o restante do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netinins ①, todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, e suas esposas, e seus filhos, e suas filhas, todos os que tinham conhecimento e que tinham entendimento,
BJ2 Meluc, Harim, Baana.
VULG Et reliqui de populo, sacerdotes, Levitæ, janitores, et cantores, Nathinæi, et omnes qui se separaverunt de populis terrarum ad legem Dei, uxores eorum, filii eorum, et filiæ eorum,

ne 10: 29

Versão Versículo
ARA firmemente aderiram a seus irmãos; seus nobres convieram, numa imprecação e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus, de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos;
ARC Firmemente aderiram a seus irmãos os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;
TB aderiram a seus irmãos, seus nobres e entraram num anátema e num juramento de que andariam na lei de Deus, a qual foi dada por ministério de Moisés, servo de Deus, e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos de Jeová, nosso Senhor, os seus juízos e os seus estatutos;
HSB מַחֲזִיקִ֣ים עַל־ אֲחֵיהֶם֮ אַדִּירֵיהֶם֒ וּבָאִ֞ים בְּאָלָ֣ה וּבִשְׁבוּעָ֗ה לָלֶ֙כֶת֙ בְּתוֹרַ֣ת הָאֱלֹהִ֔ים אֲשֶׁ֣ר נִתְּנָ֔ה בְּיַ֖ד מֹשֶׁ֣ה עֶֽבֶד־ הָֽאֱלֹהִ֑ים וְלִשְׁמ֣וֹר וְלַעֲשׂ֗וֹת אֶת־ כָּל־ מִצְוֺת֙ יְהוָ֣ה אֲדֹנֵ֔ינוּ וּמִשְׁפָּטָ֖יו וְחֻקָּֽיו׃
BKJ eles se apegaram aos seus irmãos, aos seus nobres, e entraram em uma maldição e em um juramento, de andar na lei de Deus, a qual foi dada por Moisés, o servo de Deus, e de observar e praticar todos os mandamentos do -SENHOR nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;
LTT Firmemente aderiram a seus irmãos os mais nobres dentre eles, e entraram em acordo sob (pena de) uma maldição e em um juramento, de que andariam na lei de Deus, a qual foi dada por meio da mão ① de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR nosso Senhor, e os Seus juízos e os Seus estatutos;
BJ2 ...e o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os "doados", numa palavra, todos os que se separaram dos povos das terras para abraçarem a Lei de Deus, e também suas esposas, filhos e filhas, todos os que têm o uso da razão,
VULG omnes qui poterant sapere spondentes pro fratribus suis, optimates eorum, et qui veniebant ad pollicendum et jurandum ut ambularent in lege Dei, quam dederat in manu Moysi servi Dei : ut facerent et custodirent universa mandata Domini Dei nostri, et judicia ejus et cæremonias ejus :

ne 10: 30

Versão Versículo
ARA de que não dariam as suas filhas aos povos da terra, nem tomariam as filhas deles para os seus filhos;
ARC E que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos;
TB e de que não daríamos nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos suas filhas para nossos filhos;
HSB וַאֲשֶׁ֛ר לֹא־ נִתֵּ֥ן בְּנֹתֵ֖ינוּ לְעַמֵּ֣י הָאָ֑רֶץ וְאֶת־ בְּנֹ֣תֵיהֶ֔ם לֹ֥א נִקַּ֖ח לְבָנֵֽינוּ׃
BKJ e que nós não entregaríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as suas filhas para os nossos filhos;
LTT E que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos.
BJ2 unem-se a seus irmãos e chefes e se comprometem, por imprecação e juramento, a caminhar segundo a Lei de Deus, dada pelo ministério de Moisés, o servo de Deus, a guardar e observar todos os mandamentos de Iahweh nosso Deus, suas normas e estatutos.
VULG et ut non daremus filias nostras populo terræ, et filias eorum non acciperemus filiis nostris.

ne 10: 31

Versão Versículo
ARA de que, trazendo os povos da terra no dia de sábado qualquer mercadoria e qualquer cereal para venderem, nada comprariam deles no sábado, nem no dia santificado; e de que, no ano sétimo, abririam mão da colheita e de toda e qualquer cobrança.
ARC E que, trazendo os povos da terra no dia de sábado algumas fazendas, e qualquer grão para venderem, nada tomaríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e livre deixaríamos o ano sétimo, e toda e qualquer cobrança.
TB e de que, se os povos da terra trouxessem mercancias ou quaisquer comestíveis no dia de sábado, para venderem, não lhos compraríamos nem no sábado nem no dia santo; e de que abriríamos mão do sétimo ano e da cobrança de todas as dívidas.
HSB וְעַמֵּ֣י הָאָ֡רֶץ הַֽמְבִיאִים֩ אֶת־ הַמַּקָּח֨וֹת וְכָל־ שֶׁ֜בֶר בְּי֤וֹם הַשַּׁבָּת֙ לִמְכּ֔וֹר לֹא־ נִקַּ֥ח מֵהֶ֛ם בַּשַּׁבָּ֖ת וּבְי֣וֹם קֹ֑דֶשׁ וְנִטֹּ֛שׁ אֶת־ הַשָּׁנָ֥ה הַשְּׁבִיעִ֖ית וּמַשָּׁ֥א כָל־ יָֽד׃
BKJ e se os povos da terra trouxessem produtos ou alguma provisão no dia do shabat para venderem, que nós não os compraríamos deles nem no shabat nem no dia santo; e que nós desistiríamos do sétimo ano, e da cobrança de todas as dívidas.
LTT E que, trazendo os povos da terra no dia de sábado mercadorias ou qualquer grão para venderem, nada compraríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e que, durante o sétimo ano, abandonaríamos a terra ① e a cobrança de débito de toda e qualquer mão. ②
BJ2 Em particular: não daremos mais nossas filhas aos povos da terra e não tomaremos mais suas filhas para esposas de nossos filhos.[b]
VULG Populi quoque terræ, qui important venalia, et omnia ad usum, per diem sabbati ut vendant, non accipiemus ab eis in sabbato et in die sanctificato. Et dimittemus annum septimum, et exactionem universæ manus.

ne 10: 32

Versão Versículo
ARA Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus,
ARC Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte dum siclo, para o ministério da casa do nosso Deus;
TB Também fizemos ordenações para nós, a saber, a obrigação de darmos, cada ano, a terça parte de um siclo para o serviço da Casa do nosso Deus;
HSB וְהֶעֱמַ֤דְנוּ עָלֵ֙ינוּ֙ מִצְוֺ֔ת לָתֵ֥ת עָלֵ֛ינוּ שְׁלִשִׁ֥ית הַשֶּׁ֖קֶל בַּשָּׁנָ֑ה לַעֲבֹדַ֖ת בֵּ֥ית אֱלֹהֵֽינוּ׃
BKJ Além disso, fizemos ordenanças para nós, de encarregarmos cada ano, com a terça parte de um shekel para o serviço da casa do nosso Deus;
LTT Também sobre nós mesmos fizemos ser erguidos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o serviço da casa do nosso Deus;
BJ2 Se os povos da terra trouxerem para vender, no dia de sábado, mercadorias ou qualquer espécie de víveres, nada compraremos deles em dia de sábado ou em dia santificado. Não colheremos os produtos da terra[c] no sétimo ano, e perdoaremos toda dívida.
VULG Et statuemus super nos præcepta, ut demus tertiam partem sicli per annum ad opus domus Dei nostri,

ne 10: 33

Versão Versículo
ARA e para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados e das Festas da Lua Nova, e para as festas fixas, e para as coisas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, e para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
ARC Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas solenes, e para as cousas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para reconciliar a Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
TB para os pães da proposição, e para a perpétua oferta de cereais, e para o holocausto perpétuo e dos sábados, e das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, para as ofertas pelo pecado, a fim de fazer expiação por Israel e para toda a obra da Casa do nosso Deus.
HSB לְלֶ֣חֶם הַֽמַּעֲרֶ֡כֶת וּמִנְחַ֣ת הַתָּמִ֣יד וּלְעוֹלַ֣ת הַ֠תָּמִיד הַשַּׁבָּת֨וֹת הֶחֳדָשִׁ֜ים לַמּוֹעֲדִ֗ים וְלַקֳּדָשִׁים֙ וְלַ֣חַטָּא֔וֹת לְכַפֵּ֖ר עַל־ יִשְׂרָאֵ֑ל וְכֹ֖ל מְלֶ֥אכֶת בֵּית־ אֱלֹהֵֽינוּ׃ ס
BKJ para os pães da proposição, e para a oferta contínua de alimento, para a oferta queimada contínua, dos shabats, das luas novas, para as festas marcadas, e para as coisas santas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
LTT Para os pães da proposição, para a contínua oferta de alimentos, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
BJ2 Impusemo-nos como obrigações: dar a terça parte de um siclo por ano para o culto do Templo de nosso Deus:
VULG ad panes propositionis, et ad sacrificium sempiternum, et in holocaustum sempiternum in sabbatis, in calendis, in solemnitatibus, et in sanctificatis, et pro peccato : ut exoretur pro Israël, et in omnem usum domus Dei nostri.

ne 10: 34

Versão Versículo
ARA Nós, os sacerdotes, os levitas e o povo deitamos sortes acerca da oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo as nossas famílias, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor, nosso Deus, como está escrito na Lei.
ARC Também lançamos as sortes entre os sacerdotes, levitas, e o povo, acerca da oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo as casas de nossos pais, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor nosso Deus, como está escrito na lei.
TB Nós, os sacerdotes, os levitas e o povo deitamos sortes acerca da oferta da lenha, para que, segundo as nossas famílias e tempos determinados de ano em ano, fosse levada à Casa do nosso Deus, para se queimar sobre o altar de Jeová, nosso Deus, como está escrito na lei;
HSB וְהַגּוֹרָל֨וֹת הִפַּ֜לְנוּ עַל־ קֻרְבַּ֣ן הָעֵצִ֗ים הַכֹּהֲנִ֣ים הַלְוִיִּם֮ וְהָעָם֒ לְ֠הָבִיא לְבֵ֨ית אֱלֹהֵ֧ינוּ לְבֵית־ אֲבֹתֵ֛ינוּ לְעִתִּ֥ים מְזֻמָּנִ֖ים שָׁנָ֣ה בְשָׁנָ֑ה לְבַעֵ֗ר עַל־ מִזְבַּח֙ יְהוָ֣ה אֱלֹהֵ֔ינוּ כַּכָּת֖וּב בַּתּוֹרָֽה׃
BKJ E nós lançamos a sorte no meio dos sacerdotes, dos levitas, e do povo, para a oferta de lenha, para trazê-la à casa do nosso Deus, segundo as casas dos nossos pais, nos tempos marcados ano após ano, para queimar sobre o altar do -SENHOR nosso Deus, como está escrito na lei;
LTT Também lançamos sortes entre os sacerdotes, os levitas, e o povo, acerca da oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo as casas de nossos pais, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do SENHOR nosso Deus, como está escrito na lei.
BJ2 para o pão da oblação, para a oblação perpétua e o holocausto perpétuo, para os sacrifícios dos sábados, das neomênias, das solenidades, e para as oferendas sagradas, para os sacrifícios pelo pecado que garantem a expiação em favor de Israel; em suma, para todo o serviço do Templo do nosso Deus;[d]
VULG Sortes ergo misimus super oblationem lignorum inter sacerdotes, et Levitas, et populum, ut inferrentur in domum Dei nostri per domos patrum nostrorum, per tempora, a temporibus anni usque ad annum : ut arderent super altare Domini Dei nostri, sicut scriptum est in lege Moysi :

ne 10: 35

Versão Versículo
ARA E que também traríamos as primícias da nossa terra e todas as primícias de todas as árvores frutíferas, de ano em ano, à Casa do Senhor;
ARC E que também traríamos as primeiras novidades da nossa terra, e todos os primeiros frutos de todas as árvores, de ano em ano, à casa do Senhor.
TB e para que trouxéssemos, todos os anos, à Casa de Jeová as primícias da nossa terra e as primícias de todos os frutos de toda sorte de árvores;
HSB וּלְהָבִ֞יא אֶת־ בִּכּוּרֵ֣י אַדְמָתֵ֗נוּ וּבִכּוּרֵ֛י כָּל־ פְּרִ֥י כָל־ עֵ֖ץ שָׁנָ֣ה בְשָׁנָ֑ה לְבֵ֖ית יְהוָֽה׃
BKJ e para que trouxéssemos todos os anos à casa do -SENHOR os primeiros frutos do nosso solo, e os primeiros frutos de todos os frutos de todas as árvores;
LTT Que também traríamos as primícias da nossa terra, e as primícias de todos os frutos de todas as árvores, de ano em ano, à casa do SENHOR.
BJ2 O v. 35 deve ser lido após após o 40ab
VULG et ut afferremus primogenita terræ nostræ, et primitiva universi fructus omnis ligni, ab anno in annum, in domo Domini :

ne 10: 36

Versão Versículo
ARA os primogênitos dos nossos filhos e os do nosso gado, como está escrito na Lei; e que os primogênitos das nossas manadas e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram nela.
ARC E os primogênitos dos nossos filhos, e os do nosso gado, como está escrito na lei; e que os primogênitos das nossas vacas e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes, que ministram na casa do nosso Deus.
TB para que trouxéssemos à casa do nosso Deus os primogênitos de nossos filhos e dos nossos gados, como está escrito na lei, e os primogênitos das nossas manadas e dos nossos rebanhos aos sacerdotes que ministram na Casa do nosso Deus;
HSB וְאֶת־ בְּכֹר֤וֹת בָּנֵ֙ינוּ֙ וּבְהֶמְתֵּ֔ינוּ כַּכָּת֖וּב בַּתּוֹרָ֑ה וְאֶת־ בְּכוֹרֵ֨י בְקָרֵ֜ינוּ וְצֹאנֵ֗ינוּ לְהָבִיא֙ לְבֵ֣ית אֱלֹהֵ֔ינוּ לַכֹּ֣הֲנִ֔ים הַמְשָׁרְתִ֖ים בְּבֵ֥ית אֱלֹהֵֽינוּ׃
BKJ e os primogênitos dos nossos filhos, e os do nosso gado, como está escrito na lei, e os primogênitos das nossas manadas e dos nossos rebanhos, traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram na casa do nosso Deus;
LTT E os primogênitos dos nossos filhos, e os do nosso gado, como está escrito na lei; e que os primogênitos do nosso gado e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes, que prestam- serviço na casa do nosso Deus.
BJ2 [e] e levar cada ano ao Templo de Iahweh as primícias de nosso solo e as primícias de todos os frutos de todas as árvores,
VULG et primitiva filiorum nostrorum et pecorum nostrorum, sicut scriptum est in lege, et primitiva boum nostrorum et ovium nostrarum, ut offerrentur in domo Dei nostri, sacerdotibus qui ministrant in domo Dei nostri :

ne 10: 37

Versão Versículo
ARA As primícias da nossa massa, as nossas ofertas, o fruto de toda árvore, o vinho e o azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; os dízimos da nossa terra, aos levitas, pois a eles cumpre receber os dízimos em todas as cidades onde há lavoura.
ARC E que as primícias da nossa massa, e as nossas ofertas alçadas, e o fruto de toda a árvore, o mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas pagariam os dízimos em todas as cidades da nossa lavoura.
TB e para que trouxéssemos aos sacerdotes, para as câmaras da Casa do nosso Deus, as primícias da nossa massa, e das nossas contribuições, e dos frutos de toda sorte de árvores, e de vinho, e de azeite; e os dízimos da nossa terra aos levitas, pois eles, os levitas, recebem os dízimos em todas as cidades da nossa lavoura.
HSB וְאֶת־ רֵאשִׁ֣ית עֲרִיסֹתֵ֣ינוּ וּ֠תְרוּמֹתֵינוּ וּפְרִ֨י כָל־ עֵ֜ץ תִּיר֣וֹשׁ וְיִצְהָ֗ר נָבִ֤יא לַכֹּהֲנִים֙ אֶל־ לִשְׁכ֣וֹת בֵּית־ אֱלֹהֵ֔ינוּ וּמַעְשַׂ֥ר אַדְמָתֵ֖נוּ לַלְוִיִּ֑ם וְהֵם֙ הַלְוִיִּ֔ם הַֽמְעַשְּׂרִ֔ים בְּכֹ֖ל עָרֵ֥י עֲבֹדָתֵֽנוּ׃
BKJ e para que trouxéssemos aos sacerdotes, para as câmaras da casa do nosso Deus, os primeiros frutos da nossa massa, e das nossas ofertas, e dos frutos de toda a sorte de árvores, do vinho, e do óleo; e os dízimos do nosso solo aos levitas; para que eles, os levitas, pudessem ter os dízimos em todas as cidades da nossa lavoura.
LTT E que as primícias da nossa massa (de pão) e as nossas ofertas alçadas, e as primícias do fruto de toda a árvore, de mosto e de azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura.
BJ2 bem como os primogênitos de nossos filhos e de nosso rebanho, como está escrito na Lei os primogênitos de nosso gado graúdo e de nosso gado miúdo, ao Templo de nosso Deus, sendo destinados aos sacerdotes em função no Templo de nosso Deus.
VULG et primitias ciborum nostrorum, et libaminum nostrorum, et poma omnis ligni, vindemiæ quoque et olei, afferemus sacerdotibus ad gazophylacium Dei nostri, et decimam partem terræ nostræ Levitis. Ipsi Levitæ decimas accipient ex omnibus civitatibus operum nostrorum.

ne 10: 38

Versão Versículo
ARA O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
ARC E que o sacerdote, filho de Aarão, estaria com os levitas quando os levitas recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
TB O sacerdote, filho de Arão, estará com os levitas quando receberem dízimos; e os levitas trarão o dízimo dos dízimos à Casa do nosso Deus, às câmaras, para a tesouraria.
HSB וְהָיָ֨ה הַכֹּהֵ֧ן בֶּֽן־ אַהֲרֹ֛ן עִם־ הַלְוִיִּ֖ם בַּעְשֵׂ֣ר הַלְוִיִּ֑ם וְהַלְוִיִּ֞ם יַעֲל֨וּ אֶת־ מַעֲשַׂ֤ר הַֽמַּעֲשֵׂר֙ לְבֵ֣ית אֱלֹהֵ֔ינוּ אֶל־ הַלְּשָׁכ֖וֹת לְבֵ֥ית הָאוֹצָֽר׃
BKJ E o sacerdote, o filho de Arão, estará com os levitas, quando os levitas receberem dízimos; e os levitas trarão o dízimo dos dízimos à casa do nosso Deus, até as câmaras, à casa do tesouro.
LTT E que o sacerdote, filho de Aarão, estaria com os levitas quando os levitas recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
BJ2 Além disso, a melhor parte de nossas moeduras,[f] dos frutos de toda árvore, do vinho novo e do azeite, levaremos aos sacerdotes, nas dependências do Templo de nosso Deus; e o dízimo de nossa terra, aos levitas - são os próprios levitas que recolherão o dízimo em todas as nossas cidades agrícolas;
VULG Erit autem sacerdos filius Aaron cum Levitis in decimis Levitarum, et Levitæ offerent decimam partem decimæ suæ in domo Dei nostri ad gazophylacium in domum thesauri.

ne 10: 39

Versão Versículo
ARA Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite; porquanto se acham ali os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e, assim, não desampararíamos a casa do nosso Deus.
ARC Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus.
TB Pois os filhos de Israel e os filhos de Levi trarão a contribuição do trigo, do vinho e do azeite às câmaras em que estão os vasos do santuário e os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e não abandonaremos a Casa do nosso Deus.
HSB כִּ֣י אֶל־ הַ֠לְּשָׁכוֹת יָבִ֨יאוּ בְנֵי־ יִשְׂרָאֵ֜ל וּבְנֵ֣י הַלֵּוִ֗י אֶת־ תְּרוּמַ֣ת הַדָּגָן֮ הַתִּיר֣וֹשׁ וְהַיִּצְהָר֒ וְשָׁם֙ כְּלֵ֣י הַמִּקְדָּ֔שׁ וְהַכֹּהֲנִים֙ הַמְשָׁ֣רְתִ֔ים וְהַשּׁוֹעֲרִ֖ים וְהַמְשֹׁרְרִ֑ים וְלֹ֥א נַעֲזֹ֖ב אֶת־ בֵּ֥ית אֱלֹהֵֽינוּ׃
BKJ Pois os filhos de Israel e os filhos de Levi trarão a oferta do milho, do vinho novo, e do óleo, até as câmaras, onde estão os vasos do santuário, e os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e nós não abandonaremos a casa do nosso Deus.
LTT Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que prestam- serviço , os porteiros e os cantores; e que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus.
BJ2 um sacerdote, filho de Aarão, acompanhará os levitas quando forem recolher o dízimo para o Templo de nosso Deus, para as salas do Tesouro;
VULG Ad gazophylacium enim deportabunt filii Israël, et filii Levi, primitias frumenti, vini, et olei : et ibi erunt vasa sanctificata, et sacerdotes, et cantores, et janitores, et ministri : et non dimittemus domum Dei nostri.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:1

Esdras 2:63 E o tirsata lhes disse que não comessem das coisas sagradas até que houvesse sacerdote com Urim e com Tumim.
Neemias 1:1 As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza,
Neemias 7:70 E uma parte dos cabeças dos pais deram para a obra; o tirsata deu para o tesouro, em ouro, mil daricos, cinquenta bacias e quinhentas e trinta vestes sacerdotais.
Neemias 8:9 E Neemias (que era o tirsata), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.
Neemias 9:38 E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:2

Neemias 3:23 Depois, repararam Benjamim e Hassube, defronte da sua casa; depois deles, reparou Azarias, filho de Maaseias, filho de Ananias, junto à sua casa.
Neemias 11:11 Seraías, filho de Hilquias, filho de Mesulão, filho de Zadoque, filho de Meraiote, filho de Aitube, maioral da Casa de Deus,
Neemias 12:1 Estes são os sacerdotes e levitas que subiram com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias, Esdras,
Neemias 12:33 e Azarias, Esdras, Mesulão,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:3

Neemias 3:11 A outra porção reparou Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, como também a Torre dos Fornos.
Neemias 8:4 E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.
Neemias 11:12 e seus irmãos, que faziam a obra da casa, oitocentos e vinte e dois; e Adaías, filho de Jeroão, filho de Pelalias, filho de Anzi, filho de Zacarias, filho de Pasur, filho de Malquias,
Neemias 12:2 Amarias, Maluque, Hatus,
Neemias 12:13 de Esdras, Mesulão; de Amarias, Joanã;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:4

Neemias 3:10 E, ao seu lado, reparou Jedaías, filho de Harumafe, e defronte de sua casa; e, ao seu lado, reparou Hatus, filho de Hasabneias.
Neemias 12:2 Amarias, Maluque, Hatus,
Neemias 12:14 de Maluqui, Jônatas; de Sebanias, José;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:5

Neemias 3:4 E, ao seu lado, reparou Meremote, filho de Urias, filho de Coz; e, ao seu lado, reparou Mesulão, filho de Berequias, filho de Mesezabel; e, ao seu lado, reparou Zadoque, filho de Baaná.
Neemias 3:11 A outra porção reparou Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, como também a Torre dos Fornos.
Neemias 3:21 Depois dele, reparou Meremote, filho de Urias, filho de Coz, outra porção, desde a porta da casa de Eliasibe até à extremidade da casa de Eliasibe.
Neemias 12:3 Secanias, Reum, Meremote,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:6

Neemias 3:20 Depois dele, reparou com grande ardor Baruque, filho de Zabai, outra medida, desde a esquina até à porta da casa de Eliasibe, o sumo sacerdote.
Neemias 12:4 Ido, Ginetoi, Abias,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:7

Neemias 3:6 E a Porta Velha repararam-na Joiada, filho de Paseia; e Mesulão, filho de Besodias; estes a emadeiraram e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
Neemias 8:4 E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.
Neemias 11:11 Seraías, filho de Hilquias, filho de Mesulão, filho de Zadoque, filho de Meraiote, filho de Aitube, maioral da Casa de Deus,
Neemias 12:4 Ido, Ginetoi, Abias,
Neemias 12:13 de Esdras, Mesulão; de Amarias, Joanã;
Neemias 12:17 de Abias, Zicri; de Miniamim e de Moadias, Piltai;
Neemias 12:25 Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube eram porteiros que faziam a guarda às tesourarias das portas.
Neemias 12:41 E os sacerdotes Eliaquim, Maaseias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias iam com trombetas,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:8

Esdras 10:21 E dos filhos de Harim: Maaseias, e Elias, e Semaías, e Jeiel, e Uzias.
Neemias 3:29 Depois deles, reparou Zadoque, filho de Imer, defronte de sua casa, e, depois dele, reparou Semaías, filho de Secanias, guarda da Porta Oriental.
Neemias 12:5 Miamim, Maadias, Bilga,
Neemias 12:18 de Bilga, Samua; de Semaías, Jônatas;
Neemias 12:42 como também Maaseias, e Semaías, e Eleazar, e Uzi, e Joanã, e Malquias, e Elão, e Ezer; e faziam-se ouvir os cantores, juntamente com Jezraías, o superintendente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:9

Neemias 3:18 Depois dele, repararam seus irmãos: Bavai, filho de Henadade, maioral da outra meia parte de Queila;
Neemias 3:24 Depois dele, reparou Binui, filho de Henadade, outra porção, desde a casa de Azarias até à esquina e até ao canto.
Neemias 7:43 Os levitas: os filhos de Jesua, de Cadmiel, dos filhos de Hodeva, setenta e quatro.
Neemias 8:7 E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto.
Neemias 9:4 E Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no lugar alto dos levitas e clamaram em alta voz ao Senhor, seu Deus.
Neemias 12:8 E foram os levitas: Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá e Matanias; este e seus irmãos presidiam sobre os louvores.
Neemias 12:24 Foram, pois, os chefes dos levitas: Hasabias, Serebias e Jesua, filho de Cadmiel; e seus irmãos estavam defronte deles para louvarem e darem graças, segundo o mandado de Davi, homem de Deus, guarda contra guarda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:10

Esdras 10:23 E dos levitas: Jozabade, e Simei, e Quelaías (este é Quelita), e Petaías, e Judá, e Eliézer.
Neemias 8:7 E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto.
Neemias 9:4 E Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no lugar alto dos levitas e clamaram em alta voz ao Senhor, seu Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:11

Esdras 8:19 e a Hasabias e com ele Jesaías, dos filhos de Merari, com seus irmãos e os filhos deles, vinte;
Esdras 8:24 Então, separei doze dos maiorais dos sacerdotes: Serebias, Hasabias e com eles dez dos seus irmãos.
Neemias 11:15 E dos levitas: Semaías, filho de Hassube, filho de Azricão, filho de Hasabias, filho de Buni;
Neemias 11:22 E o superintendente dos levitas em Jerusalém foi Uzi, filho de Bani, filho de Hasabias, filho de Matanias, filho de Mica, dos filhos de Asafe, os cantores, ao serviço da Casa de Deus.
Neemias 12:24 Foram, pois, os chefes dos levitas: Hasabias, Serebias e Jesua, filho de Cadmiel; e seus irmãos estavam defronte deles para louvarem e darem graças, segundo o mandado de Davi, homem de Deus, guarda contra guarda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:12

Neemias 8:7 E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto.
Neemias 9:4 E Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no lugar alto dos levitas e clamaram em alta voz ao Senhor, seu Deus.
Neemias 12:8 E foram os levitas: Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá e Matanias; este e seus irmãos presidiam sobre os louvores.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:13

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:14

Esdras 2:3 os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois.
Neemias 3:11 A outra porção reparou Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, como também a Torre dos Fornos.
Neemias 7:8 foram os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois.
Neemias 7:11 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua e de Joabe, dois mil oitocentos e dezoito.
Neemias 7:15 Os filhos de Binui, seiscentos e quarenta e oito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:15

Esdras 2:11 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e três.
Esdras 8:11 e dos filhos de Bebai, Zacarias, o filho de Bebai, e, com ele, vinte e oito homens;
Esdras 10:28 E dos filhos de Bebai: Jeoanã, Hananias, Zabai e Atlai.
Neemias 7:16 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e oito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:16

Esdras 2:14 Os filhos de Bigvai, dois mil e cinquenta e seis.
Esdras 8:14 e dos filhos de Bigvai, Utai e Zabude, e, com eles, setenta homens.
Neemias 7:19 Os filhos de Bigvai, dois mil e sessenta e sete.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:17

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:18

Esdras 2:17 Os filhos de Besai, trezentos e vinte e três.
Neemias 7:22 Os filhos de Hasum, trezentos e vinte e oito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:19

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:20

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:21

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:22

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:23

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:24

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:25

Neemias 3:17 Depois dele, repararam os levitas, Reum, filho de Bani, e, ao seu lado, reparou Hasabias, maioral da metade de Queila, no seu distrito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:26

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:27

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:28

Levítico 20:24 E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós para possuí-la em herança, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos separei dos povos.
Esdras 2:36 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesua, novecentos e setenta e três.
Esdras 2:70 E habitaram os sacerdotes, e os levitas, e alguns do povo, tanto os cantores como os porteiros e os netineus nas suas cidades, como também todo o Israel nas suas cidades.
Esdras 9:1 Acabadas, pois, essas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus,
Esdras 10:11 Agora, pois, fazei confissão ao Senhor, Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; apartai-vos dos povos das terras e das mulheres estranhas.
Neemias 7:72 E o que deu o resto do povo foi, em ouro, vinte mil daricos; e, em prata, dois mil arráteis; e sessenta e sete vestes sacerdotais.
Neemias 8:2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
Neemias 9:2 E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais.
Neemias 13:3 Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda mistura.
Salmos 47:7 Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência.
Eclesiastes 5:2 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.
Jeremias 4:2 e jurarás: Vive o Senhor, na verdade, no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações e nele se gloriarão.
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
II Coríntios 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:29

Deuteronômio 5:1 E chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis e guardá-los-eis, para os cumprir.
Deuteronômio 5:32 Olhai, pois, que façais como vos mandou o Senhor, vosso Deus; não declinareis, nem para a direita, nem para a esquerda.
Deuteronômio 27:15 Maldito o homem que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido! E todo o povo responderá e dirá: Amém!
Deuteronômio 29:12 para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo;
Deuteronômio 33:4 Moisés nos deu a lei por herança da congregação de Jacó.
II Reis 10:31 Mas Jeú não teve cuidado de andar com todo o seu coração na lei do Senhor, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, que fez pecar a Israel.
II Reis 23:3 E o rei se pôs em pé junto à coluna e fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o Senhor, e guardarem os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este concerto.
II Crônicas 6:16 Agora, pois, Senhor, Deus de Israel, faze a teu servo Davi, meu pai, o que prometeste, dizendo: Nunca faltará de ti varão de diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão somente que teus filhos guardem seu caminho, andando na minha lei, como tu andaste diante de mim.
II Crônicas 15:13 e de que todo aquele que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem até à mulher.
II Crônicas 34:31 E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez concerto perante o Senhor, para andar após o Senhor e para guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão escritas naquele livro.
Neemias 5:12 Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.
Neemias 13:25 E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos.
Salmos 8:1 Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!
Salmos 8:9 Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!
Salmos 105:45 para que guardassem os seus preceitos e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor!
Salmos 119:106 Jurei e cumprirei que hei de guardar os teus justos juízos.
Isaías 14:1 Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e o porá na sua própria terra; e ajuntar-se-ão com ele os estranhos e se achegarão à casa de Jacó.
Jeremias 26:4 Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor: Se não me derdes ouvidos para andardes na minha lei que pus diante de vós,
Ezequiel 36:27 E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.
Malaquias 4:4 Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a qual são os estatutos e juízos.
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 17:34 Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e, com eles, outros.
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Atos 23:21 Mas tu não os creias, porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas, os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
Romanos 12:9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:30

Êxodo 34:16 e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se após os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam após os seus deuses.
Deuteronômio 7:3 nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos;
Esdras 9:1 Acabadas, pois, essas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus,
Esdras 9:12 Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos, e nunca procurareis a sua paz e o seu bem; para que vos fortaleçais, e comais o bem da terra, e a façais possuir a vossos filhos para sempre.
Esdras 10:10 Então, se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido e casastes com mulheres estranhas, multiplicando o delito de Israel.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:31

Êxodo 12:16 E, ao primeiro dia, haverá santa convocação; também, ao sétimo dia, tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós.
Êxodo 20:10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas.
Êxodo 23:10 Também seis anos semearás tua terra e recolherás os seus frutos;
Levítico 16:29 E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós.
Levítico 23:3 Seis dias obra se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhuma obra fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.
Levítico 23:21 E, naquele mesmo dia, apregoareis que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.
Levítico 23:35 Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.
Levítico 25:1 Falou mais o Senhor a Moisés no monte Sinai, dizendo:
Deuteronômio 5:12 Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor, teu Deus.
Deuteronômio 15:1 Ao fim dos sete anos, farás remissão.
Deuteronômio 15:7 Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre;
II Crônicas 36:21 para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.
Neemias 5:1 Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.
Neemias 13:15 Naqueles dias, vi em Judá os que pisavam lagares ao sábado e traziam feixes que carregavam sobre os jumentos; como também vinho, uvas e figos e toda casta de cargas, que traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protestei contra eles no dia em que vendiam mantimentos.
Isaías 58:6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?
Isaías 58:13 Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras,
Jeremias 17:21 Assim diz o Senhor: Guardai a vossa alma e não tragais cargas no dia de sábado, nem as introduzais pelas portas de Jerusalém;
Mateus 6:12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
Mateus 18:27 Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Colossenses 2:16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
Tiago 2:13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:32

Gênesis 28:22 e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
Êxodo 30:11 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Mateus 17:24 E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas?
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:33

Levítico 24:5 Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas.
Números 28:1 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
II Crônicas 2:4 Eis que estou para edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus, para lhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para o pão contínuo da proposição, e para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, e nas luas novas, e nas festividades do Senhor, nosso Deus; o que é perpetuamente a obrigação de Israel.
II Crônicas 24:5 Ajuntou, pois, os sacerdotes e os levitas e disse-lhes: Saí pelas cidades de Judá e ajuntai dinheiro de todo o Israel para reparar a Casa do vosso Deus, de ano em ano; e, vós, apressai este negócio. Porém os levitas não se apressaram.
Hebreus 10:11 E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:34

Levítico 6:12 O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
Josué 9:27 E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor até ao dia de hoje, no lugar que escolhesse.
I Crônicas 24:5 E os repartiram por sortes, uns com os outros; porque houve maiorais do santuário e maiorais da Casa de Deus, assim dentre os filhos de Eleazar, como dentre os filhos de Itamar.
I Crônicas 24:7 E saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda, a Jedaías;
I Crônicas 25:8 E deitaram as sortes acerca da guarda igualmente, assim o pequeno como o grande, o mestre juntamente com o discípulo.
Neemias 11:1 E os príncipes do povo habitaram em Jerusalém, mas o resto do povo lançou sortes para tirar um de dez, para que habitasse na santa cidade de Jerusalém, e as nove partes, nas outras cidades.
Neemias 13:31 como também para as ofertas da lenha em tempos determinados e para as primícias. Lembra-te de mim, Deus meu, para o bem.
Provérbios 18:18 A sorte faz cessar os pleitos e faz separação entre os poderosos.
Isaías 40:16 Nem todo o Líbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para holocaustos.
Hebreus 10:3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:35

Êxodo 23:19 As primícias, os primeiros frutos da tua terra, trarás à casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
Êxodo 34:26 As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
Levítico 19:23 E, quando tiverdes entrado na terra e plantardes toda árvore de comer, ser-vos-á incircunciso o seu fruto; três anos vos será incircunciso; dele não se comerá.
Números 18:2 E também farás chegar contigo a teus irmãos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti e te sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do Testemunho.
Números 18:12 Todo o melhor do azeite e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao Senhor, as tenho dado a ti.
Deuteronômio 26:2 então, tomarás das primícias de todos os frutos da terra que trouxeres da tua terra, que te dá o Senhor, teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome.
II Crônicas 31:3 Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os holocaustos, e para os holocaustos da manhã e da tarde, e para os holocaustos dos sábados, e das Festas da Lua Nova, e das solenidades, como está escrito na Lei do Senhor.
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Malaquias 3:8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:36

Êxodo 13:2 Santifica-me todo primogênito, o que abrir toda madre entre os filhos de Israel, de homens e de animais; porque meu é.
Êxodo 13:12 apartarás para o Senhor tudo o que abrir a madre e tudo o que abrir a madre do fruto dos animais que tiveres; os machos serão do Senhor.
Êxodo 34:19 Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas;
Levítico 27:26 Mas o primogênito de um animal, por já ser do Senhor, ninguém o santificará; seja boi ou gado miúdo, do Senhor é.
Números 18:9 Isto terás das coisas santíssimas do fogo: todas as suas ofertas, com todas as suas ofertas de manjares, e com todas as suas expiações do pecado, e com todas as suas expiações da culpa, que me restituírem; elas serão coisas santíssimas para ti e para teus filhos.
Deuteronômio 12:6 E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.
I Coríntios 9:6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?
Gálatas 6:6 E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:37

Levítico 23:17 Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao Senhor.
Levítico 27:30 Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor; santas são ao Senhor.
Números 15:19 acontecerá que, quando comerdes do pão da terra, então, oferecereis ao Senhor oferta alçada.
Números 18:12 Todo o melhor do azeite e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao Senhor, as tenho dado a ti.
Números 18:21 E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação.
Números 18:24 Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdareis.
Deuteronômio 18:4 Dar-lhe-ás as primícias do teu cereal, do teu mosto e do teu azeite e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.
Deuteronômio 26:2 então, tomarás das primícias de todos os frutos da terra que trouxeres da tua terra, que te dá o Senhor, teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome.
I Reis 6:5 Edificou ao redor da parede da casa câmaras, ao redor das paredes da casa, tanto do templo como do oráculo; e assim lhe fez câmaras colaterais em redor.
II Crônicas 31:6 E os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas e dízimos das coisas sagradas que foram consagradas ao Senhor, seu Deus; e fizeram muitos montões.
II Crônicas 31:11 Então, disse Ezequias que se preparassem câmaras na Casa do Senhor, e as prepararam.
Neemias 13:5 e fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se metiam as ofertas de manjares, o incenso, os utensílios e os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, e cantores, e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes.
Neemias 13:9 E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os utensílios da Casa de Deus, com as ofertas de manjares e o incenso.
Malaquias 3:8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Malaquias 3:10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:38

Números 18:26 Também falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: o dízimo dos dízimos.
I Crônicas 9:26 Porque havia, naquele ofício, quatro porteiros-mores que eram levitas e tinham cargo das câmaras e dos tesouros da Casa de Deus.
II Crônicas 31:11 Então, disse Ezequias que se preparassem câmaras na Casa do Senhor, e as prepararam.
Neemias 13:12 Então, todo o Judá trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:39

Números 18:30 Dir-lhes-ás, pois: Quando oferecerdes o melhor deles, como novidade da eira e como novidade do lagar, se contará aos levitas.
Deuteronômio 12:6 E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.
Deuteronômio 12:17 Nas tuas portas, não poderás comer o dízimo do teu cereal, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem as primogenituras das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus votos, que houveres votado, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua mão;
Deuteronômio 14:23 E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu mosto, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor, teu Deus, todos os dias.
II Crônicas 31:12 Ali, meteram fielmente as ofertas, e os dízimos, e as coisas consagradas; e isso estava a cargo de Conanias, o levita maioral, e Simei, seu irmão, o segundo.
Neemias 13:10 Também entendi que o quinhão dos levitas se lhes não dava, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra.
Salmos 122:9 Por causa da Casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o teu bem.
Hebreus 10:25 não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

escravos sob os levitas e sacerdotes, a serviço do Templo.


 ①

o servir.


 ①

para ela descansar, os pobres colhendo o que porventura produzisse ela por si só, Lv 25:4.


 ②


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

vinte (20)

Em sua forma íntima, faz alusão aos preceitos de D-us, já que a palavra "vinte" em hebraico é Esrim, cujo valor numérico é 620 aludindo aos 613 preceitos mais as 7 leis constantes. No relato dos 10 mandamentos na Torá, encontramos 620 letras, cuja última letra é a"Kaf", que tem valor numérico de 20. O poder íntimo da alma para suprimir as forças do mal. Também tem relação com a palma (Kaf) da mão que se associa ao trabalho árduo.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

ESDRAS E NEEMIAS

458-433 a.C.
ESDRAS
No sétimo ano de Artaxerxes (485 a.C.), Esdras, um mestre versado na lei de Moisés, deixou a Babilônia e foi para Jerusalém,' acompanhado de um grande grupo de famílias e levando consigo prata e ouro que o rei, seus conselheiros e oficiais e os judeus haviam doado para o templo em Jerusalém. Ao chegar a Jerusalém depois de quatro meses de jornada, Esdras teve de tratar de uma questão séria. Temendo que Deus voltaria a castigar seu povo pelo fato de vários homens terem desobedecido à lei e se casado com mulheres de povos vizinhos. Esdras exigiu que esses homens se divorciassem de suas esposas estrangeiras e abandonassem os filhos desses casamentos. Entre os judeus de períodos posteriores, Esdras adquiriu a reputação de "segundo Moisés" que deu a lei ao povo novamente.

NEEMIAS
Neemias era copeiro de Artaxerxes e servia vinho ao rei na cidadela de Susâ, no sudoeste do atual Irá. No vigésimo ano de Artaxerxes (445 .C.), Neemias foi informado por um parente chamado Hanani que os muros de Jerusalém se encontravam em ruínas. Não sabemos se Hanani estava se referindo aos muros destruídos por Nabucodonosor 141 anos antes ou se havia ocorrido uma rebelião ou outro problema (talvez mencionado em Ed 4:23) durante o qual os muros mencionados em Ed 4:12 haviam sido derrubados. Não obstante, a notícia levou Neemias a tomar uma atitude e se dirigir a Jerusalém com cartas do rei autorizando-o a requisitar materiais, especialmente madeira para as portas, a fim de construir novos muros para a cidade. Quando chegou a Jerusalém, Neemias fez uma inspeção noturna dos muros e, então, mobilizou o povo: "Vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio" (Ne 2:17). O capítulo 3 de Neemias descreve em detalhes como os habitantes de Jerusalém se puseram a reconstruir a muralha, dividindo-a em cerca de 45 setores. Sem dúvida, trata-se do capítulo mais importante do Antigo Testamento no que se refere à geografia de Jerusalém. Ao todo, são mencionadas dez portas.

OS OPOSITORES DE NEEMIAS
Neemias sofreu a oposição de Sambalate, o horonita; Tobias, o amonita; e Gesém, o árabe.' Dois desses indivíduos são atestados diretamente em registros arqueológicos. Nos papiros encontrados em Elefantina, um local próximo a Assuà, na primeira catarata do Nilo, Sambalate é atestado como governador de Samaria no ano dezessete de Dario II (407 a.C.).
O nome de Gesém foi, também, encontrado no Egito. Uma tigela de prata de um santuário árabe em Wadi Tumilat na região leste do Delta traz a seguinte inscrição: "Aquilo que Qaynu, filho de Gesém, rei de Quedar, trouxe como oferta para a deusa Hanilat". Como seu filho e sucessor Qaynu, Gesém era rei ou chefe supremo de Quedar, uma tribo da região norte da Arábia. Um memorial da antiga cidade de Dedà (Khuraybah), próximo a al-Ula, no noroeste da Arábia, diz: "Nos dias de Gesém, filho de Shahr e (de) Abdi, governador de Deda.

OS MUROS SÃO CONCLUÍDOS
Apesar de forte oposição, as obras foram concluídas em 52 dias." O traçado exato desses muros é assunto sujeito a diferentes interpretações, mas parte deles ainda pode ser vista em Jerusalém nos dias de hoje. Josefo afirma que a reconstrução levou dois anos e quatro meses, um período que, sem dúvida, incluiu a fortificação e outras obras menores. A dedicação dos muros, na qual dois grandes corais circundaram a cidade em procissão jubilosa, andando em direções contrárias, é descrita em Neemias 12:27-47. Esdras leu do livro da Lei e o povo respondeu, confessando seu pecado e descrevendo sua situação difícil: "Eis que hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais [...] Seus abundantes produtos são para os reis que puseste sobre nós por causa dos nossos pecados; e, segundo a sua vontade, dominam sobre o nosso corpo e sobre o nosso gado; estamos em grande angústia" (Ne 9:360-37)
Neemias foi governador de Judá até o trigésimo segundo ano de Artaxerxes (433 a.C.). Durante esse período, a fim de não ser um peso para o povo, recusou fazer uso das provisões às quais tinha direito como governador. Foi chamado de volta à corte, mas voltou a Jerusalém para um segundo mandato cuja duração não é especificada. Não ocupava mais o cargo em 407 a.C., pois os papiros de Elefantina atestam outro governador de Judá nessa época.

MALAQUIAS ENCERRA O ANTIGO TESTAMENTO
O último rei persa mencionado no Antigo Testamento é "Dario, o persa", uma referência a Dario II (424 404 a.C.) ou Dario III (336-330 a.C.). Foi nesse período que Malaquias, o último profeta do Antigo Testamento, exerceu seu ministério. No final de sua profecia, Malaquias declara: "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor; ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição" (MI 4:5-6). Assim termina o Antigo Testamento (na sequência de livros da Bíblia crista): com uma promessa de maldição sobre aqueles que não reconhecerem o profeta Elias que está por vir. Por cerca de quatrocentos anos até a vinda de João Batista no espírito de Elias, nenhum profeta se manifestou. Era como se Deus tivesse se calado e a terra se encontrasse, de fato, sob maldição.
Riton (copo em forma de chifre) persa de ouro, terminando com a parte dianteira de um leão alado. Considerado proveniente de Hamadã, Irã.
Riton (copo em forma de chifre) persa de ouro, terminando com a parte dianteira de um leão alado. Considerado proveniente de Hamadã, Irã.
Planta urbana de Jerusalém na época de Neemias Autorizado pelo rei persa Artaxerxes I. Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém em 445 a.C. Nesta planta, a linha dos seus muros se encontra sobreposta com a linha que representa os muros atuais da cidade
Planta urbana de Jerusalém na época de Neemias Autorizado pelo rei persa Artaxerxes I. Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém em 445 a.C. Nesta planta, a linha dos seus muros se encontra sobreposta com a linha que representa os muros atuais da cidade
tumba de um rei persa, provavelmente Artaxerxes I (465-424 a.C.), localizada em Nagsh-e Rostam, Irã.
tumba de um rei persa, provavelmente Artaxerxes I (465-424 a.C.), localizada em Nagsh-e Rostam, Irã.
Inscrição aramaica numa tigela de prata de Wadi Tumilat, Egito, mencionando Qaynu, filho de Gesém (um dos opositores de Neemias).
Inscrição aramaica numa tigela de prata de Wadi Tumilat, Egito, mencionando Qaynu, filho de Gesém (um dos opositores de Neemias).

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

A conquista da Transjordânia

século XV ou XIII a.C.
MOISÉS ENVIA ESPIAS
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm 14:2-3). Dois espias, Josué e Calebe, estavam certos de que o Senhor ajudaria os israelitas a conquistar Canaã, mas a opinião dos outros dez espias prevaleceu, levando o Senhor a expressar seu desprazer a Moisés e Arão. Todos os murmuradores com vinte anos de idade ou mais morreriam no deserto. Os israelitas passariam quarenta nos vagando pelo deserto até que toda aquela geração tivesse morrido. Uma tentativa do povo de entrar em Canaà sem a permissão de Moisés redundou em fracasso e os amalequitas e cananeus perseguiram o exército israelita at Horma

A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."

EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.

A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.

A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.

BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.

DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.

A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt 34:66-10-12).

A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia
A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS

FRONTEIRAS TEOLÓGICAS
Muito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.

FRONTEIRA OESTE
(Nm 34:6; Js 15:4-16.3,8; 17.9; 19.29; cf. Ez 47:20-48.
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js 19:29) e indo até o extremo sul da tribo de Judá (s 15.4), ela se estende ao longo do Grande Mar, o Mediterrâneo.

FRONTEIRA NORTE
(Nm 34:7-9; cp. Ez 47:15-17;48.1-7) Vistos como um todo, os textos bíblicos indicam que, partindo do Mediterrâneo, a fronteira bíblica se estendia para o leste numa linha que ia até Zedade, passando pelo monte Hor e Lebo- -Hamate. Continuando por Zifrom, a linha ia até Hazar-Ena, de onde virava rumo à fronteira de Haurá. Desses lugares, é possível identificar apenas dois com segurança, e ambos estão situados na margem do deserto sírio/oriental. Zedade devia se localizar na atual Sadad, cerca de 65 quilômetros a leste do Orontes e 105 quilômetros a nordeste de Damasco, a leste da estrada que hoje liga Damasco a Homs. Sem dúvida, Haura se refere ao planalto que se estende para leste do mar da Galileia e é dominado pelo Jebel Druze (na Antiguidade clássica, o monte Haura era conhecido pelo nome Auranitis). O nome Haura, como designativo dessa região, é atestado com frequência em textos neoassírios já da época de Salmaneser III;° aliás, Haura se tornou o nome de uma província assíria? próxima do território de Damasco, conforme também se vê em textos de Ezequiel. Devido a essas duas identificações, é razoável procurar os locais intermediários de Zifrom e Hazar-Ena ao longo do perímetro da mesma área desértica. Com base no significado do nome hebraico ("aldeia de uma fonte"), o local de Hazar-Ena é com frequência identificado com Qaryatein, um oásis luxuriante e historicamente importante.21 Depois desse ponto, o curso exato da fronteira norte se torna questão incerta. Existem, no entanto, várias indicações que, combinadas, dão a entender que essa fronteira pode ter correspondido a um limite claramente estabelecido na Antiguidade. Primeiro, deve-se identificar o local de Lebo-Hamate22 com a moderna Lebweh, cidade situada na região florestal da bacia hidrográfica que separa os rios Orontes e Litani, cerca de 24 quilômetros a nordeste de Baalbek, junto à estrada Ribla-Baalbek. O local é atestado em textos egípcios, assírios e clássicos23 como uma cidade de certa proeminência. Situada entre Cades do Rio Orontes e Baalbek, Lebo-Hamate ficava num território geralmente reconhecido na Antiguidade como fronteira importante no vale de Bega (1Rs 8:65-1Cr 13 5:2Cr 7.8). Segundo, em vez de Lebo-Hamate, Ezequiel (Ez 47:16) faz referência a Berota, uma cidade que, em outros textos, está situada no centro do vale de Bega' (2Sm 8:8) e, conforme geralmente se pensa, deve ser identificada com a moderna Brital, localizada logo ao sul de Baalbek. Contudo, Ezequiel detalha que Berota fica "entre o território de Damasco e o território de Hamate", i.e., na fronteira entre os dois territórios (2Rs 23:33-25.21 afirmam que Ribla [Rablah] está localizada "na terra de Hamate"). Parece, então, razoável supor que Ezequiel estava descrevendo esse trecho da fronteira norte de Israel de uma maneira que correspondia bem de perto a uma zona tampão, internacionalmente reconhecida em sua época. O livro de Números situa a fronteira norte entre Lebo-Hamate e o Mediterrâneo, especificamente no monte Hor, um acidente geográfico que não é possível identificar definitivamente, mas que deve se referir a um dos montes mais altos do maciço do Líbano ao norte, entre Lebweh e o mar. Vários desses montes elevados, tanto no interior (Akkar, Makmel, Mneitri, Sannin) quanto junto ao litoral (Ras Shakkah), têm sido identificados com o monte Hor mencionado na Biblia. Embora, em última instância, qualquer sugestão seja especulação, é possível desenvolver fortes argumentos em favor da identificação do monte Hor com o moderno monte Akkar. Primeiro, conforme já mencionado, em outros pontos parece que a fronteira norte seguiu a linha de uma antiga divis natural. O trecho ocidental da mesma divisa se estendia de Homs para oeste, ao longo daquilo que é conhecido pelo nom de depressão Trípoli-Homs-Palmira . Correndo ao longo de boa parte dessa depressão, havia também o rio el-Kabir, que deságua no Mediterrâneo logo ao sul da atual Sumra/Simyra. Essa depressão ficava próxima de um limite estabelecido durante vários períodos da Antiguidade, e constitui hoje em dia a fronteira entre os países modernos da Síria e do Líbano.24 Justaposto a esse vale, na extremidade setentrional do maciço do Líbano, fica o altaneiro monte Akkar. Ao contrário de outros candidatos a monte Hor, o monte Akkar se ergue ao lado dessa divisa que existe desde a Antiguidade. Além do mais, chama a atenção que, em vez de relacionar c monte Hor entre o Mediterrâneo e Lebo-Hamate na fronteira norte, Ezequiel (47.15; 48,1) faz referência ao "caminho de Hetlom", localidade desconhecida, mas que talvez se revele no nome da moderna cidade de Heitela, situada cerca de 37 quilômetros a nordeste de Trípoli e a apenas cerca de 3 quilômetros do rio el-Kabir.25 Devido à localização certa de alguns lugares e à repetida sugestão de que outros lugares poderiam ser associados àquilo que foi uma inquestionável fronteira na Antiguidade, parece possível que a fronteira norte de Israel se estendesse ao longo da extremidade norte dos montes Líbano e Antilíbano, seguindo o curso do rio el-Kabir até as proximidades do lago de Homs e, então, rumasse para o sul pelo vale de Bega até as encostas externas da serra do Antilíbano (a região de Lebo-Hamate). Em seguida, margeando aquela serra, fosse na direção leste até o deserto Oriental (as adiacências de Sadad), de onde basicamente seguia as margens do deserto até a região do monte Haura. Numa primeira leitura, outros textos bíblicos parecem indicar que a fronteira de Israel se estendia até "o grande rio Eufrates" (e.g., Gn 15:18; )s 1.4; cp. Dt 11:24). Um dos problemas na decifração dessa expressão tem a ver com sua verdadeira aplicação: pode-se empregá-la para descrever a fronteira norte de Israel (e.g., Gn 15:18; cp. Ex 23:31) ou a fronteira leste de Israel (e.g., Dt 11:24). Essa ambiguidade tem levado alguns escritores a interpretar a terminologia desses textos não como uma descrição de fronteira, e sim como a idealização de limites territoriais, antecipando a grandeza do reino de Davi e Salomão, quando o controle israelita chegou tão longe quanto o Eufrates (1Rs 4:21-1Cr 18.3; 2Cr 9:26). E possível encontrar base para tal ideia na referência mais expansiva e conclusiva ao "rio do Egito (o braço mais oriental do delta do Nilo) no texto de Gênesis 15, ao passo que o texto de Números 34:5, sobre a fronteira territorial, e o texto de Josué 15.4, sobre a fronteira tribal (cp. Ez 47:19-48.28), mais especificamente limitam aquela fronteira sul ao "ribeiro/uádi do Egito" (u. el-Arish). Outros estudiosos consideram que a descrição mais ampliada de Gênesis 15 tem relação geográfica com o nome da província persa (assíria? "Além do Rio", que designava o território da Palestina e da Síria (cp. Ed 4:10-11,16,17,20; 5.3; 6.6,8; 8.36; Ne 2:7-9; 3.7),26 ao passo que os textos de Números 34 e Josué 15 teriam em mente apenas a geografia da terra de Canaã. Ainda outros estudiosos consideram que as palavras "o grande rio" se refere ao rio el-Kabir, mencionado acima, às quais mais tarde se acrescentou uma interpolação ("Eufrates")27 Afinal, o nome árabe moderno desse rio (nahr el-Kabir) significa "o grande rio" - um nome bem merecido, pois o el-Kabir drena a maior parte das águas das serras litorâneas do Líbano. Nesse cenário final, em meio à realidade política da Monarquia Unida, "o grande rio" pode ter assumido um duplo significado, referindo-se tanto à fronteira norte real de Israel no el-Kabir quanto à fronteira idealizada no Eufrates. De qualquer maneira, o nome Eufrates não consta de textos que descrevem as fronteiras específicas do Israel bíblico.

FRONTEIRA LESTE
(Nm 34:10-12; Js 13:8-23; cp. Ez 47:18) A identificação da fronteira leste ou oriental depende de dois assuntos relacionados: (1) a linha estabelecida para a fronteira norte; (2) a relevância atribuída às batalhas contra Siom e Ogue (Nm 21:21-35). Com relação à fronteira oriental, a localização de todos os lugares mencionados é conjectura, exceção feita ao mar da Galileia e ao rio Jordão. Mas é justamente em relação ao rio Jordão que surge uma questão importante: os territórios a leste do Jordão e no final ocupados pelas tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental ficavam fora ou dentro do território dado a Israel? Em outras palavras, Israel começou a ocupar sua terra quando atravessou o Jordão (Is
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm 21:13; cp. Dt 2:16-37; Jz 11:13-26)? Muitos estudos recentes adotam a primeira opção, com o resultado de que a fronteira oriental de Israel tem sido traçada no rio Jordão, entre o mar da Galileia e o mar Morto. Entretanto, é possível que essa ideia tenha sofrido grande influência da hinologia crista28 e deva inerentemente abraçar a premissa de que a fronteira oriental do Israel bíblico corresponda à fronteira oriental da entidade conhecida como Canaã. Essa ideia conflita com Josué 22 (esp. v. 9-11,13,32), que é um claro pronunciamento de que as três tribos da Transiordânia fazem parte de Israel e de suas 12 tribos, mas assim mesmo lhes foram dados territórios além da fronteira oriental de Canaã (que termina de fato no rio Jordão). Fazendo nítida distinção com "terra de Canaa" (Js 22:9-10,32), aquelas tribos receberam terras em Basã (Is 13:11-12; 17.1; 20.7; 22.7), em Gileade (Is 13:31-17.
1) e no Mishor ("planalto", Is 13:9-20.8).29 O peso de certos dados bíblicos pode sugerir uma hipótese alternativa, de que a fronteira da terra dada a Israel deveria se estender na direção leste até as margens do deserto Oriental, ficando mais ou menos próxima de uma linha que se pode traçar desde a região do monte Haura (o final da fronteira norte) até o deserto de Quedemote (perto do Arnom), o lugar de onde Moisés enviou espias para Siom, rei de Hesbom (Dt 2:24-26), e que, mais tarde, foi dado à tribo de Rúben (Js 13:18). Três linhas de raciocínio dão apoio a essa hipótese.

1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt 3:8; cp. 4.48; Js 13:8-12). Ao mesmo tempo, Deuteronômio 2.12 declara que, assim como os edomitas haviam destruído os horeus a fim de possuir uma terra, Israel de igual maneira desapossou outros povos para ganhar sua herança. Aqui a escolha das palavras é inequívoca e logicamente há apenas duas possíveis interpretações para a passagem: ou é uma descrição histórica daquelas vitórias obtidas contra os dois reis amorreus - Siom e Ogue - ou é uma insercão bem posterior no texto, como uma retrospectiva histórica para descrever o que, por fim, ocorreu na conquista bíblica liderada por Josué. Ora, em Deuteronômio 2.12 a questão não é se expressões pós-mosaicas existem no texto bíblico, mas se esse versículo é uma dessas expressões. Parece que a totalidade desse capítulo apresenta uma defesa bem elaborada que gira em torno de uma clara distinção entre aqueles territórios excluídos da herança de Israel (Edom, Moabe, Amom) e aqueles incluídos em sua herança (Basã, Gileade, Mishor). Nesse aspecto, parece que o versículo 12 afirma que tanto Edom quanto Israel receberam seus respectivos territórios devido à prerrogativa soberana, não à habilidade militar. Por causa disso, identifica-se um claro motivo teológico de por que Israel não deve conquistar terras além de seu próprio perímetro (cp. Jz 11:13-28; 2Cr 20:10; v. tb. Dt 2:20-22 - um êxodo amonita e edomita?). Se esse é o caso, então o versículo 12 é parte da estrutura de toda a narrativa e não pode ser facilmente rejeitado sob a alegação de trabalho editorial. Mas, mesmo que o versículo 12 seja interpretado como inserção posterior, ainda continua havendo uma nítida afirmativa semelhante nos versículos 24:31, os quais normalmente não são considerados inserções posteriores.30 Se a interpretação correta desses versículos é que, no desenvolvimento do tema, os acontecimentos históricos em torno da derrota dos reis Siom e Ogue fazem parte integral da narrativa como um todo, então o versículo 12 é uma declaração totalmente lúcida e clara sobre a fronteira oriental de Israel (Js 12:6).

2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm 35:9-34; Dt 4:41-43; 19:1-10; Js 20:1-9) e das cidades levíticas (Lv 25:32-33; Nm 35:1-8; Js 21:8-42; 1Cr 6:54-81) levou-se devidamente em conta o território a leste do rio Jordão; no caso das cidades levíticas, dez das 48 estavam situadas em território transjordaniano. Enquanto o território da tribo de Manassés foi dividido como consequência do pedido daquela própria tribo, a herança territorial de Levi foi repartida por ordem divina, uma ideia que parece ilógica e até mesmo absurda caso se devam excluir, da herança de Israel, os territórios a leste do Jordão.

3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.

E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números 34:10-12, em que o rio Jordão claramente demarca a fronteira oriental. Pode-se talvez tratar essa objeção tanto geopolítica quanto contextualmente. Por um lado, é possível argumentar que Números 34 está delineando as fronteiras da terra de Canaã (que no lado oriental se estendia até o Jordão) e não a totalidade da terra dada ao Israel bíblico (v. 2,29). Por outro lado, parece que o contexto de Números 34 se refere à terra que, naquela época, continuava não conquistada, mas que, por fim, seria ocupada pelas restantes nove tribos e meia (v. 2,13-15; cp. Dt 1:7-8). Sendo um objetivo territorial que ainda não tinha sido alcançado na narrativa, aquela área delimitada se contrapunha claramente aos territórios já conquistados e anteriormente controlados por Siom e Ogue (Nm 21), mas agora teoricamente dados às tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental (Nm 32). Por isso, parece que Números 34 descreve um território que ainda devia ser conquistado (Canaã), em contraste com a totalidade do território que Deus dividiu e destinou para ser a herança do Israel bíblico. À luz dessas considerações parece, então, que não há necessariamente nenhuma discrepância entre essa narrativa, outros textos bíblicos relacionados à posição da fronteira oriental e uma hipótese que situa a divisa oriental ao longo da fronteira do grande deserto Oriental.

FRONTEIRA SUL
(Nm 34:3-5; Js 15:1-4; cp. Ez 47:19-48.
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm 34:4: Is 15:3-4) que apresentam uma sequência leste-oeste; (2) esse lugar tem o mesmo nome da cidade bíblica; (3) está localizado junto à margem de uma ampla planície aberta, capaz de acomodar um grande acampamento.
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt 1:46-2.14). Em termos geográficos, toda essa área apresenta um ambiente em geral adverso e desolador para a ocupação humana, de modo que é possível que todos esses três lugares e também todo o território intermediário fossem necessários para acomodar o acampamento de Israel. De qualquer maneira, por razões de praticidade, o mapa situa Cades-Barneia em Ain Oadeis, Hazar-Hadar em Ain Oudeirat e Azmom em Ain Queima, embora essas identificações sejam bastante provisórias. Assim como aconteceu com as demais, é muito provável que a fronteira sul de Israel tenha sido estabelecida basicamente em função de aspectos geográficos naturais. Seguindo uma linha semicircular e saindo do mar Morto, essa fronteira provavelmente se estendia na direção sudoeste, passando pelo Vale do Rifte e por Tamar, e indo até as cercanias do uádi Murra. Daí prosseguia, passando pela serra de Hazera e chegava à subida de Acrabim ("subida dos escorpiões"), que em geral é associada a Negb Safa.3 Ali uma antiga estrada israelense vem de Berseba, atravessa lebel Hathira e chega, numa descida ingreme, até o uádi Murra A partir daí é razoável inferir que a fronteira continuava a seguir o contorno do uádi, num curso para o sudoeste, até que alcançava as proximidades de um corredor estreito e diagonal de calcário turoniano que se estende por cerca de 50 quilômetros, desde o monte Teref até o monte Kharif, e separa o pico de Rimom da área de terra eocena logo ao norte. Depois de atravessar até a outra extremidade desse corredor, fica-se a uma distância de apenas uns oito quilômetros do curso superior do uádi Kadesh (um tributário do sistema de drenagem el-Arish). Seguindo o tributário, passando por Ain Qadeis (Cades-Barneia), então por Ain Qudeirat e Ain Queima, parece que a fronteira meridional seguia ao longo de todo esse "ribeiro/uádi do Egito" até o Mediterrâneo.

PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - Fronteira
PALESTINA - Fronteira

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ANATOT

Atualmente: ISRAEL
Cidade natal de Jeremias, situada ao norte de Israel
Mapa Bíblico de ANATOT


ANATOTE

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de ANATOTE


ELAM

Atualmente: IRÂ
Segundo descobertas arqueológicas, Susã, capital do Elam, foi fundada cerca de 4000 a.C. Gênesis 14 relata que Quedorlaomer - que aprisionou Ló e, em cuja perseguição saiu Abraão derrotando-o, era rei de Elam. Na época, os elamitas eram muito poderosos. Invadiram várias cidades próximas ao Mar Morto. Elam corresponde atualmente a moderna província do Khuzistan no noroeste do Irã.
Mapa Bíblico de ELAM


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


MOABE

Atualmente: JORDÂNIA
Planalto a 960 metros de altitude entre os rios Arnon e Zerede.

Moabe ou Moab (hebraico מוֹאָב ou Moʾav; grego Μωάβ; assírio Mu'aba, Ma'ba, Ma'ab; egípcio Mu'ab) é o nome histórico de uma faixa de terra montanhosa no que é atualmente a Jordânia, ao longo da margem oriental do Mar Morto. Na Idade Antiga, pertencia ao Reino dos Moabitas, um povo que estava frequentemente em conflito com os seus vizinhos israelitas a oeste. Os moabitas são um povo histórico, cuja existência é atestada por diversas descobertas arqueológicas, em especial a Estela de Mesa, que descreve a vitória moabita sobre um filho (não identificado) do rei Onri de Israel . Sua capital foi Dibom, localizada próxima a moderna cidade Jordaniana de Dhiban.

A etimologia da palavra é incerta. A interpretação mais antiga é encontrada na Septuaginta que explica o nome, em alusão óbvia à descrição da ascendência de Moabe, como ἐκ τοῦ πατρός μου. Outras etimologias que têm sido propostas a consideram como uma decomposição de "semente de um Pai", ou como uma forma particípia de "desejar", conotando assim "a desejável (terra)". Rashi explica que a palavra Mo'ab significa "do Pai", já que "ab" em Hebreu, Árabe e nas demais línguas semíticas significa Pai (Deus). Ele escreveu que como um resultado da imodéstia do nome de Moab, Deus não ordenou aos Judeus que se abstivessem de produzir aflição sobre os Moabitas de modo o qual Ele fez em respeito aos Amonitas. Fritz Hommel considera "Moab" como uma abreviação de "Immo-ab" = "sua mãe é seu pai".

Abelsatim é uma famosa planície onde os hebreus se detiveram para chorar a morte de Moisés.

Mapa Bíblico de MOABE


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ


Elão

Elão (עֵילָם) no velho testamento (Gênesis 10:22, Esdras 4:9), é descrito como o filho mais velho de Sem, filho de Noé. Também é usado (como em Acadiano), para o antigo país de Elão que hoje é o atual sul do Irã, cujo povo hebreu acreditava ser dos descendentes de Elão, filho de Sem. Isto implica que os elamitas eram considerados semitas pelos hebreus, apesar de sua língua não ser semítica, mas considerada uma língua isolada. Esta categorização moderna não conflita com a bíblia hebraica, uma vez que ela sustenta que a diversidade dos idiomas humanos originaram na Torre de Babel.

A Bíblia relata que Arfaxade, irmão mais velho de Elão, nasceu dois anos após o dilúvio, implicando que o próprio Elão pode ter nascido na arca.

Elão (a nação) também é mencionada em Gênesis 14, que descreve uma antiga guerra no tempo de Abraão, envolvendo o rei de Elão chamado Quedorlaomer.

As profecias de Isaías (11:11, 21:2, 22:
6) e Jeremias (25:
25) também mencionam Elão, e a última parte de Jeremias 49 é uma profecia apocalíptica contra Elão, auto-datadas para o primeiro ano de Zedequias (597 a.C). e em Ezequiel 32:24, Elão é citada como uma cidade parceira do Egito.

O Livro dos Jubileus pode refletir uma antiga tradição quando menciona um filho (ou filha, em algumas versões) de Elão chamado "Susan", cuja filha "Rasuaia" casou-se com Arfaxade, progenitor de outra ramificação Semítica. Susa foi a antiga capital do Elão. (Daniel 8:2).

Mapa Bíblico de Elão



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
4. O Pacto é Selado (10:1-39)

Na conclusão da oração registrada no capítulo 9 foi estabelecido um pacto de lealda-de. Vemos, agora, que esse pacto foi colocado em prática, selado (1), isto é, registrado oficialmente com um selo pessoal' pelos seguintes representantes do povo: (1) Neemias, o Tirsata, isto é, o governador, 1; (2) os sacerdotes, 1-8; (3) os levitas, 9.13; e (4) Os chefes do povo, isto é, os líderes das principais famílias (14-27). O resto do povo, os que tinham capacidade para entender firmemente aderiram... e convieram... num juramento, isto é, assumiram um juramento sob pena de serem amaldiçoados, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor (28,29). Existem muitos nomes comuns de judeus nessa relação. Os mais conhecidos -Jeremias (2), Daniel e Baruque (6) — não devem ser confundidos com os homens impor-tantes que tiveram o mesmo nome, e que ficaram conhecidos através de outras passa-gens da Bíblia Sagrada.

Vários assuntos especialmente mencionados no pacto podiam ser particularmente aplicados ao povo durante esse período: (1) casamento misto com pagãos; (2) profanação do sábado; (3) pagamento do imposto do Templo; (4) fornecimento de azeite para o altar; e, (5) atendimento às necessidades daqueles que ministravam perante o Senhor. Essas necessidades deveriam ser atendidas através do pagamento de dízimos e da contribuição ao Templo por meio de todas as primícias de suas terras, e dos primogênitos dos filhos de todos os animais. Tanto em Esdras como em Neemias está evidente a necessidade de insistir na lei contra o casamento misto com os pagãos. Podemos entender que também havia muita negligência em relação ao sábado, à manutenção dos serviços no templo, e àqueles que ali ministravam. A esses assuntos também foi dada grande importância nos demais capítulos de Neemias 12:44-47; 13 10:12-15-22).

A oferta da lenha (34) pode ser explicada como "a ordem pela qual a casa de nossos pais, em épocas regulares, deveria fornecer madeira para as ofertas, levando-as até a casa de Deus, para ser queimada no altar do Senhor" (Berk.). Em todas as cidades de nossa lavoura (37), isto é, "em todas as nossas cidades rurais".

"Uma vida consagrada", diz J. Stafford Wright, "é uma vida prática. Assim como a obediência seguiu o arrependimento na restauração da época de Neemias, quando nos entregamos totalmente ao Senhor devemos, da mesma maneira, traduzir essa emoção em ações práticas"12.

Em relação à desafiadora afirmação final desse capítulo, assim não desampararí-amos a casa do nosso Deus (39), a obra The Preacher's Homiletical Commentary nos dá quatro razões para freqüentarmos regularmente a igreja, e podemos parafraseá-las da seguinte maneira: (1) Porque Deus ordenou que houvesse uma adoração pública, e esta é uma exigência de sua Palavra; (2) Porque as manifestações da presença de Deus nos trabalhos da igreja fazem com que todo cristão verdadeiro deseje estar presente, a fim de não perder uma bênção espiritual; (3) Porque é particularmente na adoração pública que os dons individuais do Espírito são manifestados; e, (4) Porque o verdadeiro cristão considera a casa de Deus como o similar mais próximo do Céu.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 1
Os que selaram foram:
Lit. sobre o documento selado estavam (conforme Jr 32:11). Do compromisso solenemente assumido fica um registro fiel no documento selado pelos príncipes, levitas e sacerdotes (Ne 9:38). O selo garantia a sua autenticidade. Muitos dos nomes que estão incluídos aqui aparecem também em outras listas nos livros de Esdras e Neemias (conforme Ed 2:1; Ne 8:9,

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 28
Esta seção inclui o conteúdo do documento firmado pelos chefes do povo (ver Ne 9:38-10.27,; Ne 9:38,; Ne 10:1,), que fazia parte da cerimônia de renovação da aliança.Ne 10:28 Os que se tinham separado:
Descendentes de israelitas que haviam permanecido na Palestina durante o exílio e agora incorporavam-se ao grupo que renovava a sua fidelidade à aliança (conforme Ed 6:21).

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 29
Num juramento:
Lit. para entrar numa maldição e juramento, expressão que, em outras versões, traduz-se por juraram solenemente ou sob imprecação e juramento. Todas as alianças que eram feitas no Antigo Oriente continham fórmulas de bênção para os que se mantinham fiéis ao estipulado (conforme Dt 28:1-14) e de maldição para os que rompiam o acordo (conforme Dt 28:15-68).

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 30
Em relação ao tema dos matrimônios mistos durante a época pós-exílica, conforme Ed 9:1-2; Ne 13:23-29; Ml 2:10-16; conforme também 2Co 6:14-7.1. É importante notar que a lei de Moisés (Ne 10:29) não incluía recomendações específicas acerca dos que já estavam casados com estrangeiras (conforme Ex 34:16; Dt 7:3-4).

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 31
Ex 20:8; Ne 13:15-22.Ne 10:31 Ex 23:10-11; Lv 25:1-7.Ne 10:31 Dt 15:1-2.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 32
Para o serviço da casa do nosso Deus:
O povo devia prover os recursos necessários para o bom funcionamento do culto no templo de Jerusalém. Segundo Ex 30:11-16, o imposto era de meio siclo (cinco gramas de prata), que era arrecadado ao ser feito um censo (conforme 2Cr 24:6-9). Aqui é apenas a terça parte de um siclo (4 g de prata), mas devia ser pago a cada ano. No tempo de Jesus, o imposto era de duas dracmas anuais (ver Mt 17:24,).

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 33
Ex 25:30; Lv 24:5-8.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 34
Deitamos sortes:
Esta prática era freqüente na antiguidade para identificar os responsáveis por algum delito ou para se conhecer a vontade de Deus (conforme Js 7:16-20; 1Sm 10:19-27; Jn 1:7; At 1:23-26).Ne 10:34 Lv 6:12; Ne 13:31.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 35
Ex 23:19; Ex 34:26; Dt 26:2.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 36
Ex 13:2,Ex 13:11-15.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 37
Ed 8:29; Ne 13:13.Ne 10:37 Lv 27:30; Nu 18:21.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 38
Nu 18:26.

Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 10 versículo 39
Não desampararíamos a casa do nosso Deus:
Uma recomendação semelhante encontra-se também nos escritos de vários profetas pós-exílicos; conforme Ag 1:9; Zc 8:9; Ml 3:10.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
*

10.1-27 Os líderes que tinham renovado a aliança são mencionados. Surpreendentemente, Esdras está ausente. Ele desempenhou um papel significativo no capítulo oitavo, mas agora, tranqüilamente, havia desaparecido da cena. Seu trabalho foi completado com sucesso quando o povo leu a lei e a entendeu pessoalmente.

* 10:1

Os que selaram foram. A lista das pessoas, as quais, em sua maioria, não são conhecidas de outro lugar, reforça um dos temas principais dos livros de Esdras e Neemias: o povo de Deus como um todo, e não apenas os grandes líderes, é vital para a realização do plano divino da redenção (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 10:28

os servidores do templo. Eram servos do templo, juntamente com os sacerdotes, os levitas e outros (13 9:2'>1Cr 9:2, nota).

* 10:29

convieram... num juramento. O juramento feito pelo povo (9.15; Ed 10:5, nota) enfatiza a natureza jurídica distintiva das disposições da aliança com Moisés, em comparação com a aliança abraâmica da graça (Gn 12:1,3), na qual o juramento foi feito exclusivamente por Deus. Conforme o apóstolo Paulo revelaria mais tarde, a aliança com Moisés foi uma espécie de "tutor", cuja introdução não anularia a aliança da promessa já feita com Abraão (Gl 3:17,24). Por toda a história da Redenção, todas as disposições da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus, e a disposição de observar os termos da aliança.

* 10.30-39

São elaborados compromissos específicos de obediência.

* 10:30

nem tomariam as filhas deles para os nossos filhos. Os casamentos mistos com pessoas fora da aliança sempre foi um problema na história de Israel (conforme Ed 4:3, nota).

* 10:31

no dia de sábado. Ver Êx 20:8-11; Dt 5:12-15; Ver a nota em 9.14.

* 10:32

a terça parte dum siclo. Êx 30:13,14 preceitua meio siclo. A diferença poderia ser o uso de um novo sistema monetário sob o governo dos persas, ou poderia ser uma concessão à economia difícil daqueles tempos.

* 10:33

para as ofertas. Ver Lv 1—7.

* 10:39

não desampararíamos a casa do nosso Deus. A reconstrução da casa de Deus é um dos temas principais dos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10.28ss O muro ficou terminado e se restabeleceu o pacto que Deus fez com seu povo nos dias do Moisés (Deuteronomio 8). Neste pacto se encontram princípios que são importantes para nós na atualidade. Nossa relação com Deus deve ir assistir à igreja e ter devoções regulares. Deve afetar nossas relações (10.30), nosso tempo (10,31) e nossos recursos materiais (10.32-39). Quando a gente decide seguir a Deus, faz uma promessa de servir o desta forma. Os israelitas se apartaram do compromisso original de seguir a Deus. Devemos guardar nossa promessa com Deus em tempos de adversidade ou prosperidade.

10:30 Se o povo escolhido de Deus ia atestar pelo em um mundo pagão, necessitava famílias unidas e temerosas de Deus. Também, deviam evitar qualquer tentação de adorar os ídolos dos povos que viviam a seu redor. Por isso Deus proibiu o matrimônio entre os israelitas e quão pagãos viviam na região (Dt 7:3-4). Entretanto, os israelitas e os pagãos freqüentemente se casaram, e os resultados foram desastrosos para as famílias e para a nação. Sempre o matrimônio com estrangeiros levou a povo de Deus à idolatria (1Rs 11:1-11). Cada vez que a nação se separava de Deus, perdia sua prosperidade e influência.

10:31 Deus reconheceu que a atração do dinheiro entraria em conflito com a necessidade de descansar um dia, por isso se proibiu o comércio dentro da cidade o dia de repouso. Ao decidir-se a honrar a Deus em primeiro lugar, os israelitas estavam rechaçando fazer do dinheiro seu Deus. Nossa cultura freqüentemente nos faz escolher entre a conveniência e o benefício por um lado e o colocar a Deus em primeiro lugar pelo outro. Analise seu trabalho e seus hábitos de adoração: Está Deus realmente em primeiro lugar?

10:31 Perdoar as dívidas cada sete anos era parte da lei (vejam-se Dt 15:1-2; Ex 23:11). O povo prometia obedecer as leis de Deus e guardar seu pacto.

10:32 O templo tinha sido reconstruído sob a liderança do Zorobabel aproximadamente setenta anos antes (Ed 6:14-15). As contribuições ao templo, as oferendas e as festividades foram restauradas.

10:36 Esta prática se instituiu no tempo do êxodo do Egito (veja-a nota em Ex 13:12-14). O povo precisava voltar a aprender a importância de dedicar seus primicias do campo a Deus. Nehemías estava simplesmente voltando a instituir esta prática que se levou a cabo nos primeiros dias da nação (Ex 13:1-2; Nu 3:40-51). Apesar de que este princípio não continuou na época do Novo Testamento, o conceito de dar a Deus a primeira porção de nosso tempo, tesouros e talentos continua. Dá-lhe você a Deus o primeiro e o melhor, ou só as sobras?

10.37-39 De acordo à lei de Deus, o povo devia dar uma décima parte de sua produção ao templo para manter aos levita (os que se ocupavam do templo e as observâncias religiosas). Uma décima parte do que os levita recebiam se dedicava ao sustento dos sacerdotes. O objetivo da prática deste princípio era assegurar a manutenção da casa de Deus e seus trabalhadores. Não devemos esquecer nossa responsabilidade para com os operários de


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
C. PACTO DE OBEDIÊNCIA (10: 1-39)

1 Os que selaram foram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, Zedequias, 2 Seraías, Azarias, Jeremias, 3 Pasur, Amarias, Malquias, 4 Hatus, Sebanias, Malluch, 5 Harim, Meremote, Obadias, 6 Daniel, Ginnethon, Baruch, 7 Mesulão, Abias, Miamim, 8 Maazias, Bilgai, Semaías; estes foram os sacerdotes. 9 E os levitas: Jesuá, filho de Azanias, Binuí, dos filhos de Henadade, Kadmeil; 10 e seus irmãos, Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanan, 11 Mica, Reobe, Hasabias, 12 Zacur, Serebias, Sebanias, 13 Hodias, Bani, Beninu. 14 Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani, 15 Bunni, Azegad, Bebai, 16 Adonias, Bigvai, Adin, 17 de Ater, Ezequias , Azur, 18 Hodias, Hassum, Bezai, 19 Harife, Anatote, Nobai, 20 Magpiash, Mesulão, Hezir, 21 Mesezabel, Zadok, Jaddua, 22 Pelatias, Hanan, Anaías, 23 Oséias, Ananias, Hassube, 24 Haloés, Pilha, Shobek, 25 Reum Hashabnah, Maaséias, 26 e Aías, Hanan, Anan, 27 Malluch, Harim, Baaná.

28 E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo, e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos, e sua filhas, todos os que tinham conhecimento e entendimento; 29 aderiram a seus irmãos, os seus nobres, e entrou em uma maldição, e num juramento, que andariam na lei de Deus, que foi dada por Moisés, servo de Deus, e para observar e fazer todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; 30 e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos; 31 e se os povos da terra trouxessem wares ou qualquer grão no dia de sábado para vender, que não iria comprar deles no sábado, nem em um dia santo; e de que abriríamos mão do sétimo ano e da cobrança nele de todas as dívidas.

32 Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus; 33 para os pães da proposição, e para a oferta de cereais contínuo, e para o holocausto contínuo, para os sábados, das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus. 34 E nós sortes, os sacerdotes, os levitas, e as pessoas, para a oferta de madeira, para trazê-lo para dentro da casa do nosso Deus, de acordo com as nossas casas paternas, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor nosso Deus , como está escrito na lei; 35 e para trazer os primeiros frutos da nossa terra, e as primícias de todos os frutos de todo o tipo de árvores, de ano para ano, para a casa do Senhor; 36 também o primeiro- nascido de nossos filhos e do nosso gado, como está escrito na lei, e os primogênitos das nossas manadas e dos nossos rebanhos para trazer para a casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram na casa do nosso Deus; 37 e que devemos trazer as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, eo fruto de toda sorte de árvores, o vinho novo e do azeite, aos sacerdotes, para as câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; para eles, os levitas, recebem os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura. 38 E o sacerdote, filho de Arão, deve estar com os levitas, quando os levitas os dízimos; e os levitas devem trazer o dízimo dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. 39 Porque os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite para aquelas câmaras, onde estão os vasos do santuário, e os sacerdotes que ministram, e os porteiros e os cantores; e assim não negligenciarmos a casa do nosso Deus.

Este foi o ponto culminante de reforma de Esdras. Casamentos mistos foram renunciou (vv. Ne 10:28-30 ). Profanação do sábado cessou (v. Ne 10:31 ). O povo prometeu apoio fiel do templo e seu ritual (vv. Ne 10:31-39 ). Não vamos abandonar a casa do nosso Deus (v. Ne 10:39 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
No 25a dia do sexto mês (6:15), completou-se o muro. A segunda metade do livro inicia-se no primei-ro dia do sétimo mês (8:
2) e enfatiza as pessoas da cidade e a dedicação delas ao Senhor. Agora, acabara a construção física. Era tempo de ini-ciar a construção espiritual das pes-soas.

  1. Proclamação da Palavra (8—10)

Esdras retornou a Jerusalém a fim de ajudar Neemias na dedicação do muro e na santificação das pes-soas. Não confunda essa cena com a deEd 3:0.

No dia seguinte, os líderes en-contraram-se com Esdras a fim de descobrir a lei referente à Festa dos Tabernáculos. Eles proclamaram essa lei por toda a terra, e o povo obedeceu, houve "mui grande ale-gria" (v. 17). Há alegria em ouvir a Palavra, mas alegria maior em obe-decer a ela. Como resultado dessa conferência bíblica (todos os dias por uma semana, v. 18), no 24fl dia do mês houve uma grande convo-cação das pessoas condenadas. Du-rante três horas, Esdras e os levitas ensinaram a Palavra e, depois, as pessoas confessaram e oraram por três horas e assim por diante durante todo o dia. No capítulo 9, a oração é um resumo espiritual da história dos judeus do Antigo Testamento: a criação (v. 6); o chamado de Abraão (vv. 7-8); o êxodo (vv. 9-14); a expe-riência da nação no deserto (vv. 15-

  1. ; a conquista da terra (vv. 24-25); o período dos juizes (vv. 26-29); o período dos profetas antes do cati-veiro (vv. 30-31). "Agora, pois [...]" (v. 32) traz-nos aos dias de Esdras e à necessidade da nação arrepender- se e confessar o pecado. No ver-sículo 36, observe que os judeus admitem que as profecias de liber-tação de Isaías e de Jeremias não se referem ao retorno deles do cativeiro. Referem-se a uma data futura em que Deus reunirá de novo Israel na Palestina. Dizer que essas pro-messas do Antigo Testamento foram cumpridas quando Israel retornou do exílio e que agora são cumpridas na igreja é distorcer as Escrituras.

O capítulo 10 fornece os no-mes das pessoas corajosas e devotas que, naquele dia, fizeram aliança com o Senhor. Elas não tinham co-nhecimento de que seus nomes se-riam inscritos na Palavra para sem-pre! Nos versículos 28:39, vemos a aplicação da Palavra à vida diária das pessoas. Uma coisa é orar e as-sinar uma aliança, outra é separar- se do mal e endireitar sua casa (vv. 28-30), honrar os mandamentos (v. 31), contribuir para a casa do Se-nhor (vv. 32-33) e servir ao Senhor com dízimos e ofertas (vv. 34-39). Muitas conferências bíblicas ter-minam com as pessoas movidas e abençoadas, mas sem a obediência ao que ouviram.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10:1-27 Explicações destes nomes hebraicos, com algumas traduções dos seus significados, acham-se em Ed 10:20; Gl 3:6-48).

10.2 Azarias. "Deus é meu socorro". Jeremias. "Exaltado pelo Senhor", que é também o nome do profeta cujo livro se acha na Bíblia.

10.3 Pasur. "Crescimento", "prosperidade". Há certo número de palavras relacionadas com o nome de outra Pasur em Jr 20:0), e cancelavam-se as dívidas (Dt 15:1-5). Esses mandamentos, como muitos outros da lei, não tinham sido observados, desde antes do cativeiro.

10.32 Siclo. Moeda de prata Dt 5:0 e Mt 17:24).

10.33 Pães do proposição. Doze pães, colocados semanalmente sobre a mesa, no templo, e depois da semana comidos pelos sacerdotes (Lv 24:5-9), simbolizavam a perene ação de graças ao Sustentador da vida, o Deus que alimenta Seu povo com produtos da terra, conforme Mc 2:26.

10.34 Oferta do lenha. O propósito de manter fogo perpetuamente sobre o altar dos holocaustos (Lv 6:9, 13), apresentou-lhes o problema do fornecimento da lenha (conforme Js 9:27).

10.38 Os dízimos dos dízimos. Os ministros de Deus, que vivem dos dízimos do povo de Deus também devem dar o dízimo do que recebem (Nu 18:26).

10.39 Vasos do santuário. Ezequias ordenou a preparação de depósitos na casa de Senhor, para receber os dízimos e as ofertas (2Cr 31:11). Não desampararíamos a casa do nosso Deus. Desamparar a casa de Deus não é apenas deixar de freqüentar o culto (ver He 10:25), mas também deixar, de sustentá-la com os dízimos e as ofertas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

2) A aliança é assinada (10:1-39)

Os que assinaram a aliança são descritos em 9.38 como líderes, levitas e sacerdotes da comunidade judaica. Nos v. 1-27, os seus nomes são citados após o nome de Neemias, o governador (v. 1), mas são apresentados em ordem inversa à classificação em 9.38. Acerca dos nomes alistados até o v. 8, lemos: Esses eram sacerdotes (v. 8); a partir do v. 9, são alistados os levitas (v. 9); e, a partir do v. 14, os líderes do povo (v. 14). Os líderes dos judeus não somente confirmaram a aliança com o seu selo, mas o restante do povo (v. 28) também se associou a esse ato, inclusive todos os seus filhos e filhas capazes de entender, i.e., os seus filhos que tinham idade suficiente para decidir participar de forma consciente do que estava acontecendo.

Quanto ao conteúdo do que os israelitas estavam agora prometendo, tinha propósito tanto geral quanto particular. O propósito geral era seguir a Lei de Deus dada por meio do servo de Deus, Moisés, e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do Senhor, o nosso Senhor (v. 29). Mas havia partes específicas da Lei divina que tinham sido negligenciadas ultimamente e que necessitavam de ênfase especial, e isso é detalhado nos v. 30-39. Eram as seguintes: (1) que não contraíssem matrimônio com os pagãos (v. 30); (2) que não participassem do comércio no sábado e em outros dias sagrados (v. 31); (3) que garantissem o sustento adequado dos funcionários do templo e a manutenção das suas atividades, fazendo regularmente suas contribuições estipuladas (v. 32-39), uma decisão que eles resumiram da seguinte forma:

Não negligenciaremos o templo de nosso Deus (v. 39). E triste ler no cap. 13 acerca de como estava a situação quando Neemias voltou a Jerusalém para a sua segunda administração, depois de ter se apresentado a Artaxerxes na Babilônia (13.6); ele descobriu falhas em cada um desses pontos. Estavam ocorrendo novamente casamentos mistos (13 23:28), o sábado estava sendo profanado (13 15:22) e o pessoal que servia no templo não estava recebendo o seu necessário sustento (13 10:13).

O método em que os servos e as atividades do templo deveriam ser sustentados é detalhado nos v. 32-39. Isso deveria ocorrer

(a)    por meio do tributo anual ao templo (v. 32,33); a origem desse tributo é descrita em Ex 30:11-16, antes da construção do templo. Na época, consistia em meio siclo (“seis gramas”); mas agora a taxa anual tinha se tornado um terço de siclo (quatro gramas). No NT, era uma taxa anual de meio siclo (Mt 17:24);

(b)    por meio da provisão de lenha (v. 34) para queimar sobre o altar do Senhor, para que assim o fogo do altar estivesse constantemente aceso (Lv 6:12); (c) por meio da apresentação aos sacerdotes dos primeiros frutos de tudo que os judeus possuíam (v. 35- - 37a) e do pagamento aos sacerdotes de cinco siclos (“sessenta gramas de prata”; Nu 18:16) pelo resgate de cada primogênito; (d) por meio da entrega dos dízimos (v. 37b-39), como foi ordenado em Lv 27:30-33. O dízimo (a décima parte) das colheitas da terra deveria ser levado aos levitas; depois os levitas deveriam levar um décimo dos dízimos ao templo de Jerusalém para o sustento dos sacerdotes (conforme Nu 18:25-4).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 8

Neemias 10

Ne 10:1-8. Neemias, o governador, e vinte e dois sacerdotes são relacionados em primeiro lugar. Veja observações sobre Ne 12:1-9.


Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 9 até o 13

9-13. Dos levitas, Jesua, Binui, Cadmiel e quatorze de seus irmãos são mencionados. Levitas assinaram individualmente em lugar de suas famílias, pois dois desses nomes aparecem em Ne 7:43.


Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 14 até o 27

14-27. Aqui se encontram relacionados quarenta e quatro chefes do povo. Das tanta e três famílias que voltaram da Babilônia (Ed. 2), só treze se encontram nesta lista. Talvez subdivisões de famílias posteriores foram feitas durante os anos intermediários.


Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 30 até o 31

30, 31. Três pontos ao juramento foram aqui destacados: a) não fariam casamentos com pagãos (Dt 7:3); b) não comerciariam no sábado e em outros dias santos (Am 8:5); c) guardariam fielmente o sétimo ano, o ano da remissão (Ex 23:10,Ex 23:11; Dt 15:1, Dt 15:2).


Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 38 até o 39

38, 39. O sacerdote . . . estaria com os levitas, quando estes recebessem os dízimos. Os levitas, que recebiam os dízimos, como também os demais judeus, erva responsáveis pelo sustento dos sacerdotes (Nu 18:26-29) e os porteiros e cantores (dentre os levitas) que serviam no templo. Observe como este sistema benévolo de sustento mútuo logo se desintegrou, sendo restaurado por Neemias (Ne 13:10-14).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 27
b) Lista dos dirigentes que apuseram o seu selo no concerto (Ne 10:1-16. As famílias sacerdotais haviam aumentado em número desde Ed 2:36-15. Os versículos 9:13 apresentam uma lista dos levitas, e os versículos 14:27 uma lista dos chefes das famílias seculares. Vinte e um deles ocorrem em Ed 2, enquanto que alguns outros vêm em Ne 3

Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 28 até o 39
c) As obrigações do concerto (Ne 10:28-16. E toda e qualquer cobrança (31). Ver Dt 15:1-5. As dívidas ou eram completamente perdoadas ou o seu pagamento suspenso durante o ano do jubileu. A terça parte dum siclo (32). A lei de Êx 30:13 determinava meio siclo, que mais tarde passou a ser a quantia reconhecida (Mt 17:24). A frase preliminar, também sobre nós pusemos preceitos, talvez implique um afastamento da lei, possivelmente devido à pobreza relativa do povo. Como está escrito na lei (34). A lei nada diz quanto a uma oferta de lenha, mas a referência diz respeito ao mandamento de Lv 6:12, para que se mantivesse continuamente acesa a fogueira. Os dízimos da nossa terra (37). Note-se que não se mencionam aqui os dízimos do gado (Lv 27:32), embora se mencionem os primogênitos no versículo 36 (ver Nu 18:15-4). Talvez nesta altura houvesse escassez de gado e Deus não quer que os Seus mandamentos sejam arbitrariamente onerosos.

Dicionário

Abias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Abias [Javé É Pai]

Segundo rei de Judá, que reinou 3 anos (913-911 a.C.), depois de Roboão, seu pai (2Cr 13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
o Senhor é pai. 1. Filho de Roboão e rei de Judá depois de seu pai (1 Rs 14.31; 2 Cr 12.16). É chamado Abias no Livro das Crônicas e Abião no livro dos Reis. Abias esforçou-se em recuperar o reino das dez tribos (israel), e fez guerra a Jeroboão. Foi bem sucedido, e tomou as cidades de Betel, Jesana e Efrom, com as suas respectivas vilas. Depois da sua vitória fortificou-se, e casou com quatorze mulheres (2 Cr 13.21). Reinou somente três anos, sendo iníqua a última parte do seu reinado. Seguiu os maus passos de seu pai Roboão, caindo no pecado da idolatria e imoralidades afins. Sua mãe chamava-se Maaca; era neto de Salomão (1 Rs 15; 2 Cr 11.20). 2. o segundo filho de Samuel (1 Sm 8.2). 3. Filho de Jeroboão, primeiro rei de israel; foi aquele, de toda a casa de Jeroboão, que teve algumas boas inclinações para com o Senhor Deus de israel, sendo, por isso, o único da família a quem foi concedido morrer em paz. Era ainda jovem, quando morreu, justamente na ocasião em que a mulher de Jeroboão, sob disfarce, tinha ido ao profeta Aías a fim de procurar auxílio para a doença de Abias (1 Rs 14). 4. Um descendente de Eleazar, que deu o seu nome ao oitavo dos vinte e quatro turnos em que Davi dividiu os sacerdotes (1 Cr 24.10). 5. *veja Nm 10:7. 6. A filha de Zacarias, mulher de Acaz e mãe de Ezequias (2 Cr 29.1).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “meu pai é o Senhor”).


1. Era o filho mais novo de Samuel e foi escolhido pelo pai para ser o juiz de Berseba, juntamente com seu irmão Joel (1Sm 8:2-1Cr 6:28). Ambos eram ímpios e tomavam decisões injustas, de maneira que o povo pediu a Samuel um rei. O velho sacerdote ficou com o coração partido, tanto pelo comportamento dos filhos, como pelo pedido dos israelitas (1Sm 8:1-22).


2. Os filhos de Arão foram separados em 24 divisões, que exerciam diferentes tarefas no serviço do Tabernáculo e do Templo. Abias, um deles, era o responsável pela oitava divisão, a mesma que mais tarde foi servida por Zacarias, o pai de João Batista (1Cr 24:10; Lc 1:5).


3. Filho e sucessor de Roboão, Abias reinou em Judá durante três anos. Sua mãe era Micaía (2Cr 13:2). Houve guerra entre Judá e Israel no decorrer de seu reinado. A declaração de Abias, antes da batalha, lembrava aos judeus que era a casa de Davi que Deus prometera abençoar. Ele e seu povo dependeram do Senhor e por isso venceram o exército de Jeroboão e reconquistaram várias cidades para Judá (2Cr 13:1Re 15:1-8). A guerra, contudo, prosseguiu durante todo seu reinado. Abias teve 14 esposas, 22 filhos e 16 filhas.


4. Jeroboão I, rei de Israel, tinha um filho chamado Abias que ficou doente durante a infância. Esse monarca então enviou sua esposa secretamente ao profeta Aías, o mesmo que predissera seu reinado. Apesar do disfarce, o homem de Deus reconheceu a mulher do rei e pronunciou uma sentença contra a casa de Jeroboão, o que resultou na morte imediata do menino (1Rs 14:1-8). Abias foi lembrado apenas como o único membro honrado da família de Jeroboão (v. 13).


5. I Crônicas 7:6-11 apresenta uma lista com os nomes dos descendentes dos três filhos de Benjamim. Abias era filho de Bequer.


6. Abias foi mulher de Hezrom. Ela deu à luz um filho chamado Asur, logo depois da morte de Hezrom (1Cr 2:18-24).


7. Abias era filha de Zacarias e mãe do rei Ezequias, de Judá (2Rs 18:2-2Cr 29:1).


8. Para demonstrar sua posição de liderança em Israel durante a reconstrução do muro da cidade, Abias colocou seu selo sobre a aliança que os israelitas, liderados por Neemias, fizeram com Deus (Ne 9:10). Devido à semelhança entre as listas apresentadas nos capítulos 10:12, muitos estudiosos crêem que o Abias mencionado em Neemias 10:7 seja o mesmo sacerdote mencionado em Neemias 12:4-17. S.C.

Autor: Paul Gardner

Adim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: delicada
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “voluptuoso”). Esdras 2:15 diz que 454 dos seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia; o número dado em Neemias 7:20 é 655. Esdras 8:6 menciona que Ebede, um dos descendentes de Adim, juntamente com 50 outros homens subiram da Babilônia durante o reinado de Artaxerxes. Adim é descrito como um dos líderes que colocaram o selo sobre o juramento do povo, registrado em Neemias 10:16.

Autor: Paul Gardner

Adonias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o SENHoR é o Senhor. 1. Quartofilho de Davi, nascido em Hebrom, quando seu pai era rei de Judá (2 Sm 3.4). Nos últimos anos do reinado de Davi, formou Adonias em volta de si um partido forte, e começou a manifestar suas pretensões, aspirando a ser sucessor de seu pai. Mas Davi tinha prometido a Bate-Seba que seu filho Salomão havia de ser o rei de israel, e deu ordens para que Salomão se dirigisse, montado na mula real, a Giom, ao ocidente de Jerusalém. Foi ali ungido e proclamado rei por Zadoque e alegremente reconhecido pelo povo. Esta resolução infundiu terror no partido contrário, e Adonias fugiu para junto do altar. Foi perdoado por Salomão, sob a condição de mostrar-se como homem digno, sendo também ameaçado de morte se alguma maldade fosse por ele praticada (1 Rs 1). Depois da morte de Davi, pretendeu Adonias o consentimento de Salomão para o seu casamento com Abisague, que tinha vivido com Davi, quando já muito avançado em idade. Pensou Salomão que havia nele intenção de reivindicar o trono e ordenou que fosse morto (1 Rs 2.25). 2. Um dos levitas, a quem Josafá mandou para ensinar a lei ao povo (2 Cr 17.8). 3. Um chefe judaico, que com Neemias assinou o pacto (Ne 10:16).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor é meu Senhor”).


1. Seguidor das pegadas de Absalão, seu irmão mais velho, Adonias, o quarto filho de Davi, também ameaçou trazer problemas ao reinado do pai (2Sm 3:4-1Rs 1 e 2). Sua amargura, devido à suspeita de que Salomão, e não ele, seria o sucessor de Davi, levou-o a planejar um golpe político, que falhou mediante a hábil intervenção de Natã. Salomão demonstrou-lhe tolerância, que se esgotou, quando ele pediu para casar-se com Abisague, a camareira de Davi; isso resultou em sua execução (1Rs 2:19-25). Para mais detalhes, veja Abisague e Natã.


2. Um dos nove levitas que ensinaram a Lei ao povo, durante o terceiro ano do reinado de Jeosafá, na época em que houve um grande desejo pelo livro da Lei (2Cr 17:8).


3. Um dos homens que testemunharam e selaram a promessa que o povo fez de obedecer à Palavra de Deus, sob a influência de Neemias, durante as reformas de Esdras (Ne 10:16). S.V.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Adonias [Javé É Meu Senhor]

Filho de Davi que tentou, mas não conseguiu, tomar dele o reino (1Rs 1:2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Aias

Dicionário Comum
fem. pl. de aio

ai·o
nome masculino

1. Indivíduo encarregado da educação doméstica de filhos de pessoa de grande tratamento.

2. Escudeiro.


ai·ó 1
(do cariri)
nome masculino

[Brasil] Bolsa para caça, feita geralmente de fibras de caroá.


ai·ó 2
interjeição

[Timor] Expressão que indica espanto, admiração.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
irmão do SENHoR. 1. Sacerdote do Senhor em Silo. A arca de Deus estava sob o seu cuidado – ele trazia a estola e inquiria do Senhor por meio da arca (1 Sm 14.18). Provavelmente é o mesmo que Aimeleque em 1 Sm 21: eram filhos de Aitube (1 Sm 14.3 – 22.9). Era Aimeleque irmão do rei. 2. Filho de Bela (1 Cr 8.7), e que se pensa ser a mesma pessoa que Aoá (1 Cr 8.4). 3. Filho de Jerameel (1 Cr 2.25). 4. Um dos valentes de Davi (1 Cr 11.36). 5 Levita do reinado de Davi, que tinha a seu cargo os tesouros da casa de Deus, e, também, os das coisas sagradas (1 Cr 26.20. Ed. R.C.). Na E.R.A. não consta o nome Aías. 6. Um dos príncipes de Salomão (1 Rs 4.3). 7. Profeta de Silo (1 Rs 14.2), chamado por isso o silonita (1 Rs 11.29), nos dias de Salomão, e de Jeroboão, rei de israel. Existem dele duas notáveis profecias. A primeira diz respeito a Jeroboão – anuncia-lhe que dez tribos separar-se-iam de Salomão como castigo da idolatria deste rei, e seria para ele transferido o reino. Esta profecia chegou ao conhecimento de Salomão, e Jeroboão, a fim de salvar a vida, teve de fugir para junto de Sisaque, rei do Egito, onde permaneceu até à morte do rei de israel (1 Rs 11.29 a 40). A segunda profecia acha-se em 1 Rs 14.6 a 16, e foi dirigida à mulher de Jeroboão, que, sob disfarce, tinha vindo saber notícias de seu filho Abias, que estava doente. Aías predisse a morte do menino, bem como a destruição da casa de Jeroboão, por causa de sua idolatria – e também anunciou o cativeiro de israel para além do rio Eufrates. 8. Pai do rei Baasa (1 Rs 15.27, 33). 9. Um dos chefes do povo que selaram o convênio com Neemias (Ne 10:26).
Fonte: Dicionário Adventista

Ali

Dicionário de Sinônimos
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Fonte: Priberam

Altar

Dicionário Comum
substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
Mesa onde é celebrada a missa.
Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
[Astronomia] Constelação austral.
Sacrifício do altar, a missa.
Ministro do altar, padre da religião cristã.
Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.
Autor: César Vidal Manzanares

Alçadas

Dicionário Bíblico
Levantadas; erguidas.
Fonte: Dicionário Adventista

Amarias

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “Deus diz”).


1. Filho de Meraiote e pai de Aitube, ele é citado como um dos descendentes de Levi, em I Crônicas 6:7-52.


2. Filho de Azarias e avô de Zadoque, era também levita e foi ancestral de Esdras (1Cr 6:11; Ed 7:3).


3. Levita, descendente de Coate, era o segundo filho de Hebrom e participou das atividades dos coatitas no Templo (1Cr 23:19-1Cr 24:23).


4. Sumo sacerdote, viveu nos dias do rei Jeosafá. Em seu desejo de ver a restauração da adoração ao verdadeiro Deus (Yahweh) na nação, Jeosafá nomeou-o para ser o sumo sacerdote, “presidindo em todos os negócios do Senhor” e Zebadias, para administrar “todos os negócios do rei”. Ao comissionar esses dois importantes líderes, que deveriam guiar o povo e a nação de volta aos caminhos do Senhor, Jeosafá os encorajou, quando disse que o Senhor estaria com eles; portanto, deveriam “esforçar-se” (2Cr 19:11). É provável que o mesmo Amarias seja citado no item 2.


5. Durante o reavivamento no reinado de Ezequias, muitos levitas foram indicados para trabalhos específicos no Templo. Esse Amarias estava entre os que tinham a responsabilidade de ajudar Coré, na distribuição das ofertas do povo entre as cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr 31:15).


6. Esse Amarias estava entre os descendentes de Binui (Ed 10:38). Na época em que o povo de Israel retornou do cativeiro babilônico, Secanias confessou a Esdras que muitos homens, até mesmo os descendentes dos sacerdotes, casaram-se com mulheres estrangeiras. Esdras e o povo arrependeram-se e fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2) Amarias é citado em Esdras 10:42 como um dos que se divorciaram de esposa estrangeira.


7. Esse Amarias foi um dos que serviram como testemunha do pacto de obediência à Lei de Deus, em Jerusalém, na época de Neemias (Ne 10:3).


8. Pai de Zacarias e descendente de Perez, da tribo de Judá. Seus descendentes estabeleceram-se em Jerusalém, depois do cativeiro babilônico (Ne 11:4).


9. Um dos sacerdotes citados entre os que voltaram do exílio babilônico com Zorobabel (Ne 12:2).


10. Ancestral do profeta Sofonias (Sf 1:1). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Ana

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ana Nome de uma viúva profetisa, que reconheceu em Jesus menino o messias (Lc 2:36).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ana [Graça] -

1) Mãe de Samuel (1Sm 1:1—2:21).

2) Profetisa que falou a respeito de Jesus (Lc 2:36-38).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “graça”).


1. O famoso profeta/juiz de Israel, Samuel, é o personagem principal dos primeiros capítulos de I Samuel. Antes, porém, de seu nascimento (1Sm 1:20), o leitor é intimamente apresentado à sua mãe, a piedosa Ana, e imediatamente atraído pela história dela, que testemunha seu voto e sacrifício e seus sofrimentos e provações.

A vida de Ana, embora seja mencionada apenas nos dois primeiros capítulos de I Samuel, fala conosco de forma veemente. Permanece até hoje como um exemplo de devoção e sacrifício; ela nos ensina o que significa o verdadeiro compromisso com o Senhor do Universo.

Ana era a amada esposa de Elcana, um zufita (descendente de Coate, filho de Levi). Viviam em Ramataim-Zofim, na região montanhosa de Efraim (1Sm 1:1). Ele tinha outra esposa, chamada Penina, que lhe dera vários filhos. Ana, porém, era estéril (1Sm 1:2).

Elcana e toda sua família subiam anualmente a Silo, a fim de adorar a Deus e oferecer sacrifícios. Ele amava Ana profundamente e lhe dava uma porção dobrada das ofertas do Senhor. Isso, entretanto, não a consolava, pois, nessa peregrinação anual, Penina a provocava e aborrecia continuamente (1Sm 1:1-7). O Senhor fechara o ventre de Ana e a rival escarnecia dela, levando-a até às lágrimas.

Numa daquelas ocasiões em Silo, Ana entrou no Tabernáculo. Com a alma profundamente angustiada, ela derramou seu coração diante de Deus. Em meio às muitas lágrimas, orou, pedindo ao Senhor que lhe desse um filho. Prometeu dedicá-lo a Deus todos os dias da existência dele (1Sm 1:9-11).

Não era uma dedicação simples. Este voto interpretava a renúncia dela de criar o filho junto consigo em casa. Ele se tornaria um nazireu, totalmente devotado ao serviço do Senhor. Era uma promessa incrível feita por Ana. Ela o ofereceria a Deus, pois abria mão do privilégio de criá-lo e alimentá-lo.

Eli, o sumo sacerdote, sentado na porta do Tabernáculo, a observava atentamente, enquanto ela orava e chorava. Os lábios dela se moviam, mas não se ouvia sequer uma palavra. Ele então a acusou de estar embriagada e a repreendeu, apresentando-lhe a imoralidade de tais hábitos (1Sm 1:12-14). Ana porém se defendeu apropriadamente e o sacerdote no mesmo instante mudou sua maldição numa bênção e a despediu em paz (1Sm 1:15-17).

Ao receber o encorajamento da parte de Eli e o conforto do Senhor, Ana não ficou mais deprimida. Ela, seu marido e Penina levantaram cedo no dia seguinte, adoraram ao Senhor e voltaram para Ramá. No tempo determinado, Deus atendeu ao pedido de Ana: ela concebeu e deu à luz a Samuel (seu nome significa “pedido ao Senhor”; 1Sm 1:19-20). Realmente ele representava a resposta da oração. Finalmente chegou o tempo de Ana cumprir sua palavra. Depois que Samuel desmamou (antigamente, as mulheres israelitas amamentavam os filhos até completarem dois ou três anos de idade), ela fez os preparativos para levá-lo ao Tabernáculo, em Silo. Levou consigo um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho para o sacrifício. Então apresentou Samuel ao sumo sacerdote Eli (1Sm 1:24-27).

O menino Samuel viveria sob a supervisão de Eli e ministraria no Tabernáculo todos os dias da vida dele (1Sm 1:28). A cada ano sua mãe fazia uma pequena túnica e a levava para ele quando ia com o marido a Silo oferecer sacrifícios (1Sm 2:19). O Senhor foi gracioso com Ana e posteriormente ela deu a Elcana mais três filhos e duas filhas (1Sm 2:21).

Ana era uma mulher extraordinária, em sua integridade, fé e compromisso com Deus. Manteve seu voto a um grande custo pessoal e tornou-se um modelo para todas as gerações.

A oração de Ana em I Samuel 2:1-11 merece nossa atenção, pois revela o verdadeiro coração e o caráter dessa nobre mulher. Também conhecida como a Canção de Ana, essa oração contém os mesmos elementos encontrados em outras orações/canções do AT, inclusive temas de combates, livramento do inimigo e o cuidado providencial do Senhor por seu povo Israel (veja a Canção de Moisés, Ex 15:1-18; Dt 32:1-43; a Canção de Débora, Jz 5). Há também uma forte ênfase à soberania de Deus e ao seu poder eterno.

Seu hino de vitória e triunfo certamente aplica-se à nação de Israel e é, em essência, messiânico (1Sm 2:10). Na verdade, a Canção de Maria, em Lucas 2, talvez seja inspirada em parte na canção de Ana. A oração da mãe de Samuel, entretanto, como louvor e ações de graças, provavelmente tem uma natureza mais íntima. O Senhor deu-lhe vitória e a livrou de Penina, sua inimiga pessoal.

Os contrastes feitos entre os guerreiros fortes e os fracos, os fartos e os necessitados, a mulher estéril e a que tem muitos filhos (1Sm 2:4-5) demonstram o fato de que Ana estava contente com seu triunfo pessoal.

Ana buscou humildemente a Deus e esperou pelo livramento dele. Portanto, o Senhor por fim a abençoou com mais cinco filhos I Samuel 2:5a fala da mulher estéril que se torna mãe de sete filhos; entretanto, nas Escrituras, o número “sete” nem sempre deve ser interpretado literalmente e muitas vezes pode simbolizar “realização ou ideal”. Por tudo isso, Ana provavelmente pensava em si mesma quando fez tal declaração.

Penina, por outro lado, era orgulhosa e arrogante. Ela, que tinha muitos filhos, seria despojada de sua vitalidade e desprezada (2Sm 2:5b). Finalmente, seria destruída juntamente com todos os inimigos de Deus (vv. 3,9,10).

A oração de Ana é verdadeiramente um sacrifício de gratidão a Deus, que a resgatou de seus problemas, mudou suas lágrimas em alegria e a colocou em seu lar como a mãe de muitos filhos, feliz e realizada. M.C.R.


2. Profetisa, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Depois de apenas sete anos de casamento, ficou viúva e devotou-se exclusivamente ao serviço do Senhor no Templo, noite e dia. Quando tinha 84 anos de idade, ocorreu um evento que adornou sua vida. Lucas 2:36-38 registra que Ana estava no Templo durante a apresentação do menino Jesus: o Messias esperado há tanto tempo. Ela agradeceu a Deus publicamente e proclamou as boas novas a respeito do Redentor. O relato sobre Ana e Simeão, na mesma passagem, revela a existência de pessoas que eram realmente fiéis à aliança de Deus e confiavam no cumprimento de suas promessas a respeito da vinda do Salvador. S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
cheia de graça
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Anaias

Dicionário Bíblico
Jeová tem respondido
Fonte: Dicionário Adventista

Anatote

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos netos de Benjamim, filho de Bequer (1Cr 7:8).

2. De acordo com Esdras 2:23 e Neemias 7:27-128 membros de sua família são registrados na leva que retornou a Jerusalém, após o cativeiro babilônico, com Zorobabel e Neemias. Em Neemias 10:19 o líder do povo com esse nome talvez seja a mesma pessoa. Sob a liderança de Neemias, ele assinou o pacto do povo para obedecer à Lei de Deus e adorar somente a Ele.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Anatote Cidade que ficava no território da tribo de Benjamim. Nela moravam sacerdotes (Js 21:18); (Jr 1:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Respostas. 1. Cidade de Benjamim, três quilômetros ao oriente de Gibeá, concedida aos sacerdotes (Js 21:18 – 1 Cr 6.60). Abiatar foi desterrado para Anatote, depois de ter falhado a sua tentativa de pôr no trono Adonias (1 Rs 2.26). Foi a terra natal de Abiezer, um dos trinta capitães de Davi (2 Sm 23.27 – 1 Cr 11.28 – 27,12) – de Jeú, outro dos valentes (1 Cr 12,3) – e de Jeremias (Jr 1:1 – 11.21 – 29.27). Foi novamente ocupada depois da volta do cativeiro. Esta cidade é, agora, segundo dizem, a moderna Anata, não longe de Jerusalém, com os seus campos bem cultivados de trigo, oliveiras e figueiras. Existem ainda as ruínas de muralhas, e as suas pedreiras ainda fornecem pedras a Jerusalém para as suas edificações. 2. Um filho de Bequer (1 Cr 7.8). 3. Um dos chefes que assinaram o pacto com Neemias (Ne 10:19).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Anaías

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor tem respondido”).


1. Esteve no púlpito junto com Esdras, quando este leu o Livro da Lei (Ne 8:4).


2. Possivelmente o mesmo personagem anterior, líder que testemunhou o pacto do povo para adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:22).

Autor: Paul Gardner

Ano

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Fonte: Priberam

Aná

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. Pai de Oolíbama, uma das esposas de Esaú (Gn 36:18-20). Era membro da tribo cananita dos heveus. Aná também é citado como quem encontrou fontes termais no deserto, enquanto apascentava os jumentos do pai, Zibeão (Gn 36:24). Veja também I Crônicas 1:40-41, onde é mencionado como pai de Disom.

2. Gênesis 36:29 refere-se a Aná como chefe dos horeus. Talvez deva-se ler “horeu”, ao invés de “heveu”, em Gênesis 36:2; mas é provável que se refira a diferentes pessoas. Confira também I Crônicas 1:38, onde é citado como filho de Seir e irmão de Zibeão.

Autor: Paul Gardner

Anátema

Dicionário da Bíblia de Almeida
Anátema Prática religiosa antiga, pela qual pessoas ou coisas exigidas por Deus ou dedicadas a ele eram destruídas (Js 6:18-21, RC). No NT quer dizer “amaldiçoado” (1Co 16:22 e Gl 1:8-9, NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.
Que foi alvo de excomunhão; que foi excomungado.
Por Extensão Repreensão feita de maneira enérgica e severa; condenação.
Por Extensão Que foi expulso do convívio em sociedade; execrado.
substantivo masculino e feminino Pessoa que foi excomungada; quem foi expulso do convívio religioso ou da própria igreja.
Por Extensão Pessoa que foi privada do convívio em sociedade; maldito.
Etimologia (origem da palavra anátema). Do latim anathema.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Palavra grega que significa ‘coisa exaltada’ dentro de um templo – por exemplo, como oferta de voto a um ídolo. (Assim, em Lc 21:5.) Na versão dos LXX o termo é aplicado aos animais que, oferecidos a Deus, deviam ser mortos (Lv 27:28-29): daqui vem o sentido genérico ‘condenado’, amaldiçoado (Js 6:17 – 7.12). Com esta significação se encontra o termo grego em 1 Co 16.22 – Rm 9:3 – 1 Co 12.3 e Gl 1:8-9. Em At 23:14 está a palavra empregada no sentido de ‘maldição’.
Fonte: Dicionário Adventista

Anã

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “nuvem”). Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:26).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Arão

Dicionário Comum
substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
[Popular] Copo-de-leite.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Arão [Iluminado]

Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Ater

Dicionário Comum
verbo pronominal Aplicar-se de modo exclusivo na execução de algo: atém-se ao estudo e não tem vida social.
Sujeitar-se ao que está num patamar superior; acatar uma religião, uma crença, uma instituição ou opinião; submeter-se: atinha-se às opiniões alheias em detrimento de si próprio.
Salvaguardar alguma coisa; fiar-se: ater-se aos bons costumes.
Achegar-se, avizinhar-se, encostar-se: ateve-se ao muro por proteção.
verbo transitivo direto Evitar o prosseguimento de alguma coisa; reter: nem o medo o ateve.
Etimologia (origem da palavra ater). Do latim attinere.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
aromático incensado
Fonte: Dicionário Adventista

Azanias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
aquele a quem o Senhor ouve
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor tem ouvido”). Pai de Jesua, um dos levitas que selaram o pacto que o povo fez de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:9).

Autor: Paul Gardner

Azarias

Dicionário Bíblico
A quem o Senhor ajudou. Nome vulgar hebraico, especialmente nas famílias de Eleazar. As principais pessoas, que tiveram este nome, foram: 1. o sumo sacerdote, que foi sucessor do seu avô Zadoque (1 Rs 4.2). Ele oficiou na consagração do templo, e foi o primeiro sumo sacerdote que ali serviu. 2. Sumo sacerdote nos reinados de Abias e de Asa (1 Cr 6.10,11). 3. Sumo sacerdote no reinado de Uzias, o décimo rei de Judá. o mais notável acontecimento da sua vida acha-se narrado em 2 Cr 26.17 a 20. Quando o rei Uzias pretendeu queimar incenso no altar do templo, fortemente lhe resistiu Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor. Uzias foi, por isso, atacado de lepra. Azarias foi contemporâneo de isaías, Amós e Joel. 4. Sumo sacerdote nos dias de Ezequias (2 Cr 31.10 a 13). Especialmente se ocupava em abastecer as câmaras do templo, armazenando ali os dízimos, as ofertas, e os objetos consagrados, para utilidade dos sacerdotes e levitas. A manutenção destas coisas e a conservação do culto dependiam inteiramente dessas ofertas, e quando o povo era pouco cuidadoso neste ponto, viam-se obrigados os sacerdotes e levitas a ir para as suas terras, ficando deserta a casa de Deus (Ne 10:35-39 – 12.27 a 30,44,47). 5. Um dos diretores dos filhos da província, que vieram de Babilônia com Zorobabel (Ne 7:7). Noutro lugar é chamado Seraías (Ed 2:2). 6. Um dos sacerdotes que repararam uma parte do muro (Ne 3:23-24). 7. Levita que ajudou Esdras na instrução do povo com respeito ao conhecimento da lei (Ne 8:7). 8. Um dos sacerdotes que selaram o pacto com Neemias (Ne 10:2), sendo, provavelmente, aquele mesmo Azarias que prestou o seu auxílio na dedicação do muro da cidade (Ne 12:33). 9. Um dos príncipes de Salomão, filho de Natã, talvez neto de Davi (1 Rs 4.5). 10. Filho de Josafá, rei de Judá (2 Cr 21.2). 11. o primitivo nome de Abede-Nego (Dn 1), escolhido com Daniel e outros para servirem o rei Nabucodonosor. Ele recusou-se a apoiar a idolatria, e foi, por isso, lançado numa fornalha com os seus companheiros, sendo todos miraculosamente livres. 12. Filho de odede, e profeta nos dias do rei Asa. Ele aconselhou o rei, falando também ao povo de Judá e Benjamim, a que fizesse desaparecer a idolatria, e restaurasse o altar do verdadeiro Deus, que estava em frente do pórtico do templo. Grande número de israelitas da nação irmã reuniram-se aos seus irmãos para a reforma, e isso deu começo a uma era de paz e de grande prosperidade (2 Cr 15). 13. Filho de Jeroão, e um dos capitães de Judá, no tempo de Atalia (2 Cr 23.1). 14. Um dos capitães de Efraim no reinado de Acaz – mandou voltar ao seu lugar os cativos e o despojo, que tinham sido levados por Peca na invasão de Judá (2 Cr 28.12).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor ajuda”). 1. Bisneto de Judá (neto de seu filho Zerá), é citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas 2:8.


2. Descendente de Judá (através de seu filho Perez), citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas 2:38-39.


3. Levita, filho do sacerdote Zadoque e um dos oficiais do rei Salomão (1Rs 4:2).


4. Um dos principais oficiais do rei Salomão, citado somente em I Reis 4:5. Era “filho de Natã”, possivelmente o profeta que confrontou Davi em II Samuel 12 ou o irmão de Salomão (filho de BateSeba: 1Cr 3:5). Era chefe dos intendentes distritais (1Rs 4:5).


5. Rei de Judá (2Rs 14:15-1Cr 3:12). Seu outro nome era Uzias (2Cr 26). Veja Uzias.


6. Um dos líderes do remanescente judeu que se levantaram contra o profeta Jeremias (Jr 43:2). Também conhecido como Jezanias (Jr 42:1).


7. Filho de Aimaás e pai de Joanã, aparece na lista dos levitas em I Crônicas 6:9-10.


8. Avô do Azarias anterior (no 7), aparece na mesma lista (1Cr 6:10-11). Era sacerdote no tempo de Salomão. Pai de Amarias (Ed 7:3).


9. Aparece na mesma lista com os Azarias anteriores (n. 7 e 8). Levita e pai de Seraías (1Cr 6:13-14; Ed 7:1).

10. Levita, ancestral de Samuel (1Cr 6:36).

11. Um dos primeiros sacerdotes levitas a se restabelecer em Jerusalém depois do exílio babilônico (1Cr 9:11).

12. Filho de Obede, profetizou durante o reinado de Asa. “O Espírito de Deus” veio sobre ele (2Cr 15:1) e falou ao rei que o Senhor o abençoaria, se ele seguisse a Deus. Asa obedeceu e foi grandemente abençoado (2Cr 15).

13. Um dos filhos do rei Jeosafá, de Judá. Era irmão de Jeorão, o sucessor no trono (2Cr 21:2), que, ao se estabelecer, mandou matar todos os seus irmãos (v. 4).

14. Um dos comandantes que se uniram por meio de aliança com o sacerdote Jeoiada, para colocar o menino Joás no trono de Judá e derrubar a perversa rainha Atalia (2Cr 23:1). Filho de Jeroão.

15. Sacerdote no tempo do rei Uzias. Quando este monarca tentou realizar as tarefas específicas dos sacerdotes e queimar incenso no Templo, acreditando orgulhosamente que podia fazer o que desejasse (2Cr 26:16-18), Azarias o repreendeu. Uzias foi castigado por Deus e contraiu a lepra (v. 19). Os sacerdotes rapidamente o conduziram para fora do Templo (v. 20).

16. Efraimita, filho de Joanã (2Cr 28:12). Para maiores detalhes, veja Berequias (n 5).

17. Pai de Joel, um dos coatitas envolvidos na limpeza do Templo durante o avivamento que houve na época do rei Ezequias (2Cr 29:12).

18. Sumo sacerdote no reinado de Ezequias, da família de Zadoque. Ele explicou ao rei por que as ofertas e os dízimos do povo estavam amontoados por todo o Templo. Simplesmente porque eram em tamanha quantidade que os sacerdotes não tinham onde guardá-los; assim, o rei ordenou que fossem construídos armazéns especialmente para esse fim (2Cr 31:9-13). A.B.L. e P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Azarias [Javé Ajuda]

Nome comum entre os israelitas, dado a 28 personagens bíblicos. O principal foi o décimo rei de Judá, também conhecido como UZIAS.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Azeite

Dicionário Bíblico
A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3:7is 30:6 – 57.9 – Ez 27:17os 12:1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2:4-7,15 -8.26,31 – Nm 7:19Dt 12:17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16:13-19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22:29 – 23.16 – Nm 18:12Dt 18:4 – 2 Cr 31,5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12:17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10:37-39 – 13.12 – Ez 45:14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24:2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4:3-12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na pu-rificação do leproso (Lv 14:10-18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5:11) e por causa de ciúmes (Nm 5:15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28:40Rt 3:3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23:5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10:3Am 6:6Mq 6:15Lc 7:46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1:6Mc 6:13Lc 10:34Tg 5:14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25:1-8Lc 12:35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61:3Jl 2:19Ap 6:6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32:13 – 33.24 – 29:6Sl 45:7 – 109.18 – is 61:3). (*veja Unção, oliveira.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Azeite Óleo tirado de azeitonas, as quais são produzidas pelas OLIVEIRAS. Era usado na alimentação (1Rs 17:12) e para pôr em ferimentos (Lc 10:34), para passar no corpo como cosmético (Sl 104:15), para iluminação (Mt 25:4), para a UNÇÃO 1, de doentes (Jc 5:14) e de hóspedes (Lc 7:46). Pela unção pessoas eram separadas para serviço especial (reis: (1Sm 10:1); profetas: (1Rs 19:15-16); e sacerdotes: (Ex 28:41) e também objetos sagrados (Act Exo 30:22-33).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Azeite Alimento obtido da azeitona prensada. Além de alimento, na época de Jesus era utilizado para a iluminação (Mt 25:3ss.), como remédio (Lc 10:34; Mc 6:13) e como cosmético (Mt 6:17; Lc 7:46). O azeite da parábola das virgens (Mt 25:3ss.) simboliza a fidelidade espiritual dos discípulos que devem, nessa atitude, esperar a parusia.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Óleo de oliva ou azeitona, muito usado em culinária.
Óleo extraído de outros frutos, de plantas ou da gordura de certos animais.
Estar com (ou nos) seus azeites, estar de mau humor, estar aborrecido.
Fonte: Priberam

Azgade

Dicionário Bíblico
forte na fortuna
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “Gade é forte).


1. Esdras 2:12 registra que 1:222 de seus descendentes retornaram do exílio babilônico com Neemias; em Neemias 7:17 o número é 2:322. Um dos descendentes de Azgade, Joanã, filho de Catã, retornou do exílio babilônico com Esdras (Ed 8:12).


2. Pertencente à tribo de Judá, Azgade foi um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:15).

Autor: Paul Gardner

Azur

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: proveitoso ou auxiliador
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Em Neemias 10:17, é um dos líderes do povo que selaram a aliança com Neemias. Esse pacto consistia na renovação do compromisso do povo de servir ao Senhor Deus de Israel (Ne 9).


2. Pai do falso profeta Hananias, que falou durante o reinado de Zedequias, de Judá, e, por isso, enfrentou Jeremias. Era gibeonita (Jr 28:1).


3. Citado em Ezequiel 11:1 como o pai de Jaazanias, um dos líderes dos israelitas, os quais falaram falsamente que haveria paz para Israel e, por isso, enfrentaram Ezequiel.

______________

1 No original foi colocado o número 32:200 pessoas, o qual, entretanto, não coincide com a referência bíblica correspondente nem com o relato bíblico (Nota do Tradutor)

2 No original o autor colocou aqui “El Olam” (Deus Eterno), provavelmente de forma equivocada (Nota do Tradutor)

3 As versões em português traduzem esses textos apenas como “colunas” ou “postes-ídolos” (Nota do Tradutor)

B

Autor: Paul Gardner

Aías

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “meu irmão é o Senhor”).


1. Bisneto do sacerdote Eli e filho de Aitube, era sacerdote em Silo. Sempre acompanhava o rei Saul para lhe dar orientação e era um dos responsáveis pela Arca da Aliança, quando Jônatas conquistou uma importante e notável vitória sobre os filisteus (1Sm 14:3-18).


2. Filho de Sisa, mencionado como secretário na corte de Salomão, o que, lingüisticamente, significa que era um escriba (1Rs 4:3).


3. Profeta de Silo que se opôs à idolatria de Salomão e falou sobre a divisão do reino, rasgando simbolicamente seu próprio manto. As doze partes desta roupa simbolizavam a ruptura do reino. Dez tribos revoltaram-se contra Roboão e fizeram Jeroboão rei no Norte (1Rs 11:29-31). O neto de Davi ficou como rei no Sul, sobre as tribos de Judá e Benjamim. A razão teológica para a divisão do reino foi o sincretismo e a apostasia de Salomão (1Rs 11:7-13; 1Rs 12:15-2Cr 9:29; 2Cr 10:15).

Jeroboão enviou sua esposa disfarçada a esse profeta, para descobrir se o filho deles ficaria bom de uma doença que contraíra. Aías reiterou sua profecia de condenação contra a casa de Jeroboão, ao confirmar que o menino morreria e Deus desarraigaria Israel da terra, “porque fizeram os seus bosques, provocando o Senhor à ira” (1Re 14:15). Sobre Jeroboão: “Lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que de todo se acabe” (1Rs 14:10). Para mais detalhes, veja Jeroboão.


4. Pai de Baasa, rei de Israel (1Rs 15:27-33; 1Rs 21:22-2Rs 9:9).


5. Filho de Jerameel, da tribo de Judá, mencionado apenas em I Crônicas 2:25.


6. Filho de Eúde, da tribo de Benjamim (1Cr 8:7). Essa passagem dá a entender que Aías e seu irmão foram eLivross para Manaate.


7. Um dos “heróis” de Davi, listado como pelonita (1Cr 11:36). S.V.


8. Um dos líderes em Neemias 10:26, que também colocou seu selo sobre o pacto que o povo fez de obedecer à lei do Senhor.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Aías [Irmão de Javé]

Profeta do tempo de Jeroboão I (1Rs 11:29-39; 14:2-18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Baaná

Dicionário Bíblico
Filho da dor. l. oficial do comissariado de Salomão em Jezreel, ao norte do vale do Jordão. Filho de Ailude (1 Rs 4.12). 2. oficial do comissariado de Salomão em Aser (1 Rs 4.16). 3. Pai de Helebe, um dos trinta valentes de Davi (2 Sm 23.29 – 1 Cr 11.30). 4. Capitão do exército de is-Bosete (2 Sm 4.2 a 9). Assassinou com seu irmão a is-Bosete e foi castigado com a morte por Davi. os corpos dos assassinos foram pendurados sobre o tanque de Hebrom. 5. o pai de Zadoque que voltou com Zorobabel, e auxiliou a reparação da muralha de Jerusalém (Ne 3:4). Talvez também em Esdras 2:2. 6. Um chefe que selou o pacto (Ne 10:27).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Hebr. “filho da opressão”).

1. Filho de Ailude, foi um dos governadores distritais do rei Salomão. Seu distrito cobria Taanaque, Megido e toda a região entre Bete-Seã e Abel-Meolá (1Rs 4:12).

2. Filho de Husai, foi outro governador distrital do rei Salomão, responsável pela região de Aser e Alote (1Rs 4:16).

3. Pai de Zadoque, o qual trabalhou na reconstrução do muro de Jerusalém depois do exílio babilônico (Ne 3:4).

4. Filho de Rimom e capitão do exército de Is-Bosete, filho de Saul. Junto com Recabe, foi à casa do rei e o matou enquanto dormia. Os dois cortaram a cabeça do antigo líder e a levaram a Davi, na espectativa de sua aprovação. O filho de Jessé, entretanto, ordenou a seus homens que os matassem e pendurassem seus corpos junto ao açude em Hebrom (2Sm 4:5-12). Para mais detalhes, veja Recabe.

5. Netofatita, pai de Helede, citado entre os “trinta heróis” de Davi (2Sm 23:29-1Cr 11:30). Veja Helede.

6. Um dos que retornaram do exílio babilônico com Neemias (Ed 2:2; Ne 7:7).

7. Provavelmente, é o mesmo Baaná do nº 3 anterior. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:27).

M.P.

Autor: Paul Gardner

Bani

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “construção”).


1. Ancestral de Etã, que serviu como músico no Tabernáculo, durante o reinado de Davi (1Cr 6:46).


2. Ancestral de Utai, que se estabeleceu em Jerusalém depois do exílio babilônico (1Cr 9:4).


3. De acordo com Esdras, 642 de seus descendentes retornaram do exílio babilônico com Neemias (Ed 2:10).


4. Ancestral de Selomite, que voltou a Jerusalém com Esdras durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:10).

5 e 6. Alguns de seus descendentes foram culpados de se casar com mulheres estrangeiras (Ed 10:29-34). Eles obedeceram a Esdras e se divorciaram.


7. Pai de Reum, que liderou os levitas nos reparos do muro de Jerusalém (Ne 3:17). Veja Reum.


8. Um dos levitas que instruíram o povo na Lei, sob a direção de Esdras (Ne 8:7), e lideraram os judeus na confissão dos pecados (Ne 9:4-5).

9 e 10. Dois dos levitas que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:13-14).

11. Pai de Uzi, que foi superintendente dos levitas em Jerusalém, depois do exílio babilônico (Ne 11:22). M.P.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: edificado ou posteridade
Fonte: Dicionário Adventista

Baruque

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Abençoado. 1. Filho de Nerias,irmão de Seraías, amigo e secretário do profeta Jeremias (Jr 36:4 e seguintes). Era homem erudito, de nobre família (Jr 51:59), tendo servido fielmente ao profeta. Pelas instruções de Jeremias, escreveu Baruque as profecias daquele profeta, comunicando-as aos príncipes e governadores. E um destes foi acusar de traição o escrevente e o profeta Jeremias, mostrando ao rei, como prova das suas afirmações, os escritos, de que tinham conseguido lançar mão. Quando o rei leu os documentos, foi grande o seu furor. Mandou que fossem presos os dois, mas eles escaparam. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor – e Baruque foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43:3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43:6). Durante o seu encarceramento deu Jeremias a Baruque o titulo de propriedade daquela herdade que tinha sido comprada a Hanameel (Jr 32:12). Baruque lamentou-se muito, nas suas orações a Deus, por causa de tudo o que havia sofrido, mas apaziguou-se, pois compreendeu que era melhor para ele estar satisfeito com as suas condições de vida (Zr 45.2 a 5.). (*veja Jeremias, Apócrifos, (Livros). 2. Filho de Zabai, que ajudou a construir a muralha (Ne 3:20). 3. Um sacerdote que assinou o pacto (Ne 10:6). 4. Filho de Col-Hoze, um descendente de Perez. (Ne 11:5)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abençoado”).


1. Filho de Zabai, ajudou a reparar os muros de Jerusalém, desde o ângulo até a porta da casa de Eliasibe, o sumo sacerdote (Ne 3:20).


2. Um dos que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:6). É possível que seja o Baruque anterior (no 1).


3. Pai de Maaséias, um dos que se estabeleceram em Jerusalém depois do exílio babilônico (Ne 11:5).


4. Filho de Nerias, era secretário de Jeremias (Jr 32:16). Ao obedecer às instruções do Senhor, o referido profeta comprou um terreno de seu parente Hananeel. Ele assinou e selou a escritura de compra e deu-a a Baruque, com instruções para que este colocasse a cópia selada e a cópia aberta dentro de um vaso de barro, a fim de que se conservassem por um longo tempo. O significado desse ato era uma mensagem de esperança. Era uma atitude de fé nas promessas e na fidelidade de Deus de que o povo retornaria do exílio babilônico. No meio da execução do juízo divino, veio essa proposta de uma grande bênção.

Jeremias, impossibilitado de ir até o Templo, ditou a Baruque todas as palavras do Senhor que recebera desde o reinado de Josias. Seu secretário deveria ir e ler a mensagem diante do povo, na esperança de que as profecias o levassem ao arrependimento. Baruque foi e leu a mensagem da câmara de Gemarias, na entrada da porta nova do Templo. Quando Micaías ouviu o que Baruque lia, contou aos oficiais do Templo, os quais ordenaram que o servo de Jeremias lhes entregasse o texto. Quando leram a mensagem, disseram que Baruque e Jeremias se escondessem e foram relatar tudo ao rei. O monarca recusou-se a ouvir as palavras do texto sagrado e o queimou. Jeremias pegou outro rolo, escreveu nele todas as palavras que foram queimadas e deu-o novamente a Baruque. A despeito das tentativas para destruí-la, a Palavra de Deus permaneceu (Jr 36).

Os inimigos de Deus acusaram Baruque de incitar Jeremias contra eles, para entregá-los nas mãos dos caldeus. Ele e o profeta foram levados por Joanã, contra a vontade, para o Egito, num ato de desobediência ao Senhor (Jr 43:3-7). Jeremias então advertiu Baruque a não buscar grandes coisas para si mesmo (Jr 45:1-5). Baruque lamentava sua tristeza e suas dores, mas o Senhor desejava que ele entendesse que, dentro do contexto da destruição de Jerusalém e do exílio, ele deveria ser grato por escapar com vida. M.P.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Baruque [Bendito]


1) Secretário de Jeremias (Jr 32:36-43; 45).


2) Livro APÓCRIFO, atribuído pelo seu autor a Baruque). Tem uma introdução histórica, seguida de confissão, de elogio à sabedoria e de consolo à vista da futura reconstrução de Jerusalém. O cap. 6 é a Epístola de Jeremias. V. JEREMIAS, EPÍSTOLA DE.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Bebai

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: pai
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. 623 (Ed 2:11) ou 628 (Ne 7:16) de seus descendentes voltaram do exílio babilônico com Neemias.


2. Seu descendente, Zacarias, voltou a Jerusalém com Esdras, durante o reinado de Artaxerxes, e trouxe consigo 28 homens (Ed 8:11).


3. Alguns de seus descendentes foram culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:28).


4. Um dos líderes que selaram o pacto firmado pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:15).

Autor: Paul Gardner

Beninu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: nosso filho
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “nosso filho”). Um dos levitas que selaram o pacto feito pelo povo para adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:13).

Autor: Paul Gardner

Besai

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: pisado pelo Senhor
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Seus descendentes estavam entre os servos do Templo que retornaram do exílio babilônico com Neemias (Ed 2:49; Ne 7:52).

Autor: Paul Gardner

Bigvai

Quem é quem na Bíblia?

1. Retornou do exílio babilônico com Neemias (Ed 2:2; Ne 7:7).


2. 2:056 de seus descendentes retornaram do exílio com Neemias (Ed 2:14; em Ne 7:19 o número é 2:067).


3. Alguns de seus descendentes subiram para Jerusalém com Esdras, durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:14).


4. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo para adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:16).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
jardineiro ou feliz
Fonte: Dicionário Adventista

Bilgai

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
persa: prazenteiro
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “jovialidade”). Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:8). Provavelmente é a mesma pessoa mencionada em Bilga 2.

Autor: Paul Gardner

Binui

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Fundando uma família. 1. Pai de Noadias, sendo este um levita designado para pesar o ouro e a prata que Esdras tinha trazido da Babilônia (Ed 8:33). 2. Filho de Paate-Moabe, que tinha casado com mulher estrangeira (Ed 10:30). 3. Membro da família de Bani. Menciona-se como tendo casado com mulher estrangeira (Ed 10:38). 4. indivíduo pertencente à família de Henadade (Ne 3:24) – ele ajudou a reedificar os muros de Jerusalém sob a direção de Neemias. Talvez o mesmo que Bavai, vers. 18. 5. Uma família que voltou com Zorobabel (Ne 7:15). Na lista de Esdras acha-se o nome de Bani para designar a mesma pessoa (Ed 2:10). 6. Um levita (Ne 12:8).Talvez os indivíduos dos números 4:6 sejam idênticos.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “construir”).


1. Pai de Noadias, o qual foi um dos que pesaram a prata e o ouro trazidos de volta da Babilônia com Esdras (Ed 8:33).


2. Descendente de Paate-Moabe, estava entre os judeus culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:30).


3. Ancestral de alguns dos que foram culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:38).


4. Filho de Henadade (também chamado de Bavai), era governador da metade do distrito de Queila. Ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém depois do exílio, trabalhando na seção que ia da casa de Azarias até a esquina (Ne 3:18-24). Foi também um dos levitas que selaram o pacto do povo em Neemias 10:9.


5. 648 descendentes de um certo Binui retornaram do exílio com Neemias (Ne 7:15).


6. Um dos levitas que retornaram do exílio com Zorobabel (Ne 12:8). M.P.

Autor: Paul Gardner

Buni

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
edificador
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Levita que ficou em pé, na escada, enquanto a Lei era lida, em Neemias 9:4.


2. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:15).


3. Ancestral de Semaías, um dos levitas que se estabeleceram em Jerusalém depois do exílio (Ne 11:15).

Autor: Paul Gardner

Cadmiel

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o Deus antigo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Levita cujos descendentes estavam entre os judeus que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém com Zorobabel (Ed 2:40; Ed 3:9; Ne 7:43).

2. Outro levita que viveu na mesma época. Estava entre os que lideraram o povo na adoração e nos cânticos depois da leitura do livro da Lei e no prolongado período de confissão dos pecados. Também uniu-se a Neemias no pacto que foi selado pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 9:4-5; Ne 10:9; Ne 12:8-24). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Cantores

Dicionário Comum
masc. pl. de cantor

can·tor |ô| |ô|
nome masculino

1. Aquele que canta ou sabe cantar.

2. Poeta que celebra heróis ou altos feitos.

3. Poeta.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

4. Diz-se das aves que cantam.

5. Na antiga Índia Portuguesa, sapal coberto de salgueiros ou reduzido a várzea.

Fonte: Priberam

Capacidade

Dicionário da Bíblia de Almeida
Capacidade
1) Volume interior de um vaso (Ez 45:11), RA).

2) Qualidade que uma pessoa tem para produzir alguma coisa; qualidade; aptidão (Mt 25:15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
capacidade s. f. 1. Extensão interna de um corpo; volume interior; propriedade de conter. 2. Poder de receber impressões, assimilar idéias, analisar, raciocinar, julgar, arrostar problemas; aptidão, habilidade mental. 3. Pessoa de grandes aptidões e saber.
Fonte: Priberam

Casa

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Casas

Dicionário Comum
fem. pl. de casa
2ª pess. sing. pres. ind. de casar

ca·sa
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
nome feminino

1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

5. Anexo a um edifício.

6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

8. Conjunto de despesas com a habitação.

9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

17. Posição respectiva dos algarismos.

18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


casa comercial
Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

casa da adova
Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

casa da Joana
[Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

casa da mãe Joana
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

casa da sogra
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

casa de correcção
Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

casa de farinha
[Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

casa de jantar
Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

casa de orate
Casa de malucos. = HOSPÍCIO

casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.

Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

casa lotérica
[Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

casa nocturna
Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

casa professa
Convento de religiosos professos.

de casa e pucarinho
[Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.

estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.

sentir-se em casa
Estar à vontade.


ca·sar -
(casa + -ar)
verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. Figurado Condizer, combinar.

Fonte: Priberam

Chefes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de chefe

che·fe
(francês chef)
nome de dois géneros

1. Funcionário ou empregado que dirige um serviço.

2. Director.

3. Cabeça, principal.

4. Cabecilha.

5. Cozinheiro principal que dirige um restaurante, geralmente conhecido pela boa cozinha.

6. [Militar] Soldado que, em cada fila, está no lugar da frente.

7. Forma de tratamento utilizada informalmente com pessoas cujo nome se desconhece. = PATRÃO

nome masculino

8. [Heráldica] Peça honrosa no terço superior do escudo.


chefe de sala
Chefe dos empregados de mesa num restaurante.

Fonte: Priberam

Cidades

Dicionário Comum
fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

Fonte: Priberam

Cobrança

Dicionário Comum
substantivo feminino Arrecadação; ação de cobrar, de exigir o pagamento de quaisquer dívidas.
Ação de cobrar renda, imposto, tributo; recebimento de contribuições.
Figurado Ação de fazer com que alguém realize algo, cumpra uma promessa; queixar-se caso esta pessoa não faça o combinado: relação cheia de cobranças.
Por Extensão Obrigação; aquilo que é imposto ou exigido; o que é definido como uma obrigação: o jogador estava exausto das cobranças do time.
Etimologia (origem da palavra cobrança). Cobrar + ança.
Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Como

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Contínuo

Dicionário Comum
adjetivo Que não se divide; sem interrupções; constante, ininterrupto: linha contínua.
Que não se pode nem se consegue interromper, parar: trabalho contínuo.
Que se estende no tempo sem pausas nem intervalos; continuado, seguido: uso contínuo da terra para o cultivo de milho.
Que se repete de modo consecutivo; sucessivo: uso contínuo de poder.
Repleto de lógica e coerência: ideias contínuas.
[Fonética] Diz-se de uma consoante produzida com estreitamento do canal bucal no ponto de articulação.
substantivo masculino Funcionário que trabalha com entregas, visitas a bancos, entre outros; boy.
Etimologia (origem da palavra contínuo). Do latim continuus.a.um, "ininterrupto".
Fonte: Priberam

Câmaras

Dicionário Comum
substantivo feminino plural O mesmo que cambras.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino plural O mesmo que cambras.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Compartimento ou aposento de uma casa.
Fonte: Dicionário Adventista

Dada

Dicionário Comum
adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: inclinado
Fonte: Dicionário Adventista

Daniel

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Deus é meu juiz.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Deus é meu Juiz. 1. Segundo filho de Davi, que lhe nasceu em Hebrom, de Abigail, a carmelita (1 Cr 3.1). Mas em 2 Sm 3.3 o seu nome é Quileabe. 2. o profeta Daniel, de cuja vida pouco se sabe, a não ser o que pode ser colhido do livro que tem o seu nome. Ele não foi sacerdote, como Jeremias e Ezequiel – mas era como isaías, da tribo de Judá, e provavelmente membro da família real (1.3 a 6). Foi levado para Babilônia, quando ainda jovem (1,4) no terceiro ano de Jeoaquim (605 a.C.), oito anos antes da ida de Ezequiel. Quando chegou à Babilônia foi colocado na corte de Nabucodonosor – ali tornou-se conhecedor da ciência dos caldeus, alcançando uma sabedoria superior à deles. o primeiro acontecimento que tornou conhecido Daniel, e que lhe deu grande influência, foi o ter revelado e explicado o sonho de Nabucodonosor. Este fato ocorreu no segundo ano do exclusivo reinado daquele monarca, isto é, em 603. Depois disso foram os seus companheiros salvos de morrer na fornalha de fogo, em que tinham sido lançados por se terem recusado a prestar culto a uma imagem – e alguns anos mais tarde sucedeu o segundo sonho de Nabucodonosor. os acontecimentos registrados no cap. 5 do livro de Daniel, isto é, o banquete de Belsazar e as palavras escritas na parede parece terem ocorrido no ano 538 a. C., pelo fim do reinado de Nabonido, representado em Babilônia pelo seu filho Belsazar. Naquela noite foi assassinado o jovem príncipe (que tinha a denominação de ‘rei’) e mudada a dinastia. Daniel tinha sido elevado por Nabucodonosor a alta posição e poder: e ele ocupou lugar honroso, embora com interrupção, durante o governo da dinastia babilônia e da persa. No reinado de Dario foi aquele servo de Deus lançado numa cova de leões, pela sua fidelidade para com a religião de Moisés, mas viu-se miraculosamente salvo. Ele profetizou durante o cativeiro (1.21), sendo a sua última profecia revelada dois anos mais tarde, no terceiro ano do reinado de Ciro (10.1). Foi um modelo de fidelidade na religião do Senhor, mesmo numa terra estranha. Ezequiel menciona Daniel, e também Noé e Jó, como homens justos (14.14,20), e dotados de especial sabedoria (28.3). Se for este o mesmo Daniel, é muito notável ter sido posto um jovem contemporâneo na mesma classe de grandes homens da antigüidade. Jesus Cristo cita-o como profeta (Mt 24:15). 3. Um descendente de itamar, que voltou do exílio com Esdras (Ed 8:2), e selou o pacto traçado por Neemias (Ne 10:6).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “meu juiz é Deus”). Três pessoas no Antigo Testamento são chamadas de Daniel:
(1). Um filho do rei Davi;
(2). um eLivros de Judá, que se tornou um oficial do alto escalão nos governos dos impérios babilônico e medo-persa, bem como profeta de Deus; e
(3). um líder judeu que retornou da Babilônia com Esdras.


1. Daniel, filho de Davi, é citado apenas em I Crônicas 3:1. Era o segundo filho de Davi. Sua mãe era Abigail e ele nasceu durante os sete anos e meio em que seu pai reinou em Hebrom (1Cr 3:1-4). Parece que também era chamado de Quileabe, pois este é o nome dado ao segundo filho de Davi e Abigail, nascido em Hebrom, em II Samuel 3:3.


2. Daniel, o eLivros e profeta, é citado apenas no livro de Daniel (tanto nas partes em hebraico como em aramaico), no AT; e em Mateus 24:15, no NT. Há também a possibilidade de que seja o mesmo nome mencionado no livro de Ezequiel. Na última parte do século XIX houve considerável ceticismo com respeito aos aspectos históricos da vida de Daniel, principalmente quanto à própria existência de personagens como Belssazar e Dario, o Medo. Além disso, a tendência de menosprezar a possibilidade da previsão profética sobrenatural contribuiu imensamente para uma notável hesitação sobre a confiabilidade do retrato bíblico de Daniel. Novas evidências históricas, entretanto, bem como o estudo mais aprofundado, reforçaram a exatidão histórica do livro; também, em muitos setores da teologia, há uma consideração renovada na viabilidade das profecias bíblicas diante dos fatos.

A reconstrução da seqüência dos fatos na vida de Daniel, partindo do livro que leva seu nome, é um grande desafio. O texto desenvolve-se em tópicos, não ordenados cronologicamente em seus movimentos mais amplos; por exemplo, os episódios citados em Daniel 7 são bem anteriores aos citados nos capítulos 5:6. O fato mais notável, entretanto, é a escassez de informações sobre o próprio Daniel, quando tinha de 20 a 25 anos (antes de 600 a.C., v.1), até os incidentes datados em Daniel 5:10 (por volta de 553-536 a.C.).

O único evento registrado em que Daniel é visto, durante o período agitado de 50 anos, é sua interpretação da segunda visão do rei Nabucodonosor, no cap 4. Não é possível estabelecer a data dos eventos deste registro de forma mais precisa; sabe-se apenas que foi em alguma época antes do final do reinado de Nabucodonosor, em 562 a.C. Assim, tudo o que se sabe de um período de quase meio século da vida de Daniel é a informação reduzida proporcionada por esse capítulo.

O local e a data tanto do nascimento como da morte de Daniel não são citados explicitamente nas Escrituras. Desde que este livro enfoca a invasão inicial de Jerusalém por Nabucodonosor (Dn 1:1-2), ocasião em que este jovem foi levado para a Babilônia (Dn 1:3-6), é muito provável que tenha nascido e crescido em Jerusalém. Além disso, se a invasão aconteceu em 605 a.C., quando foi colocado na categoria de “jovem” que seria educado (Dn 1:4), provavelmente tivesse entre 15 e 20 anos de idade. Isso colocaria a data de seu nascimento por volta de 625 a 620 a.C., pela metade do reinado de Josias, o último rei piedoso que governou Judá (640 a 609 a.C.; 2Cr 34:35).

O último evento datado no livro de Daniel é a revelação dada ao profeta “no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia” (Dn 10:1), às margens do rio Tigre (Dn 10:4). Como o Império Babilônico caiu diante da aliança medo-persa, em 539 a.C., isso significaria que o último evento cronológico no livro de Daniel aconteceu em 537 e 536 a.C. No final da profecia, entretanto, um ser celestial (12:
7) disse a Daniel: “vai-te até que chegue o fim” (isto é, até sua morte; 12:13). Isso poderia indicar que o profeta ainda viveria por mais algum tempo. Assim, é quase certo que Daniel viveu bem mais de 80 anos, provavelmente até passou dos 90. Por não ter acompanhado a primeira leva de eLivross judeus que retornaram “no primeiro ano de Ciro” (Ed 1:1), parece que Daniel morreu na Pérsia, e passou assim 70 anos (ou mais) de sua vida longe de sua terra natal.

Não é possível determinar mais nenhum dado específico sobre os antecedentes familiares de Daniel, a não ser que estava entre os (Dn 1:6) da “linhagem real e dos nobres” (Dn 1:3). Se ele passou os anos de sua infância na presença da corte real em Jerusalém, seu sentimento com relação à trágica queda de Judá e o exílio na Babilônia seria ainda maior. Sua experiência anterior em tais círculos, contudo, pode ter sido de grande valia nas posições que ocupou mais tarde no governo da Babilônia e da Pérsia.

Quando Daniel iniciou o estudo de três anos, pelo qual passavam os que entravam para o serviço do rei Nabucodonosor (Dn 1:5), recebeu o nome babilônico (assim como aconteceu com seus companheiros) de Beltessazar (v.7), que significa algo como “Bel (um deus babilônico) protege sua vida”. O nome não é simplesmente a forma babilônica para Daniel e incorpora especificamente o nome de uma divindade pagã, em lugar do Deus dos judeus (o sufixo “El”); por isso, parece que o novo nome fazia parte de uma orientação sistemática para que os estudantes abraçassem completamente todos os aspectos da nova sociedade da qual faziam parte, o que era compreensível.

Não se sabe com clareza qual a plena natureza do processo educacional no qual Daniel foi colocado ao chegar à Babilônia, embora conheçamos bem seu rigor e sua amplitude. Ele e seus companheiros foram treinados entre os melhores e mais brilhantes jovens do império (Dn 1:4). Capacitados por Deus (Dn 1:17), provaram ser muito superiores não somente aos outros estudantes (1:19), como também a “todos os magos e encantadores que havia em todo o reino” (v. 20).

As matérias estudadas são citadas em Daniel 1:4 como as letras e a língua dos caldeus. O
v. 17, entretanto, amplia o quadro e inclui “cultura e sabedoria”, a fim de abranger também “todas as visões” e “todos os sonhos”. No final dos três árduos anos de treinamento (o primeiro e o último poderiam ser frações, considerados como um ano completo na contagem do tempo daquela cultura) havia um exame oral feito por Nabucodonosor, no qual a sabedoria e o entendimento eram medidos e comparados com “todos os magos e encantadores” que já estavam a serviço do rei (Dn 1:20). Essas declarações indicam fortemente que o programa incluía instrução em magia, adivinhação e provavelmente astrologia como parte do estudo da venerada literatura babilônica. Depois de um furioso decreto feito por Nabucodonosor, que ordenava a execução de “todos os sábios da Babilônia” (Dn 2:12), devido ao fracasso dos conselheiros em detalhar e interpretar o sonho do rei (vv 1-11), Daniel e seus companheiros entraram em cena. Arioque, chefe da guarda real, informou-os sobre o incidente e a ordem de execução (vv. 14-16), na qual eles também estavam incluídos (v. 13); os jovens judeus puseram-se diante de Deus e oraram juntos durante toda a noite (vv.17-23) e “então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite” (v. 19). A explicação do profeta sobre o sonho e o seu significado não somente salvou a vida dos sábios como também levou o rei Nabucodonosor a louvar ao Deus de Daniel (Dn 2:47) e a elevá-lo, juntamente com seus companheiros, às mais altas posições do governo da Babilônia (v. 48,49).

É extremamente difícil determinar quando esse incidente aconteceu na vida de Daniel. Por um lado, a referência ao segundo ano do reinado de Nabucodonosor (Dn 2:1) colocaria o fato dentro do período inicial dos três anos de treinamento, citados no
v. 5. Se assim for, Daniel 2 funcionaria como um tipo de retrospectiva, usada para demonstrar a habilidade especial do profeta para entender as visões e os sonhos (Dn 1:17). Esse entendimento é levemente preferível, embora resulte na conclusão de que Daniel foi nomeado para um alto cargo por Nabucodonosor, antes mesmo de completar seu período de treinamento (Dn 2:48-49). Isso não explicaria melhor, entretanto, a conclusão um tanto exagerada do rei em Daniel 1:20 (considerando-os dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores) e a descrição do profeta como meramente “um dentre os filhos dos cativos de Judá” (Dn 2:25), em vez de um honorável sábio que já se encontrava a serviço do rei (Dn 1:19-20).

Daniel 3 é o único capítulo do livro em que o profeta não é mencionado, e o cap 4 começa com Nabucodonosor aparentemente no auge de seu poder. Os eventos que se seguem inferem que o capítulo também registra a elevada influência de Daniel no governo. Depois que o profeta interpreta uma visão que adverte severamente o rei sobre as conseqüências de sua auto-exaltação, em lugar de glorificar o Deus verdadeiro (Dn 4:9-27), Nabucodonosor só é capaz de controlar seu orgulho por um ano (vv. 28-32). Sua auto-exaltação imediatamente resultou no castigo que fora predito: receberia a mente de um animal e viveria como um irracional por “sete tempos” (Dn 4:16-23,32,33).

O significado dos “sete tempos” não está claro; a forma como o Império Babilônico foi governado durante o período em que o rei permaneceu mentalmente incapacitado é ainda mais obscura! A expressão “sete tempos” pode simplesmente referir-se a um período indefinido ou significar a um ciclo do calendário, como um mês ou um ano. Se o entendimento comum de que “um tempo” era uma estação anual de colheita estiver correto, então o rei ficou impossibilitado de governar por sete anos.

Desde que Daniel fora nomeado conselheiro-chefe da corte real (Dn 2:49), e é chamado de “chefe dos magos” (Dn 4:9), é bem provável que tenha desempenhado um papel fundamental na manutenção da estabilidade do governo enquanto Nabucodonosor esteve afastado de sua função. Mesmo que o período tenha sido de poucas semanas ou meses e embora o império estivesse em paz, seria de se esperar que o vácuo causado pela ausência de uma figura tão inteligente e imponente como Nabucodonosor fosse rapidamente notada. Assim, desde que não existe nenuma indicação de uma luta interna pelo poder ou declínio durante sua ausência, é provável que oficiais altamente respeitáveis, como Daniel, tenham tratado dos assuntos cotidianos do império até que o rei recuperasse a sanidade e voltasse ao trono (Dn 4:37).

Os próximos eventos registrados da vida de Daniel acontecem no início do reinado de Belsazar, o último monarca (553 a 539 a.C.) do período babilônico. “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia” (Dn 7:1), o profeta teve um sonho, que se tornou sua primeira visão registrada no livro. O cap 8 descreve a segunda visão de Daniel, que ocorreu cerca de dois anos mais tarde, “no terceiro ano do reinado do rei Belsazar” (Dn 8:1). As duas visões descreviam circunstâncias difíceis para o povo de Deus no futuro; por isso, não é de estranhar que o profeta tenha ficado espantado e com o semblante mudado depois da primeira (Dn 7:28) e “enfraquecido e enfermo alguns dias” depois da segunda visão (Dn 8:27).

Durante a década entre a morte de Nabucodonosor (562 a.C.) e o começo do reinado de Belsazar (553 a.C.), Daniel aparentemente perdeu um pouco de sua influência no governo da Babilônia. Certamente, em certo sentido, ele menciona seu retorno aos negócios do rei (Dn 8:27) na conclusão de sua segunda visão, datada por volta de 551 a.C.; entretanto, no bem conhecido episódio da escrita na parede (Dn 5), que ocorreu na ocasião da derrota final da Babilônia pelos medos e persas (Dn 5:30-31; Dn 6:28), em 539 a.C., o rei Belsazar deu a entender que não conhecia Daniel pessoalmente (Dn 5:13-16), ou nem mesmo sabia sobre sua fama como intérprete de sonhos e de homem sábio durante o reinado de Nabucodonosor (Dn 5:11-12).

É algo fantástico, além de indicar a proteção providencial de Deus na transição do poder, que Daniel e o Senhor novamente tenham recebido grande reconhecimento (Dn 5:29; Dn 6:2). Não somente o profeta foi exaltado contra sua vontade para ocupar a terceira posição mais elevada no império, mesmo após ter repreendido o rei por seu orgulho e interpretado a ameaçadora escrita na parede, dirigida a Belsazar (Dn 5:22-29); logo depois da vitória medo-persa sobre a Babilônia, Daniel foi também nomeado como um dos três administradores sobre o reino, pelo novo imperador, Dario, o medo. Foi um papel no qual o profeta rapidamente se destacou (Dn 6:1-3).

Para evitar que Daniel fosse nomeado para o mais importante cargo administrativo por Dario, outros oficiais do governo medo-persa conspiraram contra ele, para tirá-lo do caminho a qualquer custo (Dn 6:4-5). Devido à conduta ética e ao compromisso religioso do profeta, seus companheiros arquitetaram um plano para persuadir o rei a decretar que, por um período de trinta dias, toda oração que não fosse dirigida ao rei seria considerada ilegal, e o culpado, punido com a morte na cova dos leões (Dn 6:6-9).

Por causa de sua disposição de orar três vezes ao dia, mesmo sob risco da própria vida, Daniel foi imediatamente preso e jogado na cova dos leões (Dn 6:10-17). Deus o protegeu durante toda a noite, no meio dos leões. Na manhã seguinte, foi vindicado diante do rei Dario e restaurado à sua posição de autoridade (vv. 18-23,28). Os conspiradores foram então atirados às feras famintas (v. 24) e Dario fez um decreto adicional, a fim de ordenar que o povo tremesse e temesse “perante o Deus de Daniel” (v.26).

Durante esse mesmo período (o primeiro ano de Dario; Dn 9:1), Daniel fez uma maravilhosa oração de arrependimento corporativo (Dn 9:3-20), pelo povo judeu. O tempo parece coincidir com a proclamação feita por Ciro, supremo imperador persa (Ed 1:1), quando permitiu que os judeus dispersos pelo império voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo (Ed 1:2-4). Como resultado da oração fervorosa, do jejum e do lamento de Daniel pelos pecados de seu povo (Dn 9:3-20), o velho profeta recebeu uma revelação assombrosamente detalhada das “setenta semanas” (Dn 9:24) decretadas por Deus para o futuro de Israel (Dn 9:24-27). Embora não haja um consenso com relação ao significado e ao cumprimento dessa profecia, parece altamente provável que este período seja um paralelo com o tempo acumulado durante o qual os judeus falharam em observar a lei do “descanso do sábado” ordenada por Deus (2Cr 36:20-21), referente à utilização da terra.

Uns dois anos mais tarde (Dn 10:1), Daniel novamente lamentou, orou e jejuou, dessa vez por três semanas (Dn 10:2-3). Esse incidente talvez esteja relacionado com os eventos em Jerusalém, onde a reconstrução do Templo foi interrompida pelo medo e desânimo (Ed 4:4-24). A visão que se seguiu é o último evento registrado no livro de Daniel, onde nada mais é registrado nas Escrituras sobre o período final da vida do profeta.

Fora de seu livro, o nome de Daniel aparece três vezes em Ezequiel (14:14,20; 28:3). Embora alguns atribuam tais referências a alguém de renome, que provavelmente viveu no tempo de Noé ou de Jó (14:14,20), é mais provável que se reportem ao Daniel contemporâneo de Ezequiel. Se as ocorrências em Ezequiel podem ser datadas em 592 a.C. (14:14,20; cf. 8:
1) e 586 a.C. (28:3; cf. 26:1), haveria tempo suficiente para Daniel ter demonstrado sua justiça (14:14,20) e sabedoria concernente aos mistérios (28:3). Seu reconhecimento como o principal conselheiro na Babilônia e seu sólido compromisso com Deus já se teriam estabelecido solidamente por volta de 600 a.C. (Dn 1:2, esp. 2:1).

A única menção do nome de Daniel no NT é em Mateus 24:15. No meio do discurso do monte das Oliveiras (Mt 24:25), Jesus faz uma referência à “abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel” (Mt 24:15). A maneira como Cristo fala aqui parece autenticar a exatidão histórica dos eventos e das visões registrados no livro de Daniel.

Um tributo adicional à fé demonstrada por Daniel na cova dos leões está registrado em Hebreus 11:33. Seu nome não é citado, mas a falta de outro evento semelhante no AT, bem como o fato da menção estar próxima à referência a “apagar a força do fogo” (Hb 11:34), relacionada com Daniel cap 3, faz com que a identificação seja quase certa.

Uma avaliação geral das contribuições de Daniel deve incluir o uso de superlativos. Ao recuperar-se do trauma causado pela invasão de seu lar em Judá, Daniel cresceu de forma notável, até ocupar posições nos mais altos escalões da autoridade imperial e ter influência tanto no Império Babilônico como no Medo-Persa, durante uma carreira que durou mais de 60 anos.

Ainda assim, seu legado mais profundo está na esfera espiritual. Daniel foi o veículo da revelação divina, tanto para interpretar como para ter as visões mais detalhadas da profecia bíblica. Desde que essas manifestações ultrapassaram o período do exílio babilônico (geralmente datado de 605 a 539 a.C.), Daniel, mais do que qualquer outro personagem bíblico, demonstrou ser a figura intermediária entre o período do pré e o do pós-exílio, durante a reconstrução de Jerusalém e do Templo. Essa alegação é justificada, apesar de ele ter passado a maior parte da vida distante geograficamente de Judá. Daniel tinha influência por seu acesso aos corredores do poder, bem como por seu exemplo de piedade.

Poucas pessoas na Bíblia exibiram a fé, a coragem, a vida de oração e a sabedoria que podem ser vistas de forma consistente na existência de Daniel. Tanto em seus dias (Ez 14:14-20) como na lembrança dos escritores bíblicos (Hb 11:33), seu estilo de vida como humilde conselheiro governamental, administrador e profeta do Deus verdadeiro é profundamente reverenciado e digno de ser seguido como exemplo.

3. Daniel, líder levita da época do pós-exílio, citado como companheiro de regresso a Judá na leva de Esdras (Ed 8:2). Foi um dos que assinaram o documento de compromisso solene com Deus (Ne 10:6). Era descendente de Itamar.

A.B.L.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Daniel [Deus É Juiz]

Profeta de Judá. Foi levado para o CATIVEIRO na Babilônia, onde ocupou alta posição no governo (Dn 1:2-6; 2.48). V. DANIEL, LIVRO DE.

=======================

LIVRO DE DANIEL

Livro escrito em tempos de perseguição e sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor procura explicar aos judeus as razões por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a continuarem fiéis a Deus. O livro se divide em duas partes. A primeira (caps. 1—
6) conta histórias a respeito de Daniel e dos seus companheiros. A segunda (caps. 7—
12) relata visões de vários impérios que aparecem e depois desaparecem. Elas mostram que os perseguidores serão derrotados e que a vitória final será do povo judeu.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Daniel Livro do Antigo Testamento que, em hebraico, está entre os Escritos e, na versão grega, entre os LXX. Escrito em hebraico e aramaico (2,4 a 7:28), conta com adições posteriores que judeus e protestantes consideram não-canônicas (3,24-50; 3,51-90; 13 1:64-14,1-22; 14,23-42). Continua sendo objeto de controvérsia o final de sua redação, que foi fixado no séc. II a.C., no séc. VI a.C. (como o próprio livro registra) e em um arco cronológico que iria do séc. VI a.C. ao séc. III a.C., sendo, nesse caso, as passagens apocalípticas as mais recentes da obra. Jesus cita freqüentemente o Livro de Daniel, especialmente em relação à figura do Filho do homem (Dn 7:13ss.) o qual, em harmonia com o judaísmo da época, identifica com o messias e consigo mesmo (Mt 16:13ss.; 17,22-23 etc.). A figura da abominação da desolação a que Daniel se refere (Antíoco IV Epífanes no sentido original? O anticristo dos últimos tempos?) aparece também nos denominados “apocalipses sinóticos” (Mc 13, Mt 24 e Lc 21). Também Jesus utilizava os ensinamentos de Dn 12:2 que fala de uma ressurreição de salvos e condenados: os primeiros para receber a felicidade eterna; os segundos, para o castigo igualmente eterno.
Autor: César Vidal Manzanares

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dia

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
Autor: César Vidal Manzanares

Elão

Dicionário da Bíblia de Almeida
Elão País situado a leste do rio Tigre, fazendo divisa com a Babilônia. Foi uma das civilizações mais adiantadas do seu tempo (Jr 25:25).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. Gênesis 10:22 e I Crônicas

1:17 listam Elão como filho de Sem; portanto, era neto de Noé.


2. Um dos descendentes de Saul (1Cr 8:24); portanto, da tribo de Benjamim.


3. O quinto filho de Meselemias, o porteiro coraíta, na divisão feita pelo rei Davi nas tarefas do Tabernáculo (1Cr 26:3).


4. Líder de uma das famílias que retornaram com Zorobabel do exílio babilônico (Ed 2:7; Ed 8:7; Ed 10:2-26; Ne 7:12).


5. Outro líder de uma das famílias que retornaram com Zorobobel do exílio. Voltou com 1:254 parentes (Ed 2:31; Ne 7:34).


6. Quando Neemias dedicou o novo muro construído ao redor de Jerusalém, estava presente como sacerdote do Senhor (Ne 12:42).


7. Estava entre os líderes que assinaram o pacto no qual o povo comprometeu-se a adorar e obedecer somente ao Senhor, na época de Neemias (Ne 10:14).

S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
mocidade
Fonte: Dicionário Adventista

Entender

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Perceber valendo-se da inteligência; apreender: entendia seu trabalho, ainda que ninguém lhe tivesse ensinado.
Assimilar o propósito de alguma coisa; compreender: entendeu seus reais motivos para a realização do trabalho.
Escutar ou perceber: a barulheira não me permitiu entender o padre.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Possuir competência ou conhecimento; saber: entende francês e alemão.
Possuir a capacidade para depreender, inferir; deduzir: entendeu que era tudo uma questão de tempo; o prefeito entendeu de cessar a emissão de taxas extras.
Estabelecer uma meta; pretender: o que ele entende fazer?
verbo transitivo direto e pronominal Estar relacionado com: esse argumento se entende com o propósito desta campanha.
verbo pronominal Possuir uma boa relação com: entende-se bem com a mãe.
Ter consciência daquilo que realiza; resolver-se: liga-me mais tarde e logo se entende.
Ter como entretenimento: entende-se bem com seus filmes.
substantivo masculino Maneira de pensar; entendimento: no meu entender, ela pode se recuperar.
Etimologia (origem da palavra entender). Do latim intendere.
Fonte: Priberam

Escrito

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Fonte: Priberam

Estatutos

Dicionário Bíblico
Leis
Fonte: Dicionário Adventista

Ezequias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv 25:1). Sucedeu-lhe no trono, em 697 ou 686 a.C., o seu filho Manassés, que não correspondeu às boas qualidades do seu pai. (*veja Senaqueribe, isaías.) 2. Filho de Nearias, descendente da família real de Judá (1 Cr 3.23). 3. Este nome também se lê em Sf 1:1. Talvez Sofonias fosse um descendente do famoso rei. 4. Um exilado que voltou da Babilônia (Ed 2. 16).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Veja Ezequias, o rei.


2. Mencionado em Sofonias 1:1, era pai de Amarias e um ancestral do profeta Sofonias, o que profetizou no tempo do rei de Josias, de Judá.


3. Citado em conexão com Ater, em Esdras 2:16 e Neemias 7:21; ias 10:17. Os descendentes de Ater, através de Ezequias, voltaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. O próprio Ezequias é listado como um dos líderes dos judeus que retornaram para Judá e assinaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ezequias [Javé Dá Força]

Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Fazendas

Dicionário Comum
fem. pl. de fazenda

fa·zen·da
(latim vulgar *facenda, do latim facienda, gerundivo de facio, -ere, fazer, executar)
nome feminino

1. Conjunto de bens, haveres.

2. Herdade destinada a grande cultura.

3. Economia Conjunto das finanças públicas.

4. [Jurídico, Jurisprudência] Conjunto de bens e direitos que constituem o património de alguém que os pode administrar e dispor deles.

5. Tecido; pano; estofo.

6. Mercadoria.

7. Conjunto de géneros destinados à venda.

8. Antigo Reputação de mulher honesta.

9. Antigo Peleja; acção.

10. [Portugal: Trás-os-Montes] Rebanho.

11. Figurado Qualidade; carácter.

12. [Brasil, Popular] Mulher bela e airosa.

Fonte: Priberam

Festas

Dicionário Comum
festa | s. f. | s. f. pl.

fes·ta |é| |é|
(latim festa, neutro plural de festum, -i)
nome feminino

1. Reunião em que há regozijo.

2. Dia de comemoração.

3. Religião Dia santificado; função religiosa com que se celebra um dia santificado.

4. Figurado Alegria, regozijo.

5. [Informal] Gesto ou demonstração de um sentimento de ternura ou de afecto. = AFAGO, CARÍCIA, CARINHO, FESTINHA, MIMO

6. Bom acolhimento.

7. Trabalheira, cuidados.


festas
nome feminino plural

8. As comemorações do Natal e do Ano Novo.


festa brava
Espectáculo que decorre num recinto público cercado, no qual toureiros e cavaleiros incitam um touro bravo a lutar até à morte, que pode ou não acontecer na arena. = CORRIDA DE TOUROS, TOURADA

festas móveis
Aquelas cuja data da sua celebração muda todos os anos, como a Páscoa, por exemplo.

festas ocorrentes
As que caem no mesmo dia.

Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Festas O judaísmo atual faz uma divisão entre festas maiores — em sua maioria dotadas de antecedentes bíblicos — e menores. Sem dúvida, a situação era muito diferente na época de Jesus. Seis eram as festas celebradas de maneira especial.

A primeira do ano era a de Purim (sortes), próxima ao nosso primeiro de março, em comemoração à libertação dos judeus das mãos de Amã, como narra o livro bíblico de Ester.

A segunda era a Páscoa, celebrada em 14 de nisã (próxima ao nosso início de abril), em memória da libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Era tal sua importância que os romanos costumavam libertar um preso nessa data, conforme a vontade do povo. Depois da Páscoa e associada a ela, havia a Festa dos Pães Ázimos durante sete dias.

Em terceiro lugar, celebrava-se Pentecostes, cinqüenta dias após a Páscoa, por volta do final de maio. Nela se comemorava a entrega da Lei a Moisés, assim como a colheita dos grãos dos quais eram oferecidos no Templo dois dos chamados “pães de água”.

Vinha a seguir o Dia da Expiação, que na realidade consistia mais num jejum do que numa festa. Era o único dia em que o Sumo Sacerdote entrava no Santíssimo para oferecer incenso e aspergir o sangue dos sacrifícios. Após esses atos, soltava-se um bode no deserto para levar, simbolicamente, a culpa da nação e se atiravam fora da cidade os restos dos animais sacrificados em holocaustos. Durante o dia, jejuava-se e orava de maneira especialmente solene.

Cinco dias depois, acontecia a festa dos Tabernáculos ou Tendas, nas proximidades do nosso primeiro de outubro. Com ela, comemorava-se a proteção de Deus sobre Israel enquanto vagou pelo deserto após a saída do Egito; servia também para dar graças a Deus pelas bênçãos recebidas durante o ano. No decorrer desta festividade, as pessoas viviam em cabanas improvisadas situadas a não mais do que uma jornada de sábado de Jerusalém. Os dois atos religiosos principais consistiam no derramamento de uma libação de água, realizada por um sacerdote usando uma jarra de ouro com água da piscina de Siloé, e na iluminação do Templo com quatro enormes lâmpadas situadas no pátio das mulheres.

Finalmente, havia a Festa da Dedicação (aproximadamente em meados do nosso dezembro), que comemorava a restauração e dedicação do Templo realizada por Judas Macabeu. Durante essa festa era comum a leitura dos livros 1:2 dos Macabeus.

Se aceitarmos como históricas as tradições contidas no evangelho de João sobre as visitas de Jesus a Jerusalém (e existem fortes razões para adotarmos esse ponto de vista), podemos observar que Jesus costumava apresentar-se como uma alternativa em substituição às festividades judaicas. Não é de estranhar que, em seu processo, uma das acusações foi a de ameaçar destruir o Templo, que constituiu uma das acusações de seus inimigos, mas com uma ponta de verdade. Nem deveria surpreender-nos que o primeiro mártir cristão, Estêvão, foi apedrejado com a mesma acusação (At 7).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres religiones...; Y. Newman, o. c.; C. Shepherd, Jewish holy days, 1988; J. Barylko, Usos y costumbres del pueblo judío, Buenos Aires 1991; Idem, Celebraciones judaicas, Buenos Aires 1990; C. Shepeherd, Jewish Holy Days, Nova Jersey 1988.

Autor: César Vidal Manzanares

Filhas

Dicionário Comum
fem. pl. de filho

fi·lho
(latim filius, -ii)
nome masculino

1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

2. Animal macho em relação a seus pais.

3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

4. Nascido em determinado local. = NATURAL

5. Forma de tratamento carinhosa.

6. Efeito, obra, produto, consequência.


filhos
nome masculino plural

7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


filho da curiosidade
Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

filho da mãe
[Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

filho da puta
[Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

filho da púcara
[Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

filho das ervas
[Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

filho de criação
Filho adoptado.

filho de Deus
[Religião católica] Jesus Cristo.

filho de puta
[Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

filho de uma quinhenta
[Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

filho do Homem
[Religião católica] Jesus Cristo.

Messias.

filho do vento
[Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

filho natural
O que não provém do matrimónio.

filho pródigo
Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

quem tem filhos tem cadilhos
Os pais têm sempre cuidados.

Confrontar: filhó.

fi·lhó
(latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
nome feminino

1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


Sinónimo Geral: FILHÓS

Plural: filhós.
Confrontar: filho.

Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.
Fonte: Priberam

Filho

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Fruto

Dicionário Comum
substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
[Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
Autor: César Vidal Manzanares

Frutos

Dicionário Comum
masc. pl. de fruto

fru·to
(latim fructus, -us, direito de receber e usar os produtos de bens próprios ou de outrem, gozos, delícias, colheita)
nome masculino

1. Botânica Órgão que, no vegetal, sucede à flor e corresponde ao desenvolvimento de um ou mais ovários. = CARPO

2. Qualquer produto da terra.

3. Figurado Filhos, prole.

4. Efeito.

5. Resultado.

6. Vantagem.

7. Produto, lucro.


colher os frutos
Figurado Ser recompensado pelo esforço e empenho dispensados (ex.: o governo começa a colher os frutos da nova política educativa).

dar fruto
Figurado O mesmo que dar frutos.

dar frutos
Figurado Ter resultados positivos, favoráveis (ex.: o investimento deu frutos a curto prazo).

frutos do bosque
O mesmo que frutos silvestres.

frutos do mar
Designação dada a um conjunto de crustáceos e moluscos usados na alimentação humana.

frutos silvestres
Designação dada a um conjunto de frutos, em geral bagas, de cor vermelha, azulada ou negra, originalmente sem necessidade de cultura, mas hoje já cultivados para comercialização (ex.: o cesto de frutos silvestres tinha amoras, mirtilos, framboesas e groselhas).

Fonte: Priberam

Gado

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.
Rebanho, armento, vara, fato.
Gado grosso, equinos, bovinos.
Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr 49:32). Na Bíblia há referências ao gado bovino (bois, touros, vacas, novilhos), ao eqüino (cavalos, mulas, jumentos), ao caprino ou cabrum (bodes e cabras), ao ovino ou ovelhum (ovelhas, carneiros e cordeiros) e ao suíno (porcos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ginetom

Dicionário Bíblico
jardineiro
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas Leis (Ne 10:6).

2. Um dos sacerdotes que retornaram do exílio com Zorobabel. Mesulão era o líder dessa família sacerdotal nos dias do rei Joiaquim (Ne 12:4-16).

Autor: Paul Gardner

Grão

Dicionário Bíblico
As espécies mais vulgares de grão, que a Escritura menciona, são o trigo, a cevada, a espelta e o milho. A aveia não é mencionada. o trigo era fragmentado em casa para fins domésticos (2 Sm 4.6). Desde o tempo de Salomão foi a Palestina um pais exportador de trigo, e para Tiro era levado este produto em grande abundância (2 Cr 2.10, 15 – Ez 27:17). (*veja Agricultura.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Grão Semente de cereais e de outras plantas (Dt 33:28); (Jo 12:24).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer fruto ou semente de pequeno tamanho: grão de uva, também chamado "bago"; grão de cereais, também chamado "cariopse".
Pequeno corpo esférico; glóbulo: grão de chumbo.
Minúscula parcela: grão de areia.
Saliência de aspecto e toque granulado na superfície de tecidos, couros, rochas, pedras, cerâmica etc.
Unidade que caracteriza a espessura das partículas de um abrasivo.
Medida de peso inglesa e norte-americana, correspondente a 0,648 g.
Figurado Ínfima parcela, dose mínima: um grão de sabedoria.
Grãos de fumo, finíssimas partículas observadas na matéria cósmica intersideral.
De grão em grão a galinha enche o papo, pouco a pouco, muita coisa se consegue juntar ou alcançar.
substantivo masculino plural Cereais.
[Chulismo] Testículos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer fruto ou semente de pequeno tamanho: grão de uva, também chamado "bago"; grão de cereais, também chamado "cariopse".
Pequeno corpo esférico; glóbulo: grão de chumbo.
Minúscula parcela: grão de areia.
Saliência de aspecto e toque granulado na superfície de tecidos, couros, rochas, pedras, cerâmica etc.
Unidade que caracteriza a espessura das partículas de um abrasivo.
Medida de peso inglesa e norte-americana, correspondente a 0,648 g.
Figurado Ínfima parcela, dose mínima: um grão de sabedoria.
Grãos de fumo, finíssimas partículas observadas na matéria cósmica intersideral.
De grão em grão a galinha enche o papo, pouco a pouco, muita coisa se consegue juntar ou alcançar.
substantivo masculino plural Cereais.
[Chulismo] Testículos.
Fonte: Priberam

Hacalias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: esperar por Jeová ou Jeová ocultou
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Pai de Neemias (Ne 1:1; Ne 10:1). Veja Neemias.

Autor: Paul Gardner

Haloés

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
encantador
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “sussurrador”).


1. Seu filho Salum governou sobre metade de um distrito de Jerusalém nos dias de Neemias e reparou uma seção do muro da cidade (Ne 3:12).


2. Um dos líderes do povo que se uniu a Neemias quando foi feito um pacto de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:24). Talvez seja a mesma pessoa do item nº 1.

Autor: Paul Gardner

Hananias

Dicionário Bíblico
o Senhor é clemente. Este nome é a forma original de Ananias. l. Um dos três jovens, pertencentes à tribo de Judá e membros da família real, os quais, sendo levados cativos para Babilônia, foram escolhidos para serem instruídos na ciência dos caldeus e postos ao serviço de Nabucodonosor. o seu nome foi mudado para Sadraque. Ele recusou-se a prestar culto à imagem de ouro (Dn 1:7 – 3.12). (*veja Daniel – Sadraque.)2. Chefe do 16º turno de músicos ao serviço do templo. Era um dos quatorze filhos de Hemã, o cantor, que se empregavam em exaltar pelas cornetas o poder de Deus (1 Cr 25.4,23). 3. Capitão do exército de Uzias (2 Cr 26.11). 4. Pai de Zedequias, era um dos príncipes do tempo de Jeoaquim (Jr 36:12). 5. Falso profeta de Gibeom, que no reinado de Zedequias anunciou, diante de Jeremias e de todo o povo, que dentro de dois anos haviam de voltar a Jerusalém os cativos e também todos os vasos do templo que Nabucodonosor tinha levado para Babilônia (Jr 28:1-17). Jeremias replicou profetizando, que em lugar de um jugo de madeira devia ser posto sobre o povo um jugo de ferro pelo espaço de setenta anos, e que o próprio Hananias morreria dentro de um ano por ter resistido à vontade do Senhor. 6. Avô de Jerias, um capitão que tinha a seu cuidado a porta de Benjamim. Ele prendeu Jeremias, porque tinham acusado este profeta de querer desertar para os caldeus (Jr 37:13). 7. Filho de Sasaque (1 Cr 8.24). 8. Filho de Zorobabel (1 Cr 3.19,21). 9. Um dos que tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:28). 10. indivíduo que acumulava os cargos de perfumista e de sacerdote (Ne 3:8). Ele estava encarregado de preparar o óleo sagrado e o incenso. 11. Homem que trabalhou nas obras dos muros de Jerusalém (Ne 3:30). Talvez o mesmo indivíduo que o de nº 9. 12. Principal da fortaleza de Jerusalém, ‘porque era homem fiel e temente a Deus’ (Ne 7:2). 13. o nome de uma família cujo chefe selou o pacto (Ne 10:23). 14. Sacerdote, quando Joaquim era sumo sacerdote, cerca do ano 480 a.C. (Ne 12:12-41).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor mostra graça ao favor”).


1. Filho de Zorobabel, líder dos judeus depois do exílio babilônico; só é mencionado em I Crônicas 3:19-21.


2. Descendente de Benjamim, mencionado apenas em I Crônicas 8:24, na genealogia do rei Saul.


3. Filho de Hemã, mencionado em I Crônicas 25:4-23. Fazia parte do ministério profético com acompanhamento musical, durante o reinado de Davi. Para mais detalhes, veja Hemã.


4. Um dos príncipes do rei (oficial da corte) Uzias, mencionado apenas em II Crônicas 26:11.


5. Falso profeta, é mencionado oito vezes em Jeremias 28. Era filho de Azur, de Gibeom. Na presença do homem de Deus e de vários sacerdotes, Hananias profetizou que o domínio dos caldeus seria rápido. Tal mensagem foi muito bem aceita, por ser muito popular, mas era falsa. Jeremias mostrou o mal que Hananias causava por fazer o povo acreditar numa mentira e predisse a morte dele no decorrer de um ano (Jr 28:15-17). Sete meses depois ele morreu.


6. Pai de um oficial judeu chamado Zedequias, na época do profeta Jeremias. Mencionado apenas em Jeremias 36:12.


7. Avô do capitão da guarda em Jerusalém na época do profeta Jeremias. Mencionado apenas em Jeremias 37:13.


8. Um dos companheiros de Daniel (Dn 1:6-19; Dn 2:17). Embora seu nome não seja citado explicitamente, sua atitude de fé, ao desobedecer ao rei Nabucodonosor e sobreviver à fornalha de fogo (Dn
3) é homenageada no NT, em Hebreus 11:34. Veja Sadraque.


9. Um dos culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras, no tempo de Esdras, depois do exílio. Mencionado apenas em Esdras 10:28.


10. Um fabricante de perfume que ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 3:8).

11. Possivelmente a mesma pessoa do item nº 10, ajudou na reconstrução dos muros e era responsável pela parte aci ma da Porta dos Cavalos (Ne 3:28-30).


12. Mencionado em Neemias 7:2, era “maioral” da cidade de Jerusalém, “homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos”. Neemias o nomeou governador da cidade, juntamente com seu irmão Hanani.


13. Líder dos judeus e um dos que selaram o pacto no tempo de Neemias (Ne 10:23).


14. Líder de uma família sacerdotal no tempo de Neemias (Ne 12:12-41). Foi um dos tocadores de trombeta durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém. Possivelmente era descendente do personagem registrado no item no 3.

A.B.L. e P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Hananias [Javé É Amor] -

1) Profeta falso que se opôs a Jeremias (Jr 28:2)

2) Amigo de Daniel, conhecido também como Sadraque (Dn 1:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Hanã

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Gracioso. Havia muitas pessoas com este nome, que é uma forma abreviada de diversas palavras compostas, em que entra o nome de Deus, querendo o vocábulo significar a graça de Deus, como Elanã, Hananias, etc. l. Filho de Sasaque, pertencente à tribo de Benjamim (1 Cr 8.23). 2. indivíduo, descendente de Saul (1 Cr 8.38 e 9.44). 3. Um dos heróis de Davi (1 Cr 11.43). 4. Um dos que voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:46Ne 7:49). 5. Levita, que auxiliava no culto, quando Esdras lia a Lei (Ne 8:7). 6. Levita que selou o pacto com Neemias e o povo. É possível que seja o mesmo do número 5 (Ne 10:10 – 13.13). 7. Chefe de uma família que assinou o pacto (Ne 10:22). 8. outro chefe de uma família que também assinou na mesma ocasião (Ne 10:26). 9. Filho de Jigdalias, que parece ter sido o chefe de uma corporação de profetas que tinha uma câmara no templo (Jr 35:4).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Filho de Sasaque, registrado na genealogia de Saul (1Cr 8:23).


2. Um dos filhos de Azel, registrado na genealogia de Saul (1Cr 8:38).


3. Filho de Maaca e um dos heróis de Davi (1Cr 11:43).


4. Seus descendentes estavam entre os serviçais do Templo que retornaram para Jerusalém com Neemias depois do exílio babilônico (Ed 2:46; Ne 7:49).


5. Um dos levitas responsáveis por instruir o povo no Livro da Lei (Ne 8:7).


6. Um dos levitas que se uniram a Neemias no pacto de adoração ao Senhor e obediência às suas leis (Ne 10:10).


7. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo (Ne 10:22).


8. Outro líder que também selou o pacto (Ne 10:26).


9. Um dos assistentes de Selemias, Zadoque e Pedaías, os quais Neemias colocou como responsáveis pelos depósitos (Ne 13:13).


10. Filho de Jigdalias, é mencionado como “homem de Deus”. Os filhos de Hanã tinham uma sala no Templo, onde o profeta Jeremias convidou os membros da família dos recabitas para beberem um pouco de vinho (Jr 35:4). Veja Recabe.

M.P.

Autor: Paul Gardner

Harife

Dicionário Bíblico
hebraico: inverno
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Líder de uma família que retornou com seus descendentes para Jerusalém, depois do exílio na Babilônia. Sob a direção de Neemias, assinou o pacto feito pelo povo, comprometendo-se a obedecer ao Senhor e adorar somente a Deus (Ne 7:24; Ne 10:19).

Autor: Paul Gardner

Harim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
De nariz chato. 1. Sacerdote quetinha a seu cargo a terceira divisão do santuário (1 Cr 24.8). 2. Um indivíduo do qual descendiam aquelas 1017 pessoas que vieram com Zorobabel (Ed 2. 39 – Ne 7:42). Membros da mesma família acham-se mencionados em Ed 10:21 e Ne 10:5. 3. Filhos de Harim: tinham mulheres estrangeiras por esposas (Ed 10:31). Provavelmente o mesmo nome que o dos números 4:6. 4. Uma família que selou o pacto com Neemias (Ne 10:27). É provavelmente idêntico ao nome dos números 3:6. 5. (Ne 12:15). 6. Parece ter sido um lugar de Judá, que tinha o nome de uma família de Bene-Harim, que voltou do cativeiro, e constava de 320 pessoas (Ed 2:32Ne 7:35), e é, provavelmente, o mesmo nome que o dos números 3:4.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos sacerdotes escolhidos para oficiar no santuário, “de acordo com as últimas instruções de Davi”. Foi feita uma seleção imparcial entre os descendentes de Eleazar e Itamar, por meio de sorteio. O terceiro turno saiu para Harim, e esta era a ordem na qual ele ministrava ao entrar no santuário (1Cr 24:8).


2. Os descendentes de Harim, em número de 320, estavam entre os que não pertenciam às famílias sacerdotais que retornaram do exílio na Babilônia. Alguns deles uniram-se a Neemias no pacto para servir ao Senhor (Ed 10:2; Ne 7:35; Ne 10:27) e concordaram em se divorciar de suas esposas estrangeiras (Ed 2:32; Ed 10:31).


3. Em Neemias 7:42 e Esdras 2:39, é mencionada outra família de descendentes de um certo Harim. Ela se compunha de 1:017 pessoas, que retornaram da Babilônia. Os homens também divorciaram-se das esposas estrangeiras e colocaram o selo no pacto (Ed 10:21; Ne 10:5).


4. Malquias, “filho de Harim”, é mencionado em Neemias 3:11. Foi um dos que repararam os muros de Jerusalém quando o povo de Judá retornou do exílio na Babilônia. Provavelmente era um daqueles mencionados no item 1 ou 2 acima.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Hasabias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o Senhor o estimou. É um nomepredileto dos levitas. Várias pessoas com esse nome aparecem nas Sagradas Escrituras (*veja 1 Cr 6.45; 9.14; 25.3; 26.30; 27.17; 2 Cr 35.9; Ed 8:19-24; Ne 3:17-10.11; 11.15,22; 12.21,24).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor tem considerado”).


1. Seu descendente, Etã, serviu como músico no Templo sob o reinado de Davi. Era um levita do clã dos meraritas (1Cr 6:45).


2. Um dos descendentes de Semaías que viveu em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:14; Ne 11:15).


3. Um dos filhos de Jedutum que profetizava, ao usar a harpa, louvar e dar graças a Deus. O décimo primeiro, de acordo com o sorteio para determinar o ministério no Tabernáculo, na época do rei Davi (1Cr 25:3-19).


4. Hasabias e seus parentes, 1:700 hebronitas, ficaram encarregados do trabalho do Senhor e dos negócios do rei a oeste do rio Jordão (1Cr 26:30).


5. Oficial da tribo de Levi, na época do rei Davi. Era filho de Quemuel (1Cr 27:17).


6. Líder dos levitas que providenciaram cinco mil cordeiros e cabritos e quinhentos novilhos para serem sacrificados durante a grande celebração da Páscoa que aconteceu no avivamento durante o reinado de Josias (2Cr 35:9).


7. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras, ficou encarregado das ofertas de ouro e prata, que seriam levadas ao Templo em Jerusalém, no regresso a Judá (Ed 8:19-24; Ne 12:21).


8. Ajudou a reparar os muros de Jerusalém e governou sobre a metade do distrito de Queila. Foi um dos levitas que selaram o pacto feito pelo povo, juntamente com Neemias, para obedecer à lei de Deus (Ne 3:17; Ne 10:11).


9. Descendente de Uzi, era superintendente dos levitas em Jerusalém, depois do retorno do exílio na Babilônia (Ne 11:22).


10. Líder dos levitas e músicos no Templo, no tempo do rei Joiaquim (Ne 12:24). Possivelmente seja o mesmo do item 8. M.P.

Autor: Paul Gardner

Hasabna

Dicionário Bíblico
Jeová é amigo
Fonte: Dicionário Adventista

Hasabná

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Hassube

Dicionário Bíblico
Atencioso
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “considerar”).


1. Seu filho Semaías, da tribo de Levi, restabeleceu-se em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:14; Ne 11:15).


2. Filho de Paate-Moabe, reparou uma seção do muro de Jerusalém e a Torre dos Fornos, depois do exílio na Babilônia (Ne 3:11).


3. Um dos líderes que assinaram o pacto feito pelo povo depois do exílio de adorar somente ao Senhor e obedecer à sua lei (Ne 10:23).


4. Ajudou a reparar a parte do muro que ficava defronte de sua casa, em Jerusalém, nos dias de Neemias (Ne 3:23).

Autor: Paul Gardner

Hasum

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rico, Saudável
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Seus descendentes, em número de 223, estavam entre os judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias (Ed 2:19). Em Neemias 7:22 o número é 328. Alguns deles são listados entre os que foram acusados de se casar com mulheres estrangeiras, em Esdras 10:33.


2. Um dos levitas que ficaram ao lado de Esdras no púlpito, durante a leitura do livro da Lei (Ed 8:4).


3. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo depois do exílio (Ne 10:18).

Autor: Paul Gardner

Hatus

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos filhos de Semaías, descendente de Secanias, listado na linhagem real de Jeoiaquim (1Cr 3:22). Era um dos líderes de família que retornaram com Esdras para Judá, durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:2).


2. Filho de Hasabnéias, ajudou a reparar o muro de Jerusalém (Ne 3:10).


3. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar somente ao Senhor, depois do retorno do exílio na Babilônia (Ne 10:4).


4. Um dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e Jesua (Ne 12:2). Possivelmente seja o mesmo citado no item 3.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: congregado
Fonte: Dicionário Adventista

Henadade

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: favor de Hadade
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Seus filhos e netos, levitas, estavam entre os que supervisionaram o trabalho nos muros de Jerusalém e na casa de Deus, depois do exílio na Babilônia (Ed 3:9).

Seu filho Bibui era superintendente da metade do distrito de Queila e foi um dos que assinaram o pacto feito pelo povo (Ne 3:18 — onde é chamado de Bavai; 3:24; 10:9).

Autor: Paul Gardner

Hezir

Dicionário Bíblico
Porco
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos sacerdotes escolhidos para oficiar no santuário, “de acordo com as últimas instruções de Davi”. Uma seleção imparcial foi feita entre os descendentes de Eleazar e de Itamar, por meio de sorteio. O 17º turno saiu para Hezir e esta era a ordem na qual ministrava quando entrava no santuário (1Cr 24:15).

2. Um dos líderes dos judeus que assinaram a aliança de Esdras (Ne 10:20).

Autor: Paul Gardner

Hodias

Dicionário Bíblico
Esplendor de Jeová
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “esplendor do Senhor”).


1. Um dos levitas que instruíram o povo sobre a Lei, quando Esdras a leu publicamente, e lideraram os judeus na oração, quando todos confessaram seus pecados (Ne 8:7; Ne 9:5).


2. Um dos levitas que, depois do exílio na Babilônia, assinaram o pacto feito pelo povo de adorar somente ao Senhor (Ne 10:10).


3. Outro levita que também assinou o pacto (Ne 10:13).


4. Outro líder que também assinou o pacto feito pelo povo (Ne 10:18).

Autor: Paul Gardner

Holocausto

Dicionário Comum
substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).
Autor: César Vidal Manzanares

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Israel

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Jadua

Dicionário Bíblico
Conhecido
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos líderes dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia, Jadua foi um dos que assinaram o pacto feito pelo povo, sob a liderança de Neemias, de fidelidade ao Senhor e à sua lei (Ne 10:21).

2. Descendente de Jesua, foi um dos levitas que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. Era filho de um certo Jônatas. Foi líder de sua família e sumo sacerdote nos dias do rei Dario, da Pérsia (Ne 12:11-22).

Autor: Paul Gardner

Jeremias

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação atribuída ao indivíduo que chora muito ou vive a se lamentar; lamentoso.
[Gíria] Diz-se da criança que acorda e chora ao pressentir que um ladrão (ou pessoa ruim) está agindo.
Etimologia (origem da palavra jeremias). Do antropônimo Jeremias.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr 1:1) – e parece que os sacerdotes de Anatote eram da casa de itamar (1 Rs 2.26), ao passo que o sumo sacerdócio tinha por muito tempo estado na linha de Finéias (1 Cr 6.õ0). Jeremias foi chamado a exercer o cargo profético cerca de setenta anos depois da morte de isaías, no ano décimo-terceiro de Josias, sendo a esse tempo muito jovem, e vivendo ainda em Anatote (Jr 1:1-6). Pouco tempo depois, recebeu ele a ordem de levar uma mensagem a Jerusalém (2,1) – e alguns supõem que fez uma viagem pelas cidades e vilas de Judá com o fim de anunciar aos seus habitantes o que ordenava o livro da Lei, encontrado no templo (11.2,6 – 2 Rs 22). Quando voltou a Anatote, os seus injustos concidadãos, incluindo mesmo algumas pessoas da sua própria família, como se julgassem ofendidos com as repreensões do profeta, conspiraram contra ele (11.21 – 12,6) – pelo que parece ter o profeta resolvido fixar a sua residência em Jerusalém. Durante o reinado de Josias, não há dúvida que Jeremias o auxiliou na reforma religiosa do povo. Mas ao fim de dezoito anos a invasão do Faraó-Neco trouxe a morte do bom rei, e o cativeiro, no Egito, do seu filho e sucessor Salum ou Joacás (22.10 a 12). Sucedeu Jeoaquim a Joacás, e de então para o futuro foi o ministério do profeta exercido no meio de grandes dificuldades e perseguições. os próprios ‘sacerdotes e profetas’ tornaram-se os seus acusadores, e pediam, com a população, que ele fosse condenado à morte por ter anunciado a ruína do templo e de Jerusalém (26). os ‘príncipes’ não se atreveram a afrontar Deus tão abertamente – mas Jeremias ficou em sujeição, ou impedido pelos seus adversários de aparecer em público. Nestas circunstâncias ordenou-lhe Deus que escrevesse as suas predições, que foram lidas por Baruque no templo, em dia de jejum, ‘no quarto ano de Jeoaquim’, sendo também o primeiro de Nabucodonosor. Continham elas o aviso de que o reino de Judá havia de ser oprimido pelo crescente poder da Babilônia (25). os príncipes ficaram assustados, e esforçaram-se por despertar o rei, lendo-lhe as palavras de Jeremias. Mas em vão: o monarca, depois de ouvir ler três ou quatro páginas, cortou o rolo em pedaços e o lançou no fogo, dando ordens para que fossem capturados Jeremias e Baruque. Deus os livrou desse mal – e logo depois foi Jeremias levado a escrever de novo as mesmas mensagens com alguns acrescentamentos (36). No curto reinado do seguinte rei, Jeoaquim, também chamado Jeconias, ou Conias, ainda se ouvia a voz do profeta, avisando o rei e o povo (cp. 2 Rs 24.12 com Jr 22:24-30), mas infelizmente as suas palavras não produziram efeito. No reinado de Zedequias, declarou Jeremias repetidas vezes, por inspiração divina, que os caldeus haviam de novamente voltar, tomar a cidade, e incendiá-la. Como fizesse esforços para sair de Jerusalém, o profeta foi acusado de ter passado para os caldeus – sendo preso, foi lançado num cárcere, onde permaneceu até à conquista da cidade. Nabucodonosor, tendo formado do seu caráter melhor conceito, encarregou o seu general, Nebuzaradã, de o proteger. Sendo-lhe permitido escolher ou a ida para Babilônia, onde, sem dúvida, seria recebido com todas as honras na corte, ou o viver no meio do seu próprio povo, preferiu esta última concessão, e ficou em Judá. Depois disto, ele aconselhou os principais do povo a que não fossem para o Egito, mas ficassem na sua pátria. os judeus não se conformaram com esta idéia, mas persistiram em ir para o Egito, obrigando Jeremias e Baruque a acompanhá-los (43.6). No Egito ainda procurou o profeta reconduzir o povo para Deus (44), não nos dizendo os seus escritos nada mais a respeito do que depois se passou. Todavia, uma antiga tradição assevera que os judeus, ofendidos pelas suas fiéis admoestações, o apedrejaram, causando-lhe a morte. Jeremias foi contemporâneo de Sofonias, de Habacuque, de Ezequiel e de Daniel. Entre os seus escritos e os de Ezequiel há muitos pontos interessantes ou de semelhança ou de contraste. os dois profetas trabalharam para a mesma obra, e quase ao mesmo tempo. Um profetizou na Palestina, o outro na Caldéia – mas ambos se esforçaram em persuadir os judeus a que fossem cidadãos pacíficos, esperando sempre a restauração. Ezequiel, contudo, insistia muito mais em pontos rituais da religião do que Jeremias. E havia neles uma grande diferença na maneira de se exprimirem e no seu caráter pessoal. A vida de Jeremias revela que ele era homem humilde e modesto, pois contra sua vontade saiu da obscuridade e isolamento para a vida pública, sujeitando-se aos perigos que acompanhavam a missão profética. Embora pacífico por natureza, e mais inclinado a lamentar em segredo as iniqüidades do povo do que a acusar publicamente os homens perversos, ele obedeceu à chamada de Deus, mostrando ser sempre um fiel e destemido campeão da verdade, entre censuras e perseguições. Em Ezequiel, porém, se vê o poder da inspiração divina, operando num espirito naturalmente firme e independente, sendo, contudo, mais eclesiástico. 2. Um homem de Libna, o pai de Hamutal, que casou com o rei Josias, e foi mãe do rei Jeoacaz (2 Rs 23.31). 3. Um indivíduo de Manassés (1 Cr 5.24). 4. Um benjamita (1 Cr 12.4). 5. Um homem de Gade (1 Cr 12.10). 6. outro homem de Gade (1 Cr 12.13). 7. Sacerdote que voltou com Zorababel (Ne 12:1). 8. Sacerdote que selou o pacto com Neemias, na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10:2 – pode ser o mesmo de 12.12,34). Talvez os nomes de 7 e 8 sejam mais uma ordem de sucessão, do que pessoas – e deste modo são idênticos. 9. Um recabita (Jr 35:3).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Nome comum nos tempos bíblicos, embora seu significado não seja claro. Os teólogos têm sugerido: “o Senhor estabelece”; “o Senhor exalta”; “o Senhor solta” e “o Senhor arremessa”. Qualquer que seja o caso, Jeremias era um nome que expressava louvor ao Deus de Israel. Conforme os registros, nove pessoas possuíram esse nome no Antigo Testamento:


1. Veja Jeremias, o profeta.


2. Líder de um clã e soldado valente da tribo de Manassés (1Cr 5:24). Ele e seu povo, entretanto, “foram infiéis ao Deus de seus pais, e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra diante deles” (v. 25). Como castigo, o Senhor lançou juízo sobre a tribo, por meio do rei da Assíria (v. 26).


3. Um soldado ambidestro, da tribo de Benjamim, perito no manejo do arco. Lutou primeiro no exército de Saul e depois uniu-se ao filho de Jessé em Ziclague (1Cr 12:4). Foi relacionado entre os “trinta” guerreiros poderosos de Davi. Mais tarde, na mesma passagem, a Bíblia dá a impressão de que tais homens transferiram sua lealdade a Davi não simplesmente para estar no lado vencedor, mas porque o Espírito de Deus operava entre eles (v. 18).


4. Mencionado em I Crônicas 12:10, foi o quinto entre vários guerreiros da tribo de Gade que desertaram das tropas de Saul e se uniram ao filho de Jessé em Ziclague. Esses homens foram descritos como os melhores guerreiros, mais fortes do que cem homens. “Seus rostos eram como rostos de leões, e eram ligeiros como corças sobre os montes” (v. 8). O
v. 22 deixa claro que a adição de homens como aqueles no exército de Davi era vista como obra de Deus. Os valentes do rei aumentaram, “até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.


5. Mencionado como o 10 guerreiro da tribo de Gade, na mesma lista do item 3.


6. Pai de Hamutal, mãe do rei Jeoacaz, de Judá, e esposa do rei Josias. Também era mãe de Zedequias, o qual, tempos depois, tornou-se rei (2Rs 23:31-2Rs 24:18).


7. Pai de Jaazanias e filho de Habazinias, da família dos recabitas. Para mais detalhes, veja Recabe e Jaazanias, item 1.


8. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e que se uniram para assinar um pacto de adoração exclusiva ao Senhor e obediência à sua lei. Provavelmente, era um dos “líderes de Judá” e tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10:2; Ne 12:34).


9. Um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne 12:1). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jeremias [Javé É Elevado] - Profeta nascido em família de sacerdotes, da cidade de Anatote. Foi chamado ao ministério profético através de uma visão (1.4-10). Profetizou durante 40 anos, nos reinados dos cinco últimos reis de Judá (627 a 587 a.C.). As autoridades não recebiam bem as suas mensagens. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. Alguns episódios de sua vida estão narrados no seu livro (caps. 26, 28, 32, 35—43). Nabucodonosor cuidou dele depois da destruição de Jerusalém (39.11-12). Foi forçado a ir para o Egito (43.6-7) e lá, em adiantada velhice, morreu. V. JEREMIAS, LIVRO DE e LAMENTAÇÕES, LIVRO DE.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Jesua

Dicionário Bíblico
Jeová é Salvador
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor salva”).


1. Sacerdote que serviu no Tabernáculo durante o reinado de Davi. Era o responsável pelo 9º turno de serviço (1Cr 24:11).


2. Durante o avivamento que houve no decorrer do reinado de Ezequias, o povo voltou-se novamente para o Senhor e muitos levitas assumiram tarefas específicas no Templo. Jesua foi um dos que receberam a tarefa de ajudar Coré, filho de Imna, na distribuição das ofertas dadas pelo povo pelas cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr 31:15).


3. Um dos líderes dos israelitas que retornaram com Zorobabel para Jerusalém, depois do exílio na Babilônia (Ed 2:2; Ne 7:7).


4. Descendente de Paate-Moabe, alguns de seus familiares retornaram do exílio na Babilônia (Ed 2:6, onde é chamado de Jesua-Joabe: Ne 7:11).


5. Ancestral de uma família de sacerdotes que retornou do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros (Es 2:36; Ne 7:39).


6. Levita cujos descendentes também retornaram do exílio na Babilônia (Ed 2:40; Ne 7:43).


7. Filho de Jozadaque, era um sacerdote que retornou com Zorobabel do exílio na Babilônia. Estava entre os primeiros que regressaram e construíram um altar para os sacrifícios (Ed 3:2). Também ajudou na reconstrução do Templo (Ed 3:8-9; Ed 5:2). Sua posição de liderança na comunidade é vista no fato de estar entre os que confrontaram os opositores do projeto de reconstrução (Ed 4:3; Ed 12:7). Alguns membros de sua família se casaram com mulheres estrangeiras e tiveram de se divorciar (Ed 10:18). Chamado de Josua, em Ageu 1:14; geu 2:2; etc. Neemias 12:10-26 provavelmente refere-se a ele.


8. Pai de Ezer, o qual foi um dos que ajudaram na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 3:19).


9. Logo depois que os israelitas se estabeleceram nas cidades ao redor de Jerusalém, após o exílio na Babilônia, pediram a Esdras que lesse para eles o livro da Lei. Jesua era um dos levitas presentes e que mais tarde “instruiu” o povo sobre o significado da Lei, ao interpretá-la para eles (Ne 8:7). Todos ouviram e começaram a chorar, à medida que escutavam a mensagem. Jesua e os outros levitas disseram para que não chorassem, pois aquele dia “era consagrado” ao Senhor. Deviam adorar a Deus, “pois a alegria do Senhor é a vossa força” (v. 10). Quanto mais entendiam a Lei, mais se alegravam. Liderados pelos levitas, comemoraram a Festa dos Tabernáculos. Então confessaram seus pecados como nação (Ne 9:4-5). A boa instrução para o povo era vital, para que todos pudessem adorar conforme o Senhor requeria. Antes do exílio, os levitas e os líderes foram severamente castigados por Deus, por não ensinar ao povo (cf. Jr 23). Mas agora faziam o que deveriam ter realizado sempre e o Senhor trouxe grande bênção sobre eles. Provavelmente este Jesua é o filho de Azanias, o qual foi um dos que assinaram o pacto feito pelo povo de adorar somente ao Senhor e obedecer à sua lei (Ne 10:9). Veja também Neemias 12:24, que provavelmente também se referem a este mesmo Jesua. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jesua [Javé É Salvação] - Sumo sacerdote que voltou do CATIVEIRO com Zorobabel (Ed 3:2). É chamado de Josué em (Ag 1:1) e (Zc 3:1:)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Jesuá

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Juramento

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Juramento De acordo com a Lei de Moisés, o judaísmo contemporâneo de Jesus permitia o juramento desde que não fosse falso (Lv 19:12), mas insistia na gravidade de se fazer juramentos superficiais (Lv 5:4). Jesus opôs-se totalmente à prática de qualquer modalidade de juramento (Mt 5:33ss.), por não considerá-lo, na realidade, eficaz e porque somente denota a falta de veracidade no tratamento, o que leva a reforçar a palavra com fórmulas desse tipo.

J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Juramento
1) Ato de fazer uma afirmação ou promessa solene, em que se toma por testemunha uma coisa que se tem por sagrada (Mt 5:33-37).


2) A própria afirmação ou promessa assim feita (Gn 24:8). Deus jura por si mesmo porque não há outro ser maior do que ele (Gn 22:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
juramento s. .M 1. Ato de jurar. 2. Afirmação ou negação explícita de alguma coisa, tomando a Deus por testemunha ou invocando coisa sagrada.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o uso do juramento é freqüente nos pactos e confederações solenes. No A.T. este uso era reconhecido pela Lei (Êx 20:7Lv 19:12) – aparece nas promessas do próprio Deus (Gn 26:3) – usa-se nas convenções entre o rei e seus súditos (1 Rs 2.43), entre patriarca e povo (Gn 50:25), entre senhor e servo (Gn 24:2-9) – entre povo e povo (Js 9:20), entre indivíduo e indivíduo (Rt 1:17) – e é empregado nas promessas feitas a Deus (Gn 14:22-23). Encontram-se na Bíblia muitas formas de juramento, sendo esta a mais usual: ‘assim Deus me faça e outro tanto’ com as suas variações (1 Sm 3.17 – 1 Rs 2.23). Uma maneira de fazer juramento está escrita em Gn 24:2-9. o método mais usual consistia em levantar a mão direita para o céu (Gn 14:22 – cp com Sl 106:26). No N.T. as palavras de Jesus Cristo em S. Mateus (5.33 a
37) não são contra os juramentos judiciais, mas, sim, contra o uso profano e negligente de fazer juramento nos simples casos da vida temporal (*veja também 23.16 a 22 – Tg 5:12). o próprio Jesus, quando foi interrogado, respondeu sob esconjuração (Mt 26:63-64Mc 14:62). Expressões da natureza de juramentos se acham nas epístolas de S. Paulo (Rm 1:9 – 1 Co 15.31 – 2 Co 1.18 – Gl 1:20).
Fonte: Dicionário Adventista

Lavoura

Dicionário Comum
substantivo feminino Terra lavrada ou preparação da terra para cultivar; agricultura.
Produto das plantações resultantes do cultivo do terreno.
Terreno cultivado; lavra: lavoura de café.
Conjunto dos que trabalham numa lavoura.
Regionalismo. O que se tem como trabalho; profissão.
Etimologia (origem da palavra lavoura). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A cultura das terras pelo arado. ‘Nem lavoura nem colheita’, diz-se em Gn 45:6. (*veja também Êx 34:21Dt 21:4 – 1 Sm 8.12 – is 30:24.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lavoura Preparação da terra para plantar (Gn 45:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Lei

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lei Ver Torá.
Autor: César Vidal Manzanares

Lenha

Dicionário Comum
substantivo feminino Ramos, troncos, achas ou quaisquer pedaços de madeira utilizados como combustível.
Fam. Surra, sova, tunda.
Meter a lenha em, bater em, surrar, espancar.
Figurado Falar mal de, tesourar, meter o malho em.
Fonte: Priberam

Levi

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Levi Nome do publicano Mateus, um dos apóstolos a quem se atribui o evangelho que leva seu nome (Mc 2:14; Lc 5:27-29; Mt 9:9).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Levi
1) Terceiro filho de Jacó e Lia (Gn 29:34).


2) Nome de uma das 12 TRIBOS de Israel, a tribo sacerdotal, formada pelos descendentes de Levi (Nu 3:5-39).


3) Outro nome de MATEUS (Mc 2:14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
l. o terceiro filho de Jacó, por Lia. Associou-se com seu irmão Simeão na terrível vingança contra os homens de Siquém pelo fato de ter sido seduzida a sua irmã Diná (Gn 34). Noutras passagens da sua vida, ele figura simplesmente como um dos filhos de Jacó. (*veja Levitas.) 2. o bisavô de José, marido da Virgem Maria (Lc 3:24). 3. Um remoto antepassado (Lc 3:29). 4. outro nome do apóstolo Mateus (Mc 2:14Lc 5:27-29).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Terceiro filho de Jacó com sua esposa Lia. Os teólogos discordam quanto à sua etimologia, pois sugerem ser uma derivação do nome da mãe (o qual significa “vaca selvagem”) ou do termo “reivindicar”. Entretanto, seu significado fica claro no relato de seu nascimento. Quando ele nasceu, Lia proclamou: “Agora esta vez se unirá meu marido comigo” (Gn 29:34). Ao formar um jogo de palavras, baseado no verbo “unir-se”, declarou o nome do filho. No contexto imediato, este termo refletia a rivalidade contínua entre ela e sua irmã Raquel (cf.
v. 30). Como epônimo da tribo dos levitas, o nome de Levi tem uma conotação com Israel, a audiência original, pois eles desempenharam um papel significativo na preservação da unidade (aliança) entre Deus e a nação.

Somente dois episódios nas Escrituras citam o nome de Levi explicitamente. O primeiro, em Gênesis 34, relata como ele e seu irmão Simeão vingaram o estupro da única irmã deles, Diná. Depois de convencer os moradores de Siquém a se circuncidar, como parte dos arranjos para que Siquém, filho de Hamor, pudesse casar-se com ela, os dois irmãos atacaram a cidade enquanto os homens se recuperavam da operação e massacraram todos os moradores do sexo masculino. Embora o ato fosse condenado por Jacó (Gn 34:30) e tenha-se tornado a razão por que ele os reprovou na bênção patriarcal (Gn 49:5), ainda assim existe algo positivo nisso. Esse ato de vingança foi similar ao zelo mortal demonstrado pelos levitas (Ex 32:25-29; Nm 25:6-13). Com relação aos moradores de Siquém, um bom resultado foi alcançado — os habitantes de Canaã passaram a temê-los e os deixaram em paz (Gn 35:5). Para a audiência original, essa ação teria inspirado um pouco de medo dos levitas, os quais eram encarregados de guardar o Tabernáculo e os utensílios sagrados e inspirar a santidade entre o povo.

A última menção de Levi, filho de Jacó, foi na “bênção” que recebeu junto com Simeão, quando o pai deles estava no leito de morte (Gn 49:5-7). Israel demonstrou seu desagrado com o ato de vingança dos dois, que demonstrou mais interesse pessoal do que preocupação com a justiça divina (cf. Gn 35:30). Esta interpretação é reforçada pela possibilidade de que os “touros” referidos em Gênesis 49:6 (em algumas versões no singular) representem o próprio Jacó. O zelo de Levi e Simeão “jarretou”, ou seja, colocou a vida do patriarca em risco. Veja também Levitas.


2. Mencionado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão (Lc 3:24). Era filho de Melqui e pai de Matã, provavelmente avô de José.


3. Outro nome citado na genealogia apresentada por Lucas. Era filho de Simeão e pai de outro Matã (Lc 3:29).


4. Nome dado em algumas ocasiões ao apóstolo Mateus (Mc 2:14). Depois de ouvir o chamado de Jesus para segui-lo, Levi deixou seu trabalho e obedeceu. Logo depois ofereceu um grande banquete aos colegas cobradores de impostos, a fim de apresentar-lhes o Cristo (Lc 5:27-29). Para mais detalhes, veja Mateus. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Levitas

Dicionário Bíblico
Todos os sacerdotes do povo escolhido eram levitas, isto é, descendentes de Levi por Coate (segundo filho de Levi), e Arão. Mas Levi teve outros filhos, cujos descendentes ajudavam os sacerdotes, formavam a guarda do tabernáculo, e o transportavam de lugar para lugar (Nm 4:2-22,29). No tempo de Davi, toda a família achava-se dividida em três classes, cada uma das quais estava subdividida em vinte e quatro ordens. A primeira classe estava ao serviço dos sacerdotes – a segunda formava o coro dos cantores do templo – e a terceira constituía o corpo dos porteiros e guardas do templo (1 Cr 24,25,26). Para sustentar todos estes homens, tinham-lhes sido concedidas quarenta e oito cidades, com uma faixa de terra em volta de cada uma delas – e tinham, também, o dízimo de todos os produtos e gado do pais (Lv 27:30Nm 35:1-8) – desse dízimo cabia aos sacerdotes a décima parte. Além disso, todos os levitas participavam do dízimo dos produtos, que geralmente o povo tinha de empregar naquelas festas, para as quais eram eles convidados (Dt 14:22-27). (*veja Sacerdote, Sumo sacerdote.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Levitas Descendentes de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó, mas não de Aarão. Originalmente serviram no tabernáculo (Nu 3:5ss.). Durante a época de Jesus, realizavam tarefas de canto e música no templo e eram mantidos pelo dízimo ou maaser da comunidade. Jesus colocou um levita entre os protagonistas da parábola do bom samaritano (Lc 10:25ss.), culpando-o pela falta de amor ao próximo, talvez por antepor o temor e/ou o cuidado pelas normas rituais (medo de contaminar-se com um cadáver) ao chamado da misericórdia.
Autor: César Vidal Manzanares

Livre

Dicionário Comum
adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
Que não é casado: este jovem é livre.
Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
Isento de preocupações: ter o espírito livre.
Que não sofre restrições: comércio livre.
Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
Que não é casado: este jovem é livre.
Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
Isento de preocupações: ter o espírito livre.
Que não sofre restrições: comércio livre.
Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.
Fonte: Priberam

Luas

Dicionário Comum
fem. pl. de lua

lu·a
(latim luna, -ae, lua, mês, noite, garganta)
nome feminino

1. O único planeta satélite da Terra. (Com inicial maiúscula.)

2. Planeta secundário que gira à roda de um planeta principal (ex.: com o telescópio, viu duas luas de Júpiter). = SATÉLITE NATURAL

3. Tempo compreendido entre duas luas novas.

4. [Por extensão] Mês.

5. [Informal] Apetite sexual dos animais, especialmente das fêmeas, em determinadas épocas do ano. = CIO

6. Ictiologia Designação de vários peixes teleósteos da família dos molídeos, de corpo arredondado. = BEZEDOR, PEIXE-LUA, PEIXE-RODA, RODA, RODIM, ROLIM

7. [Etnografia] Disco de ouro ou prata usado ao pescoço por alguns timorenses como símbolo de heroicidade.


estar com a lua
Disparatar.

lua cheia
A Lua em oposição com o Sol.

lua nova
A Lua em conjunção com o Sol.

na lua
Sem atenção ou de maneira distraída (ex.: ele anda sempre na lua).

Confrontar: loa.
Fonte: Priberam

Lévi

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Maaséias

Dicionário Bíblico
obra do Senhor. 1. Levita quetomou parte nas cerimônias que se efetuaram, quando a arca saiu da casa de obede-Edom (1 Cr 15.18,20). 2. Um dos capitães que ajudaram a colocar Joás no trono de Judá (2 Cr 23.1). 3. oficial do rei Uzias (2 Cr 26.11). 4. Filho de Acaz, rei de Judá – foi morto por Zicri, o efraimita, quando Peca, rei de israel, invadiu o reino de Judá (2 Cr 28.7). 5. Governador de Jerusalém no reinado de Josias – foi ele o superintendente nas obras da restauração do templo (2 Cr 34.8). 6. o nome de várias pessoas, que tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:18-21, 22,30). 7. o pai de Azarias, que consertou parte do muro de Jerusalém (Ne 3:23). 8. Sacerdote que estava ao lado de Esdras, enquanto este lia a lei (Ne 8:4). 9. Sacerdote que explicava a lei, lida por Esdras (Ne 8:7). 10. Um homem que selou o pacto, feito por Neemias (Ne 10:25). 11. Descendente de Perez (filho de Judá), que habitou em Jerusalém depois do cativeiro (Ne 11:5). 12. Benjamita, cujos descendentes habitaram em Jerusalém depois do cativeiro (Ne 11:7). 13. Sacerdote, que assistiu ao serviço de dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:41-42). 14. Sacerdote, cujo filho recebeu ordem do rei Zedequias para que fizesse inquirições a respeito dos desígnios do Senhor (Jr 21:1 – 29.25 – 37.3). 15. Pai de um falso profeta, que falou durante o cativeiro da Babilônia (Jr 29:21). 16. Avô de Baruque, amanuense e mensageiro de Jeremias (Jr 32:12 – 51.59). 17. oficial do templo, no reinado de Jeoaquim (Jr 35:4).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “a obra do Senhor”).


1. Depois que a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém, o culto ao Senhor foi adequadamente organizado pelo rei Davi. Maaséias foi um dos porteiros, pertencentes ao clã dos meraritas, da tribo de Levi. Excelentes músicos, ele e seu irmãos receberam a incumbência de tocar harpas e liras adiante da Arca, quando ela foi levada para a cidade santa (1Cr 15:18-20).


2. Um dos comandantes do exército, com quem o sumo sacerdote Jeoiada fez aliança. Comandava uma unidade de 100 homens (2Cr 23:1). Líder militar de grande influência, ajudou Jeoiada a colocar Joás no trono, como rei. O sumo sacerdote, juntamente com sua esposa, escondera o filho de Acazias no Templo, para evitar que fosse morto por Atalia (mãe de Acazias, que se apossara do trono). Quando o menino estava com oito anos, foi apresentado ao povo e coroado rei. Maaséias e os outros comandantes se encarregaram de matar Atalia. Joás, que claramente foi influenciado por Jeoiada em seu reinado, reformou o Templo e restabeleceu o culto ao Senhor.


3. Um dos oficiais da corte do rei Uzias. Era responsável, sob a direção de Hananias, pelo planejamento e a organização do exército (2Cr 26:11).


4. Filho do rei Acaz, de Judá; foi morto numa guerra entre seu país e uma aliança formada por Israel e a Síria (2Cr 28:7).


5. Governador da cidade de Jerusalém durante o reinado de Josias. Foi incumbido pelo rei de começar a fazer a reforma do Templo, junto com outros oficiais (2Cr 34:8).


6. Pai do sacerdote Sofonias, o qual foi uma figura proeminente nos dias do profeta Jeremias. Era filho de Salum e tinha um importante compartimento na área do Templo (Jr 21:1; Jr 29:25; Jr 35:4; Jr 37:3).


7. Pai de Zedequias, o qual também viveu nos dias de Jeremias. Zedequias foi condenado pelo profeta Jeremias, por profetizar mentiras ao povo (Jr 29:21).


8. Descendente de Jesua, este Maaséias estava entre os sacerdotes que se uniram a Esdras e ao povo no arrependimento por terem-se casado com mulheres de outras tribos e nações. Fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2) e os culpados divorciaram-se de suas esposas estrangeiras (v. 18).


9. Descendente de Harim, também se casara com uma mulher estrangeira e aceitou o divórcio (Ed 10:21).


10. Descendente de Pasur, também se divorciou da esposa estrangeira, no tempo de Esdras (Ed 10:22).


11. Descendente de Paate-Moabe, também se divorciou da esposa estrangeira, nos dias de Esdras (Ed 10:30).


12. Pai de Azarias, o qual colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, nos dias de Neemias (Ne 3:23).


13. Um dos levitas que ficaram à direita de Esdras sobre um púlpito, quando o livro da Lei foi lido publicamente para a multidão. Depois da leitura, o povo adorou ao Senhor, confessou seus pecados e reafirmou o compromisso de dedicação a Deus (Ne 8:4).


14. Outro levita que se casara com uma mulher estrangeira. Depois do retorno do exílio na Babilônia, mediante a orientação de Esdras, decidiu divorciar-se. Também ajudou a ensinar a Lei de Deus e selou o pacto do povo de servir ao Senhor e obedecer à sua Palavra (Ne 8:7; Ne 10:25).


15. Filho de Baruque, da tribo de Judá; estava entre os primeiros judeus que se restabeleceram em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (Ne 11:5).


16. Pai de Colaías, da tribo de Benjamim, era ancestral de uma família que retornou do exílio na Babilônia e estabeleceu-se em Jerusalém (Ne 11:7).


17. Líder de uma família de levitas nos dias de Neemias (Ne 12:41). Tocou trombeta durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém, após sua reconstrução.


18. Levita, fez parte do coral que cantou durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém. A cidade e os muros foram destruídos pelos caldeus, e os israelitas, conduzidos ao exílio na Babilônia. Sob a direção de Neemias, os muros foram restaurados e, após a conclusão da obra, houve um grande culto de louvor a Deus (Ne 12:42). P.D.G.


19. Avô de Baruque, o escriba, e de Seraías, oficial da corte. Ambos ajudaram o profeta Jeremias, pouco antes da queda de Judá, o reino do Sul (Jr 32:12; Jr 51:59). O filho de Maaséias chamava-se Nerias.

Autor: Paul Gardner

Magpias

Dicionário Bíblico
hebraico: matador de mariposas
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos líderes entre os judeus (Ne 10:20). Sob a liderança de Neemias, assinou o pacto feito pelo povo de obedecer à Lei do Senhor e adorar somente a Deus.

Autor: Paul Gardner

Malquias

Quem é quem na Bíblia?

1. Ancestral de Asafe (1Cr 6:40).


2. Um dos sacerdotes escolhidos para oficiar no Templo, “de acordo com as últimas instruções de Davi”. Uma seleção imparcial foi feita entre os descendentes de Eleazar e de Itamar, por meio de sorteio. O º turno saiu para Malquias e esta era a ordem na qual ministrava quando entrava no Santuário (1Cr 24:9).


3. Ancestral de um sacerdote chamado Adaías, o qual estava entre os primeiros membros das famílias sacerdotais a voltar e se estabelecer em Jerusalém, após o exílio na Babilônia (1Cr 9:12).


4. Filho do rei Zedequias, dono da cisterna sem água, porém, com muita lama, na qual Jeremias foi colocado por seus inimigos. “Jeremias se atolou na lama” (Jr 38:6). Foi colocado ali pelos oficiais da corte, porque se recusaram a aceitar sua profecia de que os caldeus venceriam a guerra contra Judá. Achavam que suas palavras eram ameaçadoras e desencorajariam os soldados e o povo em geral; por isso, queriam matá-lo.


5. Pai de Pasur, o qual era servo do rei Zedequias (Jr 21:1; Jr 38:1); foi enviado a Jeremias para perguntar sobre os planos de Deus (Jr 21). O profeta falou que o povo de Judá em breve seria levado para o exílio e punido de acordo com suas obras. Em Jeremias 38:1-6, Pasur e seus amigos buscavam um meio para matar Jeremias.


6. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito por Neemias e o povo de servir ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:3).


7. Dois descendentes de Parós são chamados de Malquias, embora o nome provavelmente seja duplicado e se refira apenas a uma pessoa. Estavam entre os judeus que se divorciaram das esposas estrangeiras, em obediência à Lei de Deus e à orientação de Esdras (Ed 10:25).


8. Descendente de Harim, também se divorciou da esposa estrangeira, em obediência à orientação de Esdras. Provavelmente trata-se do mesmo homem que colaborou na reconstrução de uma seção do muro de Jerusalém (Ed 10:31; Ne 3:11).


9. Filho de Recabe, trabalhou na reconstrução da parte do muro de Jerusalém onde ficava a Porta do Monturo. Era maioral do distrito de Bete-Haquerém (Ne 3:14).


10. Filho de um ourives; também colaborou no trabalho de reconstrução dos muros de Jerusalém, “até a casa dos servidores do Templo e dos mercadores, defronte da Porta da Guarda, e até a câmara superior da esquina” (Ne 3:31).


11. Estava entre os que se colocaram à direita de Esdras, sobre o púlpito de madeira, quando a livro da Lei foi lido publicamente para todo o povo. Após o término da leitura, todos confessaram seus pecados, adoraram ao Senhor e fizeram um novo compromisso de consagração ao seu serviço (Ne 8:4). Provavelmente é a mesma pessoa do item 9 ou 10 acima.


12. Ancestral de Adaías, o qual era o líder de uma família de sacerdotes que trabalhou na reconstrução dos muros de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:12).


13. Levita que fez parte do coral que cantou durante a festa de dedicação dos muros de Jerusalém. A cidade fora destruída pelos caldeus, quando invadiram Judá e levaram o povo para a Babilônia. Sob a liderança de Neemias, os que retornaram do exílio reconstruíram os muros e no final fizeram um culto em ação de graças ao Senhor (Ne 12:42). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
o Senhor é rei. l. Um gersonita, antepassado de Asafe, o qual foi um dos diretores do canto, no reinado de Davi (1 Cr 6.40). 2. o chefe de uma família de sacerdotes, quando os cargos do santuário eram destinados por sorte (1 Cr 24.9). 3, 4, 5. Pessoas que tinham casado com mulheres estrangeiras durante o cativeiro ou depois dele, e que as repudiaram por determinação de Esdras (Ed 10:25-31Ne 3:11). 6, 7. Pessoas que trabalharam na reparação do muro de Jerusalém, depois do cativeiro (Ne 3:14-31). 8. Um dos sacerdotes que estavam à esquerda de Esdras, quando este lia a Lei ao povo diante da praça, em frente da Porta das Águas (Ne 8:4). 9. Sacerdote que selou o pacto (Ne 10:3). 10. outro sacerdote, que tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:42). 11. Pai de Pasur. Pasur foi mandado pelo rei Zedequias a Jeremias para ser consultado o Senhor. Depois disso Jeremias foi lançado na cisterna de Pasur. (1 Cr 9.12 – Ne 11:12Jr 21:1 – 38.1,6).
Fonte: Dicionário Adventista

Maluque

Dicionário Bíblico
hebraico: conselheiro
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Pai de Abdi e filho de Hasabias; foi ancestral de Etã, um levita músico que viveu no tempo do rei Davi (1Cr 6:44).


2. Descendente de Bani. Na época do retorno da Babilônia para Jerusalém, após o exílio, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, inclusive descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Maluque é mencionado entre os que se divorciaram das esposas estrangeiras (v. 29).


3. Estava entre os descendentes de Harim. Também listado entre os que se divorciaram das esposas estrangeiras (Ed 10:32).


4. Um dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém e selaram um pacto com Neemias para adorar somente ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:4; Ne 12:2-14).


5. Líder do povo que também assinou o pacto com Neemias (Ne 10:27). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Mandamentos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mandamentos Ver Dez Mandamentos.
Autor: César Vidal Manzanares

Manjares

Dicionário Comum
masc. pl. de manjar
2ª pess. sing. fut. conj. de manjar
2ª pess. sing. infinitivo flexionado de manjar

man·jar
(francês manger, comer)
nome masculino

1. Qualquer substância alimentícia.

2. Iguaria delicada.

3. Figurado Aquilo que deleita ou alimenta o espírito.

verbo transitivo

4. Comer.

5. [Informal] Conhecer, saber (ex.: manjo um pouco de inglês).

6. [Informal] Entender, perceber (ex.: eles não manjaram nada do que leram).

7. [Informal] Observar, ver.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Alimento delicado e apetitoso
Fonte: Dicionário Adventista

Massa

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualquer porção de conteúdo pastoso ou sólido: massa de barro.
Concentração do que forma um conjunto homogêneo: massa capilar.
Figurado Multidão ou povo; aglomerado de pessoas: a massa protestou contra o preço das passagens; a massa está revoltada com o governo.
Culinária. Pasta maleável e crua que, feita à base de farinha e outros ingredientes, é usada na confecção dos mais variados pratos: massa de bolo.
Culinária. Macarrão; alimento feito com macarrão: a lasanha é uma massa.
[Física] Quantidade da matéria de um corpo, mensurada em gramas; representada pelo símbolo: "m".
Construção. Material composto por cimento, areia e água que, quando fresco, é usado para aderir o revestimento em construções.
[Gíria] Dinheiro; nome comum de dinheiro, riqueza: esse fulano tem massa!
[Gíria] Excessivamente bom: este filme é muito massa.
Etimologia (origem da palavra massa). Do grego maza; pelo latim massa.
Fonte: Priberam

Massá

Dicionário Bíblico
fardo, tentação, prova
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

. Neto de Abraão, filho de Ismael; foi um líder tribal (Gn 25:14-1Cr 1:30).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Massá [Provocação] -

1) Local em REFIDIM e próximo do monte Sinai, onde Deus deu água a Israel (Ex 17:1-7).

2) Cidade do rei LEMUEL (Pv 31:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Meremote

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
elevação
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Filho do sacerdote Urias, retornou do exílio na Babilônia com Esdras. Foi o responsável pela condução dos artigos sagrados de prata e de ouro, que pertenciam ao Templo, da Babilônia para Jerusalém. Também ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ed 8:33; Ne 3:4-21).


2. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo, sob a liderança de Neemias, de servir somente ao Senhor e obedecer às suas Leis (Ne 10:5). Provavelmente é a mesma pessoa relacionada no item 1.


3. Descendente de Bani, viveu no tempo de Neemias (Ed 10:36). Após Secanias confessar que muitos homens de Judá tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações, Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto para servir ao Senhor (Ed 10:2). Meremote foi listado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras.


4. Sacerdote, listado entre os judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne 12:3). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Mesezabel

Dicionário Bíblico
a quem Deus liberta
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “Deus salva”).


1. Avô de Mesulão, o qual colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém depois do retorno da Babilônia (Ne 3:4).


2. Pai de Petaías, agente intermediário do rei da Pérsia depois do retorno dos eLivross para Jerusalém. Pertencia à tribo de Judá (Ne 11:24).


3. Um dos “chefes do povo”, assinou o pacto que os judeus fizeram com Neemias de obedecer ao Senhor e seguir suas Leis (Ne 10:21).

Autor: Paul Gardner

Mesulão

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Amigo. 1. Um antepassado de Safã, escriba nos dias do rei Josias (2 Rs 22.3). 2. Filho de Zorobabel (1 Cr 3.19). 3. Chefe de uma família de Gade (1 Cr 5.13). 4. Um benjamita (1 Cr 8.17). 5. Um benjamita, cujo filho Salu foi um dos principais da tribo, estabelecida em Jerusalém, depois da volta do cativeiro (1 Cr 9.7 – Ne 11:7). 6. Um benjamita que viveu em Jerusalém, depois do cativeiro (1 Cr 9.8). 7. Um aronita, da família de Zadoque, cujos descendentes habitaram em Jerusalém (1 Cr 9.11 – Ne 11:11). 8. Sacerdote, antepassado de uma família que habitava em Jerusalém (1 Cr 9.12). 9. Um coatita, ou família de levitas coatitas, quando reinava Josias: pertencia à classe dos superintendentes das obras para a restauração do templo (2 Cr 34.12). 10. Um chefe, que voltou com Esdras da Babilônia. Auxiliou o trabalho da chamada dos levitas, que eram necessários para voltarem a Jerusalém (Ed 8:16). 11. Um dos principais, no tempo de Esdras, que ajudou Jônatas e Jaseías na anulação dos casamentos, que alguns do povo tinham contraído com mulheres estrangeiras (Ed 10:15). 12. Um dos que despediram as suas mulheres estrangeiras (Ed 10:29). 13. Certo homem, que ajudou a reedificar duas partes do muro de Jerusalém (Ne 3:4-30 – 6.18). 14. Um operário, que trabalhou na restauração da Porta Antiga de Jerusalém (Ne 3:6). 15. Era um daqueles que estavam à esquerda de Esdras, quando ele lia a lei do povo (Ne 8:4). 16. Sacerdote, ou família de sacerdotes, que selou o pacto com Neemias (Ne 10:7). 17. Um daqueles que selaram o pacto com Neemias (Ne 10:20). 18. Sacerdote da família de Esdras, que prestou o seu auxílio na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:13). 19. Um sacerdote (Ne 12:16). 20. Levita e porteiro do templo depois do exílio (Ne 12:25). 21. Um dos príncipes de Judá, que estavam com os que iam à direita, marchando sobre o muro de Jerusalém, quando da sua dedicação (Ne 12:33).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

. 1. Avô de Safã, o secretário do rei Josias (2Rs 22:3).


2. Filho de Zorobabel, listado como membro da linhagem real de Judá depois do exílio na Babilônia (1Cr 3:19).


3. Membro da tribo de Gade que vivia em Basã (1Cr 5:13).


4. Filho de Elpaal, listado entre os descendentes de Saul, da tribo de Benjamim (1Cr 8:12-17).


5. Pai de Salu, benjamita, o qual estava entre os primeiros membros de sua tribo que se restabeleceram em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:7; Ne 11:7).


6. Filho de Sefatias, também benjamita, o qual se estabeleceu em Jerusalém depois do exílio (1Cr 9:8).


7. Filho de Zadoque e pai de Hilquias, listado em I Crônicas 9:11 como membro de uma família de sacerdotes da tribo de Levi (Ne 11:11).


8. Listado em I Crônicas como filho de Mesilemite; portanto, membro de uma família sacerdotal da tribo de Levi (1Cr 9:10-13).


9. Levita e músico talentoso, ajudou na supervisão dos trabalhadores na reforma do Templo no reinado de Josias (2Cr 34:12-13).


10. Líder entre os judeus que retornaram com Esdras do exílio para Jerusalém. Ajudou a encontrar levitas para o serviço no Templo (Ed 8:16).


11. Juntou-se a Jônatas e a Jaseías na oposição contra a determinação de Esdras de que os homens casados com mulheres estrangeiras deviam divorciar-se (Ed 10:15).


12. Descendente de Bani, viveu no tempo de Neemias (Ed 10:29). Depois que Secanias confessou que muitos homens da tribo de Judá tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações, Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto de servir ao Senhor (Ez 10:2). Mesulão foi um dos que tinhamse casado com mulheres estrangeiras.


13. Filho de Berequias, foi um dos israelitas que ajudaram na reconstrução dos muros de Jerusalém depois do exílio na Babilônia, nas reformas realizadas por Neemias (Ne 3:4-30).


14. Filho de Besodéias, trabalhou na reconstrução dos muros de Jerusalém, na seção perto da Porta Velha (Ne 3:6).


15. Ficou ao lado de Esdras durante a leitura do livro da Lei (Ne 8:4). Provavelmente é um dos citados nesta lista.


16. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo, de servir a Deus, depois do retorno da Babilônia (Ne 10:7).


17. Outro chefe do povo que também colocou seu selo sobre o pacto dos judeus de servir ao Senhor (Ne 10:20).


18. Nos dias do sumo sacerdote Joiaquim, era o chefe da família sacerdotal de Esdras (Ne 12:13).


19. Chefe da família sacerdotal de Ginetom, no tempo do sumo sacerdote Joiaquim (Ne 12:16).


20. Um dos porteiros que guardavam os depósitos do Templo, na época do sumo sacerdote Joiaquim (Ne 12:25).


21. Participou da celebração na dedicação dos muros de Jerusalém, quando os trabalhos de reforma foram concluídos (Ne 12:33). S.C.

Autor: Paul Gardner

Miamim

Dicionário Bíblico
a mão direita
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

. 1. Sacerdote que serviu no Tabernáculo durante o reinado de Davi. Era responsável pelo 6º turno de serviço (1Cr 24:9).


2. Descendente de Parós, foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras nos dias de Esdras (Ed 10:25).


3. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo e por Neemias de adorar somente ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:8).


4. Levita e um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Jesua e Zorobabel (Ne 12:5). Possivelmente é o mesmo relacionado no item 3.

Autor: Paul Gardner

Mica

Dicionário Comum
substantivo feminino Mineral brilhante e friável, abundante nas rochas eruptivas e metamórficas, constituído de silicato de alumínio e de potássio. (Usa-se a mica branca, da qual existem grandes jazidas, por causa da sua transparência e da sua infusibilidade.).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
l. Efraimita, cuja vida é descrita em Jz 17:18. o seu único pensamento é possuir o favor de Deus (Jz 17:13), mas ele é tão ignorante do que prescreve a Lei que a sua casa está cheia de ídolos, escolhendo para os serviços religiosos um sacerdote não autorizado, primeiramente uma pessoa de sua família, e depois um levita, que não era da linha sacerdotal. A narrativa claramente mostra a que grau de desmoralização alguns dos levitas tinham chegado. Aquele levita que, depois de servir a casa idolátrica de Mica, veio a ser o primeiro sacerdote de outro sistema religioso, em que o Senhor não tinha parte, era neto de Moisés, porque o nome de ‘Manassés’ (Jz 18:30) é uma alteração, em vez de ‘Moisés’, feita com o propósito de defender aquele venerável nome do descrédito que tal descendente havia de lançar sobre ele. 2. Chefe de uma família de Rúben (1 Cr 5.5). 3. Filho de Meribe-Baal, ou Mefibosete, que era filho de Jônatas (2 Sm 9.12 – 1 Cr 8.34,35 – 9.40,41). 4. Levita da família de Asafe cujos descendentes habitavam em Jerusalém (1 Cr 9.15 – Ne 11:17-22). Ele é chamado Micaías em Ne 12:35. 5. o filho mais velho de Uziel, irmão de Anrão (1 Cr 23.20 – 24.24, 25). 6. Homem de alta posição social, cujo filho Abdom foi mandado pelo rei Josias investigar acerca do caminho do Senhor, quando foi achado o livro da Lei (2 Cr 34.20). Em 2 Rs 22.12 é chamado Micaías. 7. Levita, ou família de levitas, que assinou o pacto com Neemias (Ne 10:11).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

. 1. II Samuel 9:12 menciona um filho de Mefibosete [Meribe-Baal], cujo nome era Mica. Também citado em 1Cr 8:34.


2. Levita, pai de Matanias e descendente de Asafe (1Cr 9:15; Ne 11:17-22).


3. Um dos levitas que se uniram a Neemias, depois do exílio na Babilônia, como testemunhas de uma aliança solene feita pelo povo, o qual prometeu adorar e obedecer ao Senhor (Ne 10:11). P.D.G.


4. Efraimita, foi a figura principal na história de migração da tribo de Dã de seu território original para um local ao norte do mar da Galiléia (Jz 17:1-18:31). Ele abraçara abertamente a idolatria. Roubou dinheiro da própria mãe, a qual, sem saber, amaldiçoou o ladrão. Por isso, Mica devolveu tudo e a mãe o abençoou; ela consagrou o dinheiro ao Senhor (Jz 17:3), mas separou 200 peças de prata com as quais fez uma imagem e deu-a ao filho, para que a colocasse em sua casa, junto com uma estola sacerdotal (vv. 4,5). Mica desejava ter seu próprio sacerdote para ministrar diante dos seus deuses domésticos. Deparou com um levita de Belém, que vagava pelas montanhas (17:9), contratou-o e levou-o para sua casa. Um grupo de danitas passou pela residência de Mica e, por meio de ameaças e ofertas tentadoras, levaram o levita com eles para sua nova colônia (18:25-27). Ironicamente, o sacerdote de Mica não era outro senão o próprio neto de Moisés [algumas versões escrevem Manassés], chamado Jônatas (18:30).


5. Filho de Simei. Descendente de Rúben por meio de Joel, Semaías e Gogue. Era líder de um clã (1Cr 5:3-5).


6. Membro do clã dos coatitas, da tribo de Levi; portanto, descendente do quarto filho de Coate, Iziel (1Cr 23:20-1Cr 24:24-25).


7. Pai de Abdom. Cidadão de Judá, cujo filho [Abdom] ajudou o rei Josias a interpretar o significado do rolo encontrado no Templo (2Cr 34:20-22). Provavelmente trata-se da mesma pessoa mencionada em II Reis 22:12 como Micaías. E.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mica [Quem É Como Javé ?] - Um EFRAIMITA que promoveu culto a imagens em sua casa (Jdg 17—18).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ministério

Dicionário Comum
substantivo masculino Função de ministro.
Tempo durante o qual essa função é exercida.
Conjunto de ministros num governo.
Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

M
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ministério
1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Moabe

Dicionário da Bíblia de Almeida
Moabe
1) Neto de Ló, nascido do incesto com sua filha (Gn 19:30-38).

2) Povo descendente de MOABE 1, e sua terra, localizada a leste do JORDÃO (Nu 26:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
do próprio pai
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “do meu pai”). Tornou-se progenitor dos moabitas. Era filho de Ló com sua filha mais velha (Gn 19:37). Depois da destruição de Sodoma, à qual somente três pessoas sobreviveram, as duas moças ficaram preocupadas com a continuidade do nome da família; por isso, embebedaram o próprio pai, tiveram relações sexuais com ele e ambas ficaram grávidas. Parece significativo que elas, que relutaram em sair de Sodoma, continuassem a manifestar sérios problemas na área sexual, pelos quais, ao que tudo indica, Sodoma era famosa. Certamente, apesar de estar fora daquela cidade, não houve um novo começo para Ló. Ele e as filhas foram salvos por Deus unicamente devido ao parentesco que tinham com Abraão, com quem o Senhor fizera sua aliança (Gn 19:29). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Moisés

Dicionário Comum
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Mosto

Dicionário Comum
substantivo masculino O sumo das uvas ou, por extensão, de qualquer outra fruta que contenha açúcar, no ato da fermentação, e antes de purificado completamente por ela.
Enxame de abelhas.
Mosto virgem, sumo que corre das uvas antes de serem pisadas, e pela simples pressão.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Sumo das uvas antes de terminar a fermentação
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mosto Vinho novo (Gn 27:28); (Am 9:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mulheres

Dicionário Comum
fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

Fonte: Priberam

Nebai

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: fruto do Senhor
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Líder de uma família que retornou com seus descendentes para Jerusalém, depois do exílio na Babilônia. Sob a direção de Neemias, foi um dos que assinaram o pacto feito pelo povo de obedecer à Lei de Deus e adorar somente ao Senhor (Ne 10:19).

Autor: Paul Gardner

Neemias

Dicionário da Bíblia de Almeida
Neemias [Javé Conforta]

Judeu, copeiro de ARTAXERXES 2. Neemias liderou um grupo que voltou do CATIVEIRO para Jerusalém, onde foi governador e realizou reformas. Foi um homem de habilidade, coragem e ação. Em tudo dependia de Deus, a quem constantemente recorria em oração.

==========================

LIVRO DE NEEMIAS

Livro que relata as atividades de Neemias e de outros líderes em Jerusalém, depois do retorno do CATIVEIRO (caps. 1—2). Suas atividades envolveram a reconstrução das muralhas de Jerusalém (caps. 3—7), a renovação da ALIANÇA 1, (caps. 8—10), e reformas políticas e sociais (caps. 11—13). V. também ESDRAS, LIVRO DE.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
A quem o Senhor conforta. l. ofilho de Hacalias, da tribo de Judá, e provavelmente da casa de Davi. Nada se sabe de Neemias, a não ser o que se acha no seu livro. Aparece pela primeira vez em Susã, o principal palácio dos reis da Pérsia, onde exercia o cargo de copeiro de Artaxerxes Longímano (445 a.C.). Hanani, seu parente, tinha chefiado uma deputação de judeus, idos da Judéia, e tinha descrito a deplorável condição dos seus compatriotas, a quem se tinha permitido que voltassem para Jerusalém. Neemias ficou muito consternado, e durante quatro meses pediu a Deus que abençoasse um plano que lhe tinha ocorrido, e era ir ele em pessoa a Jerusalém, a fim de ver o que se podia fazer para melhorar as miseráveis condições dos seus habitantes (Ne 1:2). o seu emprego de copeiro era importante e lucrativo, não havendo, além disso, dúvida de que ele era homem rico. Com efeito, quando o rei aprovou a missão do seu favorito, e o mandou a Jerusalém como governador da Judéia, recusou Neemias o salário do seu cargo por causa da pobreza do povo. o primeiro passo que Neemias deu, quando chegou à cidade de seus pais, foi examinar particularmente as arruinadas fortalezas, e preparar o plano para a reedificação das muralhas, tornando-se necessária esta medida por causa da agitação que lavrava nas províncias vizinhas. Porquanto, durante o governo dos persas, havia freqüentes guerras entre as províncias do império, não dando o governo central grande importância a essas perturbações, desde que os tributos não deixassem de ser devidamente pagos. Era tal o entusiasmo de Neemias que, de um modo prático, levou todo o povo a empregar toda a sua energia na reedificação dos muros. Foi uma grande obra, que se realizou em dois meses, não obstante a oposição, ora aberta, ora secreta, dos governadores da província de Samaria. (*veja Sambalá.) As maquinações de Sambalá e de Tobias foram de tal ordem que Neemias foi chamado à corte da Pérsia (ou talvez tivesse terminado a sua licença): vede 2.6 – 13.6. Todavia, no fim de sete anos – o intervalo entre os caps. 6 e 7 – voltou Neemias a Jerusalém, para reparar o templo e proceder à cerimônia da dedicação dos muros. Na sua segunda visita mandou preparar as portas, determinando as vezes em que se deviam abrir e fechar. Mas um assunto mais importante era encher a cidade, quase vazia e desolada, de nova população. E realizou isto, mandando retirar, para a cidade, das povoações próximas, uma família em cada dez. Também fez uma enumeração do povo, e estabeleceu que os judeus fossem instruídos na Lei (*veja Esdras) – reuniu grandes quantias para a reparação do templo e sustentação dos serviços religiosos (7 e
8) – fez suspender as cobranças dos nobres, a usura dos ricos, e a venda de muitos dos seus infelizes conterrâneos como escravos (cap
5) – impôs obrigações ao povo por meio de um pacto solene (cap
9) – insistiu sobre a preservação da santidade do templo, mandando expulsar a Tobias das câmaras que ele ocupava com a permissão de Eliasibe. igualmente afastou do serviço do templo os sacerdotes que tinham contraído casamento com mulheres pagãs. o último ato público que dele se registra foi o emprego de grandes esforços para restaurar o sábado, como dia santificado para os israelitas (13 15:20). (*veja Neemias, Livro de.) 2. Um indivíduo que voltou de Babilônia a Jerusalém com Zorobabel (Ed 2:2Ne 7:7). 3. Filho de Azbuque, que auxiliou a reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:16).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb.“Yahweh [o Senhor] tem compaixão”). Antigamente, em Israel, os pais colocavam este nome nos filhos, para louvar ao Senhor por sua misericórdia em suas vidas. Três personagens no Antigo Testamento tiveram esse nome.


1. A referência mais antiga sobre Neemias identifica um homem que retornou do exílio na Babilônia com Sesbazar (Ed 2:2; Ne 7:7).


2. Neemias, filho de Azbuque, foi maioral da metade do distrito de Bete-Zur e colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém.


3. O mais importante dos Neemias na Bíblia foi o governador de Judá após o exílio na Babilônia. Era filho de Hacalias (Ne 1:1) e irmão de Hanani (Ne 1:2; Ne 7:2), e foi nomeado governador em Jerusalém. O próprio Neemias ocupou posições elevadas durante o reinado do imperador persa Artaxerxes (464 a 424 a.C.). Era chamado de “copeiro do rei” (1:11), cargo de confiança que envolvia a tarefa de provar o vinho antes do rei beber, para garantir o seu não-envenenamento. Geralmente os copeiros eram eunucos, embora não se tenha certeza se este era o caso de Neemias. De qualquer maneira, estava numa posição suficientemente próxima do rei, o que lhe garantia falar livremente com ele quando precisava (2:1-10). Como resultado de seu relacionamento com Artaxerxes, Neemias tornou-se o instrumento em prol da reconstrução dos muros de Jerusalém e da reforma civil, no período pós-exílico.

O programa de reconstrução. O trabalho de Neemias em Jerusalém começou logo após seu irmão Hanani visitá-lo na fortaleza de Susã. O homem de Deus perguntou sobre as condições dos judeus que retornaram; soube então que as pessoas estavam com problemas e os muros da cidade encontravam-se em ruína. Depois de orar e jejuar, aproximou-se do rei e pediu permissão para reconstruir a muralha de Jerusalém. A permissão foi concedida e Neemias viajou com os decretos reais que autorizavam a obra (Ne 1:1-2:10).

Neemias enfrentou muita oposição no trabalho de reconstrução dos muros de Jerusalém. A resistência surgiu das nações vizinhas, de dentro da própria comunidade judaica e novamente dos povos que viviam ao redor. Primeiro foram os governadores das províncias adjacentes que causaram problemas a Neemias. Sambalate, governador de Samaria, e Tobias, de Amom, zombaram do homem de Deus e de seus trabalhadores. Também levantaram a acusação politicamente grave de que Neemias se rebelara contra Artaxerxes (Ne 2:20). O servo do Senhor resistiu aos esforços deles para desanimá-lo por meio da oração e do trabalho cada vez mais árduo (4:4-6). Depois que os ataques verbais falharam, Sambalate e Tobias planejaram utilizar a força (4:8). Mesmo assim, Neemias orou e preparou seus trabalhadores para se defender.

A segunda onda de resistência veio de dentro da comunidade judaica. Muitas pessoas reclamaram que eram maltratadas pelos ricos. A usura era um hábito muito difundido em Judá. Neemias acabou com essa prática (Ne 5:1-13) e demonstrou grande generosidade para com os pobres. Conseguiu o favor do povo e a reconstrução continuou (vv. 14-19).

Mais uma oposição à reconstrução veio novamente por parte de Sambalate.

Ele, Gesém, o árabe, e outros inimigos tentaram enganar Neemias e tirá-lo de Jerusalém (Ne 6:2), mas este se recusou a ir. Gesém então o acusou de traição (v. 6), mas Neemias resistiu a tal acusação (v. 8). O livro menciona também Noadias e outros profetas que tentaram intimidar Neemias, o qual, entretanto, superou todas as suas tentativas (v. 14). Como resultado da persistência, Neemias e seus trabalhadores terminaram a obra (Ne 6:15-7:3). Jerusalém estava novamente segura contra os inimigos.

A devoção de Neemias à obra de reconstrução dos muros de Jerusalém permanece como um exemplo para os crentes de todas as épocas. Ele conseguiu unir de maneira consistente oração diligente e trabalho duro. Totalmente consciente de suas limitações diante da obra grandiosa, Neemias voltou-se repetidamente ao Senhor e pediu ajuda. Consciente também de sua responsabilidade humana, implementou um programa prático que culminou com a finalização do projeto.

As reformas. Neemias não se preocupou apenas com a reconstrução dos muros de Jerusalém; devotou-se também às reformas religiosas de Judá. Com a assistência do escriba Esdras, renovou o compromisso da comunidade pós-exílica para com o Senhor.

As reformas aconteceram em várias áreas. Neemias nomeou oficiais para liderar o povo. Providenciou para que todos fossem ensinados na Lei de Moisés. Supervisionou a leitura da Palavra de Deus durante a Festa dos Tabernáculos, quando o povo prometeu não se envolver mais com casamentos mistos, guardar o sábado e apoiar os serviços do Templo (Ne 8:10).

Em 433 a.C., Neemias retornou à Pérsia, onde permaneceu por um ano (Ne 13:6). Ao regressar a Jerusalém, descobriu que Tobias, seu antigo adversário amonita, alcançara o favor do sumo sacerdote Eliasibe e morava no Templo.

Neemias o expulsou da província. Além disso, foi informado de que muitos judeus tinham-se casado novamente com mulheres estrangeiras, com o intuito de preparar o cenário para a apostasia (vv. 23 a 27). Em resposta, Neemias repreendeu severamente os infratores (vv. 4-7).

Em todas essas reformas Neemias mostrou ser muito mais do que um político competente. Reconhecia que a conformidade externa com as leis de Deus não era suficiente. A reconstrução dos muros de Jerusalém precisava ser acompanhada por uma reforma no estilo de vida. Desta maneira, ele lembra a todos que a verdadeira devoção ao Senhor atinge não apenas o exterior, mas principalmente o coração de seu povo. R.P.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Netineus

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Netineus Grande grupo de servos do Templo (RC: (1Cr 9:2); (Ed 2:43-58).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Nobres

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de nobre

no·bre
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que pertence à nobreza.

2. Figurado Principal.

3. Excelente.

4. Ilustre, distinto.

5. Honroso e apreciável.

6. Magnânimo.

7. Elevado, sublime.

nome de dois géneros

8. Indivíduo que pertence à nobreza.

Superlativo: nobilíssimo ou nobríssimo.
Fonte: Priberam

Novas

Dicionário Comum
fem. pl. de novo
fem. pl. de nova

no·vo |ô| |ô|
(latim novus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Feito recentemente ou que existe há pouco tempo. = RECENTEANTIGO, VELHO

2. Que tem pouca idade. = JOVEMVELHO

3. Que ainda não serviu ou serviu pouco; que ainda não foi usado ou que tem pouco uso (ex.: carro novo; roupa nova).ANTIGO, VELHO

4. Que sucede ou se acrescenta ao que já existe (ex.: nova lei; tem um novo namorado).

5. Que está na moda ou que acompanha o que se passa em determinada área (ex.: novas tecnologias). = MODERNO, RECENTEANTIGO, ANTIQUADO, DESACTUALIZADO, OBSOLETO, ULTRAPASSADO, VELHO

6. Que não tem precedentes; que tem originalidade. = INÉDITO, ORIGINALANTIGO

7. Que se ignorava; que se vê ou se ouve pela primeira vez. = INÉDITOANTIGO

8. Que começa (ex.: ano novo; novo dia). = NASCENTE

9. Que passou por transformação ou renovação (ex.: nariz novo; nova decoração). = RENOVADOANTIGO

10. Que chegou há pouco tempo (ex.: novo morador). = RECENTEANTIGO

11. Que tem pouca experiência. = INEXPERIENTE, NOVATO, PRINCIPIANTECONHECEDOR, ENTENDIDO, EXPERIENTE, PERITO

nome masculino

12. Ano vindouro.

13. Próxima colheita.

14. O que é recente (ex.: o novo e o velho conjugam-se bem na decoração do salão). = NOVIDADEVELHO


novos
nome masculino plural

15. Gente nova.

16. Conjunto dos literatos, artistas, pensadores, etc. que principiam a manifestar-se (ex.: organizou tertúlias para ouvir os novos).


de novo
Outra vez.

Plural: novos |ó|.

no·va |ó| |ó|
nome feminino

1. Notícia, novidade (ex.: que novas trouxe o mensageiro? isso não é nova que me agrade).

2. [Astronomia] Estrela que, ao aumentar bruscamente de brilho, parece constituir uma nova estrela.


boa nova
Notícia feliz; novidade que causa alegria (ex.: a boa nova é que o problema tem solução). [Confrontar: boa-nova.]

Figurado Doutrina de Jesus Cristo. (Geralmente com inicial maiúscula.) = EVANGELHO

fazer-se de novas
[Informal] Fingir ignorar um assunto.

Fonte: Priberam

Novidades

Dicionário Comum
fem. pl. de novidade

no·vi·da·de
(latim novitas, -atis)
nome feminino

1. Qualidade de novo.

2. Informação recente (ex.: quero saber as novidades). = NOTÍCIA

3. O que se vê pela primeira vez.

4. Alteração inesperada no andamento regular das coisas.

5. Coisa rara. = RARIDADEBANALIDADE

6. [Agricultura] Primeira colheita ou conjunto dos primeiros frutos do ano. (Mais usado no plural.)


cheio de novidade
[Brasil, Informal] Muito melindroso ou muito rebuscado. = CHEIO DE NOVE-HORAS

sem novidade
Sem alteração (ex.: sem novidade nos negócios).

Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obadias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Servo do Senhor. 1. Descendente de Zorobabel. os seus filhos são mencionados em 1 Cr 3.21. 2. Descendente de issacar, e um homem dos principais da sua tribo (1 Cr 7.3). 3. Descendente do rei Saul (1 Cr 8.38 – 9.44). 4. indivíduo pertencente ao coro do templo, no tempo de Neemias (1 Cr 9.16 – Ne 12:25). Em Ne 11:17 o seu nome é Abda. 5 Guerreiro de Gade, que se juntou a Davi em Ziclague (1 Cr 12.9). 6. Um daqueles príncipes de Judá, que no reinado de Josafá foram por ordem do rei ensinar nas cidades de Judá (2 Cr 17.7). 7. Um homem que voltou da Babilônia com Esdras (Ed 8:9). 8. Sacerdote, ou família de sacerdotes, que selou o pacto com Neemias (Ne 10. 5). 9. oficial de alta posição na corte de Acabe. Era oculto adorador do Senhor, e conseguiu retirar 100 profetas da vista odienta de Jezabel, escondendo-os numa cova. Elias o encontrou, e, apesar da timidez de obadias, lhe pediu que o levasse à presença de Acabe (1 Rs 18.3 a 16). Alguns o têm identificado com o profeta obadias. 10. o pai de ismaías (1 Cr 27.19). 11. Superintendente de trabalhadores, na restauração do templo (2 Cr 34.12).12. obadias, o profeta, e autor do livro que tem o seu nome. Nada se sabe a respeito da sua vida. No tempo de S.Jerônimo era coisa corrente a identificação do profeta com o servo de Acabe, ou o terceiro ‘capitão de cinqüenta’ (2 Rs 1.13). o Talmude afirma que obadias era um prosélito, natural de Edom.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “servo do Senhor”).


1. Obadias, o profeta. Escritor do livro mais curto do Antigo Testamento, tem em comum com outros dois profetas (Jonas e Naum) o fato de enviar sua mensagem não para Israel nem para Judá, mas exclusivamente para uma nação estrangeira (ou a respeito dela). Neste caso, Obadias fala sobre o julgamento vindouro sobre Edom, a nação situada ao leste e ao sul do mar Morto e que teve suas origens em Esaú, irmão de Jacó (Ob 6:8-10, 18,19, 21; cf. Gn 36:1-8).

A razão para a ameaça da ruína de Edom é sua violência contra seu irmão Jacó (v. 10); devido ao fato de que a relação dessa nação com Israel foi caracterizada pela violência por quase todo o período do Antigo Testamento, é impossível especificar a que acontecimento Obadias se refere e, portanto, determinar a data de seu ministério. Além disso, ele nada fala sobre sua família, sua residência ou onde escreveu seu livro. Talvez a referência a Sarepta (v. 20) favoreça uma data relativamente recente, especialmente se essa cidade relacionar-se a Sardes, na região da Média.

O principal ponto teológico que pode destacar-se com relação a Obadias e seu ministério é o interesse universal do Senhor para com todos os povos, tanto para salvação como para julgamento, e sua soberania absoluta sobre toda a família das nações (v. 21).


2. Contemporâneo do profeta Elias, mordomo do palácio do rei Acabe. Era um homem muito temente ao Senhor e salvou 100 profetas de Deus das perseguições de Acabe (1Rs 18:3-16). Não deve ser confundido com o relacionado no item 1.


3. Um dos membros da linhagem real de Davi que viveu depois do exílio na Babilônia. Sua origem foi traçada através de Hananias, Zorobabel e Jeoiaquim (1Cr 3:21).


4. Filho de Izraías, da tribo de Issacar. Descendente de Tola e Uzi (1Cr 7:3).


5. Filho de Azel, da tribo de Benjamim. Descendia do rei Saul, através de seu filho Jônatas e de Meribe-Baal [Mefibosete] (1Cr 8:38-1Cr 9:44).


6. Filho de Semaías, foi líder da comunidade de levitas em Jerusalém, após o exílio na Babilônia. Pertencia ao clã dos meraritas. Provavelmente esteve entre os porteiros do Templo e os guardas dos depósitos nos dias de Neemias (Ne 12:25).


7. Um dos chefes da tribo de Gade que se tornou o segundo no comando das tropas de Davi, enquanto este ainda vivia em Ziclague (1Cr 12:9).


8. Seu filho, Ismaías, liderou a tribo de Zebulom durante o reinado de Davi (1Cr 27:19).


9. Um dos chefes da tribo de Judá enviado pelo rei Jeosafá junto com os levitas para ensinar o povo das cidades de Judá sobre a Lei do Senhor (2Cr 17:7).


10. Levita do clã dos meraritas, supervisionou as obras no Templo durante as reformas do rei Josias (2Cr 34:12). Não deve ser confundido com o relacionado no item 6.


11. Líder de uma família que retornou a Jerusalém com Esdras, após o exílio na Babilônia (Ed 8:9). Talvez seja o mesmo que assinou o pacto de renovação feito pelo povo no tempo de Neemias (Ne 10:5). E.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Obadias [Servo de Javé] -

1) Administrador da casa do rei Acabe (1Rs 18:2-16).

2) Profeta, também chamado de Abdias, que escreveu o livro que leva seu nome (Ob 1;
v. OBADIAS, LIVRO DE).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Obra

Dicionário da Bíblia de Almeida
Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
Fonte: Priberam

Oferta

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.
Fonte: Priberam

Oseias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Oséias

Dicionário Bíblico
Salvação. 1. Profeta de israel e primeiro na ordem dos chamados Profetas Menores. Sobre a vida do profeta somente se sabe o que ele nos diz: Era filho de Beeri (1.1), e segundo uma tradição cristã, pertencia à tribo de issacar. o seu livro nos sugere, em muitas particularidades referidas, que ele era natural do reino do Norte. A narrativa pessoal, que se lê nos caps. 1 a 3, deve sem dúvida ser interpretada como realidade e não somente como simbólica. Segundo essa narração, casou oséias, tomando por mulher a Gômer, filha de Diblaim, de que teve três filhos, aos quais deu os nomes de Jezreel, Desfavorecida e Não-Meu-Povo. Gômer tornou-se adúltera, e abandonou-o (2,5). Apesar de tudo isto, ela era amada pelo profeta que a resgatou da escravidão (3.1,2), dando-lhe novamente lugar em sua casa, não sendo, contudo, considerada como esposa (3.3). Quanto à interpretação simbólica da narrativa, *veja oséias (o Livro de). A vida ministerial do profeta passou-se nos reinos de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá e de Jeroboão ii, o filho de Joás rei de israel (1.1). Por conseqüência, foi contemporâneo de isaías, vivendo num período de grande ansiedade nacional. A sua própria posição parece ter sido de isolamento religioso, mas de íntima comunhão com Deus. 2. o nome primeiro de Josué (Nm 13:16Dt 32:44). 3. Efraimita, filho de Azazias, e governador do seu povo, no reinado de Davi (1 Cr 27.20). 4. Um dos principais do povo, que com Neemias selaram o pacto (Ne 10:23). 5 o último rei de israel (734 a 722 A.C.). Ele tinha alcançado o trono por meio de uma conspiração, em que foi morto o seu antecessor. Era um rei patriota, que tinha procurado o bem-estar do seu povo, trabalhando para libertá-lo do jugo da Assíria – mas praticou o grande e fatal erro de efetuar uma aliança com um povo pagão. Peca procurara a aliança de Rezim, rei da Síria, contra Acaz, e primeiramente com certa vantagem. Acaz, porém, imitando a política do seu rival, pediu auxílio ao rei da Assíria. Veio este, derrotou os israelitas, e levou para a Média as duas e meia tribos que estavam além do Jordão, fazendo tributário o resto do povo. Foi este o primeiro cativeiro de israel. Dez anos mais tarde, apelou oséias para Sô, rei do Egito, para este o ajudar a sacudir o peso do tributo. infelizmente Ezequias fez também parte desta confederação. Esta revolta foi causa de uma nova invasão do exército dos assírios e desta feita foram subjugados inteiramente os israelitas, que, levados em segundo cativeiro para Assíria, deixaram despovoado o país. Quanto a oséias, sendo preso e tratado como vassalo rebelde, foi encerrado na prisão e privado da vista. Embora fosse um rei valente e bom, veio tarde demais para salvar o seu povo que, pela idolatria, embriaguez, cobiça e assassinatos, tinha feito uma chaga, e chaga incurável, no seu organismo (Mq 1:9 – 2 Rs 15.20 – 17.1,3,4,6 – 18.1, 9,10).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “ajuda” ou “salvação”).


1. Provavelmente o nome trata-se de um hipocorístico para Yehoshua (Josué), que significa “Yahweh é salvação”. Oséias, o profeta, é a única pessoa no Antigo Testamento com esse nome em particular, embora muitos outros personagens tenham nomes com o termo “ysh” (salvação).

Pouquíssimo se sabe sobre os ancestrais do profeta, a não ser que era filho de Beeri (Os 1:1). Profetizou nos dias de Uzias (790 a 739 a.C.), Jotão (750 a 731),

Acaz (735 a
715) e Ezequias (729 a 686), todos reis de Judá, e no reinado de Jeroboão II, rei de Israel (793 a 753). Seu ministério público, assim, cobriu o espaço no mínimo de 755 a 715 a.C. Isso torna Oséias contemporâneo de Isaías (739 a
680) e possivelmente também de Amós (765 a
755) e Miquéias (735 a 700). Como Amós, Oséias dirigiu sua mensagem primeiramente ao reino do Norte, Israel; provavelmente, a maior parte de seu trabalho terminou antes de 722 a.C., o ano da queda de Samaria diante dos assírios.

Talvez Oséias fosse cidadão de Israel e não de Judá, devido ao profundo sentimento e conhecimento concernente ao reino do Norte. Sua mensagem é repleta de referências a lugares e eventos que somente alguém que pertencesse a Israel conheceria (cf. Os 6:8), ou daria atenção a eles (7:1; 8:5-6; 9:15; 10:5; 12:5-12; 14:1).

Dirigiu-se quase exclusivamente a Israel (2:1,2; 4:1-15; 5:1-8; 6:1-4;9:1-7; 10:9-12; 11:8; 12:9; 13 4:9-13; 14:1-8) e demonstrou relativamente pouca preocupação para com o reino do Sul (6:4,11). A referência aos quatro reis de Judá, seus contemporâneos, foi somente para demonstrar sua convicção na legitimidade da dinastia davídica e confirmar sua sucessão contínua. Como um verdadeiro profeta, mesmo do reino do Norte, tal posição não deveria ser surpresa.

Uma característica quase única de Oséias é o uso que faz do drama para transmitir sua mensagem profética. Seu sofrimento, porém, não se tratava de mera encenação, pois envolvia seu casamento e sua vida familiar nos mais íntimos e elevados termos emocionais. Uma das metáforas mais comuns para descrever o relacionamento de aliança de Yahweh com Israel é o casamento. De fato, quando Deus escolheu os israelitas como parceiros da aliança, celebrou com eles um “casamento” (cf. Ez 16:6-14) e, quando Israel provou ser desobediente, a Bíblia diz que agiu como prostituta e cometeu adultério (Ez 23:11-37,45; cf. Jr 3:9).

O tema central da mensagem de Oséias é a infidelidade de Israel à aliança, descrita como adultério (Os 4:10; Os 9:1). A reação humana normal a tal infidelidade por parte de uma esposa é o divórcio, uma medida sancionada pela própria Lei, por ser uma transgressão tão séria (Dt 24:1-4; cf. Mt 19:7-9). O próprio Yahweh ameaçou separar-se do Israel infiel e tomar um novo povo, uma nova noiva, como sua “esposa” (Ex 32:7-14; Dt 9:14-25-29; Os 9:14-17). Entretanto, sua promessa aos patriarcas de fazer uma aliança perpétua com eles e com seus descendentes tornou tal atitude impossível e, assim, o Senhor graciosamente perdoaria a nação perversa e com paciência a restauraria para si (Os 11:8-11). O que a restauração falhou em realizar na história foi prometido para uma época escatológica, quando Israel seria o povo de Deus, redimido e restaurado (Rm 11. 25-32).

Para que a mensagem de Oséias sobre o adultério de Israel e a graça restauradora de Deus tivesse o máximo de impacto, o profeta recebeu ordem do Senhor para casar-se com “uma mulher de prostituições” e ter “filhos de prostituição” (Os 1:2). A questão moral de Deus ter pedido ao profeta para envolver-se num relacionamento tão maculado leva muitos teólogos a interpretar a ordem (e todo o relato do casamento e do nascimento dos filhos em Os 1:3) como uma alegoria ou parábola. Não existe, porém, nenhuma pista literária ou contextual para apoiar tal decisão. Uma leitura objetiva e minuciosa da história não deixa dúvidas de que Oséias realmente casou-se com tal mulher e teve as crianças mencionadas.

O dilema moral, entretanto, permanece, pois suscita a hipótese de que Gômer, a esposa de Oséias, somente revelou sua infidelidade depois do casamento. O profeta então escreve de forma proléptica, depois do evento, mas como se ainda não tivesse acontecido. Ela era adúltera no sentido de que era isso o que aconteceria mais tarde. Segue-se então que “os filhos de prostituição” são assim porque foram fruto de um adultério. O que deve ser destacado, porém, são os nomes dos filhos, cada um deles com um significado profético e teológico. O primeiro, um menino, recebeu o nome de Jezreel (“Deus planta”), chamado dessa maneira porque o juízo de Deus sobre a dinastia de Jeú, pelo massacre em Jezreel (2Rs 10:1-14), estava prestes a acontecer (Os 1:4-5) e realmente se cumpriu com a morte do rei Zacarias, em 753/52 a.C. (2Rs 15:8-12). Jezreel também fala da colheita abundante que Deus traria no final dos tempos (Os 2:21-23). O nome da filha foi LoRuama (“não amada”), pois o Senhor não amaria mais 1srael (isto é, não demonstraria mais o favor da aliança, Os 1:6). O segundo filho foi Lo-Ami (“não meu povo”), pois os pecados de Israel o tinham removido desse relacionamento.

Depois de casar-se com Gômer e ter filhos com ela, Oséias testemunhou sua infidelidade, quando ela saiu para envolver-se com os amantes (Os 3:1). Deus então desafiou o profeta a fazer algo ainda mais difícil: trazê-la de volta para si, redimir e perdoá-la (Os 3:1-3). O profeta assim fez e, ao realizar isso, deu um exemplo do amor e da graça do Senhor, que foram tão efetivos em favor de Israel que Lo-Ruama (“não amada”) tornou-se Ruama (“amada”) e Lo-Ami (“não meu povo”) tornou-se Ami (“meu povo”) (Os 2:1).

A mensagem da graça redentora está no coração do livro de Oséias (Os 4:14). O Novo Testamento também destaca esse tema e cita os textos que esclarecem o significado do Evangelho. Tanto Paulo como Pedro falam dos gentios como o “não povo” que se torna o povo de Deus e encontra a misericórdia salvadora (1Pe 2:10; Rm 9:25-26; cf. Os 1:6-9; Os 2:1-23).

Mateus estabeleceu um elo entre a visita do menino Jesus ao Egito e o Êxodo de Israel, um ato que demonstrou o amor de Deus (Mt 2:15; cf. Os 11:1). Finalmente, Paulo comparou a ressurreição dos santos com a renovação do Israel do Antigo Testamento, uma restauração da morte para a vida (1Co 15:55; cf. Os 13:14). Desta maneira, Oséias fez sua parte e a realizou muito bem, pois, por palavras e obras, demonstrou a mensagem da graça divina que transforma as vidas. E.M.


2. Filho de Num, foi chamado de Josué por Moisés, ao ser enviado para espiar a terra de Canaã como representante da tribo de Efraim (Nm 13:8-16; Dt 32:44). Veja Josué.


3. Filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, assassinou-o e tornou-se rei de Israel (2Rs 15:30-2Rs 17:1). Peca declarou guerra contra a Assíria e em conseqüência perdeu parte do território de Israel para o rei Tiglate-Pileser. Provavelmente foi devido ao declínio do poder da nação sob sua liderança que a rebelião aconteceu, mas é provável que Oséias tenha obtido o apoio dos assírios. Ele reinou em Samaria por nove anos, e chegou ao trono em 732 a.C. (2Rs 17:1). Praticamente a única parte do reino do Norte, Israel, que não fora conquistada naquele momento era a própria capital Samaria e parte de Efraim; porém, mesmo assim, Oséias não era mais do que um vassalo do rei assírio. Tinha de pagar pesadas taxas ao sucessor de Tiglate-Pileser, Salmaneser, que subira ao trono da Assíria em 727 a.C. (2Rs 17:3).

Oséias declarou a independência do país, deixou de pagar as taxas e pediu ajuda ao Egito. Quando Salmaneser soube, invadiu a terra novamente e sitiou Samaria por três anos. Oséias foi capturado e, finalmente, em 722 a.C., a cidade caiu e os israelitas foram deportados para a Assíria (2Rs 17:4).

O escritor de II Reis deixa bem claro que a destruição final do reino do Norte foi decorrente do juízo de Deus sobre a nação, por causa da idolatria e do pecado (2Rs 17:7-23; 2Rs 18:10). Muitos profetas predisseram a queda da nação, se continuassem a adorar deuses pagãos (2Rs 17:13; veja Os 7:11-16), mas o povo não se arrependeu e o juízo de Deus finalmente veio. Tinham quebrado a aliança (2Rs 17:15-2Rs 18:
12) e, assim, as maldições do pacto caíram sobre eles, exatamente da maneira que o Senhor prometera que aconteceria.


4. Durante o reinado de Davi, Oséias, filho de Azazias, era um oficial na tribo de Efraim (1Cr 27:20).


5. Líder dos judeus e um dos que, no tempo de Neemias, assinaram um pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:23). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oséias [Salvação] -

1) Décimo nono e último rei de Israel. Reinou 9 anos (732-723 a.C.). Foi dominado por SALMANESER V, da Assíria, que tomou Samaria em 721 a.C. (2Rs 17:1-6). 2)Profeta que anunciou a mensagem de Deus ao povo de Israel, o Reino do Norte, no tempo de JEROBOÃO II (Os 1:1). Isso foi depois de AMÓS e antes da tomada de Samaria pelos assírios em 721 a.C. V. OSÉIAS, LIVRO DE.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ovelhas

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Paate

Dicionário Bíblico
hebraico: governador
Fonte: Dicionário Adventista

Paes

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

Parós

Quem é quem na Bíblia?

Líder de uma família cujos descendentes foram contados entre os judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e Neemias. Formaram um grupo de 2:172 pessoas (Ed 2:3; Ed 8:3; Ne 7:8). Provavelmente foi ele ou um descendente com o mesmo nome que selou o pacto feito pelo povo, sob a orientação de Neemias, de servir somente ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:14). Alguns de seus familiares também se casaram com mulheres estrangeiras; um deles, chamado Pedaías, estava entre os judeus que ajudaram na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ed 10:25; Ne 3:25).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
pulga
Fonte: Dicionário Adventista

Pasur

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pasur [Livre] -

1) Sacerdote que mandou surrar e prender Jeremias (Jr 20:1-6). 2)Sacerdote que, com outros, queria matar Jeremias. Era filho de Malquias (Jr 21:1); 3
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
1. Filho de imer, e chefe de umafamília de sacerdotes em Jerusalém (Jr 20:1). imer era o principal da décima-sexta turma de sacerdotes (1 Cr 24.14). Ele prendeu a Jeremias, e meteu-o no cepo, junto à porta de Beqjamim, recebendo do ultrajado profeta o nome de Magor-Missabibe (Terror por todos os lados). Jeremias também predisse que ele e sua família haviam de morrer no cativeiro de Babilônia. Pasur parece ter desempenhado o oflcio de profeta (Jr 20:6). 2. outro chefe de uma família sacerdotal, e príncipe de Judá (1 Cr 9.12 – Ne 11:12Jr 21:1). Este também perseguiu a Jeremias – e quando o profeta profetizou desastres (Jr 38:1), aconselhou o rei a que o mandasse matar. 3. Pai de Gedalias, que se uniu a Pasur
(2). para perseguir Jeremias (Jr 38:1). 4. Chefe de uma família sacerdotal que voltou com Zorobabel (Ed 2:38 – 10.22 – Ne 7:41). É possível que seja o mesmo que Pasur (1). 5. Sacerdote que selou o pacto (Ne 10:3), se não for o nome da casa de Pasur (1).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Filho de Imer, o sacerdote “presidente da casa do Senhor” no tempo em que Jeremias pronunciou o julgamento de Deus sobre Jerusalém (Jr 20:1). Quando Pasur ouviu a mensagem do profeta, achou que o povo ficaria desmoralizado com tais palavras; por isso, ordenou que Jeremias fosse castigado e amarrado num cepo, no pátio do Templo (v. 2). No dia seguinte, ciente de que o profeta já havia aprendido a lição, ele o libertou. Jeremias então lhe disse: “O Senhor não chama o teu nome Pasur, mas Magor-Missabibe”. Esse nome significa “terror por todos os lados” (vv. 3-6). Especificamente, o profeta falou que a família de Pasur iria para o exílio e ele próprio morreria lá. Junto com ele faleceriam todos os seus amigos, para os quais falara mentiras, ou seja, que as coisas não estavam tão más para os judeus, quando a vida em Judá e Jerusalém ia de mal a pior. No momento em que os caldeus invadiram Jerusalém e deportaram a maior parte de seus habitantes, sem dúvida Pasur e sua família também foram levados para o exílio na Babilônia.


2. Filho de Malquias [não é o mesmo do item anterior] (Jr 21:1). Foi enviado a Jeremias pelo rei Zedequias numa época em que parecia ser apenas uma questão de dias a chegada do momento em que Jerusalém seria totalmente arrasada pelo rei Nabucodonosor. Inutilmente alguns ainda tinham esperanças de que o Senhor operasse as maravilhas que fazia nos tempos passados (v. 2). A resposta do profeta foi que o juízo era inevitável e o próprio Deus lutaria contra eles (vv. 5,6). Posteriormente, em Jeremias 38:1, lemos novamente sobre este mesmo Pasur, o qual tentou silenciar o que considerava palavras de desencorajamento por parte de Jeremias. O profeta foi preso e lançado dentro de uma cisterna, de onde depois foi resgatado. Quando finalmente chegou aquele momento, o juízo de Deus foi terrível e aterrador para Zedequias e os demais oficiais. Os caldeus invadiram e tomaram Jerusalém e, ao que parece, Pasur foi levado junto com os outros moradores para Babilônia. Um descendente de “Pasur, filho de Malquias” é listado entre os primeiros sacerdotes que se estabeleceram em Jerusalém depois do retorno do exílio: trata-se de Adaías, que colaborou na reconstrução do Templo (Ne 11:12-1Cr 9:
12) e era descendente de Imer e líder de uma família.


2. Ancestral de uma das famílias de sacerdotes que retornaram do exílio com Zorobabel e se estabeleceram em Jerusalém. Talvez seja o mesmo relacionado no item 2. Um grupo de 1:247 descendentes de Pasur retornaram da Babilônia. Alguns deles foram culpados por terem-se casado com mulheres estrangeiras; depois, sob a orientação de Esdras, divorciaram-se dessas esposas (Ed 2:38; Ed 10:22; Ne 7:41).


3. Participou do pacto solene feito pelo povo em Jerusalém de obedecer às Leis de Deus (Ne 10:3).


4. Pai de Gedalias, foi um dos príncipes de Judá que se uniram a Pasur, filho de Malquias, para prender o profeta Jeremias (Jr 38:1). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

País

Dicionário Comum
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Fonte: Priberam

Pecado

Dicionário Bíblico

i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Pelaias

Dicionário Bíblico
hebraico: Jeová ilustre
Fonte: Dicionário Adventista

Pelatias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Libertação do Senhor. 1. Netode Zorobabel (1 Cr 3.21). 2. Um dos 500 simeonitas que derrotaram os amalequitas no monte Seir (1 Cr 4.42). 3. Nome de uma família, que selou o pacto (Ne 10:22). 4. Filho de Benaia – um daqueles contra quem Ezequiel profetizou. Ele morreu em conseqüência disso (Ez 11:1-13).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor livra”).


1. Filho de Isi, da tribo de Simeão, viveu no tempo do rei Ezequias, de Judá. Participou da invasão na região montanhosa de Seir (a leste do mar Morto), quando os remanescentes dos amalequitas foram destruídos. Seu povo então se estabeleceu naquele território (1Cr 4:42-43).


2. Um dos dois filhos de Hananias, descendente do rei Davi e de Zorobabel. Pertencia à tribo de Judá e é mencionado somente na genealogia de I Crônicas 3:21.


3. Mencionado somente em Neemias 10:22, foi um dos líderes judaicos que retornaram do exílio na Babilônia e se uniram a Neemias num pacto para obedecer à Lei de Deus.


4. Filho de Benaia, é mencionado em Ezequiel 11:1 como um dos líderes do povo judeu. O Senhor mostrou ao profeta que Pelatias e mais 25 companheiros seriam julgados e condenados, pois fizeram o povo se desviar com falsas profecias e conselhos perversos. Além do julgamento terrível que sempre é prometido nas Escrituras para os falsos profetas que fazem as pessoas desviar-se da vontade de Deus, o juízo sobre Pelatias era merecido também, porque os líderes estavam fazendo conforme os juízos das nações que estavam ao redor deles (v. 12). Enquanto o profeta ainda falava, Pelatias caiu morto, o que levou o profeta a perguntar ao Senhor se destruiria todos os remanescentes de Judá (v. 13). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Pelaías

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor é maravilhoso”).


1. Pelaías, filho de Elioenai, listado em I Crônicas 3:24 como membro da linhagem real, depois do exílio na Babilônia.


2. Logo depois que os israelitas se estabeleceram nas cidades ao redor de Jerusalém, após o exílio na Babilônia, pediram a Esdras que lesse publicamente a Palavra de Deus. Pelaías foi um dos levitas que estavam presentes na leitura e depois “instruíram” o povo sobre o sentido da Lei e sua interpretação (Ne 8:7). Todos ouviram a mensagem e, na proporção em que compreendiam o significado do texto, começaram a chorar. Pelaías e os outros levitas encorajaram o povo a não angustiar-se, pois aquele dia era “consagrado ao Senhor”. Deviam louvar, pois “a alegria do Senhor é a vossa força” (v. 10). Quanto mais entendiam a Lei, mais se alegravam. Celebraram a Festa dos Tabernáculos, mediante a confissão de seus pecados como nação (Ne 9:4-5). Uma boa instrução é vital para que o povo adore a Deus de maneira apropriada. Antes do exílio os levitas e os líderes de Israel foram severamente castigados pelo Senhor por negligenciarem essa tarefa (veja Jr 23). Agora, de volta à pátria, fizeram o que nunca deveriam ter deixado de fazer e Deus abençoou-os grandemente.

Pelaías também assinou o pacto feito pelo povo, sob a direção de Neemias, quando todos prometeram obedecer à Lei de Deus e adorar somente ao Senhor (Ne 10:10). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Porquanto

Dicionário Comum
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Fonte: Priberam

Porteiros

Dicionário Comum
masc. pl. de porteiro

por·tei·ro
(latim portarius, -a, -um)
nome masculino

1. Indivíduo encarregado de guardar a porta ou a entrada de uma casa, de um conjunto de instalações ou de um estabelecimento, ou encarregado de controlar as entradas e saídas, de receber correspondência e ou de fornecer informações.

2. Pregoeiro de leilões ou de almoedas judiciais.

3. Antigo Cobrador de direitos reais.

Fonte: Priberam

Povo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Fonte: Priberam

Povos

Dicionário Comum
povo | s. m. | s. m. pl.

po·vo |ô| |ô|
(latim populus, -i)
nome masculino

1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

2. Pequena povoação.

3. Lugarejo.

4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

5. Figurado Grande número, quantidade.

6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


povos
nome masculino plural

7. As nações.


povo miúdo
Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

Plural: povos |ó|.
Fonte: Priberam

Preceitos

Dicionário Bíblico
Mandamentos, em geral injunções divinas, que definem obrigações humanas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Mandamentos; normas religiosas: seguia os preceitos da igreja.
Prescrições ou regras; ação de prescrever, dar ordens: nunca obedeceu aos preceitos da lei.
Etimologia (origem da palavra preceitos). Plural de preceito.
Fonte: Priberam

Primeiras

Dicionário Comum
fem. pl. de primeiro
fem. pl. de primeira

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.


pri·mei·ra
(feminino de primeiro)
nome feminino

1. A sílaba ou palavra simples por onde começa o vocábulo que faz o objecto de uma charada.

2. [Música] Primeira e mais delgada das cordas ede alguns intrumentos como guitarra, viola ou violino. = PRIMA


à primeira
Logo à primeira vez; logo no princípio; à primeira vista ou à tentativa inicial (ex.: o carro não arrancou à primeira).

de primeira
De boa qualidade.

[Informal] O mesmo que de primeira.

Fonte: Priberam

Primeiros

Dicionário Comum
masc. pl. de primeiro

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.

Fonte: Priberam

Primogênitos

Dicionário Bíblico
Filho mais velho e possuidor de privilégios especiais. No AT, o termo muitas vezes denotava os privilégios e os favor que Deus outorgava a Israel (Êx 4:22). No NT, Jesus é chamado primogênito do Pai, aquele que governa sobre tudo (Hb 1:6).
Fonte: Dicionário Adventista

Primícias

Dicionário Bíblico
Primeiras colheitas a amadurecer na estação. A oferta das primícias era uma dádiva da primeira e melhor parte da colheita, o que deixava entendido que todo o sustento de Israel provinha de Deus (Êx 23:19). No NT, o termo se aplica a Jesus (1Co 15:20) e aos crentes (Tg 1:18).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Primícias Os primeiros resultados da colheita (Ex 23:19) Figuradamente: o primeiro presente que Deus dá aos fiéis (Rm 8:23); o primeiro a crer (Rm 16:5); o primeiro na ressurreição da vida (1Co 15:23); o primeiro lugar entre as criaturas (Jc 1:18); os primeiros a serem apresentados a Deus (Ap
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Proposição

Dicionário Comum
proposição s. f. 1. Ato ou efeito de propor. 2. Gra.M Expressão de um ou mais pensamentos por meio de palavras; oração. 3. Asserção, máxima, sentença. 4. Mat. Teorema. 5. Lóg. Expressão em que se afirma ou se nega alguma coisa de um sujeito.
Fonte: Priberam

Pães

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Queimar

Dicionário Comum
verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
Sofrer o efeito das geadas.
Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
Vender por qualquer preço.
Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Quelita

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: congregação do Senhor
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Também chamado de Quelaías, foi um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras. Depois do retorno do exílio na Babilônia, concordou em se divorciar, seguindo a orientação de Esdras. Também ajudou na tarefa de ensinar a Lei de Deus ao povo e selou o pacto feito pelos judeus de adorar ao Senhor e obedecer à sua lei (Ed 10:23; Ne 8:7; Ne 10:10).

Autor: Paul Gardner

Reconciliar

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reconciliar Fazer as pazes (Mt 5:24; 2Co 5:18-20).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Reobe

Dicionário Bíblico
Largura. l. o lugar mais afastado ao norte, visitado pelos espias (Nm 13:21) – o mesmo que Bete-Reobe. 2. Cidade de Aser, perto de Sidom (Js 19:28). 3. outra cidade de Aser (Js 19:30). Reobe, 2 ou 3, foi cedida aos gersonitas, e, ou de um, ou de outro lugar, não foram expulsos os cananeus (Js 21:31Jz 1:31 – 1 Cr 6.15). É possível que 2 e 3 sejam idênticos. 4. o pai de Hadadezer (2 Sm 8.3,12). 5. Um levita ou família de levitas que selou o pacto com Neemias (Ne 10:11).
Fonte: Dicionário Adventista

Resto

Dicionário da Bíblia de Almeida
Resto
1) SOBREVIVENTE (Jr 42:2).


2) Pequeno número de fiéis (Rm 11:5, RC).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Reum

Dicionário Bíblico
misericordioso, compassivo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos líderes israelitas que retornaram com Zorobabel para Jerusalém e Judá, após o exílio na Babilônia (Ed 2:2).


2. Um dos oficiais da corte durante o reinado de Artaxerxes (Ed 4:8-9). Ele e vários magistrados persas e oficiais que governavam regiões do império próximas a Canaã e Samaria opuseram-se à reconstrução dos muros de Jerusalém. Temiam que os judeus se estabelecessem numa cidade fortificada e depois se recusassem a pagar os impostos para o imperador. Escreveram uma carta onde detalharam suas preocupações ao rei Artaxerxes (vv. 12-16). O monarca respondeu a Reum, seu comandante, e a Sinsai, o escrivão (v. 17), a fim de informar-lhes que mandara pesquisar nos arquivos e descobrira que os israelitas de fato foram um povo poderoso no passado e realmente seria perigoso permitir que continuassem a reconstrução da cidade. Reum e Sinsai receberam ordens para parar a obra, o que foi feito imediatamente (v. 23).

O livro de Esdras prossegue e mostra como Deus agiu soberanamente em favor de seu povo, apesar do decreto de Artaxerxes. Sob a direção dos profetas Ageu e Zacarias, no segundo ano do reinado de Dario, o trabalho foi reiniciado e finalmente concluído, para o louvor e a glória de Deus.


2. Filho de Bani, da tribo de Levi. Sob a direção de Neemias, colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém depois do retorno dos judeus do exílio na Babilônia (Ne 3:17). Possivelmente é o mesmo que posteriormente assinou o pacto de obediência ao Senhor e à sua Lei (Ne 10:25).


2. Listado entre os judeus que retornaram do exílio com Zorobabel (Ne 12:3). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Sacerdote

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
v. SACERDÓCIO).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Fonte: Priberam

Sacerdotes

Dicionário Comum
masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Veja Levitas.

Autor: Paul Gardner

Sagradas

Dicionário Comum
fem. pl. de sagrado
fem. pl. part. pass. de sagrar

sa·gra·do
(latim sacratus, -a, -um,, consagrado, santificado, santo)
adjectivo
adjetivo

1. Que recebeu a consagração, que se sagrou.

2. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SANTOPAGÃO, PROFANO

3. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração. = SACRO, SANTO

4. Que deve ser cumprido ou respeitado (ex.: direito sagrado, promessa sagrada). = INVIOLÁVEL

5. Que é muito puro ou tem qualidades superiores.

nome masculino

6. Aquilo que é sagrado.

7. Chão de cemitério.

8. Adro da igreja.


sa·grar -
verbo transitivo

1. Conferir um certo carácter, por meio de cerimónias religiosas.

2. Consagrar, dedicar a Deus.

3. Benzer.

4. Venerar, respeitar como coisa sagrada.

Fonte: Priberam

Santificado

Dicionário Comum
adjetivo Que conseguiu se tornar santo; característica ou atributo de quem se tornou santo; diz-se dos santos.
Etimologia (origem da palavra santificado). Do latim sanctificatus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
santificado adj. 1. Que se tornou santo. 2. Di-Zse dos dias consagrados ao culto.
Fonte: Priberam

Santuário

Dicionário Comum
substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
Parte da igreja onde está o altar-mor.
Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santuário
1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).
Autor: César Vidal Manzanares

Sebanias

Dicionário Bíblico
quem Jeová edifica, faz crescer
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Indicado para ser sacerdote, a fim de tocar trombeta diante da Arca da Aliança durante o reinado de Davi (1Cr 15:24).


2. Neemias 9:4-5 menciona-o como um dos levitas que lideraram o povo na adoração depois que Esdras leu publicamente o livro da Lei. É provável que seja o mesmo Sebanias que assinou o pacto feito pelo povo de obedecer à Lei do Senhor e adorar somente a Deus (Ne 10:10).


3. Neemias 10:4 registra um outro Sebanias que também assinou o pacto.


4. Neemias 10:12 menciona ainda outro Sebanias que também assinou o pacto. S.C.

Autor: Paul Gardner

Segundo

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Semaias

Dicionário Bíblico
o Senhor ouviu. 1. Profeta do tempo de Roboão. Estava este último na intenção de conduzir o seu exército contra o revoltado reino de israel, quando recebeu de Semaías o aviso divino de que não fizesse guerra aos seus irmãos (1 Rs 12.22 – 2 Cr 11.2). Apareceu de novo para animar Judá durante o cerco de Jerusalém, feito por Sisaque (*veja esta palavra), rei do Egito (2 Cr 12.5,7). Ele também escreveu a história do reinado de Roboão (2 Cr 12.15). 2. Descendente de Davi (1 Cr 3.22). 3. Pai de Sinri, e príncipe de Simeão (1 Cr 4.37). 4. Chefe da tribo de Rúben (1 Cr 5.4). 5. Um merarita (1 Cr 9.14 – Ne 11:15). 6. Um levita (1 Cr 9. 16). 7. Coatita, que auxiliou a transportar a arca desde a casa de obede-Edom (1 Cr 15.8,11). 8. Levita e arquivista do tempo de Davi (1 Cr 24.6). 9. Um coatita (1 Cr 26.4 a 7). 10. Um levita (2 Cr 17.8). 11. Filho de Jedutum (2 Cr 29.14). 12. Um levita (2 Cr 31. 15). 13. Chefe levita (2 Cr 35.9). 14. indivíduo que voltou com Esdras (Ed 8:13). 15. Mensageiro de Esdras (Ed 8:16). 16. Sacerdote, que casou com mulher estrangeira (Ed 10:21). 17. Certo homem que casou com uma mulher estrangeira (Ed 10:31). 18. Reparador da muralha (Ne 3:29). 19. Adversário de Neemias (Ne 6:10). 20. Um sacerdote (Ne 10:8). 21. Um cooperador de Neemias (Ne 12:36). 22. Músico que deu graças, no ato da dedicação das muralhas (Ne 12:42) 23. Pai de Urias (Jr 26:20). 24. indivíduo que provocava hostilidade a Jeremias (Jr 29:24). 25. Pai de Delaías (Jr 36:12).
Fonte: Dicionário Adventista

Semaías

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor ouve”).


1. Listado como descendente de Simeão e um valente líder de seu clã (1Cr 4:37).


2. Descendente de Joel, listado como um dos membros da tribo de Rúben (1Cr 5:4).


3. Chefe de uma família da tribo de Levi, escolhida por Davi para levar a Arca da Aliança para Jerusalém (1Cr 15:8-11).


4. Filho primogênito de Obede-Edom, da tribo de Levi, foi pai de homens valentes e extremamente diligentes no trabalho (1Cr 26:4-7).


5. Profeta que exerceu seu ministério durante o reinado de Roboão (1Rs 12:22-2Cr 11:2). Advertiu o rei para não atacar Jeroboão, o qual iniciara seu governo sobre as dez tribos do Norte. Por meio de Semaías, Deus lembrou ao rei e a todo o povo de Judá que aquela divisão era obra dele (1Rs 12:24). Eles obedeceram à palavra do Senhor e não houve guerra entre os dois reinos II Crônicas 12:5 registra que Semaías foi à presença de Roboão e disse que ele, por ter abandonado a Deus, seria desprezado e entregue, juntamente com seu povo, nas mãos de Sisaque, faraó do Egito. Diante disso, os líderes se arrependeram e o Senhor suspendeu o juízo sobre Jerusalém. Ainda assim, Judá tornou-se vassalo do Egito e os tesouros do Templo foram saqueados por Sisaque (vv. 911). O v.15 diz que o profeta também foi cronista dos fatos registrados no reinado de Roboão.


6. Um dos nove mestres enviados pelo rei Jeosafá para ensinar a Lei nas cidades de Judá (2Cr 17:8).


7. Da família de Jedutum, foi um dos 14 levitas que participaram da purificação do Templo durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias, de Judá (2Cr 29:14).


8. Membro de uma comissão de sacerdotes e levitas que distribuíram os dízimos e as ofertas entre as famílias dos sacerdotes, no reinado de Ezequias (2Cr 31:14-18).


9. Um dos seis filhos de Secanias, mencionado numa lista de descendentes do rei Davi que viveram depois do exílio na Babilônia (1Cr 3:21-22).


10. Pai de Urias (Jr 26:20), o que profetizou contra Jerusalém nos dias do rei Jeoiaquim.


11. Neelamita, profetizou falsamente durante o exílio na Babilônia. Falou contra Jeremias, o qual dissera que o castigo duraria 70 anos. O profeta então respondeu que Semaías e sua família não voltariam para Judá, pois morreriam no exílio (Jr 29:24-27).


12. Filho de Delaías, era um oficial da corte do rei Jeoiaquim que ouviu a leitura da profecia de Jeremias feita por Baruque. Mais tarde presenciou a queima do rolo que continha aquela mensagem (Jr 36:12).


13. Filho de Hassube, listado como levita residente em Jerusalém, depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:14; Ne 11:15).


14. Filho de Gala, também é listado como levita que retornou para Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:16; chamado de Samua em Ne 11:17). Era pai de Obadias.


15. Um dos líderes da tribo de Levi, ajudou a providenciar 5:000 cordeiros e 500 novilhos para os sacrifícios da Páscoa, no reinado de Josias (2Cr 35:9).


16. Listado como um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras. Era descendente de Adonicão (Ed 8:13).


17. Descendente de Harim, listado como um dos sacerdotes que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio na Babilônia. Por orientação de Esdras, decidiu divorciar-se (Ed 10:21).


18. Outro judeu listado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio na Babilônia (Ed 10:31).


19. Filho de Secanias, listado como um dos colaboradores na obra de reconstrução dos muros de Jerusalém depois do exílio na Babilônia (Ne 3:29).


20. Filho de Delaías, foi contratado por Sambalate e Tobias para amedrontar Neemias, na esperança de interromper a reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 6:10).


21. Membro de uma família de sacerdotes. Assinou o pacto de um novo compromisso feito com o Senhor pelos que retornaram do exílio na Babilônia (Ne 10:8; Ne 12:6-18).


22. Levita, participou da música na celebração realizada durante a dedicação dos muros de Jerusalém, quando as obras foram concluídas (Ne 12:34). É possível que seja o mesmo relacionado no item 21.


23. Avô de Zacarias, listado como um dos que colaboraram com a música na celebração realizada na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:35).


24. Listado como um dos músicos que participaram da celebração realizada quando as obras de reconstrução dos muros de Jerusalém foram concluídas. Esdras liderou a festividade (Ne 12:36).


25. Levita, músico, esteve ao lado de Neemias no Templo durante a festa de dedicação dos muros de Jerusalém (Ne12:42). Talvez seja um dos relacionados nos itens 22, 23 ou 24 acima. S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Semaías [Javé Ouve]

Profeta do tempo de ROBOÃO (2Cr 11:1-4; 12:1-15).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Senhor

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Separado

Dicionário Comum
adjetivo Que se separou; desligado, isolado.
Diz-se dos cônjuges cujo matrimônio foi dissolvido.
locução adverbial Em separado, separadamente, à parte: voto em separado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
separado adj. Afastado, desligado, isolado.
Fonte: Priberam

Seraias

Dicionário Bíblico
1. Um escriba (2 Sm 8.17). 2. rimeiro sacerdote de Jerusalém, quando esta cidade foi tomada por Nabucodonosor (2 Rs 25.18 – 1 Cr 6.14 – Ed 7:1Jr 52:24). 3. Filho de Tanumete (2 Rs 25.23 – Jr 40:8). 4. irmão de otniel (1 Cr 4.13,14). 5 Um simeonita (1 Cr 4.35). 6. Sacerdote que voltou com Zorobabel (Ed 2:2Ne 10:2 – 12.1,12). Em Ne 7:7 é Azarias. 7. Sacerdote que, já depois do exílio, foi chamado ‘príncipe da casa de Deus’ (Ne 11:11-12). 8. Jr 36:26. 9. Filho de Nerias. Jeremias mandou-o a Babilônia com a sentença escrita daquela cidade, sendo ensinado a lançar o papel no rio Eufrates, a fim de, com esse ato, fazer ver que do mesmo modo se afundaria Babilônia para nunca mais se levantar (Jr 51:59-61).
Fonte: Dicionário Adventista

Seraías

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor persiste”).


1. Quando o reino de Davi encontrava-se no auge de seu poder, ele servia como secretário do rei (2Sm 8:17). Muitos estudiosos concordam que Seraías, Seva, de II Samuel 20:25, Sausa, de I Crônicas 18:16, e Sisa, de I Reis 4:3, eram todos o mesmo indivíduo.


2. I Crônicas 4:14 menciona-o como pai de Joabe e líder na tribo de Judá.


3. I Crônicas 4:35 menciona-o como pai de Josibias e líder na tribo de Simeão.


4. Filho de Azarias e pai de Jeozadaque (1Cr 6:14), era o sumo sacerdote em Jerusalém em 587 a.C., quando os caldeus capturaram a cidade (2Rs 25; Jr 52:24-27). Ele, junto com outros oficiais, foi preso e executado pelo rei Nabucodonosor, em Ribla.


5. Filho de Tanumete, era o capitão do grupo de israelitas que escaparam durante a batalha com os caldeus, porém, mais tarde se renderam sob a promessa de um tratamento digno por parte do novo governador. De fato, todos foram bem tratados até o assassinato de Gedalias. Os que não foram mortos junto com ele fugiram para o Egito (2Rs 25:23; Jr 40:8).


6. Jeremias 51:59-64 apresenta Seraías, filho de Nerias, como um servo do rei Ezequias, no quarto ano de seu reinado. Ele recebeu instruções para ler o livro escrito pelo profeta em voz alta, assim que chegasse à Babilônia. O livro continha uma mensagem contra a grande cidade; Seraías deveria ler e depois amarrar uma pedra no livro e atirá-lo no rio Eufrates. Quando o rolo afundasse nas águas, isso proporcionaria uma ilustração vívida do que aconteceria com o Império Babilônico.


7. Esdras 2:2 menciona-o como um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (veja também Ne 12:1-12).


8. Neemias 10:2 menciona-o como um dos líderes israelitas que seguiram o exemplo de Neemias e selaram o pacto entre o povo e Deus.


9. Mencionado como um dos principais sacerdotes que serviram em Israel depois do retorno do exílio na Babilônia (Ne 11:11).


10. Filho de Azriel, serviu ao rei Jeoiaquim nos dias de Jeremias. Ele recebeu ordens de prender o profeta e Baruque depois que o homem de Deus pronunciou uma mensagem que desagradou o rei; o Senhor, entretanto, escondeu seus servos (Jr 36:26). S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Serebias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: Jeová fez tremor ou libertação do Senhor
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor envia calor abrasador”). Este levita, descendente de Mali, era considerado “um homem entendido” (Ed 8:18). Esdras preocupava-se, porque não havia um levita que integrasse o grupo de judeus que retornavam com ele para Jerusalém, depois do exílio na Babilônia. Considerou como obra “da boa mão de Deus” que Serebias, seus 18 filhos e vários outros levitas se apresentassem para viajar com ele. Esdras deu-lhe a responsabilidade de levar as ofertas dadas pelo povo que estava no exílio para o Templo (v. 24). Receberam também do rei um grande donativo em artigos de prata e ouro. Tudo foi levado em segurança até Jerusalém, onde o povo ofereceu sacrifícios ao Senhor (vv. 33-36).

Talvez Serebias seja o mencionado como “um dos levitas que instruiu o povo na lei” em Jerusalém, exortou-o a adorar ao Senhor e confessar seus pecados e testemunhou o pacto solene de obediência à Lei de Deus (Ne 8:7; Ne 9:4-5; Ne 10:12; Ne 12:8-24). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Servo

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Siclo

Dicionário Comum
substantivo masculino Unidade de peso usada no antigo Egito e na Judéia (de 6 a 12 g)..
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em todos os primitivos usos desta palavra há referência a um peso. Desde os tempos mais remotos eram usados os metais preciosos, como representativos de riqueza. Abraão comprou por quatrocentos siclos de prata, pesando-os a Efrom, a cova de Macpela (Gn 23. 16). Há muitos exemplos semelhantes de fazer-se uso da moeda por meio do peso. Abimeleque deu a Abraão mil peças de prata (Gn 20:16). os príncipes dos filisteus pagaram a Dalila, cada um, mil e cem peças de prata (Jz 16:5-18). *veja também Gn 37:28Jz 17:2 – 2 Rs 5.23. Regulavam-se também pelo peso as contribuições do tabernáculo (Êx 30:13 – 38,26) – os sacrifícios de animais (Lv 5:15) – o resgate do primogênito (Nm 3:50 – 18,16) – e o pagamento ao vidente (1 Sm 9.8). os meios siclos tinham valor distinto, como também tinha o meio siclo em Êx 30:13, e a quarta parte de um siclo em 1 Sm 9.7,8. Mais tarde a palavra siclo tornou-se o nome de uma moeda, realizando-se a troca do siclo peso pelo siclo moeda. Além do siclo havia o beca ou meio siclo (Êx 38:26), a terça parte (Ne 10:32), o rebah ou quarta parte (1 Sm 9.8), e o gera ou a vigésima parte de um siclo (Êx 30:13). (*veja Pesos e Medidas.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Bíblico
Peso básico usado nos antigos sistemas semíticos de medição. Não se conhece o peso exato do siclo. Alguns estima que pesasse entre 11,3 e 11,47 gramas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Siclo
1) Medida de peso igual a 11,424 g (Gn 24:22). É igual a 2 BECAS ou a 20 GERAS.


2) Peça de ouro ou prata usada como dinheiro (2Sm 24:24).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Siclo Medida de peso (
- 14g) convertida em unidade monetária judaica de prata. Equivalia ao estatere ou tetradracma grega. Correspondia, aproximadamente, ao salário de quatro dias (quatro denários) (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12-15).
Autor: César Vidal Manzanares

Sobeque

Dicionário Bíblico
abandono
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Mencionado somente em Neemias 10:24, era um dos líderes judaicos que retornaram do exílio na Babilônia e que apoiaram Neemias no pacto de obediência a Deus.

Autor: Paul Gardner

Sortes

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sortes V. LANÇAR SORTES e URIM E TUMIM.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sábado

Dicionário Comum
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

Autor: César Vidal Manzanares

Sábados

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Sétimo

Dicionário Comum
numeral Ordinal e fracionário correspondente a sete.
substantivo masculino Fração da unidade, obtida pela divisão por sete.
Sétimo céu, na astronomia antiga, céu de Saturno, o mais longínquo dos planetas então conhecidos.
Estar no sétimo céu, sentir-se plenamente feliz.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sétimo nu.M Ordinal e fracionário equivalente a sete. S. .M A sétima parte de qualquer coisa.
Fonte: Priberam

Tempos

Dicionário Comum
masc. pl. de tempo

tem·po
(latim tempus, oris)
nome masculino

1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

2. Medida arbitrária da duração das coisas.

3. Época determinada.

4. Prazo, demora.

5. Estação, quadra própria.

6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

7. Estado da atmosfera.

8. [Por extensão] Temporal, tormenta.

9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

11. Vagar, ocasião, oportunidade.

12. Gramática Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

13. [Música] Cada uma das divisões do compasso.

14. [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

15. [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

16. Geologia Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

17. [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


a tempo
De forma pontual ou dentro do prazo previsto.

a seu tempo
Em ocasião oportuna.

com tempo
Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

dar tempo ao tempo
Esperar ocasião.

matar o tempo
Entreter-se.

perder o tempo
Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

perder tempo
Demorar-se.

tempo civil
Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

tempo da Maria Cachucha
Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

tempo de antena
Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

tempo dos afonsinhos
Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal) (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). = ERA DOS AFONSINHOS

tempo sideral
Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

tempo solar médio
Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

tempo solar verdadeiro
Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

tempos primitivos
Gramática Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

tempo universal
Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

tempo universal coordenado
Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

tempos heróicos
Aqueles em que viveram os heróis (século XX ao XII a. C.).

Fonte: Priberam

Terra

Dicionário da FEB
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Terras

Dicionário Comum
fem. pl. de terra

ter·ra |é| |é|
(latim terra, -ae)
nome feminino

1. Planeta habitado pelo homem. (Com inicial maiúscula.) = MUNDO

2. Solo.

3. Camada superficial do solo em que nascem e crescem os vegetais.

4. Parte sólida da superfície terrestre, por oposição ao mar.

5. Terra solta; pó; poeira.

6. Povoação; localidade; pátria.

7. Prédio rústico; campo.

8. Planície; território; região.

9. Argila de que os escultores se servem para o seu trabalho.


terra batida
Terreno de areia grossa com pequenas pedras à mistura (ex.: estrada de terra batida).

terra firme
Continente, por oposição às massas líquidas terrestres.

terras raras
[Química] Grupo de elementos químicos situados na tabela periódica entre o lantânio (de número atômico
57) e o lutécio (de número atômico 71).
= LANTANÍDEOS

Fonte: Priberam

Terça

Dicionário Etimológico
A dedicação da terça-feira infere sobre a grande importância dada ao deus Marte, o deus das guerras. Roma, tendo sua história marcada por diversos e intensos conflitos militares, era um grande centro de adoração à divindade militar. Segundo a lenda, a tamanha devoção a Marte fez com que ele fosse impelido a oferecer um resistente escudo que representava os anos que a cidade de Roma duraria. A partir de então, as oferendas a Marte seriam regulamentadas para o dia de terça feira.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Terçã

Dicionário Comum
substantivo [Medicina] Que ocorre de três em três dias, geralmente febre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo [Medicina] Que ocorre de três em três dias, geralmente febre.
Fonte: Priberam

Tesouro

Dicionário da FEB
Tesouros da Terra: bens materiais, riquezas, prestígio, posição social, poder... Tesouros do Céu: virtude, conhecimento, sabedoria...
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros

T
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tesouro
1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is 2:7); (Mt 6:19)

2) Alguma coisa de muito valor (Pv 15:6); (Cl 2:3). 3 Figuradamente: depósito (Dt 28:12); (Mt 12:35).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Tesouro 1. A sala onde ele era guardado e que era de acesso limitado (Mt 27:6).

2. O pórtico próximo a essa sala.

3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc 12:41-43; Lc 21:1).

Autor: César Vidal Manzanares

Tirsata

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tirsata Palavra persa que quer dizer “governador” (Ed 2:63, RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Trazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Transportar ou fazer o transporte de: preciso trazer o telefone? O diretor ainda não me trouxe o pagamento.
Levar um automóvel até ao local onde está a pessoa que fala ou até aquela sobre quem se fala; dirigir: o João trouxe a moto? Meu sobrinho trouxe o caminhão até Belo Horizonte.
Fazer sugestões em relação a; sugerir: um discurso que traz mentiras horríveis; é preciso trazer ao pensamento do presidente a necessidade de segurança.
Fazer com que resulte em; causar determinado efeito: a pressa não traz perfeição; o dinheiro não lhe trouxe o amor.
Chamar a atenção de; atrair: os palhaços trazem as crianças; o dinheiro nos trouxe vários amigos.
Dar origem a: o desemprego trouxe o medo.
Fazer uma apresentação; expor: o advogado trouxe as provas do réu; trouxe uma contribuição ao texto.
verbo bitransitivo Oferecer como presente; presentear: o que você trouxe para o aniversariante?
Receber por herança; herdar: trouxe dos pais a coragem.
verbo transitivo direto Ter sob sua influência; dar direcionamento para; conduzir: o presidente trouxe seus parlamentares através do governador.
Transportar algo consigo ou sobre si mesmo: não trazia o dinheiro que pedi.
Fazer a apresentação de; possuir: trazia manchas pelo rosto.
Incluir; trazer consigo; incluir: o disco traz influências do blues.
verbo transitivo indireto Dar passagem para: o caminho trazia ao canteiro.
verbo transitivo direto e predicativo Fazer com que permaneça do mesmo modo por certo tempo: sempre traz o rosto sujo!
Etimologia (origem da palavra trazer). Do latim tragere.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
trazer
v. 1. tr. dir. Conduzir ou transportar (qualquer coisa) para este lugar. 2. tr. dir. Transportar de um ponto para outro. 3. tr. dir. Acompanhar, guiar. 4. tr. dir. Ser portador de. 5. tr. dir. Dar, ofertar. 6. tr. dir. Atrair, chamar. 7. tr. dir. Ter: Traz sempre ao pescoço a medalha. 8. tr. dir. Sentir. 9. tr. dir. Usar. 10. tr. dir. Ter sobre si; vestir. 11. tr. dir. Apresentar, ostentar. 12. tr. dir. Causar, ser motivo de. 13. tr. dir. Alegar, citar. 14. tr. dir. Obter ou receber por transmissão.
Fonte: Priberam

Vacas

Dicionário Comum
fem. pl. de vaca

va·ca
(latim vacca, -ae)
nome feminino

1. Fêmea do boi.

2. Carne de gado vacum. = BOI

3. [Jogos] Quantia fornecida em comum por dois ou mais parceiros e jogada só por um deles.

4. Figurado Pessoa ou coisa de que se tira proveito contínuo.

5. [Informal] Sorte incomum; boa sorte.AZAR

6. [Informal, Depreciativo] Mulher disforme ou muito gorda.

7. [Informal, Depreciativo] Mulher considerada desavergonhada.

8. [Regionalismo] Homem indolente, nada excitável.


nem que a vaca tussa
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não fazemos o teste, nem que a vaca tussa!).

vaca errada
A que não tem cria todos os anos.

vacas gordas
Período de abundância de bens, meios ou recursos (ex.: durante as vacas gordas, é fácil ser ministro).VACAS MAGRAS

Prosperidade, riqueza (ex.: o tempo das vacas gordas já passou).VACAS MAGRAS

vacas magras
Período de escassez de bens, meios ou recursos (ex.: conseguiu recuperar a empresa após as vacas magras).VACAS GORDAS

Carência, penúria (ex.: a obra foi feita no tempo das vacas magras).VACAS GORDAS

Fonte: Priberam

Zacur

Quem é quem na Bíblia?

1. Pai de Samua, um dos doze espias enviados por Moisés do deserto de Parã, para observar a terra de Canaã (Nm 13:4). Para mais detalhes sobre a missão deles, veja Samua.


2. Descendente de Misma e filho de Hamuel, da tribo de Simeão (1Cr 4:26).


3. Filho de Jaazias e neto de Merari, da tribo de Levi. Citado na lista em I Crônicas 24:27. Os meraritas estão listados como servidores do Tabernáculo no tempo de Davi.


4. Um dos filhos de Asafe (1Cr 25:2). Sob a direção direta do pai e as ordens do rei (v. 1), Zacur e outros levitas estavam no grupo que profetizava e liderava o ministério da música durante os cultos no Tabernáculo. Era o líder do terceiro grupo de levitas e componentes do coral que ministravam no Tabernáculo (v. 10). Mencionado novamente em Neemias 12:35.


5. Filho de Inri, trabalhou na obra de reconstrução dos muros de Jerusalém depois do retorno do exílio na Babilônia. Sob a liderança de Neemias, encontrava-se numa seção do muro próxima ao local onde os homens de Jericó trabalhavam (Ne 3:2).


6. Um dos levitas que se uniram a Neemias, depois do exílio na Babilônia, como testemunha do pacto solene feito pelo povo, que prometeu adorar e obedecer ao Senhor (Ne 10:12).


7. Pai de Hanã, um dos homens a quem Neemias delegou grande responsabilidade, pois “foram achados fiéis” (Ne 13:13). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
lembrado
Fonte: Dicionário Adventista

Zadoque

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Reto. l. Um dos dois principais sacerdotes, no tempo de Davi (2 Sm 8.17), o qual se juntou com este rei em Hebrom (1 Cr 12.28), depois da morte de Saul. Zadoque permaneceu fiel a Davi, por todo o tempo em que este reinou, através de todas as agitações. Quando Absalão se revoltou, sendo Davi compelido a fugir de Jerusalém, Zadoque e os levitas acompanharam o seu rei, levando a arca (2 Sm 15.24). E, quando Absalão foi morto, achava-se Zadoque entre aqueles que persuadiram os anciãos de Judá a que convidassem Davi a voltar. Sendo já Davi avançado em anos, e tendo sido Adonias aclamado rei pela influência de certo partido, ele pôs-se ao lado de Davi e ungiu Salomão para seu sucessor. Salomão, depois da sua ascensão ao trono, retirou do alto sacerdócio a Abiatar (que tinha sido partidário de Adonias), e deu a Zadoque toda a autoridade (1 Rs 1.7, 26 – 2.27, 35). os seus descendentes, como se pode ver em Ez 44:15-16, são louvados pela sua fidelidade desde o tempo de Salomão, e especiais privilégios lhes são concedidos na visão profética a respeito do templo restaurado e do culto ali prestado ao Senhor. 2. o pai de Jerusa: esta foi mulher do rei Uzias e mãe do rei Jotão (2 Rs 15.33 – 2 Cr 27.1). 3. Certo indivíduo que reparou uma porção de muro no tempo de Neemias (Ne 3:4). 4. Um sacerdote que fez a mesma coisa (Ne 3:29).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “justo”).


1. O personagem mais importante com este nome encontrado nas Escrituras é Zadoque, filho de Aitube. Levita e líder entre os descendentes de Arão (1Cr 6:50-52; 1Cr 27:17), ele exerceu o sacerdócio durante o reinado de Davi e é freqüentemente mencionado em conexão com outro sacerdote, chamado Abiatar. Os primeiros capítulos de II Samuel descrevem Israel sob o governo de Davi, onde a maior parte dos filisteus fora subjugada e a nação experimentava uma prosperidade considerável. II Samuel 8:14 resume a situação desta maneira: “O Senhor dava vitórias a Davi por onde quer que ia”. Neste contexto, ouvimos a primeira menção a Zadoque e Aimeleque (pai de Abiatar), sacerdotes listados entre os principais líderes militares e sociais (8:17).

Posteriormente, quando Zadoque e Abiatar exerciam o sacerdócio, Davi precisou fugir de Jerusalém, por causa da conspiração de Absalão contra ele. Eles levaram junto a Arca da Aliança. O rei resolveu enviá-los de volta à cidade santa com a Arca e pediu que exercessem seus ministérios bem à vista de Absalão (2Sm 15:24-29). Com a ajuda de Husai, conselheiro do filho do rei, o qual era leal a Davi, os filhos de Zadoque e de Abiatar relatavam os planos de Absalão diretamente a Davi (17:15; 18:19). Depois da derrota e morte do filho, Davi pediu aos dois que o ajudassem a regressar a Jerusalém para prossegiur em seu governo (19:11-14). Zadoque demonstrou muita lealdade a Davi, desde o tempo em que era um jovem levita, mencionado como um “homem valente”, o qual se uniu a Davi em Hebrom, na época em que o filho de Jessé lutava contra Saul (1Cr 12:26-28).

Zadoque recebeu de Davi a responsabilidade de levar a Arca da Aliança para Jerusalém e organizar os cultos no Tabernáculo, em Gibeom (1Cr 15:11-1Cr 16:39). Posteriormente, distribuiu as tarefas do culto no Tabernáculo e no Templo entre os levitas (1Cr 24:3-31).

Após a morte de Davi, Zadoque manteve-se fiel ao desejo do rei de que Salomão o sucedesse no trono; por isso, envolveu-se na luta para sufocar a rebelião de Adonias e na coroação do novo rei (1Rs 1:32-53; 1Cr 29:2). Permaneceu como principal sacerdote, junto com Abiatar, durante os primeiros anos do reinado de Salomão (1Rs 4:4-1Cr 29:22). Os filhos de Zadoque e seus descendentes ocuparam posições de relevância no reino, provavelmente até o tempo do exílio na Babilônia (1Rs 4:2-1Cr 6:8-12; 1Cr 9:11-2Cr 31:10; Ed 7:2; etc.).

A fidelidade de Zadoque, que reconheceu ser Davi o ungido de Deus e o seguiu, mesmo quando isso significava perseguição, e foi fiel em todo o serviço do Senhor, mostra que ele e seus descendentes foram recompensados por Deus, que manteve o sacerdócio nas mãos deles. O profeta Ezequiel apontou-os como os únicos herdeiros legítimos do ministério sacerdotal, apontados por Deus (Ez 40:46; Ez 43:19; Ez 44:15).


2. Descendente do referido no item 1 e pai de Salum (1Cr 6:12).


3. Levita cujos descendentes são mencionados como os primeiros a retor-nar para Jerusalém e se estabelecer ali após o exílio na Babilônia (1Cr 9:11). Era pai de Mesulão e filho de Meraiote (Ne 11:11).


4. Pai de Jerusa, esposa do rei Uzias e mãe de Jotão, de Judá (2Rs 15:33-2Cr 27:1).


5. Filho de Baaná, ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 3:4).


6. Filho de Imer, colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 3:29).


7. Um dos líderes entre o povo que retornou do exílio na Babilônia (provavelmente é o referido no item 5 ou 6), selou o pacto feito por Neemias, de fidelidade ao Senhor e à sua Lei (Ne 10:21).


8. Escrivão nomeado por Neemias como um dos responsáveis pelos depósitos dos dízimos e das ofertas do povo (Ne 13:13).


9. Mencionado na genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1:14. Era filho de Azor e pai de Aquim (chamado de Sadoque na 5ersão Contemporânea).

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Zadoque [Justo] - Sacerdote do tempo de Davi e de Salomão (2Sm 8:17); (1Rs 2:35); (2Sm 15:24-36); 19.11
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Zatu

Dicionário Bíblico
hebraico; ornato, beleza
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Chefe de uma família cujos descendentes foram contados entre os judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e Zorobabel, nos dias de Esdras. Eram um total de 945 pessoas (Ed 2:8; Ed 8:5; Ne 7:13). Alguns deles, mencionados em Esdras 10:27, casaram-se com mulheres estrangeiras.

2. Provavelmente é descendente do referido no item 1, ou quem sabe a mesma pessoa, estava entre os líderes que selaram o pacto feito pelo povo sob a direção de Neemias, quando prometeram adorar e obedecer somente ao Senhor (Ne 10:14).

Autor: Paul Gardner

Zedequias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Justiça do Senhor. l. o último rei de Judá antes do cativeiro. Quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, levou para Babilônia o rei Jeconias (Joaquim) com as suas mulheres, filhos, oficiais, e os melhores artífices da Judéia, e em seu lugar colocou seu tio Matanias, cujo nome ele mudou em Zedequias, e fê-lo prestar juramento de fidelidade. Zedequias fez o mal à vista do Senhor. No ano nono do seu reinado revoltou-se contra Nabucodonosor, que, por esse motivo, fez marchar um exército contra Jerusalém. Jeremias aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou. Tomada a cidade, fugiu Zedequias, mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da Síria, e ali viu matar os seus filhos, sendo-lhe depois tirados os seus próprios olhos. Carregado de cadeias, foi levado para Babilônia. No caso de Zedequias, duas predições que pareciam contraditórias foram harmonizadas. A primeira destas (Jr 32:4) afirma que Zedequias’ seria entregue nas mãos do rei de Babilônia, e com ele falaria boca a boca, e o veria face a face’ – a outra profecia (Ez 12:13) anuncia que ele será levado ‘a Babilônia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que venha a morrer ali’. o reino de Judá estava já no seu fim. 2. Profeta de Baal, na corte de Acabe. Quando Micaías, profeta do Senhor, o censurou pela sua falsa predição, o falso profeta lhe bateu na cara. A morte de Acabe em Ramote-Gileade confirmou a profecia de Mica (1 Rs 22 – 2 Cr 18). 3. Falso profeta, em Babilônia, entre os cativos que foram levados com Jeconias (Jr 29:21-22). Jeremias predisse o seu terrível destino. 4. Príncipe de Judá, nos dias de Jeoaquim (Jr 36:12). 5. Um indivíduo que assinou o pacto, e é mencionado logo depois do governador – mas só é mencionado neste caso. Pode ter sido um oficial persa, ou então qualquer personagem da família real de israel (Ne 10:1).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor é minha justiça”).


1. Filho de Quenaaná, foi um falso profeta que atuou durante os reinados de Jeosafá, de Judá, e Acabe, de Israel. Estes dois reis planejavam reconquistar a cidade de Ramote-Gileade, que se encontrava sob o domínio da Síria. Jeosafá sugeriu que primeiro se consultasse ao Senhor, para saber se Ele abençoaria o empreendimento (1Rs 22:1-5). Acabe convocou todos os profetas, os quais disseram que eles deviam ir à guerra, a fim de recuperar a cidade. Jeosafá, entretanto, perguntou se não havia outro mensageiro do Senhor, pois achou que aqueles provavelmente adorassem deuses pagãos. Relutante, o rei Acabe mandou que chamassem Micaías, filho de Inlá, o qual, segundo ele, só profetizava coisas ruins. Enquanto esperavam a chegada de Micaías, Zedequias profetizou, usando uns chifres de ferro, com os quais fez uma ilustração: “Com estes ferirás os siros, até de todo os consumir” (v.11; 2Cr 18:10). Quando, porém, chegou Micaías, este profetizou a derrota de Israel. Também informou aos reis que um “espírito mentiroso” fora colocado na boca dos outros profetas, para enganar Acabe e Israel. Zedequias então esbofeteou Micaías (1Rs 22:24). Os reis foram à batalha, quando Acabe foi morto e Israel, derrotado (vv. 35-38; 2Cr 18).

As terríveis conseqüências para os falsos mensageiros eram sempre proclamadas pelos verdadeiros profetas (Ez 13:9; Jr 50:36; etc.) e, neste caso, Micaías pronunciou a queda de Zedequias (2Cr 18:24). As conseqüências para Israel, entretanto, eram igualmente temíveis por preferir ouvir os mentirosos, cuja mensagem era mais agradável, embora o povo soubesse que não falavam em nome do Senhor (veja 1Rs 22:7).

Por toda a Bíblia, descobrimos que os profetas que traziam a verdade de Deus geralmente eram perseguidos. Micaías foi preso por causa de suas palavras (1Rs 22:27). Séculos mais tarde o apóstolo Paulo lembrou a Timóteo (2Tm 4:3-4) do perigo similar das pessoas que se cercariam de mestres, “segundo as suas próprias cobiças”, como “tendo coceira nos ouvidos”.


2. Filho de Jeoiaquim, aparece na genealogia de Davi; pouco se sabe sobre ele (1Cr 3:16).


3. Terceiro filho do rei Josias (1Cr 3:15), foi o último monarca de Judá. Subiu ao trono com 21 anos de idade e reinou em Jerusalém por 11 anos. Sua mãe chamava-se Hamutal, filha de Jeremias, de Libna (2Rs 24:18). Desde o início de seu governo, seguiu o mesmo caminho perverso de seus antecessores, Joaquim e Jeoiaquim. Subiu ao trono na condição de vassalo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e foi colocado no trono no lugar de seu sobrinho, deportado para a Babilônia. Como sinal de sua subserviência aos caldeus, seu nome foi mudado de Matanias para Zedequias (2Rs 24:17-18).

Apesar das advertências de Jeremias para Judá e as nações vizinhas de Moabe e Amom (Jr 27:1-11), Zedequias logo se rebelou contra a Babilônia. Provavelmente fez isso porque acreditava que uma coalizão entre essas nações contra os caldeus seria bem-sucedida; foi incentivado nessa ideia pelos falsos profetas (Jr 28:1-4; 37 e 38; veja também o item 4). Sua atitude fez com que Nabucodonosor marchasse contra Judá e sitiasse Jerusalém (2Rs 24:20-2Cr 36:13; Ez 17:13-18).

Descrições dramáticas do terror daqueles dias em que a cidade foi sitiada são dadas em II Reis 25, II Crônicas 36 e Lamentações. Entretanto, os escritos dos profetas Jeremias e Ezequiel dão o maior número de informações sobre aqueles dolorosos dias do juízo de Deus sobre seu povo rebelde, levado a cabo por meio do Império Babilônico.

Embora o rei da Babilônia tenha recuado por um breve período, para lutar contra os egípcios, logo voltou ao cerco e finalmente derrubou os muros de Jerusalém; seus exércitos entraram na cidade, mataram muitas pessoas e tomaram outras como prisioneiras. Zedequias e seus oficiais tentaram fugir, mas foram rapidamente capturados. Sua família foi morta diante dele; após ter seus olhos furados, foi levado preso para a Babilônia, onde faleceu (Jr 39:52-1-10; Ez 33:2Rs 25; etc.).

Nos livros dos profetas, o caráter de Zedequias é questionado. Diante de um inimigo tão formidável como os caldeus, ele provou ser indeciso e incapaz de aceitar a palavra do Senhor, mesmo quando tinha certeza de que a mensagem de Deus era verdadeira. Por um lado, lemos que não dava a mínima atenção às palavras do Senhor proferidas por Jeremias (Jr 37:3), mas, por outro, a Bíblia diz que enviou mensageiros ao profeta, dizendo: “Roga por nós ao Senhor nosso Deus” (v. 3). Por um tempo o povo demonstrou arrependimento e prometeu obedecer ao Senhor, ao libertar os escravos; mas logo depois reinstituiu a escravidão e afastou-se do desejo de servir ao Senhor (Jr 34:8-22).

A palavra do Senhor por intermédio de Jeremias ao rei e ao povo era uma mensagem extremamente difícil de ser aceita. O profeta, no entanto, disse ao rei que ele precisava admitir a conquista de Judá pelos caldeus e a ida do povo para o exílio (vv. 7-10). O rei e seus conselheiros achavam que Jeremias estava mancomunado com os caldeus e, no tempo certo, deixaria o país; por isso, Zedequias ordenou a prisão do profeta (vv. 11-21). O rei com certeza sabia que os pronunciamentos de Jeremias eram mensagens do Senhor, mas a verdade freqüentemente tem gosto desagradável e é inaceitável; foi o que, infelizmente, aconteceu neste caso (Jr 38:14-18).

Em muitos aspectos Zedequias refletia o passado de Judá, pelo qual o reino seria castigado por Deus. Era uma história que mostrava um certo compromisso com o Senhor, às vezes mais, às vezes menos, mas sempre havia uma relutância em confiar completamente na ajuda de Deus. A queda de Jerusalém foi resultado do juízo do Todo-poderoso sobre seu povo e seus líderes. O cronista faz um resumo disso em II Crônicas 36:14: “Além disso, todos os chefes dos sacerdotes e o povo se tornavam cada vez mais infiéis, seguindo as abominações dos gentios e contaminando a casa do Senhor, que ele tinha consagrado em Jerusalém” (2Cr 24:20).


4. Filho de Maaséias, vivia em Judá e mentiu durante o exílio na Babilônia. Foi severamente condenado pelo Senhor por intermédio do profeta Jeremias (Jr 29:21-22). Foi acusado junto com Acabe, filho de Colaías, de profetizar que o retorno do exílio na Babilônia seria rápido e também por cometer imoralidade e adultério.


5. Fez parte do grupo que testemunhou o pacto solene de obediência à Lei de Deus, feito em Jerusalém nos dias de Neemias (Ne 10:1).


6. Líder judeu para quem o rolo de Jeremias foi lido por Baruque. O documento advertia sobre o juízo iminente de Deus contra Judá e Jerusalém (Jr 36:12).

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Zedequias [Justiça de Javé] -

1) Profeta falso do tempo do rei Acabe (1Rs 22:11-25).

2) Profeta falso do tempo de Jeremias (Jr 29:21-23).

3) Vigésimo e último rei de Judá, que reinou 11 anos (598-587 a.C.) em lugar de Joaquim, seu sobrinho (2Rs 24:17). O rei Zedequias revoltou-se contra Nabucodonosor, que o derrotou e castigou cruelmente e destruiu Jerusalém (Jr 21:1-10); 37:1-21; 38:14-28; 2Rs 24:18—2
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

árvore

Dicionário Comum
substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
[Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
[Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

árvores

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. conj. de arvorar
Será que queria dizer árvores?

ar·vo·rar -
(árvore + -ar)
verbo transitivo

1. Pôr em posição vertical. = EMPINAR, ENDIREITAR, LEVANTAR

2. Pôr em sítio alto. = ERGUER, HASTEAR, IÇAR

3. Fingir ter. = ALARDEAR

4. [Pouco usado] Plantar árvores. = ARBORIZAR

verbo transitivo e pronominal

5. [Popular] Atribuir(-se) título, cargo, condição ou qualidade.

verbo intransitivo

6. [Pouco usado] Sair de repente. = ABALAR, FUGIR

Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(a aliança) ‹governador›
Neemias 10: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os que selaram (a aliança) foram: Neemias, o tirsata ‹governador›, filho de Hacalias, e Zedequias,
Neemias 10: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2446
Chăkalyâh
חֲכַלְיָה
único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no
(Jordan)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
H2856
châtham
חָתַם
selar, lacrar, afixar um selo
(be stopped)
Verbo
H5166
Nᵉchemyâh
נְחֶמְיָה
o filho de Hacalias, copeiro do rei Artaxerxes, que tornou-se governador de Judá depois
(Nehemiah)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6667
Tsidqîyâh
צִדְקִיָּה
o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de
(Zedekiah)
Substantivo
H8660
Tirshâthâʼ
תִּרְשָׁתָא
tirsata - governador
(the Tirshatha)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

חֲכַלְיָה


(H2446)
Chăkalyâh (khak-al-yaw')

02446 חכליה Chakalyah

procedente da base de 2447 e 3050; n pr m Hacalias = “aquele a quem Javé ilumina”

  1. o pai de Neemias

חָתַם


(H2856)
châtham (khaw-tham')

02856 חתם chatham

uma raiz primitiva; DITAT - 780; v

  1. selar, lacrar, afixar um selo
    1. (Qal)
      1. selar, ser selado
      2. selar, afixar o selo de alguém
    2. (Nifal) selar
    3. (Piel) fechar
    4. (Hifil) ser estancado

נְחֶמְיָה


(H5166)
Nᵉchemyâh (nekh-em-yaw')

05166 נחמיה N echemyaĥ

procedente de 5162 e 3050; n pr m Neemias = “Javé conforta”

  1. o filho de Hacalias, copeiro do rei Artaxerxes, que tornou-se governador de Judá depois do retorno do exílio
  2. um dos 12 líderes do povo que retornaram do exílio com Zorobabel
  3. filho de Azbuque e governante da metade de Bete-Zur, que ajudou a reparar o muro de

    Jerusalém


עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צִדְקִיָּה


(H6667)
Tsidqîyâh (tsid-kee-yaw')

06667 צדקיה Tsidqiyah ou צדקיהו Tsidqiyahuw

procedente de 6664 e 3050; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”

  1. o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim
  2. falso profeta na corte do rei Acabe, do reino do Norte (Israel)
  3. filho de Maaséias, um falso profeta na Babilônia
  4. filho de Hananias, um dos príncipes de Judá na época de Jeremias
  5. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias
  6. filho do rei Joaquim, de Judá

תִּרְשָׁתָא


(H8660)
Tirshâthâʼ (teer-shaw-thaw')

08660 תרשתע Tirshatha’

de origem estrangeira; DITAT - 2548; n. m.

  1. tirsata - governador
    1. um título usado pelo governador persa na Judéia
      1. título usado por Neemias

Neemias 10: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Seraías, Azarias, Jeremias,
Neemias 10: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H3414
Yirmᵉyâh
יִרְמְיָה
o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
(of Jeremiah)
Substantivo
H5838
ʻĂzaryâh
עֲזַרְיָה
filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
(Azariah)
Substantivo
H8304
Sᵉrâyâh
שְׂרָיָה
o escriba ou secretário de Davi
(and Seraiah [was])
Substantivo


יִרְמְיָה


(H3414)
Yirmᵉyâh (yir-meh-yaw')

03414 ירמיה Yirm eyaĥ ou ירמיהו Yirm eyahuŵ

procedente de 7311 e 3050, grego 2408 Ιερεμιας; n pr m

Jeremias = “a quem Javé designou”

  1. o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
  2. um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
  3. um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
  4. um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
  5. um gadita e soldado de Davi
  6. um soldado de Davi
  7. um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
  8. um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
  9. pai de Jazanias, o recabita

עֲזַרְיָה


(H5838)
ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05838 עזריה Àzaryah ou עזריהו Àzaryahuw

procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
  2. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
  3. filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
  4. um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
  5. filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
  6. outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
  7. um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
  8. o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
  9. um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
  10. um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  11. um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  12. um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
  13. um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
  14. filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
  15. filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  16. um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
  17. um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
  18. filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
  19. um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
  20. um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
  21. um sacerdote, filho de Hilquias
  22. um sacerdote, filho de Joanã
  23. filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
  24. filho de Meraiote
  25. filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias

שְׂרָיָה


(H8304)
Sᵉrâyâh (ser-aw-yaw')

08304 שריה S erayaĥ ou שׁריהו S erayahuŵ

procedente de 8280 e 3050;

Seraías = “o SENHOR é governante” n. pr. m.

  1. o escriba ou secretário de Davi
  2. filho de Azarias, pai de Jeozadaque, que era o principal sacerdote no reino de Zedequias, rei de Judá, e por ocasião da captura de Jerusalém
  3. filho de Tanumete, o netofatita, e um dos homens que foram a Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonozor, que jurou servir ao rei da Babilônia
  4. um judaíta, filho de Quenaz, irmaão de Otniel, e pai de Joabe
  5. um simeonita, pai de Josibiah e avô de Jeú
  6. um povo da província que retornou de exílio com Zorobabel
    1. talvez o mesmo que 10
  7. filho de Azarias e pai de Esdras, o sacerdote e escriba
  8. um sacerdote que subscreveu a aliança juntamente com Neemias
  9. um sacerdote, filho de Hilquias na época de Neemias
  10. um sacerdote ou levita que retornou do exílio com Zorobabel
    1. provavelmente um sacerdote e líder de uma família de sacerdotes depois do exílio. Talvez o mesmo que 6
  11. filho de Meraias e mensageiro enviado pelo profeta Jeremias à Babilônia com um livro de seus escritos
  12. filho de Azriel e um dos 3 homens mandados pelo rei Jeoiaquim, de Judá, prender a Jeremias e Baruque

Neemias 10: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Pasur, Amarias, Malquias,
Neemias 10: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H4441
Malkîyâh
מַלְכִּיָּה
o pai de Pasur na época de Jeremias
(of Malchijah)
Substantivo
H568
ʼĂmaryâh
אֲמַרְיָה
avô de Zadoque
(Amariah)
Substantivo
H6583
Pashchûwr
פַּשְׁחוּר
um sacerdote, filho de Malquias e um dos príncipes mais importantes no reinado de
(of Pashur)
Substantivo


מַלְכִּיָּה


(H4441)
Malkîyâh (mal-kee-yaw')

04441 מלכיה Malkiyah ou מלכיהו Malkiyahuw (Jr 38:6),

procedente de 4428 e 3050; n pr m Malquias = “meu rei é Javé”

  1. o pai de Pasur na época de Jeremias
  2. o filho de Hameleque em cuja masmorra Jeremias foi colocado
  3. o líder do 5o. turno dos sacerdotes na época de Davi
  4. um dos sacerdotes que estava presente na leitura da lei por Esdras, selou a aliança com

    Neemias e esteve na dedicação do muro com Neemias

  5. um antepassado levita de Asafe e descendente de Levi através de Gérson
  6. filho de Parós que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
  7. filho de Harim, que mandou embora sua esposa, e ajudou a reparar o muro e a torre dos Fornos na época de Esdras e Neemias
  8. filho de Recabe, maioral do distrito de Bete-Haquerám, que ajudou a reparar a porta do Monturo na época de Neemias
  9. um ourives que ajudou a reparar o muro na época de Neemias

אֲמַרְיָה


(H568)
ʼĂmaryâh (am-ar-yaw')

0568 אמריה ’Amaryah ou forma alongada אמריהו ’Amaryahuw

procedente de 559 e 3050; n pr m

Amarias = “Javé fala” ou “Yah(u) tem prometido”

  1. avô de Zadoque
  2. filho de um dos principais sacerdotes na época de Salomão
  3. um dos principais sacerdotes no tempo de Josafá
  4. filho de Ezequias, bisavô de Sofonias
  5. um levita na época de Esdras
  6. um levita do tempo de Ezequias
  7. um sacerdote na época de Neemias

פַּשְׁחוּר


(H6583)
Pashchûwr (pash-khoor')

06583 פשחור Pashchuwr

provavelmente procedente de 6582; n. pr. m. Pasur = “liberdade”

  1. um sacerdote, filho de Malquias e um dos príncipes mais importantes no reinado de Zedequias, rei de Judá
  2. um sacerdote, filho de Imer, presidente do templo, e um dos que feriram o profeta Jeremias e depois o puseram no tronco no reinado de Jeoaquim, rei de Judá
  3. filho de Malquias, pai de Zacarias, e ancestral de Adaías, que servia no templo na época de Neemias. Provavelmente o mesmo que 1
  4. pai de Gedalias; provavelmente o mesmo que 1
  5. líder de uma família de exilados que retornaram

Neemias 10: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Hatus, Sebanias, Maluque,
Neemias 10: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2407
Chaṭṭûwsh
חַטּוּשׁ
um descendente de Davi, aparentemente um dos filhos de Secanias, na quarta ou quinta
(Hattush)
Substantivo
H4409
Mallûwk
מַלּוּךְ
um levita merarita, filho de Hasabias
(of Malluch)
Substantivo
H7645
Shᵉbanyâh
שְׁבַנְיָה
um levita que assinou a aliança junto com Neemias
(and Shebaniah)
Substantivo


חַטּוּשׁ


(H2407)
Chaṭṭûwsh (khat-toosh')

02407 חטוש Chattuwsh

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; n pr m Hatus = “reunido”

  1. um descendente de Davi, aparentemente um dos filhos de Secanias, na quarta ou quinta geração de Zorobabel
    1. um homem que retornou com Esdras; talvez o mesmo que o 1 acima
    2. um homem que retornou com Zorobabel; talvez o mesmo que o 1 acima
  2. filho de Hasabnéias que ajudou a reparar os muros de Jerusalém com Neemias

מַלּוּךְ


(H4409)
Mallûwk (mal-luke')

04409 מלוך Malluwk ou מלוכי Malluwkiy (Ne 12:14)

procedente de 4427; n pr m Maluque ou Maluqui = “conselheiro”

  1. um levita merarita, filho de Hasabias
  2. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  3. um descendente de Harim que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um sacerdote que assinou a aliança com Neemias
  5. um dos líderes do povo que assinou a aliança com Neemias
  6. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel

שְׁבַנְיָה


(H7645)
Shᵉbanyâh (sheb-an-yaw')

07645 שבניה Sh ebanyaĥ ou שׂבניהו Sh ebanyahuŵ

procedente da mesma raiz que 7644 and 3050; n. pr. m. Sebanias = “aumentado pelo SENHOR”

  1. um levita que assinou a aliança junto com Neemias
  2. um sacerdote que assinou a aliança junto com Neemias
  3. um 2o. levita que assinou a aliança junto com Neemias
  4. um sacerdote designado por Davi para tocar a trombeta diante da arca de Deus

Neemias 10: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Harim, Meremote, Obadias,
Neemias 10: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2766
Chârim
חָרִם
um sacerdote na época de Davi que estava encarregado do terceiro turno
(the for Harim)
Substantivo
H4822
Mᵉrêmôwth
מְרֵמֹות
um sacerdote, filho de Urias, da família de Coz, ativo na reconstrução do muro de
(of Meremoth)
Substantivo
H5662
ʻÔbadyâh
עֹבַדְיָה
()


חָרִם


(H2766)
Chârim (khaw-reem')

02766 חרם Charim

procedente de 2763; n pr m Harim = “dedicado”

  1. um sacerdote na época de Davi que estava encarregado do terceiro turno
  2. líder de uma família de exilados totalizando 1017 que retornaram com Zorobabel
  3. outro líder de uma família de exilados totalizando 320 que retornaram com Zorobabel
  4. um sacerdote na época de Neemias
  5. um governante do povo sob Neemias

מְרֵמֹות


(H4822)
Mᵉrêmôwth (mer-ay-mohth')

04822 מרמות M eremowtĥ

procedente de 7311; n pr m pl Meremote = “elevações”

  1. um sacerdote, filho de Urias, da família de Coz, ativo na reconstrução do muro de Jerusalém e no 7o turno do serviço do templo na época de Esdras e Neemias
  2. um sacerdote na época de Zorobabel
  3. um exilado da família de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras e retornou

עֹבַדְיָה


(H5662)
ʻÔbadyâh (o-bad-yaw')

05662 עבדיה ̀Obadyah ou עבדיהו ̀Obadyahuw

part at de 5647 e 3050; n pr m Obadias = “servo de Javé”

  1. o 4o dos 12 profetas menores; nada pessoal se sabe dele mas é provável que tenha sido contemporâneo de Jeremias, Ezequiel e Daniel
    1. o livro profético de sua autoria; ele profetiza contra Edom
  2. pai de Ismaías, um dos líderes de Zebulom na época de Davi
  3. um levita merarita supervisor do trabalho de restauração do templo na época do rei Josias, de Judá
  4. líder da casa do rei Acabe, de Israel; um adorador devoto de Javé que, arriscando a sua própria vida, escondeu mais de 100 profetas durante a perseguição de Jezabel
  5. um descendente de Davi
  6. um líder da tribo de Issacar
  7. um benjamita, um dos 6 filhos de Azel e um descendente do rei Saul
  8. um levita, filho de Semaías e um descendente de Jedutum
  9. um líder gadita, o 2o dentre os gaditas com a face como de leão que juntou-se a Davi em Ziclague
  10. um príncipe de Judá na época do rei Josafá, de Judá
  11. um sacerdote, filho de Jeiel dos filhos de Joabe que retornaram do exílio com Esdras
  12. um porteiro na época de Neemias
  13. um dos homens que selaram a aliança com Neemias
    1. talvez o mesmo que o 12

Neemias 10: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Daniel, Ginetom, Baruque,
Neemias 10: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1263
Bârûwk
בָּרוּךְ
amigo, escrivão e fiel assistente de Jeremias
(Baruch)
Substantivo
H1599
Ginnᵉthôwn
גִּנְּתֹון
um sacerdote dentre os exilados que retornaram com Zorobabel que entrou em aliança
(Ginnethon)
Substantivo
H1840
Dânîyêʼl
דָנִיֵּאל
Daniel
(Daniel)
Substantivo


בָּרוּךְ


(H1263)
Bârûwk (baw-rook')

01263 ברוך Baruwk

particípio pass. de 1288; n pr m Baruque = “abençoado”

  1. amigo, escrivão e fiel assistente de Jeremias
  2. um sacerdote, o filho de Zabai que auxiliou a Neemias na reconstrucão das muralhas de Jerusalém
  3. um sacerdote, ou uma família de sacerdotes, que assinaram a aliança com Neemias
  4. filho de Col-Hozé, um descendente de Perez, o filho de Judá

גִּנְּתֹון


(H1599)
Ginnᵉthôwn (ghin-neth-one)

01599 גנתון Ginn ethown̂ ou גנתו Ginn ethoŵ

procedente de 1598; n pr m

Ginetoi ou Ginetom = “jardineiro”

  1. um sacerdote dentre os exilados que retornaram com Zorobabel que entrou em aliança com Neemias

דָנִיֵּאל


(H1840)
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
  2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
  3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

Neemias 10: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mesulão, Abias, Miamim,
Neemias 10: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H29
ʼĂbîyâh
אֲבִיָּה
rei de Judá, filho e sucessor de Roboão
(Abiah)
Substantivo
H4326
Mîyâmin
מִיָּמִן
líder do 6o. turno dos sacerdotes estabelecido por Davi
(for Mijamin)
Substantivo
H4918
Mᵉshullâm
מְשֻׁלָּם
avô de Safã, o escriba
(of Meshullam)
Substantivo


אֲבִיָּה


(H29)
ʼĂbîyâh (ab-ee-yaw')

029 אביה ’Abiyah אביהו ’Abiyahuw

procedente de 1 e 3050, grego 7 Αβια; n pr m

Abia ou Abias = “Javé é (meu) pai”

  1. rei de Judá, filho e sucessor de Roboão
  2. segundo filho de Samuel
  3. filho de Jeroboão I, rei de Israel
  4. filho de Bequer, um benjamita
  5. cabeça de uma casa sacerdotal (um dos 24 grupos levitas)
  6. cabeça de uma casa sacerdotal (período pós-exílico)
  7. esposa de Hezrom
  8. mãe de Ezequias (cf 21)

מִיָּמִן


(H4326)
Mîyâmin (me-yaw-meem')

04326 מימין Miyamin

uma forma para 4509; n pr m Miamim = “da mão direita”

  1. líder do 6o. turno dos sacerdotes estabelecido por Davi
  2. um sacerdote que assinou a aliança com Neemias
  3. um sacerdote que subiu com Zorobabel
  4. um sacerdote que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras

מְשֻׁלָּם


(H4918)
Mᵉshullâm (mesh-ool-lawm')

04918 משלם M eshullam̂

procedente de 7999; n pr m Mesulão = “amigo”

  1. avô de Safã, o escriba
  2. filho de Zorobabel
  3. um benjamita dos filhos de Elpaal
  4. um benjamita, pai de Salu
  5. um benjamita que viveu em Jerusalém depois do cativeiro
  6. um benjamita
    1. talvez o mesmo que o 3 ou o 4
  7. um gadita no reino do rei Jotão, de Judá
  8. filho de Berequias que auxiliou na reconstrução do muro de Jerusalém
  9. filho de Besodias que auxiliou Joiada filho de Paséia na restauração do antigo portão de Jerusalém
  10. um líder do povo que selou a aliança com Neemias
  11. pai de Hilquias e sumo sacerdote provavelmente no reinado do rei Amom, de Judá
    1. talvez o mesmo que ’Salum’
  12. um sacerdote, filho de Mesilemite ou Mesilemote, filho de Imer, e antepassado de Masai ou Amasias
  13. um sacerdote ou uma família de sacerdotes que selaram a aliança com Neemias
  14. um sacerdote, líder da família de Ginetom, e representante da casa de Esdras nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua
  15. um sacerdote, um dos príncipes de Judá na dedicação do muro de Jerusalém
  16. um coatita ou uma família de levitas coatitas no reinado de Josias
  17. um levita, um dos líderes enviados para Ido para juntar os levitas e reuni-los à caravana que iria retornar logo para Jerusalém; um homem importante que auxiliou Esdras em abolir os casamentos que alguns do povo tinham realizado com esposas estrangeiras
  18. antepassado de uma família de porteiros ou levitas na época de Neemias
  19. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira e a despediu
  20. um dos homens que ficou de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo
    1. talvez o mesmo que o 17

Neemias 10: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Maazias, Bilgai, Semaías: estes eram os sacerdotes.
Neemias 10: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1084
Bilgay
בִּלְגַּי
()
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4590
Maʻazyâh
מַעַזְיָה
um sacerdote encarregado do 24o. turno na época de Davi
(for Maaziah)
Substantivo
H8098
Shᵉmaʻyâh
שְׁמַעְיָה
um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
(Shemaiah)
Substantivo


בִּלְגַּי


(H1084)
Bilgay (bil-gah'ee)

01084 בלגי Bilgay

procedente de 1082; n pr m Bilgai = “minha alegria”

  1. um sacerdote que fez aliança com Neemias

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מַעַזְיָה


(H4590)
Maʻazyâh (mah-az-yaw')

04590 מעזיה Ma azyah̀ ou מעזיהו Ma azyahuẁ

provavelmente procedente de 5756 (no sentido de proteção) e 3050; n pr m Maazias = “consolo de Javé”

  1. um sacerdote encarregado do 24o. turno na época de Davi
  2. um sacerdote que assinou a aliança com Neemias

שְׁמַעְיָה


(H8098)
Shᵉmaʻyâh (shem-aw-yaw')

08098 שמעיה Sh ema ̂ yah or̀ שׂמעיהו Sh ema ̂ yahuẁ

procedente de 8085 e 3050; n. pr. m. Semaías = “ouvido pelo SENHOR”

  1. um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
  2. o neelamita, um falso profeta na época do profeta Jeremias
  3. pai de Delaías, um dos príncipes de Judá na época do profeta Jeremias
  4. um morador de Quiriate-Jearim e pai de Urias, um profeta do Senhor na época do profeta Jeremias
  5. um judaíta, filho de Secanias, pai de Hatus, e descendente de Zorobabel
  6. um simeonita, pai de Sinri
  7. um rubenita, filho de Joel and pai de Gogue
  8. um levita morarita, filho de Hassube na época de Neemias
  9. um levita, filho de Galal e pai de Obadias
  10. um levita e líder da família dos filhos de Elizafã que foram encarregados de trazer a arca para Jerusalém na época de Davi
  11. um levita e escriba, filho de Natanael na época de Davi
  12. um levita, 1o filho de Obede-Edom na época de Davi
  13. um levita, descendente of Jedutum, o cantor na época do rei Ezequias, de Judá
  14. um levita, um dos mensageiros de Esdras a Ido
  15. um levita da época de Josafá, rei de Judá
  16. um levita, um dentre vários encarregados da distribuição das ofertas voluntárias trazidas a Deus para os seus irmãos levitas na época do rei Ezequias, de Judá
  17. um levita na época do rei Josias, de Judá
  18. líder de uma família de exilados que retornaram com Esdras
  19. um sacerdote, dos filhos de Harim, no tempo de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  20. um israelita dos filhos de Harim, na época de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  21. filho de Delaías, neto de Meetabel, e um falso profeta contratado por Tobias e Sambalate para dar orientação falsa a Neemias
  22. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias e participou da dedicação do muro
  23. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
  24. um líder do povo presente na dedicação dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  25. avô do sacerdote Zacarias que participou da dedicação do muro na época de Neemias
  26. outro dos sacerdotes que, na companhia de 25 sacerdotes, tomou parte na dedicação do muro na tempo de Neemias

Neemias 10: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os levitas: Jesuá, filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel,
Neemias 10: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1131
Binnûwy
בִּנּוּי
um exilado que retornou com Zorobabel, filho de Henadade, que auxiliou na reparação
(of Binnui)
Substantivo
H245
ʼĂzanyâh
אֲזַנְיָה
pertencente a outro
(strangers)
Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
H2582
Chênâdâd
חֵנָדָד
()
H3442
Yêshûwaʻ
יֵשׁוּעַ
filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel;
(the to Jeshuah)
Substantivo
H3881
Lêvîyîy
לֵוִיִּי
os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
(the Levite)
Adjetivo
H6934
Qadmîyʼêl
קַדְמִיאֵל
um levita, descendente de Hodavias, e líder de uma família de exilados que retornaram;
(and Kadmiel)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בִּנּוּי


(H1131)
Binnûwy (bin-noo'-ee)

01131 בנוי Binnuwy

procedente de 1129; n pr m Binui = “construído”

  1. um exilado que retornou com Zorobabel, filho de Henadade, que auxiliou na reparação do muro de Jerusalém, sob a liderança de Neemias
  2. um levita na época de Esdras, pai de Noadias
  3. outro levita na época de Esdras, que casou com uma esposa estrangeira
  4. ainda outro levita na época de Esdras, que casou com uma esposa estrangeira

אֲזַנְיָה


(H245)
ʼĂzanyâh (az-an-yaw')

0245 אזניה ’Azanyah

procedente de 238 e 3050; n pr m Azanias = “Javé ouve”

  1. o pai de Jesua, um levita

חֵנָדָד


(H2582)
Chênâdâd (khay-naw-dawd')

02582 חנדד Chenadad

provavelmente procedente de 2580 e 1908; n pr m Henadade = “favor de Hadade”

  1. líder de uma família de levitas que tomou parte na reconstrução do templo

יֵשׁוּעַ


(H3442)
Yêshûwaʻ (yay-shoo'-ah)

03442 ישוע Yeshuwa ̀

para 3091;

Jesua = “ele está salvo” n pr m

  1. filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
  2. filho de Jozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
  3. um sacerdote na época de Davi encarregado do 9o. turno
  4. um levita no reinado de Ezequias
  5. líder de uma casa levítica que retornou do cativeiro na Babilônia
  6. pai de um construtor do muro de Jerusalém na época de Neemias n pr loc
  7. uma cidade ao sul de Judá reabitada pelo povo de Judá após o retorno do cativeiro

לֵוִיִּי


(H3881)
Lêvîyîy (lay-vee-ee')

03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

קַדְמִיאֵל


(H6934)
Qadmîyʼêl (kad-mee-ale')

06934 קדמיאל Qadmiy’el

procedente de 6924 e 410; n. pr. m. Cadmiel = “Deus é o primeiro”

  1. um levita, descendente de Hodavias, e líder de uma família de exilados que retornaram; também supervisionou a obra no templo e foi também um dos líderes do povo que conduziu o povo na confissão pública

Neemias 10: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E seus irmãos: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
Neemias 10: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1940
Hôwdîyâh
הֹודִיָּה
()
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H2605
Chânân
חָנָן
um dos principais povos da tribo de Benjamim
(and Hanan)
Substantivo
H6411
Pᵉlâyâh
פְּלָיָה
filho de Elioenai e um descendente de Davi na linhagem real
(and Pelaiah)
Substantivo
H7042
Qᵉlîyṭâʼ
קְלִיטָא
um levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
(Kelita)
Substantivo
H7645
Shᵉbanyâh
שְׁבַנְיָה
um levita que assinou a aliança junto com Neemias
(and Shebaniah)
Substantivo


הֹודִיָּה


(H1940)
Hôwdîyâh (ho-dee-yaw')

01940 הודיה Howdiyah

uma forma para o fem. de 3064; n pr f

Hodias = “majestade de Javé”

  1. uma das duas esposas de Ezra, um homem de Judá

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

חָנָן


(H2605)
Chânân (khaw-nawn')

02605 חנן Chanan

procedente de 2603; n pr m

Hanã = “ele é misericordioso”

  1. um dos principais povos da tribo de Benjamim
  2. último dos 6 filhos de Azel, um descendente de Saul
  3. filho de Maaca, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. pai de alguns filhos que retornaram do exílio com Zorobabel
  5. um dos levitas que ajudou a Esdras na sua exposição pública da lei
  6. um dos líderes do povo que também selou a aliança com Neemias
  7. outro dos principais leigos que também selou a aliança com Neemias
  8. filho de Zacur, neto de Matanias, a quem Neemias indicou como um dos dos encarregados das provisões recolhidas como dízimos. O mesmo que o 5?
  9. filho de Jigdalias

פְּלָיָה


(H6411)
Pᵉlâyâh (pel-aw-yaw')

06411 פליה P elayaĥ ou פלאיה P ela’yaĥ

procedente de 6381 e 3050; n. pr. m.

Pelaías = “O SENHOR faz maravilhas”

  1. filho de Elioenai e um descendente de Davi na linhagem real
  2. um sacerdote que ajudou Esdras a expor a lei ao povo e também assinou a aliança junto com Neemias

קְלִיטָא


(H7042)
Qᵉlîyṭâʼ (kel-ee-taw')

07042 קליטא Q eliyta’̂

procedente de 7038; n. pr. m. Quelita = “aleijado”

  1. um levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
    1. também “Quelaías”

שְׁבַנְיָה


(H7645)
Shᵉbanyâh (sheb-an-yaw')

07645 שבניה Sh ebanyaĥ ou שׂבניהו Sh ebanyahuŵ

procedente da mesma raiz que 7644 and 3050; n. pr. m. Sebanias = “aumentado pelo SENHOR”

  1. um levita que assinou a aliança junto com Neemias
  2. um sacerdote que assinou a aliança junto com Neemias
  3. um 2o. levita que assinou a aliança junto com Neemias
  4. um sacerdote designado por Davi para tocar a trombeta diante da arca de Deus

Neemias 10: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mica, Reobe, Hasabias,
Neemias 10: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2811
Chăshabyâh
חֲשַׁבְיָה
um levita merarita
(of Hashabiah)
Substantivo
H4316
Mîykâʼ
מִיכָא
filho de Mefibosete
(Micha)
Substantivo
H7340
Rᵉchôb
רְחֹב
pai de Hadadezer, rei de Zobá, o qual foi morto por Davi
(Rehob)
Substantivo


חֲשַׁבְיָה


(H2811)
Chăshabyâh (khash-ab-yaw')

02811 חשביה Chashabyah ou חשׂביהו Chashabyahuw

procedente de 2803 e 3050; n pr m Hasabias = “Javé considerou”

  1. um levita merarita
  2. o quarto dos seis filhos de Jedutum que estava encarregado do décimo segundo turno
  3. um dos descendentes de Hebrom, o filho de Coate
  4. o filho de Quemuel, que era príncipe da tribo de Levi na época de Davi
  5. um levita, um dos líderes da sua tribo que liderou a celebração da grande festa da Páscoa para Josias
  6. um levita merarita, um dos principais sacerdotes que acompanhou Esdras desde a Babilônia; foi governador da metade do distrito de Queila e reparou uma parte do muro de Jerusalém sob Neemias. Ele foi um dos que selou a aliança de reforma depois do retorno do cativeiro
  7. um levita, filho de Buni, na época de Neemias
  8. um levita, filho de Matanias, na época de Neemias
  9. um sacerdote da família de Hilquias, nos dias de Joiaquim, filho de Jesua

מִיכָא


(H4316)
Mîykâʼ (mee-kaw')

04316 מיכא Miyka’

uma variação para 4318; n pr m

Mica = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. filho de Mefibosete
  2. um levita que assinou a aliança com Neemias
  3. pai de Matanias, um levita gersonita e descendente de Asafe

רְחֹב


(H7340)
Rᵉchôb (rekh-obe')

07340 רחב R echob̂ ou רחוב R echowb̂

o mesmo que 7339;

Reobe = “lugar amplo” n. pr. m.

  1. pai de Hadadezer, rei de Zobá, o qual foi morto por Davi
  2. um levita que selou a aliança juntamente com Neemias n. pr. l.
  3. o limite norte da observação dos espias em Canaã; na estrada para Hamate
  4. um cidade em Aser
  5. uma segunda cidade com o mesmo nome também em Aser

Neemias 10: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Zacur, Serebias, Sebanias,
Neemias 10: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2139
Zakkûwr
זַכּוּר
pai de Samua, o espião rubenita
(of Zaccur)
Substantivo
H7645
Shᵉbanyâh
שְׁבַנְיָה
um levita que assinou a aliança junto com Neemias
(and Shebaniah)
Substantivo
H8274
Shêrêbᵉyâh
שֵׁרֵבְיָה
()


זַכּוּר


(H2139)
Zakkûwr (zaw-koor')

02139 זכור Zakkuwr

procedente de 2142; n pr m Zacur = “cuidadoso”

  1. pai de Samua, o espião rubenita
  2. um simeonita da família de Misma
  3. um levita merarita, filho de Jaazias
  4. filho do cantor Asafe
  5. o filho de Inri que auxiliou Neemias na reconstrução do muro
  6. um levita, ou uma família de levitas, que assinou a aliança com Neemias
  7. um levita cujo filho ou descendente Hanã era um dos tesoureiros sobre os bens indicado por Neemias

שְׁבַנְיָה


(H7645)
Shᵉbanyâh (sheb-an-yaw')

07645 שבניה Sh ebanyaĥ ou שׂבניהו Sh ebanyahuŵ

procedente da mesma raiz que 7644 and 3050; n. pr. m. Sebanias = “aumentado pelo SENHOR”

  1. um levita que assinou a aliança junto com Neemias
  2. um sacerdote que assinou a aliança junto com Neemias
  3. um 2o. levita que assinou a aliança junto com Neemias
  4. um sacerdote designado por Davi para tocar a trombeta diante da arca de Deus

שֵׁרֵבְיָה


(H8274)
Shêrêbᵉyâh (shay-rayb-yaw')

08274 שרביה Sherebyah

procedente de 8273 e 3050; n. pr. m.

Serebias = “o SENHOR tem chamuscado”

  1. um levita que auxiliou a Esdras na leitura da lei e que selou a aliança com Neemias

Neemias 10: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Hodias, Bani e Beninu.
Neemias 10: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1137
Bânîy
בָּנִי
um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
(the Bani)
Substantivo
H1148
Bᵉnîynûw
בְּנִינוּ
()
H1940
Hôwdîyâh
הֹודִיָּה
()


בָּנִי


(H1137)
Bânîy (baw-nee')

01137 בני Baniy

procedente de 1129; n pr m Bani = “construído”

  1. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  2. um levita da linhagem de Merari, e um antepassado de Etã
  3. um homem de Judá da linhagem de Perez
  4. “filhos de Bani” retornaram do cativeiro com Zorobabel
  5. um ou até três levitas na época de Neemias

בְּנִינוּ


(H1148)
Bᵉnîynûw (ben-ee-noo')

01148 בנינו B eniynuŵ

provavelmente procedente de 1121 com pron. suf.; n pr m Beninu = “nosso filho”

  1. um levita que retornou do exílio e selou a aliança com Neemias

הֹודִיָּה


(H1940)
Hôwdîyâh (ho-dee-yaw')

01940 הודיה Howdiyah

uma forma para o fem. de 3064; n pr f

Hodias = “majestade de Javé”

  1. uma das duas esposas de Ezra, um homem de Judá

Neemias 10: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
Neemias 10: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1137
Bânîy
בָּנִי
um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
(the Bani)
Substantivo
H2240
Zattûwʼ
זַתּוּא
ter vindo, ter chegado, estar presente
(will come)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
H5867
ʻÊylâm
עֵילָם
um levita coreíta na época de Davi
(Elam)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6355
Pachath Môwʼâb
פַּחַת מֹואָב
ancestral de uma ou duas famílias de Israel que retornaram do exílio na Bablônia
(of Pahath-moab)
Substantivo
H6551
Parʻôsh
פַּרְעֹשׁ
ancestral de uma família que retornou do exílio com Zorobabel e de um segundo grupo
(of Parosh)
Substantivo
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo


בָּנִי


(H1137)
Bânîy (baw-nee')

01137 בני Baniy

procedente de 1129; n pr m Bani = “construído”

  1. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  2. um levita da linhagem de Merari, e um antepassado de Etã
  3. um homem de Judá da linhagem de Perez
  4. “filhos de Bani” retornaram do cativeiro com Zorobabel
  5. um ou até três levitas na época de Neemias

זַתּוּא


(H2240)
Zattûwʼ (zat-too')

02240 זתוא Zattuw’

de derivação incerta; n pr m Zatu = “brilho dele”

  1. uma família de exilados que retornou com Zorobabel

עֵילָם


(H5867)
ʻÊylâm (ay-lawm')

05867 עילם Èylam ou עולם ̀Owlam (Ed 10:2; Jr 49:36)

provavelmente procedente de 5956, grego 1639 ελαμιτης;

Elão = “eternidade” n pr m

  1. um levita coreíta na época de Davi
  2. um homem importante da tribo de Benjamim
  3. antepassado de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
  4. um líder do povo que assinou a aliança com Neemias
  5. outro antepassado de outra família de exilados que retornaram com Zorobabel
  6. um sacerdote que auxiliou na dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias
  7. outro chefe de uma família de exilados que retornaram n pr loc
  8. uma província a leste da Babilônia e nordeste do baixo Tigre

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

פַּחַת מֹואָב


(H6355)
Pachath Môwʼâb (pakh'-ath mo-awb')

06355 פחת מואב Pachath Mow’ab

procedente de 6354 e 4124; n. pr. m. Paate-Moabe = “cova de Moabe”

  1. ancestral de uma ou duas famílias de Israel que retornaram do exílio na Bablônia
  2. um líder do povo, pai de Hassube que trabalhou na reedificação do muro, e um dos que assinaram a aliança junto com Neemias

פַּרְעֹשׁ


(H6551)
Parʻôsh (par-oshe')

06551 פרעש Par osh̀

o mesmo que 6550; n. pr. m. Parós = “pulga”

  1. ancestral de uma família que retornou do exílio com Zorobabel e de um segundo grupo que retornou com Esdras
  2. um líder do povo que assinou a aliança junto com Neemias

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

Neemias 10: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Buni, Azgade, Bebai,
Neemias 10: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1138
Bunnîy
בֻּנִּי
um levita da época de Neemias
(Bunni)
Substantivo
H5803
ʻAzgâd
עַזְגָּד
antepassado de uma família de leigos que retornou do exílio com Zorobabel
(of Azgad)
Substantivo
H893
Bêbay
בֵּבַי
()


בֻּנִּי


(H1138)
Bunnîy (boon-nee')

01138 בני Bunniy ou (forma mais completa) בוני Buwniy

procedente de 1129; n pr m Buni = “construído”

  1. um levita da época de Neemias
  2. outro levita de data anterior

עַזְגָּד


(H5803)
ʻAzgâd (az-gawd')

05803 עזגד Àzgad

procedente de 5794 e 1409; n pr m Azgade = “Gade é poderoso”

  1. antepassado de uma família de leigos que retornou do exílio com Zorobabel
  2. um homem que selou a aliança com Neemias

בֵּבַי


(H893)
Bêbay (bay-bah'ee)

0893 בבי Bebay

provavelmente de origem estrangeira; n pr m Bebai = “minhas cavidades”

  1. um líder dos exílados que retornaram

Neemias 10: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Adonias, Bigvai, Adim,
Neemias 10: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H138
ʼĂdônîyâh
אֲדֹנִיָּה
quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
(Adonijah)
Substantivo
H5720
ʻÂdîyn
עָדִין
antepassado de uma família de exilados que retornaram com Zorobabel
(of Adin)
Substantivo
H902
Bigvay
בִּגְוַי
()


אֲדֹנִיָּה


(H138)
ʼĂdônîyâh (ad-o-nee-yaw')

0138 אדניה ’Adoniyah original (forma mais extensa) אדניהו ’Adoniyahuw

procedente de 113 e 3050; n pr m Adonias = “meu senhor é Javé”

  1. quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
  2. Levita enviado por Josafá para ensinar a Lei
  3. um chefe do povo que cooperou com Neemias

עָדִין


(H5720)
ʻÂdîyn (aw-deen')

05720 עדין Àdiyn

o mesmo que 5719; n pr m

Adim = “mimoso” ou “delicado”

  1. antepassado de uma família de exilados que retornaram com Zorobabel
  2. um líder dentre os exilados que retornaram que assinou a aliança com Neemias

בִּגְוַי


(H902)
Bigvay (big-vah'ee)

0902 יבגו Bigvay

provavelmente de origem estrangeira; n pr m Bigvai = “nos meus corpos”

  1. um exilado que retornou sob a liderança de Zorobabel, talvez o cabeça de uma família

Neemias 10: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ater, Ezequias, Azur,
Neemias 10: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2396
Chizqîyâh
חִזְקִיָּה
Ezequias
(Hezekiah)
Substantivo
H333
ʼÂṭêr
אָטֵר
um descendente exilado de Ezequias
(of Ater)
Substantivo
H5809
ʻAzzûwr
עַזּוּר
um benjamita de Gibeão, pai do falso profeta Hananias
(Azzur)
Substantivo


חִזְקִיָּה


(H2396)
Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

  1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
  2. tataravô do profeta Sofonias
  3. filho de Nearias, um descendente de Davi
  4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

אָטֵר


(H333)
ʼÂṭêr (aw-tare')

0333 אטר ’Ater

procedente de 332; n pr m

Ater = “aquele que segura”

  1. um descendente exilado de Ezequias
  2. um porteiro levita exilado (talvez o mesmo que 1)
  3. um chefe israelita que selou a aliança de Neemias

עַזּוּר


(H5809)
ʻAzzûwr (az-zoor')

05809 עזור Àzzuwr ou עזר Àzzur

procedente de 5826, grego 107 Αζωρ; n pr m

Azur = “aquele que assiste”

  1. um benjamita de Gibeão, pai do falso profeta Hananias
  2. pai de Jazanias, um dos príncipes contra quem Ezequiel foi ordenado a profetizar

Neemias 10: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Hodias, Hasum, Bezai,
Neemias 10: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1209
Bêtsay
בֵּצַי
levar consigo
(will receive)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular
H1940
Hôwdîyâh
הֹודִיָּה
()
H2828
Châshum
חָשֻׁם
líder de uma família de 223 exilados que retornaram com Zorobabel
(of Hashum)
Substantivo


בֵּצַי


(H1209)
Bêtsay (bay-tsah'-ee)

01209 בצי Betsay

talvez o mesmo que 1153; n pr m Besai = “conquistador”

  1. um chefe dos exilados que retornaram na época de Esdras

הֹודִיָּה


(H1940)
Hôwdîyâh (ho-dee-yaw')

01940 הודיה Howdiyah

uma forma para o fem. de 3064; n pr f

Hodias = “majestade de Javé”

  1. uma das duas esposas de Ezra, um homem de Judá

חָשֻׁם


(H2828)
Châshum (khaw-shoom')

02828 חשם Chashum

procedente da mesma raiz que 2831; n pr m Hasum = “rico”

  1. líder de uma família de 223 exilados que retornaram com Zorobabel
  2. um dos sacerdotes ou levitas que permaneceram em pé à esquerda de Esdras enquanto ele lia a lei

Neemias 10: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Harife, Anatote, Nebai,
Neemias 10: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2756
Chârîyph
חָרִיף
líder de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
(of Hariph)
Substantivo
H5109
Nôwbay
נֹובַי
()
H6068
ʻĂnâthôwth
עֲנָתֹות
filho de Bequer e neto de Benjamim
(Anathoth)
Substantivo


חָרִיף


(H2756)
Chârîyph (khaw-reef')

02756 חריף Chariyph

procedente de 2778; n pr m Harife = “arrancar”

  1. líder de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
  2. um líder do povo que selou a aliança com Neemias

נֹובַי


(H5109)
Nôwbay (no-bah'ee)

05109 נובי Nowbay

procedente de 5108; n pr m Nebai = “frutífero”

  1. uma família de líderes do povo que assinou a aliança com Neemias

עֲנָתֹות


(H6068)
ʻĂnâthôwth (an-aw-thoth')

06068 ענתות Ànathowth

plural de 6067;

Anatote = “respostas à oração” n pr m

  1. filho de Bequer e neto de Benjamim
  2. um dos líderes do povo que subscreveu a aliança com Neemias n pr loc
  3. uma cidade de Benjamin designada ao sacerdote; localizada aproximadamente a 5 km (3 milhas) de Jerusalém; lugar do nascimento do profeta Jeremias

Neemias 10: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Magpias, Mesulão, Hezir,
Neemias 10: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2387
Chêzîyr
חֵזִיר
um sacerdote na época de Davi, líder do décimo sétimo turno do mês
(for Hezir)
Substantivo
H4047
Magpîyʻâsh
מַגְפִּיעָשׁ
posse adquirida
(acquired possession)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
H4918
Mᵉshullâm
מְשֻׁלָּם
avô de Safã, o escriba
(of Meshullam)
Substantivo


חֵזִיר


(H2387)
Chêzîyr (khay-zeer')

02387 חזיר Cheziyr

procedente da mesma raiz que 2386; n pr m Hezir = “suíno”

  1. um sacerdote na época de Davi, líder do décimo sétimo turno do mês
  2. um dos líderes do povo que fez aliança com Neemias

מַגְפִּיעָשׁ


(H4047)
Magpîyʻâsh (mag-pee-awsh')

04047 מגפיעש Magpiy ash̀

aparentemente procedente de 1479 ou 5062 e 6211; n pr m Magpias = “matador de mariposas”

  1. um dos líderes do povo que assinou a aliança com Neemias

מְשֻׁלָּם


(H4918)
Mᵉshullâm (mesh-ool-lawm')

04918 משלם M eshullam̂

procedente de 7999; n pr m Mesulão = “amigo”

  1. avô de Safã, o escriba
  2. filho de Zorobabel
  3. um benjamita dos filhos de Elpaal
  4. um benjamita, pai de Salu
  5. um benjamita que viveu em Jerusalém depois do cativeiro
  6. um benjamita
    1. talvez o mesmo que o 3 ou o 4
  7. um gadita no reino do rei Jotão, de Judá
  8. filho de Berequias que auxiliou na reconstrução do muro de Jerusalém
  9. filho de Besodias que auxiliou Joiada filho de Paséia na restauração do antigo portão de Jerusalém
  10. um líder do povo que selou a aliança com Neemias
  11. pai de Hilquias e sumo sacerdote provavelmente no reinado do rei Amom, de Judá
    1. talvez o mesmo que ’Salum’
  12. um sacerdote, filho de Mesilemite ou Mesilemote, filho de Imer, e antepassado de Masai ou Amasias
  13. um sacerdote ou uma família de sacerdotes que selaram a aliança com Neemias
  14. um sacerdote, líder da família de Ginetom, e representante da casa de Esdras nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua
  15. um sacerdote, um dos príncipes de Judá na dedicação do muro de Jerusalém
  16. um coatita ou uma família de levitas coatitas no reinado de Josias
  17. um levita, um dos líderes enviados para Ido para juntar os levitas e reuni-los à caravana que iria retornar logo para Jerusalém; um homem importante que auxiliou Esdras em abolir os casamentos que alguns do povo tinham realizado com esposas estrangeiras
  18. antepassado de uma família de porteiros ou levitas na época de Neemias
  19. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira e a despediu
  20. um dos homens que ficou de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo
    1. talvez o mesmo que o 17

Neemias 10: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mesezabeel, Zadoque, Jadua,
Neemias 10: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H3037
Yaddûwaʻ
יַדּוּעַ
Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
(Jaddua)
Substantivo
H4898
Mᵉshêyzabʼêl
מְשֵׁיזַבְאֵל
antepassado de Mesulão que ajudou Neemias na reconstrução do muro de Jerusalém
(of Meshezabel)
Substantivo
H6659
Tsâdôwq
צָדֹוק
o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de
(And Zadok)
Substantivo


יַדּוּעַ


(H3037)
Yaddûwaʻ (yad-doo'-ah)

03037 ידוע Yadduwa ̀

procedente de 3045; n pr m Jadua = “conhecedor”

  1. um dos líderes do povo que selou a aliança com Neemias
  2. filho e sucessor sumo-sacerdotal de Jônatas, Jesua ou Joanã; o último dos sumosacerdotes mencionados no AT, provavelmente viveu na época de Alexandre, o Grande

מְשֵׁיזַבְאֵל


(H4898)
Mᵉshêyzabʼêl (mesh-ay-zab-ale')

04898 משיזבאל M esheyzab’el̂

de um equiv. a 7804 e 410; n pr m Mesezabel = “Deus liberta”

  1. antepassado de Mesulão que ajudou Neemias na reconstrução do muro de Jerusalém
    1. talvez o mesmo que o 2 e o 3
  2. o líder do povo que selou a aliança com Neemias
    1. talvez o mesmo que o 1 e o 3
  3. pai de Petaías e descendente de Zerá, o filho de Judá
    1. talvez o mesmo que o 1 e o 2

צָדֹוק


(H6659)
Tsâdôwq (tsaw-doke')

06659 צדוק Tsadawq

procedente de 6663, grego 4524 σαδωκ; n. pr. m.

Zadoque = “justo”

  1. o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de Arão; aliou-se a Davi depois da morte de Saul e o apoiou contra Absalão e Adonias; ungiu como rei a Salomão
  2. um sacerdote, filho de Meraiote e pai de Mesulão, da casa de Aitube; aparentemente um sobrinho de 1
  3. pai de Jerusa, a esposa do rei Uzias e mãe do rei Jotão, de Judá
  4. filho de Baaná e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  5. filho de Imer e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  6. um líder do povo na época de Neemias
  7. um escriba designado por Neemias como um dos tesoureiros dos depósitos de suprimentos
  8. um guerreiro valente da tribo de Benjamim que se juntou a Davi em Hebrom. A mesma pessoa que 1?

Neemias 10: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Pelatias, Hanã, Anaías,
Neemias 10: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2605
Chânân
חָנָן
um dos principais povos da tribo de Benjamim
(and Hanan)
Substantivo
H6043
ʻĂnâyâh
עֲנָיָה
()
H6410
Pᵉlaṭyâh
פְּלַטְיָה
filho de Hananias e neto de Zorobabel
(Pelatiah)
Substantivo


חָנָן


(H2605)
Chânân (khaw-nawn')

02605 חנן Chanan

procedente de 2603; n pr m

Hanã = “ele é misericordioso”

  1. um dos principais povos da tribo de Benjamim
  2. último dos 6 filhos de Azel, um descendente de Saul
  3. filho de Maaca, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. pai de alguns filhos que retornaram do exílio com Zorobabel
  5. um dos levitas que ajudou a Esdras na sua exposição pública da lei
  6. um dos líderes do povo que também selou a aliança com Neemias
  7. outro dos principais leigos que também selou a aliança com Neemias
  8. filho de Zacur, neto de Matanias, a quem Neemias indicou como um dos dos encarregados das provisões recolhidas como dízimos. O mesmo que o 5?
  9. filho de Jigdalias

עֲנָיָה


(H6043)
ʻĂnâyâh (an-aw-yaw')

06043 עניה Ànayah

procedente de 6030; n. pr. m.

Anaías = “o SENHOR respondeu”

  1. um sacerdote que ajudou a Esdras e subscreveu a aliança com Neemias

פְּלַטְיָה


(H6410)
Pᵉlaṭyâh (pel-at-yaw')

06410 פלטיה P elatyaĥ ou פלטיהו P elatyahuŵ

procedente de 6403 e 3050; n. pr. m. Pelatias = “O SENHOR livra”

  1. filho de Hananias e neto de Zorobabel
  2. um simeonita nos dias de Ezequias, rei de Judá, que era um dos capitães de 500 homens que derrotaram os amalequitas que escaparam
  3. um dos líderes do povo que selaram a aliança junto com Neemias
  4. filho de Benaías e um dos príncipes do povo contra os quais o SENHOR mandou Ezequiel profetizar condenação

Neemias 10: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Oseias, Hananias, Hassube,
Neemias 10: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1954
Hôwshêaʻ
הֹושֵׁעַ
nome da família de Josué, o filho de Num
(Oshea)
Substantivo
H2608
Chănanyâh
חֲנַנְיָה
o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos
(and Hananiah)
Substantivo
H2815
Chashshûwb
חַשּׁוּב
um líder levita merarita, filho de Azricão
(of Hasshub)
Substantivo


הֹושֵׁעַ


(H1954)
Hôwshêaʻ (ho-shay'-ah)

01954 הושע Howshea ̀

procedente de 3467, grego 5617 ωσηε; n pr m

Oséias = “salvação

  1. nome da família de Josué, o filho de Num
  2. o décimo nono e último rei do reino do norte, Israel
  3. filho de Beeri, e o primeiro dos profetas menores; profetizou no reino do norte, Israel, no período de Jeroboão II
  4. um filho de Azazias, um líder de Efraim na época de Davi
  5. um líder Israelita que fez aliança com Neemias

חֲנַנְיָה


(H2608)
Chănanyâh (khan-an-yaw')

02608 חנניה Chananyah ou חנניהו Chananyahuw

procedente de 2603 e 3050, grego 367 Ανανιας e 452 Αννας; n pr m

Hananias = “Deus tem favorecido”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
  2. um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
  3. um general no exército do rei Uzias
  4. pai de Zedequias na época de Joiaquim
  5. filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
  6. avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
  7. um líder de uma família de Benjamim
  8. filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
  9. um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
  10. um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
  11. cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
  12. governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
  13. dois israelitas pós-exílicos

חַשּׁוּב


(H2815)
Chashshûwb (khash-shoob')

02815 חשוב Chashshuwb

procedente de 2803; n pr m Hassube = “atencioso”

  1. um líder levita merarita, filho de Azricão
  2. um filho de Paate-Moabe que ajudou no conserto do muro de Jerusalém
  3. um homem que ajudou no conserto do muro de Jerusalém; talvez o mesmo que o 2 acima
  4. um dos líderes do povo que fez aliança com Neemias

Neemias 10: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Haloés, Pilha, Sobeque,
Neemias 10: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H3873
Lôwchêsh
לֹוחֵשׁ
ficar ao lado, estar próximo
(is present with)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
H6401
Pilchâʼ
פִּלְחָא
()
H7733
Shôwbêq
שֹׁובֵק
()


לֹוחֵשׁ


(H3873)
Lôwchêsh (lo-khashe')

03873 לוחש Lowchesh

particípio ativo de 3907; n pr m Haloés = “sussurrador”

  1. pai de um líder de Jerusalém depois do exílio que selou a aliança com Neemias

פִּלְחָא


(H6401)
Pilchâʼ (pil-khaw')

06401 פלחא Pilcha’

procedente de 6400; n. pr. m. Pilha = “corte”

  1. um líder do povo que selou a aliança junto com Neemias

שֹׁובֵק


(H7733)
Shôwbêq (sho-bake')

07733 שובק Showbeq

part. ativo procedente de uma raiz primitiva significando deixar (veja 7662); n. pr. m. Sobeque = “livre”

  1. um dos líderes do povo que subscreveu a aliança juntamente com Neemias

Neemias 10: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Reum, Hasabná, Maaseias,
Neemias 10: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2812
Chăshabnâh
חֲשַׁבְנָה
defraudador, ratoneiro
(thieves)
Substantivo - nominativo Masculino no Plural
H4641
Maʻăsêyâh
מַעֲשֵׂיָה
um descendente de Jesua que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
(and Maaseiah)
Substantivo
H7348
Rᵉchûwm
רְחוּם
um homem que retornou de exílio com Zorobabel
(Rehum)
Substantivo


חֲשַׁבְנָה


(H2812)
Chăshabnâh (khash-ab-naw')

02812 חשבנה Chashabnah

fem. de 2808; n pr m

Hasabna = “Javé considerou”

  1. um dos líderes do povo que selou a aliança com Neemias

מַעֲשֵׂיָה


(H4641)
Maʻăsêyâh (mah-as-ay-yaw')

04641 מעשיה Ma aseyah̀ ou מעשׁיהו Ma aseyahuẁ

procedente de 4639 e 3050; n pr m Maaséias = “obra de Javé”

  1. um descendente de Jesua que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  2. um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  3. um sacerdote dos filhos de Pasur que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um descendente de Paate-Moabe que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. pai de Azarias
  6. pessoa que esteve à direita de Esdras quando este leu a lei para o povo
  7. um levita que auxiliou quando Esdras leu a lei para o povo
  8. um dos líderes do povo cujos descendentes assinaram a aliança com Neemias
  9. um antepassado benjamita de Salu
  10. um sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
  11. outro sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
  12. pai de Sofonias, o profeta, no reinado de Zedequias
  13. pai de Zedequias, o falso profeta na época de Jeremias
  14. um levita da 2a. ordem que Davi designou para tocar os alaúdes em voz de soprano
  15. filho de Adaías e um dos capitães de cem no reinado do rei Joás, de Judá
  16. um oficial de alta posição no reinado do rei Uzias
  17. filho do rei Acaz, de Judá, que foi morto por Zicri na invasão de Judá pelo rei Peca, de Israel
  18. governador de Jerusalém no reinado de Josias
  19. filho de Salum e um levita de alta posição no reinado do rei Jeoaquim, de Judá
  20. antepassado de Baruque e Seraías e um sacerdote

רְחוּם


(H7348)
Rᵉchûwm (rekh-oom')

07348 רחום R echuwm̂

uma forma de 7349; n. pr. m. Reum = “compaixão”

  1. um homem que retornou de exílio com Zorobabel
    1. também “Neum”
  2. um comandante que escreveu uma carta ao rei Artaxerxes na qual se opôs à reconstrução de Jerusalém
  3. um levita da família de Bani que auxiliou na reconstrução dos muros de Jerusalém
  4. um dos líderes do povo que selou a aliança juntamente com Neemias
  5. um sacerdote que retornou de exílio com Zorobabel

Neemias 10: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Aías, Hanã, Anã,
Neemias 10: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2605
Chânân
חָנָן
um dos principais povos da tribo de Benjamim
(and Hanan)
Substantivo
H281
ʼĂchîyâh
אֲחִיָּה
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
H6052
ʻÂnân
עָנָן
()


חָנָן


(H2605)
Chânân (khaw-nawn')

02605 חנן Chanan

procedente de 2603; n pr m

Hanã = “ele é misericordioso”

  1. um dos principais povos da tribo de Benjamim
  2. último dos 6 filhos de Azel, um descendente de Saul
  3. filho de Maaca, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. pai de alguns filhos que retornaram do exílio com Zorobabel
  5. um dos levitas que ajudou a Esdras na sua exposição pública da lei
  6. um dos líderes do povo que também selou a aliança com Neemias
  7. outro dos principais leigos que também selou a aliança com Neemias
  8. filho de Zacur, neto de Matanias, a quem Neemias indicou como um dos dos encarregados das provisões recolhidas como dízimos. O mesmo que o 5?
  9. filho de Jigdalias

אֲחִיָּה


(H281)
ʼĂchîyâh (akh-ee-yaw)

0281 אחיה ’Achiyah ou (prolongado) אחיהו ’Achiyahuw

procedente de 251 e 3050; n pr m Aías = “irmão de Javé (Yahu)”

  1. neto de Finéias
  2. escriba de Salomão
  3. o profeta que predisse a revolta das tribos do Norte
  4. pai de Baasa, que usurpou o trono do Norte
  5. neto de Hezrom (ou mãe de 1-4 acima)
  6. um benjamita, filho de Eúde
  7. um dos guerreiros (heróis) de Davi
  8. um levita durante a época de Davi
  9. um líder sob a supervisão de Neemias

עָנָן


(H6052)
ʻÂnân (aw-nawn')

06052 ענן Ànan

o mesmo que 6051; n pr m Anan = “nuvem”

  1. um dos líderes do povo que subscreveram a aliança com Neemias

Neemias 10: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Maluque, Harim e Baaná.
Neemias 10: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1196
Baʻănâh
בַּעֲנָה
um benjamita, filho de Rimom, que junto com o seu irmão Recabe assassinou Isbosete.
(Baanah)
Substantivo
H2766
Chârim
חָרִם
um sacerdote na época de Davi que estava encarregado do terceiro turno
(the for Harim)
Substantivo
H4409
Mallûwk
מַלּוּךְ
um levita merarita, filho de Hasabias
(of Malluch)
Substantivo


בַּעֲנָה


(H1196)
Baʻănâh (bah-an-aw')

01196 בענה Ba anah̀

procedente de um derivado de 6031 com prefixo preposicional; n pr m Baaná = “em aflição”

  1. um benjamita, filho de Rimom, que junto com o seu irmão Recabe assassinou Isbosete. Por causa disso, foram mortos por Davi e seus corpos mutilados foram pendurados sobre o açude em Hebrom
  2. um netofatita, pai de Helebe ou Helede, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  3. o cabeça de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
  4. um líder do povo

חָרִם


(H2766)
Chârim (khaw-reem')

02766 חרם Charim

procedente de 2763; n pr m Harim = “dedicado”

  1. um sacerdote na época de Davi que estava encarregado do terceiro turno
  2. líder de uma família de exilados totalizando 1017 que retornaram com Zorobabel
  3. outro líder de uma família de exilados totalizando 320 que retornaram com Zorobabel
  4. um sacerdote na época de Neemias
  5. um governante do povo sob Neemias

מַלּוּךְ


(H4409)
Mallûwk (mal-luke')

04409 מלוך Malluwk ou מלוכי Malluwkiy (Ne 12:14)

procedente de 4427; n pr m Maluque ou Maluqui = “conselheiro”

  1. um levita merarita, filho de Hasabias
  2. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  3. um descendente de Harim que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um sacerdote que assinou a aliança com Neemias
  5. um dos líderes do povo que assinou a aliança com Neemias
  6. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel

Neemias 10: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o restante do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netinins ①, todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, e suas esposas, e seus filhos, e suas filhas, todos os que tinham conhecimento e que tinham entendimento,
Neemias 10: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3881
Lêvîyîy
לֵוִיִּי
os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
(the Levite)
Adjetivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H5411
Nâthîyn
נָתִין
Netineus
(and the Nethinims)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H7605
shᵉʼâr
שְׁאָר
()
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H7778
shôwʻêr
שֹׁועֵר
()
H7891
shîyr
שִׁיר
cantar
(sang)
Verbo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo
H914
bâdal
בָּדַל
dividir, separar
(and divided)
Verbo
H995
bîyn
בִּין
discernir, compreender, considerar
(discerning)
Verbo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֵוִיִּי


(H3881)
Lêvîyîy (lay-vee-ee')

03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

נָתִין


(H5411)
Nâthîyn (naw-theen')

05411 נתין Nathiyn

ou נתון Nathuwn (Ed 8:17) (a própria forma, como particípio pass) ou (plural) נתינים

procedente de 5414; DITAT - 1443a; n m

  1. Netineus
    1. servos do templo designados para os levitas e sacerdotes para o serviço no santuário

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

שְׁאָר


(H7605)
shᵉʼâr (sheh-awr')

07605 שאר sh e’ar̂

procedente de 7604; DITAT - 2307a; n. m.

  1. resto, resíduo, remanescente, restante

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שֹׁועֵר


(H7778)
shôwʻêr (sho-are')

07778 שוער show er̀ ou שׂער sho er̀

part. ativo de 8176; DITAT - 2437b; n. m.

  1. guarda da porta, porteiro

שִׁיר


(H7891)
shîyr (sheer)

07891 שיר shiyr

ou (a forma original) שׂור shuwr (1Sm 18:6)

uma raiz primitiva [idêntica a 7788 com a idéia de cantores ambulantes]; DITAT - 2378; v.

  1. cantar
    1. (Qal)
      1. cantar
      2. cantor, cantora (particípio)
    2. (Polel)
      1. cantar
      2. cantor, cantora (particípio)
    3. (Hofal) ser cantado

      Em Jó 36:24, o termo é traduzido como “contemplam” (RC); em versões modernas, é traduzido como “cantam” (RA “celebram”). As traduções antigas consideraram o termo hebraico como procedente de uma raiz diferente de 7788, o que explica essa diferença nas traduções. Ver Gill sobre “Jó 36:24”.


אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica

בָּדַל


(H914)
bâdal (baw-dal')

0914 בדל badal

uma raiz primitiva; DITAT - 203; v

  1. dividir, separar
    1. (Hifil)
      1. dividir, separar, cortar
      2. separar, colocar de lado
      3. fazer distinção, diferenciar
      4. dividir em partes
    2. (Nifal)
      1. separar-se de (reflexivo de 1a2)
      2. retirar-se de
      3. separar alguém para
      4. ser separado
      5. ser excluído
      6. ser colocado de lado

בִּין


(H995)
bîyn (bene)

0995 בין biyn

uma raiz primitiva; DITAT - 239; v

  1. discernir, compreender, considerar
    1. (Qal)
      1. perceber, discernir
      2. compreender, saber (com a mente)
      3. observar, marcar, atentar, distinguir, considerar
      4. ter discernimento, percepção, compreensão
    2. (Nifal) ter discernimento, ser inteligente, discreto, ter compreensão
    3. (Hifil)
      1. compreender
      2. fazer compreender, dar compreensão, ensinar
    4. (Hitpolel) mostrar-se com discernimento ou atento, considerar diligentemente
    5. (Polel) ensinar, instruir
  2. (DITAT) prudência, consideração

(pena de)
Neemias 10: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Firmemente aderiram a seus irmãos os mais nobres dentre eles, e entraram em acordo sob (pena de) uma maldição e em um juramento, de que andariam na lei de Deus, a qual foi dada por meio da mão ① de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR nosso Senhor, e os Seus juízos e os Seus estatutos;
Neemias 10: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H117
ʼaddîyr
אַדִּיר
grande, majestoso
(mighty)
Adjetivo
H136
ʼĂdônây
אֲדֹנָי
senhor
(Lord)
Substantivo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2388
châzaq
חָזַק
fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
(laid hold)
Verbo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H2706
chôq
חֹק
estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
(had [assigned] a portion)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H423
ʼâlâh
אָלָה
juramento
(from my oath)
Substantivo
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4687
mitsvâh
מִצְוָה
mandamento
(my commands)
Substantivo
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H4941
mishpâṭ
מִשְׁפָּט
julgamento, justiça, ordenação
(and judgment)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H7621
shᵉbûwʻâh
שְׁבוּעָה
juramento, maldição
(from this my oath)
Substantivo
H8104
shâmar
שָׁמַר
guardar, vigiar, observar, prestar atenção
(and to keep it)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


אַדִּיר


(H117)
ʼaddîyr (ad-deer')

0117 אדיר ’addiyr ad-deer’

procedente de 142; DITAT - 28b; adj

  1. grande, majestoso
    1. referindo-se às águas do mar
    2. referindo-se a uma árvore
    3. referindo-se aos reis, nações, deuses, príncipes
  2. grandioso, majestoso
    1. referindo-se aos nobres, chefes de tribos, servos

אֲדֹנָי


(H136)
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

חָזַק


(H2388)
châzaq (khaw-zak')

02388 חזק chazaq

uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

  1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
    1. (Qal)
      1. ser forte, ficar forte
        1. prevalecer, prevalecer sobre
        2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
        3. pressionar, ser urgente
        4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
        5. ser severo, ser aflitivo
      2. fortalecer
    2. (Piel)
      1. tornar forte
      2. restaurar a força, dar força
      3. fortalecer, sustentar, encorajar
      4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
      5. tornar firme
      6. tornar rígido, ficar duro
    3. (Hifil)
      1. tornar forte, fortalecer
      2. tornar firme
      3. exibir força
      4. tornar severo
      5. apoiar
      6. reparar
      7. prevalecer, prevalecer sobre
      8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
      9. pegar, conter
    4. (Hitpael)
      1. fortalecer-se
      2. apresentar força, usar a força de alguém
      3. resistir
      4. pegar forte com

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

חֹק


(H2706)
chôq (khoke)

02706 חק choq

procedente de 2710; DITAT - 728a; n m

  1. estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
    1. tarefa prescrita
    2. porção prescrita
    3. ação prescrita (para si mesmo), decisão
    4. obrigação prescrita
    5. limite prescrito, fronteira
    6. lei, decreto, ordenança
      1. decreto específico
      2. lei em geral
    7. leis, estatutos
      1. condições
      2. leis
      3. decretos
      4. leis civis prescritas por Deus

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אָלָה


(H423)
ʼâlâh (aw-law')

0423 אלה ’alah

procedente de 422; DITAT - 91a; n f

  1. juramento
  2. juramento de aliança
  3. maldição
    1. de Deus
    2. de homens
  4. execração

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מִצְוָה


(H4687)
mitsvâh (mits-vaw')

04687 מצוה mitsvah

procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

  1. mandamento
    1. preceito (de homem)
    2. o mandamento (de Deus)
    3. mandamento (do código de sabedoria)

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

מִשְׁפָּט


(H4941)
mishpâṭ (mish-pawt')

04941 משפט mishpat

procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

  1. julgamento, justiça, ordenação
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento do julgamento
      3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (do julgamento)
      6. execução (do julgamento)
      7. tempo (do julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. ordenança
    4. decisão (no direito)
    5. direito, privilégio, dever (legal)
    6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

שְׁבוּעָה


(H7621)
shᵉbûwʻâh (sheb-oo-aw')

07621 שבועה sh ebuw ̂ ah̀

part. pass. de 7650; DITAT - 2319a; n. f.

  1. juramento, maldição
    1. juramento
      1. em declaração de inocência
      2. maldição
    2. juramento (do SENHOR)

שָׁמַר


(H8104)
shâmar (shaw-mar')

08104 שמר shamar

uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

  1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    1. (Qal)
      1. guardar, ter a incumbência de
      2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
        1. vigiar, vigia (particípio)
      3. observar, esperar por
      4. olhar, observar
      5. guardar, reter, entesourar (na memória)
      6. manter (dentro de limites), conter
      7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
      8. guardar, preservar, proteger
      9. guardar, reservar
    2. (Nifal)
      1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
      2. guardar-se, conter-se, abster-se
      3. ser guardado, ser vigiado
    3. (Piel) vigiar, prestar atenção
    4. (Hitpael) guardar-se de

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Neemias 10: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos.
Neemias 10: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Neemias 10: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E que, trazendo os povos da terra no dia de sábado mercadorias ou qualquer grão para venderem, nada compraríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e que, durante o sétimo ano, abandonaríamos a terra ① e a cobrança de débito de toda e qualquer mão. ②
Neemias 10: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4376
mâkar
מָכַר
vender
(Sell)
Verbo
H4728
maqqâchâh
מַקָּחָה
()
H4855
mashshâʼ
מַשָּׁא
empréstimo a juros, usura
(interest)
Substantivo
H5203
nâṭash
נָטַשׁ
deixar, permitir, desamparar, lançar fora, rejeitar, sofrer, juntar, estender ou espalhar, ser
(allowed me)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H7637
shᵉbîyʻîy
שְׁבִיעִי
sétimo
(seventh)
Adjetivo
H7668
sheber
שֶׁבֶר
Comida
(food)
Substantivo
H7676
shabbâth
שַׁבָּת
sábado
(Sabbath)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מָכַר


(H4376)
mâkar (maw-kar')

04376 מכר makar

uma raiz primitiva; DITAT - 1194; v

  1. vender
    1. (Qal)
      1. vender
      2. vendedor (particípio)
    2. (Nifal)
      1. ser vendido
      2. vender-se
      3. ser dado à morte
    3. (Hitpael) vender-se

מַקָּחָה


(H4728)
maqqâchâh (mak-kaw-khaw')

04728 מקחה maqqachah ou (plural) מקחות

procedente de 3947; DITAT - 1124f; n f

  1. mercadoria

מַשָּׁא


(H4855)
mashshâʼ (mash-shaw')

04855 משא mashsha’

procedente de 5383; DITAT - 1424a; n m

  1. empréstimo a juros, usura
    1. em Ne 5:11, a proporção da “usura” era somente um por cento

נָטַשׁ


(H5203)
nâṭash (naw-tash')

05203 נטש natash

uma raiz primitiva; DITAT - 1357; v

  1. deixar, permitir, desamparar, lançar fora, rejeitar, sofrer, juntar, estender ou espalhar, ser afrouxado, cessar, abandonar, desistir, estar solto, estar para baixo, fazer uma incursão, estar desocupado, deixar cair, desistir, retirar
    1. (Qal)
      1. deixar, deixar só, estar desocupado, confiar a
      2. desertar, abandonar
      3. permitir
    2. (Nifal)
      1. ser deserdado
      2. ser solto, estar solto
      3. deixar ir, estender
    3. (Pual) ser abandonado, ser deserdado

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

שְׁבִיעִי


(H7637)
shᵉbîyʻîy (sheb-ee-ee')

07637 שביעי sh ebiy ̂ iỳ ou שׂבעי sh ebi ̂ iỳ

ordinal procedente de 7657; DITAT - 2318b; adj. m./f.

  1. sétimo
    1. número ordinal

שֶׁבֶר


(H7668)
sheber (sheh'-ber)

07668 שבר sheber

o mesmo que 7667; DITAT - 2322a; n. m.

  1. cereal, grão (como mantimento)

שַׁבָּת


(H7676)
shabbâth (shab-bawth')

07676 שבת shabbath

forma intensiva procedente de 7673, grego 4521 σαββατον; DITAT - 2323b; n. f./m.

  1. sábado
    1. sábado
    2. dia de expiação
    3. ano sabático
    4. semana
    5. produto (no ano sabático)

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Neemias 10: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Também sobre nós mesmos fizemos ser erguidos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o serviço da casa do nosso Deus;
Neemias 10: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4687
mitsvâh
מִצְוָה
mandamento
(my commands)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5656
ʻăbôdâh
עֲבֹדָה
trabalho, serviço
(for the service)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H7992
shᵉlîyshîy
שְׁלִישִׁי
terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
(the third)
Adjetivo
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H8255
sheqel
שֶׁקֶל
siclos / dinheiro
(shekels)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מִצְוָה


(H4687)
mitsvâh (mits-vaw')

04687 מצוה mitsvah

procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

  1. mandamento
    1. preceito (de homem)
    2. o mandamento (de Deus)
    3. mandamento (do código de sabedoria)

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עֲבֹדָה


(H5656)
ʻăbôdâh (ab-o-daw')

05656 עבדה ̀abodah ou עבודה ̀abowdah

procedente de 5647; DITAT - 1553c; n f

  1. trabalho, serviço
    1. obra, trabalho
    2. trabalho (de servo ou escravo)
    3. trabalho, serviço (de cativos ou súditos)
    4. serviço (de Deus)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

שְׁלִישִׁי


(H7992)
shᵉlîyshîy (shel-ee-shee')

07992 שלישי sh eliyshiŷ

ordinal procedente de 7969; DITAT - 2403b; adj

  1. terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
    1. numeral ordinal

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

שֶׁקֶל


(H8255)
sheqel (sheh'-kel)

08255 שקל sheqel

procedente de 8254; DITAT - 2454a; n. m.

  1. siclo
    1. a principal unidade de peso ou medida
      1. ouro - 1/10000 de um talento e igual a 220 grãos
      2. prata - 1/3000 de um talento e igual a 132 grõs
      3. cobre - 1/1500 de um talento e igual a 528 grãos

Neemias 10: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Para os pães da proposição, para a contínua oferta de alimentos, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
Neemias 10: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H2320
chôdesh
חֹדֶשׁ
no mês
(in the month)
Substantivo
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3722
kâphar
כָּפַר
cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
(and shall pitch)
Verbo
H3899
lechem
לֶחֶם
pão
(bread)
Substantivo
H4150
môwʻêd
מֹועֵד
lugar determinado, tempo determinado, reunião
(and seasons)
Substantivo
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4399
mᵉlâʼkâh
מְלָאכָה
ocupação, trabalho, negócio
(his work)
Substantivo
H4503
minchâh
מִנְחָה
presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
(an offering)
Substantivo
H4635
maʻăreketh
מַעֲרֶכֶת
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H7676
shabbâth
שַׁבָּת
sábado
(Sabbath)
Substantivo
H8548
tâmîyd
תָּמִיד
continuidade, perpetuidade, estender
(always)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

חֹדֶשׁ


(H2320)
chôdesh (kho'-desh)

02320 חדש chodesh

procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

  1. a lua nova, mês, mensal
    1. o primeiro dia do mês
    2. o mês lunar

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כָּפַר


(H3722)
kâphar (kaw-far')

03722 כפר kaphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

  1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
    2. (Piel)
      1. encobrir, pacificar, propiciar
      2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
      3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
    3. (Pual)
      1. ser coberto
      2. fazer expiação por
    4. (Hitpael) ser coberto

לֶחֶם


(H3899)
lechem (lekh'-em)

03899 לחם lechem

procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

  1. pão, alimento, cereal
    1. pão
      1. pão
      2. cereal usado para fazer pão
    2. alimento (em geral)

מֹועֵד


(H4150)
môwʻêd (mo-ade')

04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

  1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
    1. tempo determinado
      1. tempo determinado (em geral)
      2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
    2. reunião determinada
    3. lugar determinado
    4. sinal determinado
    5. tenda do encontro

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מְלָאכָה


(H4399)
mᵉlâʼkâh (mel-aw-kaw')

04399 מלאכה m ela’kaĥ

procedente da mesma raiz que 4397; DITAT - 1068b; n f

  1. ocupação, trabalho, negócio
    1. ocupação, negócio
    2. propriedade
    3. trabalho (algo feito)
    4. obra
    5. serviço, uso
    6. negócio público
      1. político
      2. religioso

מִנְחָה


(H4503)
minchâh (min-khaw')

04503 מנחה minchah

procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

  1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    1. presente, dádiva
    2. tributo
    3. oferta (para Deus)
    4. oferta de cereais

מַעֲרֶכֶת


(H4635)
maʻăreketh (mah-ar-eh'-keth)

04635 מערכת ma areketh̀

procedente de 6186; DITAT - 1694e; n f

  1. fileira, linha

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

שַׁבָּת


(H7676)
shabbâth (shab-bawth')

07676 שבת shabbath

forma intensiva procedente de 7673, grego 4521 σαββατον; DITAT - 2323b; n. f./m.

  1. sábado
    1. sábado
    2. dia de expiação
    3. ano sabático
    4. semana
    5. produto (no ano sabático)

תָּמִיד


(H8548)
tâmîyd (taw-meed')

08548 תמיד tamiyd

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 1157a; n. m.

  1. continuidade, perpetuidade, estender
    1. continuamente, continuadamente (como advérbio)
    2. continuidade (substantivo)

Neemias 10: 34 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Também lançamos sortes entre os sacerdotes, os levitas, e o povo, acerca da oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo as casas de nossos pais, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do SENHOR nosso Deus, como está escrito na lei.
Neemias 10: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1197
bâʻar
בָּעַר
queimar, consumir, acender, ser acendido
(burned)
Verbo
H1486
gôwrâl
גֹּורָל
sorte
(lots)
Substantivo
H2163
zâman
זָמַן
determinar um tempo, estar determinado, ser designado
(at appointed)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3789
kâthab
כָּתַב
escrever, registrar, anotar
(Write)
Verbo
H3881
Lêvîyîy
לֵוִיִּי
os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
(the Levite)
Adjetivo
H4196
mizbêach
מִזְבֵּחַ
um altar
(an altar)
Substantivo
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6256
ʻêth
עֵת
tempo
(toward)
Substantivo
H7133
qorbân
קׇרְבָּן
()
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בָּעַר


(H1197)
bâʻar (baw-ar')

01197 בער ba ar̀

uma raiz primitiva; DITAT - 263; v

  1. queimar, consumir, acender, ser acendido
    1. (Qal)
      1. começar a queimar, ser acendido, começar a queimar
      2. queimar, estar queimando
      3. queimar, consumir
      4. a ira de Javé, a ira humana (fig.)
    2. (Piel)
      1. acender, queimar
      2. consumir, remover (referindo-se a culpa) (fig.)
    3. (Hifil)
      1. acender
      2. queimar
      3. consumir (destruir)
    4. (Pual) queimar v denom
  2. ser estúpido, ignorante, selvagem
    1. (Qal) ser estúpido, de coração insensível, não receptivo
    2. (Nifal) ser estúpido, de coração insensível
    3. (Piel) alimentar, pastar
    4. (Hifil) fazer com que seja pastado

גֹּורָל


(H1486)
gôwrâl (go-rawl')

01486 גורל gowral ou (forma contrata) גרל goral

procedente de uma raiz não utilizada significando ser áspero (como pedra); DITAT - 381a; n m

  1. sorte
    1. sorte - pedras usadas regularmente para tomar decisões
  2. porção
    1. sorte, porção (algum objeto utilizado para lançar sortes)
    2. recompensa, retribuição

זָמַן


(H2163)
zâman (zaw-man')

02163 זמן zaman

uma raiz primitiva; DITAT - 557; v

  1. determinar um tempo, estar determinado, ser designado
    1. (Pual)
      1. estar fixado, ser designado
      2. tempos determinados (particípio)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כָּתַב


(H3789)
kâthab (kaw-thab')

03789 כתב kathab

uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

  1. escrever, registrar, anotar
    1. (Qal)
      1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
      2. anotar, descrever por escrito
      3. registrar, anotar, gravar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser escrito
      2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
    3. (Piel) continuar a escrever

לֵוִיִּי


(H3881)
Lêvîyîy (lay-vee-ee')

03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

מִזְבֵּחַ


(H4196)
mizbêach (miz-bay'-akh)

04196 מזבח mizbeach

procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

  1. altar

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

עֵת


(H6256)
ʻêth (ayth)

06256 עת ̀eth

procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

  1. tempo
    1. tempo (de um evento)
    2. tempo (usual)
    3. experiências, sina
    4. ocorrência, ocasião

קׇרְבָּן


(H7133)
qorbân (kor-bawn')

07133 קרבן qorban ou קרבן qurban

procedente de 7126, grego 2878 κορβαν; DITAT - 2065e; n. m.

  1. oferta, oblação

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Neemias 10: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Que também traríamos as primícias da nossa terra, e as primícias de todos os frutos de todas as árvores, de ano em ano, à casa do SENHOR.
Neemias 10: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1061
bikkûwr
בִּכּוּר
primeiros frutos
(of the firstfruits)
Substantivo
H127
ʼădâmâh
אֲדָמָה
terra, solo
(on the earth)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6529
pᵉrîy
פְּרִי
fruto
(the fruit)
Substantivo
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בִּכּוּר


(H1061)
bikkûwr (bik-koor')

01061 בכור bikkuwr

procedente de 1069; DITAT - 244e; n m pl

  1. primeiros frutos
    1. as primícias da colheita e das frutas maduras eram colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecoste
    2. o pão feito dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecoste
    3. o dia das primícias (Pentecoste)

אֲדָמָה


(H127)
ʼădâmâh (ad-aw-maw')

0127 אדמה ’adamah

procedente de 119; DITAT - 25b; n f

  1. terra, solo
    1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
    2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
    3. terra (para edificação e construção em geral)
    4. o solo como a superfície visível da terra
    5. terra, território, país
    6. toda terra habitada
    7. cidade em Naftali

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

פְּרִי


(H6529)
pᵉrîy (per-ee')

06529 פרי p eriŷ

procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

  1. fruto
    1. fruto, produto (do solo)
    2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
    3. fruto (de ações) (fig.)

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Neemias 10: 36 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os primogênitos dos nossos filhos, e os do nosso gado, como está escrito na lei; e que os primogênitos do nosso gado e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes, que prestam- serviço na casa do nosso Deus.
Neemias 10: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1060
bᵉkôwr
בְּכֹור
primogênito, primeiro filho
(his firstborn)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1241
bâqâr
בָּקָר
gado, rebanho, boi
(and oxen)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3789
kâthab
כָּתַב
escrever, registrar, anotar
(Write)
Verbo
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H6629
tsôʼn
צֹאן
rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
(of sheep)
Substantivo
H8334
shârath
שָׁרַת
()
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H929
bᵉhêmâh
בְּהֵמָה
fera, gado, animal
(livestock)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בְּכֹור


(H1060)
bᵉkôwr (bek-ore')

01060 בכור b ekowr̂

procedente de 1069; DITAT - 244a; n m

  1. primogênito, primeiro filho
    1. de homens e mulheres
    2. de animais
    3. substantivo de relação (fig.)

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בָּקָר


(H1241)
bâqâr (baw-kawr')

01241 בקר baqar

procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

  1. gado, rebanho, boi
    1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
    2. rebanho (um em particular)
    3. cabeça de gado (individualmente)

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כָּתַב


(H3789)
kâthab (kaw-thab')

03789 כתב kathab

uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

  1. escrever, registrar, anotar
    1. (Qal)
      1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
      2. anotar, descrever por escrito
      3. registrar, anotar, gravar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser escrito
      2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
    3. (Piel) continuar a escrever

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

צֹאן


(H6629)
tsôʼn (tsone)

06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

  1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
    2. referindo-se a multidão (símile)
    3. referindo-se a multidão (metáfora)

שָׁרַת


(H8334)
shârath (shaw-rath')

08334 שרת sharath

uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

  1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בְּהֵמָה


(H929)
bᵉhêmâh (be-hay-maw')

0929 בהמה b ehemaĥ

procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

  1. fera, gado, animal
    1. animais (col de todos os animais)
    2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
    3. animais selvagens

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

(de pão)
Neemias 10: 37 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E que as primícias da nossa massa (de pão) e as nossas ofertas alçadas, e as primícias do fruto de toda a árvore, de mosto e de azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura.
Neemias 10: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H127
ʼădâmâh
אֲדָמָה
terra, solo
(on the earth)
Substantivo
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H3323
yitshâr
יִצְהָר
forma grega de “Messiah”
(Messiah)
Substantivo - acusativo masculino singular
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3881
Lêvîyîy
לֵוִיִּי
os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
(the Levite)
Adjetivo
H3957
lishkâh
לִשְׁכָּה
sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
(passover)
Substantivo - neutro neutro no Singular
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4643
maʻăsêr
מַעֲשֵׂר
dízimo, décima parte
(a tenth)
Substantivo
H5656
ʻăbôdâh
עֲבֹדָה
trabalho, serviço
(for the service)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6182
ʻărîyçâh
עֲרִיסָה
massa de pão, farinha, farinha grossa, ato de amassar
(of your dough)
Substantivo
H6237
ʻâsar
עָשַׂר
pagar o dízimo, tomar a décima parte de, dar o dízimo, receber o dízimo
(I will surely)
Verbo
H6529
pᵉrîy
פְּרִי
fruto
(the fruit)
Substantivo
H7225
rêʼshîyth
רֵאשִׁית
primeiro, começo, melhor, principal
(In the beginning)
Substantivo
H8492
tîyrôwsh
תִּירֹושׁ
vinho
(wine)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8641
tᵉrûwmâh
תְּרוּמָה
contribuição, oferta
(an offering)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

אֲדָמָה


(H127)
ʼădâmâh (ad-aw-maw')

0127 אדמה ’adamah

procedente de 119; DITAT - 25b; n f

  1. terra, solo
    1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
    2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
    3. terra (para edificação e construção em geral)
    4. o solo como a superfície visível da terra
    5. terra, território, país
    6. toda terra habitada
    7. cidade em Naftali

הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

יִצְהָר


(H3323)
yitshâr (yits-hawr')

03323 יצהר yitshar

procedente de 6671; DITAT - 1883c; n m

  1. azeite fresco, óleo brilhante (puro)

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֵוִיִּי


(H3881)
Lêvîyîy (lay-vee-ee')

03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

לִשְׁכָּה


(H3957)
lishkâh (lish-kaw')

03957 לשכה lishkah

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1129a; n f

  1. quarto, câmara, sala, cela

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מַעֲשֵׂר


(H4643)
maʻăsêr (mah-as-ayr')

04643 מעשר ma aser̀ ou מעשׁר ma asar̀ e (no pl.) fem.מעשׁרה ma asrah̀

procedente de 6240; DITAT - 1711h; n m

  1. dízimo, décima parte
    1. décima parte
    2. dízimo, pagamento de uma décima parte

עֲבֹדָה


(H5656)
ʻăbôdâh (ab-o-daw')

05656 עבדה ̀abodah ou עבודה ̀abowdah

procedente de 5647; DITAT - 1553c; n f

  1. trabalho, serviço
    1. obra, trabalho
    2. trabalho (de servo ou escravo)
    3. trabalho, serviço (de cativos ou súditos)
    4. serviço (de Deus)

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

עֲרִיסָה


(H6182)
ʻărîyçâh (ar-ee-saw')

06182 עריסה ̀ariycah

procedente de uma raiz não utilizada significando esmiuçar; DITAT - 1699a; n. f.

  1. massa de pão, farinha, farinha grossa, ato de amassar
    1. significado incerto

עָשַׂר


(H6237)
ʻâsar (aw-sar')

06237 עשר ̀asar

uma raiz primitiva (idêntica a 6238); DITAT - 1711c; v.

  1. pagar o dízimo, tomar a décima parte de, dar o dízimo, receber o dízimo
    1. (Qal) pagar o dízimo
    2. (Piel) dar o dízimo
    3. (Hifil) receber o dízimo

פְּרִי


(H6529)
pᵉrîy (per-ee')

06529 פרי p eriŷ

procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

  1. fruto
    1. fruto, produto (do solo)
    2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
    3. fruto (de ações) (fig.)

רֵאשִׁית


(H7225)
rêʼshîyth (ray-sheeth')

07225 ראשית re’shiyth

procedente da mesma raiz que 7218; DITAT - 2097e; n. f.

  1. primeiro, começo, melhor, principal
    1. princípio
    2. primeiro
    3. parte principal
    4. parte selecionada

תִּירֹושׁ


(H8492)
tîyrôwsh (tee-roshe')

08492 תירוש tiyrowsh ou תירשׂ tiyrosh

procedente de 3423 no sentido de expulsão; DITAT - 2505; n. m.

  1. vinho, vinho fresco ou novo, mosto, vinho recém espremido

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תְּרוּמָה


(H8641)
tᵉrûwmâh (ter-oo-maw')

08641 תרומה t eruwmaĥ

ou תרמה t erumaĥ (Dt 12:11)

procedente de 7311; DITAT - 2133i; n. f.

  1. contribuição, oferta
    1. oferta alçada
    2. qualquer oferta
    3. uma oferta para Deus
    4. uma oferta (referindo-se a cereal, dinheiro, etc.)
    5. contribuição

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Neemias 10: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E que o sacerdote, filho de Aarão, estaria com os levitas quando os levitas recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
Neemias 10: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H175
ʼAhărôwn
אַהֲרֹון
Aaron
(Aaron)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H214
ʼôwtsâr
אֹוצָר
tesouro, depósito
(treasure)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3881
Lêvîyîy
לֵוִיִּי
os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
(the Levite)
Adjetivo
H3957
lishkâh
לִשְׁכָּה
sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
(passover)
Substantivo - neutro neutro no Singular
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4643
maʻăsêr
מַעֲשֵׂר
dízimo, décima parte
(a tenth)
Substantivo
H5927
ʻâlâh
עָלָה
subir, ascender, subir
(there went up)
Verbo
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H6237
ʻâsar
עָשַׂר
pagar o dízimo, tomar a décima parte de, dar o dízimo, receber o dízimo
(I will surely)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אַהֲרֹון


(H175)
ʼAhărôwn (a-har-one')

0175 אהרן ’Aharown

de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

Arão = “aquele que traz luz”

  1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אֹוצָר


(H214)
ʼôwtsâr (o-tsaw')

0214 אוצר ’owtsar

procedente de 686; DITAT - 154a; n m

  1. tesouro, depósito
    1. tesouro (ouro, prata, etc.)
    2. depósito, estoques de comida ou bebida
    3. casa do tesouro, tesouraria
      1. casa do tesouro
      2. depósito, loja
      3. tesouraria
      4. arsenal de armas (fig. do arsenal de Deus)
      5. reservatórios (de Deus para chuva, neve, granizo, vento, mar)

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

לֵוִיִּי


(H3881)
Lêvîyîy (lay-vee-ee')

03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

לִשְׁכָּה


(H3957)
lishkâh (lish-kaw')

03957 לשכה lishkah

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1129a; n f

  1. quarto, câmara, sala, cela

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מַעֲשֵׂר


(H4643)
maʻăsêr (mah-as-ayr')

04643 מעשר ma aser̀ ou מעשׁר ma asar̀ e (no pl.) fem.מעשׁרה ma asrah̀

procedente de 6240; DITAT - 1711h; n m

  1. dízimo, décima parte
    1. décima parte
    2. dízimo, pagamento de uma décima parte

עָלָה


(H5927)
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

עָשַׂר


(H6237)
ʻâsar (aw-sar')

06237 עשר ̀asar

uma raiz primitiva (idêntica a 6238); DITAT - 1711c; v.

  1. pagar o dízimo, tomar a décima parte de, dar o dízimo, receber o dízimo
    1. (Qal) pagar o dízimo
    2. (Piel) dar o dízimo
    3. (Hifil) receber o dízimo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Neemias 10: 39 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que prestam- serviço , os porteiros e os cantores; e que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus.
Neemias 10: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1715
dâgân
דָּגָן
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
H3323
yitshâr
יִצְהָר
forma grega de “Messiah”
(Messiah)
Substantivo - acusativo masculino singular
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3627
kᵉlîy
כְּלִי
artigo, vaso, implemento, utensílio
(jewels)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3878
Lêvîy
לֵוִי
de Levi
(of Levi)
Substantivo
H3957
lishkâh
לִשְׁכָּה
sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
(passover)
Substantivo - neutro neutro no Singular
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4720
miqdâsh
מִקְדָּשׁ
lugar sagrado, santuário, lugar santo
([in] The sanctuary)
Substantivo
H5800
ʻâzab
עָזַב
deixar, soltar, abandonar
(shall leave)
Verbo
H7778
shôwʻêr
שֹׁועֵר
()
H7891
shîyr
שִׁיר
cantar
(sang)
Verbo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H8334
shârath
שָׁרַת
()
H8492
tîyrôwsh
תִּירֹושׁ
vinho
(wine)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8641
tᵉrûwmâh
תְּרוּמָה
contribuição, oferta
(an offering)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דָּגָן


(H1715)
dâgân (daw-gawn')

01715 דגן dagan

procedente de 1711; DITAT - 403a; n m

  1. trigo, cereal, grão, milho

יִצְהָר


(H3323)
yitshâr (yits-hawr')

03323 יצהר yitshar

procedente de 6671; DITAT - 1883c; n m

  1. azeite fresco, óleo brilhante (puro)

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כְּלִי


(H3627)
kᵉlîy (kel-ee')

03627 כלי k eliŷ

procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

  1. artigo, vaso, implemento, utensílio
    1. artigo, objeto (em geral)
    2. utensílio, implemento, aparato, vaso
      1. implemento (de caça ou guerra)
      2. implemento (de música)
      3. implemento, ferramenta (de trabalho)
      4. equipamento, canga (de bois)
      5. utensílios, móveis
    3. vaso, receptáculo (geral)
    4. navios (barcos) de junco

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לֵוִי


(H3878)
Lêvîy (lay-vee')

03878 לוי Leviy

procedente de 3867, grego 3017 λευι; DITAT - 1093; n pr m Levi = “unido a”

  1. o terceiro filho de Jacó com Lia e progenitor da tribo dos levitas

לִשְׁכָּה


(H3957)
lishkâh (lish-kaw')

03957 לשכה lishkah

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1129a; n f

  1. quarto, câmara, sala, cela

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מִקְדָּשׁ


(H4720)
miqdâsh (mik-dawsh')

04720 מקדש miqdash ou מקדשׂ miqq edasĥ (Ex 15:17)

procedente de 6942; DITAT - 1990f; n m

  1. lugar sagrado, santuário, lugar santo
    1. santuário
      1. referindo-se ao templo
      2. referindo-se ao tabernáculo
      3. referindo-se ao templo de Ezequiel
      4. referindo-se a Javé

עָזַב


(H5800)
ʻâzab (aw-zab')

05800 עזב ̀azab

uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

  1. deixar, soltar, abandonar
    1. (Qal) deixar
      1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
      2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
      3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
    2. (Nifal)
      1. ser deixado para
      2. ser abandonado
    3. (Pual) ser deserdado
  2. restaurar, reparar
    1. (Qal) reparar

שֹׁועֵר


(H7778)
shôwʻêr (sho-are')

07778 שוער show er̀ ou שׂער sho er̀

part. ativo de 8176; DITAT - 2437b; n. m.

  1. guarda da porta, porteiro

שִׁיר


(H7891)
shîyr (sheer)

07891 שיר shiyr

ou (a forma original) שׂור shuwr (1Sm 18:6)

uma raiz primitiva [idêntica a 7788 com a idéia de cantores ambulantes]; DITAT - 2378; v.

  1. cantar
    1. (Qal)
      1. cantar
      2. cantor, cantora (particípio)
    2. (Polel)
      1. cantar
      2. cantor, cantora (particípio)
    3. (Hofal) ser cantado

      Em Jó 36:24, o termo é traduzido como “contemplam” (RC); em versões modernas, é traduzido como “cantam” (RA “celebram”). As traduções antigas consideraram o termo hebraico como procedente de uma raiz diferente de 7788, o que explica essa diferença nas traduções. Ver Gill sobre “Jó 36:24”.


שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

שָׁרַת


(H8334)
shârath (shaw-rath')

08334 שרת sharath

uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

  1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

תִּירֹושׁ


(H8492)
tîyrôwsh (tee-roshe')

08492 תירוש tiyrowsh ou תירשׂ tiyrosh

procedente de 3423 no sentido de expulsão; DITAT - 2505; n. m.

  1. vinho, vinho fresco ou novo, mosto, vinho recém espremido

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תְּרוּמָה


(H8641)
tᵉrûwmâh (ter-oo-maw')

08641 תרומה t eruwmaĥ

ou תרמה t erumaĥ (Dt 12:11)

procedente de 7311; DITAT - 2133i; n. f.

  1. contribuição, oferta
    1. oferta alçada
    2. qualquer oferta
    3. uma oferta para Deus
    4. uma oferta (referindo-se a cereal, dinheiro, etc.)
    5. contribuição

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado