Enciclopédia de João 1:1-51
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- O Tabernáculo
- O NASCIMENTO DE JESUS
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- Região da Sefalá
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- O tabernáculo e o sumo sacerdote
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Israel nos dias de Jesus
- Livros
- Na Seara do Mestre
- Nas Pegadas do Mestre
- Missionários da Luz
- Taça de Luz
- O Espírito da Verdade
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Antologia Mediúnica do Natal
- Emmanuel
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
- Pão Nosso
- Fonte Viva
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Caminho, Verdade e Vida
- Renúncia
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Janela Para a Vida
- Registros Imortais
- Irmãos Unidos
- Luz Imperecível
- As Chaves do Reino
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- O Caminho do Reino
- Cristianismo e Espiritismo
- Trigo de Deus
- Primícias do Reino
- Vivendo Com Jesus
- Da Manjedoura A Emaús
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Lições para a Felicidade
- O Evangelho dos Humildes
- Boa Nova
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Nosso Mestre
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John Gill
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- O Tabernáculo
- O NASCIMENTO DE JESUS
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- Região da Sefalá
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- O tabernáculo e o sumo sacerdote
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Israel nos dias de Jesus
- Livros
- Na Seara do Mestre
- Nas Pegadas do Mestre
- Missionários da Luz
- Taça de Luz
- O Espírito da Verdade
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Antologia Mediúnica do Natal
- Emmanuel
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
- Pão Nosso
- Fonte Viva
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Caminho, Verdade e Vida
- Renúncia
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Janela Para a Vida
- Registros Imortais
- Irmãos Unidos
- Luz Imperecível
- As Chaves do Reino
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- O Caminho do Reino
- Cristianismo e Espiritismo
- Trigo de Deus
- Primícias do Reino
- Vivendo Com Jesus
- Da Manjedoura A Emaús
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Lições para a Felicidade
- O Evangelho dos Humildes
- Boa Nova
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Nosso Mestre
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 1: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
ARC | NO PRINCÍPIO era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
TB | No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
BGB | Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ λόγος, καὶ ὁ λόγος ἦν πρὸς τὸν θεόν, καὶ θεὸς ἦν ὁ λόγος. |
HD | No princípio havia o Verbo , e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus. |
BKJ | No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. |
LTT | |
BJ2 | No princípio era o Verbo |
VULG |
jo 1: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele estava no princípio com Deus. |
ARC | Ele estava no princípio com Deus. |
TB | Ele estava no princípio com Deus. |
BGB | οὗτος ἦν ἐν ἀρχῇ πρὸς τὸν θεόν. |
HD | Ele estava, no princípio, junto de Deus. |
BKJ | Ele estava no princípio com Deus. |
LTT | |
BJ2 | No princípio, ele estava com Deus. |
VULG |
jo 1: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. |
ARC | Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. |
TB | Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito foi feito sem ele. |
BGB | πάντα δι’ αὐτοῦ ἐγένετο, καὶ χωρὶς αὐτοῦ ἐγένετο οὐδὲ ἕν. ὃ γέγονεν |
HD | Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada que se encontra feito se faria. |
BKJ | Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. |
LTT | Todas as coisas foram feitas por- ação- dEle |
BJ2 | Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito. |
VULG |
jo 1: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. |
ARC | Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; |
TB | Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. |
BGB | ἐν αὐτῷ ζωὴ ἦν, καὶ ἡ ζωὴ ἦν τὸ φῶς τῶν ἀνθρώπων· |
HD | Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens |
BKJ | Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. |
LTT | Dentro dEle |
BJ2 | Nele |
VULG |
jo 1: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. |
ARC | E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. |
TB | A luz resplandece nas trevas, e contra ela as trevas não prevaleceram. |
BGB | καὶ τὸ φῶς ἐν τῇ σκοτίᾳ φαίνει, καὶ ἡ σκοτία αὐτὸ οὐ κατέλαβεν. |
HD | e a luz brilha na treva, e a treva não a reteve. |
BKJ | E a luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam. |
LTT | E a Luz resplandece na treva, e a treva não a compreendeu. |
BJ2 | e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a apreenderam. |
VULG |
jo 1: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. |
ARC | Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. |
TB | Houve um homem enviado por Deus e chamava-se João; |
BGB | Ἐγένετο ἄνθρωπος ἀπεσταλμένος παρὰ θεοῦ, ὄνομα αὐτῷ Ἰωάννης· |
HD | Houve um homem, enviado da parte de Deus, cujo nome era João, |
BKJ | Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. |
LTT | |
BJ2 | Houve um homem enviado por Deus. Seu nome era João. |
VULG |
jo 1: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. |
ARC | Este veio para testemunho para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele. |
TB | este veio como testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. |
BGB | οὗτος ἦλθεν εἰς μαρτυρίαν, ἵνα μαρτυρήσῃ περὶ τοῦ φωτός, ἵνα πάντες πιστεύσωσιν δι’ αὐτοῦ. |
HD | que veio para testemunho, a fim de testemunhar a respeito da luz, para que todos cressem por meio dele; |
BKJ | Este veio como testemunha, para dar testemunho da Luz, para que todos os homens através dele pudessem crer. |
LTT | Este |
BJ2 | Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. |
VULG |
jo 1: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, |
ARC | Não era ele a luz; mas para que testificasse da luz, |
TB | Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. |
BGB | οὐκ ἦν ἐκεῖνος τὸ φῶς, ἀλλ’ ἵνα μαρτυρήσῃ περὶ τοῦ φωτός. |
HD | não era a luz, mas {veio} para que testemunhasse a respeito da luz. |
BKJ | Ele não era aquela Luz, mas foi enviado para dar testemunho da Luz. |
LTT | Não era |
BJ2 | Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. |
VULG |
jo 1: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. |
ARC | Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo, |
TB | Havia a verdadeira luz que, vinda ao mundo, alumia a todo homem. |
BGB | ἦν τὸ φῶς τὸ ἀληθινὸν ὃ φωτίζει πάντα ἄνθρωπον ἐρχόμενον εἰς τὸν κόσμον. |
HD | Ele {Jesus} era a luz verdadeira, que ilumina todo homem que vem para o mundo. |
BKJ | Aquele era a verdadeira Luz, que ilumina a todo homem que vem ao mundo. |
LTT | Ele |
BJ2 | a luz verdadeira que, vindo ao mundo, |
VULG |
jo 1: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. |
ARC | Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. |
TB | Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. |
BGB | Ἐν τῷ κόσμῳ ἦν, καὶ ὁ κόσμος δι’ αὐτοῦ ἐγένετο, καὶ ὁ κόσμος αὐτὸν οὐκ ἔγνω. |
HD | Estava no mundo, e o mundo por meio dele foi feito, e o mundo não o conheceu. |
BKJ | Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. |
LTT | No mundo estava Ele |
BJ2 | Ele estava no mundo e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu. |
VULG |
jo 1: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. |
ARC | Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. |
TB | Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. |
BGB | εἰς τὰ ἴδια ἦλθεν, καὶ οἱ ἴδιοι αὐτὸν οὐ παρέλαβον. |
HD | Veio para suas próprias coisas, mas os seus não o acolheram. |
BKJ | Ele veio para os seus, e os seus não o receberam. |
LTT | Para dentro das Suas próprias coisas Ele |
BJ2 | Veio para o que era seu e os seus |
VULG |
jo 1: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; |
ARC | Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no seu nome; |
TB | Mas a todos os que o receberam, aos que creem em seu nome, deu ele o direito de se tornarem filhos de Deus, |
BGB | ὅσοι δὲ ἔλαβον αὐτόν, ἔδωκεν αὐτοῖς ἐξουσίαν τέκνα θεοῦ γενέσθαι, τοῖς πιστεύουσιν εἰς τὸ ὄνομα αὐτοῦ, |
HD | Mas a todos que o receberam, deu-lhes, aos que creem no seu nome, o poder de se tornarem filhos de Deus, |
BKJ | Mas a todos quantos o receberam, a eles deu o poder de se tornarem os filhos de Deus, aqueles que creem em seu nome; |
LTT | A tantos, porém, quantos O receberam, Ele |
BJ2 | Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem |
VULG |
jo 1: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. |
ARC | Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. |
TB | os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. |
BGB | οἳ οὐκ ἐξ αἱμάτων οὐδὲ ἐκ θελήματος σαρκὸς οὐδὲ ἐκ θελήματος ἀνδρὸς ἀλλ’ ἐκ θεοῦ ἐγεννήθησαν. |
HD | os que não foram gerados nem de sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade de homem, mas de Deus. |
BKJ | os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. |
LTT | Os quais não foram nascidos provenientes- de- dentro- de sangueS |
BJ2 | ele, que não foi gerado nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus. |
VULG |
jo 1: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. |
ARC | E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
TB | O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. |
BGB | Καὶ ὁ λόγος σὰρξ ἐγένετο καὶ ἐσκήνωσεν ἐν ἡμῖν, καὶ ἐθεασάμεθα τὴν δόξαν αὐτοῦ, δόξαν ὡς μονογενοῦς παρὰ πατρός, πλήρης χάριτος καὶ ἀληθείας· |
HD | E o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós, e contemplamos a sua glória, semelhante à de Unigênito junto do Pai, pleno de graça e verdade. |
BKJ | E a Palavra se fez carne, e habitou entre nós, (e nós contemplamos sua glória, como a glória do unigênito do Pai), cheio de graça e verdade. |
LTT | |
BJ2 | E o Verbo se fez carne, |
VULG |
jo 1: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim. |
ARC | João testificou dele; e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. |
TB | João deu testemunho dele e clamou, dizendo: Este é o de quem falei: Aquele que há de vir depois de mim tem passado adiante de mim, porque existia antes de mim. |
BGB | (Ἰωάννης μαρτυρεῖ περὶ αὐτοῦ καὶ κέκραγεν λέγων· Οὗτος ἦν ⸂ὃν εἶπον⸃· Ὁ ὀπίσω μου ἐρχόμενος ἔμπροσθέν μου γέγονεν, ὅτι πρῶτός μου ἦν·) |
HD | João testemunha a respeito dele e tem clamado dizendo: “Este era aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim é antes de mim, porque existia primeiro do que eu, |
BKJ | João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu falei: O que vem após mim existia antes de mim; porque ele era antes de mim. |
LTT | João testifica concernente a Ele |
BJ2 | João dá testemunho dele e clama: "Este é aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim passou adiante de mim, porque existia antes de mim". |
VULG |
jo 1: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. |
ARC | E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça. |
TB | Pois todos nós recebemos da sua plenitude e graça sobre graça; |
BGB | ⸀ὅτι ἐκ τοῦ πληρώματος αὐτοῦ ἡμεῖς πάντες ἐλάβομεν, καὶ χάριν ἀντὶ χάριτος· |
HD | pois da sua plenitude todos nós recebemos graça sobre graça. |
BKJ | E de sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça. |
LTT | E, provenientes- de- dentro- da Sua plenitude, todos nós |
BJ2 | Pois de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. |
VULG |
jo 1: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. |
ARC | Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. |
TB | porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. |
BGB | ὅτι ὁ νόμος διὰ Μωϋσέως ἐδόθη, ἡ χάρις καὶ ἡ ἀλήθεια διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ ἐγένετο. |
HD | Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. |
BKJ | Porque a lei foi dada por meio de Moisés, mas graça e verdade vieram por meio de Jesus Cristo. |
LTT | Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram por- ação- de Jesus Cristo; |
BJ2 | Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. |
VULG |
jo 1: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. |
ARC | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
TB | Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. |
BGB | θεὸν οὐδεὶς ἑώρακεν πώποτε· ⸂μονογενὴς θεὸς⸃ ὁ ὢν εἰς τὸν κόλπον τοῦ πατρὸς ἐκεῖνος ἐξηγήσατο. |
HD | Ninguém jamais viu Deus; o que está no seio do Pai, deus unigênito, este o explicou. |
BKJ | Nenhum homem viu a Deus em qualquer tempo; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, ele o declarou. |
LTT | A Deus nenhum homem tem visto, em tempo algum. O Seu Filho unigênito |
BJ2 | Ninguém jamais viu a Deus: o Filho unigênito, |
VULG |
jo 1: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu? |
ARC | E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: quem és tu? |
TB | Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntar: Quem és tu? |
BGB | Καὶ αὕτη ἐστὶν ἡ μαρτυρία τοῦ Ἰωάννου ὅτε ⸀ἀπέστειλαν οἱ Ἰουδαῖοι ἐξ Ἱεροσολύμων ἱερεῖς καὶ Λευίτας ἵνα ἐρωτήσωσιν αὐτόν· Σὺ τίς εἶ; |
HD | Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém, para o interrogarem: Quem és tu? |
BKJ | E este é o testemunho de João, quando os judeus enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para lhe perguntarem: Quem és tu? |
LTT | |
BJ2 | Este foi o testemunho de João, quando os judeus |
VULG |
jo 1: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. |
ARC | E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. |
TB | Ele confessou e não negou, e a sua confissão foi: Eu não sou o Cristo. |
BGB | καὶ ὡμολόγησεν καὶ οὐκ ἠρνήσατο, καὶ ὡμολόγησεν ὅτι ⸂Ἐγὼ οὐκ εἰμὶ⸃ ὁ χριστός. |
HD | Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. |
BKJ | E ele confessou, e não negou; mas confessou: Eu não sou o Cristo. |
LTT | E ele confessou, e não negou; e confessou que: " |
BJ2 | Ele confessou e não negou; confessou: "Eu não sou o Cristo". |
VULG | Et confessus est, et non negavit, et confessus est : Quia non sum ego Christus. |
jo 1: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. |
ARC | E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. |
TB | Perguntaram-lhe eles: Que és, então? És tu Elias? Ele respondeu: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. |
BGB | καὶ ἠρώτησαν αὐτόν· Τί οὖν; ⸂σὺ Ἠλίας εἶ⸃; καὶ λέγει· Οὐκ εἰμί. Ὁ προφήτης εἶ σύ; καὶ ἀπεκρίθη· Οὔ. |
HD | E interrogaram-no: Então, quem {és}? Tu és Elias? Ele diz: Não sou. Tu és o Profeta? Respondeu: Não. |
BKJ | E eles lhe perguntaram: Então quem és? És tu Elias? E ele disse: Eu não sou. És tu o profeta? E ele respondeu: Não. |
LTT | E lhe perguntaram: "O que, pois |
BJ2 | Perguntaram-lhe: "Quem és, então? És tu Elias?" |
VULG | Et interrogaverunt eum : Quid ergo ? Elias es tu ? Et dixit : Non sum. Propheta es tu ? Et respondit : Non. |
jo 1: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disseram-lhe, pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo? |
ARC | Disseram-lhe pois: quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? |
TB | Disseram-lhe, pois: Quem és, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que pensas de ti mesmo? |
BGB | εἶπαν οὖν αὐτῷ· Τίς εἶ; ἵνα ἀπόκρισιν δῶμεν τοῖς πέμψασιν ἡμᾶς· τί λέγεις περὶ σεαυτοῦ; |
HD | Disseram-lhe, então: Quem és, para darmos uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes a respeito de ti mesmo? |
BKJ | Então eles disseram-lhe: Quem és tu? Para que possamos dar uma resposta àqueles que nos enviaram. O que tu dizes de ti mesmo? |
LTT | Disseram-lhe, pois: "Quem és tu? (a fim de que resposta demos àqueles havendo-nos enviado.) Que dizes concernente a ti mesmo?" |
BJ2 | Disseram-lhe, então: "Quem és, para darmos uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?" |
VULG | Dixerunt ergo ei : Quis es ut responsum demus his qui miserunt nos ? quid dicis de teipso ? |
jo 1: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. |
ARC | Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. |
TB | Ele replicou: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. |
BGB | ἔφη· Ἐγὼ φωνὴ βοῶντος ἐν τῇ ἐρήμῳ· Εὐθύνατε τὴν ὁδὸν κυρίου, καθὼς εἶπεν Ἠσαΐας ὁ προφήτης. |
HD | Disse: Eu sou Voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. |
BKJ | Ele disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do -Senhor, como disse o profeta Isaías. |
LTT | Ele |
BJ2 | Disse ele: "Eu sou uma voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías". |
VULG | Ait : Ego vox clamantis in deserto : Dirigite viam Domini, sicut dixit Isaias propheta. |
jo 1: 24
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ora, os que haviam sido enviados eram de entre os fariseus. |
ARC | E os que tinham sido enviados eram dos fariseus; |
TB | Ora, eles tinham sido enviados pelos fariseus. |
BGB | ⸀Καὶ ἀπεσταλμένοι ἦσαν ἐκ τῶν Φαρισαίων. |
HD | E os que tinham sido enviados eram dos fariseus. |
BKJ | E os que foram enviados eram dos fariseus. |
LTT | E aqueles homens tendo sido enviados |
BJ2 | Alguns dos enviados eram fariseus. |
VULG | Et qui missi fuerant, erant ex pharisæis. |
jo 1: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E perguntaram-lhe: Então, por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? |
ARC | E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? |
TB | Perguntaram-lhe também: Por que, então, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? |
BGB | καὶ ἠρώτησαν αὐτὸν καὶ εἶπαν αὐτῷ· Τί οὖν βαπτίζεις εἰ σὺ οὐκ εἶ ὁ χριστὸς ⸂οὐδὲ Ἠλίας οὐδὲ⸃ ὁ προφήτης; |
HD | Interrogaram-no, e disseram-lhe: Então por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta? |
BKJ | E eles perguntaram-lhe, dizendo: Por que então tu batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? |
LTT | E lhe perguntaram, e lhe disseram: "Por que, pois, submerges, uma vez que |
BJ2 | Perguntaram-lhe ainda: "E por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?" |
VULG | Et interrogaverunt eum, et dixerunt ei : Quid ergo baptizas, si tu non es Christus, neque Elias, neque propheta ? |
jo 1: 26
Versão | Versículo |
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ARA | Respondeu-lhes João: Eu batizo com água; mas, no meio de vós, está quem vós não conheceis, |
ARC | João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis. |
TB | Respondeu-lhes João: Eu batizo com água; no meio de vós está quem vós não conheceis; |
BGB | ἀπεκρίθη αὐτοῖς ὁ Ἰωάννης λέγων· Ἐγὼ βαπτίζω ἐν ὕδατι· ⸀μέσος ὑμῶν ⸀ἕστηκεν ὃν ὑμεῖς οὐκ οἴδατε, |
HD | Respondeu-lhes João, dizendo: Eu mergulho na água. No meio de vós, está quem vós não conheceis, |
BKJ | João lhes respondeu, dizendo: Eu batizo com água, mas está um entre vós, a quem vós não conheceis; |
LTT | Respondeu-lhes João, dizendo: |
BJ2 | João lhes respondeu: "Eu batizo com água. No meio de vós, está alguém que não conheceis, |
VULG | Respondit eis Joannes, dicens : Ego baptizo in aqua : medius autem vestrum stetit, quem vos nescitis. |
jo 1: 27
Versão | Versículo |
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ARA | o qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias. |
ARC | Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca, |
TB | é aquele que há de vir depois de mim, e ao qual eu não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias. |
BGB | ⸀ὁ ὀπίσω μου ⸀ἐρχόμενος, οὗ ⸂οὐκ εἰμὶ⸃ ἄξιος ἵνα λύσω αὐτοῦ τὸν ἱμάντα τοῦ ὑποδήματος. |
HD | aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia das sandálias. |
BKJ | este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, cujos calçados eu não sou digno de desatar as correias. |
LTT | |
BJ2 | aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália". |
VULG | Ipse est qui post me venturus est, qui ante me factus est : cujus ego non sum dignus ut solvam ejus corrigiam calceamenti. |
jo 1: 28
Versão | Versículo |
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ARA | Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. |
ARC | Estas coisas aconteceram em Betânia, da outra banda do Jordão, onde João estava batizando. |
TB | Isso passou-se em Betânia além do Jordão, onde João estava batizando. |
BGB | ταῦτα ἐν Βηθανίᾳ ἐγένετο πέραν τοῦ Ἰορδάνου, ὅπου ἦν ⸀ὁ Ἰωάννης βαπτίζων. |
HD | Estas {coisas} ocorreram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. |
BKJ | Essas coisas aconteceram em Betábara, além do Jordão, onde João batizava. |
LTT | |
BJ2 | Isso se passava em Betânia, do outro lado do Jordão, |
VULG | Hæc in Bethania facta sunt trans Jordanem, ubi erat Joannes baptizans. |
jo 1: 29
Versão | Versículo |
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ARA | No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! |
ARC | No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. |
TB | No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! |
BGB | Τῇ ἐπαύριον βλέπει τὸν Ἰησοῦν ἐρχόμενον πρὸς αὐτόν, καὶ λέγει· Ἴδε ὁ ἀμνὸς τοῦ θεοῦ ὁ αἴρων τὴν ἁμαρτίαν τοῦ κόσμου. |
HD | No {dia} seguinte, ele vê Jesus vindo até ele, e diz: Eis o cordeiro de Deus, que remove o pecado do mundo! |
BKJ | No dia seguinte, João vê Jesus vindo até ele, e diz: Eis o Cordeiro de Deus, que carrega o pecado do mundo. |
LTT | No dia seguinte, vê João a Jesus vindo até ele, e diz: |
BJ2 | No dia seguinte, ele vê Jesus aproximar-se dele e diz: "Eis o Cordeiro de Deus, |
VULG |
jo 1: 30
Versão | Versículo |
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ARA | É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim. |
ARC | Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um varão que foi antes de mim; porque já era primeiro do que eu. |
TB | Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim há de vir um homem que tem passado adiante de mim, porque existia antes de mim. |
BGB | οὗτός ἐστιν ⸀ὑπὲρ οὗ ἐγὼ εἶπον· Ὀπίσω μου ἔρχεται ἀνὴρ ὃς ἔμπροσθέν μου γέγονεν, ὅτι πρῶτός μου ἦν· |
HD | Este é {aquele} acerca de quem eu disse: Após mim vem um varão que está adiante de mim, porque existia primeiro do que eu. |
BKJ | Este é aquele de quem eu disse: Depois de mim vem um homem que é superior a mim, porque ele era antes de mim. |
LTT | |
BJ2 | Dele é que eu disse: Depois de mim, vem um homem que passou adiante de mim, porque existia antes de mim. |
VULG | Hic est de quo dixi : Post me venit vir qui ante me factus est : quia prior me erat : |
jo 1: 31
Versão | Versículo |
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ARA | Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água. |
ARC | E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. |
TB | Eu não o conhecia, mas para que ele fosse manifestado a Israel é que eu vim batizar com água. |
BGB | κἀγὼ οὐκ ᾔδειν αὐτόν, ἀλλ’ ἵνα φανερωθῇ τῷ Ἰσραὴλ διὰ τοῦτο ἦλθον ἐγὼ ⸀ἐν ὕδατι βαπτίζων. |
HD | E eu não o conhecia, mas por isso é que eu vim batizando com água: para que ele fosse manifestado a Israel. |
BKJ | E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse revelado a Israel, por isso vim batizando com água. |
LTT | |
BJ2 | Eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim batizar com água". |
VULG | et ego nesciebam eum, sed ut manifestetur in Israël, propterea veni ego in aqua baptizans. |
jo 1: 32
Versão | Versículo |
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ARA | E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. |
ARC | E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba, e repousar sobre ele. |
TB | João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba, e permaneceu sobre ele. |
BGB | καὶ ἐμαρτύρησεν Ἰωάννης λέγων ὅτι Τεθέαμαι τὸ πνεῦμα καταβαῖνον ⸀ὡς περιστερὰν ἐξ οὐρανοῦ, καὶ ἔμεινεν ἐπ’ αὐτόν· |
HD | João testemunhou, dizendo: Contemplei o espírito descendo como pomba do céu; e permaneceu sobre ele. |
BKJ | João testemunhou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba, e permaneceu sobre ele. |
LTT | |
BJ2 | E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer, como uma pomba |
VULG | Et testimonium perhibuit Joannes, dicens : Quia vidi Spiritum descendentem quasi columbam de cælo, et mansit super eum. |
jo 1: 33
Versão | Versículo |
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ARA | Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com3 o Espírito Santo. |
ARC | E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. |
TB | Eu não o conhecia, mas o que me enviou a batizar com água disse-me: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele, este é o que batiza com o Espírito Santo. |
BGB | κἀγὼ οὐκ ᾔδειν αὐτόν, ἀλλ’ ὁ πέμψας με βαπτίζειν ἐν ὕδατι ἐκεῖνός μοι εἶπεν· Ἐφ’ ὃν ἂν ἴδῃς τὸ πνεῦμα καταβαῖνον καὶ μένον ἐπ’ αὐτόν, οὗτός ἐστιν ὁ βαπτίζων ἐν πνεύματι ἁγίῳ· |
HD | E eu não o conhecia, mas aquele que me enviou para batizar com água, esse me disse: Sobre quem vires o espírito descendo e permanecendo sobre ele, este é o que batiza com o Espírito Santo. |
BKJ | E eu não o conhecia; mas aquele que me enviou para batizar com água, este disse para mim: Aquele sobre quem vires descer o Espírito, e sobre ele permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo. |
LTT | |
BJ2 | Eu não o conhecia, mas aquele que me enviou para batizar com água disse-me: "Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer é o que batiza com o Espírito Santo". |
VULG | Et ego nesciebam eum : sed qui misit me baptizare in aqua, ille mihi dixit : Super quem videris Spiritum descendentem, et manentem super eum, hic est qui baptizat in Spiritu Sancto. |
jo 1: 34
Versão | Versículo |
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ARA | Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus. |
ARC | E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus. |
TB | Eu tenho visto e testificado que ele é o Filho de Deus. |
BGB | κἀγὼ ἑώρακα, καὶ μεμαρτύρηκα ὅτι οὗτός ἐστιν ὁ ⸀ἐκλεκτὸς τοῦ θεοῦ. |
HD | E eu vi e tenho testemunhado que este é o filho de Deus. |
BKJ | E eu vi, e testemunho de que este é o Filho de Deus. |
LTT | |
BJ2 | E eu vi e dou testemunho que ele é o Filho de Deus". |
VULG | Et ego vidi : et testimonium perhibui quia hic est Filius Dei. |
jo 1: 35
Versão | Versículo |
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ARA | No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos |
ARC | No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; |
TB | No dia seguinte, João estava lá outra vez com dois de seus discípulos |
BGB | Τῇ ἐπαύριον πάλιν εἱστήκει ⸀ὁ Ἰωάννης καὶ ἐκ τῶν μαθητῶν αὐτοῦ δύο, |
HD | No {dia} seguinte, novamente, João, com dois dos seus discípulos, estava de pé {ali}. |
BKJ | No dia seguinte, João estava novamente ali, com dois de seus discípulos; |
LTT | |
BJ2 | No dia seguinte, João se achava lá de novo, com dois de seus discípulos. |
VULG |
jo 1: 36
Versão | Versículo |
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ARA | e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! |
ARC | E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. |
TB | e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis ali o Cordeiro de Deus! |
BGB | καὶ ἐμβλέψας τῷ Ἰησοῦ περιπατοῦντι λέγει· Ἴδε ὁ ἀμνὸς τοῦ θεοῦ. |
HD | Ao ver Jesus circulando , diz: Eis o cordeiro de Deus. |
BKJ | e olhando para Jesus enquanto ele caminhava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! |
LTT | E, havendo |
BJ2 | Ao ver Jesus que passava, disse: "Eis o Cordeiro de Deus". |
VULG | Et respiciens Jesum ambulantem, dicit : Ecce agnus Dei. |
jo 1: 37
Versão | Versículo |
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ARA | Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus. |
ARC | E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. |
TB | Os dois discípulos, ouvindo dizer isso, seguiram a Jesus. |
BGB | καὶ ἤκουσαν ⸂οἱ δύο μαθηταὶ αὐτοῦ⸃ λαλοῦντος καὶ ἠκολούθησαν τῷ Ἰησοῦ. |
HD | Os seus dois discípulos ouviram-no falando {isto}, e seguiram a Jesus. |
BKJ | E os dois discípulos o ouviram falar, e eles seguiram a Jesus. |
LTT | E os dois discípulos |
BJ2 | Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. |
VULG | Et audierunt eum duo discipuli loquentem, et secuti sunt Jesum. |
jo 1: 38
Versão | Versículo |
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ARA | E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: |
ARC | E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi, (que, traduzido, quer dizer Mestre) onde moras? |
TB | Voltando-se Jesus e vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer, Mestre), onde assistes? |
BGB | στραφεὶς δὲ ὁ Ἰησοῦς καὶ θεασάμενος αὐτοὺς ἀκολουθοῦντας λέγει αὐτοῖς· Τί ζητεῖτε; οἱ δὲ εἶπαν αὐτῷ· Ῥαββί (ὃ λέγεται ⸀μεθερμηνευόμενον Διδάσκαλε), ποῦ μένεις; |
HD | E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, diz-lhes: Que buscais? Eles lhe disseram: Rabbi – que se diz ao ser traduzido “Mestre” – onde moras? |
BKJ | Então, Jesus virou-se, e vendo que o seguiam, disse-lhes: O que buscais? E eles disseram: Rabi (que traduzido significa: Mestre), onde tu moras? |
LTT | E, havendo Jesus Se voltado e havendo-os visto seguindo-O, lhes diz: |
BJ2 | Jesus voltou-se e, vendo que eles o seguiam, disse-lhes: "Que estais procurando?" Disseram-lhe: "Rabi (que, traduzido, significa Mestre), onde moras?" |
VULG | Conversus autem Jesus, et videns eos sequentes se, dicit eis : Quid quæritis ? Qui dixerunt ei : Rabbi (quod dicitur interpretatum Magister), ubi habitas ? |
jo 1: 39
Versão | Versículo |
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ARA | Respondeu-lhes: |
ARC | Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia: e era já quase a hora décima. |
TB | Ele respondeu: Vinde e vereis. Foram, pois, e viram onde assistia; e ficaram aquele dia com ele; era mais ou menos a hora décima. |
BGB | λέγει αὐτοῖς· Ἔρχεσθε καὶ ⸂ὄψεσθε. ἦλθαν οὖν⸃ καὶ εἶδαν ποῦ μένει, καὶ παρ’ αὐτῷ ἔμειναν τὴν ἡμέραν ἐκείνην· ὥρα ἦν ὡς δεκάτη. |
HD | Diz a eles: Vinde e vede. Então foram e viram onde mora, e permaneceram com ele naquele dia. Era aproximadamente a hora décima. |
BKJ | Ele disse-lhes: Vinde, e vereis. Eles foram e viram onde morava, e permaneceram com ele aquele dia, porque era cerca da hora décima. |
LTT | Ele lhes diz: |
BJ2 | Disse-lhes: "Vinde e vede". Então eles foram e viram onde morava, e permaneceram com ele aquele dia. Era a hora décima, aproximadamente. |
VULG | Dicit eis : Venite et videte. Venerunt, et viderunt ubi maneret, et apud eum manserunt die illo : hora autem erat quasi decima. |
jo 1: 40
Versão | Versículo |
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ARA | Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. |
ARC | Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. |
TB | André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar e que seguiram a Jesus. |
BGB | ἦν Ἀνδρέας ὁ ἀδελφὸς Σίμωνος Πέτρου εἷς ἐκ τῶν δύο τῶν ἀκουσάντων παρὰ Ἰωάννου καὶ ἀκολουθησάντων αὐτῷ· |
HD | André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram {isso} da parte de João, e seguiram a ele {Jesus}. |
BKJ | Um dos dois, que ouviram João falar e o seguiram, era André, irmão de Simão Pedro. |
LTT | |
BJ2 | André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. |
VULG | Erat autem Andreas, frater Simonis Petri, unus ex duobus qui audierant a Joanne, et secuti fuerant eum. |
jo 1: 41
Versão | Versículo |
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ARA | Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), |
ARC | Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). |
TB | Ele procurou primeiro seu irmão Simão e lhe disse: Temos achado o Messias (que quer dizer, Cristo). |
BGB | εὑρίσκει οὗτος ⸀πρῶτον τὸν ἀδελφὸν τὸν ἴδιον Σίμωνα καὶ λέγει αὐτῷ· Εὑρήκαμεν τὸν Μεσσίαν (ὅ ἐστιν μεθερμηνευόμενον χριστός). |
HD | Ele encontrou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Encontramos o Messias – que ao ser traduzido é “Cristo” – |
BKJ | Ele encontra primeiro a seu próprio irmão Simão, e disse-lhe: Nós encontramos o Messias, que é (sendo interpretado) o Cristo. |
LTT | Este |
BJ2 | Encontrou primeiramente |
VULG | Invenit hic primum fratrem suum Simonem, et dicit ei : Invenimus Messiam (quod est interpretatum Christus). |
jo 1: 42
Versão | Versículo |
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ARA | e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: |
ARC | E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). |
TB | E o levou a Jesus. Jesus, olhando para ele, disse: Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas (que significa Pedro). |
BGB | ⸀ἤγαγεν αὐτὸν πρὸς τὸν Ἰησοῦν. ἐμβλέψας αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν· Σὺ εἶ Σίμων ὁ υἱὸς ⸀Ἰωάννου, σὺ κληθήσῃ Κηφᾶς (ὃ ἑρμηνεύεται Πέτρος). |
HD | e o conduziu a Jesus. Ao fitá-lo , disse Jesus: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas, que interpretado {é} Pedro. |
BKJ | E ele o trouxe a Jesus. E olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas, que traduzido significa: Uma pedra. |
LTT | E o levou em direção a Jesus. E, havendo Jesus olhado para ele |
BJ2 | Ele o conduziu a Jesus. Fitando-o, disse-lhe Jesus: "Tu és Simão, o filho de João; chamar-te-ás Cefas" (que quer dizer Pedra). |
VULG | Et adduxit eum ad Jesum. Intuitus autem eum Jesus, dixit : Tu es Simon, filius Jona ; tu vocaberis Cephas, quod interpretatur Petrus. |
jo 1: 43
Versão | Versículo |
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ARA | No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galileia e encontrou a Filipe, a quem disse: |
ARC | No dia seguinte quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. |
TB | No dia seguinte, resolveu Jesus ir à Galileia e encontrou a Filipe. E disse-lhe: Segue-me. |
BGB | Τῇ ἐπαύριον ἠθέλησεν ἐξελθεῖν εἰς τὴν Γαλιλαίαν. καὶ εὑρίσκει Φίλιππον καὶ λέγει αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Ἀκολούθει μοι. |
HD | No {dia} seguinte, Jesus quis sair para a Galileia, encontra Filipe e lhe diz: Segue-me. |
BKJ | No dia seguinte, Jesus queria partir para a Galileia, e encontra a Filipe, e lhe diz: Segue-me. |
LTT | No dia seguinte, quis Jesus partir para dentro da Galileia. E encontra Filipe, e lhe diz: |
BJ2 | No dia seguinte, Jesus resolveu partir para a Galiléia e encontrou Filipe. Jesus lhe disse: "Segue-me". |
VULG | In crastinum voluit exire in Galilæam, et invenit Philippum. Et dicit ei Jesus : Sequere me. |
jo 1: 44
Versão | Versículo |
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ARA | Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. |
ARC | E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. |
TB | Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro. |
BGB | ἦν δὲ ὁ Φίλιππος ἀπὸ Βηθσαϊδά, ἐκ τῆς πόλεως Ἀνδρέου καὶ Πέτρου. |
HD | Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. |
BKJ | Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro. |
LTT | Ora, era Filipe proveniente- de- junto- de Betsaida, proveniente- de- dentro- da cidade de André e de Pedro. |
BJ2 | Filipe era de Betsaida, a cidade de André e de Pedro. |
VULG | Erat autem Philippus a Bethsaida, civitate Andreæ et Petri. |
jo 1: 45
Versão | Versículo |
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ARA | Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José. |
ARC | Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. |
TB | Filipe encontrou a Natanael e declarou-lhe: Temos achado aquele de quem escreveu Moisés na Lei e de quem falaram os profetas, Jesus de Nazaré, filho de José. |
BGB | εὑρίσκει Φίλιππος τὸν Ναθαναὴλ καὶ λέγει αὐτῷ· Ὃν ἔγραψεν Μωϋσῆς ἐν τῷ νόμῳ καὶ οἱ προφῆται εὑρήκαμεν, ⸀Ἰησοῦν υἱὸν τοῦ Ἰωσὴφ τὸν ἀπὸ Ναζαρέτ. |
HD | Filipe encontra Natanael e lhe diz: Encontramos aquele {a respeito de quem} Moisés escreveu, na Lei, bem como os Profetas: Jesus, filho de José, de Nazaré. |
BKJ | Filipe encontra a Natanael, e lhe diz: Nós encontramos aquele de quem escreveram Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. |
LTT | Filipe encontra Natanael e lhe diz: "Aquele concernente a Quem escreveram Moisés (na Lei) e os Profetas, temos achado: Jesus (o filho de José), proveniente- de- junto- de Nazaré." |
BJ2 | Filipe encontrou Natanael |
VULG | Invenit Philippus Nathanaël, et dicit ei : Quem scripsit Moyses in lege, et prophetæ, invenimus Jesum filium Joseph a Nazareth. |
jo 1: 46
Versão | Versículo |
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ARA | Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê. |
ARC | Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê. |
TB | Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair coisa que boa seja? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê. |
BGB | καὶ εἶπεν αὐτῷ Ναθαναήλ· Ἐκ Ναζαρὲτ δύναταί τι ἀγαθὸν εἶναι; λέγει αὐτῷ ⸀ὁ Φίλιππος· Ἔρχου καὶ ἴδε. |
HD | Disse-lhe Natanael: De Nazaré, pode sair algo bom? Disse-lhe Filipe: Vem e vê. |
BKJ | E Natanael lhe disse: Pode haver coisa boa vinda de Nazaré? Filipe respondeu: Vem e vê. |
LTT | E lhe disse Natanael: "Porventura pode alguma coisa boa ser proveniente- de- dentro- de Nazaré?" Diz-lhe Filipe: "Tu vens, e vê tu." |
BJ2 | Perguntou-lhe Natanael: "De Nazaré pode sair algo de bom?" Filipe lhe disse: "Vem e vê". |
VULG | Et dixit ei Nathanaël : A Nazareth potest aliquid boni esse ? Dicit ei Philippus : Veni et vide. |
jo 1: 47
Versão | Versículo |
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ARA | Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: |
ARC | Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. |
TB | Jesus, vendo a Natanael aproximar-se, disse dele: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! |
BGB | εἶδεν ⸀ὁ Ἰησοῦς τὸν Ναθαναὴλ ἐρχόμενον πρὸς αὐτὸν καὶ λέγει περὶ αὐτοῦ· Ἴδε ἀληθῶς Ἰσραηλίτης ἐν ᾧ δόλος οὐκ ἔστιν. |
HD | Jesus viu Natanael, que vinha até ele, e diz a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há malícia. |
BKJ | Jesus vendo Natanael aproximar-se dele, disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há engano! |
LTT | Viu Jesus a Natanael vindo em direção a Ele, e diz concernente a ele: |
BJ2 | Jesus viu Natanael vindo até ele e disse a seu respeito: |
VULG | Vidit Jesus Nathanaël venientem ad se, et dicit de eo : Ecce vere Israëlita, in quo dolus non est. |
jo 1: 48
Versão | Versículo |
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ARA | Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: |
ARC | Disse-lhe Natanael: Donde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira. |
TB | Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu Jesus: Antes de Filipe chamar-te, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. |
BGB | λέγει αὐτῷ Ναθαναήλ· Πόθεν με γινώσκεις; ἀπεκρίθη Ἰησοῦς καὶ εἶπεν αὐτῷ· Πρὸ τοῦ σε Φίλιππον φωνῆσαι ὄντα ὑπὸ τὴν συκῆν εἶδόν σε. |
HD | Natanael lhe diz: Donde me conheces? Em resposta, disse-lhe Jesus: Antes de Filipe te chamar, enquanto estavas sob a figueira, eu te vi. |
BKJ | Natanael lhe disse: De onde tu me conheces? Jesus respondeu, dizendo: Antes que Filipe te chamasse, quando tu estavas debaixo da figueira, eu te vi. |
LTT | Diz-lhe Natanael: "De onde me conheces?" Respondeu Jesus, e lhe disse: |
BJ2 | Natanael lhe disse: "De onde me conheces?" Respondeu-lhe Jesus: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas sob a figueira". |
VULG | Dicit ei Nathanaël : Unde me nosti ? Respondit Jesus, et dixit ei : Priusquam te Philippus vocavit, cum esses sub ficu, vidi te. |
jo 1: 49
Versão | Versículo |
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ARA | Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel! |
ARC | Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei d?Israel. |
TB | Replicou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. |
BGB | ἀπεκρίθη ⸂αὐτῷ Ναθαναήλ⸃· Ῥαββί, σὺ εἶ ὁ υἱὸς τοῦ θεοῦ, σὺ ⸂βασιλεὺς εἶ⸃ τοῦ Ἰσραήλ. |
HD | Respondeu-lhe Natanael: Rabbi , tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel! |
BKJ | Natanael respondeu, dizendo: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel. |
LTT | Respondeu Natanael, e Lhe diz: " |
BJ2 | Então Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, |
VULG | Respondit ei Nathanaël, et ait : Rabbi, tu es Filius Dei, tu es rex 1sraël. |
jo 1: 50
Versão | Versículo |
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ARA | Ao que Jesus lhe respondeu: |
ARC | Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? coisas maiores do que estas verás. |
TB | Disse-lhe Jesus: Por eu te dizer que te vi debaixo da figueira, crês? Maiores coisas do que estas verás. |
BGB | ἀπεκρίθη Ἰησοῦς καὶ εἶπεν αὐτῷ· Ὅτι εἶπόν σοι ⸀ὅτι εἶδόν σε ὑποκάτω τῆς συκῆς πιστεύεις; μείζω τούτων ⸀ὄψῃ. |
HD | Em resposta, disse-lhe Jesus: Porque {eu} te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Maiores {coisas} do que essas verás. |
BKJ | Jesus respondeu, dizendo: Porque eu te disse: Vi-te debaixo da figueira, tu crês? Coisas maiores do que estas verás. |
LTT | Respondeu Jesus, e lhe disse: |
BJ2 | Jesus lhe respondeu: "Crês, só porque te disse: "Eu te vi sob a figueira"? Verás coisas maiores do que essas". |
VULG | Respondit Jesus, et dixit ei : Quia dixi tibi : Vidi te sub ficu, credis ; majus his videbis. |
jo 1: 51
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E acrescentou: |
ARC | E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do homem. |
TB | E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem. |
BGB | καὶ λέγει αὐτῷ· Ἀμὴν ἀμὴν λέγω ⸀ὑμῖν, ὄψεσθε τὸν οὐρανὸν ἀνεῳγότα καὶ τοὺς ἀγγέλους τοῦ θεοῦ ἀναβαίνοντας καὶ καταβαίνοντας ἐπὶ τὸν υἱὸν τοῦ ἀνθρώπου. |
HD | E diz a ele: Amém , amém, {eu} vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o filho do homem. |
BKJ | E ele lhe disse: Na verdade, na verdade eu vos digo: De agora em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo em direção ao Filho do homem. |
LTT | E |
BJ2 | E lhe disse: "Em verdade, em verdade, vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem". |
VULG | Et dicit ei : Amen, amen dico vobis, videbitis cælum apertum, et angelos Dei ascendentes, et descendentes supra Filium hominis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 1:1
Referências Cruzadas
Gênesis 1:1 | No princípio, criou Deus os céus e a terra. |
Salmos 45:6 | O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. |
Provérbios 8:22 | O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas. |
Isaías 7:14 | Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Isaías 40:9 | Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. |
Mateus 1:23 | Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco). |
João 1:2 | Ele estava no princípio com Deus. |
João 1:14 | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 10:30 | |
João 16:28 | |
João 17:5 | |
João 20:28 | Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! |
Romanos 9:5 | dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! |
Efésios 3:9 | e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; |
Filipenses 2:6 | que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. |
Colossenses 1:17 | E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
Tito 2:13 | aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, |
Hebreus 1:8 | Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino. |
Hebreus 7:3 | sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. |
Hebreus 13:8 | Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente. |
II Pedro 1:1 | Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: |
I João 1:1 | O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida |
I João 5:7 | Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
Apocalipse 1:2 | o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. |
Apocalipse 1:8 | |
Apocalipse 1:11 | que dizia: |
Apocalipse 1:17 | E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: |
Apocalipse 2:8 | |
Apocalipse 3:14 | |
Apocalipse 19:13 | E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. |
Apocalipse 21:6 | E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. |
Apocalipse 22:13 |
Gênesis 1:1 | No princípio, criou Deus os céus e a terra. |
Gênesis 1:26 | E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. |
Salmos 33:6 | Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca. |
Salmos 102:25 | Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos. |
Isaías 45:12 | Eu fiz a terra e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens. |
Isaías 45:18 | Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro. |
João 1:10 | estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. |
João 5:17 | E Jesus lhes respondeu: |
I Coríntios 8:6 | todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. |
Efésios 3:9 | e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; |
Colossenses 1:16 | porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. |
Hebreus 1:2 | a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. |
Hebreus 1:10 | E: Tu, Senhor, no princípio, fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos; |
Hebreus 3:3 | Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. |
Apocalipse 4:11 | Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. |
Salmos 49:6 | Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, |
Salmos 60:1 | Ó Deus, tu nos rejeitaste, tu nos espalhaste, tu tens estado indignado; oh! Volta-te para nós! |
Salmos 84:11 | Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão. |
Isaías 35:4 | Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará. |
Isaías 42:6 | Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios; |
Isaías 42:16 | E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles e as coisas tortas farei direitas. Essas coisas lhes farei e nunca os desampararei. |
Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
Mateus 4:16 | o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. |
Lucas 1:78 | pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou, |
Lucas 2:32 | luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel. |
João 1:8 | Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz. |
João 5:21 | |
João 5:26 | |
João 8:12 | Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: |
João 9:5 | |
João 11:25 | Disse-lhe Jesus: |
João 12:35 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 12:46 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
Atos 26:23 | isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios. |
I Coríntios 15:45 | Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante. |
Efésios 5:14 | Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. |
Colossenses 3:4 | Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória. |
I João 1:2 | (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada), |
I João 1:5 | E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. |
I João 5:11 | E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. |
Apocalipse 22:1 | E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. |
Apocalipse 22:16 |
Jó 24:13 | Eles estão entre os que se opõem à luz; não conhecem os seus caminhos e não permanecem nas suas veredas. |
Provérbios 1:22 | Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? |
Provérbios 1:29 | Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor; |
João 1:10 | estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. |
João 3:19 | |
João 12:36 | |
Romanos 1:28 | E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; |
I Coríntios 2:14 | Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Malaquias 3:1 | Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. |
Malaquias 4:5 | Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; |
Mateus 3:1 | E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia |
Mateus 11:10 | |
Mateus 21:25 | |
Marcos 1:1 | Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. |
Lucas 1:13 | Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. |
Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
Lucas 1:61 | E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome. |
Lucas 1:76 | E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, |
Lucas 3:2 | sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. |
João 1:33 | E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. |
João 3:28 | Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. |
Atos 13:24 | tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o batismo do arrependimento. |
João 1:9 | Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, |
João 1:12 | Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, |
João 1:15 | João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. |
João 1:19 | E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? |
João 1:26 | João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis. |
João 1:32 | E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele. |
João 1:36 | E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
João 5:33 | |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
Efésios 3:9 | e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; |
I Timóteo 2:4 | que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. |
Tito 2:11 | Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, |
II Pedro 3:9 | O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. |
João 1:20 | E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. |
João 3:28 | Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
Isaías 8:20 | À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva. |
Isaías 49:6 | Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra. |
Mateus 6:23 | |
João 1:4 | Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; |
João 1:7 | Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. |
João 6:32 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 7:12 | E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo. |
João 12:46 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 15:1 | |
I Tessalonicenses 5:4 | Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão; |
I João 1:8 | Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. |
I João 2:8 | Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
Gênesis 11:6 | e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. |
Gênesis 16:13 | E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê? |
Gênesis 17:1 | Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. |
Gênesis 18:33 | E foi-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar. |
Êxodo 3:4 | E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui. |
Jeremias 10:11 | Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu. |
Mateus 11:27 | |
João 1:5 | e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 5:17 | E Jesus lhes respondeu: |
João 17:25 | |
Atos 14:17 | contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração. |
Atos 17:24 | O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. |
I Coríntios 1:21 | Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. |
I Coríntios 2:8 | a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. |
Hebreus 1:2 | a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. |
Hebreus 11:3 | Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. |
I João 3:1 | Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. |
Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
Mateus 15:24 | E ele, respondendo, disse: |
Lucas 19:14 | |
Lucas 20:13 | |
João 3:32 | E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho. |
Atos 3:25 | Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra. |
Atos 7:51 | Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais. |
Atos 13:26 | Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação. |
Atos 13:46 | Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. |
Romanos 9:1 | Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo): |
Romanos 9:5 | dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! |
Romanos 15:8 | Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais; |
Gálatas 4:4 | mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, |
Isaías 56:5 | Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará. |
Jeremias 3:19 | Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás. |
Oséias 1:10 | Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo. |
Mateus 10:40 | |
Mateus 12:21 | E, no seu nome, os gentios esperarão. |
Mateus 18:5 | |
João 1:7 | Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. |
João 2:23 | E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. |
João 3:18 | |
João 11:52 | E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. |
João 20:31 | Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. |
Atos 3:16 | E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde. |
Romanos 8:14 | Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. |
II Coríntios 6:17 | Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; |
Gálatas 3:26 | Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus; |
Gálatas 4:6 | E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. |
Colossenses 2:6 | Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, |
II Pedro 1:4 | pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo, |
I João 3:1 | Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. |
I João 3:23 | E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. |
I João 5:12 | Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. |
Gênesis 25:22 | E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a perguntar ao Senhor. |
Gênesis 25:28 | E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó. |
Gênesis 27:4 | e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma, e para que minha alma te abençoe, antes que morra. |
Gênesis 27:33 | Então, estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça e ma trouxe? Eu comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o; também será bendito. |
Salmos 110:3 | O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade. |
Mateus 3:9 | e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. |
João 3:3 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
João 3:5 | Jesus respondeu: |
João 8:33 | Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? |
Romanos 9:1 | Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo): |
Romanos 9:7 | nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. |
Romanos 10:1 | Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. |
I Coríntios 3:6 | Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. |
Filipenses 2:13 | porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. |
Tito 3:5 | não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, |
Tiago 1:18 | Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. |
I Pedro 1:3 | Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, |
I Pedro 1:23 | sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. |
I Pedro 2:2 | desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo, |
I João 2:28 | E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda. |
I João 3:9 | Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. |
I João 4:7 | Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. |
I João 5:1 | Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. |
I João 5:4 | Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. |
I João 5:18 | Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. |
Salmos 2:7 | Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. |
Salmos 45:2 | Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso, Deus te abençoou para sempre. |
Isaías 7:14 | Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. |
Isaías 40:5 | E a glória do Senhor se manifestará, e toda carne juntamente verá que foi a boca do Senhor que disse isso. |
Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
Isaías 60:1 | Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. |
Mateus 1:16 | e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo. |
Mateus 1:20 | E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. |
Mateus 17:1 | Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. |
Lucas 1:31 | E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. |
Lucas 2:7 | E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. |
Lucas 2:11 | pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. |
Lucas 9:32 | E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois varões que estavam com ele. |
João 1:1 | No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
João 1:16 | E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça. |
João 2:11 | Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. |
João 3:16 | |
João 3:18 | |
João 6:51 | |
João 11:40 | Disse-lhe Jesus: |
João 12:40 | Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 14:9 | Disse-lhe Jesus: |
João 17:22 | |
Atos 13:33 | como também está escrito no Salmo segundo: Meu filho és tu; hoje te gerei. |
Romanos 1:3 | acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, |
Romanos 8:3 | Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, |
Romanos 9:5 | dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! |
I Coríntios 15:47 | O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. |
II Coríntios 4:4 | nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. |
II Coríntios 12:9 | E disse-me: |
Gálatas 4:4 | mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, |
Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
Efésios 3:18 | poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade |
Filipenses 2:6 | que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. |
Colossenses 1:19 | porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse |
Colossenses 2:3 | em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. |
Colossenses 2:9 | porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. |
I Timóteo 1:14 | E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo. |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
Hebreus 1:3 | O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; |
Hebreus 1:5 | Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? |
Hebreus 2:11 | Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, |
Hebreus 2:14 | E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, |
Hebreus 5:5 | Assim, também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. |
Hebreus 10:5 | Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; |
I Pedro 2:4 | E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, |
II Pedro 1:16 | Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade, |
I João 1:1 | O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida |
I João 4:2 | Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; |
I João 4:9 | Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. |
I João 4:14 | e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. |
II João 1:7 | Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. |
Apocalipse 21:3 | E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. |
Provérbios 8:22 | O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas. |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Miquéias 5:2 | E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Mateus 3:13 | Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. |
Marcos 1:7 | e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. |
Lucas 3:16 | respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
João 1:1 | No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
João 1:7 | Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. |
João 1:27 | Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. |
João 1:29 | No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
João 5:33 | |
João 8:58 | Disse-lhes Jesus: |
João 17:5 | |
Filipenses 2:6 | que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. |
Colossenses 1:17 | E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. |
Hebreus 13:8 | Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente. |
Apocalipse 1:11 | que dizia: |
Apocalipse 1:17 | E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: |
Apocalipse 2:8 |
Zacarias 4:7 | Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Mateus 3:14 | Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? |
Mateus 13:12 | |
Lucas 21:15 | |
João 3:34 | Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida. |
João 15:1 | |
Atos 3:12 | E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem? |
Romanos 5:2 | pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. |
Romanos 5:17 | Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. |
Romanos 5:20 | Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; |
Romanos 8:9 | Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. |
I Coríntios 1:4 | Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo. |
Efésios 1:6 | para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. |
Efésios 1:23 | que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos. |
Efésios 2:5 | estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), |
Efésios 3:19 | e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. |
Efésios 4:7 | Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. |
Colossenses 1:19 | porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse |
Colossenses 2:3 | em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. |
Colossenses 2:9 | porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. |
I Pedro 1:2 | eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas. |
I Pedro 1:11 | indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir. |
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
Gênesis 22:18 | E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. |
Êxodo 20:1 | Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: |
Deuteronômio 4:44 | Esta é, pois, a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel. |
Deuteronômio 5:1 | E chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis e guardá-los-eis, para os cumprir. |
Deuteronômio 33:4 | Moisés nos deu a lei por herança da congregação de Jacó. |
Salmos 85:10 | A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram. |
Salmos 89:1 | As benignidades do Senhor cantarei perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração. |
Salmos 98:3 | Lembrou-se da sua benignidade e da sua verdade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Deus. |
Miquéias 7:20 | Darás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a benignidade que juraste a nossos pais, desde os dias antigos. |
Lucas 1:54 | e auxiliou a Israel, seu servo, recordando-se da sua misericórdia |
Lucas 1:68 | Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo! |
João 1:14 | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
João 5:45 | |
João 7:19 | |
João 8:32 | |
João 9:29 | Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é. |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
Atos 7:38 | Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar. |
Atos 13:34 | E que o ressuscitaria dos mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. |
Atos 28:23 | E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde. |
Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
Romanos 5:20 | Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; |
Romanos 6:14 | Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. |
Romanos 15:8 | Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais; |
II Coríntios 1:20 | Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós. |
II Coríntios 3:7 | E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, |
Gálatas 3:10 | Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. |
Gálatas 3:17 | Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa. |
Hebreus 3:5 | E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; |
Hebreus 8:8 | Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto, |
Hebreus 9:22 | E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. |
Hebreus 10:4 | porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados. |
Hebreus 11:39 | E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, |
Apocalipse 5:8 | E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. |
Apocalipse 7:9 | Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; |
Gênesis 16:13 | E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê? |
Gênesis 18:33 | E foi-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar. |
Gênesis 32:28 | Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. |
Gênesis 48:15 | E abençoou a José e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia, |
Êxodo 3:4 | E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui. |
Êxodo 23:21 | Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele. |
Êxodo 33:18 | Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. |
Êxodo 34:5 | E o Senhor desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele apregoou o nome do Senhor. |
Números 12:8 | Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? |
Deuteronômio 4:12 | Então, o Senhor vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes semelhança nenhuma. |
Josué 5:13 | E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos inimigos? |
Juízes 6:12 | Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, varão valoroso. |
Juízes 13:20 | E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o Anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seu rosto. |
Provérbios 8:30 | então, eu estava com ele e era seu aluno; e era cada dia as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo, |
Isaías 6:1 | No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. |
Isaías 40:11 | Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente. |
Lamentações de Jeremias 2:12 | Dizem a suas mães: Onde há trigo e vinho? Quando desfalecem como o ferido pelas ruas da cidade, derramando-se a sua alma no regaço de suas mães. Mem. |
Ezequiel 1:26 | E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele. |
Oséias 12:3 | No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão e, pela sua força, como príncipe, se houve com Deus. |
Mateus 11:27 | |
Lucas 10:22 | |
Lucas 16:22 | |
João 1:14 | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
João 3:16 | |
João 6:46 | |
João 12:41 | Isaías disse isso quando viu a sua glória e falou dele. |
João 13:23 | Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus. |
João 14:9 | Disse-lhe Jesus: |
João 17:6 | |
João 17:26 | |
Colossenses 1:15 | o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; |
I Timóteo 1:17 | Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém! |
I Timóteo 6:16 | aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém! |
I João 4:9 | Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. |
I João 4:12 | Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. |
I João 4:20 | Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
Deuteronômio 17:9 | e virás aos sacerdotes levitas e ao juiz que houver naqueles dias e inquirirás, e te anunciarão a palavra que for do juízo. |
Deuteronômio 24:8 | Guarda-te da praga da lepra e tem grande cuidado de fazer conforme tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer. |
Mateus 21:23 | E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade? |
Lucas 3:15 | E, estando o povo em expectação e pensando todos de João, em seu coração, se, porventura, seria o Cristo, |
João 2:18 | Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso? |
João 5:10 | Então, os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar a cama. |
João 5:33 | |
João 6:41 | Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. |
João 6:52 | Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? |
João 10:24 | Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. |
Atos 13:25 | Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as sandálias dos pés. |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Marcos 1:7 | e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. |
Lucas 3:15 | E, estando o povo em expectação e pensando todos de João, em seu coração, se, porventura, seria o Cristo, |
João 3:28 | Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. |
Deuteronômio 18:15 | O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; |
Malaquias 4:5 | Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; |
Mateus 11:9 | |
Mateus 11:14 | |
Mateus 16:14 | E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. |
Mateus 17:10 | E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro? |
Lucas 1:17 | e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. |
João 1:25 | e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? |
João 7:40 | Então, muitos da multidão, ouvindo essa palavra, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta. |
II Samuel 24:13 | Veio, pois, Gade a Davi e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas diante de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera, agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou. |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Mateus 3:3 | Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
Marcos 1:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
Lucas 1:16 | E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, |
Lucas 1:76 | E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, |
Lucas 3:4 | segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas. |
João 3:28 | Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. |
Mateus 23:13 | |
Mateus 23:26 | |
Lucas 7:30 | Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele. |
Lucas 11:39 | E o Senhor lhe disse: |
Lucas 11:53 | E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, |
Lucas 16:14 | E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele. |
João 3:1 | E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. |
João 7:47 | Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados? |
Atos 23:8 | Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa. |
Atos 26:5 | Sabendo de mim, desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu. |
Filipenses 3:5 | circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, |
Deuteronômio 18:15 | O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; |
Deuteronômio 18:18 | Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. |
Daniel 9:24 | Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. |
Mateus 21:23 | E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade? |
João 1:20 | E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. |
Atos 4:5 | E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas, |
Atos 5:28 | Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. |
Malaquias 3:1 | Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Marcos 1:8 | Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. |
Lucas 3:16 | respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
João 1:10 | estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. |
João 8:19 | Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: |
João 16:3 | |
João 17:3 | |
João 17:25 | |
Atos 1:5 | |
Atos 11:16 | E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: |
I João 3:1 | Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Marcos 1:7 | e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. |
Lucas 3:16 | respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
João 1:15 | João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. |
João 1:30 | Este é aquele do qual eu disse: após mim vem um homem que foi antes de mim, porque já era primeiro do que eu. |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
Juízes 7:24 | Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, a saber, o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e Jordão. |
João 3:23 | Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
João 10:40 | e retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado, e ali ficou. |
João 12:5 | Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres? |
Gênesis 22:7 | Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? |
Êxodo 12:3 | Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa. |
Êxodo 28:38 | E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniquidade das coisas santas, que os filhos de Israel santificarem em todas as ofertas de suas coisas santas; e estará continuamente na sua testa, para que tenham aceitação perante o Senhor. |
Levítico 10:17 | Por que não comestes a oferta pela expiação do pecado no lugar santo? Pois uma coisa santíssima é e o Senhor a deu a vós, para que levásseis a iniquidade da congregação, para fazer expiação por eles diante do Senhor. |
Levítico 16:21 | E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. |
Números 18:1 | Então, disse o Senhor a Arão: Tu, e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis sobre vós a iniquidade do santuário; e tu e teus filhos contigo levareis sobre vós a iniquidade do vosso sacerdócio. |
Números 18:23 | Mas os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniquidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão. |
Números 28:3 | E dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem mancha, cada dia, em contínuo holocausto. |
Isaías 53:7 | Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. |
Isaías 53:11 | O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. |
Oséias 14:2 | Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios. |
Mateus 1:21 | E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. |
Mateus 20:28 | |
João 1:36 | E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. |
João 3:16 | |
Atos 8:32 | E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca. |
Atos 13:39 | E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. |
I Coríntios 15:3 | Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, |
II Coríntios 5:21 | Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. |
Gálatas 1:4 | o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, |
Gálatas 3:13 | Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; |
I Timóteo 2:6 | o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. |
Tito 2:14 | o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. |
Hebreus 1:3 | O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; |
Hebreus 2:17 | Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. |
Hebreus 9:28 | assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação. |
I Pedro 1:19 | mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, |
I Pedro 2:24 | levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. |
I Pedro 3:18 | Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito, |
I João 2:2 | E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. |
I João 3:5 | E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. |
I João 4:10 | Nisto está 4o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. |
Apocalipse 1:5 | e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, |
Apocalipse 5:6 | E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra. |
Apocalipse 5:8 | E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. |
Apocalipse 5:12 | que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. |
Apocalipse 6:1 | E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê! |
Apocalipse 6:16 | e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro, |
Apocalipse 7:9 | Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; |
Apocalipse 7:14 | E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. |
Apocalipse 7:17 | porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. |
Apocalipse 12:11 | E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte. |
Apocalipse 13:8 | E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. |
Apocalipse 14:1 | E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai. |
Apocalipse 14:4 | Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. |
Apocalipse 14:10 | também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. |
Apocalipse 15:3 | E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos! |
Apocalipse 17:14 | Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis. |
Apocalipse 19:7 | Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. |
Apocalipse 19:9 | E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. |
Apocalipse 21:9 | E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. |
Apocalipse 21:14 | E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. |
Apocalipse 21:22 | E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. |
Apocalipse 21:27 | E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. |
Lucas 3:16 | respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
João 1:15 | João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. |
João 1:27 | Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Malaquias 3:1 | Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. |
Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
Mateus 3:6 | e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. |
Marcos 1:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
Lucas 1:17 | e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. |
Lucas 1:76 | E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, |
Lucas 2:39 | E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré. |
Lucas 3:3 | E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados, |
João 1:7 | Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. |
João 1:33 | E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
Mateus 3:16 | E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. |
Marcos 1:10 | E, logo que saiu da água, viu os céus abertos e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele. |
Lucas 3:22 | e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido. |
João 1:7 | Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. |
João 5:32 |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Mateus 3:13 | Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. |
Marcos 1:7 | e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. |
Lucas 3:16 | respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
João 1:31 | E eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. |
João 3:5 | Jesus respondeu: |
João 3:34 | Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida. |
Atos 1:5 | |
Atos 2:4 | E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. |
Atos 10:44 | E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. |
Atos 11:15 | E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio. |
Atos 19:2 | disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. |
I Coríntios 12:13 | Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. |
Tito 3:5 | não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, |
Salmos 2:7 | Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. |
Salmos 89:26 | Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação. |
Mateus 3:17 | E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Mateus 4:3 | E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. |
Mateus 4:6 | e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. |
Mateus 8:29 | E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? |
Mateus 11:27 | |
Mateus 16:16 | E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. |
Mateus 17:5 | E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. |
Mateus 26:63 | E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. |
Mateus 27:40 | e dizendo: Tu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz. |
Mateus 27:43 | confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus. |
Mateus 27:54 | E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus. |
Marcos 1:1 | Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. |
Marcos 1:11 | E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Lucas 1:35 | E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. |
Lucas 3:22 | e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido. |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 1:49 | Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. |
João 3:16 | |
João 3:35 | O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos. |
João 5:23 | |
João 6:69 | e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. |
João 10:30 | |
João 10:36 | |
João 11:27 | Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. |
João 19:7 | Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus. |
João 20:28 | Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! |
João 20:31 | Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. |
Romanos 1:4 | declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor, |
II Coríntios 1:19 | Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. |
Hebreus 1:1 | Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, |
Hebreus 1:5 | Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? |
Hebreus 7:3 | sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. |
I João 2:23 | Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai. |
I João 3:8 | Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. |
I João 4:9 | Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. |
I João 4:14 | e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. |
I João 5:9 | Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
Apocalipse 2:18 |
Malaquias 3:16 | Então, aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro; e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome. |
João 3:25 | Houve, então, uma questão entre os discípulos de João e um judeu, acerca da purificação. |
Isaías 45:22 | Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. |
Isaías 65:1 | Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. |
João 1:29 | No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. |
Hebreus 12:2 | olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. |
I Pedro 1:19 | mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, |
Provérbios 15:23 | O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é! |
Zacarias 8:21 | e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do Senhor e buscar o Senhor dos Exércitos; eu também irei. |
João 1:43 | No dia seguinte, quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: |
João 4:39 | E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. |
Romanos 10:17 | De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. |
Efésios 4:29 | Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. |
Apocalipse 22:17 | E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. |
Rute 1:16 | Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. |
I Reis 10:8 | Bem-aventurados os teus homens, bem-aventurados estes teus servos que estão sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria! |
Salmos 27:4 | Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo. |
Provérbios 3:18 | É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados são todos os que a retêm. |
Provérbios 8:34 | Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada. |
Provérbios 13:20 | Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido. |
Cântico dos Cânticos 1:7 | Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros? |
Mateus 23:7 | |
Lucas 7:24 | E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: |
Lucas 8:38 | E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo: |
Lucas 10:39 | E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. |
Lucas 14:25 | Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: |
Lucas 15:20 | |
Lucas 18:40 | Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, |
Lucas 19:5 | E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: |
Lucas 22:61 | E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe tinha dito: |
João 1:49 | Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. |
João 3:2 | Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
João 6:25 | E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? |
João 12:21 | Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus. |
João 18:4 | Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e disse-lhes: |
João 18:7 | Tornou-lhes, pois, a perguntar: |
João 20:15 | Disse-lhe Jesus: |
Atos 10:21 | E, descendo Pedro para junto dos varões que lhe foram enviados por Cornélio, disse: Sou eu a quem procurais; qual é a causa por que estais aqui? |
Atos 10:29 | Pelo que, sendo chamado, vim sem contradizer. Pergunto, pois: por que razão mandastes chamar-me? |
Provérbios 8:17 | Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão. |
Mateus 11:28 | |
Lucas 24:29 | E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. |
João 1:46 | Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê. |
João 4:40 | Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. |
João 6:37 | |
João 14:22 | Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo? |
Atos 28:30 | E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo, |
Apocalipse 3:20 |
Mateus 4:18 | E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. |
Mateus 10:2 | Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; |
Marcos 1:16 | E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. |
Lucas 5:2 | E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. |
João 6:8 | E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: |
Atos 1:13 | E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. |
II Reis 7:9 | Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; pelo que agora vamos e o anunciemos à casa do rei. |
Salmos 2:2 | Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: |
Salmos 45:7 | Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. |
Salmos 89:20 | Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi; |
Isaías 2:3 | E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. |
Isaías 11:2 | E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Daniel 9:25 | Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. |
Lucas 2:17 | E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita. |
Lucas 2:38 | E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém. |
Lucas 4:18 | |
João 1:36 | E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. |
João 1:45 | Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. |
João 4:25 | A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. |
João 4:28 | Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: |
Atos 4:27 | Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
Atos 13:32 | E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, |
Hebreus 1:8 | Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino. |
I João 1:3 | o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. |
Mateus 10:2 | Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; |
Mateus 16:17 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
Marcos 3:16 | Simão, a quem pôs o nome de Pedro; |
Lucas 5:8 | E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. |
Lucas 6:14 | Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; |
João 1:47 | Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: |
João 2:24 | Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia |
João 6:70 | Respondeu-lhe Jesus: |
João 13:18 | |
João 21:2 | estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. |
João 21:15 | E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: |
I Coríntios 1:12 | Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. |
I Coríntios 3:22 | seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso, |
I Coríntios 9:5 | Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? |
I Coríntios 15:5 | e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. |
Gálatas 2:9 | e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão; |
Isaías 65:1 | Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. |
Mateus 4:18 | E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. |
Mateus 9:9 | E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: |
Mateus 10:3 | Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; |
Lucas 19:10 | |
João 1:28 | Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. |
João 1:35 | No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. |
João 6:5 | Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: |
João 6:7 | Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. |
João 12:21 | Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus. |
João 14:8 | Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. |
Filipenses 3:12 | Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. |
I João 4:19 | Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. |
Mateus 10:3 | Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; |
Mateus 11:21 | |
Marcos 3:18 | André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote, |
Marcos 6:45 | E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. |
Marcos 8:22 | E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse. |
Lucas 6:14 | Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; |
Lucas 9:10 | E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. |
Lucas 10:13 | |
João 12:21 | Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus. |
João 14:8 | Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. |
Atos 1:13 | E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. |
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
Gênesis 22:18 | E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. |
Gênesis 49:10 | O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. |
Deuteronômio 18:18 | Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. |
Isaías 4:2 | Naquele dia, o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra, excelente e formoso para os que escaparem de Israel. |
Isaías 7:14 | Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
Miquéias 5:2 | E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. |
Zacarias 6:12 | E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor. |
Zacarias 9:9 | Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. |
Mateus 2:23 | E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. |
Mateus 13:55 | Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? |
Mateus 21:11 | E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia. |
Marcos 6:3 | Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. |
Marcos 14:67 | e, vendo a Pedro, que estava se aquentando, olhou para ele e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. |
Lucas 2:4 | E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), |
Lucas 3:23 | E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli, |
Lucas 4:22 | E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José? |
Lucas 24:27 | E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. |
Lucas 24:44 | E disse-lhes: |
João 1:46 | Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê. |
João 5:45 | |
João 6:42 | E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? |
João 18:5 | Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Disse-lhes Jesus: |
João 18:7 | Tornou-lhes, pois, a perguntar: |
João 19:19 | E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. |
João 21:2 | estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. |
Atos 2:22 | Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; |
Atos 3:6 | E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
Atos 22:8 | E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: |
Atos 26:9 | Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos, |
Lucas 4:28 | E todos, na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira. |
Lucas 12:57 | |
João 4:29 | Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo? |
João 7:41 | Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia? |
João 7:52 | Responderam eles e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu. |
I Tessalonicenses 5:21 | Examinai tudo. Retende o bem. |
Salmos 32:2 | Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. |
Salmos 73:1 | Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração. |
João 8:31 | Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: |
João 8:39 | Responderam e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: |
Romanos 2:28 | Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. |
Romanos 9:4 | que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; |
Romanos 9:6 | Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; |
Filipenses 3:3 | Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. |
I Pedro 2:1 | Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, |
I Pedro 2:22 | o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, |
Apocalipse 14:5 | E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus. |
Gênesis 32:24 | Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. |
Salmos 139:1 | Senhor, tu me sondaste e me conheces. |
Isaías 65:24 | E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. |
Mateus 6:6 | |
João 2:25 | e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem. |
I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
I Coríntios 14:25 | Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós. |
Apocalipse 2:18 |
Salmos 2:6 | Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. |
Salmos 110:1 | Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. |
Isaías 9:7 | Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. |
Jeremias 23:5 | Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. |
Ezequiel 37:21 | Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. |
Daniel 9:25 | Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. |
Oséias 3:5 | Depois, tornarão os filhos de Israel e buscarão o Senhor, seu Deus, e Davi, seu rei; e temerão o Senhor e a sua bondade, no fim dos dias. |
Miquéias 5:2 | E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. |
Sofonias 3:15 | O Senhor afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum. |
Zacarias 6:12 | E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor. |
Zacarias 9:9 | Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. |
Mateus 2:2 | e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. |
Mateus 14:33 | Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus. |
Mateus 21:5 | Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga. |
Mateus 27:11 | E foi Jesus apresentado ao governador, e o governador o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos judeus? E disse-lhe Jesus: |
Mateus 27:42 | Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele; |
Lucas 19:38 | dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 1:34 | E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus. |
João 1:38 | E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: |
João 12:13 | tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor! |
João 18:37 | Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: |
João 19:19 | E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. |
João 20:28 | Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! |
Mateus 13:12 | |
Mateus 25:29 | |
Lucas 1:45 | Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas! |
Lucas 7:9 | E, ouvindo isso, Jesus maravilhou-se dele e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: |
João 11:40 | Disse-lhe Jesus: |
João 20:29 | Disse-lhe Jesus: |
Gênesis 28:12 | E sonhou: e eis era posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela. |
Ezequiel 1:1 | E aconteceu, no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, que, estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu vi visões de Deus. |
Daniel 7:9 | Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente. |
Daniel 7:13 | Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. |
Zacarias 13:7 | Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos. |
Mateus 3:16 | E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. |
Mateus 4:11 | Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram. |
Mateus 8:20 | E disse Jesus: |
Mateus 9:6 | |
Mateus 16:13 | E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: |
Mateus 16:27 | |
Mateus 25:31 | |
Mateus 26:24 | |
Marcos 1:10 | E, logo que saiu da água, viu os céus abertos e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele. |
Marcos 14:62 | E Jesus disse-lhe: |
Lucas 2:9 | E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. |
Lucas 2:13 | E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: |
Lucas 3:21 | E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu, |
Lucas 22:43 | E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. |
Lucas 22:69 | |
Lucas 24:4 | E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. |
João 3:3 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
João 3:5 | Jesus respondeu: |
João 3:13 | |
João 5:19 | Mas Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 5:24 | |
João 5:27 | |
João 6:26 | Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 6:32 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 6:47 | |
João 6:53 | Jesus, pois, lhes disse: |
João 8:34 | Respondeu-lhes Jesus: |
João 8:51 | |
João 8:58 | Disse-lhes Jesus: |
João 10:1 | |
João 10:7 | Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: |
João 12:23 | E Jesus lhes respondeu, dizendo: |
João 13:16 | |
João 13:20 | |
João 13:38 | Respondeu-lhe Jesus: |
João 14:12 | |
João 16:20 | |
João 16:23 | |
João 21:18 | |
Atos 1:10 | E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, |
Atos 7:56 | e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus. |
Atos 10:11 | e viu o céu aberto e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra, |
II Tessalonicenses 1:7 | e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, |
II Tessalonicenses 1:9 | os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder, |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
Hebreus 1:14 | Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? |
Judas 1:14 | E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, |
Apocalipse 4:1 | Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: |
Apocalipse 19:11 | E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Jo
Jo
(1) A Palavra saída dos lábios de Deus e ESCRITA na Bíblia é o próprio Deus eterno (mas não confundamos palavras com a representação física das mesmas sobre quaisquer meios físicos, referimo-nos às palavras tomadas em si mesmas, imaterialmente);
(2) O Palavra ENCARNADO, o Filho (cujo corpo foi gerado dentro de Maria em um determinado dia), é o próprio Deus eterno;
(3) Resumindo: o Palavra é Deus Eterno, a segunda pessoa de a Trindade; o Filho é o mesmo Palavra manifestado ENCARNADO; e a Bíblia é o mesmo Palavra manifestado de forma ESCRITA. Adoremos e tenhamos suprema reverência à Palavra de Deus, tanto o Palavra Tendo Tomado Carne como a Palavra Escrita (e recusemos o insulto de que isto é "Bibliolatria": ao adorarmos o Palavra Vivo e a Palavra Escrita, estamos adorando o Deus verdadeiro e único e indivisível e triúno, na Sua 2ª Pessoa de a Trindade).
Jo
- Em Português dos descrentes, a palavra "creio" muitas vezes é usada apenas significando "creio nas PALAVRAS, mas não estou disposto a obedecer tudo que ele disse" (como quando, muitos anos atrás, uma devassa que alegava ser devotíssima católica, e um perdido gay que alegava ser devotíssimo kardecista, juntamente me disseram que criam em o Cristo e na Bíblia, mas que, de modo nenhum e jamais, abandonariam sequer 1 mm do modo de vida deles). Este não é o sentido da Bíblia. Nela, "crer" infalivelmente exige a total disposição para total e eterna submissão e obediência.
- Portanto, em todas as vezes que lermos na Bíblia "crê tu em o Cristo", entendamos que isto significa "ferventemente crê na existência e na ABSOLUTA PERFEIÇÃO do caráter e natureza de o Cristo, crê EM CADA PALAVRA DELE, crê em TUDO QUE A BÍBLIA ENSINA A RESPEITO DELE, crê EM CADA PALAVRA DELE NA BÍBLIA. E, com toda sinceridade do meu coração, totalmente determina-te a PERFEITA E ETERNAMENTE TÊ-LO COMO TEU SENHOR, TEU DONO E CONTROLADOR ÚNICO E TOTAL, O DEUS, A OBEDECER-LHE EM TUDO."
ou "tabernaculou". Refere-se a ter tomado um corpo sobre Si.
"em- lugar- de": KJB, harmonizando-se com v. 17; ou "sobre", no sentido de infinito empilhamento dos tesouros da graça.
Jo
Jo
isto está no presente do indicativo, mas "submirjo" ainda não soa bem a muitos ouvidos.
comp. v. Jo
versos Jo
hora judaica: 6+10 = 16 horas, 2 horas antes do pôr do sol.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Dez (10)
Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.
(Êxodo 34:28)
Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?
(Lucas 15:8)
Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,
(Mateus 25:28)
A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.
O significado da palavra Yud pode ser "Judeu", mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.
Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.
Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:
- 10 gerações de Adão até Noé (Gênesis 5:1-32)
- 10 gerações de Noé até Abraão (Gênesis 11:10-26)
- 10 gerações entre Abraão e Moisés (Êxodo 6:16-20)
- 10 pragas do Egito
- Águas transformadas em sangue (Êxodo 7:14-25)
- Rãs (Êxodo 8:1-15)
- Piolhos (Êxodo 8:16-19)
- Moscas (Êxodo 8:20-32)
- Morte do gado (Êxodo 9:1-7)
- Úlceras (Êxodo 9:8-12)
- Chuva de pedras (Êxodo 9:13-35)
- Gafanhotos (Êxodo 10:1-20)
- Trevas (Êxodo 10:21-29)
- Morte dos primogênitos (Êxodo 11-12:30)
- 10 mandamentos (Êxodo 20:2-17)
- 10 virgens (Mateus 25:1)
- 10 leprosos (Lucas 17:12)
- 10 talentos (Mateus 25:28)
A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.
O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.
No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.
No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.
Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.
A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.
Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.
Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:
Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:
- Jesus (Yeshua):
- Português: Jesus
- Hebraico: ישוע
- Pronúncia: Yêshua
- João (Yochanan):
- Português: João
- Hebraico: יוחנן
- Pronúncia: Yochanan
- Yahweh (Tetragrama):
- Português: Yahweh (ou Tetragrama)
- Hebraico: יהוה
- Pronúncia: Yahweh
- Yerushalayim (Jerusalém):
- Português: Jerusalém
- Hebraico: ירושלים
- Pronúncia: Yerushalayim
- Yehudah (Judá):
- Português: Judá
- Hebraico: יהודה
- Pronúncia: Yehudah
- Yosef (José):
- Português: José
- Hebraico: יוסף
- Pronúncia: Yosef
- Yitzhak (Isaque):
- Português: Isaque
- Hebraico: יצחק
- Pronúncia: Yitzhak
- Yahuda (Judá, filho de Jacó):
- Português: Judá
- Hebraico: יְהוּדָה
- Pronúncia: Yahuda
- Yirmeyahu (Jeremias):
- Português: Jeremias
- Hebraico: יִרְמְיָהוּ
- Pronúncia: Yirmeyahu
- Yonah (Jonas):
- Português: Jonas
- Hebraico: יוֹנָה
- Pronúncia: Yonah
O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos
Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".
Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.
A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
O Tabernáculo
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.
SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.
A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon

O NASCIMENTO DE JESUS
Na pequena cidade de Belém, na Judeia, ocorreu um fato que, apesar do cálculo errado feito no sexto século pelo monge Dionísio Exíguo, é usado para dividir a história em duas partes: a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo). Localizada 9 km ao sul de Jerusalém, Belém era a cidade de origem da família de Davi e, de acordo com o profeta Miquéias, seria o lugar onde nasceria aquele "cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".
O Evangelho de Lucas relata que a mãe de Jesus, Maria, e seu marido José cumpriram um decreto de César Augusto (31 a.C. - 14 d.C.) e viajaram 120 km de Nazaré até Belém para serem registrados. Também observa que esse foi primeiro censo realizado quando Quirino era governador da Síria. Sabe-se que Públio Sulpício Quirino cumpriu dois mandatos governador da Síria: de 6 a 4 a.C. e de 6 a 9 d.C. Assim, o censo não pode ter sido realizado no período entre 3 a.C.e 5 d.C. e, portanto, Jesus não pode ter nascido no ano designado de forma conjetural como 1 d.C. A proposta de que seu nascimento ocorreu antes dessa data corroborada pela morte de outro personagem histórico importante: Herodes, o Grande, no final de marco de 4 a.C
NÃO HAVIA LUGAR NA HOSPEDARIA
A história do nascimento de Jesus em Belém é descrita nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Marcos e loão não a mencionam. Lucas diz apenas: "Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc
PASTORES NOS CAMPOS
Lucas registra que um anjo apareceu à noite a alguns pastores que estavam nos campos guardando seus rebanhos do ataque de ladrões e animais predadores. Esses rebanhos tão próximos de Jerusalém talvez fossem reservados para os sacrifícios no templo. O anjo anunciou: "Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lc
Talvez tenhamos aqui uma indicação da época do ano, pois as ovelhas normalmente ficavam nos pastos entre os meses de marco e novembro. Os meses de inverno_ eram frios e, portanto inadequados para os animais pastarem. Assim, ao que parece, Jesus não nasceu em dezembro quando se celebra essa ocasião. Comemoramos o Natal em dezembro porque os cristãos primitivos decidiram celebrar a vinda do Senhor ao mundo durante o festival romano do "sol invicto" no solstício de inverno, observado em 25 de dezembro. Lucas registra que Jesus foi circuncidado e recebeu seu nome no templo, depois de "completados oito dias". Descreve também como Simeão, um homem devoto, e a profetisa Ana identificaram o bebê de imediato como o redentor prometido dos judeus.
OS MAGOS
De acordo com o Evangelho de Mateus, Maria e o menino Jesus receberam visitantes misteriosos
vindos do Oriente, os quais o texto grego chama de magoi, um termo latinizado para magi e traduzido como "magos" ou "sábios". Esse acontecimento parece ter ocorrido algum tempo depois do nascimento de Jesus, pois sua família estava vivendo numa casa. Talvez as acomodações de emergência, quaisquer que fossem, tenham se mostrado inadequadas para uma criança pequena. A reação de Herodes ao ordenar que todos os meninos de Belém com até dois anos de idade fossem mortos pode indicar que Jesus estava com quase três anos de idade quando os visitantes chegaram. De onde esses magos vieram? Muitos propõem que eram da Babilônia, o centro da astronomia ,antiga. Astrólogos babilônios ocupavam-se desde tempos remotos com a observação dos astros que pressagiavam o bem ou o mal para a "terra do Ocidente", ou seja, a Síria-Palestina. No entanto. é mais provável que os magos fossem provenientes_ da Pérsia. A palavra magos é derivada do termo persa magush, que denotava uma classe de astrólogos. O número três é associado tradicinnalmente aos magos devido as três presentes oferecidos. A designação "reis" não possui base neotestamentária, originando-se de um desejo de retratar os visitantes do Oriente com o cumprimento de três profecias do Antigo Testamento nas quais reis prestam homenagem ao Senhor.
SEGUINDO A ESTRELA
De acordo com o Evangelho de Mateus, os magos ficaram sabendo do nascimento de Jesus pela observação das estrelas. Uma estrela específica chamou a sua atenção e reconheceram que anunciava o nascimento do "rei dos judeus". Conforme Mateus relata, a estrela que conduziu os magos a Belém havia aparecido no Oriente numa determinada ocasião e se movido adiante deles até parar no local onde o menino se encontrava. Pesquisas sobre essa estrela que deve ter aparecido antes da morte de Herodes, o Grande, no final de março de 4 a.C. sugerem as seguintes hipóteses:
- 1. A conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes ocorreu três vezes durante o ano 7 a.C. (em maio, outubro e dezembro). No entanto, deve ter sido um fenômeno de curta duração e não seria descrito como sendo apenas uma estrela.
- 2. Há quem proponha uma supernova, uma estrela que "explode". Sugeriu-se que registros chineses de 4 a.C. mencionam uma supernova visível próxima à estrela Alfa Aquiles, mas as supernovas são fenômenos astronômicos extremamente raros e não se deslocam no céu. Além disso, e o termo em questão diz respeito, na verdade, a um cometa.
- 3. Registros chineses se referem a três cometas. Um, visto em agosto de 12 a.C.. é o famoso cometa de Halley. também mencionado em registros romanos, masque passou muito antes do nascimento de Jesus. Outro cometa, avistado em abril de 4a.C. também não pode ser considerado a estrela. Sua passagem foi tardia demais. pois Herodes faleceu no final de março daquele ano. Resta, ainda, um cometa visível por setenta dias entre março e abril de 5 a.C. chamado em chinês. de sui-hsing (estrela-vassoura), ou seja, um cometa com uma cauda. Ao percorrer seu caminho ao redor do sol, o cometa fica temporariamente invisível, como a estrela dos magos que desaparece enquanto eles viajam de Jerusalém a Belém.
OURO, INCENSO E MIRRA
Mateus registra que os magos presentearam o menino Jesus com ouro, incenso e mirra. O incenso e a mirra eram originários do sul da Arábia, o reino de Sabá no Antigo Testamento. Isso não significa, porém, que os magos vieram de lá, pois as caravanas percorriam rotas movimentadas levando esses produtos para a Síria e a Palestina ao norte e também para a Babilônia, de modo que os magos podem ter comprado o incenso e a mirra na Babilônia. É igualmente possível que tenham comprado os presentes a caminho da Palestina, no bazar de Damasco, ou mesmo no mercado de Jerusalém. O ouro representa o esplendor real, O incenso era um ingrediente do incenso sagrado queimado no tabernáculo em sinal de adoração e para fumigar o ambiente. A mirra, um dos ingredientes do óleo da unção era usada em cosméticos e no embalsamamento. Foi misturada com aloés e aplicada ao corpo de Jesus depois da crucificação.
A FUGA PARA O EGITO
Conforme o Evangelho de Mateus, a pressuposição dos magos de que o "rei dos judeus" nasceria em Jerusalém os• levou a informar Herodes, o Grande (37-4 a.C.), do nascimento desse rei que desejavam visitar. Advertido por um anjo num sonho, José levou sua família para o Egito.
A VOLTA A NAZARÉ
Depois da morte de Herodes, a família de Jesus voltou a se estabelecer em Nazaré, uma cidade pequena e inexpressiva nos montes da Galileia. Com exceção do registro de uma viagem a Jerusalém quando Jesus estava com doze anos de idade, não sabemos mais nada sobre a vida dele até o início de seu ministério público, cerca de dezoito anos depois. Maria, sua mãe, deve ter se perguntado como o nascimento virginal! e os acontecimentos extraordinários relacionados a ele preparariam Jesus para cumprir a missão divina resumida no nome que o anjo instruiu José a dar ao menino: "Lhe porás o nome de Jesus [o Senhor salva], porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt
Referências
Samuel 16.1
Miquéias 5.2
Isaías 49.7
Isaías 60:3
Êxodo 30:23-34
João 19.39
Mateus
JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
JERUSALÉM E SEUS ARREDORESJerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.
UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.
PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"
A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At
OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.
TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.
FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.
A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.
Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.
Referências
João 19.13
João 9.7
João 5:2-9
Lucas
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am



Região da Sefalá
VALE DO RIFTE DO JORDÃOAs forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam
1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.
2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.
3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.
Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt
1) ou simplesmente "o mar" (Mt
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico. Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os
PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn
UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).




PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm





Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
3 a.C. |
Templo em Jerusalém |
Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista |
||||
c. 2 a.C. |
Nazaré; Judeia |
Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete |
||||
2 a.C. |
Região montanhosa da Judeia |
Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto |
||||
2 a.C., c. 1.º de outubro |
Belém |
Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne” |
Jo |
|||
Perto de Belém; Belém |
Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus |
|||||
Belém; Jerusalém |
Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia) |
|||||
1 a.C. ou 1 d.C. |
Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré |
Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré |
||||
12 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo |
||||
Nazaré |
Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt |
|||||
29 d.C., c. abril |
Deserto, rio Jordão |
João Batista inicia seu ministério |
Jo |
O tabernáculo e o sumo sacerdote
1 Arca (Ex
2 Cortina (Ex
3 Coluna da cortina (Ex
4 Santo (Ex
5 Santíssimo (Ex
6 Cortina (Reposteiro) (Ex
7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)
8 Base de cobre com encaixe (Ex
9 Altar do incenso (Ex
10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)
11 Candelabro (Ex
12 Panos de linho (Ex
13 Panos de pelo de cabra (Ex
14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)
15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)
16 Armação (Ex
17 Base de prata com encaixe para armação (Ex
18 Travessa (Ex
19 Base de prata com encaixe (Ex
20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)
21 Altar da oferta queimada (Ex
22 Pátio (Ex
23 Entrada (Ex
24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)
Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel
Turbante (Ex
Sinal sagrado de dedicação (Ex
Pedra de ônix (Ex
Correntinha (Ex
Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)
Éfode e cinto (Ex
Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)
Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)
Veste comprida de linho fino (Ex
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
29 d.C., c. outubro |
Rio Jordão, talvez em Betânia do outro lado do Jordão, ou perto dela |
Jesus é batizado e ungido; Jeová o reconhece como seu Filho e lhe dá sua aprovação |
||||
Deserto da Judeia |
É tentado pelo Diabo |
|||||
Betânia do outro lado do Jordão |
João Batista identifica Jesus como o Cordeiro de Deus; os primeiros discípulos se juntam a Jesus |
Jo |
||||
Caná da Galileia; Cafarnaum |
Primeiro milagre, água transformada em vinho; visita Cafarnaum |
|||||
30 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Purifica o templo |
||||
Conversa com Nicodemos |
||||||
Judeia; Enom |
Vai à zona rural da Judeia, seus discípulos batizam; João dá seu último testemunho sobre Jesus |
|||||
Tiberíades; Judeia |
João é preso; Jesus viaja para a Galileia |
Mt |
||||
Sicar, em Samaria |
Ensina samaritanos no caminho para a Galileia |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Israel nos dias de Jesus
Informações no mapa
Sídon
ABILENE
Damasco
Sarefá
Mte. Hermom
FENÍCIA
Tiro
Cesareia de Filipe
ITUREIA
TRACONITES
Ptolemaida (Aco)
GALILEIA
Corazim
Betsaida
Cafarnaum
Caná
Magadã
Mar da Galileia
Gergesa
Rafana
Séforis
Tiberíades
Hipos
Diom
Nazaré
GADARA
Abila
Dor
Naim
Gadara
DECÁPOLIS
Cesareia
Citópolis (Bete-Seã)
Betânia do outro lado do Jordão ?
Pela
SAMARIA
Enom
Salim
Sebaste (Samaria)
Gerasa
Sicar
Mte. Gerizim
Poço de Jacó
Antipátride (Afeque)
PEREIA
Jope
Planície de Sarom
Arimateia
Lida (Lode)
Efraim
Rio Jordão
Filadélfia (Rabá)
Jâmnia (Jabné)
Ramá
Jericó
Emaús
Jerusalém
Betfagé
Asdode, Azoto
Belém
Betânia
Qumran
Asquelom (Ascalom)
JUDEIA
Herodium
Gaza
Hebrom
Deserto da Judeia
Mar Salgado (Mar Morto)
Macaeros
IDUMEIA
Massada
Berseba
NABATEIA
ARÁBIA
Informações no mapa
Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos
Região governada por Herodes Antipas
Região governada por Filipe
Cidades de Decápolis
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
A - o Abosluto Imanifestado | B - a Manifestação | C - o Manifestado |
1. Na Física de Vibrações: | ||
LUZ INCRIADA | SOM CRIADOR | SISTEMAS|
ESPÍRITO | ENERGIA | MATÉRIA |
2. Na Física dinâmica: | ||
FORÇA POTENCIAL | FORÇA MOTORA | MOVIMENTO |
3. Na Biologia: | ||
VIDA AMORFA | FORMADOR DE VIDA (Vivificante) | FORMAS VIVAS |
4. Na Filosofia: | ||
MENTE (Inteligência) Pensamento absoluto PENSAMENTO | PALAVRA CRIADORA Verbo ou Lagos VONTADE | CRISTO CÓSMICO Alma dos Universos AÇÃO |
5. No Psiquismo: | ||
ESPÍRITO SANTO | PAI CRIADOR | FILHO UNIGÊNITO|
6. Na Mística: | ||
AMOR CONCRETO | AMANTE (Ativo) | AMADO (Passivo)|
Esses três aspectos se refletem no HOMEM, quando a matéria já atingiu, em sua eterna evolução, um estágio superior, de forma a permitir a manifestação inteligente do CRISTO, através dele ("feito segundo a imagem e semelhança de Deus"): | ||
CENTELHA DIVINA Mente | ESPÍRITO Individualidade | VEÍCULOS FÍSICOS Personalidade (intelecto, astral, elétrico, corpo) |
Allan Kardec chamou a esses três aspectos principais de : | ||
ESPÍRITO | PERISPÍRITO | CORPO |
FIM
Huberto Rohden
Foi este o testemunho que João deu, quando os judeus lhe enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém com a pergunta: "Quem és tu?" Confessou sem negar, declarando: "Eu não sou o Cristo".
Perguntaram-lhe eles: "Quem és, pois? És Elias?"
"Não sou" - respondeu.
"És o profeta?"
"Não" - tornou ele.
Responderam eles: "Quem és, pois? Para podermos dar resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?"
Tornou ele: "Eu sou a voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, conforme disse o profeta Isaías".
Ora, os embaixadores pertenciam aos fariseus. E continuaram a interrogá-lo: "Por que batizas, pois, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?"
Respondeu-lhes João: "Eu batizo com água; mas no meio de vós está, desconhecido de vós, aquele que virá após mim; e que, todavia, é anterior a mim. Eu nem sou digno de lhe desatar as correias do calçado".
Deu-se isto em Betânia, para além do Jordão, onde João batizava (Jo. l, 19-28).
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
BETÂNIA
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.767, Longitude:35.267)Nome Atual: al-Eizariya
Nome Grego: Βηθανία
Atualmente: Israel
Cidade próxima a Jerusalém.Mateus
Betânia foi originalmente uma aldeia da antiga Judeia, tradicionalmente identificada com a cidade de al-Eizariya, também chamada Azariyeh ou Lazariyeh (em árabe, significando "lugar de Lázaro"), na atual Cisjordânia ocupada, onde se encontra a tumba de Lázaro.
Fica a cerca de 3 km a leste da Cidade Velha de Jerusalém e do Monte das Oliveiras.
O nome vem do grego Bethania, possivelmente a partir do hebraico bét nîyyah, contração de bét nanîyah significando "casa de Ananias". Outros significados possíveis são "casa ou lugar dos figos verdes" ou, ainda, "casa dos pobres" .
A mais antiga casa atualmente existente em al-Eizariya, uma habitação de 2:000 anos, é tida como tendo sido a casa de Marta e Maria, as irmãs de Lázaro. Trata-se de um local muito popular de peregrinação.
Betânia é mencionada diversas vezes (doze, mais exactamente) na Bíblia, como um local visitado por Jesus Cristo. Seu nome foi dado a diversas outras localidades em todo o mundo, de acordo com as variantes em cada idioma. Nos Estados Unidos por exemplo, várias cidades têm o nome de Bethany.
Há uma outra Betânia bíblica, a Betânia do Além Jordão, que não deve ser confundida com a Betânia próxima a Jerusalém.[carece de fontes?]

BETÂNIA
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.767, Longitude:35.267)Nome Atual: al-Eizariya
Nome Grego: Βηθανία
Atualmente: Israel
Cidade localizada na região da Peréia, a leste do rio Jordão, reino de Heródes Antipas

BETSAIDA
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.917, Longitude:35.633)Nome Grego: Βηθσαϊδά
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus

GALILÉIA
Atualmente: ISRAELRegião de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia

ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JORDÃO
Atualmente: ISRAELConstitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.

NAZARÉ
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.7, Longitude:35.3)Nome Atual: Nazaré
Nome Grego: Ναζαρέτ
Atualmente: Israel
Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade. A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré. Nazaré era uma pequena cidade, situada na Galiléia (norte de Israel). Não é citada no Antigo Testamento. E aparece apenas 9 vezes no NT. Em Jo

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
JOÃO
Introdução
O quarto Evangelho é um retrato escrito do maior dos eventos históricos. Na ver-dade, este evento é o tema do Evangelho. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (1.14). Tudo o que o escritor registrou teve a finalidade de tornar tal evento claro e significativo para o leitor.
Os primeiros leitores do quarto Evangelho provavelmente eram cristãos da segunda e terceira gerações. O que sabiam sobre a vida, o ministério, a morte e a ressurreição de Jesus, aprenderam ou de ouvir falar, ou por meio da leitura dos primeiros relatos cris-tãos. Existem evidências de que entre os primeiros cristãos havia erros de concepção dos fatos e seus respectivos significados, o que fez surgir algumas heresias.
- Autoria
Uma antiga evidência externa aponta o apóstolo João como o autor. O testemunho dos patriarcas da igreja é quase unânime em favor desta posição. A evidência interna é dupla em tipo. A evidência indireta indica que o autor era judeu, um judeu da Palestina, uma testemunha, um apóstolo, e que o apóstolo era João'.
Uma evidência interna direta não é, em si, conclusiva, exceto pelo fato de que está claro que o próprio autor testemunhou grande parte daquilo que registrou. Ela não será conclu-siva se o nome da testemunha não for citado. João escreve que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (1.14), indicando que o Deus encarnado esteve entre aqueles com quem o próprio escritor estava associado. Novamente ele declara ser testemunha da cena da cruci-ficação. Quando o soldado perfurou o lado do Senhor, saíram sangue e água. O escritor atesta o seu testemunho: "E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro" (19.35). Sem apresentar seu nome, o autor se identifica, em sua conclusão do Evangelho, como uma testemunha: "Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu" (21.24).
- O Autor
João era filho de Zebedeu, um pescador, e de Salomé (Mac 15.40; 16.1; cf. Mt
Embora o nome do apóstolo não seja mencionado como discípulo de João Batista, há razão para crer que ele era um dos dois discípulos citados em João
João fazia parte do círculo íntimo de discípulos, juntamente com seu irmão, Tiago, e também Pedro. Em várias ocasiões, durante a última metade do ministério de Jesus, os três discípulos foram atraídos para um relacionamento mais íntimo com Jesus, mais do que os outros discípulos (Mt
O apóstolo é mencionado nove vezes no livro de Atos. Ali, sua presença ficou obscure-cida diante do destaque da liderança de Pedro. Paulo o cita nominalmente como um dos líderes da igreja em Jerusalém (G12.9).
O Apocalipse, cuja autoria é comumente atribuída a João, é a última referência das Escrituras ao apóstolo. O seu auto-retrato mostra-o na ilha de Patmos (Ap
A antiga literatura patrística faz referências ocasionais ao apóstolo, deixando evi-dente que este era morador de Éfeso. Westcott cita Jerônimo, que relatou: "Permanecendo em Efeso até uma idade avançada — podendo ser transportado para a igreja apenas nos braços de seus discípulos, e incapaz de pronunciar muitas palavras — João costuma-va dizer não muito mais do que: 'Filhinhos, amai-vos uns aos outros'. Por fim, os discípulos e patriarcas que ali estavam, cansados de ouvir sempre as mesmas palavras, pergun-taram: — Mestre, por que sempre dizes isto? — É o mandamento do Senhor — foi a sua digna resposta — e se apenas isto for feito, será o suficiente".2
Uma vez que o apóstolo era da Galiléia, e de ascendência judaica, sua formação dava-lhe a amplitude de experiência necessária para entender e interpretar a vida, os ensinos, o ministério, a morte e a ressurreição de Jesus, tanto do ponto de vista judaico quanto do helenístico.
C. Data
As estimativas quanto à data da escrita têm variado entre a metade do século I até a metade do século II. Aqueles que não aceitam a autoria de João tendem a favorecer a data posterior. Alguns estudiosos recentes defendem a primeira data com base nas descobertas arqueológicas na antiga colônia grega de Pella. No entanto, tanto as evi-dências internas como as externas apontam de forma bastante consistente para uma data em torno de 95 d.C.
D. Propósito
O propósito do autor é claramente declarado: "Jesus, pois, operou também, em pre-sença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo
1. Os Milagres (Sinais)
A palavra grega usada aqui é semeion. Em seu uso clássico, significava: (a) uma mar-ca, sinal ou símbolo pelo qual algo é conhecido; um traço, um rastro; (b) um sinal dos deuses, um presságio; (c) um sinal para fazer qualquer coisa; um sinal para a batalha.' No grego Koinê, a palavra significava "milagre" ou "maravilha", bem como "sinal". A versão King James, em inglês, traduz a palavra quatro vezes como "sinal", e treze vezes como "milagre". Sendo utilizada na declaração do propósito de João, a palavra apresenta duas idéias distintas. Certamente refere-se aos milagres realizados por Jesus, alguns dos quais são registrados exclusivamente no quarto Evangelho. Mas ela também oferece uma pista diante da pergunta: Por que ele registrou estes milagres como sinais? Traduzida literal-mente, a resposta é: "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus". João viu os milagres de Jesus como sinais para ação, e designou o ato de fé como sendo a ação desejada.
- A Fé
O substantivo "fé" (pistis) não aparece no Evangelho de João. No entanto, o verbo "crer" (pisteuo) é usado em várias formas 94 vezes. Ela é uma palavra-chave no Evangelho. O ato da fé é uma resposta total e pessoal àquele que Deus enviou, o Verbo encarnado. De acordo com L. H. Marshall, a fé possui três elementos claramente discerníveis: a crença, a confiança e a lealdade.' Assim como a pólvora não é pólvora se um de seus três elementos — carbono, nitrato de potássio e enxofre — estiver faltando, a fé só é genuína se os seus três elementos estiverem presentes. Um exemplo excelente disto está em João 11.
- Jesus É o Cristo
Tanto o produto quanto o objeto da fé são fundidos em uma única essência. O produ-to de uma fé realizadora é um entendimento correto do fato histórico do cumprimento messiânico na Encarnação. Mas a fé está em sua realização mais elevada quando o seu objeto é Jesus, o Cristo, o Filho de Deus.
João planejou intencionalmente a sua escrita selecionando e colocando em ordem os eventos e as palavras, a fim de mostrar que o Logos de Deus, o Verbo encarnado, é o cumprimento completo e final de tudo o que está prefigurado na lei e nos profetas. Embo-ra João não registre a própria declaração de Jesus (Mt
- A Vida
A palavra "vida" (zoe) é utilizada 36 vezes. Em dezessete, é usada com o adjetivo "eterna" (aionios), mas sem qualquer mudança evidente de significado.' Além disso, o verbo "viver" (zen) ocorre dezesseis vezes, e há três ocorrências de zoopoiein, que signifi-ca "vivificar". Portanto, fica evidente que "vida" é um grande tema do quarto Evangelho. A forma substantiva (zoe) é definida por Arndt e Gingrich tendo o significado de "vida no sentido físico", "um meio de sustento ou subsistência". Ela também significa "a vida dos crentes que procede de Deus e de Cristo" e se refere à "vida de graça e santidade [...] Especialmente no uso joanino, o conceito zoe é abundantemente empregado, como uma regra para designar o resultado da fé em Cristo; na maioria dos casos é declarado expres-samente que o seguidor de Jesus possui vida mesmo neste mundo".6 Em muitas passa-gens, como aqui, a palavra "vida" (zoe) é usada como sinônimo de vida eterna (zoe aionios). Dessa forma, é visto que o propósito de João ao escrever é que o leitor, alcançando a fé, possa se tornar aquele que recebe a vida eterna, uma vida atual de graça e santidade.
E. Palavras-chave
Contrastes vívidos fornecem boa parte da imagem de fundo e do simbolismo no Evan-gelho. Um destes contrastes é a luz e as trevas — "E a luz resplandece nas trevas" (1.5). A palavra "luz" (phos) aparece 21 vezes, e "trevas" (skotia) é usada seis vezes. Jesus é a Luz (8.12), e Ele veio para expulsar as trevas (1.5), que representa o mal em todas as suas formas, tanto no sentido individual como cósmico. Há a garantia de que, em última instância no propósito e tempo de Deus, tudo o que a luz representa triunfará, e tudo o que as trevas representam será removido e derrotado (cf. Ap
Um outro conjunto de palavras-chave é "verdade" e "testemunho". Jesus disse di-ante de Pilatos: "... para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade" (18.37). A palavra "verdade" (aletheia) ou uma forma cognata é usada 49 vezes, en-quanto "testemunho", freqüentemente no mesmo contexto da palavra "verdade", apa-rece 42 vezes. O próprio Senhor Jesus é a Verdade manifestada na carne, o verdadeiro Testemunho (3.33), pois Ele mesmo é a Verdade (14.6). Então, existem aqueles que dão testemunho de Jesus: o Pai (5.37), o próprio Jesus (8.14), João Batista (1.15), as próprias obras ou sinais de Jesus (10.25), as Escrituras (5:39-40), os discípulos (15.27; 21.24), e o Espírito (15.26; 16.14).
"Vida" e "juízo" (krisis) também representam idéias-chave. A palavra "vida" foi dis-cutida acima. Da mesma maneira que é usada ao lado do adjetivo "eterna" com riqueza de significado, ela também é colocada em contraste com o juízo ou a morte. A palavra "juízo" é usada 26 vezes e retrata consistentemente a condição atual daqueles que recu-saram-se a crer (3:18-19) naquele que é a Luz (9:39-41). A vinda da Luz constitui o juízo final sobre o pecado e a morte (16:8-11).
PRÓLOGO
João
O prólogo é, simultaneamente, uma clara declaração dos grandes temas do Evange-lho e uma fusão do melhor do pensamento helenista e da religião judaica. O Logos (Pala-vra) dos estóicos e Filo é aqui apresentado não como uma "fria abstração filosófica",1 mas como a Pessoa de Deus vivendo entre os homens que vieram reconhecê-lo e adorá-lo, e que deram testemunho a seu respeito. Embora a palavra logos apareça somente em 1.1 e 1.14, fica evidente que a idéia da revelação pessoal de Deus descrita no Verbo nunca está longe da mente do autor (cf. Ap
A. O VERBO: NATUREZA ESSENCIAL E RELAÇÕES, 1:1-5
As palavras de abertura, No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (1), lembram ao leitor a passagem de Gênesis
O Verbo eterno é descrito como com Deus. A preposição com perde um pouco da força da palavra original, que indica "movimento voltado para" ou "face a face". Assim, o Verbo está em um relacionamento mais íntimo com Deus.
A última oração, e o Verbo era Deus, levanta a questão: Qual é a natureza essen-cial do Verbo? Tem havido muitas tentativas de identificar o Verbo com a razão univer-sal dos estóicos, ou com o uso de Platão da "palavra", ou até mesmo com o conceito hebraico, às vezes personalizado, de sabedoria. No entanto, todas mostram-se insuficientes em relação ao uso que João faz do termo. Quando João escreveu E o Verbo era Deus, queria que o leitor entendesse que a natureza essencial do Verbo é a Divindade, Deus falando ao homem. É uma descrição da "auto-revelação de Deus".3 Além disso, no grego, o artigo definido não é usado com a palavra Deus (theos). A omissão do artigo definido enfatiza o tipo ou a qualidade. Assim, a natureza essencial do Verbo é descrita. O retrato que João faz do Verbo, como eterno e como Deus, deve servir para responder àqueles que insistem na idéia de que o Verbo foi apenas uma criatura primogênita divina!
O versículo 2 reitera enfaticamente a eternidade do Verbo. Quando traduzido lite-ralmente, lê-se: "Este (o Verbo) estava no princípio face a face com Deus".
- Com o Mundo
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez (3; cf. Sl
- Com a Vida e a Luz
Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens (4). Aqui, o Verbo é visto como a Fonte da vida. A vida biológica vem dele, com certeza, mas há mais. Regularmente usada neste Evangelho, a palavra vida (zoe, 36 vezes; nunca bios, vida biológica) se refere à vida "do alto" (3.3), à "vida eterna" (3:15-16; 20.31), à vida abundante (10.10). Como Ele é a Fonte de toda a vida, também é Ele a Fonte de toda a luz. A primeira criação do Verbo divino foi a luz (Gn
- Com o Homem
E a vida era a luz dos homens (4). O Verbo é a Revelação pessoal de Deus aos homens. É pessoal porque procede de Deus e é direcionada aos homens. O Verbo é "a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo" (1.9).
- Com as Trevas
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (5). O Verbo eterno, em figuras de luz e vida, veio aos homens que estão em trevas e morte. Por todo o quarto Evangelho, estão os retratos da conseqüente luta entre a Luz e as trevas, geralmente coroados de vitória pela Luz, mas às vezes não. Jesus deu vista (luz) a um homem cego de nascença (cap. 9). Ele trouxe Lázaro do túmulo, da morte e das trevas (cap. 11). Mas um que estava próximo a Ele, Judas 1scariotes, entrou na noite de trevas eternas (13.30). A palavra traduzida como compreenderam, significando "entender", também significa "vencer". Embora João pudesse ter em mente ambos os significados, o segundo, juntamente com o tempo aoristo5 do verbo, é a promessa da vitória definitiva e final para a luz, e para tudo aquilo que ela representa.
- JOÃO BATISTA E A Luz, 1:6-8.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz (6-8). João Batista é apresenta-do no início da história. Em seu recital do Hino Logos, na citação da Luz, o autor quer que fique claramente entendido que João Batista não é a Luz. Então, como será visto mais tarde, o escritor João foi um discípulo de João Batista, antes de deixá-lo para seguir a Jesus. Conseqüentemente, estando próximo a João Batista, ele conhecia bem o relaci-onamento mantido entre João Batista e Jesus.
O autor é cuidadoso em sua escolha de um verbo para descrever a vinda de João. Houve um homem significa literalmente "veio a existir (ou apareceu na história) um homem". A sua "vinda" não deve ser confundida com o "ser" do Verbo eterno (1.1).
João Batista representava para a antiga ordem um profeta e sacerdote (Mt
- O VERBO ENTRE OS HOMENS, 1:9-13
Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo (9). Isaías, o profeta, clamou, "Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti" (60.1). A profecia é cumprida; veio a verdadei-ra Luz. Cristo é a Luz. O significado de verdadeira precisa de esclarecimento. Dizer que Cristo é a Luz verdadeira sugere que todas as outras luzes são enganadoras ou falsas. Mas isto não é o que João está dizendo. Antes, Cristo é a Luz real, perfeita e genuína. As outras, por comparação (e.g., João Batista), são imperfeitas, são sombras, ou não têm essência. Entretanto, embora não sejam a luz verdadeira, não são falsas.'
O Evangelho de João tem sido freqüentemente chamado de Evangelho Universal, e assim ele é. Aqui, o autor escreve que o Logos, o Cristo, é a Luz... que alumia a todo homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam (10-11). Em um estilo majestoso, porém usando uma linguagem mais simples, João retrata o fato, o propósito e o resultado da Encarnação. O fato: Ele estava no mundo, um mundo e um povo de sua própria cria-ção. O propósito: Ele veio para o que era seu. Mas o resultado, a resposta do homem à ação de Deus em relação ao próprio homem, foi o fracasso em conhecê-lo, a recusa em recebê-lo. O propósito de Deus e a recusa do homem são colocados aqui em um vívido contraste. Uma tradução literal seria a seguinte: "Ele veio para as suas próprias coisas, e o seu próprio povo não o recebeu". Não foi o mundo natural que recusou aceitá-lo. A recusa e a rebeldia vieram dos corações dos homens. João usa a palavra "conhecer" para abraçar mais do que um entendimento intelectual. "O fracasso em conhecer a Deus é um fracasso sobre um plano ético. É a rejeição voluntária de Deus, e o repúdio à sua justi-ça".' Sem dúvida, a rejeição completa — da melhor e mais elevada revelação de Deus -foi demonstrada pelos líderes de Israel, geralmente descritos por João como "os judeus".8
Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus (12-13).
Embora muitos tenham rejeitado a Luz resplandecente, a revelação pessoal de Deus, muitos a receberam. A palavra traduzida como poder (ou, melhor, "direito") "não descre-ve uma mera capacidade, mas uma autoridade legítima e por direito, derivada de uma fonte competente que inclui a idéia do poder" (cf. Jo
Há apenas uma maneira de se tornar filho de Deus, que é ser gerado "de Deus". Nem mesmo ser o ancestral humano mais ilustre e religioso é suficiente para se fazer parte da família de Deus. A mulher samaritana (Jo
Um sermão intitulado "A Verdadeira Luz", descrevendo a missão do Verbo vivo po-deria ser construído em torno destes pontos: 1. O Verbo é vida (4) ; 2. O Verbo vence tudo (5) ; 3. O Verbo é Deus entre os homens (1,14).
D. A ENCARNAÇÃO, 1:14-18
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (14). Westcotti° destaca as quatro partes essenciais desta grande declaração.
1. A Natureza da Encarnação
O Verbo se fez carne. O termo aqui traduzido como se fez na verdade significa "tornou-se" (cf. Jo
Falando ao mundo grego de seus dias, João disse nos melhores termos possíveis que "o Logos da filosofia é o Jesus da história"» Além disso, os gnósticos docéticos daquela época afirmavam que não houve uma encarnação real — pensavam que o corpo de Jesus fosse apenas uma "semelhança". Para eles, Cristo era, no máximo, uma teofania — uma aparição de Deus em forma humana. Alegavam que o Verbo nunca se tornou carne, real-mente. Em oposição, João fez uma declaração simples, direta e poderosa: O Verbo se fez carne (cf. 1 Jo
O Verbo se fez carne — uma linguagem perigosa quando separada de seu con-texto no quarto Evangelho, pois o autor não quer dizer que o Espírito se transfor-mou em carne e, portanto, tornou-se inútil, ou que o Espírito ou o Verbo de Deus tornou-se algo visível ao olhar histórico. Ele, porém, quer dizer que a carne de Jesus é o lugar onde os homens creram e descreram, e ainda o fazem; onde a divisão entre aqueles que crêem e aqueles que não crêem torna-se uma divisão definitiva entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo. Qualquer distinção relativa entre a fé e a des-crença é impensável.'
A natureza da Encarnação, como aqui apresentada, esclarece vários pontos. De acordo com Westcott:
a. A humanidade do Senhor era completa... (O Verbo se fez carne, e não um corpo ou coisa semelhante.) ; b. Ahumanidade do Senhor era real e permanente... (O Verbo se fez carne, e não se revestiu de carne) ; c. As naturezas humana e divina do Senhor permaneceram sem mudanças, cada uma delas cumprindo o seu papel de acordo com as suas próprias leis... (O Verbo se fez carne, ambos os termos são pre-servados lado a lado.) ; d. A humanidade do Senhor era universal e não individual, incluindo tudo o que pertence à essência do homem, sem levar em consideração sexo, raça ou tempo (O Verbo se fez carne e não um homem.) ; e. As naturezas huma-na e divina'clo Senhor estavam unidas em uma única pessoa...; f. O Verbo não ad-quiriu personalidade através da Encarnação.'
A. T. Robertson argumenta que a declaração O Verbo se fez carne é uma alusão à concepção virginal. Ele faz a pergunta retórica: "Que significado inteligente pode-se dar à linguagem de João, aqui, separado da concepção virginal? Que mãe ou pai comum fala de um filho 'tornando-se carne'?""
- A Vida Histórica do Verbo Encarnado (1.
- 14b)
Ele habitou entre nós. A temporalidade da Encarnação é mostrada na figura de uma tenda para habitação temporária. João escreveu literalmente: "O Verbo levantou um tabernáculo ou uma tenda entre nós". A historicidade da Encarnação é certificada no lugar da habitação — entre nós (cf. Si 85:9-10).
- Testemunho Pessoal da Vida Humana-Divina (1.
- 14c)
Vimos a sua glória. Talvez o melhor comentário sobre isto seja feito pelo pró-prio João em sua primeira epístola: "O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida" (1.1). A oração "o que temos contemplado" é exatamente a mesma forma usada em 1.14 para vimos. Este é o aoristo histórico e se refere a um momento definido no passado. O que estas testemunhas apostólicas contemplaram foi a sua glória. João "fala por aqueles que têm fé e, portanto, visão"." Eles viram a manifestação da pre-sença e do poder de Deus operando entre eles. Esta manifestação estava presente em toda a vida, obra, morte e ressurreição de Jesus. Seus discípulos viram a sua glória e creram nele (Jo
4. O Verbo Encarnado como o Revelador de Deus (1.14d-18)
Uma palavra precisa ser dita sobre a frase o Unigênito do Pai. Comparada a Colossenses
A palavra graça só aparece aqui e em 1:16-17. É a graça que Ele veio dar aos homens. E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça (16). A palavra que acompanha graça é verdade (17), e a verdade é o caráter essencial do Verbo. Esta é a verdade no sentido filosófico da realidade, no sentido ético da santidade, e no sentido moral do amor. Jesus disse a respeito de si mesmo: "Eu sou... a verdade" (14.6).
O versículo 15 é uma reiteração a respeito de João Batista. Em 1.7 ele testificou da Luz; aqui, ele testifica ou faz uma afirmação que anuncia a vinda de Cristo, enquanto afirma a sua existência eterna. João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
A idéia de abundância do rico depósito da graça infinita de Deus é proeminente em João. A linha de ação é definida aqui no prólogo. E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça (16). Esta idéia de abundância ocorre repeti-damente nas palavras e nas obras de Jesus. Em Caná da Galiléia, havia abundância do melhor vinho (2.10). Ele deu à mulher samaritana "uma fonte de água a jorrar para a vida eterna" (4.14). Para a multidão faminta, havia mais do que o suficiente (6.13). Para a alma sedenta, Ele prometeu não só o suficiente para satisfazer, mas um transborda-mento de "rios de água viva" (7.38). A vida abundante para os verdadeiros crentes se tornou possível pela entrada de Jesus no mundo (10.10). João não só exibe um evangelho que é universal no sentido explícito (i.e., um evangelho para "todo aquele que quiser"), como também em um sentido implícito. Todas as áreas da vida do homem de fé são permeadas pela graça abundante de Deus.
A expressão graça sobre graça é literalmente "graça tomando o lugar da graça". Robertson observa que ela é "como o maná fresco a cada manhã, a nova graça para o novo dia, e para o novo serviço"."
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (17). Este contraste vívido proporciona simultaneamente: (a) um plano para a organização dos materiais no quarto Evangelho; e (b) o cenário para o conflito e a controvérsia que culminaram na cruz.
A organização dos materiais no Evangelho de João mostra que a revelação através do Verbo é superior à da lei, e que somente em Jesus Cristo a lei encontra o seu cumpri-mento completo (Ele veio não para destruir, mas para cumprir). Esta revelação superior é a revelação plena, pessoal e final de Deus (14.9).
Jesus não estava em conflito com a lei. Aqueles que representavam a lei, sim, esta-vam em conflito com Ele. Isto resultou em uma prolongada controvérsia entre Jesus e os judeus, a qual teve início com a questão relacionada às leis do sábado (5,10) e culminou na cruz (19.18).
Não é que João pensasse na lei e na graça como antitéticas, ou que a lei não fosse verdadeira. Ela era verdadeira, porém limitada. A lei era insuficiente em relação às necessidades mais profundas do homem, ao passo que Cristo é mais do que suficiente, uma vez que Ele é a Fonte de toda a verdade e graça.
Aqui, João usa o nome histórico completo, Jesus Cristo. Nos Sinóticos, este nome completo só é encontrado em Mateus
Uma firme tradição judaica afirmava que ninguém jamais vira a Deus com olhos físicos (Êx
SEÇÃO II
OS TESTEMUNHOS
A. JoÃo BATISTA, 1:19-42
1. O Testemunho de João a respeito de si mesmo (1:19-23)
A história do evangelho na verdade começa em Jo
Ninguém estava em posição mais favorável do que João Batista para testificar a respeito do Verbo encarnado. Havia a profecia de que ele viria preparar "o caminho do Senhor" (Is
A investigação cuidadosa dos sacerdotes e levitas' — uma delegação oficial do Templo, enviada pelos judeus de Jerusalém para descobrir, se possível, a origem e a missão de João — marca o início de uma hostilidade sempre crescente, primeiro a João, depois a Jesus. Isto culminou com o assassinato prematuro de João Batista (Mt
A primeira conversa do quarto Evangelho (há muitos diálogos no livro) inicia com a pergunta apresentada pelos sacerdotes e levitas: Quem és tu? (19) A primeira resposta de João, Eu não sou o Cristo (20), é mais explícita porque afirma o que ele não é. Os homens não deveriam, de forma alguma, pensar nele como o Messias prometido e espe-rado (Is
Os interrogadores prosseguiram no assunto, posteriormente. Então, quem és, pois? És tu Elias? (21) Com base em Malaquias
A resposta negativa de João evocou uma pergunta adicional: És tu o profeta? -aquele predito em Deuteronômio
2. O Relacionamento de João com Aquele que Viria (1:24-28)
E os que tinham sido enviados eram dos fariseus (24). Esta frase pode ser traduzida também da seguinte forma: "Eles tinham sido enviados pelos fariseus". Desse modo, a pergunta foi colocada de uma maneira que cobrisse o assunto já revisto inteira-mente, e também tinha a finalidade de introduzir um novo interrogatório a respeito do batismo. Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? (25) Visto que o grupo investigador se originara em Jerusalém, do meio dos fariseus, é bastante natural que este devesse ser um ponto de discussão, pois pensavam eles que eram os guardiões da ortodoxia judaica, particularmente relacionada a formas e práti-cas associadas ao batismo.
A resposta de João é uma pronta admissão desta prática de batismo com água, um rito simbólico de purificação (cf. Mt
O autor faz menção do local onde estes eventos ocorreram. Essas coisas acontece-ram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando (28). Tais indicações são uma característica do quarto Evangelho, e constituem evidência de que o autor era certamente uma testemunha ocular. A localização exata deste lugar não é co-nhecida hoje, e o problema complica-se um pouco pelo fato de que nos manuscritos mais antigos lê-se: "Betânia além do Jordão". "Orígenes, um estudioso do século III d.C., que residia na Palestina, insistia em afirmar que o nome correto era Betábara".2 Provavelmente é ele o responsável pela mudança no texto grego. Visto que os primeiros manuscri-tos não apóiam a posição de Orígenes, pode-se concluir que o autor tinha em mente um lugar chamado Betânia. Do outro lado do Jordão seria a leste do Jordão, talvez na margem leste do rio (ver o mapa 1).
3. O Testemunho de João a respeito do Cordeiro de Deus (1:29-34)
No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordei-ro de Deus, que tira o pecado do mundo (29). O dia seguinte foi o dia que sucedeu os eventos iniciais do relato (1.19). Eis o Cordeiro de Deus. Este título atribuído a Jesus rapidamente evoca a profecia do Servo sofredor em Isaías 53, particularmente as palavras em 53.7: "...como um cordeiro, foi levado ao matadouro" (cf. Jr
um sacrifício apropriado. Como poderia ser de outra forma? O homem não providenciou a redenção; esta procede de Deus. Assim, João Batista declara "ser Jesus a propriedade de Deus, por cuja completa obediência os sacrifícios normais no Templo... foram cumpri-dos e excedidos" (cf. Êx
É bem verdade que o cordeiro pascal não era um sacrifício "para tirar o pecado" em um sentido expiatório, nem tinha a função de levar o pecado para longe, como acontecia com o bode. Contudo, o pleno simbolismo da Páscoa — juntamente com o cordeiro imoladoretratava a luta entre a vida e a morte, a pureza e a impureza, a perfeição e a imperfeição. A raiz é o pecado. Cristo veio de Deus para tirar o pecado do mundo. "O pecado do mundo — não pecados, no plural — é aqui contemplado... O pecado do mundo é uma mancha mais profunda do que os pecados de homens e mulheres ndividualmente; e o quarto evangelista, que vê a missão sub specie aeternitatis, percebe que o assunto da redenção é o pecado do kosmos (cf. v. 9), a impiedade e rebelião de todos os seres criados".4 João se refere ao seu testemunho proferido nos dias anteriores (cf. 1.27,30), com uma reafirmação dos seguintes tópicos: 1. Jesus é um ser absolutamente superior e eterno: Após mim vem um homem que foi antes de mim, porque já era primeiro do que eu (30) ; 2. A sua própria limitação: Eu não o conhecia (31,33) ; 3. A sua posição favorável como uma testemunha: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba (32), E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus (34).
A expressão Eu não o conhecia (31,33) provavelmente significa que João não ti-nha a completa certeza de que Jesus era o Messias. Sendo um parente de Jesus, muito provavelmente o conhecia (cf. Mt
E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele (32). Esta é a primeira menção do Espírito Santo no Evangelho de João. A experiência do Espírito e o ensino a seu respeito eram temas centrais na vida da Igreja Primitiva, e são características evidentes neste Evangelho: João Batista predisse um batismo com o Espírito Santo (Mt
O testemunho de João Batista a respeito da unção de Jesus apresenta a ocorrência visível e a verdade invisível lado a lado,' marcando o início do ministério público de Jesus. "Por isto Ele recebe, como verdadeiro Homem, os dons apropriados. O Espírito por quem os homens são subjetivamente unidos a Deus desce sobre o Verbo que se fez carne, por quem Deus é objetivamente revelado aos homens".6
E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo (33). Esta declaração apresenta um vívido contras-te. Em declarações ousadas, João simultaneamente afirma a sua genuína ignorância humana, Eu não o conhecia, e a completa certeza da revelação certa e compreensível: esse me disse. Então, há o contraste dos dois batismos: um com água, o outro com o Espírito. O primeiro fala da antiga aliança — a Lei, os profetas, os ritos e cerimônias judaicas. Era esta aliança a que João pertencia em parte. Mas o seu batismo de arrepen-dimento (Lc
Este contraste entre o antigo e o novo — sendo o novo sempre o cumprimento com-pleto e perfeito de tudo o que está encoberto pelo antigo — é um padrão recorrente de modo regular tanto no diálogo quanto nos eventos ao longo de todo o quarto Evangelho. Embora a declaração de Jesus: "não vim ab-rogar, mas cumprir" (Mt
A veracidade do testemunho de João a respeito de Jesus é certificada por seu reco-nhecimento da pessoa de Jesus como o Filho de Deus. E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus (34). Este título, Filho de Deus, é atribuído a Jesus por Natanael (1,49) e Marta (11.27), e é usado pelos Sinóticos (Mt
4. O Testemunho de João aos seus Discípulos (1:35-42)
No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois de seus discípulos. E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus! (35-36) Este, o terceiro dia destas cenas de abertura, marca o verdadeiro início do ministério de Jesus. A transição do personagem e da obra de João Batista para Jesus e sua obra é retratada neste texto da Bíblia Sagrada. João passa gradualmente ao segundo plano; Jesus assume rapidamente o lugar de proeminência (3.30).
O testemunho de João a respeito de Jesus, Eis aqui o Cordeiro de Deus!, foi expresso na presença de dois de seus discípulos, dos quais um era André (1.41). A identi-dade do segundo discípulo não foi diretamente declarada, mas se presume que era o apóstolo João. Apontam-se, para tanto, as seguintes razões: 1. O uso da palavra "primei-ro" em Jo
Tendo estabelecido a identidade dos dois discípulos de João Batista, é apropriado agora seguir a seqüência de eventos naquele importante terceiro dia. Quando testificou a respeito de Jesus, João aparentemente não se dirigiu aos seus dois discípulos, embora leiamos: E os dois discípulos ouviram-no [João] dizer (37). O testemunho de João também não foi dirigido a Jesus: vendo passar a Jesus (36), João deu o seu testemu-nho, e os dois discípulos seguiram a Jesus (37), evidentemente afastando-se de João. Este é o último trecho que lemos a respeito de João, o precursor, até 3.23, onde há uma alusão ao seu batismo.
Quando os dois discípulos o seguiram, Jesus voltou-se e perguntou: Que buscais? (38) Estas primeiras palavras de Jesus no Evangelho de João constituem a pergunta para os dois discípulos. São palavras apropriadas para um diálogo significativo. Procu-ravam os discípulos algo para si mesmos? Sua busca nascera do egoísmo? A mudança de João Batista para Jesus implicava uma busca de vantagens? Esperavam encontrar sa-tisfação para os apetites físicos (cf. 6.26), ou um discipulado fácil que não envolvia arre-pendimento e confissão? A resposta de ambos mostrou inspiração. Eles estavam procu-rando alguém e não alguma coisa. Rabi, onde moras? Esta foi uma excelente resposta, pois ao mesmo tempo respondia a pergunta de Jesus e afirmava o seu profundo interes-se. "Estes primeiros discípulos substituíram alguma coisa (o quê?) por uma Pessoa. Eles precisavam primeiro de Cristo, e não de qualquer dádiva especial de Cristo".9 O título pelo qual dirigiram-se a Jesus, Rabi, é traduzido por João com o significado de "Mestre" (gr., "ensinador"). Este título ocorre freqüentemente no quarto Evangelho, e é geralmen-te usado para introduzir "uma pergunta ou ação não inteligente, ou ao menos inadequa-da" (cf. Jo
A resposta de Jesus para os discípulos é tanto um imperativo quanto um convite: Vinde e vede. Eles associaram o imperativo Vinde com a obediência: Foram. O convi-te, vede, foi recompensado: Viram onde morava (39).
Alexander Maclaren encontra, nos versículos
Os irmãos André e Pedro eram pescadores, assim como Tiago e João (Mt
João não dá nenhuma indicação de que Pedro tenha dito alguma coisa neste primei-ro encontro com Jesus. Há um tempo em que Deus fala e tudo o que o homem precisa fazer é ouvir o que Ele diz. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro) (42). Jesus não viu Pedro como ele era, mas como poderia se tornar através da graça transformadora de Deus -Tu és... tu serás. Seu nome natural era Simão, porém o novo homem seria Cefas (aramaico) ou Pedro (grego), significando a nova natureza, uma rocha. O nome natural tinha sido dado por seus pais; o nome "Pedro" (uma nova natureza) fora dado como um dom de Deus, um dom que alcança todos aqueles que respondem ao Senhor com fé. O que Deus quer fazer, é capaz de fazer, e fará por qualquer homem que responda com uma fé submissa, está prefigurado aqui, no que aconteceu a Pedro.
B. FILIPE E NATANAEL, 1:43-51
Jesus, então, tomou a iniciativa. Foi seu desejo ir de Betânia para a Galiléia (ver o mapa 1), onde Ele intencionalmente achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me (43)." O chamado a Filipe — a quem João descreve como sendo da mesma cidade galiléia (Betsaida) de André e Pedro — foi o resultado de sua busca pessoal. E ele testemunhou a Natanael: Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José (45). Nesta declaração, é importante observar: (a) as palavras do testemunho de Filipe e (b) a pessoa a quem ele testemunhou.
O testemunho de Filipe indica que ele mesmo vinha pesquisando as Escrituras do Antigo Testamento. Esta busca revelara que Moisés e os profetas tinham escrito semelhantemente sobre aquele que deveria vir. A esperança messiânica ardia no peito de Filipe. Também fica evidente que Filipe reconheceu a Jesus de Nazaré como o Messias. No entanto, o seu testemunho não expressou completamente a verdade a respeito da natureza de Jesus, pois ele o descreveu como "Jesus de Nazaré, filho de José".'
Natanael significa "dom de Deus" e é comparável ao nome grego Teodoro. Alguns o têm identificado como o Bartolomeu dos Sinóticos, particularmente tendo em vista o fato de que Bartolomeu não é mencionado em João, e Natanael só é citado no Evangelho de João.
Natanael era, evidentemente, um estudioso das Escrituras do Antigo Testamento, pois a declaração de Filipe sobre Moisés e a lei era significativa para ele. Baseando-se nas profecias, Natanael também não tinha motivos para esperar que o Messias viesse de uma aldeia tão pobre — Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? (46) O ceticismo de Natanael foi logo vencido pela insistência de Filipe; Vem e vê (46). Tal ação sempre fornece o cenário para o encontro do homem com Deus.
A pergunta de Natanael, Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? (46), provoca uma interrogação à mente humana: Quem é Jesus? O contexto da pergunta proporciona uma resposta esclarecedora: 1. Ele é o Sacrifício adequado para o pecado do homem (29) ; 2. Ele é aquele que batiza com o Espírito Santo (33) ; 3. Ele é o grande Mestre dos homens (38) ; 4. Ele é o Rei, o Único que é digno da mais elevada lealdade do homem (49).
Natanael é a imagem do filho ideal de Jacó, um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! (47) Ele é descrito sentado debaixo de sua figueira, um símbolo do mais elevado e do melhor que a antiga aliança da lei e dos profetas poderia produzir (cf. I Reis
Jesus, então, pergunta a Natanael: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás (50). Um homem não tem uma fé verdadei-ra porque vê, ou porque recebe. Antes, um homem de fé é aquele que sabe; e, por saber, ele vê coisas maiores — um céu aberto, e até mesmo a plena revelação de Deus no Filho do Homem. Daí, disse Jesus a Natanael: Na verdade, na verdade vos digo que, da-qui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre
- Filho do Homem (51).
A frase Na verdade, na verdade só é encontrada no Evangelho de João — e sem-pre nos lábios de Jesus. Ela significa "verdadeiramente, verdadeiramente".
A imagem do versículo 51 lembra a visão de Jacó (Gn
A escada que Jacó viu, que ia da terra até o céu, tipificava Cristo Jesus, o único "mediador entre Deus e os homens" (1 Tm 2.5). Os anjos que ministravam foram repre-sentados como subindo e descendo sobre Ele. O antigo sonho de Jacó foi cumprido atra-vés do Messias de Israel.
Neste primeiro capítulo de João, há oito títulos altamente descritivos e diferentes atribuídos ao Deus encarnado. Ele é o Logos, o "Verbo" vivo (1,14) ; "O Cordeiro de Deus", o Sacrifício perfeito (29) ; "O Filho de Deus", o próprio Deus (34,49) ; "Rabi", o Mestre por excelência (38) ; "O Messias", "O Cristo", O Ungido (41) ; "Jesus de Nazaré", o Deus-ho-mem na história (45) ; "O Rei de Israel", aquele que é coroado Rei por aqueles que nele colocam a sua fé (49) ; e "O Filho do Homem", completamente humano (51).
Champlin
nada do que existe foi feito sem ele, **4 e o que foi feito tinha vida nele.Jo
Outras traduções possíveis:
receberam (conforme v. 11) ou compreenderam.
João ressalta fortemente o valor de crer em Jesus Cristo. Crer é a resposta do homem com a mente, o coração, com toda a vida, à ação salvadora de Deus por meio de Jesus Cristo. Quando uma pessoa “crê”, recebe a vida eterna (conforme Jo
Ele é o Filho de Deus, não por natureza ou por desejos humanos, mas porque Deus o tem gerado, referindo estas palavras a Cristo.
A natureza humana. João ressalta que o Verbo preexistente assumiu plenamente a existência humana, para se fazer igual aos seres humanos, ser aperfeiçoado em aflições e manifestar-lhes a glória de Deus (conforme Fp
Lit. pôs a sua tenda de acampamento. Alude-se assim à presença de Deus no meio do seu povo, no Tabernáculo ou santuário do AT (conforme Ex
Como se explica no v. seguinte, o dom da Lei foi superado pela revelação definitiva (“a graça e a verdade”) que Jesus traz. Outros traduzem esta expressão por bênção traz bênção.
Outros manuscritos dizem:
o Filho unigênito.Jo
Aqui e em outros lugares de João, esta expressão designa as autoridades religiosas de Jerusalém (conforme Jo
Ml
Alguns esperavam, para os tempos messiânicos, um profeta especial, de acordo com Dt
Um lugar situado ao oriente do rio Jordão. Outros manuscritos dizem:
Betábara.
Palavra hebraica que significa “meu mestre” e que era usada como título para aqueles que ensinavam as Escrituras do AT. Daí provém o termo rabino.
Isto é, aprox. às 16 horas.
Outros manuscritos dizem:
filho de Jonas.Jo
Cidade situada ao norte do mar da Galiléia, perto da desembocadura do Jordão. A sua localização precisa é desconhecida. A palavra significa casa (ou lugar) de pesca. Jesus freqüentava este lugar (conforme Mt
Para os judeus, as duas partes principais das Escrituras (conforme Mt
A figueira é uma árvore frondosa que produz sombra abundante. Para os judeus, essa sombra era símbolo de paz e segurança (1Rs
Usado aqui como apelativo messiânico. Conforme Mt
Título messiânico. João mostra que Jesus é rei, porém de forma diferente da que muitos esperavam. Conforme Jo
Neste v., alude-se ao sonho de Jacó (Gn
Genebra
O Autor
O autor deste Evangelho quase certamente foi um judeu. Ele exibe um profundo conhecimento dos costumes, festas e crenças judaicas. Seu conhecimento geográfico detalhado sugere que ele era natural da Palestina e parece que ele foi uma testemunha ocular de muitos dos acontecimentos registrados no seu Evangelho (19.35).
Embora a obra não registre o nome do autor, contém algumas idéias a respeito. Este é o único Evangelho que se refere a um dos apóstolos com a expressão “a quem Jesus amava” (13,23) em lugar do seu nome. Esse discípulo é aquele identificado como a testemunha ocular que “dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu” (21.24). Além do mais, qualquer leitor cuidadoso observaria que João, filho de Zebedeu, um dos mais destacados discípulos, não é mencionado pelo nome no Evangelho. É difícil explicar esta omissão, a não ser que se admita que o Evangelho foi escrito por João e que ele evitou identificar-se.
A tradição da Igreja primitiva, tal como os textos de Irineu no segundo século, atribui este Evangelho de forma consistente e explícita ao apóstolo João. As dúvidas modernas sobre a confiabilidade daquela tradição levaram muitos estudiosos a rejeitar a autoria joanina do livro, mas nenhuma outra opinião oferece uma explicação satisfatória dos fatos.
Data e Ocasião
A tradição da Igreja Primitiva sugere que João escreveu o Evangelho beirando o final de sua vida, em torno do ano 90 d.C. Alguns eruditos do final do século XIX e início do século XX, ao abandonarem a autoria de João, argumentavam que o Evangelho não era anterior à segunda metade do século II. As descobertas dos papiros de Rylands (um fragmento manuscrito datado de aproximadamente 125 d.C., contendo algumas poucas linhas de João 18) e os rolos de pergaminho do Mar Morto (que melhoraram nossa compreensão da Palestina no século I) levaram a maioria dos estudiosos a retornar à data tradicional do Evangelho. Alguns especialistas foram além e o dataram antes de 70 d.C.
O próprio autor descreve seu propósito ao escrever: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (20.31).
Dificuldades de Interpretação
Um desafio especial para os intérpretes do Evangelho de João é a relação entre ver “sinais” e crer. O autor dá grande ênfase à relevância incomparável dos milagres de Jesus por eles revelarem muito sobre sua pessoa e sua obra (20.30, 31). Mas algumas passagens parecem sugerir que a fé baseada exclusivamente no fato de se ter pessoalmente visto os sinais não é algo bom. Em 4.48, por exemplo, Jesus repreende seus ouvintes, “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis”. Esta passagem traz à mente a afirmação de Tomé em 20.25, “Se eu não vir... de modo algum acreditarei”. Portanto, muitos leitores concluíram que uma fé ideal não tem interesse em milagres. O problema com esta conclusão é duplo. Primeiro, se a fé resultante de milagres não é boa, por que Jesus realiza milagres? Segundo, por que João liga estes sinais à fé em Cristo (20.31)?
Crer em Jesus significa não somente reconhecer sua capacidade de realizar milagres, mas também aceitar o que aqueles milagres como “sinais” revelam sobre sua pessoa e sua obra. O evangelista indica que o registro escrito dos sinais de Jesus é testemunho suficiente para aqueles que não são testemunhas oculares. Este modo de compreender está implícito no que Jesus disse a Tomé, “Bem-aventurados os que não viram e creram” (20.29). A formulação de Paulo oferece uma relação semelhante entre a fé e a vista: “andamos por fé, não pelo que vemos” (2Co
A fé pode ser produzida e encorajada pelos sinais que Jesus realizou. Mas o objetivo desta fé é compreender Jesus em sua totalidade, não meramente como um operador de milagres. Jesus é revelado por seus “sinais” como a eterna Palavra de Deus, uno em glória com o Pai e o Espírito. Não é necessário ser testemunha ocular dos sinais: o seu registro é suficiente para transmitir seu poder para descobrirmos e fortalecermos a nossa fé em Jesus como o Messias, o Filho de Deus.
Características e Temas
Os ensinamentos de Jesus registrados em João tendem a ser longas considerações de um simples tema, em contraste com os ditos expressivos, no estilo de provérbios, encontrados nos outros três Evangelhos. O material de ensino é freqüentemente embutido nas conversações, na medida em que Jesus interage em debates com pessoas ou grupos. Quase não há parábolas neste Evangelho.
A interação de Jesus com aqueles que não o receberam embora fossem “seus” (1,11) é um enfoque importante do ministério público (capítulos 1—12). Jesus aparece freqüentemente em Jerusalém por ocasião das festas judaicas. Estas festas têm especial importância por causa do modo como Jesus relaciona seu próprio trabalho com o que elas significam (7.37-39). Apesar deste ministério, sua nação não o recebeu, um fato que João explica como resultado do pecado humano. Jesus é rejeitado não por que ele é um estranho, mas por que as pessoas amam mais as trevas do que a luz.
O Evangelho de João faz uso de nítidos contrastes: luz e trevas (1.4-9), amor e ódio (15.17,18), de cima e de baixo (8.23), vida e morte (6.57,58), verdade e falsidade (8.32-47). Outros traços distintivos são o tema da má compreensão (2.21; 6:51-58, notas ), o uso de duplo sentido (3.14; 6.62, notas) e o papel dos ditos “Eu sou” (6.35, nota).
João destaca de vários modos a realidade do pecado, mas especialmente pela ênfase na nossa total dependência de Deus para a salvação. Assim como nosso nascimento físico não foi o resultado de nosso próprio esforço ou desejo, também nosso nascimento espiritual não depende de nós, mas da vontade de Deus e do poder de seu Espírito (1.12,13
Uma das características mais marcantes deste Evangelho é o Prólogo (1.1-18) que apresenta Jesus como o eterno Logos, ou Palavra, aquele que revela o Pai. Cristo revela o Pai porque compartilha da divindade do Pai. Ele é quem criou o universo (1.3). Ele satisfez as necessidades dos israelitas no deserto, e agora oferece o pão e a água espirituais (4.13
Esboço de João
I. Prólogo (1.1-18)
II. Ministério Público (1.19-12.50)
A. O Testemunho de João Batista (1.19-34)
B. O Chamado dos Primeiros Discípulos (1.35-51)
C. O Primeiro Milagre: Transformando Água em Vinho em Caná (2.1-12)
D. A Purificação do Templo em Jerusalém (2.13-25)
E. Nicodemos (3.1-21)
F. O Testemunho de João Batista (3.22-36)
G. Jesus em Samaria (4.1-42)
1. Viagem a Sicar (4.1-6)
2. A Mulher Samaritana à beira do Poço (4.7-30)
3. O Alimento Espiritual (4.31-38)
4. Fé Samaritana (4.39-42)
H. Cura do Filho do Oficial em Caná da Galiléia (4.43-54)
I. Visita a Jerusalém (cap. 5)
1. Cura no Tanque de Betesda (5.1-15)
2. Jesus e o Pai (5.16-47)
J. O Enviado pelo Pai (cap. 6)
1. Alimentando Cinco Mil (6.1-15)
2. Jesus Caminha sobre a Água (6.16-21)
3. Exposição e Controvérsia: Jesus, o Pão da Vida (6.22-71)
K. Jesus Assiste à Festa dos Tabernáculos em Jerusalém (caps. 7, 8)
1. Viagem a Jerusalém (7.1-13)
2. É Jesus o Messias? (7.14-52)
3. A Mulher Surpreendida em Adultério (7.53-8.11)
4. Jesus Testifica sobre si Mesmo (8.12-59)
L. A Cura de Um Cego de Nascença (cap. 9)
M. O Discurso do Bom Pastor (10.1-21)
N. Jesus assiste à Festa de Dedicação em Jerusalém (10.22-39)
O. O Ministério Além do Jordão (10.40-42)
P. A Ressurreição de Lázaro (11.1-54)
Q. Término do Ministério Público (11.55-12.50)
1. A Unção em Betânia (11.55-12.11)
2. A Entrada Triunfal (12.12-19)
3. Gentios vêm a Jesus (12.20-36)
4. A Incredulidade dos Judeus (12.37-50)
III. A Semana da Paixão (caps. 13-19)
A. O Ministério Privado de Jesus para os Discípulos (caps. 13-17)
1. O Lavapés: Traição Predita (cap. 13)
2. Discurso de Despedida (caps. 14-16)
3. Oração Intercessória (cap. 17)
B. Prisão e Julgamento (cap. 18)
C. Crucificação, Morte e Sepultamento (cap. 19)
IV. A Ressurreição (cap. 20)
V. Epílogo (cap.
21)
A. A Pesca Milagrosa (21.1-14)
B. Pedro Reintegrado (21.15-25)
Mapa da página 1661 em arquivo
Batismo e Tentação. Jesus veio de Nazaré na Galiléia para ser batizado por João Batista. Embora João estivesse batizando no rio Jordão próximo a Enom e Salim (João
Mapa da página 1666 em arquivo
A Região de João Batista. Pouco se sabe sobre a vida de João Batista até que ele apareceu pregando no deserto da Judéia. Ele pode ter tido alguma ligação com os grupos Essênios, tal como a comunidade de Qumran. Ele batizava no rio Jordão próximo a Enom e Salim (João
Mapa da página 1700 em arquivo
Controle Romano da Palestina nos Tempos de Cristo.
Depois de uma campanha militar bem-sucedida contra os Selêucidas em 64 a.C., Pompeu dirigiu os exércitos romanos para o sul e conquistou Jerusalém em 63 a.C. Inicialmente, o exército de Roma fora convidado por alguns judeus, para protegê-los dos Nabateus. Assim que os romanos se estabeleceram na Palestina, não saíram mais, apesar das repetidas revoltas contra o controle de Roma.
A MORTE DE JESUS (19.42)
Aspectos da Morte de Jesus
Ref. V. T.
Em obediência a seu Pai (18.11)
Os judeus encararam a morte
Anunciada por ele mesmo (18.32; ver 3.14)
de Jesus como uma infâmia.
Em lugar de seu povo (18.14)
A Igreja entendeu sua morte
Com malfeitores (19.18)
como o cumprimento das
Em inocência (19.6)
profecias do Velho Testamento
Crucificado (19.18)
Sepultado em jazigo de rico (19.38-42)
1.1-18
Este "Prólogo" ao Evangelho é um prefácio à narrativa que começa no v. 19.
* 1:1
o Verbo. O termo “verbo” (grego logos) designa Deus, o Filho, referindo-se à sua Divindade; "Jesus" e "Cristo" referem-se à sua encarnação e obra salvífica. Durante os primeiros três séculos as doutrinas a respeito da Pessoa de Cristo incidiram intensamente sobre sua posição como o Logos. Na filosofia grega, o Logos era a "razão" ou a "lógica", como força abstrata que trazia ordem e harmonia ao universo. Porém, nos escritos de João, tais qualidades do Logos estão unidas na Pessoa de Cristo. Na filosofia neo-platônica e na heresia gnóstica (segundo e terceiro séculos d.C.), o Logos era visto como um dos muitos poderes intermediários entre Deus e o mundo. Tais noções estão bem longe da simplicidade do Evangelho de João.
Neste v. I João afirma expressamente que o Verbo é Deus. "No princípio" (uma clara referência às palavras de abertura da Bíblia), o Logos já existia, e esta é uma maneira de afirmar a eternidade que só Deus possui. João afirma claramente que "o Verbo era Deus". Alguns têm observado que a palavra traduzida "Deus", aqui, não é precedida do artigo definido e, com base nisto, dizem que a expressão significa "um deus", mais do que propriamente "Deus". É um erro entender assim. O artigo é omitido por causa da ordem da palavra na sentença grega (o predicado "Deus" foi colocado antes para ser enfatizado). O Novo Testamento nunca sustenta a idéia de "um deus", expressão que implica politeísmo e conflitaria com o consistente monoteísmo da Bíblia. No Novo Testamento, a palavra grega para "Deus" ocorre freqüentemente sem o artigo definido, dependendo da exigência da gramática grega.
A expressão "o Verbo estava com Deus", indica uma distinção de Pessoas, dentro da unidade da Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo não são formas sucessivas de aparecimento de uma Pessoa, mas são Pessoas eternas presentes desde "o princípio" (v. 2). A preposição "com" sugere uma relação de estreita intimidade pessoal. Ver "Um e Três: A Trindade", em Is
* 1:3
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele. Este versículo também dá ênfase à deidade do Verbo, uma vez que a criação é obra só de Deus. Ver também v. 10; Cl
* 1:4
A vida estava nele. Outra afirmação de deidade: o Filho, bem como o Pai, "tem vida em si mesmo" (5.26).
* 1:5
e as trevas não prevaleceram contra ela. Ver referência lateral. É característica do estilo deste Evangelho dar ênfase a conceitos contrastantes (Ver Introdução). O enredo deste Evangelho pode ser visto em termos de uma luta entre as forças da fé e as da descrença.
* 1.7-9
todos... todo homem. A relevância universal do Evangelho é afirmada (v. 7) tanto quanto a iluminadora atividade da graça comum de Deus (v.9). A atividade salvadora de Deus não se restringe a nenhum povo em particular.
* 1:9
a verdadeira luz. Neste Evangelho "verdade" e "verdadeiro(a)" são termos empregados frequentemente para significar aquilo que é eterno ou celestial em oposição ao meramente temporal ou terreno. Ver notas sobre 4.24; 6.32. "A Culpa da Humanidade e o Conhecimento de Deus" em Rm
* 1:11
e os seus não o receberam. O ministério público de Jesus foi rejeitado pelo “seu próprio povo". Ver referência lateral.
* 1:12
Ver referência lateral. Os seres humanos decaídos não são filhos de Deus por natureza; este é um privilégio só daqueles que têm fé, uma fé gerada neles pela soberana ação de Deus (v. 13). Ver "Adoção", em Gl
* 1:13
os quais não nasceram. As primeiras versões latinas entenderam isto como descrevendo o nascimento virginal de Cristo. Contudo, o verbo "nasceram", no plural, mostra que este versículo se refere ao novo nascimento dos crentes cristãos (conforme 3.3,5,7,8). Este novo nascimento tem lugar pela ação do Espírito que dá vida àqueles que estavam mortos em delitos e pecados (Ef
* 1:14
E o Verbo se fez carne. Nesta afirmação o Prólogo atinge o seu clímax. Para alguns contemporâneos de João, o espírito e o divino eram totalmente opostos à matéria e à carne. Outros pensavam que os deuses visitavam a terra disfarçados de seres humanos (At
e habitou entre nós. "Habitou" significa "armou sua tenda". Isto não só indica a natureza temporária da existência terrena de Jesus, mas o faz de um modo que recorda o antigo tabernáculo de Israel, onde Deus podia ser encontrado (Êx
cheio de graça e de verdade. Estas palavras correspondem aos termos do Antigo Testamento, que descrevem a Aliança da graça de Deus, freqüentemente traduzidas, como "graça e verdade" (Gn
vimos a sua glória. "Sua glória" é vista mesmo quando era a glória de Deus no deserto (Êx
como do unigênito. Essa expressão traduz uma única palavra grega e refere-se explicitamente à geração eterna do Filho na Trindade. É também possível traduzir a palavra por “Filho único”, sem a idéia de geração, mas referindo-se à singularidade do Filho.
* 1:15
O ministério de João Batista precedeu o ministério público de Jesus (Mt 3), ainda que o Verbo, sendo eterno, existisse antes de João (conforme 8.58).
* 1:16
graça. Esta palavra, freqüente nas epístolas de Paulo, aparece nos escritos de João só nesta passagem, e como saudação costumeira em Ap
* 1:17
Moisés... Jesus Cristo. Há aqui tanto um contraste como uma comparação. A graça e a verdade verdadeiramente existiram nos dias de Moisés, mas foram plenamente reveladas com a vinda de Cristo.
* 1:18
Ninguém jamais viu a Deus. É fundamental que Deus seja invisível e sem forma (1Tm
* 1:19
testemunho de João. O testemunho de João Batista àqueles que o questionaram revela que seu papel era o de preparar o mundo para Cristo.
* 1:21
És tu Elias. Em Mt
o profeta. Havia diferentes expectativas entre os judeus do primeiro século a respeito do "Profeta... semelhante a mim", que Moisés anunciou em Dt
* 1:23
Ao citar Is
* 1:29
Eis o Cordeiro de Deus. Compare o v. 36. Se “o Cordeiro” é o cordeiro da Páscoa ou se é o cordeiro Servo de Is
que tira o pecado do mundo. O "mundo" significa a humanidade em sua hostilidade contra Deus, como ocorre em outra parte deste Evangelho. Ainda que todas as pessoas indiscriminadamente não serão salvas, o sacrifício é a única expiação para o pecado humano, e sua eficácia não é limitada por tempo ou lugar (3.16, nota).
* 1:31
não o conhecia. Ainda que João Batista possa ter tido contato pessoal anterior com Jesus (conforme Lc
* 1:33
que batiza com o Espírito Santo. O Antigo Testamento previu o tempo de redenção como o tempo quando o Espírito seria derramado sobre o povo de Deus. Paulo se refere a Jesus como o segundo Adão, que veio "como espírito vivificante" (1Co
* 1:34
ele é o Filho de Deus. Este é o modo de João referir-se à voz celestial que acompanhou o Espírito enviado do céu, como é registrado em Mt
* 1.35-51
Jesus chama seus primeiros discípulos. Desde que os apóstolos tiveram autoridade ímpar de Cristo para dar o testemunho sobre o qual a Igreja se estabeleceria (Ef
* 1:37
seguiram Jesus. Tradicionalmente, os alunos de um rabino judeu andavam atrás dele. Os discípulos de Jesus o seguiram fisicamente, mas não se trata só disso. “Seguiram a Jesus" adquire níveis mais profundos de significado ao longo deste Evangelho (13
* 1:45
de quem Moisés... se referiram os profetas. Felipe reconhece que todo o Antigo Testamento, tanto a Lei como os Profetas, previu uma grande obra redentiva de Deus, que seria realizada por um Ungido especial. A antecipação de Cristo e sua obra, no Antigo Testamento, foi afirmada pelo próprio Cristo (Lc
filho de José. Isto não implica numa negação do nascimento virginal do qual Filipe, em todo caso, pode não ter tido ciência; é simplesmente uma referência que identifica Jesus por sua cidade e família (Mt
* 1:46
De Nazaré pode sair alguma coisa boa. Natanael, aparentemente expressa um ceticismo contemporâneo, negando que um profeta poderia surgir da Galiléia (7.52). Nazaré era uma aldeia insignificante não mencionada no Antigo Testamento ou em qualquer outra literatura judaica da época.
* 1:47
Eis um verdadeiro israelita. A frase, provavelmente, visa a chamar a atenção sobre Israel como povo de Deus, a quem o Messias foi prometido. Esta frase também alude aos vs. 50,51, onde é prometida a Natanael uma experiência semelhante àquela da primeira pessoa chamada Israel (Gn
* 1:49
Mestre, tu és o Filho de Deus. A confissão de Natanael parece uma reação exagerada ao conhecimento sobrenatural de Jesus. Porém, Filipe já tinha indicado a Natanael que Jesus era aquele previsto pela Lei e os Profetas (v. 45). Natanael foi a Jesus buscando razões para crer ou descrer, e achou o conhecimento de Jesus convincente.
Rei de Israel. Este é o título para Messias usado nas expressões de louvor, na Entrada Triunfal de Jerusalém (12.13), semelhante à anunciação dos magos (Mt
* 1:50
maiores coisas do que estas. Os milagres terrenos de Jesus são sinais de seu poder e da sua obra redentora. Eles devem ser apreciados não meramente por si mesmos, mas pelas realidades redentivas que prometem. Maiores do que essas obras é a salvação que Cristo traz (v. 51).
* 1:51
vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo. Este versículo alude à visão de Jacó de uma escada cujo topo atingia o céu e os anjos subiam e desciam por ela (Gn
Filho do homem. Jesus aplica este nome freqüentemente a si mesmo. Ele dá ênfase à sua natureza humana, que o capacita a morrer por seu povo. Se refere também à figura messiânica celestial conhecida em Daniel (7.13; ver Mt
Matthew Henry
A. NASCIMENTO E PREPARAÇÃO DO Jesus, O FILHO DE DEUS (1.1-2,11)
João esclarece que Jesus não é sozinho um homem, é o eterno Filho de Deus. É a luz do mundo porque oferece este presente de vida eterna a todo o gênero humano. Que cegueira e necedad ao considerar o Jesus simplesmente como um bom homem pouco comum ou um professor moral. E até algumas vezes atuamos como se isto fora certo sobre tudo quando nos movemos ao redor de suas palavras e vivemos a nossa maneira. Se Jesus for o eterno Filho de Deus, devêssemos pôr atenção a sua identidade divina e a sua vida que comunica uma mensagem.
B. MENSAGEM E MINISTÉRIO DO Jesus, O FILHO DE DEUS (2.12-12,50)
1. Jesus enfrenta fé e incredulidade na gente
2. Jesus enfrenta conflitos com os líderes religiosos
3. Jesus enfrenta acontecimentos cruciais em Jerusalém
Jesus se reúne com indivíduos, prega a grandes multidões, prepara a seus discípulos e debate com os líderes religiosos. A mensagem, de que é o Filho de Deus, recebe uma reação mista. Alguns o adoram, outros duvidam, outros se retiram e alguns querem seu silêncio. Vemos a mesma diversidade de reações hoje. Os tempos trocaram, mas os corações das pessoas seguem duros. Podemos nos ver nestes encontros que Jesus tinha com a gente e nossa reação poderia ser lhe adorar e lhe seguir.
C. MORTE E RESSURREIÇÃO DO Jesus, O FILHO DE DEUS (13
1. Jesus ensina a seus discípulos
2. Jesus termina sua missão
Jesus cuidadosamente instrui a seus discípulos a respeito de como continuar acreditando até depois de sua morte, embora não tomaram em conta. Depois que ele morreu e vieram os primeiros informe que estava vivo, os discípulos não puderam acreditar. Tomam se recorda em forma especial como um dos que recusou acreditar mesmo que ouviu o testemunho de outros discípulos. Possivelmente não sejamos como Tomam, ao demandar um encontro físico cara a cara, mas podemos aceitar o testemunho dos discípulos que João inclui em seu Evangelho.
Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA Jesucristo, Filho de Deus João nos mostra que Jesus é único como o Filho especial de Deus e ao mesmo tempo é totalmente Deus. Por isso, está em condições de nos revelar a Deus de maneira clara e detalhada. devido a que Jesus é o Filho de Deus, podemos confiar por completo no que diz. Ao confiar nele, receberemos uma mente aberta para entender a mensagem de Deus e levar a cabo seu propósito em nossas vidas. Vida eterna devido a que Jesus é Deus, vive para sempre. antes de que o mundo existisse, viveu com Deus e reinará com ele para sempre. No João vemos o Jesus revelado em poder e magnificência até antes de sua ressurreição. Jesus nos oferece vida eterna. Convida-nos a começar a viver em uma relação pessoal e eterna com ele, que se inicia agora. Embora devamos crescer e mais tarde morrer, confiando nele teremos uma nova vida que perdura para sempre. Acreditar João descreve oito sinais específicos ou milagres que mostram a natureza do poder e o amor do Jesus. Vemos seu poder sobre o criado e seu amor por todos. Estes sinais nos animam a acreditar nele. Fé demanda confiança ativa, viva e contínua no Jesus como Deus. Quando acreditam em sua vida, suas palavras, sua morte e sua ressurreição, ele nos limpa de nossos pecados e recebemos poder para lhe seguir. Mas nossa resposta a ele deve ser mediante a fé. Espírito Santo Jesus ensinou a seus discípulos que o Espírito Santo viria depois que ele subisse da terra. O Espírito Santo logo moraria, guiaria, aconselharia e consolaria a quem segue. A presença e o poder de Cristo se multiplicam através do Espírito Santo em todos os que acreditam. Através do Espírito Santo de Deus vamos a ele pela fé. Devemos conhecer espírito Santo para compreender tudo o que Jesus ensinou. Podemos experimentar o amor e a direção do Jesus na medida que permitamos ao Espírito Santo fazer seu trabalho em nós. Ressurreição Ao terceiro dia de sua morte, Jesus ressuscitou. Isto o verificaram os apóstolos e muitas testemunhas presenciais. A realidade trocou aos discípulos de desertores assustados a líderes dinâmicos dentro da nova igreja. Este fato é o fundamento da fé cristã. Podemos trocar como os discípulos e ter a segurança de que um dia nossos corpos se levantarão para viver com Cristo por sempre. O mesmo poder que levantou o Jesus dos mortos pode nos capacitar para seguir a Cristo cada dia. . LUGARES CHAVE NO João A história do João começa com o ministério do João o Batista ao outro lado do Jordão (1.28ss). Jesus também inicia seu ministério falando com alguns homens que mais tarde deveriam ser seus doze discípulos. O ministério do Jesus na Galilea começou com uma visita a umas bodas no Caná (2.1ss). Logo passou ao Capernaum, que deveu ser seu novo lar (2.12). Viajou a Jerusalém para participar de uma festa especial (2,13) a seguir teve um encontro com o Nicodemo, um líder religioso (3.1ss). Quando deixou Judea, viajou através da Samaria e ministró aos samaritanos (4.1ss). Jesus fez milagres na Galilea (4.46ss), na Judea e Jerusalém (5.1ss). Seguimo-lo até que alimentou a mais de cinco mil perto da Betsaida junto ao mar da Galilea (mar do Tiberias; 6.1ss), caminhou sobre as águas ante seus assustados discípulos (6.16ss), pregou na Galilea (7.1), retornou a Jerusalém (7.2ss), pregou ao outro lado do Jordão na Perea (10.40), ressuscitou ao Lázaro na Betania (11.1ss) e finalmente entrou em Jerusalém por última vez para celebrar a Páscoa com seus discípulos e lhes dar mensagens chave sobre o futuro e de como deveriam atuar. Suas últimas horas, antes de sua crucificação, passou-as na cidade (13.1ss), no horta do Getsemaní (18.1ss) e por último em diferentes edifícios nos que lhe ajuizou (18.12ss). Crucificariam-no, mas ressuscitaria outra vez, tal como o prometeu.Wesley
por Harvey JS Blaney
Prefácio do Editor para João
O AUTOR DA EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO SEGUNDO JOÃO na Commentary Wesleyan Bíblia é o Dr. Harvey JS Blaney, Professor de Religião e Presidente da Divisão de Pós-Graduação em Estudos Teológicos na Eastern Nazarene College. Professor Blaney detém os seguintes graus: AB, Eastern Nazarene College; BD, da Universidade de Yale; STM, Universidade de Harvard; e Th. D., da Universidade de Boston. Dr. Blaney ocupou sua posição atual na Eastern Nazarene College desde 1945. Sua área de ensino é nas áreas de estudos do Velho e do Novo Testamento. Um recente verão foi gasto ensinando em Pasadena College, Pasadena, Califórnia.
Dr. Blaney é um ministro ordenado na 1greja do Nazareno, e tem pastoreado Batista, Congregacional, e congregações nazarenas em New Brunswick, Canadá, Maine, Connecticut e Massachusetts. Ele é co-autor de Explorando o Novo Testamento , e autor dolivro da faculdade para o volume anterior (Beacon Hill Press). Ele tem escrito extensivamente para publicações religiosas.
Professor Blaney é membro da Associação Nacional de instruções bíblicas, a Sociedade de Literatura Bíblica e Exegese, e as Escolas Americanas de Pesquisa Oriental. Ele é ex-presidente do Boston bíblica Club.
O autor do comentário sobre João teve um ministério longa e rica de pregação, além de seus muitos anos fecundos de trabalho em sala de aula. A riqueza de sua erudição e da força do seu ministério prático são abundantemente evidente em suas exposições do Evangelho segundo São João. Aqui, a mente ea alma do Apóstolo é feito para viver de novo sob a pena hábil de Professor Blaney. Seu estilo agradável e penetrantes insights sobre a profundidade espiritual dos ensinamentos do Apóstolo são uma delícia contínua para o leitor. O Evangelho Segundo João também se qualifica como um verdadeiro clássico religioso em razão de seu apelo universal à natureza humana e sua capacidade de satisfazer as necessidades mais profundas da natureza espiritual do homem.Professor Blaney admiravelmente retratado essas qualidades desse grande Evangelho em suas exposições de João.
CHAS. W. CARTER
Presidente e Editor Geral
Wesleyan Comentário Bíblico
Esboço
I. INTRODUÇÃO A. Prólogo: O Verbo se fez carne (1: 1-18) B. testemunho do Batista (1: 19-34) C. Jesus escolhe Disciples (1: 35-51) D. As Bodas de Caná (2: 1-12) . II MINISTÉRIO PÚBLICO (13Introdução
I. PRESCRIPT
O Evangelho de João sempre foi muito amado pela Igreja Cristã e tem sido utilizado de forma consistente como uma porção escolha da Bíblia em introduzir o Evangelho de Jesus Cristo para os não convertidos. Descrição de Isaías de "O caminho da santidade", como aquele em que "o viajante, sim tolos, não errarão" (Is
O leitor deve tentar ficar onde o autor estava se ele iria entender sua mensagem, uma mensagem profundamente preocupado com "a relação entre o que é finito e temporal eo que é infinito e eterno, entre" carne "e Espírito, e entre a 'carne' e Word. "BH Streeter diz que o Quarto Evangelho pertence ao" Library of Devotion. "Vai ser mal interpretado, a menos que seja abordada em um espírito comparável àquela em que nos aproximamos das Confissões de Agostinho ou a imitação de Kempis. "
II. AUTORIA E DATA
O projeto e escopo do presente trabalho impede um tratamento exaustivo dos problemas associados com a autoria e data do Evangelho de João. Estes problemas têm sido tratados pelas autoridades qualificados, com especial interesse nesta área, eo material é facilmente disponível em obras listadas na bibliografia de acompanhamento. Será suficiente aqui para esboçar as linhas gerais dos diferentes argumentos envolvidos, as conclusões que têm sido sugeridas, bem como a posição que possa ser considerado mais sustentável em um problema que ainda está à espera de mais evidências para a resposta final.
A partir da última metade do século II ANÚNCIO até o século XVIII, o autor aceitou foi o apóstolo João, filho de Zebedeu, que escreveu no final da vida perto do fim do primeiro século. Uma excelente demonstração dessa posição é dada por BF Westcott, cujo argumento essencial é dada por Alfred Plummer, e George Salmon, e por muitos escritores conservadores desde a virada do século atual. É seguro dizer que esta conclusão é em aceitação geral no cristianismo evangélico de hoje.
Este argumento em breve é que o autor era um judeu, um judeu da Palestina, uma testemunha ocular do que ele descreveu, um apóstolo, e, assim, o apóstolo João. Esta evidência é derivado do próprio livro, a linguagem e forma de que revelam que o autor conhecia e compreendia a Antigo Testamento, a fé judaica, a terra e os costumes da Palestina. Ele também tinha conhecimento de primeira mão de muitos acontecimentos da vida de Cristo, os tempos em que ele viveu, e de suas associações com os Doze.
Além disso, há a evidência externa, composta por referências ao Evangelho de escritores cristãos. Westcott diz:
Ao rever esses vestígios do uso do Evangelho nos primeiros três quartos de um século depois de ter sido escrito, nós prontamente admitem que eles são menos distintos e numerosas do que as poderia ter esperado que não estão familiarizados com o personagem dos restos literários de o período. Mas pode-se observar que todas as evidências apontam na mesma direcção. Não há, com uma exceção questionável, qualquer indicação positiva de que a dúvida foi em qualquer lugar lançada sobre a autenticidade do livro. ... Todos os novos elementos de prova que veio à luz apoiou esta crença universal da Sociedade Cristã, embora tenha modificado a sério teorias rivais que foram criados contra ele.Uma análise mais penetrante desta posição foi dada pelo HS Holland, cujo trabalho, juntamente com o de Westcott, pode ser considerado normativo para os estudiosos britânicos desse período. Estes homens foram criados em estrita oposição à escola crítica, não porque eles se opunham às ferramentas de investigação crítica, com os quais foram totalmente familiar, mas porque eles foram bem orientados na tradição cristã primitiva do que os seus adversários.
A visão tradicional tem mantido a uma data final do primeiro século para a escrita do Evangelho de João. Este baseia-se na tradição que João viveu em Éfeso, após a saída do Apóstolo Paulo a partir da cidade, que ele permaneceu lá até a velhice, e que ele recebeu a visão apocalíptica, na 1lha de Patmos tarde na vida. Além disso, o conteúdo do Evangelho revelar um conhecido assumido com os evangelhos sinóticos, por parte da comunidade cristã, e o autor, lidando com as crenças e as condições, tanto na 1greja e no mundo de uma data posterior à dos escritores sinóticos e Paulo, depende de suas próprias reminiscências de testemunhas oculares. A mudança de atitude para com os judeus, também é evidente.
Em oposição à escola tradicional era a escola fundamental, decorrente em grande parte da Alemanha. Os resultados da crítica liberal foram apresentados na sua forma mais extrema por Johannas Strauss em sua Vida de Cristo e pelo FC Baur, fundador da chamada escola de Tübingen do pensamento. Em resumo esta posição pode ser resumido como se segue.
A visão crítica rejeitou a posição tradicional na base da evolução assumida de tradição cristã Jesus era um homem com uma mensagem e um seguinte que permitiu que fosse martirizado na hora mais escura de sua carreira, na esperança de inspirar os discípulos a um zelo renovado para o novo movimento. Ele provou ser um movimento mestre, e como os anos passaram e a igreja foi estabelecida em seu nome, mais maravilhas veio a ser atribuída a ele. Sentiam-Lo tão perto que eles começaram a acreditar que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Em seguida, os milagres foram atribuídos a ele, e logo eles acreditavam que em Seu ministério Jesus tinha prometido tudo o que eles estavam enfrentando. Alguém tomou o nome de João, um discípulo, e é usado por escrito o que ele chamou de uma testemunha ocular da vida e os ensinamentos de seu Senhor, que havia sido conhecido por ser divino desde o início e vivera e morrera de acordo com um plano prescrito de Deus.
O Evangelho foi condenado porque toda a reivindicação para a divindade de Jesus era falsa. João, o apóstolo não poderia ter escrito it-a alegação do autor a ser uma testemunha ocular e que o discípulo a quem Jesus amava também era falsa. O Evangelho era de origem muito tarde, talvez tão tarde quanto a segunda metade do século II, o autor era totalmente desconhecido.
Embora esta crítica veio principalmente da Alemanha, o campo não foi indivisa no continente, como WF Howard mostra. Theodor Zahn e Bernhard Weiss ficou para a visão tradicional, H. Holzmann, Paulo W. Schmiedel e Adolf Jülicher para a vista liberal, enquanto Adolf von Harnack tomou uma posição intermediária. William Sanday, o estudioso britânico, representado uma cegueira de alguns dos movimentos progressistas da Europa, nomeadamente a ênfase teológica, que teve uma profunda influência sobre bolsa de estudos mais tarde. BW Bacon, o estudioso norte-americano na Universidade de Yale, serviu como uma força de mediação significativa. Sanday, no entanto, foi bastante sarcástica acerca da obra de Bacon.
Fora do impasse virtual a posição mediadora levantou-se, e continua em muitas modificações até os dias atuais. Baseia-se em grande parte de considerações que os conservadores tinham negligenciado ou ignorado ou que não estavam ainda disponíveis para eles, mas que foram forçadas para a discussão com os resultados da crítica literária e achados arqueológicos. Mesmo Westcott tinha sido consciente de que a evidência externa não foi conclusivo. Dúvida tinha sido lançada sobre o João referido em algumas das fontes, bem como em certas referências ao Evangelho. Um segundo olhar teve de ser tomada na referência de Papias que João, o apóstolo tinha sofrido martírio cedo com seu irmão Tiago, por esta tradição foi reconhecidamente muito tarde. Percebeu-se que a solução do problema sinóptico era uma solução literária, alguma forma de uma hipótese fonte. Assim, o Evangelho de João também "estava em um relacionamento literário." As várias discrepâncias, tanto literária e cronológica, entre os sinóticos e do Quarto Evangelho não podia mais ser ignorado. A precisão histórica completa de ambos não podia ser reconhecida a um e ao mesmo tempo; em geral, os Sinópticos foram preferidos acima João com exceção da história da Paixão. Além disso, de João próprio Evangelho produziu um verdadeiro problema quando se reconheceu que os discursos de Jesus são no estilo do autor e que eles nem sempre são distinguíveis das exortações do autor.
A posição permite reconstruída para que o Evangelho de João, sem ser necessariamente alegando João Apóstolo como verdadeiro autor. O autor pode ser outra João-João, o Velho ou Presbítero. Ele também é visto que a autoria deste Evangelho não pode ser resolvido sem considerar todos os materiais revelant. Esta posição é bem representada por Wm. Temple, que apoia a autoridade apostólica do Evangelho, o escritor real sendo João, o Velho, um discípulo próximo de João, o apóstolo. Ele é pouco mais que um gravador, enquanto o apóstolo continua a ser a testemunha e o discípulo a quem Jesus amava . Esta posição é tomada essencialmente por BW Robinson, que detém o autor a ser João Presbítero, idêntico com o autor do joanina epístolas. JHC Macgregor sugere que o autor era um seguidor mais novo de João, o discípulo amado. Dois escritores de data mais recente alegaram o mesmo caso, em grande parte da evidência externa.
Outro argumento para a postura mais recente é dado por BPWS Hunt, que afirma que o Evangelho foi editada por algumas "pessoas de autoridade", após a morte do autor, que foi o apóstolo João. A linguagem, Hunt argumenta, poderia ter sido aplicável apenas em Alexandria; João fundou a igreja lá, e ele nunca estava em Éfeso (a prova tradicionalmente aceita é muito fraco). Ele aceita a tradição, vindo de Papias, que o apóstolo João sofreu o martírio no início (embora esta tradição é geralmente considerado fraco, vindo do setima-nona séculos). A escrita original do Evangelho é colocado antes DO ANÚNCIO de 70 ", quando o culto de Philo estava no seu auge entre os judeus de Alexander".
Barrett mantém essencialmente a mesma opinião final por motivos leves. João, o apóstolo morreu em uma data desconhecida, mas relativamente cedo, deixando atrás de si um grupo de alunos e um corpo de escritos inéditos. Três, ou talvez quatro, os alunos foram responsáveis pela Apocalypse, as Epístolas e do Evangelho. Foi por causa da referência ao discípulo amado (João, o Apóstolo) tornou-se associado com a autoria de que a autoria joanina tradicional tornou-se equivocadamente estabelecida.
Desde a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947, uma nova dimensão foi adicionado ao estudo do Evangelho de João, uma dimensão que tem implicações ainda pouco claro, a sua data e autoria para. Tradicionalmente, pensava-se que a Igreja Cristã desenvolvida através judaísmo ao helenismo. O elemento helenístico no Evangelho de João, especialmente no prólogo, parecia discutir uma data final para. WF Howard, já em 1935, reconheceu a força do elemento judeu e disse: "... não precisamos ir além judaísmo para a idéia do Logos, e ... misticismo helenístico, ao invés de estoicismo, em seu impacto sobre a vida e pensou na Diáspora, tinha preparado o caminho para algumas das frases notáveis deste Evangelho ".
A literatura recente sobre o fundo do cristianismo à luz dos pontos Rolos do Mar Morto para uma possível conexão entre João Batista e os essênios da comunidade de Qumran, e, assim, através dos discípulos de João entre Jesus ea seita Qumran. "Essa conexão direta, no entanto, não pode ser provado com certeza."
Além disso, alguns relação também é sugerida entre o Quarto Evangelho e os helenistas, e entre o Quarto Evangelho e da seita de Qumran. Ao postular uma ligação de três vias entre o Evangelho, os helenistas, e da seita de Qumran, Oscar Cullman associa o termo "helenista" com um grupo judaico semelhante às que estão em Qumran, o helenismo sendo o único prazo aplicável para aqueles que não pertencem a normativa judaísmo. Se estas conclusões provar ser válida, pode revelar-se que "... João tem suas afinidades fortes, não com o mundo grego, ou Philonic judaísmo, mas com o judaísmo palestino. ... Então, que ao invés de ser o mais helenístico dos Evangelhos, João agora revela-se, em alguns aspectos, o mais judeu. "
Em uma excelente revisão do actual estatuto do problema joanina, AM Hunter afirma que os Manuscritos do Mar Morto têm estabelecido o judaísmo essencial do Evangelho de João. Comparações do mundo do pensamento de João não tem necessidade de ir para helenístico gnosticismo do século II, porque os paralelos mais próximos dos expressões antitéticas no Evangelho são encontrados nos documentos de Qumran.
A peça mais decisiva da prova, que tem contribuído para a datação do Evangelho de João foi a descoberta de um fragmento do Robert do Evangelho, encontrado no Egito em 1935 e agora em biblioteca de o João Ryland, em Manchester 1nglaterra. Embora contenha apenas cinco versos (18: 31-33 ; Jo
Foi nesta base de perspectiva adequada do todo que Moffatt afirmou que o problema da relação entre a Sinópticos e João era "muito delicado e complexo" para ser resolvido por estresse sobre a antítese factual rígida entre os dois. Eles estavam sendo aproximadas pelo reconhecimento de que os Sinópticos não são "crónicas objetivo", e que "em Marcos, especialmente, a presença de ... interpretação foi provado."
Outras discrepâncias ou contrastes entre o testemunho de João e os Sinópticos pode ser em grande parte reconciliado com base na escolha dos materiais, ênfases e interpretação dos acontecimentos dos vários autores. O Evangelho de João afirma que os milagres de Jesus eram sinais para o fim de gerar a fé em Cristo por parte dos observadores; nos Sinópticos milagres foram realizados em resposta à fé. Em contraste com os Sinópticos, João negligencia alguns dos elementos mais humanos da pessoa de Jesus, como as tentações. Este Evangelho sublinha também a divindade de Jesus, desde o início de seu ministério, ao passo que os Sinópticos retratar um desenvolvimento gradual dessa consciência até o momento da crucificação. Estes não são tanto as contradições de fatos históricos como as diferenças de ênfase para uma melhor compreensão de Cristo e Sua obra. O excelente exemplo disso é encontrado nas duas contas da crucificação. Todos os quatro Evangelhos colocá-lo na sexta-feira, mas para os Sinópticos foi o dia 15 de Nisan, o dia seguinte à Páscoa, enquanto que para João era o dia 14, o dia da festa da Páscoa. João é provavelmente correta.
Há também muitas semelhanças entre o Evangelho de João e os Evangelhos sinópticos, mas estes são encontrados em palavras e frases e que não seja deles representam a dependência, a um sobre o outro. O Evangelho de João revela uma independência por parte do evangelista, uma independência não de material histórico essencial, mas do ambiente e da perspectiva e interpretação. Os longos discursos em João pode ser tão fiel aos ensinamentos de Jesus como a cortada, forma proverbial de expressão no Sermão da Montanha, em Mateus, nenhum deles com a intenção de simplesmente repetir as palavras nuas e expressões de nosso Senhor. Nem pretende ser um gravador, mas sim um instrumento nas mãos de Deus, sendo cada uma voz da igreja, um intérprete de vida dos ensinamentos e espírito de Cristo.
Não há dúvida de que João quer se familiarizar com o Sinópticos ou que ele compartilhou com eles uma tradição comum, especialmente com Marcos, como Moffatt mostra. Barnett e Lightfoot acreditam que João é dependente dos sinóticos. Que ele fez uso delas não pode ser comprovada, pois mesmo a identidade de expressão e de pensamento não garante a dependência. A data geralmente aceite de João (90-100) e o namoro um pouco tarde dos Sinópticos (70-90), que é comumente aceitos hoje em dia, enfatizar a probabilidade de que os dois representam lojas básicas de material realizada pela igreja em alguma forma ordenada que cada uma adaptada de acordo com o seu próprio propósito, sob a orientação do Espírito Santo. A tendência, hoje, é de salientar a independência do João. O maior maturidade do pensamento do Evangelho de João não pode ser um indicativo de crescimento depois de pensamento na igreja, mas sim da maturidade do pensamento do próprio João.
Os dois registros não vai se encaixar perfeitamente em conjunto, como um quebra-cabeça, mas eles dão uma imagem maravilhosa daquele que foi a um e ao mesmo tempo humana e divina, o Filho de Deus, bem como o Filho do Homem, o Messias de Israel e a esperança dos gentios, o único que poderia salvar os outros, mas não conseguiu salvar a si mesmo (Mc
Em relação ao padrão de pensamento dualista do Evangelho de João, não é mais necessário ir até o helenístico gnosticismo do século II como tem sido defendido por R. Bultmann e outros. Mesmo aqueles que não assumem nenhuma dependência de João sobre o gnosticismo eram livres para vê-lo tentando refutar a sua filosofia. Agora, porém, paralelos suficientes para o Evangelho a este respeito podem ser encontradas no Manual de Disciplina da Qumran Sect. Não o dualismo de João é visto como uma versão modificada dualism- "monoteísta, ética e escatológica" ao invés de "física ou substancial (como no gnósticos grego)." O Evangelho "deve ser interpretado no contexto de pressupostos gnósticos, mas contra a da Palestina, do Antigo Testamento, o pensamento teológico e de uma piedade arraigados e alicerçados na Bíblia. "
O Logos conceito é, no Novo Testamento, peculiar do Evangelho de João. Ele tem sido habitual para descobrir o uso de João do termo em um desenvolvimento da filosofia grega. No século VI AC , Heráclito usou para designar o princípio racional do universo. A idéia também é encontrado no pensamento indiano, egípcio e persa. Philo e os filósofos alexandrinos combinado o termo com a sabedoria do Antigo Testamento ou Palavra de Deus, pela qual Deus criou os céus ea terra, e veio com um princípio intermediário ou mensageiro de Deus, às vezes, pouco mais do que a atividade de Deus e pelo outros mais de um representante pessoal, independente de Deus.
Os Targuns substituído a "Palavra de Deus" para "Deus em ação" -como e um evento como esse, por exemplo, chegou a passar "pela Palavra de Deus." Philo estava familiarizado com este uso, e, embora ele procurou a confirmação de sua conceito grego de Logos como Reason do Antigo Testamento, ele permaneceu um filósofo abstrato e não foi capaz de trazer os dois juntos. João escolheu o termo mais concreto, a Palavra, e assim os dois usos do Logos por Philo e João estão em contraste, a um para o outro.
Philo, seguindo de perto na trilha da filosofia grega, viu no Logos de Inteligência divino em relação ao universo: o Evangelista, confiando firmemente para a base ética do judaísmo, estabelece o Logos principalmente como o revelador de Deus ao homem, por meio de criação, através de teofanias, através dos profetas, através da Encarnação. ... Em suma, o ensino de St. João é caracteristicamente hebraico e não Alexandrine.WF Howard confirma esta conclusão com a sua opinião, isso não quer dizer que João não pode ter tido as pessoas de língua grega em mente quando escreveu: "não é necessário ... para ir além do judaísmo para a idéia do Logos, em João."; ao contrário, significa que o fundo do prólogo não era necessariamente o da filosofia grega. Howard salienta ainda que "embora o autor deste Evangelho escreveu com simples facilidade em um estilo do grego koiné que tem muitas semelhanças com vernáculo grego, existem ainda muitos idiomas modernos que sugerem que ele pensou em aramaico. "
Enquanto o Logos conceito não é expresso neste Evangelho além do prólogo, assumiu-se que pelo menos a impressão perdura por toda parte. Scott acha que isso é verdade até certo ponto, e que o autor procurou "para descobrir a presença do Logos na vida terrena de Jesus." Isto pode ser visto, Scott acredita que, nos milagres realizados por Jesus, na atribuição de Ele da onisciência (Jo
Ele tem sido habitual dizer que Philo popularizou o Logos conceito e que João emprestado, colocar um significado mais pessoal no mesmo, e usou-o para um retrato instalação de Jesus, que foi o revelou palavra ou razão de Deus em forma humana. É evidente que o interesse de João não estava no princípio filosófico, mas no fato de que "o Verbo se fez carne". CH Dodd argumenta que o uso que João fez do Logos conceito só pode ser determinada por uma compreensão de "o significado do . o evangelho como um todo "Floyd Filson diz:" O papel redentor histórica do Filho encarnado tem uma vitalidade encorpado que o conceito Logos é pouco equipada para exprimir, e ao fato de que o autor deixa cair o termo antes do Prologue é concluído deixa claro que ele não é capaz de expressar adequadamente o que ele quer dizer sobre Jesus ".
Como grande parte da filosofia de sua época, consciente ou inconscientemente estava embutido no pensamento de João, ou o quanto ele pode ter emprestado dos outros, longe e de perto, nunca pode ser conhecido com certeza. Mas torna-se cada vez mais claro que este Evangelho é um tratado completamente cristã, tendo como objetivo principal a fixação diante daquele que era o Cristo pré-existente de Deus, a fim de que os homens possam crer nEle e ter a vida eterna. É também claro que João estava mid-stream no onflowing da mensagem do Evangelho, influenciado, mas não muito fortemente, pelas correntes em torno dele. Enquanto outros escreveram de sua fé em termos de acontecimentos históricos, ele falou de eventos históricos em termos de sua fé. Ele era um homem de fé e visão.
Lloyd C. Douglas em The Robe , descrevendo o soldado que estava junto como Estêvão foi apedrejado, tem o soldado diz: "Esse homem está olhando para algo." João estava olhando para algo, alguém. E todos os estudantes do Evangelho de João deve tentar ver o que João viu.
IV. O DISCÍPULO AMADO
Desde a época de Irineu, que primeiro fez referência específica à identificação, até o período moderno do estudo da Bíblia crítico, o Discípulo Amado foi identificado com o apóstolo João e continua a ser por muitos estudiosos. No último capítulo do Evangelho de João, o discípulo amado é a testemunha ocular que escreveu. Ele escolheu esse termo para si, provavelmente não se sentir a necessidade de se distinguir de outro homem com o mesmo nome, João Batista; ele chama o último João enquanto os sinóticos se referem a ele pelo título completo. Os Evangelhos Sinópticos dizer que os Doze (Lucas usa o termo Apóstolos) reuniu-se com Jesus para a Última Ceia, quando João diz que os discípulos estavam ali, nenhum número a ser especificado. Deve-se supor que o Discípulo Amado estava entre eles. FF Bruce expressa a posição tradicional, quando ele diz que "devemos naturalmente esperar que o discípulo amado seria um" dos três que foram repetidamente com Jesus em ocasiões especiais: Pedro, Tiago e João. Tiago foi martirizado antes do momento da escrita deste Evangelho. Pedro se distingue deste discípulo na última ceia (Jo
O Evangelho de João usa a palavra Agapan , amor, mais do que qualquer dos outros Evangelhos-44 vezes, contra 14 vezes em Lucas e ainda menos vezes em Mateus e Marcos. Isso aponta também para João como sendo consciente de uma relação de amor com o seu Mestre.
Foi feita uma tentativa recente de identificar o discípulo amado como Lázaro. Quatro vezes antes da Última Ceia é dito que Jesus tem um amor especial para ele (Jo
Esta sugestão poderia surgir apenas no clima descompromissado de joanina bolsa hoje. Ele fornece alimento para o pensamento, mas não é conclusivo, mesmo na visão de seu criador. É um subproduto de sua alta consideração para a "unidade substancial" do Evangelho de João.
V. ESTRUTURA LITERÁRIA
Há uma qualidade dramática sobre o Evangelho de João, que não é encontrada nos sinóticos-o uso natural da linguagem e estilo de um artista inconsciente que coloca João em uma classe por si mesmo. Com um pequeno vocabulário, ele tem sido capaz de expressar-se com clareza e de forma impressionante. O uso repetido de certas palavras favoritas, combinado com a mesmice da fraseologia, leva o leitor através de uma impressão de monotonia para a frente a um grande sentido de a eficácia do todo. Existem vários grandes ênfases no Evangelho, cada um dos quais pode ser visto a subir a um clímax dramático. Por exemplo, o Evangelho pode ser visto como um testemunho evangélico de Jesus como o Cristo, pontuando o propósito expresso em Jo
Natanael, um Galileu, próximos testemunhas de Jesus, proclamando: "Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel "( Jo
Uma ênfase igualmente significativa do Evangelho apresenta Jesus como um testemunho de sua própria messianidade. Ele testemunha a Nicodemos, o judeu (cap. Jo
Este Evangelho também pode ser visto como o Evangelho da Vida. No prólogo, a vida de toda a criação tem a sua fonte em Cristo, a Palavra. "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; e sem ele não era nada do que tem sido feito. Nele estava a vida "(1: 3-4 ). A fé em Cristo dá a vida eterna (Jo
Nos capítulos cinco e seis, há dois milagres-a cura do paralítico e da alimentação dos pelos discursos de Jesus sobre si mesmo como o doador e sustentador da vida seguiu-multidão. Os capítulos sete e oito conter um outro discurso que é um comentário sobre "Nele estava a vida ea vida era a luz dos homens." Ele é apresentado como a fonte da verdade e da luz, e isso é ilustrado (cap. Jo
Marcus Dods disse:
Em toda a gama de literatura não há nenhuma composição que é uma obra mais perfeita de arte, ou o que mais rigidamente exclui tudo o que não subserve seu fim principal. ... Parte trava juntamente com parte em perfeito equilíbrio. A sequência pode às vezes ser obscuro, mas seqüência sempre há. A relevância desta ou daquela observação pode não à primeira vista ser aparente, mas irrelevância é impossível a este escritor.Nenhum outro livro do Novo Testamento tem o seu fim tão explicitamente como o Evangelho de João. "Portanto, muitos outros sinais fez Jesus na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "( 20: 30-31 ). Este propósito é evidente em todo o Evangelho como João procurou não só informar, mas também de convencer. Ao se referir a determinados eventos que ele não incluiu em seu Evangelho, ele reconheceu que ele era seletiva no uso de material, escolher apenas aquelas coisas que melhor servem o seu propósito. A inferência é que este efeito, não a relação de seus materiais em qualquer tipo de seqüência de tempo, determinada forma e arranjo no Evangelho. Em outras palavras, João não escrever o que chamaríamos de uma vida de Cristo; quando ele pensou que o momento do incidente era importante ele localizou-lo para os seus leitores. Ele disse que o milagre nas bodas de Cana foi "o início de sinais" que Jesus fez (evidentemente no início de seu ministério), enquanto que, por vezes, ele introduziu um evento ou série de eventos pela frase "depois destas coisas" ou "novamente. "Às vezes João colocado eventos em qualquer Judéia ou Galiléia.Este tipo de associação de eventos não é básico. Em um dos casos (Jo
Talvez isso é pouco mais do que a reiteração do que é aparente, mas não tão frequentemente expressa, de que Jesus sempre teve seguidores sobre Ele e que os Doze especialmente estavam próximos a ele. Mas João fez questão de que: o seu testemunho de Jesus e Sua obra tem o apoio dos discípulos que viram suas maravilhas e creram nele por causa deles (Jo
O propósito do Evangelho de João leva o pleno reconhecimento da tensão sob a qual o ministério de Jesus foi conduzido. A oposição de seus inimigos é imputado a lealdade de seus amigos. Suas palavras e obras decisões demanda. Os homens nunca foram capazes de ser neutra em relação a Jesus. Ele estabeleceu boas contra o mal, da luz contra as trevas, da verdade contra a falsidade, a vida contra a morte. Homens respondeu quer pela aceitação ou rejeição, crença ou descrença. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" (Jo
Muitas vezes, João disse que a resposta foi um dos incredulidade. Quando Jesus procurou identificar-Se como o pão da vida, cuja carne era carne e cujo sangue foi bebida, muitos dos seus discípulos disseram: "Isso é mais do que podemos tolerar" (Weymouth) e afastou-se em descrença (Jo
Estes são apenas alguns dos casos em que crer ou descrer é registrada como a resposta às palavras e obra de Jesus. Desta forma, João mostrou não só que ele escreveu seu Evangelho que os homens possam acreditar, mas também que Jesus ensinou e realizou milagres para o mesmo fim. Ele afirmou que o objetivo de toda a vida e ministério de Cristo foi resumida em seu próprio propósito para escrever o Evangelho.
O uso de tensão entre forças opostas por João parece surgir de uma espécie de base de dualismo em seu pensamento, o que corresponde um pouco para os níveis superior e inferior do gnosticismo. Ele falou de Jesus que diz aos fariseus: "Vós sois de baixo; Eu sou de cima: Vós sois do mundo; Eu não sou deste mundo "( Jo
Embora reconhecendo a sobreposição dessas duas formas literárias, a distinção entre parábola e alegoria vem da maneira como eles são interpretados. Na alegoria a coisa significando ea coisa significada são misturados em conjunto, enquanto que na parábola são mantidos lado a lado. A interpretação da parábola deve ser levado a ele a partir do conhecimento dos ouvintes, enquanto a interpretação da alegoria é inerente. Em geral esta distinção é válida para interpretar os ensinamentos do Sinópticos e do Evangelho de João.
Em alguns casos, uma parábola tem uma instância alegoria-for paralelo a parábola da ovelha perdida (Mt
A distinção entre o provérbio, parábola e alegoria não parecem ser importantes para os escritores do Evangelho, talvez não ser tão evidente como é para nós hoje. Testemunhe o fato de que a maioria dos Pais da Igreja interpretaram as parábolas como alegorias. Nossas traduções inglesas têm feito muito para criar as distinções. Lc
O Evangelho de João não usar parabolee , mas paroimia . Este também foi traduzido em várias maneiras: "parábola" e "provérbio" (KJV), "figura" (RSV), "parábola" e "figura de linguagem" (NEB), e "parábola" e "ditado dark" (ASV) com "provérbio" e "parábola" como alternativas marginais.
A conclusão deve ser que os escritores do Novo Testamento não observar o grau de significado entre parábola e alegoria que é colocado sobre eles hoje. Eles estavam familiarizados com o método comparativo geral de apresentar a verdade, ea razão para o uso das duas palavras, parabolee e paroimia , pode ter sido pouco mais do que as escolhas dos autores, determinada em grande parte pelo método peculiar pelo qual cada um se aproximou da vida e ministério de Jesus.
João retratou Jesus em perspectiva mais ousado do que os Sinópticos, ele disse que não é só como algo, Ele é alguma coisa. Ele não é apenas como pão; Ele é o pão, o pão da vida. Ele não é apenas como um bom pastor, mas Ele é o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Para ilustrar o significado disto, João omitido da Ceia do Senhor, provavelmente porque era estrangeiro para o seu pensamento para fazer o tipo de comparação entre o pão e do corpo de Cristo que os Sinópticos faça-o pão é o corpo de Cristo.Seu pensamento não era apenas do Crucificado Jesus, mas também de Cristo ressuscitado, o Filho Eterno de Deus, que é a fonte e o sustentador da vida ", a ressurreição ea vida", "o pão da vida."
Outro exemplo desse mesmo princípio no trabalho é o relato de Jesus falando com a mulher samaritana (4: 7-42 ). Seria naturalmente esperava que ele dissesse: "Eu sou a água da vida." Mas, tendo ido além do conceito de seu ser como a água e de Sua água ser, Ele foi para o coração do que todo o Seu ensinamento foi sobre-He abertamente proclamou o tão esperado Messias. A mulher pegou a lição inerente à comparação entre o poço de água e a água que Jesus ofereceu a ela. Ele lembrou do Messias prometido e as bênçãos da idade, talvez messiânico "com alegria tirareis águas das fontes da salvação" (12 Isa:. 3 ), e ela sugeriu a relação com Jesus. Ele respondeu: "Eu que vos falo sou ele." Com certeza ela não entendia tudo o que isso significava, mas sua mente tinha sido transformado a partir de água para Cristo, e isto foi toda a intenção de Jesus como Ele falou e de como João escreveu ele.
João passou, assim, além de fazer comparações entre Jesus e coisas familiares ao seu redor. Com gênio verdadeiro e profundo discernimento espiritual que viu Jesus no centro da vida em todas as suas formas, presente, pelo Seu Espírito, presente para o homem em todas as suas necessidades. Jesus não só mostra o caminho-Ele é o caminho; Ele não só ensina a verdade, Ele é a verdade; Ele não só dá vida, Ele é a vida. E o crente se torna o possuidor dos atributos de Jesus em virtude de uma relação compartilhada por meio da fé. A fé em Cristo traz uma nova vida e o fornecimento de todos os que as demandas da vida. Assim, João viu Jesus.
No melhor abordagem foi feita do que a de João testemunhando a divindade de Jesus para explicar o inexplicável, para descrever o indescritível, em breve, para testemunhar na forma mais clara a Ele que era Deus encarnado. Donald M. Baillie diz que "é apenas como cristãos que podemos esperar para entender a Encarnação. Por que, então, devemos como teólogos trabalhar com qualquer outra concepção de Deus do que o que nós, como cristãos acreditam ser verdade? "E assim João apresentou o Cristo Encarnado que as pessoas possam conhecer a Deus.
Nenhum escritor sagrado conseguiu, assim como João em deixar claro o significado da Encarnação para a salvação do mundo. Mas mesmo que ele não disse a última palavra. Ele não poderia descrever o Cristo suficientemente claro para todos os que lêem.Cada um deve pegar onde João parou, e pela visão da fé completar o quadro para sua própria salvação. O texto bonito e vívido do Evangelho de João é na melhor das hipóteses um veículo imperfeito para retratar o Cristo como João viu. Mas quando as palavras são complementados pela fé de quem vê, Cristo torna-se para ele uma realidade viva.
A grande obra de arte de Leonardo da Vinci, A Última Ceia , tem falado de forma tão convincente de Cristo no centro do grupo de discípulos, símbolo de seu lugar central no Cristianismo, que o mundo cristão tem tudo, mas esqueceram que o artista não fez completar o retrato do Cristo. Finalmente, incapaz de retratar o que ele mesmo viu e sentiu, ele gritou: "Eu não posso terminar o rosto de Cristo; ninguém pode terminá-lo. "Nenhum homem pode perfeitamente representar Cristo para outro. Cada homem deve vê-lo por si mesmo. Isto é o que João quis dizer; ele testemunhou a fim de que os homens possam crer e viver.
IV. CONTEÚDO
Uma grande variedade de contornos são encontrados em muitos comentários sobre o Evangelho de João, mas todos eles reconhecem a simples divisão em Introdução (1: 1-2: 12 ), Ministério Público (2: 18-12: 50 ), o Ministério Privado (12 : 1-17: 26 ), História da Paixão (Jo
Em vez de um resumo da vida de João, o apóstolo, o seguinte poema imaginativa é aqui anexada. Ele pega o espírito do Evangelho de João e sugere muito da tradição que cresceu em torno do nome do Apóstolo nos primeiros dias da igreja. Tem sido impossível identificar o autor deste poema.
A REVERIE DE JOÃO THE BELOVED
Na hora da tarde haverá luz .
Estou ficando muito velho. Esta cabeça cansada Que tem tantas vezes se inclinou sobre o peito de Jesus Em dias passados longo que parecem quase um sonho, É dobrado e grisalho com o seu peso de anos. Estes membros que seguiam-meu Mestre-oft, A partir de Galileia a Judá, que estava Abaixo da cruz, e tremeu com seus gemidos, Recuse-se a me suportar até mesmo pelas ruas Para proclamar aos meus filhos. E'en meus lábios Recuse-se a formar as palavras meu coração envia, Dos meus queridos filhos se reuniram em volta do meu sofá; Deus coloca sua mão sobre mim, sim, Sua mão E não a sua vara na mão suave que eu Felt, esses três anos, de modo que muitas vezes pressionado na minha, Na amizade, como passa o amor da mulher. Eu sou velho; tão velho não me lembro Os rostos dos meus amigos; e eu esqueço As palavras e ações que compõem a vida diária, Mas esse rosto querido, e cada palavra que ele falou, Crescer mais distintos como os outros desaparecem, Assim que eu vivo com Ele e santo morto Mais do que com a vida. Algumas 70 anos atrás Eu era um pescador pelo mar sagrado. Foi ao pôr do sol. Como a maré tranquila Banhada dreamily as pedras! Como a luz Subiu as montanhas distantes, e na sua esteira, Sombras roxas macias envolto os campos orvalhadas! E então Ele veio e me chamou. Então eu olhei Pela primeira vez em que o rosto doce. Aqueles olhos, A partir de que, a partir de uma janela, brilhou Divindade, olhou na minha alma mais profunda, E acendeu-o para sempre. Então Suas palavras Quebrou-se no silêncio do meu coração e fez O musical mundo inteiro. Amor Encarnado Tomou conta de mim e me alegou para a sua própria. Segui na penumbra, retendo seu manto. O, o que passeios que tivemos santo, Através de campos de colheita e resíduos tristes desolados! Cansados e wayworn. Eu era jovem e forte, E assim upbore Ele. Agora, Senhor, eu sou fraco, E o velho e fraco! Deixe-me descansar em Ti! Então, colocar teu braço em volta de mim. Mais perto ainda! Quão forte és Tu! O crepúsculo desenha em ritmo acelerado. Venha, vamos deixar essas ruas barulhentas e tomar O caminho para Betânia; para o sorriso de Maria Aguarda-nos no portão, e as mãos de Marta Há muito tempo preparado a refeição da noite. Venha, Tiago, as esperas Mestres; e Pedro, veja, Tem ido algumas etapas antes. O que você diria, amigos? Que este é Éfeso, e Cristo passou Voltar para o Seu reino? Ay, 'tis assim,' tis-lo. Eu sei que todos; e, no entanto, só agora, eu parecia Para ficar mais uma vez sobre os meus montes nativos, E tocar meu Mestre. Oh, quantas vezes eu já vi O toque de Suas vestes trazer de volta a força Para paralisada membros! Eu sinto que tem para o meu. Acima! ter-me mais uma vez a minha igreja! Uma vez mais Não deixe-me dizer-lhes do amor de um Salvador; Pois, pela doçura da voz de meu Mestre Só agora, acho que ele deve ser muito quase- Vindo, eu confio, para quebrar o véu, que o tempo Tem ficado tão fina que eu possa ver além, E assistir Seus passos. Então, levante a cabeça. Como escuro que é! Eu não consigo ver Os rostos do meu rebanho. É que o mar Isso murmúrios assim, ou é chorando? Silêncio, Meus filhinhos! Deus amou o mundo Ele deu Seu Filho. Assim, o amor vos uns aos outros. Amar a Deus e ao homem. Amém. Agora me ter de volta. Meu legado até um mundo com raiva é isso. Eu sinto o meu trabalho está terminado. As ruas são tão cheio? O que, chamar os povos meu nome? O Santo João. Nay, escreva-me um pouco, amado de Jesus Cristo. E amante dos meus filhos. Deite-me Mais uma vez sobre o meu sofá, e abertos A janela oriental. Veja, aí vem uma luz Como a que se abateu sobre a minha alma na véspera, Quando, na 1lha de Patmos triste, Gabriel veio E me tocou no ombro. Veja cresce Como quando montamos em direção aos portões de pérolas. Eu sei o caminho! Pisei uma vez antes. E ouça! É a canção os resgatados cantou De glória ao Cordeiro! Quão alto que parece! E isso não escrita de um methinks minha alma Pode juntar-lo agora. Mas quem são estes que aglomeram A maneira que brilha? Diga! -joy! 'Tis a onze, Com Pedro primeiro! Como ansiosamente que olha! Como brilhante os sorrisos são radiante no rosto de Tiago! Eu sou a última. Mais uma vez estamos completos Para se reúnem em volta da festa Pascal. Meu lugar É seguinte, meu Mestre. O, meu Senhor, meu Senhor! Como brilhante és Tu! e ainda a mesma Eu amei na Galiléia! 'Tis a pena os cem anos Para sentir essa felicidade! Então, me levanta, querido Senhor, Unto teu seio. Não devo respeitar. -HJSBO Logos era Jesus, e Jesus era o Cristo, o Filho de Deus. O termo Cristo torna-se o foco do corpo deste Evangelho. Cristo é tanto Criador e Revelador.
No princípio era o Verbo . Não apenas a partir do início, mas quando o início começou a ser, a Palavra era. Ele não era um produto do processo de início, nem ele começar com o início, mas no começo a Palavra já estava lá. Explicar quando o início começou equivale a explicar quanto tempo é eternidade. O problema de João é mais do que um problema de expressão; ele também é um dos compreensão. Pois, quando ele foi para trás, tanto quanto a mente humana vai, já a Palavra tinha existência. Que poder e significado do Apóstolo tem embalado para essas seis palavras curtas!
Não podemos continuar como se estivéssemos ignorante do que João quis dizer com a palavra . Por um grande movimento da sua pena, mergulhado na mais pura retórica, ele introduziu a Cristo como tendo existência ainda mais para trás do que o homem é capaz de filosofar. Ele não introduzir-lo como um novo bebê virgem-nascido, ou como um homem de iniciar seu ministério, como fazem os Sinópticos, mas ele proclamou-Lo como o Eterno. Não houve tempo em que Cristo não era. "A única perspectiva em que a obra de Jesus, e sua relação com o Pai, poderia ser realmente visto e avaliado foi o da eternidade."
O Verbo estava com Deus . A idéia aqui expressa é o da Palavra ficar cara a cara com Deus. A idéia inicial é a de duas pessoas distintas, enquanto a próxima frase que os une em um só: O Verbo era Deus . Talvez uma distinção pode ser feita para o nosso pensamento que irá parar de curto parecendo fazer de Deus uma dualidade, e, assim, manter sua unidade essencial. Vamos pensar em Deus em seu ser essencial e também na sua atividade criadora e redentora. Nós só podemos conhecer a Deus como Ele escolheu para revelar-se. A palavra --Jesus é o revelador de Deus, que diz que nós não conhecem a Deus, exceto na Encarnação. Assim, torna-se possível dizer que Jesus estava com Deus, cara a cara com ele, igual a Ele. Os gregos pros não nos ajuda muito aqui.Significa "direcção", ou "em pé defronte ou por alguma coisa." Para evitar o perigo de se supor duas pessoas envolvidas, considerar tanto um carimbo ou selo e sua marca. O primeiro é expressivo e outro receptivo. O selo é colocado contra a impressão, no entanto, é inseparável dele. O autor da Epístola aos Hebreus expressa um conceito similar ao falar de Cristo como a "imagem" ou carimbo da substância de Deus. Enquanto um materialista ainda pode insistir em uma dualidade nesta descrição, os autores destes dois livros do Novo Testamento encontrar tais analogias bastante suficientes para transmitir a verdade, mesmo que por necessidade aquém da descrição exata. O objeto por trás da linguagem é Cristo, Deus encarnado.
E o Verbo era Deus . Não podemos ler este em sentido inverso por Deus era o Verbo. "O assunto deve ser a Palavra, pois João não está tentando nos mostrar quem é Deus, mas que é a Palavra." Vincent diz que, se João tinha mudado a ordem da frase, ele teria destruído a distinção apenas entre Deus como substância e Deus como Verbo encarnado. Note-se também que o tempo passado do verbo- se não -devem ser pensado para transmitir a idéia de que a relação anterior entre Deus e Jesus tinha chegado ao fim com a Encarnação. João tem o cuidado de citar Jesus, "Eu eo Pai somos 1." Ele era Deus e Ele ainda é Deus.
Verso 2 simplesmente repete o que o versículo 1 tem dito, mas com maior força o Logos é eterno e é a revelação de Deus ao homem. Este segue o padrão de paralelismo hebraico, e alguns escritores pensam que o prólogo foi um hino ao Logos que João adaptado ao seu propósito, ou que ele mesmo compôs para seu Evangelho. O mínimo que se pode dizer é que tem as marcas de um poema em hebraico, quando as passagens sobre João Batista são desconsiderados.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele . O universo inteiro é a criação do Logos , Cristo. Ele não era apenas o agente de Deus na criação, depois da moda do Demiurgo gnóstico; Ele era Deus revelando-se como Criador. Toda a vida tem a sua fonte em Deus. A vida, mais do que qualquer outro fenômeno, iludiu a compreensão dos cientistas. Eles não têm sido capazes de isolá-lo, nem reproduzi-lo. Mesmo a tentativa chocante para unir o espermatozóide eo óvulo vivendo sob vidro ou em um tubo de ensaio e produzir uma criatura viva, se bem sucedida, haveria mais de perpetuação da vida em circunstâncias anormais. E, embora a ciência nuclear reduziu tudo a energia, que vai muito além do nosso conceito comum do que é material, que ainda não chegou a dimensão da vida das coisas. João diz que a vida só vem de Deus como Ele se revela no processo criativo.
O Verbo se fez carne . Este conceito é mais profunda do que a luz resplandece nas trevas e Ele estava no mundo , os quais sugerem a Encarnação. O eterno Logos , Cristo, se fez carne, tomou sobre Si a forma completa da humanidade, e tornou-se homem no verdadeiro sentido do termo, sem deixar de ser o Logos . A hipótese de uma forma temporal fez não roubar-lhe a forma eterna; a adoção de carne humana não terminar sua existência como espírito eterno. St. Paulo sugere em sua grande kenosis passagem (Fp
Além de se tornar carne, o Logos habitou entre nós . "Habitou" é uma tradução mais precisa do verbo, e sugere uma analogia que lança alguma luz sobre o mistério da Encarnação. A imagem do tabernáculo do deserto do Antigo Testamento vem à mente, especialmente a "glória do Senhor [que] encheu o tabernáculo" (Ex
A vida era a luz dos homens . Jesus é a vida ea luz. Vida e luz, como os experimentamos, são interdependentes. A vida de João falou que era a vida eterna, a vida de Deus que se revelou ao homem, e foi assim luz para o mundo escurecido pelo pecado. O mundo é a escuridão; Cristo é luz. Vida e luz corresponder à graça e verdade (Jo
. Moisés também é mencionado A Lei foi dada por Moisés; a graça ea verdade vieram por Jesus Cristo (v. Jo
Esta introdução do conceito de Deus como Pai, e essa relação de Deus com pai e filho, ou vice-versa, foi o início de retrato da revelação de Deus como Trindade de João. Pai, Filho e Espírito-na totalidade de sua expressão, constituem tudo o que sabemos sobre a natureza de Deus.
B. TESTEMUNHO DE BATISTA (1: 19-34) 19 E este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: Quem és tu? 20 E confessou, e não negou; e ele confessou: Eu não sou o Cristo. 21 E perguntaram-lhe, então? És tu Elias? E ele disse, eu não sou. És tu o profeta? E ele respondeu: Não. 22 Disseram-lhe, pois: Quem és? para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo? 23 Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta IsO testemunho de João Batista foi dada da maneira mais franca antes de sacerdotes e levitas, que foram enviados de Jerusalém para questioná-lo. Ele negada sendo o Cristo, Elias (cujo corporal devolver os judeus esperavam), e o profeta , provavelmente o mencionado em Dt
Este encontro entre João Batista e os judeus aconteceu em Betânia, além do Jordão. Esta não era a casa de Maria, Marta e Lázaro, que não estava longe de Jerusalém. Este Betânia nunca foi identificada. Os judeus, que no Evangelho de João estão sempre em oposição a Jesus, aparentemente, voltou para casa após o encontro do primeiro dia. Nenhuma menção é feita de sua presença durante toda esta "semana de testemunhar"; e liberdade de João Batista de expressão sobre a identidade de Cristo, em contraste com sua vaga alusão anterior, parece indicar uma ausência de quaisquer pessoas que estariam unappreciative de seu anúncio.
No segundo dia, Jesus apareceu, e João, na verdade sacerdotal moda para ele era um padre-hereditária gritou: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Sem dúvida, João havia batizado Jesus antes deste tempo, embora não o Evangelho de João não dizê-lo; João disse que ele reconheceu Jesus como o Messias em seu batismo, quando o Espírito desceu sobre Ele como uma pomba. Além disso, um dos objetivos de seu rito do batismo era isto mesmo; para descobrir o Messias, batizasse, e anunciá-lo ao mundo. Deus havia revelado isso a ele, chamando-o assim para "endireitar o caminho do Senhor." Em outras palavras, baptismal cerimônia de João pode ter sido o ritual de purificação de um grupo escatológica que, entre outros, tais como os essênios, procurou a vinda do Messias. Esta expectativa por muitos fazia parte da preparação geral para a vinda de Cristo. Percepção espiritual de João era mais aguçada do que a dos outros. Só ele podia ouvir e ver o que Deus estava fazendo. Só Ele reconheceu Jesus, quem Ele era eo que Ele veio fazer.
No dia seguinte, João revelou sua grande descoberta para dois de seus seguidores, que imediatamente deixei e fui com Jesus. Apenas um deles é identificado com o André, irmão de Simão Pedro. Dirigiam-Lo como Rabi (Mestre) e pediu-lhe a pergunta que um aluno em potencial daquele dia iria perguntar: "Onde você mora?" Sua compreensão de quem era Jesus, ficou muito aquém do mesmo a expectativa judaica de um Messias político. João tinha sido incapaz de transmitir tudo o que ele mesmo sabia. A revelação, como ele havia recebido pode ser descrita, mas nunca pode ser transmitida com sucesso para os outros à vontade. As coisas profundas do Espírito só pode ser recebido por corações e mentes preparadas para compreendê-los preparados pelo Espírito de Deus.
O encontro entre Jesus e os dois homens foi casual e conversa muito Ct
Neste momento Jesus começou a recrutar discípulos, mais especialmente, aquele pequeno grupo de doze homens que mais tarde viriam a ser chamados de apóstolos. Nós não temos o registro da chamada de cada um, mas, na conta-nos dada por João, três elementos da chamada se destacam. Em primeiro lugar, há a força de atração de Cristo. Não foi João introdução do Batista, tanto quanto algo em Jesus que causou André para ir de um para o outro. Há um magnetismo sobre Cristo e do Evangelho que leva os homens a Ele, aqueles que não são isolados contra ele por preconceito ou pecado voluntário. Em segundo lugar, há o testemunho de pessoas dedicadas. João Batista trouxe André, que por sua vez levou Pedro; Felipe trouxe Natanael. Há uma naturalidade, para aquele que nele crê, para testemunhar sobre Jesus. De uma forma simples André testemunhou, Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas, escreveu, Jesus de Nazaré . No fim de, por um lado, para se proteger contra uma reticência que staunches o fluxo de palavras e, por outro, uma compulsão na qual alega a cada conhecido como um objeto de solicitação, vamos observar que este testemunho cedo ou introdução de pessoas a Cristo começou com companheiros próximos, mesmo com os irmãos, que eram aparentemente da mesma idade e status cultural. André e Felipe começou com aqueles que os conhecia e confiava neles. Isso é mais difícil do que assistir a um estranho a quem nunca pode ver de novo, mas é mais eficaz porque pode ser seguida por uma vida piedosa e atitudes cristãs. Isto sugere que testemunhar de Cristo é mais do que a fala, porém entusiasmado. Discurso vale pouco menos que haja evidências de uma medida de caráter cristão, e, a menos que o testemunho é um canal através do qual o Espírito pode falar.
Em terceiro lugar, há o convite de Cristo. Antes de Seu apelo para Felipe, Siga-me , não é a imagem do Cristo buscando que encontrou Felipe. Teve André e Pedro lhe disse de Cristo? (Eles eram da mesma cidade.) Se Jesus aprendeu de Felipe e ido procurá-lo?É o suficiente para nós saber que ao lado de cada discípulo apaixonado que dá testemunho de seu Senhor é o próprio Senhor, a busca de Salvador, o pastor da ovelha perdida. A mesma coisa, ainda pensado em termos diferentes, é o poder de atração do Espírito Santo. Testemunhando ou testemunhar à pessoa e poder de Cristo para os não convertidos é mais eficaz quando a mensagem é um ingrediente arraigada da vida do cristão, e quando os esforços humanos são enriquecidos pela unção do Espírito Santo.
Nem todo mundo responde ao apelo para seguir a Cristo tão facilmente como fez André e Felipe. Houve Natanael, que era mais como Tomé em sua abordagem cética ao que seus amigos alegou ser verdade. A resposta de Filipe para esta atitude foi igual para a ocasião: "Venha e descubra por si mesmo." Natanael veio, e vendo estava acreditando, em grande parte por causa do conhecimento e visão superiores de Cristo. Jesus podia dizer: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! , porque ele bem sabia o que havia no homem (Jo
Wiersbe
Esboço
Prólogo (1:1 -18)
- Período de consideração (1:19—6:71)
"Ainda não é chegada a minha hora" (2.4)
- Cristo e os discípulos (1:19—2:12)
- Cristo e os judeus (2:13—3:36)
- Cristo e os samaritanos (4:1-54)
- Cristo e os líderes judeus (5:1 -47)
- Cristo e as multidões (6:1-71)
Crise nQ 1: eles não caminham com ele (6:66-67)
- Período de conflito (7:1—12:50)
(Observe como os judeus se opõem a Cristo: 7:1,19,23,30,32,44; 8:6,37,48,59; 9:22,34; 10:20,31-33,39; 11:8,16,46-57; 12:10.) "Mas ninguém lhe pôs a mão, porque ainda não era chegada a sua hora" (7:30).
- Conflito sobre Moisés (7:1—8:11)
- Conflito sobre Abraão (8:12-59)
- Conflito sobre sua filiação (9:1—10:42)
- Conflito sobre seu poder (11:1—12:11)
Crise Ne
- Os sinais no evangelho de João
João selecionou sete dos muitos mila-gres que Cristo fez a fim de provar a divindade dele. (No capítulo 21, ele apresenta oito que foram realizados apenas para os discípulos e formam o poslúdio do evangelho.) João apresen-ta esses sete sinais em uma ordem es-pecífica (veja 4:54: "Foi este o segundo sinal") e forma um quadro da salvação. Os três primeiros sinais mostram como a salvação vem para o pecador:
- Água em vinho (2:1-11) — a salvação pela Palavra
- Filho do oficial do rei (4:46-
54) — a salvação pela fé - Cura do paralítico (5:1-9) — a salvação pela graça
Os últimos quatro sinais mos-tram o efeito da salvação no crente:
- Alimentação de 5 mil (6:1-
14) — a salvação traz satisfação - Apaziguamento da tempesta-de (6:16-21) — a salvação traz paz
- Cura do cego (9:1-7) — a salvação traz luz
- Ressuscitação de Lázaro (11:38-45) — a salvação traz vida
Claro que cada milagre reve-la a divindade de Jesus Cristo (veja 5:20,36). Esses sinais também ser-vem como ocasiões para os discur-sos e as conversas de Cristo. Nico- demos foi até Cristo por causa de um sinal que este fez (3:2); a cura do paralítico (5:1-9) leva ao dis-curso de 5:10-47; no capítulo 6, a alimentação dos 5 mil fundamen-tou o sermão sobre o Pão da vida; a expulsão do cego curado do tem-plo (9:
34) resulta no sermão sobre o bom Pastor que não expulsa nin-guém (cap. 10).
- A fé e a descrença no evangelho de João
No evangelho de João, um tema maior é o conflito entre fé e des-crença. João inicia com a rejeição por parte de Israel (1:
11) que, por fim, culmina com a crucificação. Ao longo do relato, vemos os ju-deus recusarem-se a aceitar as evi-dências e crescerem mais e mais em sua descrença. Por outro lado, vemos também um pequeno gru-po de pessoas dispostas a crer em Cristo — os discípulos, o nobre e sua família, os samaritanos, o para-lítico, o cego, etc. Hoje acontece a mesma coisa: o mundo, como um todo, não crê em Cristo, mas aqui e ali encontramos pessoas que vêem a evidência e o aceitam como o Fi-lho de Deus.
No esboço, você observa que os judeus começaram sua contro-vérsia com Cristo depois do mila-gre do capítulo 5, pois a cura ocor-reu no sábado. Nos capítulos
O evangelho de João apresenta três eventos de crise (veja o esboço):
- 6:66-71, em que a multidão o deixa depois de querer torná-lo Rei;
- 12:12-50, em que as pessoas recusam-se a crer nele; e (3) 19:13- 22, em que o crucificam. Na primei-ra crise, eles queriam transformá-lo em Rei, mas acabam por rejeitá-lo; e na terceira, eles clamam: "Não te-mos rei, senão César!" (19:15).
Ele é o caminho, mas eles não caminham com ele; é a verdade, no entanto não crêem nele; é a vida, porém o matam.
- O nome de Cristo prova que ele é Filho de Deus
- Ele é a Palavra (1:1-3,14)
Cristo revela a mente e o coração de Deus para os homens, da mes-ma forma que nossas palavras reve-lam nosso coração e nossa mente. "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo
- Ele é a luz (1:4-13)
Em Gênesis 1, o primeiro ato cria-tivo de Deus foi produzir luz, pois a vida vem da luz. Jesus é a verda-deira luz, isto é, a luz original da qual se origina toda luz. No evan-gelho de João, vemos, o conflito entre a luz (Deus, a vida eterna) e as trevas (Satanás, a morte eterna). Jo
- Ele é o Filho de Deus (1:15-18,30-34,49)
Essa afirmação deu origem à per-seguição de Cristo pelos judeus (10:30-36). No evangelho de João, observe as sete pessoas que cha-mam Cristo de Filho de Deus: João Batista (1:34); Natanael (1:49); Pe-dro (6:69); o cego curado (9:35-38); Marta (11:27); Tomé (20:
28) e o apóstolo João (20:30-31). O pecador que não crê que Jesus é Filho de Deus não pode ser salvo (8:24).
- Ele é o Cristo (1:19-28,35-42)
"Cristo" significa o Messias, o Un-gido. Os judeus questionaram João, pois esperavam a vinda de seu Mes-sias. Até os samaritanos o procura-vam (4:25,42). Expulsavam da sina-goga qualquer judeu que declarasse que Jesus era o Cristo (9:22).
- Ele é o Cordeiro de Deus (1:29,35-36)
- anúncio de João responde à pergunta de Isaque: "Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn
22: ). Em Êxodo 12, o cordeiro pascal e, em Is7 53: Ez0 7: 7, os pecadores estão longe de casa e na escuridão do pecado. No entan-to, Cristo revela a glória do céu e abre-o para que entremos. Cristo é a "escada para a glória" de Deus.3-27 - Testemunhos provam que Cristo é o Filho de Deus
João, com freqüência, usa a pala-vra "testemunho", como também o verbo "testemunhar", em seu evan-gelho (1:7-8,15; 3:26,28; 5:31-37; 8:18; 15:27; 18:23). As testemunhas bíblicas são confiáveis porque tive-ram contato pessoal com Cristo e não ganharam nada dos homens ao testemunhar por Cristo. (Na verda-de, elas sofreram por causa disso.) O testemunho delas passaria por uma corte hoje, não há evidência de que mentiram. Essas testemunhas foram:
- João Batista (1:7,15,29; veja também 5:35)
- João, o apóstolo (1:14: "Vimos a sua glória [...]")
- Os profetas do Antigo Testamento (1:30,45)
E provável que Natanael estivesse lendo os relatos de Moisés quando Filipe o encontrou.
- O Espírito Santo (1:33-34)
- André (1:41)
Ele foi um ganhador de almas e co-meçou por sua família.
E Filipe (1:41)
Filipe apoiou seu testemunho com a Palavra de Deus, uma política sábia para todas as testemunhas.
- Natanael (1:49)
João Batista foi o pregador que sal-vou João e André. Pedro encontrou Cristo por causa da obra pessoal de André. Cristo chamou Filipe pessoalmente, e Natanael encon-trou Cristo por meio da Palavra e do testemunho de Filipe. Deus usa pessoas e circunstâncias distintas para trazer as pessoas para seu Fi-lho. Ele é um Deus com variedade infinita.
Russell Shedd
Análise
O quarto evangelho declara francamente o propósito do livro: "...fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais... Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (20.30, 31).
Desde o prólogo 1:1-18 com seu grande clímax: "...e vimos a sua glória..." (v. 14), até à confissão final de Tomé: "Senhor meu e Deus meu!" (20.28), o leitor é constantemente impelido a prostrar-se de joelhos em adoração. Jesus Cristo aparece como mais que um mero homem; de fato, mais do que um simples enviado sobrenatural ou representante da Divindade,. Ele é o verdadeiro Deus que veio em carne.
Os hebreus, esperando pelo seu Messias vindouro, entretanto (1:19-26), necessitavam de prova sobre a reivindicação de Jesus de ser o prometido Messias do Antigo Testamento. João apresenta essas provas. Milagres e discursos selecionados dentre apenas vinte dias dos três anos de ministério público de Jesus validam dramaticamente Sua posição de Cristo, o Filho de Deus. Oito sinais ou ações revelam não apenas o Seu poder, mas igualmente atestam a Sua glória como o divino possuidor da graça redentora, Jesus é o grande "Eu Sou”, a única esperança de uma raça em tudo mais destituída de Liderança. Água transformada em vinho, comerciantes e animais para sacrifícios expulsos do templo; o filho do nobre curado à distância; o paralítico curado no sábado; as multiplicações de pães; Jesus a andar sobre a superfície da água; a vista restaurada ao cego de nascença; Lázaro chamado de volta de entre os mortos: todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o que Ele faz. Progressivamente, João o retrata como a fonte da nova vida, a água da vida, e o pão da vida. Até os Seus próprios inimigos recuam e caem perante o "Eu Sou", que se entregava voluntariamente ao sofrimento da cruz (18.5, 6).
Procurando salvar o homem do pecado e da condenação, e restaurá-lo à comunhão divina e à santidade, o Logos eterno fez deste mundo Sua habitação temporária (1.14). Através de Sua graça, homens caídos se tornam qualificados para habitar em Deus (14,20) e, finalmente, para entrarem nas mansões eternas (14.2,3). Em Sua própria pessoa, Jesus cumpre o significado das profecias o das festividades do Antigo Testamento. Triunfa, finalmente, até mesmo sobre a morte e a sepultura, e deixa aos Seus seguidores um notável legado para dar prosseguimento à missão misericordiosa, sem igual na história.
Estendendo-se de eternidade a eternidade, o quarto evangelho liga o destino tanto dos judeus como dos gentios, como parte da criação inteira, à ressurreição do encarnado e crucificado Logos.
Autor
Embora o quarto evangelho em parte alguma dê claramente o nome de seu escritor, pouca dúvida existe de que João, "o discípulo amado", foi o seu autor. Somente uma testemunha ocular dentre o círculo mais íntimo dos seguidores do Senhor (conforme 12.16; 13,29) poderia fornecer os detalhes íntimos que aparecem no livro. Outrossim, o relato especial e algumas vezes indireto da participação de João parece confirmar igualmente sua autoria (1:37-40;.19.26; 20.2, 4, 8; 21.20, 23, 24). O fragmento de uma antiga cópia, que data do início do segundo século, indica que o original, naturalmente, é mais antigo ainda e pertencente ao período da vida de João. Os eruditos conservadores situam-no depois da escrita dos outros evangelhos, ou seja, algum tempo entre 69 d.C. (antes da queda de Jerusalém) e 90.d.C.
Esboço
REVELAÇÃO DA PALAVRA NA ETERNIDADE, 1.1,2
REVELAÇÃO DA PALAVRA NA CRIAÇÃO, 13
REVELAÇÃO DA PALAVRA NA REDENÇÃO, 1:5-21.25
O Lato Testemunho do Prólogo, 1:9-14,16-18
O Testemunho que Coroa a Antiga Dispensação, 1:5-8,15,19-28
O Testemunho Inicial da Nova Dispensação, 1:29-51
Os Grandes Sinais e os Discursos Públicos
Primeiro Sinal: Água e Vinho, 2:1-12
Segundo Sinal: Purificação do Templo, 2:13-22
FESTA: o Messias no Templo: Páscoa, 2:23-25
Discurso (Nicodemos): Cristo, a Fonte da Nova Vida, 3:1-21
Disputa sobre João Batista e Jesus, 3:22-4.3
Discurso (a Samaritana): Cristo, a Água da Vida, 4:4-42
Terceiro Sinal: Curando à Distância, 4:43-54
FESTA: O Messias no Templo; Páscoa, 5.1
Quarto Sinal: A Cura do Paralítico no Sábado, 5:2-16
Discurso (Escribas e Fariseus): Cristo, o Filho Divino, 5:17-47
Quinto Sinal: Alimentando os Cinco Mil, 6:1-15
Sexto Sinal: Andando sobre a Água, 6:16-21
Discurso (Multidões): Cristo, o Pão da Vida, 6:22-59
Discurso (Discípulos): Cristo, o Espírito Doador da Vida, 6:60-71
FESTA: o Messias no Templo: Tabernáculos
A Mulher Apanhada em Adultério, 7:53-8.11
Discurso (Fariseus): Cristo, a Luz do Mundo, 8:12-30
Discurso (Seguidores Professos): Cristo, a Fonte da liberdade, 8:31-59
Sétimo Sinal: Cura do Cego de Nascença, 9:1-41
Discurso (Fariseus): Cristo, o Bom Pastor, 10:1-21
FESTA: o Messias no Templo: A Dedicação, 10:22-42
Oitavo Sinal: A Ressurreição de Lázaro, 11:1-47
Retira-se para Efraim, enquanto Judeus o esperam
Jesus Ungido por Maria, em Betânia, 11:55-12.11
A Grande Semana da Paixão, 12:12-19.42
Entrada Triunfal em Jerusalém (Domingo), 12:12-19
Os Gentios Buscam Jesus (terça-feira), 12:20-36
Os Judeus Rejeitam a Jesus, 12:37-50
FESTA: o Messias no Templo: a Páscoa e a Ceia do Senhor (quinta-feira), 13
Traição e Aprisionamento no Getsêmani (sexta-feira), 18:1-22
O Julgamento de Jesus, 18:13
A Crucificação e o Sepultamento, 19:16-42
O Senhor Ressurreto e Sua Família Redimida, 20:1-21.25
O Túmulo Vazio, 20:1-18
Outras Aparições de Ressuscitado, 20:19-21.1
Instruções a seus Discípulos
Post-Scriptum Devocional, 21.24,25
1.3 A atuação de Cristo na criação também se encontra em Cl
1.4 Vida estava nele. Pode referir-se à provisão do Espírito que pela morte de Cristo passaria a habitar nos crentes (7.37ss).
1.5 A luz. É identificada com a vida que Deus compartilha: é o contrário de trevas, existência sem Deus que equivale à morte eterna. A luz não pode ser vencida pelo mal, absolutamente (1Jo
1.6;7 Um homem. Foi João, o Batizador, quem primeiro apontou Jesus aos homens como luz, e foi através da fé desses homens que outros vieram a crer (conforme 5.35).
1.9 Verdadeira luz. Cristo e só Ele, vindo ao mundo ilumina a todo homem. Não há salvação das trevas, à parte, dEle (At
1.10 Mesmo antes de Sua encarnação Cristo estava ativo na criação e na revelação de Deus por intermédio dos profetas e patriarcas.
1.11 Seu, e os seus. "Seu", no grego, significa "sua casa"; "Seus" significa Seu povo. Mesmo rejeitado pela maioria de Israel, Cristo se oferece a todos entre os quais alguns O recebem.
1.12 Filhos de Deus. Ninguém nasce de Deus pelo primeiro nascimento (o carnal). A filiação se limita aos que crêem e recebem a Cristo.
1.13 Do sangue (gr ex haimatõn "dos sangues”. O plural indica que o nascimento concedido por Deus não vem por descendência humana nem através de descendência privilegiada (conforme 3.4, 6; 6.44).
1.14 O Verbo se fez carne. O eterno Filho, o Verbo de Deus, se encarnou como homem, (conforme Rm
1.16 Plenitude (gr plerõma, conforme Cl
1.18 Deus unigênito. Esta é uma declaração clara da deidade de Jesus Cristo. No seio. Modo hebraico de indicar proximidade de amigos, (3.23, 25).
1.21 Elias. Ml
2) Ver o Pai por Seu intermédio (Jo
3) Estar com e nEle (Jo
• N. Hom. 1:43-51 Como Testemunhar:
1) Dar a maior importância à pessoa de Cristo (36):
2) apelar aos amigos (41; 45);
3) convidar outros após sentir a emoção da descoberta pessoal (45);
4) não debater apenas com argumentos mas com desafio à investigação (46);
5) não perder tempo.
NVI F. F. Bruce
DAVID J. ELLIS
O falecido arcebispo William Temple escreveu: o ponto de importância vital é
a declaração da Palavra de Deus à alma, a autocomunicação do Pai aos seus filhos. O quarto evangelho foi escrito com completa consciência dessa verdade...”. Nisso consiste, de fato, a diferença do quarto evangelho. Pois aqui a Palavra de Deus está viva e ativa. E Jesus Cristo.
É possível, por incorreto que seja, concluir dos Evangelhos sinópticos que a essência do cristianismo está em tentar obedecer às ordens morais de Cristo e em imitar a sua vida altruísta. Da mesma forma, podemos ler Paulo cegos para a determinante personalidade do Cristo que ele adorava. Mas ninguém consegue terminar de ler o quarto evangelho sem ter percebido que o autor cria profundamente na possibilidade da comunhão diária com o Senhor exaltado, pois ele era essencialmente a mesma Pessoa que o homem de carne e osso que atuou e ensinou na Palestina.
Sabemos hoje que o evangelho de João foi considerado pelos seus primeiros leitores uma exposição autorizada da vida da Igreja, na medida em que isso está representado pela união de cada membro com o Cristo ressurreto. A universalidade da origem dos seus membros pode bem ser retratada na pregação de Jesus aos samaritanos e na presença dos gregos na festa da Páscoa. Seu ensino acerca da natureza espiritual da adoração é refletida na conversa entre o Salvador e a mulher de Samaria, e talvez na parábola encenada por Jesus na purificação do templo. As ordenanças cristãs são simbolizadas no discurso do Senhor acerca da “água e do Espírito”, e a operação efetiva na vida do crente por meio do seu ensino acerca do pão da vida. Aqui, especialmente, João enxerga os perigos associados a qualquer ênfase excessiva no sinal exterior acima da graça interior que ele simboliza. João não registra a instituição da ceia do Senhor. Em vez disso, ele registra de forma dramática a lição de humildade que Jesus ensinou aos seus “amigos”, mostrando-lhes a necessidade de estarem entretecidos uns nos outros por seu amor mútuo, e advertindo-os da possibilidade fatal de comerem o “pão dele” e ao mesmo tempo agirem de forma traiçoeira contra o seu reino. A alegoria da videira verdadeira possivelmente é a expressão mais completa no ensino de Jesus do que significa ser um discípulo — um membro da Igreja, um membro dele.
Em João, há uma notória concordância subjacente com o ensino distintivo de Paulo. Tanto João quanto Paulo mostram que Cristo é a imagem exata de Deus, que a criação subsiste nele e que por meio da adoção mediante Cristo os homens se tornam filhos de Deus. Mas nenhuma dessas doutrinas é explícita na pregação apostólica registrada no livro de Atos. Nele, a ênfase está na tarefa e missão messiânica de Jesus, na sua morte, ressurreição e exaltação, com a esperança adicional da sua volta para levar à consumação o Reino de Deus. Entrementes, Deus havia provido a presença e orientação do Espírito Santo para todos os que se arrependeram e foram batizados. Contudo, a experiência de João complementa a de Paulo.
Este, constantemente, se regozijava na libertação do pecado e do jugo da lei por meio da morte e ressurreição de Cristo. Isso ele desfrutava como prelúdio da manifestação final e definitiva de todos os filhos de Deus na glória. João, no entanto, não ignora o pecado. Mas ele vê o tabernáculo de Deus com os homens em Jesus Cristo como o meio pelo qual os homens podem desfrutar a verdadeira comunhão com Deus aqui e agora. A vida eterna já é um fato. “Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (ljo
João é notoriamente diferente dos primeiros três evangelhos. Em uma série de ocasiões, no entanto, o autor pode ter se fundamentado em narrativas dos Sinópticos. A multiplicação dos pães para Dn
A diferença da apresentação que João faz do ensino de Jesus é comparada por W. F. Howard e outros ao princípio do targum de traduzir as Escrituras hebraicas por um comentário paralelo e contínuo. Aqui e ali no quarto evangelho, fica claro que temos o comentário inspirado do evangelista lado a lado com as palavras e atos do próprio Jesus. O evangelho é obra de reflexão, como também de recordação. Não se poderia fazer comentário mais claro acerca do seu propósito do que o que está nas palavras finais do penúltimo capítulo: “Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (20.31). Os milagres de Jesus aqui, então, são indicadores do caminho (gr. semeia) que conduzem aos fundamentos da fé em Jesus. E por isso que só os judeus são especialmente mencionados nesse evangelho. João considera a descrença dos judeus uma das maiores tragédias dos primeiros anos do cristianismo.
Reações mais concretas à mensagem cristã, no entanto, vieram dos docetistas, cujo nome vem do verbo grego dokein, “parecer”. Eram mestres semicristãos que, de formas ligeiramente diferentes de acordo com uma variedade de escolas de pensamento diferentes, ensinavam que, se Cristo fosse Deus, então não poderia ser verdadeiramente humano. Um desenvolvimento posterior do docetismo destacava que Deus é impassível, isto é, ele é incapaz de mudanças como a carne humana permite na humanidade, ou como as emoções humanas manifestam nos seres humanos. Para eles, a deidade estava por necessidade totalmente distante de qualquer tipo de contato humano, e, por isso, quando comentavam acerca da Paixão de Cristo, diziam que “ele só pareceu sofrer”. João combateu essas idéias por meio do destaque especial que deu à humanidade de Jesus (conforme 2.24; 4.6,7; 6.51; 11.35), que atinge o seu clímax nesse evangelho com a declaração solene de Pilatos: “Eis o homem!” (19,5) e os detalhes físicos que marcaram os momentos finais de sofrimento de Jesus na cruz (cf.
19.28,34,35).
“ ‘Jesus’, escreve F. F. Bruce, ‘veio [...] por meio da água e do sangue’; isso quer dizer que Jesus foi manifesto como Messias e Filho de Deus não somente no seu batismo, mas também na cruz; aquele que morreu era tão verdadeiramente a Palavra encarnada como aquele que foi batizado” (The Spreading Flame, 1958, p. 246).
F. von Hügel ressaltou que esse evangelho é história do ponto de vista eterno (F.ncyclopaedia Britannica, 1962, v. 13, p. 99). Assim, os fatos com freqüência elaborados tão claramente nos Sinópticos são interpretados em João. Alguns estudiosos até consideram a relação de João com os Sinópticos uma justaposição de história e teologia. Os Sinópticos, eles alegam, apresentam a teologia do ponto de vista histórico, enquanto João escreve história do ponto de vista teológico. Quando lemos as palavras de Jesus aos discípulos, “... eu os tenho chamado amigos...”
(15.15), sabemos que ele é o Amigo supremo que atrai os filhos a si (conforme Mt
Nenhum argumento acerca da autoria desse evangelho pode ser determinado sem que levemos em consideração todos os fatos, externos e internos. Em geral, se acredita que o autor era judeu, vivendo em Efeso perto do final do século I, embora alguns estudiosos tenham sugerido uma data posterior. Alguns eruditos defendem que três mentes contribuíram para o resultado final — a testemunha (conforme 19.35; 21.24), o evangelista e o redator. Apesar dessa opinião, no entanto, tem havido pouca concordância entre os principais proponentes desse suposto trio quanto à função que cada membro cumpriu na composição do evangelho concluído. Alguns argumentam que a ordem cronológica especial de João é devida ao redator, enquanto outros, notavelmente Bernard, crêem que ele foi responsável por colocar algumas breves observações.
Argumenta-se de forma convincente que o evangelho foi escrito inicialmente em ara-maico, e que, embora o autor fosse bastante influenciado pelo pensamento grego, estava mais interessado no pano de fundo do pensamento judaico como prelúdio da mensagem de Cristo. Aliás, é provável que a suposta influência de idéias gregas em João seja uma opinião que tenha sido levada longe demais por alguns comentaristas modernos. Qualquer uso especial de palavras e idéias gregas pode refletir meramente que havia termos no uso corrente da época em que o evangelho foi escrito que eram especialmente valiosos para retratar a pessoa e obra de Cristo da forma que é apropriada ao quarto evangelho.
Os estudiosos têm feito uma distinção entre o ancião João e o apóstolo com o mesmo nome. Eusébio atribuía o Apocalipse ao ancião e o evangelho a João, o apóstolo. De tempos em tempos, eruditos modernos inverteram essa ordem e atribuíram o evangelho ao ancião e o Apocalipse ao apóstolo. Não importam as dificuldades associadas ao autor do Apocalipse, ele certamente foi identificado como o apóstolo João por Justino Mártir (c. 140 d.C.). Está claro que a perspectiva teológica de ambos os livros é marcantemente semelhante, de modo que podemos dizer com certeza ao menos que o ambiente das duas obras parecia idêntico. Nenhum dos argumentos alegados para distinguir o “discípulo amado” do apóstolo João é de todo convincente. Que ele deve ter sido conhecido dessa forma, está de acordo com as diversas formas em que esse discípulo é retratado no evangelho. Aliás, a afirmação de Papias registrada por Eusébio (HE III. xxxix 4), que tem sido amplamente usada para manter separados o apóstolo João e o ancião, pode ser lida de tal forma que o ancião e o apóstolo sejam a mesma pessoa.
As cartas de João quase certamente vêm do evangelista. A primeira carta aplica o evangelho aos problemas da igreja primitiva. Está menos ocupada com a hostilidade dos judeus, no entanto, e mais com os perigos do gnosticismo. Westcott disse que o tema do evangelho é “Jesus é o Cristo”, e da carta é “o Cristo é Jesus” (p. lxxxviii). (V. p. 1.652ss.)
ANÁLISE
Parte um — Introdução (1.1—2.11)
I. A PALAVRA QUE SE TORNOU CARNE E FOI MANIFESTA (1.1—2.11)
1) Prólogo (1:1-18)
2) O testemunho de João (1:19-34)
3) Os primeiros seguidores de Jesus (1.35—2.11)
Parte dois — O ministério público (2.12—12.50)
I. CRISTO PREGA A SUA MENSAGEM (2.12—4.42)
1) A purificação do templo (2:12-25)
2) Jesus e Nicodemos (3:1-21)
3) O testemunho final de João Batista (3:22-36)
4) A mulher samaritana (4:1-42)
II. REVELAÇÃO POR MEIO DE ATOS E PALAVRAS (4.43—6.71)
1) O filho do oficial (4:43-54)
2) O paralítico de Betesda (5:1-47)
3) Alimentando a multidão (6:1-15)
4) Uma tempestade no mar (6:16-21)
5) O pão vivo (6:22-59)
6) A fé e a incredulidade dos discípulos (6:60-71)
III. JESUS, A FONTE DE TODAS AS VERDADEIRAS BÊNÇÃOS (7.1—10.39)
1) Controvérsia na festa das cabanas (7:1-52)
2) A verdadeira luz e suas implicações (8:12-59)
3) O homem cego de nascença (9:1-41)
4) O bom pastor (10:1-21)
5) O último encontro com os judeus (10:22-42)
6) A ressurreição de Lázaro e suas conseqüências (11:1-57)
IV. A ÚLTIMA CENA DE CONFLITO (12:1-50)
1) O jantar em Betânia (12:1-11)
2) A entrada messiânica (12:12-19)
3) O pedido dos gregos e a rejeição dos judeus (12:20-43)
4) O resumo que Cristo faz da sua mensagem (12:44-50)
Parte três — Discursos e eventos finais (13.1—21.25)
I. O MINISTÉRIO DA SALA DO ANDAR SUPERIOR (13
1) Prática e prescrição da humildade (13
2) O traidor (13
3) Consolo para os discípulos em aflição (13.36—14.31)
4) A união com Cristo e suas conseqüências (15:1-27)
5) Os discípulos, o mundo e o advogado (16:1-33)
6) A grande oração de Jesus (17:1-26)
II. A TRAIÇÃO, A PRISÃO E A EXECUÇÃO (18.1—19.42)
1) A prisão. Pedro nega Jesus (18:1-27)
2) O julgamento diante de Pilatos (18.28—19.16)
3) A crucificação e o sepultamento de Jesus (19:17-42)
III. RESSURREIÇÃO E APARIÇÕES (20:1-31)
IV. APÊNDICE (21:1-25)
I. A PALAVRA QUE SE TORNOU CARNE E FOI MANIFESTA (1.1—2.11)
1) Prólogo (1:1-18)
Provavelmente não há outro lugar no Novo Testamento em que se diga tanto, como aqui, com tão poucas palavras. Aqui estão afirmadas a singularidade de Cristo e as grandes conseqüências desse auto-sacrifício incorporado na encarnação. Nesse prólogo, João anuncia o seu tema principal, que é a glória de Jesus Cristo demonstrada por meio de tudo que ele disse e fez. v. 1. No princípio era aquele que é a Palavra-. Diferentemente dos autores sinópticos, o quarto evangelho começa a história na eternidade; e é a partir daqui que ele entende o significado da obra de Cristo. No princípio (conforme Gn
“Vida” e “luz” são duas palavras especialmente associadas com João no NT. Mais tarde no evangelho, Jesus afirma que ele é tanto a vida (conforme 11.25; 14,6) quanto a luz (cf. 8.12; 9.5). No prólogo, contudo, essas duas reivindicações são colocadas no seu contexto essencial. O que Jesus declara ser no mundo ele é sempre. Isso é característico de Deus no AT. A atividade divina criou a vida e a sustenta. Deus é, assim, a fonte da iluminação do homem (conforme Sl
v. 6. Surgiu um homem...: Agora o tema se volta de maneira distinta para a história humana. João Batista é mencionado aqui pela primeira vez, visto que ele agia como testemunha da luz ao ser “uma candeia que queimava e irradiava luz” (5,35) para que assim, por meio da obra dele, todos os homens cressem. v. 9. O significado é obscurecido pela ARG (“a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo”). A melhor formulação associa a expressão chegando ao mundo à expressão verdadeira luz, e não a todos os homens. Ele, em contraste com João, é a verdadeira luz, grego to phõs to alêthinon, significando luz real ou genuína (não verdadeira como distinta de falsa, o que poderia ser expresso por alêthês). De que forma se pode dizer que ele iluminaria todo homem? Somente no sentido de que “luz” traz juízo (conforme v. 5 e 3:19-21). A vinda de Cristo lançou luz sobre as trevas da situação humana e continua a fazê-lo na vida de todo homem. v. 10. o mundo foi feito por intermédio dele...: Isso se aplica à parte da criação que é capaz de fazer escolhas conscientes. O mundo (gr. kosmos) é o mundo das pessoas, especialmente aquelas que, nesse evangelho, são confrontadas com a verdade em Cristo. (Muitas vezes no evangelho, contudo, ele é descrito como “este mundo”, que é uma referência ao nosso mundo em contraste com o mundo de cima, do qual Cristo veio; conforme 8.23.) Ambos os usos do termo sugerem um antagonismo que foi demonstrado a Cristo, o mundo não o reconheceu-. Esse uso do verbo “conhecer” (gr. ginõskõ) significa “reconhecer”. É digno de nota que o evangelista nunca usa o substantivo correspondente “conhecimento” (gr. gnõsis); ele faz todo o possível para evitar essa forma de gnos-ticismo que ensinava a salvação por meio do conhecimento para uma elite inteligente. Visto que “saber” em João implica observação, obediência e confiança, não é de admirar que “conhecer” e “crer” sejam quase sinônimos (conforme 17.3; 6.69). v. 11. Veio para o que era seu, mas os seus é uma tradução para-frástica do grego ta idia, embora expresse de forma adequada o que o autor tinha em mente ao se referir a uma área particular — a Palestina — que no mundo ocupava uma posição especial no favor de Deus (conforme 19.27). Mas os seus (hoi idioi) não o receberam, embora a partir Dt
2) O testemunho de João (1:19-34)
O evangelista agora se volta para João Batista a fim de destacar a pessoa de Jesus por meio do seu ministério. A linguagem filosófica do prólogo é abandonada, e agora passamos a um registro cronológico de uns seis dias (não sete, como alguns deduzem do v.
41), conduzindo-nos por fim a 2.11.
v. 19. os judeus: Eles têm uma menção especial em todo esse evangelho. Aqui parecem ser os líderes do povo na Judéia, e são os oponentes mais ferrenhos do Senhor. Possivelmente João quer retratar a tragédia dos que não reconhecem Jesus como o Messias, ou a sua vinda como o advento do reino, levitas'. Faziam parte do corpo de assistentes do templo que tomavam conta das coisas materiais do templo e eram os seus guardiões, v. 20. Não sou o Cristo'. A resposta de João à primeira pergunta mostra quão dramática deve ter sido sua aparição na Judéia como o Batista. Poucos não o perceberam, v. 21. E então, quem é você? E Elias?'. João nega qualquer conexão com o cumprimento messiânico (conforme Mc
1.11): O vínculo próximo entre o reconhecimento por parte de João e a manifestação do Espírito precisa ser observado. Somente pelo Espírito é que uma verdadeira confissão de Cristo pode ser feita (conforme 16:8-11; ICo
12.3). Algumas autoridades antigas traziam aqui “o Escolhido de Deus”. Mas essa leitura, provavelmente, é uma adequação a Lc
3) Os primeiros seguidores de Jesus (1.35—2.11)
A confissão renovada de João agora induz dois dos seus discípulos a irem após Jesus (cf. Mt
Moody
A. O Logos Preexistente. Jo
1, 2. O princípio do Evangelho (Mc
INTRODUÇÃO
Caráter do Livro. Simples na linguagem e estrutura, este livro é, não obstante, uma exposição profunda da pessoa de Cristo colocada em cenário histórico. Tem uma mensagem para o discípulo humilde do Senhor e também para o mais adiantado teólogo.
Certas semelhanças existentes entre ele e os Evangelhos Sinóticos são facilmente percebidas. Apresenta a mesma pessoa como figura central. Encontramo-lo como o Filho de Deus, o Filho do homem, o Messias, o Senhor do Salvador, e outros títulos. Há alguns anos atrás era moda, em alguns círculos, dizer-se que o Jesus de João era o resultado de um processo teológico dentro da igreja primitiva, por meio do qual o homem de Nazaré fora elevado à posição de divindade. Esse ponto de vista já não é mais sustentável, pois estudos posteriores estabeleceram a convicção de que a Cristologia dos Sinóticos e a Cristologia de João são fundamentalmente a mesma. Um Jesus meramente humano é completamente estranho tanto aos Sinóticos quanto a João.
Conforme o padrão histórico se desdobra no Quarto Evangelho, mostra-se parecido, no esboço geral do curso dos acontecimentos, com o quadro dos Sinóticos o ministério preparatório de João Batista, a vocação de certos discípulos para aprender e servir, o ministério duplo da palavra e dos feitos (milagres), a mesma tensão entre o entusiasmo popular pelo Senhor e a oposição do judaísmo oficial, a importância crítica da pessoa e autoridade de Jesus. Do mesmo modo, no que se refere aos acontecimentos finais da vida de Cristo na terra, encontramos o mesmo quadro da traição, prisão e julgamento, morte pela crucificação, e a ressurreição.
Sem dúvida, também encontramos uma considerável diferença dos Sinóticos. Enquanto os Sinóticos mencionam apenas uma Páscoa, parecendo portanto limitar o ministério de Cristo a um ano somente, João menciona pelo menos três Páscoas (Jo
Nos Sinóticos os ensinamentos públicos de nosso Senhor tratam do "reino de Deus". Essa expressão está quase ausente no Quarto Evangelho, onde os discursos centralizam-se grandemente no próprio Jesus, seu relacionamento com o Pai, e a sua indispensabilidade às necessidades espirituais do homem (cons. os Eu sou). Alguns detalhes históricos criam problemas. Um exemplo é a purificação do Templo, colocada por João logo no começo do ministério (capítulo 2), mas no final do ministério pelos escritores dos Sinóticos. A explicação mais simples aqui é provavelmente a melhor – houve duas purificações.
Outro exemplo relaciona-se com a vocação dos discípulos, a qual de acordo com os Sinóticos aconteceu na Galiléia. João narra a chamada de diversos homens em cenário da Judéia, bem no encetamento do ministério (capítulo 1). O problema diminui quando se imagina que a própria prontidão dos pescadores galileus em abandonar suas redes para seguirem a Jesus é mais fácil de se explicar com base em conhecimento anterior e um discipulado experimental, tal como o Quarto Evangelho revela. É um tanto perturbador encontrar Jesus já considerado o Messias, neste Evangelho, logo no começo de sua obra (Jo
O Autor. Embora o livro não cite o nome do autor, foi chamado de "discípulo a quem Jesus amava" (Jo
Muitos mestres modernos preferem defender a idéia de que um discípulo desconhecido foi o verdadeiro autor deste Evangelho, ainda que grande parte do material possa muito bem ter encontrado em João a sua fonte. Mas isto é uma troca inútil do conhecido pelo desconhecido.
A Data e o Lugar da Composição. De acordo com a tradição cristã, João gastou os últimos anos de sua vida em Éfeso, onde desempenhou um ministério de pregação e ensino, como também escrevendo. Desse lugar partiu para o exílio em Patmos, durante o governo do Imperador Domiciano. Seu Evangelho parece pressupor um conhecimento da tradição sinótica e por isso deve ser colocado no fim da série, possivelmente entre os anos
Propósito. Jo
COMENTÁRIO
B. O Logos Cósmico. Jo
3. Todas as coisas inclui a totalidade da matéria e existência, mas considerada aqui em seu "status" individual e não universal.
4. A vida está nEle, não simplesmente através dEle. Como vida, a Palavra comunicava luz (conhecimento de Deus) aos homens.
5. As trevas são em primeiro lugar morais. Nem todos têm vantagem da luz (cons. Jo
6. Houve. Antes, veio. Esta é a aparição de João na história, como enviado por Deus. A frase resume o material contido em Lc
C. O Logos Encarnado. Jo
Aqui está incluído um sumário da missão de João, o precursor.
7. Que João veio para testemunho, ou para testificar, é a maior ênfase deste Evangelho (Jo
9. A luz verdadeira não transforma João em uma luz falsa. Dá a entender que é uma luz antitípica, máxima – o sol, não uma vela. Daí, venerar João indevidamente, depois que a Luz despontou, é errado (Jo
10, 11. A Luz era verdadeira e resplandecente, mas a acolhida que teve foi desapontadora. Além da semelhança que há nos dois versículos, jazem neles diferenças deliberadas: estava, mundo; veio, o que era seu; e os seus não o receberam. Deixar de discernir o Logos pré-encarnado é mais compreensível do que a recusa trágica de seu próprio povo, em aceitá-lo quando veio entre eles.
12, 13. Nem todos recusaram a Luz. Aqueles que a receberam ganharam poder (autoridade, direito) de serem feitos (naquele exato momento) filhos de Deus. Aqueles que o receberam são descritos como aqueles que crêem no seu nome (pessoa). Veja Jo
Eles nasceram ... de Deus. Não é um processo natural que traz pessoas ao mundo – não do sangue (literalmente, sangues), sugerindo a mescla das correntes sanguíneas paterna e materna na procriação. Da vontade da carne sugere o desejo natural e humano de se ter filhos, como da vontade do varão (a palavra usada para marido) sugere o desejo especial de se ter uma descendência que continue com o nome da família. Assim, o novo nascimento, algo sobrenatural, foi cuidadosamente resguardado da confusão com o nascimento natural.
14. Antes que a fé possa produzir o novo nascimento, deve haver um objeto sobre o qual repousar, tal como a encarnação do Verbo, o Filho de Deus. Deus, tendo se expressado na criação e na história, onde a atividade do Logos era evidente mas a sua pessoa velada, agora se revelava através do Filho em forma humana, que não era simples semelhança, mas carne, João poderia ter usado "homem" mas escolheu declarar a verdade da encarnação enfaticamente como se quisesse contrariar aqueles que tinham tendências gnósticas. Essa falsa visão de Cristo recusava-se a aceitar que a divindade pura pudesse assumir corpo material, uma vez que a matéria era considerada má (cons. I Jo
15. Mais informações (cons. Jo
16. O Evangelista confirma a singularidade de Cristo. Não só João Batista mas todos os crentes participaram de sua plenitude – a perfeição da divindade (cons. cheio em Jo
17. Assim como Jesus Cristo ultrapassou a João (Jo
18. Deus é invisível, porque é Espírito (cons. Jo
19. Os judeus. Como de costume, João está se referindo aos líderes da nação. Esses sacerdotes eram fariseus (v. 24). Duas coisas provocaram a delegação: a forte pregação de João, que cativava multidões (Mt
II. O Ministério de Cristo no Mundo. 1:19 - 12:50.
A. O Testemunho de João Batista. Jo
Em seu desejo ardente de magnificar Cristo, João transformou um interrogatório sobre si mesmo em um forte testemunho sobre o Maior que ia se manifestar. O batismo de Jesus executado por João, que não foi narrado neste Evangelho, já tinha acontecido (veja Jo
20. João leu seus pensamentos. Eles, tal como as multidões (Lc
21. Sua negação levou-os à segunda pergunta. Elias era esperado antes da vinda do Messias (Ml
22-24. A delegação não podia ser satisfeita com negativas. Pressionado a revelar seu papel, João replicou na linguagem profética (Is
25-28. Um papel assim secundário parecia não ser justificativa suficiente para João administrar o batismo. Mas ele se defendeu – era simplesmente com água. Ele proclamava a presença do pecado e a necessidade de uma purificação que ele mesmo não podia efetuar. A obra final da purificação (ele deu a entender) repousava sobre alguém maior do que ele, Alguém que ainda era desconhecido das autoridades (Jo
29. No dia seguinte surge uma nova situação. A delegação partiu e Jesus apareceu no cenário. Mas não houve nenhuma troca de palavras entre ele e João. Satisfeito por ter afirmado aos fariseus a grandeza de Cristo, João tornou-se agora específico quanto à Sua pessoa e obra. Seu próprio ministério baseava-se sobre o fato do pecado; o de Cristo relacionava-se com a remoção do pecado. Cristo era o Cordeiro de Deus. A História (Ex
31-34. Quando Jesus procurou o batismo de João, o Batista não o reconheceu (cons. Lc
35, 36. Estes versículos são de transição. Eles nos informam que João tinha discípulos e que ele também desejava transferi-los para Jesus. Esta era importante parte de sua tarefa de precursor, como o restante do capítulo declara.
37-42. Seguiram a Jesus. O ato físico expressou a intenção de segui-lo no sentido espiritual. Que buscais? Tal pergunta poderia ser uma demonstração de repulsa, mas não quando pronunciada com delicadeza. A contra-pergunta, Onde assistes? Tal como o fato de o seguirem, pode sugerir um sentido mais profundo – Qual é o segredo de sua vida e poder espirituais? Sua habitação poderia não atraí-los, mas a conversa sublime que se seguiu permaneceu como flagrante memória. Anos mais tarde João se lembrou da hora do dia – quatro da tarde.
B. A Vocação dos Discípulos. Jo
O desejo altruísta de João de glorificar Cristo produziu frutos entre seus seguidores. Sem nenhuma ordem ou sugestão de sua parte além do seu testemunho, dois discípulos seguiram Jesus. Um é identificado como sendo André. O silêncio quanto ao nome do outro aponta para o escritor do Evangelho, que não menciona o seu nome por causa da modéstia.
41. O significado de primeiro não está claro. Nenhuma atividade posterior de André foi declarada. Possivelmente, primeiro tem a intenção de sugerir que o outro discípulo (João) também procurou seu irmão Tiago, que aparece antes, nos Sinóticos, como discípulo de Jesus (Mc
42. O trabalho pessoal de André começou cedo e com seus parentes. A troca do nome de Simão para Cefas, o termo aramaico para Pedro, significando pedra, provavelmente indica uma mudança prometida da fraqueza para a estabilidade e força (Lc
43. Novamente a mudança do dia foi observada (cons. Jo
45-51. Filipe vindicou a confiança de Jesus nele como discípulo buscando Natanael e transmitindo-lhe a convicção de que Jesus de Nazaré era o muito esperado que preencheria as predições de Moisés e dos profetas. Pode-se testemunhar do Senhor mesmo quando o conhecimento ainda é incompleto ou defeituoso. Jesus, o Nazareno, revelou-se concisamente como o celestial Filho do homem (v. Jo
Vem, e vê. Experiência é melhor do que argumentação. Israelita sem dolo sugere um contraste de Jacó, que se tornou Israel só através da experiência da conversão. A mesma penetração que leu o coração de Simão (v. 42) como num livro aberto e que penetrou na vida íntima de Natanael (vs. Jo
Dúvidas
PROBLEMA: Os cristãos crêem que Jesus é Deus, e com freqüência citam essa passagem para provar isso. Entretanto, as Testemunhas de Jeová traduzem esse versículo assim: "e o Verbo (Cristo) era um deus", porque rio grego não há um artigo definido ("o") antes da última palavra.
SOLUÇÃO: No grego, quando o artigo definido é usado, normalmente e3e destaca o indivíduo e, quando não, a referência é à natureza daquilo que é indicado. Assim, esse versículo poderia ser traduzido "e o Verbo era da natureza de Deus". A completa deidade de Cristo tem o suporte não somente no uso dessa mesma construção, em geral, mas também em outras referências a Jesus como Deus, em João (conforme Jo
Além disso, alguns textos do NT usam o artigo definido e falam de Cristo como "o Deus". Portanto, não importa se João empregou ou não o artigo definido - a Bíblia claramente ensina que Jesus é Deus, não apenas um deus (conforme He 1:8).
E que Jesus é Jeová (Yahveh), isso está claro pelo fato de o NT atribuir a Jesus características que no AT se aplicam somente a Deus (conforme Jô Jo
PROBLEMA: Por um lado a Bíblia declara que ninguém pode ver a Deus, mas por outro ela diz: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt
SOLUÇÃO: Os versículos que ensinam que ninguém pode ver a Deus referem-se ao homem mortal nesta vida. Até mesmo a Moisés foi recusado esse privilégio (Ex
Isso é conhecido como a visão beatífica (bem-aventurada), e será o clímax espiritual do crente ao ver a Deus face a face, ao conhecê-lo diretamente em sua essência e não meramente de forma indireta, como reflexo através das coisas criadas (Rm
Jo
PROBLEMA: Jesus é chamado de "o Filho unigênito" (SBTB) nesse versículo. Contudo, num dos versículos anteriores João nos informa de que pela fé podemos ser feitos "filhos de Deus" (Jo
SOLUÇÃO: Há uma gigantesca diferença entre os sentidos das expressões "Jesus é o Filho de Deus" e "nós somos filhos de Deus". Primeiro, ele é o único Filho de Deus; eu sou apenas um filho de Deus. Ele é o Filho de Deus com "F" maiúsculo; os seres humanos podem tornar-se filhos de Deus somente com "f" minúsculo.
Jesus é o Filho de Deus pelo direito eterno de herança (Cl
Jesus é de Deus por sua própria natureza; nós apenas procedemos de Deus. Ele é divino pela sua própria natureza, mas nós apenas participamos dela por meio da salvação (2Pe
JESUS COMO
O FILHO DE DEUS
HOMENS COMO
FILHOS DE DEUS
Filho natural
Filhos adotivos
Sem começo
Com começo
Criador
Criatura
Deus por natureza
Não divinos por natureza
PROBLEMA: Antes do batismo de Jesus, João disse categoricamente: "Eu não o conhecia". Entretanto, em Mt
SOLUÇÃO: João pode ter conhecido Jesus antes do batismo somente pela reputação que ele tinha, não por reconhecimento. Ou, talvez o conhecesse apenas por apresentação, mas não por manifestação divina. Afinal de contas, Jesus e João Batista eram parentes entre si (Lc
Entretanto, embora João possa ter tido anteriormente algum contato familiar com Jesus, ele nunca o conhecera como Jesus foi revelado em seu batismo, quando o Espírito desceu sobre ele e o Pai falou-lhe do céu (Mt
PROBLEMA: João registra que Jesus chamou André, Pedro, Filipe, Natanael e outro discípulo nesse tempo. Entretanto, os outros Evangelhos registram que o seu chamado ocorreu bem depois (conforme Mt
SOLUÇÃO: Essa primeira passagem nos mostra uma entrevista inicial de Jesus com aqueles discípulos, não a sua chamada permanente. Em decorrência desse primeiro contato, eles permaneceram com Jesus somente "aquele dia" (Jo
As outras passagens referem-se ao tempo em que eles deixaram o trabalho anterior que possuíam e assumiram o ministério em tempo integral como discípulos de Cristo.
Francis Davidson
INTRODUÇÃO
Ver também o Artigo Geral, "Os Quatro Evangelhos".
I. AUTORIA
É geralmente aceito que o autor do Evangelho foi um judeu que viveu na Palestina, porém muitos comentaristas não o identificam com João, o apóstolo. Entretanto, há convincentes provas de que ele é o autor deste Evangelho. Admite-se que o Evangelho tenha sido escrito por uma testemunha ocular. O discípulo a quem Jesus amava e que estava presente à última ceia e, finalmente, à crucificação e ao túmulo vazio é o mesmo "que dá testemunho destas coisas" Jo
Há evidências internas que são decisivamente favoráveis à identificação do discípulo amado com João, o apóstolo. Seu conhecimento de costumes, festas e topografia judaicos é incontestável. Muitos críticos, entretanto, aceitam como autor do Evangelho um certo João, o presbítero, que foi um discípulo do apóstolo. Esta hipótese é baseada na evidência de Papias, bispo de Hierápolis, que se refere a dois João em sua Exposição dos oráculos do Senhor um dos quais ele chama o "Presbítero". Outros prestam certo respeito à posição tradicional, sugerindo que João, o Presbítero, fosse apenas o amanuense do apóstolo. O testemunho dos Alogoi é também tomado como evidência de que o apóstolo João não foi o autor. Este nome foi dado a uma seita obscura que não aceitava o Evangelho como obra de João. Esta posição deles foi seriamente criticada por Irineu. Estes pontos de vista têm recebido mais atenção do que merecem. A limitação de espaço não permite um estudo completo do problema da autoria num comentário desta natureza. Para breve, porém adequado estudo ver: F. F. Bruce, Are the New Testament Documents Reliable? e H. P. V. Nunn, The Fourth Gospel (Tyndale Press).
II. RELAÇÃO COM OS EVANGELHOS SINÓTICOS
Alguns sentem dificuldade em reconciliar a apresentação de Cristo, no quarto Evangelho, com o quadro tal qual se apresenta nos Evangelhos sinóticos. Aparentemente, há divergências na apresentação e duração do ministério de Jesus e no conteúdo de seus ensinos. Contudo, é fácil exagerar estas diferenças. Jo
A cronologia geral da semana da paixão parece discordar daquela dos sinóticos. Em João, por exemplo, o incidente da unção precede à entrada triunfal em Jerusalém e aconteceu seis dias antes da páscoa. A crucificação ocorreu antes de os judeus terem comido a refeição pascoal a 14 de Nisã, enquanto que os sinóticos dão a entender que Cristo a comeu com os seus discípulos. A maioria dos problemas a este respeito pode ser enquadrada na presente inabilidade de estabelecer alguma cronologia, devido aos dados incompletos. Deve ser lembrado que os Evangelhos são apresentações de Cristo; não são biografias no moderno sentido da palavra. (Ver nota em Jo
III. DATA E LUGAR
Ao chegarmos a uma data, os seguintes fatos precisam ser lembrados. Uma vez que Inácio conheceu o Evangelho, este deve ter sido escrito antes de 115 A. D. Por outro lado, se Marcos e Lucas foram usados em sua composição, a data deve ser depois do ano 85 A. D. Um fragmento do Evangelho encontrado recentemente no Egito é datado entre 130 e 150 A. D. Daí se deduz que o Evangelho foi publicado alguns anos antes de ter sido possível sua circulação naquele país. Mas ainda, outro fragmento de extratos do Evangelho, o qual é datado entre 110 e 150 A. D., faz uso também do quarto Evangelho. Concluímos, portanto, que o Evangelho em grego foi escrito, provavelmente, entre 90 e 110 A. D., ainda que haja possibilidade de o epílogo (Jo
IV. O SIGNIFICADO DO EVANGELHO
O princípio de interpretação é de importância para quem procura expor o significado deste Evangelho. Ele é o registro da revelação da Palavra encarnada, e deve ser estudado no seu contexto histórico. Para tanto uma análise crítica se faz necessária. Porém a estrutura literária, a unidade de ensino, o desenvolvimento das reivindicações de Cristo, o transcrito lúcido da consciência de Jesus em relação aos grandes temas, exigem uma exposição teológica. O Evangelho é de tal maneira unido no seu conteúdo teológico, que é crescente o sentimento de que este é o princípio chave do seu significado interior. O ensino teológico salientado nos sete sinais, as reivindicações messiânicas de Cristo, as controvérsias entre Jesus e os judeus, e a revelação da incredulidade dos judeus, preparam o palco para eventos finais, no ministério de Cristo.
Os temas principais do Evangelho são vida, luz, amor. Cristo veio dar aos homens uma vida mais abundante. Ele é a luz que estava no mundo, em conflito com as trevas, a fonte da verdadeira vida do homem. O sacrifício de sua vida para o mundo foi a expressão do amor de Deus para com o homem.
No prólogo temos a identificação do Jesus histórico com o Verbo Eterno que estava com o Pai. Enquanto a etimologia dos termos mostra certa influência do pensamento grego, a principal inspiração vem da concepção do Verbo no Velho Testamento. O Verbo foi personificado na filosofia do Velho Testamento, e no prólogo deste Evangelho temos um reflexo deste pensamento. A idéia do Verbo manifesto em carne era realmente alheia ao pensamento grego.
O prólogo ao Evangelho não é um mero prefácio ou introdução, mas uma declaração do tema central e básico no ensino do Filho de Deus, a saber, a encarnação do Verbo. O evangelista pinta o pano de fundo necessário para a revelação do evento redentor, isto é, o Verbo feito carne. O prólogo é poético na sua forma e estrutura, e constitui um hino à Palavra de Deus.
a) O Verbo em relação ao ser (Jo
Nos primeiros versículos encontramos um eco claro das primeiras palavras do Velho Testamento e também uma indicação do conceito joanino do Logos. Em Gn
Salienta-se agora o fato de o Verbo "tornar-se" algo, o que corresponde ao processo criativo. O Verbo é o instrumento da criação pois todas as coisas foram feitas por ele (3); literalmente pode-se dizer que "todas as coisas foram criadas por intermédio dele." Ver ARA. A origem última é o Pai, e nenhum agente intermediário teve parte no trabalho da criação, apesar da crença sustentada pelos gnósticos. E sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens (3-4). É excluída a possibilidade de qualquer processo criativo à parte dele. Salienta-se o pensamento que todas as coisas criadas são sustentadas por Ele e se coadunam através do princípio de vida emanada dEle. "A fonte de vida é necessariamente a fonte de luz" (Cambridge Bible).
A luz resplandece nas trevas (5). O pensamento do evangelista agora abrange a esfera espiritual. O homem recebeu iluminação espiritual. Tal revestimento emana da vida que tem seu fundamento na Palavra de Deus. A conexão entre vida e luz é apontada pelo salmista (Sl
O Verbo é agora contemplado em sua relação com a história humana. Sua vinda foi proclamada por João, o qual não é conhecido neste Evangelho como o Batista. Este fato é testemunho acidental à autoria de João, o qual devia ser ligado a outro fato de o próprio apóstolo João nunca ser mencionado pelo nome. João Batista se levanta para dar testemunho da luz e, através dele, conduzir os homens a uma fé vivificante no enviado de Deus, (6-7). "João era a lâmpada que ardia e alumiava" (Jo
Não necessitamos considerar os vers. 6-8, como alguns comentaristas pensam, no sentido que fossem escritos por um redator que desejou exaltar Cristo a expensas do Batista. A introdução destes versos e a aparente interrupção do contexto podem ser explicadas por referência à situação histórica. O testemunho do Batista é parte integral do texto. Por outro lado, o evangelista insiste na subordinação de João Batista ao Verbo, que há de ocupar o primeiro lugar.
A luz criadora estava presente no mundo, antes da encarnação. Ela se tinha revelado imanentemente ao mundo que fora criado por ela, entretanto o mundo não a conhecia (10). Mais, ainda, Jesus, a Luz, revelou-se historicamente ao seu próprio povo, Israel, que não o recebeu (11). Aqui notamos a manifestação progressiva do Verbo. Ele estava (2)... estava no mundo (10)... Ele veio para o que era seu (11). Seu próprio povo recusou acolhê-lo. A tragédia desta oposição torna-se evidente. Contudo, todos quantos o receberam entraram em uma nova relação com Deus tornando-se filhos de Deus (12), através do renascimento espiritual. Esta nova condição, que resulta da regeneração, não se explica como fenômeno psíquico, nem como experiência espírita. Esta experiência não é devido a um processo natural, envolvendo a vontade da carne, nem a vontade do homem (13). Não é alcançada por nenhuma faculdade inerente do homem, mas por meio de um novo nascimento, provindo de Deus.
Há uma relação notável entre a declaração fundamental do vers. 1 e a do vers. 14. O Verbo que estava no princípio com Deus tornou-se homem; O Verbo que estava com Deus tabernaculou com os homens. Aquele que era Deus estava cheio de Graça e de Verdade. O Verbo eterno é agora identificado com o Cristo da História. O Verbo se fez carne e habitou entre nós (14). Note-se que ao mencionar "carne" exclui-se qualquer espécie de Docetismo e outras noções semelhantes dos tempos modernos. Nosso Senhor assumiu um corpo humano real; ele tabernaculou entre os homens. A essência de Deus se manifesta naquele que é Graça e Verdade encarnadas. A majestade e o poder de Deus se encobriram na carne.
E vimos a sua glória (14). João, o Evangelista, está falando como testemunha ocular da glória de Deus. O conceito deve ser tomado subjetivamente. "Este conceito é moral e espiritualmente grandioso" (Plummer). Esta "glória" se define como a "glória do Unigênito do Pai" (14). "A glória de Jesus é proveniente da exclusividade de sua filiação com o Pai" (Hoskyns, The Fourth Gospel). A palavra "como" sugere que a filiação de Jesus é diferente de qualquer outra espécie de filiação (como no vers. 12). "Tamanha glória do Verbo encarnado era também a do único filho de Deus, derivada do Pai, para ser revelada aos fiéis" (Bernard, ICC).
Unigênito. A palavra monogenes é sinônimo da palavra "amado", que também significa "único filho", sem porém querer dizer "gerado". Sua glória foi manifesta não somente em majestade e poder, (o conceito de glória no Velho Testamento) mas em Graça e Verdade. Graça e Verdade, como atributos característicos do Verbo encarnado, correspondem espiritualmente à vida e luz do Verbo Eterno, no vers. 4.
João Batista dá testemunho da filiação de Jesus (15-17) e este testemunho serve como reforço profético ao testemunho ocular da glória do Verbo. Sua voz é apenas a do arauto. Ele reconhecia suas próprias limitações e declarou que aquele que o seguia, realmente, o precedia. Antes de mim (15). Protos refere-se tanto a tempo como a posição e é usada por João para designar a exclusividade da autoridade, dignidade, e pré-existência de Jesus. Este testemunho é também confirmado por todos os cristãos que têm recebido de sua plenitude (16), uma plenitude de atributos divinos e de graça. Graça sobre graça (16). A preposição grega anti significa "em lugar de" ou "em troca de". "Cada bênção apropriada torna-se o fundamento de uma bênção maior" (Westcott). Cada graça usada e apropriada é renovada em medida maior.
A menção de graça sugere um contraste entre Moisés, o profeta de Israel, e Jesus, O Cristo, agora mencionado pelo nome pela primeira vez (17). O evangelista contrasta a lei de Moisés que exigia a obediência do homem embora sem poder para conceder-lhe vida, com a graça que perdoa e a verdade que liberta. Deus agora se revela em Cristo e não está mais oculto. Se Deus estava outrora oculto dos homens, era por causa da refulgência de sua intensa luz que os homens não podiam vê-Lo. Agora Ele é conhecido através de seu Filho, que é a luz do mundo. A expressão monogenes theos "Deus unigênito" (ARA) é sustentada pela maioria dos MSS. Theos tal qual está no vers. 1 é usado sem o artigo e refere-se a Jesus. Deus, o Pai, foi revelado por seu Filho, referido como Deus, e participante da natureza divina. A outra versão "Filho Unigênito" (18 ARC) salienta a singularidade de sua filiação, a qual aparece no contexto para definir a expressão que está no seio do Pai. O significado está claro: o Senhor Jesus tem, de uma vez para sempre, revelado o Pai aos homens. Ele é a perfeita exegese de Deus.
Alguns comentaristas modernos julgam que estas gloriosas palavras sejam uma interpolação posterior, acrescentada à narrativa. Segundo eles a significação universal do ato redentivo de Jesus estava além da compreensão do Batista. O pensamento joanino deve ser entendido como revelação divina pronunciada por João Batista, que como muitos profetas antes dele, falou melhor do que conhecia. Alguns sugerem que João se tivesse embebido nas Escrituras do Velho Testamento, especialmente Isaías, onde o significado universal do ministério do Messias é ressaltado. Há certa evidência para tal conclusão no fato de Simeão e Ana e seu ambiente serem familiarizados com aquelas escrituras (Lc
João aponta mais uma vez para o Messias que vem após ele em manifestação histórica, mas que o precede no que se refere à dignidade e prioridade (30). Eu não o conhecia; a frase implica que João não confiava no seu próprio julgamento. Não há contradição aqui às palavras de Mt
O círculo dos discípulos está aumentando e nos vers. 43-51 temos a chamada de Filipe e Natanael. No dia seguinte, no quarto dia, Jesus propõe uma nova viagem à Galiléia (43). Ele encontra Filipe que, por sua vez, apresenta Natanael (45). Natanael foi cedo identificado com o Bartolomeu da narrativa sinótica, pelo fato de seu nome ser associado com o de Filipe. Filipe, então, confessa que Jesus é o Cristo, predito por Moisés e os profetas. Filho de José (45). Isto não quer dizer que João desconhece o nascimento virginal. Esta verdade é implícita no prólogo deste Evangelho. "Filho de José" é talvez a designação pela qual Jesus era geralmente conhecido. Natanael se declara francamente incrédulo de que qualquer coisa boa, muito menos o Messias, saia de Nazaré. Filipe, porém, insistindo, lhe diz vem e vê (46) assim demonstrando "uma profunda apologética" (Godet). Jesus percebe o valor do seu caráter e afirma ser Natanael aquele em quem não há dolo (47). Há aqui talvez um contraste com Jacó, de quem os israelitas derivam o seu nome. Jesus informa a Natanael que o conhece desde antes mesmo que Filipe o tivesse chamado (48). O trecho revela o poder de Jesus em esquadrinhar o coração do homem. A figueira (48) era lugar próprio para meditação. Natanael fica profundamente impressionado com Jesus e proclama que este é O Filho de Deus e Rei de Israel (49). Jesus então lhe diz que, devido à sua experiência e sua fé, ele receberá uma compreensão mais profunda e um percebimento mais nítido da natureza da obra messiânica (51). Jesus usa o termo Filho do Homem em conexão com sua obra messiânica, suprindo o que faltava na confissão de Natanael. A visão da glória do "Filho do Homem" seria a recompensa à fé. A visão de Jacó é lembrada (Gn
John Gill
No princípio era a Palavra,... Que isso é dito não da palavra escrita, mas da Palavra essencial de Deus, o Senhor Jesus Cristo, é claro, de tudo que é dito, portanto, a Jo
“E esse era verdadeiramente o “Logos”, ou a Palavra, por quem sempre existiu, as coisas que são feitas, foram feitas, como também Heráclito pensou; e quem, assim como aquela Bárbaro (se referindo ao Evangelista João) relata a ordem e a origem do princípio, constituído com Deus, e era Deus, e por meio de quem todas as coisas são inteiramente feitas; em quem, tudo quanto é feito, vive, e tem vida, e existe;[6] e que entrou nos corpos, e foi revestido de carne, e parecia um homem; então, apesar disso, que ele exibiu a majestade de sua natureza; e depois de sua dissolução, ele foi de novo deificado, e era Deus, assim como ele era antes dele descer em corpo, carne e homem.”
Em quais palavras é fácil observar traços plenos do que o Evangelista diz nos primeiros quarto versículos, o versículo 14 desse capítulo; no entanto, é muito mais provável que Platão tinha essa noção do Logos, ou Palavra, dos escritos do Antigo Testamento, do que João ter tomado essa frase, ou o que ele diz concernente a Palavra, dele; visto ser um assunto incontestável que Platão foi ao Egito adquirir conhecimento: não apenas Clemente de Alexandria, um escritor cristão, diz que ele era um filosofo dos hebreus[7] e entendia as profecias,[8] e fomentou o fogo da filosofia hebraica;[9] mas é afirmado pelos escritores gentílicos que ele foi até o Egisto aprender dos sacerdotes,[10] e entender os rituais dos profetas;[11] e Aristóbulo, um judeu, afirma[12] que ele estudou a lei deles; e Numênio, um filosofo Pitagoreano,[13] o acusa de roubar o que ele escreveu, com respeito a Deus e ao mundo, do livro de Moisés; e costumava dizer a ele: O que é Platão, a não ser um Moisés “Ateniense”? ou Moisés de língua grega: e Eusébio,[14] um escritor cristão antigo, coloca nos mesmos lugares, de onde Platão tirou sua alusão: Portanto, é mais provável que o evangelista recebeu essa frase da palavra, como uma pessoa divina, dos Targuns, aonde há uma frequente menção dela; ou, no entanto, há um grande acordo entre o que esses antigos escritos judaicos diziam da Palavra, como será mais adiante mostrado. Além do mais, a frase é frequentemente usada de uma maneira similar nos escritos de Filo, o judeu; daí então é manifestado, que o nome era bem conhecido aos judeus, e pode ser a razão pelo qual o evangelista o usou. Essa Palavra, ele diz, estava no princípio; pela qual entendemos, não o Pai de Cristo; porque ele nunca é chamado de o princípio, mas apenas do Filho; e era ele, ele deve ser tal princípio como é sem um; nem pode se dizer dele como sendo tal, com respeito ao Filho ou Espírito, que é tão eterno quanto ele mesmo; apenas com respeito as criaturas, de quem ele é o autor e a causa eficaz: Cristo está, de fato, no Pai, e o Pai nele, mas isso não pode ser o significado aqui; nem é o inicio do evangelho de Cristo, pela pregação de João, o batizador, intencionado aqui: O ministério de João era evangélico, e o Evangelho fora mais claramente pregado por ele, e depois dele, por Cristo e seus apóstolos, do que antes; mas não começou então; fora pregado antes pelos anjos aos pastores, no nascimento de Cristo;[15] e, antes disso, pelos profetas debaixo da primeira Dispensação, como por Isaías, e outros; fora pregado antes a Abraão, e aos nossos primeiros pais, no jardim do Éden:[16] nem começou com Cristo, quando João começou a pregar; porque a pregação e o batismo de João eram para a manifestação dele:[17] sim, Cristo existiu como homem, antes de João começar a pregar; e embora ele tenha nascido depois dele como homem, ainda assim como a Palavra e Filho de Deus, ele existiu antes de João nascer;[18] ele já existia nos tempos dos profetas, que era antes de João; e nos tempos de Moisés, e antes de Abraão, e nos dias de Noé: mas, pelo princípio, que é aqui entendido, o princípio do mundo, ou a criação de todas as coisas; e que é a expressão da eternidade de Cristo, ele estava no princípio, como o Criador de todas as criaturas, e, portanto, deve ser antes deles todos: e deve ser observado, que é dito dele, que no princípio ele era; não feito, como os céus e a terra, e como as coisas neles são; nem estava ele simplesmente no propósito e predestinação de Deus, mas realmente existiu como pessoa divina, como ele fez por toda a eternidade; como parece de seu ser firmado em seu ofício desde a eternidade; de todos os eleitos escolhidos nele, e dados a ele antes da fundação do mundo; do pacto da graça, que é de eternidade, sendo feitos com ele; e das benção e promessas da graça, sendo desde outrora, e colocado em suas mãos; e de sua natureza como Deus, e sua relação com o seu Pai: assim, Filo, o judeu, frequentemente chama o Logos, ou Palavra, a Palavra eterna, a mais antiga Palavra, e a mais antiga do que qualquer coisa feita.[19] A eternidade do Messias é reconhecida pelos judeus antigos: Mq
Jarchi, sobre isso, apenas menciona Sl
E a Palavra estava com Deus;... Não com os homens ou anjos; porque ele existia antes desses; mas com Deus, não essencialmente, mas pessoalmente considerado; com Deus seu Pai: não em um sentido Sociano, que ele era apenas conhecido dele, e a nenhum outro antes do ministério de João Batista; porque ele foi conhecido e mencionado anteriormente pelo anjo Gabriel; e era conhecido a Maria e José; e a Zacarias e Elisabete; aos pastores, e aos homens sábios; a Simão e a Ana, que o viu no templo; e aos profetas e os patriarcas, em todas as eras, desde o princípio do mundo; mas essa frase denota existência do mundo com o Pai, sua relação e aproximação come ele, sua igualdade com ele, e particularmente sua distinção de pessoa com ele, bem como seu ser eternal com ele; porque ele sempre esteve com ele, e está, e sempre estará; ele estava com ele no conselho e pacto da graça, e na criação do universo, e está com ele no governo providencial do mundo; ele estava com ele como a Palavra e Filho de Deus, nos céus, enquanto ele estava como homem, ele estava aqui na terra; e ele está agora com ele, e sempre estará: e como João fala aqui da Palavra, como uma pessoa distinta de Deus, o Pai, assim fazem os Targuns, ou o paráfrase Caldeu; Sl
E a Palavra era Deus;... Não feito um Deus, como ele é dito aqui depois de ser feito carne; nem constituído ou designado um Deus, ou um Deus por ofício; mas verdadeira e apropriadamente Deus, no mais alto sentido da palavra, como parece dos nomes pelos quais ele é chamado; Onipotente; como Jeová, Deus, nosso, vosso, deles, e meu Deus, Deus conosco, o Deus poderoso, Deus sobre tudo, o Grande Deus, o Deus vivente, o verdadeiro Deus, e a vida eterna; e de suas perfeições, e a total plenitude da Trindade que habita nele, como Independente, Eterna 1mutável, Onipresente, Onisciente e Onipotente; e de suas obras de criação e providência, seus milagres, a obra de redenção, o perdão de pecados, a ressurreição de si mesmo e outros da morte, e a administração do último julgamento; e da adoração dada a ele, como orações a ele, fé nele, e a realização do batismo em seu nome: nem há qualquer objeção a deidade própria de Cristo, que o artigo não esteja presente; visto que quando a palavra é aplicada ao Pai, não é sempre usada, e mesmo neste capítulo, Jo
“Se “a Palavra do Senhor” será minha ajuda, e me ajudará, etc, então “a Palavra do Senhor será”, לי לאלהא, “meu Deus”: de novo, Lev. 26:12 é parafraseado, pelo Targum atribuído a Jonatã Ben Uzziel, assim: “Eu causarei a glória da minha shekiná habitar entre vós, e minha Palavra será “vosso Deus”” mais uma vez, Dt
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Notas:
[22]
[1] Conforme Jo
[2] I.e, como homem.
[3] Conforme He 1:3. N do T
[4] Em referência à Palavra de Deus sendo dita em Gênesis cap. 1, e em alusão ao versículo 1, onde ocorre o verbo hebraico בָּרָא, que significa basicamente “criar do nada”. N do T.
[5] Apud Euseb. Prepar. Evangel. l. 11. c. 19.
[6] Conforme At
[7] Stromat. l. 1. p. 274.
[8] Ib. p. 303.
[9] Ib. Paedagog. l. 2. c. 1. p. 150.
[10] Valer. Maxim. l. 8. c. 7.
[11] Apuleius de dogmate Platonis, l. 1. in principio.
[12] Apud. Euseb. Prepar. Evangel. l. 13. c. 12.
[13] Hesych. Miles. de Philosophis. p. 50.
[14] Prepar. Evangel. l. 11. c. 9.
[15] Conforme Lc
[16] Conforme Gênesis
[17] Conforme Jo
[18] Conforme Jo
[19] De Leg. Alleg. l. 2. p. 93. de Plant. Noe, p. 217. de Migrat. Abraham, p. 389. de Profugis, p. 466. quis. rer. divin. Haeres. p. 509.
[20] Targum Jon. in loc.
[21] T. Bab. Pesachim, fol. 54. 1. & Nedarim, fol. 39. 2. Pirke Eliezer, c. 3.
[22] De Allegor. l. 2. p. 99, 101. & de Somniis, p. 599.
O mesmo estava no princípio com Deus. Essa é uma repetição do que foi dito antes, e é assim feito para mostrar a importância das verdades entregues antes; a saber, a eternidade de Cristo, sua personalidade distinta, e divindade; e que a frase no início deve ser unida a cada sentença acima; e assim prova, não apenas sua existência eterna, mas sua existência eterna com o Pai, e também sua deidade eterna; e é feita para dá início ao discurso, com respeito à Palavra, e não Deus, o Pai; e para expressar, não apenas sua co-existência na natureza, mas sua cooperação da criação mencionada a seguir.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible
Todas as coisas foram feitas por ele,... Que é imediatamente uma prova de tudo aquilo é dito antes; como ele estava no princípio; e que ele estava no princípio com Deus, o Pai; e que ele era Deus; caso contrário, todas as coisas não poderiam ter sido feitas por ele, ou estas coisas não seriam verdade: que será entendido, não da criação nova; porque isto estaria restringindo "todas" as coisas a "poucas" pessoas apenas; nem é qualquer um onde disse que todas as coisas são feitas novas, mas feitas; e é falso que todos foram convertidos pelo ministério de Cristo, como homem: todos os homens não são renovados, regenerados, nem reformados; e a maior parte desses que eram renovados, foram renovados antes de Cristo existir como homem; e, então, não pôde ser renovado por ele como tal: embora realmente, pôde este sentido ser estabelecido, que não responderia a finalidade para o qual foi feito; isto é, destruir a prova da deidade de Cristo, e da existência dele antes da sua encarnação; porque em todas as eras, desde o princípio do mundo, alguns foram renovados; e a nova criação é um trabalho de Deus, do Ser Todo-Poderoso; porque, quem pode criar luz espiritual, infundir um princípio de vida espiritual, transformar o coração de pedra, e dá um coração de carne,[1] ou produzir fé, a não ser Deus? A regeneração é negada para ser do homem, e sempre é atribuída a Deus; nem o fato de Cristo ser o autor da nova criação é qualquer contradição ao ser o autor da velha criação, que é planejada aqui dele: por “todas as coisas”, é significado o céu, e todos os seus habitantes criados, o céu estrelado, e o terceiro céu,[2] e a terra, e tudo nela, o mar, e toda coisa que está nela; e a Palavra, ou Filho de Deus, é a Causa Eficiente de tudo isso, não um mero instrumento da formação deles; porque a preposição “por”, nem sempre denota um instrumento, mas às vezes um eficiente, como em 1Co
E sem ele nenhuma única coisa foi feita: No qual pode ser observado a operação em conjunto da Palavra, ou Filho, com o Pai, e Espírito, na criação; e a extensão de sua ação em tudo que é feito; porque sem ele não haviam nem uma única coisa no inteiro compasso da criação feita; e a limitação disso, das coisas que são feitas; e assim exclui os seres não criados, Pai, Filho e Espírito; e o pecado também, que não é um princípio feito por Deus, não tem nenhuma eficiência, mas uma causa deficiente. Assim os Judeus atribuíam a criação de todas as coisas a Palavra. Os Targumistas atribuíam a criação do homem, em particular, a Palavra de Deus: é dito em Gênesis
“E a Palavra do Senhor criou o homem a sua semelhança.”
E Gênesis
“E a Palavra do Senhor Deus disse: Eis que o homem a quem eu tenho criado, é único no mundo”.
Também nos mesmos escritos, a criação de todas as coisas, em geral, é atribuída a Palavra: a passagem em Dt
“O Deus eterno é uma habitação, por cuja Palavra o mundo foi feito.”
Em Is
“Sim, por minha Palavra eu tenho fundado a terra”
Que concorda com o que é dito em He 11:3, e o mesmo diz Filo, o Judeu, que não apenas chama ele de Arquiteto, e o Exemplo do mundo, mas o Poder que fez o mundo: ele freqüentemente descreve a criação dos céus, e a terra para com ele, e da mesma forma a criação do homem diante de cuja imagem, ele diz, que ele foi feito.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible
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Notas:
[3] A versão Etíope acrescenta no final desse versículo: “e também que aquilo que é feito é feito para si mesmo”.
[1] Conforme Ezequiel
[2] Conforme 2Co
[3] De Mundi Opificio, p. 4, 5, 31, 32. De Alleg. l. 1. p. 44. De Sacrificiis Abel & Cain, p. 131. De Profugis, p. 464. & de Monarch. p. 823.
E nele estava a vida,... A versão Persa lê no plural, “vidas”. Havia vida na Palavra com respeito a si mesmo; uma vida divina, o mesmo com a vida do Pai e do Espírito; e está nele, não por dádiva, não por derivar ou pela comunhão; mas original e independentemente, e de toda a eternidade: de fato, ele viveu antes de sua encarnação como Mediador, e Redentor. Jó o conhecia nesse tempo, como seu Redentor vivente;[1] mas isso diz respeito a ele como a palavra e o Deus vivente, e distingue ele da Palavra escrita,[2] e que mostra que ele não é apenas uma mera idéia na mente divina, mas verdadeiramente uma pessoa divina: e havia vida em Cristo, a Palavra, com respeito aos outros; a fonte de vida natural está nele, ele é a Causa Eficiente, e o Preservador dela; quer seja vegetal, animal, ou racional; e prova ele como sendo o verdadeiro Deus, e que ele existiu antes de sua encarnação; visto que criaturas, que têm recebido tal vida dele, podem existir: e a vida espiritual também estava nele; e todos os eleitos estão mortos em suas falhas e pecados,[3] e não podem levantar a si mesmos. Cristo buscou a vida para eles, e a deu a eles, e implantou-a neles; uma vida de santificação vem dele; e uma vida de justificação está sobre ele, e da fé que é por ele; todos os confortos de uma vida espiritual, e todas as coisas pertencentes disso vêm dele, e ele mantém e preserva a vida. A vida eterna está nele, e com ele; não apenas o propósito dela, nem apenas a promessa dela; que é concedida em consequência de seu pedir, e que ele tinha por estipulação; e, portanto, tem direito a ela e poder para concedê-la: agora, isso sendo ele, prova ele ser o verdadeiro Deus, e nos mostra aonde há vida, segura e certa:
E a vida era a luz dos homens;... A vida que estava na e pela Palavra, era com respeito aos homens, uma vida de luz, ou um vida assistida com luz: pela qual é entendida, não meramente a faculdade visível, recebida pela luz do sol, mas o conhecimento racional e entendimento; porque quando Cristo, a Palavra, soprou no homem a sopro da vida, e se tornou uma alma viva,[4] ele o encheu com luz racional e conhecimento. Adão tinha um conhecimento de Deus; de seu Ser, e perfeições; das pessoas da Trindade; de sua relação com Deus, dependência Dele, e a obrigação para com ele; de sua mente e vontade; e conhecia a comunhão com ele. Ele sabia muito de si mesmo, e de todas as criaturas; esse conhecimento era natural e perfeito em seu tipo, mas perecível; e diferente do que os santos agora têm de Deus, através de Cristo, o Mediador; e visto que sua luz natural era de Cristo, a Palavra, como um Criador, ele deve ser o Deus eterno. Os Socianos não estão dispostos a permitir esse sentido, mas diz que Cristo é a luz dos homens por pregar a doutrina celestial, e pelo exemplo de sua vida santa; mas, no entanto, ele não ilumina todo homem que entra no mundo; e a maior parte dos homens, antes da pregação, e o exemplo de Cristo, sentaram na escuridão;[5] e a maior parte dos Judeus permaneciam na escuridão, apesar de sua pregação, e exemplo; e os patriarcas que foram iluminados debaixo da primeira Dispensação, não foram iluminados dessa forma: será admitido que toda luz espiritual e natural, que qualquer um dos homens têm tido, desde a que queda de Cristo[6] que era sua luz espiritual; até mesmo toda luz espiritual na conduta; através dele, eles desfrutavam a luz da face de Deus, e tinham a luz da alegria e felicidade, e o regozijo do por vir.
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Notas:
[1] Conforme Jó
[2] Principalmente em referência a He 4:12. N do T.
[3] Conforme Ef
[4] Conforme Gênesis
[5] Conforme Mt
[6] No sentido que os humanos se afastaram de Cristo e não que Cristo tenha falhado. N do T
E a luz brilha na escuridão,... Que, através do pecado, veio sobre as mentes dos homens; que estão naturalmente na escuridão da natureza e apartados das perfeições de Deus; sobre o pecado, e as consequências dele; sobre Cristo, e a Salvação por ele; sobre o Espírito de Deus e sua obra sobre a alma; e sobre as Escrituras da verdade, e as doutrinas do Evangelho. O homem foi criado como uma criatura racional, mas não contente com o seu conhecimento, ele pecou; em sua natureza ele é banido da presença de Deus, a fonte de luz; o que trouxe uma escuridão sobre ele, e sua posteridade, e que é aumentada neles pela iniquidade pessoal, e sobre quem satanás, o deus desse mundo,[1] tem a sua mão; e, às vezes, eles são deixados a cegueira judicial,[2] e que cai em pior escuridão, se a graça não prevalecer:[3] agora, no meio dessa escuridão, há alguns restos de luz da natureza: com respeito ao ser de Deus, que brilha nas obras da criação,[4] providência e a adoração de Deus; e ao conhecimento moral do bem e do mal:[5]
E a escuridão não a compreendeu;... Ou “não a percebeu”; como verte a versão Siríaca. Pela luz da natureza, e os restos dela, os homens não poderia vir a qualquer conhecimento claro e distinto das coisas de cima; e muito menos de qualquer conhecimento da verdadeira salvação: a menos que, antes, possamos entender de “luz”, como a luz do Messias, ou do Evangelho, brilhando nas figuras, tipos, e sombras da lei, e nas profecias e promessas do Antigo Testamento: e ainda, tal era a escuridão sobre a mente dos homens, que não podiam entendê-lo muito claramente, e muito menos compreendê-lo totalmente, por isso havia a necessidade de uma nova e completa revelação: um registro do qual se segue.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible
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Notas:
[1] Conforme 2Co
[2] Conforme Jo
[3] Conforme Jo
[4] Conforme Rm
[5] Conforme Rm
Havia um homem enviado de Deus,... João Batista: ele não era o Logos, ou a Palavra, nem era ele um anjo, mas um homem; ainda assim um homem extraordinário, em sua concepção de uma mulher estéril, e em ser nascido quando ambos os pais eram avançados em anos; [1] e no ventre de quem ele estava, ele pulou de alegria na saudação de Maria; [2] e assim que nasceu, se encheu de alegria com o Espírito Santo; e quando ele cresceu e apareceu em público, foi de uma forma incomum: suas roupagem e sua dieta eram incomum; e seu caráter e espírito era o mesmo de Elias o profeta; e quanto a sua obra e seu ofício, era muito peculiar; ele era o precursor de Cristo, e o primeiro administrador da nova ordenança do batismo, e o maior dos profetas: essa pessoa tem sua missão de Deus, tanto para pregar e batizar:
Cujo nome era João;... O nome dado a ele pelo anjo antes de sua concepção,[3] e pela sua mãe Elisabete, depois que seus parentes e primos tinha lhe dado outro;[4] e que foi confirmado pelo seu pai Zacarias, quando mudo e surdo:[5] e que significa graça, ou gracioso; e, de fato, um homem gracioso era; ele era muito querido pelos seus pais; um homem que tinha a graça de Deus nele, e grandes graças foram derramadas sobre ele; ele era um pregador das doutrinas da graça; e seu ministério era, deveras, bastante agradável para muitos.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible________________
Notas:[1] Conforme Lc
O mesmo veio como uma testemunha,... A finalidade dele ser enviado, e o objetivo de sua vinda era...
Dar testemunho da luz: Pela qual se quer dizer, não a luz da natureza, ou a razão; nem a luz do Evangelho: mas o próprio Cristo, o autor da luz natural, spiritual e eterna. Esse era um dos nomes do Messias com os Judeus; de quem eles dizem,[1]נהירא שמו, “luz é o seu nome”; como é dito em Ez
Que todos os homens através dele possam crer;... Ou seja, que os Judeus, a quem ele pregou, possam, através de seu testemunho, acreditar que Jesus era a luz, e o verdadeiro Messias; porque essas palavras devem ser tomadas em um sentido limitado, e não devem ser estendidas a cada individuo da humanidade; visto que milhões estavam mortos antes de João começar seu testemunho, e as multidões então em existência, nunca seriam, por ele só, alcançadas: nem pode designar mais do que os Judeus, a quem apenas ele deu testemunho de Cristo; e a fé que ele ensinou, e requereu pelo seu testemunho, era uma firmação de que Jesus era o Messias; assinalava o objeto da fé, e incentivava as almas a acreditarem em Cristo, e, consequentemente, os ministros do Evangelho, são os instrumentos pelos quais outros creem; a fé vem pelo ouvir,[5] e o ouvir pela Palavra de Deus, e então é essa a finalidade atingida pelo ministério Evangélico.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible
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Notas:[1] Echa Rabbati, fol. 50. 2.[2] Bereshit Rabba, fol. 1. 3.[3] Jarchi in ibB De Maudi Opificio, p. 6. De Allegor. l. 2. p. 80. & de Somniis, p. 576, 578.[4] Conforme Ml
1:10 - Ele estava no mundo,... Isso deve ser entendido, não de sua encarnação; porque a Palavra “era” denota existência passada no mundo, até mesmo todo o tempo passado da criação do mundo; e o “mundo” dá a entender o mundo no geral, em oposição a Judéia, e o povo Judeu no próximo versículo; além disso, a encarnação da palavra é mencionada em Jo
E o mundo foi feito por ele;... Assim Filo, o Judeu, designa frequentemente a criação do mundo ao Logos, ou Palavra, como antes observado em Jo
E o mundo não o conheceu;... Quer dizer, os habitantes do mundo não o conheceram como o Criador deles: nem eles reconheceram as clemências que eles receberam dele; nem eles o adoraram, o serviram, e o obedeceram, ou amaram, nem o temeram; nem eles, a maior parte deles, o reconheceram como o Messias, Mediador, Salvador, e Redentor. Havia, no princípio, um conhecimento geral de Cristo, ao longo do mundo entre todos os filhos de Adão, depois da sua primeira promessa, e o qual, durante algum tempo, foi continuado; mas isto, no decorrer do tempo, foi negligenciado e desprezado, foi esquecido, e totalmente perdido, sobre a maior parte de gênero humano; porque os Gentios, por muitas centenas de anos, não conheceram o verdadeiro Deus, assim eles estavam sem Cristo, sem qualquer noção do Messias; e esta ignorância deles, como era primeiro o pecado, se tornou o castigo deles.
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Notas[1] Conforme Ef
1:11 - Ele veio aos seus próprios,... Não todo o mundo que é dele por força de criação; porque estes, os seus próprios, são opostos ao mundo, e distintos deles;[1] e a sua vinda para eles projeta algum favor em particular, que não é concedida a todos: nem ainda é o eleito de Deus pretendido aqui; embora eles sejam de Cristo, em um sentido muito especial; eles são dele pela Sua própria escolha, pelo presente do seu Pai, pela sua própria compra, e pela conquista da sua graça, e são os objetos do seu amor especial; e por causa deles que ele entrou na carne, e a eles ele vem de uma maneira espiritual, e pela causa deles que ele aparecerá uma segunda vez ao último dia na salvação: mas eles não podem ser as pessoas intencionadas aqui, porque quando ele vem a eles, eles o recebem; considerando que estes não o fizeram, como afirma a próxima cláusula: mas pelos “seus próprios” é significado o corpo inteiro da nação Judia; assim chamado, porque eles eram escolhidos por Deus acima de todos os povos; os favores distintivos que foram dados neles, como a adoção, as convenções, as promessas, a lei, e o serviço de Deus; e a Shekiná, o símbolo da Presença Divina de uma maneira notável entre eles; e a promessa do Messias, que era de uma maneira particular feita a eles; e realmente, ele tinha que nascer deles, de forma que eles eram a sua própria família, o seu próprio povo, e a sua própria nação: e a vinda dele para eles não será entendida da sua encarnação; embora quando ele entrou na carne, como ele veio deles, assim ele veio a eles, sendo enviado particularmente às ovelhas perdidas da casa de Israel,[2] e foi rejeitado por eles como o Messias; ainda, a sua encarnação é mencionada depois em Jo
E os seus próprios não o receberam;... Eles não acreditaram nele, nem obedeceram a sua voz; eles se rebelaram contra ele, e o testaram várias vezes em Massa e Meribá[4]; eles o provocaram ao furor e magoaram o Espírito Santo, quando eles, mais tarde, desprezaram o seu Evangelho pelos profetas. Dessa concepção da Palavra da parte dos Judeus, e sua punição, o Targum em Dn
“Meus Deus removerá eles para longe, porque, לא קבילו למימריה, “eles não receberam a sua Palavra”; e eles vaguearam entre os povos.”
E assim eles trataram esse mesmo “Logos”, ou a Palavra de Deus, quando ele se fez carne, e habitou entre eles. De alguma forma notável é o discurso de alguns dos Judeus entre eles:[5]
“Quando a Palavra de Deus veio, que é seu Mensageiro, nós o honraremos. Diz R. Saul, não vieram os profetas, e os mataram, e derramaram o seu sangue? (Compare com Mt
Mas eles não fizeram isso.
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Notas
[1] Conforme Jo
[2] Conforme Mt
[3] Conforme Êxodo 3:2. N do T.
[4] Conforme Sl
[5] Ben Arama em Gen. xlvii. 4. apud Galatin. de Arcan. Cathol. Ver. l. 3. c. 5,
1:12 - Mas a tanto quantos o receberam,... Isso é explicado, na última parte do texto, por acreditar em seu nome; porque a fé é recebê-lo como a Palavra, e o Filho de Deus, como o Messias, Salvador, e Redentor; um recebimento de graça de sua plenitude, e cada benção dele, como retidão justificativa, perdão de pecados, e uma herança entre eles que são santificados; porque embora a generalidade o tenha rejeitado, houve poucos e alguns que o receberam:
E a eles deu poder para se tornar filhos de Deus;... Assim como eram tão cedo chamados, em distinção dos filhos dos homens, ou do mundo; veja Gên. 6:2. Ser os filhos de Deus é um favor muito especial, uma grande benção, e uma alta honra: os santos, de fato, não são, em tão grande sentido, Filhos de Deus assim como Cristo é; nem em tão baixo sentido como os anjos são; nem em tal sentido como os Magistrados civis; nem meramente pela profissão da religião; muito menos pela descendência natural; mas pela adoção da graça, e nisso, em Cristo, a Palavra, que é o ponto central, assim como todas as três pessoas divinas. O Pai predestinou os homens a adoção de Filhos, garantiu essa benção a eles no pacto da graça, aplicou essa benção a eles, e testemunhou a seus espíritos;[1] mas, na verdade, derramou sobre eles o “poder”, como é aqui chamado, para tornarem-se Filhos de Deus: pela qual é significado, não o poder da livre vontade para fazerem de si mesmos Filhos de Deus, se eles farão uso disso; mas significa a honra e dignidade conferida a tais pessoas: Assim Nonnus o chama, “a honra celestial”; como de fato, o que poderia ser maior? É mais honroso do que ser filho ou filha da maior autoridade na terra: e é expressivo de ser um privilégio; porque é algo distinto e imerecido, e é assistido com muitos outros privilégios; porque tais são da casa de Deus e família, e são servidos por muitos; têm uma liberdade com ele; são os homens livres de Cristo, e são herdeiros de uma herança incorruptível. Esse é um privilégio que ultrapassa todos os outros, até mesmo a justificação e remissão dos pecados; e é algo eterno: e também dá a entender um direito aberto com o qual os crentes têm esse privilégio: como segue...
Porque acreditaram em seu nome;... Ou seja, nele mesmo, em Cristo, a Palavra: a frase é explanatória da primeira parte do versículo, e é descritiva de uma manifestação do caráter dos Filhos de Deus; porque embora o eleito de Deus, pela virtude da graça eleita, e o pacto da graça, sejam os Filhos de Deus diante da fé; e foram assim considerados a dádiva deles para com Cristo, e quando ele entrou no mundo para unir os seus, e salvá-los; e assim, antecedente ao Espírito de Deus, sendo enviados para seus corações, para fazer isso conhecido a eles; ainda assim nenhum homem pode saber de sua adoção, nem usufruir o conforto dela ou interesse nisso, até que eles acreditem.
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Notas
[1] Conforme Rm
1:13 Os quais não nasceram de sangue,... Ou de sangues, no plural. O nascimento, aqui mencionado, é a regeneração, expressado por ser nascido de novo, ou de cima;[1] por ser levantado pelo Espírito e graça de Deus; e por Cristo ser formado nos homens; por participarem da natureza divina; e por serem feitos novas criaturas, como todos os que acreditam no nome de Cristo são; e que é a evidência deles serem Filhos de Deus; mas isso não é devido a sangue, ou sangues; não ao sangue da circuncisão; ou da Páscoa, que os judeus tinham em alta consideração, e atribuía a suas vidas e salvação, e para cuja opinião deve-se se opor: assim seus comentadores[2] sobre Eze. 16:6 aonde a palavra “vida” é usado duas vezes, observam pela primeira “vida”, o sangue pascoal, a segunda “vida”, pelo sangue da circuncisão; mas, eis que isso não contribui em nada para a vida da nova criatura: nem é a regeneração pertencente ao sangue dos ancestrais, aos descendentes naturais, como de Abraão, que os Judeus tanto se vangloriavam, mas o sangue de Cristo, que nos purifica de todo pecado.
Nem da vontade da carne;... Da vontade, que é carnal e corrupta, é inimiga de Deus, e impotente a tudo que é bom: a regeneração é atribuída a uma outra vontade e poder, a própria vontade e o poder de Deus:
Nem da vontade do homem: Do melhor dos homens, como Abraão, Davi, e os outros; que, embora tão dispostos e desejosos que seus filhos, parentes, amigos e servos, pudessem nascer de novo, e serem participantes da graça de Deus, e vivessem em sua vista, ainda assim não puderam efetuar nada dessa natureza: tudo que eles podem fazer é orar por eles, dar conselhos, e trazê-los debaixo dos meios da graça; mas tudo isso não tem efeito sem a energia divina. Assim os Judeus dizem que, איש, “um homem”, significa um grande homem, em oposição a “Adão”, ou “Enoque”, que significa fraco, homem frágil; e nossos tradutores têm observado essa distinção, em Is
Mas de Deus;… De Deus, o Pai de Cristo, que gera para a esperança viva; e do Filho, que dá vida a quem quiser; e da graça do Espírito, a quem a regeneração geralmente é atribuída,
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Notas
[1] Conforme Jo
[2] Jarchi & Kimchi em loc. Shemot Rabba, sec. 19. fol. 103. 2. & 104. 4. & Mattanot Cehuna em Vajikra Rabba, sec. 23. fol. 164. 2. Zohar em Lev. fol. 39. 2.
[3] Zohar em Lev. fol. 20. 2.
1:14 - E a Palavra se fez carne,... A mesma Palavra, de quem tantas coisas são ditas nos versículos precedentes; e não é nenhum outro do que o Filho de Deus, ou a segunda pessoa da Trindade; porque nem o Pai, nem o Espírito Santo foram feitos carne, como aqui é dito da Palavra, mas apenas o Filho: e “carne” aqui significa, não a parte do corpo, nem do corpo inteiro apenas, mas do inteiro ser humano, consistindo de um verdadeiro corpo, e uma alma consciente; e é assim chamado para denotar a fragilidade, sendo propensa a enfermidades, embora não pecaminosa;[1] e para mostrar que era um verdadeiro ser humano, e não um fantasma, um espectro encarnado: quando é dito que ele se tornou “carne”, isso não é feito pela mudança de uma natureza para outra, a natureza divina para a humana, ou a Palavra no homem; mas por assumir a natureza humana, a Palavra, tomou isso com união pessoal; ao passo que a natureza não é alterada; Cristo permanece o que ele era, e se torna o que ele não era; nem são eles confundidos, e assim forma uma terceira natureza; nem são eles separados, e divididos a ponto de constituirem duas pessoas, uma pessoa divina, uma pessoa humana; mas são assim unidos para serem uma só pessoa; e isso é tal união que nunca pode ser dissolvida, e é a fundação da virtude e eficiência de todas as obras e ações de Cristo, como Mediador:
E habitou entre nós;... Ou “tabernaculou entre nós”; uma alusão ao tabernáculo, que era um tipo da natureza humana de Cristo: o modelo do tabernáculo que era de Deus, e não do homem, mas cheia de coisas divinas; neste Deus habitou, concedeu a sua presença, e a sua glória foi vista; neste os sacrifícios eram trazidos, oferecidos, e aceitos. Assim a natureza humana de Cristo era a tenda de Deus,[2] e não a do homem; e embora parecesse simples, a plenitude da Divindade habitava nele, bem como a plenitude da graça e verdade; na face de Cristo a glória de Deus é vista, e através dele, a cortina da sua carne,[3] os santos tem acesso a ele, e desfrutam de sua presença; e por eles seus sacrifícios espirituais se tornam aceitáveis a Deus:[4] ou isso é observado, na alusão das festas dos tabernáculos como típico de Cristo, ou de sua natureza tabernácula. O templo de Salomão, que também era típico de Cristo, foi dedicado no tempo dessa festa; e parece provável que nosso Senhor nasceu nessa mesma época; porque como ele sofreu no tempo da páscoa, que dizia respeito a ele, e o derramamento do Espírito foi no dia de Pentecostes, que prefigurou isso; assim é altamente provável que Cristo tenha nascido durante a festividade dos tabernáculos, o que aponta para o fato dele habitar entre nós; e assim é muito pertinente essa menção quando é feito aqui a menção de sua encarnação. No entanto, a referência é feita a Shekiná, e a glória dela no tabernáculo e no templo; e quase a mesma palavra é aqui usada. Os Targumistas às vezes falam da Shekiná habitando entre os 1sraelitas: assim Onkelos em Nu 11:20, aonde os 1sraelitas são ameaçados de comer carne até que vomitem; diz a paráfrase:
“Rejeitasses “a Palavra do Senhor”, a Shekiná que habita entre vós”
Jonatan ben Uzziel, no mesmo lugar, se expressa assim:
“Porque tens rejeitado a Palavra do Senhor, a glória de cuja Shekiná habita entre vós.”
E segue aqui...
E nós observamos a sua glória;... A glória de sua natureza divina, que é essencial a ele, que é igual a glória do Pai, é transcendente a todas as criaturas, e é inefável, incompreensível; tudo aquilo que foi observado pelo evangelista e seus companheiros; que, em vários exemplos, via plenamente que Cristo possuía as perfeições divinas, tais como onisciência, e onipotência; visto que ele conhecia os pensamentos dos seus corações,[5] e poderia fazer as coisas que ele fazia: seu Pai declarou que ele era seu Filho amado;[6] e os milagres que ele operou, e as doutrinas que ele ensinou, manifestaram a sua glória; e não apenas que havia alguns raios de sua glória na transfiguração, que foi visto pelos apóstolos,[7] entre os Evangelistas como João, e a qual ele pode ter feito uma referência em particular; mas até mesmo em sua prisão, e morte, e especialmente em sua ressurreição dentre os mortos. Os Judeus falam da glória do Messias ser vista no mundo por vir. Eles dizem:[8]
“Se um homem é digno do mundo por vir, (i.e dos tempos do Messias) ele “verá a glória” do Rei Messias.”
E de Moisés, eles dizem:[9]
“Não havia (ou haverá) nenhuma geração como aquela que ele viveu, até a geração na qual o Rei Messias vem, que “contemplará a glória” do Santo, o Deus Abençoado, como ele.”
Isso nosso evangelista, e os outros discípulos de Cristo têm visto:
Como a glória de um filho unigênito do Pai;... Uma glória pertencente a ele, digna dele; a própria glória real do Filho de Deus; porque o “como”, aqui, não é apenas uma nota de similitude, mas de certeza, como em Mt
Cheio de graça e de verdade;... Ou seja, ele habitou entre os homens, e apareceu ter a mesma plenitude de cada um desses: porque essa cláusula não deve ser unida com a glória do filho unigênito; mas, antes, diz respeito a ele como encarnado, em seu ofício, como Mediador; que, como tal, estava cheio de graça; o Espírito, e os dons do Espírito; de todas as bênçãos da graça, de justificativa, perdão, adoção, santificação, e graça perseverante; de todas as promessas da graça; de toda a luz, vida, força, conforto, paz, e alegria: e também da verdade, de todas as verdades do Evangelho; e como ele tinha a verdade, a soma, e substância de todos os tipos e profecias concernente a ele nele; e como ele cumpriu suas designações, e as promessas de seu Pai; e como possuído de sinceridade para com os homens, e plenitude e integridade a Deus,
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Notas
[1] Conforme He 4:15. N do T.
[2] Conforme Ap
[3] Conforme Mt
[4] Conforme He 13:15 . N do T.
[5] Conforme Jo
[6] Conforme Mt
[7] Conforme Mt
[8] Gloss. em T. Bab. Beracot, fol. 58. 1.
[9] Zohar em Lev. fol. 9. 4.
1:15 - João deu testemunho dele,... Que era seu ofício e negócio, por cujo propósito ele foi enviado, Jo
E clamava;... Isso está em harmonia com seu trabalho e ofício, de acordo com a profecia dele em Is
Esse era aquele de quem eu falei;... Quando ele primeiro entrou no seu ministério e batismo, antes dele ver Jesus, ou o batizado; veja Mt
Aquele que vem depois de mim;... Porque Cristo veio ao mundo depois de João; ele nasceu seis messes depois dele; ele veio depois dele para ser batizado por ele, e assistido em seu ministério; e veio depois em seu ministério público.
É antes de mim;... Pois Deus, o Pai, o designou como Mediador; constituindo ele o cabeça da igreja; causando a plenitude da graça que habita nele; apontando ele com o Salvador de seu povo; e o ordenando como juiz dos vivos e dos mortos. E pelos profetas, que falavam muito dele, e principalmente João; e dele como o Messias e Salvador: e pelo próprio João, que o representou como descendo de cima e acima de todas as coisas;[1] e dele mesmo como da terra, e terreno: Cristo é antes de todos os ministros do Evangelho, e de cada verdadeiro crente; e uma razão explicativa da afirmação acima é...
Porque ele era antes de mim;... O que não pode dizer da honra e da dignidade; porque isso é expresso antes; e seria uma prova de si mesma: nem de seu nascimento, como homem; porque João, nesse sentido, era antes dele, sendo nascido primeiro que ele; além disso, nascer antes dele não seria de valor superior algum, visto que muitos nasceram antes de João, e ainda assim não foram superiores: mas, aqui a referência é de sua existência eterna, como a Palavra, e o Filho de Deus, que era antes de João, ou qualquer dos profetas; antes de Abraão, Noé e Adão, ou de qualquer criatura: as versões Árabe e Pérsia leem: “porque ele era mais antigo do que eu”; sendo de eternidade, desde o início, antes da terra existir.[2]
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Notas
[1] Conforme Jo
[2] Conforme Jo
1:16 - E de sua plenitude todos nós recebemos,... Estas não são as palavras de João Batista; mas do evangelista que continua o seu relato de Cristo, depois que ele tivesse inserido o testemunho de João batista, com relação a Jo
E graça por graça: De acordo com os sentidos diferentes da preposição αντι, interpretações diferentes são determinadas desta passagem; como isso significa uma substituição de uma pessoa, ou coisa, no lugar de outra, se pensa que o sentido seja que o Evangelho é dado em vez da Lei; ou a graça da Dispensação presente, em vez da graça da Dispensação anterior; graça, diferente da graça anterior, como expresso por Nonnus. Se projetar a glória original, e causa movente, o significado é que a graça é pela causa de graça; pois não há nenhuma outra causa de eleger alguém, enquanto justificado, perdoado, adotado, e regenerado pela graça, e até mesmo a vida eterna, se não a graça, ou favor livre de Deus; e a pessoa é a razão do por que o outro é recebido: se significa a finalidade, ou causa final, então é explicado deste modo; os discípulos receberam a graça de apostolado, ou presente da graça para pregar o Evangelho da graça de Deus, e para a implantação e aumento nos homens; e também a graça, nesta vida, é recebida, em ordem para a perfeição de graça, ou a gloria, no outro: se denota a medida e proporção de uma coisa, como uma coisa é responsável pela outra, então se pode ser interpretado desta maneira; os santos recebem graça da plenitude de Cristo, enquanto outorgada, ou responsável à graça que está nele; ou de acordo com a medida do presente de Cristo, e em proporção ao lugar, estação, e ofício em que eles desempenham na igreja. Alguns pensam que a frase apenas projeta a liberdade da graça, e a maneira livre e liberal na qual é ela distribuída, e recebida; junto com qual, eu também penso, que a abundância dela, no princípio da conversão, supri tudo depois; e aquela graça para a graça, é o mesmo com graça em graça, montões de graça; e que é a mesma fraseologia usada pela Judeu,[2] טיבו על ההוא טיבו, “bondade sobre bondade”, uma bondade adicional; então aqui, graça em graça, uma abundância dela, uma adição a ela, e um aumento a ela: assim חדו על חדו alegria em alegria,[3] uma abundância de alegria é uma medida grande dela; e “santidade em santidade”,[4] abundância dela:
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Notas
[1] Conforme 1Co
[2] Zohar em Exod. fol. 45. 1.
[3] lb. em Lev. fol. 28. 1. & em Num. fol. 69. 2. & 71. 2.
[4] lb. fol. 40. 3. & em Num. fol. 61. 1.
1:17 - Porque a lei foi dada por Moisés,... Tanto a moral como a cerimonial. A lei moral foi dada a Adão, em inocência, que tendo sido quebrada, e quase perdida de suas mentes, e das memórias dos homens, que foi dado por Moisés em uma nova adição nos escritos; e aponta qual é o dever do homem tanto para com Deus como para com os homens; descobri o pecado,[1] e acusa-o, convence disso, e condena-o; nem poderia dá força para realizar o que se exige; nem dá a menor chance para perdão; nem admitirá o arrependimento: e visto que é oposta a graça; embora fosse de benefício para os homens, sendo em sua própria natureza boa e útil em seus efeitos. A lei cerimonial apontava para poluição da natureza humana, a culpa e a punição do pecado; eram um tipo e sombra da liberdade por Cristo, mas não poderia dá a graça que evidenciava a sombra, e, portanto, é oposto tanto a graça como a verdade. Agora ambas foram dadas por Moisés ao povo dos Judeus, não como o fazedor, mas o ministro deles: foi Deus que o designou a cada uma dessas leis, e as ordenou pela mão de um mediador, Moisés, que as recebeu Dele, pela mão dos anjos,[2] e a entregou ao povo de Israel; e um ofício muito alto que ele obteve, e uma honra muito grande foi conferida sobre ele; mas Jesus Cristo é uma pessoa muito maior, e um ofício bem mais importante:[3]
Mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo: Por graça e verdade, é significado o Evangelho, em oposição à Lei; que é chamado graça, porque é uma declaração do amor, e benevolência de Deus para com os homens; designa salvação, em todas as partes dela, para a graça livre e favor de Deus; e são os meios de implantar e aumentar graça nos corações dos homens. E “verdade”, não só porque contém a verdade,[4] e nada mais do que a verdade, isto que vem do Deus da verdade;[5] e a substância dela que é Cristo, que é a verdade;[6] e sendo revelado, aplicado, e conduzido pelo Espírito da verdade;[7] mas porque é a verdade dos tipos, e a substância das sombras da lei: ou estes dois podem significar coisas distintas; graça pode projetar todas as bênçãos da graça que está em Cristo, e verdade, as promessas, e os cumprimentos delas, que são todas Sim, e Amém, em Cristo:[8] e quando é dito que estas são por ele, o significado é, não que elas são por ele, como um instrumento, mas como o Autor delas; porque Cristo é o Autor do Evangelho, e o Cumpridor das promessas, e o Doador de toda a graça; os quais mostram a excelência superior de Cristo em comparação com Moisés, e para com todos os homens, e até mesmo para com os anjos também.[9]
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Notas
[1] Conforme Gl
[2] Conforme Ibidem. N do T.
[3] Conforme He 3:2, He 3:3 . N do T.
[4] Conforme Jo
[5] Conforme Sl
[6] Conforme Jo
[7] Conforme Jo
[8] Conforme 2Co
[9] Conforme He 1:4 . N do T.
1:18 - Nenhum homem tem visto a Deus,... Ou seja, Deus o Pai, cuja voz nunca foi ouvida, nem sua figura vista por anjos ou homens; porque embora Jacó, Moisés, os líderes de Israel, Manoá e sua esposa, são ditos como vendo Deus e Jó tenha esperado ver ele com seus olhos corporais, e os santos o verão como ele é, em que está a sua grande felicidade; ainda assim tudo parece ser a segunda pessoa, em sua forma e natureza humana; ou de Deus por ele: porque a essência de Deus é invisível, e não pode ser vista com os olhos do corpo; nem com os olhos do entendimento a fim de compreendê-lo; nem imediatamente, mas através, e por certos meios: Deus é visto nas obras da criação e providência,[1] nas promessas, em suas ordenanças; mas acima de tudo, em Cristo, o brilho de sua glória,[2] e a expressão de sua imagem em pessoa: isso pode principalmente intencionar aqui, não o saber do homem em qualquer coisa de Deus em uma forma espiritual e salvadora, mas em e por Cristo; visto que segue,
O filho único;... A Palavra que estava com Deus no princípio. O Targum de Jerusalém em Genesis
“A Palavra do Senhor Deus disse, “o homem que eu criei, o único no meu mundo, assim como eu sou, יחידי, “o único”, (ou, como a Palavra é às vezes vertida, “filho único”,) nos maiores céus.”
E o mesmo propósito do Targum de Jonathan, e também Jarchi, no mesmo lugar. A versão Siríaca aqui verte assim, “o filho unigênito, Deus que está no seio do Pai”; claramente mostrando, que ele é o único gerado, como ele é Deus: a frase...
Que está no seio do Pai,… O que denota unidade de natureza, e essência, no Pai e Filho; a personalidade distinta; forte amor, afeição entre eles; a familiaridade do Filho com os segredos do seu Pai; sendo ao mesmo tempo, como o Filho de Deus, no seio do seu Pai, quando aqui na terra, como filho do homem; e o que qualificou-o para fazer uma declaração dele:
Ele o tem declarado. As versões Persa e Etíope acrescentam: “a nos”; ele tem clara e plenamente declarado sua natureza, perfeições, propósitos, conselhos, aliança, palavra, e obras; seus pensamentos e esquemas da graça; seu amor e favor aos filhos dos homens; sua mente e vontade concernente a salvação de seu povo: ele tem feito, e entregue a revelação completa dessas coisas, como nunca tinha sido antes; e que nenhuma outra revelação no estado presente das coisas será acrescentado. De alguma forma como dizem os Judeus[3] sobre o Messias:
“Não há ninguém que possa declarar o nome de seu Pai, e que o conheça; mas isso é escondido dos olhos da multidão, até que ele venha, ויגידהו, “e ele o declarará”
Ele veio, e o tem declarado: assim Filo fala do “Logos”, ou Palavra, como um interprete da mente de Deus e um professor dos homens.[4]
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Notas
[1] Conforme Rm
[2] Conforme He 1:3. N do T.
[3] R. Moses Haddarsan em Sal. 85. 11. apud Galatin. de Arcan, Cathol. ver. l. 8. c. 2.
[4] De nominum mutat. p. 1047.
1:19 - E esse é o relato de João,... O evangelista prossegue a dar um registro largo e pleno do testemunho de João Batista sobre Cristo, que tinha feito alusão antes, e que era seu trabalho, ofício, e a finalidade dele ser enviado.
Quando os Judeus enviaram sacerdotes e Levitas de Jerusalém, para perguntar-lhe, “quem és?” Os judeus que os enviaram eram o grande Sinédrio que estava em Jerusalém, cujo negócio era inquirir, examinar, e provar os profetas, quer verdadeiros ou falsos;[1] e João aparecendo como um profeta, e sendo estimado pelo povo, assim eles enviaram seus mensageiros para interrogá-lo e saber quem ele era. As pessoas enviadas eram muito provavelmente dos seus, visto que sacerdotes e levitas eram do conselho. Porque é dito:[2]
“Eles não constituíam, ou designavam no Sinédrio, a não ser os sacerdotes, Levitas, e Israelitas, que tinham as suas genealogias
e é ordenado que deveria haver no grande Sinédrio sacerdotes e levitas, como é dito, Dt
Tal Sinédrio é um legal; mas os sacerdotes e Levitas, se tais pudessem ser achados, deviam ter suas próprias qualificações, que seria admitido em primeiro lugar. Uma mensagem de tão respeitável assembléia, a tão grande distância, (para o Jordão a viagem era de um dia de distante de Jerusalém;[3] de acordo com Josefo,[4] era 210 quilômetros, ou 26 milhas e um quarto) e pelas mãos de pessoas de tal caráter e figura, estavam dando a João muito honra, e servindo para fazer o testemunho dele e de Cristo o mais público e notável possível; e também mostra o barulho que ministério de João e o batismo fizeram entre os judeus, aponto de chegar até mesmo a Jerusalém, e ao grande Conselho da nação; e igualmente, a forma de pergunta posta a ele, o qual pela resposta de João parece intimar como se fosse pensado entre eles que ele era o Messias, e mostra a opinião que foi entretida sobre ele, que até mesmo o Sinédrio já tinha seus pensamentos sobre o assunto e sabia o que estava acontecendo na nação: e a pergunta que eles puseram pelos seus mensageiros, que não deve ser pensado, como alguns pensam, para enlaçar João, nem de desrespeito para com Jesus, visto que ele ainda não tinha sido feito manifesto; mas poderia ser em séria opinião, enquanto tendo, de muitas circunstâncias, razões para pensar que poderia haver algo na opinião do seu povo; visto que então, embora o governo não fosse partido completamente de Judá, contudo eles não puderam fazer nada a não ser observar. Idumean que tinha estado no trono durante alguns anos, e que tinha sido colocado lá pelo senado romano; e agora o governo estando dividido entre os filhos dele pela mesma ordem; as semanas de Daniel poderiam ser apenas observadas terem seu cumprimento; e, além disso, do aparecimento incomum que fez João, a severidade da sua vida; a doutrina de perdão de pecados que ele pregou, e a ordenação nova de batismo que ele administrou, eles poderiam estar prontos para concluir que ele era a pessoa...
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Notas
[1] Misn. Sanhedrin, c. 1. sect. 5
[2] Maimon. Hilch. Sanhedrin, c. 2. sec. 1, 2.
[3] Misna Maaser Sheni, c. 5. sec. 2. Juchasin, fol. 65. 2. Jarchi em Is xxiv. 16.
[4] De Bello Jud. l. 5. c. 4.
1:20 - E ele confessou e não negou,... Ele livremente, e sem qualquer reserva, declarou nos termos mais fortes e plenos para com os mensageiros de todo o povo, de que ele não era o Messias; nem ele retraiu sua confissão, ou refreou suas palavras, ou disse qualquer coisa que era duvidosa e suspeitável.
Mas confessou, Eu não sou o Cristo: Ele se apegou firmemente a isso, e insistiu nisso, de que ele não era a pessoa ilustre; nem que eles tinham qualquer razão para ter essa opinião dele; nem iria eles fazer isso então; eles podiam estar certos, por eles mesmos, de que ele não era o Cristo.
1:21 - E eles o perguntaram, o que então? És tu Elias?... Elijá, o profeta; o Tisbita, como Nonnus em sua paráfrase expressa isso; que foi transferido, alma e corpo, para os céus: os judeus tinham a concepção de que o profeta viria em pessoa antes da vinda do Messias; veja notas de Gill em Mt
E ele disse, não sou;... Ou seja, ele não era Elijá o profeta que viveu no tempo de Acabe, e que era chamado o Tisbita; porque a resposta de João a pergunta deles, e o próprio significado nisso, não é nenhuma contradição do que Cristo disse dele, Mt
És o profeta? Jeremias, a quem alguns dos Judeus[1] pensavam ser o profeta de que Moisés falou em Dt
E ele respondeu, não;... Ele não era Jeremias, nem nenhum dos antigos profetas levantados dentre os mortos, nem um profeta no sentido que eles tinham: ele não era como uma dos profetas do Antigo Testamento, e mais do que um profeta, como disse Cristo, Mt
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Notas
[1] Baal Hatturim em Deut. xviii. 15. Tzeror Hammor, fol. 127. 4. & 143. 4. Siphre em Jarchi em Jer. i. 5.
1:22 - Então disse a ele, quem és?... Visto que, como ainda, ele tinha apenas respondido negativamente, quem ele tinha sido, que ele não era o Cristo, nem Elias, nem aquele profeta; eles desejavam que ele desse um relato positivo de quem ele era:
Para que possamos dar uma resposta a quem nos envio;... Para que o labor deles não fosse em vão; para que eles não viessem de tão longe por nada, sem saber quem ele era; e que eles pudessem ser capazes de dar um relato dele ao Sinédrio:
O que dizes de ti mesmo? Eles insistiram nisso, que ele declararia aberta e honestamente quem ele era, e o que era seu ofício e negócio; que de sua própria boca, e não da opinião e conjectura dos outros, eles podem representá-lo na verdadeira luz para aqueles que os tinham enviado.
1:23 - E ele disse, eu sou a voz clamando no ermo,… Estas palavras são citadas pelos outros evangelistas, e aplicadas a João Batista; embora elas só serão consideradas como a citação deles, e como uma aplicação deles para ele por eles: mas aqui elas são usadas pelo próprio João, que tanto as expressa, como também interpreta-as dele mesmo; e em qual ele estava indubitavelmente debaixo da direção infalível do Espírito Abençoado; e que confirma o sentido dos evangelistas que aplicam as palavras a ele. Os judeus dão uma interpretação diferente das palavras; embora um dos seus comentaristas célebres[1] diga que os confortos falados nos versículos precedentes são o que estará presente pelos dias do Messias como Rei: um deles[2] interpreta a palavra “a voz”, se referindo ao Espírito Santo; e o que, sem sombra de dúvidas, pode ser verdade, visto que João estava cheio com o Espírito Santo, e ele falou por ele no seu ministério: e outro,[3] da ressurreição dos mortos, ou a voz que será ouvida então, que será a voz do arcanjo: embora outro deles[4] explique melhor isto por, הם המבשרים, “aqueles que são os que trazem boas novas”, ou notícias boas; tais são os pastores do Evangelho; só deveriam ter estado no singular: porque o texto fala de uma voz; de uma pessoa clamando; e de João Batista que trouxe as boas notícias e novidades alegres de que o Messias estava vindo, sim que ele já chegou, e que o reino do céu estava próximo. Os escritores hebreus geralmente entendem a passagem, do retorno dos judeus do cativeiro de Babilônia, e de remover todas as obstruções do caminho deles para Jerusalém; para o qual sentido do Targum no lugar inclina e parafraseia assim:
“A voz dele que clama no deserto, prepare o caminho diante do Senhor, fazei plano os caminhos diante da congregação de nosso Deus”:
Mas não as pessoas do Senhor, mas o próprio Deus, e não a congregação de Deus, mas o próprio Deus é planejado aqui; de cujos caminhos são preparados, e aplainados, sim, o próprio o Messias Rei; que seria feito, e era terminado pelo precursor dele, João Batista, com grande modéstia, que se expressa no idioma das Escrituras, como sendo uma profecia dele: ele era uma “voz”, mas não uma mera voz; nem era o seu ministério uma mera voz de palavras, como era a lei, mas era a doce voz do Evangelho, enquanto proclamando a vinda do Messias; encorajando os homens a acreditarem nele; os chamados ao arrependimento evangélico, e a publicação do perdão de pecados no nome de Cristo, e a exibição dele como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo: esta voz estava clamando; não era uma voz pequena imóvel, era uma muito alta; João ergueu para cima a sua voz como uma trombeta, que ele se entregou com grande zelo e fervor; e esta voz estava “no ermo” onde esta voz foi ouvida, no deserto da Judéia, como em Mt
Fazei reto o caminho do Senhor;… Ele chamou as pessoas para reformar seus caminhos, e andarem de maneira digna do Senhor, se arrependerem de seus pecados, acreditarem em Cristo, e se submeterem à ordenança do batismo: e versão Etíope lê: “os caminhos de Deus”; e tal era a pessoa para quem ele veio preparar o caminho, o próprio Filho de Deus, e que é verdadeira e apropriadamente Deus.
Como disse o profeta Isaías,... Em Is
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Notas
[1] Kimchi em Is xl. 1.
[2] Jarchi em Isa xl. 3.
[3] Zohar em Gen. fol. 70. 4.
[4] Aben Ezra em Is ib.
1:24 - E aqueles que foram enviados dos Fariseus. Que eram os mais estritos entre os religiosos Judeus; eram muito zelosos das tradições dos anciões, e professavam uma expectativa do Messias; e eram famosos na nação por seu conhecimento e erudição, bem como por sua devoção e santificação: e muitos deles eram do Sinédrio, como aparece em Jo
1:25 - E eles o perguntaram, e disseram a ele,... Eles colocaram a pergunta, por dizer a eles...
Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? Visto que ele negou que ele era o Messias, ou Elias que havia de vir antes do Messias, de acordo com a expectativa dos judeus, ou aquele profeta, ou um profeta, eles exigem por qual autoridade que ele apresentou um rito novo e para ordenação entre eles, o qual eles nunca tinham sido acostumados a realizar; porque embora houvesse lavagens, mergulhos ou batismos entre eles, ordenados pela lei de Moisés em certos casos,[1] e outros que obtiveram através de tradição, como a imersão deles depois que eles tinham estado no mercado, e de copos, panelas, recipientes de bronze, e mesas, contudo nada deste tipo era parecido com o que João administrou: e como para o batismo de prosélitos, parece ser de uma data posterior a isto, e não tinha nenhuma maneira à semelhança com este. A ordenação que João administrou era tal, que eles afirmaram que ninguém deveria praticar, a menos que ele fosse o Messias, ou o precursor dele, ou algum profeta eminente; eles insistem então nisto, que visto que ele negou que ele era qualquer um destes, ele deveria mostrar quais as suas credenciais, e provar que a sua comissão vinha de Deus para batizar; ou eles sugerem que ele era responsável para ser chamado perante o Sinédrio, e ser condenado como um falso profeta, ou um inovador em negócios religiosos. Consequentemente, parece que os judeus esperaram que aquele batismo fosse administrado nos tempos do Messias e o seu precursor; mas de onde eles tiveram esta noção, não é fácil dizer, se de Zc
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Notas
[1] Conforme He 9:10. N do T.
[2] Vet. Nizzachon, p. 56, 62, 64, 70, 74, 77, 148, 191, 193.
1:26 - João respondeu a eles, dizendo, Eu voz batizo com água,... Ou em água, assim como na 5ulgata Latina, e todas as versões orientais vertem. O sentido da resposta é, que ele, de fato, batizou pessoas na água, que era tudo que ele poderia fazer, ou pretendida fazer, e ordenou que esse fosse um novo rito, do qual ele era o administrador de uma nova ordenança; mas ele sugere, como muitos podem concluir de Mt
Mas há parado entre vós;... Ou “estado parado”, como a Vulgata Latina a verte; se referindo, não a estar ele entre eles agora; porque de Jo
A quem não conheceis;... Nem de onde ele é, nem quem ele é, ou qual é sua obra e ofício; nem a dignidade de sua pessoa, nem a finalidade de sua vinda ao mundo, nem da natureza de sua atividade.
1:27 - Aquele que vem atrás de mim,... Tanto no mundo, como no seu ministério da palavra; porque João era antes de Cristo, em ambos os aspectos, embora claramente atrás dele em outros, e, portanto, ele acrescenta...
É antes de mim: Sendo não apenas de mais excelente natureza, o Filho de Deus, e de maior excelência, o Senhor dos céus; mas em maior ofício, e tendo as maiores dádivas, e o Espírito de Deus sem medida sobre ele; e também sendo seguido pelo povo; porque João diminuía, mas ele crescia: ou, antes, a palavra pode ser vertida, que era “antes de mim”; sendo o Filho eterno de Deus, cuja saída é de muito tempo, de eternidade, que foi designada de eternidade, do início, ou antes da terra existir; o primogênito, ou o primeiro fruto de cada criatura; e, portanto, pode ser antes de todas as coisas, que são criados por ele; veja notas de Gill em Jo
Cujas sandálias não sou digno de desatar;... Que era um dos serviços mais humildes feitos por um servo ao seu mestre; veja notas de Gill sobre Mt
1:28 - Essas coisas foram feitas em Betânia,... Ou seja, esse testemunho foi dado por João; e esse discurso passou entre ele e os Fariseus, no lugar aqui mencionado; que era uma passagem sobre o Jordão, aonde muitas pessoas andavam para passar para o outro lado.
Além do Jordão;... E era...
Aonde João também estava batizando;... Que reuniu uma grande multidão de pessoas: de forma que este testemunho foi dado de uma maneira muito pública, e diante de um número grande; e é a isto que o Cristo se refere, em Jo
Nesse dia muitos dos irmãos, ou seja, o número dos crentes, desejando nascer de novo, e são batizados nas águas.
Tal veneração tinham eles pelo lugar aonde João primeiro batizou: Origines disse,[2] que em seu tempo foi dito que Bete-bara era mostrado pelas barrancas do Jordão, onde eles relataram estar João batizando.
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Notas
[1] De Locis Hebraicis, fol. 89. L.
[2] Comment em Joannemo, Tom. 8. p. 131.
1:29 - No dia seguinte João o observou vindo a ele,... Não para ser batizado, porque ele tinha sido batizado antes por ele. Isto parece ter sido depois que Cristo tinha passado os quarenta dias no ermo,[1] de onde ele agora retornou, e veio observar o ministério de João; para lhe dar honra, e para que ele pudesse ser feito manifesto por ele; e este era o dia depois que João deu tal testemunho relativo a ele, para os Sacerdotes e Levitas; e o qual Cristo, o Deus onisciente, conhecia plenamente, e então veio a esta ocasião, quando as mentes das pessoas foram preparadas pelo testemunho de João, para tanto esperarem como receberem-no: uma parte do trabalho de Elias, do qual os Judeus atribuem a ele, e o tempo preciso de se fazer isto, e exatamente concorda com este relato de João Batista; eles dizem[2] que o trabalho dele é:
“Para trazer a eles (os 1sraelitas) as boas novas da vinda do Redentor; e esse será, יום אחד, “um dia”, antes da vinda do Messias; e isso é o que está escrito, “observai, eu enviarei Elias, o profeta, antes da vinda do grande e atemorizante dia do Senhor”.” Ml
Porque para João, o dia antes de Cristo, o Senhor, tinha significado para os sacerdotes e Levitas que o Messias já tinha vindo; e agora no dia seguinte, vendo ele, apontou-lhe com o seu dedo.
E disse, eis o Cordeiro de Deus, que tirou o pecado do mundo: ele o chama de um “cordeiro”, ou com respeito a qualquer cordeiro em comum, devido a inoficiosidade dele e inocência; para a mansidão dele e humildade; para a sua paciência; e para a sua utilidade, tanto para a comida e vestimenta, em um sentido espiritual; como também para sua manifestação como o sacrifício pelos os pecados do seu povo: ou então com respeito aos cordeiros que foram oferecidos em sacrifício, debaixo da Dispensação legal; o cordeiro da Páscoa judaica, ou, antes, para os cordeiros do sacrifício diários que eram oferecidos manhã e noite; como o relato deles melhor concorda com o que é dito deste Cordeiro de Deus, que foi morto em tipo pela manhã do mundo, ou da fundação do mundo; e, de fato, na noite do mundo, ou no fim dela; e que tem uma virtude continuada para tirar os pecados do seu povo, desde o princípio, até o fim do mundo; e os pecados deles, ambos de dia e noite, ou que são diariamente cometidos: porque como eles estão diariamente cometendo pecados, há necessidade da aplicação diária do sangue e sacrifício de Cristo, para os remover; ou de um olhar ininterrupto para ele pela fé, cujo sangue tem uma virtude ininterrupta, de limpar todos os pecados do seu povo: os doutores judeus dizem[3] que “o sacrifício diário matutino faz compensação pelas iniquidades feitas à noite; e o sacrifício da noite faz compensação pelas iniqüidades que eram feitas de dia”:
E em várias coisas eles eram típicos de Cristo, com isso eles eram cordeiros do primeiro ano que pode denotar a fraqueza da natureza humana de Cristo, que teve todas as fraquezas, no entanto, sem pecado; eles, também estavam sem mancha, enquanto significando a pureza da natureza da humanidade de Cristo, que era santa e inofensiva no cordeiro sem mancha e mácula; estes foram oferecidos como um sacrifício, para os filhos de Israel apenas, como Cristo se deu em um oferecimento e um sacrifício para Deus, ambos em alma e corpo, para os pecados do Israel místico de Deus, o Israel a quem Deus escolheu para ele, quer Judeus ou Gentios; porque Cristo, a propiciação, é para os pecados de ambos: e estes foram oferecidos de forma diária, manhã e noite; e Cristo foi apenas uma vez oferecido, caso contrário, ele devia ter sofrido muitas vezes; ainda como ele tem, por só um oferecimento, removido o pecado para sempre, assim há uma virtude perpétua no seu sacrifício de levar embora o pecado sobre si, e há uma aplicação constante disso para esse propósito; para a qual pode ser somado, que estes cordeiros foram oferecidos com farinha excelente, óleo e vinho, como um doce sabor para Deus; denotando aceitação do sacrifício de Cristo ao seu Pai, a quem é um doce cheiro, Ef
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Notas
[1] Conforme Mt
[2] R. Abraham ben David em Misn. Ediot, c. 8. sect. 7.
[3] R. Menachem, fol. 115. apud Ainsworth, em Exod. xxix. 39.
[4] Raya Mehimna, em Zohar em Lev. fol. 33. 2.
[5] Conforme He 10:4. N do T.
[6] Conforme Jo
[7] Conforme 1Jo
[8] Conforme Gl
[9] Conforme Levítico 16:21. N do T.
[10] Conforme Sl
[11] Se referindo à expressão: “eis o Cordeiro...”, ou “vejam o Cordeiro...”. N do T.
1:30 - Esse é aquele de quem é dito,... Ou o dia anterior, como em Jo
Atrás de mim vem um homem;... Não um mero homem, mas o Homem escolhido de Deus: e isso é dito, não porque ele era agora um homem crescido, ou para mostrar a verdade de sua natureza humana; mas parece ser um hebraísmo comum, como se tivesse sido dito, “atrás de mim vem alguém”, ou uma certa pessoa: pelo sentido dessa frase e o que se segue; veja as notas de Gill em Jo
1:31 - E eu não o conhecia,... Ομμασιν, “de vista”, como Nonnus parafraseou essa parte; ele não tinha visto a ele pessoalmente, nem tinha tido qualquer conversa e familiaridade com ele; porque embora eles fossem parentes, ainda assim viviam a uma distância considerável, como não conhecia um ao outro, ou tinha a correspondência de um ao outro: João ficava nos desertos, até o dia do seu aparecimento em Israel; e Cristo morava com seus pais em Nazaré, em uma forma ainda muito obscura, até que ele desceu até o Jordão para encontrar João, para ser batizado por ele; e que era o primeiro encontro deles: isso foi realizado pela providência, e isso também é dito por João, para que não se pensasse que o testemunho que ele deu de Jesus, e o grande elogio que ele lhe deu, veio de um parentesco entre eles:
Mas que ele pudesse ser feito manifesto a Israel;... Que tinha estado por muitos anos escondido na Galiléia, uma parte obscura do mundo: embora ele tivesse sido conhecido a José e a Maria, e a Zacarias e Elisabete, e a Simão e a Ana; ainda assim ele não foi feito manifesto ao povo de Israel em comum; nem eles sabiam que o Messias viria: mas ele tinha que ser conhecido:
Portanto, eu vim a estar batizando com água;... Ou “em água”, como antes: porque por administrar essa nova ordenança, o povo era naturalmente curioso sobre a vinda do Messias, se viria, e de onde ele era, visto que tal novo rito era introduzido; e além disso, João, quando batizava alguém, ele o exortava a crer naquele que devia vir depois dele, ou seja, Cristo Jesus; e acima de tudo, pela vinda de Cristo em seu batismo, ele veio a ter um conhecimento especial de si mesmo, e assim era capaz de apontá-lo, fazendo objeto de interesse dos outros, como ele fez.
1:32 - E João deu testemunho,... O mesmo dia que ele falou as coisas acima, e ao mesmo tempo.
Dizendo, Eu vi o Espírito;... Ou seja, de Deus, como é dito em Mt
Descendo do céu como uma pomba;... No tempo de seu batismo; veja notas de Gill em Mt
E pousou sobre ele;... Por algum tempo; o tempo necessário para João observar, e assim estar habilitado em fazer um relato disso, e dar um testemunho perfeito e distinto.
1:33 - E eu não o conhecia,... Ou seja, antes dele vim ser batizado por ele; quando era secretamente sugerido a ele quem ele era, e o sinal seguinte que foi dado a ele, para confirmá-lo:
Mas aquele que me mandou para batizar com água;... Ou “em águas”; ou seja, Deus; porque a missão de João era de Deus, como em Jo
O mesmo me disse;... Ou por uma voz articulada, ou por um impulso divino em sua mente, ou por revelação do Espírito:
Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo;... Ou seja, O Messias; Veja notas de Gill em Mt
1:34 - E eu vi;... O Espírito descendo dos céus como uma pomba, e iluminando Jesus, e permanecendo sobre ele; ele viu isso com seus próprios olhos carnais:
E deu testemunho;... Ao mesmo tempo, diante de todo o povo que estava com ele, quando ele batizou Jesus:
Que esse é o Filho de Deus;... O natural, essencial, o eterno Filho de Deus; que sendo enviado na plenitude do tempo, tinha assumido a natureza humana, na qual ele se submeteu a todas as ordenanças, e tinha o Espírito sem medida sobre ele; e que era uma evidência de Quem ele era, e de Quem ele veio.
1:35 - De novo, no dia seguinte,... O terceiro dia que os sacerdotes e os Levitas tinham estado com João, para saber quem ele era. As versões Siríaca, Árabe e Pérsia omitem a palavra “de novo”:
Estava parado, e dois de seus discípulos;... Um desses eram André, irmão de Simão Pedro, como aparece em Jo
1:36 - E olhando para Jesus andando,... Ou por eles; ou como ele estava indo deles para seu alojamento; sendo próximo do fim do dia, quando João tinha terminado seu trabalho do dia, e o povo estava voltando para casa: João fixou seus olhos atentamente em Cristo, com grande prazer e deleite, e apontou para ele.
E disse, Eis o cordeiro de Deus;... Como em Jo
1:37 - E os dois discípulos o ouviram falar,... As palavras acima, e tomaram nota deles; a fé em Cristo vem pelo ouvir;[1] elas atingiram os seus corações, e eles acharam em suas afeições, e os desejos de suas almas, seguir a Cristo:
E eles seguiram a Jesus;... Deixaram seu mestre, e foram atrás dele, a fim de se familiarizarem mais com ele, e receber dele algumas instruções.
1:38 - Então Jesus se virou e os viu seguindo,... Ou seja, “ele”, como na 5ulgata Latina, e todas as versões acrescentam: ele os viu pelo seu caminhar e por suas afeições, que eles o seguiam; e que ele conhecia antes dele se virar: e sabia o que João tinha dito, e que efeito tinha tido sobre seus discípulos, e o que estava operando sobre seus corações, e quão desejosos eles estavam de ir até ele e conversar com ele; e, portanto, ele se virou, para que eles pudessem ter uma oportunidade de falar com ele; ou, antes, a fim de falar com eles primeiro, como ele fez:
E disse a eles, o que procurais? Isso ele disse, não de ignorância de quem e o que eles estavam procurando, e seus desejosos; mas para encorajá-los a falarem, que, através do medo, eles se refreariam de fazer; e, portanto, assim fazendo, quebraria a timidez e o medo deles, e encorajá-los-ia as primeiras noções da graça, que começou primeiro com eles, e os trata de uma forma familiar e livre; e, então, os anima a usarem sua liberdade com ele, e cuja finalidade foi alcançada:
Ele disso a ele, Rabbi;... Um título que agora começava a estar em muito uso entre os Judeus, e que eles davam a seus doutores célebres; e esses discípulos de João, observando a forma magnificente que o mestre deles falou de Jesus, em grande reverência, se dirigiram a ele debaixo desses termos; veja notas de Gill emMt
Que quer dizer, sendo interpretado, Mestre. Essas são as palavras do evangelista, interpretando a palavra “Rabbi”, e não a dos discípulos, e são omitidas nas versões Siríaca e Pérsia, que, por “Rabbi”, lia, “nosso mestre”, ou nosso “Rabbi”; sendo dita por ambos os discípulos, ou por um em nome do outro, colocando a seguinte pergunta:
Aonde habitas? Querendo dizer, que não era um lugar próprio, um caminho público, para se ter uma conversa com ele, e se familiarizarem com o que eles estavam desejosos; mas deviam estar alegres de saber aonde ele repousava, porque assim eles podiam esperar ele lá, ou então, em algum tempo conveniente.
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Notas
[1] Conforme Rm
1:39 - Ele disse a eles, vem e vê,... Ele lhes fez um convite, para ir com ele diretamente, e ver com seus próprios olhos onde ele habitava, e lá, então, conversar com ele, e em qualquer outro tempo; para a qual eles tiveram uma acolhida calorosa:
Eles vieram e viram onde ele habitava;... Eles aceitaram o convite, e foram com ele imediatamente, e viram, e tomaram nota do lugar onde ele repousava, para que eles pudessem saber isso, e achassem um outro tempo; o Dr. Lightfoot conjectura que fosse em Cafarnaum, o que é muito provável; visto que essa era sua própria cidade, onde ele pagava tributo, na costa do Jordão, perto do Lago de Genesaré; e esses discípulos eram Galileus:
E ficaram com ele esse dia;... Permaneceram essa parte do dia, que eles passaram com uma conversa agradável com ele; pela qual eles souberam que ele era o Messias; para que pelo menos ele fosse melhor instruídos dessa maneira, e mais confirmado nisso. A versão Árabe verte assim: “eles permaneceram com ele aquele dia”; e Dr. Lightfoot acha que o próximo dia é a referência aqui, e que era o sábado deles, em que eles ficaram com ele em devoção privada e conferência:
Era por volta da décima hora;... Que, de acordo com a forma Romana de contar, deve ser dez horas da manhã; de forma que havia uma parte considerável do dia diante deles; mas de acordo com a forma Judaica de contar, que contavam doze horas para um dia, e deviam assim ser 4 horas da tarde, mas havia apenas duas horas para a noite: e esse sendo mais ou menos o tempo onde o cordeiro do sacrifício diário da noite era oferecido, e muito apropriadamente João coloca isso, nesse tempo, Cristo o Cordeiro de Deus, o antitípico daquele sacrifício; porque o sacrifício diário era feito de oito e meia e era oferecido às nove e meia,[1] ou entre a nona e décima hora do dia. A versão Etíope verte assim: “eles permaneceram com ele aquele dia até a décima hora”.
1:40 - Um dos dois que ouviram João falou,... As coisas acima, concernentes Jesus, sendo o Cordeiro de Deus:
E o seguiram;... Ou seja, Jesus, como as versões Siríaca e Árabe lêem: e a versão Persa, Cristo: e a versão Etíope, “o Senhor Jesus”; porque eles seguiram a Jesus, e não a João:
Era André, o irmão de Simão Pedro: Veja Mt
1:41 - Ele primeiro achou seu próprio irmão,... Ou, antes do outro discípulo, ou antes que ele achasse qualquer outra pessoa: depois que ele e o outro discípulo partiram de Cristo, enquanto sendo afetados com a graça que tinham nele, e o coração dele morno com a conversação ele tinha tido, e transbordando com alegria em achar o Messias, entra com toda a pressa à procura dos seus parentes, amigos, e conhecidos, para comunicar o que ele tinha visto e tinha ouvido, para os trazer ao conhecimento do mesmo; para a tal é a natureza da graça, que é muito comunicativa, e esses que a têm, são muito cobiçosos de que todos os outros fossem parceiros dela: e a primeira pessoa nele iluminado era Simão, que foi chamado Pedro, que era o irmão dele; não um cunhado, mas o seu próprio irmão, pelo pai ou pela mãe, e tão querido por ele pelos laços da natureza e sangue:
E disse a ele;... Com toda a honestidade, e alegria:
Nós achamos o Messias;... Eu, e um discípulo companheiro temos achado o Messias, que por tanto tempo foi predito pelos profetas, e tanto esperado pelos nossos Pais, mostrado a nós; e nós o seguimos e tivemos uma conversa com ele, e estão bem seguros de que ele é uma pessoa ilustre:
Que é, sendo interpretado, o Cristo;... O qual, como emJo
“E ele veio, אשכחיה לרב, “e achou ele com o Rabbi”[4]
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Notas
[1] Misn. Pesachim, c. 5. sec. 1.
[2] Prefat ad Methurgemen, & em voce משח.
[3] Léxico Talmud p. 1268.
[4] T. Bab. Sabbat, fol. 108. 1. Zohar em Lev. fol. 15. 3.
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1:42 - E ele o trouxe a Jesus,… Quer dizer, André trouxe o seu irmão Simão a Jesus; ele o persuadiu a ir junto com ele, e mostrou para ele onde ele estava; que descobriu grande zelo para com Cristo, enquanto sendo cobiçoso de achá-lo, ganhando almas para ele; e grande afeto tinha para com o seu irmão, estando cordialmente preocupado para que ele viesse a conhecer o Cristo, como também ele; nem ele escolheu que ele deveria levar consigo apenas um simples relato dele, mas levá-lo para ele mesmo ver, que ele poderia se familiarizar pessoalmente com ele, e se instruiria por ele: e isto também mostra a prontidão e vontade de Simão, de ver e ouvir o próprio Cristo, e não se sentiu contente apenas com o relato que o seu irmão lhe deu: nenhuma dúvida ele achou no seu coração, incitado dentro de si, e os desejos da sua alma perseguindo o Cristo; e então ele se levantou imediatamente e foi com André para ir a ele; e assim uma pessoa pode ser os meios de trazer outro a Cristo: e pode ser observado, que Pedro não foi o primeiro dos apóstolos que foram chamados por Cristo, ou o primeiro a ser conhecido; André foi antes dele, e foi os meios de trazer ele em um conhecimento mais pleno com ele; se tivesse sido o contrário, os Papistas teriam melhorado isto em favor de dizer que Pedro era como o Príncipe dos apóstolos: esta cláusula é omitida na versão de Persa.
E quando Jesus o viu;… Como ele estava vindo, ou veio a ele: ele tinha observado ele antes nos olhos dos propósitos e decretos do Pai; ele o tinha visto em seu sangue, e disse a ele, viva; e ele agora olhando para ele com os olhos do amor, complacência, e deleite:
Ele disse, tu és Simão, o filho de Jonas;… Teu nome é Simão, e o nome de teu pai era Jonas: ele conhecia ambos os seus nomes embora ele nunca tivesse visto sua face antes, nem ouvido deles: isso ele disse para dar a Simão um testemunho de sua Onisciência; e que, se dúvida, permaneceu firme em sua mente. Simão, ou Simeão, era um nome comum entre os judeus, sendo o nome de um dos doze patriarcas; veja as notas de Gill em Mt
Serás chamado Cefas, que é, por interpretação, uma pedra;… Pedro, que pode ser traduzido; e como é na 5ulgata Latina, e na versão Etíope; e como “Cefa”, ou “Cefas”, nas línguas Siríaca e Caldeia significa um pedra, ou rocha,[2] assim “Pedro” em Grego: portanto, a versão Siríaca aqui não dá nenhum interpretação da palavra. Cristo não apenas chama Simão pelo seu nome presente, à primeira vista dele, mas o diz qual será seu nome futuro; e o que dá a entender, não que ele seria uma rocha viva, a igreja, mas que teria uma mão considerável nesse trabalho e se apegaria firmemente a Cristo, e seu interesse, apesar de sua queda; e continuaria constante e imóvel até a sua morte, como ele fez. Os judeus também, em seus escritos, o chamavam Simeão Kefa. [3]
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Notas
[1] Conforme 2Rs
[2] Vid. Targum em Sal. xl. 3. & Prov. xvii. 8. T. Bab. Ceritot, fol. 6. 1. & Gloss. em ib. Tzeror Hammor, fol. 63. 2.
[3] Toldos Jesu, p. 20, 21, 22, 23.
1:43 - O dia seguinte,... Não o dia seguinte de que João o tinha apontado, como o Cordeiro de Deus, para dois de seus discípulos; mas o dia seguinte de Simão ter estado com ele, sendo trazido por André:
Jesus estava indo para a Galiléia;... De onde ele veio para o Jordão, para João, para ser batizado por ele; e que sendo feito, e suas tentações no deserto, era sua vontade, resolução, e determinação, retornar a Galiléia, o lugar de sua educação, até esse tempo; e, portanto, escolheu começar lá seu ministério, e milagres, lá, tanto para dar honra, e para cumprir a profecia em Is
E achou Felipe;... Como ele estava indo a Galiléia, ou, antes, quando nela; não por acaso; mas sabendo onde ele estava, como pastor e bispo de almas, o encontrou, o achou, e o chamou pela sua graça, e para ser um discípulo dos seus; Veja notas de Gill sobre Mt
E disse a ele, segui-me;... Deixe seus amigos, seus negócios, e se torne um dos meus discípulos: e tal poder veio com tais palavras, que ele deixou tudo de uma vez, e seguiu Cristo; como os outros discípulos, Pedro, e André, Tiago e João e Mateus fizeram, como é registrado deles, embora não desse; mas a seguinte história faz parecer que assim ele fez.
1:44 - Filipese era de Betsaida,... Uma cidade no lago de Genesaré, depois feita cidade por Felipe, o tetrarco, e o chamado de Júlias, devido o nome da filha de César:[1] era uma cidade pesqueira, e por isso tinha esse nome; e os discípulos que eram de lá, trabalhavam com isso.
A cidade de André e Pedro;... Ou “Simão”, como é lida nas versões Siríaca e Pérsia: os três apóstolos que foram chamados desse lugar, frágil, e fraco, como era; veja Mt
“O lugar de um homem (seu lugar nativo) não o honra, mas um homem honra seu lugar.”
Esse era o caso aqui.
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Notas
[1] Joseph. Antiqu. l. 18. c. 3.
[2] T. Bab. Taanith, fol. 21. 2.
1:45 - Felipe achou Natanael,... Que era de Caná da Galiléia, Jo
“E um dos Faisur; Elionas, Massias Israel, e Natanael, e Ocidelos e Talsas.” (1 Esdras
E pela Septuaginta em 1Cr
Temos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. Ele não diz, que ele, e André, e Simão, tinham achado o Messias; embora ele o projete por esta circunlocução; Natanael sendo, como geralmente é pensado, uma pessoa bem versada na lei, e os profetas, e assim saberia imediatamente o que Felipe quis dizer: porque Moisés, na Lei, ou Pentateuco, nos cinco livros escritos por ele, frequentemente fala do Messias como a semente da mulher que deveria esmagar a cabeça da serpente;[3] como a semente de Abraão, em quem deveriam ser abençoadas todas as nações; e como o Siló para quem deveria ser o ajuntamento das pessoas;[4] e como o grande profeta, como a ele,[5] que Deus elevaria entre os seus filhos de Israel, a quem eles eram irmãos: e como para os profetas, eles escreveram do seu nascimento de uma virgem; do lugar do seu nascimento, Belém; dos seus sofrimentos, e a glória que deveria se seguir; da sua ressurreição dos mortos,[6] a ascensão dele para céu, e sentando à mão direita de Deus; e de muitas coisas relativas sua à pessoa, e ofício, e obra. E Felipe que tem dado relato dele, procede a nomeá-lo particularmente; e o afirma sendo...
Jesus de Nazaré, o filho de José;... Que seu nome era Jesus, que significa Salvador; e corresponde as promessas e profecias, e caráter dele no Antigo Testamento; que ele era de Nazaré, um lugar não mais do que três horas de caminhada de Caná, como Adrichomius disse, onde Felipe e Natanael estavam: Nazaré era o lugar onde Jesus tinha vivido quase todo o seu tempo, e, portanto, é dito como sendo de lá; embora Belém fosse o lugar de seu nascimento, que Felipe ainda não conhecia, como Cafarnaum, mais adiante era sua cidade, ou o lugar mais comum de sua residência: e que ele era filho de José; isso Felipe diz, de acordo com a opinião comum entre o povo, porque se dizia que ele era filho de José; que tinha casado com sua mãe Maria.
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Notas
[1] Bar Bahlui apud Castell Lex. Poliglota col. 2437.
[2] Pirke Eliezer, c. 48.
[3] Conforme Gênesus 3:15. N do T.
[4] Conforme Gênesis
[5] Conforme Dt
[6] Conforme Sl
1:46 - E Natanael disse a ele,... Tomando nota disso, e levando em consideração o que Felipe disse, que ele era de Nazaré, que, à princípio, o fez tropeçar e prejudicar contra Jesus, de ser ele o Messias; sabendo muito pouco que Belém devia ser o lugar de seu nascimento:
Pode alguma coisa boa sair de Nazaré? O país inteiro de Galiléia foi tido em desprezo com os Judeus; mas Nazaré era tão má como um lugar na mente deles, que parece ter sido menosprezada até mesmo por seus vizinhos, pelos próprios Galileus; porque Natanael era um Galileu, e mesmo assim disse estas palavras. Era tão miserável lugar que ele quase não poderia pensar que qualquer coisa boa, até mesmo qualquer coisa boa mundana, pudesse vir de lá; e era um lugar tão ruim, como parece sobre os desígnios de assassinarem o próprio Senhor deles, que ele pensou que nenhum homem bom pudesse consequentemente surgir de lá; e ainda menos, qualquer profeta, qualquer pessoa de grande nota; e ainda pior de tudo, que aquela pessoa mais esperada de todas as outras, o Messias, deveria vir de lá: de forma que a objeção dele, não só procedeu no oráculo em Mq
Felipe disse a ele, vem e vê;… Que, embora ele não pudesse ser o mestre nesse assunto, e não sabia como resolver essa dificuldade, e remover o preconceito da mente de Natanael, ainda o persuade a ir com ele até Jesus; o que ele não negou, e que daria plena satisfação nele, e todos os outros pontos; e então iria muito claramente aparecer a ele, como tinha-lhe sido, de que ele era o verdadeiro Messias. A frase, תא חזי, “vem e vê”, é frequentemente usado do livro de Zohar:[1] assim é, e da mesma forma בא וראה, “vem e vê” nos escritos Talmúdicos.[2]
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Notas
[1] Em Gen. fol. 13. 1. & 14. 3. & 16. 1, 2. & em Exod. fol. 83. 4. & passim.
[2] T. Bab. Taanith, fol. 8. 1. & 23. 2. & 24. 1. Kiddushin, fol. 20. 1. & 33. 1. & Sota, fol. 5. 1, 2. & passim.
1:47 - Jesus viu Natanael vindo a ele,... Porque, a parte de seu preconceito, ele era um homem de muita retidão e honestidade, que ele pensou no pedido de Felipe de forma razoável; e que era verdadeiro, e justo, que ele devia ir ver, e ouvir, e julgar por si mesmo, se a pessoa que Felipe falou era realmente o Messias, ou não; e assim veio com ele; e assim que ele estava vindo, Jesus o viu, e sabia tudo que tinha se passado entre eles dois:
E disse dele;... A aqueles que estavam parados junto dele, e para Natanael ouvir.
Eis um Israelita de verdade! Um dos filhos de Israel, como a versão Siríaca e Persa lê; um verdadeiro filho de Jacó; um honesto, um homem de coração pleno, como ele; alguém que era Israelita de coração; bem no íntimo; não alguém apenas assim na carne, mas no Espírito; veja Rm
Em quem não há fraude;… Não que ele era sem pecado; nem é dito disso dele; nem era ele nesse sentido sem fraude, como o próprio Cristo; mas a fraude não era um pecado prevalecente dentro dele: o curso de sua vida, e conduta, era com grande integridade, e retidão, e sem qualquer hipocrisia e defeito, nem para com Deus, nem para com os homens. Isso disse Cristo para mostrar o quanto ele aprovava seu caráter; e ele conhecia os segredos dos corações dos homens, e nas partes mais profundas das suas mentes.[2]
1:48 - Natanael disse a ele, de onde me conheces?... Isto que ele disse surpreendido, que ele, que era um estranho a Jesus, não deveria saber do seu caráter geral, e descreve o estado interno da sua alma: isto era mais surpreendente para ele, que se ele tivesse o chamado pelo seu nome, Natanael, como ele o fez com Simão; ou tivesse dito qual que era o lugar de seu domicílio; Caná de Galiléia; visto que isto normalmente poderia ser observado, e instruído, de alguém conhecido e familiar: pela resposta de Natanael, vemos como se ele não tivesse nenhuma dúvida, ou medo, sobre o caráter do que Cristo deu-lhe; mas, ao invés disso, ele acreditou isso, como todo homem bom deve estar consciente da sua própria integridade; o que só estava pasmando a ele era como ele deveria saber disto:
Jesus respondeu e disse a ele;... A fim de satisfazê-lo, como ele poderia saber de quem ele era no íntimo, seu espírito, e dá a ele algumas provas inegáveis de sua Onisciência, que ele teve que reconhecer, sendo este ninguém mais, ninguém menos, do que o Olho que Tudo Vê, e que poderia descobrir tudo.
Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi;... Em cujas palavras Cristo dá dois exemplos da sua onisciência; uma é, que ele sabia que Felipe o tinha chamado; ele estava ciente de tudo aquilo passado entre eles, embora eles estivessem a sós, e a conversação fosse tida da maneira mais privada. Cristo sabia isso, de que Felipe tinha feito um relato dele, e da que objeção que Natanael tinha feito; e o convite que Felipe tinha dado para ir junto com ele ver o Cristo, e julgar por si mesmo quem era ele; que é significado aqui o chamando, e com que ele concordou: e o outro é, que ele o viu debaixo da figueira antes disso: ele estava sentando debaixo dela, como homens nesses países faziam; veja Mq
“R. Jacó, e seus companheiros, estavam “sentados”, estudando a lei, תחות חדא תאינה, “debaixo de uma certa figueira”.
E a regra que eles tinham sobre a oração era:[6]
“Aquele que ora no topo de uma oliveira, ou de uma figueira, ou de qualquer outra arvore, deve descer, “e orar”.
É dito de Natanael, no dicionário Siríaco;[7] que sua mãe colocou ele debaixo de uma figueira, quando as crianças foram assassinadas, i.e em Belém; que, se poder ser confiado, deve ter sido algo muito surpreendente para Natanael e uma prova inegável da divindade de Cristo, e dele ser o verdadeiro Messias; visto que, ao mesmo tempo, ele era uma criança nesse tempo, e era a pessoa que Herodes buscava destruir, como Messias, e Rei dos Judeus,
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Notas
[1] Addareth Eliahu apud Trigland de Sect. Karaeorum, c. 10. p. 175, 176.
[2] Conforme Jo
[3] Conforme Gênesis
[4] Conforme Mt
[5] T. Hieros. Beracot, fol. 5. 3. Vid. Shirhashirim Rabba, fol. 16. 4.
[6] Ib col. 1. & T. Bab. Beracot, fol. 16. 1.
[7] Bar Bahluli apud Castell. Lexic. Poliglota. col. 8437.
1:51 - E ele disse a ele, em verdade, em verdade, eu vos digo,... Não apenas a Natanael, mas para o resto dos discípulos que estavam então entre ele; e para se mostrar ser o “Amém”, e a fiel testemunha, bem como para asseverar fortemente o que estava para dizer, ele dobra a expressão:
Verás o céu aberto;... Ou em um sentido literal, como tem sido em seu batismo; ou em um sentido místico que devia haver uma manifestação clara das verdades celestiais feitas por seu ministério; e que seu caminho dentro do santíssimo devia ser feito mais manifesto; e mais familiar o caminho que ele abriu entre Deus e seu povo; e também entre os anjos e os santos:
E os anjos ascendendo e descendo sobre o filho do homem;… Ou para o filho do homem, como as versões Siríaca, Árabe e Etíope vertem; significando em natureza humana; o segundo Adão, e semente da mulher; e é expressivo ambos da verdade, e da fraqueza daquela natureza. A referência aqui pode ser tido da escada com que o Jacó sonhou, em Gn
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Notas
[1] Bereshit Rabba, sec. 68. fol. 61. 2. & sec. 69. fol. 61. 3, 4.
John MacArthur
JOÃO
Introdução ao João
João é único entre os evangelhos. Os três primeiros, Mateus, Marcos e Lucas, são conhecidos como os Sinópticos (de uma palavra grega que significa "ver juntos") por causa de suas semelhanças com o outro. Embora cada um tem suas próprias ênfases distintas e temas, os Sinópticos têm muito em comum. Eles seguem o mesmo esquema geral da vida de Cristo e são similares em conteúdo, estrutura e perspectiva.
Mas até mesmo uma leitura superficial do evangelho de João revela ser muito diferente dos três primeiros. Todos os quatro contêm uma mistura de história narrativa e discursos de Jesus. O evangelho de João, no entanto, contém uma proporção maior de discurso em relação à narrativa do que os sinóticos. Ao contrário dos Sinópticos, João não contém parábolas narrativas, não há discursos escatológicos, não há relatos de Jesus exorcizar demônios ou leprosos, não existe uma lista dos doze apóstolos, e nenhuma instituição formal da Ceia do Senhor cura. João também não registra nascimento, batismo, transfiguração, a tentação de Jesus, a agonia no Getsémani, ou ascensão.
Por outro lado, João inclui uma grande quantidade de material (mais de 90 por cento do evangelho) não foi encontrado nos sinóticos, tais como o prólogo descrevendo preexistência e encarnação (de Cristo 1: 1-18 ); O ministério de Jesus no início de Judéia e Samaria (caps 2-3.); Seu primeiro milagre ( 2: 1-11 ); Seu diálogo com Nicodemos ( 3: 1-21 ); Seu encontro com uma mulher samaritana ( 4: 5-42 ); Sua cura de um coxo ( 5: 1-15 ) e um homem cego ( 9: 1-41 ); tanto em Jerusalém; Sua Pão de discurso Vida ( 6: 22-71 ); Sua afirmação de ser a água viva ( 7: 37-38 ); Sua tomando para si o nome de Deus (veja a discussão sobre 08:24 no capítulo 29 do presente volume); Seu discurso apresentando-se como o Bom Pastor e suas consequências ( 10: 1-39 ); a ressurreição de Lázaro (11: 1-416); a lavagem dos pés dos discípulos ( 13
Duas coisas devem-se ter em mente a respeito das diferenças entre João e os Evangelhos sinópticos. Em primeiro lugar, essas diferenças não são contradições; nada em João contradiz os Sinópticos, e vice-versa. Em segundo lugar, as diferenças entre João e os sinóticos não deve ser exagerada. Tanto João e os sinóticos presente Jesus Cristo como o Filho do Homem, o Messias de Israel ( Mc
João e os sinóticos foram desenhados pelo Espírito divino para complementar um ao outro. Eles "representam um encravamento tradição, isto é, ... eles reforçam mutuamente ou se explicam mutuamente "(DA Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris, Uma Introdução ao Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1992], 161 . itálico no original.). Por exemplo, no seu julgamento ( Mc
Não só de João informações fundo fazem passagens no Sinópticos mais compreensível; o contrário também é verdadeiro. João, escrita décadas depois que os outros, assumiu seus leitores estavam familiarizados com os eventos registrados nos Sinópticos. As narrativas do nascimento de Mateus e Lucas revelam como a Palavra eternamente preexistente ( Jo
Outros apontam para um "João O Elder" mencionado (de acordo com a interpretação de Eusébio) por Papias. Mas é pouco provável que tal pessoa sequer existia, muito menos nada escrito (DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 69-70).
Outro argumento infundado estendeu pelos críticos é que a cristologia do quarto evangelho é muito avançado para a primeira geração cristã a tê-lo escrito. Mas de João cristologia foi divinamente revelado (que críticos rejeitam) e está em harmonia com a do resto do Novo Testamento (cf. Rm
Um olhar mais atento revela que João era o mais novo dos dois filhos de Zebedeu (Tiago é quase sempre o primeiro da lista, quando os dois são mencionados juntos, o que sugere que ele era o irmão mais velho), que era um pescador próspera do Mar da Galiléia e que é dono de seu próprio barco e funcionários contratados ( Mc
João aparece pela primeira vez nas Escrituras como um discípulo de João Batista ( João
Junto com seu irmão, Tiago, e seu colega pescador, Pedro, João foi um dos três sócios mais íntimos de Jesus (cf. Mt
Embora ele suavizou para com as pessoas ao longo do tempo (I traçar o desenvolvimento de seu caráter espiritual no meu livro Doze Homens comuns [Nashville: W Publishing Grupo, 2002]), João nunca perdeu sua paixão pela verdade. Duas vinhetas de seus anos em Éfeso revelar isso. De acordo com Policarpo, "João, o discípulo do Senhor, vai tomar banho em Éfeso, e perceber [o herege] Cerinthus dentro, correu para fora da casa de banho sem tomar banho, exclamando: 'Vamos voar, para que até mesmo o banho— casa cair, porque Cerinthus, o inimigo da verdade, está dentro '"(Irineu, Contra as Heresias,3.3.4). Clemente de Alexandria relata como João entrou sem medo o acampamento de um bando de ladrões cujo capitão tinha fé professada uma vez em Cristo, e levou-o ao verdadeiro arrependimento (Quem é o homem rico que será salvo ?, 42).
Data e local da escrita
Não há nada específico no próprio Evangelho para indicar quando foi escrita. Datas dadas por estudiosos conservadores vão desde antes da queda de Jerusalém para a última década do primeiro século.(Como mencionado acima, uma data no segundo século está descartada pela descoberta do papiro fragmenta p 52 e Egerton papiro 2.) Várias considerações a favor de uma data para o fim do intervalo (cad 80-90). O evangelho de João foi escrito por tempo suficiente após a morte de Pedro (cad 67-68) para o boato de que João viveria para ver a segunda vinda de ter desenvolvido ( João
De acordo com a tradição uniforme da igreja primitiva, João escreveu seu evangelho, enquanto vivia em Éfeso.
Propósito
João é o único dos evangelhos que contém uma declaração precisa do objetivo do autor: "Mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(20:31). O objetivo de João foi tanto apologético ("para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus") e evangelístico ("e para que, crendo, tenhais vida em seu nome"). De acordo com seu propósito evangelístico, João usou o verbo "crer" quase uma centena de vezes, mais do que o dobro do que os Sinópticos, enfatizando que aqueles aqueles que crêem em Jesus receberão a vida eterna (3: 15-16, 36; 4:14; 5:24, 39-40; 6:27, 33, 35, 40, 47-48, 54, 63, 68; 10:10, 28; 12:50; 14: 6; 17: 2 3; 20:31).
Proposito de desculpas de João, que é inseparável do seu propósito evangelístico, era convencer seus leitores de verdadeira identidade de Jesus. Ele apresenta-Lo como Deus encarnado (1: 1, 14; 08:23, 58; 10:30; 20:28), o Messias (1:41; 4: 25-26), e o Salvador do mundo (4 : 42). Para o efeito, João sublinhado repetidamente sinais miraculosos de Jesus (por exemplo, 3: 2; 6: 2, 14; 07:31; 09:16; 11:47; 12:18; 20:30), incluindo oito aquelas específicas: transformar água em vinho (2: 1-11), cura o filho de um oficial do rei (4: 46-54), curando um paralítico no tanque de Betesda (5: 1-18), alimentando os cinco mil (6: 1 —15), andando sobre o mar da Galiléia (6: 16-21), a cura um homem cego de nascença (9: 1-41), ressuscitando Lázaro dentre os mortos (11: 1-45), e proporcionando uma pesca milagrosa de peixes (21: 6-11). Além desses sinais foi o sinal mais convincente da própria ressurreição all-de Jesus (20: 1-29).
Em suma, João apresenta Jesus como o Verbo eterno, Messias e Filho de Deus que, por meio de Sua morte e ressurreição, traz o dom da salvação para a humanidade. As pessoas respondem por aceitar ou rejeitar a salvação que vem somente através da fé nEle.
Esboço
1. A Palavra Divina (João
No princípio era o Verbo, eo Verbo estava com Deus, eo Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada surgiu que tem vindo a ser. Nele estava a vida, ea vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. (1: 1-5)
A seção do evangelho de João abertura expressa a verdade mais profunda no universo nos termos mais claros. Embora facilmente compreendida por uma criança, inspirados pelo Espírito as palavras de João transmitir uma verdade além da capacidade das maiores mentes da história humana de entender: o Deus infinito eterno tornou-se um homem na pessoa do Senhor Jesus Cristo. O glorioso, verdade incontestável que, em Jesus o divino "Verbo se fez carne" (1,14) é o tema do evangelho de João.
A divindade do Senhor Jesus Cristo é um princípio essencial, inegociável da fé cristã. Diversas linhas de evidência bíblica fluem juntos para provar conclusivamente que Ele é Deus.
Em primeiro lugar, as declarações diretas das Escrituras afirmam que Jesus é Deus. De acordo com sua ênfase sobre a divindade de Cristo, João registra várias dessas declarações. O verso do seu evangelho abertura declara: "a Palavra [Jesus] era Deus" (veja a discussão sobre este versículo mais adiante neste capítulo). No evangelho de João Jesus repetidamente assumiu para si o nome divino "Eu sou" (conforme 4:26; 8:24, 28, 58; 13
Aos Filipenses Paulo escreveu: "[Jesus], subsistindo em forma de Deus", possuindo "igualdade com Deus" absoluto (Fp
Em segundo lugar, Jesus Cristo recebe títulos em outros lugares nas Escrituras dadas a Deus. Como observado acima, Jesus tomou para si o nome divino "Eu sou." Em Jo
Em terceiro lugar, Jesus Cristo possui os atributos incomunicáveis de Deus, aqueles única para ele. A Escritura revela que Cristo seja eterno (Mq
Em quarto lugar, Jesus Cristo faz as obras que só Deus pode fazer. Ele criou todas as coisas (Jo
Por fim, Jesus Cristo recebeu a oração, que só deve ser dirigida a Deus (13
Os versículos
A realidade que Jesus é Deus, introduzido no prólogo, é exposta ao longo do livro por uma selecção cuidadosa de João de reivindicações e milagres que selam o caso. Os versículos
O prólogo também apresenta vários termos-chave que aparecem ao longo do livro, incluindo a luz (3: 19-21; 8:12; 9: 5; 12: 35-36, 46), as trevas (3:19; 08:12; 12 : 35, 46), vida (3: 15-16, 36; 04:14, 36; 05:21, 24, 26, 39-40; 6:27, 33, 35, 40, 47-48, 51, 53-54, 63, 68; 08:12; 10:10, 28; 11:25; 12:25, 50; 14: 6; 17: 2, 3; 20:31), testemunha (ou testemunhar; 2: 25; 03:11; 05:31, 36, 39; 7: 7; 08:14; 10:25; 12:17; 15: 26-27; 18:37), glória (02:11; 05:41 , 44; 07:18; 08:50, 54; 11: 4, 40; 12:41; 17: 5, 22,
24) e mundial (3: 16-17, 19; 04:42; 06:14 , 33, 51; 7: 7; 08:12, 23, 26; 9: 5, 39; 10:36; 11:27; 12:19, 31, 46-47; 13
Desde os primeiros cinco versículos do evangelho prólogo de João fluir três evidências da divindade do Verbo encarnado, Jesus Cristo: Sua preexistência, Seu poder criador, e sua auto-existência.
A preexistência da Palavra
No princípio era o Verbo, eo Verbo estava com Deus, eo Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. (1: 1-2)
Arche ( início ) pode significar "fonte" ou "origem" (conforme Cl
Então João tomou seu argumento um passo adiante. Em Sua preexistência eterna do Verbo estava com Deus. A tradução Inglês não trazer toda a riqueza da expressão grega ( pros ton Theon ). Essa frase significa muito mais do que simplesmente que a Palavra existiu com Deus; it "[dá] a imagem de dois seres pessoais que enfrentam entre si e engajar-se em um discurso inteligente" (W. Robert Cook, A Teologia de João [Chicago: Moody, 1979], 49). Desde toda a eternidade Jesus, como a segunda pessoa da Trindade, foi "com o Pai [ pros ton patera ] "(1Jo
Ele deixou o trono de Seu Pai acima,
Tão livre, tão infinito Sua graça!
Esvaziou-se de tudo, mas o amor,
E sangrou por raça indefesa de Adão.
Amor Amazing! Como pode ser
Que Tu, meu Deus, deverias morrer por mim?
Amor Amazing! Como pode ser
Que Tu, meu Deus, deverias morrer por mim?
Descrição de João da Palavra atingiu o seu auge na terceira cláusula deste verso de abertura. Não só a Palavra existe desde toda a eternidade, e ter comunhão face-a-face com Deus, o Pai, mas também o Verbo era Deus. Essa declaração simples, apenas quatro palavras em Inglês e Grego ( theos en ho logos ), é talvez a declaração mais clara e direta da divindade do Senhor Jesus Cristo para ser encontrado em qualquer lugar na Escritura.
Mas, apesar de sua clareza, grupos heréticos quase desde o momento João escreveu estas palavras têm torcido o seu significado para apoiar suas doutrinas falsas sobre a natureza do Senhor Jesus Cristo.Notando que theos ( Deus ) é anarthrous (não precedido pelo artigo definido), alguns argumentam que é um substantivo indefinido e traduzem erroneamente a frase, "a Palavra era divina" (ou seja, a simples posse de algumas das qualidades de Deus) ou, ainda mais terrível, "o Verbo era um deus ".
A ausência do artigo antes de theos , no entanto, não significa que seja por tempo indeterminado. Logos ( Palavra ) tem o artigo definido para mostrar que ele é o sujeito da frase (uma vez que é no mesmo caso como theos ). Assim, a tradução "Deus era o Verbo" é inválido, porque "a Palavra", não "Deus" é o tema. Seria também teologicamente errada, porque iria igualar o Pai ("Deus" quem o Verbo estava com o número anterior) com o Palavra, negando assim que os dois são pessoas distintas. O predicado nominal ( Deus ) descreve a natureza da Palavra, mostrando que Ele é da mesma essência que o Pai (conforme HE Dana e Julius R. Mantey, A Gramática manual do grego do Novo Testamento [Toronto: MacMillan, 1957] , 139-40; AT Robertson, o ministro e seu Novo Testamento grego [Separata: Grand Rapids: Baker, 1978], 67-68).
De acordo com as regras da gramática grega, quando o predicado nominal ( Deus nesta cláusula) precede o verbo, não pode ser considerada indefinida (e, portanto, traduzida como "um deus" em vez de Deus) simplesmente porque ele não tem o artigo. Que o termo Deus é definitiva e se refere ao verdadeiro Deus é óbvia por várias razões. Primeiro, theos aparece sem o artigo definido outras quatro vezes no contexto imediato (vv 6, 12, 13, 18; conforme 3:.. 2, 21; 09:16; Mt
Enfatizando o perigo mortal, tanto Paulo (At
A confusão sobre a divindade de Cristo é imperdoável, porque o ensino bíblico a respeito é clara e inequívoca. Jesus Cristo é a Palavra eternamente preexistente, que goza de plena comunhão face-a-face e vida divina com o Pai, e é o próprio Deus.
O poder criador da Palavra
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada surgiu que tem vindo a ser. (1: 3)
Mais uma vez João expressa uma verdade profunda em linguagem clara. Jesus Cristo, o Verbo eterno, criou tudo o que . surgiu João ressaltou que a verdade, repetindo-lo negativamente, sem ele nada (lit., "nem mesmo uma coisa") passou a existir que tem vindo a ser.
Que Jesus Cristo criou todas as coisas (conforme Cl
Ao enfatizar o papel da Palavra na criação do universo, João rebateu o falso ensino que mais tarde evoluiu para a heresia perigosa conhecida como gnosticismo. Os gnósticos abraçou o dualismo filosófico comum a filosofia grega, que considerou que o espírito era bom e a matéria era má. Eles argumentaram que, desde a matéria era má, o bom Deus não poderia ter criado o universo físico. Em vez disso, uma série de seres espirituais emanava dele até que finalmente uma dessas emanações descendente foi mal e tolo o suficiente para criar o universo físico. Mas João rejeitou essa visão herética, fortemente afirmando que Jesus Cristo era o agente do Pai na criação de tudo.
O mundo atual, no entanto, é radicalmente diferente da boa criação original de Deus (Gn
Para o desejo ansioso da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Quando a maldição é levantada durante o reinado milenar de Cristo,
O lobo habitará com o cordeiro,
E o leopardo se deitará com o cabrito,
E o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos;
E um menino pequeno os conduzirá.
Além disso, a vaca eo urso vai pastar,
Seus filhotes se deitarão juntos,
E o leão comerá palha como o boi.
A criança de enfermagem vai jogar pelo buraco da cobra,
E a criança desmamada colocará a mão na cova do basilisco.
Eles não vão ferir ou destruir em todo o meu santo monte,
Pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor
Como as águas cobrem o mar. (Is. 11: 6-9)
O lobo eo cordeiro pastarão juntos, o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Eles vão fazer mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor. (Is
A auto-existência da Palavra
Nele estava a vida, ea vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. (1: 4-5)
Resultados mais uma vez a sua economia inspirado pelo Espírito de palavras, João nestes dois versos breves resumiu a encarnação. Cristo, a encarnação da vida eo glorioso, eterno Luz do Céu, entrou no mundo escurecido pelo pecado dos homens, e que o mundo reagiu de várias maneiras para ele.
Como observado anteriormente neste capítulo, a temas de vida e luz são comuns no evangelho de João. Zoe ( vida ) refere-se a vida espiritual em oposição a bios , que descreve a vida física (conforme 1Jo
Esta verdade de Deus e de Cristo auto-existência, ter a vida em si mesmos, é fundamental para a nossa fé. Tudo o que é criado pode ser dito para ser "tornar-se", porque não criou nada é imutável. É essencial compreender que permanente, eterna, o ser não-mudança ou a vida é diferente de tudo o que está se tornando. "Ser" é eterno e fonte de vida para o que é "tornar-se". Isso é o que distingue criaturas do Criador, nos de Deus.
Gn
Esta é a descrição ontológica mais pura de Deus e dizer Jesus é a vida é dizer a verdade mais pura sobre a natureza de Deus que Ele possui. E, como no versículo 3, Ele, então, é o Criador.
Enquanto como o Criador Jesus é a fonte de tudo e de todos que vive, a palavra vida no evangelho de João sempre se traduz zōē , que João usa para a vida espiritual ou eterna. Ela é transmitida pela graça de Deus soberano (06:37, 39, 44, 65; conforme Ef
É porque eles entendem com total clareza o juízo de que os espera que Satanás e os demônios têm tentado desesperAdãoente ao longo da história para matar a vida e extinguir a Luz. No Antigo Testamento, Satanás tentou destruir Israel, a nação a partir do qual o Messias vir. Ele também tentou destruir a linhagem real de que o Messias iria descer (II Reis
(Para uma discussão mais aprofundada sobre este ponto, ver a exposição de 1: 9-11, no capítulo 2 deste volume.)
Ninguém que rejeita a divindade de Cristo pode ser salvo, pois Ele mesmo disse em Jo
2. Resposta à Palavra Encarnada (João
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Não era a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (1: 6-13)
A vida sem pecado (Jo
Alguns foram superficialmente atraídos para Jesus. Mais tarde, no seu evangelho João registra que "alguns estavam dizendo [de Jesus]:" Ele é um bom homem '"(7:12). Indo um passo além do que, outros reconheceu como um grande líder religioso; um profeta (Mt
Alguns foram fortemente atraídos a Jesus, mas dispostos a comprometer-se a Ele. Jo
Como Ele estava assentado em uma viagem, um homem correu para Ele e ajoelhou-se diante dele, e lhe perguntou: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Sabes os mandamentos: 'Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não defraudar , honra teu pai e mãe. '"E ele disse-lhe:" Mestre, eu guardava todas estas coisas desde a minha juventude. " Olhando para ele, Jesus sentiu um amor por ele e disse-lhe: "Uma coisa te falta: vai, vende tudo o que possui e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." Mas com essas palavras que ele estava triste, e ele foi embora de luto, pois ele foi um dos que possuía muitos bens. (Marcos
Outros ainda eram abertamente hostis a Jesus. De acordo com Jo
Para outros, Jesus era um louco: ou possuído por demônios, ou perturbado. Jo
Os fariseus e os escribas, incapaz de negar seu poder sobrenatural, e não estão dispostos a atribuí-la a Deus, ficaram com a alternativa blasfemo que Seu poder veio do próprio Satanás (Mt
O tema comum que liga todas essas respostas inadequadas é a incredulidade-o pecado que em última análise, condena todos aqueles que rejeitam a Jesus Cristo. Jo
Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou. (Jo
Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo. (Jo
Mas eu disse a você que você viu-me, e ainda não acredito. (Jo
Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim. (Jo
Jesus respondeu-lhes: "Eu disse a você, e você não acredita;.. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim Mas você não credes, porque não sois das minhas ovelhas" (João
Mas em contraste com a incredulidade dos perdidos, aqueles a quem o Pai deu a Jesus (Jo
Quem acredita que vai nele tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. (João
Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. (Jo
Verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (Jo
Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia. (Jo
Verdade, em verdade vos digo que aquele que crê tem a vida eterna. (Jo
Dele todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados. (At
Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. (Rm
Aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama o filho nascido dele. (1Jo
João foi o primeiro profeta verdadeiro (Mt
Porque a missão de João era também para anunciar a chegada do Messias, "ele estava pregando, e dizendo: 'Depois de mim One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de, abaixando-desatar a correia de suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo "(Marcos
O ministério do Batista despertou tanto entusiasmo que, embora ele disse de si mesmo em relação a Cristo, "One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia de suas sandálias" (Lc
Aconteceu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, atravessando a região superior e chegou a Éfeso, e encontrou alguns discípulos. Ele disse-lhes: "Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?"E eles disseram-lhe: "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo." E ele disse: "Em que fostes batizados então?" E eles disseram: "No batismo de João." Paulo disse: "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que nEle crêem que vinha depois dele, isto é, em Jesus." Quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. (Atos
Grupos de João Batista os legalistas persistiu no segundo século, e, portanto, ainda estavam por lá quando João escreveu seu evangelho. Portanto, ele salientou inferioridade de João Batista a Cristo.
João Batista foi o maior homem que já viveu até sua época, como Jesus afirmou: "Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista!" (Mt
veio a João e disseram-lhe: "Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele." João respondeu e disse: "Um homem não pode receber nada menos que tenha sido dado a ele do céu. Vós mesmos sois testemunhas de que eu disse: 'Eu não sou o Cristo', mas, 'Eu fui enviado na frente dele." Aquele que tem a esposa é o esposo;. Mas o amigo do noivo, que está presente eo ouve, regozija-se muito com a voz do esposo Então, este meu gozo foi feito completo que ele cresça e que eu diminua ".. (João
William Hendriksen ressalta o contraste entre João Batista e Jesus:
Cristo era ( PT ) desde toda a eternidade; João veio ( egeneto ).
Cristo é a Palavra ( ho logos ); João é um mero homem ( Anthropos ).
Cristo é o próprio Deus; João é comissionado por Deus.
Cristo é a luz real; João veio a prestar declarações relativas a luz real.
Cristo é o objeto de confiança; João é o agente através de cujo testemunho homens passaram a confiar na luz real, mesmo Cristo. ( New Testament Commentary: O Evangelho Segundo João, Vol. 1. [Grand Rapids: Baker, 1953], 76. A ênfase no original)
A missão de João era não se exaltar, mas para ser uma testemunha sobre Messias, para dar testemunho da luz. Ele é o primeiro de oito testemunhas que aparecem no evangelho de João; os outros são o Pai (05:37), as palavras de Jesus (08:
18) e obras (05:36; 10:25), Escrituras do Antigo Testamento (5:39), alguns daqueles que se encontrou com Ele (4: 29), os discípulos (15:27; 19:35; 21:24), e do Espírito Santo (15:26). Os termos legal testemunha ( marturia ) e testemunhar ( manureō ) são palavras relacionadas ao fato, não opinião, como em um ambiente de sala de audiências. Os termos são usados principalmente no Novo Testamento pelo apóstolo João (77 de seus 113 ocorrências são no evangelho de João, epístolas, ou Revelação).
João é propriamente chamado o Batista porque ele foi enviado por Deus para batizar os pecadores arrependidos, em preparação para a vinda do Messias (1:31). No entanto, o propósito de tudo que ele fez foi dar testemunho de Jesus (1:15, 23, 29, 32, 34, 36; 05:33, 36), de modo que todos cressem por meio dele. As pessoas acreditam em Cristo (1: 12; 03:18; 06:29) , através do depoimento de testemunhas como João. Eles são os agentes da crença, mas Cristo é o objeto de crença. Salvação, então, como em todas as vezes era uma questão de fé em Deus e no que Ele disse (conforme Rom. 4: 1-16).
Para contrariar qualquer exaltação falso de João Batista, o apóstolo João escreveu que ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da Luz. À primeira vista, essa declaração parece contradizer a declaração de Jesus que João Batista "era a lâmpada que ardia e brilhava e você quisestes alegrar-vos por um tempo com a sua luz "(5:35). Duas palavras gregas diferentes são usadas, no entanto. O termoLuz usada nesta passagem para se referir a Cristo Phosphorus , que se refere à essência da luz. Em 5:35, no entanto, Jesus descreveu João como um luchnos , que se refere a uma lâmpada portátil. Jesus é a Luz; João meramente refletiu-lo (veja a discussão de v 4 no capítulo 1 do presente volume.).
Incrédulos: Testemunho Rejeitado
Não era a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam. (1: 9-11)
Que João Batista tinha que apontar a verdadeira Luz ilustra graficamente a cegueira do mundo, pois só os cegos não podem ver a luz. Os incrédulos são cegos espiritualmente, porque, como Paulo escreveu aos Coríntios, "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co
Cegueira do mundo descrente é imperdoável, porque Jesus era a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. alethinos ( verdadeiro ) é outro termo distintamente Joanino; todos, mas cinco de seus vinte e oito usos no Novo Testamento são nos escritos de João. Refere-se ao que é real e genuíno; de acordo com a de Thayer Lexicon grego, alethinos descreve "o que tem não só o nome e aparência, mas a verdadeira natureza correspondente ao nome." O povo de Deus tinha visto reflexos da luz de Sua glória, mas em Jesus o "esplendor da sua glória" full (He 1:3; conforme Ef
A frase também pode significar que Jesus é a auto-revelação de Deus da maneira mais glorioso para todos os homens que O viu ou ouviu falar sobre ele ou ler a sua história. Alguns poderiam limitar a ideia de restringir cada um somente para aqueles que o recebem. A primeira interpretação parece melhor no contexto, uma vez que se refere a aqueles no mundo que não recebê-lo, bem como aqueles que o fazem. Mesmo aqueles que nunca se tornarem filhos de Deus são responsáveis pelo conhecimento de Deus e Sua luz revelado em Cristo. Apesar de todos os homens são mortos espiritualmente (Ef. 2: 1-3) e cego, eles são responsáveis pelo conhecimento de Deus revelado na criação e na consciência (Rom. 2: 14-15).
A trágica realidade é que os pecadores rejeitar a "Luz do mundo" (Jo
Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas. (João
As pessoas se recusam a vir para a luz de Jesus Cristo, porque eles amam seu pecado e não quer que ele expostos; eles são deliberAdãoente cego. Assim, apesar de Jesus estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, ainda que o mundo não o conheceu. O Criador do mundo (1:
3) tornou-se seu Salvador (conforme 4:42), mas o mundo rejeitado Ele e, assim, não o conhecia de uma forma de poupança.
Kosmos ( mundo ) é outro termo usado frequentemente por João; mais da metade de suas ocorrências no Novo Testamento estão em seus escritos. Ele descreve o mundo físico (v 9;. 12:25; 16:21, 28; 21:25);humanidade em geral (3:16; 6:33, 51; 12:19); e, mais freqüentemente, o sistema mal dominada por Satanás (3:19; 7: 7; 14:17, 30; 15: 18-19). É este terceiro sentido de kosmos que João tinha em mente quando escreveu que o mundo não o conheceu Cristo. Apesar de sua rejeição dEle, o mundo incrédulo vai, no entanto, um dia, ser forçado a reconhecer Jesus como Senhor (Fil. 2: 9-11) e juiz (Jo
Tão chocante e trágico como a rejeição do mundo de Cristo, João virou-se para o ainda maior tragédia da rejeição de Israel. Que Jesus veio para os Seus lugar pode significar o mundo que Ele criou (conforme o segundo sentido de kosmos acima). Pode significar também o Seu lugar particular, a terra da promessa dada aos judeus por meio de Abraão, incluindo o reino terrestre vindo predito pelos profetas. Ele veio para a terra de Deus, para a cidade de Davi, o terreno do templo. Os judeus haviam esperado ao longo dos séculos para o Messias e Salvador para vir. O mais trágico de tudo foi a triste realidade de que quando Ele o fez, quem fosse o seu próprio povo não o receberam. Este segundo uso próprio refere-se principalmente à nação de Israel, de quem Deus disse: "Você só tem que conhecer de tudo as famílias da terra "(Am
Tal como os seus antepassados, os israelitas dos dias de Jesus endureceu seus pescoços (Dt
Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregou mais pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte .... pois, toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus que vocês crucificaram . (Atos
O tema da rejeição será repetido durante todo o evangelho de João.
Os crentes: o testemunho Acreditado
Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (1: 12-13)
A conjunção de ( mas ) é um pequeno ponto de apoio que marca uma mudança dramática. O ódio do mundo de Deus e rejeição de Cristo, de modo algum anula ou frustra o plano de Deus, pois Ele faz mesmo a ira dos homens louvá-Lo (Sl
Lambanō ( recebido ) poderia ser traduzida como "tomar posse", "obter", ou "aperto". Para receber a Cristo envolve mais do que mero reconhecimento intelectual de suas reivindicações. A última cláusula do versículo 12 se refere àqueles que recebeu como aqueles que crêem no seu nome. O conceito de crer em Cristo, outro tema importante para João, será desenvolvido em várias passagens em seu evangelho (06:29; 08:30; 9: 35-36; 0:36, 44; 14: 1; 16:. 9; 17:20; conforme 1Jo
Embora as pessoas não podem ser salvas até que eles recebem e crêem em Jesus Cristo, a salvação não deixa de ser uma obra soberana de Deus sobre o pecador morto e cego. João simplesmente afirma que ninguém viria a crer em Jesus a menos que Ele deu -los . o direito de se tornarem filhos de Deus Eles são salvos inteiramente por "graça ... mediante a fé; e isto não vem de [si], é o dom de Deus, não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef
A grande verdade da eleição e soberana graça é aqui introduzida de forma adequada à própria base de menção da salvação de João. Nosso Senhor vai falar desta verdade em 6: 36-47; 15:16; 17: 6-12.
Porque todos carregar a culpa de incredulidade e rejeição, a frase , mas de Deus significa que a salvação, ou seja, receber e crer no Senhor Jesus Cristo, é impossível para qualquer pecador. Deus deve conceder o poder sobrenatural e com ela a vida divina e luz para o sem vida, pecador escurecido.
3. A glória do Verbo encarnado (João
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho sobre Ele e clamou, dizendo: "Este é aquele de quem eu disse:" O que vem depois de mim tem um posto mais alto do que eu, porque ele existia antes de mim '. "Para da sua plenitude todos nós recebemos, e . graça sobre graça Porque a lei foi dada por Moisés, a graça ea verdade vieram por Jesus Cristo Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento;. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Ele explicou-Lo (1. : 14-18)
Para os primeiros cinco séculos de sua existência, a igreja primitiva defendeu a verdadeira doutrina da Encarnação. Durante esse tempo, muitos ensinamentos errôneas sobre a união hipostática (a união das naturezas divina e humana em Cristo) foram apresentados, analisados e rejeitados. Por exemplo, alguns argumentaram que Jesus não tinha um espírito humano, mas sim que o Seu espírito divino, com um corpo humano. Essa visão preservada a Sua divindade, mas à custa de negar sua humanidade plena. Outros argumentaram que o divino Cristo espírito entrou no homem Jesus em Seu batismo, e deixou-o antes de sua crucificação. Outra falsa visão defendida por alguns foi a de que Jesus era um ser criado, e, portanto, inferior a Deus Pai. Ainda outros o viram como duas pessoas distintas, uma humana e outra divina; de acordo com que o ensino de Jesus era um homem no qual Deus habitou.
Todos esses pontos de vista (e outros também) errou fatalmente ou negando plena divindade de Jesus Cristo ou a sua plena humanidade. A verdadeira igreja rejeitou-los todos em favor da visão bíblica de Jesus como o Deus-homem. O Concílio de Calcedônia (451 dC) declarou oficialmente que a verdade em uma das declarações mais famosas e importantes na história da igreja:
Portanto, seguindo os santos Padres, todos nós com um acordo ensinar os homens a reconhecer um só e mesmo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, ao mesmo tempo completo em Divindade e completo em masculinidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto também de uma alma racional e corpo; de uma substância [ homoousios ] com o Pai no que diz respeito a sua Divindade, e ao mesmo tempo de uma substância com a gente no que diz respeito a sua masculinidade; como nós em todos os aspectos, sem pecado; no que respeita à sua divindade, nascido do Pai antes dos séculos, mas ainda no que diz respeito ao seu sexo teve, por nós homens e para nossa salvação, a da Virgem Maria, o portador de Deus [ Theotokos ]; um eo mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, reconhecido em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação; a distinção de naturezas sendo, de modo algum anulada pela união, mas sim as características de cada natureza a ser preservada e se unindo para formar uma pessoa e subsistência [ hupostasis ], não como parted ou separado em duas pessoas, mas um só e mesmo Filho e unigênito de Deus da Palavra, Senhor Jesus Cristo; até mesmo como os profetas, desde os tempos mais antigos falavam dele, e nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, e o credo dos Padres foi decretada para nós. (Citado em Henry Bettenson, ed,. Documentos da Igreja Cristã[Londres:. Oxford Univ de 1967], 51-52)
O fato de que a igreja invisível tem necessariamente sempre realizada a uma verdadeira doutrina da Encarnação, e tem em vários momentos reiterou a afirmação de Calcedônia, não significa que esta doutrina deixou de ser aguerrido. Ele ainda é alvo de falsos mestres, cultos e religiões falsas. O apóstolo João estava claro em suas epístolas que a verdadeira visão de Jesus como divino e humano foi um marco essencial da salvação (conforme I João
Durante todo o prólogo do seu Evangelho (1: 1-18) João declarou as verdades profundas da divindade e Encarnação de Cristo, chegando a um poderoso crescendo nestes últimos cinco versos. Eles resumem o prólogo, que por sua vez resume todo o livro. Na sua linguagem caracteristicamente simples, João expressou a gloriosa realidade da Encarnação, apontando a sua natureza, as testemunhas, e impacto.
A Natureza da Encarnação
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (1:14)
O versículo 14 é a declaração bíblica mais concisa da Encarnação, e, portanto, um dos versos mais importantes da Escritura. As quatro palavras com que ele começa, o Verbo se fez carne, expressar a realidade que, na Encarnação Deus assumiu a humanidade; o infinito tornou-se finito; eternidade entrou no tempo; o invisível tornou-se visível (conforme Cl
Como observado na discussão Dt
Ginomai ( tornou-se ) não significa que Cristo deixou de ser o Verbo eterno, quando Ele se tornou um homem. Embora Deus é imutável, eterna pura "ser" e não "tornar-se" como todas as Suas criaturas são, na Encarnação o imutável (He 13:8)
Charles Wesley também capturou a maravilha da Encarnação em seu majestoso hino "Hark O Herald Angels Sing!":
Velado em carne Divindade ver,
Hail th 'divindade encarnada!
Satisfeito como o homem com os homens para habitar,
Jesus, o nosso Emmanuel.
Alguns acharam a Encarnação tão totalmente além da razão humana de compreender que eles se recusaram a aceitá-lo. O grupo herética conhecida como os Docetistas (de dokeo ; "parecer", ou "aparecer"), aceitando o dualismo da matéria e espírito tão predominante na filosofia grega na época, considerou que a matéria era má e espírito era bom. Assim, eles argumentaram que Cristo não poderia ter tido um material (e, portanto, o mal) corpo. Eles ensinaram em vez disso, que seu corpo era um fantasma, ou uma aparição, ou que o espírito divino Cristo desceu sobre o simples homem Jesus em Seu batismo, então o deixou antes de sua crucificação. Cerinthus, adversário de João em Éfeso, foi um docetista. João se opôs fortemente Docetism, o que compromete não só a encarnação de Cristo, mas também a sua ressurreição e expiação substitutiva. Como observado anteriormente neste capítulo, em sua primeira epístola, alertou,
Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. (I João
João estava tão horrorizado com a heresia de Cerinthus que, como o historiador da igreja primitiva registros de Eusébio,
João, o apóstolo entrou de uma vez um banho para lavar; mas apurar Cerinthus estava dentro, ele saltou para fora do lugar, e fugiu da porta, não resistindo a entrar sob o mesmo teto com ele, e exortou os que com ele a fazer o mesmo, dizendo: "Vamos fugir, para que o banho cair, enquanto Cerinthus, esse inimigo da verdade, está dentro. " ( História Eclesiástica, livro III, cap. XXVIII)
O Filho eterno, não só se fez homem; Ele também habitou entre os homens de 33 anos. Viviam traduz uma forma do verbo skēnoō , que literalmente significa "viver em uma barraca." A humanidade de Jesus Cristo não era uma mera aparência. Ele levou todos os atributos essenciais de humanidade e foi "feito à semelhança de homens" (Fm
No Antigo Testamento, Deus de tendas com Israel por meio de Sua gloriosa presença no tabernáculo (Ex. 40: 34-35) e, mais tarde, no templo (I Reis
E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele habitará [ skēnoō ] entre eles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não haverá mais ser qualquer morte, não vai haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram "(Ap
Jesus manifesta o mesmo essencial glória como o Pai, porque assim como Deus eles possuem a mesma natureza (10:30). Apesar das alegações dos falsos mestres, através dos séculos, monogenes ( unigênito) não implica que Jesus foi criado por Deus e, portanto, não é eterno. O termo não se refere a origem de uma pessoa, mas descreve-o como único, o único de sua espécie. Assim Isaque poderia ser corretamente chamado de Abraão monogenes (He 11:17), mesmo que Abraão teve outros filhos, porque Isaque sozinho era o filho do pacto. Monogenes distingue Cristo como o único Filho de Deus dos crentes, que são filhos de Deus em um sentido diferente (1Jo
Jesus Cristo foi o completo expressão da graça de Deus. Toda a verdade necessária para salvar está disponível nele. Ele era o completo expressão da verdade de Deus, que foi apenas parcialmente revelado no Antigo Testamento (conforme Cl
Ele, portanto, poderia declarar: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida .... Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará "(Jo
A vaga crença em Deus para além da verdade sobre Cristo não resultará em salvação. Como o próprio Jesus advertiu: "A menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (Jo
As Testemunhas da Encarnação
João deu testemunho sobre Ele e clamou, dizendo: "Este é aquele de quem eu disse: 'Aquele que vem depois de mim tem um posto mais alto do que eu, porque ele existia antes de mim'." Para da sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça. (1: 15-16)
De acordo com seu objetivo ao escrever seu evangelho (20:31), João trouxe outras testemunhas da verdade sobre o divino, preexistente, Verbo encarnado, o Senhor Jesus Cristo. Ele primeiro convidou JoãoBatista, que também testemunhou sobre Ele e clamou, dizendo: "Este é aquele de quem eu disse: 'Aquele que vem depois de mim tem um posto mais alto do que eu, porque ele existia antes de mim'." João testemunho será relacionado em mais detalhes a partir do versículo 19. Aqui, o apóstolo João meramente resume ele. João Batista, é claro, havia morrido muito antes de este evangelho foi escrito. Mas, como observado no Capítulo 2 deste volume, ainda havia um João Batista culto na existência. Assim como fez no versículo 8, o apóstolo observa inferioridade de João Batista a Cristo, desta vez nas próprias palavras do Batista. Em contraste com alguns de seus seguidores, ele entendeu claramente e aceitou de bom grado o seu papel subordinado.
Isso João gritou fala da negrito natureza, pública do seu testemunho de Jesus; ele era "a voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas!" (Mt
Então João convidou o testemunho dos crentes, incluindo a si mesmo e tudo que tiver recebido a plenitude da bênção daquele que é "cheio de graça e de verdade" (v. 14). Porque em Cristo "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl
Mas como Filho sobre a casa em que Moisés era apenas um servo (Heb. 3: 5-6), Jesus Cristo trouxe a plena realização de graça e de verdade (conforme a discussão de v 14 acima.). A graça de Deus no Antigo Testamento foi aplicado para os penitentes crentes em antecipação da plena revelação da Sua graça em Jesus Cristo. Na salvação de Deus Lhe verdade foi plenamente revelado e realizado. A "verdade está em Jesus" (Ef
O NASB segue a leitura melhor atestada em manuscritos gregos, Deus unigênito (em vez da leitura alternativa, "Filho unigênito" encontrado em algumas traduções em inglês). É uma conclusão adequada para o prólogo, que sublinhou a divindade de Cristo e absoluta igualdade com o Pai. A expressão íntima , que está no seio do Pai, é uma reminiscência da frase pros ton Theon ("com Deus") no versículo 1 (conforme a discussão no Capítulo 1 deste volume). Ela expressa natureza compartilhada de Cristo com o Pai (conforme 17:24).
Deus, que não pode ser conhecido, a menos que Ele se revela, tornou-se mais plenamente conhecida, porque Jesus explicou ele. Jesus é a explicação de Deus. Ele é a resposta para a pergunta: "O que é Deus?" Em João
"Se você me tivesse conhecido, teria conhecido meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto." Filipe disse-lhe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso é o suficiente para nós." Jesus disse-lhe: "Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer-me, Filipe Quem me vê a mim vê o Pai;? Como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'"
Explicado traduz uma forma do verbo exēgeomai , a partir do qual a palavra Inglês "exegese" (o método ou prática de interpretar as Escrituras) deriva. Jesus é o único qualificado para exegese ou interpretar Deus ao homem, uma vez que "ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt
Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviou sacerdotes e levitas de Jerusalém para perguntar-lhe: "Quem é você?" E confessou e não negou, mas confessou: "Eu não sou o Cristo." Perguntaram-lhe: "E então? És tu Elias?" E ele disse: "Eu não sou." "És tu o profeta?" E ele respondeu: "Não." Então eles disseram-lhe: "Quem és tu, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram? O que você diz sobre si mesmo?" Ele disse: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor", como disse o profeta Isaías. " Agora eles tinham sido enviados eram dos fariseus. Perguntaram-lhe, e disse-lhe: "Por que então você está batizando, se não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta?" João respondeu-lhes, dizendo: "Eu vos batizo com água, mas no meio de vós está um a quem você não conhece. É Ele quem vem depois de mim, a tanga de cuja sandália não sou digno de desatar."Estas coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. No dia seguinte, ele viu Jesus, que vinha para ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Este é aquele em nome de quem eu disse: Depois de mim vem um homem que tem um posto mais alto do que Eu, por Ele existia antes de mim '. Eu não reconhecê-lo, mas para que Ele possa se manifestar toIsrael, eu vim batizando em água. " João deu testemunho, dizendo: "Eu vi o Espírito descer como uma pomba do céu, e pousar sobre ele. Eu não reconhecê-lo, mas o que me enviou a batizar em água disse-me: 'Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo. " Eu mesmo vi e já declarou que este é o Filho de Deus. " Mais uma vez, no dia seguinte, estava João com dois dos seus discípulos, e ele olhou para Jesus como Ele andou, e disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. (1: 19-37)
O mundo antigo tinha visto muitos grandes homens. Ele havia conhecido líderes de guerra temidas, como Alexandre, o Grande; lawgivers judiciosas, como Hammurabi; pensadores profundos, como Sócrates; governantes poderosos, como Augusto César; sábios, como Salomão; e líderes religiosos nobres, como Abraão, Moisés, Davi, e os juízes e profetas de Israel. Mas o maior de todos eles era um candidato mais improvável para os padrões humanos para que a honra suprema. Ele viveu a sua vida na obscuridade no deserto, longe de sociedade e os lugares de poder e influência. Nem era rico; pela forma como ele se vestia e comeu ele identificado com os pobres (Mt
Como mencionado no capítulo 2 deste volume, até mesmo de seu nascimento foi totalmente inesperado, uma vez que sua mãe, Elisabete, tinha sido sempre estéril, e ela e seu marido "eram ambos de idade avançada" (Lc
Nesta passagem, o apóstolo João dá exemplos de testemunho de João Batista, mencionado anteriormente (1: 6-8, 15). Os eventos registrados aqui teve lugar no auge de seu ministério, posterior ao batismo de Jesus por João. Enquanto o Senhor estava no deserto, sendo tentado (Mateus
Primeiro dia, primeiro grupo, Primeiro Ênfase
Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviou sacerdotes e levitas de Jerusalém para perguntar-lhe: "Quem é você?" E confessou e não negou, mas confessou: "Eu não sou o Cristo." Perguntaram-lhe: "E então? És tu Elias?" E ele disse: "Eu não sou." "És tu o profeta?" E ele respondeu: "Não." Então eles disseram-lhe: "Quem és tu, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram? O que você diz sobre si mesmo?" Ele disse: "Eu sou a voz do que clama no deserto:" Endireitai o caminho do Senhor ", como disse o profeta Isaías." Agora eles tinham sido enviados eram dos fariseus. Perguntaram-lhe, e disse-lhe: "Por que então você está batizando, se não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta?" João respondeu-lhes, dizendo: "Eu vos batizo com água, mas no meio de vós está um a quem você não conhece. É Ele quem vem depois de mim, a tanga de cuja sandália eu não sou digno de desatar "Estas coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.. (1: 19-28)
A frase de abertura, este é o testemunho de João, introduz as três contas em versos
O termo judeus, embora certamente apropriado para todo o povo de Israel, é na maioria dos seus usos no evangelho de João restrita principalmente às autoridades religiosas (especialmente aqueles em Jerusalém), que eram hostis a Cristo. João fez alusão a que a hostilidade, um tema repetido, quando escreveu: "[Jesus] veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (01:11). Neste versículo o termo judeus provável alvo o Sinédrio, o órgão supremo em Israel (sob a autoridade suprema dos romanos). Poderosa pregação de João (incluindo sua denúncia mordaz da instituição religiosa judaica; conforme Mt
A delegação enviada para investigar João era composta de sacerdotes e levitas, pelo menos, alguns dos quais eram fariseus (veja a discussão sobre v. 24 abaixo). Os sacerdotes eram os intermediários humanos entre Deus eo homem, e oficializou as cerimônias religiosas (conforme Lc
Mas, para a questão de saber se ele era Elias João também respondeu: "Eu não sou." Ele não era Elias, pelo menos não no sentido literal que ele sabia que seus interrogadores significava; ele não foi Elias retornou à Terra do céu onde ele tinha ido em um turbilhão (2Rs
E seus discípulos lhe perguntaram: "Por que então os escribas dizem que Elias deve vir primeiro?" E ele, respondendo, disse: "Elias virá e restaurará todas as coisas, mas eu digo-vos que Elias já veio, e eles não o reconheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram Assim também o Filho do Homem vai. sofrer em suas mãos. " Então entenderam os discípulos que Ele tinha falado com eles sobre João Batista.(Mateus
João não era, na verdade, Elias como os judeus esperavam; ao invés disso ele era Elias-like, vindo "no espírito e poder de Elias" (Lc
Nenhum homem é o que ele está em seus próprios olhos. Ele realmente é apenas como ele é conhecido por Deus. Em um momento posterior Jesus igualou João com o Elias da profecia de Malaquias, mas isso não quer levar com ele a implicação de que o próprio João tinha conhecimento da verdadeira posição .... Jesus confere a João, seu verdadeiro significado. Nenhum homem é o que ele mesmo pensa que é. Ele é apenas o que Jesus sabe que ele seja. ( O Evangelho Segundo João, O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 135-36)
A próxima consulta, ? És tu o profeta veio a profecia de Moisés, em Deuteronômio
Frustrado pela seqüência de concisas respostas, negativos de João e fora das opções óbvias, os membros exasperados da delegação finalmente disse-lhe: "Quem é você, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram?" À luz da popularidade de João (e, assim, sua ameaça às autoridades), eles precisavam de uma positiva resposta dele para incluir em seu relatório a quem enviou -los.Desistindo de tentar adivinhar quem ele poderia ser, eles exigiram, "O que você diz sobre si mesmo?"
A resposta de João foi, sem dúvida, não é o que a delegação esperava ouvir. Ao invés de reclamar de ser alguém importante, ele humildemente referiu a si mesmo apenas como uma voz do que clama no deserto. Leon Morris observa,
"O ponto da citação é que ele não dá destaque ao pregador o que quer. Ele não é uma pessoa importante, como um profeta ou o Messias. Ele não é mais do que uma voz (compare com a referência a Jesus como" a Palavra ") . Ele é uma voz, por outro lado, com apenas uma coisa a dizer .... 'Endireitai o caminho do Senhor "é uma chamada para estar pronto, para a vinda do Messias está próximo." ( O Evangelho Segundo João, 137)
Auto-humilhação de João é uma reminiscência de Paulo, que se viram como "o mínimo de todos os santos" (Ef
Segundo dia, segundo Grupo, segunda ênfase
No dia seguinte, ele viu Jesus, que vinha para ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Este é aquele em nome de quem eu disse: Depois de mim vem um homem que tem um posto mais alto do que Eu, por Ele existia antes de mim '. Eu não reconhecê-lo, mas para que ele fosse manifestado a Israel, vim batizando em água. " João deu testemunho, dizendo: "Eu vi o Espírito descer como uma pomba do céu, e pousar sobre ele. Eu não reconhecê-lo, mas o que me enviou a batizar em água disse-me: 'Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo. " Eu mesmo vi e já declarou que este é o Filho de Deus. " (1: 29-34)
A frase do dia seguinte apresenta uma seqüência de dias, que continua nos versículos
O conceito de um sacrificial Lamb era algo familiar para o povo judeu. Ao longo da história de Israel, Deus tinha revelado claramente que o pecado e separação de Deus só podia ser removido por sacrifícios de sangue (conforme Lv
O título Cordeiro de Deus prenuncia último sacrifício de Jesus na cruz para o pecado do mundo. Com esta breve declaração, o profeta João deixou claro que o Messias tinha chegado a lidar com o pecado.O Antigo Testamento está cheio com a realidade de que o problema é o pecado e é no coração de cada pessoa (Jr
João pela terceira vez (conforme vv. 15, 27), salientou o seu papel subordinado a Jesus, o Verbo eterno, que havia se tornado um homem, reconhecendo, "Este é aquele em nome de quem eu disse: Depois de mim vem um homem que tem um posto mais alto do que eu, porque ele existia antes de mim '. " João foi criado. Jesus ' maior pontuação era infinito. Ele foi quem criou tudo (1: 1-3), incluindo João.Embora João realmente nasceu antes de Jesus, Jesus existia antes dele. E apesar de João era um parente de Jesus '(provavelmente seu primo), uma vez que suas mães foram relacionados (Lc
Como Pedro (Mt
Pela sexta vez em seu evangelho (conforme 1: 7, 8, 15, 19, 32), João, o apóstolo refere-se ao testemunho de João Batista a Cristo, registrando sua afirmação, "Eu mesmo vi e já declarou que este é o Filho de Deus. " Como observado no capítulo 1 deste volume, testemunha, ou testemunhar, é temática neste evangelho. O testemunho de João, no versículo 34 é uma conclusão adequada para esta seção, como a narrativa faz a transição dele para Jesus. . Embora os crentes estão em um número limitado de crianças sentido de Deus (Mt
Para sua primeira ênfase-Messias está aqui-João adicionou uma exortação igualmente convincente: reconhecê-lo pelo que Ele é, o Filho de Deus, o Messias, o Cordeiro do sacrifício final para o pecado do mundo.
Terceiro dia, terceiro grupo Third Ênfase
Mais uma vez, no dia seguinte, estava João com dois dos seus discípulos, e ele olhou para Jesus como Ele andou, e disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. (1: 35-37)
A frase do dia seguinte continua a sequência de dias acima descritas em relação com o versículo 29. Este é agora o terceiro dia na seqüência, o segundo depois do encontro de João com a delegação de investigação a partir de Jerusalém. O terceiro grupo é o menor, consistindo apenas em duas das de João discípulos (André [v. 40] e João [que nunca ele mesmo nomes em seu evangelho]). João olhou para Jesus, que passava nas proximidades e repetida aos seus discípulos que ele tinha proclamado às multidões no dia anterior, "Eis o Cordeiro de Deus!" Depois de ouvir o professor falar novamente essas palavras poderosas, os dois discípulos seguiram Jesus. A disposição de João para entregá-los sem hesitação sobre a Ele é mais uma prova de sua humildade modesto e completa aceitação de seu papel subordinado.
Que os dois discípulos seguiram Jesus não implica que eles se tornaram seus discípulos permanentes neste momento. É verdade que akoloutheō ( seguidas ) é usado no Evangelho de João para significar "a seguir como um discípulo" (eg, 08:12; 10:27; 12:26; 21:19;. conforme Mt
Terceiro ênfase de João decorre logicamente seu primeiro dois. Desde o Messias, o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus, está aqui, a única resposta adequada é a segui-Lo.
Tendo servido o seu propósito como um testemunho da verdadeira identidade de Jesus, João Batista agora sumiu de cena (para além de uma breve menção em 3:. 23 ss). O resto do evangelho incide sobre o ministério de Jesus, algo que o próprio Batista teria aprovado. Como ele disse a alguns de seus discípulos que estavam com ciúmes por sua reputação,
Um homem não pode receber nada menos que tenha sido dado a ele do céu. Vocês mesmos são testemunhas de que eu disse: "Eu não sou o Cristo", mas, "Eu fui enviado na frente dele." Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do noivo, que está presente eo ouve, regozija-se muito com a voz do esposo. Então, este meu gozo foi completo. Ele deve crescer, mas eu diminua. (João
Ele fez diminuição e, enquanto estava na prisão se perguntando como que se encaixam prisão com a glória antecipada do reino do Messias, foi atingido com dúvidas sobre Jesus ser o Messias. O Senhor graciosamente dissipou essas dúvidas, informando o registro de seus milagres (Mt
5. A Balança da Salvação (João
E Jesus virou-se e viu que o seguiam, perguntou-lhes: "Que procurais?" Responderam-lhe: "Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?" Ele disse-lhes: "Vinde, e você vai ver." Então eles vieram e viram onde ele estava hospedado; e ficaram com ele aquele dia, pois era cerca da hora décima. Um dos dois que ouviram João falar eo seguiu, foi André, irmão de Simão Pedro. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: "Encontramos o Messias" (que traduzido quer dizer Cristo). Ele levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: "Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas" (que é traduzido Pedro). No dia seguinte Ele propôs a ir para a Galiléia, e achando a Felipe. E Jesus disse-lhe: "Segue-Me." Agora Filipe era de Betsaida, da cidade de André e Pedro. Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José".Natanael disse-lhe: "Alguma coisa boa pode vir de Nazaré?" Filipe disse a ele: "Vinde e vede". Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" Natanael disse-lhe: "Como é que você me entende?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Respondeu-lhe Natanael: "Rabi, Tu és o Filho de Deus;. Tu és o Rei de Israel" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita? Você vai ver coisas maiores do que estas." E ele lhe disse: "Em verdade, em verdade vos digo que, você vai ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem." (1: 38-51)
A Bíblia revela que Deus é infinitamente além da compreensão humana. Em Isaías
17) e dez vezes que ele endureceu o seu próprio coração (7: 13
Outro paradoxo aparente envolve a autoria das Escrituras. A Bíblia afirma que Deus como seu autor; "Toda a Escritura é inspirada por Deus" (2Tm 3:16), e "nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana" (2Pe
A Bíblia ensina que é impossível para os crentes a viver a vida cristã por conta própria. "Você é tão tolo?" Paulo repreendeu a Gálatas. "Tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne?" (Gl
Sublinhando a responsabilidade do crente, o Novo Testamento freqüentemente descreve a vida cristã como uma caminhada de obediência (Rm
Agora, quando Ele estava em Jerusalém na Páscoa, durante a festa, muitos creram no seu nome, observando os sinais que ele estava fazendo. Mas Jesus, de sua parte, não estava confiando-se a eles, pois Ele sabia que todos os homens, e porque Ele não precisava de ninguém para testemunhar a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem. (2: 23-25; conforme Mt
Jesus nunca adiar o, candidato solicitado pelo Espírito sincero. Ele nunca estava ocupado demais para mostrar compaixão para ovelhas perdidas que estavam à procura de um pastor (Mt
A referência à décima hora é a primeira menção de tempo no evangelho de João. Este detalhe oferece uma das muitas evidências de que seu autor foi testemunha ocular dos acontecimentos que ele gravou (veja a discussão sobre este ponto na 1ntrodução). A verdade que os apóstolos foram testemunhas oculares de Jesus é aquele que João salientou em sua primeira epístola: "O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da Vida. .. o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos também "(1Jo
Versículo 40 nomes de um dos dois que ouviram João Batista falar e seguiram Jesus como André. Como observado acima, o outro discípulo era João, que ao longo de seu evangelho não é nome próprio. (Para obter informações biográficas sobre João e provas de que ele é o discípulo sem nome, consulte a introdução deste volume.) André é identificado como irmão de Simão Pedro, já que Pedro era mais conhecida do que seu irmão menos proeminente. Aqui, como em suas outras duas aparições no Evangelho de João, André traz alguém para encontrar Cristo. Em 6: 8-9, ele trouxe um garoto com pães de cevada e peixe com ele antes da alimentação dos
Messias translitera um termo hebraico ou aramaico que, tal como o seu equivalente grego Cristo, significa "ungido". No Antigo Testamento, foi utilizado do sumo sacerdote (Lv
Nosso nome completo de Simon ao nascer era de Simão Barjonas (Mt
Mas note que o Senhor deu-lhe outro nome. Lucas apresenta-o desta forma: "Simon, a quem também chamou Pedro" (Lc
Pedro era uma espécie de apelido. Significa "Rock". ( Petros ". um pedaço de pedra, uma pedra" é a palavra grega para) O equivalente aramaico era Cefas (conforme 1Co
Às vezes, porém, o Senhor continuou a se referir a ele como Simon de qualquer maneira. Quando você vê que na Escritura, muitas vezes é um sinal de que Pedro fez algo que precisa de repreensão ou correção.
O apelido foi significativa, e que o Senhor tinha uma razão específica para escolhê-lo. Por natureza Simon era impetuoso, vacilante, e inconfiável. Ele tende a fazer grandes promessas que não poderia seguir com. Ele era uma daquelas pessoas que parece estocada de todo coração em alguma coisa, mas, em seguida, afiança para fora antes de terminar. Ele era geralmente o primeiro em; e, muitas vezes, ele foi o primeiro a sair. Quando Jesus o conheci, ele caber a descrição de Tiago de um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos (Jc 1:8; Lc
A segunda categoria de referências onde ele é chamado Simon é visto sempre que Pedro estava exibindo as características de sua auto-regenerado quando ele estava pecando em palavra, atitude ou ação.Sempre que ele começa a agir como seu antigo eu, Jesus e os escritores do Evangelho reverter para chamá-lo de Simon. Em Lc
É óbvio que as narrativas do Evangelho que o apóstolo João conhecia Pedro muito, muito bem. Eles eram amigos de longa data, colegas de trabalho e vizinhos. Curiosamente, no Evangelho de João, João refere-se ao seu amigo quinze vezes como "Simão Pedro." Aparentemente, João não poderia fazer a sua mente que o nome de usar, porque ele viu ambos os lados do Pedro constantemente. Assim, ele simplesmente colocar os dois nomes juntos. Na verdade, "Simão Pedro" é o que se chama Pedro no endereço de sua segunda epístola: "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo" (2Pe
Depois da ressurreição, Jesus instruiu seus discípulos a voltar para a Galiléia, onde planejava aparecer para eles (Mt
Essa foi a última vez que Jesus já teve de chamá-lo de Simon. Poucas semanas depois, no dia de Pentecostes, Pedro e os demais apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo. Foi Pedro, a Rocha, que se levantou e pregou naquele dia.
Pedro era exatamente como a maioria dos cristãos, tanto carnal e espiritual. Ele sucumbiu aos hábitos da carne, às vezes; ele funcionou no Espírito outras vezes. Ele era pecaminoso, por vezes, mas outras vezes ele agiu como um homem justo deveria agir. Este homem, às vezes vacilante Simon, por vezes, Pedro-era o líder dos Doze. ([Nashville: W. Publishing Grupo, 2002], 33-37 Ênfase no original Veja este mesmo livro para informações biográficas sobre o resto dos Doze...)
Buscando almas sempre vai encontrar Cristo receptivo; como mais tarde prometeu: "Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" (06:37).
O Salvador Procuro
No dia seguinte Ele propôs a ir para a Galiléia, e achando a Felipe. E Jesus disse-lhe: "Segue-Me." Agora Filipe era de Betsaida, da cidade de André e Pedro. Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José". Natanael disse-lhe: "Alguma coisa boa pode vir de Nazaré?" Filipe disse a ele: "Vinde e vede". Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" Natanael disse-lhe: "Como é que você me entende?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Respondeu-lhe Natanael: "Rabi, Tu és o Filho de Deus;. Tu és o Rei de Israel" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita? Você vai ver coisas maiores do que estas." E ele lhe disse: "Em verdade, em verdade vos digo que, você vai ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem." (1: 43-51)
Ao contrário dos primeiros discípulos (André, João, Pedro, e, possivelmente, Tiago), que foram introduzidas para Jesus por outra pessoa, Jesus tomou a iniciativa de chamar Filipe. Em todo o caso, quem inicia o contato, aqueles que vêm a Cristo fazê-lo apenas porque Deus em primeiro lugar procurou-los. Em Jo
A frase do dia seguinte indica que ele é agora o dia depois de André encontrou Pedro eo levou ao encontro de Jesus. Jesus propôs deixar a seção do rio Jordão, onde João Batista estava ministrando e ir para a Galiléia. Quando Jesus reuniu Filipe não é indicado, mas ele, como André, Pedro e João, era galileu. Ele era de Betsaida, uma vila de pescadores (seu nome significa "casa de pesca", ou "casa do pescador") localizada na costa nordeste do Mar da Galiléia, não muito longe de Cafarnaum. Betsaida foi também a cidade natal de André e Pedro que, embora mais tarde mudou-se para Cafarnaum (Mc
Como André, Filipe não conseguiu manter a boa notícia sobre Jesus para si mesmo, mas fui imediatamente e encontrou seu amigo Natanael. "parte de Filipe no chamado de Natanael é como o de André no chamado de Pedro, e que de Pedro e André em . seu próprio One tocha acesa serve para acender outro; assim a fé se propaga "(Frederic Louis Godet, Comentário ao Evangelho de João [Separata; Grand Rapids: Kregel, 1985], 331-32). Nathanael ("Deus deu") é chamado Bartholomew nos Evangelhos Sinópticos, que nunca usar o nome de Natanael, assim como João nunca usa Bartolomeu. Evidentemente Natanael era seu nome de batismo e Bartholomew (Bar-Tolmai; "filho de Tolmai") o seu sobrenome. Nas listas dos doze apóstolos nos Evangelhos sinópticos, seu nome segue imediatamente do Filipe. De João outro apenas menção a ele observa que ele era da aldeia de Caná da Galiléia (21: 2).
Tendo encontrado Nathanael, Filipe animAdãoente disse-lhe: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José." O uso do pronome plural quemostra que Filipe agora incluído o próprio como um dos seguidores de Jesus. A lei e os profetas é a designação comum do Novo Testamento sobre o Antigo Testamento (05:17 Matt
Ceticismo inicial de Natanael espelha a de Tomé no final do Evangelho de João (20: 24-25). Sua resposta dúbia a Filipe: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" reflete sua incredulidade que o Messias poderia vir de uma tal cidade insignificante, de que Moisés e os profetas não disse nada (Nazaré não é mencionada no Antigo Testamento, o Talmud, o Midrash, ou quaisquer escritos gentios contemporâneos). Ele também mostra o seu desdém para a cidade em si; assim como os judeus desprezavam os galileus em geral (conforme 07:52; At
Jesus descreveu Nathanael como um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! Seu ponto era que sem corte de Natanael, a resposta honesta a Filipe revelou a sua falta de duplicidade e sempre disposta a examinar as alegações de Jesus para si mesmo. Jesus pode ter sido aludindo ao Jacó (e, por implicação a nação descende dele), que, em contraste com Natanael, foi um enganador (Gn
São aqueles que continuam na palavra de Jesus que são Seus verdadeiros ( alēthōs ) seguidores (08:31). Natanael era um verdadeiro discípulo, desde o início, como sua resposta deixa claro.
Surpreso por Jesus "reconhecimento onisciente dele, Natanael exclamou: "Como é que você me entende?" Jesus 'resposta foi ainda mais chocante: "Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Não só Jesus resumir com precisão o caráter de Natanael sem ter o conheci, Ele também apresentou um conhecimento sobrenatural de informações que só ele conhece. O mais provável é que a figueira em questão era o lugar onde Natanael estudado e meditado sobre as Escrituras do Antigo Testamento. Não só Jesus sobrenaturalmente ver a localização física de Nathanael, mas Ele também viu no seu coração (conforme Sl
O que aconteceu debaixo da figueira, conhecimento sobrenatural de Jesus sobre ele seja removido dúvida de Natanael. Esmagado pela onisciência de Jesus, ele respondeu ele, "Rabi, Tu és o Filho de Deus;. Tu és o Rei de Israel" Nesse explosão de fé confiante, Natanael reconheceu Jesus como o Messias esperado. Os dois títulos são usados também do Messias no Salmo
O propósito de João ao escrever seu evangelho foi para que as pessoas "podem acreditar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (20:31), que compartilha a mesma natureza de Deus (1: 1). Para o primeiro testemunho de João Batista que Jesus é o Filho de Deus (1:34), o apóstolo acrescentou que de Natanael. O uso do artigo definido indica que o título aqui é utilizado em seu sentido mais amplo, afirmando a igualdade absoluta de Jesus com Deus. Ao longo de seu ministério terreno, os seguidores de Jesus repetidamente reconheceu que Ele era o Filho de Deus (conforme 6:69; 11:27; 14:33 Matt;. 16:16; conforme Lc
O Velho Testamento descreve o Messias como o Rei de Israel em passagens como Sf
Este é o primeiro de treze ocorrências no evangelho do título de João Filho do Homem, a maneira favorita de Jesus de se referir a si mesmo (Ele fez isso cerca de oitenta vezes nos Evangelhos). No evangelho de João, ele é associado com o sofrimento de Jesus e da morte (03:14; 08:28; 12:34), Sua provisão de salvação (06:27, 53), e Sua autoridade para julgar (5:27; 9 : 35, 39). No futuro, o Filho doHomem vai receber o reino do Ancião dos Dias (13
Esta passagem, que registra chamada de Seus primeiros discípulos de Jesus para a salvação, retrata o equilíbrio da salvação ensinada por toda a Escritura. Salvação ocorre quando procuram almas vêm com fé para o Salvador que já buscou-los.
Barclay
JOAO
ÍNDICE
JOHN
WILLIAM BARCLAY
Título original em inglês:
The Gospel of John
Tradução: Carlos Biagini
O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay
... Introduz e interpreta a totalidade dos livros do NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.
PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO
ÍNDICE
Prefácio
Introdução Geral Introdução a João
Capítulo
1
Capítulo
7
Capítulo 13
Capítulo
19
Capítulo
2
Capítulo
8
Capítulo 14
Capítulo
20
Capítulo
3
Capítulo
9
Capítulo 15
Capítulo
21
Capítulo
4
Capítulo
10
Capítulo 16
Notas
Capítulo
5
Capítulo
11
Capítulo 17
Capítulo
6
Capítulo
12
Capítulo 18
PREFÁCIO
Com este volume chegamos ao Evangelho Segundo São João. Gostaria de assinalar uma nova característica na disposição destes comentários. Não deixei que nenhuma das seções para cada dia se fizesse muito larga. Nos volumes anteriores pus tudo o que queria dizer sobre uma passagem na leitura atribuída a um mesmo dia. Neste volume, se havia muito que dizer sobre alguma passagem, solicitei ao leitor que passe dois ou três dias estudando à parte comigo.
Para muita gente o Evangelho Segundo São João é o livro mais valioso da Bíblia. É um livro surpreendente. Pode-se lê-lo e amá-lo sem necessidade de comentário algum. Através de gerações as pessoas simples alimentaram o coração e a alma com ele sem contar mais que com o texto das versões comuns. Mas quanto mais estudamos João, mais riquezas nele encontramos. Houve momentos em que tive que tomá-lo, especialmente no primeiro capítulo, versículo por versículo, porque cada versículo estava pleno de riquezas. Espero e rogo que muitos encontrem a paciência necessária para realizar este estudo detalhado de João, porque só assim suas palavras revelarão todas as suas riquezas. Há em João mais de uma base que ninguém poderia esgotar em toda sua vida, muito menos em um dia.
Ao escrever sobre João era preciso necessário incluir uma introdução bastante extensa. Não há nenhum outro livro que ganhe tanto ao ser situado no ambiente do qual emergiu. Novamente espero que quem leia este livro tenham a paciência de ler a Introdução tanto antes como depois de ter estudado o próprio evangelho.
A literatura sobre João é muito vasta. Para quem lê inglês não há nada melhor que o volume de meu superior, o Dr. G. H. C. Macgregor, no Comentário de Moffat. É o comentário ideal para quem lê o idioma inglês. B. F. Westcott escreveu dois comentários magníficos sobre João, um sobre o texto grego e outro sobre o inglês. Há uma grande quantidade de material no comentário de J. H. Bernard no International Criticai Commentary. No comentário de Marcus Dodds no Expositor's Greek Testament pode-se encontrar muita iluminação. Entre os comentários mais antigos se sobressai o do Godet. Meu livro sucedeu a este estado antes que tenha chegado a minhas mãos o prometido comentário de C. K. Barrett, mas não é exagerado afirmar que esse é um volume que todo mundo dos investigadores do Novo Testamento espera com grande expectativa.
Há excelentes trabalhos gerais sobre o quarto Evangelho por E. F. Scott, R. H. Strachan, W. F. Howard e C. H. Dodd. Há uma breve mas excelente Introduction to the Fourth Gospel, de Basil Redlich, que é o melhor dentro de seu tipo para quem lê inglês, e são muitos os que conhecem e apreciam a exposição sobre este Evangelho do desaparecido William Temple. Resultaria impossível expressar meu agradecimento a todos aqueles que têm escrito sobre este Evangelho.
Queria expressar minha mais sincera gratidão a quem tem escrito a respeito dos volumes anteriores. Seu agradecimento, sua avaliação e estímulo foram uma grande ajuda; e suas sugestões e críticas me foram de grande utilidade. Minha prece é que este livro, um dos maiores do mundo, revele-nos uma maior porção de seus tesouros à medida que o estudemos juntos.
William Barclay
Trinity College, Glasgow,
Escocia. Mayo, 1955.
INTRODUÇÃO GERAL
Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.
Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.
INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO
O Evangelho do olho da águia
Para muitos cristãos o Evangelho Segundo São João é o livro mais valioso do Novo Testamento. É o livro do qual mais alimentam sua mente e coração, e no qual sua alma encontra repouso. Os evangelistas costumam estar representados sobre vitrais e coisas pelo estilo com o símbolo das quatro bestas que o autor do Apocalipse viu ao redor do trono (Ap
O Evangelho diferente
Basta ler o quarto Evangelho na forma mais superficial para comprovar que é muito distinto dos outros três. Omite muitas coisas que outros incluem. O quarto Evangelho não menciona o nascimento do Jesus, seu batismo e suas tentações; não nos diz nada a respeito da Última Ceia, nada do Getsêmani, nada sobre a Ascensão. Não diz uma só palavra a respeito da cura de pessoas possessas por demônios ou espíritos malignos. E, o que possivelmente resulta mais surpreendente não contém nenhuma parábola, nenhuma dessas histórias que Jesus contou e que formam uma parte de valor inapreciável nos outros três Evangelhos. Nos outros Evangelhos Jesus fala, quer nessas histórias maravilhosas, ou em frases breves, memoráveis, epigramáticas, simples, vívidas, que permanecem na memória. Mas no quarto Evangelho os discursos de Jesus costumam ocupar todo um capítulo; costumam ser pronunciamentos complicados, polêmicos, muito diferentes dos ditos vívidos, expressivos, inesquecíveis dos outros três Evangelhos. O que é ainda mais surpreendente, a versão que dá o quarto Evangelho dos fatos da vida e o ministério de Jesus freqüentemente é diferente da que aparece nos outros três Evangelhos.
- João dá uma versão distinta do começo do ministério do Jesus. Nos outros três Evangelhos se estabelece definitivamente que Jesus não fez sua aparição como pregador até depois de terem preso a João Batista. “Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus” (Mc
1: ; Lucas14 3: ; Mt18-20 4: ). Mas em João há um período bem considerável durante o qual o ministério de Jesus se sobrepõe às atividades de João Batista (João12 3: ; 4:1-2).22-30 - João dá uma versão diferente do cenário onde se desenvolveu o ministério de Jesus. Nos outros três Evangelhos o cenário principal do ministério de Jesus é Galiléia e não chega a Jerusalém até a última semana de sua vida. Em João o cenário principal do ministério de Jesus é Jerusalém e Judéia, com algumas visitas esporádicas a Galiléia (João
2: ; 4:35-5:1; 6:1-7:14). Segundo João, Jesus está em Jerusalém para uma Páscoa que se celebra ao mesmo tempo que a Purificação do templo (Jo1-12 2: ); está em Jerusalém durante uma festa a que não dá nenhum nome (Jo13 5: ), está nessa cidade para a festa dos tabernáculos (Jo1 7: ,Jo2 7: ); está ali para a festa da dedicação durante o inverno (Jo10 10: ). De fato, segundo o quarto Evangelho, depois dessa festa Jesus não voltou a deixar Jerusalém; depois do capítulo 10 permanece o tempo todo em Jerusalém, o qual significaria uma estada de vários meses, do inverno da festa da dedicação até a primavera da Páscoa durante a qual foi crucificado. Em realidade, não cabe dúvida de que João está certo no que respeita a outro ponto em particular. Os outros Evangelhos mostram Jesus chorando sobre Jerusalém quando se aproxima a última semana. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt22 23: = Lc37 13: ).34
Agora, resulta evidente que Jesus não poderia haver dito isso a menos que tivesse feito várias visitas a Jerusalém, e tivesse feito várias exortações à cidade. Era impossível que dissesse isso em uma primeira visita à Cidade Santa. Neste caso, não resta dúvida de que João está certo. De fato, foi esta diferencia no cenário o que proporcionou ao Eusébio uma das primeiras explicações da diferença entre o quarto Evangelho e os outros três. Disse que em sua época (aproximadamente no ano 300 d. C.) muitos estudiosos sustentavam os seguintes pontos de vista a respeito dos quatro Evangelhos. Mateus pregou primeiro ao povo hebreu. Mas chegou o dia em que teve que deixá-los e ir a outros países. Antes de ir embora escreveu sua história da vida de Jesus em hebraico, "e dessa maneira compensou pela perda de sua presença àqueles a quem se via obrigado a abandonar".
Depois de Marcos e Lucas terem publicado seus Evangelhos, João continuava pregando a história de Jesus em forma oral.
"Por último decidiu escrever pela seguinte razão. Quando os três Evangelhos que já mencionamos tivessem chegado às mãos de todos, inclusive às suas, dizem que ele os aceitou e deu testemunho de sua veracidade; mas faltava neles uma versão dos fatos de Jesus no princípio de seu ministério... Por isso dizem que João quando lhe pediram que o fizesse por esta razão, deu em seu Evangelho uma versão do período que tinha sido omitido pelos evangelistas anteriores, e dos fatos levados a cabo pelo Salvador durante este período; quer dizer, dos fatos ocorridos antes do encarceramento do João o Batista. . . De maneira que João relata os fatos de Cristo anteriores ao encarceramento do Batista, mas os outros três evangelistas mencionam os eventos que tiveram lugar depois desse momento... O Evangelho Segundo São João contém os primeiros fatos de
Cristo, enquanto que os outros dão uma versão da última parte de sua vida" (Eusébio, História Eclesiástica Jo
De maneira que, segundo Eusébio não há nenhuma contradição ou diferença, entre o quarto Evangelho e os outros três; a diferença se deve a que o quarto Evangelho descreve o ministério em Jerusalém, ao menos em seus primeiros capítulos, que precederam o ministério na Galiléia, e que tiveram lugar enquanto João Batista ainda estava em liberdade. E pode muito bem ser que esta explicação de Eusébio seja correta, pelo menos em parte.
- João dá uma versão diferente da duração do ministério do Jesus. Os outros três Evangelhos implicam que o ministério de Jesus só durou um ano. Dentro do ministério só há uma páscoa. Em João há três páscoas, uma durante a purificação do templo (Jo
2: ); uma próxima à alimentação dos cinco mil (Jo13 6: ); e a última páscoa durante a qual Jesus foi crucificado. Se se seguir a João o ministério de Jesus levaria um mínimo de dois anos, e possivelmente um período próximo aos três anos, para poder cobrir todos os fatos. Novamente, não resta dúvida que João está correto. Se lermos os outros três Evangelhos com atenção e cuidado vemos que João está certo. Quando os discípulos recolheram as espigas de trigo (Mc4 2: ) deve ter sido a primavera. Quando os cinco mil foram alimentados, sentaram-se sobre a erva verde (Mc23 6: ), e portanto deve ter sido outra vez primavera, e deve ter passado um ano entre ambos eventos. Segue a excursão por Tiro e Sidom e a Transfiguração. Durante a Transfiguração Pedro quis fazer três ramagens e ficar ali. O mais natural é pensar que era a época da festa dos tabernáculos ou ramagens e que a isso se deve que Pedro faça essa sugestão (Mc39 9: ). Isso o situaria a princípios de outubro. Segue o período entre esta data e a última páscoa em abril. De maneira que, por trás da narração dos outros três Evangelhos está o fato de que o ministério de Jesus durou em realidade pelo menos três anos, e outra vez João está certo.5 - Às vezes ocorre inclusive que João difere dos outros três Evangelhos nos fatos. Há dois exemplos conspícuos. Em primeiro lugar, põe a purificação do templo no princípio do ministério de Jesus (13
43: '>João2-22 2: ), os outros três Evangelhos o situam ao final (Marcos13-22 11: ; Mateus15-17 21: ; Lucas12-13 19: ). Em segundo lugar, quando estudarmos os relatos com atenção, como iremos fazê-lo, veremos que João situa a crucificação no dia antes da páscoa, enquanto que os outros Evangelhos a põem no próprio dia da páscoa.45-46
Nunca devemos fechar os olhos para as diferenças evidentes entre João e os outros três Evangelhos.
O conhecimento especial de João
Há um fato indubitável. Se João diferir dos outros três Evangelhos não se deve à ignorância ou à falta de informação. O fato concreto é que embora omita muito do que eles nos dizem, também nos diz muito a respeito do qual outros não tinham nada que dizer. João é o único que nos relata as bodas de Caná da Galiléia (Jo
João, enquanto no quarto Evangelho o ministério de Jesus e o ministério de João se sobrepõem. João pode muito bem ter empregado essa disposição para mostrar o encontro de João e Jesus, e como o Batista tinha usado esses encontros para reconhecer, e animar outros a reconhecer a supremacia de Jesus. Destaca-se com todo o cuidado que João não é essa Luz (Jo
- Na época em que se escreveu o quarto Evangelho havia certa heresia muito difundida. Foi-lhe dado o título geral de gnosticismo. Sem uma compressão superficial desta heresia se perderá boa parte da grandeza e do propósito de João. A doutrina básica do gnosticismo era que a matéria é essencialmente má e o espírito é essencialmente bom. Os gnósticos passavam a afirmar que, sendo assim, Deus não pode tocar a matéria, de maneira que Deus não criou o mundo. O que fez Deus foi lançar uma série de emanações. Cada uma destas emanações se afastou mais de Deus, até que por último houve uma emanação tão distante que pôde tocar a matéria. Essa emanação foi a que criou o mundo.
A idéia em si já for suficientemente má, mas a pioravam com um agregado. Os gnósticos sustentavam que cada emanação conhecia cada vez menos a Deus, até chegar a um ponto em que as emanações não só ignoravam a Deus mas também lhe eram hostis. Assim chegavam, finalmente, à conclusão de que o deus criador não só era distinto do Deus verdadeiro, mas também o ignorava e lhe era ativamente hostil.
Cerinto, um líder gnóstico, afirmava que "o mundo foi criado, não por Deus, mas sim por certo poder muito separado dele, e muito distante desse poder que está acima do universo, e ignorante do Deus que está acima de todas as coisas."
Os gnósticos criam que Deus não tinha nada que ver com a criação do mundo. Por isso João começa seu Evangelho com esta ressonante afirmação: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo
As crenças dos gnósticos influíam em suas idéias sobre Jesus, as quais afetavam em duas formas distintas
- Alguns dos gnósticos sustentavam que Jesus era uma das emanações que procediam de Deus. Sustentavam que Jesus não era divino em nenhum sentido real; que só era uma espécie de semi-deus que estava mais ou menos distante do Deus verdadeiro; que era só um elo a mais da cadeia de seres inferiores que estavam entre Deus e o mundo.
- Outros afirmavam que Jesus não tinha um corpo real. Segundo suas crenças, Jesus não podia ter tido um corpo. Um corpo é matéria e Deus não podia ter tocado a matéria; de maneira que sustentavam que Jesus era uma espécie de fantasma sem carne nem sangue literais. Afirmavam, por exemplo, que quando pisava no chão não deixava rastros, porque seu corpo carecia de peso e substância. Nunca teriam podido dizer: "E o Verbo se fez carne" (Jo
1: ).14
Agostinho nos relata como, lendo grande parte das obras dos filósofos de seu tempo, tinha achado muita coisa parecida com o que estava no Novo Testamento, agregando: “Mas ‘E o Verbo se fez carne e habitou entre nós’ não encontrei ali” É por isso que, em sua primeira epístola, João insiste em que Jesus veio em carne, e declara que qualquer que nega esse fato está movido pelo espírito do anticristo (1Jo
Docetismo, vem da palavra grega dokein que significa parecer; e se dá esse nomeie à heresia porque sustentava que Jesus só parecia ser um homem.
- Havia alguns gnósticos que sustentavam uma variante dessa heresia. Afirmavam que Jesus era um homem em quem o Espírito de Deus entrou no batismo; esse Espírito permaneceu nele durante toda sua vida até o final; mas como o Espírito de Deus jamais podia sofrer e morrer, abandonou-o antes da crucificação. Segundo eles a exclamação na cruz foi: "Poder meu, poder meu, por que me abandonaste?" E em seus livros contavam de pessoas que no Monte das Oliveiras falavam de modo idêntico a Jesus, enquanto o homem Jesus morria na cruz.
De maneira que as heresias gnósticas apareciam sob a forma de uma de duas crenças. Os gnósticos crivam, ou que Jesus não era em realidade divino, mas simplesmente um na série de emanações de Deus, uma espécie de semi-deus, ou que não era humano em nenhum sentido, mas sim era uma espécie de fantasma com forma de homem. As crenças gnósticas destruíam tanto a deidade como a humanidade real de Jesus.
A humanidade de Jesus
O fato de que João se tenha proposto corrigir estas duas tendências gnósticas explica uma dupla ênfase paradoxal que aparece em seu Evangelho. Por um lado, não há outro Evangelho que acentue em forma tão absoluta a autêntica humanidade de Jesus. Jesus se indignou com os que compravam e vendiam no templo (Jo
Jesus que não era nenhuma figura docética, fantasmal; mostra-nos alguém que liga o cansaço de um corpo exausto e as feridas de uma mente e um coração desconsolados. O que o quarto Evangelho nos apresenta é o verdadeiro Jesus humano.
A deidade de Jesus
Mas, por outro lado, nenhum outro Evangelho nos apresenta uma visão semelhante da deidade e divindade de Jesus.
- João sublinha a preexistência de Jesus. Disse: “antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo
8: ). Fala da glória que teve com o Pai antes que o mundo existisse (Jo58 17: ). Vez por outra se refere à sua descida do céu (Jo5 6: ). Sua mãe era Salomé, e parece provável que esta Salomé fosse irmã de Maria, mãe do Jesus (Mt33-38 27: ; Mc56 16: ). Junto com seu irmão Tiago obedeceu o chamado do Jesus para segui-lo (Mc1 1: ). Pareceria que Tiago e João estavam associados com Pedro no trabalho de pesca (Lucas20 5: ). Era um dos membros do círculo mais íntimo dos discípulos, porque a lista de discípulos sempre começa com os nomes do Pedro, Tiago e João; e houve algumas grandes ocasiões nas quais Jesus levou a estes três com ele em forma especial (Mc7-10 3: ; Mc17 5: ; Mc37 9: ; Mc3 14: ). Seu caráter era sem dúvida o de um homem turbulento e ambicioso. Jesus deu a ele e a seu irmão o nome de Boanerges, que os evangelistas interpretam como filhos do trovão. João e seu irmão Tiago eram totalmente exclusivistas e intolerantes (Mc33 9: ; Lc38 9: ). Tão violento era seu temperamento, que estavam dispostos a fazer desaparecer uma aldeia samaritana com fogo do céu porque não os receberam quando foram a caminho de Jerusalém (Lc49 9: ). Eles como sua mãe Salomé tinham a ambição de que quando Jesus assumisse o seu reino eles fossem seus ministros de Estado mais importantes (Mc54 10: ; Mt37 20: ).21 A Pedro e a João foram confiados os preparativos para a Última Ceia (Lc
22: ). Nos outros três Evangelhos João aparece como um dos principais membros do grupo apostólico, integrante do círculo íntimo, e mesmo assim dono de um caráter turbulento, ambicioso e intolerante. No livro de Atos, João sempre aparece como companheiro do Pedro e nunca o escuta falar. Seu nome segue sendo um dos três primeiros da lista dos apóstolos (At8 1: ). Está com o Pedro quando cura ao coxo frente à Porta Formosa do templo (Atos 3:1ss.). É conduzido junto com Pedro perante o Sinédrio e enfrenta os líderes judeus com uma coragem e valentia que os surpreende e maravilha (Atos13 4: ). Vai com Pedro de Jerusalém a Samaria para fiscalizar a obra feita por Filipe (At1-13 8: ). Nas epístolas de Paulo aparece só uma vez. Ele é mencionado em Gálatas 2: como uma das colunas da igreja junto com Pedro e Tiago, e aprovando junto com eles a obra de Paulo.14 Evidentemente João era uma mescla estranha. Era um dos líderes dos Doze; era um dos membros do círculo íntimo de Jesus; mas, ao mesmo tempo era um homem temperamental, ambicioso e intolerante e mesmo assim, um homem arrojado.
Podemos seguir a João através das histórias que se contavam sobre ele na 1greja primitiva. Eusébio nos diz que ele foi exilado em Patmos durante o reinado de Domiciano (Eusébio, História Eclesiástica Jo
3: ). Na mesma passagem Eusébio relata uma história típica sobre João, história que tinha recebido de Clemente de Alexandria.23 João tinha chegado a ser uma espécie de bispo da Ásia Menor. Visitando uma de seu igrejas que ficava perto de Éfeso, viu entre a congregação um jovem alto e bem-vestido. Voltando-se para o ancião a cargo da congregação, João lhe disse: "Ponho a esse jovem sob sua responsabilidade e cuidado, e chamo a congregação a dar testemunho de que o tenho feito". O ancião levou o jovem a sua casa, cuidou-o e o instruiu, e chegou o dia em que o jovem foi batizado e recebido na 1greja. Mas pouco depois entrou em um círculo de amigos viciados e maus e embarcou em uma carreira de crimes e pecados que terminou por converter-se no chefe de uma quadrilha de ladrões e assassinos.
Algum tempo depois João voltou a visitar a congregação. Disse ao ancião: "Devolva-me o encargo que eu e o Senhor confiamos a você e à Igreja da qual você é responsável". A princípio o ancião não entendia do que João estava falando. "Quer dizer", disse João, "que lhe estou pedindo a alma do jovem que deixei a seu cargo". "Ai!" disse o ancião, "morreu". "Morto?" disse João. "Morreu para Deus", disse o ancião: "Caiu da graça; viu-se obrigado a escapar da cidade devido a seu crimes e agora é um malfeitor que vive nas montanhas."
João foi imediatamente às montanhas. Com toda deliberação permitiu que a quadrilha de ladrões o capturasse. Levaram-no perante o jovem, que agora se tornou chefe da quadrilha, e, cheio de vergonha, o jovem quis escapar dele. João, apesar de ser um homem velho o seguiu: "Meu filho", exclamou; "você foge de seu pai? Sou débil e de idade avançada; tenha piedade de mim, meu filho; não tenha medo; ainda há esperança de salvação para você. Vou interceder por você perante Cristo nosso Senhor. Se for necessário morrerei por você assim como ele morreu por mim. Pare, fique, creia! É Cristo quem me enviou a você". O apelo destroçou o coração do jovem. Parou, arrojou suas armas e chorou. João e ele desceram juntos a montanha e o jovem voltou para a Igreja e à vida cristã. Aí vemos o amor e a valentia de João ainda em ação.
Eusébio (Jo
3: ) relata outra historia sobre João que extraiu da obra de Irineu. Vimos que um dos líderes da heresia era um homem chamado28 Cerinto. "Em uma ocasião, o apóstolo João entrou em um banheiro para banhar-se; mas, quando se inteirou de que Cerinto estava no interior, saltou de seu lugar e correu para fora, porque não podia tolerar permanecer sob o mesmo teto. Aconselhou a quem estava com ele que fizessem o mesmo. 'Escapemos', disse, 'não seja que caia o banheiro pois Cerinto, o inimigo da verdade, está em seu interior'." Aqui temos outro característico do temperamento de João. Boanerges não tinha morrido totalmente.
Cassiano conta outra história famosa sobre João. Um dia o encontraram brincando com uma perdiz domesticada. Um irmão mais estreito e rígido o censurou que perdia tempo nessa forma, ao que João respondeu: "O arco que está sempre dobrado logo deixará de apontar diretamente".
Jerônimo é quem relata a história das últimas palavras de João. Quando João estava morrendo, seus discípulos lhe perguntaram se tinha uma última mensagem para lhes deixar. "Filhinhos", "amem-se uns aos outros". Repetiu-o uma e outra vez; e lhe perguntaram se isso era tudo o que tinha a lhes dizer. "É suficiente", disse, "porque é o mandamento do Senhor".
Esta é, pois, a informação que temos sobre João; dela surge uma figura de temperamento fogoso, de ambição, de coragem indubitável, e, no final, de um amor generoso.
O discípulo amado
Se tivermos seguido com atenção nossas referências teremos notado um detalhe. Todas as referências, toda nossa informação sobre João, procedem dos três primeiros Evangelhos. O fato surpreendente é que no quarto Evangelho, de principio a fim jamais se menciona o apóstolo João. Mas o quarto Evangelho tem uma espécie de personagem a quem em primeiro lugar, fala do discípulo a quem Jesus amava.
Há quatro referências a este discípulo. Está reclinado ao lado de Jesus na Última Ceia (13
23: :25'>João43-13 13: ); a esse discípulo amado Jesus encomendou Maria quando morria na cruz (Jo23-25 19: ), ou com o jovem rico, de quem se diz que “Jesus, fitando-o, o amou” (Mc25-27 10: ). Mas apesar de que o Evangelho jamais o diga em forma explícita, a tradição sempre identificou o discípulo amado com João, e em realidade não há por que duvidar da identificação.21 Mas uma questão muito real é colocada. Suponhamos que João mesmo escreveu o Evangelho; será que se referiu a si mesmo como o discípulo a quem Jesus amava? Escolheu-se a si mesmo e teria dito algo como: "Eu era seu preferido; era a mim a quem Jesus mais amava"? Sem dúvida é muito improvável que João tenha adotado semelhante título. Se foi conferido por outros, é um belo título; se o conferiu ele mesmo, fica bem perto de um presunção quase incrível.
Há alguma forma pela qual o Evangelho possa ser o testemunho ocular de João e ao mesmo tempo ter sido escrito por algum outro?
Produção da Igreja
Em nossa busca da verdade podemos começar apontando uma das características sobressalentes e únicas do quarto Evangelho. O que resulta mais notório no quarto Evangelho são os longos discursos de Jesus. Freqüentemente estes discursos ocupam um capítulo inteiro; e neles Jesus aparece falando em uma forma totalmente distinta da que fala nos outros três Evangelhos. Como vimos, o quarto Evangelho foi escrito ao redor do ano 100, quer dizer, uns setenta anos depois da crucificação. É possível que se trate de discursos ipsis verbis de Jesus? É possível vê— los, depois desses setenta anos como as palavras literais de Jesus? Ou podemos explicá-los de algum jeito que até acrescente sua importância? Devemos começar por ter em mente os discursos e a pergunta que inevitavelmente expõem.
E agora devemos adicionar algo. Acontece que nos escritos da Igreja primitiva temos toda uma série de informações a respeito da maneira em que se chegou a escrever o quarto Evangelho. A informação mais antiga é a de Irineu que chegou a ser bispo de Lyon em torno do ano 177; e Irineu era discípulo de Policarpo, que por sua vez tinha sido discípulo de João. De maneira que há uma conexão direta entre Irineu e João. Irineu escreve:
"João, o discípulo do Senhor, que também se reclinou a seu lado,
também publicou o Evangelho em Éfeso, quando vivia na Ásia."
O que resulta sugestivo nesta passagem é que Irineu não diz que João escreveu o Evangelho; diz que João publicou (exedoke) o Evangelho em Éfeso. A palavra que Irineu emprega o faz aparecer, não como a publicação privada de algumas memórias pessoais, mas sim como o lançamento público de algum documento quase oficial.
A segunda informação vem de Clemente de Alexandria que foi diretor da famosa escola de Alexandria cerca do ano 230. Clemente escreve:
"Em último lugar, João, ao ver que os atos corporais tinham ficado manifestados no Evangelho, a pedido de seus amigos, compôs um evangelho espiritual."
O que resulta importante nesta passagem são as palavras a pedido de seus amigos. Começa a ficar evidenciado que o quarto Evangelho é muito mais que a produção pessoal de um só homem, que por trás dele há um grupo, uma comunidade, uma Igreja.
Na mesma linha, há um manuscrito do século X chamado Códice Toledano no qual os livros do Novo Testamento estão prefaciados por breves descrições. O prólogo do quarto Evangelho afirma:
"O apóstolo João, a quem Jesus amava em forma especial, escreveu este Evangelho em último lugar, ante o pedido dos bispos da Ásia, contra Cerinto e outros hereges."
Uma vez mais temos a mesma idéia. Atrás do quarto Evangelho está a autoridade de um grupo e de uma Igreja.
Agora vamos a um documento de suma importância. É conhecido como o Cânon Muratório. Leva esse nome pelo investigador Muratori que foi quem o descobriu. É a primeira lista dos livros do Novo Testamento que a Igreja publicou. Recolheu-se em Roma ao redor do ano 170 d. C. Não somente dá uma lista dos livros do Novo Testamento, mas também dá breves referências sobre a origem, natureza e conteúdo de cada um deles. Sua informação a respeito de como chegou a escrever o quarto Evangelho é de uma importância e muito esclarecedora.
"Ante o pedido de seus condiscípulos e de seus bispos, João, um dos discípulos, disse: ‘Jejuem comigo durante três dias desde hoje e o que for revelado a cada um de nós, já seja em favor ou contra que eu escreva, relatemos uns aos outros’. Essa mesma noite foi revelado a André que João devia relatar todas as coisas, ajudado pela revisão de todos os outros.”
É evidente que não podemos aceitar toda a passagem, porque não é possível que André, o apóstolo, tenha estado em Éfeso no ano 100. Mas o fato é que aqui se afirma com a maior clareza possível que, embora a autoridade, a mente e a lembrança que estão por trás do quarto Evangelho pertencem a João, também é, sem dúvida alguma, o produto, não de um homem, mas sim de um grupo e de uma comunidade.
E agora podemos ver algo do que aconteceu. Cerca do ano 100 havia em Éfeso um grupo de homens, dirigidos por João. Respeitavam— no como se fosse um santo e o amavam como a um pai. Deve ter tido perto de cem anos. Antes de sua morte, esses homens consideraram muito sabiamente que seria uma grande coisa se o santo ancião e apóstolo escrevesse suas lembranças dos anos em que tinha estado com Jesus. Porém no final fizeram muito mais que isso. Podemos imaginá-los sentados, revivendo aqueles tempos. Um deles diria: "Recorda que Jesus disse. . . ?" E João responderia: "Sim, e agora sabemos o que quis dizer..." Em outras palavras, este grupo não se limitava a escrever o que Jesus havia dito; isso não teria sido mais que um prodígio da memória; escreviam o que Jesus tinha querido dizer; nisso consistia a iluminação do Espírito Santo. João tinha pensado sobre cada uma das palavras que Jesus havia dito; tinha meditado nelas sob a direção do Espírito Santo, que era algo tão real para ele.
W. M. Macgregor tem um sermão intitulado: "O que significa Jesus para alguém que o conheceu durante muito tempo". É uma descrição perfeita do Jesus do quarto Evangelho.
A. H. N. Green-Armytage expõe o tema à perfeição em seu livro, John who saw (João aquele que viu). Ele diz que Marcos se adapta ao missionário, com seu relato claro dos atos da vida de Jesus; Mateus se adapta ao professor com seu relato sistemático do ensino de Jesus; Lucas se adapta ao ministro ou sacerdote de uma paróquia com sua ampla simpatia e sua imagem de Jesus como o Amigo de todos; mas João é o Evangelho do contemplativo. Passa a falar do contraste aparente entre Marcos e João. "Em um sentido os dois Evangelhos são o mesmo
Evangelho. Só que, onde São Marcos viu as coisas em forma superficial, literal, evidente, João as viu de maneira profunda, espiritual, sutil. Poderíamos afirmar que João iluminou as páginas de Marcos com a luz da meditação de toda uma vida".
Wordsworth definiu a poesia como "Emoções recolhidas na tranqüilidade", que é uma descrição perfeita do quarto Evangelho. É por isso que João, sem dúvida alguma, é o maior de todos os Evangelhos. Seu objetivo não é nos dar o que disse Jesus como se fosse a informação que aparece em um periódico, e sim nos dar o que Jesus quis dizer. Nele, o Cristo ressuscitado ainda fala. João não é tanto o Evangelho Segundo São João, é melhor dito o Evangelho Segundo o Espírito Santo. Não foi João de Éfeso quem escreveu o quarto Evangelho. Foi o Espírito Santo quem o escreveu através de João.
O Escrivão do Evangelho
Mas ainda devemos nos fazer uma pergunta. Vimos que a mente e a memória que estão atrás do quarto Evangelho pertencem o João o apóstolo; mas também vimos que por trás dele há uma testemunha que foi o autor, no sentido de que foi quem realmente o escreveu. Podemos descobrir quem é? Por isso nos dizem os escritores da Igreja primitiva, sabemos que em Éfeso fala dois Joões na mesma época. Havia João o apóstolo, mas havia outro João, a quem se conhecia com o nome de João o Ancião.
Papias, que gostava de recolher tudo o que encontrava a respeito da história do Novo Testamento e a história de Jesus, oferece-nos alguma informação muito interessante. Era bispo do Hierápolis, que fica perto de Éfeso, e viveu mais ou menos entre os anos
70: . Quer dizer, foi contemporâneo de João. Relata como tentou descobrir "o que disse André ou o que disse Pedro, ou o que disseram Filipe, Tomé, Tiago, Mateus, ou qualquer outro dos discípulos do Senhor; e as coisas que dizem Aristeu e João o Ancião, discípulos do Senhor".145 Em Éfeso havia João o apóstolo, e João o Ancião; e o Ancião João era uma personalidade tão querida que o conhecia como O Ancião por excelência. Fica evidente que ocupa um lugar privilegiado dentro da Igreja. Tanto Eusébio como Dionísio o Grande nos dizem que inclusive em seus dias havia duas sepulturas famosas em Éfeso, uma era a de João o Apóstolo e a outra pertencia a João o Ancião.
Agora vamos às duas Epístolas breves, II João e III João. As Epístolas procedam da mesma mão que o Evangelho, e como começam? A Segunda Epístola começa assim: “O ancião à senhora eleita e a seus filhos” (II João 1, ERC). A Terceira Epístola começa: “O presbítero [NKJV: Ancião] ao amado Gaio” (III João 1). Aqui temos a solução. O escritor das Epístolas foi João o Ancião; a mente e a lembrança que estão por trás pertencem ao ancião apóstolo João, o mestre em quem sempre pensava João o Ancião e a quem descreve como "o discípulo a quem Jesus amava".
O Evangelho precioso
Quanto mais sabemos sobre o quarto Evangelho mais precioso se torna. João tinha pensado em Jesus durante setenta anos. Dia a dia o Espírito Santo lhe tinha revelado o significado das palavras do Mestre. De maneira que quando estava chegando a um século de existência, e seus dias estavam contados, João e seus amigos se sentaram a recordar. Então João o Ancião tomou a pena para escrever para seu mestre, o apóstolo João; e o último dos apóstolos pôs sobre o papel, não só o que tinha ouvido Jesus dizer, mas também o que sabia que teria querido dizer. Recordava que Jesus havia dito:
"Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (João
16: ).12-13 Havia muitas coisas que não tinha compreendido setenta anos atrás; havia muitas coisas que o Espírito de verdade lhe tinha revelado durante esses setenta anos. Estas coisas João as pôs por escrito quando já a glória eterna estava descendo sobre ele. De maneira que quando lermos este Evangelho recordemos que estamos lendo o Evangelho que de todos os que o escreveram é aquele em que o Espírito Santo teve maior participação no que nos fala do significado das palavras de Jesus, através da mente e a memória de João o Apóstolo e mediante a pena de João o Ancião. Atrás do Evangelho está toda a Igreja de Éfeso, toda a companhia dos santos, o último dos apóstolos, o Espírito Santo, o próprio Cristo ressuscitado.
O Verbo feito carne — Jo
Passaremos a estudar esta passagem em seções breves e em detalhe; mas, antes de fazê-lo, devemos buscar compreender o que João estava tentando dizer ao descrever a Jesus como O Verbo.
O primeiro capítulo do quarto Evangelho é uma das maiores aventuras do pensamento religioso que jamais obteve a mente do homem. Antes de começar a estudá-lo em detalhe, tentaremos ver o que João estava buscando fazer quando o escreveu.
Não passou muito tempo antes que a Igreja cristã se visse confrontada com um problema básico. A Igreja tivera seus começos dentro do judaísmo. No princípio todos os seus membros tinham sido judeus. Jesus, por descendência humana, era judeu, e, com exceção de breves visitas aos distritos de Tiro e Sidom e a Decápolis, Ele nunca saiu da Palestina. O cristianismo começou entre os judeus; e, devido a isso, era inevitável que falasse o idioma dos judeus, e que empregasse as linhas de pensamento dos judeus.
Mas embora o cristianismo teve seu berço dentro do judaísmo, pouco tempo depois se estendeu pelo resto do mundo. Trinta anos depois da morte de Jesus, cerca do ano 60, o cristianismo tinha viajado por toda a Ásia Menor e a Grécia e tinha chegado a Roma. Cerca do ano 60 devem ter havido na 1greja cem mil gregos para cada judeu cristão. As idéias judaicas eram completamente estranhas para os gregos. Para tomar um só exemplo revelador, os gregos jamais tinham ouvido falar de um Messias. O próprio centro da esperança dos judeus, chegada do Messias, era uma idéia completamente alheia aos gregos. A própria linha de
pensamento segundo a qual os judeus concebiam e apresentavam a Jesus não significava nada para um grego.
Aqui estava o problema — como apresentar o cristianismo ao mundo grego? Lecky, o historiador disse em uma oportunidade que o progresso e a expansão de uma idéia depende, não só da força e o poder da idéia, mas sim da predisposição para receber a da época a que é apresentada. A tarefa da Igreja cristã consistia em criar no mundo grego uma predisposição para receber a mensagem cristã. Como disse E. J. Goodspeed, a questão era esta: "A um grego que está interessado no cristianismo devia ser levado a passar por todas as idéias messiânicas judaicas e pelas formas judaicas de pensamento, ou se poderia encontrar um enfoque novo que pudesse falar com sua mente e coração desde seu próprio pano de fundo?" O problema consistia em apresentar o cristianismo e a Cristo de maneira que um grego pudesse compreendê-lo.
Ao redor do ano 100 houve um homem em Éfeso que se sentiu fascinado pelo problema: Seu nome era João. Vivia em uma cidade grega. Relacionava-se com gregos aos quais as idéias judaicas eram estranhas e ininteligíveis e até grosseiras.
Como podia encontrar uma forma de apresentar o cristianismo a esses gregos em seu próprio pensamento e em seu próprio idioma e de maneira tal que o aceitassem e compreendessem? De súbito lhe ocorreu a solução a seu problema. Tanto no pensamento grego como no judeu existia o conceito de O Verbo. Isto era algo que podia elaborar-se para enfrentar tanto ao mundo grego como ao judeu. Algo que permanecia à tradição de ambas as raças, algo que ambos podiam compreender.
Comecemos, pois, por examinar os dois pano de fundos do conceito do Verbo.
O pano de fundo judeu
No pano de fundo judeu havia quatro correntes que contribuíam de certo modo à idéia do Verbo.
- Para o judeu uma palavra era muito mais que um mero som; uma palavra era algo que tinha uma existência ativa e independente e que de fato fazia coisas. Como disse o professor John Paterson: "Para o hebreu a palavra falada era algo muito vivo... Era uma unidade de energia carregada de poder. Voa como uma bala a seu destino". Por essa mesma razão o hebreu era parco em palavras. O vocabulário hebreu tem menos de dez mil palavras; o grego tem duzentas mil.
Um poeta moderno nos relata como em uma ocasião o autor de um fato heróico foi incapaz de relatar-lhe a seus companheiros de tribo por falta de palavras. Diante disso ergueu-se um homem "dotado com a magia necessária das palavras", e relatou a história em termos tão vivos e estremecedores que "as palavras adquiriram vida e caminhavam de um lado a outro no coração de seus ouvintes". As palavras do poeta converteram-se em um poder.
A história tem muitos exemplos desse tipo de coisas.
Quando John Knox pregava durante o tempo da Reforma na Escócia se dizia que a voz desse homem só infundia mais coragem no coração de seus ouvintes que dez mil trompetistas soando em seus ouvidos. Suas palavras agiam sobre as pessoas.
Nos dias da Revolução Francesa, Rouget de Lisle escreveu a Marselhesa e essa canção fez com que os homens partissem à revolução. As palavras faziam coisas.
Nos dias da Segunda Guerra Mundial, quando a Inglaterra carecia tanto de aliados como de armas, as palavras do Primeiro-Ministro, Sir Winston Churchill, ao falar com todo o país pelo rádio, elas exerciam influência nas pessoas. Isto era mais certo no Oriente, e o é ainda. Para os orientais uma palavra não é um mero som; é uma força que faz coisas.
O professor Paterson recorda um incidente que Sir Adam Smith relata. Em uma ocasião em que Sir George Adam Smith viajava pelo deserto asiático, um grupo de maometanos lhe deram as costumeiras boas-vindas: "A paz seja contigo". No momento não perceberam que era um cristão; mas quando descobriram que haviam proferido uma bênção a um infiel, apressaram-se a voltar pedindo que a devolvesse. A palavra era como uma coisa que se podia enviar para fazer coisas e a ela se podia trazer de volta.
Podemos compreender como, para os povos orientais, as palavras tinham uma existência independente, carregada de poder.
- O Antigo Testamento está cheio dessa idéia geral do poder das palavras. Uma vez que Isaque foi enganado para que abençoasse a Jacó em lugar de Esaú, não teria podido fazer nada para recuperar essa bênção (Gênesis 27). A palavra tinha saído e tinha começado a agir e não havia nada que pudesse detê-la. Vemos a palavra de Deus em ação de maneira especial no relato da Criação. A cada passo lemos: "E disse Deus...." (Gn
1: ,Gn3 1: ,Gn6 1: ). A Palavra de Deus é o poder criador.11
Aqui e ali nos confrontamos com esta idéia da palavra de Deus criativa, atuante, dinâmica. “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus” (Sl
No Antigo Testamento por toda parte se vê esta idéia da palavra poderosa, criadora. Inclusive as palavras dos homens têm uma sorte de atividade dinâmica; quanto mais a de Deus?
- Na vida religiosa hebréia intervinha algo que acentuou em grande medida o desenvolvimento desta idéia da Palavra de Deus. Durante mais de um século antes da vinda de Jesus, o hebraico tinha sido um idioma esquecido. O Antigo Testamento estava escrito em hebraico mas os judeus já não o conheciam. Os estudiosos sabiam, mas não o povo comum.
O povo comum falava um desenvolvimento do hebraico chamado aramaico. O aramaico é para o hebreu um pouco parecido com o que o inglês moderno é para o anglo-saxão. Visto que essa era a situação, era preciso traduzir as escrituras do Antigo Testamento a este idioma que o povo entendia, e estas traduções eram chamadas targuns. Na sinagoga se liam as escrituras no hebraico original, mas depois eram traduzidas ao aramaico que o povo falava e as traduções que se empregavam eram os targuns. Agora, os targuns foram redigidos em uma hora em que o povo estava fascinado com a transcendência de Deus. Quer dizer, foram produzidos em um momento em que os homens só podiam pensar na distância e Deus como um ser distante e diferente.
Devido a isso os homens que fizeram as traduções, que aparecem nos targuns sentiam muito temor em atribuir pensamentos e emoções, ações e reações humanas a Deus. Em termos técnicos, fizeram todos os esforços possíveis por evitar o antropomorfismo ao falar de Deus. Quer dizer, fizeram todos os esforços possíveis por evitar atribuir sentimentos e ações humanas a Deus. Agora, o Antigo Testamento em geral fala de Deus de maneira humana; e em qualquer lugar que ocorria algo semelhante no Antigo Testamento, os targuns substituem o nome de Deus por palavra de Deus. Vejamos que efeitos teve este costume.
Em Ex
- A esta altura devemos tomar nota de um fato que é fundamental para o desenvolvimento posterior desta idéia da palavra. O termo grego para palavra é Logos; mas Logos, não significa somente palavra, também quer dizer razão. Para João, e para todos os grandes pensadores que fizeram uso desta idéia, estes dois significados sempre estavam intimamente entrelaçados. Quando usavam a palavra Logos sempre tinham presente as idéias paralelas da palavra de Deus e a razão de Deus. Agora, os judeus tinham um tipo de literatura chamada literatura sapiencial. Esta literatura sapiencial era a sabedoria concentrada dos sábios e dos homens inteligentes. Em geral não é especulativa ou filosófica; pelo contrário, trata-se de uma sabedoria prática para a vida e seu desempenho. No Antigo Testamento o maior exemplo deste tipo de literatura é o livro de Provérbios.
No livro de Provérbios há certas passagens que atribuem um poder misterioso, criativo, vitalizador e eterno à sabedoria (Sophia). Poderia dizer-se que nestas passagens se personificou a sabedoria e ela foi considerada como o agente, instrumento e colaborador eterno de Deus.
Três são as passagens principais. O primeiro é 13
“É árvore de vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm. O SENHOR com sabedoria fundou a terra, com inteligência estabeleceu os céus. Pelo seu conhecimento os abismos se rompem, e as nuvens destilam orvalho” (Provérbios
Agora recordamos que Logos significa palavra e também significa razão. Já vimos o que pensavam os judeus a respeito da palavra poderosa e criadora de Deus. Aqui vemos o outro aspecto que começa a fazer sua aparição. A sabedoria é o agente de Deus na iluminação e na criação. E a sabedoria e a razão são duas coisas muito parecidas. De maneira que aqui vemos aparecer o outro lado da palavra Logos. Vimos quão importante era esse termo no sentido de palavra; agora vemos que está começando a ser importante no sentido de sabedoria ou razão.
A segunda passagem importante é Provérbios
A palavra é a luz dos homens, e a sabedoria é a luz dos homens. Agora as duas idéias se estão amalgamando com rapidez.
A passagem mais importante é Provérbios
"O SENHOR me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismos, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasci. Ainda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo; quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites; quando compunha os fundamentos da terra; então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo.” (Provérbios
Quando lemos essa passagem encontramos um eco atrás de outro do que diz João sobre o Verbo, a Palavra, o Logos, no primeiro capítulo do quarto Evangelho. A sabedoria tinha essa existência eterna, essa função iluminadora, esse poder criador que João atribuía à Palavra, ao Verbo, aos Logos, com o que identificava a Jesus Cristo.
O desenvolvimento desta idéia de sabedoria não parou aqui. Entre o Antigo e o Novo Testamento, os homens continuaram escrevendo e produzindo este tipo de literatura chamado literatura sapiencial. Possuía tanta sabedoria concentrada; tirava tanto da experiência dos homens sábios que era uma preciosa guia para a vida. Escreveram-se dois grandes livros em particular, que se incluem entre os apócrifos, e que são livros que ajudarão a alma de qualquer pessoa que as leia.
(a) O primeiro é o livro chamado A Sabedoria de Jesus, filho do Sirac, ou, segundo seu título mais comum, Eclesiástico. Este livro também dá muita importância à sabedoria criadora e eterna de Deus.
"As areias do mar; as gotas da chuva E os dias do passado, quem poderá contá-los?
A altura do céu, a amplidão da terra, a profundeza do abismo, quem as poderá explorar?
Antes de todas estas coisas foi criada a Sabedoria, e a inteligência prudente existe desde sempre."
(Eclesiástico Jo
O princípio do Evangelho do João é de uma importância tal e de tal profundeza de sentido que devemos estudá-lo quase versículo por versículo. O grande pensamento do João é que Jesus não é outro senão o Verbo criador, vitalizador e iluminador dos conceitos grandiosos a respeito de Deus, que Jesus é o poder de Deus que criou o mundo e a razão de Deus que o sustenta, que veio à Terra sob uma forma humana e corpórea.
Aqui, no começo, João diz três coisas sobre o Verbo, e isso quer dizer, que diz três coisas sobre Jesus.
- O Verbo existia iá no princípio de todas as coisas. O pensamento de João se remonta ao próprio começo da Bíblia: "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gn
1: ). O que João diz é isto —o Verbo não é uma das coisas criadas; estava presente antes da criação. O Verbo não é uma parte do mundo que começou a existir no tempo; o Verbo é uma parte da eternidade e estava com Deus antes do tempo e antes do princípio do mundo. Este pensamento de João recebe um nome técnico na teologia. João estava pensando no que se conhece como a preexistência de Cristo. Em mais de um sentido, esta idéia da preexistência é algo muito difícil de compreender, se não impossível. Mas significa algo muito simples, muito prático e muito tremendo. Se o Verbo estava com Deus antes de que começasse o tempo, se o Verbo de Deus é parte do esquema eterno das coisas, quer dizer que Deus sempre foi como Jesus.1
Às vezes tendemos a pensar em Deus como alguém justo, santo, estrito e vingador; e tendemos a pensar que algo que Jesus fez muda a ira de Deus em amor e alterou a atitude de Deus para os homens. O Novo Testamento desconhece completamente idéia. Todo o Novo Testamento nos diz, e esta passagem de João o faz de maneira especial, que Deus sempre foi como Jesus. O que fez Jesus foi abrir uma janela no tempo para que pudéssemos contemplar o amor eterno e imutável de Deus. Mas podemos nos perguntar: "Se dissermos isso, o que acontece a algumas das coisas que lemos no Antigo Testamento? O que dizer das passagens que falam das ordens de Deus para arrasar cidades inteiras, e destruir homens, mulheres e crianças? Que explicação nos dá da ira, do poder destruidor e do zelo de Deus que aparecem nas partes mais antigas das Escrituras?"
A resposta a essas perguntas é a seguinte: não é Deus quem mudou; o que mudou é o conhecimento de Deus por parte do homem. Os homens escreveram essas coisas porque não conheciam mais que isso. Esse era o estágio ao que tinha chegado seu conhecimento de Deus. Quando um menino está aprendendo um tema, deve fazê-lo passo a passo. Não começa com um conhecimento completo; começa com o que pode compreender e segue avançando cada vez mais. Quando começa a estudar álgebra não começa com o binômio de Newton; parte de equações simples, e continua passo a passo à medida que aumenta seu conhecimento do tema. O mesmo aconteceu com os homens e Deus. Só podiam entender e compreender partes pequenas de Deus. Só quando veio Jesus, os homens viram em forma completa e total como Deus tinha sido sempre.
Conta-se que em uma ocasião uma garotinha tomou contato com as partes mais sangrentas e selvagens do Antigo Testamento. Seu comentário foi: "Mas isso aconteceu antes que Deus se tornasse cristão!"
Se podemos expressá-lo da mesma maneira, com toda reverência, quando João diz que o Verbo existiu sempre, antes do princípio das coisas, o que está dizendo é que Deus sempre foi cristão. Diz-nos que Deus foi, é e sempre será igual a Jesus; mas os homens não podiam saber e conhecer isto antes da vinda de Jesus.
- João continua dizendo: o Verbo estava com Deus. O que quer dizer com isto? Quer dizer que sempre existiu a relação mais íntima e mais próxima entre o Verbo e Deus. Ponhamo-lo em outra forma mais simples. Sempre existiu a relação mais íntima entre Jesus e Deus. Isso significa que não há ninguém que possa nos dizer como é Deus, qual é a vontade de Deus para conosco, como são o amor, o coração e a mente de Deus, como Jesus pode demonstrar.
Tomemos uma analogia humana muito simples. Se queremos saber o que pensa e sente a respeito de algo uma determinada pessoa, e se não podermos nos aproximar dessa pessoa, não nos dirigimos a alguém que apenas a conhece, a alguém que só a conhece há pouco tempo; vamos a alguém que sabemos que é seu amigo íntimo há muitos anos. Sabemos que o íntimo amigo de muitos anos será capaz de nos interpretar o pensamento e sentimento dessa pessoa. Um pouco parecido é o que diz João a respeito de Jesus. Diz que Jesus sempre esteve com Deus. Empreguemos uma linguagem muito humana porque é o único que podemos usar. João está dizendo que Jesus mantém uma relação tão íntima com Deus que Deus não tem segredos para ele; e que, portanto, Jesus é a única pessoa de todo o universo que nos pode revelar como é Deus, e o que sente para nós.
- Por último João diz que o Verbo era Deus. Não cabe dúvida que se trata de uma frase difícil de compreender, e é difícil porque o grego, que é o idioma em que escrevia João, diz as coisas de maneira diferente da que nós usamos. Quando o grego emprega um substantivo quase sempre o acompanha com o artigo definido. A palavra grega para Deus é theos, e o artigo definido, é ho. Quando o grega fala de Deus não diz somente theos, e sim ho theos. Agora, quando o grego não emprega o artigo definido com o substantivo, este se converte em algo muito mais parecido a um adjetivo; descreve o caráter, a qualidade da pessoa. João não disse que o Verbo era ho theos; isso teria significado que o Verbo era idêntico a Deus; diz que o Verbo era theos —sem o artigo definido— o que quer dizer, em nossas palavras, que o Verbo era do mesmo caráter, essência, qualidade e ser que Deus. Quando João disse o Verbo era Deus não estava dizendo que Jesus era idêntico a Deus; estava dizendo que Jesus é tão perfeitamente o mesmo que Deus em mente, coração e ser, que em Jesus vemos a perfeição como Deus é.
Assim, pois, no próprio começo de seu Evangelho João afirma que em Jesus, e só nele, revela-se de maneira perfeita aos homens tudo o que Deus sempre foi e sempre será, e tudo o que Deus sente com relação aos homens e deseja deles.
O CRIADOR DE TODAS AS COISAS
Pode parecer-nos estranho que João sublinhe desta maneira a forma em que o mundo foi criado. E pode parecer-nos estranho que relacione a Jesus de maneira tão definida com a obra da criação. Mas se vê obrigado a fazê-lo devido a certa tendência no pensamento de sua época.
No tempo em que João viveu havia uma espécie de heresia denominada gnosticismo. O ponto característico do gnosticismo era que se tratava de um enfoque intelectual e filosófico do cristianismo. Para os gnósticos as crenças simples do cristão comum não eram suficientes. Tentavam construir um sistema filosófico a partir do cristianismo. sentiam-se preocupados com a existência do pecado, o mal, a dor e o sofrimento neste mundo, de maneira que elaboraram uma teoria e uma filosofia para explicá-los.
A teoria era a seguinte. No princípio existiam duas coisas: Deus e a matéria. Os gnósticos sustentavam que a matéria sempre tinha existido. Era a matéria-prima a partir da qual se criou, formou e modelou o mundo. Os gnósticos sustentavam que esta matéria original era defeituosa e imperfeita. Quer dizer que, desde o começo, o material a partir do qual se criou o mundo era imperfeito. Dito de outra maneira, o mundo tinha que começar mau. Era feito de um material que continha os germes do mal e da corrupção. Mas os gnósticos foram ainda mais longe. Deus —sustentavam— é espírito puro, e o espírito puro é tão puro que jamais pode tocar a matéria. Muito menos poderá tocar uma matéria cuja essência é a imperfeição. Portanto, não era possível que Deus tivesse levado a cabo a obra da criação por si mesmo. De maneira que, segundo eles, o que Deus tinha feito era lançar de si mesmo uma série de emanações.
Cada emanação se afastava cada vez mais de Deus. À medida que as emanações se foram afastando de Deus, conheciam cada vez menos a respeito dele. Para a metade da série descendente havia uma emanação que já não sabia nada a respeito de Deus e que era totalmente ignorante sobre Ele. A partir desse estádio as emanações começavam a ser não só ignorantes de Deus, mas também hostis com respeito a Ele. Finalmente, a última emanação da série estava tão longe de Deus que era completamente ignorante e hostil com relação a Ele, e essa emanação foi a força que criou o mundo, porque estava tão longe de Deus que podia tocar esta matéria imperfeita e má. Segundo os gnósticos o Deus criador era um Deus que estava completamente divorciado e em inimizade com o verdadeiro Deus.
Os gnósticos davam um passo mais. Identificavam o Deus criador com o Deus do Antigo Testamento; e sustentavam que o Deus do Antigo Testamento era completamente distinto, ignorante e hostil com relação ao Deus que era o Deus e Pai de Jesus Cristo. Na época de João esta crença estava muito estendida. Os homens acreditavam que o mundo era mau e que tinha sido criado por um Deus mau.
Para combater esses ensinos João estabelece aqui estas duas verdades fundamentais do cristianismo. De fato, a relação de Jesus com a criação se sublinha repetidamente no Novo Testamento, justamente em razão desse pano de fundo de pensamento que divorciava a Deus do mundo em que vivemos. Em Cl
João e os outros evangelistas que falaram desta maneira estavam sublinhando duas verdades muito importantes.
- O cristianismo sempre creu no que se chama criação do nada. Não criam que em sua criação Deus teve que trabalhar com uma matéria estranha e má. Não criam que o mundo tenha começado com uma falha essencial. Não criam que o mundo começou com Deus e alguma outra coisa. Criam que por trás de todas as coisas está Deus e só Deus.
- O cristianismo sempre creu que este é o mundo de Deus. De maneira, que, longe de estar tão separado do mundo que não podia ter nada que ver com ele, Deus está intimamente comprometido com ele.
Os gnósticos tratavam de jogar a culpa do mal que existe no mundo a seu criador. O cristianismo acredita que o que anda mal no mundo se deve nada mais que ao pecado do homem. Mas apesar de que o pecado danificou o mundo e impediu que fosse o que poderia ter sido, jamais podemos desdenhá-lo, e jamais podemos odiá-lo, porque este mundo é essencialmente o mundo de Deus. Se crermos nisso adquiriremos um novo sentido do valor do mundo e um novo sentido da responsabilidade para com o mundo.
Há um conto de uma menina que vivia nas ruas suburbanas de uma grande cidade, e a quem levaram para passar um dia no campo. Quando viu as campainhas no bosque, perguntou: "Crê que a Deus se importaria se eu arrancar algumas de suas flores?"
Este mundo é de Deus, devido a isso não há nada que não esteja sob seu controle, e por isso devemos usar todas as coisas lembrando que pertencem a Deus. O cristão não despreza o mundo pensando que um deus ignorante e hostil o criou; aprecia-o ao recordar que em todas partes Deus está sempre por trás do mundo e nele: crê que o Cristo que recria o mundo foi o colaborador de Deus quando o mundo foi criado pela primeira vez, e que, no ato da redenção, Deus está buscando recuperar o que sempre lhe pertenceu.
VIDA E LUZ
Em uma peça musical importante o compositor está acostumado a começar estabelecendo os temas que vai desenvolver e elaborar no curso de toda a obra. Isso é o que João faz neste verso. No quarto Evangelho, vida e luz são duas das grandes palavras fundamentais sobre as que está construído todo o Evangelho. São dois dos temas principais que o Evangelho se propõe desenvolver e expor. Analisemo-los em detalhe.
O quarto Evangelho começa e termina com a palavra vida. Aqui, no próprio começo lemos que em Jesus estava a vida; e no final lemos que o objetivo de João ao escrever o Evangelho foi que os homens pudessem crer “que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo
- Simplesmente quer dizer que vida é o contrário de destruição, condenação e morte. Deus enviou seu Filho para "que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo
3: ). O homem que ouve e crê tem vida eterna e não entrará em juízo (Jo16 5: ). Há um contraste entre a ressurreição para a vida e a ressurreição para a condenação (Jo24 5: ). Aqueles a quem Jesus dá vida não perecerão jamais (Jo29 10: ). Em Jesus há algo que dá segurança ao homem nesta vida e na outra. Não se pode dizer que vivemos até que não aceitamos a Jesus e o tomamos como nosso Salvador e o coroamos como nosso rei. O homem que vive uma vida sem Cristo existe, mas não sabe o que é a vida. Jesus é a única pessoa que pode transformar a vida em algo que merece ser vivida, e em sua companhia a morte não é mais que o prelúdio de uma vida ainda mais plena.28 - Mas João está seguro de que, embora Jesus é quem traz esta vida, a origem, o autor e o doador da vida é Deus. Com freqüência emprega a frase o Deus vivo, como de fato o faz toda a Bíblia repetidamente. A vontade do Pai que enviou a Jesus é que quem o veja e nele crê tenha vida (Jo
6: ). Jesus é o doador da vida porque o Pai pôs sobre ele seu selo de aprovação (Jo40 6: ). Dá vida a todos os que Deus lhe deu (Jo27 17: ). Por trás de tudo está Deus. É como se Deus estivesse dizendo: "Eu criei os homens para que tivessem vida autêntica; mediante seu pecado deixaram que viver e só existem; enviei a meu Filho para que saibam o que é a vida verdadeira".2 - Devemos nos perguntar o que é esta vida. O quarto Evangelho emprega com freqüência a frase vida eterna. Mais adiante discutiremos todo o significado dessa frase. No momento devemos anotar o seguinte. A palavra que João emprega para eterna é aionios. Agora, seja o que for a vida eterna, não é meramente uma vida que dura para sempre. É evidente que uma vida que durasse para sempre poderia ser uma terrível maldição; muito freqüentemente a única coisa que os homens desejaram é ver-se livres da vida.
Na vida eterna deve haver algo mais que duração; deve haver certa qualidade de vida. A vida não é desejável a menos que se trate de um certo tipo de vida. Aqui temos a chave. Aionios é o adjetivo que se emprega com freqüência para descrever a Deus. No sentido mais exato da palavra, só Deus é aionios, eterno; de maneira que a vida eterna é aquela vida que Deus vive. O que nos oferece Jesus de parte de Deus é a mesma vida de Deus. A vida eterna é uma vida que conhece algo da serenidade e o poder de vida do próprio Deus. Quando Jesus precisou oferecer aos homens a vida eterna, Ele os estava convidando a participar da própria vida de Deus.
- Como podemos, pois, entrar nessa vida? Entramos nessa vida ao crer em Jesus Cristo. A palavra crer (pisteuein) aparece não menos de setenta vezes no quarto Evangelho. "Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo
3: ). “Quem crê em mim", diz Jesus, "tem a vida eterna" (Jo36 6: ). A vontade de Deus consiste em que os homens vejam o Filho, criam nele e tenham a vida eterna (Jo47 5: ).24
O que significa para João crer?
- Significa que devemos estar convencidos de que Jesus é real e verdadeiramente o Filho de Deus. Quer dizer que devemos nos decidir a respeito de Jesus. Depois de tudo, se Jesus não for mais que um homem, não há nenhuma razão para lhe prestarmos obediência total e implícita que exige. Devemos pensar por nós mesmos quem foi Jesus. Devemos vê-lo, aprender coisas a respeito dele, estudá-lo, pensar nele até que cheguemos à conclusão que não é outro senão o Filho de Deus.
- Mas nisto há mais que uma crença intelectual. Crer em Jesus significa tomá-lo pela palavra. Significa aceitar seus mandamentos como algo absolutamente obrigatório, crer sem questionar que o que ele diz é a verdade, agir sob a convicção de que não podemos fazer outra coisa senão obedecer sua palavra. Para o João, a crença consta de três passos. Primeiro, significa a convicção da mente a respeito de que Jesus é o Filho de Deus. Segundo, significa a confiança do coração em que tudo o que Jesus diz é verdade. Terceiro, significa apoiar toda ação da vida na segurança inamovível de que devemos tomar a Jesus ao pé da letra.
Quando chegamos a este ponto deixamos de existir e começamos a viver. Sabemos o que quer dizer a Vida, com maiúscula.
VIDA E LUZ
Jo
A segunda grande palavra chave do João com que nos defrontamos nesta passagem é a palavra luz. Esta palavra luz aparece não menos de vinte e uma vezes no quarto Evangelho. Jesus, como diz João aqui, é a luz dos homens. A função de João Batista consistia em assinalar aos homens essa luz que estava em Cristo. Em duas ocasiões Jesus se denomina a si mesmo a luz do mundo (Jo
Vejamos se podemos compreender algo desta idéia da luz que Jesus traz para o mundo. Sobressaem-se três pontos:
- A luz que Jesus traz é a luz que faz desaparecer o caos. No relato da criação, Deus se movia sobre o abismo escuro e sem forma que existia antes do princípio do mundo, e disse: "Haja luz" (Gn
1: ). A luz recém-criada por Deus, chegando ao caos vazio, eliminou-o. Assim, pois, Jesus era a luz que resplandece nas trevas (Jo3 1: ). Jesus é a única pessoa que pode evitar que a vida se converta em um caos. Entregues a nossas próprias forças estamos à mercê de nossas paixões, desejos, temores e medos. Quando Jesus aparece na vida, vem a luz. Um dos temores mais antigos do mundo é o temor à escuridão. A vida está em trevas, cheia de temores sem nome, instintiva, até que vem Jesus.5
Há um conto de um menino que devia dormir em uma casa alheia. A proprietária de casa, acreditando ser amável, ofereceu-lhe deixar a luz acesa quando ele fosse para a cama. Com toda cordialidade, ele declinou o oferecimento. "Pensei", disse a proprietária da casa, "que você poderia ter medo da escuridão." "Oh, não", disse o garotinho, "sabe, é a escuridão de Deus".
Com Jesus, a noite é luz ao nosso redor, o mesmo que o dia.
- A luz que Jesus traz é uma luz reveladora. A condenação dos homens consiste em que amaram as trevas mais do a luz; e foi assim porque suas ações eram más, e aborreceram a luz para que ela não repreendesse as suas obras (Jo
3: 19-20 É um fato curioso que no quarto Evangelho todas as referências a João Batista são referências pejorativas. Existe uma explicação. João era uma voz profética; a voz profética tinha permanecido em silêncio durante quatrocentos anos, e em João voltou a falar. Parece que havia alguns que se sentiam tão fascinados por João que lhe deram um lugar mais alto do que lhe correspondia. De fato, existem referências sobre uma seita que dava a João o lugar supremo. Achamos um eco de tal seita em Atos
19: .3-4 Em Éfeso, Paulo se encontrou com um grupo de pessoas que só conheciam o batismo de João. Não se trata de que o quarto Evangelho se propõe a criticar a João Batista ou subestimar sua importância. Simplesmente João sabia que havia algumas pessoas que davam ao Batista um lugar que usurpava o que correspondia ao próprio Jesus.
Assim, pois, ao longo de todo o quarto Evangelho João cuida de assinalar uma e outra vez que o posto de João Batista na estrutura das coisas era elevado, mas que, entretanto, seguia sendo subordinado ao de Jesus Cristo. Aqui se preocupa em assinalar que João não era essa luz, e sim um mero testemunho da luz (Jo1: ). Mostra a João negando que ele fosse o Cristo, nem sequer o grande profeta que Moisés tinha prometido (Jo8 1: ). Quando os judeus se dirigiram a João e lhe disseram que Jesus tinha começado sua carreira como mestre, certamente esperavam que João se sentisse incomodado. Mas o quarto Evangelho mostra a João negando que lhe pertencia o primeiro lugar, e declarando que ele devia minguar enquanto Jesus devia crescer (Jo20 3: 25-30 Quando João escreveu esta passagem tinha em mente duas idéias.
(1) Estava pensando na época antes de Jesus vir ao mundo em carne. Muito antes de Jesus vir ao mundo em carne, desde o início do tempo, desde que o mundo foi criado, o Logos de Deus, o Verbo de Deus, tinha estado em ação no mundo. No princípio, o dinâmico Verbo criador, de Deus, criou o mundo; e após a Palavra, o Logos, a razão de Deus é a que tem feito com que o mundo seja um todo ordenado e que o homem seja um ser pensante. Para os que tivessem abertos seus sentidos, o Logos, a palavra sempre era visível e reconhecível no universo.A Confissão de Fé de Westminster começa dizendo que "as luzes da natureza e as obras da criação e da providência manifestam a sabedoria, a bondade e o poder de Deus de tal maneira que o homem carece de desculpas". Faz muito tempo Paulo disse que as coisas visíveis que há no mundo estão destinadas por Deus a dirigir os pensamentos dos homens para as coisas invisíveis, e que se os homens tivessem olhado o mundo com os olhos abertos e com um coração compreensivo seus pensamentos os teriam levado de modo inevitável ao Criador do mundo (Romanos
1: ).19-20 O mundo sempre foi tal que, se se o olhar na forma correta, conduz as mentes dos homens para Deus. A teologia sempre tem feito uma distinção entre a teologia natural e a teologia revelada. A teologia revelada se ocupa das verdades que nos chegaram diretamente de Deus; por intermédio de seus profetas, das páginas de seu Livro e, fundamentalmente, através de Jesus Cristo. A teologia natural se ocupa das verdades que o homem pode descobrir mediante o exercício de sua própria mente e intelecto no mundo em que vive. De que maneira, então, podemos ver o Verbo, o Logos, a Razão, a Mente de Deus no mundo em que vivemos?
- Devemos olhar para fora. Entre os gregos sempre existiu uma idéia fundamental: onde há ordem deve haver uma mente. Quando olhamos ao mundo notamos uma ordem surpreendente. Os planetas mantêm seus cursos. As marés seguem um ritmo. A época da semeadura e da colheita, o inverno e o verão, o dia e a noite chegam em sua ordem. É evidente que na natureza existe uma ordem, e portanto, também é evidente que deve haver uma mente por trás. Mais ainda, essa mente deve ser superior à mente humana, porque consegue resultados que a mente humana jamais pode obter. Ninguém pode converter a noite em dia, ou o dia em noite; ninguém pode fazer uma semente que tenha poder germinativo em seu interior; ninguém pode fazer um ser vivente. De maneira que a mente da natureza é muito superior à mente do homem. Portanto, se no mundo há ordem, deve haver uma mente; e se dentro dessa ordem há coisas que estão mais além do poder da mente do homem, a mente que está por trás da ordem da natureza deve ser uma mente que está muito acima da mente do homem. E assim chegamos diretamente a Deus. Olhar para fora o mundo significa enfrentar-se face a face com o Deus que criou o mundo.
- Devemos olhar para cima. De todas as coisas que demonstram a ordem assombrosa do mundo, nenhuma é mais demonstrativa que o movimento desse mundo. A astronomia nos diz que há tantas estrelas como grãos de areia nas praias. Se podemos expressá-lo em termos humanos, pensemos nos problemas de trânsito do céu. E entretanto, os corpos celestes mantêm seus cursos e transitam por seus próprios caminhos.
Um astrônomo é capaz de predizer com a precisão de um minuto e de um centímetro onde e quando aparecerá um planeta determinado. Pode dizer-nos quando e onde haverá um eclipse de Sol, possivelmente dentro de cem anos, e nos pode dizer quanto tempo vai durar. Afirmou— se que "nenhum astrônomo pode ser ateu". Quando olhamos para cima vemos a Deus.
- Devemos olhar para dentro. De onde obtivemos o poder de pensar, raciocinar, conhecer? De onde obtivemos nosso conhecimento do bem e do mal? Por que o homem mais descontrolado e perverso sabe em seu interior que está agindo mal?
Faz muito tempo Kant afirmou que havia duas coisas que o convenciam a respeito da existência de Deus; o mundo estrelado que tinha acima dele e a lei moral que tinha abaixo. Nós nem nos demos a vida a nós mesmos, nem nos demos a razão que guia e dirige a vida. Devem proceder de algum poder exterior a nós. De onde vêm o remorso, o arrependimento e o sentimento de culpa? Por que alguma vez podemos fazer o que queremos e ficar em paz? Quando olhamos para dentro encontramos o que Marco Aurélio chamou "o Deus interior" e o que Sêneca denominou "o espírito santo que habita em nossas almas". Ninguém pode explicar-se a si mesmo prescindindo de Deus.
- Devemos olhar para trás. Froude, o grande historiador, afirmou que toda a história é uma demonstração da lei moral em ação. Os impérios surgem e decaem.
E a história demonstra que a degeneração moral e o colapso nacional vão de mãos dadas. "Nenhuma nação", disse George Bernard Shaw, "sobreviveu à perda de seus deuses". Toda a história é a demonstração prática, nos atos, de que há um Deus.
De maneira que, embora Jesus Cristo jamais tivesse vindo em carne a este mundo, os homens teria visto a Palavra, o Logos, a Razão de Deus em ação. Mas, embora a ação do Verbo estava à vista de todos os homens, eles jamais a reconheceram.
NÃO RECONHECIDO
João
1: (continuação)10-11 (2) Por último, a Palavra criadora e diretriz de Deus veio a este mundo sob a forma do homem Jesus. João diz que a Palavra veio “para o que era seu” e que seu próprio povo não a recebeu.
O que quer dizer com isso?
O que João quer dizer é que quando a Palavra de Deus veio a este mundo, não veio a Roma ou a Grécia ou ao Egito ou aos 1mpérios orientais. Veio à Palestina. E Palestina era de maneira especial a terra de Deus, e os judeus eram de maneira especial o povo de Deus. A terra da Palestina e a nação dos judeus pertenciam a Deus em uma forma em que não lhe pertencia nenhum outro povo do mundo.Os nomes que o Antigo Testamento emprega para designar a terra e o povo o demonstram. A Palestina é freqüentemente chamada a Terra Santa (Zc
2: ; 2 Macabeus Jo12 1: ; Sabedoria Jo7 12: ). É chamada a terra de Deus; Deus se refere a ela como sua terra (Os3 9: ; Jr3 2: ; Jr7 16: ; Lv18 25: ). O povo judeu Ele o chama o especial tesouro de Deus (Ex23 19: ; Sl5 135: ). Os judeus são o povo escolhido (Dt4 14: ; Dt2 26: ). São chamados a porção de Jeová (Dt18 32: ).9 Quando Jesus veio Ele o fez a uma terra que era de maneira especial a terra de Deus e a um povo que era em forma peculiar o povo de Deus. Uma nação que deveria tê-lo recebido de braços abertos; todas as portas deveriam ter estado abertas; deveriam tê-lo recebido como a um viajante que retorna ao lar; ou, mais ainda, como a um rei que volta para sua própria terra ... e o rechaçaram. Receberam-no com ódio e não com adoração.
Eis aqui a tragédia de um povo que estava preparado para cumprir uma tarefa e logo a rechaça. Nesta vida pode dar-se o caso de pais que economizam, fazem planos e se sacrificam para dar a seu filho ou filha uma oportunidade na vida, para preparar a esse filho ou filha para uma tarefa ou oportunidade em especial, e quando chega o momento, aquele em cujo benefício se fizeram tantos sacrifícios se nega a aceitar a oportunidade, ou fracassa em forma estrepitosa quando se defronta com o desafio. É uma verdadeira tragédia. E isso foi o que aconteceu a Deus.
Seria muito errôneo pensar que Deus só preparou o povo judeu. Deus prepara a cada homem, mulher e criança neste mundo para alguma tarefa que lhes reservou.
Certo novelista escreve sobre uma menina que se negava a tocar as coisas sujas. Quando lhe perguntavam por que, respondia: "Algum dia me vou encontrar com algo bom e quero estar preparada". Mas o que é trágico é que haja tanta gente que rechaça a tarefa que Deus lhes atribuiu. Dito de outra maneira —que fica mais clara— são muito poucos os que chegam a ser o que podem chegar a ser. Isso pode dever— se à ociosidade e a abulia, pode ser, por acanhamento e covardia, por falta de disciplina ou por estar comprometidos em interesses menores e caminhos laterais. O mundo está cheio de pessoas que jamais realizaram as possibilidades que possuem.
Não temos por que pensar na tarefa que Deus nos atribuiu em termos de algum ato heróico ou alguma grande façanha da qual se inteirarão todos os homens. Pode tratar-se de preparar a um menino para a vida; pode tratar-se de pronunciar em um momento dado a palavra correta e exercer essa influência que evitará que alguém arruíne sua vida; pode consistir em fazer algum trabalho menor particularmente bem; pode consistir em fazer algo que afetará as vistas de muitos através de nossas mãos, nossas vozes ou nossas mentes. O fato é que Deus nos está preparando para algo através de todas as experiências da vida; e apesar disso há tantos que rechaçam a tarefa que lhes é apresentada, e que jamais se dão conta de que a estão rechaçando.A simples frase: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”, contém toda a tragédia do mundo. Aconteceu a Jesus faz muito tempo, e continua acontecendo em nossos dias.
FILHOS DE DEUS
Nem todos rechaçaram a Jesus quando Ele veio; houve alguns que o receberam e lhe deram as boas-vindas, e a eles Jesus deu o direito de converter-se em filhos de Deus.
Há um sentido em que o homem não é naturalmente filho de Deus. Um sentido no qual deve converter-se em filho de Deus. Podemos pensá-lo em termos humanos, porque são os únicos termos em que somos capazes de pensar.Há duas classes de filhos. Há o filho que jamais faz nada mais que usar sua casa. Durante toda sua juventude toma tudo o que seu lar lhe oferece e não dá nada em troca. Seu pai pode trabalhar e fazer sacrifícios para lhe dar uma oportunidade na vida, e ele toma como se se tratasse de um direito, e jamais se dá conta do que está tomando nem faz esforço algum por merecê-lo ou devolvê-lo. Quando vai embora de casa, não tenta manter-se em contato com seus pais. O lar cumpriu seu propósito e ele já não tem nada que ver com ele. Não toma consciência de nenhum laço que se deva manter nem de dívidas que deva pagar. Esse filho é o filho de seu pai; deve-lhe sua existência; deve-lhe o que é; mas entre ele e seu pai não existe nenhum laço de amor, intimidade ou união. O pai deu todo seu amor; mas o filho não deu nada em troca.
Por outro lado há o filho que durante toda sua vida tem presente o que seu pai fez e continua fazendo por ele. Aproveita cada oportunidade para demonstrar seu agradecimento buscando ser o filho que seu pai deseja; à medida que passam os anos se vai aproximando cada vez mais ao pai, a relação entre o pai e o filho se converte em uma relação de camaradagem e amizade. Mesmo que vá embora de sua casa, subsiste o vínculo que os une e continua sendo consciente de uma dívida que jamais poderá pagar.
No primeiro caso o filho se afasta cada vez mais do pai; na segunda a aproximação é cada vez maior. Ambos os som filhos, mas seu caráter de tais é muito distinto. O segundo se converteu em filho em uma forma que o primeiro jamais chegou a ser.
Podemos ilustrar este tipo de relação desde outra esfera, embora semelhante. A um professor famoso foi mencionado o nome de um jovem que afirmava ter sido aluno dele. O homem mais velho respondeu: "Pode ser que tenha assistido a minhas classes, mas não foi um de meus estudantes". Há uma diferença enorme entre sentar-se nas classes de um professor e ser um de seus alunos. Pode haver contato sem comunhão; pode haver relação sem camaradagem. Todos os homens são filhos de Deus no sentido de que todos devem sua criação e a conservação de sua vida a Deus; mas só alguns homens se convertem em filhos de Deus na verdadeira profundidade e intimidade da autêntica relação entre pai e filho.João afirma que os homens só podem entrar nessa relação verdadeira e autêntica através de Jesus Cristo. Quando João diz que não procede de sangue está empregando o pensamento judaico, porque os judeus consideravam que um filho físico nascia da união da semente do pai com o sangue da mãe. Este caráter de filho não procede de nenhum impulso ou desejo humano, nem de nenhum ato da vontade humana;
procede inteiramente de Deus. Não podemos nos tornar filhos de Deus por nossos próprios meios; devemos entrar em uma relação que Deus nos oferece. Ninguém pode entrar jamais na amizade de Deus por sua própria vontade e suas forças; há um enorme abismo entre o humano e o divino. O homem só pode desfrutar da amizade de Deus quando Deus mesmo abre o caminho.
Mais uma vez, pensemos em termos humanos. Um plebeu não pode aproximar-se de um rei para oferecer-lhe sua amizade; se ela tiver que existir deve depender exclusivamente da aproximação por parte do rei. O mesmo acontece com Deus e nós. Não podemos entrar em uma relação de amizade com Deus por nossa própria vontade ou méritos, visto que nós somos homens e Deus é Deus. Só podemos participar dessa amizade quando Deus, em sua graça absolutamente imerecida, condescende em seu amor, a abrir o caminho para si mesmo.
Mas isto tem um lado humano. O homem deve apropriar o que Deus oferece. Um pai humano pode oferecer seu amor, seu conselho, sua amizade a seu filho e este pode rechaçá-lo e preferir tomar seu próprio caminho. O mesmo acontece com Deus. Oferece-nos o direito a nos converter em seus filhos, mas não temos obrigação de aceitar esse direito.
Nós o aceitamos quando cremos no nome de Jesus Cristo. O que significa isso? O pensamento e a língua hebraica tinham uma forma de usar a expressão o nome que para nós é estranha. Ao falar do nome o pensamento judeu não se referia tanto no nome que se usava para chamar uma pessoa, como à sua natureza na medida em que se mostrava e era conhecida.
No Sl
9: , por exemplo, o salmista diz: “Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome”. É evidente que não significa que quem sabe que o nome de Deus é-Jeová serão os que confiarão nele. Quer dizer que quem conhece a personalidade de Deus, sua natureza, como Ele é, estarão dispostos e desejosos de confiar nele para todas as coisas. No Sl10 20: , o salmista diz: “Uns confiam em carros, outros, em cavalos;7 nós, porém, nos gloriaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus”. É evidente que não se gloriarão de que Deus é chamado Jeová. Quer dizer que alguns depositam sua confiança em ajudas humanas, mas nós depositaremos nossa confiança em Deus porque sabemos como Ele é.
Confiar no nome de Jesus, então, significa confiar no que Jesus é. Jesus era a personificação da generosidade, do amor, da amabilidade e do serviço. A grande doutrina central de João é que em Jesus vemos a própria mente de Deus, da atitude de Deus para os homens. Se crerem nisso, também crêem que Deus é como Jesus, tão amoroso e generoso como foi Jesus. Crer no nome de Jesus significa crer que Deus é como Jesus; e só quando crêem isso podemos nos submeter a Deus e nos converter em seus filhos. A menos que vermos em Jesus como é Deus, jamais nos atreveremos a nos considerar capazes de nos converter em filhos de Deus. O que é Jesus é o que nos abre a porta à oportunidade de nos converter em filhos de Deus.
O VERBO SE FEZ CARNE
Estas palavras encerram a razão de ser do quarto Evangelho. João pensou e falou sobre o Verbo de Deus, esse Verbo poderoso, dinâmico, criador que foi agente e causa da criação, esse Verbo que guia, dirige, controla e põe ordem no mundo e a mente no homem. Tratava-se de idéias que eram conhecidas e comuns tanto entre os judeus como entre os gregos. Agora diz a coisa mais surpreendente e incrível que pôde haver dito. Diz com a maior naturalidade: "Esse Verbo que criou o mundo, essa Razão que controla a ordem do mundo, converteu-se em uma pessoa e o vimos com nossos próprios olhos". A palavra que emprega João para ver este Verbo é theasthai; esta palavra aparece no Novo Testamento mais de vinte vezes e sempre é usada para indicar a visão física. Não se trata de uma visão espiritual que se vê com o olho da alma ou da mente. João declara que este Verbo veio ao mundo na forma de um homem e que foi visto por olhos humanos. Diz: "Se querem ver como é esse Verbo criador, essa Razão dominante olhem a Jesus de Nazaré".
Aqui é onde João se afasta de todo o pensamento que o tinha precedido. Este foi o elemento completamente novo que João trouxe ao mundo grego para o qual escrevia. Muito tempo depois Agostinho diria que em seus dias pré-cristãos tinha lido e estudado os grandes filósofos pagãos e suas obras, e que tinha lido muitas coisas, mas que jamais tinha lido que o Verbo foi feito carne. Para um grego isto era o impossível. O que nenhum grego pôde ter sonhado jamais é que Deus pudesse tomar um corpo. Para o grego o corpo era algo mau, uma prisão em que estava presa a alma, uma tumba na qual estava confinado o espírito. Plutarco, o velho sábio grego, nem sequer acreditava que Deus pudesse controlar os eventos deste mundo em forma direta; devia fazê-lo mediante enviados e intermediários, porque, segundo sua opinião não era menos que blasfemo envolver a Deus nos assuntos do mundo. Filo jamais poderia tê-lo dito. Ele disse: "A vida de Deus não desceu a nós; nem chegou até as necessidades do corpo".
O grande imperador romano estóico, Marco Aurélio, desprezava o corpo em comparação com o espírito. "Portanto desprezem a carne, sangue e ossos e uma rede, um retorcido molho de nervos e veias e artérias". "A composição de todo o corpo está sujeita à corrupção". Aqui estava o pasmoso elemento novo: que Deus podia e de fato se convertia em uma pessoa humana, que Deus podia vir a esta vida que nós vivemos, que a eternidade podia aparecer no tempo, que de algum modo o Criador podia aparecer na criação de maneira tal que os olhos dos homens podiam vê-lo.
Esta concepção de Deus em forma humana é tão assombrosamente nova e desconhecida que não deve nos surpreender que dentro da mesma Igreja houvesse quem não cresse nela. O que diz João é que o Verbo se tornou sarx. Agora, sarx é a mesma palavra que Paulo emprega uma e outra vez para descrever o que ele chamava a carne, a natureza humana, com todas suas debilidades e toda sua disposição ao pecado. A simples idéia de tomar esta palavra e aplicá-la ao Verbo, a Deus, era algo diante da qual suas mentes titubeavam. De maneira que dentro da Igreja surgiu um grupo de pessoas chamado docetistas. Dokein é a palavra grega para parecer ser. Essas pessoas sustentavam que em realidade Jesus não era mais que um fantasma, uma aparência, que seu corpo humano não era um corpo real, que não era mais que um espírito que caminhava como um fantasma, que em realidade não podia sentir fome ou cansaço, tristeza ou dor, que de fato era um espírito sem corpo sob a forma aparente de um homem. João se ocupou desta gente de maneira muito mais direta em sua primeira Epístola. “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo” (I João4: ). É certo que esta heresia surgiu de uma espécie de reverência equivocada. Surgiu do espírito que temia dizer que Jesus era verdadeiro, real e completamente humano. Segundo a opinião de João, tratava-se de um espírito que contradizia todo o evangelho cristão.2-3 Bem pode ser que freqüentemente, em nosso afã em conservar o fato de que Jesus era completamente Deus, tendamos a nos esquecer do fato de que era completamente homem. O Verbo se fez carne. Possivelmente aqui, mais que em qualquer outro lugar do Novo Testamento, encontramos a gloriosa proclamação da humanidade de Jesus em toda sua plenitude. Em Jesus vemos o Verbo criador de Deus, a Razão controladora de Deus, assumindo a humanidade. Em Jesus vemos a Deus vivendo a vida tal como Deus a teria vivido se tivesse sido um homem. Embora não pudéssemos dizer nada mais sobre Jesus, poderíamos afirmar que nos mostra como Deus teria vivido esta vida que nós temos que viver.
O VERBO SE FEZ CARNE
Jo
1: (continuação)14 Poderia afirmar-se que este é o versículo mais importante de todo o Novo Testamento; de maneira que devemos lhe dedicar muito tempo para poder desfrutar de suas riquezas.
Já vimos que João tem certas palavras fundamentais, que rondam por sua mente e dominam seu pensamento e são os temas a partir dos quais elabora toda a sua mensagem.
Aqui temos outras três dessas palavras.
- A primeira é a palavra graça. Esta palavra graça sempre consta de duas idéias básicas.
- Sempre implica a idéia de algo completamente imerecido. Sempre implica a idéia de algo que nunca poderíamos ter obtido ou ganho ou obtido ou alcançado por nosso próprio esforço. O fato de que Deus tenha vindo à Terra para viver e morrer pelos homens não é algo que a humanidade merecesse; é um ato de puro amor da parte de Deus. A palavra graça acentua ao mesmo tempo a total pobreza do homem e a bondade ilimitada do amor de Deus.
- Sempre implica a idéia de beleza. Em grego moderno essa palavra significa encanto. Em Jesus vemos a absoluta formosura de Deus. Os homens tinham pensado em Deus em termos de poder, majestade, força e juízo. Tinham pensado no poder de Deus que podia desfazer toda oposição e vencer toda rebeldia; mas em Jesus os homens se encontram com o caráter amoroso do amor de Deus.
- A segunda é a palavra verdade. Esta palavra verdade é uma das notas dominantes no quarto Evangelho. À medida que avancemos na leitura do Evangelho nos encontraremos com ela freqüentemente. Aqui só podemos reunir em forma breve e superficial tudo o que João pode dizer sobre Jesus e a verdade.
- Jesus é a encarnação da verdade. Disse: "Eu sou a verdade" (Jo
14: ). Para ver a verdade devemos olhar a Jesus. Eis aqui algo imensamente precioso para toda mente e alma singela. Há pouca gente que pode compreender idéias abstratas. A maior parte das pessoas pensa em imagens, não em abstrações. Podemos pensar e discutir pelo resto de nossos dias e é muito provável que não nos aproximemos nem um ápice a uma definição da beleza. Mas podemos apontar uma pessoa bela, podemos dizer que isso é a beleza, e se esclarece toda a questão. Desde que os homens começaram a pensar sobre Deus tentaram definir com exatidão quem e o que é Deus mas suas mentes diminutas não se aproximam no mais mínimo a uma definição. Mas podemos deixar de pensar, e olhar a Jesus Cristo e dizer: "Assim é Deus". Jesus não precisou falar aos homens a respeito de Deus; precisou mostrar aos homens como é Deus, de maneira que a mente mais simples pudesse conhecer a Deus com tanta intimidade como a mente do maior dos filósofos.6 - Jesus é quem comunica a verdade. Jesus disse a seus discípulos que se permaneciam com ele conheceriam a verdade (Jo
8: ). A Pilatos disse que o propósito de sua vinda a este mundo era dar testemunho da verdade (Jo31 18: ). Os homens estão dispostos a seguir a um professor ou pregador que realmente possa guiá-los neste complicado trabalho de pensar e viver. Jesus é o que converte as coisas que estão em sombras em algo claro; é quem, nas muitas encruzilhadas da vida, nos indica qual é o caminho correto; quem, nos momentos de tomar decisões, nos ajuda a escolher bem; quem, em meio das muitas vozes que exigem nossa obediência nos diz o que devemos acreditar.37 - Mesmo tendo partido desta Terra em seu corpo, Jesus nos deixou seu Espírito para nos dizer qual é a verdade e para nos guiar à verdade. Seu Espírito é o Espírito de verdade (Jo
14: ; Jo17 15: ; Jo26 16: ). Jesus não nos deixou só um livro de instruções e um conjunto de ensinos. Não temos necessidade de indagar em um texto ininteligível para descobrir o que temos que fazer. Ainda hoje, podemos lhe perguntar o que devemos fazer, porque seu Espírito está conosco em cada passo que damos pelo caminho de Deus.13 - A verdade é aquilo que nos faz livres (Jo
8: ). Na verdade sempre há certa qualidade libertadora. Um menino está acostumado a adquirir idéias estranhas, equivocadas a respeito das coisas quando pensa por sua própria conta. E muito freqüentemente sente temor. Um homem pode temer que está doente; vai ao médico, e embora o veredicto seja mau, pelo menos se sente livre dos temores difusos que o atormentavam. A verdade que nos traz Jesus nos liberta do afastamento de Deus; nos liberta da frustração na vida; nos liberta de nossos próprios temores e debilidades e fracassos. Jesus Cristo é o maior libertador da Terra.32 - A verdade pode ofender. Procuraram matar a Jesus porque lhes disse a verdade (Jo
8: ). A verdade pode muito bem condenar a um homem; pode lhe mostrar o quão equivocado está. "A verdade", diziam os cínicos, "pode ser como a luz aos olhos doentes". Os cínicos afirmavam que o professor que jamais incomodava a ninguém, tampouco fazia bem a ninguém. Mas fica um fato concreto: os homens podem fechar seus olhos e mentes à verdade; podem matar o homem que lhes diz a verdade, mas a verdade permanece. Ninguém jamais conseguiu destruir a verdade negando-se a escutar a voz que a pronunciava. E, no final, a verdade o alcançará.40 - A verdade pode não ser crida (Jo
8: ). Há duas razões principais pelas quais os homens não creram na verdade. Podem não crer nela porque é muito bela para ser certa; ou podem não crer nela porque estão tão atados a suas meias verdades que se negam a separar-se delas. Em muitos casos as meias verdades são os piores inimigos das verdades totais.45 - A verdade não é algo abstrato; é algo que terá que fazer (Jo
3: ). A verdade é algo que se deve conhecer com a mente, aceitar com o coração e pôr em prática na vida.21
O VERBO SE FEZ CARNE
Jo
1: (continuação)14 Este é um dos versículos das Escrituras ao qual se poderia dedicar toda uma vida de estudo e reflexão sem chegar a esgotar seu significado. Devemos, pois, examiná-lo mais uma vez. Já vimos duas das grandes palavras temáticas que se encontram nele; agora devemos examinar a terceira, a palavra glória. Uma e outra vez João emprega a palavra glória, em relação com o Jesus Cristo. Primeiro analisaremos o que diz João a respeito da glória de Cristo, e logo passaremos a ver se podemos compreender ao menos uma pequena parte do que quer dizer.
- A vida de Jesus Cristo foi uma manifestação de glória. Quando fez o milagre da água e o vinho em Cã da Galiléia, João diz que manifestou sua glória (Jo
2: ). Ver a Jesus e experimentar seu poder e seu amor era penetrar em uma glória nova.11 - A glória que manifesta é a glória de Deus. Não é dos homens de quem recebe a glória (Jo
5: ). Não procura sua própria glória, e sim a glória daquele que o enviou (Jo41 7: ). É seu Pai quem o glorifica (Jo18 8: , Jo50 8: ). É a glória de Deus a que Marta verá na ressurreição do Lázaro (Jo54 11: ). A ressurreição de Lázaro é para a glória de Deus, para que o Filho seja glorificado por ela (Jo4 11: ). A glória que estava em Jesus, que o rodeava através dele, que agia nele, é a glória de Deus.4 - E entretanto, essa glória era algo que pertencia somente a ele. No final roga que Deus o glorifique com a glória que tinha antes que o mundo existisse (Jo
17: ). Não brilha com luz alheia; sua glória é sua e por direito próprio.5 - Transmitiu a seus discípulos a glória que lhe pertence. Deu-lhes a glória que Deus lhe deu (Jo
17: ). É como se Jesus participasse da glória de Deus e o discípulo participasse da glória de Cristo. Seria como dizer que a vinda de Cristo é a chegada da glória de Deus aos homens.22
Agora, o que quer dizer João com tudo isto? Para responder a esta pergunta devemos nos dirigir ao Antigo Testamento. O judeu amava a idéia da Shekinah. A Shekinah significa aquilo que habita; e é a palavra que se emprega para designar a presença visível de Deus entre os homens. Vez após vez no Antigo Testamento nos deparamos com a idéia de que houve épocas em que a glória de Deus era visível entre os homens. No deserto, antes da vinda do maná, os filhos de Israel “olharam para o deserto, e eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem” (Ex
16: ). Antes de ser feita a entrega dos Dez Mandamentos, “a glória do SENHOR pousou sobre o monte Sinai” (Ex10 24: ). Quando o tabernáculo acabou de ser construído e equipado, “a glória do SENHOR encheu o tabernáculo” (Ex16 40: ). Quando se dedicou o templo de Salomão os sacerdotes não puderam entrar para ministrar “porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR” (1Rs34 8: ). Quando Isaías teve sua visão no Templo, ouviu cantar o coro de anjos que "toda a terra está cheia de sua glória" (Is11 6: ). Em seu êxtase, Ezequiel viu "a semelhança da glória de Jeová" (Ez3 1: ). No Antigo Testamento a glória do Senhor vinha em momentos em que Deus estava muito perto.28 A glória do Senhor quer dizer simplesmente a presença de Deus. João emprega uma ilustração cotidiana.
Um pai dá a seu filho mais velho sua própria autoridade, sua própria honra. O herdeiro do trono, o herdeiro do rei, seu filho mas velho, é investido com toda a glória real de seu pai. O mesmo aconteceu com Jesus. Quando Jesus veio à terra os homens viram nele o esplendor de Deus, e no centro desse esplendor há amor. Quando Jesus veio à terra os homens viram nele a maravilha de Deus, e a maravilha era amor. Quando veio Jesus os homens viram que a glória de Deus e o amor de Deus eram uma e a mesma coisa. A glória de Deus não é a glória de um despótico tirano oriental, mas sim esse esplendor do amor perante o qual nos prostramos, não em terror abjeto, e sim perdidos em assombro, amor e louvor.A INESGOTÁVEL PLENITUDE
Já vimos que o quarto Evangelho foi escrito em uma situação em que era necessário assegurar-se de que João Batista não ocupasse uma posição muito exagerada no pensamento dos homens. De maneira que João começa esta passagem com uma frase de João Batista em que outorga o primeiro e único lugar a Jesus.
João o Batista diz a respeito de Jesus: “O que vem depois de mim é antes de mim.” Esta frase pode significar mais de uma coisa.- Jesus era, em realidade, seis meses mais novo que João e João pode estar dizendo com toda simplicidade: "Alguém que é mais novo que eu ficou na minha frente."
- João pode estar dizendo: "Eu saí a campo antes que Jesus; ocupei o centro da cena antes que ele; antes que ele aparecesse, eu já estava trabalhando; mas tudo o que fazia era preparar o caminho para sua vinda; eu não era mais que a vanguarda do exército principal e o arauto do rei."
- Pode ser que João tenha estado pensando em termos muito mais profundos que isso. Pode ter estado pensando não em termos de tempo, mas sim de eternidade. Pode estar pensando e recordando que Jesus era o que tinha existido antes de que o mundo existisse, e com quem não se pode comparar nenhuma figura humana. Pode ser que estas três idéias tenham estado presentes na mente do João. Não foi João quem exagerou sua própria posição; tratava-se de um engano que tinham cometido alguns de seus seguidores. Para João, o lugar principal pertencia a Jesus Cristo.
Esta passagem passa a afirmar três coisas a respeito de Jesus.
- De sua plenitude todos nos beneficiamos. A palavra que emprega João para dizer plenitude é uma palavra muito importante: pleroma, e significa a soma total de tudo o que se encontra em Deus. Trata-se de uma palavra que Paulo emprega com freqüência. Em
Cl
1: diz que em Cristo habita toda pleroma. Em Cl19 2: diz que em Cristo habita toda a pleroma da deidade em forma corporal. Queria dizer que em Cristo habitava a totalidade da sabedoria, do poder e do amor de Deus. Justamente por isso Jesus é inesgotável.9 Um homem pode dirigir-se a Jesus com qualquer necessidade e vê— la satisfeita. Um homem pode dirigir-se a Jesus com qualquer ideal e vê— lo realizado. Em Jesus, o homem que ama a beleza encontrará a beleza suprema. Em Jesus, o homem para quem a vida é a busca do conhecimento encontrará a revelação suprema. Em Jesus, o homem que necessita coragem encontrará o modelo e o segredo da valentia. Em Jesus, o homem que sente que não pode enfrentar com a vida encontrará o Mestre da vida e a força para viver. Em Jesus, o homem que é consciente de seu pecado encontrará o perdão de seu pecado e o poder para ser bom. Em Jesus, a pleroma, a plenitude de Deus, tudo o que está em Deus, o que Westcott denominou "a fonte da vida divina", converte— se em algo acessível ao homem.
- Dele recebemos graça sobre graça. Literalmente, em grego significa graça em lugar de graça. O que significa esta frase estranha?
(a) Pode querer dizer que em Cristo encontramos uma maravilha que conduz a outra.
Certa vez um dos antigos missionários se aproximou a um dos velhos reis de certa região. O rei lhe perguntou o que podia esperar se se convertia em cristão. O missionário respondeu: "Você encontrará uma maravilha sobre outra e cada uma delas será certa."
Às vezes, quando viajamos por uma rota muito solitária, uma paisagem sucede à outro. Diante de cada vista pensamos que nada poderia ser mais bonito e depois de uma curva nos deparamos com uma beleza nova e superior à anterior.
Quando um homem se dedica a estudar algum tema importante, tal como a música, a poesia ou a arte, nunca o esgota. Sempre há novas experiências de beleza à sua espera. O mesmo acontece com Cristo.Quanto mais sabemos sobre Ele, mais maravilhoso o encontramos. Quanto mais tempo vivemos com Ele, mais amor descobrimos. Quanto mais pensamos sobre Ele e com Ele mais amplo se faz o horizonte da verdade. Esta frase pode ser a forma que escolheu João para expressar o caráter ilimitado de Cristo. Pode ser sua forma de dizer que o homem que permanece com Cristo encontrará novas maravilhas em sua alma iluminando a sua mente e prendendo o seu coração dia a dia.
(b) Pode ser que devamos tomar esta expressão ao pé da letra. Em Cristo encontramos graça em lugar de graça. As diferentes idades e as diferentes situações da vida exigem um tipo de graça distinto. Necessitamos uma graça nos dias de prosperidade e outra nos dias da adversidade. Necessitamos uma graça nos dias luminosos da juventude e outra quando as sombras da idade começam a cair sobre a vida. A Igreja necessita uma graça nos tempos de perseguição e outra quando a aceitou. Necessitamos um tipo de graça quando sentimos que estamos por cima de todas as coisas e outro tipo de graça quando nos sentimos deprimidos e descoroçoados e à beira do desespero. Necessitamos um tipo de graça para carregar nossa carga e outro para carregar as cargas do próximo. Necessitamos uma graça quando estamos seguros das coisas e outra quando sentimos que já não fica nada seguro no mundo.
Esta graça de Deus nunca é algo estático, mas algo dinâmico. Nunca deixa de estar à altura da situação. Uma necessidade entra na vida e junto com ela chega uma graça. Passa essa necessidade e nos assalta outra e com ela vem outra graça. Ao longo de toda a vida sempre estamos recebendo graça em lugar de graça, porque a graça de Cristo é triunfalmente adequada para satisfazer cada situação que se apresenta.
- A Lei veio através de Moisés, mas a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo. Na forma antiga de vida, esta estava governada pela Lei. O homem tinha que fazer algo determinado, gostasse ou não, conhecessem ou não a razão para agir dessa maneira; mas depois da vinda de Cristo já não procuramos obedecer a Lei de Deus como escravos; procuramos responder ao amor de Deus como filhos. Através de Jesus Cristo, Deus o legislador se tornou o Deus Pai, Deus o Juiz se tornou o Deus que ama as almas dos homens.
A REVELAÇÃO DE DEUS
Quando João diz que nenhum homem jamais viu a Deus qualquer pessoa do mundo antigo concordaria em tudo com ele. No mundo antigo os homens se sentiam fascinados, deprimidos e frustrados pelo que consideravam a distância infinita e a absoluta incognoscibilidade de Deus. No Antigo Testamento Deus é representado dizendo a Moisés: “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.” (Ex
33: ). Quando Deus lembra o povo da entrega da Lei, diz: “A voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma”. Nenhuma pessoa do Antigo Testamento teria pensado que era possível ver a Deus.20 Os grandes pensadores gregos sustentavam exatamente a mesma opinião. Xenofonte havia dito. "A conjetura é sobre tudo." Platão havia dito: "O homem e Deus nunca se podem encontrar." Celso se tinha rido pela forma em que os cristãos chamavam a Deus de Pai porque "Deus sempre está além de todas as coisas". No melhor dos casos, dizia Apuleyo, os homens podem vislumbrar uma faísca de Deus, tal como um raio ilumina uma noite escura: um milésimo de segundo de iluminação e logo a escuridão absoluta. Como disse Glover: "Algo que fosse Deus, estava muito longe de estar ao alcance do comum dos homens."
Pode ser que tenha havido momentos muito raros de êxtase em que os homens experimentavam uma fagulha do que chamavam "o Ser absoluto", mas os homens comuns eram prisioneiros da ignorância e da fantasia. Ninguém se oporia a João quando disse que nenhum homem jamais viu a Deus.
Mas João não se detém aqui; passa a fazer a afirmação surpreendente e reveladora de que Jesus revelou por completo como éDeus. O que chegou aos homens é o que J. H. Bernard chama "a exibição ao mundo de Deus em Cristo". Aqui volta a ressoar a chave do evangelho de João: "Se querem ver como é Deus, olhem para Jesus Cristo."
Por que será que Jesus pode nascer o que nenhum outro jamais fez? Onde reside seu poder de revelar Deus aos homens? João diz três coisas a respeito de Jesus.
- Jesus é único. A palavra grega é monogenes, que as versões correntes traduzem por unigênito. É verdade que este é o significado literal de monogenes; mas muito antes desta época tinha perdido seu significado puramente físico e tinha adquirido dois sentidos especiais. Tinha chegado a significar único e especialmente amado. É evidente que um filho único possui um lugar único e um amor único no coração de seu pai. De maneira que esta palavra chegou a expressar o caráter de único antes de qualquer outra coisa. No Novo Testamento está presente a convicção de que Jesus é único, que não existe nenhum outro como Ele, que pode fazer pelos homens o que nenhum outro pode fazer. Ele é o único que pode trazer Deus aos homens e levar os homens a Deus.
- Jesus é Deus. Aqui nos encontramos com a mesma frase que vimos no primeiro versículo do capítulo. Isto não quer dizer que Jesus é idêntico a Deus; o que significa é que em mentalidade, em caráter e em ser Jesus é um com Deus. Neste caso seria melhor que pensássemos que quer dizer que Jesus é divino. Vê-lo é ver como é Deus.
- Jesus está no seio do Pai. Estar no seio de alguém é uma frase hebraica mediante a qual se expressa a maior intimidade possível na vida humana. A emprega ao referir-se a uma mãe e seu filho; a um marido e sua esposa. Um homem fala da esposa de seu seio (Is
62: ; Ct5 4: ); ele a emprega ao referir-se a dois amigos que estão em completa comunhão mútua. Quando João empregou esta frase ao referir-se a Jesus, quis dizer que entre Jesus e Deus há uma intimidade completa, total e ininterrupta devido ao fato de que Jesus é tão íntimo com Deus, é um com ele, e pode revelá-lo aos homens.8
Em Jesus Cristo o Deus distante, incognoscível, invisível, inalcançável chegou aos homens; e Deus já não pode voltar a ser um estranho para nós.
O TESTEMUNHO DE JOAO
Com esta passagem João dá começo à parte narrativa de seu Evangelho. No prólogo mostrou o que pensa fazer; escreve seu Evangelho para demonstrar que Jesus é a Mente, a Razão, o Verbo de Deus que veio a este mundo na forma de uma pessoa humana. Uma vez estabelecida sua idéia central, começa a história da vida de Jesus.
Ninguém é tão cuidadoso com os detalhes do tempo como João. A partir desta passagem e até Jo2: , relata passo a passo a primeira semana da vida pública de Jesus. Os eventos do primeiro dia estão em Jo11 1: (continuação)19-28 Os emissários da ortodoxia podiam pensar em três coisas que João poderia pretender ser:
- Perguntaram-lhe se era o Messias. Os judeus esperavam, e esperam até hoje, a chegada do Messias. Todo povo cativo espera a seu libertador. Os judeus se consideravam o povo eleito de Deus; não tinham dúvida de que mais cedo ou mais tarde Deus interviria para salvar a seu povo. Não havia uma idéia única sobre o Messias. Alguns esperavam a alguém que traria a paz a toda a Terra. Alguns esperavam a alguém que trouxesse o reino da justiça. A maioria esperava a alguém que seria um grande líder nacional e guiaria os exércitos dos judeus na conquista do mundo inteiro. Alguns esperavam uma personalidade sobrenatural vinda diretamente de Deus. Em maior número eram os que esperavam um príncipe que surgiria da casa de Davi. Era comum surgirem pretendentes messiânicos que provocavam rebeliões. A época em que Jesus viveu era uma de grande excitação. Era natural que perguntassem a João se pretendia ser o Messias; mas João negava por completo esta pretensão; entretanto em sua negativa insinuava algo. Em grego, a palavra eu se acentua segundo a posição que ocupe dentro da frase. É como se João houvesse dito: "Eu não sou o Messias, mas, se vocês soubessem, o Messias está aqui".
- Perguntaram-lhe se era Elias. Os judeus criam que, antes da chegada do Messias, Elias viria como arauto de sua vinda e para preparar o mundo para recebê-lo. Elias viria, de maneira especial, para resolver todas as disputas. Ele deixaria estabelecido que coisas e que gente eram puras e os quais eram os impuros; os que eram judeus e os que não eram; viria para reunir as famílias que se distanciaram. Era tão profunda sua crença neste fato que a lei tradicional dizia que o dinheiro e propriedades que estivessem em disputa, ou algo que se achasse e não se conhecesse o dono, deviam esperar "até que venha Elias". A convicção de que Elias viria antes do Messias retroage até Ml
4: . Inclusive se cria que Elias ungiria o Messias para seu ofício real, tal como se ungia os reis, e que ressuscitaria os mortos para que compartilhassem o novo reino; mas João negava que qualquer honra deste tipo lhe pertencesse.5 - Perguntaram-lhe se ele era o profeta esperado e prometido. Às vezes se acreditava que Isaías e, em especial, Jeremias, voltariam quando o Messias chegasse. Mas em realidade se trata de uma referência à segurança que Moisés deu ao povo em Dt
18: : “O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás.” Era uma promessa que nenhum judeu esquecia. Esperavam o surgimento do profeta que seria o maior de todos os profetas, e desejavam sua vinda, o profeta que seria o15
Profeta por excelência. Porém mais uma vez João negou que essa honra lhe pertencesse.
Então lhe perguntaram quem era: sua resposta foi que não era mais que uma voz que rogava aos homens que preparassem o caminho para o Rei. A citação é de Is
40: . Todos os Evangelhos citam este texto que fala de João (Mc3 1: ; Mt3 3: ; Lc3 3: ). A idéia que está por trás é a seguinte. Os caminhos do oriente não estavam nivelados nem melhorados. Não eram mais que caminhos. Quando um rei se preparava para visitar uma província, ou quando um conquistador se propunha a percorrer seus domínios, arrumavam-se e endireitavam os caminhos e os punham em boas condições. O que João quis dizer foi isto: "Eu não sou ninguém; só sou uma voz que lhes diz que se preparem para a chegada do Rei". Dizia: "Preparem-se, porque o Rei está a caminho".4 João era o que deveria ser todo verdadeiro mestre e pregador: só era uma voz, alguém que apontava para o Rei. A última coisa que pretendia que os homens fizessem era que olhassem a ele; queria que se esquecessem dele e só vissem o Rei.
Mas os fariseus se intrigavam com um detalhe. Que direito tinha João de batizar? Se tivesse sido o Messias, ou até Elias ou o profeta, poderia ter batizado. Isaías tinha escrito: “Assim borrifará muitas nações” (Is
52: , TB.). Ezequiel havia dito: “Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados” (Ez15 36: ). Zacarias havia dito: “Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, contra o pecado e contra a impureza” (Zc25 13: ). Mas por que teria João que batizar? E havia algo que o fazia ainda mais estranho. O batismo de mãos dos homens não era para os israelitas. Batizava-se aos prosélitos, pessoas que provinham de outras crenças. Um israelita nunca era batizado; ele já pertencia a Deus; não precisava ser lavado; mas os gentios que vinham de crenças pagãs deviam ser lavados no batismo. João estava levando as israelitas a fazer o que só os gentios deviam fazer. Estava sugerindo que o povo escolhido devia ser purificado. Isso era exatamente o que acreditava João. Mas não deu uma resposta direta.1 Disse: "Eu só batizo com água; mas em meio de vós há um — a quem vós não reconhecem — do qual eu não sou digno de desatar a correia de seu calçado". João não poderia haver-se atribuído uma tarefa mais doméstica. Desatar a correia do calçado era algo que faziam os escravos. Um dito rabínico afirmava que um discípulo podia fazer para seu professor algo que fizesse um serviçal, exceto desatar os sapatos. Era um serviço muito baixo para que até um discípulo o fizesse. O que João dizia, pois, era: "Vem um de quem não sou digno de ser escravo". Devemos inferir que a esta altura já tinha tido lugar o batismo de Jesus no qual João o havia reconhecido. De maneira que aqui João volta a dizer o mesmo: "Vem o Rei. E, para sua vinda, devem limpar tanto como qualquer gentio. Preparem-se para a entrada do Rei na história".
A função de João se limitava a ser quem preparava o caminho. Qualquer grandeza que possuísse provinha da grandeza daquele cuja vinda anunciava. João é o grande exemplo do homem que está disposto a desaparecer para que se possa ver a Cristo. A seu entender, ele não era mais que um dedo que apontava a Cristo. Deus nos conceda a graça de nos esquecer de nós mesmos e lembrar só de Cristo.
O CORDEIRO DE DEUS
Aqui chegamos ao segundo dia desta semana transcendental na vida de Jesus. A esta altura já tinham passado seu batismo e as tentações, e estava disposto a pôr mãos à obra para cuja execução tinha vindo ao mundo. E mais uma vez o quarto Evangelho mostra a João rendendo tributo espontâneo a Jesus. Designa-o com esse tremendo título que chegou a estar entretecido na mesma linguagem da devoção, o Cordeiro de Deus. No que estava pensando e o que tinha em memore João quando empregou esse título? Há pelo menos quatro imagens que podem contribuir em algo a este respeito.
- Pode ser que João tenha estado pensando no cordeiro pascual. A festa da Páscoa não estava muito longe (Jo
2: ). Há uma libertação que só podemos obter através de Jesus Cristo.13 - João era filho de um sacerdote. Sem dúvida conhecia todo o ritual do templo e seus sacrifícios. Agora, cada manhã e cada tarde da vida inteira se sacrificava no templo um cordeiro pelos pecados do povo (Êxodo
29: ). Durante todo o tempo que o templo existiu ofereceu— se este sacrifício. Inclusive quando as pessoas morriam de fome durante a guerra ou os cercos, jamais deixaram de oferecer o cordeiro até que no ano 70 o templo foi destruído. Pode ser que João esteja dizendo: "No templo se oferece um cordeiro cada noite e cada manhã pelos pecados do povo; mas o único sacrifício que pode libertar os homens do pecado está neste Jesus".38-42 - Há duas grandes imagens do cordeiro nos profetas. Jeremias escreve: “Eu era como manso cordeiro, que é levado ao matadouro” (Jr
11: ). E Isaías tem a grande imagem daquele que foi levado "como cordeiro ao matadouro" (Is19 53: ). Estes dois grandes profetas tiveram a visão de alguém que redimiria o seu povo mediante seus sofrimentos e seu sacrifício, aceitos com humildade e amor. Possivelmente o que diz João seja: "Seus profetas sonharam com aquele que amaria, sofreria e morreria por seu povo; eis aqui que chegou". Não resta dúvida que mais adiante a imagem de Isaías 53 veio a ser para a Igreja em uma das profecias mais preciosas de todo o Antigo Testamento a respeito de Jesus. Possivelmente João Batista foi o primeiro em dar-se conta disso.7 - Mas há uma quarta imagem que seria muito conhecida dos judeus embora seja algo completamente estranho para nós. Na época que transcorreu entre o Antigo e o Novo Testamento aconteceram as grandes lutas em que os macabeus lutaram, morreram e venceram. Nesses tempos, o cordeiro, especialmente o cordeiro com chifres, era o símbolo de um grande conquistador. Assim é como se descreve a Judas Macabeu, e também a Samuel e Davi e Salomão. O cordeiro —por mais estranho que nos seja — representava o que conquistava em nome do Deus. Pode ser que não se trate de uma imagem de humilde e impotente debilidade, mas sim de uma imagem de vitoriosa majestade e poder. Jesus era o cavaleiro de Deus que lutou contra o pecado e o dominou, que venceu e aboliu o pecado em combate singular.
Esta frase, o Cordeiro do Deus, é simplesmente maravilhosa. Obcecava ao autor do Apocalipse que a emprega vinte e nove vezes em seu livro. Converteu-se em um dos títulos mais apreciados para designar a Jesus. Em uma só palavra resume o amor, o sacrifício, o sofrimento e o triunfo de Cristo.
João diz que não conhecia a Jesus. Mas era parente de Jesus (Lc
1: ), e deve tê-lo conhecido. O que João diz não é que não sabia quem era Jesus, e sim o que era. Nesse momento foi revelado a João que Jesus não era outro senão o Filho do Deus.36 Mais uma vez, João esclarece qual era sua função. Sua única tarefa era guiar os homens para Cristo. Ele não era nada e Cristo era tudo. Não pretendia nenhuma grandeza e nenhum lugar para si; não era mais que o homem que corria o pano de fundo e deixava a Jesus no lugar central do cenário.
A VINDA DO ESPÍRITO
Durante o batismo de Jesus tinha ocorrido algo que convenceu a João além de toda dúvida, de que Jesus era o Filho do Deus. Como o viram os pais da Igreja faz muitos séculos, tratava-se de algo que só o olho da alma podia ver. Mas João o viu e se convenceu.
Na Palestina a pomba era um ave sagrada. Nem a caçava nem a comia. Filo teve sua atenção voltada para a quantidade de pombas que havia no Ascalom, porque estava proibido caçá-las e matá-las, e, além disso, estavam domesticadas. Em Gn
1: lemos sobre o Espírito criador que se movia sobre a face das águas. Os rabinos costumavam relatar que o Espírito do Deus se movia e voava como uma pomba por cima do antigo caos enquanto lhe insuflava ordem e beleza. A imagem da pomba era algo que os judeus conheciam e amavam.2 Foi durante o batismo quando o Espírito desceu sobre Jesus com seu poder. Mas devemos lembrar que, para esta época, ainda não tinha surgido a doutrina cristã sobre o Espírito. Devemos aguardar até os últimos capítulos de João e até Pentecostes para vê-la surgir. Quando João Batista fala do Espírito que desce sobre Jesus, deve estar pensando em termos judaicos.
Qual era, então, a idéia que tinham os judeus sobre o Espírito?
A palavra hebraica para designar o Espírito é ruach, que significa vento. Para a mentalidade judaica sempre havia três idéias básicas sobre o Espírito. O Espírito era poder, como o poder de um vento muito forte; o Espírito era vida, o próprio coração e a alma e a essência da vida, a própria dinâmica da existência do homem; o Espírito era Deus; o poder e a vida do Espírito estavam além do lucro e o alcance meramente humanos. A vinda do Espírito à vida de um homem era a vinda de Deus.Sobretudo, o Espírito era quem dominava e inspirava os profetas. “Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado” (Mq
3: ). Deus fala com o Isaías de “O meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca” (Is8 59: ). “O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas” (Is21 61: ). “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo ... Porei dentro de vós o meu Espírito” (Ezequiel1 36: ).26-27 Podemos dizer que o Espírito de Deus fazia três coisas para o homem sobre quem ele vinha. Em primeiro lugar, trazia aos homens a verdade de Deus. Em segundo lugar, dava aos homens o poder de reconhecer essa verdade quando a viam. Em terceiro lugar, dava-lhes a habilidade e a coragem de pregar essa verdade aos homens. Para o judeu, o Espírito era Deus que descia à vida de um homem.
Agora, no momento do batismo o Espírito desceu sobre Jesus em forma única. E o fez de maneira diferente a como jamais o fez com nenhum outro homem. A maioria das pessoas vivem o que poderíamos denominar experiências espasmódicas do Espírito. Têm seus momentos de iluminação momentânea, de poder extraordinário, de coragem sobre-humana. Mas estes momentos vêm e vão. Mas em duas oportunidades (versículos32: ) João sublinha de maneira especial que o Espírito permaneceu, morou e habitou em Jesus. Não se tratava de uma inspiração momentânea. Em Jesus o Espírito ocupou sua morada permanente de maneira unívoca. E essa é outra forma de dizer que a Mente e o Poder do Deus estão em Jesus em forma unívoca.33 Aqui podemos aprender muito do que significa a palavra batismo. O verbo grego baptizein significa imergir ou inundar. Pode-se empregar quando se fala de roupa que se imerge em uma tintura; ou de um barco que se afunda atrás das ondas; ou de uma pessoa que tomou tanto que está empapado em bebida. Quando João diz que Jesus batizará os homens no Espírito Santo, quer dizer que Jesus nos pode trazer o
Espírito de Deus de maneira tal que nos empapemos nele, que a vida esteja transpassada por ele, que estejamos saturados do Espírito do Deus, que nossa mente, nossa vida, nosso ser estejam alagados do Espírito do Deus.
Agora, o que significava este batismo para João? O batismo do próprio João significava duas coisas.
- Significava limpar. Significava que se lavava a um homem das impurezas que nele havia.
- Significava dedicação. Significava que entrava em uma vida nova, diferente e melhor. Mas o batismo de Jesus era um batismo do Espírito. Quando lembramos a concepção que os judeus tinham do Espírito, podemos dizer algumas coisas.
Quando o Espírito toma posse de um homem ocorrem determinadas coisas.
- Sua vida se ilumina. O conhecimento de Deus vem à sua mente. Vê com clareza a vontade do Deus. Sabe qual é o propósito de Deus, o que significa a vida, onde está o dever. Algo da sabedoria e da luz de Deus chegaram até ele.
- Sua vida se tonifica. O conhecimento sem poder é algo frustrante e obsessivo. Mas o Espírito não só nos dá conhecimento para saber o que é o correto, mas também força e poder para levá-lo a cabo. O Espírito nos proporciona uma triunfante adequação para encarar a vida.
- Sua vida se purifica. O batismo de Cristo com o Espírito seria um batismo de fogo (Mt
3: ; Lc11 3: ). A escória das coisas más, a mescla das coisas inferiores, a influência de tudo que é baixo, são limpas e queimadas, até que o homem fica limpo e puro.16
Com muita freqüência, nossas orações ao Espírito são uma espécie de formalidade teológica e litúrgica; mas quando conhecemos aquilo pelo qual oramos, nossas orações ao Espírito se convertem em um clamor desesperado do coração humano.
OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jamais houve uma passagem das Escrituras mais plena que esta com pequenos toques reveladores.
Mais uma vez vemos a João Batista apontando além de si mesmo. Deve ter sabido muito bem que falar com seus discípulos sobre Jesus desta maneira significava convidá-los a abandoná-lo e transferir sua lealdade a este novo e grande mestre; e isso foi o que ele fez. Não havia nenhum tipo de inveja em João. Tinha chegado a ligar aos homens, não a si mesmo, e sim a Cristo. Não há tarefa mais difícil que passar ao segundo lugar uma vez que se desfrutou do primeiro. Mas uma vez que Jesus tinha aparecido em cena, João não teve outro pensamento senão enviar os homens a Ele.
De maneira que os dois discípulos de João seguiram a Jesus. Pode ser que fossem muito tímidos para aproximar-se dele de maneira direta e que o seguissem a certa distância, com o major dos respeitos. E então Jesus fez algo que era e é uma atitude que lhe é próprio. Voltou-se e lhes falou. Quer dizer, encontrou-os na metade do caminho. Tornou-lhes as coisas mais fáceis. Abriu-lhes a porta para que pudessem entrar. Aqui nos encontramos com o símbolo da iniciativa divina. Sempre é Deus quem dá o primeiro passo. Quando a mente humana começa a procurar e o coração humano começa a desejar, Deus sai a nosso encontro muito mais que a metade do caminho. Deus não permite que um homem procure e procure até que o encontre; sai a encontrar a esse homem. Como diz Agostinho, nem sequer teríamos podido começar a procurar a Deus se Deus não nos tivesse encontrado antes. Quando nos dirigimos a Deus não vamos ao encontro de alguém que se esconde e se mantém a certa distância; nos dirigimos a alguém que nos está esperando e que inclusive toma a iniciativa ao sair a nos encontrar no caminho.
Jesus começou por fazer a estes dois homens a pergunta mais fundamental da vida. "O que vocês procuram?" perguntou-lhes. Eramuito pertinente fazer essa pergunta na Palestina nos tempos de Jesus. Eram legalistas que só procuravam conversações sutis e recônditas a respeito dos pequenos detalhes da Lei, como faziam os escribas e fariseus? Eram oportunistas ambiciosos que procuravam um posto e poder, como faziam os saduceus? Eram nacionalistas, que procuravam um demagogo político e um caudilho militar que derrotasse a potência que estava ocupando seu país, como faziam os zelotes? Eram homens humildes, de oração e esperança, que procuravam a Deus e sua vontade, como faziam os mansos da Terra? Ou não eram mais que homens intrigados e confundidos pecadores que procuravam uma luz no caminho da vida, e o perdão de Deus?
Far-nos-ia muito bem se de vez em quando, no curso de nossa vida, nos perguntássemos: "O que estou procurando? Que quero tirar da vida? Qual é minha finalidade e meu objetivo? Sinceramente, o que é o que, no âmago de meu coração, estou realmente querendo tirar da vida?
Alguns procuram segurança. Queriam obter uma posição segura, a suficiente quantidade de dinheiro para satisfazer as necessidades da vida e algo mais para economizar para a velhice, uma segurança material que os alivie da preocupação essencial sobre as coisas materiais. Não é um mau objetivo, mas é inferior, e algo inadequado como finalidade da vida inteira; porque, em última análise, não pode haver nenhuma segurança na incerteza das mudanças e os azares desta vida.Há alguns que procuram o que eles denominariam uma carreira, de poder, importância, prestígio, um posto que se adapte à capacidade e habilidade que acreditam possuir, uma oportunidade para levar a cabo o trabalho que se crêem capazes de fazer. Este tampouco é um mau objetivo. Pode sê-lo se está dirigido por razões de ambição pessoal; mas se está motivado por razões de serviço a nosso próximo pode ser um objetivo superior. Mas não é suficiente, visto que seu horizonte está limitado pelo tempo e por este mundo.
Alguns procuram certo tipo de paz, algo que lhes permita viver em paz consigo mesmos, em paz com Deus e em paz com os homens. Trata— se da busca de Deus; e é um objetivo que só pode ser satisfeito por Jesus Cristo.
A resposta dos discípulos de João foi que queriam saber onde Jesus morava. Chamaram-no Rabi, uma palavra hebraica que cujo significado literal é Meu grande homem. Era o título de reverência e respeito que outorgavam os estudantes e pesquisadores de sabedoria a seus mestres e aos homens sábios. João, que escreveu o Evangelho, escrevia para os gregos. Sabia que não reconheceriam a palavra hebraica, de maneira que a traduziu pela palavra grega didaskalos, que significa mestre. Não era uma simples curiosidade o que empurrou a estes dois a formular esta pergunta. O que gostariam de dizer foi que não desejavam falar com Jesus com o passar do caminho, ao passar, como algum conhecido casual poderia deter-se e trocar algumas palavras. Queriam entrar e permanecer muito tempo com Ele, e falar de seus problemas e preocupações. O homem que deseja tornar-se um discípulo de Jesus nunca pode sentir-se satisfeito com uma palavra ao passar com Jesus. Quer encontrar-se com Jesus, não como um conhecido de passagem, mas sim como um amigo na própria casa de Jesus.
A resposta de Jesus foi: "Venham e vejam!" Os rabis judeus tinham uma forma muito especial de empregar essa frase em seus ensinos. Diziam por exemplo: "Querem conhecer a resposta a esta pergunta? Querem conhecer a solução para este problema? Venham e vejam, e pensaremos juntos". Quando Jesus disse: "Venham e vejam!" estava convidando a esses dois, não só a ir e conversar, e sim a ir e descobrir as coisas que só ele era capaz de lhes revelar.
De maneira que João, que escreveu o Evangelho, termina o parágrafo desta maneira: "Era como a décima hora". Pode ser que o termine assim porque ele mesmo era um desses dois. Podia dizer que hora era, e apontar a própria pedra do caminho sobre a que estava parado quando se encontrou com Jesus. Às quatro de uma tarde da primavera na Galiléia, a vida se converteu em algo novo para João. Quando um homem se encontra autenticamente com Jesus não se esquecerá nunca mais do dia e da hora como tampouco esqueceria a data de seu nascimento. Ele assinala a linha divisória entre a época em que não conhecia a Jesus e o momento em que chegou a conhecê-lo.
COMPARTILHANDO A GLÓRIA
As versões comuns dizem que André "achou primeiro a seu irmão Simão", apoiando-se em alguns manuscritos gregos que trazem a palavra proton, que significa primeiro. Em outros manuscritos aparece proi, que significa cedo pela manhã. A nosso entender, a segunda versão se encaixa mais ao relato ao considerar este evento da passagem como desenvolvendo-se ao dia seguinte. Vimos que João nos apresenta o relato da primeira semana de importância na vida de Jesus, e essa relato fica mais adequado se considerarmos que André encontra a Pedro no dia seguinte.
Mais uma vez, nesta passagem, João explica uma palavra hebraica para ajudar os gregos, a quem escrevia, a compreender melhor. Messias e Cristo são a mesma palavra. Messias é hebraico e Cristo é grego; ambos significam ungido. No mundo antigo, tal como em alguns países nesta época, ungia-se os reis com azeite no momento de sua coroação. E tanto Messias como Cristo significam o Rei ungido por Deus.
Não temos muita informação sobre André, mas o pouca que sabemos mostra seu caráter de modo perfeito. André é uma das personalidades mais atraentes do grupo de apóstolos. Tem duas atitudes sobressalentes.
(1) André se destacava por ser o tipo de homem que estava disposto a ocupar o segundo lugar. Uma e outra vez se identifica André como o irmão de Simão Pedro. É evidente que vivia sob a sombra de Pedro. Algumas pessoas poderiam não saber quem era André, mas todos conheciam a Pedro; e quando falavam de André o descreviam como o irmão de Pedro. André não formava parte do círculo íntimo de discípulos. Quando Jesus curou a filha de Jairo, quando foi ao Monte da Transfiguração, quando passou pela tentação no Getsêmani, levou consigo a Pedro, Tiago e João. André facilmente se teria ofendido por isso. Acaso não tinha sido um dos dois primeiros discípulos que seguiram a Jesus? Acaso Pedro não devia a ele seu encontro com Jesus? Não poderia razoavelmente esperar e exigir um lugar privilegiado no grupo apostólico? Mas tudo isto jamais ocorreu a André. Sentia-se muito satisfeito correndo para atrás e deixando que seu irmão mais famoso recebesse todo o brilho. Sentia-se muito satisfeito desempenhando um papel humilde e modesto no grupo dos Doze. Para André, toda questão de precedência, lugar e honras carecia de importância. Tudo o que importava era estar com Jesus e servi-lo como pudesse. André é o santo padroeiro de todos aqueles que com humildade, lealdade e sem remorsos ocupam um segundo lugar.(2) André se caracteriza por ser o homem que sempre estava apresentando alguém a Jesus. Em apenas três ocasiões no relato do Evangelho se localiza o André no centro do cenário. Há este incidente, no qual apresenta Pedro a Jesus. Há o incidente em João
6: em que André apresentou a Jesus o menino que tinha cinco pães de cevada e dois pãezinhos. E está a ocasião do Jo8-9 12: , em que André apresenta a Jesus os gregos que perguntavam por ele. A grande alegria de André era levar a outros diante da presença de Jesus. Destaca-se como o homem cujo único desejo era compartilhar a glória. É o homem de coração missionário. Tendo encontrado a amizade de Jesus, passou tudo o resto de sua vida apresentando outros a essa amizade. André é nosso grande exemplo de alguém que não podia guardar Jesus para si.22 Quando André levou a Pedro perante a presença de Jesus, este o olhou. A palavra que se emprega para esse olhar é emblepein. Esta palavra descreve um olhar concentrado, profundo. Significa o olhar que não se limita a ver as coisas superficiais que aparecem no exterior, mas sim que lê dentro do coração. Quando Jesus viu a Simão, tal como era chamado então, disse-lhe: "Seu nome é Simão; mas te chamarás Cefas, que significa rocha".
No mundo antigo quase todos tinham dois nomes. O grego era o idioma universal nesse mundo, e quase todos tinham um nome em seu próprio idioma, pelo que os conhecia entre seus amigos e familiares, e um nome em grego, com o que os conhecia no mundo dos negócios e do comércio. Às vezes, um dos nomes era a tradução do outro. Pedro é a palavra grega que significa rocha e Cefas é a palavra aramaica que significa o mesmo; Tomé é a palavra aramaica e Dídimo a palavra grega que significa gêmeo; Tabita é a palavra aramaica e Dorcas a grega com a que se denomina uma gazela. Às vezes, escolhia-se o nome grego porque seu som se assemelhava ao nome aramaico. Um judeu chamado Eliaquim ou Abel em seu próprio idioma se chamaria Alcimo ou Apeles em grego. De maneira que Pedro e Cefas não são nomes diferentes; são o mesmo nome em distintos idiomas.
Muito freqüentemente, no Antigo Testamento, uma mudança de nome assinalava uma nova relação com o Deus. Por exemplo, Jacó se converteu em Israel (Gn
32: ), e Abrão se converteu em Abraão (Gn28 17: ) quando entraram em uma nova relação com o Deus. Quando alguém entra em um novo tipo de relação com Deus, é como se a vida voltasse a começar e ele se convertesse em um homem novo, de maneira que necessita um nome novo.5 Mas o maior deste relato é que nos diz como Jesus olha aos homens. Jesus não só vê o que é um homem; mas também aquilo no que se pode converter. Não vê somente o atual no homem, mas também suas possibilidades. Jesus olhou a Pedro e viu nele, não só um pescador da Galiléia, viu alguém em cujo interior estava a possibilidade de converter— se na rocha sobre a qual se edificaria sua Igreja. Jesus não só nos vê como somos, mas sim como podemos ser; e nos diz: "Dê-me sua vida, e o converterei naquilo que está em você poder chegar a ser".
Conta-se que em uma ocasião alguém encontrou a Miguel Ângelo, trabalhando com seu cinzel em uma parte de rocha sem forma.
Perguntou ao escultor o que estava fazendo. "Liberto o anjo que está preso neste mármore", respondeu. Jesus é aquele que vê e que pode libertar o herói que está oculto em cada homem.
A RENDIÇÃO DE NATANAEL
A esta altura do relato Jesus abandonou o Sul e se dirigiu ao norte, para a Galiléia. Aí, possivelmente em Cã mesmo, encontrou e chamou Filipe. Filipe, assim como André, não podia guardar para si as boas novas. Como disse Godet: "Uma tocha acesa serve para acender outra". De maneira que Filipe foi em busca de seu amigo Natanael e lhe disse que cria ter encontrado o Messias prometido durante tanto tempo, em Jesus, o homem de Nazaré. Natanael se riu. Não havia nada no Antigo Testamento que predissera que o escolhido de Deus viria de Nazaré. Nazaré era um lugar muito pouco conspícuo. O próprio Natanael provinha de Caná, outra cidade da Galiléia, e nas regiões rurais a rivalidade entre uma cidade e outra, e a inveja entre os povos é muito notória. A reação de Natanael foi afirmar que Nazaré não era o tipo de lugar de onde pudesse vir nada de bom. Filipe foi sábio. Não discutiu. Limitou-se a dizer: "Vêem e vê!"
Não há muitas pessoas que foram ganhas para o cristianismo com discussões. Mais de uma vez nossos argumentos fazem mais mal que bem. A única forma de convencer a alguém a respeito da supremacia de Cristo é confrontá-lo com ele. Em geral, é válido afirmar que o que ganhou homens a Cristo não é a pregação e ensino filosófico e apoiado em discussões, mas sim a apresentação do relato da cruz.
Conta-se que, para fins do século dezenove, Huxley, o grande agnóstico, formava parte de um grupo que estava passando uns dias em uma casa de campo. Chegou no domingo, e a maioria dos membros do grupo se preparou para ir à igreja; mas, como é natural, Huxley não se propunha ir. Aproximou-se de um homem que era conhecido por sua fé cristã simples e radiante. Disse-lhe: "Suponhamos que hoje você não vá à igreja, que fique em casa e me diga com toda simplicidade o que a fé cristã significa para você e por que é cristão". "Mas", disse o homem, "você poderia demolir meus argumentos em um instante. Não sou o suficientemente inteligente para discutir com você". Huxley respondeu com amabilidade: "Não quero discutir com você; só quero que me diga o que este Cristo significa para você". O homem ficou na casa e falou com o Huxley com toda simplicidade a respeito de sua fé. Quando terminou os olhos do grande agnóstico estavam cheios de lágrimas: "Daria minha mão direita", disse, "para poder acreditar isso".
Não foi uma argumentação brilhante o que chegou ao coração do Huxley. Poderia ter rebatido com a maior eficácia e certeza qualquer argumento que aquele cristão simples poderia lhe apresentar. O que conquistou seu coração foi essa apresentação singela de Cristo. O melhor argumento consiste em dizer às pessoas: "Venham e vejam!" Mas o problema é que nós mesmos devemos conhecer a Cristo antes de poder convidar outros a aproximar-se dele. O único evangelista autêntico é aquele que conhece ele próprio Cristo.De maneira que Natanael se aproximou, e Jesus pôde ler seu coração. "Eis aqui", disse Jesus, "um verdadeiro israelita, em quem não há engano". Era uma honra que qualquer israelita devoto agradeceria. O salmista disse: “Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade” (Sl
32: ). “Nunca fez injustiça” disse o profeta sobre o servo do Senhor, “nem houve engano na sua boca.” (Is2 53: ). Natanael se sentiu surpreso de que alguém pudesse pronunciar um veredicto como esse quando recém o conhecia, e perguntou como Jesus podia conhecê-lo. Jesus lhe disse que já o tinha visto debaixo da figueira.9 Que significado tem isto? No pensamento judaico uma figueira sempre representava a paz. Sua idéia de paz era quando um homem podia permanecer debaixo de sua própria figueira e sua própria vinha sem que o incomodassem (comp. 1Rs
4: ; Mq25 4: ). Mais ainda, a figueira era frondosa e dava muita sombra e era costume sentar— se a meditar sob o amparo de seus ramos. Sem dúvida, isso era o que tinha estado fazendo Natanael. E sem dúvida nenhuma, enquanto estava debaixo da figueira pensava e orava pelo dia em que chegaria o escolhido de Deus. Não cabe dúvida que tinha meditado a respeito das promessas de Deus. E agora sentia que Jesus tinha lido até o mais profundo de seu coração. O que surpreendeu a Natanael não foi tanto que Jesus o tivesse visto debaixo da figueira, e sim o fato de que Jesus tivesse lido os pensamentos que estavam no mais recôndito de seu coração. De maneira que Natanael disse a si mesmo: "Aqui está o homem que entende meus sonhos! Aqui está o homem que sabe de minhas preces! Aqui está o homem que viu meus desejos mais secretos e íntimos, desejos que jamais me animei a expressar em palavras! Aqui está o homem que pode traduzir o suspiro inarticulado de minha alma! Este deve ser o Filho do Deus, o prometido ungido de Deus e nenhum outro". Natanael se rendeu para sempre ao homem que lia e compreendia e satisfazia os desejos de seu coração.4 Pode ser que Jesus tenha sorrido. Citou a velha história de Jacó em Betel onde viu a escada de ouro que conduzia ao céu (Gên. 28:12-13). Era como se Jesus dissesse: "Natanael posso fazer muito mais que ler seu coração. Posso ser para você e para todos os homens, o caminho, a escada que conduz ao céu". Mediante Jesus e só por Jesus, podem as almas dos homens subir a escada que leva a céu.
Esta passagem nos expõe um problema. Quem era Natanael? No quarto Evangelho é um dos primeiros discípulos; nos outros três Evangelhos nunca aparece absolutamente; nem sequer é mencionado. Que explicação pode ser dada a isto? Sugeriu-se mais de uma.
- Sugeriu-se que Natanael não é um personagem real. Que é uma figura ideal e simboliza a todos os reais e autênticos israelitas que rompiam as limitações do orgulho e o preconceito nacionalista e se entregavam a Jesus Cristo. Sugere-se que Natanael não é um único indivíduo, mas representa a todos os verdadeiros israelitas em quem não havia engano e que receberam a Jesus Cristo.
- Sobre a mesma base, sugeriu-se que representa ou a Paulo, ou ao discípulo amado a quem se menciona ao longo de todo o quarto Evangelho. Paulo era o grande exemplo do israelita que tinha aceito a Cristo. O discípulo amado era o discípulo ideal. Mais uma vez se supõe que Natanael representa um ideal; que é um arquétipo e não uma pessoa. Se esta fosse a única vez que se menciona a Natanael, se poderia aceitar esta hipótese; mas Natanael volta a aparecer em Jo
21: e ali não é apresentado como um ideal2 - Foi identificado com Mateus, porque tanto Mateus como Natanael querem dizer o dom de Deus. Já vimos que nesses tempos a maioria das pessoas tinha dois nomes; mas nesse caso um dos nomes era grego e o outro judeu; e neste caso tanto Mateus como Natanael são nomes judeus.
- Há uma explicação mais simples. Filipe levou Natanael a Jesus. O nome do Natanael não aparece nunca nos outros três Evangelhos; e no quarto Evangelho não se menciona nunca a Bartolomeu. Em primeiro lugar, na lista dos discípulos que aparece em Mt
10: e em Mc3 3: , Filipe e Bartolomeu vão juntos, e resultava natural e inevitável relacioná-los. Em segundo lugar, Bartolomeu é realmente um segundo nome. Significa Filho de Ptolomeu. Bartolomeu deve ter tido um primeiro nome; ao menos é possível supor que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa com nome diferente. Tal hipótese se encaixa aos atos.18
Seja qual for a verdade, não resta dúvida que Natanael representa o israelita cujo coração está limpo de orgulho e preconceito, e que viu em Jesus Aquele que satisfazia o desejo de seu coração a quem esperava e procurava.
Notas de Estudos jw.org
a Palavra: Ou: “o Logos”. A expressão “a Palavra” (em grego, ho lógos) é usada aqui como um título e também aparece em Jo
com: Lit.: “em direção a; voltado para”. Neste contexto, a preposição grega pros indica grande proximidade e companheirismo. Também indica que havia duas pessoas diferentes: (1) a Palavra e (2) o único Deus verdadeiro.
a Palavra era um deus: Ou: “a Palavra era divina; a Palavra era semelhante a um deus”. João está se referindo a uma qualidade ou característica de Jesus Cristo, que ele chama aqui de “a Palavra” (em grego, ho lógos; veja a nota de estudo em a Palavra neste versículo). Jesus é o Filho primogênito de Deus, e por meio dele Deus criou todas as outras coisas. Por isso, ele tem uma posição superior a todas as outras criaturas e pode ser descrito como “um deus; alguém semelhante a um deus; divino; um ser divino”. Muitos preferem traduzir essa declaração como “a Palavra (o Verbo) era Deus”, passando a ideia de que a Palavra era o Deus Todo-Poderoso. Mas existem bons motivos para afirmar que João não queria dizer isso. Primeiro: João diz claramente, tanto antes como depois, que “a Palavra” estava “com Deus”. Segundo: a palavra grega theós (deus) aparece três vezes nos versículos
Tradução de João 1:1 em copta saídico

Esta foto mostra um manuscrito datado de cerca de 600 d.C. Ele foi escrito em saídico, um dialeto da língua copta, e contém uma tradução do Evangelho de João. A língua copta começou a ser falada no Egito não muito depois da época de Jesus e, junto com o siríaco e o latim, foi uma das primeiras línguas em que as Escrituras Gregas Cristãs foram traduzidas. As primeiras traduções para o copta já estavam disponíveis no século 3 d.C. e ajudam a ver como o texto grego era entendido naquela época. O grego coiné, assim como o latim e o siríaco, não tinha artigo indefinido (semelhante a “um; uma”, em português), mas o copta saídico tinha. Isso é especialmente interessante no caso da segunda parte de Jo
1. “o” (circulado em vermelho) Deus
2. “um” (circulado em vermelho) deus
Texto(s) relacionado(s): JoManuscrito do Evangelho de João datado do século 2 d.C.

Esta foto mostra a primeira página de um manuscrito bíblico muito antigo conhecido como Papiro Bodmer 2 (P66). Ele foi copiado e encadernado em formato de códice por volta do ano 200 d.C. O manuscrito contém grande parte do texto grego do Evangelho de João. A primeira página começa com o título (em destaque) Euaggélion Katá Ioánnen (As Boas Novas [ou: O Evangelho] Segundo João). Tudo indica que os textos originais dos Evangelhos não tinham títulos e que os títulos foram incluídos mais tarde por copistas. É possível que esses títulos, que incluíam o nome do escritor, tenham começado a ser usados porque assim era mais fácil identificar os livros.
Texto(s) relacionado(s): JoEvangelho de João — Alguns acontecimentos importantes

Sempre que possível, os acontecimentos foram alistados em ordem cronológica
O mapa de cada Evangelho destaca uma série diferente de acontecimentos
1. Perto de Betânia, do outro lado do Jordão, João chama Jesus de “o Cordeiro de Deus” (Jo
2. Em Caná da Galileia, Jesus realiza seu primeiro milagre (Jo
3. Jesus purifica o templo pela primeira vez (Jo
4. Jesus vai para a zona rural da Judeia; seus discípulos batizam; João batiza em Enom (Jo
5. Jesus fala com uma mulher samaritana no poço de Jacó, em Sicar (Jo
6. Jesus realiza pela segunda vez um milagre em Caná da Galileia, curando à distância o filho de um funcionário real (Jo
7. Jesus cura um homem doente junto ao reservatório de Betezata, em Jerusalém (Jo
8. Jesus alimenta cerca de 5.000 homens na margem nordeste do mar da Galileia; o povo tenta fazê-lo rei (Mt
9. Em uma sinagoga em Cafarnaum, Jesus diz que ele é “o pão da vida”; muitos tropeçam por causa de suas palavras (Jo
10. Jesus cura um homem cego de nascença no reservatório de Siloé (Jo
11. Os judeus tentam apedrejar Jesus no Pórtico de Salomão (Jo
12. Quando os judeus tentam prender Jesus, ele vai para o lugar em que João batizava no princípio, do outro lado do Jordão; muitos ali depositam fé em Jesus (Jo
13. Jesus ressuscita Lázaro em Betânia (Jo
14. Os judeus fazem planos para matar Jesus; ele vai para uma cidade chamada Efraim, na região perto do deserto (Jo
15. Jesus vai de Betfagé para Jerusalém montado em um jumentinho; entrada triunfal em Jerusalém (Mt
16. Jesus atravessa o vale do Cédron e vai a Getsêmani com seus discípulos (Mt
17. No jardim de Getsêmani, Judas trai Jesus; Jesus é preso (Mt
18. No palácio do governador, soldados espancam Jesus e zombam dele (Mt
19. Jesus é pregado em uma estaca no lugar chamado Gólgota (Mt
20. Depois de ser ressuscitado, Jesus aparece para Maria Madalena no jardim perto do túmulo (Mt
21. Jesus aparece para seus discípulos no litoral do mar da Galileia; Pedro afirma que ama Jesus (Jo
vida . . . luz: Estes dois assuntos estão presentes em todo o Evangelho de João. Deus é a Fonte da vida, mas ele usou a Palavra (Jesus) para criar todas as coisas. Visto que foi por meio de Jesus que todas as outras formas de vida “vieram a existir” (Jo
João: Ou seja, João Batista. Quando o apóstolo João escreveu este Evangelho, ele se referiu a João Batista 19 vezes. Mas, ao contrário de Mateus, Marcos e Lucas, ele não usou nenhuma vez os termos “Batista” ou “o Batizador”. (Veja as notas de estudo em Mt
1) Mas ele não precisava fazer isso no caso de João Batista. Em seu Evangelho, o apóstolo João não menciona a si mesmo por nome nenhuma vez. Assim, quando ele usava o nome “João”, todos sabiam de qual João ele estava falando. Essa é mais uma evidência de que o apóstolo João foi o escritor deste Evangelho. — Veja a “Introdução a João” e a nota de estudo em João: Título.
18) E é especialmente interessante que o próprio Jesus disse para Pilatos: “Para isto nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade.” (Jo
dele: Ou seja, João Batista. — Compare com At
a Palavra se tornou carne: Jesus foi inteiramente humano, desde seu nascimento até sua morte. Ele explicou o motivo de ter se tornado carne quando disse: “O pão que eu darei é a minha carne a favor da vida do mundo.” (Jo
residiu: Alguns acham que a declaração “a Palavra . . . residiu [lit.: “habitou em tenda”] entre nós” significa que Jesus não era realmente humano. Eles dizem que Jesus era uma encarnação, ou seja, um espírito que se materializou temporariamente como humano. Mas é interessante que em 2Pe
nós vimos a sua glória: João e os outros apóstolos viram Jesus refletir perfeitamente em sua vida e seu ministério as qualidades de Jeová. Por isso, a glória de Jesus era incomparável. Além disso, João, Tiago e Pedro viram a transfiguração de Jesus. (Mt
um filho unigênito: A palavra grega monogenés foi traduzida como “unigênito; unigênita” em todas as ocorrências nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo. Ela pode ser definida como “único de sua espécie; sem igual; ímpar”. A Bíblia também usa monogenés com o sentido de “filho único”, e essa palavra pode se referir tanto a filhos como a filhas. (Veja as notas de estudo em Lc
24) Jesus pode ser chamado de “filho unigênito” porque ele foi, não apenas o primeiro Filho de Jeová, mas também o único criado diretamente por ele. Apesar de outras criaturas espirituais também serem chamadas de “filhos do verdadeiro Deus” ou “filhos de Deus” (Gn
favor divino: Ou: “bondade imerecida”. A palavra grega kháris aparece mais de 150 vezes nas Escrituras Gregas Cristãs e pode ter diversas variações de sentido, dependendo do contexto. Quando kháris está relacionada com a bondade imerecida que Deus mostra para com os humanos, a palavra se refere a um presente que Deus dá generosamente, sem esperar uma compensação. É uma demonstração do grande amor e da bondade de Deus, motivada unicamente por sua imensa generosidade, sem que a pessoa que a recebe tenha feito nada para merecer. (Rm
6) Mas nem sempre a palavra indica que quem recebe a bondade não a merecia. Assim, ela pode ser usada mesmo quando o alvo da bondade de Deus é Jesus. Nesses casos, kháris não foi traduzida como “bondade imerecida”, mas como “favor divino” (neste versículo) ou “favor” (Lc
cheio de favor divino e de verdade: Jesus Cristo, chamado aqui de “a Palavra”, tinha o favor de Deus e sempre foi verdadeiro. Mas parece que as palavras de João envolvem algo mais, conforme indica o contexto. Jeová, o Pai, escolheu usar seu Filho, Jesus, para explicar e demonstrar de forma perfeita a bondade imerecida e a verdade. (Jo
16) Aqui, João chama Jesus de “o deus unigênito”, um título que destaca a posição especial que Deus lhe deu. Jesus pode ser chamado de “um deus” por causa da maneira em que a Bíblia usa a palavra “deus”. Essa palavra tem o sentido básico de “poderoso” e é usada até mesmo para falar de humanos. (Sl
ao lado do Pai: Lit.: “no seio do Pai”. Dizer que uma pessoa estava “no seio de” outra pessoa era uma figura de linguagem que indicava que elas tinham uma amizade achegada ou grande consideração uma pela outra. Essa figura de linguagem vinha, muito provavelmente, do costume que as pessoas tinham naquela época de tomar refeições deitadas lado a lado em divãs, o que permitia que um amigo se encostasse no peito do outro. (Jo
o Profeta: Ou seja, o profeta que Moisés havia predito e que os judeus aguardavam ansiosamente. — Dt
Jeová: Esta é uma citação direta de Is
Betânia, do outro lado do Jordão: Ou seja, ao leste do rio Jordão. Esta Betânia é mencionada apenas uma vez nas Escrituras Gregas Cristãs. Havia outra cidade com o mesmo nome, que ficava perto de Jerusalém. (Mt
11) Na sua primeira carta aos coríntios, o apóstolo Paulo chamou Jesus de “o nosso cordeiro pascoal”. (1Co
do mundo: Na literatura grega e especialmente na Bíblia, a palavra grega traduzida aqui como “mundo” (kósmos) está muito ligada com a ideia de “humanidade”. Neste versículo e em Jo
4) Jeová não é humano e não tem uma esposa literal. Assim, essa expressão só pode ser uma figura de linguagem. Ela ajuda a entender que a relação entre Jeová e Jesus é parecida com a de um pai humano com seu filho e mostra que foi Jeová quem criou Jesus e deu vida para ele. A Bíblia também fala do primeiro homem, Adão, como sendo um “filho de Deus”. — Veja a nota de estudo em Lc
25) Especialmente depois da morte e da ressurreição de Jesus, Pedro mostrou qualidades semelhantes às de uma rocha. Sua influência fortaleceu e deu estabilidade para a congregação. — Lc
João: De acordo com alguns manuscritos bem antigos, o pai do apóstolo Pedro se chamava João. Mas outros manuscritos do mesmo período dizem que ele se chamava Jona. E em Mt
Moisés . . . na Lei . . . os Profetas: Estas palavras fazem lembrar a expressão “a Lei e os Profetas”, que é usada nos Evangelhos muitas vezes, com pequenas variações. (Mt
Vista do vale de Jezreel

Esta foto foi tirada do alto de um monte próximo a Nazaré e mostra a vista para o sul. O vale que se estende de leste a oeste é o vale de Jezreel. (Js
29) Nazaré ficava em uma área cercada por morros que davam vista para a planície de Esdrelom (Jezreel). Essa era uma região bem povoada que tinha várias cidades. Nazaré também ficava perto de rotas comerciais importantes, o que dava a seus habitantes a chance de serem informados pelos viajantes sobre os últimos acontecimentos políticos, sociais e religiosos. (Compare com Lc
2) Junto com os outros 11 apóstolos, Natanael mais tarde viu Jesus curar doentes, expulsar demônios e até mesmo ressuscitar mortos. Além disso, o próprio Natanael, assim como os outros apóstolos, recebeu poder para realizar milagres e proclamar: “O Reino dos céus está próximo.” — Mt
céu: A palavra grega usada aqui pode se referir ao céu físico (visível) ou ao céu espiritual (invisível).
anjos: Ou: “mensageiros”. A palavra grega ággelos e a palavra hebraica correspondente malʼákh aparecem na Bíblia um total de quase 400 vezes. Elas têm o sentido básico de “mensageiro”. Quando se referem a mensageiros espirituais, elas são traduzidas como “anjos”, e quando que se referem a humanos, são traduzidas como “mensageiros”. (Gn
para o Filho do Homem: Ou “a serviço do Filho do Homem”. Quando Jesus falou sobre anjos . . . subindo e descendo, ele talvez estivesse pensando na visão de Jacó em que anjos subiam e desciam uma escada que chegava aos céus. (Gê 28:
12) Essa visão indicava que os anjos têm um papel importante no modo como Jeová cuida dos humanos que têm a aprovação dele. Da mesma forma, Jesus estava indicando que seus seguidores veriam evidências de que ele tinha a ajuda dos anjos e de que seu Pai o guiava e cuidava dele de maneira especial.
Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt
Dicionário
Aberto
Desobstruído; sem obstáculos; que possibilita a entrada e saída.
Amplo; diz-se do espaço sem demarcações ou limites: espaço aberto.
Desprotegido; sem proteções; que não apresenta defesa.
Separado; diz-se das partes dos móveis que não estão unidas.
Desabotoado; que tem o fecho descido.
Decotado; que possui decote: vestido aberto.
Diz-se do livro, revista, jornal prontos para a leitura.
Receptivo; disposto a entender, a compreender: tinha o pensamento aberto.
Que se expõe ao perigo, aos ricos, às ameças.
Diz-se da flor que não está fechada, mas se desabrochou.
Gravado; que se esculpiu, gravou; que foi talhado.
Destampado; que não possui tampa.
Limpo; céu límpido e sem nuvens.
Nítido; de tonalidade suave, clara.
Claro; sem disfarces, coberturas.
Por Extensão Franco; que age ou se expressa com sinceridade, franqueza.
Por Extensão Liberal; sem preconceitos; quem aceita novos pensamentos, ideias.
Por Extensão Sortudo; que tem boa sorte.
Gramática Diz-se da sílaba que se termina em vogal.
substantivo masculino Clareira; espaço vazio, sem mato.
Esportes. Torneio ou campeonato em que atletas amadores ou profissionais.
Em aberto. Indefinido: que não se concluiu ou terminou: deixou o convite em aberto.
Etimologia (origem da palavra aberto). Do latim apertus.a.um.
Achado
Aquilo que se achou.
[Brasil] Invento ou descoberta feliz; solução ou ideia providencial.
Ali
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
André
André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo
Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Antes
Aqui
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Batizar
Religião Servir de padrinho ou de madrinha a alguém (criança ou adulto).
Abençoar um objeto e, geralmente, dar-lhe uma designação.
[Por analogia] Lançar água ou molhar alguma coisa com; ensopar: batizaram os clientes com cerveja.
Colocar água de modo a adulterar um líquido: batizar o leite.
Começar um leilão dando o primeiro lance.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Atribuir nome a alguém no ato do batismo: batizaram-na (de) Maria; ainda não escolhemos como batizá-lo.
Figurado Atribuir nome; nomear ou designar: batizar um barco; a empresa batizou-a (de) Melhor Vendedora.
Etimologia (origem da palavra batizar). Do latim baptizare.
Betsaida
E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.
Betânia
E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.
Betänia
Boa
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Boã
Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js
Caminho
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Carne
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn
2) O corpo humano inteiro (Ex
3) O ser humano fraco e mortal (Sl
4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl
v. CARNAL).
Cefas
Nome ARAMAICO que Jesus deu a PEDRO (Jo
(1Co
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
(Aram. “rocha”). Nome dado por Jesus a Simão, filho de João (Jo
Chamado
Cheio
Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
[Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
[Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.
Cidade
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Coisa
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Como
Companhia
Algo ou alguém que está acompanhando uma outra pessoa: ainda não consegui uma companhia para a festa.
Convivência; vida em comum: prefiro a companhia dos cães.
Grupo de pessoas que têm um mesmo objetivo: companhia de teatro.
Organização feita por sócios ou acionistas; empresa, firma: companhia de transporte.
História No período do Brasil colonial, referia-se às unidades locais de bandeirantes.
Ação ou efeito de acompanhar; acompanhamento.
Etimologia (origem da palavra companhia). Campanha + ia.
1) Aquele que vai ou está junto (Jó
2) Grupo de soldados sob as ordens de um comandante (Jz
3) Convivência (Rm
Conhecer
Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4
1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl
2) COABITAR (Gn
v. N
Cordeiro
Figurado Pessoa dócil.
Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
Cordeiro pascal, cordeiro imolado anualmente pelos israelitas para comemorar a saída do Egito.
1) Filhote ainda novo da ovelha; carneirinho. Sua carne servia de alimento e era usada nos SACRIFÍCIOS (Ex
2) Jesus, o Cordeiro de Deus (Jo
Correias
1. Tira de couro para cingir ou atar.
2.
Botânica
Cristo
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Céu
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Dada
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
Daqui
No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.
Debaixo
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
Depois
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Desatar
v. 1. tr. dir. Desfazer, tirar o nó ou laço de. 2. tr. dir. Libertar, livrar. 3. pron. Desligar-se, soltar-se. 4. tr. ind. Começar de repente; prorromper.
Descer
Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.
Deserto
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Deus
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Dia
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Diante
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Digno
1) Merecedor (Sl
2) Apropriado (Ef
Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dizer
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Dolo
[Jurídico] Ato criminoso da pessoa que age de má-fé, buscando induzir alguém à prática de uma ação, sendo a pessoa lesada responsável pelos prejuízos causados por ela.
[Jurídico] Violação deliberada da lei, por ação ou omissão, tendo consciência plena do crime que está cometendo.
Etimologia (origem da palavra dolo). Do latim dolus.i; pelo grego dólos.ou.
substantivo masculino Tipo de pinhal, guardado em bainha de madeira, antigamente usado na península ibérica.
Etimologia (origem da palavra dolo). De origem questionável.
Déu
Dêmos
(latim do, dare)
1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).
2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEAR ≠ RECEBER
3. Fazer doação de. = DOAR
4. Fazer esmola de. = ESMOLAR
5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGAR ≠ TIRAR
6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONAR ≠ RECUSAR
7. Distribuir (ex.: dar cartas).
8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).
9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).
10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR
11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).
12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).
13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGAR ≠ RECEBER
14. Sacrificar (ex.: dar a vida).
15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).
16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER
17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR
18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).
19.
Fazer uma
20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR
21.
Provocar o efeito de uma
22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR
23.
Despertar
24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR
25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).
26.
Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um
27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR
28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).
29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).
30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).
31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR
32.
Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma
33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).
34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).
35.
Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas
36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR
37.
Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao
38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR
39.
Estar virado em determinada
40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).
41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]
42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).
43.
Permitir a alguém uma
44.
É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos
45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER
46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR
47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR
48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]
49.
Ter relações sociais ou
50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).
51.
Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este
52.
Ter determinado resultado (ex.: ele vai
53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).
54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).
55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.
56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER
57.
58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE
59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).
60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).
dar certo
[Informal]
Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!).
=
RESULTAR
≠
DAR ERRADO
dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.
dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).
dar errado
[Informal]
Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).
≠
DAR CERTO
dar para trás
[Informal]
Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).
dar tudo por tudo
[Informal]
Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um
quem dera
[Informal]
Usa-se para exprimir desejo.
=
OXALÁ, TOMARA
tanto dá
[Informal]
Expressão para indicar indiferença.
=
TANTO FAZ
(latim daemon, -onis)
1.
2.
Pessoa irrequieta, impertinente, de mau
3. Pessoa astuta, finória.
(grego dêmos, -ou, divisão territorial, povo)
1. Povo, população.
2. Conjunto de organismos,vivos, no primeiro momento da sua expansão social.
3. Divisão administrativa da Grécia antiga.
4. Burgo que, com outros, constituía certas tribos da África.
(inglês demo, redução de demonstration, demonstração)
Suporte de áudio, de vídeo ou de software, destinado a demonstração ou a promoção.
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Elias
1. Veja Elias, o profeta.
2. Um dos filhos de Jeroão e líder de clã. Era benjamita e vivia em Jerusalém (1Cr
3. Descendente de Harim, um dos que, ao invés de desposar mulheres da própria tribo, casaram-se com estrangeiras (Ed
4. Descendente de Elão. Também é mencionado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Enviado
Era
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Eram
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).
2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).
3. Consistir em.
4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).
5. Estar, ficar, tornar-se.
6. Exprime a realidade.
7. Acontecer, ocorrer, suceder.
8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).
9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).
10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).
11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).
12. Exprime a existência.
13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).
14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).
15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).
16. Aquilo que é, que existe. = ENTE
17. O ente humano.
18. Existência, vida.
19. O organismo, a pessoa física e moral.
20. Forma, figura.
a não ser que
Seguido de
não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.
não poder ser
Não ser possível.
não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.
o Ser dos Seres
Deus.
qual é
[Brasil, Informal]
Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).
ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.
ser com
Proteger.
ser dado a
Ter inclinação para.
ser da gema
Ser genuíno.
ser de crer
Ser crível; merecer fé.
ser humano
O homem.
=
HUMANO
ser pensante
O homem.
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Veja Espírito Santo.
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Eu
Gramática Primeira Pessoa do Singular.
substantivo masculino A maneira de ser de alguém; a qualidade particular e distintiva de uma pessoa: deixei de ter meu eu de cantora.
Por Extensão O modo que assume a personalidade (de alguém) num certo momento: meu eu de criança já não existe mais.
Tendência demonstrada por uma pessoa que não se importa com ninguém, além de si mesma; egoísmo.
[Psicanálise] Segundo Freud, do mesmo significado de ego.
[Literatura] Eu lírico. Voz que, na poesia, designa o "eu" do poeta, ou seja, seu ponto de vista acerca do que ocorre enquanto escreve.
Etimologia (origem da palavra eu). Do latim ego.
Fariseus
Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Feitas
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
(latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza,
1. Obra.
2.
3. Empresa, lance, façanha.
4. Propósito, fim.
5. Acabamento, feitio.
6. Ocupação, cuidado.
7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).
8. [Direito] Autos.
9. Formado, trabalhado, lavrado.
10. Crescido, adulto.
11. Maduro; chegado à sazão.
12. Resolvido, concluído, ultimado.
13. Acostumado, habituado.
14. Exercitado.
15. Afiado.
16. Disposto.
17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL
andar feito com
O mesmo que estar feito com.
bem feito
Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um
de feito
Com efeito; na verdade.
=
DE
estar feito com
Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).
mal feito
Expressão que denota desaprovação relativamente a um
Feito
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Feitos
(latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza,
1. Obra.
2.
3. Empresa, lance, façanha.
4. Propósito, fim.
5. Acabamento, feitio.
6. Ocupação, cuidado.
7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).
8. [Direito] Autos.
9. Formado, trabalhado, lavrado.
10. Crescido, adulto.
11. Maduro; chegado à sazão.
12. Resolvido, concluído, ultimado.
13. Acostumado, habituado.
14. Exercitado.
15. Afiado.
16. Disposto.
17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL
andar feito com
O mesmo que estar feito com.
bem feito
Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um
de feito
Com efeito; na verdade.
=
DE
estar feito com
Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).
mal feito
Expressão que denota desaprovação relativamente a um
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Figueira
Filho
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Filipe
[Regionalismo: Bahia] Saco de couro para guardar comida.
Conjunto de duas sementes, de frutas inconhas, como duas bananas grudadas uma na outra.
Ornitologia Nome vulgar de um pássaro (Myiophobus fasciatus, da família dos Tiranídeos, que ocorre no Brasil. No Espírito Santo é chamado caga-sebo.
Etimologia (origem da palavra filipe). De Filipe, nome próprio.
Quatro diferentes pessoas são conhecidas por esse nome no Novo Testamento. É importante fazer uma distinção entre Filipe, um dos doze apóstolos, e o diácono, às vezes chamado de “o evangelista”, o qual foi muito dedicado à obra de Deus na 1greja primitiva (At
1Filipe, o apóstolo Mencionado nos evangelhos e em Atos. Em Mateus
De acordo com o evangelho de João, provavelmente Filipe foi o quarto apóstolo a ser escolhido por Jesus (Jo
Três pontos são dignos de menção aqui. Primeiro, Filipe, assim como Pedro e André, é um bom exemplo daquelas pessoas que “receberam” a Jesus rápida e entusiasticamente, numa época em que a maioria dos “seus não o receberam” (Jo
26) e, é claro, o dos apóstolos (15:27). Terceiro, o conteúdo desse testemunho torna-se evidente quando Filipe testemunhou não somente sobre um homem surpreendente, mas sobre o que estava escrito na Lei de Moisés a respeito de Jesus. Talvez Filipe pensasse em Cristo como “o profeta” (Dt
Filipe é mencionado novamente em João 6. Jesus voltou-se para ele para testálo, ao perguntar-lhe onde comprariam pão para alimentar 5:000 pessoas (6:5,6). Não sabemos se Cristo desejava testar particularmente a fé de Filipe ou se ele era a pessoa mais indicada para responder a tal pergunta, por conhecer aquela região do grande “mar da Galiléia” (6:1; talvez estivessem próximos de Betsaida). Jesus, entretanto, lançou o desafio, embora já tivesse seus próprios planos de operar um milagre. Filipe não teve fé e tampouco o entendimento para imaginar qualquer solução que não custasse uma fortuna em dinheiro para alimentar aquela multidão. Essa falta de compreensão foi vista também nos demais discípulos, em várias ocasiões; ficou patente em Filipe (Jo
Em João
2Filipe, o evangelista Às vezes também chamado de diácono, é mencionado pela primeira vez em Atos
v. 7 indica o sucesso dessa divisão de tarefas: “De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos...”.
Quando começaram as primeiras perseguições contra os cristãos em Jerusalém (na época em que Estêvão foi martirizado), Filipe dirigiu-se para Samaria, onde rapidamente tornou-se um importante missionário. Perto do final do livro de Atos, Paulo e Lucas o visitaram em Cesaréia, onde vivia e era conhecido como “evangelista” (At
Atos 8 concede-nos uma ideia do tipo de trabalho no qual Filipe esteve envolvido em Samaria. Proclamou o Evangelho, operou milagres e desenvolveu um ministério que mais parecia o de um apóstolo do que de um cooperador ou administrador. Seu trabalho naquela localidade foi especialmente importante para a mensagem do livro de Atos. Lucas mostra como a Grande Comissão foi cumprida, sob a direção do Espírito Santo. Atos
Enquanto esteve em Samaria, Filipe enfrentou um problema com um mágico chamado Simão, o qual, quando viu os milagres operados por ele, creu e batizouse. Não se sabe ao certo se sua conversão foi genuína, pois mais tarde ele é duramente repreendido por Pedro (8:20-24).
Filipe também teve oportunidade de pregar para um eunuco etíope. Provavelmente foi por meio deste homem que mais tarde o Evangelho se espalhou por toda a Etiópia, pois aquele cidadão era um importante oficial do governo e estava a caminho de sua casa (8:27,28). O fato de que Filipe era realmente um homem “cheio do Espírito Santo” é visto na maneira como o Espírito o levou a falar com o eunuco, que viajava em sua carruagem. Ele lhe expôs as Escrituras do Antigo Testamento à luz do advento de Cristo; o eunuco creu e foi batizado. A referência a Filipe como “o evangelista” em Atos
3Filipe, o filho de Herodes, o Grande Em Marcos
A pressuposição geral é que este só pode ser Herodes Filipe, o tetrarca (veja abaixo), filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra. Josefo, entretanto, identificou o primeiro marido de Herodias como Herodes, filho de Herodes, o Grande, e Mariane. Herodes, é claro, era o nome de família. Josefo contudo não menciona o segundo nome de seu filho. Certamente é possível que o primeiro marido de Herodias fosse Herodes Filipe, o que justificaria sua designação por Marcos como “Filipe”. Isso significa que dois filhos de Herodes, o Grande, foram chamados de Filipe, pois tal coisa seria possível, desde que houvesse duas mães envolvidas.
4Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites Esse governante, conhecido como Filipe Herodes, era filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra, de Jerusalém. Lucas
1) Um dos apóstolos, natural de Betsaida, que levou Natanael a Jesus (Jo
2) Judeu HELENISTA, apelidado de “o evangelista”, um dos escolhidos para ajudar na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At
3) TETRARCA (v. HERODES 4).
2. Herodes Filipe (ou Filipo) I. Seu nome real era Boeto. Filho de Herodes, o Grande, e de Mariamne 2. Marido de Herodíades. Afastado da sucessão em 5 a.C., marchou para Roma sem sua esposa, para lá residir como um civil (Mt
3. Herodes Filipe (ou Filipo) II. Filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra. Tetrarca da Ituréia e Traconítide, assim como das regiões próximas do lago de Genesaré (Lc
Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo
Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo
Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
Galiléia
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Graça
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl
2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl
4) Louvor; gratidão (Sl
5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn
6) Beleza (Pv
7) Bondade (Zc
8) “De graça” é “sem
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
Ha
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Homem
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Hora
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt
3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt
- 13h) (Jo
- 18h) (Jo
- 17h) (Mt
Ir
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
Mencionado em I Crônicas
v. 7. Veja Iri.
Irmão
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Isaias
Isaías
Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.
O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is
Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.
A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is
Isaías era casado com uma “profetisa” (Is
Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is
Uzias (Is 6)
O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is
A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).
Jotão: O período da crítica social (Is
Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis
A mensagem de Isaías
Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is
Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).
O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is
Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is
Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs
Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.
Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is
A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías
O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is
O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is
O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is
Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C
Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs
Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is
Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs
Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.
O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs
Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs
A mensagem final
A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:
1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is
2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is
3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is
Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is
Israel
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Israelita
substantivo masculino e feminino Descendente de Jacó, ou Israel, também chamado judeu ou hebreu.
Jerusalém
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Jesus
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Jonas
ii. Viveu, provavelmente, durante o reinado desse rei, ou talvez, antes, pelo tempo de Jeoacaz. Este Jonas é geralmente identificado com o principal personagem do livro de Jonas.
1. Veja Jonas, o profeta.
2. Jonas, filho de Amitai, o profeta de Gate-Hefer, é mencionado apenas uma vez na Bíblia em II Reis
3. Jonas, o pai de Simão Pedro (Mt
1) Profeta de Israel, filho de Amitai, natural de Gate-Hefer, que predisse a vitória de Jeroboão II sobre a Síria (2Rs
v. JONAS, LIVRO DE).
2) Pai de Simão Pedro (Jo
2. Profeta, filho de Amati e natural de Gat-Jefer, ao norte de Nazaré. Segundo 2Rs
Jordão
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc
José
Jerônimo atribuiu-lhe a paternidade dos chamados irmãos de Jesus, aos quais se faz referência em Mt
1. Veja José, o filho de Jacó.
2. Veja José de Nazaré.
3. José, o pai de Jigeal, da tribo de Issacar. Jigeal foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm
4. Mencionado em I Crônicas
5. Um dos descendentes de Bani. Após o exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, até mesmo descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e fez com os judeus um pacto de obedecer e servir ao Senhor (Ed
6. Líder da casa de Sebanias, uma família sacerdotal do tempo de Neemias (Ne
7. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Jesus até Adão. Era filho de Matatias e pai de Janai (Lc
8. Outro ancestral de Jesus, listado na mesma genealogia. Era filho de Jonã e pai de Judá (Lc
9. Um dos irmãos de Jesus, é mencionado pelo nome em Marcos
10. José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de Jesus. Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens referentes ao sepultamento de Jesus.
Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc
Este “homem bom e justo” (Lc
11. “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo”. Candidato à vaga de Judas 1scariotes entre os apóstolos; perdeu para Matias (At
12. Veja Barnabé. José era um levita de Chipre, geralmente chamado de Barnabé, nome que lhe foi dado pelos apóstolos. Chamado de José somente em Atos
13. Mencionado somente em conexão com sua mãe Maria, a qual estava presente na crucificação e no sepultamento de Jesus. Era irmão de Tiago, o menor (Mt
14. Mencionado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Semei e filho de Jodá (Lc
1) Filho de Jacó e Raquel (Gn
2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt
João
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
Judeus
2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.
(latim judaeus, -a, -um)
1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU
2. O mesmo que israelita.
3. Relativo à Judeia, região da Palestina.
4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.
5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU
6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.
7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO
8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.
9. [Popular] Enxergão.
10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA
11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.
judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.
Indivíduo que viaja com muita
Lado
Sítio, lugar, banda: vai para aquele lado?
Partido, facção, fileira: houve.
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Levitas
Luz
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1
[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa
[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
L M
Referencia:
1) Claridade; luminosidade (Gn
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl
3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn
Maiores
(latim maior, -us ou major, -us, comparativo de magnus, -a, -um, grande)
1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.
2. Que atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: maior de idade).
3. Antepassados.
de maior
[Brasil, Informal]
Que atingiu a maioridade.
≠
DE MENOR
maior e vacinado
[Informal]
Adulto, independente, responsável pelos seus
na maior
[Informal]
Em estado de
por maior
Por alto.
ser o maior
[Informal]
Ser superior ou melhor que os outros.
(latim maior, -us ou major, -us, comparativo de magnus, -a, -um, grande)
1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.
2. Que atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: maior de idade).
3. Antepassados.
de maior
[Brasil, Informal]
Que atingiu a maioridade.
≠
DE MENOR
maior e vacinado
[Informal]
Adulto, independente, responsável pelos seus
na maior
[Informal]
Em estado de
por maior
Por alto.
ser o maior
[Informal]
Ser superior ou melhor que os outros.
Meio
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Mesmo
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Messias
v. UNGIR.
Mais tarde, o termo referir-se-á a um rei da casa de Davi (2Sm
A idéia de um messias sofredor, que expiaria com sua morte os pecados de todos, aparece em inúmeras fontes do judaísmo (Midraxe de Rt
Portanto, as fontes deixam de apresentar que o conceito messiânico do cristianismo se enraíza claramente no judaísmo bíblico e do Segundo Templo. Jesus partiu da identificação do messias com o Servo de YHVH, unindo-se assim a outras correntes exegéticas da época. No entanto, esse Servo — e nisso também acompanhou correntes judaicas — é também o Filho do homem e o Filho de Deus, historicamente identificado com ele próprio: Jesus.
S. Mowinckel, He...; J. Kausner, The Messianic idea...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos...; A. Kac, The Messiahship...; Idem, The Messianic Hope, Grand Rapids 1985; D. Juel, o. c.; O. Cullmann, Christology...; R. Longenecker, o. c.; T. W. Manson, The Servant-Messiah, Cambridge 1953; m. Pérez Fernández, Tradiciones mesiánicas en el Targum palestinense, Estella 1981; J. L. Sicre, De David al Mesías, Estella 1995.
Religião Para o cristianismo, Jesus Cristo.
Figurado Aquele que é muito esperado.
Figurado Quem toma frente de algo (religião, partido político, sociedade etc.).
Etimologia (origem da palavra messias). Do aramaico mesiha; pelo latim messias.ae.
. Veja Cristo.
Mestre
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
1) Professor; instrutor (Sl
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv
5) Capitão (Jn
2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt
Moisés
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Mundo
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
2) – e em Hebreus
Natanael
(Heb. “presente de Deus”).
1. Mencionado somente no evangelho de João, foi um dos discípulos que seguiram Jesus desde o início de seu ministério público. João
A breve explicação dada para esta demonstração de sua fé em Cristo é encontrada em João
v. 51. Mas talvez seja uma combinação — saber que Jesus tinha um conhecimento sobrenatural sobre ele como pessoa e a apresentação de Filipe: “Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”. Ou talvez houvesse mais elementos envolvidos em sua conversão do que somos informados. Qualquer que seja o motivo ou os antecedentes desta declaração explícita de fé, feita por Natanael, o escritor do evangelho a utiliza como um exemplo claro do tipo de confissão que desejava que todos os seus leitores conhecessem. Por todo seu evangelho, João enfatiza a necessidade da verdadeira fé em Jesus, a qual envolve compromisso para com Ele, como “o Filho de Deus” (veja Jo
Tentativas de identificar Natanael como um dos doze discípulos, conhecido em outros lugares por um nome diferente, são, na melhor das hipóteses, simples especulação. P.D.G.
2. Filho de Zuar e líder de Issacar, no tempo de Moisés; portanto, o representante da tribo durante o censo (Nm
3. Quarto filho de Jessé (1Cr
4. Sacerdote cuja tarefa foi a de tocar trombeta adiante da Arca da Aliança, quando foi levada para Jerusalém pelo rei Davi (1Cr
5. Levita, pai do escrivão Semaías (1Cr
6. Quinto filho de Obede-Edom, descendente de Coré, responsável pelo atendimento nos portões do Tabernáculo, na administração do rei Davi (1Cr
7. Um dos oficiais do rei Jeosafá, enviado no terceiro ano de seu reinado para ensinar o povo das cidades de Judá sobre o Senhor e sua Lei (2Cr
8. Durante o avivamento espiritual, o rei Josias doou ovelhas e outros animais para os sacrifícios oferecidos pelo povo. Este Natanael foi um dos líderes dos levitas que, junto com outros companheiros, também doaram voluntariamente muitos animais para os holocaustos (2Cr
9. Descendente de Pasur, foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras na época de Esdras (Ed
10. Líder da família sacerdotal de Jedaías, estava entre os judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne
11. Provavelmente o mesmo relacionado no item 9, era um líder na tribo de Judá e sacerdote que tocou instrumentos musicais na festa de dedicação dos muros de Jerusalém (Ne
Nazaré
São consideráveis as descobertas arqueológicas relacionadas às origens do cristianismo nesta cidade. Destacam-se, especialmente, a casa de Maria em Nazaré (descoberta em 1953, ao se encomendar à Custódia da Terra Santa a tarefa de demolir a igreja da Anunciação em Nazaré e iniciar a construção de uma nova), a sinagoga judeu-cristã anterior ao templo bizantino que dificilmente pode ser datado antes do séc. II, a casa de José em Nazaré (no lugar da igreja de São José, na mesma localidade, com abundantes descobertas judeu-cristãs) e o denominado decreto de Nazaré.
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; B. Bagatti, The Church...; J. Briand, L’ Église...
A - Decreto de Nazaré
Talvez seja esta uma das fontes epigráficas mais controvertidas em relação ao cristianismo primitivo. Trata-se de uma peça inscrita em mármore e que está no Cabinet des Medailles de Paris desde 1879. Fazia parte da coleção Froehner, e o único dado acerca de sua origem é a nota que figura no inventário manuscrito do próprio Froehner, designado como “Dalle de marbre envoyée de Nazareth en 1878” (“Laje de mármore enviada de Nazaré em 1878”). A primeira pessoa que demonstrou interesse pela peça foi m. Rostovtzeff, uns cinqüenta anos depois que ela chegou, provavelmente, a Paris. O mencionado historiador chamou a atenção de f. Cumont sobre a descoberta e este decidiu torná-la pública em 1930. A inscrição está em grego, embora haja a possibilidade de ter sido escrita originalmente em latim, iniciada pela expressão “Diátagma Kaísaros” (decreto de César). Traduzido do grego, seu texto é o que segue: “É meu desejo que os sepulcros e as tumbas que foram erigidos como memorial solene de antepassados ou filhos ou parentes permaneçam perpetuamente sem ser molestados. Fique de manifesto que, em relação com qualquer um que os tenha destruído ou que tenha retirado de alguma forma os corpos que ali estavam enterrados ou os tenha levado, com intenção de enganar, a outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados ali, ou tenha retirado as lajes ou outras pedras, ordeno que, contra a tal pessoa, seja executada a mesma pena em relação com os solenes memoriais dos homens que a estabelecida por respeito aos deuses. Pois muito mais respeito se há de dar aos que estão enterrados. Que nada os moleste de forma alguma. De outra maneira, é minha vontade que se condene à morte tal pessoa pelo crime de expoliar tumbas”.
Para alguns autores, essa fonte seria a versão grega do edito latino de Augusto, publicado no ano 8 do procurador Copônio, por ocasião de uma profanação do Templo ocasionada por samaritanos que jogaram ossos em seu recinto. Essa interpretação é inadmissível por diversas razões. Em primeiro lugar, a análise paleográfica da escrita da inscrição revela que a mesma pertence à primeira metade do séc. I d.C. Além disso, Nazaré — com o restante da Galiléia — caiu sob o domínio imperial em 44 a.C. Portanto, o imperador ao qual se refere o decreto deve ser, forçosamente, Cláudio. Infelizmente, nem todos os detalhes relacionados com o decreto são fáceis de ser resolvidos. Assim, deve-se perguntar se a mesma — que foi enviada de Nazaré a Paris — foi encontrada na mesma Nazaré e, se assim foi, se esteve fixada em Nazaré e por que motivo. Não menos difícil de determinar é a “ratio legis” do decreto e a explicação relativa à severidade da pena. Não era novidade o saque de túmulos, mas essa é uma disposição emanada diretamente do imperador e que, além disso, pretende ser sancionada com o exercício da pena capital. Uma explicação plausível é que Cláudio já poderia conhecer o caráter expansivo do cristianismo. Se tivesse investigado um pouco o assunto, saberia que a base do impulso do cristianismo residia, em boa parte, na afirmação de que seu fundador — um condenado judeu — agora estava vivo.
Já que a explicação mais simples era que o corpo fora roubado pelos discípulos para enganar o povo com o relato da ressurreição de seu mestre (conforme Mt
Nome
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Nunca
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Passar
Ir através de: passar a água pela peneira.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.
Pecado
Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Pedro
Natural de Betsaida (Jo
Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).
Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At
Durante os anos
Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co
Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.
C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre
(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.
Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo
Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt
A vocação de Pedro
Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus
Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt
Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt
O apostolado de Pedro
Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt
De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel
Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio
Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At
Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At
Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At
Os escritos de Pedro
De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At
I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe
Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.
Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe
Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias
Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe
Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo
1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At
2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe
A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe
A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe
Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe
Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe
Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.
Plenitude
1) Abundância (Sl
2) Presença completa (Fp
3) Estatura completa (Fp
4) Do
(s): tempo(s): o tempo certo para Deus agir, libertando as pessoas do peso da LEI 2, e da escravidão do pecado (Gl
Estado do que se apresenta total ou integralmente; completude.
expressão Em plenitude. No grau máximo de: expressava sua fé em plenitude.
Etimologia (origem da palavra plenitude). A palavra plenitude deriva do latim plenitudinis, inis, com o sentido de robustez, espessura, grossura.
Pode
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Poder
1) Força física (Dn
2) Domínio (Jz
3) Autoridade para agir (Sl
4) Força espiritual (Mq
5) Espírito, seja bom ou mau (Ef
6) Espírito mau (1Co
Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.
Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.
Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Pomba
Vasilha de cobre, usada nos engenhos de açúcar, para onde se passa o caldo limpo da cana.
[Brasil] Pop. Região púbica da mulher.
[Brasil: Nordeste] Pop. Pênis.
Para Jesus, ela é a imagem da pureza e da simplicidade (Mt
Primeiro
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Princípio
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Profeta
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
====================
O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
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OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Quase
Em que há uma pequena diferença para menos: o aluno quase conseguiu a nota máxima.
Uma quantidade qualquer; um pouco: o carro está quase estragado.
Na iminência de; prestes a: Maria está quase casada.
Etimologia (origem da palavra quase). Do latim quasi.
Quis
Pai de SAUL (1Sm
1. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca. Foi um dos ancestrais de Quis, pai de Saul; é mencionado em I Crônicas
2. Pai do rei Saul, da tribo de Benjamim (1Cr
3. Um levita do clã de Merari; filho de Mali e pai de Jerameel (1Cr
4. Outro levita do clã dos meraritas. Viveu na época do rei Ezequias, de Judá, e talvez descenda do personagem do item anterior. Foi chamado para fazer parte da equipe que trabalhou na purificação do Templo, durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias (2Cr
5. Benjamita, foi bisavô de Mordecai, que, junto com a rainha Ester, foi responsável pela preservação do povo judeu (Et
Rabi
Pessoa que conhece ou entende profundamente da religião judaica.
Etimologia (origem da palavra rabi). Do hebraico rabbi, "mestre, doutor".
(Heb. “meu senhor”, “meu mestre”, etc.; rab significa “grande”). Vocábulo usado apenas no Novo Testamento, embora a raiz rab ocorra ocasionalmente no Antigo Testamento como uma demonstração de respeito por alguém que ocupa um cargo oficial. Gradativamente, o termo foi usado apenas para os mestres e líderes religiosos entre os judeus.
Jesus deu estritas instruções aos discípulos para que não fossem chamados de “Rabi”, com o intuito de informar que era um título que gerava orgulho. “Vós, porém, não sereis chamados Rabi, pois um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos” (Mt
Em várias ocasiões Jesus foi chamado de “Rabi”, em sinal de respeito (Mc
Rei
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Repousar
v. 1. tr. dir. Pôr em estado de repouso; descansar. 2. tr. ind. e Intr. Estar ou ficar em repouso; ter descanso ou folga. 3. tr. dir. Proporcionar alívio a; tranqüilizar. 4. Intr. Dormir. 5. tr. ind. Assentar. 6. tr. ind. Estar colocado ou estabelecido. 7. tr. ind. e Intr. Estar sepultado; jazer.
Resposta
Palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta.
Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta.
Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio.
O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.
[Esporte] Golpe com que se retruca a um adversário.
Estouro de foguete.
[Psicologia] Esforço provocado em sentido contrário por uma ação; reação.
Etimologia (origem da palavra resposta). Do latim reposita ou reposta.
Palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta.
Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta.
Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio.
O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.
[Esporte] Golpe com que se retruca a um adversário.
Estouro de foguete.
[Psicologia] Esforço provocado em sentido contrário por uma ação; reação.
Etimologia (origem da palavra resposta). Do latim reposita ou reposta.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Sacerdotes
(latim sacerdos, -otis)
1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.
2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE
3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.
sumo sacerdote
Religião
Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.
Veja Levitas.
Sangue
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn
2) Morte violenta (Mt
v. NTLH).
3) Morte espiritual (At
v. NTLH).
L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is
2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece
O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Seguido
Seguinte
Assinala o que será citado ou mencionado: o pastor fez o seguinte comentário Deus está em todo lugar.
O que se realiza ou se desenvolve imediatamente após a: a fase seguinte do projeto é ligar o computador à Internet.
substantivo masculino Aquilo ou aquele que vem depois do outro; próximo.
Etimologia (origem da palavra seguinte). Seguir + nte.
Seio
[Anatomia] Cada uma das glândulas mamárias.
[Anatomia] Designação de diversas cavidades do organismo.
Estado que é recurvado; curvatura, volta, sinuosidade: seio da montanha.
Figurado Local da concepção; útero: o filho ainda está no seio materno.
Figurado Parte interna e central; âmago, cerne: o seio da terra.
Figurado Meio de onde algo tem sua origem ou através do qual alguma coisa é produzida: veio do seio da aristocracia.
Etimologia (origem da palavra seio). Do latim sinus.us.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
Senhor
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Serás
Simão
Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.
1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.
2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos
Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo
Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc
3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).
Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc
4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.
Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt
A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc
Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At
Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt
A.B.L.
5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus
6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo
7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt
Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At
8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At
Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).
O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.
9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At
1) PEDRO (Mt
2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo
3) O leproso (Mc
4) CIRENEU (Mt
5) CURTIDOR (At
6) FARISEU (Lc
7) MÁGICO (At
8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt
9) Ir
2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt
3. Um dos irmãos de Jesus (Mt
4. Um fariseu (Lc
5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt
6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt
7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo
Ter
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.
Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10
[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico
O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20
Testemunho
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex
2) Declaração; afirmação (Jo
Tira
Listra; ourela; correia.
Franja, renda.
Friso, filete.
[Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
Traduzido
Trevas
Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
2. O que está oculto (Mt
3. O mal (Mt
4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo
5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt
Unigênito
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
substantivo masculino Filho único.
Cristo (neste sentido, escreve-se com maiúscula).
Varão
Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.
Veio
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Veras
Com todas as veras. De maneira sincera; com a toda a verdade possível: falou com todas as veras.
locução adverbial Às veras. Verdadeiramente; com muita sinceridade: seu argumento foi colocado às veras.
Etimologia (origem da palavra veras). Feminino plural de veros.
Verbo
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] São verbos de Deus todos os fundadores de planetas, os quais todos são Espíritos de pureza perfeita e imaculada, isto é: Espíritos que conservaram a pureza primitiva, que atingiram a perfeição sideral, sem jamais haverem falido. [...] podeis [...] chamar verbos de Deus, por serem seus enviados, aos Espíritos purificados que, tendo chegado à categoria dos puros Espíritos, podendo, conseguintemente, aproximar-se do foco da onipotência, se fazem mensageiros diretos do Senhor onipotente, e, nessa qualidade, desempenham missões nos planetas confiados à direção dos Espíritos que os fundaram e são seus governadores e protetores.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Verbo Divino ou Agente Executivo de Deus, a que alude o Evangelista, é o nosso Cristo planetário, co-criador e supremo governador espiritual do nosso orbe, Espírito angélico que, nos cimos da evolução, vivia em comunhão com o Criador, estava com Deus. E porque agia sob o comando divino, na sua excelsa função de médium do Altíssimo, era “um com o Pai”. Estando ele assim identificado com Deus, fazendo a vontade de Deus, em nome e sob a inspiração de Deus, entendeu o Evangelista que o Verbo Divino era Deus.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1
O Verbo, segundo o Discípulo Amado, na sua divina epopéia, não é mais do que a vontade e a palavra do Eterno. V V Jesus sentia a vontade do seu Criador e Pai, e era, pela palavra, o transmissor dessa vontade perante toda a Natureza. No princípio era o Verbo. Sim. No princípio da criação do planeta Terra, Jesus, podemos dizer, médium de Deus, realizava em toda a criação a vontade do seu Criador. [...]
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Visível ou oculto, o Verbo é o traço da luz divina em todas as coisas e em todos os seres, nas mais variadas condições do processo de aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 261
Linguagem, palavra ou discurso: orador de verbo inflamado.
Religião Segundo João, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, encarnada em Jesus Cristo (no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus).
[Linguística] O verbo opõe-se ao nome não só por esse caráter dinâmico, mas também por admitir flexão de modo, tempo, pessoa e número.
Tom expressado pela voz; entonação.
Demonstração do pensamento por palavras.
Etimologia (origem da palavra verbo). Do latim verbum.i.
Verdade
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdadeira
1.
Conforme à verdade; que fala verdade; verídico; autêntico; genuíno; real;
2. A verdade.
3. O dever.
4. O mais seguro, o mais conveniente.
Verdadeiro
Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
Que não é mentira nem fraude; autêntico.
Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
[Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
Vez
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Vi
(latim video, -ere)
1. Exercer o sentido da vista sobre.
2. Olhar para.
3. Presenciar, assistir a.
4. Avistar; enxergar.
5. Encontrar, achar, reconhecer.
6. Observar, notar, advertir.
7. Reparar, tomar cuidado em.
8. Imaginar, fantasiar.
9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.
10. Prever.
11. Visitar.
12. Escolher.
13. Percorrer.
14. Provar.
15. Conhecer.
16. Olhar-se.
17. Encontrar-se.
18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).
19.
O
a meu ver
Na minha opinião.
até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
=
ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS
a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).
Vida
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Vim
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Vinha
Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
(5). e na de Jesus Cristo (Mc
Vir
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Vires
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
(latim video, -ere)
1. Exercer o sentido da vista sobre.
2. Olhar para.
3. Presenciar, assistir a.
4. Avistar; enxergar.
5. Encontrar, achar, reconhecer.
6. Observar, notar, advertir.
7. Reparar, tomar cuidado em.
8. Imaginar, fantasiar.
9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.
10. Prever.
11. Visitar.
12. Escolher.
13. Percorrer.
14. Provar.
15. Conhecer.
16. Olhar-se.
17. Encontrar-se.
18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).
19.
O
a meu ver
Na minha opinião.
até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
=
ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS
a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).
(francês virer)
1. Voltar para a posição contrária ou inversa (ex.: vira a página; virei a garrafa para escorrer o azeite).
2.
Pôr do avesso (ex.: virar a
3. Voltar ou mover para um lado ou para uma posição diferente (ex.: vira mais o espelho).
4. Voltar para cima (ex.: virar as cartas do jogo).
5. Voltar, volver de um lado para o outro.
6.
Dirigir ou apontar numa
7. Dar volta a (ex.: Bartolomeu Dias virou o Cabo da Boa Esperança). = DOBRAR, TORNEAR
8. Despejar o conteúdo (ex.: o cão vira a taça da água). = DERRAMAR, ENTORNAR
9. [Informal] Beber todo o conteúdo (ex.: viraram uma garrafa num instante). = DESPEJAR, EMBORCAR, ENTORNAR
10. Revirar, revolver (ex.: o arado vira a terra).
11.
Figurado
Fazer mudar ou mudar de opinião, de tenção, de partido, de intento (ex.: aqueles argumentos viraram a
12.
Mudar de
13. Olhar para; estar voltado para.
14. Fazer um movimento para uma posição inversa ou diferente da anterior (ex.: vire-se para o outro lado, para vermos melhor). = VOLTAR-SE
15. Levantar-se ou reagir contra algo ou alguém (ex.: viraram-se contra a autoridade). = REBELAR-SE, VOLTAR-SE
16. Dirigir-se a alguém para pedir auxílio. = RECORRER
17.
Entregar-se ou dedicar-se a determinada
18. Tentar resolver dificuldades (ex.: ele agora tem de se virar sozinho).
19. Tornar-se, transformar-se (ex.: a lagarta virou borboleta).
Visto
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
Vontade
Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131
A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3
[...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32
[...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
[...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5
[...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5
[...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6
[...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6
[...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••
[...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda
[...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames
[...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113
A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57
Voz
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Vê
Etimologia (origem da palavra vê). Com origem na pronúncia da letra v.
água
Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
χωρίς
(G5565)
de 5561; adv
- separado, a parte
- sem algo
- ao lado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταλαμβάνω
(G2638)
de 2596 e 2983; TDNT - 4:9,495; v
- obter, tornar próprio
- dominar ao ponto de incorporar como seu, obter, alcançar, tornar próprio, tomar para si mesmo, apropriar-se
- apoderar-se de, tomar posse de
- de males que assolam surpresivamente, do último dia surpreendendo o perverso com destruição, de um demônio pronto para atormentar alguém
- num bom sentido, de Cristo que pelo seu santo poder e influência apropria-se da mente e vontade humana, a fim de ajudá-la e governá-la
- detectar, capturar
- capturar com a mente
- entender, perceber, aprender, compreender
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σκοτία
(G4653)
de 4655; TDNT - 7:423,1049; n f
escuridão
escuridão causada pela ausência de luz
metáf. usado da ignorância das coisas divinas, e sua associada perversidade, e a miséria resultante no inferno
φαίνω
(G5316)
prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v
- trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
- brilhar
- brilhar, ser brilhante ou resplendente
- tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
- de vegetação em crescimento, vir à luz
- aparecer, ser visto
- expor à visão
- encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
- ser visto, aparecer
- tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ἀποστέλλω
(G649)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἵνα
(G2443)
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
μαρτυρία
(G3141)
de 3144; TDNT - 4:474,564; n f
- testemunho
- ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros
o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἵνα
(G2443)
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἀληθινός
(G228)
de 227; TDNT - 1:249,37; adj
- que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que participa da essência do mesmo, correspondendo em todos os sentidos ao significado da idéia transmitida pelo nome. Real, genuíno, verdadeiro
- oposto ao que é fictício, imitação, imaginário, simulado ou pretendido
- contrasta a realidade com sua aparência
- oposto ao que é imperfeito, frágil, incerto
- verdadeiro, verídico, sincero
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
φωτίζω
(G5461)
de 5457; TDNT - 9:310,1293; v
- produzir luz, brilhar
- iluminar, clarear, ilustrar
- fazer brilhar, tornar evidente
- fazer algo existir e assim vir à luz e tornar-se claro para todos
- esclarecer, espiritualmente, imbuir alguém com o conhecimento salvador
- instruir, informar, ensinar
- dar entendimento a
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
παραλαμβάνω
(G3880)
- de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v
tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
- um associado, companheiro
- metáf.
- aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
- não rejeitar, não recusar obediência
- receber algo transmitido
- ofício a ser cumprido ou desempenhádo
- receber com a mente
- por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
- pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐξουσία
(G1849)
de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f
- poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
- licença ou permissão
- poder físico e mental
- habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
- o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
- o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
- universalmente
- autoridade sobre a humanidade
- especificamente
- o poder de decisões judiciais
- da autoridade de administrar os afazeres domésticos
- metonimicamente
- algo sujeito à autoridade ou regra
- jurisdição
- alguém que possui autoridade
- governador, magistrado humano
- o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
- sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
- véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
- sinal de autoridade real, coroa
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γεννάω
(G1080)
de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v
- de homens que geraram filhos
- ser nascido
- ser procriado
- de mulheres que dão à luz a filhos
- metáf.
- gerar, fazer nascer, excitar
- na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
- de Deus ao fazer Cristo seu filho
- de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo
αἷμα
(G129)
de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m
- sangue
- de homem ou animais
- refere-se à sede da vida
- daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
- derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
θέλημα
(G2307)
da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n
- o que se deseja ou se tem determinado que será feito
- do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
- do que Deus deseja que seja feito por nós
- mandamentos, preceitos
vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἀνήρ
(G435)
uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m
- com referência ao sexo
- homem
- marido
- noivo ou futuro marido
- com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
- qualquer homem
- usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres
σάρξ
(G4561)
provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f
- carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
- corpo
- corpo de uma pessoa
- usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
- nascido por geração natural
- natureza sensual do homem, “a natureza animal”
- sem nenhuma sugestão de depravação
- natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
- natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento
criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal
a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
θεάομαι
(G2300)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v
- olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
- de pessoas importantes que são consideradas com admiração
- ver, ter uma visão de
- no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa
aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μονογενής
(G3439)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πλήρης
(G4134)
de 4130; TDNT - 6:283,867; adj
- cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
- de recipientes ocos ou feitos para serem preenchidos
- de uma surperfície, completamente coberta
- da alma, totalmente permeada com
- inteiro, i.e., completo
- que não tem falta de nada, perfeito
σάρξ
(G4561)
provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f
- carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
- corpo
- corpo de uma pessoa
- usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
- nascido por geração natural
- natureza sensual do homem, “a natureza animal”
- sem nenhuma sugestão de depravação
- natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
- natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento
criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal
a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus
σκηνόω
(G4637)
de 4636; TDNT - 7:385,1040; v
- fixar o tabernáculo, ter o tabernáculo, permanecer (ou viver) num tabernáculo (ou tenda),
- residir
χάρις
(G5485)
de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f
- graça
- aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
- boa vontade, amável bondade, favor
- da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
- o que é devido à graça
- a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
- sinal ou prova da graça, benefício
- presente da graça
- privilégio, generosidade
gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔμπροσθεν
(G1715)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κράζω
(G2896)
palavra primária; TDNT - 3:898,465; v
- grasnar
- do grito de um corvo
- daí, gritar, berrar, vociferar
- clamar ou pedir por vingança
- chorar
- chorar alto, falar com uma voz alta
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὗτος
(G3778)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πρῶτος
(G4413)
superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj
- primeiro no tempo ou lugar
- em alguma sucessão de coisas ou pessoas
- primeiro na posição
- influência, honra
- chefe
- principal
primeiro, no primeiro
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πλήρωμα
(G4138)
de 4137; TDNT - 6:298,867; n n
- aquilo que é (tem sido) preenchido
- um navio, na medida em que está cheio (i.e. tripulado) com marinheiros, remadores, e soldados
- no NT, o corpo dos crentes, que está cheio da presença, poder, ação, riquezas de Deus e de Cristo
- aquilo que enche ou com o qual algo é preenchido
- aquelas coisas com as quais um navio está cheio, bens e mercadorias, marinheiros, remadores, soldados
- consumação ou plenitude do tempo
plenitude, abundância
cumprimento, realização
ἀντί
(G473)
uma partícula primária; TDNT - 1:372,61; prep
- completamente contra, oposto a, antes
- por, em vez de, em lugar de (alguma coisa)
- em lugar de
- por
- por isso, porque
- portanto, por esta razão
χάρις
(G5485)
de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f
- graça
- aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
- boa vontade, amável bondade, favor
- da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
- o que é devido à graça
- a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
- sinal ou prova da graça, benefício
- presente da graça
- privilégio, generosidade
gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
χάρις
(G5485)
de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f
- graça
- aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
- boa vontade, amável bondade, favor
- da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
- o que é devido à graça
- a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
- sinal ou prova da graça, benefício
- presente da graça
- privilégio, generosidade
gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐξηγέομαι
(G1834)
de 1537 e 2233; TDNT - 2:908,303; v
- conduzir, ser líder, ir adiante
- metáf., expressar-se através de narrativa, expor um ensino
- recontar, relatar detalhadamente
- expor, declarar
- as coisas relacionadas com Deus
- usada na literatura grega para a interpretação de coisas sagradas e divinas, oráculos, sonhos, etc.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
κόλπος
(G2859)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 3:824,452; n m
a frente do corpo entre os braços, colo, regaço
o peito de uma vestimenta, i.e., a concavidade formada pela parte dianteira superior de uma vestimenta ampla, amarrada por uma cinta ou faixa, usada para guardar e carregar coisas (o vinco ou bolso)
- uma baía do mar
μονογενής
(G3439)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὐδείς
(G3762)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐρωτάω
(G2065)
ἱερεύς
(G2409)
de 2413; TDNT - 3:257,349; n m
- sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
- refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus
metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo
Ἱεροσόλυμα
(G2414)
de origem hebraica 3389
Jerusalém = “habita em você paz”
- denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
- “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
- “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
- metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico
“a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo
“a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos
ἵνα
(G2443)
Ἰουδαῖος
(G2453)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Λευΐτης
(G3019)
de 3017; TDNT - 4:239,530; n pr m
- um da tribo de Levi num sentido restrito, os chamados levitas, não pertencendo à família de Arão, para quem o sacerdócio era reservado com exclusividade, eram assistentes dos sacerdotes. Era seu dever manter os utensílios e o templo limpo, providenciar os pães sagrados, abrir e fechar os portões do templo, cantar os hinos sacros no templo, e fazer muitas outras coisas.
μαρτυρία
(G3141)
de 3144; TDNT - 4:474,564; n f
- testemunho
- ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros
o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
οὗτος
(G3778)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποστέλλω
(G649)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμολογέω
(G3670)
de um composto da raiz de 3674 e 3056; TDNT - 5:199,687; v
- dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir
- conceder
- não rejeitar, prometer
- não negar
- confessar
- declarar
- confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação
- professar
- declarar abertamente, falar livremente
- professar a si mesmo o adorador de alguém
louvar, celebrar
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ἀρνέομαι
(G720)
talvez de 1 (como partícula negativa) e a voz média de 4483; TDNT - 1:469,79; v
- negar
- negar alguém
- negar a si mesmo
- desconsiderar os seus próprios interesses ou provar falso para si mesmo
- agir de modo inteiramente diferente em relação a si mesmo
- negar, abnegar, repudiar
- não aceitar, rejeitar, recusar algo oferecido
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐρωτάω
(G2065)
Ἡλίας
(G2243)
de origem hebraica 452
Elias = “meu Deus é Jeová”
- profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἵνα
(G2443)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
σεαυτοῦ
(G4572)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀπόκρισις
(G612)
de 611; TDNT - 3:946,469; n f
- uma réplica, uma resposta
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
εὐθύνω
(G2116)
de 2117; adv
- colocar em linha reta, nivelar, deixar no mesmo plano
- conduzir ou guiar em linha reta, manter em linha reta ou dirigir
- de piloto ou timoreiro de navio
- de cocheiro
Ἡσαΐας
(G2268)
de origem hebraica 3470
Isaías = “socorro de Javé”
- famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias
καθώς
(G2531)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
φημί
(G5346)
φωνή
(G5456)
provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f
- som, tom
- de algo inanimado, com instrumentos musicais
- voz
- do som de palavras expressas
- discurso
- de uma linguagem, língua
βοάω
(G994)
aparentemente uma forma prol. de uma palavra primária; TDNT - 1:625,108; v
- gritar de alegria, de dor etc.
- chorar, falar com uma voz alta e forte
- clamar por ajuda, implorar ajuda
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐρωτάω
(G2065)
Ἡλίας
(G2243)
de origem hebraica 452
Elias = “meu Deus é Jeová”
- profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
ἐν
(G1722)
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὕδωρ
(G5204)
da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n
- água
- de água dos rios, das fontes, das piscinas
- da água do dilúvio
- da água em algum repositório da terra
- da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
- das ondas do mar
- fig. usado de muitas pessoas
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἱμάς
(G2438)
talvez do mesmo que 260; n m
- correia de couro, uma tira
- no NT, refere-se às correias com as quais os cativos ou criminosos eram amarrados ou açoitados
- das correias ou cordas pelas quais as sandálias eram atadas ao pé; correia para sandálias
ἵνα
(G2443)
λύω
(G3089)
palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v
- libertar alguém ou algo preso ou atado
- bandagens para os pés, sapatos
- de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
- de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
- soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
- de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
- amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
- desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
- uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
- leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
- anular, subverter
- por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
- declarar ilegal
- soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
- dissolver algo coerente em partes, destruir
- metáf., derrubar, por de lado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἄξιος
(G514)
provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj
- que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
- adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
- de alguém que mereceu algo de valor
- tanto em sentido bom com mal
ὑπόδημα
(G5266)
de 5265; TDNT - 5:310,702; n n
- o que é atado, sandália, uma sola presa ao pé com tiras
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
Ἰορδάνης
(G2446)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πέραν
(G4008)
aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv
- através, do outro lado
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
Βηθανία
(G963)
de origem aramaica
Betânia = “casa dos dátiles” ou “casa da miséria”
- uma vila no Monte das Oliveiras, cerca de 3 Km de Jerusalém, sobre ou próximo ao caminho a Jericó
- um cidade ou vila ao leste do Jordão, onde João estava batizando
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
ἐπαύριον
(G1887)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
ἀμνός
(G286)
aparentemente uma palavra primária; TDNT - 1:338,54; n m
- cordeiro
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔμπροσθεν
(G1715)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὗτος
(G3778)
ἀνήρ
(G435)
uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m
- com referência ao sexo
- homem
- marido
- noivo ou futuro marido
- com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
- qualquer homem
- usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres
πρῶτος
(G4413)
superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj
- primeiro no tempo ou lugar
- em alguma sucessão de coisas ou pessoas
- primeiro na posição
- influência, honra
- chefe
- principal
primeiro, no primeiro
ὑπέρ
(G5228)
preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep
em benefício de, para a segurança de
acima, além, mais que
mais, além, acima
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἵνα
(G2443)
Ἰσραήλ
(G2474)
de origem hebraica 3478
Israel = “ele será um príncipe de Deus”
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
família ou descendentes de israel, a nação de Israel
cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação
κἀγώ
(G2504)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
ὕδωρ
(G5204)
da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n
- água
- de água dos rios, das fontes, das piscinas
- da água do dilúvio
- da água em algum repositório da terra
- da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
- das ondas do mar
- fig. usado de muitas pessoas
φανερόω
(G5319)
de 5318; TDNT - 9:3,1244; v
- tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
- tornar atual e visível, perceptível
- tornar conhecido pelo ensino
- tornar manifesto, ser feito conhecido
- de uma pessoa
- expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
- tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
- quem e o que alguém é
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
θεάομαι
(G2300)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v
- olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
- de pessoas importantes que são consideradas com admiração
- ver, ter uma visão de
- no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa
aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταβαίνω
(G2597)
de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v
- descer, vir para baixo, abaixar
- o lugar do qual alguém desceu
- descer
- como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
- dos seres celestiais descendo à terra
- ser lançado para baixo
- de coisas
- vir (i.e. ser enviado) para baixo
- vir (i.e. cair) para baixo
- das regiões superiores
metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
περιστερά
(G4058)
de derivação incerta; TDNT - 6:63,830; n f
- pomba
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
κἀγώ
(G2504)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταβαίνω
(G2597)
de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v
- descer, vir para baixo, abaixar
- o lugar do qual alguém desceu
- descer
- como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
- dos seres celestiais descendo à terra
- ser lançado para baixo
- de coisas
- vir (i.e. ser enviado) para baixo
- vir (i.e. cair) para baixo
- das regiões superiores
metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
ἅγιος
(G40)
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
ὕδωρ
(G5204)
da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n
- água
- de água dos rios, das fontes, das piscinas
- da água do dilúvio
- da água em algum repositório da terra
- da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
- das ondas do mar
- fig. usado de muitas pessoas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαπτίζω
(G907)
de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v
- mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
- limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
- submergir
Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.
Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!
(Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
κἀγώ
(G2504)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὗτος
(G3778)
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐπαύριον
(G1887)
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐμβλέπω
(G1689)
de 1722 e991; v
voltar os olhos de alguém sobre
olhar para
metáf. olhar com a mente, considerar
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμνός
(G286)
aparentemente uma palavra primária; TDNT - 1:338,54; n m
- cordeiro
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
θεάομαι
(G2300)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v
- olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
- de pessoas importantes que são consideradas com admiração
- ver, ter uma visão de
- no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa
aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μεθερμηνεύω
(G3177)
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ποῦ
(G4226)
caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv
algum lugar
aproximadamente, quase
com numerais: mais ou menos, cerca de
ῥαββί
(G4461)
de origem hebraica 7227
meu grande mestre, meu ilustre senhor
Rabi, título usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres (e também honrá-los, mesmo quando não se dirigem a eles)
στρέφω
(G4762)
reforçado da raiz de 5157; TDNT - 7:714,1093; v
- virar, girar
- virar-se (i.e., voltar as costas para alguém
2a) de alguém que não mais se importa com o outro)
- metáf. mudar a conduta de, i.e., mudar a mente de alguém
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέκατος
(G1182)
ordinal de 1176; adj
- décimo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πού
(G4225)
caso genitivo de um pronome indefinido pos (algum) de outra forma arcaica (cf 4214); adv
- onde? em que lugar?
ὥρα
(G5610)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f
- certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
- das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno
as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia
a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)
qualquer tempo definido, momento
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
Ἀνδρέας
(G406)
de 435; n pr m
André = “varonil”
- um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μεθερμηνεύω
(G3177)
Μεσσίας
(G3323)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
πρῶτον
(G4412)
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμβλέπω
(G1689)
de 1722 e991; v
voltar os olhos de alguém sobre
olhar para
metáf. olhar com a mente, considerar
ἑρμηνεύω
(G2059)
de um suposto derivado de 2060 (como o deus da linguagem); TDNT - 2:661,256; v
- explicar em palavras, expor
- interpretar
- traduzir o que foi falado ou escrito numa língua estrangeira para o vernáculo
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
Κηφᾶς
(G2786)
de origem aramaica, cf 3710
Cefas = “pedra”
- outro nome para o apóstolo Pedro
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἄγω
(G71)
uma palavra primária; v
- guiar, conduzir
- conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
- seguir acompanhando até um lugar
- comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
- conduzir, trazer
- levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
- guiar, conduzir
- conduzir, guiar, dirigir
- guiar através, conduzir para algo
- mover, impelir: pela força e influência da mente
- passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
- ir, partir
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἐπαύριον
(G1887)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
Ἀνδρέας
(G406)
de 435; n pr m
André = “varonil”
- um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
Βηθσαϊδά
(G966)
de origem aramaica, cf 1004 e 6719
Betsaida = “casa de peixe”
- uma pequena vila pesqueira na margem oeste do Lago de Genesaré, casa de André, Pedro, Felipe e João
- uma vila na baixa Gaulanitis, na margem oeste do Lago de Genesaré, não distante de onde o Jordão nele desemboca
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
ἐν
(G1722)
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰωσήφ
(G2501)
de origem hebraica 3130
José = “deixe-o acrescentar”
o patriarca, o décimo primeiro filho de Jacó
o filho de Jonã, um dos antepassados de Cristo, Lc 3:30
o filho de Judá [ou Judas; preferível Jodá] outro antepassado de Jesus, Lc 3:26
o filho de Matatias, outro antepassado de Cristo, Lc 3:24
o marido de Maria, a mãe de Jesus
um meio-irmão de Jesus Mt 13:55
José de Arimatéia, membro do Sinédrio, que favoreceu Jesus. Mt 27:57,Mt 27:59; Mc 15:43,Mc 15:45
José, cognominado Barnabé At 4:36
José, chamado Barsabás e cognominado Justo, At 1:23
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
Ναζαρέθ
(G3478)
de derivação incerta; n pr loc
Nazaré = “o que é guardado”
- residência habitual e cidade natal de Cristo
Ναθαναήλ
(G3482)
de origem hebraica 5417
Natanael = “dado por Deus”
- íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἀγαθός
(G18)
uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj
- de boa constituição ou natureza.
- útil, saudável
- bom, agradável, amável, alegre, feliz
- excelente, distinto
- honesto, honrado
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Ναζαρέθ
(G3478)
de derivação incerta; n pr loc
Nazaré = “o que é guardado”
- residência habitual e cidade natal de Cristo
Ναθαναήλ
(G3482)
de origem hebraica 5417
Natanael = “dado por Deus”
- íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δόλος
(G1388)
de um verbo primário arcaico, dello (provavelmente significando “atrair com engano”; cf 1185); n m
- astúcia, engano, fraude, malícia
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἀληθῶς
(G230)
de 227; adv
- verdadeiramente, de uma verdade, em realidade, certamente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰσραηλίτης
(G2475)
de 2474; TDNT - 3:356,372; n m
- Israelita, alguém da nação de Israel, um nome honroso
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Ναθαναήλ
(G3482)
de origem hebraica 5417
Natanael = “dado por Deus”
- íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Ναθαναήλ
(G3482)
de origem hebraica 5417
Natanael = “dado por Deus”
- íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πόθεν
(G4159)
da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv
- de lugar: de onde, de que condição
- de origem ou fonte: de que autor ou doador
- de causa: como é isto?, como pode ser?
πρό
(G4253)
preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep
- antes
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συκῆ
(G4808)
de 4810; TDNT - 7:751,1100; n f
- figueira
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
φωνέω
(G5455)
de 5456; TDNT - 9:301,1287; v
- soar, emitir um som, falar
- de um galo: cacarejar
- de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
- chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
- mandar buscar, intimar
- ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
- convidar
- dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰσραήλ
(G2474)
de origem hebraica 3478
Israel = “ele será um príncipe de Deus”
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
família ou descendentes de israel, a nação de Israel
cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação
Ναθαναήλ
(G3482)
de origem hebraica 5417
Natanael = “dado por Deus”
- íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ῥαββί
(G4461)
de origem hebraica 7227
meu grande mestre, meu ilustre senhor
Rabi, título usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres (e também honrá-los, mesmo quando não se dirigem a eles)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὗτος
(G3778)
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συκῆ
(G4808)
de 4810; TDNT - 7:751,1100; n f
- figueira
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταβαίνω
(G2597)
de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v
- descer, vir para baixo, abaixar
- o lugar do qual alguém desceu
- descer
- como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
- dos seres celestiais descendo à terra
- ser lançado para baixo
- de coisas
- vir (i.e. ser enviado) para baixo
- vir (i.e. cair) para baixo
- das regiões superiores
metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἀναβαίνω
(G305)
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ἀνοίγω
(G455)
de 303 e oigo (abrir); v
- abrir
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo